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Estruturas Mistas de Aço e Concreto

Prof. Alberto Leal, MSc. 1


Grupo HCT

Exercício-01

Seja uma estrutura aporticada, destinada a sustentação de cobertura,


submetida à ação de forças concentradas permanentes e variáveis.
Considerando que os pilares apresentam travamento lateral em ambas as
extremidades e na região central, ao passo que as vigas possuem contenção
lateral no ponto de aplicação das forças, dimensionar a estrutura para
conformidade do Estado Limite Último em relação aos requisitos estabelecidos
pela ABNT NBR 8800:2008.

 Vão livre das vigas: 10.000 mm


 Distância entre forças concentradas: 2.000 mm
 Altura dos pilares: 6.000 mm

1º Passo: Determinação das combinações para efeito do Estado Limite


de Serviço – Deslocamentos Excessivos e Estado Limite Último.

 Os deslocamentos admissíveis para vigas principais de cobertura podem


ser obtidos através das recomendações da ABNT NBR 8800:2008.

 Neste sentido, deve-se verificar o elemento para o deslocamento L/250


para uma combinação quase permanente (telhados com declividade
usual de 10% e sem a presença de materiais frágeis fixados na cobertura).
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Combinação QP-01...................................................1,80 + 0,6 ∙ 1,80 = 2,88 𝑘𝑁

Combinação Normal-01........................................1,80 ∙ 1,4 + 1,8 ∙ 1,5 = 5,22 𝑘𝑁

2º Passo: Avaliação do Estado Limite de Serviço – Deslocamentos


Excessivos.

 Admitindo que não haja elemento frágil sustentado pela viga metálica, o
deslocamento máximo pode ser determinado através da combinação
quase permanente, conforme exposto anteriormente.

𝛿𝑚á𝑥 = 39,21 𝑚𝑚
𝜂 = 𝛿𝑚á𝑥 ⁄𝛿𝑎𝑑𝑚 ≅ 98% OK
𝛿𝑎𝑑𝑚 = 𝐿⁄250 = 40,00 𝑚𝑚

Figura 1 – Deslocamentos relativos à combinação quase permanente

3º Passo: Avaliação do Estado Limite de Último – Flambagem Local da


Alma (FLA) e Flambagem Local da Mesa (FLM) para a viga de cobertura.

 Observando as características geométricas informados na tabela de perfis


laminados da Gerdau, pode-se determinar a esbeltez dos componentes da
seção transversal para um perfil W200x15,0.

𝜆𝑓 = 𝑏𝑓 ⁄2𝑡𝑓 = 9,62 > 𝜆𝑝 = 9,10 [Mesa semicompacta] 𝑀𝑛 = 5.034 𝑘𝑁. 𝑐𝑚


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𝜆𝑤 = 𝑑′⁄𝑡𝑤 = 39,44 < 𝜆𝑝 = 90,00 [Alma compacta] 𝑀𝑅𝑑 = 4.576 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

Figura 2 – Momento fletor máximo [kN.m] para combinação normal

 Note que o momento fletor máximo de 19,9 kN.m é inferior ao momento fletor
resistente de cálculo para os modos de ocorrência do Estado Limite Último –
Flambagem Local da Mesa (FLM) e Flambagem Local da Alma (FLA).

 O percentual de aproveitamento, dado pelo coeficiente 𝜂, é aproximadamente


equivalente a 44%.

4º Passo: Avaliação do Estado Limite de Último – Flambagem Lateral


por Torção (FLT) para a viga de cobertura.

 Sabe-se que o comprimento destravado das vigas de cobertura totaliza 2.000


mm. Neste sentido, é possível classificar o elemento estrutural em relação à
FLT.

𝑙𝑏 = 200 𝑐𝑚 𝐶𝑤 = 8.222 𝑐𝑚6

𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 89,04 𝑐𝑚 𝐽 = 2,05 𝑐𝑚4

1,38√𝐽 ∙ 𝐼𝑦 27 ∙ 𝐶𝑤 ∙ 𝛽12 𝐼𝑦 = 87 𝑐𝑚4


𝑙𝑏𝑟 = √1 + √1 + = 261,77 𝑐𝑚
𝐽 ∙ 𝛽1 𝐼𝑦
𝑊𝑥 = 130,5 𝑐𝑚4
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 Observando os resultados descritos, pode-se afirmar que a viga pode ser


caracterizada como “intermediária” para efeito de verificação da flambagem
lateral por torção.

 Nesse sentido, o momento resistente nominal do elemento estrutural é dado


em função da interpolação entre os momentos de plastificação total e de início
da plastificação. A perda de estabilidade ocorre numa configuração de
tensões associada a plastificação parcial da seção transversal.

𝑀𝑝 = 147,9 ∙ 34,5 = 5.102,55 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑛 = 3.849,26 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑟 = 0,7 ∙ 34,5 ∙ 130,5 = 3.151,57 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑅𝑑 = 3.499,32 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

 Considerando coeficiente 𝐶𝑏 com valor unitário, o momento resistente é


aproximadamente equivalente a 3.499 kN.cm e, portanto, superior ao
momento fletor solicitante de cálculo na Figura 2.

 O aproveitamento do elemento estrutural em relação ao Estado Limite Último


– Flambagem Lateral por torção (FLT) é de 57%.

 Caso a contribuição favorável da não uniformidade do diagrama de momentos


fletores fosse levada em consideração, o momento resistente seria elevado
proporcionalmente com o aumento do coeficiente 𝐶𝑏 .

 Na região central, tendo em vista que o diagrama de momentos é uniforme


entre contenções laterais, o coeficiente 𝐶𝑏 é unitário. Por outro lado, caso seja
interessante determinar o momento resistente nas proximidades da ligação
viga/pilar, a inversão de momentos fletores traz benefícios para a verificação
da FLT.

12,5𝑀𝑚á𝑥 12,5 ∙ 11,5


𝐶𝑏 = =
2,5𝑀𝑚á𝑥 + 3,0𝑀𝐴 + 4,0𝑀𝐵 + 3,0𝑀𝐶 2,5 ∙ 11,5 + 3,0 ∙ 6,2 + 4,0 ∙ 1,0 + 3,0 ∙ 4,2

𝐶𝑏 = 2,247

𝑀𝑛− = 2,247 ∙ 3.849,26 ≅ 8.652 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 > 𝑀𝑝

𝑀𝑛− = 𝑀𝑝 = 5.102,55 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

 Analisando apenas a região de ligação entre vigas e pilares, o modo de


ocorrência do ELU seria dado em função da FLM.
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Figura 3 – Divisão do Diagrama de Momentos Fletores para cálculo do 𝐶𝑏

5º Passo: Avaliação do esforço normal resistente de cálculo relativo aos


pilares.

 A seção inicialmente escolhida para as verificações é W150x13,0. Note que a


esbeltez do elemento, dada pela razão entre o comprimento 𝑙𝑦 e raio de giração
𝑟𝑦 , é inferior ao limite de 200, definido pela ABNT NBR 8800:2008.

𝑙𝑦 ⁄𝑟𝑦 = 300,00⁄2,22 = 135,2

 Inicialmente, deve-se calcular o fator de redução global considerando que a


seção transversal não está sujeita ao efeito da flambagem local.

𝑁𝑐𝑟,𝑦 = 𝜋 2 ∙ 20.000 ∙ 82⁄3002 = 179,85 𝑘𝑁 1 𝜋 2 𝐸𝐶𝑤


𝑁𝑐𝑟,𝑧 = ∙[ + 𝐺𝐽]
𝑟02 (𝐾𝑧 𝐿𝑧 )2
𝑁𝑐𝑟,𝑥 = 𝜋 2 ∙ 20.000 ∙ 635⁄6002 = 348,17 𝑘𝑁

1 𝜋 2 ∙ 20.000 ∙ 4.181
𝑁𝑐𝑟,𝑧 = [ + 7.692 ∙ 1,72] = 360,00 𝑘𝑁
43,12 (600)2

 Observando os resultados, nota-se que a esbeltez reduzida 𝜆𝑜 é superior a 3


e, portanto, o pilar com um perfil W150x13,0 é excessivamente esbelto e não
indicado para estas condições de contorno.
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 Caso seja adicionado mais um travamento na direção do eixo de menor


inércia, fazendo com que o comprimento efetivo a 𝑙𝑦 seja igual a 200 cm, a
força crítica 𝑁𝑐𝑟,𝑦 totaliza 404,65 kN. Desta forma, a força crítica associada à
direção x torna-se preponderante.

𝜆𝑜 = √1,0 ∙ 16,6 ∙ 34,5⁄348,17 = 1,644 > 1,50

𝜒 = 0,877⁄𝜆2𝑜 = 0,324

 Uma vez determinado o fator de redução global, deve-se avaliar ainda a


possibilidade de instabilidade local da mesa e da alma. Observa-se que, para
o perfil em questão, tanto a alma quanto a mesa podem ser classificados
como elementos compactos e, portanto, não sujeitos à flambagem local.

𝜆𝑓 = 𝑏𝑓 ⁄2𝑡𝑓 = 10,20 < 𝜆𝑝 = 15,80 [Mesa compacta] 𝑄𝑆 = 𝑄𝐴 = 1,00

𝜆𝑤 = 𝑑′⁄𝑡𝑤 = 27,49 < 𝜆𝑝 = 42,10 [Alma compacta]

 Segundo ABNT NBR 8800:2008, a expressão que define a capacidade


resistente de peças sujeitas à compressão simples é dada por:

𝑄 ∙ 𝜒 ∙ 𝐴𝑔 ∙ 𝑓𝑦 1,0 ∙ 0,324 ∙ 16,6 ∙ 34,5


𝑁𝑐,𝑅𝑑 = =
𝛾𝛼1 1,10

𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 168,75 𝑘𝑁

6º Passo: Avaliação do Estado Limite de Último – Flambagem Local da


Alma (FLA) e Flambagem Local da Mesa (FLM) associado ao efeito de flexão
simples sobre os pilares.

 A classificação da seção em relação à FLM indica que o perfil perde eficiência


em função da flambagem local.

𝜆𝑓 = 𝑏𝑓 ⁄2𝑡𝑓 = 10,20 > 𝜆𝑝 = 9,10 [Mesa semicompacta] 𝑀𝑛 = 3.233,24 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝜆𝑤 = 𝑑′⁄𝑡𝑤 = 27,49 < 𝜆𝑝 = 90,00 [Alma compacta] 𝑀𝑅𝑑 = 2.939,31 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

7º Passo: Avaliação do Estado Limite de Último – Flambagem Lateral


por Torção (FLT) para os pilares.

 Sabe-se que o comprimento destravado dos pilares totaliza 2.000 mm.


Observando os resultados descritos, pode-se afirmar que os referidos
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elementos estruturais são tipificados como “intermediários” no que se refere


à avaliação da flambagem lateral por torção.

𝑙𝑏 = 200 𝑐𝑚 𝐶𝑤 = 4.181 𝑐𝑚6

𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 93,24 𝑐𝑚 𝐽 = 1,72 𝑐𝑚4

1,38√𝐽 ∙ 𝐼𝑦 27 ∙ 𝐶𝑤 ∙ 𝛽12 𝐼𝑦 = 82 𝑐𝑚4


𝑙𝑏𝑟 = √1 + √1 + = 293,75 𝑐𝑚
𝐽 ∙ 𝛽1 𝐼𝑦
𝑊𝑥 = 85,8 𝑐𝑚4

 O momento resistente nominal do elemento estrutural é dado em função da


interpolação entre os momentos de plastificação total e de início da
plastificação.

𝑀𝑝 = 96,4 ∙ 34,5 = 3.325,80 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑛 = 2.658,26 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑟 = 0,7 ∙ 34,5 ∙ 85,8 = 2.072,07 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 𝑀𝑅𝑑 = 2.416,60 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

 Na região da ligação viga/pilar, sugere-se calcular o coeficiente 𝐶𝑏 para


garantir uma elevação no momento nominal e, consequentemente, no
momento fletor resistente de cálculo. Conforme informações descritas na
Figura 3, sabe-se que:

12,5𝑀𝑚á𝑥 12,5 ∙ 11,5


𝐶𝑏 = =
2,5𝑀𝑚á𝑥 + 3,0𝑀𝐴 + 4,0𝑀𝐵 + 3,0𝑀𝐶 2,5 ∙ 11,5 + 3,0 ∙ 10,5 + 4,0 ∙ 9,5 + 3,0 ∙ 8,6

𝐶𝑏 = 1,158

𝑀𝑛 = 1,158 ∙ 2.658,26 ≅ 3.078,27 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 < 𝑀𝑝

𝑀𝑅𝑑 = 2.798,42 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

8º Passo: Verificação das equações de interação para avaliação da


conformidade dos pilares em relação aos requisitos estabelecidos pela ABNT
NBR 8800:2008.

 Observando os resultados, nota-se que o pilar apresenta condições


adequadas de segurança. A interação entre os esforços causados pela
compressão axial e pela flexão simples, em torno do eixo de maior inércia,
indica que há um aproveitamento de 45% da capacidade resistente máxima
dos pilares.

𝑁𝑐,𝑆𝑑 ⁄𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 13,05⁄168,75 ≅ 0,0773 < 0,20


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𝑁𝑐,𝑆𝑑 𝑀𝑆𝑑,𝑥 13,05 11,50


+ = +
2 ∙ 𝑁𝑐,𝑅𝑑 𝑀𝑅𝑑,𝑥 2 ∙ 168,75 27,98

𝑁𝑐,𝑆𝑑 𝑀𝑆𝑑,𝑥
+ ≅ 45%
2 ∙ 𝑁𝑐,𝑅𝑑 𝑀𝑅𝑑,𝑥

Figura 4 – Diagrama de esforços normais

 Este exemplo em questão não contemplou alguns requisitos impostos pela


ABNT NBR 8800:2008 como, por exemplo, aplicação de forças nocionais para
avaliação das condições de segurança dos elementos estruturais.

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