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Informações preliminares

Estou escrevendo esse texto com o intuito único de ajudar várias pessoas quem têm me
mandado mensagem me questionando sobre a minha preparação para a prova do ICMS-GO.
Não tenho qualquer tipo de interesse financeiro. Assim, quando eu elogiar algum
material/professor, estou sendo 100% sincero. Da mesma forma, quando eu criticar algum
material/professor, o faço com total respeito ao profissional que elaborou aquele material.
Para facilitar a minha vida, vou copiar o estilo do depoimento do Lucas Guanabara (1º lugar no
ICMS-RO), mas incluindo os principais questionamentos que recebi até agora.

Acho que vale também lembrar que eu não fui aprovado em nada. Apenas tive um bom
desempenho no ICMS-GO, mas ainda não temos nada além do gabarito preliminar. Fiz 162
pontos em 180. Normalmente eu esperaria o resultado final, mas como disse, há várias
pessoas me perguntando como me preparei para que elas possam tentar se preparar melhor
para o ICMS-SC. Então decidi me antecipar, independentemente do resultado de GO.

O foco desse texto vai ser dois: Explicar como me preparei no pós edital para o ICMS-GO, e dar
alguma pincelada sobre ICMS-SC. Mais pra frente, se for o caso, posso escrever sobre a
preparação para concursos de forma geral.

Sobre mim
Tenho 26 anos, e sou formado em Engenharia Metalúrgica pela UFOP. Comecei os estudos no
final de 2015, início de 2016. Mas, ao que me lembro, comecei a me dedicar mesmo por volta
de março de 2016. Estou, nesse momento, com 2788 horas líquidas acumuladas (sim, se você
não faz um controle rígido das horas líquidas, eu acho que deveria começar já).

Tive o privilégio de não trabalhar durante a minha preparação. Além disso, 99% das pessoas ao
meu redor me apoiaram MUITO. Logo, meu desempenho é mérito de todos.

Feita a introdução, vou tentar atacar os assuntos por ordem de quantidade de perguntas que
recebi de cada tema.

Preparação para ICMS-GO


Preparação para Legislação Tributária Estadual
Esse foi, sem dívidas, a maior dúvida do pessoal que me mandou mensagem esses dias. Fiz
25/26 na prova.

Minha maior recomendação é: Gustavo Moura. Ele é um especialista nessa matéria (diferente
de outros professores, que se dizem especialistas, mas não ensinam da forma que a banca
cobra). Se você assistir a um curso dele, certamente vai ficar assustado com a forma que passa
a matéria. Simplesmente ignora uma parte boa da matéria, que ele chama de “picuinha”. Isso
dá uma aflição, é inevitável pensar “mas e se isso cair na prova? Isso está na ementa do edital,
pode cair sim, eu preciso estudar isso com mais profundidade”. Sim, de fato aquela picuinha
pode cair. Mas essa foi uma picuinha entre milhares (literalmente) de outras. São coisas
enjoadas de entender/decorar, com uma chance baixa de cobrança. Aquilo que tem uma
chance maior, que realmente vale a pena gastar seus neurônios e o escasso tempo de pós
edital, ele vai te chamar a atenção. Então, na minha opinião, a melhor coisa a se fazer é confiar
nele.
Continuando a falar o Gustavo, ele libera os textos das leis já sem as “picuinhas”. Alguns
anexos ele reduziu em, sei lá (é um chute!), 60% do tamanho. Assim, eu imprimi tudo em
forma de livreto (folha A4 dobrada ao meio) e li e reli tudo 5x. TODO OS DIAS eu lia no mínimo
15 pg. No dia seguinte eu continuava de onde parei. Assim, ficou “leve” (ler lei seca nunca é
leve, mas ficou menos pesado, pelo menos) e eficiente a leitura. Fiz um controle no Excel:

Essa leitura de lei seca foi fundamental, especialmente por dois motivos. A FCC ama usar os
termos da lei, e, com o tempo, as palavras usadas pela lei começam a soar mais naturais na
cabeça, ficando mais fácil de inferir a resposta correta na prova. Além disso, na prova a banca
surpreendeu ao focar muito no Código do Contribuinte, que era considerado por muitos como
“secundário”. Como eu li tudo várias vezes, nem percebi na hora que havia um foco grande
nessa parte da legislação. Só fui perceber depois da prova, com o pessoal comentando.

Seguindo nos materiais usados, eu fiz os dois cursos de exercícios disponíveis. O primeiro foi
do Tudão (Vilson Cortez, SOS legislação). Comprei esse material esperando não recebê-lo por
completo e sabendo que o que recebesse teria qualidade bem duvidosa. Não deu outra. Assim,
nem me estressei muito, só fiz o que deu pra fazer e pronto. O segundo material foi o do
exponencial, dos professores Priscila Camêlo e Raphael Senra. Esse material sim, valeu cada
centavo. Fiz e refiz tudo 2x.

Também cheguei a ver cursos de outros sites, mas como eu falei, vi que os professores
(famosos, inclusive) se ligavam demais nas “picuinhas”... NF que vem, que volta, nesse ou
naquele caso... Chance mínima de cobrança, e complexidade alta... Inaceitável numa
preparação de alto nível num pós-edital. É só pegar no TEC as provas de legislação da FCC nos
últimos 10 anos e ver que o estilo das questões não é esse. Se necessário, esses cursos podem
ser úteis pelos exercícios comentados.

Fiz também o curso de reta final do Silvio Sande, com o Diego Degrazia. Foram apenas 10h de
vídeo, com o professor chamando a atenção para os pontos mais importantes. Ficou claro que
ele também entende o que a FCC gosta de cobrar. Achei uma excelente revisão, por um preço
razoável.

Preparação para Tecnologia da Informação


Primeiro, vale falar que eu me preparei para os concursos do TCE-PE e TCE-PB em 2017 e 2018.
Neles caiu um pouco da parte de TI cobrada em GO. Essa “passeada” na área de controle
também me ajudou muito em AFO. Fiz 10/14 em TI, e 10/10 em AFO.

Minha preparação se baseou mais no material do Exponencial (Ramon Souza) e nas questões
do TEC. Fiz também o grupo de questões do professor Roberto Andrade, e cheguei a pegar
alguns exercícios de outros materiais. O fato é que não há bons materiais de TI no mercado.

Sobre o material do Exponencial, eu gosto do estilo do Ramon. Como eu disse, não há um


material de excelência, mas esse foi o que mais me agradou. Bem objetivo e esquematizado.
Gostei muito de fazer os exercícios dos cadernos que o TEC bola para cada matéria a cada
concurso. Havia várias questões para cargos de TI com um nível de cobrança bem alto, mas
não me importei... Tem uma galera que não iria querer deixá-las no caderno, mas acho
bobeira. Errei elas numa boa, mas estava aprendendo. Errar no TEC não é problema nenhum...

O grupo do Roberto é bacana, ele é extremamente prestativo. Mas confesso que o esquema
dele de questões pelo whatsapp não funcionou bem para mim. Mas pelo preço, acho que vale
a tentativa.

Preparação para as outras matérias


Eu cheguei no edital de GO com alguma bagagem. Assim, a maioria das outras matérias foram
mais uma revisão. Acho que vale citar o material do Igor Cintra para contabilidade, que
considero também muito bom.

Sobre AFO, como eu disse, eu prestei os concursos de TCE em PE e PB... Lá, AFO e CASP são o
Direito Tributário da área fiscal... Então acho que tive facilidade devido a isso.

Sobre o Estado de Goiás, é aquela coisa né... É uma matéria extremamente ingrata. Estudei
bastante pelo material do exponencial (Giovani Manarino), mas não achei grandes coisas,
sinceramente. E, pelo o que eu vi, não havia no mercado bons materiais para essa matéria.
Fiquei com muito medo de zerar ela na prova... Mas felizmente acertei 2 e deu tudo certo.

Se eu não tiver tirado alguma dúvida específica, é só me mandar uma mensagem que eu
respondo.

Estratégia de prova
Para ser honesto, eu sempre tive facilidade com o tempo de resolução de prova. Mas acho que
não tem segredo. Tem que treinar MUITO. Mesmo que você já saiba perfeitamente aquela
matéria, faça e refaça muitos exercícios para ganhar velocidade, especialmente as de contas,
como contabilidade, matemática financeira, estatística, etc. Além disso, vale a ideia de não “se
apaixonar” por nenhuma questão. E para isso é necessário ter maturidade na hora da prova.
Tem que ficar ligado, se não vai conseguir matar a questão com alguma rapidez, passa para a
próxima sem dó. Faça uma marcação nela, e depois volta.

Especificamente em GO, eu comecei naquele português extremamente difícil. Quando vi que o


texto e as questões eram muito complexos, parti para outra matéria. Ficar ali só ia me fazer
gastar tempo e perder confiança.

Acho que vale também comentar sobre a pontuação na prova. Fiz 90% do total de pontos da
prova, mas fiz apenas 77% da P1. Na P2, fiz 97%. Logo, fica explícita a importância da P2. Acho
que na P1 se deve fazer o “arroz com feijão”, e a P2 é “sangue nos olhos”... Tem que detonar.

Simulados
Para refinar a estratégia de prova, vale fazer alguns simulados.

Fiz 3 simulados do Ricardo Alexandre. Sinceramente a qualidade não era boa, mas, pelo custo,
achei que vale a pena. Eu queria ter feito do Silvio Sande e da LS, mas os preços eram
consideravelmente altos.

Só acho que vale a pena tomar um cuidado. Simulado é para treinar tempo e estratégia de
prova. Não é para ganhar ou perder confiança, medir como você está em relação aos outros
concorrentes. Isso é muito prejudicial, na minha opinião. Afinal, independentemente da sua
colocação no ranking, a reação que você deve ter deve ser sempre a mesma: Estudar mais.

Em simulados, sinto que muitos professores querem aparecer. Seja para o público, seja para o
cursinho. Querem fazer questões “cabeça” para mostrar que sacam bem a matéria. O fato é
que na prova há questões fáceis, e dificilmente elas aparecem nos simulados.

Assim, acho válido fazer simulados, mas é necessário ter cuidado com os resultados. Use-os
como um direcionador da estratégia de resolução de prova e de estudo. Não fique
comparando resultados.

Aulão de Véspera
Eu nunca havia ido a esses aulões, mas dessa vez eu decidi experimentar. Minha conclusão
sobre se vale a pena ou não é: depende.

No meu caso, eu achei que valeu. Eu tenho família em Goiânia, e eu fiquei hospedado na casa
deles. Além disso, meus pais também foram para lá, e tudo acabou virando um encontro
familiar. Foi maravilhoso estar com todo mundo e eu sabia eu não ia conseguir ficar enfiado
num quarto revisando as coisas com todo mundo lá fora. Assim, decidi ir no aulão, e lá fiquei
assistindo às aulas que eu achei que valiam a pena e fiquei vendo meus materiais nas outras.
Como recomenda o Alexandre Meirelles, assim que dava eu ia para casa descansar, e só
voltava para a aula quando achava que valia a pena.

Como agora os cursinhos têm transmitido esse aulões pela internet, em condições normais eu
não iria neles. Principalmente para uma prova como a de SC, em que o físico será muito
importante para enfrentar as três provas. Mas também é como diz o AM, se você for daquele
tipo que vai ficar pirando no hotel, as vezes compensa ir sim, desde que com moderação para
não se cansar demais.

Mentoria Liga da Aprovação e Consultoria LS ensino


Mentoria Liga da aprovação
Logo no início dos meus estudos, conheci o Alexandre Meirelles por meio do seu livro “Como
estudar para concursos”. Considero a bíblia da preparação para concursos, leitura
indispensável para quem quer estudar em alto nível.

Há algum tempo, ele iniciou um projeto de mentoria, denominado Liga da Aprovação. A Liga
consiste em um treinamento realizado com vídeo aulas que abrange vááááááários aspectos. É
bem completo. Inclui como preparar seu local de estudos, como se relacionar com as pessoas
ao seu redor durante a preparação, técnicas de revisão, de resolução de provas, o que fazer
pré e pós edital, pós prova em caso de aprovação ou reprovação, etc.

Há também um grupo exclusivo no facebook em que se trocam muitas informações. Além


disso, você tem um contato direto com o AM por e-mail. Esse contato via e-mail não é lá uma
interação super intensa, mas ela ocorre. A Liga também dá direito a inúmeros descontos em
praticamente todos os sites relacionados a concursos.

Eu recomendo a Liga. Mesmo para mim, que já entrei nela um pouco mais experiente, achei
que valeu a pena. Sempre há alguma coisa que podemos melhorar. Se você ainda for novato
então, o ganho é enorme.
Ls ensino
A LS é um pouco injustiçada entre os concurseiros, na minha opinião. Acho que quem não
gosta e critica o serviço é porque não entendeu como funciona e o propósito. A LS tem o
intuito de te liberar do planejamento das matérias a serem estudadas. Muitas vezes é muito
difícil saber o que estudar em qual hora. A gente fica pensando se não deveria estar estudando
aquela outra matéria que vale mais, ou se está negligenciando algo. Com o serviço deles, não
há esse trabalho. É sentar e estudar. Muita gente questiona sua “falta de personalização”. Mas
acho isso muito relativo. O que é personalizar?

Eu já fui aluno da LS em época de pré e em época de pós edital, e acho que acabam sendo
propostas diferentes.

Sim, no pré edital as metas são “personalizadas” de acordo com a necessidade de cada aluno.
O que não muda são as recomendações sobre como estudar cada material. O material é o
mesmo, então o aluno A vai receber as mesmas instruções de como estudar aquele material
que o aluno B. Caso haja algum problema, o consultor ajuda.

No pré edital a LS é bem abrangente. Tenta te dar uma base em várias matérias. Graças a eles,
hoje eu tenho uma base razoável em matérias consideradas secundárias, que muita gente
simplesmente não estuda por terem peso baixo, em regra. Mas no cenário atual dos
concursos, acho inviável deixar alguma matéria de fora simplesmente porque não tem um
peso maior, especialmente se estamos falando de pré edital. No pós é outra história.

No pós edital a “polêmica” fica ainda maior. As metas de todos os alunos são iguais. Mas o
edital é o mesmo, a prova será a mesma, as recomendações têm que ser no mínimo muito
parecidas. É claro que você não precisa (nem deve) seguir a meta à risca, 100%. Ela é um guia
para você não se perder na preparação, não se esquecer de ler aquela lei que está no cantinho
do edital. Qualquer dúvida, recorra à meta que você certamente estará num bom caminho. Se
não concordar com algo, mande um e-mail ao consultor que ele vai te ajudar a adaptá-la à sua
realidade.

Enfim, eu também recomendo o serviço da LS.

Não sei se ficou claro no texto, mas acho a Liga e a LS serviços complementares. A Liga vai te
ensinar a fazer. A LS vai te guiar durante a execução. A LS não vai tratar de assuntos como
motivação, ambiente de estudos, etc. Esses assuntos são tratados muito bem na Liga. A LS vai
falar “você quer estudar? Então achamos que o melhor planejamento para seus estudos é
esse.” Se você realmente vai fazer ou não, como vai fazer ou não, o problema é seu.

Desenvolvimento pessoal
Dizem que “desenvolvimento pessoal” é o novo termo para “autoajuda”. Antes de começar a
estudar para concursos, sempre achei que essas coisas eram balela. Conteúdo só para vender,
com pouca ou nenhuma capacidade de realmente realizar mudanças. Mas hoje eu discordo
profundamente disso.

Há pouco tempo li o mais recente Best Seller desse ramo: “O Milagre da Manhã”. O livro não é
nem 10% do que ele mesmo diz ser. Inclusive, esse é o grande defeito dele. Passar 90% do
tempo dizendo que ele vai “mudar a sua vida”, e pouco tempo dando ideias reais para que isso
aconteça. De qualquer forma, eu acho válida a leitura, sabendo que se deve abstrair dessa
bobajada de auto promoção, e se atendando às excelentes informações que estão
embaralhadas ali no meio. Veja que esse livro foi resenhado e recomendado por nomes
importantes do mundo dos concursos, como Fernando Mesquita e Diogo Moreira (Excelentes
canais para você seguir no Youtube, aliás).

Outro assunto que é clichê nesse meio é a meditação. Eu também tinha meus receios, e até
vergonha de pensar em praticar. Mas felizmente eu deixei isso de lado e comecei a praticar
com seriedade. Os benefícios são muito bons. Quando chega aquele momento do dia em que
você começa a sentir que a cabeça está pifando, uma sessão de meditação te dá um “boost”, e
você consegue terminar sua meta sem ficar com aquela sensação de que amanhã vai estar
destruído. Uso o aplicativo Headspace.

Resumindo, a mensagem que quero passar não é recomendar especificamente o livro que eu
citei ou que você procure sobre meditação. O que eu acho essencial é tirar os preconceitos
que a gente tem com esse tipo de informação e experimentar as coisas. Se você experimentar
com sinceridade e não gostar, sem problemas, deixa para lá. Mas se você experimentar e
gostar, essas coisas podem sim fazer muita diferença não só na preparação para concursos,
mas também na sua vida depois disso tudo.

Isso tudo também se aplica a serviços de coaching e similares. A ideia é simples: se interessou,
achou que isso pode dar um upgrade nos seus estudos? Experimente. Mesmo a Liga que é de
pagamento único, possui um período longo de garantia.

Anki
Fiquei muito em dúvida sobre colocar isso nesse texto ou não, por vários motivos. O primeiro é
que simplesmente não vale a pena aprender a usar o Anki no pós edital. Se você não o
conhece, recomendo fortemente que você guarde essas informações para aplicar só depois da
prova, quando não tiver mais edital na praça (se você não for fazer ICMS-RS). O segundo é que
eu pretendo escrever (na verdade eu já comecei, mas só vou terminar depois de aprovado,
com mais tempo) um guia mais completo, para que você não fique batendo cabeça como eu
fiz e váááários usuários de Anki fazem diariamente.

Mesmo com isso tudo, decidi escrever sobre o Anki nesse texto, pois acho que ele ajuda a
explicar o bom desempenho nessa prova, e eu me sentiria “omitindo uma informação
importante” se eu não o citasse.

Basicamente, o Anki é uma ferramenta que mistura dois conceitos muito importantes. O
primeiro é o uso de flashcards, para a realização de estudo ativo. O segundo, é baseado no SRS
(Spaced repetition system, ou sistema de repetição espaçada). Os dois conceitos são
superimportantes e podem ser pesquisados com facilidade no Google, para aprofundamento.

Há várias formas de usar o Anki. Depois de ler bastante sobre a ferramenta e os conceitos por
trás dela, eu acabei por criar o meu jeito de usar. Para mim, o Anki é uma ferramenta eficiente
para facilitar a “decoreba”. Por exemplo, decorar alíquotas, prazos, composições de órgãos,
competências, tipos de contas, etc., etc., etc. Contudo, eu não o recomendo para o estudo, por
exemplo, das hipóteses de incidência de ICMS. São inúmeras hipóteses, e todas elas têm um
sentido. É mais fácil entender a lógica. O Anki é melhor para coisas que não possuem um
sentido lógico (a princípio), como os exemplos que citei.

Como eu disse, só quis dar uma pincelada no programa, e eu sinceramente não acho que se
deve preocupar com isso agora. A chance de fazer cards equivocados e perder um tempo
precioso nesse pós edital é imensa, e o programa leva um tempo para ser entendido. O custo
benefício disso nesse momento é muito ruim.
Intensidade x Consistência nos estudos. Rotina de estudos, HBCs
diárias
Este também é um assunto que fiquei muito em dúvida se eu colocaria nesse texto não. É um
assunto que se relaciona mais com o estudo “geral” para concursos, não especificamente com
o ICMS-GO e ICMS-SC. Mas foi algo que eu acho que me ajudou muito nesses pós edital, então
decidi por incluir aqui sim. Tentarei ser objetivo.

Fala-se em excesso na quantidade de horas estudadas por dia. Cara, o que vai te fazer passar
não é estudar 8h por dia em vez de 6h. Não é estudar 60h por semana. Nem em pré nem em
pós edital. O que conta mesmo é a constância com que se faz isso. Se você consegue estudar
10h por dia com constância (o que eu não acredito), ótimo. Se você consegue estudar no
máximo 4h por dia com constância, ótimo também. Eu não consigo passar de 6h por dia de
forma constante. Já experimentei várias vezes estudar além disso, e o resultado sempre foi o
mesmo: eu “explodo” e acabo por não conseguir estudar nem 2h por alguns dias. Além de ser
matematicamente pior (era melhor 6h por dia durante 3d do que 8h num dia e 2h nos outros
dois), seu psicológico será extremamente afetado, sabendo que você deveria estar estudando
forte, e só está conseguindo fazer 2h. Se ainda por cima você não trabalhar, como eu, essa
parte psicológica fica com o efeito multiplicado, sabendo que há toda uma equipe (alguém te
bancando, seu parceiro também abdicando de se divertir com você, etc) trabalhando para o
seu sucesso e você não consegue sentar na cadeira e estudar.

Cuide da sua cabeça. Tenha maturidade de encontrar uma meta que seja competitiva (você
não vai passar nunca estudando 2h por dia) mas que também seja viável para manter a
consistência. E seja chato com a continuidade. Não tire folga dos estudos mais que o
necessário para recuperar as energias. O estudo constante, no lugar do estudo intenso, é
melhor também para a assimilação de conteúdo. Veja a teoria da curva do esquecimento, por
exemplo (não concordo 100% com essa teoria, mas isso é assunto para outro texto).

Para finalizar, quero ressaltar a importância do exercício físico para mim. Quando eu entendi
que a prática de exercício era uma obrigação minha enquanto concurseiro, a qualidade do
meu estudo aumentou muito. Não só diretamente (capacidade de concentração, menos sono,
etc), mas também indiretamente, pois a minha qualidade de vida em todos os sentidos
aumentou muito, e isso se refletiu claramente nos estudos. Acho que hoje, pós prova de ICMS-
GO, eu estou na melhor forma física que já tive. O máximo que fiz no pós edital foi parar de ser
fominha, e rejeitar jogar algumas partidas de tênis durante a semana, pois as partidas
frequentemente passam de 2, 3h. Mas as aulas durante a semana e as partidas nos fim-de-
semanas continuaram normalmente.

Fim
Pessoal, escrevi esse texto em uma manhã. Acabei de chegar de viagem (viajei em GO em
seguida à prova) e preciso me preparar para encarar o ICMS-SC. Já estou muito atrasado. Me
desculpem os erros de português e minha falta de talento para redigir. Espero que esse texto
possa ajudar alguém. Qualquer dúvida, podem mandar e-mail para mim. Meu e-mail é
lucasromeroa@yahoo.com.br .

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