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10 SEITAS CRISTÃS ANTIGAS BIZARRAS

Por Natasha Romanzoti

Nos dois primeiros séculos da era cristã, o Novo Testamento ainda não havia
sido finalizado e a declaração de fé cristã aceita pela Igreja Católica
Apostólica Romana e outras de crença ortodoxa, o Credo Niceno-
Constantinopolitano, ainda estava muitos anos longe no futuro.
O mundo romano foi o lar de muitas seitas rotuladas como “cristãs” que
parecem estranhas e completamente desconexas para nós que estamos do
outro lado do Primeiro Concílio de Nicéia. Se você acha que seitas cristãs
modernas são confusas, segure o fôlego para ler sobre o cristianismo
primitivo:

10. Simonianismo

Os Simonianos, seita gnóstica do século II dC, tiraram seu nome de Simão


Mago (ou Simão, o mágico), que faz uma aparição nos Atos 8:9-24, onde é
repreendido pelo apóstolo Pedro por tentar comprar o ofício apostólico (daí o
termo “simonia” para a prática de venda de favores divinos, bênçãos, cargos
eclesiásticos, bens espirituais, coisas sagradas, etc). De acordo com o bispo
Irineu de Lyon, Simão é o pai de todos os hereges.

Simão contou uma história na qual o primeiro pensamento feminino de Deus


(ou a “metade feminina de Deus”), chamada Enóia, foi para os mundos
inferiores para criar anjos. Infelizmente, os anjos se rebelaram contra ela, que
ficou presa no corpo de uma mulher. Ela habitou tal corpo através de
sucessivas reencarnações, uma das quais foi Helena de Tróia. Deus finalmente
desceu à Terra como Simão Mago a fim de resgatá-la. Simão encontrou sua
mais recente encarnação, também chamada Helena, trabalhando como
prostituta na cidade de Tiro.

Em forma humana, Deus/Simão pregou contra os anjos rebeldes que criaram o


mundo. Há indícios nos escritos de Simão que ele também identificou-se
como o Cristo, que sofreu na Judéia. Ele ensinou que as pessoas que se
voltavam para ele e Helena (que foi identificada como o Espírito Santo) eram
salvas pela graça, não pelas obras. Os apócrifos “Atos de Pedro” relatam que,
em uma “competição” com o apóstolo Pedro para provar quem estava dizendo
a verdade, Simão levitou acima do Fórum Romano. Pedro, então, rezou a
Deus para derrubar Simão, e o herege foi parado em pleno ar e caiu ao chão.
Exposto como um vigarista, ele foi apedrejado pelo povo e morreu por conta
de seus ferimentos.

9. Montanismo

Montano fundou um movimento que, quando nasceu (cerca de 156 – 157 dC),
foi chamado de “Nova Profecia”.
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Montano foi supostamente um sacerdote do culto pagão de Átis e Cibele, que


tinha uma tradição de comportamento dervixe (conhecido por sua extrema
pobreza e austeridade, similar às ordens mendicantes dos monges cristãos).
Enquanto o movimento não diferia muito das crenças da Igreja Católica da
época, havia desvios significativos em relação a sua doutrina.

Por exemplo, Montano permitia que mulheres tivessem posições de destaque


na seita. Suas principais companhias eram as profetisas Maximila e Priscila.
Em Pepuza, na Frígia (Ásia Menor), Priscilla afirmou que Jesus apareceu para
ela na forma de uma mulher enquanto ela dormia e, depois de ter se deitado a
seu lado, “colocou Sua sabedoria dentro” dela, e Lhe revelou que aquele lugar
era santo. Maximilla predisse que, após a sua morte, o fim viria.

Uma notícia da iminente “segunda vinda de Cristo” (ou “parusia”) se espalhou


como fogo em toda a região, e logo Pepuza foi afogada em um mar de
devotos. Em preparação para a parusia, Montano incentivou o ascetismo e o
martírio e proibiu o casamento (depois permitindo um único casamento).

No início, a Igreja Católica aprovava a Nova Profecia. Mesmo o defensor da


Igreja e inimigo da heresia Tertuliano ficou entusiasmado com a forma como
o Espírito Santo estava se movendo entre a comunidade Montanista. Claro
que, mais tarde, a Igreja começou a notar que as profecias da seita estavam
indo acima e além das palavras de Jesus e seus apóstolos, bem como das
tradições proto-ortodoxas. Isso levou o Montanismo a ser considerado uma
heresia. Séculos de oposição se seguiram culminando no ano 550 dC, quando
os católicos confiscaram as Igrejas Montanistas em Pepuza e queimaram os
ossos de Montano, Maximila e Priscila.

8. Marcionismo

Os Marcionitas eram seguidores de Marcião do Ponto (ou Marcião de Sínope),


considerado um dos cristãos mais influentes entre o tempo de São Paulo e
Orígenes. Ele teria sido expulso da Igreja por “seduzir uma virgem”, mas essa
acusação pode ter sido incitada por seus inimigos.
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O que se sabe é que ele chegou a Roma e começou a ensinar suas doutrinas lá,
atraindo um grande número de seguidores e ameaçando a própria existência
da Igreja Romana, ainda no seu início. O bispo Policarpo de Esmirna chamou-
o de “primogênito de Satanás”.

Marcião rejeitava o Deus judeu Javé como uma divindade tirânica, ensinando
que o Deus de que fala as Escrituras Hebraicas não era o Pai de Jesus Cristo.
Obviamente, ele rejeitou os escritos judaicos (que viriam a ser o Antigo
Testamento), bem como compilou um novo cânone de livros sagrados. Para
este fim, ele produziu um “Evangelho do Senhor” (uma versão inicial do
Evangelho de Lucas) e recolheu as epístolas de Paulo, introduzindo assim a
ideia de um “Novo” Testamento.

Marcião avaliou Paulo como o único apóstolo a entender verdadeiramente a


mensagem de Jesus. Ele considerava os 12 originais, incluindo Pedro, idiotas.
Marcião também proibiu o casamento e pediu o celibato entre seus seguidores
(mesmo os já casados), uma vez que trazer mais crianças para o mundo
significava trazer mais pessoas para o “cativeiro do despótico Javé”. Marcião
foi também um docetista – ele acreditava que Jesus nunca tinha sido um ser
humano de carne e sangue, apenas fingiu ser um.

7. Carpocracianismo

Enquanto os Marcionitas praticavam um celibato extremo, a seita liderada por


Carpócrates foi acusada do exato oposto – pura libertinagem. Os
Carpocracianos acreditavam na reencarnação, e o bispo Ireneu de Lyon disse
que os membros do grupo eram encorajados a experimentar tudo o que há na
vida para que não tivessem que reencarnar e fazer o que ainda não tivessem
feito, o que inclui a imoralidade.

Irineu podia estar exagerando, mas Carpocracianos de fato se orgulhavam de


ser acima de todas as leis morais, e transcender convenções humanas. A
notoriedade da seita reacendeu no século 20 com a descoberta do Evangelho
Secreto de Marcos, uma versão mais espiritual do Evangelho canônico de
Marcos. Clemente de Alexandria acusou os Carpocracianos de falsificá-lo
para apoiar a sua libertinagem. O Evangelho Secreto incluía uma cena em que
um Jesus nu dava instruções a outro homem nu, e esta sugestão de
um encontro homossexual foi usada pelos Carpocracianos para justificar um
estilo de vida gay em uma sociedade muito menos tolerante do que a nossa é.

6. Marcosianismo

A seita marcosiana, liderada pelo professor Marcos (ou Marcus), é conhecida


por sua fascinação com a teoria da numerologia e das letras, derivada dos
pitagóricos.

Marcosianos encontravam significado nos equivalentes numéricos de palavras


(em grego, cada letra tem um valor numérico). Por exemplo, o nome “Jesus”
em grego – Iesous – corresponde ao equivalente numérico “888”, um número
considerado como sagrado e mágico pelos antigos. Uma razão para isso é que
os números associados a todas as 24 letras gregas, quando somados, dão 888.
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A pomba era considerada o equivalente do Alfa + Ômega, uma vez que Alpha
é igual a 1 e Omega é 800, e a palavra grega para “pomba” soma 801. Marcos
também ensinou que 30 seres divinos chamados de Aeons derivavam do fato
de que 1+2+3+4+5+7+8 = 30, com o ” 6″ omitido, porque não é uma letra do
alfabeto grego habitual (“8” representa o “Ogdóade”, os oito Aeons
primários).

5. Valentianismo

Valentino era um professor muito popular e influente, por pouco não sendo
eleito Bispo de Roma (o cara que chamamos de “Papa” hoje). Depois de
perder (ou recusar) a eleição, ele montou seu próprio grupo.

Valentino acreditava em um andrógino Ser Primal, cujo aspecto masculino se


chamava Profundidade, e o feminino Silêncio, a partir do qual pares de outros
seres emanavam. Quinze pares acabaram sendo formados, totalizando 30 – os
Aeons descritos por Marcos, discípulo de Valentino.

O último Aeon, Sophia, sucumbiu a ignorância e foi separada de seu grupo, o


que resultou na criação de todos os males. Ela foi dividida em duas: sua parte
superior retornou ao seu grupo, enquanto sua parte inferior ficou presa neste
mundo físico. O conceito Valentiniano da salvação estava no resgate de
Sophia pelo seu Filho, ou Salvador, em quem todos os Aeons são integrados.
Sophia havia criado sementes espirituais em sua imagem, mas elas também
estavam na ignorância. Para despertar e amadurecer as sementes, a Sophia
inferior e o Salvador influenciaram o Demiurgo (artesão, ou Criador), uma
divindade também inferior, a criar o mundo material e os seres humanos. Este
Demiurgo não é outro senão o Deus bíblico dos judeus.
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4. Basilidianismo

Irineu chamou os seguidores de Basilides de Alexandria de dualistas e


emanacionistas. Ou seja, eles viam a matéria e o espírito como forças hostis
opostas, e acreditavam no mito gnóstico dos Aeons emanando em sucessão a
partir de um “Pai” não gerado. Os cinco principais Aeons eram Nous (Mente),
Logos (Palavra), Phronesis (Inteligência ou Prudência), Sophia (Sabedoria) e
Dynamis (Poder). De Sophia e Dynamis emanaram 365 céus em ordem
decrescente, coletivamente chamados Abrasax.

O Deus dos hebreus governou o céu mais baixo, e criou um mundo ilusório –
o nosso. O verdadeiro Deus viu o sofrimento da humanidade neste reino
ilusório e enviou Nous (ou Cristo) para trazer o conhecimento que iria libertá-
los. Nous nasceu como Jesus, cujo nome secreto entre os Basilidianos era
Kavlakav (ou Caulacau).

Cristo, sendo um ser totalmente divino, não tinha corpo físico real. Basilides é
talvez mais conhecido por sua interpretação da crucificação de Cristo que,
sendo incorpóreo, não podia morrer. No caminho para o local da sua
crucificação, ele “fez uma troca” com Simão de Cirene, que estava ajudando a
carregar a cruz. Os romanos, enganados, começaram a crucificar o pobre
Simão. Esta noção sobrevive até hoje nas páginas do Alcorão muçulmano:
“Eles disseram ‘Matamos o Messiah Isa (Jesus), filho de Maryam (Maria), o
Mensageiro de Deus’, mas eles não o mataram, nem o crucificaram, e sim a
semelhança de Isa foi colocada sobre outro homem” (Alcorão 4:157).

3. Ofitismo
Os ofitas são nomeados após a palavra “serpente” – como você deve ter
adivinhado, eram cristãos adoradores de cobras. A fascinação com serpentes
decorria da leitura sobre a “queda” no Gênesis. Para eles, a serpente que
tentou Eva não é a vilã da história, mas a heroína. Eles chamaram o Deus
Criador do Gênesis de Ialdabaoth (Filho do Caos), que queria governar Adão
e Eva escondendo deles a “árvore do conhecimento do bem e do mal”, a fonte
da sabedoria.

Ialdabaoth era o filho de Sophia. Ele desconhecia o fato de que havia um reino
divino mais elevado acima dele – era ignorante -, e assim arrogantemente se
proclamou o único Deus. A serpente foi usada por sua mãe Sophia para
frustrar suas ilusões de grandeza, convidando Eva a comer do fruto proibido.
Assim, o próprio Moisés exaltou a serpente no deserto, e Jesus se comparou a
essa serpente.

2. Setianismo

Os Setianos eram assim chamados porque reverenciavam Seth (também


grafado Sete ou Set em português), o terceiro filho de Adão e Eva, como o
revelador do conhecimento. Eles se consideravam a “semente de Seth”, a
parte da humanidade que tinha atingido Gnosis (conhecimento) e que,
portanto, seria salva, ao contrário do resto da humanidade, os descendentes de
Caim e Abel. Cristo e Seth eram a mesma pessoa.
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Setianos são mais conhecidos por seu trabalho “Apócrifo de João” ou


“Evangelho Secreto de João”. É a obra com a mais completa visão de mundo
gnóstica. Ela começa com o inefável e incognoscível Pai Primal, a partir do
qual o primeiro poder, Pensamento (também chamado de “Barbelo”) emanou.
Esta figura feminina desempenhou um papel tão importante no mito Setiano
que os seguidores da seita também eram conhecidos como Barbeloites.

Um outro processo de emanação de Barbelo produziu Autogenes


(Autogerado) e os anjos, incluindo Adamas, o Homem Perfeito. A emanação
caçula, Sophia, queria criar uma imagem de si mesma sem o consentimento do
Espírito invisível. Ela acabou produzindo um ser deformado, Yaldabaoth, que
se tornou Demiurgo – o Deus Criador da Bíblia. Yaldabaoth, por sua vez,
produziu os Arcontes, que criaram o primeiro homem, Adão. Os Arcontes
viram que Adão era superior que eles em inteligência, de modo que
resolveram esconder dele a Árvore do Conhecimento no Jardim do Éden.
Quando Adão e Eva desobedeceram os Arcontes, foram expulsos do Paraíso.
Yaldabaoth então seduziu Eva, e ela deu à luz a Caim e Abel.

1. Borborismo ou Fibiorismo
O único relato que temos das práticas Fibionitas (também chamadas de
Borboritas) vem dos escritos de Epifânio, grande defensor da ortodoxia cristã.
É preciso estar consciente dos possíveis exageros e calúnias do relato
tendencioso desse “caçador de hereges”. No entanto, verdadeiro ou falso, sua
descrição é muito intrigante, para não dizer escandalosa.

Epifânio afirma que, quando era jovem, no Egito, duas meninas Fibionitas
tentaram convertê-lo (“seduzi-lo”) e fazê-lo se juntar a sua seita. Ele rejeitou a
prática, mas passou a familiarizar-se com seus escritos.

Epifânio dá detalhes das festas Fibionitas, que começavam com homens


cumprimentando as mulheres, enquanto secretamente faziam cócegas nas
palmas de suas mãos por baixo. Este podia ser um código secreto para alertar
aos membros da presença de estranhos, ou um gesto erótico. Depois de jantar,
os casais começavam a ter relações sexuais, com qualquer outro membro da
seita. O homem, no entanto, tinha que se retirar antes do clímax, de modo que
ele e sua parceira pudessem coletar o sêmen e ingeri-lo junto, dizendo: “Este é
o corpo de Cristo”. Os líderes da seita que já haviam atingido a perfeição
podiam realizar o rito com um membro do mesmo sexo. Havia também a
masturbação sagrada, na qual se podia tomar o corpo de Cristo na privacidade
de seu quarto.

E qual a razão deste ritual sexual? Os Fibionitas acreditavam que este mundo
estava separado do reino divino por 365 céus. Então, para chegar ao mais alto
mundo, um Fibionita redimido deveria passar por todos os 365 céus – duas
vezes. Mas a crença dita que cada céu é guardado por um Arconte, e para
passar por ele, é preciso chamar o nome secreto de um dos Arcontes durante o
ato sexual. Essa crença garante que cada homem faça sexo com uma mulher
pelo menos 730 vezes.
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A liturgia do sexo também foi fundada na ideia de que os seres humanos têm
uma semente divina presa dentro do corpo físico, e deve ser liberada para que
possam voltar para os reinos mais elevados. Esta semente é transmitida
através do sêmen masculino e do sangue feminino. Permitir que a semente se
desenvolva em outro ser humano no útero da mulher é perpetuar o ciclo de
aprisionamento. Assim, o ritual de coleta de sêmen e de sangue de
menstruação e sua ingestão representa a libertação da semente divina.
[Listverse]

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