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banca,
mais despesasde postagem. SOMENTE A PARTIR DO NUMERO 4ó (ABRILTó).
RevistaSaberEletrônico
, TransÍormeseuaparelhodeTV no maisdivertido
e Com a existênciade dispositivoseletrô-
baratopassatempo
-eletrônico nicos especialmenteprojetadospara esta
Projetando,por meiosinteiramenteeletrô- finalidade(circuitosintegradosespeciais) a
nicos (sem precisarmexer no circuito da montagemde um TV-JOGOse torna tão
TV),imagensmóveisque vocêe seusami- simples que até mesmo os hobistasque
gos podem controlar a distância,você muito pouco conhecimentode eletrônica
pode praticar sem sair de sua poltrona possuampodem com facilidademontá-lo.
jogos de campocomo o FUTEBOL, o TÊ- w-J0G0
NlS, o PAREDAO,o TIRO AO ALVO;
Agora aepssíveJa todos os montadores Em primeira mão levamos o projeto
que saibamos rudimentosdas montagens completode um a todosos nossosleitores
eletrônicas,descrevemosneste artigo o que tanto nos têm solicitado.
I princípiode funcìonamentodos TV-Jogos, A simplicidadede montageme o uso de
e especificamente a montagemde um TV- componentes comuns (mais o integrado
JOGO. Com esse TV-JOGO,você poderá especial agora disponívelno Brasil)sem
praticar na tela de seu TV os seguintes dúvida alguma entusiasmarão todos que
esportes: desejammontar o seu próprioïV-JOGO.
-: FUTEBOL E claroque precisamos'de mais explica-
_ TÊN IS ções; O que é um TV-JOGO?Como Fun-
_ PAREDÃO(DUPLA} ciona?Paraque Serve?Podemosrealmen-
- PAR EDÃO( SIMP LE S ) te dizer que se trata de um "Flipperama:l
_ TIR O AO POMB O adaptado à TV?
_ TIRO AO PRATO
O OUEÉ UMTV-JOG()?
A comutaçãode um jogo paraoutro é feita
por uma simpleschavejá que a montagem A idéia fundamentalde um TV-Jogo
descrita permite a realizaçãonum único consiste em se aproveitarum aparelho
aparelhode todos os jogos. receptor.de TV comum para projetar em
Muitos leitores que já tenham tido a sua tela imagensque sejam geradaspor:
oportunidadede ver ou participarde uma um circuito especial. Essas imagrens
partida de TV-JOGO devem ter ficado corresponderão à quadrado jogo que deve
entusiasmados ante seusrecursose a pos- ser disputado,com os jogadorese even-
sibilidadede s.e usar o aparelhode TV tualmentea bola.
como um excelentemeiode entretenimen- O circuito encarrega-seentão de dar
to, sem a necessidade de se ficar condicio- movimentoà bola da maneiraapropriada
nado à programaçãonormaldas estaçôes, ao esportea ser praticado,enquantoque o
nem sempre ao agr.adode todos. Com o movimentodos jogadoresna quadra ou
TV-JOGOnão só somosnós que fazemos das raquetesé feito por controle rernoto
o programa como também participamos pelaspessoasque comandamo aparelho.
ativamentedele! Para exemplificaro funcionamentode
Oual é efetivamentea possibilidadede um TV-Jogo, tomamos o exemplo mais
um hobista (com ou sem prática)montar comum que é o do tÊwlS.
seu próprioTV-JOGO? Temos então um circuito que gera um
Se esta perguntafosse feita há alguns sinal que correspondeà quadra deste
anos atrás a respostaseria negativaem esporte com as linhas laterais,a rede e
vista da inexistêncianaquelaépocade cir- também o placar,conformemostraa figu-
cuitos integradosprontos especialmente ra 1. Na tela de sua TV apareceráentão
projetadospara esta finalidade.Com a sua estp figura e ainda a de duas raguetes
falta,o montadortinha de usarcomponen- representadas por traços.
tes discretos(transistorese outras peças) As raquetespodem ser controladasem
ou então circuitosintegradoscomuns em seu movimentopor dois controlesremotos
tamanhaquantidadeque nãosó causavam que devemser manejadospelosjogadores.
uma dificuldade enorme de montagem Movendo-seestes controles o leitor verá
corno tornavam proibitivoo seu custo. que as raquetespodem subir ou descer
Na atualídadea respostaé bem diferen- percorrendoa quadrade cima a baixo.(fi-
te. gura 2!-.

0utubro/7
I
O ângulo, segundo o qual a bolinha é
rebatida,depende da posição em que ela
pega na raquete,também existem as reba-
tidas nas lateraisda quadra que tornam o
jogo bastante emocionante.(figura 3).

IMAGEMPROJTIAOA
OO CAMPOOUOUAORO
PARAO J()G()OEÍENIS
,'
Figura I / R EBAT It)N
A AL

MOVIMÊNÌO E ETBATIOA
DA BAOUTTT OAEOIINHÂ

oSÂHourosDE
RtBATroAs
vARraM A posrcÃo
coMroRMt DAs
Rliurrts
RAOUiÌf
Figura3
00
J0GA00RB\
| Ouando um jogador erra deixando a
\l
I bolínha passar sem conseguirrebatê-la,o
adversárioganha um ponto, o que aparece
automaticamentenum placar projetadona
trínn ol sor,rHnl própria tela do TV. O jogo termina quando
um dos jogadores alcancar 15 pontos,
sendo este o vencedor.
Diversos são os recursos que possibili-
tam aumentar a dificuldadede cada parti-
da em função da existênciados jogadores
Pode-sepor exemplo acelerara velocidade
da bolinha,modificarseu ângulo de rebati-
da na raquetee lateraisdo campo, tornan-
CONÌROLT
RIMOM do-o mais agudo, e ainda reduziro tama-
nho da raquete.
Os outros jogos funcionam aproximada-
mente da mesma maneira,modificando-se
apenaso formato da quadra,o número de
objetos gue se movem (jogadores ou
raquetes)e as regrasque devem ser segui-
das.
O circuito do W-Jogo gera então uma Falaremosde todos os jogos que o nos-
imagem móvel que corresponde à bolinha so TV-Jogo possui mais adiante.
de tênis a qual desloca-separa a esquerda lmportante a ser observadoé que a liga-
e direita, em toda a extensãoda quadra em ção do TV-Jogo é feito díretamente na
ângulos que podem variar. entrada de antena de seu televisor,o que
Os jogadores devem então mover seus significa que você não precisa alterar ou
controles no sentido de rebater com suas mexer no circuitode seu aparelhode TV, e
raquetes a bolinha quando esta vier em que qualquer tipo de TV serve para você
sua parte da quadra. ligar ao TV-Jogo.

4 BevistaSsberEletdnica
O sinal emitido pelo TV-Jogo é ajusta- São as seguintes as principais caracte-
do para um canal livre de sua cidade. rísticas deste circuito integrado:
Tensão de alimentação. ...9 V.
0 N0ss0TV-J0Go Jogos selecionáveis ...6.
O coraçãode nossoW-Jogo é um cir- Tipo de televisor requeridoBranco/preto
cuito integrado projetado justamente para ou cores.
esta finalidade. Placar automático ..O-15.
Trata-se do AY-3-8500, o primeiro de Variação do tamanho da raquete.
uma série de muitos fabricadospela Gene- Variaçâo da velocidade da bola.
ral Instruments Microeletronicspara diver- Variação do ângulo de rebatida da bola.
sos jogos. Sonorizacão dos efeitos do jogo.
O AY-3-85OO possui 28 pinos, sendo Para termos o jogo completo, em condi-
possível a obtenção de 6 jogos com seu ções de operação,não basta simplesmente
I
auxílio: tênis, futebol, paredão (duas o circuito integrado AY-3-85OO. Os cir-
modalidades),tiro ao alvo (duas modalida- cuitos externos são representados pelo
des). diagrama de blocos da figura 4.

o
AY- 3 - 3 5 0 0
o
r v- J0 6 0 o
o

B A S Ê OE
Ì t M P 0 ( 2 M Hr )
I

:
: Figura 4

Na figura 4 temos o diagrama de blocos grado do TV JOGO é gerar no instante


do TV JOGO constando este apropriado em sincronismo com a varredu-
das seguintes etapas: o cirouito integrado ra do televisor pontos de tal maneira p
do TV jogo que é o coração do circuito formar-se a imagem desejada na tela. O
onde são gerados os sinais gue correspon- circuito integrado do TV jogo é portanto
dem as imagens que devem aparecer na um verdadeiro mícro-processador com
tela; o moduladorque é o circuitoque per- características próprias operando digital-
mite a transformação dos sinais do W mente. Na figura (4-A) temos as caracte-
JOGO numa forma apropriadaa rísticas da imagem desenhadastanto para
aplicação num TV comum, o circuito de o caso de televisores que opera, no siste-
controle que liga a TV JOGO aos jogado- ma de 525 linhas (Brasil)ou 625 linhas
t res, e o circuito de som que permite a (Europa).
. obtenção de efeítos especiais. Nesta figura temos a duração exata dos
i
Analisemos de maneira simplificada o pulsosque produzirãoas linhase a sua !ar-
funcionamento desses circuitos: gura. Não é preciso dizer ao leitor que,
Para obter a imagem do campo, mais o para se obter uma línha vertical perfeita,
placar e as raquetes,imprimindo os movi- oomo a da raquete é preciso não só que a
mentos desejados nas raquetes e bola é duração dos pulsos que a produzem sejam
preciso um circuito de extrema complexi- constantes,como também sua separação.
dade. A imagem obtida na tela é formada Na tabela ao lado da figura temos as
por traços verticais que se sobrepõe à ima- característicasde tempo que permitem a
gem formada por linhas horizontaisnuma formaçâo de algumas imagens do jogo em
TV comum. seu televisor. A bola por exemplo, é forma-
Assim, a funcão básica do circuito inte- da por pulsos de O,5 !s que se repetem 5
,
0utubro/78
t.

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625 50f t 30 UNHAS
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274

254
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RrÍiAç0
zl

Figura 4A

vezes, formando portanto 5 linhas, as nuindo C1 1 desloca-seo sinal rumo aos


quais podem se deslocarpela tela em fun- canais mais altos.
ção da atuação de um circuito de tempo. O trim-pot usado para aplicaçãodo sinal
O sinal obtido na saÍda do circuito inte- de modulação permíte sua dosagem de
grado do telejogo é portanto totalmente modo a não haver saturação ou excesso
digital, ou seja, formado .por pulsos de de contraste na imagem.
intensidade constante porém, duração e O circuito de som tem como base o
separação variáveis. transistor 02 o qual é ligado a um alto-
A duração dos pulsos que pode ser tão falante e a um led. Com isso obtém-se bips
peguenacomo O,5 us exige a utilizaçãode sonoros e ao mesmo tempo as piscadasdo
um circuito modulador que apresente led nas batidas da bola nas raquetas ou
característicasespeciais;ou seja, a capaci- nas lateraisdo campo. O capacitorC6 per-
dade de poder trabalhar com freqüências mite uma passagem melhor dos sinais de
tão elevadas. audio à base do transistor.
No TV-JOGO o modulador con-
O circuito de controle é formado pelos
siste num osciladorque opera com um potenciômetrosP1 e P2 que fieam instala-
únicotransistorna freqüênciado canalem
dos remotamente, ou seja, na mão do
que se desejaobter a imagem,sendo o jogador.
sinaldo TV-Jogo que o modulaaplicado
Estes potenciômetros formam circuitos
num transistor'queatua como reostato.
(o4). RC com os capacitoresC1 e C2 que alte-
ram a freqüência de separação dos pulsos
Neste circuito modulador a bobina B1 é
que geram o sinal correspondentea raque-
responsável pela freqüência do circuito
em conjunto com o capacitor C1 1. lsso te e portanto sua posição na tela. Com
significa que o capacitor C1 1 pode ter seu isso, podemos em função da posição do
valor alterado numa ampla faixa se o leitor cursor dos potenciômetros deslocar o sinal
pretender deslocar o sinal para outros correspondente a raquete na tela.
canais que não sejam alcançados pelo Como todos estes circuitos externos são
simples ajuste da bobina. Aumentando o relativamente simples, utilizando poucos
valor C1 1 desloca-se o sinal rumo aos componentes a montagem do aparelho
canais mais baixos, enquanto que dimi- pode ser feita numa placa de circuito

6 BevistaSaborEletrônica
impresso de apenas 4,5 x 18 cm, com
muita folga.
O TV nosso Jogo terá a possibilidadede
gerar sinais correspondentes a 4 jogos
D

com extensâo (sem alteraçôes) para mais E S P A R R A MO


OE S OTOA
cuB To- C tffcutTA i t00
2.
As características finais então obtidas
são as seguintes:
- Alimentação com 6 pilhas ou conver-
sorde9V
- 4 jogos iniciais(futebol,tênis, práticae
paredão) com extensão para mais 2 (tíro
ao pombo e tiro ao prato)
- Recursos para outras adaptaçôes
como por exemplo para 4 jogadores
ÏIR A S C ON D U ÍOR AOE
S C ()B fi E
- 2 velocidades para a bola
- 2 tamanhos para a raguete e os joga- Figura 5
dores
- Placar automático de O-15 A MONTAGËM
PRÁNCA
- Colocaçãoautomáticade bola em jogo Para montar o TV-JOGO o
após qualquer ponto leítor não necessita de ferramentas espe-
- Som e luz acompanhandoas rebatidas ciais nem de grande habilidade. Basta
da bola seguir as instruções que daremos e não
- Apenas 3 ajustes simples sem necessi- haverá nenhuma razão para qualquer irre-
dade de equipamentoespecialsão neces- gularidadeno funcionãmento obtido.
sários.
- Operaçãoem ôanal livre de TV sem a SOLDAGENS:
necessidadede alteração no aparelho. Em todas as soldagens use ferro de
- Longa performance com pilhas pequena potência (30 W no máximo) de
comuns ponta fina, e solda de boa qualidade.Evite
- Pode ser usado por 1 ou 2 jogadores esparramos que possam causar curto
- Seleçãomanual do jogo e dos recursos (conformefoi indicadoacima) ou o aqueci-
adicionais mento excessivodos terminais do compo-
- Montagem muito simples sem compo- nente.
nentes críticos O procedimento correto para uma boa
- Baixo custo de realização soldagem è o seguinte: encoste a ponta Co
ferro de soldar no local onde deve ser feita
Apresentado o nosso W-Jogo podemos a conexão {figura 6) aquecendo-o.Somen-
ir diretamente aos aspectos práticos que te então encoste a ponta da solda de modo
envolvem sua montagem, lembrando aos que derretendoela espalhepela regiãofor-
nossos leitores os cuidados que devern sér mando uma pequena "bolha" (figura 7).
tomados com relacão ao uso do soldador Retire então o soldador e espere a solda
(3O W no máximo) no sentido de evitar endurecer. No local da solda bem feita
excessode solda ou esparramos que pos- deve formar uma bolha cônica con'forme
sam curto-circuitar ligações (figura 5). mostra a figura 8. Se a bolha for "gorda"
ou "chata" a junção pode ficar prejudica-
Para a soldagem de todos os compo- da. A operação de soldagem não deve
nentes será recomendável o uso de um demorar mais do.que 5 segundospara que
soldador de ponta bem fina e solda de boa o calor gerado no processo não se transmi-
qualìdade. Em caso de esparramo aciden- ta pelo terminal do componente podendo
tal de solda curto-circuitando duas tiras de danificá-lo.Quando obtido em kit pela sua
cobre da placa, sua limpeza pode ser feita delicadezae proximidadeos terminais do
aquecendo-seo local com o soldador e circuito íntegradojá virão soldados à placa.
removendo-se a "ponte" da solda com um Se o leitor entretanto fizer a placa e adqui-
palito fino. rir o integrado separadamentedeve tomar

0utubro/7
I
o máximo de cuidado com sua soldagem. Na figura 9 temos o circuito completo
Use solda de 1 mm ou 1,2 mm de boa do TV-Jogo, devendo ser destacado os
qualidade. seguintes pontos principais:
ã) A chave S1 de 1 polo x 6 posições
permite a seleção dos jogos segundo a
seguinte tabela:

.
T f R MII{A L OO
i : iilS:: F:ij.>(opcionais)
CO MPONT Í{T E FERRO IÌE SOI.OAR 5 - Tênis
6 - Futebol
7 _ paredão (dupla).
I - Paredão (simples).
b) Nos pontos 13,14,16 e 17, são liga-
das chaves que permitem a obtenção de
recursosextras para os jogos. Todas essas
chaves são ligadas do circuito, nos pontos
indicados à terra. As funções dessas cha-
ves são as seguintes:
Figura 6
13 - Reset(reiniciaa partidavoltando o
pfacar a zerol.
14 - Raquete(selecionadois tamanhos
para a raquete).
16 - Velocïdade(selecionaduas veloci-
dades para a bola).
17 - Ângulo (alterao ângulo de rebati-
da da bola).
A posição corresporldente ao 15, é
optativa, sendo correspondente ao serviço
automático. Sem a chave colocada neste
local, a bola volta automaticamente em
jogo após cada ponto. Com a chave coloca-
da o jogador deve acioná-la após cada pon-
to para que a bola volte a jogo. Serve tam-
bém como recurso para interromper a par-
S 0t 0A S0 L 0 A S0 t0 A tida após um determinado Ponto.

u-è- À-
BEM TÉITA MAL T ËIT A T EIT A c) A quinta chave que será colocada no
\AT
painel servirápara ligar e desligaro apare-
lho, sendo portanto, intercalado entre o
-lr- polo positivo da fonte de alimentação e o
circuito.
Figura 7
d) Os pontos 1 e 2;20 e 21 assinalados
no diagrama correspondente ao controle
que ficará com cada jogador. Essescontro-
les remotos constituem-se em dois poten-
ciômetros de 1 M.
e) Entre os pontos 1 1 e 12, serão liga-
dos o alto-falante e o led de modo a se
obter indícaçãovisual e auditiva da batida
da bola.
f) Os pontos 18 e 19 correspondema
sôrl côrtcr Ltsl t
ligaçãodo circuitona fonte de alimentação
BRtL HAtT tTAT
E ESÍAÍ{ 0 0 (pilhas ou conversor).
B0A S0t0A g) Os pontos 22 e 23 corresPondem a
saída de sinal para o aparelho de TV, ou
seja,o ponto de conexão para a antena de
Figura 8 TV.
RwistaSaberElstdnica
v

ï.

I
o
o
o

o
ts
x
F

É
Figura 9 t

0utubro/7
8
Essespontosassinalados de 1 a 23, são relativamentecríticos desta montagem:
pontosque aparecerãona placade circuito 8 1 é u ma b o b in ad e 1 O Ou H o u 9 O u H d o
impressocomo ponto de ligaçãode fios tipo com núcleo de ferrite ajustável(este
para elementosexternosà mesma. tipo de bobinaé normalmente utilizada em
Na figura 1O temos a placade circuito circuitos de televisorescomuns, sendo
impresso sugerida para esta montagem, portanto,encontradacom certa facilidade
com a disposiçãodos componentes da no comércio).82 é uma bobina cujas
f i g u r a 1 1. dependemdo canalem que
características
As bobinas81 e B2, são comPonentesse desejater a imagemdo TV-Jogo. Se o

F{

ffi
Figura l0 Figuro I I

rq RavistaSaberElstrônica
leitor quiser confeccionar esta bobina, m) Faça a ligação do link próximo ao
sugerimos a utilização de uma forma de resistor Rl1 que também consiste num
O,5 cm de diâmetro com núcleo de ferrite pedaço de fio descascado unindo os pon-
ajustável. A bobina constará de 5 ou 6 tos indicados do circuito.
espiras de fio esmaltado 28 ou 30. (A fre- n) Solde C8, C9, C1O, C12 e C13, aten-
quência de operação do circuito será ajus- tando sempre para a identíficação desses
tada no seu núcleo). componentes.
De posse da placa de circuito impresso o) Solde em posição os transistores 03
furada, confira todos os componentes pela e 04 e em seguida a bobina 82.
fista e prepare-se para a montagem. p) Sold-eum fío do terminal(15)da pÍaca
Para a montagem, aqueça seu soldador ao fio cornum das chaves.
e inicie a montagem soldando em posição q) Complete a montagem com a solda-
o circuito integrado se você não partir do gem de C7 observando sua polaridade. O
kít em que este componente já estará na lado positivo fica próximo de R17 e o
sua posição. Observe o ponto no invólucro negativo próximo a R14.
que indica sua posição correta de monta- Completadaa montagem da placa de cir-
gem. cuito impresso, fixe na caixa o suporte das
Damos a seguir, nossa sugestão para pilhas,o alto-falante,o led, a chave seleto-
sequência de componentes a serem insta- ra de jogos (1 polo x 6 posições),e as cha-
lados: (após cada soldagem corte os ves de funções.
excessos dos terminais). Coloque também os fios dos controles
a) Solde C1 e C2 - estes componentes remotos e dq saída de antena.
não têm polaridade. Evite o excesso de Corte então pedaços de aproximada-
calor. mente 15 cm de fio flexível soldando cada
b) Solde R1, R2, R3, R4 e R5 observan- um nos seguintes terminais da placa de
do o valor correto de cada um. Estes com- circuito impresso.(11 (2l.,(3), (4), (5), (6),
ponentes não têm polaridade. (71, (8), (111, ('t21, (13), (14), (15), (16),
c) Solde C3 e C4 com cuidado,para não (17t, (18), (1e), (201, (21l., (221, (23t.
quebrar seus invólucros. Evite o excesso Com estes fios fixados você pode tam-
de calor. bém fixar em posição na caixa a placa de
d) Solde o transistor Rl colocando em 'circuito impresso usando par esta finalida-
posição certa. Evite o excesso de calor. de parafusos com separadores ou então
e) Solde em posição a bobina 81. Cui- outro recurso que lhe parecer igualmente
dado para não perder o seu núcleo. bom.
f) Solde os diodos Dl, D2, D3, D4, D5, Com a placa e demais componentes
D6, D7, D8 e D9 observandosua polarída- fixados proceda sua interligação com os
de, ou seja,o lado do anel preto e tomando fios já soldados para esta finalidade e
cuídado para que o calor excessivo não acrescentando outros. A maneira de se
danifiqueestes componentes.A soldagem fazer todas as interligaçõesé mostrada na
de cada um não deve demorar mais do que Íigura 12.
5 segundos. Ao fazer a conexão de cada fio cuide
g) Solde o capacitor C5 em seu lugar. para que ele não seja nem excessivamente
Ele não possui lado certo para ligação. curto e nem excessivamentelongo cortan-
h) Solde os resistores,R7, R8, R9, R1O do-o no comprimento apropriado.
e R17 em posição.Este componentesnão Na ligaçãodo LED observesua polarida-
tem lado certo de ligação. de. O.catodo correspondeao lado achata-
i) Solde o capacitor C6 em posíção, e do.
em seguidafaça o "link" que consistenum Complete a montagem fazendo a liga-
pedaço de fio descascado ligando os pon- ção dos controles remotos segundo mos-
tos indicados no circuito (figura 1 1). tra a figura 13.
j) Solde o transistor 02 em posição Completada a montagem do aparelho.
observando os seus terminais confira todas as ligações.Se tudo estiver
k) Solde em posição o trim-pot completo, coloque o Knob nos potenciô-
l) Solde os resistoresRl1, R12, R13, metros de controle e na chave seletora de
R14. Rl5 e R16. jogos e as pilhas no suporte preparando

0utubro/78 il
'4 \ 2322

O I r v - : - e so o - t q O

cHAÍ0

SUPORTÊDI PII.HAS
0u c0i/vtRson 9v

Pl O UP 2
il-
Figura 13 II
para os ajustes e provas de funcionamen-
to.
PROVA
INICIAL
E AJUSTE
a) ColocanCoa chave seletora de jogos
na posição 3, 4 ou 5 e ligando a alimenta-
ção você já poderá ouvir no alto-falante
"bips" correspondentes as rebatídas da
Figura 14
bola. Veja na figura 14 o painel do apare-
lho com os controles e suas funções. a
seu núcleo até que apareçana tela do tele-
b) Ligue a sarda do TV jogo aos termi- visor o sinal do TV-Jogo o que correspon-
nais de antena de sua TV e sintonize-a derá a aproximadamente uma imagem
para um canal livre de sua cidade, de pre- como a da figura 14A. Ê muito fácil o leitor
ferência o canal 1 lque é o que melhor se perceber que se trata do sinal do W-Jogo
adapta as característicasdo circuito. realmentepelo desaparecimentodo "chu-
c) Coloque o trim-pot na sua posÌção de visco" natural que caracteriza o "fora de
mínima resistência, ou seja, todo para a estação".
direita e ligue o TV jogo. Procureo ponto que tenha maior inten-
d) Usando-umpalito ou então uma cha- sidade do sinal.
ve de ajuste de bobinas não metálica, ajus- e) Em seguida,com amesma chave de
te a bobina 82 girando gradativamente ajuste não metálica ou com um palito de

12 RevistaSabsrElstrônico
TÊNIS
Este jogo é feito para duas pessoassen-
4iit--27 do o aspecto da imagem obtida na TV o da

-4rz 47/7:, figura 15.

í-4.222 44:í4
tiZí2r7'4t 7-'---tt'
-1:-;it1:
1--1 7z;12-7-;-/
.
4/aí?;4 -4

-/ii7;2
o/3;/;í-22-'2
i:;i:.-tt.'-42
Figura 144

madeira ajuste a bobina B1 girando seu


núcleo até que a imagem que aparece no
televisor "endireite" adquirindo o aspecto T EN IS
da figura 14. Observe que você pode
Figura 15
endireitar a imagem mas ela aparecer
"multiplicada".Neste caso continue giran* O controlede selecãode jogos é coloca-
do o núcleoda bobinaaté obter a condicão do na posicão (5), ficando inicialmente
de funcionamento desejada. todos os demais controles desligados.
f) Com a obtençãode um pouco mais de Cadajogador deve ficar com um contro-
estabilidadeda imagem, reajuste o trim- le remoto e com seu movimento controlar
pot até que a imagem não fique "satura- uma das duas raquetas em movimento
da" ou seja, apresente contornos muito vertical.
fortes e escuros, sem entretanto deixá-la A finalidade do jogo é cada jogador
perder a definição. rebater a bola quando esta vier para seu
g) Obtida a condição ideal de funciona- setor da quadra. Ouando o jogador erra a
mento, volte à bobina 82 de modo a obter rebatida é marcado um ponto para seu
o melhor sinal, ou seja, sintonizando-o adversário.
melhor. Após cada ponto a bola volta automati-
h) Em seguida,acione o reset do apare- camente a jogo. sendo o vencedorda par-
lho fevando o placar a zeto e verifique se tida o que primeiro conseguir 15 pontos.
as duas raquetespodem ser conveniente- Para reiniciar a partida aperte momenta-
mente acionadasno jogo de tenis. Faça a neamente o botão de "reset".
prova dos outros jogos em seguida. No painel podem ser controlados para
Na posição correspondenteao tiro ao este jogo diversos efeitos:
alvo como não demos ainda seu circuito - Velocidademaior para bola
de disparo (rifle),o que será feito oportu- - Reducão do tamanho da raquete.
namente, o leitor constatará o apareci- - Alteraçãodo ângulo de rebatida para
mento de um alvo que se deslocarápela a bola.
t:
i
tela. (não atire ainda!) Neste jogo, a direcão da rebatida da

!
Comprovadoo funcionamentoo leitorjá bola na raguetepode variarsegundo4 ân-
pode divertir-se à valer com seus amigos gulos que dependemda maneira como ela
ou sozinho. incide e da posiçãoda raquete.O aparelho
Os jogos que temos disponíveisno caso emite bits de duas frequênciasque corres-
são a seguir explicados,assim como todos pondem às rebatidas na borda da quadra e
os controles do painel. na raquete.
Obs.:as pilhastem durabilidadesuficien-
te para fornecer muitas horas consecutivas FUTEBOL
de funcionamento. Temos aqui um jogo para dois jogadores
. 0utubro/78 l3

t,
bastante interessante.Na figura 1 6 temos (DUPLA)
PAREDÃO
o aspecto do "campo" projetado verifican- Este jogo é para ser disputado por dois
do-se a presença de 4 jogadores: um ata- jogadores, sendo (7) a posição da chave
cante e'um goleiro para cada lado.
seletora que permite sua obtenção.
Na figura 17 temos o aspectoda quadra
obtida para este jogo com o placar e as

::
duas raquetes que serão movimentadas

il
pelos controles remotos, um com cada
jogador.

'*':--l
UÏT M L
Figura 16
Cada jogador ao mqnejar seu controle
pode mover os seus dois jogadores simul-
taneamente para cima e para baixo.
A finalidade do jogo como no futebol louPtAf
PARrolo
verdadeiroé levar a bola ao gol adversário. Figura17
Os goleiros podem simplesmente reba- A finalidade desta partida é rebater
ter a bola, evitando sua entrada no gol e alternadámentea bola em direção ao pare-
também fazendo passespara os atacantes. dão, ganhando o jogador um ponto guan-
os atacantes ao tomarem contacto com a do o adversário deixar de interceptar a
bola que vem de trás desviam sua trajetó- bola.
ria com a finalidadede enganar o goleiro Ao iniciar-se o jogo primeiro bate um
adversário.Por outro fado se a bola vier de jogador, com a bola indo em direção ao
frente ao atacante pode rebatê-la sempre paredão ou sua lateral. Com a rebatida é a
em direção ao gol adversário. vez do outro jogador que faz a mesma coi-
Para cada rebatida de jogador ou nas sa. Batendo alternadamente os jogad'ores
bordas do campo, há a emissão de sinais devem esperar que o adversárioerre para
sonoros, e em caso de gol o placar assina- ganhar um ponto.
la-o automaticamente, sendo também Neste jogo também temos os recursos
automática a volta da bola a jogo. de:
A partida termina quando um dos joga- - acelerar a velocidade da bola
dores atinge 15 pontos. Cqãì o aciona- - reduzir o tamanho da raquete
mento do interruptor reset" o'placar volta - modificar o ângulo de rebatida
a zefo e nova partida pode ser iniciada.
Nos botôes de recursosdo painel princi- PAREDÃ()(SIMPLES}
pal podemos tornar mais emocionante a Este jogo é para uma única pessoa. Tra-
partida: ta-se da posição (8) da chave seletora que
- Aumentando a velocidade da bola permite que o jogador treine sua habilida-
- Diminuindo o tamanho dos jogadores de no manuseio do c<ìntroleremoto quan-
- Alterando o ângulo de rebatida da do não tiver parceiros disponíveis.
bola. A imagem obtida é a correspondenteà
Neste jogo o ângulo segundo o qual a figura 18. Basicamenteo jogo funcionada
bola desvia em cada jogador varia segundo mesma maneira que a versão anterior só-
a maneira como ela "pega" no mesmo. mente que é sempre o mesmo jogadorque

t4 RevislaSaberElotrônica
deve rebater a bola. Para cada erro feito é TIROAtl PRATO
marcado no placar. O treino termina Trata-se basicamente do jogo anterior
depois de 15 pontos. apenas com a diferençaque o ponto lumi-
noso é "lançado" atravessando à tela (fi-
gura 2Ol.
Ainda é ímportante mencíonar que o
placar automático ao atingir 15 pontos
desativa o jogo não havendo mais condi-

t cões de acertar o alvo.

-"1,
I

PARE'A'slMPLEs
Figura 18

Neste jogo também temos as facilida-


des de:
- aumentar a velocidade da bola
- reduzir o tamanho da raquete nR o A 0 fR A T0 Figura 20
- alterar os ângulos de rebatida Lista de Material
TIROA(l P()MB(! cr - AY-3-8s00-r
Ql, Q3, Q4 - BF te8 e Q2 - TIP29
Na figura 19 temos a imagem deste C I-C 2-0.l uF
jogo. Um ponto luminoso se desloca alea- C3, C4 - 68 pF (cerâmica)
C5 - 0,01aF
toriamente pela tela devendo ser acertado C6 - 220KpF
por um circuito externo correspondenteao C7 - 470 ou 500ttF x 12 V (eletrolítico)
C 8,C 9-l kpF-cerâmi co
riffe.A "arma" contém uma foto célula que CI0 - 4,7 pF - cerâmico
dispara o circuito quando ao apertar o gati- C II-l 2pF-cerâmi co
lho houver um alinhamentocom o ponto Cl2 - 3J pF - cerâmico
Ct3 - IS0 pF - cerâmicoou 220 PF
em momento. Futuramentedaremos infor- DI a D9 -'lN914 ou equilvalentes diodospara
maçôes sobre este jogo e este circuito uso geral
Rl, R3,R6- l0kohms x l/8 l4-re.sistor(mar-
pa'raserem diretamente adaptados no nos- rom, Dreto,larania)
so TV-JOGO . R2 - lk ohmsx /,78W - resistor(marrom,pre-
to, vermelho)
R4 - R5 - 180ou 220 ohmsx 1/8 ll - resistor
(marrom, cinza, marrom ou vermelho,verme-
lho, marrom)
,^a.
R7 - 220 ou 180ohmsx l/8 W - comoR4 e R5
'trl R8 - 560 ohms x l/8 W - resistor (verde,azul,
marrom)
," R9,RI í - lA0 ohmsx I/8 W - resistor(verde,
azul, preto)
\1 Rl3 - 3,3 k x l/8 ll - resistor(laranja,laranja,
vermelho)
RI4 - t,8k ohmçx 1/8 - W - resisotr(laranja,
I larania, vermelho)
RI4 : 1,8 k ohmí.x l/8 w - resistor(marrom,
cinza, vermelho)
Trl - trim-pot de 4,7 k ohms
Sl - chave'deI pólo x 6 posições
52 à 56 - cinco-interrupt-oressimples
BI. 82 - bobinas:ver iexto.
Diversos: led, alto-falante, dois potenciôme-
tros dg IM, knobs,suportepara 6 pilhas,jal
caixa para montagem, etc.
Figura 19

15
KIT TV.JOFINALMENTENO BRASILC
AO ALCANC
FACIL MONTAGE

(SIMPLES}
PAREBAO FUTEBgL T E NI S

(DUPI.A)
PAREDÃO (O P CI O NA L )
TIROA OP OMB O{ O P CI O NA I -)T I ROA OP RA T O

C A R A C T E RíSTICAS
- 6 T r p o sD EJo co s (2 o P cl o NAls) .
_ 3 GRÁUS DE DIFICULDADES:
.TAMÂNHO PA RAOUETEOU JOGADOR.
.ÂNGULO DE REBATIDADA BOLA.
.VELOCIDADEDA BOLA.
_ BASTA LIGAR ÀOS TERMINAISDA ANTENA DO TV
(PRETOE BRANCOOU EM CORES).
- u o r r lcE m Mu rro rÁ ctl (6 0M tNUTos)
- COMPLETOMANUAL DE MONTAGEME OPERACAO.
- ALTMENTAçÃOntRnVÉS DE PILHAS COMUNS (6 MEDIAS)
- CoNTROLE REMOTO{Cl FIO} PARA OS JOGADORES.
- EFETTOSDE SOll.
- PL AcA Re l e rR o N tcoa u ro n r ÁTlco.
f -t{Ê *?
I
Uff i
*
$ lf t* -'-
j
NewtonC. Braga

Intercalandoe.çtecircuitoentreseutoca-discose a entradado ampliJìcador,ou entr,eo tape'decke a


entradado amplificadorvocêterá um efeitosonorosensacional'qúe consiteno vibrato-estéreo,ou
.seia,na variaçào"em dosvolume.ç
de.fa.sagem dossonsdasduascaixas:enquanÍoo somde umacqixa
oboi.to,o out'ro,ao mesmotempoaumentae vice-versa numpocessodinâmicocajafrequênciapode
.çeraiutstadaentre alguma.svaiíaçõespor .tegundoe até 4 òu 5 variaçõespor segundo.

os sistemas de vibrato usados com ins- o farão aparecer no alto-falante como se


trumentos musicais tais como guitarras, estivesse"vibrando",daí o nome do dispo-
baixos,violôes, etc são bastante conheci- sitivo (figura 1).
dos da maioria dos nossos leitores. Este Este efeito também pode ser obtido
sístemaconsisteem se modular o sinal de com facilidadeem qualquer tipo de músi-
áudío do instrumento,normalmenteretira- ca, inclusive para gravação em fita' bas-
dos do próprio captador microfônico com tando para esta finalidadeque se intercale
um sinal da baixa frequência gerado por o circuito de vibrato entre a fonte de sinal
um oscilador de baixa frequência.O sinal e o amplificadorde modo a poder haver a
sofreráentão variaçõesde intensidadeque modulação'do sinal.

Som
c0nstanle

TN/VtltlÌ

Figura I

t8 FevistaSaberEletrônica
Como hoje em dia os toca-fitas em to "vibrato" de que falamos, mas os
automóvel são extremamentedifundidos canais tem as modulaçÕesdefasadasde
e, paraestesnormalmenteas fitas sãog3; modo que, quando um aumenta o outro
vadas pelos própriosdonos que deseiam diminui. O efeito obtido não é portanto
acrescentar"algo-mais"em seu som, não uma simples variação de intensidade
só desenvolvemos este circuitode vibrato sonora,mas sim uma troca dinâmicada
que permitegue o sinaldeum toca-discos fonte de som, dando a impressãoque o
seja modulado quando se desejar para som corre rapidamentee automáticamen-
colocaçãodo efeito,como o de um tape- te de um canal para outro (figura 21.
deck, como ainda acrescentamosum Quandofazemoso aparelhooperarnum
recursoainda mais sensacionalque con- rÍtmo mais lento, os efeitos obtidos são
sisteem se fazera variaçãode intensidade igualmenteinteressantes. Temos então a
"estéreofônica". troca de canaisde funcionamentono siste-
Nestecaso,como temos dois canaisde ma estéreode modo que os alto-falantes
som, fazemos suas intensidãdesvariar são que como desligadosalternadamente
rapidamenteou lentamente,dando o efei- ora tocando um ora outro.

oooo
ooo
ooo

oooo
ó
E
ooo
ã ooo
.! .!

oooo
ooo
ooo
tÍcito do r Mullivibr alol num sr stem a !s r r r !o

Figura 2

As característicasdeste aparelho são são todos de fácil obtençãoe baixocusto,


entrequal- e a descriçãopormenorizadado projeto
tais que ele podeser intercalado
quer amplificador comum e fontede sinal permitesua realizaçãopor parte de todos
de alta impedânciaou de bom nÍvel de os que saibam pelo menos usar um ferro
sinal, como por exemplo a saÍda de um de soldar.
tape-deckou gravadorcasseteou então Sómentepoderáhaverum desempenho
um toca-discoscom cápsula cristal,e deficientedo aparelhonos casosem que a
de
como seu funcionamentoé totalmente fonte de sinal usada não for compatÍvel
independente,nenhuma alteração será com as característicasdo circuito, mas
necessáriaem qualquerdessesaparelhos. tudo isso será claramenteexplicado no
O leitor poderáentãopefmanentemente transcorrerdo artigo.
conectado ao seu equipamentode som,
CO MO F UNCI O NA
apenas acionando-oquando desejar que
seus efeitos apareçam. Basicamenteo multivibratoé formado
Os componentes para essa montagem por (um paracada
dois pré-amplificadores

0utubro/78 t9
canal) cujo funcionamento é controlado No caso, como queremoster a possibili-
pdr um multivribrador astável, ou seja, um dade de variar a frequência de operação
circuito que os liga e desliga alternada- deste multivibrador de modo a termos
mente. controle total sobre os efeitos. fazemos os
Quando um pré-amplificador se encon- resistores de base variáveis, ou_seja, usa-
tra dando passagem para o sinal de um mos em seu lugar potenciômetros.Aqui o
dos oanais,o outro se encontra desligado. leitor terá duas possibilidadespara seu
No projeto dois cuidados importantes projeto: poderá usar um potenciônmetro
foram tomados com a finalidade de garan- duplo de modo a variar simultaneamente
tir-se um perfeito funcionamentor as eta- os tempos de conducão dos dois transisto-
pas pré-amplificadorasnão devem introdu- res com o que uma simetria no tempo de
zir distorsão apreciávelnos sinais com que condução ou passagem dos sons para os
operarem e apresentar características dois canais será mantida. Neste câso; âs
compatíveis com os equipamentos de som variações de som nos alto-falantes terão a
com que devem trabalhar. mesma duração, alterando-se os dois
Com fator importante para um desem- simultaneamenteem frequência(figura5).
penho bom do aparelho devemos acres-
C A N AL
centar a importância dos pré-amplificado-
res não serem ligados e desligados de
modo "brusco" o que causaria o apareci- C O N ÌR OLE COM

mento nos alto-falantes ou nas gravações ^


P OÍE N C IOM€ÌR O
de estalidos ou "cliques" bastante desa- D U P I.O
gradáveis.
C AN AL
Na figura 3 temos o diagrama em blo- I
cos do aparelho, por onde analisaremos
melhor seu princípio de funcionamento. C A IÉAL

Entrad?
A A8
EnlÍada

Stnzl dc 2
contÌol! Mullìvibíador

\n -
LT- , Figura5

Figura3
A outra possibilidade consiste em se
O multivibradortem por componentes usar dois potenciômetrosseparados que
básicos .dois transistores para uso geral então poderão ser ajustadosindependen-
8C548 ou BC 238. Os componentesque temente de modo que as variaçõesde som
determinam a frequênciade sua operação poderão ter um efeito assimétrico. lsso
são os resistorese os capacitores ligados significaque podemos obter uma variação
às bases dos transistores (figura 4). de maior duração ou menor duração num
alto-falanteem relaçâoao outro e, contro-
lando manualmente os mesmos durante
uma gravação de efeitos ou adição, pode-
se fazer esta "assimetria" correr de um
"tflrlj . rLfLÍL canai para outro o que sem dúvida trará
resultados muito interessantes.
Com a faixa de variaçãode frequências
deste multivibrador depende tanto dos
valôres dos potenciômetros como dos
capacitores,de modo a termos uma exten-
r2.R 3,c1 ,c2 DErE RM TNAMA r nt o. uÊlr c r a D0 r r ur - ï l- são sua acrescentamosao circuito uma
VI E R A D()R chave de 2 polos x 2 posiçõesque nos per-
Figura 4 mite escolher 2 capacitânciasdiferentes

20 FevistaSaberEletrônim
para o circuito.Comvalôres pequenos tere- 8C239, 8C237 ou 8C549 e 8C547 tam-
mos variações rápidas que estdrão na faixa bém possam ser empregados. Estes tran-
de 1 a 1O por segundo,enquantoque, com sistores são ligados na configuração de
valôres grandes teremos variações lentas emissor comum com a polarizaçãocontro-
de 1 a cada2 ou lOsegundos.Oresultado lada em cada um pelo sinal do multivibra-
neste caso é que os alto-falantes passarão dor. Cada transistor só conduz ao receber
a "trocar"alternadamente pelo tempo o sinal do multivibrador.
ajustado produzindo um efeito também Na montagem será muito importante que
interessante. as ligaçõespor onde passam os sinais para
A profundidade do efeito, ou seja, a estes transistores, ou seja, os sinais de
intensidadedas variaçõesé controlada por audio sejam curtas ou então blindadas
dois outros potenciômetros que no caso para que não haja possibilidadede capta-
sâo optativos. O leitor pode montar o cir- ção de zumbidos que apareceriam no alto-
cuito com uma profundidade constante falante de maneira indesejável.
para o efeito usando resistores fixos ou Uma chave permite a ligação do apare-
então trim-pots que uma vez ajustados lho colocando no instante desejado os
não mais precisarãoser mexidos. efeitos do aparelho,e em paralelocom ela
Temos ainda dois potenciômetros na pode ser ligado um interruptor de pressão
entrada do circuito cuja finalidadeé dosar que possibilitaráo aparecimentodos efei-
a intensidadedo sinal de entradade modo tos apenas nos momentos em que ele for
a não haver distorsões com excesso de pressionado. Esta versão em especial é a
excitação e ganho apropriado com fonres mais recomendada para o caso de grava-
de sinais fracos. ções.
Para que as variaçõesbruscas do sinal A alimentacão para o circuito é feita
de controle não causem "cliques" no equi- por meío de 4 pilhas,sendo o consumo do
pamento de som, sua retiradados coleto- aparelho bastante baixo o que garante
res dos transistoresdo multivibrador é fei- uma boa durabilidadepara as mesmas.
ta por meio de um circuito que filtra ou Todas as operações de ajuste podem ser
amortece essas variações. A eficiência facilmente feitas de ouvido, e com o auxílio
deste circuito é determinada pelo valor do de um multímetro podem ser verificados
capacitor usado, conforme mostra a figura seis principaispontos quando em funcio-
6. namento.
Obs.: no caso de se usar fonte externa,
fi4
sua filtragem deve ser muito boa para evi-
l9
tar-se a introducão de zumbidos.
{l SINAI-DECONÍROLE

MONTAGEM

Tn COMPOTT
NÍESüJf Para a montagem você precisará de um
Í ferro de soldar de pequena potência,alicate
ÀI
0ITERM INAM
0
de ponta fína e chaves de fenda pequenas.
AM0STECtMfilÍo
- Se a montagem for feita em placa de
00s isÌALt 00s círcuito impresso você necessitará do
Figura 6 material necessário a sua confecção ou
seja, a caneta apropriada, ou folhas de
Nos casos em que o leitor notar a pre- símbolos auto-adesivos (letraset, alfac,
sença destes estalidos no alto-falante, etc), percloreto, banheira plástica, furadei-
podg ser feita a alteração de seu valor na ra, etc. Se a montagem for feita em ponte
faíxa dos 33 nF aos 22O nF. Entretanto, de terminais este material não será neces-
devemos observar que a profundidade do sário.
efeito pode sofrer influênciase for utilizado A caixa onde será alojado o aparelho é
um capacitor de valor muito alto neste pon- outro ponto importante a ser observado
to do circuito. neste projeto. Esta pode ser de metal ou
Os pré-amplificadoresusam cada um outro material qualquer, inclusive plástico
transistores para uso geral do tipo BC23B ou madeira. O leitor, evidentemente,preci-
ou 8C548 se bem que os equivalentes sará de ferramentas para sua confeccão a

0utubro/78 21
não ser que a consiga pronta ou a mandé os valoresdos componentesutilizados.Os
tazer em carpintaria, mas mesmo neste componentesmarcadoscom um asterísti-
caso será necessário fazer as perfurações co são os que podemser alteradosparase
para a fixação dos componentes. Entretan- modificaro comportamentodo aparelho
to, como o aparelho nâo é crítico, a dispo- caso sejam notadasdistorsões,cliquesou
sição dos componentes no interior da cai- outros efeitos indesejáveis.
xa não precisa ser rigorosamente a sugeri- Na figuraI é mostradaa montagemem
da no artigo. O único ponto imortante a ser pontede terminais.Paraesta montagemo
considerado no caso é a utilização de fios leitor não deve limitar-sesimplesmentea
curtos ou blindados para as entradas e saí- colocarna ponte os componentessoldan-
das de audio. do-os da maneira indicada,mas também
Na figura 7 temos o circuito completo procurarentenderos símbolosno diagra-
do multi-vibrato, com todos os controles e ma e sua representação correspondente.

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Figura 7

22 Revicto
SrborEletrônica
ENTRAOA B
A ENTRAOA

(+)
6V
-(-)

0utubrc/78 23
Para a versão em placa de circuito projeto da placa é feito levando-se em
impresso,seudesenhoé mostradona figu- conta a utilização de resistores de 1/4 ou
ra 9. Nesta,temoso lado cobreadoda pla- 1/8W em montagem horizontale capaci-
ca e também o lado dos componentes.O tores eletrolíticos de terminais paralelos.

ffi
c8E

Figura 9

Comece a montagem pela soldagem


dos cornponentesna ponte de terminais
ou placa de circuito impressopara depois
tazer a fixação dos demais coÍnponentes
na caixa e sua interligação.Na soldagem
dos componentes os seguintes cuidados
devem ser obsewados:
al Os transistores têm posição certa
para serern soldados, sendo estas dada
pelo lado achatadodo mesmo.Observea
disposiçãodos terminaisde emissorcole-
tor e base.Na soldagemevite o excessode
calor interóalandoentre o corpo do transi-
tor € o ponto de soldagem o alicate de
pontâ fina de modo a usá-lo co{no dissipa-
dor de calor. Para esta operação basta
segurtÍ o transistor pelo terminal que está
scírdp gldado coín o mesÍÌÌo Cicate (figu- b) Os resistoresde 1/4 ou 1/8 W tem
ra 9-Af. seusvaloresidentificadospelosanéiscolo-

21 Revista
SaberEhtÍônacr
Y
'z- ,
g
l.-./ tz
ridos em seu corpo. Veja quais são as projeto. Prefira as pontes miniatura que
correspondências entre côres e valôres permitem uma montagem mais compacta.
consultando a lista de material.A indica- f) Os potenciômetros são do tipo linear
cão 1/4 ou 1/8 W refere-se somente ao ou logarítmico, devendo ser montados no
tamanho do componente, sendo os de 1/4 painel do aparelhode modo que seu con-
maiores que os de 1/8W. Na soldagem trole seja acessível.A fixação num "L" é
destes componentes evíte o excesso de recomendada se o aparelho não for insta-
calor sendo rápido. lado em caixa para se evítar que os mes-
c) Os capacitores eletrolíticos para a mos, ficando livres possam encostar em
montagem em ponte devem ser de termi- algum ponto da ponte de terminaisou pla-
nais axiaisenquanto que para a montagem ca de circuito impresso causando com isso
em placa devem ser de termiriais parale- problemas (figura 1O).
los. E claro que sempre existe a possiblida-
de de usar urn ou outro em qualquercaso.
Nesta montagem o importanteé apenaso
seu valor, já que a tensão pode variar entre
amplos limites.Sendo o valor indicadoem
!F, a tensâo (marcada em V) pode estar
entre 6 e 63 V, sem problema algum para
o funcionaÍnento.
Estes componentes sãcrpolarizados,isto
é tem lado certo para ser ligados, sendo FiguraI0
estes identificadospelos polos negativos(-) g) As interligacões entre os diversos
ou positivos (+) marcados em seu corpo. componentes na ponte e os jaques de
d) Os capacitores de poliester metaliza- entrada e saída são feitas com fio de capa
do podem ser para tensões entre 250 e plástica flexível. Para as entradas e saídas
630 V, sem distinção. Os valôres são de áudio. preferivelmentedevem ser usa-
dados pelas faixas coloridas em seu corpo dos fios blindados.
as quais são conferidasda ponta em dire- h) Os jaques de entrada e saída devem
çâo aos terminais. Na soldagem destes ser escolhidosde acordo com os jaques do
componentes evite o excesso de calor. Na aparelho de som em que queremos intro-
falta dos capacitores de poliester podem duzir os efeitos. O jaque de entrada deve
ser usados equivalentesde cerâmica ou ser de acordo com o pino de ligação da
mesmo outros tipos. fonte de sinal (RCA para toca-discos) ou
e) Os componentessâo soldadosnuma DIN para tape-decksou cassetes,enquan-
ponte de terminais isoladoscujo tamanho to que o jaque de saídadeve ser de acordo
dependerá do número de ligações que com o plugue de entrada do amplificador.
devem ser feitas. Essas pontes podem ser Na figur.a1 1 damos a maneira de se inter-
adquiridasem tamanho padronizadoe cor- calar o circuito corretamenteao seu equi-
tadas de acôrdo com as necessidadesdo pamento de som.
TI{TRAOA srÍor
A A

,1,
r0cA-0tsc0s
t li TnAoA
I
st
00è"0
Qe'
O',
s2

MUITI_ YIIRATO

i) O interruptor de pressão em paralelo


O"
O* *C
Figura I I
s4

AM PI.IF IC AO O R

aparelhono momento em que se desejaro


com o interruptor símples para acionar o efeito deve ficar bem acessívelno painel.

0utubro/7
8 25
I
j) O suporte para 4 pilhas médias ou
pequenasusado para fonte de alimentação
P 0t{ÍÂ '
deve ser preso à caixa ou base de monta- VTRMEIHA
gem por meio de uma cinta de metal ou
então por meio de parafusos, conforme P 0r{ï0s MA R C A 00S
seja o seu tipo. Não deixe o suporte de E M CIR C U LOS
pilhas solto. i IA FIGU R A7

k) A ponte de terminais ou placa de cir-


cuito impresso deve ser presa a caixa ou
base de montagem. Para a ponte, use POLO
parafusos comuns tomando cuidado para l i tGA Tl V 0 eOtfl
que os mesmos não dêem contacto entre a
0A 8A Ìf8tA pB tTA @ @ - sv-puLsarrrTr
ponte e a caixa se ela for metálica. Se a @ @ - 3v-P U tsaN Ìr
caixa for metálica monte. a ponte numa O @ - 2v-P U r.sA Í{ Ír
base de madeira e prenda por meio de @ @- o,rv-puLsANÍE
parafusos a base de madeira à caixa. Para Figura l3 O O - qrv-P U LsA N Tt
a montagem em placa de circuito impresso
use separadorespara manter a placa afas- Em todos os pontos indicados no circui-
tada da caixa. to deve ser feita a medida de tensão ou
Na figura 12 damos a nossa sugestão então a comprovacão da presença do sinal
para caixa onde poderá ser montado este oscilante. Na ausência do sinal oscilante
aparelho. Esta caixa tem aproximadamen- verifique o circuito do multivibrador na
te 10 x7 x 7 cm. parte correspondente aos seus dois tran-
sistores e verifique também se as suas ten-
sões de coletor estão corretas. Se as ten-
sões forem anormais, faça uma prova dos
componentes suspeitos retirando-os do

C; CIo'P
circuito.
Estando tudo em perfeita ordem, o
aparelho poderá ser instalado em definiti-

'*'"d vo na sua caixa, passando-se então a sua


prova de funcionamento em conjunto com
o equipamento de som.
Para esta finalidade, ele deve ser inter-
calado entre o amplificador e a fonte de
sinal, sendo que em cada uma de suas
Figura 12
entradas é ligado o plugue correspondente
a um canal,e nas saídas,fios que vão para
PROVAE USO as entradas dos dois canais do amplifica-
Completadaa montagemem ponte ou dor (figura 14).
em placa, confira todas as ligaçõese, se A melhor prova inicial deve ser feita
tudo estiver em ordem, poderá o leitor com um toca-discos com fonocaptor de
realizaras verificaçõesde funcionamentoe crístalde alta impedância(se for usado um
provasno equipamento.de som. toca-disco com fonocaptor de baixa impe-
Se o leitor possuir um multímetro a dância entre ele e o multivibrato deve ser
tarefa de verificaçãode funcionamento ligado um pré-amplificador).
ficará sensivelmentefacilitada.Para esta Ligue o amplificador e o toca-discos.
finalidadeverifiquea presençade tensão Com o amplificadora meio volume e sem
ou oscilaçãonos pontosindicadosna figu- o acionamento da unidade na parte de
ra 13. Na mesma figura são indicadasas vibrato mas tão somente com a alimenta-
escalasque de-vemser usadas,ou seja,a ção ligada, o som deve ser normal. Se for
ordemde grandezada tensãomedidae se notada alguma distorsão, verifique o con-
é uma tensão contínuaou pulsante.Nas trole de se,nsibilidadede entrada e se mes-
tensôespulsanteso leitornotaráuma osci- mo assim a distorsão permanecer,altere o
laçãoda agulhado'instrumento- valor de Rl.

26 Rwisia SaberEletrônica
I 0cA 0tsc0s EI{ÌR AO AS
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AMP tI f I CAOOR

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RCA o \ Qo
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F AIXA OT LIGA O I ITÏEiMIITfl]TMTl{ft
vEt0 ct0 A0 ts MULTIV IBBAT( ) Figura 14

Apertando o interruptorque controla os necessárias em vistas das características


efeitos, estes devem aparecer imediata- da fonte de sinal o leitor pode deixar defi-
mente. Para isso o controle de profundida- nitivamente o aparelho intercalado entre
de deve estar em seu máximo. seu amplificadore a mesma fonte de sinal.
Pode-se então verificar o funcionamen- Ouando fora de uso não se esqueça de
to dos controlesde frequênciae a ação da desligar a sua fonte de alimentação.
chave que comuta os capacitores de tem- Os sintomas gue indicam que o multi-
po de vibrato. vibrato não tenr suas característicasadap-
Comprovado o funcionamento perfeito tadas ao equipamentode som e que por-
da unidade com toca-discoso leitor pode tanto precisa ter valores.de componentes
fazer experiência com outras fontes de alterados são:
sinal. a) baixo volunle
Se o volume obtido no amplificadorcom b) distorsão excessiva
outros equipamentos for muito baixo, é c) presença de estalidos fortes
sinal que entre o multivibratoe o mesmo d) oscilaçÕese apitos
deve ser intercalado um pré-amplificador.
lsso ocorrerá no caso em que forem usa- LISTA DE MATERIAL
dos como fontes de sínal microfones de Ql.Q2, Q3, Q4 - 8C548,8C238 ou equivalen-
te.s- tran.çistores
baiia impedância,cápsulasmagnéticasde Ledl , Led2 - Diodosemissoresde luz vermelha
toca-discos, etc. Para o caso de fontes - qualquertipo
como sintonizadoresde FM, rádios, toca- PI, P2, P5, P6 - potenciômetros de IM - Iinear
fitas ou cassetes, gravadores ou microfo- ou log
P3, P4 - 220 K - potenciômetroslinearesou log
nes de cristal o pré-amplificador não será RI, R2 - IK ohm.çx l/4 lV - resistor(marrom,
necessário. preto, vermelho)
Com a troca dessas fontes de sinais R3,R4, R7, R9 - I00K ohmsx I/4 W - resistor
podem também aparecer distorsões que (marrom, preto, amarelo)
podem ser corrigidas com a troca de R5,R6--3,3K ohmsx I/4 It - resistor(laranja,
alguns componentesbásicos.Os casosem laranja, vermelho)
R8, RIO - I Ìuí ohmsx I/4 W - resistor(mar-
que ísso pode ocorrer são os seguintes:
rom, preto, verde)
al O tocadiscos usa cápsulas de baixa CI , CJ - 220 nF - capacitordepolíéster(verme-
impedância.Usar pré-amplificadore even- lho" vermelho,amarelo)
tuafmente alterar o valor de R1 e R2. C2, C4 - 47OnF'- capacitordepoliésÍer(ama-
b) A fonte de sinal é de baixa impedên- relo, violeta,amarelo)
cia como o caso de gravadores cassete ou C5, C6 - 4,7uF x I6 V - capacitoreletrolítico
C7, C8 - I tF - copacitordepoliëster(marrom,
toca-fitas. Neste caso os valores dos resis- preto. verde)
tores R 1 e R2 também devem ser altera- C9, CI0 - 33 nF - capacitordepoliéster(laran-
dos, se a distorsão não puder ser corrigida ja, laranja, Iaranja)
nos potenciômetros de entrada. , SI - chavede 2 pólos x 2 posições(HH)
52 - Interruptor simples
c) Instrumentos musicais ou microfones 53 - Interruptor de pressão(manualou pedal)
de baixa impedência, caso em que será 54 - Interruptor .simples
preciso usar um pré-amplificador. Bl - Bateria de 6 V
Uma vez comprovado o funcionamento Di;,erso.s:.iaques RCA, pluguesRCA,fio sim-
apropriado do equipamento e feitas as ples,lio hlindado, suportepara pilhas, caixa
pora o conjunto,Knobspara patenciômetros.
alteracões que eventualmente sejam

0utubro/78 2l
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TORNEIRAELETRONICA

AÉCIO
FúVIOBARALOI
SIOUEIRA

O t í t u l o d o a r t i g o ta lve z n ã o ve n h a d e fin ir b e m o seu conteúdo.


" V az ã o A u t o m á t i c a d e Ág u a " e xp r im e m e lh o r o q u e será a matéri a
deste artigo. Trata-se de um dispositivo eletrônico com "temporização"
c ont en d o u m a v á l v u l a so le n o id e co m u m d ia fr á g m a q ue control a a
abert u r a o u f e c h a m e n to d e u m co n d u to r d e á g u a .

Este pequeno aparelho vai poder realizar auto- dade de tempo do ítem 2), depois desliga-a auto-
maticamente uma série de atividades, que cotidia- maticamente e permanece desligada durante o
namente, eram tarefas das quais você se ocupava. tempo de retardo escolhido. Terminado este tem-
Com gasto bastante moderado de energia elétrica. po, ele aciona novamente a válvula e assim por
de fácil"construcãoe instalação,baixo custo e oÍere- . diante, até que o aparelho seja desligado da rede
cendo inúmeras opcões para uso, tais como: regar e l é t r i c a .
automaticamente jardins, fazer irrigações tempori- 4) Possibilidadede acionamento de várias válvulas
zadas em pequenas hortas, esfriar automaticamen- ao mesmo tempo, o que amplia as suas possibilida-
te objetos que alcancem determinada temperatura, des de utilização em diversos campos.
encher ou trocar automaticamente a água de reci- O leitor já se inteirou dos diversos recursos do
pientes tais como tanques, aquários, etc. Existe aparelho, portanto, pode ir pondo a imaginação em
ainda uma enorme e variada série de atividades funcionamento para descobrir onde irá utilizá-lo.
que o aparelho pode cumprir e que você descobrirá Em três minutos de mentalização. aposto como
a medida em que for conhecgndo suas característi- descobriu no mínimo três aplicações donrésticas
cas e modo de funcionamento. para ele. Agora basta conhecer bem o circuito do
dispositivo eletrônico, os detalhes de construção e
CARACÌERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO
por finalmente, o seu espírito criativo em ação.
1) Possibilidade de acionamento automático do.
dispositivo assim que a temperatura do sensor tér- DESCRTÇÃo D0 CTRCUTT0
mico a ting ir 75 gra us . Cels ius ( f unç ão opc ional) .
2) Funcionamento de modo monoestável: o dispo- O circuíto básico da TORNEIRA ELETRÔNICA
sitivo aciona a válvula selenóide durante um certo é mostrado na figura 1. Não vamos analisá:lo,des-
tempo, contiolável, desdealguns segundos até 40 crevendo a função que cada componente exerce no
minutos e depois desliga-a automaticamente ou contexto geral do circuíto. isto se tornaria longo- e
vice-versa. cansativo. Mais útil,será repassar rapidamente o
3) Funcionamento de modo astável: o dispositivo circuíto. retendo-se nos pontos mais importantes e
aciona a válvula selenóide durante certo tempo de que se não forem detalhados,,poderãoconfundir os
retardo. também controlável, na mesma possibili- leitores.

30 SrberEletr0nica
Savista
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VISTAS Pffi BAIXO ENCAPSULAMET.ITOS
Figura I- Diagrama esquemático completo da. Torneira Eletrôníca

O circuítoé alimentadopor uma FAST(Fontede t i po 555. O ti mer 555 é tal vezum dos mai s bem-
Alimentaçâo Sem Transformadorl com redutor- sucedidoscircuítosintegrados
limitador RC (Resistência-Capacitancia), com um que sur na eletrônicaultimamente.Parase
circuíto especialpara proteçãodo diodo zenercon- avaliaro grau de sua popularização, descobriram
tra sobre-cargade corrente. Ê.capazde alimentaro que ele cumpre,até o momento,maisde 300 fun-
circuítocom uma tensão reguladade 14 Volts e cões diferentes em milhares de circuítos eletrôni-
suprf-locom uma correntemáximade 85 mA, sufi- cos. Creio, que isto seja um feito conseguidopor
ciente para o acionamentodo relê usado, poucos componentesdiscretosdentro da eletrôni-
O circuítoque cumpreo papelde iemporizador, ca. Sem dúvida,hoje ele é usadoem circuitos ele-
funcionando de modo monoestável e astável, é "trônicosde brinquedosinfantis.de entretenimento
composto unicamentepor circuito integradodo de um modo geral e até em equipamentosprofis-

.0utubro/78 3l
sionais. Devido a sua alta capacidade e confiabili- difícil aguisição.Optamos pelo uso deste tipo por-
dade em realizarfunções, nós também o utilizare- ter preco módico e ser de fácil aquisiçãoem todo
mos como componentes chave no circuito da TOR- Brasil.Além da instalaçãoser relativamente sim-
N E IRA EL ETRÔNICA . ples.
Ouando ChB está na posição l, o 555 funciona Bem, por Sodosestes motivosexpostos,informa-
'este
como multivibrador de modo astável, isto é, a saída mos que é um dispositivotipicamentede
(pino 3) permanece inicialmente com um nível de entretenimento,não sendo acondelhávelfazer-se
tensão alto capaz de energizar a bobina do relê e uso profissionaldo mesmo.
fechar os seus contatos, acionando a válvula sole- Voltando novamenteao funcionamentodo cir-
nóide. Então, o diafragma da válvula é aberto e dá cuíto,podemosinformaragoraque existea possibi-
passagem à água retirada no encanamento. Trans- lidade do circuíto acionar alternadamentedois
corrido o tempo de retardo, regulável por Pl, des- reles.Estaversão só podeser usadaquandoo dis-
de alguns segundos até 40 minutos aproximada- positivoestiverfuncionandode formaastável.Para
mente, a saída do circuíto integrado cái para um ní- isto, basta conectaroutro relé entre o fonto C (vi-
vel baixo e desenergiza o relé que conseqüente- de esquemada figura 1) e o pino 3 do circuÍtointe-
mente, desliga a válvula. Ele permanece neste grado (não se deveesguecerde colocar'umaresis-
estado durante o mesmo intervalo de tempo em tênciade 22 ohms em sériecom a bobinado relée
que esteve com a saída em tensão elevada. Nova- um di odo 1N 914 em paral el o).C om mai sestaver-
mente, transcorrido o mesmo intervalo de tempo, o são de funcionamento,amplia-sea versatilidade
555 volta a acionar o relé e abre-se novamente a de uso do dispositivo.
váÌvula...Este ciclo continua até que o circuito seja E TNSTALAçÃo
coNsTRuçÃ0
desligado da rede elétrica através de ChA.
Colocando-se ChB na posição ll, o circuito fun- Paraa montagemdos componentesem circuito
ciona de modo monoestável. Inicialmente,o circuí- impressodamos a sugestão do11"lay-out" para
to encontra-se desligado da rede elétrica através que o montadornão tenhao trabalhode projetá-lo.
dos contatos de ChA e o capacitor C4está descar- A figura 2(a) mostra a chapa em suas dimensôes
regado pelo "curto" formado na posição ll da cha- naturaisvista pelo lado cobreadoe a figura 2(b)
ve. Ao se acionar ChA para a posição | (circuíto indicaa mesmachapavista pelo lado da distribui-
ligado), um pulso negativo e instantâneo fornecido ção dos componentes.
por T2 é enviado ao terminal 2 e aciona o 555. A Sempre aconselhamosaos mais inexperientes
saída (pino 3) é levada a um nível de tensão alto, o na confecção de circuitos que prestem bastante
rele é energizado e a válvula comandada' Termina- atenção na polaridadede componentescomo dio-
do o tempo de retardo. determinado pela resistên- dos, capacitoreseletrolíticose na configuraçãode
cia de P1 , q ue n este m odo de f unc ionam ent o t am - pinos dos transistorese do circuíto integrado'
bém varia desde alguns segundos até 40 minutos Parao abrigoda chapado circuitoimpressocom
aproximadamente, a saída do C'1. volta para o os componentessoldados,aconselha,os seja feito
estado anterior (baixo)e permanece assim inalefini- em caixasplásticasou de alumínioencontradas
damente. Para levar a saída a um potencial alto facilmenteno mercado eletrônico.A distribuição
novamente e recomecar o ciclo, é necessário man- dos componentesque devam ser presosno painel
dar outro pulso negativo ao pino 2. Consegue-se externopode ser feita segundoa sugestãoda figura
isto, levando-se ChA para a posição I e retornando- 3.
a instantaneamente Para a ll. Como a válvula solenóidedeverá permanecer
Portanto, ChA além de desligar o circuito da fora da caixa de abrigo do dispositivo,a conecção
T OR NEIRA ELETRÓ NI CAda r ede elét r ic a,t am bém deveráser feita atravésde fio dupkr,cujo compri-
tem a função de "reset" (reciclagem). mento será estabelecidopela distânciaentre os
Vamos abrir um parêntesis neste ítem, para dois. Se a válvulafoi instaladaeni lugaronde este
falarmos sobre a válvula selenóide utilizada no cir- fio estejasujeitoà umidade,é necessário que seja
cuíto. Esta válvula tem um funcionamento, até cer- encapado com borracha impermeabilizanteou
to ponto, considerado crítico. Ele é do tipo usado que corrapor dentro de conduites.Apesarda
erÍtã.o,
na entrada de água de máquinas domésticas de válvula ser encapsuladade tal forma que esteja
lavar roupa. Como nestas máquinas elas dificilmen- protegida dq agentes externos,como umidade,
te funcionam mais do que 20 minutos seguidos, calor,etc. Sempreque se for instalá-laem lugares
não foram portanto, projetadas para ficarem liga- sujeitos a tais intempéries,aconselhamos que se
das em largos períodos de tempo e por isso, fora construaabrigos plásticos,oumetálicospara ela,
deste intervalo, não possuem grande confiabilidade evitandoassim,qualquerimprevistono seu funcio-
de funcionamento. namento.
Fizemos vários testes de funcionamento ininter- Com apenasum.dispositivoda TORNEIRAELE-
ruptos de t hora e a válvula do protótipo suportou TRÔNICAé possívelacionarváriasválvulassole-
bem os testes, apesar de ter se aquecido um pou- nóides. Os contatos do relé usado no circuíto e
co. Por isso, no nosso circuíto, o tempo de funcio- especificadona lista de rhaterial,aguentamuma
namento previsto para ela não ultrapassa40 minu- carga que dissipe uma potência de até 600 W.
tos, que é iustamente, o tempo máximo de retardo Como cada válvula consome 6 W é possívelcolo-
do circuíto. Apesar'de existir no mercado outros car até10O válvulasem paralelo'E bom lembrar
tipos de válvulas para tempo de funcionamento que todo elementoindutivo,além de dissiparuma
mais extenso, há também o incoveniente de pos- potênciaativa, dissipatambém certa quantidade
suirem preco excessivamenteelevado e serem de de potência reafiva. Para diminuir o efeito da

32 RovistaSaberEletrônica
ELETNON O K IT C OM PLET ODO SEU
R E L ÓGI ODI G I T AL
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12,50
1r..r3900 44,00 BC3O7 6,00 ÌIP3ì 12,50 rNgOSaTsZXzgCtsv" ìs v 6,50 CONICA LOCAL 93,60
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PTRFURAOOR Í]É PLACÀPPI
5352 OLHOOE BOI iIIIIIATURAC/ I.ÀÌ.IPADÀ 129,60 sÌc4 - 390 AuÌoflÃÍlco1.898,40
47,30 CORÍADOiDE PLACACCI -30
6-12-24U sv-Ì - 300 AtÍorÃÍlco 1.267,40
6,60 IIt{ICAtCUtA00RA
,,31 !ii88lHllE-c-,
66ì PÍttoBÂltAliA
30,Ì0
ì 2,80
ils 831 ilovus 268,00 sv-2 -
Rfi-l -
300 AtÍoìqÌtco 1.267,40
300 ilAt{uAt- 45Ì.50
- 300 mÌ{uAt 510,
26ì PilrO8AÍ{Ât{AtoE, - 9,70
58 BonE ìt,90 SlrPrOFÌE PARA PLACA
ì53
ì59
lÌ,90
32,30
AIIO t72,50
crloo
NlAilTES LOUSAXO
657 Ì0,60 oEsctD,A 0E AflÍEilÂ
rã7ã aonnrprsssm ,l--=' 23,80 summEP/ FtRxo0[ 50LDÀRSF-50 70,00 Z x 45 ?,00/n.ì.
47,30 t{ovlK Cri
46Fll - 4 oh| l2tl 108,00 ÌnAçAmRDt SIMrS ÌS-20 3{5.00 cÀ8lilt()sptÃsÌlcos
96./I TO}1ÂOÂ
9612
BIPOLÀR C/ BASE -
OEFSNOLIIE 8,50
t5,20 46Fl,l - I ohn Ì21 Ì08,1p0 ì1.r22 0,80/ú.1.
IIICROFO'{E
69Fll - 4 otn Ì5I ì2tf50 CÂ8OS PARA
/4 3t ,70 Cri 2 | 26 6.60h.1.
96t6 45,10 69FX - Sohn l5I tzl.50
69F1|s- 4 ohn l5I 184,50
. DE l/zKg 239,0(} 2 x 24 8,00/ú.1.
299t2 ' 0€ ÀrTtM 23,r0 l8$fl5 239,m 2 x 22 8,60/0.1.
6FPS-llA I oln 30í 345,00
80 PLUG TIPORCA 18,50 m - tzl(c 21?ll115 ?06,00 üt I 3,?0/n.1.
t9,60 501í 955,00
90 ToitÂÍtSIPoLAR '10 PÊs 45f 304,50 ?35l.ll5 I 7'l,00 tl9 24 4,90/r.1.
66 GARNA JACÂNÉ lì,90 T2 PES 267t/.t5 Ì25,00 4 x 26 l4.Ooh.l.
8,50 50I 373,50
266 l2 PES - t{ 5or 387,00 C./2r
ll0 AZUL-CARTEL^ t 5,00
766 7,50 C08RtilU 24 x 32 2,101..1.
566 83,80 Ìì{EETERllovll( Crl FIO PâNAL€LO COI'T'I
20 POI{TEIRAS 16,70 ÌíÌ -2S 3ot Ì41,00 Stllül AERoFrr 2 x 24 t,60/r.1.
30' 26,40 ÌrT -2S^ 30t t78.,(X' CoflÌAClllTlC(lirp.contôtos) 106,00 2 \ 22 t.8{r/..t.
ì20 PflÌÂS O€PROVÂ 50,50 ilÍ -2SB 30r 304,00 Sllllt ÍlC (ìoc.ìizr fôlhas) 112,20 2 x 20 2,m/t.1.
220 60,50 Ì{T -tF 35t 82,00 C@-t0lÂÍlc (ìubrifi6 à sêco) 89,10
320 67,80 flT -|ft 5üt tÌ4,00 THERI.Í|ÍIC 24,& FIo EsItnEOPIIILIPS 9,m/ú.1.
100-A clr^vElÌrY€RsoRÁ ì9,{0 nT -lFs 60í Ì95,50 PETETRII 36,3Í) FIOPOLIRIZÂItr
Ì02-A ì9.40 rr -zFs 30t 97.50 P[ÌlÊÍRol (Ìubrlficàrte) 36,30 2 x 22 2.(O/o.ì.
103-A 23,00 8ESÍ SPMYotl(ì10p. dirco) 54,50 2 x 20 2,t0/0.t.
66,(xt Crt
ll(tr IIICRüÍÂVE IilVEnSoR 5 CLP 4 ohn 20I 195,00 SPMYü (llopô côb€ç. grôvâção) 56,10 Fto tt xsPAREftÍt
il01 69,30 6 CtP 2.r 20 3i60/n.1.
72,40 8 ohô ?0r ì95,00
ì200 69CLP 4 oho 216,00 FIo PlCktP ì,50/0.t.
'|201 75,24 25f
Tt{RtE $10
69CLP I ohr 251 216,00 CÂ80 ÂXlÂL 9,20lr.1.
10100 PusE8uÌÍor{ÌIPo CAÍPAIÌ{8A 34,30 69Dl-P stvo ItsÌA[TÀÌ{Eo
loÊslvo ltsÌÂfirÀÌ{Eo 22,50
FUSIVETS 8,10 4 ohr 35í 288,(ú
750 PORÍÂ 69DLP I ohn 35I 288,00 lüxt8 209 132.00 cA80s0E F08cAcÁ8(IrtÌ
ìt50 7,90 ì80ì l8O!Ì AtíTt-CoRRoSlvo 48:OO
6tllP ' 4 oln 3Oa 259,00 0Et-T t8,20
2ì2 CflAVE0E FoRçA 37,60 6DLP 8 oÌn 3Oa 259,00 1402'18{hl0tsc08RÉ DEFEIT0S 9o,oo UIIIV€RSAL 19,gt
212-1 36,30 ì503 809 CotA0E BoRRACHÂ ?8,50
T0-5 Íoi4ADAS otn l5,(X) 2"
PAMGNAYAMR 29,70
I otn 0,3I 60,00 cotA SUPTR BoIDER 39 33,00 36,30
voluilE ll
Ghama Pelxe Elctrônlco

Alerme de Toque

Transmblor e Receplor TelegráÍico

PequenoTrancmlmor de Rádlo

Marcadorde GomparsoMusical

O PênduloMáglco

InterruptorAulomáticoTemporlzado

Moblle Eletrônico

RádioAlimentadopor Água e Sal

GontroleRemotoEconômico

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VOLUMEIII
ReÍorçadorde Som pare o Carro

Divisorde Frequênciaspara CaixaAcústica

Mata MôscasEletrônico

O Jogo da Travessia

Convertor de Ondas Curtag

PequenoTransmislor de Ondas Gurtas

InterÍonede Brinquedo

Rádio Sem pllhas e Sem Transietores

Senror Eletrônico

POR CR$ 35,00

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J

1#
':ì
Fisura 2Á
Placa Circuito Imf,resso do lado cobreado

Placa de Circaito ,^rr"Ïrtï{:,"tfrto tado do.scomponentes

33
potência reativa acumulada pela associaçãodas
válvulasem paralelo,deve-seconectarà cada vál-
vula, um capacitorde 1 microFaradem paralelo
com a bobina,para diminuir o efeito da potência
reativa.
Por outro lado, informamosque não assumire-
mos qualquer responsabilidade por modificaçôes
feitasno circuítooriginal,principalmenteno que diz
respeito ao tempo de funcionamento da válvula
solenóidee também.ao uso de componentesque
não sejam os especificadosna lista de material.
0BSERVAçÃ0: Há a possibilidadede uso de um sensor
térmico ou termosteto para acionar automatica-
mente o dispositivoda TORNEIRAELETRONICA
quando determinadatemperaturaé atingida.Estes
Figura 3- Sugestãopara a distribuição /os gom- eomponentesdeverãoser conectadosentre os ter-
" ponentesèxternos na caixa de abrigo minaisdA chave ChA e o ponto de união do capaci-
-da tor Cl com o resistorR1. no esquemada figura 1'
Torneira Eletrônica.

LISTA DE MATERIAL

Rl - 47 knllW - para tensãoda rede II0 yCA, C6 - I0 kpf/250 V- poliestermetalizado


Rl - 82 kA llW '-paru tensãoda rede220 l/CA C7 - I ufi250 V - ioliester metalizado.
R2- r00a/I/4w DI. D2. D3, D4 - iN4004, BYl27 ou equívalentes.
N - 82 nltW D5 - Diodo zenerpara 14 V/500 mW
R4- 56kÌtl/4 W D6 - IN9l4 ou equivalente
Rs- rka/t/4 w DissioadorparaTl - 8R822(2,7 x I ,5 cm)
R6 - 8,2kO/I/4W Tt -'Transistor PNP- tip 32 ou equivalente.
R 7 - r k a/ t / 4 w T2 - Transístor NPN ' BC 238.
R8 - tqka/t/41ry C.l. - timer uA555,TBA 555,IM 555.
R9 - r k a/ 1/ 4 w PI - potenciômetrolinear - 4'7 MA -carvão.
Rrq - 22Alt4l l,l/ CHÁ', CHB - chavesbiPolares
Ct - 2,2 aF/250V - poliestermetalizado- pl tensão F I - fusívelpara 0,lA
rede I l0 VCA Rt -"relé pâra circuito impresso' schrack - Ru
CI - 1,0 uF/4MV -poliester metaüzado- pl tensão IIONI2
rede 220 VCA VS - válwla soleruíidede entrada - sermar 25,18
C2 - 470 aF/25V ' eletrolítico bobina para I I0 V ou 220 V
C3 - 0.47 uF/250V -poliester metalízado A vendàem bdos os revendedoresde peças de má-
C4 - I uFlt6 V - eldtrolítico. auina de lavar rouPa BrastemP.
C5 - 470 uF/l6V - eletrolítico birersos - solda, Jìos, porta-fusível'etc.

firvirtr$rbrrËlatdniçrR*virtrsrboÍElârÍüniüRwiírsrborEl*úniilRadrtrsrbrrElxúnicrRrui$r$rbr,ghtíünicrR0virtn$rborEl

NÚMEROSATRASADOS
no Rio de Janeiro
(a partir do n" 46)
Ltda
Jornâise Revistas
Fittiprildi Rodoviária e Revistas
Jornais
Guanabara
1
Bicalho,
Francisco
foa SãoJosé,35 -Loias 126,127,128 Avenida Rio.
Centro Novo
Rodoviária

RevistaSaberElettônica
34
GERADÍ)R
E INJETOR
DESINAIS (PARA
O ESTUDANTE,
H(]BISTA
E PROFISSI()NAL)
MlNlgerador
GST-2

natural )
O MlN l g e r a d o r G S T - 2 é u m g e r a d o r e in je to r d e sin a is co mpl eto, proj etado para ser usado em rádi o, FM e tel evi -
s ão a c o r e s ( c i r c u i t o d e cr o m in â n cia ) . Se u m a n e jo fá cil e r ápi do, al i ado ao taÍnanho pequeno. permi te consi derável
ec onom i a d e t e m p o n a o p e r a cã o d e ca lib r a g e m e in je cã o d e si nai s. N os servi cos externos, quancl o o trabal ho de reparo
ou c alì b r a c ã o d e v e s e r e xe cu ta d o co m r a p id e z e p r e cisã o , na bancada onde o espaco é vi tal , ou no "cantìnho" cl o
hobis t a, o M l N l g e r a d o r GST - 2 é o IDEAL .

E S P E C T FICAçóES
F A IX A S DE FREQUÊNCI A: j - 42O KHz a l M H z ( f u n d a m e n t a t )
2 - 84OKHz a 2MHz (harmonica)
3 - 3, 4 M Hz a SM H z ( Í u n d a m e n t a l )
4 - 6, 8 M Hz a 16 M H z ( h a r m o n i c a )
MOD ULA ÇÃ O : 4OOHz, interna, com 4oyo de profundidade
ATEN UA DO R: Duplo, o pr im eir o par a a t e n u a ç â o c o n t r n u a e o s e g u n d o c o m a c ã o d e s m u l -
t iplic ador a de 250 v e z e s .
IN JET O RDE S I NA I S: For nec e 2v pic o a p i c o , 4 0 O H z o n d a s e n o i d a l p u r a .
AL IME NT A ÇÃ O : 4 pilhas de 1, 5 v , t ip o l a p i s e i r a .
D IMENS Õ E S : Com pr im ent o 15c m , a l t u r a 1 O c m . , p r o f u n d i d a d e 9 c m .
GAR A NT I A : 6 m es es .
CO M PLETO
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GeradoÍ de RíÍrnos
llusÍcaís
RtÍiloBox
0aniloRodrigues
da CostaFilho

I
0utubro/7 37
TNTRODUÇÃO
. Há algum tempo a Eletrônica vem contribuindo decisivamente na fabricacâo de instrumentos
musicais que adquiriram dessa forma, recursos que jamais poderiam ser obtidos por meios mecânicos
ou eletro-mecânicos. Podemos por exemplo a título de ilustracão, citar instrumentos tais como o Sinte-
tizador que imita com perfeição diversos sons produzidos por instrumentos acústicos além de criar
dezenas de outros efeitos sonoros muito usados em sonoplastia; os efeitos tâo solicitados atuatmente
pelos executantes da chamada música "pop", como o "Wah Wah" o"Fuzz" ou Caixa de Distoícão. o
"Sustain" e muitos outros mais que surgiram com a utilização cada vez mais generalizada
dos circuitos
eletrônicos, partindo da válvula até chegar ao estágio mais adiantado, empregando circuitos integrados.
A Música Eletrônica é para quem pesquisa, um campo realmente fascinante da Eletrônica,além de tor-
nar-se razoavelmente lucrativo, uma vez que ainda são poucos os técnicos que fazem a manutencão de
instrumentos musicais eletrônicos.

O O UE É UU C C N E D ORD E R IT MOS analógicos(Geradores de percussão,de ruídoe etc)


E L ET R Ô N IC O? e.digitais{os pulsosusadosparaexcitaros gerado-
res de percussão). Existem circuitos integrados
Um geradorde ritmoseletrônicocomo o próprio fabricadosespecialmente paraessafinalidade,mas
nome já diz, tem por função produzireletronica- infelizmente tais componentesnâo existemno nos-
menteuma sériede ritmosmusicais,geralmenteos so mercado(Por que?)sendo contudo,facilmente
mais conhecidos.Para tanto, emprega circuitos encontradosna Europaou nos EstadosUnidos.Por
digitaispara a geraçãode pulsosapropriadospara este motivo optamos pelo uso de circuitosint-egra-
excitar osciladoresde oscilaçÕesamortecidasque dos comuns para aplicaçãoem lógica digital.Os
têm por finalidaderitimaros sonsproduzidospelos circuitos integradoscuja aplicacãodestina-sea
instrumentosde percussãomais usadosna música. decodificadoresBCD prestam-seperfeitamenteao
tais como tambores,bongôs,pratosde bateria,cla. uso em questão,.contudo,julgamos mais conve-
ves ou blocos de madeira e etc, Evidentemente,o nientes (e também um pouco mais econômico)
aparelhonão se destinaà substituição de um músi- utilizamoscircuitosC-MOS neste projeto.Breve-
co ritmista,visto que esseúltimo além de produzir mente descreveremosoutro circuito geradorde rit-
os ritmos básicosnecessários, é capazde "improvi- mos um pouco mais dispendioso, que faz uso dos
sar", Íazervariações,enÍim, explorara Íundo todas integradosTTL mas idêntico aos circuitos comer-
as suas aptidôesmusicais.Existemalgunsritmos ciais empregadosnos órgãoseletrônicos.
como o Samba,o Cha Cha Cha.e mesmoos usa- D IA GR A MA D E B LOC OS S IMP LIFIC A D OD O
dos atualmentena música"Pop", que pedemcons- " R ITMOB OX ' '
tantes variacõesque só mesmo um "Geradorde
Ritmos Humano" é capazde produzir. Atravésda análisedo Diagramaem blocos da
Os geradoresde ritmos eletrônicossão encon- Fig. 1. podemosdefinircomo funciona,em linhas
trados freguentemente incorporados aos órgãos gerais, o nosso Ritmobox.
eletrônicosde um ou dois teclados.PodemDroduzir Inicialmentenecessitamosde um gerador de
oito ou dez ritmos diferentesou até mesmoquinze, pulsos de frequênciabaixa (em torno de 15 a
dos instrumentos mais sofisticados.Estes ritmos 2OHzl,e esta é a fianlidadedo Cll. Os pulsosali
são selecionadospor teclas que podem inclusive produzidossão enviadosa um circuito contador/de-
ser pressionadassimultaneamente,produzindo codiÍicadordecimalpor intermédioda chaveCH15
outros ritmos inteiramentediferentese às vezes"e- (esta chave é opcional, e portanto o montador
xóticos". poderádispensá-la. caso deseje).O circuitoconta-
Nos geradoresde ritmos mais comuns,é possÍ- dorldecodificador decimal divide em princípio,a
vel geralmentesincronizara partida do ritmo sele- frequênciados pulsos de entrada por oito, Íorne-
cionado,com o tecladode acompanhamento do ór- cendo em seguidaoito saídasdecodificadas (Cl2).
gão; ao tocar a primeiranota do tecladoinferior,.o As oito saídasprovenientesde Cl2, são introduzi-
músico pôe automaticamenteem acão, o ritmo das em um circuitode matriciacãoa diodos.Este
desejado.Esta partida pode ser executadatambém estágioreveste-sede extremaimportância,poisgra-
manualmentee para tanto, o geradorpossuitam- cas a ele podemos obter a mistura dos pulsos
bém um interruptorde partida. necessáriapara excitaros geradoresde percussâo.
Um potenciometroque podeser do tipo desliza- As múltiplassaídasfornecidaspela matrizde dio-
do ou comum,permitevariaro tempoou compasso dos passampor um coniuntode oito chaves(CH1'a
do ritmo. De forma mais clarao que ele faz é con- CH8) cuja função é selecionaros trens de pulsos
trolar normalmentea velocidadedo ritmo. Uma apropriadospara cada geradorde percussãoe por
lâmpadapiloto ou mesmo um diodo luminescente conseguinte, os oito ritmosgeradospelo aparelho.
(LED)indicavisualmentea marcaçãobásicado rit- O estágioseguinteé compostopor quatro circui-
mo tos osciladores(queserãodescritosmaisadiante)e
que têm por finalidadeproduziros sons de quatro
TIPO S DE CI RCUIT OS U T IL IZ AD O SN OS GE R A - instrumentosde percussão;o Tambor, o Bongô
DO R E SD E R IT MOS
Baixo (l) ó Bongô Alto (ll), a Clave(ou bloco de
Normalmente,um geradorde ritmos eletrônico madeira,muito usado em músicaslatinas).Além
usa dois tipos de círcuitos eletrônicosbásicos,os dessesquatroosciladores, existeaindaum circuito
quais poderiamser classificadosna categÕriade geradorde ruído,cujos harmônicossuperioressão

38 RevistaSaborEletrônica
REDE CA

=
o
J
u
ó z
c
N8

ã
o
U
ô

cHl - ROCK c H 9- TAMBOR


cHz - BOLE RO c Hr o - FNGO Í
cH3 - ÌANGO cH fl - EONGÕtr
cH4 - CALIPSO cH t2- PRATO
cHs - 800GtE cHr3- CLAVE
LH b BOSSA NOVA cH t4- ALIMgNÍAçAO
cH7 - SAMBA cH ,t5- PARTIDA
cH8 - MAMBO

Figura I - Diagrama em blocos simplificado do RITMOBOX.

aproveitados para simular o som de um prato ou bem lento, para um bolero extremarnente rápido.
contratempo de bateria. As saídas de cada gerador Esta foi em princípio a única deficiência do circuito,
de percussã o vão te r um a c hav e c ada um a ( CH9 a mas que conseguimos suprimir empregando o
CH l3 ) ou e p ermite ao us uár io ligar ou des ligar "macete" dos 4 resistores em questão. Portanto, a
determinado instrumento. conforme o seu gosto. finalidade desses resistores é permitir ao u$uário,
O potenciômetro ligado ao gerador de pulsos passar de um ritmo para o outro, rnantendo aproxi-
(Cl'l ) f,ermite variar a velocidade dos ritmos. A madamente a mesma cadência. Por outro ìado, o
marcação clo tempo de cada ritmo pode ser acom- fato nos impingiu a utilização de uma chave de seis
panhada visualmente por intermédio do diodo polos e duas posicões para cada ritmo. Estas cha-
luminescente (LED) lìgado ao circuito do Tambor. ves serão detalhadas oportünamente Quando nos
detivermos na descrição da fiação para as ÍnêsÍÍìÍÌs;
O GERA DO R DE PULSO S
A saída do gerador de pulsos é recofhida no pino
O circuito do Gerador de pulsos, pode ser visto 3 e pode ser enviada através do capacitor Cx, ou
na Fig. 2. O circuito integrado utilizado foi o conhe- mesmo diretamente, bastando para isòo "jurnpear"
cido NE55 5, u m tem por iz adorÍ ac ilm ent e enc ont r a- os furos correspondentes a este capacitor, na placa
do nas casas de material eletrônico, a baixo custo. de fiacâo impressa principal. A Íinalidade deste
O Cl está ligado na configuracão de multivibrador capacitor é a componentè CC presente à saída do
astável, e a sua freguência é determinada pelo gerador de pulsos, eliminando assim os transientes
resistor R1, pelo potenciômetro R3, pelo resistor gue possam surgir. Entretanto, isto não se constitui
R2 e o capacitor C1 . A frequência de repeticão dos em incorrveniente algum quando ci gerador de per-
pulsos pode ser variada entre aproxirnadamente 5 cussão alimentado pelo sinal do gerador de pulsos,
a 2OHz.,valores mais do que suficientespara o nos- recebe um a frequência de pulsos maior. O resistor
so objetivo. O multivibrador assim montado é bas- R5 alimenta a primeira linha na placa de fiação
tante estável, e mesmo sob variacões da tensão de impressa, e o seu sinal. é usado somente no ritmo
alimentacão não ocorre o que poderíamos chamar de Bolero. A saída do gerador de pulsos pode ser
de "deslizamento de frequencia". Um detalhe de ligada à chave CH15 {que como já dissemos ante-
muita importância: Se ignorássemos os quatro riormente, é opcional) ou então diretamente à
resis tore s lig ad os à s c hav es CH1, CH2, CH3 e entrada do Cl2).
CH4, e que possuem um lado comum que é ligado A alimentação do circuito é proporcionada pelo
aos pinos 2 e 6 do Cl, obteríamos ao variar as cha- resistor R4 desacoplado pelo capacìtor C3, que evi-
ves, ritmos, cujas velocidades seriam inteiramente ta dessa maneira a introdução do sinal do gerador
diferentes entre si, aspecto muito desagradável, nos circuitos osciladores de percussão, através da
visto que passaríamos por exemplo, de um samba linha de alimentacão.

0utubm/78 39
+12y PAR A C 12

+15 V
.r-o cx, r
t-.ro c xzr
q-o c n:r
r..-o c x +r
.--o c" st

ao P tN o 14 0E cI 2
. ,ocHz r
-Ì-
*,o cxer
íô or.,,-ooo,
v/

no plcco pnnctpol

Figura 2 - Diagrama esquemático do estágio gerador de ondas quadradas.

LIS'TA DE MÁTERIAL
(Fis.2)

RESISTORES(Todosde 1/4W,l0l de tolerancia) R9 - l2Kohms


Rl - IKohms CAPACITORES
R2 - 6,8Kohms Cl - 4,7uF, l6V eletolírico.
R3 - 4TKohmspotenciometrolinear C2 - 0,1È, 250V poliester metalizado
R4 - 180ohm.ç CJ - Ì000af,16Veletolítico
R5 - 100ohms C.r - lOaF. l6V eletrolítico
R6 - 470ohms CIRCUITOS INTEGRADOS
R7, R8 - líKohm.s CII - circuitoíntegradoN8555 ou equivalente

O CIRCUITO CONTADO R/ DECO DI FI CADO R (Carry Out). Para melhor compreensão do tipo de
DECI M AL sinal obtido em cada saída do dispositivo, observe-
mos a Fig. 34, a primeira forma de onda (a do
topo), corresponde ao sinal do gerador de pulsos
O diagrama esquemático da Fig. 4 mostra como ( C l 1) . A c a d a o i t o i m p u l s o s d e e n t r a d a ( p i n o 1 4 d o
é o circuito responsávelpela geracão dos diversos Cl2) o circuito contador produz um impulso em
pulsos necessáriospara produzir os oito ritmos que cada saída, mas defasados, como podemos verifr-
o Ritmobox fornece. Trata-se de um circuito inte- car nas formas de ondas seguintes. Para atestar,
grado CD 4022, um contador Johnson de 4 está- caso o leitor deseje, utilize um osciloscópio de
gios, possuindo oito saídas decodificadas decimal- duplo traco e ligue uma entrada vertical ao pino 1
mente. O sinal de entrada, proveniente do gerador do Cl, por exemplo, e a outra entrada, ao pino 3.
de pulsos (Cl1 ) é in ic ialm ent e div idido por oit o. Poderá verificar que a imagem obtida é exatamente
Este sinal Dode ser observado no pino 12 do Cl2 igual ao desenho da Fig. 3A.

sliols
2€6 A O
SAIDA I

sat0as
4EAAO
BON@
sAtoa 2 ALTO

sliol r saíors
4€aao
PRATO
sríoa + Figura 38 - Formação dos trens de
sríoa s pulso parq o ritmo de "Rock".

saloA6
Figura 3A - Formas de ondas obtidas
saíoe z
nas 8 saídas do CD4022.
sríor e

40 RevistaSaberEletdnica
sistemaé usadopara excitaro geradordo Bongô
Alto (ou Bongô ll), só que as saídasutilizadassão
as de número4 e 8. Parao som de prato,as mes-
mas saídas4 e 8 mas com diodos diferentessão
3
empregadas. As formasde ondasfinaissão as que
aparecemna Fig. 38.
O mesmo sistemaé usadopara os demais rit-
mos, e daí concluímosa necessidade da matrizde
33 diodos que será descritamais adiante.
õx Os resistoresRlO e Rl7, têm por finalidadeape-
>N
?F nas, isolaras oito saídasdo CD4O22,como mera
?: proteção contra curtos.
ì< A alimentacãodo circuitoé tomada do mesmo
'É pontoque alimentao geradorde pulsos,e a tensão
ao presenteé da ordem dos 12 V.
A MA TR IZD E D IOD OS
As Figs.5A e 58 mostram a matriz de diodos
usadano Ritmobox.Na Fig. 5A a matrizalimenta
Figura 4 as chavesC H 1 a C H 14, para os ri tmos de R ock.
Diagrama esquemático do circaito divi- Bolero, Tango e Calypso, respectivamente.Veja-
sorlconÍÒrmador de nulsos. mos então como funcionao circuito.
A-s saídas numeradcis de I à I corresoon- No item anterioranalisamosa formacãode um
dem à numeração na tqbela I. dos oito ritmosbásicos,o Rock;vimosque necessi-
tamos de um diodo parà cada saídafornecidapor
LISTA DE MATERIAL Cl2. Estesdiodossâo interligadospelosseuscato-
(Frga) dos,e como se encontramdesprovidos de qualquer
polarizacãode CC, conduzemsomenteno sentido
{4fë,To_44s_(To4qs de t/41V,I0ol detoterancia) anodo/catodo, sérvindo por conseguinte, para
R10,Rl I.Rl2,Rl3.R14,Rt5.R l6 e Rt7 - t Kohms isolaras múltiplas
CTRCUITOS INTEGRADOS saídasda matrizentre si. Todos
CI2 - Contador/decodificador CD4022 os diodosusadossão do tipo parapequenossinais
como por exempl oo 1N 4148 ou o 1N 914. di odos
custo bem reduzido.A Tabela I fornece toda a
Vejamos agora como utilizar estas oito saídas numeraçãodas saídaspara
formaçãodos oito rit-
para gerar trens de pulsos, apropriados para excitar mos.
sequencialmenteos osciladoresde percussão.para Todo o circuitoda matrizde diodos é montado
exemplificar usaremos o ritmo de Rock; para o na placa de fiação impressaprincipal,e as suas
Tambor empregamos as saídas numeradas {não interligacões às chavessãofeitaspor intermédiode
são os pinos!) de 2 e 6. Estes dois pulsos são fio rígidofino (AWG 24 ou 26l,isoladose coloridos
enviados cada um através de um diodo à entrada para facilitar a identificação(os
fios usadosem
do oscilador do Tambor, produzindo uma batida telefonia,prestam-seotimamenteparaestetipo de
repetida, semelhante a um metrônomo. O mesmo montageml .
DIODOS- Dl q D32
OSCILADOR
O(
.2
SAIDAS 5
oo4
cÍ 2 s
6
Ì
8

Figura 5A - Matriz de diodos para o.t ritmos de CHI o CH4.

0utubm/78 4l
OloDoS D33 q D56

BOSSA NOr'A
cH6

Figuro 58 - Matriz de diodos pqra os ritmos de CHS a CH8.

LISTA DE MATERIAL
(Fiss.SAe 5B)

DIODOS
sinaistipo IN4l48 ou 1N914
Dl a D56- diodoparapequenos

TABELA I
SE O Ü ÊN C IAN U MÉ RIC AD OS R ITMOS
A numeraÇãoconstantenestatabela refere-seà numeraçãodas saídasdo circuito contador/decodiÍicador,
que são enviadasà matrizde diodos.
RO CK BOL E R O T AN G O CALYPSO B OOGIE B OS S A S A MB A MA MB O
IN S T RU. cH3 N OV AC H € cH 7 cH 8
c H1 cqz cH4 cH 5
Tambor 2e6 2 ,4 ,6 1,3,5,7 1e7 1e7 2eB 1e7 1e3
Bongô| 3e5 8e4 4e6 7
Bo n gôll 8e4 1e7 3e8 3,5,6 5
Prato 8e4 4eB 1e4 3.5.6 2e6 5 1e3
Clave Osc, 3e6 7

AS CHAVESSELETORASDOS RITMOS forme ilustrao desenhodas Figs.5A e 58. O polo A


correspondeao Tambor; o polo B ao prato; o-polo
Como chavesseletorasempregamosum tipo de C, à Clave;o polo D, ao Bongôll, e o polo E, ao
chavede tecladorelativamente fácil de ser'encon- Bongôl. O polo F destina-secomo já dissemos,ao
trada no comércio.Entretanto,caso o montador equil-íbrioda velocidade e os resistores R6 e R9
tenha tificuldade de achá-las,poderá empregar deverão ser soldados diretamente aos polos das
como último recursochavesseletorasdo tipo rota- chaves.
tiva de seis polos e duas posições.A necessidade OS GE R A D OR E SDE PERCUSSÃO
de um númerode polostão grandepode ser facil-
mente explicada.Temos ao todo no circuitocinco Como geradores de percussão, utilizamos o
geradoresde sons.Cadapolo alimentaum gerador conhecido circuito oscilador Duplo T, produzindo
e o sexto polo é usado para prover o equilíbrio oscilações amortecidas. O seu funcionamento
necessário na velocidadedos oito ritmosdiferentes baseia-seno seguinteprincípio.O resistorR22, é
conformeexplicamosno item Geradorde pulsos. um potenciômetrominiaturade 4TKohms e que
A fiaçãodas chavesCH1 e CH8 deveser execu- deve ser ajustado no ponto exato onde as oscila-
tada conformemostraa Fig. 6. Os pontosA, B, C, ções do circuito interrompem' A partir deste
D, E e F correspondemaos polos e são ligados, momentoo osciladoremitirá um tom amortecido.
com excecãodo ponto F, à matrizde diodos,con- sempreque aplicarmosum pulso na basedo tran-

42 RevistoSaberElstÍônict
sistor. Este pulso é proveniente justamente do cir_ C5, C6, C7 e C8 são alterados.permanecendoos
cuit o da matriz d e d iodos , v ia CHI a CHg. O c apa_ demaiscom os mesmosvalores.por esta razãona
citor C4, os resistores R 18 e R 1 9, bem como o dio_ placade fiacãoimpressadenominamosos compo-
do D58 formam a rede de disparo do circuito. São nentesque se repetempelasletrasA, B, C e D. Tais
usados quatro osciladores ao todo, cada um sinto- componenetes são os resistoresde alimentaçãodo
nizado em uma frequência diferente para produzir
coletordo transistoÍ,o de polarização de basebem
os sons de Tambor, Bongô Baixo , Bongô Alto e
como os da rededuploTpara determinaro valorda
Clave. No esquema da Fig. 7, podemos observar
frequência.
como é o circuito do oscilador. Cumpre notar que O circuitode disparodos osciladoresé montado
para cada oscilador apenas os valores de R25. C4. na placa maior (a principaldo circuito).
CALI PSO 8006|€ 80SSA NOVA SAM SA

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BONGOI AVE PRATO


(P ON T OG) ( PONTOE} PON T O D N A AO POTEN.
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o: IM PR ESSA R3
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Figura 6 - Fiação que deveser executada no coniunto de chaves.

LISTA DE MATERIAL
(Fig.6)
DIODOS DIVERSOS
D57 - diodo emissorde luz vermelhotipo MLED CHI aCHS - Dois conjuntosde chavestipo teclado
600 com.suporÍeplásÍico. com quatro teclas cada coniunto.
RESISrOÀ8.ç Chavesde seis polos, duasposiçõe-s,
tipo MK,
R43 - 3,9Kohms,l/4W, 101

T A BE LAII

CO M P O NE NT E S T A M BOR B O N G OB A IX O B ON GOA LTO BLOCO


R25 39OKohms 4TOkohms 4TOK ohms 39OK ohms
c4 0,068uF 0,068uF O,O22uF O,O01uF
c5 O,O47uF 0,OO82uF 0,0068uF O,OO' I5rF
c6 O,O47uF 0,O082rF O,OO68rF 0,OO15uF
c7 0,1uF O,O22uF O.O1uF O,OO33pF
c8 O,068uF O,O22uF 0,OO33rF O,OO47uF

0utubro/78 43
+ rs v O GERADOR DE RUíDO
Ouando ao escutarmos um receptor de FM, reti-
ramos a emissora de sintonia (podemos ouvir um
ruído semelhante a um chiado muito intenso, asse-
melhando-se tambérn a um ruído de "fritura". Este
ruído existente também em aparelhos de TV. con-
tém um espectro de frequências muito amplo, e se
conseguirmos por meio de um circuito de chavea-
mento, comutar este sinal por breves intervalos,
obteremos condicôes de imitar o som produzido
por um prato ou contratempo de bateria. Evidente-
mente. necessitaremostambém de um circuito de
filtro para deixar passar somente a faixa de fre-
ouências necessárias,em torno de 2 a 6 KHz. A
Fig. 8 mostra o diagrama esquemático do círcuito
por nós utilizado para a obtenção do som de prato
de bateria.
O gerador de ruído constituído pelo transistor
CHAVE- TR7 e o diodo zener DZ1 . A finalidade deste diodo
é manter a polarizaçãode base TR7 em 2ero volts,
condição necessária para a produção do ruído. O
Figura 7 capacitor C14, se alterado, permite uma leve varia-
Diasrama esouemático de ítm serador de ção nos extermos da faixa de ruído. O valor por nós
Derc"ussão.Os'3 restqntes são identicos no adotado e que nos pareceu o mais adequado Íoi o
'sue
diz respeito à polarização diferindo de O.1 uF.
àpenas nos 'ialores d'e R25. C4. C5, C6, C7 Para comandar o gerador de ruído, ou seja, para
d c8. permitir a produção de um som semelhante a um
prato de bateria, necessitamos de um circuito
LISTA DE MÁTERIAL conhecido normalmente como multivibrador
(Fig.7) monoestável. Este circuito é composto pelos tran-
RESISTORES(Todosde l/4W, 10ft de tolerancia) sistores TR5 e TR6 e demais componêntês asso-
Rl8a, Rl8b,RI8c e RlSd - 33Kohms ciados. Vejamos então como funciona o "som de
e R I9 d - l 5 K o h m s
R l 9 a. R19h. R19c prato".
R20a.R20b,R20ce R20d - 2,7Kohms O pulso {ou pulsos} provenientes da matriz de dio-
R2la. R21b,R2lce R21d - 22Kohms dos, são aplicados ao circuito monoestável, através
R22a,R22b,R22ce R22d - potenciometromíniatura C9 e D59. A condicão'inicialdo circuito monoestá-
(trimpot)de 4TKohms
R23à. R23b.R23ce R23d - l00Kohms vel, ou seja na ausência de um pulso na entrada, é
R24a.R24b.R2'4c e R24d - l00Kohms a de que TR5 esteja no corte e TR6 saturado. Ao
R25a,825b,R25ce R25d - Ver TabelaII (Fig.7) aplicarmos um pulso na entrada, TR5 passa a con-
CAPÁCITORES duzir e TB6 vai sendo levado ao corte. por um
C4, C5, C6, C7 - Ver Tabela fI (Fig.7) período de tempo que depende da constante R3O
SEMICONDUTORES C11. Nesta fracão de tempo, surgirá um pulso de
TRI a TR4 - transistor8C238ou equivalenÍe tensão CC nos terminais de R36 de aproximada-
D58 - diodo 1N148ou lN9l4 mente 12V, tensão esta gue aplicada ao anodo do
Diversos diodo zener DZ1 , polariza a base de TR7 em zero
CH9 a CH13 - chavede um polo, duasposições,tipo volts. O gerador então emitirá um ruído. Este sinal
alavanca
visto que possui uma amplitude muito menor em

AS CH A V E S
c H t A cH g
( P OL OS 8 Ì

Figura I
Diagrama esquemático
do gerador do som
de prato.

44 RevistsSabelEletrônica
LISTÁ DE MATERIAL
(Fie.8)
ÃES/S|OÀE.I (Todosde l/4W, 10ol de tolerancia) Cl I 0,33aF, 250V capacitorSchikko
R26 - 470Kohms Cl2 - 4,7aF. I6V eletrolitico
R27 - 33Kohms Cl3,Cl4 - 0,1aF, 250V poliestermetalizado
R28 - 470ohm.ç C-15- 220pF, ceramicoòu "plote"
R29 - l5Kohm.ç CI6 - 0,laF, 250V poliester-metalizado
R30 - 2TKohms Cl7 - 0,(fr11uF, ceramicoou plate (qualquer ten-
R3I - l0Kohms são)
R32,R33,R35- 4,7Kohms Cl8 - 0,02fuF, 250V poliestermetalizado
R34 - 220Kohms(lígado
- em paralelo com D60) SEMICONDUTORES
R36 - líKohms TRs, TR6, TR7 e TR9 - transistores8C238ou'equi-
R37 - 220Kohms valente
R38 - l0]Kohms D59,D60e D6l - diodosde silicio I N4148ou I N9l4
R39 - 39Kohm.ç DZI - diodo zener para 9,1V, 400mW, qualquer
R40 - 330Kohm.ç "marca.
R4l - 6.8Kohms DIVERSOS
R42 - 560 ohms Ll - transformadorminíaturapara rádio transístor
CAPÁCITORES tipo "Driver" de elevadaresistênciaôhmica.(Maior
C9 -.27aF, 250V tipo Schikko que 200 ohms) ou choque miniatura de 850
Cl0 - 0,005aF, 125V, ceramicaou "pin-up" milíhenries.

relacão aos demais sinais produzidos pelos gerado- de aproximadamente 5OMA e portanto o transfor-
res de percussão, necessita ser amplificado. Para mador necessário poderá fornecer 1OO mA. O sis-
isso, incluímos no circuito, um transistor pré-ampli- tema de retificacão usado é o convenciopnal, por
ficador (TR8). O capacitor de acoplamento do gera- meio de uma ponte retificadora de onda completa
dor ao pré, é de baixo valor, para bloquear o extre- tipo 8Y164. O resistor Rt deverá ser usado se o
mo inferior do aspecto de frequência contido no transformador adotado na fonte fornecer uma ten-
ruído. são acima de 15 V, no secundàrio. Para um trans-
O sinal previamente amplificado por TR8 é formador de 9 + 9V por exemplo, usando-se 18V,
enviado a um circuito ressonante composto por L1 obteremos uma tensão CC sobre o pino 1 de C13.
e C17 e daí finalmente até a saída geral do apare- em torno dos 24V, o que c fará aquecer-se desne-
lho. cessariamente. Neste caso, o valor de R* deverá
É possível variar-se o tempo de duracão do som ser em torno de 1 8O ohms, 1/2Watt. Como é difícil
de prato, bastando para isso, alterar o valor do encontrar-se no comércio especializado, transfor-
capacitor C 1 1 ou do resistor R3O. obtendo-se madores com secundário para 15V, achamos por
assim temllos mais longos ou mais curtos confor- bem, deixar na placa de fiacão impressa principal,
me o ne ce ssário . um local destinado à colocação do resistor R*.
Caso o leitor o.btenha um transformador de 1 5V.
A FONTE DE ALI M ENTAÇÃO poderá simplesmente "jumpear" os furos destina-
U t iliza mos p ara o c ir c uit o um a f ont e de alim en- dos ao resistor.
tação ba sta nte simp les , ( Fig. 9) us ando apenas um O cepacitor C2O, desacopla a saída do regulador
circuito in teg rad o re guiador de t ens âo par a 15 V. O de tensão minimizando o zumbido de 120 Hz. sem-
consumo total de corrente do gerador de ritmos é pre existente em fontes simples como esta.

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Figura - Fonte de alimentação para o RITMOBOX.

LISTA DE MATERIAL
(Fig.e)
Transformadorde Alimentação: Primárío, I 15 V: R44 - resistor de 47Kohms, I/2W
secunddriol2V. ou I5V ou 18Y. Cl9 - I000aF, 25V eletrolítico
R* Deverá ser usado no caso de se empregar trans- C20 - I000pF, l6V eletrolítico
formador de l8V - i,80 ohms DIVERSOS
RET.I - Ponte retiíìcadora BY164 CHI4 - Chaveou interruptorde um polo, duasposi-
CI3 - circuito ihtegrado regulador de tensão ções típo alavanca ou gangorra.
LM78l5 ou equivalente. LPI - Lampada neon com suporteolho de boi.

0utubro/78 45
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M ONTAGEM DO G ERADO R DE RI TM O estanhado nç 22 e ligados em seguida às demais
Iniciaremos por montar a placa de fiação posiçõs F de CH5 a CH 8 {Veri Fig. 6). e em seguida
impressa principal vista rÌa Fig. 1O pelo lado dos interligados ao ponto D na placa principal.
componentes e na Fig. 11 peÍo lado do cobre. Os polos de A a D de CH1 a CH8 deverão ficar
Antes de colocar os componentes na placa, mar- livres para receberem cada um os pulsos prove-
que.o local oncle serão montados os dois conjuntos nientes da matriz de diodos. Os polos F de todas as
de cha ve s CHI a CH4 e CH5 a CH8. Es t as c hav es oito chaves deverão ser interligados entre si e um
possuem furos de fixação em ambos os lados para fio a eles soldado deverá ir até o potenciômetro R3.
parafusos de 1/8 de polegada. Procure colocar as O próximo passo será interligar os polos livres
chaves o mais próximas possível entre si. O ideal das oito chaves, aos locais correspondentes na
seria que existissem no comércio, chaves de oito matriz de diodos. Para facilitar, oriente-se pelas
teclas. Na falta desta, teremos mesmo que rÌos Figs. 5A e 58. Podemos observar que cada conjun-
"contentar" com dois conjuntos de quatro teclas to de diodos referentes a um determinado ritmo, é
cada u m. identiÍicado com as letras A, B, C, D e E. Estas
Marcamos na placa principal, os furos para fixa- letras são as mesmas que identificam os polos das
cão das chaves, e fazemos esses furos. Podemos oitos chaves. Através.do chapeado da Fig. 1O
então montar os componentes na placa principal. podemos verificar,por exemplo que o primeiro rit-
Esta placa abriga o circuito do gerador de pulsos, o mo, o Rock, recebe diodos nos polos A, D e B da
decodificador os resistoresde isolação das oito sai- Chave CH1. A mesma explicacãoé válida para os
das, a matriz de diodos, a fonte de alimentacão e o demais ritmos.
circuito dp disparo para os osciladores de percus- A PLACA DOS GERADORES DE PERCUSSÃO
são. A placa dos osciladores pode ser montada ver-
ticalmente, usando-se para tal fio rígido estanhado A fig. 12 mostra a placa dos geradores de per-
ne 22 como se fossem terminais para circuito cussão vista do lado do cobre e na Fig. 13, a distri-
impresso. O mesmo procedimento se aplica à placa buicão dos componentes. Após soldar todos os
que contém o gerador de ruido. componentes,solde também aos terminais U, V, X,
No desenho da Fig. 1O existem pontos identifica- Z , J , L , M , N , O e P , p e d a c o sd e f i o e s t a n h a d o r í g i d o
dos de A a Z. Os pontos A e B destinam-se à liga- n"22. com aproximadamente2 cm de comprimen-
ção de dois fios provenientes da Chave CH 1 5 (caso
o leitor dejseje um interruptor de partida para o rit-
mo). Se esta chave não for usada interligue os pon-
tos A e B. O ponto C recebe um fio do potenciôme-
tro de "Tempo"; o ponto D deve ser ligado por
meio de fio isolado, à linha comum que une todos
os polos F das chaves CH 1 a CH8. Os pontos E, F.
G, H e I correspondem à Chave, ao Prato, ao Bongô
l, ao Bon gô ll e ao Tam bor , r es pec t iv am ent e.
Devem ser interligados por meio de fio Ìsolado e
colorido para facilitar a identificacão, aos pontos
assinalados na Fig. 6, que corresponde às chaves
C H9 a CH13 e à fia c ão a s er ex ec ut ada nas oit o
chaves. O pontoX é o que fornece a tensão de
comand o p ara o L ED ins t alado no painel Í r ont al
doRitmobox. Os pontos J, L, M, N, O e P correspon-
de aos terminais da placa que contém os oscilado-
res de percussão.Os pontos O, R, S e T são os ter-
minais de entrada e saída da placa que contém o
gerador de ruído.
Após concluída a montagem de todos os compo-
nent es localizad osn a plac a pr inc ipal ( Fig. 1O e 1 1 ) .
o montador deverá Íazer a fiação das oito chaves
(CH 1 a CHB) que selecionam os ritmos. Esta fiacão
apesar de não ser crítica, deve ser feita com o má-
ximo de atenção para evitar confusões. Acompa-
nhando o desenho da Fig. 6, é fácil verificar que
todas as posições que correspondem as chaves
apertadas, são interligadas entre si, respeitando-se
evidentemente a'ídentificaçãodos polos, Em outras
palav,ras, todas as posições correspondentes aos
polos B, idem e assim sucessivamente,excecão fei-
ta ao polo F cujas posições são assim, distribuidas.
Para CHl a CH4 (correspondentes aos ritmos de
Rock, Bolero, Tango e Calypso) soldar aos termi-
nais correspondentes as posições, os quatros resis- Figura l2
tores (R6 a R9). Os extremos livres desses resisto- Plpcq Qos geradores de percusão vista
res deverâo ser interligados por um pedaço de fio nelo lado coìbreado.

48 Revisto
SoberEletdnica
rs
u

to, que servirão como terminais de circuito impres-


so. Esta placa poderá ser montada verticalmente
no local assinalado no desenho da Fig. 1O. Em nos-
so protótipo ela Íoi montada horizontalmente e
interligada por meio de fios compridos, uma vez
que não havíamos desmembrado o circuitq de dis-
paro para a placa principal. No projeto final,,contu-
do, os circuitos de disparo, foram montados na pla-
ca principal conforme o desenho da Fig. lO, ficando
assim a placa dos osciladores com menor altura,
permitindo acondicionar o Ritmobox em uma caixa
com menor altura totat.

O GERADOR DO SOM DE PRATO


Este circuito foi montado em uma placa cujo
desenho pode ser visto na Fig. 'l 4, pelo lado dos
componentes, e na Fig. 15, pelo lado do cobre.
Após concluida a montagem, pioceder da mesma
forma como Íoi feita no item anterior; soldar peda-
ços de fio rígido estanhado aos pontos O, R, S e T
para posterior montagem vertical na placa princi-
pal.
A LIGAÇÃO DAS CHAVES CHg A CH13
Após toda a montagem concluida. passaremos à
fiacão das chaves CH9 a CH 13. Interligue todas as
posicões de serviço ou todos os polos de CH9 a
CH1 3 aos pontos correspondentes nas oito chaves
{CH1 a CHB). Em seguida interligue com as chaves
CH9 a CH 13 e destas aos pontos de E a l, na placa
principal.
A CAIXA PARA O RITMOBOX
Em nosso protótipo, utilizamos uma caixa de
Figura l3 madeira com laterais desmontáveis (do tipo muito
Pl.acq /os .geradores de percusão vista usado em amplificadores e "receivers" de AM/
pelo lado dòs componente.s. FM). O painel frontal foi conÍeccionado com um

Figura t4 - Placa do gerador de praro vi,stapelo lado ãos comlronentes.

Figura I 5 - Placa do gerodor de prato vista pelo lado cohreado.

0utubrc/78 49
pedaço de acrílico pintado na parte posterior com res, montados o painelque suporta as chaves CH9
tinta preta fosca. Este painel recebe dois cortes para a CH13, a chave CH14 (a chave CH15, foi omiti-
os dois conjuntos de chaves seletoras de ritmos da) e o potenciômetro de tempo. As chaves seleto-
(C H1 a CH4 e CH5 a CHB) , c inc o c or t es em f or m a ras de ritmos dispensam fixacão no painel, visto
oval pa ra receb eras ch av es CH9 a CH1 3, um c or t e que sâo fixadas diretamente à placa principal. A
ret angula r pa ra a cha v e ger al, um or if í c io par a pas - Foto A mostra a vista geral do aparelho e a Foto B
sagem do eixo do potenciômetro de tempo, um a montagem interna do mesmo.
pequen o fu ro pa ra e nc aix e do LED e, f inalm ent e O s d i z e r e sd o p a i n e l f o r a m i m p r e s s o s c o m l e t r a s
um orifício para colocação da lâmpadaneon indica- d o t i p o d e c a l c á v e i sa s e c o ( D e c a d r y o u e q u i v a l e n -
da de e ne rgia . te) e a caixa acabada com folheado em imbuia,
Por trás do painel frontal, e a ele fixado por propiciou um acabamento realmente "imponente"
meio de dois parafusos cromados com espaçado- ao aparelho.

FOTOB

RevistaSaberEletrônica
50
A J USTES CH2 ainda (Bolero) e proceda da mesma forma
próxima dos
Após concluída toda a montagem do Ritmobox como antes. A frequência ouvida ficará
(U f a!!) alg un s aju ste s s im ples dev er ão s er f eit os . 5 O O H z .
Confira inicialmente todas as ligacões principal- Finalmeirte o quarto e último ajuste refere-se à
mente a fiacão correspondente à rede CA (cuidado Clave. Desligue todas as chaves anteriores e ligue
para não andar queimando fusíveis em sua residên- CH12. Ajuste o potenciômetro R22d até cessar a
(em torno de 1 kHz). A seguir ligue CH2
cia!) e à fonte de alimentação; verifique se tooos o s c i l a c ã o
(Bolero) o que Íará com que o oscilador da Clave,
os capacitores eletrolíticos estão com suas polari-
"toc toc" contínuo, semelhante a dois
dades corretas e o regulador de tensão Cl3. Após emita um
tudo conferido (e certo!) ligue a alimentação do pedaços pequenos de madeira que se chocam.
Ritmobox. Assim, estará concluída a fase final de ajustes,já
Mantenha todas as chaves seletoras dos ritmos que o som de prato dispensa qualquer ajuste.
desligadas assim como todas as chaves correspon-
VERIFICACÃO FINAL DO FUNCIONAMENTO
dentes aos instrumentos de percussão.
A seguir gire os quatro potenciômetros de ajuste Agora o leitor que "ousou" montar o Ritmobox já
R22 a R22b, R22c e R22d para a esquerda. pros- estará em condicões de desfrutar dos ritmos que
seguindo, com o Ritmobox ligado a um amplifica- ele pode fornecer. Experimente também apertar
dor de áudio com boa resposta de graves, ligue a duas ou mais chaves seletoras de ritmos simulta-
pÍimeira chaves de instrumento CH9, correspon- neamente e variar o núrnero de instrumentos de
dente ao Tambor. Você ouvirá no amplificador um percussão postos no circuito, ligando ou desligando
sinal bem grave em torno de 1OO Hz. Agora vá a s c h a v e s C H 9 a C H 1 3 .
girando lentamente o potenciômetro "trimpot" Como últimas observacõesconvém observar que
R22c para a direita. até que o sinal grave cesse. A dos oito ritmos gerados pelo Ritmobox. dois deles
seguir ligue a chave CHl correspondente ao rit- contêm apenas a marcacão e que são o Samba e a
mo de Rock, ajuste o potenciômetro de tempo R3. Bossa Nova. Na verdade, estes dois ritmos genui-
e ouça as batidas que serão reproduzidas pelo namente brasileiros, são difíceis de se obter em
amplificador. Se ó som emitido ainda estiver um todas as suas variações, uma vez que algumas são
pouco prolongado leve o potenciômetro RZ2c aleatórias,e para tal o circuito gerador de pulsos se
mais ainda para a direita até que as batidas se tor- tornaria extremamente complicado e o custo pode-
nem mais secas, assemelhando-se a um surdo de ria ficar muito além do desejado. Por esta razão,
bateria (aquele tambor maior que o baterista acio- achamos que para se tornar acessívelà maioria dos
na com o pedal). leitores, o projeto deveria ficar nos termos aqui
O segundo ajuste será efetuado com a chave descritos. Devemos frisar que o leitor que se dispu-
CH lO liga da e d esliga ndo- s eCH9. O pot enc iôm e- ser a montar o Ritmobox, deverá empregar para
tro a ser ajustado será R22a. Selecione CH2 (Bole- Cl1 e Cl2, soquetes de 4 e 16 pinos, respectiva-
ro) e proceda exatamente conforme foi feito para o mente, para evitar possíveis danos aos circuitos
ajuste do tambor, com a exceção de que a frequên- integrados por excesso de aquecimento.
cia ouvida, ficará em torno dos 3OO Hz. E agora só resta reunir a turma, ligar o Ritmobox
O terceiro ajuste corresponde ao Bongôll ao amplificador e mandar aquela "brasa". Para os
(CH 11 ). De slig ue a s dem ais c hav es e ligue CH11. mais saudosos dê uma colher de chá com um bolero
O potenciômetro para ajuste será R22b. Selecione o u u m t a n g o , d e l e v e ! !

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Revista$aber
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0utubro/78 51
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O princípio de funcionamento deste
detector de mentiras é o mesmo dos
detectores normalmente utilizados com
finalidades profissionais: parte-se do fato
de que sob tensão durante um interrogató- a PELE AtFÉS€Í{tA UMA nEgSrErCrA v^nlAv€l-
rio a resistência da pele de uma pessoa Figura I
sofre variações de valor que podem servir
para indicar reaçôes que visualmentenão intensidadeda corrente que circula pela
seriam perceptíveis. pele da pessoa a qual pode ser então indi-
Convenientemente preparadas, as pes- cada pelo galvanômetro (figura 1).
soas conseguem disfarcar uma certa ten- E claro que antes de tudo para se obter
são nervosa ao mentir de tal modo que, um funcionamento correto de um detector
mesmo para um observador atento, nada de mentiras é preciso saber interpretar as
deixam transparecer mas pequenas varia- variações da corrente obtida, pois são
çôes de comportamento podem provocar diversos os fatores que podem alterar a
variações da resistência da pele que facil- corrente circulante pelos eletrodos.
mente serão acusadaspor um instrumento Um aumento do suor, ou então um
sensível. aumentd da pressão dos dedos sobre os
Deste modo um detector de mentiras eletrodos podem causar variaçôes de
consta basicamente de um par de eletro- corrente que facilmente seriam acusadas
dos que o interrogado deve segurar sob pelo aparelho.
pressão constante, e um amplificador de Como no nosso caso, antes de tudo o
alto ganho ligado a um galvanômetro. O aparelho tem finalidade recreativa, os
amplificador aumenta as variaçôes da resultados práticos que podem ser obtidos

54 RevistaSaberEletrônica
dependem fundamentalmentede seu uso, Ajustado para determinada resistência
ou seja, de um conhecimento de como em gue não haja nenhuma oscilação,ou
funciona um detector deste tipo. seja, em que a frequência é nula, um
Nas brincadeirasé claro, o leitor não aumento ou diminuição da resistência
desejará um funcionamento rigoroso e em pode ser convertido em som, cuja frequên-
alguns casos até desejará um funciona- cia será tanto maior quanto mais a resis-
mento impreciso(visandocom isso emba- tência se desviar do valor previamente
raçar mais ainda seus amigos!). Nos casos ajustado. lsso significa gue, à medida que
em que se desejar um pouco mais de pre- o sinal tende a se afastar do ponto de ajus-
cisão nas indicaçõesdadas as precauções te, o som emitido torna-se mais agudo.
com a ligaçãodos eletrodosjá serão maio- O nosso conversor tem por base um os-
res para que não sejam introduzidasvaria- cilador com transistor unijunção que, por
ções anormais de correntes,e quando se suas característicastem sido com bastante
desejar um funcionamento mais crítico, o fiequência usado em todas as montagens
auxíliode um especialistaserá necessário. que se deseja sinais de audio numa gama
De um modo geral podemos dizer que o ampla com um mínimo de componentes
circuito descrito é bastante sensívela pon- (figura 3).
to de operar com as menoresvariaçõesda
resistênciada pele, e que, também poderá
ser utilizado com diversasoutras finalida-
des, como dissémos,sempre que se dese-
jar convertervariaçõesmuito pequenasde
resistências em variacões audíveis ou
visuais.
Completandonossa introduçãodizemos +r .l
que a indicacãode nosso aparelho,justa-
mente com a finalidade de torná-lo mais
próprio a um uso recreativoé do tipo sono- Figura3
ro: ele simplesmente"apita" quando uma
Num osciladorcom transistorunijunção,
variação anormal de resistência(mentira)
um capacitor carrega-se através de um
ocorrer. resistor até o instante em que em sua arma-
Como se trata de montagem muito sim-
dura é atingida a tensão de disparo do
ples e que utiliza componentes não críti-
transistor. Neste momento, o transistor
cos, mesmos os leitores que não tenham que até então se comportava como um cir-
experiênciacom esse tipo de montagem
cuito aberto. isto é, permaneciadesligado,
não terão dificuldadescom sua execucão.
muda de estado. havendo então uma
Descrevemosa montagem de um circuito
intensaconduçãode correntee a descarga
básico em torno do qual diversas suges-
do capacitor.
tões serão dadas para outras utilizações.
Com o capacitor descarregado,o tran-
o c rRc ut T o sistor volta a sua situação inicial e um
novo ciclo se inicia. Em cada instante de
Basicamenteo detector que descreve- descargaum pulso é produzido,e este pul-
mos é um conversor analógico-digital,ou so se amplificado e aplicado a um alto-
seja, um circuito que converte variacões falante numa sucessão contínua pode
numa faixa constante de correntes (que resultar na producão de som (figura 4).
dependem da resistência da pele) em AMPLIFICADOR
variaçõesde frequência (figura 2).
ml
OS PULSOS OE DESCÂRCA. S€ AMPLIFICAOOS
POOEM SÉR CONV€RÌIDOS EM SOM.

Figura4

A velocidade com que o capacitor se


Figura 2 carrega e descarregae portanto a frequên-

0utubro/7
8 55
cia do sinal de audio, depende do valor do é do tipo variável,sendo o outro fixo. (figu-
capacítor e do valor da resistênciaexisten- ra 6).
te em série com ele.
Para controlar a frequência deste oscila-
dor, que é o que desejamos,em lugar do
resistor, utilizamos um transistor que é
ligado de tal maneira a operar como uma
"resistência variável". conforme indica a
figura 5.

7K

TRANSSTORQUE
COAITROLAA CAR
GADEC
TO APnOXIUAOO
DO CIRCUIÍO
negsrÊxctr

Figuro 6

Podemostraçar um pequenográfico em
que temos a corrente de entrada e em sua
função a frequência do sinal produzido.
Veja o leitor que o sentido de circulacão
Figura5
da corrente de base do transistoré impor-
Nesta configuraçãoa corrente que cir- tante para haver corretofuncionamentodo
cula entre a base e o emissor controla a circuito.
corrente que circula entre o coletor e o Esse circuito deverá ser levado em con-
emissor. sendo esta tantas vezes maior ta quando fizermos a ligacão dos eletro-
quanto seja o ganho do transistor. dos, já que poderemoster aumento da fre-
lsso quer dizer que,,por uma corrente quência tanto com a diminuição da resis-
muito fraca de base no transistorpodemos tência da pele quanto com o aumento da
controlar a corrente um pouco mais inten- resistênciada pele. A comutação poderá
sa de carga do capacitor. Ouando a corren- ser feita simplesmentecom a mudança do
te de base aumenta.aumenta a velocidade ponto de ligacão dos eletrodos ou então
com que se carrega o capacitor e conse- por meio de uma chave comutadora.
quentemente aumenta a frequência das Os sinais audíveisproduzidospelo osci-
oscilações produzidas.Ouando corrente lador tem uma intensidademuito pequena
de base diminui. diminui a velocidadecom para poderem ser aplicadosdíretamentea
que se carrega o capacitor e portanto tam- um alto-falante,o que significa que, na saí-.
bém diminui a frequênciado sinal produzi- da deste circuito devemos ligar uma etapa
do. amplificadorade bom rendimento.
Com a ligaçãode um resistorem parale- No nosso caso, esta etapa consta de
lo com o capacitor,limitamos a um valor dois transistores na configuração denomi-
máximo a resistênciaque o transistor pode nada Darlingtonem que o emissor do pri-
oferecer à carga do capacitor e conse- meiro transistoré ligado à base do segun-
guentemente limitamos a menor frequên- do, de modo que o ganho final obtido será
cia gue o- o oscilador pode produzir. Com o produto dos ganhos de cada transistor
um resistor em série com o transistor, limi- individualmente.A vantagem na utilização
tamos também a máxima frequênciaque o deste circuito está no número reduzido de
circuito pode produzir. componentes que ele emprega e na possi-
Conciliando os dois valores pode-se bilidade de se ter uma saída de baixa
fazer o oscilador operar numa faixa bem impedância com a ligação direta do alto-
definida de frequências. Por medida de falante (figura 7).
economia e facilidade de ajuste, no nosso A alimentação para o circuito é feita por
circuito prático, apenas um dos resistores uma tensão de 6 volts que pode ser obtida

56 RevistrSaberEletdnica
rão optar por esta versão que além de mais
compacta tem melhor apresentação.
Como ferramentas podem ser usadas as
seguintes: soldador de pequena potência
(máximo 30 W), solda de boa qualidade,
alicate de corte lateral e de ponta, chaves
de fenda.
O circuito completo do detector de
mentiras é mostrado na figura 8 sendo a
montagem em ponte de terminaisdada na
figura 9 e a placa de circuito impresso na
Figura 7 figura 1O.

de 4 pilhas pequenas ou então de umas


fonte. Como o funcionamentoda etapa de 7K l 2,2Mn
R
maior consumo que é a amplificadoraé o5
8C s48
intermitente a durabilidade das pilhas
pode ser consideradaboa para este tipo de
aplicação.se bem que não se recomende
gue o mesmo seja mantido ligado por in-
tervalos de tempo muito longos.

MONTAGEM 00a 35
R4
Para facilitar os principaintes,descreve- | 00íL
mos a montagem em ponte de termínais.
Os que tíverem facilidades com a elabora-
ção de placas de circuito impresso pode- Figura I

@aoao

Figura 9

0utubro/78
\ tE{
f
c\ _{
E{

Depois de montado.o aparelhopode ser cuito impresso ser feita rapidamente.Nos


alojado numa caixa plástica conforme transistoresde pequena potência (8C238
sugerea figura 1 1, e os eletrodosque con- ou 8C548) a base correspondeao terminal
sistem em duas chapinhasde metal, colo- central, ficando o emissor para a direita,
cados na sua parte suPerior. enquanto que no transistor de potência de
saída,a base é o terminal da direita,fican-
do o coletor no meio. Não é preciso dotar
oi transistor de potência de dissipadorde
calor nesta montagem.
c) Os resistores utilizados podem ser
todos de 1/8 W, para maior gráu de
miniatürização,mas na sua falta, resistores
maiores podem ser usados. APenas o
valor ohmico deve ser mantido, ou seja, as
cores dos anéis pintados em seus corpos.
d) Os dois capacitores usados nesta
montagem são de poliester metalizado
para uma tensão de 25O V. Seus valores
são dados pelas faixas coloridas pintadas
Figura I I
em seu corpo.
Os eletrodosconsistem em duas chapi- d) O alto-falante pode ser de qualquer
nhas metálicas (pedaçosde lata) de apro- tipo com uma impedânciade 8 ohms. Seu
ximadamente3 x 3 cm, separadaspor uma tamanho é apenas importante em função
distância de 1 ou 2 cm sobre as quais o da disponibilidadede espaço em que a
interrogado deve colocar os dedos, man- unidade vai ser instalada.
tendo-se apoiados com uma pressãocons- e) A fonte de alimentação que consiste
tante. em quatro pilhas pequenas, medias ou
Na montagem são os seguintesos prin- grandes deve ser ligada ao circuito obser-
cipais pontos que devem ser observados: vando-se rigorosamente a sua polaridade'
a) O transistor unijunção tem posição Use um suporte para pilhas apropriado.
certa para ser ligado e é bastante sensível f) Os potenciômetros de ajuste são do
ao calor gerado no processo de soldagem. tipo comum, linearou log, havendoem um
Observe que o ressalto que identifica a deles a chave conjugadapara ligar e desli-
sua base 2 fica voltado para a esquerda na gar a unidade. Estes potenciômetros serão
montagem em ponte. fixados na parte frontal da caixa, e ligados
b) Os demais transistores são também ao restante do circuito por meio de fios fle-
sensíveisao calor, devendo sua soldagem xíveis com capa plástica (cabinhos).
aos terminais da ponte ou à placa de cir- g) As interligações entre os componen-

58 RevistaSaberEletrônica
tes podem ser feitas com pedaços peque- Coloque então os dedos nos eletrodos.
nos de cabinho ou fio rígidode capa plásti- Deve haver uma sensível mudança de
ca. Não use fios excessivamentelongos e tonalidadequando você encostaros dedos
nem os corte de modo que possa haver nos eletrodos.
perigo de curto-circuitos,ou seja, da parte Com os dedos nos eletrodos, apertando
desencapadade um encostarem qualquer e soltando os mesmos de modo a simular
terminal da ponte ou em outro fio. Na variaçõesde resistência,você deve então
montagem em placa de circuito impresso ajustar simultaneamenteos dois potenciô-
os fios são usados apenas para as cone- metros para a maior sensibilidadedo mes-
xões ao alto-falante, aos potenciômetros, mo, isto é, para o ponto em que as oscila-
eletrodose à fonte de alimentação.Os fios ções param e comecam com facilidade
de ,ligacão aos eletrodos devem ter um com um pequenoaumento da pressãodos
comprimento máximo de 1 m (caso em dedos nos eletrodos.
que o aparelho ticará à distância)e deve Se houver dificuldade para obter este
ser do tipo encapado. Não é preciso usar ajuste em vista de característicasdos com-
fio blindado para esta finalidade. ponentes que têm tolerânciasmuito gran-
Na figura 12 temos uma sugestão para des, você pode alterar diversos componen-
dotar o circuitode 2 pontos de ligaçãoque tes do circuito. Um deles é o capacitorde
permitem que as variaçõesde tonalidade 47 nF que pode ter seu valor entre 22 nF e
ocorram com a diminuição da resistência 1OOnF. Outro é o resistorem paralelocom
da pele ou com o aumento. Na mesma este capacitor que de 47 k pode ser altera-
figura temos a maneira de se ligar uma do para mais até 1OOk ou para menos até
chave reversível para trocar esta funcão. 22 k.
O ponto de ajuste para uma brincadeira
*l 3cm dependerádo que se desejar em matéria
l-
de efeitos.Assim, para um máximo de sen-
vensÃopanaots-
PARO COMDtMr{Ut- sibilídade em que até mesmo um movi-
ÇAO OA RESISTEN - mento imperceptívelfará o circuito oscilar.
cta.
ou mudar de tonalidade,deve ser feito um
vensÃo plna ots- ajuste crítico com cuidado.
;a@- PAROCOMAUMEN-
T o o a REsr sr ÊN-
Para usar o aparelho basta mandar o
ffi clA. interrogado apoiar com pressão constante
os dedos nos eletrodos e não se mexer e
Figura l2
ajustar os potencíômetros para o limiar
Completadaa montagem, confira todas das oscilacões e fazer o interrogatórío.
as ligacõese veja no próximo item como Terminada a montagem, e comprovado
o funcionamento o leitor pode instalar o
colocar o aparelho em funcionamento,
circuito definitivamenteem sua caixa.Não
fazer os testes iniciaise utilizá-lona práti-
recomendamos a utilização de caixas
ca.
metálicas. Se isso ocorrer, evite a fixação
AJUSTES E USO dos eletrodos na mesma sem ter certeza
de um completo isolamento de todas as
Terminada a montagem e conferidas suas partes.
todas as ligacões, antes de instalar em
definitivo o aparelho na caíxa, faca uma OUTROS USOS PARA ESTE CIRCUITO
prova inicial de fu-nciqnamento.Para esta Os conversores analógicos-digitais
finalidade.coloque as pilhas no suporte e como este, tem diversas utilidades práti-
ligue a unidade, acionando o interruptor cas, das quais, algumas já foram aborda-
principal (que estará conjugado a um dos das na introdução, como por exemplo ser-
potenciômetros). vir para experiênciade biologia ou ainda
Coloque o potenciômetro de 47 k (p2) como detector de umidade. Abordaremos
na sua posiçãomédia, e em seguidaajuste a seguir estas variações.
P1 (4,7 Ml até que o circuitò entre em a) EÍeitoBackster
oscilação produzindo um sinal audÍvel no Segundo se acredita, as plantas pos-
alto-falante. suem estados "emocionais" os quais não

0utubro/78 5S
podem ser detectados visualmente porque de se ligar eletrodos a uma folha de planta
as plantas não podem ter movimentos de de modo a se obter os melhores resulta-
respostas a estímulos, salvo algumas dos. De preferência os eletrodos devem
excessões.As pesquisa no sentido de se ser de metais que não se oxidem com faci-
obter maiores informações sobre as rea- lidade e, de tempos em tempos, para se
çôes das plantas e diversos estÍmulos evitar que a regiãoda planta em gue estão
foram primeiramente divulgadas com os eletrodos amareleça, deve ser trocada
maior intensidadequando um pesquisador sua posição. Eletrodos de prata de 1 cm2
americano de nome Cleve Backster conse- são os recomendados para estas experiên-
guiu registros dessas reaçôes por meio de cias.
um polígrafo do tipo usado na polícia b) Detectorde Umidadee Chuva
como Detector de Mentiras. As pequenas Como o osciladorentra em ação quando
variações da resistência da folha de uma houver uma reduçãoou aumento da resis-
planta obtidas com diversos tipos de estí- tência apresentada pelos eletrodos, estes
mulos puderam então ser registradascom eletrodos podem ser considerados ideais
clarezano aparelho. No Brasil pesquisado- para a detecção de umidade ou mesmo
res como o Dr. Max Berezovsky vem chuva.
obtendo bastante êxito no registro dessas Num vaso de plantas,por exemplo,con-
reações utilizando para esta finalidade forme mostra a figura 14 pode ser uma
aparelhos registradoressensíveis e eletro- índicaçãoaudívelquando a terra se encon-
dos presos às folhas das plantas. A própria trar excessivamente seca. Por outro lado,
Revista Saber Eletrônica em seu número no circuito da figura 15 pode-se ter um
49 em um artigo importante abordou as sinal auditivo quando um pouco de água
pesquisas feitas neste campo em nosso atingir o elemento sensível. Colocado sob
país. o colchão de crianças pode-se ter um alar-
Pois bem, com o conversor analógico di- me quando houver a necessidadede trocar
gital que descrevemos o leitor pode moni- as fraldas.
torar algumas variações de condutividade
das folhas de uma planta convertendo-as
em sinaís audíveis.É claro que não deve-
se incorrer no erro de se admitir essessons
como sendo a "voz das plantas" como em
certa ocasião afirmou-se num famoso pro-
grama de TV. O que se pode obter é uma
conversão das variações de potencial e de
resistênciadas plantas em uma variação
de som que pode ser facilmente identifica- oì
da. A figura 13 nos mostra uma maneira I
ao crRcurro
I
sl

E LET NODOS
{Ftos o€scascÀDos
OE 1 Gm SËPÀRADOS
POi 2cm)

Figura 14

ÍELA OE AR AM E

P€DACO D€
PANO POROSO

Figura 15

00 SaberEletrônica
Revista
z
ì

Como neste finalidade,o aparelhodeve 6+6v+ 2OOnl


ficar constantementeligado não será con-
venienteutilizar as pilhas como fonte de
alimentaçãopois seu esgotamentoseria
excessivamenterápido. Para esta finalida-
de sugerimosa fonte da figura 16 que
apresentaa vantagem de isolar completa-
mente os eletrodos da rede de modo que
não há perigode qualquerespécieem rela-
ção a choques.
Não se deve usar no caso fontes sem
transformadorpois estas não isolam os
eletrodos do perigo de choques. Figuro 16

LISTA DE MATERIÁL
Ql - 2N2646 - transistor unijunção R3 - 470 ohms x I/8 W - resistor (amarelo.
Q2 Q3 -8C238ou 8C548- transistorpara uso violeta,marrom)
geral. R4- IN ohmsx I/8 W - resistor (marrom, pre-
Q4- BDI35 ou equivalente - transistor de to, marrom)
potência R5 - 47 ohmsx l/8 W - resistor(amarelo,viole-
Pl - potenciômetrode 4,7 M - Iinear ou log ta, preto)
P2 - potenciômeto de 47 k com chave- lineár R6 - 2,2 M ohmsx l/8ll - resistor(vermelho,
ou log vermelho, verde)
CI- 47 nF - capacitorde poliester (amarelo, FTE - Alto-falante de 8 ohms (ver texto)
violeta, larania)
C2 - 4,7 nF - capacitorde poliester(amarelo,
violeta, vermelho)
RI- I M ohm x I/8 W - resistor(marrom,pre- Diversos:ponte de termtinais,suporte para
to, verde) pilhas,lìos, eletrodosde metal,ponie de tèrmi-
R2 - 47 ohmsx I /8 ll - resistor(amarelo,viole- nais, caixa para alojar o conjunto, knobspara
ta, Iaranja) os potenciômetros,etc.

ERRATA
EOUALIZADOR
VERSÁTIL

Solicitamosaos leitores que por gentileza


anotem as modificaçõesdo artigo Equali-
zador Versátil, plublicado na edição 73,
página 2.

Lista de Material
RA - lO K 1/ 8 W
RB - 1, 5K 1/ 8 W
RC- 470K1/ 8W
RD_1M 1/ 8W
RE_1, 5M 1/ 8W
RF_1, 5M 1/ 8W
RG _1M 1/ 8W
RH- 470K1/ 8W
Rr - 1. 5K1/ 8W
RJ _10K1/ 8W
RK_6, 8K1/ 8W
RL- 6. 8K1/ 8W

Placacircuito impressovista pelo lado dos


componentes,figura 8. esquemáticofigura 2.

0utubro/78 6l
REVISTA SABER
ELETRONICA

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NOVIDADES

OPORTUNIDADE PARA VOCÊ COMPLETAR SUA


corEçÃo DA REVTSTASABERELETRôNICA
Você podeadquirir os nrimerosque faltam a suacoleção,a partir do
46, escrevendopara:

Não é precisomandardinheiro,vocêpagaao receberas revistasno


correio de sua cidade. \
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EITETÍR
LfçÃo 27 iÍï
'Ìii".li
Depois de,es:udarmosos transformadores, os capacitorese os indutores,dedi- i';,Ìi:r
qarernosuma lição inteira â experiênciase.montagens práticassirnplescoá .stet r,'r.ï:Ì".
componentes.fstasmontagensnão só permitemqu? o estudantecom a práticaoos-
sa entender melhor o princípio de funcionamentbdos componentesusadosconto
tjmb9m pode ser de ütilidáde pe/os efeitos ;nteresianÍã; qló p"àã- rËiõAiiaóí.
Sugenmos portanto que todos que tenham possibilidade,'reâlìzemestasrnonta-
$ens, po,stodasetas.sãobastanteacessíveise usam componentesde f ácilobtenção.
Não é precisoconhecernada de eletrônicaa não sero que foi expliéadõn"i fçããt
o que, diga-sede passagem,é tudo muito simples.

MONTAGEMPRATICAI
NERVO-TESTECOM CASTIGO
Esta montagemconsistenuma aplicaçãodireta do transformadorcomo elevadorde tensão.
Trata-sede um jogo eletrônico.em gue o concorrentetem de passaruma argola por um arame
tortuoso sem deixara argolaesbarrar.Se isso acontecero jogador leva um pequenochoqueque
o fará tremer e portanto todos percebem que ele errou,Vónõe o jogo quem conseguirpassara
argolaaté o final do arame sem levar nenhum choquee depois vãltar, retirandJa argola.
Como o aparelhofuncionacom apenasuma pilha e choqueconsistenum pulsode pãqr"na
intensidadede correntee curta duração.o mesmopodeser considerado totalmenteinofensivo.

Íigura 244
Material
O materialusadonesta montagemé de muito fácil obtençãonão sendogasto mais do que
aproximadamente Cr$ 1OO,00.
A relaçãode materialé a seguinte:
1 transformador de saídaparaválvulasdo tipo 6AQ5 ou equivalente,
ou então um transfor-
mador com primáriode 110 V e secundáriode 6 V para 2O0 mA.
1 pilha grande
1/2 metro de fio grossorígido de capa plástica(14 ou 16)
2 metros de fio flexível fino (cabinho)
1/2 metro de fio nú rígido.
Comoferramentasvocê precisaráde um ferro de soldarpegueno(3OW), um alicatede corte e
um alicatede ponta.O aparelhodepoisde montadopoderáser instaladonuma pequenacaixa
plástica,uma saboneteira, por exemplo.

Como Funciona
Na figura 245 temos o circuito do nervo teste, de onde partiremospara a explicaçâode seu
princípiode funcionamento.Pedimosaos leitoresque procuremidentificarpelos símbolosos
componentesusados e com isso acustumando-sea interpretardiagramas.
No circuitodo primáriodo transformador, ou seja,seu enrolamentode alta tensãoficam liga-
dos os cabosde argolae do fio tortuoso onde deve seguraro jogador.Deste modo a correntedo
primáriodeveráobrigatoriamente circularpelo corpo do jogador causando-lheo"choque.

ïlrr -
rersÃd

ÌRANS FO RIIAOO R

figura 245

Como a tensËiode 'l ,5 V não é suficientepara provocaruma correntecausadorade choques,


temos de usaro transformadorparaelevá-la,surgindoentão um problema:os transformadores
não operamcom correntescontínuascomo a fornecidapelaspilhas.Como resolvero problema
então?
O secundáriodo transformador de baixatensãoé portantoligadoa pilha,mas atravésda argo-
la e do arame,de modo que o circuitosó é fechadoquandoo arameencostarna argola(e vice-
versa).
Ouandoissoaconteceo estabelecimento momentâneoda correnteno circuito(umavariacão)
é suficientepara induzirno primáriouma tensão muito mais alta que a da pilha,durandoesta
correnteapenasuma fraçãode segundo.Se o arameÍor mantidoencostadona argola.a corrente
sendoóonstantenão induziráalta tensão.Paraque o circuito funcione,deve-seficar raspandoo
arame na argola,ou então ligandoe desligandoa correnteda pilha.
No nossocaso isso não é impôrtante,pois no momento em que se encostarpela primeiravez
o aramóna argolao pulsode correnteinduzidojá é suficientepara"agitar" o jogador que então
tremerá e tará a argola bater diversasvezes no arame provocandonovas descargas.
Em suma.o secundáriosó induzcorrenteno primárioquandoa correnteé ligadaou desligada,
o que quer dizerque se mantermosos aramesjuntos não só nâo teremoschoquecomo tam-
bém descarregaremosrapidamentea pilha.
A tensâo obtida no primário dependeda relaçãode espirasentre os dois enrolamentos.No
nossocaso, pelos componentesusadosela estarásituadaentre 60 e 8O Volts. aproximadamen-
te.
No uso do aparelho.deve-seevitar deixarencostadoo arametortuosona argolapois o circuito
de baixatensãoda pilhaé tambémde baixaresistência, o que significaque a @rrentedrenadaé
alta. O desgasteda pilha pode ser então elevado.
Veja o leitor que neste circuito o trahsformadorfunciona "ao contrário" ou seja,aplicam.osa
corrente no secundáriopara podermos obtê-la aumentada no primário. lsso acontece porque
utilizamoscomo elevadorde tensão um transformadorque em condiçõesnormaisé usadocomo
abaixadorde tensão.Como se trata de mortlgem simplese que não exige muitos cuidados,não
há nenhum perigo de haver dano para este componente que funcionaráperfeítamente.

Montagem

O principalcuidado a ser tomado na montagemdeste aparelhoestá na identificaçãodos ter-


minais do transformador.Normalmente.o primário (correspondentea parte de alta tensão que
será ligadoao ponto em gue o jogadorsegura)tem seusterminaisde fio flexÍvelde capa plástica,
enguantoque o secundário(que será ligadoà pilha)é feito em seusterminaisdo mesmofio de
enrolamento,ou seja,fio esmaltadosem capa de plástico.

Fto Er{caPAoo
(ALÍA ÏENSioI
í
I pntul nto
FIO ESUALTAO-O
I BArXA TENSAOI
1
S E C U N O ÂRIO

figura 246

ïÍ
Em casode dúvidas,pode-sefacilmenteidentificaressesenrolamentosusandopara estafina-
lidade a pilha. Ouando ligamosa pilha no enrolamentode alta-tensão,conformemostra a figura
247 e estregamoso fio num de seus teíminais a coÍrente é muito fraca, nada sendo observado
de especial.Quando a experiênciaé feita com o enrolamentode baixa tensão,a correntesendo
mais forte provoca a produção de pequenasfaíscas facilmente observáveis.
Se o transformadortiver três fios nos €nrolamentoso leitor pode ligar dois quaisouer,fazendo
experiênciasem gue caso se obtém melhor funcionamentopaÍa o circuito,

$
ï:".1
ÍRANSFORMAOOR

FAISCAS AO
RâSPAff,O FIO

EXROLAUENTOS -
ot Earx^ TENsao

Íigura 247

Na figura 248 temos mostradas todas as ligaçôes do aparelho. Na soldagem das ligações ao
enrolamento de fio esmaltado o leitor deve antes raspá-lo de modo a remover o esmalte e com
isso permitir um bom contacto elétrico. Os fios de ligação à pilha podem ser soldados diretamen-
te aos seus terminais.

r\ ) r
ti\H,
/t
///

SOLOA \
F IO N U
O arame tortuoso i feito cortando-aecerca de 25 cm de fio rÍgido e descando-seo mesmo
em 20 cm, de modo a perman€ceruma capa de aproximadamente5 cm onde deveráseguraro
iogador. Nesta capa é feito um "enrolamento" de fio nú que será então o meio de contacto do
enrolamentode alta tensão com o corpo do jogador,,isolando-odo enrolamentode baixa ten-
são o qual será ligado no fio de baixo. Por este motivo. neste arame tortuoso temos dois fios de
ligação: um para o próprio e outro para sua capa do fio nú. conforme mostra a figura 249.

AO
crFcurto

figura 249

No caso da argola, aprcveita-seum fio condutor comum para os dois enrolamentos,já que
isso não causaproblennasde funeionamento.Esta argolaé feita com um pedaçode fio rígido de
aproximadamente1Ocm.O diâmetro de argolinhadeve serda ordem de lcm para que o jogo
não fique muito difÍcil. E claro que esse pormenor fica a cargo do leitor.
Depois de montado o aparelho poderá ser instalado numa saboneteira,conforme sugere a
figura 25O. O transformadorserá fixado por meio de dois parafusoscom porcas e a pilha por
meio de uma presilha ou então com um pedaço de fita isolante.

figura 250

Complementadaa montagemo test€ do aparelhoó muito simples:basta encostara argolano


arametortuoso.Ses você não tiv€r coragempara isso arranjeuma "vítima" entre seusamigos...

TOI{TAGEMPRÁTICAII
ALIMENÏADORDE LÂIIPADAs DÊ BAIXA TE1{8ÃO
Nesta montagem muito simples ensinamoscomo usar um transformadorabaixadorde tensâo
para a alimentaçãode lâmpadasincandescentes de 6, 9 ou 12 Volts a partir da rede local de 1 1O
Y ou 22O V. O leitor veráaqui como deve ser feita a ligaçãoe o dimensionamentodo transforma-
dor para usá-lo em aplicaçõescomo:
- lluminaçãode cidades de brinquedo ou linhas férreas de brinquedo.
- Fonte de luz para microscópio
- Fonte de luz para exams de slides
- Foco de luz para exame de lugares escuros em aparelhos eletrônicos.
O componentebásico usado nesta montagem é o transformadore sua utilizaçãoé direta na
conversãoda alta tensão da rede na baixa tensão de lâmpada que se deseja alimentar.

tatcrlel

O transformadorque é o componente básico pare esta montagem deve ser escolhidode


acordo com a tensão das lâmpadasquo s6 pretanderalimentar.Se as lâmpadasforem de 6 V o
trans f or m ador d e v e s e rd e 6 V(6 ,3 V ó o v â l o rcomerci al );se9V ,otransformadordeveterum
secundáriode 9 V e assim por diante.
A correntedo transformadordependerádo número de lâmpadase da correntede cada uma.
Assim, paÍa alimentaruma única lâmpadade 5O mA, o transformadordeve no mínlmo fornecer
50 mA. É importante observarque aqui só devemos nos preocuparcom o valor mínimo o que
slgnificaque, desde que a tensão seja a exigida pela lâmpada a corrente pode ser qualquer umaa
partir d€ 50 mA. Na verdadeé sempreconv€niontesuperdimensionaro transformadoÍno caso.
Se precisamosde lOC mA, usamos um transformadorde um pouco mais para "evitar que ele
trabalhe no limite".
Em suma; o enrolamentoprimário do transformadordeve ser especificadopara a tensão da
rede 1 1O Y ou22O V, enquantcrque o secundáriodeve serde acordocom a tensãoda lâmpada:
6, 9 ou 12 V, por exemplo.A co-rentedependerádo número de lâmpadas,dando-seainda uma
"margenÌ de segurança".Por exemplo, 5 lâmpadasde 50 mA exigem 25O mA.
Além do transformadoro leitor nece$itará d6:
- Cabo de alimentação
- Fio flexÍvel
- Base de montag€m.
Todas as lições devem ser soldadospara maior sogurança,exigindo-separa esta finalidadeo
uso de um ferro de 3O W aproximadamente.

tontagcm

O principal cuidado a sor tomado nêsta montagem refere-eeà identificaçâo dos terminais do
transformador uma vez feita sua aquisição corêta, isto ó, com a teneão e a corrent€ de acordo
com as lampadas que so deseja allmentar. Para este caso tomos duas possibilidadesprincipais:
a) O transformâdor possui um enrolamento primário somontg o qual ó dimensionado para
1 1O ou 22O V, conforme s€ia a sue rcde local. Neste caso, ssa€ ênrolamento tem por fios termi-
nais. fios flexíveis de capa plástica, onguanto guo o €nrolamonto de baixa tensão terá fios
esmaltados mais grossos, conformo moatra a figure 261. E claro qu€ existe a possibilidade de
identificação do enrolamanto feita no próprio oompononto por marcação direta.

lro ou 22(
trnndnot

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b) O transformadorpossuium enrolamentoprimárioduplo,isto é, com uma tomadague peÍ-


mite sua ligaçãotanto em 1 1OV como em 22O V. Nestecasoo enrolamentoprimárioterá três
fios, normalmente:preto,marrome vermelhoque devemser ligadosà tomadaconformemostra
a Íigura 252.

/,il
-tilI
--u/ //
VERMELHO

A
TOMADÂ
D E 2?OV

tigura 252

O secundáriodo transformadortambém pode ser do tipo "com tomada central" caso em que
suas especificaçõesserãodadascomo "6 + 6" ou 6 -o -6 ou ainda 9 + 9 ou g -o -9. lsso signifi-
ca que destes transformadoresobteremos 6 V quando fizermos a ligaçãoda lâmpadasde um
extremo ao centro. Se ligarmosa lâmpadaentre os dois extremosteremos 12Y, e se a lâmpada
for de 6, poderemosqueimá-la.

figura 253

A ligaçãode duas ou mais lâmpadasnum transformadordeste tipo pode ser feita conforme
mostra a figura 254.
figura 254

A identificação
do enrolamentosecundárioé simples,pois normalmenteele é de fio esmalta-
do, o qual deveser raspadono localda soldagem.O ponto centralnormalmentecorresponde ao
fio duplo, conformemostra a figura 255.

-Ïl
/__il Fro EsuaLr^oocRosso
I

)*.r*oi*,o

I\W c€xÌR A L

figura 255

O aparelho completo montado numa base de madeiraé mostradona figura 256.


As ligaçÕes do cabode alimentação devemser bem isoladase inclusivepodeser acrescentado
um fusÍvelde 1 ou 2 A, conformea corÍentegue deva ser fornecidaao circuito.Observamosque
esla correntenão é a correntedas lâmpadaspropriamente,mas em geral bem menor.
Se o leitorpreferir,como é o casode uma fonte paramicroscópio,casoem que uma lâmpada
de 12 V x 5OOmA poderiaforneceruma excelentepotêncialuminosa,ou então para o caso de
um examinadorde slides, a montagem seriafeita em uma caixafechada,preferivelmente não
de metal.

ïj
LAr.ãOA

t30tlxït
oE raDlrn

figura 256

Sugestôes para e montag€m em caixa são mostradas na figura 2S7.

uÂupaoroe
[v x 50O6A
A 75OnÂ

figura 257

Completadaa montagem,verifiques6 nenhumaligaçãomal feita foi realizadae se tudo estiver


em oÍdsm ligue a unidadea fonte de alimentação.Conformea aplicaçãopode ou não ser usado
sogu€to para as lâmpadas.Em muitos casos os fios terminais podem ser soldadosdiretamente
na mesma, exigindo-se no entanto certo cuidado n€sta operação.
Uma lâmpadade baixo consumoque sugerimospara experiênciasé 7121 quefuncionacom 6
V e consomeapenas5O mA aproximadamentede corrente.Num transformadorde 250 mA você
poderá alimentar 5 delas.
MONTAGEM PRÁTICAIII
ESTUDODA CONSTANTE
DE TEMPODE UM CIRCUIÏORC

Em especialesta montagemé recomendada como um excelentetrabalhoparaestudantesde


eletrônicaem cursosprofissionalizantes que poderãoapresentá-lacom resultadosvisuaisbons
em feiras de ciências,exposiçôes,ou como trabalhos para apresentaçãoaos profe5sores.
Trata-sede um circuito simplescom o qual pode-seestudara constantede tempo de um cir-
cuito RC em uma verificaçãoprática com utilização6m um pisca-piscano qual a frequênciade
operaçãopode ser comparadacom I prsvistanos cálculos.Do mesmo modo pode-sdpartir des-
te circuito num projeto que. por meio da cronomatÍagemdo t9mpo de carga de um capacitor
podemosdeterminarseu valor.
Os componentesusadosnssta comtagem gão de facÍlima obtenção,os gastos mÍnimos e o
que se pods aprend€rem suas diferentesetapas ó de grande utilidadea todos que pretendem
aperfeiçoars€us conhecimentosde eletrônica.
Basicamenteo que faremos nesta exp€ritncia pode ser resumido em:
- Montar um circuito RC e alimentá-lo por uma tensão contÍnua que carregaráo capacitor.
- Determnarna prática I oongtantgde tempo do circuito e compararcom os resultadosprevis-
tos no cálculo.
- Projetarum pisca-piscacom lâmpadaneon utilizandoum circuito RCcalculadode modo a for-
necer a frequência que desejamos
- Determinara capacitânciade um capacitor pelo seu tempo de carga num circuito RC
- Aprendera determinargraficamgntea tensão num capacitornum circuito RC em qualq'uerins-
tante de sua carga.
Veja o leitor que estes procedimentossão de grandeimportânciaprincipalmenteparaos estu-
dantes gue. com isso adquirirãouma base muito boa para o projetodos circuitososciladoresdo
tipo relaxaçãoprincipalmenteque, com os modernostransistoresunijunção(TUJ ou UJT) apre-
ssntam uma variedademuito grande de aplicaçÕespráticas.

tlaterlal

O material para esta experiânciapode ser dado em duas listas: uma que contém os compo-
n€ntes para as experiânciasbásicasque são os componentesde menoÍ custo encontradosem
todas as lojas,e outra quo contém algunscomponentesadicionaisque poderãoser encontrados
nos laboratóriosde escolas,ou mesmo disponlveispelos praticantesde eletrônicade um pouco
mais de rocursos.

Llrla Bárlce

cabo de alimentação(2 metros de fio com plugue)


diodo f N4OO4ou 8Y127
resistorde 1 k x 10 W
capacitorde 8 uF x 35O V (ou mais)
resistorde 1 Míl x 1/8 W
resisrorde 2,2M4 x 1/8 W
resistorde 4,7 M0 x 1/8 W
resistorde 10 MQ x t/g W
1 capacitorde poliéstermetalizadode 1 uF x 25O V
1 lâmpadaneon
2 interruptoressimples do tipo "faca" (&)
Diversos:1 ponte de terminais;2 garras jacaré; 1 base de madeira para montagem do
aparelho;parafusos,fios, porcas; etc.

Lìrta Adlclonal

1 Multímetro com sensibilidadede pelo menos 20 OOOohmVvolt


(&) Na ausênciadeste tipo e interruptorpodem ser usadosinterruptoÍessimplesde alavancaou
mesmo pressão.

ir

+"ïI
Montagem do Circuito Básico

Na base da madeira montaremos o circuito da figura 258 que consta de duas etapas: a primei-
ra que é uma fonte de alimentacão que nos fornece uma tensão contínua a partir da tensâo alter-
nada da rede, cujos princípio de funcionamento inicialmente não nos interessa,e a segunda parte
que consta do circuito de experiênciapropriamente dito em que temos a lâmpada neon, o capaci-
tor de 1 !F e as garras onde serão ligados os resistores em diversas etapas da experiência.

\_
V
\-a/J
FONTE C IR C U IT O D E PR OVA

figura 258

A montagem completa em base de madeira e ponte de terminais é mostrada na figura 259.


Observe que a ponte de terminais original que normalmente é grande o bastante, foi dividida,
sendo parte usada para a montagem dos componentes da fonte e parte para os componentes
que farão parte da experiência propriamente dita.

luF X ?50v

fi g u ra259

Antes de partirmospara as experiências propriamenteditas e seu desenvolvimento,


vejamos
como funci'onaeste circuito básico,e algumascaracterísticasimportantesque devem ser obser-
vadas:
Funcionamentodo Gircuito Bágico

Um capacitor só pode carregar-se lentamente e manter esta qarga se for alimentado por uma
tensão contínua, o que é uma exigência básica desta etperiência. Assim, a função do diodo, do
capacitor e do resistor é fornecer uma tensão contínua de valor apropriado para a experiência.
O diodo retifica a corrente alternada da rede, carregando o capacitor que se comportará como
um reservatório de energia para a experiência. O resistor serve apenas como limitador de
corrente usado como proteção contra um eventual curto-circuito acidental em qualquer parte do
circuito da experiência.
Na retificacão a tensão obtida na experiência não é a mesma de entrada de modo que deve-
mos considerar rigorosamenteos novos valores das tensões contínuas que serão obtidas na saída
do circuito. Esses valores poderão ser medidos com o voltímetro, mas se o leitor não dispuser
pode realizar os cálculos considerando os seguirftes valores aproximados:
Para a red e d e 11O V a t ens ão no c ir c uit o s e r á d e V : 15O V
Para a rede de 22O V a tensão no ciicuito será de V : 3OO V
Esses serão os valores que deverão ser usados nos cálculos realizados.
E importante observar que estas tensões podem causar choques desagradáveis e são mesmo
perigosas devendo-se ser evitado qualquer contacto direto com pontos vivos do circuito.
A tensão da fonte de alimentacão é aplicada ao capacitor de menor valor (1 lF) servindo então
para sua carga lenta, conforme seja o valor do resistor usado.
Para detectar o ponto de carga ou a tensâo de disparo da ordem de 80 V, se bem gue varia-
cões em torno deste valor sejam toleráveis.
Os leitoresque dispuserem de um multÍmetro (voltímetro)e puderem Íazer a medida da tensão
de disparo da lâmpada poderão trabalhar com números mais precisos nesta experiência.A ten-
são de disparo é obtida da seguinte maneira:
a) Faça a conexão do circuito ao voltímetro conforme mostra a figura 260
bl Ligue o circuito e observe a subida gradativa do ponteiro do voltímetro até o instante em
que ocorrer o disparo da lâmpada. Neste ponto o ponteiro sofre uma pequena queda, estabilizan-
do-se na tensão de manutençáo.
c) A tensão a ser considerada é a máxima atingida pelo ponteiro do instrumento.

o- rs0 v
OU
o - too v

f igur a 2 6 0

Se o leitor não dispuser do voltímetro, para efeitos de calculos com boa aproximação pode
considerar a tensão de disparo da lâmpada neon como Vp : gO V
Observamos que esta lâmpada neon usada como detector em nosso circuito será ligada em
paralelo com o capacitor de modo a acusar o instante em que este adquire determinada tensão.
Cronometrandoquanto tempo ele leva para atingir esta tensão, podemos ter uma idéia da
constante de tempo do circuito,
Nas garrasjacarépoderemosligar resistoresde uma faixa de valoresque vai de 1 M a l OM e
com eles procedermedidasem relaçãoao tempo que o capacitordemora paraatingir determina-
da tensão.
A chave colocadaem paralelocom o capacitortem por finalidaderealizarsua descargacom-
pleta no início de cada experiênciagarantindo-seassim que a tensão parta de zero.

As Experièncias

A seguirdaremosalgumasexperiências com este aparelho,as quaisdevemser seguidasexa-


tamente como recomendamospara que resultadospráticos os mais próximos possíveisdos
ideaissejamalcançados. Observamosque,devidoà tolerânciados componentes que em alguns
casoschegama ser maioresque 2096,diferençasentre os resultadosencontradose os previstos
de até mais de 50% podem ser encontradas.O leitor não deve preocupar-secom isso, pois em
de usarcomponentescomuns,bastaráque a ordem de grandezapara
vistadassuaspossibilidades
os valoresencontradoscoincidacom as previstaspara que a experiênciaseja consideradasatis-
fatória.

ExperiênclaI

a) Determinaçãoprática da constante de tempo do circuito.


Conformeestudamosem liçõesteóricas,a constantede tempo nada mais é do que o produto
RC que nos diz quanto tempo leva o capacitor para se carregar com 63,2Y" de sua carga.
Na nossaexperiênciaentr€tanto.como a lâmpadaneon disparacom uma tensãode aproxima-
damente 80 V, este valor não correspondeà 63,2% da carga,porque 8O V não é esta porcenta-
gem da tensãode alimentação(150 ou 3OOV).
lsso exige que tenhamos um procedimentoespecialno cálculo da verdadeiraconstante de
tempo do circuito.
O procedimentoserá então o seguinte:
. Ligue o circuito na alimentação,mantendoas duas chavesdesligadas.Coloqueum resistor
de 10M nas garrasjacaré.
Ligue o circuito por meio de sua chave A e marque num relógioquantossegundosdemora a
lâmpada para acender.
Marque o tempo tl aqui: tl :
Verifiquequantosporcentorepresentaa tensãode disparoda lâmpadaneon em relaçãoà ten-
são de alimentação,usando para esta finalidade a fórmula:
Vn
o :----. 100
V
Vp é a tensão de disparo da lâmpada e V a tensão da fonte.
Se você está considerandoa tensãoda fonte como 150 V e a da lâmpadacom 80 V essevalor
será 54Vo
Para a alimentaÇãode 3OO V e tensão de disparo de 8O, esse valor será 27i6
Em seguida,fazendouso do nomogÍamada figura 261 veja em que parcelade RC correspon-
de â porcentagemencontrada.Por exemplo,se numa alimentaçãode 15O V você considerou
como 80 V a tensãode disparoda lâmpada.ou seja, 54i6 o valor do tempo que você encontrou,
pelo nomogramacorrespondeà O,78 de RC.
lsso quer dizer que você deve dividiro tempo cronometrado(tl) por este valor para encontraro
valor real de RC.Supondoque no nossocaso tenhamoscronometrado20 segundos,isso signifi-
ca que o valor real de RC será de 25,64 s.
too 5.O
3,o
2,5
2,o
l,g

1,6
1,4

PORCENTAGEM 1,2
DA TENSÃO DE
I'O
ALIMENTAçÃO O'9
(v) o,g
TEMPO
o,7 EM
NO
O'6 FRAçõES DE
CAPACITOR
RC
o5

Or4

o,3
o,25
o12
o , l5
orl

o,o5
o

figura 261

Uma vez determinadana práticaa constantede ternpo de seu circuito com resistoresde valo-
res entre 100K e 1 M, calculea constantede tempo pelafórmula convencionale comparecom os
resultadosobtidos.
Para obter a constante de tempo pela fórmula, basta multiplicar a resistênciado resistor
empÍegadoem ohms, pela capacitânciado capacitorem Farads.
Para um capacitor de 1 uF, o valor a ser consideradocomo C será:
c :0 ,0 0 0 001
Para a resistênciade lOM o valor a ser consideradoserá: 4-i
R : 10 000 000
A constante de tempo será portanto de 10 segundos.
Experiência2

Em função dos dados conseguidosna experiênciaanteriorvocê pode projetarum pisca-pisca


com lâmpadaneon que tenha uma frequênciade 2Hz. Vejao leitorque, paraestafrequência, o
perÍododeve ser de 05, segundos.e portanto deste valor deve-se partir para determinarqual
deveser o valordo resistorusadoparague em 0,5 s a lâmpadaneontenhaem seusterminaisa
tensãode disparo.
O que queremosem suma,é determinaro valor'doresistorgue devemoscolocarnas garras
jacaré para iazer a lâmpada piscar duas vezes por segundo.
O procedimentoserá o seguinte:
a) Partindodo conhecimentode que a lâmpadaneon acendecom certa porcentagemda ten-
são de alimentação, veja nomogramaa gue parcelade RC corresponde estãotensão.Tomando
como exemploo valor de 5496de RC, vemos que 54% de RC deve corresponderao perfodode
O,5 segundos.Paracalcularo valorde RC usadodividimosentão0,5 pelosO,78RCencontrados
no nomogramaquando usamosa porcentagemde 54%
Essevalor será: RC : 0,64
Ora, como o valor de C é fixo (1 rrF),de possede RC podemosfacilmentecalcularR.
t : RC
0, 64: Rx 0. O O OOOl
ou
R : O,64/0,000 OOl
R : 640 k
Para uma experiênciapráticao leitor pode ligar em série um resistorde 47Ok e um lbOk.
obtendo com isso uma resistênciade 62Ok bem próxima da calculadae com isso conferir os
resultados.
Vejao leitorque por meiodo nomogramada figura261 podemoscalcularem qualquerinstan-
te desejadoa tensão num capacitorem função do valor da constantede tempo do circuito e da
tensão da fonte de alimentaÇão.
Para esta finalidadebasta colocar na coluna da direita a parcelado tempo de RC em que se
quer saber a tensãoe na colunada esquerdaencontrara porcentagemda tensãode entradaque
apareceno capacitor.
Por exemplo,num instantecorrespondeà 1,2 vezesa constantede tempo de um circuito RC,a
tensão no capacitor será de 70% da tensão de alimentação.
A seguir,daremosum pêquenoquestionárioparaverificarse os gue realizaremas experiências
realmenteaprenderambem seu significado.

OUESTTONARIO

1. Por que mesmo sendo alimentadopor correntecontlnua,pode-seter a induçãode tensôes


elevadaspor meio de um transformadorno circuito do nervo-testeda experiênciaprática?

2. Supondoque a tensãode primário,da pilhaseiade 1,5 V e a tensãono secundário


de 9OV
qual é a relaçãoentre espiras do transformadorusado?

3. Porque sómenteno momentoem que se estabelece o contactoou que se desligaa corren-


te no circuito do nervo-testeque se obtóm pulso de tensão no outro enrolamento?

que pos-
4. Ouantaslâmpadasde 6V x 1OOmA podemser alimentadaspor um transformador
sua um enrolamentosecundáriode 6 V x 600 mA

5. Quaisdevemser as especificações
mínimaspaÍa se poderalimentaruma lâmpadade 12 V
x 1 A por meio de um transformador,
adotando-seuma margemde segurançade 2OYoparaeste
componente?
6. Qual é a tensãoobtida entre os dois extremosdo enrolamentode um transformador
de 12
+ 12V x 10O mA? Qual é a correntemáximaque pode ser obtida deste transformador?

7.'Qualé a tensãocontínuaque pode ser normalmenteobtidapela retificaçãoe filtragem de


110 V em meia onda (com um único diodo) sem carga?

8. Qualé a constantede tempo de um circuitoformadopor um capacitorde 1OuF e um resis-


to r de 4, 7 M ?

9. Sendode 8OVa tensãode disparode uma lâmpadaneon,e 15OVa tensãocontÍnuade ali-


mentaçãode um circuitoque a use em paralelocom um capacitorde 2 uF (osciladordelelaxa-
ção),qual deve ser o valor do resistorusado para que se tenham oscilaçõesnuma frequênciade
1 O Hz ?

1O.Oual deve ser o valor do capacitorusadonum circuito RC para que sua constantede lem-
po seja de O,2 s, sendo o valor do resistor de 1O OOOohms?

1 1. Oualseráa tensãonas armadurasde um capacitor,13 segundosdepoisdele ser ligado,


sendo o valor da tensão de alimentaçãode 3OOV, e o capacitore o resistorvalem respectiva-
ment e: C: lO lF eR :2 M?

12. Teoricamente quantotempo demora paraque um capacitorse carreguecom a tènsãoda


fonte num circuito RC?

13. Calculeos valoresdos componentesnecessáriosa obtençãode uma constantede iémpo


de O,O2segundos,num circuito RC.

cuRso DE ELETRôN|CA- AVAUAçÃO DA REVISTA66


Na revistan.66 publicamoaum qu$tionário de avaliaçãoparao qual haYia
um cartão resposla comercial para enyio à edilora.
Se bem que o prazopara enyiojá tenhaexpirado,recebemosainda muilog
cartÕesde leitores que ansiosospoÌ suas notas aguardam a publicação de seus
nomesna leyitta. Poisbem,aindapublicaremoslistasnoyascontendoos nomese
as notasdog leitoresque no3 e3creyêrematé o dia 15 de setembro.Os que enyia-
ram re3postasao qu$tlonário posterioÍese esta data não mab serão considera-
dos.

Mais ExperiênciasPara Você Fazer


NossocuÍ8o de eletrônlcaem imtÌução programadase êncontÍa numa Íase
em gue muatasexperiÔncla!prátlcar começama 3e loÍnaÌ aceesíveis.se bem que
o leitor que acompanhaêlte curuo ainda não conheçatodos os componentesque
são usadosem ebtrônlca, exirte a po$ibllldade de 3cÌ feitas a sua utilizaçãosem
problemas
- desde quê hale uma detlda orientaçãosobre como isso deve seÌ Íeito.
Uma boa Íonte de montagense êxperlôncia3inteÍes3antesque iá podem seÍ
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Experiênciase Brincadeirer com Eletrôniea.Lá o leitor encontÍará muitas monta-
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O M AIORE S ToQ U ED E c o M P O NE NT E S
CI e I NÔ I I G O S :

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D E, n e c e e çà o,R E TTFtcA D oR ATvR
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Ë REOSTAToS_ RESISToRESDE cARVÃo E FIO _ SELETORES _ SOOUETES -
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