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EPIGRAFE
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
Análise dos processos de compras, mudanças estruturais, foco na
comunicação e possíveis melhorias.
3
ABSTRACT
KEYWORDS:
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8
1.1. Problema de Pesquisa ..................................................................................... 10
1.2. Objetivos ........................................................................................................... 10
1.2.1. Objetivo Geral ................................................................................................ 10
1.2.2. Objetivos Específicos ................................................................................... 10
1.3. Justificativas ..................................................................................................... 10
1.4. Apresentação da Empresa .............................................................................. 11
1.4.1. Localização .................................................................................................... 11
1.4.2. Área Construída ............................................................................................ 11
1.4.3. Número de Funcionários .............................................................................. 11
1.4.4. Número de Concessionárias no Brasil ........................................................ 12
1.4.5. Linhas de Produto ......................................................................................... 12
1.4.6. História ........................................................................................................... 12
1.4.7. Estratégia para o sucesso ............................................................................ 12
2. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 13
2.1 Cenário da Agricultura ...................................................................................... 13
2.2 Gestão de Processos ........................................................................................ 16
2.3 Mapeamento de Processos .............................................................................. 17
2.4 Fluxogramas ...................................................................................................... 18
2.4.1 Tipos de Fluxogramas ................................................................................... 19
2.4.2 Simbologias de Fluxogramas ........................................................................ 23
2.5 Compras ............................................................................................................. 24
2.5.1 Itens Novos ..................................................................................................... 26
2.5.2 Itens Correntes ............................................................................................... 29
2.6 Gestão de Materiais .......................................................................................... 31
2.7 Fornecedores..................................................................................................... 32
2.7.1 Seleção de Fornecedores .............................................................................. 34
3. METODOS DE PESQUISA ................................................................................... 38
3.1 Delineamento de Pesquisa ............................................................................... 38
3.2 Seleção de Casos ou Sujeitos da Pesquisa .................................................... 39
3.3 Técnica de Coleta de Dados ............................................................................. 40
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LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
De acordo com este mesmo relatório, divulgado pela Organização das Nações
Unidas - ONU (2015), com o ritmo atual, o planeta deve chegar ao ano de 2.100 com
11,2 bilhões de seres humanos, um crescimento de 53% em relação ao ano da
pesquisa. Ainda é citado que os líderes mundiais pediram uma agenda de
sustentabilidade ambiciosa a longo prazo para suceder os ODM.
1.2. Objetivos
1.3. Justificativas
1.4.1. Localização
1.4.6. História
2. REVISÃO DE LITERATURA
A agricultura é atividade que tem por objetivo a cultura do solo para produzir
vegetais úteis ao homem com a utilização de lavouras. O Brasil possui uma grande
capacidade de produção de alimentos devido a sua disponibilidade de área para
produção, além de ser o quinto maior país em população.
O agronegócio é o conjunto de atividades que envolvem a produção rural,
desde a fabricação de seus insumos e máquinas, passando pela produção
propriamente dita de produtos agrícolas e pecuários, até o beneficiamento,
industrialização e comercialização de seus produtos finais. A metodologia utilizada
pela empresa em que o estudo será desenvolvido é enfática quanto a importância de
investimento no agronegócio, ou seja, produzir mais com menores índices de
desperdícios e com olhar mais atento para as lavouras disponíveis.
De acordo com relatório da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil –
CNA (2017), o produto interno bruto (PIB) do agronegócio mundial teve seu ápice em
2008 e agora tenta retomar o ritmo de crescimento, enquanto isso o PIB do
agronegócio deve crescer 2% ao final de 2017, ao mesmo tempo em que o
desempenho estimado para o PIB da economia é de expansão de 1,1%. Esta é a
projeção em relação a um dos principais indicadores macroeconômicos que é o PIB,
que tem o objetivo principal de mensurar a atividade econômica de uma região, ou
país.
O crescimento esperado de 2% para o agronegócio reflete ainda um baixo
desempenho esperado da agroindústria no ano de 2017 em comparação com anos
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em inovação, possuem uma ótima gestão de seus processos e ativos e que possuem
fornecedores preparados para atender mercados em constantes variações.
2.4 Fluxogramas
uma empresa e que os fluxogramas devem demonstrar como as coisas são realmente
feitas, não o modelo pelo qual o chefe diz ou pensa que são feitas, nem a forma pela
qual os manuais da empresa mandam que sejam feitas. Ou seja, na elaboração de
um fluxograma, deve-se realizar uma pesquisa detalhada junto às unidades
organizacionais e fazer um levantamento dos passos que envolvem o trabalho, desde
o operador inicial até o final, passando, inclusive, pelos formulários envolvidos no
processo.
Para que se possa detalhar quanto a construção de um fluxograma, Araújo
(2001) destaca que, deve-se seguir as cinco seguintes etapas, sendo elas:
Com isto, pode-se dizer que a grande utilidade de fluxogramas é fazer com que
todos os participantes adquiram uma visão completa do processo ao mesmo tempo
em que permite que cada pessoa tenha melhor percepção de qual o seu papel no
processo e de como o seu trabalho influi no resultado final. Contudo, existem ainda
tipos de fluxogramas que podem se adequar à determinado processo da empresa.
2.5 Compras
Para tanto, existem uma série de qualificações iniciais que o comprador precisa
também atender para atender as perspectivas da empresa que o contrata. Ser bom
negociador, ter iniciativa e capacidade de decisão, bem como objetividade, são as
principais características de um bom perfil de comprador e, como citado
anteriormente, o mesmo têm possibilidades de aperfeiçoamento adquirindo
experiências na função.
Para efetuar um bom trabalho, o comprador precisa também ter condições e
ferramentas para o exercício de suas funções. Além de seguir processos, o comprador
ao fazer uma negociação deve pensar que está lidando com dinheiro da empresa ao
qual trabalha e que pagará seu salário ao final do mês. É imprescindível que busque
a melhor negociação para manter a saúde financeira da companhia.
De acordo com Chiavenato (2009, p.17), é imprescindível que ao fechar uma
negociação com fornecedor se pense coletivamente nos ganhos para a empresa, que
se demande educação empresarial e que se crie aspectos e situações para uma
reflexão contínua sobre as realidades organizacionais.
Com isto, pode se dizer que no setor de Compras, as empresas precisam ter
profissionais com habilidades de negociações, conhecimentos de mercado e de
planejamento. Contudo, as companhias necessitam ir ainda mais além de pessoas
com bom perfil de um comprador para terem sucesso. As companhias precisam
também possuir processos bem definidos e disponibilizar ferramentas e um bom
ambiente de trabalho, para que os profissionais consigam desempenhar suas
atividades com sucesso e fechar as negociações bem-sucedidas para a organização.
São peças ou acessórios que não são comprados regularmente e que exigem
uma série de análises ou negociações até o desenvolvimento e efetivação de compra.
Geralmente para uma empresa ir ao mercado para aquisição de novos itens, é porque
está buscando melhor custo benefício, atualizando seu portfólio de produtos ou
serviços e investindo em inovação.
Os itens correntes não podem faltar para a produção, caso contrário pode gerar
uma parada de linha. A parametrização de processos de gestão é extremamente
importante para uma gestão de compras contínua junto aos fornecedores já definidos
pela empresa. Através de parâmetros consegue-se evidenciar quais são os itens
prioritários, trabalhar de forma diferente com itens críticos e fazer uma boa gestão de
inventários.
Neste sentido, para itens correntes o setor de compras atua geralmente em
questões de reajustes de preços, projetos de redução de custos com a otimização de
processos, planejamento de compras considerando aspectos mencionados por Viana,
entre outras oportunidades evidenciadas para produtos correntes.
2.7 Fornecedores
São as empresas que fornecem recursos para uma companhia produzir seus
bens ou serviços. Fornecedores possuem extrema importância na cadeia de produção
das empresas, pois abastecem suprimentos e podem afetar positivamente ou
negativamente o microambiente.
De acordo com Chiavenato (2009):
A relação com fornecedores deve ser uma relação de parceria, pois, assim
como as pessoas, uma empresa também se alimenta. É necessário muito cuidado na
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hora de escolher os fornecedores que vão “alimentar” uma empresa, seja com
matéria-prima, mercadoria ou serviço.
A qualidade, preço e a regularidade são pontos fundamentais para garantir o
sucesso da empresa. Se o fornecedor entregar fora do prazo, ou não tiver capacidade
de entrega, a organização poderá ter problemas na produção, não tendo tempo hábil
para entregar seus produtos na data combinada ao seu cliente.
De acordo com Souza (2004, p.90):
Tabela 1: Aspectos a serem considerados para desenvolvimento de novos itens com fornecedores
cada item para a fábrica por meio de um único fornecedor ou de mais de um deles,
alternativas conhecidas como fonte única ou fonte múltipla, respectivamente.
Pode parecer que as empresas que utilizam mais de um fornecedor para cada
produto o fazem exclusivamente pelos benefícios de curto prazo. Entretanto, de
acordo com Slack, Chumbers e Johnston (2009, p.395), trabalhar com mais de um
fornecedor pode trazer benefícios tanto para o fornecedor como para o comprador a
longo prazo e, mesmo assim possui vantagens e desvantagens.
A seguir será apresentado na tabela 2, as vantagens e desvantagens de
possuir fornecimento com fontes únicas e fontes múltiplas com detalhes em tópicos
na figura.
As vantagens de fonte única estão relacionadas em poder de negociações, um
fluxo mais direto de informações e possibilidade maior de desenvolver uma forte
parceria. As desvantagens estão relacionadas em não ter muitas margens de falha da
fonte única, principalmente em entregas e o fornecedor pode se utilizar disto para
forçar negociações mais vantajosas para ele.
Quanto a fonte múltipla, a empresa pode trabalhar com negociações avaliando
melhores opções para fechá-las e menores riscos de parar uma produção por falta de
peças e insumos, tendo mais de uma opção de fornecimento disponível. As
dificuldades podem estar relacionadas a não ser tratado como uma prioridade do
fornecedor, sabendo ele que a empresa possui mais fontes para negociações.
Tabela 2: Vantagens e desvantagens de fonte única e fonte múltipla.
3. METODOS DE PESQUISA
Para que tal perspectiva de crescimento se torne realidade, foi realizada uma
análise ampla da empresa e pode se identificar tamanha prioridade nos níveis
insuperáveis de qualidade e valor para o cliente, com a visão sempre de se tornar o
líder indiscutível em agricultura de precisão e atingindo o engajamento de funcionários
de classe mundial. A questão da qualidade dos produtos fabricados pela empresa vem
sendo cada vez mais colocada em evidência, principalmente por dois motivos: pelo
aumento do grau de exigência de seus clientes; e devido ao grau de competitividade
imposta por seus concorrentes no mercado.
Por este motivo, a companhia preza muito em treinar constantemente seus
funcionários, por meio de treinamentos virtuais e práticos, também disponibilizando
ferramentas capazes de suportar o montador no processo de montagem e sistemas
robustos para os funcionários administrativos, como por exemplo o SAP, que apesar
de complexo, é um sistema muito eficiente.
Ao iniciar as pesquisas e na aplicação da entrevista, o caminho do trabalho
esteve direcionado em se aprofundar no setor de Compras da companhia, buscando
entendimento do processo atual de negociação do time de Compras para novos itens
com os fornecedores, que alimentam através do fornecimento de peças de qualidade,
um dos principais objetivos da organização, que é entregar uma máquina com alta
qualidade ao cliente e que não falhe no campo. Este processo começa na fase inicial
de um novo projeto de máquina por exemplo.
Com isto, foi avaliado que a maior demanda para negociação de peças novas
está relacionada à entrada de novos projetos e a inserção de um novo modelo de
máquina agrícola no portfólio da empresa.
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com o prazo estipulado pelo gerente do projeto da nova máquina, que será
implementada na produção e posteriormente na linha de produtos da empresa.
Foi evidenciado que o setor faz um trabalho detalhista com relação aos custos
do desenvolvimento, análise financeira e de capacidade dos fornecedores, no entanto,
não analisam tão detalhadamente lotes mínimos de compra e não possuem um
alinhamento com os times que controlam à performance de entrega e de qualidade do
fornecedor para itens correntes.
O setor de planejamento, não atua diretamente com preços e investimentos,
mas sim, no planejamento de compras das peças necessárias para atender os
volumes de produção. Ao mesmo tempo que trabalham para não faltar peças na linha,
atuam com o gerenciamento de inventário, não ultrapassando métricas de estoques
previamente definidas pela empresa. Para itens locais, a meta é de 12 dias de estoque
e para itens importados a meta é de 30 dias. Além de ser responsável por gerenciar
os pedidos de compra junto aos fornecedores, o setor é responsável pela execução
por parte dos mesmos, ou seja, controlar as entregas para que os fornecedores
atendam os pedidos nas respectivas datas e quantidades.
Foi evidenciado que o setor “sofre” com dois aspectos relevantes: O
gerenciamento de estoque se torna extremamente dificultoso quando os times de
Comercial e Desenvolvimento fecham com os fornecedores lotes mínimos grandes
em comparação a demanda; e outro aspecto se trata do aumento de negócio com
fornecedores ruins em entregas, que cotaram com um bom preço, porém,
posteriormente dificultam o trabalho de planejamento em fazer com o que os
fornecedores embarquem os pedidos nas datas e que, em paralelo, colocam a fábrica
em riscos de uma eventual parada de linha por falta de peças.
Todos estes aspectos devem ser consideravelmente analisados no
desenvolvimento da peça com o fornecedor e será abordado no tópico seguinte
relacionado a sugestões de melhorias.
para cotações com preços bons, análise de volume de peças de fornecedores com
relação ao negócio como um todo, entre outros indicadores relevantes, para que se
tome uma decisão com relação à parceria e novos negócios com os fornecedores.
Existem fornecedores estratégicos na companhia, aos quais a empresa
consegue mapear através de suas ferramentas internas. Desta forma, o sistema
também gera relatórios baseado em pontuações que os setores indicam para o
fornecedor para cada aspecto. O setor de Planejamento realiza pontuações mensais
com base nas entregas no prazo, o setor comercial pontua conforme relacionamento
e cotações, o setor de desenvolvimento, com base no atendimento das necessidades
do projeto e dos itens novos por parte do fornecedor e o time Estratégico avalia com
base no posicionamento do fornecedor em relação ao negócio como um todo
(estratégia de crescimento do fornecedor, sugestão de ideias para a organização, pois
ele tem conhecimento do produto vendido, entre outros).
Durante a pesquisa, foram avaliados os principais indicadores para avaliação de
performance de fornecedores e que impactam diretamente na decisão de se escolher
um fornecedor para desenvolvimento de novos itens. Cada indicador e pontuação é
avaliada por seus respectivos setores, responsáveis para validação das pontuações
mensais que são reportadas globalmente.
Para ser estratégico, o fornecedor precisa estar muito bem avaliado nestes
quesitos e ser ranqueado como chave para o negócio da empresa. Ou seja, todos os
dados de pontuações servem para embasamento de uma pontuação final que é
validada pelo time Estratégico que indicará uma pontuação final no sistema e
reportará ao fornecedor, indicando se o fornecedor foi: Key, partner, need improvment,
ou no partner, informando os motivos pela escolha.
Nestas avaliações, existem oportunidades de melhorias que serão sugeridas no
tópico seguinte.
Esta fase é mais focada ainda no desenho do produto, com predefinições das
atividades, porém com os times já definidos que irão trabalhar nas análises do projeto,
para uma discussão inicial quanto aos custos, aos objetivos estabelecidos e quanto
aos possíveis componentes críticos.
Desta forma, ainda com uma ideia inicial da quantidade de peças que serão
necessárias, é preciso ter uma ideia da complexidade de cada componente, e iniciar
o detalhamento dos custos estimados para uma validação previa e para desenvolvê-
los com exatidão na fase 3.
As atividades de mapeamento de componentes críticos são realizadas pelo
time de Desenvolvimento com auxílio do time de Compras Estratégica. O time
Estratégico é o responsável pelos fornecedores na base com um todo, desde análise
financeira, análise de risco, análise de capacidade de fornecedores, etc. Esse time
também é o responsável por inserir novo fornecedores na base caso seja necessário
para o Projeto.
Com isso, os times de Compras de Desenvolvimento e Estratégico levam ao
gerente de Projeto a uma ideia inicial de componentes a serem comprados e que
precisarão ser desenvolvidos para entrada do novo produto. O time de Estratégico
indica as possibilidades dos fornecedores no mercado para se desenvolver os novos
materiais e apresenta o cenário de cada fornecedor, para que Compras a área de
Desenvolvimento possa ir adiante com as cotações junto as opções mais viáveis.
Nesta fase, ainda pode ser identificado algum gargalo junto aos fornecedores,
mas o time de Compras de Desenvolvimento precisa trabalhar com estratégias que
não onerem o capital aprovado, caso isso aconteça.
No campo, caso o produto seja aprovado nos testes, é realizada a compra de
peças para reposição, a compra de peças para início das montagens dos produtos
como correntes e é realizada uma nova análise com a manufatura quanto as datas
para o produto entrar nas linhas de produção. Caso o produto não seja aprovado nos
testes, se mapeia o motivo para atuar nos ajustes finais.
Nesta fase, começa também a ser realizado uma transferência de
responsabilidades entre o time de Compras de Desenvolvimento para os times de
Planejamento de Compras e Comercial. O time Estratégico, como é responsável pelo
fornecedor na base, mantém suas responsabilidades. Com isso, são realizados uma
série de alinhamentos para transferência de responsabilidades entre esses times para
entrar na fase 5.
A diretriz da empresa para definição de fornecedor para novos itens está muito
ligada à uma análise prévia do posicionamento do fornecedor com base na sua
performance de negócio com a empresa para itens correntes. Desta forma, conforme
surgem as necessidades de acordo com os projetos, ou alterações nas máquinas, o
time de Compras necessita realizar as cotações com os fornecedores para
desenvolvimento de novos itens.
Existem casos em que se faz necessário inserir um novo fornecedor na base,
com base em uma peça complexa que a base atual não consegue cotar, ou com base
na necessidade de substituição de um fornecedor por outro que não esteja cadastrado
para peças específicas.
Contudo, apesar de sistemas de controle e indicadores mensais para avaliação
de fornecedores da base, percebe-se que os setores de Compras não possuem
grande interação. Foi avaliado na entrevista que existem algumas divergências de
relacionamento entre os setores e falta de comunicação, pois apenas o sistema em si
“não conversa” para detalhar sobre a situação do fornecedor como um todo e seria
necessária uma maior inteiração entre as áreas.
O time Planejamento se questiona motivos pelos quais o setor de
Desenvolvimento está colocando mais negócios para fornecedores ruins em entregas
e que estão com uma pontuação ruim neste aspecto no sistema. O time de
Desenvolvimento acaba não participando ativamente nos problemas de falta de peças
e excessos de estoques para projetos já implementados e se questiona motivos pelos
quais Planejamento não consegue abastecer a produção, em alguns casos com
fornecedores que no projeto apresentava totais condições de atendimento.
O time Comercial, em alguns momentos acaba fechando negociações de troca
de fornecimento para um fornecedor com preço melhor, mais próximo da empresa em
localização, porém com lote mínimo maior e em alguns casos com performance
também não satisfatória em entregas e, por vezes diminuindo custos, mas
aumentando à complexidade interna, expondo à empresa muitas vezes a ter que
compensar negativamente a diminuição de custos com fretes expressos.
O time estratégico possui uma interatividade muito grande externamente, ou
seja, com o fornecedor, sempre avaliando riscos da saúde financeira do fornecedor e
mitigando riscos de uma possível falência, contudo, não possui grande inteiração
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interna com os outros times e não se envolve no detalhe com dificuldades no quesito
de peças e suas complexidades. Por possuir ‘um poder maior” com as tratativas com
os fornecedores, poderia suportar os outros times em suas dificuldades.
4.7 Clientes
4.8 Concorrentes
4.9 Produção
4.10 Transportes
4.11 Recebimento
4.12 Estoques
4.13 Embalagens
Existem dois times que fazem este gerenciamento na empresa. O time chamado
de “Engenharia Logística” atua no cálculo das quantidades de embalagens que
necessitam no circuito / fluxo. Para isto é necessário estimar um cálculo baseado nas
demandas para entender os números de embalagens necessárias no fornecedor, de
embalagens estocadas com peça e de embalagens em trânsito, sejam vazias ou com
peças. Também atuam no desenvolvimento de embalagens, bem como coordenação
junto aos fornecedores quanto a acomodação das peças dentro delas e se necessário
trabalham com alguma ação corretiva.
O outro time atua na gestão de envio de embalagens aos fornecedores. Este
time é chamado de “Gestão de Embalagens”. No entanto, diferente do sistema de
gestão de compras e gestão de inventário, a gestão de envio de embalagens aos
fornecedores não trabalha com parâmetros pré-estabelecidos. Os envios de ocorrem
quando as embalagens com peças são esvaziadas na produção e para saberem para
onde enviarem, mantém contatos por e–mails com os fornecedores para entender as
necessidades dos mesmos, com base nos volumes de pedidos de compra que eles
possuem.
Este método não tem funcionado como deveria, conforme análise. Percebe-se
que depositar a confiança desta gestão para o fornecedor não é uma boa escolha,
ainda mais sendo por troca de e-mails. Geralmente, alguns fornecedores pedem mais
embalagens do que precisam e, em alguns casos, acaba faltando para outros,
impedindo assim, o atendimento do pedido de compra na data (atraso no embarque
das peças por falta de embalagens) A figura 8 ilustra a estrutura de Gestão Logística
e Gestão de Embalagens.
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Com isto, pode-se sugerir à unificação dos setores de compras por meio de um
diretor, onde este, via sistema, verifica se todas as ordens de compras estão
enquadradas dentro da metodologia, obedecendo o lote econômico de compras
(LEC), onde:
2𝑥𝐶𝑝𝑐𝐷
𝐿𝐸𝐶 = √
𝐶𝑢 𝑥 𝐽
Onde:
LEC = Lote econômico de compras
Cp = Custo de Pedidos
D = Demanda Anual
Cu = Custo Unitário do Produto
J = Custo de Captação Financeira anual
Sendo que, esta quantidade a ser comprada (LEC), otimiza os custos anuais
de compras (CT);
𝐷 𝐿𝐸𝐶
Onde: 𝐶𝑇(𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙) = 𝐶𝑢 𝑥 𝐷 + 𝐶𝑝 𝑥 𝐿𝐸𝐶 + 𝐶𝑢 𝑥 𝐽 𝑥 2
6. REFERÊNCIAS
CURY, Antonio. Organização & Métodos: uma visão holística. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Atualizacao/Agronegocios/AGROEAD-
01slsh2016- /AGROEAD_00/SEM_TURNO/?gclid= AIaIQobChMItramitfr1g
IVT4GRCh1ViQKCEAAYASAAEgIXYPD_BwE. Acesso em 16 de junho de 2017.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas,
2006.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
KANAANE, Roberto; FIEL FILHO, Alécio; FERREIRA, Maria das Graças (Org.)
Gestão pública: planejamento, processos, sistemas de informação e pessoas.
São Paulo: Atlas, 2010.
NAÇÕES Unidas. 2000. Novo relatório da ONU avalia implementação mundial dos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Disponível em:
https://nacoesunidas.org/novo-relatorio-da-onu-avalia-implementacao-mundial-dos-
objetivos-de-desenvolvimento-do-milenio-odm/. Acesso em 16 de junho de 2017.
PAIM, Rafael, (et al.). Gestão de Processos: pensar, agir e aprender. Porto Alegre:
BOOKMAN, 2009.
VIANA, João José. Administração de Materiais. 1ª ed. São Paulo: Editora Atlas,
2013.
TIDD, Joe; BESSANT, John; PAVITT, Keith. Tradução: Elizamari Rodrigues Becker.
Gestão da inovação. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
ANEXOS
APÊNDICE A