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Outro fator responsável pela variação de umidade em uma região é a movimentação das massas de ar.
Onde massas de ar carregadas de umidade tendem a aumentar o índice de chuva na região afetada,
enquanto onde as massas de ar estão secas, a tendência é conservar o ambiente sem umidade.
A massa árborea por vezes interfere na questão da umidade, uma vez que ela emite uma grande
quantidade de água para a atmosfera através da evapotranspiração. Um exemplo desse fenômeno é a
Floresta Amazônica, onde ocorre um bombeamento da água da superfície e do solo para o ar, assim, a
região apresenta índices de umidades maiores durante o ano, além de esse vapor ser deslocado para
outras áreas do país.
Os efeitos da umidade sobre o clima são sentidos na temperatura e nos períodos de chuva. Devido ao
calor específico da água, a tendência é conservar por mais tempo as temperaturas, ou seja, a amplitude
térmica é menor quanto maior for à umidade do ar. Em regiões mais úmidas, a tendência a chover é
maior, por causa da saturação do ar.
Já os efeitos da umidade sobre a sensação térmica têm influencia sobre os efeitos da temperatura sobre
nós. Por exemplo, onde estiver calor e a umidade aumentar, consequentemente a sensação de
abafamento aumentará, tornando a sensação térmica superior á temperatura real do ar. E se está frio e a
umidade é elevada, os efeitos do frio tendem a ser maiores.
Por fim, citam-se os efeitos da umidade sobre a nossa saúde. Quando está mais úmido, transpiramos
mais na forma líquida, pois a água do nosso corpo tem mais dificuldade para evaporar. Por outro lado,
se o ar está mais seco, também encontramos problemas, pois a respiração é menos lubrificada, o que
pode gerar até o sangramento nasal. Outro efeito é o aumento da transpiração, com maior perda de
líquido do corpo para o ambiente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível ideal de
umidade do ar para o organismo humano fica em torno de 40% e 70%.