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Nos dois primeiros séculos da era cristã, o Novo Testamento ainda não havia
sido finalizado e a declaração de fé cristã aceita pela Igreja Católica
Apostólica Romana e outras de crença ortodoxa, o Credo Niceno-
Constantinopolitano, ainda estava muitos anos longe no futuro.
O mundo romano foi o lar de muitas seitas rotuladas como “cristãs” que
parecem estranhas e completamente desconexas para nós que estamos do
outro lado do Primeiro Concílio de Nicéia. Se você acha que seitas cristãs
modernas são confusas, segure o fôlego para ler sobre o cristianismo
primitivo:
10. Simonianismo
9. Montanismo
Montano fundou um movimento que, quando nasceu (cerca de 156 – 157 dC),
foi chamado de “Nova Profecia”.
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8. Marcionismo
Marcião rejeitava o Deus judeu Javé como uma divindade tirânica, ensinando
que o Deus de que fala as Escrituras Hebraicas não era o Pai de Jesus Cristo.
Obviamente, ele rejeitou os escritos judaicos (que viriam a ser o Antigo
Testamento), bem como compilou um novo cânone de livros sagrados. Para
este fim, ele produziu um “Evangelho do Senhor” (uma versão inicial do
Evangelho de Lucas) e recolheu as epístolas de Paulo, introduzindo assim a
ideia de um “Novo” Testamento.
7. Carpocracianismo
6. Marcosianismo
A pomba era considerada o equivalente do Alfa + Ômega, uma vez que Alpha
é igual a 1 e Omega é 800, e a palavra grega para “pomba” soma 801. Marcos
também ensinou que 30 seres divinos chamados de Aeons derivavam do fato
de que 1+2+3+4+5+7+8 = 30, com o ” 6″ omitido, porque não é uma letra do
alfabeto grego habitual (“8” representa o “Ogdóade”, os oito Aeons
primários).
5. Valentianismo
Valentino era um professor muito popular e influente, por pouco não sendo
eleito Bispo de Roma (o cara que chamamos de “Papa” hoje). Depois de
perder (ou recusar) a eleição, ele montou seu próprio grupo.
4. Basilidianismo
O Deus dos hebreus governou o céu mais baixo, e criou um mundo ilusório –
o nosso. O verdadeiro Deus viu o sofrimento da humanidade neste reino
ilusório e enviou Nous (ou Cristo) para trazer o conhecimento que iria libertá-
los. Nous nasceu como Jesus, cujo nome secreto entre os Basilidianos era
Kavlakav (ou Caulacau).
Cristo, sendo um ser totalmente divino, não tinha corpo físico real. Basilides é
talvez mais conhecido por sua interpretação da crucificação de Cristo que,
sendo incorpóreo, não podia morrer. No caminho para o local da sua
crucificação, ele “fez uma troca” com Simão de Cirene, que estava ajudando a
carregar a cruz. Os romanos, enganados, começaram a crucificar o pobre
Simão. Esta noção sobrevive até hoje nas páginas do Alcorão muçulmano:
“Eles disseram ‘Matamos o Messiah Isa (Jesus), filho de Maryam (Maria), o
Mensageiro de Deus’, mas eles não o mataram, nem o crucificaram, e sim a
semelhança de Isa foi colocada sobre outro homem” (Alcorão 4:157).
3. Ofitismo
Os ofitas são nomeados após a palavra “serpente” – como você deve ter
adivinhado, eram cristãos adoradores de cobras. A fascinação com serpentes
decorria da leitura sobre a “queda” no Gênesis. Para eles, a serpente que
tentou Eva não é a vilã da história, mas a heroína. Eles chamaram o Deus
Criador do Gênesis de Ialdabaoth (Filho do Caos), que queria governar Adão
e Eva escondendo deles a “árvore do conhecimento do bem e do mal”, a fonte
da sabedoria.
Ialdabaoth era o filho de Sophia. Ele desconhecia o fato de que havia um reino
divino mais elevado acima dele – era ignorante -, e assim arrogantemente se
proclamou o único Deus. A serpente foi usada por sua mãe Sophia para
frustrar suas ilusões de grandeza, convidando Eva a comer do fruto proibido.
Assim, o próprio Moisés exaltou a serpente no deserto, e Jesus se comparou a
essa serpente.
2. Setianismo
1. Borborismo ou Fibiorismo
O único relato que temos das práticas Fibionitas (também chamadas de
Borboritas) vem dos escritos de Epifânio, grande defensor da ortodoxia cristã.
É preciso estar consciente dos possíveis exageros e calúnias do relato
tendencioso desse “caçador de hereges”. No entanto, verdadeiro ou falso, sua
descrição é muito intrigante, para não dizer escandalosa.
Epifânio afirma que, quando era jovem, no Egito, duas meninas Fibionitas
tentaram convertê-lo (“seduzi-lo”) e fazê-lo se juntar a sua seita. Ele rejeitou a
prática, mas passou a familiarizar-se com seus escritos.
E qual a razão deste ritual sexual? Os Fibionitas acreditavam que este mundo
estava separado do reino divino por 365 céus. Então, para chegar ao mais alto
mundo, um Fibionita redimido deveria passar por todos os 365 céus – duas
vezes. Mas a crença dita que cada céu é guardado por um Arconte, e para
passar por ele, é preciso chamar o nome secreto de um dos Arcontes durante o
ato sexual. Essa crença garante que cada homem faça sexo com uma mulher
pelo menos 730 vezes.
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A liturgia do sexo também foi fundada na ideia de que os seres humanos têm
uma semente divina presa dentro do corpo físico, e deve ser liberada para que
possam voltar para os reinos mais elevados. Esta semente é transmitida
através do sêmen masculino e do sangue feminino. Permitir que a semente se
desenvolva em outro ser humano no útero da mulher é perpetuar o ciclo de
aprisionamento. Assim, o ritual de coleta de sêmen e de sangue de
menstruação e sua ingestão representa a libertação da semente divina.
[Listverse]