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Aula 00
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1 - Considerações Iniciais ................................................................................................... 2
2 - Do Provimento dos Cargos ............................................................................................ 4
2.1 - Do Concurso .............................................................................................................................. 4
2.2 - Da Nomeação ............................................................................................................................ 6
2.3 - Da Posse .................................................................................................................................... 6
2.4 - Do Estágio Probatório ............................................................................................................... 9
2.5 - Do Exercício ............................................................................................................................. 11
3 - Da Extinção e da Suspensão do Vínculo Funcional....................................................... 12
3.1 - Da Vacância dos Cargos .......................................................................................................... 12
3.2 - Da Suspensão do Vínculo Funcional ........................................................................................ 13
4 - Resumo da Aula .......................................................................................................... 14
5 - Questões..................................................................................................................... 16
5.1 - Questões Comentadas ............................................................................................................ 16
5.2 - Lista de Questões .................................................................................................................... 21
5.3 - Gabarito .................................................................................................................................. 23
6 - Considerações Finais ................................................................................................... 24
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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, amigo concurseiro! O edital do concurso da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do
Ceará finalmente foi publicado! Não temos tempo a perder, não é mesmo!?
Meu nome é Paulo Guimarães, e estarei junto com você na sua jornada rumo à
aprovação no seu concurso. Vamos estudar em detalhes do Estatuto dos Servidores
Públicos! discutiremos as possibilidades de cobrança em questões e comentaremos
questões já aplicadas.
A -me uma pequena apresentação.
Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade Federal de
Pernambuco, com especialização em Direito Constitucional. Minha vida de concurseiro começou
ainda antes da vida acadêmica, quando concorri e fui aprovado para uma vaga no Colégio Militar do
Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do Brasil, e cruzei os dedos para não ser
convocado antes de fazer aniversário. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturário, caixa
executivo e assistente em diversas áreas do BB, incluindo atendimento a governo e comércio
exterior. Fui também aprovado no concurso da Caixa Econômica Federal em 2004, mas não cheguei
a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de técnico do Banco Central, e lá
trabalhei no Departamento de Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monetário Nacional.
Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para o cargo de Analista de Finanças e
Controle da Controladoria-Geral da União, em 2° lugar na área de Prevenção da Corrupção e
Ouvidoria. Atualmente, desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos
órgãos componentes da CGU.
Minha experiência prévia como professor em cursos preparatórios engloba as áreas de Direito
Constitucional e legislação especial.
Ao longo do nosso curso estudaremos os dispositivos legais, as abordagens doutrinárias e também
a jurisprudência dos tribunais superiores. Tentarei deixar tudo muito claro, mas se ainda ficarem
dúvidas não deixe de me procurar no nosso fórum ou nas redes sociais, ok!?
Acredito que nossa matéria seja uma daquelas que constituirão o verdadeiro diferencial dos
aprovados. Muitos candidatos deixam o estudo de legislação específica para a última hora, mas isso
não vai acontecer com você!
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na tarefa de obter a SUA aprovação. Esse
comprometimento, tanto da minha parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para
comemorar quando o resultado for publicado.
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Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um sonho distante, mas, acredite em mim,
se você se esforçar ao máximo, será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você imaginava.
Se você quiser receber conteúdo gratuito e de qualidade na sua preparação para concursos, peço
ainda que me siga no instagram. Lá tenho comentado questões e dado dicas essenciais de
preparação para qualquer concurseiro.
@profpauloguimaraes
Nosso cronograma nos permitirá cobrir todo o conteúdo do Estatuto dos Servidores Públicos até a
prova, com as aulas em PDF sendo liberadas nas datas a seguir:
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Promoção profissionais Grupo MAG (Lei nº 15.901 de 10 de dezembro
Aula 09 de 2015, DECRETO Nº32.103, de 12 de dezembro de 2016. 16/9
Encerrada a apresentação, vamos à matéria. Lembro a você que essa aula demonstrativa serve para
mostrar como o curso funcionará, mas isso não quer dizer que a matéria explorada nas páginas a
seguir não seja importante ou não faça parte do programa.
Analise o material com carinho, faça seus esquemas de memorização e prepare-se para a revisão
final. Se você seguir esta fórmula, o curso será o suficiente para que você atinja um excelente
resultado. Espero que você e goste e opte por se preparar conosco.
Agora vamos ao que interessa. Mãos à obra!
2.1 - DO CONCURSO
Art. 12 - Compete a cada Poder e a cada Autarquia ou órgão auxiliar, autônomo, a iniciativa dos
concursos para provimento dos cargos vagos.
O concurso público é o procedimento por meio do qual são selecionados candidatos para ocuparem
cargo público efetivo. Cada órgão ou entidade costuma promover seus próprios concursos, até para
evitar que haja um concurso muito grande, que seja difícil de administrar. Dessa forma, teremos um
concurso para a Secretaria de Educação, outro para o DETRAN, e assim por diante.
Art. 13 - A realização dos concursos para provimento dos cargos da Administração Direta do Poder
Executivo competirá ao Órgão Central do Sistema de Pessoal.
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Se a Secretaria de Educação, por exemplo, pretende realizar concurso público, deverá submeter
primeiramente sua proposta ao órgão central do sistema de pessoal. Essa é a lógica de
funcionamento da Administração Direta.
O Estatuto autoriza ainda o Órgão Central do Sistema de Pessoal a delegar a realização dos concursos
aos órgãos setoriais e seccionais de pessoal das diversas repartições e entidades, desde que estes
apresentem condições técnicas, permanecendo sempre o órgão delegante, com a responsabilidade
pela perfeita execução da atividade delegada.
Em outras palavras, no exemplo que eu dei, o órgão central poderia delegar a atribuição de realizar
o concurso à própria Secretaria de Educação, por meio de sua área de gestão de pessoas.
seccionais de pessoal das diversas repartições e entidades, desde que estes apresentem condições
técnicas, permanecendo sempre o órgão delegante, com a responsabilidade pela perfeita execução
da atividade delegada.
Art. 14 - É fixada em cinquenta (50) anos a idade máxima para inscrição em concurso público
destinado a ingresso nas categorias funcionais instituídas de acordo com a Lei Estadual nº. 9.634,
de 30 de outubro de 1972, ressalvadas as exceções a seguir indicadas:
I - para a inscrição em concurso para o Grupo de Tributação e Arrecadação a idade limite é de
trinta e cinco (35) anos.
II - e para inscrição em concurso destinado ao ingresso nas categorias funcionais do Grupo
Segurança Pública, são fixados os seguintes limites máximos de idade:
a) de vinte e cinco (25) anos, quando se tratar de ingresso em categoria funcional que importe em
exigência de curso de nível médio; e
b) de trinta e cinco (35) anos, quando se tratar de ingresso nas demais categorias;
c) independerá dos limites previstos nas alíneas anteriores a inscrição do candidato que já ocupe
cargo integrante do Grupo Segurança Pública.
O art. 14 estabelece uma idade máxima para inscrição em concurso público estadual, que seria de
50 anos, com diferentes limites para carreiras específicas. Do ponto de vista técnico, porém, essa
regra é questionável, pois a Constituição Federal nada fala sobre idade máxima para a prestação de
concurso público.
Ainda por cima, temos a regra segundo a qual o limite de idade não se aplica ao candidato que já
seja servidor da Administração Pública Estadual. Essa diferenciação de critérios é claramente
inconstitucional, mas consta no Estatuto.
Além disso, o art. 14 estabelece ainda que as seguintes informações deverão constar nas inscrições
do concurso público (no edital de abertura):
a) o limite de idade dos candidatos, que poderá variar de 18 anos completos até 50 anos
incompletos;
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b) o grau de instrução exigível, mediante apresentação do respectivo certificado;
c) a quantidade de vagas a serem preenchidas, distribuídas por especialização da disciplina,
quando referentes a cargo do Magistério e de atividades de nível superior ou outros de
denominação genérica;
d) o prazo de validade do concurso, de 2 anos, prorrogável a juízo da autoridade que o abriu ou
o iniciou;
e) descrição sintética do cargo, incluindo exemplificação de tarefas típicas, horário, condições
de trabalho e retribuição;
f) tipos e Programa das Provas;
g) exigências outras, de acordo com as especificações do cargo.
2.2 - DA NOMEAÇÃO
Você já deve saber a diferença entre os cargos públicos efetivos e os cargos públicos em comissão,
não é mesmo? Os cargos efetivos são aqueles providos por meio de concurso público, enquanto os
cargos comissionados são de livre provimento, podendo a autoridade competente nomear quem
ela quiser.
As nomeações em caráter vitalício, por sua vez, ocorrem para alguns cargos específicos, a exemplo
dos magistrados e dos membros dos tribunais de contas, que são regidos por estatutos próprios.
Art. 18 - Será tornada sem efeito a nomeação quando, por ato ou omissão do nomeado, a posse
não se verificar no prazo para esse fim estabelecido.
Uma vez feita a nomeação, o nomeado terá um prazo (que estudaremos daqui a pouco) para tomar
posse no cargo. Se ele não fizer isso, a nomeação será tornada sem efeito, e o próximo candidato
será nomeado no lugar.
2.3 - DA POSSE
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Parágrafo único - Não haverá posse nos casos de promoção, acesso e reintegração.
A investidura começa com a nomeação, mas só se completa com a posse, pois neste ato o nomeado
se torna servidor público. Uma parte da investidura, portanto, depende da Administração Pública, e
outa parte depende do nomeado. Praticados esses dois atos, estará aperfeiçoada a investidura.
Art. 20 - Só poderá ser empossado em cargo público quem satisfizer os seguintes requisitos:
I - ser brasileiro;
II - ter completado 18 anos de idade;
III - estar no gozo dos direitos políticos;
IV - estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
V - ter boa conduta;
VI - gozar saúde, comprovada em inspeção médica, na forma legal e regulamentar;
VII - possuir aptidão para o cargo;
VIII - ter-se habilitado previamente em concurso, exceto nos casos de nomeação para cargo em
comissão ou outra forma de provimento para a qual não se exija o concurso;
IX - ter atendido às condições especiais, prescritas em lei ou regulamento para determinados
cargos ou categorias funcionais.
Aqui há a menção à possibilidade de prescrições em leis especiais para ocupar determinados cargos.
Esse é o caso dos cargos que exigem formação específica, como os de profissionais da saúde ou
privativos de bacharel em Direito por exemplo.
Na minha modesta opinião você não deve ficar tentando memorizar esses requisitos. Para quem já
tem alguma experiência com Direito Administrativo vai ser fácil lembra-los para a prova.
Além de cumprir os requisitos do art. 20, ninguém poderá ser empossado em cargo efetivo sem
declarar, previamente, que não ocupa outro cargo ou exerce função ou emprego público da União,
dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal, dos Territórios, de Autarquias, empresas públicas
e sociedades de economia mista, ou apresentar comprovante de exoneração ou dispensa do outro
cargo que ocupava, ou da função ou emprego que exerce, ou, ainda, nos casos de acumulação legal,
comprovante de ter sido a mesma julgada lícita pelo órgão competente.
Essa regra é importante porque a hipóteses em que o servidor poderá acumular dois cargos públicos
são muito restritas. De acordo com a Constituição Federal, isso somente poderá ocorre quando
forem dois cargos de professor, dois cargos de profissionais de saúde, ou um cargo de professor com
outro cargo técnico-científico, dependendo sempre da compatibilidade de horários.
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Ninguém poderá ser empossado em cargo efetivo sem declarar, previamente, que não
ocupa outro cargo ou exerce função ou emprego público da União, dos Estados, dos
Municípios, do Distrito Federal, dos Territórios, de Autarquias, empresas públicas e
sociedades de economia mista, ou apresentar comprovante de exoneração ou dispensa
do outro cargo que ocupava, ou da função ou emprego que exerce, ou, ainda, nos casos de
acumulação legal, comprovante de ter sido a mesma julgada lícita pelo órgão competente.
Quando estivermos falando de altas autoridades, a competência para dar posse será do Governador
e dos Secretários de Estado, que também são competentes para dar posse a servidores que lhes
sejam diretamente subordinados. Até aí está fácil, né!?
Os demais servidores tomarão posse perante os diretores gerais, diretores ou chefes de repartição
ou serviço, de acordo com o regulamento do órgão ou entidade.
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Demais funcionários da Administração Diretor-Geral do órgão central do
Direta sistema de pessoal
Funcionários dessas entidades Dirigentes das Autarquias
Art. 22 - No ato da posse será apresentada declaração, pelo funcionário empossado, dos bens e
valores que constituem o seu patrimônio, nos termos da regulamentação própria.
No momento da posse o servidor deverá declarar seus bens e valores. Isso é importante porque uma
das melhores formas de verificar indícios de corrupção é acompanhar a evolução patrimonial dos
servidores, para que se perceba se essa evolução é condizente com a sua remuneração.
A posse por procuração é permitida quando o empossado estiver ausente do país ou do estado, e
em casos especiais, a juízo da autoridade competente.
Outra informação importante, e que você deve guardar bem para a prova, é que a posse deve
ocorrer no prazo de 30 dias contados da publicação do ato de provimento. Esse prazo pode ser
prorrogado, a requerimento do interessado, por mais 60 dias.
O estágio probatório corresponde aos primeiros 3 anos de efetivo exercício do servidor estadual.
Durante esse período o servidor será avaliado quanto a determinados requisitos, sendo considerado
uma complementação do concurso público a que se submeteu o servidor, devendo ser
obrigatoriamente acompanhado e supervisionado pelo Chefe Imediato.
M
Muito simples! Durante o período, o servidor será avaliado quanto ao cumprimento do seguinte:
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a) adaptação do servidor ao trabalho, verificada por meio de avaliação da capacidade e
qualidade no desempenho das atribuições do cargo;
b) equilíbrio emocional e capacidade de integração;
c) cumprimento dos deveres e obrigações do servidor público, inclusive com observância da
ética profissional.
Se esses requisitos não forem satisfeitos, o servidor será exonerado. Tome cuidado aqui, pois isso
não significa que o servidor esteja sendo punido. Na realidade, o estágio probatório resultou na
incompatibilidade do servidor com o serviço público, e por isso ele não deverá permanecer no cargo,
mas isso não significa que ele fez alguma coisa errada.
Essa é a diferença entre a exoneração e a demissão. Enquanto a exoneração não tem caráter
punitivo, a demissão ocorre quando o servidor comete irregularidade e por isso perde o cargo. É
interessante notar, porém, que existe uma peculiaridade no Estatuto, já que, no de descumprimento
do terceiro requisito, o servidor será demitido, e não apenas exonerado do cargo.
adaptação do servidor ao
trabalho, verificada por meio de
Desrespeito importa em
avaliação da capacidade e
exoneração
qualidade no desempenho das
atribuições do cargo
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Além disso, o servidor em estágio probatório não faz jus à ascensão funcional, apesar de poder,
durante esse período inicial da carreira, exercer cargo de provimento em comissão ou função de
direção, chefia ou assessoramento no seu órgão ou entidade de origem, com função ou funções
similares ao cargo para o qual foi aprovado em concurso público, computando-se o tempo para
avaliação especial de desempenho.
O servidor em estágio probatório poderá, ainda, ser cedido para órgão da Administração Pública
direta ou indireta para exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção,
chefia ou assessoramento no âmbito Federal, Municipal ou Estadual, com ônus para o destino,
ficando suspenso o computo do estágio probatório, voltando a ser contado a partir do término da
cessão e, consequente retorno à origem.
Art. 30 - O funcionário estadual que, sendo estável, tomar posse em outro cargo para cuja
confirmação se exige estágio probatório, será afastado do exercício das atribuições do cargo que
ocupava, com suspensão do vínculo funcional nos termos do artigo 66, item I, alíneas a, b e c desta
lei.
Parágrafo único - Não se aplica o disposto neste artigo aos casos de acumulação lícita.
A regra do art. 30 é aplicável ao servidor público que toma posse em outro cargo inacumulável. Neste
caso ele será afastado do exercício do cargo que ocupava, com suspensão do vínculo funcional.
2.5 - DO EXERCÍCIO
Art. 32 - Ao dirigente da repartição para onde for designado o funcionário compete dar-lhe
exercício.
O exercício é a decorrência direta da posse. Se com a posse o nomeado se torna servidor púbico,
com o exercício ele realmente começa a exercer suas atribuições. O prazo para entrada em exercício
é de 30 dias, contados da publicação oficial do ato (no caso de reintegração) ou da posse.
Art. 35 - Para os efeitos deste Estatuto, entende-se por lotação a quantidade de cargos, por grupo,
categoria funcional e classe, fixada em regulamento como necessária ao desenvolvimento das
atividades das unidades e entidades do Sistema Administrativo Civil do Estado.
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3 - DA EXTINÇÃO E DA SUSPENSÃO DO VÍNCULO FUNCIONAL
Já mencionei aqui a diferença entre exoneração e demissão, não é mesmo!? Pois bem, guarde bem
essa informação, pois ela é importantíssima para fins de prova.
A exoneração é o desligamento do servidor em caráter não punitivo. Essa medida pode ocorrer em
razão de pedido do próprio servidor, ou de ofício (independentemente de sua vontade).
A exoneração de ofício ocorrerá quando estivermos falando de servidor ocupante de cargo em
comissão, que não tem vínculo efetivo com o serviço público, e também quando esse servidor tomar
posse em outro cargo que não pode ser acumulado.
Além disso, temos ainda a possibilidade de exoneração de ofício quando o servidor não atender o
prazo para início do exercício (30 dias), e quando ele não cumprir os requisitos do estágio probatório.
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III - da vigência do ato que criar e conceder dotação para o seu provimento ou do que determinar
esta última medida, se o cargo já estiver criado;
IV - da vigência do ato que extinguir cargo e autorizar que sua dotação permita o preenchimento
de cargo vago.
Parágrafo único - Verificada a vaga serão consideradas abertas, na mesma data, todas as que
decorrerem de seu preenchimento.
Além da perda do cargo, a vacância pode decorrer da morte do servidor ou da extinção do cargo.
O art. 65 traz casos em que o Estatuto deixa de ser aplicável ao servidor público estadual. O primeiro
deles é a posse em outro cargo não acumulável, o segundo é o do servidor que opta pelo regime da
legislação trabalhista (o dispositivo menciona ainda um dispositivo da Constituição, mas não a de
1988).
Além disso, temos a suspensão do regime no caso de disponibilidade, que ocorre quando o servidor
tem seu cargo extinto. Neste caso o servidor continuará sendo considerado como em atividade,
computando-se o período de suspensão do vínculo para aposentadoria.
Por fim, também ocorrerá a suspensão no caso de autorização para o trato de interesses
particulares, com a concessão de licença específica ao servidor. Nesta hipótese o servidor não fará
jus à percepção de vencimentos, tendo, porém que recolher mensalmente o percentual de 33 %
sobre o valor de sua última remuneração para fins de contribuição previdenciária, que será
destinada ao Sistema Único de Previdência Social e dos Membros de Poder do Estado do Ceará
SUPSEC.
Se o afastamento for concedido sem o recolhimento dos 33%, o tempo não será computado para
obtenção de qualquer benefício previdenciário, inclusive aposentadoria.
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4 - RESUMO DA AULA
Ninguém poderá ser empossado em cargo efetivo sem declarar, previamente, que não
ocupa outro cargo ou exerce função ou emprego público da União, dos Estados, dos
Municípios, do Distrito Federal, dos Territórios, de Autarquias, empresas públicas e
sociedades de economia mista, ou apresentar comprovante de exoneração ou dispensa
do outro cargo que ocupava, ou da função ou emprego que exerce, ou, ainda, nos casos
de acumulação legal, comprovante de ter sido a mesma julgada lícita pelo órgão
competente.
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COMPETÊNCIA PARA DAR POSSE
EMPOSSADO AUTORIDADE COMPETENTE
Autoridades diretamente subordinadas
Governador do Estado
ao Governador
Dirigentes de repartições que são
Secretários de Estado
diretamente subordinadas ao Secretário
Dirigentes das Secretarias
Funcionários desses órgãos, se de outra Administrativas, ou unidades de
maneira não estabelecerem as administração geral equivalente, da
respectivas leis orgânicas e regimentos Assembleia Legislativa, do Tribunal de
internos Contas do Estado, e do Conselho de
Contas dos Municípios
Demais funcionários da Administração Diretor-Geral do órgão central do
Direta sistema de pessoal
Funcionários dessas entidades Dirigentes das Autarquias
adaptação do servidor ao
trabalho, verificada por meio de
Desrespeito importa em
avaliação da capacidade e
exoneração
qualidade no desempenho das
atribuições do cargo
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5 - QUESTÕES
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GABARITO: A
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5. SAP-SP Executivo Público 2014 VUNESP (adaptada).
Assinale a alternativa que contém os requisitos para a posse em cargo público, conforme
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará.
a) Ser brasileiro ou naturalizado; ter completado 16 (dezesseis) anos de idade; não possuir
antecedentes criminais e possuir aptidão para o exercício do cargo.
b) Ser brasileiro ou naturalizado; estar no gozo dos direitos políticos; ser aprovado em concurso
e possuir experiência profissional comprovada.
c) Ser brasileiro; ter completado 18 (dezoito) anos de idade; ter boa conduta e possuir aptidão
para o exercício do cargo.
d) Ser brasileiro; ter completado 21 (vinte e um) anos de idade; não possuir antecedentes
criminais e possuir aptidão para o exercício do cargo.
e) Ser brasileiro; estar no gozo dos direitos políticos; ser aprovado em concurso e, nos cargos
de confiança, aprovado pelo gestor imediato.
Comentários
Se você lembrar apenas que a idade mínima para posse no cargo público é de 18 anos, já vai eliminar
algumas alternativas, não é mesmo? Entre as demais apresentadas, a única que está em
conformidade com o art. 20 é a letra C, já que o dispositivo não diferencia brasileiro nato do
naturalizado.
GABARITO: C
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Comentários
O Estatuto dos Servidores do Estado do Ceará, apesar de ser anterior à Constituição Federal,
continua valendo, e por isso dizemos que, como regra geral, ele foi recepcionado pela nova
Constituição. Há, porém, algumas regras que não podem ser aplicadas porque não foram
recepcionadas, como o caso da previsão de provimento de cargos públicos por transferência e por
acesso. Além disso, o Estatuto é aplicável aos servidores de todos os Poderes e do Tribunal de Contas
do Estado.
GABARITO: A
7. inédita.
A realização dos concursos para provimento dos cargos da Administração Direta do Poder
Executivo competirá ao
a) Gabinete do Governador do Estado. 0
b) Secretaria de Administração.
c) Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado.
d) Órgão Central do Sistema de Pessoal.
Comentários
Em regra, a realização de concursos para provimento de cargos dos órgãos da Administração Direta
caberá ao órgão central do sistema de pessoal, mas essa atribuição poderá ser delegada aos órgãos
setoriais e seccionais de pessoal das diversas repartições e entidades, desde que estes apresentem
condições técnicas, permanecendo sempre o órgão delegante, com a responsabilidade pela perfeita
execução da atividade delegada.
GABARITO: D
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10. PC-CE Delegado de Polícia 2015 VUNESP (adaptada).
Estágio probatório é o biênio de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado do
início do exercício funcional, durante o qual é observado o atendimento dos requisitos
necessários à confirmação do servidor nomeado em virtude de concurso público.
Comentários
O estágio probatório corresponde ao período de 3 anos, e não de 2!
GABARITO: ERRADO
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5.2 - LISTA DE QUESTÕES
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e) preso preventivamente, pronunciado por crime comum ou denunciado por crime
inafiançável, em processo em que não haja pronúncia, o servidor será afastado do exercício de
seu cargo até trânsito em julgado da decisão do juízo criminal.
4. AL-CE Analista Legislativo 2011 Cespe.
Após a aprovação em concurso público, quando o servidor for nomeado para cargo de classe
inicial, essa nomeação será feita em caráter efetivo.
5. SAP-SP Executivo Público 2014 VUNESP (adaptada).
Assinale a alternativa que contém os requisitos para a posse em cargo público, conforme
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará.
a) Ser brasileiro ou naturalizado; ter completado 16 (dezesseis) anos de idade; não possuir
antecedentes criminais e possuir aptidão para o exercício do cargo.
b) Ser brasileiro ou naturalizado; estar no gozo dos direitos políticos; ser aprovado em concurso
e possuir experiência profissional comprovada.
c) Ser brasileiro; ter completado 18 (dezoito) anos de idade; ter boa conduta e possuir aptidão
para o exercício do cargo.
d) Ser brasileiro; ter completado 21 (vinte e um) anos de idade; não possuir antecedentes
criminais e possuir aptidão para o exercício do cargo.
e) Ser brasileiro; estar no gozo dos direitos políticos; ser aprovado em concurso e, nos cargos
de confiança, aprovado pelo gestor imediato.
6. DPE-SP Agente de Defensoria 2010 FCC (adaptada).
A Lei estadual cearense nº 9.826, de 14 de maio de 1974, que dispõe sobre o Estatuto dos
Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará:
a) foi recepcionada pela Constituição de 1988, aplicando-se, segundo regra nela contida,
exceto no que colidir com a legislação especial, dos funcionários dos três Poderes do Estado e
aos do Tribunal de Contas do Estado.
b) passou, no regime constitucional de 1988, a ter aplicação subsidiária, quanto aos servidores
do Estado do Ceará, em relação à Lei federal que dispõe sobre o estatuto dos servidores
públicos civis da União.
c) tornou-se inconstitucional face à Constituição Federal de 1988, posto que esta substituiu o
conceito de funcionário público pelo de servidor público.
d) foi recepcionada pela Constituição de 1988, aplicando-se somente aos funcionários do Poder
Executivo do Estado tornou-se inconstitucional face à Constituição Federal de 1988, face ao
princípio da separação de Poderes.
e) tornou-se inconstitucional face à Constituição Federal de 1988, face ao princípio da
separação de Poderes.
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7. inédita.
A realização dos concursos para provimento dos cargos da Administração Direta do Poder
Executivo competirá ao
a) Gabinete do Governador do Estado.
b) Secretaria de Administração.
c) Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado.
d) Órgão Central do Sistema de Pessoal.
8. SEFAZ-SP Analista de Finanças e Controle 2009 ESAF (adaptada).
As nomeações, em caráter vitalício, ocorrem quando se tratarem de cargos efetivos.
9. SEPLAG-CE Agente Penitenciário 2011 UECE (adaptada).
A nomeação é o fato que completa a investidura em cargo público.
10. PC-CE Delegado de Polícia 2015 VUNESP (adaptada).
Estágio probatório é o biênio de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado do
início do exercício funcional, durante o qual é observado o atendimento dos requisitos
necessários à confirmação do servidor nomeado em virtude de concurso público.
11. TCE-PA Auditor de Controle Externo 2016 Cespe.
Considerando as regras constitucionais nacionais e os regimes jurídicos dos servidores públicos
civis, julgue o item a seguir.
Para assinar o termo de posse, o servidor deverá apresentar declaração de bens e valores que
constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício de outro cargo, emprego ou
função pública.
5.3 - GABARITO
1. D 5. C 9. ERRADO
2. A 6. A 10. ERRADO
3. E 7. D 11. CERTO
4. CERTO 8. ERRADO
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6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição também
no e-mail e nas redes sociais.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
professorpauloguimaraes@gmail.com
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@profpauloguimaraes
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Livro Eletrônico
Aula 01
1. INTRODUÇÃO
Caro aluno, vamos iniciar o nosso estudo da Lei Estadual nº 9.826/1974, nosso estimado Estatuto
dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará, tratando daquele direito que todo mundo gosta: o
de receber dinheiro pelo trabalho realizado!! $$$$$
Estudaremos, portanto, as regras relacionadas ao que o Estatuto chama de "Retribuição" pelo
exercício do cargo público.
A percepção de remuneração como contraprestação dos serviços prestados à Administração é um
direito dos funcionários públicos. Saiba que sempre existiu, e ainda existe, uma grande confusão
terminológica no que concerne às parcelas integrantes da contraprestação pecuniária a que fazem
jus os servidores públicos.
Mas no caso da norma aqui estudada, não há necessidade de qualquer confusão, pois ela nos traz
conceitos bem peculiares dela a respeito dessa tal retribuição pelo exercício do cargo.
Em seu art. 121, o Estatuto estabelece que TODO FUNCIONÁRIO, em razão do vínculo que
mantém com o Sistema Administrativo Estadual, tem direito a uma retribuição pecuniária, na
forma por ele, Estatuto, estabelecida.
E que forma é essa, professor?
Em seu art. 122, a norma em estudo nos ensina que as formas de retribuição são as seguintes:
Ei, professor, que história é essa de funcionário disponível?! Explica melhor isso aí, mah!
Bom, já que bateu a dúvida, vamos abrir logo um parêntese e tratar da chamada disponibilidade.
Pelo Estatuto, disponibilidade nada mais é do que o afastamento de exercício de funcionário
estável em virtude da extinção do cargo, ou da decretação de sua desnecessidade.
A nossa Constituição Federal trata a disponibilidade em seu art. 41, §3º, assim a conceituado:
CF/88:
Art. 41. (...)
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo.
É exatamente o que também afirma o §1º do art. 77 do Estatuto: extinto o cargo ou declarada sua
desnecessidade, o servidor ficará em disponibilidade percebendo remuneração proporcional por
cada ano de serviço, à razão de:
Para o cálculo acima, há de se apurar o tempo de serviço. A apuração do tempo de serviço será
feita em dias, sendo o número de dias convertido em anos, considerando-se o ano de 365 dias,
permitido o arredondamento para 01 ano, na conclusão da conversão, o que exceder a 182 dias.
Ou seja: se a pessoa tem 10 anos e 190 dias de serviço, o total de tempo de serviço para fins de
disponibilidade será de 11 anos; se tem 10 anos e 100 dias, o total de tempo para o mesmo fim
será de 10 anos, apenas.
Bom, explicada a disponibilidade, fechemos o parêntese e vamos repetir a regra que ensejou a
explicação: a retribuição do funcionário disponível constitui vencimentos para todos os efeitos
legais.
E sobre o termo vencimento, grave bem o seu conceito (art. 123):
Beleza? Ah, e você sabia que um servidor pode perder o seu vencimento?
Pois é, pode sim, mas apenas de forma temporária! É o que veremos no tópico a seguir.
O funcionário PERDERÁ:
de prisão administrativa;
prisão preventiva;
O funcionário investido em mandato gratuito de vereador fará jus à percepção dos seus
vencimentos nos dias em que comparecer às sessões da Câmara.
Saiba também que há situações em que não se fala em perda de vencimento, mas sim na
obrigação de o funcionário repor e/ou indenizar o erário (os cofres públicos). Vamos conhecê-las!
Se o funcionário for exonerado ou demitido, a quantia por ele devida será inscrita como DÍVIDA
ATIVA para os efeitos legais.
Sobre o vencimento, é o que o Estatuto nos tem a dizer. Vamos conhecer agora as outras formas
de retribuição pecuniária existentes: a ajuda de custo, as diárias e as gratificações.
Será concedida ajuda de custo ao funcionário que for designado, DE OFÍCIO, para ter exercício em
nova sede, mesmo fora do Estado.
A ajuda de custo não excederá de 03 meses de vencimentos, salvo nos casos de designação do
funcionário para:
ter exercício fora do Estado;
serviço fora do Estado.
Ou seja, se um servidor recebe R$ 5.000,00 de remuneração, a ajuda de custo a ele paga será de
no máximo R$ 15.000,00, a não ser que seja designado para ter exercício ou prestar serviço fora do
Estado do Ceará.
A ajuda de custo será arbitrada, dentro das respectivas áreas de competência, pelo Governador do
Estado, Presidente da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas, do
Conselho de Contas dos Municípios e das Autarquias.
E guarde bem as regrinhas a seguir:
2.4. DIÁRIAS
O funcionário que receber diária INDEVIDA será obrigado a restituí-la de uma só vez,
ficando, ainda, sujeito à punição disciplinar.
Só isso!
Sigamos agora com as regras trazidas pelo Estatuto sobre as gratificações.
3. GRATIFICAÇÕES
As gratificações a que fazem jus os servidores públicos estaduais estão enumeradas no art. 132 da
Lei CE nº 9.826/1974. Segundo esse artigo, ao funcionário será concedida gratificação em virtude
de:
Antes de conhecermos as regras trazidas pelo Estatuto sobre algumas das vantagens acima (há
algumas que o Estatuto não detalha), cabe ressaltar que, além delas, a norma em comento prevê
ainda a existência de outras nele não definidas, que serão objeto de regulamento. Estas,
obviamente, não nos interessam para fins de sua prova!
Vamos, portanto, às regras presentes no Estatuto!
O serviço extraordinário é aquele exercido além da jornada ordinária de trabalho (trabalho extra).
A Lei CE nº 9.826/1974 estabelece que a gratificação pela prestação de serviço extraordinário é a
retribuição de serviço cuja execução exija dedicação além do expediente normal a que estiver
sujeito o servidor e será paga proporcionalmente:
O valor da hora de trabalho adicional será 50% maior que o da hora normal de trabalho, apurado
através da divisão do valor da remuneração mensal do servidor por 30 e este resultado pelo
número de horas correspondentes à carga horária ou regime do servidor.
Suponhamos que o funcionário (servidor) Mévio tenha remuneração de R$ 6.000,00 e jornada de
trabalho de 40 horas semanais.
Quanto vale a hora normal de trabalho de Mévio?
Primeiro, dividimos R$ 6.000,00 por 30 que será igual a R$ 200,00. Em seguida, dividimos R$ 200
por 40 (carga horária de Mévio). Temos então que a hora normal vale R$ 5,00.
E quanto vale então a hora de trabalho adicional por serviço prestado de forma extraordinária?
Será de R$ 7,50 (R$ 5,00 mais 50% de 5,00).
Tranquilo?
No caso de prestação de serviço extraordinário por tarefa especial, a gratificação será arbitrada
previamente pelo dirigente do órgão ou entidade da administração pública de qualquer dos
Poderes, através de ato que demonstre a proporcionalidade do pagamento, com indicação da
estimativa dos dias e dos horários que serão necessários à consecução dos serviços.
Agora, muita atenção, pois o número de horas trabalhadas em prestação de serviço extraordinário
não é ilimitada, ok?
A gratificação por regime de tempo integral, que se destina ao incremento das atividades de
investigação científica, ou tecnológica, e aumento da produtividade, no Sistema Administrativo
Estadual, será objeto de regulamentação específica.
Geralmente, essa tal "regulamentação específica" se dá por meio de Decretos Estaduais, ok?
Para o Regulamento dessa gratificação, o Estatuto estabelece que serão obedecidas algumas
diretrizes. A primeira delas diz respeito à proporcionalidade do valor pago, que variará de 60 % a
100 % do valor do nível de vencimento ou função, observando-se os seguintes fatores de variação;
a complexidade da tarefa;
os deslocamentos exigidos para execução das tarefas;
a situação no mercado de trabalho;
as condições de trabalho;
as prioridades dos programas, do cargo ou grupo de cargos; e
a especialização exigida do funcionário.
A outra diretriz é que a atribuição da gratificação a ocupantes de cargos ou grupos de cargos
será condicionada a procedimentos administrativos que possibilitem:
a verificação das prioridades dos programas, para aumento da produtividade ou incremento
à investigação científica ou tecnológica, com as justificativas dos programas e
subprogramas;
a relação dos servidores indispensáveis à sua execução;
o prazo de duração do regime; e
a despesa dele decorrente.
Bom, são essas três as gratificações que o Estatuto trata de dar o mínimo de detalhamento. No que
diz respeito às demais, a Lei CE nº 9.826/1974 fala muito pouco, e o que fiz a seguir foi compilar as
respectivas regras em um só tópico, numa tabelinha bem especial. Confira!
Para a sua prova, você deve entender as demais gratificações previstas pelo Estatuto da seguinte
forma:
As demais gratificações são objeto de regulamentação específica e sequer foram citadas pelo
Estatuto. Nem precisa se preocupar com elas, ok? Basta saber que existem!
Vamos agora estudar sobre outro direito que todo mundo gosta: o de gozar as boas férias!!!!
3. AS FÉRIAS
Caro aluno, o direito ao gozo de férias anuais remuneradas vem previsto no art. 7º, inciso XVII, da
Constituição Federal de 1988, e assim dispõe:
CF/88:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
(...)
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;
E é óbvio que a Lei CE nº 9.826/1974 também teria que garantir tal direito aos servidores públicos
estaduais, assim o fazendo no seu art. 78!
Segundo esse dispositivo, o funcionário gozará 30 dias consecutivos, ou não , de férias por ano,
de acordo com a escala organizada pelo dirigente da Unidade Administrativa , na forma do
regulamento.
Agora, se a escala não tiver sido organizada, ou houver alteração do exercício funcional, com a
movimentação do funcionário, a este caberá requerer, ao superior hierárquico, o gozo das férias,
podendo a autoridade, apenas, fixar a oportunidade do deferimento do pedido, dentro do ano a
que se vincular o direito do servidor.
O funcionário terá direito a férias após cada ano de exercício no Sistema Administrativo.
E aí, duas regrinhas boas de prova sobre esse direito tão maravilhoso:
O funcionário não poderá gozar, por ano, mais de dois períodos de férias.
Para a primeira regra do quadro acima, você deve saber que poderá dividir suas férias em até dois
períodos, não mais do que isso.
Para a segunda regra, saiba que as faltas que porventura existiram durante o ano não podem ser
descontadas do período de gozo de férias, ok? Isso seria uma punição e é inaceitável! Ainda bem!
Bom, é isso. Como se pode ver, o Estatuto também é bem econômico quando regula o direito a
férias!
Tratemos agora de mais dois direito: ao da estabilidade e ao da vitaliciedade.
4. ESTABILIDADE E VITALICIEDADE
A estabilidade, em regra, é adquirida uma única vez pelo servidor na administração pública de um
mesmo ente federado. O servidor é estável no serviço público (de um ente federado), e não em
um cargo determinado.
Servidor comissionado não concursado não pode ter estabilidade, não é mesmo?
E atenção:
5. O DIREITO DE PETIÇÃO
O direito de petição define-se como o direito que pertence a uma pessoa de invocar a atenção dos
poderes públicos sobre uma questão ou uma situação, seja para denunciar uma lesão concreta e
pedir a reorientação da situação, seja para solicitar uma modificação do direito em vigor, no
sentido mais favorável à liberdade.
Ele está consignado no art. 5º, inciso XXXIV, da Constituição Federal de 1988, que assegura a todos
o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder.
Pois bem, o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará também regula o direito de
petição para essas pessoas. De acordo com o seu art. 141:
A petição será dirigida à autoridade competente para decidir do pedido e encaminhada por
intermédio daquela a quem estiver imediatamente subordinado o requerente se for o caso.
O direito de pedir reconsideração, que será exercido perante a autoridade que houver expedido o
ato, ou proferido a primeira decisão, decairá após 60 dias da ciência do ato pelo peticionante,
OU de sua publicação quando esta for obrigatória.
O recurso, interposto, perante a autoridade que tiver praticado o ato ou proferido a decisão, será
dirigido à autoridade imediatamente superior e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais
autoridades.
Entenda bem: o direito de petição, consubstanciado por um requerimento, uma vez encaminhado
à autoridade competente, deverá ser despachado no prazo de 5 dias e decidido dentro de 30 dias
improrrogáveis. Depois desse prazo, caso seu pedido seja negado, você poderá fazer um pedido de
reconsideração, que funcionará como um primeiro recurso e será encaminhado à autoridade
competente. Essa autoridade terá os mesmos prazos para despachar e decidir sobre esse pedido
de reconsideração. Frente a mais uma negativa, agora é hora de um novo recurso. Esse segundo
recurso será dirigido agora à autoridade imediatamente superior e, sucessivamente, em escala
ascendente, às demais autoridades.
O pedido de reconsideração e o recurso não têm efeito suspensivo, salvo disposição em contrário,
e o que for provido retroagirá, nos efeitos, à data do ato impugnado.
O efeito suspensivo é aquele que provoca o impedimento da produção imediata dos efeitos da
decisão que se quer impugnar. Assim, mesmo entrando com esses pedidos, os efeitos não serão
suspensos enquanto analisados e julgados, tá?
Bom, mas esse direito não é infinito, ou seja, você não pode exercer o direito de petição quando
bem entender ou quando lhe der na telha. Há um prazo para você exercer tal direito e esse prazo
chama-se prazo prescricional.
Em linhas gerais, a prescrição é a perda do direito de ação, sem prejuízo do direito material, e que
atinge diretamente a pretensão, não podendo mais o titular do direito buscar a prestação
jurisdicional.
Em se tratando, portanto, de prazo prescricional, mais uma vez esse Estatuto foi bem econômico,
assim dispondo em seu art. 146:
Saiba que os prazos aqui estabelecidos são fatais e improrrogáveis, e o pedido de reconsideração
e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição. Interromper a prescrição significa dar
uma parada na contagem do prazo que, quando e se voltar a correr, recomeça a ser contando do
zero.
Entendido?
Por fim, cabe destacar que ao funcionário ou ao seu representante legalmente constituído é
assegurado, para efeito de recurso ou pedido de reconsideração, o direito de vista ao processo
na repartição competente durante todo o expediente regulamentar, assegurado o livre manuseio
do processo em local conveniente. Se o representante do funcionário for advogado, aplica -se o
disposto na Lei Federal pertinente.
Bom, essas são as regras do direito de petição! Agora vamos ver fechar nossa aula com o estudo da
contagem de tempo de serviço.
Para que a aula não fica tão mais cheia de regras e demasiadamente extensa, deixei para a
próxima aula o estudo das licenças e das autorizações, outros futuros direitos seus como
funcionário público estadual. Combinado?
Então vamos lá!
Caro aluno, eu e o Prof. Paulo temos falado aqui e acolá sobre o tempo de efetivo serviço, sem nos
aprofundarmos muito sobre o que é e o que esse termo impacta na sua futura vida funcional como
funcionário público do Estado do Ceará.
Bom, chegou a hora então de estudarmos o regramento trazido pela Lei CE nº 9.826/1974 sobre
essa tal contagem de tempo de serviço. Vamos lá!
Tempo de serviço, como o próprio nome insinua, é o período que realmente valerá para fins de
contagem de tempo para aposentadoria e para outros aspectos importantes do seu dia -a-dia como
servidor público do Estado (estabilidade, licenças e etc.).
Para efeitos do Estatuto (art. 67): 0
Em seu art. 68, o Estatuto estabelece que a apuração do tempo de contribuição será feita em anos,
meses e dias. O ano corresponderá a 365 dias e o mês aos 30 dias.
Para o cálculo de qualquer benefício, depois de apurado o tempo de contribuição, este será
convertido em dias, vedado qualquer forma de arredondamento. Aqui a regra é diferente daquela
estudada para o cálculo de tempo para a disponibilidade, percebe?
Dito isto, já te convido a memorizar bem o destaque a seguir, que é muito bom de prova!
férias;
licenças:
especial;
à funcionária gestante;
doença, devidamente comprovada, até 36 dias por ano e não mais de 3 dias por
mês;
Para os efeitos deste Estatuto, entende-se por acidente de trabalho o evento que cause dano físico
ou mental ao funcionário, por efeito ou ocasião do serviço, inclusive no deslocamento para o
trabalho ou deste para o domicílio do funcionário.
4
Por doença profissional, para os efeitos deste Estatuto, entende-se aquela peculiar ou inerente ao
trabalho exercido, comprovada, em qualquer hipótese, a relação de causa e efeito.
Em ambos os casos (de acidente de trabalho ou de doença profissional), o laudo resultante da
inspeção médica deverá estabelecer, expressamente, a caracterização do acidente no trabalho da
doença profissional.
Há também, caro aluno, aqueles eventos que podem ser utilizados para contagem de tempo de
serviço para fins de aposentadoria e disponibilidade.
De acordo com o art. 69 do Estatuto, será computado para efeito de disponibilidade e
aposentadoria:
Na contagem de tempo para os casos do quadro acima, deverá ser observado o seguinte:
E para fecharmos, o nosso último quadro-destaque da aula com vedações que se aplicam para as
regras de contagem de tempo de serviço como um todo.
3
É vedado:
os eletivos; e
Saiba que o Estatuto não considera fictício o tempo definido em Lei como tempo de contribuição
para fins de concessão de aposentadoria quando tenha havido, por parte do servidor, a prestação
de serviço ou a correspondente contribuição.
A última vedação do quadro acima não se aplica aos membros de Poder e aos inativos, servidores
e militares que, até 16 de dezembro de 1998, tenham ingressado novamente no serviço público
por concurso público de provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas previstas na
Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma aposentadoria pelo
Sistema Único de Previdência Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos
e dos Membros de Poder do Estado do Ceará SUPSEC, exceto se decorrentes de cargos
acumuláveis previstos na Constituição Federal.
O servidor inativo para ser investido em cargo público efetivo não acumulável com aquele
que gerou a aposentadoria deverá renunciar aos proventos desta.
Observadas todas as regras acima, o servidor poderá desaverbar (pedir que seja desconsiderado),
em qualquer época, total ou parcialmente, seu tempo de contribuição, desde que não tenha sido
computado este tempo para a concessão de qualquer benefício .
Pronto. Sobre o tempo de serviço, é isso que você precisa saber!
Fim de linha por hoje!
Vamos agora exercitar o aprendizado. Com não há muitas questões de concursos elaboradas sobre
à à à à à à à à à E à àM àG à à à
ajudar nessa empreitada!
Então, vamos arregaçar as mangas e exercitar o aprendizado agora mesmo!
Antes, um resumo dos principais pontos da aula.
7. RESUMO DA AULA
Em seu art. 122, a norma em estudo nos ensina que as formas de retribuição são as seguintes:
O funcionário PERDERÁ:
o vencimento do cargo efetivo, quando dele afastado para exercer mandato eletivo
municipal remunerado;
de prisão administrativa;
prisão preventiva;
A retribuição pecuniária atribuída ao funcionário não sofrerá descontos além dos previstos
expressamente em lei, NEM SERÃO OBJETOS DE ARRESTO, SEQÜESTRO OU PENHORA, salvo
quando se tratar de:
O funcionário que receber diária INDEVIDA será obrigado a restituí-la de uma só vez, ficando,
ainda, sujeito à punição disciplinar.
A gratificação por regime de tempo integral, que se destina ao incremento das atividades de
investigação científica, ou tecnológica, e aumento da produtividade, no Sistema
Administrativo Estadual, será objeto de regulamentação específica.
O funcionário não poderá gozar, por ano, mais de dois períodos de férias.
É vedado levar à conta de férias QUALQUER FALTA AO SERVIÇO.
Estabilidade é o direito que adquire o funcionário efetivo de não ser exonerado ou demitido,
senão em virtude de sentença judicial ou inquérito administrativo, em que se lhe tenha sido
assegurada ampla defesa.
férias;
licenças:
especial;
à funcionária gestante;
doença, devidamente comprovada, até 36 dias por ano e não mais de 3 dias por mês;
De acordo com o art. 69 do Estatuto, será computado para efeito de disponibilidade e aposentadoria:
o tempo de contribuição para o Regime Geral de Previdência Social RGPS, bem como
para os Regimes Próprios de Previdência Social RPPS;
Esse tempo de contribuição será computado à vista de certidões passadas com base em folha de
pagamento.
a licença por motivo de doença em pessoa da família, desde que haja contribuição.
Nesse último caso, o afastamento superior a 06 meses ocorrerá sem o direito de percepção de
vencimentos.
Na contagem de tempo para os casos do quadro acima, deverá ser observado o seguinte:
É vedado:
os eletivos; e
O servidor inativo para ser investido em cargo público efetivo não acumulável com aquele
que gerou a aposentadoria deverá renunciar aos proventos desta.
8. QUESTÕES
o ano de 365 dias, permitido o arredondamento para 01 ano, na conclusão da conversão, o que
exceder a 182 dias. (Certo)
Item III É exatamente esse conceito de disponibilidade: pelo Estatuto, disponibilidade nada mais
é do que o afastamento de exercício de funcionário estável em virtude da extinção do cargo, ou da
decretação de sua desnecessidade (art. 77). (Certo)
Item IV Certinho também! Lembre-se (art. 128, I e II):
Item V Não foi bem isso que estudamos! Vamos revisar mais um de nossos importantes quadros-
destaques (art. 122, §3º):
(Errado)
Logo, está correto o que se afirma APENAS em II, III e IV.
Gabarito: Letra "D"
(D) O funcionário que receber diária indevida será obrigado a restituí-la, em até duas
parcelas, ficando, ainda, sujeito à punição disciplinar.
(E) O funcionário perderá o cargo vitalício somente em virtude de sentença judicial ou de
inquérito administrativo que enseje na pena de demissão.
Comentário:
Item A Quase certa, não fosse por ter esquecido a ressalva que o próprio Estatuto faz nessa
regra: estabilidade é o direito que adquire o funcionário efetivo de não ser exonerado ou demitido,
senão em virtude de sentença judicial ou inquérito administrativo , em que se lhe tenha sido
assegurada ampla defesa (art. 73). Do jeito que o item está escrito, nos parece que o direito é
absoluto, o que não é verdade! (Errado)
Item B Corrigindo: as reposições e indenizações devidas à Fazenda Pública Estadual serão
descontadas em parcelas mensais, não excedentes da 10ª parte da remuneração do servidor,
assim entendida como o vencimento-base, acrescido das vantagens fixas e de caráter pessoal (art.
122, §4º). (Errado)
Item C Ah, agora sim! De fato, o art. 134 do Estatuto nos ensina que a gratificação pela
representação de Gabinete poderá ser concedida tanto a funcionários como a pessoas estranhas
ao Sistema Administrativo, sem qualquer vínculo, desde que para o exercício nos gabinetes e
órgãos de assessoramento técnico do referido Sistema. (Certo)
Item D De forma alguma! Não esqueça (art. 130):
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) I, III e IV.
(E) III e IV.
Comentário:
Item I - Pegadinha do malandro! Não esqueça: o conjunto das retribuições constitui os
vencimentos funcionais a remuneração do funcionário público (art. 122, §1º). (Errado)
Item II De jeito nenhum! Em seu art. 78, §2º, o Estatuto assim dispõe: o funcionário não poderá
gozar, por ano, mais de dois períodos de férias. (Errado)
Item III Aqui tudo certo! A despesa total mensal com o pagamento da gratificação por prestação
de serviço extraordinário não poderá exceder, em nenhuma hipótese, a 1,5% do valor total da
despesa mensal com pagamento de pessoal, do órgão ou entidade considerado (art. 133, §3º).
(Certo)
Item IV Outro item tal qual consta no Estatuto. A ajuda de custo destina-se à indenização das
despesas de viagem e de nova instalação do funcionário e, havendo necessidade de restituí-la, a
restituição é de exclusiva responsabilidade pessoal, podendo ser feita parceladamente (art. 125,
caput c/c 128, §1º). (Certo)
Logo, está correto o que se afirma APENAS em III e IV.
Gabarito: Letra "E"
Item B Não, não! É a gratificação por regime de tempo integral, que se destina ao incremento
das atividades de investigação científica, ou tecnológica, e aumento da produtividade, no Sistema
Administrativo Estadual, será objeto de regulamentação específica. A gratificação de produtividade
visa a incentivar o aumento de arrecadação dos tributos estaduais, devendo ser objeto de
Regulamentação. (Errado)
Item C Claro que não, não é mesmo? A retribuição pecuniária atribuída ao funcionário não
sofrerá descontos além dos previstos expressamente em lei, nem serão objetos de arresto,
sequestro ou penhora, salvo quando se tratar de:
prestação de alimentos determinada judicialmente;
reposição de indenização devida à Fazenda Estadual;
auxílios e benefícios instituídos pela Administração Pública.
(Errado)
Item D Corrigindo: se o funcionário for exonerado ou demitido, a quantia por ele devida será
inscrita como dívida ativa para os efeitos legais (art. 122, §5º). (Errado)
Item E Verdade! Será considerado de efetivo exercício o afastamento em virtude de doença,
devidamente comprovada, até 36 dias por ano e não mais de 3 dias por mês (art. 68, XV).
Gabarito: Letra "E"
Item C - Certíssimo! Segundo o art. 142, a petição será dirigida à autoridade competente para
decidir do pedido e encaminhada por intermédio daquela a quem estiver imediatamente
subordinado o requerente se for o caso. (Certo)
Item D - Muito cuidado! O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem
suspendem a prescrição (art. 147).
Item E - De fato, é assegurado ao funcionário e ao aposentado o direito de requerer, pedir
reconsideração e recorrer. Agora, não esqueça (art. 143, §1º):
Item I Cuidado com a leitura rápida e emocionada, hein, mah! As formas de retribuição dos
funcionários públicos estaduais são as seguintes: o vencimento, a remuneração, a ajuda de custo e
as diárias são formas de retribuição dos funcionários públicos estaduais (art. 122). Lembre-se:
(Errado)
Item II É o contrário! De acordo com o §2º do art. 122, a retribuição Os vencimentos do
funcionário disponível constitui vencimentos retribuição para todos os efeitos legais. (Errado)
Item III Certíssimo! As diárias serão concedidas a título de indenização das despesas de
alimentação e hospedagem ao funcionário que se deslocar da sua repartição em objeto de serviço
(art. 129). (Certo)
Item IV Também correto. O funcionário perderá 2/3 do vencimento durante o período de
afastamento em virtude de condenação por sentença passada em julgado à pena de que não
resulte em demissão (art. 124, VII). (Certo)
Item V Verdade! O art. 71, inciso I, do Estatuto veda o cômputo de tempo fictício para o cálculo
de benefício previdenciário. (Certo)
Assim, é correto o que consta APENAS em III, IV e V.
Gabarito: Letra "D"
(E) O pagamento da remuneração das férias será efetuado no primeiro dia de gozo de férias
do respectivo período.
Comentário:
Item A Cuidado: o funcionário gozará 30 dias consecutivos, ou não, de férias por ano, de acordo
com a escala organizada pelo dirigente da Unidade Administrativa, na forma do regulamento (art.
78).
Item B Não é essa a regra do §1º do art. 78. Se a escala não tiver sido organizada, ou houver
alteração do exercício funcional, com a movimentação do funcionário, a este caberá requerer, ao
superior hierárquico, o gozo das férias, podendo a autoridade, apenas, fixar a oportunidade do
deferimento do pedido, dentro do ano a que se vincular o direito do servidor.
Item C A regra do Estatuto é a seguinte: o funcionário terá direito a férias após cada ano de
exercício no Sistema Administrativo (art. 78, §3º). Não há essa regra específica de que para o
primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de exercício.
Item D Exatamente! É proibido, vedado, ao funcionário público levar à conta de férias qualquer
falta ao serviço (art. 78, §4º).
Item E Não há essa regra na Lei CE nº 9.826/1974!
Gabarito: Letra "D"
Gabarito: L E
Comentário:
Perfeito e está tal qual regulamenta o art. 78, caput, do Estatuto: o funcionário gozará 30 dias
consecutivos, ou não, de férias por ano, de acordo com a escala organizada pelo dirigente da
Unidade Administrativa, na forma do regulamento.
Gabarito: Certo
vencimentos, salvo nos casos de designação do funcionário para ter exercício fora do Estado e
serviço fora do Estado (art. 126).
Gabarito: Errado
Item I - Essa não é a regra que aqui aprendemos! Corrigindo: o direito de pedir reconsideração,
que será exercido perante a autoridade que houver expedido o ato, ou proferido a primeira
decisão, decairá após 60 dias da ciência do ato pelo peticionante, ou de sua publicação quando
esta for obrigatória (art. 143). (Errado)
Item II - Certinho! O direito de pleitear na esfera administrativa prescreverá em 120 dias, salvo
estipulação em contrário, prevista expressamente em lei ou regulamento (art. 146). (Certo)
Item III - Muita atenção a essa regra: ao funcionário ou ao seu representante legalmente
constituído é assegurado, para efeito de recurso ou pedido de reconsideração, o direito de vista ao
processo na repartição competente durante todo o expediente regulamentar , assegurado o livre
manuseio do processo em local conveniente. Se o representante do funcionário for advogado,
aplica-se o disposto na Lei Federal pertinente (art. 148). (Errado)
Logo, está correto o que se afirma SOMENTE em II.
Gabarito: Letra "B"
(A) O direito de pedir reconsideração, que será exercido perante a autoridade que houver
expedido o ato, ou proferido a primeira decisão, decairá após 60 dias da ciência do ato pelo
peticionante, ou de sua publicação quando esta for obrigatória.
(B) é possível, desde que autorizado pela autoridade competente, repetir pedido de
reconsideração ou recurso perante a mesma autoridade.
(C) para o exercício desse direito é assegurada vista do processo em qualquer local, desde
que ao funcionário pessoalmente.
(D) o pedido de reconsideração e o recurso, em qualquer situação, por terem efeito
suspensivo não interrompem a prescrição.
(E) Os prazos referentes ao direito de petição são fatais e prorrogáveis.
Comentário:
Item A - Já começou bem a questão! Realmente, segundo o que versa o caput do art. 143, o direito
de pedir reconsideração, que será exercido perante a autoridade que houver expedido o ato, ou
proferido a primeira decisão, decairá após 60 dias da ciência do ato pelo peticionante, ou de sua
publicação quando esta for obrigatória. (Certo)
Item B - Muito pelo contrário! Lembre-se que é vedado possível, desde que autorizado pela
autoridade competente, repetir pedido de reconsideração ou recurso perante a mesma autoridade
(art. 143, §2º). (Errado)
Item C - Em qualquer lugar, não! E muito menos somente ao funcionário pessoalmente! Ao
funcionário ou ao seu representante legalmente constituído é assegurado, para efeito de recurso
ou pedido de reconsideração, o direito de vista ao processo na repartição competente durante
todo o expediente regulamentar, assegurado o livre manuseio do processo em local conveniente.
(Errado)
Item D - Errado! O pedido de reconsideração e o recurso não têm efeito suspensivo, salvo
disposição em contrário, e o que for provido retroagirá, nos efeitos, à data do ato impugnado (art.
145). (Errado)
Item E - Errado por pouca coisa que pode pegar o candidato mais apressadinho! Não esqueça: os
prazos referentes ao direito de petição são fatais e IMprorrogáveis (art. 147).
Gabarito: Letra "A"
Vamos ver como esses temas do Estatuto foram originalmente cobrados nas poucas questões já
elaboradas sobre ele em provas para cargos estaduais do Ceará:
disponibilidade;
nascimento de filho, até 1 dia, para fins de registro civil.
Por conta do destacado em vermelho, pode-se afirmar que há também a possibilidade de que o
tempo em que o funcionário tenha passado preso seja contado como de efetivo exercício. Desde
que absolvido em sentença transitada em julgado, não é mesmo?!
Gabarito: Certo
Gabarito: Errado
G L B
IV - aposentadoria;
V - falecimento.
Como se pode ver, só o item A traz uma sequência de formas de vacância no serviço público
estadual.
Gabarito: L A
***
(D) O funcionário que receber diária indevida será obrigado a restituí-la, em até duas
parcelas, ficando, ainda, sujeito à punição disciplinar.
(E) O funcionário perderá o cargo vitalício somente em virtude de sentença judicial ou de
inquérito administrativo que enseje na pena de demissão.
(A) O funcionário gozará 30 dias consecutivos de férias por ano, de acordo com a escala
organizada pelo dirigente da Unidade Administrativa, na forma do regulamento.
(B) Se houver alteração do exercício funcional, com a movimentação do funcionário, caberá
ao seu superior hierárquico requerer o gozo das férias.
(C) Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de exercício.
(D) É proibido ao funcionário público levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.
(E) O pagamento da remuneração das férias será efetuado no primeiro dia de gozo de férias
do respectivo período.
7.3. GABARITO
1 2 3 4
D C E E
5 6 7 8
C D D E
9 10 11 12
C C E E
13 14 15 16
A E B E
17 18 19 20
E E C B
21 22 23 24
C A C E
25 26 27 28
C E E A
29 30 31 32
B C C B
33 34
A B
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição
também no e-mail e nas redes sociais.
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Aula 02
00000a
Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 02
1. As Licenças .............................................................................................................2
1.1. Licença para Tratamento de Saúde ............................................................................................. 4
1.2. Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família ................................................................ 5
1.3. Licença à Gestante ....................................................................................................................... 7
1.4. Licença para Serviço Militar Obrigatório .................................................................................... 8
1.5. Licença para Acompanhar o Cônjuge .......................................................................................... 9
2. Autorizações ........................................................................................................ 10
2.1. Autorizações para Incentivo à Formação Profissional do Funcionário .................................... 12
2.2. Afastamento para o Trato de Interesses Particulares .............................................................. 13
3. Regime Disciplinar ................................................................................................ 14
3.1. Os Deveres dos Funcionários Públicos....................................................................................... 14
3.2. As Proibições aos Funcionários Públicos ................................................................................... 17
3.3. Acumulação de Cargos, Empregos e Funções ........................................................................... 19
4. Resumo da Aula.................................................................................................... 21
5. Questões.............................................................................................................. 27
5.1. Questões Comentadas ............................................................................................................... 27
5.2. Lista de Questões ....................................................................................................................... 49
5.3. Gabarito ..................................................................................................................................... 60
6. Considerações Finais ............................................................................................. 61
1. AS LICENÇAS
Caro aluno, a aula de hoje, como é de continuação da anterior, mantém a sequencia numérica dos
tópicos e das questões, ok?
Bom, e pra começar, você sabe conceituar licença, para fins de direitos trabalhistas?
Se não, saiba que licença, de um modo geral, é a autorização para afastamento total do serviço,
em caráter temporário, concedida ao trabalhador, ao funcionário ou ao servidor público
obedecidas as disposições legais e regulamentares.
Pois bem, no serviço público do Ceará não poderia ser diferente, e seus servidores também foram
contemplados com o direito a determinadas licenças, previstas nos arts. 80 a 104 do Estatuto dos
Funcionários Públicos do Estado (Lei CE nº. 9.826/74). De acordo com esses dispositivos, serão
concedidas a esses funcionários (servidores) as seguintes licenças :
Sabia ainda que, das licenças acima, aquelas que dependerem de inspeção médica terão a duração
que for indicada no respectivo laudo. Findo esse prazo, o paciente será submetido à nova ins peção,
devendo o laudo concluir:
pela volta do funcionário ao exercício;
pela prorrogação da licença; ou, se for o caso
pela aposentadoria.
Bom, feitas essas primeiras considerações, vamos então conhecer cada uma das licenças citadas!
Em seu art. 89, o Estatuto estabelece que o servidor será compulsoriamente (obrigatoriamente)
licenciado quando sofrer uma dessas doenças graves, contagiosas ou incuráveis:
A licença para tratamento de saúde precederá à inspeção médica nos termos de Regulamento. No
processamento das licenças para tratamento de saúde será observado sigilo no que diz respeito
aos laudos médicos.
Verificada a cura clínica, o funcionário licenciado voltará ao exercício, ainda quando deva
continuar o tratamento, desde que comprovada por inspeção médica capacidade para a atividade
funcional.
Saiba ainda que o funcionário NÃO poderá recusar a inspeção médica determinada pela
autoridade competente, sob pena de suspensão do pagamento dos vencimentos, até que seja
realizado exame.
Agora, pode ser que o próprio funcionário, ainda no curso da licença, se julgue apto a voltar ao
trabalho. Ele pode voltar antes da licença?!
Claro que sim!
Em seu art. 96, o Estatuto estabelece que no curso da licença poderá o funcionário requerer
inspeção médica, caso se julgue em condições de reassumir o exercício.
E para encerrar sobre essa licença, duas regrinhas muito boas de prova:
De acordo com o que rege o art. 99 do Estatuto dos Funcionários Públicos do Ceará, o servidor
poderá ser licenciado por motivo de doença na pessoa dos pais, filhos, cônjuge do qual não esteja
separado e de companheiro(a), desde que:
A doença deverá ser provada mediante inspeção médica realizada conforme as mesmas exigências
previstas para a licença para tratamento de saúde. Ou seja: as regras relacionadas à inspeção são
as mesmas que estudamos no tópico anterior.
A necessidade de assistência ao doente será comprovada mediante parecer do Serviço de
Assistência Social, nos termos do Regulamento.
E atenção, muita atenção!
O direito à percepção de remuneração do funcionário público tem variações de acordo com o
tempo de licença. Confira:
A licença à gestante, de direito das funcionárias (servidoras) públicas estaduais, s erá concedida
com base no que prevê os arts. 7º, inciso XVIII, e 39, §3º, da Constituição Federal de 1988.
Esses dispositivos assim dispõem:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
(...)
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120
dias;
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de
administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos
Poderes.
(...)
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII,
VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
Até aí, nada de tão novo, para quem conhece a nossa Constituição! A novidade, regulamentada
pelo art. 100 do Estatuto, é que:
E por fim, cabe destacar que salvo prescrição médica em contrário, a licença será deferida a partir
do 8º mês de gestação.
De acordo com o que dispõe o art. 103 do Estatuto, o funcionário terá direito à licença sem
vencimento, para acompanhar o cônjuge, também servidor público, quando, DE OFÍCIO, for
mandado servir em outro ponto do Estado, do Território Nacional, ou no Exterior.
Quatro detalhes importantes que você deve observar bem no regramento acima:
O Estatuto prevê ainda que nas mesmas condições acima o funcionário será licenciado quando o
outro cônjuge esteja no exercício de mandato eletivo fora de sua sede funcional.
Professor, e o funcionário que está nessas condições, licenciado para acompanhar o cônjuge, fica
necessariamente sem trabalhar?
Depende! Existindo no novo local de residência repartição estadual, o funcionário nela será
lotado, enquanto durar a sua permanência ali. É o que prevê o §3º do art. 103 do Estatuto.
Pronto! Essas foram as licenças expressamente regulamentadas pela norma em estudo. As outras
duas licenças não tratadas aqui, a Licença Especial e a Licença por Acidente de Trabalho, tiveram
seus dispositivos do Estatuto revogados por outras normas e, por isso, obviamente, não s erão
objeto de nosso estudo.
Trataremos agora das autorizações previstas na Lei CE nº 9.826/1974, o nosso querido Estatuto
dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará.
2. AUTORIZAÇÕES
Em seu art. 110, o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará estabelece que os
dirigentes do Sistema Administrativo Estadual autorizarão o funcionário a se afastar do exercício
funcional de acordo com o disposto em Regulamento para os seguintes casos:
Saiba, caro aluno, que os dirigentes do Sistema Administrativo Estadual poderão, ainda, autorizar o
servidor, ocupante do cargo efetivo ou em comissão, a integrar ou assessorar comissões, grupos de
trabalho ou programas, com ou sem afastamento do exercício funcional e sem prejuízo dos
vencimentos.
E para encerramos o tópico, tratemos agora da única autorização que o Estatuto cuidou de regular:
a autorização para incentivo à formação profissional do funcionário .
Vamos conhecê-la!
Poderá ser autorizado o afastamento, até 02 horas diárias, ao funcionário que frequente curso
regular de 1º e 2º graus (ensino fundamental e médio) ou de ensino superior.
A autorização acima prevista poderá dispor que a redução do horário se dará ou por prorrogação
do início ou por antecipação do término do expediente, diário, conforme considerar mais
conveniente ao estudante e aos interesses da repartição.
Ou seja: para que possa assistir a suas aulas, o funcionário pode optar por chegar 2 horas após o
início normal do expediente de trabalho ou por sair 02 horas antes do horário de término do
expediente.
Bom, né?! E em dia de prova, a coisa ainda melhora:
O afastamento para missão ou estudo fora do Estado em outro ponto do território nacional ou no
estrangeiro será autorizado nos mesmos atos que designarem o funcionário a realizar a missão ou
estudo, quando do interesse do Sistema Administrativo Estadual.
As autorizações aqui previstas dependerão de comprovação, mediante documento oficial, das
condições previstas para as mesmas, podendo a autoridade competente exigi-la prévia ou
posteriormente, conforme julgar conveniente.
Saiba, caro aluno, que o funcionário poderá, a qualquer tempo, desistir da autorização concedida,
reassumindo o exercício das atribuições do seu cargo.
Saiba também que, quando o interesse do Sistema Administrativo o exigir, a autorização poderá
ser cassada, a juízo da autoridade competente, devendo, neste caso, o funcionário ser
expressamente notificado para apresentar-se ao serviço no prazo de 30 dias, prorrogável por
igual período, findo o qual caracterizar-se-á o abandono do cargo .
O funcionário somente poderá receber nova autorização para esse afastamento após decorrido
pelo menos 01 ano do efetivo exercício, contado da data em que reassumiu, em decorrência do
término do prazo autorizado ou por motivo de desistência ou de cassação da autorização
concedida.
Bom é isso! Encerraremos nossa aula, estudando a primeira parte do Regime Disciplinar trazido
pelo Estatuto em análise.
Vamos lá!
3. REGIME DISCIPLINAR
O regime disciplinar a que estão submetidos os funcionários públicos do Estado do Ceará vem
tratado nos arts. 174 a 233 da Lei CE nº 9.826/1974.
Esses artigos versam sobre os deveres, as proibições, as responsabilidades dos servidores, as
penalidades e o processo administrativo disciplinar (PAD) a eles aplicáveis.
Eita, professor, é coisa demais, mah!
Si, verdade, mas nessa aula vamos primeiramente conhecer sobre os deveres e as proibições. E
aqui já te adianto: tem que memorizá-los todos mesmo, não só para a prova, mas e,
principalmente, para o seu promissor cotidiano como futuro funcionário público es tadual!
Na próxima e última aula sobre o Estatuto, fechamos o assunto, ok?
Aos trabalhos, então!
De acordo com o art. 190 do Estatuto, os deveres do funcionário são gerais, quando fixados neste
Estatuto e legislação complementar, e especiais, quando fixados tendo em vista as peculiaridades
das atribuições funcionais.
Os gerais estão previstos no art. 191 do Estatuto. Segundo esse dispositivo, s ão deveres gerais do
funcionário:
atender, nos prazos que lhe forem assinados por lei ou regulamento, os requerimentos
de certidões para defesa de direitos e esclarecimentos de situações;
não tiver sido a ordem publicada, quando tal formalidade for essencial à sua
validade;
Em qualquer dos casos citados no quadro acima, o funcionário representará contra a ordem,
fundamentadamente, à autoridade imediatamente superior à que ordenou.
Pois é, no caso de receber ordem em uma das situações acima, o servidor tem que se abster de
cumpri-la. Mas não é só isso! Ao mesmo tempo, surge para o servidor o dever de representar,
fundamentadamente, à autoridade imediatamente superior àquela que ordenou.
Por outras palavras, não pode o servidor simplesmente deixar de cumprir a ordem
manifestamente ilegal e nada mais fazer; ao deixar de cumprir a ordem, o servidor tem,
simultaneamente, o dever de representar contra quem a emitiu. Tranquilo?
Professor, beleza, mas e se uma das situações acima partir do Governador do Estado, por
exemplo? O que faz? Ele não tem autoridade superior a ele no Estado!
A resposta para essa sua pergunta está no §2º do art. 192 do Estatuto!
Segundo esse dispositivo, se se tratar de ordem emanada do Presidente da Assembleia
Legislativa, do Chefe do Poder Executivo, do Presidente do Tribunal de Contas e do Presidente do
Conselho de Contas dos Municípios, o funcionário justificará perante essas mesmas autoridades
a escusa da obediência.
Entendido?
Dito isto, vamos às proibições!
As proibições estão enumeradas no art. 193 do Estatuto. Diferentemente dos deveres, que
possuem um caráter genérico, as proibições são determinações específicas que, uma vez
infringidas, acarretam para o servidor penalidades determinadas, vale dizer a lei estabelece para
cada infração e a uma de suas proibições uma certa penalidade.
Pois bem, em seu art. 193, a nossa querida Lei CE nº 9.826/1974 nos ensina que ao
funcionário é proibido (atenção às ressalvas, hein!) :
valer-se do exercício funcional para lograr proveito ilícito para si, ou para outrem ;
praticar a usura;
revelar fato de natureza sigilosa, de que tenha ciência em razão do cargo ou função,
salvo quando se tratar de depoimento em processo judicial, policial ou
administrativo;
ser comerciante;
retirar bens de órgãos ou entidades estaduais, salvo quando autorizado pelo superior
hierárquico e desde que para atender a interesse público .
Como eu já disse antes, não tem segredo: o negócio é memorizar ao máximo (senão todas) as
proibições acima citadas! Podem parecer muitas, mas algumas leituras a mais, feitas com calam,
observando-se principalmente as ressalvas a algumas das proibições acima, já te deixarão
devidamente preparado. Garanto!
Saiba, no entanto, caro aluno, que da lista acima a primeira das proibições mereceu destaque
especial pelo Estatuto (arts. 194 e 195): a de acumulação ilícita de cargos, empregos e funções
públicas.
E já que mereceu tanta atenção do Estatuto, vamos analisá-la num subtópico em separado.
Você que já estudou Direito Constitucional sabe que a noss a Constituição Federal de 1988 é
muito clara ao assim dispor, em seu art. 37, inciso XVI:
CF/88:
Art. 37 (...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o dispos to no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
1
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas;
Em seu art. 194, o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará reforça o dispositivo
constitucional ao estabelecer que é ressalvado ao funcionário o direito de acumular cargo,
funções e empregos remunerados, nos casos excepcionais da Constituição Federal.
Exatamente os das alí
Mas você sabia, mah, que o Estatuto traz exceções à regra acima!
Pois é! Não que tais exceções desrespeitem a CF/88. De jeito nenhum! Elas apenas preveem casos
em que a acumulação pode acontecer e tais situações podem chamar a atenção da banca para
uma questão de prova!
Quer ver?
Dá uma bilada nessa regra:
E atenção:
Verificada, em inquérito administrativo, acumulação proibida e provada a boa-fé, o funcionário
optará por um dos cargos, funções ou empregos, não ficando obrigado a restituir o que houver
percebido durante o período da acumulação vedada.
Provada a má-fé, o funcionário PERDERÁ os cargos, funções ou empregos acumulados
ilicitamente DEVOLVENDO AO ESTADO o que houver percebido no período da acumulação .
E por fim:
4. RESUMO DA AULA
De acordo com esses dispositivos, serão concedidas a esses funcionários (servidores) as seguintes licenças :
O funcionário NÃO PODERÁ permanecer em licença por prazo superior a 24 meses, SALVO
nos casos das licenças:
por acidente de trabalho, agressão não provocada e doença profissional;
por motivo de doença em pessoa da família;
para serviço militar obrigatório; e
para acompanhar o cônjuge.
A licença gozada dentro de 60 dias, contados da determinação (do término) da anterior, da
mesma espécie, será considerada como prorrogação.
Expirado o prazo de licença previsto no laudo médico, o funcionário será submetido à nova
inspeção, e aposentado, se for julgado inválido.
O tempo necessário para a nova inspeção será considerado como de prorrogação da licença
e, no caso de invalidez, a inspeção ocorrerá a cada 02 anos.
Em seu art. 110, o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará estabelece que os dirigentes do
Sistema Administrativo Estadual autorizarão o funcionário a se afastar do exercício funcional de acordo
com o disposto em Regulamento para os seguintes casos:
sem prejuízo dos vencimentos quando:
for estudante, para incentivo à sua formação profissional e dentro dos limites
estabelecidos neste Estatuto;
for estudar em outro ponto do território nacional ou no estrangeiro;
Atenção: nos dois casos acima o servidor só poderá solicitar exoneração após o seu retorno, desde que
trabalhe no mínimo o dobro do tempo em que esteve afastado, ou reembolse o montante corrigido
monetariamente que o Estado desembolsou durante seu afastamento.
por motivo de casamento, até o máximo de 8 dias;
por motivo de luto até 8 dias, em decorrência de falecimento de cônjuge ou
companheiro, parentes consanguíneos ou afins, até o 2º grau, inclusive madrasta,
padrasto e pais adotivos;
por luto, até 2 dias, por falecimento de tio e cunhado;
for realizar missão oficial em outro ponto do território nacional ou no estrangeiro.
sem direito à percepção dos vencimentos:
quando se tratar de afastamento para trato de interesses particulares;
com ou sem direito à percepção dos vencimentos, conforme se dispuser em regulamento:
quando para o exercício das atribuições de cargo, função ou emprego em entidades e
órgãos estranhos ao Sistema Administrativo Estadual.
contratar com o Estado, ou suas entidades, salvo os casos de prestação de serviços técnicos
ou científicos, inclusive os de magistério em caráter eventual;
Excluem-se da proibição acima os contratos de cláusulas uniformes e os de emprego, em geral, quando, no último
caso, não configurarem acumulação ilícita.
empregar bens do Estado e de suas entidades em serviço particular;
atender pessoas estranhas ao serviço, no local de trabalho, para o trato de assuntos
particulares;
retirar bens de órgãos ou entidades estaduais, salvo quando autorizado pelo superior
hierárquico e desde que para atender a interesse público.
O aposentado compulsoriamente ou por invalidez não poderá acumular seus proventos com
a ocupação de cargo ou o exercício de função ou emprego público.
5. QUESTÕES
Como se pode ver, a licença para tratamento da própria saúde não está inclusa no rol daquelas
que podem ser gozadas por período superior a 24 meses.
G L E
(B) finda a causa da licença, o funcionário deverá retornar ao exercício de suas funções, no
prazo de trinta dias, após o qual sua ausência será considerada abandono de cargo.
(C) finda a causa da licença, o funcionário deverá retornar ao exercício de suas funções, no
prazo de trinta dias, após o qual sua ausência será considerada falta ao serviço.
(D) finda a causa da licença, o funcionário deverá retornar ao exercício de suas funções, no
prazo de sessenta dias, após o qual sua ausência será considerada abandono de cargo.
(E) finda a causa da licença, o funcionário terá a faculdade de retornar ao exercício de suas
funções, no prazo de no máximo quinze dias, após o qual sua ausência acarretará demissão
do cargo.
Comentário:
De acordo com o que aqui estudamos, finda a causa da licença, o funcionário deverá retornar ao
exercício de suas funções, no prazo de 30 dias, após o qual sua ausência será considerada
abandono de cargo (art. 103, §2º).
Gabarito: Letra "B"
Item II Já vimos aqui que o Estatuto não fixa prazo máximo para o gozo de licença por motivo de
doença em pessoa da família, não é mesmo? (Errado)
Item III - Certíssimo. De acordo com o art. 100 do Estatuto, fica garantida a possibilidade de
prorrogação, por mais 60 dias, da licença-maternidade destinada às servidoras públicas estaduais.
(Certo)
Está correto o que se afirma APENAS em III.
Gabarito: Letra "D"
pedidos de informação do Poder Legislativo e às requisições do Poder Judiciário, são deveres dos
funcionários públicos, previstos no art. 191, incisos XIII e XVI.
Gabarito: Letra "C"
Item D Você já sabe: a licença ao servidor para acompanhar cônjuge não tem prazo máximo
especificado pelo Estatuto.
Item E Ah, agora sim! A licença gozada dentro de 60 dias, contados da determinação da anterior,
da mesma espécie, será considerada como prorrogação (art. 83).
Item B Se está doente, por que exercer outra atividade remunerada enquanto licenciado? Não
pode, né? No curso da licença, o funcionário abster-se-á de qualquer atividade remunerada, sob
pena de interrupção imediata da mesma licença, com perda total dos vencimentos, até que
reassuma o exercício.
Item C É isso mesmo! A prorrogação da licença à gestante será assegurada à servidora estadual
mediante requerimento efetivado até o final do primeiro mês após o parto, e concedida
imediatamente após a fruição da licença-maternidade (art. 100, 1º).
Item D Você já sabe que não pode, não é? Mais uma vez para você não se esquecer:
Item E Cuidado, hein! Poderá ser autorizado o afastamento, de até DUAS quatro horas diárias, ao
funcionário que frequente curso regular de 1º e 2º graus ou de ensino superior.
Gabarito: Letra "C"
(Certo)
Item B- Cuidado com os prazos do Estatuto, ok? Ao servidor desincorporado do serviço militar, será
concedido prazo não excedente a 30 dias de sessenta dias para que reassuma o exercício do cargo,
sem perda de vencimentos (art. 101, §1º). (Errado)
Item C O Estatuto não delimita qualquer prazo máximo de afastamento para gozo da licença por
motivo de afastamento do cônjuge. Segundo o art. 103, §1º, do Estatuto, tal licença dependerá de
requerimento devidamente instruído, admitida a renovação, independentemente de reassunção
do exercício. (Errado)
Item D De fato, a funcionária pública estadual fará jus à licença à gestante, sem prejuízo do emprego e
do salário, com a duração de 120 dias. No entanto, esse prazo não é improrrogável! Lembre-se de um
dos destaques que fizemos (art. 100):
(Errado)
Item E Errado! De acordo com o que rege o art. 99 do Estatuto dos Funcionários Públicos do
Ceará, o servidor poderá ser licenciado por motivo de doença na pessoa dos pais, filhos, cônjuge
do qual não esteja separado e de companheiro(a), desde que prove ser indispensável a sua
assistência pessoal e esta não possa ser prestada simultaneamente com o exercício funcional.
Gabarito: Letra "A"
Gabarito: Errado
(E) até 2 dias e até o máximo de 8 dias, sem perda dos vencimentos .
Comentário:
O funcionário púbico poderá ser afastado, mediante autorização e sem prejuízo dos vencimentos,
dentre outras, nas seguintes situações:
Logo, Marlene e Gilberto poderão ausentar-se do serviço, respectivamente, por até 2 dias e até o
máximo de 8 dias, sem perda dos vencimentos.
Gabarito: Letra "E"
(Errado)
Itens II - Errado, pois como se pode ver acima, o prazo máximo de concessão dessa licença é de 04
anos.
Item III - Certinho, e traz em outras palavras o que regula o art. 99 do Estatuto: o servidor poderá
ser licenciado por motivo de doença na pessoa dos pais, filhos, cônjuge do qual não esteja
separado e de companheiro(a), desde que prove ser indispensável a sua assistência pessoal e esta
não possa ser prestada simultaneamente com exercício funcional.
Item IV É isso mesmo! Após o período da licença sem remuneração, o funcionário deverá
retornar a suas atividades funcionais imediatamente ao fim do período.
Logo, está correto o que se afirma em III e IV.
Gabarito: Letra "D"
Logo, podemos concluir que a licença pleiteada por Mara, caso concedida, será por prazo
indeterminado e sem vencimento.
Gabarito: Letra "C"
Gabarito: Certo
Gabarito: Errado
Comentário:
Veja bem: do jeito que a assertiva está escrita, nos parece que a regra é absoluta. Mas não é!
De acordo com o art. 193, inciso VIII, do Estatuto, é proibido ao funcionário público pleitear, como
procurador ou intermediário, junto aos órgãos e entidades estaduais, salvo quando se tratar de
percepção de vencimentos, proventos ou vantagens de parente consanguíneo ou afim, até o
segundo grau civil.
Logo, conclui-se que há alguma possibilidade sim do funcionário público estadual assim atuar, não
é verdade?
Gabarito: Errado
(C) Guardar sigilo somente sobre a documentação e papéis diretamente ligada ao seu setor.
(D) Guardar sigilo sobre os assuntos relacionados ao cargo efetivo que ocupa.
Comentário:
De acordo com o inciso X do art. 191 do Estatuto, o funcionário deve guardar sigilo sobre a
documentação e os assuntos de natureza reservada de que tenha conhecimento em razão do
cargo que ocupa, ou da função que exerça (art. 191, X).
Gabarito: Letr A
Gabarito: Errado
(B) Não ultrapassando o limite do teto salarial do funcionalismo público fixado por lei, pode o
funcionário público praticar atos de usura.
(C) Ao funcionário público, na medida de sua competência, cabe cumprir as decisões judiciais
recebidas, desde que tal ato seja autorizado pelo seu superior imediato, sob pena de
desobediência hierárquica administrativa.
(D) O servidor deverá deixar de cumprir ordem de autoridade superior quando não tiver a
ordem como causa uma necessidade administrativa ou pública, ou visar a fins não estipulados
na regra de competência da autoridade da qual promanou ou do funcionário a quem se
dirige.
Comentário:
Item A Errado. Quando o servidor público tiver ciência em razão do cargo que ocupa, ou da
função que exerça, de irregularidades administrativas, deve este informar, por escrito,
imediatamente à autoridade superior. (art. 190, V).
Item B Errado. Ao funcionário é proibido praticar usura, sem qualquer ressalva (art. 193, IX).
Item C - Errado. Ao funcionário público, na medida de sua competência, cabe cumprir as decisões
judiciais recebidas ou facilitar-lhes a execução, sem qualquer exceção (art. 191, XVII).
Item D Certo. O servidor deverá deixar de cumprir ordem de autoridade superior quando não
tiver a ordem como causa uma necessidade administrativa ou pública, ou visar a fins não
estipulados na regra de competência da autoridade da qual promanou ou do funcionário a quem
se dirige (art. 192, V).
Gabarito: L D
Em seu art. 195, o Estatuto dos Funcionários Públicos do Ceará estabelece que o aposentado
compulsoriamente ou por invalidez não poderá acumular seus proventos com a ocupação de cargo
ou o exercício de função ou emprego público. No entanto, em seu parágrafo único, versa que não
se compreendem na proibição de acumular nem estão sujeitos a quaisquer limites:
a percepção conjunta de pensões civis e militares; (item I, ok)
a percepção de pensões com vencimento ou salário; (item II, ok)
a percepção de pensões com vencimentos de disponibilidade e proventos de aposentadoria
e reforma; (item III, ok)
a percepção de proventos, quando resultantes de cargos legalmente acumuláveis. (item IV,
ok)
Gabarito: L C
O
servidor público, quando, de ofício, for mandado servir em outro ponto do Estado, do
T N E
(A) dos pais, filhos, cônjuge do qual não esteja separado e de companheiro(a)¹; sem
vencimento²
(B) dos filhos, cônjuge do qual não esteja separado e de companheiro(a)¹; com vencimento²
(C) dos filhos, cônjuge do qual não esteja separado e de companheiro(a) ¹; sem vencimento²
(D) dos pais, filhos, cônjuge do qual não esteja separado e de companheiro(a)¹; com
vencimento²
Comentário:
O pessoa dos pais, filhos, cônjuge do
qual não esteja separado e de companheiro(a)¹, desde que prove ser indispensável a sua
99)
O licença sem vencimento², para acompanhar o cônjuge, também
servidor público, quando, de ofício, for mandado servir em outro ponto do Estado, do Território
N E
Gabarito: L A
Como se pode ver, a questão traz dois itens corretos, itens A e B. Logo, deve ser anulada.
Gabarito: NULA
***
(B) No curso da licença para tratamento da própria saúde, o funcionário poderá exercer
atividade remunerada, desde que autorizado pela autoridade competente.
(C) A prorrogação da licença à gestante será assegurada à servidora estadual mediante
requerimento efetivado até o final do primeiro mês após o parto, e concedida imediatamente
após a fruição da licença-maternidade. c
(D) É permitido manter a criança em creches durante todo o período em que a funcionária
pública estiver de licença-maternidade.
(E) Poderá ser autorizado o afastamento, de até quatro horas diárias, ao funcionário que
frequente curso regular de 1º e 2º graus ou de ensino superior.
nos próximos dias. Nos termos da Lei nº 9.826/1974, do Estado do Ceará, poderão os citados
funcionários ser autorizados a ausentarem-se do serviço, respectivamente, por
(A) até 8 dias e até o máximo de 8 dias, sem perda dos vencimentos .
(B) 2 dias e 10 dias consecutivos, com perda dos vencimentos.
(C) 2 dias e até o máximo de 8 dias, com perda dos vencimentos .
(D) 2 dias e 7 dias consecutivos, sem vencimentos.
(E) até 2 dias e até o máximo de 8 dias, sem perda dos vencimentos .
(B) licença por acidente de trabalho, agressão não provocada e doença profissional.
(C) licença para o serviço militar obrigatório.
(D) licença por motivo de doença da família.
(E) licença para desempenho de mandato classista.
(B) Não ultrapassando o limite do teto salarial do funcionalismo público fixado por lei, pode o
funcionário público praticar atos de usura.
(C) Ao funcionário público, na medida de sua competência, cabe cumprir as decisões judiciais
recebidas, desde que tal ato seja autorizado pelo seu superior imediato, sob pena de
desobediência hierárquica administrativa.
(D) O servidor deverá deixar de cumprir ordem de autoridade superior quando não tiver a
ordem como causa uma necessidade administrativa ou pública, ou visar a fins não estipulados
na regra de competência da autoridade da qual promanou ou do funcionário a quem se
dirige.
O mbém
servidor público, quando, de ofício, for mandado servir em outro ponto do Estado, do
T N E
(A) dos pais, filhos, cônjuge do qual não esteja separado e de companheiro(a)¹; sem
vencimento²
(B) dos filhos, cônjuge do qual não esteja separado e de companheiro(a)¹; com vencimento²
(C) dos filhos, cônjuge do qual não esteja separado e de companheiro(a) ¹; sem vencimento²
(D) dos pais, filhos, cônjuge do qual não esteja separado e de companheiro(a)¹; com
vencimento²
5.3. GABARITO
1 2 3 4
E B D C
5 6 7 8
E A D C
9 10 11 12
A C E E
13 14 15 16
D C C E
17 18 19 20
C C E E
21 22 23 24
C D E E
25 26 27 28
D A E E
29 30 31 32
E A D C
33 34
A X
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição
também no e-mail e nas redes sociais.
https://www.facebook.com/ProfMarcosGirao
https://www.youtube.com/channel/UCsjAzxopmLjgmxkeR1Lo6wQ
@profmarcosgirao
Aula 02 - Extra
1. REGIME DISCIPLINAR
Caro aluno, nesta aula finalizaremos o estudo do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do
Ceará, com a parte final do tema iniciado na aula anterior: o Regime Disciplinar.
Aqui conheceremos sobre a responsabilidade dos funcionários, as sanções disciplinares e seus
efeitos e todo o rito do Processo Administrativo Disciplinar, mais conhecido como PAD.
Então, vamos lá!
1.1.1. REPREENSÃO
Aplicar-se-á a repreensão, sempre por escrito, ao funcionário que, em caráter primário, a juízo da
autoridade competente, cometer falta LEVE, não cominável, por este Estatuto, com outro tipo de
sanção.
Simples assim!
1.1.2. SUSPENSÃO
Será aplicada a suspensão, através de ato escrito, por prazo não superior a 90 dias, nos casos de:
1.1.3. DEMISSÃO
Se tem uma penalidade que você precisa memorizar a incidência dela, essa é a demissão!
De acordo com o art. 199 do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará, a demissão
será obrigatoriamente aplicada nos seguintes casos:
abandono de cargo;
Considera-se abandono de cargo a deliberada ausência ao serviço, sem justa causa, por 30 dias
consecutivos ou 60 dias, interpoladamente, durante 12 meses.
aplicação irregular dos dinheiros públicos, que resultem em lesão para o Erário
Estadual ou dilapidação do seu patrimônio;
desídia funcional;
Para fins de prova, memorizar as condutas acima como aquelas ensejadoras da pena de demissão
é mais do que suficiente. Garanto!
Quanto ao abandono de cargo, é entendida como ausência ao serviço com justa causa não só a
autorizada por lei, regulamento ou outro ato administrativo, como a que assim for considerada
após comprovação em inquérito ou justificação administrativa, esta última requerida ao superior
hierárquico pelo funcionário interessado, valendo a justificação, nos termos deste parágrafo,
apenas para fins disciplinares.
E atenção:
Tendo em vista a gravidade do ilícito, a demissão poderá ser aplicada com a nota " a
bem do serviço público ", a qual constará sempre nos casos de DEMISSÃO por:
crime contra a administração pública; e
aplicação irregular dos dinheiros públicos, que resultem em lesão para o Erário
Estadual ou dilapidação do seu patrimônio.
Salvo reabilitação obtida em processo disciplinar de revisão, o funcionário demitido
com a nota acima não poderá reingressar nos quadros funcionais do Estado ou
de suas entidades, a qualquer título.
Tranquilo?
Ok, professor, mas ao estudar essas sanções, me veio uma dúvida: quem tem competência para
aplicá-las aos funcionários infratores?
Excelente pergunta! E quem nos responde é o próprio Estatuto em seu art. 202!
De acordo com esse dispositivo, são competentes para aplicação das sanções disciplinares :
- Em qualquer caso; e
- Privativamente, nos casos de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade, salvo
se se tratar de punição de funcionário autárquico.
- Em qualquer caso; e
- Privativamente, nos casos de demissão e cassação, da aposentadoria ou dispo nibilidade;
Em todos os casos, salvo os casos de competências citados nos dois quadros anteriores.
Tenho séria desconfiança de que as regras de competência acima serão cobradas em sua prova...
Bom, seja qual for a sanção, ao ato que nela cominar, precederá sempre procedimento disciplinar,
assegurada ao funcionário indiciado ampla defesa, nos termos deste Estatuto em estudo, sob pena
de nulidade da cominação imposta. E é sobre esse procedimento disciplinar que trataremos a
partir do próximo tópico.
A responsabilidade CIVIL
A responsabilidade civil de agentes públicos é do tipo subjetiva, por culpa comum, isto é, eles só
respondem pelos danos que causarem, por ação ou por omissão, se o Estado provar que houve
culpa ou dolo (intenção) do servidor. A ação do Estado contra o agente público é denominada ação
regressiva.
A ação dita regressiva é sempre uma segunda ação. A primeira ação é movida contra o Estado pela
pessoa que sofreu o dano. Só depois que for condenado, com trânsito em julgado, nessa primeira
ação, a indenizar a pessoa que sofreu o dano, é que o Estado, visando a obter o ressarcimento do
valor que foi condenado a indenizar, passa a ter ação (regressiva) contra o agente público que
ocasionou o dano.
Na ação regressiva, o Estado terá que provar que houve culpa ou dolo do agente e, só se conseguir
provar, será reconhecida a responsabilidade civil do agente perante o Estado.
Entendido?
O Estatuto prevê ainda possibilidade de decretação de uma tal prisão administrativa, em seus arts.
206 a 208, mas atenção:
Com a nova redação dada ao art. 319 Código de Processo Penal pela Lei 12.403/2011,
a possibilidade de prisão administrativa foi removida do ordenamento jurídico
brasileiro!
Conclusão: você não precisa se preocupar com as regras sobre essa tal prisão e é bom a banca nem
se atrever em cobrá-la em sua prova, ok?
Sigamos com a responsabilidade penal!
A responsabilidade PENAL
os antecedentes do funcionário;
a gravidade da infração; e
Agora, atenção, muita atenção, pois o Estatuto prevê também casos em que a responsabilidade
administrativa será excluída!
É mesmo, professor?
Como assim, explica isso aí melhor, hôme!
A melhor explicação vem por meio de mais dois destaques do Estatuto que são bons de prova (art.
179, §§5º a 9º):
Beleza? Bom, agora peço que você me faça um favor: volte ao quadro-destaque da página anterior
e observe que ao final da primeira regra eu coloquei (botei, como diz no Ceará) a expressão
"(REGRA GERAL, TÁ?)".
Viu lá?!
Pois bem, a expressão está ali porque a regra de a legítima defesa e de o estado de necessidade
excluírem a responsabilidade administrativa não é absoluta, ou seja, ela prevê exceção!
E que exceção é essa? A seguinte:
E por fim, há ainda os casos em que a responsabilidade administrativa, apesar de ter existido,
extinguiu-se. São os casos não de exclusão, mas de extinção dessa responsabilidade.
Em seu art. 181 o Estatuto assim dispõe:
Bom, e sobre a tal da prescrição do direito de agir, assim como o direito de petição, o direito de o
Estado punir alguém não é infinito, ou seja, o Estado não pode exercer o direito de punibilidade
quando bem entender ou quando lhe der na telha. Há também um prazo prescricional para a
punibilidade.
Segundo o que dispõe o art. 182 do Estatuto:
A sindicância é um meio mais célere de apurar irregularidades praticadas pelos servidores. Por isso
que é conhecida no meio como "apuração sumária de irregularidades"!
Em alguns casos, a sindicância, pelo menos até determinado momento, constitui um procedimento
meramente investigatório, sem a formalização de acusação a qualquer servidor. Nessa situação,
não se cogita a observância de contraditório e de ampla defesa. Em outras palavras, enquanto a
sindicância tem caráter meramente investigativo (inquisitório), sem que exista acusação formal a
um servidor, ou alguma imputação que possa ser contraditada, não cabe exigir contraditório e
ampla defesa desse procedimento.
Diferentemente, sempre que a Administração pretender aplicar ao servidor uma penalidade
disciplinar com base apenas em procedimento de sindicância, deverá, obrigatoriamente, assegurar
ao servidor o contraditório e a ampla defesa prévios.
Nessa hipótese, a sindicância não possui caráter meramente investigatório, isto é, deixa de possuir
natureza de simples procedimento de investigação e passa a configurar um verdadeiro (embora
simplificado, sumário) processo administrativo sancionatório, sujeito, portanto, à impreterível
observância do contraditório e da ampla defesa.
Cabe destacar, por fim, que a sindicância não é uma etapa do PAD, nem deve, necessariamente,
procedê-lo, vale dizer, pode-se iniciar a apuração de determinada infração - qualquer uma -
diretamente pela instauração de um PAD.
Vale repetir, entretanto, que, se for aberta uma sindicância e os fatos nela apurados ensejarem
aplicação de penalidade grave, os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como
peça informativa de instrução.
Nesses casos, embora não integre o PAD como uma etapa do respectivo procedimento, a
sindicância previamente a ele realizada terá configurado uma medida preparatória (mas não
necessária) à instauração do processo disciplinar.
Olhando agora para as regras emanadas pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Ceará sobre a
sindicância, o art. 209 nos ensina que a sindicância é o procedimento sumário através do qual o
Estado ou suas autarquias reúnem elementos informativos para determinar a verdade em torno de
possíveis irregularidades que possam configurar, ou não, ilícitos administrativos.
A sindicância deve ser aberta pela autoridade de maior hierarquia, no órgão em que ocorreu a
irregularidade, ressalvadas em qualquer caso, permitida a delegação de competência:
do Governador, em qualquer caso;
dos Secretários de Estado, dos dirigentes autárquicos e dos Presidentes da Assembleia
Legislativa, Tribunal de Contas e do Conselho de Contas dos Municípios, em suas respectivas
áreas funcionais.
Será aberta também sindicância para apuração das aptidões do funcionário, no estágio probatório,
para fins de demissão ou exoneração, quando for o caso, assegurada ao indiciado ampla defesa,
nos termos dos artigos estatutários que disciplinam o inquérito administrativo, reduzidos os
prazos neles estabelecidos, à metade. Nesse caso:
E só!
E por falar nele, vamos então conhecer sobre o famoso inquérito administrativo. Antes, no
entanto, precisamos falar da suspensão preventiva, um recurso que pode ser utilizado em
determinados casos.
determinada quando o afastamento do funcionário for necessário, para que, como indiciado, não
venha a influir na apuração de sua responsabilidade.
Devemos notar que não se trata de penalidade, e sim de medida de precaução (medida cautelar)
da administração, para garantir a lisura do processo. O funcionário, nessa fase, ainda é apenas um
acusado e, como tal, não pode estar sujeito ainda à penalidade. Se, após as investigações iniciais,
verificar-se que o processo deve ser arquivado - não deve ser levado adiante -, o servidor retornará
às suas regulares funções como se nada tivesse ocorrido.
É por isso que o funcionário terá ainda alguns direitos preservados enquanto suspenso
preventivamente. Anota aí:
a computar o tempo de serviço para todos os fins de lei, relativo ao período que
ultrapassar o prazo da suspensão preventiva;
Beleza?
Vamos agora ao Processo Administrativo Disciplinar propriamente dito, materializado no inquérito
administrativo!
O inquérito precisa ser instaurado por alguém e, de acordo com o parágrafo único do art. 210, são
competentes para instaurar o inquérito:
Aí eu te pergunto: o pessoal aí de cima é competente para instaurar o inquérito, mas uma vez
instaurado, são eles que o conduzem?
Não, não!
Em seu art. 211, o Estatuto nos ensina que o inquérito administrativo será realizado por Comissões
Permanentes, instituídas por atos aí sim: do Governador, do Presidente da Assembleia Legislativa,
do Presidente do Tribunal de Contas, do Presidente do Conselho de Contas dos Municípios, dos
dirigentes das Autarquias e dos órgãos desconcentrados, permitida a delegação de poder, no caso
do Governador, ao Secretário de Administração.
São as chamadas Comissões Permanentes de Inquérito Administrativo, já citadas por aqui! Elas
são órgãos colegiados e, como tal, compostas por pessoas que tomam decisões em conjunto. E
quem são essas pessoas?
Eis a resposta:
presidida pelo servidor que for designado pela autoridade competente, que
colocará à disposição das Comissões o pessoal necessário ao desenvolvimento
de seus trabalhos, inclusive os de secretário e assessoramento.
Pois bem, instaurado o inquérito administrativo, a autoridade encaminhará seu ato para a
Comissão de Inquérito que for competente, tendo em vista o local da ocorrência da irregularidade
verificada, ou a vinculação funcional do servidor a quem se pretende imputar a responsabilidade
administrativa.
Abertos os trabalhos do inquérito, o Presidente da Comissão mandará citar o funcionário acusa do,
para que, como indiciado, acompanhe, na forma do estabelecido neste Estatuto, todo o
procedimento, requerendo o que for do interesse da defesa.
A citação será pessoal, mediante protocolo, devendo o servidor dele encarregado consignar, por
escrito, a recusa do funcionário em recebê-la.
Em caso de não ser encontrado o funcionário, estando ele em lugar incerto e não sabido, a citação
será feita por edital, publicado no Diário Oficial do Estado, com prazo de 15 dias, depois do que,
não comparecendo o citado, ser-lhe-á designado 2 defensor, nos termos do quadrinho-destaque lá
da página 21.
Citado, o indiciado poderá requerer suas provas no prazo de 05 dias, podendo renovar o pedido,
no curso do inquérito, se necessário para demonstração de fatos novos.
Encerrada a fase probatória, o indiciado será notificado para apresentar, por seu defensor, no
prazo de 10 dias, suas razões finais de defesa. Se no transcurso do procedimento disciplinar
outro funcionário for indiciado, o sindicante ou a Comissão Permanente de Inquérito, conforme o
caso, reabrir os prazos de defesa para o novo indiciado.
Apresentadas as razões finais de defesa, a Comissão encaminhará os autos do inquérito, com
relatório circunstanciado e conclusivo, à autoridade competente para o seu julgamento.
Da decisão de autoridade julgadora cabe recurso no prazo de 10 dias, com efeito suspensivo,
para a autoridade hierárquica imediatamente superior, ou para a que for indicada em regulamento
ou regimento.
E sobre esse recurso, você tem que saber ainda que:
O inquérito administrativo será concluído no prazo máximo de 90 dias, podendo ser prorrogado
por igual período, a pedido da Comissão, ou a requerimento do indiciado, dirigido à autoridade
que determinou o procedimento.
E para finalizarmos o Procedimento Disciplinar, mais alguns destaques que podem chamar a
atenção da banca (arts. 222 a 224):
3
O funcionário público fica sujeito ao poder disciplinar desde a posse ou, se esta não
for exigida, desde o seu ingresso no exercício funcional.
Aplica-se tudo o que aqui foi estudado ao procedimento em que for indiciado
aposentado ou funcionário em disponibilidade.
E para fecharmos o assunto, é preciso saber que o resultado do PAD pode ser revisto. É o que
veremos no tópico a seguir!
A revisão do Processo Administrativo Disciplinar está regida nos arts. 228 a 233 da Lei CE nº
9.826/1974.
Segundo o que dispõe o art. 228 do Estatuto, a qualquer tempo poderá ser requerida a revisão do
procedimento administrativo de que resultou sanção disciplinar, quando se aduzam fatos ou
circunstâncias que possam justificar a inocência do requerente, mencionados ou não no
procedimento original.
Dizer que a revisão pode acontecer a qualquer tempo, significa dizer, a possibilidade de revisão do
PAD não é alcançada por prazo extintivo de espécie alguma. Entendido?
Saiba ainda que no processo revisional o ônus da prova cabe ao requerente e que não constitui
fundamento para a revisão a simples alegação de injustiça da sanção.
Pois bem, o requerimento devidamente instruído será dirigido à autoridade que aplicou a sanção,
ou àquela que a tiver confirmado, em grau de recurso.
Para processar a revisão, a autoridade que receber o requerimento nomeará uma comissão
composta de 03 funcionários efetivos, de categoria igual ou superior à do requerente.
A revisão será processada em apenso ao processo original e na petição inicial o requerente pedirá
dia e hora para inquirição das testemunhas que arrolar.
Estar apensado significa estar anexado, juntado, acrescido. É um acessório, algo que foi
acrescentado. O apenso de um processo é também outro processo! Beleza?
Concluído o encargo da comissão, no prazo de 60 dias, prorrogável por 30 dias, nos casos de
força maior, será o processo, com o respectivo relatório, encaminhado à autoridade competente
para o julgamento.
O prazo para julgamento da revisão será de 20 dias, prorrogável por igual período,
no caso de serem determinadas novas diligências.
Pronto! Sobre o Regime Disciplinar, o PAD e todos os seus desdobramentos, é o que a Lei CE nº
9.826/1974 tem a nos ensinar!
Fim de linha para o Estatuto! Vamos agora às últimas questões do nosso curso sobre o Estatuto.
Antes, o nosso velho e bom resumo.
Aos trabalhos!
3. RESUMO DA AULA
Aplicar-se-á a repreensão, sempre por escrito, ao funcionário que, em caráter primário, a juízo da
autoridade competente, cometer falta LEVE, não cominável, por este Estatuto, com outro tipo de sanção.
Será aplicada a suspensão, através de ato escrito, por prazo não superior a 90 dias, nos casos de:
reincidência de falta LEVE; e
nos de ilícito GRAVE, salvo a expressa cominação, por lei, de outro tipo de sanção.
De acordo com o art. 199 do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará, a demissão será
obrigatoriamente aplicada nos seguintes casos:
crime contra a administração pública;
crime comum praticado em detrimento de dever inerente à função pública ou ao cargo
público, quando de natureza grave, a critério da autoridade competente;
abandono de cargo;
Considera-se abandono de cargo a deliberada ausência ao serviço, sem justa causa, por 30 dias consecutivos ou
60 dias, interpoladamente, durante 12 meses.
incontinência pública e escandalosa e prática de jogos proibidos;
insubordinação GRAVE em serviço;
ofensa física ou moral em serviço contra funcionário ou terceiros;
aplicação irregular dos dinheiros públicos, que resultem em lesão para o Erário Estadual ou
dilapidação do seu patrimônio;
quebra do dever de sigilo funcional;
corrupção PASSIVA, nos termos da lei penal;
desídia funcional;
descumprimento de dever especial inerente a cargo em comissão.
Tendo em vista a gravidade do ilícito, a demissão poderá ser aplicada com a nota "a bem do
serviço público", a qual constará sempre nos casos de DEMISSÃO por:
crime contra a administração pública; e
aplicação irregular dos dinheiros públicos, que resultem em lesão para o Erário
Estadual ou dilapidação do seu patrimônio.
Salvo reabilitação obtida em processo disciplinar de revisão, o funcionário demitido com a
nota acima não poderá reingressar nos quadros funcionais do Estado ou de suas entidades,
a qualquer título.
O direito ao exercício do poder disciplinar prescreve passados 05 anos da data em que o ilícito
tiver ocorrido.
São imprescritíveis o ilícito de abandono de cargo e a respectiva sanção.
sindicância será realizada no prazo máximo de 15 dias, prorrogável por igual período, a
pedido do sindicante, E a critério da autoridade que determinou a sua abertura.
O Estatuto assegura ao funcionário, no procedimento disciplinar, ampla defesa, consistente, sobretudo nos
direitos de:
prestar depoimento sobre a imputação que lhe é feita e sobre os fatos que a geraram;
apresentar razões preliminares e finais, por escrito, nos termos deste Estatuto;
ser defendido por advogado, de sua indicação, ou por defensor público, também advogado,
designado pela autoridade competente;
arrolar e inquirir, reinquirir e contraditar testemunhas, e requerer acareações;
requerer todas as provas em direito permitidas, inclusive as de natureza pericial;
arguir prescrição;
levantar suspeições e arguir impedimentos.
presidida pelo servidor que for designado pela autoridade competente, que colocará à
disposição das Comissões o pessoal necessário ao desenvolvimento de seus trabalhos,
inclusive os de secretário e assessoramento.
O funcionário público fica sujeito ao poder disciplinar desde a posse ou, se esta não for
exigida, desde o seu ingresso no exercício funcional.
Aplica-se tudo o que aqui foi estudado ao procedimento em que for indiciado aposentado
ou funcionário em disponibilidade.
Será considerada informante a testemunha que, residindo fora da sede onde funcionar a
comissão, prestar depoimento por escrito.
O prazo para julgamento da revisão será de 20 dias, prorrogável por igual período, no caso
de serem determinadas novas diligências.
4. QUESTÕES
Gabarito: Errado
(B) O direito ao exercício do poder disciplinar prescreve passados 10 anos da data em que o
ilícito tiver ocorrido.
(C) A morte do funcionário extingue a responsabilidade administrativa.
(D) O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato ou a transgressão se tornou
conhecido.
(E) O exercício da legítima defesa e de atividades em virtude do estado de necessidade não
serão excludentes de responsabilidade administrativa.
Comentário:
Item A - Errado. Já vimos aqui que são imprescritíveis o ilícito de abandono de cargo e a respectiva
sanção (art. 182, parágrafo único).
Item B Nunca é demais repetir: o direito ao exercício do poder disciplinar prescreve passados 05
anos 10 anos da data em que o ilícito tiver ocorrido. Errado.
Item C Certinho e é importante você não se esquecer dos fatos que podem extinguir a
responsabilidade administrativa. Eles estão elencados no art. 181, do Estatuto, que assim dispõe:
Item D Errado. O prazo de prescrição começa a correr da data em que o ilícito tiver ocorrido.
Item E Muito cuidado com essa regra! Não esqueça: o exercício da legítima defesa e de
atividades em virtude do estado de necessidade não serão excludentes de responsabilidade
administrativa somente quando houver excesso, imoderação ou desproporcionalidade, culposos
ou dolosos, na conduta do funcionário (art. 179, §9º).
Gabarito: L C
(E) responsabilidade civil decorrente de conduta funcional comissiva e dolosa ou culposa, que
acarrete prejuízo apenas para o patrimônio do Estado.
Comentário:
Item A Não só de crimes! A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções
imputados, por lei, ao funcionário, nesta qualidade (art. 178).
Item B Exatamente! Em outras palavras, considera-se ilícito administrativo a conduta comissiva
ou omissiva do funcionário, que importe em violação de dever geral ou especial, ou de proibição,
fixado na norma em estudo e em sua legislação complementar (art. 175).
Item C - É o contrário! A prática de determinado ato considerado irregular por servidor público em
face de suas atribuições, implica na aplicabilidade das sanções civis, penais e administrativas,
cumulativamente, por serem independentes entre si (art. 179).
Item D Erradíssimo! Implica sim na não responsabilização do servidor perante a Fazenda Pública,
em ação regressiva, tratando- se de dano causado a terceiros.
Item E Essa você tirou de letra, pois já sabe que está errada! Afinal de contas, a responsabilidade
civil decorre de conduta funcional, comissiva ou omissiva, dolosa ou culposa, que acarrete prejuízo
para o patrimônio do Estado, de suas entidades ou de terceiros. (Certo)
Gabarito: Letra "B"
hierárquicos ou colegas, ou o patrimônio da instituição administrativa a que servir (art. 179, §7º).
(Certo)
Item C - Considera-se em estado de necessidade o funcionário que realiza atividade indispensável
mesmo que dispensável ao atendimento de uma urgência administrativa, inclusive para fins de
preservação do patrimônio público (art. 177, §8º). (Errado)
Item D - O O Estatuto não a utiliza, assim dispondo
em seu art. 183, inciso I: o inquérito administrativo produzirá, preliminarmente, o seguinte efeito,
dentre outros: afastamento do funcionário indiciado de seu cargo ou função, nos casos de prisão
preventiva ou prisão administrativa.
Gabarito: L B
Gabarito: L D
Aqui temos a cobrança de regrinha constante de mais um de nossos quadros -destaque. Confira:
Gabarito: L D
Item II - Claro que pode sim! Segundo o que dispõe o §2º do art. 185 do Estatuto, o funcionário
poderá sim defender-se, pessoalmente, se tiver a qualidade de advogado. (Errado)
Item III - Não esqueça e não confunda: a falta de notificação do indiciado ou de seu defensor, para
todas as fases do inquérito, determinará a nulidade suspensão do procedimento (art. 216).
(Errado)
Item IV - Ah, agora sim! A defesa do funcionário no procedimento disciplinar, que é de natureza
contraditória, é privativa de advogado, que a exercitará nos termos deste Estatuto e nos da
legislação federal pertinente. É o que estabelece o art. 185 do Estatuto. (Certo)
Item V - Não é bem essa a regra. Lembre-se: o funcionário público fica sujeito ao poder disciplinar
desde a posse ou, se esta não for exigida, desde o seu ingresso no exercício funcional (art. 186).
Logo, está incorreto o que se afirma em I, II, III e V.
Gabarito: Letra "A"
(C) Não cabe recurso das decisões proferidas em procedimento de revisão do procedimento
disciplinar.
(D) A sindicância será realizada no prazo máximo de 60 dias, prorrogável por igual período, a
pedido do sindicante.
(E) Das decisões do Presidente da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas,
relacionadas ao inquérito administrativo, caberá recurso, sem efeito suspensivo, para o
Governador do Estado.
Comentário:
Item A - Errado. As Comissões Permanentes de Inquérito Administrativo são compostas de 03 05
membros, com pelo menos 03 deles todos funcionários estáveis do Estado ou de suas autarquias
(art. 212).
Item B - Perfeito e eis a nossa resposta! Tratando-se de funcionário falecido ou desaparecido, a
revisão do procedimento disciplinar poderá ser requerida pelo cônjuge, companheiro,
descendente, ascendente colateral consanguíneo até o 2º grau civil (art. 228, parágrafo único).
Item C - Claro que cabe sim! Das decisões proferidas em procedimento de revisão cabe recurso, no
prazo de 10 dias, com efeito suspensivo, para a autoridade hierárquica imediatamente superior
que proferiu a decisão, ou para a que for indicada em regulamento ou regimento.
Item D - Não, não!!! Mais uma regrinha boa de prova e que dela você não pode se esquecer (art.
209, §5º):
Item E - Erradíssimo. Mais um esqueminha que você tem que levar bem memorizado para a sua
prova (art. 220, parágrafo único):
Comentário:
De acordo com o art. 196 do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará , são
penas disciplinares:
(Errado)
Item B É outra forma de dizer que são independentes as instâncias administrativa, civil e penal, e
cumuláveis as respetivas cominações. (Certo)
Item C Certinho também! Versa o §2º do art. 177 que em caso de prejuízo a terceiro, o
funcionário responderá perante o Estado ou suas entidades, através de ação regressiva proposta
depois de transitar em julgado a decisão judicial, que houver condenado a Fazenda Pública a
indenizar o terceiro prejudicado. (Certo)
Item D Perfeito! A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados, por lei,
ao funcionário, nesta qualidade. (Certo)
Item E É isso mesmo o que regulamenta a segunda parte do caput do art. 176 do Estatuto: se se
tratar de ilícito administrativo praticado fora do local de trabalho, a apuração da responsabilidade
será promovida pela autoridade de maior hierarquia no órgão ou na entidade a que pertencer o
funcionário a quem se imputar a prática da irregularidade. (Certo)
Gabarito: Letra "A"
Logo, diante das opções de resposta, conclui-se que a responsabilização do servidor público na
esfera administrativa não o exime da responsabilidade civil ou criminal cabível.
Gabarito: Letra "B"
Pronto. Como de praxe, vamos resolver agora questões em que o Estatuto foi
originalmente cobrado em provas para cargos públicos do meu Ceará!
(D) cinco.
Comentário:
Começamos a primeira questão com a regra e terminaremos a última com ela:
Fácil demais!
G L D
Comentário:
Item A Errado. Quando o servidor público tiver ciência em razão do cargo que ocupa, ou da
função que exerça, de irregularidades administrativas, deve este informar, por escrito,
imediatamente à autoridade superior. (art. 190, V).
Item B Errado. Ao funcionário é proibido praticar usura, sem qualquer ressalva (art. 193, IX).
Item D Certo. O servidor deverá deixar de cumprir ordem de autoridade superior quando não
tiver a ordem como causa uma necessidade administrativa ou pública, ou visar a fins não
(B) A alienação mental, comprovada através de perícia médica oficial, não excluirá a
responsabilidade administrativa.
(C) Se o comportamento funcional irregular configurar, ao mesmo tempo, responsabilidade
administrativa, civil e penal, a autoridade que determinou o procedimento disciplinar adotará
providências para a apuração do ilícito civil ou penal, quando for o caso, durante ou depois de
concluídos a sindicância ou o inquérito.
(D) Considera-se estado de necessidade o revide moderado e proporcional à agressão ou à
iminência de agressão moral ou física que atinja ou vise a atingir o funcionário ou seus
superiores hierárquicos ou colegas, ou o patrimônio da instituição administrativa a que servir.
Comentário:
A - Considera-se em estado de necessidade legítima defesa o funcionário que realiza atividade
indispensável ao atendimento de uma urgência administrativa, inclusive para fins de preservação
do patrimônio público. (art. 179, §8º)
==102439==
B - A alienação mental, comprovada através de perícia médica oficial, não excluirá SIM a
responsabilidade administrativa. (art. 179, §6º)
C Certo. Se o comportamento funcional irregular configurar, ao mesmo tempo, responsabilidade
administrativa, civil e penal, a autoridade que determinou o procedimento disciplinar adotará
providências para a apuração do ilícito civil ou penal, quando for o caso, durante ou depois de
concluídos a sindicância ou o inquérito. (art. 179, §3º)
D - Considera-se legitima defesa estado de necessidade o revide moderado e proporcional à
agressão ou à iminência de agressão moral ou física que atinja ou vise a atingir o funcionário ou
seus superiores hierárquicos ou colegas, ou o patrimônio da instituição administrativa a que servir.
(art. 179, §7º)
Gabarito: L C
Gabarito: L D
(A) Aplicar-se-á a repreensão, sempre por escrito, ao funcionário que, em caráter primário, a
juízo da autoridade competente, cometer falta leve, não cominável, por este Estatuto, com
outro tipo de sanção.
(B) Aplicar-se-á a suspensão, por prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, nos casos de
reincidência de falta leve, e nos de ilícito grave, salvo a expressa cominação, por lei, de outro
tipo de sanção.
(C) Por conveniência do serviço, a suspensão poderá ser convertida em multa, na base de
75% (setenta e cinco por cento) por dia de vencimento, facultado, neste caso, ao funcionário
a permanecer em exercício.
(D) A cassação da aposentadoria ou disponibilidade não extingue o vínculo do aposentado ou
do disponível com o Estado ou suas entidades autárquicas.
Comentário:
A Certo. Aplicar-se-á a repreensão, sempre por escrito, ao funcionário que, em caráter primário,
a juízo da autoridade competente, cometer falta leve, não cominável, por este Estatuto, com outro
tipo de sanção. (art. 197)
B Errado. Aplicar-se-á a suspensão, por prazo não superior a 90 (noventa) 180 (cento e oitenta)
dias, nos casos de reincidência de falta leve, e nos de ilícito grave, salvo a expressa cominação, por
lei, de outro tipo de sanção. (art. 198)
C Errado. Por conveniência do serviço, a suspensão poderá ser convertida em multa, na base de
50 (cinquenta) 75% (setenta e cinco por cento) por dia de vencimento, facultado, neste caso, ao
funcionário a permanecer em exercício. (art. 198, parágrafo único)
D Errado. A cassação da aposentadoria ou disponibilidade não extingue o vínculo do aposentado
ou do disponível com o Estado ou suas entidades autárquicas. (art. 204, parágrafo único)
Gabarito: L A
(D) Se a ordem tiver como causa uma necessidade administrativa ou pública, ou visar a fins
estipulados na regra de competência da autoridade da qual promanou ou do funcionário a
quem se dirige.
Comentário:
De acordo com o art. 192 do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará, o funcionário
deixará de cumprir ordem de autoridade superior:
A Errado. Se a ordem NÃO for publicada, quando tal formalidade for essencial à sua validade.
B Certo. Se não se contiver a ordem na área da competência do órgão a que servir o funcionário
seu destinatário, ou não se referir a nenhuma das atribuições do servidor. (art. 192, IIi)
C Errado. Se a autoridade de quem emanar a ordem for INcompetente.
D - Se a ordem tiver como causa uma necessidade administrativa ou pública, ou visar a fins NÃO
estipulados na regra de competência da autoridade da qual promanou ou do funcionário a quem
se dirige.
G L B
Gabarito: L A
***
Até aqui foram aqui foram cerca de 150 questões somadas todas as aulas, número mais do
que suficiente para te deixar nos cascos para a sua prova!
Grande abraço, bons estudos e fique agora com as aulas do brilhante Prof. Paulo Guimarães,
meu grande amigo e parceiro!
(E) A destituição de cargo em comissão, exercido por não ocupante de cargo efetivo, será
aplicada somente nos casos de infração sujeita à penalidade de demissão.
(B) a conduta omissiva do servidor público de cargo efetivo, que importe em violação de
dever geral previsto em lei complementar.
(C) a conduta omissiva do servidor público de cargo efetivo ou cargo em comissão, que
importe em violação de dever geral previsto em decreto expedido pela repartição a que está
lotado.
(D) a conduta comissiva ou omissiva, do funcionário, que importe em violação de dever geral
ou especial, ou de proibição, fixado no Estatuto do funcionário público estadual e em sua
legislação complementar, ou que constitua comportamento incompatível com o decoro
funcional ou social.
(D) morte do funcionário e pela prescrição do direito de agir do Es tado ou de suas entidades
em matéria disciplinar.
III. A falta de notificação do indiciado ou de seu defensor, para todas as fases do inquérito,
determinará a suspensão do procedimento.
IV. A defesa do funcionário no procedimento disciplinar, que é de natureza contraditória, é
privativa de advogado, que a exercitará nos termos deste Estatuto e nos da legislação federal
pertinente.
V. O funcionário público fica sujeito ao poder disciplinar desde o seu exercício funcional.
Está incorreto o que se afirma em:
(A) I, II, III e V
(B) IV, apenas
(C) II e III
(D) III, IV e V
(D) devem ser considerados todos os elementos subjetivos e objetivos, tais como tempo de
serviço, histórico de apostilamento e avaliação de desempenho.
(E) podem ser considerados outros elementos, além dos critérios de tipificação legais, tais
como avaliação de desempenho, pontualidade e assiduidade.
(C) as sanções civis, penais e administrativas são inacumuláveis, embora independentes entre
si.
(D) a responsabilidade administrativa do servidor não poderá ser afastada no caso de
absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
(E) A responsabilidade civil decorre de conduta funcional, comissiva ou omissiva, dolosa ou
culposa, que acarrete prejuízo para o patrimônio do Estado, de suas entidades ou de
terceiros.
(C) As sanções civis, penais e administrativas não poderão cumular-se, sendo incompatíveis
entre si.
(D) A legítima defesa e o estado de necessidade sempre excluem a responsabilidade
administrativa.
(E) Tratando-se de dano causado a terceiros, não responderá o servidor perante a Fazenda
Pública, ainda que em ação regressiva.
(C) efetuar a imediata repreensão do ilícito e aplicar a sanção correspondente, com base nos
princípios da verdade real e da verdade sabida.
(D) representar imediatamente a autoridade competente para que promova a apuração do
fato, mediante o processo cabível.
(E) determinar a instauração do processo administrativo disciplinar, avocando a competência
para o julgamento em razão de sua proximidade presencial.
(B) três.
(C) quatro.
(D) cinco.
(A) De forma a evitar perseguições políticas, a sindicância será realizada pelo prazo máximo e
improrrogável de 15 (quinze) dias.
(B) Aberta a sindicância, a fluência do estágio probatório será suspensa.
(C) A autoridade que designar a abertura da sindicância, deverá indicar o funcionário público
que a realizará.
(D) A sindicância precede o inquérito administrativo, quando for o caso, sendo-lhe anexada
como peça informativa e preliminar.
No que diz respeito aos princípios e conceitos fundamentais que norteiam o regime
disciplinar dos servidores públicos estaduais, assinale a afirmação verdadeira.
(A) Considera-se em legítima defesa o funcionário que realiza atividade indispensável ao
atendimento de uma urgência administrativa, inclusive para fins de preservação do
patrimônio público.
(B) A alienação mental, comprovada através de perícia médica oficial, não excluirá a
responsabilidade administrativa.
(C) Se o comportamento funcional irregular configurar, ao mesmo tempo, responsabilidade
administrativa, civil e penal, a autoridade que determinou o procedimento disciplinar adotará
providências para a apuração do ilícito civil ou penal, quando for o caso, durante ou depois de
concluídos a sindicância ou o inquérito.
(D) Considera-se estado de necessidade o revide moderado e proporcional à agressão ou à
iminência de agressão moral ou física que atinja ou vise a atingir o funcionário ou seus
superiores hierárquicos ou colegas, ou o patrimônio da instituição administrativa a que servir.
4.3. GABARITO
1 2 3 4 5 6 7
A E E C C C E
8 9 10 11 12 13 14
C B B D C D A
15 16 17 18 19 20 21
C A C B D C E
22 23 24 25 26 27 28
A C A E C A A
29 30 31 32 33 34 35
B C D C E C E
36 37 38 39 40 41 42
D D D A C A C
43 44 45 46 47 48 49
D A C A B B A
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição
também no e-mail e nas redes sociais.
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Aula 03
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá amigos!
Na aula de hoje começaremos a estudar a Lei n. 10.884/1984, que é o Estatuto do Magistério do
Estado do Ceará.
Bons estudos!
Art. 1¼ - Esta Lei disp›e sobre a organiza•‹o e o disciplinamento das atividades do magistŽrio no
ensino de 1¼ e 2¼ Graus, estrutura•‹o de sua carreira e complementa•‹o de seu regime jur’dico.
A Lei n. 10.884/1984 é uma espécie de lei geral do magistério no ensino fundamental e médio. Por
isso ela recebe o nome de estatuto (que utilizarei a partir de agora). Para isso a lei estabelece uma
série de regras que levam em consideração as relações entre os professores e o Estado do Ceará.
Estatutos desse tipo em geral iniciam seus dispositivos estabelecendo algumas definições básicas, e
o nosso estatuto faz isso em seu art. 2º.
Vale muito a pena se esforçar para memorizar essas definições. Leia sempre esses textos nas suas
revisões, ok!?
Definições básicas
as de docência, direção, planejamento,
supervisão, inspeção, coordenação,
Funções do magistério acompanhamento, controle, avaliação,
orientação, ensino e pesquisa
Além disso, temos também as categorias nas quais se divide o pessoal do magistério.
Pessoal Docente
Categorias do pessoal do
magistério
Pessoal Especialista
Neste capítulo temos alguns direitos que são garantidos pelo Estatuto. Isso aparece bastante em
provas, mas lembre-se de que o jeito mais fácil de tentar memorizar essas informações é
compreende-las.
III - Não discriminação entre professores em Não pode haver privilégios a professores de
razão do conteúdo curricular da matéria que certas matérias que sejam consideradas mais
ensina ou do regime de trabalho que adotam; nobres ou importantes, por exemplo.
2.3.1. Do Ensino
Nesta seção a única coisa importante é entender que existem professores e especialistas em
educação. Em seguida começaremos a estudar as atribuições de cada uma das diferentes categorias.
Nunca é demais mencionar que os componentes do magistério devem ser aprovados em concurso
público (para mais detalhes sugiro que dê uma olhada na Lei n. 12.066/1993).
Art. 8¼ - As fun•›es do professor s‹o as estabelecidas nesta Lei e no Regimento de cada unidade
escolar.
Art. 9¼ - As fun•›es docentes ser‹o exercidas nas diversas sŽries do 1¼ e 2¼ graus por professores
que apresentem a seguinte forma•‹o m’nima:
I - atŽ a 4» sŽrie do Ensino de 1¼ Grau, habilita•‹o espec’fica de 2¼ Grau, obtida em tr•s sŽries;
II - atŽ a 6» sŽrie do Ensino de 1¼ Grau, habilita•‹o espec’fica do 2¼ Grau, acrescida de um ano
letivo de estudos adicionais;
III - atŽ a 8» sŽrie do Ensino de 1¼ Grau, habilita•‹o espec’fica obtida em curso superior de
gradua•‹o de curta dura•‹o;
IV - atŽ a 2» sŽrie do Ensino de 2¼ Grau, a habilita•‹o de que trata o inciso anterior acrescida de,
no m’nimo, um ano letivo de estudos adicionais;
V - em todo o Ensino de 1¼ e 2¼ Graus, habilita•‹o espec’fica obtida em curso superior de gradua•‹o
correspondente a Licenciatura Plena.
Essas regras, na realidade, foram modificadas ao longo dos anos. Hoje o art. 62 da Lei Federal n.
9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) determina o seguinte:
Art. 62. A forma•‹o de docentes para atuar na educa•‹o b‡sica far-se-‡ em n’vel superior, em
curso de licenciatura plena, admitida, como forma•‹o m’nima para o exerc’cio do magistŽrio na
educa•‹o infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em n’vel mŽdio,
na modalidade normal.
Talvez alguns fiquem na dúvida, e por isso acho importante explicar como responder questões
baseadas em legislação desatualizada. Veja bem, no caso do Estatuto, a redação do art. 9º nunca foi
modificada, apesar de sabermos que, na prática, as regras aplicáveis são outras, em razão de outras
leis.
Nesse tipo de situação é importante entender que O EXAMINADOR PODE ELABORAR QUESTÕES
COM BASE NA NORMA DESATUALIZADA. Sim, se tivermos uma questão do tipo “Nos termos do art.
9º do Estatuto...” você deve responder estritamente de acordo com o que está escrito no dispositivo.
“Ah, professor, mas isso não faz sentido!”
Na realidade, isso faz algum sentido, pois o examinador (a pessoa que vai elaborar a questão)
dificilmente é um especialista em educação. É alguém que entende de legislação, e por isso a forma
mais segura de elaborar uma questão que não será anulada é ater-se ao texto da lei. O examinador
não tem como saber que aquela norma não é mais aplicável, já que ela continua lá, sem que seu
texto tenha sido formalmente alterado, e por isso pode aparecer em questões.
Em resumo, o texto do art. 9º pode aparecer na prova, ok!? J
Você já sabe que os Professores podem ter nível superior ou apenas o curso de magistério de nível
médio, mas no magistério temos também os Especialistas em Educação, que são profissionais de
nível superior, com habilitação em licenciatura específica. Entre os Especialistas temos o
Administrador Escolar, o Supervisor Escolar, o Orientador Educacional e o Inspetor Escolar.
Os detalhes acerca da competência desses profissionais se encontram descritos nos arts. 12 a 19.
ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO
A Administração Escolar envolve uma série de atividades diferentes desenvolvidas nas unidades da
Secretaria de Educação.
coordenação de turnos
direção
Administração Escolar
assessoramento
assistência
A Direção Escolar envolve três órgãos diferentes: Congregação, Conselho Técnico Administrativo e
Diretoria.
Congregação
Conselho Técnico
Direção Escolar Administrativo
Diretoria
A Congregação é uma espécie de conselho geral, com caráter deliberativo, composta por todos os
profissionais do Magistério, em efetivo exercício, na Unidade Escolar. O Presidente da Congregação
é o Diretor da Unidade Escolar, sendo substituído em suas faltas ou impedimentos pelo Vice-Diretor,
designado pelo Diretor.
As atribuições da Congregação são as seguintes:
a)! Aprovar o anteprojeto de regimento para ser enviado ao Conselho de Educação do Ceará;
b)! Homologar os nomes dos indicados para compor o Conselho Técnico-Administrativo;
c)! Deliberar sobre qualquer assunto que lhe seja submetido pelo Conselho Técnico-
Administrativo ou pela Diretoria da Unidade Escolar;
d)! Organizar a lista tríplice para escolha do Diretor da Unidade Escolar, dentre os professores ou
especialistas devidamente habilitados para a função.
Art. 27 - Das decis›es do Conselho TŽcnico-Administrativo cabe recurso, sem efeito suspensivo,
para a Congrega•‹o e desta para o Secret‡rio de Educa•‹o ou Conselho de Educa•‹o do Cear‡,
conforme o caso objeto do recurso.
Esta é uma regra bastante interessante para fins de prova. Em primeiro lugar entenda que o recurso
se presta a questionar decisão do Conselho Técnico-Administrativo. Em segundo lugar, perceba que
o recurso é dirigido à Congregação, e que ainda pode haver recurso ao Secretário de Educação ou
ao Conselho de Educação.
A Direção da Escola será exercida pelo Diretor e Vice-Diretores, devidamente habilitados, nomeados
por ato do Poder Executivo, para mandato de 2 anos, permitidas suas reconduções. O Diretor será
escolhido pelo Governador dentre os componentes de lista sêxtupla organizada pela Congregação,
e os Vice-Diretores em lista sêxtupla organizada pelo Diretor.
Uma lista sêxtupla nada mais é do que uma lista com 6 nomes, que vai ser elaborada pela
Congregação (para escolha do Diretor) ou pelo Diretor (para escolha do Vice-Diretor). Pois bem, essa
lista será enviada ao Governador, para que ele faça a escolha e nomeie o Diretor entre os 6 nomes
indicados.
O Estatuto determina ainda que haja um Decreto do Chefe do Poder Executivo para regulamentar o
processo de elaboração da lista sêxtupla, devendo constar deste Decreto a obrigação de que cada
membro da congregação escolherá apenas um nome, sendo os 6 nomes mais votados os
componentes da lista sêxtupla.
Se estivermos diante de uma escola recém-criada, a Direção será designada pelo Chefe do Poder
Executivo, por indicação do Delegado Regional de Educação, por um período de 6 meses, durante
os quais será seguido o procedimento já indicado.
Você percebeu que mencionamos a necessidade de o Diretor ser devidamente habilitado? Pois bem,
o Estatuto exige que o tenha habilitação específica em Administração Escolar ou Registro de
Diretor expedido pelo Ministério da Educação.
Art. 29 - O Diretor e o Vice-Diretor far‹o jus a uma retribui•‹o financeira conforme o disposto
em Lei.
3 - RESUMO DA AULA
Definições básicas
as de docência, direção, planejamento,
supervisão, inspeção, coordenação,
Funções do magistério acompanhamento, controle, avaliação,
orientação, ensino e pesquisa
Pessoal Docente
Categorias do pessoal do
magistério
Pessoal Especialista
ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO
- Administrador Escolar é o especialista com licenciatura e
habilitação em Administração Escolar, feita em curso superior de
graduação ou de pós-graduação.
- O Administrador Escolar poderá ser investido em cargo
ADMINISTRADOR ESCOLAR
comissionado.
- Compete ao Administrador Escolar planejar, organizar, dirigir,
acompanhar e avaliar a execução das atividades administrativas
e educacionais sob sua responsabilidade.
- O Supervisor Escolar é o especialista com licenciatura e
habilitação em Supervisão Escolar, obtida em curso superior de
graduação ou pós-graduação.
SUPERVISOR ESCOLAR
- Compete ao Supervisor Escolar prestar assistência técnico-
pedagógica à comunidade educacional visando à melhoria do
processo ensino-aprendizagem.
coordenação de turnos
direção
Administração Escolar
assessoramento
assistência
Congregação
Conselho Técnico
Direção Escolar Administrativo
Diretoria
4 - QUESTÕES
Comentários
Todos os itens estão corretos, nos termos do art. 11, da Lei nº 10.884/84.
Gabarito: C.
a) O Diretor será escolhido pelo Chefe do Poder Executivo dentre os componentes da lista
sêxtupla, organizada pela congregação e os Vice-Diretores em lista sêxtupla, organizada pelo
Diretor.
b) Diretor e o Vice-diretor farão jus a uma retribuição financeira de igual valor.
c) A Direção de escola recém criada será designada pelo Chefe do Poder Executivo, por
indicação do Delegado Regional de Educação, por um período de (06) seis meses.
d) Exigir-se-á do Diretor a habilitação específica em Administração Escolar ou Registro de
Diretor expedido pelo Ministério da Educação e Cultura.
e) O Presidente do Conselho é o Diretor da Unidade Escolar, substituído em suas faltas ou
impedimentos pelo Vice-diretor, por ele designado.
Comentários
Alternativa a: correta, nos termos do art. 28, §1º,
0 da Lei nº 10.884/84.
Alternativa b: incorreta, pois nos termos do art. 30, da Lei nº 10.884/84, “a retribuição do Vice-
diretor corresponderá a 70% (setenta por cento) da que percebe o Diretor.”
Alternativa c: correta, nos termos do art. 28, §2º, da Lei nº 10.884/84.
Alternativa d: correta, nos termos do art. 28, §3º, da Lei nº 10.884/84.
Alternativa e: correta, nos termos do art. 24, parágrafo único, da Lei nº 10.884/84.
Gabarito: B.
10.!(Questão Inédita)
Conforme disposto na da Lei nº 10.884/84 do Estado do Ceará, compete ao Conselho
Técnico-Administrativo:
I - Elaborar o anteprojeto do Regimento da Unidade Escolar.
II - Organizar o currículo pleno e aprovar o calendário escolar.
III - Emitir parecer sobre os programas de ensino e planos de curso.
IV - Exercer as demais atribuições estabelecidas no Regimento.
Estão incorretos os itens:
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) nenhuma das alternativas anteriores.
Comentários
Conforme disposto no art. 25, da Lei nº 10.884/84, todos os itens estão corretos.
Gabarito: E.
4.3 - GABARITO
1.! B
2.! D
3.! E
4.! C
5.! C
6.! A
7.! D
8.! E
9.! B
10.!E
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui nossa aula de hoje Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição
também no e-mail e nas redes sociais.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
professorpauloguimaraes@gmail.com
www.facebook.com/profpauloguimaraes
@profpauloguimaraes
Aula 04
00000000000
Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
00000000000
Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá amigos!
Na aula de hoje começaremos a estudar a Lei n. 10.884/1984, que é o Estatuto do Magistério do
Estado do Ceará.
Bons estudos!
O Professor pode estar sujeito ao regime de trabalho de 20h ou ao de 40h semanais. A lei não traz
nenhum detalhe acerca desses regimes, apenas determinando que o regime de atividade de 40
horas semanais será regulado por Decreto do Chefe do Poder Executivo.
Art. 33 - Da carga hor‡ria semanal para docente, 1/5 (um quinto) ser‡ utilizado em atividades
extraclasse, na escola.
A carga horária dos professores é sempre um tema bastante delicado, em razão das peculiaridades
de seu trabalho. Existem muitas discussões, por exemplo, sobre como contabilizar os momentos em
que o professor está elaborando materiais ou corrigindo provas, por exemplo. Esses são exemplos
das chamadas atividades extraclasse.
Infelizmente temos poucos detalhes acerca do assunto na lei, mas você deve lembrar que 20% das
horas de trabalho do professor devem ser utilizadas em atividades extraclasse, na própria escola.
00000000000
Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
Obviamente a carga horária do professor deve ser utilizada para o desenvolvimento das atividades
ligadas à docência, não sendo permitido que sejam realizadas outras atividades.
Uma das principais atividades do professor obviamente é o trabalho de classe. Por isso mesmo o
professor tem a enorme responsabilidade de cumprir a carga horária estabelecida. Se, por motivo
de força maior, o professor não puder comparecer à escola, deverá fazer a reposição de aula.
Art. 36 - O Professor que n‹o esteja exercendo atividade docente ter‡ regime de trabalho conforme
o estabelecido para os demais servidores regidos pelo Estatuto dos Funcion‡rios Pœblicos Civis do
Estado.
Este é o caso do professor que não está no efetivo desempenho das funções do magistério. O regime
de trabalho desses professores é aquele estabelecido pelo Estatuto dos Servidores Públicos Civis do
Estado do Ceará.
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Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
Apenas lembro a você que o art. 32 é o dispositivo que prevê a existência dos regimes de trabalho
de 20h e de 40h semanais, também aplicáveis aos Especialistas. Além disso, os Especialistas que não
estejam exercendo atividades inerentes às suas funções têm o mesmo regime de trabalho
estabelecido no art. 36, que é o do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Ceará.
Art. 38 - Aos profissionais de magistŽrio, alŽm dos direitos, vantagens e autoriza•›es capitulados
no Estatuto dos Funcion‡rios Pœblicos Civis do Estado, assegurar-se-‹o:
I - Remunera•‹o condigna;
II - Participa•‹o em cursos de atualiza•‹o, aperfei•oamento, especializa•‹o e qualifica•‹o;
III - Adequado ambiente de trabalho;
IV - Representa•‹o em —rg‹os colegiados relativos ˆ educa•‹o.
Em primeiro lugar, você deve lembrar de que o fato de a lei prever direitos específicos aplicáveis aos
profissionais do magistério não significa que eles não tenham os direitos previstos no Estatuto dos
Servidores Públicos Civis do Estado do Ceará.
O primeiro direito é a remuneração condigna, seja lá o que isso signifique...! J Brincadeiras à parte,
a redação é meio ruim, e não favorece muito os profissionais, pois não explica o que seria uma
remuneração condigna, não é mesmo!? O mesmo acontece quando vemos o terceiro direito, que é
um ambiente de trabalho adequado. O que seria adequado, não é mesmo!?
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Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
Remuneração condigna;
Adequado ambiente de
trabalho;
Representação em órgãos
colegiados relativos à educação.
Art. 39 - O Profissional do MagistŽrio de 1¼ e 2¼ Graus gozar‡ 30 (trinta) dias de fŽrias anuais ap—s
o 1¼ semestre letivo e 15 dias ap—s o 2¼ per’odo letivo.
A lei confere ao profissional do magistério o direito a 30 dias de férias após o primeiro semestre, e
15 dias após o segundo semestre. No período de recesso escolar, após o segundo semestre letivo,
o servidor ficará à disposição da unidade, para treinamento e/ou para realização de trabalhos
didáticos.
Além disso, o profissional do magistério que se ausentar da sua Unidade Escolar fora do período de
férias, por imperiosa necessidade, deverá comunicar ao Diretor, para adoção das providências
cabíveis.
Por outro lado, o profissional que exerça atividades nos diversos setores da Secretaria de Educação
ou em outro órgão da administração Pública Estadual gozará férias na forma prevista no Estatuto
dos Servidores Públicos Civis do Estado do Ceará, inclusive com direito à contagem em dobro, se
deixar de usufruí-las.
Os períodos de férias não gozadas pelo pessoal do magistério serão computados em dobro para fins
de progressão horizontal, aposentadoria e disponibilidade, incluindo-se os períodos referentes a
anos anteriores, independentemente de já estarem averbados ou não.
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Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
Acesso é a elevação do profissional do magistério de uma para outra classe, em razão de título de
nova habilitação profissional. Uma vez atendidos os requisitos legais e regulamentares, o acesso será
concedido por ato do Governador, no prazo máximo de 90 dias, contados da entrada do
requerimento.
Promoção é a elevação do profissional do magistério de nível para outro na mesma classe, tendo
em vista cursos, estágios, seminários, trabalhos publicados de teor educacional, tempo de serviço.
A Promoção será regulada por Decreto do Chefe do Poder Executivo.
É a elevação do profissional do
magistério de uma para outra classe,
em razão de título de nova habilitação
profissional.
Acesso
Uma vez atendidos os requisitos legais
e regulamentares, o acesso será
concedido por ato do Governador, no
prazo máximo de 90 dias, contados da
entrada do requerimento.
Formas de elevação do
profissional do magistério
É a elevação do profissional do
magistério de nível para outro na
mesma classe, tendo em vista cursos,
estágios, seminários, trabalhos
publicados de teor educacional, tempo
Promoção de serviço.
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2.3.1.3. Da Remoção
Remoção do profissional
"Ex-ofício" no interesse da administração
do magistério
“Antiguidade é posto”. Quando mais de um profissional tiver interesse em ser removido para a
mesma vaga, o que estiver em classe mais avançada na carreira terá preferência. Se os dois
estiverem na mesma classe, a preferência será do mais antigo.
Art. 45 - O profissional do magistŽrio, quando removido, n‹o poder‡ deslocar-se para a nova sede
antes da publica•‹o do ato no —rg‹o oficial.
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Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
No mundo jurídico a remoção só existe quando for publicada na imprensa oficial. Antes da
publicação, a rigor, não há remoção.
Art. 46 - No caso de remo•‹o, o prazo para assumir o novo exerc’cio Ž de atŽ (10) dias, quando
de uma cidade para outra, contados da publica•‹o do respectivo ato, incluindo-se o per’odo de
deslocamento.
Uma vez publicado o ato de remoção, o servidor terá o prazo de até 10 dias para assumir o novo
exercício, mas esse prazo somente será aplicável quando o deslocamento se der de uma cidade para
outra. Esse período será considerado como de efetivo exercício.
Art. 47 - O profissional do magistŽrio n‹o poder‡ ser removido quando em gozo de licen•a de
qualquer natureza, salvo se a seu pedido.
O servidor que está em licença goza de certa proteção legal, para evitar, por exemplo, que o fato de
ele não estar presente faça com que ele seja escolhido para uma remoção de ofício indesejada. A
exceção fica por conta da remoção a pedido, por razões óbvias.
Art. 49 - O profissional do magistŽrio cujo c™njuge, tambŽm servidor pœblico, for removido, ter‡
exerc’cio, independentemente de vaga, em Unidades Escolares de seu novo domic’lio.
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Marcos Girão, Thiago Farias
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2.3.1.4. Do Afastamento
O art. 51 trata das situações em que o profissional do magistério poderá ser afastado do exercício
do cargo. Vale a pena tentar memorizar essas hipóteses, ok!?
Em qualquer um desses casos a solicitação de afastamento poderá ser atendida, a critério da
autoridade competente, desde que não cause prejuízo ao ensino. O ato de afastamento será da
competência do Governador.
2.3.1.5. Da Acumulação
Art. 52 - A acumula•‹o de cargos, fun•›es e empregos, dar-se-‡ nos termos das Constitui•›es
Federal e Estadual.
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Marcos Girão, Thiago Farias
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A lei não traz detalhes sobre isso, mas hoje a Constituição Federal somente permite a acumulação
de cargos nas seguintes situações:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas;
Lembre-se de que todos os cidadãos têm o direito de dirigir-se ao Poder Público, exercendo o
chamado direito de petição. A representação, por outro lado, ocorre quando o servidor deseja levar
ao conhecimento da Administração Pública a ocorrência de um ato ilícito.
Art. 56 - O pessoal do magistŽrio faz jus a todos os benef’cios e servi•os decorrentes da previd•ncia
e assist•ncia assegurados aos demais Funcion‡rios Civis do Estado.
Mais uma vez aqui temos a menção ao Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Ceará,
que prevê os direitos relacionados à previdência e assistências sociais.
Art. 57 - Todo profissional do magistŽrio, em raz‹o do v’nculo que mantŽm com o sistema
Administrativo Estadual, tem direito a uma retribui•‹o pecuni‡ria, na forma deste Estatuto.
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Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
Todos profissional do magistério deve ser remunerado pelo seu trabalho, não é mesmo!? Além da
retribuição pecuniária (equivalente ao salário dos trabalhadores da CLT), a lei prevê ainda a
possibilidade de concessão de diárias e ajudas de custo ou outras retribuições pecuniárias,
conforme o caso.
2.4.2. Do Vencimento
Aqui a lei apenas lista as vantagens e as vantagens especiais, sem sequer diferenciar umas das
outras. Não nos resta muito além de memorizar, não é mesmo!?
Gratificações;
Ajuda de custo;
Diárias;
Vantagens do profissional
do magistério
Salário família;
Auxílio doença;
Auxílio funeral.
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Marcos Girão, Thiago Farias
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Gratificação a professores de
excepcionais;
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Marcos Girão, Thiago Farias
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a)! A gratificação por atividade em locais inóspitos ou de difícil acesso será atribuída pelo
Secretário de Educação, não podendo exceder a 30% do respectivo vencimento. Cabe
também ao Secretário de atuação indicar as Unidades Escolares situadas em locais de difícil
acesso ou em lugares inóspitos, ouvidos os Departamentos respectivos. Essa gratificação será
cancelada se o profissional for removido para outra Unidade Escolar não situada nos locais
ou lugares referidos;
b)! A gratificação por efetiva regência de classe só é devida ao profissional que exerça,
efetivamente, a especialização, em regência de classe e corresponderá a 30% do vencimento
do cargo;
c)! Fica assegurada ao professor a percepção de gratificação por efetiva regência de classe
quando afastado da sala de aula por licença especial e para tratamento de saúde.
Art. 65 - O integrante do magistŽrio contemplado com bolsa de estudo ter‡ direito ˆ percep•‹o
dos vencimentos integrais e demais vantagens, enquanto durar o afastamento.
É possível que o profissional do magistério goze de afastamento para estudo, caso em que poderá
ser contemplado com bolsa de estudo, recebendo o vencimento e demais vantagens previstas em
lei. Para isso o bolsista deverá comprovar sua frequência ao curso junto à Secretaria de Educação.
Art. 66 - O Poder Executivo instituir‡ pr•mios anuais para serem concedidos a profissionais do
magistŽrio, pela autoria de obras de natureza educacional, conforme se dispuser em regulamento.
Art. 68 - O Professor regido por este Estatuto ou por Lei Especial, em efetiva reg•ncia de classe,
poder‡, a seu pedido, ter reduzido em cinquenta por cento (50%), o nœmero de horas-atividades
sem preju’zo dos seus vencimentos e demais vantagens quando:
I - Atingir cinquenta (50) anos de idade;
II - Completar vinte (20) anos de exerc’cio, se do sexo feminino e vinte e cinco (25), se do sexo
masculino.
O Professor e o Especialista em Educação, quando estiver em função nas Unidades de Ensino, farão
jus à redução de 50% no número de horas-atividades, sem redução na sua remuneração. Isso
ocorrerá quando o profissional completar 50 anos de idade; ou quando completar 25 anos de
exercício (se do sexo masculino) ou 20 anos de exercício (se do sexo feminino).
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Marcos Girão, Thiago Farias
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Art. 69 - O Professor e o Especialista em Educa•‹o, regidos por este Estatuto e por Lei Especial,
ser‹o aposentados, voluntariamente, aos trinta anos de efetivo exerc’cio, se do sexo masculino, e
vinte e cinco (25) anos de efetivo exerc’cio, se do sexo feminino, de acordo com a Emenda
Constitucional Estadual de nœmero 18/81, e Constitui•‹o nœmero 13/81.
A aposentadoria do Professor e do Especialista se dará aos 30 anos de efetivo exercício (se do sexo
masculino) ou aos 25 anos de efetivo exercício (se do sexo feminino). Além disso, serão contadas em
dobro a licença especial e as férias não gozadas para efeito de aposentadoria especial.
Para encerrar a nossa aula de hoje precisamos conhecer o art. 71 do Estatuto, que trata dos deveres
do profissional do magistério. Alguns são bastante óbvios, como, por exemplo, assiduidade e
pontualidade, enquanto outros são mais específicos, como o esforço pela formação integral do
educando, e a sugestão de providências para a melhoria da educação.
Art. 71 - O pessoal de magistŽrio, em face de sua miss‹o de educar, deve preservar os valores
morais e intelectuais que representa perante a sociedade, alŽm de cumprir as obriga•›es inerentes
ˆ profiss‹o, como:
I - Cumprir e fazer cumprir ordens de seus superiores hier‡rquicos;
II - Ser ass’duo e pontual;
III - Incutir, pelo exemplo, no educando, o esp’rito de respeito ˆ autoridade, os princ’pios de
justi•a, de solidariedade humana e de amor ˆ p‡tria;
IV - Guardar sigilo sobre assuntos de sua Unidade Escolar, que n‹o devam ser divulgados;
V - Esfor•ar-se pela forma•‹o integral do educando;
VI - Apresentar-se nos locais de seu trabalho em trajes condizentes com a profiss‹o e conforme o
estabelecido no Regimento de sua Unidade Escolar;
VII - Proceder na vida pœblica e na particular de forma que dignifique a classe a que pertence;
VIII - Tratar com urbanidade e respeito a todos os que o procurem notadamente em suas
atividades profissionais;
IX - Sugerir em tempo, provid•ncias que visem ˆ melhoria da Educa•‹o;
X - Cumprir todas as suas obriga•›es funcionais previstas em Lei e as decorrentes de exig•ncias
administrativas;
XI - Participar na elabora•‹o de programas de ensino e assistir ˆs reuni›es pedag—gicas de sua
Unidade Escolar;
XII - Participar de cursos, semin‡rios e solenidades, quando para eles convocado ou convidado;
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Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
XIII - Cumprir todas as determina•›es regimentais de sua Unidade Escolar ou do setor onde estiver
em exerc’cio, bem como as emanadas da Secretaria de Educa•‹o.
3 - RESUMO DA AULA
Remuneração condigna;
Adequado ambiente de
trabalho;
Representação em órgãos
colegiados relativos à educação.
00000000000
Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
É a elevação do profissional do
magistério de uma para outra classe,
em razão de título de nova habilitação
profissional.
Acesso
Uma vez atendidos os requisitos legais
e regulamentares, o acesso será
concedido por ato do Governador, no
prazo máximo de 90 dias, contados da
entrada do requerimento.
Formas de elevação do
profissional do magistério
É a elevação do profissional do
magistério de nível para outro na
mesma classe, tendo em vista cursos,
estágios, seminários, trabalhos
publicados de teor educacional, tempo
Promoção de serviço.
Remoção do profissional
"Ex-ofício" no interesse da administração
do magistério
00000000000
Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
No caso de remoção, o prazo para assumir o novo exercício é de até 10 dias, quando de
uma cidade para outra, contados da publicação do respectivo ato, incluindo-se o período
de deslocamento.
Gratificações;
Ajuda de custo;
Diárias;
Vantagens do profissional
do magistério
Salário família;
Auxílio doença;
Auxílio funeral.
00000000000
Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
Gratificação a professores de
excepcionais;
00000000000
Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
4 - QUESTÕES
1. (inédito).
Assinale o item correto, tendo em vista as disposições da Lei 10.884/84, do Estado do Ceará:
(A) Da carga horária semanal para docente, 1/4 (um quarto) será utilizado em atividades
extraclasse, na escola.
(B) O regime de atividade semanal do Professor será de 30 ou 40 horas.
(C) O docente em regência de classe é obrigado a cumprimento do número de horas-aula,
segundo o calendário escolar, devendo recuperá-las quando, por motivo de força maior, estiver
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impossibilitado de comparecer ao estabelecimento, mesmo quando afastado por força de
dispositivo legal.
(D) O regime de atividade de 40 horas semanais será regulado por Decreto do Chefe do Poder
Executivo.
(E) Poderá o Professor utilizar as horas-atividade em serviços estranhos às suas funções.
Comentários
A alternativa A está incorreta. Nos termos do art. 33, da carga horária semanal para docente, 1/5
(um quinto) será utilizado em atividades extraclasse, na escola.
A alternativa B está incorreta. De acordo com o art. 32, o regime de atividade semanal do Professor
será de 20 ou 40 horas.
A alternativa C está incorreta. De acordo com o art. 35, o docente em regência de classe é obrigado
a cumprimento do número de horas-aula, segundo o calendário escolar, devendo recuperá-las
quando, por motivo de força maior, estiver impossibilitado de comparecer ao estabelecimento,
exceto se afastado por força de dispositivo legal.
A alternativa E está incorreta. Nos termos do art. 34, é vedado ao Professor utilizar as horas-
atividade em serviços estranhos às suas funções.
GABARITO: D
2. (inédito).
À luz do que regulamenta o Estatuto do Magistério Oficial do Estado do Ceará, está correto o
que se afirma em:
(A) A Unidade Escolar procederá, trimestralmente, ao levantamento das faltas dadas por
regentes de classe e organizará o calendário das aulas complementares devidas, a título de
recuperação.
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Marcos Girão, Thiago Farias
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(B) O Professor que esteja exercendo atividade docente terá regime de trabalho conforme o
estabelecido para os demais servidores regidos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis
do Estado.
(C) Enquanto o número de horas-aula dos docentes não estiver completo, não se dará a
conclusão do ano letivo, na atividade, área de estudo ou disciplina em que se verificar a
ocorrência.
(D) Os Especialistas que estejam exercendo atividades inerentes às suas funções têm o mesmo
regime de trabalho estabelecido no art. 36.
(E) As horas-aula recuperadas no decorrer de cada ano letivo serão passíveis de desconto no
vencimento, devendo o Diretor da Unidade Escolar encaminhar para as providências cabíveis,
ao setor competente da Secretaria de Educação, a relação das faltas dos que deixaram de
satisfazer as exigências do artigo 35.
Comentários 0
A alternativa A está incorreta. Nos termos do art. 35, § 1º, a Unidade Escolar procederá,
mensalmente, ao levantamento das faltas dadas por regentes de classe e organizará o calendário
das aulas complementares devidas, a título de recuperação.
A alternativa B está incorreta. De acordo com o art. 36, o Professor que não esteja exercendo
atividade docente terá regime de trabalho conforme o estabelecido para os demais servidores
regidos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado.
A alternativa D está incorreta. Nos termos do parágrafo único do art. 37, os Especialistas que não
estejam exercendo atividades inerentes às suas funções têm o mesmo regime de trabalho
estabelecido no art. 36.
A alternativa E está incorreta. De acordo com o § 3º do art. 35, as horas-aula não recuperadas no
decorrer de cada ano letivo serão passíveis de desconto no vencimento, devendo o Diretor da
Unidade Escolar encaminhar para as providências cabíveis, ao setor competente da Secretaria de
Educação, a relação das faltas dos que deixaram de satisfazer as exigências deste artigo.
GABARITO: C
3. (inédito).
Aos profissionais de magistério, além dos direitos, vantagens e autorizações capitulados no
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, assegurar-se-ão:
I - Remuneração condigna;
II - Participação em cursos de atualização, aperfeiçoamento, especialização e motivação;
III - Adequado ambiente de trabalho;
IV - Representação em órgãos colegiados relativos ao ambiente de trabalho.
De acordo com a Lei 10.884/84, do Ceará estão corretos os itens:
(A) I, II e III.
(B) I e IV.
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4. (inédito).
Segundo o que dispõe a Lei 10.884/84, assinale a opção correta:
(A) O Profissional do magistério que exerce atividades nos diversos setores da Secretaria de
Educação ou em outro órgão da administração Pública Estadual, gozará férias na forma que
dispõe o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, inclusive com direito à contagem
em dobro, se deixar de usufruí-las.
(B) O Profissional do Magistério de 1º e 2º Graus gozará 15 dias de férias anuais após o 1º
semestre letivo e 30 dias após o 2º período letivo.
(C) No período de recesso escolar, após o 1º semestre letivo, o servidor ficará a disposição da
unidade de trabalho onde atua, para treinamento e/ou para realização de trabalhos didáticos.
(D) O Professor e o Especialista que se ausentarem da sua Unidade Escolar, fora do período de
férias, por imperiosa necessidade, não deverão comunicar ao Diretor respectivo, para adoção
das providências cabíveis.
(E) Os períodos de férias não gozadas pelo pessoal do magistério, serão computados em dobro
para fins de progressão horizontal, aposentadoria e disponibilidade, incluindo-se na norma ora
estabelecida, períodos referentes a anos anteriores, já estando averbados.
Comentários
A alternativa B está incorreta. Nos termos do art. 39, o Profissional do Magistério de 1º e 2º Graus
gozará 30 (trinta) dias de férias anuais após o 1º semestre letivo e 15 dias após o 2º período letivo.
A alternativa C está incorreta. De acordo com o § 3º do art. 39, no período de recesso escolar, após
o 2º semestre letivo, o servidor ficará à disposição da unidade de trabalho onde atua, para
treinamento e/ou para realização de trabalhos didáticos.
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A alternativa D está incorreta. Nos termos do § 1º do art. 39, o Professor e o Especialista que se
ausentarem da sua Unidade Escolar, fora do período de férias, por imperiosa necessidade, deverão
comunicar ao Diretor respectivo, para adoção das providências cabíveis.
A alternativa E está incorreta. Nos termos do § 4º do art. 39, os períodos de férias não gozadas pelo
pessoal do magistério, serão computados em dobro para fins de progressão horizontal,
aposentadoria e disponibilidade, incluindo-se na norma ora estabelecida, períodos referentes a anos
anteriores, quer já estejam averbados, ou não.
GABARITO: A
5. (inédito).
Marque a opção de resposta INCORRETA, no que diz respeito ao que regulamenta a Lei
10.884/84.
(A) O Professor e o Especialista serão elevados:
4 Mediante acesso e Mediante promoção.
(B) Promoção é a elevação do profissional do magistério de nível para outro de outra Classe,
tendo em vista cursos, estágios, seminários, trabalhos publicados de teor educacional, tempo
de serviço.
(C) Remoção é o deslocamento do profissional do magistério de uma outra Unidade Escolar ou
serviço.
(D) Acesso é a elevação do profissional do magistério de uma para outra Classe, em razão de
título de nova habilitação profissional.
(E) Atendidos os requisitos legais e regulamentares, o Acesso será concedido por ato do Chefe
do Poder Executivo, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da entrada do
requerimento no órgão competente.
Comentários
A nossa resposta é a alternativa B. De acordo com o § 2º do art. 40, Promoção é a elevação do
profissional do magistério de nível para outro na mesma Classe, tendo em vista cursos, estágios,
seminários, trabalhos publicados de teor educacional, tempo de serviço.
GABARITO: B
6. (inédito).
Far-se-á remoção:
I - A pedido, desde que não contrarie dispositivos legais nem as conveniências do ensino;
II - "Ex-ofício", no interesse da administração;
III – Por permuta das partes interessadas, sem anuência prévia dos Diretores das Unidades
Escolares.
De acordo com a Lei 10.884/84, do Ceará estão corretos os itens:
(A) I e II.
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Aula 04
(B) I e III.
(C) I, apenas.
(D) II, apenas.
(E) III, apenas.
Comentários
Nos termos do art. 43, temos três modalidades de remoção:
I - A pedido, desde que não contrarie dispositivos legais nem as conveniências do ensino;
II - "Ex-ofício", no interesse da administração;
III - Por permuta das partes interessadas, com anuência prévia dos Diretores das Unidades Escolares.
GABARITO: A
3
7. (inédito).
Assinale o item correto, tendo em vista as disposições da Lei 10.884/84, do Estado do Ceará:
(A) No caso de remoção, o prazo para assumir o novo exercício é de até (15) dias, quando de
uma cidade para outra, contados da publicação do respectivo ato, incluindo-se o período de
deslocamento.
(B) Na hipótese de mais de um profissional do magistério interessar-se pelo preenchimento de
vaga única, a preferência será dada ao de Classe mais elevada, e sem igualdade de condições,
ao mais antigo do magistério público estadual.
(C) A remoção do pessoal do magistério poderá verificar-se entre Unidades Escolares do
Interior e da Capital, desde que haja vaga, satisfazendo o interessado as exigências de
habilitação profissional.
(D) O profissional do magistério poderá ser removido quando em gozo de licença de qualquer
natureza.
(E) O profissional do magistério, quando removido, poderá deslocar-se para a nova sede antes
da publicação do ato no órgão oficial.
Comentários
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 46, no caso de remoção, o prazo para assumir o
novo exercício é de até (10) dias, quando de uma cidade para outra, contados da publicação do
respectivo ato, incluindo-se o período de deslocamento.
A alternativa B está incorreta. Nos termos do art. 44, na hipótese de mais de um profissional do
magistério interessar-se pelo preenchimento de vaga única, a preferência será dada ao de Classe
mais elevada, e em igualdade de condições, ao mais antigo do magistério público estadual.
A alternativa D está incorreta. De acordo com o art. 47, O profissional do magistério não poderá ser
removido quando em gozo de licença de qualquer natureza, salvo se a seu pedido.
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Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
A alternativa E está incorreta. Nos termos do art. 45, o profissional do magistério, quando removido,
não poderá deslocar-se para a nova sede antes da publicação do ato no órgão oficial.
GABARITO: C
8. (inédito).
À luz do que regulamenta o Estatuto do Magistério Oficial do Estado do Ceará, está INCORRETO
o que se afirma em:
(A) Somente após três (03) anos de permanência em Unidades Escolares localizadas no interior
do Estado, poderá o profissional do magistério ser removido para Unidade Escolar sediada na
Capital, salvo se para acompanhar o cônjuge, também funcionário público.
(B) A acumulação de cargos, funções e empregos, dar-se-á nos termos das Constituições
Federal e Estadual.
9 também servidor público, for removido, terá
(C) O profissional do magistério cujo cônjuge,
exercício, independentemente de vaga, em Unidades Escolares de seu novo domicílio.
(D) É assegurado aos integrantes do grupo de cargos do magistério o direito de requerer ou
representar, obedecidas as normas estabelecidas no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis
do Estado.
(E) O Secretário de Educação, ouvidos os Departamentos próprios, expedirá Portaria
disciplinando o processo de remoção.
Comentários
Nosso erro está na alternativa A. Nos termos do parágrafo único do art. 48, Somente após dois (02)
anos de permanência em Unidades Escolares localizadas no interior do Estado, poderá o profissional
do magistério ser removido para Unidade Escolar sediada na Capital, salvo se para acompanhar o
cônjuge, também funcionário público.
GABARITO: A
9. (inédito).
Marque a opção de resposta correta, no que diz respeito ao que regulamenta a Lei 10.884/84.
(A) A carga horária, em casos especiais, poderá ser reduzida em detrimento de menor
vencimento para o cargo do magistério.
(B) Todo profissional do magistério, em razão do vínculo que mantém com o sistema
Administrativo Estadual, tem direito a uma retribuição pecuniária, na forma do Estatuto do
Magistério Oficial do Estado do Ceará.
(C) Nenhum ocupante do cargo do magistério poderá ser devolvido à autoridade competente
com prévia sindicância realizada pela Delegacia Regional de Educação respectiva, salvo se a
pedido do interessado.
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Marcos Girão, Thiago Farias
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(D) Ao pessoal do magistério não poderão ser concedidas diárias e ajudas de custo ou outras
retribuições pecuniárias, conforme o caso, na forma do Estatuto do Magistério Oficial do
Estado do Ceará.
(E) O pessoal do magistério faz jus a parte dos benefícios e serviços decorrentes da previdência
e assistência assegurados aos demais Funcionários Civis do Estado.
Comentários
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 55, a carga horária, em nenhuma hipótese,
poderá ser reduzida em detrimento de menor vencimento para o cargo do magistério, salvo se a
pedido do interessado.
A alternativa C está incorreta. Nos termos do art. 54, nenhum ocupante do cargo do magistério
poderá ser devolvido à autoridade competente sem prévia sindicância realizada pela Delegacia
Regional de Educação respectiva, salvo se a pedido do interessado.
A alternativa D está incorreta. Nos termos do art. 59, ao pessoal do magistério poderão ser
concedidas diárias e ajudas de custo ou outras retribuições pecuniárias, conforme o caso, na forma
deste Estatuto.
A alternativa E está incorreta. De acordo com o art. 56, o pessoal do magistério faz jus a todos os
benefícios e serviços decorrentes da previdência e assistência assegurados aos demais Funcionários
Civis do Estado.
GABARITO: B
10. (inédito).
Segundo o que dispõe a Lei 10.884/84, assinale a opção INCORRETA:
(A) Vencimento é a retribuição correspondente à Classe e ao Nível do profissional do
magistério, de acordo com o estabelecido em Leis e Regulamento.
(B) O Secretário de Educação, ouvidos os Departamentos respectivos, indicará as Unidades
Escolares situadas em locais de difícil acesso ou em lugares inóspitos.
(C) São vantagens do pessoal do magistério: Gratificações; Ajuda de custo; Diárias; Salário
família; Auxílio doença; Auxílio funeral.
(D) A Gratificação a professores de excepcionais só é devida ao profissional que exerça,
efetivamente, a especialização, em regência de classe e corresponderá a vinte por cento (20%)
do vencimento do cargo.
(E) A Gratificação por atividade em locais inóspitos ou de difícil acesso será atribuída pelo
Secretário de Educação, não podendo exceder a trinta por cento (30%) do respectivo
vencimento.
Comentários
Nossa resposta é a alternativa D. Nos termos do art. 64, a Gratificação a professores de excepcionais
só é devida ao profissional que exerça, efetivamente, a especialização, em regência de classe e
corresponderá a trinta por cento (30%) do vencimento do cargo.
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Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
GABARITO: D
11. (inédito).
Assinale o item INCORRETO, tendo em vista as disposições da Lei 10.884/84, do Estado do
Ceará:
(A) Sob proposta do Secretário de Educação, o Chefe do Poder Executivo poderá conceder
auxílios financeiros para qualquer atividade em que, ao seu arbítrio, reconheça o interesse de
aperfeiçoamento ou especialização, tais como viagens de estudo em grupo de professores,
Congressos, Encontros, Simpósios, Convenções, Publicações Técnico-Científica ou Didáticas e
Similares.
(B) O Professor regido pelo do Estatuto do Magistério Oficial do Estado do Ceará ou por Lei
Especial, em efetiva regência de classe, poderá, a seu pedido, ter reduzido em cinquenta por
cento (50%), o número de horas-atividades com prejuízo dos seus vencimentos e demais
vantagens quando atingir cinquenta (50) anos de idade.
(C) O Poder Executivo instituirá prêmios anuais para serem concedidos a profissionais do
magistério, pela autoria de obras de natureza educacional, conforme se dispuser em
regulamento.
(D) Serão contadas em dobro a licença especial e as férias não gozadas para efeito de
aposentadoria especial.
(E) O integrante do magistério contemplado com bolsa de estudo terá direito à percepção dos
vencimentos integrais e demais vantagens, enquanto durar o afastamento.
Comentários
Nossa resposta é a alternativa B. Nos termos do art. 68, O Professor regido pelo Estatuto ou por Lei
Especial, em efetiva regência de classe, poderá, a seu pedido, ter reduzido em cinquenta por cento
(50%), o número de horas-atividades sem prejuízo dos seus vencimentos e demais vantagens, nas
situações especificadas pelo dispositivo.
GABARITO: B
12. (inédito).
O pessoal de magistério, em face de sua missão de educar, deve preservar os valores morais e
intelectuais que representa perante a sociedade, além de cumprir as obrigações inerentes à
profissão, como:
I - Cumprir e fazer cumprir ordens de seus superiores hierárquicos;
II - Ser assíduo e pontual;
III - Incutir, pelo exemplo, no educando, o espírito de respeito à autoridade, os princípios de
justiça, de solidariedade humana e de amor à pátria;
IV - Guardar sigilo sobre assuntos de sua Unidade Escolar, que devam e não devam ser
divulgados;
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Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
1. (inédito).
Assinale o item correto, tendo em vista as disposições da Lei 10.884/84, do Estado do Ceará:
(A) Da carga horária semanal para docente, 1/4 (um quarto) será utilizado em atividades
extraclasse, na escola.
(B) O regime de atividade semanal do Professor será de 30 ou 40 horas.
(C) O docente em regência de classe é obrigado a cumprimento do número de horas-aula,
segundo o calendário escolar, devendo recuperá-las quando, por motivo de força maior, estiver
impossibilitado de comparecer ao estabelecimento, mesmo quando afastado por força de
dispositivo legal.
(D) O regime de atividade de 40 horas semanais será regulado por Decreto do Chefe do Poder
Executivo.
(E) Poderá o Professor utilizar as horas-atividade em serviços estranhos às suas funções.
2. (inédito).
À luz do que regulamenta o Estatuto do Magistério Oficial do Estado do Ceará, está correto o
que se afirma em:
(A) A Unidade Escolar procederá, trimestralmente, ao levantamento das faltas dadas por
regentes de classe e organizará o calendário das aulas complementares devidas, a título de
recuperação.
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Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
(B) O Professor que esteja exercendo atividade docente terá regime de trabalho conforme o
estabelecido para os demais servidores regidos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis
do Estado.
(C) Enquanto o número de horas-aula dos docentes não estiver completo, não se dará a
conclusão do ano letivo, na atividade, área de estudo ou disciplina em que se verificar a
ocorrência.
(D) Os Especialistas que estejam exercendo atividades inerentes às suas funções têm o mesmo
regime de trabalho estabelecido no art. 36.
(E) As horas-aula recuperadas no decorrer de cada ano letivo serão passíveis de desconto no
vencimento, devendo o Diretor da Unidade Escolar encaminhar para as providências cabíveis,
ao setor competente da Secretaria de Educação, a relação das faltas dos que deixaram de
satisfazer as exigências do artigo 35.
3. (inédito).
Aos profissionais de magistério, além dos direitos, vantagens e autorizações capitulados no
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, assegurar-se-ão:
I - Remuneração condigna;
II - Participação em cursos de atualização, aperfeiçoamento, especialização e motivação;
III - Adequado ambiente de trabalho;
IV - Representação em órgãos colegiados relativos ao ambiente de trabalho.
De acordo com a Lei 10.884/84, do Ceará estão corretos os itens:
(A) I, II e III.
(B) I e IV.
(C) II, III e IV.
(D) I e III.
(E) II e III.
4. (inédito).
Segundo o que dispõe a Lei 10.884/84, assinale a opção correta:
(A) O Profissional do magistério que exerce atividades nos diversos setores da Secretaria de
Educação ou em outro órgão da administração Pública Estadual, gozará férias na forma que
dispõe o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, inclusive com direito à contagem
em dobro, se deixar de usufruí-las.
(B) O Profissional do Magistério de 1º e 2º Graus gozará 15 dias de férias anuais após o 1º
semestre letivo e 30 dias após o 2º período letivo.
(C) No período de recesso escolar, após o 1º semestre letivo, o servidor ficará a disposição da
unidade de trabalho onde atua, para treinamento e/ou para realização de trabalhos didáticos.
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(D) O Professor e o Especialista que se ausentarem da sua Unidade Escolar, fora do período de
férias, por imperiosa necessidade, não deverão comunicar ao Diretor respectivo, para adoção
das providências cabíveis.
(E) Os períodos de férias não gozadas pelo pessoal do magistério, serão computados em dobro
para fins de progressão horizontal, aposentadoria e disponibilidade, incluindo-se na norma ora
estabelecida, períodos referentes a anos anteriores, já estando averbados.
5. (inédito).
Marque a opção de resposta INCORRETA, no que diz respeito ao que regulamenta a Lei
10.884/84.
(A) O Professor e o Especialista serão elevados: Mediante acesso e Mediante promoção.
(B) Promoção é a elevação do profissional do magistério de nível para outro de outra Classe,
tendo em vista cursos, estágios, seminários, trabalhos publicados de teor educacional, tempo
de serviço.
(C) Remoção é o deslocamento do profissional do magistério de uma outra Unidade Escolar ou
serviço.
(D) Acesso é a elevação do profissional do magistério de uma para outra Classe, em razão de
título de nova habilitação profissional.
(E) Atendidos os requisitos legais e regulamentares, o Acesso será concedido por ato do Chefe
do Poder Executivo, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da entrada do
requerimento no órgão competente.
6. (inédito).
Far-se-á remoção:
I - A pedido, desde que não contrarie dispositivos legais nem as conveniências do ensino;
II - "Ex-ofício", no interesse da administração;
III – Por permuta das partes interessadas, sem anuência prévia dos Diretores das Unidades
Escolares.
De acordo com a Lei 10.884/84, do Ceará estão corretos os itens:
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I, apenas.
(D) II, apenas.
(E) III, apenas.
7. (inédito).
Assinale o item correto, tendo em vista as disposições da Lei 10.884/84, do Estado do Ceará:
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Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
(A) No caso de remoção, o prazo para assumir o novo exercício é de até (15) dias, quando de
uma cidade para outra, contados da publicação do respectivo ato, incluindo-se o período de
deslocamento.
(B) Na hipótese de mais de um profissional do magistério interessar-se pelo preenchimento de
vaga única, a preferência será dada ao de Classe mais elevada, e sem igualdade de condições,
ao mais antigo do magistério público estadual.
(C) A remoção do pessoal do magistério poderá verificar-se entre Unidades Escolares do
Interior e da Capital, desde que haja vaga, satisfazendo o interessado as exigências de
habilitação profissional.
(D) O profissional do magistério poderá ser removido quando em gozo de licença de qualquer
natureza.
(E) O profissional do magistério, quando removido, poderá deslocar-se para a nova sede antes
da publicação do ato no órgão oficial.
8. (inédito).
À luz do que regulamenta o Estatuto do Magistério Oficial do Estado do Ceará, está INCORRETO
o que se afirma em:
(A) Somente após três (03) anos de permanência em Unidades Escolares localizadas no interior
do Estado, poderá o profissional do magistério ser removido para Unidade Escolar sediada na
Capital, salvo se para acompanhar o cônjuge, também funcionário público.
(B) A acumulação de cargos, funções e empregos, dar-se-á nos termos das Constituições
Federal e Estadual.
(C) O profissional do magistério cujo cônjuge, também servidor público, for removido, terá
exercício, independentemente de vaga, em Unidades Escolares de seu novo domicílio.
(D) É assegurado aos integrantes do grupo de cargos do magistério o direito de requerer ou
representar, obedecidas as normas estabelecidas no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis
do Estado.
(E) O Secretário de Educação, ouvidos os Departamentos próprios, expedirá Portaria
disciplinando o processo de remoção.
9. (inédito).
Marque a opção de resposta correta, no que diz respeito ao que regulamenta a Lei 10.884/84.
(A) A carga horária, em casos especiais, poderá ser reduzida em detrimento de menor
vencimento para o cargo do magistério.
(B) Todo profissional do magistério, em razão do vínculo que mantém com o sistema
Administrativo Estadual, tem direito a uma retribuição pecuniária, na forma do Estatuto do
Magistério Oficial do Estado do Ceará.
(C) Nenhum ocupante do cargo do magistério poderá ser devolvido à autoridade competente
com prévia sindicância realizada pela Delegacia Regional de Educação respectiva, salvo se a
pedido do interessado.
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Aula 04
(D) Ao pessoal do magistério não poderão ser concedidas diárias e ajudas de custo ou outras
retribuições pecuniárias, conforme o caso, na forma do Estatuto do Magistério Oficial do
Estado do Ceará.
(E) O pessoal do magistério faz jus a parte dos benefícios e serviços decorrentes da previdência
e assistência assegurados aos demais Funcionários Civis do Estado.
10. (inédito).
Segundo o que dispõe a Lei 10.884/84, assinale a opção INCORRETA:
(A) Vencimento é a retribuição correspondente à Classe e ao Nível do profissional do
magistério, de acordo com o estabelecido em Leis e Regulamento.
(B) O Secretário de Educação, ouvidos os Departamentos respectivos, indicará as Unidades
Escolares situadas em locais de difícil acesso ou em lugares inóspitos.
(C) São vantagens do pessoal do magistério: Gratificações; Ajuda de custo; Diárias; Salário
família; Auxílio doença; Auxílio funeral.
(D) A Gratificação a professores de excepcionais só é devida ao profissional que exerça,
efetivamente, a especialização, em regência de classe e corresponderá a vinte por cento (20%)
do vencimento do cargo.
(E) A Gratificação por atividade em locais inóspitos ou de difícil acesso será atribuída pelo
Secretário de Educação, não podendo exceder a trinta por cento (30%) do respectivo
vencimento.
11. (inédito).
Assinale o item INCORRETO, tendo em vista as disposições da Lei 10.884/84, do Estado do
Ceará:
(A) Sob proposta do Secretário de Educação, o Chefe do Poder Executivo poderá conceder
auxílios financeiros para qualquer atividade em que, ao seu arbítrio, reconheça o interesse de
aperfeiçoamento ou especialização, tais como viagens de estudo em grupo de professores,
Congressos, Encontros, Simpósios, Convenções, Publicações Técnico-Científica ou Didáticas e
Similares.
(B) O Professor regido pelo do Estatuto do Magistério Oficial do Estado do Ceará ou por Lei
Especial, em efetiva regência de classe, poderá, a seu pedido, ter reduzido em cinquenta por
cento (50%), o número de horas-atividades com prejuízo dos seus vencimentos e demais
vantagens quando atingir cinquenta (50) anos de idade.
(C) O Poder Executivo instituirá prêmios anuais para serem concedidos a profissionais do
magistério, pela autoria de obras de natureza educacional, conforme se dispuser em
regulamento.
(D) Serão contadas em dobro a licença especial e as férias não gozadas para efeito de
aposentadoria especial.
(E) O integrante do magistério contemplado com bolsa de estudo terá direito à percepção dos
vencimentos integrais e demais vantagens, enquanto durar o afastamento.
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Marcos Girão, Thiago Farias
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12. (inédito).
O pessoal de magistério, em face de sua missão de educar, deve preservar os valores morais e
intelectuais que representa perante a sociedade, além de cumprir as obrigações inerentes à
profissão, como:
I - Cumprir e fazer cumprir ordens de seus superiores hierárquicos;
II - Ser assíduo e pontual;
III - Incutir, pelo exemplo, no educando, o espírito de respeito à autoridade, os princípios de
justiça, de solidariedade humana e de amor à pátria;
IV - Guardar sigilo sobre assuntos de sua Unidade Escolar, que devam e não devam ser
divulgados;
V - Participar de todos os cursos, seminários e solenidades;
De acordo com a Lei 10.884/84, do Ceará estão corretos os itens:
(A) I, II e III.
(B) I e IV.
(C) II, III e IV.
(D) I e III.
(E) II e III.
4.3 - GABARITO
1. D 7. C
2. C 8. A
3. D 9. B
4. A 10. D
5. B 11. B
6. A 12. A
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Marcos Girão, Thiago Farias
Aula 04
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui nossa aula de hoje Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição
também no e-mail e nas redes sociais.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
professorpauloguimaraes@gmail.com
www.facebook.com/profpauloguimaraes
@profpauloguimaraes
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Livro Eletrônico
Aula 05
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá amigos!
Na aula encerraremos nosso estudo da Lei n. 10.884/1984, que é o Estatuto do Magistério do Estado
do Ceará.
Bons estudos!
Para que o aperfeiçoamento dos professores e especialistas realmente ocorra, o Estatuto determina
que a Secretaria de Educação deverá promover a seleção dos candidatos em condições de
frequentar os cursos e estágios aqui mencionados.
Art. 73 - Os cursos e est‡gios dever‹o ser programados, de prefer•ncia, para o per’odo de recesso
escolar ou em turno n‹o coincidente com o de atividade profissional do integrante do magistŽrio,
quando realizados no local da Unidade Escolar onde tenha exerc’cio.
Os cursos e estágios devem ser programados preferencialmente para o período de recesso escolar,
justamente para evitar que os professores e especialistas tenham que se ausentar de suas funções
nas unidades escolares para frequentar essas atividades de aperfeiçoamento.
Os cursos e estágios de atualização e especialização devem ser ministrados por professores e/ou
especialistas devidamente habilitados, permitindo, para esse fim, a celebração de convênios com
Universidades, Escolas Isoladas e outras Instituições.
Além disso, os cursos e estágios oferecidos por entidades nacionais ou estrangeiras não previstas
nos planos periódicos poderão ser aceitos caso sejam oferecidos através da Secretaria de Educação
nos seus planos de trabalho.
Art. 75 - No processo de sele•‹o dos que dever‹o ser indicados para frequentar cursos ou est‡gios,
observar-se-‹o os seguintes critŽrios:
I - Que haja afinidade entre os objetivos do curso ou est‡gio e as atividades exercidas pelo
candidato;
II - Que a sele•‹o se processe com prioridade, entre o pessoal do magistŽrio com exerc’cio nas
Unidades de Ensino;
III - Que o intervalo entre o curso ou est‡gio, porventura j‡ frequentado pelo candidato e outros
por ele pretendidos, obede•a ao escalonamento que atenda aos interesses do ensino do
beneficiado;
IV - Que o candidato, no momento de submeter-se ˆ sele•‹o, n‹o esteja afastado por qualquer
motivo, nem ˆ disposi•‹o de outros —rg‹os da Administra•‹o Pœblica.
O art. 75 traz os critérios que devem ser utilizados nos processos de seleção para frequentar os
cursos e estágios dos quais estamos tratando. O primeiro critério é a afinidade entre os objetivos do
curso ou estágio e as atividades exercidas pelo profissional do magistério. Muito simples e lógico,
não é mesmo!?
O segundo critério é a seleção prioritária dos profissionais do magistério que estejam em exercício
nas unidades de ensino, enquanto o terceiro é a necessidade de um escalonamento, para que mais
profissionais possam ter acesso às atividades de aperfeiçoamento.
Por fim, temos o último critério, segundo o qual o candidato não pode estar afastado e nem à
disposição de outros órgãos.
Por fim, temos a proibição de utilização do cargo para propagar ideias contrárias aos interesses
nacionais. Este é mais um dispositivo complicado, até porque é muito difícil definir o que são esses
tais interesses nacionais.
Mais uma vez faço uma ressalva importante para quem faz provas de legislação: tome cuidado, pois
as questões serão retiradas diretamente do texto da lei, e, por isso, mesmo dispositivos que não são
mais aplicáveis podem ser cobrados, ok!? Responda às questões estritamente de acordo com o texto
legal!
O Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará regulamenta o regime disciplinar dos
servidores públicos estaduais, que consiste nas previsões de infrações disciplinares, das penalidades
aplicáveis e do procedimento que deverá ser seguido para isso.
Na realidade o único dispositivo específico sobre o regime disciplinar que consta na lei que estamos
estudando é o art. 80.
Diretor da Unidade
Advertência e suspensão de até 8 dias
Escolar
2.3.1. Estruturação
O grupo de cargos é composto pelas categorias funcionais, que, por sua vez, são compostas pelos
cargos que fazem parte do magistério estadual. O Estatuto determina que o Grupo será estruturado
por meio de Decreto do Governador.
Art. 82 - Entende-se por Classe o conjunto de cargos de mesma natureza funcional e de id•ntica
habilita•‹o.
Pois bem, dentro de cada uma dessas classes teremos 6 possibilidades diferentes de avanço. Os
níveis em que se dividem as classes, com exceção do inicial, são destinados a promoções, tendo em
vista cursos, estágios, seminários, congressos e trabalhos publicados na área educacional, tempo de
serviço.
2.3.2. Do Ingresso
O ingresso no magistério estadual ocorrerá por meio de concurso público, que poderá dar-se para
qualquer das classes mencionadas pelos dispositivos anteriores. O ingresso no grupo de cargos do
magistério ocorrerá sempre no nível inicial da respectiva classe.
Para inscrição no concurso para Professor para as 4 primeiras séries do 1º Grau, fica dispensada a
comprovação de habilitação específica de 2º Grau aos licenciados em Pedagogia cujo currículo tenha
sido integralizado.
Art. 87 - Ap—s o ingresso no grupo de Cargos do MagistŽrio, o seu integrante permanecer‡, durante
dois (2) anos de efetivo exerc’cio, em est‡gio probat—rio, per’odo em que dever‡ comprovar as
suas aptid›es para o exerc’cio do cargo no tocante ˆ assiduidade pontualidade, idoneidade moral
e capacidade profissional.
Sei que você está cansado de saber disso, mas hoje, por força da Constituição Federal de 1988, o
estágio probatório para todos os servidores públicos é de 3 anos. Durante esse período o profissional
será avaliado quanto à sua aptidão para permanecer no serviço público. Além disso, durante o
estágio probatório o profissional do Magistério não terá direito a promoção ou acesso.
Art. 88 - Os cargos de provimento efetivo que integram o Grupo MagistŽrio ser‹o providos
mediante concurso pœblico de provas e t’tulos, ressalvados os casos de provimento por acesso.
O concurso para os cargos do Grupo Magistério será de provas e títulos, ou seja, além das provas,
haverá a atribuição de pontuação para os títulos, conforme previsão no edital. Caso você não tenha
familiaridade com o assunto, os títulos normalmente se referem a titulação acadêmica ou a
experiência em determinadas áreas.
O art. 88 faz menção ainda ao provimento por acesso, que desde 1988 não é mais permitido.
Este é outro dispositivo que não está mais em vigor, já que hoje não é possível a transferência de
alguém de um cargo para outro. Se você fez concurso, foi aprovado e tomou posse em um cargo,
apenas poderá mudar de cargo em casos bastante específicos (readaptação, por exemplo) ou por
meio da aprovação em um novo concurso.
2.3.3. Do Concurso
Art. 92 - A inscri•‹o ser‡ aberta pelo prazo de sessenta (60) dias, anunciado por edital em jornais
de grande circula•‹o no Estado, que conter‡ as normas e instru•›es necess‡rias.
O prazo para inscrições no concurso para o magistério será de 60 dias. Além disso, o
concurso será realizado 60 dias após o término das respectivas inscrições, prazo este,
prorrogável por mais 30 dias, a critério do Secretário de Educação. O período de validade
do concurso é de 2 anos, contados do ato de sua homologação, podendo haver
prorrogação desse prazo por igual período, mediante ato do Chefe do Poder Executivo.
2.3.4. Da Nomeação
Art. 98 - A nomea•‹o para provimento de cargo de MagistŽrio se dar‡ em car‡ter efetivo, mediante
ato do Chefe do Poder Executivo, observada a ordem de classifica•‹o dos candidatos aprovados e
mediante apresenta•‹o dos documentos indispens‡veis ˆ investidura.
O candidato aprovado para cargo próprio do magistério será nomeado mediante ato do Governador
do Estado, de acordo com a ordem de classificação no concurso público.
2.3.5. Da Posse
Art. 99 - A posse dar-se-‡ no prazo de trinta (30) dias, contados da publica•‹o do ato da
nomea•‹o, podendo ser dilatado por igual per’odo, a requerimento do interessado.
A partir da nomeação começa a correr o prazo para a posse, que é de 30 dias, sendo possível sua
prorrogação por igual período, a requerimento do interessado. São competentes para dar posse os
Delegados Regionais de Educação para cuja jurisdição o professor ou especialista tenha sido
nomeado. Se a posse não se verificar no prazo previsto, o ato de nomeação será tornado sem efeito.
2.3.6. Do Exercício
Art. 100 - O exerc’cio ter‡ in’cio no prazo de trinta (30) dias contados da data da posse.
A partir da nomeação temos o prazo de 30 dias (prorrogável uma vez por igual período) para a posse.
A partir da posse temos o prazo de 30 dias para que o novo servidor entre em exercício.
A autoridade competente para dar exercício é o Diretor da Unidade Escolar ou Chefe da Subunidade
Administrativa para a qual o profissional foi nomeado. Além disso, é proibido ao integrante do
magistério ter exercício fora da Unidade Escolar ou Subunidade Administrativa para onde tiver sido
designado, salvo nos casos previstos no Estatuto.
Quando se tratar de Unidade Escolar localizada no interior do Estado, será considerado como efetivo
exercício o período de tempo necessário ao deslocamento, o qual será de até 10 dias.
O início, a interrupção e o reinício do exercício deverão ser comunicados por escrito ao respectivo
Departamento, para efeito de registro nos assentamentos individuais dos profissionais do
magistério.
Nomeação
• 30 dias, prorrogáveis
Posse
• 30 dias
Exercício
Art. 102 - O dia 15 de outubro Ž consagrado aos integrantes do magistŽrio e ser‡ comemorado
oficialmente.
O dia 15 de outubro é o dia do professor, comemorado em todo o país, e o Estatuto também prevê
esse caráter comemorativo da data.
Art. 104 - O Estado poder‡ proporcionar meios para que os integrantes do magistŽrio participem
de excurs‹o cultural, nos per’odos de fŽrias regulares, e estimular‡ publica•›es peri—dicas
cient’ficas de interesse da educa•‹o.
Perceba que aqui temos uma possibilidade, e não uma diretriz para o Estado, que poderá
proporcionar os meios para a promoção de excursões culturais nos períodos de férias, além do
estímulo a publicações científicas.
Art. 105 - Ao integrante do magistŽrio que haja prestado relevante servi•os ˆ causa da educa•‹o
ser‡ concedido, pela Secretaria de Educa•‹o, o t’tulo de EDUCADOR EMƒRITO.
O título de educador emérito será concedido ao integrante do magistério que tenha prestado
relevantes serviços à causa da educação. Quando isso ocorrer, o título será entregue em ato solene,
no dia 15 de outubro.
Art. 106 - Os professores e Especialistas inativos do Grupo do MagistŽrio ter‹o seus proventos
automaticamente reajustados, inclusive com rela•‹o ˆ vantagem pessoal nominalmente
identific‡vel, guardando-se para tanto, na fixa•‹o da parcela correspondente ao vencimento,
id•ntica proporcionalidade com as majora•›es estabelecidas para os servidores de igual cargo ou
fun•‹o.
Os profissionais do magistério terão sua remuneração reajustada quando houver reajuste dos
servidores em atividade. Você pode achar estranho porque o dispositivo não menciona os
aposentados, mas ele menciona os “proventos”, nome dado à remuneração decorrente da
aposentadoria.
Art. 113 - Para o cargo de Delegado Regional de Educa•‹o ser‡ exigida a habilita•‹o de n’vel
superior na ‡rea de educa•‹o, preferencialmente, em Pedagogia com especializa•‹o.
Por fim, o Delegado Regional de Educação será um professional de nível superior, preferencialmente
graduado em Pedagogia, com especialização.
3 - RESUMO DA AULA
O prazo para inscrições no concurso para o magistério será de 60 dias. Além disso, o
concurso será realizado 60 dias após o término das respectivas inscrições, prazo este,
prorrogável por mais 30 dias, a critério do Secretário de Educação. O período de validade
do concurso é de 2 anos, contados do ato de sua homologação, podendo haver
prorrogação desse prazo por igual período, mediante ato do Chefe do Poder Executivo.
Nomeação
• 30 dias, prorrogáveis
Posse
• 30 dias
Exercício
4 - QUESTÕES
Comentários
Conforme disposto no art. 75 da Lei nº 10.884/84, todos os itens estão corretos.
Gabarito: D.
Gabarito: C.
Comentários
Alternativa a: correta, a assertiva descreve exatamente o que está disposto no art. 72 da Lei nº
10.884/84.
Alternativa b: incorreta, pois nos termos do art. 73 da Lei nº 10.884/84, “os cursos e estágios deverão
ser programados, de preferência, para o período de recesso escolar ou em turno não coincidente
com o de atividade profissional do integrante do magistério, quando realizados no local da Unidade
Escolar onde tenha exercício.”.
Alternativa c: correta, nos termos do art. 72, parágrafo único, da Lei nº 10.884/84.
Alternativa d: correta, nos termos do art. 73, parágrafo único, da Lei nº 10.884/84.
Alternativa e: correta, nos termos do art. 74 da Lei nº 10.884/84.
Gabarito: B.
e) Nos concursos para o cargo de Professor serão especificados as séries e o grau de ensino
que se fizerem necessário ao preenchimento de vagas, devendo o respectivo edital mencionar
a habilitação mínima exigida do candidato, para a inscrição.
Comentários
Alternativa a: correta, nos termos do art. 89, da Lei nº 10.884/84.
Alternativa b: correta nos termos do art. 98, da Lei nº 10.884/84.
Alternativa c: correta, nos termos do art. 99, da Lei nº 10.884/84.
Alternativa d: incorreta, pois nos termos do art. 96, da Lei nº 10.884/84 a competência para a
prorrogação de validade do concurso é do Governador do Estado (Chefe do Poder Executivo).
Alternativa e: correta, nos termos do art. 97, da Lei nº 10.884/84.
Gabarito: D.
4.3 - GABARITO
1. B 6. A
2. D 7. D
3. E 8. E
4. C 9. B
5. C 10. E
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui nossa aula de hoje. Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição
também no e-mail e nas redes sociais.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
professorpauloguimaraes@gmail.com
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@profpauloguimaraes
Aula 06
Caro aluno, a Lei Estadual nº 12.066/1993 aprova a estrutura do Grupo Ocupacional Magistério de
1º e 2º Graus MAG e institui o Sistema de Carreira do Magistério oficial de 1º e 2º Graus do
Estado.
E antes que você me pergunte: pode levar pra sua prova essas referência ao 1º Grau e ao 2º Grau,
pois, mesmo que a LDB hoje os chame atualmente de Ensino Básico, é assim que ainda consta
nessa lei que estudaremos, e será desse jeitim que a banca vai cobrar, ok?
Pois bem, regra geral um Sistema de Carreiras é o instrumento administrativo inerente à gestão de
pessoas, que contempla normas, conceitos essenciais, estrutura de carreira e cargos e
remuneração de determinadas categorias de servidores.
E é exatamente isso que conheceremos aqui, à luz do que regula a norma em estudo!
Essa lei aperfeiçoa e atualiza, de certo modo, aspectos da norma que você vem estudando com o
Prof. Paulo Guimarães: o Estatuto do Magistério Estadual. Podemos, assim, entendê-la como uma
importante complementação ao Estatuto, beleza?
Então, nêgada, sigamos em frente!
1. CONCEITOS INICIAIS
Para entender direitinho como é estrutura a sua futura carreira no magistério do Estado do Ceará,
é preciso entender alguns conceitos importantes, trazidos pela própria Lei nº 12.066/1993. Se não
os estudarmos, fica difícil a compreensão dos demais aspectos da norma.
E para facilitar o seu estudo, coloquei esses conceitos em uma tabelinha. Ela nos traz exatamente o
que regula o art. 2º da norma em comento, segundo o qual a estrutura do Grupo Ocupacional
Magistério de 1º e 2º Graus - MAG e o Sistema de Carreira do Magistério Oficial do Estado
contém os seguintes elementos básicos:
Professor, mas por que você separou os conceitos em tabela? Alguns deles são um pouco
confusos. Será preciso mesmo que eu preciso memoriza-los?
Quer saber a resposta? O negócio é decorá-los mesmo! Se você não tem experiência com o serviço
público, alguns desses conceitos são de fato um pouco complicadinhos de entender, mas não se
preocupe. O seu foco agora é a prova, e a banca do seu concurso, pelo histórico de provas dela, vai
ficar tentando trocar ou misturar tais conceitos. Se os memorizar bem, não errará!
Beleza?
Pois bem, de acordo com o art. 3º da Lei nº 12.066/93, a estruturação do Grupo Ocupacional
Magistério de 1º e 2º Graus e das carreiras, dos cargos/funções e das classes se constitui de:
O que pode e vai ser cobrado de você são as regras a respeito do ingresso para os cargos públicos
do Grupo Ocupacional Magistério de 1º e 2º Graus.
E é o que veremos no tópico a seguir!
O ingresso nas carreiras do grupo Ocupacional Magistério de 1º e 2º graus, dar-se-á por nomeação
para cargos efetivos mediante concurso público, na referência inicial de cada classe.
Quais são essas etapas e o que consistirá delas, a próxima tabelinha nos esclarecerá (art. 8º):
Saiba que para a realização do concurso, a Secretaria da Educação poderá contratar instituição
pública ou privada idônea, obedecendo as prescrições da Lei de Licitações.
Bom, uma vez aprovado no concurso, é hora de aguardar a tão sonhada nomeação, depois a posse
==103f1c==
e o exercício do cargo!
E sobre o exercício no cargo, legal também é saber como serão suas futuras jornada de trabalho e
lotação.
Quer saber o que a Lei nº 12.066/93 nos diz a respeito? Vamos lá!
Regra geral, a jornada de trabalho é o período de trabalho diário estabelecido em lei que deve ser
cumprido pelo empregado. Em se tratando de sua futura carreira, já trago logo a primeira
informação que, por sinal, merece destaque (art. 12):
E atenção: para realização de atividades extraclasse nas unidades escolares os docentes que atuam
nas séries iniciais do 1º Grau (do Pré-Escolar) à 4ª Série e no Sistema de Telensino terão sua carga
mensal de trabalho acrescida de 10 horas, com direito ao pagamento proporcional do acréscimo
em dobro.
Saiba, caro aluno, que na época da sanção dessa lei, ainda havia servidores que tinham carga
horária diferente da fixada acima, e aí, prevendo isso, a norma estabeleceu a possibilidade de
opção pela alteração da mesma, obedecidos os critérios estabelecidos no seu art. 13
E que critérios eram esses?
O art. 13 estabeleceu que a alteração da carga horária semanal de 20 vinte para 40 horas,
dependeria de processo seletivo interno, e comprovada necessidade de mão-de-obra para suprir
carência identificada.
Quanto à lotação do servidor, versa o art. 20 que os servidores integrantes do Grupo Ocupacional
Magistério de 1º e 2º Graus têm lotação única e centralizada na Secretaria de Educação, sendo
expressamente proibida a sua remoção ou redistribuição para outros órgãos e entidades do
Serviço Público Estadual.
Sigamos agora com as regras sobre o estágio probatório.
4. ESTÁGIO PROBATÓRIO
*Apesar de no art. 15 da Lei nº 12.066/93 ainda constar que o estágio probatório é de até 02 anos,
saiba que a Emenda Constitucional nº 19/98, ao alterar o art. 41 da Constituição Federal de 1988,
estendeu o período do estágio probatório para 03 anos (36 meses) e condicionou a aquisição de
estabilidade a uma avaliação especial de desempenho, realizada por comissão instituída para este
fim.
A bem da verdade, o estágio probatório visa a avaliar a aptidão do servidor para o exercício de um
determinado cargo. O estágio probatório corresponderá a uma complementação do processo
seletivo, devendo o servidor em exercício ser obrigatoriamente supervisionado pelo Conselho
Técnico Administrativo.
Sobre a tal avaliação de desempenho, a lei nos ensina que os critérios e a periodicidade da
Avaliação dos requisitos acima indicados serão regulamentados por decreto do Chefe do Poder
Executivo, com a participação da Comissão Paritária Permanente de pessoal do magistério.
O servidor que, em estágio probatório, não satisfizer qualquer dos requisitos acima
previstos, será exonerado.
A apuração dos requisitos exigidos no estágio probatório deverá processar-se de modo que a
exoneração do servidor estagiário possa ser feita antes de findar o período do estágio.
O Chefe imediato do servidor sujeito a estágio probatório comunicará ao órgão de pessoal, no
prazo de 60 dias antes do término deste, se o servidor supervisionado poderá ou não ser
confirmado no cargo.
O servidor afastado de suas funções de docência, nos termos do quadro acima, terá seu estágio
probatório suspenso, ressalvados os afastamentos para ocupar cargos em comissão no Núcleo
Gestor das Escolas da Rede Oficial de Ensino Estadual, nas coordenadorias regionais de
desenvolvimento da Educação, e nos cargos e funções similares ao cargo de professor, hipótese
em que o estágio probatório não será suspenso.
Por fim, mais um destaque:
Pronto. Para fechar a aula, tratemos agora das regras sobre o desenvolvimento do Profissional de
Magistério estadual.
5. DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA
De acordo com a nova redação do art. 22 da Lei nº12.066/1993, dada pela Lei CE nº 15.901/15, o
desenvolvimento do Profissional do Magistério na carreira far-se-á por meio da promoção, COM
ou SEM titulação.
A Promoção COM titulação é a elevação entre os níveis da carreira do profissional do Grupo MAG,
em razão de titulação, na forma especificada abaixo:
Mesmo que você não conheça todos os detalhes a respeito dos níveis e classes da carreira de
Professor do Estado (e nem precisa mesmo se preocupar com isso para fins de prova), o que o
esqueminha acima quer nos dizer é que a cada nova titulação que você conseguir, você será
promovido do nível que você está na carreira, para cada um dos níveis acima especificados, a
depender no título que adquira. E aí é só memorizar mesmo as regras acima!
Já a Promoção SEM titulação é a passagem do profissional do Grupo MAG de um nível para outro
imediatamente superior, dentro da respectiva carreira, obedecidos os critérios de desempenho
e/ou antiguidade e dependerá de:
Essa é a promoção normal, que acontece ao logo da carreira e segundo o parágrafo único do art.
26, os profissionais de ensino superior integrante do Grupo Ocupacional MAG poderão, na
hipótese acima, ser promovidos entre os níveis que compõem a carreira independentemente de
sua titulação acadêmica.
s procedimentos para aplicação dos critérios e dos demais requisitos estabelecidos nesta Lei para
operacionalização e efetivação da promoção serão regulamentados por Decreto do Chefe do Poder
Executivo e Instruções Normativas editadas pelo Secretário da Educação, com participação da
Comissão Paritária Permanente do Pessoal do Magistério.
Serão adotados, na forma e nas condições estabelecidas em Decreto, processo de avaliação de
desempenho que considerem:
E atenção:
Bom, sobre o desenvolvimento do professor na carreira é isso que está valendo para os dias atuais
e é o que você precisa saber. No entanto, a lei nos traz ainda em seus arts. 24 e 25 os institutos do
acesso e da transformação como formas de desenvolvimento, o que, para os dias atuais, com o
advento dessas regras trazidas pela Lei CE nº 15.091/15 e pelo Decreto CE nº 32.103/16 sobre a
promoção, perderam totalmente sua eficácia jurídica.
O normal é que a banca não cobre esses conceitos em sua prova, mas, em se tratando de FUNECE,
todo cuidado é pouco e, por isso, para não dizer que não falei de flores e por desencargo de
consciência, vou apenas citá-los aqui:
Como eu disse, não creio que a banca cobre tais conceitos, pois o que vale hoje é a promoção com
ou sem titulação, mas...não custa citá-los, já que ainda constam na letra da lei. Beleza?
6. REGRINHAS FINAIS
Primeira coisa que preciso esclarecer é que os arts. 33 a 37 da Lei CE nº 12.066/93 trazem regras
de enquadramento das carreiras e cargos anteriores à sanção dessa lei. Como eram de regras de
transição, já aplicadas à época, quase nunca (para não dizer nunca!) cobradas em provas, não há
sentido de serem estudadas nessa aula.
Assim, para concluirmos o nosso estudo naquilo que realmente tem chance de ser cobrado em sua
prova, falta apenas citarmos as regras dos art. 39, caput e parágrafo único.
Bom, é isso!
Por hoje ficamos por aqui. Na próxima aula, trataremos mais a respeito de sua futura carreira no
Magistério Estadual!
Vamos ao resumo da aula e, em seguida, a algumas questões inéditas!
7. RESUMO DA AULA
A estruturação do Grupo Ocupacional Magistério de 1º e 2º Graus e das carreiras, dos cargos/funções e das
classes se constitui de:
Estrutura e Composição do Grupo Ocupacional, das Categorias Funcionais e das
Carreiras;
Estrutura das Classes Singulares;
Linhas de Transposição;
Linhas de promoção, com ou sem titulação;
Hierarquização dos Cargos/Funções;
Tabela de vencimentos;
Linhas de Enquadramento; e
Descrição e Especificações dos Cargos e Funções.
As Descrições e as Especificações das Carreiras e das Classes são aprovadas por Decreto do
Chefe do Poder Executivo.
O concurso público para provimento dos cargos do Grupo Ocupacional Magistério- MAG,
será promovido pela Secretaria da Educação - SEDUC, com a supervisão da Secretaria do
Planejamento e Gestão.
O servidor que, em estágio probatório, não satisfizer qualquer dos requisitos acima previstos,
será exonerado.
Será obrigatório para o ocupante do Cargo de Professor de Ensino Técnico, durante o estágio
probatório, a Graduação em Licenciatura Plena adquirida em Cursos - ESQUEMA I OU
ESQUEMA II.
O desenvolvimento do Profissional do Magistério na carreira far-se-á por meio da promoção, COM ou SEM
titulação.
A Promoção COM titulação é a elevação entre os níveis da carreira do profissional do Grupo MAG, em
razão de titulação, na forma especificada abaixo:
Já a Promoção SEM titulação é a passagem do profissional do Grupo MAG de um nível para outro
imediatamente superior, dentro da respectiva carreira, obedecidos os critérios de desempenho e/ou
antiguidade e dependerá de:
desempenho eficaz de suas atribuições;
cumprimento do interstício de 365 dias.
8. QUESTÕES
essenciais de criação por Lei, denominação própria, número certo e pagamento pelos cofres
públicos, de provimento em caráter efetivo ou em comissão. (art. 2º, I)
III - Classe - conjunto de cargos/funções da mesma natureza funcional e semelhantes quanto aos
graus de complexidade e nível de responsabilidade. (ok)
IV - Carreira - conjunto de classes da mesma natureza funcional e hierarquizadas segundo o grau
de responsabilidade e complexidade a elas inerentes, para desenvolvimento do servidor nas
classes dos cargos/funções que a integram. (ok)
V Errado. É a Referência o nível vencimental integrante da faixa de vencimentos fixado para a
classe e atribuído ao ocupante do cargo/função em decorrência do seu progresso salarial. (ok)
Gabarito: E
Gabarito: D
B Errado. Será obrigatória para o ocupante do Cargo de Professor de ensino Técnico, durante o
estágio probatório, a Graduação em Licenciatura Plena adquirida em Cursos - ESQUEMA I ou
ESQUEMA II. (art. 18)
C Certo. Os servidores integrantes do Grupo Ocupacional Magistério de 1º e 2º Graus têm
lotação única e centralizada na Secretaria de Educação, sendo expressamente proibida a sua
remoção ou redistribuição para outros órgãos e entidades do Serviço Público Estadual. (art. 20)
D Errado. Durante o estágio probatório, o profissional do magistério não poderá ser afastado de
suas funções de docência, salvo para ocupar cargos em comissão no Núcleo Gestor das Escolas da
Rede Oficial de Ensino Estadual, na sede da Secretaria da Educação SEDUC, e nas
Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação, ou para o exercício das funções de
Secretário de Estado, de Secretário Adjunto e de Secretário Executivo, bem como para dirigente
máximo de Entidade que integre a Administração Pública Estadual Indireta. (art. 19)
Gabarito: C
(C) O concurso público para provimento dos cargos do Grupo Ocupacional Magistério- MAG,
será promovido pela Secretaria da Educação - SEDUC, com a supervisão da Secretaria do
Planejamento e Gestão.
(D) A estruturação do Grupo Ocupacional Magistério de 1º e 2º Graus e das carreiras, dos
cargos/funções e das classes se constitui de: Estrutura e Composição do Grupo Ocupacional,
das Categorias Funcionais e das Carreiras; Estrutura das Classes Singulares; Linhas de
promoção, sem titulação; Hierarquização dos Cargos; Tabela de vencimentos; Linhas de
Enquadramento; e Descrição e Especificações dos Cargos e Funções.
(C) Da carga horária semanal do docente, 1/5 (um quinto) será utilizado em atividades
extraclasse na Escola.
(D) A carga horária de trabalho do Profissional do Magistério será de 40 horas semanais,
ressalvado o direito daqueles cuja carga horária seja superior a esta.
(E) Para realização de atividades extraclasse nas unidades escolares os docentes que atuam
nas séries iniciais do 1º Grau (do Pré-Escolar) à 4ª Série e no Sistema de Telensino terão sua
carga mensal de trabalho acrescida de 12 (doze) horas, com direito ao pagamento
proporcional do acréscimo em 50 (cinquenta) por cento.
(D) A apuração dos requisitos exigidos no estágio probatório deverá processar-se de modo
que a exoneração do servidor estagiário possa ser feita mesmo depois de findar o período do
estágio.
(E) O órgão de pessoal diligenciará junto ao Conselho Técnico Administrativo que
supervisiona o servidor em estágio probatório, de forma que evite este ocorrer por mero
transcurso de prazo.
(D) Os procedimentos para aplicação dos critérios e dos demais requisitos estabelecidos na
Lei 12.066/93 para operacionalização e efetivação da promoção serão regulamentados por
Decreto do Chefe do Poder, podendo ter a participação da Comissão Paritária Permanente do
Pessoal do Magistério.
(E) Promoção com titulação é a passagem do profissional do Grupo MAG de um nível para
outro imediatamente superior, dentro da respectiva carreira, obedecidos os critérios de
desempenho e/ou antiguidade e dependerá de: desempenho eficaz de suas atribuições; e
cumprimento do interstício de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Secretaria de Educação, com o objetivo de habilitar o servidor para o eficaz desempenho das
atribuições inerentes à respectiva classe.
(C) O Profissional do Magistério será avaliado pelo Conselho Técnico Administrativo quando
em exercício nos estabelecimentos oficiais de ensino e pela Comissão Setorial de Avaliação de
Desempenho da Secretaria de Educação quando em exercício na sede ou nas delegacias
regionais de ensino.
(D) Na existência de estrutura de formação e capacitação, o órgão de treinamento da
Secretaria de Educação providenciará o incentivo à utilização de recursos externos de
formação e a estágios.
(E) O docente acometido de doença profissional no exercício do magistério, poderá exercer
outras atividades correlatas com o cargo ou função de Professor nas unidades escolares, nas
delegacias regionais de ensino ou na sede da Secretaria de Educação, sem prejuízo da
gratificação de regência de Classe.
8.3. GABARITO
1 2 3 4 5
E D D A C
6 7 8 9 10
E C A D D
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui o nosso estudo sobre a Lei CE nº 12.066/1993!
Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição também no e-mail e nas redes
sociais.
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Aula 07
Caro aluno, a Lei Estadual nº 15.243/2012 disciplina o art. 3º da Lei CE nº 15.064/2011, quanto à
utilização, no período de outubro de 2012 a setembro de 2013, dos recursos do fundo de
manutenção e desenvolvimento da educação básica FUNDEB, para a distribuição com
profissionais do grupo ocupacional do magistério MAG, da Educação Básica.
Antes de começar a tratar as regras dessa norma, cabe citar o tal art. 3º da Lei CE nº 15.064/2011:
Art. 3º Quando necessário, lei estadual disciplinará a utilização dos recursos do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica - FUNDEB, para garantia do
cumprimento dos percentuais a serem comprometidos com pagamento do magistério estadual,
conforme especificado abaixo:
I - 77% (setenta e sete por cento) para execução do ano de 2012;
II - 80% (oitenta por cento) para execução dos anos de 2013 e 2014.
Em seu art. 1º, a Lei CE nº 15.243/12, autoriza a concessão, para os meses de outubro de 2012 a
dezembro de 2020, de Parcela Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica FUNDEB PVR/ FUNDEB, destinada aos profissionais do
Grupo Ocupacional do Magistério - MAG, da Educação Básica, que se encontrem no efetivo
exercício de seus cargos OU funções na Secretaria da Educação do Estado do Ceará - SEDUC,
visando à valorização da carreira e ao incentivo ao desempenho do magistério.
A primeira coisa que você deve perceber é que foi aumentado o lapso temporal para a concessão
do pagamento da PVR/FUNDEB e o §3º o especifica melhor : a partir de 1° de outubro de 2012 até
dezembro e 2020.
Pois bem, essa parcela chamada de PRV/FUNDEB, em outras palavras, trata-se de um incentivo
financeiro a mais que você receberá em seu contracheque como Professor do Grupo MAG do
Estado do Ceará!
Estabelece a norma em comento que o valor da parcela será definido de acordo com a referência
da carreira, na qual estiver enquadrado o profissional, para uma jornada de 40 (quarenta) horas
semanais, na forma constante em seu anexo I. Só a título de exemplo, um Professor de Ensino
Médio que se encontra na referência 10 de sua carreira, recebe o valor mensal de R$ 250,00 em
seu contracheque.
Bom, né?!
Professor, mas essa parcela só recebe quem cumpre 40 horas semanais?! Puxa...
Não, não! O §2º do art. 1º assim dispõe:
Cabe destacar ainda as regras que a Lei nº 15.243/2012 nos traz a respeito do direito de
recebimento dessa parcela para aquelas que se aposentam ou que venham a se aposentar.
Em seu art. 3º, a norma em estudo estabelece que a PBR/FUNDEB será incorporada aos
proventos de aposentadoria dos profissionais do Grupo Ocupacional do Magistério MAG, da
Educação Básica, desde que tenham contribuído sobre a mesma por pelo menos 60 meses para o
Sistema Único de Previdência Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos
e dos Membros de Poder do Estado do Ceará - SUPSEC.
Para os servidores do Grupo MAG da Educação Básica que implementarem as regras dos arts. 3º
ou 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, ou do art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005, e
cujo período de percepção por ocasião do pedido de aposentadoria seja menor do que 60
(sessenta) meses, será observada a média aritmética do período de percepção, multiplicada pela
fração cujo numerador será o número correspondente ao total de meses trabalhados e o
denominador será sempre o número 60.
O disposto no parágrafo acima não se aplica aos servidores do Grupo MAG da Educação Básica que
venham a se aposentar pelas regras previstas no art. 40 da Constituição Federal, com a redação
dada pela Emenda Constitucional nº 41/2003, nos termos da legislação federal.
A PVR/FUNDEB será concedida aos professores graduados contratados nos termos da Lei
Complementar n° 22/2000, a ser custeada com recursos do FUNDEB, a partir de 1° de outubro de
2012 até dezembro de 2020. O valor da parcela variável para esse caso será de R$ 200,00 para os
professores com jornada de 40 horas semanais e proporcional para as demais jornadas.
Por fim, cabe destacar outra regra boa de prova:
Beleza?
Bom, a Lei nº 15.243/2012 também regulamentou outro benefício chamado de Abono. Esse abono
era relativo à integralização de 1/3 (um terço) da jornada para horas-atividade, aos professores do
Grupo Ocupacional do Magistério MAG da Educação Básica e aos professores contratados. Como
o Abono era referente apenas ao período de agosto a dezembro de 2012 e foi pago no mês de
dezembro desse mesmo ano, creio que tais regras serão cobradas em sua prova. Deixo aqui apenas
um registro, tá?
Por fim, a regra do art. 6º que estabelece que após a aplicação das regras aqui estudadas, o saldo
eventualmente remanescente do FUNDEB até o limite de 80%, será rateado, exclusivamente,
entre os profissionais ativos beneficiados pela PVR/FUNDEB, pelos professores detentores do
título de Doutorado, que se encontrassem em efetivo exercício na Secretaria da Educação do
Estado do Ceará SEDUC, e os professores contratados nos termos da Lei Complementar nº
22/000, devendo ser pago até o final do mês de março do ano subsequente ao FUNDEB
realizado.
E para concluir de vez, a regra do art. 7º que diz que o disposto na lei em estudo não se aplicava
aos aposentados e pensionistas na data de publicação dela.
Sigamos agora com o estudo simultâneo da Lei CE nº
De acordo com seu art. 1º, fica o Estado do Ceará, através da Secretaria da Educação, autorizado
a ampliar para 40 horas semanais, a carga horária do cargo de professor efetivo integrante do
Grupo Ocupacional Magistério da Educação Básica MAG, do Quadro de Pessoal da Secretaria da
Educação do Estado, que tenham ingressado no cargo efetivo após 31 de dezembro de 2003, para
atendimento de carência definitiva devidamente identificada nos órgãos do Sistema de Ensino
da Rede Estadual.
A concessão da ampliação definitiva de carga horária dependerá da comprovação de que o
professor atenda, cumulativamente, as seguintes condições:
Em seu art. 4º, a norma em estudo estabelece que o valor correspondente à ampliação de carga
horária será incorporada aos proventos de aposentadoria dos profissionais do Grupo
Ocupacional do Magistério MAG, da Educação Básica, desde que tenham contribuído sobre a
mesma por pelo menos 60 meses para o Sistema Único de Previdência Social do Estado do Ceará -
SUPSEC.
Para os servidores do Grupo MAG da Educação Básica que implementarem as regras dos arts. 3º
ou 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, ou do art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005, e
cujo período de percepção por ocasião do pedido de aposentadoria seja MENOR do que 60
meses, será observada a média aritmética do período de percepção, multiplicada pela fração
cujo numerador será o número correspondente ao total de meses trabalhados e o denominador
será sempre o número 60.
O disposto no parágrafo acima não se aplica aos servidores do Grupo MAG da Educação Básica que
venham a se aposentar pelas regras previstas no art. 40 da Constituição Federal, com a redação
dada pela Emenda Constitucional nº 41/2003, nos termos da legislação federal.
E a seguir mais uma regra similar à da PVR/FUNDEB:
➢ Para fins de ampliação definitiva não serão considerados como efetivo exercício os
afastamentos em virtude de:
✓ convocação para o Serviço Militar;
✓ júri e outros serviços obrigatórios;
✓ desempenho de função eletiva federal, estadual ou municipal;
✓ licença especial, quando ainda não usufruída;
✓ missão ou estudo noutras partes do território nacional ou no estrangeiro, para os
cursos de pós-graduação stricto sensu, quando o afastamento houver sido
expressamente autorizado;
✓ prisão;
✓ disponibilidade;
✓ cessão para outros órgãos, entidades ou Poderes da Administração Pública, com
ou sem ônus para a origem.
➢ Fica vedada a ampliação definitiva de carga horária de trabalho para 40 (quarenta) horas
semanais para os Professores beneficiários do disposto no art. 68 da Lei nº 10.884/1984
(redução de carga horária de 50% para quem atingir limite de 50 anos de idade e 25 anos
de exercício se homem e 20 se mulher)
Beleza?
Vamos agora às regras referentes à ampliação temporária de carga horária.
A ampliação temporária de carga horária, de que trata esta Lei, será regulamentada por Decreto
do Chefe do Executivo Estadual. E que Decreto é esse?
O Decreto CE nº 31.458/2014, a ser estudado daqui a pôquim!
O professor que tiver sua carga horária de trabalho ampliada temporariamente não
está sujeito ao recolhimento previdenciário sobre a carga horária ampliada.
A concessão da ampliação temporária de carga horária será efetivada através de ato do Secretário
da Educação.
E atenção, muita atenção:
➢ A ampliação concedida sem observância dos preceitos desta lei, será anulada,
com ressarcimento ao erário de forma solidária pelo professor beneficiado com a
ampliação e o agente público que lhe deu causa.
Pronto. Agora que você estudou a lei que regulamenta a ampliação definitiva e temporária da
carga horário, é hora de estudar a norma que regulamenta, detalha um pouco mais o que aqui
estudamos. Estou falando do Decreto CE nº 31.458/2914.
Os Decretos praticamente copia e cola o que as leis que eles regulamentam estabelecem, mas eles
não faz só isso. Tais norma vêm para detalhar aspectos importantes das leis que regulamentam, na
maioria das vezes complementando-as.
Vejamos então o que o Decreto CE nº 31.458/2014 tem a nos detalhar sobre o tema aqui
estudado!
Em seu art. 1º, o Decreto em estudo nos ensina o que você já sabe: que os Professores efetivos
integrantes do Magistério da Educação Básica MAG que se enquadrem nas situações previstas
nos Arts.1º e 2º da Lei nº 15.451/2013 poderão optar pela ampliação definitiva de sua carga
horária de trabalho para 40 (quarenta) horas semanais, para o atendimento das carências
definitivas identificadas pela Administração no Sistema Estadual de Ensino.
Pois é e segundo seu art. 2º, para participar do processo de ampliação definitiva de carga horária
para o atendimento das carências definitivas identificadas pela Administração no Sistema Estadual
de Ensino, o professor, além de cumprir as condições e requisitos que estudamos na Lei nº
15.451/2013, e ser aprovado em avaliação de desempenho, deverá enquadrar-se ao regramento
disciplinado por meio de portaria editada pela SEDUC.
Na Avaliação de Desempenho para fins de ampliação definitiva de carga horária deverão ser
aferidas as seguintes dimensões:
do ano anterior.
A Avaliação de Desempenho nas unidades de ensino, tratada no presente Decreto, será realizada
por uma comissão escolar composta de sujeitos diretamente relacionados com a atividade
profissional do professor beneficiado, quais sejam:
✓ Núcleo Gestor;
✓ Alunos;
✓ Conselho Escolar, coordenada e acompanhada pela CREDE, SEFOR ou COGEP,
dependendo da lotação do avaliado e pelo próprio avaliado, por meio de
autoavaliação.
Os formulários para a aplicação da avaliação de desempenho dos professores efetivos para fins de
ampliação definitiva de carga horária, respeitando-se o disciplinado no presente Decreto, serão
estabelecidos por meio de Portaria do Secretário da Educação.
Quando o professor avaliado se encontrar lotado na CREDE, SEFOR ou sede da SEDUC, será
avaliado, nos termos do presente Decreto, pelo chefe imediato a quem se encontre subordinado
por período igual ou superior a 06 meses e pelo próprio avaliado, por meio de autoavaliação.
Ocorrendo empate entre professores que concorram à mesma carência, para o desempate serão
utilizados os seguintes critérios:
A lotação do professor que tiver a carga horária de trabalho ampliada definitivamente, deverá
ocorrer somente nas unidades escolares do Sistema de Ensino Estadual, nas Coordenadorias
Regionais de Desenvolvimento da Educação CREDE, na Superintendência Estadual da Escolas de
Fortaleza SEFOR OU na sede da SEDUC, onde houver carência comprovada e previamente
divulgada, por meio de edital, pela SEDUC.
Em seu art. 8º, mais uma repetição do que já sabemos: que mediante a existência de comprovada
carência, e de acordo com a conveniência da Administração Pública, poderá ser concedida a
ampliação temporária da carga horária dos professores efetivos da Rede Estadual de Ensino,
desde que aprovados em Avaliação de Desempenho Profissional.
A lotação do Professor que tiver a carga horária de trabalho ampliada temporariamente, deverá
ocorrer nas unidades escolares do Sistema de Ensino Estadual onde houver carência comprovada.
Bom, é isso!
Vamos ao resumo da aula e, em seguida, a algumas questões inéditas!
3. RESUMO DA AULA
Em seu art. 1º, a Lei CE nº 15.243/12, autoriza a concessão, para os meses de outubro de 2012 a dezembro
de 2020, de Parcela Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica FUNDEB PVR/ FUNDEB, destinada aos profissionais do Grupo Ocupacional do Magistério -
MAG, da Educação Básica, que se encontrem no efetivo exercício de seus cargos OU funções na
Secretaria da Educação do Estado do Ceará - SEDUC, visando à valorização da carreira e ao incentivo ao
desempenho do magistério.
➢ Para fins de recebimento da PVR/FUNDEB não serão considerados como efetivo exercício os
afastamentos em virtude de:
✓ convocação para o Serviço Militar;
✓ júri e outros serviços obrigatórios;
✓ desempenho de função eletiva federal, estadual ou municipal;
✓ licença especial, quando ainda não usufruída;
✓ missão ou estudo noutras partes do território nacional ou no estrangeiro, para os cursos
de pós-graduação stricto sensu, quando o afastamento houver sido expressamente
autorizado;
✓ prisão;
✓ disponibilidade;
✓ cessão para outros órgãos, entidades ou Poderes da Administração Pública, com ou sem
ônus para a origem.
Após a aplicação das regras aqui estudadas, o saldo eventualmente remanescente do FUNDEB até o limite
de 80%, será rateado, exclusivamente, entre os profissionais ativos beneficiados pela PVR/FUNDEB, pelos
professores detentores do título de Doutorado, que se encontrassem em efetivo exercício na Secretaria
da Educação do Estado do Ceará SEDUC, e os professores contratados nos termos da Lei Complementar
nº 22/000, devendo ser pago até o final do mês de março do ano subsequente ao FUNDEB realizado.
Para fins do rateio acima previsto, o conjunto remuneratório do professor efetivo é formado
por vencimento base, regência, PNI e PVR/FUNDEB.
De acordo com seu art. 1º, fica o Estado do Ceará, através da Secretaria da Educação, autorizado a
ampliar para 40 horas semanais, a carga horária do cargo de professor efetivo integrante do Grupo
Ocupacional Magistério da Educação Básica MAG, do Quadro de Pessoal da Secretaria da Educação do
Estado, que tenham ingressado no cargo efetivo após 31 de dezembro de 2003, para atendimento de
carência definitiva devidamente identificada nos órgãos do Sistema de Ensino da Rede Estadual.
A concessão da ampliação definitiva de carga horária dependerá da comprovação de que o professor
atenda, cumulativamente, as seguintes condições:
▪ encontrar-se em efetivo exercício em unidades escolares do Sistema de Ensino Estadual,
nas Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação CREDE, ou na Sede da
SEDUC;
▪ seja aprovado em Avaliação de Desempenho, a ser regulamentada por Decreto do Chefe
do Poder Executivo;
▪ possua habilitação específica para atendimento da carência definitiva identificada nos
órgãos do Sistema de Ensino Estadual;
▪ detenha apenas 01 cargo de professor efetivo integrante do Grupo Ocupacional
Magistério da Educação Básica MAG, com no máximo 20 horas semanais de trabalho;
▪ configure acumulação lícita, com observância de compatibilidade de horário.
A concessão da ampliação definitiva de carga horária será efetivada através de ato do Chefe
do Poder Executivo.
➢ Para fins de ampliação definitiva não serão considerados como efetivo exercício os
afastamentos em virtude de:
✓ convocação para o Serviço Militar;
✓ júri e outros serviços obrigatórios;
✓ desempenho de função eletiva federal, estadual ou municipal;
✓ licença especial, quando ainda não usufruída;
✓ missão ou estudo noutras partes do território nacional ou no estrangeiro, para os cursos
de pós-graduação stricto sensu, quando o afastamento houver sido expressamente
autorizado;
✓ prisão;
✓ disponibilidade;
✓ cessão para outros órgãos, entidades ou Poderes da Administração Pública, com ou sem
ônus para a origem.
➢ Fica vedada a ampliação definitiva de carga horária de trabalho para 40 (quarenta) horas
semanais para os Professores beneficiários do disposto no art. 68 da Lei nº 10.884/1984
O professor que tiver sua carga horária de trabalho ampliada temporariamente não está
sujeito ao recolhimento previdenciário sobre a carga horária ampliada.
➢ A ampliação concedida sem observância dos preceitos desta lei, será anulada, com
ressarcimento ao erário de forma solidária pelo professor beneficiado com a ampliação e o
agente público que lhe deu causa.
Na Avaliação de Desempenho para fins de ampliação definitiva de carga horária deverão ser aferidas as
seguintes dimensões:
Dimensão 4
ocorrências funcionais;
A Avaliação de Desempenho nas unidades de ensino, tratada no presente Decreto, será realizada por uma
comissão escolar composta de sujeitos diretamente relacionados com a atividade profissional do professor
beneficiado, quais sejam:
✓ Núcleo Gestor;
✓ Alunos;
Ocorrendo empate entre professores que concorram à mesma carência, para o desempate serão utilizados
os seguintes critérios:
4. QUESTÕES
(B) Desempenho de função eletiva federal, estadual ou municipal; licença especial, quando
ainda não usufruída
(C) Missão ou estudo noutras partes do território nacional ou no estrangeiro, para os cursos
de pós-graduação stricto sensu, quando o afastamento houver sido expressamente
autorizado.
(D) Prisão, disponibilidade e doença.
(E) Cessão para outros órgãos, entidades ou Poderes da Administração Pública, com ou sem
ônus para a origem.
Comentário:
O examinador exigiu que você se lembrasse de todos os incisos.
A Certo, de acordo com o art. 2º, I e II. De acordo com o dispositivo, não serão considerados
como efetivo exercício os afastamentos em virtude de: I - convocação para o Serviço Militar; e II -
júri e outros serviços obrigatórios.
B Certo, de acordo com o art. 2º, III e IV. Lembre-se, não serão considerados como efetivo
exercício os afastamentos em virtude de desempenho de função eletiva federal, estadual ou
municipal (III) e de licença especial, quando ainda não usufruída (IV).
C Certo, de acordo com o art. 2º, V. Não serão considerados como efetivo exercício os
afastamentos em virtude de missão ou estudo noutras partes do território nacional ou no
estrangeiro, para os cursos de pós-graduação stricto sensu, quando o afastamento houver sido
expressamente autorizado.
D Errado. De acordo com o art. 2º, VI e VII, não serão considerados como efetivo exercício os
afastamentos em virtude de: VI - prisão; e VII disponibilidade. Os afastamentos em virtude de
doença serão considerados como efetivo exercício.
E Certo. De acordo com o art. 2º, VII. De acordo com o inciso, não serão considerados como
efetivo exercício os afastamentos em virtude de cessão para outros órgãos, entidades ou Poderes
da Administração Pública, com ou sem ônus para a origem.
Vamos fixar?
Art. 2º Para fins de recebimento da PVR/FUNDEB não serão considerados como efetivo exercício os
afastamentos em virtude de:
I - convocação para o Serviço Militar;
II - júri e outros serviços obrigatórios;
III - desempenho de função eletiva federal, estadual ou municipal;
IV - licença especial, quando ainda não usufruída;
V - missão ou estudo noutras partes do território nacional ou no estrangeiro, para os cursos de
pós-graduação stricto sensu, quando o afastamento houver sido expressamente autorizado;
VI - prisão;
VII - disponibilidade;
VIII - cessão para outros órgãos, entidades ou Poderes da Administração Pública, com ou sem ônus
para a origem.
Gabarito: D
Gabarito: C
Gabarito: A
B Certo, de acordo com o art.2º. Para participar do processo de ampliação definitiva de carga
horária para o atendimento das carências definitivas identificadas pela Administração no Sistema
Estadual de Ensino, o professor, além de cumprir as condições e requisitos estabelecidos na Lei
nº15.451, de 2013, e ser aprovado em avaliação de desempenho, deverá enquadrar-se ao
regramento disciplinado por meio de portaria editada pela SEDUC.
C Certo, de acordo com o art.3º. Na Avaliação de Desempenho para fins de ampliação definitiva
de carga horária deverão ser aferidas as seguintes dimensões: I - para Professor em efetiva
regência de classe: a) Dimensão 1 idoneidade moral, profissional, social e ética; b) Dimensão 2 -
qualidade, produtividade e desenvolvimento do ensino e da aprendizagem; c) Dimensão 3 -
participação na escola e relação com a comunidade escolar; d) Dimensão 4 - ocorrências
funcionais; e) Dimensão 5 - Resultado acadêmico escolar do ano anterior.
D Certo, de acordo com o art.4º. A Avaliação de Desempenho nas unidades de ensino, tratada no
presente Decreto, será realizada por uma comissão escolar composta de sujeitos diretamente
relacionados com a atividade profissional do professor beneficiado, quais sejam: Núcleo Gestor,
Alunos, Conselho Escolar, coordenada e acompanhada pela CREDE, SEFOR ou COGEP, dependendo
da lotação do avaliado e pelo próprio avaliado, por meio de autoavaliação.
E Errado, de acordo com o art.5º. Quando o professor avaliado se encontrar lotado na CREDE,
SEFOR ou sede da SEDUC, será avaliado, nos termos do presente Decreto, pelo chefe imediato a
quem se encontre subordinado por período igual ou superior a 6 (seis) meses e pelo próprio
avaliado, por meio de autoavaliação.
Pessoal, veja que a alternativa E contradiz a D e nos leva a concluir que uma das duas é a
incorreta. A alternativa D pressupõe uma autoavaliação como parte do processo geral de
E e eventual autoavaliação não integra a avaliação geral. É uma questão
cansativa, mas não é difícil.
Gabarito: E
onde exista a carência; maior tempo de serviço na classe; maior tempo de serviço na carreira;
maior tempo de serviço público estadual; menor tempo de serviço público; e maior idade.
(D) Somente será considerado aprovado na avaliação de desempenho para fins de ampliação
definitiva de carga horária o professor que obtiver a pontuação mínima de 70 (setenta)
pontos, ou seja, 70% (setenta por cento) da pontuação máxima, considerando a escala de 0 a
100 pontos atribuída aos instrumentais de avaliação, a serem estabelecidos por Portaria do
Secretário da Educação.
(E) A Avaliação aferirá o desempenho dos Professores no exercício de seus cargos
correspondentes ao período dos últimos seis semestres, independentemente de terem
trabalhado em regime de ampliação temporária de carga horária nesse período.
Comentário:
A Errado, de acordo com o art. 9º. Fica o Secretário da Educação autorizado a editar portarias
necessárias ao cumprimento de disposições deste Decreto, especialmente quanto as normas
complementares e procedimentos para a implementação da ampliação definitiva e temporária da
carga horária dos professores efetivos da Rede Estadual de Ensino.
B Errado, de acordo com o art. 8º. Estágio Probatório??? Nos termos do Art. 6º da Lei nº 15.451,
de 2013, mediante a existência de comprovada carência, e de acordo com a conveniência da
Administração Pública, poderá ser concedida a ampliação temporária da carga horária dos
professores efetivos da Rede Estadual de Ensino, desde que aprovados em Avaliação de
Desempenho Profissional.
C Errado, de acordo com o art. 6º, § único. Ocorrendo empate entre professores que concorram
à mesma carência, para o desempate serão utilizados os seguintes critérios:
I maior tempo de lotação na unidade escolar onde exista a carência;
II - maior tempo de serviço na classe;
III - maior tempo de serviço na carreira;
IV - maior tempo de serviço público estadual;
V - maior tempo de serviço público;
VI - maior idade.
D Certo, de acordo com o art. 6º. Somente será considerado aprovado na avaliação de
desempenho para fins de ampliação definitiva de carga horária o professor que obtiver a
pontuação mínima de 70 (setenta) pontos, ou seja, 70% (setenta por cento) da pontuação máxima,
considerando a escala de 0 a 100 pontos atribuída aos instrumentais de avaliação, a serem
estabelecidos por Portaria do Secretário da Educação.
E Errado, de acordo com o art. 4º, §1º. A Avaliação aferirá o desempenho dos Professores no
exercício de seus cargos correspondentes ao período dos últimos seis meses, independentemente
de terem trabalhado em regime de ampliação temporária de carga horária nesse período. Pessoal,
há uma diferença grande entre seis meses e seis semestres...
Pessoal, observe que os critérios de desempate entre professores que concorram à mesma
carência são os mesmos previstos na Lei 15.243, de 2012.
Gabarito: D
***
==103f1c==
(B) A ampliação temporária, de que trata o art. 6º Ampliação temporária, por conveniência
de Administração Pública, de carga horária para professor do MAG que tenha ingressado no
cargo após 31/12/2013 e que não exerceu a opção pela ampliação definitiva , independe de
aprovação em avaliação de desempenho, na conformidade de Decreto do Chefe do Poder
Executivo.
(C) A concessão da ampliação temporária de carga horária será efetivada através de ato do
Secretário da Educação.
(D) As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias da
Secretaria da Educação.
(E) A ampliação concedida sem observância do que preceitua esta Lei, será anulada, com
ressarcimento ao erário de forma solidária pelo professor beneficiado com a ampliação e o
agente público que lhe deu causa.
4.3. GABARITO
1 2 3 4
A D D C
5 6 7 8
B A E D
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos mais um importante passo para a sua caminha rumo à aprovação no concurso
SEDUC/CE. Bora em frente, nêgada!
Se tiver dúvidas, já sabe, né? Utilize nosso fórum! Estamos sempre à disposição também no e-mail
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Aula 08
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá amigos!
Nossa missão na aula de hoje é estudar a Lei n. 15.901/2015, que trata da promoção dos
profissionais do Grupo Ocupacional Magistério da Educação Básica, bem como o Decreto n.
32.103/2016.
Bons estudos!
2 - LEI N. 15.901/2015
Esta é uma lei bastante difícil de estudar. Sinceramente, não sei exatamente de onde o examinador
vai retirar questões de prova (se é que esta lei aparecerá na sua prova), mas vamos fazer o nosso
melhor para entender o que está escrito na norma, ok!?
Art. 1¼ Fica institu’da a nova tabela de vencimentos, a vigorar a partir de 1¼ de dezembro de 2015,
dos profissionais de n’vel superior do Grupo Ocupacional MAG da Educa•‹o B‡sica, em
conformidade com o anexo I desta Lei.
¤3¼ Ficam extintas, para os profissionais de n’vel superior do Grupo Ocupacional MAG:
I Ð a Parcela Nominalmente Identific‡vel Ð PNI, objeto dos arts.7¼, inciso III, 8¼, inciso II, 9¼,
inciso III, e 10, inciso II, todos da Lei n¼ 14.431, de 31 de julho de 2009;
II Ð a Vantagem Pessoal Nominalmente Identific‡vel Ð VPNI, prevista no art. 3¼ da Lei n¼ 15.567,
de 7 de abril de 2014.
Vencimento base
Par‡grafo œnico. Para o c‡lculo da PNI de que trata o caput deste artigo, considerar-se-‡ a
diferen•a existente entre a soma dos valores nominais do vencimento base, da Gratifica•‹o por
Efetiva Reg•ncia de Classe, da Parcela Vari‡vel de Redistribui•‹o do Fundo de Manuten•‹o e
Desenvolvimento da Educa•‹o B‡sica Ð PVR/FUNDEB, criada pela Lei n¼ 15.243, de 6 de dezembro
de 2012, da Parcela Nominalmente Identific‡vel Ð PNI, criada pelo inciso III, do art. 7¼ da Lei n¼
14.431, de 31 de julho de 2009, do valor da Vantagem Pessoal Nominalmente Identific‡vel Ð VPNI,
criada pelo art. 3¼ da Lei n¼ 15.567, de 7 de abril de 2014 e da Gratifica•‹o a Professores de
Pessoas com Defici•ncia, nos termos do art. 6¼ da Lei n¼ 14.431, de 31 de julho de 2009, percebidos
no m•s de novembro de 2015, e a soma dos valores nominais, conforme estabelecido nesta Lei,
do vencimento base, Gratifica•‹o por Efetiva Reg•ncia de Classe, Parcela Vari‡vel de Redistribui•‹o
do Fundo de Manuten•‹o e Desenvolvimento da Educa•‹o B‡sica - PVR/FUNDEB, e a Gratifica•‹o
a Professores de Pessoas com Defici•ncia, nos termos do art. 6¼ da Lei n¼ 14.431, de 31 de julho
de 2009, no n’vel estabelecido no anexo I desta Lei no qual o servidor tenha sido enquadrado,
consideradas apenas as parcelas remunerat—rias aplic‡veis a cada profissional.
Na minha modesta opinião, o parágrafo único do art. 2º é um dos dispositivos legais mais complexos
e mal escritos que eu já vi. Pois bem, o que você precisa entender aqui é o seguinte: a nova PNI é
calculada com base na diferença entre o que o profissional recebia antes da Lei n. 15.901/2015 e o
que ele receberá depois, justamente para manter a remuneração no mesmo patamar.
Vencimento base
Par‡grafo œnico. Para o c‡lculo da PNI de que trata o caput desse artigo, considerar-se-‡ a
diferen•a existente entre a soma dos valores nominais do vencimento base, do valor da Parcela
Vari‡vel de Redistribui•‹o do Fundo de Manuten•‹o e Desenvolvimento da Educa•‹o B‡sica Ð
PVR/FUNDEB, criada pela Lei n¼ 15.243, de 6 de dezembro de 2012, e do valor da Parcela
Nominalmente Identific‡vel Ð PNI, criada pelo inciso II do art. 8¼ da Lei n¼ 14.431, de 31 de julho
de 2009, percebidos no m•s de novembro de 2015, e a soma dos valores nominais, conforme
estabelecido nesta Lei, do vencimento base e PVR/FUNDEB no n’vel estabelecido no anexo I desta
Lei no qual o servidor tenha sido enquadrado, consideradas apenas as parcelas remunerat—rias
aplic‡veis a cada profissional.
Mais uma vez a lógica de cálculo da PNI é a mesma. A verba é utilizada para suprir eventuais
diferenças entre o que o especialista recebia antes da Lei n. 15.901/2015 e o que passou a receber
depois.
Já conversamos sobre a PNI, e agora veremos as regras que a lei traz acerca das demais parcelas
remuneratórias.
Art. 8¼ A Gratifica•‹o por Efetiva Reg•ncia de Classe para o professor da educa•‹o b‡sica de
n’vel superior, integrante do Grupo MAG, prevista no art. 62, inciso V da Lei n¼ 10.884, de 2 de
fevereiro de 1984, e suas altera•›es posteriores, incidente exclusivamente sobre o vencimento
base, passa a vigorar nos seguintes percentuais:
I Ð 10% (dez por cento) aos portadores de t’tulo de licenciatura plena;
II Ð 15% (quinze por cento) aos portadores de certificado de Especializa•‹o, desde que ascendidos
funcionalmente em raz‹o do mesmo t’tulo;
III Ð 20% (vinte por cento) aos portadores de diploma de Mestre, desde que ascendidos
funcionalmente em raz‹o do mesmo t’tulo;
IV Ð 40% (quarenta por cento) aos portadores de diploma de Doutor, desde que ascendidos
funcionalmente em raz‹o do mesmo t’tulo.
Par‡grafo œnico. Durante o est‡gio probat—rio n‹o haver‡ ascens‹o funcional.
É muito importante memorizar os percentuais da Gratificação por Efetiva Regência de Classe, mas
há ainda um detalhe importante a saber: esses percentuais são aplicados sobre o vencimento base!
Os valores da PVR/FUNDEB também constam em um anexo da lei, e mais uma vez quero deixar claro
que os valores não são importantes. A PVR/FUNDEB tem valores diferentes para professores e
especialistas que sejam graduados, que sejam especialistas (com pós-graduação lato sensu) e que
sejam mestres (com pós-graduação stricto sensu).
Os demais dispositivos da lei tratam de disposições transitórias bastante específicas, acerca da
promoção de profissionais que já estavam em exercício quando a Lei n. 15.901/2015 entrou em
vigor, e da situação de professores contratados em caráter temporário.
Art. 11. Excepcionalmente, para dar in’cio ao ciclo de promo•‹o sem titula•‹o, os profissionais de
n’vel superior do Grupo Ocupacional MAG, que se encontrem em efetivo exerc’cio e que satisfa•am,
atŽ o dia 1¼ de setembro de 2015, ao requisito do cumprimento do interst’cio de 1825 (um mil,
oitocentos e vinte e cinco) dias no n’vel 12, œltima refer•ncia do professor especializado, constante
do anexo œnico da Lei n¼15.064, de 13 de dezembro de 2011, far‹o jus ˆ promo•‹o sem titula•‹o
para o n’vel imediatamente superior ao que se encontram na tabela disposta no anexo I desta Lei,
a ser efetivada em 31 de agosto de 2016.
¤1¼ Para os fins da contagem de tempo estabelecida no caput, considerar-se-‡ o per’odo que o
profissional de n’vel superior do Grupo Ocupacional MAG permaneceu no n’vel 24, œltima refer•ncia
do professor especializado, nos termos da Lei n¼14.431, de 31 de julho de 2009.
¤2¼ O profissional j‡ beneficiado por outro critŽrio de promo•‹o no per’odo entre dezembro de
2015 e 31 de agosto de 2016, n‹o far‡ jus ˆ promo•‹o excepcional de que trata este artigo.
Art. 12. A remunera•‹o dos professores graduados contratados nos termos da Lei Complementar
n¼ 22, de 24 de junho de 2000, ser‡ de R$2.220,18 (dois mil, duzentos e vinte reais e dezoito
centavos) para o professor de n’vel superior, com carga hor‡ria de 40 (quarenta) horas, acrescido
da Parcela Vari‡vel de Redistribui•‹o do Fundo de Manuten•‹o e Desenvolvimento da Educa•‹o
B‡sica Ð PVR/FUNDEB, na forma e condi•›es da Lei n¼15.243, de 6 de dezembro de 2012 e suas
altera•›es posteriores, observando-se, quanto ao valor, o disposto no ¤3¼ deste artigo.
¤1¼ A remunera•‹o de que trata o caput deste artigo ser‡ sempre proporcional ˆ efetiva jornada
de trabalho do Professor.
¤2¼ O valor da remunera•‹o prevista neste artigo ser‡ revisto na mesma data e no mesmo ’ndice
das revis›es aplicadas ˆ refer•ncia inicial da tabela remunerat—ria dos profissionais de n’vel superior
do Grupo MAG.
¤3¼ A Parcela Vari‡vel de Redistribui•‹o do Fundo de Manuten•‹o e Desenvolvimento da Educa•‹o
B‡sica Ð PVR/FUNDEB, prevista no art. 4¼ da Lei n¼ 15.243, de 6 de dezembro de 2012, passa a
ser concedida aos professores graduados contratados nos termos da Lei Complementar n¼ 22, de
24 de junho de 2000, no valor de R$100,00 (cem reais) observada a jornada de 40 (quarenta)
horas semanais, cabendo o pagamento proporcional em casos de carga hor‡ria diferenciada.
Art. 13. Quando, excepcionalmente, se fizer necess‡ria a contrata•‹o de professor com gradua•‹o
incompleta, nos moldes da Lei Complementar n¼ 22, de 24 de junho de 2000, sua remunera•‹o
ser‡ o equivalente ao valor do piso salarial nacional para Professor com n’vel mŽdio de escolariza•‹o
e jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas.
Par‡grafo œnico. A remunera•‹o de que trata o caput deste artigo ser‡ sempre proporcional ˆ
efetiva jornada de trabalho do Professor.
Art. 14. O Poder Executivo regulamentar‡ esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias de sua entrada
em vigor.
3 - DECRETO N. 32.103/2016
Agora estudaremos o Decreto que regulamenta a Lei n. 15.901/2015. Mais uma vez é uma norma
meio “chata” de estudar, mas vamos lá, não é!?
Esta é uma disposição transitória, que trata da promoção com titulação prevista especificamente na
Lei n. 12.066/1993. Isso não interessa muito para a prova, mas a promoção deveria ser requerida no
Art. 2¼ A promo•‹o sem titula•‹o a que se refere o art. 26 da Lei n¼ 12.066, de 13 de janeiro
de 1993, com reda•‹o dada pela Lei n¼ 15.901, de 10 de dezembro de 2015, ser‡ concedida ao
profissional do magistŽrio que atenda ˆs seguintes condi•›es:
I Ð desempenho eficaz de suas atribui•›es;
II Ð cumprimento do interst’cio de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, no mesmo n’vel, para
os profissionais de ensino superior integrantes do Grupo Ocupacional MAG, de acordo com a Lei n¼
15.901 de 10/12/2015;
III Ð cumprimento do interst’cio de 730 (setecentos e trinta) dias, na mesma refer•ncia, para os
profissionais de ensino mŽdio integrantes do Grupo Ocupacional MAG, de acordo com a Lei n¼
15.009 de 04/10/2011.
Agora estamos falando de outra modalidade, que é a promoção sem titulação. Neste caso é
necessário que o profissional preencha os seguintes requisitos:
Além disso, essa promoção deve obedecer aos critérios de desempenho e/ou antiguidade,
observado o seguinte:
a)! o desempenho será aferido por meio de fatores subjetivos (avaliação profissional) e fatores
objetivos (capacitação, experiência profissional e resultado escolar) a serem definidos por
instrução normativa editada pelo Secretário da Educação;
b)! a antiguidade verificará o cumprimento do maior tempo de serviço efetivo no nível/referência
no qual se encontrar o profissional do magistério, nos termos do Decreto.
Art. 3¼ A contagem do interst’cio, para efeito de concess‹o da promo•‹o sem titula•‹o, por
desempenho ou por antiguidade, ser‡ computado em per’odos corridos e ininterruptos.
O interstício nada mais é do que o tempo que o profissional deve aguardar para poder ser promovido
(365 ou 730 dias, a depender do caso). Esse período deve ser contado em períodos corridos e
ininterruptos. A contagem é interrompida quando o profissional do Grupo MAG se afastar do
exercício do cargo ou função em decorrência de:
a)! afastamento para o trato de interesses particulares;
b)! licenças sem vencimentos;
c)! punição disciplinar que importe em pena de suspensão;
d)! prisão decorrente de decisão judicial;
e)! suspensão do vínculo funcional;
Por fim, para efeito das promoções sem titulação considerar-se-á interstício:
I - Para os profissionais de ensino superior integrantes do Grupo Ocupacional MAG, o período
corrido e ininterrupto datado entre 1º de setembro de um ano e 31 de agosto do ano subsequente;
II - Para os profissionais de ensino médio integrantes do Grupo Ocupacional MAG o período corrido
e ininterrupto datado entre 1º de setembro de um ano e 31 de agosto do segundo ano subsequente.
Art. 4¼ A aferi•‹o dos fatores subjetivos (avalia•‹o profissional) para promo•‹o sem titula•‹o
por desempenho dos profissionais do Grupo Ocupacional MAG ser‡ efetivada pelo chefe imediato
da unidade de trabalho onde o avaliado encontrava-se exercendo suas atividades no interst’cio
avaliado e pelo pr—prio profissional, por meio de auto avalia•‹o.
A promoção sem titulação depende da avaliação profissional, como você já sabe. Pois bem, essa
avaliação será realizada pelo chefe imediato do servidor, além da auto avaliação, realizada pelo
próprio profissional.
O profissional que esteja ocupando cargo de provimento em comissão ou de assessoramento,
integrando Comissão ou Grupo de Trabalho Técnico e/ou prestando serviço em outro órgão ou
entidade da Administração Pública federal, estadual ou municipal, mediante convênio ou cessão,
com ônus para a origem ou com o ressarcimento da remuneração, será avaliado pela chefia
imediata do órgão onde estiver em exercício.
Art. 5¼ A promo•‹o sem titula•‹o por antiguidade dos profissionais do Grupo Ocupacional
MAG contemplar‡ o servidor que contar maior tempo de servi•o efetivo no n’vel/refer•ncia em que
se encontrar na respectiva carreira, observado o disposto neste Decreto.
A promoção por antiguidade obviamente atingirá os servidores mais antigos. A classificação para a
promoção se dará por ordem decrescente, considerando-se o maior tempo de serviço efetivo no
mesmo nível/referência.
Art. 6¼ Em caso de empate na classifica•‹o da promo•‹o sem titula•‹o por desempenho ou por
antiguidade proceder-se-‡ ao desempate, observando-se os seguintes critŽrios:
I - maior tempo de servi•o na carreira;
II - maior tempo de servi•o pœblico estadual;
III - maior tempo de servi•o pœblico;
IV - maior idade.
O art. 6º trata dos critérios de desempate que serão aplicados no caso de empate na classificação
dos profissionais. Muito cuidado aqui, pois esses critérios se aplicam tanto na promoção por
desempenho quanto na promoção por antiguidade.
A Comissão Paritária Permanente dos profissionais do Grupo MAG, que deve ser disciplinada em
instrução normativa, será composta por membros da Secretaria da Educação e membros do
sindicato representativo da categoria.
4 - RESUMO DA AULA
Vencimento base
Vencimento base
N‹o ser‹o considerados no c‡lculo da PNI a vantagem pessoal decorrente do exerc’cio de cargo em
comiss‹o, a amplia•‹o tempor‡ria de carga hor‡ria, o abono de perman•ncia e a gratifica•‹o por
exerc’cio de cargo em comiss‹o.
No caos dos profissionais do Grupo MAG que estejam afastados para o desempenho de mandato
eletivo, para miss‹o ou estudo ou licen•a superior a 6 meses, n‹o haver‡ direito ˆ promo•‹o sem
titula•‹o por desempenho.
5 - QUESTÕES
1. (inédita).
A remuneração do professor da educação básica de nível superior, integrante do Grupo MAG,
será composta, a partir de 1º de dezembro de 2015, de:
I - Vencimento base;
II - Gratificação por Efetiva Regência de Classe, no percentual previsto no art. 8º da Lei
15.901/2015;
III - Parcela Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica – PVR/FUNDEB, na forma e condições da Lei no 15.243, de 6 de dezembro de
2012, e suas alterações anteriores;
IV - Gratificação a Professores da Primeira Infância, nos termos do art. 6º da Lei no 14.431, de
31 de julho de 2009 e suas alterações posteriores, quando for o caso; e
V - Parcela Nominalmente Identificável – PNI, instituída pelo § 5º do artigo 1º da Lei
15.901/2015, quando cabível.
De acordo com a Lei 15.901/2015, estão corretos os itens:
(A) I, II e III.
(B) I e II.
(C) II, III e IV.
(D) I, II e V.
(E) II, III e V.
Comentário:
Aqui precisamos relembrar o art. 2º da Lei n. 15.901/2015.
Art. 2¼ A remunera•‹o do professor da educa•‹o b‡sica de n’vel superior, integrante do Grupo
MAG, ser‡ composta, a partir de 1¼ de dezembro de 2015, de:
I - Vencimento base;
II - Gratifica•‹o por Efetiva Reg•ncia de Classe, no percentual previsto no art. 8¼ desta Lei;
III - Parcela Vari‡vel de Redistribui•‹o do Fundo de Manuten•‹o e Desenvolvimento da Educa•‹o
B‡sica Ð PVR/FUNDEB, na forma e condi•›es da Lei n¼15.243, de 6 de dezembro de 2012, e suas
altera•›es posteriores;
IV - Gratifica•‹o a Professores de Pessoas com Defici•ncia, nos termos do art. 6¼ da Lei n¼ 14.431,
de 31 de julho de 2009 e suas altera•›es posteriores, quando for o caso; e
V - Parcela Nominalmente Identific‡vel Ð PNI, institu’da pelo ¤5¼ do artigo 1¼ desta Lei, quando
cab’vel.
GABARITO: D
2. (inédita).
Assinale o item correto, tendo em vista as disposições da Lei 15.901/2015:
(A) Durante o estágio probatório haverá ascensão funcional.
(B) Excepcionalmente, para dar início ao ciclo de promoção sem titulação, os profissionais de
nível superior do Grupo Ocupacional MAG, que se encontrem em efetivo exercício e que
satisfaçam, até o dia 1o de setembro de 2015, ao requisito do cumprimento do interstício de
1825 (um mil, oitocentos e vinte e cinco) dias no nível 12, última referência do professor
especializado, constante do anexo único da Lei 15.064, de 13 de dezembro de 2011, farão jus
à promoção com titulação para o nível imediatamente superior ao que se encontram na tabela
disposta no anexo I da Lei 15.901/2015, a ser efetivada em 31 de agosto de 2016.
(C) A PNI prevista no § 5º do art. 1º da Lei 15.901/2015 será revista na mesma data e no mesmo
índice da revisão geral dos servidores civis municipais e também terá a incidência do mesmo
percentual do interstício entre as referências, decorrente da promoção, com ou sem titulação,
do profissional do Grupo MAG, quando ocorrer.
(D) Para os fins da contagem de tempo estabelecida no caput do art. 11, considerar-se-á o
período que o profissional de nível superior do Grupo Ocupacional MAG permaneceu no nível
14, última referência do professor especializado, nos termos da Lei n. 14.431, de 31 de julho
de 2009.
(E) Não serão considerados para efeito de cálculo da PNI, prevista no § 5º do art. 1º da Lei
15.901/2015, a vantagem pessoal decorrente do exercício de cargo em comissão, a ampliação
temporária de carga horária, o abono de permanência e a gratificação por exercício de cargo
em comissão.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. Nos termos do parágrafo único do art. 8º, durante o estágio
probatório não haverá ascensão funcional.
A alternativa B está incorreta. De acordo com o art. 11, excepcionalmente, para dar início ao ciclo
de promoção sem titulação, os profissionais de nível superior do Grupo Ocupacional MAG, que se
encontrem em efetivo exercício e que satisfaçam, até o dia 1º de setembro de 2015, ao requisito do
cumprimento do interstício de 1825 (um mil, oitocentos e vinte e cinco) dias no nível 12, última
referência do professor especializado, constante do anexo único da Lei n. 15.064/2011, farão jus à
promoção sem titulação para o nível imediatamente superior ao que se encontram na tabela
disposta no anexo I, a ser efetivada em 31 de agosto de 2016.
A alternativa C está incorreta. Nos termos do art. 6º, a PNI prevista no §5º do art. 1º será revista na
mesma data e no mesmo índice da revisão geral dos servidores civis estaduais e também terá a
incidência do mesmo percentual do interstício entre as referências, decorrente da promoção, com
ou sem titulação, do profissional do Grupo MAG, quando ocorrer.
A alternativa D está incorreta. De acordo com o §1º do art. 11, para os fins da contagem de tempo
estabelecida no caput, considerar-se-á o período que o profissional de nível superior do Grupo
Ocupacional MAG permaneceu no nível 24, última referência do professor especializado, nos termos
da Lei nº 14.431/2009.
GABARITO: E
3. (inédita).
A Gratificação por Efetiva Regência de Classe para o professor da educação básica de nível
superior, integrante do Grupo MAG, incidente exclusivamente sobre o vencimento base, passa
a vigorar nos seguintes percentuais:
I – 10% (dez por cento) aos portadores de certificado de Especialização, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título;
II– 15% (quinze por cento) aos portadores de título de licenciatura plena;
III – 20% (vinte por cento) aos portadores de diploma de Mestre, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título;
IV – 40% (quarenta por cento) aos portadores de diploma de Doutor, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título.
De acordo com a Lei 15.901/2015, estão corretos os itens:
(A) I, II e III.
(B) I e II.
(C) II e III.
(D) III e IV.
(E) I e III.
Comentário:
Nos termos do art. 8º, os percentuais são os seguintes:
I – 10% (dez por cento) aos portadores de título de licenciatura plena;
II– 15% (quinze por cento) aos portadores de certificado de Especialização, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título;
III – 20% (vinte por cento) aos portadores de diploma de Mestre, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título;
IV – 40% (quarenta por cento) aos portadores de diploma de Doutor, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título.
GABARITO: D
4. (inédita).
À luz do que regulamenta a Lei 15.901/2015, está correto afirmar que:
(A) A remuneração dos professores graduados contratados nos termos da Lei Complementar
no 22, de 24 de junho de 2000, será de R$ 2.220,18 (dois mil, duzentos e vinte reais e dezoito
centavos) para o professor de nível superior, com carga horária de 20 (vinte) horas, acrescido
da Parcela Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica – PVR/FUNDEB, na forma e condições da Lei no 15.243, de 6 de dezembro de
2012 e suas alterações posteriores, observando-se, quanto ao valor, o disposto no § 3o do
artigo 12.
(B) Quando, excepcionalmente, se fizer necessária a contratação de professor com graduação
incompleta, nos moldes da Lei Complementar no 22, de 24 de junho de 2000, sua remuneração
será o equivalente ao valor do piso salarial nacional para Professor com nível superior de
escolarização e jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas.
(C) O valor da remuneração prevista no artigo 12 será revisto na mesma data e no mesmo
índice das revisões aplicadas à referência inicial da tabela remuneratória dos profissionais de
nível superior do Grupo MAG.
(D) A remuneração de que trata o caput do artigo 13 será, em casos especiais, proporcional à
efetiva jornada de trabalho do Professor.
(E) A Parcela Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica – PVR/FUNDEB, prevista no art. 4° da Lei No 15.243, de 6 de dezembro de
2012, passa a ser concedida aos professores graduados contratados nos termos da Lei
Complementar n° 22, de 24 de junho de 2000, no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) observada
a jornada de 40 (quarenta) horas semanais, cabendo o pagamento proporcional em casos de
carga horária diferenciada.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. Nos termos do art. 12, a remuneração dos professores graduados
contratados nos termos da Lei Complementar nº 22/2000, será de R$2.220,18 para o professor de
nível superior, com carga horária de 40 horas, acrescido da Parcela Variável de Redistribuição do
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – PVR/FUNDEB.
A alternativa B está incorreta. De acordo com o art. 13, quando, excepcionalmente, se fizer
necessária a contratação de professor com graduação incompleta, nos moldes da Lei Complementar
nº 22/2000, sua remuneração será o equivalente ao valor do piso salarial nacional para Professor
com nível médio de escolarização e jornada de trabalho de 40 horas.
A alternativa D está incorreta. De acordo com o parágrafo único do art. 13, a remuneração de que
trata o caput será sempre proporcional à efetiva jornada de trabalho do Professor.
A alternativa E está incorreta. Nos termos do §3º do art. 12, a Parcela Variável de Redistribuição do
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – PVR/FUNDEB, prevista no art. 4º da
Lei nº 15.243/2012, passa a ser concedida aos professores graduados contratados nos termos da Lei
Complementar nº 22/2000, no valor de R$100,00 observada a jornada de 40 horas semanais,
cabendo o pagamento proporcional em casos de carga horária diferenciada.
GABARITO: C
5. (inédita).
A promoção sem titulação a que se refere o art. 26 da Lei nº 12.066, de 13 de janeiro de 1993,
com redação dada pela Lei nº 15.901, de 10 de dezembro de 2015, será concedida ao
profissional do magistério que atenda às seguintes condições:
I – desempenho eficaz de suas atribuições;
II – cumprimento do interstício de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, no mesmo nível, para
os profissionais de ensino médio integrantes do Grupo Ocupacional MAG, de acordo com a Lei
nº 15.901 de 10/12/2015;
III – cumprimento do interstício de 730 (setecentos e trinta) dias, na mesma referência, para
os profissionais de ensino superior integrantes do Grupo Ocupacional MAG, de acordo com a
Lei nº 15.009 de 04/10/2011.
De acordo com o que estabelece o Decreto 32.103/2016, está correto o que se afirmar em:
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I, apenas.
(D) II, apenas.
(E) III, apenas.
Comentário:
Nos termos do art. 2º, a promoção sem titulação a que se refere o art. 26 da Lei nº 12.066/1993,
com redação dada pela Lei nº 15.901/2015, será concedida ao profissional do magistério que atenda
às seguintes condições:
I – desempenho eficaz de suas atribuições;
II – cumprimento do interstício de 365 dias, no mesmo nível, para os profissionais de ensino superior
integrantes do Grupo Ocupacional MAG, de acordo com a Lei nº 15.901 de 10/12/2015;
III – cumprimento do interstício de 730 dias, na mesma referência, para os profissionais de ensino
médio integrantes do Grupo Ocupacional MAG, de acordo com a Lei nº 15.009 de 04/10/2011.
GABARITO: C
6. (inédita).
De acordo com o Decreto n. 32.103/2016, assinale o item INCORRETO:
(A) Do número obtido como resultado da operação prevista no §2º, do artigo 2, 50% (cinquenta
por cento) ascenderá por desempenho e 50% (cinquenta por cento) por antiguidade.
(B) A promoção de que trata o “caput” do artigo 2 obedecerá aos critérios de desempenho
e/ou antiguidade, observado o seguinte: I - o desempenho será aferido por meio de fatores
subjetivos (avaliação profissional) e fatores objetivos (capacitação, experiência profissional e
resultado escolar) a serem definidos por instrução normativa editada pelo Secretário da
Educação; II - a antiguidade verificará o cumprimento do maior tempo de serviço efetivo no
nível/referência no qual se encontrar o profissional do magistério, nos termos Decreto
32.103/2016.
(C) Quando o quociente resultante do cálculo do percentual previsto para a promoção sem
titulação for um número fracionário e a fração for igual ou inferior a 0,5 (cinco décimos), será
arredondado para o número inteiro imediatamente superior.
(D) O número de profissionais do Grupo Ocupacional MAG a serem promovidos sem titulação
corresponderá a 60% (sessenta por cento) do total dos ocupantes de cargos/funções em cada
nível/referência, dentro da mesma faixa vencimental, atendidos aos critérios de desempenho
e antiguidade.
(E) Na hipótese em que na aferição do percentual para promoção sem titulação resultar
número impar, reservar-se-á o maior número para ascensão pelo critério do desempenho.
Comentário:
Nossa resposta é a alternativa C. De acordo com o §4º do art. 2º, quando o quociente resultante do
cálculo do percentual previsto para a promoção sem titulação for um número fracionário e a fração
for igual ou superior a 0,5 (cinco décimos), será arredondado para o número inteiro imediatamente
superior.
GABARITO: C
7. (inédita).
Segundo o que dispõe o Decreto 32.103/2016, assinale a opção correta de resposta:
(A) Para efeito das promoções sem titulação considerar-se-á interstício: I - Para os profissionais
de ensino médio integrantes do Grupo Ocupacional MAG, o período corrido e ininterrupto
datado entre 1º de setembro de um ano e 31 de agosto do ano subsequente; II - Para os
profissionais de ensino superior integrantes do Grupo Ocupacional MAG o período corrido e
ininterrupto datado entre 1º de setembro de um ano e 31 de agosto do segundo ano
subsequente.
(B) A contagem do interstício, para efeito de concessão da promoção sem titulação, por
desempenho ou por antiguidade, será computado em períodos corridos e ininterruptos.
(C) O profissional do Grupo Ocupacional MAG que esteja ocupando cargo de provimento em
comissão ou de assessoramento, integrando Comissão ou Grupo de Trabalho Técnico e/ou
prestando serviço em outro órgão ou entidade da Administração Pública federal, estadual ou
municipal, mediante convênio ou cessão, sem ônus para a origem ou com o ressarcimento da
remuneração, será avaliado pela chefia imediata do órgão onde estiver em exercício.
(D) Os profissionais do Grupo MAG afastados para o desempenho de mandato eletivo, para
missão ou estudo ou licença superior a 6 (seis) meses, terão direito à promoção sem titulação
por desempenho.
(E) A aferição dos fatores subjetivos (avaliação profissional) para promoção sem titulação por
desempenho dos profissionais do Grupo Ocupacional MAG será efetivada pelo chefe imediato
da unidade de trabalho onde o avaliado encontrava-se exercendo suas atividades no interstício
avaliado e não pelo próprio profissional, por meio de auto-avaliação.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. Nos termos do §3º do art. 3º, para efeito das promoções sem titulação
considerar-se-á interstício:
I - Para os profissionais de ensino superior integrantes do Grupo Ocupacional MAG, o período corrido
e ininterrupto datado entre 1º de setembro de um ano e 31 de agosto do ano subsequente;
II - Para os profissionais de ensino médio integrantes do Grupo Ocupacional MAG o período corrido
e ininterrupto datado entre 1º de setembro de um ano e 31 de agosto do segundo ano subsequente.
A alternativa C está incorreta. Nos termos do parágrafo único do art. 4º, o profissional do Grupo
Ocupacional MAG que esteja ocupando cargo de provimento em comissão ou de assessoramento,
integrando Comissão ou Grupo de Trabalho Técnico e/ou prestando serviço em outro órgão ou
entidade da Administração Pública federal, estadual ou municipal, mediante convênio ou cessão,
com ônus para a origem ou com o ressarcimento da remuneração, será avaliado pela chefia imediata
do órgão onde estiver em exercício.
A alternativa D está incorreta. De acordo com o §2º do art. 3º, os profissionais do Grupo MAG
afastados para o desempenho de mandato eletivo, para missão ou estudo ou licença superior a 6
meses, não terão direito à promoção sem titulação por desempenho.
A alternativa E está incorreta. Nos termos do art. 4º, a aferição dos fatores subjetivos (avaliação
profissional) para promoção sem titulação por desempenho dos profissionais do Grupo Ocupacional
MAG será efetivada pelo chefe imediato da unidade de trabalho onde o avaliado encontrava-se
exercendo suas atividades no interstício avaliado e pelo próprio profissional, por meio de auto-
avaliação.
GABARITO: B
8. (inédita).
Interrompe-se a contagem do interstício, para efeito da promoção sem titulação, por
desempenho ou por antiguidade, quando o profissional do Grupo MAG afastar-se do exercício
do cargo/função em decorrência de:
I - afastamento para o trato de interesses particulares;
II - licenças sem vencimentos;
III - punição disciplinar que não importe em pena de suspensão;
IV - prisão decorrente de decisão judicial;
sem titulação, por desempenho ou por antiguidade, quando o profissional do Grupo MAG afastar-
se do exercício do cargo/função em decorrência de:
I - afastamento para o trato de interesses particulares;
II - licenças sem vencimentos;
III - punição disciplinar que importe em pena de suspensão;
IV - prisão decorrente de decisão judicial;
V - suspensão do vínculo funcional;
VI - exercício de cargo em comissão em órgãos e entidades da Administração Direta, Autárquica ou
Fundacional no âmbito federal, estadual ou municipal, sem ônus para a origem, salvo nos
afastamentos cuja remuneração seja ressarcida;
VII - falta não recuperada.
GABARITO: D
9. (inédita).
À luz do que regulamenta o Decreto 32.103/2016, está INCORRETO o que se afirma em:
(A) Em caso de empate na classificação da promoção sem titulação por desempenho ou por
antiguidade proceder-se-á ao desempate, obervando-se os seguintes critérios: I - maior tempo
de serviço na carreira; II - maior tempo de serviço público estadual; III - maior tempo de serviço
público; IV - maior idade.
(B) A promoção sem titulação por antiguidade dos profissionais do Grupo Ocupacional MAG
contemplará o servidor que contar maior tempo de serviço efetivo no nível/referência em que
se encontrar na respectiva carreira, observado o disposto no Decreto 32.103/2016.
(C) A Comissão Paritária Permanente dos profissionais do Grupo MAG será composta por
membros da Secretaria da Educação e membros do sindicato representativo da categoria.
(D) A classificação para a promoção disposta no “caput” do artigo 5 será por ordem crescente,
considerando-se o maior tempo de serviço efetivo no mesmo nível/referência.
(E) Os fatores, os procedimentos, a aplicação dos critérios e dos demais requisitos
estabelecidos no Decreto 32.103/2016, para operacionalização e efetivação da promoção sem
titulação, serão disciplinados, com a participação da Comissão Paritária Permanente dos
Profissionais do Grupo MAG, por meio de instrução normativa editada pelo Secretário da
Educação.
Comentário:
A alternativa incorreta é a letra D. De acordo com o parágrafo único do art. 5º, a classificação para a
promoção disposta no “caput” será por ordem decrescente, considerando-se o maior tempo de
serviço efetivo no mesmo nível/referência.
GABARITO: D
1. (inédita).
A remuneração do professor da educação básica de nível superior, integrante do Grupo MAG,
será composta, a partir de 1º de dezembro de 2015, de:
I - Vencimento base;
II - Gratificação por Efetiva Regência de Classe, no percentual previsto no art. 8º da Lei
15.901/2015;
III - Parcela Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica – PVR/FUNDEB, na forma e condições da Lei no 15.243, de 6 de dezembro de
2012, e suas alterações anteriores;
IV - Gratificação a Professores da Primeira Infância, nos termos do art. 6º da Lei no 14.431, de
31 de julho de 2009 e suas alterações posteriores, quando for o caso; e
V - Parcela Nominalmente Identificável – PNI, instituída pelo § 5º do artigo 1º da Lei
15.901/2015, quando cabível.
De acordo com a Lei 15.901/2015, estão corretos os itens:
(A) I, II e III.
(B) I e II.
(C) II, III e IV.
(D) I, II e V.
(E) II, III e V.
2. (inédita).
Assinale o item correto, tendo em vista as disposições da Lei 15.901/2015:
(A) Durante o estágio probatório haverá ascensão funcional.
(B) Excepcionalmente, para dar início ao ciclo de promoção sem titulação, os profissionais de
nível superior do Grupo Ocupacional MAG, que se encontrem em efetivo exercício e que
satisfaçam, até o dia 1o de setembro de 2015, ao requisito do cumprimento do interstício de
1825 (um mil, oitocentos e vinte e cinco) dias no nível 12, última referência do professor
especializado, constante do anexo único da Lei 15.064, de 13 de dezembro de 2011, farão jus
à promoção com titulação para o nível imediatamente superior ao que se encontram na tabela
disposta no anexo I da Lei 15.901/2015, a ser efetivada em 31 de agosto de 2016.
(C) A PNI prevista no § 5º do art. 1º da Lei 15.901/2015 será revista na mesma data e no mesmo
índice da revisão geral dos servidores civis municipais e também terá a incidência do mesmo
percentual do interstício entre as referências, decorrente da promoção, com ou sem titulação,
do profissional do Grupo MAG, quando ocorrer.
(D) Para os fins da contagem de tempo estabelecida no caput do art. 11, considerar-se-á o
período que o profissional de nível superior do Grupo Ocupacional MAG permaneceu no nível
14, última referência do professor especializado, nos termos da Lei n. 14.431, de 31 de julho
de 2009.
(E) Não serão considerados para efeito de cálculo da PNI, prevista no § 5º do art. 1º da Lei
15.901/2015, a vantagem pessoal decorrente do exercício de cargo em comissão, a ampliação
temporária de carga horária, o abono de permanência e a gratificação por exercício de cargo
em comissão.
3. (inédita).
A Gratificação por Efetiva Regência de Classe para o professor da educação básica de nível
superior, integrante do Grupo MAG, incidente exclusivamente sobre o vencimento base, passa
a vigorar nos seguintes percentuais:
I – 10% (dez por cento) aos portadores de certificado de Especialização, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título;
II– 15% (quinze por cento) aos portadores de título de licenciatura plena;
III – 20% (vinte por cento) aos portadores de diploma de Mestre, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título;
IV – 40% (quarenta por cento) aos portadores de diploma de Doutor, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título.
De acordo com a Lei 15.901/2015, estão corretos os itens:
(A) I, II e III.
(B) I e II.
(C) II e III.
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I, apenas.
(D) II, apenas.
(E) III, apenas.
6. (inédita).
De acordo com o Decreto n. 32.103/2016, assinale o item INCORRETO:
(A) Do número obtido como resultado da operação prevista no §2º, do artigo 2, 50% (cinquenta
por cento) ascenderá por desempenho e 50% (cinquenta por cento) por antiguidade.
(B) A promoção de que trata o “caput” do artigo 2 obedecerá aos critérios de desempenho
e/ou antiguidade, observado o seguinte: I - o desempenho será aferido por meio de fatores
subjetivos (avaliação profissional) e fatores objetivos (capacitação, experiência profissional e
resultado escolar) a serem definidos por instrução normativa editada pelo Secretário da
Educação; II - a antiguidade verificará o cumprimento do maior tempo de serviço efetivo no
nível/referência no qual se encontrar o profissional do magistério, nos termos Decreto
32.103/2016.
(C) Quando o quociente resultante do cálculo do percentual previsto para a promoção sem
titulação for um número fracionário e a fração for igual ou inferior a 0,5 (cinco décimos), será
arredondado para o número inteiro imediatamente superior.
(D) O número de profissionais do Grupo Ocupacional MAG a serem promovidos sem titulação
corresponderá a 60% (sessenta por cento) do total dos ocupantes de cargos/funções em cada
nível/referência, dentro da mesma faixa vencimental, atendidos aos critérios de desempenho
e antiguidade.
(E) Na hipótese em que na aferição do percentual para promoção sem titulação resultar
número impar, reservar-se-á o maior número para ascensão pelo critério do desempenho.
7. (inédita).
Segundo o que dispõe o Decreto 32.103/2016, assinale a opção correta de resposta:
(A) Para efeito das promoções sem titulação considerar-se-á interstício: I - Para os profissionais
de ensino médio integrantes do Grupo Ocupacional MAG, o período corrido e ininterrupto
datado entre 1º de setembro de um ano e 31 de agosto do ano subsequente; II - Para os
profissionais de ensino superior integrantes do Grupo Ocupacional MAG o período corrido e
ininterrupto datado entre 1º de setembro de um ano e 31 de agosto do segundo ano
subsequente.
(B) A contagem do interstício, para efeito de concessão da promoção sem titulação, por
desempenho ou por antiguidade, será computado em períodos corridos e ininterruptos.
(C) O profissional do Grupo Ocupacional MAG que esteja ocupando cargo de provimento em
comissão ou de assessoramento, integrando Comissão ou Grupo de Trabalho Técnico e/ou
prestando serviço em outro órgão ou entidade da Administração Pública federal, estadual ou
municipal, mediante convênio ou cessão, sem ônus para a origem ou com o ressarcimento da
remuneração, será avaliado pela chefia imediata do órgão onde estiver em exercício.
(D) Os profissionais do Grupo MAG afastados para o desempenho de mandato eletivo, para
missão ou estudo ou licença superior a 6 (seis) meses, terão direito à promoção sem titulação
por desempenho.
(E) A aferição dos fatores subjetivos (avaliação profissional) para promoção sem titulação por
desempenho dos profissionais do Grupo Ocupacional MAG será efetivada pelo chefe imediato
da unidade de trabalho onde o avaliado encontrava-se exercendo suas atividades no interstício
avaliado e não pelo próprio profissional, por meio de auto-avaliação.
8. (inédita).
Interrompe-se a contagem do interstício, para efeito da promoção sem titulação, por
desempenho ou por antiguidade, quando o profissional do Grupo MAG afastar-se do exercício
do cargo/função em decorrência de:
I - afastamento para o trato de interesses particulares;
II - licenças sem vencimentos;
III - punição disciplinar que não importe em pena de suspensão;
IV - prisão decorrente de decisão judicial;
V - exercício de cargo em comissão em órgãos e entidades da Administração Direta, Autárquica
ou Fundacional no âmbito federal, estadual ou municipal, sem ônus para a origem, salvo nos
afastamentos cuja remuneração não seja ressarcida.
De acordo com o que estabelece o Decreto n. 32.103/2016, está correto o que se afirmar em:
(A) I, II e III.
(B) I e II.
(C) II, III e IV.
(D) I, II e IV.
(E) II, III e V.
9. (inédita).
À luz do que regulamenta o Decreto 32.103/2016, está INCORRETO o que se afirma em:
(A) Em caso de empate na classificação da promoção sem titulação por desempenho ou por
antiguidade proceder-se-á ao desempate, obervando-se os seguintes critérios: I - maior tempo
de serviço na carreira; II - maior tempo de serviço público estadual; III - maior tempo de serviço
público; IV - maior idade.
(B) A promoção sem titulação por antiguidade dos profissionais do Grupo Ocupacional MAG
contemplará o servidor que contar maior tempo de serviço efetivo no nível/referência em que
se encontrar na respectiva carreira, observado o disposto no Decreto 32.103/2016.
(C) A Comissão Paritária Permanente dos profissionais do Grupo MAG será composta por
membros da Secretaria da Educação e membros do sindicato representativo da categoria.
(D) A classificação para a promoção disposta no “caput” do artigo 5 será por ordem crescente,
considerando-se o maior tempo de serviço efetivo no mesmo nível/referência.
(E) Os fatores, os procedimentos, a aplicação dos critérios e dos demais requisitos
estabelecidos no Decreto 32.103/2016, para operacionalização e efetivação da promoção sem
titulação, serão disciplinados, com a participação da Comissão Paritária Permanente dos
Profissionais do Grupo MAG, por meio de instrução normativa editada pelo Secretário da
Educação.
5.3. GABARITO
1. D 6. C
2. E 7. B
3. D 8. D
4. C 9. D
5. C
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui nossa aula de hoje. Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição
também no e-mail e nas redes sociais.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
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