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Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura.


Dr. Fernando Augusto, 119

Bairro Santo Amaro. CEP 60543.375.

COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA


LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe
sobre a arbitragem. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito,
e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a
homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 -
FORTALEZA – CEARÁ

CÂMARA DE ARBITRAGEM,
MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO.
PRT 2.314.345

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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Dr. Fernando Augusto, 119 – Bairro Santo Amaro. CEP 60543.375.

COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA

LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Art. 18. O
árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a
homologação pelo Poder Judiciário. D O U de 24.9.1996 - FORTALEZA – CEARÁ

CÂMARA DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO.

Edital 1/2018, de 28 de setembro de 2018. PRT 1.226.909/2018.

EMENTA: Faz saber que a Comissão de Justiça e Cidadania do INESPEC cadastrar-se-


á como unidade de CÂMARA DE DIREITO ARBITRAL, e na oportunidade inicia a
divulgação da redação proposta para seu Regimento Geral e dá outras
providências.

ANEXO A RESOLUÇÃO

REGIMENTO GERAL

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT

1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018.

EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA DE

ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no

âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania,

órgão da estrutura administrativa do Instituto de

Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui

seu Regimento Geral e da outras providencias.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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Título I
Da Comissão de Justiça e Cidadania do Instituto de Ensino, Pesquisa,
Extensão e Cultura.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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Art. 1º – Fica instituída a Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação no


âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania do Instituto de Ensino, Pesquisa,
Extensão e Cultura.

Art. 2º – São princípios da Comissão de Justiça e Cidadania a defesa e o


respeito transnacional dos Direitos humanos, na visão de são os todos direitos
relacionados à garantia de uma vida digna a todas as pessoas.

Parágrafo Único. Na defesa dos direitos civis, os direitos humanos são direitos
que são garantidos à pessoa pelo simples fato de ser humana. Assim, os
direitos humanos são todos direitos e liberdades básicas, considerados
fundamentais para dignidade.

Art. 3º – A Comissão de Justiça e Cidadania deve manter parcerias e


protocolos de intenções com organizações e movimentos que têm como
objetivo defender os direitos humanos, entre elas:

I. Anistia Internacional,

II. Serviço Paz e Justiça na América Latina;

III. Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos;

IV. Human Rights Watch;

V. Gabinete de Instituições Democráticas e Direitos Humanos da


Organização para a Segurança e Cooperação na Europa;

VI. Associações de APAES no Brasil e no Exterior.

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Art. 4º – A Comissão de Justiça e Cidadania deve manter parcerias e


protocolos de intenções com fins de propalar os direitos humanos, visando
fortalecer as principais características dos direitos humanos, nos termos:

I - Principal função - garantir a dignidade de todas as pessoas;

II – Universais: são válidos para todas as pessoas, sem qualquer tipo de


discriminação ou diferenciação;
III – São relacionados entre si: todos os direitos humanos devem ser aplicados
igualmente, a falta de um direito pode afetar os outros;

IV - São indisponíveis: significa que uma pessoa não pode abrir mão dos seus
direitos;

V – São imprescritíveis: significa que os direitos humanos não têm prazo e não
perdem a validade.

Art. 5º – A Comissão de Justiça e Cidadania na defesa dos direitos humanos


deve se assegurar dos cumprimentos das Leis nacional e Tratados
Internacional de Direito Público, com fins de propalar os direitos e fortalecer a
dignidade das pessoas.

Parágrafo Único. Na defesa dos direitos civis, deve a Comissão propalar e


denunciar as violações nos termos:

I - Leis sobre os direitos humanos - Os direitos humanos são tratados em


várias leis, convenções, acordos e tratados internacionais.

II Além da existência de leis sobre o assunto, é dever de cada Estado ter as


suas próprias leis que garantam que os direitos humanos serão respeitados e
colocados em prática.

III – Das Leis que tratam dos direitos humanos:

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a. Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948);

b. Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (1966);

c. Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais


(1966).

III – Da Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, os direitos e garantias


fundamentais dos cidadãos:

a. Proibição de tortura e tratamento desumano;

b. Igualdade de direitos e deveres entre mulheres e homens;

c. Liberdade de pensamento, de crença e de religião;

d. Proibição de censura;

e. Proteção da intimidade, vida privada, honra e imagem;

f. Sigilo telefônico e de correspondências;

g. Liberdade de escolha de profissão;

h. Liberdade de locomoção dentro do país;

i. Direito de propriedade e de herança;

j. Acesso garantido à justiça;

k. Racismo, tortura e tráfico de drogas são crimes inafiançáveis;

l. Proibição de pena de morte;

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m. Nenhum brasileiro pode ser extraditado.

Art. 6º – A Comissão de Justiça e Cidadania deve desenvolver, desde sempre,


a defesa da Cidadania.

§ 1. Entendem-se como direitos humanos, cidadania e democracia: O


exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais que estão previstos na
Constituição.

§ 2. Constitui-se em direitos civis fundamentais para fins de ativismo no âmbito


da Comissão de Justiça e Cidadania:

a. Exercer a cidadania é ter consciência de seus direitos e de suas


obrigações para poder lutar e cobrar para que eles sejam colocados em
prática e garantidos pelo Estado.

b. Para exercer a cidadania plenamente os membros de uma sociedade


devem usufruir dos direitos humanos e dos direitos fundamentais, tanto
no âmbito individual quanto no coletivo.

c. Ter plena cidadania e igualdade entre os cidadãos faz parte do conceito


de democracia, que prevê a participação de todos na sociedade em
condições de igualdade.

d. Assim, a igualdade, a preservação dos direitos humanos, a dignidade e


a cidadania são fundamentais para garantir a democracia em qualquer
nação.

Art. 7º – A Comissão de Justiça e Cidadania deve desenvolver, desde sempre,


a defesa da Dignidade da pessoa humana:

a. Dignidade da pessoa humana é um conjunto de princípios e valores que


tem a função de garantir que cada cidadão tenha seus direitos
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respeitados pelo Estado. O principal objetivo é garantir o bem estar de


todos os cidadãos.

b. A dignidade da pessoa humana é um princípio fundamental do Brasil.


Significa que é um objetivo que o Estado deve cumprir, através da ação
dos seus governos.

c. A dignidade da pessoa humana é ligada aos direitos e deveres do


cidadão. Envolve as condições que são necessárias para que uma
pessoa tenha uma vida digna, com respeito aos seus direitos e deveres.

d. Também se relaciona com os valores morais, porque é a união de


direitos e deveres para garantir que o cidadão seja respeitado em suas
questões e valores pessoais.

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Capítulo I
Instituição, Sede, Objetivos da CJC-INESPEC

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Art. 8º – A institucionalização da Câmara de Arbitragem, Mediação e


Conciliação e Comissão de Justiça e Cidadania, estão dentro dos objetivos
específicos do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, que no seu
estatuto prevê que o objetivo específico do INESPEC é ser mantenedor de
unidades e projetos sociais difusos nos seguimentos:

I – Assistência Social;

II - Saúde;

III – Trabalho;

IV - Educação;

V - Cultura;

VI - Direitos da Cidadania;

VII – Gestão Ambiental;

VIII – Comunicações;

IX - Desporto e Lazer.

§ 1. Os eixos dos projetos no âmbito do INESPEC


seguem às seguintes diretrizes:

I – Assistência Social.

1 – Assistência ao Idoso.

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2 – Assistência aos Portadores de deficiência:

a) Mental;
b) Física;

c) Intelectual.

3 – Assistência a Criança e ao Adolescente.

II - Saúde.

1 – Atenção Médica Social primária.

2 – Assistência Médica Ambulatorial não


emergencial nem de caráter de urgência
complexa.

3 – Educação em medicina social preventiva.

4 – Educação fitoterápica não invasiva.

5 – Prevenção e atenção a saúde primária


preventiva.

6 – Projeto de Clínica de Psicopedagogia voltada


para a cooperação de recuperação de
dependentes químicos.

7 – Projeto de Clínica de Psicopedagogia voltada


para a cooperação de intervenção em distúrbios
e transtornos educacionais com
comprometimento neuropediátrico.

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III – Trabalho.

1 – Formação profissional para o trabalho.


2 – Formação profissional especializada
continuada.

3 – Qualificação para o trabalho.

IV - Educação.

1 – Ensino:

a) Fundamental;

b) Médio;

c) Profissional;
d) Superior;

e) Infantil;

f) Educação Especial voltada para o atendimento


educacional especializado via CAEE INESPEC;

g) Educação Básica para contribuição da


erradicação do analfabetismo na sua área
territorial de atuação, enquanto projeto.

V - Cultura.

1 – Difusão da Cultura Musical diversificada.

2 – Difusão da Cultura Artística Popular.

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3 – Difusão da Cultura Musical, Artística em


áudio visual.

VI - Direitos da Cidadania.

1 – Justiça Arbitral(Art 18 da Lei Federal Nº


9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe
sobre a arbitragem).

2 – Educação e civismo para o exercício da


cidadania plena.

3 – Cultura de Paz.
VII – Gestão Ambiental.

1 – Educação ambiental em formação


continuada.
2 – Práticas para o exercício da conscientização
da preservação global do ecossistema.

VIII – Comunicações.

1 – Rádio Comunitária Internacional via WEB.

2 – Rádio Comunitária FM.

3 – Televisão Virtual via WEB.

4 – Televisão Educativa Aberta – VHS/UHF.

IX - Desporto e Lazer.

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1 – Grupo de apoio a educação esportiva com


envolvimento de crianças e adolescente em
risco de segurança social.

2 – Formação de movimentos de escoteiros


com visão de integração social de crianças e
adolescentes em risco de segurança social.

§ 1. Os projetos previstos nos eixos podem ser desenvolvidos unitariamente


pelo INESPEC, ou em consórcio, dependendo de prévia autorização da
Presidência do INESPEC em processo específico para estes fins.

§ 2. Os projetos previstos nos eixos não são auto executáveis estando sujeitos
a liberação de dotação orçamentária especifica, e existindo deve-se ter a
autorização da Presidência do INESPEC em processo específico para estes
fins.

§ 3. Comissão de Justiça e Cidadania enquanto Câmara de Arbitragem,


Mediação e Conciliação desenvolverá os objetivos específicos do Instituto de
Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, no eixo: VI - Direitos da Cidadania - 1 –

§ 4. A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação desenvolverá ações


dentro do “PROJETO NACIONAL EM TORNO DA IMPLEMENTAÇÃO DA
JUSTIÇA ARBITRAL”, com base na legislação, Lei Federal Nº 9.307, DE 23 DE
SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem.

§ 5. A administração e as decisões da Comissão de Justiça e Cidadania,


através de seu coordenador geral serão tomadas de forma monocrática, salvo
delegação de competência exclusiva a membros da Coordenação.

§ 6. Nos casos de dissolução da unidade CJC-INESPEC, ela subsistirá para os


fins de liquidação, até que esta se conclua.

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§ 7. Aplica-se à CJC-INESPEC, no que couber, a proteção dos direitos da


personalidade.

§ 8. A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação desenvolverá ações


dentro do “PROJETO NACIONAL EM TORNO DA IMPLEMENTAÇÃO DA
MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL” com base na legislação, LEI FEDERAL Nº
13.140, DE 26 DE JUNHO DE 2015. Dispõe sobre a mediação entre
particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição
de conflitos no âmbito da administração pública; altera a Lei no 9.469, de 10 de
julho de 1997, e o Decreto no 70.235, de 6 de março de 1972; e revoga o § 2o
do art. 6o da Lei no 9.469, de 10 de julho de 1997, em particular nos artigos:
CAPÍTULO I - DA MEDIAÇÃO - Seção I - Disposições Gerais - Art. 2º, I -, II -, III
-, IV -, V -, VI -, VII -, VIII -. § 1º, § 2º, Art. 3º, § 1º, § 2º. Subseção II -, Dos
Mediadores Extrajudiciais - Art. 9º, Art. 10. Subseção II - Da Mediação
Extrajudicial. Art. 21, Parágrafo único. Art. 22, I -, II -, III -, IV -. § 1º, § 2º, I -, II -,
III -, IV -, § 3º, Art. 23, Parágrafo único.

Art. 9º – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura a entidade


juridicamente constituída, que mantém em sua estrutura uma unidade
denominada Comissão de Justiça e Cidadania com a sigla CJC-INESPEC.

Art.10. – Comissão de Justiça e Cidadania com a sigla CJC-INESPEC não é


dotada de personalidade jurídica dependendo da personalidade jurídica do
INESPEC para implementar suas ações no mundo jurídico.

Art.11 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura através da


unidade denominada Comissão de Justiça e Cidadania, CJC-INESPEC, será a
mantenedora da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação.

Art.12. – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura é uma entidade


de direito privado, de caráter cultura, social, recreativo e associativo, sem fins
lucrativos, considerado uma organização social, cujas atividades são dirigidas
ao ensino, à extensão da propagação prática das ações de conhecimento
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técnico cientifico e social, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico,


educação, saúde, cultura, trabalho, lazer, desportos, proteção e preservação
do meio ambiente, atendendo a sociedade civil através de ações de prestação
de serviço público delegado, nos termos da legislação vigente.
§ 1. A unidade Comissão de Justiça e Cidadania adota em seus atos a sigla
CJC-INESPEC podendo fazer referência ao CNPJ da entidade Instituto de
Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura.

§ 2. A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação no âmbito da Comissão


de Justiça e Cidadania do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura
terá duração de existência jurídica e de fato por tempo indeterminado.

§ 3. A sede principal da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação


INESPEC é na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, podendo ter unidades
representativas em todo território nacional.

§ 4. A nomeação de representantes para a Câmara de Arbitragem, Mediação e


Conciliação em qualquer instância da administração, no país Brasil, ou no
exterior, depende de prévia autorização de competência originária da
Presidência do INESPEC, após processo administrativo interno de nomeação.

§ 5. O presente Regimento Geral da Comissão de Justiça e Cidadania


disciplina os procedimentos administrativos e funcionais da unidade bem como
da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação.

§ 6. O nome da pessoa jurídica INESPEC - Instituto de Ensino, Pesquisa,


Extensão e Cultura pode ser empregado e utilizado pela unidade denominada
Comissão de Justiça e Cidadania, CJC-INESPEC, bem como pela Câmara de
Arbitragem, Mediação e Conciliação.

§ 7. O nome da pessoa jurídica INESPEC - Instituto de Ensino, Pesquisa,


Extensão e Cultura incluindo Comissão de Justiça e Cidadania, CJC-INESPEC,
e Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação não serão expostas (a) ou
divulgadas em propaganda comercial, por outrem, incluindo em publicações ou
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representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja


intenção difamatória, e para quaisquer fins deve ter autorização por escrita da
Presidência do instituto (Lei Federal No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002,
artigos 17 e 18).
§ 8. O INESPEC - Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura(e a
unidade denominada Comissão de Justiça e Cidadania, CJC-INESPEC, bem
como a Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação)é uma pessoa jurídica
de direito privado, nos termos da (Lei Federal No 10.406, DE 10 DE JANEIRO
DE 2002, artigo Art. 44, I).

§ 9. Aplicam-se ao INESPEC e a unidade denominada Comissão de Justiça e


Cidadania, CJC-INESPEC, bem como a Câmara de Arbitragem, Mediação e
Conciliação as disposições do Livro II da Parte Especial da Lei Federal No
10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002, c/c Lei Federal nº 10.825, de
22.12.2003.

Art. 13. O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura através da unidade


denominada Comissão de Justiça e Cidadania, CJC-INESPEC, será a
mantenedora da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação, poderão, a
fim de fazer cumprir seus objetivos organizar-se em quantas Sub-Câmaras se
façam necessários para sua institucionalização, os quais se regerão pelo seu
REGIMENTO GERAL.

Art. 14. O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura através da unidade


denominada Comissão de Justiça e Cidadania, CJC-INESPEC, é a
mantenedora da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação, gozarão de
autonomia didático-científica, disciplinar, administrativa e financeira, que será
exercida na forma da legislação em vigor, do estatuto, do Regimento Geral do
INESPEC e do seu Regimento geral.

Art. 15. Nomeação de Diretores, Vice-Diretores e Secretários das unidades,


Comissão de Justiça e Cidadania, CJC-INESPEC, e a Câmara de Arbitragem,
Mediação e Conciliação será feitas pela Presidente do INESPEC, dentro dos

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autos de procedimento administrativo interno, a nomeação não será válida sem


o prévio processo legal.

Art. 16. A nomeação de membros da Comissão de Justiça e Cidadania, CJC-


INESPEC, e a Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação, poderá ser
acumulada com outras atividades, e as atividades serão exercidas em carga
mínima de 100 horas mês, e no máximo de 300 horas mês, desde que não seja
incompatível com outras atividades internas da organização, e que conste no
orçamento o pagamento de vantagens pecuniárias.

Art. 17. A presidência do INESPEC pode delegar competência para a


nomeação de que trata o artigo anterior, dentro dos autos de procedimento
administrativo interno, a nomeação não será válida sem o prévio processo
legal.

Parágrafo Único. A destituição ou exoneração de membros em diversos níveis


de gestão de unidades, Comissão de Justiça e Cidadania, CJC-INESPEC, e a
Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação, serão feitas pela Presidente
do INESPEC, dentro dos autos de procedimento administrativo interno, a
destituição ou exoneração não será válida sem o prévio processo legal com a
ampla defesa se for o caso.

Art. 18 – A Comissão de Justiça e Cidadania é uma unidade orgânica do


Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, o INESPEC,entidade de
direito privado, de caráter cultura, social, recreativo e associativo, sem fins
lucrativos, considerado uma organização social, cujas atividades são dirigidas
ao ensino, à extensão da propagação prática das ações de conhecimento
técnico cientifico e social, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico,
educação, saúde, cultura, trabalho, lazer, desportos, proteção e preservação
do meio ambiente, atendendo a sociedade civil através de ações de prestação
de serviço público delegado, nos termos da legislação vigente.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
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§ 1. – A Comissão de Justiça e Cidadania como unidade orgânica do Instituto


de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, o INESPEC, será também designada
pela sigla CJC-INESPEC, CJC-ARBITRAGEM-INESPEC, CJC-MEDIAÇÃO-
INESPEC ou e CJC-CONCILIAÇÃO-INESPEC que representa integralmente a
denominação: COMISSÃO DE JUSTIÇA E CIDADANIA.
§ 2. A Comissão de Justiça e Cidadania como unidade orgânica do Instituto de
Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, o INESPEC, terá duração de existência
de fato por tempo indeterminado.

§ 3. A Comissão de Justiça e Cidadania como unidade orgânica do Instituto de


Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, o INESPEC, não detém personalidade
jurídica própria, sendo esta, do INESPEC enquanto: do Instituto de Ensino,
Pesquisa, Extensão e Cultura.

§ 4. A sede principal da Comissão de Justiça e Cidadania, CJC-INESPEC, é na


cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, podendo ter unidades representativas
em todo território nacional.

§ 5. É competência da Presidência do INESPEC nomear o Coordenador Geral


da Comissão de Justiça e Cidadania.

§ 6. A Comissão de Justiça e Cidadania como unidade orgânica do Instituto de


Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, o INESPEC, deve observar às regras da
Agência Brasileira de Cooperação para a formulação internacional de Projetos
de Cooperação Técnica entre a CJC-INESPEC.

§ 7. A Comissão de Justiça e Cidadania, INESPEC, deve observar o Projeto de


Cooperação Técnica (PCT), como instrumento básico para formulação de um
pedido de cooperação técnica entre o CJC-ARBITRAGEM-INESPEC, e
Camarás Internacionais de Arbitragem.

§ 8. O instrumento básico para formulação de cooperação técnica entre o CJC-


ARBITRAGEM-INESPEC e as Camarás Internacionais de Arbitragem, DEVEM
se apresentar a AGÊNCIA BRASILEIRA DE COOPERAÇÃO TÉCNICA para o
Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
21

seu enquadramento inicial enquanto projeto, bem como para o seu posterior
monitoramento e avaliação.

§ 9. O PCT deverá conter todas as informações necessárias sobre o escopo do


trabalho que se pretende desenvolver, iniciando-se pela correta identificação
do problema que motivou sua concepção, além das estratégias, objetivos e
resultados que delimitarão sua futura execução.

§ 10. Não havendo impedimento legal o INESPEC deve prioritariamente


cadastra-se na AGÊNCIA BRASILEIRA DE COOPERAÇÃO – ABC.

§ 11. Não havendo impedimento legal o INESPEC desenvolverá diretamente


as parcerias internacionais, com ou sem anuência da AGÊNCIA BRASILEIRA
DE COOPERAÇÃO – ABC.

Art.19 – A Comissão de Justiça e Cidadania como unidade orgânica do


Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, o INESPEC, terá sede
institucional, oficial para fins de gestão e comando central, na cidade Fortaleza,
Estado do Ceará, no seguinte endereço:

I – Administração, Coordenação e realização de audiências de mediação,


conciliação e arbitragem, na Rua Doutor Fernando Augusto, 119 - Alto, Bairro
Santo Amaro, cidade Fortaleza, Estado Ceará. CEP 60543.375.

Parágrafo Único. A Comissão de Justiça e Cidadania como unidade orgânica


do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, o INESPEC, tem
autonomia administrativa, de gestão e financeira para a realização de seus fins
institucionais.

Art.20 – A Comissão de Justiça e Cidadania como unidade orgânica do


Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, o INESPEC, terá um
Regimento Geral, aprovado por Resolução da PRESIDÊNCIA do INESPEC,
que disciplinará a estrutura e o funcionamento da organização.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
22

Parágrafo Único. O Regimento Geral será designado pela expressão “Lei


orgânica da Comissão de Justiça e Cidadania”.

Art.21 – A fim de fazer cumprir seus objetivos a Comissão de Justiça e


Cidadania como unidade orgânica do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão
e Cultura, o INESPEC, poderá se organizar em quantas subunidades se façam
necessários para sua institucionalização, os quais se regerão pelo seu
REGIMENTO GERAL e pelo ESTATUTO E REGIMENTO GERAL DO
INESPEC.

Art. 22 - A Comissão de Justiça e Cidadania como unidade orgânica do


Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, o INESPEC, goza de
autonomia didático-científica, disciplinar, administrativa e financeira, que será
exercida na forma da legislação em vigor, do presente Regimento Geral CJC-
INESPEC e dos seus Regimentos Setoriais.

Art. 23 - A Nomeação para exercer cargos e funções no âmbito da Comissão


de Justiça e Cidadania como unidade orgânica do Instituto de Ensino,
Pesquisa, Extensão e Cultura, o INESPEC, serão feitas pela Presidência do
INESPEC, dentro dos autos de procedimento administrativo interno, a
nomeação não será válida sem o prévio processo legal.

Art. 24 - Pode haver acumulações de cargos e funções no âmbito da Comissão


de Justiça e Cidadania, desde que não seja incompatível com outras atividades
internas da organização, e que conste no orçamento o pagamento de
vantagens pecuniárias.

Art. 25 - Os membros da Comissão de Justiça e Cidadania deve ser portador


de conduta ilibada, não podendo está respondendo a procedimentos que os
desrecomendem para a representatividade jurídica, política e social da
instituição.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
23

Seção I
Dos Objetivos

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
24

Art. 26 - O objetivo específico da Comissão de Justiça e Cidadania como


unidade orgânica do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, o
INESPEC, é ser mantenedor de projetos sociais difusos nos seguimentos:

I – Direitos da Cidadania.

§ 1º - Os eixos dos projetos no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania


seguem às seguintes diretrizes:

I - Direitos da Cidadania.

1 – Justiça Arbitral(Art. 18 da Lei Federal Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE


1996. Dispõe sobre a arbitragem).

2 – Educação e civismo para o exercício da cidadania plena.

3 – Cultura de Paz.

§ 2º - Os projetos previstos no eixo podem ser desenvolvidos unitariamente


pelo CJC-INESPEC, ou em consórcio, dependendo de prévia autorização da
Presidência do INESPEC em processo específico para estes fins.

§ 3º - Os projetos previstos no eixo não são auto-executáreis, estando sujeitos


à liberação de dotação orçamentária especifica, e existindo deve-se ter a
autorização da Presidência do INESPEC em processo específico para estes
fins.

Art. 27 – É objetivo da Comissão de Justiça, unidade orgânica do Instituto de


Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, o INESPEC:

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
25

I - Instituir uma Câmara de Direito Processual Arbitral nos formatos e objetivos


instituídos pelas leis federais:

a) Lei Federal nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996, que “Dispõe


sobre a arbitragem”;

b) Lei Federal Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015, que “Altera a Lei no


9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de
1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a
escolha dos árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção
da prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares
e de urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e
revoga dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.

II – Instituir, autuar, administrar procedimentos de arbitragem, enquanto


colegiado ou monocraticamente, nos termos das leis federais referenciadas no
item I.

III – Instituir, autuar, administrar procedimentos de conciliação quando for


solicitado por uma parte e convidando a outra, esta venha a aceitar de “livre e
espontânea vontade”, ou venha aquiescer sem manifestação de
inaceitabilidade, gerando um “direito consuetudinário”, nos termos das leis, dos
bons costumes e em nome da paz social.

IV – Instituir, autuar, administrar procedimentos de mediação quando for


solicitado por uma parte e convidando a outra, esta venha a aceitar de “livre e
espontânea vontade”, ou venha aquiescer sem manifestação de
inaceitabilidade, gerando um “direito consuetudinário”, nos termos das leis, dos
bons costumes e em nome da paz social.

V – Instituir, autuar, administrar procedimentos de mediação quando for


solicitado por uma parte e convidando a outra, esta venha a aceitar de “livre e
espontânea vontade”, ou venha aquiescer sem manifestação de

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
26

inaceitabilidade, gerando um “direito consuetudinário”, nos termos das leis, dos


bons costumes e em nome da paz social.

Art. 28 – A Comissão de Justiça e Cidadania do INESPEC manterá uma Sub


Comissão de Defesa das Pessoas Portadoras de Deficiência que tem por fim
desenvolver esforços para assegurar aos deficientes, crianças, jovens e
adultos, desenvolvimento de sua formação cidadã, assegurando-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecendo-lhe
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, tendo por
princípios:

I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o


pensamento, a arte e o saber;

III - Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - Garantia de padrão de qualidade;

VII - Valorização da experiência extraescolar;

VIII - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;

IX - Elaborar e executar sua proposta pedagógica;

X - Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

XI - Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aulas estabelecidas;

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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XII - Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

XIII - Prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;


XIV - Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de
integração da sociedade com a escola;

XV- Informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos


alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

Art. 29 – A Comissão de Justiça e Cidadania do INESPEC através da Sub


Comissão de Defesa das Pessoas Portadoras de Deficiência deve se articular
com a Procuradoria Geral de Justiça, Ministério Público Estadual no Estado
onde estiver atuando, bem como Procuradoria Geral da República, Ministério
Público Federal, no Estado onde estiver atuando, para assegurar a
aplicabilidade dos direitos dos deficientes, crianças, jovens e adultos, fulcrado
principalmente na legislação federal, Lei Federal nº 13.146, de 6 de julho de
2015(Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto
da Pessoa com Deficiência).

Art. 30 – A Lei que trata “de Inclusão da Pessoa com Deficiência” (Estatuto da
Pessoa com Deficiência), é destinada a assegurar e a promover, em condições
de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por
pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

Art. 31 – A Comissão de Justiça e Cidadania através da através da Sub


Comissão de Defesa das Pessoas Portadoras de Deficiência deve com apoio
técnico e ideológico através da Rede de Rádio e Televisão Virtual INESPEC
difundir, defender e conscientizar o cidadão em geral, da existência da
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto
Legislativo Federal no 186, de 9 de julho de 2008, em conformidade com o
procedimento previsto no § 3o do art. 5o da Constituição da República
Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
28

de agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto Federal no 6.949, de 25 de


agosto de 2009, data de início de sua vigência no plano interno.

Art. 32 – A Comissão de Justiça e Cidadania - INESPEC se fundamenta nas


normas vigentes na República Federativa do Brasil, e segue como princípios:

a) O Brasil é um Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - A soberania;

II - A cidadania;

III - A dignidade da pessoa humana;

IV - Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - O pluralismo político, educacional, cultural e de diversidade


socioeconômico.

b) Constituem objetivos fundamentais:

I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - Garantir o desenvolvimento nacional;

III – Contribuir com ações visando erradicar a pobreza e a marginalização e


reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,


idade e quaisquer outras formas de discriminação.

c) Nas suas relações a entidade escolar deve rege-se nas suas relações pelos
seguintes princípios:

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
29

I - Independência nacional;

II - Prevalência dos direitos humanos;


III - autodeterminação dos povos;

IV – não intervenção nas autonomias de seu corpo institucional, salvo para a


manutenção da legalidade;

V - defesa da paz;

VI - solução pacífica dos conflitos;

VII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

d) Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,


garantindo-se aos membros da entidade o direito à liberdade, à igualdade e à
segurança jurídica dos atos promovidos pela entidade escolar.

Art. 33 – A Comissão de Justiça e Cidadania através da através da Sub


Comissão de Defesa das Pessoas Portadoras de Deficiência deve articular-se
com as entidades denominadas Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais (APAE) e os respectivos sistemas de ensino e constituir uma
interface junto ao responsável pela educação especial, ou educação para
deficientes, para se articular na busca de recursos humanos, materiais e
financeiros que viabilizem e deem sustentação ao processo de construção da
educação inclusiva dentro e fora do Sistema Regular de Ensino.

§ 1º - Entende-se como Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais


(APAE) associação em que, além de pais e amigos dos excepcionais, toda a
comunidade se une para prevenir e tratar a deficiência e promover o bem estar
e desenvolvimento da pessoa com deficiência.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
30

§ 2º - Entende-se como Sistema de Educação a que se refere o presente


REGIMENTO GERAL, o da “Educação Especial” que objetiva o atendimento
para educação de pessoas com deficiência, preferencialmente em escolas
regulares, ou em ambientes especializados, tendo como exemplos, escolas
para surdos, escolas para cegos ou escolas para atender pessoas com
deficiência intelectual.

Art. 34 – A Comissão de Justiça e Cidadania através da através da Sub


Comissão de Defesa das Pessoas Portadoras de Deficiência defende a
educação para deficientes dentro e fora do sistema regular de ensino.

Art. 35 – A Comissão de Justiça e Cidadania através da através da Sub


Comissão de Defesa das Pessoas Portadoras de Deficiência defende a
expansão e melhoria de qualidade da Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) que deve incluir outros tipos de
discentes, além dos que apresentam deficiências.

Art. 36 – A Comissão de Justiça e Cidadania através da através da Sub


Comissão de Defesa das Pessoas Portadoras de Deficiência defende
educação especial que deve ser organizada para atender especifica e
exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais.

Art. 37 – A Comissão de Justiça e Cidadania através da através da Sub


Comissão de Defesa das Pessoas Portadoras de Deficiência defende ensino
especial, para deficientes deve promover o convívio entre as crianças
deficientes e, não portadoras de deficiências.

Art. 38 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, enquanto


associação pode, concomitantemente na qualidade de mantenedor da
Comissão de Justiça e Cidadania, nos termos do art. 5o da Lei Federal 7.347,
DE 24 DE JULHO DE 1985, combinado com .a Lei Federal nº 11.448, de 2007,
propor a Ação Civil Pública principal e a ação cautelar em Ação Civil Pública.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
31

Art. 39 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, com orientação


administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, empós levantamento de
dados e segurança jurídica, e nos termos do art. 5o da Lei Federal 7.347, DE
24 DE JULHO DE 1985, combinado com a Lei Federal nº 11.448, de 2007, Lei
Federal nº 8.078 de 1990, Lei Federal nº 13.004, de 2014, Lei Federal nº
12.966, de 2014 e Lei Federal nº 12.529, de 2011, propor Ação Civil Pública
principal e a ação cautelar em Ação Civil Pública, nos seguintes setores da vida
social:

a) Ao meio-ambiente;

b) Ao consumidor;

c) A bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

d) A qualquer outro interesse difuso ou coletivo;

e) À honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos;

f) A patrimônio público e social.

Art. 40 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, é uma entidade


de direito privado, de caráter cultura, social, recreativo e associativo, sem fins
lucrativos, considerado uma organização social, cujas atividades são dirigidas
ao ensino, à extensão da propagação prática das ações de conhecimento
técnico cientifico e social, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico,
educação, saúde, cultura, trabalho, lazer, desportos, proteção e preservação
do meio ambiente, atendendo a sociedade civil através de ações de prestação
de serviço público delegado, nos termos da legislação vigente.

§ 1. A instituição será também designada pela sigla INESPEC que representa


integralmente a denominação: Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e
Cultura.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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§ 2. O INESPEC terá duração de existência jurídica e de fato por tempo


indeterminado.

§ 3. A sede principal do INESPEC é na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará,


podendo ter unidades representativas em todo território nacional.

Art. 41 – O objetivo específico do INESPEC é ser mantenedor de unidades e


projetos sociais difusos nos seguimentos:

I – Assistência Social;

II - Saúde;

III – Trabalho;

IV - Educação;

V - Cultura;

VI - Direitos da Cidadania;

VII – Gestão Ambiental;

VIII – Comunicações;

IX - Desporto e Lazer.

§ 1. Os eixos dos projetos no âmbito do INESPEC seguem às seguintes


diretrizes:

I – Assistência Social.

1 – Assistência ao Idoso.

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Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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2 – Assistência ao Portadores de deficiência:

a) Mental;
b) Física;

c) Intelectual.

3 – Assistência a Criança e ao Adolescente.


II - Saúde.

1 – Atenção Médica Social primária.

2 – Assistência Médica Ambulatorial não emergencial nem de caráter de


urgência complexa.

3 – Educação em medicina social preventiva.

4 – Educação fitoterápica não invasiva.

5 – Prevenção e atenção a saúde primária preventiva.

III – Trabalho.

1 – Formação profissional para o trabalho.

2 – Formação profissional especializada continuada.

3 – Qualificação para o trabalho.

IV - Educação.

1 – Ensino:

a) Fundamental;
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DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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b) Médio;

c) Profissional;

d) Superior;

e) Infantil;

f) Educação Especial;

g) Educação Básica para contribuição da erradicação do analfabetismo na sua


área territorial de atuação, enquanto projeto.

V - Cultura.

1 – Difusão da Cultura Musical diversificada.

2 – Difusão da Cultura Artística Popular.

3 – Difusão da Cultura Musical, Artística em áudio visual.

VI - Direitos da Cidadania.

1 – Justiça Arbitral(Art. 18 da Lei Federal Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO


DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem).

2 – Educação e civismo para o exercício da cidadania plena.

3 – Cultura de Paz.

VII – Gestão Ambiental.

1 – Educação ambiental em formação continuada.


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DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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2 – Práticas para o exercício da conscientização da preservação global do


ecossistema.
VIII – Comunicações.

1 – Rádio Comunitária Internacional via WEB.

2 – Rádio Comunitária FM.

3 – Televisão Virtual via WEB.

4 – Televisão Educativa Aberta – VHS/UHF.

IX - Desporto e Lazer.

1 – Grupo de apoio a educação esportiva com envolvimento de crianças e


adolescente em risco de segurança social.

2 – Formação de movimentos de escoteiros com visão de integração social de


crianças e adolescentes em risco de segurança social.

Art. 42 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, com orientação


administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, enquanto associação está
constituída desde o dia primeiro de maio de 2007, e entre seus objetivos
institucionais, defende e busca proteger através dos mecanismos de
organização sócios jurídico, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio
ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos
direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico.

Art. 43 – No âmbito do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, para


fins de orientação administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, entende-
se como ação civil pública o instrumento processual, previsto na Constituição
Federal brasileira e em normas infraconstitucionais, de que pode se valer o
Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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INESPEC como entidade legitimada para a defesa de interesses difusos,


coletivos e individuais homogêneos.

Art. 44 – No âmbito do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, para


fins de orientação administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, a ação
civil pública não pode ser utilizada para a defesa de direitos e interesses
disponíveis nem para interesses privados, salvo se, pela sua abrangência e
dispersão, puderem interessar a grupos, classes ou categorias de pessoas que
se encontrem na mesma situação de fato e de direito, neste caso os interesses
individuais homogêneos.

Art. 45 – No âmbito do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, para


fins de orientação administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, a ação
civil pública tem por objetivo reprimir ou mesmo prevenir danos ao meio
ambiente, ao consumidor, ao patrimônio público, aos bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico e turístico, por infração da ordem econômica e da
economia popular, à ordem urbanística, ao patrimônio público e social, à honra
e à dignidade de grupos raciais, étnicos e religiosos, podendo ter por objeto a
condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.

Art. 46 – No âmbito do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, para


fins de orientação administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, a ação
civil pública será encaminhada como último recurso na busca da solução dos
problemas apresentados.

Art. 47 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, com orientação


administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, quando da analise de suas
demandas que possam resultar em ações judiciais em favor de seus
associados ou agregados, observará as circunstancias temerárias e não
ingressará no risco de litigância de má-fé, quando da propositura da ação.

Art. 48 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, com orientação


administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, quando da analise de suas
demandas que possam resultar em ações judiciais em favor de seus
Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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associados ou agregados, observará integralmente na defesa dos direitos e


interesses difusos, coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos do
Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor, Lei Federal nº
8.078, de 1990)

Art. 49 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, com orientação


administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, poderá provocar a
iniciativa do Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que
constituam objeto da ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção.

Art. 50 – Os membros da Comissão de Justiça e Cidadania, no exercício de


suas funções, tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a
propositura da ação civil, remeterão peças ao Ministério Público para as
providências cabíveis.

Art. 51 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, com orientação


administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, poderá, visando instruir a
petição inicial, requerer às autoridades competentes as certidões e informações
que julgar necessárias, a serem fornecidas no prazo de 15 (quinze) dias para a
demanda judicial.

Art. 52 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, com orientação


administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, quando da analise de suas
demandas que possam resultar em ações judiciais em favor de seus
associados ou agregados, observará as circunstancias em que a ação civil
poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de
obrigação de fazer ou não fazer.

Art. 53 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, com orientação


administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, quando tiver ciência de
fato irregular, que em tese viole os direitos e interesses difusos, coletivos e ou
individuais, levará através de relatório circunstanciado ao conhecimento do
Ministério Público com a solicitação de que seja instaurado, sob sua

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presidência, inquérito civil, ou procedimento que o órgão entenda oportuno nos


termos da Lei Federal no 7.347, de 24 de julho de 1985.

Art. 54 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, com orientação


administrativa da Comissão de Justiça e Cidadania, quando da analise de suas
demandas que possam resultar em ações judiciais em favor de seus
associados ou agregados, observará que as ações previstas na Lei Federal No
7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985, serão propostas no foro do local onde
ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a
causa.

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TÍTULO II
Dos Procedimentos Administrativos para garantia de Direitos

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Art. 55. – O presente título se destina a estabelece normas básicas sobre o


processo administrativo no âmbito da Administração direta e indireta, do
INESPEC e suas coligadas, incluindo a Comissão de Justiça e Cidadania
visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados, dos deveres
dos gestores e ao melhor cumprimento dos fins da Administração funcional do
Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura.

Art. 56. – O presente título estabelece normas básicas sobre o processo


administrativo visando, à proteção dos direitos dos membros da entidade
INESPEC e aplica-se a todas as unidades do instituto, inclusive a Câmara de
Arbitragem, Mediação e Conciliação, Comissão de Justiça e Cidadania e ao
Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura no que couber.

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Capítulo I
Das Normas Básicas sobre o Processo Administrativo no INESPEC

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Art. 57 – Este capítulo estabelece normas básicas sobre o processo


administrativo no âmbito da Administração Institucional direta e indireta, do
INESPEC visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados,
sócios, e ao melhor cumprimento dos fins da Administração da entidade em
face do serviço público indireto que desenvolve.

§ 1o. Os preceitos estabelecidos nesta norma administrativa, também se


aplicam aos órgãos e entidades alienígenas que mantenham relações
institucionais com o INESPEC, quando no desempenho de função
administrativa.

§ 2o. Para os fins e preceitos estabelecidos nesta norma administrativa,


consideram-se:

I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta


e da estrutura da Administração indireta;
II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

III - autoridade - o servidor ou agente do INESPEC, quando no desempenho de


função administrativa, e dotado de poder de decisão.

Art. 58. – A Administração do INESPEC, quando no desempenho de função


administrativa obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla
defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

Parágrafo Único. Nos processos administrativos serão observados, entre


outros, os critérios de:

I - atuação conforme a lei e o Direito;

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II - atendimento a fins de interesse gerais vedados a renúncia total ou parcial


de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção


pessoal de agentes ou autoridades privadas utilizando o nome do INESPEC;

IV – atuação, segundo padrões éticos, de probidade decora e boa-fé;

V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de


sigilo previstas nas leis ordinárias e na Constituição e na solicitação da parte
independe de previsão legal, salvo se o caso envolver delitos de ordem e
interesse público;

VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações,


restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público;

VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a


decisão;
VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos
administrados;

IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de


certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à


produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que
possam resultar sanções e nas situações de litígio;

XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas


em lei ou autorizadas pela parte envolvida como beneficiário;

XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação


dos interessados;
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XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o


atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova
interpretação.

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Capítulo II
Dos Direitos dos Administrados

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Art. 59. – O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração,


sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores do INESPEC, que


deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas
obrigações;

II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a


condição de interessado, ter vista dos autos, obterem cópias de documentos
neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais


serão objeto de consideração pelo órgão competente;

IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória


a representação, por força de lei.

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Seção I
Dos Deveres do Administrado

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Art. 60. – São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo


de outros previstos em ato normativo:

I - expor os fatos conforme a verdade;

II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

III - não agir de modo temerário;

IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o


esclarecimento dos fatos.

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Seção II
Do Início do Processo

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Art. 61. – O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de


interessado.

Art. 62. – O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for


admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes
dados:

I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;

II - identificação do interessado ou de quem o represente;

III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;

IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;

V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.


Parágrafo Único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento
de documentos, devendo o servidor de o INESPEC orientar o interessado
quanto ao suprimento de eventuais falhas.

Art. 63. – Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou


formulários padronizados para assuntos que importem pretensões
equivalentes.

Parágrafo Único. A CÂMARA DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E


CONCILIAÇÃO, deve elaborar modelos e formulários padronizados para
instrução de seus procedimentos.

Art. 64. – Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem


conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único
requerimento, salvo preceito legal em contrário.

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Seção III
Dos Interessados

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Art. 65. – São legitimados como interessados no processo administrativo:

I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou


interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que
possam ser afetados pela decisão a ser adotada;

III - as organizações e associações representativas no tocante a direitos e


interesses coletivos;

IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou


interesses difusos.

Art. 66. – São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de


dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

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Seção IV
Da Competência

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Art. 67 – A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos


administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e
avocação legalmente admitidos.

Art. 68 – Um órgão administrativo da estrutura do INESPEC e seu titular


poderão se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a
outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente
subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

Parágrafo Único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de


competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

Art. 69 – Não podem ser objeto de delegação:

I - a edição de atos de caráter normativo;

II - a decisão de recursos administrativos;

III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade


administrativa na estrutura do INESPEC.

Art. 70 – O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio


oficial disponível quando houver imposição legal, e obrigatoriamente nos sítios
da entidade INESPEC disponíveis nas redes sociais e rede mundial de
computadores v- Internet.

§ 1. O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os


limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o
recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

§ 2. O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade


delegante.

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§ 3. As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta


qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

Art. 71. – Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes


devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a
órgão hierarquicamente inferior.

Art. 72. – Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os


locais das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional
competente em matéria de interesse especial.

Art. 73. – Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo


deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para
decidir.

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Seção V
Dos Impedimentos e da Suspeição

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Art. 74 – É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou


autoridade que:

I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou


representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro
ou parente e afins até o terceiro grau;

III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou


respectivo cônjuge ou companheiro.

Art. 75 – A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve


comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

Art. 76 – A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave,


para efeitos disciplinares.

Art. 77 – Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha


amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os
respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

Art. 78 – O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de


recurso, sem efeito suspensivo.

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Seção VI
Da Forma, Tempo e Lugar dos Atos do Processo

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Art. 79 – Os atos do processo administrativo não dependem de forma


determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo,


com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade
responsável.

§ 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido


quando houver dúvida de autenticidade.

§ 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo


órgão administrativo.

§ 4o O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e


rubricadas.

Art. 80 – A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação pode promover a


autenticação de documentos exigidos em cópia para inclusão em seus
,expedientes, ressalvando que tais autenticações são para fins de
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO INTERNO DE:

a) Arbitragem;

b) Mediação;

c) Conciliação.

Art. 81 – No âmbito da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da


Comissão de Justiça e Cidadania e com base legal no o artigo 8º da Lei
Federal nº 13.140/15 - Lei da Mediação, o mediador e todos aqueles que
assessoram no procedimento de mediação, quando no exercício de suas
funções ou em razão delas, são equiparados a servidor público, para os efeitos
da legislação penal.

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Art. 82 – Os atos do processo físico ou e virtual devem realizar-se em qualquer


dos dias úteis, inclusive domingos, sábados e feriados, podem ocorrer no
horário normal de funcionamento da entidade INESPEC na qual tramitar o
processo, em qualquer horário.

Art. 83 – Os atos no processo físico realizar-se em horário normal de


funcionamento da entidade INESPEC na qual tramitar o processo, das
08h00min às 11h30min e das 14h00min às 17h30min horas.

Art. 84 – Os atos do processo virtual devem realizar-se em qualquer horário a


critério do relator do processo na entidade INESPEC na qual tramitar o
expediente.

Art. 85 – Os atos no processo físico serão concluídos depois do horário normal


se os atos já tiverem sido iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular
do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração.

Art. 86 – Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade


administrativa responsável pelo processo e dos administrados que dele
participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força
maior.

Parágrafo Único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro,
mediante comprovada justificação.

Art. 87 – Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do


órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.

Art. 88 – Os atos do processo virtual, pela internet serão realizados da mesma


forma que o processo de mediação presencial.

Art. 89 – Os atos do processo virtual pela internet devem respeitar todas as


etapas e procedimentos, porém viabilizar-se-á por meio da plataforma digital da
Mediação Online CJC-INESPEC, através das ferramentas de vídeo
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conferência, envio certificado de documentos, assinatura eletrônica e


pagamento online.

Art. 90 – A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação deve diligenciar e


implantar todos os dispositivos de assinaturas digitais seguros e certificados
por autoridades credenciadas no Brasil.

Art. 91 – A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação deve diligenciar e


implantar “Termo Negativo de Mediação”.

§ 1º - Ocorre “Termo Negativo de Mediação” quando a parte não é encontrada


ou é encontrada, mas não responde ou não aceita a proposta de mediação.

§ 2º - Ocorre “Termo Negativo de Mediação” quando sem justificar a ausência,


não comparece à mediação.

Art. 92 – A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação deve de imediato


indeferir solicitações de mediação em matéria processuais:

a. Filiação;

b. Adoção;

c. Pátrio poder;

d. Nulidade de patrimônio;

e. Interdição de pessoas;

f. Recuperação judicial;

g. Falência e medidas cautelares:

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I – Arresto;

II – Sequestro;

III - Penhora e bloqueio de bens.

Art. 93 – A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação deve de imediato


quando da abertura de processos em mediação alertarem as partes que a “A
mediação online é legal”.

§ 1º - Os processos de mediação online produzem os mesmos efeitos jurídicos


da mediação presencial, a única diferença é que o procedimento é realizado de
forma digitalizada.

§ 2º - Nos termos da Lei Federal No 13.140, em seu artigo 46 estabelece “A


mediação poderá ser feita pela internet ou por outro meio de comunicação que
permita a transação à distância, desde que as partes estejam de acordo”.

Art. 94 – A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação deve de imediato


quando da abertura de processos em mediação alertarem as partes sobre os
benefícios da Mediação.

Art. 95 - No despacho de admissibilidade o mediador deve deixar claro que as


partes foram informadas sobre os benefícios da mediação, e a parte
reclamante e posteriormente a parte reclamada deve assinar termo de
CIÊNCIA E ORIENTAÇÃO SOBRE O PROCESSO DE ARBITRAGEM COM
SUA VANTAGENS DE DESVANTAGENS.

Art. 96 - Este regimento apresenta os aspectos relevantes a serem


apresentadas as partes que livremente devem optar sobre a adesão ao
processo de mediação.

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§ 1º - Celeridade - Em virtude do caráter informal a mediação é extremamente


rápida em relação ao Judiciário, pois as condições e o prazo para o término do
procedimento é estipulado pelas próprias partes.

§ 2º - Informalidade - A Mediação emprega técnicas ágeis e dinâmicas, mais


adequadas a uma sociedade moderna, onde a busca de soluções amigáveis é
o mais importante.

§ 3º - Sigilo - A Mediação, ao contrário da ação judicial, prima pelo sigilo. Assim


é possível evitar a publicidade das informações e dos envolvidos no conflito.

§ 4º - Exequibilidade - Por ser considerado título executivo, o acordo derivado


da Mediação pode ser imediatamente executado, não se sujeitando à
discussão ou recurso, ressalvando se os embargos previstos no NCPC, 2015.

§ 5º - Vontade das Partes - Na justiça estatal o poder de decisão cabe sempre


ao Estado-Juíz. Na Mediação as partes detêm a autonomia da vontade, pois
são elas que elegem o(s) Mediador (es) e a entidade que ficará responsável
pela administração e regras do procedimento.

§ 6º - Cumprimento do Acordo - Existe maior adesão das partes ao


cumprimento do acordo voluntário decorrente da mediação, uma vez que ele é
feito pelas próprias partes, de acordo com sua realidade e necessidade.

§ 7º - Custo/Benefício - A duração do procedimento, os custos e a insegurança


do processo judicial são minimizados na Mediação, onde não existe a
multiplicidade de recursos admitidos na via judicial.

§ 8º - Vantagens para a sociedade - Empoderamento das partes,


harmonização dos relacionamentos interpessoais e pacificação dos conflitos
sociais, e uma significativa redução do volume de processos no Judiciário.

Art. 97 - Este regimento no capítulo apropriado estará regulando o processo de


mediação.
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Seção VII
Da Comunicação dos Atos

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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Art. 98 - O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo


determinará a intimação, convite, citação ou notificação, dependendo do
expediente do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de
diligências.

§ 1o - A intimação deverá conter:

I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;

II - finalidade da intimação;

III - data, hora e local em que deve comparecer;

IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;

V - informação da continuidade do processo independentemente do seu


comparecimento;

VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

§ 2o - A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à


data de comparecimento.

§ 3o - A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal
com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a
certeza da ciência do interessado.

§ 4o - No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com


domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação
oficial.

§ 5o - As intimações serão nulas quando feitas sem observância das


prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou
irregularidade.
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Art. 99 - O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da


verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.
Parágrafo Único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de
ampla defesa ao interessado.

Art. 100 - Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem
para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao
exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

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Seção VIII
Da Instrução

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Art. 101 - Os procedimentos de Arbitragem, Mediação, Conciliação, e


Acompanhamento são denominados no âmbito do INESPEC e de sua Rede
CECU INESPEC, como expedientes administrativos de formação de evidência
e provas para assegurarem direitos ou questioná-los.

Art. 102 - As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os


dados necessários à tomada de decisão realiza-se de ofício ou mediante
impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos
interessados de propor atuações probatórias.

§ 1o - O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os dados


necessários à decisão do processo.

§ 2o - Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem


realizar-se do modo menos oneroso para estes.

Art. 103 - São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por


meios ilícitos.

Art. 104 - Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o


órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir período de
consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido,
se não houver prejuízo para a parte interessada.

§ 1o - A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios


oficiais, a fim de que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos,
fixando-se prazo para oferecimento de alegações escritas.

§ 2o - O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição de


interessado do processo, mas confere o direito de obter da Administração do
INESPEC resposta fundamentada, que poderá ser comum a todas as
alegações substancialmente iguais.

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Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da


questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria
do processo.

Art. 105 - Os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante,


poderão estabelecer outros meios de participação de administrados,
diretamente ou por meio de organizações e associações legalmente
reconhecidas.

Art. 106 - Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de


participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do
procedimento adotado.

Art. 107 - Quando necessária à instrução do processo, a audiência de outros


órgãos ou entidades administrativas poderá ser realizada em reunião conjunta,
com a participação de titulares ou representantes dos órgãos competentes,
lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos.

Art. 108 - Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado sem
prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para a instrução DO
PROCEDIMENTO.

Art. 109 – Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados
em documentos existentes na própria Administração responsável pelo
processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a
instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas
cópias, salvo se estes expedientes estiverem em outra organização pública ou
privada. .

Art. 110 – O interessado poderá na fase instrutora e antes da tomada da


decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem
como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

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§ 1o - Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do


relatório e da decisão.

§ 2o - Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as


provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes,
desnecessárias ou protelatórias.

Art.111 – Quando for necessária a prestação de informações ou a


apresentação de provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas
intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e condições de
atendimento.

Parágrafo Único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão competente,


se entender relevante a matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de
proferir a decisão.

Art. 112 – Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessados


forem necessários à apreciação de pedido formulado, o não atendimento no
prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação implicará
arquivamento do processo.

Art. 113 – Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada,


com antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local
de realização.

Art. 114 – Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o


parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma
especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

§ 1o - Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo


fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação,
responsabilizando-se quem der causa ao atraso.

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§ 2o - Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no


prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua
dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.

Art. 115 – Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente
obtidos laudos técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o
encargo no prazo assinalado, o órgão responsável pela instrução deverá
solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e capacidade
técnica equivalentes.

Parágrafo Único - Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de


manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for
legalmente fixado.

Art. 116 – Em caso de risco iminente, a Administração superior do INESPEC,


na pessoa do gestor Presidente poderá motivadamente adotar providências
acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado ou do relator do
expediente junto ao INESPEC REDE.

Art. 117 – Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões


ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados
os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à
privacidade, à honra e à imagem.

Art. 118 – O órgão de instrução que não for competente para emitir a decisão
final elaborará relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do
procedimento e formulará proposta de decisão, objetivamente justificada,
encaminhando o processo à autoridade competente.

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Seção IX
Do Dever de Decidir

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Art. 119 – A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos


processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de
sua competência.

Art. 120 – Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração


tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período
expressamente motivada.

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Seção X
Da Motivação

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Art. 121 – Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

V - decidam recursos administrativos;

VI - decorram de reexame de ofício;

VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de


pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato


administrativo.

§ 1o - A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em


declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,
informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do
ato.

§ 2o - Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado


meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não
prejudique direito ou garantia dos interessados.

§ 3o - A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de


decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

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Seção XI
Da desistência e outros casos de extinção do processo

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Art. 122 – O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total


ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos
disponíveis.

§ 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente


quem a tenha formulado.

§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica


o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse
público assim o exige.

Art. 123 – O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando


exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou
prejudicado por fato superveniente.

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Seção XII
Da anulação, revogação e convalidação.

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Art. 124 – A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

Art. 125 – O direito da Administração de anular os atos administrativos de que


decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-


se-á da percepção do primeiro pagamento.

§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade


administrativa que importe impugnação à validade do ato.

Art. 126 – Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse


público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis
poderão ser convalidados pela própria Administração.

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Seção XIII
Do recurso administrativo e da revisão

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Art. 127 – Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de


legalidade e de mérito.

§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não


a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

§ 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe


de caução.

Art. 128 – O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias


administrativas, salvo disposição legal diversa.

Art. 129 – Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela


decisão recorrida;

III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos, e


interesses coletivos;

IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

Art. 130 – Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou
divulgação oficial da decisão recorrida.

§ 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser
decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo
órgão competente.

§ 2o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por


igual período quando devidamente justificado.
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Art. 131 – O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente


deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os
documentos que julgar convenientes.

Art. 132 – Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito
suspensivo.

Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta


reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente
superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

Art. 133 – Interposto o recurso, o órgão competente para de ele conhecer


deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis,
apresentem alegações.

Art. 134 – O recurso não será conhecido quando interposto:

I - fora do prazo;

II - perante órgão incompetente;

III - por quem não seja legitimado;

IV - depois de exaurida a esfera administrativa.

§ 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade


competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

§ 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de


ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

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Art. 135 – O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar,


modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a
matéria for de sua competência.

Parágrafo Único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer


gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que
formule suas alegações antes da decisão.

Art. 136 – Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser


revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos
ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção
aplicada.

Parágrafo Único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da


sanção.

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Seção XIV
Dos Prazos

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Art. 137 – Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial,


excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o


vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado
antes da hora normal.

§ 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

§ 3o Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no


mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo,
tem-se como termo o último dia do mês.

Art. 138 – Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos


processuais não se suspendem.

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Seção XV
Das sanções

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Art. 139 – As sanções a serem aplicadas por autoridade administrativas do


INESPEC, competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação
de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa e o que foi
previamente combinado e aceito pelas partes, ou em caso de Processos de
Arbitragem, Mediação ou Conciliação, o que tenham sido previamente
acordados.

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Seção XVI
Das disposições finais

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Art. 140 – Os processos administrativos específicos continuarão a regerem-se


por norma extra do INESPEC quando existirem e não conflitar com esse
estatuto, e pelas leis próprias, aplicando sê-lhes apenas subsidiariamente os
preceitos desta norma. •.

Art. 141 – Nos processos de Arbitragem, Mediação ou Conciliação, será


conduzido de acordo com as normas previstas nas leis especificas, extra
INESPEC, devendo quando não conflitar, ser aplicado as regras do presente
Regimento Geral, aplicando ainda as regras do Código Civil Brasileiro, Código
de Processo Civil apenas subsidiariamente quando lhe for aplicável.

Art. 142 – Os processos de Arbitragem, Mediação ou Conciliação, será


conduzido de acordo com as normas previstas nas leis especificas extra
INESPEC, devendo quando não conflitar serem aplicadas as regras da
INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERNA – CJC INESPEC - INI-CJC 1/2018-PRT
No. 1.715.669 de, 25 de outubro de 2018. EMENTA: Disciplina as regras pro
temporal dos Procedimentos de MEDIAÇÃO em face das disposições da Lei
Federal Nº 13.140, DE 26 DE JUNHO DE 2015. Dispõe sobre a mediação
entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a
autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública; altera a Lei
no 9.469, de 10 de julho de 1997, e o Decreto no 70.235, de 6 de março de
1972; e revoga o § 2o do art. 6o da Lei no 9.469, de 10 de julho de 1997 e dá
outras providencias.

Art. 143. O Processo em geral no âmbito do INESPEC encerra-se:

I. Com a assinatura do termo de acordo pelas partes;

II. Por uma declaração escrita do Relator, no sentido de que não se justifica
aplicar esforços para buscar composição ou objetivo junto aos autos, com
fundamentação plausível;

III. Por uma declaração conjunta das partes, dirigida ao Relator com o efeito
de encerrar o Processo;
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IV. Por uma declaração escrita de uma parte para a outra, e para o Relator,
com o efeito de encerrar o Processo.

Art. 144 – Os processos no âmbito do INESPEC poderão ser conduzidos pela


internet ou por outro meio de comunicação que permita a transação à distância,
desde que as partes estejam de acordo.

§ 1o É facultado à parte domiciliada no exterior submeter-se aos


procedimentos conduzidos no INESPEC segundo a regra estabelecida na Lei e
no presente Regimento Geral.

§ 2o As partes deverão participar do processo pessoalmente em caso que


não se aplique as disposições do parágrafo anterior, admitindo-se que na
impossibilidade comprovada de fazê-lo, podem se fazer representar por uma
outra pessoa, com procuração que outorgue poderes necessários.

§ 3o As partes podem se fazer acompanhar por advogados e outros


assessores técnicos, e pessoas de sua confiança ou escolha, desde que estas
presenças sejam convencionadas entre as partes e consideradas pelo
mediador úteis e pertinentes ao necessário equilíbrio do processo.

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TÍTULO III
Dos Procedimentos Extrajudiciais de Solução de Conflitos de Interesses
no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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Art. 145 – O presente título trata dos procedimentos extrajudiciais na mediação,


na conciliação e na arbitragem como formas alternativas de resolução de
conflitos a serem conduzidas pela Câmara de Arbitragem, Mediação e
Conciliação no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania do Instituto de
Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura.

Parágrafo Único. O acesso à justiça alternativa deixa de ser restrito ao direito


de petição, feito até então exclusivamente através do Poder Judiciário, e
doravante passa a abranger várias formas de resolução de controvérsias,
dentre as quais se incluem mediação, conciliação e arbitragem, que são
métodos alternativos e práticos para solução de conflitos, permitindo o alcance
da pacificação social com a interferência limitada do Estado.

Art. 146 – Os processos extrajudiciais na mediação, na conciliação e na


arbitragem no âmbito do INESPEC poderão ser conduzidos pela internet ou por
outro meio de comunicação que permita a transação à distância, desde que as
partes estejam de acordo.

Art. 147 – Para os processos extrajudiciais, mediação, conciliação e arbitragem


no âmbito do INESPEC aplicar-se no que couber a Lei Federal nº 11.419, de
19 de Dezembro de 2006, que dispõe sobre a informatização do processo
judicial.

Art. 148 – A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação no âmbito da


Comissão de Justiça e Cidadania do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e
Cultura vai progressivamente implantando a informatização do Processo
Arbitral.

Art. 149 – O uso de meio eletrônico na tramitação de processos extrajudiciais,


mediação, conciliação e arbitragem, bem como comunicação de atos e
transmissão de peças processuais será admitido nos termos do presente
Regimento Geral e da Legislação específica.

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Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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§ 1o - Aplica-se o disposto deste Regimento, indistintamente, a todos os


processos em tramitação ou que venha tramitar na Câmara.

§ 2o - Para entendimento e interpretação do presente Regimento Geral,


considera-se:

I - meio eletrônico qualquer forma de armazenamento ou tráfego de


documentos e arquivos digitais;

II - transmissão eletrônica toda forma de comunicação à distância com a


utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de
computadores;

III - assinatura eletrônica as seguintes formas de identificação inequívoca do


signatário:

a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade


Certificadora credenciada, na forma de lei específica;

b) mediante cadastro de usuário na Câmara, conforme venha a ser disciplinado


pelo instituto INESPEC.

§ 3o - A Comissão de Justiça e Cidadania e a Câmara poderão criar um


cadastro único para o credenciamento previsto neste Regimento Geral.

Art. 150 – Permite-se no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania do


Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura o uso de Chancelas nos
processos em tramitação na entidade.

Art. 151 – Permite-se o uso de Chancelas nos processos em tramitação na


entidade mediante cadastro de usuário, conforme venha a ser disciplinado pelo
instituto INESPEC.

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Art. 152 – No texto deste Regimento Geral as expressões Câmara de Direito


Arbitral e ou Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação se equivalem
entre si.

Art. 153 – Para fins de conceituação a arbitragem é um método de resolução


de conflitos dentre as chamadas ADR – Alternative Dispute Resolution – em
que o litígio é decidido por um árbitro privado escolhido pelas partes por uma
convenção também privada.

Art. 154 – No instituto da arbitragem junto a Câmara de Arbitragem, Mediação


e Conciliação no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania do Instituto de
Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura se permite às partes escolher o árbitro, a
sede e as leis aplicáveis à arbitragem.

Art. 155 – A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação no âmbito da


Comissão de Justiça e Cidadania do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e
Cultura vai progressivamente implantar no contexto do comércio internacional,
a Arbitragem Comercial Internacional.

Art. 156 – Para fins de uniformização e doutrinação de entendimentos no


âmbito da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão de
Justiça e Cidadania do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura,
entende-se:

I - Diferenças de métodos de ADR.

a. A arbitragem, na mesma linha de entendimento do processo judicial, é


um meio de solução de conflitos por heterocomposição.

b. A mediação, a negociação e a conciliação são caminhos para alcançar


soluções de conflitos por autocomposição.

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II - No processo arbitral, a decisão será imposta pelo árbitro, nos mecanismos


por autocomposição a solução para o conflito será construída pelas próprias
partes.

III - No processo de mediação e conciliação por, autocomposição, poderá


existir além das partes a presença de terceiros.

IV - No processo de negociação devem participar preferencialmente somente


as partes.

Art. 157 – A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação no âmbito da


Comissão de Justiça e Cidadania do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e
Cultura pode a critério e autorização das partes instituírem, instaurar processos
onde pode haver métodos híbridos, que combinam mediação, arbitragem,
conciliação e outros.

Art. 158 – A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão de


Justiça e Cidadania, para fins da previsão do Art. 155 deste Regimento Geral,
implanta na sua estrutura DIVISÃO INTERNACIONAL DE ARBITRAGEM, para
acompanhar os processos afetos ao contexto de interesses do comércio
internacional.

Art. 159 – Para fins de entendimento, conceito e limitações no âmbito da


Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão de Justiça e
Cidadania os processos de arbitragem nacional, doméstica, interna, brasileira,
se diferencia da arbitragem internacional de forma e em face dos contratos
nacionais e internacionais.

I – Na arbitragem interna as partes se encontram presentes, em elementos


conectados a um mesmo sistema legal, os interessados têm domicilio
residencial e contratual no mesmo Estado.

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II – Na arbitragem internacional encontra-se presente o envolvimento de mais


de um sistema legal e a possibilidade de um laudo arbitral estrangeiro, que
deverá ser reconhecido em outros países por meio de homologação das
autoridades locais.

III – Para fins de conceituação junto a Câmara de Arbitragem, Mediação e


Conciliação da Comissão de Justiça e Cidadania os processos de arbitragem
internacional acontecem quando envolve partes de duas nacionalidades
diferentes, quando o procedimento ocorre em território distinto do país de
origem das partes, ou quando se aplica as normas de outro sistema legal.

IV – Para fins de entendimento consideram-se no âmbito da Câmara de


Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão de Justiça e Cidadania como
uma das principais vantagens da arbitragem internacional a de garantir a
neutralidade da decisão, assim como de evitar a lentidão dos procedimentos
judiciais internos dos Estados.

V - No âmbito da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão


de Justiça e Cidadania as partes têm a oportunidade de escolher os métodos
de decisão a serem utilizados e garantir a confidencialidade desta.

VI – No âmbito da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão de


Justiça e Cidadania as partes têm a oportunidade de resguardar os segredos
comerciais e industriais do negócio.

VII - No âmbito da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da


Comissão de Justiça e Cidadania as partes têm a oportunidade de escolher e
preservar a neutralidade dos negócios jurídicos, uma vez que o processo de
arbitragem pode se dá em um terceiro país, livre de qualquer parcialidade ou
preconceito.

VIII - No âmbito da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da


Comissão de Justiça e Cidadania as partes no Processo de Arbitragem
Internacional têm a oportunidade de optar pelo processo virtual.
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Art. 160 – No âmbito da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da


Comissão de Justiça e Cidadania as partes somente podem requisitar a
abertura de processos de Arbitragem observando as seguintes diretrizes, sob
pena, de se instaurado, torna-se nulo:

I – Existência de Cláusula Arbitral.

a. Entende-se como a cláusula arbitral (ou cláusula compromissória)


um acordo entre as partes anterior ao conflito.

b. A cláusula arbitral tem a função de definir a arbitragem como


forma de solução de conflito e dispensa o acesso ao Poder
Judiciário.

c. A cláusula arbitral consta como manifestação de vontade entre as


partes e tende a ter a característica de severabilidade do contrato
principal.

Parágrafo Único. A cláusula arbitral implica em acordo referente ao uso da


arbitragem sendo estabelecido como cláusula em um contrato, mas não deixa
de ser autônomo e pode continuar a ser válido mesmo quando o próprio
contrato for considerado nulo.

Art. 161 – No âmbito da Arbitragem Internacional ao árbitro lhe compete


garantir a credibilidade do Processo Arbitral sob sua responsabilidade, e devido
ao grande uso desta forma de solução de controvérsias nos países
convencionados e a ratificação de tratados internacionais referentes à
arbitragem, o tratado de Genebra, a decisão do árbitro tem eficácia judicial,
cabendo a homologação de sentença estrangeira apenas para exame de
eficácia da decisão, e não para a análise do mérito.

Art. 162 – No âmbito da Arbitragem Internacional e Nacional ao árbitro lhe


competem garantir a credibilidade do Processo Arbitral sob sua
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responsabilidade, devendo para esta finalidade ter formação de princípios e


cultura jurídica, independente de ser bacharel em Direito, devendo ainda,
observar:

I – Decisões Arbitrais:

a. Uma das finalidades da arbitragem é a possibilidade das partes


escolherem os mecanismos de solução de controvérsia e os
pontos a serem tratados, sendo essencial que o procedimento de
arbitragem se atenha aos requisitos apresentados.

b. No âmbito da Comissão é aceitável que as partes resolvam


adotar o método de limitar o procedimento a certas
especificidades do caso – sendo somente estas as questões que
devem ser julgadas pela arbitragem.

c. A sentença proferida pelo árbitro, que é juiz de fato e de direito,


na arbitragem tem valor judicial e poderá ser executada.

d. Ao árbitro deve por principio de competência desenvolver


esforços para que sua decisão em si não venha a ser contestada
por meio judicial pela parte insatisfeita para alegar a nulidade da
sentença por vícios de forma e de aplicabilidade de direito
material.

e. O mérito da sentença de decisão do árbitro não cabe recurso,


porem poderá ser judicialmente anulada se atuar em questões
que não estavam em seu poder de jurisdição.
f. O árbitro PODERÁ SER PROVOCADO EMPÓS
ENCERRAMENTO DO Processo Arbitral caso existam dúvidas
quanto à sentença proferida, ou se houver necessidade de exigir
a execução forçado por uma das partes, ressalvada as restrições
legais impostas.

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II – Homologação de sentença arbitral:

Art. 163 – No âmbito da Arbitragem Internacional e Nacional ao árbitro lhe


competem garantir a credibilidade do Processo Arbitral sob sua
responsabilidade, ao conduzir o processo deve resguardar todos os aspectos
contratuais e legais por conta da observância:

a. A garantia da homologação de sentença arbitral no país destino


estar vinculada somente para averiguar a validade do
procedimento adotado pela arbitragem, e não a legitimidade do
laudo arbitral ou sentença arbitral, a qual uma vez publicada já
tem efeitos de sentença judicial.

b. No Tribunal Judicial do país destino é possível que um tribunal


local julgue a decisão arbitral como sendo nula por não cumprir
com o que foi pedido pela partes, ou com o que constava na
cláusula arbitral (qualquer fator referente ao valor extrínseco da
decisão), mas a decisão em si (em seu valor intrínseco) não
poderá ser contestada.

c. Nos termos dos acordos internacionais o tribunal local não tem


competência para fazer qualquer análise referente à questão de
mérito, sendo que a limitação do Poder Judiciário estatal na
analise da Sentença Arbitral é relevante para preserva as
principais vantagens legais de um processo arbitral.

d. Sentença arbitral que for proferida dentro do próprio país, Brasil,


sede da Comissão de Justiça e Cidadania não necessita de
homologação para ser validada, mesmo tendo como base para
decisão a legislação de outro país.

e. Sentença arbitral proferida no Brasil tem reconhecimento no país


e poderá ser executada.

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Art. 164 – A sentença arbitral proferida no exterior pela Câmara de Arbitragem,


Mediação e Conciliação da Comissão de Justiça e, mesmo aquelas baseadas
em contratos firmados no Brasil e leis nacionais, deverá ser homologada para
ter validade e ser executada em território nacional brasileiro.

III – Parceria Nacional e Internacional visando à harmonização e


regulamentação da arbitragem.

Art. 165 – Por conta da importância e maior utilização do instituto da


arbitragem, a Comissão de Justiça e Cidadania deve buscar apoio em várias
instituições ligadas à arbitragem privada internacional visando elaborar regras
procedimentais específicas, com o objetivo de estruturar melhor os
procedimentos dessa prática no âmbito das Comunidades Privadas
Internacional.

Art. 166 – A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão de


Justiça e Cidadania estar autorizando a viabilizar acordos com as entidades:
American Arbitration Association (AAA) e UNCITRAL (e: United Nations
Comission on International Trade Law).

Art. 167 – A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão de


Justiça e Cidadania estar autorizada para atuar em uma situação de conflito no
âmbito comercial internacional, estando nesta hipótese em condições se tornar
parte na formação de um tribunal arbitral “ad hoc”.

Art. 168 – No caso da hipótese do artigo anterior as próprias partes determinam


as regras processuais a serem seguidas pelo tribunal durante o procedimento
arbitral ou de um tribunal arbitral institucional.

Art. 169 – Nas hipóteses dos artigos anteriores a Câmara de Arbitragem,


Mediação e Conciliação da Comissão de Justiça e Cidadania estar autorizada a
optar caso as partes autorizem a aplicar o Regulamento de Arbitragem da
UNCITRAL ou as regras procedimentais de um tribunal arbitral institucional.

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Art. 170 – Para fins de conhecimento por parte dos árbitros da Câmara de
Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão de Justiça e Cidadania, o
presente Regimento Geral deve anexar os termos do Regulamento de
Arbitragem da UNCITRAL, que será conceituada na Câmara como a Lei
Modelo da UNCITRAL.

Art. 171 – Compete a Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da


Comissão de Justiça e Cidadania inexistindo norma em vigor sobre arbitragem,
implementar as regras procedimentais, mais adaptadas ao caso em questão,
tratado no processo arbitral em curso e mais adequadas às necessidades do
comércio internacional.

Artigo 172 - A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão de


Justiça e Cidadania deve regulamentar em seu âmbito a diferencia entre
arbitragem interna e internacional, embora observando na Lei de Arbitragem os
dispositivos específicos relacionados à homologação e à execução de laudos
arbitrais estrangeiros no país.

Artigo 173 – O presente Regimento Geral deve anexar ao seu corpo legal às
seguintes regras, normas e leis, nacionais e alienígenas:

I - Tratados e Convenções internacionais.

a. Convenção Interamericana sobre Arbitragem Comercial


Internacional (de 1975).

b. Convenção de Nova Iorque sobre o Reconhecimento e a


Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras.

c. As regras de mediação e de arbitragem da convenção referente à


constituição da MIGA - Multilateral Investment Guarantee Agency.

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II - Tratados multilaterais:

a. Protocolo de Genebra sobre cláusulas arbitrais de 1923.

b. Convenção de Genebra concernente à Execução de Laudos Arbitrais


Estrangeiros de 1927.

c. Convenção Européia sobre Arbitragem Comercial Internacional de 1961.

d. Convenção de Washington de 1965 para a Solução de controvérsias


sobre Investimentos entre Estados e Nacionais de outros Estados.

III – Leis Federais:

a) Lei Federal nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe


sobre a arbitragem.

b) Lei Federal nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015. Altera a Lei


no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15
de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da
arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as
partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição
pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas
cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta
arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no
9.307, de 23 de setembro de 1996.

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IV – Da Lei Federal nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a


arbitragem.

Artigo 174 - A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão de


Justiça e Cidadania em seu âmbito deve aplicar todos os termos da lei da
arbitragem em seus processos.

Artigo 175 - Da lei da arbitragem:

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996.

Dispõe sobre a arbitragem.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta


e eu sanciono a seguinte Lei:

Capítulo I

Disposições Gerais

Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para


dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.

o
§ 1 A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para
dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
(Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

o
§ 2 A autoridade ou o órgão competente da administração pública direta para a
celebração de convenção de arbitragem é a mesma para a realização de acordos
ou transações. (Incluído pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência)

Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes.

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§ 1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão


aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à
ordem pública.

§ 2º Poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com


base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras
internacionais de comércio.

o
§ 3 A arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e
respeitará o princípio da publicidade. (Incluído pela Lei nº 13.129,
de 2015) (Vigência)

Capítulo II

Da Convenção de Arbitragem e seus Efeitos

Art. 3º As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo


arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula
compromissória e o compromisso arbitral.

Art. 4º A cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes em um


contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a
surgir, relativamente a tal contrato.

§ 1º A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar


inserta no próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira.

§ 2º Nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se o


aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente,
com a sua instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito,
com a assinatura ou visto especialmente para essa cláusula.

o
§ 3 (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência)

o
§ 4 (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência)

Art. 5º Reportando-se as partes, na cláusula compromissória, às regras de algum


órgão arbitral institucional ou entidade especializada, a arbitragem será instituída e
processada de acordo com tais regras, podendo, igualmente, as partes
estabelecer na própria cláusula, ou em outro documento, a forma convencionada
para a instituição da arbitragem.
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Art. 6º Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, a parte
interessada manifestará à outra parte sua intenção de dar início à arbitragem, por
via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de
recebimento, convocando-a para, em dia, hora e local certos, firmar o
compromisso arbitral.

Parágrafo único. Não comparecendo a parte convocada ou, comparecendo,


recusar-se a firmar o compromisso arbitral, poderá a outra parte propor a
demanda de que trata o art. 7º desta Lei, perante o órgão do Poder Judiciário a
que, originariamente, tocaria o julgamento da causa.

Art. 7º Existindo cláusula compromissória e havendo resistência quanto à


instituição da arbitragem, poderá a parte interessada requerer a citação da outra
parte para comparecer em juízo a fim de lavrar-se o compromisso, designando o
juiz audiência especial para tal fim.

§ 1º O autor indicará, com precisão, o objeto da arbitragem, instruindo o pedido


com o documento que contiver a cláusula compromissória.

§ 2º Comparecendo as partes à audiência, o juiz tentará, previamente, a


conciliação acerca do litígio. Não obtendo sucesso, tentará o juiz conduzir as
partes à celebração, de comum acordo, do compromisso arbitral.

§ 3º Não concordando as partes sobre os termos do compromisso, decidirá o juiz,


após ouvir o réu, sobre seu conteúdo, na própria audiência ou no prazo de dez
dias, respeitadas as disposições da cláusula compromissória e atendendo ao
disposto nos arts. 10 e 21, § 2º, desta Lei.

§ 4º Se a cláusula compromissória nada dispuser sobre a nomeação de árbitros,


caberá ao juiz, ouvidas as partes, estatuir a respeito, podendo nomear árbitro
único para a solução do litígio.

§ 5º A ausência do autor, sem justo motivo, à audiência designada para a lavratura


do compromisso arbitral, importará a extinção do processo sem julgamento de
mérito.

§ 6º Não comparecendo o réu à audiência, caberá ao juiz, ouvido o autor, estatuir


a respeito do conteúdo do compromisso, nomeando árbitro único.

§ 7º A sentença que julgar procedente o pedido valerá como compromisso arbitral.

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Art. 8º A cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato em que


estiver inserta, de tal sorte que a nulidade deste não implica, necessariamente, a
nulidade da cláusula compromissória.

Parágrafo único. Caberá ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes,
as questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem
e do contrato que contenha a cláusula compromissória.

Art. 9º O compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes submetem


um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou
extrajudicial.

§ 1º O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o


juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda.

§ 2º O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular,


assinado por duas testemunhas, ou por instrumento público.

Art. 10. Constará, obrigatoriamente, do compromisso arbitral:

I - o nome, profissão, estado civil e domicílio das partes;

II - o nome, profissão e domicílio do árbitro, ou dos árbitros, ou, se for o caso, a


identificação da entidade à qual as partes delegaram a indicação de árbitros;

III - a matéria que será objeto da arbitragem; e

IV - o lugar em que será proferida a sentença arbitral.

Art. 11. Poderá, ainda, o compromisso arbitral conter:

I - local, ou locais, onde se desenvolverá a arbitragem;

II - a autorização para que o árbitro ou os árbitros julguem por eqüidade, se assim


for convencionado pelas partes;

III - o prazo para apresentação da sentença arbitral;

IV - a indicação da lei nacional ou das regras corporativas aplicáveis à arbitragem,


quando assim convencionarem as partes;

V - a declaração da responsabilidade pelo pagamento dos honorários e das


despesas com a arbitragem; e

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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VI - a fixação dos honorários do árbitro, ou dos árbitros.

Parágrafo único. Fixando as partes os honorários do árbitro, ou dos árbitros, no


compromisso arbitral, este constituirá título executivo extrajudicial; não havendo tal
estipulação, o árbitro requererá ao órgão do Poder Judiciário que seria
competente para julgar, originariamente, a causa que os fixe por sentença.

Art. 12. Extingue-se o compromisso arbitral:

I - escusando-se qualquer dos árbitros, antes de aceitar a nomeação, desde que


as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto;

II - falecendo ou ficando impossibilitado de dar seu voto algum dos árbitros, desde
que as partes declarem, expressamente, não aceitar substituto; e

III - tendo expirado o prazo a que se refere o art. 11, inciso III, desde que a parte
interessada tenha notificado o árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral,
concedendo-lhe o prazo de dez dias para a prolação e apresentação da sentença
arbitral.

Capítulo III

Dos Árbitros

Art. 13. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das
partes.

§ 1º As partes nomearão um ou mais árbitros, sempre em número ímpar, podendo


nomear, também, os respectivos suplentes.

§ 2º Quando as partes nomearem árbitros em número par, estes estão


autorizados, desde logo, a nomear mais um árbitro. Não havendo acordo,
requererão as partes ao órgão do Poder Judiciário a que tocaria, originariamente,
o julgamento da causa a nomeação do árbitro, aplicável, no que couber, o
procedimento previsto no art. 7º desta Lei.

§ 3º As partes poderão, de comum acordo, estabelecer o processo de escolha dos


árbitros, ou adotar as regras de um órgão arbitral institucional ou entidade
especializada.

§ 4º Sendo nomeados vários árbitros, estes, por maioria, elegerão o presidente do


tribunal arbitral. Não havendo consenso, será designado presidente o mais idoso.

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o
§ 4 As partes, de comum acordo, poderão afastar a aplicação de dispositivo do
regulamento do órgão arbitral institucional ou entidade especializada que limite a
escolha do árbitro único, coárbitro ou presidente do tribunal à respectiva lista de
árbitros, autorizado o controle da escolha pelos órgãos competentes da instituição,
sendo que, nos casos de impasse e arbitragem multiparte, deverá ser observado o
que dispuser o regulamento aplicável. (Redação dada pela Lei nº
13.129, de 2015) (Vigência)

§ 5º O árbitro ou o presidente do tribunal designará, se julgar conveniente, um


secretário, que poderá ser um dos árbitros.

§ 6º No desempenho de sua função, o árbitro deverá proceder com


imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição.

§ 7º Poderá o árbitro ou o tribunal arbitral determinar às partes o adiantamento de


verbas para despesas e diligências que julgar necessárias.

Art. 14. Estão impedidos de funcionar como árbitros as pessoas que tenham, com
as partes ou com o litígio que lhes for submetido, algumas das relações que
caracterizam os casos de impedimento ou suspeição de juízes, aplicando-se-lhes,
no que couber, os mesmos deveres e responsabilidades, conforme previsto no
Código de Processo Civil.

§ 1º As pessoas indicadas para funcionar como árbitro têm o dever de revelar,


antes da aceitação da função, qualquer fato que denote dúvida justificada quanto
à sua imparcialidade e independência.

§ 2º O árbitro somente poderá ser recusado por motivo ocorrido após sua
nomeação. Poderá, entretanto, ser recusado por motivo anterior à sua nomeação,
quando:

a) não for nomeado, diretamente, pela parte; ou

b) o motivo para a recusa do árbitro for conhecido posteriormente à sua


nomeação.

Art. 15. A parte interessada em argüir a recusa do árbitro apresentará, nos termos
do art. 20, a respectiva exceção, diretamente ao árbitro ou ao presidente do
tribunal arbitral, deduzindo suas razões e apresentando as provas pertinentes.

Parágrafo único. Acolhida a exceção, será afastado o árbitro suspeito ou


impedido, que será substituído, na forma do art. 16 desta Lei.

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Art. 16. Se o árbitro escusar-se antes da aceitação da nomeação, ou, após a


aceitação, vier a falecer, tornar-se impossibilitado para o exercício da função, ou
for recusado, assumirá seu lugar o substituto indicado no compromisso, se houver.

§ 1º Não havendo substituto indicado para o árbitro, aplicar-se-ão as regras do


órgão arbitral institucional ou entidade especializada, se as partes as tiverem
invocado na convenção de arbitragem.

§ 2º Nada dispondo a convenção de arbitragem e não chegando as partes a um


acordo sobre a nomeação do árbitro a ser substituído, procederá a parte
interessada da forma prevista no art. 7º desta Lei, a menos que as partes tenham
declarado, expressamente, na convenção de arbitragem, não aceitar substituto.

Art. 17. Os árbitros, quando no exercício de suas funções ou em razão delas,


ficam equiparados aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal.

Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica
sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.

Capítulo IV

Do Procedimento Arbitral

Art. 19. Considera-se instituída a arbitragem quando aceita a nomeação pelo


árbitro, se for único, ou por todos, se forem vários.

Parágrafo único. Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro ou o tribunal


arbitral que há necessidade de explicitar alguma questão disposta na convenção
de arbitragem, será elaborado, juntamente com as partes, um adendo, firmado por
todos, que passará a fazer parte integrante da convenção de arbitragem

o
§ 1 Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro ou o tribunal arbitral que há
necessidade de explicitar questão disposta na convenção de arbitragem, será
elaborado, juntamente com as partes, adendo firmado por todos, que passará a
fazer parte integrante da convenção de arbitragem. (Incluído pela Lei
nº 13.129, de 2015) (Vigência)

o
§ 2 A instituição da arbitragem interrompe a prescrição, retroagindo à data do
requerimento de sua instauração, ainda que extinta a arbitragem por ausência de
jurisdição. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

Art. 20. A parte que pretender argüir questões relativas à competência, suspeição
ou impedimento do árbitro ou dos árbitros, bem como nulidade, invalidade ou
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ineficácia da convenção de arbitragem, deverá fazê-lo na primeira oportunidade


que tiver de se manifestar, após a instituição da arbitragem.

§ 1º Acolhida a argüição de suspeição ou impedimento, será o árbitro substituído


nos termos do art. 16 desta Lei, reconhecida a incompetência do árbitro ou do
tribunal arbitral, bem como a nulidade, invalidade ou ineficácia da convenção de
arbitragem, serão as partes remetidas ao órgão do Poder Judiciário competente
para julgar a causa.

§ 2º Não sendo acolhida a argüição, terá normal prosseguimento a arbitragem,


sem prejuízo de vir a ser examinada a decisão pelo órgão do Poder Judiciário
competente, quando da eventual propositura da demanda de que trata o art. 33
desta Lei.

Art. 21. A arbitragem obedecerá ao procedimento estabelecido pelas partes na


convenção de arbitragem, que poderá reportar-se às regras de um órgão arbitral
institucional ou entidade especializada, facultando-se, ainda, às partes delegar ao
próprio árbitro, ou ao tribunal arbitral, regular o procedimento.

§ 1º Não havendo estipulação acerca do procedimento, caberá ao árbitro ou ao


tribunal arbitral discipliná-lo.

§ 2º Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral os princípios do


contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre
convencimento.

§ 3º As partes poderão postular por intermédio de advogado, respeitada, sempre,


a faculdade de designar quem as represente ou assista no procedimento arbitral.

§ 4º Competirá ao árbitro ou ao tribunal arbitral, no início do procedimento, tentar a


conciliação das partes, aplicando-se, no que couber, o art. 28 desta Lei.

Art. 22. Poderá o árbitro ou o tribunal arbitral tomar o depoimento das partes, ouvir
testemunhas e determinar a realização de perícias ou outras provas que julgar
necessárias, mediante requerimento das partes ou de ofício.

§ 1º O depoimento das partes e das testemunhas será tomado em local, dia e hora
previamente comunicados, por escrito, e reduzido a termo, assinado pelo
depoente, ou a seu rogo, e pelos árbitros.

§ 2º Em caso de desatendimento, sem justa causa, da convocação para prestar


depoimento pessoal, o árbitro ou o tribunal arbitral levará em consideração o

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comportamento da parte faltosa, ao proferir sua sentença; se a ausência for de


testemunha, nas mesmas circunstâncias, poderá o árbitro ou o presidente do
tribunal arbitral requerer à autoridade judiciária que conduza a testemunha
renitente, comprovando a existência da convenção de arbitragem.

§ 3º A revelia da parte não impedirá que seja proferida a sentença arbitral.

§ 4º Ressalvado o disposto no § 2º, havendo necessidade de medidas coercitivas


ou cautelares, os árbitros poderão solicitá-las ao órgão do Poder Judiciário que
seria, originariamente, competente para julgar a causa. (Revogado
pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

§ 5º Se, durante o procedimento arbitral, um árbitro vier a ser substituído fica a


critério do substituto repetir as provas já produzidas.

CAPÍTULO IV-A
(Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

DAS TUTELAS CAUTELARES E DE URGÊNCIA

Art. 22-A. Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao Poder


Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de urgência. (Incluído
pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a parte


interessada não requerer a instituição da arbitragem no prazo de 30 (trinta) dias,
contado da data de efetivação da respectiva decisão. (Incluído pela Lei nº
13.129, de 2015) (Vigência)

Art. 22-B. Instituída a arbitragem, caberá aos árbitros manter, modificar ou


revogar a medida cautelar ou de urgência concedida pelo Poder
Judiciário. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

Parágrafo único. Estando já instituída a arbitragem, a medida cautelar ou de


urgência será requerida diretamente aos árbitros. (Incluído pela Lei
nº 13.129, de 2015) (Vigência)

CAPÍTULO IV-B
(Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

DA CARTA ARBITRAL

Art. 22-C. O árbitro ou o tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral para que o
órgão jurisdicional nacional pratique ou determine o cumprimento, na área de sua
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competência territorial, de ato solicitado pelo árbitro. (Incluído pela


Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

Parágrafo único. No cumprimento da carta arbitral será observado o segredo de


justiça, desde que comprovada a confidencialidade estipulada na
arbitragem. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

Capítulo V

Da Sentença Arbitral

Art. 23. A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes. Nada
tendo sido convencionado, o prazo para a apresentação da sentença é de seis
meses, contado da instituição da arbitragem ou da substituição do árbitro.

Parágrafo único. As partes e os árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar o


prazo estipulado.

o
§ 1 Os árbitros poderão proferir sentenças parciais. (Incluído
pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

o
§ 2 As partes e os árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar o prazo para
proferir a sentença final. (Incluído pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência)

Art. 24. A decisão do árbitro ou dos árbitros será expressa em documento escrito.

§ 1º Quando forem vários os árbitros, a decisão será tomada por maioria. Se não
houver acordo majoritário, prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral.

§ 2º O árbitro que divergir da maioria poderá, querendo, declarar seu voto em


separado.

Art. 25. Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de direitos


indisponíveis e verificando-se que de sua existência, ou não, dependerá o
julgamento, o árbitro ou o tribunal arbitral remeterá as partes à autoridade
competente do Poder Judiciário, suspendendo o procedimento arbitral.
(Revogado pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)
Parágrafo único. Resolvida a questão prejudicial e juntada aos autos a sentença
ou acórdão transitados em julgado, terá normal seguimento a
arbitragem. (Revogado pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral:

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I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio;

II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de


direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por eqüidade;

III - o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem


submetidas e estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o
caso; e

IV - a data e o lugar em que foi proferida.

Parágrafo único. A sentença arbitral será assinada pelo árbitro ou por todos os
árbitros. Caberá ao presidente do tribunal arbitral, na hipótese de um ou alguns
dos árbitros não poder ou não querer assinar a sentença, certificar tal fato.

Art. 27. A sentença arbitral decidirá sobre a responsabilidade das partes acerca
das custas e despesas com a arbitragem, bem como sobre verba decorrente de
litigância de má-fé, se for o caso, respeitadas as disposições da convenção de
arbitragem, se houver.

Art. 28. Se, no decurso da arbitragem, as partes chegarem a acordo quanto ao


litígio, o árbitro ou o tribunal arbitral poderá, a pedido das partes, declarar tal fato
mediante sentença arbitral, que conterá os requisitos do art. 26 desta Lei.

Art. 29. Proferida a sentença arbitral, dá-se por finda a arbitragem, devendo o
árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral, enviar cópia da decisão às partes, por
via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de
recebimento, ou, ainda, entregando-a diretamente às partes, mediante recibo.

Art. 30. No prazo de cinco dias, a contar do recebimento da notificação ou da


ciência pessoal da sentença arbitral, a parte interessada, mediante comunicação à
outra parte, poderá solicitar ao árbitro ou ao tribunal arbitral que:

Art. 30. No prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da notificação ou da


ciência pessoal da sentença arbitral, salvo se outro prazo for acordado entre as
partes, a parte interessada, mediante comunicação à outra parte, poderá solicitar
ao árbitro ou ao tribunal arbitral que: (Redação dada pela Lei nº
13.129, de 2015) (Vigência)

I - corrija qualquer erro material da sentença arbitral;

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II - esclareça alguma obscuridade, dúvida ou contradição da sentença arbitral, ou


se pronuncie sobre ponto omitido a respeito do qual devia manifestar-se a
decisão.

Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá, no prazo de dez dias,


aditando a sentença arbitral e notificando as partes na forma do art. 29.

Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá no prazo de 10 (dez) dias


ou em prazo acordado com as partes, aditará a sentença arbitral e notificará as
partes na forma do art. 29. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência)

Art. 31. A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos
efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo
condenatória, constitui título executivo.

Art. 32. É nula a sentença arbitral se:

I - for nulo o compromisso;

I - for nula a convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº


13.129, de 2015) (Vigência)

II - emanou de quem não podia ser árbitro;

III - não contiver os requisitos do art. 26 desta Lei;

IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem;

V - não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; (Revogado pela


Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

VI - comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção


passiva;

VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e

VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2º, desta Lei.

Art. 33. A parte interessada poderá pleitear ao órgão do Poder Judiciário


competente a decretação da nulidade da sentença arbitral, nos casos previstos
nesta Lei.

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Art. 33. A parte interessada poderá pleitear ao órgão do Poder Judiciário


competente a declaração de nulidade da sentença arbitral, nos casos previstos
nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência)

§ 1º A demanda para a decretação de nulidade da sentença arbitral seguirá o


procedimento comum, previsto no Código de Processo Civil, e deverá ser proposta
no prazo de até noventa dias após o recebimento da notificação da sentença
arbitral ou de seu aditamento.

o
§ 1 A demanda para a declaração de nulidade da sentença arbitral, parcial ou
o
final, seguirá as regras do procedimento comum, previstas na Lei n 5.869, de 11
de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), e deverá ser proposta no prazo de
até 90 (noventa) dias após o recebimento da notificação da respectiva sentença,
parcial ou final, ou da decisão do pedido de esclarecimentos.
(Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

§ 2º A sentença que julgar procedente o pedido:


I - decretará a nulidade da sentença arbitral, nos casos do art. 32, incisos I, II, VI,
VII e VIII;
II - determinará que o árbitro ou o tribunal arbitral profira novo laudo, nas demais
hipóteses.

o
§ 2 A sentença que julgar procedente o pedido declarará a nulidade da sentença
arbitral, nos casos do art. 32, e determinará, se for o caso, que o árbitro ou o
tribunal profira nova sentença arbitral. (Redação dada pela Lei nº
13.129, de 2015) (Vigência)

§ 3º A decretação da nulidade da sentença arbitral também poderá ser argüida


mediante ação de embargos do devedor, conforme o art. 741 e seguintes do
Código de Processo Civil, se houver execução judicial. (Vide Lei nº
13.105, de 2015) (Vigência)

o
§ 3 A declaração de nulidade da sentença arbitral também poderá ser arguida
o
mediante impugnação, conforme o art. 475-L e seguintes da Lei n 5.869, de 11 de
janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), se houver execução
judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência)

o
§ 3 A decretação da nulidade da sentença arbitral também poderá ser requerida
na impugnação ao cumprimento da sentença, nos termos dos arts. 525 e

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seguintes do Código de Processo Civil, se houver execução judicial.


(Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência)

o
§ 4 A parte interessada poderá ingressar em juízo para requerer a prolação de
sentença arbitral complementar, se o árbitro não decidir todos os pedidos
submetidos à arbitragem. (Incluído pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência)

Capítulo VI

Do Reconhecimento e Execução de Sentenças

Arbitrais Estrangeiras

Art. 34. A sentença arbitral estrangeira será reconhecida ou executada no Brasil


de conformidade com os tratados internacionais com eficácia no ordenamento
interno e, na sua ausência, estritamente de acordo com os termos desta Lei.

Parágrafo único. Considera-se sentença arbitral estrangeira a que tenha sido


proferida fora do território nacional.

Art. 35. Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral


estrangeira está sujeita, unicamente, à homologação do Supremo Tribunal
Federal.

Art. 35. Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral


estrangeira está sujeita, unicamente, à homologação do Superior Tribunal de
Justiça. (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)

Art. 36. Aplica-se à homologação para reconhecimento ou execução de sentença


arbitral estrangeira, no que couber, o disposto nos arts. 483 e 484 do Código de
Processo Civil.

Art. 37. A homologação de sentença arbitral estrangeira será requerida pela parte
interessada, devendo a petição inicial conter as indicações da lei processual,
conforme o art. 282 do Código de Processo Civil, e ser instruída,
necessariamente, com:

I - o original da sentença arbitral ou uma cópia devidamente certificada,


autenticada pelo consulado brasileiro e acompanhada de tradução oficial;

II - o original da convenção de arbitragem ou cópia devidamente certificada,


acompanhada de tradução oficial.

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Art. 38. Somente poderá ser negada a homologação para o reconhecimento ou


execução de sentença arbitral estrangeira, quando o réu demonstrar que:

I - as partes na convenção de arbitragem eram incapazes;

II - a convenção de arbitragem não era válida segundo a lei à qual as partes a


submeteram, ou, na falta de indicação, em virtude da lei do país onde a sentença
arbitral foi proferida;

III - não foi notificado da designação do árbitro ou do procedimento de arbitragem,


ou tenha sido violado o princípio do contraditório, impossibilitando a ampla defesa;

IV - a sentença arbitral foi proferida fora dos limites da convenção de arbitragem, e


não foi possível separar a parte excedente daquela submetida à arbitragem;

V - a instituição da arbitragem não está de acordo com o compromisso arbitral ou


cláusula compromissória;

VI - a sentença arbitral não se tenha, ainda, tornado obrigatória para as partes,


tenha sido anulada, ou, ainda, tenha sido suspensa por órgão judicial do país onde
a sentença arbitral for prolatada.

Art. 39. Também será denegada a homologação para o reconhecimento ou


execução da sentença arbitral estrangeira, se o Supremo Tribunal Federal
constatar que:

Art. 39. A homologação para o reconhecimento ou a execução da sentença


arbitral estrangeira também será denegada se o Superior Tribunal de Justiça
constatar que: (Redação dada pela Lei nº 13.129, de
2015) (Vigência)

I - segundo a lei brasileira, o objeto do litígio não é suscetível de ser resolvido por
arbitragem;

II - a decisão ofende a ordem pública nacional.

Parágrafo único. Não será considerada ofensa à ordem pública nacional a


efetivação da citação da parte residente ou domiciliada no Brasil, nos moldes da
convenção de arbitragem ou da lei processual do país onde se realizou a
arbitragem, admitindo-se, inclusive, a citação postal com prova inequívoca de
recebimento, desde que assegure à parte brasileira tempo hábil para o exercício
do direito de defesa.

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Art. 40. A denegação da homologação para reconhecimento ou execução de


sentença arbitral estrangeira por vícios formais, não obsta que a parte interessada
renove o pedido, uma vez sanados os vícios apresentados.

Capítulo VII

Disposições Finais

Art. 41. Os arts. 267, inciso VII; 301, inciso IX; e 584, inciso III, do Código de
Processo Civil passam a ter a seguinte redação:

"Art. 267.........................................................................

VII - pela convenção de arbitragem;"

"Art. 301.........................................................................

IX - convenção de arbitragem;"

"Art. 584...........................................................................

III - a sentença arbitral e a sentença homologatória de transação ou de


conciliação;"

Art. 42. O art. 520 do Código de Processo Civil passa a ter mais um inciso, com a
seguinte redação:

"Art. 520...........................................................................

VI - julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem."

Art. 43. Esta Lei entrará em vigor sessenta dias após a data de sua publicação.

Art. 44. Ficam revogados os arts. 1.037 a 1.048 da Lei nº 3.071, de 1º de janeiro
de 1916, Código Civil Brasileiro; os arts. 101 e 1.072 a 1.102 da Lei nº 5.869, de
11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil; e demais disposições em
contrário.

Brasília, 23 de setembro de 1996; 175º da Independência e 108º da


República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Nelson A. Jobim Este texto não
substitui o publicado no DOU de 24.9.1996

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
119

V – Da Lei Federal nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015. Altera a Lei no 9.307,


de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos
árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição
pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência
nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga
dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.

Artigo 176 - A Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão de


Justiça e Cidadania em seu âmbito em relação ÀS TUTELAS CAUTELARES E
DE URGÊNCIA deve aplicar todos os termos da lei da arbitragem em seus
processos.

Artigo 177 - Da lei da arbitragem:

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015.

o
Altera a Lei n 9.307, de 23 de
o
setembro de 1996, e a Lei n 6.404, de
15 de dezembro de 1976, para ampliar
o âmbito de aplicação da arbitragem e
dispor sobre a escolha dos árbitros
quando as partes recorrem a órgão
arbitral, a interrupção da prescrição
pela instituição da arbitragem, a
concessão de tutelas cautelares e de
urgência nos casos de arbitragem, a
carta arbitral e a sentença arbitral, e
o
revoga dispositivos da Lei n 9.307, de
23 de setembro de 1996.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
120

O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE


DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:

o o o o o
Art. 1 Os arts. 1 , 2 , 4 , 13, 19, 23, 30, 32, 33, 35 e 39 da Lei n 9.307, de 23 de
setembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação:

o
“Art. 1 ...................................................................

o
§ 1 A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para
dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis.

o
§ 2 A autoridade ou o órgão competente da administração pública direta para a
celebração de convenção de arbitragem é a mesma para a realização de acordos
ou transações.” (NR)

o
“Art. 2 ...........................................................................

..............................................................................................

o
§ 3 A arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e
respeitará o princípio da publicidade.” (NR)

o
“Art. 4 ...........................................................................

..............................................................................................

o
§ 2 (VETADO).

o
§ 3 (VETADO).

o
§ 4 (VETADO).” (NR)

“Art. 13..........................................................................

.............................................................................................

o
§ 4 As partes, de comum acordo, poderão afastar a aplicação de dispositivo do
regulamento do órgão arbitral institucional ou entidade especializada que limite a
escolha do árbitro único, coárbitro ou presidente do tribunal à respectiva lista de
árbitros, autorizado o controle da escolha pelos órgãos competentes da instituição,
sendo que, nos casos de impasse e arbitragem multiparte, deverá ser observado o
que dispuser o regulamento aplicável.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
121

....................................................................................” (NR)

“Art. 19...........................................................................

o
§ 1 Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro ou o tribunal arbitral que há
necessidade de explicitar questão disposta na convenção de arbitragem, será
elaborado, juntamente com as partes, adendo firmado por todos, que passará a
fazer parte integrante da convenção de arbitragem.

o
§ 2 A instituição da arbitragem interrompe a prescrição, retroagindo à data do
requerimento de sua instauração, ainda que extinta a arbitragem por ausência de
jurisdição.” (NR)

“Art. 23..........................................................................

o
§ 1 Os árbitros poderão proferir sentenças parciais.

o
§ 2 As partes e os árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar o prazo para
proferir a sentença final.” (NR)

“Art. 30. No prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da notificação ou da


ciência pessoal da sentença arbitral, salvo se outro prazo for acordado entre as
partes, a parte interessada, mediante comunicação à outra parte, poderá solicitar
ao árbitro ou ao tribunal arbitral que:

..............................................................................................

Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá no prazo de 10 (dez) dias


ou em prazo acordado com as partes, aditará a sentença arbitral e notificará as
partes na forma do art. 29.” (NR)

“Art. 32..........................................................................

I - for nula a convenção de arbitragem;

...................................................................................” (NR)

“Art. 33. A parte interessada poderá pleitear ao órgão do Poder Judiciário


competente a declaração de nulidade da sentença arbitral, nos casos previstos
nesta Lei.

o
§ 1 A demanda para a declaração de nulidade da sentença arbitral, parcial ou
o
final, seguirá as regras do procedimento comum, previstas na Lei n 5.869, de 11

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
122

de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), e deverá ser proposta no prazo de


até 90 (noventa) dias após o recebimento da notificação da respectiva sentença,
parcial ou final, ou da decisão do pedido de esclarecimentos.

o
§ 2 A sentença que julgar procedente o pedido declarará a nulidade da sentença
arbitral, nos casos do art. 32, e determinará, se for o caso, que o árbitro ou o
tribunal profira nova sentença arbitral.

o
§ 3 A declaração de nulidade da sentença arbitral também poderá ser arguida
o
mediante impugnação, conforme o art. 475-L e seguintes da Lei n 5.869, de 11 de
janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), se houver execução judicial.

o
§ 4 A parte interessada poderá ingressar em juízo para requerer a prolação de
sentença arbitral complementar, se o árbitro não decidir todos os pedidos
submetidos à arbitragem.” (NR)

“Art. 35. Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral


estrangeira está sujeita, unicamente, à homologação do Superior Tribunal de
Justiça.” (NR)

“Art. 39. A homologação para o reconhecimento ou a execução da sentença


arbitral estrangeira também será denegada se o Superior Tribunal de Justiça
constatar que:

...................................................................................” (NR)

o
Art. 2 A Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos
seguintes arts. 22-A e 22-B, compondo o Capítulo IV-A, e do seguinte art. 22-C,
compondo o Capítulo IV-B:

“CAPÍTULO IV-A

DAS TUTELAS CAUTELARES E DE URGÊNCIA

Art. 22-A. Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao Poder


Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de urgência.

Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a parte


interessada não requerer a instituição da arbitragem no prazo de 30 (trinta) dias,
contado da data de efetivação da respectiva decisão.

Art. 22-B. Instituída a arbitragem, caberá aos árbitros manter, modificar ou


revogar a medida cautelar ou de urgência concedida pelo Poder Judiciário.
Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
123

Parágrafo único. Estando já instituída a arbitragem, a medida cautelar ou de


urgência será requerida diretamente aos árbitros.”

“CAPÍTULO IV-B

DA CARTA ARBITRAL

Art. 22-C. O árbitro ou o tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral para que o
órgão jurisdicional nacional pratique ou determine o cumprimento, na área de sua
competência territorial, de ato solicitado pelo árbitro.

Parágrafo único. No cumprimento da carta arbitral será observado o segredo de


justiça, desde que comprovada a confidencialidade estipulada na arbitragem.”

o o
Art. 3 A Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passa a vigorar acrescida do
seguinte art. 136-A na Subseção “Direito de Retirada” da Seção III do Capítulo XI:

“Art. 136-A. A aprovação da inserção de convenção de arbitragem no estatuto


social, observado o quorum do art. 136, obriga a todos os acionistas, assegurado
ao acionista dissidente o direito de retirar-se da companhia mediante o reembolso
do valor de suas ações, nos termos do art. 45.

o
§ 1 A convenção somente terá eficácia após o decurso do prazo de 30 (trinta)
dias, contado da publicação da ata da assembleia geral que a aprovou.

o
§ 2 O direito de retirada previsto no caput não será aplicável:

I - caso a inclusão da convenção de arbitragem no estatuto social represente


condição para que os valores mobiliários de emissão da companhia sejam
admitidos à negociação em segmento de listagem de bolsa de valores ou de
mercado de balcão organizado que exija dispersão acionária mínima de 25%
(vinte e cinco por cento) das ações de cada espécie ou classe;

II - caso a inclusão da convenção de arbitragem seja efetuada no estatuto social


de companhia aberta cujas ações sejam dotadas de liquidez e dispersão no
mercado, nos termos das alíneas “a” e “b” do inciso II do art. 137 desta Lei.”

o o
Art. 4 Revogam-se o § 4 do art. 22, o art. 25 e o inciso V do art. 32 da Lei nº
9.307, de 23 de setembro de 1996.

o
Art. 5 Esta Lei entra em vigor após decorridos 60 (sessenta) dias de sua
publicação oficial.

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DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
124

o o
Brasília, 26 de maio de 2015; 194 da Independência e 127 da República.

MICHEL TEMER
José Eduardo Cardozo
Manoel Dias
Luís Inácio Lucena Adams

Este texto não substitui o publicado no DOU de 27.5.2015

Artigo 178 - Antes de instituída a arbitragem na Câmara de Arbitragem,


Mediação e Conciliação da Comissão de Justiça e Cidadania do Instituto de
Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, as partes poderão recorrer ao Poder
Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de urgência.

Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a


parte interessada não requerer a instituição da arbitragem na Câmara de
Arbitragem, Mediação e Conciliação no prazo de 30 (trinta) dias, contado da
data de efetivação da respectiva decisão.

Artigo 179 - Instituída a arbitragem, caberá aos árbitros da Câmara de


Arbitragem, Mediação e Conciliação manter, modificar ou revogar a medida
cautelar ou de urgência concedida pelo Poder Judiciário.

Parágrafo único. Estando já instituída a arbitragem, a medida cautelar ou de


urgência será requerida diretamente aos árbitros da Câmara de Arbitragem,
Mediação e Conciliação.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
125

Capítulo I
Da capacidade postulatória no âmbito da Câmara de Arbitragem,
Mediação e Conciliação da Comissão de Justiça e Cidadania

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DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
126

Artigo 180 - O presente Capítulo regula no âmbito da Câmara de Arbitragem,


Mediação e Conciliação da Comissão de Justiça e Cidadania do Instituto de
Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura o conceito de capacidade postulatória no
Processo Arbitral e de Mediação.

Artigo 181 - Para fins de interpretação no presente Regimento Geral, define-se


como capacidade postulatória a capacidade técnica-formal conferida pela
legislação do exercício da advocacia aos advogados legalmente inscritos na
Ordem dos Advogados do Brasil inscrição na OAB para praticar atos
processuais em juízo forense ou arbitral e mediação, de acordo e nos termos
dos artigos 1º e 3º da Lei Federal 8.906/1994.

Artigo 182 - O requerente ou requerido em Processo Arbitral, não sendo


advogado, não precisa constituir profissional inscrito na OAB, para integrar a
sua incapacidade postulatória, independendo de nomeação de representante
judicial.

Artigo 183 - A Arbitragem, sendo esta reconhecida e regulada por lei, no âmbito
da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da Comissão de Justiça e
Cidadania do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, e nos termos
do art. 133 da Constituição da República, o advogado será indispensável à
administração do Processo em Juízo Arbitral.

Artigo 184 - Para postular em Juízo Arbitral não é obrigatória que a parte tenha
a habilitação de advogado, ou que ostente o título de bacharel em Direito e
encontre-se inscrito na OAB.

Artigo 185 - no âmbito da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da


Comissão de Justiça e Cidadania do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e
Cultura, é oportuno, que a capacidade postulatória ou postulacional (ius
postulandi) seja um pressuposto processual de validade subjetivo das partes.

Artigo 186 - Terceiros não legitimados nos autos do Processo de Arbitragem


não poderão no âmbito da Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação da
Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
127

Comissão de Justiça e Cidadania do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e


Cultura, praticar ato privativo de advogado, tornando-se ineficaz, passível de
ratificação o ato praticado por quem não tem habilitação de advogado.

Parágrafo Único. As partes estando na hipótese do artigo devem no prazo de


30(trinta) dias regularizar a irregularidade sob penas dos atos serem
considerados e reputando-se como INEXISTENTE.

Artigo 187 - O requerente ou requerido em Processo Arbitral, não sendo


advogado, poderá solicitar ao árbitro do processo que ha defira a renuncia a
indicação de advogado inscrito na OAB, para integrar a sua incapacidade
postulatória, avocando para si esta capacidade, a postulatória, independendo
de nomeação de representante judicial.

Parágrafo Único. Deferida a capacidade postulatória, esta passa a abranger a


capacidade de pedir e responder, assumindo todas as responsabilidades
inerentes a esta capacidade, inclusive civil e criminal, além de punições
administrativas

Artigo 188 - O requerente ou requerido em Processo Arbitral, indicando


advogado inscrito na OAB, para integrar a sua incapacidade postulatória, deve
conferir mandato, que é o contrato pelo qual o mandante, confere a mandatária
poderes para representá-la em juízo arbitral.

Artigo 189 - O advogado comparecendo ao juízo arbitral em nome de seu


cliente sem instrumento de mandato, ou sem instruir a peça referente ao ato
processual que se pretende praticar, petição inicial, contestação, razões de
recurso, não será admitido a atuar em juízo arbitral.

Artigo 190 - O advogado comparecendo ao juízo arbitral em nome de seu


cliente sem instrumento de mandato poderá solicitar ao árbitro um prazo não
superior a 30(trinta) dias para juntar o instrumento.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
128

Parágrafo Único. Na hipótese do artigo o advogado pode no prazo referenciado


apresentar peças referente aos atos processuais que desejar, bem como
praticar qualquer ato licito nos autos, petição inicial, contestação, razões de
recurso.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
129

Capítulo II
Da Assessoria Jurídica da Câmara de Arbitragem, Mediação e
Conciliação.

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DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
130

Artigo 191 - As assessorias têm por finalidade o aconselhamento e o apoio às


decisões diretiva da entidade INESPEC.

Artigo 192 - À Assessoria Jurídica compete:

I - promover assistência e consultoria jurídica à Câmara de Arbitragem,


Mediação e Conciliação cumprindo normas e procedimentos operacionais,
estabelecidos pela direção da Câmara;

II - minutar, lavrar e arquivar contratos, convênios, acordos, ajustes e quaisquer


instrumentos de natureza jurídica de interesse da Câmara de Arbitragem,
Mediação e Conciliação;

III - dar parecer jurídico nos assuntos e processos que lhe forem despachados;

IV - representar os interesses da Câmara de Arbitragem, Mediação e


Conciliação, na qualidade de preposto, junto aos órgãos deliberativos e
normativos ou Tribunais Administrativos e Judiciais;

V - prestar informações as autoridades, quando solicitada;

VI - opinar quanto a projetos de norma legal e regulamentos;

VII - elaborar relatório de suas atividades;

VIII - executar outras atividades correlatas.

Artigo 193 – A Presidência do INESPEC pode unificar as Assessorias Jurídicas


na impossibilidade de fato de lotação dos cargos que são privativos de
bacharel em direito inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.

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Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
131

Capítulo IV
Da Assessoria Jurídica da Comissão de Justiça e Cidadania

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DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
132

Artigo 194 - A assessoria jurídica têm por finalidade o aconselhamento e o


apoio às decisões diretiva da Comissão de Justiça e Cidadania.

Artigo 195 - À Assessoria Jurídica compete:

I - promover assistência e consultoria jurídica da Comissão de Justiça e


Cidadania cumprindo normas e procedimentos operacionais, estabelecidos
pela direção da CJC;

II - minutar, lavrar e arquivar contratos, convênios, acordos, ajustes e quaisquer


instrumentos de natureza jurídica de interesse da Comissão de Justiça e
Cidadania;

III - dar parecer jurídico nos assuntos e processos que lhe forem despachados;

IV - representar os interesses da da Comissão de Justiça e Cidadania, na


qualidade de preposto, junto aos órgãos deliberativos e normativos ou
Tribunais Administrativos e Judiciais;

V - prestar informações as autoridades, quando solicitada;

VI - opinar quanto a projetos de norma legal e regulamentos;

VII - elaborar relatório de suas atividades;

VIII - executar outras atividades correlatas.

Artigo 196 – A Presidência do INESPEC pode unificar as Assessorias Jurídicas


na impossibilidade de fato de lotação dos cargos que são privativos de
bacharel em direito inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
133

Capítulo V
Da Assessoria Jurídica do INESPEC

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
134

Artigo 197 - No âmbito das unidades do INESPEC as atividades de Advocacia


são privativas de Bacharel em Direito inscrito nos quadros da OAB.

Artigo 198 - Competem às assessorias jurídicas citadas nos capítulos


anteriores através de seus diretores, as seguintes atividades:

I - a postulação a órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais;

II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.

§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas


corpus em qualquer instância ou tribunal.

§ 2º O estagiário de advocacia aceito em umas das assessorias jurídicas do


INESPEC, estando regularmente inscrito na OAB, pode praticar os atos
previstos no Estatuto da Advocacia, devendo estar acompanhado, em conjunto
com advogado e sob-responsabilidade deste.

Artigo 199 - No âmbito da REDE INESPEC é proibido à feitura de atos e ações


privativos de advogado com inscrição na OAB.

Artigo 200 - O advogado estando impedido, suspenso, licenciado ou que


passar a exercer atividade incompatível com a advocacia não pode ser
designado para chefia da Assessoria Jurídica no INESPEC.

Artigo 201 - Não se inclui na atividade privativa de advocacia a prática da


Arbitragem, podendo ocorrer à nomeação de árbitro em qualquer instância ou
tribunal sem prévio registro na OAB.

Artigo 202 - Não se inclui na atividade privativa de advocacia a prática da


Mediação e Conciliação, podendo ocorrer à nomeação de árbitro em qualquer
instância ou tribunal sem prévio registro na OAB.

Artigo 203 - Durante o procedimento arbitral deve o árbitro ser independente


imparcial e competente, atuando com diligência e discrição (art. 13, § 6ª, da Lei
Federal número 9.307/1996).

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DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
135

Artigo 204 – No âmbito do INESPEC para a nomeação de árbitro observa a


regra do artigo 13 da Lei Federal número 9.307/1996, pode ser árbitro qualquer
pessoa capaz e que tenha a confiança das partes.

Artigo 205 - A nomeação de advogado para a assessoria será feita mediante


procedimento interno nos termos deste regimento, observando os mesmos
termos para nomeação de árbitro, mediadores e assessores jurídicos.

Parágrafo Único - A nomeação de representantes jurídicos para a Câmara de


Arbitragem, Mediação e Conciliação, REDE INESPEC, Comissão de Justiça e
Cidadania em qualquer instância da administração, no país Brasil, ou no
exterior, depende de prévia autorização de competência originária da
Presidência do INESPEC, após processo administrativo interno de nomeação.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
136

Capítulo VI
A Arbitragem na Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação, como
Procedimento Extrajudicial de Solução de Conflitos de Interesses.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
137

Artigo 206 – O presente capítulo trata do procedimento extrajudicial na


arbitragem como forma alternativa de resolução de conflitos a ser conduzida
pela Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação no âmbito da Comissão
de Justiça e Cidadania do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura.

Parágrafo Único. O acesso à Arbitragem não impede o direito de petição a ser


encaminhado ao Poder Judiciário, com fins de resolução de controvérsias na
arbitragem.

Artigo 207 – O processo extrajudicial na arbitragem no âmbito do INESPEC


poderá ser conduzido pela internet ou por outro meio de comunicação que
permita a transação à distância, desde que as partes estejam de acordo.

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DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
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Subseção I
Dos Objetivos do Procedimento Arbitral

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DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
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Artigo 208 – O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, através da


Comissão de Justiça e Cidadania, tem por objetivo especifico manter uma
Câmara Arbitral nos termos da Lei Federal nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO
DE 1996, que ‘Dispõe sobre a arbitragem”; combinada com a Lei Federal nº
13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015, que “Altera a Lei Federal número 9.307, de
23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para
ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos
árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição
pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência
nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga
dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996”.

Parágrafo Único. O texto das leis referenciadas no artigo consta nos ANEXO I
e II - da presente instrução normativa.

Artigo 209 - O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, através da


Comissão de Justiça e Cidadania, viabilizar de forma opcional o procedimento
de cadastro da CJC-INESPEC enquanto Câmara Privada no Cadastro Nacional
de Mediadores Judiciais e Conciliadores (CCMJ), devendo articular-se com o
Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos
(NUPEMEC) do tribunal de Justiça do Estado do Ceará, órgão responsável
pelo cadastramento.

Artigo 210 - O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, através da


Comissão de Justiça e Cidadania, não está obrigado a Cadastro, enquanto
Câmara Privada, junto ao Conselho Nacional de Justiça considerando que este
órgão não possui essa atribuição.

Artigo 211 - O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, através da


Comissão de Justiça e Cidadania, enquanto Câmara Privada possui, com as
devidas adaptações, os mesmos direitos e deveres dos mediadores judiciais e
conciliadores nos termos do artigo 175, parágrafo único, do Código de
Processo Civil.

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Artigo 212 - O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, através da


Comissão de Justiça e Cidadania, enquanto Câmara Privada, considerando
que vai atuar incidentalmente em processos judiciais, deve ser credenciada no
Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.

Artigo 213 - O Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura através da


Comissão de Justiça e Cidadania enquanto Câmara Privada vai suportar como
contra partida ao cadastramento a que se refere o artigo anterior um percentual
de audiências não remuneradas a ser estabelecida pelo Tribunal de Justiça do
Estado do Ceará de acordo com parâmetros estabelecidos pelo Conselho
Nacional de Justiça, CNJ, nos termos do artigo 169, § 2º, do Código de
Processo Civil, e artigo 12-D da Resolução CNJ n. 125/2010.

Parágrafo Único. O texto da Resolução CNJ n. 125/2010 referenciado no artigo


consta nos ANEXO IV- da presente instrução normativa.

Artigo 214 – No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania enquanto Câmara


Privada, resalvando a hipótese do art. 167, § 6º do NCPC, o árbitro, conciliador
e o mediador receberão pelo seu trabalho remuneração previstos em tabela
fixada pelo tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho
Nacional de Justiça.

§ 1º No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania enquanto Câmara Privada,


a mediação e a conciliação podem ser realizadas como trabalho voluntário,
observada a legislação pertinente e a regulamentação própria em Instrução
Normativa a ser expedida pela Coordenação Geral da Comissão de Justiça e
Cidadania.

§ 2º No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania enquanto Câmara Privada,


a CJC-INESPEC deve semestralmente consultar o Tribunal de Justiça do
Estado do Ceará sobre o percentual de audiências não remuneradas que
deverão ser suportadas pela Câmara Privada, em relação os procedimentos de
conciliação e mediação, com o fim de atender aos processos em que deferida
gratuidade da justiça, como contrapartida de seu credenciamento.
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Artigo 215 - O árbitro, conciliador e mediador, no caso de impossibilidade


temporária do exercício da função, devem informar diretamente a Coordenação
Geral da Comissão de Justiça e Cidadania enquanto Câmara Privada, a CJC-
INESPEC, o fato, preferencialmente por meio eletrônico, para que, durante o
período em que perdurar a impossibilidade, não haja novas distribuições
processuais, nos termos do Artigo 171 do Código de Processo Civil de 2015.

Artigo 216 - No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania enquanto Câmara


Privada, CJC-INESPEC, a remuneração da câmara privada pela atuação
incidental a processos judiciais pode ser fixada pelo tribunal competente,
respeitadas as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Artigo 217 - A Comissão de Justiça e Cidadania enquanto Câmara Privada,


CJC-INESPEC, não é exigida repasse de valores ao tribunal competente, mas
como contrapartida ao credenciamento, a câmara privada deve suportar
determinado percentual de sessões não remuneradas nos termos do artigo 12-
D da Resolução CNJ n. 125/2010, constante nos subanexos do ANEXO IV.
Artigo 218 - Os advogados em exercício na Comissão de Justiça e Cidadania,
CJC-INESPEC podem atuar com Mediação Judicial, colaborando com o
tribunal competente, desde que esteja enquadrado na categoria de mediador,
conciliador ou árbitro credenciado junto a CJC-INESPEC, observando os
termos dos artigos 12-C a 12-F da Resolução CNJ n. 125/2010 do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), com a redação dada pela Emenda n. 02/2016, e das
normas internas do respectivo Tribunal de justiça competente.

Parágrafo Único. O credenciamento dos advogados, no caso, deve ser idêntico


ao da Câmara Privada que atuam em processos judiciais.

Artigo 219 - Compete ao Coordenador Geral da Comissão de Justiça e


Cidadania, a iniciativa de cadastrar a CJC-INESPEC, de acordo com o
parágrafo único do artigo 12-C da Resolução CNJ n. 125/2010, incluído pela
Emenda n. 02/2016.

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Parágrafo Único. O credenciamento, cadastramento da câmara privada é


facultativo para a realização de sessões de mediação ou conciliação pré-
processuais, porém, feita a opção pelo cadastro, a câmara privada tem de
seguir as regras fixadas na Resolução CNJ n. 125/2010, inclusive quanto à
capacitação, bem como as disposições contidas no Código de Processo Civil
(artigos 167, “caput” e § 4º, 169, § 2º e 175, parágrafo único).

Artigo 220 - A CJC-INESPEC, para atuar como câmara privada cadastrada,


bem como os seus advogados e mediadores e conciliadores devem estar
mediadores cadastrados no respectivo tribunal, sendo necessária, portanto, a
capacitação nos moldes da Resolução CNJ n. 125/2010 do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ).

Artigo 221 - As atividades de arbitragem, mediação e conciliação no âmbito A


CJC-INESPEC, devem observar no que for aplicável às regras processuais
previstas no Código de Processo Civil de 2015, Lei Federal nº 13.105, de 16 de
março de 2015.

Parágrafo Único. Nos termos do artigo 18 da Lei da Arbitragem o árbitro no


exercício de suas funções dentro de um processo arbitral, em curso junto a
CJC-INESPEC, torna-se juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não
fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário, sendo que além
das disposições regimentais aplicadas a cada caso, suas ações devem ser
pautada no que couber em observância as disposições do CPC de 2015, nos
termos:

I - QUADRO I - TÍTULO IV - DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA -


CAPÍTULO I - DOS PODERES, DOS DEVERES E DA RESPONSABILIDADE
DO JUIZ. TÍTULO IV - DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA -
CAPÍTULO I - DOS PODERES, DOS DEVERES E DA RESPONSABILIDADE
DO JUIZ.

Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as


disposições deste Código, incumbindo-lhe:
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143

I - assegurar às partes igualdade de tratamento;


II - velar pela duração razoável do processo;
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à
dignidade da justiça e indeferir postulações
meramente protelatórias;
IV - determinar todas as medidas indutivas,
coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias
necessárias para assegurar o cumprimento de
ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por
objeto prestação pecuniárias;
V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição,
preferencialmente com auxílio de conciliadores e
mediadores judiciais;
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem
de produção dos meios de prova, adequando-os às
necessidades do conflito de modo a conferir maior
efetividade à tutela do direito;
VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando
necessário, força policial, além da segurança interna
dos fóruns e tribunais;
VIII - determinar, a qualquer tempo, o
comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las
sobre os fatos da causa, hipótese em que não
incidirá a pena de confesso;
IX - determinar o suprimento de pressupostos
processuais e o saneamento de outros vícios
processuais;
X - quando se deparar com diversas demandas
individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a
Defensoria Pública e, na medida do possível, outros
legitimados a que se referem o art. 5o da Lei no
7.347, de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei no
8.078, de 11 de setembro de 1990, para, se for o

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caso, promover a propositura da ação coletiva


respectiva.
Parágrafo único. As dilações de prazos previstas no
inciso VIRAM somente pode ser determinado antes
de encerrado o prazo regular.
Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a
alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento
jurídico.
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos
casos previstos em lei.
Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites
propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer
de questões não suscitadas a cujo respeito à lei
exige iniciativa da parte.
Art. 142. Convencendo-se, pelas circunstâncias, de
que autor e réu se serviram do processo para
praticar ato simulado ou conseguir fim vedado por
lei, o juiz proferirá decisão que impeça os objetivos
das partes, aplicando, de ofício, as penalidades da
litigância de má-fé.
Art. 143. O juiz responderá, civil e regressivamente,
por perdas e danos quando:
I - no exercício de suas funções, proceder com dolo
ou fraude;
II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo,
providência que deva ordenar de ofício ou a
requerimento da parte.
Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II
somente serão verificadas depois que a parte
requerer ao juiz que determine a providência e o
requerimento não for apreciado no prazo de 10 (dez)
dias.

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II - QUADRO II - CAPÍTULO II - DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO.

Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado


exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte,
oficiou como perito funcionou como membro do
Ministério Público ou prestou depoimento como
testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição,
tendo proferido decisão;
III - quando nele estiver postulando, como defensor
público, advogado ou membro do Ministério Público,
seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até
o terceiro grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu
cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo
ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro
grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de
administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou
empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino
com a qual tenha relação de emprego ou decorrente
de contrato de prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório
de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou
parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou
colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que
patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu
advogado.

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146

§ 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se


verifica quando o defensor público, o advogado ou o
membro do Ministério Público já integrava o
processo antes do início da atividade judicante do
juiz.
§ 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim
de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3o O impedimento previsto no inciso III também se
verifica no caso de mandato conferido a membro de
escritório de advocacia que tenha em seus quadros
advogado que individualmente ostente a condição
nele prevista, mesmo que não intervenha
diretamente no processo.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes
ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem
interesse na causa antes ou depois de iniciado o
processo, que aconselhar alguma das partes acerca
do objeto da causa ou que subministrar meios para
atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou
devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de
parentes destes, em linha reta até o terceiro grau,
inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor
de qualquer das partes.
§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo
de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas
razões.
§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que
signifique manifesta aceitação do arguido.
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147

Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do


conhecimento do fato, a parte alegará o
impedimento ou a suspeição, em petição específica
dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o
fundamento da recusa, podendo instruí-la com
documentos em que se fundar a alegação e com rol
de testemunhas.
§ 1o Se reconhecer o impedimento ou a suspeição
ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente
a remessa dos autos a seu substituto legal, caso
contrário, determinará a autuação em apartado da
petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará
suas razões, acompanhadas de documentos e de rol
de testemunhas, se houver, ordenando a remessa
do incidente ao tribunal.
§ 2o Distribuído o incidente, o relator deverá declarar
os seus efeitos, sendo que, se o incidente for
recebido:
I - sem efeito suspensivo, o processo voltará a
correr;
II - com efeito suspensivo, o processo permanecerá
suspenso até o julgamento do incidente.
§ 3o Enquanto não for declarado o efeito em que é
recebido o incidente ou quando este for recebido
com efeito suspensivo, à tutela de urgência será
requerida ao substituto legal.
§ 4o Verificando que a alegação de impedimento ou
de suspeição é improcedente, o tribunal rejeitá-la-á.
§ 5o Acolhida a alegação, tratando-se de
impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal
condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao
seu substituto legal, podendo o juiz recorrer da
decisão.

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148

§ 6o Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o


tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz não
poderia ter atuado.
§ 7o O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz,
se praticados quando já presente o motivo de
impedimento ou de suspeição.
Art. 147. Quando 2 (dois) ou mais juízes forem
parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou
colateral, até o terceiro grau, inclusive, o primeiro
que conhecer do processo impede que o outro nele
atue, caso em que o segundo se escusará,
remetendo os autos ao seu substituto legal.
Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e
de suspeição:
I - ao membro do Ministério Público;
II - aos auxiliares da justiça;
III - aos demais sujeitos imparciais do processo.
§ 1o A parte interessada deverá arguir o
impedimento ou a suspeição, em petição
fundamentada e devidamente instruída, na primeira
oportunidade em que lhe couber falar nos autos.
§ 2o O juiz mandará processar o incidente em
separado e sem suspensão do processo, ouvindo o
arguido no prazo de 15 (quinze) dias e facultando a
produção de prova, quando necessária.
§ 3o Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1o
será disciplinada pelo regimento interno.
§ 4o O disposto nos §§ 1o e 2o não se aplica à
arguição de impedimento ou de suspeição de
testemunha.

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149

III - QUADRO II - Seção V - Dos Conciliadores e Mediadores Judiciais.

Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de


solução consensual de conflitos, responsáveis pela
realização de sessões e audiências de conciliação e
mediação e pelo desenvolvimento de programas
destinados a auxiliar, orientar e estimular a
autocomposição.
§ 1o A composição e a organização dos centros
serão definidas pelo respectivo tribunal, observadas
as normas do Conselho Nacional de Justiça.
§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos
casos em que não houver vínculo anterior entre as
partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo
vedada a utilização de qualquer tipo de
constrangimento ou intimidação para que as partes
conciliem.
§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos
casos em que houver vínculo anterior entre as
partes, auxiliará aos interessados a compreender as
questões e os interesses em conflito, de modo que
eles possam, pelo restabelecimento da
comunicação, identificar, por si próprios soluções
consensuais que gerem benefícios mútuos.
Art. 166. A conciliação e a mediação são
informadas pelos princípios da independência, da
imparcialidade, da autonomia da vontade, da
confidencialidade, da oralidade, da informalidade e
da decisão informada.
§ 1o A confidencialidade estende-se a todas as
informações produzidas no curso do procedimento,
cujo teor não poderá ser utilizado para fim diverso
daquele previsto por expressa deliberação das
partes.
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150

§ 2o Em razão do dever de sigilo, inerente às suas


funções, o conciliador e o mediador, assim como os
membros de suas equipes, não poderão divulgar ou
depor acerca de fatos ou elementos oriundos da
conciliação ou da mediação.
§ 3o Admite-se a aplicação de técnicas negociais,
com o objetivo de proporcionar ambiente favorável à
autocomposição.
§ 4o A mediação e a conciliação serão regidas
conforme a livre autonomia dos interessados,
inclusive no que diz respeito à definição das regras
procedimentais.
Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as
câmaras privadas de conciliação e mediação serão
inscritos em cadastro nacional e em cadastro de
tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, que
manterá registro de profissionais habilitados, com
indicação de sua área profissional.
§ 1o Preenchendo o requisito da capacitação
mínima, por meio de curso realizado por entidade
credenciada, conforme parâmetro curricular definido
pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto com
o Ministério da Justiça, o conciliador ou o mediador,
com o respectivo certificado, poderá requerer sua
inscrição no cadastro nacional e no cadastro de
tribunal de justiça ou de tribunal regional federal.
§ 2o Efetivado o registro, que poderá ser precedido
de concurso público, o tribunal remeterá ao diretor
do foro da comarca, seção ou subseção judiciária
onde atuará o conciliador ou o mediador os dados
necessários para que seu nome passe a constar da
respectiva lista, a ser observada na distribuição
alternada e aleatória, respeitado o princípio da

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151

igualdade dentro da mesma área de atuação


profissional.
§ 3o Do credenciamento das câmaras e do cadastro
de conciliadores e mediadores constarão todos os
dados relevantes para a sua atuação, tais como o
número de processos de que participou, o sucesso
ou insucesso da atividade, a matéria sobre a qual
versou a controvérsia, bem como outros dados que
o tribunal julgar relevantes.
§ 4o Os dados colhidos na forma do § 3o serão
classificados sistematicamente pelo tribunal, que os
publicará, ao menos anualmente, para conhecimento
da população e para fins estatísticos e de avaliação
da conciliação, da mediação, das câmaras privadas
de conciliação e de mediação, dos conciliadores e
dos mediadores.
§ 5o Os conciliadores e mediadores judiciais
cadastrados na forma do caput, se advogados,
estarão impedidos de exercer a advocacia nos juízos
em que desempenhem suas funções.
§ 6o O tribunal poderá optar pela criação de quadro
próprio de conciliadores e mediadores, a ser
preenchido por concurso público de provas e títulos,
observadas as disposições deste Capítulo.
Art. 168. As partes podem escolher, de comum
acordo, o conciliador, o mediador ou a câmara
privada de conciliação e de mediação.
§ 1o O conciliador ou mediador escolhido pelas
partes poderá ou não estar cadastrado no tribunal.
§ 2o Inexistindo acordo quanto à escolha do
mediador ou conciliador, haverá distribuição entre
aqueles cadastrados no registro do tribunal,
observada a respectiva formação.

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§ 3o Sempre que recomendável, haverá a


designação de mais de um mediador ou conciliador.
Art. 169. Ressalvada a hipótese do art. 167, § 6o, o
conciliador e o mediador receberão pelo seu
trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo
tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo
Conselho Nacional de Justiça.
§ 1o A mediação e a conciliação podem ser
realizadas como trabalho voluntário, observada a
legislação pertinente e a regulamentação do tribunal.
§ 2o Os tribunais determinarão o percentual de
audiências não remuneradas que deverão ser
suportadas pelas câmaras privadas de conciliação e
mediação, com o fim de atender aos processos em
que deferida gratuidade da justiça, como
contrapartida de seu credenciamento.
Art. 170. No caso de impedimento, o conciliador ou
mediador o comunicará imediatamente, de
preferência por meio eletrônico, e devolverá os autos
ao juiz do processo ou ao coordenador do centro
judiciário de solução de conflitos, devendo este
realizar nova distribuição.
Parágrafo único. Se a causa de impedimento for
apurada quando já iniciado o procedimento, a
atividade será interrompida, lavrando-se ata com
relatório do ocorrido e solicitação de distribuição
para novo conciliador ou mediador.
Art. 171. No caso de impossibilidade temporária do
exercício da função, o conciliador ou mediador
informará o fato ao centro, preferencialmente por
meio eletrônico, para que, durante o período em que
perdurar a impossibilidade, não haja novas
distribuições.

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
153

Art. 172. O conciliador e o mediador ficam


impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do
término da última audiência em que atuaram, de
assessorar, representar ou patrocinar qualquer das
partes.
Art. 173. Será excluído do cadastro de conciliadores
e mediadores aquele que:
I - agir com dolo ou culpa na condução da
conciliação ou da mediação sob sua
responsabilidade ou violar qualquer dos deveres
decorrentes do art. 166, §§ 1o e 2o;
II - atuar em procedimento de mediação ou
conciliação, apesar de impedido ou suspeito.
§ 1o Os casos previstos neste artigo serão apurados
em processo administrativo.
§ 2o O juiz do processo ou o juiz coordenador do
centro de conciliação e mediação, se houver,
verificando atuação inadequada do mediador ou
conciliador, poderá afastá-lo de suas atividades por
até 180 (cento e oitenta) dias, por decisão
fundamentada, informando o fato imediatamente ao
tribunal para instauração do respectivo processo
administrativo.
Art. 174. A União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios criarão câmaras de mediação e
conciliação, com atribuições relacionadas à solução
consensual de conflitos no âmbito administrativo,
tais como:
I - dirimir conflitos envolvendo órgãos e entidades da
administração pública;
II - avaliar a admissibilidade dos pedidos de
resolução de conflitos, por meio de conciliação, no
âmbito da administração pública;

Resolução de Instrução Normativa 1/PRT 1.519.667-2018, de 14 de outubro de 2018. EMENTA: Dispõe sobre a criação da CÂMARA
DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura e institui seu Regimento Geral e da outras providencias.
154

III - promover, quando couber, a celebração de


termo de ajustamento de conduta.
Art. 175. As disposições desta Seção não excluem
outras formas de conciliação e mediação
extrajudiciais vinculadas a órgãos institucionais ou
realizadas por intermédio de profissionais
independentes, que poderão ser regulamentadas por
lei específica.
Parágrafo único. Os dispositivos desta Seção
aplicam-se, no que couber, às câmaras privadas de
conciliação e mediação.

Artigo 222 – No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, considera-se


instituída a arbitragem quando a petição inicial for deferida na Câmara de
Arbitragem, Mediação e Conciliação, da Comissão-CJC, e indicado o árbitro
este aceita a nomeação, se a demanda requerer apenas um árbitro, e no caso,
de vários árbitros o despacho deve ser colegiado.

Parágrafo único. Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro ou a Comissão


de Justiça e Cidadania, que há necessidade de explicitar alguma questão
disposta na convenção de arbitragem, será elaborado, juntamente com as
partes, um adendo, firmado por todos, que passará a fazer parte integrante da
convenção de arbitragem (Lei Federal nº 13.129, de 2015).

Artigo 223 – No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, instituída a


arbitragem interrompe a prescrição, retroagindo à data do requerimento de sua
instauração, ainda que extinta a arbitragem por ausência de jurisdição (Lei
Federal nº 13.129, de 2015).

Artigo 224 – No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, instituída a


arbitragem a parte que pretender argüir questões relativas à competência,
suspeição ou impedimento do árbitro ou dos árbitros, bem como nulidade,
invalidade ou ineficácia da convenção de arbitragem, deverá fazê-lo na

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DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, órgão da estrutura administrativa do
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155

primeira oportunidade que tiver de se manifestar, após a instituição da


arbitragem (Lei Federal nº 9.307, de 1996).

Artigo 225 – No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, instituída a


arbitragem e acolhida a arguição de suspeição ou impedimento, será o árbitro
substituído nos termos do art. 16 da Lei Federal nº 9.307, de 1996.

Artigo 226 – No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, instituída a


arbitragem reconhecida à incompetência do árbitro ou da Comissão de Justiça
e Cidadania, bem como a nulidade, invalidade ou ineficácia da convenção de
arbitragem, serão as partes remetidas ao órgão do Poder Judiciário
competente para julgar a causa.

Artigo 227 – Instituída a arbitragem reconhecida à competência do árbitro ou da


Comissão de Justiça e Cidadania, e não sendo acolhida a arguição de
incompetência, terá normal prosseguimento a arbitragem, sem prejuízo de vir a
ser examinada a decisão pelo órgão do Poder Judiciário competente, quando
da eventual propositura da demanda de que trata o art. 33 da Lei Federal nº
9.307, de 1996.

Artigo 228 – No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, instituída a


arbitragem esta obedecerá ao procedimento estabelecido pelas partes na
convenção de arbitragem, que poderá reportar-se às regras da Comissão de
Justiça e Cidadania, que exerce uma função institucional de órgão arbitral e se
constitui em um ente especializado, facultando-se, ainda, às partes delegar ao
próprio árbitro, ou a Comissão de Justiça e Cidadania, regular o procedimento.

§ 1º No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, instituída a arbitragem


não havendo estipulação acerca do procedimento, competirá ao árbitro ou a
própria Comissão CJC-INESPEC enquanto entidade arbitral discipliná-lo.

§ 2º Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral os princípios do


contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu
livre convencimento.
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§ 3º As partes poderão postular por intermédio de advogado, respeitada,


sempre, a faculdade de designar quem as represente ou assista no
procedimento arbitral.

§ 4º No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, instituída a arbitragem


competirá ao árbitro ou a própria Comissão CJC-INESPEC enquanto entidade
arbitral, no início do procedimento, tentar a conciliação das partes, aplicando-
se, no que couber o art. 28 da Lei Federal nº 9.307, de 1996.

Artigo 229 – No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, instituída a


arbitragem poderá o árbitro ou a própria Comissão CJC-INESPEC enquanto
entidade arbitral, tomar o depoimento das partes, ouvir testemunhas e
determinar a realização de perícias ou outras provas que julgar necessárias,
mediante requerimento das partes ou de ofício.

§ 1º O depoimento das partes e das testemunhas será tomado em local, dia e


hora previamente comunicados, por escrito, e reduzido a termo, assinado pelo
depoente, ou a seu rogo, e pelos árbitros.

§ 2º Em caso de desatendimento, sem justa causa, da convocação para


prestar depoimento pessoal, o árbitro ou a própria Comissão CJC-INESPEC
enquanto entidade arbitral levará em consideração o comportamento da parte
faltosa, ao proferir sua sentença; se a ausência for de testemunha, nas
mesmas circunstâncias, poderá o árbitro ou a própria Comissão CJC-INESPEC
enquanto entidade arbitral, requerer à autoridade judiciária que conduza a
testemunha renitente, comprovando a existência da convenção de arbitragem.

§ 3º A revelia da parte não impedirá que seja proferida a sentença arbitral.

§ 4º No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, instituída a arbitragem, e


durante o procedimento arbitral, um árbitro vier a ser substituído fica a critério
de o substituto repetir as provas já produzidas e inseridas nos autos.

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Artigo 230 – No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, instituída a


arbitragem, aplicar-se-á no que couber o CAPÍTULO IV-A, instituído pela Lei
Federal nº 13.129, de 2015, referente às “TUTELAS CAUTELARES E DE
URGÊNCIA”.

Artigo 231 – Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao


Poder Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de urgência nos
termos da Lei Federal nº 13.129, de 2015.

Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a


parte interessada não requerer a instituição da arbitragem no prazo de 30
(trinta) dias, contado da data de efetivação da respectiva decisão nos termos
da Lei Federal nº 13.129, de 2015.

Artigo 232 – No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, instituída a


arbitragem, aplicar-se-á no que couber aos árbitros manter, modificar ou
revogar a medida cautelar ou de urgência concedida pelo Poder Judiciário nos
termos do Artigo. 22-B da Lei Federal nº 13.129, de 2015.

Parágrafo único. No âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, instituída a


arbitragem, a medida cautelar ou de urgência será requerida diretamente aos
árbitros nos termos da Lei Federal nº 13.129, de 2015.

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Subseção II
Dos Litígios e Direitos Patrimoniais Disponíveis no Procedimento Arbitral

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Artigo 233 – Para fins de interpretação processual arbitral, entende-se no


âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, como Direitos Patrimoniais
Disponíveis a designação de caráter genérico dada a toda sorte de direito que
assegure o prazo ou fruição de um bem patrimonial, resumindo: uma riqueza
ou qualquer bem, apreciável monetariamente.

§ 1º - Interpreta-se para aceitabilidade da instauração do processo arbitral, o


direito patrimonial, que em regra, deve ter por objeto um bem, que esteja em
comércio ou que possa ser apropriado ou alienado.

§ 2º - Os direitos patrimoniais ou pecuniários do autor nascem no momento que


ele divulga a obra, através da sua comunicação ao público; são móveis,
cessíveis, divisíveis, transferíveis, temporários; contrários aos direitos morais,
que são inalienáveis, imprescritíveis, enfim, perpétuos.

§ 3º - Os direitos patrimoniais ou pecuniários do autor são transferíveis, não


apenas por morte, mas igualmente em vida, a possibilidade de transferência
desses direitos pode ser efetuado estando o autor do direito vivo, por meio da
cessão de direitos, que é uma das modalidades das sucessões inter vivos.

§ 4º - Para fins de interpretação processual arbitral, entende-se no âmbito da


Comissão de Justiça e Cidadania, que bens disponíveis: são aqueles cuja
alienação ou qualquer outro efeito do domínio jurídico não sofre qualquer
restrição, tendo como base, exemplos, a propriedade imobiliária, veículos, etc.

§ 5º - Entende-se no âmbito da Comissão de Justiça e Cidadania, que bens


indisponíveis: são aqueles que não podem ser livremente negociados, assim, a
transferência de seu domínio sofre uma série de restrições, exemplo, o ar
atmosférico, os mares; legalmente indisponíveis: os bens públicos, o corpo
humano, o cadáver, a vida, a liberdade; indisponíveis pela vontade humana: o
bem de família.

Artigo 234 – As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem


para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
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160

Artigo 235 – A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das


partes, observando de forma suplementar as regras da presente norma,
podendo as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão
aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à
ordem pública.

Artigo 236 – As partes poderão convencionar que a arbitragem se realize com


base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras
internacionais de comércio.

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161

Subseção II
Da sujeição aos preceitos do presente
Regimento Geral no Procedimento Arbitral

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162

Artigo 237 – As partes que, mediante mútuo consentimento, resolverem


submeter suas pendências e controvérsias à Comissão de Justiça e Cidadania
– CJC-INESPEC, enquanto Câmara Privada, desde já denominada
simplesmente Câmara, nas formas regular e legalmente instituídas, ficam
cientes da vinculação aos preceitos instituído pelo presente Regimento Geral
bem como às demais normas legislativas vigente na República Federativa do
Brasil.

Artigo 238 – Alteração aos termos do presente Regimento Geral realizada em


comum acordo pelas partes e homologada pela Comissão de Justiça e
Cidadania – CJC-INESPEC, enquanto Câmara Privada, são permitidas, desde
que não ocasione mudanças dispositivas no que concerne à organização e
condução administrativas dos trabalhos da Câmara, permanecendo tais
alterações restritas ao caso especificamente discutido, não se estendendo aos
demais procedimentos da Câmara.

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Subseção III
Das providências preliminares no Procedimento Arbitral

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Artigo 239 – Alteração aos termos do presente Regimento Geral realizada em


comum acordo pelas partes e homologada pela Comissão de Justiça e
Cidadania – CJC-INESPEC, enquanto Câmara Privada, são permitidas, desde
que não ocasione mudanças dispositivas no que concerne à organização e
condução administrativas dos trabalhos da Câmara, permanecendo tais
alterações restritas ao caso especificamente discutido, não se estendendo aos
demais procedimentos da Câmara.

Artigo 240 – A parte que desejar iniciar um processo arbitral, doravante


denominada Requerente, notificará a Câmara - Comissão de Justiça e
Cidadania, na pessoa do seu Coordenador Geral, em petição entregue à
Secretaria de Assistência ao Processo Arbitral, doravante SAPA-CJC-
INESPEC, com número de cópias suficientes a serem enviadas às demais
partes, recebendo desde já, o conjunto normativo da Instituição, juntamente
com a lista de Árbitros.

Artigo 241 – O litígio será solucionado pela Comissão de Justiça e Cidadania,


formada por um árbitro, podendo, em caso de GRAU DE RECURSO
ARBITRAL, ser constituído por 3 (três) Árbitros, tornando-se neste caso um
Colegiado Recursal de Arbitragem, ou caso as partes decidam, poderá ser
solucionado por Árbitro único, indicado por consenso entre estas ou na
impossibilidade, pelo Coordenador da Câmara – CJC-INESPEC, dentre os
profissionais constantes no quadro da Câmara - Comissão de Justiça e
Cidadania, ou outro de fora, com a respectiva apresentação do currículo
profissional.

Artigo 242 – A Notificação Inicial deverá vir acompanhada dos seguintes


instrumentos:

I. Da convenção de arbitragem que estabeleceu a competência da


Câmara;

II. Do Resumo da matéria que será discutida; (iii) da Estimativa do valor da


controvérsia;
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III. Do Nome e qualificação completa das partes que participarão do


procedimento;

IV. Da Indicação dos patronos que possivelmente assistirão às partes;

V. Da Indicação da sede, idioma, lei ou normas jurídicas aplicáveis ao


processo arbitral e.

VI. Dos demais documentos pertinentes ao caso.

Artigo 243 – Juntamente com a Notificação Inicial será juntado o comprovante


de pagamento da Taxa de Registro, conforme Regulamento de Custa que
integra o presente Regimento Geral da Câmara - Comissão de Justiça e
Cidadania.

Artigo 244 – Com a entrega da Notificação Inicial, a parte Requerente, de


posse da lista de Árbitros da Câmara- Comissão de Justiça e Cidadania
apontará no prazo de 10 (dez) dias o Árbitro de sua escolha, caso já não o
tenha feito previamente.

Artigo 245 – A Secretaria da Câmara- Comissão de Justiça e Cidadania


providenciará o envio da Notificação Convite Inicial às outras partes envolvidas
na controvérsia, juntamente com o Regimento Geral da Comissão de Justiça e
Cidadania, e a respectiva lista de Árbitros, para que estas, também no prazo de
10 (dez) dias providenciem os documentos que julgarem pertinentes, assim
como apontem o julgador de sua escolha.

Artigo 246 – A escolha do Árbitro realizada por uma das partes será
devidamente comunicada às outras, para resolução de possíveis controvérsias.

Artigo 247 – Caso haja indicação de Árbitro que não faça parte do quadro da
Câmara- Comissão de Justiça e Cidadania, esta deverá vir acompanhada do
respectivo currículo profissional, o qual será submetido à análise para
aprovação da Coordenação Geral da Comissão de Justiça e Cidadania.
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166

Artigo 248 – As controvérsias levantadas pelas partes e possíveis ocorrências


de suspeição e impedimentos dos Árbitros escolhidos, serão examinadas e
decididas pelo Coordenador Geral da Câmara- Comissão de Justiça e
Cidadania.

Artigo 249 – Os Árbitros escolhidos pelas partes se reunirão e elegerão o


terceiro julgador se for o caso e em ato contínuo, a Secretaria da Câmara
Comissão de Justiça e Cidadania, no prazo de 10 (dez) dias, os comunicará
para que firmem o Termo de Independência, documento que sedimenta a
aceitação formal do encargo com todas as consequências pertinentes.

Artigo 250 – No caso de uma das partes deixarem de indicar o Árbitro, nos
prazos acima estabelecidos, tal incumbência caberá ao Coordenador Geral da
Câmara- Comissão de Justiça e Cidadania.

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Subseção IV
Das partes e seus Procuradores no Procedimento Arbitral

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Artigo 251 – As partes podem se fazer assistir ou representar por procuradores,


devidamente credenciados através de instrumento público ou particular que
lhes outorguem poderes suficientes para a prática de todo e qualquer ato
relativo ao processo arbitral, podendo ainda incluir a assinatura nos termos.

Artigo 252 – Salvo a manifestação expressa contrária da parte, todas as


comunicações e notificações serão destinadas aos seus procuradores
devidamente nomeados, que deverão, por escrito, comunicar seu endereço,
atualizado, para tal finalidade.

Artigo 253 – Na hipótese de alteração de endereço, sem prévia comunicação à


Secretaria da Câmara- Comissão de Justiça e Cidadania, as mesmas serão
consideradas válidas quando enviadas à localização anterior, outrora
cadastrada.

Artigo 254 – Os advogados constituídos gozarão de todas as faculdades e


prerrogativas a eles asseguradas na Legislação e Estatuto da Advocacia e
Ordem dos Advogados do Brasil, cumprindo-lhes exercer o mandado com
estrita observância das referidas normas e com elevada conduta ética.

Artigo 255 – As partes e seus procuradores devem observar as regras neste


Regimento Geral com fins de garantir a segurança e a civilidade do processo
arbitral.

Artigo 256 – São deveres das partes e de seus procuradores:

a) Além de outros previstos neste REGIMENTO GERAL, são deveres das


partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma
participem do processo:

I - expor os fatos em juízo arbitral conforme a verdade;

II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são


destituídas de fundamento;
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III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à


declaração ou à defesa do direito;

IV - cumprir com exatidão as decisões arbitrais, de natureza provisória ou final,


e não criar embaraços à sua efetivação;

V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço
residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa
informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva;

VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.

§ 1o Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o árbitro, enquanto juiz de fato e de


direito no processo temporal, advertirá qualquer das pessoas mencionadas no
caput de que sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade
da organização da Justiça Arbitral.

§ 2o A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à


dignidade do Processo Arbitral, devendo o árbitro, enquanto juiz de fato e de
direito no processo temporal, aplicar ao responsável multa de até vinte por
cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta, sendo que a
aplicação da multa deve estar prevista na petição inicial acordada com as
partes.
.
§ 3o Não estando prevista a fixação da multa o árbitro, enquanto juiz de fato e
de direito no processo temporal, não pode se manifestar, não havendo esta
previsão de multa, a ser questionado na primeira audiência, o assunto passa
como precluso.

Artigo 257 – É vedado às partes, a seus procuradores, ao árbitro, enquanto juiz


de fato e de direito no processo temporal, e a qualquer pessoa que participe do
processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados.

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170

§ 1o Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou


presencialmente, o árbitro, enquanto juiz de fato e de direito no processo
temporal, advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de
lhe ser cassada a palavra.

§ 2o De ofício ou a requerimento do ofendido, o árbitro, enquanto juiz de fato e


de direito no processo temporal, determinará que as expressões ofensivas
sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de
certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição
da parte interessada.

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171

Subseção V
Da prática eletrônica de atos processuais no Procedimento Arbitral

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