Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Leituras
Básicas:
Capitulo
1
–
Estudo
dos
Métodos
do
livro:
Métodos
e
Tempos,
racionalizando
a
produção
de
bens
e
serviços
[livro
digital].
Robson
Seleme,
editora
InterSaberes,
2012.
Livro
disponível
na
biblioteca
virtual
da
PUC
Minas.
Estes
slides
foram
adaptados
a
parNr
do
material
do
Prof.
Raoni
Barros
Bagno
Conceitos
•
Método:
é
o
caminho
ordenado
e
sistemáNco
para
se
chegar
a
um
fim.
•
Este
caminho
pode
ser
estudado
como
um
sistema
ou
processo,
tanto
em
nível
operacional,
tá6co,
estratégico
como
o
filosófico.
Nos
três
úl6mos
ocorrem
os
processos
intelectuais.
•
Como
processo
intelectual,
entendemos
a
abordagem
de
qualquer
problema
mediante
análise
prévia
e
sistemá6ca
de
todas
as
vias
possíveis
de
acesso
à
solução.
•
O
processo
operacional,
é
a
maneira
lógica
de
organizar
a
seqüência
das
diversas
a6vidades
para
chegar
ao
fim
almejado.
É
a
própria
ordenação
da
ação.
•
Estudos
de
Taylor
e
Gilbreth
datam
do
fim
do
século
XIX;
•
1930:
Inicia-‐se
um
movimento
geral
para
o
estudo
do
trabalho
buscando
simplificação
e
eficiência
na
execução
de
tarefas.
•
Tempos
atuais:
Foco
na
(re)definição
de
sistemas
e
métodos
de
trabalho
e
aplicação
prá6ca
na
diversidade
de
a6vidades
produ6vas
existentes.
Projetar
um
sistema,
uma
sequência
de
operações
e
procedimentos
que
mais
se
aproximem
da
solução
ideal.
Emprego
do
método
ciendfico:
Tempo
padrão
ou
medidas
do
trabalho.
Determinar
o
número
de
minutos
que
uma
pessoa
qualificada,
devidamente
treinada
e
com
experiência
deveria
gastar
para
executar
a
tarefa
trabalhando
normalmente.
Aplicações:
Instrução de
Trabalho CA-03
Nononon nono onon
no no n on nonon ono
n nono no nono n
non on on on ono
9
O
Estudo
de
Movimentos
e
de
Tempos
10
Histórico
ESTUDO DE TEMPOS DE TAYLOR
Principais pontos:
Objetivos:
•
Estudo
ciendfico
dos
elementos
da
operação
em
lugar
do
empirismo;
•
Escolha
e
treinamento
de
operários
para
cada
tarefa
segundo
sua
ap6dão;
•
Cooperação
entre
a
administração
e
o
shop
floor;
•
Divisão
de
responsabilidades
entre
trabalhadores
e
administração;
Histórico
ESTUDO DE MOVIMENTOS DO CASAL GILBRETH
Principais pontos:
•
Frank
Gilbreth,
engenheiro,
6nha
especial
habilidade
em
analisar
os
movimentos
dos
operários;
•
Lilian
Gilbreth,
psicóloga,
6nha
a
percepção
do
fator
humano
integrado
ao
trabalho.
•
Frank
fotografou
pedreiros
trabalhando
e
da
sua
análise
resultou
um
andaime
que
posicionava
materiais
de
maneira
ó6ma
à
produ6vidade,
usando
movimentos
reduzidos
e
simultâneos
das
mãos;
•
A
introdução
da
filmadora
tornou
possível
o
estudo
dos
micromovimentos
(ASME
1912)
com
a
análise
do
trabalho
elementar
e
o
estabelecimento
de
tempos;
•
Ciclográfico
e
cronociclográfico;
•
Pouco
uso
da
cronometragem
direta.
Determinação
Estudo de Padrão
do Supervisão Máxima
Tempos e de
Método de Funcional Eficiência
Movimentos Produção
Trabalho
Lei Condições
da Ambientais
Fadiga de Trabalho
O
Estudo
de
Movimentos
e
de
Tempos
Escolher cientificamente o trabalhador (força,
habilidade manual, etc.)
Será que isso mudou depois de 100 anos?
Estudo de
Desenvolver padrões mais eficientes de movimento (+
Tempos e
Movimentos trabalho útil, - fadiga)
Ferramenta
Pá
padrão
ou
parNcular
do
operário
Pá
específica
para
cada
Npo
de
material
60%
a
mais
de
salário
por
cumprimento
dos
Bonificação
do
operário
Não
aplicável
objeNvos
Acompanhamento
de
operários
abaixo
da
Desenvolvimento
do
operário
Empírico
eficiência
esperada
Princípio de qualidade: Não se pode melhorar aquilo que não se consegue medir!
Aplicação
dos
Estudos
de
Gilbreth
Assentamento
de
Njolos
na
Construção
Civil
Situação
anterior
Após
aplicação
do
método
Em sistemas produtivos, precisão e controle são tão, ou talvez mais importantes do que
rapidez e quantidade.
ProduNvidade
o
máximo
possível
de
•
ProduHvidade:
Faculdade
de
produzir
produtos
e
serviços
de
uma
dada
qualidade
ao
menor
preço
e
prazo
possíveis.
ProduNvidade
=
QuanNdade
e/ou
Qualidade
OU Ganho
Despesas
e/ou
Demoras
Despesa
Operacional
•
Para
um
efe6vo
aumento
da
produ2vidade
é
preciso
melhorar
o
método
de
trabalho
e
os
recursos
ou
meios
de
produção,
o6mizar
condições
de
trabalho
e
de
ambiente,
etc.;
•
Manter
produ6vidade
elevada
requer
uso
racional
de
máquinas
e
equipamentos,
ocupação
máxima
das
restrições,
eliminação
de
desperdícios
(matéria-‐prima,
energia,
tempo,
etc.
ProduNvidade
EXEMPLO:
TRA
• Produção
prevista
por
turno:
20
unidades
BA
• Tempo
de
produção
por
unidade:
17,70
horas
LH
• Mão
de
obra
disponível:
47
operários
O
• Jornada
de
trabalho:
8,80
horas
• ProduNvidade:
???
20
UNID.
X
17,70
HORAS
X
100
47
OPER.
X
8,80
HORAS
• %
ProduNvidade
=
85,6%
ProduNvidade
• Muda
–
Mura
–
Muri:
Os
3M’s
do
Sistema
Toyota
de
Produção;
– MUDA:
Desperdício.
ANvidade
que
não
agrega
valor
ao
cliente,
mas
consome
recursos;
– MURA:
Irregularidade
nas
vendas
e
na
produção,
normalmente
com
pouca
relação
com
o
desejo
do
cliente.
– MURI:
Sobrecarga,
causada
normalmente
por
irregularidade
e
causadora
de
esperas,
estoques,
etc.
ProduNvidade
•
Muda
pode
ser
eliminada
com
projetos
locais
e
rápidos
mas...
• Mura
e
Muri
são
causas
raízes
de
Muda
e
podem
fazer
com
que
esforços
anteriores
sejam
perdidos.
Como
a
Engenharia
de
Métodos
e
Processos
se
Relaciona
com
estes
conceitos?
ProduNvidade
• A
produNvidade
de
uma
organização
é
depreciada
por
uma
ou
mais
causas
dentre
as
sete
perdas
(ou
despedícios)
que
devem
ser
combaNdas
na
manufatura
enxuta:
Um
dos
melhores
indicadores
de
desempenho
da
eficiência
dos
sistemas
produ6vos
é
a
análise
de
estoques,
que
estão
quase
sempre
in6mamente
relacionados
com
os
diferentes
6pos
de
perdas.
Fonte: Total Qualidade http://totalqualidade.blogspot.com
ProduNvidade
Fonte: Total Qualidade http://totalqualidade.blogspot.com
ProduNvidade
Fonte: Sampaio (2005). Disponível em http://www.produtronica.pucpr.br/sip/conteudo/dissertacoes/pdf/MarcoSampaio.pdf
ProduNvidade
Fonte: Sampaio (2005). Disponível em http://www.produtronica.pucpr.br/sip/conteudo/dissertacoes/pdf/MarcoSampaio.pdf
ProduNvidade
Taiichi
Ohno
é
considerado
o
criador
do
Sistema
Toyota
de
Produção
e
o
pai
do
Sistema
Kanban.
Nos
anos
40,
Ohno
foi
diretor
da
Toyota
e
durante
esse
período
a
empresa
estava
à
Taiichi
Ohno
beira
da
falência
e,
por
isso,
não
poderia
fazer
novos
invesNmentos
em
equipamentos
e
novas
invenções.
Foi
quando,
nos
anos
50,
houve
o
início
de
uma
longa
colaboração
entre
Ohno,
Shigeo
Shingo,
consultor
de
qualidade
da
Toyota,
e
Edward
Deming,
principal
responsável
da
chegada
ao
Japão
do
Controle
de
Processo
Esta|sNco,
para
criar
um
sistema
de
estratégia
de
manufatura
que
fizesse
a
empresa
obter
lucro
e
sustentabilidade
para
aNngir
o
crescimento.
Assim,
Ohno
desenvolveu
o
Sistema
Toyota
de
Produção,
o
qual
foi
baseado
em
duas
concepções:
a
primeira
foi
o
sistema
fundamental
de
produção
publicado
em
1926
por
Henry
Ford
no
livro
“Today
and
Tomorrow”
e
a
segunda
foi
a
maneira
de
operação
uNlizada
pelos
supermercados
dos
Estados
Unidos,
observada
por
ele
mesmo
em
uma
visita
feita
em
1956
(os
supermercados
recolocavam
mercadorias
nas
prateleiras
a
parNr
do
momento
em
que
elas
eram
vendidas).
Conclusões
•
O
estudo
de
movimentos
e
de
tempos
é
uma
ferramenta
aplicável
em
bancos,
agências,
hospitais,
lojas,
agricultura
e
outros.
•
Suas
origens,
entretanto,
estão
ligadas
a
aNvidades
industriais
em
que
a
repeHbilidade
e
previsibilidade
da
tarefa
tornam
seus
ganhos
mais
evidentes;
•
Os
setores
de
serviços
apresentam
um
grande
campo
de
aplicação
ainda
pouco
explorado,
devido
ao
seu
comum
distanciamento
das
práNcas
de
engenharia
industrial.