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R^CULDADE DE DIREITO
ANOTAÇÕES DE:
EDIÇÃO:
FACULDADE DE DIREITO
COLECÇÃO:
FACULDADE DE DIREITO
FOTOCOMPOSIÇÃO E MONTAGEM:
LITOCOR, LDA.
IMPRESSÃO E ACABAMENTO:
LITOTIPO, LDA.
LUANDA—2006
LIVRO PRIMEIRO
DISPOSIÇÕES GERAIS
TITULO I DOS CRIMES EM
GERAL E DOS CRIMINOSOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
ARTIGO 1." (Conceito de criíJie.
Princípio da legalidade)
ARTIGOS." ,
(Conceito de contravenção)
ARTIGO 4."
(Negligência nas contravenções)
ARTIGO 7.°
(Maioridade civil)
' - Pelo Código Civil de 1966 o artigo é o 130.°. Em Angola, a maioridade atinge-se aos 18
anos — Artigo 1.° da Lei n.° 68/76, de 5 de Outubro.
CAPITULO II DA
CRIMINALIDADE
ARTIGO 8.° (Formas de
aparecimento do crime)
ARTIGO 10.°
(Crime frustrado)
ARTIGO 11.°
(Tentativa)
Não são crimes os actos que não são qualificados como tais por
este Código.
ARTIGO 16.°
(Crimes militares)
" ARTIGO20.°
(Autores)
São autores:
ARTIGO 21."
(Excessus mandati)
ARTIGO 22."
.« (Cúmplices)
São cúmplices:
ARTIGO 23.°
,; (Encobridores)
São encobridores:
II» -wmmmmimmmir'
o artigo 46.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, substituída, entretanto, pela Lei 6/99, de
3 de Setembro, criou o crime de receptação o qual, no entanto, não cobre todas as
possibilidades de encobrimento real que cabem neste n.° 4.° do artigo 23.° do Código
Penal, pois, aquela disposição exige dolo específico «intenção de obter para si ou para
terceiro, uma vantagem patrimonial» que não consta da previsão deste n.° 4.°, podendo
configurar-se hipóteses de encobrimento real sem tal «intenção» de «vantagem
patrimonial». Por outro lado, o artigo 47.° da referida Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro
revoga «o artigo 106.° do Código Penal quando relativo aos casos de receptação real.
Assim sendo, embora a doutrina, em geral, considere que "receptação" é o "encobrimento
real" previsto no n.° 4.° do artigo 23.° do Código Penal, parece que, face à actual legislação
penal vigente, passam a existir como conceitos algo distintos, o "encobrimento real"
previsto pelo n.° 4.° do artigo 23.° do Código Penal e a "receptação" ou "receptação real"
assinaladas pela Lei n.° 9/89 nos seus artigos 46.° e 47.°. A Lei 6/99 (art.° 30.°) mantém
para o crime de receptação o dolo especial ou específico («intenção de comercializar»).
14
CAPITULO IV DA
RESPONSABILIDADE CRIMINAL
ARTIGO 26.° (Sujeito activo da infracção
criminal. Imputabilidade)
ARTIGO 30.°
(Circunstâncias)
ARTIGO 31."
(Circunstâncias inerentes ao agente)
ARTIGO35.°
(Reincidência)
ARTIGO37.°
(Sucessão de crimes)
ARTIGO 39.°
(Circunstâncias atenuantes)
ii^
^ ___ 21 __
ARTIGO 41.°
(Circunstâncias derimentes)
1 * — A falta de imputabilidade;
2." — A justificação do facto.
ARTIGO 42.°
(Inimputabilidade absolu^)
introd"'^ri''"^""^^ começa hoje aos 16 anos. Ver, nomeadamente, a redacção do artigo 109.°
Tutel "^ri ^^° Decreto-Lei n.° 3 .688, de 5 de Junho de 1954. Ver também Organização
Assist^ê ^'^""'^^^ - Decreto-Lei n." 44 288, de 20 de Abril de 1962 e Instituto de
também'^'^ Junsdicional dos Menores,Decreto n.° 417/75, de 15 de Setembro. Verificar a
nota referente ao Artigo n." 39.° CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES - Nota 3.
22
ARTIGO 43."
(Imputabilidade relativa)
, ARTIGO44."
(Causas de justificação do facto e de exclusão da culpa)
Justificam o facto:
I
Abril de 1962 e o Decreto n.° 417/75, (Instituto de Assistência Jurisdicional dos Menores)
'^ _ 23 ____
1 ° — Realidade do mal;
2° — Impossibilidade de recorrer à força pública; 3.° —
Impossibilidade de legítima defesa; 4.° — Falta de outro meio
menos prejudicial do que o facto praticado;
5° — Probabilidade da eficácia do meio empregado.
ARTIGO 46.°
(Legítima defesa)
ARTIGO 47.°
(Delinquentes anormais)
[REVOGADO]"
ARTIGO 48.°
(Menores inimputáveis)
[REVOGADO]'
" - Revogado pelo artigo 68.° do Código Penal com a redacção que lhe foi dada pelos
Decretos-Lei n.* 39 688, de 5 de Junho de 1954 (§ único) e 184/72, de 31 de Maio (corpo
do artigo).
' - Revogado pelo Instituto de Assistência Jurisdicional dos Menores, Decreto n.° 417/75, de
15 de Setembro.
25
ARTIGO 51.°
(Independência da responsabilidade civil ranrdação
à responsabilidade criminal)
TÍTULO II
DAS PENAS E SEUS EFEITOS
E DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA
ARTIGO 59 °
(Trabalho prisional)
1-° — Se a infracção tiver sido cometida com fim de lucro; ^•° Se,
em virtude da situação económica do réu, dever reputar-se ineficaz a
multa dentro dos limites normais.
ARTIGO 64.°
(Repreensão)
ARTIGO 65.°
(Demissão)
ARTIGO 69.°
(Menores imputáveis)
pena de prisão maior ou prisão por mais de seis meses por crimes
dolosos cometidos no exercício ou com abuso de profissão, mester
indústria ou comércio, ou com violação grave dos deveres
correspondentes.
Aos indivíduos indicados nos n.'"' 3.°, 4.°, 5.°, 6." e 8." será
imposta, pela primeira vez,a caução de boa conduta ou a liberdade
vigiada e, pela segunda vez, a liberdade vigiada com caução elevada
ao dobro, ou o internamento.
ARTIGO73.°
(Limite da duração total das penas e medidas de segurança privativas
de liberdade)
CAPÍTULO II DOS
EFEITOS DAS PENAS
ARTIGO 74.° (Efeitos da
condenação. Limitação)
ARTIGO 76.° -
(Efeitos da condenação em pena maior)
ARTIGO 77°
(Efeitos da condenação em pena de prisão correccional, suspensão temporári
dos direitos políticos ou desterro)
ARTIGO 82.°'
(Penas eclesiásticas)
CAPÍTULO I DA APLICAÇÃO
DAS PENAS EM GERAL
ARTIGO 84.°
(Medida da pena)
Nenhuma pena poderá ser substituída por outra, salvo nos casos
em que a lei o autorizar.
ARTIGO 89.°
(Pena suspensa. Caducidade da suspensão, sua revogação e alteração
do condicionamento da condenação)
81o ^,
pen " ^^^*^ ^^ nova condenação,o juiz acumulará a primeira
prei H' ^^^""^^'^^i^ que todavia se confundam na execução,nem se
de r ■ -^^ ^^ regras estabelecidas para a aplicação da pena no caso
eincidência ou sucessão de crimes.
42
CAPITULOU
DA APLICAÇÃO DAS PENAS QUANDO
HÁ CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES
OU ATENUANTES
ARTIGO 92."
(Agravação e atenuação das penas de prisão, desterro e suspensão
temporária dos direitos políticos)
ARTIGO 93.°
(Agravação extraordinária das penas quanto aos delinquentes habituais
e por tendência)
CAPÍTULO III
DA APLICAÇÃO DAS PENAS, NOS CASOS
DE REINCIDÊNCIA, SUCESSÃO,
ACUMULAÇÃO DE CRIMES, CUMPLICIDADE,
DELITO FRUSTRADO E TENTATIVA
ARTIGO 100."
(Aplicação da pena no caso de reincidência)
CAPITULO IV
DA APLICAÇÃO DAS PENAS EM ALGUNS
CASOS ESPECIAIS
Conforme já foi referido na nota n.° 2 referente ao artigo 23.° da presente edição do Código
Penal, o artigo 46.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, criou o crime de receptação, que
cabe no âmbito mais vasto do encobrimento real definido pelo n.° 4.° do artigo 23.° e, em
relação ao referido crime, segundo o artigo 47.° da citada Lei, "revogou" o artigo 106.° do
Código Penal, estatuindo de forma diferente. Aquele diploma foi substituído pela Lei 6/96,
de 3 de Setembro (v. art.° 30.°)
_ 48
" - Redacção introduzida pelo Decreto-Lei n.° 39 688, de 5 de Junho de 1954. Ver notas 3, 4,
5, 7, 8. Imputabilidade e inimputabilidade em razão da idade, Organização Tutelar de
Menores, Instituto da Assistência Jurisdicional de Menores, etc...
49
CAPITULO V
DA EXECUÇÃO DAS PENAS
E MEDIDAS DE SEGURANÇA
ARTIGO 113.° .
(Pessoalidade das penas)
ARTIGO 115.°
(Fundamento das sanções criminais e medidas de segurança
que podem ser aplicadas provisoriamente)
ARTIGO 116."
(Infdo do OHnprimento das penas e medidas de segurança
privativas da liberdade)
ARTIGO 118.°
(Execução das penas)
; ARTIGO120.°
(Liberdade condicional)
ARTIGO 121.°
(Obrigações do libertado condicionalmente)
CAPITULO VI
DA EXTINÇÃO
DA RESPONSABILIDADE CRIMINAL
ARTIGO 125.° (Extinção do procedimento
criminal, das penas e das medidas de segurança)
metade da
pena ou metade da duração mínima da medida de segurança.
O indulto consiste na extinção total da pena.
A comutação verifica-se por algum dos modos seguintes:
ARTIGO 127.°
(Reabilitação)
ARTIGO 128."
(Responsabilidade civil)
TITULO IV
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
ARTIGO 129."
(Substituição de penas)
TITULO I
DOS CRIMES CONTRA A RELIGIÃO
DO REINO E DOS COMETIDOS POR ABUSO
DE FUNÇÕES RELIGIOSAS
■ Este artigo foi revogado pelo artigo 4.° do Decreto de 15 de Fevereiro de 1911. Pelo citado
Decreto a religião católica deixou de ser a religião do Estado e todas as igrejas e confissões
religiosas passaram a ser autorizadas desde que não ofendessem a moral pública nem os
princípios do direito público português.
64
" - Este artigo foi substituído pelo artigo 12.° do Decreto de 20 de Abril de 1911, segundo o
qual;
«A injúria ou ofensa cometida contra um ministro de qualquer religião, no exercício ou por
ocasião do exercício legítimo do culto, será considerada crime público e punida com as
penas que são decretadas quando cometidas contra as autoridades públicas.»
65
' - Este artigo foi revogado e substituído pelo artigo 13.° do Decreto de 20 de Abril de 1911,
segundo o qual:
«Incorre nas multas de 5$000 a 50$000 réis e prisão correccional de dez a sessenta dias,
sem prejuízo da pena mais grave que ao caso possa caber, aquele que por actos de
violência ou ameaça contra um indivíduo, ou fazendo-lhe recear qualquer perigo ou dano
para a pessoa, honra ou bens, dele ou de terceiros, o determinar ou procurar determinar a
exercer ou abster-se de exercer um culto,a contribuir ou abster-se de contribuir para as
despesas desse culto.
Entretanto, o montante da multa foi elevado ao décuplo pelo artigo 56.° do Decreto n.° 11
991, de 29 de Junho de 1926 e estendido ao ex-Ultramar pelos Decretos n.os 13 518, de 25
de Abril de 1927, 19 271, de 24 de Janeiro de 1931 e 20 891, de 13 de Fevereiro de 1932.
- Este artigo foi substituído pelo artigo 15.° do Decreto de 20 de Abril de 1911, nos termos
do qual;
«Aquele que artogando-se a qualidade de ministro de uma religião, exercer publicamente
qualquer dos actos da mesma religião, que somente podem ser praticados pelos seus
ministros para isso devidamente autorizados, será condenado na pena do artigo 236.°, §
2.° do Código Penal.»
66
1 :/ i ARTIGO 135." ,
(Falta de respeito à religião)
[REVOGADO] "
CAPITULO II
DOS CRIMES COMETIDOS POR ABUSO
DE FUNÇÕES RELIGIOSAS
ARTIGO 136." (Abuso de
funções religiosas)
Revogado em parte. Substituído pelo artigo 48.° do Decreto de 20 de Abril de 1911, que
preceitua:
«O ministro de qualquer religião que, no exercício do seu ministério, ou por ocasião de
qualquer acto do culto, em sermões ou em qualquer discurso público verbal, ou em
escrito publicado, injuriar alguma autoridade pública ou atacar algum dos seus actos, ou a
forma de governo ou as leis da República, ou negar ou puser em dúvida os direitos do
Estado consignados neste Decreto e na demais legislação relativa às igrejas, ou provocar
a qualquer crime, será condenado na pena do artigo 137.° do Código Penal, e na perda
dos benefícios materiais do Estado.»
Revogado e substituído pelo artigo 181.° do Decreto de 20 de Abril de 1911, por sua vez
revogado pelo artigo 12.° do Decreto n.° 3.856 de 22 de Fevereiro de 1918, segundo o
qual:
«As bulas pastorais ou outras determinações escritas da cúria romana, dos prelados ou
outras entidades que tenham funções dirigentes de qualquer religião, não ficam
dependentes de prévia aprovação do Estado para se publicarem e correrem dentro do
País, mas os abusos ou delitos que elas contenham serão punidos nos termos das leis
penais e da imprensa.»
68
- Artigo substituído pelo artigo 40.° do Decreto de 20 de Abril de 1911 que dispõe;
«São também declaradas extintas, passando para o Estado todos os seus bens, sem
excepção, as associações, corporações ou outras entidades que admitirem entre os seus
membros ou empregados, quaisquer indivíduos, de um ou outro sexo, que tenham
pertencido às ordens ou congregações declaradas extintas pelo Decreto de 8 de Outubro de
1910, e bem assim aqueles que pertencerem aos institutos dessa natureza, onde quer que
existam, ficando esses indivíduos,os membros da direcção ou administração daquelas
associações, corporações ou entidades e quaisquer outros responsáveis pela infracção,
sujeitos à sanção do artigo 140.° do Código Penal e a quaisquer outras penalidades
aplicáveis pelos Decretos de 8 de Outubro e de 31 de Dezembro de 1910.»
69
TÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA
A SEGURANÇA DO ESTADO
[REVOGADO]''
Todo este Título II do Livro II foi revogado e substituído pela Lei n.° 7/78 de 26 de Maio,
"Lei dos Crimes Contra a Segurança do Estado", incluída na Legislação Complementar
desta edição, a qual, por sua vez sofreu as alterações constantes da Lei n." 22-C/92, de 9 de
Setembro de 1992.
70
TITULOU!
DOS CRIMES CONTRA A ORDEM
E TRANQUILIDADE PÚBLICA
CAPÍTULO I REUNIÕES
CRIMINOSAS, SEDIÇÃO E ASSUADA
SECÇÃO I
DISPOSIÇÃO GERAL
ARTIGO 177.°
(Reuniões ilegais)
ARTIGO 178.°
(Reunião armada)
SECÇÃO
II
SEDIÇÃO
ARTIGO 179.°
(Sedição)
SECÇÃO III
ASSUADA ^
ARTIGO180.°
(Assuada)
CAPÍTULO II INJÚRIAS E
VIOLÊNCIAS CONTRA
AS AUTORIDADES PÚBLICAS,
RESISTÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA
SECÇÃO I INJÚRIAS CONTRA
AS AUTORIDADES PÚBLICAS
ARTIGO
186.°
(Resistência)
1." — A prisão até dois anos e multa até dois anos, se a oposição
houver produzido efeito, impedindo-se aquele exercício ou execução,
e tiver sido feita com armas ou por mais de duas pessoas;
2.° — A prisão até dois anos e multa até seis meses, se no caso
previsto no n.° 1° deste artigo a oposição tiver sido feita sem armas
ou por menos de três pessoas;
3.° — A prisão até um ano em todos os outros casos.
SECÇÃO IV
DESOBEDIÊNCIA
ARTIGO 188.°^
(Desobediência)
ARTIGO 189."
(Desobediência qualificada)
Entre outros casos de desobediência, ver os do artigo 33.° da Lei n.° 9/81, de 2 Novembro
(incumprimento das decisões definitivas proferidas em matéria laboral) e o" artigo 23." da
Lei n.° 10/87, de 26 de Setembro (não pagamento das multa* administrativas).
77
CAPITULO III
pA TIRADA E FUGIDA DE PRESOS E DOS QUE
NÃO CUMPREM AS SUAS CONDENAÇÕES
SECÇÃO I TIRADA E FUGIDA
DE PRESOS
ARTIGO 190.°
(Tirada de presos)
ARTIGO 191."
(Evasão de detidos)
i/
78
§ 1.° — Cessará a pena deste artigo desde que o preso fugido for
capturado, não tendo cometido posteriormente à fugida algum crime,
por que devesse ser preso.
§ 2° — Quando os agentes,de que tratam os artigos antecedentes,
forem militares, a presunção legal da negligência não se estende além
do comandante da força armada e do seu imediato, salva a prova em
contrário, e salvo o que for especialmente decretado nas leis militares,
nos casos de prisão dos militares, e sobre as infracções de disciplina.
ARTIGO 194.°
* (Evasão violenta)
ARTIGO 196."
(Evasão de preso condenado)
ARTIGO 198." ,
(Acolhimento habitual de malfeitores) , , ,,,
CAPITULO V
DOS CRIMES CONTRA O EXERCÍCIO
DOS DIREITOS POLÍTICOS
' - Esta matéria foi regulada pelo Decreto-Lei n.° 35570, de 3 de Outubro de 1949, que, por sua
vez, sofreu alterações introduzidas pelos Decretos-Leis n." 42264, de 15 de Maio de 195^-
e 49229, de 10 de Setembro de 1969.
Ver Decreto-Lei n.' 556/71, de 16 de Dezembro. Em Angola, as infracções eleitorais ^
contra o execício de direitos políticos estão previstas hoje na Lei n.° 5/92, de 16 de AbO'
(Lei Eleitoral).
á
97
ARTIGO 243."
(Juramento falso)
[REVOGADO]"
ARTIGO 244."
(Querela maliciosa)
~ Tanto o juramento supletório como o decisório foram abolidos pelo artigo 580.° do Código
de Processo Civil, não sendo mais admissível esse meio de prova.
98
ARTIGO 245.°
(Denúncia caluniosa)
CAPITULO VII
DA VIOLAÇÃO DAS LEIS SOBRE INUMAÇÕES,
E DA VIOLAÇÃO DE TÚMULOS E DOS CRIMES
CONTRA A SAÚDE PÚBLICA
SECÇÃO I
DA VIOLAÇÃO DAS LEIS SOBRE INUMAÇÕES
E VIOLAÇÃO DOS TÚMULOS
I
99
SECÇÃO II CRIMES
CONTRA A SAÚDE PÚBLICA
■ Ver Decreto-Lei n.° 420/70, sobre estupefacientes. (B.O. n.° 255/1970), entretanto revogado
pela Lei n.° 3/99, de 6 de Agosto (D.R. n.° 32/99).
__ 100
Revogado pelos artigos 17." e 18.° do Decreto-Lei n.° 41 204, de 27 de Abril de 1966. Ver o
artigo 29.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro (Lei dos Crimes Contra a Economia).
101
102
SECÇÃO II CAÇAS E
PESCARIAS DEFESAS
ARTIGO 254.°"'
(Caça proibida)
ARTIGO 255.°«
(Pesca proibida)
• Ver o artigo 41.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, (Lei dos Crimes Contra a Economia)*
o Regulamento de Caça, aprovado pelo Diploma Legislativo n.° 2 873 de 11 de DM^"" .
de 1957 (B.O. n.° 50). Aquele primeiro diploma encontra-se hoje substituído pela Lei"" '
de 3 de Setembro que revogou aquele art.° 41.°.
- Ver o artigo 41.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro (Lei dos Crimes Contra a Econonú»'
O art.° 41 foi, como se referiu na nota anterior, revogado pela Lei 6/99.
103
CAPITULO IX
DOS VADIOS E MENDIGOS,
E DAS ASSOCIAÇÕES DE MALFEITORES
SECÇÃO I
VADIOS
ARTIGO 256.°
(Vadios)
[REVOGADO]«
Aquele que não tem domicílio certo em que habite, nem meios de
subsistência, nem exercita habitualmente alguma profissão, ou ofício
ou outro mester em que ganhe a vida, não provando necessidade de
força maior, que o justifique de se achar nestas circunstâncias, será
competentemente julgado e declarado vadio, e punido com prisão até
seis meses, e entregue à disposição do Governo, para lhe fornecer
trabalho pelo tempo que parecer conveniente.
sie artigo está revogado. Aos vadios são aplicáveis medidas de segurança, nos termos dos
^gos JO." e 71.» do presente Código.
ARTIGO 259.°
(Vadio estrangeiro)
[REVOGADO]*
SECÇÃO II
MENDIGOS
ARTIGO 260.°
(Mendicidade)
[REVOGADO]"
47 - Revogado. Ver os artigos 70.° e 71.° do Código. São passíveis de medidas de seguranÇ"'
105
SECÇÃO III
ASSOCIAÇÃO DE MALFEITORES
ARTIGO 263.° »
(Associação de malfeitores)
SECÇÃO I
JOGOS
ARTIGO 265.°
(Jogo de fortuna ou azar)
[REVOGADO]''
• Tal como os outros artigos que integram a Secção I do Capítulo X foram revogados pelo
Decreto n.° 14 643, de 3 de Dezembro de 1927.
O regime de concessão e exploração de jogos de fortuna ou azar foi estabelecido pelo
Decreto-Lei n." 48 912, de 18 de Março de 1969, cujos artigos 1.°, 2°, 43.°, 44.°, e 56.° se
tomaram extensivos ao então Ultramar por força da Portaria n.° 517/70, de 16 de Outubro,
que revogou, assim, os artigos 264.° a 269.° do Código Penal.
O Artigo 1.° define jogo de azar: «Denominam-se de fortuna ou azar os jogos cujos
resultados são contingentes, por dependerem exclusivamente da sorte.» O Artigo 2°
restringe a sua prática a certos estabelecimentos, zonas e épocas: «A prática de jogos de
fortuna ou azar só é permitida nos casinos existentes nas zonas de jogo e nas épocas
estabelecidas para o seu funcionamento.»
O Artigo 56.° estabelece as penas aplicáveis à prática ilícita de jogos de fortuna ou azar.
«Aqueles que infringirem o disposto no artigo 2°, quer explorando jogos de fortuna
ou azar, incluindo máquinas automáticas de fichas ou moedas, quer exercendo a sua
actividade na respectiva exploração, bem como os que infringirem o preceituado no
artigo 6°, serão punidos com prisão de seis meses a dois anos e demissão dos seus
cargos se forem funcionários do Estado ou dos corpos administrativos.»
ARTIGO
267.°
(Tavolagem)
[REVOGADO]'"
ARTIG0268.°
(Constrangimento ao jogo)
[REVOGADO] 5' ' ■
ARTIGO 269.°
(Fraude no jogo)
[REVOGADO] ='
SECÇÃO II
LOTARIAS "
ARTIGO 270.°
(Lotarias ilícitas)
E proibida toda a lotaria que não for autorizada por lei, salvo o
disposto no artigo 272.°.
Ver Maia Gonçalves, Código Pena! Anotado, anotações ao artigo 270.°. Vide Decreto-L«'
n," 43 777, de 3 de Julho de 1961 (B.O, n.° 29/61.
109
ARTIGO 271."
(Distribuição de bilhetes de lotaria ilícita)
CAPITULO XI DO
MONOPÓLIO E DO CONTRABANDO
SECÇÃO I
MONOPÓLIO
ARTIGO 275.°
" '*• (Açambarcamento)
[REVOGADO] «
" - Ver Maia Gonçalves, ob. cit. e Decreto 17 766, de 17 de Dezembro de 1929 (B.O. n-
4/1930).
" - Este artigo foi revogado pelo Decreto-Lei n.° 41 204, de 24 de Julho de 1957 e hoje es*^
previsto no artigo 32.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, "Lei dos Crimes Contra
Economia".
111
ARTIGO
276."
(Especulação)
[REVOGADO]"
Revogado pelo Decreto-Lei n.° 41 204, de 24 de Julho de 1957 e depois previsto pelo
Wigo 33.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, "Lei dos Crimes Contra a Economia".
Substituída, entretanto, pela Lei 6/99, de 3 de Setembro (ver art.° 42.°).
Ver artigos 28.° e 29.° do Decreto-Lei n.° 3/75, de 8 de Janeiro (Lei da Greve) e o artigo
•^'■° da mesma que revoga expressamente o artigo 277.° do Código Penal. Ver ainda a Lei
"■ 11/75, a Lei dos Crimes Contra a Segurança do Estado sobre o "lock out" e a actual Lei
da Greve. (Artigos 26.°, 27.° e 28." da Lei n.° 23/91, de 15 de Junho).
112
SECÇÃO II
CONTRABANDOS E DESCAMINHOS
ARTIG0279.°
(Contrabando)
[REVOGADO] "^
ARTIGO 280.°
(Descaminho)
[REVOGADO]"
Revogado expressamente pelo artigo 47.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, crime
previsto e punido no artigo 37.° da mesma lei, substituída, hoje, pela Lei 6/99, de 3 de
Setembro (ver art.° 44.°).
- Ver a nota ao artigo 279.° sobre o contrabando, o qual passou a abranger também o conceito
de descaminho. A Lei 6/99, que substituiu a Lei 9/89, prevê o crime de contrabando (art.
44.°) e o de descaminho (art.° 45.°).
ARTIGO 244.°
(Querela maliciosa)
Tanto o juramento supletório como o decisório foram abohdos pelo artigo 580.° do Código
de Processo Civil, não sendo mais admissível esse meio de prova.
98
ARTIGO 245.°
(Denúncia caluniosa)
CAPITULO VII
DA VIOLAÇÃO DAS LEIS SOBRE INUMAÇÕES,
E DA VIOLAÇÃO DE TÚMULOS E DOS CRIMES
CONTRA A SAÚDE PÚBLICA
SECÇÃO I
DA VIOLAÇÃO DAS LEIS SOBRE INUMAÇÕES
E VIOLAÇÃO DOS TÚMULOS
SECÇÃO II CRIMES
CONTRA A SAÚDE PÚBLICA
" ^« Decreto-Lei n." 420/70, sobre estupefacientes. (B.O. n.° 255/1970), entretanto revogado
pela Lei n.° 3/99, de 6 de Agosto (D.R. o,» 32/99).
100
" - Revogado pelos artigos 17.° e 18.° do Decreto-Lei n.° 41 204, de 27 de Abril de 1966. Ver
artigo 29.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro (Lei dos Crimes Contra a Economia).
101
-Vero
102
SECÇÃO II CAÇAS E
PESCARIAS DEFESAS
ARTIGO 254°*'
(Caça proibida)
'= 1.° — O que pescar nos meses defesos pelas posturas municipais
ou regulamentos de administração;
2.° — O que pescar com rede varredoura,ou de malha mais
estreita que a que for limitada pela câmara municipal,ou pescar ÇOt
qualquer outro modo proibido pelas mesmas posturas ou
regulamentos;
" - Ver o artigo 41.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, (Lei dos Crimes Contra a Economi") o
Regulamento de Caça, aprovado pelo Diploma Legislativo n.° 2 873 de 11 de DezeW de
1957 (B.O. n.° 50). Aquele primeiro diploma encontra-se hoje substituído pela Lei o de 3
de Setembro que revogou aquele art.° 41.°.
" - Ver o artigo 41.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro (Lei dos Crimes Contra a EcononU» O
art.° 41 foi, como se referiu na nota anterior, revogado pela Lei 6/99.
103
CAPÍTULO IX
DOS VADIOS E MENDIGOS,
E DAS ASSOCIAÇÕES DE MALFEITORES
' SECÇÃO I
' VADIOS
ARTIGO 256.°
(Vadios)
[REVOGADO]«
Aquele que não tem domicílio certo em que habite, nem meios de
subsistência, nem exercita habitualmente alguma profissão, ou ofício
ou outro mester em que ganhe a vida, não provando necessidade de
força maior, que o justifique de se achar nestas circunstâncias, será
competentemente julgado e declarado vadio, e punido com prisão até
seis meses, e entregue à disposição do Governo, para lhe fornecer
trabalho pelo tempo que parecer conveniente.
^ artigo está revogado. Aos vadios são aplicáveis medidas de segurança, nos termos dos
^igos 70." e 71.° do presente Código.
'ambém este artigo se encontra revogado. Ver a nota anterior.
104
ARTIGO 259.°
(Vadio estrangeiro)
[REVOGADO]*'
SECÇÃO II
MENDIGOS
ARTIGO 260.°
(Mendicidade)
[REVOGADO]"
SECÇÃO III
ASSOCIAÇÃO DE MALFEITORES
ARTIGO 263.° »
(Associação de malfeitores)
SECÇÃO I
JOGOS
ARTIGO264.° (Jogo
como modo de vida)
,. [REVOGADO]"
" - Tal como os outros artigos que integram a Secção I do Capítulo X foram revogados pelo Decreto n." 14
643, de 3 de Dezembro de 1927.
O regime de concessão e exploração de jogos de fortuna ou azar foi estabelecido pelo Decreto-Lei n.°
48 912, de 18 de Março de 1969, cujos artigos 1.°, 2.°, 43.°, 44.°, e 56.° se tomaram extensivos ao
então Ultramar por força da Portaria n.° 517/70, de 16 de Outubro, que revogou, assim, os artigos 264.°
a 269.° do Código Penal. O Artigo 1.° define jogo de azar: «Denominam-se de fortuna ou azar os
jogos cujos
j ;■ resultados são contingentes, por dependerem exclusivamente da sorte.»
' O Artigo 2° restringe a sua prática a certos estabelecimentos, zonas e épocas:
'J «A prática de jogos de fortuna ou azar só é permitida nos casinos existentes nas zonas
de jogo e nas épocas estabelecidas para o seu funcionamento.»
O Artigo 56.° estabelece as penas aplicáveis à prática ilícita de jogos de fortuna ou az^-«Aqueles que
infringirem o disposto no artigo 2.°, quer explorando jogos de fortiui ou azar, incluindo
máquinas automáticas de fichas ou moedas, quer exercendo a sua actividade na respectiva
exploração, bem como os que infringirem o preceituado n» artigo 6.°, serão punidos com prisão
de seis meses a dois anos e demissão dos seu» cargos se forem funcionários do Estado ou dos
corpos administrativos.»
ARTIGO
267.°
(Tavolagem)
[REVOGADO]'"
ARTIGO 268.°
(Constrangimento ao jc^o)
[REVOGADO]"
ARTIGO 269.°
(Fraude no jogo)
[REVOGADO]»
SECÇÃO II
LOTARIAS "
ARTIGO 270.°
' (Lotarias ilícitas)
E proibida toda a lotaria que não for autorizada por lei, salvo o
disposto no artigo 272.°.
m^
110
CAPITULO XI DO
MONOPÓLIO E DO CONTRABANDO
SECÇÃO I
MONOPÓLIO
ARTIGO 275.°
~*'- (Açambarcamento)
[REVOGADO]"
" - Ver Maia Gonçalves, ob. cit. e Decreto 17 766, de 17 de Dezembro de 1929 (B.O. n.
4/1930).
» - Este artigo foi revogado pelo Decreto-Lei n.° 41 204, de 24 de Julho de 1957 e hoje está
previsto no artigo 32.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, "Lei dos Crimes Contra a
Economia".
111
ARTIGO 276."
: (Especulação)
[REVOGADO]"
- Revogado pelo Decreto-Lei n.° 41 204, de 24 de Julho de 1957 e depois previsto pelo Migo
33.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, "Lei dos Crimes Contra a Economia".
Substituída, entretanto, pela Lei 6/99, de 3 de Setembro (ver. art.° 42.°).
~ Ver artigos 28.° e 29.° do Decreto-Lei n.° 3/75, de 8 de Janeiro (Lei da Greve) e o artigo
31.° da mesma que revoga expressamente o artigo 277.° do Código Penal. Ver ainda a Lei
1-° 11/75, a Lei dos Crimes Contra a Segurança do Estado sobre o "lock out" e a actual Lei
da Greve. (Artigos 26.°, 27.° e 28.° da Lei n.° 23/91, de 15 de Junho).
/
112
SECÇÃO 11 i
CONTRABANDOS E DESCAMINHOS >
ARTIGO 279.°
(Contrabando)
[REVOGADO]''
ARTIGO 280.°
(Descaminlio)
[REVOGADO] «
« - Revogado expressamente pelo artigo 47.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, crime
previsto e punido no artigo 37.° da mesma lei, substituída, hoje, pela Lei 6/99, de 3 06
Setembro (ver art." 44.°).
" - Ver a nota ao artigo 279.° sobre o contrabando, o qual passou a abranger também o conceito
de descaminho. A Lei 6/99, que substituiu a Lei 9/89, prevê o crime de contrabando (art-
44.°) e o de descaminho (art.° 45.°).
SECÇÃO II
ASSOCIAÇÕES SECRETAS
ARTIGO 283."
(Associações secretas)
CAPITULO XIII
DOS CRIMES DOS EMPREGADOS PÚBLICOS
NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES
SECÇÃO I
PREVARICAÇÃO
ARTIGO 284.°
(Prevaricação)
iii
116
SECÇÃO II ABUSOS DE
AUTORIDADE
ARTIGO291.°
(Prisão ilegal)
ARTIGO297.°
(Emprego ou requisição da força pública para impedir a execução da lei
ou de ordens legais)
ARTIGO 301.°
(Excesso de poder)
SECÇÃO IV
ILEGAL ANTECIPAÇÃO, PROLONGAÇÃO E ABANDONO
DE FUNÇÕES PÚBLICAS
"*Nos termos do art.° 1.°, n." 2 do Dec.-Lei n.° 7/00, de 3 de Novembro, a multa é de Kz. l-O*'
a Kz, 10.00.
"* - Nenhum funcionário administrativo podia ser investido em cargo público sem tomar posse
no acto de posse era obrigatório o juramento. Ver o artigo 81.° do revogado Estatuto o°
Funcionalismo Ultramarino, com a redacção introduzida pelo Decreto n.° 183/71 (B.O. n-
lll,del2deMaiodel971).
123
ARTIGO 309.°
(Deserções militares)
" Ver artigo 12.° da "Lei dos Crimes Militares", Lei n.° 4/94, de 28 de Janeiro.
124 deserção, se o aliciador
SECÇÃO V
ROMPIMENTO DE SELOS E DESCAMINHO DE PAPÉIS
GUARDADOS NOS DEPÓSITOS PÚBLICOS OU CONFIADOS
EM RAZÃO DE EMPREGO PÚBLICO
ARTIGO 310."
(Rompimento de selos)
ARTIGO 312.°
. descaminho ou destruição de documentos por empregado público
/C|it}tracç*'"9
^^ a quem tenliam sido confiados)
SECÇÃO VI PECULATO E
CONCUSSÃO
ARTIGO 313.°
(Peculato)
^
§ 2.° — Se der ao dinheiro público um destino público diferem
daquele para que era destinado, será suspenso até seis meses
condenado em multa de 500.00 a 3000.00 KzR."'-'-
^
§ 3." — As disposições deste artigo e seus parágrafos
compreendem quaisquer pessoas que pela autoridade legítima forem
constituídas depositários, cobradores ou recebedores, relativamente às
coisas de que forem depositários públicos, cobradores ou recebedores
ARTIGO 314.°
(Concussão)
"* -A multa é de Kz 50.00 a Kz. 300.00. Ver art.° 1.°, n.° 2 do Dec.-Lei n.° 7/00, de 3 de
Novembro.
127
- Revogado expressamente pelo artigo 47.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, "Lei do^
Crimes contra a Economia". Sobre esta matéria passaram a reger hoje os artigos 43.
i
(corrupção passiva) e 44." (corrupção activa) desta Lei, substituída, entretanto, pela Lei
6/99, de 3 de Setembro (v. art.°s 48.° e 49.°).
129__
A multa era de 1000$00 e foi elevada para 10 OOOSOO pelo Decreto n." 11.991, de 30 de
I
Julho 1926. (B.O. n." 26/927). Hoje é de Kz. 1.000.00, nos termos do art.° 1.°, n.° 2 do
Dec.-Lei n." 7/00, de 3 de Novembro.
__ 130 _
ARTIGO 321.°
(Corrupção activa)
[REVOGADO] ™
'° - Revogado pela Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro. A corrupção activa passou a estar prevista
no artigo 44.° daquela I^i, substituída, entretanto, pela Lei 6/99, de 3 de Setembro (v. art.
49.°). ■" - Não pode deixar de se considerar discutível a revogação deste § único pela Lei
dos Cnnie
Contra a Economia. (Ver nota anterior) " - Revogado pelo artigo 47.° da Lei n.° 9/89, de !
1 de Dezembro. Ver artigos 43.° e 44.° da
citada Lei, hoje substituída pelos art.°s 48.° e 49.° da Lei 6/99, de 3 de Setembro " -
Revogado pelo artigo 47.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro. Sobre perda de bens, veja-
se o artigo 11,° desta l.ei, substituído hoje pelo art.° 13.° da Lei 6/99.
i
131
SECÇÃO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
ARTIGO 324.°
(Cumplicidade dos superiores hierárquicos)
TITULO IV DOS
CRIMES CONTRA AS PESSOAS
CAPITULO
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE
DAS PESSOAS
SECÇÃO I VIOLÊNCIAS
CONTRA A LIBERDADE
ARTIGO 329.°
(Coacção física)
SECÇÃO II CÁRCERE
PRIVADO
ARTIGO330.°
(Cárcere privado)
CAPITULOU
DOS CRIMES CONTRA O ESTADO CIVIL
DAS PESSOAS
SECÇÃO I
USURPAÇÃO DO ESTADO CIVIL
E MATRIMÓNIOS SUPOSTOS E ILEGAIS
ou
Aqueles que dolosamente usurparem o estado civil de outrem, que,
para prejudicar os direitos de alguém, usurparem os direi conjugais por
meio de falso casamento, ou que para o mesmo fiH^ ^ fingirem casados,
ou usurparem quaisquer direitos de familia, ser condenados a prisão maior
de dois a oito anos.
135
ARTIGO 337."
(Bigamia)
ARTIGO 338.°
(Cumplicidade na bigamia)
SECÇÃO II PARTOS
SUPOSTOS
A mulher que, sem ter parido, der o parto alheio por seu, ou que,
ndo parido filho vivo ou morto, o substituir por outro, será
^iidenada a prisão maior de dois a oito anos.
Será punida com prisão maior de dois a oito anos e com tn falsa
declaração dos pais de um infante, feita ou com consentim ^ ou
sem consentimento deles, perante a autoridade competente e o fim
de prejudicar os direitos de alguém, e bem assim a f i"* declaração
feita perante a mesma autoridade e com o mesmo fim / nascimento
e morte de um infante que nunca existiu.
" - A maioridade atinge-se, hoje, aos 18 anos, de acordo com o artigo 1.° da Lei n.° 68/' • 5
de Outubro.
137
SECÇÃO IV EXPOSIÇÃO E
ABONDONO DE INFANTES
ARTIGO 348.°
(Exposição fraudulenta dos filhos em estabelecimento público destinado
à recepção de exposto)
CAPITULO III
DOS CRIMES CONTRA A SEGURANÇA
DAS PESSOAS
SECÇÃOI HOMICÍDIO SIMPLES E
AGRAVADO E ENVENENAMENTO
ARTIGO 351.°
(Homicídio qualificado)
j a — Premeditação;
2.* — Quando se empregarem torturas ou actos de cueldade para
aumentar o sofrimento do ofendido;
3.^ — Quando o mesmo crime tiver por objecto preparar ou
facilitar ou executar qualquer crime ou assegurar a sua impunidade;
4/ — Quando for precedido ou acompanhado ou seguido de outro
crime, a que corresponda pena maior que a de dois anos de prisão;
5.^ — Nos crimes, a que se referem os dois antecedentes
números, não se compreendem aqueles que são pela lei qualificados
como crimes contra a segurança interior do Estado, sem complicação
de outro qualquer.
ARTIGO 353.°
(Envenenamento)
ARTIGO 354.°
(Auxílio ao suicídio)
SECÇÃO II
HOMICÍDIO VOLUNTÁRIO AGRAVADO
PELA QUALIDADE DAS PESSOAS
ARTIGO 355.°
(Parricídio)
ARTIGO 356.° (
(Infanticídio)
SECÇÃO III
ABORTO
ARTIGO 358.°
(Aborto)
SECÇÃO IV
FERIMENTOS, CONTUSÕES
E OUTRAS OFENSAS CORPORAIS VOLUNTÁRIAS
Nos termos do artigo 10.° do Decreto-Lei n.° 36 171, de 29 de Julho de 1941, publicado no
Boletim Oficial n.° 22/947, este parágrafo 4.° aplica-se a todo o pessoal auxiliar da
■nedicina e não apenas a médicos, cirugiões e farmacêuticos.
142
ARTIGO 360.°
(Ofensas corporais voluntárias de que resulta doença ou impossibilidade
para o trabalho)
ARTIGO 361.°
(Ofensas corporais voluntárias de que resulta privação da razão,
impossibilidade permanente de trabalhar ou a morte)
r.i
143
" Redacção introduzida pelo artigo 4.° da Lei n.° 8/85, de 10 de Setembro.
144
SECÇÃO V
HOMICÍDIO, FERIMENTO E OUTRAS OFENSAS CORPORAIS
INVOLUNTÁRIAS
ARTIGO 368."
(Homicídio involuntário)
.,, ARTIGO370.°
(Provocação nos crimes de homicídio e de ofensas corporais)
^°d«s o?'c!,r ^°' '''°' declarados neste artigo, assim como em ^^^Cset" '"
'" " verificarem circunstâncias atenuante^ 'ir-se-ao as regras gerais
sobre a atenuação das penas.
148
ARTIGO375.°
(Exclusão da provocação como circunstância modificativa no crimp
de parricídio)
SECÇÃO VII
HOMICÍDIOS, FERIMENTOS E OUTROS ACTOS
Í)E FORÇA QUE NÃO SÃO CLASSIFICADOS CRIMES
ARTIGO377.°
^'" (Legítima defesa)
ARTIGO 379."
(Ameaças)
ARTIGO 380."
(Introdução em casa alheia)
^
§ 4° — Não concorrendo nos crimes previstos neste artig seus
parágrafos qualquer das circunstâncias referidas no § j o
procedimento criminal só terá lugar mediante acusação do ofendid
SECÇÃO IX
DUELO
ARTIGO 381.°
(Provocação ao duelo)
ARTIGO 383.°
(Excitação e provocação por injúria)
effl uni duelo um dos combatente matar o outro, será punido risão
de um a dois anos e o máximo da multa, podendo elevar-'^ tefflpo
'1^ prisão ao dobro com os únicos efeitos da prisão.
ARTIGO386." (Punição
dos padrinlios)
Serão punidos com prisão até seis meses e multa até um mês os
padrinhos, quando, segundo as regras gerais, não deverem ser
punidos como autores ou cúmplices do crime.
ARTIGO 387."
(Aplicação da lei geral)
ARTIGO 389.°
(Sonegação ou ocultação de cadáver)
ARTIGO390.° (Ultraje
público ao pudor)
i SECÇÃO II
ATENTADO AO PUDOR, ESTUPRO VOLUNTÁRIO E VIOLAÇÃO
ARTIGO391.°
(Atentado ao pudor)
ARTIGO 393.°
(Violação)
Aquele que tiver cópula ilícita com qualquer mulher, contra sua
vontade, por meio de violência física, de veemente intimidação, ou
de qualquer fraude, que não constitua sedução, ou achando-se a
mulher privada do uso da razão, ou dos sentidos, comete o crime de
violação, e terá a pena de prisão maior de dois a oito anos.
Aquele que violar menor de doze anos, posto que não se prove
nenhuma das circuntâncias declaradas no artigo antecedente, será
condenado a prisão maior de oito a doze anos.
ARTIGO 396."
(Rapto consentido)
ARTIGO 398.°
(Agravação especial)
ARTIGO 399.°
! (Denúncia prévia)
- A disposição do § 3.° está alterada pelo disposto no artigo 187.° n.° 3.° do Código de Registo
Civil, segundo o qual "Da oposição, pode o nubente reclamar para o tribunal de menores
da comarca, mas só perante decisão favorável do tribunal será celebrado o casamento".
156
SECÇÃO III
ADULTÉRIO
ARTIGO
401.°
(Adultério)™
" - Toda esta secção, portanto, dos artigos 401." a 404." foi modificada nos termos do artigo 61.°
do Decreto de 3 de Novembro de 1910, segundo o qual: "O adultério do marido ou da
mulher só será considerado quando correr durante a vida dos cônjuges em comum, e será
pimido nos termos dos artigos 401.° a 404.° do Código Penal, com as seguintes modificações:
§ 1.° — O adultério do marido será igualado em carácter e gravidade, ao da mulher, mas a
pena nunca poderá exceder para qualquer deles e respectivo co-réu o máximo da prisão
correccional, ficando assim alteradas as incriminações e penalidades dos artigos 401.° a
404.°."
§ 2.° — Os §§ 2.° e 4.° do artigo 401.° são revogados.
§ 3.° — O direito de queixa e acusação do cônjuge ofendido prescreve pelo lapso de seis
meses.
§ 4.° — O cônjuge ofendido tem de optar pela acção criminal de adultério, ou pela civil de
divórcio, ou de separação, com base em adultério, não podendo cumulá-las em caso algum,
nem servir-se numa delas de elementos obtidos em diligências administrativas ou judiciais,
preparatória da outra.
§ 5.° — Sendo intentada a acção criminal e terminando pela absolvição do acusado, este,
ainda que seja o marido, poderá requerer, sem necessidade de outro título, certidão da
sentença da absolvição, que se proceda executoriamente à separação e entrega dos bens que
lhes pertencerem.
§ 6.° — Neste caso a sentença absolutória decretará, de direito, o divórcio ou a separação de
pessoas, conforme na contestação o tiver requerido o acusado, entendendo-se que opta pelo
separação em caso de silêncio, e devendo observar-se o disposto no artigo 19.° e seus
parágrafos deste decreto.
§ 7.° — Ficam assim substituídas as disposições do artigo 1 209.° e seus parágrafos do
Código Civil". (Tratava-se do Código Civil então vigente).
" - Este parágrafo esta revogado, conforme resulta do que foi expresso na nota 80.
157
ARTIGO 402.°
(Perdão do marido)
[REVOGADO] "^
ARTIGO 404."
(Adultério do marido)
- Revogado nos termos do artigo 61.° do Decreto de 3 de Novembro de 1910. Ver nota 80.
- O corpo deste artigo está revogado nos termos do artigo 61.°, do Decreto de 3 de Novembro
de 1910, reproduzido na nota 80.
' - Conforme expresso nas notas 80, 82 e 83, quer o 4." do artigo 401.° quer o artigo 402.°,
foram revogados pelo artigo 61.° do Decreto de 3 de Novembro de 1910.
.,, ' I ff
158
SECÇÃO IV
LENOCÍNIO
ARTIGO 405.°
(Lenocínio)
^ ARTIGO 406."
(Corrupção de menores)"
Ver artigo 25.° do Decieto n.° 20 431, de 24 de Outubro de 1931, publicado no B.O. n.
35/961. ..;r ^1'^
159
CAPITULO V
CRIMES CONTRA A HONRA, DIFAMAÇÃO,
CALÚNIA E INJÚRIA
ARTIGO 407°
(Difamação)
ARTIGO 410.°
(Injúria)
§ único — A regra deste artigo não terá lugar, quando o crime for
cometido na presença das autoridades públicas ou dos ministros
ciesiásticos, no exercício do seu ministério, ou nos edifícios
estinados ao serviço público ou ao culto religioso, ou nos paços reais.
^s crimes previstos neste capítulo são públicos, quando cometidos em lugar público, nos
tennos do § único do artigo 36.° do Decreto-Lei n.° 37 047, de 7 de Setembro de 1948,
publicado no Boletim Oficial n.° 16/952.
162
ARTIGO 418."
(Explicações satisfatórias)
ARTIGO 420."
(Ultraje à moral pública)
ARTIGO 421.°"
(Furto)
ARTIGO 424.°
(Furto, destruição ou descaminlio de processos, livros de registo,
documentos ou objectos depositados)
ARTIGO 425.<'
(Furto doméstico)
ARTIGO 426.°
(Furto qualiflcado)
O furto será punido, nos termos dos artigos seguintes, quando for
qualificado, segundo as regras neles estabelecidas, pelo concurso de
^guma ou algumas das seguintes circunstâncias:
pena de degredo foi eliminada pelo Decreto-Lei n.° 39 688, de 5 de Junho de 1954
(Reforma de 1954) publicado no Boletim Oficial n.° 5 (Suplemento) de 1955, estando,
P°is, revogado o § 1° do artigo 425.° do Código Penal.
166
ARTIGO 427.°
(Agravação do furto qualificado pelas circunstâncias dos n.° 6.° e 7.°
do artigo 426.°)
o valor da cois»
1.° — Com a pena do n.° 3.° do artigo. 421.° se
furtada for o declarado n.° 1.° do mesmo artigo;
2.° — Com a do n.° 4.°, se for o declarado no n.° 2.°;
3.° — Com a do n.° 5.°, se for o declarado no n.° 3.°; .^
4.° — Com prisão maior de doze a desasseis anos, se for o
n.°4.°;
167
ARTIGO 429."
(Agravantes gerais)
^
§ 2." —A acção da justiça não tem lugar sem queixa
do
ofendido, sendo o furto praticado pelo criminoso contra seus
ascendentes, irmãos, cunhados, sogros ou genros, madrasta
enteados, tutores ou mestres, cessando o procedimento logo que
prejudicados o requererem.
SECÇÃO II
ROUBO
ARTIGO 432.°
(Roubo)
ARTIGO 434.° _ „
(Roubo concorrendo com cárcere privado, violação ou ofensas corpor
" - A presente redacção foi introduzida pelo artigo 6.° da Lei n.° 8/85, de 10 de ae
169
" Redacca ■
V10 introduzida pelo artigo 7." da Lei n.° 8/85, de 10 de Setembro.
-tíeda, '^f ão introduzida pelo artigo 8.° da Lei n.° 8/85, de 10 de Setembro.
170
^^
I
20 anos.
ARTIGO440.°
(Extorsão)
i
171
ARTIGO 442.°
(Arrombamento, escalamento e chaves falsas)
1.° — A prisão até três meses e multa até um mês, aquele a quem
for achada gazua ou outro artifício para abrir quaisquer fechaduras;
2° — A prisão até um ano e multa até dois meses, aquele que em
SECÇÃO III
USURPAÇÃO DE COISA IMÓVEL '
E ARRANCAMENTO DE MARCOS
ARTIGO 445.°
(Usurpação de imóvel)
ARTIGO 446.°
(Arrancamento de marcos)
r
Quaquer pessoa que, sem autoridade da justiça, ou sem
consentimento das partes, a que pertencer, arrancar marco, posto em
alguma propriedade por demarcação, ou de qualquer modo o
suprimir ou alterar, será condenado a prisão de um mês a um ano e
multa correspondente.
ARTIGO
449."
(Insolvência)
[REVOGADO]"
** - Revogado. Ver artigos 1 276.° a 1 278.° do Código do Processo Civil. " - Revogado. Ver
artigos 1 276.° a 1 278.° do Código do Processo Civil. * - Revogado. Ver artigos 1 276.° a 1
278.° do Código do Processo Civil, aplicáveis por força do artigo 1 315.° do referido Código.
174
SECÇÃO II
BURLAS
ARTIGO 450."
(Burla)
ARTIGO 451."
(Burla por defraudação) ^
SECÇÃO III
ABUSOS DE CONFIANÇA, SIMULAÇÕES
E OUTRAS ESPÉCIES DE FRAUDES
ARTIGO453.°
(Abuso de confiança)
ARTIGO 455.°
(Simulação)
^ - A multa é hoje de Kz. 5.00 a Kz. 30.00, nos termos do art.° 1.°, n.° 2 do Dec.-Lei n.° 7/00,
de 3 de Novembro.
177
ARTIGO 456.°
(Fraude nas vendas)
[REVOGADO] "
■ Revogado pelo artigo 47.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, "Lei dos Crimes Contra a
Economia" e substituido pelo artigo 34.° da mesma Lei. Entretanto, aquela Lei foi
substituída pela 6/99, de 3 de Setembro.
•MiRnpiPiiiii«lf
178
ARTIGO 457.°
(Contrafeição)
[REVOGADO]'"
m
180
§ 5.° — Nos casos do § 3.° o procedimento judicial depe H
participação do funcionário que dirige o serviço público a ^ '^^
cartas ou papéis abertos forem pertencentes ou dos superiores H ^^
funcionário, ou da autoridade pública donde forem emanados OU
quem forem dirigidos. """^
§ 6.° — Quando se trate de instrumentos ou actos judicia'
procedimento judicial não dependerá de participação ou de acusa ~°
particular.
CAPITULO IV DO
INCÊNDIO E DADOS
SECÇÃO I
FOGO POSTO
Revogado pelo artigo 47.° da Lei n.° 9/89, de 11 de Dezembro, "Lei dos Crimes Contra'
Economia" e substituído pelo artigo 20." da referida Lei, substituída hoje, por sua vez, P^
Lei 6/99, de 3 de Setembro (ver art.° 38.°).
181
; ARTIGO 465.°
(Nexo de causalidade)
ARTIGO 467."
(Crime frustrado)
V SECÇÃO II
DANOS
1-° — A prisão até dois anos e multa até seis meses, se o valor do
prejuízo exceder a Kz.6 000.00;
2.° — A prisão até um ano com multa até três meses, se não
exceder esta quantia, mas se for superior a Kz. 2 400.00;
3." — A prisão até seis meses e multa até um mês, se exceder a
Kz. 600 00, não sendo superior a Kz. 2 400.00;
4.° — A prisão até três meses e multa até quinze dias, se não
exceder a Kz. 600.00:
ARTIGO 475.°
(Oposição à execução de trabalhos autorizados pelo Governo
e dano para impedir o exercício da autoridade)
ARTIGO 476.°
(Danos em árvores)'"'
' - Este artigo tem de ser interpretado em conjugação com o artigo 42.° da Lei n.° 9/89, de 11
de Dezembro que também prevê o corte ilegal de árvores queimadas. Ver Lei 6/99, de 3 de
Setembro, que substituiu a Lei 9/89 e já não prevê como crime contra a economia o corte
ilegal de árvores e as queimadas
ARTIGO 478."
(Dano por meio de assuada, substância venenosa ou corrosiva ou violência
para com as pessoas)
1.° — Em assuada;
2.° — Empregando substâncias venenosas ou corrosivas;
3." — Com violência para com as pessoas;
4.° — Será punida com prisão maior de dois a oito anos.
ARTIGO 479.°
(Danos em animais)
SECÇÃO III
INCÊNDIO E DANOS CAUSADOS
COM VIOLAÇÃO DOS REGULAMENTOS
ARTIGO 482.°
(Dano culposo)
tȋ!^
188
TITULO VI DA
PROVOCAÇÃO PÚBLICA AO CRIME
ARTIGO 483° (Provocação
pública ao crime)
ARTIGO 485.°
(Coimas)'"'
■ As transgressões administrativas não têm hoje natureza penal. Ver Lei n." 10/87, de 26 de
Setembro - Lei Quadro das Transgressões Administrativos.
ARTIGO 486.° (Limites aos regulamentos e
posturas) "*
' - A Lei n.° 10/87 fixa os limites das multas a estabelecer pelos regulamentos administrativos
e, conforme a nota anterior, as transgressões administrativas não têm natureza penal e não
são aplicadas pelos tribunais, mas pelos agentes da administração pública. De qualquer
modo, o corpo deste artigo deve ter-se por revogado.
LEGISLAÇÃO
COMPLEMENTAR
193
Revogado quanto à pena que é de 20 a 24 anos de prisão maior. Ver Lei n." 3/78, de 25 de
Fevereiro. Revogada também a alínea c) do n.° 1, no que se refere aos «membros dos
órgãos do MPLA» (vd. Lei Constitucional)
4. — Cumulativamente com o crime de mercenarismo
punidos os demais crimes cometidos pelo mercenário após ^''^'^
entrada no País. ^^a
ARTIGO 2.°
ARTIGO 3.°
í - ARTIGO 4.°
ARTIGO 5."
- o TPR foi extinto, tal como a DISA. Ver Lei 18/88 que instituiu o sistema unificado de
justiça.
Cera pedida a extradição dos indivíduos que cometam os
^'.^revistos na presente Lei e
crimes P^^-^^ que se encontrem em
território
Vista e
jmulgada em 5 de Março de 1977 aprovada pelo Conselho da
Revolução.
pror
publique-se.
PARTE I
A redacção dos artigos 1.', 2°, 3."; 6°, 12.°, 15.°, 16.°, 17.°, 19.°, 20.°, 21.°, 22.°, 24.°, 27.°,
e 31.° foi introduzida pela^Ui n° 22'C/92, de 9 de Setembro (D.R. n.° 36 - r Série).
198
ARTIGO3.° ,
(Destruição ou danificação de instalações militares, material de guerra ou de
interesse militar)
ARTIGO4.°
(Espionagem)
PARTE II
DOS CRIMES QUE OFENDEM OS INTERESSES
DO ESTADO EM RELAÇÃO ÀS NAÇÕES
ESTRANGEIRAS
ARTIGO 10.°
(Infidelidade diplomática)
i
202
; ARTIGO13.°
(Violação de lugares que gozam do direito de extra-territorialidade)
PARTE III
DOS CRIMES CONTRA A SEGURANÇA
INTERIOR DO ESTADO
ARTIGO 16.° (Atentado contra o
Chefe de Estado)
ARTIGO 19.°
(Rebelião)
' - Revogado pela Lei 22-C/92. As injúrias ou ofensas a dirigentes passaram a ser punidas pelo
artigo 17.°.
205
ARTIGO
21.°
(Sabotagem)
ARTIGO 26.°
(Outros actos)
Todo e qualquer acto, não previsto na lei, que ponha ou possa pôr
em perigo a segurança do Estado, será punido com a pena do n.° 5."
do artigo 55.° do Código Penal.
PARTE III
ARTIGO 29.°
(Conjura)
I
208
. : ARTIGO 31."
(Penas acessórias)
ARTIGO 32°
(Abandono de execução)
ARTIGO 34.°
(Revogação de legislação)
ARTIGO 35.°
(Entrada em vigor)
Publique-se.
ARTIGO 63.°
(Multa)
1.° — Se a infracção tiver sido cometida com fim de lucro. 2.° — Se,
em virtude da situação económica do réu dever reputar-se ineficar a
multa dentro dos limites normais.
ARTIGO 421.°
(Furto)
4." — A prisão maior de dois a oito anos, com multa até um ano,
se exceder a Kz. 24 000.00 e não for superior a Kz. 600 000.00.
5.° — A prisão maior de oito anos a doze anos, se exceder a Kz.
600 000.00.
1.° — A prisão até dois anos e multa até seis meses, se o valor do
prejuízo exceder a Kz. 6 000.00;
2° — A prisão até um ano e multa até três meses, se não exceder
esta quantia mas se for superior a Kz. 2 400.00;
3.° — A prisão até seis meses e multa até um mês se exceder a
Kz. 600.00, não sendo superior a Kz. 2 400.00;
4.° — A prisão até três meses e multa até 15 dias, se exceder a
Kz. 600.00.
Publique-se.
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ÍNDICE SISTEMÁTICO
CÓDIGO PENAL
LIVRO PRIMEIRO
Disposições gerais
CAPITULO I
Disposições preliminares 7
CAPÍTULO II
Da criminalidade 9
CAPÍTULO III
Dos agentes do crime 11
CAPÍTULO IV
Da responsabilidade criminal 14
CAPÍTULO I
Das penas e das medidas de segurança 27
CAPITULOU
Dos efeitos das penas 37
TITULO III Da
aplicação e execução das penas
CAPÍTULO I
Da aplicação das penas em geral 40
', j L'
218
CAPITULO II
Da aplicação das penas quando há circunstâncias agravantes
ou atenuantes 42
CAPÍTULO III
Da aplicação das penas nos casos de reincidência, sucessão,
acumulação de crimes, cumplicidade, delito frustrado e
tentativa 45
CAPÍTULO IV
Da aplicação das penas em alguns casos especiais 47
CAPÍTULO V
Da execução das penas e medidas de segurança 49
CAPÍTULO VI
Da extinção da responsabilidade criminal 54
TITULO IV
Disposições transitórias 58
LIVRO SEGUNDO
Dos crimes em especial
TÍTULO I
Dos crimes contra a religião do reino e dos cometidos por abuso
de funções religiosas
CAPITULO I
Dos crimes contra a religião do reino 63
CAPÍTULO II
(I 66
Dos crimes cometidos por abuso de funções religiosas
CAPITULO I
Reuniões criminosas, sedição e assuada 70
219
SECÇÃO I
Disposição geral 70
SECÇÃO II
Sedição 71
SECÇÃO III
Assuada 72
CAPÍTULO 11
Injúrias e violências contra as autoridades públicas, resistência
e desobediência 72
SECÇÃO I
Injúrias contra as autoridades públicas 72
SECÇÃO 11
Actos de violência contra as autoridades públicas 73
SECÇÃO 111
Resistência 75
Secção IV
Desobediência 76
CAPITULO 111
Da tirada e fugida de presos e dos que não cumprem as suas
77
condenações
SECÇÃO 1
Tirada e fugida de presos 77
SECÇÃO 11
Dos que não cumprem as suas condenações 79
CAPÍTULO IV
Dos que acolhem malfeitores 79
CAPÍTULO V
Dos crimes contra o exercício dos direitos poMcos 80
CAPÍTULO VI
Das falsidades 83
^ECÇÃOI
Da falsidade da moeda, ncrtas de bancos nacionais e de alguns
títulos do Estado 83
^ECÇÃOII
Da falsificação dos escritos 86
220
SECÇÃO III
Da falsificação dos selos, cunhos e marcas 91
SECÇÃO IV
Disposição comum às secções antecedentes deste capítulo 93
SECÇÃO V
Dos nomes, trajos, empregos e títulos supostos ou usurpados 93
SECÇÃO VI
Do falso testemunho e outras falsas declarações perante a
autoridade pública 95
CAPITULO VII
Da violação das leis sobre inumações e da violação dos
túmulos e dos crimes contra a saúde pública 98
SECÇÃO I
Da violação das leis sobre inumeções e violação dos túmulos 98
SECÇÃO II
Dos crimes contra a saúde pública 99
CAPITULO VIII
Das armas, caças e pescarias defesas 101
SECÇÃO I
Armas proibidas 101
SECÇÃO II
Caças e pescarias defesas 102
CAPÍTULO IX 103
Dos vadios e mendigos e das associações de malfeitores
SECÇÃO I 103
Vadios
SECÇÃO II
104
Mendigos
SECÇÃO III
105
Associação de malfeitores ^
CAPITULO X
Dos jogos, lotarias, convenções ilícitas sobre fundos públicos e
106
abusos em casas de empréstimos sobre penhores ^'
SECÇÃO I
Jogos .. -À ='iíi ■-' ■ 'i!'iV-:>■'''■
106
221
SECÇÃO II
Lotarias 108
SECÇÃO III
Convenções ilícitas sobre fundos públicos 109
I SECÇÃO IV
Abusos em casas de empréstimos sobre penhores 110
CAPÍTULO XI
Do monopólio e do contrabando 110
SECÇÃO I
Monopólio 110
SECÇÃO II
Contrabandos e descaminhos 112
CAPÍTULO XII
Das associações ilícitas 11-^
SECÇÃO I
Associações ilícitas por falta de autorização 11 ^
SECÇÃO II
Associações secretas 113
CAPÍTULO XIII
Dos crimes dos empregados públicos no exercício de suas
funções 114
SECÇÃO I
Prevaricação H"^
SECÇÃO II
I Abuso de autoridade 116
SECÇÃO III
Excesso de poder e desobediência 120
SECÇÃO IV
Ilegal antecipação, prolongação e abandono das funções
públicas 122
SECÇÃO V
Rompimento de selos e descaminho de papéis guardados nos
depósitos públicos ou confiados em razão de emprego público 124
ÍECÇÃO VI
Peculato e concussão 125
222
SECÇÃO VII
Peita, suborno e corrupção 128
SECÇÃO VIII
Disposições gerais 131
TITULO IV Dos
crimes contra as pessoas
CAPÍTULO I
Dos crimes contra a liberdade das pessoas 132
SECÇÃO I
Violências contra a liberdade 132
SECÇÃO II
Cárcere privado 133
CAPÍTULO II
Dos crimes contra o estado civil das pessoas 134
SECÇÃO I
Usurpação do estado civil e matrimónios supostos e
134
ilegais SECÇÃO II
Partos supostos , ^-^
SECÇÃOIII
136
Subtracção e ocultação de menores SECÇÃO IV
Exposição e abondono de infantes
137
CAPUTULOIII
138
Dos crimes contra a segurança das pessoas
SECÇÃO I
Homicídio voluntário, simples e agravado e
138
envenenamento
SECÇÃO II
140
Homicídio voluntário agravado pela qualidade das pessoas
SECÇÃO III
141
Aborto
SECÇÃO IV
Ferimentos, contusões e outras ofensas corporais
voluntárias 141
223
SECÇÃO V
Homicídio, ferimentos e outras ofensas corporais
involuntárias 145
SECÇÃO VI
Causas de atenuação nos crimes de homicídio voluntário,
ferimentos e outras ofensas corporais 146
SECÇÃO VII
Homicídios, ferimentos e outros actos de força que não são
classificados crimes 148
SECÇÃO VIII
Ameaças e introdução em casa alheia 149
SECÇÃO IX
Duelo 150
SECÇÃO X
Disposição comum às secções deste capítulo 152
CAPÍTULO IV
Dos crimes contra a honestidade 152
SECÇÃO I
Ultraje púbHco ao pudor 152
SECÇÃO II
Atentado ao pudor, estupro voluntário e violação 152
SECÇÃO III
Adultério 156
SECÇÃO IV
Lenocínio 158
CAPÍTULO V
Crimes contra a honra, difamação, calúnia e injúria 159
ICAPÍTULO I
Do furto e do roubo e da usurpação de coisa imóvel 163
SECÇÃO I
Furto 163
'SECÇÃO II
Roubo 168
224
SECÇÃO III
Usurpação de coisa imóvel e arrancamento de marcos 172
CAPÍTULO II
Das quebras, burlas e outras defraudações 173
SECÇÃO I
Quebras I73
SECÇÃO II
Burlas I74
SECÇÃO III
Abusos de confiança, simulações e outras espécies de fraude 175
CAPÍTULO III
Dos que abrem cartas alheias ou papéis e da revelação dos
segredos I79
CAPÍTULO IV
Do incêndios e danos 180
SECÇÃO I
Fogo posto 180
SECÇÃO II
Danos 183
SECÇÃO m
Incêndio e danos causados com violação dos regulamentos 187
TITULO VI Da
provocação pública ao crime 188
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR