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Instituto de Tecnologia
Faculdade de Engenharia Civil
3. Flexão;
4. Cisalhamento em vigas;
5. Torção.
3. Flexão;
4. Cisalhamento em vigas;
5. Torção.
4. Cisalhamento em vigas:
4.1. Introdução:
● Quando uma viga é solicitada por flexão pura (atuação apenas de momentos fletores),
somente tensões normais de flexão σ agem na seção transversal da mesma. Entretanto,
quando a solicitação se dá por flexão simples (atuação de momentos fletores e forças
cortantes), a seção transversal é solicitada por tensões normais σ e tensões de
cisalhamento τ.
4. Cisalhamento em vigas:
4.2. Tensões de cisalhamento verticais e horizontais:
● Para esta análise consideram-se as seguintes b
y
HIPÓTESES:
4. Cisalhamento em vigas:
4.2. Tensões de cisalhamento verticais e horizontais:
● Para esta análise observam-se as seguintes b
y
CONCLUSÕES:
4. Cisalhamento em vigas:
4.2. Tensões de cisalhamento verticais e horizontais:
● Efeito da componente de tensão τ horizontal:
P
Seção “I”
Elementos independentes
4. Cisalhamento em vigas:
4.3. Fórmula de cisalhamento:
● Considerações iniciais:
- Será considerada uma viga com seção retangular b-h (abordagem inicial);
- Será considerado que a viga está sujeita à flexão simples ou não uniforme.
y y
q
m m1
x z
h
n n1
b
x dx
4. Cisalhamento em vigas:
4.3. Fórmula de cisalhamento:
● Isolando o elemento mm1nn1 da viga, ● Analisando apenas a atuação dos
têm-se que os momentos fletores e as momentos fletores, têm-se para as
forças cortantes atuam nas seções mn tensões normais σ as seguintes
e m1n1 conforme segue: distribuições:
m m1 m m1
σ1 σ2
h/2
M M+dM
x x
h/2
V V+dV M M+dM
n n1 n n1
dx dx
σ1 = −
M⋅y
σ2 = −
(M + dM )⋅ y
I I
4. Cisalhamento em vigas:
4.3. Fórmula de cisalhamento:
● Analisando agora a condição do elemento
mm1pp1, sendo o plano pp1 distante y1 da
linha neutra (eixo x), tem-se: Nota:
- Na face superior da viga não há tensões de
cisalhamento, pois τ=0 para y=±h/2;
m m1
- No plano pp1 surge a componente horizontal
σ1 σ2 da tensão de cisalhamento τ;
h/2
p
τ p1
y1
4. Cisalhamento em vigas: y
h/2
● Da análise da seção transversal da viga (retangular b-h),
y1
tem-se: z
- A resultante de força F1 proveniente da tensão σ1 (seção
h/2
mp) agindo no elemento de área dA (distante y da linha
neutra, eixo x):
Sendo : b
M⋅y h/ 2
M⋅y
dF1 = σ 1 ⋅ dA = ⋅ dA ⇒ F1 = ∫ ⋅ dA M⋅y
I y1
I σ
1 = − m m1
I
σ1 σ2
h/2
- Analogamente na seção m1p1, tem-se:
p
τ p1
y1
x
h/ 2
(M + dM )⋅ y ⋅ dA
F2 = ∫
y1
I
n n1
Nota: Na análise das forças não foi considerada o sinal de σ. dx
4. Cisalhamento em vigas: m m1
h/2
- A resultante de força F3 proveniente da tensão τ p
τ p1
y1
x
(plano pp1):
F3 = τ ⋅ b ⋅ dx
n n1
- A partir do equilíbrio do elemento mm1pp1 na dx
direção x, tem-se:
m m1
∑ Fx = 0 ⇒ F1 + F3 − F2 = 0 ⇒ F3 = F2 − F1 ⇒ F1 F2
h/2
p p1
(M + dM )⋅ y ⋅ dA − h / 2 M ⋅ y ⋅ dA ⇒
y1
h/ 2
F3 x
F3 = ∫y I ∫y I
1 1
dM ⋅ y
h/ 2
F3 = ∫
y
I
⋅ dA ⇒ n
dx
n1
1
4. Cisalhamento em vigas: m m1
h/2
p
τ p1
y1
- Continuando a análise do equilíbrio do elemento x
mm1pp1, tem-se:
dM ⋅ y dM ⋅ y Sendo :
h/ 2 h/ 2
F3 = ∫
y1
I
⋅ dA ⇒ τ ⋅ b ⋅ dx = ∫
y1
I
⋅ dA ⇒
F3 = τ ⋅ b ⋅ dx
n n1
dM 1
h/ 2 Sendo : dx
τ= ⋅
dx b ⋅ I
⋅ ∫y y ⋅ dA ⇒
1 V = dM / dx m m1
V ⋅Q Q = ∫ y ⋅ dA F1 F2
τ=
h/2
b⋅I p p1
y1
F3 x
sendo V a força cortante, I o momento de inércia (eixo z),
b a largura da viga e Q o momento estático da porção da
seção transversal acima da cota y1, ponto onde τ está sendo
analisado.
n n1
dx
Nota: A orientação de τ é a de V (convenção de sinal).
4. Cisalhamento em vigas:
4.3. Fórmula de cisalhamento:
● LIMITAÇÕES da fórmula de cisalhamento:
(c) Não é aplicável a qualquer seção transversal, por exemplo, seção triangular ou
semicircular. Para atender a aplicabilidade da fórmula, devem ser seguidas as
seguintes condições:
4. Cisalhamento em vigas:
y
4.4. Distribuição da tensão τ em uma viga retangular:
● A distribuição da tensão τ (componente horizontal e vertical)
h/2
τ
y1
na seção transversal da viga retangular b-h é dada a partir da z
análise do momento estático Q da porção da seção acima da
cota y1, como segue:
h/2
V ⋅Q h2 2 Sendo :
⋅ − ( y1 )
V
τ= ⇒ τ=
b⋅I 2⋅ I 4 I = b ⋅ h / 12
3 b
onde:
y
Q = b ⋅ [(h / 2 ) − y1 ]⋅ y1 +
(h / 2 ) − y1
⇒ =
b h2
⋅ − ( )2
Q y1
2 2 4 τ(y)
h/2
- Para y1=±h/2, tem-se: τ = 0
2
x
V h 3 V
- Para y1=0, tem-se τ=τmax, como segue: τ max = ⋅ ⇒ τ max = ⋅ τmax
2⋅ I 4 2 b⋅h
h/2
Nota: A tensão τmax em uma viga é 50% maior que a τmed=V/A.
4. Cisalhamento em vigas:
4.5. Deformações de cisalhamento γ:
● Para uma viga com seção retangular b-h, a deformação de cisalhamento γ pode ser
dada pela Lei de Hooke, como segue:
V ⋅Q Nota: A deformação γ, semelhantemente à tensão τ, varia
τ = G ⋅γ ⇒ γ =
b ⋅G ⋅ I parabolicamente ao longo da seção (eixo y).
● Efeito da deformação γ na
Nota:
seção transversal da viga: - Nas faces superior e inferior γ=0 (τ=0);
As seções transversais,
planas antes de flexionar, - No eixo neutro γ=γmax (τ=τmax);
agora serão deformadas.
- Se a força cortante V é constante ao longo do vão, γ também é
m' m p' p constante. Sendo assim, a deformação normal ε devido à flexão
não é afetada devido à τ (a distribuição σ é semelhante à flexão
pura);
y0
M⋅y
B:(x0,y0) x z
h
σB = ⇒
I
b
L
Sendo :
y = y = 25mm
0
I = b ⋅ h 3
/ 12 = 4 ,167 ⋅ 10 6
mm 4
M = (0 ,5 ⋅ q ⋅ L ) ⋅ x − 0 ,5 ⋅ q ⋅ (x )2 = 4 ⋅10 7 N ⋅ mm
0 0
τ B = 4,5MPa
y0
σB τB B:(x0,y0) x z
σB
h
τB
τB L
b
h
Sendo : b
y = h / 2 = 75mm a a
I = b ⋅ h / 12 = 2 ,813 ⋅10 mm
3 7 4
M
max = P ⋅ a
P⋅a⋅ y σ ⋅I
σ max = σ adm = ⇒ Pσ = adm ⇒ Pσ = 8,25kN
I a⋅ y
Nota: No cálculo de σ não foi
considerado o sinal da equação.
Sendo :
3 V
τ max = ⋅ max ⇒ A = b ⋅ h
2 A V = P
max
3 P 2 ⋅ b ⋅ h ⋅τ adm
τ max = τ adm = ⋅ ⇒ Pτ = ⇒ Pτ = 12kN
2 b⋅h 3
P = min(Pσ , Pτ ) = Pσ = 8,25kN
x z
h
b
a a
h/2
τ
y1
z
(a) Resultante da tensão τ Rτ sobre a área da seção transversal:
h/2
V h ⋅ y1 ( y1 )
h/ 2
h/ 2
h2
2
2 3
⋅ − ( y1 ) ⋅ dy1 = b ⋅
V
Rτ = b ⋅ ∫ ⋅ − ⇒
−h / 2 2 ⋅ I 2 ⋅ I 4 3 b
4 −h / 2
V h3 h3 V 2 ⋅ h3
Rτ = b ⋅ ⋅ − = b ⋅ ⋅ ⇒ Rτ = V
2⋅ I
4 12 2 ⋅ I 12
3⋅ d
I
Sendo : c
y = 3 ⋅ d / 2 = 75mm L
I = b ⋅ h / 12 = c ⋅ (3 ⋅ d ) / 12 = 2 ,813 ⋅10 mm
3 3 7 4
M
max = P ⋅ L / 4
P⋅L⋅ y 4 ⋅ I ⋅ σ adm
σ max = σ adm = ⇒ Pσ = ⇒ Pσ = 8,333kN Nota: No cálculo de σ não foi
4⋅ I L⋅ y considerado o sinal da equação.
Sendo :
2
⋅ − ( y1 ) ⇒ y1 = d / 2
V h
τ= 2
2⋅ I 4 V = P / 2
max
h2 2 4 ⋅ I ⋅τ adm
⋅ − ( y1 ) ⇒ Pτ = 2
P
τ = τ adm = ⇒ Pτ = 7 ,65kN
4⋅ I 4 − ( y1 )
h 2
4
● A carga P na viga é dada por: P
P = min(Pσ , Pτ ) = Pτ = 7 ,65kN
3⋅ d
c
L
4. Cisalhamento em vigas:
4.10. Tensão de cisalhamento em vigas com seção transversal circular:
● Considerações iniciais: y
- Na viga circular não é possível admitir que a τ
tensão τ é paralela ao eixo y; d
a
b
τt c τr
- Analisando um elemento na superfície da viga τ
(elemento abcdef) verifica-se que a tensão τ z p q
precisa ser tangente à direção radial, caso
τmax
r
contrário, haverá componentes de tensão na
y
direção radial τr e tangencial τt (face abcd do
elemento);
e
- Se houver componente radial τr na face abcd do a
b
f
elemento, também haverá (equilíbrio do elemento)
c τr
d
uma componente τr na face adef do elemento, o τt
τ
que torna incoerente a apresentação da tensão τ, z V
x
pois a superfície da viga está livre de esforços;
4. Cisalhamento em vigas:
4.10. Tensão de cisalhamento em vigas com seção transversal circular:
y
● Considerações iniciais:
a
τ
-Estabelecer a distribuição da tensão τ na seção transversal da d b
viga é complicado. Entretanto, é possível determinar a tensão τ τt τr
c
ao longo da linha neutra (no plano pq τ=τmax) mediante as τ
seguintes condições: z p q
r
paralelamente ao eixo y; y
c τr
d
τt
τ
z x
V
4. Cisalhamento em vigas:
4.10. Tensão de cisalhamento em vigas com seção transversal circular:
● Tensão τ ao longo da linha neutra (plano pq): Aplicando a fórmula de
cisalhamento, tem-se:
Sendo :
V ⋅Q V ⋅2⋅r3 ⋅4 V ⋅4 4 V 2⋅r3 π ⋅r4
τ = τ max = = = ⇒ τ = ⋅ Q = I=
3⋅ 2 ⋅ r ⋅π ⋅ r 3⋅π ⋅ r π ⋅r2
max
b⋅I 4 2
3 3 4
y b = 2 ⋅ r
Lembrete: y
τ dρ
z p q
ρ
r
τmax dθ x
r
4. Cisalhamento em vigas:
4.10. Tensão de cisalhamento em vigas com seção transversal circular:
● Seção circular vazada: A tensão de cisalhamento τ=τmax ao longo da linha neutra
(plano pq):
Sendo :
[
Q = 2 ⋅ (r2 ) − (r1 )
3 3
]
V ⋅Q 3
τ = τ max =
b⋅I
[
π ⋅ (r2 )4 − (r1 )4 ] y
I = 4
b = 2 ⋅ (r2 − r1 )
r1
z p q
r2
Prof.: Bernardo Moraes Neto Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 26/45
Universidade Federal do Pará - UFPA
Instituto de Tecnologia
Faculdade de Engenharia Civil
3
I =
[
π ⋅ (r2 )4 − (r1 )4 ]
τ max,tub = 4,911MPa 4 P dsol
b = 2 ⋅ (r2 − r1 )
Seção
da viga
V ⋅Q 4 V Sendo :
τ = τ max,sol = ⇒ τ max,sol = ⋅
b⋅I 3 π ⋅r2
V = P
2⋅r3
4 V
τ max,sol = τ max,tub = ⋅ ⇒ Q =
3 π ⋅r 2
3 P d1
π ⋅r4 d2
I =
d 4 V 4 Seção
r = rsol = sol = ⋅ ⇒ b = 2 ⋅ r da viga
2 3 π ⋅τ max,tub
Sendo :
y = d / 2 P
M⋅y
σ max = σ adm = ⇒
I = π ⋅ d / 64
4
I
d
M = M h
max = P ⋅ h
Seção
da barra
P ⋅ h ⋅ (d / 2 )
1/ 3
32 ⋅ P ⋅ h
σ adm = ⇒ = ⇒
(
π ⋅ d / 64
4
) d
π ⋅ σ adm
d = d σ = 189 ,366mm
I=
π
[⋅ (d ext ) − (d int ) ⇒
4 4
] Sendo :
d = d
64 ext
π 4
4
d
I= ⋅ d 4 − ⋅ d ⇒ d int = d − 2 ⋅ t = d − 2 ⋅ ⇒ b
64 5 10
4
d int = ⋅ d h2
369 ⋅ π ⋅ d 4 5
I= Ação do
40000 Vento
t
(a.5) Diâmetro d devido o efeito da flexão:
h1
M max ⋅ y Sendo : d
σ = σ adm = ⇒
I y = d / 2 Seção
1/ 3 da haste
20000 ⋅ M max
d =
⇒ d = d σ = 266 ,21mm
369 ⋅ π ⋅ σ adm
Q=
2
3
[ 3
]
⋅ (rext ) − (rint ) ⇒
3
Sendo :
h2
Ação do
d
2 d 4 d d ext = d ⇒ rext =
3 3 Vento
Q = ⋅ − ⋅ ⇒ 2 t
3 2 5 2 4 4 d
d = ⋅ d ⇒ r = ⋅ h1
int 5 int
5 2 d
61 ⋅ d 3
Q= Seção
1500 da haste
d = dτ = 59,598mm
h2
Ação do
Vento
t
h1
d
Seção
da haste
4. Cisalhamento em vigas:
4.14. Tensão de cisalhamento em almas de vigas com flanges:
● Considerações iniciais: A distribuição das tensões τ na seção transversal de uma viga
de flange longo é complexa. Salienta-se que no flange há distribuição de tensões nas
direções vertical e horizontal, sendo as horizontais maiores que as verticais. Na alma, a
distribuição das tensões é apenas na direção vertical, sendo estas maiores que as
tensões que se desenvolvem no flange.
Direção da distribuição
das tensões τ no flange
Direção da distribuição
das tensões τ na alma
4. Cisalhamento em vigas:
4.14. Tensão de cisalhamento em almas de vigas com flanges:
● Tensões de cisalhamento na alma: Para esta análise, se for considerado que a
tensão de cisalhamento τ atua paralelamente ao eixo y e uniformemente distribuída ao
longo da largura da alma (espessura da alma), a aplicação da fórmula de cisalhamento
é válida. y y
V ⋅Q
τ=
b⋅I
h/2
h/2
h1/2
h1/2
y1
Sendo: V a força cortante, I z z
o momento de inércia (eixo
t t
h1/2
h1/2
z) da seção transversal, b=t a
h/2
h/2
largura da alma e Q o
momento estático da porção
da seção transversal acima da b b
cota y1, ponto onde τ está
sendo analisado.
Seção real Seção simplificada
4. Cisalhamento em vigas:
4.14. Tensão de cisalhamento em almas de vigas com flanges:
● Tensões de cisalhamento na alma: Aplicando a fórmula de cisalhamento, tem-se:
y
τ=
V ⋅Q
t⋅I
⇒τ=
V
8⋅t ⋅ I
{ [ 2
] [
⋅ b ⋅ h 2 − (h1 ) + t ⋅ (h1 ) − 4 ⋅ ( y1 )
2 2
]}
onde:
h/2
h1/2
y1
- Momento de inércia I: z
b ⋅ h 3 (b − t ) ⋅ (h1 )
3 t
h1/2
I= −
h/2
12 12
- Momento estático Q: b
h h h (h / 2 ) − (h1 / 2 ) h1 (h1 / 2) − y1 ⇒
Q = b ⋅ − 1 ⋅ 1 + + t ⋅ − y1 ⋅ y
1 +
2 2 2 2 2 2
Q=
8
[ 2
8
] [
⋅ h − (h1 ) + ⋅ (h1 ) − 4 ⋅ ( y1 )
b 2 t 2 2
]
Prof.: Bernardo Moraes Neto Disciplina: Mecânica dos Sólidos 02 38/45
Universidade Federal do Pará - UFPA
Instituto de Tecnologia
Faculdade de Engenharia Civil
4. Cisalhamento em vigas:
4.14. Tensão de cisalhamento em almas de vigas com flanges:
● Distribuição das Tensões de cisalhamento na alma:
τ=
V
8⋅t ⋅ I
{ [ 2
] [
⋅ b ⋅ h 2 − (h1 ) + t ⋅ (h1 ) − 4 ⋅ ( y1 )
2 2
]} Sendo :
[ ]
I = b ⋅ h 3 − (b − t ) ⋅ (h1 )3 / 12
τ max =
V
{ [ ]
⋅ b ⋅ h 2 − (h1 ) + t ⋅ (h1 ) } h/2 τ(y)
h1/2
2 2
8⋅t ⋅ I
y1
z x
h1/2
t τmax
- Para y1=±h1/2, τ=τmin.
h/2
τ min =
V ⋅b
8⋅t ⋅ I
[
⋅ h 2 − (h1 )
2
] b
4. Cisalhamento em vigas:
4.14. Tensão de cisalhamento em almas de vigas com flanges:
● Força de cisalhamento na alma:
Lembrete:
= τ min ⋅ h1 + ⋅ (τ max − τ min ) ⋅ h1 ⋅ t ⇒
2 y
Valma 2 2
3 y=m⋅x +n =h⋅[1 +(x/b) ]
h
h1 ⋅ t
Valma = ⋅ [2 ⋅τ max + τ min ] y y
3 x
x dx b
τmin
τ(y) A = ∫ dA = (2 / 3) ⋅ b ⋅ h
h/2
h1/2
y1
z x
t τmax
Nota: A força de cisalhamento
h1/2
h/2
τ max =
V
{ [ ]2
}
⋅ b ⋅ h 2 − (h1 ) + t ⋅ (h1 ) ⇒
2
[ ]
I = b ⋅ h 3 − (b − t ) ⋅ (h1 )3 / 12 = 2 ,25 ⋅108 mm 4
8⋅t ⋅ I y y
h1/2
z x
τ min =
V ⋅b
[ ]
⋅ h 2 − (h1 ) ⇒
2 t τmax
h1/2
8⋅t ⋅ I
h/2
τ min = 18,623MPa b
h1 ⋅ t
Valma = ⋅ (2 ⋅τ max + τ min ) ⇒ Valma = 87 ,742kN
3
y y
Nota:
- Tensão média τmed: τmin
h/2
h1/2
V
τ med = = 23,936 MPa
t ⋅ h1 z x
t τmax
h1/2
h/2
- Relação τmax/τmed=25,692/23,936=1,073;
- Relação Vtotal/Valma=90/87,742=1,026.
b
c2 =
(h1 ⋅ t )⋅ (h1 / 2) + b ⋅ (h − h1 )⋅ [h1 + (h − h1 ) / 2] ⇒
h1 ⋅ t + b ⋅ (h − h1 )
c1
z
c2 = 234 ,815mm c1 = h − c2 ⇒ c1 = 115,185mm
h
h1
t
c2
(a.2) Momento de inércia I:
zb
b ⋅ (h − h1 )
2
h − h1
3
I= + c1 − ⋅ b ⋅ (h − h1 ) +
2 1
S ∫
12 y= ⋅ y ⋅ dA
Nota: Centróide (plano x-y):
t ⋅ (h1 )
2
h
3
+ c2 − 1 ⋅ t ⋅ h1 ⇒ I = 7 ,133 ⋅10 7 mm 4 Momento de inércia: I x = I x ,c + y2 ⋅ A
12 2
y
4.16. Exemplo 9: Aplicação didática
b
(a.3) Momento estático Q1 (cálculo de τ1):
h − h1
Q1 = b ⋅ (h − h1 ) ⋅ c1 − ⇒ Q1 = 2 ,204 ⋅10 mm
5 3
c1
z
2
(a.4) Tensão τ1:
h
h1
t
c2
V ⋅ Q1
τ1 = ⇒ τ 1 = 13,902 MPa zb
t⋅I
(b.1) Momento estático Qmax (cálculo de τmax):
c − (h − h1 )
Qmax = Q1 + [c1 − (h − h1 )]⋅ t ⋅ 1 ⇒ Qmax = 2 ,757 ⋅10 mm
5 3
2
(b.2) Tensão τmax:
V ⋅ Qmax
τ max = ⇒ τ max = 17 ,391MPa
t⋅I
b ⋅ h 3 (b − 2 ⋅ t1 ) ⋅ (h − 2 ⋅ t 2 )
3
I= − ⇒ I = 4 ,849 ⋅108 mm 4
12 12
(a.2) Momento estático Q:
h h / 2 − t2 h t t1
Q = 2 ⋅ t1 ⋅ − t 2 ⋅ + b ⋅ t 2 ⋅ − 2 ⇒ Q = 1,28 ⋅10 6 mm 3
2 2 2 2
h
(a.3) Força cortante máxima Vmax:
t2
τ max = τ adm = ⇒ Vmax = ⇒
b⋅I Q b = 2 ⋅ t1
Vmax = 303,025kN b