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OS SETE DONS DO ESPÍRITO SANTO

Estes dons são graças de Deus e, só com nosso esforço, não podemos fazer com que cresçam e
se desenvolvam. Necessitam de uma ação direta do Espírito Santo para podermos atuar dentro
da virtude e perfeição cristã.

No Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, reside o Amor Supremo entre o Pai
e o Filho. Foi pelo Divino Espírito Santo que Deus se encarnou no seio de Maria Santíssima,
trazendo Jesus ao mundo para nossa salvação. Peçamos à Maria, esposa do Espírito Santo, que
interceda por nós junto a Deus concedendo-nos a graça de recebermos os divinos dons, apesar
de nossa indignidade, de nossa miséria. Nas Escrituras, o próprio Jesus quem nos recomenda:
"Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto" (Mt VII, 7s).

1. Fortaleza - Por essa virtude, Deus nos propicia a coragem necessária para enfrentarmos as
tentações, vulnerabilidade diante das circunstâncias da vida e também firmeza de caráter nas
perseguições e tribulações causadas por nosso testemunho cristão. Lembremo-nos que foi com
muita coragem, com muito heroísmo, que os santos desprezaram as promessas, as blandícias e
ameaças do mundo. Destes, muitos testemunharam a fé com o sacrifício da própria vida. O
Espírito Santo lhes imprimiu o dom da Fortaleza e só isto explica a serenidade com que
encontraram a morte! Que luta gloriosa não sustentaram! Agora gozam de perfeita paz, em
união íntima com Jesus, de cuja glória participam. Também nós, havemos de combater
diariamente para alcançar a coroa eterna. Vivemos num mundo cheio de perigos e tentações. A
alma acha-se constantemente envolta nas tempestades de paixões revoltadas. Maus exemplos
pululam e as inclinações do coração constantemente dirigem-se para o mal. Resistir a tudo isto
requer em primeiro lugar muita oração, força de vontade e combate resoluto. Por esta virtude,
a alma se fortalece para praticar toda a classe de atos heróicos, com invencível confiança em
superar os maiores perigos e dificuldades com que nos deparamos diariamente. Nos ajuda a não
cair nas tentações e ciladas do demônio.

2. Sabedoria - O sentido da sabedoria humana reside no reconhecimento da sabedoria eterna


de Deus, Criador de todas as coisas que distribui seus dons conforme seus desígnios. Para
alcançarmos a vida eterna devemos nos aliar a uma vida santa, de perfeito acordo com os
mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Nisto reside a verdadeira sabedoria que, como os
demais, não é um dom que brota de baixo para cima, jamais será alcançada por esforço próprio.
É um dom que vem do alto e flui através do Espírito Santo que rege a Igreja de Deus sobre a
terra. Nos permite entender, experimentar e saborear as coisas divinas, para poder julgá-las
retamente.

3. Ciência - Nos torna capazes de aperfeiçoar a inteligência, onde as verdades reveladas e as


ciências humanas perdem a sua inerente complexibilidade. Nossas habilidades com as coisas
acentuam-se progressivamente em determinadas áreas, conforme nossas inclinações culturais
e científicas, sempre segundo os desígnios divinos, mesmo que não nos apercebamos disso.
Todo o saber vem de Deus. Se temos talentos, deles não nos devemos orgulhar, porque de Deus
é que os recebemos. Se o mundo nos admira, bate aplausos aos nossos trabalhos, a Deus é que
pertence esta glória, a Deus, que é o doador de todos os bens.

4. Conselho - Permite à alma o reto discernimento e santas atitudes em determinadas


circunstâncias. Nos ajuda a sermos bons conselheiros, guiando o irmão pelo caminho do bem.
Hoje, mais do que nunca está em foco a educação da mocidade e todos reconhecem também a
importância do ensino para a perfeita formação da criança. As dificuldades internas e externas,
materiais e morais, muitas vezes passam pelo dom do Conselho, sem disto nos apercebermos.
É uma responsabilidade, portanto, cumprir a vontade de Deus que destinou o homem para fins
superiores, para a santidade. Para que possamos auxiliar o próximo com pureza e sinceridade
de coração, devemos pedir a Deus este precioso dom, com o qual O glorificaremos aos
mostrarmos ao irmão as lições temporais que levam ao caminho da salvação. É sob a influência
deste ideal que a mãe ensina o filhinho a rezar, a praticar os primeiros atos das virtudes cristãs,
da caridade, da obediência, da penitência, do amor ao próximo.

5. Entendimento - Torna nossa inteligência capaz de entender intuitivamente as verdades


reveladas e naturais, de acordo com o fim sobrenatural que possuem. A aparente correlação
não significa que quem possui a sabedoria, já traga consigo o entendimento por conseqüência
(ou vice-versa). Existe uma clara distinção entre um e o outro. Para exemplificar: Há fiéis que
entendem as contemplações do terço, mas o rezam por obrigação ou mecanicamente (Possuem
o dom do entendimento). Há outros que, por sua simplicidade, nunca procuraram entender o
seu significado, mas praticam sua reza com sabor, devoção e piedade, ignorando seu vasto
sentido (possuem o dom da Sabedoria). Este exemplo, logicamente, se aplica às ciências naturais
e divinas, logo ao nosso dia-a-dia. Não sendo um conseqüencia do outro, são distintamente
preciosos e complementam-se mutuamente, nos fazem aproximar de Deus com todas as nossas
forças, com toda a nossa devoção e inteligência e sensível percepção das coisas terrenas, que
devem estar sempre direcionadas às coisas celestes.

6. Piedade - É uma graça de Deus na alma que proporciona salutares frutos de oração e práticas
de piedade ensinadas pela Santa Igreja. Nos dias de hoje, considerando a população mundial,
há poucas, muito poucas pessoas que acham prazer em serem devotas e piedosas; as poucas
que o são, tornam-se geralmente alvo de desprezo ou escárneo de pessoas que tem outra
compreensão da vida. Realmente, é grande a diferença que há entre um e outro modo de viver.
Resta saber qual dos dois satisfaz mais à alma, qual dos dois mais consolo lhe dá na hora da
morte, qual dos dois mais agrada a Deus. Não é difícil acertar a solução do problema. Num
mundo materialista e distante de Deus, peçamos a graça da piedade, para que sejamos
fervorosos no cumprimento das escrituras.

7. Temor de Deus - Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade
de coração. Como nos diz as Escritura, devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus, e o
resto nos será dado por acréscimo. O mundo muitas vezes sufoca e obscurece o coração. Todas
as vezes que transigências fizemos às tentações, com certeza desprezamos a Deus Nosso
Senhor. Quantas vezes preferimos a causa dos bens miseráveis deste mundo e esquecemo-nos
de Deus! Quantas vezes tememos mais a justiça dos homens do que a justiça de Deus! Santo
Anastácio a este respeito dizia: "A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por
quem foram criadas todas as coisas?". Não esqueçamos, portanto, de pedir ao Deus Espírito
Santo a graça de estarmos em sintonia diária com os preceitos do Criador. Por este divino dom,
torna-se Deus a pessoa mais importante em nossa vida, onde a alma docemente afasta-se do
erro pelo temor em ofendê-Lo com nossos pecados.

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