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O que são fake news

O The New York Times define fake news como “uma história inventada com a intenção
de enganar”. Obviamente, os conceitos de falsa propaganda, boato e desinformação
existem desde os primórdios da civilização, e há vários exemplos históricos de seu uso
ao longo dos séculos como recurso estratégico para vencer guerras, conseguir apoio
político, manipular a opinião pública, construir falsos heróis e difamar povos e religiões.

A Última Guerra Civil da República Romana, travada entre Marco Antônio e Otaviano
em 32 a.C., é emblemática neste sentido. Na disputa, Otaviano (que mais tarde se
tornaria o Imperador Augusto) apresentou ao Senado romano um testamento de Marco
Antônio, em que ele afirmava deixar seus bens para seus filhos com Cleópatra e
indicava seu desejo de ser enterrado ao lado dela em Alexandria, em vez de Roma.

A revelação enfraqueceu politicamente Marco Antônio e deu forças a Otaviano, que


posteriormente saiu vencedor da guerra. O detalhe nisso tudo é que há grandes indícios
de que o testamento de Marco Antônio, peça fundamental no andamento da disputa, foi
forjado por Otaviano.

Os séculos passaram e, com o advento da internet e a popularização das redes sociais, a


utilização de fake news para atender os mais diferentes propósitos “explodiu”. Antes da
existência da rede mundial de computadores, a propagação da informação (e da
desinformação) era muito mais cara e demorada; após seu surgimento, estas barreiras
foram mitigadas ou eliminadas, possibilitando a livre criação e disseminação em larga
escala de qualquer tipo de conteúdo.

Agências de checagem de fatos

É essencial citar a atuação das agências de checagem de fatos, ou fact-checking, no


Brasil, com o objetivo de tentar dirimir o impacto causado pelas fake news.

Como definido pela Aos Fatos, primeira plataforma brasileira a checar sistematicamente
o discurso público, “checagem de fatos é um método jornalístico por meio do qual é
possível certificar se a informação apurada foi obtida por meio de fontes confiáveis e,
então, avaliar se é verdadeira ou falsa, se é sustentável ou não”.

Além da Aos Fatos, temos outros ótimos exemplos de projetos brasileiros de checagem,
como o Truco, iniciativa da Agência Pública, e a Lupa, ligada à revista Piauí. Nas
eleições que se avizinham, o trabalho dessas agências será fundamental para a correta
disseminação da informação.

Devido à facilidade de propagação rápida de informações, a internet é uma ferramentas


muito utilizada atualmente. Este recurso, porém, tem sido usado para divulgar notícias
falsas ou imprecisas, mais conhecidas como fake news, com o objetivo de enganar,
prejudicar, confundir ou, até mesmo, manipular as pessoas. A disseminação de tais
notícias tem o potencial de se tornar “viral”, principalmente quando se alinham às ideias
de determinado grupo, pois não serão checadas ou questionadas para serem repassadas.
Fake news e a obrigação de indenizar

O direito à liberdade de manifestação e pensamento previsto na Constituição não


autoriza ofensas que possam ferir a honra e dignidade de uma pessoa.

A disseminação de notícias falsas é algo que pode abalar a reputação de uma pessoa ou
mesmo de uma empresa, uma vez que fake news são utilizadas para manipular
contextos. Por isso, é crescente a preocupação em se criar mecanismos de controle que
evitem a propagação de notícias falsas. Exemplo disso é o Conselho Consultivo
instituído pelo Tribunal Superior Eleitoral para estudar soluções para o problema,
sobretudo em ano eleitoral.

Na esfera penal, além da possibilidade de condenação em crime contra a honra (calúnia,


injúria ou difamação), existe hoje alguns projetos de lei tramitando no Congresso
Nacional com o intuito de tipificar a criação ou compartilhamento de notícias falsas
como ilícito penal.

No tocante à responsabilidade civil, quem produz ou compartilha informações falsas


pode ser condenado a ressarcir a vítima se houver danos morais ou materiais.

“A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer


forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição” (artigo 220 da Constituição
Federal de 1988). Contudo, é necessário esclarecer que esse direito deve respeitar:

a vedação ao anonimato;
o direito de resposta proporcional ao agravo;
o direito à indenização por dano material, moral ou à imagem;
a inviolabilidade da intimidade, da vida privada e da honra das pessoas.
A responsabilização por publicação de fake news pode gerar dúvidas a respeito do
direito à liberdade de expressão e pensamento. É claro que a liberdade de manifestação
do pensamento é o direito de qualquer um manifestar livremente suas opiniões, ideias e
pensamentos sem medo de retaliação ou censura. Mas é importante esclarecer que o
direito à liberdade de manifestação e pensamento previsto na Constituição e em outros
dispositivos legais, não autoriza ofensas que possam ferir a honra e dignidade de uma
pessoa.

Se ao exercer a liberdade garantida na Constituição uma pessoa ofender a dignidade de


outra, surge então o direito de indenização que pode ser configurado em dano moral
e/ou material, sendo que estes não se confundem e podem ser cumulados em um único
processo civil.

O dano moral é aquele que afeta a personalidade, a moral e a dignidade da pessoa e


decorre da própria ofensa, pela força dos próprios fatos. A princípio, não é necessária a
apresentação de provas que demonstrem a ofensa moral da pessoa. O próprio fato já
configura o dano. Na indenização por dano moral, deve ser analisada a ofensa à honra
subjetiva (apreço à própria dignidade) e a honra objetiva (valoração de terceiros,
reputação, a boa ou má fama).
O dano moral também não se confunde com o mero aborrecimento ou dissabor. O mero
aborrecimento cotidiano é entendido como fato imperceptível, que não atinge a
personalidade do indivíduo, sendo um fato da vida e, portanto, não repercutindo ou
alterando o aspecto psicológico ou emocional de alguém. Na prática, em uma demanda
judicial o caso será analisado minunciosamente através de ampla defesa e contraditório
para que se possa chegar a uma decisão justa para o caso concreto, evitando-se, assim,
que haja um incentivo à indústria do dano moral, bem como que lesão à dignidade da
pessoa fique impune.

O dano material por sua vez, é o prejuízo financeiro. É necessário que o prejudicado
seja capaz de demonstrar que a publicação da notícia falsa foi a causa de seu prejuízo,
não sendo possível a indenização por dano presumido. O dano material poderá ocorrer
por uma diminuição do patrimônio da vítima, ou seja, o que ela perdeu/gastou (dano
emergente) ou ainda pelo que a vítima razoavelmente deixou de auferir em função
daquele prejuízo ocasionado (lucro cessante).

A reparação civil deverá ser aplicada de forma justa e proporcional, sem gerar
enriquecimento ilícito, sobretudo na apuração do dano moral, que deve levar em conta o
caráter punitivo/pedagógico da indenização. Para isso, é necessário balancear a situação
econômica das partes, o dano sofrido pela vítima de uma notícia falsa e a repercussão
dessa publicação em sua vida.

Os tribunais brasileiros têm reconhecido o direito à indenização no caso de publicação


ou compartilhamento de fake news, o que é fundamental para inibir esse
comportamento tão danoso.

Como não só a criação, mas também o compartilhamento podem ser causa de


indenização, é importante que ao se deparar com uma informação nas redes sociais, o
usuário consulte se algum site jornalístico já publicou o fato e as fontes da publicação
para evitar incorrer em um processo judicial.

Portanto, o princípio constitucional da liberdade de manifestação do pensamento deve


ser exercido com consciência e responsabilidade, evitando-se gerar motivações para
indenização por dano moral e/ou material.

É fato (e não boato) que elas, as notícias falsas, existem desde de muito antes de
chegarmos ao estado atual e avançado de acesso, quase que em tempo real, das
informações (até o momento em que elas não se revelam desinformações) e notícias
sobre os mais variados temas do cotidiano, não apenas político. Todavia, foi no ato de
2017 e no contexto da eleição de Donald Trump que os riscos reais dessa prática se
tornaram evidenciados e motivo de verdadeira preocupação em todo o globo.

Como se viu, foi nesse episódio que observamos como os boatos virtuais possuem o
potencial de pautarem e confundirem o eleitorado (razão, inclusive, das falhas ocorridas
nas pesquisas de intenção de voto1). E isso é, evidentemente, algo que poderá também
afetar os resultados nas eleições domésticas brasileiras, evidenciando um claro prejuízo
à civilidade do debate democrático, catabolizando a já crescente polarização ideológica
que temos vivenciado desde a última eleição presidencial, em 2014, e logo após o
processo jurídico-político de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Semanas atrás acompanhamos a comoção nacional em razão do brutal assassinato de
Marielle Franco e de seu motorista Anderson Pedro Gomes, o que provocou a
manifestação nas ruas de milhares de pessoas, e não só no Brasil2. Por outro lado, no
mundo digital, o episódio obteve um alcance sem precedentes, gerando milhares e
milhares de comentários, compartilhamentos e discussões, algo até mesmo
surpreendente para os analistas que buscam avaliar as repercussões, no campo das
mídias digitais, que geram os dados relativos a eventos políticos que repercutem no
âmbito digital.

A par disso, logo em seguida às primeiras notícias relacionados ao crime contra a


vereadora, muito em razão de sua militância política e do seu engajamento na luta pela
defesa dos Direitos Humanos, começaram a circular, nas redes sociais e por meio de
mensagens enviadas com áudios, montagens (memes), áudios e vídeos via WhatsApp,
uma série de informações falsas que tentavam associar a vítima ao crime organizado.
Essas atitudes não ficaram restritas a pessoas comuns fazendo uso (ou abuso) do seu
fundamental “direito à liberdade de expressão”3, pois o episódio notabilizou-se ainda
mais quando um certo deputado usou sua conta pessoal do Twitter para propagar as
mentiras4 e uma desembargadora que atua no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
passou a endossar as ofensas e até mesmo repetir a versão falsa de que a vereadora teria
sido patrocinada em sua campanha pelo Comando Vermelho.

Em contrapartida, em razão da péssima repercussão que geraram e da reação em cadeia


de outros milhares de usuários em resposta a esses dois comentários, tanto um quanto
outro tentou justificar suas postagens e até mesmo apagá-las, não sem antes acabarem
como alvos de eventuais responsabilizações judiciais e legais que foram então ajuizadas
em razão da propagação desses boatos5.

Assim, atento aos reflexos e consequências, inclusive de natureza jurídico-criminal, que


a disseminação de notícias falsas pode gerar, o Conselho de Comunicação Social da
Câmara dos Deputados criou uma comissão, no último mês de março, com o intuito de
apresentar sugestões e debater projetos que tratam dessa tão relevante temática atual.
Essa proposição surgiu, sobretudo, como resposta a uma medida que vinha sendo
especulada como possível de ser tomada, tão polêmica quanto drástica (eis que
assemelhada à censura), de se obrigarem os provedores de internet a retirar do ar
notícias consideradas falsas, sem necessidade de autorização judicial.

Ironicamente, nada mais do que uma fake news sobre um projeto de lei em trâmite para
o controle de fake news, que é o PL 6812/2017, de autoria do deputado Luiz Carlos
Hauly (PSDB-PR). Tal projeto tem, em verdade, a finalidade de tornar crime “a
divulgação ou compartilhamento de notícia falsa ou ‘prejudicialmente incompleta’ na
internet”6, com a previsão de uma pena de detenção de dois a oito meses. Resta saber,
de qualquer forma, até que ponto medidas como essa afetam a propagação desse tipo de
notícia mentirosa e até que ponto invadiria o direito de livre manifestação do
pensamento.

É um debate, sem dúvida, necessário a ser feito. Vivemos uma era já dominada pelo
conceito de ‘pós-verdade’ (post-truth) que, segundo a Universidade de Oxford (por meio
do seu departamento que elabora os dicionários da língua inglesa, essa foi a palavra do
ano de 2016), “se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm
menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças
pessoais”7. Essa denominação ajuda a compreender o risco de crescimento e avanço das
fake news, simbolizando o fato de que a preocupação com a verdade está perdendo o
espaço na sociedade e no debate público.

O caso Marielle, portanto, apenas simboliza, nesse ano de 2018, como serão
repercutidos e discutidos os principais acontecimentos, não apenas do campo político,
que acontecerão no Brasil e no mundo. Além desse, ainda veremos pela frente eventos
esportivos como a Copa do Mundo na Rússia; o casamento real britânico do príncipe
Harry com a atriz americana Meghan Markle, no castelo de Windsor; a primeira
participação do partido político das FARC, surgido do acordo de paz com a guerrilha na
Colômbia, nas eleições presidenciais daquele país; eleições nos EUA, como primeiro
teste após a eleição do presidente Donald Trump e, evidentemente, em um contexto de
combate à corrupção e um ambiente político de uma cada vez mais crescente
polarização ideológico-política, as eleições presidenciais no Brasil.

Por isso, quando chegarmos ao final do ano, por certo, a depender de como lidaremos
com esse fenômeno das fake news, terão elas definido, como dissemos logo de início, o
ano de 2018.

1) Há relatos que mesmo o próprio presidente eleito, Donald Trump se mostrou surpreso
pelos resultados. Cf. em https://tinyurl.com/y7hfn7ge. Acesso em 20 de março de 2018.

2) De acordo com os estudos elaborados pelo Laboratório de Estudos sobre Imagem e


Cibercultura – Labic, a coleta de publicações no Twitter com as citações a “Marielle
Franco“, totalizaram mais de 3 milhões e meio de tweets sendo possível de se identificar
a redor de todo o globo, manifestações a respeito por meio de um script elaborado para
monitorar as origens das postagens. MALINI, Fabio. Marielle, Presente. Mapa de tweets
entre 08 e 16 de março de 2018. Disponível em:https://tinyurl.com/yaonm52d. Acesso
em 28 de março de 2018.

3) Há um limiar muito tênue, sem dúvida, entre se controlar a propagação de notícias


falsas ou boatos e se violar o direito fundamental à liberdade de expressão, sendo a
censura um fantasma sempre a rondar ao redor desse debate. Basicamente deveria ser
em torno disso a preocupação principal em torno das propostas de regulamentação ou
até mesmo criminalização dessa prática, como falaremos logo adiante. A respeito, cf. em
https://tinyurl.com/y7g9fenf. Acesso em 20 de março de 2018.

4) O mandado do referido deputado, inclusive, já está na mira das comissões de ética e


poderá se tornar o primeiro caso de perda do cargo em face desse tipo de manifestação.
Nesse sentido, cf. https://tinyurl.com/ya2ppeda. Acesso em 05 de abril de 2018.

5) E o mesmo ocorre no caso da mencionada desembargadora que já está sob


investigação e poderá sofrer sanções administrativas em razão de sua fala, no âmbito do
CNJ. Cf. em https://tinyurl.com/y7s5xqwy. Acesso em 5 de março de 2018.

6) Para o acesso à integra do referido projeto de lei, cf. o seu interior teor disponível em
https://tinyurl.com/ya5jreg8. Acesso em 5 de abril de 2019.

7) Cf., a respeito, https://tinyurl.com/hfl2boy. Acesso em 03 de abril de 2018.


REDES SOCIAIS As redes sociais possuem grande importância no atual âmbito
jornalístico, pelo que se faz necessário caracterizar a referida plataforma multimídia. A
definição defendida por Recuero (2009, p. 4) propõe que

[...] rede social é gente, é interação, é troca social. É um grupo de pessoas,


compreendido através de uma metáfora de estrutura, a estrutura de rede. Os nós da
rede representam cada indivíduo e suas conexões, os laços sociais que compõem os
grupos. Esses laços são ampliados, complexificados e modificados a cada nova
pessoa que conhecemos e interagimos.

As representações de cada indivíduo normalmente são personalizadas, podendo definir-


se como um perfil na página facebook, no instagram ou no twitter, dentre outras redes
sociais em uso na contemporaneidade. Segundo Recuero (2009), as conexões feitas em
cada uma dessas plataformas digitais representam a formação de redes sociais.

As características de interatividade e conexão das redes sociais podem transformar a


rotina jornalística, uma vez que referidas plataformas digitais formam canais em que é
posível a distribuição instantânea de informações. Neste sentido, Canavilhas (2008, p.
03) dispõe que

[...] também no campo da distribuição de notícias se registram alterações, com


blogues e redes sociais transformados em verdadeiros canais de distribuição
instantânea. Para além dos próprios media utilizarem estes canais, os leitores
chamaram a si esta actividade, funcionando como uma espécie de novos gatekeepers
que comentam e seleccionam as notícias mais interessantes para os seus amigos
(Facebook) ou seguidores (Twitter)

A possibilidade de qualquer pessoa publicar informações na internet é um desafio para o


novo jornalismo, principalmente em sites de interação social como o facebook. Dentro
dessa perspectiva, segundo Recuero (2009), os jornalistas “vão atuar com um duplo
papel informativo: como fontes, como filtros ou como espaço de reverberação das
informações”.

Para entender o trabalho jornalístico nas redes sociais é preciso observar uma diferença
entre o profissional da comunicação e usuários de redes sociais. Neste sentido, Recuero
(2009) afirma que enquanto as informações difundidas pelas redes sociais não precisam,
necessariamente, ter um valor-notícia ou um compromisso social, como teoricamente,
as jornalísticas (ou aquelas produzidas pelos veículos) precisam. Uma informação que
circula em uma rede social, por exemplo, pode ter um forte caráter social.

Os números de usuários de redes sociais com Facebook e Twitter crescem a cada dia.
De acordo com o fundador do Facebook, Mark Zuckenberg, a rede social já conta com 1
bilhão de contas. Um estudo da Retrevo (2010) aponta que 48% dos norte americanos
checam ou atualizam seu Facebook ou Twitter antes de dormir. De todos os
entrevistados, 42% afirmaram que checar as redes sociais é a primeira coisa que fazem
ao acordar.

Por isso é comum circular entre usuários informações que não são necessariamente
voltadas para o âmbito jornalístico, e que podem tratar de dados inverídicos, como a
produção e difusão em larga escala de notícias falsas, abalando a credibilidade do
jornalismo, que vem diminuindo com as novas formas de informar.
https://tmbj.com.br/fake-news-e-responsabilidade-civil/
Vivemos em uma era em que o avanço da tecnologia somado ao amplo acesso à internet revolucionaram as formas de
reprodução de mídia e a comunicação entre as pessoas.

Com o advento das redes sociais, disponibilizaram-se a seus usuários

“janelas” e “murais” para, quem quiser, gritar a sua corrente de amigos,

toda e qualquer opinião sobre determinado ponto. As redes sociais, desta

forma, tornaram-se uma ferramenta para unificar seu grupo social de

modo a mantê-los acessíveis 24 horas por dia, independente da distância

de cada um de seus integrantes. O que antes era difícil ou quase

impossível fazer, tornou-se simples e parte de nossas vidas.

Porém, se por um lado o acesso e a disponibilização desta imensa

quantidade de informações beneficiam o usuário em manter-se cada vez

mais atualizado e por dentro dos eventos do dia-a-dia, é certo que, diante

da enxurrada de informes e incomensurável quantidade de suas fontes,

a internettambém se tornou antro de conteúdo malicioso, eis que não é

habito da população certificar-se sobre a veracidade ou qualidade da

informação compartilhada. Refiro-me às notícias falsas (fake news).

Mas no que isto acarreta? O que uma notícia falsa ou boato é capaz de

gerar à população?

As fake news são (há muito) presentes na vida das pessoas e, em

decorrência da massiva expansão do acesso aos meios de comunicação,

elas ganham cada dia mais uma propagação maior. Sustentando-se

primordialmente pelo interesse e pela grande demanda de informações

sobre determinado tema, as fontes de conteúdo – maliciosamente –

plantam informações equivocadas, inverídicas e sensacionalistas que se

aderem à corrente habitual de compartilhamento para influenciar a

grande massa de seus usuários.

O cidadão, por sua vez, impactado pela notícia falsa e, vendo alguém de

seu círculo a compartilhando, deduz que a referida notícia possa ser

verdadeira, absorvendo a informação contida nela e propagando-a eu sua

rede. Trata-se de um ato em cadeia capaz de atingir milhares de usuários

em poucas horas. Porém, ao contrário da impressionante velocidade de


propagação desta notícia, eventual correção, errata ou esclarecimento

da mesma não é compartilhada pelos mesmos usuários impactados com

a informação inverídica.

Não obstante a propagação de

notícias falsas com relação a atos e pessoas públicas visando o

interesse político de determinada estirpe, tais notícias podem ser

veiculadas por particulares e tomam igual proporção as matérias que

envolvem suposto “interesse público”.

Pois bem. Diante dos recentes escândalos ocorridos com a maior rede

social da atualidade (facebook) [1] sobre manipulação de seus usuários e

a probabilidade de manipular, inclusive, a eleição de um presidente, as

notícias falsas e boatos possuem igual poder de persuasão. Por esta

razão, existem nos dias de hoje ao menos quatro projetos de lei que

visam criminalizar especificamente a divulgação de notificas falsas

pela internet e outros meios [2], apesar de já existirem crimes que o

abranjam (calúnia, difamação e injúria).

Contudo, com relação à responsabilidade civil, a divulgação de notícias

falsas já se encontra amparada pelo ordenamento jurídico, ainda que

genericamente. Desta forma, não obstante o autor ou divulgador da

referida notícia possa ser penalizado criminalmente por sua conduta, é


possível responsabiliza-lo a corrigir o ato tomado e, inclusive, por

eventuais prejuízos que seu ato o tenha causado.

O Código Civil estabelece a ocorrência de ato ilícito por quem, em

omissão ou ação voluntária, negligentemente ou imprudentemente violar

direito de outrem.

Em outras palavras, aquele que, intencionalmente ou por

negligência/imprudência divulgar notícia falsa/incorreta sobre

determinada pessoa a ponto de lhe causar danos materiais ou morais,

será obrigado a repará-lo.

Ressalvadas as garantias de liberdade de expressão e dever de um canal

de notícias informar o público sobre determinado tema, a veiculação de

notícia falsa negligentemente disseminada sem qualquer cautela para

apuração de sua veracidade ou intencionalmente propagada com o fito

de prejudicar uma certa pessoa ou grupo é passível de responsabilização

por eventuais prejuízos materiais e morais que o causar.

Adverte-se, porém, que a ferramenta utilizada para disseminar referida

notícia não possui, primordialmente, responsabilidade alguma em seu

mau uso. Se o autor da notícia falsa se serviu de tal ferramenta (rede

social, website, fórum de discussão, etc) para impactar maior quantidade

de pessoas, o provedor da ferramenta não guarda qualquer relação com o

ofensor.

Desta forma, a responsabilização do provedor da ferramenta recairia

apenas no controle da propagação da notícia, excluindo-a de seu canal

para evitar maiores danos e impacto. O provedor da ferramenta serviria

também para disponibilizar ao ofendido as informações necessárias para

possibilitar o rastreamento do autor ofensor a fim de individualizar o

causador do dano sofrido.

É importante reconhecer, neste sentido, que eventual resistência de

acatar ordens de exclusão da notícia falsa ou disponibilização de dados

para localização do ofensor são passíveis de responsabilização inclusive


pelos danos decorrentes do ato do ofensor. Em outras palavras, é dever

do provedor da ferramenta/canal utilizado na propagação da notícia falsa

aquiescer às ordens judiciais a fim de se permitir a efetivação da justiça.

Neste sentido, ainda que determinado grupo – independentemente de seu

tamanho por número de pessoas – seja impactado pela notícia falsa e, se

o constrangimento enfrentado pelo ofendido ultrapassar o conceito

abstrato de mero dissabor cotidiano em seu meio social a ponto de

atingir uma situação vexatória, resta comprovado o ato ilícito praticado,

obrigando-se o ofensor a corrigi-los nos termos da lei.

É importante lembrar que se entende por ofensor a pessoa causadora do

dano em questão e não o veículo utilizado para tanto. Desta forma, resta

evidente que o responsável pela propagação da notícia falsa não seria,

em tese, a plataforma ou meio de comunicação utilizada, salvo se tal

plataforma possuir também alguma participação ou comprovado

interesse nesta transmissão de informações.

Em conclusão, a transmissão de notícia falsa ou boato na internet e a

conduta em fazê-la são reconhecidas no mundo jurídico e podem trazer

consequências como o reconhecimento de prática de ato ilícito. Ainda

que seja difícil, mecanicamente, apurar o(s) verdadeiro(s) propagadores

da notícia falsa, o direito socorre ao usuário para obtenção de tais

informações através de rastreamento dos dados pessoais do usuário

cadastrado em determinada rede social, tornando plausível a sua

identificação e possibilitando atribuir-lhe a responsabilização por este

ato ilícito.

Assim, não é dever apenas de quem gerou a informação verificar com

precisão o que propaga, mas o cidadão possui igual dever de chegar a

fonte e analisar o conteúdo da notícia antes de retransmiti-la em sua

rede sob pena de, também, ser responsabilizado pela divulgação de

notícia falsa.
A disseminação de fake news através da internet representa grande desafio aos operadores do Direito,
desde a atribuição da autoria delitiva até a remoção de conteúdo. Nesse diapasão, as redes sociais, sites e
aplicativos de mensagens são, atualmente, os veículos mais utilizados para a propagação de boatos,
afetando milhares de pessoas e, por vezes, o processo eleitoral, como ocorrera nas últimas eleições
francesas e norte-americanas.
É certo que, em algumas situações, a disseminação de notícias falsas poderá ou não configurar crimes,
demandando esforços por parte do operador do Direito para a responsabilização do autor da propagação.
Em contrapartida, a investigação de crimes cometidos na divulgação de notícias falsas não deve cingir-se
na atribuição da autoria. É recomendada uma atuação rápida visando a suspensão da divulgação do
conteúdo ilegal. Uma ação eficaz e oportuna minimizará os estragos causados pela propagação de fake
news. A regra é simples: mais tempo disponível, maior dano.
O ambiente das redes sociais é propício para a disseminação desse tipo de conteúdo, pois o algoritmo que
o governa busca conteúdos que agradem aos usuários e, depois, estes mesmos tratam de pulverizar essas
notícias, sem verificar a fonte, apenas porque o conteúdo os agrada no âmbito de suas convicções
pessoais.

Para as redes sociais, é interessante, do ponto de vista negocial, que os usuários passem mais tempo
utilizando seus produtos e interagindo com seus anúncios publicitários, pois, como é dito no meio do
marketing digital, “se você não paga por um produto, você é o produto”. Assim, cria-se uma simbiose
socialmente danosa, que deve ser combatida pelos provedores de aplicação, demonstrando haver um
verdadeiro comprometimento com a “responsabilidade social”, muitas vezes alardeada.

Remoção de conteúdo
1.1 Atribuição de autoria
Longes são os tempos em que a investigação policial restringia-se à realização de depoimentos,
declarações e exame pericial, dentre vários outros mecanismos para individualização da autoria delitiva.
Nos dias que correm, face às diversas inovações tecnológicas, os criminosos passam a utilizar dessas
facilidades para potencializar seus atos, alcançando um maior número de vítimas e homiziando-se da
persecução penal.
Nessa conjuntura, temos a propagação de fake news através de várias ferramentas disponíveis com os
mais distintos propósitos. Por vezes, esse comportamento poderá não constituir crime, ficando adstrito
apenas à responsabilização civil ou administrativa. Outrossim, poderá constituir infração criminal prevista
no Código Penal ou na legislação extravagante.
A infinidade de aplicações de internet existentes poderá, ocasionalmente, gerar dificuldades na atribuição
da autoria, eis que, para obtenção dos elementos informativos, o investigador terá de superar diversos
obstáculos, dentre os quais: o não recebimento de conteúdo e metadados por parte dos provedores; atraso
no recebimento de informações; exigência de MLAT para repasse de informações; aplicações de internet
sem representantes do mesmo grupo econômico no país ou que não ofertam o serviço ao público
brasileiro[1]; uso de bots[2] e de pessoas contratadas em outros países para espalhar notícias, dentre
outros.
Nesse cenário de incertezas do recebimento de dados, as notícias falsas ganham um campo fértil para
prosperar em velocidades proporcionais aos estragos causados a um indivíduo ou a um país inteiro,
comprometendo, por vezes, até mesmo o processo eleitoral.

Diante dessa constatação e nas situações tipificadas como crime na propagação de notícias falsas, a
autoridade policial deverá levar em conta não apenas individualizar o autor, mas, sim, representar por
medidas capazes de minimizar os danos advindos dessa proliferação na internet. Noutra banda, mesmo
quando o fato não configurar infração penal, a vítima ou seu representante legal devem envidar esforços
junto ao Poder Judiciário na busca de reparação do dano sofrido.

1.2 Procedimentos para remoção de fake news com ordem judicial


Na esfera judicial, presentes os requisitos para a concessão de tutela provisória, caberá ao operador do
Direito representar judicialmente pela suspensão do conteúdo falso, junto ao responsável por sua
hospedagem.
A ordem judicial determinando a descontinuação da notícia falsa na aplicação de internet deverá conter,
sob pena de nulidade, “identificação clara e precisa do conteúdo apontado como infringente, que permita
a localização inequívoca do material[3]”. Os tribunais superiores já têm reiterado posicionamento nesse
sentido[4]. Acrescente-se, por oportuno, a necessidade do mandado alcançar algumas ferramentas de
busca — Google e Bing —, compelindo-as a desindexar o material em preço.
Alguns caminhos podem ser tomados para seu efetivo cumprimento, não sendo, todavia, exaustivos:
 Em sites ou blogs de notícias: encaminhamento da ordem diretamente para o responsável técnico
pela prestação do serviço. Caso não haja remoção do conteúdo em tempo hábil, poderá haver a solicitação
diretamente ao provedor responsável por sua hospedagem. Quando o serviço não conseguir ser
interrompido nas situações acima elencadas ou em casos de conteúdo hospedado em servidores
alienígenas, a efetividade da ordem judicial será processada através de ofício encaminhado
aos backbones[5];
 Redes sociais: em algumas situações, o envio da determinação judicial será feito diretamente
para o setor responsável para dar exclusão do perfil, postagem, arquivos (texto, imagem, áudio ou vídeo)
ou fanpage que contenha o material ofensivo.
 Serviços de mensagem: quando o encaminhamento de fake newsfor através do WhatsApp,
poderá haver a determinação para suspensão do viral através do procedimento de identificação da URL de
encaminhamento do conteúdo[6]. Além do mais, a ordem poderá determinar a inatividade do perfil ou do
grupo de mensagem com conteúdo ilícito.
 Apreensão do domínio: demonstrado o emprego de um domínio de internet de forma reiterada,
primordialmente como produtor e disseminador de fake news, entendemos ser possível a apreensão desse.
Para tanto, redireciona-se o registro DNS[7] do mesmo para uma página que informe sobre a apreensão
do domínio. Tal medida é comumente tomada nos Estados Unidos em casos criminais, principalmente em
situações de repetida desobediência ou esquiva frente a ordens judiciais, violações de direito autoral, de
marcas e venda de produtos falsificados. Entendemos ser essa prática compatível com nossa legislação
pátria, podendo se tornar importante meio de deter esse tipo de comportamento criminoso e seus efeitos
sociais, dentre outras hipóteses de cabimento.
1.3 Remoção sem ordem judicial
Muito embora o provedor de aplicação de internet[8] só pode ser responsabilizado civilmente pelos danos
causados a terceiros se não tornar o conteúdo infringente indisponível após o recebimento de ordem
judicial, há situações nas quais essa remoção pode ser feita independentemente dessa determinação.
A indisponibilização, por exemplo, pode ser solicitada por afetar as políticas de privacidade ou termos de
uso do serviço. Na prática, esse documento disponibilizado pelo serviço tenciona uma garantia de
segurança ao usuário, minuciando a metodologia na coleta, armazenamento e divulgação de dados
pessoais. Não estando o conteúdo disponibilizado de acordo com a política estabelecida, o usuário poderá
solicitar a remoção diretamente na página do serviço.

Nas situações em que a notícia falsa estiver fora do Brasil, algumas medidas não judiciais podem ser
tomadas objetivando a remoção. No caso de as fake news estarem hospedadas em território americano e
envolverem conteúdo protegido por direitos autorais, é possível enviar, diretamente para o infrator ou
local de hospedagem, uma DMCA Notice and Takedown. Essa notificação é prevista na seção 512
do Online Copyright Infringement Liability Limitation Act[9] do Digital Millennium Copyright
Act[10] (1998) e deverá ser feita na forma lá estabelecida.
Em se tratando de hospedagem de conteúdo oriundo de violação de direitos autorais no território europeu,
poderá ser enviada uma notificação baseada no artigo 14 da Diretiva de Comércio Eletrônico (2000)[11],
bem como outras leis podem ser aplicadas, dependendo do país europeu que esteja hospedando o
conteúdo ilícito.
No Brasil, também é comum aos provedores acatarem, prudentemente, pedidos de remoção de conteúdo
violador de direitos autorais, mesmo antes do início dos procedimentos judiciais cabíveis.

Caso o conteúdo das fake news não inclua material protegido por direitos autorais em território americano
ou europeu, outra solução é enviar diretamente para o infrator ou local da hospedagem do conteúdo,
a Cease and Desist Letter[12]. Esse procedimento é útil para informar a ilegalidade e inveracidade dos
fatos noticiados, os dados de contato do notificante, bem como as penalidades às quais o infrator estará
sujeito ao não cessar tal procedimento. Em fase extrajudicial, que poderá terminar em um processo
judicial, o registro das fake news publicadas em ata notarial é procedimento mandatório para a
consolidação da prova de existência de tal fato[13]. Em fase policial, esse documento pode ser substituído
por certidão lavrada por servidor dotado de fé pública. As indicações supracitadas, principalmente as
destinadas a países estrangeiros, são ferramentas úteis especialmente nos casos de redes sociais que, em
sua maioria, estão sediadas fora do território nacional. Muito embora possuam ferramentas de notificação
em seus próprios serviços, por vezes são reticentes na remoção de conteúdo sendo, a via tradicional,
indicada nesses casos.
Conclusão
As inovações tecnológicas têm trazido grandes desafios aos operadores do Direito. Na seara de fake news,
a velocidade de propagação urge a tomada de medidas eficazes visando minorar os danos sofridos por
terceiros.
Várias iniciativas têm sido debatidas sobre esse tema, tais como: criação de grupos de trabalho,
proposições legislativas, reuniões com provedores de aplicação de internet, agências de checagem de fato,
utilização de inteligência artificial e aprendizado de máquina para detecção e combate aos bots, dentre
outros. Não obstante, a divulgação de boatos, atos criminosos e mentiras tem ganhado espaço na internet.
Ademais, em ano de eleição dos representantes do Executivo e Legislativo em níveis federal e estadual,
indubitavelmente o Poder Judiciário será demandado na busca de soluções e decisões eficazes para
resolução desses conflitos.

É certo que, ao ser veiculado material na internet, dificilmente a remoção será feita de forma permanente,
pois os conteúdos podem ter sido salvos por quaisquer pessoas. Há sempre o risco de nova postagem,
devendo a vítima de fake news atentar para um permanente monitoramento de seu nome e fatos na
internet. Apesar disso, tanto na área cível quanto no campo criminal, a suspensão da divulgação de
noticias falsas é medida eficaz para reduzir seus efeitos danosos.

[1] Marco Civil da Internet. Artigo 11. Parágrafo 2º.


[2] São contas automatizadas que atuam nas redes sociais e interagem com os demais usuários como se
humanos fossem, entretanto, em velocidades infinitamente superiores.
[3] Artigo 19, parágrafo 1º do Marco Civil da Internet.
[4] STJ. RECURSO ESPECIAL 1.698.647 - SP (2017/0047840-6). A necessidade de indicação do
localizador URL não é apenas uma garantia aos provedores de aplicação, como forma de reduzir
eventuais questões relacionadas à liberdade de expressão, mas também é um critério seguro para verificar
o cumprimento das decisões judiciais que determinar a remoção de conteúdo na internet.
[5] Backbone: do inglês, “espinha dorsal”. São os grandes e velozes canais de comunicação de dados
existentes de onde são conectadas redes menores. Seriam como as grandes avenidas em uma cidade que
recebem o tráfego oriundo de vias arteriais de trânsito.
[6] No artigo WhatsApp: Como excluir conteúdo viral com cena de sexo envolvendo criança e
adolescente, há o procedimento para identificação e suspensão de viral.
[7] Domain Name System (“sistema de nomes de domínio”), serviço de rede que traduz um nome de
domínio para um endereço IP, direcionando a conexão para este.
[8] O conjunto de funcionalidades que podem ser acessadas por meio de um terminal conectado à
internet.
[9] Disponível para consulta em https://www.law.cornell.edu/uscode/text/17/512. Acesso em 2/3/2018.
[10] Disponível para consulta em <https://www.gpo.gov/fdsys/pkg/PLAW-105publ304/pdf/PLAW-
105publ304.pdf>. Acesso em 2/3/2018.
[11] Artigo 14º - Armazenagem em servidor.
[12] “Carta de Cessar e Desistir”, em tradução livre.
[13] CPC Art. 384.

Referências
BARRETO, Alesandro Gonçalves. BRASIL, Beatriz Silveira. Manual de Investigação Cibernética à Luz
do Marco Civil da Internet. Rio de Janeiro: Ed. Brasport, 2016.
______. WhatsApp: Como excluir conteúdo viral com cena de sexo envolvendo criança e adolescente.
Disponível em: <https://www.delegados.com.br/noticia/whatsapp-como-excluir-conteudo-viral-com-
cena-de-sexo-envolvendo-crianca-e-adolescente>. Acesso em: 2.mar.2018.
BRASIL. Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>. Acesso em: 2.mar.2018.
______. Lei 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso
da internet no Brasil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp105.htm>.
Acesso em: 2.mar.2018.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO ESPECIAL 1.698.647 - SP (2017/0047840-6).
Relator: ministra NANCY ANDRIGHI. Julgado em 6 de fevereiro de 2018. Acesso em: 2.mar.2018.
TUPINAMBÁ, Marcos. (2013) “A obtenção de provas na investigação de crimes por meios eletrônicos”.
Monografia (Pós-graduação em Direito e Tecnologia da Informação) – Escola Superior de Advocacia, São
Paulo, SP.
União Europeia. Diretiva 2000/31/CE do Parlamento Europeu e do Conselho. Disponível em: <http://eur-
lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/HTML/?uri=CELEX:32000L0031&from=PT>. Acesso em
2.fev.2018.
U.S.Government Publishing Office. DMCA. Disponível em: <https://www.gpo.gov/fdsys/pkg/PLAW-
105publ304/pdf/PLAW-105publ304.pdf>. Acesso em 2.mar.2018.
RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS DECORRENTES DE
MANIFESTAÇÕES DE EXPRESSÃO NA INTERNET

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