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INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CAMPUS MOSSORÓ
CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM MECÃNICA
TECNOLOGIA MECÃNICA I

Fernando Alci Dutra de Oliveira


Daniel Costa Marques da Silva

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Resumo: Trabalho da disciplina de Tecnologia Mecânica versando sobre CORTE –


DOBRAMENTO E ENCURVAMENTO E ESTAMPAGEM PROFUNDA.

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1. CONFORMAÇÃO DE CHAPAS.

É o processo mecânico para se obter peças através


da compressão de metais sólidos usando moldes, utilizando
a deformação plástica da matéria-prima para o preenchimento das cavidades
dos moldes.

O processo pode ou não ser executado com o aquecimento da matéria-


prima, para facilitar o processo ou para modificar das características mecânicas
da peça final.

Basicamente, os processos de conformação mecânica podem ser classificados


em:

 Forjamento: conformação por esforços compressivos tendendo a fazer o


material assumir o contorno da ferramenta conformadora, chamada matriz
ou estampo.

 Laminação: conjunto de processos em que se faz o material passar através


da abertura entre cilindros que giram, modificando-lhe (em geral reduzindo)
a seção transversal; os produtos podem ser placas, chapas, barras de
diferentes seções, trilhos, perfis diversos, anéis e tubos.

 Trefilação: redução da seção transversal de uma barra, fio ou tubo,


“puxando-se” a peça através de uma ferramenta (fieira ou trefila) com forma
de canal convergente.

 Extrusão: processo em que a peça é “empurrada” contra a matriz


conformadora, com redução da sua seção transversal. A parte ainda não
extrudada fica contida num recipiente ou cilindro (container); o produto pode
ser uma barra, perfil ou tubo.

 Conformação de chapas: Compreende várias operações e vamos


evidenciar essas:
 Corte;
 Dobramento;
 Encurvamento;
 Estampagem Profunda.
2. CORTE:

Destina-se à obtenção de formas geométricas, a partir de chapas


submetidas à ação de pressão exercida por uma punção ou uma lâmina de corte.
Quando o punção ou a lâmina inicia a penetração na chapa, o esforço de
compressão converte-se em esforço cisalhante (esforço cortante) provocando a
separação brusca de uma porção da chapa. No processo, a chapa é deformada
plasticamente e levada até a ruptura nas superfícies em contato com as lâminas.

A aresta de corte apresenta em geral três regiões: uma rugosa


(correspondente à superfície da trinca da fratura), uma lisa (formada pelo atrito
da peça com as paredes da matriz) e uma região arredondada (formada pela
deformação plástica inicial). A qualidade das arestas cortadas não é a mesma
das usinadas, entretanto quando as lâminas são mantidas afiadas e ajustadas é
possível obter arestas aceitáveis para uma grande faixa de aplicações.
A qualidade das bordas cortadas geralmente melhora com a redução da
espessura da chapa

TIPOS DE CORTES:
 Manual
 Laser
 Jato D’água
 Cisalhamento
 Oxicortes
 Plasma

Manual:
 Serra manual (Arco de Serra)
 Policorte
 Guilhotina
 Tesouras
LASER:

Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation. Em resumo é um


dispositivo que produz radiação eletromagnética propagada em feixes de ondas
praticamente paralelas. Com potencia entre 1.000 a 2.000 watts e profundidade de corte
até 20mm.
VANTAGENS:

 Cantos com qualidade


 Não causa distorção na peça
 Redução no custo da peça
 Menos sucata
 Ciclo rápido de produção de amostra
 Trabalho sem dano na superfície da peça

JATO D’AGUA:

O corte jato dágua é uma ferramenta capaz de corte me metal ou outros materiais,
usando um jato de agua em alta pressão e velocidade. É preferido quando o material a ser
cortado é sensível às altas temperaturas geradas por outros meios.
Trabalha com pressão que varia de 30.000 a 50.000 psi
CISALHAMENTO

No processo de corte de chapas metálicas por cisalhamento tem-se,


basicamente, uma separação por fratura controlada onde as duas ferramentas
apresentam bordas (arestas) cortantes. A deformação plástica imposta na chapa
pelas ferramentas vai promover trincas junto às bordas cortantes da matriz e do
punção e o corte estará completo quando as trincas se encontrarem (as arestas
cortantes das duas ferramentas não precisam necessariamente se encontrar).

VARIANTES:
 Recorte (Blanking)
 Puncionamento ou perfuração ( Punching)
 Entalhamento (Notching)
 Seccionamento (parting)
 Aparado (Trimming)

Máquina de Corte por cisalhamento


OXICORTES:

Oxicorte é o processo mais econômico para o corte de aços de liga leve


e baixa, e até mesmo para preparação de solda.

A qualidade do corte resultante da tecnologia oxicorte depende da


condição da superfície do material, bem como da velocidade e espessura do
corte. Todo aço de baixa liga pode ser cortado pelo processo oxicorte. Para
material pesado com espessuras de até 35 polegadas (900 mm) não há
alternativa melhor do que o oxicorte.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

 Espessura da chapa: de 3 mm a 900 mm


 Típico: de 10 mm a 300 mm
 Boa qualidade de corte
 Superfícies de corte vertical, lisas
 Superfícies metalúrgicas (oxidadas) perfeitas

COMO FUNCIONA O CORTE A OXICORTE?

O oxicorte é um processo de combustão que usa chama de gás


alimentada por oxigênio/combustível. A chama de aquecimento coloca o material
na temperatura de ignição. Em seguida, um jato de oxigênio com pelo menos
99,5% de pureza é injetado no local aquecido para oxidar o metal. A tocha se
movimenta e um rasgo/abertura de espessura estreita é criado, removendo o
metal derretido.
PLASMA

O corte a plasma foi desenvolvido para materiais que não podiam ser
cortados com oxicorte, como alumínio e inoxidáveis

Principais características:

 Espessura da chapa: de 0,8 mm a 150 mm

 Típico: de 3 mm a 75 mm

 Alta qualidade de corte

 Superfície de borda lisa

 Superfícies metalúrgicas perfeitas para soldagem e montagem

 Entrada média de calor

 Excelente velocidade de corte

 Ampla variedade de materiais

 Furos com qualidade final acabada


DOBRAMENTO E ENCURVAMENTO

Utilizam-se de matrizes montadas em prensas de estampagem para a


confecção de elementos relativamente curtos. Na operação de dobramento, os
parâmetros de maior importância são os raios de curvatura e a elasticidade do
material. Desse modo, deve-se evitar cantos vivos e delimitar os raios de
curvatura em cerca de 1 a 2 vezes a espessura para chapas moles e de 3 a 4
vezes para chapas duras.

Dependendo de algumas características, o dobramento pode ser classificado


em:
• Flageamento: dobramento numa pequena parte ou numa pequena dimensão
da extremidade de uma chapa cortada;
• Rebordamento ou Agrafamento: dobramento completo da borda de uma chapa.
• Enrolamento: realizado para reforçar a borda da peça, ou mesmo para conferi-
la o acabamento final, eliminando bordas cortantes que comprometam sua
manipulação.
• Nervuramento: confere a peça maior rigidez.
• Estanqueamento: operação de dobramento que visa a formação de duas ou
mais peças.
• Enrugamento: tem a finalidade de permitir a montagem da peça em um
conjunto.
• Abaulamento: utilizado na fabricação de tubos, confere forma com fins
funcionais para peça. • Corrugamento: aplicado em chapas para a fabricação de
telhas metálicas onduladas ou serrilhadas.
• Conformação de tubos: operação bastante variada, podendo ser constituída
por dobramento simples, expansão das extremidades, abaulamento da região
central, retração das extremidades, redução do diâmetro e junção ou
amassamento de suas paredes na extremidade ou parte central.
FORÇA NECESSÁRIA

ESTAMPAGEM PROFUNDA

É o processo de estampagem em que as chapas metálicas são


conformadas na forma de copo, ou seja, um objeto oco. As aplicações mais
comuns correspondem a cápsulas, carrocerias e pára-lamas de automóveis,
estojos, entre outros.
Portanto, a estampagem profunda produz objetos ocos a partir de chapas
planas sem modificar a espessura destas e, realizando a deformação em uma
ou mais fases.
Para melhorar o rendimento do processo, é importante que se tenha boa
lubrificação. Com isto reduzem-se os esforços de conformação e o desgaste do
ferramental. Os óleos indicados normalmente são para extrema pressão,
devendo garantir boa proteção contra a corrosão da chapa, ser de fácil
desengraxe e não levar à oxidação do material (devido às reações de
subprodutos dos gases formados no aquecimento do metal). Geralmente, são
óleos minerais com uma série de aditivos (Cl, Pb, P, gorduras orgânicas, etc.).

Matriz para Estampagem Profunda

O disco a estampar, na posição inicial, foi introduzido sob a peça de


retenção G. O punção A é fixado no porta punção B e o conjunto é fixado na
parte móvel ou cabeçote da prensa. Durante a deformação, o punção A, ao
penetrar na matriz C, molda o objeto. Durante a penetração, o mancal D é
comprimido, acompanhando a deformação da chapa e comprime, ao mesmo
tempo, a mola E. O mancal D impede uma deformação irregular da chapa e o
disco de retenção G garante um embutimento sem rugosidade. Ao terminar a
operação, o punção A retrocede e o mancal D livre, sob a ação da mola E, sobe
e expulsa o objeto conformado.

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