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QUEM ESCOLHE

SER LIVRE
COMPRA UMA
PASSAGEM DE
VIDA
SEM VOLTA.
(ZACK MAGIEZI)
ANTES, DEIXA EU TE
CONTAR UMA HISTORINHA...
Há alguns meses eu e a Tati nos mudamos de apartamento e teve um dia em especial que me marcou
bastante, apesar de não ter acontecido nada de mais. Era uma terça-feira à tarde e nós havíamos ido
ao centro da cidade comprar algumas coisas em função da mudança. Esse tipo de tarefa é daquelas
que costumam ser um saco, pelo menos pra mim. Para completar, lá pelas tantas o tempo fechou e
começou a chover muito forte.

Enquanto eu estava sob a marquise de uma loja, amontoado com mais algumas pessoas e esperando
a chuva acalmar um pouco, ao invés de reclamar comecei a refletir e enxergar o lado bom daquela
situação. Lembrei de como era minha vida um tempo antes, quando ainda trabalhava de
empregado e o incômodo que era sempre que precisava sair no meio do expediente para resolver
alguma questão particular, isso quando dava pra sair.

Sou grato por hoje ter a liberdade de trabalhar como e quando eu quiser. Ter liberdade de horários
não significa que você trabalha menos. Significa que você pode trocar o dia pela noite ou a quarta pelo
sábado, por exemplo. Pode ainda escolher ser produtivo o suficiente pra matar a pauta de dois dias em
um só e ficar com o outro dia totalmente livre. A criatividade flui melhor. A vida também.

ANATOMIA DO DESIGNER INDEPENDENTE • T H O M AZ VIA N N A • 3


DESIGNERS QUE TRABALHAM EM CASA,
SEMPRE COM MUITOS CLIENTES E COM O
CAIXA NO POSITIVO. QUEM SÃO? ONDE
VIVEM? DO QUE SE ALIMENTAM?
Se você baixou esse livro, é porque está buscando mais independência e liberdade para viver sem
precisar bater ponto e voltar a ter mais prazer em trabalhar com Design. Já vi diversos colegas
Designers que queriam muito se tornar independentes, mas que acabavam voltando para um
emprego formal na mesma velocidade em que termina o dinheiro de um Seguro Desemprego.
Uma galera com um portfólio invejável, mas que não era suficiente para empreender e conquistar a
tão sonhada independência.

Eu sempre trabalhei em agências. Comecei minha carreira como estagiário, depois fui Web Designer,
Diretor de Arte e, por fim, Sócio-Diretor de Criação. Hoje sou um Designer Independente, trabalho
em casa (ou no meu “home office”, pra ficar mais chique) e de vez em quando em algum Café por aí.
Nessa caminhada, depois de vários anos pude finalmente compreender que o sucesso não depende
apenas de um bom conhecimento técnico da sua área (como geralmente as faculdades costumam
ensinar). Existem coisas além desse conhecimento técnico que, caso você não aprenda, a sua
jornada em busca da liberdade será muito mais dura e sofrida. Mas, calma! Fica de boa. Em alguns
minutos lendo as próximas páginas desse livro, você vai aprender as 07 características essenciais que
todo Designer Independente precisa ter para se manter na ativa, coisas que eu levei muitos anos pra
entender. Curta essa jornada. A liberdade te espera.

Boa leitura!

ANATOMIA DO DESIGNER INDEPENDENTE • T H O M AZ VIA N N A • 4


“TODA VEZ QUE VOCÊ SE ENCONTRAR DO LADO
DA MAIORIA,É HORA DE PARAR E REFLETIR.”
(MARK TWAIN)

Tudo começa na sua mente. Você já deve ter ouvido falar disso por aí e talvez tenha achado algo
sem sentido ou que é tipo essas paradas de autoajuda barata. Mas faz MUITO sentido. MUITO! MUITO
MESMO!!! (Ok, acho que deu pra sacar que o negócio é importante mesmo, né?) A real é a seguinte: se
queremos crescer profissionalmente e conquistar o respeito de clientes (principalmente daqueles que
reconhecem e valorizam um bom trabalho e pagam muito bem por isso), precisamos mudar a nossa
mente em relação a alguns aspectos. Quero falar de dois deles.

Quando eu falo a palavra “Cliente”, qual é a primeira coisa que vem na sua cabeça? Problema?
Incomodação? Alteração? Calote? Se você pensa automaticamente em coisas desse tipo quando se
fala em clientes, então para tudo e vamos refletir um pouco sobre isso, pois a primeira coisa que você
precisa mudar na sua mente é essa questão de achar que cliente é tudo chato.

Se você trabalha em uma agência ou em uma empresa onde você não tem um contato direto com o
cliente, realmente fica mais difícil de ter uma noção de quem ele é de verdade. Quando você se tornar
um Designer Independente, o contato com os clientes será diário, e acredite, será a parte mais
importante dessa sua nova fase. Mais importante até que o próprio trabalho visual de Design.

Se você estiver sempre com um sentimento ruim em relação aos clientes, sempre receoso e desconfiado,
a probabilidade de as coisas não darem certo é gigante. Cliente não é sinônimo de coisa ruim.
Querendo ou não, é ele que paga nossas contas. Aliás, sempre pagou. E sempre vai pagar.

ANATOMIA DO DESIGNER INDEPENDENTE • T H O M AZ VIA N N A • 6


OS MEMES E OS MIMIMIS:
A AUTO DESVALORIZAÇÃO DO DESIGNER.
O segundo aspecto que quero comentar contigo é sobre a desvalorização do Designer. Ou melhor: a AUTO
desvalorização do Designer. Tenho certeza que você já deve ter visto (e até compartilhado) dezenas
de memes fazendo piadinhas com cliente, alteração, preço, Comic Sans, Corel, etc. Nenhum
problema em dar umas risadas de vez em quando. O problema é quando esse tipo de coisa passa
a ser a única forma como você enxerga o Design. Na maioria dos grupos de Design que participo no
Facebook e no WhatsApp, o que mais vejo é gente reclamando, ou de cliente que pede muita alteração
e paga pouco, ou de outros designers que cobram muito barato e “prostituem” o mercado.

Quer saber de uma coisa? Não existe mercado prostituído. Esta pode ser a realidade de algumas
pessoas, mas não é a realidade universal. Você precisa enxergar o Design como algo estratégico, algo
maior do que simplesmente “fazer umas artesinhas maneiras no Photoshop”. Para se tornar um
Designer Independente, é fundamental querer se envolver de fato com o negócio de seu cliente. É
quase como se você fosse um sócio dele, querendo que a empresa prospere tanto quanto ele.

Eu gosto muito de usar a expressão “Designer Independente” no lugar de “Designer Freelancer”, pois a
palavra Freelancer está um pouco distorcida pela maioria das pessoas. Freelancer nada mais é do que o
profissional que trabalha de forma autônoma, prestando serviços para uma ou mais empresas, só que
geralmente o Freelancer é visto como o cara que faz bicos por aí. Quando um Designer se apresenta
dizendo que “faz uns freela” soa como a pessoa que só faz uns layouts baratinhos pra quebrar o
galho de alguém.

É preciso mudar o seu posicionamento. Você não quer ser visto como um quebra-galho, sempre tendo
que pegar muito trabalho a um baixo preço para conseguir ao menos sobreviver. Para desenvolver
uma carreira sólida como Designer Independente, você deve ser o primeiro a se enxergar como alguém
maior do que “o(a) fulano(a) que faz folders, cartões de visita e artes em geral”. A partir daí, as pessoas
também passarão a enxergar você diferente.

ANATOMIA DO DESIGNER INDEPENDENTE • T H O M AZ VIA N N A • 7


PERGUNTAS PARA
REFLETIR:
01 COMO VOCÊ VAI ENXERGAR SEUS CLIENTES
(OU CLIENTES DA EMPRESA/AGÊNCIA QUE
VOCÊ TRABALHA) A PARTIR DE AGORA?

02
POR QUE UM CLIENTE DEVERIA PAGAR
O PREÇO QUE VOCÊ ESTÁ COBRANDO SEM
CHORAR DESCONTOS? QUE PROBLEMA VOCÊ
ESTÁ RESOLVENDO PARA ELE?

03
SE VOCÊ TIVESSE QUE RESUMIR A SUA SEMANA
DE TRABALHO EM ALGUMAS #HASHTAGS, QUAIS
PALAVRAS ESCOLHERIA? ELAS SÃO POSITIVAS
OU NEGATIVAS? ELAS REPRESENTAM O QUE VOCÊ
ESTÁ BUSCANDO PARA O SEU FUTURO?
“CRIATIVAMENTE GERALMENTE É COMBINAR
IDEIAS JÁ EXISTENTES. CRIATIVIDADE
DEVERIA SE CHAMAR COMBINATIVIDADE.”
(MURILO GUN)

Durante boa parte da minha carreira como Designer eu busquei melhorar apenas a questão
técnica. Me dedicava a aprender novas ferramentas, estudava edição de imagem, vetorização, etc.
Depois de muito tempo, eu descobri que tudo isso seria apenas 10% do necessário para eu chegar
onde estou hoje. Se você quer se tornar um Designer Independente, transformar o Design de uma
OCUPAÇÃO mal remunerada para um verdadeiro NEGÓCIO sob o seu controle, você precisa ampliar a
sua visão e se tornar um profissional multidisciplinar.

Nós, que somos Designers, já temos que estar sempre estudando sobre um monte de coisa, como
semiótica, grid, cor, tipografia, photoshop, illustrator e tudo mais, só que é importantíssimo que a
gente também saia dessa zona normal de estudos e explore outros universos que correm em
paralelo.

Todo Designer é um grande resolvedor de problemas, e sua grande caixa de ferramentas é o cérebro.
Você coloca mais ferramentas aí na sua caixa a medida que absorve novas informações. O seu repertório
é a sua maior fonte de inspiração e criatividade para conectar ideias e solucionar problemas para os
seus clientes. Se você beber da mesma fonte que todos os designers geralmente bebem, só navegando
aleatoriamente pelos portfólios alheios e sempre focado apenas em melhorar a parte visual, você vai
ser igual a todo mundo e propor sempre as mesmas ideias convencionais e “bonitinhas”. Mas quando
você amplia o seu campo de visão, você sai muito na frente.

Existem basicamente dois tipos de profissionais: os especialistas e os generalistas. Antes, eu achava


que especialista e generalista eram coisas totalmente contrárias. Você é um ou outro e ponto final.
Hoje, vejo diferente. Entendo que não são caminhos opostos, mas etapas de um mesmo caminho. Ser
mais generalista no começo, além de fazer com que você ganhe repertório e experiência, é o que
vai permitir que você pague as contas até se firmar como um especialista em algo.

ANATOMIA DO DESIGNER INDEPENDENTE • T H O M AZ V IA N N A • 1 0


PERGUNTAS PARA
REFLETIR:
01
QUAIS QUALIDADES VOCÊ ACREDITA QUE UM
PROFISSIONAL INDEPENDENTE PRECISA TER
PARA SE DAR BEM HOJE EM DIA? VOCÊ TEM
BUSCADO DESENVOLVER ESSAS QUALIDADES?

02
QUAIS ÁREAS ALÉM DO DESIGN VOCÊ
TEM ESTUDADO? POR QUE ELAS SÃO
IMPORTANTES PARA VOCÊ SE TORNAR UM
DESIGNER INDEPENDENTE?

03
SE OS SEUS LAYOUTS AGORA FOSSEM
MONTADOS POR UM ROBÔ COM
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, DE QUÊ
FORMA VOCÊ CONTINUARIA SENDO
IMPORTANTE PARA OS SEUS CLIENTES?
“PESSOAS NÃO COMPRAM FURADEIRAS,
ELAS COMPRAM BURACOS NA PAREDE.”
(AUTOR DESCONHECIDO)

Empatia é a habilidade de se colocar no lugar do outro, e isso tem simplesmente tudo a ver com o
Design. Empresas e profissionais só se mantém vivos no mercado quando possuem um produto ou
serviço que resolve um problema de um determinado grupo de pessoas. Para conseguir fazer isso, é
necessário ter empatia.

Deixa eu dar um exemplo de algo que aconteceu comigo. Depois de pouco mais de um ano trabalhando
100% sozinho atendendo meus clientes, decidi contratar uma Designer Freelancer para me ajudar em
algumas demandas mais simples e operacionais. Quando eu contratei essa Designer, eu não estava
comprando serviços de criação. Na verdade, eu estava comprando mais tempo para mim! O meu
problema a ser solucionado era esse: liberar blocos de tempo na minha semana para outras coisas,
como estudar, focar em estratégias de crescimento para meu negócio e até para escrever esse livro que
você está lendo agora.

Seguindo essa ideia de “vender tempo”, essa é uma das principais coisas que eu vendo para alguns de
meus clientes. Quando você é pequeno e enxuto, consegue se mover com muito mais facilidade
e rapidez. Na prática, isso significa que eu consigo entender e executar trabalhos muito mais rápido,
sem tanta burocracia e sem ter que passar por diversas pessoas antes de algo realmente começar
a acontecer, como muitas vezes é em agências maiores. Claro que para ter essa habilidade, ser um
profissional multidisciplinar é indispensável, como falei no capítulo anterior.

A grande pergunta que você deve se fazer é: o que o cliente que você vai atender valoriza e qual
é o problema dele por trás da necessidade de te contratar? Aprendi que “vender” nunca é sobre a
gente, é sobre a dor e o desejo de quem compra. Por isso, ouça mais o que o outro tem a dizer. A tal
da empatia é importante tanto para quando você for vender o seu próprio peixe, como para quando
você vai criar algo que deve impactar o cliente do seu cliente. Quando você trabalha em uma agência,
teoricamente as coisas já chegam mais mastigadas para o Designer. Se você quer ser um Designer
Independente, precisa estar disposto a ser o responsável por identificar os verdadeiros problemas
do seu cliente e propor as melhores soluções.

ANATOMIA DO DESIGNER INDEPENDENTE • T H O M AZ V IA N N A • 1 3


PERGUNTAS PARA
REFLETIR:
01
VOCÊ TEM PRATICADO A EMPATIA NO
SEU DIA A DIA, QUANDO CONVERSA COM
COLEGAS E CLIENTES SOBRE OS PROJETOS
DE DESIGN QUE VAI DESENVOLVER?

02
VOCÊ SE IMPORTA SE O SEU TRABALHO
VAI AJUDAR DE FATO O CLIENTE A TER
MAIS RESULTADOS?

03
COMO VOCÊ PODE FAZER PARA
AUMENTAR O SEU VALOR PERCEBIDO
PELOS CLIENTES E COLEGAS?
“SE VOCÊ PENSA QUE PODE OU SE
PENSA QUE NÃO PODE, DE QUALQUER
FORMA VOCÊ ESTÁ CERTO.”
(HENRY FORD)

Não. Essa não é só mais uma frase motivacional tosca. Ela resume o motivo pelo qual muitos Designers
não alcançam a independência profissional ou qualquer outro sonho em suas vidas: simplesmente
porque não acreditam que seja possível. Eu também não acreditava em mim mesmo e não me achava
capaz de tocar meu trabalho de forma Independente, assumindo a responsabilidade de levantar
dinheiro todo mês pra pagar as contas sem ter um salário fixo.

O primeiro passo para se tornar um Designer Independente é acreditar que você pode. O segundo
passo é se preparar para isso. Você não precisa fazer as coisas com pressa e se arriscar sem ter nada
organizado, ainda mais se você ou outras pessoas dependem muito do seu salário atual. Ao mesmo
tempo, sugiro que você não fique só se lamentando e reclamando toda segunda-feira quando
precisa ir trabalhar, louco pra postar #SEXTOU de uma vez.

É importante aproveitar mais o caminho, ao invés de focar só lá no final. Aproveite a “segurança” que
um emprego formal lhe dá e chame mais responsabilidades para si, mesmo não sendo sua obrigação,
só para praticar. Quando você sair para ser dono do seu próprio tempo, toda essa experiência
e maturidade vai junto com você! Na pior das hipóteses, enquanto isso não acontece, você
provavelmente será promovido ou aumentarão o seu salário.

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PERGUNTAS PARA
REFLETIR:
01 O QUE VOCÊ VAI GANHAR SE TORNANDO UM
DESIGNER INDEPENDENTE? POR QUE VOCÊ ACHA
QUE VALERÁ A PENA SE ESFORÇAR PARA ISSO?

02
QUAIS AS MENTIRAS QUE VOCÊ TEM
CONTADO PARA VOCÊ MESMO QUE LHE
FAZEM QUERER DESISTIR?

03
O PROBLEMA QUE VOCÊ NÃO ENFRENTA VIRA
O SEU LIMITE. QUAIS PROBLEMAS VOCÊ TEM
DEIXADO DE ENFRENTAR POR ESTAREM ALÉM
DA SUA ZONA DE CONFORTO?
“HÁ APENAS UMA MANEIRA DE
EVITAR CRÍTICAS: NÃO FAZER,
NÃO FALAR E NÃO SER NADA.“
(ARISTÓTELES)

Uma vez, li em algum lugar a seguinte historinha: “Você sabe por que se vende muito mais ovo de
galinha do que ovo de pata? Porque quando a galinha bota ovo, ela cacareja pra todo mundo ficar
sabendo. Já a pata, mesmo que bote ovos maiores e mais nutritivos, fica bem quietinha no canto dela.”

A maioria de nós tem certo receio de falar daquilo que faz e acredita. Enquanto você fica aí achando
que nunca é bom o suficiente para promover o seu trabalho, compartilhar seu conhecimento e
ajudar outras pessoas, tem gente mais nova e inexperiente que você propagando uma mensagem
ao mundo e colhendo muitos frutos. Como eu falei, muitas vezes achamos que não está prontos
o suficiente, e a tentativa de ser uma referência para alguém vai soar como querer ser arrogante e
prepotente. Fica frio que isso daí não tem nada a ver!

Sempre terá alguém precisando daquilo que você JÁ TEM. Sempre terá alguém querendo se conectar
com quem você JÁ É. Você não tem o direito de guardar o seu talento, conhecimento e aprendizado
só para você. Mesmo que outros estejam fazendo exatamente o que você faz, tem pessoas que só
vão se identificar com VOCÊ. É impressionante, mas antes das pessoas comprarem nosso trabalho,
elas compram quem a gente é. Quando alguém passa a confiar em você, ela compra (e recompra)
qualquer coisa que você vender.

Compartilhe o que você sabe. Compartilhe o que você faz. Compartilhe o que você acredita. Compartilhe
como você pode ajudar as pessoas através das suas habilidades. O seu conteúdo é uma cola social e
ele atrai as pessoas que se conectam com as suas ideias. Essas pessoas serão seus clientes, parceiros
e propagadores do seu nome, e essa é uma das maiores forças de um profissional independente. Vou
falar mais disso no Capítulo 07.

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PERGUNTAS PARA
REFLETIR:
01
EXISTEM TRÊS TIPOS DE PESSOAS: AS QUE
FAZEM PARTE DO PROBLEMA, AS QUE FAZEM
PARTE DA SOLUÇÃO E AS QUE SÓ FAZEM PARTE
DA PAISAGEM. QUAL VOCÊ TEM BUSCADO SER?

02
QUAL IMAGEM VOCÊ QUER PASSAR
PARA AS PESSOAS ATRAVÉS DAS
SUAS REDES SOCIAIS?

03
SE UM POSSÍVEL CLIENTE VISSE TUDO
O QUE VOCÊ POSTA, AS CHANCES DELE
LHE CONTRATAR AUMENTARIAM?
“NENHUM PLANO DE NEGÓCIOS SOBREVIVE AO
PRIMEIRO CONTATO COM O CLIENTE.“
(STEVE BLANK)

Eu sempre fui muito perfeccionista, e por um tempo eu achava que isso era bom. Depois descobri
que na verdade isso é uma merda. Eu sempre tentava deixar um projeto o mais perfeito possível
antes de colocar ele na rua e mostrar para as outras pessoas, tentando me enganar (muitas vezes
inconscientemente) de que ele ainda não estava bom o suficiente. Quando a gente termina um trabalho,
a gente divulga ele. E quando gente divulga, passamos a estar vulneráveis a todo tipo de avaliação e
comentário alheio, que pode elogiar ou avacalhar com nosso trabalho. Perfeccionismo não é uma
qualidade, é um sentimento de insegurança que te trava por medo do que os outros vão falar
de você e do seu trabalho. Antes de “largar tudo” para virar um Designer Independente, eu levei quase
dois anos montando uma metodologia de trabalho que julgava perfeita, até tentar utilizá-la com o primeiro
cliente. E então, em 5 minutos de reunião já vi que tinha que mudar várias coisas! A moral é que não dá pra
perder tanto tempo se planejando e idealizando o mundo perfeito. Você tem que testar no mundo real.

Você nunca se sentirá completamente em paz e confiante para tomar a decisão de pedir demissão e
iniciar sua carreira como Designer Independente. O momento ideal nunca vai chegar. Você nunca estará
completamente pronto para o próximo nível. Mas como eu já falei antes, você não precisa chutar o
balde e pedir demissão amanhã. Construa essa sua nova vida em paralelo e teste o quanto antes com
clientes reais. Sabe aquele freela que você pegou, que era até um projeto bem simples e que o cliente
pagou pouco? Exerça as dicas deste livro com ele. Pratique a empatia, faça um bom atendimento,
tente compreender de que outras formas você poderia ajudar ainda mais ele, mesmo que ele não
tenha pedido ou pago por isso. Por incrível que pareça, o que importa agora não é o dinheiro. É se
capacitar para fazer dinheiro como Designer Independente. Aprenda fazendo. Tenha certeza de uma
coisa: antes de melhorar, piora. Não estou sendo pessimista, estou sendo realista. Já reparou que toda
história de pessoas bem sucedidas que você admira tem pelo menos uma fase da vida dela que foi
extremamente difícil? Aposto que com você não vai ser diferente. Para fazer a transição de empregado
para Designer Independente de forma mais segura, você precisará trabalhar dobrado por alguns meses
e se esforçar além do que está acostumado. Não será fácil, mas posso lhe garantir: vai valer muito a pena!

ANATOMIA DO DESIGNER INDEPENDENTE • T H O M AZ V IA N N A • 2 2


PERGUNTAS PARA
REFLETIR:
01 LISTE TRÊS MOTIVOS PELOS QUAIS VOCÊ NÃO
DEVE TER MEDO DO QUE PESSOAS ALEATÓRIAS
PODEM FALAR DE VOCÊ OU DO SEU TRABALHO.

02
QUAIS TRABALHOS OU PROJETOS
PESSOAIS VOCÊ NÃO QUER MOSTRAR
PARA OS OUTROS POR ACREDITAR QUE
ELES NÃO SÃO BONS O SUFICIENTE?

03
QUAIS ATITUDES NO SEU DIA A DIA TE LEVAM
PARA MAIS PERTO DO SEU OBJETIVO DE SE
TORNAR UM DESIGNER INDEPENDENTE? E QUAIS
ATITUDES TEM TE AFASTADO DESSE OBJETIVO?
“AS PESSOAS MAIS RICAS DO MUNDO
CONSTROEM REDES, E TODAS AS OUTRAS
PROCURAM EMPREGO.”
(ROBERT KIYOSAKI)

O sétimo e último ponto é o mais importante de todos, pois é capaz de desencadear todos os outros
seis. Aquela visão gloriosa do Designer sempre atrás de um iMac, concentrado, só ouvindo música
e layoutando, não cabe para você se sua intenção é ser um Designer Independente. Pelo menos
não 100% do tempo. Se conectar com empresários e outros profissionais de diferentes áreas, vai
acelerar umas cem vezes as oportunidades de negócios para você.

No final de abril de 2017, eu deixei a agência onde era sócio para me tornar um Designer Independente,
sem nenhum job ou cliente garantido para os meses seguintes. Eu ainda não tinha site, cartão de
visita nem qualquer outra coisa para me divulgar nessa nova fase. A única coisa que eu tinha
eram os relacionamentos que havia construído e um PPT explicando como eu poderia ajudar as
empresas com a minha nova forma de trabalho. Isso foi o suficiente para conseguir os primeiros
clientes. Hoje, 99% dos novos clientes vem de indicação dos clientes atuais, ou seja, o relacionamento
ainda é o grande protagonista que faz com que as coisas sigam fluindo.

Na maioria das agências que eu conheço, os Designers não costumam ter contato direto com clientes.
Os relacionamentos acabam se limitando aos colegas do trabalho e Designers de outras agências. Se
você não buscar ampliar e diversificar sua rede de relacionamentos por conta própria, isso pode
dificultar o desenvolvimento da sua marca pessoal como Designer Independente.

Resumindo, a dica desse sétimo capítulo é: conecte-se com pessoas, vá a eventos, faça networking, se
interesse pelos negócios e projetos das outras pessoas e coloque-se à disposição para ajudá-las com o
que você tem a oferecer. Mesmo que você não tenha retornos instantâneos, pode ter certeza que irá
colher muitos frutos disso mais adiante.

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PERGUNTAS PARA
REFLETIR:
01 QUANTAS PESSOAS NOVAS VOCÊ
CONHECEU NO ÚLTIMO MÊS?

02
QUAIS EVENTOS NA SUA CIDADE VOCÊ
PODERIA IR PARA SE CONECTAR COM
POTENCIAIS CLIENTES E PARCEIROS? QUE TIPO
DE EVENTO ESSAS PESSOAS COSTUMAM IR?

03
QUAIS CARACTERÍSTICAS VOCÊ
ACREDITA QUE SÃO IMPORTANTES
POSSUIR PARA CONSTRUIR BONS
RELACIONAMENTOS PROFISSIONAIS?
DAQUI
UM ANO,
VOCÊ VAI
DESEJAR TER
COMEÇADO
HOJE.
(KAREN LUMB)
SOBRE O
AUTOR
E aí, beleza? Meu nome é
Thomaz, sou Designer, e
resumiria meu propósito em
duas frases:

“AJUDO EMPRESÁRIOS A
GERAREM VALOR AOS SEUS
NEGÓCIOS POR MEIO DO DESIGN.”
Um negócio de sucesso é um possibilitador de sonhos ao seu dono, uma oportunidade de crescimento
para os colaboradores e a resolução de um problema para os clientes. Gerar valor para um negócio
é fazer toda essa roda girar com mais facilidade e esse é o grande porquê do meu trabalho de
Design. Na prática, todos os meus projetos sempre são desenvolvidos sob três pilares essenciais:
Design Estratégico, Design Visual e Design Digital.

“AJUDO DESIGNERS A CRESCEREM


PROFISSIONALMENTE E SE TORNAREM MAIS
VALORIZADOS E INDEPENDENTES.”
Não são poucas as pessoas que vejo desistindo de ser Designer por acreditar que é impossível ganhar
dinheiro nessa profissão sem se matar de trabalhar ou sem se estressar horrores. Meu desejo é
mostrar para você que sim, é possível viver do Design, ser feliz, independente, realizado e fazer
mais dinheiro do que você pensou que podia. Eu sou uma prova viva disso. Não desista!
V A M O S M A N T E R C O N T A T O
Me adiciona lá nas redes sociais ;)

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