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Universidade Federal do Pará - UFPA

Instituto de Tecnologia
Faculdade de Engenharia Civil

Mecânica dos Sólidos 02:


Conteúdo Programático:
1. Introdução à mecânica;

2. Tração, Compressão e Cisalhamento;

3. Flexão;

4. Cisalhamento em vigas;

5. Torção.

Prof.: Bernardo Moraes Neto Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 1/45


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Mecânica dos Sólidos 02:


Conteúdo Programático:
1. Introdução à mecânica;

2. Tração, Compressão e Cisalhamento;

3. Flexão;

4. Cisalhamento em vigas;

5. Torção.

Prof.: Bernardo Moraes Neto Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 2/45


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4. Cisalhamento em vigas:
4.1. Introdução:
● Quando uma viga é solicitada por flexão pura (atuação apenas de momentos fletores),
somente tensões normais de flexão σ agem na seção transversal da mesma. Entretanto,
quando a solicitação se dá por flexão simples (atuação de momentos fletores e forças
cortantes), a seção transversal é solicitada por tensões normais σ e tensões de
cisalhamento τ.

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4. Cisalhamento em vigas:
4.2. Tensões de cisalhamento verticais e horizontais:
● Para esta análise consideram-se as seguintes b
y
HIPÓTESES:

- Viga com seção transversal retangular b-h


h
(abordagem inicial); q
m
n
- A tensão de cisalhamento τ age na seção o
τ
p
transversal paralelamente à direção da força z
cortante V; x
V
- A tensão de cisalhamento τ varia ao longo da
altura h da viga, mas é uniformemente distribuída m
τ n
q
ao longo da largura b.
m
τ
n
τ
τ o p
o
p
τ

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4. Cisalhamento em vigas:
4.2. Tensões de cisalhamento verticais e horizontais:
● Para esta análise observam-se as seguintes b
y
CONCLUSÕES:

- A partir do equilíbrio do elemento mnop verifica-


h
se que há componentes de tensão τ horizontais q
m
e verticais; n
o
τ
p
- Semelhantemente ao elemento mnop, na viga z
também há componentes de tensão τ horizontais V x
(atuando entre as camadas horizontais) e
verticais (atuando na seção transversal);
m
τ n
- As componentes horizontais e verticais de τ q
τ
devem ser nulas nas faces superior e inferior da m
viga, τ(y=±h/2)=0, pois nestas faces não há esforços
n
τ
externos. τ o p
o
p
τ

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4. Cisalhamento em vigas:
4.2. Tensões de cisalhamento verticais e horizontais:
● Efeito da componente de tensão τ horizontal:
P

Seção “I”
Elementos independentes

Elementos conectados Seção retangular


P

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4. Cisalhamento em vigas:
4.3. Fórmula de cisalhamento:
● Considerações iniciais:

- Será considerada uma viga com seção retangular b-h (abordagem inicial);

- Dado que as componentes de tensão τ horizontais e verticais são iguais, no


equilíbrio da viga (trecho entre as seções mn e m1n1) serão analisadas apenas as
componentes horizontais;

- Será considerado que a viga está sujeita à flexão simples ou não uniforme.
y y
q
m m1
x z
h

n n1
b
x dx

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4. Cisalhamento em vigas:
4.3. Fórmula de cisalhamento:
● Isolando o elemento mm1nn1 da viga, ● Analisando apenas a atuação dos
têm-se que os momentos fletores e as momentos fletores, têm-se para as
forças cortantes atuam nas seções mn tensões normais σ as seguintes
e m1n1 conforme segue: distribuições:
m m1 m m1

σ1 σ2

h/2
M M+dM
x x

h/2
V V+dV M M+dM
n n1 n n1
dx dx

σ1 = −
M⋅y
σ2 = −
(M + dM )⋅ y
I I

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4. Cisalhamento em vigas:
4.3. Fórmula de cisalhamento:
● Analisando agora a condição do elemento
mm1pp1, sendo o plano pp1 distante y1 da
linha neutra (eixo x), tem-se: Nota:
- Na face superior da viga não há tensões de
cisalhamento, pois τ=0 para y=±h/2;
m m1
- No plano pp1 surge a componente horizontal
σ1 σ2 da tensão de cisalhamento τ;
h/2

p
τ p1
y1

x - Nas seções transversais mn e m1n1 também


atuam tensões de cisalhamento (componente
vertical). Esta componente não está sendo
apresentada na figura, porque a análise será em
função da componente horizontal (equilíbrio na
n n1 direção x);
dx
- Se a viga estivesse sob flexão pura, a parcela
de momento dM seria nula (dM=0), logo σ1=σ2 e
τ=0 (componentes horizontais e verticais).

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4. Cisalhamento em vigas: y

4.3. Fórmula de cisalhamento: dA

h/2
● Da análise da seção transversal da viga (retangular b-h),

y1
tem-se: z
- A resultante de força F1 proveniente da tensão σ1 (seção

h/2
mp) agindo no elemento de área dA (distante y da linha
neutra, eixo x):
Sendo : b
M⋅y h/ 2
M⋅y 
dF1 = σ 1 ⋅ dA = ⋅ dA ⇒ F1 = ∫ ⋅ dA  M⋅y
I y1
I σ
 1 = − m m1
I
σ1 σ2

h/2
- Analogamente na seção m1p1, tem-se:
p
τ p1

y1
x
h/ 2
(M + dM )⋅ y ⋅ dA
F2 = ∫
y1
I

n n1
Nota: Na análise das forças não foi considerada o sinal de σ. dx

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4. Cisalhamento em vigas: m m1

4.3. Fórmula de cisalhamento: σ1 σ2

h/2
- A resultante de força F3 proveniente da tensão τ p
τ p1

y1
x
(plano pp1):

F3 = τ ⋅ b ⋅ dx
n n1
- A partir do equilíbrio do elemento mm1pp1 na dx
direção x, tem-se:
m m1

∑ Fx = 0 ⇒ F1 + F3 − F2 = 0 ⇒ F3 = F2 − F1 ⇒ F1 F2

h/2
p p1
(M + dM )⋅ y ⋅ dA − h / 2 M ⋅ y ⋅ dA ⇒

y1
h/ 2
F3 x
F3 = ∫y I ∫y I
1 1

dM ⋅ y
h/ 2
F3 = ∫
y
I
⋅ dA ⇒ n
dx
n1
1

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4. Cisalhamento em vigas: m m1

4.3. Fórmula de cisalhamento: σ1 σ2

h/2
p
τ p1

y1
- Continuando a análise do equilíbrio do elemento x
mm1pp1, tem-se:
dM ⋅ y dM ⋅ y Sendo :
h/ 2 h/ 2
F3 = ∫
y1
I
⋅ dA ⇒ τ ⋅ b ⋅ dx = ∫
y1
I
⋅ dA ⇒ 
 F3 = τ ⋅ b ⋅ dx
n n1
dM 1
h/ 2 Sendo : dx
τ= ⋅
dx b ⋅ I
⋅ ∫y y ⋅ dA ⇒ 
1 V = dM / dx m m1

V ⋅Q Q = ∫ y ⋅ dA F1 F2
τ=

h/2
b⋅I p p1

y1
F3 x
sendo V a força cortante, I o momento de inércia (eixo z),
b a largura da viga e Q o momento estático da porção da
seção transversal acima da cota y1, ponto onde τ está sendo
analisado.
n n1
dx
Nota: A orientação de τ é a de V (convenção de sinal).

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4. Cisalhamento em vigas:
4.3. Fórmula de cisalhamento:
● LIMITAÇÕES da fórmula de cisalhamento:

(a) Sujeita às mesmas limitações da fórmula de flexão;

(b) É mais precisa à medida que h>>b (viga bem estreita);

(c) Não é aplicável a qualquer seção transversal, por exemplo, seção triangular ou
semicircular. Para atender a aplicabilidade da fórmula, devem ser seguidas as
seguintes condições:

(c.1) As arestas da seção transversal devem ser paralelas ao eixo y (tensões


τ atuam paralelamente ao eixo y);

(c.2) As tensões τ devem ser uniformes ao longo da largura da seção


transversal;

(d) Aplica-se apenas a vigas prismáticas.

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4. Cisalhamento em vigas:
y
4.4. Distribuição da tensão τ em uma viga retangular:
● A distribuição da tensão τ (componente horizontal e vertical)

h/2
τ

y1
na seção transversal da viga retangular b-h é dada a partir da z
análise do momento estático Q da porção da seção acima da
cota y1, como segue:

h/2
V ⋅Q  h2 2 Sendo :
⋅  − ( y1 ) 
V
τ= ⇒ τ= 
b⋅I 2⋅ I 4   I = b ⋅ h / 12
3 b

onde:
y

Q = b ⋅ [(h / 2 ) − y1 ]⋅  y1 +
(h / 2 ) − y1 
⇒ =
b  h2
⋅ − ( )2
 Q  y1 
 2  2 4  τ(y)

h/2
- Para y1=±h/2, tem-se: τ = 0
2
x
V h 3 V
- Para y1=0, tem-se τ=τmax, como segue: τ max = ⋅ ⇒ τ max = ⋅ τmax
2⋅ I 4 2 b⋅h

h/2
Nota: A tensão τmax em uma viga é 50% maior que a τmed=V/A.

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4. Cisalhamento em vigas:
4.5. Deformações de cisalhamento γ:
● Para uma viga com seção retangular b-h, a deformação de cisalhamento γ pode ser
dada pela Lei de Hooke, como segue:
V ⋅Q Nota: A deformação γ, semelhantemente à tensão τ, varia
τ = G ⋅γ ⇒ γ =
b ⋅G ⋅ I parabolicamente ao longo da seção (eixo y).

● Efeito da deformação γ na
Nota:
seção transversal da viga: - Nas faces superior e inferior γ=0 (τ=0);
As seções transversais,
planas antes de flexionar, - No eixo neutro γ=γmax (τ=τmax);
agora serão deformadas.
- Se a força cortante V é constante ao longo do vão, γ também é
m' m p' p constante. Sendo assim, a deformação normal ε devido à flexão
não é afetada devido à τ (a distribuição σ é semelhante à flexão
pura);

n n' q - As deformações γ não influenciam significativamente σ. Sendo


q' assim, a fórmula de flexão também é aplicável à flexão simples.

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4.6. Exemplo 1: Aplicação didática


● Apresentada a viga da figura, determinar: (a) A tensão normal no ponto B σB, (b) A
tensão de cisalhamento no ponto B τB e (c) Apresentar o estado de tensão do ponto B,
através de um elemento infinitesimal. Dado: q=40 kN/m, L=3 m, x0=1 m, y0=2,5 cm, b=5
cm e h=10 cm.
y q y
(a) Tensão normal no ponto B σB:

y0
M⋅y
B:(x0,y0) x z

h
σB = ⇒
I
b
L
Sendo :
 y = y = 25mm
 0

 I = b ⋅ h 3
/ 12 = 4 ,167 ⋅ 10 6
mm 4

M = (0 ,5 ⋅ q ⋅ L ) ⋅ x − 0 ,5 ⋅ q ⋅ (x )2 = 4 ⋅10 7 N ⋅ mm
 0 0

σ B = 240MPa (Compressão) Nota: No cálculo de σ não foi


considerado o sinal da equação.

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4.6. Exemplo 1: Aplicação didática


(b) Tensão de cisalhamento no ponto B τB:
Sendo :

V ⋅Q  b  h2 
τB = ⇒ Q = ⋅  − ( y 0 )2  = 4,688 ⋅10 4 mm 3
b⋅I  2 4 
V = 0,5 ⋅ q ⋅ L − q ⋅ x = 2 ⋅10 4 N
 0

τ B = 4,5MPa

(c) Estado de tensão do ponto B:


y y
τB q

y0
σB τB B:(x0,y0) x z
σB

h
τB
τB L
b

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4.7. Exemplo 2: Aplicação didática


● Apresentada a viga da figura (desconsiderar o peso próprio), determinar o valor da carga
P para que σadm=11 MPa (σadm = tensão admissível normal) e τadm=1,2 MPa (τadm = tensão
admissível de cisalhamento). Dado: a=0,5 m, b=100 mm e h=150 mm.

(a) Carga P para que σadm=11 MPa: y P P y


M max ⋅ y
σ max = ⇒ x z
I

h
Sendo : b
 y = h / 2 = 75mm a a


 I = b ⋅ h / 12 = 2 ,813 ⋅10 mm
3 7 4

M
 max = P ⋅ a
P⋅a⋅ y σ ⋅I
σ max = σ adm = ⇒ Pσ = adm ⇒ Pσ = 8,25kN
I a⋅ y
Nota: No cálculo de σ não foi
considerado o sinal da equação.

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4.7. Exemplo 2: Aplicação didática


(b) Carga P para que τadm=1,2 MPa:

Sendo :
3 V 
τ max = ⋅ max ⇒  A = b ⋅ h
2 A V = P
 max

3 P 2 ⋅ b ⋅ h ⋅τ adm
τ max = τ adm = ⋅ ⇒ Pτ = ⇒ Pτ = 12kN
2 b⋅h 3

● A carga P na viga é dada por: y P P y

P = min(Pσ , Pτ ) = Pσ = 8,25kN
x z

h
b
a a

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4.8. Exemplo 3: Aplicação didática


● A tensão de cisalhamento τ em uma viga retangular b-h é dada por Eq. 1. Sendo
assim, mostrar que a resultante da tensão τ Rτ sobre a área da seção transversal é
igual à força cortante V.
y
h2
2
⋅  − ( y1 ) 
V
τ= Eq. 1
2⋅ I 4 

h/2
τ

y1
z
(a) Resultante da tensão τ Rτ sobre a área da seção transversal:

h/2
V  h ⋅ y1 ( y1 ) 
h/ 2
 h/ 2
h2
2
 2 3
⋅  − ( y1 )  ⋅ dy1  = b ⋅
V
Rτ = b ⋅  ∫ ⋅ −  ⇒
 
 −h / 2 2 ⋅ I 2 ⋅ I  4 3  b
4   −h / 2

 V  h3 h3    V 2 ⋅ h3 
Rτ = b ⋅  ⋅  −   = b ⋅  ⋅  ⇒ Rτ = V

 2⋅ I 
  4 12    2 ⋅ I 12 

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4.9. Exemplo 4: Aplicação didática


● A viga apresentada na figura é composta por 3 peças de seção retangular c-d
coladas. Sendo assim, determinar a carga P que pode solicitar esta viga para que sejam
atendidas as tensões admissíveis de flexão σadm=10 MPa e cisalhamento τadm=0,34
MPa (na face colada). Dado: L=1,8 m, c=100 mm e d=50 mm.

(a) Carga P para que σadm=10 MPa: P


M max ⋅ y
σ max = ⇒

3⋅ d
I
Sendo : c
 y = 3 ⋅ d / 2 = 75mm L


 I = b ⋅ h / 12 = c ⋅ (3 ⋅ d ) / 12 = 2 ,813 ⋅10 mm
3 3 7 4

M
 max = P ⋅ L / 4
P⋅L⋅ y 4 ⋅ I ⋅ σ adm
σ max = σ adm = ⇒ Pσ = ⇒ Pσ = 8,333kN Nota: No cálculo de σ não foi
4⋅ I L⋅ y considerado o sinal da equação.

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4.9. Exemplo 4: Aplicação didática


(b) Carga P para que τadm=0,34 MPa:

Sendo :
 2
 
⋅  − ( y1 )  ⇒  y1 = d / 2
V h
τ= 2

2⋅ I  4  V = P / 2
 max

 h2 2 4 ⋅ I ⋅τ adm
⋅  − ( y1 )  ⇒ Pτ = 2
P
τ = τ adm = ⇒ Pτ = 7 ,65kN
4⋅ I 4  − ( y1 )
h 2

4
● A carga P na viga é dada por: P
P = min(Pσ , Pτ ) = Pτ = 7 ,65kN

3⋅ d
c
L

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4. Cisalhamento em vigas:
4.10. Tensão de cisalhamento em vigas com seção transversal circular:
● Considerações iniciais: y
- Na viga circular não é possível admitir que a τ
tensão τ é paralela ao eixo y; d
a
b
τt c τr
- Analisando um elemento na superfície da viga τ
(elemento abcdef) verifica-se que a tensão τ z p q
precisa ser tangente à direção radial, caso
τmax

r
contrário, haverá componentes de tensão na
y
direção radial τr e tangencial τt (face abcd do
elemento);
e
- Se houver componente radial τr na face abcd do a
b
f
elemento, também haverá (equilíbrio do elemento)
c τr
d
uma componente τr na face adef do elemento, o τt
τ
que torna incoerente a apresentação da tensão τ, z V
x
pois a superfície da viga está livre de esforços;

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4. Cisalhamento em vigas:
4.10. Tensão de cisalhamento em vigas com seção transversal circular:
y
● Considerações iniciais:
a
τ
-Estabelecer a distribuição da tensão τ na seção transversal da d b
viga é complicado. Entretanto, é possível determinar a tensão τ τt τr
c
ao longo da linha neutra (no plano pq τ=τmax) mediante as τ
seguintes condições: z p q

- A tensão τ no plano pq atua τmax

r
paralelamente ao eixo y; y

- A tensão τ no plano pq são constantes ao


longo deste plano. e
a
f b

c τr
d
τt
τ
z x
V

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4. Cisalhamento em vigas:
4.10. Tensão de cisalhamento em vigas com seção transversal circular:
● Tensão τ ao longo da linha neutra (plano pq): Aplicando a fórmula de
cisalhamento, tem-se:
Sendo :

V ⋅Q V ⋅2⋅r3 ⋅4 V ⋅4 4 V  2⋅r3 π ⋅r4
τ = τ max = = = ⇒ τ = ⋅ Q = I=
3⋅ 2 ⋅ r ⋅π ⋅ r 3⋅π ⋅ r π ⋅r2
max
b⋅I 4 2
3  3 4
y b = 2 ⋅ r

Lembrete: y

τ dρ
z p q
ρ

r
τmax dθ x
r

Nota: A tensão τmax em uma


θ
viga circular é 33,33% maior
que τmed=V/A. Q = ∫ y ⋅ dA

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4. Cisalhamento em vigas:
4.10. Tensão de cisalhamento em vigas com seção transversal circular:
● Seção circular vazada: A tensão de cisalhamento τ=τmax ao longo da linha neutra
(plano pq):

Sendo :

[
Q = 2 ⋅ (r2 ) − (r1 )
3 3
]
V ⋅Q  3
τ = τ max =
b⋅I 
 [
π ⋅ (r2 )4 − (r1 )4 ] y

I = 4

b = 2 ⋅ (r2 − r1 )

r1
z p q

r2
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4.11. Exemplo 5: Aplicação didática


● Apresentada a viga tubular da figura, determinar: (a) A tensão máxima de cisalhamento
desta viga tubular τmax,tub e (b) O diâmetro de uma viga circular sólida dsol para que
τmax,tub=τmax,sol (τmax,sol = tensão máxima de cisalhamento da viga circular sólida). Dado:
P=7 kN, d2=100 mm e d1=80 mm.

(a) Tensão máxima de cisalhamento da viga tubular τmax,tub:



Sendo : P d1
 d2
V ⋅Q V = P
τ = τ max,tub =
b⋅I
⇒ 

Q =
[
2 ⋅ (r2 ) − (r1 )
3 3
] Seção
da viga

 3

I =
[
π ⋅ (r2 )4 − (r1 )4 ]
τ max,tub = 4,911MPa  4 P dsol
b = 2 ⋅ (r2 − r1 )
Seção
da viga

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4.11. Exemplo 5: Aplicação didática


(b) O diâmetro da viga circular sólida dsol para que τmax,tub=τmax,sol:


V ⋅Q 4 V Sendo :
τ = τ max,sol = ⇒ τ max,sol = ⋅ 
b⋅I 3 π ⋅r2
V = P
 2⋅r3
4 V
τ max,sol = τ max,tub = ⋅ ⇒ Q =
3 π ⋅r 2
 3 P d1
 π ⋅r4 d2
I =
d 4 V  4 Seção
r = rsol = sol = ⋅ ⇒ b = 2 ⋅ r da viga
2 3 π ⋅τ max,tub

d sol = 49 ,19mm P dsol


Seção
da viga

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4.12. Exemplo 6: Aplicação didática


● Apresentada a barra circular da figura, determinar o diâmetro d da barra para que sejam
atendidas as tensões admissíveis de flexão σadm=15 MPa e de cisalhamento τadm=3 MPa.
Dado: P=2 kN e h=5 m.

(a) Diâmetro d da barra para atender σadm=15 MPa:

Sendo :
y = d / 2 P
M⋅y 
σ max = σ adm = ⇒ 
 I = π ⋅ d / 64
4
I
d
M = M h
 max = P ⋅ h
Seção
da barra

P ⋅ h ⋅ (d / 2 )
1/ 3
 32 ⋅ P ⋅ h 
σ adm = ⇒ =   ⇒
(
π ⋅ d / 64
4
) d 
 π ⋅ σ adm 

d = d σ = 189 ,366mm

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4.12. Exemplo 6: Aplicação didática


(b) Diâmetro d da barra para atender τadm=3 MPa:

V ⋅Q 4 V Sendo :
τ max = τ adm = ⇒ τ adm = ⋅ ⇒
b⋅I 3 π ⋅r 2

V = P
d 
2
4⋅ P  2⋅r3
r2 =   = ⇒ Q =
 
2 3 ⋅ π ⋅ τ adm  3 P
 π ⋅r4
I =
1/ 2
 16 ⋅ P 
d =  
 ⇒  4 h
d
 3 ⋅ π ⋅τ adm  b = 2 ⋅ r Seção
da barra
d = dτ = 33,642mm

● O diâmetro d é dado por:

d = max(d σ , dτ ) = d σ = 189 ,366mm

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4.13. Exemplo 7: Aplicação didática


● Apresentada a estrutura da figura, determinar o diâmetro d da haste circular para que
sejam atendidas as tensões admissíveis de flexão σadm=50 MPa e de cisalhamento
τadm=16 MPa. Dado: qvento=3,6 kPa, h1=6 m, h2=1,5 m, b=3 m e t=d/10.

(a.1) Resultante Rvento da pressão do qvento:


b
Rvento = qvento ⋅ h2 ⋅ b ⇒ Rvento = 16 ,2kN
h2
Ação do
(a.2) Carga por haste P (em uma haste): Vento
Rvento t
P= ⇒ P = 8,1kN
2 h1
d
(a.3) Momento máximo Mmax em uma haste:
Seção
da haste
 h 
M max = P ⋅  h1 + 2  ⇒ M max = 54 ,675kN ⋅ m
 2 

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4.13. Exemplo 7: Aplicação didática


(a.4) Momento de inércia I da seção da haste:

I=
π
[⋅ (d ext ) − (d int ) ⇒
4 4
] Sendo :
d = d
64  ext
π  4 
4
  d
I= ⋅ d 4 −  ⋅ d  ⇒ d int = d − 2 ⋅ t = d − 2 ⋅ ⇒ b
64  5    10
 4
d int = ⋅ d h2
369 ⋅ π ⋅ d 4  5
I= Ação do
40000 Vento
t
(a.5) Diâmetro d devido o efeito da flexão:
h1
M max ⋅ y Sendo : d
σ = σ adm = ⇒ 
I y = d / 2 Seção
1/ 3 da haste
 20000 ⋅ M max 
d =  
 ⇒ d = d σ = 266 ,21mm
 369 ⋅ π ⋅ σ adm 

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4.13. Exemplo 7: Aplicação didática


(a.6) Esforço cortante máximo Vmax em uma haste:

Vmax = P ⇒ Vmax = 8,1kN

(a.7) Momento estático Q da seção acima do eixo neutro: b

Q=
2
3
[ 3
]
⋅ (rext ) − (rint ) ⇒
3 
Sendo :
h2
 Ação do
 d
2  d   4 d   d ext = d ⇒ rext =
3 3 Vento
Q = ⋅   −  ⋅  ⇒  2 t
3  2   5 2    4 4 d
d = ⋅ d ⇒ r = ⋅ h1
 int 5 int
5 2 d
61 ⋅ d 3
Q= Seção
1500 da haste

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4.13. Exemplo 7: Aplicação didática


(a.8) Análise da largura b:
d 4 d 
b = 2 ⋅ [rext − rint ] = 2 ⋅  − ⋅  ⇒
2 5 2
d
b=
5 b

(a.9) Diâmetro d devido o efeito do cisalhamento:


h2
Ação do
V ⋅Q Sendo :
τ = τ adm = max ⇒ Vento
b⋅I V = P t
 max
 h1
Q = 61 ⋅ d / 1500
1/ 2 3
 24400 ⋅ Vmax  d
d =  
 ⇒ b = d / 5
 1107 ⋅ π ⋅τ adm   Seção
 I = 369 ⋅ π ⋅ d 4 / 40000 da haste

d = dτ = 59,598mm

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4.13. Exemplo 7: Aplicação didática


● O diâmetro d é dado por:

d = max(d σ , dτ ) = d σ = 266 ,21mm

h2
Ação do
Vento
t
h1
d
Seção
da haste

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4. Cisalhamento em vigas:
4.14. Tensão de cisalhamento em almas de vigas com flanges:
● Considerações iniciais: A distribuição das tensões τ na seção transversal de uma viga
de flange longo é complexa. Salienta-se que no flange há distribuição de tensões nas
direções vertical e horizontal, sendo as horizontais maiores que as verticais. Na alma, a
distribuição das tensões é apenas na direção vertical, sendo estas maiores que as
tensões que se desenvolvem no flange.

Direção da distribuição
das tensões τ no flange

Direção da distribuição
das tensões τ na alma

Nota: Apenas a alma pode ser


analisada pela fórmula de
cisalhamento.

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4. Cisalhamento em vigas:
4.14. Tensão de cisalhamento em almas de vigas com flanges:
● Tensões de cisalhamento na alma: Para esta análise, se for considerado que a
tensão de cisalhamento τ atua paralelamente ao eixo y e uniformemente distribuída ao
longo da largura da alma (espessura da alma), a aplicação da fórmula de cisalhamento
é válida. y y
V ⋅Q
τ=
b⋅I
h/2

h/2
h1/2

h1/2
y1
Sendo: V a força cortante, I z z
o momento de inércia (eixo
t t

h1/2

h1/2
z) da seção transversal, b=t a
h/2

h/2
largura da alma e Q o
momento estático da porção
da seção transversal acima da b b
cota y1, ponto onde τ está
sendo analisado.
Seção real Seção simplificada

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4. Cisalhamento em vigas:
4.14. Tensão de cisalhamento em almas de vigas com flanges:
● Tensões de cisalhamento na alma: Aplicando a fórmula de cisalhamento, tem-se:
y
τ=
V ⋅Q
t⋅I
⇒τ=
V
8⋅t ⋅ I
{ [ 2
] [
⋅ b ⋅ h 2 − (h1 ) + t ⋅ (h1 ) − 4 ⋅ ( y1 )
2 2
]}
onde:

h/2

h1/2
y1
- Momento de inércia I: z

b ⋅ h 3 (b − t ) ⋅ (h1 )
3 t

h1/2
I= −

h/2
12 12
- Momento estático Q: b

 h h   h (h / 2 ) − (h1 / 2 )   h1   (h1 / 2) − y1  ⇒
Q = b ⋅ − 1 ⋅  1 +  + t ⋅  − y1  ⋅ y
 1 + 
2 2  2 2  2   2 

Q=
8
[ 2

8
] [
⋅ h − (h1 ) + ⋅ (h1 ) − 4 ⋅ ( y1 )
b 2 t 2 2
]
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4. Cisalhamento em vigas:
4.14. Tensão de cisalhamento em almas de vigas com flanges:
● Distribuição das Tensões de cisalhamento na alma:

τ=
V
8⋅t ⋅ I
{ [ 2
] [
⋅ b ⋅ h 2 − (h1 ) + t ⋅ (h1 ) − 4 ⋅ ( y1 )
2 2
]} Sendo :

[ ]
 I = b ⋅ h 3 − (b − t ) ⋅ (h1 )3 / 12

● Tensão máxima e mínima na alma: y y

- Para y1=0, τ=τmax.


τmin

τ max =
V
{ [ ]
⋅ b ⋅ h 2 − (h1 ) + t ⋅ (h1 ) } h/2 τ(y)
h1/2
2 2

8⋅t ⋅ I

y1
z x
h1/2
t τmax
- Para y1=±h1/2, τ=τmin.
h/2

τ min =
V ⋅b
8⋅t ⋅ I
[
⋅ h 2 − (h1 )
2
] b

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4. Cisalhamento em vigas:
4.14. Tensão de cisalhamento em almas de vigas com flanges:
● Força de cisalhamento na alma:
Lembrete:
 
= τ min ⋅ h1 + ⋅ (τ max − τ min ) ⋅ h1  ⋅ t ⇒
2 y
Valma 2 2
 3  y=m⋅x +n =h⋅[1 +(x/b) ]
h
h1 ⋅ t
Valma = ⋅ [2 ⋅τ max + τ min ] y y
3 x
x dx b
τmin
τ(y) A = ∫ dA = (2 / 3) ⋅ b ⋅ h
h/2

h1/2

y1

z x
t τmax
Nota: A força de cisalhamento
h1/2
h/2

na alma Valma é de 90-98 % de


Vtotal. Ressalta-se que a tensão
τmed=Vtotal/(t∙h1) é ≈10 % maior
b ou menor que τmax.

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4.15. Exemplo 8: Aplicação didática


● A viga apresentada na figura está sujeita a um esforço cortante V=90 kN, determinar: (a)
A tensão de cisalhamento máxima e mínima e (b) A força cortante na alma: Dado:
h=400 mm, h1=376 mm, b=200 mm e t=10 mm.

(a.1) Tensão máxima τmax: Sendo :

τ max =
V
{ [ ]2
}
⋅ b ⋅ h 2 − (h1 ) + t ⋅ (h1 ) ⇒
2

[ ]
 I = b ⋅ h 3 − (b − t ) ⋅ (h1 )3 / 12 = 2 ,25 ⋅108 mm 4
8⋅t ⋅ I y y

τ max = 25,692MPa τmin


(a.2) Tensão mínima τmin:
h/2

h1/2
z x
τ min =
V ⋅b
[ ]
⋅ h 2 − (h1 ) ⇒
2 t τmax
h1/2

8⋅t ⋅ I
h/2

τ min = 18,623MPa b

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4.15. Exemplo 8: Aplicação didática


(b) Força cortante na alma Valma:

h1 ⋅ t
Valma = ⋅ (2 ⋅τ max + τ min ) ⇒ Valma = 87 ,742kN
3

y y
Nota:
- Tensão média τmed: τmin
h/2

h1/2
V
τ med = = 23,936 MPa
t ⋅ h1 z x
t τmax
h1/2
h/2

- Relação τmax/τmed=25,692/23,936=1,073;

- Relação Vtotal/Valma=90/87,742=1,026.
b

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4.16. Exemplo 9: Aplicação didática


● Sabendo que a viga da figura é sujeita a um esforço cortante V=45 kN, determinar: (a) A
tensão de cisalhamento na face inferior do flange τ1 e (b) A tensão de cisalhamento
máxima τmax. Dado: h=350 mm, h1=340 mm, b=200 mm e t=10 mm. y
(a.1) Centróide da seção (com relação ao eixo zb): b

c2 =
(h1 ⋅ t )⋅ (h1 / 2) + b ⋅ (h − h1 )⋅ [h1 + (h − h1 ) / 2] ⇒
h1 ⋅ t + b ⋅ (h − h1 )

c1
z
c2 = 234 ,815mm c1 = h − c2 ⇒ c1 = 115,185mm

h
h1
t

c2
(a.2) Momento de inércia I:
zb
b ⋅ (h − h1 ) 
2
 h − h1 
3
I= + c1 −   ⋅ b ⋅ (h − h1 ) +
  2  1
S ∫
12 y= ⋅ y ⋅ dA
Nota: Centróide (plano x-y):
t ⋅ (h1 ) 
2
h 
3
+  c2 − 1  ⋅ t ⋅ h1 ⇒ I = 7 ,133 ⋅10 7 mm 4 Momento de inércia: I x = I x ,c + y2 ⋅ A
12  2

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y
4.16. Exemplo 9: Aplicação didática
b
(a.3) Momento estático Q1 (cálculo de τ1):

 h − h1 
Q1 = b ⋅ (h − h1 ) ⋅  c1 −  ⇒ Q1 = 2 ,204 ⋅10 mm
5 3

c1
z
 2 
(a.4) Tensão τ1:

h
h1
t

c2
V ⋅ Q1
τ1 = ⇒ τ 1 = 13,902 MPa zb
t⋅I
(b.1) Momento estático Qmax (cálculo de τmax):

 c − (h − h1 ) 
Qmax = Q1 + [c1 − (h − h1 )]⋅ t ⋅  1 ⇒ Qmax = 2 ,757 ⋅10 mm
5 3

 2 
(b.2) Tensão τmax:

V ⋅ Qmax
τ max = ⇒ τ max = 17 ,391MPa
t⋅I

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4.17. Exemplo 10: Aplicação didática


● Apresentada a viga mostrada na figura, determinar a força cortante máxima Vmax para
que seja atendida a tensão admissível τadm=40 MPa. Dado: h=450 mm, b=200 mm, t1=10
mm e t2=20 mm.

(a.1) Momento de inércia I:

b ⋅ h 3 (b − 2 ⋅ t1 ) ⋅ (h − 2 ⋅ t 2 )
3
I= − ⇒ I = 4 ,849 ⋅108 mm 4
12 12
(a.2) Momento estático Q:

 h   h / 2 − t2  h t  t1
Q = 2 ⋅ t1 ⋅  − t 2  ⋅   + b ⋅ t 2 ⋅  − 2  ⇒ Q = 1,28 ⋅10 6 mm 3
 2   2  2 2 

h
(a.3) Força cortante máxima Vmax:

Vmax ⋅ Q b ⋅ I ⋅τ adm Sendo :

t2
τ max = τ adm = ⇒ Vmax = ⇒ 
b⋅I Q b = 2 ⋅ t1
Vmax = 303,025kN b

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