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A PALAVRA DO EDITOR

Os Anseios Pecaminosos
do Coração

David W. Smith

Na seção Prática do Aconselha- H. Schönweiss destaca:2


mento Bíblico, o volume de Coletâneas os desejos podem encontrar expres-
de Aconselhamento Bíblico que você são em muitas direções: desejo se-
tem em mãos destaca o pecado sexual, xual, prazer em bens materiais, inve-
uma das “obras da carne” (Gl 5.19) de ja daquilo que os outros possuem (cf.
que a Bíblia trata de maneira direta e com Rm 1.24; 1 Tm 6.9; Tt 3.3; Gl 5.16-
todo vigor 21). Controlando a nossa atenção,
O desejo sexual – em seu aspecto ne- eles podem nos cativar completa-
gativo – é visto na Palavra de Deus como mente.
nada mais do que um dos desejos fortes e Se aprendermos a lidar biblicamente
poderosos da velha natureza (FVD>, no ori- com a lascívia, poderemos aprender a
ginal grego) representado por ¦B42L:\”, combater um leque maior de anseios
uma palavra com fortes conotações ne- pecaminosos. Vários artigos neste volume
gativas em 34 das 38 vezes em que apa- de Coletâneas de Aconselhamento
rece no Novo Testamento. Richard Bíblico têm o propósito mais especifico
Trench, em Synonyms of the New de ajudá-lo a lidar com os desejos sexuais,
Testament, comenta:1 mas quero fazer aqui alguns comentários
¦B42L:\” [inclui] todo um universo gerais sobre os anseios pecaminosos do
de desejo e cobiça ativos, tudo aquilo coração.
a que FVD> nos impele enquanto sede
dos desejo e apetites naturais.
David W. Smith é professor de aconselha-
mento bíblico em The Master’s College, Santa
2
Clarita, California. Colin Brown (edit.) The New International
1
Richard Chenevix Trench, Synonyms of the Dictionary of New Testament Theology, Grand
New Testament, Grand Rapids, MI: Wm. B Rapids, MI: Zondervan, 1975; Vol. 1, pp. 456-
Eerdmans, 1969, p. 324. 458.
Coletâneas de Aconselhamento Bíblico vol. 4 2
1. Os desejos pecaminosos podem (Rm 1.24); “concupiscência da carne”
facilmente escravizar uma pessoa. (Gl 5.16); “inclinações da nossa
Esta verdade, apresentada repetida- carne...vontade da carne e dos pensa-
mente nas epístolas de Paulo (Rm 6.12; mentos” (Ef 2.3); “concupiscência do
Ef 2.3; 2 Tm 3.6; Tt 3.3), motiva o apósto- engano” (Ef 4:22); “concupiscências
lo a exortar energicamente o cristão para insensatas e perniciosas” (1 Tm 6.9);
que não permita que o pecado reine em “paixões da mocidade” (2 Tm 2.22);
sua vida. Schönweiss comenta: 3 “próprias cobiças” (2 Tm 4.3); “pai-
Assim que [o homem] torna-se es- xões mundanas” (Tt 2.12); “própria
cravo de seduções e tentações [de- cobiça” (Tg 1.14); “paixões que tínheis
sejos] (Ef 4.22), seu “coração”, isto anteriormente” (1 Pe 1.14); “paixões
é, o centro da sua personalidade (Rm carnais” (1 Pe 2.11); “paixões dos ho-
1.24), passa a ser controlado por elas. mens” (1 Pe 4.2); “paixões imundas”
Quando isso acontece, todas as de- (2 Pe 2.10) e “ímpias” (Jd 18). Em outras
cisões, e mesmo os melhores ímpe- palavras, os desejos pecaminosos são pes-
tos e as aptidões de um homem, são soais, poderosos, enganosos, embora tran-
governadas por esses desejos. So- sitórios e fadados a desaparecer com o
mente uma vida entregue à vontade sistema do mundo que os promove.
e direção de Deus, submissa em tudo
a Ele, apresenta o quadro oposto (Rm 3. Os desejos pecaminosos podem, e
6.12ss.; Ef 4.22 ss.; Tt 2.12 ss.). devem, ser vencidos.
Nos últimos meses, no processo de Os desejos pecaminosos não devem
aconselhar e acompanhar quatro homens reinar em nossas vidas, pois “os que são
— três casados e um solteiro, todos eles de Cristo Jesus crucificaram a carne, com
dando testemunho de uma experiência as suas paixões e concupiscências” (Gl
genuína de conversão – o poder 5.24). A analogia da crucificação não traz
escravizador da lascívia ficou assustado- a idéia de morte total em que cessam to-
ramente evidente para mim. Embora pro- das as influências, visto que entraria em
meta deleites e prazeres, ¦B42L:\”, na contradição com passagens como Gálatas
realidade, escraviza de modo degradante. 5.17 e Romanos 7.14-25. Comentando
Gálatas 5.24, John MacArthur explica:4
2. Os desejos pecaminosos provêm Há um sentido em que o poder da
do coração humano. velha natureza e do mundo foi que-
Jesus ensinou que os desejos pecami- brado. Essas influências não mais do-
nosos têm sua fonte no coração (Mc 7:20). minam.... A carne com suas paixões
Paulo os incluiu nas “obras da carne” (ou inclinações) e desejos está mor-
(Gl 5.19-21), e João lembrou que são pro- ta no sentido de não mais reinar so-
vocados e estimulados pelo sistema deste bre nós ou nos manter sob uma es-
mundo (1 Jo 2:15-17), o campo de atuação cravidão inescapável. Como uma ga-
do pai das mentiras (Jo 8.44). As descri- linha cuja cabeça foi cortada, a car-
ções de ¦B42L:\” são claras: “concu-
piscências de seus próprios corações” 4
John F. MacArthur, Galatians: The MacArthur
New Testament Commentary; Chicago, Ill: The
3
Ibid., p. 457. Moody Bible Institute, 1987; pp. 170-171.
3 Coletâneas de Aconselhamento Bíblico vol. 4
ne recebeu um golpe mortal, embora
ela continue a cambalear ao redor até
que o último nervo se aquiete.
As Escrituras nos chamam a nos abs-
termos da imoralidade sexual (1 Ts 4.3),
controlando nossas mentes e corpos pelo
poder do Espírito Santo. É significativo
percebermos que o apóstolo Paulo não
afirma que enquanto estivermos nesta ter-
ra os desejos lascivos estarão ausentes5,
mas que nós não gratificaremos, ou sa-
tisfaremos, a concupiscência da carne se
andarmos no Espírito (Gl 5.16).
Após esses pensamentos iniciais, eu o
encorajo a explorar as diretrizes bíblicas
contidas nos artigos. Quando estiver lidan-
do com suas lutas pessoais contra os de-
sejos da carne, ou ajudando aqueles a
quem aconselha, ouça de novo as pala-
vras do apóstolo Paulo: “Tendo, pois, ó
amados, tais promessas, purifiquemo-nos
de toda impureza, tanto da carne como do
espírito, aperfeiçoando a nossa santidade
no temor de Deus” (2 Co 7.1).
Boa leitura!

5
Gálatas 5.17 mostra que a batalha entre a
carne e o Espírito que habita em nós é cons-
tante, pois “ainda não se manifestou o que
havemos de ser” (1 Jo 3.2) e “a si mesmo se
purifica todo o que nele tem esta esperança,
assim como ele é puro” (1 Jo 3:3).
Coletâneas de Aconselhamento Bíblico vol. 4 4

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