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ã
desenvolvidose tesados em laboratório, usando seuspróprios
o sistemasde alto-falanües,encontrados nasmelhoresc:rrls do ramo.
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alto-falantesespeciaispara automóveis:woofers, tweeters,
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põe a suadisposição
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do sistemade alto-falantesmais apropriado
Irarìaseucarro e forma correta de instalação.
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de Oliveira
REDAçÃO
ADMTNTSTRAçÃO
E PUBLICIDADE:
Av. Dr. Carlos de
Campos,nc 275/9
0302t - S. Prulo - SP.
Tel.: 93-1497
CORRESPONDÊNCIA:
Endcreçer ò
REVISTA SABER
ELETRONICA
CeixaìPostal, 50{50
0302t - S. Prulo - SP.
0utubro/7
I
O ângulo, segundo o qual a bolinha é
rebatida,depende da posição em que ela
pega na raquete,também existem as reba-
tidas nas lateraisda quadra que tornam o
jogo bastante emocionante.(figura 3).
IMAGEMPROJTIAOA
OO CAMPOOUOUAORO
PARAO J()G()OEÍENIS
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Figura I / R EBAT It)N
A AL
MOVIMÊNÌO E ETBATIOA
DA BAOUTTT OAEOIINHÂ
oSÂHourosDE
RtBATroAs
vARraM A posrcÃo
coMroRMt DAs
Rliurrts
RAOUiÌf
Figura3
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J0GA00RB\
| Ouando um jogador erra deixando a
\l
I bolínha passar sem conseguirrebatê-la,o
adversárioganha um ponto, o que aparece
automaticamentenum placar projetadona
trínn ol sor,rHnl própria tela do TV. O jogo termina quando
um dos jogadores alcancar 15 pontos,
sendo este o vencedor.
Diversos são os recursos que possibili-
tam aumentar a dificuldadede cada parti-
da em função da existênciados jogadores
Pode-sepor exemplo acelerara velocidade
da bolinha,modificarseu ângulo de rebati-
da na raquetee lateraisdo campo, tornan-
CONÌROLT
RIMOM do-o mais agudo, e ainda reduziro tama-
nho da raquete.
Os outros jogos funcionam aproximada-
mente da mesma maneira,modificando-se
apenaso formato da quadra,o número de
objetos gue se movem (jogadores ou
raquetes)e as regrasque devem ser segui-
das.
O circuito do W-Jogo gera então uma Falaremosde todos os jogos que o nos-
imagem móvel que corresponde à bolinha so TV-Jogo possui mais adiante.
de tênis a qual desloca-separa a esquerda lmportante a ser observadoé que a liga-
e direita, em toda a extensãoda quadra em ção do TV-Jogo é feito díretamente na
ângulos que podem variar. entrada de antena de seu televisor,o que
Os jogadores devem então mover seus significa que você não precisa alterar ou
controles no sentido de rebater com suas mexer no circuitode seu aparelhode TV, e
raquetes a bolinha quando esta vier em que qualquer tipo de TV serve para você
sua parte da quadra. ligar ao TV-Jogo.
4 BevistaSsberEletdnica
O sinal emitido pelo TV-Jogo é ajusta- São as seguintes as principais caracte-
do para um canal livre de sua cidade. rísticas deste circuito integrado:
Tensão de alimentação. ...9 V.
0 N0ss0TV-J0Go Jogos selecionáveis ...6.
O coraçãode nossoW-Jogo é um cir- Tipo de televisor requeridoBranco/preto
cuito integrado projetado justamente para ou cores.
esta finalidade. Placar automático ..O-15.
Trata-se do AY-3-8500, o primeiro de Variação do tamanho da raquete.
uma série de muitos fabricadospela Gene- Variaçâo da velocidade da bola.
ral Instruments Microeletronicspara diver- Variação do ângulo de rebatida da bola.
sos jogos. Sonorizacão dos efeitos do jogo.
O AY-3-85OO possui 28 pinos, sendo Para termos o jogo completo, em condi-
possível a obtenção de 6 jogos com seu ções de operação,não basta simplesmente
I
auxílio: tênis, futebol, paredão (duas o circuito integrado AY-3-85OO. Os cir-
modalidades),tiro ao alvo (duas modalida- cuitos externos são representados pelo
des). diagrama de blocos da figura 4.
o
AY- 3 - 3 5 0 0
o
r v- J0 6 0 o
o
B A S Ê OE
Ì t M P 0 ( 2 M Hr )
I
:
: Figura 4
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135 485
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254
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RrÍiAç0
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Figura 4A
6 BevistaSaborEletrônica
impresso de apenas 4,5 x 18 cm, com
muita folga.
O TV nosso Jogo terá a possibilidadede
gerar sinais correspondentes a 4 jogos
D
0utubro/7
I
o máximo de cuidado com sua soldagem. Na figura 9 temos o circuito completo
Use solda de 1 mm ou 1,2 mm de boa do TV-Jogo, devendo ser destacado os
qualidade. seguintes pontos principais:
ã) A chave S1 de 1 polo x 6 posições
permite a seleção dos jogos segundo a
seguinte tabela:
.
T f R MII{A L OO
i : iilS:: F:ij.>(opcionais)
CO MPONT Í{T E FERRO IÌE SOI.OAR 5 - Tênis
6 - Futebol
7 _ paredão (dupla).
I - Paredão (simples).
b) Nos pontos 13,14,16 e 17, são liga-
das chaves que permitem a obtenção de
recursosextras para os jogos. Todas essas
chaves são ligadas do circuito, nos pontos
indicados à terra. As funções dessas cha-
ves são as seguintes:
Figura 6
13 - Reset(reiniciaa partidavoltando o
pfacar a zerol.
14 - Raquete(selecionadois tamanhos
para a raquete).
16 - Velocïdade(selecionaduas veloci-
dades para a bola).
17 - Ângulo (alterao ângulo de rebati-
da da bola).
A posição corresporldente ao 15, é
optativa, sendo correspondente ao serviço
automático. Sem a chave colocada neste
local, a bola volta automaticamente em
jogo após cada ponto. Com a chave coloca-
da o jogador deve acioná-la após cada pon-
to para que a bola volte a jogo. Serve tam-
bém como recurso para interromper a par-
S 0t 0A S0 L 0 A S0 t0 A tida após um determinado Ponto.
u-è- À-
BEM TÉITA MAL T ËIT A T EIT A c) A quinta chave que será colocada no
\AT
painel servirápara ligar e desligaro apare-
lho, sendo portanto, intercalado entre o
-lr- polo positivo da fonte de alimentação e o
circuito.
Figura 7
d) Os pontos 1 e 2;20 e 21 assinalados
no diagrama correspondente ao controle
que ficará com cada jogador. Essescontro-
les remotos constituem-se em dois poten-
ciômetros de 1 M.
e) Entre os pontos 1 1 e 12, serão liga-
dos o alto-falante e o led de modo a se
obter indícaçãovisual e auditiva da batida
da bola.
f) Os pontos 18 e 19 correspondema
sôrl côrtcr Ltsl t
ligaçãodo circuitona fonte de alimentação
BRtL HAtT tTAT
E ESÍAÍ{ 0 0 (pilhas ou conversor).
B0A S0t0A g) Os pontos 22 e 23 corresPondem a
saída de sinal para o aparelho de TV, ou
seja,o ponto de conexão para a antena de
Figura 8 TV.
RwistaSaberElstdnica
v
ï.
I
o
o
o
o
ts
x
F
É
Figura 9 t
0utubro/7
8
Essespontosassinalados de 1 a 23, são relativamentecríticos desta montagem:
pontosque aparecerãona placade circuito 8 1 é u ma b o b in ad e 1 O Ou H o u 9 O u H d o
impressocomo ponto de ligaçãode fios tipo com núcleo de ferrite ajustável(este
para elementosexternosà mesma. tipo de bobinaé normalmente utilizada em
Na figura 1O temos a placade circuito circuitos de televisorescomuns, sendo
impresso sugerida para esta montagem, portanto,encontradacom certa facilidade
com a disposiçãodos componentes da no comércio).82 é uma bobina cujas
f i g u r a 1 1. dependemdo canalem que
características
As bobinas81 e B2, são comPonentesse desejater a imagemdo TV-Jogo. Se o
F{
ffi
Figura l0 Figuro I I
rq RavistaSaberElstrônica
leitor quiser confeccionar esta bobina, m) Faça a ligação do link próximo ao
sugerimos a utilização de uma forma de resistor Rl1 que também consiste num
O,5 cm de diâmetro com núcleo de ferrite pedaço de fio descascado unindo os pon-
ajustável. A bobina constará de 5 ou 6 tos indicados do circuito.
espiras de fio esmaltado 28 ou 30. (A fre- n) Solde C8, C9, C1O, C12 e C13, aten-
quência de operação do circuito será ajus- tando sempre para a identíficação desses
tada no seu núcleo). componentes.
De posse da placa de circuito impresso o) Solde em posição os transistores 03
furada, confira todos os componentes pela e 04 e em seguida a bobina 82.
fista e prepare-se para a montagem. p) Sold-eum fío do terminal(15)da pÍaca
Para a montagem, aqueça seu soldador ao fio cornum das chaves.
e inicie a montagem soldando em posição q) Complete a montagem com a solda-
o circuito integrado se você não partir do gem de C7 observando sua polaridade. O
kít em que este componente já estará na lado positivo fica próximo de R17 e o
sua posição. Observe o ponto no invólucro negativo próximo a R14.
que indica sua posição correta de monta- Completadaa montagem da placa de cir-
gem. cuito impresso, fixe na caixa o suporte das
Damos a seguir, nossa sugestão para pilhas,o alto-falante,o led, a chave seleto-
sequência de componentes a serem insta- ra de jogos (1 polo x 6 posições),e as cha-
lados: (após cada soldagem corte os ves de funções.
excessos dos terminais). Coloque também os fios dos controles
a) Solde C1 e C2 - estes componentes remotos e dq saída de antena.
não têm polaridade. Evite o excesso de Corte então pedaços de aproximada-
calor. mente 15 cm de fio flexível soldando cada
b) Solde R1, R2, R3, R4 e R5 observan- um nos seguintes terminais da placa de
do o valor correto de cada um. Estes com- circuito impresso.(11 (2l.,(3), (4), (5), (6),
ponentes não têm polaridade. (71, (8), (111, ('t21, (13), (14), (15), (16),
c) Solde C3 e C4 com cuidado,para não (17t, (18), (1e), (201, (21l., (221, (23t.
quebrar seus invólucros. Evite o excesso Com estes fios fixados você pode tam-
de calor. bém fixar em posição na caixa a placa de
d) Solde o transistor Rl colocando em 'circuito impresso usando par esta finalida-
posição certa. Evite o excesso de calor. de parafusos com separadores ou então
e) Solde em posição a bobina 81. Cui- outro recurso que lhe parecer igualmente
dado para não perder o seu núcleo. bom.
f) Solde os diodos Dl, D2, D3, D4, D5, Com a placa e demais componentes
D6, D7, D8 e D9 observandosua polarída- fixados proceda sua interligação com os
de, ou seja,o lado do anel preto e tomando fios já soldados para esta finalidade e
cuídado para que o calor excessivo não acrescentando outros. A maneira de se
danifiqueestes componentes.A soldagem fazer todas as interligaçõesé mostrada na
de cada um não deve demorar mais do que Íigura 12.
5 segundos. Ao fazer a conexão de cada fio cuide
g) Solde o capacitor C5 em seu lugar. para que ele não seja nem excessivamente
Ele não possui lado certo para ligação. curto e nem excessivamentelongo cortan-
h) Solde os resistores,R7, R8, R9, R1O do-o no comprimento apropriado.
e R17 em posição.Este componentesnão Na ligaçãodo LED observesua polarida-
tem lado certo de ligação. de. O.catodo correspondeao lado achata-
i) Solde o capacitor C6 em posíção, e do.
em seguidafaça o "link" que consistenum Complete a montagem fazendo a liga-
pedaço de fio descascado ligando os pon- ção dos controles remotos segundo mos-
tos indicados no circuito (figura 1 1). tra a figura 13.
j) Solde o transistor 02 em posição Completada a montagem do aparelho.
observando os seus terminais confira todas as ligações.Se tudo estiver
k) Solde em posição o trim-pot completo, coloque o Knob nos potenciô-
l) Solde os resistoresRl1, R12, R13, metros de controle e na chave seletora de
R14. Rl5 e R16. jogos e as pilhas no suporte preparando
0utubro/78 il
'4 \ 2322
O I r v - : - e so o - t q O
cHAÍ0
SUPORTÊDI PII.HAS
0u c0i/vtRson 9v
Pl O UP 2
il-
Figura 13 II
para os ajustes e provas de funcionamen-
to.
PROVA
INICIAL
E AJUSTE
a) ColocanCoa chave seletora de jogos
na posição 3, 4 ou 5 e ligando a alimenta-
ção você já poderá ouvir no alto-falante
"bips" correspondentes as rebatídas da
Figura 14
bola. Veja na figura 14 o painel do apare-
lho com os controles e suas funções. a
seu núcleo até que apareçana tela do tele-
b) Ligue a sarda do TV jogo aos termi- visor o sinal do TV-Jogo o que correspon-
nais de antena de sua TV e sintonize-a derá a aproximadamente uma imagem
para um canal livre de sua cidade, de pre- como a da figura 14A. Ê muito fácil o leitor
ferência o canal 1 lque é o que melhor se perceber que se trata do sinal do W-Jogo
adapta as característicasdo circuito. realmentepelo desaparecimentodo "chu-
c) Coloque o trim-pot na sua posÌção de visco" natural que caracteriza o "fora de
mínima resistência, ou seja, todo para a estação".
direita e ligue o TV jogo. Procureo ponto que tenha maior inten-
d) Usando-umpalito ou então uma cha- sidade do sinal.
ve de ajuste de bobinas não metálica, ajus- e) Em seguida,com amesma chave de
te a bobina 82 girando gradativamente ajuste não metálica ou com um palito de
12 RevistaSabsrElstrônico
TÊNIS
Este jogo é feito para duas pessoassen-
4iit--27 do o aspecto da imagem obtida na TV o da
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o/3;/;í-22-'2
i:;i:.-tt.'-42
Figura 144
t,
bastante interessante.Na figura 1 6 temos (DUPLA)
PAREDÃO
o aspecto do "campo" projetado verifican- Este jogo é para ser disputado por dois
do-se a presença de 4 jogadores: um ata- jogadores, sendo (7) a posição da chave
cante e'um goleiro para cada lado.
seletora que permite sua obtenção.
Na figura 17 temos o aspectoda quadra
obtida para este jogo com o placar e as
::
duas raquetes que serão movimentadas
il
pelos controles remotos, um com cada
jogador.
'*':--l
UÏT M L
Figura 16
Cada jogador ao mqnejar seu controle
pode mover os seus dois jogadores simul-
taneamente para cima e para baixo.
A finalidade do jogo como no futebol louPtAf
PARrolo
verdadeiroé levar a bola ao gol adversário. Figura17
Os goleiros podem simplesmente reba- A finalidade desta partida é rebater
ter a bola, evitando sua entrada no gol e alternadámentea bola em direção ao pare-
também fazendo passespara os atacantes. dão, ganhando o jogador um ponto guan-
os atacantes ao tomarem contacto com a do o adversário deixar de interceptar a
bola que vem de trás desviam sua trajetó- bola.
ria com a finalidadede enganar o goleiro Ao iniciar-se o jogo primeiro bate um
adversário.Por outro fado se a bola vier de jogador, com a bola indo em direção ao
frente ao atacante pode rebatê-la sempre paredão ou sua lateral. Com a rebatida é a
em direção ao gol adversário. vez do outro jogador que faz a mesma coi-
Para cada rebatida de jogador ou nas sa. Batendo alternadamente os jogad'ores
bordas do campo, há a emissão de sinais devem esperar que o adversárioerre para
sonoros, e em caso de gol o placar assina- ganhar um ponto.
la-o automaticamente, sendo também Neste jogo também temos os recursos
automática a volta da bola a jogo. de:
A partida termina quando um dos joga- - acelerar a velocidade da bola
dores atinge 15 pontos. Cqãì o aciona- - reduzir o tamanho da raquete
mento do interruptor reset" o'placar volta - modificar o ângulo de rebatida
a zefo e nova partida pode ser iniciada.
Nos botôes de recursosdo painel princi- PAREDÃ()(SIMPLES}
pal podemos tornar mais emocionante a Este jogo é para uma única pessoa. Tra-
partida: ta-se da posição (8) da chave seletora que
- Aumentando a velocidade da bola permite que o jogador treine sua habilida-
- Diminuindo o tamanho dos jogadores de no manuseio do c<ìntroleremoto quan-
- Alterando o ângulo de rebatida da do não tiver parceiros disponíveis.
bola. A imagem obtida é a correspondenteà
Neste jogo o ângulo segundo o qual a figura 18. Basicamenteo jogo funcionada
bola desvia em cada jogador varia segundo mesma maneira que a versão anterior só-
a maneira como ela "pega" no mesmo. mente que é sempre o mesmo jogadorque
t4 RevislaSaberElotrônica
deve rebater a bola. Para cada erro feito é TIROAtl PRATO
marcado no placar. O treino termina Trata-se basicamente do jogo anterior
depois de 15 pontos. apenas com a diferençaque o ponto lumi-
noso é "lançado" atravessando à tela (fi-
gura 2Ol.
Ainda é ímportante mencíonar que o
placar automático ao atingir 15 pontos
desativa o jogo não havendo mais condi-
-"1,
I
PARE'A'slMPLEs
Figura 18
15
KIT TV.JOFINALMENTENO BRASILC
AO ALCANC
FACIL MONTAGE
(SIMPLES}
PAREBAO FUTEBgL T E NI S
(DUPI.A)
PAREDÃO (O P CI O NA L )
TIROA OP OMB O{ O P CI O NA I -)T I ROA OP RA T O
C A R A C T E RíSTICAS
- 6 T r p o sD EJo co s (2 o P cl o NAls) .
_ 3 GRÁUS DE DIFICULDADES:
.TAMÂNHO PA RAOUETEOU JOGADOR.
.ÂNGULO DE REBATIDADA BOLA.
.VELOCIDADEDA BOLA.
_ BASTA LIGAR ÀOS TERMINAISDA ANTENA DO TV
(PRETOE BRANCOOU EM CORES).
- u o r r lcE m Mu rro rÁ ctl (6 0M tNUTos)
- COMPLETOMANUAL DE MONTAGEME OPERACAO.
- ALTMENTAçÃOntRnVÉS DE PILHAS COMUNS (6 MEDIAS)
- CoNTROLE REMOTO{Cl FIO} PARA OS JOGADORES.
- EFETTOSDE SOll.
- PL AcA Re l e rR o N tcoa u ro n r ÁTlco.
f -t{Ê *?
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j
NewtonC. Braga
Som
c0nstanle
TN/VtltlÌ
Figura I
t8 FevistaSaberEletrônica
Como hoje em dia os toca-fitas em to "vibrato" de que falamos, mas os
automóvel são extremamentedifundidos canais tem as modulaçÕesdefasadasde
e, paraestesnormalmenteas fitas sãog3; modo que, quando um aumenta o outro
vadas pelos própriosdonos que deseiam diminui. O efeito obtido não é portanto
acrescentar"algo-mais"em seu som, não uma simples variação de intensidade
só desenvolvemos este circuitode vibrato sonora,mas sim uma troca dinâmicada
que permitegue o sinaldeum toca-discos fonte de som, dando a impressãoque o
seja modulado quando se desejar para som corre rapidamentee automáticamen-
colocaçãodo efeito,como o de um tape- te de um canal para outro (figura 21.
deck, como ainda acrescentamosum Quandofazemoso aparelhooperarnum
recursoainda mais sensacionalque con- rÍtmo mais lento, os efeitos obtidos são
sisteem se fazera variaçãode intensidade igualmenteinteressantes. Temos então a
"estéreofônica". troca de canaisde funcionamentono siste-
Nestecaso,como temos dois canaisde ma estéreode modo que os alto-falantes
som, fazemos suas intensidãdesvariar são que como desligadosalternadamente
rapidamenteou lentamente,dando o efei- ora tocando um ora outro.
oooo
ooo
ooo
oooo
ó
E
ooo
ã ooo
.! .!
oooo
ooo
ooo
tÍcito do r Mullivibr alol num sr stem a !s r r r !o
Figura 2
0utubro/78 t9
canal) cujo funcionamento é controlado No caso, como queremoster a possibili-
pdr um multivribrador astável, ou seja, um dade de variar a frequência de operação
circuito que os liga e desliga alternada- deste multivibrador de modo a termos
mente. controle total sobre os efeitos. fazemos os
Quando um pré-amplificador se encon- resistores de base variáveis, ou_seja, usa-
tra dando passagem para o sinal de um mos em seu lugar potenciômetros.Aqui o
dos oanais,o outro se encontra desligado. leitor terá duas possibilidadespara seu
No projeto dois cuidados importantes projeto: poderá usar um potenciônmetro
foram tomados com a finalidade de garan- duplo de modo a variar simultaneamente
tir-se um perfeito funcionamentor as eta- os tempos de conducão dos dois transisto-
pas pré-amplificadorasnão devem introdu- res com o que uma simetria no tempo de
zir distorsão apreciávelnos sinais com que condução ou passagem dos sons para os
operarem e apresentar características dois canais será mantida. Neste câso; âs
compatíveis com os equipamentos de som variações de som nos alto-falantes terão a
com que devem trabalhar. mesma duração, alterando-se os dois
Com fator importante para um desem- simultaneamenteem frequência(figura5).
penho bom do aparelho devemos acres-
C A N AL
centar a importância dos pré-amplificado-
res não serem ligados e desligados de
modo "brusco" o que causaria o apareci- C O N ÌR OLE COM
Entrad?
A A8
EnlÍada
Stnzl dc 2
contÌol! Mullìvibíador
\n -
LT- , Figura5
Figura3
A outra possibilidade consiste em se
O multivibradortem por componentes usar dois potenciômetrosseparados que
básicos .dois transistores para uso geral então poderão ser ajustadosindependen-
8C548 ou BC 238. Os componentesque temente de modo que as variaçõesde som
determinam a frequênciade sua operação poderão ter um efeito assimétrico. lsso
são os resistorese os capacitores ligados significaque podemos obter uma variação
às bases dos transistores (figura 4). de maior duração ou menor duração num
alto-falanteem relaçâoao outro e, contro-
lando manualmente os mesmos durante
uma gravação de efeitos ou adição, pode-
se fazer esta "assimetria" correr de um
"tflrlj . rLfLÍL canai para outro o que sem dúvida trará
resultados muito interessantes.
Com a faixa de variaçãode frequências
deste multivibrador depende tanto dos
valôres dos potenciômetros como dos
capacitores,de modo a termos uma exten-
r2.R 3,c1 ,c2 DErE RM TNAMA r nt o. uÊlr c r a D0 r r ur - ï l- são sua acrescentamosao circuito uma
VI E R A D()R chave de 2 polos x 2 posiçõesque nos per-
Figura 4 mite escolher 2 capacitânciasdiferentes
20 FevistaSaberEletrônim
para o circuito.Comvalôres pequenos tere- 8C239, 8C237 ou 8C549 e 8C547 tam-
mos variações rápidas que estdrão na faixa bém possam ser empregados. Estes tran-
de 1 a 1O por segundo,enquantoque, com sistores são ligados na configuração de
valôres grandes teremos variações lentas emissor comum com a polarizaçãocontro-
de 1 a cada2 ou lOsegundos.Oresultado lada em cada um pelo sinal do multivibra-
neste caso é que os alto-falantes passarão dor. Cada transistor só conduz ao receber
a "trocar"alternadamente pelo tempo o sinal do multivibrador.
ajustado produzindo um efeito também Na montagem será muito importante que
interessante. as ligaçõespor onde passam os sinais para
A profundidade do efeito, ou seja, a estes transistores, ou seja, os sinais de
intensidadedas variaçõesé controlada por audio sejam curtas ou então blindadas
dois outros potenciômetros que no caso para que não haja possibilidadede capta-
sâo optativos. O leitor pode montar o cir- ção de zumbidos que apareceriam no alto-
cuito com uma profundidade constante falante de maneira indesejável.
para o efeito usando resistores fixos ou Uma chave permite a ligação do apare-
então trim-pots que uma vez ajustados lho colocando no instante desejado os
não mais precisarãoser mexidos. efeitos do aparelho,e em paralelocom ela
Temos ainda dois potenciômetros na pode ser ligado um interruptor de pressão
entrada do circuito cuja finalidadeé dosar que possibilitaráo aparecimentodos efei-
a intensidadedo sinal de entradade modo tos apenas nos momentos em que ele for
a não haver distorsões com excesso de pressionado. Esta versão em especial é a
excitação e ganho apropriado com fonres mais recomendada para o caso de grava-
de sinais fracos. ções.
Para que as variaçõesbruscas do sinal A alimentacão para o circuito é feita
de controle não causem "cliques" no equi- por meío de 4 pilhas,sendo o consumo do
pamento de som, sua retiradados coleto- aparelho bastante baixo o que garante
res dos transistoresdo multivibrador é fei- uma boa durabilidadepara as mesmas.
ta por meio de um circuito que filtra ou Todas as operações de ajuste podem ser
amortece essas variações. A eficiência facilmente feitas de ouvido, e com o auxílio
deste circuito é determinada pelo valor do de um multímetro podem ser verificados
capacitor usado, conforme mostra a figura seis principaispontos quando em funcio-
6. namento.
Obs.: no caso de se usar fonte externa,
fi4
sua filtragem deve ser muito boa para evi-
l9
tar-se a introducão de zumbidos.
{l SINAI-DECONÍROLE
MONTAGEM
Tn COMPOTT
NÍESüJf Para a montagem você precisará de um
Í ferro de soldar de pequena potência,alicate
ÀI
0ITERM INAM
0
de ponta fína e chaves de fenda pequenas.
AM0STECtMfilÍo
- Se a montagem for feita em placa de
00s isÌALt 00s círcuito impresso você necessitará do
Figura 6 material necessário a sua confecção ou
seja, a caneta apropriada, ou folhas de
Nos casos em que o leitor notar a pre- símbolos auto-adesivos (letraset, alfac,
sença destes estalidos no alto-falante, etc), percloreto, banheira plástica, furadei-
podg ser feita a alteração de seu valor na ra, etc. Se a montagem for feita em ponte
faíxa dos 33 nF aos 22O nF. Entretanto, de terminais este material não será neces-
devemos observar que a profundidade do sário.
efeito pode sofrer influênciase for utilizado A caixa onde será alojado o aparelho é
um capacitor de valor muito alto neste pon- outro ponto importante a ser observado
to do circuito. neste projeto. Esta pode ser de metal ou
Os pré-amplificadoresusam cada um outro material qualquer, inclusive plástico
transistores para uso geral do tipo BC23B ou madeira. O leitor, evidentemente,preci-
ou 8C548 se bem que os equivalentes sará de ferramentas para sua confeccão a
0utubro/78 21
não ser que a consiga pronta ou a mandé os valoresdos componentesutilizados.Os
tazer em carpintaria, mas mesmo neste componentesmarcadoscom um asterísti-
caso será necessário fazer as perfurações co são os que podemser alteradosparase
para a fixação dos componentes. Entretan- modificaro comportamentodo aparelho
to, como o aparelho nâo é crítico, a dispo- caso sejam notadasdistorsões,cliquesou
sição dos componentes no interior da cai- outros efeitos indesejáveis.
xa não precisa ser rigorosamente a sugeri- Na figuraI é mostradaa montagemem
da no artigo. O único ponto imortante a ser pontede terminais.Paraesta montagemo
considerado no caso é a utilização de fios leitor não deve limitar-sesimplesmentea
curtos ou blindados para as entradas e saí- colocarna ponte os componentessoldan-
das de audio. do-os da maneira indicada,mas também
Na figura 7 temos o circuito completo procurarentenderos símbolosno diagra-
do multi-vibrato, com todos os controles e ma e sua representação correspondente.
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33 nF A
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Figura 7
22 Revicto
SrborEletrônica
ENTRAOA B
A ENTRAOA
(+)
6V
-(-)
0utubrc/78 23
Para a versão em placa de circuito projeto da placa é feito levando-se em
impresso,seudesenhoé mostradona figu- conta a utilização de resistores de 1/4 ou
ra 9. Nesta,temoso lado cobreadoda pla- 1/8W em montagem horizontale capaci-
ca e também o lado dos componentes.O tores eletrolíticos de terminais paralelos.
ffi
c8E
Figura 9
21 Revista
SaberEhtÍônacr
Y
'z- ,
g
l.-./ tz
ridos em seu corpo. Veja quais são as projeto. Prefira as pontes miniatura que
correspondências entre côres e valôres permitem uma montagem mais compacta.
consultando a lista de material.A indica- f) Os potenciômetros são do tipo linear
cão 1/4 ou 1/8 W refere-se somente ao ou logarítmico, devendo ser montados no
tamanho do componente, sendo os de 1/4 painel do aparelhode modo que seu con-
maiores que os de 1/8W. Na soldagem trole seja acessível.A fixação num "L" é
destes componentes evíte o excesso de recomendada se o aparelho não for insta-
calor sendo rápido. lado em caixa para se evítar que os mes-
c) Os capacitores eletrolíticos para a mos, ficando livres possam encostar em
montagem em ponte devem ser de termi- algum ponto da ponte de terminaisou pla-
nais axiaisenquanto que para a montagem ca de circuito impresso causando com isso
em placa devem ser de termiriais parale- problemas (figura 1O).
los. E claro que sempre existe a possiblida-
de de usar urn ou outro em qualquercaso.
Nesta montagem o importanteé apenaso
seu valor, já que a tensão pode variar entre
amplos limites.Sendo o valor indicadoem
!F, a tensâo (marcada em V) pode estar
entre 6 e 63 V, sem problema algum para
o funcionaÍnento.
Estes componentes sãcrpolarizados,isto
é tem lado certo para ser ligados, sendo FiguraI0
estes identificadospelos polos negativos(-) g) As interligacões entre os diversos
ou positivos (+) marcados em seu corpo. componentes na ponte e os jaques de
d) Os capacitores de poliester metaliza- entrada e saída são feitas com fio de capa
do podem ser para tensões entre 250 e plástica flexível. Para as entradas e saídas
630 V, sem distinção. Os valôres são de áudio. preferivelmentedevem ser usa-
dados pelas faixas coloridas em seu corpo dos fios blindados.
as quais são conferidasda ponta em dire- h) Os jaques de entrada e saída devem
çâo aos terminais. Na soldagem destes ser escolhidosde acordo com os jaques do
componentes evite o excesso de calor. Na aparelho de som em que queremos intro-
falta dos capacitores de poliester podem duzir os efeitos. O jaque de entrada deve
ser usados equivalentesde cerâmica ou ser de acordo com o pino de ligação da
mesmo outros tipos. fonte de sinal (RCA para toca-discos) ou
e) Os componentessâo soldadosnuma DIN para tape-decksou cassetes,enquan-
ponte de terminais isoladoscujo tamanho to que o jaque de saídadeve ser de acordo
dependerá do número de ligações que com o plugue de entrada do amplificador.
devem ser feitas. Essas pontes podem ser Na figur.a1 1 damos a maneira de se inter-
adquiridasem tamanho padronizadoe cor- calar o circuito corretamenteao seu equi-
tadas de acôrdo com as necessidadesdo pamento de som.
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0utubro/7
8 25
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j) O suporte para 4 pilhas médias ou
pequenasusado para fonte de alimentação
P 0t{ÍÂ '
deve ser preso à caixa ou base de monta- VTRMEIHA
gem por meio de uma cinta de metal ou
então por meio de parafusos, conforme P 0r{ï0s MA R C A 00S
seja o seu tipo. Não deixe o suporte de E M CIR C U LOS
pilhas solto. i IA FIGU R A7
C; CIo'P
circuito.
Estando tudo em perfeita ordem, o
aparelho poderá ser instalado em definiti-
26 Rwisia SaberEletrônica
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0utubro/78 2l
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Elaéconhecida
aténaChina"
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Escritóriode vendas:
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AÉCIO
FúVIOBARALOI
SIOUEIRA
Este pequeno aparelho vai poder realizar auto- dade de tempo do ítem 2), depois desliga-a auto-
maticamente uma série de atividades, que cotidia- maticamente e permanece desligada durante o
namente, eram tarefas das quais você se ocupava. tempo de retardo escolhido. Terminado este tem-
Com gasto bastante moderado de energia elétrica. po, ele aciona novamente a válvula e assim por
de fácil"construcãoe instalação,baixo custo e oÍere- . diante, até que o aparelho seja desligado da rede
cendo inúmeras opcões para uso, tais como: regar e l é t r i c a .
automaticamente jardins, fazer irrigações tempori- 4) Possibilidadede acionamento de várias válvulas
zadas em pequenas hortas, esfriar automaticamen- ao mesmo tempo, o que amplia as suas possibilida-
te objetos que alcancem determinada temperatura, des de utilização em diversos campos.
encher ou trocar automaticamente a água de reci- O leitor já se inteirou dos diversos recursos do
pientes tais como tanques, aquários, etc. Existe aparelho, portanto, pode ir pondo a imaginação em
ainda uma enorme e variada série de atividades funcionamento para descobrir onde irá utilizá-lo.
que o aparelho pode cumprir e que você descobrirá Em três minutos de mentalização. aposto como
a medida em que for conhecgndo suas característi- descobriu no mínimo três aplicações donrésticas
cas e modo de funcionamento. para ele. Agora basta conhecer bem o circuito do
dispositivo eletrônico, os detalhes de construção e
CARACÌERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO
por finalmente, o seu espírito criativo em ação.
1) Possibilidade de acionamento automático do.
dispositivo assim que a temperatura do sensor tér- DESCRTÇÃo D0 CTRCUTT0
mico a ting ir 75 gra us . Cels ius ( f unç ão opc ional) .
2) Funcionamento de modo monoestável: o dispo- O circuíto básico da TORNEIRA ELETRÔNICA
sitivo aciona a válvula selenóide durante um certo é mostrado na figura 1. Não vamos analisá:lo,des-
tempo, contiolável, desdealguns segundos até 40 crevendo a função que cada componente exerce no
minutos e depois desliga-a automaticamente ou contexto geral do circuíto. isto se tornaria longo- e
vice-versa. cansativo. Mais útil,será repassar rapidamente o
3) Funcionamento de modo astável: o dispositivo circuíto. retendo-se nos pontos mais importantes e
aciona a válvula selenóide durante certo tempo de que se não forem detalhados,,poderãoconfundir os
retardo. também controlável, na mesma possibili- leitores.
30 SrberEletr0nica
Savista
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VISTAS Pffi BAIXO ENCAPSULAMET.ITOS
Figura I- Diagrama esquemático completo da. Torneira Eletrôníca
O circuítoé alimentadopor uma FAST(Fontede t i po 555. O ti mer 555 é tal vezum dos mai s bem-
Alimentaçâo Sem Transformadorl com redutor- sucedidoscircuítosintegrados
limitador RC (Resistência-Capacitancia), com um que sur na eletrônicaultimamente.Parase
circuíto especialpara proteçãodo diodo zenercon- avaliaro grau de sua popularização, descobriram
tra sobre-cargade corrente. Ê.capazde alimentaro que ele cumpre,até o momento,maisde 300 fun-
circuítocom uma tensão reguladade 14 Volts e cões diferentes em milhares de circuítos eletrôni-
suprf-locom uma correntemáximade 85 mA, sufi- cos. Creio, que isto seja um feito conseguidopor
ciente para o acionamentodo relê usado, poucos componentesdiscretosdentro da eletrôni-
O circuítoque cumpreo papelde iemporizador, ca. Sem dúvida,hoje ele é usadoem circuitos ele-
funcionando de modo monoestável e astável, é "trônicosde brinquedosinfantis.de entretenimento
composto unicamentepor circuito integradodo de um modo geral e até em equipamentosprofis-
.0utubro/78 3l
sionais. Devido a sua alta capacidade e confiabili- difícil aguisição.Optamos pelo uso deste tipo por-
dade em realizarfunções, nós também o utilizare- ter preco módico e ser de fácil aquisiçãoem todo
mos como componentes chave no circuito da TOR- Brasil.Além da instalaçãoser relativamente sim-
N E IRA EL ETRÔNICA . ples.
Ouando ChB está na posição l, o 555 funciona Bem, por Sodosestes motivosexpostos,informa-
'este
como multivibrador de modo astável, isto é, a saída mos que é um dispositivotipicamentede
(pino 3) permanece inicialmente com um nível de entretenimento,não sendo acondelhávelfazer-se
tensão alto capaz de energizar a bobina do relê e uso profissionaldo mesmo.
fechar os seus contatos, acionando a válvula sole- Voltando novamenteao funcionamentodo cir-
nóide. Então, o diafragma da válvula é aberto e dá cuíto,podemosinformaragoraque existea possibi-
passagem à água retirada no encanamento. Trans- lidade do circuíto acionar alternadamentedois
corrido o tempo de retardo, regulável por Pl, des- reles.Estaversão só podeser usadaquandoo dis-
de alguns segundos até 40 minutos aproximada- positivoestiverfuncionandode formaastável.Para
mente, a saída do circuíto integrado cái para um ní- isto, basta conectaroutro relé entre o fonto C (vi-
vel baixo e desenergiza o relé que conseqüente- de esquemada figura 1) e o pino 3 do circuÍtointe-
mente, desliga a válvula. Ele permanece neste grado (não se deveesguecerde colocar'umaresis-
estado durante o mesmo intervalo de tempo em tênciade 22 ohms em sériecom a bobinado relée
que esteve com a saída em tensão elevada. Nova- um di odo 1N 914 em paral el o).C om mai sestaver-
mente, transcorrido o mesmo intervalo de tempo, o são de funcionamento,amplia-sea versatilidade
555 volta a acionar o relé e abre-se novamente a de uso do dispositivo.
váÌvula...Este ciclo continua até que o circuito seja E TNSTALAçÃo
coNsTRuçÃ0
desligado da rede elétrica através de ChA.
Colocando-se ChB na posição ll, o circuito fun- Paraa montagemdos componentesem circuito
ciona de modo monoestável. Inicialmente,o circuí- impressodamos a sugestão do11"lay-out" para
to encontra-se desligado da rede elétrica através que o montadornão tenhao trabalhode projetá-lo.
dos contatos de ChA e o capacitor C4está descar- A figura 2(a) mostra a chapa em suas dimensôes
regado pelo "curto" formado na posição ll da cha- naturaisvista pelo lado cobreadoe a figura 2(b)
ve. Ao se acionar ChA para a posição | (circuíto indicaa mesmachapavista pelo lado da distribui-
ligado), um pulso negativo e instantâneo fornecido ção dos componentes.
por T2 é enviado ao terminal 2 e aciona o 555. A Sempre aconselhamosaos mais inexperientes
saída (pino 3) é levada a um nível de tensão alto, o na confecção de circuitos que prestem bastante
rele é energizado e a válvula comandada' Termina- atenção na polaridadede componentescomo dio-
do o tempo de retardo. determinado pela resistên- dos, capacitoreseletrolíticose na configuraçãode
cia de P1 , q ue n este m odo de f unc ionam ent o t am - pinos dos transistorese do circuíto integrado'
bém varia desde alguns segundos até 40 minutos Parao abrigoda chapado circuitoimpressocom
aproximadamente, a saída do C'1. volta para o os componentessoldados,aconselha,os seja feito
estado anterior (baixo)e permanece assim inalefini- em caixasplásticasou de alumínioencontradas
damente. Para levar a saída a um potencial alto facilmenteno mercado eletrônico.A distribuição
novamente e recomecar o ciclo, é necessário man- dos componentesque devam ser presosno painel
dar outro pulso negativo ao pino 2. Consegue-se externopode ser feita segundoa sugestãoda figura
isto, levando-se ChA para a posição I e retornando- 3.
a instantaneamente Para a ll. Como a válvula solenóidedeverá permanecer
Portanto, ChA além de desligar o circuito da fora da caixa de abrigo do dispositivo,a conecção
T OR NEIRA ELETRÓ NI CAda r ede elét r ic a,t am bém deveráser feita atravésde fio dupkr,cujo compri-
tem a função de "reset" (reciclagem). mento será estabelecidopela distânciaentre os
Vamos abrir um parêntesis neste ítem, para dois. Se a válvulafoi instaladaeni lugaronde este
falarmos sobre a válvula selenóide utilizada no cir- fio estejasujeitoà umidade,é necessário que seja
cuíto. Esta válvula tem um funcionamento, até cer- encapado com borracha impermeabilizanteou
to ponto, considerado crítico. Ele é do tipo usado que corrapor dentro de conduites.Apesarda
erÍtã.o,
na entrada de água de máquinas domésticas de válvula ser encapsuladade tal forma que esteja
lavar roupa. Como nestas máquinas elas dificilmen- protegida dq agentes externos,como umidade,
te funcionam mais do que 20 minutos seguidos, calor,etc. Sempreque se for instalá-laem lugares
não foram portanto, projetadas para ficarem liga- sujeitos a tais intempéries,aconselhamos que se
das em largos períodos de tempo e por isso, fora construaabrigos plásticos,oumetálicospara ela,
deste intervalo, não possuem grande confiabilidade evitandoassim,qualquerimprevistono seu funcio-
de funcionamento. namento.
Fizemos vários testes de funcionamento ininter- Com apenasum.dispositivoda TORNEIRAELE-
ruptos de t hora e a válvula do protótipo suportou TRÔNICAé possívelacionarváriasválvulassole-
bem os testes, apesar de ter se aquecido um pou- nóides. Os contatos do relé usado no circuíto e
co. Por isso, no nosso circuíto, o tempo de funcio- especificadona lista de rhaterial,aguentamuma
namento previsto para ela não ultrapassa40 minu- carga que dissipe uma potência de até 600 W.
tos, que é iustamente, o tempo máximo de retardo Como cada válvula consome 6 W é possívelcolo-
do circuíto. Apesar'de existir no mercado outros car até10O válvulasem paralelo'E bom lembrar
tipos de válvulas para tempo de funcionamento que todo elementoindutivo,além de dissiparuma
mais extenso, há também o incoveniente de pos- potênciaativa, dissipatambém certa quantidade
suirem preco excessivamenteelevado e serem de de potência reafiva. Para diminuir o efeito da
32 RovistaSaberEletrônica
ELETNON O K IT C OM PLET ODO SEU
R E L ÓGI ODI G I T AL
MO NT EV OC Ê M E S M O EMAPENAS20 MI NUT O S
--cR$950,00
(seq mais despesas)
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EY88 8?,60 XCF80 88,20 BS 41543F
6GC3 tïr,20 XCLS? 79,80 22ouF-ì0v 9,10 ì-ãI,çliìv í'iã 8S 41565F |,25
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72,80. BS 4I659F
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;:;ü-iõi ãiíeI DcrÂrratp
tG=l ì0uF-ì6V 6,61 | 3 uFlì0Y19,(y0
22uF-Ì6Y 6,66 | l0 uFlì6v lì,60
33uF-l6V
33uF-l6V 6,aS122
6,as u!/l6l 20,20
122 ulll6l 20,20 I
R 4148F
nll;r l::g
R 4061F
|,25
?,00
FEN$ÌB
Alerme de Toque
PequenoTrancmlmor de Rádlo
Marcadorde GomparsoMusical
O PênduloMáglco
InterruptorAulomáticoTemporlzado
Moblle Eletrônico
GontroleRemotoEconômico
PORCRS35,00
VOLUMEIII
ReÍorçadorde Som pare o Carro
Mata MôscasEletrônico
O Jogo da Travessia
InterÍonede Brinquedo
Senror Eletrônico
;;l
!t
J
iÈ
1#
':ì
Fisura 2Á
Placa Circuito Imf,resso do lado cobreado
33
potência reativa acumulada pela associaçãodas
válvulasem paralelo,deve-seconectarà cada vál-
vula, um capacitorde 1 microFaradem paralelo
com a bobina,para diminuir o efeito da potência
reativa.
Por outro lado, informamosque não assumire-
mos qualquer responsabilidade por modificaçôes
feitasno circuítooriginal,principalmenteno que diz
respeito ao tempo de funcionamento da válvula
solenóidee também.ao uso de componentesque
não sejam os especificadosna lista de material.
0BSERVAçÃ0: Há a possibilidadede uso de um sensor
térmico ou termosteto para acionar automatica-
mente o dispositivoda TORNEIRAELETRONICA
quando determinadatemperaturaé atingida.Estes
Figura 3- Sugestãopara a distribuição /os gom- eomponentesdeverãoser conectadosentre os ter-
" ponentesèxternos na caixa de abrigo minaisdA chave ChA e o ponto de união do capaci-
-da tor Cl com o resistorR1. no esquemada figura 1'
Torneira Eletrônica.
LISTA DE MATERIAL
firvirtr$rbrrËlatdniçrR*virtrsrboÍElârÍüniüRwiírsrborEl*úniilRadrtrsrbrrElxúnicrRrui$r$rbr,ghtíünicrR0virtn$rborEl
NÚMEROSATRASADOS
no Rio de Janeiro
(a partir do n" 46)
Ltda
Jornâise Revistas
Fittiprildi Rodoviária e Revistas
Jornais
Guanabara
1
Bicalho,
Francisco
foa SãoJosé,35 -Loias 126,127,128 Avenida Rio.
Centro Novo
Rodoviária
RevistaSaberElettônica
34
GERADÍ)R
E INJETOR
DESINAIS (PARA
O ESTUDANTE,
H(]BISTA
E PROFISSI()NAL)
MlNlgerador
GST-2
natural )
O MlN l g e r a d o r G S T - 2 é u m g e r a d o r e in je to r d e sin a is co mpl eto, proj etado para ser usado em rádi o, FM e tel evi -
s ão a c o r e s ( c i r c u i t o d e cr o m in â n cia ) . Se u m a n e jo fá cil e r ápi do, al i ado ao taÍnanho pequeno. permi te consi derável
ec onom i a d e t e m p o n a o p e r a cã o d e ca lib r a g e m e in je cã o d e si nai s. N os servi cos externos, quancl o o trabal ho de reparo
ou c alì b r a c ã o d e v e s e r e xe cu ta d o co m r a p id e z e p r e cisã o , na bancada onde o espaco é vi tal , ou no "cantìnho" cl o
hobis t a, o M l N l g e r a d o r GST - 2 é o IDEAL .
E S P E C T FICAçóES
F A IX A S DE FREQUÊNCI A: j - 42O KHz a l M H z ( f u n d a m e n t a t )
2 - 84OKHz a 2MHz (harmonica)
3 - 3, 4 M Hz a SM H z ( Í u n d a m e n t a l )
4 - 6, 8 M Hz a 16 M H z ( h a r m o n i c a )
MOD ULA ÇÃ O : 4OOHz, interna, com 4oyo de profundidade
ATEN UA DO R: Duplo, o pr im eir o par a a t e n u a ç â o c o n t r n u a e o s e g u n d o c o m a c ã o d e s m u l -
t iplic ador a de 250 v e z e s .
IN JET O RDE S I NA I S: For nec e 2v pic o a p i c o , 4 0 O H z o n d a s e n o i d a l p u r a .
AL IME NT A ÇÃ O : 4 pilhas de 1, 5 v , t ip o l a p i s e i r a .
D IMENS Õ E S : Com pr im ent o 15c m , a l t u r a 1 O c m . , p r o f u n d i d a d e 9 c m .
GAR A NT I A : 6 m es es .
CO M PLETO
M ANUALD E U Ï I L I Z A C Ã O
C r$ 960,00 (s E M MA r s DE S P E S A S )
PRO DU Z :1 2 f i g u r a sp a d ro n i za d a s.
P E R M I T E:
Ajuste de convergência estática e
di n â mi ca.
A j u s t e d e lin e a r id a devertical e
h o r i z o n ta l.
Ajuste de branco.
C e n t r a l i zaçã od o q uadro.
Verificacão de
e s t a b i l i dad ever ti cal
e ho r i z ontal.
DIM ENSÕES:
3,5 x 7,5 x 15 cm .
PESO:125 gr amas.
de componentes
S o lic ite"O I N D I S p E N S A V E L " a o se ufor necedor ou
eletr ônicos
I
0utubro/7 37
TNTRODUÇÃO
. Há algum tempo a Eletrônica vem contribuindo decisivamente na fabricacâo de instrumentos
musicais que adquiriram dessa forma, recursos que jamais poderiam ser obtidos por meios mecânicos
ou eletro-mecânicos. Podemos por exemplo a título de ilustracão, citar instrumentos tais como o Sinte-
tizador que imita com perfeição diversos sons produzidos por instrumentos acústicos além de criar
dezenas de outros efeitos sonoros muito usados em sonoplastia; os efeitos tâo solicitados atuatmente
pelos executantes da chamada música "pop", como o "Wah Wah" o"Fuzz" ou Caixa de Distoícão. o
"Sustain" e muitos outros mais que surgiram com a utilização cada vez mais generalizada
dos circuitos
eletrônicos, partindo da válvula até chegar ao estágio mais adiantado, empregando circuitos integrados.
A Música Eletrônica é para quem pesquisa, um campo realmente fascinante da Eletrônica,além de tor-
nar-se razoavelmente lucrativo, uma vez que ainda são poucos os técnicos que fazem a manutencão de
instrumentos musicais eletrônicos.
38 RevistaSaborEletrônica
REDE CA
=
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N8
ã
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U
ô
aproveitados para simular o som de um prato ou bem lento, para um bolero extremarnente rápido.
contratempo de bateria. As saídas de cada gerador Esta foi em princípio a única deficiência do circuito,
de percussã o vão te r um a c hav e c ada um a ( CH9 a mas que conseguimos suprimir empregando o
CH l3 ) ou e p ermite ao us uár io ligar ou des ligar "macete" dos 4 resistores em questão. Portanto, a
determinado instrumento. conforme o seu gosto. finalidade desses resistores é permitir ao u$uário,
O potenciômetro ligado ao gerador de pulsos passar de um ritmo para o outro, rnantendo aproxi-
(Cl'l ) f,ermite variar a velocidade dos ritmos. A madamente a mesma cadência. Por outro ìado, o
marcação clo tempo de cada ritmo pode ser acom- fato nos impingiu a utilização de uma chave de seis
panhada visualmente por intermédio do diodo polos e duas posicões para cada ritmo. Estas cha-
luminescente (LED) lìgado ao circuito do Tambor. ves serão detalhadas oportünamente Quando nos
detivermos na descrição da fiação para as ÍnêsÍÍìÍÌs;
O GERA DO R DE PULSO S
A saída do gerador de pulsos é recofhida no pino
O circuito do Gerador de pulsos, pode ser visto 3 e pode ser enviada através do capacitor Cx, ou
na Fig. 2. O circuito integrado utilizado foi o conhe- mesmo diretamente, bastando para isòo "jurnpear"
cido NE55 5, u m tem por iz adorÍ ac ilm ent e enc ont r a- os furos correspondentes a este capacitor, na placa
do nas casas de material eletrônico, a baixo custo. de fiacâo impressa principal. A Íinalidade deste
O Cl está ligado na configuracão de multivibrador capacitor é a componentè CC presente à saída do
astável, e a sua freguência é determinada pelo gerador de pulsos, eliminando assim os transientes
resistor R1, pelo potenciômetro R3, pelo resistor gue possam surgir. Entretanto, isto não se constitui
R2 e o capacitor C1 . A frequência de repeticão dos em incorrveniente algum quando ci gerador de per-
pulsos pode ser variada entre aproxirnadamente 5 cussão alimentado pelo sinal do gerador de pulsos,
a 2OHz.,valores mais do que suficientespara o nos- recebe um a frequência de pulsos maior. O resistor
so objetivo. O multivibrador assim montado é bas- R5 alimenta a primeira linha na placa de fiação
tante estável, e mesmo sob variacões da tensão de impressa, e o seu sinal. é usado somente no ritmo
alimentacão não ocorre o que poderíamos chamar de Bolero. A saída do gerador de pulsos pode ser
de "deslizamento de frequencia". Um detalhe de ligada à chave CH15 {que como já dissemos ante-
muita importância: Se ignorássemos os quatro riormente, é opcional) ou então diretamente à
resis tore s lig ad os à s c hav es CH1, CH2, CH3 e entrada do Cl2).
CH4, e que possuem um lado comum que é ligado A alimentação do circuito é proporcionada pelo
aos pinos 2 e 6 do Cl, obteríamos ao variar as cha- resistor R4 desacoplado pelo capacìtor C3, que evi-
ves, ritmos, cujas velocidades seriam inteiramente ta dessa maneira a introdução do sinal do gerador
diferentes entre si, aspecto muito desagradável, nos circuitos osciladores de percussão, através da
visto que passaríamos por exemplo, de um samba linha de alimentacão.
0utubm/78 39
+12y PAR A C 12
+15 V
.r-o cx, r
t-.ro c xzr
q-o c n:r
r..-o c x +r
.--o c" st
ao P tN o 14 0E cI 2
. ,ocHz r
-Ì-
*,o cxer
íô or.,,-ooo,
v/
no plcco pnnctpol
LIS'TA DE MÁTERIAL
(Fis.2)
O CIRCUITO CONTADO R/ DECO DI FI CADO R (Carry Out). Para melhor compreensão do tipo de
DECI M AL sinal obtido em cada saída do dispositivo, observe-
mos a Fig. 34, a primeira forma de onda (a do
topo), corresponde ao sinal do gerador de pulsos
O diagrama esquemático da Fig. 4 mostra como ( C l 1) . A c a d a o i t o i m p u l s o s d e e n t r a d a ( p i n o 1 4 d o
é o circuito responsávelpela geracão dos diversos Cl2) o circuito contador produz um impulso em
pulsos necessáriospara produzir os oito ritmos que cada saída, mas defasados, como podemos verifr-
o Ritmobox fornece. Trata-se de um circuito inte- car nas formas de ondas seguintes. Para atestar,
grado CD 4022, um contador Johnson de 4 está- caso o leitor deseje, utilize um osciloscópio de
gios, possuindo oito saídas decodificadas decimal- duplo traco e ligue uma entrada vertical ao pino 1
mente. O sinal de entrada, proveniente do gerador do Cl, por exemplo, e a outra entrada, ao pino 3.
de pulsos (Cl1 ) é in ic ialm ent e div idido por oit o. Poderá verificar que a imagem obtida é exatamente
Este sinal Dode ser observado no pino 12 do Cl2 igual ao desenho da Fig. 3A.
sliols
2€6 A O
SAIDA I
sat0as
4EAAO
BON@
sAtoa 2 ALTO
sliol r saíors
4€aao
PRATO
sríoa + Figura 38 - Formação dos trens de
sríoa s pulso parq o ritmo de "Rock".
saloA6
Figura 3A - Formas de ondas obtidas
saíoe z
nas 8 saídas do CD4022.
sríor e
40 RevistaSaberEletdnica
sistemaé usadopara excitaro geradordo Bongô
Alto (ou Bongô ll), só que as saídasutilizadassão
as de número4 e 8. Parao som de prato,as mes-
mas saídas4 e 8 mas com diodos diferentessão
3
empregadas. As formasde ondasfinaissão as que
aparecemna Fig. 38.
O mesmo sistemaé usadopara os demais rit-
mos, e daí concluímosa necessidade da matrizde
33 diodos que será descritamais adiante.
õx Os resistoresRlO e Rl7, têm por finalidadeape-
>N
?F nas, isolaras oito saídasdo CD4O22,como mera
?: proteção contra curtos.
ì< A alimentacãodo circuitoé tomada do mesmo
'É pontoque alimentao geradorde pulsos,e a tensão
ao presenteé da ordem dos 12 V.
A MA TR IZD E D IOD OS
As Figs.5A e 58 mostram a matriz de diodos
usadano Ritmobox.Na Fig. 5A a matrizalimenta
Figura 4 as chavesC H 1 a C H 14, para os ri tmos de R ock.
Diagrama esquemático do circaito divi- Bolero, Tango e Calypso, respectivamente.Veja-
sorlconÍÒrmador de nulsos. mos então como funcionao circuito.
A-s saídas numeradcis de I à I corresoon- No item anterioranalisamosa formacãode um
dem à numeração na tqbela I. dos oito ritmosbásicos,o Rock;vimosque necessi-
tamos de um diodo parà cada saídafornecidapor
LISTA DE MATERIAL Cl2. Estesdiodossâo interligadospelosseuscato-
(Frga) dos,e como se encontramdesprovidos de qualquer
polarizacãode CC, conduzemsomenteno sentido
{4fë,To_44s_(To4qs de t/41V,I0ol detoterancia) anodo/catodo, sérvindo por conseguinte, para
R10,Rl I.Rl2,Rl3.R14,Rt5.R l6 e Rt7 - t Kohms isolaras múltiplas
CTRCUITOS INTEGRADOS saídasda matrizentre si. Todos
CI2 - Contador/decodificador CD4022 os diodosusadossão do tipo parapequenossinais
como por exempl oo 1N 4148 ou o 1N 914. di odos
custo bem reduzido.A Tabela I fornece toda a
Vejamos agora como utilizar estas oito saídas numeraçãodas saídaspara
formaçãodos oito rit-
para gerar trens de pulsos, apropriados para excitar mos.
sequencialmenteos osciladoresde percussão.para Todo o circuitoda matrizde diodos é montado
exemplificar usaremos o ritmo de Rock; para o na placa de fiação impressaprincipal,e as suas
Tambor empregamos as saídas numeradas {não interligacões às chavessãofeitaspor intermédiode
são os pinos!) de 2 e 6. Estes dois pulsos são fio rígidofino (AWG 24 ou 26l,isoladose coloridos
enviados cada um através de um diodo à entrada para facilitar a identificação(os
fios usadosem
do oscilador do Tambor, produzindo uma batida telefonia,prestam-seotimamenteparaestetipo de
repetida, semelhante a um metrônomo. O mesmo montageml .
DIODOS- Dl q D32
OSCILADOR
O(
.2
SAIDAS 5
oo4
cÍ 2 s
6
Ì
8
0utubm/78 4l
OloDoS D33 q D56
BOSSA NOr'A
cH6
LISTA DE MATERIAL
(Fiss.SAe 5B)
DIODOS
sinaistipo IN4l48 ou 1N914
Dl a D56- diodoparapequenos
TABELA I
SE O Ü ÊN C IAN U MÉ RIC AD OS R ITMOS
A numeraÇãoconstantenestatabela refere-seà numeraçãodas saídasdo circuito contador/decodiÍicador,
que são enviadasà matrizde diodos.
RO CK BOL E R O T AN G O CALYPSO B OOGIE B OS S A S A MB A MA MB O
IN S T RU. cH3 N OV AC H € cH 7 cH 8
c H1 cqz cH4 cH 5
Tambor 2e6 2 ,4 ,6 1,3,5,7 1e7 1e7 2eB 1e7 1e3
Bongô| 3e5 8e4 4e6 7
Bo n gôll 8e4 1e7 3e8 3,5,6 5
Prato 8e4 4eB 1e4 3.5.6 2e6 5 1e3
Clave Osc, 3e6 7
42 RevistoSaberElstÍônict
sistor. Este pulso é proveniente justamente do cir_ C5, C6, C7 e C8 são alterados.permanecendoos
cuit o da matriz d e d iodos , v ia CHI a CHg. O c apa_ demaiscom os mesmosvalores.por esta razãona
citor C4, os resistores R 18 e R 1 9, bem como o dio_ placade fiacãoimpressadenominamosos compo-
do D58 formam a rede de disparo do circuito. São nentesque se repetempelasletrasA, B, C e D. Tais
usados quatro osciladores ao todo, cada um sinto- componenetes são os resistoresde alimentaçãodo
nizado em uma frequência diferente para produzir
coletordo transistoÍ,o de polarização de basebem
os sons de Tambor, Bongô Baixo , Bongô Alto e
como os da rededuploTpara determinaro valorda
Clave. No esquema da Fig. 7, podemos observar
frequência.
como é o circuito do oscilador. Cumpre notar que O circuitode disparodos osciladoresé montado
para cada oscilador apenas os valores de R25. C4. na placa maior (a principaldo circuito).
CALI PSO 8006|€ 80SSA NOVA SAM SA
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LISTA DE MATERIAL
(Fig.6)
DIODOS DIVERSOS
D57 - diodo emissorde luz vermelhotipo MLED CHI aCHS - Dois conjuntosde chavestipo teclado
600 com.suporÍeplásÍico. com quatro teclas cada coniunto.
RESISrOÀ8.ç Chavesde seis polos, duasposiçõe-s,
tipo MK,
R43 - 3,9Kohms,l/4W, 101
T A BE LAII
0utubro/78 43
+ rs v O GERADOR DE RUíDO
Ouando ao escutarmos um receptor de FM, reti-
ramos a emissora de sintonia (podemos ouvir um
ruído semelhante a um chiado muito intenso, asse-
melhando-se tambérn a um ruído de "fritura". Este
ruído existente também em aparelhos de TV. con-
tém um espectro de frequências muito amplo, e se
conseguirmos por meio de um circuito de chavea-
mento, comutar este sinal por breves intervalos,
obteremos condicôes de imitar o som produzido
por um prato ou contratempo de bateria. Evidente-
mente. necessitaremostambém de um circuito de
filtro para deixar passar somente a faixa de fre-
ouências necessárias,em torno de 2 a 6 KHz. A
Fig. 8 mostra o diagrama esquemático do círcuito
por nós utilizado para a obtenção do som de prato
de bateria.
O gerador de ruído constituído pelo transistor
CHAVE- TR7 e o diodo zener DZ1 . A finalidade deste diodo
é manter a polarizaçãode base TR7 em 2ero volts,
condição necessária para a produção do ruído. O
Figura 7 capacitor C14, se alterado, permite uma leve varia-
Diasrama esouemático de ítm serador de ção nos extermos da faixa de ruído. O valor por nós
Derc"ussão.Os'3 restqntes são identicos no adotado e que nos pareceu o mais adequado Íoi o
'sue
diz respeito à polarização diferindo de O.1 uF.
àpenas nos 'ialores d'e R25. C4. C5, C6, C7 Para comandar o gerador de ruído, ou seja, para
d c8. permitir a produção de um som semelhante a um
prato de bateria, necessitamos de um circuito
LISTA DE MÁTERIAL conhecido normalmente como multivibrador
(Fig.7) monoestável. Este circuito é composto pelos tran-
RESISTORES(Todosde l/4W, 10ft de tolerancia) sistores TR5 e TR6 e demais componêntês asso-
Rl8a, Rl8b,RI8c e RlSd - 33Kohms ciados. Vejamos então como funciona o "som de
e R I9 d - l 5 K o h m s
R l 9 a. R19h. R19c prato".
R20a.R20b,R20ce R20d - 2,7Kohms O pulso {ou pulsos} provenientes da matriz de dio-
R2la. R21b,R2lce R21d - 22Kohms dos, são aplicados ao circuito monoestável, através
R22a,R22b,R22ce R22d - potenciometromíniatura C9 e D59. A condicão'inicialdo circuito monoestá-
(trimpot)de 4TKohms
R23à. R23b.R23ce R23d - l00Kohms vel, ou seja na ausência de um pulso na entrada, é
R24a.R24b.R2'4c e R24d - l00Kohms a de que TR5 esteja no corte e TR6 saturado. Ao
R25a,825b,R25ce R25d - Ver TabelaII (Fig.7) aplicarmos um pulso na entrada, TR5 passa a con-
CAPÁCITORES duzir e TB6 vai sendo levado ao corte. por um
C4, C5, C6, C7 - Ver Tabela fI (Fig.7) período de tempo que depende da constante R3O
SEMICONDUTORES C11. Nesta fracão de tempo, surgirá um pulso de
TRI a TR4 - transistor8C238ou equivalenÍe tensão CC nos terminais de R36 de aproximada-
D58 - diodo 1N148ou lN9l4 mente 12V, tensão esta gue aplicada ao anodo do
Diversos diodo zener DZ1 , polariza a base de TR7 em zero
CH9 a CH13 - chavede um polo, duasposições,tipo volts. O gerador então emitirá um ruído. Este sinal
alavanca
visto que possui uma amplitude muito menor em
AS CH A V E S
c H t A cH g
( P OL OS 8 Ì
Figura I
Diagrama esquemático
do gerador do som
de prato.
44 RevistsSabelEletrônica
LISTÁ DE MATERIAL
(Fie.8)
ÃES/S|OÀE.I (Todosde l/4W, 10ol de tolerancia) Cl I 0,33aF, 250V capacitorSchikko
R26 - 470Kohms Cl2 - 4,7aF. I6V eletrolitico
R27 - 33Kohms Cl3,Cl4 - 0,1aF, 250V poliestermetalizado
R28 - 470ohm.ç C-15- 220pF, ceramicoòu "plote"
R29 - l5Kohm.ç CI6 - 0,laF, 250V poliester-metalizado
R30 - 2TKohms Cl7 - 0,(fr11uF, ceramicoou plate (qualquer ten-
R3I - l0Kohms são)
R32,R33,R35- 4,7Kohms Cl8 - 0,02fuF, 250V poliestermetalizado
R34 - 220Kohms(lígado
- em paralelo com D60) SEMICONDUTORES
R36 - líKohms TRs, TR6, TR7 e TR9 - transistores8C238ou'equi-
R37 - 220Kohms valente
R38 - l0]Kohms D59,D60e D6l - diodosde silicio I N4148ou I N9l4
R39 - 39Kohm.ç DZI - diodo zener para 9,1V, 400mW, qualquer
R40 - 330Kohm.ç "marca.
R4l - 6.8Kohms DIVERSOS
R42 - 560 ohms Ll - transformadorminíaturapara rádio transístor
CAPÁCITORES tipo "Driver" de elevadaresistênciaôhmica.(Maior
C9 -.27aF, 250V tipo Schikko que 200 ohms) ou choque miniatura de 850
Cl0 - 0,005aF, 125V, ceramicaou "pin-up" milíhenries.
relacão aos demais sinais produzidos pelos gerado- de aproximadamente 5OMA e portanto o transfor-
res de percussão, necessita ser amplificado. Para mador necessário poderá fornecer 1OO mA. O sis-
isso, incluímos no circuito, um transistor pré-ampli- tema de retificacão usado é o convenciopnal, por
ficador (TR8). O capacitor de acoplamento do gera- meio de uma ponte retificadora de onda completa
dor ao pré, é de baixo valor, para bloquear o extre- tipo 8Y164. O resistor Rt deverá ser usado se o
mo inferior do aspecto de frequência contido no transformador adotado na fonte fornecer uma ten-
ruído. são acima de 15 V, no secundàrio. Para um trans-
O sinal previamente amplificado por TR8 é formador de 9 + 9V por exemplo, usando-se 18V,
enviado a um circuito ressonante composto por L1 obteremos uma tensão CC sobre o pino 1 de C13.
e C17 e daí finalmente até a saída geral do apare- em torno dos 24V, o que c fará aquecer-se desne-
lho. cessariamente. Neste caso, o valor de R* deverá
É possível variar-se o tempo de duracão do som ser em torno de 1 8O ohms, 1/2Watt. Como é difícil
de prato, bastando para isso, alterar o valor do encontrar-se no comércio especializado, transfor-
capacitor C 1 1 ou do resistor R3O. obtendo-se madores com secundário para 15V, achamos por
assim temllos mais longos ou mais curtos confor- bem, deixar na placa de fiacão impressa principal,
me o ne ce ssário . um local destinado à colocação do resistor R*.
Caso o leitor o.btenha um transformador de 1 5V.
A FONTE DE ALI M ENTAÇÃO poderá simplesmente "jumpear" os furos destina-
U t iliza mos p ara o c ir c uit o um a f ont e de alim en- dos ao resistor.
tação ba sta nte simp les , ( Fig. 9) us ando apenas um O cepacitor C2O, desacopla a saída do regulador
circuito in teg rad o re guiador de t ens âo par a 15 V. O de tensão minimizando o zumbido de 120 Hz. sem-
consumo total de corrente do gerador de ritmos é pre existente em fontes simples como esta.
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ÉÍ,Tìq
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LISTA DE MATERIAL
(Fig.e)
Transformadorde Alimentação: Primárío, I 15 V: R44 - resistor de 47Kohms, I/2W
secunddriol2V. ou I5V ou 18Y. Cl9 - I000aF, 25V eletrolítico
R* Deverá ser usado no caso de se empregar trans- C20 - I000pF, l6V eletrolítico
formador de l8V - i,80 ohms DIVERSOS
RET.I - Ponte retiíìcadora BY164 CHI4 - Chaveou interruptorde um polo, duasposi-
CI3 - circuito ihtegrado regulador de tensão ções típo alavanca ou gangorra.
LM78l5 ou equivalente. LPI - Lampada neon com suporteolho de boi.
0utubro/78 45
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M ONTAGEM DO G ERADO R DE RI TM O estanhado nç 22 e ligados em seguida às demais
Iniciaremos por montar a placa de fiação posiçõs F de CH5 a CH 8 {Veri Fig. 6). e em seguida
impressa principal vista rÌa Fig. 1O pelo lado dos interligados ao ponto D na placa principal.
componentes e na Fig. 11 peÍo lado do cobre. Os polos de A a D de CH1 a CH8 deverão ficar
Antes de colocar os componentes na placa, mar- livres para receberem cada um os pulsos prove-
que.o local oncle serão montados os dois conjuntos nientes da matriz de diodos. Os polos F de todas as
de cha ve s CHI a CH4 e CH5 a CH8. Es t as c hav es oito chaves deverão ser interligados entre si e um
possuem furos de fixação em ambos os lados para fio a eles soldado deverá ir até o potenciômetro R3.
parafusos de 1/8 de polegada. Procure colocar as O próximo passo será interligar os polos livres
chaves o mais próximas possível entre si. O ideal das oito chaves, aos locais correspondentes na
seria que existissem no comércio, chaves de oito matriz de diodos. Para facilitar, oriente-se pelas
teclas. Na falta desta, teremos mesmo que rÌos Figs. 5A e 58. Podemos observar que cada conjun-
"contentar" com dois conjuntos de quatro teclas to de diodos referentes a um determinado ritmo, é
cada u m. identiÍicado com as letras A, B, C, D e E. Estas
Marcamos na placa principal, os furos para fixa- letras são as mesmas que identificam os polos das
cão das chaves, e fazemos esses furos. Podemos oitos chaves. Através.do chapeado da Fig. 1O
então montar os componentes na placa principal. podemos verificar,por exemplo que o primeiro rit-
Esta placa abriga o circuito do gerador de pulsos, o mo, o Rock, recebe diodos nos polos A, D e B da
decodificador os resistoresde isolação das oito sai- Chave CH1. A mesma explicacãoé válida para os
das, a matriz de diodos, a fonte de alimentacão e o demais ritmos.
circuito dp disparo para os osciladores de percus- A PLACA DOS GERADORES DE PERCUSSÃO
são. A placa dos osciladores pode ser montada ver-
ticalmente, usando-se para tal fio rígido estanhado A fig. 12 mostra a placa dos geradores de per-
ne 22 como se fossem terminais para circuito cussão vista do lado do cobre e na Fig. 13, a distri-
impresso. O mesmo procedimento se aplica à placa buicão dos componentes. Após soldar todos os
que contém o gerador de ruido. componentes,solde também aos terminais U, V, X,
No desenho da Fig. 1O existem pontos identifica- Z , J , L , M , N , O e P , p e d a c o sd e f i o e s t a n h a d o r í g i d o
dos de A a Z. Os pontos A e B destinam-se à liga- n"22. com aproximadamente2 cm de comprimen-
ção de dois fios provenientes da Chave CH 1 5 (caso
o leitor dejseje um interruptor de partida para o rit-
mo). Se esta chave não for usada interligue os pon-
tos A e B. O ponto C recebe um fio do potenciôme-
tro de "Tempo"; o ponto D deve ser ligado por
meio de fio isolado, à linha comum que une todos
os polos F das chaves CH 1 a CH8. Os pontos E, F.
G, H e I correspondem à Chave, ao Prato, ao Bongô
l, ao Bon gô ll e ao Tam bor , r es pec t iv am ent e.
Devem ser interligados por meio de fio Ìsolado e
colorido para facilitar a identificacão, aos pontos
assinalados na Fig. 6, que corresponde às chaves
C H9 a CH13 e à fia c ão a s er ex ec ut ada nas oit o
chaves. O pontoX é o que fornece a tensão de
comand o p ara o L ED ins t alado no painel Í r ont al
doRitmobox. Os pontos J, L, M, N, O e P correspon-
de aos terminais da placa que contém os oscilado-
res de percussão.Os pontos O, R, S e T são os ter-
minais de entrada e saída da placa que contém o
gerador de ruído.
Após concluída a montagem de todos os compo-
nent es localizad osn a plac a pr inc ipal ( Fig. 1O e 1 1 ) .
o montador deverá Íazer a fiação das oito chaves
(CH 1 a CHB) que selecionam os ritmos. Esta fiacão
apesar de não ser crítica, deve ser feita com o má-
ximo de atenção para evitar confusões. Acompa-
nhando o desenho da Fig. 6, é fácil verificar que
todas as posições que correspondem as chaves
apertadas, são interligadas entre si, respeitando-se
evidentemente a'ídentificaçãodos polos, Em outras
palav,ras, todas as posições correspondentes aos
polos B, idem e assim sucessivamente,excecão fei-
ta ao polo F cujas posições são assim, distribuidas.
Para CHl a CH4 (correspondentes aos ritmos de
Rock, Bolero, Tango e Calypso) soldar aos termi-
nais correspondentes as posições, os quatros resis- Figura l2
tores (R6 a R9). Os extremos livres desses resisto- Plpcq Qos geradores de percusão vista
res deverâo ser interligados por um pedaço de fio nelo lado coìbreado.
48 Revisto
SoberEletdnica
rs
u
0utubrc/78 49
pedaço de acrílico pintado na parte posterior com res, montados o painelque suporta as chaves CH9
tinta preta fosca. Este painel recebe dois cortes para a CH13, a chave CH14 (a chave CH15, foi omiti-
os dois conjuntos de chaves seletoras de ritmos da) e o potenciômetro de tempo. As chaves seleto-
(C H1 a CH4 e CH5 a CHB) , c inc o c or t es em f or m a ras de ritmos dispensam fixacão no painel, visto
oval pa ra receb eras ch av es CH9 a CH1 3, um c or t e que sâo fixadas diretamente à placa principal. A
ret angula r pa ra a cha v e ger al, um or if í c io par a pas - Foto A mostra a vista geral do aparelho e a Foto B
sagem do eixo do potenciômetro de tempo, um a montagem interna do mesmo.
pequen o fu ro pa ra e nc aix e do LED e, f inalm ent e O s d i z e r e sd o p a i n e l f o r a m i m p r e s s o s c o m l e t r a s
um orifício para colocação da lâmpadaneon indica- d o t i p o d e c a l c á v e i sa s e c o ( D e c a d r y o u e q u i v a l e n -
da de e ne rgia . te) e a caixa acabada com folheado em imbuia,
Por trás do painel frontal, e a ele fixado por propiciou um acabamento realmente "imponente"
meio de dois parafusos cromados com espaçado- ao aparelho.
FOTOB
RevistaSaberEletrônica
50
A J USTES CH2 ainda (Bolero) e proceda da mesma forma
próxima dos
Após concluída toda a montagem do Ritmobox como antes. A frequência ouvida ficará
(U f a!!) alg un s aju ste s s im ples dev er ão s er f eit os . 5 O O H z .
Confira inicialmente todas as ligacões principal- Finalmeirte o quarto e último ajuste refere-se à
mente a fiacão correspondente à rede CA (cuidado Clave. Desligue todas as chaves anteriores e ligue
para não andar queimando fusíveis em sua residên- CH12. Ajuste o potenciômetro R22d até cessar a
(em torno de 1 kHz). A seguir ligue CH2
cia!) e à fonte de alimentação; verifique se tooos o s c i l a c ã o
(Bolero) o que Íará com que o oscilador da Clave,
os capacitores eletrolíticos estão com suas polari-
"toc toc" contínuo, semelhante a dois
dades corretas e o regulador de tensão Cl3. Após emita um
tudo conferido (e certo!) ligue a alimentação do pedaços pequenos de madeira que se chocam.
Ritmobox. Assim, estará concluída a fase final de ajustes,já
Mantenha todas as chaves seletoras dos ritmos que o som de prato dispensa qualquer ajuste.
desligadas assim como todas as chaves correspon-
VERIFICACÃO FINAL DO FUNCIONAMENTO
dentes aos instrumentos de percussão.
A seguir gire os quatro potenciômetros de ajuste Agora o leitor que "ousou" montar o Ritmobox já
R22 a R22b, R22c e R22d para a esquerda. pros- estará em condicões de desfrutar dos ritmos que
seguindo, com o Ritmobox ligado a um amplifica- ele pode fornecer. Experimente também apertar
dor de áudio com boa resposta de graves, ligue a duas ou mais chaves seletoras de ritmos simulta-
pÍimeira chaves de instrumento CH9, correspon- neamente e variar o núrnero de instrumentos de
dente ao Tambor. Você ouvirá no amplificador um percussão postos no circuito, ligando ou desligando
sinal bem grave em torno de 1OO Hz. Agora vá a s c h a v e s C H 9 a C H 1 3 .
girando lentamente o potenciômetro "trimpot" Como últimas observacõesconvém observar que
R22c para a direita. até que o sinal grave cesse. A dos oito ritmos gerados pelo Ritmobox. dois deles
seguir ligue a chave CHl correspondente ao rit- contêm apenas a marcacão e que são o Samba e a
mo de Rock, ajuste o potenciômetro de tempo R3. Bossa Nova. Na verdade, estes dois ritmos genui-
e ouça as batidas que serão reproduzidas pelo namente brasileiros, são difíceis de se obter em
amplificador. Se ó som emitido ainda estiver um todas as suas variações, uma vez que algumas são
pouco prolongado leve o potenciômetro RZ2c aleatórias,e para tal o circuito gerador de pulsos se
mais ainda para a direita até que as batidas se tor- tornaria extremamente complicado e o custo pode-
nem mais secas, assemelhando-se a um surdo de ria ficar muito além do desejado. Por esta razão,
bateria (aquele tambor maior que o baterista acio- achamos que para se tornar acessívelà maioria dos
na com o pedal). leitores, o projeto deveria ficar nos termos aqui
O segundo ajuste será efetuado com a chave descritos. Devemos frisar que o leitor que se dispu-
CH lO liga da e d esliga ndo- s eCH9. O pot enc iôm e- ser a montar o Ritmobox, deverá empregar para
tro a ser ajustado será R22a. Selecione CH2 (Bole- Cl1 e Cl2, soquetes de 4 e 16 pinos, respectiva-
ro) e proceda exatamente conforme foi feito para o mente, para evitar possíveis danos aos circuitos
ajuste do tambor, com a exceção de que a frequên- integrados por excesso de aquecimento.
cia ouvida, ficará em torno dos 3OO Hz. E agora só resta reunir a turma, ligar o Ritmobox
O terceiro ajuste corresponde ao Bongôll ao amplificador e mandar aquela "brasa". Para os
(CH 11 ). De slig ue a s dem ais c hav es e ligue CH11. mais saudosos dê uma colher de chá com um bolero
O potenciômetro para ajuste será R22b. Selecione o u u m t a n g o , d e l e v e ! !
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O princípio de funcionamento deste
detector de mentiras é o mesmo dos
detectores normalmente utilizados com
finalidades profissionais: parte-se do fato
de que sob tensão durante um interrogató- a PELE AtFÉS€Í{tA UMA nEgSrErCrA v^nlAv€l-
rio a resistência da pele de uma pessoa Figura I
sofre variações de valor que podem servir
para indicar reaçôes que visualmentenão intensidadeda corrente que circula pela
seriam perceptíveis. pele da pessoa a qual pode ser então indi-
Convenientemente preparadas, as pes- cada pelo galvanômetro (figura 1).
soas conseguem disfarcar uma certa ten- E claro que antes de tudo para se obter
são nervosa ao mentir de tal modo que, um funcionamento correto de um detector
mesmo para um observador atento, nada de mentiras é preciso saber interpretar as
deixam transparecer mas pequenas varia- variações da corrente obtida, pois são
çôes de comportamento podem provocar diversos os fatores que podem alterar a
variações da resistência da pele que facil- corrente circulante pelos eletrodos.
mente serão acusadaspor um instrumento Um aumento do suor, ou então um
sensível. aumentd da pressão dos dedos sobre os
Deste modo um detector de mentiras eletrodos podem causar variaçôes de
consta basicamente de um par de eletro- corrente que facilmente seriam acusadas
dos que o interrogado deve segurar sob pelo aparelho.
pressão constante, e um amplificador de Como no nosso caso, antes de tudo o
alto ganho ligado a um galvanômetro. O aparelho tem finalidade recreativa, os
amplificador aumenta as variaçôes da resultados práticos que podem ser obtidos
54 RevistaSaberEletrônica
dependem fundamentalmentede seu uso, Ajustado para determinada resistência
ou seja, de um conhecimento de como em gue não haja nenhuma oscilação,ou
funciona um detector deste tipo. seja, em que a frequência é nula, um
Nas brincadeirasé claro, o leitor não aumento ou diminuição da resistência
desejará um funcionamento rigoroso e em pode ser convertido em som, cuja frequên-
alguns casos até desejará um funciona- cia será tanto maior quanto mais a resis-
mento impreciso(visandocom isso emba- tência se desviar do valor previamente
raçar mais ainda seus amigos!). Nos casos ajustado. lsso significa gue, à medida que
em que se desejar um pouco mais de pre- o sinal tende a se afastar do ponto de ajus-
cisão nas indicaçõesdadas as precauções te, o som emitido torna-se mais agudo.
com a ligaçãodos eletrodosjá serão maio- O nosso conversor tem por base um os-
res para que não sejam introduzidasvaria- cilador com transistor unijunção que, por
ções anormais de correntes,e quando se suas característicastem sido com bastante
desejar um funcionamento mais crítico, o fiequência usado em todas as montagens
auxíliode um especialistaserá necessário. que se deseja sinais de audio numa gama
De um modo geral podemos dizer que o ampla com um mínimo de componentes
circuito descrito é bastante sensívela pon- (figura 3).
to de operar com as menoresvariaçõesda
resistênciada pele, e que, também poderá
ser utilizado com diversasoutras finalida-
des, como dissémos,sempre que se dese-
jar convertervariaçõesmuito pequenasde
resistências em variacões audíveis ou
visuais.
Completandonossa introduçãodizemos +r .l
que a indicacãode nosso aparelho,justa-
mente com a finalidade de torná-lo mais
próprio a um uso recreativoé do tipo sono- Figura3
ro: ele simplesmente"apita" quando uma
Num osciladorcom transistorunijunção,
variação anormal de resistência(mentira)
um capacitor carrega-se através de um
ocorrer. resistor até o instante em que em sua arma-
Como se trata de montagem muito sim-
dura é atingida a tensão de disparo do
ples e que utiliza componentes não críti-
transistor. Neste momento, o transistor
cos, mesmos os leitores que não tenham que até então se comportava como um cir-
experiênciacom esse tipo de montagem
cuito aberto. isto é, permaneciadesligado,
não terão dificuldadescom sua execucão.
muda de estado. havendo então uma
Descrevemosa montagem de um circuito
intensaconduçãode correntee a descarga
básico em torno do qual diversas suges-
do capacitor.
tões serão dadas para outras utilizações.
Com o capacitor descarregado,o tran-
o c rRc ut T o sistor volta a sua situação inicial e um
novo ciclo se inicia. Em cada instante de
Basicamenteo detector que descreve- descargaum pulso é produzido,e este pul-
mos é um conversor analógico-digital,ou so se amplificado e aplicado a um alto-
seja, um circuito que converte variacões falante numa sucessão contínua pode
numa faixa constante de correntes (que resultar na producão de som (figura 4).
dependem da resistência da pele) em AMPLIFICADOR
variaçõesde frequência (figura 2).
ml
OS PULSOS OE DESCÂRCA. S€ AMPLIFICAOOS
POOEM SÉR CONV€RÌIDOS EM SOM.
Figura4
0utubro/7
8 55
cia do sinal de audio, depende do valor do é do tipo variável,sendo o outro fixo. (figu-
capacítor e do valor da resistênciaexisten- ra 6).
te em série com ele.
Para controlar a frequência deste oscila-
dor, que é o que desejamos,em lugar do
resistor, utilizamos um transistor que é
ligado de tal maneira a operar como uma
"resistência variável". conforme indica a
figura 5.
7K
TRANSSTORQUE
COAITROLAA CAR
GADEC
TO APnOXIUAOO
DO CIRCUIÍO
negsrÊxctr
Figuro 6
Podemostraçar um pequenográfico em
que temos a corrente de entrada e em sua
função a frequência do sinal produzido.
Veja o leitor que o sentido de circulacão
Figura5
da corrente de base do transistoré impor-
Nesta configuraçãoa corrente que cir- tante para haver corretofuncionamentodo
cula entre a base e o emissor controla a circuito.
corrente que circula entre o coletor e o Esse circuito deverá ser levado em con-
emissor. sendo esta tantas vezes maior ta quando fizermos a ligacão dos eletro-
quanto seja o ganho do transistor. dos, já que poderemoster aumento da fre-
lsso quer dizer que,,por uma corrente quência tanto com a diminuição da resis-
muito fraca de base no transistorpodemos tência da pele quanto com o aumento da
controlar a corrente um pouco mais inten- resistênciada pele. A comutação poderá
sa de carga do capacitor. Ouando a corren- ser feita simplesmentecom a mudança do
te de base aumenta.aumenta a velocidade ponto de ligacão dos eletrodos ou então
com que se carrega o capacitor e conse- por meio de uma chave comutadora.
quentemente aumenta a frequência das Os sinais audíveisproduzidospelo osci-
oscilações produzidas.Ouando corrente lador tem uma intensidademuito pequena
de base diminui. diminui a velocidadecom para poderem ser aplicadosdíretamentea
que se carrega o capacitor e portanto tam- um alto-falante,o que significa que, na saí-.
bém diminui a frequênciado sinal produzi- da deste circuito devemos ligar uma etapa
do. amplificadorade bom rendimento.
Com a ligaçãode um resistorem parale- No nosso caso, esta etapa consta de
lo com o capacitor,limitamos a um valor dois transistores na configuração denomi-
máximo a resistênciaque o transistor pode nada Darlingtonem que o emissor do pri-
oferecer à carga do capacitor e conse- meiro transistoré ligado à base do segun-
guentemente limitamos a menor frequên- do, de modo que o ganho final obtido será
cia gue o- o oscilador pode produzir. Com o produto dos ganhos de cada transistor
um resistor em série com o transistor, limi- individualmente.A vantagem na utilização
tamos também a máxima frequênciaque o deste circuito está no número reduzido de
circuito pode produzir. componentes que ele emprega e na possi-
Conciliando os dois valores pode-se bilidade de se ter uma saída de baixa
fazer o oscilador operar numa faixa bem impedância com a ligação direta do alto-
definida de frequências. Por medida de falante (figura 7).
economia e facilidade de ajuste, no nosso A alimentação para o circuito é feita por
circuito prático, apenas um dos resistores uma tensão de 6 volts que pode ser obtida
56 RevistrSaberEletdnica
rão optar por esta versão que além de mais
compacta tem melhor apresentação.
Como ferramentas podem ser usadas as
seguintes: soldador de pequena potência
(máximo 30 W), solda de boa qualidade,
alicate de corte lateral e de ponta, chaves
de fenda.
O circuito completo do detector de
mentiras é mostrado na figura 8 sendo a
montagem em ponte de terminaisdada na
figura 9 e a placa de circuito impresso na
Figura 7 figura 1O.
MONTAGEM 00a 35
R4
Para facilitar os principaintes,descreve- | 00íL
mos a montagem em ponte de termínais.
Os que tíverem facilidades com a elabora-
ção de placas de circuito impresso pode- Figura I
@aoao
Figura 9
0utubro/78
\ tE{
f
c\ _{
E{
58 RevistaSaberEletrônica
tes podem ser feitas com pedaços peque- Coloque então os dedos nos eletrodos.
nos de cabinho ou fio rígidode capa plásti- Deve haver uma sensível mudança de
ca. Não use fios excessivamentelongos e tonalidadequando você encostaros dedos
nem os corte de modo que possa haver nos eletrodos.
perigo de curto-circuitos,ou seja, da parte Com os dedos nos eletrodos, apertando
desencapadade um encostarem qualquer e soltando os mesmos de modo a simular
terminal da ponte ou em outro fio. Na variaçõesde resistência,você deve então
montagem em placa de circuito impresso ajustar simultaneamenteos dois potenciô-
os fios são usados apenas para as cone- metros para a maior sensibilidadedo mes-
xões ao alto-falante, aos potenciômetros, mo, isto é, para o ponto em que as oscila-
eletrodose à fonte de alimentação.Os fios ções param e comecam com facilidade
de ,ligacão aos eletrodos devem ter um com um pequenoaumento da pressãodos
comprimento máximo de 1 m (caso em dedos nos eletrodos.
que o aparelho ticará à distância)e deve Se houver dificuldade para obter este
ser do tipo encapado. Não é preciso usar ajuste em vista de característicasdos com-
fio blindado para esta finalidade. ponentes que têm tolerânciasmuito gran-
Na figura 12 temos uma sugestão para des, você pode alterar diversos componen-
dotar o circuitode 2 pontos de ligaçãoque tes do circuito. Um deles é o capacitorde
permitem que as variaçõesde tonalidade 47 nF que pode ter seu valor entre 22 nF e
ocorram com a diminuição da resistência 1OOnF. Outro é o resistorem paralelocom
da pele ou com o aumento. Na mesma este capacitor que de 47 k pode ser altera-
figura temos a maneira de se ligar uma do para mais até 1OOk ou para menos até
chave reversível para trocar esta funcão. 22 k.
O ponto de ajuste para uma brincadeira
*l 3cm dependerádo que se desejar em matéria
l-
de efeitos.Assim, para um máximo de sen-
vensÃopanaots-
PARO COMDtMr{Ut- sibilídade em que até mesmo um movi-
ÇAO OA RESISTEN - mento imperceptívelfará o circuito oscilar.
cta.
ou mudar de tonalidade,deve ser feito um
vensÃo plna ots- ajuste crítico com cuidado.
;a@- PAROCOMAUMEN-
T o o a REsr sr ÊN-
Para usar o aparelho basta mandar o
ffi clA. interrogado apoiar com pressão constante
os dedos nos eletrodos e não se mexer e
Figura l2
ajustar os potencíômetros para o limiar
Completadaa montagem, confira todas das oscilacões e fazer o interrogatórío.
as ligacõese veja no próximo item como Terminada a montagem, e comprovado
o funcionamento o leitor pode instalar o
colocar o aparelho em funcionamento,
circuito definitivamenteem sua caixa.Não
fazer os testes iniciaise utilizá-lona práti-
recomendamos a utilização de caixas
ca.
metálicas. Se isso ocorrer, evite a fixação
AJUSTES E USO dos eletrodos na mesma sem ter certeza
de um completo isolamento de todas as
Terminada a montagem e conferidas suas partes.
todas as ligacões, antes de instalar em
definitivo o aparelho na caíxa, faca uma OUTROS USOS PARA ESTE CIRCUITO
prova inicial de fu-nciqnamento.Para esta Os conversores analógicos-digitais
finalidade.coloque as pilhas no suporte e como este, tem diversas utilidades práti-
ligue a unidade, acionando o interruptor cas, das quais, algumas já foram aborda-
principal (que estará conjugado a um dos das na introdução, como por exemplo ser-
potenciômetros). vir para experiênciade biologia ou ainda
Coloque o potenciômetro de 47 k (p2) como detector de umidade. Abordaremos
na sua posiçãomédia, e em seguidaajuste a seguir estas variações.
P1 (4,7 Ml até que o circuitò entre em a) EÍeitoBackster
oscilação produzindo um sinal audÍvel no Segundo se acredita, as plantas pos-
alto-falante. suem estados "emocionais" os quais não
0utubro/78 5S
podem ser detectados visualmente porque de se ligar eletrodos a uma folha de planta
as plantas não podem ter movimentos de de modo a se obter os melhores resulta-
respostas a estímulos, salvo algumas dos. De preferência os eletrodos devem
excessões.As pesquisa no sentido de se ser de metais que não se oxidem com faci-
obter maiores informações sobre as rea- lidade e, de tempos em tempos, para se
çôes das plantas e diversos estÍmulos evitar que a regiãoda planta em gue estão
foram primeiramente divulgadas com os eletrodos amareleça, deve ser trocada
maior intensidadequando um pesquisador sua posição. Eletrodos de prata de 1 cm2
americano de nome Cleve Backster conse- são os recomendados para estas experiên-
guiu registros dessas reaçôes por meio de cias.
um polígrafo do tipo usado na polícia b) Detectorde Umidadee Chuva
como Detector de Mentiras. As pequenas Como o osciladorentra em ação quando
variações da resistência da folha de uma houver uma reduçãoou aumento da resis-
planta obtidas com diversos tipos de estí- tência apresentada pelos eletrodos, estes
mulos puderam então ser registradascom eletrodos podem ser considerados ideais
clarezano aparelho. No Brasil pesquisado- para a detecção de umidade ou mesmo
res como o Dr. Max Berezovsky vem chuva.
obtendo bastante êxito no registro dessas Num vaso de plantas,por exemplo,con-
reações utilizando para esta finalidade forme mostra a figura 14 pode ser uma
aparelhos registradoressensíveis e eletro- índicaçãoaudívelquando a terra se encon-
dos presos às folhas das plantas. A própria trar excessivamente seca. Por outro lado,
Revista Saber Eletrônica em seu número no circuito da figura 15 pode-se ter um
49 em um artigo importante abordou as sinal auditivo quando um pouco de água
pesquisas feitas neste campo em nosso atingir o elemento sensível. Colocado sob
país. o colchão de crianças pode-se ter um alar-
Pois bem, com o conversor analógico di- me quando houver a necessidadede trocar
gital que descrevemos o leitor pode moni- as fraldas.
torar algumas variações de condutividade
das folhas de uma planta convertendo-as
em sinaís audíveis.É claro que não deve-
se incorrer no erro de se admitir essessons
como sendo a "voz das plantas" como em
certa ocasião afirmou-se num famoso pro-
grama de TV. O que se pode obter é uma
conversão das variações de potencial e de
resistênciadas plantas em uma variação
de som que pode ser facilmente identifica- oì
da. A figura 13 nos mostra uma maneira I
ao crRcurro
I
sl
E LET NODOS
{Ftos o€scascÀDos
OE 1 Gm SËPÀRADOS
POi 2cm)
Figura 14
ÍELA OE AR AM E
P€DACO D€
PANO POROSO
Figura 15
00 SaberEletrônica
Revista
z
ì
LISTA DE MATERIÁL
Ql - 2N2646 - transistor unijunção R3 - 470 ohms x I/8 W - resistor (amarelo.
Q2 Q3 -8C238ou 8C548- transistorpara uso violeta,marrom)
geral. R4- IN ohmsx I/8 W - resistor (marrom, pre-
Q4- BDI35 ou equivalente - transistor de to, marrom)
potência R5 - 47 ohmsx l/8 W - resistor(amarelo,viole-
Pl - potenciômetrode 4,7 M - Iinear ou log ta, preto)
P2 - potenciômeto de 47 k com chave- lineár R6 - 2,2 M ohmsx l/8ll - resistor(vermelho,
ou log vermelho, verde)
CI- 47 nF - capacitorde poliester (amarelo, FTE - Alto-falante de 8 ohms (ver texto)
violeta, larania)
C2 - 4,7 nF - capacitorde poliester(amarelo,
violeta, vermelho)
RI- I M ohm x I/8 W - resistor(marrom,pre- Diversos:ponte de termtinais,suporte para
to, verde) pilhas,lìos, eletrodosde metal,ponie de tèrmi-
R2 - 47 ohmsx I /8 ll - resistor(amarelo,viole- nais, caixa para alojar o conjunto, knobspara
ta, Iaranja) os potenciômetros,etc.
ERRATA
EOUALIZADOR
VERSÁTIL
Lista de Material
RA - lO K 1/ 8 W
RB - 1, 5K 1/ 8 W
RC- 470K1/ 8W
RD_1M 1/ 8W
RE_1, 5M 1/ 8W
RF_1, 5M 1/ 8W
RG _1M 1/ 8W
RH- 470K1/ 8W
Rr - 1. 5K1/ 8W
RJ _10K1/ 8W
RK_6, 8K1/ 8W
RL- 6. 8K1/ 8W
0utubro/78 6l
REVISTA SABER
ELETRONICA
A MÁQUINA DE FAZER
NOVIDADES
MONTAGEMPRATICAI
NERVO-TESTECOM CASTIGO
Esta montagemconsistenuma aplicaçãodireta do transformadorcomo elevadorde tensão.
Trata-sede um jogo eletrônico.em gue o concorrentetem de passaruma argola por um arame
tortuoso sem deixara argolaesbarrar.Se isso acontecero jogador leva um pequenochoqueque
o fará tremer e portanto todos percebem que ele errou,Vónõe o jogo quem conseguirpassara
argolaaté o final do arame sem levar nenhum choquee depois vãltar, retirandJa argola.
Como o aparelhofuncionacom apenasuma pilha e choqueconsistenum pulsode pãqr"na
intensidadede correntee curta duração.o mesmopodeser considerado totalmenteinofensivo.
Íigura 244
Material
O materialusadonesta montagemé de muito fácil obtençãonão sendogasto mais do que
aproximadamente Cr$ 1OO,00.
A relaçãode materialé a seguinte:
1 transformador de saídaparaválvulasdo tipo 6AQ5 ou equivalente,
ou então um transfor-
mador com primáriode 110 V e secundáriode 6 V para 2O0 mA.
1 pilha grande
1/2 metro de fio grossorígido de capa plástica(14 ou 16)
2 metros de fio flexível fino (cabinho)
1/2 metro de fio nú rígido.
Comoferramentasvocê precisaráde um ferro de soldarpegueno(3OW), um alicatede corte e
um alicatede ponta.O aparelhodepoisde montadopoderáser instaladonuma pequenacaixa
plástica,uma saboneteira, por exemplo.
Como Funciona
Na figura 245 temos o circuito do nervo teste, de onde partiremospara a explicaçâode seu
princípiode funcionamento.Pedimosaos leitoresque procuremidentificarpelos símbolosos
componentesusados e com isso acustumando-sea interpretardiagramas.
No circuitodo primáriodo transformador, ou seja,seu enrolamentode alta tensãoficam liga-
dos os cabosde argolae do fio tortuoso onde deve seguraro jogador.Deste modo a correntedo
primáriodeveráobrigatoriamente circularpelo corpo do jogador causando-lheo"choque.
ïlrr -
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ÌRANS FO RIIAOO R
figura 245
Montagem
Fto Er{caPAoo
(ALÍA ÏENSioI
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I pntul nto
FIO ESUALTAO-O
I BArXA TENSAOI
1
S E C U N O ÂRIO
figura 246
ïÍ
Em casode dúvidas,pode-sefacilmenteidentificaressesenrolamentosusandopara estafina-
lidade a pilha. Ouando ligamosa pilha no enrolamentode alta-tensão,conformemostra a figura
247 e estregamoso fio num de seus teíminais a coÍrente é muito fraca, nada sendo observado
de especial.Quando a experiênciaé feita com o enrolamentode baixa tensão,a correntesendo
mais forte provoca a produção de pequenasfaíscas facilmente observáveis.
Se o transformadortiver três fios nos €nrolamentoso leitor pode ligar dois quaisouer,fazendo
experiênciasem gue caso se obtém melhor funcionamentopaÍa o circuito,
$
ï:".1
ÍRANSFORMAOOR
FAISCAS AO
RâSPAff,O FIO
EXROLAUENTOS -
ot Earx^ TENsao
Íigura 247
Na figura 248 temos mostradas todas as ligaçôes do aparelho. Na soldagem das ligações ao
enrolamento de fio esmaltado o leitor deve antes raspá-lo de modo a remover o esmalte e com
isso permitir um bom contacto elétrico. Os fios de ligação à pilha podem ser soldados diretamen-
te aos seus terminais.
r\ ) r
ti\H,
/t
///
SOLOA \
F IO N U
O arame tortuoso i feito cortando-aecerca de 25 cm de fio rÍgido e descando-seo mesmo
em 20 cm, de modo a perman€ceruma capa de aproximadamente5 cm onde deveráseguraro
iogador. Nesta capa é feito um "enrolamento" de fio nú que será então o meio de contacto do
enrolamentode alta tensão com o corpo do jogador,,isolando-odo enrolamentode baixa ten-
são o qual será ligado no fio de baixo. Por este motivo. neste arame tortuoso temos dois fios de
ligação: um para o próprio e outro para sua capa do fio nú. conforme mostra a figura 249.
AO
crFcurto
figura 249
No caso da argola, aprcveita-seum fio condutor comum para os dois enrolamentos,já que
isso não causaproblennasde funeionamento.Esta argolaé feita com um pedaçode fio rígido de
aproximadamente1Ocm.O diâmetro de argolinhadeve serda ordem de lcm para que o jogo
não fique muito difÍcil. E claro que esse pormenor fica a cargo do leitor.
Depois de montado o aparelho poderá ser instalado numa saboneteira,conforme sugere a
figura 25O. O transformadorserá fixado por meio de dois parafusoscom porcas e a pilha por
meio de uma presilha ou então com um pedaço de fita isolante.
figura 250
TOI{TAGEMPRÁTICAII
ALIMENÏADORDE LÂIIPADAs DÊ BAIXA TE1{8ÃO
Nesta montagem muito simples ensinamoscomo usar um transformadorabaixadorde tensâo
para a alimentaçãode lâmpadasincandescentes de 6, 9 ou 12 Volts a partir da rede local de 1 1O
Y ou 22O V. O leitor veráaqui como deve ser feita a ligaçãoe o dimensionamentodo transforma-
dor para usá-lo em aplicaçõescomo:
- lluminaçãode cidades de brinquedo ou linhas férreas de brinquedo.
- Fonte de luz para microscópio
- Fonte de luz para exams de slides
- Foco de luz para exame de lugares escuros em aparelhos eletrônicos.
O componentebásico usado nesta montagem é o transformadore sua utilizaçãoé direta na
conversãoda alta tensão da rede na baixa tensão de lâmpada que se deseja alimentar.
tatcrlel
tontagcm
O principal cuidado a sor tomado nêsta montagem refere-eeà identificaçâo dos terminais do
transformador uma vez feita sua aquisição corêta, isto ó, com a teneão e a corrent€ de acordo
com as lampadas que so deseja allmentar. Para este caso tomos duas possibilidadesprincipais:
a) O transformâdor possui um enrolamento primário somontg o qual ó dimensionado para
1 1O ou 22O V, conforme s€ia a sue rcde local. Neste caso, ssa€ ênrolamento tem por fios termi-
nais. fios flexíveis de capa plástica, onguanto guo o €nrolamonto de baixa tensão terá fios
esmaltados mais grossos, conformo moatra a figure 261. E claro qu€ existe a possibilidade de
identificação do enrolamanto feita no próprio oompononto por marcação direta.
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tigura 252
O secundáriodo transformadortambém pode ser do tipo "com tomada central" caso em que
suas especificaçõesserãodadascomo "6 + 6" ou 6 -o -6 ou ainda 9 + 9 ou g -o -9. lsso signifi-
ca que destes transformadoresobteremos 6 V quando fizermos a ligaçãoda lâmpadasde um
extremo ao centro. Se ligarmosa lâmpadaentre os dois extremosteremos 12Y, e se a lâmpada
for de 6, poderemosqueimá-la.
figura 253
A ligaçãode duas ou mais lâmpadasnum transformadordeste tipo pode ser feita conforme
mostra a figura 254.
figura 254
A identificação
do enrolamentosecundárioé simples,pois normalmenteele é de fio esmalta-
do, o qual deveser raspadono localda soldagem.O ponto centralnormalmentecorresponde ao
fio duplo, conformemostra a figura 255.
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figura 255
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figura 256
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figura 257
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O material para esta experiânciapode ser dado em duas listas: uma que contém os compo-
n€ntes para as experiânciasbásicasque são os componentesde menoÍ custo encontradosem
todas as lojas,e outra quo contém algunscomponentesadicionaisque poderãoser encontrados
nos laboratóriosde escolas,ou mesmo disponlveispelos praticantesde eletrônicade um pouco
mais de rocursos.
Llrla Bárlce
Lìrta Adlclonal
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+"ïI
Montagem do Circuito Básico
Na base da madeira montaremos o circuito da figura 258 que consta de duas etapas: a primei-
ra que é uma fonte de alimentacão que nos fornece uma tensão contínua a partir da tensâo alter-
nada da rede, cujos princípio de funcionamento inicialmente não nos interessa,e a segunda parte
que consta do circuito de experiênciapropriamente dito em que temos a lâmpada neon, o capaci-
tor de 1 !F e as garras onde serão ligados os resistores em diversas etapas da experiência.
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V
\-a/J
FONTE C IR C U IT O D E PR OVA
figura 258
luF X ?50v
fi g u ra259
Um capacitor só pode carregar-se lentamente e manter esta qarga se for alimentado por uma
tensão contínua, o que é uma exigência básica desta etperiência. Assim, a função do diodo, do
capacitor e do resistor é fornecer uma tensão contínua de valor apropriado para a experiência.
O diodo retifica a corrente alternada da rede, carregando o capacitor que se comportará como
um reservatório de energia para a experiência. O resistor serve apenas como limitador de
corrente usado como proteção contra um eventual curto-circuito acidental em qualquer parte do
circuito da experiência.
Na retificacão a tensão obtida na experiência não é a mesma de entrada de modo que deve-
mos considerar rigorosamenteos novos valores das tensões contínuas que serão obtidas na saída
do circuito. Esses valores poderão ser medidos com o voltímetro, mas se o leitor não dispuser
pode realizar os cálculos considerando os seguirftes valores aproximados:
Para a red e d e 11O V a t ens ão no c ir c uit o s e r á d e V : 15O V
Para a rede de 22O V a tensão no ciicuito será de V : 3OO V
Esses serão os valores que deverão ser usados nos cálculos realizados.
E importante observar que estas tensões podem causar choques desagradáveis e são mesmo
perigosas devendo-se ser evitado qualquer contacto direto com pontos vivos do circuito.
A tensão da fonte de alimentacão é aplicada ao capacitor de menor valor (1 lF) servindo então
para sua carga lenta, conforme seja o valor do resistor usado.
Para detectar o ponto de carga ou a tensâo de disparo da ordem de 80 V, se bem gue varia-
cões em torno deste valor sejam toleráveis.
Os leitoresque dispuserem de um multÍmetro (voltímetro)e puderem Íazer a medida da tensão
de disparo da lâmpada poderão trabalhar com números mais precisos nesta experiência.A ten-
são de disparo é obtida da seguinte maneira:
a) Faça a conexão do circuito ao voltímetro conforme mostra a figura 260
bl Ligue o circuito e observe a subida gradativa do ponteiro do voltímetro até o instante em
que ocorrer o disparo da lâmpada. Neste ponto o ponteiro sofre uma pequena queda, estabilizan-
do-se na tensão de manutençáo.
c) A tensão a ser considerada é a máxima atingida pelo ponteiro do instrumento.
o- rs0 v
OU
o - too v
f igur a 2 6 0
Se o leitor não dispuser do voltímetro, para efeitos de calculos com boa aproximação pode
considerar a tensão de disparo da lâmpada neon como Vp : gO V
Observamos que esta lâmpada neon usada como detector em nosso circuito será ligada em
paralelo com o capacitor de modo a acusar o instante em que este adquire determinada tensão.
Cronometrandoquanto tempo ele leva para atingir esta tensão, podemos ter uma idéia da
constante de tempo do circuito,
Nas garrasjacarépoderemosligar resistoresde uma faixa de valoresque vai de 1 M a l OM e
com eles procedermedidasem relaçãoao tempo que o capacitordemora paraatingir determina-
da tensão.
A chave colocadaem paralelocom o capacitortem por finalidaderealizarsua descargacom-
pleta no início de cada experiênciagarantindo-seassim que a tensão parta de zero.
As Experièncias
ExperiênclaI
1,6
1,4
PORCENTAGEM 1,2
DA TENSÃO DE
I'O
ALIMENTAçÃO O'9
(v) o,g
TEMPO
o,7 EM
NO
O'6 FRAçõES DE
CAPACITOR
RC
o5
Or4
o,3
o,25
o12
o , l5
orl
o,o5
o
figura 261
Uma vez determinadana práticaa constantede ternpo de seu circuito com resistoresde valo-
res entre 100K e 1 M, calculea constantede tempo pelafórmula convencionale comparecom os
resultadosobtidos.
Para obter a constante de tempo pela fórmula, basta multiplicar a resistênciado resistor
empÍegadoem ohms, pela capacitânciado capacitorem Farads.
Para um capacitor de 1 uF, o valor a ser consideradocomo C será:
c :0 ,0 0 0 001
Para a resistênciade lOM o valor a ser consideradoserá: 4-i
R : 10 000 000
A constante de tempo será portanto de 10 segundos.
Experiência2
OUESTTONARIO
que pos-
4. Ouantaslâmpadasde 6V x 1OOmA podemser alimentadaspor um transformador
sua um enrolamentosecundáriode 6 V x 600 mA
5. Quaisdevemser as especificações
mínimaspaÍa se poderalimentaruma lâmpadade 12 V
x 1 A por meio de um transformador,
adotando-seuma margemde segurançade 2OYoparaeste
componente?
6. Qual é a tensãoobtida entre os dois extremosdo enrolamentode um transformador
de 12
+ 12V x 10O mA? Qual é a correntemáximaque pode ser obtida deste transformador?
1O.Oual deve ser o valor do capacitorusadonum circuito RC para que sua constantede lem-
po seja de O,2 s, sendo o valor do resistor de 1O OOOohms?
vÁt-vut-ls
D E T R A N S M T SS Ão
D E, n e c e e çà o,R E TTFtcA D oR ATvR
S , A TR oN S ,
ES T AB tL T z A D o RtN
AS D,tc A D oR A SForo-cÉ
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S E MIC ONDUTORES
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Dro D o s R E T T F T c A D o R scR ' s,D IA C S ,
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T R A N S tST oËsR p A R AT R AN SM rssà o.crncurros IN TE GR A D oS
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A LT O-FALANTES _ AN TENAS- ANALI SADO RES _ BO B I N A S- C O N E C T O R E S - C A P A C I T O R EESL E T R o L í T I c O-S
€ TUBUL ARESe oe c enÂv r c A - FERRoSDE S o L D A R- F t r A S e A R A G R A V A ç Ã o- r e n n r r e s -
E FIOS EM GERAL_ G RAVADO RES DE FI TA- I NST R U M E N T O_S I N V E R S O R E_S K I T S_ M I C R O F O N E -S
Ë REOSTAToS_ RESISToRESDE cARVÃo E FIO _ SELETORES _ SOOUETES -
SUPRESO RES_TRANSFO R M A D O R E - ST O C A - D I S C O S
- ETC.
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C A S A RÁD IO T E LE TR ON LTD A .
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