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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

SISTEMA DE INSTRUÇÃO
MILITAR DO EXÉRCITO
BRASILEIRO

(SIMEB)

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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

SISTEMA DE INSTRUÇÃ O
MILITAR DO EXÉRCITO
BRASILEIRO

(SIMEB)

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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

PORTARIA Nº 008 - COTER, DE 29 DE SETEMBRO DE 2010.

Aprova o Sistema de Instrução


Militar do Exército Brasileiro
(SIMEB).

O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRES-


TRES, no uso da delegação de competência, conferida pela letra e)
do item XI do Art.1º da Portaria nº 727, de 8 de outubro de 2007, do
Comandante do Exército, resolve:

Art. 1º Aprovar o Sistema de Instrução Militar do Exér-


cito Brasileiro (SIMEB), Edição 2011.
Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na
data de sua publicação.
Art. 3º Revogar a Portaria nº 005 - COTER, de 17 de
agosto de 2009.

Gen Exx A
ANTÔNIO
T NIO G GABRIEL
ABRIEL EESPER
S
Comandante
mandante de
de OOperações
era ões Terres
Terrestres

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ÍNDICE

Pag
CAPÍTULO 1 - PRESSUPOSTOS BÁSICOS

1.1 - Missão do Exército .....................................................................................1 - 1


1.2 - O Ensino Pro fissional no Exército ..............................................................1 - 1
1.3 - Objetivo do Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro ..............1 - 2
1.4 - Considerações Gerais .................................................................................1 - 2
1.5 - Documentos de Referência .........................................................................1 - 2
1.6 - Conceitos ....................................................................................................1 - 3
1.7 - Orientação Geral do SIMEB.......................................................................1 - 3
1.8 - Direção de Instrução ...................................................................................1 - 3
1.9 - Observações de Caráter Geral ....................................................................1 - 4

CAPÍTULO 2 – O ANO DE INSTRUÇÃO

2.1 - Considerações Iniciais ................................................................................2 - 1


2.2 - O Ano de Instrução .....................................................................................2 - 1

CAPÍTULO 3 – INSTRUÇÃO INDIVIDUAL

3.1 - Instrução Individual ....................................................................................3 - 1


3.2 - Objetivos da Instrução Individual...............................................................3 - 3
3.3 - Instrução Individual Básica (IIB) ............................................................... 3 - 5
3.4 - Instrução Individual de Qualificação (IIQ) .................................................3 - 6
3.5 - Instrução Individual de Requalificação e Nivelamento (IIRN) .................. 3 - 7
3.6 - Curso de Formação de Cabos (CFC) ..........................................................3 - 7
3.7 - Curso de Formação de Sargentos Temporários (CFST) ............................. 3 - 9
3.8 - Assuntos que Exigem Cuidados Especiais .................................................3 - 10
3.9 - Instrução Religiosa .....................................................................................3 - 16
3.10 - Proteção e Instrução sobre Meio Ambiente .............................................. 3 - 16
3.11 - Instrução de Mobilização..........................................................................3 - 17
3.12 - Atividades de Instrução em Unidades de Conservação (UC) ................... 3 - 17
3.13 - Atividades de Instrução em Áreas Indígenas ............................................ 3 - 18

CAPÍTULO 4 – CAPACITAÇÃO TÉCNICA E TÁTICA DO EFETIVO PRO-


FISSIONAL (CTTEP)

4.1 - Objetivos
4.2 Conceito ......................................................................................................4
da CTTEP ...................................................................................4 - 1

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4.3 - Definição do Universo ................................................................................4 - 2
4.4 - Orientação para o Planejamaneto ...............................................................4 - 2
4.5 - Desenvolvimento da Instrução ...................................................................4 - 3
4.6 - Prescrições Diversas ...................................................................................4 - 4

CAPÍTULO 5 – ADESTRAMENTO

5.1 - Finalidade ...................................................................................................5 - 1


5.2 - Objetivos.....................................................................................................5 - 1
5.3 - Considerações Gerais .................................................................................5 - 1
5.4 - Formas de Adestramento ............................................................................5 - 2
5.5 - Execução do Adestramento ........................................................................5 - 3
5.6 - Adestramento Básico ..................................................................................5 - 6
5.7 - Adestramento Avançado ............................................................................. 5 - 9
5.8 - Adestramento para OP GLO ....................................................................... 5 - 11
5.9 - Mapa de Adestramento ...............................................................................5 - 12
5.10 - Adestramento na Mobilização ..................................................................5 - 14
5.11 - Adestramento nas OM de Artilharia de Campanha ..................................5 - 14
5.12 - Adestramento nas OM de Artilharia Antiaérea......................................... 5 - 15
5.13 - Exercício Tático com Apoio de Sistema de Simulação (ETASS) ............ 5 - 15
5.14 - Exercício Conjuntos .................................................................................5 - 20
5.15 - Exercícios Combinados com Nações Amigas .......................................... 5 - 20
5.16 - Prescrições Diversas .................................................................................5 - 20

CAPÍTULO 6 - INSTRUÇÃO MILITAR DE ELEMENTOS DE NATUREZA


DIVERSA

6.1 - Aviação do Exército ....................................................................................6 - 1


6.2 - Brigada de Operações Especiais .................................................................6 - 7
6.3 - Artilharia Antiaérea .....................................................................................6 - 8
6.4 - OM de Guerra Eletrônica ........................................................................... 6 - 8
6.5 - Pelotões Especiais de Fronteira ..................................................................6 - 9
6.6 - Organizações Militares Não-Operacionais ................................................. 6 - 10
6.7 - Tiros-de-Guerra e Escolas de Instrução Militar.......................................... 6 - 10

CAPÍTULO 7 - PREVENÇÃO E SEGURANÇA

7.1 - Prevenção de Acidentes ..............................................................................7 - 1


7.2 - Segurança Orgânica ....................................................................................7 - 2
7.3 - Segurança na Instrução ...............................................................................7 - 3

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CAPÍTULO 8 - SISTEMAS DE APOIO À INSTRUÇÃO MILITAR

8.1 - Finalidade ...................................................................................................8 - 1


8.2 - Sistemas de Apoio à Instrução Militar........................................................8 - 1
8.3 -- Sistema
8.4 Sistema de
de Avaliação da Operacionalidade
Lições Aprendidas (SISTAVOP) .......................... 8 -- 31
(SISLA) .....................................................8
8.5 - Sistema de Validação dos Programas-Padrão e Cadernos de Instrução
(SIVALI-PP/CI) ..................................................................................................8 - 4

CAPÍTULO 9 – PLANEJAMENTO DE RECURSOS PARA A INSTRUÇÃO

9.1 - Finalidade ...................................................................................................9 - 1


9.2 - Tipos de Recursos .......................................................................................9 - 1
9.3 - Levantamento e Solicitação das Necessidades ........................................... 9 - 2
9.4 - Sistema de Apoio ao Planejamento (SAP) .................................................9 - 5
9.5 - Prescrições Diversas ...................................................................................9 - 7

CAPÍTULO 10 – ESTÁGIOS

10.1 - Definição..................................................................................................10 - 1
10.2 - Generalidades ..........................................................................................10 - 1
10.3 - Estágios de Orientação ............................................................................10 - 3
10.4 - Estágios de Instrução ...............................................................................10 - 3
10.5 - Estágios de Área ......................................................................................10 - 4
10.6 - Estágios Técnicos e Táticos de Blindados ....................................................10 - 6
10.7 - Estágio de Preparação Específica para Cadetes da AMAN .....................10 - 6
10.8 - Estágio de Preparação Específica para Alunos da EsSA .........................10 - 7

CAPÍTULO 11 – COMPETIÇÕES DE INSTRUÇÃO MILITAR E DESPORTIVAS

11.1 - Finalidade ................................................................................................11 - 1


11.2 - Objetivos ..................................................................................................11 - 1
11.3 - Competições de Instrução ........................................................................11 - 2
11.4 - Competições Desportivas ........................................................................11 - 3

CAPÍTULO 12 – ATIVIDADES CONJUNTAS

12.1 - Considerações Iniciais .............................................................................12 - 1


12.2 - Aspectos Doutrinários..............................................................................12 - 2
12.3 - A Sistemática para Planejamento das Atividades Combinadas (Conjuntas) ..12 - 2
12.4 - Seminários sobre Atividades Combinadas (Conjuntas)...........................12 - 3

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CAPÍTULO 13 – RELATÓRIOS

13.1 - Finalidade ...............................................................................................13 - 1


13.2 - Relatórios de Instrução ...........................................................................13 - 1
13.3 -- Relatório
13.4 Modelos dede Relatório..............................................................................13
Informações Doutrinárias Operacionais (RIDOP) ............. 13 -- 23

CAPÍTULO 14 – MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL

14.1 - Finalidade ...............................................................................................14 - 1


14.2 - Objetivos.................................................................................................14 - 1
14.3 - Considerações Iniciais ............................................................................14 - 2
14.4 - Mobilização de Recursos Humanos .......................................................14 - 2
14.5 - Desmobilização de Pessoal Temporário .................................................14 - 8

CAPÍTULO 15 – ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O APOIO DA MARINHA


E DA FORÇA AÉREA

15.1 - Conceituações Gerais .............................................................................15 - 1


15.2 - Apoio da Marinha ...................................................................................15 - 1
15.3 - Apoio da Força Aérea .............................................................................15 - 2

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1-1 SIMEB

CAPÍTULO 1

PRESSUPOSTOS BÁSICOS
1.1 MISSÃO DO EXÉRCITO

A missão norteia todas as atividades do EB e está orientada, primordialmente,


pela Constituição Federal e pela Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1997,
alterada pela Lei Complementar nº 117, de 2 de setembro de 2004.
As políticas e as estratégias implementadas pelo Comandante Supremo das For-
ças Armadas, bem como as estratégias e doutrinas elaboradas pelo Ministério da De-
fesa, condicionam o detalhamento da Missão.
Segundo o SIPLEx 1, a missão do Exército é “Preparar a Força Terrestre para
defender a Pátria, garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, participar de
operações internacionais, cumprir atribuições subsidiárias e apoiar a política externa
do País.”

1.2 O ENSINO PROFISSIONAL NO EXÉRCITO

O Ensino Profissional no Exército é realizado por meio de dois sistemas distintos,


porém integrados e que se complementam: o Sistema de Ensino Militar e o Sistema
de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB).

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1-2 SIMEB
O Sistema de Ensino Militar é voltado, em sua maior dimensão, para formar,
aperfeiçoar, especializar e ampliar os conhecimentos pro fissionalis do pessoal de car-
reira. Paralelamente, forma os oficiais da reserva das Armas, do Serviço de Inten-
dência e do Quadro de Material Bélico. Esse sistema possui uma estrutura técnica

eespecializada na atividade
Cultura do Exército de ensino e é coordenado pelo Departamento de Educação
(DECEx).
O Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB) é voltado para
o adestramento da Força Terrestre como instrumento de combate, para a formação das
praças temporárias e para a adaptação de técnicos civis à vida militar. Esse sistema é
coordenado pelo Comando de Operações Terrestres (COTER).

1.3 OBJETIVO DO SISTEMA DE INSTRUÇÃO MILITAR DO EXÉRCITO


BRASILEIRO

Regular o desenvolvimento da Instrução Militar (IM), em conformidade com as


diretrizes do Comandante do Exército e do Estado-Maior do Exército.

1.4 CONSIDERAÇÕES GERAIS

a. O Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB) é o documento


de mais alto nível da atividade de Preparo da Força Terrestre, de caráter normativo e
doutrinário, que estabelece os fundamentos e a sistemática da Instrução Individual e
do Adestramento.
b. O Programa de Instrução Militar (PIM) é o documento decorrente do SIMEB,
de periodicidade anual, por meio do qual o Comandante de Operações Terrestres,
observando a realidade conjuntural, principalmente a orçamentária, orienta o Plane-
jamento do Ano de Instrução e assegura a coordenação e a avaliação das atividades.
c. Os Programas-Padrão (PP) constituem-se em instrumentos fundamentais para
o acionamento da IM e de finem o modo ideal de conduzi-la. No entanto, torna-se
imperativo promover uma constante otimização do custo e do benefício da atividade-
fim, conciliando diversos fatores, tais como: a duração dos períodos de instrução, a
evolução qualitativa dos contingentes incorporados, a racionalização na aplicação dos
recursos financeiros e a redução do desgaste do material.

1.5 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os conceitos, dados e orientações constantes do SIMEB srcinam-se da legislação


existente e de outros documentos que tratam do Preparo Operacional da Força Terrestre
e das demais Forças Singulares, com destaque para os seguintes:
a. Sistema
b. DiretrizesdedoPlanejamento
Comando dodo Exército (SIPLEX);
Exército;

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1-3 SIMEB
c. Diretrizes do Estado-Maior do Exército;
d. Diretrizes específicas do Comando de Operações Terrestres; e
e. Diretrizes e instruções emanadas da Marinha do Brasil e da For
ça Aérea Brasilei-
ra no que interessa ao adestramento da F Ter.

1.6 CONCEITOS

a. Instrução Militar é a parte do preparo militar de caráter predominantemente


prático, que visa à formação do líder, em todos os escalões, à capacitação dos comba-
tentes e ao adestramento da U e GU. Deve permitir o cumprimento de todos os objeti-
vos previstos na Política de Instrução Militar, constantes da Política Militar Terrestre.
b. Operacionalidade é a capacidade que uma OM operacional ou GU adquire para
atuar como um todo integrado, a fim de cumprir as missões previstas em sua base
doutrinária e inerentes à sua natureza e escalão, dotada de pessoal, instruída, ades-
trada e equipada. A operacionalidade da F Ter é um dos fatores fundamentais para a
Estratégia da Dissuasão.
c. Adestramento é o conjunto de atividades realizadas para desenvolver ou treinar
capacidades individuais ou coletivas que contribuirão para que uma OM atinja a con-
dição de participar de Operações Militares.
d. O PPB/1 – Planejamento, Execução e Controle da Instrução Militar é um do-
cumento que complementa o SIMEB e que deve ser de leitura obrigatória por todos
os envolvidos na Instrução.

1.7 ORIENTAÇÃO GERAL DO SIMEB

A IM visa ao adestramento da F Ter e está voltada para:


a. Adestramento para as operações de Defesa Externa
1) O principal objetivo da Instrução Militar é adestrar a Força Terrestre para
cumprir missões de Defesa Externa.
2) Ao término do Ano de Instrução, todas as OM Operacionais deverão ter
cumprido os objetivos de adestramento previstos para o período.
b. Adestramento para as operações de Garantia da Lei e da Ordem
-A IM deverá ser conduzida de modo a assegurar, o mais cedo possível, o ades-
tramento da Força Terrestre para a realização de Operações de Garantia da Lei e da
Ordem (Op GLO).

1.8 DIREÇÃO DE INSTRUÇÃO

Os Comandos Militares de Área executam, além da própria instrução, a orienta-


ção, o acompanhamento e o controle das atividades de instrução dos escalões subor-
dinados.

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1-4 SIMEB
Cabe-lhes, também, implementar ações que busquem a racionalização e a
simplificação de procedimentos, permitindo-lhes, em qualquer situação, atingir os ob-
jetivos que caracterizam o adestramento.
A Direção de Instrução de uma OM é composta pelo Comandante, Estado-Maior

e Comandantes
OM, de Subunidade
buscando atingir e deverá
os objetivos planejarOe Comandante
estabelecidos. executar a Instrução Militar
é o Diretor da
de Ins-
trução da OM. Cabe-lhe, assessorado pelo Chefe da 3ª Seção, orientar o planejamento
e fiscalizar a execução da instrução, corrigindo os erros e as distorções que porventura
ocorram.

DIREÇÃO DE INSTRUÇÃO=COMANDANTE+OF EM+CMT SU

1.9 OBSERVAÇÕES DE CARÁTER GERAL

a. Capacitação Individual e Coletiva


A efetividade da F Ter, como instrumento de combate, está baseada na capaci-
tação de suas tropas. Para uma tropa estar capacitada é preciso:
- preparo físico-mental e espírito de corpo;
- preparo profissional;
- preparo logístico e organizacional; e
- busca permanente da excelência operacional.

b. Excelência Operacional
Uma tropa que, em face do perigo real, combate em cada centímetro do terreno,
nunca se amedronta com receios imaginários, é disciplinada, não perde a con fiança
em seus chefes nem deixa de respeitá-los, conta com poderes físicos fortalecidos pela
privação e pelo exercício, conhece e segue seus princípios de gestão, e que possui
comandantes criativos, inovadores, ousados, perseverantes e determinados, em todos
os níveis, é uma tropa imbuída de excelência operacional.

c. Padrão do Combatente Terrestre


-O princípio pelo qual se deve conduzir um exército é estabelecer um padrão
de preparo militar que todos devem atingir. Esse padrão será obtido ao exigirmos dos
combatentes elevados índices de conhecimento profissional, preparo físico, preparo
mental, abnegação, vontade de lutar, espírito de corpo, crença na profissão e paixão
pelo que realiza.
- O Padrão do Combatente é um objetivo a atingir, em permanente desa fio a
ser superado.
-Os Comandantes Militares de Área deverão estabelecer e padronizar proce-
dimentos para controle e acompanhamento da obtenção do Padrão do Combatente
Terrestre, observado o ambiente operacional de atuação e as peculiaridades das OM
enquadradas.

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d. Liderança Militar
Com suas características e peculiaridades especiais, é indispensável, tanto na
paz como na guerra, devendo ser estabelecida e praticada em todos os escalões, apro-
veitando-se, ao máximo, todas as atividades de instrução, com ênfase para o Adestra-

mento
ção Básico,
Peculiar deMarchas e Estacionamentos, TFM, Ordem Unida, Patrulhas e Instru-
Qualificação.

e. Cerimonial Militar
Tem por objetivo desenvolver a disciplina, a coesão e o espírito de corpo, pela
execução de movimentos que exigem energia, precisão e marcialidade. As formaturas
gerais permitem aos Comandantes, em todos os níveis, verificar a apresentação de
seus comandados e exercer liderança sobre eles.

f. Manutenção
Essa atividade deve ter sua execução regulada no Programa Anual de Manuten-
ção, constando, obrigatoriamente, nos Quadros de Trabalho durante todo o decorrer
do Ano de Instrução.

g. Segurança na Instrução
Deve ser obtido o mais alto índice de segurança na instrução (Prevenção de
Acidentes de Instrução), evitando-se, porém, que o excesso de zelo prejudique a ob-
tenção dos reflexos desejados.

h. Outras
Somente a fiel observância, em todos os níveis, das prescrições metodológicas
do SIMEB conduz à aquisição de habilidades e re flexos indispensáveis ao militar e ao
adestramento dos diversos grupamentos.
A leitura dos manuais do Exército Brasileiro e do Ministério da Defesa é fun-
damental para o perfeito entendimento dos preceitos constante do SIMEB e para a
confecção de documentos relacionados com a Instrução Militar da Força Terrestre.
As propostas de modificações, correções e(ou) sugestões a este docu-
mento e(ou) aos PP deverão ser remetidas ao COTER em qualquer época.

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CAPÍTULO 2

O ANO DE INSTRUÇÃO

2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente capítulo tem por finalidade apresentar os fundamentos do Ano de Ins-


trução e dos principais Programas de Instrução.

2.2 O ANO DE INSTRUÇÃO

a. O Ano de Instrução
Considerando a incorporação anual do contingente de conscritos, o Ano de
Instrução é considerado como o período compreendido entre fevereiro e dezembro,
para o Grupamento Alfa; e entre julho do ano “A” e maio de “A+1”, para o Grupa-
mento Bravo.

A necessidade de continuidade nas atividades da IM, durante o Ano de Instrução,


nos leva a dividi-lo em duas grandes fases, e estas, em períodos e subperíodos, como
abaixo se observa:
1) Fase de Instrução Individual
a) Período de Instrução Individual Básica (IIB) - formação do Combatente Bá-
sico.
b) Período de Instrução Individual de Qualificação (IIQ) - formação do Com-
batente Mobilizável.
(1) 1º Subperíodo – Qualificação de GLO.

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2-2 SIMEB
(2) 2º Subperíodo – Quali ficação de Defesa Externa.
2) Fase de Adestramento
a) Período de Adestramento Básico (PAB)
(1) Subperíodo de Adestramento Básico de Pelotões (PAB/ Pel)

(2) Subperíodo de Adestramento Básico de Unidades


(3) Subunidades (PAB/SU)
(PAB/U)
b) Período de Adestramento Avançado (PAA).

b. Programas
1) Durante o Ano de Instrução, são desenvolvidos, nos corpos - de - tropa, Pro-
gramas de Instrução, que possuem peculiaridades e objetivos bastante diferenciados
entre si.

2) Estes programas podem ser sucessivos ou simultâneos. Entre os principais


programas estão:
- Instrução Individual;
- Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP);
- Adestramento;
- Aplicação e Conservação de Padrões (PACP);
- Desmobilização de Militares Temporários; e
- outros que sejam voltados para a adaptação ou formação de oficiais e sar-
gentos temporários.

3) O conteúdo de cada Programa de Instrução, normalmente, estará contido em


Programas-Padrão (PP) específicos ou regulado por meio de diretrizes emanadas pelo
Diretor da Instrução.

c. Programa de Instrução Individual


O Programa de Instrução Individual desenvolve-se durante a Fase de Instrução
Individual e destina-se a habilitar o conscrito para o desempenho das funções corres-
pondentes ao cargo que vai ocupar no QO da OM, tornando-o capaz de ser integrado
aos diversos grupamentos que constituem a Organização Militar.

d. Programa de Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP)


O Programa da CTTEP desenvolve-se desde o período destinado à prepara-
ção intelectual e física da OM para o início do Ano de Instrução, até o início do
PAB. Visa manter o Efetivo Profissional (EP) em estado permanente de pronta res-
posta, assegurando à OM um elevado nível de eficiência organizacional e técnica.

e. Programa de Adestramento

1) O Programa
to e destina-se de Adestramento
a capacitar desenvolve-se
a OM ao cumprimento durante aprevistas
das missões Fase de Adestramen-
em sua base

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2-3 SIMEB
doutrinária, sejam as de Defesa Externa ou de GLO.
2) Deve ser sempre realizado por frações constituídas. Caracteriza-se como
oportunidade, a ser explorada, para o desenvolvimento da liderança militar dos co-
mandantes, em todos os níveis, e da capacitação operacional da OM.

f. Programa de Aplicação e Conservação de Padrões (PACP)


Realizado nas OM não-operacionais, onde não ocorre o adestramento, visa à
conservação de padrões pelos militares do efetivo variável e do efetivo pro fissional
destas OM.
Seu planejamento e supervisão estão a cargo dos C Mil A, que poderão delegar
esta missão às Regiões Militares.

g. Programa de Desmobilização de Militares Temporários (PDMT)


A instrução para a desmobilização de militares temporários é uma atividade de
vital importância no processo de preparação do futuro reservista. Esse programa deve
ser estabelecido com vistas a proporcionar as melhores condições para o reingresso
na vida civil.
Poderá ser atendido pelo Programa Soldado-Cidadão, Programa de Inclusão
Digital, de Multiplicadores de Tecnologias Sociais ou outros de iniciativa do coman-
dante de OM, GU ou G Cmdo.

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3 - 13 SIMEB
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CAPÍTULO 3

INSTRUÇÃO INDIVIDUAL

3.1 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL

a. Fundamentos
Instrução Individual é a atividade fundamental do processo de formação do
combatente, que objetiva a sua habilitação para o desempenho das funções corres-
pondentes ao cargo que vai ocupar, tornando-o capaz de ser integrado aos diversos
grupamentos que constituem a Organização Militar. É conduzida durante os Períodos
de Instrução Individual Básica (IIB) e de Instrução Individual de Qualificação (IIQ).
Os Comandantes de OM devem dedicar especial atenção à instrução dos re-
crutas, particularmente durante a IIB. Não obstante, a CTTEP tem prioridade sobre a
instrução do Efetivo Variável.
A Instrução Individual Básica é destinada, exclusivamente, aos soldados recru-
tas.
O Efetivo Variável (EV) e os Soldados NB que realizarão o Curso de Formação
de Cabos(CFC) constituem o universo-alvo da Instrução Individual de Qualificação.
O desenvolvimento da Instrução Individual deverá ocorrer o máximo possível
de forma centralizada, considerando os seguintes fatores: efetivo do grupamento de

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instruendos, as QMG/QMP a serem formadas na qualificação, as instalações e meios
disponíveis, o apoio a ser recebido ou a ser dado a outras OM, o nível de capacitação
da equipe de instrutores e outros peculiares à Guarnição.
Durante a IIB, a turma de instrução de recrutas deverá ser denominada “Núcleo

de Instrução de Recrutas”, podendo ser centralizado até o nível Gu para determinadas


instruções.
Na IIQ, as instruções comuns devem ser conduzidas, sempre que possível, de
forma centralizada para o CFC e o Curso de Formação de Soldados.

b. Generalidades
1) A Instrução Individual deve assegurar a obtenção da qualificação do comba-
tente mobilizável e de padrões coletivos satisfatórios no adestramento.
2) Por tratar-se de atividade fundamental no processo de formação do soldado,
a Direção da Instrução deverá exercer rigoroso controle da instrução do EV, verifi-
cando se os OII previstos estão sendo alcançados e providenciando a recuperação
daqueles que não foram atingidos.
3) As sessões de Instrução Individual devem colocar o soldado em situações
semelhantes às que ocorrerão no desempenho de suas atividades. Os exercícios devem
simular, sempre que possível, uma situação de combate ou de apoio ao combate, com
uma visão bem próxima da realidade, conforme preconizado nas seguintes publica-
ções: PPB, PPQ, T 21 – 250 e CI 20-10/4.
4) Os Programas-Padrão das séries BRAVO e QUEBEC apresentam carga ho-

rária obedecidas
OII, estimada porasmatéria, cabendo
prescrições à Direçãosuperiores.
dos escalões da Instrução
A distribuí-la pelos diversos
grade de tempo poderá
ser alterada em função de diversos fatores, em particular daqueles que dizem
respeito à rapidez com que os recrutas atinjam, individualmente, os padrões es-
tabelecidos para os OII.
5) O mais importante na instrução é o desempenho do instruendo, e não, pro-
priamente, o número de horas destinadas ou consumidas em sua execução.
6) Deve-se atentar para o que preconiza o CI 20-10/4 e, em especial, para o
seguinte questionamento: “Esta instrução, efetivamente, preparará o combatente para
a realização de suas tarefas?”.
7) A Direção da Instrução deverá conduzir, em período anterior à Seleção
Complementar, no contexto da Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional
(CTTEP), um Estágio para os Oficiais, Subtenentes e Sargentos da OM, destinado à
preparação e nivelamento dos quadros para o Ano de Instrução, com ênfase nos fun-
damentos e metodologia da Instrução Militar.
8) O Estágio Básico de Combatente das FAR (EBCFAR) deve ser realizado,
prioritariamente, na Fase de Instrução Individual.

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SET29 COTER
3-3 SIMEB
3.2 OBJETIVOS DA INSTRUÇÃO INDIVIDUAL

a. Objetivos gerais
1) IIB
a) Formar o Combatente Básico, isto é, o soldado ambientado e habilitado
para iniciar a instrução em qualquer qualificação militar.
b) Formar os reservistas de 2ª categoria.
c) Desenvolver e consolidar o valor moral da tropa.
2) IIQ
a) Qualificar o soldado ou cabo para ocupar cargos que exijam preparação
específica (qualificação militar geral - QMG - e qualificação militar peculiar - QMP).
b) Formar o reservista de 1ª categoria.
c) Desenvolver e consolidar o valor moral da tropa.
d) Capacitar a tropa para ações de GLO.
b. Objetivos parciais da IIB
Deverão ser enfatizados os atributos da área afetiva, explorando situações nas
quais os instruendos possam desenvolver o caráter e valores próprios da caserna.
1) Formação do caráter militar
A formação do caráter militar consiste no desenvolvimento de atributos da
área afetiva e em atitudes voltadas para a aceitação de valores julgados necessários
para que um indivíduo se adapte às exigências da vida militar, incluindo-se aí aquelas
peculiares às situações de combate.
Essa atuação na área afetiva se fará por meio da contínua ação de coman-
do dos oficiais e dos graduados, que deverão, em todas as situações, dar o exemplo
daquilo que se deseja, e, ainda, pela Instrução Militar que, conduzida de maneira
correta e enérgica, possibilitará aos instruendos vencerem suas naturais limitações e
dificuldades.
Os objetivos estabelecidos nos Programas-Padrão (PP), para a atuação na
área afetiva (desenvolvimento de atributos), estão diretamente relacionados com este
objetivo parcial.
2) Criação de hábitos
Os hábitos significam disposição permanente à execução de determinados
procedimentos adequados à vida militar, adquiridos e consolidados pela freqüente
repetição.
Esse trabalho será executado durante todo o Ano de Instrução.

3) Obtenção de padrões de procedimento


Os padrões de procedimento são definidos pelo conjunto de ações e reações
adequadas ao militar, diante de determinadas situações.
A assimilação destes padrões permitirá a perfeita integração do militar às

atividades da vida diária


4) Aquisição do aquartelamento.
de conhecimentos

10
SET
29 COTER
3-4 SIMEB
Deve ser entendida como a assimilação de conceitos, dados e ideias neces-
sárias à formação do militar.
Esse objetivo será atingido por meio de efetiva ação dos instrutores e moni-
tores, mormente durante as sessões de instrução, devendo ser consolidado pela prática

(o saber
5) fazer).
Desenvolvimento de habilitações técnicas
As habilitações técnicas correspondem aos conhecimentos e às habilidades
indispensáveis ao manuseio de materiais de emprego militar (MEM), assim como à
operação dos equipamentos empregados pela Força Terrestre.
6) Obtenção de reflexos na execução de técnicas individuais de combate
Uma técnica individual de combate caracteriza-se por um conjunto de habili-
dades que proporcionam a consecução de um determinado propósito militar de forma
vantajosa para o combatente.
Para ser desenvolvida ou aprimorada, não há necessidade de se criar uma
situação tática (hipótese do inimigo, variações do terreno e imposições de tempo).
7) Obtenção de reflexos na execução de táticas individuais de combate.
Uma tática individual de combate caracteriza-se por um conjunto de proce-
dimentos com efeito tático, ou seja, aqueles que respondem a uma situação em que se
tem uma missão a cumprir e um inimigo a combater, sendo consideradas as variações
do terreno e o tempo disponível.
As atividades de instrução voltadas para esse objetivo parcial deverão au-
mentar, progressivamente, a capacidade de solucionar os problemas impostos por

situaçõesdetáticas
tomada diferentes
decisões no níveleque
cada
lhevez
for mais complexas, capacitando o instruendo à
adequado.
8) Obtenção de padrões de Ordem Unida
A Ordem Unida (OU), atividade de natureza essencialmente militar, cons-
titui importante referência da situação da disciplina. Por meio da OU, obtêm-se pa-
drões coletivos de uniformidade, sincronização e garbo militar, podendo-se, também,
avaliar o desenvolvimento de alguns atributos dos militares integrantes da tropa que a
executa, tais como o entusiasmo profissional, a cooperação e o autocontrole.
9) Capacidade física
O desenvolvimento da capacidade física visa a habilitar o indivíduo ao cum-
primento de missões de combate.
É obtida pela realização do treinamento físico militar (TFM) de forma siste-
mática, gradual e progressiva. Também concorrem para esse objetivo atividades como
as pistas de aplicações militares, as marchas a pé e os acampamentos e bivaques, que
aumentam a rusticidade e a resistência, qualidades que possibilitam “durar na ação”
em situações de desgaste e de estresse.
c. Objetivos Parciais da IIQ
1) Completar a formação individual do Soldado e formar o Cabo.

2) Prosseguir
3) Aprimorar na
a formação
criação dedohábitos
caráteradequados
militar dosàCb e Sd.
vida militar.

10
SET29 COTER
3-5 SIMEB
4) Prosseguir na obtenção de padrões de procedimentos necessários à vida mi-
litar.
5) Continuar a aquisição de conhecimentos necessários à formação do militar e
ao desempenho de funções e cargos específicos das QMG/QMP.

6) Aprimorar os reflexos necessários à execução de técnicas e táticas individu-


ais de combate.
7) Desenvolver habilitações técnicas que correspondem aos conhecimentos e
as habilidades indispensáveis ao manuseio de materiais bélicos e a operações de equi-
pamentos militares.
8) Aprimorar os padrões de Ordem Unida obtidos na IIB.
9) Prosseguir no desenvolvimento da capacidade física do combatente.
10) Aprimorar reflexos na execução de Técnicas e Táticas Individuais de Com-
bate.

3.3 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA (IIB)


Inicia-se, imediatamente, após a incorporação e é desenvolvida em todas as OM,
no âmbito do “Núcleo de Instrução de Recrutas”, de forma centralizada.
a. Orientação
Será orientada pelos Programas-Padrão da série BRAVO.
b. OM de Emprego Peculiar
Nas OM de Emprego Peculiar, será complementada por instrução adicional, carac-
terística do tipo da tropa ou do ambiente operacional.

c. APlanejamento
IIB deverá ser cuidadosamente planejada, montada e executada, de forma a se
alcançar os Objetivos de Instrução Individual (OII) propostos. É importante ressaltar que,
nesse período, já deverá haver um elevado índice de segurança na instrução e de proteção
ambiental. Há que se buscar elevados padrões de rendimento individual.
As sessões de instrução deverão ser planejadas de sorte a privilegiar a presença
constante dos combatentes em atividades no campo.
Ao término da IIB, deverá ser realizado um acampamento, com pelo menos cinco
jornadas, no qual será verificado se os OII das matérias ministradas foram atingidos pela
realização de pistas e fiocinas de instrução.
d. Avaliação
Ao longo da IIB, os OII das matérias ministradas deverão ser fiveri
cados em ativi-
dades no campo (jornadas de serviço em campanha), sempre que possível.
Será também o Período da Instrução em que a Direção da Instrução iniciará a ava-
liação do caráter militar dos soldados recém-incorporados, levando em consideração os
atributos da área afetiva, todos de
finidos no PPB/2.
Findo o Período de Instrução Individual Básica, caberá à Direção da Instrução,
por intermédio do Diretor do “Núcleo de Instrução de Recrutas”, publicar em BI a

conclusão
co, apto aoda atividade,
certi ficado degarantindo ao. conscrito a condição de combatente bási-
2ª categoria

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SET
29 COTER
3-6 SIMEB
3.4 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE QUALIFICAÇÃO (IIQ) / CURSO DE
FORMAÇÃO DE SOLDADOS

a. Sistemática de funcionamento
Os PP da série QUEBEC (PPQ) são únicos para os cabos e soldados de uma
mesma qualificação militar. Isto permite o nivelamento da formação de ambos a partir
patamar mais elevado. Para otimizar o processo, racionalizar os meios empregados e
assegurar as melhores condições possíveis de execução, nas instruções comuns, a IIQ
desenvolver-se-á, sempre que possível, centralizadamente.

b. Planejamento
O 1º Subperíodo da IIQ destina-se à formação do Combatente de GLO. A se-
gunda parte do atual PPB/2 deve ser compulsada pela Direção da Instrução para pla-
nejar o programa específico da matéria. A IIQ de GLO culmina com a realização
de um exercício, como parte do Período de Adestramento Básico para Operações de
Garantia da Lei e da Ordem (PAB GLO), de forma antecipada. Esta medida assegura
ao Cmt OM a possibilidade de contar, o mais cedo possível, com todo o efetivo (EP e
EV) em operações desta natureza.
O 2º Subperíodo da IIQ, chamado de IIQ de Defesa Externa, é voltado para
a formação do combatente mobilizável, ou seja, para a capacitação do instruendo
a desempenhar as funções de cabo e de soldado existentes na pequena fração a que
pertence.
As sessões de instrução deverão ser planejadas de sorte a privilegiar a presença
constante dos combatentes em atividades práticas.
Durante a IIQ, deverá, também, ser conduzido o Curso de Formação de Cabos
(CFC).
Nos casos das QM de difícil formação ou de pequeno efetivo, a qualificação
poderá ser realizada, centralizada e antecipadamente, de acordo com a Diretriz da
Direção da Instrução. A antecipação visa disponibilizar, o quanto antes, os RH impres-
cindíveis à operacionalidade.
c. Desenvolvimento
1) A Instrução Comum deverá ser conduzida, o máximo possível, de forma
centralizada.
2) A IIQ deverá ser encerrada com um acampamento de, pelo menos, cinco
jornadas. Cabe ao Cmt de OM estabelecer, os OII criteriosamente, para este acampa-
mento e a forma como serão avaliados. As instruções programadas nesta oportunidade
deverão ser conduzidas com atividades diurnas e noturnas. Um dos objetivos desse
treinamento será a verificação da resistência e da capacidade de durar na ação alcan-
çada pelos instruendos. A ênfase na segurança da instrução e na proteção do meio
ambiente deverá ser mantida neste período.

10
SET29 COTER
3-7 SIMEB
3) O Tiro das Armas Coletivas, conforme as IGTAEx, deverá ser realizado,
no âmbito das frações constituídas, conjuntamente com a CTTEP. Esta atividade
constitui uma oportunidade singular de integração e prática das atividades inerentes
ao desempenho coletivo das pequenas frações.

d. -Requali cação
A Requalificação, poderá ser realizada conforme prescreve a Port 148-EME,
de 17 dezembro 1998.

3.5 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE REQUALIFICAÇÃO E NIVELAMENTO


(IIRN)

a. As OM possuidoras, em seus respectivos QCP, de elevados percentuais de ca-


bos e soldados NB podem recompletar seus efetivos com militares remanejados de
outras OM. Caso estes militares não estejam quali ficados para os cargos de destina-
ção, será necessário requalificá-los.
b. Mesmo que já quali ficados, é normal que cabos e soldados oriundos de outras
OM apresentem diferentes níveis de conhecimentos e habilidades. Disso decorre a
necessidade da instrução de nivelamento.
c. Para solucionar essa situação, as OM realizarão a IIRN na fase da Instrução
Individual.
d. A Direção da Instrução da OM receptora de cabos e soldados NB elaborará um
Programa de Instrução, utilizando os PP das séries BRAVO e QUEBEC, selecionando
os OII que melhor atendam às suas necessidades e peculiaridades.

3.6 CURSO DE FORMAÇÃO DE CABOS

a. A seleção para matrícula no CFC, além de se basear na sistemática legal prevista,


deve considerar os seguintes parâmetros:
- avaliação do nível de conhecimento;
- avaliação da capacidade física;
- avaliação do caráter militar; e
- responsabilidade e liderança evidenciadas.
b. Ao final do CFC, será declarado apto à promoção à cabo o soldado que tiver
alcançado Nota Final de Curso (NFC) superior a 5,0.
c. No caso de QMG com pequeno efetivo a ser formado, entre cabos e soldados, ad-
mite-se que todos os militares sejam matriculados no CFC desta QMG, não funcionando
a IIQ para os soldados. Ao término do curso, aqueles que atingirem os níveis estipulados
serão considerados aprovados e aqueles que não estiverem aptos à promoção, deverão ter
publicados a inaptidão para a promoção e a qualificação na respectiva QM como soldado.

10
SET
29 COTER
3-8 SIMEB
d. A formação dos cabos deverá, também, observar os seguintes aspectos:
1) deverá ser efetivada a triagem dos candidatos correspondentes aos claros existen-
tes, mais um acréscimo de 20%. Isso permitirá uma judiciosa seleção daqueles que serão
promovidos;

2) em
3) alémprincípio, os candidatos
dos soldados deverão ser
do EV, poderão ser voluntários;
matriculados cabos e soldados do NB
engajados, em caráter excepcional, de acordo com as normas em vigor;
4) os selecionados constituirão um grupamento especial denominado Curso de For-
mação de Cabos (CFC);
5) o nível de conhecimento dos candidatos, entre os que atingiram todos os OII na
fase anterior, deverá ser avaliado pela Direção da Instrução, de forma equânime e objetiva;
6) deverá ser atribuída maior importância à avaliação dos conhecimentos de nature-
za profissional-militar auferidos durante a IIB, atribuindo-se uma segunda prioridade aos
conhecimentos gerais;
7) a avaliação da capacidade física deverá ser realizada conforme o previsto no
Manual C 20-20 - Treinamento Físico Militar;
8) a avaliação do caráter militar do candidato far-se-á mediante a conceituação dos
atributos da área afetiva. Entre tais atributos, a cooperação, a disciplina, o entusiasmo
profissional e a responsabilidade, de modo geral, poderão ser mais facilmente avaliados
nos trabalhos diários. Quanto aos demais, dever-se-ão criar situações em que seja possível
observar o militar e, assim, levar a efeito as avaliações decorrentes; e
9) em toda oportunidade em que houver um destaque, positivo ou negativo, que

caracterize
ou sargentoaque
manifestação
presenciar ou
ou atomar
falta conhecimento
de algum dos atributos que setransmiti-lo
do fato deverá quer avaliar,à Direção
o oficial
da Instrução.
e. Classificação
O PPQ/2 estabelece normas a serem observadas em diversas situações. Para fins de
classificação final de curso, devem ser respeitadas as prescrições abaixo:
1) Os instruendos do Curso de Formação de Cabos serão, também, avaliados por
meio de uma Ficha de Conceito, a ser preenchida com as observações realizadas durante o
Curso, contendo os atributos da área afetiva estabelecidos no PPB/2. A avaliação de cada
atributo será expressa em um grau que deve variar de 0 (zero) a 10 (dez), sendo que o grau
abaixo de 4 (quatro), em quaisquer dos atributos avaliados da área afetiva, inabilitará o
militar à promoção a cabo.
2) A Nota de Conceito (NC) será obtida por meio da média aritmética de todos os
atributos da FC com aproximação decimal.
3) O resultado final do Curso de Formação de Cabos e Soldados será expresso pela
Nota Final de Curso (NFC), obtida por meio de média aritmética da Nota de Verificação
Final (NVF) e da Nota de Conceito (NC), com aproximação centesimal [NFC = (NVF +
NC) / 2]. As NFC, dessa forma elaboradas, serão submetidas à aprovação da Direção da

10
SET29 COTER
3-9 SIMEB
Instrução e publicadas em Boletim Interno, devendo constar a classificação individual
dentro de cada QMG/QMP.
4) Para fins de promoção, a Direção da Instrução providenciará a publicação em BI
de uma relação geral no âmbito da OM, com a classificação corrigida, contendo a NFC

de todos
cabo, e a os
NFCconcluintes nooutros,
de todos os corrente
na Ano
ativa,dedos
Instrução, considerados aptos à promoção à
anos anteriores.
5) Por ocasião do licenciamento, os concluintes considerados aptos à promoção à
cabo serão promovidos a cabo, na reserva.

3.7 CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS TEMPORÁRIOS (CFST)

a.Objetivos
1) Formar o 3º Sgt Temporário.
2) Habilitar o aluno a ocupar cargos de 3º Sgt que não exijam habilitação especial.
3) Proporcionar a iniciação e o treinamento para o desempenho das funções de
instrutor e de monitor de tropa.
b. Considerações Gerais
Deve ser observada a Portaria 148, de17 de dezembro de 1998, doEME.
Cada OM formará os seus próprios sargentos temporários, selecionando os candi-
datos entre os cabos e soldados engajados que estejam aptos a promoção a cabo, conforme
as normas em vigor. Quando a relação custo benefício indicar, observadas as diretrizes do
EME e dos C Mil A, admite-se a centralização da formação dos sargentos temporários de
determinadas especializações, em OM diferente daquela onde o militar serve.
Na primeira fase do CFST, Preparo Técnico-Profissional, deverão ser acrescidos,
na matéria fundamental “METODOLOGIA DA INSTRUÇÃO”, os assuntos constantes
do Quadro da página seguinte:

ASSUNTO NºDEHORAS OBSERVAÇÕES


CONCEPÇÃO, OBJETIVOS E ES-
TRUTURA DA IM, O ANO DE INS-
TRUÇÃO, PERÍODOS, PRINCÍPIOS
SIMEB 3
METODOLÓGICOS, ASSIM COMO
AS AÇÕES DE CARÁTER PERMA-
NENTE E DE CURTO PRAZO.
ÊNFASE EM EXERCÍCIOS INDI-
VIDUAIS, DEMONSTRAÇÕES,
PROCESSOS DE
5 PALESTRAS E AO CONTIDO NO CI
ENSINO
20-10/4 (INSTRUTOR DE CORPO DE
TROPA).
DOCUMENTOS 1 QUADRO DE TRABALHO, REGIS-
DE INSTRUÇÃO TROS E FICHAS DE AVALIAÇÃO.

10
SET
29 COTER
3 - 10 SIMEB

ASSUNTO NºDEHORAS OBSERVAÇÕES


CI 32/1 PREVENÇÃO DE ACIDEN-
PREVENÇÃO DE
TES DE INSTRUÇÃO E O CI 32/2
ACIDENTES DE 6
GERENCIAMENTO DE RISCO APLI-
INSTRUÇÃO CADO ÀS ATIVIDADES MILITARES.

3.8 ASSUNTOS QUE EXIGEM CUIDADOS ESPECIAIS

a. Armamento, Munição e Tiro


1) A documentação básica que regula o assunto é o C 23-1 TIRO DAS ARMAS
PORTÁTEIS e as INSTRUÇÕES GERAIS DE TIRO COM O ARMAMENTO DO
EXÉRCITO (IGTAEx).
2) Os recrutas só estarão habilitados a executar o serviço de escala, armados de
fuzil, após terem realizado a quarta sessão do Tiro de Instrução Básico (TIB).
3) Devem ser observadas as prescrições contidas nos seguintes documentos:
a) CI 32/1 (PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO);
b) CI 32/2 (GERENCIAMENTO DE RISCO APLICADO ÀS ATIVIDA-
DES MILITARES);
c) Port Nº 009-COTER ( Prevenção de Acidentes na Instrução por efeito
das condições climáticas), de 16 de dezembro de 2009, Pub no BE Nº 52, de 31 de
dezembrod)dePort
2009;
Nº 011-COTER, de 16 de dezembro de 2009 (Diretriz para o Aten-
dimento Pré-Hospitalar no âmbito da Força Terrestre ), Pub no BE Nº 08, de 26
de fevereiro de 2010; e
e) Portarias do EME n° 057 e 058, ambas de 17 de março de 2010, ( alteram
dispositivos dos manuais C23-1 - Tiro das Armas Portáteis e C20-20 - Treina-
mento Físico Militar, e regulam a utilização da Equipe de Atendimento Pré-Hos-
pitalar (APH) nas atividades de Tiro, TFM, TAF e Treinamento de Equipes Des-
portivas, dispensando a obrigatoriedade da presença do O ficial Médico nestas
atividades), Pub no Boletim do Exército n° 20, de 21 de maio de 2010; e
4) A instrução de tiro com simuladores e com subcalibres deve ser intensi ficada.
5) A Dotação de Munição Anual (DMA) é a quantidade de munição necessá-
ria para a OM desenvolver as atividades de instrução e de adestramento, conforme
previsto nas IGTAEx e diretrizes específicas. Ao final do Ano de Instrução, o total da
DMA deve ter sido consumida.
6) Para a defesa do aquartelamento, utilizar-se-á parte da DMA distribuida à
OM.
7) O COTER, a partir de 2007, em virtude dos baixos níveis dos estoques de
munição, necessárias
IGTAEx, emitiu uma ao
Diretriz de Consumo
ajustamento de Convencionou-se
à DMA. Munição estabelecendo
chamaralterações
de DMA Re-nas

10
SET29 COTER
3 - 11 SIMEB
duzida (DMA-R) o cálculo de munição necessária para cumprir a diretriz supracitada.
8) Deve ser, acuradamente, verificada a validade da munição, para que não haja
desperdício por destruição após a caracterização de inadequada para o consumo. A
munição mais antiga deve ter prioridade para o consumo.

9) É conveniente
comparando que as OM
os com os cálculos da analisem,
própria OM com atenção,
e com os relatórios
inspeções de munição,
nos paióis, em face
das possíveis diferenças que possam existir.
10) A Instrução Preparatória para o Tiro (IPT) deve ser ministrada, obedecendo-
se à sequência lógica das oficinas, do mais simples para o mais complexo, do conhe-
cimento elementar para o integrado. Assim, a primeira o ficina deverá ser referente à
tomada da linha de mira e de visada; e a última, a de controle do gatilho, antecedendo
o Tiro de Instrução Preparatório (TIP). Para possibilitar o desenvolvimento da IPT
nessas condições, a turma de instrução deve ser dividida em um número de equipes
igual ao número de Instrutores disponíveis. Cada Instrutor deverá conduzir os tra-
balhos da sua equipe gradualmente e, ao final, acompanhá-la no estande, durante os
exercícios de tiro real. Os atiradores que não demonstrarem desempenho satisfatório
deverão ser submetidos, imediatamente, a uma recuperação de instrução, a ser condu-
zida pelo Instrutor da respectiva equipe.
11) O Teste de Aptidão de Tiro (TAT) deverá ser realizado após a execução do
TIA.
12) Os Comandantes de todas as OM que possuam espingarda calibre 12 po-
derão autorizar a sua utilização nas ações de proteção e segurança de instalações,

devendo observar
habilitação o previsto
dos usuários para onoemprego
PPB/2 edeste
nas IGTAEx. É fundamental o controle da
armamento.

b. Ordem Unida (OU)


1) É recomendada a observância irrestrita do manual C 22-5 (ORDEM UNI-
DA) e das IG 10-60 (INSTRUÇÕES GERAIS PARA A APLICAÇÃO DO REGU-
LAMENTO DE CONTINÊNCIAS, HONRAS, SINAIS DE RESPEITO E CERIMO-
NIAL DAS FORÇAS ARMADAS).
2) No início da instrução, o processo monitor-instruendo é o que melhor motiva
o recruta para as minúcias dos diferentes movimentos que precisam ser executados
com absoluta correção.
3) A cadência deve ser atentamente observada. Os passos e os movimentos não
regulamentares devem ser abolidos, mesmo nos deslocamentos de pequenos grupos
ou das guarda-bandeiras.
4) É conveniente que as OM, por ocasião de suas formaturas gerais, desfilem
por frações, durante a IIB, e por subunidade, durante a IIQ.
5) Os comandantes, em todos os níveis, devem exigir a correta execução dos
movimentos com arma e com espada.

10
SET
29 COTER
3 - 12 SIMEB
c. Prevenção Contra Vícios e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)
As instituições e as secretarias de saúde estaduais e municipais são importantes
veiculadores dessas prevenções, por intermédio de visitas realizadas às OM, exercen-
do influência, tanto na tropa como na família militar. As OM poderão fazer uso de

material
de grásaudáveis
hábitos co e didático de campanhas públicas, como forma de incentivar a criação
e responsáveis.
O MD possui o Programa de Prevenção e Controle das DST/Aids das FA, cuja
gerência cabe ao Departamento de Saúde e Assistência Social (DESAS). A partici-
pação das OM da F Ter no programa deve ser coordenada pelos C Mil A, mediante
contato com os Gestores Regionais do Programa designados pelo MD. O Cmdo do
Exército autorizou o contato direto dos C Mil A com o DESAS/MD responsável pela
condução do programa.
A legislação brasileira proíbe o fumo em ambientes públicos, desta forma as
OM devem caracterizar esta proibição nas instalações militares e estabelecer locais
apropriados para a prática em tela, permitindo assim a melhoria da limpeza e da segu-
rança no aquartelamento. Vale ressaltar, ainda, a restrição do cigarro nos serviços de
escala e nos exercícios no terreno.
Os Cmt de OM deverão paralelamente prever outras atividades fora da instru-
ção militar que permitam o desenvolvimento de atitudes voltadas para a melhoria das
condições de saúde dos militares.

d. Minas e Armadilhas

1) eADistribuição
ferência “Convençãode sobre
Minasa Proibição do Uso,
Antipessoal” Armazenamento,
(Convenção Produção,
de Otawa Trans-
e Protocolo de
Bruxelas) estabelece sérias restrições ao emprego de minas e armadilhas. O Brasil,
como país-membro, comprometeu- se a não usar minas antipessoal (AP), exceto para
desenvolver técnicas de desminagem, detecção ou destruição de minas; e observar as
demais prescrições quanto ao emprego de minas anticarro (AC) e armadilhas, as quais
não podem ser empregadas onde haja ou possa haver presença de civis.
2) O Manual de Campanha C 5-37, MINAS E ARMADILHAS, adapta o assun-
to aos protocolos internacionais e aos novos meios de lançamento, detecção, remoção
e destruição de minas.
3) Deve ser enfatizada a Instrução Individual do EP e do EV, visando:
- ao lançamento de minas AC (enterradas ou na superfície), ativadas e(ou)
armadilhadas e com dispositivos de antimanipulação;
- às técnicas de desminagem, detecção e destruição de minas para abertura de
trilhas e brechas, em campos com minas AC e AP, empregando todos os equipamentos
disponíveis;
- à demarcação de áreas minadas; e
- à sinalização de trilhas e brechas.

4) Para
antipessoal poro dispositivos
lançamento dede campos de eminas
segurança mistos,
alarme (DSA),deve-se substituir
que podem as minas
ser de efeito

10
SET29 COTER
3 - 13 SIMEB
acústico (DSAA) ou visual (DSAV). Esses dispositivos substituirão as minas sem
causar seus efeitos. Enquanto esse tipo de equipamento não constar das dotações das
OM, deve ser incentivada a utilização de sistemas de alarme improvisados.
5) Como não há norma ou manual técnico que regule a distância de segurança

para com
cios a detonação
tropa. das minas de sinalização, elas não devem ser utilizadas em exercí-

e. Explosivos e Destruições
1) Por sua natureza essencialmente técnica, pela exigência de rigorosas me-
didas de segurança e em virtude da limitada dotação anual de material, a instrução
de explosivos e destruições deve ser conduzida por pessoal habilitado e experiente,
primando pela segurança e execução com objetividade.
2) As prescrições sobre a segurança no transporte, no manuseio e na manipu-
lação devem ser objeto do fiel cumprimento do contido no manual específico e no CI
32/1 - PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO.

f. Instrução de Motoristas
1) Deve fazer parte da formação do motorista militar o aprendizado das maté-
rias “Direção Defensiva” e “Primeiros Socorros para Acidentados no Trânsito”.
2) Na formação do motorista militar, deve ser observado o contido no Código
de Trânsito Brasileiro.
3) As OM, sob coordenação dos G Cmdo/GU enquadrantes, deverão envidar

esforços no
militares sentido de estruturar
credenciados pelo órgãoumouCentro de Formação
entidade executivode
deCondutores, empregando
trânsito do Estado ou do
DF, como Instrutores de Trânsito, Diretor Geral e de Ensino, e Examinadores, e meios
próprios ou a serem adjudicados.
4) A resolução Nº 358, de 13 de agosto de 2010, do CONTRAN, regulamenta o
credenciamento de instituições ou entidades públicas para o processo de capacitação,
qualificação e atualização de profissionais para o funcionamento dos Cursos de For-
mação de Condutores (CFC) em Unidades das Forças Armadas.

g. Técnicas Especiais
1) O objetivo principal dos exercícios realizados na IIB e IIQ é observar e ava-
liar se os instruendos atingiram ou não os OII ligados às necessidades mínimas para o
soldado sobreviver e combater.
2) O Cmt de OM deve:
- ministrar instrução específica, antes da realização dos exercícios, ressaltan-
do suas diretrizes sobre os objetivos, finalidades e condições de execução e, principal-
mente, enfatizando aspectos de segurança;
- proibir, terminantemente, maus tratos e castigos físicos, bem como a prática

de ações-que atinjama pressão


controlar a honra psicológica,
pessoal; para que não haja exageros, aplicando ape-

10
SET
29 COTER
3 - 14 SIMEB
nas a que for necessária para simular as condições de combate;
- exigir sempre o fiel cumprimento da hierarquia e da disciplina, bem como
dos princípios morais e éticos, a fim de preservar a dignidade dos militares;
- considerar a sua presença e participação nos exercícios, como Diretor da

Instrução, ou, se impossibilitado,


- proibir, expressamente, a do SCmt, ou dodeS3imagens
a reprodução da Unidade.
desse tipo de instru-
ção por meio de filmagens e fotografias, mesmo quando realizadas pelos ins-
truendos, instrutores e monitores, com o intuito ou não de recordação . Somen-
te por sua determinação direta, qualquer tipo de reprodução poderá ser realizado e,
mesmo assim, a título de meio auxiliar para a realização de Análise Pós-Ação (APA),
ficando responsável por seu uso;
- proibir o uso de qualquer meio eletrônico pelos participantes do exercí-
cio, particularmente aparelhos celulares, de forma a proteger a Direção da Instru-
ção contra o uso indevido de imagens e áudios; e
- instaurar sindicância ou IPM, sempre que constatar alguma irregularidade
com relação ao anteriormente exposto.

h. Comunicações
O Manual de Campanha, C 24–2 ADMINISTRAÇÃO DE RADIOFREQU-
ÊNCIAS, regula os planejamentos e o emprego dos equipamentos de comunicações
e não-comunicações.
Considerando que a matéria Comunicações consta dos PP que tratam da Ins-

trução
e, Individual básica,
particularmente nosdevem
os do EP, diversos
serníveis de formação,
instruídos todos os militares
sobre as condições do EV
de emprego de
emissores de radiofrequências e cienti ficados da existência de penalidades decorren-
tes do uso indevido do espectro eletromagnético.

i. Segurança Orgânica
1) Logo após a incorporação, noções elementares sobre o assunto devem ser
transmitidas ao EV, de modo a, gradativamente, capacitá-lo a preservar e contribuir
com a segurança do aquartelamento, em todos os aspectos que lhe são pertinentes.
2) Ao final da Instrução Individual Básica (IIB), o EV deverá estar apto, no seu
nível, a participar da segurança orgânica da OM, contribuindo positivamente para a
segurança do pessoal, da documentação, do material, das comunicações, das áreas e
instalações e da informática.
3) A Direção da Instrução deve prever uma sessão, durante a Fase de Instrução
Individual, para toda a OM, abordando aspectos práticos, no nível considerado, que
atendam ao Plano de Segurança Orgânica da OM.
4) O Manual de Contra-Inteligência (C 30-3, 2ª Ed 2009) e a cartilha de Se-
gurança Orgânica do CIEx são ferramentas importantes que orientam as OM para o

aperfeiçoamento da atividade no âmbito da Força Terrestre.

10
SET29 COTER
3 - 15 SIMEB
j. Segurança dos aquartelamentos
1) Especial atenção deve ser dada à segurança dos aquartelamentos.
2) A ação de comando, em todos os níveis, é de vital importância para se evitar
a ocorrência de incidentes nessa área sensível.

3) O COTER emitiu,
dos Aquartelamentos contraem março dede2009,
Incursões umaCriminosos
Grupos Diretriz para a Conduta
Armados, na Defesa
remetida aos
C Mil A com o Of nº 0679 – SCmdo-Circ, de 10 de março de 2009, orientando os
procedimentos a serem adotados nas OM para intensificar as medidas de proteção das
instalações militares.

k. Treinamento Físico Militar (TFM)


1) A preparação física do militar deve levar em conta a destinação do emprego
de sua OM.
2) Observar, fielmente, as prescrições do C 20-20 - Manual de Campanha do
Treinamento Físico Miliatar, aprovado pela Port Nº 089-EME, de 07 de novembro
de 2002, e da Diretriz para o Treinamento Físico Militar do Exército e sua Avaliação,
aprovada pela Port Nº 032-EME, de 31 de março de 2008.
3) O TFM do EP, durante a Instrução Individual, deverá buscar melhores índi-
ces de desempenho físico, enquanto o EV terá como objetivo atingir os índices míni-
mos necessários para desempenhar as funções previstas em QCP. Para isso, as sessões
de TFM serão realizadas em grupamentos distintos, respeitando-se as faixas etárias.

l. Prevenção da prática
1) A instrução de crimes
sobre Justiça militaresministrada aos soldados deve ser orien-
e Disciplina
tada, prioritariamente, à transmissão de informações que auxiliem a prevenção da
prática dos crimes militares.
2) O assunto deve ser abordado, ainda, em matérias correlatas, como “Boas ma-
neiras e Conduta do Militar”, “Conhecimentos Diversos” e “Hierarquia e Disciplina
Militar”.
3) Deverá ser utilizado, como meio auxiliar de instrução, o Manual do Soldado,
publicação produzida pela Justiça Militar da União e disponibilizada no portal do
COTER (endereço eletrônico: www.coter. eb.mil.br).
4) A referida publicação deverá ser utilizada, ainda, como subsídio para as ins-
truções da CTTEP e para palestras destinadas aos quadros das OM.

m. Marchas e Estacionamentos
1) Entre outras finalidades, as marchas e os estacionamentos visam a desen-
volver rusticidade, liderança, resistência à fadiga e ao desconforto e espírito de corpo.
2) As marchas devem ser encaradas pela Direção da Instrução como excelente
oportunidade para o desenvolvimento da liderança nos diversos níveis, devendo, para

isso, serem
quadro realizadas por frações constituídas, reunindo o EV e o EP, dentro de um
tático.

10
SET
29 COTER
3 - 16 SIMEB
3) Quando da realização em áreas urbanas, deverão ser adotadas, de acordo
com a área, medidas de segurança para evitar ações de Forças Adversas contra o pes-
soal e o roubo de material, em particular armamento.
4) Os estacionamentos, em particular os acampamentos, deverão ser meticu-

losamente da
atividades planejados, com destaque
tropa estacionada para
deverão serarealizadas
segurançanas
orgânica
mesmasdas instalações.
condições As
de uma
tropa empregada em campanha, principalmente no que concerne ao uso do material.
Portanto, não é aceitável a utilização de meios que visam a privilegiar o conforto em
detrimento da rusticidade, tais como: material de alojamento, pratos e talheres etc.

n. Contrainteligência
- Por ocasião dos exercícios de campanha, o uso de meios eletrônicos de co-
municação, particularmente celulares, por parte dos executantes, deverá ser objeto de
controle rigoroso, de forma a evitar-se a divulgação indevida de imagens e áudios,
restringindo o uso desses equipamentos ao envolvido no Comando e Controle.

3.9 INSTRUÇÃO RELIGIOSA

Deverão ser observadas:


- a liberdade religiosa prevista na Constituição Federal; e
- as orientações contidas na IG 10-50 (Instruções Gerais para Funcionamento
do Serviço de Assistência Religiosa do Exército).

3.10 PROTEÇÃO E INSTRUÇÃO SOBRE MEIO AMBIENTE

a. Os integrantes da F Ter são levados a tomar precauções adicionais para não


incidirem no descumprimento das normas e das leis sobre proteção ambiental.
b. Os responsáveis pelas atividades nas áreas de instrução deverão orientar todos
os participantes sobre a conservação do meio ambiente, principalmente no tocante
à flora, à fauna e aos recursos hídricos (cursos d‘água, lagos e lagoas), e fiscalizar o
rigoroso cumprimento da legislação ambiental.
c. A instrução de sobrevivência será realizada nas seguintes condições:
1) restrita a utilização de animais e vegetais de consumo comercial ou silves-
tres permitidos. A Direção da Instrução deverá guardar as notas fiscais de compra
para apresentar em caso de fiscalização. Nos casos em que não for possível adquirir
no comércio animais ou plantas silvestres, a Direção da Instrução deverá solicitar
autorização ao IBAMA, para manuseio e abate, e seguir as orientações daquele órgão.
2) a atividade deverá ser desenvolvida empregando, preferencialmente, a de-
monstração como técnica de ensino, de sorte a minimizar os efeitos danosos ao meio
ambiente. As OM do CMA e do CMO, o 72º BI Mtz, e o 11º BI Mth poderão executar
prática supervisionada de sobrevivência nos respectivos ambientes operacionais.
3) é proibido o consumo de carne, sangue e vísceras “ in natura”.

10
SET29 COTER
3 - 17 SIMEB
d. Os instrutores devem estar conscientes de que a proteção ambiental não deve
impedir as operações militares. Em tempo de paz, deve ser despertada a consciência
dos instruendos no sentido da preservação dos recursos não-renováveis, especialmen-
te nas áreas destinadas à instrução, sem desconsiderar aquelas onde a F Ter realizará

o seue.necessário adestramento.
O RISG (R-1), em seu Título IV, Capítulo IX - Do Controle Ambiental, esta-
belece as providências e define responsabilidades atinentes às OM.
f. Devido ao seu caráter transdisciplinar, o assunto MEIO AMBIENTE não de-
verá ser abordado como matéria isolada, devendo constar em todas as instruções mi-
litares.

3.11. INSTRUÇÃO DE MOBILIZAÇÃO

a. O Brasil e suas Forças Armadas devem estar prontos para tomar medidas de
resguardo do território, devendo, para tanto, estar aptas a aumentar rapidamente os
meios humanos e materiais disponíveis para a defesa, por intermédio da capacidade
de mobilização nacional e militar.
b. A mobilização militar demanda a organização de uma força de reserva, mobi-
lizável em tais circunstâncias, com base na Lei do Serviço Militar.
c. O conhecimento da legislação e dos encargos da mobilização por parte das Or-
ganizações Militares é fundamental para o efetivo funcionamento do Sistema de Mo-
bilização do Exército ( SIMOBE). Assim, todas as OM, desde o escalão SU, devem
incluir o tema Mobilização no Programa de Instrução, de maneira que todos militares
conheçam os seguintes assuntos:
1) Lei e regulamentação do Sistema Nacional de Mobilização (SINAMOB);
2) SIMOBE e suas instruções reguladoras; e
3) Encargos da OM e da Seç Mob Gu na mobilização e na Defesa Territorial.
d. Antes do licenciamento do EV, as OM deverão realizar palestras enfocando a
Mobilização de Recursos Humanos e os direitos e deveres do Reservista. Na oportu-
nidade, deverá, também, ressaltar a possibilidade de participação nos Exercícios de
Adestramento da Reserva Mobilizável.

3.12 ATIVIDADES DE INSTRUÇÃO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO


(UC)

a. Quando houver atividade de tropa em unidade de conservação, a Direção da


Instrução das OM deverá observar a legislação pertinente e, sempre que possível,
estar acompanhada de integrantes da Polícia Federal e do IBAMA.

10
SET
29 COTER
3 - 18 SIMEB
b. Normas de gestão ambiental a serem obedecidas
1) Recolher os resíduos sólidos decorrentes das atividades militares.
2) Identificar as áreas degradadas para posterior recuperação, se for o caso.
3) Não caçar animais silvestres.

4) Não
5) Cuidados especiais
abandonar com asque
materiais latrinas
possame aterros
causarsanitários.
focos de incêndio.
6) Evitar danos ao meio ambiente, exercendo o controle das seguintes ações:
- corte de árvores;
- realização de trabalhos de Organização do Terreno (OT);
- realização de tiros de armas de qualquer calibre com munições que possam
provocar incêndios ou outros danos ambientais;
- limpeza de campos de tiro;
- controle da instrução de defesa química, bacteriológica e nuclear, quanto
ao uso adequado de artefatos bélicos lesivos ao meio ambiente e quanto ao seu grau
de poluição;
- uso de áreas para estacionamento de tropas; e
- uso de cursos d’água.
7) Fazer a coleta seletiva de lixo (plástico, papelão, papel, alumínio, vidro etc).
8) Aprimorar a coleta do lixo de material de saúde.
9) Cuidados com os mananciais e com as nascentes dos cursos de água.
10) Fazer o controle de incêndios, empregando turma específica para tal fim.
11) Fazer a divulgação dessas normas e fiscalizar seu cumprimento.

3.13 ATIVIDADES DE INSTRUÇÃO EM ÁREAS INDÍGENAS

Quando houver atividade de tropa em área indígena, a Direção da Instrução das


OM deverá observar a legislação pertinente e, sempre que possível, estar acompanha-
da de integrantes da FUNAI, pois, a Polícia Federal (PF), além dispensável sob o pon-
to de vista jurídico, não possui conhecimentos etnológicos adequados para operar em
TI, podendo em determinadas ocasiões, comprometer a atuação da tropa. A atuação
com a PF em TI pode ser vantajosa, mas não deve, necessariamente, ser vista como
uma situação ideal.

10
SET29 COTER
4-1 SIMEB

CAPÍTULO 4

CAPACITAÇÃO TÉCNICA E TÁTICA DO EFETIVO PROFISSIONAL


(CTTEP)

4.1 CONCEITO

A CTTEP é um Programa de Instrução, a cargo da OM e sob a direção de seu


Comandante, que tem por objetivo a manutenção e o aprimoramento da capacitação
técnica e tática do Efetivo Profissional da OM. A CTTEP tem prioridade sobre a
instrução do EV e, como tal, para ela deverá ser direcionado o esforço principal do
preparo da OM.
É fundamental para o seu sucesso que a Instrução Individual Básica seja conduzida
de forma centralizada de modo a liberar o EP para as atividades da CTTEP.

4.2 OBJETIVOS DA CTTEP

a. Objetivos gerais
1) Aperfeiçoar e manter os padrões individuais do EP.
2) Sanar deficiências na Instrução Individual e no adestramento do EP em qual-
quer época do Ano de Instrução.
3) Participar do desenvolvimento e da consolidação do valor profissional dos

10
SET
29 COTER
4-2 SIMEB
Comandantes em todos os níveis.
4) Manter parcela da tropa em condições de ser empregada em qualquer época
do ano, quer em Operações de Defesa Externa, quer em Operações de GLO.
5) Realizar o treinamento específico.

b. Objetivos parciais
1) Aprimorar habilitações técnicas e capacitar o EP a operar corretamente todo
o armamento e o material de comunicações existentes na OM.
2) Proporcionar aos quadros oportunidades e situações para exercitarem os atri-
butos da área afetiva que favoreçam o desenvolvimento da liderança militar.
3) Desenvolver em todos os integrantes do EP a autoconfiança, a disciplina, a
persistência, a combatividade e o entusiasmo profissional.
4) Manter e aprimorar a capacidade física.
5) Ampliar a cultura geral e profissional.
6) Preparar o instrutor e o monitor de corpo de tropa.

4.3 DEFINIÇÃO DO UNIVERSO

Denomina-se Efetivo Profissional (EP) o grupamento composto pelos quadros de


oficiais, subtenentes, sargentos e pelos Cb/Sd do Núcleo-Base.

4.4 ORIENTAÇÃO PARA O PLANEJAMENTO

a. Responsabilidade
A responsabilidade pelo planejamento, coordenação e execução da CTTEP é
do Cmt OM.
b. Participantes
Participam das instruções da CTTEP todos os integrantes do EP.
c. Instruções previstas
1) O PP - Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Pro fissional, edição 2009
(Experimental), baliza o planejamento do Programa da CTTEP (Assuntos Comuns)
por meio de sugestões, a serem adequadas às necessidades operacionais e à conjuntura
de cada OM.
2) O Cmt da OM deverá participar, diretamente, da seleção de temas da atuali-
dade para compor o bloco de assuntos “Cultura Geral”.
d. Capacitação Técnica
1) Os Assuntos peculiares deverão ser estabelecidos pela Direção da Instrução,
observando as diretrizes do escalão superior e as peculiaridades de cada OM.
2) O Tiro das Armas Coletivas, conforme as IGTAEx, deverá ser realizado no
âmbito das frações constituídas, sendo uma oportunidade de convergência da Instru-

10
SET29 COTER
4-3 SIMEB
ção Individual e a CTTEP.
3) Devem ser praticados os fundamentos da instrução individual do combatente
(orientação, avaliação de distancia, designação de alvos e objetivos etc).
e. Capacitação Tática

prática1)daOsdoutrina
exercícios táticos,ser
e poderão a serem planejadossem
desenvolvidos pelatropa
Direção da Instrução,
no terreno visamnaà
(exercício
carta, exercício de PC, ETASS etc). Os exercícios valor Pelotão e Subunidade deverão
ser realizados no terreno. Os reconhecimentos são fundamentais para o planejamento
e a condução das operações, e se caracterizam como uma excelente oportunidade para
a consolidação dos conhecimentos doutrinários.
2) O PAB Pel e SU são excelentes oportunidades, no terreno, para a consoli-
dação de conhecimentos sobre o emprego tático das pequenas frações, relembrados e
praticados na CTTEP.

4.5 DESENVOLVIMENTO DA INSTRUÇÃO

Marcando o início do Ano de Instrução, deverá ser conduzido um programa de


atividades voltadas para a preparação física e organizacional das OM para o Ano de
Instrução e para o nivelamento dos instrutores e monitores, com destaque para os
assuntos referentes à metodologia da Instrução Militar, IPT, Tiro das armas portáteis
e estudo das IGTAEx, TFM, OU, Segurança e Prevenção de Acidentes na Instrução,
Planejamento do Ano de Instrução, Diretrizes do Cmt OM e do Escalão Superior, PIM
e SIMEB, entre outras, a critério do Cmt OM.
O Programa da CTTEP desenvolve-se desde o período destinado à preparação
intelectual e física da OM, com vistas ao início do Ano de Instrução, até o início do
PAB. Portanto, não há CTTEP durante a Fase de Adestramento, que assinala o mo-
mento em que o EP e o EV atuarão coletivamente, para cumprir as missões de comba-
te previstas na base doutrinária da OM. É a oportunidade para consolidação, prática e
avaliação de conhecimentos adquiridos na CTTEP.
A CTTEP deverá ser desenvolvida paralelamente às atividades da Instrução In-
dividual. As formaturas e as marchas devem ser exploradas como uma oportunidade
para o enquadramento do EV.
O TFM deve ser mantido como parte da CTTEP, realizada por um grupamento
de EP, de modo a possibilitar a melhoria do desempenho físico dos militares pro fis-
sionais.
Durante o Período de Instrução Individual de Quali ficação, a CTTEP deverá se
desenvolver, alternando as seguintes condições de execução: ora nas mesmas condi-
ções anteriores, ora se engrazando na IIQ, particularmente durante o 1º Subperíodo
– IIQ GLO – e na Instrução Peculiar do 2º Subperíodo, quando a formação técnica
do recruta, direcionada para o desempenho das funções inerentes ao cargo que vai

10
SET
29 COTER
4-4 SIMEB
ocupar, é conduzida no âmbito da fração em que se enquadra.

4.6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Enquanto o EV não estiver apto a desempenhar suas funções na fração a que pertence,
o que vai ocorrer somente aofinal da Fase da Instrução Individual, o Comandante deverá
ter condições de aprestar sua OM para o combate, dando a ela uma organização temporária
baseada no EP, de modo que possa contar com Subunidades ou frações constituídas em
condições de emprego imediato, caso necessário. Para isso, poderá ser aproveitada a mes-
ma organização de frações parafins de exercíciosda CTTEP.
Para que isso seja viável, estando o EP instruído e atualizado pela CTTEP, será fi- su
ciente que o Cmdo saiba quais elementos comporão estas SU ou Frações, bem como quais
Subunidades fornecerão o material necessárioconstituição
à desta organização temporária.
Especial atenção deve ser dada aos assuntos “Prevenção de Acidentes de Instrução” e
“Gerenciamento de Risco Aplicado às Atividades Militares”, contidos no CI 32/1 e no CI
32/2, respectivamente.
Os novos armamentos e equipamentos que chegarem às OM deverão ser objeto de
instrução e estudo para todo o EP, de modo que a OM fique em condições de empregá-los
no mais curto prazo.
A capacitação técnica e tática do EP para atuar nas missões da base
doutrinária da OM
deve ser priorizada em relação ao emprego em GLO.
O desempenho individual na instrução deverá ser registrado e aproveitado para servir
de subsídio na Avaliaçao de Pessoal. A sistematização do processo de registroda avaliação
do desempenho é atribuição da Direção da Instrução.
A programação periódica da CTTEP deve ser expedida em Quadro de Trabalho Sema-
nal (QTS), elaborado pela 3ª Seção doEMG/OM, ser aprovada pelo Cmt OM encaminha-
e
da ao escalão superior, para conhecimento e acompanhamento.
Para o sucesso da CTTEP, é fundamental a observação constante dos seguintes proce-
dimentos:
- planejamento antecipado e disponibilizado para toda a OM, de modo a possibilitar
o agendamento de eventos administrativos (sindicância, licitação, SFPC, etc) em períodos
sem instrução, evitando eventos sobrepostos e liberando o máximo efetivo possível para a
instrução; e
- centralização das instruções da IIB e IIQ, reduzindo o efetivo de instrutores e moni-
tores nas atividades com o recruta, possibilitando uma presença maior do na EPinstrução.

10
SET29 COTER
5-1 SIMEB

CAPÍTULO 5

ADESTRAMENTO

5.1 FINALIDADE
Orientar o planejamento, a execução, o controle e a avaliação do adestramento da
Força Terrestre.
5.2 OBJETIVOS
a. Padronizar o desenvolvimento das atividades de adestramento no âmbito da F
Ter, com o intuito de otimizar:
- a distribuição de recursos para o Adestramento;
- a coordenação de ações que envolvam mais de um C Mil A; e
- a avaliação da operacionalidade das GU e U.
b. Definir os objetivos de adestramento (OA) compatíveis com os Planos de Cam-
panha das Hipóteses de Emprego (HE) e com a disponibilidade de recursos.

5.3 CONSIDERAÇÕES GERAIS


a. O Adestramento visa capacitar a tropa a ser empregada em duas situações: a
primeira, identificada com a missão precípua do Exército, em missões clássicas de sua

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SET
29 COTER
5-2 SIMEB
base doutrinária, chamadas de Defesa Externa, e a segunda, em missões relacionadas
à Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
b. O Adestramento ocupa parcela importante do Ano de Instrução e, diferente-
mente da Instrução Individual que o precede, não deve estar voltado para os soldados.
Deve, entretanto, considerá-los indispensáveis participantes.
c. O Adestramento Básico em GLO é antecipado, seguindo-se imediatamente
após o 1º subperíodo da IIQ, objetivando capacitar a tropa para ser empregada neste
tipo de operação o mais cedo possível.
d. Considerando, ainda, a preparação da tropa para ser empregada em Operações
de GLO, no período que se estende do licenciamento do EV incorporado no ano ante-
rior até o Adestramento em GLO do ano corrente, há necessidade de que todas as OM
Operacionais disponham de um planejamento para organizar uma fração constituída
com elementos do efetivo profissional, apta a cumprir esse tipo de missão , sendo de-
sejável a dosagem de uma SU por OM valor U e um Pel por OM valor SU, conforme
previsto no Cap 4, item 4.6.
e. O Adestramento em Operações de Defesa Externa deve ser priorizado em rela-
ção ao Adestramento em GLO, em que pese a ênfase recebida pelo segundo.
f. O PPB/1 e os PP da série Alfa contêm importantes conceitos e orientações
sobre o planejamento e execução do Adestramento.

5.4 FORMAS DE ADESTRAMENTO


O Adestramento visa a capacitar a F Ter como um instrumento de combate em
consonância com a concepção estratégica do Exército. A sua execução é baseada em
simulações e exercícios no terreno.
O Adestramento pode ser executado das seguintes formas:
a. Adestramento por escalão
Procura-se capacitar, gradualmente, as frações, Subunidades, Unidades, Gran-
des Unidades e Grandes Comandos Operacionais.
Cumpre esclarecer que no adestramento de cada escalão, todos os Sistemas
Operacionais que o integram têm de ser adestrados simultaneamente.
b. Adestramento por Sistemas Operacionais (S Op)
O foco do Adestramento está voltado para a interação, integração e capacitação
eficiente, eficaz e efetiva dos sistemas operacionais. Para tal, procura-se adestrar, con-
comitantemente, os integrantes dos S Op articulados nos diferentes escalões (Exc de
PC, Exc de AP F, Exc de C², Exc Log, etc).

10
SET29 COTER
5-3 SIMEB
5.5 EXECUÇÃO DO ADESTRAMENTO
O Adestramento será desenvolvido em Módulos Didáticos de Adestramento.
a. Módulo Didático de Adestramento (MDA)
O MDA, que corresponde a cada exercício tático programado, se compõe de
Instrução Preliminar,
1) Instrução Exercício propriamente dito e Análise Pós-Ação.
Preliminar
É a parte integrante do adestramento que visa à preparação dos comandantes,
dos quadros e grupamentos para a realização de determinado exercício de campanha.
A instrução preliminar será executada imediatamente antes do exercício de
campanha, de acordo com a orientação contida em cada OA.
O desempenho coletivo e as tarefas críticas estabelecidos nos OA constituem
os padrões para os quais a Instrução Preliminar deve ser orientada.
Deverá ser desenvolvida por meio das seguintes atividades:
a) Revisão Doutrinária
Revisão dos fundamentos doutrinários referentes à operação de combate
que é objeto do exercício de campanha a se realizar.
Essa revisão destina-se, principalmente, aos Quadros e será fundamentada
nos manuais de campanha e em outras publicações oficiais que contenham a doutrina
em vigor.
Parte dessa instrução poderá ser ministrada para toda a tropa com o auxílio
de um “caixão de areia”.
b) Estudo de caso esquemático
Após a revisão
caso esquemático, doutrinária
empregando-se ume “caixão
ainda com
de os Quadros,
areia” deve ser
modelado numaexplorado um
escala que
permita abordar o emprego das Subunidades e das pequenas frações.
c) Ambientação
A ambientação é o estudo do tema tático que será aplicado no exercício de
campanha programado.
É fundamental o entendimento de todos os participantes sobre o que será
feito. Num exercício de Unidade, a ambientação deverá ser, inicialmente, voltada ao
Estado-Maior da OM, aos Capitães e aos Oficiais Subalternos. Na sequência, cada
Comandante de Subunidade fará a ambientação para sua tropa, explicando o que fará
a Unidade como um todo e enfatizando a missão específica de sua Subunidade. Após
isso, será verificado se todos entenderam o que foi explanado.
d) Prática coletiva fora de situação e demonstração.
A prática coletiva é um exercício preparatório, fora de situação, destina-
do ao treinamento tático até o escalão Subunidade, no qual as técnicas individuais e
coletivas são executadas em ritmo inicialmente mais lento, até serem bem absorvidas
e poderem ser feitas na velocidade normal. Esse exercício poderá ser conduzido com
frente e profundidade reduzidas e será um ensaio dos momentos mais críticos do exer-
cício
mente,dea campanha que setática
mesma situação irá realizar. Nessade
do exercício ocasião, deve ser seguida, preferencial-
campanha.

10
SET
29 COTER
5-4 SIMEB
A demonstração é um outro tipo de instrução que pode ser empregada
para auxiliar o adestramento das pequenas frações. Nela serão recordados aspectos
técnicos e táticos, individuais e coletivos das diversas frações e sistemas operacionais.
O Tiro de Combate Avançado (TCA) e a escola de fogo de instrução, regu-

lados
ou nas IGTAEx
durante o próprio(IG 80-01),
Exc poderão ser executados durante a instrução preliminar
Cmp programado.
A execução do tiro real não deverá condicionar a escolha do terreno para
a execução do exercício de campanha. Deve, assim, prevalecer a necessidade de es-
colher-se o terreno mais adequado à situação tática criada em função do OA a ser
alcançado.

2) Exercício propriamente dito


Quando realizados com tropa no terreno, destinam-se ao treinamento coletivo
por intermédio da imitação do combate, visando à consecução de um ou mais objeti-
vos de adestramento.
No PAB de Pelotão e Subunidade, os Comandantes de Unidade devem em-
pregar, ao máximo, os Observadores, Controladores e Avaliadores (OCA) para as di-
versas frações, Pelotões e Subunidades que participam do exercício, empregando os
oficiais e sargentos das Subunidades que não estejam envolvidas diretamente no exer-
cício para cumprir essas missões. Dessa forma, os OCA também estarão se adestrando
pela observação e participação no exercício da outra Subunidade.
Os Exercícios Táticos podem ser desenvolvidos nas seguintes modalidades:

Exercício
ou no Terreno,
Exercício na Carta,Exercício
apoiados,deouCampanha, Manobra
não, por meios no Terreno, Exercício de PC
informatizados.
A duração dos Exercícios de Campanha deverá ser dimensionada de maneira
a explorar ao máximo possível a oportunidade de integrar OA, executando transmis-
são de ordens, reconhecimentos, deslocamentos táticos, desdobramentos e emprego
das frações no terreno, não devendo, portanto, condicionar-se aos dias úteis da se-
mana. Dessa forma, o COTER entende que a duração mínima para um exercício de
campanha de Pel é de 03 (três) jornadas e o de SU / U é de 05 (cinco) jornadas.
Apesar de desatualizado, o Manual de Campanha “Exercícios Táticos” (C
105-5) contém orientações para a organização e a condução de exercícios de Adestra-
mento, ainda muito pertinentes.

3) Análise Pós-Ação (APA)


É parte integrante do adestramento e tem por objetivos:
- permitir a participação dos próprios elementos avaliados no processo de
busca dos ensinamentos colhidos no exercício;
- apontar às forças avaliadas procedimentos e técnicas operacionais que
deverão ser retificados para o aperfeiçoamento de seu adestramento; e

- identi
Deve car as
sempre ser“lições
levadoaprendidas”, evitando
em consideração quea arepetição dos erros. em elo
APA constitui-se

10
SET29 COTER
5-5 SIMEB
entre o adestramento e a avaliação. Ela deve ser conduzida por meio de um diálogo
franco e produtivo entre os participantes da ação e não tem o objetivo de julgar su-
cessos ou fracassos. É um instrumento do qual se bene ficiam todos os integrantes da
fração, cujo objetivo principal é evitar repetições dos erros e não o levantamento de

responsabilidades
O Objetivo pela sua ocorrência.
da APA é verificar “o que aconteceu”. Concentra se no “por que
aconteceu” e no “como corrigir os erros” para os exercícios seguintes.
O processo é completamente interativo, devendo o elemento (tropa) executante
e os observadores identificar e corrigir suas próprias de ficiências.
Assim, da interação entre o comando aplicador e os executantes deve surgir a
solução mais adequada para o cumprimento da missão imposta.
b. Ordem de Marcha
Os exercícios de Ordem de Marcha deverão anteceder os exercícios de campa-
nha, pois se constituem excelentes instrumentos de treinamento e de veri ficação da or-
denação, quantificação e preparação dos efetivos e materiais da Organização Militar.
Uma OM em Situação de Ordem de Marcha (SOM) está preparada, com to-
dos os recursos necessários à sua existência fora da guarnição, e em condições de
deslocar-se e desempenhar qualquer missão.
Uma OM deve permanecer sempre em Situação de Apronto Operacional
(SAO), isto é, sem modificar suas atividades normais, permanecer em condições de
passar, no mais curto prazo, à SOM.
A passagem de SAO para SOM caracteriza o Apronto Operacional da OM.

Por no
realização ocasião
campo da SOM
execução do Apronto Operacional,
do “SISTAVOP as OM deverão
EM PLANILHAS” lançar sua
e seu desempenho
detalhado no mesmo campo do “SISTAVOP ON LINE”. Tais medidas visam propor-
cionar o acompanhamento da realização e situação de pessoal e material da OM, por
parte de seu Cmt, Esc Sup e COTER.
c. Controle e Avaliação por Escalão ou Sistema Operacional
O controle e a avaliação do Adestramento Básico é encargo do escalão enqua-
drante da tropa adestrada.
Os Cmt G Cmdo/GU devem coordenar o adestramento de suas OM subordina-
das, observando a relação de OA e de missões de combate do PIM, de forma a assegu-
rar a consecução do adestramento completo ao cabo do ciclo previsto.
Os Cmt OM, igualmente, devem realizar o planejamento, acompanhar a execu-
ção e avaliar o adestramento de suas SU e frações por meio do mapa de adestramento,
de forma a assegurar a consecução do adestramento completo ao cabo do ciclo pre-
visto.
O COTER acompanhará e avaliará o adestramento da Força Terrestre empre-
gando o Sistema de Avaliação Operacional de Organizações Militares (SISTAVOP),
por meio do acompanhamento dos principais exercícios de adestramento das GU e G

Cmdo,das
mente além dasestratégicas.
FAR observações dos relatórios das avaliações do CAAdEx, particular-

10
SET
29 COTER
5-6 SIMEB
d. Premissas
1) Aspectos conjunturais poderão influir no adestramento da tropa, comprome-
tendo a realização do adestramento. A minimização desses efeitos poderá ser obtida,
considerando-se o seguinte:

a) deve-se
calões mais altos, opriorizar
que signiofiadestramento
ca que entre adas pequenas frações
possibilidade em relação
de se realizar aos es-
1 MDA de
SU ou 3 de Pel, deve-se optar pela segunda alternativa;
b) no âmbito da F Ter, o adestramento deve observar a seguinte ordem de
prioridade:
- GU e OM das FAR Estrt;
- GU e OM das Forças de Segurança Estratégicas;
- GU e OM das Forças de Emprego Estratégico;
- GU e OM das Forças de Emprego Regional; e
- GU e OM das Forças de Emprego Geral.
c) deve-se buscar a otimização dos Exc Cmp por meio de exercícios integra-
dos constantes do PPA (dupla ação, ações sucessivas, ações simultâneas e de partici-
pação);
d) deve-se priorizar a participação do EP nos exercícios táticos;
e) o Adestramento Básico, até o nível SU, inclusive, requer, necessariamente,
a realização de exercícios de campanha;
f) sempre que possível o Adestramento, nível U, deverá ser realizado nas
mesmas condições do Adestramento das pequenas frações, ou seja, por meio de exer-

cícios deg)campanha; e
o Adestramento Avançado deve priorizar os trabalhos de Estado-Maior das
U e GU, o funcionamento do sistema de C² e a integração entre os diversos sistemas
operacionais. Em virtude das restrições de toda ordem e, coerentemente com a sua
destinação, deve ser desenvolvido por meio de exercícios de quadros, ou seja, sem
tropa no terreno, nas seguintes modalidades: Exercício no Terreno (ET), Exercício de
PC ou Exercício na Carta, apoiados, ou não, por meios informatizados.
2) Unidades Amv e de Av, apoiando-se mutuamente, deverão procurar conduzir
o PAB de suas OM Op, fazendo coincidir os Exc Ades das tripulações com os Exc
das OM Amv.

5.6 ADESTRAMENTO BÁSICO


a. Considerações
O Adestramento Básico, que abrange as atividades de treinamento coletivo para
o combate, de acordo com a base doutrinária da OM, desenvolve-se até o nível Uni-
dade. Constitui-se na mais importante oportunidade de desenvolvimento da Lideran-
ça Militar, quando os oficiais e sargentos praticam as atividades inerentes ao Coman-
do de suas frações e ao cargo que desempenham, num ambiente de imitação da guerra.
O Adestramento Básico deve ser entendido como o processo de capacitação

10
SET29 COTER
5-7 SIMEB
operacional que permitirá à OM alcançar a almejada condição de e ficaz instrumento
de combate a serviço da Força Terrestre.
O Adestramento Básico tem prioridade sobre o Adestramento Avançado.
O desempenho coletivo final desejado é obtido nos exercícios de campanha.
Um exercício de campanha nível Unidade não terá êxito se as frações e Subu-
nidades não tiverem cumprido seus respectivos OA.
O Adestramento Básico recebe parcela dos recursos financeiros e físicos (com-
bustível e ração operacional) da rubrica Recursos-Padrão, os quais são quanti ficados
de acordo com o módulo em que se enquadra cada OM.
Os MDA nível Pel e SU, nesta ordem, devem ser priorizados em relação aos
MDA nível Unidade. Como tal, para ele devem convergir os esforços da OM como
um todo, sejam administrativos, logísticos, incluindo pessoal, e operacionais, a fim de
assegurar as melhores condições para execução da capacitação das pequenas frações
e do desenvolvimento da liderança dos comandantes nos diferentes níveis.
O Adestramento Completo de uma OM operacional, ou seja, o cumprimento
integral da relação de OA (previstos no respectivo PPA) e missões de combate (não
incluídas no PPA, mas constantes da base doutrinária), correspondente à sua vocação
operacional dentro do grupo de emprego a que pertence, deverá ser desenvolvido em
um período de 1(um), 2 (dois) ou 3 (três) anos (ciclo de adestramento anual, bienal
ou trienal).
O Adestramento Básico das OM que tiverem participação em ações críticas nos
Exercícios de Adestramento Conjunto poderá ser reorientado pelos respectivos Cmt
GU enquadrantes de modo a alcançar os OA específicos.
Sempre que possível, a GU enquadrante deverá apoiar, conduzir e avaliar o Exc
tático nível U.
b. Ciclos de Adestramento Básico (período necessário para que as OM cumpram
todos os OA previstos)
1) Ciclo Anual (OM FAR Estratégica e OM das GU Inf Sl e Fron das Forças de
Segurança Estratégica).
2) Ciclo Bienal (OM das GU Inf Mtz e C Mec das Forças Segurança Estraté-
gica, OM das GU das Forças de Emprego Estratégico, OM de Emprego Estratégico e

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SET
29 COTER
5-8 SIMEB
OM das Forças de Emprego Regional).
3) Ciclo Trienal (OM das Forças de Emprego Geral).
4) Quadro de ciclos de Adestramento Básico

FAR ESTRATÉGICAS L,OM DAS


BDA INF12ª BDA INF
PQDT, BDA
OP ESP, CAVEX
ANUAL
OM DAS 1ª, 2ª, 16ª E
17ª BDA INF SL, 18ª
FORÇAS DE SEGU- BDA INF FRON
RANÇA ESTRATÉGI-
CAS OM DAS 15ª BDA INF
MTZ, 1ª,2ª, 3ª E 4ª
BDA C MEC
OM DAS 3ª, 9ª E 10ª
BDA INF MTZ, 11ª INF
FORÇAS DE EMPRE-
L, 6ª BDA INF BLD, 5ª
GO ESTRATÉGICO
BDA C BLD, 1ª BDA
BIENAL AAAE
OM DE EMPREGO 6º GLMF, 1ª CIA GE,
ESTRATÉGICO CIA C² E CIA DQBN
OM DAS 13ª E 14ª
FORÇAS DE EMPRE- BDA INF MTZ, 23ªBDA
GO REGIONAL INF SL, AD/3, AD/5,
AD/6, 2º GPT E
OM DAS 4ª E 7ª BDA
FORÇAS DE EMPRE-
TRIENAL INF MTZ, AD/1, 1º GPT
GO GERAL
E

c. Objetivos Gerais
1) Capacitar as frações, Subunidades e Unidades para a execução de missões
de combate, fundamentais a sua natureza e ao seu escalão, previstas na sua base dou-
trinária.
2) Integrar o adestramento de mobilização e de prorrogação do tempo de ser-
viço militar inicial.
3) Prosseguir no adestramento das frações, Subunidades e Unidades, conforme
o mapa de adestramento, buscando atingir os níveis de adestramento completo ao
término do ciclo previsto.

d. Concepção
1) O Período de Adestramento Básico (PAB) se divide em partes (subperíodos):

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SET29 COTER
5-9 SIMEB
Pelotão, Subunidade e Unidade.
2) Os Programas-Padrão da série Alfa (PPA) das diversas armas, quadros e ser-
viços regulam os Objetivos de Adestramento (OA) que devem ser atingidos.
3) O Programa de Instrução Militar (PIM) estabelecerá, para cada ano do ciclo
de adestramento, a relação dos OA e missões da base doutrinária que deverão ser alvo
do adestramento das OM. Alinhado com esta relação, caberá à Direção da Instrução
da OM compor o mapa de adestramento das suas frações e SU.
4) Apesar de os subperíodos do PAB serem sequenciais, é admitido, em virtude
da carência de material de emprego militar das OM, distância do Campo de Instrução
e outras condicionantes, que a cronologia seja alterada para otimização dos meios dis-
poníveis. Destarte, uma SU poderá concluir seu adestramento, enquanto outra ainda
não iniciou o de seus pelotões.
5) O Adestramento das Subunidades de Comando, Serviços e Apoio deve ser
orientado da seguinte forma:
a) durante o subperíodo pelotão – voltado à parte técnica, em complemento
ao período de qualificação; frações poderão integrar o adestramento dos Pel Fuz/Pel
Fuz Bld/Pel C Mec/Pel CC.
b) durante o subperíodo Subunidade – voltado, principalmente, para o apoio
logístico e de fogo a ser realizado por suas frações, integrando o adestramento das
demais Subunidades; e
c) durante o subperíodo Unidade – adestrar a sua estrutura de comando, de
apoio logístico e de fogo, inclusive com a realização do tiro real das armas coletivas
orgânicas da Subunidade.
e. Duração do Adestramento Básico
Será regulada, anualmente, no Programa de Instrução Militar (PIM).

5.7 ADESTRAMENTO AVANÇADO


a. Considerações
O Adestramento Avançado abrange as atividades de treinamento coletivo para
o combate a partir do escalão Grande Unidade, inclusive. Constitui-se na mais im-
portante oportunidade de verificar a capacitação operacional atingida pelo módulo de
combate básico da F Ter (Bda), num ambiente de imitação da guerra, quando deverá
ser enfatizado o adestramento dos sistemas em relação ao adestramento dos escalões,
particularmente o C², Logístico e Ap F.
As Operações Conjuntas, coordenadas pelo MD, normalmente com participa-
ção de 1 (um) Comando Militar de Área, como Força Terrestre Componente (FTC)
ou Comando Conjunto, devido ao calendário do MD, poderão ser desenvolvidas fora
do Período de Adestramento Avançado (PAA), apesar do escalão e da natureza da
atividade.

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29 COTER
5 - 10 SIMEB
O Adestramento Avançado, a ser planejado, controlado e avaliado pelos Co-
mandos das DE ou C Mil A enquadrantes, deverá, preferencialmente, restringir-se
à execução de um ETASS, ou de um Exercício de PC ou, ainda, de um Exercício na
Carta, contextualizado nos Planos de Campanha. Quando for integrado a uma Opera-

ção de Adestramento
Críticas com Tropa noConjunto,
Terreno. coordenada pelo MD, poderão ser realizadas Ações
É importante destacar que o PAA deve priorizar o Adst dos Sistemas Operacio-
nais que não necessitam o desdobramento de tropa.
b. Ciclos para a montagem e execucão de exercicios do Adestramento Avançado
A partir de 2011, os ciclos para montagem dos exercícios de Adestramento
Avançado, bienal, para Operações de GLO, e trienal, para as Operações de Defesa
Externa, foram substituídos por um ciclo anual (planejamento, reconhecimento e exe-
cução), com início e fim no ano considerado.
c. Objetivos Gerais
1) Capacitar os Grandes Comandos e as Grandes Unidades ao emprego em
operações de combate.
2) Exercitar e testar o planejamento operacional, nas hipóteses de emprego da
F Ter.
d. Objetivos Específicos
1) Desenvolver a capacidade de emprego integrado dos Grandes Comandos,
das Grandes Unidades e dos Comandos de Apoio Logístico.
2) Exercitar a ação de comando e a capacidade de liderança dos Quadros.
3) Promover a integração de Comandos e Estados-Maiores em todos os níveis.
4) Preservar e ampliar a experiência operacional da Força Terrestre.
5) Adquirir experiência para planejar e executar preparações especí ficas da For-
ça Terrestre, que serão desencadeadas quando se fizer necessário.
6) Desenvolver a capacidade de planejar e executar Operações Conjuntas e
Combinadas.
7) Testar os Sistemas Operacionais: Comando e Controle; Manobra (com res-
trições); Logística; Inteligência; Defesa Antiaérea; Apoio de Fogo; Mobilidade, Con-
tramobilidade e Proteção.
e. Condicionantes
1) Os C Mil A deverão planejar o desenvolvimento do Adestramento Avançado
em Operações de Defesa Externa de suas DE e GU, de forma isolada ou integrada,
no contexto de um Plano de Campanha, ainda que este não seja afeto a sua área de
responsabilidade, mas com possibilidade de emprego real de tropa em reforço, como
é o caso dos CML, CMSE, CMNE e CMP.
2) O COTER acompanhará o desenvolvimento do Adestramento Avançado em

10
SET29 COTER
5 - 11 SIMEB
Operações de Defesa Externa, desde o planejamento e levantamento das necessidades
de recursos financeiros e físicos, até a sua execução.
3) Durante o Período de Adestramento Avançado poderão ser, eventualmente,
realizadas as seguintes atividades:
a) continuação do Adestramento Básico;
b) realização de competições de instrução; e
c) recuperação de instruções.

5.8 ADESTRAMENTO PARA OP GLO


a. Considerações Fundamentais
1) A F Ter, no cumprimento da missão constitucional de Garantia da Lei e da
Ordem, poderá ser empregada, isoladamente ou combinada com as demais Forças
Armadas, em ambiente urbano ou rural.
2) O emprego de tropa poderá ocorrer com ou sem a decretação de uma das
salvaguardas constitucionais.
3) O conhecimento integral dos fundamentos legais das Op GLO, dos proce-
dimentos técnicos e táticos e das Regras de Engajamento e Normas de Conduta, bem
como o seu treinamento, conduzirá o emprego da tropa dentro dos aspectos legais,
facilitando as ações empreendidas.
4) O modo de atuação da tropa em Operações de Polícia Judiciária Militar e
contra delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira terrestre será seme-
lhante ao emprego em GLO. Entretanto, há que se destacar que se tratam de operações
distintas.
5) O Adestramento Básico em GLO realiza-se após o 1º subperíodo da IIQ -
Instrução Individual de Qualificação do Combatente em GLO. Na oportunidade, a
CTTEP deverá ser interrompida para que as atividades se desenvolvam no âmbito
das frações constituídas, nas mesmas condições que o PAB de Defesa Externa. Em
razão das características especiais deste tipo de operação, normalmente com emprego
descentralizado das pequenas frações, nível Pelotão, o PAB GLO poderá ser realizado
nos níveis Pel ou SU, a ser definido pelo mais alto escalão de comando executante.
6) O adestramento Avançado em GLO deverá restringir-se aos trabalhos de
EM, podendo ser desenvolvido por meio de Exercícios de PC ou Exercícios na Carta,
apoiados, ou não, por meios informatizados. É desejável que os exercícios sejam em-
basados nos cenários peculiares de cada Área de Segurança Integrada e que os planos
de operações sejam retificados ou ratificados por meio de reconhecimentos no terreno.
7) Considerando, excepcionalmente, as demandas operacionais das respec-
tivas áreas de responsabilidade de segurança integrada e, mediante aprovação do
COTER e inserção no Contrato de Objetivos, o Adestramento Avançado em Op GLO
por meio de exercícios com tropa no terreno poderá ser desenvolvido em qualquer

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29 COTER
5 - 12 SIMEB
período do Ano de Instrução, exceto PAB, devendo ser considerado que o EV só
poderá ser empregado após o PAB GLO (1º subperíodo da Instrução Individual de
Qualificação). Nesta situação, quando realizado somente com o EP e fora do PAA,
poderá fazer parte da CTTEP.

b. Condicionantes do preparo
1) Os C Mil A deverão atentar, na implementação da instrução relativa à GLO,
para os seguintes aspectos: hipóteses de emprego em GLO, fundamentos legais do
emprego da tropa, limites de ação da tropa, emprego dos sistemas operacionais, in-
tegração de meios e de órgãos destinados à GLO, segurança orgânica, segurança nas
comunicações, operações psicológicas, comunicação social, procedimentos, técnicas
e táticas em GLO e uso proporcional da força.
2) Os estágios de área sobre GLO deverão abordar os assuntos acima citados,
além daqueles que os C Mil A julgarem apropriados, em razão das peculiaridades
locais.
3) As Regras de Engajamento deverão ser, exaustivamente, estudadas e prati-
cadas, por meio de demonstrações e prática controlada de conduta da tropa frente às
diversas situações hipotéticas ou de possível ocorrência em um quadro de Op GLO.
4) Nas OM Inf, Cav, Art e Eng , o EV a ser quali ficado em QM logístico-
técnicas ( 00, 08,09,10 e11) deverá integrar uma das frações constituídas para desem-
penhar, como recompletamento, as funções comuns ao combatente de GLO ou, como
reforço, a suas funções específicas de destinação no QC da OM.
5) Em todas as OM, independentemente de sua natureza (combatente ou técni-
co-logística), a constituição das frações, onde se desenvolverá a preparação especí fica
e o adestramento, deve manter a maior fidelidade possível ao QO.
6) Até que um novo PP específico seja distribuído, o PPB/2 – 2ª parte (GLO)
deverá ser utilizado para o planejamento e para a orientação das instruções de GLO.

5.9 MAPA DE ADESTRAMENTO


O Mapa de Adestramento tem por finalidade balizar o planejamento de todos os
exercícios que serão realizados no Ano de Instrução, sejam do PAB GLO, sejam do
PAB de Defesa Externa. Possibilita uma visualização dos OA geradores e dos realiza-
dos por participação e integração. Assegura, também, a continuidade no planejamento
dos exercícios anuais da Unidade e da GU e a certeza da realização de todos os OA
durante o Ciclo de Adestramento.
As OM deverão confeccionar o Mapa de Adestramento em GLO e o Mapa de
adestramento em Defesa Externa, no qual devem constar todos os MDA nível Pel e
SU a serem cumpridos no ano A, e encaminhá-los à GU enquadrante com antecedên-
cia de 30 (trinta) dias do início do respectivo período de adestramento.
As GU, por sua vez, completarão o Mapa de Adestramento de cada OM inserindo
os dados dos MDA nível U, devendo encaminhá-lo às OMDS, para conhecimento, e

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SET29 COTER
5 - 13 SIMEB
ao escalão imediatamente superior, para apreciação e aprovação.
A identificação dos MDA é feita por um grupo de caracteres alfanuméricos com
até 3 caracteres.
- o primeiro caractere, numérico, indica a natureza do MDA
1 - Defesa Externa
2 - Garantia da Lei e da Ordem
- o segundo caractere, letra maiúscula do alfabeto, separado do primeiro por hí-
fen, indica o nível do MDA
A - Fração
B - Subunidade
C - Unidade
- o terceiro caractere, numérico diferente de “zero”, separado do segundo por
hífen, indica o Nr do MDA dentro do nível em execução.

MODELO DO MAPA DE ADESTRAMENTO DE OM


OA
DESCRIÇÃODO EXER- DATA DO
MDA GERA- FRAÇÃO/SU TIPO EXC OBS
CÍCIO EXERCÍCIO
DOR
1-A-1 121.02 1º/1º ESQD C MEC 10-12 SET
1-A-2 2º/1ºE SQD C MEC REALIZAR UM RECONHE - 14-17 SET

1-A-3 SQD EC CIMENTO DE EIXO E ÁREA; ET


1-A-4 121.03 3º/1º
1º/2ºE
E SQD C CM
MEC ESTABELECER UMA PIR, 19-21
23-25 S SET AÇÕES
SUCESSIVAS
..... ..... RETARDAR O INI E ACO- .....
LHIMENTO NO LAADA.
1-A-9 3º/3ºE SQD C MEC 09-11 OUT
121.04
PEL AC/ESQD APOIAR UM ESQD C MDA
1-A-10 ..... .....
CMDO AP MEC NA F COB AVÇD 1-B-1
PEL SAU/ESQD
1-A-11 ..... ..... .....
CMDO AP
PEL COM/ESQD
1-A-12 ..... ..... .....
CMDO AP
111.01
1º/1º ESQD C MEC
DEFENDER UM PONTO
SENSÍVEL, ESTABELECER PARTICIPA-
2-A-13 111.02 2º/1º ESQD C MEC 16-18 OUT
PBCE E REALIZAR ES- ÇÃO
COLTAS DE COMBOIO.
3º/1º ESQD C MEC
111.03

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29 COTER
5 - 14 SIMEB
OA
DESCRIÇÃODO EXER- DATA DO
MDA GERA- FRAÇÃO/SU TIPO EXC OBS
CÍCIO EXERCÍCIO
DOR
PARTI-
CIPAÇÃO
120.04
1-B-1 1º ESQD C MEC 20-22 OUT DO EL
PSQD
AC/ E
REALIZAR UMA F COB
AÇÕES CMDO AP
AVÇD EM OP OFS,
..... 120.05 ..... ..... SIMULTÂ-
DEVENDO RECONHECER
NEAS
EIXOS E ÁREAS.

1-B-3 120.06 3ºE SQD C MEC .....

2-B-4 110.01 1º ESQD C MEC


..... ..... DEFENDER UM PONTO
..... AÇÕES
SENSÍVEL E INTERDITAR SIMULTÂ-
2-B-6 3ºE SQD C MEC UMA ÁREA. 08-12 OUT NEAS
110.04

5.10 ADESTRAMENTO NA MOBILIZAÇÃO


Em face da escalada de uma crise, as OM a serem ativadas, criadas ou completa-
das pela mobilização serão submetidas a um Programa de Instrução Militar, que será
regulado pelo COTER.
O Programa estabelecerá instruções particulares para OM destinadas a atuar no

Teatro de Operações e na Zona de Defesa.


5.11 ADESTRAMENTO NAS OM DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
a. Em face das peculiaridades das OM de Art, este item estabelece algumas dire-
trizes particulares quanto à forma pela qual deverá ser conduzido o seu adestramento.
A fim de orientar o planejamento e a execução do adestramento nas Unidades
de Artilharia de Campanha, os Cmt AD deverão propor, por intermédio das DE e
em coordenação com os Cmt Bda, o adestramento dos sistemas de Art no PAB,
incluindo-se aí os OA a serem cumpridos.
É de todo conveniente que oficiais das armas-base participem desse exercício,
principalmente na fase de planejamento de fogos.
A inserção desses exercícios no “Quadro de Adestramento de Sistema” não
impede a criação de situação tática que oriente a sua realização.
b. Oficiais de Art (O Lig e OA) deverão participar dos exercícios de adestramento
das SU e Unidades das Armas Base. Da mesma forma, Comandantes de Subunidade
da arma base deverão participar dos exercícios de bateria dos Grupos.

As Artilharias Divisionárias, em coordenação com as Brigadas, realizarão ins-

10
SET29 COTER
5 - 15 SIMEB
peções técnicas nos Grupos de Artilharia de Campanha e nas Baterias de Artilharia
Antiaérea das Brigadas.
As OM de Artilharia, tendo em vista as restrições de munição, deverão explorar
ao máximo o uso de simuladores e dispositivos de subcalibre no adestramento dos
diversos subsistemas.
5.12 ADESTRAMENTO NAS OM DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
a. As OM da 1ª Bda AAAe, dotadas do sistema Radar SABER e Msl IGLA,
tendo em vista a dualidade de emprego no TO e na ZA, poderão ter o adestramento
complementado com objetivos previstos no PPA das Bia AAAe de Bda Inf/Cav.
b. As Bia AAAe das Bda Inf/Cav seguem as diretrizes de instrução do COTER,
por intermédio das Grandes Unidades às quais estão subordinadas.
c. As Diretrizes de Instrução (DI) da 1ª Bda AAAe regularão o planejamento da
utilização dos simuladores do Msl Ptt IGLA, do aproveitamento das horas de voo das
Anv de baixa (turbo-hélices) e alta performance (jato) destinadas pelo COMDABRA,
bem como dos encargos de inspeção.
d. O canal técnico se estende às atividades peculiares da AAAe, tais como: sa-
nar dúvidas referentes aos sensores (radares) quanto à composição dos meios (Can/
Msl); orientar a melhor forma de emprego desses meios; otimizar suas possibilidades
apresentando sugestões ou difundindo experiências observadas em determinada OM;
e realizar ligações com o SISDABRA, para fins de adestramento operacional das OM,
empregando os meios aéreos da Força Aérea.
e. Nos exercícios de adestramento de DE, que possuam GAAAe na suas áreas
de responsabilidade, sempre que possível, deverão ser estabelecidas as ligações entre
a 1ª Bda AAAe e as Bia AAAe das GU, respeitando-se a subordinação operacional.
f. Os exercícios operacionais das OM de AAAe têm como maior escalão presente
a 1ª Bda AAAe que, por intermédio de seu Centro de Operações Antiaéreas Principal
(COAAe P), estabelece o sistema de controle e alerta das Def AAe, ligando-as com a
Defesa Aeroespacial.

5.13 EXERCÍCIO TÁTICO COM APOIO DE SISTEMA DE SIMULAÇÃO


(ETASS)
a. Finalidade
Orientar o planejamento e a execução dos ETASS.
b. Tipos de simulação
1) Simulação virtual – realizada com emprego de dispositivos de simulação
de apoio à instrução (DSAI).
2) Simulação viva – realizada com emprego de dispositivos de simulação de
engajamento tático (DSET).

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SET
29 COTER
5 - 16 SIMEB
3) Simulação construtiva – realizada por intermédio de ETASS.
c. Simulação virtual
1) A utilização de simuladores para a formação e para o treinamento coletivo
e individual deve ser estimulada ao máximo, considerando as possibilidades ofereci-
das pelo meio auxiliar de instrução e, principalmente, as vantagens da relação custo-
benefício.
2) Não se pode considerar que a utilização de um simulador torne o operador
adestrado na utilização do equipamento. Ela é a parte inicial de um processo que pos-
sibilita a prática contínua, a experimentação e a formação, mas que deve ter sempre
o adestramento realizado no equipamento propriamente dito como última etapa do
processo.
3) Quando houver insuficiência de simuladores, o treinamento deverá, sem-
pre que possível, ser coordenado pelos Comandos enquadrantes das OM que dispo-
nham desses equipamentos.
d. Simulação viva
1) O CAAdEx é a OM do Exército Brasileiro dotada de DSET e pessoal
capacitado a realizar avaliação do adestramento de OM Op, nível SU e frações. A
previsão das OM a serem avaliadas será regulada, anualmente, no Programa de Ins-
trução Militar.
2) Como os seus meios são insuficientes para avaliar todas as OM Op da F
Ter, o COTER estabelece a relação das OM a serem avaliadas, priorizando as OM
FAR Estrt e da Reserva Estratégica, nesta ordem.
e. Simulação construtiva
1) Objetivos:
a) adestrar os Cmt e seus Estados-Maiores (EM), nos escalões FTC, DE,
GU, U e SU independente, no planejamento e na condução de operações militares, em
um quadro de defesa externa, empregando elementos de combate, apoio ao combate
e apoio logístico;
b) exercitar e testar o planejamento operacional para emprego da F Ter;
c) exercitar e desenvolver os atributos de che fia e liderança em cenários
operacionais simulados;
d) praticar a sincronização dos sistemas operacionais de combate;
e) avaliar o desempenho técnico e pro fissional dos quadros envolvidos nos
exercícios;
f) exercitar a integração das armas, quadro e serviços; e
g) exercitar a integração das Forças Armadas, por intermédio dos trabalhos
em EM conjuntos.

10
SET29 COTER
5 - 17 SIMEB
2) Considerações gerais
a) Atualmente, o COTER dispõe dos seguintes sistemas de simulação de
combate:
(1) SABRE – para os escalões Btl/Rgt (organização e aplicação a cargo
das Bda);
(2) SISTAB – para o escalão Bda e, com restrições, para o escalão DE
(organização e aplicação a cargo dos C Mil A ou RM/DE); e
(3) COMBATER (atualmente em fase experimental) – para os escalões
FTC, DE, Bda e Btl/Rgt.
b) A busca da realidade deve ser uma preocupação constante do Comando
Aplicador do ETASS. Para tanto, devem ser executados todos os planejamentos pre-
vistos para o tema tático proposto. O ideal é que o exercício seja desenvolvido sob o
regime de operações continuadas e por meio da instalação e do funcionamento dos PC
de todos os escalões participantes, preferencialmente no terreno. Os C Mil A deverão,
em suas Diretrizes de Instrução, estabelecer os objetivos dos Exercícios e designar os
Cmdo aplicadores.
c) Cada Comando Aplicador deverá se encarregar do planejamento, mon-
tagem e direção do exercício, buscando a maior fidelidade possível à vocação dentro
do Grupo de Emprego a que pertence o executante, bem como aos respectivos Plane-
jamentos Operacionais decorrentes das HE.
d) Para a aplicação dos ETASS, o COTER apoiará os Comandos Aplica-
dores (treinamento de controladores e execução da simulação), de forma presencial
ou a distância, dependendo do grau de complexidade do sistema a ser empregado e da
capacidade local de condução do exercício.
e) Em breve, a simulação passará a ser realizada remotamente, da Guarni-
ção de Brasília, desonerando os Comandos Aplicadores dos encargos de controlar o
sistema presencialmente. A meta é realizar ETASS nos seguintes níveis: “A” - esca-
lões FTC e DE; “B” – escalões Bda e OM valor Btl/ Rgt.
f) Anualmente, o COTER promoverá um Estágio de ETASS em Brasília,
com os seguintes objetivos:
(1) habilitar um capitão por GU a difundir os conhecimentos necessá-
rios aos controladores dos exercícios apoiados pelo SABRE;
(2) orientar os oficiais de Operações dos Comandos Aplicadores sobre
o planejamento e a condução dos exercícios; e
(3) orientar os oficiais técnicos de informática das GU no suporte es-
pecializado aos exercícios e difundir os aperfeiçoamentos introduzidos nos Sist Sml
Cmb em uso no Exército Brasileiro. Tal situação permanecerá em vigor até que a
estrutura necessária à execução remota esteja em operação.

10
SET
29 COTER
5 - 18 SIMEB
g) Posteriormente, as GU deverão promover um estágio de 2º nível para
a preparação dos controladores do SABRE. Essa atividade deverá ser realizada em
02 (dois) dias, antecedendo o exercício, visando a um melhor aproveitamento dos
recursos.

uma equipeh)doPor ocasiãofará


COTER doso exercícios
treinamentoapoiados pelo SISTAB
dos controladores ou COMBATER,
03 (três) dias, antece-
dendo o exercício.
3) Planejamento dos exercícios
a) Anualmente, os escalões enquadrantes de Bda (exceto Bda AAAe e Bda
Op Esp) deverão planejar a aplicação dos ETASS, empregando o SISTAB ou COM-
BATER para todas as brigadas subordinadas, podendo, a seu critério, centralizar a
execução em um único evento. Da mesma forma, os escalões enquadrantes de OM de
Inf/Cav deverão planejar a aplicação do ETASS para essas Unidades.
b)Na Reunião de Pré-Contrato de Objetivos, realizada em A-1, os C Mil
A deverão propor as datas de realização de seus ETASS, a fim de possibilitar o apoio
doutrinário, técnico e financeiro a esse adestramento. A realização ficará condicionada
à disponibilidade de recursos destinados a esse fim.
c) A designação dos controladores necessários à realização dos ETASS é
encargo dos Grandes Comandos responsáveis pela aplicação dos exercícios (Coman-
do Aplicador).
d) Os ETASS podem ser executados em qualquer período do Ano de
Instrução, exceto no PAB, nível Pel e SU.
e) Quando aplicados fora do PAB, nível U, e do PAA, inserem-se no
contexto da CTTEP.
f) Em 2011, ainda em caráter experimental, deverá ser testada uma primei-
ra versão do Sistema COMBATER, que substituirá, gradualmente, a partir de 2012,
os demais sistemas.
g) Os sistemas de simulação empregados pelo Exército, atualmente, utili-
zam cartas vetorizadas. Para tanto, o Of planejador do exercício, com a maior antece-
dência possível, consultará a Div Sml Cmb do COTER para identi ficar as áreas que
possuem essas cartas, antes de definir a região do exercício.
h) A página do COTER na Internet mantém informações atualizadas sobre
os mosaicos disponíveis. O Cmdo Aplicador que desejar realizar um exercício em
uma área nova, não vetorizada, deverá solicitar ao COTER, em A-1, a produção dos
arquivos vetorizados necessários. O ideal é realizar uma consulta à Divisão de Le-
vantamento responsável pela área, verificando se já há trabalho realizado sobre a área
desejada, o que poderá reduzir os prazos do processo.
i) O Of planejador do ETASS deverá escolher, entre as folhas de cartas
disponíveis no COTER, o mosaico formado apenas pelas cartas realmente necessárias

10
SET29 COTER
5 - 19 SIMEB
para o exercício, e informar ao COTER, com pelo menos 60 (sessenta) dias de ante-
cedência, as atualizações necessárias (obstáculos, estradas, vegetação, etc). Quanto
menor o mosaico utilizado, melhor o processamento da simulação nos computadores.
j) As folhas das cartas (em papel) deverão ser solicitadas à DSG, mediante
canal de comando.
utilizadas no sistemaÉdeimportante
simulação,a pois
disponibilidade
nem todos osdecomandos
cartas impressas idênticas
executantes às
poderão
dispor de cartas vetorizadas para o seu planejamento.
k) O CI 105 5-1 Simulação de Combate (experimental – disponível na
página do COTER) orienta o Comando Aplicador para que o exercício seja planejado
e conduzido nas melhores condições.
l) Recursos
Os recursos necessários serão descentralizados pelo COTER, até 60
dias antes da realização do exercício, conforme o planejamento dos respectivos C Mil
A e as informações existentes no banco de dados da 1ª Subchefia.
Por ocasião da Reunião de Pré-Contrato de Objetivos, os C Mil A deve-
rão propor a distribuição detalhada dos recursos necessários para os ETASS.
4) Análise Pós-Ação (APA) nos ETASS
a) A APA é o coroamento de um exercício, oportunidade em que deverão
ser universalizados e consolidados os ensinamentos obtidos pelos participantes. De-
verá ser planejada e conduzida pelo Comando Aplicador, considerando o seguinte:
(1) os objetivos a atingir nos exercícios são aqueles que foram estabe-
lecidos na Diretriz do Comando do Exercício e na Diretriz do Comando Aplicador,
antecedendo a sua realização, em consonância com o previsto no SIMEB e no PIM
COTER;
(2) a APA deverá abordar a concepção e o emprego de cada Comando
participante, sob a ótica dos Princípios de Guerra e dos Fundamentos das Operações
em curso, sejam elas de caráter ofensivo ou defensivo;
(3) de modo análogo ao que ocorre nas batalhas reais, é natural que um
vença e que o outro seja derrotado. Assim, quanto mais dinâmicos forem os ETASS,
maior será o aprendizado. Nesse caso, aprender é muito mais importante que vencer
ou ser derrotado;
(4) se as eventuais falhas de planejamento e execução observadas não
forem abordadas de forma transparente, sutil e prática, perder-se-á o grande objetivo
visualizado pelo exercício: o adestramento resultante do aprendizado;
(5) os recursos disponíveis nos Sist Sml Cmb em uso, para apoio à APA
(geração e visualização de históricos), devem ser intensivamente explorados, a fim
de serem aproveitadas as informações disponíveis para uma melhor compreensão da
manobra como um todo; e
(6) os ensinamentos colhidos e as discussões realizadas durante o exer-

10
SET
29 COTER
5 - 20 SIMEB
cício deverão ser encaminhados ao COTER por meio do Sistema de Lições Aprendi-
das, a fim de serem compartilhados.
b) É importante que, após o regresso dos comandos participantes às suas
sedes, seja feita uma APA particular de cada elemento, sendo os resultados posterior-
mente remetidos ao Comando Aplicador para análise, consolidação e divulgação.
5.14 EXERCÍCIOS CONJUNTOS
Operações Conjuntas são aquelas empreendidas por elementos ponderáveis de
mais de uma Força Armada, sob a responsabilidade de um comando único.
O Exercício Conjunto constitui-se, portanto, de um exercício planejado, coor-
denado e controlado pelo Ministério da Defesa (MD), e conta com a participação de
elementos de, pelo menos, duas forças singulares. A participação dos G Cmdo Op e
das OM da F Ter é coordenada pelo COTER, por intermédio de diretriz específica.

5.15 EXERCÍCIOS COMBINADOS COM NAÇÕES AMIGAS


Constitui-se de um exercício planejado, coordenado e controlado pelas F Ter do
Brasil e de nações amigas, e conta com a participação das forças militares.
A participação dos G Cmdo Op e OM da F Ter brasileira será coordenada pelo
COTER por intermédio de diretriz específica.

5.16 PRESCRIÇÕES DIVERSAS


a. A participação de efetivos da Bda Inf Pqdt, 12ª Bda Inf L (Amv), Bda Op Esp
e do CAvEx em exercícios táticos, excluídos os Pedidos de Cooperação de Instrução
(PCI), somente ocorrerá com a autorização do COTER, mediante solicitação pelo ca-
nal de comando.
b. A repetição de um MDA nos níveis Pel e SU, quando for constatada sua ne-
cessidade na APA parcial, deverá ser realizada imediatamente, sempre que houver
disponibilidade de recursos e de tempo.
c. Em todos os escalões, na preparação dos exercícios de adestramento, deverão
ser incluídas as Atv Apt Op e SOM.
d. Nos MDA de SU, sempre que possível, deverá haver participação de Frç das
SU Cmdo, Sv e Ap em Exc Cmp por integração.
e. Por meio de PCI, desde que haja disponibilidade de recursos, as GU da FAR
Estratégicas deverão realizar, anualmente, o adestramento de, pelo menos, uma SU
Fuz em ambientes de selva e pantanal, precedido de um estágio de adaptação à região.
f. Mesmo não havendo Dspn em meios de DQBN, GE e de Av Ex, estes deverão
ser considerados nos Plj de Exc GLO e Def Ext.
g. As ligações com os Comandos de Operações da F Ae (COMGAR) e da Mari-
nha do Brasil (CON) deverão ser realizadas por intermédio do COTER.

10
SET29 COTER
6-1 SIMEB

CAPÍTULO 6

INSTRUÇÃO MILITAR DE ELEMENTOS DE NATUREZA DIVERSA

6.1 AVIAÇÃO DO EXÉRCITO


a. Conceituações
1) Aviação do Exército (Av Ex)
Conjunto de todas as Organizações Militares envolvidas diretamente com o
apoio, a logística e a operação de aeronaves do Exército.
2) Esforço Aéreo (Esf Ae)
Número de horas de voo estabelecido para cada órgão responsável pelo de-
senvolvimento de determinada atividade aérea.
3) Hora de Voo (HV)
Tempo transcorrido entre o acionamento e o corte dos motores de uma
aeronave.
4) Habilitação Técnica (HT)
Na Aviação do Exército, é utilizada para designar determinado manuseio

de materiaisoubélicos
navegante, e, também,
qualquer a operação
outro especialista de equipamentos
na área militares
de aviação, deve que o aero-a
estar habilitado

10
SET
29 COTER
6-2 SIMEB
executar, de acordo com a sua quali ficação e exigências da função exercida.
5) Organização Militar Apoiada
Organização Militar que participa em conjunto com Organizações Militares
da Av Ex (OM Av Ex) ou Elementos da Av Ex (Elm Av Ex) de Exercícios, Operações
ou Missões Aeromóveis.
6) Pedido de Missão Aérea (PMA)
Documento pelo qual as OM, seguindo o canal de comando, discrimina-
rão suas necessidades de missões aéreas, conjuntas com a Av Ex, a serem analisadas
e priorizadas pelo Comando Militar de Área/ Órgão de Direção Setorial (C Mil A/
ODS), com base em orientações do COTER.
7) Pedido de Missão Aérea Extraordinária (PMAE)
Documento pelo qual as OM, seguindo o canal de comando, a qualquer tem-
po, se houver excepcionalidade que exija a missão, discriminarão suas necessidades
de missões aéreas, conjuntas com a Av Ex, a serem analisadas pelo COTER ou por um
C Mil A (se houver BAvEx diretamente subordinado, mas exclusivamente relacionado
aos pedidos das suas OM subordinadas).
8) Proposta para Emprego da Aviação do Exército (PpAvEx)
Documento confeccionado anualmente pelo C Mil A/ODS, no qual constam
os PMA propostos para o ano em curso, apenas das suas OM subordinadas, com base
em orientações do COTER.

9) Plano de Emprego da Aviação do Exército (PEAvEx)


Documento confeccionado anualmente pelo COTER, no qual constam os
PMA, Exercícios e Operações pré-aprovadas de todo o Exército, para o ano em curso,
com base nos PpAvEx, necessário aos planejamentos das OM envolvidas.
10) Ordem para Emprego da Aviação do Exército (OEAvEx)
Documento periódico confeccionado pelo COTER, com base no PEAvEx,
que autoriza a execução dos PMA e o emprego da Aviação do Exército em Exercícios
e Operações.
11) Ordem para Emprego Extraordinário da Aviação do Exército (OEE-
AvEx)
Documento confeccionado pelo COTER ou por um C Mil A (se houver BA-
vEx diretamente subordinado, mas exclusivamente relacionado aos pedidos das suas
OM subordinadas), que autoriza a execução do PMAE.

b. O preparo e o emprego da Aviação do Exército


O Preparo Operacional da Av Ex deverá ter como orientação o adestramento
integrado e conjunto com a tropa em proveito da qual atua, ambas sendo empregadas

10
SET29 COTER
6-3 SIMEB
com suas frações constituídas.
Deverá ser evitado o emprego da Av Ex em missões:
- que não sejam voltadas para a atividade-fim;
- nas quais a presença do meio aéreo não seja absolutamente indispensável; e
- quando não estiver em consonância com a doutrina vigente.
O preparo e o emprego da Aviação do Exército deverão ser planejados e rea-
lizados conforme as orientações do COTER.
Os C Mil A e os G Cmdo Op deverão prever a participação e buscar o as-
sessoramento do CAvEx, desde as fases iniciais, nos planejamentos de exercícios e
planos operacionais que envolvam o emprego da Av Ex.
Em princípio, a fração mínima de emprego é a Seção de Helicópteros (Seç
He), exceto em missões de natureza exclusivamente administrativa.
As missões aéreas que requeiram o cumprimento de técnicas especiais, como
Rappel, Mc Guire, Helo Casting, Fast Hope, Penca etc, por parte da Força de Su-
perfície, não serão priorizadas, exceto quando forem realizadas em conjunto com as
tropas de emprego especial ou Estabelecimentos de Ensino.
1) Instrução Militar da Aviação do Exército
A SEGURANÇA DE VOO deverá ser priorizada em todas as atividades
aéreas, conforme a legislação vigente.
O CAvEx deverá planejar, coordenar e controlar a padronização de procedi-
mentos operacionais, o adestramento específico, a logística e a segurança de voo na
Aviação do Exército.
Os Batalhões de Aviação do Exército poderão realizar algumas atividades
de ensino, desde que estas sejam definidas, coordenadas e controladas pelo CAvEx.
Além disso, essas OM deverão ser assessoradas pelo Centro de Instrução de Aviação
do Exército (CIAvEx).
O planejamento do preparo da Aviação do Exército deverá ser remetido ao
COTER, anualmente, para acompanhamento.
A Aviação do Exército, nos meses de janeiro a abril, intensificará a CTTEP e
as instruções de segurança de voo para todos os seus componentes.
A Aviação do Exército deverá realizar Operações e Exercícios que enfati-
zem as missões previstas na IP 1-1 (Emprego da Aviação do Exército).
c. Esforço Aéreo da Aviação do Exército
Os C Mil A e os ODS remeterão ao COTER, anualmente, suas necessidades de
HV para o ano “A+1”, para atender aos PMA, Exercícios e Operações.
O COTER, após consolidar e estudar as necessidades de esforço aéreo, infor-
mará aos C Mil A/ODS responsáveis o quantitativo de HV para atender ao esforço

10
SET
29 COTER
6-4 SIMEB
aéreo da F Ter no ano “A+1”.
O esforço aéreo da Aviação do Exército deverá ser empregado com a seguinte
prioridade:
1ª - treinamento de Habilitações Técnicas (HT) e de emergências nas aeronaves;
2ª - adestramento operacional de frações aéreas (valor Subunidade);
3ª - formação e especialização dos recursos humanos para a Av Ex;
4ª - adestramento de Organizações Militares Aeromóveis em conjunto com a
Av Ex;
5ª - preparo e participação das OM nos exercícios de G Cmdo Op/Op Conjuntas
previstas para o Ano de Instrução;
6ª - adestramento das tropas especiais do Exército;
7ª - formação, especialização e aperfeiçoamento dos alunos dos Estabelecimen-
tos de Ensino (EE); e
8ª - adestramento da Av Ex em exercícios de GLO. A distribuição do esforço
aéreo será informada aos C Mil A/ ODS, anualmente, para fins de planejamento dos
PMA e remessa da Proposta para Emprego da Aviação do Exército (PpAvEx), após ser
definida pelos C Mil A/ODS responsáveis.
d. Atribuições
1) COTER
a) regular os processos e procedimentos específicos;
b) informar aos C Mil A/ODS responsáveis o quantitativo de HV para aten-
der ao esforço aéreo necessário para o ano A+1;
c) orientar o preparo e o emprego da Aviação do Exército;
d) receber, diretamente do CAvEx, as necessidades de HV para o ensino e os
treinamentos específicos de todas as Unidades Aéreas;
e) receber dos C Mil A/ODS as necessidades de HV para o ano A+1, para
fins de PMA, Exercícios e Operações;

f) maximizar o emprego das HV em proveito da Força Terrestre;


g) analisar a necessidade de emprego da Aviação do Exército nos Exercícios
e Operações da Força Terrestre;
h) distribuir o esforço aéreo para o preparo da Aviação do Exército, os PMA,
os Exercícios e Operações da Força Terrestre, bem como o especí fico para o adestra-
mento das OM Aeromóveis e de Operações Especiais;
i) analisar as PpAvEx dos C Mil A/ODS, assessorado pelo CAvEx;
j) elaborar PEAvEx e a OEAvEx;

k) distribuir o PEAvEx e as OEAvEx aos Órgãos interessados;


l) analisar os PMAE;

10
SET29 COTER
6-5 SIMEB
m) elaborar e distribuir as OEEAvEx; e
n) registrar no PEAvEx as missões canceladas por solicitação dos C Mil A/
ODS.
2) C Mil A/ODS
a) informar ao COTER, até 15 de julho do ano A, suas necessidades de HV
para o ano A+1, para atender ao previsto nos PMA, Exercícios e nas Operações;
b) estudar, consolidar, OTIMIZAR e priorizar os PMA recebidos dos esca-
lões subordinados;
c) elaborar a PpAvEx e encaminhá-la ao COTER;
d) redistribuir o PEAvEx, as OEAvEx e as OEEAvEx recebi6 - 6 SIMEB 17
Ago 09 COTER das aos elementos subordinados;
e) regular para as OM sob seu comando a execução do previsto no presente
capítulo;
f) informar ao COTER o cancelamento dos PMA inseridos no PpAvEx, se
for o caso;
g) analisar os PMAE recebidos;
h) encaminhar os PMAE ao COTER, se for o caso, para fins de possível
aprovação e confecção da OEEAvEx;
i) elaborar as OEEAvEx (se houver BAvEx diretamente subordinado, mas
exclusivamente para suas OM subordinadas) e informar ao COTER;
j) informar ao COTER a necessidade de cancelamento de qualquer missão
aérea constante do PEAvEx; e
k) observar todas as orientações do COTER.
3) Comando de Aviação do Exército
a) consolidar, estudar e propor diretamente ao COTER as necessidades de
HV para o ensino e os treinamentos específicos de todas as Unidades Aéreas (exclu-
sivamente o CAvEx);
b) assessorar o COTER na elaboração do PEAvEx;
c) participar, efetivamente, dos planejamentos das Operações Aeromóveis
ou do emprego isolado de aeronaves, executado pela Força Terrestre;
d) assessorar a OM participante das missões aéreas conjuntas no planeja-
mento e no emprego dos meios aéreos;
e) informar diretamente ao COTER, com antecedência, as eventuais altera-
ções na execução da missão aérea autorizada na OEAvEx, particularmente nas mu-
danças de datas e localidades;
f) observar todas as orientações do COTER;
g) informar diretamente ao COTER o cancelamento de qualquer missão aé-

10
SET
29 COTER
6-6 SIMEB
rea constante da OEAvEx, por solicitação da OM apoiada ou por motivos logísticos
internos da Av Ex;
h) informar diretamente ao COTER o consumo de HV das unidades Aéreas;
e
i) coordenar diretamente com as OM Aeromóveis e com as de Operações
Especiais o emprego do esforço aéreo específico para o seu adestramento.
4) OM Aeromóveis e de Operações Especiais
a) receber do COTER esforço aéreo para o seu adestramento específico;
b) coordenar diretamente com a Aviação do Exército o emprego do esforço
aéreo para o seu adestramento; e
c) coordenar com a Aviação do Exército, no que couber, sua participação nos
adestramentos das Unidades da Aviação do Exército.
5) Organização Militar Apoiada
a) confeccionar o PMA ou PMAE;
b) encaminhar o PMA ou PMAE ao C Mil A/ODS para fins de processa-
mento;
c) receber do escalão superior as OEAvEx;
d) remeter à Aviação do Exército o planejamento da Operação Aeromóvel/
Exercício que regulará o emprego da tropa com a F Helcp, após a divulgação da OE-
AvEx, no mínimo 30 dias antes da execução da missão aérea;
e) estabelecer contato telefônico com a Aviação do Exército, após receber
a OEAvEx, no mínimo 15 dias antes da execução da missão aérea, com o intuito de
coordenação pormenorizada;
f) planejar, coordenar e executar todo o apoio administrativo às Unidades
Aéreas; e
g) informar diretamente à Aviação do Exército o cancelamento de qualquer
missão aérea constante da OEAvEx, além de cumprir as normas do escalão superior.
e. Prescrições diversas
1) O Estado-Maior do Exército (EME) seguirá os mesmos procedimentos pre-
vistos para os Órgãos de Direção Setorial (ODS) em relação à solicitação de missões
aéreas.
2) O emprego do esforço aéreo especí fico para o adestramento das Organiza-
ções Militares Aeromóveis e de Operações Especiais não será objeto das PpAvEx.
3) Os PMA serão atendidos no período de maio a dezembro do ano A.
4) Os PMA que deixarem de ser atendidos na PpAvEx/PEAvEx/ OEAvEx não
poderão ser objeto de PMAE.
5) As PpAvEx e os PMAE remetidos ao COTER, após a análisede fatores ope-
racionais ou logísticos, poderão sofrer alterações para fins de aprovação e autorização

10
SET29 COTER
6-7 SIMEB
da missão aérea.
6) O C Mil A que eventualmente tenha BAvEx diretamente subordinado deverá
seguir todos os procedimentos de segurança de voo e operacionais, preconizados pelo
CAvEx, e somente poderá confeccionar OEEAvEx autorizando PMAE das suas OM
subordinadas.
6.2 BRIGADA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
a. Considerações Gerais
A Brigada de Operações Especiais (Bda Op Esp) deve estar em condições de
atuar em qualquer parte do Território Nacional, a qualquer momento, e com prazos
exíguos para o início da operação.
A 3ª Cia F Esp, subordinada ao CMA, vincula-se à Bda Op Esp para fins de
orientação técnica e doutrinária. Na hipótese de emprego da Bda Op Esp na Área
Amazônica, os planejamentos da GU deverão considerar o reforço da 3ª Cia F Esp,
desde que autorizado pelo CMA.
b. Condução da Instrução
1) A Instrução Individual será ministrada em módulos e direcionada para gru-
pos específicos, conforme o universo a ser incorporado ou reengajado.
2) A Instrução Individual Básica (IIB) e a Instrução Individual de Qualificação
(IIQ), para os recrutas da BAdm e do Pel PE, e a Instrução Individual de Requali fi-
cação ecom
acordo Nivelamento
o previsto (IIRN), paraas os
para todas OM soldados do núcleo base, serão realizadas de
do Exército.
3) O Curso de Formação de Cabos Comandos (CFCC) será desenvolvido no
BAC com a realização de instrução semelhante a um CFC normal, complementado
por assuntos específicos de uma tropa de Comandos, inclusive com a realização de
exercícios em ambientes especiais.
4) A Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Pro fissional (CTTEP) e o Ades-
tramento transcorrerão de forma simultânea ao longo de todo o Ano de Instrução.
5) O adestramento para o salto livre operacional, para operações aquáticas e
para missões contraterror, será realizado em princípio por frações constituídas.
6) O Centro de Instrução de Operações Especiais (CI Op Esp) será a Unidade
encarregada de ministrar os Cursos de Ações de Comandos (CAC), de Forças Espe-
ciais (CFEsp) e de Operações Psicológicas (C Op Psc), habilitando os recursos huma-
nos para o desempenho dos cargos e funções existentes na Bda Op Esp. O CI Op Esp
deverá, também, desenvolver pesquisas técnicas e doutrinárias de interesse da Força
Terrestre, em proveito das Operações Especiais.
c. Emprego
O emprego da Bda Op Esp ocorrerá conforme o estabelecido em diretriz espe-
cífica do COTER, visando a atender as seguintes premissas básicas:

10
SET
29 COTER
6-8 SIMEB
- mobilidade estratégica e pronta-resposta: Reação Ampliada/ SIPLEx 4;
- eficiência e eficácia em diversos ambientes operacionais; e
- flexibilidade , versatilidade e mobilidade de sua estruturas.

6.3 ARTILHARIA ANTIAÉREA


a. Considerações Gerais
A instrução das OM da 1ª Bda AAAe segue as diretrizes do COTER, tendo o
seu adestramento conjugado com o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SIS-
DABRA).
b. Condução da Instrução
1) A IIB e a IIQ deverão ser completas, sendo a supervisão e a inspeção do Pe-
ríodo de Instrução Individual encargos das GU enquadrantes das Bia AAAe.
2) Para que as OM de AAAe possam cumprir suas missões com uniformidade
e eficiência, a 1ª Bda AAAe difundirá diretrizes de instrução para todas as OM, para
fins de planejamento e utilização dos simuladores do Msl IGLA, aproveitamento das
horas de voo das Anv de baixa e alta performance, orientação técnica às OM AAAe,
centralização de exercícios de adestramento e de apoio logístico (quando possível),
manutenção e controle de munição e distribuição adequada de alvos aéreos e birutas.
3) As AD deverão supervisionar a instrução de qualificação e o adestramento
das Bia AAAe subordinadas às GU do Grande Comando Operacional enquadrante.

6.4 OM DE GUERRA ELETRÔNICA


a. Considerações Gerais
1) A inexistência de outras OM operacionais de GE condiciona a 1ª Cia GE a
prestar apoio a todos os C Mil A, em seu planejamento para o Adestramento Avan-
çado, bem como para as diversas hipóteses de emprego, coordenado e orientado pelo
Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEx).
2) Os conhecimentos básicos para o planejamento tático de GE encontram-se
descritos nos Cap 1 e 3 do manual C 34-1 (Emprego da Guerra Eletrônica).
b. Condução da Instrução
1) Instrução Individual
Deverá ser completa (IIB e IIQ).
2) Adestramento
Deverá ser desenvolvido segundo um Programa de Adestramento que consi-
dere as peculiaridades da SU e as restrições impostas pela conjuntura vigente.

A participação nas Operações Conjuntas, coordenadas pelo Ministério da

10
SET29 COTER
6-9 SIMEB
Defesa, é uma excelente oportunidade para aprimorar o adestramento da 1ª Cia GE,
devendo ser aproveitada ao máximo.
c. Solicitação de Apoio de GE
1) Visando ao aproveitamento adequado das possibilidades da 1ª Cia GE, o seu
apoio deve ser solicitado pelos C Mil A, por intermédio do COTER, ao CComGEx,
por meio do Pedido de Missão de Guerra Eletrônica (PMGE).
2) Eventuais pedidos de missões, encaminhados diretamente ao CCOMGEx,
serão desconsiderados.

6.5 PELOTÕES ESPECIAIS DE FRONTEIRA


a. Considerações Gerais
A missão de um Pelotão Especial de Fronteira (PEF) é sintetizada pela harmo-
nia de três atividades: VIDA, COMBATE e TRABALHO.
A vida é expressa pelas ações ligadas à sobrevivência, tais como: exploração
de recursos locais (caça e pesca), criação de animais, plantio de hortaliças e árvores
frutíferas e exploração de armazém reembolsável (desde que possível e sempre sob o
controle da Fiscalização Administrativa da Unidade enquadrante).
O combate – atividade-fim – é voltado para ações de natureza militar. Assim,
os PEF deverão estar aptos a cumprir missões de vigilância e controle de acessos.
O trabalho é expresso pelas ações voltadas para a conservação e melhoria da
qualidade de vida. Nesse contexto, estão inclusos serviços de pedreiro, marceneiro,
bombeiro e de limpeza, entre outros.
b. Condução da Instrução
1) Instrução Individual
Deverá ser completa (IIB e IIQ) e conduzida nas sedes das OM de Frontei-
ra. A cargo dos PEF estarão o Adestramento e o Programa de Aplicação e Conserva-
ção de Padrões(PACP).
2) Adestramento Básico
Deverá ser desenvolvido segundo um Programa de Adestramento Básico,
elaborado pela OM enquadrante, concomitante com o cumprimento das missões do
Pelotão, que deve levar em consideração as peculiaridades e restrições impostas pela
missão do Pel.
c. Assuntos que merecem atenção especial para os PEF
1) Realização anual dos tiros previstos nas IGTAEx, com armamento indivi-
dual e coletivo.
2) TFM e OU.
3) instrução geral: Estatuto dos Militares (E1), RISG (R1), RCont (R2) e RDE

(R4). 4) Patrulha, Orientação e Vigilância.

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5) Plano de Defesa do PEF e Evacuação de Pessoal.
6) Utilização dos meios de comunicações existentes no PEF, especialmente
nas ligações com a OM enquadrante, com a Brigada, com o CMA e com Aeronaves
da FAB, quando necessário.
7) Relacionamento com as Comunidades Indígenas.
8) Legislação Ambiental.

6.6 ORGANIZAÇÕES MILITARES NÃO-OPERACIONAIS


a. Considerações Gerais
OM Não-Operacional é aquela que não pertence à estrutura de emprego da F
Ter e à qual o conceito de Adestramento não se aplica. Os C Mil A são responsáveis
pela Direção Geral da Instrução Militar das OM Não-Operacionais, podendo delegar
esta atribuição para as Regiões Militares.
b. Condução da Instrução
1) Nas OM cujos QC não exijam qualificações militares para os conscritos
incorporados, a Instrução Individual limitar-se-á à Fase da IIB, e os soldados farão
jus ao Certificado de Reservista de 2ª Categoria.
2) No caso de Contingentes, a instrução de soldados recrutas limitar-se-á à
Instrução Individual Básica e será ministrada em OM formadoras de reservistas de
1ª categoria.
3) Quando os QC exigirem qualificação militar para os conscritos incorpora-
dos, a Instrução Individual será desenvolvida ao longo de toda a Fase de Instrução
Individual (IIB e IIQ), e os cabos e soldados farão jus ao Certi ficado de Reservista
de 1ª Categoria.
4) Como as OM Não-Operacionais não realizam o Adestramento, ao término
da Instrução Individual, os cabos e soldados desempenharão suas funções no âmbito
da organização militar. Desse modo, deverá ser realizado um Programa de Aplicação
e Conservação de Padrões (PACP).
5) O PACP será regulado por diretrizes da RM, quando receber delegação do
C Mil A para tal, e planejado, organizado e executado pela OM, visando aos seguin-
tes objetivos:
- aprimoramento dos padrões de desempenho;
- consolidação do caráter militar;
- criação de hábitos adequados;
- desenvolvimento da capacidade física;
- desenvolvimento de habilitações; e
- desenvolvimento de padrões de ordem unida.

6.7 TIROS-DE-GUERRA E ESCOLAS DE INSTRUÇÃO MILITAR

a. Os
Considerações Gerais
Tiros-de-Guerra (TG) são Órgãos de Formação da Reserva (OFR), locali-

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SET29 COTER
6 - 11 SIMEB
zados em municípios que não possuem OM. Destinam-se à formação do Combatente
Básico de Força Territorial e são subordinados, diretamente, às Regiões Militares, a
quem cabe controlar todas as suas atividades.
As Escolas de Instrução Militar têm a mesma destinação e subordinação dos
Tiros-de-Guerra e funcionam em escolas de nível médio.
O COTER, de acordo com o Regulamento para os Tiros-de-Guerra e Escolas
de Instrução Militar (R-138), tem a responsabilidade de orientar o preparo dos TG
para o emprego nos planejamentos de Defesa Territorial, Garantia da Lei e da Ordem,
Defesa Civil e Ação Comunitária.
b. Condução da Instrução
1) A instrução nos TG e EsIM tem por objetivo:
a) formar o reservista de 2ª Categoria (combatente básico de defesa territo-
rial);
b) colaborar para estimular a permanência do jovem em seu município;
c) tornar o atirador um pólo difusor do civismo, da cidadania e do patriotis-
mo;
d) preparar reservistas aptos a desempenhar tarefas limitadas, na paz e na
guerra, nos quadros de Defesa Territorial e na Garantia da Lei e da Ordem, Ação Co-
munitária e Defesa Civil;
e) preparar munícipes esclarecidos interessados nas aspirações e realizações
de sua comunidade
visando à formaçãoedeintegrados à realidade
futuros líderes nacional, para lidar com problemas locais,
comunitários;
f) cooperar na formação da mão-de-obra em regiões culturalmente extrati-
vistas; e
g) dispor de contigentes mobilizáveis em regiões estrategicamente importan-
tes da Amazônia, cujos custos contra-indiquem a criação de Organizações Militares
da Ativa.
2) A instrução das EsIM deverá ser conduzida de acordo com o PPB-5 Com-
batente Básico de Força Territorial, ajustado para os objetivos e os limites de carga
horária impostos para o funcionamento desses OFR.
c. Prescrições diversas
1) As RM são responsáveis pelo planejamento, pela coordenação e pelo contro-
le da instrução dos TG e EsIM.
2) Os Relatórios de Instrução dos TG e EsIM serão elaborados pelas RM, ana-
lisados pelos C Mil A e remetidos ao COTER até 30 (trinta) dias após o licenciamento
das Turmas de Instrução.

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29 COTER
SIMEB

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7-1 SIMEB

CAPÍTULO 7

PREVENÇÃO E SEGURANÇA

7.1 PREVENÇÃO DE ACIDENTES


a. Devido ao aumento do número de acidentes envolvendo militares conduzindo
motocicletas, as OM deverão atentar para o fiel cumprimento da legislação do Código
Brasileiro de Trânsito, principalmente no que concerne à documentação necessária
para condução de veículos ciclomotores, ao uso dos equipamentos de segurança
(capacete e cinto de segurança) e à difusão dos conhecimentos relativos à prática da
direção defensiva e da pilotagem segura de veículos.
b. Tem sido crescente o número de acidentes na Instrução Militar com graves
danos à saúde física do pessoal envolvido, particularmente de instruendos em situação
de avaliação e adestramento, nos quais a inadequação da intensidade do esforço às
condições climáticas reinantes pode ser apontada como um dos fatores contribuintes
prevalentes de maior ocorrência. A Port nº 009-COTER, de 16 dezembro 2009,
publicada no BE nº 52, de 31 dezembro 2009, orienta o planejamento e a execução
das Atividades de Instrução Militar no que concerne à prevenção de acidentes por
efeito das condições climáticas.
c. A rabdomiólise é uma síndrome provocada pela ruptura de células musculares,
e consequente necrose, resultando em extravasamento para o plasma do conteúdo
das células musculares. A gravidade pode variar de casos sem repercussão clínica

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SET
29 COTER
7-2 SIMEB
significativa até casos complicados de insuficiência renal aguda e arritmias
ventriculares com óbito. Suas causas mais comuns são o uso de álcool, o excesso de
atividade física, a compressão muscular traumática, a temperatura ambiente elevada
somada à alta umidade e, principalmente, o uso de determinadas drogas ilícitas ou

não. Para prevenir


Programa da CTTEP a sua ocorrência,
e na InstruçãoaIndividual,
Direção davisando
Instrução deverá incluir
sensibilizar o assunto
a tropa no
por meio
da difusão dos conceitos da síndrome, de suas causas e efeitos.
d. O APH, na área de urgências médicas, é conceituado como o atendimento
que busca chegar mais rápido possível à vítima, após ter ocorrido o agravo de sua
saúde, sob a coordenação, regulação e supervisão direta e a distância de um Médico
Regulador. A decisão de emprego do militar habilitado em APH ou de uma Equipe de
Saúde chefiada por um Médico em determinada atividade de instrução, ou de serviço
ou de emprego operacional, cabe ao Diretor da Instrução da OM (Cmt OM) e deve ter
em conta o risco inerente à atividade considerada, o qual é desejável que seja estimado
pelo responsável imediato pela atividade por meio do preenchimento da Ficha de
Gerenciamento de Risco na Instrução (FGRI). A Port nº 011-COTER, de 16 dezembro
de 2009, publicada no BE nº 008, de 26 fevereiro 2010, define a organização da Equipe
de APH e estabelece os parâmetros do trabalho da equipe de APH nas atividades de
instrução, de serviço e de emprego operacional da Força Terrestre.
e. As Portarias do EME n° 057 e 058, ambas de 17 de março de 2010, publicadas
no Boletim do Exército n° 20, de 21 de maio de 2010, alteram dispositivos dos manuais
C23-1 - Tiro das Armas Portáteis e C20-20 - Treinamento Físico Militar, e regulam
a utilização da Equipe de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) nas atividades de Tiro,
TFM, TAF e Treinamento de Equipes Desportivas, dispensando a obrigatoriedade da
presença do Oficial Médico nestas atividades.

7.2 SEGURANÇA ORGÂNICA


a. Segurança Orgânica (Seg Org) é um grau de proteção ideal, obtido pela adoção
eficaz e consciente de um conjunto de medidas preventivas, destinado a prevenir e
obstruir as ameaças possíveis, dirigidas contra qualquer segmento do Sistema EB,
e estabelecido mediante criterioso estudo da situação, a ser adotado por todos os
integrantes do sistema a ser protegido.
b. Objetivando impedir a execução de ações hostis contra as instalações e os
materiais do Sistema Exército, os Cmt/Ch/Dir das OM deverão:
1) implementar, o mais cedo possível, o Programa de Desenvolvimento da
Contra-inteligência (PDCI), mediante consulta do manual C 30-3 Contra-inteligência
(sic), 2ª Edição – 2009; e
2) conforme orientações contidas nas IGTAEx – 2004, executar as 1ª, 2ª ,3ª e 4ª
seções do TIB, antes do início do serviço de guarda pelos soldados recrutas, de acordo
com as instruções do C 23-1 Tiro das Armas Portáteis.
c. Os Cmt OM deverão designar, periodicamente, um o ficial para realizar uma
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SET29 COTER
7-3 SIMEB
auditoria da Segurança das Áreas e das Instalações por meio de inspeções programadas
e inopinadas com o auxílio da respectiva Lista de Verificação do PDCI.
d. O C 30-3 e a Cartilha de Segurança Orgânica do CIEx são importantes
ferramentas que orientam o planejamento e a execução da Seg Org no âmbito da FTer.

7.3 SEGURANÇA NA INSTRUÇÃO


a. Antes do início do Ano de Instrução, os Cmt OM deverão prever instrução
sobre esse assunto para todo o seu efetivo.
b. Os procedimentos de segurança preconizados neste capítulo, nos manuais
técnicos de cada equipamento e em outras publicações especí ficas, em particular no
RISG, no Caderno de Instrução 32/2 (Gerenciamento de Risco Aplicado às Atividades
Militares) e no Caderno de Instrução 32/1 (Prevenção de Acidentes de Instrução),
não devem ser considerados como medidas restritivas à execução da Instrução
Militar.
c. O gerenciamento de risco em todas as atividades de instrução deverá ser
realizado durante o processo de planejamento e execução das tarefas, de modo a
constituir-se em mais uma ferramenta de apoio às decisões do Cmt sobre as medidas
preventivas a serem adotadas.
O objetivo deste gerenciamento é transformar o risco inerente a uma determinada
atividade em um índice numérico (grau de risco), facilitando o levantamento e a
identificação da probabilidade de sua incidência e permitindo, mais claramente, que o
Comandante lance mão dos recursos disponíveis para minorá-lo ou evitá-lo.
O gerenciamento de risco não deve se restringir às atividades de instrução que
impliquem na utilização de munição real, pista de obstáculos, natação e outros
que, pela natureza, requerem atenção especial. O treinamento físico, as marchas e
os acampamentos, quando realizados sob calor intenso, podem provocar acidentes,
inclusive fatais. Nessas condições, a umidade e o calor, associados ao horário em que
a atividade será realizada, podem levar um militar à exaustão, com perdas eletrolíticas
irreversíveis e possível óbito.
O Caderno de instrução 32/2 – Gerenciamento de Risco Aplicado às
Atividades Militares prevê a confecção e o preenchimento de formulários de risco.
Compete à Direção da Instrução levantar os fatores de risco e elaborar o respectivo
formulário, preenchendo-o e envidando todos os esforços para reduzir ao mínimo a
probabilidade de acidentes durante a atividade.
d. Caderno de Instrução 32/1 - Prevenção de Acidentes de Instrução
O item 4 do caderno apresenta o modelo de Ficha de Comunicação de Dados
sobre Acidente de Instrução, que deve ser preenchido sempre que a Direção da
Instrução julgar conveniente, considerando a relevância e a oportunidade da
informação a ser transmitida, no mais curto prazo, ao respectivo C Mil A, por meio
do canal de comando, e ao COTER, diretamente, nos casos em que a gravidade do

10
SET
29 COTER
7-4 SIMEB
acidente e (ou) a possibilidade de recorrência em outras OM indicarem a necessidade
de assim proceder.
O encaminhamento da Ficha de Comunicação de Dados sobre Acidente de
Instrução poderá ser feito pela utilização do site do COTER na Internet (www.coter.
eb.mil.br/sisla).
dados O emprego
ao respectivo C Mil Adeste
pelo meio
canalnão isenta a OM da atribuição de transmitir os
de comando.
Este caderno estipula, também, diversas medidas a serem tomadas, visando à
prevenção de acidentes de instrução, e institui a Investigação Técnica de Acidente,
a qual deverá ser dissociada da investigação policial-militar e da sindicância, uma
vez que se destina à apuração das causas e conseqüências do acidente, e não das
responsabilidades pessoais.
Após ter sido concluída a Investigação Técnica, a Ficha de Comunicação de Dados
sobre Acidente de Instrução deve ser complementada com o relatório da investigação,
o que permitirá ao respectivo C Mil A e ao COTER adotarem medidas preventivas
para evitar a repetição do acidente.
O SISLA se constitui numa excelente ferramenta para difusão dos conhecimentos
obtidos na análise do relatório da investigação.
Os C Mil A deverão incluir no relatório da IIB, IIQ, PAB e PAA e CTTEP, a ser
encaminhado até 30 dias após o término de cada período, os dados sobre Acidentes
na Instrução e nos Serviços, com os Fatores Contribuintes e as Lições Aprendidas.
e. Os Fatores Contribuintes para Acidentes na Instrução e nos Serviços são os
seguintes:
1) Fisiológicos
Variáveis físicas oufisiológicas no desempenho dos envolvidos. Exemplos:
horas de sono, execução de esforços intensos e prolongados antecedendo o ocorrido,
atividade com grande esforço físico, enfermidade, baixa resistência orgânica,
sobrepeso corporal, utilização de medicamento, ingestão de bebida alcoólica e
deficiência audiovisual (uso de óculos, aparelho de surdez).
2) Psicológicos
Variáveis psicológicas individuais, psicossociais ou organizacionais no
desempenho dos envolvidos. Exemplos: irritabilidade, apatia, estresse, depressão,
euforia, confiança exacerbada, egocentrismo e medo.
3) Materiais
a) Manuseio deficiente uso indevido de material, devido à falha prematura
decorrente de manuseio, estocagem ou utilização sob condições inadequadas até a
sua entrada em operação, provocando alterações no seu comportamento previsto em
projeto.

parado oub)estocado;
Perda dasmaterial
características própriasde–maneira
acondicionado materialerrada;
novo, material
mas a muito tempo
que não foi

10
SET29 COTER
7-5 SIMEB
limpo, seco e vistoriado ao final da atividade.
c) Inadequação à atividade de emprego – o material em questão torna-se
inadequado sob determinada situação ou conjunto de eventos.
d) Perda da funcionalidade – excesso de peso, condições meteorológicas ou
contato com produtos químicos.
e) Seleção incorreta da quantidade – a quantidade de material utilizado
poderia ser acrescida para maximizar a segurança, ou reduzida para evitar sobrecarga.
4) Operacionais
a) Condições climáticas adversas e influência de fenômenos meteorológicos-
interferência na operação conduzindo-a a circunstâncias anormais. Exemplos: um
tempo bom gerou falsa noção de tranquilidade, o que levou ao descuido quanto à
segurança; o tempo adverso influiu na utilização do material ou da técnica.
b) Infraestrutura deficiente – utilização de infraestrutura inadequada,
incluindo as condições físicas e operacionais da instalação utilizada. Exemplos: a
estrutura utilizada não possuía esquema de emergência; a estrutura foi submetida a um
esforço inédito; condições adversas comprometeram a estrutura; o risco de utilizar a
estrutura foi considerável e não aceitável.
c) Instrução deficiente – falha no processo de treinamento, por de ficiência
quantitativa ou qualitativa, não atribuindo ao instruendo a plenitude dos conhecimentos
e demais condições técnicas necessárias para o desempenho da atividade. Exemplos:
a instrução prevista não atende às nuanças exigidas para o desempenho da função;
o militar ainda se encontrava em treinamento; faltam meios para avaliar se o militar
atingiu os objetivos da instrução.
d) Manutenção deficiente – insuficiência na manutenção, por inadequação
dos serviços realizados, preventivos ou corretivos, e do trato ou da interpretação de
relatórios, boletins, ordens técnicas, e similares. Exemplos: material não seguiu o
ciclo de manutenção previsto; material não sofreu manutenção preditiva; a leitura
equivocada de normas técnicas levou à execução de procedimentos errados; a
documentação que acompanha o equipamento não contempla todas as situações de
uso; procedimento adotado por analogia não atendeu às necessidades.
e) Aplicação deficiente dos comandos – erro cometido pelo piloto, motorista,
chefe de viatura, Cmt de fração, por uso inadequado dos comandos previstos. Exemplos:
os comandos emitidos estavam errados, pois não se aplicavam ao meio ou não foram
entendidos pelos envolvidos; os meios utilizados para emitir os comandos (voz,
bandeirolas, fumígenos e outros) não eram os mais indicados ou foram atrapalhados
por algum imponderável; o material, o local, a atividade dificultam o uso de sinais.
f) Julgamento deficiente pelo perito responsável – erro decorrente da
inadequada avaliação da situação. Exemplos: não avaliou as condicionantes para
emprego de pessoal ou material; julgou, erroneamente, que os riscos eram menores
que os fatores para o sucesso.

10
SET
29 COTER
7-6 SIMEB
g) Participação deficiente do pessoal de apoio – Exemplos: a quantidade de
pessoal empregado, mesmo seguindo o previsto, poderia ter sido superior para evitar
imponderáveis; a falta de elemento qualificado contribuiu para o sinistro.
h) Preparação deficiente para a instrução ou parte dela – Exemplo: o
planejamento não contemplou todas as situações possíveis.
i) Supervisão deficiente – presença de pessoas não envolvidas diretamente
na instrução, devido à falta de supervisão adequada no planejamento ou na execução
da operação, em nível administrativo, técnico ou operacional. Exemplos: havia
assistência não controlada no local; os locais previstos para assistência não ofereciam
segurança; a assistência ocupou lugar não autorizado, dificultando ou prejudicando
a atividade; a assistência gerou uma sobrecarga na preocupação do encarregado da
atividade.
j) Esquecimento - erro cometidopelo responsável, decorrente do esquecimento
de algo conhecido, da realização de procedimento, ou parte dele. Exemplos: o
encarregado esqueceu de algum procedimento ou parte dele, comprometendo a
execução; situações já catalogadas (lições aprendidas, recomendações, diretrizes)
deixaram de ser consultadas e continham orientações que evitariam o ocorrido.
k) Pouca experiência de condução – erro cometido pelo responsável,
decorrente de pouca experiência na atividade ou especi ficamente nas circunstâncias
da operação. Exemplo: a pouca experiência na execução da atividade gerou problemas
para o executante e (ou) encarregado.

5) Indeterminados e outros
a) Indeterminados – quando, mesmo se sabendo da existência de algum fator
contribuinte, este não foi identificado.
b) Outros - é a contribuição de algum aspecto não identificado com qualquer
fator contribuinte conhecido.

10
SET29 COTER
8-1 SIMEB

CAPÍTULO 8

SISTEMAS DE APOIO À INSTRUÇÃO MILITAR

8.1 FINALIDADE
Expor os principais fundamentos dos Sistemas de Apoio à Instrução Militar.

8.2 SISTEMAS DE APOIO À INSTRUÇÃO MILITAR


a. Sistema de Avaliação das Organizações Militares Operacionais (SISTAVOP).
b. Sistema de Lições Aprendidas (SISLA).
c. Sistema de Validação dos Programas-Padrão e Cadernos de Instrução (SIVALI-
PP/CI).

8.3 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES OPE-


RACIONAIS (SISTAVOP)
a. Considerações Gerais
Embora o SISTAVOP seja um sistema de apoio à decisão, ele também pode ser
empregado como valioso apoio à Instrução.

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SET
29 COTER
8-2 SIMEB
A operacionalidade de qualquer Organização Militar está ligada a quatro as-
pectos:
- estrutura organizacional;
- pessoal;
- adestramento; e
- material.
Com a finalidade de avaliar a operacionalidade da Força Terrestre, foi criado o
SISTAVOP. Por ser um sistema informatizado, possibilita:
- facilidade da coleta de dados junto às OM;
- auxílio ao Comandante na avaliação de sua própria OM;
- agilidade no fluxo das informações ao longo da cadeia de comando; e
- apoio ao processo decisório em questões relacionadas com o preparo e o
emprego das OM Operacionais, isoladamente, e das Brigadas, módulo de combate
básico da Força Terrestre.
b. Avaliação
O processo de avaliação consiste na análise dos registros lançados em planilhas
específicas do Sistema, produzidas pelo COTER. Essas planilhas são constituídas de
informações referentes ao Planejamento Operacional, Instrução, Tiro, Operações de
GLO e Defesa Externa, e Jornadas em Campanha. As informações constantes das
planilhas alteram-se conforme as atividades previstas no Programa de Instrução Mi-
litar (PIM) para o ano considerado, cabendo às OM Op lançar os dados referentes às
condições em que essas atividades foram executadas.
c. Preenchimento das Planilhas
1) Os campos referentes à Instrução e ao Tiro deverão ser preenchidos de acor-
do com o previsto nos PP das séries Bravo e Quebec, e IGTAEx, respectivamente.
2) Nos campos referentes ao Adestramento, deverão ser registrados os Módulos
Didáticos previstos nos PP da série Alfa e selecionados no PIM para o ano conside-
rado.
3) Em todos os casos, deverão ser seguidas as orientações apresentadas nas
planilhas.
d. Remessa das avaliações
As planilhas do SISTAVOP, depois de preenchidas pelas OM avaliadas, deve-
rão ser remetidas às Bda /RM enquadrantes para análise, validação e consolidação,
por intermédio da Planilha de Avaliação de Adestramento de Brigada.
As Bda/RM, por sua vez, encaminharão uma cópia das planilhas diretamente
ao COTER, utilizando o endereço eletrônico sistavop@coter.eb.mil.br, conforme os
prazos estabelecidos no Calendário de Obrigações do PIM, e outra para os respecti-

10
SET29 COTER
8-3 SIMEB
vos C Mil A, pelo canal de comando.
Os resultados da avaliação da operacionalidade não deverão ser divulgados
para outras OM e GU, sendo de interesse apenas das próprias OM e escalões superio-
res enquadrantes. Tal medida visa a evitar a distorção da avaliação.
Desde 2009, o sistema vem desenvolvendo uma versão eletrônica denominada
“SISTAVOPON LINE”. Por ser on line, dispensa os expedientes de remessa das pla-
nilhas e deve substituí-las em curto prazo.

8.4 SISTEMA DE LIÇÕES APRENDIDAS (SISLA)


a. Considerações Iniciais
O Sistema de Lições Aprendidas (SISLA) destina-se a captar, validar e difun-
dir as experiências profissionais vivenciadas por oficiais e praças no desempenho de
atividades operacionais que convenham ser do conhecimento de todos os integrantes
da Força Terrestre.
b. Definição de Lições Aprendidas
São experiências, positivas ou negativas, que convêm ser registradas e divul-
gadas a fim de complementar, atualizar ou, até mesmo, modificar os processos, os
procedimentos operacionais, os sistemas, os comportamentos e a doutrina.
Também, são os resultados negativos (diferentes do esperado) encontrados na
execução de atividades previstas nas publicações militares.
Não deve ser considerada Lição Aprendida, para fins de inclusão no Sistema do
COTER, a experiência
publicações queseja
militares, que apenas rati fique preceitos
de entendimento comum ouetécnicas já compilados
prática universal nas
(o óbvio)
ou que se destine a um universo restrito.
c. Funcionamento do SISLA
Todos os militares, da ativa ou da reserva, individualmente ou em grupo, podem
cadastrar no SISLA as propostas de Lições Aprendidas que vivenciaram ao desem-
penhar suas atividades pro fissionais. O trabalho deverá refletir as opiniões pessoais
dos autores ou ensinamentos obtidos em pesquisa, com a citação da fonte utilizada.
Há grande interesse em se obter trabalhos dos diversos níveis hierárquicos, inclusive
a respeito do mesmo assunto ou atividade, em função dos diferentes enfoques e trata-
mentos dados a um mesmo assunto por universos diferentes.
Os Cmt de OM devem designar um oficial responsável pela coleta e divulgação
das Lições Aprendidas (em princípio, o Chefe da 3ª Seção) com as seguintes atribui-
ções:
1) divulgar o SISLA, sua importância e formas de contribuição;
2) identificar as possíveis Lições Aprendidas nas APA dos exercícios táticos,
inclusive ETASS;
3) incentivar a participação de militares da reserva; e
4) cadastrar no Sistema as Lições Aprendidas apresentadas pelos integrantes

10
SET
29 COTER
8-4 SIMEB
da OM.
d. Remessa das Lições Aprendidas
As propostas de Lições Aprendidas poderão ser cadastradas, a qualquer tem-
po, no Sistema de Lições Aprendidas (SISLA), por intermédio do portal www.coter.

eb.mil.br, para análise e aproveitamento (registro no banco de dados e difusão).


e. Consulta das Lições Aprendidas
O SISLA possibilita o acesso ao banco de dados de Lições Aprendidas de acor-
do com nível de acesso de cada usuário cadastrado.

8.5 SISTEMA DE VALIDAÇÃO DOS PROGRAMAS-PADRÃO E CADERNOS


DE INSTRUÇÃO (SIVALI-PP/CI)
a. Considerações iniciais
O Sistema de Validação de Programas-Padrão e Cadernos de Instrução destina-
se a manter os PP e os CI permanentemente atualizados com a evolução da doutrina.
b. Finalidades do SIVALI
1) Coletar dados decorrentes da aplicação dos Programas-Padrão e Cadernos
de Instrução.
2) Implementar as modificações doutrinárias que exijam atualização na Instru-
ção Militar.
c. Responsáveis pelo SIVALI
Os militares, em geral, e, em particular, os o ficiais de operações, instrutores e
monitores, são responsáveis pelo levantamento das necessidades de modificações nos
PP e CI. Os Comandantes, em todos os níveis, deverão incentivar a participação de to-
dos os usuários de PP e CI na busca constante do aperfeiçoamento desses documentos.
d. Remessa das propostas de atualização dos PP e CI
No corpo dos Relatórios de Instrução, em especial o de Informações Doutri-
nárias (RIDOP), ou a qualquer tempo, aproveitando o princípio da oportunidade. Na
página do COTER na Internet, estão disponíveis orientações para a remessa das pro-
postas de atualização dos PP e CI.

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SET29 COTER
9-1 SIMEB

CAPÍTULO 9

PLANEJAMENTO DE RECURSOS PARA A INSTRUÇÃO

9.1 FINALIDADE
Orientar o cadastramento no Sistema de Apoio ao Planejamento (SAP) das ati-
vidades a serem realizadas pelas OM, visando à quanti ficação e à padronização das
necessidades dos seguintes recursos gerenciados pelo COTER:
- recursos financeiros das ações orçamentárias 2904 (Capacitação Operacional
da Força Terrestre) e 2920 (Formação e Adestramento da Reserva Mobilizável);
- combustível operacional (Gas e OD); e
- ração operacional.

9.2 TIPOS DE RECURSOS


a. Recursos Financeiros
1) Recursos-Padrão
a) São recursos previamente definidos pelo COTER e de repasse automático
(sem a necessidade de solicitação), cujos valores são baseados em banco de dados do
COTER.

10
SET
29 COTER
9-2 SIMEB
b) Destinam-se ao atendimento das seguintes atividades de instrução:
(1) Instrução Individual IIB, IIQ, IIRN, CFST, CFC, PAB GLO e estágios/
atividades que visem a adaptação do EV às peculiaridades de emprego da OM ou do
ambiente operacional em que ela se situa.
(2) CTTEP e outras atividades voltadas para o aprimoramento do per fil
profissional do EP.
(3) Adestramento Básico, exceto FAR, 1ª Bda AAAe e OM Emprego Es-
tratégico.
(4) Exercícios Táticos com Apoio de Sistema de Simulação, até o nível
Unidade.
2) Recursos Específicos
a) São recursos destinados a atender as necessidades dos C Mil A, das FAR,
da 1ª Bda AAAe e das OM Emprego Estratégico para as atividades de instrução, de
apoio à instrução e de eventos de interesse do preparo da Força Terrestre, que devem
ser acordados, anualmente, no Contrato de Objetivos do COTER. Normalmente, con-
templam as seguintes rubricas:
(1) Estágios previstos no PIM;
(2) Estágios de interesse dos C Mil A;
(3) Operações de Adestramento das FAR, da 1ª Bda AAAe e das OM Em-
prego Estratégico.
(4) Adestramento Avançado (PAA);
(5) Exercícios Táticos com Apoio de Sistema de Simulação, nível GU/G
Cmdo;
(6) Exercícios de Adestramento da Reserva Mobilizável;
(7) Manutenção da Infra-estrutura de Apoio à Instrução Militar (MIAIM);
e
(8) Avaliação de Adestramentos conduzidos pelo CAAdEx.
3) Outros Recursos
Os Exercícios de Intensificação da Presença na Faixa de Fronteira e as Ope-
rações Conjuntas serão realizadas com recursos descentralizados pelo Ministério da
Defesa.

9.3 LEVANTAMENTO E SOLICITAÇÃO DAS NECESSIDADES


a. Recursos financeiros
1) Recursos-padrão

Os recursos-padrão
sados, automaticamente, até não necessitam
o início ser solicitados,
da atividade uma vez que serão repas-
a que se destinam.

10
SET29 COTER
9-3 SIMEB
2) Recursos específicos
a) Os recursos especí ficos serão repassados pelo COTER diretamente às OM
Operacionais. O planejamento das necessidades será efetuado pelo COTER, conside-
rando as especificidades operacionais e organizacionais de cada uma.
b) A OM contemplada com créditos destinados à Manutenção da Infra-Es-
trutura de Apoio à Instrução Militar deve solicitar o apoio técnico das Comissões ou
Serviços Regionais de Obras. Esse apoio especializado visa à correta aplicação dos
créditos, no que diz respeito às normas vigentes, para evitar serviços inadequados e
problemas futuros de segurança, utilização e manutenção. Ressalta-se que, no caso
de melhoramentos em estandes de tiro, as melhorias a serem realizadas deverão ser
orçadas pela CRO de jurisdição.
c) Os “tetos” dos recursos físico- financeiros das diversas rubricas, a serem
descentralizados em A+1, serão estabelecidos e divulgados pelo COTER, anteceden-
do à Reunião de Pré-Contrato de Objetivos, a realizar-se no ano “A”.
d) Os C Mil A deverão analisar e consolidar no Sistema de Apoio ao Plane-
jamento (SAP) as necessidades de recursos específicos das suas OM, GU e G Cmdo,
estabelecendo uma ordem de prioridade para o atendimento de cada rubrica. Os re-
cursos necessários para a MIAIM deverão ser bem especificados, por exemplo: “re-
forma da PPM”.
e) Os C Mil A deverão remeter ao COTER, até 30 dias antes da data de rea-
lização da Reunião de Contrato de Objetivos (prevista para meados do primeiro mês
do Ano denoInstrução, ficos con-
solidada SAP paranormalmente março),
que o provimento sejaa tratado
solicitação de recursos
naquele evento. especí
Posteriormente,
esses recursos serão repassados, por intermédio de mensagens SIAFI ( financeiro) e de
ofícios aos órgãos controladores (OC) (combustível), até dois meses antes do início
de cada atividade a ser contemplada com o aporte de recursos.
f) Mediante solicitação ao COTER pela OM interessada, via mensagem SIA-
FI, eventuais pedidos de mudanças de finalidade no emprego dos recursos repassados
poderão ser atendidos.
g) Os recursos financeiros destinados aos Exercícios de Mobilização serão
repassados pelo COTER nas ND 33.90.30, 33.90.33 e 33.90.39. Os recursos finan-
ceiros relativos à ND 31.90.12, destinados ao pagamento do pessoal mobilizado, em
princípio, serão repassados pela SEF diretamente às OM executantes, por intermédio
de Requisição de Pagamento Complementar de Militar da Ativa (RPCMA).
h) As necessidades de recursos financeiros na ND 31.90.12, destinadas ao
pagamento da gratificação de representação aos militares participantes dos Exercícios
de Campanha do PAB e do PAA do ano “A”, deverão ser levantadas pelos C Mil A,
em “A-2”, e informadas diretamente à SEF, observadas as condições previstas na Port
Cmt Ex reguladora dessa gratificação.

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SET
29 COTER
9-4 SIMEB
b. Combustível Operacional (Gas e OD)
1) Combustível operacional é o suprimento classe III (Gas e OD) gerenciado
pelo COTER e descentralizado às OM para atender às demandas de Preparo e Empre-
go da Força Terrestre. Contempla normalmente, as seguintes atividades:
a) Instrução Individual;
b) CTTEP;
c) Adestramento Básico e o Adestramento Avançado das GU e G Cmdo Op;
d) Exercícios de Mobilização;
e) Exercícios Táticos com Apoio de Sistema de Simulação;
f) Estágios Setoriais do COTER e de Área;
g) Avaliações de Adestramento;
h) Experimentações Doutrinárias;
i) Exercícios Combinados com Nações Amigas (Compromissos Internacio-
nais);
j) Operações de Adestramento Conjunto; e
k) Emprego de Tropa no cumprimento das missões constitucionais.
2) A distribuição é realizada por meio dos órgãos controladores (OC).
3) O levantamento das necessidades pelas OM interessadas e o repasse do com-
bustível operacional seguem a mesma metodologia dos recursos financeiros - padrão
e específico.
4) Visando a subsidiar o planejamento do Comando Logístico (COLOG), os C
Mil A deverão estimar e informar ao COTER, até 15 Set do ano “A-1”, suas necessi-
dades em combustível operacional específico para o ano “A”.
5) O OC deverá informar, mensalmente, ao COTER e ao C Mil A o saldo de
combustível operacional hipotecado ao COTER.
c. Rações Operacionais
1) Cabe ao COTER controlar o nível de rações destinadas às atividades de
instrução e adestramento das OM operacionais e estabelecer as prioridades de aten-
dimento.
2) As rações operacionais adotadas pela F Ter são as seguintes: período de 24
horas - R2, Ração Completa de Adestramento I (RCA I ) para 12 homens, RCA II para
4 homens; período de 6 horas – R3 (antiga AE) e Ração de Adestramento (RA).
3) Visando a subsidiar o planejamento do COLOG, os C Mil A deverão estimar
suas necessidades de ração operacional para os anos “A+1” e “A+2”, e informá-las ao
COTER até 15 Set do ano “A”.

4) Em
aos C Mil princípio,
A as na Reunião
quantidades deoperacionais
de rações Contrato de Objetivos, o COTER
previstas para apresentará
o consumo no Ano

10
SET29 COTER
9-5 SIMEB
de Instrução em curso.
5) Os Depósitos/Batalhões de Suprimento (OP) informarão aos C Mil A, men-
salmente, a quantidade armazenada de rações operacionais, discriminando o que está
autorizado para consumo pelos C Mil A e o que se encontra hipotecado ao COTER.
6) Os C Mil A consolidarão, mensalmente, as informações fornecidas pelos OP
e informarão ao COTER.

9.4 SISTEMA DE APOIO AO PLANEJAMENTO (SAP)


Aplicativo, em base “Microsoft Access”, de gestão dos recursos físico-financeiros
do COTER, utilizado a partir de 2009. Possibilita cadastrar os eventos previstos para
serem realizados com recursos específicos, de acordo com o PIM, detalhando as con-
dições de execução, os meios empregados, e as necessidades em recursos financeiros,
combustível operacional e horas de voo.
a. Cadastramento de Eventos

1) Após selecionar o C Mil A, registrar os eventos, discriminados por rubricas


(Exc GLO PIM, Estágios C Mil A, MIAIM, outros), os nomes dos referidos eventos,
com períodos de realização (Op GUAIPIMIRIM, Op SENTINELA, Estg GLO – 1ª
DE, outros), tudo em ordem de prioridade para atendimento, bem como as hipóteses
de emprego que serão contempladas.
2) No campo – Conceito da Operação – apresentar um resumo do planejamento
do exercício ou estágio a ser realizado, os objetivos a serem atingidos, as peças de
manobra empregadas, os participantes, o local e o período de realização.

10
SET
29 COTER
9-6 SIMEB
b. Cadastramento de OM e Sistemas Operacionais

No campo - Local, Participantes e Sistema Operacional – registrar as OM envol-


vidas no evento, discriminando o efetivo participante de Of, St, Sgt, Cb e Sd, os Sis-
temas Operacionais que serão desdobrados no terreno e a cidade onde será realizado
o evento.
c. Cadastramento dos recursos necessários

No campo – Recursos da OM – registrar a necessidade de recursos financeiros ou


físicos de cada OM, detalhando os valores e as Naturezas de Despesas (ND). Inserir,
também, as viaturas a serem empregadas, as quilometragens a serem percorridas e os
respectivos quantitativos de combustível a serem descentralizados pelo COTER.

10
SET29 COTER
9-7 SIMEB
9.5 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Atividades de instrução como Competições Desportivas ou de Instrução, De-
monstrações de Instrução, Inspeções de Instrução, PCI e PCE, entre outras, deverão
ser executadas com os recursos-padrão distribuídos para a Instrução Individual e o
Adestramento Básico.
b. Os recursos distribuídos pelo COTER destinam-se, exclusivamente, às ativi-
dades que visam à capacitação operacional da Força Terrestre. Portanto, não devem
subsidiar a execução de atividades administrativas.
c. A necessidade de recursos físico-financeiros de uma OM, que vai participar de
um exercício de campanha enquadrada por uma Força pertencente a outro C Mil A,
deverá ser levantada por esse C Mil A, a quem compete fazer os respectivos registros
do evento no SAP. Tal fato ocorre particularmente no emprego das FAR pelo CMA,
CMO e CMS.
d. Os recursos-padrão do PAB, nível Pel, SU e U, serão distribuídos diretamente
para as OM. Uma cópia do quadro de repasses será remetida aos Cmdo de GU en-
quadrantes.
e. As GU que julgarem necessário, devem solicitar recursos específicos necessá-
rios para o apoio, o acompanhamento e a coordenação do PAB/U.

10
SET
29 COTER
SIMEB

10
SET29 COTER
10 - 1 SIMEB

CAPÍTULO 10

ESTÁGIOS

10.1 DEFINIÇÃO
Estágio é uma atividade técnico-pedagógica destinada a desenvolver a capacita-
ção cultural e profissional em determinada área do conhecimento, devendo ser regido
por programa próprio.

10.2 GENERALIDADES
Os estágios são desenvolvidos nas seguintes modalidades: Geral, Setorial e de
Área.
a. Estágios Gerais
São criados por portaria do EME, de forma a atender às necessidades gerais
do Exército Brasileiro. Integram o Calendário Anual de Cursos e Estágios Gerais e
a Portaria de Fixação de Vagas do EME e, em princípio, têm as despesas de movi-
mentação de pessoal atendidas por cota do DGP. São exemplos de Estágios Gerais:
Estágio de Garantia da Lei e da Ordem para Oficiais, conduzido pelo CIGLO/ 28º BIL
e o Estágio Técnico e Tático de Blindados para O ficiais e Sargentos, conduzido pelo
Centro de Instrução de Blindados.

10
SET
29 COTER
10 - 2 SIMEB
b. Estágios Setoriais
São criados por portaria dos Órgãos de Direção Setorial (Departamentos, Se-
cretarias, COTER e COLOG) ou do Gab Cmt Ex (CCOMSEx e CIE), para atender aos
seus interesses e às necessidades especí ficas dos elementos por eles apoiados. Visam,
também,a: 1) preparar os quadros para operar e empregar novos Materiais de Emprego
Militar (MEM) e atualizá-los acerca das inovações doutrinárias, sejam elas táticas,
técnicas ou de procedimentos;
2) homogeneizar e atualizar conhecimentos, procedimentos, técnicas e práti-
cas, bem como proporcionar sua difusão em todos C Mil A, simultaneamente; e
3) promover, com o máximo de oportunidade, a transmissão dos conheci-
mentos e experiências adquiridas por militares em missões, cursos e estágios, no
Brasil e no exterior, quando identificados pelos órgãos competentes como evolução
doutrinária ou Lição Aprendida. Podem ser realizados em OM subordinada a outro
Órgão ou Comando, mediante coordenação entre os interessados, e têm as despesas
de movimentação de pessoal atendidas por cota do respectivo ODS.
c. Estágios de Área
São criados, conduzidos, e têm suas vagas fixadas por um Comando Militar de
Área, com o objetivo de atender às necessidades da Instrução Militar e à difusão de
técnicas, com vistas ao aprimoramento do desempenho profissional dos militares que
estejam servindo no C Mil A. Podem ser realizados em 3 (três) níveis para otimizar os
recursos e aumentar a difusão dos conhecimentos:
1) Nível 1 – realizado nos C Mil A para preparar os instrutores e monitores
das DE, RM e Bda;
2) Nível 2 – ministrado nas DE, RM e Bda, pelos instruendos do nível 1, para
preparar instrutores e monitores das Unidades; e
3) Nível 3 – ministrado nas diversas Unidades do Exército, pelos instruendos
do Nível 2, para possibilitar a mais ampla difusão dos conhecimentos. São apoiados
pelo COTER, segundo o acordado na Reunião de Contrato de Objetivos, e têm suas
despesas de movimentação de pessoal, em princípio, atendidas com recursos especí-
ficos repassados pelo COTER aos C Mil A. Nos estágios, as avaliações da aprendi-
zagem não serão realizadas com o intuito de eliminar os estagiários com desempenho
insuficiente, mas, sim, de apreciar o resultado global e os critérios de seleção.
Eventualmente, um estagiário que não evidenciar o desempenho exigido nos dife-
rentes OII poderá ser inabilitado, mas antes deverá ser feita a tentativa de recuperação,
por meio de sessões de instrução complementares. A seleção dos estagiários tem relevante
importância na medida em que estes militares serão os multiplicadores dos conhecimen-
tos a serem transmitidos nos estágios subsequentes. Por isso, a seleção deve ser pautada na
experiência profissional obtida no desempenho de cargo/ função, na execução de uma
atividade (curso, estágio ou missão) correlata e na maturidade profissional do militar.

10
SET29 COTER
10 - 3 SIMEB
10.3 ESTÁGIOS DE ORIENTAÇÃO
a. Estágio de Aspirante-a-O ficial egresso da AMAN
Deverá ser conduzido de acordo com a Port nº 90/EME de 28 de novembro
de 1968 (aprova as Diretrizes para Estágios de Aspirantes das Armas, do Quadro de
Material Bélico e do Serviço de Intendência, egressos da AMAN).
b. Estágio para Tenente recém-formado pelo IME e EsAEx
Deverá ser conduzido de maneira análoga ao Estágio de Aspirante- a-O ficial
egresso da AMAN.
c. Estágio de 3º Sargento egresso das Escolas de Formação
O Estágio de 3º Sargento egresso das Escolas de Formação, identificado pela
Port Nº 010-DEP, de 28 de janeiro de 2003, como Curso de Formação de Sargentos
– Estágio nas OM (2ª fase), foi extinto por intermédio da Port Nº 125-DEP, de 18 de
novembro de 2008.

10.4 ESTÁGIOS DE INSTRUÇÃO


a. Estágio de Instrução e de Preparação para Oficiais Temporários (EIPOT) e
Estágio de Instrução Complementar (EIC)
1) O Estágio de Instrução e de Preparação para O ficiais Temporários é rea-
lizado, em caráter voluntário, pelos concludentes dos Órgãos de Formação da Re-
serva (OFOR) que possuem conceito para serem convocados, a fim de aprimorar a
formação em OM, sob supervisão dos Órgãos Formadores e em período fixado pelo
Departamento-Geral do Pessoal (DGP).
2) O Estágio de Instrução Complementar é realizado pelos aspirantes- a-oficial
convocados, de forma voluntária, que foram considerados aptos no EIPOT para pre-
encher, em tempo de paz, os claros de o ficiais subalternos de carreira nas OM, sob
coordenação das Regiões Militares, para o ano da primeira convocação.
3) O Regulamento para o Corpo de O ficiais da Reserva do Exército e os res-
pectivos Programas-Padrão regulam os estágios.
b. Estágios de Adaptação e Serviço (EAS) e Estágio de Instrução e Serviço (EIS)
1) O Estágio de Adaptação e Serviço é realizado pelo Médico, Dentista, Far-
macêutico e Veterinário (MDFV), em caráter obrigatório, convocado para prestar o
Serviço Militar Inicial, de forma a prepará-los para a vida militar e preencher os claros
de Of MDFV nas OM. É composto de uma 1ª fase (instrução) sob supervisão dos C
Mil A e de uma 2ª fase (aplicação) sob coordenação das Regiões Militares, em período
fixado pelo Departamento-Geral do Pessoal (DGP).

2) O Estágio de Instrução e Serviço (EIS) é realizado pelos o ficiais MDFV


convocados, em caráter voluntário, que já possuem o EAS para atualizar e ampliar
a instrução e preencher os claros existentes nas OM, sob coordenação das Regiões
Militares, com duração de 12 (doze) meses.

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SET
29 COTER
10 - 4 SIMEB
3) O Regulamento para o Corpo de O ficiais da Reserva do Exército e os res-
pectivos Programas-Padrão regulam os estágios.
c. Estágio de Serviço Técnico (EST)
1) O Estágio de Serviço Técnico é realizado, em caráter voluntário,por integran-
tes de categorias profissionais de nível superior (homens ou mulheres) de interesse do
Exército, exceto MDFV, convocados para aplicação de seus conhecimentos técnico-
profissionais nas OM. É composto de uma 1ª fase (instrução militar) sob supervisão
dos C Mil A e de uma 2ª fase (aplicação) sob coordenação das Regiões Militares, por
um período de 12 (doze) meses, podendo haver prorrogações do tempo de serviço.
2) O Programa-Padrão PPE 07/3 regula o estágio.
d. Estágio Básico de Sargento Temporário (EBST)
1) O Estágio Básico do Sargento Temporário é realizado, em caráter voluntá-
rio, por todos os integrantes de categorias pro fissionais de nível técnico (homens ou
mulheres) de interesse do Exército, convocados para aplicação de seus conhecimen-
tos técnico-profissionais nas OM. É composto de uma 1ª fase (instrução militar) sob
supervisão dos C Mil A e de uma 2ª fase (aplicação) sob coordenação das Regiões
Militares, por um período de 12 (doze) meses, podendo haver prorrogações do tempo
de serviço.
2) Os respectivos Programas-Padrão regulam os estágios.
e. Orientação Geral
Os Cmt OM deverão dar atenção especial ao acompanhamento do desempenho
dos estagiários, no que concerne à instrução militar, enfocando prioritariamente os
seguintes assuntos:
- Armamento, Munição e Tiro;
- Instrução Geral;
- Serviços de Escala; e
- Segurança Orgânica.

10.5 ESTÁGIOS DE ÁREA


a. Objetivos
1) Promover a multiplicação dos conhecimentos obtidos nos estágios gerais e
setoriais, bem como proporcionar sua difusão sucessiva até o nível U e SU.
2) Otimizar o aproveitamento dos técnicos e especialistas dos C Mil A.
b. Considerações
1) Os C Mil A planejarão, organizarão e executarão, no mínimo, 05 (cinco) es-
tágios de área anualmente. O COTER destinará recursos para sua realização. Estágios
de caráter obrigatório serão regulados no Programa de Instrução Militar.

10
SET29 COTER
10 - 5 SIMEB
2) Os Estágios de Área deverão ser planejados e apresentados ao COTER na
Reunião de Pré-Contrato de Objetivos, realizada em A-1. Os orçamentos apresentados
pelos C Mil A serão apreciados, e, por ocasião da Reunião de Contrato de Objetivos
do Ano A, serão definidos os valores a serem repassados. Deve-se evitar a prolifera-

ção de Estágios
benefício, de Área,dodevendo
a importância assuntoser
e a considerada
existência deno planejamento
massa a relação
crítica de pronto custo-
emprego.
Os orçamentos a serem encaminhados ao COTER deverão conter os dados constantes
da respectiva planilha do Sistema de Apoio ao Planejamento (SAP), conforme Cap 9.
c. Participantes dos Estágios
1) 1º Nível - oficiais de carreira (Cap e Of subalternos de carreira) e(ou) sar-
gentos de carreira.
2) 2º Nível - oficiais subalternos de carreira (preferencialmente) ou temporários
e(ou) sargentos de carreira ou temporários.
3) 3º Nível - militar da unidade.
d. Assuntos para Estágios de Área
Os assuntos para os Estágios de Área deverão ser estabelecidos pelos C Mil A,
consideradas as necessidades e a disponibilidade de recursos. Entre outros, podem ser
selecionados os seguintes:
1) Manutenção
O estágio deve ser desenvolvido no sentido de que seja obtida uma mentali-
dade coletiva de manutenção, difundidas as rotinas inerentes ao assunto, e observados
os cuidados e os procedimentos técnicos adequados em relação à manutenção de todo
o material distribuído à tropa. Deve ser realizado para melhorar os índices de dispo-
nibilidade e deverá enfocar apenas os materiais que apresentem maiores índices de
indisponibilidade, por deficiência na sua manutenção.
2) Guia Aéreo Avançado
O estágio deve ser desenvolvido para habilitar o ficiais e sargentos das diver-
sas OM operacionais a conduzir uma aeronave até a área do alvo, a execução do tiro
e a sua evasão.
3) Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO)
Serão abordados os aspectos táticos e aspectos legais. Na parte de aspectos
legais, deverá ser dada ênfase aos procedimentos legais necessários ao cumprimento
da missão e não ao amparo legal para a realização da missão, que não é problema dos
militares executantes e sim dos escalões superiores que determinaram a missão. Visa
à difusão dos conhecimentos obtidos no Estágio Geral de GLO.
4) Prevenção de Acidentes de Instrução
a) O estágio deve ser realizado em todas as OM antes do início do Ano de
Instrução, supervisionado pelos Comandos enquadrantes, a fim de habilitar oficiais
a ocupar a função de O ficial de Prevenção de Acidentes de Instrução (OPAI), como

10
SET
29 COTER
10 - 6 SIMEB
também os sargentos auxiliares do OPAI.
b) Os documentos orientadores devem ser o CI 32/1 (Prevenção de Acidentes
de Instrução) e o CI 32/2 (Gerenciamento de Risco Aplicado às Atividades Militares).
5) Observador, Controlador e Avaliador (OCA)
Para a realização do 1º nível, o CAAdEx, mediante coordenação com o CO-
TER, disponibilizará os meios materiais e o pessoal necessário, deslocando uma equi-
pe de instrução daquela OM para o local de execução do estágio, definido pelo C Mil
A. Serão regulados, anualmente, no PIM:
- as prioridades de execução do estágio entre os C Mil A; e
- os efetivos de oficiais e praças para o estágio de 1º nível. O planejamento
e a execução dos níveis 2 e 3 ficarão a cargo dos C Mil A.
Além dos estágios direcionados para os C Mil A, o CAAdEx, coordenado
pelo COTER, cumprirá um cronograma de preparação de OCA para as OM das FAR
Estrt e de Força de Paz.
6) Operações Psicológicas
O estágio deve ser desenvolvido para homogeneizar e atualizar conhecimen-
tos, procedimentos e técnicas de operações psicológicas e habilitar militares das di-
versas OM operacionais a cooperar com a execução das operações psicológicas nos
C Mil A.
7) Operações Militares em Ambiente Urbano
O estágio deve ser desenvolvido para homogeneizar e atualizar conhecimen-
tos doutrinários, táticas, procedimentos e técnicas a serem empregadas em operações
militares em ambiente urbano.

10.6 ESTÁGIOS TÉCNICOS E TÁTICOS DE BLINDADOS


O CIBld desenvolverá estágios técnicos e táticos de blindados para o ficiais e
sargentos.
Os Estágios Táticos têm por objetivo a complementação da capacitação profis-
sional de oficiais para o Comando de Pel de SU Bld e Mec, e de sargentos para o
Comando das diversas frações dessas SU.
Os Estágios Técnicos visam a complementar a capacitação profissional dos qua-
dros para o emprego do equipamento.
O EME estabelecerá o número de vagas para cada estágio e o PIM apresentará a
distribuição das vagas por OM, após análise da proposta do CIBld.

10.7 ESTÁGIO DE PREPARAÇÃO ESPECÍFICA PARACADETES DA AMAN


Objetiva ambientar o Cadete do 4º ano - futuro o ficial - às funções de o ficial
subalterno, submetendo-o aos trabalhos rotineiros de um o ficial subalterno integrante

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SET29 COTER
10 - 7 SIMEB
de uma OM, entre os quais se destacam:
- recebimento do comando e da carga de um pelotão ou seção de sua Arma,
Quadro ou Serviço;
- exercício do serviço de Oficial-de-Dia à OM;
- prática como instrutor, com o emprego de monitores; e
- prática como instrutor de tiro e de TFM de SU.
Ao término do estágio, uma Ficha de Observação do Cadete deverá ser encami-
nhada à AMAN, para análise dos resultados. As condições de execução e a distribui-
ção dos cadetes pelas diversas OM serão reguladas no PIM.

10.8 ESTÁGIO DE PREPARAÇÃO ESPECÍFICA PARA ALUNOS DA EsSA


Objetiva ambientar os Alunos da Escola de Sargento das Armas - futuros sar-
gentos - às funções de sargento, submetendo-os aos trabalhos rotineiros de uma OM,
entre os quais se destacam:
- recebimento do comando e da carga de uma fração ou seção de sua Arma,
Quadro ou Serviço;
- exercício do serviço de Sargento-de-Dia à subunidade e comandante da guar-
da da OM;
- prática como monitor, com o emprego dos meios auxiliares de instrução dis-
poníveis; e
- prática como monitor de tiro e de TFM de SU.
Ao término do estágio, uma Ficha de Observação do Aluno deverá ser encami-
nhada à EsSA, para análise dos resultados.

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SET
29 COTER
SIMEB

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SET29 COTER
11 - 1 SIMEB

CAPÍTULO 11

COMPETIÇÕES DE INSTRUÇÃO MILITAR E DESPORTIVAS

11.1 FINALIDADE
Orientar a programação de Competições de Instrução Militar e Desportivas no
âmbito dos C Mil A.

11.2 OBJETIVOS
a. Estabelecer as condições gerais de execução das Competições de Instrução e
das Competições Desportivas.
b. Fornecer os elementos básicos para a conciliação das Competições Desporti-
vas, no âmbito dos C Mil A, com as Instruções Gerais para os Desportos no Exército
- IG 10-39.
c. Incentivar a prática de Competições Desportivas e de Instrução nas OM, como
fator do desenvolvimento do espírito de corpo, importante força agregadora que sus-
tenta a disciplina e o moral.

10
SET
29 COTER
11 - 2 SIMEB
11.3 COMPETIÇÕES DE INSTRUÇÃO
a. Natureza das competições
1) Provas individuais
São aquelas executadas, individualmente, computando-se o resultado de
cada executante para o estabelecimento da classificação final. Exemplos de provas:
a) Pista de Cordas;
b) Pista de Obstáculos;
c) Pista de Pentatlo Militar;
d) Pista de Orientação;
e) Pista de Combate;
f) Pista de Combate em Área Edificada; e
g) Prova de Tiro.
2) Provas de equipe
São aquelas executadas por frações constituídas ou por agrupamentos de
executantes, computando-se, para fins de classificação final da competição, o resulta-
do coletivo da fração ou do agrupamento, ou ainda, o somatório dos resultados indi-
viduais de seus integrantes. Exemplos de provas:
a) Patrulha de Combate;
b) Escola de Tiro para as OM de Artilharia e para as guarnições de armas
coletivas, em geral;
c) Depanagem de Viaturas e Manobras de Força (para Unidades e frações
de Manutenção);e
d) Pista de Comunicações para os Pel Com.
b. Condições de execução
1) As Competições de Instrução poderão ser realizadas em todos os níveis.
2) As provas de equipes deverão envolver frações (Grupo, Seç, Pel, SU) cons-
tituídas dentro das OM.
3) A programação deverá servir aos interesses da Instrução Militar, sem inter-
rompê-la ou desvirtuá-la, em termos de oportunidade na realização das provas e de
tempo necessário para o treinamento dessas atividades. Além disso, deverá ser coe-
rente com os propósitos indicados para essas competições.
c. Regulamentação das provas
1) A Direção da Instrução regulará a realização de Competições de Instrução
(regulamento das provas, época de realização, apuração de resultados, arbitragem etc).
2) Algumas provas poderão ser realizadas no quadro de uma situação tática
simples, de fácil compreensão, obedecendo às mesmas normas empregadas para a
organização e a montagem dos exercícios táticos com tropa.

10
SET29 COTER
11 - 3 SIMEB
3) A avaliação dos resultados deverá levar em conta as ações positivas e ne-
gativas observadas em cada fase de execução, devendo ser considerado, com rigor, o
conhecimento da situação durante toda a competição.
4) É desejável que as provas técnicas envolvam a fração como um todo.
5) Nas provas com execução do tiro e com lançamento de granadas de mão,
deverão ser considerados, além dos resultados nos alvos, aspectos importantes como
progressão sob vistas e fogos do inimigo, avaliação de distâncias, rapidez de execução
etc.
6) Nas provas de equipes por fração constituída, deverão ser considerados
como fatores relevantes: a ação dos elementos em função de comando, a e ficácia e a
eficiência da fração, o desempenho individual dos componentes, e outros, a critério
da Direção da Instrução.

11.4 COMPETIÇÕES DESPORTIVAS


a. Natureza das competições
Poderão abranger todas as modalidades de esportes coletivos ou individuais,
devendo ser enfatizadas, entretanto, as previstas para os Jogos Marciais:
- Tiro;
- Atletismo;
- Pentatlo Militar;
- Orientação;
- Natação;
- Corrida rústica; e
- Judô.
b. Condições de execução
1) A Direção da Instrução, ao selecionar a semana para a realização das Com-
petições Desportivas, deverá considerar as semanas comemorativas ao Dia do Exér-
cito, Dia do Soldado e Dia da Arma, Quadro ou Serviço, como preferenciais, a fim
de racionalizar o tempo e minimizar o prejuízo decorrente para a Programação de
Instrução.
2) As condições de treinamento e o calendário desportivo do escalão superior
também deverão ser considerados na de finição do período de realização das Compe-
tições Desportivas.
3) A regulamentação das competições deverá observar as Instruções Gerais
para os Desportos no Exército e as Diretrizes Anuais para os Desportos, aprovadas
pelo Comandante do Exército.

10
SET
29 COTER
SIMEB

10
SET29 COTER
12 - 1 SIMEB

CAPÍTULO 12

ATIVIDADES CONJUNTAS

12.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O Planejamento Estratégico Militar tem o propósito de de finir e organizar fun-


cionalmente as atividades relacionadas com o preparo e o emprego do poder militar
para atender às demandas da Defesa do País. Os planejamentos para o emprego das
Forças Armadas (FA) são elaborados de acordo com sistemáticas específicas e funda-
mentam-se nas doutrinas, nas estratégias aplicáveis, nas hipóteses de emprego (HE) e
nas experiências dos adestramentos realizados.
Esses planejamentos são formalizados desde o tempo de paz e são coordenados
e supervisionados pelo Estado-Maior de Defesa (EMD). Tais planejamentos estão
direcionados para as hipóteses que exijam o emprego das FA em Operações Conjun-
tas, em plena conformidade com a Política de Defesa Nacional (PDN), a Estratégia
Nacional de Defesa (END), a Política Militar de Defesa (PMD), a Estratégia Militar
de Defesa (EMiD) e a Doutrina Militar de Defesa (DMD).
O planejamento de uma Operação Conjunta, embora semelhante ao de qualquer
outra operação, diferencia-se pela heterogeneidade dos processos de emprego e pe-
las peculiaridades técnico profissionais das forças componentes. Os planejamentos
conjuntos podem ser conduzidos em níveis estratégicos, operacionais e táticos. Os

10
SET
29 COTER
12 - 2 SIMEB
planejamentos das operações conjuntas devem considerar a crescente complexidade
dos meios das FA, exigindo, mais do que nunca, maior integração das estruturas de
comando e controle, de inteligência e de logística.
Para o planejamento e a execução de operações conjuntas, há a necessidade de

serem
das FAtomadas providências
para a execução que assegurem
das operações o êxito
conjuntas, da missão,deentre
a delimitação elas: o preparoe
responsabilidades
a necessidade de um sistema de comando e controle eficiente e integrado nos diversos
níveis.

12.2 ASPECTOS DOUTRINÁRIOS

As operações conjuntas são operações empreendidas por elementos ponderáveis


de mais de uma FA, sob a responsabilidade de um comando único. O Comando Con-
junto é o comando de mais alto nível com responsabilidade de cumprir determinada
missão e que terá como subordinados, quando necessário, elementos de mais de uma
FA. Caracteriza-se pelo comando único e pela existência de um Estado-Maior Con-
junto. O Estado-Maior Conjunto é o órgão composto de pessoal militar qualificado,
pertencente às forças componentes, que tem por finalidade assessorar o comandante.
A Força Conjunta é a força composta por elementos ponderáveis de mais de uma
FA, sob um comando único. A Força Componente (F Cte) é o conjunto de unidades e
organizações de uma mesma FA que integra uma força conjunta.

12.3 A SISTEMÁTICA PARA PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES


CONJUNTAS

O EMD, entre outras competências, tem a atribuição de formular a doutrina e


o planejamento do emprego Conjunto das FA. Para cumprir com essa atribuição, o
EMD adotou uma sistemática para planejamento das atividades conjuntas. Este pro-
cesso tem por finalidade estabelecer as condições de planejamento de alto nível para
as FA, visando a contribuir com o atendimento dos objetivos da Defesa Nacional.
A sistemática adotada pelo EMD está estruturada, atualmente, em 4 (quatro) pro-
cessos: o Planejamento Estratégico (Plj Estrt), o Planejamento Operacional e Tático
(Plj Op Tat), as Operações de Adestramento Conjunto [Op Adst Cbn(Cj)] e os Semi-
nários. Esses processos são concebidos pelo EMD e desencadeados pelas FA, obser-
vando as condições estabelecidas em Contratos de Objetivos celebrados, anualmente,
pelos Comandos Operacionais das Forças: Comando de Operações Navais (Com Op
Nav), Comando de Operações Terrestres (COTER) e Comando-Geral de Operações
Aéreas (COMGAR). O Plj Estrt é elaborado pelo EMD com o assessoramento das
Secretarias do Ministério da Defesa (MD) e das FA, empregando-se a Metodologia de
Planejamento Estratégico de Emprego Conjuto das FA (MPEECFA).
O Planejamento Estratégico de Emprego Conjunto das FA (PEECFA) é elabo-
rado, desde o estado de paz, tendo como base as HE previstas na EMiD. Esse pla-

10
SET29 COTER
12 - 3 SIMEB
nejamento contará com a participação de representantes indicados pelas FA. Para a
realização dos trabalhos de exame de situação, o Ministério da Defesa, solicita aos
Comandantes da Marinha, do Exército ou da Força Aérea a designação dos Coman-
dantes Conjuntos. Observada essa condição, o Comandante do Exército, mediante

proposta
Área paradodesempenharem
Estado-Maior do Exército
a função (EME), indicadoosComando
de Comandante Comandantes Militares
Conjunto de
e acom-
panhar a confecção pelo EMD dos respectivos Plj Estrt.
Após o Comando do Exército receber o PEECFA, o EME elaborará diretrizes
estratégicas normativas para orientar e atribuir responsabilidades aos órgãos da es-
trutura organizacional do Exército, nos aspectos decorrentes desse planejamento. Os
referidos PEECFA criam as condições adequadas para a realização dos Plj Op e Táti-
cos decorrentes, a fim de estabelecer uma visualização inicial para o preparo das FA.
O Plj Op é atribuição dos Comandantes Conjuntos designados pelo MD, observa-
das as indicações dos Comandantes da Marinha e do Exército, e resultam nos Planos
Operecionais de Campanha para atender às HE consideradas. O COTER, com base
em diretrizes recebidas, expede orientações especí ficas para que os C Mil A possam
designar oficiais para integrar os Estados-Maiores Conjuntos e(ou) elaborar os Plj Op.
No âmbito do Exército, essas orientações têm, entre outras, a finalidade de orien-
tar o preparo da Força Terrestre, particularmente para o adestramento em Operações
Conjuntas. As Op Adst Cj são realizadas a partir de um PEECFA de adestramento, po-
dendo abranger áreas marítimas, terrestres e espaço aéreo sob jurisdição e de interesse
nacional. Tudo isso, com o objetivo principal de adestrar os Estados-Maiores (EM)

das FA envolvidas até o nível EM de F Cte em operações conjuntas.


12.4 SEMINÁRIOS SOBRE ATIVIDADES CONJUNTAS

Os Seminários abordam temas de interesse da Doutrina Conjunta, sendo coorde-


nados e supervisionados pelo EMD. Os Seminários são desenvolvidos com o objetivo
de elaborar o estudo e permitir a coordenação doutrinária de temas que carecem de
documentação normativa para aplicação imediata nos planejamentos e nas Operações
Conjuntas. Nesse contexto, podem identificar necessidades, possibilidades e limita-
ções para interação entre as FA e integração sistêmica, no tocante aos temas tratados
e debatidos pelos Seminários.
O EMD emite instruções gerais para permitir o planejamento do respectivo se-
minário, e o Estado-Maior da FA, encarregada de realizar a atividade, elabora as Ins-
truções para a Realização do Seminário, de acordo com as condições estabelecidas
em contrato de objetivos celebrado entre o Com Op Nav, o COTER e o COMGAR.

10
SET
29 COTER
SIMEB

10
SET29 COTER
13 - 1 SIMEB

CAPÍTULO 13

RELATÓRIOS

13.1 FINALIDADE
a. Os relatórios são documentos necessários aos processos de avaliação da Ins-
trução Individual e do Adestramento da F Ter, ao registro e aproveitamento dos en-
sinamentos colhidos e à validação e evolução da Doutrina Militar Terrestre(DMT).
b. É fundamental que os relatórios transmitam, com precisão, os principais óbi-
ces, estruturais e circunstanciais, à consecução dos objetivos propostos, bem como
os fatores de êxito, propondo, ao final, medidas de melhoria a serem implementadas.
c. Os relatórios não devem se limitar aos aspectos definidos nos modelos diver-
sos, considerando que trata-se de uma oportunidade, a ser explorada pela Direção
da Instrução, para multiplicar o conhecimento de experiências exitosas, sistematizar
práticas inovadoras e corrigir rumos equivocados.

13.2 RELATÓRIOS DE INSTRUÇÃO


a. Tipos de Relatórios de Instrução
Os relatórios abaixo deverão ser elaborados e remetidos ao COTER pelos
C Mil A, após análise e consolidação dos relatórios de seus subordinados, conforme o

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SET
29 COTER
13 - 2 SIMEB
calendário de obrigações do PIM e até 30 (trinta) dias após o término das seguintes
atividades:
1) Relatório do Período de Instrução Individual Básica;
2) Relatório do Período de Instrução Individual de Quali ficação;
3) Relatório da CTTEP;
4) Relatório do Período de Adestramento Básico;
5) Relatório de Exercício Tático com Apoio de Sistema de Simulação, nível
GU/G Cmdo Op, segundo modelo do anexo 3 ao presente capítulo;
6) Relatório de Exercício de Mobilização, segundo modelo do anexo 4 ao
presente capítulo;
7) Relatório do Período de Adestramento Avançado;
8) Relatório da Instrução dos TG e EsIM; e
9) Relatório de outras atividades relacionadas ao Preparo da F Ter (Ex: Está-
gios de Área), a critério dos respectivos C Mil A.
b. Estrutura dos Relatórios de Instrução
O modelo do anexo 1 ao presente capítulo, apresenta a estrutura básica a ser
observada, podendo ser incluídos quaisquer outros itens necessários a uma melhor
elucidação do evento a que se refere.

13.3 RELATÓRIO DE INFORMAÇÕES DOUTRINÁRIAS OPERACIONAIS


(RIDOP)
a. O assunto é regulado pela IG 20-13 Instruções Gerais para a Organização e
Funcionamento do Sistema de Doutrina Militar Terrestre (SIDOMT).
b. Segundo as IG 20-13, “O COTER consolida, anualmente, as informações le-
vantadas pelos C Mil A, em um documento denominado Relatório de Informações
Doutrinárias Operacionais (RIDOP) e o remete ao EME. São informações sobre as
principais deficiências, observações e sugestões ligadas à doutrina, particularmente
nas áreas de material e de adestramento”.
c. O RIDOP, elaborado pelos C Mil A, deverá dar entrada no COTER até o úl-
timo dia útil do mês de janeiro , e seguir o modelo do anexo 2 ao presente capítulo.
d. É importante que os Comandos encarregados de elaborar ou fornecer subsí-
dios para o RIDOP mantenham, ao longo do Ano de Instrução, um registro atualizado
das atividades relativas aos tópicos constantes do modelo.
e. Os C Mil A deverão atentar para os Elementos Essenciais de Informações Dou-
trinárias (EEID), quando estabelecidos pelo Estado-Maior do Exército e remetidos
aos C Mil A.
f. Deverão ser incluídas no RIDOP as observações sobre os novos materiais ad-

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SET29 COTER
13 - 3 SIMEB
quiridos pelo Exército e distribuídos às OM (adequação, desempenho, implicações
sobre a doutrina, problemas encontrados e outras).
g, Constatações relacionadas aos novos MEM, julgadas relevantes e oportunas
pela Direção da Instrução, deverão ser transmitidas ao COTER, pelo canal de coman-
do, no mais curto prazo, além de constar no respectivo RIDOP.
13.4 MODELOS DE RELATÓRIO

a.Relatório de Instrução Militar

Armas nacionais
Cabeçalho (conforme as IG10-42)

RELATÓRIO DO PERÍODO DE INSTRUÇÃO (INDIVIDUAL BÁSICA


OU DE QUALIFICAÇÃO), OU RELATÓRIO DA CTTEP, OU RELATÓRIO
DO PERÍODO DE ADESTRAMENTO (BÁSICO OU AVANÇADO)

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS (a critério do C Mil A)


2. PONTOS FRACOS E PONTOS FORTES
3. AMEAÇAS E OPORTUNIDADES
4. DOCUMENTOS QUE PRECISAM SER ATUALIZADOS OU ALTERADOS
(Ex: manuais de campanha, cadernos de instrução, diretrizes, programas- padrão de
instrução, PIM, distribuição de tempo e carga-horária, entre outros).
5. ACIDENTES NA INSTRUÇÃO
6. PRÁTICAS DE INSTRUÇÃO CONSAGRADAS QUE POSSAM SER ÚTEIS
NO ÂMBITO DA FORÇA TERRESTRE
7. MEDIDAS PROPOSTAS PARA MELHORIA DO SIMEB E PIM

b. Relatório de Informações Doutrinárias Operacionais (RIDOP)

Armas nacionais
Cabeçalho (conforme as IG 10-42)

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SET
29 COTER
13 - 4 SIMEB
RELATÓRIO DE INFORMAÇÕES DOUTRINÁRIAS OPERACIONAIS

1. COMANDO MILITAR DE ÁREA


2. ANO
3. ANEXOS
4. RESPOSTAS AOS ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INFORMAÇÕES DOUTRI-
NÁRIAS (EEID)
5. OUTRAS INFORMAÇÕES DOUTRINÁRIAS Colocar, como título, somente o
setor da doutrina relacionado com o assunto a ser tratado. Exemplo: Setor de Doutrina
de Combate.

a. Manuais e outras publicações


1) Que necessitam ser elaborados
2) Que necessitam ser revisados
3) ................................................
b. Quadros de Organização (QO)
1) Compatibilização dos QO em vigor com os manuais
2) QO que necessitam ser elaborados
3) QO que necessitam ser revisados
4) ................................................
c. Material
1) Compatibilização do material existente ou previsto com o emprego doutriná-
rio (deficiências, problemas, vulnerabilidades)
2) ................................................
d. Outros assuntos
1) Setor de Doutrina de Apoio ao Combate
2) Setor de Doutrina de Apoio Logístico
3) Setor de Doutrina de C2 - Guerra Eletrônica
4) ................................................ OBSERVAÇÃO - Em cada item, fazer uma
breve apreciação e, se possível, apresentar observações e sugestões.

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SET29 COTER
13 - 5 SIMEB
ANEXOS: “A” ..................................

c. Modelo de Relatório do Exercício Tático com Apoio de Simulação de Com-


bate

Armas nacionais
Cabeçalho (conforme as IG 10-42)

RELATÓRIO DO EXERCÍCIO TÁTICO COM APOIO DE SISTEMA DE


SIMULAÇÃO

(Comando Aplicador)

1. PARTICIPANTES DO EXERCÍCIO
PARTICIPANTES
OM (GU/G CMDO)
OF SGT CB/SD
EFETIVOS ADESTRA-
DOS (CMT E EM)
EFETIVO DE CON-
TROLADORES
EFETIVOS EM APOIO

2. CARTAS
a. Cartas utilizadas (MI)
b. Problemas levantados
c. Atualizações necessárias
d. Necessidade de novas folhas

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29 COTER
13 - 6 SIMEB
3. APLICAÇÃO DE RECURSOS
a. Destinação dos recursos
DESTINAÇÃO
RECS/DADOS ND R$
RECURSOS
ND 30
RECURSOSREPAS- ND 33
SADOS ND 39
ND 52

b. Desembolso dos recursos


c. Necessidade de acréscimo de recursos com justi ficativa
4. SISTEMA
a. Necessidade de aperfeiçoamento do SISTAB/SABRE
b. Qualificação de controladores e técnicos
c. Sugestões de novas ferramentas para o novo Sistema COMBATER
5. EXECUÇÃO
a. Instalações físicas
b. Cronograma de atividades
6. CONCLUSÃO
a. Sucinta, de forma a apresentar a opinião do Comando aplicador sobre a vali-
dade do Exc

10
SET29 COTER
13 - 7 SIMEB
b. Outras julgadas pertinentes

d.Modelo de Relatório de Exercício de Mobilização

Armas nacionais
Cabeçalho (conforme as IG 10-42)

RELATÓRIO DO EXERCÍCIO DE MOBILIZAÇÃO DA OPERAÇÃO ________

1. FINALIDADE
2. REFERÊNCIAS
3. OBJETIVOS
4. QUADRO RESUMO DA MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
EFETI- CONVO- NECESSI- APRE- (B/A)
INCORPORADO(B)
VOS CADOS DADE (A) SENTADO %
TEN
3º SGT
CB
SD
A TDR (SFC)
TOTAL

5. PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES
a. Planejamento
b. Pessoal
c. Saúde e Perícias Médicas
d. Pagamento
e. Instrução
f. Resultado do Tiro de Instrução Básico
g. Logística
h. Transporte

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29 COTER
13 - 8 SIMEB
i. Aplicação dos Recursos Financeiros
j. Comunicação Social
6. PONTOS FORTES
7. OPORTUNIDADES DE MELHORIA
8. ANEXOS
a. Resultado da Pesquisa de Opinião
b. Fotos

10
SET29 COTER
14 - 1 SIMEB

CAPÍTULO 14

MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL

14.1 FINALIDADE

Estabelecer a orientação geral para o planejamento e a execução da Mobilização


e Desmobilização de Pessoal no âmbito da Força Terrestre.

14.2 OBJETIVOS
a. Criar uma mentalidade de mobilização, com vistas a conscientizar os militares
sobre a importância do potencial de mobilização militar para assegurar a capacidade
dissuasória e operacional da FTer e sua relevância no contexto da Estratégia Nacional
de Defesa, proporcionando à tropa os conhecimentos indispensáveis a uma mobiliza-
ção eficaz.
b. Adestrar os integrantes do Sistema de Mobilização do Exército (SIMOBE)
na prática da mobilização de pessoal, que permita, em curto prazo, a ampliação da
estrutura militar da F Ter.
c. Reciclar os reservistas, reforçando não somente as técnicas e táticas militares,
mas, principalmente, os conceitos comportamentais relacionados com as virtudes e

10
SET
29 COTER
14 - 2 SIMEB
atitudes militares.
d. Preparar o militar a ser desmobilizado das fileiras do Exército, com a aquisição
ou o aperfeiçoamento de habilitações profissionais, para o reingresso na vida civil.
e. Proporcionar aos reservistas, por intermédio do Programa de Desmobilização
do Militar Temporário (PDMT), a possibilidade de comprovar as habilitações e os
ensinamentos adquiridos no Exército que sejam aproveitados na iniciativa privada.
f. Estabelecer parâmetros referentes aos custos de mobilização e de desmobili-
zação.

14.3 CONSIDERAÇÕES INICIAIS


a. A Mobilização Nacional é entendida como um processo pelo qual toda a Nação
se prepara para um con flito armado, tendo, portanto, um caráter nacional. Está regula-
mentada pelo Sistema Nacional de Mobilização (SINAMOB).
b. A mobilização de pessoal deve ser baseada na Lei do Serviço Militar e nas
Instruções Reguladoras da Mobilização dos Recursos Humanos (IR 20-20).
c. O planejamento para o emprego do pessoal mobilizado deve estar pronto desde
o tempo de paz, bem como a de finição de recursos e efetivos necessários a contemplar
múltiplas hipóteses de emprego.
d. A desmobilização de militares temporários compreende o conjunto de medidas
adotadas pelo Exército que visa a preparar para a vida civil os o ficiais temporários,
sargentos
Sd do EV temporários,
que, por forçacabos e soldados legais
de dispositivos engajados,
ou empodendo ser estendido
decorrência aos Cbdoe
da necessidade
serviço, não venham a ter prorrogado o seu tempo de permanência no serviço ativo.
e. A criação de mecanismos para que o militar temporário tenha condições, ain-
da durante o serviço ativo, de participar de atividades de formação e de capacitação
profissional civil, possibilita aos comandantes, em todos os níveis, soluções simples e
criativas com resultados efetivos para a F Ter.

14.4 MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS


a. Tipos de exercícios
1) Exercício de Mobilização da Força de Defesa Territorial (EDT)
a) Exercício planejado e conduzido por DE/RM/GU, orientado pelos C Mil
A, com mobilização de reservistas de 2ª categoria e da reserva de 1ª e 2ª classes, a fim
de compor uma ou mais Companhias de Guarda Territorial.
b) Destina-se a testar o Planejamento de Defesa Territorial dos C Mil A,
elaborado, normalmente, pelas RM.

c) Àaproveitados
poderão ser guisa de treinamento, os exercícios
para a execução do EDT,dedesde
Op GLO
quede C Milmobilizada
a tropa A/DE/RM/GU seja

10
SET29 COTER
14 - 3 SIMEB
empregada em suas missões específicas (PSE).
2) Exercício de Mobilização de OM Operacional.
a) Exercício planejado pelos Cmdo enquadrantes e executado por OM Ope-
racionais, orientado pelos C Mil A, com mobilização de reservistas de 1ª categoria e
da reserva de 2ª classe, a fim de compor uma ou mais SU / Pel de OM Op.
b) A OM executante deverá direcionar a reciclagem da instrução para as mis-
sões de Defesa Externa previstas pelo escalão enquadrante no exercício no terreno.
c) Destina-se a avaliar a capacidade de recompletamento imediato das OM
Operacionais.
3) Exercício de Mobilização da Força de Resistência (EFR)
a) Modalidade experimental de Exercício de Mobilização de OM Operacio-
nais, voltado para a validação da Doutrina e dos Planejamentos referentes à IP-100-3
(BASES PARA MODERNIZAÇÃO DA DOUTRINA DE EMPREGO DA FORÇA
TERRESTRE – DOUTRINA GAMA), particularmente nos aspectos relativos à mo-
bilização de pessoal para compor a Força de Resistência.
b) Devido ao caráter confidencial do exercício, este será regulado em Dire-
triz específica pelo COTER.
4) Exercício de Mobilização da Força de Mobilização (EFM)
- Exercício planejado e executado por uma Divisão de Exército (DE), orien-
tado pelos C Mil A, com mobilização de militares da reserva de 1ª classe, a fi m de
compor odaComando
natureza de uma
mobilização dos Brigada e os Cmdo dedeOM
RH, exclusivamente valor sua
o ficiais, Btl.aplicação
Considerando a
é mais
adequada nos ETASS.
5) Exercício de Adestramento de Grande Comando Logístico (Exe Adst G
Cmdo Log)
a) Exercício planejado pelos C Mil A e executado por uma RM dentro do
contexto Operação de Adestramento Conjunto.
b) Visa a avaliar, na HE considerada, a capacidade de mobiliar um Cmdo
RMTO e Comandos de Bases Logísticas (Ba Log).
6) Exercício de Apresentação da Reserva (EXAR)
a) Exercício de mobilização que consiste apenas na apresentação dos reser-
vistas para atualização dos dados pessoais.
b) É planejado e conduzido pela Diretoria do Serviço Militar.
7) Sempre que possível, os Exercícios de Mobilização de Recursos Humanos
(Exc MRH) deverão ser realizados no contexto de exercícios de campanha que envol-
vam o emprego de GU.

10
SET
29 COTER
14 - 4 SIMEB
b. Prescrições comuns aos Exercícios de Mobilização
1) Cada exercício compreenderá duas fases:
a) 1ª fase: Preparo (Planejamento, Determinação de Carências, Seleção e
Convocação); e
b) 2ª fase: Execução (Apresentação, Instrução, Exercício no Terreno e Des-
mobilização).
2) Pessoal
a) A convocação deverá ser feita com uma majoração da ordem de 50% para
os soldados; de 70% para os graduados e de 100% para os o ficiais, de forma a com-
pensar possíveis faltas na apresentação ou incapacidade física detectada na inspeção
de saúde, exceção feita ao pessoal pertencente às Quali ficações Militares (QM) cuja
reserva mobilizável seja considerada pelas RM como pequena nas respectivas zonas
de mobilização. Estas deverão ter sua majoração estipulada em 100% do efetivo pre-
visto do elemento mobilizado, independentemente do posto ou graduação.
b) Os claros porventura existentes, particularmente de oficiais (Cel, TC, Maj
e Cap) e de praças (ST, 1º e 2º Sgt), deverão ser preenchidos com militares da ativa.
c) A fim de abreviar o período de atualização da Instrução Militar, os reser-
vistas deverão pertencer, preferencialmente, às turmas licenciadas nos anos A-1, A-2,
A-3 e A-4, considerando-se “A” o ano do exercício, nas proporções aproximadas de
50%, 25%, 15% e 10%, respectivamente.
d) O pessoal convocado para o Exercício de Mobilização terá assegurado o
retorno ao cargo, função ou emprego que exercia ao ser convocado, nos termos do art.
196 do RLSM e do art. 472 do Decreto Lei Nr 5.452, de 1º de maio de 1943 (CLT).
e) Remuneração de Pessoal
(1) Os militares da Reserva Remunerada, quando mobilizados, continua-
rão a receber seus proventos normais. Os outros direitos remuneratórios previstos em
Lei serão regulados, oportunamente.
(2) O reservista mobilizado fará opção pelos vencimentos com base nas
prescrições contidas na LSM e no RLSM. Caso opte pelos vencimentos devidos ao
militar da ativa, deverá perceber remuneração proporcional aos dias de mobilização
nos respectivos postos ou graduações para os quais foram convocados.
3) Instrução
a) A reciclagem da instrução visa a permitir, em curto prazo, que os mobili-
zados sejam:
(1) readaptados à vida militar;
(2) capacitados ao exercício de tarefas fundamentais inerentes ao militar
em combate; e
(3) preparados para o desempenho de cargos que lhes são afetos no QO
da OM.

10
SET29 COTER
14 - 5 SIMEB
b) Os Objetivos Individuais de Instrução, constantes dos PP das séries BRA-
VO e QUEBEC, deverão ser selecionados a fim de atingir os objetivos da reciclagem
e cumprir as missões previstas para o exercício.
c) As condições físicas dos convocados devem ser permanentemente avalia-
das e consideradas.
d) O exercício de campanha deverá ser conduzido no quadro de uma situação
hipotética.
4) Logística
a) Saúde
(1) As atividades relativas às inspeções de saúde deverão ser pautadas ri-
gorosamente nas Instruções Gerais para a Inspeção de Saúde de Conscritos das Forças
Armadas (IGISC) e nas Instruções Reguladoras das Perícias Médicas no Exército (IR
30-33).
(2) As Inspeções de Saúde deverão ser realizadas, obrigatoriamente, por
uma Junta de Inspeção de Saúde Especial (JISE) nomeada pela Região Militar. A
JISE utilizará o Sistema Informatizado de Perícias Médicas (SIPMED), disponível na
internet, seguindo as orientações da Diretoria de Saúde.
(3) No SIPMED, as Juntas deverão utilizar, no campo grupo geral, a fina-
lidade “Mobilização da Reserva não Remunerada”, e no campo parecer, deverão ser
exarados os seguintes pareceres, de acordo com as condições do reservista:
(a) Apto A;
(b) Incapaz B1;
(c) Incapaz B2; e
(d) Incapaz C.
(4) Os membros da JISE responsáveis pelas inspeções deverão ser extre-
mamente criteriosos durante o exame físico, haja vista que não contará com exames
complementares, como subsídio à emissão dos pareceres.
(5) Deverão ser previstas a prestação de apoio médico e a evacuação, prio-
ritariamente, para hospitais militares.
b) Transporte
(1) Deverá ser efetuado, preferencialmente, em viaturas militares durante
o período do exercício.
(2) O convocado deverá ser ressarcido do valor da passagem, em meio
de transporte terrestre, de sua residência até a OM de vinculação ou para o Centro de
Reunião e vice-versa.
(3) Poderão ser utilizados meios de transporte locados necessários aos
exercícios.
c) O fardamento e o equipamento deverão ser solicitados às Regiões Mili-

10
SET
29 COTER
14 - 6 SIMEB
tares em A-1, preferencialmente novo, podendo ser fornecida aos mobilizados uma
muda de uniforme usado, se disponível em depósito na OM.
d) A munição necessária deverá ser solicitada às Regiões Militares.
e) As OM, em princípio, concederão dispensa total da instrução e do serviço
a um efetivo de militares igual ao de convocados, de forma que não haja acréscimo na
quantidade de etapas de alimentação.
f) Atividades de Comunicação Social e Relações Públicas
DATA PÚBLICO ALVO EVENTO VEÍCULO DE COM
A TÉ PALESTRA S SOBRE
PÚBLICO INTERNO PALESTRA
D-30 MOBILIZAÇÃO
MATÉRIA REPOR-
POPULAÇÃO DOS
TANDO E ESCLARE - - RÁDIO E J ORNAIS
D-15 MUNICÍPIOS TRIBU -
CENDO A REALIZA - - FAIXAS
TÁRIOS
ÇÃO DO EXC MOB
INFORMAÇÃO E
DIFUSÃO DA IMPOR-
POPULAÇÃO DA R
D-1 TÂNCIA DO EXER- FOLDER
DO EXC CMP
CÍCIO – ACISO,
SFC.
PALESTRA DE
TÉRMINO EXC RESERVISTAS MO- DESMOBILIZAÇÃO - PALESTRA
BILIZADOS E PESQUISA DE - PESQUISA
OPINIÃO

5) Prescrições Diversas
a) Durante todo o exercício, será adotado o regime de internato, exceção feita
ao Exercício da Força de Mobilização (EFM).
b) Especial atenção deverá ser dada à desmobilização dos reservistas.
c) A apresentação do reservista convocado para o exercício será registrada e
considerada como enquadrada pela legislação em vigor e o dispensará, no respectivo
ano, da apresentação no EXAR.
d) Os elementos convocados para o exercício que, sem justificativa, deixarem
de comparecer incorrerão no pagamento de multa prevista na LSM e no RLSM.
e) Os C Mil A deverão remeter ao COTER, até 30 dias após o término de cada
exercício, um relatório sobre seu desenvolvimento.
f) Sugere-se que os Cmt OM que realizaram Exc Mob enviem ofício ao em-
pregador, agradecendo
participação a liberação
do reservista do exercício.
no referido empregado e enaltecendo, quando for o caso, a

10
SET29 COTER
14 - 7 SIMEB
g) O COLOG poderá propor, mediante coordenação com o COTER, a reali-
zação de exercícios de mobilização de recursos logísticos (Exc Mob RL) em comple-
mento aos Exc Mob RH.
c. Atribuições para os Exercícios de Mobilização
1) EME
- Expedir a Portaria de Convocação, até 60 (sessenta) dias antes da reali-
zação do exercício.
2) Comando de Operações Terrestres
a) Assessorar o EME no tocante ao adestramento da reserva mobilizável e
sua regulamentação.
b) Regular, no Programa de Instrução Militar a realização dos exercícios
de adestramento da reserva mobilizável, conforme as orientações do EME.
c) Analisar e remeter ao EME os relatórios dos exercícios de mobilização.
d) Acompanhar o planejamento e a execução dos exercícios.
e) Provisionar as OM/UG executantes com os recursos financeiros (ND
15, 30, 33 e 39) e o combustível operacional necessários à realização do exercício.
f) Confirmar junto ao COLOG, DGP e SEF a realização dos exercícios
de mobilização previstos no PIM, detalhando, quando possível, os efetivos a serem
mobilizados e as OM executantes.
3) Comandos Militares de Área
a) Enviar ao COTER o planejamento dos exercícios de mobilização com
antecedência de 120 (cento e vinte) dias.
b) Elaborar a Diretriz particular regulando a atividade de instrução e a
preparação da tropa mobilizada no exercício em sua Área.
c) Acompanhar o planejamento e a execução dos exercícios em sua Área.
d) Remeter, de acordo com o calendário estabelecido pelos Órgãos de Di-
reção Setorial respectivos, as necessidades para a realização dos exercícios de mobi-
lização, particularmente quanto aos itens que se seguem:
(1) ao Comando Logístico Suprimentos Cl I, II,V e VIII.
(2) ao Departamento-Geral do Pessoal Recursos financeiros para paga-
mento de diárias e transporte, quando for o caso.
(3) ao COTER
(a) Recursos financeiros para aquisição de material de consumo e
de prestação de serviços (exceto para o EXAR) nas atividades de mobilização e de
instrução.

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29 COTER
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(b) Combustível.
4) Comando Logístico
- Provisionar as OM executantes com os suprimentos solicitados.
5) Departamento-Geral do Pessoal
a) Provisionar as OM/UG com os recursos financeiros para pagamento de
diárias e transporte, de acordo com a solicitação realizada, quando for o caso.
b) Acompanhar e expedir orientações para o uso do SERMILMOB, por
intermédio da Diretoria de Serviço Militar, nos exercícios mobilização dos recursos
humanos.
c) Orientar, por intermédio da Diretoria de Saúde, a execução de perícias
médicas com o SIPMED pela Junta de Inspeção de Saúde Especial (JISE).
6) Secretaria de Economia e Finanças
- Provisionar as OM/UG, por intermédio do CPEx, com os recursos finan-
ceiros necessários ao pagamento do pessoal mobilizado.
7) Regiões Militares
a) Coordenar os trabalhos de convocação dos reservistas e executar o
apoio dos recursos logísticos necessários aos exercícios.
b) Elaborar a Diretriz particular, regulando a mobilização de recursos hu-
manos e logísticos.

14.5 DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL TEMPORÁRIO


a. Programa de Desmobilização de Militares Temporários (PDMT)
1) Período
- No ano em que o militar, por força de dispositivo legal, ou por necessidade
do serviço, vier a deixar o serviço ativo.
2) Atividades
- Voltadas para a qualificação dos recursos humanos, podendo, ou não, utili-
zar convênio com instituições civis especializadas.
3) Horário de realização das atividades
- Durante parte do expediente diário da OM.
4) Local de realização das atividades
- A ser definido pelo Cmdo OM, sob Coor do Cmt da Guarnição (quando for
o caso).
5) Participantes do programa
- Todos os militares que estejam no último período de engajamento, por for-
ça de lei ou por interesse do serviço, e os Cb e Sd do EV, que desejarem, a critério do
Cmt OM.

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14 - 9 SIMEB
6) Despesas com o programa
a) Não há previsão de serem distribuídos recursos financeiros da F Ter para a
realização do PDMT. Os diversos escalões de comando deverão, quando da operacio-
nalização das parcerias necessárias à realização das atividades do PDMT, procurar re-
duzir, ao máximo, os custos repassados aos participantes do programa, a quem caberá
arcar com estes no seu próprio interesse. Um dos exemplos dessa busca por economia
pode ser o uso das instalações da OM.
b) Os estados e municípios, quando devidamente motivados, poderão dispor
de mecanismos que contribuam para diminuir os custos de realização dos cursos pre-
vistos no PDMT.
7) Comprovantes da participação no PDMT
a) Por ocasião do licenciamento do militar participante do programa, ser-lhe-
á fornecido um documento com as seguintes informações.
b) Desempenho no Curso de Quali ficação de Soldado e(ou) de Cabo (resul-
tados, qualificação obtida, matérias cursadas, carga horária e aproveitamento final).
c) Funções e cargo(s) desempenhados durante o seu tempo de permanência
no serviço ativo e a correspondência com as atividades civis.
d) Comprovante da habilitação técnica obtida pela conclusão de curso, em es-
tabelecimento de ensino e(ou) instituição profissionalizante, reconhecido pelos órgãos
governamentais competentes.

8) Responsabilidade
a) A responsabilidade de planejar e coordenar o PDMT é do Cmt OM, sendo
seu executor o Chefe da 3ª Seção, que irá viabilizá-lo, considerando os meios dispo-
níveis e as demais atividades nas quais a OM esteja engajada.
b) O Programa de Desmobilização de Militares Temporários, elaborado pelo
Cmt da OM, deverá ser encaminhado ao escalão superior, para fins de conhecimento
e aprovação.
b. Projeto Soldado-Cidadão (PSC)
1) O Projeto Soldado-Cidadão é um projeto de governo que tem por finalidade
oferecer capacitação técnico-profissional básica aos jovens brasileiros durante a pres-
tação do Serviço Militar, visando a proporcionar melhores condições para a inserção
no mercado de trabalho, por intermédio de cursos de formação pro fissionalizante.
2) O público alvo a ser atingido deve ser constituído por militares de per fil so-
cioeconômico carente e que necessitem de formação profissional básica que os habi-
lite à inserção no mercado de trabalho, no momento de seu licenciamento das fileiras
do Exército.
3) O Projeto é conduzido pelo COTER. Para tanto, fixa os efetivos dos Estados
a serem contemplados, realiza a distribuição e o acompanhamento dos recursos finan-
ceiros e a execução do PSC, determina o período de realização dos cursos e elabora o

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29 COTER
14 - 10 SIMEB
calendário com as fases.
4) São empregadas Organizações Militares selecionadas, que designam Oficiais
Coordenadores Estaduais com as seguintes atribuições:
a) levantar os cursos de interesse. Os cursos pro fissionalizantes escolhidos
devem proporcionar empregabilidade, com rápida inserção no mercado de trabalho,
e(ou) geração de renda;
b) distribuir as vagas, por município/OM; e
c) realizar a contratação e acompanhamento dos cursos.
5) Os Coordenadores Estaduais empregam Coordenadores Locais (por Guarni-
ção e/ou OM), para a distribuição de vagas e acompanhamento dos cursos.
c. Ações a serem desenvolvidas
1) COTER e C Mil A Buscar parcerias, em nível nacional ou regional, com
entidades de ensino e instituições profissionalizantes qualificadas no preparo de mão-
de-obra.
2) Cmdo RM, DE e Bda Estabelecer contatos e formalizar parcerias com os
diversos estabelecimentos de ensino e instituições profissionalizantes existentes em
suas áreas de atuação, visando à operacionalização de cursos de preparação de mão-
de-obra.
3) Cmdo OM
a) Buscar parcerias, em nível local, com entidades de ensino e instituições
profissionalizantes qualificadas no preparo de mão-de obra.
b) Elaborar e implementar um programa de desmobilização de militares tem-
porários, de forma a proporcionar-lhes as melhores condições para o retorno à vida
civil, com a devida aprovação do escalão superior.
c) Fazer constar em Boletim Interno todas as atividades relacionadas com o
PDMT, desde que não inter firam no funcionamento e na segurança da OM.

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SET29 COTER
15 - 1 SIMEB

CAPÍTULO 15

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O APOIO DA MARINHA E DA


FORÇA AÉREA

15.1 CONCEITUAÇÕES GERAIS


a. Missão Conjunta (Mis Cj) Missão que se caracteriza pelo emprego coordenado
de embarcações da Marinha do Brasil ou aeronaves da Força Aérea Brasileira para
operações, exercícios, adestramento e atividades administrativas, sem que haja, no
escalão considerado, a constituição de um Comando único.
b. Organização Militar Apoiada (OM apoiada) Organização Militar (OM) que
solicitou apoio da outra Força.
c. Organização Militar Apoiadora (OM apoiadora) Organização Militar da Mari-
nha ou Força Aérea que apoia uma OM do Exército.

15.2 APOIO DA MARINHA


a. Considerações iniciais
1) A Força Terrestre poderá contar com o Apoio Naval na realização de seus
exercícios de Adestramento.
2) Este apoio poderá ser realizado pelo transporte de tropas ou material e, tam-
bém, pelo Apoio de Fogo Naval.

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15 - 2 SIMEB

b. Atribuições para a solicitação de apoio à Marinha do Brasil


1) C Mil A e DECEx
a) Elaborar as Solicitações de Missões Conjuntas (SMC), que deverão conter:
- o tipo de apoio pretendido (Trnp Mat , Pes ou Ap F Nav);
- período, área ou porto envolvido;
- unidade participante e sua organização;
- necessidade de Adestramento preparatório;
- necessidade de participação da MB nos Plj da tropa terrestre; e
- efetivo de Pes, nº e tipo de Vtr; Eqp a embarcar, peso e volume, entre
outros dados julgados relevantes.
b) Remeter as SMC ao COTER.
c) Após recebido o Plano de Missões Conjuntas já aprovado:
- realizar todas as ligações relativas ao apoio com o Distrito Naval corres-
pondente; e
- estabelecer, ou delegar às OM apoiadas, contato com o Distrito Naval
ou OM-MB encarregada da missão, para coordenação de detalhes, utilizando-se dos
meios de ligação disponíveis. Observação: O Comando de Operações Navais (CON)
orienta para que seja feito um contato preliminar com o Distrito Naval ou OM de

Marinha,
apoio antes da
solicitado confecção
pelo EB. da SMC, para se veri car a viabilidade técnica para o
2) COTER
a) Receber a documentação remetida pelos C Mil A e DECEx, consolidá-la e
remetê-la ao Comando de Operações Navais (CON) para aprovação.
b) Informar aos C Mil A / DECEx as SMC aprovadas pelo CON.

15.3 APOIO DA FORÇA AÉREA


a. Conceituações específicas
1) Esforço Aéreo Disponibilizado junto à Força Aérea (Esf Ae-FAB) Nú-
mero de horas de voo estabelecido, anualmente, pelo Comando-Geral de Operações
Aéreas (COMGAR), por tipo de aeronave, por Comando Aéreo Regional (COMAR)
e por Unidade Aérea da FAB. Tem por objetivo permitir o planejamento e o cumpri-
mento dos Planos de Missões Conjuntas (PMC), do Plano de Missões Aeroterres-
tres (PMAet) e dos Planos de Apoio à Amazônia (PAA), com base nas necessidades
apresentadas pelo COTER.

2) Horatranscorrido
Tempo de voo (HV)entre a decolagem (trem de pouso fora do solo) e o pouso

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SET29 COTER
15 - 3 SIMEB
(trem de pouso toca o solo) da aeronave.
3) Solicitação de Missão Conjunta (SMC)
Documento elaborado pela OM para discriminar suas necessidades de Missões
Conjuntas com a Força Aérea. Deve ser encaminhado ao Comando Militar de Área/
Órgão de Direção Setorial (C Mil A/ODS), seguindo o canal de comando, para análise
e priorização por parte deste, baseado nas orientações do COTER.
4) Quadro Anual de Missões Conjuntas (QAMC-FAB) Documento elabora-
do anualmente pelo C Mil A/ODS para discriminar todas as Missões Conjuntas pro-
postas para o ano “A+1” das suas OM subordinadas. Exceção feita às missões aéreas
previstas para serem cumpridas pelos respectivos COMAR.
5) Proposta de Missões Conjuntas com as Forças Aéreas (PpMCFAe) Do-
cumento elaborado trimestralmente pelo COTER, baseado no QAMC-FAB, para dis-
criminar e propor as Missões Conjuntas às II, III e V FAe para fi ns de aprovação e
confecção do PMC de um determinado trimestre.
6) Plano de Missões Conjuntas das Forças Aéreas (PMC-FAe) Documento
elaborado trimestralmente pelas II, III e V FAE para discriminar as Missões Conjuntas
do Exército aprovadas para execução.
7) Proposta de Missões Conjuntas junto ao COMAR (PpMCCOMAR) Do-
cumento elaborado pelo C Mil A para discriminar e propor as Missões Conjuntas a um
Comando Aéreo Regional (COMAR), caso tenha sido contemplado pelo COTER com
esse esforço aéreo específico.
O C Mil A consolidará as necessidades de suas OM e dos ODS sediados em sua
área de responsabilidade, respeitando as cotas de horas de voo por tipo de aeronaves
distribuídas pelo COTER, e encaminhará a PpMC diretamente ao COMAR, confor-
me periodicidade e normas estabelecidas por esse órgão da Força Aérea, para fi ns de
aprovação e confecção do PMC.
8) Plano de Missões Conjuntas do COMAR (PMC-COMAR) Documento
elaborado por um COMAR para discriminar as Missões Conjuntas de um determina-
do C Mil A aprovadas para execução. A periodicidade deste documento obedece às
normas estabelecidas por esse órgão da Força Aérea.
9) Missão Aeroterrestre (Mis Aet) Missão que se caracteriza pelo desloca-
mento e lançamento aéreo de tropas e equipamentos das Unidades Aeroterrestres, para
o seu emprego imediato em Adestramentos, Exercícios e Operações Militares.
10) Solicitação de Missão Aeroterrestre (SMAet) Documento elaborado pela
OM Aet para discriminar suas necessidades de Missões Aeroterrestres com a Força
Aérea. Deve ser
encaminhado ao C Mil A, seguindo o canal de comando, para análise e priori-
zação por parte deste, baseado nas orientações do COTER.
11) Proposta de Missões Aeroterrestres (PpMAet) Documento elaborado,
mensalmente, pelo COTER, baseado na consolidação das SMAet da Brigada de In-

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29 COTER
15 - 4 SIMEB
fantaria Paraquedista, da Brigada de Operações Especiais e 3ª Cia de Forças Especiais
para fins de aprovação e confecção do PMAet de um determinado mês junto à Força
Aérea e aos demais COMAR.
12) Plano de Missões Aeroterrestres (PMAet) Documento elaborado, mensal-
mente,
das parapela V FAe e pelos COMAR para discriminar as Mis Aet do Exército aprova-
execução.
13) Plano de Apoio à Amazônia (PAA) Documento elaborado pela V FAe pelo
I e VII COMAR para discriminar as missões de apoio logístico às Organizações Mili-
tares sediadas na região Norte, com base nas propostas apresentadas diretamente pelo
Comando Militar da Amazônia (CMA) e no esforço aéreo distribuído pelo COTER.
14) Solicitação de Missão Conjunta Extraordinária (SMCE) Documento
elaborado pela OM, a qualquer tempo, para discriminar suas necessidades de Missões
Conjuntas Extraordinárias junto à Força Aérea, se houver excepcionalidade que exija
a missão. Quando se tratar de Mis Cj junto às FAe ou Mis Aet, deve ser encaminhado
ao COTER, seguindo o canal de comando, para processamento, análise e remessa
para fi ns de aprovação e execução. Quando se tratar de Mis Cj junto a um COMAR,
deve ser encaminhada ao C Mil A correspondente, para processamento, análise e re-
messa para fins de aprovação e execução.
b. O Esforço Aéreo disponibilizado
Os C Mil A/ODS remeterão ao COTER, até 1º de junho do ano A, suas necessi-
dades de HV para o ano A+1, para fi ns de PM C, PMAet e PAA. O COTER informará
ao COMGAR
A+1, o quantitativo
após consolidar de as
e analisar HVinformações.
para atender ao esforço aéreo do Exército no ano
c. Atribuições
1) COTER:
a) regular os processos e procedimentos específicos;
b) planejar, realizar e coordenar as reuniões trimestrais para tratar das Mis-
sões Conjuntas;
c) receber dos C Mil A/ODS as necessidades de HV para o ano A+1, até 1º
de junho do ano A, para fi ns de PMC, PMAet e PAA;
d) informar ao COMGAR, até 30 Jun do ano A, o quantitativo de HV para
atender ao esforço aéreo necessário para cumprir os PMC, PMAet e PAA no ano A+1;
e) informar aos C Mil A, ODS e ODG o esforço aéreo autorizado pelo COM-
GAR para os PMC-COMAR e PAA;
f) maximizar o emprego do esforço aéreo disponibilizado pelo COMGAR;
g) participar das reuniões de coordenação previstas pelas II, III e V FAe;
h) analisar os QAMC-FAB elaborados pelos C Mil A/ODS;
i) elaborar as PpMC-FAe e remeter às II, III e V FAe, para fi ns de aprovação;

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SET29 SET 10 COTER
15 - 5 SIMEB
j) elaborar as PpMAet e remeter à V FAe e aos COMAR, para fins de apro-
vação;
k) analisar as SMCE remetidas pelos C Mil A/ODS e, se for o caso, encami-
nhá-las às II, III e V FAe ou aos COMAR (Missão Aet), para fins de aprovação;
l) receber e distribuir os PMC-FAe e os PMAet aos Órgãos interessados; e
m) estabelecer os contatos necessários com a II, III e V FAE e com os CO-
MAR (Missão Aet), a fi m de coordenar as alterações no PMC-FAe e PMAet.
2) C Mil A/ODS:
a) regular para as OM sob seu comando a execução do previsto no presente
capítulo;
b) participar das reuniões de coordenação previstas pelo COTER para tratar
sobre as Missões Conjuntas, por meio de um representante, quando julgar convenien-
te;
c) receber, consolidar, estudar e priorizar as SMC dos escalões subordinados;
d) regular para as OM sob seu comando e para os ODS sediados em sua
área de responsabilidade os procedimentos específicos para as Missões Conjuntas
que serão cumpridas pelo COMAR;
e) informar ao COTER as suas necessidades de HV para o ano A+1, para fins
de PMC, PMAet e PAA, até 1º de junho do ano A;
f) estabelecer os contatos necessários com o COMAR, caso tenha esforço
aéreo alocado junto a ele, visando a coordenar o emprego das HV disponibilizadas
pelo COTER;
g) especificamente o CMA deverá informar, diretamente à V FAe, ao I e ao
VII COMAR as Missões Conjuntas que deverão constar nos PAA;
h) OTIMIZAR o emprego das HV. Para isso, por ocasião da elaboração do
QAMC-FAB, deve-se realizar um planejamento que evite o deslocamento de aerona-
ves sem pessoal ou material embarcado pois, até o retorno à sede da aeronave, todas
as horas são contabilizadas
na cota do Exército;
i) elaborar o QAMC-FAB e encaminhá-lo ao COTER;
j) analisar as SMCE recebidas e encaminhar ao COTER, caso a missão não
possa ser cumprida com o esforço aéreo disponibilizado junto ao COMAR para em-
prego direto pelo C Mil A;
k) remeter, diretamente ao COMAR, se for o caso, as PpMCCOMAR (ne-
cessidades de suas OM e dos ODS sediados em sua área de responsabilidade) e as
SMCE que possam ser cumpridas com o esforço aéreo disponibilizado junto àquele
Órgão para emprego pelo C Mil A;
l) redistribuir os PMC e os PMAet recebidos aos elementos subordinados;

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SET
29 COTER
15 - 6 SIMEB
m) informar ao COTER o cancelamento das SMC inseridas no QAMC-FAB,
se for o caso;
n) informar ao COTER, trimestralmente, as HV consumidas do esforço aé-
reo alocado junto ao COMAR;
o) informar ao COTER, em 48 horas, as Missões Conjuntas previstas no
PMC-FAe e canceladas por solicitação das OM apoiadas ou determinação desse es-
calão; e
p) informar ao COTER as Missões previstas no PMC-FAe ou no PMAet
canceladas pela OM apoiadora.
3) Bda Inf Pqdt - Bda Op Esp - 3ª Cia F Esp:
a) regular, para as OM sob seu comando, a execução do previsto no presente
anexo;
b) informar ao CML, ao CMP e ao CMA, respectivamente, as suas necessi-
dades de HV para ano A+1, para fins de PMAet;
c) participar das reuniões de coordenação previstas pelo COTER para tratar
sobre as Missões Aeroterrestres, por meio de um representante, quando julgar conve-
niente;
d) estabelecer os contatos necessários com a V FAe e com os COMAR para
ajustar as missões já aprovadas em PMAet;
e) remeter ao C Mil A correspondente as SMAet que deverão constar nos
PMAet;
f) redistribuir os PMAet recebidos, aos elementos subordinados;
g) informar ao C Mil A as missões aéreas previstas no PMAet canceladas
pela OM apoiadora; e
h) informar ao COTER, trimestralmente, as HV consumidas do esforço aé-
reo alocado junto à V FAe e aos COMAR para fins de PMAet.
4) Organização Militar Apoiada:
a) planejar as Linhas de Ação (LAç) alternativas para todas as SMC, pois,
eventualmente, mesmo constando no PMC, a missão poderá ser abortada pelas FAB;
b) informar ao C Mil A/ODS a quantidade de HV necessárias para o ano
A+1, para fins de PMC, seguindo o canal de comando;
c) confeccionar as SMC ou SMCE;
d) encaminhar as SMC ou SMCE ao C Mil A/ODS para fins de análise;
e) receber do escalão superior os PMC e o PMAet;
f) solicitar ao COTER em tempo útil, via canal de comando, a alteração de
qualquer missão prevista no PMC-FAe ou no PMAet (a solicitação pode ser direta-
mente à OM apoiadora, desde que não acarrete aumento de HV e tenha sua concor-
dância e autorização);

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15 - 7 SIMEB
g) estabelecer contato telefônico com a II, III ou V FAe e com o COMAR
(Missão Aet), após receber os PMC-FAe e o PMAet, no mínimo 15 dias antes da exe-
cução da missão aérea, com o intuito de coordenação pormenorizada;
h) informar diretamente à OM apoiadora a necessidade de cancelamento de
qualquer
lão Missão constante dos PMC ou PMAet, além de cumprir as normas do esca-
superior;
i) informar ao C Mil A/ODS, em 24 horas, as Missões Conjuntas previstas
no PMC-FAe ou no PMAet e canceladas por solicitação da própria OM apoiada; e
j) informar ao C Mil A/ODS, em 24 horas, as Missões Conjuntas previstas
no PMC-FAe ou no PMAet e canceladas pela OM apoiadora.
d. Tipos de Missões Aéreas
Para fins de Solicitação de Missão Conjunta (SMC) junto à Força Aérea, devem
ser considerados os seguintes tipos de missões aéreas.

MISSÃO SIGLA MISSÃOEMQUE:


UMA AERONAVE EXERCE A
VIGILÂNCIA DE UMA ÁREA
MARÍTIMA EM BUSCA DE
ANTISSUBMARINO MAS
SUBMARINOS, MEDIANTE
OBSERVAÇÃO VISUAL E(OU)

SENSORES.
UMA AERONAVE EFETUA
ATAQUE A ALVOS DE SU-
MAT ATAQUE, SIMULADO OU NÃO,
PERFÍCIE
A ALVO DE SUPERFÍCIE.
UMA AERONAVE ARMADA,
OU NÃO, EXERCE A VIGILÂN-
CIA DE UMA ÁREA MARÍTI-
ESCLARECIMENTO AÉREO MEA MA, EM BUSCA DE ALVOS
DE SUPERFÍCIE, MEDIANTE
OBSERVAÇÃO VISUAL E(OU)
POR SENSORES.
UMA AERONAVE EFETUA
VOO COM ALTURA, VELOCI-
DADE E DIREÇÃO DEFINIDAS,
EXERCÍCIO ANTIAÉREO MAA
PARA ACOMPANHAMENTO
POR PARTE DA ARTILHARIA
ANTIAÉREA.

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15 - 8 SIMEB

MISSÃO SIGLA MISSÃOEMQUE:


UMA AERONAVE EFETUA
LANÇAMENTOS DE CARGA
LANÇAMENTO DE MATERIAL MLM
ADEQUADAMENTE PREPA-
RADA.
UMA AERONAVE EFETUA O
LANÇAMENTO DE PARA- LANÇAMENTO DE MILITARES
MLP
QUEDISTAS ADESTRADOS EM SALTOS
COM PARAQUEDAS.
DESTINA-SE AO EMPREGO
DA AERONAVE PARA LIGAR
OS COMANDOS ENTRE SI
E ENTRE ESTES E SEUS
LIGAÇÃO E COMANDO MLC ELEMENTOS SUBORDINADOS,
TRANSPORTANDO MILITARES
OU MENSAGENS INDISPEN-
SÁVEIS AO COMANDO E
CONTROLE DAS FORÇAS.
UMA AERONAVE CONDUZ
UM OFICIAL, COM CURSO DE
OBSERVADOR AÉREO, COM

A FINALIDADE DE PROPOR-
OBSERVAÇÃO AÉREA MOA CIONAR INFORMES SOBRE O
MOVIMENTO E O DISPOSITIVO
DAS FORÇAS DE SUPERFÍCIES
E OBJETIVOS DE INTERESSE
MILITAR.
O OBSERVADOR DE AR-
TILHARIA EXECUTA, EM
OBSERVAÇÃO DE TIRO MOT
AERONAVE, A CONDUÇÃO DO
TIRO DE ARTILHARIA.
UMA AERONAVE REBOCA UM
REBOQUE DE ALVO MRB ALVO PARA TREINAMENTO
DA ARTILHARIA ANTIAÉREA.

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15 - 9 SIMEB

MISSÃO SIGLA MISSÃOEMQUE:


UMA AERONAVE BUSCA
INFORMAÇÕES, COM O
OBJETIVO DE PLANEJAR E
RECONHECIMENTO AÉREO MRA EXECUTAR MISSÕES, DENTRO
DE UMA ÁREA DE INTERESSE,
MEDIANTE DE OBSERVAÇÃO
VISUAL E(OU) SENSORES.
UMA AERONAVE TRANSPOR-
TA MATERIAL COM CUBA-
TRANSPORTE DE MATERIAL MTM GEM, PESO E DIMENSÕES DE
MAIOR VOLUME, CONHECI-
DOS.
UMA AERONAVE EFETUA O
TRANSPORTE DE PESSOAL MTP
TRANSPORTE DE MILITARES.
É EFETUADO O TREINA-
MENTO, EM AERONAVE, DE
TREINAMENTO DE EMBAR-
MED EMBARQUE E DESEMBARQUE
QUE E DESEMBARQUE
DE CARGA E DE TROPA, DE-
VIDAMENTE ADESTRADA.

e. Prescrições diversas
1) As Missões Aeroterrestres e as de Apoio à Amazônia não serão objeto do
QAMC-FAB.
2) Após a aprovação dos PMC-FAe e a conseqüente distribuição aos C Mil A/
ODS, todas as ligações de coordenação com a OM apoiadora devem ser estabelecidas
pela OM apoiada.
3) Os QAMC-FAB remetidos ao COTER, após a análise de fatores operacio-
nais ou logísticos, poderão sofrer alterações por ocasião da elaboração das Propostas
de Missões Conjuntas com as Forças Aéreas (PpMC-FAe), visando à otimização do
emprego das aeronaves.
4) Quando houver superposição de missões e o conseqüente con flito entre o
PAA, PMC e PMAet, caberá ao COTER de finir e informar às II, III ou V FAe e aos
COMAR a missão prioritária.

O EMPREGO DE AERONAVES DA FAB NÃO DEVERÁ CONSTAR NAS SOLICITAÇÕES DE


PCI. CASO SEJA NECESSÁRIO O EMPREGO DE AERONAVES PARA ATENDER A DETERMINADO
PCI (APROVADO), DEVERÁ SER SOLICITADO VIA SMC (INFORMAR QUE VISA A ATENDER
PCI ).

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SET29 COTER
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Mais uma realização da Seção de Editoração Gráfica


1ª Subchefia/COTER

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