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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

ELOIZA CRISTINA NASCIMENTO CARDOZO


FABILENE DOS SANTOS SOUZA
LUIS EDUARDO SILVA DE MELO
MARIA IVANILDE DOS SANTOS CARNEIRO
MAURA PEREIRA DE SOUZA
VALDINEY BEZERRA DE SOUZA

A ORGANIZAÇAO DOS ESPAÇOS NA EDUCAÇAO INFANTIL


E AS EXPERIMENTAÇOES RELACIONADAS AOS CINCOS
SENTIDOS

Marabá PA
2018
ELOIZA CRISTINA NASCIMENTO CARDOZO
FABILENE DOS SANTOS SOUZA
LUIS EDUARDO SILVA DE MELO
MARIA IVANILDE DOS SANTOS CARNEIRO
MAURA PEREIRA DE SOUZA
VALDINEY BEZERRA DE SOUZA

A ORGANIZAÇAO DOS ESPAÇOS NA EDUCAÇAO INFANTIL


E AS EXPERIMENTAÇOES RELACIONADAS AOS CINCOS
SENTIDOS

Trabalho de Licenciatura e,
Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná
- UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de
média bimestral nas disciplinas de Alfabetização e
Letramento; Literatura Infanto-juvenil; Ensino de
Matemática na Educação Infantil; Ensino da Natureza e
Sociedade na Educação Infantil; Seminário
Interdisciplinar V.

Professor (es):Tatiane Mota Santos


Jardim; Edneia de Cassia dos Santos Pinho/Amanda
Crispim Ferreira Valério; Alessandra Negrini Dalla Barba/
Diego Barbosa Prestes; Mirela Ramos Moimaz; Natália
Gomes dos Santos/Mari Clair Moro.

Orientador: (Nome do tutor à


distância)

Marabá PA
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................4
2.1 IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO
INFAN TIL 4
2.2 PERCEPÇÃO AMBIENTAL.........................................................5
3 PR OJET O: CINCO SENTIDOS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL. .6
4 CONCLUSÃO.................................................................................9
REFERÊNCIAS.................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO

Quando a criança é submetida à educação, ou seja, o processo em


geral de educar implica valorizar vários aspectos que de uma forma equilibrada e
contínua que configuram as diferentes características, individuais, da criança dentro
de um determinado grupo, seria uma visão parcial e insuficiente, se apenas os
aspectos vinculados às áreas de conhecimento fossem objetivo das nossas
inquietações.
A ação educativa torna-se uma consolidação de certos hábitos de
comportamento individual e coletivo que, devidamente estruturados, poderão
favorecer uma organização adequada de todo o ambiente educativo, o que,
obviamente, se traduzirá numa melhor aprendizagem.
Como tal, a gestão dos espaços disponíveis deverá, igualmente,
contribuir para a qualidade global do ambiente de aprendizagem. Deste modo,
importa refletir sobre a gestão que se faz de todo esse ambiente onde a identificação
objetiva das necessidades e recursos disponíveis, facilitará a regulação dos
procedimentos a tomar.
O presente trabalho propõe apresentar uma reflexão sobre a
organização dos espaços na Educação Infantil I, Respaldamos na perspectiva
histórico-cultural e tendo como base as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil, para compreender como ocorre a aprendizagem e o
desenvolvimento das crianças e assim analisar a relação entre ambos e a
organização do espaço na Educação Infantil, vindo junto a contribuir a educação
ambiental como um todo.
Segundo Vygotsky menciona que a aprendizagem escolar orienta e
estimula os processos internos do desenvolvimento, sendo assim foi possível
realizar análise de como o espaço na educação infantil deve ser organizado para
possibilitar aprendizagem e o desenvolvimento da criança.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFAN TIL

Não podemos pensar sobre o ambiente sem antes definir o que vem
a ser seu significado, nessa perspectiva, começaremos a conceituar “Ambiente”,
segundo o Dicionário Aurélio: “é uma palavra de origem latina, que significa “aquilo
que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas; por todos os lados; é o conjunto
de condições materiais e morais que envolvem alguém” (1999, p.11 7)”.
Trazendo esse contexto para um olhar pedagógico encontramos a
visão e os estudos de alguns teóricos e pensadores da educação que deram a sua
contribuição para a definição e qualificação dos ambientes (em especial ao escolar),
visando um desenvolvimento infantil de qualidade. Falamos aqui das relações
criança-ambiente.
O ambiente possui fontes necessárias para o desenvolvimento da
criança, e apresenta traços humanos específicos que são característicos do
desenvolvimento social. O ambiente já possui uma forma apropriada, a qual deve
estar em relação com a criança, para que o desenvolvimento possa o correr sem
falhas. Se o ambiente não for adequado, se não houver uma interação da criança
com este, então, surge à possibilidade de um fracasso em algum aspecto do
desenvolvimento infantil.
Diante deste fato, a educação ambiental surge como ferramenta
indispensável e essencial em dois processos, primeiro de levar o homem a uma
reaproximação e a uma religação com a natureza, e segundo quando abordada, de
forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, especialmente na
educação infantil, onde o cidadão encontra-se em formação inicial de seus conceitos
e valores.
Considerando o processo de ensino/aprendizagem, Freinet, citado
por Sampaio (2002), foi um dos estudiosos que abordou a relação das crianças com
a natureza. Para ele, o que está do lado de fora da sala de aula gera muito mais
encantamento nas crianças do que o que está dentro, pois, nas salas, as crianças
não encontram motivação e permanecem sentadas.
Portanto, é de suma importância que as crianças travem contato
com a natureza, despertando sentimentos e exercitando todos os sentidos. Ver e
compreender a natureza como o resultado de inúmeras relações de causa e efeito
pode contribuir para uma religação, um novo despertar para a valorização do todo e
para a compreensão de que cada um de nós fazemos parte deste todo.
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2.2 PERCEPÇÃO AMBIENTAL

Sabemos que a nossa percepção ambiental é um processo mental


de interação do indivíduo com o meio ambiente, que se dá através de mecanismos
perceptivos, os quais são dirigidos por estímulos externos e captados através de
nossos órgãos de sentido (visão, tato, olfato, audição e paladar). O processo de
percepção envolve também a área cognitiva do ser humano, a qual compreende o
processo de contribuição da inteligência, admitindo-se, portanto, que a mente não
funciona apenas a partir dos sentidos e nem recebe essas sensações passivamente.
Ela pode variar de acordo com o que tem valor para cada indivíduo,
para sua sobrevivência biológica e para proporcionar certas satisfações que estão
enraizadas nas diferentes culturas. As respostas, ou manifestações de cada pessoa,
são resultados das percepções, julgamentos e expectativas de cada um.
É importante ressaltar que a percepção não se constrói somente
com aquilo que as sensações nos trazem, mas também com aquilo que as
representações coletivas, ou seja, a sociedade nos impõe.
O contato com o meio em que habitamos pode fazer com que
sejamos capazes de evoluir em determinadas características, enquanto aprendemos
com cada detalhe que está ao nosso redor e nossa vivência com esses detalhes. A
percepção da criança sobre a sua vivência é o que irão caracterizar as suas ideias e
sua formação como sujeito, as crianças notam absolutamente tudo por isso o
relacionamento de pai com filho e de professor com aluno é importante para
formação de um sujeito ético e capaz. Sabe-se que o reconhecimento do mundo
está inteiramente ligado aos valores que são atribuídos pelas crianças e
principalmente aos julgamentos que fazemos o tempo inteiro. Em se tratando de
crianças, isto ocorre de maneira um pouco diferente.
De acordo com o renomado pedagogo Piaget, a criança passa por
três e tapas na sua vida, no que tange à percepção de mundo: percepção sensório
motora (0 a 2 anos), pré-operatório (2 a 7 a nos) e operações concretas (7 a 12 a
nos ). Por ainda ter o senso critico em desenvolvimento, acriança reconhece o
mundo ao redor principalmente por meio da observação. Seja pela observação dos
pais, dos colegas, de pessoas da família, a criança está sempre observando e
internalizando as ações julgadas como boas ou ruins.
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3 PROJETO: CINCO SENTIDOS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

Apresentação:
Dentre o conhecimento do próprio corpo encontramos os cinco
sentidos e seus órgãos. Através deles é possível interagir com o mundo ao
nosso redor, ouvir um amigo ou a chuva, saborear os alimentos, cheirar uma
flor, ver as cores do arco-íris, sentir o vento ou a mão de um amigo fazendo
carinho. Proporcionar ao aluno conhecer e desenvolver essas habilidades não
é apenas importante no âmbito intelectual e cognitivo, mas sim no âmbito social
e psicológico das crianças.
O presente projeto teve como eixo temático o corpo e os cinco
sentidos como forma de explorar e interagir com o mundo. Projeto este que
envolve crianças na faixa etária entre 4 a 5 anos.

Justificativa:
Por meio dos cinco sentidos o ser humano conhece e
reconhece as coisas e pessoas que o cercam. Eles são utilizados em todos os
momentos e estão tão ligados a nós que nem sempre percebemos toda
importância de conhecer mais sobre eles e, portanto, sobre nós mesmos.
A melhor maneira de incentivar a aquisição desse
autoconhecimento é estipular desde cedo à consciência corporal dessas
funções, o que pode ser realizado ainda na educação infantil por meio de
atividades lúdicas.
Esse projeto concebe a educação, como forma de auxiliar no
desenvolvimento do indivíduo, iniciada com o autoconhecimento, mas que
somente de foma completa na interação com o social, buscando a formação
plena do ser humano.

Objetivos:
Tudo que observamos todo nosso contato com o mundo
exterior ocorre por meio dos cinco sentidos. Trabalhar essa noção com as
crianças é essencial, pois assim estimulamos sua sensibilidade e percepção do
ambiente que os rodeia, incentivando-as também a compartilhar sensações e a
descrevê-las.

Metodologia e estratégias:

Este projeto irá relacionar disciplinas: Alfabetização e


Letramento; Literatura Infanto-juvenil; Ensino de Matemática na Educação
Infantil; Ensino da Natureza e Sociedade na Educação Infantil. Serão
planejadas 04 atividades que dever ter a utilização dos sentidos que
demonstrem e reforcem as funções nos mostrando assim a utilização dos
sentidos na percepção de objetos, e do seu próprio corpo a fim de melhorar
continuamente o ensino da aprendizagem da criança.
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Recursos:
Painel móvel em E.V.A
Tira de pano;
Frutas;
Perfumes;
Canetão
CDS
Som

Desenvolvimento:
Atividade 01: Alfabetização e Letramento

VISÃO: Os alunos devem de preferência, estarem ao ar livre


para realização dessa atividade. Pedir que observassem detalhes da paisagem
local, como: cores, objetos, vegetação, terreno e pessoas. Após a observação
finalizada realizar um texto descritivo a partir das observações da paisagem
local da escola. Isso faz com que cada palavra falada pelas crianças possa ser
escrita no quadro para conduzi-las aprender a ler e escrever.

Atividade 02: Literatura Infanto-juvenil

AUDIÇÃO: Primeiramente questionar às crianças qual a função


do ouvido, explicar que o ouvido serve para ouvir às músicas, ouvir os amigos,
a mamãe e a professora. Segundo, ler uma literatura infanto-juvenil Sítio do
Pica-Pau Amarelo de Monteiro Lobato para que ele possa ouvir os sons
transmitidos na hora da contação de história.

Atividade 03: Ensino de Matemática na Educação Infantil

TATO: O jogo “dez coloridos” permite trabalhar a contagem, a


comparação de quantidades e a correspondência, além de fixação de cores e
da socialização. Os alunos deveram estar em grupos e trabalhar em conjunto
para vencer o jogo. Cada aluno receberá os canudinhos com cores misturadas
aleatoriamente e deve-se incentivar a contagem verbal, trabalhando o ensino
da matemática na educação infantil.

Atividade 04: Ensino da Natureza e Sociedade na Educação


Infantil
OLFATO E PALADAR: Para enfatizar as atividades, o
professor poderá fazer uma atividade em campo mostrando a natureza e como,
por exemplo, as plantas nascem, crescem e reproduzem, para isso vão ser
utilizados os dois sentidos o olfato e o paladar, instigar as crianças a distinguir
que cheiro é aquele e colocar uma venda nas crianças e levar comidas para
experimentar o doce, azedo e salgado.
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Avaliação:
A avaliação será processual e continua observando os registros
realizados durante o acontecimento de todas as atividades. Serão levados em
conta, aspectos como envolvimento de cada um nas atividades, interação com
outro e troca de informações, domínio e desenvolvimento dos conhecimentos
adquiridos, os trabalhos realizados pelas crianças, iniciativa a criatividade, além
da colaboração para realização dos trabalhos.

Resultados esperados:
Na Educação Infantil precisamos mostrar para acriança que
todos nós possuímos esses sentidos, em sala de aula devemos dividir com a
criança experiências e sensações que muitas vezes ela não percebe. È bom
também deixar claro que existem pessoas que não tem alguns sentidos, mas
que podem viver sem eles, como por exemplo, uma criança com deficiência
visual ou auditiva Trabalhar a (inclusão).

Referências bibliográficas:
Referencial curricular nacional para a educação infantil.
Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Funda
menta l. Referencial curricular nacional para a educação infantil/Ministério da
Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamenta l.— Brasília:
MEC /SEF, 19 98.3v. Volume 1: Introdução; . Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/se b/arquivos/pdf/rcnei_ vol1. pd f . Acesso em 14 de
abril de 2018
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasil. Disponível
em http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em 19 de abril
de 2018.
Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação
Infantil. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica
Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil/ Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Básica Brasília. Disponível:
http://portal.mec.gov.br /seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol1.pdf. Acesso
em 15 de Abril de 2018.
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4 CONCLUSÃO

Uma educação comprometida com a mudança situa o humano no


centro de suas ações. Isso significa que ela precisa estar imbuída de princípios e
compromissos com a transformação social. Para tanto, os fatores ambientais
necessitam ser destacados como preponderantes na relação entre os sujeitos e no
processo de mudanças pela maneira de se ensinar e aprender.
Considera-se que apesar de o estudo ainda não apresentar dados
concretos, entende-se que a organização dos espaços necessita ser entendida
pelos profissionais da educação como essencial no contexto escolar, sendo
ferramenta pedagógica que pode ser utilizada de forma positiva na prática educativa
como também favorecer para aprendizagem e desenvolvimento da criança.
A educação ambiental também é uma componente muito importante
na educação infantil, pois é um processo de transformação e construção de uma boa
relação humana com o meio ambiente onde vive e se relaciona, ou seja, os sujeitos
do meio devem se sentir responsáveis e comprometidos com a sua vida e do outro.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei


n°9.394 de 20-12-1996. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm acesso em: 15 de abril 201 8.

BRAS IL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica.


Brasíli a: MEC, 2018.

CARVALHO, MaraI. Campos; RUBIANO, Marcia R. Bona gamba.


Organização do espaço em Instituições Pré-Escolares. In: OLIVEIRA, Zilma de
Moraes Ramos (Org. ). Educação Infantil: muitos olhares. 2. Ed. São Paulo: Cortez,
1995. P.1 07 – 117.

NISTA -PICCOLO, Vilma Lení; MOREIRA , Wagner Wey. Corpo em


Movimento tona Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 2012.

OLIVEIRA. Sara Monise. Aput . OLIVEIRA. Haydée Torres.


Educação ambiental: construindo perguntas de pesquisa na ação educativa.
2008. Revista do PP GEA /FURGS - RS. Disponivel em:
https://www.academia.edu/1849511/EDUCA
%C3%87%C3%83OAMBIENTALCONSTRUINDO_PERGUNTAS_DE_PESQUISA_N
A_A %C3%87%C3%83O_EDUCATIVA . Acesso em 15 de abril de 2018.

Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil.


Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica Parâmetros
nacionais de qualidade para a educação infantil/Ministério da Educação. Secretaria
de Educação Básica Brasília. Disponível:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol1.pdf. Acesso em
15 de Abril de 2018

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