Sunteți pe pagina 1din 18

PROJETO DE TRANSFERÊNCIA DE

CALOR E MASSA

Daniel Cortinove - 8956216


Daniel Siriano de Melo - 8956391
Eduardo Ali Kitagawa - 8955181
João Pedro Bozello Drudi - 8956290
Lucas Andrade Pereira - 8956140
Marcelo Tatsuo Ikarimoto - 8956071
Maurício Mani Marinheiro - 8956428
Victor Sammarco Dias - 8956258
Sumário

Memorial de Cálculo
Parte 1: Programa para Método das Diferenças Finitas 3D...................3
Parte 2: Análise de um frigobar termoelétrico.....................................5
1. Coeficiente de transferência de calor das aletas........................5
2. Efetividade das aletas quente e fria............................................8
3. Efetividade total do trocador quente..........................................9
4. Eficiência das aletas quente e fria...............................................9
5. Resistências térmicas totais.......................................................9
6. Análise do tempo de resfriamento do ar.................................10
7. Análise do tempo de resfriamento de uma garrafa de água...12
8. Cálculo da temperatura de saída do ar no trocador quente....13
9. Determinação da temperatura na base do trocador..............14
10. Estudo de um problema de funcionamento da ventoinha...14
11. Variação de temperatura na base do trocador quente..........15
12. Temperatura máxima no trocador.........................................15
13. Análise do trocador quente por elementos finitos................15

Anexo 1: Hipóteses simplificadoras....................................................17


Bibliografia.........................................................................................18

2
Parte 1: Programa para Método das Diferenças Finitas 3D

A análise para elementos bidimensionais estudada em classe e


apresentado por Incropera permitiu o desenvolvimento de equações de
diferenças finitas em três dimensões. Tais equações estão apresentadas no
código MatLab®.
O estudo foi realizado em ¼ da geometria apresentada (Figura 1) para um
ganho em termos de tempo de processamento computacional, visto que a peça
possui dois eixos de simetria.

Figura 1: Geometria estudada – Vistas frontal e superior

A criação de uma matriz que representasse a peça foi necessária para a


solução das equações através do MatLab®. Para tal, definiu-se o espaçamento
entre os pontos (Δx) como sendo 1mm. Identificados os pontos a partir das
equações envolvidas, o passo seguinte foi a criação de uma matriz com
estimativas das temperaturas iniciais, essenciais ao processo iterativo. Definidos

3
geometria e temperaturas iniciais estimadas, as equações foram implementadas
com base nas condições de contorno adotadas: fluxo de calor na área
especificada q''; convecção na superfície inferior e demais superfícies
adiabáticas.
Foram utilizadas 7 equações básicas para a implementação do problema
que resolvesse o problema proposto.

Durante o processo iterativo foi necessária a adoção de um erro máximo


para a diferença de temperaturas entre cada etapa, de forma que o código foi
executado diversas vezes até que um valor menor fosse atingido. Julgou-se que
um erro de 0.001 garantiria uma veracidade nos resultados suficientemente
aceitável.
4
Por fim, ter-se-á os resultados para a distribuição de temperaturas para
as superfícies inferior e superior, que será rotacionada afim de obter-se um
resultado visual condizente com a peça como um todo. Para o erro assumido
foram necessárias 2122 iterações e a temperatura máxima obtida foi igual a
318,1542 K.

Figura 2: Distribuição de temperaturas na peça em estudo

Parte 2: Análise de um frigobar termoelétrico

5
2.1 Coeficiente de transferência de calor das aletas
2.1.1 Coeficiente de transferência de calor do trocador
superior
Na análise do coeficiente de transferência de calor do trocador quente
foram utilizados os dados fornecidos pelo gráfico de pressão por vazão da
ventoinha e sua interseção com a curva do sistema.
Inicialmente será calculado o Diâmetro hidráulico (Dh) por meio da
equação 1, onde Ac é a área transversal da seção em estudo e P representa o
perímetro molhado.

Equação 1

Tendo obtido o valor do Diâmetro hidráulico, foi calculada a relação b/a


da seção, cujo resultado foi 4.7. Seguindo a tabela 8.1 [2], pode-se obter um
valor de f = 76/Re.
A partir do cálculo de tal parâmetro será possível estabelecer uma relação
entre a vazão e a pressão no sistema por meio da manipulação da equação 2,
também conhecida como equação do fator de atrito de Moody, que relaciona a
variação de pressão com a dimensão na qual há perda de carga, o diâmetro
hidráulico, o peso específico do ar e a velocidade média.

Equação 2 - Equação do fator de atrito de Moody

Com os dados da relação entre vazão e pressão foi construída uma curva
(Gráfico 1), cujo ponto de cruzamento com a de funcionamento da ventoinha
nos fornece valores apropriados para a vazão e a pressão que serão utilizados
para a solução do problema. A análise de ambos os parâmetros encontrados nos
garante que as suposições de escoamento laminar são seguramente garantidas.
Dessa forma, o coeficiente de transferência de calor dos trocadores poderá ser
calculada através do número de Nusselt previamente calculado.
6
Equação 3 - Equação de Nusselt

Gráfico 1 – Queda de pressão por vazão do sistema e da ventoinha

Portanto, o valor encontrado para o parâmetro em estudo foi 37.813


W/m²K.

2.1.2 Coeficiente de transferência de calor do trocador inferior


Para calcular o coeficiente de transferência de calor do ar considerando
convecção natural, na aleta fria, partiu-se do número de Rayleigh
modificado, como mostrado na equação 4 abaixo.

Equação 4 - Número de Rayleigh modificado

7
Com a obtenção do parâmetro acima, assumindo um fluxo uniforme, o
número de Nusselt foi obtido por meio da equação 5 abaixo e, a partir desta,
pôde-se calcular o coeficiente de calor do trocador de calor inferior. Como
tratamos de um fluxo uniforme simétrico teremos C1 = 48 e C2 = 2.51. O valor
encontrado para o item foi 6.3586 W/m²K.

Equação 5

2.2 Efetividade das aletas quente e fria


A efetividade de uma aleta pode ser calculada por meio da relação
explicitada na equação 6, onde qa é a taxa de transferência de calor por aleta e
qb é a taxa de transferência de calor da base caso não houvesse aleta.

Equação 6

A condição da extremidade escolhida para calcular 𝑞a foi o Caso de


Transferência de Calor por Convecção. Desta forma, teremos as equações 7 e 8.

Equação 7 Equação 8

Por fim, a efetividade do trocador quente eq=40.24 enquanto a


efetividade do trocador frio ef=14.5.

2.3 Efetividade total do trocador quente

8
A efetividade total do trocador quente foi calculada como a taxa de
transferência total pela transferência total da base do trocador como se o
mesmo estivesse sem aleta, como pela equação 9.

Equação 9

Após o feitio dos cálculos, pôde-se observar que a efetividade total do


trocador quente foi 28.49.

2.4 Eficiência das aletas quente e fria


A eficiência de cada trocador foi calculada levando em consideração o
comprimento corrigido dos trocadores individualmente por meio da equação 10
abaixo. Dessa forma, os valores encontrados foram 0.983 para as aletas quentes
e 0.993 para as frias.

Equação 10

2.5 Resistências térmicas totais


A resistência térmica total será um equivalente resultante do
agrupamento das resistências individuais, oriundas das trocas de calor por
condução e convecções natural forçada, de acordo com o modelo empregado.
A resistência proveniente da troca de calor por convecção nas aletas pode ser

calculada pela forma , enquanto a da troca de calor por convecção na

base por e a da troca por condução .


Os circuitos das resistências foram considerados como nas figuras abaixo.
Para ambas as aletas, foi considerada condução nas próprias, além de convecção

9
advinda da base e das aletas. Quanto ao isopor, foram consideradas convecções
naturais interna e externa, além de sua condução.

Figura 3 – Circuito de Figura 4 - Circuito de resistência


resistência do isopor nas aletas

A resistência do trocador frio encontrada foi 0.136K/W, a do quente foi


0.016K/W e a do isopor 3.9K/W.

2.6 Análise de tempo de resfriamento do ar


O tempo necessário para a temperatura do ar baixar em 5, 10 e 15ºC pôde
ser calculado inicialmente realizando o balança de energia seguindo a equação
11.

Equação 11

A equação 11 representa uma Equação Diferencial Ordinária, cuja


resolução está apresentada a seguir.

10
A solução homogênea nos fornece:

A solução particular será dada por:

11
Por fim, considerando as condições de contorno e as propriedades dos
materiais em uso, teremos uma expressão da temperatura em função do tempo
da seguinte forma, que nos permitirá calcular o tempo que o ar leva para abaixar
sua temperatura em 5, 10 e 15ºC.

Dessa forma, para se resfriar de 25 a 20ºC o sistema toma 3,93 s; de 25 a


15ºC 9,036s e um resfriamento de 25 a 10ºC leva 16,331s.

2.7 Análise do tempo de resfriamento de uma garrafa de água


O tempo de resfriamento da água será calculada de forma análoga à do
ar, vide item anterior. Foram consideradas algumas dimensões da garrafa:

Sendo d o diâmetro da garrafa; L o comprimento da mesma; Vol seu


volume e m a massa de água. A equação do número de Rayleigh, assim com as
propriedades uniformes da água, nos fornecerá a equação 12.

Equação 12
O número de Rayleigh calculado de 544190,8 permitirá-nos calcular o
número de Nusselt com o qual será determinado o coeficiente de troca de calor
da garrafa d'água h=5,4.
Por fim, a partir da capacitância global calcularemos as temperaturas
envolvidas (equação 13) e, por fim, o tempo de resfriamento t através da
equação 14, cujo valor final foi de 94 minutos.

12
Equação 13 Equação 14

2.8 Cálculo da temperatura de saída do ar no trocador quente


A temperatura de saída do ar foi calculada por meio do circuito
representado pela figura 5. Tomando os devidos cuidados com o trabalho de
entrada do Peltier, a resistência equivalente foi determinada em três passos
distintos:
1º Passo: Calcular o circuito equivalente entre o ar interno e a
temperatura quente do Peltier, usando q frio;
2º Passo: Subtrair a variação de temperatura do Peltier à temperatura
quente para obter sua temperatura fria;
3º Passo: Calcular o circuito equivalente entre a temperatura quente do
Peltier e a temperatura de saída do ar no trocador quente, usando q quente.

Figura 5 – Circuito de resistências do sistema

Para os cálculos da resistência dos trocadores, utilizou-se o circuito


equivalente representado pela figura 6.

Figura 6 – Circuito de resistência equivalente

13
Dessa forma, a temperatura de saída foi obtida como 28.12 ºC.

2.9 Determinação da temperatura na base do trocador quente


A temperatura na base do trocador quente foi determinada de maneira
análoga à temperatura da saída do ar, vide item 2.8. O circuito de resistências
foi montado e, com a cuidadosa análise das temperaturas envolvidas no
processo, foi determinado esse parâmetro.
Os trechos do circuito utilizados foram entre a temperatura quente do
Peltier e a base do trocador quente e a temperatura interna do recipiente e a
base do trocador frio.
Por fim, as temperaturas obtidas foram de 53.7ºC para a base do trocador
quente e 31.6ºC para a base do trocador frio.

2.10 Estudo de um problema de funcionamento da ventoinha


Com uma eventual falha da ventoinha do sistema, o trocador de calor
passa a funcionar com convecção natural. O coeficiente de película do trocador
de calor quente estimado foi de 4.2 W/m²K, considerando um fluxo de calor
constante na aleta. O trocador de calor em estudo retira 13.73 W de potência
do sistema, o que é insuficiente para resfriar o recipiente de isopor.
Assim, o calor introduzido no refrigerador vale 9.41 W e o aquece até
61.7ºC, a temperatura de equilíbrio.

2.11 Variação de temperaturas na base de um trocador quente


Considerando a temperatura inicial de 310K, com o uso do software
MatLab®, a variação de temperatura na base do trocador de calor quente foi de
12.6015K.

14
2.12 Temperatura máxima no trocador
Dadas as mesmas condições do item anterior, após 5023 iterações, a
máxima temperatura na base do trocador foi de 324.0107K. A figura 3 ilustra
visualmente a distribuição de temperaturas na superfícies em contato com o
lado quente do Peltier e aquelas da base das aletas.

Figura 7 - Distribuição de temperaturas na base do trocador quente

2.13 Análise do trocador quente por elementos finitos


Utilizando o software Abaqus®, simulou-se por elementos finitos a
distribuição de temperaturas em todas as superfícies do trocador quente. Os
resultados das simulações estão apresentados nas figuras 4 e 5.

Figura 8 Figura 9

15
Seguindo essa análise, a temperatura máxima encontrada foi de 315.2K,
conforme a figura 6.

Figura 10

Resumo dos resultados


1)Hq = 33,813 W/m2.K ; Hf = 6,3586 W/m2.K
2) εq = 40,24 ; εf = 14,5
3) εt = 28,49 ;
4) ηq = 0,983 ; ηf = 0,993
5) Rq = 0,016 K/W ; Rf = 0,136 K/W ; Rcam = 3,9 K/W
6) t25-20 = 3,93 s ; t25-15 = 9,036 s ; t25-10 = 16,331 s
7) t,água = 94 min
8) Ts = 28,12°C
9) Tqb = 53,7°C ; Tfb = 31,6°C
10) T,int = 12,6015 °C
11) Variação de temperatura = Tmáxima – Tmínima = 324,0107-311,4092 = 12,6015 K

16
12) Tmáxima = 324,0107 K
13) Tmáxima’= 315,2 K

Anexo 1: Hipóteses simplificadoras


o Radiação desprezível
o Propriedades constantes dos materiais
o Seção uniforme nas aletas
o W é convertido inteiramente em calor
o Não há resistência de condução interna nas pastilhas do Peltier
o As duas aletas no trocador quente têm a mesma taxa de
transferência de calor que as demais
o Base do reservatório isolado
o Ventoinha operando em condições ambientes
o Escoamento no interior das aletas do trocador de calor frio
modelado como escoamento natural entre placas planas
o Coeficientes de convecção natural externo e interno em relação à
placa de isopor foram considerados iguais
o A distribuição de temperaturas é constante ao longo do
comprimento da garrafa

Bibliografia
[1] INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P.: Fundamentos de
Transferência de Calor e Massa, 6ª Edição, 2008, LTC Editora.

17
[2] ÇENGEL, Yunus A.; GHAJAR, A. J.: Transferência de Calor e Massa: Uma
Abordagem Prática, 3ª Edição, 2009, Editora McGrawHill.
[3] FOX, Robert; MCDONALD, Allan.: Introdução à Mecânica dos Fluidos,
6ª Edição, 2006, LTC Editora.

18

S-ar putea să vă placă și