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10/08/2018
Renata fala sobre a supralegalidade dos tratados e sobre a prisão do depositário infiel
que foi proibida com o RE 466.343. O Dualismo Mitigado entende que tratado não vira
lei, mas apenas quando decretado. Já o Dualismo extremado afirma que sim, mas só com
a promulgação. O anexo, quando muito complexo, torna-se instrumento conexo, como
um protocolo, que é conexo.
[AULA NORMAL] O tempo de vigência pode ser ESTÁTICA ou DINÂMICA. A
VIOLAÇÃO pode extinguir o tratado ou dar a uma das partes o direito de suspender, ou
responsabilizar. Tavares não aprofundou. Em caso de incompatibilidade entre tratados, o
mais novo prevalece sobre o anterior. Só se aplica o anterior se não for incompatível
ao novo (ou seja, lex posteriori derogat priori). Isso do ponto de vista INDIVIDUAL [ou
não]. Se tiverem diferentes partes diferentes, entre uma parte contratante em ambos
os tratados e outra parte SOMENTE NO MAIS RECENTE, aplica-se o mais
recente. No entanto, se for entre uma parte contratante em ambos os tratados e outra
somente no anterior, APLICA-SE O ANTERIOR. Tudo isso reflete o voluntarismo.
O tratado pode ser suspenso temporariamente se ele admitir a suspensão, ou se for
prevista, ou ainda, se o tratado for violado, ou se o Estado se vê em situação de força
maior e peça para suspender os efeitos. Assim, pode ocorrer também a EXTINÇÃO: que
pode ocorrer a AB ROGAÇÃO em casos de vontade comum, ou ainda, DENÚNCIA
(embora alguns tratados, como os de limite, não possuem esse instrumento). Mello aponta
as seguintes CAUSAS DE EXTINÇÃO: EXECUÇÃO INTEGRAL DO TRATADO,
CONSENTIMENTO MÚTUO (em extinguir, que é a ab-rogação), TERMO (que é o
fim do tempo de vigência), CONDIÇÃO RESOLUTÓRIA (evento futuro e incerto,
como redução do número de membros), RENÚNCIA DO BENEFICIADO (o Estado
que está sendo beneficiado não o deseja mais, então, ao renunciar o benefício, ele renuncia
a razão de ser do tratado), CADUCIDADE (o tratado não é executado e acaba por
caducar), GUERRA (afinal, a guerra modifica tudo, porém aqueles de limites ou cessão
territorial continuam a existir; igualmente, aqueles cuja finalidade é aplicação durante a
guerra [como nas Convenções de Haia]; e tratados multilatereais pactuados entre
beligerante e neutros têm seus efeitos suspensos entre os beligerantes e mantidos em
relação aos Estados neutros [afinal, não teria sentido suspender aos neutros], mas voltam
a produzir efeitos plenamente após a guerra).
FATO DE TERCEIRO, que é elencado, porém só possuem o exemplo de Locanc, algo
assim. A IMPOSSIBILIDADE DE EXECUÇÃO, como um tratado-contrato de venda
de petróleo em que o petróleo deixa de existir de maneira superveniente. A RUPTURA
DAS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS E CONSULARES, embora isso não atinja todos
os tratados, como os de vigência estática. Como vimos, a INEXECUÇÃO DO
TRATADO POR UMA DAS PARTES CONTRATANTES e a DENÚNCIA
UNILATERAL, que a Tavares “já falou”.
Os tratados de vigência estática são também chamados de tratados de situações
objetivas. O tratado conexo surge junto com o principal. É algo “aditivo”. No entanto, o
protocolo surge como MAIS UM tratado.
30/08/2018