EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE BIRIGUI - SP
Processo nº (xxxxx)
FULANO DE TAL, nacionalidade, estado civil, profissão,
com endereço domiciliar (endereço completo), vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio de seu procurador que esta subscreve, apresentar RESPOSTA A ACUSAÇÃO, nos termos dos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, arrolando-se as testemunhas de defesa.
Conforme apurado, no dia dos fatos FULANO DE TAL,
caminhava pela via pública portando uma arma de fogo (revólver calibre 38) e ao tentar ser abordado teria saído correndo e atirando contra os policiais militares.
Os agentes de segurança incontinentes reagiram e disparam
contra o acusado, atingindo-o e em seguida dominando-o.
O acusado foi indiciado nos termos do artigo 16, parágrafo
único, inciso IV, da Lei 10826/2003, artigo 329caput e parágrafo 2ºe artigo 121, parágrafo 2º, inciso I, combinado com o artigo 14, inciso II, por duas vezes, todos na forma do artigo 69, todos do Código Penal.
O acusado encontra-se sob a égide constitucional da
presunção de inocência, permeada no artigo 5º da Lex Legum, inciso LVII, que traz verdadeira prerrogativa conferida ao acusado de não ter tido como culpado até que a sentença penal condenatória transite em julgado, evitando, assim, qualquer consequência que a lei prevê como sanção punitiva antes da decisão final. Deste modo, esta lição permanecerá incólume durante todo persecutio criminis até a deliberação final desta demanda.
Ademais, será trazida a este juízo toda a forma de provas
em direito admitidas.
A defesa arrola como testemunhas as mesmas da acusação
bem como as mesmas arroladas abaixo, como exclusivas da defesa: