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UM NOVO PARADIGMA

 
FRANCISCO ANDRÉ DE OLIVEIRA NETO

Rev. JULHO-2013
Um raio ou relâmpago é uma descarga elétrica
produzida entre nuvens de chuva ou entre uma destas
nuvens e a terra. A descarga visível com trajetórias
sinuosas e de ramificações irregulares ás vezes com
muitos quilômetros de distância, fenômeno conhecido
como relâmpago.
A descarga ocorre no momento em que as cargas
elétricas (quantidade de íons, cátions ou ânions)
atingem energia suficiente para superar a rigidez
dielétrica do ar, de forma explosiva, luminosa e violenta.
 Térmicos;

 Tensões induzidas;

 Sobretensões;
Tudo começa quando o ar quente e
úmido próximo ao solo se eleva na
atmosfera resfriando-se a certa
altura formando as cúmulos-nimbos.
A uma altitude de cerca de 10km, a
baixíssima temperatura na sua
parte superior (-30 a -35ºC) provoca
a precipitação de partículas

de água e cristais de gelo que caem no interior da nuvem,


provocando violentas correntes de ar no seu interior que atingem
200km/h. Ao longo do caminho o choque entre as partículas torna
algumas delas eletrificadas. As cargas positivas se concentram no
topo da nuvem enquanto as cargas negativas na parte inferior.
Quando a rigidez dielétrica entre a Quando a parte frontal do líder
nuvem e o solo é rompida, tem início escalonado aproxima-se do solo, o
o processo de descarga atmosférica. campo elétrico intensifica-se,
Primeiro, uma descarga negativa, acarretando uma nova descarga,
designada de líder escalonado, e que denominada de descarga conectante
ainda não é visível a olho nu, parte que tem sentido ascendente e parte,
da nuvem em direção a terra geralmente de objetos pontiagudos
seguindo um percurso errático até existentes na superfície e vai de
atingir uma determinada altura com encontro ao líder escalonado. O
uma velocidade média da ordem de encontro do líder escalonado e a
105m/s e duração aproximada de descarga conectante provoca uma
20ms. A corrente elétrica atinge descarga de intensidade luminosa
valores da ordem de 100A em um denominada de descarga de retorno.
canal com diâmetro de
aproximadamente 10cm.
Descargas (a) nuvem-solo; (b) entre nuvens; (c) solo-
nuvem; (d) para o ar; (e) intra-nuvem; (f) entre nuvem e a
ionosfera.
ABNT-NBR-5419
IEC-62305-2
 
NFPA-780A
 SPDA Sistema completo destinado a proteger uma
estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas. É
composto de um sistema externo e de um sistema interno de
proteção.
 VOLUME A PROTEGER Volume de uma estrutura ou de
uma região que requer proteção contra os efeitos das
descargas atmosféricas.

O volume a proteger deve envolver o


volume classificado de modo a evitar
que o percurso da descarga até o
captor, não atravesse a atmosfera
explosiva.
 Nível de proteção: Termo de classificação de um SPDA que denota sua
eficiência. Este termo expressa a probabilidade com a qual um SPDA
protege um volume contra os efeitos das descargas atmosféricas.
 Eficiência de interceptação (Ei): Relação entre a freqüência média
anual de descargas atmosféricas interceptadas pelos captores e a
freqüência (Ndc) sobre a estrutura.
 Eficiência de dimensionamento (Es): Relação entre a freqüência
média anual de descargas atmosféricas interceptadas sem causar danos
à estrutura e a freqüência (Ndc) sobre a estrutura.
 Eficiência de um SPDA (E): Relação entre a freqüência média anual de
descargas atmosféricas que não causam danos, interceptadas ou não
pelo SPDA, e a frequência (Ndc) sobre a estrutura.
 Risco de danos: Expectativa de danos anuais médios (de
pessoas e bens), resultantes de descargas atmosféricas sobre
uma estrutura.
 Estruturas especiais: Estruturas cujo tipo de ocupação
implica riscos confinados, ou para os arredores, ou para o meio
ambiente ou para as quais o SPDA requer critérios de proteção
específicos.
 Estruturas (especiais) com risco confinado: Estruturas cujos
materiais de construção, conteúdo ou tipo de ocupação tornam
todo ou parte do volume da estrutura vulnerável aos efeitos
perigosos de uma descarga atmosférica, mas com os danos se
restringindo ao volume próprio da estrutura.
 Estruturas (especiais) com risco para os arredores:
Estruturas cujo conteúdo pode ser perigoso para os
arredores, quando atingidas por uma descarga atmosférica,
tais como depósitos de explosivos ou de líquidos
inflamáveis.
 Estruturas (especiais) com risco para o meio ambiente:
Estruturas que podem causar emissões biológicas,
químicas ou radioativas em conseqüência de uma descarga
atmosférica.
 Estruturas (especiais) diversas: Estruturas para as quais
o SPDA requer critérios de proteção específicos.
 SUBSISTEMA CAPTOR destinada a interceptar as
descargas atmosféricas;

 SUBSISTEMA DE DESCIDA destinada a conduzir a


corrente de descarga atmosférica desde o subsistema captor
até o subsistema de aterramento;

 SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO destinada a conduzir


e a dispersar a corrente de descarga atmosférica na terra.

 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO elétricos e magnéticos


(DPS).
 É formado por hastes, cabos esticados, condutores em
malha e elementos naturais;
 Para o seu correto posicionamento, consultar a tabela 1
da NBR-5419;
 Deve distar no mínimo 2m de qualquer instalações
metálicas contidas no volume a proteger.
 É formado por descidas naturais ou através de
condutores;
 Com o intuito de minimizar os perigos de centelhamento,
os condutores de descida devem ser dispostos de modo a
minimizar a distância percorrida pela corrente de descarga
e caminhos alternativos.
 Para o seu correto posicionamento, consultar a NBR-
5419;
 Deve distar no mínimo 2m de qualquer instalações
metálicas contidas no volume a proteger.
 O subsistema de aterramento deverá ser único e integrado a
estrutura e ao aterramento geral da instalação. Sistemas distintos
devem ser interligados por meio de ligação equipotencial de baixa
impedância;
 O arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são mais
importantes que o próprio valor da resistência de aterramento;
 Os eletrodos de aterramento devem ser instalados fora do volume a
proteger;
 Solda exotérmica;
 A NBR-5410 recomenda que a malha de aterramento tenha uma
resistência de aterramento menor que 10
 Equalizações de potenciais;
É o número de dias
com trovoadas por
ano.
 Estruturas especiais com riscos inerentes de explosão,
requerem o mais alto nível de proteção contra
descargas atmosféricas.
 Para os demais casos, determinar a necessidade ou
não da instalação de um SPDA e o nível de proteção.
Nos seguintes casos a necessidade é evidente como
em:
1. Locais de grande afluência de público;
2. Locais que prestam serviços essenciais;
3. Áreas com alta densidade de descargas atmosféricas;
4. Estruturas isoladas, ou com altura superior a 25m;
5. Estruturas de valor histórico ou cultural.
AVALIAÇÃO DO RISCO DE
EXPOSIÇÃO

 A densidade de descargas atmosféricas para a terra representa


o número de raios para a terra por unidade de área por ano. É
função unicamente do número de dias de trovoadas por ano e
pode ser estimado pela equação:
1, 25
N g  0,05 T d
AVALIAÇÃO DO RISCO DE
EXPOSIÇÃO

Área de atração
AVALIAÇÃO DO RISCO DE
EXPOSIÇÃO

 A probabilidade, ou risco previsível, de uma estrutura ser atingida por um


raio em um ano é o produto da densidade de descargas atmosféricas
para a terra pela área de exposição .
6 2
N d
 N g  A 10 onde A  L  C  2  H  L  C     H

 A avaliação geral de risco leva em consideração a ponderação de todos


os fatores constantes das tabelas B.1 a B.5 da NBR-5419.

N dc
 N d
 A B C  D  E
 Decidir pela necessidade ou não da instalação de um SPDA.
 FRANKLIN
 GAIOLA DE FARADAY
 ELETROGEOMÉTRICO
1ª lei de Faraday

-Nos condutores em equilíbrio a


eletricidade é distribuída apenas
na superfície externa ; no seu
interior não há traço de
eletricidade.

2ª lei de Faraday

- No equilíbrio elétrico a força


elétrica no interior dos condutores
completamente fechados e
desprovidos de corpos eletrizados
é nula.
MODELO ELETROGEOMÉTRICO

R
R
R
h
MODELO ELETROGEOMÉTRICO
 
RESISTIVIDADE DO SOLO

Numericamente é igual a resistência de um cubo de


1m de aresta, ver NBR-7117.
l
R R
A
Vários fatores devem ser levados em consideração quando se
estudar o comportamento elétrico do solo.
Intensidade
Temperatura
Umidade
Quantidade de sais dissolvidos
RESISTIVIDADE DO SOLO

Existem várias tabelas na literatura que mostram as


faixas de variação da resistividade do solo.
Entretanto são apenas estimativas grosseiras, a
medição da resistividade no local é imperativa.
O solo não pode ser considerado uniforme pois a
variação de resistividade lateral e vertical é bastante
acentuada.
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

(WENNER)
Crava-se no solo 4 hastes
alinhadas e espaçadas
uniformemente.   2aR

(SHLUMBERGER)
Crava-se no solo 4 hastes
alinhadas e espaçadas d 
  aR  1
conforme figura b. c 
RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO

É a oposição a passagem da corrente elétrica que


circula pelo aterramento.
E
R
I
Principais cuidados durante a medição do aterramento
Instrumento aferido
Eletrodos isentos de gordura e alinhados
Verificar possíveis interferências
Desconectar ou desligar todos os equipamentos
CURVA DE POTENCIAL

TENSÃO x DISTÂNCIA

100%
95%
90%
85%
80%
75%
70%
65%
Tensão (V)

60%
55%
50%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%

Distância (m)
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

MÉTODO DA INTERSEÇÃO DAS CURVAS

Ponto arbitrário
de medição
dv
X

O
di

d v  X  d i  0 ,6 1 8  X
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

MÉTODO DA INCLINAÇÃO
DA CURVAS MÉTODO DOS TRÊS
POTENCIAIS

R3  R2K132
 Rc  R1  k1  R2  k 2  R3  k3
R2  R1
K1 K2 K3
TAGG -1,3350 3,0407 -0,7057
ROMANO 0,1667 0,6809 0,15
MEDIDAS DE POTENCIAL

Utilizam-se 2 placas de cobre ou aluminio, com


superfícies bem polidas, de dimensões 10x20cm e
com terminal próprio para a interligação do
voltímetro para simular a área de contato do pé
humano.
Deve ser utilizado voltímetro de alta sensibilidade
(alta impedância) e intercalar entre os pontos de
medição uma resistência com valor de 1.000
Deve-se efetuar as medidas em todos os quadrantes
do solo, com relação a extrutura.
POTENCIAL DE TOQUE
POTENCIAL DE PASSO
EXTRAPOLAÇÃO DAS MEDIDAS
INSPEÇÃO
INSPEÇÃO
INSPEÇÃO
INSPEÇÃO
Nas áreas de processo, estocagem e manuseio de fluidos
inflamáveis, o Plano de Proteção contra Descargas Atmosféricas
deve considerar nível de proteção I e ser apresentado sobreposto
ao Plano de Classificação de Áreas, indicando vents, respiros
atmosféricos e outros.
Planta baixa Corte
SPDA VISTA LATERAL ESQUERDA
 Esse dimensionamento está correto?
TANQUES

ESCADA

BACIA DE CONTENÇÃO
VOLUME CLASSIFICADO
SPDA
VOLUME DE PROTEÇÃO DO SPDA

ÁREA CLASSIFICADA
DESPROTEGIDA

REDUÇÃO DO VOLUME DEVIDO A


PENETRAÇÃO DA ESFERA ROLANTE
CURVAS DE VOLUME DE PROTEÇÃO

CURVAS DE VOLUME DE PROTEÇÃO

- 17 METROS DO SOLO

- 10 METROS DO SOLO
- 5 METROS DO SOLO
- 3 METROS DO SOLO

- 1 METRO DO SOLO
- NNÍVEL DO SOLO
REDUÇÃO DO VOLUME DEVIDO
A PENETRAÇÃO DA ESFERA
VOLUME DE PROTEÇÃO DO SPDA ROLANTE

CURVAS DE VOLUME DE PROTEÇÃO

ÁREA CLASSIFICADA
DESPROTEGIDA
VOLUME DE PROTEÇÃO DO SPDA
ÁREA CLASSIFICADA
DESPROTEGIDA

REDUÇÃO DO VOLUME DEVIDO


A PENETRAÇÃO DA ESFERA
ROLANTE
CURVAS DE VOLUME DE PROTEÇÃO
ÁREA CLASSIFICADA
DESPROTEGIDA

LIMITE MÁXIMO DE PROTEÇÃO


REDUÇÃO DO VOLUME DEVIDO
A PENETRAÇÃO DA ESFERA
ROLANTE

LIMITE MÍNIMO DE PROTEÇÃO

CURVAS DE VOLUME DE PROTEÇÃO


 ABNT-NBR-5419 – Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas, 2008;
 NFPA- 780E – Standard for the installation of lightning protection
systems, 2008;
 IEC-62305-2 Protection against lightning – Part 2: Risk management.
 ET-3000.00-1000-940-PCI-002 - Diretrizes p/ projetos de inst.
terrestres de produção
 IEEE – std 81.2 - IEEE Guide for Measurement of Impedance and
Safety Characteristics of Large, Extended or Interconnected
Grounding Systems.
 IEEE – std 81.1 - IEEE Guide for Measuring Earth Resistivity, Ground
Impedance, and Earth Surface Potentials of a Ground System
PROJETOS EXECUTADOS
FAZENDA BELÉM
ESTAÇÃO COLETORA 05
ESTAÇÃO COLETORA

TANQUES

TANQUES

GERADOR DE VAPOR

BACIA DE CONTENÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA

VOLUME CLASSIFICADO
INSTALAÇÃO DO SPDA

SPDA
VOLUME DE PROTEÇÃO

VOLUME DE PROTEÇÃO DO SPDA


CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA

VOLUME CLASSIFICADO
INSTALAÇÃO DO SPDA

CABO CAPTOR SPDA


VOLUME DE PROTEÇÃO

VOLUME DE PROTEÇÃO DO SPDA


CURVAS DE VOLUME DE PROTEÇÃO

CURVAS DE VOLUME DE PROTEÇÃO

CURVAS DE VOLUME DE PROTEÇÃO

- 17 METROS DO SOLO

- 10 METROS DO SOLO
- 5 METROS DO SOLO
- 3 METROS DO SOLO

- 1 METRO DO SOLO
- NÍVEL DO SOLO

PERSPECTIVA 1
PERSPECTIVA 2
PLANTA BAIXA
CORTE A-A’
CORTE B-B’
CORTE D-D’
CORTE E-E’
CORTE F-F’
CORTE G-G’
FAZENDA BELÉM
ESTAÇÃO COLETORA 06
ESTAÇÃO COLETORA

TANQUES

BOMBAS

BACIA DE CONTENÇÃO
CAIXA DE DRENAGEM OLEOSA
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA

VOLUME CLASSIFICADO
INSTALAÇÃO DO SPDA

CABO CAPTOR

SPDA
VOLUME DE PROTEÇÃO

VOLUME DE PROTEÇÃO DO SPDA


CURVAS DE VOLUME DE PROTEÇÃO

CURVAS DE VOLUME DE PROTEÇÃO

PERSPECTIVA 1
PERSPECTIVA 2
PLANTA BAIXA
CORTE A-A’
CORTE B-B’
MUITO OBRIGADO

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