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U n iv e r s id a d ISSN 2225-5141

C o n t in e n t a l

apuntes
de ciencia & sociedad
Volum en 4 N ú m ero 2 Julio - Diciem bre 2 0 1 4
' u j u n ^ Í ' o X d i ^ D Ú | 3 u p y d » ^ | p J i j j i |g < p ib jj^ .d ^ ’
\ujjf

EMPRESA EDUCACIÓN TECNOLOGÍA NUTRICIÓN


Individualism o y Lo público y la El futuro de la Algas alim enticias
desconfianza en el educación: ideas, tecnología y la para m ejo rar la
trabajo asociativo de intereses y nuevas tecnología calidad nutritiva
cadenas productivas de los productos
instituciones del futuro
de ag ro exportación cárnicos

Pág. 144 Pág. 210 Pág. 267 Pág. 272

w w w .revista-apuntes.pe
AUTORIDADES UNIVERSITARIAS
Fernando Barrios Ipenza
Presidente del Directorio

José Barrios Ipenza


Vicepresidente del Directorio

Esaú Caro M eza


Rector

Teresa G odoy Castilla


Gerente General

A rm an d o Prieto H orm aza


Secretario General

W illiam Rodríguez G iráldez


Decano de la Facultad de Ciencias de la Empresa

Ricardo Salcedo Z árate


Decano de la Facultad de Ingeniería

Rigoberto Zúñiga M era


Decano de la Facultad de Ciencias de la Salud

Apuntes de Ciencia & Sociedad (Apunt. cienc. soc.) es una publicación multidisciplinaria de la Dirección de
Investigación de la Universidad Continental, tiene el objetivo de difundir resultados de trabajos de investigación de
diversas áreas del conocimiento, contribuyendo en el desarrollo de la ciencia y tecnología de nuestro país.

Está dirigido a profesionales, investigadores, estudiantes de pregrado y posgrado universitario y a quienes toman
decisiones en todo tipo de organizaciones sociales del contexto nacional e internacional. La periodicidad es
semestral.

Los artículos que recibe la revista son evaluadas por expertos nacionales como extranjeros, su opinión favorable
respecto a la calidad y validez de sus resultados aprueban su publicación. La revista no se hace responsable de las
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de ciencia^ sociedad
V o l. 4 N ° 2 , J u lio - D ic ie m b r e 2 0 1 4

Editor:
W ilf r e d o B u le g e G u tié r r e z

C om ité Editorial:
V íc to r C a m p o s U r b a n o - U n iv e r s id a d J a im e B a u s a te y M e z a , Perú
H u g o M ig u e l M ig u e l - U n iv e r s id a d N a c io n a l d e l C e n t r o d e l Perú
A le ja n d r a C a s tillo C a n o - U n iv e r s id a d P riv a d a T e le s u p , Perú
R ic a rd o Y u li P o s a d a s - U n iv e r s id a d N a c io n a l M a y o r d e S a n M a r c o s , Perú
V ir g in ia N a v a r r o S a lv a d o r - U n iv e r s id a d C o n t in e n ta l, Perú
M ig u e l A n g e l B a rc e n a s S a r a b ia - U n iv e r s id a d N a c io n a l A u to n o m a d e M é x ic o , M é x ic o

Asistente de edición:
J a c k e lin S a n to s P a u c a r

Traducción:
M ila g r o s In fa n te M o n te r o

Fotografía y diseño:
F re d d y M e lg a r M a y ta

Distribución:
N in a Q u is p e H ila r ió n

Fotografía de portada:
C a ta r a ta El T ir o l, p r o v in c ia d e C h a n c h a m a y o , d e p a r t a m e n to d e J u n ín , Perú

D is p o n ib le a te x to c o m p le to en: h t t p ://w w w .r e v is t a - a p u n te s .p e
ISSN v e r s ió n im p r e s a : 2 2 2 5 -5 1 4 1
ISSN v e r s ió n e le c tr ó n ic a : 2 2 2 5 -5 1 5 X

H e c h o e l D e p ó s ito L e g a l e n la B ib lio te c a N a c io n a l d e l Perú N ° 2 0 0 8 - 0 0 1 8 5


R a z ó n s o c ia l: U n iv e r s id a d C o n t in e n ta l S. A . C .
D ire c c ió n : A v. S a n C a r lo s N ° 1 9 8 0 , H u a n c a y o , Perú
T e lé fo n o , fa x : (51 6 4 ) 4 8 1 4 3 0 , (51 6 4 ) 2 2 1 9 2 9
C o r r e o e le c tr ó n ic o : r e v is t a - a p u n te s @ c o n tin e n ta l.e d u .p e

Im p re s o e n : E d ito r a Im p r e n ta Ríos S .A .C .
D ire c c ió n : Jr. P u n o N ° 1 4 4
T ir a je : 5 0 0 e je m p la r e s

D is tr ib u c ió n g r a tu ita y p o r c a n je

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A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

CONTENIDO / CONTENT
C o n fe a e n c ia d e C a m b io C lim á tic o : R esulta dos d e la C O P 2 0 en Perú / C lim a te C h a n g e C onferen ce: Results o f
C O P 2 o i n Perú.
W ilfre d o Bulege G utiérrez
E d ito ria l / E ditoria l

In d iv id u a lis m o y d e s c o n fia n z a en el tra b a jo a s o c ia tiv o d e c a d e n a s p ro d u c tiv a s d e a g ro e x p o rta c io n en el V a lle


144 d e l M a n ta r o , J u n ín , Perú / In d iv id u a lism a n d distrust in the associative w o rk o f p roductive chains o f a g ro -e x p o rt
in the M a n ta ro Valley, Junín-Perú.
W illia m R odríguez G irá ld e z
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

A n á lis is c o m p a ra tiv o d e la c o m p e titiv id a d y p r o d u c tiv id a d d e la e m p re s a H u k k M a k iilla , b a s a d a en la


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DE LA EMPRESA

m e to d o lo g ía d e l M a p a d e C o m p e titiv id a d P ro m p e rú , 2 0 1 4 / C o m p a ra tiv e analysis o f the com petitiveness and


p ro d u c tiv ity o f H u k k M a k illa c om pany, based o n th e m e th o d o lo g y o f P rom perú C om petitiveness M a p , 2 0 1 4 .
CIENCIAS

V íctor Q u in ta n a Palacios, Jean A lia g a , M a g d a C o n o v ilc a , Denis Tapia Rodriguez


A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

R e n ta b ilid a d d e la in v e rs ió n e n e d u c a c ió n s u p e rio r d e los e g re s a d o s d e la U n iv e rs id a d C o n tin e n ta l / Investm ent


162 p ro fita b ility in h ig h e r e d u c a tio n fro m g ra d u a te s a t U niversidad C o n tin e n ta l.
G ustavo Loayza A costa, Juan Pérez Ticse
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

El tu ris m o y sus p e rs p e c tiv a s p a ra la re g ió n J u n ín , Perú / Tourism a n d its prospects fo r the Jun in re g io n , Perú.
172 A n g e la C. Ríos C a rd o z o
A rtíc u lo de revisión / Review p a p e r

D in á m ic a g ru p a l y to m a d e c o n c ie n c ia d e la id e n tific a c ió n p ro y e c tiv a , e n e s tu d ia n te s d e P sicología / G ro u p


176 d y n a m ic and aw areness o f the projective id e n tific a tio n in students o f Psychology.
H enry A lex Flores C h a có n
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

C o m p re n s ió n le c to ra y re s o lu c ió n d e p ro b le m a s en e s tu d ia n te s d e e d u c a c ió n p r im a ria b ilin g ü e en
185 c o m u n id a d e s s h ip ib a s / re ading c o m p re h e n sio n a n d p roblem s solving in b ilin g u a l p rim a ry e d u ca tio n students in
S h ipibo c om m unitie s.
CIENCIAS SOCIALES

D u lio O sed a G a g o
Y HUMANIDADES

A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

S o ftw a re e d u c a tiv o e n L e n g u a je p a ra la p ro d u c c ió n d e te x to s n a rra tiv o s e n la in s titu c ió n e d u c a tiv a N °


196 6 4 9 7 5 , P u c a llp a / La ngua ge e d u c a tio n a l softw a re fo r n a rra tive texts p ro d u c tio n in the e d u c a tio n a l in stitu tion N°
6 4 9 7 5 , Pucallpa.
Yris Y olanda Bedoya C am p os
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

P re v a le n c ia d e re s ilie n c ia y a u to e s tim a s o b re e l re n d im ie n to e s c o la r en e s tu d ia n te s d e in s titu c io n e s


202 e d u c a tiv a s d e A te V ita rte , Lim a / Resilience and seff-esteem on school performance in students o f educational institutions
o f Ate Vitarte, Lima.
Edson Jorge H u a ire Inacio
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

Lo p ú b lic o y la e d u c a c ió n e n A m é ric a L a tin a : idea s, in te re s e s y n u e v a s in s titu c io n e s / The p u blic an d ed u ca tio n


210 in Latin A m e ric a : ideas, interests a n d new institutions.
Jua n C arlo s Tedesco
A rtíc u lo de o p in ió n / O p in io n artic le

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V a ria c ió n te m p o ra l d e la c o n c e n tra c ió n d e M o n o x id o d e C a rb o n o u s a n d o d a to s d e l se n so r M O P IT T en las


re g io n e s co sta , s ie rra y selva d e l Perú / T e m poral v a ria b ility o f C a rb o n M o n o x id e c o n ce n tra tio n using MOPITT 213
s e n s o r's satellite d a ta in P eru 's cost, m o unta in s an d ra inforest.
E dua rdo Ñ a ñ a Baquerizo
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

E studio c o m p a ra tiv o d e la m in e ra lo g ía y los c o lo id e s a rc illo s o s e n su e lo s d e tró p ic o s h ú m e d o s / C o m p a ra tiv e


study o f m in e ra lo g y a n d c lay co llo id s in the hu m id tro p ic a l soils. 222
Juan B ullón A m es, Erika B ullón C astillo
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

A n á lis is d e m e jo ra en la p r o d u c tiv id a d d e l p ro c e s o d e fa b ric a c ió n d e ro s q u ita s e m p le a n d o un p r o to tip o d e


fo r m a d o d e m a s a / Analysis o f improvem ent in the manufacturing process o f the rolls production using a form ed dough 232
modeling.
A lv a ro H u m b e rto Velásquez D ávila
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

S is te m a tiz a c ió n d e la g e s tió n d e la s e g u rid a d y s a lu d o c u p a c io n a l e n m in e ría / O c c u p a tio n a l safety an d


he alth m a n a g e m e n t system in the m in in g industry. 239
M a n u e l M oises Pérez Eusebio
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

ING ENIERÍA
S iste m a e x p e rto p a ra c a lific a r p ru e b a s d e d e s a rro llo e n e s tu d ia n te s d e la U n iv e rs id a d C o n tin e n ta l / Expert
system to e va lu ate d e v e lo p m e n t tests in the U niversidad C o n tin e n ta l students. 247
R olando P árraga C h a m o rro
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

E studio d e la b io a c ú s tic a d e l Z o rz a l A n d in o (Turdus c h ig u a n c o ) co n la a p lic a c ió n d e l s o ftw a re A u d a c ity , v. 2 .0


/ Study o f the bioacoustics A n d e a n bird (Turdus chigu anco ), w ith a p lic a tio n o f softw a re A udacity, v. 2 .0 . 259
A ld o H ugo M ig u e l O re lla n a
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

El fu tu r o d e la te c n o lo g ía y la te c n o lo g ía d e l fu tu r o / The fu tu re o f the te ch n o lo g y a n d the te c h n o lo g y o f the future.


José Luis C o rd e iro 267
A rtíc u lo de o p in ió n / O p in ió n artic le

A lg a s a lim e n tic ia s p a ra m e jo ra r la c a lid a d n u tritiv a d e los p ro d u c to s c á rn ic o s / Food a lg a e to im p ro ve the


n u tritio n a l q u a lity o f m e at products. 272
Brita A naya G o n z á le z , E lbert H erm oza V aldivia
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

C ro m a to g ra fía d e g a s e s -e s p e c tro m e tría d e m asas d e co m p u e sto s fito b io a c tiv o s d e l a ce ite esencial d e S atureja
in c a n a / C hrom atography by gas-spectrometry mass o f Satureja essential oil phytobioactives com pound. 280
Joseph O . Ricaldi S a ra p u ra , A le ja n d ro M a rtíne z M artínez
A rtíc u lo de investig ación / Research p a p e r

Instrucciones p a ra los autores / G uidelines fo r authors.

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D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 1 5

EDITORIAL
Conferencia de Cambio Climático: resultados de la COP 20 en Perú

El sentir ciudadano en defensa de la calidad dos semanas, para exam inar la aplicación de la
de vida es ya de preocupación e indignación Convención y desarrollar el proceso de negociación
glo b a l. Siguiendo a M ónica Araya (1), podem os entre las Partes ante nuevos com prom isos.
decir que a m en o r contam inación, m ás espacios
verdes y m ayor energía lim pia, y a m edida En virtud de la C onvención, todas las Partes
que estas aspiraciones entran en el im a gin ario tienen responsabilidades comunes, aunque
ciudadano, van creándose condiciones favorables diferenciadas. Para el accionar diferenciado,
para el reclam o masivo y uso glo ba l de energía tom an en consideración, entre otros aspectos, el
renovable. La reconocida econom ista costarricense carácter específico de sus prioridades nacionales
y negociadora en cam bio clim ático por su país, y regionales de desarrollo, de sus objetivos y
destaca que la petición en línea planteada por los circunstancias. Sus responsabilidades comunes, sin
ciudadanos este año ha exigido a los gobiernos em bargo, son: 1) recabar y co m p artir inform ación
opta r por la energía lim p ia al cien por ciento, sobre las emisiones de GEI, las políticas nacionales
reclam o apoyado por 2 ,2 m illones de personas en y las prácticas óptim as; 2) poner en m archa
el m undo, y que la M archa Popular por el C lim a del estrategias nacionales para a b o rd a r el problem a de
21 de septiem bre de 2 0 1 4 ha m arcado un hito. Más las emisiones de GEI y adaptarse a los im pactos del
de 4 0 0 0 0 0 ciudadanos cam inaron pacíficam ente cam bio clim ático previstos, así com o determ inar la
por las calles de M anhattan apoyados por 3 0 0 0 prestación de apoyo financiero y tecnológico a los
actos que iban desde Bogotá hasta Sydney. Hubo países en desarrollo; y 3) cooperar para prepararse
m archas en 16 6 países con lúcidas expresiones y adaptarse a los efectos del cam bio clim ático.
ciudadanas a fa vor de una econom ía que no
dañe la salud de las personas, que crezca a través El Perú es m iem bro de la Convención y tam bién
del uso de energía renovable y sea justa (1 ). fo rm a parte del Protocolo de Kioto desde el
2 0 0 2 . C om o tal, participa de las negociaciones
Según una encuesta del Banco Interam ericano de internacionales y apoya decididam ente el esfuerzo
D esarrollo (BID), al ciudadano latinoam ericano m ultilateral para alcanzar un resultado vinculante,
le preocupa el cam bio clim ático (2). Sabe que es am bicioso y eficaz m ediante la búsqueda de
un problem a real y que puede llegar a im pactar consensos en el proceso negociador. C om o país
su entorno. Ya el 2 de noviem bre oímos a la com prom etido con el desarrollo nacional sostenible
com unidad científica internacional a través del Panel en un contexto glo ba l, prom ueve una dinám ica
Intergubernam ental de C am bio C lim ático (IPCC), al económ ica baja en carbono y contribuye con el
publicar su Q u in to Inform e -e l más reciente-, en el esfuerzo m undial de reducir las emisiones de GEI.
que la realidad y urgencia de atender el fenóm eno
del cam bio clim ático es im postergable (1). El te rrito rio peruano es altam ente vulnerable a
los efectos adversos del cam bio clim ático y, por
Establecida en la C um bre de Río en 19 9 2 , la lo tanto, tam bién su población, las actividades
Convención M arco de las N aciones U nidas sobre productivas y los ecosistemas naturales (3).
el C a m b io C lim ático (C M N U C C ) entra en vigo r en
1994 con el objetivo de reducir las concentraciones La C O P20, celebrada en Lim a del 1 al 12 de
de gases de efecto invernadero (GEI) en la diciem bre del 2 0 1 4 , convocó a 195 países
atm ósfera, y en 1995 im pulsa la C onferencia de las con la presencia de 1 4 mil representantes.
Partes (COP por sus siglas en inglés) com o órgano Recibió la visita de siete jefes de Estado. "Voces
suprem o de tom a de decisiones. Los 1 95 países p or el C lim a ", un espacio para la población en
conform antes, que han presentado sus instrumentos general, acogió a más de 8 0 mil visitantes. Se
de ratificación, se reúnen una vez al año, por o rganizaron más de 4 0 0 conferencias en las que

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A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

fueron presentadas diversas iniciativas. "Pon de tu com prom isos nacionales am biciosos para
Parte", la cam paña de m ovilización ciudadana, reducir los gases que dañan la atm ósfera, con
generó 3 3 0 mil com prom isos a nivel nacional (4). suficiente antelación a la C onferencia en París (6).

La presencia de la C O P20 en el nuestro país y


Referencias bibliográficas:
las cam pañas de m ovilización en to rn o a ella,
hará que el cam bio clim ático, que no es to m a do
1. Intercam bio C lim ático [Internet]. Plataforma
en cuenta com o merece y solo es destacado en
C lim ática Latinoam ericana; [C itado el 20 de
fo rm a declarativa, hoy tenga otra p rio rid a d en
diciem bre de 2 0 1 4 ]. Página principal del Blog
to d o plan y discusión en las mesas de d iá log o. La
de la Plataform a C lim ática Latinoam ericana;
C O P 20 significa para muchos en el país un punto
[1 p antalla]. D isponible en: h ttp ://
de inflexión en las agendas por la incorporación
i n t e r c a m b i o c li m a t ic o . c o m / 2 0 1 4 / 1 2 / 1 6 /
de la variab le de cam bio clim ático; de una parte,
a c a b o -la -c o p 2 0 -c o m o -tra d u c irla -a l-le n g u a je -
porque somos conscientes de la necesidad de
c iu d a d a n o /# m o re -7 3 7 2
insertar este tem a en las agendas de desarrollo,
2. Banco Interam ericano de Desarrollo.
y por otra, porque constituye una o portunidad
M egaciudades e infraestructura en Am érica
para d ifu n d ir los planes de acción frente a l cam bio
Latina. W ashington D.C.: Banco Interam ericano
clim ático desde cada sector y organización.
de D esarrollo, División de C am bio C lim ático y
S ostenibilidad; 2 01 4.
El m ayor log ro de la C O P20 es el entendim iento
3. Lima COP 20, CMP 10 [Internet]. Lima: United
de todos los Estados participantes plasm ado en
Nations, Fram ework C onvention on C lim ate
el "Llam ado de Lima para la acción clim ática" y
C hange; [C itado el 20 de diciem bre de 2 0 1 4 ].
en los grandes acuerdos com o la incorporación
Lima COP 20 I CMP 10, UN C lim ate C hange
d el m ecanism o "p érd id as y d a ñ o s"; la aceptación
Conference 2 0 1 4 ; [1 p antalla]. D isponible en:
de la estrategia de adaptación frente a l cam bio
h ttp ://w w w .c o p 2 0 .p e /a c e rc a -d e -la -c o p -2 0
clim ático sobre to do para países en d esa rrollo;
4. La República [Internet]. Lima: D iario La
y el increm ento del Fondo Verde del clim a,
República; [C itado el 17 de diciem bre de 2 0 1 4 ].
que superó la cifra de 10 mil 2 0 0 m illones de
Para el estado peruano, los resultados de Lima
dólares, con el que fueron aprobadas nueve
C O P 20 son positivos; [1 p an talla]. Disponible
decisiones sobre finanzas clim áticas para lo g ra r
en: h ttp ://w w w .larep ub lica .p e/1 6-1 2-201 4 /
la meta de los 10 m il m illones de dólares a l 2 0 2 0 .
p a r a - e l- e s ta d o - p e r u a n o -lo s -r e s u lta d o s -d e -
lim a-cop20-son-positivos
El secretario de Estado norteam ericano, John
5. La República [Internet]. Lima: D iario La República;
Kerry, sostuvo que los emisores más grandes
[C itado el 11 de diciem bre de 2 0 1 4 ]. EE.UU.
de GEI, incluyendo a Estados U nidos, tienen
planteó que cada país tiene la responsabilidad
que contribuir m ayorm ente a la solución, pero
de luchar contra el cam bio clim ático; [1 pantalla].
cada país tiene que poner su parte y resolver
D isponible en: h ttp ://w w w .la re p u b lic a .p e /1 1 -
estos cam bios tam bién para lle g a r a la próxim a
1 2 -2 0 1 4 /e e u u -p la n te o -q u e -ca d a -p a is-tie n e -la -
generación con un planeta lim p io . M anifestó que
re s p o n s a b ilid a d -d e -lu c h a r-c o n tra -e l-c a m b io -
"n a d a más aquellas naciones que respondan
clim atico
podrán decir que son líderes en la responsabilidad
6. O rga nism o de Naciones Unidas [Internet].
g lo b a l" y advirtió a los delegados de los países
Nueva York: Naciones U nidas; [C itado el 15
presentes que de fracasar en esta lucha, las
de diciem bre de 2 0 1 4 ]. Ban Ki-m oon encom ió
generaciones no nos perdonarán y juzgarán
resultado de la C onferencia sobre C am bio
nuestra acción com o un "fracaso m o ra l" (5).
C lim ático en Lima; [1 p an talla]. Disponible
en: h ttp ://w w w .u n .o rg /c lim a te c h a n g e /
El secretario general de la O N U , Ban Ki-m oon,
e s / b lo g / 2 0 1 4 / 1 2 / b a n - k i- m o o n - e n c o m io -
va lo ró la elaboración de un nuevo tratado
re s u lta d o - d e - la - c o n fe r e n c ia - s o b r e - c a m b io -
interna cion al en la m ateria, que entraría en
c lim a tic o -e n -lim a /
vig o r en el 2 0 2 0 , y mostró su esperanza que el
acuerdo fin a l sea ado pta d o en París en el 2 0 1 5 .
W ilfred o Bulege Gutiérrez
Instó a todos los países de la C O P 20, en particular
Editor
a las grandes econom ías, a que presenten

143
ARTÍCULO ORIGINAL! A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 1 6

Individualism o y desconfianza en el tra ba jo asociativo de


cadenas productivas de agroexportacion en el Valle del
M antaro, Junín, Perú
Individualism and distrust in the associative work of productive chains of
agro-export in the Mantaro Valley, Junín, Peru

W illia m R odrígue z G irá ld e z 1


U n iv e rs id a d C o n tin e n ta l

RESUMEN
O b je tivo s: D eterm inar el individualism o y
desconfianza en el tra b a jo asociativo de cadenas
productivas de agroexportación en el Valle del
M antaro. M éto do s: Investigación descriptiva,
no experim ental, de alcance transeccional
correlacional. Fueron encuestados 383 productores W illiam Rodríguez
agrícolas de las provincias que com prenden el
Valle del M antaro: Huancayo, C oncepción, Jauja y w ro d rig u e z @ c o n tin e n ta l.e d u .p e
C hupaca. Se utilizaron los estadísticos descriptivos,
distribución de frecuencias, tablas de contingencia, y H is to ria l de l a rtíc u lo :
chi cuadrado para prueba de hipótesis. Resultados: R ecibido: 2 7 de ju n io de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 3 de diciem bre de 2 0 1 4
En la dim ensión individualism o: 72,23 % de
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
productores m anifestaron una actitud positiva hacia
cadenas productivas; 87,2 % estim aron im portante
p articipar en reuniones; 8 8 ,5 % consideraron
im portante la capacitación en asociatividad y 86,2
% gustan tra b a ja r conjuntam ente con vecinos. Se
deduce que el 8 3 ,5 3 % de ellos no tienen el rasgo
de individualism o; por tanto, solo el 1 6,47 % tienen
este rasgo y no influye negativam ente en el trab ajo
asociativo en el Valle del M antaro. En la dim ensión
desconfianza: 52 % de productores agrícolas 4 6 ,4 % de estos productores tienen
m anifestaron buena com unicación en la cadena el rasgo de desconfianza y este
productiva; 4 0 % a portaron entre 5 0 % y 10 0 % va lo r sí influye negativam ente en el
de costos de producción; 56 % podrían a po rta r tra b a jo asociativo en el valle.
entre 5 0 % y 100 % de costos de producción; 6 0 %
señalaron que confían en empresas articuladoras Palabras clave: Individualism o,
y 60 % confían en colegas productores. Se deduce desconfianza, tra b a jo
que, 5 3 ,6 % de estos productores no poseen el asociativo, cadenas productivas,
rasgo de desconfianza; mientras que 4 6 ,4 % si los a groexportación.
tienen. C onclusiones: Solo 1 6,47 % de productores
agrícolas tienen rasgos de individualism o y no
influye negativam ente en el tra b a jo asociativo;

| 1 M agíster en A dm inistración, decano de la Facultad de Ciencias de la Empresa de la Universidad Continental.

144
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Rodríguez, W illiam

ABSTRACT estas se ha disuelto y son muy pocas las que


continúan trab aja nd o.
O bjectives: To determ ine individualism and
distrust in the partnership w ork of a gro - Una experiencia destacable en la región
export production chains in the M antaro central es lo ocurrido con el proyecto de
Valley. M eth od s: Descriptive research, non- la cadena productiva de tuna y cochinilla
experim ental, correlational transactional en Ayacucho, proyecto ejecutado por el
scope. 383 farm ers from the M an taro Valley Instituto de Investigación para el D esarrollo
provinces: Huancayo, C oncepción, Jauja Agroindustrial (IIPDA), y fin an cia do por
and C hupaca were surveyed. Descriptive el convenio ADEX-AID/ MSP (1). Desde
statistics, frequency distribution, contingency su creación (1 9 9 7 -1 9 9 9 ), el IIPDA ha
tables and Chi square fo r hypothesis testing org an izad o 45 comités de productores
were used. Results: In the individualism de tuna y cochinilla, y 2 0 comités de
dim ension: 7 2,23 % o f farm ers expressed a tuna, donde se han prestado servicios de
positive attitude to production chains; 8 7,2 capacitación y asistencia técnica a cerca de
% consider it's im p orta nt to participate in 1 100 pequeños productores, con el fin de
m eetings; 8 8 ,5 % considered it's necessary elevar la producción, productividad, calidad
the partnership tra in in g and 8 6 ,2 % like y generar mayores ingresos y em pleos de
to w ork together with neighbors. It follow s los recolectores de tuna y cochinilla en el
that 8 3 ,5 3 % o f them d on 't have the d epartam ento de Ayacucho y Huancavelica.
individualism tra it; therefore, only 1 6,4 7 % Del total de las organizaciones prom ovidas
have this trait and it's not adversely affecting por esta institución, perm anecen aún
the partnership w ork in the M an taro Valley. operativos el 5 % y, de ellos, la m ayoría
In the mistrust dim ension: 52 % o f farm ers se han convertido en organizaciones
said that exists good com m unication in fam iliares, solo para la com ercialización
the production chain; 4 0 % contribute de tuna, fruta principalm ente de H uanta y
between 50-1 00 % of production costs; Pacaycasa.
56 % could contribute between 5 0 % and
100 % of production costs; 6 0 % rely on the O tra experiencia es I DESI Ayacucho,
articulating com pany and 6 0 % rely on their desde 1 9 98 hasta el 2 0 0 8 , con el
farm ers colleagues. It follow s that 5 3 ,6 % of fin an cia m ie nto de las instituciones: DOEN,
these farm ers d o n 't have the mistrust trait; FONDOEMPLEO, FONCODES, INCAGRO
w hile 4 6 ,4 % have it. C onclusions: O n ly y Proyecto IPYMER, prom ovió más de 30
1 6 ,4 7 % have the individualism trait and organizaciones de productores de tuna y
it's not adversely affecting the partnership cochinilla, en Ayacucho y Huancavelica,
w ork; 4 6 ,4 % o f these farm ers have the con los componentes de organización,
mistrust trait and it's adversely affecting the capacitación, asistencia técnica, m icro
partnership w o rk in the valley. créditos y articulación com ercial, de las
cuales sólo ocho están operativas.
Keywords: Individualism , distrust,
partnership w ork, productive chains, La reducida cantidad de organizaciones
agricultural exports. productivas que quedan operativas tras su
auspiciosa creación, es la consecuencia
de la dificultad que tienen las diversas
organizaciones de la región central y del
INTRODUCCIÓN pro pio Valle del M an taro para em prender
de m anera integrada, asociada. Benavides
Durante muchos años se han fo rm a d o (2) señala que siem pre está latente el tem a de
diferentes cadenas productivas de la desintegración. Todas estas asociaciones
agroexportación en el Valle del M antaro, todavía son débiles institucionalm ente.
Junín, y en las regiones vecinas, financiadas Antes, Prompex les pagaba al a rticulador
por cooperación técnica internacional, y ahora que ya no cuentan con ese apoyo
program as del Estado y otros; sin em bargo, y todas las empresas deben a p o rta r algo
al pasar el tiem po, y te rm ina r el proyecto,

145
Ind ivid ualism o y desconfianza en el tra b a jo asociativo de cadenas productivas A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

económ icam ente, empiezan a surgir las muestra los resultados de la pregunta de
divisiones. si confía en la m ayoría de las personas o
cree que uno nunca es lo suficientem ente
Según el estudio sobre Cluster y cuidadoso en el trato con los dem ás. El Perú
Asociatividad, el logro del cluster quesero ocupa en el sondeo el undécim o lug ar de
de Bam bam arca en la zona central de un total de diecisiete países con 15 puntos,
C ajam arca (3) fue el afán de form ación de muy por debajo del p rom edio necesario de
una asociación de pequeños productores 18 522.
que buscaba detener la confusión de su
producto con otros que son de m enor Estos resultados denotan que para fo m entar
calidad. Por ello, se buscó em prender una las distintas form as de asociatividad y el
lucha contra la piratería de la denom inación robustecim iento de los clusters en el país,
de origen del queso m antecoso y tip o suizo es im prescindible revertir el problem a de la
de C ajam arca. Sin em bargo, a pesar de los fa lta de confianza. C om o se sabe, no existe
esfuerzos privados por generar una sólida un estudio exhaustivo de las razones de la
asociación entre los productores así como desconfianza y se debería realizar esfuerzos
la obtención de una m arca colectiva, no fue para construir un m odelo de decisión
suficiente para una acción efectiva pues aún de m anera que se puedan identificar
muchos actores no olvidan sus estrategias los incentivos que perm itan revertir este
"individu ale s". Existe desconfianza en la problem a.
asociación con productores paralelos, lo
que revela un gran problem a de capital En el Perú, según C astillo (6), es muy
social en la zona. difícil tra b a ja r bajo esquemas asociativos
por el interés individualista que tienen los
O tra carencia es la inexistencia de una em presarios. La interacción es el elem ento
red de com unicación entre los productores más difícil. Los grem ios juegan un rol
artesanos y comerciantes. Boucher (4) im portante para hacer que se conozcan, se
arguye que en dicho cluster existe un círculo capaciten y tom en la decisión de tra b a ja r
vicioso de engaños consentidos entre los conjuntam ente.
agentes del cluster. Es decir, todos prometen
realizar una m ejora pero ninguno la A rteaga (7), señala que los resultados del
realiza, en espera que sea el otro agente Censo A grop ecu ario 2 0 1 2 (8) dieron com o
quien inicie esta acción. Y sin lugar a resultado que actualm ente, hay m edio
dudas, el m ayor problem a de Bam bam arca m illón de agricultores más que hace 1 8
es la fuente de com petencia de vendedores años. El agricultor, dueño de una hectárea,
ilegales y producción alterada o de m ala tiene hijos y nietos, quienes heredaron
calidad que se vende com o producto estas tierras. El problem a de esta realidad
de la zona. La cooperación ha sido una es que resta com petitividad, y si a eso se
estrategia auspiciada por los organism os suma que el 73 % de los agricultores tiene
que trab aja n en la zona pero aún prevalece menos de tres hectáreas y el 90 % menos
la desconfianza entre los productores de diez, esto se agrava. El desafío está en
paralelos, por lo cual, dicha estrategia no hacer que estos agricultores se inserten en
se consolida del todo. la econom ía d inam izada, en la que ya se
encuentra el país.
El Perú es un país que sufre de falta de
confianza interpersonal. La confianza es un En agroexportaciones el Perú ha pasado
factor de articulación, de asociación y de de 3 0 0 m illones de dólares de exportación
m otivación para la acción conjunta y por lo en 1 99 0 a 4 700 m illones en el 2 0 1 2 . La
tanto es un elem ento clave y determ inante solución para estos pequeños agricultores
para el afianzam iento de los esquemas está en la asociatividad, pero ésta debe ser
asociativos de organización em presarial, eficiente y se logra a través de tres pilares:
tanto más para el fortalecim iento de los El p rim ero es la gestión, el líder de una
clusters. El Latinobaróm etro (5) del 200 2 asociación debe tener visión em presarial y

146
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Rodríguez, W illiam

g lo ba l, capacidad técnica y em patia con los toda una gam a de nuevos productos tanto
agricultores. El segundo es el financiam iento al extranjero com o al m ercado nacional.
donde existen ya ciertas ofertas en el
m ercado dirigidas a este público. El tercero, En el Valle del M an taro se han realizado
está el a com pañam iento y seguim iento. esfuerzos de trabajos asociativos, en
cadenas productivas prom ovidas por
El 4 5 % de las empresas creadas en el Perú entidades públicas y privadas com o O N G
desaparece en el prim er a ñ o ; el 7 5 % en o sociedades civiles sin fines de lucro y
el cuarto y la realidad de las asociaciones se ofrecieron servicios de articulación al
a gropecuarias no va a ser diferente. La m ercado, asociatividad con empresas
asociación es la fó rm u la , pero ésta no a groexportadoras, capacitación y asistencia
debe ser impuesta sino voluntaria. Se debe técnica y fin an cia m ie nto de la producción,
crear incentivos para que los agricultores se etc.; sin em bargo, no se han log ra d o
integren y hagan asociaciones en conjunto. los resultados esperados y las cadenas
productivas ya no operan o ya no existen.
En productividad el Perú no es com petitivo Entonces se plantean interrogantes
en cultivos estratégicos nacionales donde com o: ¿qué ha sucedido con las cadenas
invierte la gran m ayoría de los agricultores. productivas en el Valle del M antaro?,
El rendim iento p rom edio nacional en ¿por qué no se tienen estadísticas de
toneladas por hectárea en maíz en el Perú cadenas productivas que perm anecen en
es de 3, m ientras que en C hile y Estados el m ercado?, ¿qué otras razones diferentes
Unidos es de 10. En el caso de la papa es a las técnicas, de m ercado y financieras,
13 toneladas por hectárea en el Perú, 20 en influyen en el sostenim iento y desarrollo
C hile, 24 en Brasil, 46 en Estados Unidos y de las cadenas productivas?, ¿cómo se
4 7 en M éxico. Adem ás, la agricultura en el m anifiestan los factores culturales com o
Perú tiene diferentes matices; por un lado, el individualism o y la desconfianza, entre
hay empresas de p rim er nivel con cientos otros factores, en los productores del Valle
de hectáreas, y algunas de ellas con miles del M antaro?, ¿cómo influyen estos factores
de hectáreas cada una, con diversificación culturales en el tra b a jo asociativo de las
de productos, tecnología de punta y cadenas productivas?, etc.
produciendo en más de una región; pero
el 95 % de los predios agrarios en el Perú En los estudios realizados sobre
tienen menos de 20 hectáreas, y el 81 % asociatividad y clusters, si bien se
tienen menos de 5 hectáreas (7). les nom bra, no se han identificado y
p rofundizado los temas relacionados a los
Scott, en el estudio C om petitividad agrícola factores culturales o variables "suaves", no
y desarrollo de cadenas o clústeres de valor medibles, com o la confianza, com prom iso
en el Perú (9), señala que durante 2001 - social, cooperación, com petencia, etc., que
2 0 0 9 el sector agrícola creció a una tasa influyen en el sostenim iento y desarrollo
p rom edio anual de 4,2 % y la Balanza de cadenas productivas en los contextos
C om ercial A g raria pasó de negativa a determ inados. En ese sentido, se planteó
positiva en 2 0 0 4 . No obstante, sólo pocos el siguiente problem a de investigación:
productos (producción a gropecuaria, ¿En qué m edida el individualism o y
agroexportaciones), están concentrados la desconfianza influyen en el tra b a jo
tanto en producción física en toneladas asociativo de las cadenas productivas de
métricas (TM) com o en el va lo r del agroexportación en el Valle del M antaro,
m ism o. De todas m aneras, dado que la Junín?, con el objetivo de determ inar cóm o
econom ía se encuentra en un proceso de el individualism o y la desconfianza influyen
profundización y extensión de su apertura en el tra b a jo asociativo de las cadenas
com ercial, que im plica la suscripción de productivas de agroexportación en el Valle
acuerdos comerciales con otros países, lo del M antaro, Junín.
que ha sido notable en los últim os años ha
sido la tendencia para producir y vender Sobre la base teórica sobre asociatividad y

147
Ind ivid ualism o y desconfianza en el tra b a jo asociativo de cadenas productivas A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

cultura se plantearon las siguientes hipótesis: por sus características particulares.


1) El individualism o influye negativam ente
en el tra b a jo asociativo de las cadenas
productivas de agroexportación en el Valle
del M antaro, Junín y 2) la desconfianza
MATERIAL Y MÉTODOS
influye negativam ente en el trab ajo
El nivel de investigación fue descriptivo, no
asociativo de las cadenas productivas de
experim ental, transeccional o transversal
agroexportación en el Valle del M antaro,
de alcance correlacional (10). La población
Junín.
considerada en el estudio es la población
rural del Valle del M antaro, según el INEI
Los factores culturales tienen im portancia
(11) es de 132 4 5 9 habitantes, repartidos
en el tra b a jo asociativo y en el desarrollo de
por provincias: Huancayo (41 %),
cadenas productivas en el Valle del M antaro.
C oncepción (22 %), Jauja (21 %) y C hupaca
A pesar de contar con apoyo tecnológico,
(16 %). La muestra fue de 383 productores
créditos o aportes de la empresa a los costos
del Valle del M antaro, con un m argen de
de producción, capacitación y asistencia
e rror perm itido de 5 %, un factor P de 0,5
técnica, acceso a m ercados, apoyo del
y Q de 0 ,5 , que son los m áxim os valores
Estado a través de la DGPA del M inisterio
para esta p roporción. Se aplicó un muestreo
de A gricultura, alguna O N G o empresa
probabilístico aleatorio estratificado por el
a rticuladora, no se han encontrado
núm ero de habitantes del sector rural de
cadenas productivas que permanezcan
cada provincia del Valle del M antaro.
en el m ercado con indicadores exitosos,
sin considerar aspectos de la cultura o
La técnica de recolección de datos fue la
creencias de los productores. En el Valle del
encuesta y el instrum ento fue el cuestionario
M an taro no se conoce aún una empresa
(10), con preguntas cerradas de tip o nom inal
asociativa exitosa y en crecim iento, en
ya que se trató de encontrar la percepción
todo caso se cuenta con poca inform ación
de los productores de cada fa cto r cultural
estadística de las cadenas productivas en
que sentía en relación al tra b a jo asociativo
operaciones. El estudio solo considera
en cadenas productivas. El procesam iento
dos factores culturales: la individ ua lida d
de los datos se realizó utilizando software
y la desconfianza y su influencia en el
especializado, estadísticas com o distribución
tra b a jo asociativo de cadenas productivas;
de frecuencias y tablas de contingencias o
sin em bargo, hay otros factores com o la
tablas cruzadas. Para p ro b a r las hipótesis,
in fo rm a lid a d , la tom a de decisiones, la
por la naturaleza de las variables de tipo
escasa planificación de la producción, etc.,
nom inal, fueron realizadas pruebas de chi
que podrán ser parte de otros trabajos de
cuadrado para determ inar la relación entre
investigación.
las variables.

Los resultados del tra b a jo de investigación


La variab le individualism o se tra b a jó con
servirán com o base para la fo rm a ció n y
las siguientes dim ensiones: actitud negativa
desarrollo de nuevas cadenas productivas
hacia cadenas productivas, el no querer
en el Valle del M antaro. C onocer la
p articip a r en reuniones de la cadena,
influencia de factores culturales com o el
no d a r im portancia a la capacitación en
individualism o y la desconfianza en la
asociatividad y no d a r im portancia al tra b a jo
fo rm a ció n, perm anencia, crecim iento y logro
conjunto o acción conjunta con vecinos.
de rentabilidad de la cadena productiva en
La variab le desconfianza se tra b a jó con
el m ercado nacional e internacional, traerá
las siguientes dim ensiones: com unicación,
com o consecuencia la m ejora de la calidad
cuanto aportó en una cadena productiva
de vida de los productores y para muchos
anterior, cuánto estaría dispuesto a apo rta r
salir de la pobreza y extrema pobreza.
en una nueva cadena productiva, grado
Posteriormente los resultados del estudio
de confianza en empresa a rticuladora y
servirán tam bién para aplicarlos en otros
confianza en colegas productores.
valles del Perú, principalm ente de la sierra,

148
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Rodríguez, W illiam

RESULTADOS negativa hacia las cadenas productivas y


2 3 ,1 3 % una actitud regular. La prueba de
Los resultados del tra b a jo de investigación chi cuadrado (X2 = 1 3,695) muestra que
permiten conocer la existencia de rasgos hay relación entre las dos variables.
de individualism o y desconfianza en los
productores, para el tra b a jo asociativo de El 8 7,2 % de productores sí acepta
la cadena productiva de agroexportación p articip a r de reuniones relacionadas al
en el Valle del M antaro. tra b a jo asociativo de cadenas productivas
(tabla N° 3). En contraste el 9 ,9 % no
participa definitivam ente de reuniones y
Resultados de la dimensión los que si participan de reuniones pero no
individualismo desean tra b a ja r en una cadena productiva
son el 2 ,9 %. La prueba de chi cuadrado
Los productores que tienen actitud muy (X2 = 1 21 ,22 7 ) indica que si existe relación
positiva y positiva se encuentran en las entre las variables tra b a jo asociativo en
provincias de Huancayo (38 %) y Concepción cadena productiva y participación en
(18 %), (tabla N° 1), que serán las indicadas reuniones.
para fo rm a r una nueva cadena productiva.
En to do el Valle hay un total de 7 4,72 % de En cuanto a la im portancia de la
actitud muy positiva y positiva hacia cadenas capacitación en asociatividad, la ta bla N°
productivas, lo que indica que hay buena 4 muestra que el 2 7 ,3 % de productores
predisposición a tra b a ja r en asociatividad. consideran muy im portante y 6 1 ,2 %
im portante la capacitación en tra b a jo en
La ta bla N° 2 muestra que el 1 0,68 % de los equipo. Solam ente el 0,3 % de productores
productores tiene una actitud muy positiva consideran no im portante y 7 % más o
y 6 1 ,5 7 % una actitud positiva hacia las menos im portante. Adem ás solo el 4 ,2 %
cadenas productivas; por tanto el 7 2 ,2 5 % (0,7 % + 3 ,5 %) si consideran im portante
de productores tienen una actitud positiva la capacitación pero no desean participar
a tra b a ja r de m anera asociativa en una en una cadena productiva. La prueba de
cadena productiva. En contraste, solo el chi cuadrado (X2 = 2 0 ,5 1 8 ) indica que
2 ,13 % de los productores tienen una actitud existe relación entre las variables tra b a jo

T a b la N ° 1: A c titu d d e lo s p r o d u c to r e s d e l V a lle d e l M a n t a r o p o r p r o v in c ia s h a c ia c a d e n a s p r o d u c tiv a s .

P rovincia
Total
H uancayo J a u ja C o n c e p c ió n C hupaca

M u y positiva 5 % 1 % 4 % 1% 11 %
A ctitud a
Positiva 33 % 6 % 14 % 12 % 65 %
cadenas
R egular 11 % 6 % 5 % 1% 23 %
productivas
N ega tiva 1 % 0 % 0 % 0 % 1 %

Total 50 % 13 % 23 % 14 % 100 %

T a b la N ° 2 : A c titu d h a c ia c a d e n a s p r o d u c tiv a s y t r a b a jo a s o c ia tiv o e n c a d e n a a g r o e x p o r ta d o r a .

A c titu d h a c ia c a d e n a s p ro d u c tiv a s
Total
M uy M uy
Positiva R e g u la r N e g a tiv a
p o s itiv a n e g a tiv a

Traba jo aso cia tivo en Si 1 0 ,6 8 % 6 1 ,5 7 % 2 0 ,9 9 % 1,4 2 % 0 ,0 % 9 4 ,6 6 %

cad ena productiva No 0 ,0 % 2 ,4 9 % 2 ,1 4 % 0,71 % 0 ,0 % 5 ,3 4 %

Total 1 0 ,6 8 % 6 4 ,0 6 % 2 3 ,1 3 % 2 ,1 3 % 0 ,0 % 100 %

149
Ind ivid ualism o y desconfianza en el tra b a jo asociativo de cadenas productivas A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

T a b la N ° 3 : P a rtic ip a c ió n e n r e u n io n e s y t r a b a jo a s o c ia tiv o .

P a rticip a en re u n io n e s
Total
Si No

Traba jo aso cia tivo en Si 8 7 ,2 % 4 ,4 % 9 1 ,6 %

C ade na productiva No 2 ,9 % 5 ,5 % 8 ,4 %

Total 9 0 ,1 % 9 ,9 % 100 %

T a b la N ° 4 : Im p o r ta n c ia d e c a p a c ita c ió n e n a s o c ia tiv id a d y t r a b a jo a s o c ia tiv o e n c a d e n a p r o d u c tiv a .

C a p a c ita c ió n
Total
M uy M ás o m enos No
Im p o rta n te s
im p o rta n te s im p o rta n te s im p o rta n te s

Traba jo aso cia tivo en Si 2 7 ,3 % 6 1 ,2 % 6 ,6 % 0 ,0 % 95,1 %

C ade na productiva No 0 ,7 % 3 ,5 % 0 ,3 % 0 ,3 % 4 ,9 %

Total 2 8 ,0 % 6 4 ,7 % 7 ,0 % 0 ,3 % 100 %

T a b la N ° 5 : T r a b a jo c o n ju n to c o n v e c in o s y t r a b a jo a s o c ia tiv o e n c a d e n a p r o d u c tiv a

T ra b a jo c o n ju n to co n v e c in o s
Total
Si No

Traba jo aso cia tivo en Si 8 6 ,2 % 5 ,5 % 9 1 ,7 %

cad ena productiva No 3 ,9 % 4 ,4 % 8 ,3 %

Total 9 0 ,1 % 9 ,9 % 100 %

T a b la N ° 6 : G r a d o d e c o m u n ic a c ió n y t r a b a jo a s o c ia tiv o e n c a d e n a p r o d u c tiv a .

G ra d o d e C o m u n ic a c ió n

T o ta lm e n te M ás o m enos No T o ic H m ^ te Total
, C o m u n ic a d a . , , nada
c o m u n ic a d a c o m u n ic a d a c o m u n ic a d a
c o m u n ic a d a

Traba jo aso cia tivo en Si 3 ,8 % 4 7 ,8 % 3 8 ,7 % 3 ,8 % 0 % 94,1 %

cad ena productiva No 0 % 1,1 % 4 ,3 % 0 % 0 ,5 % 5 ,9 %

Total 3 ,8 % 4 8 ,9 % 43 % 3 ,8 % 0 ,5 % 100 %

T a b la N ° 7 : P o rc e n ta je q u e a p o r t ó p a r a c u b r ir c o s to s d e p r o d u c c ió n y t r a b a jo a s o c ia tiv o e n c a d e n a
p r o d u c tiv a .

Q u é % a p o rtó e n c a d e n a p ro d u c tiv a
Total
0 % 5 % 10 % 20 % 50 % 70 % 100 %

Traba jo aso cia tivo en Si 2 ,2 % 3 ,8 % 1 1 ,4 % 3 6 ,9 6 % 20,1 % 1 6 ,3 % 3 ,8 % 9 4 ,6 %

cad ena productiva No 1,1 % 1,1 % 0 % 2 ,1 7 % 1,1 % 0 % 0 % 5 ,4 %

Total 3 ,3 % 4 ,9 % 1 1 ,4 % 3 9 ,1 3 % 2 1 ,2 % 1 6 ,3 % 3 ,8 % 100 %

150
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Rodríguez, W illiam

asociativo en cadenas productivas y para los costos de producción señala que


capacitación. los productores están dispuestos a apostar
por el negocio y tienen m ayor actitud de
La tabla N° 5 muestra que el 8 6 ,2 % involucram iento y confianza en el proyecto
de productores consideran que sí es de la cadena productiva. La prueba de
im portante tra b a ja r en conjunto con vecinos chi cuadrado (X 2 = 1 7,364) señala que
y en contraste solo el 9 ,9 % consideran hay relación entre las variables tra b a jo
que no. Asim ism o el 3 ,9 % consideran asociativo en cadena productiva y aporte
que sí es im portante tra b a ja r en conjunto de costos de producción.
con vecinos, pero no desean p articipar en
una cadena productiva. La prueba de chi En relación con el porcentaje de cuánto
cuadrado (X2 = 7 2,9 24 ) indica que hay están dispuestos a a po rta r en una nueva
relación entre estas variables. cadena productiva de agroexportación,
la tabla N° 8 indica que el 41 % de los
productores aportaría de 0 % a 25 % de
Resultados de la dimensión
los costos de producción (27 % aportaría
desconfianza 25 % de los costos, 14 % solo el 10 % y
1 % no aportaría nada). En contraste, un
La tabla N° 6 señala que el 0 ,5 % de los 56 % de productores están dispuestos
productores m anifiesta que la cadena a a p o rta r entre un 50 % y 1 00 % de los
productiva estuvo totalm ente nada costos de producción. Un 33 % aportaría
com unicada, 3 ,8 % no com unicada y 43 el 50 % de los costos, un 13 % el 75 % y
% más o menos com unicada, haciendo un un 10 % aportaría el 100 %. La prueba de
4 7 ,3 % la percepción de no com unicada. chi cuadrado (X2 = 2 1 ,1 2 2 ) señala que hay
En contraste el estudio muestra que el 4 7 ,8 relación entre estas variables.
% de los productores m anifiestan que hubo
com unicación entre la empresa articuladora La tabla N° 9 indica que el 8 % de
y los productores y 3 ,8 % totalm ente productores desconfían de una empresa
com unicada. La prueba de chi cuadrado a groexportadora y un 3 0 % más o menos
(X2 = 2 1 ,4 4 8 ) señala que hay relación entre confían. En contraste un 54 % si confían
las variables tra b a jo asociativo en cadena y un 6 % confían totalm ente en una
productiva y grado de com unicación. empresa a rticuladora, pero que ofrezcan
g arantía, responsabilidad, m ercado
La tabla N° 7 muestra los resultados de seguro y propuestas claras. La prueba de
cuánto apo rtó el productor en una cadena chi-cuadrado (X2 = 5 5 ,0 6 5 ) señala que
productiva. El 5 8 ,7 4 % de los productores hay relación entre las variables tra b a jo
aportó de 0 % a 20 % de los costos de asociativo en cadena productiva y confianza
producción. Este dato señala que más de en empresa articuladora.
la m itad de productores solo apo rtó de 0
% a 20 % de los costos de producción, lo Adem ás, se les preguntó a los productores,
que indica que no están involucrados con el ¿qué aspectos solicitarían a la empresa
negocio y no están dispuestos a apostar por articuladora para confiar en ella y fo rm a r
el proyecto de cadena productiva. El 3 9,1 3 una cadena productiva?. Los resultados
% de los productores aportó solo el 20 %; fueron: Un 46,1 % de productores exigen
un 11,4 % apo rtó sólo el 10 %; un 4 ,9 % garantía y responsabilidad; un 2 9 ,8 %
aportó solo el 5 % y un 3,3 % aportó 0 %. m ercado seguro o que los precios de
los productos se m antengan; un 1 2,2 %
En contraste, un 20,1 % de productores propuestas claras sin cam bios posteriores
aportó el 50 % de los costos de producción, en relación al precio o condiciones técnicas
un 16,3 % apo rtó un 70 % y un 3 ,8 % aportó o de calidad, devolución de productos, un
el 100 % de los costos de producción. 8 ,9 % exige apoyo tecnológico y otras con
En resumen, un 4 0 ,2 % de productores porcentajes más pequeños, com o se puede
aportó entre 5 0 % y 1 00 % de los costos a preciar en la fig ura N° 1.
de producción. El hecho de a p o rta r más

151
Individualism o y desconfianza en el tra b a jo asociativo de cadenas productivas A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

T a b la N ° 8 : P o rc e n ta je d is p u e s to a a p o r t a r p a r a c o s to s d e p r o d u c c ió n y t r a b a jo a s o c ia tiv o e n c a d e n a
p r o d u c tiv a .

Q u é % a p o rta ría en c a d e n a p ro d u c tiv a


Total
0 % 10 % 25 % 50 % 75 % 100 %

Traba jo aso cia tivo en Si 1 % 11 % 24 % 33 % 13 % 10 % 92%

cad ena productiva No 0 % 3 % 3 % 1 % 1 % 0 % 8 %

Total 1 % 14 % 27 % 34 % 14 % 10 % 100 %

T a b la N ° 9 : C o n f ia n z a e n e m p re s a a r t ic u la d o r a y t r a b a jo a s o c ia tiv o e n c a d e n a p r o d u c tiv a .

C o n fía en e m p re s a a r tic u la d o ra

C o n fío M ás o m enos D e s c o n fío Total


Si c o n fío D e s c o n fío
to ta lm e n te c o n fío to ta lm e n te

Traba jo aso cia tivo en Si 6 % 54 % 27 % 5 % 0 % 92 %

C ade na productiva No 0 % 2 % 3 % 3 % 0 % 8 %

Total 6 % 56 % 30 % 8 % 0 % 100 %

T a b la N ° 1 0 : C o n f ia n z a e n c o le g a s p r o d u c to r e s y t r a b a jo a s o c ia tiv o e n c a d e n a p r o d u c tiv a .

C o n fía en c o le g a s p ro d u c to re s

C o n fío M ás o m enos Total


Si c o n fío D e s c o n fío
to ta lm e n te c o n fío

Traba jo aso cia tivo en Si 4 ,7 % 55 % 2 8 ,8 % 3,1 % 9 1 ,6 %

cad ena productiva No 0 % 2,1 % 4 ,7 % 1 ,6 % 8 ,4 %

Total 4 ,7 % 5 7 ,1 % 3 3 ,5 % 4 ,7 % 100 %

Para que una empresa a rticuladora form e colegas productores, la tabla N ° 10 indica,
una cadena agroexportadora tendrá que que un 4 ,7 % desconfía en sus colegas
tener en cuenta que es im portante para los productores y un 3 3 ,5 % más o menos
productores la garantía y responsabilidad, confía. En contraste un 55 % si confía y un
el m ercado seguro y tener propuestas 4 ,7 % confían totalm ente en sus colegas
claras. Es decir garantía y responsabilidad productores, para fo rm a r una nueva cadena
para com partir los riesgos del negocio, a groexportadora, indicándonos que la
tener bien en claro el m ercado a donde se desconfianza en sus colegas productores
va a atender, tener bajo control los precios no se ha m anifestado en un 5 9 ,7 % de
a los cuales se va a negociar y tener los los productores del Valle del M antaro. La
estudios técnicos que perm itan obtener la prueba de chi-cuadrado señala que hay
productividad adecuada para tener costos relación entre estas variables.
calculados que perm itan obtener utilidades,
estudios de m ercado que perm itan generar
propuestas claras de com ercialización
y obtener los resultados de rentabilidad
DISCUSION
del negocio propuesto para la cadena
En la dim ensión individualism o, si se suma
productiva de agroexportación.
las respuestas muy positivas y positivas
com o elementos contrarios al del rasgo
En relación con la confianza hacia los
individualism o se tiene que el 7 2 ,2 5 %

152
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Rodríguez, W illiam

F ig u ra N ° 1: A s p e c to s q u e s o lic ita n lo s p r o d u c to r e s a la e m p re s a a r t ic u la d o r a p a r a f o r m a r u n a c a d e n a
p r o d u c tiv a d e a g r o e x p o r ta c ió n .

de productores tienen actitud positiva a confianza entre ellas, por diferentes motivos
la cadenas productivas; 8 7,2 % sí tienen com o la cultura individualista y los intentos
actitud positiva para particip a r de las de im p on e r colaboración desde a rrib a ; si
reuniones de la cadena productiva; 8 8 ,5 corroboran lo que muestra Robbins (12)
% consideran im portante la capacitación en los Valores Culturales de Hofstede por
en temas productivos, asociatividad, N aciones, ubicando a l Perú con un índice
tra b a jo en equipo y 8 6 ,2 % si gustan de individ ua lida d de 16 (sobre 100) y
tra b a ja r conjuntam ente con vecinos. Se calificación 4 5 , que indica su tendencia
deduce entonces que por lo m enos el cultural nacional hacia el colectivismo
8 3 ,5 3 % de los productores agrícolas del y en el Valle del M antaro, el rasgo de
Valle del M antaro no tienen el rasgo de individualism o solo se presenta en un 16,47
individualism o; por tanto, en relación con % de los productores.
la hipótesis 1 , se deduce que el rasgo de
individualism o solo se presenta en el 1 6 ,4 7 En relación con la im portancia de la
% de los productores del Valle del M antaro y capacitación en temas productivos,
esta no influye negativam ente en el tra b a jo asociatividad, tra b a jo en equipo, se tiene
asociativo de las cadenas productivas en el aporte de Am artya Sen que señala:
el Valle del M an taro , Junín, entonces se "C u a n d o se aplica el enfoque sobre la
rechaza la hipótesis. capacidad a la ventaja de una persona, lo
que interesa es evaluarla en térm inos de su
Los resultados, a pesar de ser contrarios hab ilida d real para lo g ra r funcionam ientos
a lo que señala C astillo (6) que es muy valiosos com o parte de la vid a " (13). Esta
difícil tra b a ja r bajo esquemas asociativos cita grafica la aplicación del desarrollo de
por el interés individualista que tienen los capacidades a nivel de los individuos. Es
em presarios y a lo que, Scott (9) en su relevante m encionarla ya que en la m edida
inform e de C om petitividad agrícola y el en que estas capacidades calen en los
desarrollo de cadenas y clusteres de valor productores pobres y pasen de ser meros
en el Perú, señala que entre las lim itaciones conocim ientos a convertirse en habilidades,
sociales del desarrollo de cadenas de se a b rirá la posibilidad de que estos, a
va lo r y las empresas, una se refiere a las p artir de la em presarialidad - en tanto que
relaciones entre empresas y la falta de capacidad- puedan superar sostenidamente

153
Individualism o y desconfianza en el tra b a jo asociativo de cadenas productivas A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

la pobreza. Por tanto la capacitación y C ornu (15) sobre la confianza que la


asistencia técnica deben enfocarse en el conceptúa com o la seguridad o esperanza
logro de habilidades o capacidades, no firm e que alguien tiene de otro individuo o
solo en el traslado de conocim ientos y los de algo.
productores darán m ayor va lo r a estas
actividades de la cadena productiva. Se concluye, entonces, que solo el 16,4 7
% de productores del Valle del M antaro
En la dim ensión desconfianza, sí se suma tienen el rasgo de individualism o y este
respuestas muy positivas y positivas va lo r no influye negativam ente en el tra b a jo
com o elementos contrarios al del rasgo asociativo de las cadenas productivas de
de desconfianza, se tiene que el 51 ,6 agroexportación en el Valle del M antaro,
% de productores m anifiestan buena Junín, y el 4 6 ,4 % de productores del Valle
com unicación en la cadena productiva; un del M antaro, tienen el rasgo de desconfianza
4 0 ,2 % de productores apo rta ron entre el y este va lo r sí influye negativam ente en el
50 % y 100 % de los costos de producción; tra b a jo asociativo de una cadena productiva
un 56 % están dispuestos a a p o rta r entre el de agroexportación en el Valle del M antaro.
50 % y 100 % de los costos de producción Por lo que en futuras cadenas productivas de
en una nueva cadena productiva; un 60 % agroexportación que se deseen form ar, se
confían en la empresa a rticuladora y un 60 deberán tener en cuenta que la m ayoría de
% confían en sus colegas productores, se productores del Valle del M antaro no tienen
deduce que el 5 3 ,6 % de los productores el rasgo de individualism o, que tienen una
agrícolas del Valle del M an taro no tienen buena actitud hacia el tra b a jo asociativo y
el rasgo de desconfianza; y para el 4 6 ,4 en equipo, pero que las propuestas técnicas,
% de productores del Valle del M an taro si económ icas y de com ercialización estén
tienen el rasgo de desconfianza. Este valor claras y haya responsabilidad y seriedad en
si bien es menor, es im portante porque la empresa articuladora.
podría in flu ir negativam ente en el trab ajo
asociativo de las cadenas productivas de
agroexportación en el Valle del M antaro,
Junín, entonces se acepta la hipótesis 2,
REFERENCIAS
que la desconfianza para un 4 6 ,4 % de BIBLIOGRÁFICAS
productores del Valle del M antaro, influye
negativam ente en el tra b a jo asociativo de 1. Avendaño TE, Roeland D, Risco M .M ,
una cadena productiva de agroexportación. M artínez A .A , Q uispe PR, Pérez C.L, et
al. C onociendo la C adena Productiva
Esto corrobora lo que plantean Antezana, de Tuna y C ochinilla en Ayacucho.
Bernet y otros (14), sobre la construcción de Ayacucho: Solid Perú; 2 0 0 8 . D isponible
confianza entre los diferentes actores, que en: http://w w w .solidperu.com /upl71 /
servirán para co nfirm a r que la confianza d e fa u lt/d o c /C o n o c ie n d o la cadena de
es un elem ento fundam ental en el éxito la tuna y cochinilla en Ayacucho.pdf
de las cadenas productivas. La confianza 2. Benavides M. Program a de
perm ite que los actores se com uniquen com petitividad - C orporación A ndina de
más eficientem ente, desarrollen una visión Fomento, CAF. Asociatividad y Cluster.
com partida e im plem enten estratégicamente Lima: M inisterio de Trabajo y Promoción
actividades que puedan poner esa visión del Empleo/PROMPYME. D isponible
en práctica. M ientras más alto sea el nivel en: http://w w w .uss.edu.pe/uss/eventos/
de confianza, m ejores serán los resultados Jo vE m p/p df/C lu ste rd eC a lzad o.p df
esperados en los procesos colaborativos. 3. PROEXPANSION. D ocum ento de
La condición de confianza en una empresa Trabajo: Estudio sobre Cluster y
agroexportadora se daría siem pre que Asociatividad. Lima: M inisterio de
ofrezcan garantía, responsabilidad, Trabajo y Promoción del Em pleo/
m ercado seguro y propuestas claras, PROMPYME. D isponible en: h ttp ://
confirm a nd o lo señalado por Laurence w w w .u ss.e d u .p e /u ss/e ve n to s/Jo vE m p /

154
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Rodríguez, W illiam

pdf/C lu sterd eC alza do .p df


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155
ARTÍCULO ORIGINAL A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 1 7

Análisis com parativo de la com petitividad y productividad


de la empresa Hukk M akilla, basada en la m etodología del
M apa de C om petitividad Promperú, 2 0 1 4
Comparative analysis of the competitiveness and productivity of
Hukk Makilla company, based on the methodology of Promperú
Competitiveness Map, 2014
V íc to r Q u in ta n a P alacios1, Jea n A lia g a H u a y n a la y a 2, M a g d a C o n o v ilc a C a m a s c a 3, D enis T apia R odríguez4
U n iv e rs id a d C o n tin e n ta l

RESUMEN
O b je tivo s: Describir el nivel de com petitividad y
productividad de la empresa H ukk M akilla del
sector textil del distrito de Huayucachi, Huancayo.
M éto do s: Fue una investigación aplicad a, de diseño
preexperim ental. La recolección de datos se realizó
a través de la aplicación del m apa de com petitividad
em presarial, que perm itió obtener inform ación
del nivel de com petitividad y productividad de la
empresa. La muestra fue la empresa textil Hukk
M akilla que participó en el Program a de Training
en Gestión Exportadora prom ovida por Promperú.
Las m ediciones, siguiendo el diseño, fueron al inicio
y al fin a l, para luego determ inar los respectivos
diagnósticos de com petitividad de la empresa.
Resultados: La empresa aum entó la com petitividad
en un 28 %, de 45 % a 73 %. El crecim iento
general de com petitividad por áreas fue de 83 %
en planeam iento estratégico, 79 % en contabilidad
y finanzas, 77 % en sistemas de inform a ción , 74
% en gestión am biental, 73 % en producción y
operaciones, 6 9 % en com ercialización, 6 5 % en
recursos hum anos y 62 % en aseguram iento de
la calidad. C onclusiones: La gestión em presarial
perm ite a las empresas aum entar su com petitividad
y productividad com o en este caso al im plem entarse
m edidas innovadoras en diversas áreas de la
empresa ha perm itido obtener mejoras.

1
1 M agíster en A dm inistración de Negocios, docente de la Universidad C ontinental.
2 Estudiante de Economía de la Universidad C ontinental.

3 Estudiante de C ontabilidad de la Universidad C ontinental.


4 Economista, docente de la Escuela de Economía de la Universidad C ontinental.

156
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Q u in ta n a , V íctor

ABSTRACT relacionada con la capacidad de increm entar


el nivel de vida de los habitantes, de generar
O bjectives: To describe the level of increm entos sostenidos en productividad,
competitiveness and productivity o f Hukk de insertarse exitosamente en los mercados
M a k ila 's com pany in the textile sector, internacionales, entre otros (1).
situated in the district of Huayucachi,
Huancayo. M ethods: This is an applied Dussel la define com o el proceso de
research o f pre- experim ental design. The integración dinám ica de países y productos
data collection was carried out through the a m ercados internacionales, dependiendo
application m ap o f business competitiveness ta nto de las condiciones de oferta com o de
which facilitated the researcher to gather las de dem anda (2).
inform a tion on the level o f competitiveness
and productivity of the company. The De acuerdo con Abdel y Romo, existe un
purposive sam pling was the com pany Hukk conjunto de estudios iniciales sobre la
M akilla which participated in the Export com petitividad que estuvieron enfocados
M an ag ing Program Training sponsored by al análisis del débil desem peño de las
Promperu. The m easurements, fo llo w in g empresas estadounidenses con respecto a
the design, were m ade in the initial las de otros países, en especial Japón, en
and finale, in order to determ ine the sectores dom inados trad icio n alm e n te por
respective diagnoses o f Hukk M a k ila 's los norteam ericanos (3).
competitiveness. Results: The organization
increased its competitiveness by 28 %, from Actualm ente Promperú establece en nuestro
45 % to 73 %. The growth of competitiveness país los m apas de com petitividad, los que
by areas was 83 % in Strategic Planning, son definidos por esta institución com o
79 % in Accounting and Finance, 77 % una herram ienta que nos ayuda a m edir
Inform ation Systems, 74 % in environm ental el nivel de com petitividad de las empresas,
m anagem ent, 73 % in Production and m ediante entrevistas form u la da s en todas las
O perations, 69 % M arketing, 65 % in áreas relacionadas con la empresa, desde
Hum an Resources, and 62 % on Q u ality el planeam iento estratégico, seguido de la
Assurance. C onclusions: It was concluded producción y operaciones, el aseguram iento
that the Business M anagem ent enables de la calidad, la com ercialización, la
com panies to increase their competitiveness conta bilida d, los recursos hum anos, la
and productivity as it has shown in this gestión am biental, hasta los sistemas de
case applying innovative measures in inform a ción , considerándose en cada área
different areas o f the enterprise to get better los aspectos más im portantes (4).
im provem ents.
La gestión em presarial abarca un conjunto
Keywords: Enterprise, competitiveness de técnicas y herram ientas que se aplican a la
m ap, business m anagem ent, textile sector. adm inistración de una em presa. Su objetivo
fundam ental es m ejorar la productividad,
sostenibilidad y com petitividad, asegurando
la via b ilid a d de la empresa en el largo
INTRODUCCIÓN plazo.

En los últim os años, ha surgido El objetivo de este estudio fue determ inar
gran cantidad de estrategias para el la relación existente entre la gestión
m ejoram iento de los procesos productivos, em presarial y el m apa de com petitividad y
comerciales y de gestión, llegando hasta productividad de la empresa Hukk M akilla
las ventajas com petitivas. La com petitividad del distrito de Huayucachi.
es un aspecto que ha a d q u irid o m ayor
relevancia en el cam po em presarial y de
las Mypes aun en la región Junín.

Según Padilla la com petitividad está

157
A nálisis c o m p a ra tiv o de la c o m p e titiv id a d y p ro d u c tiv id a d de la em presa H ukk A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

MATERIAL Y MÉTODOS T a b la N ° 1 : C r e c im ie n to d ife r e n c ia l


d e c o m p e titiv id a d .
p r o m e d io

La investigación fue aplicada, m ediante el D ia g n ó s tic o D ia g n ó s tic o


estudio de caso, de diseño preexperim ental, in ic ia l d e fin a l d e A vance
de tip o transversal. La recolección de c o m p e titiv id a d c o m p e titiv id a d

datos fue a través de la aplicación de Puntaje 2 ,2 4 3 ,6 4 1,4


un instrum ento de tip o cuestionario con Porcentaje 45 % 73 % 28 %
preguntas cerradas y ada pta d o del m apa
de com petitividad em presarial, que
T a b la N ° 2 : D ia g n ó s tic o in ic ia l de la
perm itió recoger inform ación del nivel
c o m p e titiv id a d p o r á r e a s .
de com petitividad y productividad de la
empresa. D ia g n ó s tic o in te g ra l d e c o m p e titiv id a d

1 . P laneam iento estratégico 1,9 5 39 %


El estudio se realizó en la empresa Hukk
2 . P roducción y op eracio nes 2 ,3 6 47 %
M akilla S. A . C. de acuerdo al diseño se
3 . A s e g u ra m ie n to d e la ca lid a d 2 ,2 0 44 %
a plicaron dos mediciones, inicial y fin al,
4 . C o m e rc ia liz a c ió n 2 ,1 4 43 %
para luego determ inar los respectivos
5 . C o n ta b ilid a d y fina nzas 2 ,5 9 52 %
diagnósticos de com petitividad de la
6 . Recursos h u m a n o s 2 ,5 3 51 %
empresa.
7. G estión a m b ie n ta l 2 ,3 0 46 %
8 . Sistemas de in fo rm a c ió n 1 ,3 6 27 %
Los procedim ientos utilizados iniciaron
con un diagnóstico situacional de la P ro m e d io d e la e m p re s a 2 ,2 4 45 %

com petitividad y productividad, para


luego a plicar y utilizar técnicas de que denota la existencia de puntos débiles
gestión em presarial com o planeam iento en el desarrollo de la gestión em presarial y
estratégico, plan de m arketing, plan de o bliga a im plem entar los cambios.
ventas, plan de las 5S, program ación
de producción, control de inventarios, Examinadas cada una de las áreas, el
diseño de presupuestos, análisis de costos diagnóstico inicial fue el siguiente:
estratégicos, diseño y elaboración de
sistemas de inform a ción y control, m anuales • En planeam iento estratégico: existía un
de funciones y procedim ientos y políticas planeam iento escrito pero con problem as
de control interno, enfocadas a m ejorar en la im plem entación.
la com petitividad y productividad en dicha
empresa a través de la realización de un • En producción y operaciones: no contaba
diagnóstico previo y posterior. con un flu jo g ra m a de producción que
evalue el tiem po de producción por
producto. Adem ás, no se ha determ inado
la capacidad instalada y productiva. En
RESULTADOS el ám b ito de operaciones, la empresa
no contaba con diseños y program as
De acuerdo con el diagnóstico com parativo
de producción para increm entar la
inicial y fin a l, establecido tras nueve meses
producción y com ercialización de nuevos
de gestión em presarial, el crecim iento
diseños sobre la base de una respuesta
diferencial de la com petitividad alcanzado
del estudio de m ercado a fin de obtener
en este período por la empresa Hukk
la m áxim a rentabilidad.
M akilla fue de 28 % (1,4 puntos), de 45
% a 73 %, es decir, de 2 ,2 4 a 3 ,6 4 puntos
• En aseguram iento de la calidad: realiza­
(tabla N° 1).
ba un control de cada proceso productivo,
pero no contaba con una estructura de
Según el diagnóstico inicial de com petitividad
control docum entada que se aplica.
por áreas (tabla N° 2 y fig ura N° 1), la
empresa obtuvo un p rom edio de 45 % y
• En com ercialización: no contaba con un
ninguna de sus áreas superó el 60 %, lo

158
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Q u in ta n a , V íctor

T a b la N ° 3 : C r e c im ie n to g e n e ra l de catálogo de productos y clientes, sus


c o m p e titiv id a d p o r á r e a s . ventas eran lim itadas a las visitas de
turistas.
C a lific a c ió n d e
la e m p re s a
En conta bilida d y finanzas: no tenia un
1. P lanea m ien to estratégico 4 ,1 3 83 % sistema de control interno, estado de
2 . P roducción y op eracio nes 3 ,6 5 73 % pérdidas y ganancias proyectado, flu jo
3 . A s e g u ra m ie n to de la ca lid a d 3,11 62 % de caja, ni un sistema de costos por
4 . C o m e rc ia liz a c ió n 3 ,4 6 69 % producto.
5 . C o n ta b ilid a d y fina nzas 3 ,9 5 79 %
6. Recursos h u m a n o s 3 ,2 3 65 % En recursos hum anos: presentaba
7. G e s tió n a m b ie n ta l 3 ,6 9 74 % lim itaciones para indicar las sanciones y
8 . Sistemas de in fo rm a c ió n 3 ,8 4 77 % beneficios al personal donde se considere
P ro m e d io d e la e m p re s a 3 ,6 4 73% la productividad y las funciones de cada
área de la empresa.
T a b la N ° 4 : C r e c im ie n to d if e r e n c ia l de
c o m p e titiv id a d p o r á r e a s . En gestión am biental: no contaba con
la docum entación requerida sobre
C a lific a c ió n d e desem peño am biental o cuidado del
la e m p re s a
m edio am biente que prom ueva. Solo de
Á re a s d ife re n c ia l In ic ia l F in a l fo rm a práctica desarrolla el proceso de
cuidado m edioam biental.
1. P lanea m ien to estratég ico, 4 4 % 39 % 83 %
2. P roducción y op e ra c io n e s , 2 6 % 47 % 73 %
En sistemas de inform a ción : no tenía
3. A s e g u ra m ie n to de la c a lid a d , 18 % 4 4 % 62 %
sistemas de inform a ción que le perm ita
4. C o m e rc ia liz a c ió n , 2 6 % 43 % 69 %
m anejar datos com o m ontos de ventas
5. C o n ta b ilid a d y fin a n z a s , 2 7 % 52 % 79 %
de acuerdo con los pedidos y pueda dar
6. Recursos h u m a n o s , 14 % 51 % 65 %
un inform e en la fecha solicitada, calculo
7. G e s tió n a m b ie n ta l, 2 8 % 46 % 74 %
de costos reales por productos y tip o de
8. Sistemas de in fo rm a c ió n , 5 0 % 27 % 77 %
m aterial, entre otros instrumentos que
P ro m e d io d e la e m p re s a , 2 8 % 45 % 73% puedan sintetizar la inform ación.

1. Planeamiento
estratégico

5. Contabilidad y
finanzas

F ig u ra N ° 1: A n á lis is d e l d ia g n ó s tic o in ic ia l d e c o m p e titiv id a d .

159
A nálisis c o m p a ra tiv o de la c o m p e titiv id a d y p ro d u c tiv id a d de la em presa H ukk A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

T a b la N ° 5 : A c c io n e s im p le m e n ta d a s en c a d a á re a p a ra e l c r e c im ie n to d e la c o m p e titiv id a d de la
e m p re s a H u k k M a k illa .

• E la b o ra ro n la visió n , m isió n , o b je tivos, metas, acciones e indica dores.


•E la b o ra c ió n de una m atriz FO D A .
P la n e a m ie n to E s tra té g ic o
•P la n te a ro n sus estrategias pa ra c u m p lir sus ob jetivos.
•P la n ific a c ió n del presupuesto trim e stra l.

• Esquema del co n tro l de los procesos productivos.


• M e d ic ió n de la ca p a c id a d p roductiva de la em presa.
• P rog ram a de m a n te n im ie n to de la m a q u in a ria .

P ro d u c c ió n y O p e ra c io n e s • D e lim ita ció n y señ alización de las áreas.


• E la b o ra ció n de una fic h a pa ra co n tro l de ingreso y sa lid a d e m a teria prim a
(las teje dora s tra b a ja n en sus casas).
• E la b o ra ció n de una co lecció n para m ujeres con tem as sobre el nevado
H u a y ta p a lla n a .

• P lantearon un esquem a de co n tro l de c a lid a d in d ic a n d o en cad a proceso las


A s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d inspecciones q u e se d e ben hacer.
• E la b o ra ció n de una ta b la de ta lla s y fichas técnicas pa ra to d o los productos.

• S egm enta ció n del pu blico.


C o m e rc ia liz a c ió n
• P lantearon un p la n pa ra el d e s a rro llo de m arca.

• E la b o ra ció n de una estructura de costos.


• E la b o ra ció n de b a la n ce g e n e ra l proyecta do.
C o n ta b ilid a d y fin a n z a s • E la b o ra ció n de estados de resultados proyectados.
• E la b o ra ció n de lib ro d ia rio .
• Establecer la política d e las cuentas p o r c o b ra r y pagar.

• A c tu a liz a c ió n del o rg a n ig ra m a de la em presa.


• P lantearon las políticas d e se g urida d y salud o c u p a c io n a l.
R ecursos h u m a n o s
• Plan de activida des con el pe rsona l a fin de lo g ra la id e n tifica ció n con la
em presa.

• E la b o ra ció n de un p la n de desechos.
G e s tió n a m b ie n ta l
• R ealización de m a n u a lid a d e s con el reciclaje de la lana .

• Sistema de c o n tro l de in ven tario


S is te m a s d e in fo rm a c ió n
• Sistema de c o n tro l de ventas y g e n e ra c ió n de reportes

El crecim iento general de com petitividad hum anos y 62 % en aseguram iento de la


por áreas fue de 83 % en planeam iento calidad (tabla N° 3).
estratégico (superior a los 4 puntos), 79 %
en contabilidad y finanzas, 77 % en sistemas El crecim iento diferencial por áreas, fue
de inform ación, 74 % en gestión am biental, m ayor en sistemas de inform ación, 5 0 %
73 % en producción y operaciones, 69 % a dicional, de 27 % a 77 %; planeam iento
en com ercialización, 65 % en recursos estratégico 44 %, gestión am biental

D ia g n ó s tic o in ic ia l D ia g n ó s tic o fin a l

1. Planeam ien to 1. Planeam iento


estraté gico estratégico

F ig u r a N ° 2 : R e s u lta d o c o m p a r a tiv o d e c o m p e titiv id a d .

160
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Q u in ta n a , V íctor

28 %, contabilidad y finanzas 27 %, Instituto Tecnológico A utónom o de


com ercialización 26 %, producción y M éxico; 2 0 0 4 .
operaciones 26 %, aseguram iento de la 4. Promperú [Internet]. Lima: Test de
calidad 1 8 %, y recursos hum anos 14 %, C om petitividad; 2 0 1 2 [C itado el 20 de
con una diferencia prom edio de 28 %, de febrero de 2 0 1 4 ]. D isponible en: h ttp ://
45 % a 73 % (tabla N° 4 y fig u ra N° 2). media.peru.info/siicex/resources/
rutaexport adora/08-RE-TEST-DE-
El crecim iento de la com petitividad de la COMPETITIVIDAD.pdf
empresa fue producto de una serie de 5. Loayza G. Gestión em presarial, nivel
acciones im plem entadas durante el estudio de com petitividad y productividad de
en cada una de sus áreas (tabla N° 5). empresas del sector textil de Huancayo.
Apunt. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 4(1): 15-24.

DISCUSIÓN
La empresa log ró aum entar la
com petitividad en 28 % de 45 % a 73 %,
de acuerdo a otros estudios realizados con
otras empresas en la ciudad de Huancayo
tam bién del sector textil se ha dem ostrado
que p articipando bajo este p ro gram a se ha
lo g ra d o los mismos resultados tal com o es
reportado por Loayza y otros (5).

Es probable que la aplicación de esta


m etodología en empresas de otros sectores
industriales perm ita obtener m ejoras en sus
niveles de com petitividad.

El estudio dem uestra que la gestión


em presarial perm ite a las empresas
a um entar su com petitividad y productividad.

Agradecimientos
A la empresa Hukk M akilla y a PromPerú
por el apoyo en la investigación.

REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1. Padilla R. Instrum ento de m edición de la
com petitividad. M éxico: C epal; 2 0 0 6 .
2. Dussel E. Un análisis de la com petitividad
de las exportaciones de prendas de
vestir de C entroam érica utilizando los
program as y la m etodología CAN y
M AG IC . M éxico: C epal; 2 00 1.
3. Abdel G, Romo D. Sobre el concepto de
com petitividad. Documentos de tra b a jo
en estudios de com petitividad. México:

161
ARTÍCULO ORIGINAL A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 1 8

Rentabilidad de la inversión en educación superior de los


egresados de la Universidad Continental

Investment profitability in higher education from


graduates at Universidad Continental

G u s ta v o Loayza A c o s ta 1, Ju a n Pérez Ticse2


U n iv e rs id a d C o n tin e n ta l

RESUMEN
O b je tivo s: D eterm inar los principales factores
académ icos que im pactan positivam ente en el
retorno de la educación superior universitaria de los
egresados de las Escuelas Profesionales de Ingeniería
Inform ática, Adm inistración y C on ta bilid a d de la
Universidad C ontinental en el período 2 0 0 6 -2 0 0 7 . G ustavo Loayza
M é to d o s : Uso de m ínim os cuadrados ordinarios
(M C O ) con datos panel a través de las ecuaciones g lo a y z a @ c o n tin e n ta l.e d u . pe
m incerianas y de las funciones generatrices de
ingresos, para la estimación de la rentabilidad H is to ria l de l a rtíc u lo :
privada de la educación. Resultados: Los factores R ecibido: 12 de ag osto de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 2 3 de noviem bre de 2 0 1 4
principales que im pactan positivam ente en el
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
retorno de la educación superior universitaria son
los años de educación, años de experiencia del
tra b a ja d o r y años de experiencia expresada en horas
de trab ajo . Se determ inó que existen diferencias
en las tasas de rentabilidad educativa por sexo,
el nivel de ingresos de los varones es superior al
de las m ujeres; tam bién que existen diferencias
salariales entre contratos p a rt o full tim e, por lo
que deberían usarse variables que controlen por el
núm ero total de horas trabajadas. C onclusiones: educación com o una inversión.
Las variables determ inantes de la rentabilidad son: La educación fo rm a l aum enta el
nivel educativo alcanzado, salarios, experiencia salario de reserva y desalienta a las
lab ora l, edad y género. La variable que afecta personas a trabajar. La experiencia
negativam ente al salario viene a ser la experiencia incentiva a las personas para entrar
laboral y las variables que afectan positivam ente al en el m ercado laboral.
salario son edad y género. Un año de educación
adicional im pacta negativam ente a la p ro ba bilida d Palabras C lave: Retorno en
de p articipar en el m ercado lab ora l, esto porque educación, m ínim os cuadrados
para una persona educada es im portante continuar o rdinarios, experiencia laboral.
con la educación. Esto está en consonancia con
la teoría del capital hum ano y su visión de la

1
1 Economista, M agíster en A dm inistración, co o rd in ad o r de la Escuela Académ ica de Economía y docente investigador de la
Universidad C ontinental.

2 Economista, docente de la Universidad C ontinental.

162
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Loayza, G ustavo

ABSTRACT Inform ática, A dm inistración y C o n ta bilid a d


en el período 2 0 0 6 -2 0 0 7 .
O bjectives: To determ ine the m ain
academ ic factors which positively im pact the Se analiza las brechas de rem uneraciones
university education return in the Inform atics e ingreso entre trabajadores de las escuelas
Engineering, Business M anagem ent and profesionales m encionadas anteriorm ente.
Accounting Professional Schools' graduates En segundo lugar, se analiza las tasas
from the Universidad C ontinental in 2 0 0 6 ­ de retorno a la educación y su evolución
2 0 0 7 . M eth od s: Using o rd in a ry least durante los cinco años después de egresado,
squares (OLS) with panel data through tanto a nivel a greg ad o com o entre
M incer equations and revenue generatrix grupos de profesionales de cada carrera.
functions, fo r the estimated private Finalmente, exam inam os si existe evidencia
pro fitab ility in education. Results: The m ain de diferencias en las tasas de retorno para
factors that positively im pact the university diversos grupos de la pob la ción ; es decir,
education return are the years o f education, si existe una m ayor heterogeneidad en el
years o f experience w orking and years desem peño en el m ercado lab ora l. Ello
of experience expressed in w ork hours. It exige identificar y analizar el im pacto de
was determ ined that there are differences las variables que influyen sobre la tasa
in educational perform ance rates by de retorno académ ico, en especial en el
gender, incom e level of men is higher than caso de aquellas Escuelas Profesionales
w om en's; also there are w age differences de m ayor antigüedad de la Universidad
between part or full tim e contracts, so C ontinental com o son C on ta bilid a d,
variables that control the total num ber of Ingeniería Inform ática y A dm inistración.
w orked hours should be used. C onclusions:
The pro fitab ility's determ ining variables Uno de los prim eros economistas que
are: attained education level, wages, w ork ingresó a investigar este tem a fue M incer
experience, age and gender. The variable (1 ) quien se focaliza en la dinám ica de
that negatively affects w age is the w ork los ingresos a lo largo del ciclo de vida y
experience and the variables that positively en la relación entre ingresos observados,
affect wages are age and gender. A year of ingresos potenciales e inversión en capital
add itio na l education negatively impacts the hum ano (tanto en térm inos de educación
pro ba bility of lab ou r m arket's participation, fo rm a l com o de inversión en el trabajo),
this because fo r an educated person is el autor planteó un m odelo construido
im p orta nt to continue with education. This sobre identidades contables basado en
is in line with the hum an capital theory and las posturas clásicas donde encuentra una
its vision of education as an investment. relación positiva entre el log aritm o de
Formal education increases the reservation los ingresos con los años de educación y
w age and discourages people to w ork. experiencia.
Experience encourages people to enter in
the lab ou r market. Por otro lado, B ourguignon, Ferreria, et al
(2) trataron de explicar la convexificación
Keywords: Education returns, o rdinary least de los retornos a la educación, es decir
squares, w ork experience. plantearon que los retornos a la educación
están creciendo com o consecuencia del
proceso de apertura de nuestras economías,
la globalización, el cam bio tecnológico y la
INTRODUCCIÓN com plem entariedad del capital hum ano
calificado con el capital físico.
La m otivación central de este estudio es
determ inar los principales factores que Con respecto al capital hum ano Chiswick (3)
im pactan positivam ente en el retorno de define al capital hum ano com o la cantidad
la educación superior universitaria de de conocim ientos técnicos y habilidades que
egresados de la Universidad C ontinental posee la población tra b a ja d o ra de un país,
de las Escuelas Profesionales de Ingeniería

163
D ete rm ina ntes de la re n ta b ilid a d de inversión de g ra d u a d o s de e d ucación A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

procedente de las inversiones en educación conceptos económ icos para estudiar la


fo rm a l y en fo rm a ció n en el trab ajo . determ inación del ingreso.

De acuerdo con la nueva teoría del El p rim er tra b a jo no econom étrico


crecim iento Angrist y Krueger (4) el aum ento que exploró el tem a de los ingresos y
en productividad no es un factor exógeno concordancia ocupacional por profesiones
sino endógeno y altam ente relacionado específicas fue el de Arregui (7) quien
con la acum ulación de los factores de explicó que el principal activo de los pobres
producción y los niveles de conocim ientos. es su m ano de obra y escaso capital
Lucas (5) por otra parte, a firm a que los hum ano. Para el autor habría que acelerar
trabajadores con m ayor capital hum ano la inversión en educación básica para los
son más productivos, independientem ente pobres y no quedarse allí: tam bién habría
de su nivel de h a b ilid a d ; por tanto el que prom over su inserción en la educación
capital hum ano se acum ula m ediante superior, la única m anera de asegurar su
la producción explicita es decir, la salida perm anente de la pobreza.
acum ulación de habilidades (experiencia).
Por lo que la producción depende entonces En el Perú, Yamada (8) propuso la correcta
tanto de conocim ientos privados com o del estimación de la ecuación de ingresos de
acervo de conocim ientos agregados. Su M icer y el retorno a la educación por el
teoría del capital hum ano, asume que los m étodo de M ínim os C uadrados O rd in a rio s
trabajadores adquieren habilidades que (M C O ) dependen crucialm ente del supuesto
m axim izan el va lo r presente de sus ingresos de exogeneidad de la variab le "educación".
a lo largo de sus vidas. Si, por el contrario, la educación fuera
endógena, el estim ador M C O de los
Heckman (6) en su estudio dentro de retornos a la educación sería inconsistente.
la teoría del capital hum ano explica, Se requeriría entonces de una m etodología
que la inversión en recursos hum anos es alternativa de variables instrum entales (VI)
considerada sim ilar a la inversión en otros que perm itan estim ar de m anera consistente
recursos. Todo costo en el que se incurre es los retornos a la educación. Supóngase,
realizado bajo la expectativa de beneficios por ejem plo, que, en el m odelo em pírico
futuros superiores y por lo tanto, la inversión sim plificado de ingresos de M incer:
en la últim a unidad de capital hum ano Ln(E) = Ln(E_o ) + rS +e. En el térm ino de
invertirá solo si los beneficios esperados son error (e) de la ecuación se encuentra la
mayores a los costos. Reveló la existencia de variab le «motivación o h a b ilida d innata»,
que existen tres costos del capital hum ano: que no es observada por el econom etrista
en los datos. A h ora bien, el nivel de
a) Costos directos; relacionados con las m otivación o h ab ilida d del individuo afecta
colegiaturas, libros, transporte y demás tanto los años de educación (S) com o el
gastos en que se incurre al estudiar. nivel de ingreso del individuo Ln(E). Por
ello, la variable «educación» (S) ya no es
b) Costos de oportu n id ad generada por el exógena en la regresión y técnicam ente
salario que pudo haber sido a dq uirid o la varianza entre ella y el error, E (Se), no
al tra b a ja r en lugar de estudiar. es cero. Por tanto, el coeficiente de retorno
a la educación no puede ser identificado
c) Costo de pérdidas físicas aquellas correctam ente con el procedim iento M C O .
generadas por que el aprender es difícil.
El procedim iento de variables
También reveló la fo rm a de la determ inación instrum entales consiste en encontrar una
del ingreso bajo el m ism o supuesto de variab le alternativa Z que cum pla con dos
la determ inación de acum ulación donde requisitos fundam entales: 1) que no esté
los individuos adquieren habilidades que correlacionada con el e rror (es decir que E
m axim izan el va lo r presente de sus ingresos (Ze) sea cero), y 2) que esté correlacionada
a lo largo de sus vidas se sustentan los con la variab le S que va a reem plazar (es

164
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Loayza, G ustavo

decir que E (ZS) sea diferente de cero). Para la construcción de la base de datos,
En pocas palabras, se debe buscar una se utilizó la data estadística generada del
variab le alternativa Z que esté relacionada sistema de seguim iento al egresado de la
con los años de educación del individuo, O fic in a de O p ortu nid ad es Laborales de la
pero que no afecte sus ingresos. Universidad C ontinental.

El alcance central de este estudio es analizar


la evolución de las rem uneraciones y tasas
MATERIAL Y MÉTODOS de retorno de las escuelas profesionales
de C on ta bilid a d, Ingeniería. Inform ática
Investigación de tip o em pírica, m étodo
y A dm inistración con estudios en la
científico (inductivo - deductivo) por el
U niversidad C ontinental. En prim er lugar,
alcance que tendrá esta investigación en
analizam os las brechas de rem uneraciones
futuras investigaciones para generalizar a
e ingreso entre los egresados de las escuelas
otras carreras profesionales.
profesionales m encionadas anteriorm ente.

Para esta investigación se tiene en cuenta el


uso de M C O con datos panel y m odelado
por las ecuaciones m incerianas. Dado RESULTADOS
que este estudio se ubica dentro del tipo
de investigación aplicada, cuyo análisis En el análisis de la tasa de retorno de la
em pírico consiste en p ro b a r m ediante educación, la estimación de las llam adas
un m odelo econom étrico los principales ecuaciones M incerianas es una referencia
factores o variables relacionadas con la o b lig a d a . El m odelo de interpretación que
rentabilidad de la inversión académ ica de fo rm ulam os es el siguiente:
los alum nos, los datos serán semestrales y
anuales. Se analizó cóm o cam bia el im pacto In(salarioij) =
en sus ingresos la fo rm a ció n académ ica a
lo largo de la carrera universitaria. P0 + P2 Educ¡¡ + P3 Exp¡¡ + P4 Exp 2 j¡ + e¡¡

La población objeto de estudio corresponde D onde:


a los egresados de la Universidad
C ontinental de los años 2 0 0 6 -2 0 0 7 de ln ^ a la r io j = Es el increm ento porcentual
las escuelas profesionales de Ingeniería del salario percibido por
In form ática, C o n ta bilid a d y A dm inistración, los estudiantes de la
con un total de 3 85 egresados, la muestra Universidad C ontinental
fue de 21 4, de m anera representativa. Educ = Es los años de experiencia y
Para la muestra se utilizó la fó rm u la para preparación académ ica
poblaciones finitas y se realizó el uso de Exp = Es las horas de tra b a jo que
muestreo a leatorio sim ple. los estudiantes realizaron
Exp2 = cuadrado de las horas
z2 x p x q x N trabajadas
n = ------------------------------------ e = perturbación aleatoria
e2 x (N - 1) + z 2 x p x q
In ^ a la r io j = 7 ,66 - 0 ,0 7 x E duc - 0,12
Donde:
T a b la N ° 1 : T a m a ñ o d e la p o b la c ió n y m u e s tra
n = Tamaño de la muestra d e l e s tu d io
z = Nivel de confianza dado en desviación
estandar 95 % = 1,96 E gre sados 2 0 0 6
P o blació n M u e s tra
al 20 07
p = P robabilidad que el evento ocurra
q = P robabilidad que el evento no ocurra In g e n ie ría In fo rm á tic a 220 130

N = Población bajo estudio A d m in is tra c ió n 95 45

e = Error de estimación (en 5 %) C o n ta b ilid a d 70 39

165
D ete rm ina ntes de la re n ta b ilid a d de inversión de g ra d u a d o s de e d ucación A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

x Exp.. + 0,01 Exp2 .............. que la variab le educación que acum ulan
(1 ) " " los estudiantes este correlacionado con los
ingresos de sus padres ya que eso depende
En la ta bla N° 2, que contiene la prim era el pago de sus estudios y los años de
Ecuación M inceriana observamos que educación acum ulados.
presenta un r ^ 2 (r cuadrado) de 0 ,0 3 6 9
es decir sólo el 3 % de los datos observados La fig u ra N° 1, que muestra la relación de
explican el com portam iento increm ental la variab le educación con respecto al log
de los salarios, por tanto para este caso (salarios), evidencia una relación positiva
globalm ente no estamos frente a una buena entre la educación y los salarios recibidos
estim ación. Pero si tom am os en cuenta los por los egresados. Por lo tanto, a m ayor
T estadísticos encontram os que los años años de educación corresponde m ayor
de experiencia de alguna fo rm a alcanza nivel de salarios. Lo cual coincide con la
a ser válida para nuestro m odelo con un t evidencia em pírica.
estadístico de -2 ,4 1 , cuya p ro b a b ilid a d es
de 0,01 7, y es m enor que el p-value, de Para m ejorar el m odelo econom étrico de

T a b la N ° 2 : P rim e ra E c u a c ió n M in c e r ia n a

Reg. Is a la rio e d u c e x p e r e x p e r2

S o u rce SS df MS N u m b e r o f obs = 2 1 4 ,0 0 0 0 0

M odel 1 7 ,7 4 6 8 1 8 0 3 0 ,5 9 1 5 6 0 6 0 1 F( 3 , 2 1 0 ) = 2 ,6 8 0 0 0
Residual 4 6 ,3 4 3 7 8 6 1 210 0 ,2 2 0 6 8 4 6 9 6 P ro b > F = 0 ,0 4 7 9 0
TOTAL 4 8 ,1 1 8 4 6 7 9 213 0 ,2 2 5 9 0 8 3 0 0 R-squared = 0 ,0 3 6 9 0

A d j R-squared = 0 ,0 2 3 1 0

Root MSE = 0 ,4 6 9 7 7

ls a la rio C oef. Std. Err. t P > (t) (9 5 % C onf. In te rv a l)

educ 0 ,7 1 8 4 9 0 0 0 ,0 6 0 8 7 9 6 1,1 8 0 ,2 3 9 - 0 ,4 8 1 6 4 4 0 0 ,1 9 1 8 6 2 5
exper - 0 ,1 1 9 4 9 3 2 0 ,0 4 9 6 7 6 4 - 2,41 0 ,0 1 7 - 0 ,2 1 7 4 2 1 6 - 0 ,0 2 1 5 6 4 8
expe2 0 ,0 0 6 8 0 6 0 0 ,0 0 3 5 3 1 6 1,93 0 ,0 5 5 - 0 ,0 0 0 1 5 5 9 0 ,0 1 3 7 6 7 9
cons 7 ,6 6 3 5 2 4 0 0 ,3 6 2 1 3 4 9 2 1 ,1 6 0 ,0 0 0 6 ,9 4 9 6 3 8 0 8 ,3 7 7 4 0 9 0

la m ism a fo rm a las horas de tra b a jo que nuestro estudio, recurrim os a la estimación


realizan los egresados se encuentra con t de la segunda ecuación.
estadístico de 1,93 para una p ro ba bilida d
de 0 ,0 5 5 . En consideración a esto resulta Ln(salario)¡¡ =
relevante para nuestro m odelo las variables P0 + P1exper + P2periodo + P3carrera +
de años de experiencia y las horas de P4educ + P5género + e¡. ... (2)
trab ajo . Ante un estadístico f con 3 grados
de libertad es decir por la obtención de una D onde:
varianza más ajustada, se obtiene un 2 , 6 8
relativam ente aceptable. Ln(salario)ij = sigue siendo el increm ento
porcentual del salario
Por tanto, econom étricam ente estos exper = son los años de experiencia
resultados se debe posiblem ente a la periodo = se refiere al periodo
om isión de variables relevantes que semestral que egresó
puedan explicar los salarios de las escuelas carrera = referido al tip o de carrera
profesionales de Ingeniería Inform ática, profesional que eligió
C o n ta bilid a d y A dm inistración se sospecha edad = nos indica en que edad se

166
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Loayza, G ustavo

♦ educ ----------- Fitted valúes

F ig u ra N ° 1: R e la c ió n e n tre e d u c a c ió n y s a la r io ( lo g _ s a la r io ) r e c ib id o p o r lo s e g re s a d o s .

T a b la N ° 3 : M e jo r m o d e lo e s tim a d o

Reg. lo g s a la rio e x p e r

S o u rc e SS df MS N u m b e r o f obs = 2 1 2 ,0 0 0 0 0

M odel 1 4 ,5 6 8 3 7 0 4 1 1 4 ,5 6 8 3 7 0 4 0 0 F( 3 , 2 1 0 ) = 7 8 ,8 7 0 0 0
Residual 3 8 ,7 8 7 4 3 4 3 7 8 6 1 210 0 ,1 8 4 7 0 2 1 6 5 P ro b > F = 0 ,0 0 0 0 0
TOTAL 5 3 ,3 5 5 8 2 4 9 211 0 ,2 5 2 8 7 1 2 0 8 R -squared = 0 ,2 7 3 0 0

A d j R-squared = 0 ,2 6 9 6 0

Root MSE = 0 ,4 2 9 7 7

lo g s a la rio C oef. Std. Err. t P > (t) (95% C onf. In te rv a l)

exper - 0 ,1 3 6 1 1 7 8 0 ,0 1 5 3 2 6 6 - 8 ,8 8 0 ,0 0 0 - 0 ,1 6 6 3 3 1 5 - 0 ,1 0 5 9 0 4 1
cons 1 ,3 3 2 4 9 8 0 0 ,1 0 4 4 8 5 9 1 2 ,7 5 0 ,0 0 0 1 ,1 2 6 5 2 2 0 1 ,5 3 8 4 7 3 0

encuentra el egresado T a b la N ° 4 : R e la c ió n d e a ñ o s d e e s tu d io c o n la
género = referido al sexo del egresado m e d ia s a la r ia l

Ln(salario) = 1 ,3 3 2 4 9 8 - 0 ,1 3 6 1 1 7 8 x
exper T a ble e d u c, c (m e a n s a la rio )

P o blació n m e a n (s a la rio )
En la ta bla N° 3, se observa el m ejor
m odelo estim ado con un r2 de 0 ,2 7 3 0 y un 5 2 1 6 2 ,4 3
f estadístico de 7 8 ,8 7 con una p ro ba bilida d 5 ,5 2 3 5 2 ,1 1
de 0 ,0 0 0 y un g ra do de libertad, esto 6 2 1 3 3 ,3 3
se debe a el ajuste de la varianza para 6 ,5 2010
obtener una dism inución de los errores de 7 2 7 9 7 ,5
la estim ación, en este m odelo la variable
experiencia resulta ser significativo dado que el egresado va acum ulando m ejoras
que la p ro b a b ilid a d es de 0 ,0 0 por tanto en su productividad haciendo que se eleve
la experiencia nos indicaría que a m edida sus m ejoras sobres sus salarios a m edida

167
D ete rm ina ntes de la re n ta b ilid a d de inversión de g ra d u a d o s de e d ucación A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

♦ exper Fitted valúes

F ig u ra N ° 2 : R e la c ió n d e s a la r io (lo g S a la rio ) v e rs u s a ñ o s d e e x p e rie n c ia

que los ascensos se fo rm a liza n a p artir de escuelas profesionales la que tiene m ayor
la experiencia laboral. va ria b ilid a d es la escuela de Adm inistración
y con m enor v a ria b ilid a d la escuela de
En la fig ura N° 2, se muestra la relación de C on ta bilid a d.
los m ontos de los salarios versus los años
de experiencia. C om o vemos existe una La tabla N° 4, que muestra el resultado de
relación inversa entre las dos variables. Esto esta nueva ecuación tenemos el prom edio
debido a la va ria b ilid a d de los salarios de de salarios por años de educación
los alum nos. Toda vez que algunos tienen donde puede notarse que a más años de
salarios m uy altos y por otro lado algunos educación m ayor nivel de ingresos excepto
no tra b a ja n . Revisando la va ria b ilid a d por en algunos egresados que son pocos que

2006-0 2006-1 2006-2 2006-0 2006-1 2006-2

■M ■F

F ig u ra N ° 3 : In c r e m e n to s a la r ia l p o r g é n e r o

168
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Loayza, G ustavo

80,00%
70,00%

60,00%

50,00%
40,00%

30,00%

20,00%
10,00%

0,00%
2006-0 2006-1 2006-2 2007-0 2007-1 2007-2

■ Informática ■ Administración ■ Contabilidad

F ig u ra N ° 4 : In c r e m e n to s a la r ia l p o r E s c u e la P ro fe s io n a l

tienen menos años de educación y m ayor m ercado laboral.


nivel de ingresos. Para esta estimación
consideram os la variab le sexo tom a valores En la fig ura N° 4, se muestra el increm ento
1 para hom bres y 0 para mujeres (figura N° salarial por carreras en los semestres
3). Si bien no es crucialm ente im portante, de estudio, y observamos que la carrera
creamos una variab le nueva (genero01) que ha tenido el m ayor crecim iento ha
que tom a valores 0 para hom bres y 1 sido C o n ta bilid a d con un p rom edio de
para mujeres, se creó esta nueva variable crecim iento del 54 %, seguida por la
para capturar en el m odelo qué género escuela de A dm inistración con un prom edio
gana más y por defecto hallam os que de crecim iento del 4 0 %; finalm ente la
los hom bres ganan más que las mujeres escuela de Ingeniería Inform ática con un
contrasta el com portam iento de nuestro crecim iento prom edio semestral del 37 %.

50,00%
75,00%
40,00%
35,00%
30,00%

híuiii
25,00%
20 ,00 %
15,00%
10,00%
5,00%
0 ,00 %
27-30 30-33 33-36 36-39 39-42 42-45 45-48 48-51

■ Incremento de salarios ■ Concentración de edad

F ig u ra N ° 5 : In c r e m e n to s a la r ia l v e rs u s e d a d d e e g re s a d o s .

169
D e te rm in a n te s de la re n ta b ilid a d de inversión de g ra d u a d o s de e d ucación A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

50,00% 300,00%
45,00%
250,00%
40,00%
35,00%
200,00%
30,00%
25,00% 150,00%
20,00%
100,00%
15,00%
10,00%
50,00%
5,00%
0 ,00% 0 ,00 %

Nv
Incremento de salarios i Años de experiencia
F ig u ra N ° 6 : In c r e m e n to s a la r ia l v e rs u s a ñ o s d e e x p e rie n c ia .

En la fig ura N° 5, podemos observar que el Para la dem ostración de las hipótesis
incremento de los salarios de los egresados de planteadas en la investigación se ha
la Universidad Continental es indirectamente recorrido a la recopilación de datos a lo
a la edad de los egresados. Es decir a menos largo de los años considerados en el estudio;
años de edad del egresado tiene mayor es bajo el va lo r obtenido con respecto al R2
crecimiento en sus salarios. Esto también no es fácil responder a esta pregunta, pues
se explica porque pasando los 33 años los no hay problem as en las variables om itidas
egresados ya van consolidándose en un porque cuando aum entam os más variables
centro laboral y la rotación laboral es menor. el m odelo m ejoro.

En la fig u ra N° 6, se observa la relación de Se determ inó que existen diferencias en las


increm ento de salarios de los egresados es tasas de rentabilidad educativa por sexo, el
obtenido entre aquellos que tienen entre nivel de ingresos de los varones es m ayor
4 ,4 años a 9 ,6 años de experiencia laboral. al de las mujeres. Adem ás en los salarios
existen diferencias entre contratos en base
p a rt o full time, de m anera que deberían
usarse variables que controlen por el
DISCUSIÓN núm ero total de horas trabajadas.

Uno de los aspectos tam bién a la hora


Los resultados de la estimación de la
de to m a r en cuenta de por que el m odelo
ecuación de participación sugieren las
tiene R2 m uy bajo es que la Universidad
siguientes conclusiones:
Continental que empezó sus actividades
con estas tres carreras, recién estaban
• Las variables determ inantes de
siendo conocidos en el m ercado laboral
la ren tab ilid ad de la inversión en
com o egresados en com paración con los
educación superior de los egresados
egresados de otras carreras por ejem plo,
de la Universidad C ontinental son:
la variab le experiencia si es significativa
nivel educativo alcanzado, salarios,
porque en los últim os años en el m ercado
experiencia lab ora l, edad y género. La
laboral de nuestro país y de la región Junín
variab le que afecta negativam ente al
es valo ra d a para tener em pleo y mejores
salario viene a ser la experiencia laboral
niveles de ingresos.
y las variables que afectan positivam ente
al salario son edad y género.

170
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Loayza, G ustavo

• Un año de educación adicional afecta REFERENCIAS


negativam ente a la p ro b a b ilid a d de
participar en el m ercado laboral, BIBLIOGRÁFICAS
probablem ente porque para una persona
educada, es im portante continuar con la 1 . M incer J. Schooling, Experience
educación. Esto está en consonancia con and Earnings. New York: C olum bia
la teoría del capital hum ano y su visión University Press; 1974.
de la educación com o una inversión. 2. Bourguignon F, Ferreira F, Lusting N. The
La educación fo rm a l aum enta el salario M icroeconom ics of Income Distribution
de reserva y desalienta a las personas a Dynamies in East Asia and Latin
trabajar. Am erica. W ashington: W orld Bank and
O xfo rd University Press; 2 0 0 5 .
• La experiencia incentiva a las personas 3. Chiswick B. Interpreting the C oefficient
para entrar en el m ercado laboral, lo o f Schooling in the H um an C apital
que es un resultado intuitivo. Adem ás, la Earnings Function. C alifo rn ia: W orld
experiencia tiene un efecto positivo pero Bank; 1997.
decreciente sobre la p ro b a b ilid a d de 4. Angrist J, Krueger A . Does C om pulsory
participar en el m ercado laboral, lo que Schooling Affect Schooling and
significa que tiene un m áxim o. Earnings? Q u arte rly Journal of
Economics. 1991: 106(4): 9 7 9 -1 0 1 4 .
• Los egresados que han tenido m ayor 5. Lucas R. O n the Mechanics of
crecim iento salarial son de C on ta bilid a d Developem ent Planning. Journal of
con un p rom edio de 54 %, seguido por M onetary Economics. 1 98 8; 22: 3 -4 2 .
los de A dm inistración con un prom edio 6. Heckman J. Sam ple Selection Bias as
4 0 % e Ingeniería Inform ática con 37 % a Specification Error. Econometrica.
en prom edio. 1 97 9; 47(1): 153- 161.
7. Yamada G. Retornos a la Educación
• La relación entre el increm ento salarial Superior en el M ercado Laboral. Lima:
versus la edad de los egresados es CIUP; 2 00 7.
indirectam ente propo rcio na l. Es decir,
a menos años de experiencia laboral
m ayor increm ento salarial. Por otro
lado, el m ayor increm ento salarial se
logra entre los 4 ,4 años a 9 ,6 años de
experiencia laboral.

• El análisis realizado en este tra b a jo , más


allá de sus lim itaciones, ofrece interesantes
notas em pírica sobre la relación entre
la educación y la determ inación de los
ingresos. Adem ás, el hecho de que el
análisis es d esarrollado por carreras,
perm ite avanzar en las com paraciones
entre ingresos de las escuelas
profesionales de Ingeniería Inform ática,
C on ta bilid a d y A dm inistración, aunque
no puede soslayarse el hecho de que
no se están considerando las am plias
heterogeneidades existentes dentro de
ellas.

171
ARTÍCULO DE REVISIÓN A pun t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 1 9

El tu rism o y sus perspectivas para la región Junín, Perú

Tourism and its prospects for the Junin region, Peru

Á n g e la C . Ríos C a r d o z o 1
U n iv e r s id a d C o n t in e n ta l

INTRODUCCIÓN
El turism o com prende las actividades que realizan
las personas durante sus viajes y estancias en
lugares distintos a su entorno habitual por un
periódo consecutivo inferio r a un año con fines de
ocio, por negocios y otros motivos no relacionados
con el ejercicio de una actividad rem unerada A n g e la Ríos
en el lugar visitado. No es una industria en
el sentido trad icio n al, por lo que no figura a n g e la rio s c a rd o z o @ g m a il.c o m
com o tal en las clasificaciones utilizadas en la
elaboración de las cuentas nacionales de un país. H is to ria l de l a rtíc u lo :
Involucra una serie de actividades tales com o ¡Recibido: 70 de m ayo de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 14 de noviem bre de 2 0 1 4
alojam ien to, servicios de alim entación y bebidas,
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
transporte, agencias de viaje, actividades
recreativas y de esparcim iento, entre otras, por
lo que su m edición está determ inada por la
dem anda, calculándose sus efectos en el consumo
de los visitantes u oferta de bienes y servicios para
satisfacer esta dem anda.

En el 2 01 3 viajaron en el m undo 1 0 87 m illones


de personas, que contribuyeron con el 9 % del
PIB m undial, el 6 % de las exportaciones totales y m illones; Puerto Rico, con 3,0
dieron em pleo a una de cada 11 personas, tanto en m illones; C hile con 3,5 m illones;
las economías avanzadas com o en las emergentes Cuba y Perú con 2 ,8 m illones;
(1 ). El principal país receptor de viajeros en el C olo m b ia con 2,1 m illones y
m undo fue Francia, que al año 2 01 2 recibió 83 Uruguay con 2 ,7 m illones.
millones de personas, seguido de Estados Unidos
con 66 m illones. El tercer lugar lo ocupó C hina Independientem ente del crecim iento
con 5 7 ,7 m illones, superando a España que recibió m undial turístico, lo im portante es
5 7 ,5 m illones. En Am érica Latina, México recibió que el im pacto de crecim iento en
el m ayor núm ero de turistas con 2 3 ,4 m illones; nuestro país y en la región Junín
seguido por Brasil con 5 ,7 m illones; Argentina está en avanzada. El Perú, el 2 0 1 3 ,
con 5 ,6 m illones; República D om inicana con 4 ,6 recibió del exterior 3,1 m illones
de turistas, lo que representaría

I
I Licenciada en Adm inistración, magíster en Gestión Empresarial, especialista en Turismo Rural por la Universidad N acional de Buenos
Aires.

172
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Ríos, A n g e la

apenas el 0,3 % del total m un dia l; sin Jorge Chávez; Cusco 8 0 0 mil turistas
e m bargo, el núm ero de turistas internos al nacionales y 1,2 m illones de extranjeros;
2 0 1 2 fue de 36 m illones con un increm ento A requipa 1,4 m illones de turistas nacionales
del 18,2 % respecto al año a nterior (2). Por y 2 98 mil extranjeros; Ica 893 mil turistas
otro lado, el año 2 0 1 1 , el Producto Bruto nacionales y 243 mil extranjeros (2). Por el
Interno Turístico peruano ascendió a S/. total de arribos, Junín ocupa el octavo lugar
11 mil 6 88 m illones, representando el 3 ,7 a nivel nacional.
% del PBI total, de acuerdo a la Cuenta
Satélite de Turismo (3). Asim ism o, el turista Junín tiene com o capital a la "C iud a d
extranjero efectúa un gasto p rom edio de Incontrastable" de H uancayo, y a una hora
S/. 3 2 3 0 ,0 0 durante su viaje al Perú, con de distancia, por una carretera asfaltada,
una perm anencia m edia de 1 2 ,6 noches, se encuentra la ciudad de Jauja, "p rim era
m ientras que el turista interno gasta un capital del Perú" y donde está ubicado
p rom edio de S/. 31 8 y perm anece 5,6 el principal aeropuerto Francisco Carlé.
noches. A dicionalm ente, el núm ero de Huancayo está a 3 0 0 km de Lima, principal
excursionistas fue de 5 7 m illones en el año em isor de turism o en el Perú, pero la
2 0 0 7 , con un gasto prom edio de S/. 58, ruta por la C arretera C entral se hace en
principalm ente en consum o de alim entos a proxim adam ente 7 horas. Buenas vías
y bebidas (39,6 %), transporte (1 5 ,6 %) y de com unicación serían las limitantes
com pra de bienes (41,6 %) (4). principales para la llegada de visitantes
con motivos de viaje que la región Junín
En cuanto a Junín, al año 2 0 1 2 , arriba ro n está en condiciones de proporcionar, al
9 56 mil turistas, en su m ayoría nacionales poseer variados climas y espectaculares
(99,4 %), m ostrando un crecim iento paisajes que se com binan en la sierra y
en p rom edio del orden de 9 % en el m ontaña de su te rrito rio, com o el lago
periodo 2 0 0 3 -2 0 1 1 , fig ura N° 1, que de C hinchaycocha en Junín y laguna de Paca,
mantenerse, significaría que al 201 5 el laguna de Ñ ah uin pu qu io, nevados com o el
núm ero de arribos esté entre 1,25 m illones H uaytapallana, m anifestaciones culturales
y 1,3 m illones. C om parativam ente, al com o el convento franciscano de Santa Rosa
2 0 1 2 , Lima recibió 16,8 m illones de turistas de O co pa , el C entro Piscícola El Ingenio y
nacionales y 1 4 5 4 110 de extranjeros que el C entro A rq ue ológ ico de Siquilla Pucara
ingresaron por el A eropuerto Internacional o de Tunanm arca, de A rhuaturo, de Unish

1200
956
1000

800

600 Arribos
nacionales
y extranjeros
400

200 y = 2091.9x + 36275x + 452207


R2 = 0.9951

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

F ig u ra N ° 1: A r r ib o s a J u n ín n a c io n a le s y e x tr a n je r o s , 2 0 0 3 - 2 0 1 1 (m ile s ).
Fuente: M IN C E T U R /S G /O G E E -O E T A -E n cue sta M e nsu a l d e E stablecim ientos de H o s p e d aje .

173
El turism o y sus perspectivas pa ra la re g ió n Junín, Perú A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

1. T O T A L ] 69 ( 139 )
2. M A R C O R E G U L A T O R IO ü 87
2.1 P O L ÍT IC A S , R E G L A S Y R E G U L A C IO N E S H 45
2 .2 S O S T E N IB IL ID A D M E D IO A M B IE N T A L ü 79
2 .3 S E G U R ID A D ] 119
2 .4 S A L U D E H IG IE N E H 98
2 .5 N IV E L D E P R IO R ID A D T U R ÍS T IC A H 47
3. IN F R A E S T R U C T U R A P A R A N E G O C IO H 82
3 .1 IN F R A E S T . D E T R A N S P O R T E A É R E O H 78
3 .2 IN F R A E S T . D E T R A N S P O R T E T E R R E S T R E H 121
3 .3 IN F R A E S T R U C T U R A T U R ÍS T IC A ]5 8
3 .4 IN F R A E S T . IN T E R N E T Y T E L E C O M I. □ 84
3 .5 C O M P E T IT IV ID A D P R E C IO S E N T U R IS M O H 81
4. R E C U R S O S N A T U R A L E S , C U L T U R A L E S Y H U M A N O S H 34
4 .1 RECURSOS HUM ANOS H 66
4.1 .1 C A L ID A D D E L S IS T E M A E D U C A T IV O H 121
4 .1 .2 D IS P O N IB IL ID A D M .O . C A L IF IC A D A

4 .2 A C T IT U D Y A P E R T U R A H A C IA E L T U R IS M O
4 .3 RECU RSO S NATURALES

4 .4 RECU RSO S CU LTU RALES H 44

F ig u ra N ° 2 : In d ic e d e c o m p e titiv id a d d e v ia je s y tu r is m o - Perú - 2 0 1 2 .
F u e n te : T h e tr a v e l & to u r is m c o m p e titiv e n e s s in d e x 2 0 1 1 , p u b lic a d o p o r el F o ro E c o n ó m ic o M u n d ia l.

Coto, de C orivinchos, etc.; pueblos como Turismo que publica el Foro Económico
San Ramón, C hancham ayo, La M erced M un dia l, señala que el Perú, al año
y Satipo (5), adem ás de minas preincas, 201 2, ocupa el séptim o lug ar a nivel
incas y republicanas capaces de convertirse m undial en recursos naturales y el puesto
en museos. Ante ello, el instrum ento más 4 4 lugar en recursos culturales; sin
im portante es el Plan Estratégico de Turismo, em bargo, el aprovecham iento de dichos
que debe ser e la borado y a p ro b a d o como recursos requiere de m arcos regulatorios,
una señal de priorización de las perspectivas infraestructura para el negocio y recursos
para el desarrollo turístico de la región. hum anos, donde el Perú muestra
debilidades com o se refleja en la fig ura N°
La región Junín no registra un Plan 2; entre las que destacan la necesidad de
Estratégico de Turismo a prob ad o, aunque políticas públicas, reglas y regulaciones,
existen propuestas trab aja da s en los sostenibilidad am biental, seguridad, salud e
últim os años, com o el Plan Estratégico de higiene, infraestructura de transporte aéreo,
D esarrollo Turístico de Junín presentado infraestructura de transporte terrestre,
por Cáritas Arquidiocesana de Huancayo, infraestructura turística, infraestructura para
docum ento que recom ienda 10 estrategias internet y telecom unicaciones, precios y
para el desarrollo del turism o, m ereciendo productos turísticos competitivos, recursos
destacarse "el fortalecim iento de las hum anos calificados y buena actitud y
relaciones interinstitucionales Estado apertura hacia el turism o (6).
-Em presa-U niversidad"; "fo rm a ció n y
capacitación de recursos hum anos";
"h a b ilita ció n y adecuación de la
CONCLUSIONES
infraestructura turística"; "desarrollo de
productos turísticos estratégicos y de alta
El Perú refleja poseer abundantes recursos
ca lid a d " y "participa ción de poblaciones
naturales y culturales capaces de satisfacer
locales" (5), estrategias que deberán ser
los diversos gustos y preferencias de los
validadas por los consum idores, to ur
visitantes. Resalta Junín com o uno de los
operadores, autoridades y poblaciones
departam entos que atrae al 8 % de los
locales.
turistas internos, habiendo recibido 9 56 mil
turistas en el año 2 0 1 2 , de los cuales un 9 9,4
El Indice de C om petitividad de Viajes y

174
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Ríos, A n g e la

% eran nacionales, cuyo gasto p rom edio es


de S/. 3 1 8 ,0 0 y perm anencia de 5 ,6 noches.
Sin em bargo, para alcanzar el desarrollo
del turism o, los recursos naturales y
culturales deben convertirse en productos
turísticos con precios y calidad competitivos,
con adecuada infraestructura en transporte
terrestre, aéreo, acuático, con accesibilidad
a los recursos turísticos, sostenibilidad
am biental, seguridad y recursos hum anos
capacitados, principalm ente.

REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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Turismo; [C itado el 14 de noviem bre
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175
ARTÍCULO ORIGINAL A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 2 0

D inám ica grupal y tom a de conciencia de la identificación


proyectiva en estudiantes de Psicología

Group dynamic and awareness of the projective identification in


students of Psychology

H e n ry A le x Flores C h a c ó n 1
U n iv e rs id a d C o n tin e n ta l

RESUMEN
O b je tivo s: D eterm inar la tom a de conciencia de la
identificación proyectiva en la relación con "el o tro ",
en los estudiantes de Psicología de la Universidad
C ontinental, al discutir un m aterial clínico antes
y después de su participación en una dinám ica
grupal. M éto do s: Investigación descriptiva, de H enry Flores
diseño cualitativo-estudio de caso. La recolección
de datos fue m ediante la entrevista y la observación h flo re s@ co n tin e n ta l.e d u .p e
psicológica. Los contenidos m anifiestos de los
estudiantes fueron registrados al discutir en grupo H is to ria l de l a rtíc u lo :
el m aterial clínico de una sesión de psicoterapia R ecibido: 19 de ju lio de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 21 de (octubre de 2 0 1 4
de una paciente, presentado por escrito antes y
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
después de su participación en la dinám ica (1 2
sesiones). R esultados: Se determ inó que la tom a
de conciencia de la identificación proyectiva en
la relación con "el o tro " en los estudiantes de
Psicología, al discutir un m ismo m aterial clínico
antes y después de la dinám ica grupal muestra
diferencias, tres contenidos m anifiestos antes y 22
después de la dinám ica. C onclusiones: La tom a
de conciencia de la identificación proyectiva en la
relación con "el o tro ", es capaz de m ostrar cam bios Palabras claves: Identificación
favorables gracias a una dinám ica gru pa l; logro proyectiva, dinám ica g rupal,
que perm ite una com prensión sensible y em pática estudiantes de Psicología,
de los pacientes. C onsiderar en la form ación del psicoanálisis, insight.
estudiante de Psicología, un proceso así, fortalece
su salud m ental, aspecto que deviene en un logro
congruente entre el desarrollo personal alcanzado
y los conocim ientos adquiridos.

1
1 Licenciado en Psicología, docente y supervisor del Círculo de Psicoanálisis de la Universidad C ontinental, candidato a psicoanalista
del Instituto de la Sociedad Peruana de Psicoanálisis.

176
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Flores, H enry

ABSTRACT de un paciente, la capacidad de brindar


el diagnóstico psicológico a pro p ia d o y en
O bjectives: To determ ine the awareness consecuencia la recom endación indicada,
of the prospective identification in relation y m ucho más en la intervención terapéutica,
to "the o the r", at discussing the clinical que exige cierto nivel de conciencia para
m aterial before and after th eir participation encam inar el proceso.
in a group dynam ic, with students in the area
of Psychology at Universidad C ontinental. Todo proceso encam inado desde la teoría
M e th o d s : The research design was a y la técnica psicoterapéutica, dentro de
case study, qualitative and descriptive. The un encuadre establecido, conlleva a
data collection was carried out through the determ inados logros, que van desde la tom a
interview and the psychological observation. de conciencia de ciertos aspectos personales
The students' contenidos m anifiestos / y que tienen una estrecha vinculación con
reports were registered at the m om ent of la m anera com o uno se relaciona con
discussing in group the clinical m aterial los demás, hasta la resolución de ciertos
from a p a tie n t's psychotherapy session and conflictos em ocionales que im piden el uso
presented by w riting before and after their adecuado de una serie de recursos del yo.
participation in the dynam ic (12 sessions).
Results: It was determ ined that the Si las dinám icas grupales son enfocadas
awareness in the prospective identification por el psicólogo dentro de un m arco
in relation to "the o the r" with students of sim ilar a la psicoterapia y con objetivos
Psychology, at discussing the same clinical precisos, com o por ejem plo a m p lia r los
m aterial and after the group dynam ic, niveles de conciencia de ciertos fenóm enos
indicate differences in the awareness: 3 que intervienen en la distorsión de la
contenidos m anifiestos before and 22 after otra persona ("el otro"), sea el caso de la
the dynam ic. C onclusions: the awareness Identificación proyectiva; entonces surge el
of the prospective identification in relation siguiente problem a: ¿Existirán diferencias
to "the o the r" is able to show favorable en la tom a de conciencia de la identificación
changes, thanks to a group dynam ic. This proyectiva en la relación con "el o tro " en
achievem ent allows the p atie n ts' sensitive los estudiantes de Psicología, al discutir un
understanding and empathy. Thus, It m ism o m aterial clínico antes y después de
should be considered this kind o f activity participar en una dinám ica grupal?
in the stu de nt's fo rm a tion o f psychology
because it consolidates th eir mental health El estudio busca, prim ero, determ inar la
by being consistent between their personal tom a de conciencia de la identificación
developm ent and the acquired knowledge. proyectiva en la relación con "el otro", en los
estudiantes de Psicología de la Universidad
keyw ords: Dynam ic group, prospective C ontinental, al discutir un m aterial clínico
identification, students of Psychology, antes y después de su participación en una
psychoanalysis and insight. dinám ica grupal; y segundo, establecer las
diferencias de dicha tom a de conciencia.

O curre que en la vida cotidiana escuchamos


INTRODUCCIÓN diversos comentarios de las personas acerca
del mal servicio que reciben de algunos
Durante su form ación los estudiantes de profesionales de la salud. Los usuarios,
Psicología muestran aprendizajes que en ocasiones, muestran su insatisfacción
les permiten describir y explicar algunos porque sienten que no han cubierto sus
fenóm enos psicológicos; sin em bargo, dem andas ni expectativas.
tam bién serias dificultades en el nivel de
desarrollo de la conciencia, entre otros Si pensamos esta situación dentro del marco
aspectos psicológicos indispendables para form ativo universitario del futuro profesional,
su desempeño com o futuros psicólogos, que podem os preguntarnos si la form ación
les im posibilita la comprensión profunda

177
D in á m ic a g ru p a l y to m a de con cie ncia de la id e n tific a ció n proyectiva A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

recibida en esta época, está contem plando mecanismo de la identificación proyectiva,


adecuadam ente el desarrollo de ciertas entre otros, se está im plem entado para
competencias ideales para el trab ajo con lograr la calm a y el equilibrio de nuestro
personas que requieren del servicio. organism o, lo que quiere decir que este
mecanismo actúa de manera natural, más
La inform ación recibida en pregrado no allá de una condición psicopatológica.
bastaría para desarrollar una adecuada
relación con "el otro", en este caso el O g de n (2) ha subrayado el papel de la
paciente; nuestra historia personal está en identificación proyectiva com o vía de lo que
juego, así como una serie de fenómenos ocurre internamente en la Psicología de la
psicológicos que de manera defensiva nos persona a lo interpersonal. En el encuentro
protegen de nuestras ansiedades, pero al paciente-psicólogo, surgen una variedad
mismo tiem po nos enajenan. de experiencias objetivas y subjetivas que
afectan a ambas partes, la falta de conciencia
Es el caso del mecanismo de la identificación de estos componentes personales y duales
proyectiva, que en una prim era instancia es m ateria de un resultado ineficiente o
juega un papel organizador de la psicología iatrogénico.
de la persona, pero en otras circunstancias
juega un papel defensivo equilibrador, Racker (2) relaciona la identificación
que coloca en la otra persona aspectos proyectiva con la contratransferencia y
indeseables de uno mismo e identificándolos m enciona que frente a las proyecciones
allí con facilidad, negando toda posibilidad masivas de parte de los pacientes, se
de tener algo "sim ila r". hace indispensable diferenciar entre una
identificación concordante (aquella que
Los profesionales de la salud se ven cada día sintoniza con el discurso del paciente) y una
tom ados por este m ecanismo, distorsionando identificación com plem entaria (aquella que
a sus entrevistados, identificando ciertos lleva a identificarse con algún objeto interno
aspectos personales no resueltos en sus del paciente, pudiendo actuarlo.
pacientes y lo que es peor, tratándolos
desde esta percepción, hasta llegar a malos O so rio (3), en su investigación "La dinám ica
tratos, com o por ejem plo, no entender vincular celos-infidelidad", m enciona que
adecuadam ente lo que está pasando la la identificación proyectiva obliga a los
persona, dar indicaciones que les sería útil al psicoterapeutas a una m ayor profundización
psicólogo y no necesariamente al paciente, y ello im plica un m ayor tiem po de trabajo.
ser poco em pático con lo que quiere decir el
paciente, insensible a temas tan delicados y Painceira (4) encuentra en su labor como
de im portancia para la persona. psicoanalista que la auténtica preocupación
por "el otro" solo es factible si la persona ha
Mesa y Rojas (1), en su investigación transitado adecuadam ente por la posición
"Actividad referencial de estudiantes de depresiva en etapas muy tem pranas de
Psicología del cam po clínico con enfoque la infancia, caso contrario un proceso
psicoanalítico", encontraron al com parar los psicoterapéutico generaría el desarrollo de
resultados de la misma muestra en tiempos ciertas áreas inconclusas de la personalidad.
diferentes, de los estudiantes de Psicología
en form ación, que no había variado la G heiler (5) encuentra que desprenderse
capacidad de vincular emociones con los de una serie de obstáculos, encontrarnos
códigos simbólicos verbales, que manifiesta con nuestra propia autonom ía, nos
que la form ación recibida no facilitaba hace responsables, y ello nos conlleva
un desarrollo en la actividad referencial a la posibilidad de ser más creativos.
m encionada en la investigación. Este desarrollo personal es logrado
m ediante la participación de espacios de
Sandler (2) encuentra que durante nuestra autoconocim iento como talleres, dinám icas,
vida diaria y de manera inconsciente, el grupos de crecimiento, terapias, etc.

178
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Flores, H enry

Lopera, Ramírez, Zuluaga y O rtiz (6), en su comprensión de las diversas dificultades de


trab ajo "El m étodo analítico com o m étodo las relaciones interpersonales.
natural", m encionan sus relaciones con el
m étodo científico y explicitan su vinculación Ascorra (9), en su artículo "C ó m o y para
íntima con la ética, en tanto hábito que se qué se ha instaurado el discurso de la
da com o resultado de la incorporación del m axim ización de beneficios en la esfera
m ism o. Este m étodo tendría una estrecha psicoterapéutica: Análisis de las evaluaciones
relación con la técnica para a m p lia r la de costo-beneficio", hace referencia a la
conciencia. distorsión que se da en algunos países acerca
de lo que es en sí un proceso terapéutico,
Lewin (7), desde su experiencia en el trabajo por razones de costo y esfuerzo, argum entan
con grupos, m enciona que la dinám ica que los cambios y los niveles de desarrollo
de grupo trata de dar m ayor autonom ía se realizan en corto tiem po, por lo tanto una
al sujeto y de hacerlo más consciente de serie de intervenciones son entendidas como
su im plicación personal. Al perm itir una procesos profundos sin serlo.
comunicación más espontánea y una m ejor
participación en el trab ajo común, favorece El estudio pretende contribuir con la
la puesta en juego de funcionam ientos más sociedad y las instituciones universitarias en
flexibles y adaptados. el establecimiento o m antenim iento de una
form ación adecuada, basada en el desarrollo
Anzieu (8) descubre la im portancia de la hum ano, de los profesionales de la salud,
técnica psicoanalítica en el desarrollo de la responsables de atender a personas que
persona en un trab ajo de grupo. El paciente por su condición padecen un grave estado
al decir librem ente todo aquello que se de vunerabilidad em ocional y necesitan
le viene a la mente y al expresarse con especial atención. Busca cum plir el espíritu
libertad en el grupo y cada quien escuchar de la nueva Ley U niversitaria, que establece
lo que dicen los participantes, inclusive entre sus fines "fo rm a r profesionales de
ellos mismos, genera la am pliación de la alta calidad de m anera integral y con
conciencia. pleno sentido de responsabilidad social de
acuerdo a las necesidades del país" (artículo
De M ijo lla (7), al referirse a los logros de la 6), y que entre sus funciones com prom ete a
dinám ica grupal, m enciona que esta permite las universidades a "contribuir al desarrollo
que la persona desarrolle su capacidad hum ano" (artículo 7).
de autoobservarse, de ser crítico consigo
mismo, de que se percate de aspectos Las limitaciones estuvieron en el trabajo
suyos que juegan un papel im portante en la propiam ente con el grupo y en los alcances

179
D in á m ic a g ru p a l y to m a de con cie ncia d e la id e n tific a c ió n proyectiva A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

terapéuticos conseguidos. Los participantes sesión de psicoterapia de una paciente


de la investigación, al ser estudiantes de la presentada por el investigador, tanto antes
casa de estudios y al estar siendo grabados y después de la dinám ica grupal orientada
en cada sesión de la dinám ica grupal, hacía psicoanalíticam ente.
que se muestren en algunas sesiones algo
reservados y tensos, situación que le restó La recolección de datos fue m ediante la
espontaneidad y fluidez. entrevista y la observación psicológica,
antes y después de la d inám ica, y fue
gra ba da de m anera audiovisual por un
equipo m anejado por un asistente. Estos
MATERIAL Y MÉTODOS datos fueron clasificados com o contenidos
que indican la tom a de conciencia de la
La muestra estuvo representada por un grupo
identificación proyectiva según definen los
de 12 estudiantes, 5 mujeres y 7 hombres de
autores a tal m ecanism o.
la Carrera de Psicología de la Universidad
Continental, que se encontraban en su
Los criterios que determ inaron cómo
condición de practicantes relacionándose
hacer la clasificación, así como el análisis
con pacientes, en el marco de prácticas pre
de los mismos, fueron determ inados por
profesionales que la institución les plantea
el investigador haciendo uso del marco
como requisito antes de su internado o por
teórico y técnico del psicoanálisis. Después
prácticas pertenecientes a lo establecido por
se contabilizaron los contenidos para la
un curso determ inado (figura N° 1).
tom a de conciencia antes y después de la
dinám ica, y pudo establecerse así un número
La selección de la muestra fue de tipo no
de contenidos para lo que se planteaba
probabilístico e intencionado.
cada objetivo y luego pasar a determ inar
una diferencia entre un antes y un después.
La investigación de alcance descriptivo,
perm itió conocer los contenidos
El nivel de confianza m anejó el criterio de
m anifiestos y latentes de los participantes,
"c re d ib ilid a d " com o lo dice Salgado (1 0),
con respecto al análisis grupal de una
es decir una investigación de tip o cualitativo

T a b la N ° 1: C o n t e n id o s m a n ifie s to s e n la d is c u s ió n c lín ic a a n te s d e p a r t ic ip a r e n la d in á m ic a g r u p a l.

N ú m e ro d e C a n tid a d d e
C o n te n id o s (*)
c o n te n id o c o n te n id o s

D is c rim in a c ió n de c on tenido s internos personales (crisis y con cie ncia de id e n tid a d )


1 9 ,2 0 02
evocados a p a rtir d e l m a te ria l expresado p o r la paciente
C a p a c id a d para da rse cuenta d e l a c tu a r e g océntrico en la in te racción con e l o tro
00 00
c o m o preservación de los ob je tos b u e n o s .
Los fe n ó m e n o s q u e exp e rim e n ta e l te ra p e u ta (co n tra tra n sfe re n cia , e m p a tía ,
iden tificacion es, etc.) y la in s tru m e n ta liz a c ió n de los m ism os en intervenciones a 00 00
fa v o r de la to m a de c o n c ie n c ia .
Actitud com prensiva ha cia el o tro , desde e l re conocim iento de aspectos indeseables
00 00
de uno m ism o.
Ide ntificación y reconocim iento de la tendencia a c u lp a r a los dem ás com o defensa. 00 00
Ide ntificación y reconocim iento de la actitud crítica de l sujeto hacía ciertos aspectos
00 00
del otro.
A ceptación responsable de ciertos contenidos personales m otivadores d e l con tenido
00 00
de un c o m e n ta rio personal acerca del otro.
R econocim iento d e l o tro com o ob je to b u e n o ta m b ié n . 29 01
Subtotall 03
Total de contenidos 32
Porcentaje sub total 9 ,4 %

(*) Los contenidos que se m encionan en la tabla son la integración y síntesis de los contenidos manifiestos hechos por los mismos
participantes y que el investigador los a grupó por su sim ilitud entre uno y otro.

180
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Flores, H enry

tom a criterios de confianza com o el contenidos m anifiestos en to ta l, 22


entrenam iento y la disciplina subjetiva del m ostraron la tom a de conciencia de la
investigador, la supervisión continua de los identificación proyectiva en la relación con
datos con un profesional experto en el tem a, "el o tro ", en los estudiantes de Psicología
la contrastación de observaciones con un de la Universidad C ontinental, al discutir un
asistente y el uso de medios audiovisuales, m aterial clínico después de su participación
que fueron el caso del presente trab ajo . en una dinám ica grupal, representando el
6 8 ,7 5 % del total.

La tabla N° 3 nos muestra la diferencia de


RESULTADOS la tom a de conciencia de la identificación
proyectiva en la relación con "el otro ", en los
La tabla N° 1 muestra que de 32 contenidos
estudiantes de Psicología de la universidad
m anifiestos en total, 3 m ostraron la tom a de
C ontinental, al discutir un m aterial clínico
conciencia de la identificación proyectiva en
antes, representado por 3 contenidos
la relación con "el o tro ", en los estudiantes
m anifiestos y después, representado por 22
de Psicología de la Universidad C ontinental,
contenidos m anifiestos, de su participación
al discutir un m aterial clínico antes de su
en una dinám ica grupal, al realizar una
participación en una dinám ica grupal,
resta sim ple, obteniéndose la cifra de 19.
cantidad que representa el 9 ,4 % del total.

La ta bla N° 2 considera que de 32

T a b la N ° 2 : C o n t e n id o s m a n ifie s to s e n la d is c u s ió n c lín ic a d e s p u é s d e p a r t ic ip a r e n la d in á m ic a g r u p a l.

N ú m e ro d e C a n tid a d d e
C o n te n id o s (*)
c o n te n id o c o n te n id o s

D is c rim in a c ió n de c on tenido s internos personales (crisis y con cie ncia de id e n tid a d ) 1 ,3 ,8 ,2 4 ,2 5 ,


08
evocados a p a rtir d e l m a te ria l expresado p o r la paciente 2 8 ,3 0 ,3 2
C a p a c id a d para da rse cuenta d e l a c tu a r e g océntrico en la in te racción con e l o tro
2 ,2 3 02
c o m o preservación de los ob je tos buenos.
Los fe n ó m e n o s q u e exp e rim e n ta e l te ra p e u ta (co n tra tra n sfe re n cia , e m p a tía ,
iden tificacion es, etc.) y la in s tru m e n ta liz a c ió n de los m ism os en intervenciones a 4 ,9 ,1 5 ,3 1 04
fa v o r de la to m a de con cie ncia.
Actitud com prensiva ha cia el o tro , desde e l re conocim iento de aspectos indeseables
5 01
de uno m ism o.
Ide ntificación y reconocim iento de la tendencia a c u lp a r a los dem ás com o defensa. 6 ,1 8 02
Ide n tifica ció n y re conocim iento de la actitud crítica d e l sujeto hacía ciertos aspectos
7,2 2 02
del otro.
A ceptación responsable de ciertos contenidos personales m otivadores d e l con tenido
26 01
de un c o m e n ta rio personal acerca del otro.
R econocim iento d e l o tro com o ob je to bueno ta m b ié n . 2 7 ,2 9 02
Subtotal 22
Total de contenidos 32
Porcentaje sub to ta l 6 8 ,7 5 %

(*) Los contenidos que se m encionan en la tabla son la integración y síntesis de los contenidos manifiestos hechos por los mismos
participantes y que el investigador los a grupó por su sim ilitud entre uno y otro.

T a b la N ° 3 : D ife r e n c ia e n tre lo s c o n te n id o s m a n ifie s to s e n la d is c u s ió n c lín ic a a n te s y d e s p u é s d e


p a r t ic ip a r e n la d in á m ic a g r u p a l.

C ifra d e l nú m e ro de c on tenido s q u e m o s tra ro n la to m a de con cie ncia Resta


. 03
de la id e n tific a c ió n proyectiva antes de la d in á m ic a g ru p a l
22 - 03 = 19
C ifra d e l nú m e ro de c on tenido s q u e m o s tra ro n la to m a de conciencia
. 22
de la id e n tific a c ió n proyectiva, después d e la d in á m ic a g ru p a l

181
D in á m ic a g ru p a l y to m a de con cie ncia de la id e n tific a ció n proyectiva A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

DISCUSIÓN afirm a que algunas de las recom endaciones


que dam os a los pacientes están erradas;
La investigación encuentra que si existen en nuestros hallazgos observamos
diferencias en la tom a de conciencia de la com entarios, indicaciones y posibles
identificación proyectiva en la relación con consejos que le dirian a la paciente, bastante
"el o tro ", en los estudiantes de Psicología tom ados por ocurrencias personales de
de la Universidad C ontinental, al discutir los participantes, ausentes de em patía y
un m aterial clínico antes y después de su com prensión objetiva, com o por ejem plo:
participación en una dinám ica grupal. que es la culpable de to d o o que es una
dependiente sin entenderlo en un contexto
Mesa y Rojas (1), en su investigación de interrelación con los demás.
"Actividad referencial de estudiantes de
Psicología del cam po clínico con enfoque Racker (2) establece la diferencia entre
psicoanalítico", encontraron que no una identificación concordante y una
había va riad o la capacidad de vincular identificación com plem entaria con el
emociones con los códigos simbólicos paciente; es decir, es posible que podam os
verbales, dentro de la fo rm a ció n académ ica seguir adecuadam ente la ilación de lo que
regular de los estudiantes; si bien es cierto nos dice el paciente, com o que tam bién
en com paración a nuestra investigación podam os identificarnos con algún objeto
los com ponentes psicológicos en estudio interno de la otra persona, con la im agen
son diferentes, lo que si se podría a firm a r del padre o de la m adre persecutoria por
a p a rtir de los resultados hallados antes ejem plo y desde ahí actuar com o tales y ya
de la participación de los estudiantes en no con nuestro criterio personal. Muchos de
la dinám ica grupal, es que hasta entonces los participantes m ostraron identificaciones
la fo rm a ció n recibida no había fa cilita do con aspectos punitivos y sádicos de la
la tom a de conciencia de la identificación paciente, a nu la nd o su actitud analítica y
proyectiva en la relación con "el o tro " (aún pensante sin conciencia.
asistiendo estudiantes de ciclos superiores)
y que ésta es to m a da en cuenta luego no de O so rio (3) estima que el tra b a jo más
una clase, sino, de un proceso de dinám ica p rofundo de la identificación proyectiva
grupal orientada psicoanalíticam ente; lo requiere de tie m p o; nuestros resultados
cual nos podem os plantear que de no obtenidos lograron una tom a de conciencia
haber ocurrido la dinám ica, es bastante más a un nivel racional y de control
probable que al igual que los estudiantes consciente, eso no asegura un cam bio
de la investigación citada, no haya habido profundo, eso requeriría de más tiem po,
cam bios al respecto. muchos aspectos psicológicos de los
participantes aún estarían tom ados por la
Sandler (2) plantea que el m ecanism o de identificación proyectiva.
la identificación proyectiva está presente
en la n orm a lid ad y no necesariam ente en Painceira (4), encuentra que la auténtica
la psicopatología; en com paración con "preocupación por el o tro " depende de la
nuestra investigación la podem os observar e laboración de la posición depresiva, es decir
en la presencia natural y autom ática que se a p artir de que surja el deseo de reparación
dio durante la discusión clínica, así mismo del "o tro " por haberlo a gred ido sea en la
en la presencia de algunos contenidos realidad o en la fantasía; al c o m p arar con
m anifiestos por los participantes pero que nuestros hallazgos, observamos que esto
precisam ente no generaban una distorsión en un proceso tan breve de 1 2 sesiones,
severa, sino por el contrario una fo rm a de alcanza a surgir m inim am ente una actitud
equ ilibrio a sus apreciaciones. de preocupación por el otro, más no es
a lg o tan e la bo rad o y p rofundo com o lo es
O gden (2), plantea que aquellos contenidos toda una postura que integra el sentir, el
psicológicos internos, se expresan en las pensam iento y la acción. consolidar ello, en
relaciones interpersonales, siendo así, el caso que se requiera, consideram os que

182
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Flores, H enry

se necesita de un tiem po mayor. otros, increm enta tam bién la conciencia;


Si com param os con nuestros resultados, la
G heiler (5) m enciona que la libertad para tom a de conciencia ocurrió al escuchar a
ser creativos y responsables se logra al los otros cuando se referían de la paciente
ser autónom os y al vencer obstáculos; en o cuando construían y creaban algo sobre
com paración con nuestra investigación ella, dentro de una dinám ica. Es com o sí
observamos en los participantes que la a lg o se ilum in a ra en m edio de alg o que
tom a de conciencia se increm entó en la estaba oscuro, cobraba sentido alg o dentro
m edida de que se hacían responsables de de su persona a p artir de lo que escuchó de
sus propios contenidos internos, vencían un com pañero.
obstáculos com o el darse cuenta que algunas
experiencias vividas habían determ inado su De M ijo lla (7), al referirse a los logros de la
fo rm a de actuar y fu ncionaban de m anera dinám ica grupal, m enciona a la capacidad
rígida sin p osibilidad de hacer uso de la de autoobservarse; en nuestra investigación
creatividad para pensar de otro m odo las podem os entender que la tom a de conciencia
cosas del "o tro ", en este caso del paciente. de la identificación proyectiva, en térm inos
de darse cuenta de aquellos contenidos que
Lopera, Ramírez, Zuluaga y O rtiz (6), en su se supone están referidos a la paciente y
tra b a jo "El m étodo analítico com o m étodo que son nuestros, los participantes de la
n atu ra l", plantean que el m étodo analítico dinám ica grupal fueron avanzando en la
es factible de volverse un hábito en la p osibilidad de autoobservarse, uno de ellos
m edida que éste se incorpore; al co m p arar d ijo, en la discusión clínica después de la
con nuestra investigación encontram os d inám ica, que la prim era vez fue bastante
que algunos de los participantes habían duro al criticar a la paciente acerca de su
desarrollando una actitud prudente antes de procedim iento para con su esposo y que se
op in a r del paciente, es com o si, se detenían había percatado de que estaba a plicando la
a pensar y a analizar lo que iban a decir, si m ism a dureza, con que se trató así m ism o
es realm ente una opinión objetiva basada cuando estuvo en una situación sim ilar y
en el paciente o en las vivencias personales que nunca se perdonó por ello.
del participante.
Ascorra (9) advierte acerca de la im portancia
Lewin (7) m enciona que las condiciones de de entender que un proceso de cam bio
libre com unicación en el g ru po favorecen p rofundo y eficiente requiere de m ucho
el desarrollo de la conciencia en lo que tie m p o y que no por razones económ icas,
respecta a su im plicación personal del sujeto; politicas o de otro interés debem os confundir
al co m p arar con nuestra investigación sobre ello, diciendo que es corto el tiem po;
encontram os que las situaciones de Nos queda claro que nuestra investigación
libertad, en donde no se le decía al grupo ha conseguido logros a nivel racional con
que decir o no se descalificaba un tem a que algunos cam bios a nivel actitudinal y que
aparecía espontáneam ente, traía consigo es bastante probable que se repita algún
que se ocupen más de ellos o a que se procedim iento poco conciente, donde se
percaten de lo que estaban diciendo, esto term ine usando nuevam ente el m ecanism o
favoreció a la tom a de conciencia de la de la identificación proyectiva, no solo por
identificación proyectiva, no por explicación que funciona de m anera norm al, sino por
del m ecanism o, sino porque, surgía la que se activa en algunas personalidades
conciencia de lo suyo pro pio involucrado en más que otras para protegerse de alguna
sus com entarios, al referirse sobre la otra ansiedad. La a m pliación de conciencia
persona. en una m ayor plenitud requiere de una
d inám ica más am p lia .
Anzieu (8) plantea algo sim ilar a lo anterior,
con respecto a la libertad para com unicarse Fue posible la tom a de conciencia de la
y la a m pliación de la conciencia, pero identificación proyectiva en la relación con
agrega alg o interesante, la escucha a los "el o tro ", en los estudiantes de Psicología

183
D in á m ic a g ru p a l y to m a de con cie ncia de la id e n tific a ció n proyectiva A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

de la Universidad C ontinental al discutir un esfera psicoterapéutica: análisis de


m aterial clínico, después que participaron las evaluaciones de costo-beneficio.
de la dinám ica grupal orientada psicoperspectivas. 2 0 0 2 ; 1: 2 1 -4 3 .
psicoanalíticam ente; increm entando de ese 10. Salgado C. Análisis com parativo de la
m odo cierta actitud de m ayor sensibilidad m etodología cuantitativa y cualitativa.
y em patía al com prender a una paciente, Lima: USMP; 2 00 0.
pudiendo discrim inar en cierta m edida
algunos aspectos personales de los de la
paciente, apuntando a una objetividad en
el conocim iento del "o tro ".

Agradecimientos:
A la psicóloga Isabel M endoza por su
valiosa colaboración en el proceso de la
d inám ica grupal.

REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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de estudiantes de Psicología del cam po
clínico con enfoque Psicoanalítico.
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grupos pequeños. M ad rid : Biblioteca
N ueva; 2 0 0 7 .
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ha instaurado el discurso de la
m axim ización de beneficios en la

184
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) _____________________________________________________________________________

D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 2 1

Com prensión lectora y resolución de problem as en


estudiantes de Educación Primaria Bilingüe en com unidades
shipibas
Reading comprehension and problems solving in bilingual primary
education students in Shipibo communities

D u lio O s e d a G a g o 1, M a ría Lissette C a b e z u d o Ríos2


U n iv e rs id a d N a c io n a l In te rc u ltu ra l d e la A m a z o n ia

RESUMEN
O b je tivo s: D eterm inar la relación entre la
com prensión lectora y la resolución de problem as
en estudiantes del sexto gra do de educación
prim aria bilingüe de las com unidades shipibas
del distrito de Yarinacocha, Ucayali en el 2 01 4.
M é to d o s : Investigación de enfoque cuantitativo, D u lio O sed a
tipo básica, diseño descriptivo - correlacional.
La muestra fue to m ada probabilísticam ente d o se d a g @ h o tm a il.c o m
conform ada por 56 estudiantes del sexto gra do de
Educación Primaria Bilingüe en las com unidades H is to ria l de l a rtíc u lo :
shipibas del distrito de Yarinacocha el cual se R ecibido: 21 de noviem bre de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 3 de diciem bre de 2 0 1 4
determ inó con un nivel de significancia del 5 %.
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
Según el diseño, se utilizó los estadígrafos de la
estadística descriptiva e inferencial, para contrastar
la hipótesis se hizo uso de la prueba r de Pearson y
la t de Student, que nos perm itió deducir que existe
una correlación directa y significativa (r= 0 ,5 9 2 ).
Resultados: La significancia obtenida (0,003)
resultó inferio r al nivel de significación propuesta (a
= 0,05) por lo que se decide rechazar la hipótesis
nula, a firm a n d o que en térm inos generales, existe
relación directa y significativa entre la com prensión Palabras claves: C om prensión
lectora y la resolución de problem as m atem áticos lectora, resolución de problem as y
en los estudiantes del sexto gra do de Educación com unidades shipibas.
Primaria Bilingüe evaluados en las com unidades
Shipibas del distrito de Yarinacocha. C onclusiones:
Se afirm a que existe una relación directa entre la
com prensión lectora y la resolución de problem as
en estudiantes del sexto gra do de Educación
Primaria Bilingüe en las com unidades shipibas del
distrito de Yarinacocha, 2 01 4.

1
1 Ingeniero de Sistemas y C om putación; Licenciado en Educación; Doctor en Ciencias de la Educación, Psicología Educacional y
Tutorial; Ph. D. o f Business A d m inistration; docente de la Universidad N acional Intercultural de la Am azonia.

2 Licenciada en Educación Primaria Bilingüe, M agister en Adm inistración de la Educación, docente de la Facultad de Educación de la
Universidad N acional Intercultural de la Am azonia.

185
C o m p re n s ió n lectora y re solución de pro b le m a s en estudiantes de e d ucación A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

ABSTRACT el m undo, y que participe activam ente de


la preservación de sus recursos. Bajo este
O bjectives: To determ ine the relationship contexto, según W ayne, (1) la misión de las
between reading com prehension and instituciones educativas, aparte de ser un
problem s solving in sixth grade bilingual escenario de práctica e ilustración, tam bién
prim ary education students in Shipibo se constituye en un escenario de interacción
com m unities from Yarinacocha district, y fo rm a ció n social para muchos estudiantes.
Ucayali in 2 0 1 4 . M ethods: Q uantitative El Perú se caracteriza por ser m ultilingüe y
approach research, basic type, correlational pluricultural, características que representan
- descriptive design. The sam ple was taken las grandes riquezas que posee nuestro
probabilistically form ed by 56 sixth grade país, sin em bargo, esta diversidad cultural,
bilingual prim ary education students in que es una gran fortaleza, no siem pre
Shipibo com m unities from Yarinacocha es com partida por todos com o tal, sino
district, which was determ ined with a más bien, incom prendida y analizada
significance level of 5 %. As designed, desde diversas perspectivas favorables o
descriptive and inferential statistics' desfavorables, hasta el punto de segm entar
statisticians were used, the Pearson's "r" test a la población peruana por su cultura,
and Student's "t" test were used to test the procedencia, raza, costumbres, capacidad
hypothesis which allow ed us to deduce that adquisitiva, geografía, religión, etc.
there is a direct and significant correlation (r
= 0 ,59 2). Results: The obtained significance Los bajos resultados en el rendim iento
(0,003) was less than the given significance académ ico, las altas tasas de retiro, de
level (a = 0,05), so we decide to reject the deserción y los pocos años p rom edio de
null hypothesis, stating In general terms, escolaridad han devenido en la generación
there is a direct and significant relationship de analfabetos funcionales. Si bien, no se
between reading com prehension and cuenta con m ediciones directas sobre el
m athem atical problem s solving in evaluated analfabetism o funcio na l, estos indicadores
sixth grade b ilingual prim ary education pueden p ro p o rcio n a r una idea aproxim ada
students in Shipibo com m unities from de su m agnitud. De acuerdo al M inisterio
Yarinacocha district. C on clusion s: There de Educación (2) el 77 % y 43 % de la
is a direct relationship between reading población que term inó p rim a ria rinde por
com prehension and problem s solving in d ebajo del nivel básico en las áreas de
sixth grade b ilingual prim ary education com unicación integral y lógico m atem ática,
students in Shipibo com m unities from respectivamente; el 4 % y 7 % de población
Yarinacocha district, Ucayali in 2 01 4. estudiantil de p rim a ria y secundaria,
respectivamente, deserta del sistema
Keywords: Reading com prehension, educativo; y el 7 % y 6 % de la población de
problem s solving and Shipibo com m unities. p rim aria y secundaria no llega al final del
g ra do escolar (retiro).

Los prim eros resultados obtenidos en


INTRODUCCIÓN la evaluación nacional realizada en el
año 2 0 0 1 , pusieron en evidencia, serias
C ad a vez más, a la educación se le reconoce deficiencias en los aprendizajes de los
com o la causa principal del progreso y de los escolares peruanos, en general; con
avances com o desarrollo. Una visión nueva diferencias notables entre estudiantes de
de la educación debe ser capaz de hacer zonas urbana y rural, siendo más crítica
realidad las posibilidades intelectuales, aún la situación en las áreas rurales. En el
espirituales, afectivas, éticas y estéticas, inform e de esta evaluación se señala que
que garanticen el progreso de la condición una buena parte de los factores asociados
hum ana, que prom ueva un nuevo tip o de con estos resultados residen en la form ación
ser hum ano, capaz de ejercer el derecho al dada en la escuela, existiendo factores
desarrollo justo y equitativo, que interactúe del entorno que tam bién representan
en convivencia con sus semejantes y con

186
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) O se d a , D ulio

límites significativos para los procesos de está debajo del nivel 1 en esas áreas. Esta
aprendizaje. situación es sim ilar al caso de Ucayali.

En efecto, los niños de las escuelas rurales, Asim ism o, respecto a la com prensión
atendidos por la educación pública, lectora, los resultados que se llegaron
obtienen resultados inferiores a los niños de fueron desalentadores, tal com o se observa
las escuelas m ejor dotadas, dinám icas que a continuación: El 12 % de los estudiantes
responde a factores de exclusión social sobre de sexto g ra do de p rim aria se ubica en el
determ inadas poblaciones caracterizadas nivel suficiente. Es decir, sólo este porcentaje
por la pobreza y la ruralida d. De acuerdo de estudiantes puede com prender diversos
con los datos presentados por el M inisterio tipos de texto de m anera glo ba l. Esto im plica
de Economía y Finanzas, los departam entos que el resto — 88 % de la p oblación— no
que presentan mayores índices de pobreza, logra desarrollar las capacidades lectoras
estimados con base en el censo nacional que establece la estructura curricular básica
de 2 0 0 7 , son: Huancavelica, Apurím ac, en este gra do . El 59 % de la población de
Puno, C ajam arca, Huánuco, Ayacucho, estudiantes de sexto g ra do no ha log ra d o
Am azonas, Pasco, Ancash, Ucayali y Loreto, ni siquiera los aprendizajes necesarios para
departam entos que a su vez concentran acceder al g ra do que están culm inando.
la m ayor cantidad de población rural y Estos estudiantes egresan del nivel p rim a rio
hablante de lenguas origin arias del país (3). con capacidades que solo les permiten
realizar tareas lectoras m uy sencillas com o
En la Evaluación Censal en lenguas ubicar inform a ción explícita y realizar
originarias - ECELO, durante el 2 00 8, inferencias m ínim as vinculadas con tareas
liderada por el M inisterio de Educación de lectoras de grados inferiores a sexto grado.
la República del Perú, m encionó que los
alum nos del pueblo Shipibo alcanzó sólo el Por otra parte, respecto al rendim iento en
1,7 % el nivel 2 (logro de aprendizaje de m atem áticas, en estos mismos resultados
grado) frente a los del pueblo quechua que se evidenció lo siguiente: El 7,9 % de
alcanzaron un 5 ,9 % en este nivel. M ientras los estudiantes se encuentra en el nivel
que el pueblo Shipibo en el nivel 1 (en suficiente, es decir, solo este porcentaje
proceso del log ro esperado) alcanzó un 8,9 muestra un rendim iento aceptable de las
% en com paración al pueblo quechua que capacidades evaluadas para sexto g ra do de
alcanzó en este nivel un 3 1, 2 %. También se p rim aria . Estos resultados son preocupantes
puede decir que el pueblo Shipibo entiende pues indican que el 92,1 % de la población
más en castellano que en su propia lengua, culm ina la educación p rim aria sin haber
porque un 3,1 % alcanzó el nivel 2 en alcanzado el d o m in io de conocim ientos
castellano m ientras que en Shipibo sólo 1,7 m atem áticos elementales y básicos. Esta
%; en el nivel 1, en castellano alcanzaron situación tiene im plicancias en el posterior
un 12,6 % m ientras que en el shipibo sólo rendim iento escolar y en otros contextos, ya
un 8 ,9 %. que un estudiante que no tiene desarrolladas
las capacidades requeridas para culm inar
En la Evaluación Censal de Estudiantes p rim aria se verá privado de oportunidades
realizada por el M INEDU en el 201 1 de lo g ra r aprendizajes posteriores que son
m enciona que estas evaluaciones deberán necesarios para su inserción en el m undo.
ser la ocasión para fo calizar el esfuerzo en
determ inadas regiones y tipos de población. El 5 7 ,5 % 4 7 de la población de estudiantes
La sierra sur es un problem a, pero la de sexto g ra do no ha log ra d o ni siquiera
m ayor preocupación está en un sector de los aprendizajes requeridos para acceder
la selva peruana. La situación de Loreto es al g ra do que están culm inando. Esto pone
realm ente dram ática pues solo el 2 % logra en evidencia que un porcentaje m ayoritario
desempeño satisfactorio en com prensión de estudiantes que cursa sexto g ra do de
lectora y menos del 1 % en m atem áticas. En p rim aria no debería haber sido prom ovido
cam bio el 70 % y 88 % de los estudiantes a este g ra do por no haber inco rp o ra do los

187
C o m p re n s ió n le c to ra y re solución de pro b le m a s en estudiantes de e d ucación A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

aprendizajes de los grados anteriores y no g ra do de Educación Primaria Bilingüe de


evidenciar las habilidades necesarias para las com unidades shipibas del distrito de
enfrentar exitosamente situaciones propias Yarinacocha en el 2014?
del g ra do en el que se encuentran.
El objetivo: D eterm inar la relación entre
De las expresiones estadísticas antes la C om prensión Lectora y la Resolución
m encionadas se puede decir que tanto en de Problemas en estudiantes del sexto
com prensión lectora com o en m atem áticas g ra do de Educación Primaria Bilingüe en
el progreso no es tan significativo en los las com unidades shipibas del distrito de
últim os 3 años, y lo más alarm ante es que en Yarinacocha, 2 0 1 4 .
estudiantes del pueblo Shipibo la realidad
es más dram ática, ya que se encuentra casi La hipótesis: La C om prensión Lectora se
en em ergencia. relaciona directa y significativam ente con la
resolución de problem as en los estudiantes
V iendo estos resultados, se puede apreciar del sexto g ra do de en las com unidades
que los alum nos del pueblo Shipibo no shipibas de Yarinacocha en el 2 0 1 4 .
logran alcanzar los niveles esperados con
respecto a su gra do , siendo m ucho más La com petencia lectora, según Pirls (4),
agudo en aquellos que se encuentran en define a la com petencia lectora com o
instituciones educativas más alejadas de las la h a b ilida d para com prender y utilizar
urbes am azónicas. las form as lingüísticas requeridas por la
sociedad y / o valoradas por el individuo.
A hora, en visitas personales a las Los lectores de corta edad son capaces
instituciones educativas Bilingües del distrito de construir significado a p artir de una
de Yarinacocha, se observó que en las variedad de textos. Leen para aprender,
aulas de clases, los docentes no aplican para p articip a r en las com unidades de
el proyecto del plan lector. Esto es una de lectores del ám b ito escolar y de la vida
las causas más probables que ocasiona el cotidiana, y para disfrute personal.
problem a de no com prender los textos. Por
esta situación los niños no entienden en Los niveles de com prensión lectora, en
su to ta lid ad las instrucciones que les dan a el proceso de com prensión se realizan
conocer los profesores; los estudiantes no diferentes operaciones que pueden
poseen un hábito lector, dem ostrando poco clasificarse en los siguientes niveles:
interés por leer, es por eso que presentan
dificultades al m om ento de desarrollar los - C om prensión literal, donde se recupera
cuestionarios propuestos por los docentes; la inform ación explícitamente planteada
de m anera sim ilar se observó en el área en el texto y se la reorganiza m ediante
de m atem áticas, en donde la enseñanza clasificaciones, resúmenes y síntesis.
sigue siendo trad icio n al, con poco énfasis
en propuestas com o la etnom atem ática, - C om prensión inferencial, que permite,
o aplicación de nuevas estrategias utilizando los datos explicitados en el
m etodológicas que faciliten el aprendizaje y texto, más las experiencias personales y la
para increm entar la problem ática, además intuición, realizar conjeturas o hipótesis.
se detectó considerable inasistencia de los
docentes provocando que los estudiantes - C om prensión crítica, m ediante la cual
opten por ju g a r o cultivar el terreno de la se emiten juicios valorativos; los juicios
institución educativa; siendo un problem a pueden ser de realidad o fantasía, de
frecuente en las instituciones educativas de adecuación y validez, de aprop iación , de
zona rural de Yarinacocha. rechazo o aceptación y de fo rm a ció n de
seres críticos es hoy una necesidad vital.
El problem a: ¿Cuál es la relación entre
la com prensión lectora y la resolución Respecto a la segunda variable, ¿Qué es un
de problem as en estudiantes del sexto problem a? Un problem a es una realidad

188
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) O se d a , D u lio

incom pleta, una pregunta que dem anda y recursiva, alejada del m ecanicism o. Y
una respuesta, una pulsión, una incitación tener en cuenta que el pensam iento no es
a salir de un estado de desequilibrio a otro lineal, que hay saltos continuos entre el
de e qu ilibrio. diseño del plan y su puesta en práctica.
- C o m p ro b a r los resultados. Es la más
Según Parra (5), "U n problem a plantea im portante en la vida d ia ria , porque
una solución que debe ser m odelada para supone la confrontación con contexto
encontrar la respuesta a una pregunta del resultado obtenido por el m odelo
que se deriva de la misma situación, pero del problem a que hemos realizado, y su
tam bién, un problem a debería perm itir contraste con la realidad que queríam os
derivar preguntas nuevas, pistas nuevas, resolver.
ideas nuevas". A punta la m ism a autora,
sobre la relación entre un problem a y el
individuo que se plantea su resolución
que: Sin em bargo, un problem a lo es en la
MATERIAL Y MÉTODOS
m edida en que el sujeto al que se le plantea
Según la clasificación de Sierra (7) y
(o que se lo plantea él mismo) dispone de
O seda (8), la investigación fue básica,
los elementos para com prender la situación
por su fin a lid a d , porque busca m ejorar
que el problem a describe y no dispone
la sociedad a través del diagnóstico y la
de un sistema de respuestas totalm ente
solución de sus problem as; correlacional,
constituido que le perm ita responder de
por su p ro fun d id ad , porque no solo m ide
m anera casi inm ediata. Un problem a, ante
las variables de estudio sino las correlaciona
todo, es problem a para alguien, no existen
entre ellas para explicar el tip o de relación
por sí mismos, aunque el que existan
que existe entre estas; transversal, por su
cuestiones sin respuesta "co n o cid a " en una
alcance te m p ora l, porque se desarrolló
com unidad a m p lia , pueda sugerir que tales
durante un período de tie m p o determ inado;
cuestiones constituyan problem as "p e r se".
m icroeducativa, por su am p litu d , porque se
desarrolló en cinco instituciones educativas
Respecto a las dim ensiones de la resolución
del nivel p rim a rio ; mixta, por sus fuentes,
de problem as, es ya clásica, y bien
porque en su consecución se hizo uso
conocida, la fo rm u la ción que hizo Polya
de las fuentes prim arias y secundarias,
(6) de las cuatro etapas esenciales para la
respectivamente; cuantitativo, por su
resolución de un problem a, que constituyen
carácter, porque las dos variables son
el punto de arranque de todos los estudios
susceptibles de m edirse cuantitativam ente,
posteriores:
adem ás de explicarse e inferirse sobre ellas
el coeficiente de correlación; descriptivo,
- C o m pre nd er el problem a. Parece,
por su naturaleza, porque se apoya en la
a veces, innecesaria, sobre to d o en
observación de fenóm enos m anipulados
contextos escolares; pero es de una
en una muestra de investigación d ad a;
im portancia capital, sobre to do cuando
y de cam po, por su m arco, porque la
los problem as a resolver no son de
investigación se da en su am biente natural
fo rm u la ción estrictamente m atem ática. Es
que en este caso es el aula de clases.
más, es la tarea más difícil, por ejem plo,
cuando se ha de hacer un tratam iento
En la presente investigación, se ha utilizado
inform ático: entender cuál es el problem a
el enfoque cuantitativo. Según Fernández,
que tenemos que abordar, dados los
(9): "El investigador cuantitativo está
diferentes lenguajes que hablan el
preocupado por los resultados, m ientras el
dem andante y el inform ático.
cualitativo se interesa en los resultados pero
- Trazar un plan para resolverlo. Hay que
lo considera base para un segundo estudio.
plantearla de una m anera flexible y
recursiva, alejada del m ecanicismo.
Por otro lado, tam bién se hizo uso del
- Poner en práctica el plan. También hay
m étodo científico. A decir de Ander, (10):
que plantearla de una m anera flexible
"El m étodo científico com prende un

189
C o m p re n s ió n lectora y re solución de pro b le m a s en estudiantes de ed u ca ció n A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

conjunto de norm as que regulan el proceso T a b la N ° 1 : P o b la c ió n d e e s tu d io


de cualquier investigación que merezca ser
calificada com o científica". In s titu c io n e s E duca tivas N ú m e ro P o rce n ta je

San S a lva d o r 15 1 3 ,1 6
El diseño de la investigación viene a
Panaillo 12 1 0 ,5 3
ser el descriptivo correlacional. Según
San Francisco 31 2 7 ,1 9
Kerlinger y Lee, (11): "El diseño descriptivo
Puerto Firm eza 4 3,51
correlacional, es aquel diseño donde no
Santa Teresita 8 7 ,0 2
se m anipula ninguna variable, solo se
Santa C la ra 6 5 ,2 6
m iden y luego se com paran para ver qué
Bena Jem a 7 6 ,1 4
relación existe entre éstas". El esquema es
N uevo Egipto 7 6 ,1 4
el siguiente:
N u e vo San Juan 16 1 4 ,0 4
A p lic a c ió n Puerto C a lla o 8 7 ,0 2

Total 114 1 0 0 ,0 0

Fuente: UGEL de Coronel Portillo (2014)

T a b la N ° 2 : M u e s tra d e e s tu d io

In s titu c io n e s E duca tivas N ú m e ro P o rce n ta je

San Francisco 31 5 5 ,3 6
Puerto Firm eza 4 7 ,1 4
Donde: Santa C la ra 6 10,71
Bena Jem a 7 1 2 ,5 0
M = Muestra A p lic a c ió n Puerto C a lla o 8 1 4 ,2 9
0 1 = O bservación de la varible 1
Total 56 1 0 0 ,0 0
0 2 = O bservación de la varible 2
Fuente: UGEL de Coronel Portillo (2014)
r = C orrelación entre dichas variables
I.E A plicación Puerto C a lla o (tabla N° 1).
Respecto a la población, son 114 estudiantes
shipibos del sexto g ra do de las instituciones La muestra fue probabilística y estratificada,
bilingües del nivel p rim a rio del distrito de y estuvo conform ada por 56 estudiantes de
Yarinacocha, ubicado en la provincia de cinco instituciones educativas (tabla N° 2).
Coronel Portillo, departam ento de Ucayali.
La muestra se obtuvo de la siguiente
Las instituciones educativas son: San fó rm u la .
Salvador, Panaillo, San Francisco, Puerto Dónde:
Firmeza, Santa Teresita, Santa C lara, Bena
Jema, Nuevo Egipto, Nuevo San Juan y la Z = nivel significancia
P = Probabilidad de éxito
Muestreo aleatorio estratificado Q = p ro b a b ilid a d de fracaso
Para poblaciones finitas N = Población
E = Estimación de error
Tamaño de la muestra
Cuando Z = 1.96

N 114 RESULTADOS
P 0,5
La prueba de hipótesis:
Q 0,5
E 0,0942
Ha: Existe relación entre la com prensión
Z2N.RQ lectora y la resolución de problem as
n„ = = 55,771 m atem áticos en los estudiantes del sexto
Z2RQ + (N - 1)E2

190
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) O se d a , D u lio

g ra do de Educación Primaria Bilingüe proyectadas, se hizo un contraste general


en las com unidades Shipibas del distrito to m a n d o com o m odelo las mismas hipótesis
de Yarinacocha en el 2 01 4. planteadas, obteniendo el resultado que se
muestra.
Ho: No existe relación entre la com prensión
lectora y la resolución de problem as C om o se muestra en la ta bla N° 4, la
m atem áticos en los estudiantes del sexto significancia obtenida (0,003) resultó
g ra do de Educación Primaria Bilingüe inferio r al nivel de significación propuesta
en las com unidades Shipibas del distrito (a = 0,05) por lo que se decide rechazar
de Yarinacocha en el 2 01 4. la hipótesis nula, a firm a n d o que en
térm inos generales, existe relación directa
C om o se observa en la tabla N° 3, y significativa entre la com prensión lectora
nuevam ente la significancia en todas las y la resolución de problem as m atem áticos
notas de los alum nos de las com unidades, en los estudiantes del sexto g ra do de
resultaron inferiores al nivel de significación Educación Primaria Bilingüe evaluados en
propuesta (a = 0,05) por lo que se decide las com unidades Shipibas del distrito de
aceptar la hipótesis alterna, a firm a n d o que: Yarinacocha.

T a b la N ° 3 : C o r r e la c ió n e n tre la c o m p r e n s ió n le c to ra y la re s o lu c ió n d e p r o b le m a s m a te m á tic o s .

In s titu c ió n e d u c a tiv a C a lific a tiv o d e


M a te m á tic a

C o rre la c ió n de Pearson 0 ,6 6 7
San Francisco Sig. (b ilateral) 0 ,0 1 4
N 3 1 ,0 0 0
C o rre la c ió n de Pearson 0 ,6 2 2
Santa C la ra Sig. (b ilateral) 0 ,0 4 7
N 4 ,0 0 0

C a lific a tiv o d e n i— C o rre la c ió n de Pearson 0 ,7 2 5


Puerto Firmeza Sig. (b ilateral) 0 ,0 2 8
c o m p re n s ió n le c to ra
N 6 ,0 0 0
C o rre la c ió n de Pearson 0 ,7 1 5
Puerto C a lla o Sig. (b ilateral) 0 ,0 4 9
N 7 ,0 0 0
C o rre la c ió n de Pearson 0 ,8 5 5
Bema Jem a Sig. (b ilateral) 0 ,0 1 5
N 8 ,0 0 0

T a b la N ° 4 : C o r r e la c ió n g e n e r a l e n tre la c o m p r e n s ió n le c to r a y la re s o lu c ió n d e p r o b le m a s m a te m á tic o s .

C a lific a tiv o d e
M a te m á tic a

C a lific a tiv o d e C o rre la c ió n de Pearson 0 ,5 9 2 * *


Sig. (b ilateral) 0 ,0 0 3
c o m p re n s ió n le c to ra
N 5 6 ,0 0 0

**. La c o rrela ció n es s ign ifica tiva al nivel 0,01 (b ila te ra l).
a. Unless o th e rw ise n ote d, b oo tstra p results a re based on 1 00 0 b o o ts tra p sam ples

Existe relación directa y significativa entre Este resultado es co rro b o ra d o en la gráfica


la com prensión lectora y la resolución de de dispersión donde el com portam iento de
problem as m atem áticos en los estudiantes curva se adecua m ejor a un m odelo cúbico
del sexto g ra do de Educación Primaria en lugar de uno lineal. Esto ocurre debido
Bilingüe en las com unidades Shipibas del a que am bas variables tuvieron la misma
distrito de Yarinacocha en el 2 01 4. escala de m edición (vigesimal), com o se
observa en la fig u ra N ° 1.
De igual m anera que en las dim ensiones

191
C o m p re n s ió n lectora y re solución de pro b le m a s en estudiantes de e d ucación A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

F ig u r a N ° 1: C o r r e la c ió n g e n e r a l e n tre la c o m p r e n s ió n le c to ra y la re s o lu c ió n d e p r o b le m a s m a te m á tic o s .

En últim o lugar, habiéndose co m probado com unidades fueron inferiores a los


en térm inos generales la correlación calificativos p rom edio de la resolución de
positiva entre la com prensión lectora y la problem as m atem áticos. A hora, cuando se
resolución de problem as m atem áticos, se com pararon los prom edios de los alum nos,
tuvo que analizar las diferencias entre los es destacable que los de Santa C la ra y los
calificativos de am bas variables analizadas, de Puerto Firmeza tuvieron las notas más
que se expresan en la fig u ra N° 2. bajas en com prensión lectora.

Se observa que los prom edios de En contraste, los prom edios en la resolución
la com prensión lectora en todas las de problem as m atem áticos tuvieron dos

F ig u r a N ° 2 : C o m p o r t a m ie n t o p r o m e d io d e lo s c a lific a tiv o s d e la c o m p r e n s ió n le c to r a y la re s o lu c ió n d e
p r o b le m a s m a te m á tic o s .

192
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) O s e d a , D ulio

alzas, incluso superiores a la nota m ínim a de considerar las variables afectivo social
a prob atoria , en las com unidades de San com o las atribuciones, el auto concepto y la
Francisco y Puerto C allao . Sin em bargo, fue m otivación en el estudio de las dificultades
necesario realizar un contraste adicional de aprendizaje de las m atem áticas, variables
para co m p ro ba r si las diferencias del que no se han to m a do en cuenta en esta
rendim iento, tanto en com prensión lectora investigación y que muy probablem ente
com o en la resolución de problem as afecten al desarrollo de habilidades, com o
m atem áticos, fueron significativas. se muestra en los resultados (figura N° 2 y
ta bla N° 2) donde los estudiantes tuvieron
m ejor desem peño en m atem áticas y no
en com prensión lectora. Sería interesante
DISCUSIÓN a b o rd a r esta tem ática de investigación, tal
com o lo dilucida tam bién M iró (14).
En el prim er resultado se observó que en
térm inos generales si hubo relación entre
En los resultados finales, nuevam ente se
la dim ensión literal de la com prensión
observó que a pesar que el desagregado
lectora y la resolución de problem as
por com unidades no mostró diferencias
m atem áticos, en contraste a lo obtenido
significativas, el consolidado general fue
en el desagregado de cada com unidad
significativo, evidenciando una correlación
evaluada, donde ninguno de los contrastes
positiva entre la com prensión lectora y
resultó distinto. Este com portam iento muy
la resolución de problem as m atem áticos
probablem ente se deba a que el conjunto
en los alum nos de educación p rim aria
de datos tiene com portam iento distinto a
bilingüe. Situación que es coincidente con
los desagregados, los cuales solam ente
lo encontrado por Backhoff (1 5), quienes
contrastan las notas de sus alum nos, los
adem ás de dem ostrar la relación entre
mismos que difieren en núm ero entre las
estas variables, com binaron otros aspectos
com unidades.
de la educación indígena m exicana, com o
los estratos sociales y el tip o de institución
Respecto al resultado en sí, se tiene que
educativa (pública o privada), aunque en
Toboso; Suarez y Villanueva (12) en
nuestro contexto esta situación no sea real.
su investigación determ inaron que la
com prensión lectora se presenta como
Sin e m bargo Sastre y De Lorenzi (1 6), si
un elem ento instrum ental, con incidencia
coinciden plenam ente con el resultado
significativa en las restantes habilidades
final obtenido, ya que a firm aron que una
cognitivas que intervienen en el proceso
parte im portante de las dificultades de los
de resolución de problem as m atem áticos,
alum nos ante la resolución de problem as se
pero que no es determ inante en la m ism a,
debe a no poder d a r "el prim er paso", el que
situación coincidente con lo h allad o en
consideraron básico y fu ndam ental, que es
los demás contrastes de esta investigación
la lectura comprensiva del enunciado del
(para el caso de la dim ensión inferencial y
problem a, su interpretación acabada, que
crítica).
es la base sobre la cual deberá construirse
la posterior resolución, sin em bargo, esto
Por otra parte, M ira nd a (13) indicó algo
no garantizaba la culm inación con éxito de
im portante en su tra b a jo , fundam entado
la solución al m ism o, ya que esto estaba
en los m odelos m etacognitivos, destacando
liga do a una base cognitiva más específica.
la im portancia de va lo ra r las habilidades
cognitivas y m etacognitivas de predicción
Esta situación conlleva a reflexionar sobre
y evaluación, en las dificultades de
la necesidad de un m ayor énfasis en la
aprendizaje de las m atem áticas. Asim ism o,
com prensión lectora, tal com o lo plantea
fueron más allá señalando que, puesto
Peralbo, (17) quien afirm a que a partir
que los estudiantes con dificultades de
de estos resultados se reflexiona sobre
aprendizaje tienen m ayor p ro ba bilida d
el m odo de incid ir sobre la m ejora de la
de experim entar déficit afectivos y
com prensión lectora en este nivel educativo,
m otivacionales, reafirm aron la im portancia

193
C o m p re n s ió n le c to ra y re solución de pro b le m a s en estudiantes de e d ucación A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

haciendo especial hincapié en la necesidad crítica no se relaciona con la resolución


de tra b a ja r sobre la com prensión de m odo de problem as (r= 0 ,1 8 1 ; p = 0,01 8)
transversal a lo largo del currículo. El en los estudiantes del sexto g ra do de
problem a es qué hacer para que m ejore el Educación Primaria Bilingüe en las
rendim iento escolar en una etapa educativa C om unidades Shipibas del distrito de
en la que se da por supuesto. Yarinacocha en el 2 01 4.

Finalmente es necesario señalar que los 5. El nivel de C om prensión Lectora


prom edios obtenidos tanto en com prensión p redom inante es el regular siendo
lectora y en la resolución de problem as este el 5 5 ,5 6 % y en la resolución de
m atem áticos no fueron tan halagadores Problemas tam bién regular siendo el
pues, exceptuando a dos com unidades, 71 ,43 % en los estudiantes del sexto
todas m ostraron niveles inferiores al m ínim o g ra do de Educación Primaria Bilingüe
requerido para a p ro b a r (figura N° 2) de las com unidades shipibas del distrito
coincidiendo con lo h allad o por Sandoval, de Yarinacocha en el 2 0 1 4 .
Frit, M a ld o n a d o y Rodríguez (1 8) donde
sus resultados evidencian, en general, un
dom in io descendido en am bas habilidades
0 por debajo de lo esperado, especialmente
REFERENCIAS
en las habilidades m atem áticas. BIBLIOGRÁFICAS
Las conclusiones a las cuales se arriba ro n 1. Wayne W. Tendencias actuales en la
son: enseñanza de las m atem áticas a nivel
internacional. C anadá: Universidad
1 . Se ha determ inado con un nivel de Laval de C a n a d á ; 2 0 0 3 . N úm ero 8.
significancia del 5 % que existe una 2. M inisterio de Educación. U nidad de
relación directa y significativa entre la m edición de la calidad educativa
com prensión lectora y la resolución (UMC), Inform e consolidado 2001 .
de problem as (r= 0 ,5 9 2 ; p = 0,003) Lima: M INEDU; 2 00 5.
en los estudiantes del sexto g ra do de 3. Pontificia Universidad C atólica del
Educación Primaria Bilingüe en las Perú. D ocum ento de tra b a jo UMC N °
C om unidades Shipibas del distrito de 1. Lima: PUCP/Fondo editorial de la
Yarinacocha en el 2 0 1 4 . PUCP; 2 0 0 8 .
4. Pirls K. Evaluación de los objetivos y
2. La com prensión lectora en su competencias. Perú: Eximpress; 2 0 0 6 .
dim ensión literal se relaciona directa 5. Parra M. Evaluación de los Aprendizajes.
y significativam ente con la resolución Lima: Pirám ide; 1990.
de problem as (r= 0 ,6 4 6 ; p = 0,009) 6. Polya G . Solución de problem as. Nueva
en los estudiantes del sexto g ra do de York: Torrel; 1945.
Educación Primaria Bilingüe en las 7 . Sierra R. Técnicas de Investigación
C om unidades Shipibas del distrito de Social. M ad rid : Paraninfo; 1995.
Yarinacocha en el 2 0 1 4 . 8. O seda D. M etodología de la
Investigación. H uancayo: Pirám ide;
3. La com prensión lectora en su dim ensión 2 00 8.
inferencial si se relaciona directa y 9. Fernández. Didáctica e Innovación
significativam ente con la resolución C urricular. España: G ra ó ; 2 00 5.
de problem as (r= 0 ,7 1 7 ; p = 0 ,0 1 1 ) 1 0. A nder E. Técnicas de Investigación
en los estudiantes del sexto g ra do de Social. Buenos Aires: Paidós; 1984.
Educación Primaria Bilingüe en las 1 1. Kerlinger F, Lee H. Investigación del
C om unidades Shipibas del distrito de C om po rtam ien to . M éxico: Mc G raw
Yarinacocha en el 2 0 1 4 . H ill; 2 00 2.
12. Toboso PJ, Suarez R, Villanueva B.
4. La com prensión lectora en su dim ensión H abilidades cognitivas en la resolución

194
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) O s e d a , D ulio

de problem as m atem áticos. España:


Paraninfo; 2 0 1 0 .
13. M ira nd a L. Solución o Resolución de
Problemas en la perspectiva de las
Ciencias. C an ad á: Universidad Laval
de C a n a d á .; 2 0 0 5 . N úm ero 4.
14. M iró J. M . La efectividad en la
resolución de problem as depende de
los conocim ientos básicos. España:
Universidad de M á la g a ; 2 0 0 6 .
15. Backhoff G. Relación de la com prensión
lectora y habilidades m atem áticas de
estudiantes de educación básica en
M éxico. México D.F: Universidad del
Valle de M éxico; 2 00 6.
16. Sastre K, De Lorenzi P La com prensión:
proceso lingüístico y m atem ático. Lima:
Ibero A m ericana de Educación; 2 00 8.
17. Peralbo P Relacionando la com prensión
lectora y rendim iento escolar. La
C oruña: Universidad de La C oruña;
2 00 9.
18. Sandoval L, Frit S, M a ld o n a d o O,
Rodríguez S. Hacia una Pedagogía del
C onocim iento. Santa Fe de Bogotá: Mc.
G ra w -H ill; 2 01 0.

195
ARTÍCULO ORIGINAL A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 2 2

Software educativo en Lenguaje para la producción de


textos narrativos en la Institución Educativa N° 6 4 9 7 5 ,
Pucallpa
Language educational software for narrative texts production in the
Educational Institution N ° 64975, Pucallpa

Yris Y o la n d a B e d o y a C a m p o s 1
U n iv e rs id a d N a c io n a l In te rc u ltu ra l d e la A m a z o n ia

RESUMEN
O b je tivo s: D eterm inar en qué m edida la creación
y aplicación de software educativo en Lenguaje
m ejorará la producción de textos narrativos
en cuento, fá bu la y leyenda en estudiantes del
segundo gra do de secundaria de la I. E. N°
6 4 9 7 5 Húsares del Perú de Pucallpa. M éto do s: Yris Bedoya
Investigación cuantitativa, diseño preexperim ental
con pre y postest, muestra no probabilística, y o la n d a 2 7 _ 7 4 @ h o tm a il.c o m
es decir intencionada y constituida por 30
estudiantes. Los instrumentos de m edición fueron H is to ria l de l a rtíc u lo :
las pruebas escritas, validadas y confiabilizadas R ecibido: 2 de noviem bre de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 7 de diciem bre de 2 0 1 4
estadísticamente con un coeficiente del 9 5 ,0 0 % y
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
el 0 ,9 5 7 , respectivamente. Resultados: De los 30
estudiantes evaluados en el pre-test obtienen una
m edia aritm ética de 4 ,5 0 y en el postest 2 2 ,0 0 ,
una m ejora de 1 7 ,50 puntos; en la m ediana en
el pre-test alcanzan 0 4, mientras que en el postest
2 4 ,0 0 (diferencia de 20 puntos); en la m oda, en
el pre-test se tiene 04 mientras que en el post­
test se tiene tam bién 2 4 ,0 0 . C onclusiones: Se ha
establecido con un nivel de significancia del 5 % y la
prueba t de Student igual a -6 ,7 3 6 , que la creación
y aplicación del software educativo en Lenguaje Palabras clave: C reación,
ha m ejorado significativam ente la producción de aplicación, software educativo,
textos narrativos en cuento, fá bu la y leyenda en los lenguaje, producción de textos.
estudiantes del segundo gra do de secundaria de
la I. E. N° 6 4 9 7 5 Húsares del Perú, de Pucallpa,
período escolar 2 01 3.

1
1 Lic. en Educación, especialidad Lengua y Literatura, M agister en Educación, abo g a da , docente asociada de la Universidad
N acional Intercultural de la Am azonia.

196
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Bedoya, Yris

ABSTRACT de Sancti - Spíritus, en el Instituto Superior


Pedagógico C apitán Silverio Blanco Núñez;
O bjectives: To determ ine how the asim ism o Romero, Hernández y H enao (3)
im plem entation and application of Diseño de un Software Educativo M ultim edial
Language educational software will y un aula virtual como apoyo a la asignatura
im prove the narrative texts production of historia de la pedagogía en Colom bia para
tales, fa iry tales and legends in second los program as de licenciatura de la facultad
grade secondary students from Educational de educación en U nim inuto, en C o lo m b ia .
Institution N° 6 4 9 7 5 Húsares del Perú,
Pucallpa. M eth od s: Q uantitative research, Asim ism o tom am os com o referencia a las
pre-experim ental design with pre and post­ investigaciones relacionados con nuestro
test, nonrandom sam ple, so it's intentional tem a a nivel nacional, así tenemos a Calsina
and form ed by 3 0 students. M easuring (4) El docente ante las com putadoras,
instruments were the written tests, validated en la Universidad N acional M ayor de
and with statistical confidence in a coefficient San M arcos; tam bién citamos a C hoque
of 9 5 ,0 0 % and 0 ,9 5 7 respectively. Results: (5) Estudio en las aulas de Innovación
In the sam ple of 3 0 tested students, about Pedagógica y desarrollo de capacidades en
the arithm etic m ean, 4 ,5 0 in the pre-test tecnologías de inform ación y comunicación
and 2 2 ,0 0 in the post-test, an im provem ent - TIC en la Universidad N acional M ayor de
of 1 7,5 0 points; about the m edian, 04 in San M arcos; asim ism o a Torres (6) Software
the pre-test, w hile 2 4 ,0 0 in the post-test Educativo que contribuye al desarrollo de
(difference of 2 0 points); about the m ode, 04 h abilidades en el cálculo aritm ético en la
in the pre-test w hile in the post test is 2 4 ,0 0 escuela p rim aria M iguel Ruiz tam bién en
too. C onclusions: A significance level has la Universidad N acional M ayor de San
been established with 5 % and the Student's M arcos; y finalm ente tenemos a M allqui
t test equal to -6 ,7 3 6 , the im plem entation y Palomino (7) Influencia del Software
and a pplication of language educational Educativo en el desarrollo de actitudes de
software has im proved significantly the aprendizaje en los alumnos del sexto grado
narrative texts production o f tales, fa iry tales de la I. E. N° 32231 H ipó lito Unanue en la
and ds in second grade secondary students U niversidad N acional H erm ilio Valdizán de
from Educational Institution N° 6 4 9 7 5 Huánuco.
Húsares del Perú, Pucallpa, 2 0 1 3 .
Respecto a las bases teóricas científicas,
Keyw ords: Im plem entation, application, p rim ero se denom ina software educativo
educational software, language, texts al que está destinado a la enseñanza y el
production, narrative texts, tales, fa iry tales aprendizaje autónom o y que, además,
and legends. perm ite el desarrollo de ciertas habilidades
cognitivas.

Así com o existen diferencias entre las


INTRODUCCIÓN filosofías pedagógicas, tam bién se
encuentra una a m p lia gam a de enfoques
Sobre el tem a de la investigación son para la creación de software educativo,
numerosos los trabajos realizados por atendiendo a los diferentes tipos de
distintos investigadores. A continuación interacción que se o rigin a entre los actores
m encionam os títulos de tesis realizadas del proceso de enseñanza-aprendizaje:
a nivel internacional: Solevillas, M ori, educador, aprendiz, conocim iento,
Greco, Pautasso (1) Desarrollo de un com putadora. Existen principalm ente dos
software educativo para la enseñanza de la tendencias: enfoque de instrucción asistida
fotosíntesis, en la U niversidad N acional de por com putadora (C om puter Assisted
Río C ua rto Facultad Cs. Exactas, Fco - Qcas Instruction), y el enfoque de software
y N aturales; asim ism o Díaz, Rodríguez, educativo abierto.
Ruiz, C am pos, M onteagudo, A lfonso y Cruz
(2) El softw are educativo en la provincia

197
S oftw are e d ucativo en len g u a je pa ra la p ro d u c c ió n d e textos narrativos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

Vílchez (8) da una idea esencial de lo al nivel superior; debido a ello, se ha


que es el texto narrativo al explicar cada decidido investigar la creación y aplicación
com ponente del concepto. Sostiene que el de Software Educativo en Lenguaje para la
texto es el conjunto coherente de enunciados producción de textos narrativos en cuento,
que fo rm a una unidad de sentido y que fá b u la y leyenda en los estudiantes del
tiene intención com unicativa, m ientras que segundo g ra do de Secundaria de la I. E. N°
el acto de n arra r hace referencia a contar 6 4 9 7 5 Húsares del Perú de Pucallpa 2 01 3.
o referir una historia, tanto verídica como
ficticia. Es im portante que los estudiantes
com prendan, en prim er lugar, que
Por lo tanto puede decirse que el texto cualquier conjunto de signos lingüísticos no
narrativo es aquel que incluye el relato necesariam ente fo rm a n un texto. Solam ente
de acontecim ientos que se desarrollan en tendrá carácter de tal si presenta las
un lugar a lo largo de un determ inado siguientes características fundam entales: a)
espacio te m poral. Dicho relato incluye la C oherencia, b) Cohesión, c) C oncordancia,
participación de diversos personajes, que d) O rto g ra fía .
pueden ser reales o im aginarios.
Los estudiantes de la I. E. Húsares de
Según C óndor (9) "La narración está Perú de Pucallpa, requieren escribir
compuesta por una sucesión de hechos. En el textos coherentes, es decir que las ideas
caso de la narración literaria, inevitablem ente guarden relación entre sí: palabras,
configura un m undo de ficción, más allá de párrafos y el texto en su to ta lid a d a través
que los hechos narrados estén basados en de la presencia de un tem a central y de
la realidad". Esto sucede ya que el autor no subtemas específicos que se desprenden
puede abstraerse de incluir elementos de su de aquel. También es necesario que utilicen
propia invención o de m atizar lo sucedido en la cohesión que establece las reglas para
el plano de lo real. relacionar o articular palabras, frases y
párrafos. Este principio busca que el texto
A nivel general, la estructura del texto no sea una suma de partes inconexas, sino
narrativo está fo rm a d a por una introducción una unidad en la que todos los elementos
(que perm ite plantear la situación inicial se relacionen entre sí. Los textos de los
del texto), un nudo (donde surge el tema estudiantes deben establecer concordancia
principal del texto) y un desenlace (el entre género, núm ero y persona. Por
espacio donde se resuelve el conflicto del últim o, los estudiantes del segundo grado
nudo). de secundaria deben aprender las reglas
ortográficas y aplicarlas en sus escritos,
Adem ás de lo expuesto tendríam os que partiendo principalm ente en la corrección
subrayar la existencia de dos tipos de de palabras que usan en su entorno y el
estructuras. Por un lado, estaría la externa, quehacer d iario.
que es la que se encarga de o rg an izar la
historia a través de capítulos, secuencias, Con el fin de m ejorar esta dificultad, nuestro
etc. Por otro lado, la interna que es la que tra b a jo estuvo encam inado a investigar ¿en
gira en to rn o al orden de los acontecim ientos qué m edida la creación y aplicación de
que van teniendo lugar. Software Educativo en Lenguaje m ejorará
la producción de textos narrativos cuento,
Teniendo com o referencia este sustento, fá b u la y leyenda en los estudiantes del
se vislum bra que a lo largo de nuestra segundo g ra do de secundaria de la I. E. N°
experiencia docente hemos dado cuenta 6 4 9 7 5 Húsares del Perú de Pucallpa?
que los estudiantes de Educación Básica
Regular tienen pocas habilidades para la El objetivo fue determ inar en qué m edida
producción de textos narrativos en cuento, la creación y aplicación de un software
fá bu la y leyenda. Esta deficiencia tam bién educativo en Lenguaje m ejorará la
se observa en estudiantes que ingresan producción de textos narrativos en cuento,

198
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) B edoya, Yris

fábula y leyenda en los referidos estudiantes. T a b la N ° 1: R e s u m e n d e e s ta d ís tic o s .

La hipótesis de investigación sostiene que Pre Test Post Test


la creación y aplicación del m encionado
N V alid 1 1 ,0 0 0 0 0 5 ,0 0 0 0 0
software educativo sí m ejorará
M issing 1 9 ,0 0 0 0 0 2 5 ,0 0 0 0 0
significativam ente esa producción de textos
M e an 4 ,6 3 6 4 0 2 4 ,2 0 0 0 0
narrativos en los alum nos.
M e d ia n 4 ,0 0 0 0 0 2 4 ,0 0 0 0 0
M ode 4 ,0 0 0 0 0 1 9 ,0 0 0 (a )
Std. D eviation 2 ,4 6 0 6 0 5 ,5 4 0 7 6

MATERIAL Y MÉTODOS Skewness -0 ,0 7 7 0 0 1 ,1 4 5 0 0


Std. Error o f Skewness 0 ,6 6 1 0 0 0 ,9 1 3 0 0

Se ha utilizado el m étodo experim ental, con Kurtosis -0 ,9 2 6 0 0 1 ,3 3 7 0 0

diseño pre experim ental, cuyo esquema es Std. Error o f Kurtosis 1 ,2 7 9 0 0 2 ,0 0 0 0 0

el siguiente: M in im u m 1 ,0 0 0 0 0 1 9 ,0 0 0 0 0
M a x im u m 8 ,0 0 0 0 0 3 3 ,0 0 0 0 0

G.E. : O1 X O2 Sum 5 1 ,0 0 0 0 0 1 2 1 ,0 0 0 0 0

Dónde:
Pre Test

G .E .: G ru p o experim ental
3-
X: Experimento o va riable independiente
O 1: O bservación pre-test
O 2: O bservación postest

La población estuvo constituida por todos


los estudiantes del segundo g ra do de
Educación Secundaria de la I. E. N ° 6 4 9 7 5
Húsares del Perú de Pucallpa 2 0 1 3 ; y la
elección de la muestra de la investigación
fue no probabilística por que no depende
de la p ro b a b ilid a d sino de la preferencia
en base a la experiencia del investigador, 0 - 1— |— ----------- — |— ----------- — |— ------------— |— ---------- — |— -----------------1—
0,00 2,00 4 ,0 0 6,00 8 ,0 0 10,00
teniendo en cuenta, que los estudiantes Pre Test
poseen diferente estilo de aprendizaje, aún
para dem ostrar que el uso de Software F ig u ra N ° 1: R e s u lta d o s d e l p r e -te s t.

Educativo en lenguaje m ejorará en los


diferentes estilos de aprendizaje. Por ello Post Test
se consideró a todos los estudiantes del 2°
g ra do de educación secundaria de la I. E.
N ° 6 4 9 7 5 Húsares del Perú de Pucallpa que
cuantitativam ente fueron 30 estudiantes.

RESULTADOS
De la tabla N ° 1 y figuras N ° 1 y 2, se puede
deducir que de los 30 estudiantes evaluados
del segundo grado, en el pre-test obtienen
una media aritm ética de 4 ,5 0 y en el post­
test 2 2 ,0 0 ; es decir han m ejorado 1 7,50
puntos; asim ism o en la m ediana en el pre- Post Test
test se tiene 04 m ientras que en el post-test
F ig u ra N ° 2 : R e s u lta d o s d e l p o s t-te s t.

199
S oftw are e d ucativo en len g u a je pa ra la p ro d u c c ió n d e textos narrativos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

se tiene 2 4 ,0 0 (diferencia de 2 0 puntos); en con el desarrollo de un software educativo


la m oda, en el pre-test se tiene 04 mientras se ha m ejorado significativam ente la
que en el post-test se tiene tam bién 2 4 ,0 0 enseñanza de la fotosíntesis.
(sim ilar al caso anterior).
También se ha dem ostrado que la creación
C om o puntaje m áxim o se tiene el pre-test 08, y aplicación del software educativo en
m ientras que en el post-test 33 (diferencia Lenguaje perm ite desarrollar capacidades
de 25 puntos); respecto al puntaje m ínim o com unicativas productivas en textos
en el pre-test se tiene 01 m ientras que en narrativos; asim ism o constituye una
el post-test se tiene 1 9 (diferencia de 1 8 herram ienta pedagógica efectiva para la
puntos) siendo el rango en el p rim er caso enseñanza-aprendizaje en producción de
07 y en el segundo caso 14. En el pre-test textos narrativos. C abe m encionar que
se obtuvo una desviación estándar de 2 ,8 8 las experiencias logradas en el tra b a jo
m ientras que en el post-test se tuvo 2 ,9 4 han perm itido determ inar la validez del
deduciéndose que en el pre-test el grupo p ro gram a Software Educativo ya que ha
es ligeram ente más hom ogéneo que en el influenciado positiva y significativam ente
post-test. en el desarrollo de la producción de
textos narrativos y en aprendizaje de los
Siendo la t calculada (tc) igual a: -6 ,7 3 6 y estudiantes de la muestra en estudio.
este cae en la zona de rechazo; entonces se
rechaza la Ho, y acepta la hipótesis alterna Asim ism o, Romero, H ernández y Henao (3)
H1. tam bién coinciden con nuestros resultados,
ya que se ha determ inado que merced
C om o se puede apreciar, se prueba la a la aplicación del software educativo
hipótesis estadística de investigación que a m ultim edial y el aula virtual, se ha
la letra dice: Si existe diferencias de medias m ejorado favorablem ente el rendim iento
entre el resultado del grupo experim ental académ ico en la asignatura de historia de
tanto en el pre-test com o en el post-test. Y se la pedagogía. Asim ism o la investigación
ha dem ostrado que la creación y aplicación muestra una idea clara de la im portancia
del software educativo en Lenguaje ha del software educativo com o herram ienta
m ejorado fa vorab le y significativam ente en de apoyo en el proceso de la enseñanza y
la producción de textos narrativos cuento, el aprendizaje que puede ser utilizado en
fá bu la y leyenda en estudiantes del segundo las distintas áreas y niveles educativos.
g ra do de secundaria de la I. E. N° 6 4 9 7 5
Húsares del Perú de Pucallpa. Para Torres (6) tam bién refuerza nuestra
investigación en la m edida que el software
contribuye al desarrollo de las habilidades
en el cálculo aritm ético. También el software
DISCUSIÓN contribuye com o m edio de enseñanza
efectivo en el desarrollo del tra b a jo
C om o se ha dem ostrado con la t calculada
independiente de los alum nos, así com o en
(tc) igual a: -6 ,7 3 6 que se rechaza la
las clases prácticas durante el proceso. Aquí
Ho, y se acepta la hipótesis alterna H1
el investigador nos muestra que el uso de
que afirm a que: La creación y aplicación
software educativo en la m atem ática tuvo
del Software Educativo en lenguaje ha
un resultado eficaz, dem ostrando de esta
m ejorado fa vorab le y significativam ente en
m anera que a través de las im ágenes y
la producción de textos narrativos cuento,
sonidos se aceleran los procesos mentales;
fá bu la y leyenda en estudiantes del segundo
de m anera a ná lo ga en la producción de
g ra do de Secundaria de la I. E. N° 6 4 9 7 5
textos narrativos tuvo sim ilar ocurrencia,
Húsares del Perú de Pucallpa.
siendo favorable para los estudiantes del
segundo g ra do de Secundaria de la I.E
Los resultados son corroborados con la
N °64 97 5. Húsares del Perú de Pucallpa.
investigación de Solevillas, M ori, G reco,
Pautasso (1) donde concluye tam bién que

200
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Bedoya, Yris

En conclusión se ha determ inado con 6. Torres JM. Software Educativo que


un nivel de significancia del 5 % que la contribuye al desarrollo de habilidades
creación y aplicación del software educativo en el cálculo aritm ético en la escuela
en Lenguaje ha m ejorado fa vorab le y prim aria "M iguel Ruiz". [Tesis de
significativam ente en un 7 9,5 4 % en la maestría]. Sancti Spíritus: Centro
producción de textos narrativos cuento, U niversitario "José M a rtí Pérez"; 2 0 0 8 .
fá bu la y leyenda en estudiantes del segundo 7. M allqu i U, Palomino A, Santiago A.
g ra do de Secundaria de la I. E. N° 6 4 9 7 5 Influencia del Software Educativo en el
Húsares del Perú de Pucallpa. desarrollo de actitudes de aprendizaje
en los alum nos del sexto g ra do de la
La m ejora m ostrada por los referidos I.E. N° 32231 H ipólito Unanue. [Tesis
estudiantes en los textos narrativos, según de pregrado]. H uánuco: Universidad
las características textuales, es significativa N acional H erm ilio Valdizán; 2 00 8.
en concordancia (84 ,55 %), coherencia 8. Vílchez E. G ram ática Básica. 4g ed.
(74,52 %) y cohesión (54 ,56 %), y es Lima: Pirám ide; 2 01 0.
m ediana en ortografía (35 ,36 %). 9. C ón d o r CA. Producción Literaria. 3g ed.
Lima: Pirám ide; 2 01 1.

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Diseño de un Software Educativo
M ultim edial y un aula virtual como
apoyo a la asignatura historia de la
pedagogía en C olo m b ia para los
program as de licenciatura de la facultad
de educación en U nim inuto. [Tesis
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Universitaria M inuto de Dios; 2 00 8.
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com putadoras. 3 g ed. M ad rid : G redos;
2 00 5.
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Innovación Pedagógica y desarrollo
de capacidades en tecnologías de
inform ación y com unicación - TIC.
[Tesis de pregrado]. Lima: Universidad
N acional M ayor de San M arcos; 2 0 0 9 .

201
ARTÍCULO ORIGINAL A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 2 3

Prevalencia de resiliencia y autoestima sobre el rendim iento


escolar en estudiantes de instituciones educativas de Ate
Vitarte, Lima
Resilience and self-esteem prevalence on educational institutions
students' school performance from Ate Vitarte, Lima

Edson J o rg e H u a ire In a c io 1
U n iv e rs id a d N a c io n a l d e E d u ca ció n E nriq u e G u z m á n y V a lle

RESUMEN
O b je tivo s: D eterm inar la prevalencia y relación
entre resiliencia, autoestim a y el rendim iento
escolar en estudiantes de 3ro, 4to y 5to grado de
educación secundaria de instituciones educativas del
distrito de Ate Vitarte en el departam ento de Lima.
M éto do s: Es un estudio descriptivo - correlacional. Edson H uaire
Se seleccionó una muestra representativa de 233
estudiantes de tres grados de estudio, a quienes e d s o n jh i@ g m a il.c o m
se les adm inistró la Escala de Resiliencia (ERA)
que consta de 12 ítems divididos en tres áreas, H is to ria l de l a rtíc u lo :
0 4 ítems para cada uno, que m iden, realización R ecibid o: 1 7 de enero de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 13 de ag osto de 2 0 1 4
personal, autodeterm inación y autoconfianza. Para
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
m edir la variable autoestim a, se utilizó la Escala
de Autoestim a de Rosenberg (1965), adaptada
a las edades de la muestra por V illalba (1992).
Resultados: Existe una diferencia estadística en las
frecuencias de estudiantes ubicados en los diversos
niveles de resiliencia y autoestim a. La revisión
señala que el nivel prevalente de resiliencia es alto,
allí se ubica el 7 1 ,7 0 % de éstos o 7 de cada 10. El
nivel prevalente de autoestim a tam bién es alto, allí
se clasifica el 76% de los estudiantes o 7 de cada Palabras C lave: Resiliencia,
10. El nivel prevalente de rendim iento escolar que autoestim a, rendim iento
caracteriza a la muestra es el nivel b a jo ; en ello se escolar, realización personal,
encuentra el 5 4 ,5 0 % de los estudiantes, o 5 de cada autodeterm inación, autoconfianza.
10. C onclusiones: El nivel de prevalencia tanto de
resiliencia com o de autoestim a de los estudiantes
es alto y el de rendim iento escolar es bajo, adem ás,
existe una relación estadísticamente significativa
entre los niveles de resiliencia, autoestim a y
rendim iento escolar.

1
1 M agíster en Docencia Universitaria por la Universidad N acional de Educación Enrique Guzm án y Valle, estudios de maestría en
Psicología C ognitiva en la Universidad de Buenos Aires, d ip lo m a d o en Gestión Educativa en la Facultad Latinoam ericana de Ciencias
Sociales (FLACSO-Argentina). Asesor de la asociación educativa CLARIDAD (España).

202
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) H u a ire , Edson

ABSTRACT se les ocurría. A fortunadam ente en los


últim os años esta visión fatalista ha sido
O bjectives: To determ ine the prevalence reem plazada por una consideración más
and relationship am ong resilience, self- respetuosa y una visión más optim ista de las
esteem and school perform ance in third, personas (1) y se ha considerado de que las
fourth and fifth grade secondary students personas tienen la capacidad de construir
from Ate Vitarte district's educational competencias internas para sobreponerse a
institutions, Lima departm ent. M ethods: las experiencias negativas y fortalecerse en
C orrelational descriptive research. A el proceso (2).
representative sam ple o f 233 students from
three grades was selected; the Resilience Si bien es cierto, que el com portam iento
Scale (RE) was a pplied, which is form ed resiliente de las personas está sujeto tanto
by 12 items divided into three areas, 04 a factores externos com o internos (3), su
items fo r each one, w hat they measure, m anifestación es distinta e incluso opuestas
personal fu lfillm en t, self-determ ination and para cada sujeto frente a un estímulo
self-confidence. To measure the self-esteem o hacia situaciones que le causa algún
variable, the Rosenberg Self-Esteem Scale d año. En consecuencia, lo que tratam os de
(1965) was used, adapted to the sam ple a firm a r es que, existen tipos de reacciones
ages by V illalb a (1992). Results: There frente a estímulos dolorosos o adversos.
is a statistically difference in the students Existen personas que frente al d o lo r o
frequencies from the different resilience and adversidad reaccionan con conductas de
self-esteem levels. The review shows that the vu ln era bilid a d y deb ilida d . También, existen
prevailing level is high, there is the 7 1 ,7 0 % personas que permanecen indiferentes
of students or 7 out o f 10. The prevailing frente a un estímulo. Y tam bién, existen
level o f self-esteem is high too, there is personas con respuestas resilientes que
the 76 % o f students or 7 out o f 10. The frente a un estímulo adverso, resisten, se
prevailing level in academ ic perform ance fortalecen y logran alcanzar adecuados
that characterizes the sam ple is the low level; niveles de calidad de vida (4).
there is the 5 4 ,5 0 % o f students, or 5 out of
10. C onclusions: The prevalence level of En el presente estudio tratarem os de
both resilience and self-esteem in students desvelar algunas características resilientes
is high and in school perform ance is low, de los estudiantes de colegios de nivel socio
also here exists a significant statistically económ ico m ed io -b a jo del distrito de Ate-
relationship between resilience levels, self- Vitarte, para lo cual el objetivo del estudio
esteem and school perform ance. fue determ inar la prevalencia y relación
existente entre el nivel de resiliencia,
Keywords: Resilience, self-esteem, autoestim a y rendim iento escolar.
school perform ance, self-realization, self-
determ ination, self-confidence. Desde siem pre se sabe, que la escuela ocupa
un lug ar preponderante y privile g ia do en el
desarrollo personal com o social de los niños
y adolescentes, debido a que durante la
INTRODUCCIÓN educación básica, los niños y adolescentes
se centran en la escuela y en las amistades,
En las últim as décadas del siglo XX y lo que en ella encuentran a sus am igos íntimos o
va del siglo XXI se ha im pulsado un nuevo am igas íntimas. Sin em bargo, es tam bién
enfoque para entender el desarrollo de los el lug ar donde están más propensos al
seres hum anos, este enfoque está basado riesgo, porque pueden encontrar la am istad
en la resiliencia que se caracteriza por la o el a m igo equivocado. Por algo, Beck (5)
búsqueda de las fortalezas de las personas señala que las sociedades contem poráneas
frente a la adversidad. Durante m ucho se han constituido en sociedades de riesgo.
tiem po, ha prevalecido una tendencia a Para m inim izar estos riesgos, las escuelas
juzgar a las personas por sus falencias, se deben convertir en escuelas resilientes,
sus debilidades y por to do lo negativo que

203
Prevalencia de resiliencia y au toestim a sobre el re n d im ie n to esco la r A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

donde las interacciones entre estudiantes g rupo y no con la fa m ilia , solo por el hecho
y profesores o personal im p lica d o en la de encontrar algún tipo de confianza y valía
educación, analizan y previenen los riesgos para te rm ina r siendo parte de ellos.
que se pueden generar en estos contextos,
desde estos lugares se deben prom over Desde esta perspectiva, la escuela tiene
los factores protectores com o contraparte la capacidad de in flu ir en los jóvenes, sus
a los factores de riesgo considerados en fam ilias y el entorno inm ediato puesto que
el m odelo tradicional com o negativos o es la segunda fuente de seguridad después
patológicos, estos factores protectores se del hogar y a veces -com o m enciona-
deben desarrollar hasta llegar a los factores M anciaux (9) es la única en los niños.
resilientes, definidos muy claram ente por La m ayoría de los niños y adolescentes
M unist y Suarez (6) com o escudos que encuentran en su interacción en este
favorecen el desarrollo norm al de los m edio, las condiciones de protección,
jóvenes y estudiantes. seguridad y los m odelos que necesitan para
desarrollarse (10). Por lo tanto, desde la
perspectiva resiliente, la escuela es un lugar
Resiliencia y autoestima
adecuado para prom over la resiliencia y
elevar su autoestim a, b rin d a r expectativas
La resiliencia es un co ng lo m erad o de
de superación perm anente a los estudiantes
factores innatos y aprendidos, dentro de
e inform ales lo necesario para tener éxito
este concepto, la autoestim a es considerada
(2).
com o un factor esencial y está en estrecha
relación con otros elementos com o el
sentirse va lo ra d o, com prendido, estar Resiliencia y rendimiento
rodeados de personas que ratifican su valía
escolar
y les anim an a seguir adelante, etc. Si bien
es cierto, que son elementos subjetivos que
En el contexto educativo se concibe a la
están vinculados a la sensación de bienestar
resiliencia com o una aptitud im plicada en
experim entado por cada sujeto, estas
una serie de actitudes, tales com o el esfuerzo
características están tam bién relacionados
g radual y sostenido para lo g ra r objetivos
a un bienestar general del estudiante, a
académ icos, potenciar la tolerancia a la
afectos positivos, referidos a sentimientos
frustración y la am bigüedad y sobre to do
que reflejan una percepción alegre y
tener la capacidad asertiva para la tom a
placentera de la vida (7). En consecuencia,
de decisiones (1 1 ). Adem ás, la resiliencia
tal com o señalan M elillo, Estamatti y
perm ite desarrollar to do un conjunto de
Cuestas (8) entre estas dos variables existe
competencias genéricas para avanzar en el
una conform ación de relación positiva
conocim iento y la construcción de relaciones
tanto en niños y adolescentes a p artir de
interpersonales estables, sin te m o r al error
la relación con el otro; el otro puede ser la
y considerar com o un estadio más en la
m adre, el padre, los herm anos, en general
búsqueda de una nueva respuesta positiva.
es la fa m ilia más cercana, le siguen, los
am igos, los docentes, y otros cuidadores
Evidencias com o la de Gallesi y M atalinares
que le generan un am biente saludable y de
(1 2), m anifiestan que los factores
bienestar general.
personales de resiliencia tiene una relación
significativa con el rendim iento académ ico.
Desde los estudios de la neurociencia
Adem ás, estas estarían en relación con el
y del desarrollo hum ano, se sabe que
clim a institucional del centro educativo,
cuando fa lta una conform ación adecuada
de las interacciones llenas de significado
de soporte fa m iliar, muchos adolescentes
entre el joven en fo rm a ció n y una persona
buscaran un acercam iento a otros grupos
significativa que puede ser el docente o
m arginales que les otorgan algún tip o de
bastaría con el apoyo de un com pañero
identidad, pertenencía y reconocim iento
para prom over resiliencia (1 3). De esta
dentro de su grupo y si estos son aceptados,
m anera, es im portante hacer notar, sobre
se sentirán más satisfechos estando con el
todo al personal directivo o a las personas

204
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) H u a ire , Edson

encargadas de las políticas educativas, más confiable para m edir el nivel de


que la construcción de resiliencia en los aprovecham iento escolar de los estudiantes.
estudiantes no es "u na cosa m ás", sino que Esta clasificación se realizó siguiendo la
es la base de escuelas eficaces y de lo que escala vigesim al propuestos por Reyes:
constituye una educación de excelencia. alto (15-20), m edio (13 -1 4 ,9 9 ), bajo (1 1 ­
La educación excelente dará lugar a la 12,99) y deficiente: (0-10 ,9 9).
construcción de resiliencia (14).
La aplicación de los instrumentos se llevaron
a cabo de m anera colectiva en los salones
de clase de los estudiantes, la duración fue
MATERIAL Y MÉTODOS de aproxim adam ente 25 minutos para las
dos escalas tanto de resiliencia com o de
Los participantes están conform ados por
autoestim a. Antes de iniciar el desarrollo de
233 estudiantes hom bres y mujeres de 3ro,
las escalas, se les dieron las instrucciones
4to y 5to grado de educación secundaria,
y se resolvieron algunas dudas que se
las edades oscilan entre los 13 y 18 años
presentaron.
de edad, esta muestra pertenece a dos
colegios de Ate-Vitarte, Lima.

Respecto a los instrumentos. Para m edir RESULTADOS


el nivel de resiliencia, se utilizó la Escala
de Resiliencia (ERA) d esarrollado por
Niveles de resiliencia
O m ar, (7) que consta de 12 reactivos
divididos en tres componentes, cuatro autoestima y rendimiento
ítems por componentes que m iden: escolar
realización personal, autodeterm inación
y autoconfianza; la escala presenta un Los resultados de la prueba ji cuadrado de
fo rm a to tip o Likert de 5 puntos, variando h om ogeneidad m ostrados en la tabla N°
desde 1 (total desacuerdo) a 5 (totalm ente 1 indican que la referida prueba tiene un
acuerdo). resultado estadísticamente muy significativo
(p < 0 ,0 0 0 1 ); en consecuencia existe una
Para m edir autoestim a, se utilizó la Escala diferencia estadística en las frecuencias de
de autoestim a d esarrollada por Rosenberg, estudiantes ubicados en los diversos niveles
incluye diez ítems cuyos contenidos se de resiliencia. La revisión señala que el nivel
centran en los sentim ientos de respeto y
aceptación de sí m ism o. La m itad de los
T a b la N ° 1 : R e s u lta d o s de la a p lic a c ió n
ítems están enunciados positivam ente y la
de la p ru e b a ji c u a d ra d o de
otra m itad en fo rm a negativa. La puntuación
h o m o g e n e id a d .
de esta escala tam bién es tipo Likert, V a lo r ji G ra d o N ivel
donde los ítems se responden en va lo r de c u a d ra d o de de de S ig n ific a tiv id a d
cuatro puntos (1 = muy de acuerdo, 2 = de h o m o g e n e id a d lib e rta d s ign ifica ció n ( )

acuerdo, 3 = en desacuerdo, 4 = totalm ente


4 2 9 ,4 6 8 4 0 ,0 0 0 1 Si
en desacuerdo). Para su corrección deben
invertirse las puntuaciones de los ítems
enunciados negativam ente (3, 5, 8, 9, 10) T a b la N ° 2 : N iv e l d e re s ilie n c ia .
y posteriorm ente sumarse todos los ítems.
La puntuación total, por tanto, oscila entre N iv e le s F re c u e n c ia P o r c e n ta je
10 y 40.
M u y B a jo 1 0 ,4 0

B a jo 4 1 ,7 0
Para evaluar el rendim iento escolar de
M e d io 54 2 3 ,2 0
los estudiantes, se ha recurrido a las
A lto 167 7 1 ,7 0
calificaciones prom edios de M atem ática
M u y A lto 7 3 ,0 0
y C om unicación ya que es considerado
según la UNESCO, com o el ind icad or TO TAL 233 100%

205
Prevalencia de resiliencia y au toestim a sobre el re n d im ie n to e sco la r A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

T a b la N ° 3 : N iv e l d e a u to e s tim a realizó atendiendo a los niveles propuestos


por Reyes: alto (15-20), m edio (1 3 -1 4,99 ),
N iv e le s F recue ncia P o rc e n ta je bajo (11 -1 2,99 ) y deficiente: (0-10,99).
Posteriormente, se efectuó un análisis de
M u y Bajo 0 0
frecuencia porcentual. Con el objeto de
Bajo 0 0
tener clara las diferencias observadas en
M e d io 31 1 3 ,3 0
este análisis y precisar el nivel prevalente. En
A lto 17 7 7 6 ,0 0
tal efecto, se realizó la prueba ji cuadrado
M u y A lto 25 1 0 ,7 0
de hom ogeneidad, bajo el supuesto que
TOTAL 233 100% de no existir diferencias en este nivel de los
sujetos de la m uestra, se distribuirían por
T a b la N ° 4 : R e s u lta d o s de la a p lic a c ió n igual en los diferentes niveles. Sin em bargo,
de la p ru e b a ji c u a d ra d o de el nivel donde se observó la m ayor cantidad
h o m o g e n e id a d . de sujetos definió el nivel prevalente de
V a lo r ji G ra d o N ivel
rendim iento escolar de los estudiantes.
c u a d ra d o de de de S ig n ific a tiv id a d
h o m o g e n e id a d lib e rta d sig n ifica ció n ( )
Los resultados m ostrados en la tabla
1 9 0 ,7 9 8 2 0 ,0 0 0 1 Si N° 5 indican que hay una diferencia
estadísticamente muy significativa
(p < 0 ,0 0 0 1 ), entre las frecuencias de
T a b la N ° 5 : N iv e l d e r e n d im ie n to e s c o la r. estudiantes clasificados en cada uno de los
niveles de rendim iento escolar; la revisión
N iv e le s F re cu e n cia P o rc e n ta je perm ite precisar que el nivel prevalente de
D eficien te (0 -1 0 ,9 9 ) 31 1 3 ,3 0 rendim iento escolar que caracteriza a la
Bajo (1 1 -1 2 ,9 9 ) 12 7 5 4 ,5 0 muestra estudiada es el nivel bajo. En ello
M e d io (1 3 -1 4 ,9 9 ) 46 1 9 ,7 0 se encuentra el 5 4 ,5 0 % de los estudiantes,
A lto (1 5 -2 0 ) 29 1 2 ,5 0 o 5 de cada 10 estudiantes.

TOTAL 233 100%


Relación de resiliencia y
T a b la N ° 6 : R e s u lta d o s de la a p lic a c ió n
autoestima con rendimiento
de la p ru e b a ji c u a d ra d o de escolar
h o m o g e n e id a d .
V a lo r Ji G ra d o N ivel
Para determ inar la relación que hay entre
C u a d ra d o de de de S ig n ific a tiv id a d
estas tres variables se utilizó la prueba
H o m o g e n e id a d lib e rta d sig n ifica ció n ( )
estadística param étrica coeficiente de
Si, a lta m e n te
1 1 1 ,1 5 5 3 0 ,0 0 0 1
s ignifica tivo
correlación de Pearson. Previamente se
com p ro bó que los puntajes de las variables
siguieran un patrón de distribución norm al
prevalente es alto, a llí se clasifica el 7 1,7 0 que es la principal condición para la correcta
% de éstos o 7 de cada 10, tabla N° 2. aplicación de esta prueba estadística. Esta
com probación se hizo em pleando la prueba
Identificación del nivel de de n orm a lid ad de Kolm ogorov-Sm irnov. En
el caso que las distribuciones no fueron
rendimiento escolar norm ales se podrían a plicar la prueba de
coeficiente de correlación no param étrico
Para identificar el nivel de rendim iento Rho de Spearm an.
escolar que caracteriza a los estudiantes
del 3ro, 4to y 5to g ra do de educación a. Predictores (constante) Resiliencia
secundaria del distrito de Ate Vitarte, b. Predictores (constante) Resiliencia +
se trató a esta variable com o si fuera Autoestim a
categórica, clasificándose de acuerdo
con la puntuación prom edio de la escala U tilizando el m étodo stepwise (paso a
vigesim al (0 - 20). Esta clasificación se

206
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) H u a ire , Edson

T a b la N ° 7 : C o e fic ie n te d e c o r r e la c ió n m ú lt ip le (R).

C o e fic ie n te d e C o e fic ie n te N iv e l d e
M o d e lo c o rre la c ió n d e d e te rm in a c ió n ru e a s ig n ific a tiv id a d
m ú ltip le (R) m ú ltip le (R2) (A no va) e s ta d ística d e F

1 0 ,7 9 6 a 0 ,6 3 4 3 9 9 ,4 6 2 0 ,0 0 0 1

2 0 ,8 0 4 b 0 ,6 4 6 2 1 0 ,3 3 6 0 ,0 0 0 1

paso) se hallan los resultados mostrados puntuación obtenida en el rendim iento


en esta ta bla . En p rim er lugar, el m odelo escolar. En tal sentido, se determ ina
2 muestra la relación de la resiliencia y la que, existe una relación estadísticamente
autoestim a actuando en conjunto sobre el significativa y positiva entre resiliencia,
rendim iento escolar. Este m odelo es, según autoestim a y rendim iento escolar. D icha
el resultado de la prueba f (análisis de relación se confirm a en los resultados
varianza), estadísticamente muy significativo globales y en todos los resultados específicos,
ind ican do que el coeficiente de correlación cuando se contrastaron los resultados que se
m últiple cuantifica una relación estadística obtuvieron de las dim ensiones de resiliencia,
muy significativa (p < 0 ,0 1 ) entre la ecuación (realización personal, autodeterm inación,
de regresión de am bas variables con el autoconfianza) con los resultados generales
rendim iento escolar. de autoestim a y rendim iento escolar.

En segundo lugar, el m odelo 1 tam bién tiene Este hallazgo nos perm ite, en principio,
un va lo r f estadísticamente muy significativo co nfirm a r la interacción significativa y
(p < 0 ,0 1 ), lo que indica que el coeficiente de positiva entre las dos prim eras variables
correlación m últiple cuantifica una relación (resiliencia y autoestim a). Esto puede
de este nivel entre resiliencia y rendim iento construir un m ecanism o explicativo al
escolar. planteam iento conceptual de la autoestim a
com o uno de los pilares de resiliencia.
El análisis com parativo de am bos m odelos Al m ism o tiem po, considerados por
perm ite observar que el increm ento del va lo r algunos teóricos com o un com ponente de
del coeficiente de correlación m últiple que valoración personal del estudiante, en la
hay del m odelo 1 al m odelo 2 es bastante m edida en que el individuo le atribuye valor
bajo (apenas 0,08). Este hecho está en a sus propias perspectivas, y a sentirse a
directa relación con el alto coeficiente de gusto consigo m ism o. Esto tam bién está en
correlación de resiliencia con autoestim a función del am or, respeto y aceptación de
(0,629) lo que causa una supresión de los otros que ratifican su valía y les anim an
varianza del rendim iento escolar explicada a seguir; adem ás del pro pio sentido del
por la autoestim a. En este sentido, para valor, com petencia y capacidad que uno
efectos de predicción del rendim iento experim enta de sí m ism o (15).
escolar en la muestra estudiada, bastaría
to m a r en cuenta a la variab le resiliencia. En este sentido, se confirm a que la autoesti ma
En este últim o caso, el va lo r del coeficiente es un ind icad or im portante de resiliencia en
de determ inación m últiple (R2) señala el los estudiantes, dado que les hacen sentir
porcentaje de la varianza del rendim iento más confiados en sus capacidades, les
escolar predicho por esta variab le (63,4 %). perm ite desarrollar y potenciar estrategias
para enfrentar situaciones de tensión y
lo g ra r sin mayores dificultades sus metas.
C om o "efectos secundarios" positivos,
DISCUSIÓN m ejora el sentim iento de bienestar y
control sobre su propia vida, dism inuye su
Los resultados generales obtenidos en este
ansiedad, el estrés, aum enta la solidaridad
estudio apuntan a que las variables p rin ­
con los demás y sobre todo, m ejora su logro
cipales estudiadas resiliencia y autoestim a
académ ico (16).
están en relación significativa con la

207
Prevalencia de resiliencia y au toestim a sobre el re n d im ie n to e sco la r A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

En segundo lugar, estos mismos resultados concluir que el nivel de prevalencia tanto
confirm an la relación significativa entre el de resiliencia com o de autoestim a de los
nivel de resiliencia y rendim iento escolar, estudiantes es alto y el de rendim iento
es decir, que los sujetos con m ayor nivel escolar es bajo. Por otro lado, los resultados
de resiliencia, experim entan m ayor nivel perm iten aceptar nuestra hipótesis
de rendim iento escolar. Dichos hallazgos p rincipal, en la cual postulam os que existe
son congruentes con los reportes de Gallesi una relación estadísticamente significativa
y M atalinares (12), Peralta, Ramírez y entre el nivel de resiliencia, autoestim a y
C astrano (17), V illalta (18), que encuentran rendim iento escolar en estudiantes de 3ro,
que los estudiantes con un puntaje elevado 4 to y 5to g ra do de educación secundaria
en resiliencia tam bién obtienen un puntaje de Ate Vitarte. Por otro lado, es conveniente
elevado de rendim iento escolar y que los a cla ra r que para predecir el rendim iento
factores de resiliencia están asociados a escolar en esta población de estudiantes
los niveles de logro académ ico. En este solo bastaría la variab le resiliencia, puesto
sentido se cree que la resiliencia de las que se considera que la autoestim a es
personas parece determ inar el aum ento una dim ensión im portante o de las más
de la capacidad para resolver problem as im portantes de la resiliencia.
de su d om in io de conocim iento y favorecer
los procesos de cam bios positivos en el
rendim iento escolar.
REFERENCIAS
Esta m ejora en el rendim iento escolar, está BIBLIOGRÁFICAS
vinculado al proceso de m ejora en relación
tanto a la institución com o a los docentes, 1. M unist M, Suarez N, Krauskopf D, Silver
es decir al clim a escolar e institucional. Por T. Adolescencia y resiliencia. Buenos
una parte, las instituciones que reconocen Aires: Paidós; 2 01 1.
el esfuerzo de sus docentes, promueven 2. M elillo A , Suárez N. Resiliencia.
actitudes positivas de los docentes hacia los Descubriendo las propias fortalezas.
estudiantes. Por otro lado, los profesores Buenos Aires: Paidós; 2 00 5.
que estimulan y establecen relaciones 3. Kotliarenco M , Lecannelier F. Resiliencia
significativas con sus estudiantes, se y subjetividad. Los ciclos de la vida.
acercan a sus estudiantes con una clara vía El apego com o m ecanism o protector.
de acción y con la voluntad de ayudarlos Buenos Aires: Paidós SAICF; 2 0 0 6 .
(13). 4. Saavedra E. Resiliencia: el concepto,
un m odelo propuesto y su evaluación.
En cuanto al análisis de los resultados Lima: Universidad N acional de
obtenidos entre las variables, autoestim a y Educación Enrique G uzm án y Valle,
rendim iento escolar, los datos encontrados Escuela de Postgrado; 2 01 4.
son altam ente significativas lo que confirm a 5. Beck U. La sociedad de riesgo. Hacia
el hallazgo de A ra ncibia (19), Llinares, una nueva m odernidad. Buenos Aires:
M olpeceres y Musitu, (20), Tacconelli (21) Paidós; 1998.
entre otros, quienes sustenta que el nivel 6. M unist M , Suarez N. Resiliencia y
de autoestim a en los escolares es uno subjetividad. Los ciclos de la vida.
de los factores que influyen de m anera Buenos Aires: Paidós SAICF; 2 0 0 6 .
considerable en el rendim iento escolar, 7. O m a r A. Bienestar subjetivo y
convirtiéndose en un significativo ind icad or perspectivas de futuro com o predictores
de logro o fracaso del estudiante. También de resiliencia en adolescentes. México
se sustenta que los adolescentes con alta D.F: Universidad Juárez del Estado de
autoestim a académ ica tienden a priorizar D urango y C entro de investigación
en m ayor m edida valores prosociales, de y estudios de juventud del Instituto
confo rm ida d y de autodirección, etc. M exicano de Juventud; 2 00 6.
8. M elillo A. Estamatti M , Cuestas A.
Los resultados m ostrados permiten Resiliencia. Descubriendo las propias

208
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) H u a ire , Edson

fortalezas. Buenos Aires: Paidós; 2 00 5.


9. M anciaux M. La resiliencia: resistir y
rehacerse. Barcelona: G edisa; 2 00 3.
10. M uñoz V, De Pedro F. Educar para
la resiliencia. Un cam bio de m irada
en la prevención de situaciones de
riesgo social. Revista complutense de
educación. 2 0 0 5 ; 16(1): 1 07 -1 2 4 .
11. Anzola M . La resiliencia com o factor de
protección. M érida: Universidad de los
Andes; 2 00 3.
12. Gallesi R, M atalinares M . Resiliencia y
rendim iento académ ico en estudiantes
del 5to y 6to g ra do de p rim aria . Revista
IIPsi. 2 0 1 2 ; 15(1): 1 8 1 -2 0 1 .
13. Silas J. La resiliencia en los adolescentes
de educación básica, un tem a prim ordia l
en com unidades m arginales. Revista
Electrónica Sinéctica. 2 0 0 8 ; 3 1: 1-32.
14. Henderson N, M ilstein M . Resiliencia en
la escuela. Buenos Aires: Paidós; 2 00 3.
15. Figueroa D. La resiliencia una alternativa
de prevención. Revista de Psiquiatría y
Salud M ental. 2 0 0 5 ; 6(2): 8 1 -8 8 .
16. M elillo A . Resiliencia. Descubriendo
las propias fortalezas. Buenos Aires:
Paidós; 2 0 0 5 .
17. Peralta S, Ramírez A, C astrano H.
Factores resilientes asociados al
rendim iento académ ico en estudiantes
pertenecientes a la Universidad de
Sucre. Barranquilla: Universidad del
N orte; 2 00 6.
18. V illalta M . Factores de resiliencia
asociados al rendim iento académ ico
en estudiantes de contextos de alta
vu ln era bilid a d. Revista de Pedagogía.
2 0 0 9 ; 31(88): 1 59 -1 8 8 .
19. A rancibia V. M anual de psicología
educacional. Santiago: Universidad
C atólica de C hile; 1997.
20. Llinares L, M olpeceres A, Musitu
G. La autoestim a y las prioridades
personales de valor. Un análisis de
sus interrelaciones en la adolescencia.
Anales de psicología. 2 0 0 1 ; 17(2):
1 89 -2 0 0 .
21. Tacconelli G. Nivel de autoestim a y el
fracaso escolar en alum nos del 8vo
g ra do de la educación básica. [Tesis de
licenciatura]. Barquisim eto: Universidad
centro occidental "Lisandro A lva ra d o ";
2 00 6.

209
ARTÍCULO DE O P IN IÓ N A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 2 4

Lo público y la educación en Am érica Latina:


ideas, intereses y nuevas instituciones

The public and education in América Latina:


ideas, interests and new institutions
Ju a n C a rlo s Tedesco1
D is e rta c ió n e n el m a r c o d e l III C o n g r e s o I n t e r d is c ip lin a r io d e In v e s tig a c ió n e n E d u c a c ió n - S a n tia g o d e C h ile .

Mi contribución en esta oportu n id ad es poner este


debate en un contexto no solo de C hile sino más
general, a nivel de Am érica Latina en su conjunto
y luego relacionarlo con una parte del m undo
d esarrollado y en desarrollo, bajo la fo rm a de este
m odelo de nuevo capitalism o en el cual estamos
todos inmersos.
Juan Carlos Tedesco
En la dim ensión histórica tenemos el tem a de lo
público; lo público ha cam biado históricam ente
y su significado ha cam biado en especial en la
educación, ya que tenemos tres grandes m om entos,
H is to ria l de l a rtíc u lo :
el prim ero de ellos en el siglo XIX donde lo público R ecibido: 2 4 de ag osto de 2 0 1 4
estuvo asociado a la construcción del Estado- A p ro b a d o : 15 de septiem bre de 2 0 1 4
nación, esta idea de que la educación tenía que D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4

ser responsabilidad pública estuvo fuertem ente


asociada a la construcción de adhesión a la nación
por encim a de los particularism os religiosos, étnicos
o lingüísticos y por eso la educación o b lig a to ria ,
la educación gratuita, la educación laica;
evidentemente esto define el papel de lo público
asociado al Estado y lo público asociado a ciertos
contenidos educativos, en Am érica Latina siem pre
tuvo vigencia precaria, ningún país logró cum plir dom inantes en nuestro país,
con los postulados de in co rp o ra r al conjunto de la esos sectores lograron controlar
población a la educación prim aria o bliga toria y de de alguna m anera el Estado y
esa m anera entonces p repararlo para el ejercicio poder político y por eso su único
de la ciudadanía en m ayor o m enor m edida quizás instrum ento fue la ley, pero la ley
en los países del cono sur, A rgentina, Uruguay, aparecía más com o un objetivo que
C hile; Costa Rica en Am érica C entral, avanzaron com o una herram ienta.
pero aun así con muchas lim itaciones que tuvo el
cum plim iento de la educación o bliga toria durante El segundo m om ento de cam bio
todo ese período porque adm itam os que las ideas de lo publico en educación sucede
de construir un Estado-nación con participación durante la segunda m itad del siglo
ciudadana universal era el proyecto ilustrado. No XX cuando el discurso educativo
sirve el proyecto de las élites económ icam ente asociado a lo público deja de ponerle

i 1 ■ ■ - ■ ■ “ ■ “

210
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Tedesco, Juan

el acento en consideración de adhesión a que la política pública no es solo satisfacer


la nación porque se consideraba que ese dem anda y hay muchas necesidades que
objetivo ya estaba relativam ente lo g ra d o y no se trasladan al cam po de la dem anda
la idea de fo rm a r recursos hum anos para porque no tiene la capacidad de expresarla.
el desarrollo económ ico y social; lo público
sale con ese nom bre tam bién asociado En la últim a década aparece la noción
al Estado y su capacidad para orientar de replantear esta idea y el proyecto de
vocaciones e invertir en los lugares donde la sociedad más justa, y es eso lo que hoy
rentabilidad de esta inversión públicam ente define lo público, pues ya no está asociada
era m ucho m ayor la planificación como a quien adm inistra la política sino el
gran instrum ento de políticas públicas; en objetivo que busca ella y esta opción por
este sentido asociam os por supuesto a la la justicia no es una opción científica sino
planificación de las otras políticas, pero é tico-po lítica, no hay nada que justifique
lo público aparece en estos m om entos la justicia porque es un valor, es cuando
asociado a esta idea de fo rm a r recursos yo a dm ito o no adm ito vivir en sociedad
hum anos muy rápido, tam bién fuim os muy que deja fuera al 2 0 % de la población, y
precarios porque esta idea de form ación si no lo adm ito entonces podem os em pezar
de los recursos hum anos para el desarrollo a discutir a dónde o rientar la política y
económ ico y social im plica juicios tocando em pieza la discusión sobre cuál es el papel
el m odelo de desarrollo económ ico, se de la educación y cuáles son las políticas
cum plió de m anera relativa y precaria. educativas que tienen más fe rtilid a d en
el punto de vista de construir justicia; lo
El tercer m om ento, quizá la últim a década cierto es que la educación es una condición
del siglo XX el d eb ilitam iento de los necesaria de apoyo, sin educación hay
públicos se hace m anifiesto en dos sentidos dificultades para estar socialm ente incluido,
fundam entales, se debilita la idea de que cosa que en el pasado no era tan com plicado
tenemos alg o en com ún, lo público es pero hoy es im posible tanto en el m ercado
lo com ún, lo que todos com partim os, y de tra b a jo com o para desempeñarse com o
por eso entonces esto va asociado muy ciudadano, para constituirse com o sujeto,
p aradójicam ente al deterioro de la idea hoy es necesario estar educado y muy
de transm isión; entonces, ya no hay nada in fo rm a d o en la capacidad de reflexividad
común que transm itir, empezam os a pues todos los debates contem poráneos
segm entar la educación no solo social sino lo exigen, entonces la educación aparece
tam bién culturalm ente y aparece asim ismo ahí, en el centro de estos procesos de
la erosión de los públicos desde el punto constitución de justicia social, uno puede
de vista del carácter del conocim iento, pues em pezar a discutir cuáles son esas
pierde el va lo r de bien público y pasa a ser políticas, la educación inicial pre-escolar
considerado una m ercancía y la producción es fu ndam ental, todos sabemos y está
y distribución tiene que estar tam bién dem ostrado que el desarrollo cognitivo de
regulada por el m ercado com o cualquier las personas se desarrolla en los prim eros
otro. cinco años de vida. La educación inicial,
los docentes y diferentes variables que
Lo cierto es que se genera esta idea ya de fueron dem ostradas y tienen fuerte im pacto
usar, no de fo rm a r ciudadanos com o era el en rom per el determ inism o social de los
proyecto de fines del siglo XX en el recurso resultados, pero hay que incid ir en la otra
hum ano, sino que a través de esta calidad dim ensión, que es la cualitativa que tiene
de cliente, de satisfacer las dem andas, que ver con qué contenidos valóricos hoy
entonces hay una fuerte interpelación del prom ovem os desde la educación y en el
carácter de las políticas educativas que sí fo n d o la pregunta es cóm o la educación
solo satisfacen dem andas y dejan a cada generaba adhesión a la nación por encima
uno en su capacidad de dem anda, porque de los particularism os; hoy la pregunta es
esta capacidad tam bién es desigualm ente cóm o generam os adhesión a la justicia,
dividida y se interpela entonces la idea de que pasa lo que Rosanvallon llam a "La

211
Lo público y la educación: ideas, intereses y nuevas instituciones A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

p arad oja de Bossuet", todos condenam os


la injusticia en general pero adherim os
a los m ecanism os de la propia y en esta
aparente disociación entre condena
general y adhesión particular hay procesos
cognitivos y éticos diferentes, la inform ación
que yo m anejo para condenar la injusticia
en general es una inform ación que no me
concierne personalm ente, la adhesión a los
mecanismos que provoca la injusticia es
una inform ación que sí me concierne.

La educación anticipa la justicia, una


sociedad que nosotros querem os tener;
de no ser así estamos creando unas
condiciones para la injusticia con una
educación segm entada socialm ente. Es
urgente porque efectivamente se construye
las bases de esa sociedad justa, en esto es
cierto que el Estado tiene su papel, quizá el
ejem plo más claro sea en las inversiones,
puesto que en el m ercado existen ganadores
y perdedores pero el Estado se hace cargo
del "p e rd e d o r".

Si las escuelas privadas fueran reconocidas


com o escuelas públicas, entonces existirían
escuelas públicas de gestión privada y
viceversa. Sonó interesante puesto que
las provincias podían dictar su propia
ley, ahora la enseñanza religiosa abrió
un gran debate, puesto que en todas
las entidades se enseña religión a lo que
el Estado público debería velar que se
enseñen tam bién valores públicos porque
son escuelas públicas. H ab lar del Estado es
saber co ntrola r esos caracteres, puesto que
lo público se define por eso: aprender a vivir
juntos, por tener valores de solid arida d,
reflexiva, etc., porque eso es lo público hoy
y creo que es necesario que las políticas
públicas enfaticen ello.

212
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) | | B B ¡ Á R T ÍC Ü L £O R ÍG ¡Ñ Á n
D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 2 5

Variación tem poral de la concentración de m onóxido de


carbono usando datos del sensor MOPITT en las regiones
costa, sierra y selva del Perú
Temporal variability of the carbon monoxide concentration using the
MOPITT sensor's satellite data in Peru's coast, mountains and rainforest
regions
E d u a rd o Ñ a ñ a B a q u e riz o 1
U n iv e rs id a d C o n tin e n ta l

RESUMEN
O b je tivo s: A naliza r la v a ria b ilid a d tem poral de la
concentración del m onóxido de carbono (CO) en
las regiones costa (Chilca, Lima), sierra (Huancayo,
Junín) y selva (Puerto M aldonado) para el período
2 0 0 2 -2 0 1 2 . M éto do s: Investigación de nivel
descriptivo. Se utilizaron datos satelitales generadas E duardo Ñ a ñ a
por el sensor MOPITT (measurements of pollution
in the troposphere). Resultados: Se encontró que B a q u e rizo .e e @ g m a il.co m
los datos del C O muestran un prom edio de 2 ,6 7
(1018 m ol/cm 2), en C hilca; 1,89 (1018 m o l/ H is to ria l de l a rtíc u lo :
cm2) en Huancayo y 4 ,7 0 (1018 m ol/cm 2) en R ecibido: 3 de m ayo de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 17 de noviem bre de 2 0 1 4
Puerto M a ld o n a d o ; los cuales fueron validados
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
estadísticamente (p > 0 ,0 5 ), con valores m áxim os
durante los meses de agosto a octubre y valores
mínim os de mayo a julio, por un período de once
años. Durante la investigación se registraron
mayores concentraciones de C O en los años
2 0 0 7 y 2 0 1 0 y menores concentraciones de C O
en los años 2 0 0 6 y 2 0 0 9 . Se observó que en la
concentración de C O , existe un descenso en Chilca
y Puerto M a ld o n a d o de -0,5 2 % /año y -0 ,6 0 % /año,
respectivamente, y un increm ento en Huancayo de Palabras clave: Variación te m p ora l,
0 ,0 5 % /año. Los valores en C hilca tienen m áxim os concentración m onóxido de
de 2,12 en setiem bre y 2 ,03 en octubre; en Puerto carbono, sensor MOPITT.
M a ld o n a d o tienen m áxim os de 3 ,23 en setiem bre y
2 ,9 8 en octubre; en Huancayo tienen m áxim os de
1,27 en setiem bre y 1,22 en octubre. C onclusiones:
Los hallazgos evidencian un patrón estacional en la
concentración de C O que se m antiene para todos
los años sobre las tres ciudades, con un increm ento
de agosto a octubre, resultando Puerto M aldo n ad o
la ciudad con m ayor concentración de C O y
Huancayo con m enor concentración.

213
V ariación te m poral de la concentración de m onóxido de carbono usando datos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

ABSTRACT local. Siendo uno de los principales


contam inantes, el m onóxido de carbono
O bjectives: To analyze the tem poral (CO) que es un m arcador útil para otros
va riab ility of the carbon m onoxide contam inantes, com o el ozono troposférico.
concentration (CO) in Peru's coast (Chilca, La vida atm osférica de C O es de unas pocas
Lima), m ountains (Huancayo, Junin) and semanas a varios meses en la atm ósfera,
rainforest (Puerto M aldo n ad o) regions fo r the lo que le perm ite v ia ja r largas distancias y
period 200 2-20 1 2. M eth od s: Descriptive generar im pactos en la calidad del aire (2).
level research. MOPITT sensor's satellite
data were used (pollution measurements El C O es liberado a la atm ósfera por una
in the troposphere). Results: We found that variedad de actividades de com bustión
C O data show an average of 2 ,6 7 (1018 incom pleta, incluyendo la quem a de
m ol/cm 2), in C hilca; 1,89 (1018 m ol/cm 2) gas natural, combustibles fósiles y otros
in Huancayo and 4 ,7 0 (1018 m ol/cm 2) in combustibles que contienen carbono (C)
Puerto M a ld o n a d o ; which were statistically con un im portante im pacto en la quím ica
validated (p > 0 ,05), with m axim um values de la atm ósfera a través de su reacción con
from august to october and m inim um values hidroxilo (OH) en la fo rm a ció n de ozono
from m ay to july, fo r a period of eleven en la tropósfera (3). Adem ás, incluso a
years. D uring the research, higher C O niveles bajos de concentración es peligroso
concentrations were recorded in 2 0 0 7 and para la vida hum ana por lo tanto, debe ser
2 0 1 0 and lower C O concentrations in 2 0 0 6 m onitorizada exacta y precisa en tiem po
and 2 0 0 9 . It was observed that in the C O real. (4)
concentration, there is a decrease in Chilca
and Puerto M a ld o n a d o of -0,5 2% /yea r and En Sudam érica, la quem a de biom asa
-0,60% /year, respectively, and an increase contribuye de m anera im portante a la
in Huancayo o f 0,05% /year. The values in contam inación del aire con partículas y
Chilca are m axim um o f 2 ,1 2 in september gases de invernadero en todo el m undo.
and 2 ,03 in october; in Puerto M ald o n a d o Siendo la Am azonía una zona de abundante
are m axim um o f 3 ,23 in septem ber and actividad por quemas de vegetación,
2 ,9 8 in october; in Huancayo are m axim um com o parte del cam bio de uso de suelos
of 1,27 in septem ber and 1,22 in october. para aprovecham iento agrícola (5). Estas
C onclusions: The findings show a seasonal quemas se presentan principalm ente en
pattern in the C O concentration, which is la época seca (de m ayo a octubre), que
m aintained fo r all the years on the three tam bién coincide con la m enor capacidad
cities, with an increase from august to de rem oción de los contam inantes por
october, Puerto M a ld o n a d o is the city with las m ínim as lluvias y con ello una m ayor
the highest C O concentration and Huancayo p osibilidad de que los contam inantes
with the lower C O concentration. alcancen mayores distancias.

Keywords: Temporal variability, carbon Son escasos los estudios relacionados


m onoxide concentration, MOPITT sensor. a la va ria b ilid a d tem poral del C O a
nivel m undial. En Sudam érica se viene
investigando en el im pacto de las quemas
de biom asa y de otros factores que influyen
INTRODUCCIÓN en la producción de contam inantes
atmosféricos.
El im pacto de la contam inación atm osférica
global sobre el clim a y el am biente es un Estudios realizados en Am érica del norte
nuevo enfoque en la ciencia atm osférica utilizaron datos MOPITT para exam inar
(1). La im portancia de estos contam inantes el transporte y variación del C O en el
gaseosos se debe a que pueden ser hem isferio sur y en el hem isferio Norte
transportados a grandes distancias de sus (6). O btuvieron com o resultados que la
fuentes, y en determ inadas circunstancias variación estacional de C O glo ba l en
tienen efectos sobre la calidad del aire

214
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Ñ aña, Eduardo

general muestra dos picos en a bril-m a yo y M a ld o n a d o muestra valores trimestrales


octubre-noviem bre m áxim os en los meses de agosto a octubre
y m ínim os en los meses de M ayo a Julio.
En el estudio realizado en Brasil analizaron
los efectos de la contam inación del aire en En el Perú, aún no se ha realizado
las enferm edades cardiovasculares en la estudios relacionados a la v a ria b ilid a d
ciudad de Sao José dos Cam pos en Sao de la concentración del C O a través de
Paulo (7). El estudio encontró que el núm ero datos satelitales del sensor MOPITT. Se
de enferm edades están relacionadas con la espera, por m edio de este trab ajo , dar
concentración del contam inante C O y los soporte en el estudio de m edición rem ota
factores m eteorológicos, los cuales se dan de este contam inante. Puesto que será
en los meses de julio, agosto y septiembre. una herram ienta im portante em plear la
teledetección para los sistemas de gestión
C om o se m encionó antes, la relación de de la calidad del aire y posteriorm ente ser
la quem a de biom asa y contam inantes utilizados por los organism os encargados
atmosféricos es alta, por ello en el estudio de controlar la contam inación atm osférica.
de Torres O, et al. (8); analizaron la
te m p ora da de incendios en Am érica del En el transcurso de la investigación se tuvo
Sur y Á frica C entral durante los últimos inconvenientes con la obtención de los
diez años para entender los factores que datos por problem as técnicos del portal
llevaron a los extremos de 2 0 0 7 y 2 00 9, NCAR Earth System Laboratory diseñado
por m edio de los sensores O M I y MODIS. por la N ational Aeronautics and Space
A dm inistration (NASA). A ello se suma
En otro tra b a jo (9) exploraron las relaciones las dificultades en el entendim iento y
espaciales y tem porales entre C O , aerosoles procesam iento de los datos satelitales.
y la quem a de vegetación en el norte de
argentina a través de im ágenes y datos Para una m ejor com prensión del C O se
satelitales así com o cálculo de trayectorias requiere de m ayor investigación con temas
y análisis de situaciones m eteorológicas. relacionados a la v a ria b ilid a d del C O como,
A rgum entaron que los valores m áximos el im pacto del transporte transfronterizo de
del C O se da de julio a octubre, producto contam inantes producto de las quemas
de las emisiones de la quem a de biom asa de biom asa, análisis clim atológicos com o
transportados desde Brasil, Bolivia y la precipitación, dirección y velocidad de
Paraguay. viento, por m edio de m onitoreo in-situ y de
trabajos de m odelam iento.
Para m ejorar el uso de la teledetección en
el m onitoreo atm osférico este tra b a jo se ha
planteado el siguiente problem a ¿Cómo
es la va ria b ilid a d tem poral de los datos de
MATERIAL Y MÉTODOS
concentración del m onóxido de carbono
El tip o de investigación propuesta fue básica,
(CO) sobre C hilca, Huancayo y Puerto
el nivel de investigación es descriptivo,
M aldo n ad o? El objetivo fue identificar la
y el tip o de diseño de investigación es
v a ria b ilid a d estacional de la concentración
lon gitu din al. Para realizar una m ejor
del C O sobre las ciudades de C hilca,
caracterización del com portam iento de
Huancayo y Puerto M a ld o n a d o en base a
la concentración del C O , se analizó la
los datos de C olum na total registrados por
va ria b ilid a d interanual, mensual y trim estral
el sensor MOPITT para el periodo 2 0 0 2 ­
sobre las ciudades de Chilca (Lima, región
2 01 2.
costa), Huancayo (Junín, región sierra) y
Puerto M a ld o n a d o (M adre de Dios, región
La presente investigación se plantea como
selva). La ubicación de estos sitios se detalla
hipótesis, que la va ria b ilid a d estacional
en la ta bla 1.
de los datos de concentración de C O y
N O 2 sobre C hilca, Huancayo y Puerto
La concentración de C O , fue generado por el

215
V ariación te m poral de la concentración de m onoxido de carbono usando datos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

T a b la N ° 1: U b ic a c ió n g e o g r á fic a d e lo s p u n to s con los que cuenta el sensor son: C O Profile


q u e c o m p r e n d e n el á r e a in ic ia l d e M ixing Ratio, Retrieved C O total C olum n,
e s tu d io .
CH4Total C olum n A bundance y Radiance.

C iu d a d L a titu d L o n g itu d
En este estudio se utilizó el producto
C h ilc a (costa) -1 2 ,5 0 -7 6 ,8 0 "Retrieved C O total C olu m n " procedentes
H uan cayo (sierra) -1 2 ,05 -75,,32 del sensor MOPITT, Los datos fueron tom ados
de día con cielo despejado, derivados de
Puerto M a ld o n a d o -1 2 ,5 7 -7 0 ,10
(selva) las bandas TIR/NIR para el periodo 2 0 0 2 ­
2 0 1 2 . La data fue p ro po rcio na da por el Dr.
M errit Deeter líder del proyecto MOPITT y
MOPITT (Measurements O f Pollution In The
de la Investigadora Sara M artínez Alonso.
Troposphere) instalado a bordo del satélite
TERRA (Figura 2). El instrum ento MOPITT
Las técnicas de procesam iento estuvieron
es un in fra rro jo térm ico m ulticanal (TIR) e
basadas en el uso de MS Excel, M atlab
in fra rro jo cercano (NIR), a bordo del satélite
y Statgraphics. Para el tratam iento de
EOS instrum ento -Terra. MOPITT tiene una
datos se aplicará la estadística descriptiva
resolución espacial horizontal a 22 km x 22
(medidas de tendencia central y dispersión)
km y ancho de fran ja unos 6 4 0 km, lo que
e inferencial (Prueba de Kruskal-Wallis)
perm ite una cobertura global cada 3 días.
MOPITT utiliza radiom etría correlación de
células de gas para detectar la absorción de
C O atm osférico de 4 ,6 m icróm etros (canales RESULTADOS
TIR) y 2,3 m icróm etros (canales NIR), (10,
11). Los perfiles se recuperan en 7 niveles Durante todo el periodo de recolección
verticales, desde la superficie hasta 100 hPa de datos (2 0 0 2 -2 0 1 2 ) se obtuvo valores
utilizando un m étodo de estimación óptim a m áxim os y m ínim os de 2 ,6 7 y 1,30 en
no lineal. Los algoritm os de recuperación C hilca (costa); 1,90 y 0 ,83 en Huancayo
de MOPITT V6 contienen m ejoras de las (sierra) y en Puerto M a ld o n a d o (selva) los
deficiencias de versiones anteriores, una valores más extremos de 4 ,7 0 y 1,31. Se
m ayor resolución espacial (0,66° x 0 ,5° vs registró un p rom edio de 1,74, 0 ,83 y 1,92
1° x1°), y m ejor geolocalización (latitud y para C hilca (costa), Huancayo (sierra) y
longitud), m ediante la corrección de la tabla Puerto M a ld o n a d o (selva) respectivamente.
en el procesador de Nivel 1, que define la Del m ism o m odo se com paró la m edia con
pista cruzada y ángulos de visión a lo largo la m ediana sin obtener m ucha variación,
de la pista para cada posición de píxel (11). en C hilca (costa) se observó una m edia de
1,74 y una m ediana de 1,71, en Huancayo
El a lg oritm o de recuperación MOPITT (sierra) una m edia de 1,07 y una m ediana
requiere perfiles de tem peratura y vapor de 1,03 y en Puerto M a ld o n a d o (selva) una
de agua, así com o a priori los valores m edia de 1,92 y una m ediana de 1,72. Y
de tem peratura de la superficie, por ello con una desviación estándar de ± 0 ,2 4 ,
m ejora los cam pos clim atológicos. En los ± 0 ,1 9 y ± 0 ,6 1 en costa, sierra y selva
procesadores operativos anteriores, los respectivamente.
datos m eteorológicos se obtuvieron de
NCEP GDAS (G lobal Data Assim ilation
System) los productos de análisis. Para
Variación interanual
el procesam iento de V6, los perfiles
La evolución interanual de la concentración
m eteorológicos se derivan de la NASA
de C O en las tres ciudades está definida por
MERRA (M odern-Era Retrospective Analysis
dos patrones característicos: (1 ) m áxim os
For Research And Applications), obteniendo
valores muy pronunciados y prolongados
com o resultado una m ayor calidad de los
com prendidos entre finales de invierno
datos recuperados por dicho sensor (1 2).
y principios de prim avera y (2) m ínim os
La fecha de registro MOPITT cubre marzo
valores estivales. Los años 2 0 0 5 , 2 0 0 7 y
de 2 0 0 0 hasta el presente y los productos
2 0 1 0 tienen m ayor concentración de C O .

216
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Ñ aña, Eduardo

La m ayor concentración de contam inantes C O de todo el año alcanzando. En C hilca,


se encuentran en los meses de agosto, se observó el m ism o patrón de variación,
septiem bre y octubre con un pro m e dio con un v a lo r m áxim o en agosto a octubre,
durante estos meses de 1,20, 2,61 y 1,94 observando un pico en setiem bre y valores
(1018 m o l/cm 2 ), sobre C hilca, Huancayo m ínim os de mayo a ju lio . La va ria b ilid a d
y Puerto M a ld o n a d o respectivamente. Los mensual sobre Huancayo se registró va lo r
valores más bajos se observaron en los m ínim o en jun io y el v a lo r m áxim o en
meses de lluvia, sobre todo de m ayo a setiem bre.
ju lio , con picos de incidencia en O ctubre
del 2 0 0 7 de 4 ,0 7 4 (1018 m ol/cm 2) sobre
Variación trimestral
Puerto M a ldo n ad o.
La fig ura N° 0 2 , muestra la variación
La concentración del C O en Huancayo se
trim estral en C hilca, Huancayo y Puerto
ha venido increm entando desde el 2002
M ald o n a d o . Se observa presentan valores
hasta el 2 0 1 2 , de acuerdo con la regresión
m áxim os de C O en el trimestre agosto-
lineal los niveles de concentración del C O
setiem bre-octubre (ASO) (40%) en selva y
en Huancayo tienen un increm ento de
más del 25% sobre la costa y sierra. Por
0 ,0 0 3 8 (1018 m o l/c m 2 )/a ñ o (p > 0 ,0 5 ), y
lo contrario se registró valores m ínim os
aum enta en un 0 ,0 5 % /a ñ o . Por el contrario
de 18% en los trimestres fe brero -m arzo -
se observó un descenso de concentración
a bril (FMA) y de 16% en los trimestres
del C O sobre Chilca y Puerto M a ldo n ad o
noviem bre-diciem bre-enero (NDE).
de -0 ,0 0 6 y -0 ,0 0 5 3 (1018 m o l/c m 2 )/a ñ o
(p > 0 ,0 5 ). Y dism inuyen en un -0,52% y
-0 ,6 0 % /a ñ o respectivamente. Variación estacional
La fig ura N° 0 3 , lapresencia de C O
Variación mensual enlas ciudades de C hilca, Huancayo
y Puerto M a ld o n a d o , produce valores
La fig ura N° 0 1, muestra la va riab ilid ad
m áxim os y extremos en las estaciones de
mensual sobre las tres ciudades. Se observa
invierno y prim avera, y valores m ínim os
que la concentración de C O m ensualmente
en las estaciones de verano y otoño. Así,
está diferenciada por dos períodos, En
encontram os que sobre las tres ciudades se
Puerto M ald o n a d o durante el mes de mayo
registró los valores más altos en prim avera
se registra el va lo r menor. En septiem bre
de 1,88 ± 0 ,3 8 , 1,53 ± 0 ,4 6 y 2,71 ± 1,14
se registra la m áxim a concentración de

Huancayo —"— Puerto M a l d o n a d o Chilca

0 -| -------
E F M A M J J A S O N D
Tiempo (Mes)

F ig u ra N ° 1: V a r ia b ilid a d m ensual de la c o n c e n tr a c ió n de CO s o b re C h ilc a , H uancayo y P u e rto


M a ld o n a d o , o b te n id a a p a r t ir d e l p r o m e d io . .

217
V ariación tem poral de la concentración de m onoxido de carbono usando datos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

F ig u ra N ° 2 : P o rc e n ta je d e C O p o r trim e s tre s e n C h ilc a - L im a , H u a n c a y o y P u e rto M a ld o n a d o p a r a el


p e r ío d o 2 0 0 2 - 2 0 1 2 .

para C hilca, Huancayo y Puerto M ald o n a d o las tres ciudades son todas diferentes, estos
respectivamente. De igual m anera se resultados se va lid ó utilizando la prueba
registró los valores m ínim os en otoño de estadística no param étrica Kruskal-W allis, se
1,23 ± 0 ,29 y 1,55 ± 0 ,2 7 en Huancayo escogió esta prueba debido a que los datos
y Puerto M a ld o n a d o respectivamente, por en C hilca, Huancayo y Puerto M a ld o n a d o
el contrario en Chilca se registró el valor no presentan una distribuciones norm al. El
m ínim o en la verano. resultado de la prueba fue que el valor-p
es m enor que 0 ,0 5 , con lo que se concluye
que existe una diferencia estadísticamente
significativa entre las m edianas con un nivel
DISCUSIÓN del 9 5 ,0 % de confianza.

En base al com portam iento de la


En la v a ria b ilid a d anual se pudo observar
concentración del C O , se pudo observar
que en el 2 0 0 7 presenta valores máximos
que los valores de concentración de C O en
de 2 ,8 0 ± 1 ,53 (1 01 8 m o l/c m 2 ; desvt.

=ig u r a N ° 3 : D ia g r a m a d e c a ja s d e la c o n c e n tr a c ió n d e m o n ó x id o d e c a r b o n o m e d id o s e n C h ilc a ,
H u a n c a y o y P u e rto M a ld o n a d o d u r a n t e el p e r ío d o 2 0 0 2 - 2 0 1 2 .

218
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Ñ aña , Eduardo

Std.), este va lo r se atribuye al aum ento (8), registraron valores m áxim os en agosto,
significativo de núm eros de incendios setiem bre y octubre para el hem isferio sur
que se observó en Am érica del Sur uno y m arzo, abril y m ayo para el hem isferio
de los mayores en los últim os diez años norte durante los años 2001 al 2 0 0 3 .
en la investigación de Torres O. et al. (8).
Y valores m ínim os en el 2 0 0 6 de 1,91 ± Con respecto a los resultados de variación
0,82 y 2 0 0 9 1,58 ± 0 ,2 4 , estos valores trim estral y estacional se observó que en los
coincide con el m enor núm ero de incendios meses y estaciones de baja concentración
en Am érica del Sur, este descenso se asocia del C O se debe al increm ento de
con la im plem entación de una política de precipitaciones en estos lugares, ya que
prevención de la quem a de biom asa tri- estos producen radicales O H los cuales
nacional que participaron los gobiernos de lim pian la atm ósfera para d ism inuir la
Brasil, Bolivia y Perú (13). cantidad de C O (4).

La variación mensual de C O es im pulsada En Huancayo este fenóm eno m eteorológico


por factores com o el ciclo estacional es evidente, este m ism o patrón se registró
de O H , la ubicación y la distribución con m enores valores en C hilca y Puerto
de sus fuentes (3). Por ello los ciclos M a ld o n a d o (15), por ello en Huancayo se
estacionales observados en sobre Puerto registró los valores m ínim os de C O en el
M a ld o n a d o , presentan una exposición de trimestres (FMA) y valores m áxim os en el
ciclo m ucho más fuerte con valores altos trim estre (ASO). D ebido a que durante el
de 3 ,2 3 (setiembre) debido a que Puerto año se presenta dos épocas muy típicas
M a ld o n a d o se encuentra en una región un periodo seco (estiaje), com prendido
que experim enta altas concentraciones entre los meses de abril-setie m bre y otra
de C O (fuentes de contam inación). Esto estación húm eda (lluvioso), que com prende
conduce a un ráp id o aum ento en las los meses de octubre-m arzo com o reporta
concentraciones en septiem bre, cuando las A rroyo J. (16)
altas concentraciones de C O de las fuentes
que provienen de Brasil son transportados a El C O tiene una relación directa con el
este ubicación rem ota. ozono troposférico (O 3), que se registró
más del 3 0 % del O 3 anual en los meses
Los ciclos mensuales de las ciudades Chilca de agosto-septiem bre-octubre en el tra b a jo
y Huancayo presentan una exhibición a una de Velarde F. (17), siendo los mismos meses
escala pequeña, con valores m áxim os en que se observó valores m áxim os de C O (40
setiem bre de 2 ,12 y 1 ,27 respectivamente. %) en la presente investigación. Con lo que
Esta va ria b ilid a d es causada por el se reafirm a que el C O es un precursor en la
transporte a larga distancia de C O sobre fo rm a ció n del O 3 .
estas ciudades procedentes de fuentes
alejadas de quemas de biom asa del Brasil, Los datos recolectados y procesados por
Perú y Paraguay (9). el sensor MOPITT perm itieron cuantificar
adecuadam ente la concentración de C O en
Varios estudios dan cuenta de la las ciudades de C hilca, Huancayo y Puerto
periodicidad del C O , por ejem plo M oura, M a ld o n a d o . Las tres ciudades seleccionadas
et al. (7) obtuvieron com o resultado exhiben ciclos estacionales que siguen el
para el periodo 2 0 0 0 -2 0 0 7 , mayores m ism o patrón a m p lio . Las concentraciones
concentraciones en los meses de agosto, de C O poseen valores m ínim os durante en
septiem bre y octubre (1,7; 2 ,3 ; 2,1 x los meses de verano. El nivel de C O luego
1 0 1 8 m o l/c m 2, respectivamente). Siendo aum enta hasta el otoño y el invierno, ya
similares a los resultados arrojados en el que las concentraciones de O H dism inuyen,
estudio, esto debido a que en el hem isferio hasta un m áxim o en prim avera, siendo
sur tiene esta estacionalidad y con picos Puerto M a ld o n a d o la ciudad con m ayor
en estos meses. El m ism o caso se observó concentración de C O y Huancayo la
en la investigación de D rum m ond J. et al ciudad con m enor concentración de C O .

219
V ariación te m poral de la concentración de m onoxido de carbono usando datos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

Esta variación se debe a fuentes com o la A m azonia_A M B IO .pdf


quem a de biom asa y factores clim atológicos 6. D rum m ond J, Liu J, N ichitiu F, Kar
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m unicípio de Sao José dos C am pos a
del proyecto, al Dr. Deeter M errit, líder
p artir de dados do sensor MOPITT e sua
del proyecto MOPITT y a la Investigadora
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220
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221
ARTÍCULO ORIGINAL! A pun t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 2 6

Estudio com parativo de la m ineralogía y los coloides


arcillosos en suelos de trópicos húm edos

Comparative study of mineralogy and clay colloids in the


humid tropical soils

J u a n B ullón A m e s 1, Erika B ullón C a s tillo 2


U n iv e rs id a d C o n tin e n ta l

RESUMEN
O b je tivo s: C o m p a ra r las diferencias de la
com posición m ineralógica de los suelos de M alasia
y Zaire con suelos del Perú, en relación al tipo de
coloides arcillosos que poseen. M éto do s: Se utilizó
el m étodo analítico descriptivo correlacional, siendo
las variables: a) Tipo de arcillas, b) Propiedades
Juan Bullón
físicas del suelo y c) Propiedades químicas. Se
o peracionalizó las variables siendo sus indicadores:
jb a m e s 3 9 @ g m a il.c o m
Para tipo de arcillas: kaolinitas, halloysitas, Illitas,
cloritas y esmectitas; para Propiedades físicas,
H is to ria l de l a rtíc u lo :
textura: arena, lim o y a rcilla ; para propiedades
R ecibido: 21 de ag osto de 2 0 1 4
quím icas: pH, a lu m in io cam biable, acidez cam biable A p ro b a d o : 12 de (octubre de 2 0 1 4
KCl, acidez cam biable BaCl2 TEA. Para d eterm inar D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
estos indicadores se utilizaron los métodos
analíticos siguientes: Term odiferencial y M icroscopia
electrónica para el tipo de arcillas y los m inerales
goetita y gibsita. Las propiedades físico-quim icas
fueron determ inadas por los siguientes m étodos: La
G ranulom etría (textura) por el m étodo Bouyoucos,
pH por potenciom etría, el alu m in io cam biable por
titulación del extracto con KCl, acidez cam biable
KCl por el m étodo Yuan, y acidez cam biable BaCl2
Palabras claves: Coloides,
TEA por C loruro de bario. Resultados: Se encontró
oxisoles, ultisoles, m ineralógica,
que los Oxisoles están compuestos por arcillas
term odiferencial, kaolinitas, gibsita,
Kaolinitas y por los m inerales: Gibsita y G oetita,
goetita, illitas.
m ientras que los Ultisoles están conform ados por
arcillas Illiticas, com plejos expandibles esmectíticos,
en m enor proporción por Kaolinitas. C on clusión :
Los Ultisoles presentes en Perú son más fértiles que
los Oxisoles.

1
1 Ph.D, M.Sc, Ing. A g rón o m o , docente universitario, gerente B-C Consultora C onstructora Ingenieros S. A. C.
2 Bachiller en Ciencias Agronóm icas, consultora. B-C Consultora C onstructora Ingenieros S. A. C.

222
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) B ullón, Juan

ABSTRACT estudio de la m ineralogía de los suelos,


Oxisoles y Ultisoles de los trópicos húmedos,
O bjectives: To com pare the differences ha sido objeto de numerosas investigaciones
between the M alaysia and Zaire and the a nivel m undial (1, 2), una de las
Peru's soils m ineralogical com position, conclusiones que se ha desprendido de la
in relation to the clayey colloids type they revisión b ib lio grá fica es que, existen varios
own. M eth od s: We used the correlational resultados de la com posición m ineralógica
descriptive analytical m ethod, with the de Oxisoles y Ultisoles (3, 4), en el presente
variables: a) C lay type, b) Soil physical tra b a jo se ha determ inado las propiedades
properties and c) C hem ical properties. físico-quím icas-coloidales presentes en
Variables were operationalized, being los m inerales de los suelos estudiados de
its indicators: For clay type: kaolinites, Perú, M alasia y Zaire para conocer los
halloysites, illite, chlorite and smectite; diferentes tipos de arcillas y los minerales
fo r Physical properties, texture: sand, silt que com ponen cada uno de estos suelos,
and clay; fo r chem ical properties: pH, de tal m anera que sea posible solucionar
exchangeable alum inum , exchangeable el problem a central de este trab ajo , en lo
acidity KCl, exchangeable acidity BaCl2 relativo a fertilización balanceada de café
TEA. To determ ine these indicators, the y cacao en suelos de Selva Alta y Baja de
fo llo w in g analytical m ethods were used: Perú (5, 6, 7) se ha realizado correlación
therm odifferential and electron m icroscopy y regresión lineal y exponencial entre las
fo r the clay type and goethite and gibbsite propiedades físico-quím icas indicadoras de
m inerals. The physico-chem ical properties la riqueza de los suelos.
were determ ined by the fo llo w in g
methods: The granulom etry (texture) by Se discuten los resultados de un tra b a jo
Bouyoucos m ethod, pH by potentiom etry, de investigación realizado en tres suelos
the exchangeable alum inum by extract peruanos, dos de M alasia y uno africano.
titration with KCl, KCl exchangeable acidity
by Yuan m ethod, and exchangeable acidity Con la fin a lid a d de c o m p arar el tipo
BaCl2 TEA by Barium chloride. Results: de arcillas presentes en suelos de los
Oxisols are com posed by Kaolinites clays órdenes taxonóm icos Ultisoles y Oxisoles
and by the gibbsite and goethite m inerals, y la correlación con las propiedades
w hile Ultisols are form ed by Illiticas clays, físico-quím icas m encionadas, partiendo
smectitic expandable convoluted, in a lesser del conocim iento que las kaolinitas son
p roportion by kaolinites. C onclusions: las arcillas más pobres, por tener baja
Ultisols located in Peru are m ore fertile than capacidad de adsorción de cationes,
Oxisols. debido a que sus cargas electrostáticas
negativas varían de 3 a 10 me/1 00g de
Keywords: C olloids, oxisols, ultisols, arcilla (8, 9), siendo im portante porque la
m ineralogical, th erm odifferential, kaolinites, Am azonía peruana posee, Ultisoles y en
gibbsite, goethite, illite. m enor proporción Oxisoles.

Este estudio perm itió conocer la riqueza


potencial de los Ultisoles frente a los
INTRODUCCIÓN Oxisoles. Para p la nifica r el aprovecham iento
productivo de los suelos de los trópicos
El problem a central de esta investigación húm edos del Perú. La caracterización de
es el desconocim iento de los componentes suelos perm itirá identificar la capacidad de
m ineralógicos y coloidales de suelos de retención de cationes ( C a + + , M g + + , K + ,
selva alta y baja (Perú) compuestos por N H 4 + y m icroeementos catiónicos) que
Oxisoles y Ultisoles com parados con suelos están presentes en los fertilizantes y m ateria
de trópicos húm edos de M alasia (Asia) y de o rgánica aplicada (8, 9). Se ha encontrado
Zaire (África). que existen propiedades físico-quím icas
y coloidales en los dos órdenes de suelos
En los antecedentes se encontró que el

223
Estudio c o m p a ra tiv o d e la m in e ra lo g ía y los coloid es arcillo sos en suelos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

estudiados, tales com o: granulom etría, pH, Bella Vista Alta, Typic Haplustult Pertenece
A lu m in io cam biable, Acidez cam biable y a una zona forestal de relieve plano,
tip o de arcillas que son im portantes para sobre una terraza alta, la precipitación es
p ro g ra m a r una fertilización quím ico- de 1 623 mm y una tem peratura m edia
o rgánica balanceada en Ultisoles y Oxisoles anual de 26 °C. El suelo reposa sobre un
(10, 11). co nglom erado d o m in a do por g ra no dio rita ,
los colores varían de gris rojizo oscuro (5 YR
4 /2 ) a m arrón rojizo (5 YR 4 /3 ). El drenaje
es im perfecto (14). Serie Tarapoto, O xic
MATERIAL Y MÉTODOS Haplustult O cupa una im portante extensión
alred e do r de la ciudad de Tarapoto, en
El estudio com prendió tres partes: La
una zona de relieve o nd ulad o a plano.
prim era, revisión de literatura especializada.
D esarrollado sobre terrazas medias a altas,
La segunda describe los m étodos analíticos
el m aterial o rigin al es arenisca ácida, los
utilizados y sitúa a los suelos en un contexto
colores del suelo varían de m arrón oscuro
geográfico sistemático. La tercera parte
(7,5 YR 3 /2 ) a m arrón vivo (7,5 YR 5 /8 ),
discute los resultados que presentan las
son suelos bien drenados (15). Serie La
propiedades físico-quím icas-coloidales y la
H abana, Aeric Plinthic Paleustult. Es un
m ineralogía de todos los suelos elegidos.
suelo d esarrollado sobre una terraza
m edia a p artir de un m aterial arcilloso muy
Respecto a los m ateriales, se ha seleccionado
a lterado proveniente de lutitas ácidas, los
dos Oxisoles de M alasia (series Segam at y
colores varían de m arrón (1 0 YR 5 /3 ) a
Kuantan) y una muestra de Zaire África (serie
gris rojizo (7,5 YR 7 /2), el drenaje es m alo
S2Q A -F10, he), tres muestras de suelos del
y el suelo está cubierto por una vegetación
orden Ultisoles de la selva tropical peruana
forestal pantanosa.
(12), cuyas principales características son:

Respecto a los m étodos utilizados, se ha


Oxisoles. Serie Segamat, Typic H aplortox La
utilizado el m étodo analítico, descriptivo,
serie Segam at ocupa pequeñas superficies
correlacional, siendo las variables
repartidas en varios lugares del territorio
investigadas: Tipo de arcillas, propiedades
de M alasia, el clim a es cálido y húm edo
físicas del suelo y propiedades químicas del
(precipitación de 3 0 3 8 mm y tem peratura
suelo. Estas variables han sido determ inadas
m edia de 25 °C), el perfil del suelo es
a través de los m étodos (15) siguientes:
p rofundo de color variab le de rojo (2,5 YR
4 /6 ) a rojo a m a rillo (5 YR 5 /8 ), desarrollado
• G ranulom etría. La textura ha sido
sobre andesitas, la textura es arcillosa, con
analizada por el m étodo Bouyoucos,
buen drenaje (13). Serie Kuantan, Typic
utilizando com o dispersante
A crorthox La serie Kuantan ocupa una
exam etafosfato de sodio.
pequeña superficie al Este de M alasia,
(1 0 .0 0 0 has), el clim a es caracterizado
• pH. Ha sido determ inado por
por una precipitación anual de 3 0 3 8 mm
potenciom etría en una suspensión
y una tem peratura m edia de 24 °C. Serie
suelo-agua 1 :1 , y en una suspensión
S2Q A -F10 he, Arenic Umbriustox. La serie
1:1 suelo-KCl (1N), con un electrodo de
Zaire está d esarrollada sobre m ateriales
v id rio (USDA-SCS, 1967).
de arena cuarcítica, estos m ateriales
originales son de textura areno arcillosa,
• Acidez y a lu m in io Intercam biables. De
la precipitación anual es de 1 70 0 m m , la
acuerdo al m étodo de Yuan (1959) las
duración de la estación seca es de 2 a 3
muestras son saturadas con una solución
meses, la tem peratura anual varía entre 20
de KCl (1 N). La acidez cam biable es
y 32 °C (14).
titulada con N a O H en presencia del
in d ica d o r fenolftaleína (15).
Ultisoles. Se ha seleccionado 3 Ultisoles, de
Perú; del d epartam ento de San M artín (series:
• Ó xidos de Fierro Libre. Se determ inan de
Bella Vista Alta, Tarapoto y La Habana) Serie

224
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) B ullón, Juan

acuerdo al m étodo de M ehra y Jackson term o diferencial ha sido realizado en las


(1960), la extracción de fie rro libre es muestras de arcilla de los horizontes óxicos
m ediante la técnica del d itio nito -citra to- y argílicos. Para lo cual se ha utilizado
bicarbonato de sodio, la cual es realizada un a parato te rm o -a n a liza d o r autom ático
con el ácido sulfo salicílico (16). DUPONT 9 0 0 . La interpretación de este
análisis ha sido realizada de acuerdo a
C apacidad de intercam bio catiónico M ackenzie (17, 18).
(CIC). Se determ inó m ediante el m étodo
del N H 4C l (1 N) no ta m p o n a d o : la M icroscopia electrónica. Las
solución del suelo se saturó con N H 4, observaciones de la cristalografía de las
posteriorm ente se desplazó el a m onio arcillas y sus impurezas fueron realizadas
con una solución de KCl al 10% y se tituló m ediante el m icroscopio electrónico, ello
con HCl. se practicó en las seis muestras de los
suelos estudiados (3).
D eterm inación m ineralógica, de los
coloides del suelo M in eralogía de
la fracción fin a < 2jU Análisis de las
propiedades m ineralógicas y coloidales
RESULTADOS
de las muestras de los suelos Oxisoles y
La tabla 1, muestra el resultado de los
Ultisoles.
análisis físicos practicados por el m étodo
Bouyoucos o del hidróm etro, corresponde
Análisis term odiferencial. El análisis

T a b la N ° 1: G r a n u lo m e tr í a d e lo s O x is o le s , m é to d o d e B o u y o u c o s .

P ro fu n d . A re n a L im o A rc illa C lase
Perfil Hor.
cm . % % % te x tu ra l

A1 0 -6 1,8 7,2 9 1 ,0 A rcillosa


S e g a m a t Typic B1 6 -1 8 1,8 7,2 9 1 ,0 A rcillosa
H a p lo rth o x B21 1 8 -3 8 1,8 7,2 9 1 ,0 A rcillosa
B 22O x 3 8 -1 0 0 1,7 7 ,9 9 0 ,4 A rcillosa

A1 0 -8 4 ,0 14 ,8 8 1 ,2 A rcillosa
K uantan
B1 8 -2 0 4 ,0 14 ,8 8 1 ,2 A rcillosa
A c ro rth o x
B 21O x 2 0 -6 0 4 ,0 15 ,9 80,1 A rcillosa

S 2 Q A -F 1 0 he A1 0 -2 8 8 4 ,8 11 ,5 3 ,8 A ren a lim o sa
A ren ic A /B 2 8 -6 0 8 3 ,9 9 ,6 6 ,5 A ren a lim o sa
U m briustox IIB2Ox,1 6 0 -9 5 6 8 ,8 4 ,6 2 6 ,7 Lim o a rc illo arenoso

T a b la N ° 2 : G r a n u lo m e tr í a d e lo s U ltis o le s , m é to d o B o u y o u c o s .

P ro fu n d . A re n a L im o A rc illa C lase
Perfil Hor.
cm . % % % te x tu ra l

A1 0 -1 5 5 6 ,0 14 ,8 14 Lim o arenoso
Bellavista Typic
A2 15-21 3 0 ,0 14 ,8 18 Lim oso
H aplu stult
A 3m 2 1 -3 9 5 6 ,0 15 ,9 22 Lim o arenoso

Ap 0 -2 5 4 ,0 14 ,8 28 Lim o a rc illo arenoso


T a rap oto O xic
B 21t 2 5 -4 5 4 ,0 14 ,8 38 A rc illo arenoso
H aplu stult
B22t 4 5 -6 0 4 ,0 15 ,9 38 A rc illo arenoso

La H a b a n a A1 0 -4 0 8 4 ,8 11 ,5 12 Lim o arenoso
A eric Plinthic Bt 4 0 -7 0 8 3 ,9 9 ,6 54 A rcillosa
p a le a q u u lt B21g 7 0 -1 1 0 6 8 ,8 4 ,6 52 A rcillosa

225
Estudio c o m p a ra tiv o d e la m in e ra lo g ía y los coloid es arcillo sos en suelos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

F ig u ra N ° 1: A n á lis is t e r m o - d if e r e n c ia l e n lo s h o riz o n te s ó x ic o s y a r g ílic o s

a los horizontes de los perfiles de suelos Las figuras 2 y 3 corresponden a la regresión


Oxisoles de M alasia y de Zaire. M ientras y correlación entre la acidez cam biable KCl
que la ta bla 2, presenta los resultados del y el a lu m in io cam biable KCl. Realizadas
análisis realizado en los horizontes de los para los Oxisoles de M alasia y Zaire y para
tres perfiles de Perú, siendo suelos Ultisoles. los Ultisoles de Perú.

En la fig ura 1 , se presenta los resultados Las figuras 4 y 5, representan las


del análisis term odiferencial de los Oxisoles regresiones y correlaciones estadísticas de
con sus principales curvas de inflexión com probación de los resultados entre los
que corresponden a la deshidratación indicadores acidez ca m biable BaCl2 TEA y
de las muestras de suelos expuestos a a lu m in io ca m biable KCl.
tem peraturas variables desde 60l °C hasta
5 45 °C. Igualm ente para los Ultisoles las Las figuras 6 y 7 m uestran las regresiones
tem peraturas varían de 66 a 5 4 6 °C. y correlaciones estadísticas para Oxisoles y

F ig u ra N ° 2 : R e g re s ió n y c o r r e la c ió n lin e a l s im p le e n tre a c id e z c a m b ia b le y a lu m in io c a m b ia b le e n
o x is o le s .

226
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) B ullón, Juan

F ig u r a N ° 3 : R e g re s ió n y c o r r e la c ió n l in e a l s im p le e n tre a c id e z c a m b ia b le y a lu m in io c a m b ia b le e n
u ltis o le s .

F ig u r a N ° 4 : R e g re s ió n y c o rre la c ió n lin e a l s im p le e n tre a c id e z c a m b ia b le B a C l2 , TEA y a lu m in io c a m b ia b le


en o xisole s.

F ig u r a N ° 5 : R e g re s ió n y c o r r e la c ió n lin e a l s im p le e n tre a c id e z c a m b ia b le B a C l2 , T E A y a lu m in io
c a m b ia b le e n u ltis o le s .

227
Estudio c o m p a ra tiv o d e la m in e ra lo g ía y los coloid es arcillo sos en suelos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

F ig u ra N ° 6 : R e g re s ió n y c o r r e la c ió n lin e a l s im p le e n tre A c id e z C a m b ia b le K C l y p H H 2 O e n O x is o le s .

F ig u ra N ° 7 : R e g re s ió n y c o r r e la c ió n lin e a l s im p le e n tre a c id e z c a m b ia b le K C l y p H H 2 O e n u ltis o le s .

Ultisoles, co m p ro ba nd o la relación existente suelos (15). En general todos los Ultisoles


entre los indicadores citados de la variable estudiados son de textura más gruesa que
propiedades físicas. los Oxisoles derivados de rocas básicas.
V ariando en los horizontes superficiales de
l im o-arenoso a arena l im osa. Todos l os
horizontes argílicos pertenecen a la clase
DISCUSIÓN arcillosa.

La granulom etría se muestra en las tablas


C om posición m ineralógica de la fracción
1 y 2. Todos los horizontes de los suelos
< 2jU. Análisis te rm odiferencial, las curvas
Segamat y Kuantan son de textura arcillosa.
term o diferenciales de los Ultisoles muestran
La distribución de arcilla en los dos perfiles
tres inflexiones (reacciones endotérmicas)
es hom ogénea y decrecen desde la
principales (figura 1 ). La prim era es de
superficie hacia a bajo. La serie Segamat
intensidad baja a m edia y está situada
presenta un contenido de arcilla m ayor que
entre 66 y 118 °C. Ella corresponde a la
Kuantan. El porcentaje de lim o aum enta
parte de agua (deshidratación) adsorbida a
en profun d id ad para los dos suelos. El
baja energía (3, 16). La segunda inflexión
contenido de arena es muy bajo en ambos
es muy baja y continúa a 3 8 0 °C, esta

228
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) B ullón, Juan

se debe a la deshidratación com pleta cam biable KCl. La acidez cam biable KCl,
de los m ateriales illiticos, esmectíticos y en los tres Oxisoles es baja, ello está en
los com plejos illita-esm ectita. La tercera relación a la baja cantidad de a lu m in io
inflexión es de intensidad fuerte y se sitúa cam biable de esos suelos. La regresión y
entre 5 3 0 a 5 4 6 °C, debida a la pérdida correlación lineal de la acidez cam biable en
de agua de constitución (deshidroxilación) función del pH muestra una diferencia neta
de la kaolinita. Hay una baja reacción entre la acidez cam biable de los Ultisoles y
endotérm ica en la muestra del perfil de los Oxisoles (figuras 2, 3) (3), (21).
Tarapoto a 3 4 7 °C que es producida por
la deshidroxilación de la Goetita (17). Las A lu m in io c a m b ia b le . El tenor de a lu m in io
curvas term o diferenciales de los Oxisoles cam biable es bajo en los tres Oxisoles. Las
son más variadas que las curvas de los regresiones y correlaciones lineales simples
Ultisoles (figura N° 1). Estas presentan tres de la acidez ca m biable y el a lu m in io
inflexiones. La prim era de baja a fuerte cam biable en KCl, se presentan en las
intensidad, está situada entre 60 a 1 28 figuras 2 y 3. En am bos suelos son positivas
°C, denota im purezas que acom pañan a y altam ente significativas.
la kaolinita, así com o la presencia de agua
débilm ente retenida por la kaolinita. La En las figuras 4, 5 se m uestran la regresión
segunda reacción endotérm ica es baja, se lineal sim ple de la Acidez C am bia ble
localiza entre 3 5 0 y 3 58 °C y es producida BaCl2, TEA y el A lu m in io C am bia ble KC
por la deshidroxilación de a G oetita. La entre los Oxisoles y los Ultisoles siendo
tercera inflexión que es muy fuerte se sitúa a negativa y no significativa en los Oxisoles,
5 4 0 °C y corresponde a la deshidroxilación m ientras que en los Ultisoles fue positiva y
de la kaolinita. El oxisol Kuantan muestra estadísticamente significativa. En las figuras
adem ás una fuerte inflexión a 3 0 9 °C 6, 7 se muestra los resultados de la regresión
debido a la deshidroxilación de la Gibsita y correlación lineal sim ple entre la acidez
(16). cam biable KCl y el pH en H 2O , en Oxisoles
y Ultisoles; donde la regresión y correlación
M icroscopía e le ctrón ica. Las observaciones es negativa en am bos suelos, significativa
en los Oxisoles (Kuantan, Segamat y en los Oxisoles y negativa y altam ente
SE2QA-F10 he) (3) (18), m ediante el significativa en los Ultisoles. Ello indica que
m icroscopio electrónico muestran m inerales a m edida que el pH aum enta la acidez
gruesos bajo la fo rm a hexagonal bien cam biable dism inuye en am bos suelos.
cristalizados (kaolinitas) y pequeños cristales Los Ultisoles presentan una concentración
de fo rm a irre gu la r (Goetita). En los Ultisoles m ayor de a lu m in io cam biable (22).
Tarapoto y Bellavista Alta, estos m inerales
están presentes, pero los contornos de los De los resultados se llegó a las conclusiones
cristales son des uniform es (19). siguientes:

pH. El pH en agua varía entre 4 ,8 a 5,9 • Las curvas term o diferenciales de los
en todos los horizontes de los Oxisoles. Oxisoles son más variadas que las curvas
Siendo un poco más bajo en la superficie de los Ultisoles (figura 1). Ello indica la
que en profun d id ad en las series Segamat diferencia de pérdida de agua por las
y Kuantan. El pH en KCl es siem pre inferio r altas tem peraturas a la que se someten
al pH en agua. (3) (20). La m edida del las arcillas investigadas. Los horizontes
pH en agua y en KCl perm ite reconocer la de los suelos Segamat y Kuantan son
predom inancia de hidróxidos libres sobre de textura arcillosa, los de Zaire son
los óxidos en los alum inosilicatos, (20), arenosos. Los Ultisoles estudiados
figuras 6, 7). En los Ultisoles, el pH en agua presentan textura más gruesa que los
varía de 3 ,9 a 5 ,5 y es ligeram ente más Oxisoles.
elevado en la superficie que a p rofundidad • Las arcillas presentes en los Oxisoles son
contrariam ente a los Oxisoles. De acuerdo kaolinitas, en m enor proporción goetitas
a M ekaru y Uehara (1972) (21). Acidez y gibsitas, óxidos de fie rro libre y de

229
E studio c o m p a ra tiv o d e la m in e ra lo g ía y los coloid es arcillo sos en suelos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

alu m in io. En los Ultisoles las arcillas son Am azonas. M anaos: EMBRAPA - UEPAE;
Illitas, un poco de cuarzo, esmectíticas y 1984.
kaoliníticas. 8. Fassbender H.W. Q uím ica de suelos,
• El pH en KCl es inferio r al pH en agua. con énfasis en suelos de Am érica latina.
En los suelos estudiados, por lo cual se 5 g ed. San José: IICA; 1986.
puede calcular la carga negativa del 9. Forsythe W. Física de suelos: M anual de
coloide suelo. lab ora torio. San José: IICA; 1985.
• La regresión y correlación lineal de la 10. G rim R.E. C lay M ineralogy. 2g ed. New
acidez cam biable en función del pH York: M c G ra w -H ill; 1968.
muestra una diferencia neta entre la 1 1. H ashim oto I, Jackson M.L.
acidez cam biable de los Ultisoles y de los Rapid dissolution a llophone and
Oxisoles. En los Oxisoles la correlación kaolinitahalloysite after dehydration.
lineal sim ple de la Acidez C am bia ble Clays and C lay m inerals. 1 9 5 8 ; 7: 1 0 2 ­
B aC l2, TEA y el A lu m in io C am bia ble 113.
KCl fue negativa y no significativa, 12. H oag, R. C haracterization o f soil
m ientras que en los Ultisoles fue positiva flo od plain s o f tributaries flo w in g into the
y estadísticamente significativa. Am azon River in Perú. [Tesis doctoral].
C arolin a del Norte: N orth C arolina
Estos hallazgos permiten concluir que los State University; 1985.
Ultisoles (Perú) presentan m ayor potencial 1 3. Instituto Tecnológico G eom inero de
productivo que los Oxisoles (Asia y África). España. C ontam inación y depuración
de suelos. M ad rid : ITGE; 1995.
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230
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) B ullón, Juan

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231
ARTÍCULO ORIGINAL A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 2 7

Análisis de m ejora en la productividad del proceso de


fabricación de rosquitas em pleando un prototipo de
fo rm a d o de masa
Analysis of improvement in the manufacturing process of the rolls
production using a formed dough modeling

A lv a ro H u m b e rto V e lásqu ez D á v ila 1


P ro a v e l, S e rv ic io N a c io n a l d e A d ie s tr a m ie n to In d u s tr ia l (S E N AT I)

RESUMEN
O b je tivo s: Im plem entación de m ejoras en la
productividad del proceso de fabricación de rosquitas
m ediante el uso de un prototipo de m áquina
electrom ecánica de fo rm a d o de tiras trenzadas
para producir rosquitas. M éto do s: En el proceso de
fabricación del prototipo los diferentes com ponentes, A lv a ro Velásquez
com o el largo y grosor del sin fin , la potencia de
los m oto reductores, la velocidad rotacional del a ve la sq u e z@ p ro a ve l.co m
to rn illo y diferentes variables de operación, com o
tem peratura de extrusión, hum edad y tem peratura H is to ria l de l a rtíc u lo :
inicial de la masas de rosquita, se m odificaron a fin R ecibido: 2 5 de noviem bre de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 10 de diciem bre de 2 0 1 4
de encontrar las condiciones óptim as de operación
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
para que la rosquita sea de excelente calidad y no
varíe sus condiciones de sabor, fo rm a y estructura
reconocidas en el m ercado. Resultados: Se diseñó
un prototipo con un m ecanism o de extrusión
compuesto por un to rn illo sin fin situado en una
carcasa. En un extremo de dicha carcasa se ubica
una tolva de alim entación de la masa de rosquita
y por el otro se extruiría tiras por boquillas que al
g irarlas darían el trenzado de tiras requerido para
el fo rm a d o de la masa de rosquita. Se llevaron a Palabras clave: Productividad,
cabo pruebas va rian d o la hum edad de la masa en fabricación rosquitas, prototipo.
3 7, 30 y 26%, va rian d o la tem peratura de la masa
y las revoluciones del to rn illo sin fin. C onclusiones:
Luego de las pruebas de hum edad, tem peratura y
calidad, el m ejor producto se obtuvo al utilizar una
velocidad rotacional de 56 rpm , 26% de hum edad
y utilizando masa a 25° de tem peratura. Asim ism o,
en térm inos económ icos se ha logrado increm entar
la productividad del negocio de rosquitas. Los
costos de producción se han reducido en un 21% y
el proyecto arroja un VAN positivo de S/. 7M.

1
1 Economista, M aster o f Business A dm inistration (MBA) de la Pontificia Universidad Católica del Perú, Gerente General de Procesadora
de Alim entos Velásquez S.A.C.

232
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Velásquez, Álvaro

ABSTRACT negocio muy agresivos. Para las pequeñas


empresas es un reto aún m ayor pues de ello
O bjectives: Im plem entation o f advances depende en muchos casos su supervivencia.
in the m anufacturing process o f rolls Según diversos autores se ha dem ostrado
production by using a fo rm e d -b ra id e d - la relación directa que existe entre innovar
band electrom echanical m achine prototype. y el crecim iento de las empresas, y por
M eth od s: The process of m anufacturing ende el crecim iento del PBI del país;
this prototype has been conducted to find algunos autores inclusive sostienen que
the proper operating conditions. It has la innovación es la piedra a n g u la r de un
been m odified different com ponents such concepto más e la bo rad o d en om ina do
as the length and thickness of the endless, desarrollo económ ico (1 ). En to do caso,
the force of reduced m otors, the gyrator el cam ino para las empresas se encuentra
speed o f the screw and different operating trazado, la innovación es el cam ino para la
factors such as the extrusion tem perature, generación de va lo r de las empresas (2).
hum idity and initial tem perature of the
dou gh -m akin g rolls in order to find the Sin em bargo, nuestro país se encuentra
optim al operating param eters. As a result en el puesto 75 a nivel m undial y 7 a nivel
of these m odifications, this type o f product Latinoam érica y El C aribe en innovación. Se
w ould have an excellent quality m aintaining aprecia tam bién que no existe una correlación
its recognized flavor, form and structure directa entre em prendim iento e innovación
in the m arket. Results: It was designed an aun cuando el país es considerado una de
exem plar with a m echanism of extrusion los más em prendedores del m undo. Ello se
consisting o f a screw w ithout end located debe a que el clim a para la innovación no
in a housing box. In one side o f its casing es favorable (3). Algunos autores sostienen
is a funnel o f dough rolls and on the other que la innovación es una fa lla de m ercado
end the squeezing bands fo r cavities that (4), se afirm a que el m ercado fracasa en
rotate them , which w ould give braiding generar incentivos para la innovación por
bands required fo r fo rm in g the dough rolls. lo que se debe de fo m e ntar una política
It has been carried out tests varying the industrial desde el estado para log ra r
am ount of the hum idity in 3 7 %, 30 % and esos incentivos. Programas com o FINCyT
26 %; the tem perature of the dough, and apuntan a corregir esa fa lla y a identificar
the speed o f the screw. C onclusiones: After proyectos innovadores de alto im pacto en
early tests showed o f moisture, tem perature las empresas y por ende para el país.
and quality, the best product was obtained
by using a rotated speed o f 56 rpm , 26 PROAVEL es una pequeña empresa
% o f hum idity and used dough o f 25° of industrial dedicada a la fabricación
tem perature. A dditionally, in econom ic y com ercialización de productos de
terms, the productivity of rolls has increased panadería, líder en los m ercados de la
and the costs of production has been región Junín con su m arca Lalos. Uno de
reduced in 21 % providing a positive VAN sus productos, la rosquita Lalos, requería
of S/. 7 M. de gran cantidad de m ano de obra para
su fabricación en la etapa del fo rm a d o de
Keywords: Productivity, m anufacturing rolls, rosquitas. La empresa buscó m ejorar la
prototype. productividad y la estandarización de la
rosquita con m aquinaría que no encontró
en el m ercado peruano. Por ello, la empresa
PROAVEL asociada con el Servicio N acional
INTRODUCCIÓN de A diestram iento Industrial (SENATI), con
el fin an cia m ie nto del Program a de Ciencia
Para las empresas, la innovación es y Tecnología (FINCyT) desarrollaron una
considerada una fuente de com petitividad. m áquina electrom ecánica para m ejorar la
Innovar en procesos productivos genera productividad del fo rm a d o del producto.
capacidades que perm itan a las empresas
adecuarse y com petir en entornos de

233
Análisis de m ejora en la productividad del proceso de fab ricación de rosquitas A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

En el caso de PROAVEL se requería pensar En nuestro caso, la masa de rosquita pasa


en un cam bio en el proceso productivo al to rn illo sin fin , donde los ingredientes se
de la rosquita. Hacerlo de una manera someten a la influencia de tem peratura,
más eficiente im plicaba autom atizar el efecto m ecánico y tiem po, tal y com o
proceso de fo rm a d o de rosquita (tiras ocurre a m enor escala en el trab ajo de
trenzadas unidas por sus extremos) pues mesa. Sin em bargo, la tem peratura de
este requería mucha m ano de obra además masa y la hum edad cam bian por efecto
se requería corregir las deficiencias en la del extrusor. Al g ira r los tornillos sin fin, la
estandarización del producto básicam ente masa se apelm aza y se calienta cam biando
ta m a ño , color y sabor del producto. sus características fisicoquím icas pudiendo
producir rosquitas de diferentes textura y
La ROSQUITA, es un producto de creación calidad que las aceptadas en el m ercado.
peruana. Consiste en unir dos tiras, N o obstante, la calidad del producto no
trenzarlas, unirlas en círculo para fo rm a r solo depende de los componentes de masa
el producto. En el m ercado local no existe y resultados de extrusión, sino sobre todo de
una m áquina que autom atice el proceso de la destreza del ope ra rio de la m áquina. En
fo rm a d o de roscas. el estudio se muestran los resultados de las
pruebas hechas a diferentes tem peraturas
Para la puesta en m archa del proyecto se de masa y hum edad para lo g ra r una
pensó en la fabricación de un prototipo rosquita de excelente calidad.
de extrusión. El proceso de extrusión es un
procedim iento cada vez más p op ular en Es interesante a no tar que esta nueva
el procesam iento de harinas. El térm ino tecnología puede perm itir el desarrollo
general de "extrusión" designa la extracción de nuevos negocios para la empresa.
de una sustancia m ediante presión a través Se pueden crear form as interesantes de
de una boquilla. Los extrusores están presentación de las rosquitas que resultan
compuestos por uno o varios tornillos sin muy atractivas para el consumidor.
fin situados en una estrecha carcasa. Por Asim ism o, ofrecer alim entos más nutritivos,
un extremo se introduce la m ateria prim a, más lim pios, estandarizados y sabrosos
por el otro, se extrae el producto a presión posibles.
a través de boquillas. M ientras tanto, en
algunos casos, la masa que se va a extrudir El objetivo de esta investigación fue evaluar
se procesa térm icam ente m ediante la la producción de rosquitas utilizando el
calefacción de la carcasa y m ecánicam ente prototipo desarrollado con el financiam iento
a través del m olde, boquillas y del núm ero del FINCyT y posteriorm ente, evaluar los
de revoluciones de los tornillos sin fin. resultados relacionados con la creación de
va lo r para la empresa.

MATERIAL Y MÉTODOS
M ateriales y condiciones de extrusión

Luego de un proceso muy largo de prueba


y error de partes y piezas, se desarrolló una
m áquina para el lab ra d o de las trenzas de
rosquitas con las siguientes dim ensiones;
largo de 1 6 2 0 m m , ancho de 7 0 0 m m ,
altura de 1380 mm y peso de 170 kg.

La m áquina está conform ada por tres


F ig ura N ° 1: P ro to tip o de m á q u in a e le c tro ­ motores con reductores de velocidad y
m e c á n ic a p a ra el fo r m a d o d e ro sq u ita g u illo tin a :

234
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Velásquez, Álvaro

1. M otoreductor de 1 HP de 160 0 RPM con T a b la N ° 3 : E n c u e s ta d e e v a lu a c io n s e n s o ria l d e l


una relación 1 :30 que nos da 56 RPM p r o d u c to .

fin a l. A dicha velocidad gira el to rn illo


sin fin. 5 G usta M u cho

4 G usta M o d e ra d a m e n te
2. M otoreductor de 0 ,5 HP con una
3 G usta Poco
relación de 1 :60 que mueve la faja
2 M e es indife ren te
transportadora.
1 M e disgusta
3. M otoreductor de 0 .5 HP que hace g ira r
la b oquilla para fo rm a r las trenzas.
El sinfín se encuentra ubicado en una
4. Selenoide de 2 2 0 VDC (Voltaje Directa cám ara y fija d o en dos muescas del eje
C orrient) de 1,2 AMP de 4 0 Wats, que impulsor. A su vez el sin fin se fija por la
hace m over la g uillo tina de corte. parte posterior con un to rn illo de sujeción.
La cám ara de alim entación de la b oquilla
El m ecanism o extrusor está conform ado tiene dos partes que se unen con una brida
por un tolva de recepción de masa de 5 de 6 pernos que se ajustan a la parte
kg, un to rn illo sin fin de dos pulgadas y a nterior de la cám ara principal.
m edia y un largo de 45 cm. El equipo es
totalm ente desm ontable para su limpieza Se alim enta la tolva con la masa y se espera
y m antenim iento por su naturaleza que em piece a salir las tiras, para luego
alim en ta ria. El equipo se ha e la bo rad o de g ira r las boquillas y lo g ra r el trenzado.
acero inoxidable y PVC perm itidos en la
industria. Asim ism o, consta de un ta ble ro de control
con tres variadores de velocidad que nos
T a b la N ° 1: In v e rs io n fin a l del p r o t o t ip o en perm ite g ra d u a r la velocidad de la faja
N u e v o s S o le s . transportadora, la cantidad de vueltas de
la b oquilla y la distancia de corte de las
No trenzas.
E ntida d M o n e ta rio Total %
m o n e ta rio

Innovate La inversión final del proyecto se detalla en


Perú 7 9 ,9 0 0 7 9 ,9 0 0 7 2 ,3 6 la ta bla N° 1.
Fidecom
Proavel Se obtuvieron rosquitas elaborados a partir
1 0 ,9 2 6 1 0 ,0 0 0 2 0 ,9 2 6 1 8 ,9 5
S.A.C. de diferentes condiciones de hum edad
Senati 9 ,6 0 0 9 ,6 0 0 8 ,9 5 inicial de la masa (37 %, 3 0 %, 26 %),
Total 9 0 ,8 2 6 1 9 ,6 0 0 1 1 0 ,4 2 6 1 0 0 ,0 0
tem peratura de masa (20°, 25° y 30°) a una
velocidad de to rn illo extrusor de 56 RPM.
Así se encontró que las condiciones óptim as
T a b la N ° 2 : P ru e b a s d e h u m e d a d y te m p e r a tu r a
de m asa. para tra b a ja r la masa en el extrusor eran
de 26 % de hum edad, 25° de tem peratura
H u m e d a d . C a n tid a d d e a g u a en m a sa
para lo g ra r tiras consistentes y uniform es
que perm itieran rosquitas de excelente
20 % 26 % 37 % calidad, tabla N° 2.

M uy líqu id o
M asa du ra M asa densa
masa no
Evaluación sensorial
20° ro squita se rosquita
infla rosquita
deshace plan a
q u e b ra d iza La evaluación sensorial tuvo com o fin a lid a d
U 25°
co nfirm a r que las rosquitas tuvieran el
Ó p tim o
m ism o sabor y calidad que aquellas que
E -§
0 O
M asa du ra M asa densa son labradas a m ano y reconocidas en
1 | 30° p ro blem as rosquita el m ercado. Esta evaluación se llevó a
^O c0) en extruido q u e b ra d iza
cabo por m edio de una escala hedónica

235
Análisis de m ejora en la productividad del proceso de fa b ricación de rosquitas A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

estructurada (del 1 al 5) donde se calificó kg masa por hora (900 unidades por hora).
el nivel de agrad o de cada producto de
acuerdo a la tabla N° 3. El proyecto planeaba reducir el tiem po
de fo rm a d o de masa en un 30 %. Las
Se to m ó una encuesta con una muestra de horas hom bre utilizadas sin m áquina para
30 observaciones para conocer el nivel de un batch de producción (1 Batch hace
agrado. referencia a 1 carro de h orneado; 1 Batch
de Rosquita equivale a 1 3 86 rosquitas)
alcanzaban las 6 ,6 horas hom bre. Con el
p ro totip o se reduce a 1,54 horas hom bre.
RESULTADOS Una reducción del 76 %.

Es interesante notar que la m edia se


Se redujeron las m ermas por cada batch en
encuentra en "G usta M oderadam ente"
más de un 2 0 %.
lo cual indica aprecio del consum idor
por el producto, el va lo r más frecuente se
Se redujo el costo del batch de producción
encuentra en "G usta M ucho" y la posición
en un 21 %.
central de los consum idores se encuentra
en "G usta m oderadam ente", ta bla N° 4
Se ha capacitada a un personal en la
utilización de la m áquina y a otro en el
Con esta inform ación concluim os que
m antenim iento de la misma.
la m áquina ofrece un producto bueno y
aceptable por el m ercado.
Estos resultados perm iten a firm a r que los
objetivos planteados por las entidades
Resultados técnicos del participantes del proyecto se han cum plido.
Prototipo
Analisis de generacion de valor
Los resultados han sido exitosos y se
del nuevo proceso productivo
cum plieron los objetivos trazados en la
fo rm u la ción del proyecto.
El principal im pacto de la incorporación de
la m áquina ha sido dism inuir el costo de
Se logró estandarizar las rosquitas con las
la m ano de obra. Esta pasa de 6 a 1,54
siguientes características:
Horas hom bre (H/H) para la producción
de 1 batch de rosquitas. Esa reducción del
• Peso: 13 g.
costo compensa am pliam ente los costos
que ahora se presentarán con la utilización
• Tamaño: 8 cm de diám etro y fo rm a de
de m áquina: Depreciación, M antenim iento
arg olla.
y Seguro, ta bla N° 5.

El proyecto planteaba obtener com o m ínim o


Es interesante destacar dos aspectos. El
una capacidad de procesam iento de 4 kg
p rim ero que el costo de fo rm a d o se reduce
masa por hora en la etapa de fo rm a d o
(291 unidades por hora). Se ha log ra d o T a b la N ° 5 : C o s to d e l f o r m a d o d e m a s a .
una capacidad de procesam iento de 11,7
S oles p o r B atch d e p ro d u c c ió n
T a b la N ° 4 : R e s u lta d o s d e e n c u e s ta
Sin m á q u in a C o n m á q u in a

C osto de m a n o de o b ra 3 2 ,2 0
M e d ia 4 ,0 3 3
C osto de m a n o de o b ra 8 ,2 7

E rro r típico 0 ,2 0 6 D ep re cia ció n de eq u ip o 5 ,6 9


M a n te n im ie n to 3 ,8 5
M e d ia n a 4 ,0 0 0
S eguro e q u ip o 1,42

M oda 5 ,0 0 0
Total 3 2 ,2 0 1 9 ,2 2

236
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Velásquez, Alvaro

T a b la N ° 6 : P a r tic ip a c ió n de lo s d ife re n te s T a b la N ° 8 : A n a lis is d e g e n e r a c ió n d e v a lo r.


c o m p o n e n te s d e c o s to .

2015
Ite m s d e costo Sin m á q u in a C o n m á q u in a
U nidades ven didas 10 8 1 0 8 ,0 0
Insum os 33 % 37 % M a rg e n 41 %
F o rm a do 24 % 16 % U tilidad 44 225
H o rn e a d o 2 % 2 % I renta 13 2 6 7
E m pacado 12 % 14 % U tilid a d n e ta 30 957
Pérdida indu strial 2 % 1 % D e p re cia ció n -11 0 4 3
G astos g e n e ra le s / F lu jo ca ja 1 9 ,9 1 5
fin a n c ie ro s / 27 % 30 % Flujo de caja pe rpetuo 1 1 7 ,1 4 5
co m e rc ia liz a c ió n

M enos inversión total 1 1 0 ,4 2 6


Total 3 2 ,2 0 100 %

V an d e l p ro y e c to 6 ,7 1 9

T a b la N ° 7 : C á lc u lo d e r e n t a b ilid a d ( p a q u e te x
8 ) ____________________________________ Negocio se ha supuesto, en un escenario
extrem adam ente conservador, que las
N u e v o s S oles ventas se m antendrán a un ritm o de 2 batch
Sin m á q u in a C o n m á q u in a diarios. N o se ha supuesto crecim iento de
ventas aunque ello es muy pro ba ble toda
M a rg e n 25 % 34 %
vez que el producto es dem an da do y la
empresa ha lo g ra d o ingresar a nuevos
en 4 0 % utilizando la m áquina. Pasa puntos de ventas com o M etro y Plaza Vea
de S/. 3 2 ,2 0 a S/. 1 9 ,22 por batch de en la ciudad de Huánuco.
producción. El segundo es que los costos de
la m áquina se encuentran asociados a la Asim ism o, la m áquina perm ite hacer más
cantidad de producción. Si esta producción eficiente la producción de algunos productos
se increm enta, los costos de producir con la de la empresa com o tiras de turrón y
m áquina son menores. Así, la producción crisinos. Asim ism o, perm ite el desarrollo de
actual de la empresa sin m áquina es nuevos productos y atender m ercados aún
de 1 batch d ia rio y se espera dup lica r la no explorados por la empresa.
producción a 2 batch el 201 5. Con este
increm ento de producción los costos El resultado es un flu jo a va lo r presente
asociados a la m áquina se reducirían a S/. de S/. 117 145 que restándole el costo de
1 3,74 y reflejarían una dim inución de costo la inversión de S/. 110 4 2 6 nos da com o
en 57 %. resultado un VAN positivo de S/. 6 719 para
la empresa. Un proyecto que ha perm itido
C abe señalar que el costo del fo rm a d o es la m ejora de la eficiencia y la rentabilidad
sólo una parte del costo total. La utilización de la empresa.
de la m áquina reduce los costos totales
en un 1 1 ,2 % m onto im portantísim o para
la m ejora del m argen en este producto.
DISCUSIÓN
Un aspecto im portante es que la m áquina
perm ite reducir la m erm a industrial en un
Las conclusiones a las cuales se han
69 % aunque si bien el m onto de ahorro
a rrib a d o a la culm inación del proyecto son:
es pequeño es un aspecto im portante en
los indicadores de eficiencia del uso del
1. El p ro totip o cum ple los objetivos
equipo, tabla N° 6.
trazados al inicio del proyecto. Ha
m ejorado la productividad de la
La rentabilidad final del producto rosquita
empresa dism inuyendo las horas
se detalla en la ta bla N° 7.
hom bre requeridas en el proceso de
lab ra d o. Ello ha tenido un im pacto
Para el cálculo del Valor Actual Neto del

237
Análisis de m ejora en la productividad del proceso de fa b ricación de rosquitas A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

significativo en el costo generando un 5. Industria A lim enticia [Internet]. Troy:


a ho rro de 21 % y un increm ento en el Ivan Rioja-Scott; 201 0 Abril [C itado el
va lo r de la empresa. 19 de enero de 2 0 1 4 ]. Fundamentos
de la Extrusión [1 p an talla]. D isponible
2. La capacidad de procesam iento se ha en: h ttp ://w w w .in d u stria a lim e n ticia .
a m p lia d o en casi 5 veces. La m áquina c o m /a rtic le s /8 3 0 7 6 -fu n d a m e n to s -d e -
puede ser usada para otros productos y la-extrusion
alcanzar nuevos mercados. 6. Industria A lim enticia [Internet]. Troy: Ivan
Rioja-Scott; 2008F ebrero [C itado el 19
3. Se ha lo g ra d o estandarizar el producto de enero de 2 0 1 4 ]. C om ercializando la
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producción en un 2 0 %. h ttp ://w w w .in d u s tria a lim e n tic ia .c o m /
a r tic le s /8 3 0 3 0 - c o m e r c ia liz a n d o - la -
4. Se ha lo g ra d o capacitar a dos extrusion.
em pleados. Uno en el m anejo de
m áquina y otro en el m antenim iento de
la m ism a. Son ahora trabajadores con
mayores competencias y productividad
mayor.

Agradecimientos:
A FINCyT por el fin an cia m ie nto del proyecto
"P rototipo de m áquina electrom ecánica
para el fo rm a d o de tiras de masa de
rosquitas".

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innovaciondisrupcion/2012/05/
ecosistem a-de-la-innovacion-en.htm l
4. C allejon M. ¿Qué política industrial
y tecnológica precisan las pequeñas
y m edianas empresas? Economía
Industrial. 2 0 1 0 ; (375): 1 3 9 -1 5 0 .

238
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) ___________________________________________________________________________

D O I: h ttp ://d x .d o i.o rg /1 0 .1 8 2 5 9 /a c s .2 0 1 4 0 2 8

Sistematización de la gestión de la seguridad y salud


ocupacional en minería

Occupational safety and health management system in the


mining industry

M a n u e l M o isé s Pérez E useb io1


D o m in io te c h S. A . C ., S u m m a Tec S. A ., A B C C o n su lto re s In te g ra le s S. A . C .

RESUMEN
O b je tivo s: Diseñar una aplicación en plataform a
SAAS (Software as a Service) que pueda ser utilizada
por las empresas m ineras de cualquier envergadura
para ayudar a la gestión de la seguridad y salud
cum pliendo con la norm ativa legal vigente y las
políticas internas de la empresa. M éto do s: Se utilizó M a n u e l Pérez
la m etodología de desarrollo de software Rational
Unified Process (RUP) personalizada y certificada m a n u e l.p e re z @ d o m in io te c h .c o m .p e
con ISO 9 0 0 1 :2 0 0 0 . Se utilizaron las herram ientas
siguientes: com o lenguaje de pro gram a ció n, H is to ria l de l a rtíc u lo :
Java 2 .0 , Active Server Page 2 .0 , JavaScript, R ecibido: 2 7 de ag osto de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 3 de diciem bre de 2 0 1 4
T-SQL; base de datos M icrosoft, SQL Server 10.0;
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
generador de reportes, Jasper Reports; g enerador
de gráficos, FusionCharts 5 .0 ; fram e w o rk UI,
Sencha; servidor de aplicaciones, JBoss; servidor
w eb, IIS; sistema operativo, M icrosoft W indows.
Resultados: Se logró un producto sim ple e intuitivo
que puede ser utilizado por personal m inero con
poco conocim iento de herram ientas de software;
asim ism o esta aplicación perm ite alm acenar de
m anera centralizada la inform ación estructurada
y no estructurada (imágenes, docum entos, etc.); personal encargado generalm ente
inform ación disponible sin restricciones de espacio, adolece de tiem pos para realizar
tiem po o dispositivos; proceso sim ple de carga tareas de registro de inform ación.
de la inform ación a través de archivos MS Excel; Los procesos están muy
gráficos estadísticos que muestran la inform ación estandarizados a nivel internacional
de una m anera sim ple; indicadores de seguridad lo cual ayuda a ser utilizada en
que ayudan a evaluar la gestión y to m a r m edidas muchos países de la región.
preventivas a tiem po; alertas preventivas en cada
proceso; emisión de los reportes requeridos por Palabras claves: Software, sistemas
las autoridades. C onclusiones: Se ha generado de gestión, seguridad, salud
una aplicación donde el ingreso y consulta de la ocupacional, minería.
inform ación es muy intuitivo y rápido ya que el

1
1 Ingeniero civil, exdocente de la Facultad de Ingeniería de Sistemas de la Universidad N acional de Ingeniería, Lima; past president
de la Asociación Peruana de Software, gerente general de D om iniotech S. A. C.

239
S istem atización de la ge stión de la se g u rid a d y salud o c u p a c io n a l en m inería A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

siguen siendo las principales causas de las


ABSTRACT
muertes relacionadas con el trab ajo . Según
estimaciones de la OIT (1), de un total de
O bjectives: To design an a pplication in
2 ,3 4 m illones de accidentes de tra b a jo
SAAS (Software As A Service) platform fo r
m ortales cada año, solo 321 0 0 0 se deben
assisting the safety and health m anagem ent
a accidentes.
in the m ining com panies of any size,
com plying with the current legal regulations
Los restantes 2 ,02 m illones de muertes
and internal policies of the enterprise.
son causadas por diversos tipos de
M eth od s: It has been applied the
enferm edades relacionadas con el trab ajo ,
developm ent m ethodology o f the Rational
lo que equivale a un p rom edio d ia rio de
Unified Process (RUP) software customized
más de 5 5 0 0 muertes.
and certified with ISO 9 0 0 1 :2 0 0 0 . The
fo llo w in g tools were used: a p ro gram m in g
La ausencia de una prevención adecuada
language, Java 2.0, Active Server Page 2.0,
de las enferm edades profesionales tiene
JavaScript, T-SQL, database M icrosoft SQL
profundos efectos negativos no solo en los
Server 1 0 .0 ; generator of reports, Jasper
trabajadores y sus fam ilias, sino tam bién en
Reports; o rig in a to r of charts, Fusion charts
la sociedad en su conjunto debido al enorm e
5 .0 ; fram e w o rk UI, Sencha; application
costo que esta genera; en particular, en lo
server, JBoss; w eb server, I IS; operating
que respecta a la pérdida de productividad y
system, M icrosoft W indows. Results: It has
la sobrecarga de los sistemas de seguridad
been achieved a sim ple and an intuitive
social.
product which assists personal m ining
with little know ledge of software tools.
La prevención es más eficaz y menos costosa
In a dd ition, this application also allows
que el tratam iento y la rehabilitación.
to store the structured and unstructured
Todos los países pueden to m a r m edidas
inform a tion in centralized m anner (images,
concretas ahora para m ejorar su capacidad
documents, etc.); available inform ation
para la prevención de las enferm edades
w ithout space restrictions; tim e or devices;
profesionales y relacionadas con el trab ajo .
sim ple process o f load inform a tion through
Algunos sistemas norm ativos son:
MS Excel files; statistical graphics that
display the inform a tion in a sim ple m anner;
• La O rganización Internacional del
safety indicators which help to assess the
Trabajo - OIT (1) define algunos
m anagem ent and take preventive measures
principios y lineam ientos de la Seguridad
in tim e; preventive aware in each process;
y Salud en el Trabajo en los convenios
and the emission of reports required by the
155 y 187.
authorities. C onclusions: From this study,
it has developed an application in which
• A nivel regional en la Resolución 9 5 7 (2),
the entrance and required inform a tion is
se define el Reglamento del Instrumento
very intuitive and im m ediate to get. Indeed,
A n d in o de Seguridad y Salud en el
this w ill be useful fo r workers w ho are in
Trabajo.
charge o f registering in fo rm a tio n /d a ta and
have pressure tim e. The processes are very
• A nivel Perú, la norm ativa Legal en
standardized at international level so that
Seguridad y Salud en el Trabajo está
they can be used in m any countries.
definida por la Ley 2 9 7 8 3 (3) y la Ley
3 0 2 2 2 (4)
Keywords: Software, m anagem ent systems,
safety, occupational health, m ining.
• Para la actividad m inera tiene el Decreto
Suprem o 055-201 0-EM (5). Este
reglam ento representa la norm ativa más
INTRODUCCIÓN com pleta en seguridad y salud en el
tra b a jo defin id o en el Perú.
C om o antecedentes se tiene aue a nivel
m undial las enferm edades profesionales

240
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Pérez, M a nuel

• Para las otras actividades se norm an con La orientación de estas norm as, reglam entos
el Decreto Suprem o 005-2012-T R (6) y el y estándares se centra en la prevención de
Decreto Suprem o 006-2014-T R (7) los accidentes es por ese m otivo que gran
parte de los procesos y procedim ientos
La Superintendencia N acional de definidos en las norm as hacen hincapié
Fiscalización Laboral (8) (SUNAFIL) tiene en la identificación de los peligros,
dentro de sus funciones la verificación del capacitación del personal en seguridad
cum plim iento de las norm as en cuanto a y salud, inspecciones y observaciones
seguridad y salud en el tra b a jo por parte de preventivas a través de procesos com o IAS
las empresas. (Índice de Actos Seguros) o tarjetas STOPTM
(Safety Training O bservation Program) (14),
Respecto al problem a identificado que perm iten identificar potenciales riesgos
genera esta investigación; se inicia al y la definición de acciones preventivas y
identificar al sector m inero com o una de correctivas para e lim in a r las causas de los
las actividades más riesgosa en térm inos de incidentes y accidentes.
seguridad y salud de los trabajadores que la

F ig u ra N ° 1 : E v o lu c ió n d e a c c id e n te s m o rta le s e n e l Perú e n M in e r ía .
F u e n te : In s titu to d e S e g u r id a d M in e r a .

realizan. Esto es debido a que las actividades De reuniones con muchos especialistas
tienen alta peligrosidad y se llevan a cabo en seguridad y salud en el tra b a jo en el
en entornos muy agrestes y cambiantes. sector m inero se determ inó que no existe un
producto de software que esté en el m ercado
Adem ás de estos existen Sistema de Gestión y que sea de interés al sector m inero
com o la O HSA 18001 (9), (O ccupational y cada empresa ha ido desarrollando
H ealth and Safety Assessment Series, soluciones independientes a cada proceso
Sistemas de Gestión de Seguridad y de seguridad y salud sin tener una visión
Salud O cupacional) que son una serie integral de la solución.
de especificaciones internacionalm ente
aceptadas que define los requisitos para el Adem ás los profesionales y trabajadores
establecim iento, im plantación y operación del sector no son muy proclives a usar
de un Sistema de G estión en Seguridad y h erram ientas de software ya que el gran
Salud O cupacional efectivo. te m o r es el tie m p o que dem oran en la carga
de inform ación. M ucha de la inform ación es

241
S istem atización de la ge stión de la se g u rid a d y salud o c u p a c io n a l en m inería A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

m anejada actualm ente en hojas de cálculo si éstas fueron o no acertadas.


en donde la herram ienta más com ún es
MS Excel. Asím ism o las a utoridad de O b je tivo s: El proyecto ha tenido com o
salud, trab ajo , minas entre otros solicitan objetivo principal, construir una aplicación
la presentación de diversos inform es y en p la ta form a SAAS (Software As A Service)
reportes, los cuales se podrán generar de que pueda ser utilizada por las empresas
m anera más a m iga b le y en corto tiem po. m ineras de cualquier envergadura para
Dichos reportes y registros listan en la a yudar a la gestión de la seguridad y salud
Resolución M inisterial 050-2013-TR (10). cum pliendo con la norm ativa legal vigente
y las políticas internas de la empresa.
Una de las herram ientas más utilizadas en
la Gestión de la Seguridad y Salud en el
Trabajo son el control de los indicadores
de seguridad. Los indicadores son m edidas
MATERIAL Y MÉTODOS
cuantitativas o la inform a ción cualitativa que
Para el proceso de desarrollo del proyecto
perm ite reflejar una situación determ inada
se utilizó una m etodología de desarrollo de
y la tendencia de cam bios generadas en el
software basada en RUP y que la empresa
objeto o fenóm eno observado en relación
personalizó y que fue certificada con ISO
con los objetivos (11).
9 0 0 1 :2 0 0 0 .
Los indicadores ayudan a:
Proceso de im plem entación:
• Evaluar la gestión.
• D efinición de requerim ientos:
• Identificar oportunidades de m ejo ­
o Revisión de norm ativa internacional y
ram iento.
nacional en SST
• A decuar a la realidad objetivos, metas y
o Revisión de diversos sistemas de
estrategias.
gestión SST : OHSAS 18001 (9),
N OSA - 5 Estrellas(1 2), Loss C ontrol
• Sensibilizar a las personas que tom an
(13) y tarjetas STOP - D upont (14).
decisiones y a quienes son objeto de las
mismas.
o Reuniones con expertos en seguridad y
salud m inera.
• Tomar m edidas preventivas y correctivas
a tiem po.
o Reuniones con gerentes de seguridad
y salud de empresas mineras así como
• C om un icar ideas, pensam ientos y valores
instituciones ligadas a este tem a como
de una m anera resum ida: "m edim os
el ISEM (Instituto de Seguridad M inera).
lo que valoram os y valoram os lo que
o Revisión de herram ientas similares en
m edim os".
el m ercado.
Un in d ica d o r aislado, obtenido una sola
• Elaboración de prototipo diseñado que
vez, puede ser de poca u tilidad. En cam bio,
fue va lid a d o por el m ercado.
cuando se analizan sus resultados a través
de variables de tiem po, persona y lug ar; se
• Identificación de necesidades del usuario
observan las tendencias que el m ism o puede
típico.
m ostrar con el transcurrir del tie m p o y se
com bina con otros indicadores apropiados,
• Elaboración del diseño funcional.
se convierten en poderosas herram ientas
de gestión, pues perm iten m antener un
• C odificación y pruebas unitarias de cada
diagnóstico perm anentem ente actualizado
m ódulo.
de la situación, to m a r decisiones y verificar

242
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Pérez, M a n u e l

• Validación continúa de las versiones beta b) Base de datos: MS SQL Server 10.0
con los usuarios, no solo en el sector
m inero sino en otros sectores y en otros c) G e ne ra d or de reportes: Jasper Reports
países.
d) G enerador de gráficos: Fusioncharts 5.0
• D esarrollo de herram ientas y plantillas
de program ación para generar pantallas e) Fram ework UI : Sencha
y reportes de m anera autom ática.
f) Servidor de aplicaciones: JBoss
• Pruebas de integración y de regresión.
g) Servidor web: Internet Inform ation
• D efinición de los procesos de instalación Server
e im plem entación del software.
h) Sistema operativo : MS W indows
• D ocum entación.

Arquitectura general de la aplicación

• Internet Explorer 8 o superior


• Google G iróm e
• Fi refox O pciones específicas pa ra
cada elem ento:

T A.

B.
Plataform a tecnológica:
• JDK 1 , 6 x 6 4
Servidor de aplicaciones:
Plataforma a •J b o s s 4 .2 .2 G A
Tecnológica Servidor de C . Servidor de base de datos:
aplicaciones y web • MS SQL 2 0 0 8 R2
B D. C om ponente de conexión:
• JDBC.
Capa lógica de negocios Capa de presentación E. C o ntrolador:
Framework A jax • Spring MVC
C o n tr o la d o r
• Hibernóte
E Flujo web
F. Fram ework Ajax:
• ExtJS
G . Presentación y Flujo W eb:
• JSP
• Json
• Spring MVC

D B c o n e x ió n
* t
B a s e d e d a to s d e
e c o 2 b iz
c c
F ig u ra N ° 2 : A r q u it e c tu r a G e n e r a l d e la A p lic a c ió n .

Interface gráfica de usuario


• Lanzam iento del producto al m ercado.
La interface de la aplicación fue construida
Arquitectura teniendo en mente los siguientes principios:

La arquitectura del software se presenta en • Uso de A jax que perm ita optim iza r la
la fig ura N° 1. descarga por internet.

Los productos y herram ientas de software • La interface de la aplicación tiene la


que se utilizaron en la construcción del fo rm a cabecera (parte superior), menú
software son: (lateral izquierdo) y contenido (centro
derecha).
a) Lenguaje de p ro gram a ció n: Java 2.0,
Active Server Page 2.0, JavaScript, • El menú está basado en el e xplorador de
T-SQL. archivos de W indow s (árbol jerárquico).

243
S istem atización de la gestión de la se g u rid a d y salud o cu p a cio n a l en m ine ría A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

• Los m ódulos / subm ódulos se presentan El producto resultante del proyecto fue
en fo rm a listado / fo rm u la rio . una herram ienta de software denom inada
safe2biz "Software de Gestión de la
• Los m ódulos / subm ódulos se presentan Seguridad y Salud O cu p a c io n a l" que es
en ventanas independientes que se una aplicación web im plem entada en
muestran com o pestañas. Esto permite arquitectura SAAS que podrá ser utilizado
tenerlas abiertas sim ultáneam ente. por empresas de cualquier sector (no
solam ente m inería) y de cualquier país en
• Los form u la rio s podrán tener pestañas Am érica Latina.
para contener inform ación adicional.
Este producto fue presentado en A rgentina,
• Las pantallas con listado tendrán C olo m b ia y C hile log ra n do una gran
funcionalidades m ínim a com o: aceptación y que ha perm itido que se firm e
ordenam iento, filtra d o e im presión. un convenio con la Universidad de Belgrano
para su utilización en los proyectos de SST

F ig u ra N ° 3 : H o m e d e l S a fe 2 iz .

Para acelerar el proceso de desarrollo se que la universidad realiza con diversos


construyó un sistema que perm ite d efin ir clientes del m ercado argentino.
las pantallas en fo rm a listado (grillas) y los
form u la rio s de registro de la inform ación. Los procesos que el sistema incluye son los
También se desarrolló un patrón m odelo siguientes:
para las pantallas de los gráficos estadísticos
y los que invocan a los reportes. • M atriz de Identificación de Peligro,
Evaluación de Riesgos y Controles (IPERC).

• Gestión y C ontrol de cum plim iento de


RESULTADOS requisitos legales.

El proyecto tuvo com o resultado el software


• Registro de Accidentes / Incidentes con
llam ad o safe2biz "Software de Gestión de
identificación de causas y definición de
la Seguridad y Salud O cu p a cio n a l" y que
acciones de m ejora.
podrá ser utilizado no solo por la m inería
sino por cualquier otro sector.

244
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Pérez, M a n u e l

• Gestión de acciones de m ejora de los desde cualquier lug ar y usando cualquier


diferentes procesos. dispositivo.

• Gestión, control y verificación del • Proceso muy sim ple de carga de la


cum plim iento de la form ación y inform a ción a través de archivos MS Excel
capacitación del personal de la empresa que es conocido por cualquier usuario.
y de los contratistas.
• G ráficos estadísticos que m uestran la
• Evaluaciones. inform a ción de una m anera más simple
de entender.
• O bservación preventiva.
• Indicadores de seguridad que ayudan
• Gestión y control de entrega de los a evaluar la gestión y to m a r m edidas
equipos de protección personal. preventivas a tiem po.

• Reuniones de seguridad. • Alertas preventivas en cada proceso.

• M onitoreo FBQE (Físico, quím ico, • Emisión de los reportes requeridos por
b iológico y ergonóm ico) de los las autoridades.
am bientes de la empresa y del personal
para la prevención de las enferm edades • D esarrollar un producto de software para
ocupacionales. gente que no le gusta usar software.

• Gestión del trabajador.

• Gestión del contratista.


DISCUSIÓN
En la etapa del desarrollo del producto,
• Profesiogram a.
se realizó un estudio de m ercado de
experiencias de software del m ism o rubro,
• Agenda de inform es.
entre los cuales se encontraron: SCRIM,
RIVO, SAEKER, INTELEX y PROSAFETY.
• Gestión de los exámenes médicos de
Al realizar el estudio del software nos
los trabajadores para cu m p lir con los
encontram os que muchos de estos
requisitos médicos necesarios para el
productos solo se enfocan en los procesos
puesto de trab ajo .
de IPERC, accidentes e incidentes,
evaluaciones, capacitación, entre otros; no
• Registro y control de las enferm edades
cubriendo todos los procesos de la gestión
ocupacionales.
de seguridad y salud ocupacional. O tro
punto en contra que se les encontró es que
Los principales logros del producto
sus registros se realizan de m anera m anual,
resultante están:
to m a n d o m ucho tiem po en registrar la
inform ación de sus procesos.
• Lograr un producto m uy sim ple e intuitivo
que puede ser utilizado por personal
La presentación del producto Safe2biz
m inero con poco conocim iento de
a diversos especialistas en seguridad de
herram ientas de software.
diversas industrias y países ha servido
para tener una herram ienta potente y útil,
• A lm acenar de m anera centralizada
adem ás ha recogido las m ejores prácticas
la inform ación estructurada (datos
de cada una de las opiniones y sugerencias
tabulares) y la data no estructurada
recibidas.
(imágenes, docum entos, etc).

En base al análisis del m ercado y de las


• Inform ación disponible a cualquier hora,
reuniones realizadas con expertos en

245
S istem atización de la ge stión de la se g u rid a d y salud o c u p a c io n a l en m ine ría A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

seguridad nace la idea de que safe2biz (22 de agosto 2010).


cubra todas las necesidades de los procesos 6. Decreto Supremo N° 0 0 5 -2 0 1 2-TR.
de seguridad y salud ocupacional tanto para Reglamento de la Ley de N° 2 9 7 8 3
el sector m inero com o todas las industrias. D iario O ficia l "El Peruano", (Abril
O tro punto im portante es que este tip o de 2012).
proceso está m uy estandarizado a nivel 7. Decreto Supremo N° 006-2014-T R que
internacional lo cual ayuda a que este m odifica el Reglamento de la Ley de
producto pueda ser utilizado en muchos Seguridad y Salud en el Trabajo (en
países de la región. adelante, RLSST) a pro b a d o por Decreto
Supremo N° D.S. 005-2012-TR . D iario
O tra ventaja del Safe2biz tiene una O ficia l "El Peruano", (9 de agosto de
herram ienta am igable para el usuario, 2014).
donde podrá acceder a ella, consultar de la 8. La Superintendencia N acional de
inform ación y realizar las tareas de registros Fiscalización Laboral. Portal "SUNAFIL"
de la inform ación de manera rápida e D isponible en: h ttp ://w w w .s u n a fil.g o b .
intuitiva. p e /p o r ta l/s o b r e - s u n a f il/a c e r c a - d e -
sunafil
9. Asociación Española de N orm alización
y C ertificación. OHSAS 1 8 0 0 1 :2 0 0 7
Agradecimientos
Sistema de Gestión en Seguridad
y Salud O cupacional - Requisitos.
Al Fondo de Investigación y D esarrollo para
M ad rid : AENOR; 2 0 0 7 . D isponible
la C om petitividad (FIDECOM) por el apoyo
en: h ttp s://m a n ip u la cio n d e a lim e n to s.
fin an cie ro; y al CITE SOFTWARE, cuyo
files.wordpress.com /2010/11/
apoyo fue gestionado por la Asociación
o h s a s -1 8 0 0 1 -2 0 0 7 .p d f
Peruana de Software (APESOFT).
10. R.M. N° 0 5 0 -2 0 1 3-TR Guía Básica
sobre Sistema de Gestión de Seguridad
y Salud en el Trabajo, (14 de m arzo
REFERENCIAS 2013).
1 1. RIMAC Seguros y Reaseguros
BIBLIOGRÁFICAS [Internet]. Lima: RIMAC; [C itado el 10
de diciem bre de 2 0 1 4 ]. Indicadores
1. O rganización Internacional del Trabajo
de Seguridad y Salud en el Trabajo
[Internet]. G inebra: OIT; [C itado el 30
(SST) [1 pantalla]. D isponible en:
de noviem bre de 2 0 1 4 ]. Seguridad
h ttp ://p r e v e n c io n la b o r a lr im a c .c o m /
y salud en el tra b a jo [1 pantalla].
H erram ientas/Indicadores-sst
D isponible en: h ttp ://ilo .o rg /g lo b a l/
12. NOSA 5 Elementos. D isponible en:
to pics/sa fe ty-a n d -h e a lth -a t-w o rk/la n g --
https://prezi.com/d1o7toz-u2id/
es/index.htm
presentacion-nosa-5-estrellas/
2. Resolución 957. Reglamento del
13. Det Norske Vedtas. M anual del
Instrum ento A n din o de Seguridad y
C ontrol Total de Perdidas. Duluth:
Salud en el Trabajo. Gaceta O ficia l, N°
DNV; 2 0 0 9 . D isponible en: h ttp s ://
1245, (23 de septiem bre de 2005).
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com /2009/09/control-total-de-
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com/pdf/free-resources/Brochure-
(11 de julio de 2 01 4).
W orkshop-STO Ppdf
5. Decreto Suprem o que aprueba el
Reglamento de Seguridad y Salud
O cupacional y otras m edidas
com plem entarias en m inería 0 5 5 ­
201 0-EM. D iario O ficial "El Peruano",

246
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) ||g ii[A R T ÍC Ü LQ Q R ÍG ÍÑ Á r
D O I: h tt p : / / d x . d o i. o r g / 1 0 . 1 8 2 5 9 / a c s . 2 0 1 4 0 2 9

Sistema experto para calificar pruebas de desarrollo en


estudiantes de la Universidad Continental

Expert system to evaluate development tests in the Universidad


Continental students

R o la n d o A n to n io P á rra g a C h a m o r r o 1
U n iv e rs id a d C o n tin e n ta l

RESUMEN
O b je tivo s: C onstruir un sistema experto para
calificar pruebas de desarrollo en Inform ática, y
co m p ro ba r si su aplicación perm ite la calificación
de una prueba de desarrollo con una valoración
cuantitativa que perm ita al alum no autoevaluarse
en cualquier m om ento recibiendo inform ación R o la n d o P á rra g a
instantánea sobre su nivel de conocim ientos.
M é to d o s : El tipo de investigación fue a plicad a, de rp a r r a g a @ c o n tin e n ta l.e d u .p e
cam po, descriptiva y transversal. EXAINFO tiene
básicam ente dos partes: la base de conocim ientos y H is t o r ia l d e l a r tíc u lo :
el m otor de inferencia para obtener una valoración R ecibid o: 16 de a b ril de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 14 de noviem bre de 2 0 1 4
del examen de desarrollo. Para la evaluación de su
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
a plica b ilid a d se construyó la m atriz de evaluación
del curso, luego el m odelo de características para
extraer la puntación y las palabras vacías, de este
m odo se calificó respuestas construidas de los
estudiantes e indicó los conceptos faltantes en el
a prendizaje; en este proceso se cuidó el principio
de concurrencia, m ediante la validación de captura
facial, evitando así la suplantación de algún
estudiante. La muestra fue de 4 0 estudiantes del
prim er semestre de la asignatura de Inform ática Palabras clave: Sistema experto,
de la Universidad C ontinental. Resultados: El calificar, pruebas de desarrollo,
prom edio de 7 2 ,3 8 % de tasa de recuperación inform ática.
indica que la m ayor parte de los conceptos básicos
son recuperados por los estudiantes. Los conceptos
básicos recuperados son dem asiados por lo que
se reduce la tasa de precisión. C onclusiones: El
sistema experto EXAINFO sí hace posible calificar
las pruebas de desarrollo y diagnosticar el estado
de aprendizaje del alum no m ediante el análisis de
texto libre de las respuestas del estudiante.

| 1 M agíster en Ingeniería de Sistemas, docente e investigador de la Universidad C ontinental.

247
Sistema Experto pa ra c a lific a r pruebas d e d e s a rro llo en estudiantes A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

ABSTRACT reciben una puntuación o calificaciones


para representar su estado de aprendizaje.
O bjectives: To build an expert system to La inform a ción no es adecuada para los
evaluate developm ent tests in inform atics estudiantes ni para los profesores, ya que
and to prove if its application enables no pueden identificar explícitamente los
the developm ent tests evaluation with a conceptos que faltan de los estudiantes. Lo
quantitative score which allows students que im plica p ro po rcio na r a los estudiantes
to evaluate themselves at any tim e and los conceptos insuficientes de aprendizaje
receive instant inform a tion about his/her después de la prueba.
know ledge level. M eth od s: The research
type was a pplied, field research, descriptive La evaluación de las respuestas de los
and transversal. Exainfo basically has two estudiantes en las pruebas de desarrollo
parts: the know ledge base and the inference es una actividad que requiere m ucho
engine to obtain a test developm ent score. tie m p o para los profesores. En el proceso
For the a pp lica bility evaluation, we built enseñanza-aprendizaje, la evaluación del
the subject evaluation m atrix, after the aprendizaje juega un papel im portante, ya
features m odel to obtain the rating and que determ ina la m edida en que se están
empty w ords, in that w ay we q ualify students cum pliendo los objetivos del proceso.
built responses and indicate the missing
concepts in learning; in this process we C om o in d ica d o r del aprendizaje, se asume
were careful with the concurrence principle el nivel de conocim ientos y habilidades
by facial capture va lid atio n, to prevent que el a lum no posee en el área tem ática
student im personation. The sam ple was de interés (m ateria, tem a, etc.). Los
form ed by 4 0 Universidad C ontinental educadores utilizan diferentes medios para
first semester students from the Inform atics m edir el nivel del aprendizaje de los temas
subject. Results: The recovery rate average que enseñan. Las evaluaciones propias
of 7 2,3 8 % indicates that most o f the basic de nuestras universidades com prenden,
concepts are recovered by students. The m ayoritariam ente, exámenes escritos (sean
retrieved basic concepts are too m any so parciales o finales). El a lum no al final de
the accuracy rate is reduced. C onclusions: un determ inado semestre académ ico recibe
The Exainfo expert system makes possible to la m edición "a p ru e b a " o "desaprueba"
qualify developm ent tests and diagnose the la asignatura, pero sin ser identificados
student learning state through the free text explícitam ente los conceptos que a ellos les
analysis o f student responses. fa ltó aprender en la respectiva asignatura.

Keywords: Expert system, qualify, Los exámenes com putarizados para la


developm ent test, inform atics. calificación de las respuestas construidas
del estudiante en función de las preguntas
abiertas, representan un gran avance en
la aplicación de la evaluación form ativa,
INTRODUCCIÓN a través de diagnósticos de aprendizaje
entregados a los estudiantes de una
Los sistemas expertos constituyen program as m anera oportuna que les perm ita d irig ir sus
que reproducen el proceso intelectual de un procesos de aprendizaje y puedan planear
experto hum ano en un cam po particular. sus rutas de estudio de conceptos al invocar
En teoría pueden razonar siguiendo los un examen en línea de respuesta construida.
pasos que seguiría un experto hum ano para
resolver un problem a concreto. La utilización Backhoff e Ibarra (2) presentan la prim era
de los sistemas expertos para el aprendizaje etapa de una línea de investigación
pueden ser eficaces, ya que es de esperar de las universidades de muchos países
que el usuario pueda aprender observando industrializados donde los exámenes
el com portam iento del sistema (1). com putarizados empiezan a sustituir a las
evaluaciones tradicionalm ente diseñadas
En la prueba objetiva, los estudiantes

248
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) P árraga, R olando

para lápiz y papel. Describen la versión entrega al estudiante, por lo que se diseña
com putarizada del examen de habilidades un a lg oritm o que perm ite, de una m anera
y conocim ientos básicos. m etódica, asignarle a cada concepto
involucrado en un proceso de aprendizaje,
Bunderson, Inouye y Olsen (3) m anifiestan un peso num érico que signifique el grado
que la nueva tecnología digital em pieza a de im portancia que cada concepto tiene
diseñar y desarrollar nuevos m odelos más para un aprendizaje específico por parte
sofisticados de evaluación. Ellos hablan del alum no.
de cuatro generaciones de la evaluación
asistida por com putadora y que cada una En general, en su gran m ayoría existe
de estas representa un avance sobre la otra, software para calificar exámenes de
lo que im plica un increm ento en su poder y prueba objetiva que com para directam ente
sofisticación: las respuestas de los estudiantes con las
respuestas estándar. Desafortunadam ente,
• P rim e ra g e n e ra c ió n : evaluación com - este m étodo está restringido a tener que
putarizada (test inform atizados). p re pa ra r respuestas estándar con antelación
y es difícil asegurar que el estudiante carece
• S egu n da g e n e ra c ió n : evaluación a da p- de inform ación de aprendizaje. Para
tativa (test adaptativos inform atizados). corregir este problem a, contam os con las
características que se utilizan en el m étodo
• Tercera g e n e ra c ió n : evaluación continua de va lo ra r las respuestas de texto libre y
(sistemas tutoriales, estima los cambios co m p arar con la m atriz de aprendizaje en
en la trayectoria de aprendizaje curricular fo rm a autom ática para ayudar a la tarea
del estudiante). de calificar una prueba de desarrollo
autom áticam ente en tiem po real.
• C u a rta g e n e ra c ió n : evaluación inte­
ligente (sistemas tutoriales inteligentes, Por esta razón y frente a la necesidad de
produce, interpreta y genera perfiles de d a r alternativas de calificar una prueba de
los resultados del estudiante con base desarrollo y de diagnosticar el aprendizaje
en conocim iento y procedim ientos de a la situación descrita, surgió el siguiente
inferencia). planteam iento: ¿Es posible construir un
Sistema Experto para calificar pruebas de
Hwang (4) propuso un m odelo basado desarrollo en Inform ática en los estudiantes
en m apas concepto efecto, llam ad o CER, de la Universidad Continental?
que dem ostraría que el aprendizaje de
ciertos conceptos se ve influenciado por El objetivo general del estudio fue diseñar
el aprendizaje de otros conceptos previos. un sistema experto para la calificación
De esta m anera, el m odelo entregaba al de pruebas de desarrollo basadas en la
estudiante un diagnóstico que le guiaba extracción de las características de un
a través de los conceptos que debían ser determ inado tem a para c o m p arar con
profundizados. El m odelo recién generado las respuestas construidas del estudiante
se probó en un curso de Ciencias Naturales y generar inform ación sobre el nivel de
de nivel básico p rim a rio en la República de conocim ientos que cada uno de ellos posee
Taiwán. en la asignatura de Inform ática.

En el 2 0 0 9 , Hwang, Panajabure, Triampo La hipótesis general sostiene que sí es


y Shin (5) proponen un a lg oritm o para posible construir un sistema experto
fa cilita r la asignación de pesos (o incidencia para calificar pruebas de desarrollo en
num érica) a cada uno de los conceptos Inform ática y su aplicación perm ite obtener
involucrados en el m apa de concepto efecto una m edición de a p ro b a d o o desaprobado
de su m odelo CER. Dan cuenta de que es recibiendo inform ación instantánea sobre
uno de los pasos más dispendiosos y de el nivel de los conocim ientos que poseen.
m ayor incidencia en el diagnóstico que se le

249
Sistema Experto pa ra c a lific a r pruebas d e d e s a rro llo en estudiantes A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

MATERIAL Y MÉTODOS el nivel de aprendizaje de un determ inado


tem a, y una lista de hechos principales
La investigación fue de tipo básica y que evalúa el g ra do de dificultad de los
a plicada, pues se ha diseñado un software reactivos que perm ite inferir las respuestas
y luego se ha a plicado para co m p ro ba r su del exam inado. Es de aplicación individual
utilidad. y posee validez de contenido.

Según H ernández Sam pieri (6), la Los equipos utilizados fueron el term inal
investigación tiene un diseño no biom étrico ZKTeco para captura facial
experim ental. y huellas, PC, laptops; y las técnicas de
procesam iento de datos, el TF, TF-IDF,
Para la aplicación del software Exainfo entropía, core-precision y el core-recall.
se cuidó el principio de concurrencia al
lab o ra to rio de cóm puto, m ediante el Elaboración de la base de
instrum ento biom étrico de captura facial a
fin de evitar la suplantación del alum no.
conocimiento
Exainfo es un sistema específico para
El estudio identificó patrones de relación
evaluación y está estructurado por m aterias
entre las variables a p artir de la m atriz
o asignaturas independientes, cada una de
de evaluación, integrado a la base de
las cuales tiene una base de conocim ientos
datos SQL derivados del software Exainfo
distinta. La base de conocim ientos de Exainfo
para calificar la prueba de desarrollo y
está fo rm a d a por tres tipos de objetos: 1) los
diagnosticar el aprendizaje del estudiante
conceptos, que son los ítems o elementos
con una prueba no estandarizado de
en los que se descom pone la asignatura en
reactivos de respuesta construida.
contenidos que se muestra en la tabla N° 1,
y están estructurados jerárquicam ente, de
La población estuvo constituida por todos
acuerdo con un sílabo basado en objetivos
los alum nos del prim er semestre de las
instruccionales/com petencias; 2) los tests,
carreras profesionales que ofrece la
que representan las sesiones de evaluación
Universidad C ontinental. La muestra fue de
y que cada uno de ellos está fo rm a d o por un
4 0 estudiantes procedentes de la asignatura
conjunto de ítems o cuestiones; y 3) los ítems
de Inform ática I, la que representó 4 0
o cuestiones, que están asociados a uno o
pruebas de desarrollo.
varios conceptos o temas. La definición de
los tests se hace en función de los temas
Entre las variables, la independiente fue:
sobre los que se desea evaluar, todas ellas
Software Exainfo para calificar pruebas de
calibradas con una serie de parám etros.
d esarrollo; la dependiente: Aprendizaje del
estudiante; y las intervinientes estuvieron
La búsqueda de conceptos que representan
constituidas por el nivel de reactivos de
el conocim iento del experto está basada en
respuesta construida (m edio y alto).
la inform ación que aporta el experto según
la m atriz de evaluación de la asignatura de
La técnica em pleada fue la recolección
Inform ática I, com o muestra la ta bla N° 2.
de reactivos de los exámenes de pruebas
de desarrollo aplicados a los estudiantes
Los reactivos de respuesta construida se
en semestres anteriores. O tra técnica fue
alm acenó en una base de datos SQL-Server
la observación del com portam iento del
a través de LINQ TO SQL, realizado así
estudiante durante la prueba de desarrollo
por su conocim iento p rofundo del lenguaje
en el lab ora torio de cóm puto.
Visual C # en el cual se desarrolló el
software Exainfo.
C om o instrumentos estuvo la batería de
instrumentos aplicados a los estudiantes de
Para la etapa de construcción del m otor de
la asignatura de Inform ática I, constituida
inferencia del concepto efecto, contam os
por una prueba de desarrollo para evaluar
con la colaboración de docentes de la

250
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) P árraga, R olando

T a b la N ° 1: T a b la d e c o n te n id o d e I n f o r m á tic a I.

C o n te n id o C o n o c im ie n to s

1. F u n d a m e n to s d e in fo r m á tic a

2 . R ecursos y c o m p o n e n te s d e l sis te m a

3 . S u ite s o fim á tic a s


I. F u n d a m e n to s d e in fo rm á tic a 4 . H a r d w a r e y s o ftw a re

5 . S is te m a o p e r a tiv o

6 . S e rv ic io s d e In te rn e t

7 . D o c u m e n to s s e n c illo s
II. P ro c e s a d o r d e te x to
8 . D o c u m e n to s a v a n z a d o s y p la n tilla s

9 . D is e ñ a d o r d e p re s e n ta c ió n
III. S o ftw a re d e p re s e n ta c io n e s
1 0 . D ia p o s itiv a s y p la n tilla s

1 1 . F o rm a s 1 D y 2 D
IV S o ftw a re d e d ia g r a m a c ió n
1 2 . D ia g r a m a s y p la n tilla s

1 3 . L ib ro s s e n c illo s
V. H o ja e le c tró n ic a d e c á lc u lo
1 4 . F u n c io n e s

1 5 . D a to s

1 6 . M a c ro s

Facultad de Ingeniería. Rendir una prueba


Los patrones de respuesta construida Para hacer una prueba solo hay que seguir
fueron elaborados siguiendo algunas los siguientes pasos:
recom endaciones consignadas en el
docum ento "A new approach fo r constructing • V alidar la captura facial m ediante acceso
the concept m ap", de cinco investigadores biom étrico facial
taiwaneses de las universidades N ational • Iniciar sesión en el sistema Exainfo
ChiaoTung University y Asia University (7). • Pulsar el botón "re nd ir prueba"
• C om ple ta r la prueba
Al generar un test representa una sesión • Ver resultado de la prueba
de evaluación en función del tem a o temas
a evaluar. Los ítems correspondientes a
un test serán los necesarios para realizar Calificación de la prueba de
la evaluación. No existe una asociación desarrollo
directa entre test e ítem, salvo a través de los
temas. Se im pone adem ás que cada ítem Exclusión de p u n tua ción y pa la b ra s
está asociado no solo al tem a para el que
vacías
fue definido, sino a todos los ascendentes
dentro de la jerarquía de temas.
Para la recolección de la inform ación útil a
p artir de las respuestas de los estudiantes,
El generador de test es el encargado
el prim er paso del proceso consiste en
de seleccionar las preguntas a plantear
e lim in a r la puntuación, núm eros y palabras
al alum no, según el entendim iento del
vacías, ya que sirven com o ruido de los
aprendiz sobre los conceptos expuestos en
roles.
la tabla 2, para incluir las carencias y malas
concepciones de aprendizaje m ostradas en
la estructura de la base de conocim ientos Stem m ing
(figura N° 1).
Stem ming es un procedim iento de reducción
de las palabras a sus elementos m ínim os
con significado de una palab ra flexionada
(o derivado en algún m om ento) de base o

251
Sistema Experto pa ra c a lific a r pruebas d e d e s a rro llo en estudiantes A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

T a b la N ° 2 : M a tr iz d e e v a lu a c ió n d e In f o r m á tic a I (p e r ío d o 2 0 1 3 - I I) .

N iv e l d e d if ic u lta d
Sem ana C o n te n id o s
M e d io A lto P u n ta je

1 F u n d a m e n to s d e la in fo rm á tic a .
R ecursos y c o m p o n e n te s d e l E xp lica lo s c o n c e p to s b á s ic o s d e
c o m p u ta d o r. la in fo r m á tic a .

Id e n tific a c ió n d e re c u rs o s y
c o m p o n e n te s d e l s is te m a . Id e n tific a los e le m e n to s d e un
H a rd w a re y s o ftw a re . c o m p u ta d o r . X 2

2 S iste m a s o p e ra tiv o s . In s ta la c ió n C o m p a r a y re c o n o c e los


y c o n fig u r a c ió n d e a p lic a c io n e s d ife re n te s tip o s d e s o ftw a re .
in fo r m á tic a s .
A p lic a c io n e s o fim á tic a s y U tiliz a las h e r r a m ie n ta s d e
c o rp o ra tiv a s . Sutes o fim á tic a s . a d m in is tr a c ió n d e l s is te m a X 2
L ice n cia s. o p e r a tiv o .

3 In te rn e t. S e rv ic io s d e In te rn e t. R e c o n o c e la c o n e x ió n d e u n a re d . X 4
C o rre o e le c tró n ic o . F u e n te d e
E xp lica los s e rv ic io s d e In te rn e t. X 4
re c u rs o s . T e n d e n c ia s a c tu a le s

4 P ro c e s a d o r d e te xto s.
E la b o ra d o c u m e n to s s e n c illo s .
D o c u m e n to s s e n c illo s .
F o rm a to s . In s e rc ió n d e o b je to s . In s e rta d iv e rs o s o b je to s a u n
X 4
H e rra m ie n ta s d e re v is ió n . d o c u m e n to .

5 P ro c e s a d o r d e te xto s. D o c u m e n to s R e a liza la c o m b in a c ió n d e
a v a n z a d o s . P la n tilla s. c o rre s p o n d e n c ia
C o m b in a r c o rre s p o n d e n c ia .E s tilo s .
In s e rta ta b la s d e c o n te n id o s X 4
T a b la d e c o n te n id o s . M a c ro s .

6 A p lic a c io n e s o fim á tic a s d e C re a p re s e n ta c io n e s p a ra u n a


X 4
p re s e n ta c ió n . In ic ia r una e x p o s ic ió n .
p re s e n ta c ió n n u e va .
T ra b a ja r te xto d e la d ia p o s itiv a .
A p lic a e fe c to s d e tr a n s ic ió n y
A ju s ta r el d is e ñ o , o rd e n y
p ro g r e s ió n d e d ia p o s itiv a s
a p a rie n c ia d e las d ia p o s itiv a s .

7 F u n d a m e n to s d e h e rr a m ie n ta s d e Id e n tific a las d is tin ta s


X 2
d ia g r a m a c ió n . h e r r a m ie n ta s d e d ia g r a m a c ió n .
E n to rn o d e d ib u jo . F o rm a s 1 D
U tiliz a fo r m a s 1 D y 2 D .
y 2D.

8 D ia g ra m a s y p la n tilla s . C o m b in a e l uso b á s ic o d e
h e r r a m ie n ta s y las p la n tilla s p a ra X 3
la c r e a c ió n d e d ia g r a m a s .

9 E x a m e n p a rc ia l.

10 H o ja d e c á lc u lo . D o c u m e n to s
s e n c illo s : m a n e ja r h o ja s d e R ea liza o p e ra c io n e s b á s ic a s . X 3
c á lc u lo . D a r fo r m a to a las c e ld a s .

11 F u n c io n e s : fe c h a , te x to ,
A p lic a las fu n c io n e s d e fe c h a ,
m a te m á tic a s y e s ta d ís tic a s . X 4
te x to , m a te m á tic a s y e s ta d ís tic a s .
G rá fic o s e s ta d ís tic o s .

12 F u n c io n e s ló g ic a s . F u n cio n e s A p lic a las fu n c io n e s ló g ic a s y


4
c o n d ic io n a le s . c o n d ic io n a le s . X

13 F u n c io n e s d e b ú s q u e d a y A p lic a las fu n c io n e s d e b ú s q u e d a
3
re fe re n c ia . y re fe re n c ia . X
14 D a to s . V a lid a c ió n d e d a to s .
R esum e g ra n d e s c a n tid a d e s d e
F o rm a to c o n d ic io n a l. F iltro s. X 2
d a to s .
S u b to ta le s .

15 A g r u p a r y e s q u e m a tiz a r d a to s .
In s e rta la ta b la d in á m ic a p a ra
T a b la s y g r á fic o s d in á m ic o s . X 3
re s u m ir la in fo r m a c ió n .
Im p o r ta r y e x p o r ta r d a to s .

16 H o ja d e c á lc u lo a v a n z a d o . C o n o c e los d ife re n te s tip o s d e


X 4
P la n tilla s . p la n tilla s .

17 M a c ro s e n lib r o e le c tró n ic o d e U tiliz a m a c ro s p a ra a u to m a tiz a r


X 5
c á lc u lo . p ro c e d im ie n to s re p e titiv o s .

252
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) P árraga, R olando

F ig u r a N ° 1: E s tru c tu ra d e la b a s e d e c o n o c im ie n to s .

fo rm a de la raíz. Por lo general, la palabra es la suma del núm ero de ocurrencias de


derivada no tiene que ser idéntica a la todos los térm inos en la respuesta a..
raíz m orfo ló gica de la p alab ra, según el
a lg o ritm o de Porter (8). El peso TF-IDF es una m edida estadística que
se utiliza con frecuencia en la recuperación
Extracción de características de inform ación por m edio de la m inería
de datos (extracción de inform ación y
Las características (en este caso una representación de los mismos para obtener
palabra) extraídas de las respuestas son los patrones).
los térm inos frecuentes (TF), la inversa del
térm ino frecuente y el docum ento de la La fó rm u la de cálculo de la frecuencia
frecuencia (TF-IDF), y la entropía-variación inversa de docum ento id f, para el térm ino
(EV), que es la cantidad de inform ación ti es el siguiente:
de cada palab ra entre la respuesta del
estudiante. ID |
id f i = log -------------------------- (2)
La frecuencia de la palabra en la respuesta |{ d :t.e D } |
dada es sim plem ente el núm ero de veces
que aparece un térm ino dad o en esa D onde:
respuesta. Para calcular la frecuencia de la
palab ra en particular en la respuesta a . del |D | es el núm ero de docum entos en la
térm ino t , se calcula el té rm ino frecuencia colección, y |{ d :t.e D } | es el núm ero de
tf j de la siguiente m anera (9): docum entos donde aparece el térm ino
ti. Si el té rm ino no está en la colección,
n .. se producirá una división-por-cero. Por
lo tanto, es com ún ajustar esta fó rm u la a
tf i, j = ------ — (1)
(1 + |{ d :t.e D } |) .
^ k nk,¡

Donde: M atem áticam ente, la base de la función


log aritm o no es im portante y constituye un
n.. es el núm ero de veces que aparece el factor constante en el resultado fin a l. Luego,
térm ino t en la respuesta a . , y el producto TF-IDF se calcula como:

253
Sistema Experto pa ra c a lific a r pruebas d e d e s a rro llo en estudiantes A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

(tf-id f) . j = tf . j x id f . (3) Característica procedim iento de


co m paración
D onde tf y id f son definidos en ecuaciones
o '
(1) y (2), respectivamente. En esta fase, querem os encontrar conceptos
que son im portantes en las respuestas,
La entropía es la incertidum bre m edia de p rim ero com param os las características
una única variab le aleatoria. La definición del TF, TF-IDF y EV entre los datos de
de la entropía H(x) es expresada en térm inos entrenam iento y los datos de prueba. Si el
de un conjunto discreto de probabilidades va lo r de la característica es m ayor que cero
p (x): en los datos de entrenam iento, pero es cero
en los datos de prueba, entonces vamos
H (x)= - I n,= M x) lo g 2 p (x) (4) a extraer esa característica com o la falta
candidato al concepto central. Después de
En este tra b a jo se utiliza el concepto ello clasificam os los candidatos al concepto
de entropía, y querem os cuantificar la central que fa ltan según los valores en los
cantidad de inform a ción de cada palabra datos de entrenam iento. Por últim o, porque
entre las respuestas de los estudiantes. Lo nuestro corpus contiene las preguntas de
llam am os com o entropía-variación (EV). En definición donde las respuestas no son
nuestro estudio, x i se asigna a la palabra largas, seleccionam os en la m ayoría de los
x en la respuesta del a lum no ith, y p (x) es diez conceptos fundam entales que faltan
la p ro b a b ilid a d de que la palab ra x en la con los valores de características superiores.
respuesta del alum no ith, debido a que
hay n respuestas de ellos, i es de 1 a n. Por
Experim entación
lo tanto, H(x) representa la incertidum bre
m edia de la palab ra x aparición en las
Para aplicar el sistema Exainfo, se
respuestas. Para evitar el va lo r EV que
involucró 1 7 conceptos y aplicó 4 0
tiende a tener grandes valores com o el
pruebas de desarrollo en Inform ática I,
núm ero de alum nos increm entados, que
con seis preguntas de texto libre para cada
norm alizan H(x) de m odo que el va lo r está
estudiante.
com prendido entre 0 y 1. La fó rm u la de la
H(x) norm alizada, llam ad o normH(x), se
indica a continuación:
RESULTADOS
1
normH(x) = X n ; =i p (x;)lo g 2 p (x;) (5) Las métricas de evaluación que
n adoptam os son el ratio de precisión y el
ratio de recuperación. Am bos tipos son
Separación de datos a m pliam ente utilizados para evaluar los
sistemas en el d om in io del procesam iento
En el estudio experim entam os con la de lenguaje natural. El ratio de precisión
validación cruzada de 5 veces, la muestra es el núm ero de conceptos recuperados
o riginal es dividida aleatoriam ente en pertinentes d ividido por el núm ero total de
cinco submuestras. De estas submuestras, conceptos recuperados en una búsqueda
una única submuestra se m antiene como de base de datos. El ratio de recuperación
validación de datos para las pruebas, y es la proporción relevante a todos los
las cuatro submuestras restantes se utilizan conceptos pertinentes en la base de datos.
com o datos de entrenam iento. La validación
cruzada en el proceso se repite cinco veces. Preparamos y analizam os los conceptos
Los cinco resultados se prom edian para de respuesta libre y hacemos algunas
producir una única estimación. m odificaciones, por dos razones. En
prim er lugar, el núm ero de conceptos
fundam entales en una definición no es
muy grande, por lo que recuperam os los

254
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) P árraga, R olando

prim eros cinco o diez conceptos que faltan. core precision"-'


.. @ 5 + core—1precision@ 10
En segundo lugar, si el estudiante obtiene (8)
una puntuación más alta en la prueba, 2
significa que los conceptos que faltan son
los no aprendidos, así que tenemos que m atch+correct
incluir el núm ero de los conceptos centrales core_recall = (9)
correctas que el estudiante posee durante #K eyw ord
la evaluación. Nuestros indicadores de
evaluación son llam ados core-precision Donde:
y core-recall. C ore-precision@ 5 y core-
precision@ 10 representan cinco y diez M a tc h es el núm ero de los conceptos
conceptos propuestos respectivamente. Las propuestos por nuestro sistema, que son
fórm ulas son las siguientes: idénticos a los conceptos básicos patrones
dados por el docente.
m atch + correct
core_precision@ 5= -------------------------(6) C o rre c t es el núm ero de conceptos básicos
m atch + correct que el a lum no tiene en la respuesta.

# K e y w o rd es el núm ero total de los


m atch + correct conceptos básicos que el profesor da.
c o re _ p re cisio n @ 1 0 = -------------------------(7)
10 + correct Experimentamos con seis preguntas de texto
libre para cada estudiante en relación con
core_precision las respuestas correctas sobre el núm ero
de preguntas disponibles en la prueba, los
resultados finales se muestran en las tablas
N° 3 y tabla N° 4.

T a b la N ° 3 : R e s u lta d o s e x p e r im e n ta le s c o r e - p r e c is io n .

P r e g u n ta / P r o m e d io
C a r a c te r ís tic a P re g . 1 P re g . 2 P re g . 3 P re g . 4 P re g . 5 P re g . 6 (%)
"•si
CO

CO

TF 5 3 ,5 8 % 3 6, 73 % 10, 13 % 1 5 ,4 5 % 53 % 5 6 ,5 7 % ,5 8 %
o

TF ID F 5 2 ,0 9 % 43, 95 % 10, 13 % 1 5 ,4 5 % 5 2 ,5 6 % 5 7 ,1 8 % 3 8 ,5 6 %

EV 5 2 ,5 8 % 26, 74 % 4 37 % 1 5 ,4 5 % 5 0 ,9 3 % 4 9 ,9 7 % 3 3 ,3 4 %

T F + T F ID F 5 2 ,0 9 % 42, 2 7 % 10 4 8 % 1 5 ,4 5 % 5 2 ,5 6 % 5 7 ,5 3 % 3 8 ,4 0 %

TF+EV 5 2 ,5 8 % 27, 69 % 4 73 % 1 5 ,4 5 % 5 0 ,9 3 % 4 9 ,6 2 % 3 3 ,5 0 %

T F ID F + E V 5 2 ,5 8 % 26 74 % 4 37 % 1 5 ,4 5 % 5 0 ,9 3 % 4 9 ,6 2 % 3 3 ,2 8 %

ALL 5 2 ,5 8 % 27 69 % 4 37 % 1 5 ,4 5 % 5 0 ,9 3 % 4 9 ,6 2 % 3 3 ,4 4 %

T a b la N ° 4 : R e s u lta d o s e x p e r im e n ta le s c o r e - r e c a ll.

P r e g u n ta / P r o m e d io
C a r a c te r ís tic a P re g . 1 P re g . 2 P re g . 3 P re g . 4 P re g . 5 P re g . 6 (%)
°
CN

TF 8 9 ,3 0 % 61 ,6 2 % 71 ,9 5 % 5 6 ,3 6 % 76 74 % 7 0 ,1 5 % 71 %

TF ID F 8 7 ,51 % 7 0 ,4 8 % 6 9 ,5 5 % 5 6 ,3 6 % 76 34 % 7 0 ,5 5 % 71 ,8 0 %

EV 8 9 ,0 0 % 4 6 ,9 9 % 2 8 ,7 9 % 5 6 ,3 6 % 74 74 % 6 4 ,1 6 % 6 0 ,01 %

T F + T F ID F 8 7 ,51 % 6 8 ,81 % 7 4 ,3 2 % 5 6 ,3 6 % 76 34 % 7 0 ,9 5 % 7 2 ,3 8 %

TF+EV 8 9 ,0 0 % 4 7 ,9 5 % 3 3 ,5 7 % 5 6 ,3 6 % 74 74 % 6 3 ,9 5 % 6 0 ,9 3 %

T F ID F + E V 8 9 ,0 0 % 4 6 ,9 9 % 31 ,1 6 % 5 6 ,3 6 % 74 74 % 6 3 ,9 5 % 6 0 ,3 7 %

ALL 8 9 ,0 0 % 4 7 ,9 5 % 31 ,1 6 % 5 6 ,3 6 % 74 74 % 6 3 ,9 5 % 6 0 ,5 3 %

255
Sistema Experto pa ra c a lific a r pruebas de d e s a rro llo en estudiantes A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

Core Recall

100 . 00 %

8 0 .0 0 %

6 0 .0 0 %

4 0 .0 0 %

20 . 00 %

0 . 00 %
TF T F ID F EV T F + T F ID F

Características

H Preg. 1 B P re g. 2 y P reg. 3 B P reg. 4 H P re g. 5 U P reg. 6

F ig u ra N ° 2 : R e s u lta d o s e x p e r im e n ta le s s e g ú n el c o r e - r e c a ll.

Característica TF-TFIDF

100
90
80
X = 7 2 .3 8 %
70
60
50
40
IT F + T F ID F
30
20
10
Ü J D j J I

B T F + T F ID F 8 7 .5 1 6 8 .8 1 7 4 .3 2 5 6 .3 6 7 6 .3 4 7 0 .9 5

N ú m e ro de p reg u n ta

F ig u ra N ° 3 : El c o r e - r e c a ll u s a n d o la fr e c u e n c ia d e lo s t é r m in o s T F -T FID F c o m o c a r a c te r ís tic a .

En el experim ento, prim ero tratam os m ayor parte de los conceptos faltantes son
las características individuales y luego recuperados por los estudiantes.
hacemos com binaciones entre ellas. En las
características individuales, el TFIDF realiza Analizam os el resultado en la figura N ° 3,
el m ejor perform ance tanto en el core- y podem os descubrir que las actuaciones
precisión y com o en el core-recall (figura para las preguntas 2, 4 y 6 no alcanzan
3). En las diferentes com binaciones de las el ratio p rom edio de core-recall. La razón
características, en cam bio, el TF+TFIDF para que este resultado se dé en el caso de
alcanza el m ejor perform ance en el core- la pregunta 2, según el estudio es que la
recall, con un ratio p rom edio de 7 2,3 8 mayoría de las respuestas en esta pregunta
% (figura N ° 3), lo que significa que la fueron con puntuaciones inferiores a

256
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) P árraga, R olando

trece, en las respuestas, los estudiantes procedim iento tom a com o base el tra b a jo
solo escribieron el esbozo de solución sin de investigación de nuevos m odelos
explicación detallada de m anera que las sofisticados de evaluación desarrollados
respuestas fueron similares a la respuesta por Bunderson, Inouye y Olsen (3).
estándar en la m atriz de referencia. El
resultado en la pregunta 4 fue el más bajo El acceso al examen d esarrollado por
porque la respuesta estándar era muy corta captura facial, tiene una serie de ventajas,
y los alum nos confundieron con la respuesta com o evitar la suplantación sobre to do por
correcta (función contar por contará). En el alum nos de ciclos superiores, y contabilizar
caso de la pregunta 6 ocurrió porque era la cantidad de exámenes que rindieron.
un problem a más difícil de M iddlew are,
la m ayoría de los estudiantes obtuvieron Nuestros hallazgos respecto a nivel de
calificaciones inferiores a 1 2. Se provocó conocim ientos se contradicen con los
que los ejem plos de hardw are fueran más de Hwang (4), que dem ostraría que el
que los de software. aprendizaje de ciertos conceptos se ve
influenciado por el aprendizaje de otros
C om o resultado de las respuestas de texto conceptos previos. Por la naturaleza de la
libre consideram os que los conceptos asignatura, que es em inentem ente práctica,
correctos en la respuesta son pocos y cada aplicación no está vinculada con otra.
que los alum nos responden dem asiados
conceptos básicos, por lo que se reduce el Al exam inar las pruebas de desarrollo, se
ratio de precisión. han encontrado entre otros aspectos que
la valoración de las respuestas construidas
Las respuestas se va loran, se alm acenan y está en función de las características
se transm ite por medios electrónicos libres extraídas del té rm ino de frecuencia
de error, para su análisis estadístico y la (TF), para com pararlos con los datos de
tom a de decisiones sobre el aprendizaje del entrenam iento; sin em bargo, se contradice
estudiante. con la propuesta de Hwang, Panajabure,
Triam po y Shin (5), que fa cilita la asignación
de pesos (o incidencia num érica) para
respuestas largas a cada uno de los
DISCUSIÓN conceptos involucrados en el m apa de
concepto efecto de su m odelo CER. Por
Los resultados expuestos evidencian que
consiguiente, en la práctica encontram os
la m ayoría de la muestra de la población
que las respuestas de los estudiantes a las
estudiantil posee puntuaciones inferiores a
preguntas abiertas son cortas, solucionando
13, obtiene calificación en tie m p o real con
la valoración según el peso num érico
el software Exainfo y muestra los conceptos
asignado a la pregunta y considerando el
que fa ltan desarrollar en su aprendizaje.
g ra do de im portancia que cada concepto
En consecuencia, debem os advertir que
tiene para un aprendizaje específico por
hay una diferencia entre calificar pruebas
parte del estudiante.
objetivas y calificar pruebas de desarrollo
va lo ra n do las respuestas. En tal sentido, es
Los resultados experim entales del core-
ilustrativo el tra b a jo de Backhoff e Ibarra (2),
recall indica el núm ero de preguntas
que aplicó hace 20 años la prim era versión
que respondieron incorrectam ente y
com putarizada de examen de habilidades
alerta los conceptos faltantes en la
y conocim iento básico que sustituye a las
enseñanza-aprendizaje, que serán
evaluaciones tradicionalm ente diseñadas
nuestros indicadores para diseñar nuevas
para lápiz y papel.
estrategias de enseñanza o p ro g ra m a r una
retroalim entación de las clases im partidas.
Exainfo es un software que captura las
im ágenes faciales de los estudiantes
En conclusión, el software Exainfo sí hace
m atriculados en la asignatura y así
posible calificar las pruebas de desarrollo
perm ite el acceso único al exam en. Este

257
Sistema Experto pa ra c a lific a r pruebas d e d e s a rro llo en estudiantes A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

en Inform ática en los estudiantes de fo r developing intelligent tutoring


la Universidad C ontinental, validados systems. Com puters & Education. 2 0 0 3 ;
por captura facial, debido a que extrae 40: 2 1 7 -2 3 5 .
características de las respuestas de texto 5. Hwang G.J, Panjaburee P Triampo
libre del estudiante y hace un análisis con W, Shih B.Y. A m ulti-expert approach
las respuestas referenciadas del docente, y fo r developing testing and diagnostic
com o tal los valores devueltos son datos en systems based on the concept effect
bruto. C onsiderando que el conocim iento m odel. C om puters & Education. 2 0 0 9 ;
de ciertos conceptos es causa de las 55: 5 2 7 -5 4 0 .
respuestas a los ítems y del conocim iento 6. H ernández R, Fernández C. M etodología
de otros temas o conceptos relacionados, de la Investigación. 2a ed. México:
es poco pro ba ble que un a lum no que ha M c G ra w -H ill; 2 00 0.
dem ostrado conocim iento sobre un tema 7. Shian-Shyong T, Pei-Chi S, Jun-M ing
no tenga conocim iento sobre otro que se S, Jui-Feng W, W en-N ung T. A new
considera un prerrequisito de este. Por lo approach fo r constructing the concept
tanto, el TF y TFIDF son buenos indicadores m ap. Com puters & Education. 2 0 0 5 ;
para el diagnóstico de aprendizaje del 45(4): 9 -1 4 .
Exainfo.Los maestros saben que se debería 8. Porter M.F. An a lgorithm fo r suffix
hacer, pero no siem pre lo hacen; los niveles stripping. Program. 2 0 0 6 ; 40(3): 2 1 1 ­
y conceptos erróneos de aprendizaje de 2 18 .
los estudiantes son fuentes principales 9. Salton G, M cG ill M.J. Introduction to
para realizar una retroalim entación de la M odern Inform ation Retrieval. New
enseñanza-aprendizaje. York: M c G ra w -H ill; 1983.
10. Papineni K, Roukos S, W ard T, Zhu
W. J. BLEU: A m ethod fo r autom atic
Agradecimientos
evaluation o f m achine translation. New
York: IBM Research C enter; 2 00 1.
A la Universidad C ontinental por el
fin anciam iento b rind a do a la investigación;
a la Facultad de Ingeniería por las
facilidades para el desarrollo del software,
y a los catedráticos, personal adm inistrativo
y a los jóvenes que con diversas tareas
contribuyeron a la realización de este
estudio.

REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1. Durkin J. Expert System Design and
Developm ent. New Jersey: Prentice-
H all; 1994.
2. Backhoff E, Ibarra M. Versión
com putarizada del examen de
habilidades y conocim ientos básicos. 23
C ongreso Internacional de Psicología
A plicada. M a d rid ; 1994.
3. Bunderson C, Inouye D, Olsen J. The
Four G enerations of C om puterized
Educational M easurem ent. 3a ed. New
York: M acM illan Publishing; 1993.
4. Hwang G.J. A conceptual m ap model

258
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )
ARTÍCULO ORIGINAL
D O I: h t t p : / / d x . d o i. o r g / 1 0 . 1 8 2 5 9 / a c s . 2 0 1 4 0 3 0

Estudio de la bioacústica del zorzal andino (Turdus


chiguanco) con la aplicación del software Audacity, v. 2.0

Study of the bioacoustics andean bird (Turdus c h ig u a n c o ) with the


application of software Audacity, v. 2.0

A ld o H u g o M ig u e l O r e lla n a 1
U n iv e rs id a d C o n tin e n ta l

RESUMEN
O b je tivo s: D eterm inar las características bioacús-
ticas del Turdus chiguanco; entre estas, la a m plitud,
la frecuencia y la duración en las distintas voces.
M éto do s: Investigación descriptiva en la cual
se recolectaron datos bioacústicos durante los
años 2 0 1 1 -2 0 1 2 , luego fueron procesados con A ld o M igu e l
el software Audacity versión 2.0. Resultados: Se
identificaron cuatro tipos de voces: Voz de huida, a ld o m ig u e lo r @ g m a il.c o m
voz estacionaria, voz de contacto y voz de canto. En
la voz de huida, se determ inaron valores prom edio: H is t o r ia l d e l a r tíc u lo :
am plitud m áxim a 5 2 ,8 2 dB; am plitud m edia 0 ,05 R ecibido: 2 0 de noviem bre de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 13 de diciem bre de 2 0 1 4
dB; am plitud m ínim a -13,91 dB; frecuencia m áxim a
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
6,8 kHz; frecuencia m edia 0 ,63 kHz; frecuencia
m ínim a 0 ,2 7 kHz; la duración 1,05 segundos. En
la voz estacionaria: am plitud m áxim a 3 1,2 2 dB;
am plitud m edia -0 ,1 9 dB; am plitud m ínim a -1 6 ,4 5
dB; frecuencia m áxim a 4,31 kHz; frecuencia m edia
1,63 kHz; frecuencia m ínim a 0 ,52 kHz; duración
de 0 ,2 9 segundos. En la voz de contacto: am plitud
m áxim a 5 5 ,2 2 dB; am plitud m edia 0 ,8 dB; am plitud
m ínim a -1 6 ,3 3 dB; frecuencia m áxim a 2 ,8 7 kHz;
frecuencia m edia 0,41 kHz; frecuencia m ínim a 0,2 Palabras clave: Bioacústica, turdus
kHz; duración 1,28 segundos. Y en la voz de canto: chiguanco, am p litu d , frecuencia,
am plitud m áxim a 5 0 ,2 2 dB; am plitud m edia 0 ,0 8 duración.
dB; am plitud m ínim a -7 ,3 8 dB; frecuencia m áxim a
3 ,85 kHz; frecuencia m edia 0,71 kHz; frecuencia
m ínim a 0 ,33 kHz; duración 1,34 segundos.
C onclusiones: El Turdus chiguanco emite cuatro
tipos de voces: de huida, estacionaria, de contacto
y de canto. Los valores de las variables bioacústicas:
am p litu d , frecuencia y duración, varían entre los
cuatro tipos de voces.

259
Estudio de la bioacústica de l z o rzal a n d in o (Turdus chiguanco) A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

ABSTRACT desarrollado notablem ente a p artir de la


segunda m itad del siglo pasado, debido
O bjectives: To determ ine the bioacoustics a la existencia de medios técnicos capaces
characteristics o f the Turdus chiguanco; de alm acenar y analizar los sonidos; en
am ong these, the am plitude, frequency and los últim os años, la revolución inform ática
duration in different voices. M ethods: The ha perm itido convertir la com putadora
research m ethod was descriptive, which personal en una herram ienta sofisticada de
allow ed collecting the bioacoustics data análisis y síntesis de las señales acústicas
during 2011 and 2 0 1 2 and processing (1).
them with the a pplication o f Audacity
software version 2 .0 . Results: Four types En el ám b ito regional (América Latina),
of voices were identified: Voice of flight, según Tubaro (1), Baptista (2), Toro (3)
Stationary Voice; Voice o f C ontact and y Q u inte ro (4) existen antecedentes de
Voice of singing. In the voice o f flight, estudios de bioacústica orientadas a la
average values were determ ined: 5 2 ,8 2 dB sistemática, conservación y m anejo de
m axim um am p litu d e; m edium am plitude poblaciones naturales de aves silvestres,
0 ,0 5 dB; -13,91 dB m inim um a m plitude; así com o tam bién de los anuros, estim ando
m axim um frequency 6 ,8 kHz; m edium algunos parám etros bioacústicos com o
frequency 0 ,63 KHz; m inim um frequency la frecuencia y la duración, asim ismo,
0 ,2 7 kHz; 1,05 seconds of duration. In m ostrando los espectros sonoros de las
the Stationary Voice: 3 1 ,2 2 dB m axim um vocalizaciones.
am p litu d e; m edium am plitude - 0 ,1 9 dB;
-1 6 ,4 5 dB m inim um am p litu d e; 4,31 kHz A pesar de la im portancia de esta
m axim um frequency; m edium frequency especialidad, en nuestro país, más aún
1,63 kHz; m inim um frequency 0 ,52 kHz; en el Valle del M antaro, no se cuenta con
duration o f 0 ,2 9 seconds. In the Voice of antecedentes de estudios de bioacústica de
Contact: 5 5 ,2 2 dB m axim um a m plitude; aves silvestres.
m edium am plitude 0 ,8 dB; -1 6 ,3 3 dB
m inim um am p litu d e; 2 ,8 7 kHz m axim um EI objetivo de esta investigación fue
frequency; m edium frequency 0,41 kHz; estudiar las características bioacústicas del
m inim um frequency 0,2 kHz; duration o f 28 Turdus chiguanco o zorzal andino, com o la
seconds. A nd in the Voice of Singing: 5 0,2 2 am p litu d , la frecuencia y la duración en los
dB m axim um am p litu d e; m edium am plitude distintos tipos de voces.
0 ,0 8 dB; m inim um am plitude 7,38 dB;
3 ,8 5 kHz m axim um frequency; m edium
frequency 0,71 kHz; m inim um frequency MATERIAL Y MÉTODOS
0,33 kHz; 1 ,3 4 seconds o f duration.
C onclusiones: Turdus chiguanco enunciates Se utilizó el m étodo descriptivo, porque se
fo u r types o f voices: fligh t, stationary, contact describieron cuantitativam ente las variables
and singing so that the values of the bio- y los indicadores del estudio. El diseño es
acoustic variables: am plitude, frequency no experim ental, dentro de este, el diseño
and duration vary am ong them . descriptivo, porque se recolectaron datos
para describir las variables e indicadores; el
Keywords: Bioacoustic, Turdus chiguanco, m odelo gráfico del diseño de investigación
am plitude, frecuency, duration. es el siguiente: (5, 6, 7).

M — ►
Xi
— ►
Oi
La bioacústica, se ocupa del estudio del
com portam iento de com unicación de los
anim ales, dentro de esta, las aves, a través
de las señales sonoras. Esta disciplina se ha

260
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) M ig u e l, A ld o

T a b la N ° 1: M a tr iz d e o p e r a c io n a liz a c ió n d e la s v a r ia b le s .

V a r ia b le In d ic a d o r e s U n id a d I n s tr u m e n to F u e n te

G ra b a d o ra d ig ita l /
A m p litu d D ecibelios (dB) C a m p o / ga b in e te
S oftw are
Bioacústica
G ra b a d o ra d ig ita l /
del Turdus Frecuencia Hertzios (Hz) C a m p o / ga b in e te
S oftw are
c h igu anco
G ra b a d o ra d ig ita l /
D ura ción S egundos (s) C a m p o / ga b in e te
S oftw are

Donde: elementos no depende de la p ro ba bilida d


sino de las condiciones que permiten hacer
M Muestra de elementos de estudio. el muestreo (8).
Xi Variable(s) de estudio, i = 1 ,2 ,...
O1 Resultados de la m edición de la(s) La recolección de la inform ación tuvo tres
variable(s) fases: la de precam po, la de cam po y la de
gabinete.
La población o universo del estudio, estuvo
compuesto por todas las aves de la especie D urante la fase de precam po se elaboró
zorzal a ndino (Turdus chiguanco) del área un m apa de ubicación del lugar de la
geográfica del distrito de H uam alí, provincia investigación, ubicado en el lado noreste
de Jauja, de la región Junín. del distrito de H uam alí, y los form atos para
la tom a de datos. El distrito de H uam alí, en
La definición de la muestra fue del tipo no la provincia de Jauja, geográficam ente está
probabilístico intencionado. La unidad de ubicado a 11° 4 8 ' 1 2 '' de Latitud sur, y a
muestreo estuvo compuesto por las aves de 75° 2 5 ' 1 8 '' de Longitud O ccidental; a 3
Turdus chiguanco (figura N° 1); ubicados 3 9 0 m s.n.m .; cerca al extrem o noreste del
generalm ente en los árboles de guinda Valle del M an taro , en la m argen izquierda
(Prunus capulli); dentro de estas unidades, del Río M antaro (9).
la muestra propiam ente dicha consistió
en la grabación de las voces, en números La fase de cam po im plicó la recolección de
indistintos, de acuerdo al tipo de voces en datos acústicos se hizo con una g ra ba do ra
las diferentes épocas del año. En este tipo d ig ita l, desde las 5 :0 0 horas hasta las
de muestras, tam bién llam adas muestras 18:0 0 horas. Las especificaciones técnicas
dirigidas o intencionales, la elección de los del g ra b a d o r digital son: nivel de entrada:

261
Estudio de la bioacústica de l z o rzal a n d in o (Turdus c h ig u a n co ) A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

T a b la N ° 2 : C a ra c te rís tic a s b io a c ú s tic a s d e l z o r z a l a n d in o (T urdus c h ig u a n c o ).

A m p lit u d (dB ) F re c u e n c ia (k H z ) D u r a c ió n
T ip o d e v o c e s
M á x im a M e d ia M ín im a M á x im a M e d ia M ín im a (s)

V o z d e h u id a 5 2 ,8 2 0 ,0 5 -1 3 ,9 1 6 ,8 0 0 ,6 3 0 ,2 7 1 ,0 5

V o z e s ta c io n a rio 3 1 ,2 2 - 0 ,1 9 -4 ,1 1 4 ,3 1 1 ,6 3 0 ,5 2 1 ,1 4

V o z d e c o n ta c to 5 5 ,2 2 0 ,8 0 - 1 6 ,3 3 2 ,8 7 0 ,4 1 0 ,2 0 1 ,2 8

V o z d e c a n to 5 0 ,2 2 0 ,0 8 - 7 ,3 8 3 ,8 5 0 ,7 1 0 ,3 3 1 ,3 4

-7 0 dBv, M icró fon o Jack de 3 ,5 mm con estadística descriptiva, con el software


im pedancia de 2 k ü , m odo de grabación M icrosoft Excel.
en H Q con una respuesta de frecuencia
general de 70 hz a 13 khz.

La fase de gabinete abarcó to d o el


RESULTADOS
procesam iento d igital. Los datos acústicos
recolectados con el g ra b a d o r dig ital, fueron 1. Tipos de Voces
procesados digitalm ente con el software
libre Audacity, versión 2 .0 , siguiendo los Se han identificado cuatro tipos
siguientes pasos: Primero: digitalización de de voces: 1 . Voz de h uida; 2. Voz
los datos de las muestras obtenidas en cam po estacionaria 3. Voz de contacto, y 4.
con el software, usando sus herram ientas: Voz de canto, este últim o lo caracteriza
copiar, cortar, pegar, reducción de ruido y al Zorzal A n din o, la cual se escucha
am plificar. Segundo: obtención de los datos con m ayor frecuencia durante la época
de las muestras digitalizadas. Tercero: con lluviosa. La definición de los cuatro
el archivo de audio, se despliega el menú tipos de voces del Turdus chiguanco, se
de opciones de la herram ienta "A nalizar" y hizo en función de la sistematización de
se usa la opción "Análisis de espectro", para los tipos de voces de las aves, propuesto
el análisis de frecuencia con el a lg oritm o p or Q u inte ro y Castillo.
de A utocorrelación estándar. C uarto: se
extrae los datos cuantitativos de la ventana 2. A m p litu d , frecuencia y duración
de Análisis de Frecuencia y se exporta la de las voces
data m ediante el botón Exportar, con la
opción de exportar en fo rm a to de archivo Se determ inaron las características
de texto (*.txt). Q uinto: se exporta los datos bioacústicas: la a m plitud expresados
cuantitativos a una hoja de M icrosoft Excel; en dB, la frecuencia en khz, y el tiem po
en el archivo de texto se copia los cam pos de en segundos, del Turdus chiguanco,
frecuencia (Hz.) y A m p litu d (dB.) y luego se en los cuatro tipos de voces (tabla N°
exporta a la hoja de M icrosoft Excel. Sexto: 2); en la que globalm ente se puede
se analiza la data extraída en la hoja de observar que existen diferencias entre
M icrosoft Excel; exportado la data; m ediante los valores num éricos bioacústicos, en
fórm ulas, se extrae los prom edios, los datos los diferentes tipos de voces, que se
m áxim os, y m ínim os. Séptimo: finalm ente, presentan en las diferentes épocas del
se exporta el gráfico del espectro analizado año.
del software Audacity a la hoja de cálculo
M icrosoft Excel, con la captura de p an talla; En relación a la duración, el tip o de voz
de igual m anera se realiza el mismo de canto, alcanzó la m ayor duración
procedim iento con el p rim er gráfico, que (1,34 s), este tip o de voz, se escucha con
nos muestra al a b rir el archivo de audio, m ayor frecuencia que los otros tipos de
que contiene la inform ación de duración (s) voz, durante toda la época lluviosa del
de los cánticos analizados (figuras N° 2 y 3). año.

Para el análisis de los datos se utilizó la

262
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) M ig u e l, A ld o

aOOODs 0.001 Os 0 0020s 0.00305 0.0040s aoosos

C j i k t : 0 .CODO s ( 9 9 0 5 3 H z i ( S 1 2 ) = 1 1 2 .3 8 6 1 4 7 , Pico: 0 .D D 0 4 se o (2 5 2 1 H z) ( 0 * 1 ) = 5 0 .2 3 4

Algoritmo: | A u to c o rre la d ó n e s tá n d a r ^ | T am añ o : 512 ^ g jp o tU r ^ J | R a d b u ja r |

Función: |H a n n in g (v e n ta n a ) »] E je : Fr?:uer>:¡.= ire d | C errar | C u ad río J o s 0

F ig u ra N ° 2 : A n á lis is d e fr e c u e n c ia c o n el a lg o r it m o d e a u to c o r r e la c ió n e s tá n d a r d e la v o z d e c a n to d e l
T u rdu s c h ig u a n c o .

F ig u ra N ° 3 : E s p e c tr o g r a m a d e la d u r a c ió n d e la v o z d e c a n to d e l T u rdu s c h ig u a n c o .

DISCUSIÓN realizado en el distrito de M uqui,


provincia de Jauja, en el año 2 0 1 1 ,
p o r los estudiantes de la Facultad de
1. Tipos de Voces
Ciencias Biológicas de la U niversidad
N acio na l M ayor de San M arcos, Moya
El Zorzal o "C h ih u a co " del Valle
R, M artínez y Tantalean M. (10).
del M antaro (Turdus chiguanco) fue
identificado taxonóm icam ente, como
De acuerdo a los hallazgos sonoros
parte de un estudio de p a rasito log ía,
encontrados y contrastando con los

263
Estudio de la bioacústica de l z o rzal a n d in o (Turdus c h ig u a n co ) A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

estudios de C astillo y Q u inte ro (4), Baptista (2), que encontró espectros


sobre las m anifestaciones sonoras en el sonoros de 2 hasta 9 kHz, en
m undo de las aves y la esquem atización diferentes especies de aves silvestres
de los tipos de voces, se han definido del A rch ip iélag o de Revillagigedo.
cuatro tipos de voces: el prim ero, la Asim ism o, el va lo r prom edio de la
voz de huida, que emite en el m om ento duración de la voz de huida fue 1,05
de huir de la presencia del hom bre o segundos, va lo r que se aproxim a a los
de alguna circunstancia de peligro; estudios de la bioacústica de diferentes
la segunda voz estacionaria, en un especies de aves de Baptista (2); que
m om ento de pausa, esta voz bastante reporta duraciones de cánticos entre
corta solo se detecta en los meses de 1,5 segundos y 1,8 segundos.
escasez de lluvias; la tercera voz de
contacto o de posición, cuya función En la voz de estacionario, se hallaron
es hacer saber la presencia del pájaro valores de a m plitud m áxim a prom edio
a otros congéneres; este tip o de voz se de 31 ,22 decibelios, una am plitud
escucha en casi durante to do el año, en m edia p rom edio de -0 ,1 9 decibelios
épocas de escasez de lluvias com o en y una a m plitud m ínim a p rom edio de
épocas lluviosas; la cuarta voz de canto, -4,1 1 decibelios (tabla 2); el va lo r de
la más im portante desde el punto de la am plitud m áxim a prom edio está por
vista del canto m elodioso, que emiten debajo de lo reportado por Iberdrola
durante los meses lluviosos del año; (11), en la que sostiene que el nivel
este tipo de voz desaparece durante la sonoro del canto de los pájaros se
época de sequía. sitúa en to rn o a 4 4 dB; en este caso,
en el tip o de voz estacionario del
2. A m p litu d , frecuencia y duración Turdus chiguanco, el nivel sonoro es
relativam ente d éb il; este tip o de voz,
de las voces
solo se escucha en los meses de sequía.
En el prim er tipo de voz encontrado
Por otro lado, se observa los prom edios
(Voz de H uida), se hallaron valores
de los valores m áxim os, medios y
de am plitud m áxim a p rom edio de
m ínim os de la frecuencia, para tipo
5 2 ,8 2 decibelios, una a m plitud m edia
de voz: voz estacionario; la frecuencia
prom edio de 0 ,0 5 decibelios y am plitud
m áxim a de 4,31 kHz, la frecuencia
m ínim a p rom edio de -13,91 decibelios
m edia 1,62 kHz, y la frecuencia m ínim a
(tabla 2); el va lo r de la am plitud
0 ,52 kHz. El v a lo r de la frecuencia
m áxim a p rom edio supera al hallazgo
m áxim a encontrada tam bién coincide
de Iberdrola (11), quién señala que el
con la investigación de Baptista (2),
nivel sonoro del canto de los pájaros
que encontró espectros sonoros de 2
se sitúa en to rn o a 4 4 dB; en este caso
hasta 9 kHz. También se observa el
del tip o de voz de huida del Turdus
va lo r p rom edio de la duración de la voz
chiguanco, el nivel sonoro es bastante
estacionario de 0 ,2 9 segundos, que es
alto; es im portante destacar que existen
bastante m enor de los encontrados por
muy pocos estudios de esta índole a
Baptista (2), duraciones de los cánticos
nivel internacional y no hay en el ám bito
entre 1,5 segundos y 1,8 segundos; esto
nacional.
se debe a que el tip o de voz estacionario
no es precisam ente un canto; a simple
Asim ism o, se observa los prom edios
vista estas m anifestaciones sonoras son
de los valores m áxim os, m edios y
muy cortas y que solam ente se pueden
m ínim os de la frecuencia; para la voz
escuchar los meses de sequía y con
de huida, una frecuencia m áxim a 6 ,8 0
muy poca frecuencia; razón por lo que
kHz, la frecuencia m edia 0 ,63 kHz,
solam ente se han registrado cuatro
y la frecuencia m ínim a 0 ,2 7 kHz. La
observaciones.
frecuencia m áxim a hallada coincide
con la investigación de bioacústica de

264
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) M ig u e l, A ld o

En la voz de contacto, se hallaron Finalmente, se observa que el valor


valores: am plitud m áxim a prom edio p rom edio de la duración de la voz
de 5 5 ,2 2 decibelios, a m plitud m edia estacionario, es de 1,34 s, que coincide
prom edio de 0 ,8 0 decibelios y am plitud con los resultados de los estudios
m ínim a p rom edio de -1 6 ,3 3 decibelios de Baptista (2). La duración en este
(tabla 2); el va lo r de la am plitud tip o de voz es m ayor que los demás,
m áxim a p rom edio está por encima posiblem ente por la naturaleza de la
de la inform ación p ro po rcio na da por voz de canto, muy m elodioso que lo
Iberdrola (11), que inform a que el nivel caracteriza al Turdus chiguanco; aquí
sonoro del canto de los pájaros se sitúa se percibe un p anoram a muy a m p lio
en to rn o a 44 dB; en este caso del tipo para realizar más investigaciones en el
de voz de contacto del Turdus chiguanco m undo de las aves, del valle del M antaro
el nivel sonoro es alto; este tip o de y de nuestro país, em ulando al científico
voz, solo se escucha en los meses de estadounidense Jhon Burroughs, citado
sequía. En el tip o voz de contacto, se p or Tábara (12) que a firm a: "En prim er
consiguió una frecuencia m áxim a de lugar, se debe localizar al ave, sus
2 ,8 7 kHz, una frecuencia m edia 0,41 vuelos, sus guaridas; después, dispárele
kHz, y una frecuencia m ínim a 0 ,2 0 (y deje de echarle m iradas am orosas a
kHz. La frecuencia m áxim a coincide través de los prism áticos), y compárese
con la investigación de Baptista (2). con A udubon. De esta fo rm a , el reino
La duración de la voz estacionario ala do pronto será conquistado".
del Turdus chiguanco, de 1 ,28 s,
tam bién coincide con el autor referido
anteriorm ente.
REFERENCIAS
En la voz de canto, se hallaron valores BIBLIOGRÁFICAS
de: am plitud m áxim a p rom edio de
5 0 ,2 2 decibelios, una a m plitud m edia 1. Tubaro PL. Bioacústica aplicada a la
p rom edio de 0 ,0 8 decibelios y am plitud sistemática, conservación y m anejo de
m ínim a p rom edio de -7 ,3 8 decibelios poblaciones naturales de aves. Buenos
(tabla 2); el va lo r de la am plitud Aires, A rgentina, 1 99 9. Etología, 7 :1 9 ­
m áxim a p rom edio se encuentra por 32.
encima de lo reportado por Ib erdrola 2. Baptista LF, M artínez JE. La Investigación
(11), en la que indica el nivel sonoro del Bioacústica de las Aves del A rch ip iélag o
canto de los pájaros se sitúa en torno de Revillagigedo; M éxico.2002. HUITZIL
a 4 4 dB; en este caso del tipo de voz Vol. 3, No. 2. pp. 3 3 -4 1 .
de canto del Turdus chiguanco el nivel 3. Toro N, G ira ld o S, Salazar T.
sonoro es alto; este tip o de voz, solo Reconocimiento de Especies de Anuros
se escucha en los meses de lluviosos; p or sus Cantos, en sus Archivos
este canto ha servido de inspiración de A u dio , M ediante Técnicas de
para algunos artistas de la música de Procesamiento D igital de Señales.
Valle del M an taro ; para crear canciones Instituto de Investigación de recursos
relacionadas con las fiestas de los biológicos Alexander Von H um bolt y
carnavales, con la abundancia de las la Universidad N acional de C olo m b ia
cosechas agrícolas de la zona, entre sede M anizales. C o lo m b ia ; 2 00 6.
otras. 4. Q u inte ro S, C astillo WE. Las
M anifestaciones Sonoras en el M undo
Para la voz de canto, se encontró una de las Aves. Universidad Tecnológica
frecuencia m áxim a de 3 ,8 5 kHz, una OTEIMA. Panamá; 2 01 0.
frecuencia m edia de 0,71 kHz, y una 5. Alva A. Diseño m etodológico.
frecuencia m ínim a 0 ,33 kHz. El va lo r de Universidad N acional M ayor de San
la frecuencia m áxim a hallada coincide M arcos. Lima, Perú; 2 0 0 2 .
con la investigación de Baptista (2). 6. Vargas Z. La investigación a plicada: una

265
Estudio de la bioacústica de l z o rzal a n d in o (Turdus chiguanco) A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

fo rm a de conocer las realidades con


evidencia científica. Revista Educación
33(1). Costa Rica, 2 0 0 9 , p p .1 5 5 -1 6 5 .
7. Rojas M . M anual de investigación y
redacción científica. Book XX Press.
Lima, Perú; 2 00 2.
8. Scharager J, Reyes P Muestreo no
probabilístico. M etodología de la
Investigación para las Ciencias Sociales.
Pontificia Universidad C atólica de Chile.
Santiago de C hile; 2 00 1.
9. Rojas M . H uam alí: Fiestas Tradicionales.
H uam alí, Jauja; 2 01 0.
10. M oya R, M artínez R, Tantalean M.
Nueva especie de M ediorhynchus
(Acanthocephala, G igantorhynchidae)
en Turdus C higuanco (Turdidae) de
Junín, Perú. Rev. peru. biol. 2 01 1 .1 8 (3 ):
2 99 - 3 02 .
11. IBERDROLA. Estudio de Im pacto
Am biental de la Línea Eléctrica a 132
kV de Entrada/Salida en ST A rm intza de
la Línea Eléctrica a 132 kV ST Lemoniz-
ST G atika (Bizkala). D om ento Síntesis.
España; 2 0 1 0 .
12. Tábara JD. Las aves com o naturaleza
y la conservación de las aves como
cultura. C onferencia del G rup o de
Investigación 24 Sociedad y M edio
Am biente. Traducción José M anuel
Echavarren. C am bridg e University,
Reino U nido; 2 00 6.

266
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) ARTÍCULO DE OPINIÓN
D O I: h t t p : / / d x . d o i. o r g / 1 0 . 1 8 2 5 9 / a c s . 2 0 1 4 0 3 1

El futuro de la tecnología y la tecnología del futuro

The future of the technology and the technology of the future

José Luis C o rd e iro 1


D is e rta c ió n en C o n fe re n c ia M a g is tra l re a liz a d a d u ra n te el p r o g ra m a a c a d é m ic o d e a n iv e rs a rio d e la
U n iv e rs id a d C o n tin e n ta l, H u a n c a y o , Perú

Vivim os en un m undo centrado en el Pacífico con las


dos grandes potencias del futuro que son C hina e
India; el m undo está centrado en el Pacífico aunque
todo es relativo. Ustedes deben ver el m undo con
una nueva cara, no solo que vean el m undo, sino
que vean más allá del m undo y que piensen incluso
en el resto del universo.
José Luis C o rd e iro
En los próxim os años vamos iniciar finalm ente la
colonización de M arte. M arte es el planeta más
parecido que hay a la Tierra y de hecho se está
planteando cóm o te rra fo rm a r M arte, cóm o cam biar
H is t o r ia l d e l a r tíc u lo :
el am biente de M arte para que puedan vivir los R ecibido: 0 2 de ag osto de 2 0 1 4
hum anos en los próxim os años y hay un grupo de A p ro b a d o: 9 de (octubre de 2 0 1 4
científicos tra b a ja n d o activam ente en esto y no solo D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4

con exploración hum ana sino robótica, y la NASA


está tra b a ja n d o en una misión espacial para las
próxim as décadas porque se están encontrando
muchos planetas en el resto del universo en los
cuales se cree que en algunos de ellos hay vida, en
las próxim as décadas probablem ente descubram os
algún planeta que tiene vida y esto va a ca m b ia r la
concepción misma de la vida en la Tierra.
para ir a dicho planeta.
Estamos viviendo los tiem pos más increíbles y no
solo en la Tierra sino más allá de la Tierra incluso Se han descubierto muchísimos
hay un grupo de peruanos tra b a ja n d o con lo que se planetas, muchos de estos son
llam a la Sociedad M arte para iniciar la colonización equivalentes a la Tierra y en la
de M arte, en estos m om entos existen ocho misiones NASA con nuevos telescopios
espaciales para ir a M arte, cuatro de ellas son espaciales piensan en los próxim os
públicas, o sea de gobiernos com o Estados Unidos años poder ver sus atmosferas para
a través de la NASA, Rusia que tam bién tiene una c o m p ro ba r si tienen presencia de
m isión, C hina y la Unión Europea; adem ás de gases que indican la presencia de
cuatro misiones privadas. Varios peruanos están vida. Vivim os en tiem pos realm ente
participando en dos de estas misiones privadas para interesantes (figura N° 1).
ir a M arte, de hecho están buscando voluntarios

| 1 Investigador, profesor de la Universidad de la Singularidad, Estados Unidos.

267
El fu tu ro de la te c n o lo g ía y la te c n o lo g ía del fu tu ro A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

Existe un grupo peruano, de hecho el estimamos que esto va a ocurrir entre el año
capítulo The Mars Society Perú, donde hay 2 0 2 9 y 2 0 4 5 ; la revista Time publico hace
un equipo peruano que va estar tra b a ja n d o unos meses un artículo titu lad o "2 0 4 5 : The
en esta m isión espacial y hasta el punto year man becomes im m o rta l" esto es solo
que ya están haciendo sim ulaciones. H ay una de las consecuencias de la singularidad
un científico peruano A le ja n dro D íaz que tecnológica, lo que viene en los próxim os
tam bién tra b a ja en la NASA y él ha logrado años es realm ente ciencia ficción, son
hacer un acuerdo para crear fuera de avances tan im presionantes que la gente
A requipa un Centro de Sim ulación de M arte. todavía no lo com prende bien.
También en la Universidad N acional de
Ingeniería lanzaron el prim er m icrosatélite Hay un científico de Massachusetts Institute
espacial y desde entonces dos universidades o f Technology (MIT) llam ad o Ray Kurzweil
más lo han hecho, la U niversidad Alas quien escribió el libro "The Singularity is
Peruanas y la Universidad C atólica; esto no N e a r" donde el habla de la singularidad y
cuesta caro, la tecnología ha aum entado de lo que va a o currir entre el año 2 0 2 9 y
a una velocidad tan rápida que hoy se el 2 0 4 5 , esos son los años cuando nosotros
puede hacer estas cosas de una m anera esperamos que va a o currir la singularidad
muy b a ra ta ; aparte de esta base que esta tecnológica.
fuera de A requipa fin an cia da parcialm ente
por la NASA y otros organism os, hay gran La singularidad tecnológica es el m om ento
interés en Perú p or la ciencia; hace cuatro cuando la inteligencia a rtificia l alcanza a la
días un joven peruano de 1 3 años que vive inteligencia hum ana, p or ejem plo antes se
en la zona am azónica del Perú ha ganado tenia las tarjetas de 1 kB, luego pasamos a
el Concurso Internacional de G o o g le en una evolución grande con los disquetes de
temas científicos entonces vean que los ocho pulgadas, hoy hablam os de grandes
peruanos están m arcando la pauta incluso volúmenes de alm acenam iento en tB,
a nivel internacional según el D ia rio Perú estos cam bios que ustedes están viendo
21, un tem a interesantísimo. ocurren en todas las tecnologías, no solo en
inform ática. La gente piensa que solo las
La singularidad tecnológica, es el evento com putadoras están ca m biando, pero no,
mas trascendente en la historia presente todas las tecnologías están ca m b ia n d o ; por
y futuro de la h um anidad, nosotros ejem plo el genom a hum ano, yo fui el prim er

F ig u ra N ° 1: N a v e e s p a c ia l d e la N A S A e n a p r o x im a c ió n a M a r te .
F u e n te : N A S A , h t t p : / / w w w . n a s a .g o v /s ite s /d e fa u lt/ file s /m a v e n _ m a r s _ s u n r is e _ 2 .jp g

268
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) C o rd e iro , José

venezolano que secuencio su genom a hace si ustedes pensaban que los avances de la
cinco años, esta inform ación de mi genom a inform ática eran im presionantes esto no es
se encuentra en Internet para hacer análisis nada com p arad o con lo que está pasando
médicos, por ejem plo, se muestra todas en biotecnología y en todas las tecnologías
las enferm edades que yo voy a tener. Con vam os a ver estos cam bios im presionantes.
la secuencia del genom a hum ano en los Todo está cam biando y se esta haciendo
próxim os años todas las personas van cada vez to d o más pequeño, más barato y
a secuenciar su genom a; en menos de son cam bios exponenciales.
diez años las personas van a saber todas
las enferm edades que van a tener y esto La diferencia entre cam bios exponenciales
perm itirá prevenir esas enferm edades. y cam bios lineales, un ejem plo es que
si ustedes dan treinta pasos lineales de
La m edicina actual es un arte, la m edicina un m etro cada paso ¿Dónde van a estar
del futuro va ser una ciencia perfecta después de treinta pasos?, van a estar a
basada en sus genom as, en los próxim os treinta m etros; pero, si ustedes dan treinta
años cuando todas las personas secuencien pasos exponenciales, 1, 4, 8, 10, 16, 32,
su genom a, ellos ya no van a curar la etc, después de treinta pasos, ustedes van a
enferm edad, ellos van a prevenir la d a r la vuelta a la tierra 26 veces y esto es muy
enferm edad. La m edicina del futuro no va difícil para com prender porque nosotros
ser curativa, será una m edicina preventiva y pensamos linealm ente, la tecnología
no va ser una m edicina general va ser una está cam b ia n do exponencialm ente.
m edicina personalizada de acuerdo con las Todas las tecnologías, biotecnología,
características de cada persona, ustedes infotecnologia, nanotecnología, y estos
tam bién podrán conocer sus características cam bios exponenciales van a tran sfo rm ar
físicas. C uando ustedes secuencien su la hum anidad en los próxim os años, to do
genom a van a saber de que color son sus se esta g lo ba liza n do estamos pasando de
ojos si no lo sabían, adicionalm ente podrán un m undo local a un m undo g lobal.
saber de dónde vienen sus ancestros,
todas las personas van a poder registrar su Por ejem plo Japón es un país chico y pobre
genom a y van a poder construir su árbol en recursos pero con gente rica, mientras
genealógico, ustedes van a poder verificar que Perú es un país grande y rico pero
científicam ente si su papá es realm ente su con gente pobre y ¿por qué la diferencia?,
papá, pero lo mas interesante es que vamos porque Japón se ha involucrado m uchísimo
a construir y diseñar los descendientes como en ciencia y tecnología y eso es lo im portante
queremos. que un país solo avanza cuando se dedica
a la ciencia y tecnología, así com o Japón
El prim er genom a hum ano secuenciado están muchos otros países com o C orea del
comenzó en el año 199 0 y term ino en el Sur, Hong Kong, entre otros. Si nosotros
2 0 0 3 , to m o 13 años secuenciar el p rim er vemos cuanto tiem po ha to m a d o duplicar
genom a hum ano y costo un billón de el ingreso per cápita de un país. El prim er
dólares, el segundo genom a hum ano tom ó país que duplico su ingreso per cápita fue el
cuatro años y se te rm inó para el 2 0 0 7 tuvo un Reino U nido durante la Revolución Industrial
costo de 100 m illones de dólares; nosotros entre 1 78 0 y 1838, es decir a Inglaterra le
esperamos que en diez años el genom a to m ó 58 años para d up lica r por prim era
hum ano se secuencie en un m inuto y cueste vez el ingreso de su pob la ción ; el record
10 dólares, todas las personas van a tener m undial lo lleva C hina, hoy en día cada
un chip y después de un m inuto van a saber siete años duplica el ingreso de su población
el color de sus ojos y de qué se van a morir, esto es m aravilloso, esto demuestra que ya
esto va a tran sfo rm ar totalm ente la m edicina no hay escusas para seguir siendo pobre o
y muchas otras cosas en los próxim os subdesarrollado porque hoy sabemos qué
años. Al ver la escala de tie m p o y costo, es funciona y qué no funciona y ahí esta el
increíble b ajar de 1 billón de dólares a 10 caso de C hina que cada siete años duplica
dólares, b ajar de trece años a un m inuto, el ingreso de su población.

269
El fu tu ro de la te c n o lo g ía y la te c n o lo g ía del fu tu ro A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

El negocio no está en la m ateria prim a, puede hacer con vidas hum anas por todos
está en el va lo r a greg ad o, incluso en el los riesgos existentes; hoy ya tienen ratones
m ercadeo, en la im agen. Los futuristas que viven tres veces su expectativa de vida,
hablam os de cuatro m aneras de ver el o sea ratones que viven cinco años, esto
futuro: la peor m anera es la pasiva com o el se ha lo g ra d o en los últim os diez años;
avestruz, si ustedes no quieren ver el futuro entonces que va a pasar en los próxim os
esconden la cabeza y que pase lo que pase; diez años, probablem ente se van a tener
un poco menos m alo es ser reactivo como ratones que vivan mil años y después esto
un bom bero que interviene cuando hay un se va a utilizar en otras especies, de hecho
fuego, pero m ejor todavía ser preactivo ya existen mosquitos que viven cuatro veces
com o cuando ustedes com pran un seguro mas su expectativa de vida o gusanos que
para preparase ante cualquier pro ble m a ; viven seis veces mas de su expectativa de
pero lo m ejor es ser proactivo, crear el vida.
futuro que uno quiere prepararse para las
cosas que pueden pasar ver escenarios Hoy sabemos que hay dos tipos de células
buenos, escenarios m alos y com o alcanzar que son inm ortales o que no envejecen.
los escenarios buenos. Q u iero hacer una diferencia entre la
inm o rta lid a d y el envejecim iento, lo que
A rthur C. C larke, autor del libro Las tres se está tra b a ja n d o es en el control del
leyes del futuro lo escribió hace m edio siglo envejecim iento que no haya envejecimiento,
atrás cuando to do era lento y dijo entonces que no es lo m ism o que ser inm orta l. El
en los años 60: Primera Ley cuando un prim er tip o son las células germ inales,
científico fam oso dice que alg o es posible que son las células que hacen los
probablem ente tiene razón, pero cuando esperm atozoides y los óvulos, estas células
dice que to d o es im posible probablem ente no envejecen; y el segundo tip o de células
esta equivocado; Segunda Ley la única que no envejecen es el cáncer. El cáncer
m anera de conocer los límites de lo es una serie de m utaciones que hace que
posible es aventurarse mas halla de ellos las células dejen de envejecer; las células
hacia lo im posible, y Tercera Ley cualquier cancerígenas descubrieron cóm o volverse
tecnología suficientem ente avanzada no inm ortales, entonces ¿por qué no podem os
se diferencia de la m agia ósea si ustedes hacer inm ortales a las células buenas?, la
ven una tecnología que no parece m agia respuesta es que sí lo vamos hacer con las
es por que no es avanzada. Veamos células buenas en los próxim os diez, veinte
algunas de estas tecnologías: hace treinta o treinta años a mas tardar, y nosotros
años no había com putadoras personales; vam os a controlar el envejecim iento de las
hace veinte años apenas com enzaron los células. Por si fuese poco, G oogle anunció
teléfonos celulares, hace diez años G oogle hace seis meses -a través de la revista
era una pequeña com pañía; bueno ¿que va Tim e- que ha creado una nueva com pañía
a o currir en los próxim os diez años, veinte para curar la muerte, la com pañía se
años, treinta años?, van a ocurrir cosas llam a C alico; es decir G oogle resolverá
m ágicas cosas que parecen ciencia ficción la m uerte, yo creo que sí lo va hacer en
y que si no parece m agia es porque no son los próxim os años. También acabo de
avanzadas, una de esas es el control del hacer un docum ental con History C hannel
envejecim iento que se va a curar entre los d en om ina do Vida eterna. La N ational
próxim os veinte y treinta años. Science Foundation (NSF) m encionó hace
seis años cuáles son las cuatro tecnologías
Existe una fundación internacional llam ada que van a tran sfo rm ar a los hum anos, estas
M ethuselah Foundation, que está tra b a ja n d o son, la nanotecnología, biotecnología,
en hacer que los ratones vivan mil años, infotecnologia y cognotecnologia o ciencia
todos sabemos que los ratones viven poco, cognitiva o neurociencia. La nanotecnología
a proxim adam ente año y m edio, entonces estudia los átom os, la biotecnología estudia
uno puede hacer muchos experimentos las células, la cognotecnologia estudia las
con muchas vidas ratoniles, esto aun no se neuronas y la infotecnologia estudia los

270
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) C o rd e iro , José

bits, yo lo llam o el hardw are de la vida nuevas form as de vida, hace diez años
al nano y b io ; la info y la cogno son el creó el prim er virus artificial, hace tres años
software de la vida entonces tenemos el se creo la nueva bacteria a rtificial, en los
hardw are y el software. En los próxim os próxim os diez años vamos a ver nuevos
veinte o treinta años ¿Cóm o vamos organism os cada vez más grandes creados
alcanzar la in m o rta lid a d del hardw are y la artificialm ente.
inm o rta lid a d del software hum ano?, tanto
a nivel de hardw are y de software nosotros
Complejidad del software
vamos a ser inm ortales.
humano
Complejidad del hardware La infotecnologia, to d o va estar conectado
humano con to d o gracias al Internet. G oogle
anunció hace algunos meses que para el
N anotecnología es hacer las cosas átom o 2 0 2 0 ellos conectarán el planeta entero
a átom o, la nanotecnología comienza con con internet gratis con banda ancha, están
las im presiones 3D y hoy se pueden hacer tra b a ja n d o con globos, ya han hecho este
impresiones cada vez más pequeñas, yo experim ento en dos países, p rim ero en
tengo un g ru po de estudiantes que están Nueva Zelanda y hace algunos meses en
tra b a ja n d o en C alifo rn ia en una com pañía Brasil, estos experim entos son tan exitosos
que hace im presoras 3D para el espacio, que creen que tal vez no tienen que esperar
estas están ahora en la estación espacial hasta el 2 0 2 0 , sino 3 o 4 años. También
internacional, pero esto se puede hacer en Facebook anunció otro proyecto en el cual
muchas partes del m undo; tam bién tengo están tra b a ja n d o con drones, que tam bién
un grupo de estudiantes en Venezuela, en tienen conexión al w ifi. Esto va a tran sfo rm ar
Perú y en la cuenca am azónica, entonces, a la educación y al m undo.
esto de im presoras 3D se puede hacer en
cualquier parte del m undo, com o todas las La cognotecnologia, referida al cerebro.
tecnologías com ienzan caras pero luego El cerebro es el órg an o más com plejo que
se vuelven baratas, hoy ustedes pueden existe y por eso es el único órg an o que
co m p ra r una im presora 3D por tan solo todavía no hemos replicado artificialm ente,
3 0 0 dólares, eventualm ente vamos a llegar ya los científicos han hecho sangre artificial,
a cosas mas chiquitas com o un m otor de huesos artificiales, páncreas artificiales,
nanotecnología hecho átom o a átom o, corazones artificiales, pulm ones artificiales
con la nanotecnología nada sobra ni nada de to do a rtificial, menos el cerebro, ¿por
fa lta, la nanotecnología es la ingeniería a qué?, porque el cerebro es la estructura
la perfección, con la nanotecnología no va más com pleja, en el universo conocido no
haber desperdicio y basura, este térm ino hay nada más com plejo que el cerebro de
basura no va a existir en el vocabulario, un ser hum ano. En unos años ya se podrá
lo que va a existir es m ateria prim a en el tener cerebros artificiales, actualm ente se
lugar equivocado y con la nanotecnología están haciendo conexiones del cerebro a la
ustedes lo van a poner en el lug ar correcto, com putadora, esto internas o externas, de
entonces en el futuro las ciudades van a ser hecho ya existen juegos que se hacen con
lim pias, ecológicas y superm odernas. la conexión al cerebro y tenemos algunos
productos com o el lector de mente.
Biotecnología, que es básicam ente la
nanotecnología viva, es usar la vida Estamos viviendo los tiem pos más increíbles
para hacer nuevas cosas. Un grupo de en el m undo con una gran oportu n id ad
científicos hace diez años creó los prim eros para aprovecharla.
peces transgénicos que son unas cebritas
brillantes, son las fam osas cebras a las
cuales les han puesto el gen de la medusa
fluorescente y existen en cinco colores. La
biología sintética, que es la creación de

271
ARTÍCULO ORIGINAL A p u n t. c ie n c . so c. 2 0 1 4 ; 0 4 ( 0 2 )

D O I: h t t p : / / d x . d o i. o r g / 1 0 . 1 8 2 5 9 / a c s . 2 0 1 4 0 3 2

Algas alim enticias para m ejorar la calidad nutritiva de los


productos cárnicos

Food algae to improve the nutritional quality of meat producís

Brita A n a y a G o n z á le z 1, E lbert H e rm o z a V a ld iv ia 2
U n iv e rs id a d N a c io n a l S an C ris tó b a l d e H u a m a n g a

RESUMEN
O b je tivo s: M ejora r la calidad nutritiva de los
productos cárnicos a través de algas alim enticias.
M éto do s: Investigación básica experim ental,
con un diseño aleatorizado. La población estuvo
constituida por diversos tipos de carne: res, cordero,
^ j
cerdo y alpaca; y algas: Nostoc sp. conocido com o B rita A n a y a
nostoc, G ig artina chamissoi (qochayuyo) y Ulva sp.
(yuyo) que llegan al m ercado Nery G arcía de la b a n a y a 1 3 @ h o tm a il.c o m
ciudad de H uam anga, capital del departam ento de
Ayacucho. La muestra com prendió 2 kg de cada tipo H is t o r ia l d e l a r tíc u lo :
de carne y algas. La determ inación de nutrientes R ecibido: 2 8 de m arzo de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 15 de setiem bre de 2 0 1 4
fue sobre la base de los métodos de la AO AC
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
(O fficial M ethods of Analysis). Resultados: Al ser
com paradas 5 mezclas de diferentes proporciones
de carnes y algas, la diferencia encontrada fue
significativa entre el contenido de va lo r calórico
(P =0 ,0 00 ) y nutritivo (P = 0 ,0 00 ). La mezcla A fue
la ideal con un porcentaje de proteínas de 3 1 ,8 7
g%, las grasas con un va lo r de 12,95 g%, inferior
a lo existente en las carnes lo que es favorable
para una dism inución de riesgos de enferm edades.
El porcentaje de carbohidratos reportó 7 ,10 g% Palabras clave: Algas alim enticias,
cantidad baja, pero con buen tenor de fib ra 16,00 calidad nutritiva, productos
g% sum am ente im portante para el peristaltism o cárnicos.
y buen funcionam iento del sistema digestivo. La
cantidad de cenizas de 4 ,0 2 g%, significa que existe
un buen aporte de m inerales indispensables para
el organism o. C onclusiones: Se m ejoró la calidad
nutritiva de los productos cárnicos al adicion ar
algas, con un va lo r calórico de 2 7 2 ,4 3 k c a l/1 0 0 g
satisfactorio, y el va lo r nutritivo de 2,41 lo identifica
com o altam ente nutritivo.

1
1 Mg. Docente Principal e investigadora de la Universidad N acional San C ristóbal de H uam anga.
2 Blgo. Docente Asociada e investigador de la Universidad N acional San C ristóbal de H uam anga.

272
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) A n a ya , Brita

ABSTRACT considera una estrategia clave en el sector


alim en ta rio, y presenta un im pacto directo
O bjectives: To im prove the nutritional en la generación de las características
quality of meat products through food algae. organolépticas y físico quím icas, de los
M eth od s: Experimental Basic research, diferentes productos cárnicos; es significativa
with a random ized design. The population la proporción de alim entos procesados en
was fo rm e d by various meat types: beef, la dieta dia ria que se van increm entando
lam b, pork and a lpaca; and algae: Nostoc continuam ente, la tendencia actual es la
sp. known as nostoc, G ig artina chamissoi alim entación vegetariana, ya que dietas
(qochayuyo) and Ulva sp. (yuyo) that arrive ricas en carnes van a ocasionar diversos
in the Nery García m arket from H uam anga, trastornos cardiovasculares (1).
Ayacucho departm ent's capital. The sam ple
was form ed by 2 kg o f each meat and Araya considera recom endable increm entar
algae type. N utrient determ ination was la concentración de un com ponente
based on the AO A C (O fficial M ethods natural del alim ento para alcanzar una
of Analysis m ethods. Results: 5 mixtures concentración que se espera que induzca
of different meat and algae proportions los efectos deseados, por ejem plo, agregar
were com pared, the found difference was un com ponente que no está norm alm ente
significant between caloric value content presente en la m ayor parte de los alim entos,
(P = 0 ,0 0 0 ) and nutritional (P = 0 ,00 0). para el cual se haya dem ostrado efectos
M ixture A was the ideal with a protein beneficiosos (fito-quím icos y antioxidantes),
percentage o f 3 1 ,8 7 g%, fats with a value of y reem plazar un com ponente del alim ento,
1 2,95 g%, lower than w hat m eat have which generalm ente un m acronutriente cuya
is favorable fo r a disease risk reduction. The ingesta sea excesiva y que muestre efectos
carbohydrates percentage is 7 ,10 g% low deletéreos, com o el reem plazo de grasa
am ount, but with good fib e r tenor of 16,0 0 por fib ra dietética, com ponente beneficioso
g%, extremely im p orta nt fo r peristalsis and para la salud (1).
the digestive system proper functioning. The
ash quantity o f 4 ,0 2 g% means that there Tabacchi y O sborne, refieren que el
is a good essential m inerals supply fo r the contenido de hum edad en el análisis de
body. C onclusions: N utritional quality of carnes, está en función de la g ordu ra de la
meat products were im proved by adding carne (2, 3). Por esta razón, Sum ar plantea la
algae, with a satisfactory caloric value of difusión del consum o de nuestros productos
2 7 2 ,4 3 k ca l/1 0 0 g , and the nutritional value nativos com o las carnes de alpaca y llam a,
of 2,41 identifies it as highly nutritious. que tienen m enor contenido graso (4).

Keywords: Food algae, nutritional quality, Acleto y Sum arriva, por su parte, analizaron
meat products. la com posición quím ica de diversas algas
m arinas y de agua dulce, reportando un
alto contenido proteico (5, 6).

INTRODUCCIÓN El problem a planteado en la investigación


fue: ¿m ejorará la calidad nutritiva de los
Hoy cobra im portancia el uso de los productos cárnicos al a dicion ar algas
alim entos funcionales en la dieta d iaria. alim enticias?
Esta investigación trata de in co rp o ra r
las algas a los alim entos cárnicos para Los objetivos fueron, determ inar los
enriquecer su calidad nutricional con componentes quím ico brom atológicos de
alim entos de origen vegetal, desde un las carnes, algas y de la m ezcla; y m ejorar
punto de vista tecnológico y nutracéutico, y la calidad nutritiva de los productos cárnicos
así darle a estos ingredientes un uso más, a través de algas alim enticias.
en la alim entación regional.
La hipótesis fue: la calidad nutritiva de los
El em pleo de las algas alim enticias, se

273
A lgas alim e n tic ia s pa ra m e jo ra r la c a lid a d nu tritiva d e los productos cárnicos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

productos cárnicos, m ejora al adicion ar por lo que es difícil obtener una sola
algas alim enticias. muestra absolutam ente representativa;
por dificultades prácticas y económ icas el
El aporte de la investigación radica en muestreo fue realizado al azar.
que la mezcla e la borada proporciona
una m ejora sustancial de proteínas con Los m étodos utilizados para averiguar
am inoácidos de alta ca lid ad ; y el contenido el contenido de nutrientes, tanto en los
de grasas es in fe rio r respecto a los niveles productos al estado inicial, com o después
en las carnes, por lo que la presencia de de haber efectuado la adición de las
grasas saturadas es menor, lo que resulta algas alim enticias, fueron en base a los
favorable para la salud de las personas de establecidos por la AO A C (7), com o son:
la com unidad en general. determ inación de hum edad o contenido
acuoso por el m étodo de secado; cenizas
La lim itación en el estudio estuvo en la por incineración; proteínas por m icro
adquisición de las muestras, que son sólo Kjeldahl, el extracto etéreo, a través del
de te m p ora da en caso de las algas, y en m étodo de Soxhlet; fib ra , por hidrólisis
caso del nostoc su procedencia alto andina. ácida y alca lin a; carbohidratos totales,
m ediante el em pleo de la diferencia de 100
con respecto a la suma de todos los demás
nutrientes (proteínas, grasas, ceniza);
MATERIAL Y MÉTODOS cuantificación del v a lo r nutritivo, basada
en la fó rm u la de Atwater (8) y para el valor
La población estuvo constituida por los
calórico, se ha hecho uso de los valores
diversos tipos de carne: res, cordero,
prom edios por g ra m o de cada uno de los
cerdo y alpaca; y por las algas: Nostoc sp.
m acronutrientes.
(nostoc), G ig artina chamissoi (qochayuyo) y
Ulva sp. (yuyo) que llegan al m ercado Nery
El estudio com prendió cinco form ulaciones
García de la ciudad de H uam anga capital
(Mezcla A , B, C, D y E) con diferentes
del departam ento de Ayacucho.
proporciones de carnes y algas.

La muestra com prendió 2 kg de cada tipo


La investigación fue básica experim ental. Se
de carne y algas, productos que fueron
realizó el análisis de varianza (ANVA) y las
trasladados al la b o ra to rio de bioquím ica
com paraciones m últiples de los prom edios
para su secado total y obtención de
con la prueba de Tukey.
harinas, para los respectivos análisis
quím ico brom atológicos en el lab ora torio
de b rom atología de la Facultad de Ciencias
Biológicas de la Universidad N acional de RESULTADOS
San C ristóbal de H uam anga.
Los resultados reflejan los valores prom edios
Para la recolección de muestras se tom ó de los análisis quím icos trab aja do s por
en cuenta las recom endaciones de la trip lica d o en cada caso, la determ inación
AO A C (O fficial M ethods o f Analysis) (7), los inicial fue de cada muestra (tabla 1 y 2).
productos comestibles y los ingredientes de
alim entos son m ateriales muy heterogéneos, Se ha realizado cinco form ulaciones con

T a b la N ° 1: P o rc e n ta je d e l a n á lis is q u ím ic o d e la s c a rn e s .

H um edad C e n iz a P ro te ín a L íp id o C a r b o h id r a t o
g % g % g % g % g %

C e rd o 5 9 ,0 0 1 ,1 9 3 7 ,8 0 2 2 ,0 5 3 7 ,8 0

Res 6 9 ,0 0 0 ,9 1 4 2 ,1 4 2 6 ,7 4 4 2 ,1 4

A lp a c a 6 6 ,1 5 1 ,8 0 4 0 ,6 5 2 3 ,5 2 4 0 ,6 5

C o rd e ro 7 1 ,7 1 2 ,6 8 2 0 ,3 6 5 ,7 8 2 0 ,3 6

274
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) A n a ya , Brita

T a b la N ° 2 : P o rc e n ta je d e l a n á lis is q u ím ic o d e la s a lg a s .

H um edad C e n iz a P r o te ín a L íp id o C a r b o h id r a t o F ib ra g %
g% g% g% g% g%

Q ochayuyo 1 4 ,0 0 2 ,0 2 1 4 ,1 8 4 ,0 9 1 3 ,9 2 5 1 ,8 0

Yuyo 8 0 ,8 4 1 6 ,2 8 4 1 ,1 4 1 ,2 0 1 9 ,7 5 2 1 ,6 3

N o s to c 8 3 ,1 7 4 ,6 2 1 3 ,1 2 1 ,0 2 9 ,9 1 4 7 ,9 9

F ig u ra N ° 1: P ro m e d io s d e v a lo r c a ló r ic o d e la s c in c o m e z c la s .

F ig u ra N ° 2 : P ro m e d io s d e v a lo r n u tr itiv o d e la s c in c o m e z c la s .

275
A lgas alim e n tic ia s pa ra m e jo ra r la c a lid a d nu tritiva de los productos cárnicos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

T a b la N ° 3 : P o rc e n ta je d e l a n á lis is q u ím ic o d e la m e z c la A ( id e a l) d e c a rn e s y a lg a s .

P o rc e n ta je C e n iz a P ro te ín a L íp id o C a r b o h id r a t o F ib r a
g% g% g% g% g% g%

C e rd o 1 5 ,0 0 0 ,1 8 5 ,6 7 3 ,3 1 0 ,0 0 0 ,0 0

A lp a c a 2 0 ,0 0 0 ,3 6 8 ,1 3 4 ,7 0 0 ,0 0 0 ,0 0

Res 1 5 ,0 0 0 ,1 4 6 ,3 6 4 ,0 1 0 ,0 0 0 ,0 0

C o rd e ro 1 0 ,0 0 0 ,2 7 2 ,0 4 0 ,5 8 0 ,0 0 0 ,0 0

Q ochayuyo 2 0 ,0 0 0 ,4 0 2 ,8 4 0 ,8 2 2 ,7 8 1 0 ,3 6

Yuyo 1 5 ,0 0 2 ,4 4 6 ,1 7 0 ,1 8 2 ,9 6 3 ,2 4

N o s to c 5 ,0 0 0 ,2 3 0 ,6 6 0 ,0 5 1 ,3 6 2 ,4 0

T o ta l 1 0 0 ,0 0 4 ,0 2 3 1 ,8 7 1 2 ,9 5 7 ,1 0 1 6 ,0 0

tres repeticiones, el análisis de varianza y las es de m ayor g o rd u ra ; O sborne (3) señala


com paraciones m últiples de los prom edios un 5 9 ,8 4 g% de hum edad, sim ilar a lo
con la prueba de Tukey se m uestran en las encontrado en el tra b a jo ; en consecuencia
figuras 1 y 2, cuyo resultado arroja como el contenido de hum edad está en función a
ideal la mezcla A. (tabla 3) la g ordu ra de la carne.

Valor calórico de la mezcla A con los La carne de res por las características
resultados de la tabla 3. organolépticas que presenta es considerada
sem igrasa, con 69 g% de hum edad; según
Proteínas: 3 1 ,8 7 x 4 = 1 27 ,48 O sborne (3), el contenido acuoso es de 7 4,26
Lípidos: 1 2,95 x 9 = 1 16 ,55 g%, ligeram ente superior a lo reportado en
C arbohidratos: 7 ,1 0 x 4 = 2 8 ,4 0 el trab ajo . Tabacchi (2), indica que la carne
de res tiene un 71g% concordante con lo
= 2 7 2 ,4 3 K cal/100g h allad o en el tra b a jo ; asim ism o, los valores
reportados por los diferentes autores son
V alor nutritivo de la mezcla A. ligeram ente superiores a los nuestros, lo
que significa que las carnes son menos
2 ,4 0 x 1 1 6 ,5 5 + 2 8 ,4 0 gordas que la del trab ajo .
VN = ----------------------------------------- = 2,41
1 27,48 En cuanto a la carne de alpaca, el valor
p rom edio del contenido de hum edad
fue 6 6 ,1 5 g%; Sum ar (4), reporta valores
que varían de 71 ,9 0 a 7 7 ,3 0 g%, cifras
DISCUSIÓN superiores a lo reportado, lo que nos indica
que la carne de alpaca con la que se tra b a jó
El contenido de nutrientes en las carnes,
es de m ayor gordura.
está en función al tip o de anim a l, tip o de
alim entación, la etapa fisiológica, entre
El contenido de hum edad en la carne de
otros factores, así a m enor edad, contiene
cordero presenta una m edia de 71 ,71
más agua, es más suave y d ig erible ; a
g%, según O sborne (3) la hum edad de la
m ayor edad, tiene más grasa y más sabor
carne de ovino es de 7 3,12 g% sim ilar a lo
(9).
reportado, es decir que son anim ales con
las mismas características y condiciones al
Del análisis quím ico bro m a to ló gico respecto
m om ento de haber sido sacrificados.
a la carne de cerdo utilizada se califica
com o sem igrasa, con va lo r p rom edio de 59
Respecto al porcentaje de cenizas en los
g%; Tabacchi (2), reporta que el cerdo con
diferentes tipos de carnes, se observa que
carne m agra, tiene 6 8 ,5 g% de hum edad,
la de res tiene m enor contenido (0,91 g%)
superior al hallado en el trab ajo , lo que
que la de cordero (2,68 g%), que coincide
indica que la carne utilizada en el tra b a jo
con lo reportado por Sum ar (2,16 g%) (4),

276
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) A n a ya , Brita

con lo que podem os decir que los anim ales cordero tiene más ácidos grasos saturados
utilizados tienen las mismas condiciones que insaturados y colesterol. Sus triglicéridos
de g o rd u ra ; en caso de una carne de son de iguales o distintos ácidos grasos,
cerdo gorda, los m inerales se encuentran traducidos en suavidad, sabor, color y o lo r
concentrados. pro pio (9). Al a dicion ar algas a las carnes
dism inuye el contenido lipídico (en especial
El porcentaje de proteínas encontrado en la las grasas saturadas) com o se muestra en la
carne de cerdo fue de 3 7 ,8 0 g%, Tabacchi ta bla 3, lo que significa reducir los riesgos
(2), refiere que la carne m agra de cerdo que causan las enferm edades coronarias,
tiene 18,5 g% y O sborne (3) reporta 21,01 arterioesclerosis, hipercolesterolem ia, al
g% inferio r a lo hallado en el trab ajo , consum ir sólo carnes.
debido a que la carne tra b a ja d a fue de
m ayor g ordu ra , con m enor cantidad de El va lo r de lípidos en la carne de res
líquidos m otivo que hace que la cantidad co m p arad o a los hallados por Tabacchi
de proteínas sea mayor. (6,5 g%) y O sborne (4,84 g%) es mayor, lo
que quiere decir que la carne con la que se
Los valores de proteínas en carne de res tra b a jó presenta m ayor gordura y la de los
son en base a m ateria seca, que oscilan otros autores es totalm ente m agra (2, 3).
entre 3 7 ,8 y 4 5 ,5 8 g%, O sborne (3) reporta
2 3 ,4 3 g%, lo que indica que tra b a jó en Para el caso de las algas, el contenido de
m ateria fresca; por otra parte Tabacchi (2), hum edad del "qochayuyo" es de 14 g%,
señala 2 0 ,0 g% en carne m agra y 16,5 g% co m p arad o con las referencias resulta
en carne g orda , que tam bién significa que m enor porque el análisis lo hicieron en
usó muestra fresca. base fresca con una cifra de 81g% (5).

En carne de alpaca se encontró un va lo r El porcentaje de hum edad del "yuyo" es de


p rom edio de 4 0 ,6 5 g% de proteínas, 7 9,4 5 g%; m ientras que Acleto (5), reporta
m ientras, que O sborne (3), reporta valores un va lo r de 8 1 ,3 2 g% bastante próxim o
entre 18,93 a 2 1 ,7 0 g%, lo que indica que al encontrado en el trab ajo , en caso del
la carne con que se tra b a jó es más gorda "nostoc" a rroja un prom edio de 6 ,4 4 g%
que la otra. Así m ism o Sum ar (4), m anifiesta que com p arad a a la de otras algas es
que la cantidad de proteínas que tiene la inferior.
carne de alpaca es de 2 1 ,9 3 g% inferio r al
o btenido en la investigación. El contenido de cenizas en el "qochayuyo"
es de 2 ,02 g%, in fe rio r al resto, en cam bio
El p rom edio de proteínas en la carne de el "yuyo" presenta 1 6,28 g%, que guarda
cordero oscila entre 1 9,8 0 y 2 0 ,9 3 g% y una coincidencia con lo reportado por Acleto (5)
m edia de 2 0 ,3 6 g %, O sborne (3) reporta de 1 5,6 1g %. El "nostoc" presenta un valor
1 8,19 g%, semejante a lo hallado en el interm edio de 4 ,6 2 g%.
trab ajo , lo que significa que al m om ento
del sacrificio los anim ales tenían las mismas En cuanto a la cuantificación de proteínas
condiciones de gordura. en el "qochayuyo", se obtuvo 1 4,18 g%
com o prom edio, ligeram ente superior a lo
Respecto al contenido de lípidos es m ayor señalado por Sum arriva (8) 1 1,26 g%. Para
en la carne de res (26 ,74 g%) seguida de la el "yuyo" se reporta una cifra de 4 0 ,1 2 g%,
alpaca y cerdo, y el m enor v a lo r en la carne sim ilar al obtenido por Acleto (5) (42,92
de cordero (5,78 g%); en caso de la carne g%). En caso del "nostoc" el v a lo r fue m enor
de cerdo, ésta es de m ayor g ordu ra , pues al al resto, es decir 13,12 g%.
co m p arar con los valores hallados por otros
autores los valores son m enores: Tabacchi Las algas en cuanto al contenido de
11,9 g%, O sborne 4 ,8 4 g%, en este caso se lípidos que en realidad se expresa com o
trata de una carne totalm ente m agra (2, 3). extracto etéreo, presentan valores bajos; el
En general la grasa de res, cerdo, alpaca y "qochayuyo" alcanza una cifra de 4 ,0 9 g%,

277
A lgas alim e n tic ia s p a ra m e jo ra r la c a lid a d nu tritiva de los p ro d u cto s cárnicos A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

superior a lo reportado por Sum arriva (0,27 Los alim entos de origen vegetal, además
g%) (6). El "yuyo" alcanza valores de 1,2 de nutrir, dan bienestar físico y m ental,
g%; Acleto reporta un va lo r de 0 ,1 2 3 g% reducen riesgos de enferm edad, previenen
inferio r a lo reportado en el trab ajo , para o retrasan trastornos o enferm edades (9);
"nostoc" se reporta un va lo r de 1,06 g% al dism inuir el contenido de lípidos en el
sim ilar a lo h allad o por Acleto. (5) preparado, más la mezcla con las algas,
estaría actuando com o alim ento funcional.
El porcentaje de fib ra obtenido en las algas, En cuanto a los carbohidratos se reporta
para el "qochayuyo" arroja un prom edio de 7,1 0 g% constituyendo una cantidad baja,
5 1 ,8 0 g%, bastante sim ilar a lo reportado pero existe buen tenor de fib ra 1 6,0 0 g%
por Sum arriva (47,5 g%) (6) La fib ra del que es sum am ente im portante para el
"yuyo" alcanza un va lo r de 21 ,63 g%, peristaltism o y buen funcionam iento del
lo que indica que es un buen alim ento sistema digestivo; la cantidad de cenizas
com o para que exista un norm al tránsito es de 4 ,0 2 g%, con lo que existe un buen
intestinal. En los trabajos consultados se aporte de m inerales que son indispensables
reportan com o carbohidratos totales con para el organism o.
los que existe cierta sim ilitud. En el "nostoc"
la fib ra presenta un va lo r de 4 7 ,9 9 g% Según Araya, es recom endable increm entar
parecido al "qochayuyo". Las fibras son la concentración de un com ponente
moléculas parcialm ente digeridas por natural del alim ento para alcanzar una
los m icroorganism os del colon, donde se concentración que se espera que induzca
hidratan y se mezclan con las heces, fo rm a n los efectos deseados, por ejem plo, la
un bolo fecal blando, fácil de evacuar y fortificación con m icronutrientes para log ra r
aceleran los m ovim ientos peristálticos, lo una ingesta m ayor que las recom endaciones
que evita que las heces sean secas, duras dietéticas, com patible con los valores
y que puedan concentrar toxinas que sugeridos para dism inución de riesgos de
perm anezcan en contacto con la mucosa enferm edades, a greg ar un com ponente que
intestinal (9). no está norm alm ente presente en la m ayor
parte de los alim entos, para el cual se
El contenido de carbohidratos obtenido haya dem ostrado efectos beneficiosos (fito-
por diferencia de 100 frente a la suma de quím icos y antioxidantes), y reem plazar un
los otros nutrientes, para el "qochayuyo" com ponente del alim ento, generalm ente un
muestra un va lo r de 1 2 ,9 8 g%, frente al m acronutriente cuya ingesta sea excesiva y
dato reportado por Sum arriva (6), de 8 ,6 7 que muestre efectos deletéreos, por ejem plo
g%; en caso del "yuyo" se reporta 1 9 ,7 5 el reem plazo de grasa por fib ra dietética,
g%, Acleto (5) refiere una cifra m ayor com ponente beneficioso para la salud
(41 ,34 g%). (1 ); al co m b in a r las carnes con las algas
tam bién se está a po rta n do fib ra que resulta
Al hacer las com paraciones de las cinco benéfico para la salud.
form ulaciones, resulta adecuada la mezcla
A de la tabla 3, se aprecia que la cantidad Producto de la com binación de cinco tipos de
de proteínas es de 3 1 ,8 7 g%, lo que es más mezclas, se obtiene com o m ejor la mezcla A
im portante es haber realizado una mezcla (tabla 3); existe una diferencia significativa
en la que existen proteínas con am inoácidos entre las medias del va lo r calórico y nutritivo
de alta ca lid ad ; en cuanto a grasas, se (figuras 1 y 2), la mezcla A proporciona
tiene el va lo r de 1 2 ,9 5 g% que resulta un va lo r calórico de 2 7 2 ,4 3 K cal/100g
inferio r a lo existente en las carnes que va lo ra d o com o satisfactorio y m ayor que las
alcanza hasta 26 g%; lo que es favorable otras mezclas; el va lo r nutritivo de 2,41 lo
para la salud, debido a la m enor cantidad ubica com o altam ente nutritivo de carácter
de ácidos grasos saturados, colesterol y proteico. De acuerdo a la fó rm u la de
triacilgliceroles que contiene norm alm ente Atwather, cifras del va lo r nutritivo menores a
los diversos tipos de carne. 3,8 se considera com o altam ente proteico,
en cam bio cifras mayores a 3 ,8 representan

278
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) A n a ya , Brita

alim entos energéticos (3). Si bien la mezcla consum o en el Perú. Lima: A lfa om e ga ;
B tiene m ayor va lo r nutritivo, debido al gran 1985.
porcentaje de carne de alpaca presente; 7. AO AC . O fficia l M ethods o f Analysis.
sin em bargo, el va lo r calórico es menor, W ashington D.C.: Association o f O fficial
adem ás hay que to m a r muy en cuenta A gricultural Chemists; 2 00 4.
el o lo r no muy a grad ab le de este tip o de 8. Paredes C. N utrición. Fundamentos
carne; asim ism o el contenido en grasas es bioquím icos, fisiológicos y clínicos.
m ayor que en la mezcla A. Lima: G ra fim a g S.R.L; 1993.
9. Blanco T. A lim entación y nutrición.
El va lo r nutritivo de los productos cárnicos Lima: Lettera G ráfica S.A.; 2011.
es muy bien conocido. Su salubridad puede 10. Palanca V, Rodríguez E, Señoráns
ser m ejorada, e qu ilibra nd o su relación J, Reglero G. Scientific bases fo r
o m e g a -6 /o m e g a -3 . De fo rm a natural, la the developm ent o f functional meat
m ayoría de las carnes poseen una relación products with com bined biological
o m e g a -6 /o m e g a -3 superior a 1 5. (1 0) La activity. N utr Hosp. 2 0 0 6 ; 21(2): 1 9 9 ­
estrategia más favorable para reducir dicho 2 02 .
va lo r es in co rp o ra r a los productos cárnicos
ácidos grasos om ega-3 y esto se estaría
log ra n do al in co rp o ra r alim entos vegetales
(algas).

Se concluye que m ejoró la calidad nutritiva


de los productos cárnicos al a dicion ar algas,
con un va lo r calórico de 2 7 2 ,4 3 k c a l/1 0 0 g
satisfactorio, y el va lo r nutritivo de 2,41 lo
identifica com o altam ente nutritivo.

REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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y saludables. Rev. chil. nutr. 2 0 0 3 ;
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quím ica de algunas algas de m ayor

279
ARTÍCULO ORIGINAL A p u n t. c ie n c . so c. 2 0 1 4 ; 0 4 ( 0 2 )

D O I: h t t p : / / d x . d o i. o r g / 1 0 . 1 8 2 5 9 / a c s . 2 0 1 4 0 3 3

C rom atografía de gases-espectrometría de masas de


compuestos fitobioactivos del aceite esencial de Satureja
incana
Chromatography by gas-spectrometry mass of Satureja Incana's
essential oil fitobioactives compounds

Jose ph O . R icaldi S a ra p u ra 1, A le ja n d ro M a rtín e z M a rtín e z 2


U n iv e rs id a d N a c io n a l de l C e n tro d e l Perú

RESUMEN
O b je tivo s: A naliza r la com posición de fitobioactivos
del aceite esencial de Satureja incana por
crom atografía de gases acoplada a espectrometría
de masas (GC-MS, por sus siglas en inglés); y
determ inar rendim iento extractivo y características
físico-quím icas del aceite esencial de Satureja J o s e p h R ic a ld i
incana. M éto do s: Se colectó ram as tiernas en
estado de flo ra ció n , con cortes de 2 0 -3 5 cm, jo s e p h _ r ic @ h o tm a il.c o m
ubicación de recolecta a una altitud 2 682 msnm;
distrito de Palca, provincia Tarma, región Junín. H is t o r ia l d e l a r tíc u lo :
Extracción: equipo extractor de acero inoxidable, R ecibido: 17 de ju lio de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 2 9 de (octubre de 2 0 1 4
tiem po 1 hora. C aracterización físico-quím ica:
D ispon ible en línea: 3 0 de diciem bre de 2 0 1 4
N orm a Técnica Peruana. Análisis G C -SM : gas
helio flu jo 20 m l.m in -1 , inyección de 0,2 jdl de
aceite esencial, configuración térm ica en gradiente.
Resultados: El rendim iento de extracción fue 0 ,49
base seca con densidad relativa 0 ,9 8 1 6 ; índice de
refracción 1,48 79 e índice de acidez 1 ,9 8 6 0 ; y la
com posición fitoquím ica: predom ina concentración
sesquiterpenica 6 6 ,3 7 % y m onoterpenos 3 0 ,0 7 %;
siendo los compuestos m ayoritarios: germ acreno
D 25,91 %, P cariofileno 2 2 ,1 0 %, a -ocim eno Palabras clave: Com puestos
12,62 %, 4(8 )-p-m en to na 6 ,73 %, hum uleno 3,95 fitobioactivos, aceite esencial,
%, cariofileno óxido 3 ,0 8 %, lim oneno 2 ,4 4 %; y Satureja incana, crom atografía de
m inoritarios: P -bourbeneno 1,95 %, P -ocim eno gases-espectrom etria de masas.
1,78 %, espatulenol 1,66 %, P -linalol 1,64 %, dl-
isopulegol 1,66 %, a -cubebeno 1,51 %, 5 -C adineno
0 ,89 %, a -pineno 0 ,4 5 %, P -pineno 0 ,52 %.
C onclusiones: La presencia de algunos compuestos
quím icos respalda su uso etnofitofarm acobotánico.
Presenta potencial característica para utilizarlo
en form ulaciones para plaguicidas debido a la
presencia de germ acreno D en alta concentración.

1
1 Ingeniero agroindustrial, M. Sc. en Tecnología y Gestión de la C alidad de Alim entos, investigador en el Laboratorio de C alidad
Total OFATYSA de la Universidad N acional del Centro del Perú.

2 Investigador de la Universidad de A n tioquia, M edellín - C olo m bia , profesor de Farm acognosia y Fitoquímica.

280
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Ricaldi, Joseph

ABSTRACT flo ra nativa, con la fin a lid a d de consolidar


inform ación de interés georreferenciado
O bjectives: To analyze the Satureja In can a's y va lid a d o científicam ente. En térm inos
essential oil fitobioactives com pounds by de conocim iento etnofitocultural, debe
gas chrom atography-m ass spectrom etry conservarse el conocim iento de propiedades
(GC-MS); and to determ ine the extractive m edicinales y farm acológicas, potenciales
yield and Satureja In ca n a 's essential oil de las especies arom áticas que deben ser
physico-chem ical characteristics. M ethods: valoradas (1).
Young branches in bloom were collected,
with cuts o f 2 0 -3 5 cm, collects location at an Según la octava edición de la Farm acopea
altitude o f 2 6 8 2 msl; Palca district, Tarma Francesa de 1 9 65 , los aceites esenciales
province, Junín region. Extraction: stainless son "productos de com posición general
steel extractor m achine, tim e 1 hour. muy com pleja que contienen los principios
Physicochemical characterization: Peruvian volátiles que se encuentran en los vegetales
Technique N orm . G C -M S analysis: helium más o menos m odificados durante su
gas flo w 20 m l.m in -1 , essential oil injection biosíntesis" (2). Dada su com posición,
of 0,2 ul, gradient therm al configuration. presentan una alta p ro b a b ilid a d de
Results: The extraction yield was 0 ,4 9 dry sufrir m odificaciones físico-quím icas por
basis with relative density 0 ,9 8 1 6 ; refractive reacciones entre sus propios constituyentes o
index o f 1 ,48 79 and acid index o f 1 ,9 8 6 0 ; entre estos y el m edio (la luz, la tem peratura,
and the phytochem ical com position: presencia de enzimas, los componentes
m ainly 6 6 ,3 7 % sesquiterpene and 3 0 ,0 7 del reservorio donde alm acena la esencia,
% m onoterpenes concentration; being the entre otros). International Standard
m ain com pounds: germ acrene D 25,91 %, O rga niza tion (ISO) define al aceite esencial
P cariofilene 2 2 ,1 0 %, a -o cim e ne 12,62 %, com o "p rod ucto obtenido de un m aterial
4 (8)-p-m entone 6 ,7 3 %, hum ulene 3 ,9 5 vegetal, ya sea por destilación con agua
%, oxide caryophyllene 3 ,0 8 %, lim onene o vapor, o del pericarpio de frutos cítricos
2 ,4 4 %; and m inority: 6 bourbeneno 1,95 por procesos m ecánicos, o por destilación
%, P-ocim ene 1,78 %, espatulenol 1,66 seca" (3).
%, P-linalool 1,64 %, dlisopulegol 1,66
%, a -cubebeno 1,51 %, 8-C adinene 0 ,8 9 Los procesos extractivos para la obtención
%, a - pinene 0 ,4 5 %, P-pinene 0 ,52 %. de aceites esenciales son diversos y
C onclusions: some com pound chem ical's aplican propiedades físicas, químicas,
bioactive identified w ould provide p ro of biotecnológicas o com binadas, que
fo r his use e tnophytopharm acobotanical. aseguren una calidad. Existen diversos
Present characteristic potential to utilize m étodos de obtención de las esencias se
in form ulations so as to pesticides due acuerdo con su naturaleza, características
to germ acreno D's presence in high de m aterial, g ra do de vo la tilid a d de la
concentration to it. esencia, y porcentaje extractivo prom edio.
El m étodo de flu id o de arrastre hidrotérm ico
Keywords: Phytobioactives com pound, (vapor de agua) en sistema abierto es lo usual
essential oil, Satureja incana, C G -SM en las industrias. El proceso de extracción
tiene muy bajo rendim iento que oscila entre
0,01 a 1 0 %, siendo necesario el uso de
gran cantidad de m aterial vegetal, con
INTRODUCCIÓN tratam ientos adecuados de deshidratación
para tener un m ayor rendim iento.
Esta investigación nace del interés de
conocer los compuestos fitobioactivos Existen tres grandes grupos de m etabolitos
presentes en el aceite esencial (AE) de secundarios en aceites esenciales: terpenos,
la especie Satureja incana conocida compuestos fenólicos y alcaloides (4),
com únm ente com o chiuyche. Hoy existe los que cum plen im portantes funciones
un interés creciente por la identificación de ecobiológicas en las plantas com o agentes
compuestos fitobioactivos presentes en la

281
C om puestos fitobioactivos del aceite esencial de Satureja incana analizado A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

atrayentes de polinizadores, sustancias de adquisición de datos y proceso confiable,


reserva de la planta, regulan los procesos y bajo costo en relación con el gasto de
de evaporación de agua, hacen parte del reactivos. El análisis G C -M S sirve para la
m ecanism o de defensa contra depredadores identificación de componentes de aceites
y otros vegetales (alelopatía) (5, 6, 7). esenciales, con aplicaciones com parativas
de bibliotecas de masas espectrales NIST/
La especie Satureja incana es una planta EPA/NIH; W iley (9). La masa de iones de
herbácea perenne, muy arom ática, tallos los terpenos tiene m ucha sim ilitud, pero
semileñosos, altura variable; tiene hojas difieren en su abundancia lo cual perm ite
opuestas, ovaladas, agudas, haz liso, envés identificarlos. La G C -M S perm ite realizar en
blanquecino, 1 a 2 cm de largo; flores una sola operación, para una muestra del
rojianaranjados, jaspeado am a rillo en orden de 1 jul, un análisis cualitativo junto
el interior, vertílicios pedunculados, cáliz con una indicación de las proporciones
tubular. La población le atribuye propiedades en las que se encuentran componentes.
curativas contra las afecciones respiratorias C uando se dispone de sustancia patrón, la
(béquico), gripes, dolores estomacales calibración del equipo perm ite un análisis
(carminativo) y calambres. El género cuantitativo exacto de la muestra.
Satureja (fam ilia Lamiaceae) contiene 1 3 0 ­
150 especies de hierbas y arbustos llam ados La determ inación del rendim iento de
ajedreas o hisopillos. Esta especie presenta extracción a nivel de la b o ra to rio sirve
tricom as glandulares, com o se observa en la para las proyecciones de escalam iento de
figura N° 1. Estos tricom as tienen relacion con producción, diseño de planta y equipos.
la segregacion de aceites esenciales (8). La Las características físico-quím icas orientan
especie vegetal de acuerdo con la fa m ilia a la en cierta m edida la naturaleza quím ica de
que pertenece, acum ula sustancias volátiles la muestra. El análisis instrum ental G C -SM
en órganos anatóm icos específicos. La ayuda en un tie m p o corto la identificación
diferencia entre un aceite y un aceite esencial y cunatificacion de la gam a de compuestos
es su composición y estructura quím ica, por fitoquím icos presentes en el AE.
triglicérido y gam a de compuestos químicos
de diferente peso m olecular y naturaleza El estudio de los aceites esenciales viene
química, respectivamente. transform ándose en una de las áreas de
investigación y de desarrollo agroindustrial
El acoplam iento de un crom atóg ra fo de gas con la tendencia glo ba l para el biocom ercio
con un espectróm etro de masa (GC-SM, sostenible y su potencial aprovecham iento
por sus siglas en inglés) es com únm ente tendientes a la producción orgánica,
usado para el análisis de aceites esenciales, fárm acos, conservación de alim entos,
m anejando un sistema con alta sensibilidad, arom as, entre otros.

F ig u r a N ° 1: M ic r o f o t o g r a f í a ó p tic a d e la g lá n d u la s e c r e to r a c o n c a b e z u e la : a) d is tr ib u c ió n e n h a z h o ja ,
b) s a c o o d o r ífe r o .

282
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Ricaldi, Joseph

El objetivo de esta investigación fue de arrastre hidrotérm ico y depositado


a nalizar la com posición de fitobioactivos en un vial color á m b a r para gas de 1,5
del aceite esencial de Satureja incana m l, siguiendo los parám etros óptim os
por crom atografía de gases acoplada determ inados en relación con el volum en
a espectrometría de masas (GC-MS); de equipo extractor de acero inoxidable,
y determ inar rendim iento extractivo y carga, tie m p o de extracción (10).
características físico-quím icas del aceite
esencial de Satureja incana. La caracterización físico-quím ica se realizó
según N orm a Técnica Peruana: densidad
relativa (1 1 ), índice de refracción (1 2) e
índice de acidez (13). Para el análisis G C -
MATERIAL Y METODOS SM, se utilizó un crom atógrafo de gases
A g ile n t; la configuración del equipo G C -
La investigación fue de naturaleza básica y
SM en el horno inicia con isoterm a de 50
descriptiva. La georreferencia de recolecta
°C por 1 m in, luego una gradiente creciente
se realizó m ediante instrum ento GPS-
de tem peratura a 1 50 °C, 2 5 0 °C y 3 00
G arm in 60, el cual genera un registro de
°C con tres ram pas de 2 ,5 °C.min-1 , 1 0
posicionam iento geográfico en coordenadas
°C .m in -1, 15 °C .m in -1, y una vez alcanzada
UTM. El m aterial recolectado fue de ramas
la tem peratura de la ram pa se m antuvo
tiernas en estado de flo ra ció n , con cortes
isoterm a por 3 m in, 1 m in, y 1,67 min,
de 2 0 -3 5 cm . La zona de recolección fue el
respectivamente. Fue usado gas helio a un
distrito de Palca, provincia Tarma, región
flu jo 20 m l.m in -1 , con una inyección de 0,2
Junín.
jul del aceite esencial de Satureja incana.

La deshidratación de tejido vegetal fue


realizada en una cám ara protegida de la
radiación solar, sin ventilación asistida. La
extracción de aceite esencial fue por flu id o

T a b la N ° 1: R e p o rte G C - S M d e c o m p u e s to s fito q u ím ic o s d e l a c e ite e s e n c ia l d e S a tu r e ja in c a n a .

TR C o m p u e s to TR C o m p u e s to
P ico (%) P ico (%)
(m in ) f it o q u í m ic o * (m in ) f it o q u í m ic o *

1 1 ,3 7 4 D e s c o n o c id o 0 ,4 2 2 ,6 - D im e th y l- 3 , 5 , 7 -
19 2 4 ,7 3 6 0 ,2 8
2 9 ,9 7 2 a - p in e n o 0 ,4 5 o c ta tr ie n e - 2 -
3 1 1 ,8 4 8 p - fe la n d r e n o 0 ,5 5 20 3 0 ,1 1 8 8 N e o c a rv e o l 0 ,3 1
4 1 2 ,1 0 4 p - p in e n o 0 ,5 2 21 3 3 ,6 3 3 a -c u b e b e n o 1 ,51
5 1 2 ,2 1 8 d e s c o n o c id o 0 ,1 7 22 3 4 ,0 4 7 p -b o u rb e n e n o 1 ,9 5
6 1 2 ,6 5 0 p -m ir c e n o 0 ,7 1 23 3 4 ,2 4 9 p -c u b e b e n o 0 ,1 4
7 1 4 ,7 5 5 lim o n e n o 2 ,4 4 24 3 5 ,9 2 3 C a r y o file n o 2 2 ,1 0

1 ,8 -c in e o l ( + ) - e p i- b ic ic lo
8 1 4 ,9 4 0 0 ,4 6 25 3 6 ,4 0 7 0 ,4 2
(e u c a lip to l) s e s q u ife la n d re n o
9 1 5 ,1 0 7 p -o c im e n o 1 ,7 8 26 3 7 ,2 5 3 4 ( 8 ) - p - m e n to n a 6 ,7 3
10 1 5 ,6 8 9 a - o c im e n o 1 2 ,6 2 27 3 7 ,7 0 2 h u m u le n o 3 ,9 5
11 1 7 ,1 9 5 d e s c o n o c id o 0 ,1 9 28 3 9 ,0 1 5 G e rm a c re n o D 2 5 ,9 1
12 1 8 ,3 6 7 d e s c o n o c id o 0 ,1 5 29 3 9 ,6 7 5 b ic ic lo g e r m a c r e n o 4 ,1 2
13 1 8 ,6 6 6 p - lin a lo l 1 ,6 4 30 4 0 ,2 4 8 p -e le m e n o 0 ,6 3
14 1 9 ,0 5 4 O c te n -1 -o l 0 ,5 2 31 4 0 ,7 6 8 S -C a d in e n o 0 ,8 9
15 1 9 ,5 2 9 d e s c o n o c id o 0 ,1 4 32 4 3 ,8 7 7 e s p a tu le n o l 1 ,6 6
16 2 2 ,8 5 9 is o p u le g o n a 0 ,2 0 33 4 4 ,1 6 8 c a r io file n o o x id o 3 ,0 8
17 2 3 ,0 6 2 d l- is o p u le g o l 1 ,6 6 34 4 4 ,4 4 1 A nozol 1 ,2 9
18 2 3 ,7 9 3 D e s c o n o c id o 0 ,1 4 35 5 5 ,4 6 1 Á c id o o c ta d e c a n o ic o 0 ,1 3

3 , 3 ,7 ,1 1 -
36 5 5 ,9 2 8 0 ,1 3
T e tra m e th y ltric y c lo [5 .4

283
C om puestos fitobioactivos del aceite esencial de Satureja incana an alizado A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

F ig u ra N ° 2 : C o m p o s ic ió n te r p é n ic a d e l a c e ite e s e n c ia l d e S a tu r e ja in c a n a .

RESULTADOS 3 0 ,0 7 %, sesquiterpenos 6 6 ,3 7 % y otros


compuestos no terpenicos 3 ,56 %. El AE
La recolecta de Satureja incana se realizó es m ayoritariam ente sesquiterpénico, la
aproxim adam ente a las 1 7:0 0 horas, en concentración de terpenos hidrocarbonados
la localidad de C hiuychepata, zona de es 8 7,4 2 % y los terpenos oxigenados 9,01
Shig Shag, distrito de Palca, provincia %. La com posición terpénica se detalla
de Tarma, región Junín, y los datos de en la fig ura N ° 2, cuyos componentes
ubicación georreferenciado son: altitud: 2 están diferenciados notoriam ente en
682 m s.n.m .; latitud UTM (x)0499572 - m onoterpenos y sesquiterpenos, y terpenos
11 °1 8 '3 7 ,0 6 ''; longitud UTM (y)8749707 hidrocarbonados y oxigenados.
- 7 5 °0 0 '1 4,1 2 ''; zona ceja de selva,
cuenca h idrográfica del río Tarma, en la
cual existe áreas de tupida vegetación con DISCUSIÓN
diversas especies endém icas. Se encuentra
cercano a un bosque de pinos. El m aterial El análisis G C -SM del aceite esencial
recolectado presentaba una hum edad de Satureja incana extraído por flu id o
prom edio de 7 6 ,9 0 ± 1,3. Este fue som etido de arrastre hidrotérm ico elucidó 36
a deshidratación en un am biente oscuro y compuestos fitobioactivos, teniendo com o
alcanzó una hum edad de 3 5 ,7 2 ± 1,69, con compuestos con m ayor concentración
un rendim iento extractivo de aceite esencial germ acreno D 25,91 %.
de 0 ,32 % peso/peso. La característica
del aceite esencial fue densidad relativa El rendim iento de extracción está bastante
0 ,9 8 1 6 ; índice de refracción 1 ,48 79 e relacionado con las características propias
índice de acidez 1,98 60 . del m aterial vegetal, com o tam bién con
el equipo de extracción y configuración
Fueron elucidados 36 compuestos de tiem po de extracción, m ostrándose
fitoquím icos por GC-M S, detallado en la una variación notable del rendim iento
tabla N° 1, siendo el compuesto m ayoritario de fitoquím icos, incluso para las mismas
germ acreno D con 25,91 %, a -o cim e no especies en diferentes puntos geográficos:
12,62 %, cariofileno 2 2 ,1 0 . C arhuapom a (14) reporta pulegona 27,2
%, linalool 2 0,3 %, m entona 1 1 ,1 %,
El aceite esencial contiene m onoterpenos com o compuestos m ayoritarios para aceite

284
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Ricaldi, Joseph

esencial de Satureja Brevicalyx, procedente Los fenóm enos propios que controlan el
de Vinchos, región Ayacucho. proceso de extracción son: la exudación
térm ica del aceite esencial desde los
En varios estudios descriptivos de tricom as glandulares; la evaporación
compuestos fitoquim icos en especies de instantánea del aceite en la interfase de la
Satureja analizados m ediante G C -SM se película superficial y la corriente de vapor
observa la notable variación de compuestos circundante; y la difusión por convección
fitoquim icos en los reportes: M ichaelakis del aceite en la corriente de v a po r que
et al. (15) reportan cariofileno 1,07 %, atraviesa el lecho vegetal (26). En estos
germ acreno D 0 ,2 5 %, linalool 1,22 % procesos los parám etros, dim ensiones
en AE de Satureja m ontana; M ahbouni y de equipo extractor, tip o de m aterial del
Kazem pour (16) establecen p -cim en o1 9,6 extractor, y las variables de operación
%, tim ol 2 8 ,2 %, carvacrol 11, 2 % en AE com o el acondicionam iento determ inan
de Satureja hortensis; H assanpouraghdam el rendim iento. La fecha de recolección es
et al. (17) consideran y-terpineno 4 2 ,2 tam bién una variante en el rendim iento
%, carvacrol 3 1 ,9 % en AE de Satureja de extracción. Dunkic (27) reporta esta
sahendica procedente de M arag he h-Iran ; relación, fecha de extracción-rendim iento
Babadi et al. (18) indican carvacrol 4 4 ,8 7 de extracción, experim entando la extracción
%, tim ol 1 4,95 %, y-Terpineno 1 8,7 % en por hidrodestilación en a parato Clevenger
AE de Satureja bachtiarica, Bakhtiari-Irán; por 3 h con muestras recolectadas en
M arkolic et al. (19) precisan carvacrol tres fechas diferentes en C roacia, cuyos
74.5 %, y-Terpineno 8 ,1 2 %, p-cim eno resultados para Satureja subspicata ssp.
5 ,62 % en AE de Satureja spicata, N agref- subspicata fueron: julio (1,7 %), septiem bre
G recia; Chizzola (20) estima p-cim ento (2,0 %) y noviem bre (0,6 %), y para Satureja
12.6 %, y-Terpineno 1 2,0 %, carvacrol 5 4 ,7 subspicata ssp. Liburnica, julio (0,9 %),
% en AE de Satureja m ontana, m ontaña setiem bre (1,8 %) y noviem bre (0,6 %).
Venteux, Francia; V iturro et al. (21) señalan
p-cim eno 4 ,7 %; germ acreno D 15,8 % en El aceite esencial de Satureja incana
AE de Satureja boliviana y Satureja tucum analizado por G C -SM no presenta dentro de
(Argentina); Güllüse et al. (22) m encionan su com posición fitoquím ica carvacrol y tim ol,
p-cim eno 10,0 %, y-terpineno 2 1 ,5 %, a diferencia de otros aceites reportados por
tim ol 2 8 ,9 %, carvacrol 26,1 % en AE diversos autores; pero elucido germ acreno
Satureja hortensis, Turquía; Jakusic et al. D (7 -iso -p ro p il-4 -ciclo -d e ca -5 ,1 0 -d ie n o )
(23) refieren tim ol 6 3 ,7 3 %; carvacrol 4 ,9 2 con alto porcentaje 25,91 %, sesquiterpeno
% en AE Satureja horvatti, Locke-Serbia; y con potencial biocida com o plaguicida en
Pirbalouti y D ad fa r (24) registran p-cim eno el control integrado de plagas, debido a
4 0 %,46 %, tim ol 17,93 %, y-terpineno 6 ,8 9 que los componentes de los AEs presentan
%, geraniol 4 ,6 9 % en Satureja bachtiarica acción biode gra da ble (1 ), a diferencia de
procedente de Irán. los productos agrícolas plaguicidas nocivos
para la salud debido a su residualidad.
El aceite esencial de Satureja incana tiene
un rendim iento de extracción en base La com posición fitoquím ica de aceites
seca de 0 ,4 9 %, con características físico- esenciales procedentes de especies de
químicas: densidad relativa 0 ,9 8 1 6 , índice Satureja spp m uestran una alta v a ria b ilid a d
de refracción 1 ,4 8 7 9 e índice de acidez de interespecies e intraespecies, lo cual
1 ,9 8 6 0 . La p osibilidad de aplicación de depende de factores genéticos, factores
diversos m étodos de extracción física, am bientales, y etapa del desarrollo de
quím ica, bioquím icos y procesos de la planta (27), m étodo de extracción,
separación, aislam iento y concentración en purificación, tie m p o y m odo de
la preparación y el análisis de características a lm acenam iento. La vo la tilid a d y la presión
físico-quím icas y su com posición de de v a po r son propiedades fisicoquím icas
aceites esenciales, deben ser investigados relacionadas directam ente con el proceso
vigorosam ente (25). de extracción, la vo la tilid a d está relacionada

285
C om puestos fitobioactivos del aceite esencial de Satureja incana analizado A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

con la fa cilid a d que una sustancia presenta A rom atic natural raw m aterials
para vaporizar (28), esta tam bién influye en - Vocabulary. G énova: ISO/DIS
la densidad del aceite esencial. 9 2 3 5 :2 0 1 3 ; 1997.
4. Peres L. M etabolism o Secundario. Sao
Muchos factores com o el tiem po de Paulo: Escola Superior de A gricultura;
colección, condiciones de secado, m odo de 2 00 4.
destilación, fa cilid ad para vaporizar, factores 5. Azcón J, Talón M . Fundamentos de
geográficos y clim áticos, altitud, partes de Fisiología vegetal. M ad rid : M cG raw -H ill
la planta (29, 3 0 31 , 32), tienen un rol Interam ericana; 2 00 2.
im portante en la com posición fitoquím ica 6. Dudareva N, Picherski E. Biology of
del aceite esencial. Estas condiciones Floral Scent. New York: Taylor & Francis
am bientales alteran respuestas de la planta G ro u p ; 2 0 0 6 .
(activando la expresión de algunos genes) y 7. Smid E, W itte Y, G orris L. Secondary
sus rutas internas de biosíntesis fitoquím ico plant m etabolites as control agents
de la planta arm oniosam ente proporcionan o f postharvest Penicillium rot on tulip
para su supervivencia y la adaptación, bulbs. Biol. Technol.19 9 5 ; 6(3): 3 0 3 ­
especialmente en hábitats silvestres (17). Es 312
debido a estas variaciones que actualm ente 8. Z am firache M , Burzo I, Gostin I, O lteanu
se realizan estudios de valoración Z, Stefan M , Badea M , et al. G la n d u la r
georreferenciado de la biodiversidad de trichom es and essential oil constituents
especies vegetales orientadas en tendencia o f Perovskia a trip licifo lia Benth. Sec.
a la aplicación nutraceútica y aplicaciones G en. Biol. M ol. 2 0 0 9 ; Tomo X: 7 3-80 .
tecnológicas de interés com ercial. 9. Baser K, Buchbauer G. Essential oils-
science, technology and applications.
London: CRC Press; 2 01 0.
Agradecimientos
10. Ricaldi JO. D eterm inación de
rendim ientos de extracción y
Al Dr. Jair G aviria A ra ng o, co ordin ad or
caracterización físico quím ica del aceite
del Laboratorio de Análisis Instrumental
esencial de Chiuyche Satureja incana
de la Universidad N acional de C olo m b ia
obtenida por arrastre de vapor. [Tesis
(Medellín), al Ing. Luis Ártica M allqu i, jefe
de pregrado]. Huancayo: Universidad
del Laboratorio de C alida d Total OFATYSA
N acional del C entro del Perú; 2 00 6.
FAIIA de Universidad N acional del Centro
1 1. Instituto N acional de Defensa de la
del Perú, al em presario de M ecánica
C om petencia y de la Protección de la
Industrial VEGA E.I.R.L. A ntonio Vega Zerpa
Propiedad Intelectual. NTP ISO 2 79 .
y al Lic. José M iguel Dom ínguez Ricaldi.
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densidad y densidad Relativa a 20°C.
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CRC Press; 2 00 1.
Propiedad Intelectual. NTP 3 1 9 .0 8 5 .
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Aceites esenciales, D eterm inación de
antim icro bian a de extractos naturales
acidez. Lima: INDECOPI; 1974.
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actividad anti-H elicobacter pylori y
crecim iento. [Tesis doctoral]. Barcelona:
antioxidante del aceite esencial de
Universidad A utónom a de Barcelona;
Satureja brevicalyx Epling "u rqu m uña".
2 00 7.
[Tesis doctoral]. Lima: Universidad
3. International Standar O rga niza tion .

286
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Ricaldi, Joseph

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Insecticidal Effect on Culex pipiens 24. Pirbalouti AG , D adfar S. Chem ical
Larvae (D ip tera : C ulicidae). M olecules. constituents and antibacterial activity
2 0 0 7 ; 12: 2 5 6 7 -2 5 7 8 o f essential oil of Satureja bachtiarica
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3 (4 ):1 9 4 -2 0 0 . S pringer; 2 01 0.
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M , Aazam i M A, Shoja A . y-Terpinene esenciales. M od ela do y caracterización.
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sahendica Bornm. from M aragheh de V alla d olid, D epartam ento de
district in Northwest Iran: lietuvos Ingeniería Q uím ica y Tecnología del
moksl akad em ija . CHEMIJA. 2 0 0 9 ; M edio A m biente; 2 00 7.
2 0 (3 ):1 8 6 -1 8 9 . 27. Dunkic V, Bezic N, Ljubesic N, Bocina
18. Babadi E, Pirbalouti A, N ourafcan H, I. G la n d u la r hair ultrastructure and
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Bakhtiari Savory (Lamiaceae). Elec. J. VIS. ssp. subspicata and ssp. liburnica
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6(5): 2 8 8 -2 8 9 . o f Lamiaceae. [Tesis doctoral]. Pakistan:
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A g a r G, O zkan H, Kartal N, et al.
In vitro antibacterial, antifungal and
antioxidant activities of the essential oil
and m ethanol extracts o f herbal parts
and callus cultures o f Satureja hortensis
L. J. A gric. Food Chem . 2 0 0 3 ; 51:
3 9 5 8 -3 9 6 5 .
23. Jakusic B, Ristn M , Slavkouska V,
Stankovic J, M ilenkovic M . C hem ical

287
Instrucciones para los autores A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

Instrucciones p a ra los autores

Para su publicación el tra b a jo a presentar 7. M aterial y métodos (si es pertinente),


debe ser o rigin al o inédito y pueden ser: equipos e insumos utilizados, diseño
artículos originales, artículos de revisión, de la investigación, población, muestra
artículos de divulgación, reporte de y técnicas de recolección y análisis de
casos, cartas al editor u otros documentos datos.
académ ico científicos de diversas áreas del 8. Resultados, en fo rm a clara y detallada,
conocim iento. con tablas y figuras com o com plem ento.
9. Discusión; explica los resultados y
Los artículos originales deben describir co m p aran do con los resultados de
resultados de investigación con los autores consultados. Incluir las
fundam entación teórica sólida, tra b a jo conclusiones.
m etodológico con respaldo de evidencia 10. A gradecim ientos (opcional).
em pírica basado en cualquier enfoque 1 1. Referencias bibliográficas, de acuerdo
investigativo, m áxim o 1 0 páginas; los con el estilo Vancouver, num eradas
artículos de revisión deben lo g ra r resumir, según el orden citado en el texto. De 10
analizar, evaluar o sintetizar inform ación ya a 3 0 referencias.
publicada, m áxim o 8 páginas; los artículos 12. C orreo electrónico del autor.
de divulgación, que abarca ensayos cortos
y artículos de opinió n, m áxim o 8 páginas. Artículo de divulgación
O tros docum entos, no más de 4 páginas.
1. Título en español, debe ser conciso pero
Los trabajos deben tener la siguiente inform ativo, se recom ienda m áxim o 20
estructura: palabras.
2. Título en inglés.
Artículo original o de revisión 3. Autor(es), nom bres, a pe llido paterno
y m aterno. En pie de página el grado
1. Título en español, debe ser conciso pero académ ico y el cargo que desempeña
inform ativo, se recom ienda m áxim o 20 en la institución donde trab aja . En caso
palabras. de ser varios autores, el orden debe
2. Título en inglés. ser de acuerdo con la contribución
3. Autor(es), nom bres, a pe llido paterno realizada.
y m aterno. En pie de página el grado 4. Introducción.
académ ico y el cargo que desempeña 5. C uerpo del docum ento.
en la institución donde tra b a ja . En caso 6. Conclusiones.
de ser varios autores el orden debe 7. Referencias bibliográficas, de acuerdo
ser de acuerdo con la contribución al estilo Vancouver, num eradas de
realizada. acuerdo al orden citado en el texto. De
4. Resumen con palabras clave, en un solo 5 a 10 referencias.
párra fo con no más de 2 5 0 palabras. 8. C orreo electrónico del autor.
Debe contener: objetivos, métodos,
resultados y conclusiones. Las palabras
clave, m ínim o 3, m áxim o 10.
Cartas al editor
5. Abstract con keywords.
1. Título en español e inglés.
6. Introducción, debe incluir el
2. A utor y filiación institucional.
problem a de investigación, objetivos,
3. Inicio m encionando la razón objetivo
hipótesis, justificación, antecedentes,
de la carta; si fuera necesario, solo una
contribuciones del autor y dificultades
tabla o una fig ura.
y /o lim itaciones.

288
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) Instrucciones para los autores

4. Razón del planteam iento de la o pinión. El proceso de arb itra je está basado en las
5. Discusión de resultados y /o siguientes etapas:
recom endaciones.
6. Referencias bibliográficas, de acuerdo • Los artículos en fo rm a to digital se
al estilo Vancouver, no más de seis recepcionarán en la dirección electrónica:
referencias bibliográficas. r e v is ta -a p u n te s @ c o n tin e n ta l.e d u .p e ,
7. C orreo electrónico. se debe a djun ta r una Declaración Jurada
de Autoría, fo rm a to descargable del sitio
Reporte de casos w eb h ttp ://w w w .re v is ta -a p u n te s .p e

1. Título en español e inglés. • Los autores serán inform ados por correo
2. A utor y filiación institucional. electrónico sobre la recepción del
3. Resumen y abstract con palabras clave artículo y m ientras se esta considerando
y keywords. el tra b a jo para su publicación, no debe
4. Introducción. estar postulando para publicación
5. Presentación del caso. sim ultáneam ente en otras revistas u
6. Discusión y conclusiones. órganos editoriales.
7. Referencias bibliográficas.
8. C orreo electrónico. • Todo o rigin al será som etido a un proceso
de dictam en por pares académ icos
(especialistas), bajo la m od alida d
Redacción y a rb itra je
sim ple ciego (peer review single blind).
El proceso de dictam en es a nó nim o, al
Para la redacción considerar las siguientes
menos por parte de los arbitros.
pautas:

• Los autores recibirán una com unicación


• Debe ser redactado con un procesador
en un tie m p o no m ayor a 30 días
de textos, en hoja ta m a ño A4 a espacio
para ser inform ados de la opinión
sim ple, fuente A rial, ta m a ño 11,
de los arbítros respecto al resultado.
márgenes superior e izquierda de 3 cm,
Los resultados pueden ser: a prob ad o,
márgenes derecha e inferio r 2 ,5 cm. Los
a p ro b a d o con observaciones (el autor
párrafos deben estar separados por un
deberá subsanar) y denegado. En caso
espacio, sin sangría.
de encontrar evidencias de pla gio el
a utor será in fo rm a d o de este hecho y no
• Las tablas deben tener la leyenda en la
podrá presentar en el futuro ningún otro
parte superior, y las figuras en la parte
docum ento.
inferior, con num eración a rá big a.

Una vez a pro b a d o para la publicación, los


• Las im ágenes digitales deberán estar en
derechos de reproducción total o parcial
fo rm a to JPG, con un ta m a ño m ínim o
pasan com o propiedad de la revista.
de 1 0 24 x 768 pixeles (1 80 pixeles/
pulgada).
Los autores no están obligados a realizar
pago alguno por el envío o publicación de
• Las citas que fig uran en el texto se
sus artículos.
enum eran consecutivamente en orden de
m ención o de entrada, con un núm ero
entre paréntesis; en ese orden se colocará
en las referencias bibliográficas.

• La num eración y unidades de m edida


deben ser expresadas de acuerdo con el
Sistema Internacional de Unidades (SI).

289
G uidelines fo r authors A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 )

G u id e lin e s fo r authors

To publish the w ork you w ill present, it equipm ent and used supplies, research
must be original and unpublished. These design, p opulation, sam ple and data
can be: original articles, review articles, collection techniques and data analysis.
popularization articles, case reports, and 8. Results, in a clear and detailed way, with
letters to the editor or other scientists' tables and figures as a com plem ent.
academ ic documents from various 9. Discussion, explain the results and
know ledge areas. com pare with the results from the
consulted authors. Include the
The original articles should describe conclusions.
research results with solid theoretical 10. Acknow ledgem ents (optional).
foundations, m ethodological w ork with 1 1. B ibliographic References, according to
support on em pirical evidence based on any the Vancouver style, num bered in the
research approach, m axim um 10 pages. cited ord er in the text. From 10 to 30
The review articles should sum m arize, references.
analyze, evaluate and synthesize already 12. A u th or's e-m ail.
published inform a tion , m axim um 8 pages.
The p opularization articles, which cover Popularization articles
short essays and opinion articles, m axim um
8 pages. O th e r documents, no m ore than 1 . Spanish title, it should be concise but
4 pages. inform ative, m axim um 20 words is
recom m ended.
The works must have the fo llo w in g structure: 2. English title.
3. Author(s), names, paternal and
O riginal or review article m aternal nam e. In the footer, the
academ ic degree and the position at
1. Spanish title, it should be concise but the institution w here you w ork. In case
inform ative, m axim um 2 0 words is o f m ultiple authors, the order should be
recom m ended. according to the realized contribution.
2. English title. 4. Introduction.
3. Author(s), names, paternal and 5. Document body.
m aternal nam e. In the footer, the 6. Conclusions.
academ ic degree and the position at 7. B ibliographic References, according to
the institution w here you w ork. In case the Vancouver style, num bered in the
of m ultiple authors, the order should be cited order in the text. From 5 to 1 0
according to the realized contribution. references.
4. Sum m ary with keywords in a single 8. A u th or's e-m ail.
p arag ra ph with no m ore than 2 5 0
words. It should contain: objectives, Letters to the editor
m ethods, results and conclusions. The
keywords, m inim um 3, m axim um 10 1. Spanish and English title.
words. 2. A u th or and institutional a ffilia tion .
5. Abstract with keywords. 3. Start m entioning the objective reason
6. Introduction, it should include fo r the letter; if necessary, only one table
the research problem , objectives, or figure.
hypothesis, justification, background, 4. Reason fo r the approach to the o pinion.
author contributions and difficulties 5. Results' discussion a n d /o r
a n d /o r lim itations. recom m endations.
7. M aterial and m ethods (if applicable), 6. B ibliographic References, according to

290
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 2 ) G uidelines fo r authors

the Vancouver style. No m ore than 6 re v is ta -a p u n te s .p e


references.
7. E-mail address. • Authors w ill be inform ed by em ail about
the article receipt and w hile the w ork is
Case report being considered fo r its publication, you
must not be applying fo r sim ultaneous
1. Spanish and English title. publication in other journals or publishing
2. A uthor and institutional affilia tion . organs.
3. Abstract and keywords (in Spanish and
English). • All the works w ill be subm itted to a dictum
4. Introduction. process by academ ic peer (specialists)
5. Case presentation. under the peer review d ou ble-b lin d
6. Discussion and conclusions. m ode. The dictum process is anonym ous,
7. B ibliographic References. at least fo r the arb itra to rs' side.
8. E-mail address.
• The authors w ill receive a com m unication
in a tim e not exceeding 30 days fo r being
D rafting and a rb itra tio n
inform ed about the a rb itra to rs' opinion
respect to the result. The results can be:
For w riting consider the fo llo w in g guidelines:
approved, approved with comments (the
a uth or must correct them) and denied.
• It should be w ritten with a w ord processor,
In case to find plagiarism evidence, the
A4 sheet size single-spaced, A rial font,
a uth or w ill be inform ed of this fact and
size 11, top and left m argins o f 3 cm,
he/she cannot present in the future any
right and bottom m argins o f 2 .5 cm.
other docum ent.
Paragraphs should be separated by a
space, w ithout indentation.
O nce it's approved fo r publication, the
rights o f total or partial reproduction passed
• Tables should have the legend at the top,
as property of the journal.
and figures at the bottom , with A rabic
num erals.
The authors are not required to m ake any
paym ent fo r the publication o f their articles.
• D igital photographs should be in JPG
fo rm a t with a m inim um size o f 1024 x
768 pixels (180 pixels/inches).

• The quotations in the text are num bered


consecutively in order o f m ention or entry
with a num ber in parentheses; in that
o rder it w ill be placed in the b ib lio gra ph ic
references.

• The num bers and m easure units


should be expressed according with the
International System o f Units (SI).

The arb itra tion process is based on the


fo llo w in g steps:

• The articles in digital fo rm a t will


be received at: revista -a pu ntes@
c o n tin e n ta l.e d u .p e , you should attach
an Authorship A ffidavit, dow nlo ad ab le
fo rm a t from the website h ttp ://w w w .

291
U n iv e rs id a d

B C o n tin e n ta l

D ir e c c ió n d e I n v e s t ig a c ió n

ENCUENTRO
CIENTÍFICO
CONTINENTAL

17 y 18
de Septiembre de 2015
Auditorio de la Universidad Continental
Huancayo, Perú

Ig jjjjj www.universidad.contlnental.edu.pe
Portal de Revistas Continental
Accesible desde:
h ttp ://jo u rn a ls .c o n tin e n ta l.e d u .p e
Revista Apuntes de Ciencia & Sociedad
Números anteriores accesible desde:
h ttp ://w w w .re vista -a p u n te s.p e

d e C ie n c ia & S o c ie d a d ^

.Roccho
. LctüioiníaJ tmpirs-
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Año 2 0 0 8 Año 2011 Año 2011


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