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Espectros políticos e econômicos

Socialismo
A social-democracia é uma ideologia política que apoia intervenções econômicas e
sociais do Estado para promover justiça socialdentro de um sistema capitalista, e uma
política envolvendo Estado de bem-estar social, sindicatos e regulação econômica para
promover uma distribuição de renda mais igualitária e um compromisso para com
a democracia representativa.
É uma ideologia política de centro-esquerda surgida no fim do século XIX por partidários
de Ferdinand Lassalle que acreditavam que a transição para uma
sociedade socialista deveria ocorrer sem uma revolução, mas sim por meio de
uma gradual reforma legislativa do sistema capitalista a fim de torná-lo mais igualitário em
oposição à ortodoxia marxista.[1] O conceito de social-democracia tem mudado com o
passar das décadas desde sua introdução. A diferença fundamental entre a social-
democracia e outras formas de socialismo, como o marxismo ortodoxo, é a crença na
supremacia da ação política em contraste à supremacia da ação económica ou
do determinismo económico-socioindustrial.[2][3]
Historicamente, os partidos sociais-democratas advogaram o socialismo de maneira
estrita, a ser atingido através da luta de classes. No início do século XX, entretanto, vários
partidos socialistas começaram a rejeitar a revolução e outras ideias tradicionais do
marxismo como a luta de classes, e passaram a adquirir posições mais moderadas. Essas
posições mais moderadas incluíram a crença de que o reformismo era uma maneira
possível de atingir o socialismo. Dessa forma, a social-democracia moderna desviou-se
do socialismo científico, aproximando-se da ideia de um Estado de bem-estar
social democrático, e incorporando elementos tanto do socialismo como do capitalismo. Os
social-democratas tentam reformar o capitalismo democraticamente através de regulação
estatal e da criação de programas que diminuem ou eliminem as injustiças
sociais inerentes ao capitalismo, tais como Rendimento Social de
Inserção (Portugal), Bolsa Família (Brasil) e Opportunity NYC. Esta abordagem difere
significativamente do socialismo tradicional, que tem, como objetivo, substituir o sistema
capitalista inteiramente por um novo sistema econômico caracterizado pela propriedade
coletiva dos meios de produção pelos trabalhadores.
Atualmente em vários países, os sociais-democratas atuam em conjunto com
os socialistas democráticos, que se situam à esquerdada social-democracia no espectro
político. No final do século XX, alguns partidos sociais-democratas, como o Partido
Trabalhista britânico e o Partido Social-Democrata da Alemanha, começaram a flertar com
políticas econômicas liberais, originando o que foi caracterizado de "Terceira Via". Isto
gerou, além de grande controvérsia, uma grave crise de identidade entre os membros e
eleitores desses partidos.

Índice

 1História
o 1.1Primeira Era Internacional (1863-1889)
o 1.2Pré-Segunda Guerra Mundial
o 1.3Pós-Segunda Guerra Mundial
 2Definição
 3Críticas
 4No Brasil
 5Em Portugal
 6Referências
o 6.1Bibliografia
 7Ligações externas

História[editar | editar código-fonte]


Primeira Era Internacional (1863-1889)[editar | editar código-fonte]

Ferdinand Lassalle

As origens da social-democracia remontam à década de 1860, com a ascensão do


primeiro grande partido operário da Europa, a Associação Geral dos Trabalhadores
Alemães (ADAV), fundada por Ferdinand Lassalle. [4]
No ano de 1864 foi fundada da Associação Internacional de Trabalhadores, também
conhecida como a Primeira Internacional. Esta reuniu socialistas de várias posições e
inicialmente ocasionou um conflito entre Karl Marx e os anarquistas liderados por Mikhail
Bakunin sobre o papel do Estado no socialismo, com Bakunin rejeitando qualquer papel
para o Estado. [5] Outra questão na Primeira Internacional foi o papel do reformismo. [6]
Lassalle promoveu a luta de classes de uma forma mais moderada que Marx e
Engels. [7] Enquanto Marx via o estado negativamente como um instrumento de domínio de
classe que deveria existir apenas temporariamente com a ascensão ao poder do
proletariado e depois desmantelado, Lassalle era a favor da manutenção do poder estatal.
Lassalle via o Estado como um meio pelo qual os trabalhadores poderiam aumentar seus
interesses e até mesmo transformar a sociedade para criar uma economia baseada em
cooperativas dirigidas por trabalhadores. A estratégia de Lassalle era primariamente
eleitoral e reformista, com os "lassaleanos" argumentando que a classe trabalhadora
precisava de um partido político que lutasse acima de tudo pela ampliação do sufrágio. [4]
O jornal do partido da ADAV chamava-se Der Sozialdemokrat ("O social-democrata").
Marx e Engels responderam ao título "Sozialdemokrat" com desgosto, Engels escreveu
uma vez: "Mas que título: Sozialdemokrat! ... Por que eles simplesmente não o chamam de
Proletário". Marx concordou com Engels que "Sozialdemokrat" era um título
ruim. [7] Embora as origens do nome "Sozialdemokrat" remontassem à tradução alemã de
Marx em 1848 do partido político francês conhecido como Partido Democrata-Socialista,
Marx não gostou deste partido francês porque o via como dominado pela classe média e
associava a palavra "Sozialdemokrat" àquele partido. [8] Havia uma facção marxista dentro
do ADAV representado por Wilhelm Liebknecht, que se tornou um dos editores do Die
Sozialdemokrat. [7]
Diante da oposição dos capitalistas liberais às suas políticas socialistas, Lassalle tentou
forjar uma aliança tática com os conservadores aristocráticos Junkers devido às suas
atitudes anti-burguesas, bem como ao chanceler prussiano Otto von Bismarck. [4] O atrito
no ADAV surgiu sobre a política de Lassalle de uma abordagem amigável para Bismarck
que assumiu incorretamente que Bismarck, por sua vez, seria amigável com eles. Esta
abordagem foi oposta pelos marxistas do partido, incluindo Liebknecht. [8] A oposição na
ADAV à abordagem amistosa de Lassalle ao governo de Bismarck resultou na renúncia de
Liebknecht de seu cargo de editor do Die Sozialdemokrat e de deixar o ADAV em 1865.
Em 1869, Liebknecht, junto com o marxista August Bebel, fundou o SDAP, que foi fundada
como uma fusão de três grupos: o Partido Povo - Saxão (SVP) pequeno-burguês , uma
facção do ADAV; e membros da Liga das Associações Alemãs de Trabalhadores (VDA).[8]
Embora o SDAP não fosse oficialmente marxista, era a primeira grande organização da
classe trabalhadora a ser liderada por marxistas, e Marx e Engels tinham associação direta
com o partido. O partido adotou posturas semelhantes às adotadas por Marx na Primeira
Internacional. Havia intensa rivalidade e antagonismo entre o SDAP e o ADAV, com o
SDAP sendo altamente hostil ao governo prussiano, enquanto o ADAV buscava uma
abordagem reformista e mais cooperativa. [9] Esta rivalidade atingiu o ápice envolvendo as
posições dos dois partidos sobre a Guerra Franco-Prussiana, com o SDAP se recusando a
apoiar o esforço de guerra da Prússia, alegando que era uma guerra imperialista
perseguida por Bismarck, enquanto a ADAV apoiou a guerra.[9]

Pré-Segunda Guerra Mundial[editar | editar código-fonte]

A rosa vermelha é o símbolo da social-democracia.

Muitos partidos da segunda metade do século XIX se definiam como sendo sociais-
democratas, tais como a Associação Geral dos Trabalhadores Alemães, o Partido Social
Democrata dos Trabalhadores da Alemanha (que se fundiram para dar origem ao Partido
Social-Democrata da Alemanha ou SPD), a Federação Social Democrata Britânica e
o Partido Operário Social-Democrata Russo. Na maioria dos casos, estes partidos eram
declaradamente socialistas revolucionários, visando não só a introduzir o socialismo mas
também a democraciaem nações com poucas instituições democráticas. A maioria destes
partidos era influenciada pelas obras de Karl Marx e Friedrich Engels, que, na época,
estavam trabalhando para influenciar a política europeia continental em Londres.
O movimento social-democrata moderno se concretizou através de uma ruptura no
movimento socialista no início do século XX. Em linhas gerais, esta ruptura se originou na
divisão de crenças entre aqueles que insistiam na revolução política como pré-condição
para atingir o socialismo e os que defendiam que era possível e desejável atingir o
socialismo através de uma evolução política gradual. Muitos movimentos relacionados,
como o pacifismo, o anarquismo e o sindicalismo, começaram a irromper em todo o mundo
na mesma época; estes grupos eram, muitas vezes, formados por indivíduos que se
separaram do movimento socialista preexistente e mantinham uma série de objeções
diferentes ao marxismo ortodoxo.
Os social-democratas, que fundaram as principais organizações socialistas da época, não
rejeitavam o marxismo. Um número significativo de indivíduos no movimento social-
democrata queria revisar alguns dos raciocínios de Marx, a fim de promulgar uma crítica
menos hostil ao capitalismo. Eles argumentavam que o socialismo deveria ser atingido
através da evolução da sociedade, ao invés da revolução. De fato, Marx havia declarado
ser possível estabelecer o comunismo ou socialismo por uma revolução pacífica e
democrática em alguns países. Essa ideia também foi desenvolvida por Friedrich Engels e,
principalmente, por Karl Kautsky. O revisionismo também buscava alterar alguns pontos
teóricos básicos do marxismo, principalmente devido à influência do darwinismo e
de Immanuel Kant. Esta visão era fortemente condenada pelos socialistas revolucionários,
que argumentavam que qualquer tentativa de reformar o capitalismo estava fadada ao
fracasso, uma vez que os reformistas seriam gradualmente corrompidos e, eventualmente,
se transformariam em capitalistas eles próprios.
Apesar das diferenças, os reformistas e os socialistas revolucionários permaneceram
unidos durante a Segunda Internacional até a eclosão da Primeira Guerra Mundial. Uma
opinião dissonante sobre a legitimidade da guerra provou ser a gota d'água desta união
tênue. Os socialistas reformistas apoiavam seus respectivos governos nacionais na
guerra, um fato que foi visto pelos socialistas revolucionários como a traição definitivas
contra a classe trabalhadora. Os socialistas revolucionários acreditavam que esta postura
traiu o princípio de que os trabalhadores de todas as nações deveriam unir-se na
derrubada do capitalismo, e lamentaram o fato de que geralmente as pessoas de classes
mais baixas é que são as enviadas para lutar e morrer na guerra.
Discussões amargas surgiram dentro dos partidos socialistas, como por exemplo,
entre Eduard Bernstein, líder socialista reformista, e Rosa Luxemburgo, líder dos
socialistas revolucionários, dentro do SPD na Alemanha. Eventualmente, após
a Revolução Russa de 1917, a maioria dos partidos socialistas do mundo se viram
fraturados. Os socialistas reformistas mantiveram o nome de social-democratas, enquanto
que os socialistas revolucionários começaram a chamar a si mesmos de comunistas,
formando o movimento comunista moderno. Estes partidos comunistas logo formaram uma
internacional exclusiva deles, a Terceira Internacional, conhecida mundialmente
como Comintern.
Na década de 1920, as diferenças doutrinárias entre os sociais-democratas e os
comunistas de todas as facções (marxistas ortodoxos, como os bolcheviques) tinham se
solidificado. Estas diferenças só se tornaram cada vez mais dramáticas com o passar dos
anos.

Pós-Segunda Guerra Mundial[editar | editar código-fonte]


Após a Segunda Guerra Mundial, na sequência da cisão entre os social-democratas e
comunistas, uma outra divisão surgiu no âmbito do próprio movimento social democrata.
Os que acreditavam que ainda era necessário abolir o capitalismo (sem revolução) e
substituí-lo por um sistema socialista democrático através da via parlamentar se opunham
àqueles que acreditavam que o sistema capitalista poderia ser mantido, mas precisava de
uma reforma drástica, como a nacionalização das grandes empresas, a implementação de
programas sociais (educação pública, sistema de saúde universal, e assim por diante) e a
redistribuição parcial de riqueza através da criação de um estado de bem-estarpermanente
baseado na tributação progressiva.
Eventualmente, a maioria dos partidos sociais-democratas se viu dominada pela última
visão e, na era pós-Segunda Guerra Mundial, abandonou, por completo, o compromisso
de abolir o capitalismo. Por exemplo, em 1959, o SPD aprovou o Programa Godesberg,
que rejeitou a luta de classes e o marxismo. Enquanto os termos "social-democrata" e
"socialista democrático" continuaram a ser utilizados de forma indiscriminada desde então,
até a década de 1990, no mundo anglófono, pelo menos, os termos ainda denominavam,
respectivamente, adeptos da visão de que não era mais necessário implementar o
socialismo e de que ainda era necessário implementar o socialismo.
Na Itália, o Partido Socialista Democrático Italiano, fundado em 1947, deu as bases para
aquilo que ficaria, mais tarde, conhecido como "Terceira Via"; uma aliança dos sociais-
democratas com os partidos de centro. Desde o final da década de 1980, com a queda
do Muro de Berlim, vários partidos sociais-democratas tradicionais adotaram a "Terceira
Via", tanto formalmente quanto na prática. No Brasil, o Partido da Social Democracia
Brasileira surge como um partido de "Terceira Via" propriamente dito, desconectado
de sindicatos ou outros movimentos trabalhistas, diferentemente dos partidos sociais-
democratas tradicionais. Os social-democratas modernos são, em geral, a favor de uma
economia mista, capitalista sob vários aspectos, mas defendendo, explicitamente, o apoio
governamental de certos serviços sociais.
Muitos partidos sociais-democratas trocaram seus objetivos tradicionais de justiça social
para questões como direitos humanos e preservação ambiental. Nisto, estão enfrentando
um desafio crescente dos Partidos Verdes, que veem a ecologia como fundamental para
a paz, exigindo uma reforma das fontes de capital e promovendo medidas de segurança
para garantir um comércio que não fira a integridade ecológica. Em países como
a Alemanha, a Noruega e a Suécia, os Verdes e os Sociais-Democratas cooperam em
alianças chamadas de "vermelhas-verdes".

Definição[editar | editar código-fonte]


A Internacional Socialista definiu a social-democracia como forma ideal de democracia
representativa, que pode solucionar os problemas encontrados numa democracia liberal,
enfatizando os seguintes princípios para construir um estado de bem-estar social: primeiro,
a liberdadeinclui não somente as liberdades individuais, entendendo-se por "liberdade"
também o direito a não ser discriminado e de não ser submisso aos proprietários
dos meios de produção e detentores de poder político abusivo. Segundo, deve haver
igualdade e justiça social, não somente perante a lei mas também em termos econômicos
e socioculturais, o que permite oportunidades iguais para todos, incluindo aqueles
desfavorecidos física, social ou mentalmente.
Finalmente, defende-se ser fundamental que haja solidariedade e que seja desenvolvido
um senso de compaixão pelas vítimas da injustiça e desigualdade.

Críticas[editar | editar código-fonte]


Em abril de 1917, em suas Teses de Abril,[10][11] Lenin citou que o revisionismo era uma
das manifestações de um capitalismo burguês e reacionário, pois negava a revolução e a
democracia proletária em troca de uma democracia burguesa que apenas mascara a luta
de classes e, portanto, as ideias socialista e igualitárias de Marx e Engels.
Os pensadoresKautsky, uma das mais importantes figuras da história do marxismo,
e Eduard Bernstein, principais teóricos da social-democracia, foram duramente atacados
por Lenin, que os acusou de deturparem a teoria marxista e traírem o
movimento proletário, sendo que o primeiro foi considerado "renegado" pelo revolucionário
russo.
O filósofo e pensador Walter Benjamin considerou a social-democracia duplamente
culpada pela ascensão do nazismo na Alemanha, pois ela menosprezou o
movimento fascistaemergente na Europa, definindo-o como um simples "espasmo"
do capitalismo já declinante. Outro erro da social-democracia, para Benjamin, foi criticar
o comunismo como um movimento que precipita as revoluções, criando atritos e
desarticulando os dois partidos de esquerda que, unidos, poderiam fazer frente ao
avanço nazista na Alemanha.

No Brasil[editar | editar código-fonte]


No Brasil, apenas um partido político – o Partido Democrático Trabalhista (PDT) – integra
a Internacional Socialista, órgão que reúne partidos identificados como representantes da
ideologia social-democrata em todo o mundo.[12] O principal líder do PDT, Leonel Brizola,
fundou o partido após ter perdido na Justiça o direito de usar a sigla do Partido Trabalhista
Brasileiro (PTB) – partido de Getúlio Vargas extinto após o golpe de 1964 – para Ivete
Vargas, sobrinha de Getúlio. O PTB também se define como representante da social-
democracia, apesar de ser considerado atualmente um partido de centro-direita.[13]
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)[14], assim como o Partido Social
Democrático (PSD), traz a nomenclatura social-democracia em sua legenda. É
representante da terceira via, atuando em defesa de uma proposta social-democrata de
menor controle estatal sobre a economia.[12] Entre suas ações enquanto governo,
estiveram a privatização de alguns setores estatais, o fortalecimento das agências
reguladoras, a redução de gastos públicos, a defesa do direito à propriedade intelectual e
a implementação do Bolsa Escolano âmbito federal. Por influência de Brizola, o PSDB foi
rejeitado na Internacional Socialista, sob a alegação de que se aliara à direita (PFL) para
governar.[12]
O maior rival do PSDB no cenário político brasileiro é o Partido dos
Trabalhadores (PT).[15] Partidos de origem semelhante, se distanciaram na prática
política.[12] Ao contrário do PSDB, o PT, ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT),
nasceu com ampla base operária. Histórico defensor do socialismo por vias democráticas,
a atuação do PT no governo federal, onde faz a defesa de maior controle estatal sobre a
economia e de programas de assistência social, fez com que especialistas identificassem
o PT como um partido social-democrata,[12][16] apesar da resistência de membros do
partido de se autointitularem como tal.[17] De fato, durante os últimos anos do governo Lula,
cresceu novamente a força do grupo dentro do partido que ainda defende a
"utopia socialista" como objetivo final de sua luta.[12]
Os quatro partidos citados acima estão entre os seis maiores do país, com mais de um
milhão de filiados cada. Há, também, outros partidos menores que se autodeclaram
representantes da social-democracia, como o Partido Popular Socialista (PPS).
Cresce, atualmente, em importância, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), que, na eleição
de 2010, elegeu 6 dos 27 governadores do país.

Em Portugal[editar | editar código-fonte]


Em Portugal, a Internacional Socialista tem, como representante, o Partido Socialista,[18],
tendo sido Mário Soares um dos seus Presidentes Honorários[19] até ao seu falecimento, e
sendo, também, filiado no Partido Socialista Europeu[20] e membro do Grupo Parlamentar
da Aliança Progressista dos Socialistas & Democratas no Parlamento Europeu (antigo
Grupo Parlamentar do Partido Socialista Europeu).[21]
Não obstante, há, também, o Partido Social Democrata - PPD/PSD (que, na atualidade,
posiciona-se no centro-direita[22]), que esteve, originariamente, pela ação de Francisco Sá
Carneiro e em vários contactos internacionais, destinado a integrar-se na Internacional
Socialista e, consequentemente, no Partido Socialista Europeu, para, assim, se sedimentar
a sua natureza de partido reformista, social-democrata e europeísta. Como descreveu a
estudiosa Cristina Crisóstomo, quando foi criado em 1974, o então PPD/PSD pretende a
integração na Internacional Socialista, pretensão que explicará a mudança de designação
para Partido Social Democrata (PSD), mas a influência do PS impedirá esse
reconhecimento.[23].

Referências
1. Ir para cima↑ «Social democracy». Encyclopedia Britannica (em inglês)
2. Ir para cima↑ Roberto Amaral (13 de novembro de 2013). «Dos fins do Estado: De
socialismo e social-democracia». Carta Capital. Consultado em 1 de agosto de 2015.
3. Ir para cima↑ Deák, Csaba (2001). «Social democracia». USP. Consultado em 1 de agosto
de 2015.
4. ↑ Ir para:a b c Bookchin 1998, p. 284.
5. Ir para cima↑ Ishay 2008 , p. 148
6. Ir para cima↑ Ishay 2008, p. 149–150.
7. ↑ Ir para:a b c Aspalter 2001, p. 52.
8. ↑ Ir para:a b c Aspalter 2001 , p. 53
9. ↑ Ir para:a b Bookchin 1998 , pp. 285-286.
10. Ir para cima↑ As Teses de Abril de Lênin B. M. Volin. Acessado em 22/11/2013.
11. Ir para cima↑ Vladimir Ilyich Lenin, The Tasks of the Proletariat in the Present Revolution
(a.k.a. The April Theses) (1917), Lenin Internet Archive Acessado em 22/11/2013.
12. ↑ Ir para:a b c d e f Pereira, Merval. "Dessemelhanças". Blog do Noblat. 12 de setembro de
2010.
13. Ir para cima↑ "Os partidos com as melhores bancadas do Congresso". Congresso em Foco.
2 de outubro de 2009.
14. Ir para cima↑ ROMA, Celso. A institucionalização do PSDB. Revista Brasileira de Ciências
Sociais. no.49, p.71-92, 2002.
15. Ir para cima↑ MENEGUELLO, Rachel. PT: a formação de um partido (1979-1982). Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 1989.
16. Ir para cima↑ A LONGA MARCHA DO PT PARA A SOCIAL-DEMOCRACIA, Paulo Roberto
de Almeida
17. Ir para cima↑ Opinião: Terceira Via - A social-democracia e o PT, in Teoria e Debate nº 12 -
outubro/novembro/dezembro de 1990, site da Fundação Perseu Abamo, publicado em
10/04/2006
18. Ir para cima↑ MEMBER PARTIES of the SOCIALIST INTERNATIONAL
19. Ir para cima↑ HONORARY PRESIDENTS of the SOCIALIST INTERNATIONAL
20. Ir para cima↑ PES member parties
21. Ir para cima↑ National delegations - Group of the Progressive Alliance of Socialists &
Democrats in the European Parliament
22. Ir para cima↑ «Political parties: a guide to the conundrums of Portuguese politics | Portugal
Daily View». www.portugaldailyview.com. Consultado em 16 de janeiro de 2017.
23. Ir para cima↑ Relações internacionais dos Partidos Políticos portugueses por Cristina
Crisóstomo inJanus 2009

Liberalismo

Liberalismo social
O liberalismo social, novo liberalismo,[1] ou liberalismo moderno[2] é um
desenvolvimento do liberalismo no início do século XX que, tal como outras formas de
liberalismo, vê a liberdade individual como um objectivo central. A diferença está no que se
define por liberdade. Para o liberalismo clássico, liberdade é a inexistência de compulsão e
coerção nas relações entre os indivíduos, já para o liberalismo social a falta de
oportunidades de emprego, educação, saúde etc. podem ser tão prejudiciais para a
liberdade como a compulsão e coerção.
As ideias e partidos que adotam o liberalismo social são consideradas centristas ou centro-
esquerda.[3][4][5][6] Derivando disso, os liberais sociais encontram-se entre os mais fortes
defensores dos direitos humanos e das liberdades civis, embora combinando esta vertente
com o apoio a uma economia em que o estado desempenha essencialmente um papel de
regulador e de garantidor do acesso à todos (independentemente da sua capacidade
econômica), aos serviços públicos que asseguram os direitos sociais considerados
fundamentais. Todavia no liberalismo social, o estado não tem obrigatoriamente de ser o
fornecedor do serviço público, tendo apenas de garantir que todos os cidadãos têm acesso
a serviços públicos, independentemente da sua capacidade económica. Na Holanda, por
exemplo, apenas um terço das escolas da rede pública de educação, são detidas e
geridas pelo estado, sendo as restantes dois terços detidas e geridas por privados.[7]
A palavra social é utilizada nesta versão do liberalismo com um duplo sentido. Um primeiro
como forma de diferenciação dos grupos que defendem correntes do liberalismo como o
liberalismo clássico, o neoliberalismo e o libertarianismo. Um segundo como forma de
vincar os ideais progressistas ao nível da defesa das liberdades individuais e em oposição
às ideias defendidas pelos partidos conservadores. O Liberalismo Social é uma filosofia
política que enfatiza a colaboração mútua através de instituições liberais, em oposição à
utilização da força para resolver as controvérsias políticas. Rejeitando quer a versão pura
do capitalismo, quer os elementos revolucionários da escola socialista, o liberalismo social
coloca a sua ênfase nas liberdades positivas, tendo como objetivo aumentar as liberdades
dos desfavorecidos da sociedade.

Índice

 1Origens
 2Comparação com liberalismo clássico
 3Comparação com liberalismo conservador
 4Comparação com neoliberalismo
 5Comparação com social-democracia
 6Exemplos na atualidade
 7No mundo
 8Pensadores
 9Leitura adicional
 10Ver também
 11Referências

Origens[editar | editar código-fonte]


No final do século XIX e início do século XX, na Inglaterra, um grupo de pensadores
Ingleses, conhecidos como os Novos Liberais considerou que o laissez-faire defendido
pelo Liberalismo Clássico não era necessariamente promotor da liberdade individual e que
por isso seria necessária alguma intervenção do Estado na vida social, econômica e
cultural de um país. Os Novos Liberais, que incluíam pensadores como T. H. Green e L. T.
Hobhouse, consideravam por isso que a defesa da liberdade individual se deveria centrar
na defesa de liberdades positivas, e que as liberdades que idealizavam para todos apenas
poderiam ser alcançadas sob as condições económicas e sociais certas. Por forma a
alcançar estas condições estavam dispostos a que existisse um Estado social e
intervencionista.

Comparação com liberalismo clássico[editar | editar código-


fonte]
O Liberalismo Clássico acredita que a defesa da liberdade se deve concentrar na defesa
das liberdades individuais e consequentemente num Estado laissez-faire. Já o Liberalismo
Social vê um papel para o Estado no garantimento de liberdades positivas para o
indivíduo. Para o liberal social, a falta de liberdades positivas como oportunidades
econômicas, educação e saúde podem ser consideradas ameaças à liberdade.
Os Liberais Sociais, consequentemente, defendem uma economia essencialmente de
mercado, mas onde o Estado também pode fornecer alguns serviços directamente,
garantir o seu fornecimento ou regular a economia. Por exemplo, alguns Liberais Sociais
defendem que deve existir uma seguro de saúde universal e obrigatório, com o Estado a
pagar um nível de serviço básico aos mais desfavorecidos da sociedade. É também
habitual ver-se Liberais Sociais a defender políticas anti-monopólio, a criação de entidades
reguladoras ou o estabelecimento de um salário mínimo. Mesmo a acumulação de riqueza
por um pequeno grupo de interesse pode ser vista por um liberal social como uma
excessiva concentração de poder numa fracção demasiado pequena da sociedade e
consequentemente ser considerada uma ameaça à liberdade.
Liberais clássicos como Nozick rejeitam o Liberalismo Social como uma forma pura de
liberalismo. Para estes autores o governo não tem qualquer dever de intervir na sociedade
para ajudar os mais desfavorecidos pois tal traduz-se em retirar riqueza aos outros sob a
forma de imposto. Consideram também que interferir no mercado é destruir a liberdade e
fazer isto para dar mais liberdade ao indivíduo constitui uma contradição.[3]

Comparação com liberalismo conservador[editar | editar


código-fonte]
Ambas as formas de Liberalismo partilham as preocupações com a defesa da liberdade
individual, mas enquanto o termo Liberalismo Social é adequado para descrever alguns
partidos liberais que se situam à esquerda do centro no que toca a questões económicas e
suportam um vasto conjunto de direitos democráticos, o Liberalismo Conservador coloca a
ênfase na defesa da liberdade económica e tende a situar-se à direita do centro. Por
exemplo, partidos liberais conservadores como o Holandês VVD e o Alemão FDP adotam
uma agenda economicamente conservadora, defendendo um Estado mínimo na
economia. Alguns autores, como Merquior, defendem que o Liberalismo Conservador se
baseia no conceito de liberdade negativa (“onde não existe lei não existe transgressão”),
são moralmente pluralistas, defendem o progresso, o individualismo e um Estado
controlável pelo cidadão, enquanto os Liberais Sociais se focam na ilegitimidade de um
Estado tirânico que controla em demasia a vida dos cidadãos e nas condições sociais que
tornam esse governo possível.

Comparação com neoliberalismo[editar | editar código-fonte]


O Liberalismo Social é muito diferente do termo ambíguo Neoliberalismo, que é
frequentemente atribuído aos vários proponentes de mercados livres.[8] A palavra
Neoliberalismo tem sido usada para descrever as políticas económicas liberais de Ronald
Reagan e Margaret Thatcher.[8] Como um corpo de pensamento, o Neoliberalismo defende
posições contrárias a muitas das que são tomadas pelos Liberais Sociais, especialmente
no que toca ao desmantelamento das medidas de apoio social.

Comparação com social-democracia[editar | editar código-


fonte]
As grandes diferenças entre o Liberalismo Social e a Social Democracia centram-se
essencialmente na relação do Estado com o indivíduo.
Os Liberais Sociais valorizam extremamente as liberdades individuais, considerando a
propriedade privada como uma liberdade individual, essencial à felicidade do individuo.
Adicionalmente, consideram a Democracia como um instrumento que permite manter uma
sociedade onde o indivíduo pode gozar do máximo de liberdade possível.
Consequentemente, a democracia e o parlamentarismo são meros sistemas políticos que
se legitimam a si mesmos apenas via a liberdade que promovem. Embora considerem que
o Estado tem um importante papel no assegurar das liberdades positivas, os Liberais
Sociais consideram que o indivíduo é no geral capaz de decidir sobre a sua própria vida e
não necessita que o conduzam em direção à felicidade.
A Social Democracia, por outro lado, tem as suas raízes no Socialismo e defende uma
visão mais comunitária da sociedade. Enquanto os social democratas também defendem a
liberdade individual, não acreditam que uma liberdade real possa ser atingida sem se
transformar também a natureza do Estado. Tendo rejeitado o Marxismo revolucionário e
pretendendo atingir os seus objetivos através do processo democrático, os sociais
democratas defendem que o capitalismo necessita ser regulado ou gerido, para beneficiar
a sociedade como um todo. A sua defesa de uma sociedade mais comunitária conduz
muitas vezes também à defesa de uma sociedade mais igualitária que os Liberais Sociais.
Na prática, contudo, as diferenças entre as duas ideologias podem ser difíceis de se
perceber, principalmente na atualidade onde os partidos sociais-democratas se
aproximaram mais do centro económico.

Exemplos na atualidade[editar | editar código-fonte]


Por exemplo na Holanda, metade das escolas da rede pública são detidas por instituições
privadas, mas o Estado garante que qualquer criança tenha acesso à educação
independentemente das condições financeiras dos pais, podendo os pais escolher
qualquer escola da referida rede pública. Na Holanda o sistema de saúde funciona apenas
por seguros, todavia caso o cidadão não tenha condições financeiras para suster um
seguro básico de saúde, o Estado paga-o.
Em geral, os liberais sociais contemporâneos apoiam:

 Uma economia de mercado mista constituída essencialmente por empresas privadas,


mas onde existem programas e serviços detidos ou subsidiados pelo governo de
educação, saúde, cuidado infantil, etc., para todos os cidadãos;
 Entidades reguladoras que defendem os trabalhadores, consumidores e a competição;
 Comércio livre;
 Um sistema básico de segurança social; podendo ser gerido por privados
 Níveis moderados de taxação;
 Leis de proteção ambiental, embora muitas vezes não com a extensão defendida
pelos ecologistas;
 Uma grande abertura à emigração, imigração e multiculturalismo;
 Uma política social laica e progressista (preconizando a liberdade), incluindo apoio a
educação sexual, direitos LGBT, direitos reprodutivos, aborto, pesquisa em células
estaminais, abolição da pena capital e eutanásia;
 Uma descrença na existência de crimes sem vítima (ex: drogas e prostituição) e na
necessária descriminalização ou legalização destas práticas;
 Sistemas decisórios descentralizados;
 Internacionalismo, em oposição ao nacionalismo extremista;
 Uma política externa promotora da democracia, direitos humanos e sempre que
possível, do multilateralismo;
 Direitos humanos, a defesa de direitos sociais e civis.
 Direito inalienável à legítima defesa, incluindo o direito de possuir armas para tal fim.

No mundo[editar | editar código-fonte]


 Angola: Partido Liberal Democrático
 Alemanha: Ala esquerda do Partido Liberal Democrático (FDP)
 Bélgica (parte flamenga): Spirit
 Brasil: REDE e tendências internas do PPS, PSDB e PV.
 Canadá: Os liberais sociais estão na ala esquerda do Partido Liberal, na ala direita do
NDP e no Partido Os Verdes
 Dinamarca: Partido de Esquerda Radical[9][10]
 Espanha: União, Progresso e Democracia
 Estados Unidos: Os liberais sociais podem pertencer ao Partido Libertário (à sua ala
esquerda) ou ao Partido Democrata (defensores do Liberalismo dos Estados Unidos)
 Finlândia: Associação Liberal Social Finlandesa;
 Luxemburgo: Partido Democrático[10]
 Reino Unido: Partido Liberal Democrata[9][10]
 Holanda: Democratas 66;[9][10]
 Suécia: Partido do Centro, Partido Popular do Povo
 Eslovénia: Partido Liberal Democrata da Eslovénia;
 Noruega: Venstre
 Portugal: Iniciativa Liberal
 Lituânia: Nova União dos Liberais Sociais
 Moldóvia: Partido Liberal Social
 Moçambique: Partido Social-Liberal e Democrático
 Tunísia: Partido Liberal Social

Pensadores[editar | editar código-fonte]


Alguns pensadores liberais sociais de referência são:

 Jeremy Bentham (1748–1832) e John Stuart Mill[3][2][11] (1806–1873) semearam o


liberalismo social.
 Emile Durkheim[12] (1858–1917)
 Thomas Hill Green[3][2][13] (1836–1882)
 Lujo Brentano[2] (1844–1931)
 Bernard Bosanquet (1848–1923)
 Pieter Cort van der Linden (1846–1935)
 John Atkinson Hobson[3][13] (1858–1940)
 John Dewey[3] (1859–1952)
 Friedrich Naumann (1860–1919)
 Leonard Trelawny Hobhouse[3][2][13] (1864–1929)
 Gerhart von Schulze-Gavernitz[2] (1864–1943)
 William Beveridge[3] (1879–1963)
 Hans Kelsen[5] (1881–1973)
 John Maynard Keynes[3][5] (1883–1946)
 Carlo Rosselli (1899-1937)
 Bertil Ohlin (1899–1979)
 John Hicks (1904–1989)
 Isaiah Berlin (1909–1997)
 Miguel Reale[14] (1910–2005)
 Pierre Elliot Trudeau (1919–2000)
 John Rawls[3][11] (1921–2002)
 Don Chipp (1925–2006)
 Karl-Hermann Flach (1929–1973)
 Richard Rorty (1931–2007)
 Conrad Russell (1937–2004)
 Ronald Dworkin[11] (1931–2013)
 Amartya Sen[15][11] (* 1933)
 José G. Merquior[5] (1941–1991)
 Bruce Ackerman[11] (* 1943)
 Dirk Verhofstadt (* 1955)

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]


 Hobhouse, L. T. (1994). Liberalism and Other Writings. Cambridge: Cambridge
University Press. 0521437261
 Merquior, J.G. (1991). Liberalism Old and New. Boston: Twayne Publishers.
0805786279

Ver também[editar | editar código-fonte]


 Liberalismo dos Estados Unidos
 Ordoliberalismo alemão

Referências
1. Ir para cima↑ Shaver, Sheila (julho de 1997). «Liberalism, Gender and Social
Policy» (PDF). EconPapers
2. ↑ Ir para:a b c d e f Richardson, James L. (2001). Contending Liberalisms in World Politics:
Ideology and Power. Colorado: Lynne Rienner Publishers. 155587939X
3. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j Adams, Ian (2001). Political Ideology Today (Politics Today).
Manchester: Manchester University Press. 0719060206
4. Ir para cima↑ Slomp, Hans (2000). European Politics Into the Twenty-First Century:
Integration and Division. Westport: Greenwood Publishing Group. ISBN 0275968146
5. ↑ Ir para:a b c d Liberalism in Modern Times: Essays in Honour of Jose G. Merquior. Budapest:
Central European University Press. 1996.
185866053X |coautores= requer |autor=(ajuda)
6. Ir para cima↑ Hombach, Bodo (2000). The politics of the new centre. [S.l.]: Wiley-
Blackwell. ISBN 9780745624600
7. Ir para cima↑ «Education in the Netherlands: A guide to the Dutch education system» (em
inglês)
8. ↑ Ir para:a b Keith. Political Sociology: A Critical Introduction. Edinburgh University Press, 1999,
pages 71–75
9. ↑ Ir para:a b c Marks, Gary and Wilson, Carole (julho de 2000). «The Past in the Present: A
Cleavage Theory of Party Response to European Integration» (PDF). British Journal of
Political Science. 30: 433-459
10. ↑ Ir para:a b c d J. Kirchner, Emil (1988). Liberal parties in Western Europe. Avon: Cambridge
University Press. 0-521-32394-0
11. ↑ Ir para:a b c d e Cardoso Rosas, João (2008). «Socialismo ou liberalismo
social?». DiarioEconomico.com. Consultado em 21 de maio de 2008.
12. Ir para cima↑ Seidman, S. (2004). Contested Knowledge: Social Theory Today. Malden, MA:
Blackwell Publishing.
13. ↑ Ir para:a b c «James Hobson». Consultado em 19 de maio de 2008.
14. Ir para cima↑ Reale, Miguel, Crise do capitalismo e crise do Estado, Senac, 2000, São
Paulo
15. Ir para cima↑ Fotopoulos, Takis (2004). «Why an Inclusive Democracy? The
multidimensional crisis, globalisation and inclusive democracy». The International Journal of
INCLUSIVE DEMOCRACY. 1 (1). Consultado em 21 de maio de 2008.

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