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PROFESSOR: RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS SIMULADO - DIREITO PENAL

TURMA: CARREIRAS POLICIAIS PARTE ESPECIAL

PARTE ESPECIAL
9. Tício, ao ficar parado em frente ao trabalho de Mévia,
sua ex-mulher, fazendo gestos com as mãos que
simbolizam disparos de arma de fogo, causando-lhe
temor, pratica o crime de ameaça.
TÍTULO I – DOS CRIMES CONTRA A
PESSOA TÍTULO II – DOS CRIMES CONTRA O
1. Segundo o STJ, as qualificadoras do motivo torpe e do
PATRIMÔNIO
feminicídio não possuem a mesma natureza, sendo 10. Não se aplica o princípio da insignificância ao furto de
certo que a primeira tem caráter subjetivo, ao passo que bem de inexpressivo valor pecuniário de associação sem
a segunda é objetiva, não havendo, assim, qualquer fins lucrativos com o induzimento de filho menor a
óbice à sua imputação simultânea. participar do ato.
2. Consoante o STJ, no homicídio qualificado pelo motivo 11. Configura o delito de extorsão (art. 158 do CP) a conduta
torpe consistente na paga ou na promessa de de agente que submete vítima à grave ameaça espiritual
recompensa (art. 121, §2º, I, do CP) — conhecido como que se revelou idônea a atemorizá-la e compeli-la a
homicídio mercenário — há concurso de agentes realizar o pagamento de vantagem econômica indevida.
necessário, na medida em que, de um lado, tem-se a 12. É de rigor a aplicação da novatio legis in mellius
figura do mandante, aquele que oferece a recompensa, promovida pela Lei nº 13.654/2018, que deixou de
e, de outro, há a figura do executor do delito, aquele que considerar o emprego de arma branca como causa de
aceita a promessa de recompensa. aumento de pena, diante da abolitio criminis.
É correto afirmar que, se o mandante contratar
13. O princípio da insignificância é inaplicável ao crime de
pistoleiro para matar o estuprador de sua filha, a
estelionato quando cometido contra a administração
circunstância prevista no art. 121, §2º, I, do CP não será
pública, uma vez que a conduta ofende o patrimônio
transmitida ao mandante, em razão da
público, a moral administrativa e a fé pública, possuindo
incompatibilidade da qualificadora do motivo torpe
elevado grau de reprovabilidade.
com o crime privilegiado, de modo que apenas o
executor do delito (que recebeu a paga ou a promessa 14. A competência para o processo e julgamento do
de recompensa) responde pela qualificadora do motivo latrocínio é do juiz singular e não do Tribunal do Júri.
torpe, enquanto que o mandante responderá por
15. De acordo com o STF, será crime impossível por
homicídio privilegiado (relevante valor moral).
ineficácia absoluta do meio empregado, se os
3. João, irresignado com a despedida que lhe foi imposta, funcionários do estabelecimento-vítima exerceram a
resolveu atear fogo à sede da empresa, quando, antes vigilância direta sobre a conduta do ladrão,
mesmo de iniciar a execução, foi flagrado pelo vigia, que acompanhando ininterruptamente todo o iter criminis.
tentou segurá-lo para impedir a ação criminosa,
16. Tanto para o STF quanto para o STJ, incide o princípio
oportunidade em que João desferiu-lhe golpes de faca,
da insignificância aos crimes tributários federais e de
tirando-lhe a vida. Nessa situação, João cometeu um
descaminho quando o débito tributário verificado não
homicídio qualificado pela conexão consequencial.
ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
4. O crime de lesão corporal grave em decorrência da
17. De acordo com os tribunais superiores, a subtração de
incapacidade para as ocupações habituais por mais de
energia por adulteração de medidor, sem o
30 dias é classificado, em relação ao momento
conhecimento da concessionária, é considerada crime
consumativo, como um crime a prazo.
de furto mediante fraude e não estelionato.
5. Segundo o art. 140, do Código Penal Brasileiro (crime
18. A distinção entre o roubo e a extorsão está no grau de
de injúria), é correto afirmar que no crime de injúria, o
participação da vítima, tendo em vista que, no segundo
objeto jurídico é a honra subjetiva do ofendido, podendo
tipo penal, é exigida a participação efetiva do agente
ser praticado mediante dolo ou culpa.
lesado.
6. Segundo o art. 140, do Código Penal Brasileiro (crime
19. Para a configuração do delito de apropriação indébita
de injúria), é correto afirmar que na injúria real, prevista
previdenciária não é necessário que haja o dolo
no parágrafo 2º do art. 140, do CP, a violência ou vias de
específico de ter para si coisa alheia; é bastante para tal
fato são meios de execução do crime. 
a vontade livre e consciente de não recolher as
7. Caio, médico, ao realizar transfusão de sangue em Tício, importâncias descontadas dos salários dos empregados
menor, sem o consentimento dos pais, ainda que para da empresa pela qual responde o agente.
salvá-lo de risco iminente de morte, pratica o crime de 20. O crime de apropriação indébita previdenciária (art.
constrangimento ilegal, previsto no artigo 146 do CP. 168-A do CP) é de natureza material e exige a
8. Tício, ao submeter seus empregados a trabalho forçado constituição definitiva do débito tributário perante o
e a condições degradantes, com restrição à locomoção, âmbito administrativo para configurar-se como conduta
pratica o crime de constrangimento ilegal, previsto no típica.
artigo 146 do CP. 21. O delito de apropriação indébita previdenciária
constitui crime omissivo próprio, que se perfaz com a

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mera omissão de recolhimento da contribuição TÍTULO X – DOS CRIMES CONTRA A FÉ


previdenciária dentro do prazo e das formas legais,
prescindindo, portanto, do dolo específico. PÚBLICA
22. Considere a seguinte situação hipotética. 31. De acordo com o Código Penal, agente que registrar na
CTPS de empregado, ou em qualquer documento que
Carlos praticou o crime de sonegação previdenciária, deva produzir efeito perante a previdência social,
mas, antes do início da ação fiscal, confessou o crime e declaração falsa ou diversa daquela que deveria ter sido
declarou espontaneamente os corretos valores devidos, escrita praticará o delito de falsidade ideológica.
bem como prestou as devidas informações à
previdência social. 32. Situação hipotética: No curso de diligência para a
citação pessoal de réu em processo criminal, o
Nessa situação, a atitude de Carlos ensejará a extinção
destinatário da citação apresentou documento de
da punibilidade, independentemente do pagamento dos
identidade de outra pessoa, em que havia substituído a
débitos previdenciários.
fotografia original, com o objetivo de se furtar ao ato, o
23. O delito de estelionato previdenciário (art. 171, §3º, do que frustrou o cumprimento da ordem judicial.
CP), praticado pelo próprio beneficiário, tem natureza Assertiva: Nesse caso, o citado praticou o crime de falsa
de crime permanente uma vez que a ofensa ao bem identidade.
jurídico tutelado é reiterada, iniciando-se a contagem do
prazo prescricional com o último recebimento indevido 33. Com relação ao crime de falsidade ideológica, é típica a
da remuneração. conduta de inserir, em currículo Lattes, dado que não
condiz com a realidade.
24. O delito de estelionato previdenciário, praticado para
que terceira pessoa se beneficie indevidamente, é crime 34. Dada a relevância do objeto jurídico tutelado, não se
instantâneo com efeitos permanentes, iniciando-se a admite o princípio da insignificância nos crimes contra
contagem do prazo prescricional a partir da primeira a fé pública.
parcela do pagamento relativo ao benefício indevido. 35. Configura o crime de falsidade ideológica a conduta de
25. O ressarcimento integral do dano no crime de quem elabora notificação de tarifa compulsória de
estelionato, na sua forma fundamental (art. 171, caput, transporte público municipal a qual era isenta.
do CP), não enseja a extinção da punibilidade, salvo nos 36. Alterar a numeração da placa de veículo com fita adesiva
casos de emissão de cheque sem fundos, em que a preta, embora seja falsificação grosseira, configura
reparação ocorra antes do oferecimento da denúncia adulteração de sinal identificador de veículo.
(art. 171, §2º, VI, do CP).
37. Não comete o crime de falsidade ideológica o agente que
26. A emissão de cheques pré-datados, como garantia de declara falsamente ser pobre, assinando declaração de
dívida e não como ordem de pagamento à vista, não pobreza para obter os benefícios da justiça gratuita, pois
constitui crime de estelionato previsto no art. 171, §2º, a declaração não pode ser considerada documento para
VI, do CP, uma vez que a matéria deixa de ter interesse fins de consumar o crime mencionado.
penal quando não há fraude.
38. Silas, maior e capaz, foi abordado por policiais militares
27. O delito de dano ao patrimônio público, quando e, ao ser questionado acerca do documento de
praticado por preso para facilitar a fuga do identificação, apresentou, como sendo seu, o único
estabelecimento prisional, demanda a demonstração do documento que carregava, um título de eleitor,
dolo específico de causar prejuízo ao bem público autêntico, pertencente a terceira pessoa. Nessa situação
(animus nocendi), sem o qual a conduta é atípica. hipotética, a conduta de Silas ajusta-se ao crime de uso
28. O delito de receptação (art. 180 do CP), nas modalidades de documento de identidade alheio.
transportar, conduzir ou ocultar, é crime permanente, 39. O crime de falsificação de documento público é comum
cujo flagrante perdura enquanto o agente se mantiver e formal, cuja objetividade jurídica é a proteção da fé
na posse do bem que sabe ser produto de crime. pública. É, também delito de perigo abstrato, bastando,
29. Na hipótese de uma pessoa, com dezoito anos, para configurar risco de dano à fé pública, que é
juntamente com um amigo menor de dezoito anos, com presumido, a contrafação ou modificação de documento
comunhão de esforços e unidade de desígnios, subtrair público que apresente relevância jurídica.
do avô da primeira, com sessenta e um anos de idade, a 40. O contrato social falso firmado por particulares, mesmo
quantia de R$ 1.200,00, aquela praticará o crime de quando registrado na junta comercial, configura o crime
furto qualificado. de falsidade de documento particular.
30. É crime de extorsão mediante sequestro a conduta 41. A pessoa que, ao comparecer no cartório competente,
denominada de “sequestro-relâmpago” (ocorre quando omite o nome de herdeiro que deveria constar de
os agentes abordam a vítima, restringem sua liberdade certidão de óbito, com o fim de prejudicar direito de
e com ela se deslocam e a caixas eletrônicos, com intuito terceiros, comete o crime de falsidade ideológica.
de fazer saques em dinheiro). 
42. Restituir moeda falsa à circulação, ciente de sua
falsidade, é crime que admite a modalidade culposa se o
agente tiver recebido a moeda, de boa-fé, como
verdadeira.

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TÍTULO XI – DOS CRIMES CONTRA A 51. A reparação do dano antes do recebimento da denúncia
não exclui o crime de peculato doloso, diante da
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ausência de previsão legal, podendo configurar
43. Considere a seguinte situação hipotética. arrependimento posterior, nos termos do art. 16 do CP.
Miguel, delegado de polícia, pediu ao advogado de 52. Os advogados dativos, nomeados para exercer a defesa
Pedro, conduzido à delegacia em razão de ter sido de acusado necessitado nos locais onde não existe
flagrado em prática ilícita, o pagamento de determinada Defensoria Pública, não são considerados funcionários
quantia em dinheiro para não lavrar o auto de prisão em públicos para fins penais, nos termos do art. 327 do
flagrante. O advogado de Pedro realizou o pagamento, e Código Penal.
o auto, conforme o acordado, não foi lavrado.
53. O depositário judicial que vende os bens sob sua guarda
Nessa situação, o delegado deve responder por comete o crime de peculato.
corrupção passiva exaurida, com aumento de pena de
1/3, e o advogado não responde por nenhum delito. 54. É possível a equiparação de médico de hospital
particular conveniado ao Sistema Único de Saúde – SUS
44. Considere a seguinte situação hipotética.
a funcionário público para fins penais.
Maurício, advogado regularmente inscrito na Ordem
dos Advogados do Brasil, deixou de restituir autos de 55. Médico que cobra para fazer cirurgia pelo SUS comete
processo, recebidos em carga, na qualidade de advogado estelionato.
da parte ré. Depois da regular intimação pessoal para a 56. O crime de corrupção ativa é formal e instantâneo,
restituição dos autos e do decurso do prazo estabelecido consumando-se com a simples promessa ou oferta de
para tanto, Maurício quedou-se inerte e, somente após vantagem indevida.
comunicação do juízo ao órgão do Ministério Público,
antes do oferecimento da denúncia, entregou os autos 57. Não há flagrante quando a entrega de valores ocorre em
na secretaria da vara. momento posterior a exigência, pois o crime de
concussão é formal e o recebimento se consubstancia
Nessa situação, consumou-se o crime de sonegação de em mero exaurimento.
papel ou objeto de valor probatório, previsto no Código
Penal. 58. Comete o crime de extorsão e não o de concussão, o
funcionário público que se utiliza de violência ou grave
45. Considere a seguinte situação hipotética.
ameaça para obter vantagem indevida.
Júnior, advogado, teve o seu relógio furtado. Dias depois,
ao visitar uma feira popular, percebeu que o referido 59. Não há bilateralidade entre os crimes de corrupção
bem estava à venda por R$ 30,00. Como pagou R$ passiva e ativa, uma vez que estão previstos em tipos
2.000,00 pelo relógio e não queria se dar ao trabalho de penais distintos e autônomos, são independentes e a
acionar as autoridades policiais, Júnior desembolsou a comprovação de um deles não pressupõe a do outro.
quantia pedida pelo suposto comerciante e recuperou o 60. No crime de corrupção passiva, é indispensável haver
objeto. nexo de causalidade entre a conduta do servidor e a
Nessa situação, Júnior praticou o delito de receptação. realização de ato funcional de sua competência.
46. Considere que o advogado Caio tenha solicitado a Maria 61. O crime de corrupção passiva praticado pelas condutas
determinada quantia a pretexto de usar sua influência de “aceitar promessa” ou “solicitar” é formal e se
junto a um auditor fiscal da fazenda estadual para que consuma com a mera solicitação ou aceitação da
ele a beneficiasse em um processo administrativo fiscal vantagem indevida.
e liberasse rapidamente mercadorias apreendidas. 62. O crime de sonegação de contribuição previdenciária é
Nessa situação hipotética, Caio praticou o crime de de natureza material e exige a constituição definitiva do
exploração de prestígio. débito tributário perante o âmbito administrativo para
47. O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes configurar-se como conduta típica.
contra a administração pública.
48. Configura crime de contrabando (art. 334-A do CP) a
importação não autorizada de arma de pressão por ação
de gás comprimido ou por ação de mola,
independentemente do calibre.
49. A importação não autorizada de cigarros ou de gasolina
constitui crime de contrabando, insuscetível de
aplicação do princípio da insignificância.
50. A importação clandestina de medicamentos configura
crime de contrabando, aplicando-se, excepcionalmente,
o princípio da insignificância aos casos de importação
não autorizada de pequena quantidade para uso
próprio.

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