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AUTOR: N° DE ORIGEM:
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II
.. PL 3.657/89
EMENTA:
SUBSTITUTIVO DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI Nº
3.657-B, DE 1989, que "dispõe sobre a extinção progressiva dos
manicômios e sua substituição por outros recursos assistenciais
e regulamenta a internação psiquiátrica compulsória".
ENCAMINHAMENTO INICIAL:
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Comissão de: Em: 1 1
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Comissão de: Em: / 1
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DCM 3.17.07.003-7 (NOVI97)
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SGM 3.21 .03.025-7 (JUN/96)
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•
Às Comissões'
Seguridade Social e F~milia
Consto e Justiça e de Redação(Art.54.RI)
ess/.
SINOPSE
IDENTIFICAÇÃO
NUMERO NA ORIGEM: PL. 03657 1989 PROJETO DE LEI (CD)
ORGÃO DE ORIGEM: CAMARA DOS DEPUTADOS 12091989
SENADO: PLC 00008 1991
CAMARA : PL. 03657 1989
AUTOR DEPUTADO: PAULO DELGADO PT MG
EMENTA DISPÕE SOBRE A EXTINÇÃO PROGRESSIVA DOS MANICOMIOS E SUA
SUBSTITUIÇÃO POR OUTROS RECURSOS ASSISTENCIAIS E REGULAMENTA A
INTERNAÇÃO PSIQUIATRICA COMPULSORIA.
DESPACHO INICIAL
(SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
ULTIMA AÇÃO
RMCD REMETIDO A CAMARA DOS DEPUTADOS
22 01 1999 (SF) SUBSECRETARIA DO EXPEDIENTE (SF)(SSEXP)
1105 RECEBIDO NESTE ORGÃO, EM 22 DE JANEIRO DE 1999.
ENCAMINHADO A
: (SF) SUBSECRETARIA DO EXPEDIENTE (SF)(SSEXP) EM 2201 1999
TRAMITAÇÃO
18021991 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEITURA.
18 02 1991 (SF) MESA DIRETORA
DESPACHO A CASo
DCN2 1902 PAG 0207.
04041991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
A VOCAÇÃO PELO SEN ALMIR GABRIEL.
10 06 1991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
RELATOR SEN JOSE PAULO BISOL.
28061991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
JUNTADA EMENDAS 1 E 2 - CAS, DO SEN JOSE FOGAÇA.
1508 1991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
ENCERRAMENTO PRAZO, TENDO SIDO APRESENTADA EMENDA 3 - CAS
DE AUTORIA DO SEN LOURIV AL BAPTISTA.
11 09 1991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
DEVOLVIDA PELO RELATOR, ESTANDO A MA TERIA EM CONDIÇÕES DE
SER INCLUIDA NA PAUTA DE REUNIÃO DA COMISSÃO.
28 10 1991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
JUNTADA OF. 040, DO SEN JOSE PAULO BISOL, RELATOR DA
MATERIA.
04 12 1991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
CONCEDIDA VISTA AOS SEN LUCIDIO PORTELLA E SEN BENI
VERAS.
10 12 1991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
DEVOLVIDO PELO SEN LUCIDIO PORTELLA, COM VOTO EM SEPARADO
CONCLUINDO PELA APRESENTAÇÃO DE OUTRO SUBSTITUTIVO.
10 12 1991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
DEVOLVIDO PELO SEN BENI VERAS, COM VOTO EM SEPARADO,
CONCLUINDO FAVORA VELMENTE AO PROJETO ORIGINAL COM AS
EMENDAS QUE APRESENTA.
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Ofício n° ~O (SF)
Senhor Primeiro-Secretário,
Deputado U ATAN AG AR
Prim ira Secretário
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Ementa: Dispõe sobre a extinção progressiva dos manicomios e sua substituição por
outros recursos assistenciais e regulamenta a internação psiquiatrica compulsoria.
SUBSTITUTIVO DO SF EM 01 /02/99
Despacho: Às Comissões:
Seguridade Social e Família
Const. e Justiça e de Redação(Art.54,RI)
SECRETARIA-GERAL DA MESA
PROJETO DE LEI N° 3.657, de 1989
APROVADOS:
- o Substitutivo do Senado Federal, ressalvados os Destaques;
- as Emendas de Redação nOs 1 e 2.
SUPRIMIDOS:
• - o art. 4° do Substitutivo, objeto de Destaque de Bancada (PMDB);
- o § 1° do art. 10 do Substitutivo, objeto de Destaque de Bancada (PDT/PPS).
REJEITADO:
- o Requerimento para votação do Destaque Simples do Sr. Dep . Régis Cavalcante
(PPS).
PREJUDICADO:
- o Projeto original.
RETIRADO:
- o Destaque Simples do Sr. Dep. Fernando Coruja (PDT), para votação do art. 5°
• do Substitutivo .
Mo art Vi
Se retário eral da Mesa
ORDEM DO DIA:
Item 1
PL.3657-C/89
Autor: PAULO DELGADO
Ementa: Dispõe sobre a extinção progressiva dos manicômios e sua substituição por outros
recursos assistenciais e regulamenta a internação psiquiátrica compulsória.
* Apreciação do Substitutivo do Senado Federal.
APROVADO:
- o Substitutivo do Senado Federal, ressa lvados os Destaques ;
REJEITADO:
- o art. 4° do Substitutivo , objeto de Destaque de Bancada (PMDB );
Suprimido o dispositivo do texto do Substitutivo,
RETIRADO:
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Últimas Sessões.
Destaque Simples do Sr. Dep. Fernando Coruja (PDT), para votação do art. 5° do
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Substitutivo.
PREJUDICADO:
- o Projeto original.
Item 2
PL. 1428-8/99
Autor: PODER EXECUTIVO
Ementa: Altera dispositivos da Lei nO9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito
Brasileiro.
Item 3
PL. 2155-A/99
Autor: LUIZA ERUNDINA
Ementa: Dispõe sobre a publicação anual , pelo Poder Executivo, das atividades sociais
relativas à mulher.
Item 4
PL.3524/00
Autor: PODER EXECUTIVO
Ementa: Dispõe sobre a qualificação dos órgãos e das entidades do Ministério da Defesa
como Centros de Prestação de Serviços - CPS e dà outras providências.
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Ultimas Sessões.
---- -
Item 5
PEC 0281-8/00
Autor: SENADO FEDERAL
Ementa: Dá nova redação ao inciso I do § 10 do art. 73 da Constituição Federal.
*Trata da possibilidade de nomeação, como Ministro do TCU , de Auditor com mais
de 65 anos de idade.
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Ultimas Sessões.
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2
§ 1 Q - As administ.rações regionais disporão do tempo
de 1 (um) ano, a cont.ar da dat.a da aprovação desta lei, para a-
presentarem âs comissões de sa6de de poder legislativo, em seu
nível, o planej ament.o e cronograma de implant.ação dos novos re-
cursos t~cnicos de atendimento.
§ 2Q - t da compet.ência das secretarias est.aduais
coordenarem o processo de subst.ituição de leit.os psiquát.ricos ma-
nicomiais em seu nível de atuação, e do Minist~rio da Sa6de ao
nível federal.
§ 3Q - As secret.arias estaduais constituirão, em seu
ãrnbi t .o, um Conselho Estadual de Reforma Psiquiát.rica, no qual es-
t .ejam represent.ados, voluntariamente, os trabalhadores de sa6de
mental, os usuários e familiares, o poder público, a ordem dos
advogados e a comunidade científica, sendo sua função acompanhar
a elaboração dos planos regionais e municipais de desospit.aliza-
-
ção e aprová-los ao cabo de sua finalização.
Art . 3º - A internação psiquiátr i ca compuls6ria deverá
ser comunicada , pelo m~dico que a procedeu, no p razo de 24 (vinte
e quatro) horas, ã autoridade judiciária local, preferentemente ã
Defensoria Púb l ica, quando houver.
§ 1 º - Define-se corno i n ter na ção psi quiátrica compul-
s6ria aquela realizada sem o expresso desejo do paciente, em
qualquer tipo de serviço de sa6de, sendo responsabilidade do mi-
dico autor da internação sua caracterização enquanto tal.
§ 2Q - Compete ao Defensor P6blico (ou out.ra autorida-
de judiciária designada) ouvir o paciente, midicos e equipe t .ic-
nica do serviço, f amiliares e quem mais julgar conveniente e emi-
tir parecer em 24 (vinte e quatro) horas sobre a legalidade da
int.ernação.
§ 3Q - A defensoria p6blica (ou autoridade judiciária
que a substitua) procederá a auditoria peri6dica dos estabeleci-
mentos psiquiátricos com o objetivo de identificar os casos de
seqfiestro ilegal e zelar pelos direitos do cidadão internado.
Art. 4Q Esta lei entra em vigor na data de sua pu- I
blicação.
Art. sQ - Revogam-se as disposições em cont.rário, es-
pecialmente aquelas constantes do Decreto nº 24.559, de 3 de JU-
lho de 1934 .
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••
~.
3
Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei da
Câmara n° 8, de 1991 (PL nO 3.657, de 1989, na
Casa de origem), que "dispõe sobre a extinção
progressiva dos manicômios e sua substituição
por outros recursos assistenciais e regulamenta a
internação psiquiátrica compulsória" .
• ••
portadoras de transtornos psíquicos e redireciona
o modelo assistencial em saúde mental.
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"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
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"'z COORDENAÇAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"
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IDENTIFICAÇÃO
NUMERO NA ORIGEM: PL. 03657 1989 PROJETO DE LEI (CD)
ORGÃO DE ORIGEM : CAMARA DOS DEPurADOS 12091989
SENADO: PLC 00008 1991
C~: PL. 036571989
AUTOR DEPUTADO:PAULODELGADO PT MG
EMENTA DISPÕE SOBRE A EXTINÇÃO PROGRESSIVA DOS MANICOMIOS E SUA
SUBSTITU1ÇÃO POR OlITROS RECURSOS ASSISTENCIAIS E REGULAMENTA A
INTERNAÇÃO PSIQUIATRICA COMPULSORIA.
DESPACHO INICIAL
(SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
ULTIMA AÇÃO
ENCAMINHADO A
1105 RECEBIDO NESTE ORGÃO, EM 22 DE JANEIRO DE 1999.
•
ENCERRAMENTO PRAZO, TENDO SIDO APRESENTADA EMENDA 3 - CAS
DE AüfORIA DO SEN LOURIVAL BAPTISTA.
11 09 1991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
DEVOLVIDA PELO RELATOR. ESTANDO A MATERIA EM CONDIÇÕES DE
SER INCLUIDA NA PAUTA DE REUNIÃO DA COMISSÃO.
28101991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
JUNTADA OF. 040, DO SEN JOSE PAULO BISOL, RELATOR DA
MATERIA.
04 12 1991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
CONCEDIDA VISTA AOS SEN LUCIDIO PORTELLA E SEN BENI
VERAS.
10121991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
DEVOLVIDO PELO SEN LUCIDIO PORTELLA, COM VOTO EM SEPARADO
CONCLUINDO PELA APRESENTAÇÃO DE OUTRO SUBSTITUTIVO.
10 12 1991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
DEVOLVIDO PELO SEN BENI VERAS. COM VOTO EM SEPARADO.
CONCLUINDO FA VORA VELMENTE AO PROJETO ORIGINAL COM AS
EMENDAS QUE APRESENTA.
- _._------ -- - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - --
8
1403 1995 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCWS (CAS)
REDISTRIBUIÇÃO AO SEN LUCIO ALCANTARA. -.. . . .
2609 1995 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCWS (CAS)
DEVOLVIDO PELO SEN LUCIO ALCANTARA, COM MINUTA DE
PARECER PELA APROVAÇÃO DO PROJETO NA FORMA DAS EMENDAS
QUE APRESENTA E PELA AUDIENClA DA CCl
08 11 1995 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAlS (CAS)
CONCEDIDA VISTA AO SEN LUCIDIO PORTELLA.
22 11 1995 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
DEVOLVIDO PELO SEN LUCIDIO PORTELLA, COM VOTO EM
SEPARADO PELA APROVAÇÃO DO PROJETO NA FORMA DO
SUBSTITIITIVO QUE APRESENTA.
23 11 1995 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAlS (CAS)
A COMISSÃO REJEITA O RELATORIO DO SEN LUCIO ALCANTARA
E APROVA O VOTO EM SEPARADO DO SEN LUCIDIO PORTELLA,
PELA APROVAÇÃO DO PROJETO NA FORMA DO SUBS1TIUI1VO
QUE APRESENTA; QUE PASSA A CONSTITUIR O PARECER DA CAS o
FICOU PREJUDICADO O VOTO EM SEPARADO DO SEN GILV AM
BORGES QUE SE MANIFESTAVA PELA REJEIÇÃO DO PROJETO,
APRESENTADO POR ESCRITO NO MOMENTO DA REUNIÃO.
•
08 12 1995 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AUTUADO PROCESSO ESPECIAL, NOS TERMOS DO ART. 263 DO
RlSF, QUE PASSA A ACOMPANHAR ESTA MATERIA, DURANTE SUA
TRAMITAÇÃO.
12 12 1995 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEITURA PARECER'896 - CAS, SENDO ABERTO O PRAZO DE 05
(CINCO) DIAS UTEIS PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS, NOS
TERMOS DO ART. 235, li, 'O', DO REGIMENTO INTERNO.
DSF 13 12 PAG 5507.
23 02 1996 (SF) PLENARIO (PLEN)
COMUNICAÇÃO PRESIDENCIA TERMINO PRAZO, TENDO SIDO
APRESENTADAS 07 (SETE) EMENDAS : SEN LUCIO ALCAA"TARA 2, 4.
7 E 8-PLEN; JOSE EDUARDO DUTRA 3, 5 E 6-PLEN.
23 02 1996 (SF) MESA DIRETORA
DESPACHO A CAS, PARA EXAME DAS EMENDAS. (FLS . 112 A 124).
DSF 2402 PAG 2140.
RETIFICAÇÃO FEITA NO DSF 27 02 PAG 2390.
27 02 1996 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCWS (CAS)
ENCAMINHADO AO GABINETE DO SEN LUCIDIO PORTELLA PARA
•
EXAME DAS EMENDAS DE PLENARIO.
0908 1996 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
DEVOLVIDO PELO SEN LUCIDIO PORTELLA COM MINUTA DE PARECER
CONCLUINDO PELA REJEIÇÃO DAS EMENDAS 2, 3, 6, 7 E 8, PELA
APROVAÇÃO DAS EMENDAS 4 E 5 E PELA APROVAÇÃO INTEGRAL DA
EMENDA 1 NA FORMA DA REDAÇÃO QUE APRESENTA.
20 OI 1997 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
ENCAMINHADO AO SCP COM DESTINO A SSCLS ATENDENDO
REQUERIMENTO DE INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA.
2 1 01 1997 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEITURA RQ. 064, DE 1997, DO SEN ROBERTO FREIRE,
SOLICITANDO A INCLUSÃO DA MA TERIA EM ORDEM DO DIA.
APOS A MANIFESTAÇÃO DO PRESIDENTE DA CASoNOS TERMOS
9
DO PARAGRAFO UNICO DO ART. 255 DO REGIMENTO INTERNO.
DSF 2201 PAG 2795.
21 01 1997 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AGUARDANDO INCLUSÃO ORDEM DO DIA (RQ. 064, DE 1997).
2201 1997 (SF) SECRETARIA GERAL DA MESA (SGM)
ANEXADO OF. SF 070, DE 1996, AO PRESIDENfE DA COMISSÃO
DE ASSUNTOS SOCIAIS - CAS, SOLICITANDO A MANIFESTAÇÃO
SOBRE A PROVIDENCIA REQUERIDA NOS TERMOS DO ART. 255
DO REGIMENTO INTERNO.
22 01 1997 (SF) SERVIÇO COMISSÕES PERMANENTES (SF) (SCP)
ENCAMINHADO A CAS PARA MANIFESTAÇÃO DA PRESIDENCIA NOS
TERMOS DO ART. 255 DO REG~1fENTO INTERNO.
1903 1997 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
AO SCP, ATENDENDO SOLICITAÇÃO DA SSCLS.
1903 1997 (SF) SERVIÇO COMISSÕES PERMANENTES (SF) (SCP)
ENCAMINHADO A SSCLS, PARA ATENDER SOLICITAÇÃO DE
• RETIRADA DE REQUERIMENTO.
20 03 1997 (SF) PLENARlO (PLEN)
LEIT1JRA E DEFERIMENTO DO RQ. 212, DO SEN ROBERTO FREIRE,
SOLICITANDO A RETIRADA DO RQ. 064, DE 1997.
20 03 1997 (SF) MESA DIRETORA
DESP ACHO A CAS, PARA PROSSEGUIMENTO DO EXAME DAS EMENDAS.
DSF 21 03 PAG 6189.
21 03 1997 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AO SCP, PARA P.ROSSEGUIMENTO DA TRAMITAÇÃO.
2103 1997 (SF) SERVIÇO COMISSÕES PERMANENTES (SF) (SCP)
RETORNA A CAS, PARA EXAME DAS EMENDAS DE PLENARlO.
0104 1997 (SF) SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES PERMANENTES
A SSCLS PARA ATENDER RQ. DE INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA.
(COM PROCESSO ESPECIAL ANEXO).
01 04 1997 (SF) PLENARlO (PLEN)
LEIT1JRA RQ. 224. DE AUTORIA DO SEN LUCIDIO PORTELLA,
SOLICITANDO A INCLUSÃO DA MATERIA EM ORDEM DO DIA.
DSF 02 04 PAG 6860.
01 04 1997 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
J
10
25 11 1998 (SF) SECRETARIA GERAL DA MESA (SGM)
ENCAMINHADO AO RELATOR, SEN SEBASTIÃO ROCHA, TENDO EM
VISTA PREVISÃO DE REALIZAÇÃO DE REUNIÃO DA CAS NO PROXIMO
DIA 02 DE DEZEMBRO DE 1998, PARA APRECIAÇÃO DA PRESENTE
PROPOSIÇÃO.
01 12 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ENCAMINHADO AO GABINETE DO SEN SEBASTIÃO ROCHA.
01 12 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEITURA RQ. 584, DE AlITORIA DO SEN HUGO NAPOLEÃO E OUTROS
LIDERES, DE URGENCIA - ART. 336, 'C, DO REGIMENTO
INTERNO, OBEDECENDO O DISPOSTO NO INCISO fi DO ART. 338,
DO REGIMENTO INTERNO, DEVENDO O REQUERIMENTO SER
APRECIADO NA PROXIMA SESSÃO DELIBERATIVA.
DSF 0212 PAG 17477.
02 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
1000 INCLUSÃO ORDEM DO DIA VOTAÇÃO ruRNO UNlCO (RQ. 584,
DE URGENCIA 'C).
02 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
1000 LEITUR.A E APROVAÇÃO DO RQ. 595, DO SEN SERGIO
MACHADO E OUTROS, SOLICITANDO O ADIAMENTO DA VOTAÇÃO DO
•
RQ. 584, PARA A SESSÃO DO DIA 09 DE DEZEMBRO DE 1998.
DSF 03 12 PAG 17629.
09 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
1000 INCLUSÃO ORDEM DO DIA VOTAÇÃO ruRNO UNlCO (RQ. 584,
DE URGENCIA 'C).
09 12 1998 (SF) PLENARlO '(PLEN)
1000 USAM DA PALAVRA NO ENCAMINHAMENTO DA VOTAÇÃO OS SEN
LUCIDIO PORTELLA, SEBASTIÃO ROCHA, OSMAR DIAS, JOSE
EDUARDO DUTRA, BELLO PARGA, JOSE FOGAÇA, NABOR JUN10R,
EDUARDO SUPLICY, SERGIO MACHADO E EMILIA FERNANDES.
09 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
I 000 VOTAÇÃO APROVADO O RQ. 584. DEVENDO A MATERlA SER
INCLUIDA EM ORDEM DO DIA DA SESSÃO DELIBERATIVA
ORDINARlA DO DIA 14 DE DEZEMBRO DE 1998.
•
DSF 10 12 PAG 18245 A 18251.
14 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
INCLUSÃO ORDEM DO DIA DISCUSSÃO TIJRNO UNICO (EM REGIME DE
URGENCIA - ART. 336, 'C'. DO REGIMENTO INTERNO).
14 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
PARECER ORAL 688 - PLEN, F A VORA VEL AS EME},TOAS
2 A 8 - PLEN, NOS TERMOS DA EMENDA 9 - PLEN
(SUBSrrnmvO) QUE OFERECE, RELATOR SEN SEBASTIÃO ROCHA,
EM SUBSTITUIÇÃO A CAS, DEVENDO A MATERIA CONSTAR DA
ORDEM DO DIA DA SESSÃO DE AMANHÃ, DIA 15 DO CORRENTE.
DSF 15 12 PAG 18684 A 18697.
15 12 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
INCLUSÃO ORDEM DO DIA DISCUSSÃO TIJRNO UNICO (EM REGIME DE
URGENCIA - ART. 336, 'C, DO REGIMENTO INTERNO).
15 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
DISCUSSÃO ENCERRADA, APOS USAREM DA PALAVRA OS SEN CARLOS
PA TROCINIO. SEBASTIÃO ROCHA, LUCIO ALCANTARA, LUCIDIO
PORTELLA. HUGO NAPOLEÃO E EMILIA FERNANDES.
JJ
15 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
LEITIJRA E APROVAÇÃO DO RQ. 628, DO SEN SEBASTIÃO ROCHA,
SOLICITANDO PREFERENCIA PARA VOTAÇÃO DO SUBSTITUTIVO
(EMENDA 9 - PLEN).
15 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEl\T)
LEITIJRA E APROVAÇÃO DO RQ. 629, DO SEN SEBASTIÃO ROCHA,
SOLICITANDO DESTAQUE, PARA VOTAÇÃO EM SEPARADO DA
EXPRESSÃO: 'REVOGANDO-SE AS DISPOSIÇÕES EM CONTRARIO',
CONSTANTE DO ART. 14 DA EMENDA 9 - PLEN (SUBSTITUTIVO),
OFERECIDA AO PROJETO, PARA ADEQUAÇÃO AO ART. 9° DA
LCP 095, DE 1995.
15 121998 (SF) PLENARlO (pLEN)
VOTAÇÃO APROVADO O SUBSTITIJI1VO (EMENDA 9 - PLEN),
FICANDO PREJUDICADOS O PROJETO E AS EMENDAS.
IS 12 1998 (SF) PLENARlO (pLEN)
VOTAÇÃO REJEITADA A EXPRESSÃO DESTACADA, SERA SUPRIMIDA
DO TEXTO DO SUBS1TI1JTIVO APROVADO.
15121998 (SF)MESADIRETORA
DESPACHO A CDIR, PARA A REDAÇÃO DO VENCIDO PARA0 TURNO
SUPLEMENTAR.
15 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
LEITIJRA PARECER 691 - CDIR, OFERECENDO A REDAÇÃO DO
VENCIDO, PARA O TIJRNO SUPLEMENTAR, DO SUBSTITUTIVO DO
SENADO AO PROJETO, RELATOR SEN RONALDO CUNHA LIMA.
IS 12 1998 (SF) PLENARlO (pLEN)
LEITIJRA EMENDAS 1 A 3,6 AIO - PLEN, DO SEN JOSE EDUARDO
DUIRA E 4 E S - PLEN, DA SEN EMILIA FERNANDES.
lS 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
DISCUSSÃO ENCERRADA DO SUBSTITIITIVO E DAS EMENDAS, EM
TURNO SUPLEMENTAR.
15 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
DESPACHO A CAS, PARA EXAME DAS EMENDAS I A 10 - PLEN.
DSF 16 12 PAG 18937 A 18953.
15 12 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ENCAMINHADO AO SACP, COM DESTINO A CAS, PARA EXAME DAS
• EMENDAS.
16 12 1998 (SF) SUBSECRETARIA DE COMISSÕES
ENCAMINHADO A CASo
17 121998 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
ENCAMINHADO AO RELATOR, SEN SEBASTIÃO ROCHA, PARA EMITIR
PARECER SOBRE AS EMENDAS DE PLENARlO.
17 121998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
RECEBIDO NESTE ORGÃO, EM 17 DE DEZEMBRO DE 1998.
17 12 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
JUNTADO ANEXO DA REDAÇÃO DO VENCIDO DA MATERIA.
17 12 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ENCAMINHADO AO GABINETE DO SEN SEBASTIÃO ROCHA.
06 Dl 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEITURA RQ. 002, DE AUTORIA DO SEN EDISON LOBÃO E OUTROS
LIDERES. DE URGENClA - ART. 336, 'C', DO REGIMENTO
INTERNO, DEVENDO SER APRECIADO NA PROXIMA SESSÃO
DELIBERATIVA ORDINARIA.
12
DSF 07 0 1 PAG 0263 E 0264.
060 1 1999 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AGUARDANDO INCLUSÃO ORDEM DO DIA (RQ. 002, DE
URGENCIA 'C) .
07 01 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 INCLUSÃO ORDEM DO DIA VOTAÇÃO TURNO UNICO (RQ. 002,
DE URGENCIA 'C).
07 OI 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADO O RQ. 002, APOS USAR DA PALAVRA O
SEN LUDIO COELHO, DEVENDO A MATERIA SER INCLUIDA EM
ORDEM DO DIA DA SESSÃO DO DIA 12 DE JANEIRO DE 1999.
DSF 0801 PAG 0335 E 0336.
0701 1999 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ENCAMINHADO AO GABINETE DO SEN SEBASTIÃO ROCHA.
1201 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
INCLU SÃO ORDEM DO DIA VOTAÇÃO DO SUBSTITIJITVO DO SENADO
AO PROJETO, DEPENDENDO DE PARECER DAS EMENDAS DE
PLENARIO (EM REGIME DE URGENCIA - ART. 336, 'C , DO
REGIMENTO INTERNO).
12 OI 1999 (SF) PLENARlO (PLEN)
PARECER ORAL 027 - PLEN, FAVORA VEL A EMENDA 1;
PARCIALMENTE AS DE N" 2, 3,4, 7, 8 E 9, NA FORMA DE
SUBEMENDAS QUE APRESENTA; CONTRARIO AS DE N" 5, 6 E 10; E
APRESENTANDO A EMENDA lI-R, RELATOR SEN SEBASTIÃO ROCHA,
EM SUBSTIT1JlÇÃO A CASo
1201 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
RETIRADO DA ORDEM DO DIA, DEVENDO RETORNAR NA SESSÃO
DE AMANHÃ, DIA 13 DE JANEIRO.
DSF 13 01 PAG 1394 A 1407.
1201 1999 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ANEXEI, AS FLS. 213 A 217, NOTAS TAQUIGRAFICAS REFERENTE
AO PARECER DO SEN SEBASTIÃO ROCHA SOBRE A MA TERIA.
13 OI 1999 (SF) PLENARlO (PLEN)
1000 INCLUSÃO ORDEM DO DIA VOTAÇÃO TURNO SUPLEMENTAR, DO
•
SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO (EM REGIME DE URGENCIA,
ART. 336, 'C', DO REGIMENTO INTERNO).
13 OI 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 USAM DA PALAVRA OS SEN LUCIDIO PORTELLA, JOSE
EDUARDO DUTRA, EDISON LOBÃO E O RELATOR, SEN SEBASTIÃO
ROCHA.
13 01 1999 (SF) PLENARlO (PLEN)
LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. O12, DE AUTORIA DO SEN ROMEU
TIJMA E OUTROS, SOLICITANDO A RETIRADA DA MATERIA DA
ORDEM DO DIA E SUA INCLUSÃO NA PAUTA DA SESSÃO DO DIA
21 DE JANEIRO DE 1999.
DSF 140 1 PAG 1446 A 1450.
2 1011999 (SF) PLENARlO (PLEN)
1000 INCLUSÃO ORDEM DO DIA VOTAÇÃO TURNO UNICO
SUPLEMENTAR. DO SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO (EM
REGIME DE URGENCIA ART. 336, 'C', DO REGIMENTO INTERNO).
2 1 OI 1999 (SF) PLENARlO (PLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADO O SUBSTITUTIVO, NOS TERMOS DO
13
PARECER 027, DE 1999, E DO ADENDO DO RELATOR, .
CONFORME O TEXTO CONSOLIDADO APRESENTADO, APOS USAREM
DA PALAVRA OS SEN EDUARDO SUPLICY, LUCIDIO PORTELLA,
SEBASTIÃO ROCHA, EMll..IA FERNANDES, JOSE FOGAÇA, ARTUR
DA TAVOLA E ROMEU TUMA.
2101 1999 (SF) MESA DIRETORA
1000 DESPACHO A CDIR, PARA A REDAÇÃO FINAL.
2101 1999 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 LEITURA PARECER 043 - CDIR, OFERECENDO A REDAÇÃO
FINAL, RELATOR SEN RONALDO CUNHA LIMA.
21 OI 1999 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADA A REDAÇÃO FINAL, SEM DEBATES.
2101 1999 (SF) MESA DIRETORA
DESPACHO A CAMARA DOS DEPurADOS.
DSF 22 OI PAG 1958 A 1970.
22 OI 1999 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
PROCEDIDA A REVISÃO DA REDAÇÃO FINAL.
22 01 1999 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ENC~!NHAD0 A SSEXP. . 10 /c; 9
2201 1999 A CAMARA DOS DEPUTADOS COM O OFTc:ro SFIN" ..:...../...~
Senado Federal, em
•
PARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE
SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA, CONCEDO A PALAVRA AO
DEPUTADO CARLOS MOSCONI ...................................................................... .
•
1/9r-
'(NjL\() HAVEI J~O ORADORES INSCRITOS
PASSA-SE À VOTAÇÃO
,
PARECER SOBRE A CONSTITUCIONALIDADE, JURIDICIDADE E TECNICA
LEGISLATIVA DO PL 3657-C, DE 1989.
•
~
PARE'C ERES AO
•
-'" " .
,~ ~-~
PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA, EM SUBSTITUIÇÃO A
DE 1989.
relatar este Projeto de Lei nO 3.657 -C, de 1989, de autoria do ilustre Deputado Paulo
I
• Delgado, quando de sua votação nesta Casa, há dez anos . Ele foi ao Senado, lá I
I
permanecendo por todo esse tempo. Depois de ser votado o substitutivo, no ano I
informações de que estava sendo aprimorado naquela Casa por meio de um grande
acordo feito pelos nobres Senadores e até por Deputados e pela sociedade em geral,
•
uma plêiade enorme de brasileiros .
na minha opinião, nada tinha a ver com o projeto original, do Deputado Paulo Delgado,
mental no País, que até aquele momento não tinha avançado quase nada.
1
•
Eram verdadeiros depósitos de gente que não tinha a menor condição de sair dali
com perspectiva de melhora , ficando quase que condenada a uma prisão perpétua.
humano por ele atendido merecia . Então , o projeto do Deputado Paulo Delgado , que tive
• Sr. Presidente, Sras . e Srs. Deputados, não consigo definir no projeto ora em
debate uma linha de ação , um direcionamento que me possa garantir tenha ele a
psiquiátrica. Quero até dizer a V.Exas. que no ano passado, quando recebi a
pudesse testar o nível do acordo feito. Para minha surpresa , observei que se tratava de
ligadas ao setor. Na oportunidade, comprometi-me a realizar uma outra, para que todos
interesse de todos nós, mas particularmente das entidades que ali se encontravam.
2
Sr. Presidente, procurando ser coerente e fazer o melhor possível, dentro daquilo
que me cabe , não tenho como oferecer meu voto pela aprovação do substitutivo. Meu
parecer é contrário ao substitutivo do Senado porque , no meu modo de entender, ele não
representa aquilo que nós queríamos há dez anos , assim como não representa nem de
mental. É bem verdade que ela deveria estar caminhando mais aceleradamente, mas
afirmo a V.Exas. que essa política de saúde mental foi instituída no País há um certo
tempo . A propósito, cito o Dr. Domingo Sávio, coordenador da área de saúde mental do
Ministério da Saúde na época em que presidi o INAMPS, que deu considerável impulso à
• questões que ora levanto , há ainda obstáculos referentes aos Estados que já avançaram
mais do que esta Casa. Seria um retrocesso aprovarmos uma lei , no meu entendimento,
Por isso, com muita convicção , voto pela rejeição do substitutivo do Senado.
Muito obrigado.
3
\
1
•
• •
É o parecer.
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17 ......... .. .... ... ..... ........ .......... ....... ....... ...................... ................ ...... ...... ..... .... ........ ...... ...... .
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FOLHA DE INSCRIÇÃO PARA DISCUSSÃO, EM TURNO ÚNICO, DO
PROJETO DE LEI N° 3.657, DE 1989
(EXTINÇÃO DOS MANICÔMIOS)
14 ............................ ...... ....... ... ... .... ...... .. ..... ........ ............................................... ............... .
16 ......... .. .. ............................. .. ............ ....... ...... ... ............ ................... ...... .. ..... ....... ........ ... .
17 ......................... ............................... ......... ... .. .. ...... ..... ..... .... ............ ................ ..... ..... .... .
18 .... ....... .......... ..... ............... .................................. ......... ....................... ......................... .............................. .
FOLHA DE INSCRIçÃO PARA ENCAMINHAMENTO
DO PROJETO DE LEI 3.657, DE 1989 _ A
'1\ \~ j-Á~
2 .. .. .. .~ ............. .......................................................................................... ....
3 ..... ............ ................... ... ......... ... .. ... ........ ...... .... ........... ........ ........ ...................... .......... . .
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8 ~~.
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9 .... ....... .... ........... ... ................................ .... ....... .. ................ .... .. .. ......... .... ..... ..... .. .. ..........
EM VOTAÇÃO O S BSTITUTIVO DO SENADO FEDERAL AO
PROJETO DE LEI N 3.657-C DE 1989, RESSALVADOS OS
DESTAQUES
•
D - A I À SANÇÃO POR TER O
STA CASA, NA SESS 1 ZEMBR
1 1\
REQUERIMENTO DE DESTAQUE
Senhor Presidente ,
ART. 4°
ES RIB~' 'FILHO
PMDB/~~If
,
VICE-LIDER DO PMDB
REQUERIMENTO DE DESTAQUE
(BANCADA DO PT)
Sr. Presidente
JUSTIFICAÇÃO
p1W1(. -hLU.JtX nb
J~ú - ~~ elo pT
po ,()~1o
~- -facv.to kl~
\,,/ tA&
DESTAQUE DE BANCADA
(Art. 161 , § 2° do RICO)
Sr. Presidente,
•
gestão do Sistema Único de Saúde - SUS."
JÚNIOR
Senhor Presidente ,
DEP. ME O FILHO
,
VICE-LIDER DO PMDB
:J) E"S ")A Q U G ::!::> G Z:> <A t---\ C Ç)::r::::, A
L?L 3651- C /~~)
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des-R'i-'-'-e. rOL.-e.. o
5", vO Q .l-. ~ '" da
• 5~<.-t.u.ti:vo do 5e..no..d..o GW rL...36S!-C/35 •
I
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\J ;Ce _ <... / c1.e.r do -3 }oco ~ 'b r /7> ?.5
r
CÂMARA DOS DEPUTADOS
REQUERIMENTO DE DEST
(BANCADA DO P
Sr. Presidente
JUSTIFICAÇÃO
Continuando ...
"0 doente mental que necessita de hospitalização deve ser tratado num
hospital-geral, tal qual o cardíaco, o operado, o acidentado. A unidade ou
serviços de psiquiatria num hospital geral deve ser um prolongamento ou
uma clínica especializada como todas as existentes no estabelecimento,
delas se distinguindo apenas pelas peculiaridades mínimas, por que cada
uma das outras também se individualizam. São estes serviços psiquiátricos
que deveriam existir obrigatoriamente em todos os hospitais gerais, os que
um dia substituirão o velho manicômio".
(Revista Atualidades Médicas - Suplemento: Psiquiatria Atual - Vol. VIII -
n° VI)
- p~ . tLL0b~
VW-- ~cLo1T
~~) =-----
~r ~.~~
fT/fJL
REQUERIMENTO DE DESTAQUE DE
(DO PPS)
• Senhor Presidente,
l(O/
Requeiro a Vossa Excelência, nos termos dos arts. 101 , 11 , "b", "4", 161 ,
§ 2 , e 162 do Regimento Interno, destaque ci€J:s bw :eatla do art . 10 do
Q
Página 1 de 1
DESTAQUE DE BANCADA
(Do Bloco PPS/PDT)
•
Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 161 , § 2º, do
Reg imento Interno, destaque para votação em separado do ~ 1!
v
de C~-'L f fé)
do 5vb 5 L· (V {'VO d~ >P/1C-LÍo ,
, 16
Itl~SULTADO DI~ --
VOTAÇAO:
I
I
PAINEL RETIFICAÇOES
I
I
IlESIJtTAUO I'I N A L I
I
I
I
I
I
I
SiM
'"
NAO
. \
I
\
EM VOTAÇÃO A REDAÇÃO FINAL
• '
•
EMENDA D DAÇAO-
(PL nO 557-C/89)
JUSTIFICATIV A
•
ep. DR. HÉLIO
rYp·"" íder do Bloco PD
-
CÂMARA DOS DEPUTADOS
•
mauutenção de uma rede de serviços de saúde mental diversificada e qualificada, sendo que
a construção de novos hospitais psiquiátricos públicos e a contratação ou fmanciamento,
pelo Poder Público, de novos leitos em hospitais psiquiátricos somente será permitida nas
regiões onde não exista estrutura, assistencial adequada, desde que aprovada pelas comissões
,
intergestoras e de controle social dos três níveis de gestão do Sistema Unico de
Saúde - SUS.
Art. 5° A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando
os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.
§ 1° O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do
paciente em seu meio.
§ 2° O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a
oferecer assistência integral a pessoa portadora de transtornos psíquicos, incluindo serviços
médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros.
§ 3° É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos psíquicos em
instituições com características asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos recursos
mencionados no § 2° e que não assegurem aos pacientes os direitos enumerados no •
parágrafo único do art. 2°.
Art. 6° O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual se caracterize
situação de grave dependência institucional, decorrente de seu quadro clínico ou de ausência
de suporte social, será objeto de política específica de alta planejada e reabilitação
psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária competente e supervisão
de instância a ser definida pelo Poder Executivo, assegurada a continuidade do tratamento
quando necessário.
•
"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"
O)
co DECRETO N° 24.559, DE 3 DE JULHO DE 1934
....
O)
-o
t;:;tO
10
M
",OI
<DZ
~..J DISPÕE SOBRE A PROFILAXIA MENTAL, A
.31l.
ASSISTÊNCIA E PROTEÇÃO A PESSOA E AOS
BENS DOS PSICOPA!AS, A FISCALI~AÇÃO DOS .
SERVIÇOS PSIQUIATRICOS E DA OUTRAS
PROVIDÊNCIAS .
IDENTIFICAÇÃO
NUMERO NA ORIGEM: PL. 03657 1989 PROJETO DE LEI (CD)
ORGÃO DE ORIGEM: CAMARA DOS DEPUTADOS 12091989
SENADO: PLC 00008 1991
CAMARA: PL. 03657 1989
AUTOR DEPUTADO: PAULO DELGADO PT MG
EMENTA DISPÕE SOBRE A EXTINÇÃO PROGRESSIVA DOS MANICOMIOS E SUA
SUBSTITUIÇÃO POR OlITROS RECURSOS ASSISTENCIAIS E REGULAMENTA A
•
23 11 1995 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
A COMISSÃO REJEITA O RELATORIO DO SEN LUCIO ALCANTARA
E APROVA O VOTO EM SEPARADO DO SEN LUCIDIO PORTELLA,
PELA APROVAÇÃO DO PROJETO NA FORMA DO SUBSTI1VI1VO
QUE APRESENTA; QUE PASSA A CONSTITUlR O PARECER DA CAS o
FICOU PREJUDICADO O VOTO EM SEPARADO DO SEN GILV AM
BORGES QUE SE MANIFESTAVA PELA REJEIÇÃO DO PROJETO,
APRESENTADO POR ESCRITO NO MOMENTO DA REUNIÃO.
08 12 1995 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AUTUADO PROCESSO ESPECIAL, NOS TERMOS DO ART. 263 DO
RISF, QUE PASSA A ACOMPANHAR ESTA MATERIA, DURANTE SUA
TRAMITAÇÃO.
12 12 1995 (SF) PLENARlO (PLEN)
LEITURA PARECER' 896 - CAS, SENDO ABERTO O PRAZO DE 05
(CINCO) DIAS UTEIS PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS, NOS
TERMOS DO ART. 235,11, 'D', DO REGIMENTO INTERNO.
DSF 13 12 PAG 5507.
23 02 1996 (SF) PLENARlO (PLEN)
COMUNICAÇÃO PRESIDENCIA TERMINO PRAZO, TENDO SIDO
APRESENTADAS 07 (SETE) EMENDAS: SEN LUCIO ALCANTARA 2, 4,
7 E 8-PLEN; JOSE EDUARDO DUTRA 3, 5 E 6-PLEN.
23 02 1996 (SF) MESA DIRETORA
DESPACHO A CAS, PARA EXAME DAS EMENDAS. (FLS . 112 A 124).
•
DSF 2402 PAG 2140.
RETIFICAÇÃO FEITA NO DSF 27 02 PAG 2390.
2702 1996 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
ENCAMINHADO AO GABINETE DO SEN LUCIDIO PORTELLA PARA
EXAME DAS EMENDAS DE PLENARlO.
09 08 1996 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
DEVOLVIDO PELO SEN LUCIDIO PORTELLA COM MINUTA DE PARECER
CONCLUINDO PELA REJEIÇÃO DAS EMENDAS 2,3, 6, 7 E 8, PELA
APROV AÇÃO DAS EMENDAS 4 E 5 E PELA APROVAÇÃO INTEGRAL DA
EMENDA 1 NA FORMA DA REDAÇÃO QUE APRESENTA.
2001 1997 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
ENCAMINHADO AO SCP COM DESTINO A SSCLS ATENDENDO
REQUERIMENTO DE INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA.
21 OI 1997 (SF) PLENARlO (PLEN)
LEITURA RQ. 064, DE 1997, DO SEN ROBERTO FREIRE,
SOLICITANDO A INCLUSÃO DA MA TERIA EM ORDEM DO DIA.
APOS A MANIFESTAÇÃO DO PRESIDENTE DA CAS, NOS TERMOS
- - -- - .- - -- - - - -- -----------,
9
DO PARAGRAFO UNICO DO ART. 255 DO REGIMENTO INTERNO.
DSF 22 Dl PAG 2795 .
21 01 1997 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AGUARDANDO INCLUSÃO ORDEM DO DIA (RQ. 064, DE 1997).
2201 1997 (SF) SECRETARIA GERAL DA MESA (SGM)
ANEXADO OF. SF 070, DE 1996, AO PRESIDENTE DA COMISSÃO
DE ASSUNTOS SOCWS - CAS, SOLICITANDO A MANIFESTAÇÃO
SOBRE A PROVIDENCIA REQUERIDA NOS TERMOS DO ART. 255
DO REGIMENTO INTERNO.
2201 1997 (SF) SERVIÇO COMISSÕES PERMANENTES (SF) (SCP)
ENCAMINHADO A CAS PARA MANIFESTAÇÃO DA PRESIDENCIA NOS
TERMOS DO ART. 255 DO REGIMENTO INTERNO.
•
1903 1997 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCWS (CAS)
AO SCP, ATENDENDO SOLICITAÇÃO DA SSCLS.
1903 1997 (SF) SERVIÇO COMISSÕES PERMANENTES (SF) (SCP)
ENCAMINHADO A SSCLS , PARA ATENDER SOLICITAÇÃO DE
RETIRADA DE REQUERIMENTO.
20 03 1997 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEITURA E DEFERIMENTO DO RQ. 212, DO SEN ROBERTO FREIRE,
SOLICITANDO A RETIRADA DO RQ. 064, DE 1997.
20 03 1997 (SF) MESA DIRETORA
DESPACHO A CAS, PARA PROSSEGUIMENTO DO EXAME DAS EME};.Lu._ .
DSF 2103 PAG 6189.
21 03 1997 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AO SCP, PARA P'ROSSEGUIMENTO DA TRAMITAÇÃO.
2103 1997 (SF) SERVIÇO COMISSÕES PERMANENTES (SF) (SCP)
RETORNA A CAS, PARA EXAME DAS EMENDAS DE PLENARIO.
01041997 (SF) SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES PERMANENTES
A SSCLS PARA A TENDER RQ . DE INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA.
(COM PROCESSO ESPECIAL ANEXO).
0104 1997 (SF) PLENARIO (PLEN)
•
VOTAÇÃO APROVADO O SUBSTITIITIVO (EMENDA 9 - PLEN),
FICANDO PREJUDICADOS O PROJETO E AS EMENDAS.
15 12 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
VOTAÇÃO REJEITADA A EXPRESSÃO DESTACADA, SERA SUPRIMIDA
DO TEXTO DO SUBSTITUTIVO APROVADO.
15 12 1998 (SF) MESA DIRETORA
DESPACHO A CDIR, PARA A REDAÇÃO DO VENCIDO PARA O TURNO
SUPLEMENTAR.
15 12 1998 (SF) PLENARlO (PLE 1\
LEITURA PARECER 691 - CDIR, OFERECENDO A REDAÇÃO DO
VENCIDO, PARA0 TIJRNO SUPLEMENTAR, DO SUBSTITUTIVO DO
SENADO AO PROJETO, RELATOR SEN RONALDO CUNHA LIMA.
15 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
LEITURA EMENDAS 1 A 3, 6 A 10 - PLEN, DO SEN JOSE EDUARDO
DtITRA E 4 E 5 - PLEN, DA SEN EMILIA FERNANDES.
15 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
DISCUSSÃO ENCERRADA DO SUBSTITUITVO E DAS EMENDAS, EM
TURNO SUPLEMENTAR.
15 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
Senado Federal, em
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c ÂMA RA O O S O E P U T A 0 '0 S
REQUERIMENTO J
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Excelentíssimo Senhor President a Câmara dos Deputados:
• ssões, em
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ai R de 2001.
REQUERIMENTO
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E ME NT A Dispõe sobre a extinção progressiva dos manicomios e sua substi tuiçao por outros
recursos assistenciais e regulamenta a internação psiquiátrica compulsória. PAULO DELGADO
(PT - MG)
-,1 (Criando unidade pSiquiátrica em hospital qeral.
hospital-dia, hospital-norte, centro de atenção em
centros de convivência, pensões que visem protejer em parte os direitos civis daqueles que, por
serem loucos ou doentes mentais, não deixaram de ser ci1adãos).
Razões do veto-publicadas no
MESA
Despacho: Às Comissões de Constituição e Justiça e de Redação e de Saúde,
Previdência e Assistência Social.
PLENÂRIO
28.09.89 ~ lido e vai a imprimir.
DCN 29.09.89, pago 10696, colo 03 •
PL 3.65 7/8 9 .-
•
.'
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO EJUSTI ÇA E DE REDAÇÃO
04.04.90 Aprovado unanimemente parecer do relator, Dep. HARLAN GADELHA, pe la constitucionalidade, juridicidade e
ticnica legislativa, com emenda.
_. " .* DCN 22.05.90, pág. 5370, COl~~ _ ~
COMISSÃO DE SEGURIDAD~ SOCIAL E FAHILIA
18.04.90 Distribuído ao relator, Dep. CARLOS MOSCONI .
DCN 20.04.90, pãg . 3143, colo 03.
COM I SsAo DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMILI A
06 . 06 . 90 lAprQvadq~ru~~l1 iJTI~ente ~ parec e r ; ,favoràvel do trela .tor, Dep. CARLOS MOSCONI, com emenda.
l OÇ~ 30.06.90, pág. 8366, colo 03.
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cont i nua . . .
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CÂMARA DOS DEPUTADOS
• 3657/89 ação f1. 02
PROJETO
CE L . Seç«o de Slnbpse
'.~
ANDAMENTO
PLENÂRIO
11.12.90 Aprovado requerimento dos Dep. Ibsen Pinheiro, lIder do ptmB; Arnaldo Faria de sá, líder dOPRN; Euclides Scaldo,
líder do PSDB; José Maria Eymael, na qualidade de lIder do PDC; Augusto de Carvalho, na qualidade de líder do
PCB; Gumercindo Milhomem, líder do PT; Luis Eduardo, na qualidade de líder do PFL; Célio de Castro, na qualidade
de líder do PSB; Gastone Righi, líder do PTB; Afif Domingos, lIder do PL; Miro Teixeira, naepalidade de líder
do PDT; e Haroldo Lima, líder do PC do B, solicitando, nos , termos do art. 155 do ' r.I., Urgência para a votação
deste projeto.
O Sr. Presidente anuncia a Discussão Onica.
Encerrada a discussão.
Apresentação de 08 Emendas assim distribuídas: Dep. JORGE VIANA: 01 e 02;
Dep. MOZAF.ILDO CAVALCANTI: 03, 04, 05, 06, 07 e 08.
Volta a CCJR e CSSF.
PLENÂRIO
14.12.90 O Sr. Presidente anuncia a Votação em Turno Onico.
O Dep Jorgé Vi~nná sólicita o adiamentb'deste projeto para a ciência das Emendas . de Plenãrio.
O Sr. Presidente consulta o Plenãtio para que as Emendas sejam relatadas em plenãrio: APROVADA.
O Sr. Presidente designa o Dep. Geraldo Alckmim Filho para proferir parecer à Emendas de Plenãrio, em
substituição à Comissão de Seguridade Social e Família, que conclui pela aprovação da Emenda~ 08 e pela
rejeição das demais de n9s 01 a 07. ' ..
O Sr. Presidente designa o Dep. Adylson Motta para proferir parecer as Emendas de Plenãrio,em substituição
a Comissão de Constituição e Justiça e de Rejação, que conclui pela constitucionalidade, juridicidade e
técnica legislativa.
Em votação a Emenda n9 08, com parecer 'favorãvel! APROVADA. Contra o voto da Dep. " , Sandra " Cavalcanti.
Em votação as Emendas de n9s 01 a 07, com parecer contrãrio: REJEITADAS.
Em votação o Projeto: APROVADO. Contra os votos do PTB e da Dep. Sandra Cavalcanti.
Vai à Redação Final.
ANDAMENTO
PLENÂRIO
14.12.90 Em votação a Redação Final oferecida pelo Dep. APROVADA.
Vai ao Senado Federal.
(PL. 3.657- 13/89
PLENÂRIO
03.05.99 ~ lido e vai a imprimir o Substitutivo do Senado Federal.
(PL. 3.657 -C/ 89) • DCD~-' O.!:i.J1!L,. Pág, .•,~1 f fl.:--, ÇoLe? .r2.. :
ANDAMENTO
COMISS1\ODE ·SEGURl!DADE.80CIAL 'E 'FAMíLIA (SUBSTITUTIVO DO SENADO)
•
14.05.99 Redistribuido ao relator, Dep. CARLOS MOSCONI.
COMISSÃO 'DE 'CONSrrTUrCÃO :E 'JUS1ECA 'E 'DE 'REDAÇÃO (SUBST I TUTIVO DO SENADO)
28.0 3 .00 Di s tribuido ao relator, Dep. FERNANDO CORUJA.
PLENÁRIO
21.03.01 Discussão em turno único do Substitutivo do Senado Federal.
Retirado de pauta, da Ordem do Dia, de ofício .
.........
-
,-
JUSTIFICATIV A
,
ep. DR. HELIO
ee4íder do Bloco PD
I~_ __ __ _
.--- - - - - - - ----
• ,
pon~ve~s ;
.
o estabelecimento .
§ 1 ° A internação psiquiátrica involuntária deverá,
no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério
Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento
no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser
adotado quando da respectiva alta.
§ 2 ° O término da internação involuntária dar-se-á
por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal , ou
quando estabelecido pelo especialista responsável pelo trata-
• mento.
Art. 9 ° A internação compulsória é determinada, de
acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que le-
vará em conta as condições de segurança do estabelecimento,
quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e fun-
cionários .
Art . 10 . Evasão , transferência, acidente , intercor-
rência clínica grave e falecimento serão comunicados pela di-
reção do estabelecimento de saúde mental aos familiares, ou ao
representante legal do paciente, bem como à autoridade sanitá-
ria responsável , no prazo máximo de vinte e quatro horas da
data da ocorrência .
REDAÇAO FINAL
PROJETO DE LEI N° 3.657-D, DE 1989
Senhor Secretário,
• ao conhecimento
Comunico a Vossa Excelência, a fim de levar
saúde mental".
sanção .
• Atenciosam~~
Deputad
Senhor Ministro,
~
• \
Deputado S·~~~:~b
, ,
EXCELENTISSIMO SENHOR PRESIDENTE DA REPUBLICA,
•
Dispõe sobre a proteção e os direitos
das pessoas portadoras de transtornos
mentais e redireciona o modelo assis-
tencial em saúde mental.
"
•
pon~ve~s;
. .
de assistência social, psicológicos, ocupac~ona~s, de lazer, e
outros.
,
§ 3° E vedada a internação de pacientes portadores
de transtornos mentais em instituições com características
asilares, ou seJa, aquelas desprovidas dos recursos menciona-
dos no § 2° e que não assegurem aos pacientes os direitos enu-
merados no parágrafo único do art. 2° .
•
í
I
•
A U T O R
CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.· 3.657 de 19 89
-. SECÃO DE SINOPSE
EMENTA Dispõe sobre a extinção progressiva dos manicômios e sua substituição por outros
recursos assistenciais e regulamenta a internação psiquiátrica compulsória. PAULO DELGADO
(PT - MG)
(Criando unidade pSiquiátrica em hospital qeral. hospital-dia, hospital-norte, centro de atenção em
centros de convivência , pensoes que visem protejer em parte os qireitos civis daqueles que, por
serem loucos ou doentes mentais , não deixaram de ser cijadãos) .
PLENÂRIO
28.09 . 89 ~ lido e vai a imprimir .
DCN 29 . 09.89, pago 10696, colo 03 .
PL 3.657/89
continua .. .
• •
CÂMARA DOS DEPUTADOS
PROJETO Nr? 3657 /8 9 Continuação f l . 02
CE L . Seção de Sin opse
ANDAMENTO
PLENÁRIO
11.12.90 Aprovado requerimento dos Dep. Ibsen Pinheiro, líder do PHDB; Arnaldo Faria de Sá, líder doPRN; Euclid e s Scaldo ,
líder do PSDB; José Maria Eymael, na qualidade de líder do PDC; Augusto de Carvalbo, na qualidade de líder do
PCB; Gumercindo Milhomem, líder do PT; Luis Eduardo, na qualidade de líder do PFLi Célio de Castro, na qualidad e
de líder do PSB; Gastone Righi, líder do PTBi Afif Domingos, líder do PLi Miro Teixeir a , n a ~ a lidad e d e líd e r
do PDT; e Haroldo Lima, líder do PC do B, solicitando, nos · t e rmos do art. 155 do ' r.I., Urgência para a votaçã o
deste projeto.
O Sr. President e anuncia a Discussão Onica.
Encerrada a discussão.
Apresentação de 08 Emendas assim d istribuida s : Dep. JORGE VIANA: 01 e 02;
Dep. MOZAPILDO CAVALCANTI: 03, 04, 05, 0 6 , 07 e 08.
Vo lta a CCJR e CSSF.
DCN i.2. 12. ' ::l o u , oL
PLENÁRIO
14.12.90 O Sr. Presidente anuncia a votação em Turno Único.
O De p Jorge Vianna solicita o adiamento' dest e projeto para a ciência das Emendas de Plenário.
O Sr. President e consulta o Pl e nári o par a qu e as Emendas sejam relatadas em plenário: APROVADA.
O Sr. Presidente designa o Dep. Ge raldo Alckmim Filho para proferir parecer à Emendas de Plenário, em
substituição à Comissão de Seguridad e Soc i a l e Família, que conclui pela aprovação da Em e nda~ 08 e pe la
rejeição das d e mais de n9s 01 a 07.
O Sr. Presidente designa o De p. Ad y l s on Mo tta p a ra proferir parec e r as Eme ndas d e Pl e nário, e m substituição
a Comissão de Constituição e Justiça e d e Rejação, que conclui pela constitucionalidade, juridicidade e
técnica legi s lativa.
Em votação a Emenda n9 08, com p a r ece r fa vo ráve l! AP ROVADA. Contra o v oto da De p. Sandra Cava l ca nti.
Em votação as Emendas de n9s 01 a 07, com par e cer contrário: REJEI TADAS.
Em votação o Proj e to: AP ROVADO. Contra os votos do PTB e d a De p. Sa ndr a Cava lcanti.
Vai à Re d a çã o Fin a l.
ANDAMENTO
PLENÁRIO
14.12.90 Em votação a Redação Final oferecida pelo Pep. APROVADA.
Vai ao Senado Federal.
(PL. 3.657- 13/89
PLENÁRIO
03.05.99 ~ lido e vai a imprimir o Substitutivo do Senado Federal.
(PL. 3.65 7-C/89) . DCD~..1 O!:1.J i i.. Pi:Jg. l(;,l @ 2 .. , CoL 02- :
•
CÂMA RA DOS DEPU TADO S 3.65 7/89 Con tin uaç ã o (fol ha nº 03)
PROJ ETO N2
'CEL - Seção de Sinop s e
ANDAMENTO
UTIVO DO SENADO)
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMíLIA (SUBSTIT
14.0 5.99 Red istri buid o ao rela tor, Dep. CARLOS MOSCONI.
PLENÁRIO
do Fed eral .
21.0 3.01 Disc ussã o em turn o únic o do Sub stitu tivo do Sena
Reti rado de paut a, da Orde m do Dia, de ofíc io.
PLENÁRIO
do Fed eral .
27.0 3.01 Disc ussã o em turn o únic o do Sub stitu tivo do Sena
tivo do Sena do Fed eral :
Desi gnaç ões para pro feri r pare cere s ao Sub stitu
CSSF , que conc lui pela reje lçao .
Rela tor, Dep Carl os Mos coni , em sub stitu ição à dici dad e e
tor, Dep Fern ando Coru ja, em sub stitu ição à CCJR , que conl ui pela con stitu cion alid ade, juri
Rela
boa técn ica legi slat iva. tion ando sobr e a vota ção do Sub stitu tivo do Sena do
Fede
Que stão de Orde m do Dep Arna ldo Fari a de sá ques
rgen tes da CSSF e da CCJR . Resp ondi da pela Pre-
ral, uma vez que o mesmo rece beu pare cere s dive
sidê ncia . ado, Arna ldo Fari a de sá, Ivan Paix ão ,
do Sena do Fede ral pelo s Dep Paul o Delg
Disc ussã o do Sub stitu tivo
, Dam ião Fell cian o e Salo mão Gur gel.
Marc os Roli m, Fern ando Coru ja, Hen riqu e Fon tana
Ence rrad a a disc ussã o.
alva dos os dest aque s.
Apro vaçã o do Sub stitu tivo do Sena do Fed eral , ress
Prej udic ado o proj eto inic ial. na qual idad e de Líde r da Banc ada do Bloc o PDT /PPS , pa
simp les do Dep Fern ando Coru ja,
Reti rado o dest aque
Sena do Fede ral .
ra vota ção do arti go quin to do Sub stitu tivo do do Sena do Fede ral , obje to de DVS do Dep Men des Rib ei-
to do text o do Sub stitu tivo
Supr essã o do arti go quar
ro Filh o, na qual idad e de Líde r do PMDB. nte - Bloc o PDT /PPS , para vota ção do arti go déci mo do
Reje itad o o dest aque simp les,d o Dep Reg is Cav alca
Sub stitu tivo do Sena do Fed eral . do
do Sub stitu tivo do Sena do Fed eral , obje to de DVS
Apro vaçã o do pará graf o prim eiro do arti go déci mo
o PDT /PPS .
Dep Fern ando Coru ja, na qual idad e de Líde r do Bloc ;
ção de vota ção soli cita da pelo Dep Prof esso r Luiz inho , na qual idad e de Líde r do PT: SIM- 87
Ver ifica
IVO.
NÃO -298; ABST-O; TOT AL-3 85. SUPRIMIDO O DISP OSIT
Apro vaçã o das Emen das de Reda ção 1 e 2 .
tor, Dep
Apro vaçã o da reda ção fina l, ofer ecid a pelo rela
MESA ,
27.0 3.01 Desp acho a sanç ao. PL. 3657 -D/8 9. Con tinu a .... .... .. .
A NDAMENTO
MESA
Remessa à sançao, atra vé s da MSC
CO I 3 21.01.041 -8 (MAI/ 93 )
c DOS DEPUTADOS
•
-_. - .-
- . -" - - - . -.. _-
'o " •
"
•
2
lQ - As administrações regionais disporão do tempo
§
de I (um) ano, a contar da data da aprovação desta lei, para a-
present.arem às comissões de saúde de poder legislat.i v o, em seu
nível, o planej ament.o e cronograma de implant.ação dos novos re-
cursos ticnicos de atendimento.
§ 2Q - f: da competência das secret.arias est.aduais
coordenarem o processo de subst.ituição de leit.os psiquát.ricos ma-
nicomiais em seu nível de atuação, e do Ministério da Saúde ao
nível federal.
§ 3Q - As secret.arias est.aduais consti t .uirão, em seu
âmbi t .o, um Conselho Estadual de Reforma Psiquiátrica, no qual es-
t .ejam repres·ent.ados, voluntariament.e, os trabalhadores de saúde
mental, os usuários e familiares, o poder público , a ordem dos
advogados e a comunidade cient.ífica , sendo sua função acompanhar
•
a elaboração dos planos regionais e municipais de desospi t .aliza-
ção e aprová-los ao cabo de sua finalização.
Art. 3Q - A internação Dsiquiátrica comDuls6ria deverá
ser comunicada, pelo médico que a pro~edeu, no prazo de 2 4 (vinte
e quatro) horas, à au t oridade judic i ária local, p referentemente à
Defensoria Pública, quando houver.
§ 1Q - Define-se corno i nt ernação p siquiátrica compul-
sória aquela reali zada sem o expresso desejo do pacient.e, em
qualquer t .ipo de servi ço de saúde, sendo responsabilidade do me- -
dico aut.or da int.e rnação sua caract.erização enquant.o t .al.
§ 2Q - Compet.e ao Defensor público (ou out.ra autorida-
de judiciária designada) ouvir o paciente, midicos e equipe t .ic-
nica do serviço, familiares e quem mais julgar conveniente e emi-
t .ir parecer em 24 (vinte e quat.ro) horas sobre a legalidade da
int.ernação.
§ 3Q - A defensoria pública (ou autoridade judiciária
que a substitua) procederá a audi t.oria periódica dos estabeleci-
ment.os psiquiát.ricos com o objetivo de identificar os casos de
seqfiest.ro ilegal e zelar pelos direit.os do cidadão int.ernado.
b·licação.
..
Art. ' 4Q - Esta lei ent.ra em vigor na dat.a de sua pu-
.
..-
--
.:.:: 'o.'
-. .-.
:.
~.:: .-, ~,:- pos_~ pw.~e~:r~us , ~. em j~ d~ .' ja~fio
. . . - --- -- ... . ....
:! ~ · ae:. 1991'
- ' , '
~.
3
Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei da
Câmara nO 8, de 1991 (PL n° 3.657, de 1989, na
Casa de origem), que "dispõe sobre a extinção
progressiva dos manicômios e sua substituição
por outros recursos assistenciais e regulamenta a
internação psiquiátrica compulsória".
• ••
Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas
portadoras de transtornos psíquicos e redireciona
o modelo assistencial em saúde mental.
, .
vm - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meIOS menos invasivos
posslvels;
IX - ser tratada,
, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mentaL
Art. 30 E responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde
mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos
psíquicos, com a devida participação da sociedade e da família, a qual será prestada em
estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam
assistência em saúde aos portadores de transtornos psíquicos.
Art. 4 0 a oder Público destinará recursos orçamentários para a construção e
maIl.utença de rede de serviços de saúde mental diversificada e qualificada, sendo que
a construçã9r ti novos hospitais psiquiátricos públicos e a contratação ou financiamento,
pelo Poder P' ico, de novos leitos em hospitais psiquiátricos somente será permitida nas
regiões o e não xista estrutura. assistencial adequada, desde que aprovada pelas comissões ,
•
interge oras e de controle social dos três níveis de gestão do Sistema Unico de
Saúd - SUS. ~
Art. 50 A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando
os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.
§ 10 O tratamento vis~ como finalidade permanente, a reinserção social do
, .
paCIente em seu melO.
.
J
quan . '.
Ol ~_ ' 0' - . .. . .. . . ., . . . .
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Art. 7 A interriação psrqmatrici' somente s erá realizada mediante laudo médico
Lt)al
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circunstanciado que caracterize oS5eus.motivos. •
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5
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Art. o A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou' que a consêrite,
deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de
tratamento.
Parágrafo único. O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação
escrita do pacie!1te ou por detenninação do médico assistente.
Art.16·90 A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por
médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde
se localize o estabelecimento.
'. ~A1l. 'A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas
horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do
estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado
•
6
\ I)J
Art. 14. O Conselho Nacional de Saúde, no âmbito de sua atuação, criará
CJ)
ao
,....
CJ) comissão nacion& para aco~panhar a i~plementação desta Le~. _
-co Art. 1'5. Esta LeI entra em VIgor na data de sua pubhcaçao.
1;:;0>
<O
M
12 Z
iJ...J Senado Federal, em -3 )7 de janeiro de 1999
.30.
Senad
•
""LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI~
IDENi1FICAÇÃO
NUMERO NA ORIGEM : PL 03657 1989 PROJETO DE LEI (CD)
ORGÃO DE ORIGEM: CAMARA DOS DEPUTADOS 12091989
SENADO : PLC 00008 1991
CAMARA: PL. 036571989
AurOR DEPurADO: PAULO DELGADO PT MG
EMENTA DISPÕE SOBRE A EXTINÇÃO PROGRESSIVA DOS MANICOMIOS E SUA
SUBSTITUIÇÃO POR OUTROS RECURSOS ASSISTENCIAIS E REGULAMENTA A
INTERNAÇÃO PSIQUlATRICA COMPULSORIA.
DESPACHO INICIAL
(SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
• ULTIMA AÇÃO
RMCD REMETIDO A CAMARA DOS DEPUTADOS
22 01 1999 (SF) SUBSECRETARlA DO EXPEDIENTE (SF)(SSEXP)
1105 RECEBIDO NESTE ORGÃO, EM 22 DE JANEIRO DE 1999.
ENCAMINHADO A
~ : (SF) SUBSECRETARIA DO EXPEDIENTE (SF)(SSEXP) EM 22 01 1999
TRAMITAÇÃO
18021991 (SF) PLENARlO (PLEN)
LEITURA.
18021991 (SF) MESADIRJ:TORA
DESPACHO A CASo
DCN2 1902 PAG 0207.
04 04 1991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
AVOCAÇÃO PELO SEN ALMIR GABRIEL
10061991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
RELATOR SEN JOSE PAULO BISOL.
28 06 1991 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
JUNTADA EMENDAS 1 E 2 - CAS, DO SENJOSE FOGAÇA
8
1403 1995 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
REDISTRIBUIÇÃO AO SEN LUOO ALCANTARA. .....
26 09 1995 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
DEVOLVIDO PELO SEN LUCIO ALCANTARA, COM MINUTA DE
PARECER PELA APROVAÇÃO DO PROJETO NA FORMA DAS EMENDAS
QUE APRESENTA E PELA AUDIENClA DA CC!.
08 II 1995 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
CONCEDIDA VISTA AO SEN LUCIDIO PORTELLA.
22 Ii 1995 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
DEVOLVIDO PELO SEN LUCIDIO PORTELLA, COM VOTO EM
SEPARADO PELA APROVAÇÃO DO PROJETO NA FORMA DO
SUBSTITUTIVO QUE APRESENTA.
23 11 '1995 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
A COMISSÃO REJEITA O RELATORIO DO SEN LUCIO ALCANfARA
E APROVA O VOTO EM SEPARADO DO SEN LUCIDIO PORTELLA,
PELA APROVAÇÃO DO PROJETO NA FORMA DO SUBSnnmvO
QUE APRESENTA; QUE PASSA A CONSTITIJIR O PARECER DA CAS o
FICOU PREJUDICADO O VOTO EM SEPARADO DO SEN GILV AM
BORGES QUE SE MANIFESTAVA PELA REJEIçÃO DO PROJETO,
•
APRESENTADO POR ESCRITO NO MOMENTO DA REUNIÃO.
08 12 1995 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AUTUADO PROCESSO ESPECIAL, NOS TERMOS DO ART. 263 DO
RISF, QUE PASSA A ACOMPANHAR ESTA MATERIA, DURANTI SUA
TRAMITAÇÃO.
12 12 1995 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEm.JRA PARECER'896 - CAS, SENDO ABERTO O PRAZO DE 05
(CINCO) DIAS UTEIS PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS, NOS
TERMOS DO ART. 235, II, 'D', DO REGIMENTO INTERNO.
DSF 13 12 PAG 5507.
23 02 1996 (SF) PLENARIO (PLEN)
COMUNICAÇÃO PRESIDENCIA TERMINO PRAZO, TENDO SIDO
APRESENTADAS 07 (SETE) EMENDAS : SEN LUCIO ALC.~NTARA 2, 4.
7 E 8-PLEN; JOSE EDUARDO DUTRA 3, 5 E 6-PLEN.
23 02 1996 (SF) MESA DIRETORA
.-
,
DESPACHO A ÇAS, _P ARAEXAME DAS EMENDAS. (FLS. 112 A 124).
DSF 24 02'PAG 2140. -'
REIIFICAÇÃO FEITA NO DSF 2702 PAG 2390.
27:.02 1996(SF).
.- .
COMISSÃODE"ASSUN:rOS
. -
. ,.
•
DSF 02 04 PAG 6860 .
01041997 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AGUARDANDO INCLUSÃO ORDEM DO DIA (RQ. 224, APOS
MANIFESTAÇÃO DO PRESIDENTE DA CAS).
0104 1997 (SF) SECRETARlÃG:ERAEDAMESA (SGM)
ANEXEI COPIA DO OF. SF 295. DE 1997,ATRAVES DO QUAL O
PRESIDENTE DO SE:N.AD@;FEDERAL::SOUCITAAMANIFESTAÇÃO DO
PRESIDENTE PA'CA~. SOBREO RQ. 224. (H:.S. I33) . .
OF04 .1997 (SF),SECREIARlA GERAL DA MESA ( SGM) . '..
AO SCP. COM.DESTINO A :CÃS. ·· . . _ ..
01 041937 -CSF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS) ..
ENCAMINHADO AO SCP COM DESTINO A SSCLS, PARA LEfI1JRA
DEREQ~O. •
0204 1997 (SF) SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES PERMANENTES
ENCAMINHADO A CAS PARA MANIFESTAÇÃO DO SR. PRESIDENTE.
1205 1997 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS)
AO SEN SEBASTIÃO ROCHA PARA RELATAR AS EMENDAS.
25 11 1998 (SF) SECRETARIA GERAL DA MESA (SGM)
RECEBIDO NESTE ORGÃO, EM 24 DE NOVEMBRO DE 1998.
10
25 11 1998 (SF) SECRETARiA GERAL DA MESA (SGM)
ENCAMrnHADO AO RELATOR., SEN SEBASTIÃO ROCHA. TENDO EM
VISTA PREVISÃO DE REALIZAÇÃO DE REUNIÃO DA CAS NO PROXIM:O
DIA 02 DE DEZEMBRO DE 1998, PARA APRECIAÇÃO DA PRESENTE
PROPOSIÇÃO.
01 121998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ENCAMrnHADO AO GABINETE DO SEN SEBASTIÃO ROCHA.
01 121998 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEITIJRA RQ. 584, DE AUTORIA DO SEN HUGO NAPOLEÃO E OUTROS
LIDERES, DE URGENCIA - ART. 336, te, DO REGIMENTO
INTERNO, OBEDECENDO O DISPOSTO NO INCISO m DO ART. 338,
DO REGIMENTO INTERNO, DEVENDO O REQUERIMENTO SER
APRECIADO NA PROXIMA SESSÃO DELIBERATIVA.
DSF 02 12 PAG 17477.
02 12 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 INCLUSÃO ORDEM DO DIA VOTAÇÃO TURNO UNICO (RQ. 584.
DE URGENClA 'C).
02 12 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 L EIT1JRA E APROVAÇÃO DO RQ. 595, DO SEN SERGIO
•
MACHADO E OlITROS, SOLICITANDO O ADIAMENTO DA VOTAÇÃO DO
RQ. 584 , PARA A SESSÃO DO DIA 09 DE DEZEMBRO DE 1998.
DSF 03 12 PAG 17629.
09 12 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 INCLUSÃO ORDEM DO DIA VOTAÇÃO TURNO UNICO (RQ. 584 ,
DE URGENClA 'C).
09 12 1998 (SF) PLENARIO .(PLEN)
1000 USAM DA PALAVRA NO ENCAMINHAMENTO DA VOTAÇÃO OS SEN
LUCIDIO PORTEllA., SEBASTIÃO ROCHA, OSMAR DIAS, JOSE
EDUARDO DüIRA, BEllO PARGA, JOSE FOGAÇA, NABOR JUNIOR.,
EDUARDO SUPLICY, SERGIO MACHADO E EMILIA FERNANDES.
09 121998 (SF ) PLENARIO (PLEN)
1000 V OTAÇÃO APROVADO O RQ. 584, DEVENDO A MATERlA SER
INCLUIDA EM ORDEM DO DIA DA SESSÃO DELIBERATIVA
•
ORDINARIA DO DIA 14 DE DEZEMBRO DE 1998.
DSF 10 12 PAG 18245 A 18251-
14 12 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
INCLUSÃO ORDEMDO DIA DISCUSSÃO TIJRNO UNICO (EM REGIME DE
URGENCIA - ART. 336,. ~c. DO REGIMENTO INTERNO).
1412199.8 (SE) P~O· ; (p.LEN) .::. . . . =:. :'
PAREE:ER .oR..A1;..688" '::'.P~·FAVORAVEL AS EMENDAS ..
2 A 8 - P LEN, NQSm:RMOSDA EMENDA 9.- PLEN- ... ::.:.. _. - .. -
(SUBsrrrunvÓ"QUE ..OFERECE,RELATOR SEN SEBASTIÃO ROCHA,
EM SUBS 111 UIÇÀÓ A CAS, DEVENDO A MATERIACONSTAR DA
ORDEM DOI)IADASESSÃO DE AMANHÃ, .DIA 15 DO CORRENTE.
DSF 15 ·1 2 PAG 18684 A 18697_" .
15 121998 (SF) PLENARIO (pLEN) •
INCLUSÃO' ORDEM DO DIA DISCUSSÃO TIJRNO UNICO (EM REGIME DE
URGENCIA - ART. 336, tC', DO REGIMENTO INTERNOr
15 121998 (SF) PLENARIO (PLEN)
DISCUSSÃO ENCERRADA, APOS USAREM DA PALAVRA OS SEN CARLOS
P A TROCINIO. SEBASTIÃO ROCHA, LUCIO ALCANTARA, LUCIDIO
PORTELLA. HUGO NAPOLEÃO E EMILlA FERNANDES.
'" O I
'o.Z
~...J
30.
II
15 12 1998 (SF) PLENARlO (pLEN)
LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 628, DO SEN SEBASTIÃO ROCHA,
SOLICITANDO PREFERENCIA PARA VOTAÇÃO DO SUBS~O
(EMENDA 9 - PLEN).
15 12 1998 (SF) PLENARlO (pLEN)
LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 629, DO SEN SEBASTIÃO ROCHA.
SOLICITANDO DESTAQUE, PARA VOTAÇÃO EM SEPARADO DA
EXPRESSÃO: 'REVOGANDO-SE AS DISPOSIÇÕES EM CONfRARlO',
CONSTANTE DO ART. 14 DA EMENDA 9 - PLEN (SUBSTITUTIVO),
OFERECIDA AO PROJETO, PARA ADEQUAÇÃO AO ART. 90 DA
LCP 095, DE 1995.
15 12 1998 (SF) PLENARlO (PLEN)
VOTAÇÃO APROVADO O SUBSnnmvO (EMENDA 9 - PLEN),
FICANDO PREJUDICADOS O PROJETO E AS EMENDAS.
15 12 1998 (SF) PLENARlO (pLEN)
VOTAÇÃO REJEITADA A EXPRESSÃO DESTACADA, SERA SUPRIMIDA
DO TEXTO DO SUBSTITUTIVO APROVADO.
15 12 1998 (SF) MESA DIRETORA
DESPACHO A CDIR., PARA A REDAÇÃO DO VENCIDO PARA0 TIJRNO
SUPLEMENTAR.
15121998 (SF)PLENARlO (PLEN)
LEITURA PARECER 691 - CDIR., OFERECENDO A REDAÇÃO DO
VENCIDO, PARA O TURNO SUPLEMENTAR, DO SUBSTITUTIVO DO
SENADO AO PROJETO, RELATOR SEN RONALDO CUNHA LIMA.
15 12 1998 (SF) PLENARlO (pLEN)
LEITURA EMENDAS 1 A 3, 6 A 10 - PLEN, DO SEN JOSE EDUARDO
DUTRA E 4 E 5 - PLEN, DA SEN EMILIA FERNANDES.
15 12 1998 (SF) PLENARlO (pLEN)
DISCUSSÃO ENCERRADA DO SUBSTITUTIVO E DAS EMENDAS, EM
TURNO SUPLEMENTAR.
15 12 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
DESPACHO A CAS, PARA EXAME DAS EMENDAS 1 A 10 - PLEN.
DSF 16 12 PAG 18937 A 18953.
•
15 12 1998 (SF)$t.JBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ENÇ~ AO SACP, COM I?~TINO A C~, PARA EXAME DAS
EMENDAS. '..
16121998 (SF) SUBSECRETARIA DE COMISSÕES
ENCAMINHADO A CAS.
17 12 199:8 · (sf)GoMiSsÃo DE ASsuNTos socIAis (CAS} .
ENCAMINHADo AO REI...AtÔR.,-SEN SEBAstIÃo' RoCHA. PARA EMITIR ,,-
12
DSF 07 01 PAG 0263 E 0264.
06 01 1999 (SF) SUBSEC. COORD . LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AGUARDANDO INCLUSÃO ORDEM DO DIA (RQ. 002, DE
URGENCIA tc').
O>
CIO
0701 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
....
O>
j::::0)
1000 INCLUSÃO ORDEM DO DIA VOTAÇÃO TIJRNO UNICO (RQ. 002,
100) DE URGENCIA te).
<D
(') 0701 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
"''''
~z 1000 VOTAÇÃO APROVADO O RQ. 002, APOS USAR DA PALAVRA O
~..J
.3 a. SEN LUDIO COELHO, DEVENDO A MATERIA SER INCLUIDA EM
ORDEM DO DIA DA SESSÃO DO DIA 12 DE JANEIRO DE 1999.
DSF 0801 PAG 0335 E 0336.
0701 1999 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ENCAMINHADO AO GABINEIE DO SEN SEBASTIÃO ROCHA.
•
1201 1999 (SF) PLENARIO (pLEN)
INCLUSÃO ORDEM DO DIA VOTAÇÃO DO SUBsrrnmvo DO SENADO
AO PROJETO, DEPENDENDO DE PARECER DAS EMENDAS DE
PLENARIO (EM REGIME DE URGENCIA - ART. 336, te, DO
REGIMENTO INTERNO).
1201 1999 (SF) PLENARIO (pLEN)
PARECER ORAL 027 - PLEN, F A VORA VEL A EMENDA 1;
PARCIALMENTE AS DE N' 2, 3, 4, 7, 8 E 9, NA FORMA DE
SUBEMENDAS QUE APRESENTA; CONTRARIO AS DE ~ 5, 6 E 10; E
APRESENTANDO A EMENDA lI-R, RELATOR SEN SEBASTIÃO ROCHA,
EM SUBSTITUIÇÃO A CAS.
1201 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
RETIRADO DA ORDEM DO DIA, DEVENDO RETORNAR NA SESSÃO
DE AMANHÃ, DIA 13 DE JANEIRO.
DSF 13 OI PAG 1394 A 1407.
12011999 (SF) SUBSEC COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ANEXELAS FLS. 213 A 217, NOTAS T AQUIGRAFICAS REFERENfE
AO PARECER DO SEN SEBASTIÃO ROCHA SOBRE A MA TERIA.
1301 1999 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 INCLUSÃO ORD~DO DIA VOTAÇÃO TIJRNO SUPLEMENTAR, DO
SUBSTI11JTIVO DO SENADO AO PROJETO (EM REGIME DE URGENClA,
ART. 336, tc, DO REGIMENTO INTERNO).
13 01 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
•
1000 USAM DA PALAVRA OS SEN LUCIDIO POR1tLLA. JOSE
EDUARDO DUTR.A,°EDISON LOBÃO E o RELAT-GR, SEN SEBASTIÃO
ROCHA. : . . " , .:" " , , . ', '
...._. - .- .. --
1301 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)-
LEITIJRA E,APROVAÇÃO DO RQ. 012, DE AUToRiA DO'SEN ROMEU
TIJMA E OUTROS. SOllCITANDO A RETIRADA -DA MATERIA DA
ORDEM DO DIA E SqA INCLUSÃO NA PAUTA DA SESSÃO Do'DIA '
21 DE JANEIRO DE 1999.
•
DSF 1401 PAG 1446 A 1450.
21 01 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 INCLUSÃO ORDEM DO DIA VOTAÇÃO TIJRNO UNICO
SUPLEMENTAR, DO SUBsnnmvO DO SENADO AO PROJETO (EM
REGIME DE URGENCIA ART. 336, tC, DO REGIMENTO INTERNO).
21 01 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADO O SUBSTITIJTIVO, NOS TERMOS DO
13
PARECER 027, DE 1999, E DO ADENDO DO RELATOR, .
CONFORME O TEXTO CONSOLIDADO APRESENTADO, APOS USAREM
DA PALAVRA OS SEN EDUARDO SUPLICY, LUCIDIO PORTELLA,
SEBASTIÃO ROCHA, EMll.lA FERNANDES, JOSE FOGAÇA, AR11JR
DA TAVOLA E ROMEU 11JMA.
2101 1999 (SF) MESA DIRETORA
1000 DESPACHO A CDIR, PARA A REDAÇÃO FINAL.
21 01 1999 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 LEITURA PARECER 043 - CDIR, OFERECENDO A REDAÇÃO
FINAL, RELATOR SEN RONALDO CUNHA LIMA.
2101 1999 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADA A REDAÇÃO FINAL, SEM DEBATES.
2101 1999 (SF) MESA DIRETORA
DESPACHO A CAMARA DOS DEPUTADOS.
DSF 2201 PAG 1958 A 1970.
2201 1999 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
PROCEDIDA A REVISÃO DA REDAÇÃO FINAL.
2201 1999 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ENC~OASSEXP. . 1e /~9
2201 1999 A CAMARADOS DEPurADOS COM O OFTCJO SFIN" ..:...../.~
Senado Federal, em
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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CÂM ARA DOS DEPUTADOS
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GER 2 . 04
SINOPSE
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Ementa: _____~~______________________________________________________________________________
·Autor :_______________________________________________________________________________________
Discussão inicial
----------------------------------------------------------------------------
Discussão fi na 1________________________________________________________________________________
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GER 20.01.0007.6 - ( SET/S6) ,.,/ '
... As Comlssoes :
1. Constltuiçao e Justiça e Redaçao
Saúde, Previd. e Assist. Social
2.
CÂMARA DOS DEPUTADOS
3.
• • Em 15 I 09 I 89.
PROJETO DE LEI Nº , DE 1989. •
JUSTIFICATIVA
• A •
estigmatizantes, menos violentos, mais terapêuticos. A experlenCla
,italiana, por exemplo, tem demonstrado a viabilidade e factibilida
de da extinção dos manicômios, passados apenas dez anos de existên
cia da "Lei Basaglia". A inexistência de limites legais para o po
der de sequestro do dispositivo psiquiátrico é essencial à sobrevi
vência do manicômio enquanto estrutura de coerção.
No Brasil, os efeitos danosos da pOlítica de privatização
paroxística da saúde, nos anos 60 e 70, incidiram violentamente so
bre a saúde mental, criando um parque manicomial de quase 100.000
leitos remunerados pelo setor público, além de cerca de 20.000 lei
tos estatais. A interrupção do crescimento desses leitos é impera
tiva para o início efetivo de uma nova política, mais competente, e
ficaz, digna e ética, de atendimento aos pacientes com distúrbios
mentais.
Apesar de todas as dificuldades estruturais e políticas,
a rede psiquiátrica pública demonstrou, a partir do início dos anos
80, ser capaz de propor e sustentar novos modelos de atendimento em
saúde mental, que levem em conta os direitos e a liberdade dos pa
~ cientes. Todos os planos e políticas, entretanto, desde o paradigmá
tico "Manual de Serviços" do antigo INPS, em 1973, de que foi co-au
tor o Prof. Luiz Cerqueira, pioneiro da l~ta antimanicomial, não
têm feito outra coisa senão "disciplinar" e "controlar" a irrefreá
vel e poderosa rede de manicômios privados, impedindo de fato a for
mulação para a rede pública, de planos assistenciais mais modernos
e eficientes.
Propõe-se aqui o fim desse processo de expansão, que os
mecanismos burocráticos e regulamentos não lograram obter, e a cons
trução gradual, racional, democrática, científica, de novas alterna
tivas as s istenciais. O espírito gradualista da Lei previne qualquer
fantasioso "colapso" do atendimento à loucura, e permite à autorida
de pública, ouvida a sociedade, contruir racional e quotidianamente
um novo dispositivo de atenção.
A problemática da liberdade é central para o atendimento
em saúde mental. Em vár ios países (nos Estados Unidos exemplarmente),
~v rD~lo
Dep. PAULO DELGADO
PT-MG
aut..,; d~clt ....IiL·ia l nu milit~ r L'OITI a n"la ik ctrt id., ou 1 dilpooiçl •• ck luloridaclt p.ri,ralo 4nico - Ne.ada. alta . o diretor do tltabdecimmto envlari um
l,u h\·1~ n. rcl.l brio a Com in'o Inspetora . tapondo " razbel da NelI".
• ., . - N ... L·a ••" ik . impln IUIl'<'ila, ck Ifn-ç'" m~nlal wrlo dnidamenlt An . 20 - .... 0 poder' Ptrmlnecer em tltlbtlcci_nto ~ial abtno. fe ·
.~f\Id." rm se.;/Ir . pr/lpri ... Inl" da inl,,",~'" ikfinit ivI . dI.dI> ou mllto. qUllquer pecimte, depois clt COMedida • alta pdo IMdko aais·
'''n 8 . ~ - A fim ck ~adaplar a"ida l(I('ial OI plkopltl' C'fooÍ<'Ol. tranqOl1os lent~ . com eaceç lo doa iDte,.", judiciail. doa . . fonm ..riadot _ • lICIta de
<t .. a " a 1p> ck "Mr 11<' ~mt da família . OI "ta~l«irMntOl pslquiAtrkm públicm cklidOl pel.s autoridades policiais ou militam. e doi que fOl'tm latemadol Ptl"
..."lerA •• manlrr no> WUI Irred<>ftl um w,.iço ck Iss i.tfncia httttofamiliar. ê-orpnraç!ln militam . A alta aeri imedlat.mente comunicada. para OI deYidOl fins .
An . /t.- - ~mprc qUt . por qualqurr IIIOtivo. for in{"()nvmimlt a t'Of!Se,.açlo a. mpaliv... utoridades. que clteerlo proridendar. &em cltlllOrl. IGbre I iWtIrada
d.. ".i''Opala ~m domicilio. wri o !MImo ~mcmdo plrl eltl~lccim~nto psiqu i· 60 parient~ .
á trin\. An . 21 - Salvo o caso do iminente perito para a orcltm públicl. para o
An . 10 - O psi<'op.ta ou individuo ""pe ilo q~ It~ntlr {"()fttra I pr6pria tida próprio p.cienle ou para outrem . Dlo Rri Nellsada • retirada do tntenwldo em
•., d<t outl'ml. perturbar a orckm ou ofmckr a morll p6bli<' • . dntt' Rr recolhido. qualquer est.belecimento qu.ndo requerida :
ai pela pessoa que pediu a intttnaçlo;
An . 'I -
ftta~ltci _nto psiqui'trk-o par. obK,.açlo ou tratlmmto.
A Intn'1l~'o clt psicopltas tosi<'&mlnOl e tntoxicadOl habituais em
estl~l«imentOl psiquiátrit'05. públicos ou parti<'ul.m. Kr' fcita :
bl por c6nju,e . pai ou filho ou outro parente clt maioridade aá 0 • .- .... u .
inclusive . na falt. d.q~lcs ;
a) por orckm judirial ou I ~quisiçlo ck lutoridaclt polici.l ; <I por curador ou tutor.
• b) • pedido do próprio pacltnlf ou por IOlicitaçlo do ctmju,e. 1'.1 ou filho ou li 1° - O requerentt cltveri mponsabiliur'K pelo tratll,.,to e aaidadOl
parente 111 o • . - .,au. bxlulM. e. ,. lua falta. pelo curador. \\Itor . diretor clt nisidos pelo estado mental do paciente .
IIDIpltal civil ou lIIilitar. diretor ou presidat\e clt qualquer IOciedaclt clt Ulistfncia I 2.· - Qu.ado as peuou acima referidas dMrJIrem ralam_te • reti·
.1
1Ocial. Irica'ou rdjpw • . chek clt dilpmslrio1'liquiltrico ou ainda por aIlUm Intr·
_do. declarando I .\\Ima das luas rdaç6es com o cIomte e as razlIn clttrrmi·
In da AlI 1Otidtaç1o.
· I 2.- _ . 'ara I Intrrnaçlu por iOIicltaçlo clt outros Krl exiJida a p"""a clt
rada . vrA tlR f.to comunicado a Comilllo Inspetor. para decidir.
; li 3.· - Qu.ndo for recusada a relirada. o diretor do tltabeleciJllento comuni·
Clri . lmedi.tlmente . • Comisslo Inspetora a. motivo& da recusa.
li 4 .· - Qu.ndo o juiz orcltnar • sald. do pacimtt que apreaente manifesto
periao para. orcltm públic •. para li próprio ou para outrem . o diretor do estabeleci·
tnento &.rrlantes poncltrar lquela autoridade I ~YftiIDcia do cu.mprimeDto da
ordem . alU.reI.ndo nova determinaçlo .
. .ioridaclt do reCjUCftnte e clt ter K lYistado com o Internando bl mmos de 7 dias An . 22 - O diretor do estabelecimento. quando a alta do ae jlllttficar.
rontados lia dat. 110 rpquerimento. ,aderi. ap6s informe do médico Ulistente sobre o atado do JIIicopeta. CIOGceder·lht
I 3." - ' A intrmaç'o no Manic&mio Judi<'ilrio f"'Ir" por ordem do juiz. Iicenç. pelo prazo IÚximo clt seis -.es. R for requerida.
· . I •.- - Os pacientes. cuja intemaçlo for requisitada pela autoridade ·polirial. § 1.° - O mtdico assistente poder' conceder liceDça clt aperifncia dlnica,
lnI'1 atestaçlo mfdic• . serio ~itos • n.me n. Seçlo de Admisslo do Serviço de atf seis meses . justificada a conc:esslo por qualquer doi 1DOÔYa. lqUinta:
Profilaxia Menta) . que npedirl. mtlo . •• espati ... lUia . I - promover a experifncia de rdntelJ'lÇlo DO -x. aocIaJ ou f.miliar;
. ;\n . '~ - '5erlo documento& ex~dos p.ra toda intemaçlo. uivo nos casos 11 - promover I innu~ncia curativ•• qUtt em relaçlo _ pertvrbaç6es men·
previstos nnte Decreto: atestado mfdico. que seri dispensado IOmente quando w tail . quer em relaçao • doenças inten:orreDIn por mudaDça de clima. rqime ou
tratar« or*m judicial. ·ou certificado clt idoneidade do internando . "lb ito;
i ,. - O .testado mfdico poderi ler substituldo por lUia do mtdico da °
111 - .verilUar o atado clt cura clefinim • • eob:IJIdo Iicnciado em con·
~o de Admisslo do Semço de ProfiIaxi. Ment.l. do chefe clt qu.lqurr dkpen· diç!ln de .mplo exercício clt suas f.culdaclts intelectuais e morais;
"rio
hospital.
da I"sisthci. a Psicop.t.s e Profilaxia Mental ou do tMdico do respectivo IV - prec..e·lo contra. even\\laJidade clt conlÁJÍO _atai iaioente. dada a
sua predisposiçlo individual e a necessidade clt IUbtraJ·1o • resideDCia em colllum
§ '2 .- - 'Nlo poderA Ia.,.r o atestado ou I lUia clt que trata este mIO o lf'It possa ..ravar o ICU estado pslquico.
médico que : I 2.· - Quer • licença requerida. quer a clt ape. ifucÍl, dispensarlo as
a) Dlo tMr diploma reptrado n. Diretoria N.cion.1 clt S.úde ~ Assistencia formalidades de reentrada . salvo R esta do R realizar findo o nspecti.o pruo.
Midi<'o-Soci.l ; § 3.° - Quando Dlo houver inconveniente , o ~ aarjseeoll: pocItri pror·
b) requeT'ef I intn'1laçlo; ropr .1iceDça e _te CU<> lubsiatiri- ftJida por iIuaI alllpo a pt I ira matricula.
c) for p~nt. {"()ns.ngillneo 00 afim ttn Iinh. reta ou {"()Iateral atf o 2.· ".U . Art . 23 - Qualquer psicopata evadido clt estabelecimeDto público ou pani·
inclusM. do internando; cular. poderá Irr readmitido. incltpendentemeDte clt DOtas fotmalidacles . IJlIa de
d) for sócio comercial ou industrial do internando. decorridos m.is clt trinta dias de IV a . . .. peniltiDdo a. ..00_ da IJlllerior
i 3" - Esses atestados ou JUias s6 terlo nlor se .presentados cltntro de 15 .dmisslo. ..
dias. a contar da dat. em que tiverem sido firm.dos , e nlo poderio ser concedidos Art. 24 - O diretor clt qualquer atabeJecimeDto paiquiltrico aberto. lechado
senlo dentro dos primeiros oito dias .p6s o último name do p.ciente. ou misto , enYÍaJi mensalmente' Comisslo lilpetorl um boletim do IIlOYimeDto clt
i •• - Eun documentos deverio decl.rar qu.is as perturbações pslquicas entradas e saldas do IDes IJlterior. &.rodo Uim~m COIIIWlicar·Ihe. _ bf'e\'idade ,
todas .. oconfocias importantes ftrificadas -~ mesmo cstabdecimeDto.
~
.nifestaçõe. IUspeitas do paciente. que justifiquem a necessidaclt ou comeni·
. de sua internaçlo . An. 25 - O semço clt profilaxia _tal clestia.·R. _ _ _ para I tuli ·
i 5.° - O certific.do de icltntidade ae..eri {"()nter nome. filiaçlo . aacional i· zaçao da profilui. das domças Drn'OUS e _atais. proaiCNtODclo o estudo das causas
llaclt. iclaclt. cor. ",ofiS.lo. est.do civil. ~nda . e outros esclarecimentos que elest .. doenças 80 Brasil. e CllPDjzan~.e ~ centro cspecia!j'ldo da Mp.
tam~m po5sam se".ir para a respectiva comprov\ç'o. rizAç lo e aplicaçlo doi preceito& clt hiPne 9lfteDma.
An . 13 - A admisslo do enfermo provenICnte clt outro esta~lecimento § J.o - Para IlelUraaç. deaas fi.lid~cIta . o GaniDO prorideaciari 80 aen·
psiqu iátrico s6 poderá efetuar-K . se o requerent. apresentar: tido de serem IUbmetidOl • name clt sanidade 0& estraJlleiros que ae cle&tiaarem a
I - C'Ópia Ie.alizada cios docum.ntos d. prime"a admisslo; qualquer parte do territbrio nacional, e os que requererem naturaJizaçlo. sendo que .
11 - atestado do est.beledmento dond. provier o doente. lfirmando que o
mesmo {"()fttinua • necessitar d. tratamento ttn est.belecimento psiquiAtrico e decla·
rando qual o seu rqime de hospitalizaçlo.
Paráarafo único - Na falta elessa documentaçlo eomprob.t6ria. &.rrio Irr
DeIte caso, o "ame clt\'er' precisar. apecialmaIte. o _lado DC\ltOIiItIItaI do reque-
renle.
I 2.° - Os portadom clt qualquer doeoç. mental, ou nervOll. coqenita ou
Brasil. pocItrio aer repatriadOl ..tiIDte acordo CXIIII 0& Gote._
adquirid • • alo sendo CUldos com brasileirOl natOl ou nlo tendo filhos nasddoa no
doa noapecmos
-
obK,..das as exicências est.belecidas para a primeira intemaçlo.
Art . 14 - NOI casos Uraentft. em que se tornar necnslrio em beneficio do palses de OJ'iaem.
pecirnt~ ou como medida de RJUranç. 'PÚblica. poderi ele ser recolhido. sem
cltmora . I estabelecimento psiquiAtri<'o. medi.nte simples alntado tMdico. em quo
Ir cledare quais os distúrbios mentais ju~tiftcamos da Internaçlo imediat• . DA PRon:ÇAO A PESSOA E BENS DOS PSICOPATAS
Pa"""o único - O certifica:lo clt identidade e o requerimento do represen· •
tante do doente cInerIo. porfm. aer .pracntado& DO prazo clt 48 horas. An. 26 - Os psicopatas, assilO declaradOl por penria mtdica pl'OCtlllda em
forma relUlar. slo absoluta ou relativamenu iDcapazer de cxen:er peslO"\nwate OI
Art . 15 - Todo ntabelecimento psiquiAIrico cltveri inscrever ttn liml Nbri· ItOl da .-ida mil. •
cado pel. Comisslo Inspetora o Dome. fiJiaçlo . Dacionalid.de. na\\lraJid.de, cor. P.,..,.,o único - Supre' R a ioc.paddaclt pelo modo instituldo na teplaçlo
profisslo. estado civil e res~nda do indmduo a'dmitido. data da lua entrad• . todos civil ou pelas .lterações constalltes do prcseau Decmo.
OI doc:u~Dto& relamo& • iDlErBaçIo e _ _ e residbcia das peuou por elr rca. Art . 27 - A pro\clçlo do doeDte mental 1 -lUrada pelos cuidadoi de pessoa
pomáftls. 4a faml1ia . do respons.lftl Jeaal ou do Jntdico diretor do estabcleciiDalto em que
. An . 16 - Um. \OU hospitaJizado. ~, o paciente aer imedi.tamente eu·
_,"Ido pelo _dico de plantio. que recficirl uma DOta cllnic.. tio minuciou
estiver internado.
I I .· - O psicopata recolhido a qualquer atabelecimeato. att 90 dias de
_nú_.
... n~o pClUr..el. Yisando o estado IOInltiro e JDelltaI do intrmado. e fuendu .
a~mente . ressaltar I natureza das lUas reaç6es pen.ous eYidentes ou pre-
intem~ao, nenhum .to. administraçlo ou dispoIiçlo clt bens poderl praticar lento
por intenMdio das peuou rekridas 110 art. 454 do C6diao Cmt. _
autonuçlo judicial. quando lar _I'ria.
prfvi.
· An. " - A obsen-açlo de cada boIpitaJizado cltYCri Rr IIWltida aempre elD i 2.· - Findo o referido pruo; R penistir a doença ~taI c o psicopata me,
dia. com o Kist6rico clt sua afecçlo e a expoaiçlo do tr.tamento aepido.
An. UI - No caso clt sua traDSferfncia da parte aberta para • lecbada DO
bens. rendas ou pen&lles clt qualquer D.tureza. _-fbe.' _ado, Ptlo tempo alo
"cedente clt dois .ft05. um administrador proria6rio. saI.o R ficar prD'lada •
~IIK> aubelecimento. serA cxiJida lUia do ~ico clt aemço. que coot.enha as convenihcia da interdiçlo imediata com a ((DI 1 QOeaa auatela .
• '0f'IIIIÇ6es fonecidas pelo doente e pela fanúlia . a. dadoI nsultaDIn do exame I 3.0 - Decorrido o pruo clt dois IJIOI e do podendo o p&icopata ai .....
. .quico ~ somltico. bem como OIIDOti"o& que justifiquem rua mudança clt resi-. assumir. direçlo de lU. pessoa e bens . Rr· Ihe·' decretada pela autoridade judio
An. 19 - Ao psicc!pal& , toxic6m.DO ou iIItoxicado habitual. illtemado Yolun· ciAria compe\enu • respectiv. ÍIltercliçlo promorida obriptoriamcat. pelo Minis ·
tana_t.e em ~o .~o . Krl. imediatamente , concedida alta. qUlJldo • pedir . á rio Público. Ir cltntro clt 15 dias do o for pelas F MS iDdicadas DO art. 447. as. I
aUoo o CMo clt iminente pefÍlO para o mesmo , para OUlJ'cm ou para onIcm pública . e 11 do C6diao Civil.
~~. Co
, .. g' ~
~
~~
• 4.- - A,1De dIdu prnià aI_1e artIto. lAhoo
ridu m'I sqredo de JlIlliça .
a" lalerd i;lo • ..rao
<I.
S3
Art . l8 - Ao admin iltra40 r prvriI6 rio. be. _ ao aaradDr. poder6 o jW&
aboaar \IIU remlln er.çio ruo6......lido ICIIIPft em riIúIa unu. a.
eDe.,... c .. pouibi lidades .-.e-I c:u do .,....,. ta.
a •• teaIIo.s-
I 1.- - O admin iltra40 r prvn.6rio co c:wado r tio obripd oa a pralar _ _
trt..t raI_... 1Gb ..... . dlltitu içlo. u f1/1ido •• autarid adl judãd6
petellte. conta q\IC defCrIo ter !lnida _ate docv _tada t • acomp ria coe-
anhadt l de
.. potiçlo del&lhada tobre o cte.em peaho du fuDÇ6n. o atado « a sitllaç
lo doi beu
do psicopata. WYO o cuo do art. 4SS do C6dlto CiYII.
i 2.· - A admia iltnçio prootiI6ria e a aarate la cabem .. pc 1. .1 dnill' ldll
no art . ~ do C6diao CiYII.
i 3.- - No despacho que ao-. - o admia!s~ prorisbrio ou .. _tnç a
q\IC decma r a inlenli çlo. o jlli&. Indo em coata o estado menl&l do
lace du conclllllles da pcricia aWdica . detenn inari a. limitet da açlo
psicopata. em
do admiaia-
trador pr'O\'itório ou do aarado r. fi..DCIo usim a !ac:apacidadc abtoIll
ta _ ,...tln
do docate _01&1 .
I 4,- - Da 6edslo cpae de".ta r, ou alo. • edrnjnâstraçlo ",Uf~ _ •
aaratel a. cabcri _ ..,..v
.de de IaItna. e1lto.
Art. 29 - Os psicop atu epelE a. doi estabe lecm- toI psiqvi itrical
teDcia a PUcop atu« Profil uia Meal&l. bem como os ateDdidol _
psiqllí itricol e q\IC alo Ôl'ere . sido iateraa clol. .rao amparadoa a
teUS di..,..."""
da A.....
oriIIItacIoI pela
aoçio de AJ.ilteDcia SociaJ do Se"~ de Profi1 uia Meal&l.
Art. 30 - Seri permit ido a qvalqllC!' ~ ....tida em doIajdJio
nada em estabel ecúnea to psiquj ,trico. públic o ou putic:v lar. reclam ou !ater·
ar a quem de
direito. por ,i ou por outroa. amo ...me de taDidadc _tal . o qllAl.
ao último CAIO.
nio poder ' _ feito por ~ dp estabelecilDasto em q\IC a ~
IC achar.
Art. 31 - A COiIUpoaMDcl4 doi iateraa da. ctiriPda a qvalq _
nlo poderi . , rioIada pelo p 111 CIIlJI do estab eleci_ to. o qllAl autoridade.
lCri obripd o a
•
Iazf.la teJIIÍr o _ destiao . 11m J'"ICIU U cmhec er do cmtlÚ do da
Art. 32 - Para o fim de _lu pelo fiel cumpriJDeato doi ~
_ma .
Decreto QIIC Yisam -.vra r _ p c . t u o bem __ lar. a uailtf aáe. do preICI I"
o tra~to.
o ampar o • a proteç lo ..... fica constit ulda DO Distrit o FecIeraI.
_ Comit tlo
Inspeto ra. compa .ta de 11. juiz de direito q\IC teri o _ pftlicle
ate. de \181 doi
rorado ra de 1q1a. e de 11m psiqlli atra do quadro da Direto ria Geral
de Aaidh c:ia
a Pticop atat « ProIi1uia Meal&l. todOl escoIh idol pelo Go+a 110•
..mod o na co-
minlo .
i 1.0 - Jllato 'Comi atlo Inspeto ra serriri c:omo IKftti rio IUII fu .......irio
do Miaisl irio da Educa çio « Saúde Píablic~. cletip. ado pelo Minist
i 2.· - NOI Ettaclol a Comit alo I ntpeto ra • aJllltit ulda do ro. Prororador ela
República. do jlliz federal e de 11m psiqlli atra ou de 11m lHdáco q\IC IC
teaba reYdado
roltor cletta especialidade ~ pelo G ....mo do Ettado .
I 3.· - Para OIatab elecim eotOl Partic ularu. u infraç6es doi p~ito
Deaet o _lo pllllid u co. _DIta de Cri :ZOO.OO a Cri 2.000.00. I_post I deste
miaIo laapet on ao Distrit o Federa l • pela doi &tado a. _ a pela (b.
prejulz.o de outru
pnalid ades prm.w 110 CMir PeuL
i 4.· - No CAIO de reiDci dhcia da direçlo de estabelecimellto puticu lu.
poderl ter cassada pelo Minist ro da EdllCaçlo e Saúde Pública a autoriz
açlo para o
seu funcionamento . 1IICCÜaII" ~ta da Comis do latpeto ra.
i s.· - Na falta de pa.anw nlo da milita qlle dnerl ter recolhi
NarioNJl deIItro do pruo de S dias. 1Cri .... cobrad a euaa tln._ da ao Taour o
... _ reDda
da Unilo.
Art. 33 - Quud o o paciea te. !atcraa do CID qllalqu er estabel ecimea
to pUquj.
'!rico. lor pouIIid or de bens ou recebe r rendu ou pent6 n de qllalqll
Cl' aature u. alo
lendo tutor ou a&radcw . a respec tin direçlo colnUa icari. sem demor
a, _ fato ,
Comis slo Inspetora. para que esta pr'O\'idcncie DO lCalido de acaute
lar aquele
patrimlmio. DA conformidade dai dispoa iç6a do prllCa te o.:ret o.
Ar!. 34 - Rnop m' lI U diNt Miç6eI em COIItririo..
.,
/
.-
,
•
R E L A T 6 R I O
É o relatório.
2.
VOTO DO RELATOR
~F·
DEPUTADO HARLAN GADELHA- Relator
EMENDA AO
PROJETO DE LEI N9 3.657, DE 1989
PARECER DA COMISSÃO
Deputado
Presidente
~
TH~~
.
Deputado
Presidente
• R E l A T OR I O
- 2 -
~ o relatório.
VOTO DO RELATOR
jeto nº 3657/89.
Pelas razões expostas, voto favorável ao Pro-
o CARLOS MOSCONI -
PARECER DA COMISSÃO
•
Sala da Comissão, em 06 de junho de 1990
JOAQUIM SUCENA
Presidente
~ ~-- •
, , . -
Paragrafo UnlCO - "Qualquer exceçao, determinada por ne-
. ,
cessidade reglonal, devera ser obje-
to de Lei Estadual".
__~__~O___
J~O_
A~Q~ ~ SUCENA
Presidente
EMENDA
, , .
Paragrafo UnlCO -
--
"Qualquer exceçao, determinada por neces
sidade regional, deverá ser objeto de
Lei Estadual".
• D eputado
EMENDA MODIFICATIVA
i
De-se a seguinte redacaoao Artigo 20.
JUS T I F I C A T I V A
• Geral
Neste,
diferem inteiramente daquelas do Hospital Psiquiatrico .
ha necessidade de espacos extra - enfermairas, pois
paciente nao permanece no leito e naquele a necessidade e na area
de enfermairias, porquanto o paciente permanece no leito .
o
,
CÂMARA DOS DEPUTADOS
EMENDA MODIFICATIVA
JUS T I F I C A T I V A
• . .
"Entre os anos de 1974 a 77, JornalS e
italianas estavam cheios de artigos que registravam
e desumanizacao feroz dos manicomios .
revistas
os maus
( I
••
.. ,
•
....
()
E M E N D A M O D I F I C A T I V A
JUS T I F I C A T I V A
•
dentes a níveis Estadual e Municipal.
EMENDA MODIFICATIVA
so de atendimento psiquiátrico.
E M E N D A MO D I F I C A T I V A
JUS T I F I C A T I V A
EMENDA MODIFICATIVA
J U S T I F I C . T I V A
EMENDA MO D I F I C A T I V A
JUS T I F I C A T I V A
,
A presente emenda Vlsa adequar o texto dos para-
grafos acima à legislação vigente, dando-lhes aSSlm, melhor re-
dação .
•
•
C~f\)b"f\ ~ P~ t N'l\~
f L-.- "$6 ~ f - '1 A.!!f
AciNCS~N ~- ~
rAv\+\G\I\~ ~ :
,
'1 N-4. ~ VU::~~ o u~ tv~ 'f{ o v~rIL
t- s"l VJ.J ~ li\..~ -A u ~ "" il 10 ~--A. l., A 8C Q\J ~~A
A ::r 10- -P1A:1\N\~ c~ ~ ~s ?9 §::' ~ N C>
-- --
CA.7\Jl . ~ ~~-f \' ~ 'Só MV'L ' eõ-
MA. N 6 ~ \A:f\..~""\ h \J_~"l ~ M W kA P~
("\1\.1\
P7\VLl\ _ .~ . -A '1~ NJ\. ~ JVlO_ L _ _ _ _ __
---- ---- -----
I-----~~-"-- - ---
-tl-----------
-----
1-- - - - ----
.......
~ .,
~~
.//_----
----
- - - + - - - - - - - - - - - - --
2.
CAMARA DOS DEPUTADOS
Relator
. ......
D~spoe sobre a ext~nçao
. .....
progress~va dos
. ~
man~com~os
. e sua
substituição por outros recursos assistenciais e regulamen
ta a internação psiquiatrica compulsória; tendo pareceres:
da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela
constitucionalidade, juridicid~de e tecnlia legislativa,com
emenda; e, da Comissão de Seguridade Social e Família, p~
la aprovação, com emenda.
•
ção psiquiátrica compulsória.
(As Comissões de Constituição e Justiça e Redação; e de S'aúde,
I
Previdência e Assistência Social.)
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1.0 Fica proibida, em todo o território nacional, a construção de
novos hospitais psiquiátricos públicos, e a contratação ou financiamento,
pelo setor governamental, de novos leitos em hospital psiquiátrico.
Art. 2.° As administrações regionais de saúde (secretarias estaduais,
comissões regionais e locais, secretarias municipais) estabelecerão a plani
ficação necessária para a instalação e funcionamento Ide recursos não-mani-
comiais de atendimento, com unidade psiquiátrica em hospital geral, hos-
pital-dia, hospital-noite, centro de atenção, centros de convivência, pensões
e outros, bem como para a progressiva extinção dos l,e itos de caracteristica
manicomial.
§ 1.0 As administrações regionais disporão do tempo de 1 (um) ano,
a contar da data da aprovação ,desta Lei, para apresentarem às comissões
de saúde de poder legislativo, em ,seu nível, o planejamento e cronograma
de implantação dos novos recursos técnicos de atendimento.
§ 2.° É competência das secretarias estaduais coordenarem o processo
de substituição de leitos psiquiátricos manicomiais 'e m seu nível de 'a tuação,
e Ido Ministério da Saúde ao nível federal.
§ 3.0 As secretarias estaduais constituirão, em seu âmbito, um Conselho
E&tadual de !Reforma Psiquiátrica, no qual estejam representados, volun-
'"
M
~
'"
.~
No Brasil, os efeitos danosos da política de privatização paroxística da
o'" saúde, nrujanos 60 e 70, incidiram violentamente sobre a saúde mental,
C1l criando um parque manicomial de quase 100.000 leitos remunerados pelo
co
-
C1l
..... co
l "- M
LO
(O
M
,....
setor público, além de cerca de 20.000 leitos estatais. A interrupção do
crescimento desses 1eitos é imperativa para o inído efetivo ,de uma nova
política, mais competente, eficaz, ética, de atendimento aos pacientes com
distúrbios mentais.
\1!Z Apesar de todas as d'ificuldades estruturais e políticas, a rede psiquiátri-
~..J ca pública demonstrou , a pa,rtir do início dos anos 80, ser capaz de propor
.3a. e sustentar novos modelos de atendimento em saúde mental, que levem em
conta os direitos e a liberdade dos pacientes. Todos OiS planos e políticas, en-
tretanto, desde o parad'igmático "Manual de Serviço", do antigo INPS, em
1973, de que foi co-autor o Prof. Luiz Cerqueira, pioneiro da luta antimani-
comial, não têm feito outra coisa senão "disciplinar" e "controlar" a ir-
refreável e poderosa rede de manicômios privados, impedindo de fato a
formu laçã,o para a red,e pública, de planos assistenciais mais modernos e
eficientes.
Propõe-se aqui o fim desse procesoSo de expansão, que os mecanismos
burocráticos e regulamentos não lograram obter, e a construção gradual, •
racional, democrática, científica, de novas alternativas assistenciais. O es-
pírito gradualista da lei previne qualquer fantasioso "colapso" do atendi-
~ento à loucura, e permite à autoridade pública, ouvida a sociedade, cons-
truir racional e quotidianamente um novo dispositivo de atenção.
A problemática da liberdade é central para o atendimento em saúde
mental. Em vários países (nos Estados Unidos exemplarmente), a instância
- 3 -
jUdiciária intervém sistematicamente, cerceando o poder de sequestro de
pSiquiatra. No Brasil da cidadania menos que regulada, a maioria absoluta
das mais de 600.000 internações anuais são anôn imas, silenciosas. noturnas,
violen tas, na calada obediência dos pacientes. A Defen soria Pública, que
vem sendo instalada em todas as comarcas, ldeverá assumir a r esponsabili-
dade de investigar sistematicamente a legitimidade da internação-sequestro,
e 00 respeito aos direitos do cidadão internado .
A questão pSiquiátrica é complexa, por suas interfaces com a Justiça e
o Direito, com a cultura, com a filosofia, com a liberdade. Se considerarmos
toda a complexidade d:J problema, esta é uma lei cautelosa, quase conser-
vadora. O que ela pretende é melhorar - da única forma possível - o
atendimento pSiquiátrico à população que depende d o Estado para cuidar
de sua saúde, e proteger em parte os direitos civis d aqueles que, por serem
loucos ou doentes mentais, não deixaram de ser cida.d ã os.
Sala das Sessões, de setembro de 1989. - Deputado Paulo Delgado.
§ 3.° Nos casos de simples suspeitas de afecção men tal ser ã o d evida-
m ente internados em seções próprias, antes da internação definitiva.
Art. 8.° A fi m d e readaptar à vida social os psicopatas crônicos, tran-
qüilos e cap aze.s de viver n o regime da familia, os estabelecimentos psiquiá-
tricos públioos p oderão manter n os seus arredores um serviço de assistência
heterofamiliar.
Art. 9.° Sempre que, por qualqu er motivo, for inconveniente a conser-
vação do psicop ata em domicílio, será o mesmo removido para est abeleci-
m ento psiquiát rico.
Art. 10 . O psioopata ou in divíduo su.speito que aten tar contra a pró-
pria vid a ou de ou t r em, perturbar a ordem ou ofender a moral pública,
d ever á ser recolhido a estabelecimento psiquiátrico para observação ou
tratam ento .
Art. 11 . A in ternação de psicopatas toxicômanos e intoxicados ha-
bituais em est abelecimentos psiquiátricos, públicos ou particulares, será
feita :
a) por ordem judicial ou a requisição de autoridade policial;
b) a pedido do próprio paciente ou por solicitação do cônjuge, p ai ou
filho ou paren te a té o 4.° grau, inclusive, e, na sua fa lta, pelo curador, t ut or,
diretor de ho.spital civil ou militar, diretor ou presidente de qualquer socie-
d a de de assi st ên cia social, leiga ou rcgiliosa, chefe de dispensá rio psiquiá-
trico ou ai n d a por a lgum intere~sado , decladando a natureza das duas re-
lações com o doen te e as raízes determinantes da sua solicitação.
§ 1.0 P a r a a internação voluntária, que somente pOder á ser feita em
estabelecimen to aberto ou par te aberta do estabelecimento m isto, o paci-
en te apr esentar á por escrito o pedido ou declaração de s ua aquiescência.
§ 2.° P a ra a internação por solicitação de outros ser á exigida a prova
de maior idade Ido requerente e de ter se avistado com o internan do h á
menos de 7 dias oon tados da d ata do r eq uerimento.
§ 3.° A in ternação do Manicômio J udiciá r io far-se-á por ordem do
j uiz.
§ 4.° Os pacientes, cuja internação fo r r equisitada pela a u t oridad e
policial, s em atestação médica, serão ,suj eitos a exames na Seçã o Id e Admis-
são do Serviço de Profil axia Men tal, que expedirá, então, a r espectiva guia.
Art. 12 . Ser ão documentos exigidos para toda internação, s alvo nos •
casos previstos n este Decreto : atestado médico, que será dis pensado so-
m en te quando se tr atar de ordem judicial, ou certificado de i doneidade do
interna do.
§ 1.0 O a t estado m édico poderá ser substituído por guia do médico d a
Seção de Admissão do S'srviço Ide P rofilaxia Mental, do chefe de qualquer
-7-
dispensário da Assistência a PS.icopatas e Profilaxia Men tal ou do médico
do respectivo hospital.
§ 2.° Não poderá lavrar o atestado ou a guia de qu etra ta este ar-
tigo o médico que:
a) não tiver diploma registrado na Diretoria Nacional de Saúde e As-
sistência Médico-Social;
b) requerer a internação;
c) por parente consangüíneo ou afim em linha reta ou cola teral até 2.°
grau, inclusive, do internando.
d) for sócio comercial ou industrial do intern a ndo.
§ 3.° Esses atestados ou guias só terão valor se apresentados dentro 15
dias, a contar da data em que tiverem sido firmados, e n ão pod-er ão ser con-
cedidos senão ,dentro dos primeiros oito dias ap ós- o último exame do pa-
ciente.
§ 4.° Esses documentos deverão declarar quais as perturbações ,p síqui-
cas ou manifestações suspeitas do paciente, que jus tifiquem la necessidade
ou conveniência de sua internação.
§ 5.° O certificado de identidade deverá conter n ome, filiação, nacio-
nalidade, idade, cor, profissão, estado civil, residência, e outros esclareci-
mentos que também possam servir para a respectiva comprovação.
Art. 13. A admissão do enfermo proveniente de outro estabeleci-
mento psiquiátrico só poderá efetuar-se se o requeren te apresentar:
I - cópia legalizada dos documentos da primeira a dmissão ;
II - atestado do estabelecimento donde provier o doen te, afi rmando
que o mesmo continua a necess~jade de tratamen t o em es,t a belecimento
psiquiátrico e declarando qual o seu regime de hospitalização.
Parágrfa,a únic'O. Na falta dessa documentação com probatória, deverão
ser ser observadas as exigências estabelecidas para a primeira internação.
Art. 14. Nos casOs urgentes, em que se tornar necessário em benefício
do paciente ou como medida de s-e gurança pública, poder á ele' ser recolhido,
sem dmeora, a estabelecimento psiquiátrico, mediante simples .atestado
médico, em que se declare quais os distúrbio mentais j ustificativos da in-
ternação imediata.
Parágrafo único. O certificado de identidade e o requerimento do IIe-
presentante do doente deverão, porém, ser apresentados no prazo de
48 horas.
Art. 15. Todo estabelecimento psiquiátrico deverá inscrever em livro
rubricado pela Comissão Inspetora o nome, filiação, nacionahdade, nat u-
ralidade, cor, profissão, estado civil e residência do indivíduo admitida,
data da sua entrada, todos os documentos relativos à intern ação e nome e
residência Idas pessoas por ele responsáveiS.
Art. 16. Uma vez hospitalizado, deverá o paciente ser imedia t a mente
examinado pelo médico de plantão, que redigirá uma nota clínica, tão
minuciosa quanto possível, visando o estado somático e m ental do internado
e fazendo, especialmente, ressaltar a natureza das suas reações p erigosas
evidentes ou previsíveis.
Art. 17 . A observação de cada hospitalizado deverá ser m antida sem-
pre em dia, com o histórico de sua afecção e a exposição do t ratamento
seguido.
-8-
Art. 18. No caso de sua transferência da parte aberta para a fechada
do mesmo estabelecimento, será exigida guia do médico de serviço, que
contenha as informações fornecidas pelo doente e pela família, os dados
OI resultantes do exame psíquico somático, bem como os motivos que justi-
'"
.
~
~
fiquem essa mudança de regime.
Art. 19 . Ao psicopata, toxicômano ou intoxicado habitual, inter-
II
nado voluntariamente em s,erviço aberto, será, imediatamente, concedido
O)
CO
....
O) °
alta, quando a pedir, salvo o caso de iminente perigo para mesmo, para
;:::: ....
outrem ou para ordem pública .
LO
ID
....
~
Parágrafo único. Negada a alta, o diretor do estabelecimento enviará
C'? um relatório à Comissão Inspetora, expondo as razões Ida recusa.
:llZ Art. 20. Não pOderá permanecer em estabelecimento especial aberto,
!!...J
.3 a. fechado ou misto, qualquer paciente, depois de concedida a alta pelo médico
assistente, com exceção dos internados judiciais, dos que forem enviados
com a nota de det~dos pelas autoridades lp oliciais ou mílitares, e dos que
forem internados pelas corporações militares. A alta será imediatamente co-
municada, para os devidos fins, às, respectivas autoridades, que deverão pro-
videnciar, sem demora, sobre a retirada do paciente.
Art. 21. Salvo o caso do iminente perigo para a ordem pública, para o
próprio paciente ou para outrem, não será recusada a retirada do internan-
do em qualquer estabelecimento qu ando requerida:
a) pela pessoa que pediu a internação;
b) por cônjuge, pai ou filho ou outro parente de maioridade .até o 4.° •
grau, inclusive, na falta daqueles;
c) por curador ou tutor.
§ 1.0 O requerente deverá responsabilizar-se pelo tratamento e cuida-
dados exigidos pelo estado mental do paciente.
§ 2.° Quando as pessoas acima referidas divergirem relativamente à
retirada, será es.se fato comunicado à Comissão Inspetora para decidir.
§ 3.° Quando for recusada a r etirada, o diretor do estabelecimento
comunicará, imediatamente à Comissão Inspetora os motivos da recusa.
§ 4.° Quando o juiz ordenar a saída do paciente que apresente ma-
nifesto perigo Ipara a ordem pública, para si próprio ou para outrem, o
diretor Ido estabelecimento deverá antes ponderar àquela autoridade a in-
conveniência do cumprimento da ordem, aguardando nova determinação.
Art. 22. O diretor do estabelecimento, quanda a alta não se justificar,
poderá, após informe do médico assistente sobre o estado do psicopata,
conceder-lhe licença pelo prazo máximo de seis meses, se for requer~da.
§ 1.0 O médico assistente pode:·t conceder licença de experiência clínica,
até seis meses, justificada a concessão por qualquer dos motivos seguintes:
I - promover a experiência de reintegração no meio social ou famíliar;
n - promover a influência curativa, quer em relação às perturbações
mentais, quer em relação a doenças intercorrentes por mudanças de clima,
regime ou hábito;
In - averiguar o estrudo de cura definitiva, colocando o licenciado em
condições de amplo exercício de suas faculdades intelectuais e morais;
IV - precavê-lo contra a eventualidade de contágio mental imínente,
dada .a sua pr,edisposição individual e a necessidade de subtraí-lo à resi-
•
dência em comum que possa agravar o seu estado psíquico.
-9-
§ 2.° Quer a licença requerida, quer a de expenencia, dispensarão as
formalidaJdes de reentrada, salvo se ·e sta não se realizar findo o respectivo
prazo.
§ 3.° Quando n ão houver inconveniente, o médico a&Sistente poderá
prorrogar a licença e neste caso subsistirá válida por igual tempo a pri-
meira matrícula.
Art. 23. Qualquer; psicopata evadido de estabelecimento público ou
particular, poderá ser readmitido, independentemente de novas formalidades,
antes de Ideoorridos mais de trinta dias de Sua fuga, persistindo os motivos
de anterior admissão.
Art. 24 . O diretor de qualquer estabelecimento psiquiátrico aberto,
fechado ou misto, enviará mensalmente à Comissão Inspetora um boletim
do moviment ode entradas e saídas do mês anterior, devendo também co-
municar-lhe, oom brevidade, todas as ocorrências importantes verificadas
no mesmo setabelecimento.
Art. 25. O serviço de profilaxia mental ldestina-se a concorrer para a
realização d aprofilaxia ,das doenças nervosas e mentais, promovendo o es-
tudo das causas destas doenças no Brasil, e organizando-se como centro
especializado da vulgarização e aplicação dos preceitos de higiene preventiva.
§ 1.0 Para segurança dessas finaUdades, o Governo providenciará no
sentido de serem submetidos a exame de sanidade os estr.angeiros que se
destinarem a qualquer parte do território nacional, e os que ,requerem na-
turalização, sendo 'que, neste caso, o exame deverá precisar, expecialmente,
o estado neuromental do requerente.
§ 2.° Os portadores de qualquer doença mental, ou nervosa, con~ênita
ou aJdquirida, não sendo cas'ados com brasileiros natos ou não tendo filhos
nascidos no Brasil, ,poderão ser repatriados mediante acordo com os Governos
dos respectivos Piaíses de origem.
DA PROTEÇÃO A PESSOA E BENS DOS' PSICOPATAS
Art. 26. Os psicopatas, assim declarados por perícia médica processa-
da em forma regular, são absoluta ou relativamente incapazes de exercer
pessoalmente os ato", da vida civil.
Parágrafo único. Supre a incapacidade pelo modo instituÍldo na legis-
lação civil ou .pelas alterações cons tantes do presente decreto.
Art. 27. A proteção do doente mental é assegurada pelOS cuidados de
pessoa da familia, do responsável legal ou do médioo diretor do 'e stabele-
cimento em que estiver internado.
§ 1.0 O psicopata recolhido a qualquer estabelecimento, até 90 dias de
internação, nenhum ato, administração ou disposição de bens poderá pra-
ticar senão por intermédio das pessoas referidas no art. 454 do Código Civil,
com prévia autorização judicial, quando for necessária.
§ 2.° Findo o referido prazo, se persistir a doença mental e o psicopata
tiver bens, rendas ou pensões de qualquer natureza, ser-Ihe-à nomeado, pelo
tempo não excedente de dois anos, um administrador provisório, salvo se
ficar provada a oonveniência da interdição imediata com a conseqüente
curatela.
§ 3.° Decorrido o prazo de dois anos e não podendo o psicopata ainda
assumir a Idireção de sua pessoa e bens, ser-Ihe-à decretada pela autoridade
judiCiária competente e respectiva interdição promovida obrigatoriamente
pelo Ministério Público, se dentro de 15 dias não o for pelas pessoas indi'c adas
no art. 447, n.os I e I do Código Civil.
- 10 --
•
t ro.
§ 2.° Nos estados a Comissão Inspetora é constituída do Procurador
da República, do juiz federal e de um psiquiatra ou de um médico que se
tenha revelado cultor des ta especialidade nomeado pelo governo do es-
tado.
§ 3.° Para os estabelecimentos particulares, as infrações dos preceitos
deste decreto serão punidas com multa de Cr$ 200,00 a Cr$ 2.000,00, im-
-11-
posta pela Comissão Inspetora no Distrito Federal e pela dos estados, sem
prejuízo de outras penalidades previstas no Código Penal.
§ 4.° No caso de reincidência da direção de estabelecimento particular,
poderá ser cassada pelo Ministro da Educação e Saúde Pública a autori-
zação para o seu funcionamento, mediante proposta da Comissão Inspe-
tora.
§ 5.° Na falta de pagamento da multa que deverá ser recolhida ao
Tesouro Nacional dentro do prazo de 5 dias, será ela cobrada executiva-
mente, como renda da União.
Art. 33. Quando o paciente, internado em qualquer estabelecimento
psiquiátrico, for possuidor de bens ou receber rendas ou pensões de qual-
quer natureza, não tendo tutor ou curador, a respectiva direção comuni-
cará, sem demora, esse fato à Comissão Inspetora, para que esta provi-
dencie no sentido de acautelar aquele patrimônio, na conformidade das
disposição do presente decreto.
Art. 34. Revogam-se as disposições em contrário.
PI · ~ R i den t e da Câ ma r a dos
EM REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADA POR ESTA ASSOCIAÇÃO-ANP,
PERMITA UMA ANÁLISE MAIS APROFUNDADA POR PARTE DE UM MAIOR NÚMERO possf
VEL DE PSIQUIATRAS E, OUTROS SEGUJMENTOS DA SOCIEDADE ATRAVÉS DAS ASSO
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DIRE'IORIA .
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SIND
CIRCULAR SINDHOSP Nº 184/90
São Paulo,12 de junho de 1990.
Senhores Associados,
É de suma impo r tância a ação de todos, evitando, desta forma, a aprovação do refs
rido Projeto de Lei , na Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social.
É necessário que o referido Projeto de Lei seja votado em plenário para que pos- .
samos demonstrar à sociedade a inoportunidade desta medida.
Saudações Atenciosas,
I C! J, . Cc---<-
4
DANTE A. MONTAGNANA EB/uhp
Presidente em Exercício
Sindicato dos Hospitais,
Cl(nicas, Casas de Saúde, laborat6rios de Pesquisas e Análises CI(nicas, Instituições
Beneficentes, Religiosas e Filantr6picas do Estado de Slo Paulo
Rua 24 de Maio, 208 - 139 andar - Tel.: 223·2311 - Telex: 1126997 - Cep 01401 - Sáde Pr6pria - SP
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SIND
Circular nº 184/90 -02-
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o Juqueri, em São Paulo. um dos hospitais psiquiátricos que devem mudar os critérios para incernação
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Sindicato dos Hospitais, Cl(nicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas, Instituições
Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas do Estado de São Pau lo
Rua 24 de Maio, 208 - 139 andar - Tel.: 223-2311 - Telex: 1126997 - Cep 01401 - Séde Própria - SP
..
SIND
CIRCULAR SINDHOSP Nº 190/90
São Paulo, 21 de junho de 1990
Senhores Associados,
Em deFe s a da classe médica atacada pelo Governador do Estado da Bahia, o nobre Deput ado Es tadual Pau -
li sta , Dr. José Coimbra, no dia 31 de maiO de 1990, efetuou pronunciamento na Assembléia Legislativa
de São Paulo, que abaixo reproduzimo s para o conhecimento de todos, dada a sua importância e a s ua
real relevância.
I m Á t
critério, o dínlleiro que recolhem dos impostos.E a prova é . l" t:f ta n(irlun -
tiva dCSRC Governador, que. num mome nto de rara felicidade, consrguiu !
tingir' 8 laboriosa cl39'8~ ~ dbS I profi~!ll ionlt9_\ de sa~de e dos f uncj (l u ár i o!'J I
públicos .
EB/lIhp
Sindicato dos Hospitais,
Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas, Instituições
Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas do Estado de São Paulo
Rua 24 de Maio, 208 - 139 andar - Tel.: 223·2311 - Telex: 1126997 - Cep 01401 - Séde Própria - SP
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA
Presidência e Secretaria Geral: Rua Alcindo Guanabara, 24 - S. 813 - CEP 20031 - Te!.: 262-7779
Tesouraria. Rua Borges Lagoa, 394 - CEP 04038 - Te!. : 549 -6699 - São Paulo - SP
•
Ed. Sanfa Marta - Jatiuca - Maceió - AL
57035 - tel. (082) 231-4432 honra de enviar a V.E:xcia a M:>ção aprovada por unanimidade na
Dr. Samuel Menezes Faro
R. Visoonde de Piraiá, t 56 - s. 11 t O
Tel. (021) 521-0032
Assembléia de encerramento do XI CONGRESSO BRASILEIRO DE PSI-
22.410 - Ipanema - Rio de Janeiro - RJ
Dr. Geraldo Francisco do Amaral ~UIATRIA, realizado na cidade de Salvador- Ba , no período de
R. 9, nQ 333 - apto. 1300
Tel. (062) 224-9483
74320 - Setor Oeste - Golánia - GO 29 de agosto a lI! de setembro de 1990 , cujo teor é o seguinte:
Dr. José Onildo B. Contei
L
-
EM VOTAÇÃO O REQUERIMENTO.
A P R O V A D O
ITEM N9 9j
PROJETO DE LEI N9 3.657-A, DE 1989
(DO SR. PAULO DELGADO)
• óA~ Q~~U~
EM VOTAÇÃO ~~ EMEJND~ PARECER F,AVORÁVEL}ç§fáêI~
k ~ lA-:' ~ .Jl- ~ ~ c-tw- f~~~
EM VOTAÇÃO O GRUPO DE EMENDAS COM PARECER PELA REJEIÇÃO.
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EM VOTAÇÃO O PROJETO
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DE J'AI'\' AI.1L I~' () t>l , AOulC,IIAf IA... Rl VI!.Â.O [ Rl [JAÇ,;'ú
à votação da matéria.
Aprovada .
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a palavra.
Rejeitadas .
- o projeto.
çao (Pausa.)
da SanJ ra Cavalcanti.
Aprovada.
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• SUGESTÃO _________________________
AUTOR ___________________________________
EMENTA _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ____
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-t!!IIiiIiJ N9 O3
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2.
Senhor Secretário,
•
Tenho a honra de enviar a Vossa Excelência, a fim de ser
submetido à consideração do Senado Federal, o Projeto de Lei nº 3.657- ,de
1989, que "dispõe sobre a ' ex t inção progressiva dos manicômios e sua substi
tuição por outros recursos assistenciais e regulamenta a internação psi-
quiátrica compulsória".
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• C i \Ç,Q,~
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C
A Sua Excelência o Senhor
--- -
Senador MENDES CANALE
DO . Primeiro Secretário do Senado Federal
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A U T O R
C':\'/A"<A :::lOS Of:=.PUTASOS PROJETO DE LEI N.o 3 . 657 89 de 19
i _ _ _ _.::..S.::.:EC::.Ã:.:O....:o:.:c....:s~":.:O~
P':.:E_ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -i : - - - - - - - - ------ ____________ _
I E ~,' E N T A Disp6e sobre a extinção p rog r essiva dos manic6mios e sua substituição por outros
I r ec ur sos ass i ste nciais e regulamenta a i ternação psiquiátrica -compulsória . PAULO DELGADO
(P T - MG)
! (Cüar,do unidade j::si-::ruiátrica em hospital geral . hospi tal - d ia , hospital - norte , cent r o de aten ç ão em
~cc~tros de convivencia , pensoe s que visem pro tej e r em parte os direitos civis daque l es que , po r
J3erern lo~cos ou doe~tes mentais , nao dei xar am de ser cidadãos) .
1
Ii----------------------------------------------------,-----------4-----------------·--~,
A N o tI :.1\ E N T C' Sancionad o ou promulgad o
1 - - - - - - - -- - --- ---~
i! PLENÁRIO
1 - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -
Publicado no Diá rio Oficia i de
1 - - - -- - - ------ -----.- - - -
I, P . OS'.89 Fala o a utor , apresentando o projeto.
I
I
Despacho : Às Comissões de Constituição e Justiça e de Redação e de Saú de ,
Previdência e Assistência Social .
•
I
i 28 . 09 . 89
PLENÁRIO
~ lido e vai a imprim i r .
,,
I
(
I
, :::0.10 . 89
cmnssÃo DE _COXSTI TU IÇAO, JUSTIÇA E REDAÇÃO
Distribu i do ao relator, DeD . JUARE: ~l RQUES BATISTA .
DC N 25 . 1 1. 89 , 'pag . 13756 , co l. 02 .
i COMISSÃO DE C O~STI TUIÇ ÃO E JUSTIÇA E REDAÇÃO
l, 29 . C3 .90 Red istribuido ao relator, Dep . HARLAN GADELHA.
, .. _ ...
De':
• - '- • nr:
?'l v.J . 90 , pag
- . 53 8 6 , c o 1 . 03 .
ta
VIDE VERSO . ..
!
I
I
• •
A N O A M ~ N T O L
PL 3 . 657/89
.. .. .. \.
continua ...
•
.riA DOS DEPU TADOS
PROJETO N9 3657/89 Continuação f l . 02
I O Sr. Presidente designa o Dep . Adylson Mot t a para p roferir parece r as Emendas de Plenãrio,em substituição
I,
I
\
a Comissão de Constituição e Justiça e de Rejaçã o, que conc lui pela constitucionalidade , juridicidade e
técnica legislativa .
•
Em votação a Emenda n9 08 , c om pare c e r favorável: APROVADA. Contra o voto do Dep . Moza rildo Cava lcant i.
! Em vo ta ção a s Emendas de n9s 0 1 a 0 7, c om pare c er c ontrár io: REJ EITADAS .
! Em 'lotaçcio o Projeto: APROVADO . Contra os votos do PTB e da Dep . Sandra Cavalcant± .
Vai à Redaç50 Fi na l .
I
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P LENÁRIO
! 14 . 12 . 90 Em votação a Redaç ã o Fina l ofere cida pelo Dep . : AP ROVADA .
i Vai ao Senado Federal.
; (PL . 3.657 - 8/89
DCN
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Em 06 de maio de 1992
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OF. NQ 006834
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Diretor
Exrno. Sr.
DEPUTADO IBSEN PINHEIRO
DD. Presidente da Câmara Federal
BRASILIA - DF
Peldcio .luac_li"" kubilachek - Praca Afonlo "'na , 29 - Fone 41-&5&& - CP. 233 - CEP 12 210 - Tel . . 0123 3458 - C, S , J . C ,
''0 Senhor S ecre tnr i C) - Ger al da Mesa.
Anax."se ao proce~ o lefercnt e ao
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!- r o j e to d e L e in " o O{ 6 5 -=J / ...r..;J I'
/ , 1a._-J1_---1_ -
REQUER IMENTO NQ ) -5 C/ J
Poldeio JUlc.lino Kub ihcllek - Proça Atonlo Pena, 29 - Fon. 41-6566 - CP. 233 - CEP 12 210 - Tor .. 0123 3458 - C. S. J. C.
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TOS (PMDB)
""'cfeio JUlcelino Kubitochek - Pro.a Atonlo Pena, 29 - Fone 41-5S55 - CP. 233 - CEP 12 210 - T.ln 0123 34S11 - C. S. J. C.
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OF. P. nº 02 ' -'/92. - Anexe -!!lO c:..O pl _ o ?,<2 ) - ; 1.3:i.~
Pr o je to de Le l n. 1 ú,-.,
ASSUNTO: Manifestação de Apoio(faz).- I O') ~ 3~ • .;
cJO
~_ -tfos D MAu ~_ ..
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Diadema,
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Excelentissimo Senhor:
C'o.o::---.-==
GABRIEL GONÇALVE OLIVEIRA
Presidente
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Excelentissimo Senhor
,..
Presidente da Camara dos Deputados
B R A S I L I A - DF.-
Mod, 01
I
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Ao Se n h o r Sec r etár i o - Geral da
Mesa . Anexe-se ao pr o cesso r e -
fere n te ao Projeto de Le i nº
À SEÇÃO DE AUTÓGRAFOS 3 6 57 / 8 9 .
Em 23 / 0 4/ 92
ADIB D.
De TENE
Presidente
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE
À Sua Excelência
Deputado IBSEN PINHEIRO
DO. Presidente da Câmara dos Deputados
BRASíLIA, DF
•
MINISTÉRIO DA SAÚDE
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE
P A R E C E R (*)
- Considerações Preliminares:
• dos mais significativos já ocorridos em nosso País: a luta por uma reforma sanitária que assegurasse
atendimento igualitário e universal à saúde de todos os brasileiros, através de um sistema de saúde
organizado com a participação e o controle da comunidade. Cabe destacar o elevado alcance ético
da proposta de um modelo de atenção à saúde destinado igualmente a todos os cidadãos, sem qual-
quer discriminação.
Por outro lado a exigência de que a comunidade deveria participar na formula-
ção, execução e controle das ações de saúde era coerente com o conceito de saúde como um direi-
to inerente à cidadania, como um bem a ser objeto dos cuidados de todos e de cada um, extrapolan-
do de muito as atenções exclusivas dos profissionais de saúde.
Mas estas regras e estas concepções seriam também aplicáveis ao campo da
saúde mental e aos pacientes psiquiátricos? Ou a especificidade da condição destes pacientes re-
comendaria a adoção de modelos e procedimentos radicalmente diferentes?
•
fl.2
dentro de um clima que se propunha como de terapêutica, de ajuda aos doentes, enfim, de exercício
dos mais altos ideais e mais elevados objetivos da Medicina. Não se tratava de nenhuma conspira-
ção conscientemente planejada para reduzir à imobilidade ou eliminar um segmento da sociedade,
embora este fosse, às vezes, o resultado concreto destas ações. Estes casos aconteciam de acordo
com o pensamento científico predominante e em consonância com as normas de conduta moral acei-
tas pela maioria.
É claro também que houve as exceções, os que conseguiram ver além do seu
tempo e perceber antes dos demais que outra deveria ser a finalidade e a atuação da Medicina e da
Psiquiatria. Exemplo notável foi Pinel, com a sua proposta do tratamento moral centrado no respeito
à dignidade e aos direitos humanos dos acometidos de enfermidade mental.
Só após muito tempo, porém, foram se tornando mais numerosos os que postu-
lavam que a Psiquiatria precisava, a partir de uma profunda revisão de suas premissas morais e cien-
tíficas, desvencilhar-se do inaceitável papel de instrumento de segregação e controle social, refor-
mular suas propostas e renovar sua ação terapêutica.
Tal perspectiva passou a apontar para o reconhecimento do doente mental co-
mo um ser humano integral, um sujeito de pleno direito. Hoje multiplicam-se em vários Países os mo-
vimentos com o objetivo de concretizar esta grande mudança de concepção e de praxis. Neste con-
texto inserem-se a luta contra a psiqu iatrização dos problemas sociais e econômicos, a discussão
•
sobre o papel do hospital psiquiátrico, a busca de outras formas de assistência à saúde mental, que
privilegiam a comunidade como o local ideal onde o paciente deve ficar e onde se dará seu esforço
pelo crescimento e pela liberdade. São, por fim, alvo de grande ref lexão temas da maior relevância
ética e moral, tais como a questão do consentimento e do tratament ocompulsório.
os seus direitos em virtude destes princípios e da legislação nacional. Caso o paciente não esteja
em condições de compreender estas informações, seu representante ou responsável deverá ficar
ciente a respeito destes direitos.
5. Entre os direitos dos pacientes internados em instituições psiquiátricas in-
cluem-se a liberdade de comunicação com outras pessoas dentro e fora da instituição; liberdade de
enviar e receber correspondência, respeitando-se devidamente sua privacidade e não sendo aceitá-
vel qualquer censura; liberdade de receber visitas e de ter acesso aos serviços telefônicos e à im-
prensa, rádio e televisão.
O paciente terá direito de acesso às informações relativas à sua história clíni-
ca a não ser em casos excepcionais onde tal conhecimento possa lhe prejudicar gravemente.
6. O Princípio 11 trata, de forma bastante minuciosa, da questão do consenti-
mento para o tratamento e o Princípio 16 refere-se ao internamento involuntário. A não ser em casos
justificados por critérios bem estabelecidos não se administrará tratamento a um paciente sem seu
consentimento informado. A esterilização não poderá nunca ser aplicada como tratamento em caso
de doença mental.
Quanto à internação deverá ser feito todo o possível para evitar uma interna-
ção involuntária. Quando esta for excepcionalmente necessária só poderá ocorrer de acordo com
procedimentos legalmente previstos e em casos em que a não internação claramente redundará em
IV - A Situação no Brasil:
v - Conclusões:
Queremos concluir com as indagações: A que serve a ciência? A quem aprovei-
ta o saber? E de pronto respondemos: Em qualquer momento de nossa caminhada devemos ter como
regra básica que o saber, inclusive o saber psiquiátrico, não pode contribuir para o desrespeito, a
discriminação, a subjugação do ser humano. Deve sim, buscando harmonizar a ciência e a moral,
colaborar para que o ser humano cresça e alcance, em toda a plenitude, sua liberdade, realizando
plenamente sua dimensão humana.
Muito terá ainda que ser feito para que os doentes mentais sejam tratados de
forma digna, sejam vistos como cidadãos. No entanto estamos convencidos que o Projeto de Lei do
Deputado Paulo Delgado, que vem contando com o apoio das mais expressivas entidades científicas
(Associação Brasileira de Psiquiatria, Conselho Federal de Psicologia, Conselho Federal de Medici-
na, Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Cole-
tiva e outras), dos Coordenadores Estaduais de Saúde Mental e do próprio Ministério da Saúde, signi-
fica um importante avanço na humanização do tratamento psiquiátrico e na conquista dos direitos da
cidadania para os doentes mentais.
.....
5EÇAO
~TADO DE GOIÁs
lfIIunicipal de Goiânia
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~(llanla. 20 dE maio elE 1993.
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ESTADO DE GOIÁS
Câmara Municipal de Goiânia
Requerimento n. 1318/93
Auto,": Dl ívi,:\ Vi(~~ira
Dest ino= Pres.da Câmara dos Deputados
Aprovado~ De Plano
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DER/JAG
!ESTADO Df GOlAs
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Presidente da t...âmara dos Derutaoos
A
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,o,
PROJETO DE LEI Nº 3.657-A, DE 1989
(Do Sr. Pau lo Delgado)
Di spõe sobre a e xt i nção progress iv a dos § 1~ Def lne- s e como 1nternação pSlqulátr'1-ca
manicômios e sua substituição por ou t ros compu l sór l a aque la real1zada sem o expresso
recursos ass;stencla i s e regulamenta a in- dese jo do pacie nte . em Qualquer t1PO de servi-
t ernação psiquiátrica compu l sóri a; tendo ço oe saúde, sendo responsabl11daoe do médlcO
pareceres : da Com i ssão de Const i tuiçã o e autor da internação sua car~cterização e nquan-
Justiça e de Re dação , pe l a const i tuc i ona - to ta 1 .
l idade , jurld i c l dade e técn i ca leg i slati -
va , com emenda ; e , da Comissão de Segu ri- § 2~ Compete ao Defensor Públ1CO (ou outra
dade Soc i al e Fam í l i a , pe la aprovaçã o , com autor idade Jud1clár1a oes ignaoa) ouvlr o pa-
emenda . c1ente, méd lcos e equlpe técnlca do servlço,
famil 1ares e quem malS Julgar convenlente, e
(Projeto de Lei n' 3 . 657, de 1989. a que em1t1r parecer em 24 horas, sobre a legal1oaoe
se referem os pareceres.) da lnternação .
Propõe- se a qul o f1m desse processo de ex- § ,~ O Preslde nte nato d o Conse l ho é o Ml-
pansão. que os mecanismos burocrátlcoS e regu- nistro da Educação e Saúde Públ l ca, cabendo a
lamentos não lograram ob ter , e a construção Vlce -Pr e sl oênc,a ao 01retor da Asslstência a
gradual. raclonal, democrátlca, cl ent iflca de P s icopatas .
novas a l terna tlvas aSslste nC181S . O esp lrlto
graduel1sta da l e i prevl ne qualquer fanta51050 De sta prescrição estã o lse ntas as pensões
"colap s o" do atenOlmento ~ loucura. e perm lt e dos menores l nterd1tos e outros, que . prlvados
à a uto r l d a de públ1ca, ouvl da a socleaade, d a dlreção de suas pessoas e da admlnlstraçâo
constrU lr raC l onal e quotldianamente um novo d e seus bens, estejam sob tute la ou c uradorla.
dlSpOSlt l VO de atenção . como o determlna o art . 7 ~ d o cit ado de cr et o .
( DO de 9-6-54 . )
A prob l e mátlce da l1beroa de é central para o
atendlment o em saúoe menta l . Em várl0S pa i ses De cr eto n~ 8~7, de 12 de novembro de 1851
( n os Estados Unldos exemp l armente), a lnstân- _ Exp llca o art . 20 da Lel de 30 de n ovemb ro
Cl ~ j ud lcl~rla int ervém s 1stematlcamente . cer- de 184 1, r e latlvo à prescrição da divlda at iva
ce ando o pOder de seqüest ro de pSlquiatra , No e pass lva da Nação .
B r'~s1l, d~ Cldadania menos que regulada, a
m~;oria a bsoluta aas ma is de 600 . 000 lnterna- Art . 5~ Quanoo o pagamento que se houver de
ções anua lS são an 6nlmas , s1lenClosas, n ot ur- fazer aos creoores for dlVidido por prazo de
nas , vlo l e n ta s, na calada obeOlénCla dos meses. trimestres, ou semestres ou anos, e se
pac i en t es . A Defensorla Pública, que vem sendo der a n e gllgêncla da parte dos mesmos cr edo -
instal ada em todas as coma rc as , de verá as sumlr res, a prescrição se ,r á verificanoo a respei-
a responsabilloade de i n vestig a r sistemat lca - to daquele ou daqueles pagamentos parclalS .
mente a legltlmloade da lnter na ção-seqüe stro. que se forem compreenoendo no l apso dos ~_
e o r espe lto aos dlreltos do cldadão nos . de sorte que por se ter perdldo o d,r
ln te rna d o . a um pagament o mensa l trlmestral. semest r a l
anual , não se perde o dlreito aos s8gulnte ~ . a
A ques t ã o p Sl qu iát ri ca é complexa, por suas r e spe l to d os quais alnda não t iv er corrldo o
in terface s c o m a Justlça e o Dlr elta, com a tempo da prescrição .
cultura. c om a filosofia, com a li berdade . Se
considerarmos toda a comp l e xl oade do prOb l e ma. Art . 7A Os 5 anos não corr em para a
esta é uma l el c aute losa. quase con servadora. prescrlçào :
O que ela p r etende é melhorar da úni ca fo r ma
poss ; vel _ o atendimento PSiqü i átrico à popu- iA) contra a~ueles que. dentro deles. não
lação que depende d o Estado para cuidar de sua puderem reque r er nem por s i nem por outrem;
saúde. e pr o teger . em parte. os oireitos C1V1S tais são os menores. os desassistidos, e
'"
M
~
daqueles que . p or serem loucos ou doentes men-
tais, não d elx e r am de ser cidadãos .
qualsquer outros que. pr ivadOS da adminlstra -
ção oe suas pessoas e bens. estão sujeitos à
tutela ou curadoria .
Sala das Sessões , de setembro de 1989 .
Deputado Pau lo Delgado . 2~) Quando a demora for ocasionada por fato
O)
do Tesouro. Tesouraria ou RepartiçOes . a que
co
O) LEGISLA ÇAo CITADA. ANEXADA pertença fazer a liquidação. e reconhecimento
,.... C\I PELA COORDENAÇAo DAS das div i das e efetuar o pagamento .
;:::: CIO COMISSÕES PERMANENTES
li)
(O
.- § 2~ Ao Conse lho incumbirá :
DECRETO N" 24 .559.
M
",o. DE 3 DE JULHO DE 1934 estudar os problemas soc i als relac io na-
",Z dos com a proteção aos psicopatas, bem como
Dl 'spôe sobre a a ss i s t ênc i a e proteçã o à aconselhar ao Governo as medidas que devem ser
~...J
.3Q. pessoa e aos bens dos pSicopa tas . to madas para beneficio destes. coordenando i-
niciatlvas e esforços nesse sentido;
Art. 1~ A ass l stência a psicopatas e profi-
laxi a mental 'ter á por fim : 11 _ auxiliar os órgãos de propaganda de hi -
giene mental e cooperar com organizações pú-
a } proporc io na r aos psicopatas tratamento e blicas ou particulares de f i ns humanitários.
proteção 1 ega 1 : especlalmente as instituições de l uta contra
os grandes males sociais .
b ) dar amparo ~édic o e soci al não só aos
predispost o s a doenças mentais. como também 3~
Art . A proteção legal e a prevenção a~
aos egresso s dos estabelecime n t os se refer 'e o art. 1 ~ deste decreto. obedece_
psiquiátricos: aos modernos preceitos da psiqu i at ria e da me-
d 1 C i na 1 ega 1 .
c ) concorrer para a rea li zaçã o da hig iene
ps iqu1ce e m g eral e da profilaxia das psicopa - § 1~ Os ps i copatas deverão ser mantidos em
ti8S em e spe Ci a l estabelec imentos psiquiátricos públicos ou
particulares. ou assistência heterofam;l;ar do
Art. 2~ Fica instituído um Conselho oe Pro - Estado ou em domicílio, da própria famflia ou
teçã o eos PSlcopatas. com os seguintes de outra. sempre Que neste lhes puderem ser
membros: um dos juizes de 6rgãos, o JU1Z de ministrados os nece s sários cuidados .
Menore s, o Chefe de Po li c la do Distrito Fede -
ral. o Diretor-Geral da Ass i stênc ia a Psicopa - § 2~ Os menores a n ormais some n te poderão ser
tas e Prof il axia Mental . o psiqu iat r a Dire t or re cebidos em estabelecimentos pSiqUiátricos a
d o Serviço de Profilaxia Menta l. os professo- eles dest i nados ou em seçOes espec i ais dos de-
res c atedrá ticos das 'Clinic as PSl qu i átr ica. mai s estabe l ec i mentos desse gênero .
Neuro ló g ica , de Medl c1 na Legal. Medic ina PÚ-
- 3 -
§ 3~ Não é permit100 manter doente com dlS- comprobatõr 1a de que as novas construções per-
túrbios mentais em hospitais de clínica geral. mitirão o acréscimo requerldo ..
a não ser nas seções espec iais de que trata o
parágrafo único do art. 4~ § 3 2 Todos os documentos e planos relativos
à fundação e amp liação de Qualquer estabe l ecl-
§ 4~ Não é permitldo conservar mais de três mento pSlquiátrico partlcular, deverão ser
doentes menta1s em um dom1ci lio . observando- sempre conservados . por forma a permitir à Co-
se. porém . O d1SpostO no art . 10. mlssão Inspetora o respect1vo exame. quando
entender conveniente .
§ SQ Podem ser admitidos nos estabelec1men-
tos psiquiátrlcos os toxicômanos e os intox1- Art . 7 2 Os estabelecimentos PS1QUlátrlCOS
cados por substânc1as de ação analgésica ou públlCOS dlvidlr-se-ão, quanto ao regime. em
entorpecente, por beb 1das inebriantes. part 1 - abertos. fechados e mlstos .
cularmente as alcoõllcas .
§ 1~ O estabelec i mento abert o ou a parte a-
Art . 4~ São considerados estaoeleClmentos berta do estabeleC l mento mlsto, destinar-se-á
PS1qu látricos. para os fins deste decreto, os a receber :
que se destlnarem à hospitalização de doentes
mentalS e as seções operaclonais com o mesmo a ) os pSlcopat~s, os toxlcómanos e intoxlca-
fim. de hosp1ta1s gera1s. aS110s de velhos. dos habitu81S referldos no § 5 Q do art . 3~
casas de educação e outros estabe lecimentos de aue necessitarem hospitalização:
ass1stênc ia socla l.
b ) os psicopatas. os toxicômanos e lntoXlca-
Parágrafo único . Esses estabelec1mentos dos habituais, que, para tratamento. por motl- ·
PS1Qu1átr1cos, Dúbl1COS ou partlculares. vo de seu comportamento ou De.lo esta90 de a-
deverã o: bandono em que se encontrem. necessltarem de ·
lnternação e não a recusarem de modo formal:
a) ser dirigidos por proflsslonals deVlda-
mente habi li tados . dispor de pessoal ldôneo . c ) ' 05 individuos suspeltos de doença mental
moral e proflsslonalmente, para os servlços que ameaçarem a prõprla vida ou a de outrem,
clinicos e admin\strat1vos. e manter plantão perturbarem a ordem ou ofenderem a moral pú-
. iCO oermanente ; b ll ca e não protestarem contra sua hosp ' tall-
zação;
~ estarem convenientemente instalaoos em
ed lfic10S adequados. com dependênC1Bs Que per- d ) 0$ individuos Que, por determinação JUd1-
mit am aos doentes completa separaçã o de sexos. cla1, devam ser internados para avaliação de
conveniente distribuição. de acordo também com capacidade C1 Vll.
as suas reações pSlcopáticas e a possibi ll dade
de vlda e ocupação ao ar llvre. § 2~ O estabelecimento fechado, · ou a parte
fechada do estabelecimento mlsto, acolherá :
c) dispor dos recursos técnlcos adequados ao
tratamento conveniente aos enfermos . a) os toxicômanos e i ntoxicados habituais e
os psicopatas ou individuos suspeltos. quando
Art . 5~ É considerado profiss ional habilita- não possam ser mantidos em estabelecimentos
do a dirigir estabelecimento psiquiátrico. pú- psiquiátriCOS ou os que. por suas ações peri-
b lico ou part ic ular, quem pOSSUlr o titulo de gosas. nã o devem permanecer em serviços aber-
professor de clínica pS1Quiátrica ou de docen- tos:
te livre desta disciplina em uma das Faculda-
des de Medlcina da República. oficiais ou ofi- b) 0$ to xicômanos e intoxicadoS habituais e .
cialmente reconhecidas. ou quem tiver, pelo os psicopatas ou lndividuos suspeitos cuja in-
menos. durante dois anos. exercidO efetivamen- ternação for determlnada por ordem judicial ou
te o lugar de PSiqUlatra ou de assistente de forem enviados por autorldade policlal ou ml-
serviço ps i quiátrico no Brasil ou no estran- l i tar com a nota detido ou à disposlção de au-
ge'~o, em estabelecimento psiquiátrico público toridade sanitária .
ou particular, autorizado .
mentos pS1Qulatrlcos. púb lic oS ou partlcula- cópla l ega l lzad a dos doc umentos da prl-
re~. será fel ta me l r a a d ml s s ã o;
§ l R O atestado médlco poderá ser SUbstltui- Art . 17. A o bser v ~ção de cada hosp i ta li z~do
do por gUla do méd lco da Seção de Adm lss ã o do d e ve rá ser ma nt lda sempre em die . c om o h l St ó -
Serviço de Profllaxla Mental. do c h e fe de rlCO de s u a a f e cç ~ o e a e x posição do tratamen -
qua lquer dlspersárlo da Asslstêncla 8 PSlcopa- t o segu ldo.
tas e Profllaxla Mental ou d o médlco d o res-
pect lvo hospltal. Art . 18 . No c aso d e sua transferê n cla de
par te ab e rta p ar a a f e cha de do mesmo estabele-
§ 2 Q Nã o pOderá lavrar o atestado ou a gU l a C lme n t o. será eX1 0 1da gu i a do med lc o de serv i -
de Que tr ata este artigo o médlco que : ço. que co ntenha as inf o rmações forn e C ldas
pe lo d o ente e pela fam í li~. os d ado s resu l tan-
a ) não tlver dlploma registrado na Dl retorla t e s d o e x ame PS í QU1CO somático. bem como os
Nacl0nal de Saúde e Assistência Mé dl Co-Social; mo t ivos que justif i q u em essa muda n ç a d e
r eg i me .
~) requerer a lnternação;
Ar t . 19. Ao ps i copata. tox i cômano ou intox i -
c) por pare n te consangüí neo ou afim em 11nha cedo ha b1 tual . internado vo l unta r 1emente em
'"'"
reta ou colateral até 2 R grau, lncl u slve. do ser vl ç o abert o . será . imed i a t amente. concedi d a
~
internando; alta . Quando a pedir , sal v o o caso de imine nt e
per igo p a r a o mesmo . para outrem ou para a or-
.!!'" d ) for SÓC10 comercial ou l nd u stri a l do de m pÚb l i c a .
'" O)
(,)
i nternando .
Parágra f o ún ico. Neg ad a a alta , o dire t or d o
ao § 3 A Esses a testados o u gUlas só terão v a lor e s tabe l e Cl ment o env iará um relatório à com~
,...
O)
M
se apresentados dentro d e 1 5 dias, a c ontar d a sã o Inspe t ora. e x po nd o as razões de r e cu s a ,'IIIf
r:::
LO
ao~
data em Que tlverem sl d o f lrmados. e não pode-
rão ser concedldos senão de nt ro dos prime i r os Art . 2 0. Não pode r á perma ne cer em est ~b el e
CD oito d ias após o último exame d o pac le n te . c i men to e s pec l e l aberto. f e cha d o ou mls t o.
C'? Qu al quer pa c iente. d epols d e conce d1da a ~lta
",O<
§. 4~ Esses oocumentos d ev e rão d ecl a r ar Qu ais pe l o méd ico ass i stente. com e xceção d os inter-
"'Z as pert u rba ções ps; q ulc a s o u mani f estações nados judi cla is . dos q ue for e m e nv i ados com e
!...J suspeltas d o paciente. Que j u s t ifl quem a n e- no t a de detidos pel a s a u torida des polici a is ou
.3a.. cessidade ou convenlênC18 de su a i nternação . mil it a res . e dos q ue for e m interna d os p el a s
corpo r aç õ es mili tares . A a l ta s e rá imed iat a -
§ 5 R O cer tlfi cado de iden t id a d e d everá c on- mente comu nlcada. para os d e vidos fins. à s
ter nome, fi lla ção . nac l o nali dade , i dade. co r. respe c ti v as ~ut o r i d a d e s. Que d eve rêo provi d en-
pro f issão. est a do clvil, r es i dên ci a. e outr os cia r. sem demora . sobre a r . tir~ d e do
esclareci mento s Que também po ssam ser VTr pa ra pa ci ente .
a respectiva comprovação.
Art . 21 . Sa lvo ~ c~so de i mlnente p e rigo
Ar t 13 A admlssão d o e n f e rmo pr ove nl en te p a r a a o r d e m públ lca. para o ·próprio paci e nte
de outro estabeleclme nto psiqUlâtrlco Só o u pa r a o utrem , nã o seré recus a da ~ r e tlrad~
poderá efetuar-se se o requ e rente aprese nt a r ;
- 5
§ 3 A Quando for recusada a retirada. o dire- § 2 A OS portadores de Qua lqu er doença men-
tor d o estabeleclmento comunicará. imed i ata- tal. ou nervosa, congênita ou adqulrlda, não
mente à Com is são Inspetora os mot ivo s da sendo casados com bras il elros natos ou não
recusa . tendo filhos naSCldo no Brasil. poderão ser
repatriados mediante acordo com os Governos
§ 4 A Quando o juiz ordenar a saida do pa- dos respectivos paises de origem.
Clente que apresente man if esto perlgo para a
ordem pub li ca , para s i própr10 ou para outrem. DA PROTEÇÃO À PESSOA E BENS DOS PSICOPATAS
o diretor do estabelecimento deverá antes pon-
derar àquela autorldade a inconveniência do Art. 26. Os pisicopatas, assim declarados
cumprlmento da ordem. aguardando nova por períC ia médica processada em forma regu-
determinação . lar. são absoluta ou relatlvamente lncapazes
de exercer pessoa lmente os atos da vida civil .
Art . 22 . O diretor do estabelecimento. quan-
do a alta não se Just l ficar. poderá. após in- ParágrafO únlco. Supre a i ncapaCldade pelo
forme do méd ico assistente sobre o estado do modo instituido na leg1slação civil ou pelas
psicopata. conceder-lhe licença pelo prazo alterações constantes do presente decreto .
máximo de seis meses, se for requerida .
Art . 27 . A proteção do doente menta l é asse-
§ 1 A O médico assistente poderá conceder li- gurada pelos cuidados de pessoa da fam ili a. do
cença de experiência c lí nlca. até seis meses. responsável lega l ou do médlco diretor do es-
justlficada a concessão por qualquer dos moti- tabelecimento em que estiver internado.
vos segulntes :
§ ,A O psicopata recolhido a Qualquer esta-
promover a experiência de reintegração belecimento. até 90 d i as de internação. nenhum
no me l O social ou famlliar; ato. administração ou disposição de bens
poderá praticar senão por intermédio das pes-
11 _ promover a influência curativa. quer em soas referidas no art . 454 do Código Civil,
relação às perturbações mentais, quer em rela- com préVia autorização judicial. Quando for
ção a doenças intercorrentes por mudonças de necessária .
c li ma. reglme ou háb i to;
§ 2 A flndo o referido prazo. se persistir a
111 _ aver i guar o estado de cura definitiva. doença mental e o psicopata tiver bens. rendas
colocando o licenciado em condições de amplo ou pensões de Qualquer natureza. ser-lhe-á no-
exercício de suas faculdades intelectuais e meado, pelo tempo não excedente de dois anos,
morais: um administrador provisório. salvo se ficar
provada a conveniéncla da lnterdição imediata
IV precavê-lo contra a eventualidade de com a conseqüente curatela .
contágio mental iminente. dada a sua predispo-
sição individual e a necessidade de subtraí-lo § 3 A Decorrido o prazo de dois anos e não
à residência em comum que possa agravar o seu podendo o psicopata ainda assumir a direção de
estado psíquico . sua pessoa e bens. ser-lhe-á decretada pela
autoridade jUdiCiária competente e respectiva
§ 2~ Quer a licença requerida. Quer a de e~ interdição promovida obrigatoriamente pelo Mi-
periência. dispensarão as formalidades de re- nistério Público. se dentro de '5 dias não o
entrada. salvo se esta não se realizar findo O for pelas pessoas indicadas no art. 441. n~s 1
respectivo prazo . e I do Código Civ i l .
§ 3~ Quando não houver inconveniente. o mé- § 4 A As medidas previstas neste artigo. sal-
dico assistente poderá prorrogar a licença e vo a de interdição. serão promovidas em segre-
neste caso subsistirá válida por igual tempo a do de Justiça .
primeira matricula.
Art . 28 . AO administrador provisõrl0. bem
Art . 23 . OualQuer pSicopata evadido de esta- como ao curador, poderá o Juiz abonar uma re-
belecimento pÚblico ou particular, poderá ser muneração razoável. tendo sempre em vista a
readmit i do , independentemente de novas forma- natureza. a extensão dos encargos e as pOSSi-
lidades. antes de decorridos mais de trinta bilidades econômicas do psicopata .
dias de sua fuga. persistindO os motivos de
anterior admissão . § iA O administrador provisóriO e o curador
são obrigados a prestar contas trimestralmen-
Art . 24. O diretor de Qualquer estabeleci- te, sob pena de destituição, e x o fft c t o , à au-
mento pis1quiátrico aberto. fechado ou misto, toridade judiciária competente. contas Que d e-
enviará mensalmente 8 Comissão Inspetora um verão ser devidamente documentadas e acompa-
boletim do movimento de entradas e saídas do nhadas de exposição detalhada sobre o desempe-
mês anterior, devendo também comunicar-lhe, nho das funções, o estado e a situação dos
Lo te: 65 Caixa : 139
PL NQ3657/1989
184 - 6 -
Art . 32. Para o fim de zelar pelo fiel cum- A matéria é da competê ncia legls1atlva con-
primento dos artlgos do presente decreto que corrente. cabendo à le1 federal fixar normas
visam assegu r a r aos pSicopatas o bem-estar, a gerais sobre o tema (art . 24. 1nclso XII e
assistência . o t ratamento. o amparo e a prote- parágrafO único) . A atribuição é do Congresso
ção legal. flca constituída no Distrito Fede- Nacional. com posterior manifestação do Presi-
ral. uma Comissão Inspetora. composta de um dente da RepÚblica e a e l aboração de le1
juiz de dlrelto que ser é o seu pres i dente. de ordlnárl a está prevista no processo leg1s1at1-
um dos curadore s de órgãos e de um psiquiatra vo (arts. 48. c aput. e 59. inciso lI!) . A in'-
do quadro da Diretoria Geral de Assistência a elativa. por parte de parlamentar federal , é
Psicopatas e Profilaxia Mental. todos escolhl - legitima (lSrt. 61. c a put ). Estão. aSSlm. aten-
dos pe l o Governo . servindo em comissão. d i dos os pressupostos constitucionais para a
admissibilidade desta proposição .
§ 1~ Junto à Comisséo Inspetora servirá como
secret ár io um funci onário do Ministério da E- Quanto à técnica legislativa. c8be corrigir
ducação e Saúde Pública . designado pelo pequeno err o existente no art. 42 : a menção
Ministro . deve ser feita ao Decreto na 24.559. de 3 de
julho de 1934 e não. conforme a11 consta. ao
§ 2 a Nos estados a Comissão Inspetora é decreto-le1 de mesmo número e data . É que. à
constituída do Procurador da RepÚblica. do época, o Presidente da República legislava a-
juiz federal de um psiquiatra ou de um médico través de decretos sendo que a Constituição
que S8 tenha revelado c ul tor desta especiali- somente v iria a ser promulgada pouco depois.
dade nomeado pel o go v erno do estado . em data de 16 de julho do mesmo ano.
~ Outros países têm experimentado diferentes Logo em segu i da afirma: "O doente mental Que
~111[iPOS de tratamento. com resultados muito mais necessita de hospitalização deve ser tratado
safisfatórios . num hospital-geral, tal Qual o cardíaco. o o-
perado. o acidentado . A· Unidade ou Serviços de
A própria Itália. além de vários outros paí- Psiquiatria num hospital-geral deve ser um
ses, citado pelo autor do projeto, inovou com pro 1 ongamento ou uma c 1 f nl ca espec'; a 1 i zada
a "Lei Basaglia" criando alternativas que já como todas as existentes no estabeleciment o,
se mostraram perfeitamente viáveis . delas se distinguindo apenas pelas peculiar i-
dades mfnimas. por Que cada uma das outras
A tendência universal é. inequivocamente. a também se individualizam. São estes serviços
substituição do tratamento manicomial por for- psiquiátricos que deveriam e xis tir obrigato-
mas mais brandas e eficazes para os pacientes r i amente em todos os hospi .ta i s-gera i s. os Que
psiquiátricos . um dia substituirão o \[elho manicômio".
(Revista Atualidades Médicas Suplemento :
O projeto' ore ana l isado. apesar de brando, Psiquiatria Atual _ Vol VIII n" VI).
caminh~ nesta direção . O seu caráter gradua-
lista permite Que as Administrações Regionais Artigo intitulado "Reformu.lação da Assistên-
de Saúde disponham do prazo de um ano para a cia Psiquiátrica Realidade Atual e
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Perspect i V8S" , de Carmem Tuma Rot ta, f:: 1 i sa da Acrescente-se ao art . o seguinte
Silva Feitosa, e outros colaboradores, tece os parágrafO únlco :
segulntes comentárlos :
Parágrafo único. "Qualquer exceção. determi-
1A O doente necessita de um ambiente que nada por necessldade regional, deverá ser Ob -
por si só ajude a reintegração . Jeto de lei estadual."
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90_ _ APRBSENTA,ÇÃO: SESSÃO ORDINÁRIA
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AUTOR : ~ VERBADOR Ni1 ton S. Fe~nandes Duarte
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Excelentfssimo Senhor
Ibsen Pinheiro
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DO. Presidente da Camara dos Deputados Federais
Congresso Nacional
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OBSERVAÇOES
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DOCUMENTOS ANEXADOS: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
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