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NOTAS TÉCNICAS
LISTAGEM
OBJETIVO
APLICAÇÃO
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 2
2 ANTERIORES NOTAS TÉCNICAS DE SCIE .............................................................................. 2
3 LISTAGEM DAS NOTAS TÉCNICAS DE SCIE .......................................................................... 3
REFERÊNCIAS
ANEXO
ANPC - Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF-Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 1/4
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA S TÉCNICAS
LISTAGEM
1 INTRODUÇÃO
A publicação do novo RJ-SCIE implica que sejam revistas as NT publicadas nos anos 80 pelo
Serviço Nacional de Bombeiros (SNB) e que não tiveram continuidade de edição.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 2/4
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA S TÉCNICAS
LISTAGEM
NÚMERO DESIGNAÇÃO
NT 03 – Processos de SCIE
NT 05 – Locais de risco
NT 06 – Categorias de risco
NT 07 – Hidrantes exteriores
NT 11 – Sinalização de segurança
NT 20 – Posto de segurança
NT 21 – Planos de segurança
NT 22 – Plantas de emergência
Nota – Cada Nota Técnica está datada em rodapé e a versão atualizada corresponde à publicitada no
sítio da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA S TÉCNICAS
LISTAGEM
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 4/4
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 01
UTILIZAÇÕES-TIPO DE EDIFÍCIOS E RECINTOS
OBJETIVO
Referir as condições particulares contempladas nos Artigos 106º e 210º do RT-SCIE que implicam a
existência de UT distintas da UT em que estão inseridas.
APLICAÇÃO
ÍNDICE
REFERÊNCIAS
ANPC - Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF-Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 1/11
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 01
UTILIZAÇÕES-TIPO DE EDIFÍCIOS E RECINTOS
Nota:
Conforme estabelece o n.º 5 do artigo 210º do RT-SCIE, as salas de condomínio com área
superior a 200 m2 são incluídas na UT VI e não na UT I.
Nota:
Apesar do RJ-SCIE não o mencionar explicitamente só são considerados na UT II os
estacionamentos cobertos com área igual ou superior a 200 m2 e os estacionamentos ao ar livre
com área igual ou superior a 1000 m2.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 01
UTILIZAÇÕES-TIPO DE EDIFÍCIOS E RECINTOS
Edifícios ou partes de edifícios recebendo público, onde se ministrem ações de educação, ensino
e formação ou exerçam atividades lúdicas ou educativas para crianças e jovens, podendo ou
não incluir espaços de repouso ou de dormida afetos aos participantes nessas ações e
atividades:
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 01
UTILIZAÇÕES-TIPO DE EDIFÍCIOS E RECINTOS
Anfiteatros;
Auditórios;
Bares com instalações para música ao vivo;
Casas mortuárias;
Casinos;
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 01
UTILIZAÇÕES-TIPO DE EDIFÍCIOS E RECINTOS
Notas:
1. Dos espaços de exposição referidos nesta UT VI estão excluídos os destinados à exibição de
peças do património histórico e cultural ou à atividade de exibição, demonstração e
divulgação de caráter científico, cultural ou técnico, dado que estes se incluem na UT X;
Agroturismo;
Albergarias;
Aldeamentos turísticos;
Alojamento local;
Apartamentos turísticos;
Bares (exceto os que disponham de instalações para música ao vivo);
Camaratas, não inseridas nas UT III, IV ou V;
Casas-abrigo (turismo de natureza);
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 01
UTILIZAÇÕES-TIPO DE EDIFÍCIOS E RECINTOS
Nota:
Apesar de exercerem actividades na área do turismo, não estão incluídos na UT VII os parques
de campismo ou de caravanismo, dado que se incluem na UT IX.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 01
UTILIZAÇÕES-TIPO DE EDIFÍCIOS E RECINTOS
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 01
UTILIZAÇÕES-TIPO DE EDIFÍCIOS E RECINTOS
Autódromos;
Bowlings;
Campos de jogos (cobertos ou ao ar livre);
Espaços e parques de divertimentos;
Estádios (atletismo, futebol, râguebi, etc.);
Ginásios;
Health clubs;
Hipódromos;
Kartódromo;
Motódromos;
Parques aquáticos;
Parques de aventuras;
Parques de campismo e caravanismo;
Parques de jogos, incluindo os infantis;
Pavilhões desportivos;
Pavilhões gimnodesportivos;
Picadeiros;
Piscinas;
Pistas de patinagem;
Pistas de skate;
Pistas de ski;
Recintos para exibições aéreas;
Sambódromos;
Saunas;
Spas;
Velódromos.
Aquários;
Galerias de arte;
Museus;
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 01
UTILIZAÇÕES-TIPO DE EDIFÍCIOS E RECINTOS
Oceanários;
Parques botânicos e florestais (instalações);
Parques zoológicos (instalações);
Pavilhões de exposição (científica, técnica).
Nota:
Independentemente do edifício ou recinto onde se encontrem, os locais de armazenamento de
líquidos ou de gases combustíveis previstos no Quadro XXXV, que a seguir se reproduz,
incluído no n.º 2 do Artigo 106º do RT-SCIE são sempre considerados como uma UT XII.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 01
UTILIZAÇÕES-TIPO DE EDIFÍCIOS E RECINTOS
Líquidos combustíveis
Gases combustíveis
Volume (V)
Classificação Capacidade total
Ponto de inflamação (Pi)
dos recipientes (C)
Pi < 21 ºC 21 ºC ≤ Pi < 55 ºC Pi ≥ 55 º C
Utilização V ≤ 20 L V ≤ 100 L V ≤ 500 L C ≤ 106 dm3
Armazenamento V > 20 L V > 100 L V > 500 L C > 106 dm3
Os edifícios e os recintos com utilização exclusiva são os que possuem uma única UT.
Tal como nos outros casos, devem respeitar-se as disposições gerais prescritas no RT-SCIE (Títulos
I a VII) e as disposições específicas prescritas no Título VIII. Neste Título têm disposições
específicas as seguintes UT:
I – Habitacionais
II – Estacionamentos
IX – Desportivos e de lazer
XI – Bibliotecas e arquivos;
Aos espaços integrados num edifício ou recinto com utilização exclusiva aplicam-se as disposições
gerais e as específicas da utilização-tipo onde se inserem, não sendo aplicáveis quaisquer outras, e
mantendo-se a designação de uso exclusivo.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 01
UTILIZAÇÕES-TIPO DE EDIFÍCIOS E RECINTOS
Os edifícios e recintos dizem-se de utilização mista quando possuem mais do que uma UT,
considerando os espaços integrados em qualquer das UT quando ultrapassem os valores citados nas
condições referidas no ponto 4. desta NT.
Quando dentro de uma determinada UT existem espaços classificáveis noutras UT, aplicam-se a
estes apenas as condições gerais e específicas da primeira, sempre que possuam as caraterísticas
indicadas no Quadro II.
Quadro II
ESPAÇOS CARACTERÍSTICAS
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
OBJETIVO
APLICAÇÃO
ÍNDICE
REFERÊNCIAS
• Regime Jurídico de SCIE (Decreto-Lei n.º 220/2008: Capítulo I, Artigos 5.º a 7.º)
• Lei n.º 31/2009, de 3 de julho (revogação do Decreto n.º 73/73)
• Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 28/2010, de 2
de setembro
• Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro (RT-SCIE)
• Portaria n.º 64/2009, de 22 de janeiro
ANEXOS
• Minutas de Termos de Responsabilidade.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
QUADRO 1.1
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
QUADRO 1.2
RESPONSABILIDADES – AUTORES DE FICHAS E PROJETOS DE SCIE
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
QUADRO 1.3
RESPONSABILIDADES – COORDENAÇÃO DE PROJECTO
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
QUADRO 1.4
COMPETÊNCIAS DE QUALIFICAÇÃO E RESPONSABILIDADES
– AUTORES DE PROJECTOS
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
QUADRO 2.1
COMPETÊNCIAS DE QUALIFICAÇÃO E RESPONSABILIDADES – DIREÇÃO EM OBRA
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
engenheiros técnicos (ANET) ou assegurar o cumprimento dos deveres legais a que está
os técnicos que, nos termos da obrigado, a qualidade da obra executada, a segurança e a
referida portaria, e até à classe 2 de eficiência no processo de construção;
habilitações do alvará, sejam d) Requerer, sempre que o julgue necessário para assegurar a
admitidos como alternativa àqueles. conformidade da obra que executa ao projeto ou ao
cumprimento das normas legais ou regulamentares em
vigor, a intervenção do diretor de fiscalização de obra, a
assistência técnica dos autores de projeto, devendo, neste
caso, comunicar previamente ao diretor de fiscalização de
obra, ficando também obrigado a proceder ao registo
desse facto e das respetivas circunstâncias no livro de
obra;
e) Quando coordene trabalhos executados por outras
empresas, devidamente habilitadas, no âmbito de obra
cuja realização tenha sido assumida pela empresa cujo
quadro de pessoal integra, deve fazer -se coadjuvar, na
execução destes, pelos técnicos dessas mesmas empresas;
f) Comunicar, no prazo de cinco dias úteis, a cessação de
funções, enquanto diretor de obra, ao dono da obra, bem
como ao diretor de fiscalização de obra e à entidade
perante a qual tenha decorrido procedimento
administrativo, em obra relativamente à qual tenha
apresentado termo de responsabilidade, para os efeitos e
procedimentos previstos no RJUE e no Código dos
Contratos Públicos, sem prejuízo dos deveres que
incumbam a outras entidades, nomeadamente no caso de
impossibilidade;
g) Cumprir as normas legais e regulamentares em vigor.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
QUADRO 2.2
COMPETÊNCIAS DE QUALIFIÇAÇÃO E RESPONSABILIDADES
– DIRECTOR DE FISCALIZAÇÃO DE OBRA
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NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
QUADRO 3.1
RESPONSABILIDADES – RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
QUADRO 4.1
RESPONSABILIDADES – ENTIDADES QUE COMERCIALIZAM, INSTALAM E PRESTAM
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE PRODUTOS, EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SCIE
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
Artigo 7.º
Entidades certificadas
1 — O registo no sítio da ANPC deve permitir a identificação
permanentemente atualizada das entidades certificadas ao
abrigo de um referencial de qualidade específico para a
atividade, no âmbito do comércio, instalação e ou manutenção
de produtos e equipamentos de SCIE, auditado periodicamente
por uma entidade terceira e independente.
2 — Para efeitos do registo previsto no número anterior, as
entidades certificadas devem ser detentoras de um dos
seguintes certificados:
a) Certificado de sistema de gestão da qualidade pela NP EN
IS0 9001, emitido por organismos certificadores acreditados
pelo IPAC, no âmbito do comércio, instalação e ou manutenção
de produtos e equipamentos de SCIE;
b) Certificado de serviço, emitido por organismos certificadores
acreditados pelo IPAC, no âmbito do comércio, instalação e ou
manutenção de produtos e equipamentos de SCIE, com base no
referencial definido e divulgado pela ANPC no seu sítio.
3 — O âmbito da certificação deve discriminar os produtos e
equipamentos de SCIE objeto de comercialização, instalação e
ou manutenção, previstos no artigo 2.º da presente portaria.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
QUADRO 5.1
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES
– ENTIDADES FISCALIZADORAS DAS CONDIÇÕES DE SCIE
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
NOTAS:
Em conformidade com o artigo 5.ºdo Decreto -Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, a Autoridade
Nacional de Protecção Civil é a entidade competente para assegurar o cumprimento do
regime de segurança contra incêndio em edifícios (RJ-SCIE), incumbindo-lhe a
credenciação de entidades para a realização de vistorias e de inspeções das condições de
SCIE.
A Portaria n.º 64/2009 de 22 de janeiro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º
136/201, de 5 de abril, define o regime de credenciação de entidades para a emissão de pareceres,
realização de vistorias e de inspeções das condições de SCIE, por parte da ANPC.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
TERMO DE RESPONSABILIDADE
O Técnico responsável,
_____________________________________________________
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
TERMO DE RESPONSABILIDADE
O Técnico responsável,
_____________________________________________________
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Não foi (foram) cumprido (s) artigo (s) __________ da Portaria n.º 1532/2008, de 29 de
Dezembro relativo (s) à _______________________________________, cuja
fundamentação e medidas alternativas estão referidas no projecto, conforme o disposto no
artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro.
O Técnico responsável,
_____________________________________________________
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Não foi (foram) cumprido (s) artigo (s) __________ da Portaria n.º 1532/2008, de 29 de
dezembro relativo (s) à _______________________________________, cuja
fundamentação e medidas alternativas estão referidas no projeto, conforme o disposto no artigo
14.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro.
O Técnico responsável,
_____________________________________________________
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 19/23
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
TERMO DE RESPONSABILIDADE
O Técnico responsável,
_____________________________________________________
*- Quando for necessário calcular a carga de incêndio modificada, nomeadamente nas
utilizações-tipo XI e XII.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
TERMO DE RESPONSABILIDADE
O Técnico responsável,
_____________________________________________________
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 21/23
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Obra: _____________________________________________________________
Processo nº: ________________________________________________________
Cliente/Requerente: ___________________________________________________
Local da Obra: _______________________________________________________
Deste termo de responsabilidade faz parte integrante a lista do(s) equipamento(s) e/ou
produto(s) instalado(s) e respetivos certificados.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 22/23
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 02
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES EM SCIE
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Cliente/Requerente: _________________________________________
Processo nº: ______________________________________________
Edifício/UT independente_____________________________________
Local: __________________________________________________
Mais se declara que o(s) equipamentos(s) e/ou produto(s) objeto das ações de manutenção se
encontra(m) em perfeita operacionalidade.
Deste termo de responsabilidade faz parte integrante a lista do(s) equipamento(s) e/ou
produto(s) objeto das ações de manutenção referidas.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 03
PROCESSOS DE SCIE
OBJETIVO
De acordo com o Artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 220/2008 (Regime Jurídico de SCIE), descrever e
detalhar como devem ser instruídos e apresentados os Projetos de SCIE (com o conteúdo descrito
no anexo IV) e/ou as Fichas de Segurança (com o conteúdo descrito no anexo V), assim como
analisar a articulação da SCIE com a Coordenação dos Projetos das Especialidades.
APLICAÇÃO
REFERÊNCIAS
• Regime Jurídico de SCIE (Decreto-Lei n.º 220/2008: Capítulo III, Artigo 17.º).
• Portaria MOPTC n.º 701-H/2008, de 29 de julho.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 03
PROCESSOS DE SCIE
ARTIGO 1.º
O PROJECTO DE SCIE
Artigo 2.º
CONTEÚDO DA MEMÓRIA DESCRITIVA E
JUSTIFICATIVA DE SCIE
I — Introdução:
Objetivo; Localização; Caracterização e descrição da Utilizações-tipo; Descrição
funcional e respetivas áreas, piso a piso; Classificação e identificação do risco;
Locais de risco; Fatores de classificação de risco aplicáveis; Categorias de risco.
II — Condições exteriores:
Vias de acesso; Acessibilidade às fachadas; Limitações à propagação do incêndio
pelo exterior; Disponibilidade de água para os meios de socorro.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 03
PROCESSOS DE SCIE
V — Evacuação:
Evacuação dos locais: Dimensionamento dos caminhos de evacuação e das saídas;
Distribuição e localização das saídas; Caracterização das vias horizontais e
verticais de evacuação;
Localização e caracterização das zonas de refúgio.
VI — INSTALAÇÕES TÉCNICAS:
2 - Instalações de aquecimento:
Condições de segurança de centrais térmicas; Condições de segurança da
aparelhagem de aquecimento.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 03
PROCESSOS DE SCIE
1 — Sinalização;
2 — Iluminação de emergência;
5 — Meios de intervenção:
Critérios de dimensionamento e de localização; Meios portáteis e móveis de
extinção; Conceção da rede de incêndios e localização das bocas-de-incêndio;
Caracterização do depósito privativo do serviço de incêndios e conceção da central
de bombagem; Caracterização e localização das alimentações da rede de incêndios.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 4/8
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 03
PROCESSOS DE SCIE
Artigo 17.º
Operações urbanísticas
…..
2 — As operações urbanísticas das utilizações-tipo I, II, III, VI, VII, VIII, IX, X, XI e
XII da 1.ª categoria de risco, são dispensadas da apresentação de projecto de
especialidade de SCIE, o qual é substituído por uma ficha de segurança por cada
utilização-tipo, conforme modelos aprovados pela ANPC, com o conteúdo descrito
no anexo V ao presente decreto-lei, que dele faz parte integrante.
Nota:
1) É recomendável juntar à ficha de segurança as peças desenhadas com a
simbologia SCIE adequada, consideradas convenientes para a boa
interpretação das medidas de SCIE propostas;
2) Caso o projectista assim o entenda, poderá elaborar um projeto de SCIE nas
situações previstas no n.º 2 do Artigo 17º não sendo nesse caso obrigado a
entregar a ficha de segurança.
ARTIGO 1.º
DEFINIÇÕES DE PROJECTO
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 03
PROCESSOS DE SCIE
• Disposições construtivas:
Condições exteriores, compartimentação corta-fogo, número, largura e
distribuição dos caminhos de evacuação e saídas, características de portas,
reação ao fogo de materiais.
b) SCIE >ESTRUTURA:
• Disposições construtivas:
Resistência ao fogo dos elementos estruturais.
• Disposições construtivas:
Proteção de atravessamentos.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 03
PROCESSOS DE SCIE
• Disposições construtivas:
Proteção de atravessamentos
Resistência ao fogo de elementos das instalações elétrica.
• Instalações técnicas:
Segurança contra incêndio da instalação elétrica (alimentação de energia, UPS,
quadros elétricos, cortes de emergência, etc.)
• Disposições construtivas:
Proteção de atravessamentos
Resistência e reação ao fogo de componentes de sistemas de ventilação
• Instalações técnicas:
Segurança contra incêndio dos sistemas de ventilação (características de
condutas e outros componentes, cortes de emergência, etc.)
Escape de efluentes de combustão
• Disposições construtivas:
Resistência ao fogo de portas de patamar
• Instalações técnicas:
Comandos de segurança (dispositivo de chamada em caso de emergência e
serviço prioritário para bombeiros)
Características dos ascensores prioritários para bombeiros
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 7/8
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 03
PROCESSOS DE SCIE
• Disposições construtivas:
Proteção de atravessamentos
Bacias de retenção
Resistência e reação ao fogo de componentes das instalações
• Instalações técnicas:
Segurança contra incêndio das instalações (características de condutas e
outros componentes, cortes de emergência, etc.)
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 04
SIMBOLOGIA GRÁFICA PARA PLANTAS DE SCIE
OBJETIVO
Listar os símbolos gráficos a utilizar nos projetos e planos de Segurança Contra Incêndios (SCIE) a
que se refere o Regime Jurídico de SCIE (n.º 1 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de
novembro) a fim de conferir às respetivas Peças Desenhadas a necessária clareza e uniformidade
representativa, quer para os coordenadores e autores de projetos, quer para as entidades
fiscalizadoras.
APLICAÇÃO
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 2
2 RESISTÊNCIA AO FOGO: .............................................................................................................. 3
3 VIAS DE EVACUAÇÃO: .................................................................................................................. 3
4 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA ............................................................................................... 4
5 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ................................................................................................ 4
6 SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS ................................................ 5
7 CONTROLO DE FUMO ................................................................................................................... 6
8 GÁS E ELECTRICIDADE ................................................................................................................ 7
9 MEIOS DE 1ª.INTERVENÇÃO/EXTINTORES .......................................................................... 7
10 REDE DE INCÊNDIOS .................................................................................................................... 8
11 SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS .............................................. 9
12 SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO DE GÁS ............................................................... 9
13 LEGENDA PARA PROJECTOS DE SCIE (1ª Folha de 3) ...................................................... 10
14 LEGENDA PARA PROJECTOS DE SCIE (2ª Folha de 3) ...................................................... 11
15 LEGENDA PARA PROJECTOS DE SCIE (3ª Folha de 3) ..................................................... 12
REFERÊNCIAS
• Conforme Regime Jurídico de SCIE (Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, artigo 17.º). NP
4303 de 1994.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 04
SIMBOLOGIA GRÁFICA PARA PLANTAS DE SCIE
1 INTRODUÇÃO
Apresenta-se nesta NT uma listagem da simbologia a adotar nas peças desenhadas dos projetos de SCIE
ou que acompanhem fichas de segurança, bem como nas plantas de segurança dos planos de prevenção.
Eventuais símbolos complementares ou composições entre vários símbolos que se revelem necessários
constarão de futuras versões desta NT.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 04
SIMBOLOGIA GRÁFICA PARA PLANTAS DE SCIE
2 RESISTÊNCIA AO FOGO:
3 VIAS DE EVACUAÇÃO:
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 04
SIMBOLOGIA GRÁFICA PARA PLANTAS DE SCIE
4 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
5 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 04
SIMBOLOGIA GRÁFICA PARA PLANTAS DE SCIE
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 04
SIMBOLOGIA GRÁFICA PARA PLANTAS DE SCIE
7 CONTROLO DE FUMO
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 04
SIMBOLOGIA GRÁFICA PARA PLANTAS DE SCIE
8 GÁS E ELECTRICIDADE
9 MEIOS DE 1ª.INTERVENÇÃO/EXTINTORES
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 04
SIMBOLOGIA GRÁFICA PARA PLANTAS DE SCIE
10 REDE DE INCÊNDIOS
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 04
SIMBOLOGIA GRÁFICA PARA PLANTAS DE SCIE
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NOTA TÉCNICA N.º 04
SIMBOLOGIA GRÁFICA PARA PLANTAS DE SCIE
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NOTA TÉCNICA N.º 04
SIMBOLOGIA GRÁFICA PARA PLANTAS DE SCIE
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 04
SIMBOLOGIA GRÁFICA PARA PLANTAS DE SCIE
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 05
LOCAIS DE RISCO
OBJETIVO
Definir os locais de risco conforme artigos 10º e 11ºdo RJ-SCIE (Classificação dos locais de risco e
Restrições do uso em locais de risco).
Listar todos os locais de risco indicados não só no RJ-SCIE como nas disposições gerais e específicas
do RT-SCIE.
APLICAÇÃO
Facilitar a tarefa dos projetistas e consultores de segurança na identificação dos diversos locais que
são criados num edifício ou recinto.
ÍNDICE
REFERÊNCIAS
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 05
LOCAIS DE RISCO
De acordo com o artigo 10º do RJ-SCIE todos os locais dos edifícios e recintos são classificados de
acordo com a natureza do risco em seis grupos. Excetuam-se os espaços interiores de cada fogo e as
vias horizontais e verticais de evacuação.
Nota: Esta classificação aplica-se inclusivamente aos locais de risco específicos constantes do
Título VIII do RTSCIE (Condições especificas das utilizações-tipo), mesmo para aqueles em que
não seja explicitamente referida a classificação do local de risco.
Nota: De entre os locais de risco C existem alguns que, pelas características adiante descritas,
impõem restrições particulares, designando-se usualmente por local de risco C «agravado».
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 05
LOCAIS DE RISCO
Nota: A expressão «idade não superior a seis anos» contém uma gralha e deve ser lida como «idade
inferior a seis anos» e assim deve ser considerada.
São locais do risco A os que, não sendo considerados como de risco C, D, E ou F, satisfazem as
condições indicadas em 1.a). São, em geral, locais de risco A:
São locais do risco B os que, não sendo considerados como de risco C, D, E ou F, satisfazem as
condições indicadas em 1.b). São, em geral, locais de risco B:
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 05
LOCAIS DE RISCO
Salas de espera;
Salas de estar.
Os locais de risco B devem situar-se preferencialmente em níveis próximos das saídas para o
exterior; situando-se abaixo daquelas a diferença de cotas não deve ser superior a 6 m, com
exceção de anfiteatros e plataformas de embarques de gares de transporte (ver artigo 11.º do RJ-
SCIE).
Os locais de risco C (artigo 11.º do RJ-SCIE) são os seguintes: Armazéns (1) de produtos ou
material diverso com volume superior a 100 m3;
Arquivos (1) de produtos ou material diverso com volume superior a 100 m3;
Arrecadações (1) de produtos ou material diverso com volume superior a 100 m3;
Centrais de incineração;
Cozinhas (2) em que sejam instalados aparelhos, ou grupos de aparelhos, para confeção de
alimentos ou sua conservação, com potência total útil superior a 20 kW, com exceção das
incluídas no interior das habitações;
Depósitos (1) de produtos ou material diverso com volume superior a 100 m3;
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 05
LOCAIS DE RISCO
Nota: Este conceito é extensível a todos os estacionamentos cobertos das restantes UT,
incluindo os espaços de estacionamento da UT II. Porém, a aplicação deste conceito
conjugada com o disposto no número 3 do Artigo 11º do RJSCIE obrigaria a que se
situassem na periferia do edifício, ao nível do plano de referência, o que se aceita ser uma
exigência não exequível.
Instalações de frio para conservação cujos aparelhos possuam potência total útil
superior a 70 kW;
Locais afetos a serviços técnicos (5) em que sejam instalados equipamentos elétricos,
eletromecânicos ou térmicos com potência total superior a 70 kW, ou armazenados
combustíveis,
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 05
LOCAIS DE RISCO
Outros locais que possuam uma densidade de carga de incêndio modificada superior a
1000 MJ/m2 de área útil, associada à presença de materiais facilmente inflamáveis;
Rouparias (2) em que sejam instalados aparelhos, ou grupos de aparelhos, para lavagem,
secagem ou engomagem, com potência total útil superior a 20 kW ou que possuam área
superior a 50 m2;
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 05
LOCAIS DE RISCO
NOTAS:
(1) Se estes locais possuírem volume superior a 600 m3 devem situar-se na periferia do edifício, ao
nível do plano de referência, e não devem comunicar diretamente com locais de risco B, D, E ou F,
nem com vias verticais ou horizontais de evacuação que sirvam outros espaços do mesmo edifício.
(2) Se estes locais possuírem potência instalada superior a 70 kW devem situar-se na periferia do
edifício, ao nível do plano de referência, e não devem comunicar diretamente com locais de risco
B, D, E ou F, nem com vias verticais ou horizontais de evacuação que sirvam outros espaços do
mesmo edifício.
(3) Se nestes locais forem produzidos, depositados, armazenados ou manipulados líquidos inflamáveis
superiores a 100 L devem situar-se na periferia do edifício, ao nível do plano de referência, e não
devem comunicar diretamente nem com vias verticais nem horizontais de evacuação, que sirvam
outros espaços do mesmo edifício.
(4) Se estes locais forem incluídos em oficinas ou espaços oficinais devem situar-se na periferia do
edifício, ao nível do plano de referência, e não devem comunicar diretamente com locais de risco
B, D, E ou F, nem com vias verticais ou horizontais de evacuação que sirvam outros espaços do
mesmo edifício.
(5) Se estes locais possuírem potência instalada dos seus equipamentos elétricos, ou eletromecânicos
superior a 250 KW ou possuírem equipamentos alimentados a gás com potência superior a 70
KW, devem situar-se na periferia do edifício, ao nível do plano de referência, e não devem
comunicar diretamente com locais de risco B, D, E ou F, nem com vias verticais ou horizontais de
evacuação que sirvam outros espaços do mesmo edifício.
(6) O volume destes compartimentos para armazenamento deverá ser inferior a 50 m3.
Em geral, os locais de risco C no interior de um edifício com carga de incêndio modificada superior a
20000 MJ devem situar-se na periferia do edifício, ao nível do plano de referência, e não devem
comunicar diretamente com locais de risco B, D, E ou F, nem com vias verticais ou horizontais de
evacuação que sirvam outros espaços do mesmo edifício.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 05
LOCAIS DE RISCO
Os locais de risco D devem situar-se ao nível ou acima do piso de saída para local seguro no
exterior.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 05
LOCAIS DE RISCO
Quartos nos locais afetos à utilização-tipo IV (Escolares) não considerados como risco D
ou grupos desses quartos e respetivas circulações horizontais exclusivas.
Os locais de risco E devem situar-se ao nível ou acima do piso de saída para local seguro no
exterior.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 06
CATEGORIAS DE RISCO
OBJETIVO
De acordo com os artigos 12.º e 13.º do RJ-SCIE descrever mais detalhadamente a classificação das
quatro categorias de risco para cada UT.
APLICAÇÃO
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 2
2 CATEGORIAS DE RISCO .................................................................................................. 3
REFERÊNCIAS
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 06
CATEGORIAS DE RISCO
1 INTRODUÇÃO
Cada uma das 12 utilizações-tipo UT (ver NT I.I.01) existentes em edifícios, recintos ou suas partes é
classificada, em termos de risco, numa de quatro categorias (da 1ª, menos gravosa, à 4ª mais
gravosa).
Os fatores de risco que condicionam esta classificação variam de UT para UT, havendo alguns
comuns. Em resumo esses fatores são:
Altura da UT;
Para ver a definição de cada um destes fatores de risco consultar o artigo 2º do RJ-SCIE ou o artigo
2º do RT-SCIE.
Altura X X X X X X X X X X X
Área bruta X
Saída directa ao
X X X
exterior - locais D, E
Coberto/ar livre X X X X
Efectivo total X X X X X X X X X
Efectivo locais D, E X X X
Densidade de
X
carga de incêndio
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 06
CATEGORIAS DE RISCO
2 CATEGORIAS DE RISCO
Quadro I
Categorias de risco da UT I
Valores máximos referentes à utilização-tipo I
Categoria
Número de pisos ocupados pela UT I abaixo
Altura da UT I
do plano de referência
1.ª ≤9m ≤1
2.ª ≤ 28 m ≤3
3.ª ≤ 50 m ≤5
4.ª > 50 m >5
Quadro II
Categorias de risco da UT II
Valores máximos referentes à utilização-tipo II, quando
integrada em edifício
Categoria Ao ar
Número de pisos ocupados livre
Altura da Área bruta ocupada
pela UT II abaixo do plano
UT II pela UT II
de referência
- Sim
1.ª
≤9m ≤ 3 200 m2 ≤1 Não
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 06
CATEGORIAS DE RISCO
Quadro III
Categorias de risco da UT III
Valores máximos referentes à utilização-tipo III
2.ª ≤ 28 m ≤ 1 000
3.ª ≤ 50 m ≤ 5 000
A UT III é classificada na categoria de risco imediatamente superior quando algum dos critérios
indicados não for satisfeito.
Os fatores de risco são: altura da UT, efetivo, efetivo em locais de risco D ou E e, apenas para a 1ª
categoria, saída independente direta ao exterior de locais do risco D ou E, ao nível do plano de
referência nos termos do Quadro IV.
Quadro IV
Categorias de risco da UT IV
Valores máximos referentes às utilizações-tipo IV Locais de risco D
ou E com saídas
Efetivo da UT IV ou V independentes
Categoria Altura da
diretas ao exterior
UT IV ou V Efetivo Efetivo em locais de no plano de
risco D ou E referência
1.ª ≤9m ≤ 100 ≤ 25 Aplicável a todos
* Nas utilizações-tipo IV, onde não existam locais de risco D ou E, os limites máximos do efetivo
total das 2ª e 3ª categorias de risco podem aumentar em 50%.
A UT IV é classificada na. categoria de risco imediatamente superior quando algum dos critérios
indicados não for satisfeito.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 06
CATEGORIAS DE RISCO
Os fatores de risco são: altura da UT, efetivo, efetivo em locais de risco D ou E e, apenas para a 1ª
categoria, saída independente direta ao exterior de locais do risco D ou E, ao nível do plano de
referência nos termos do Quadro V.
Quadro V
Categorias de risco da UT V
Valores máximos referentes às utilizações-tipo V Locais de risco D
Efetivo da UT IV ou V ou E com saídas
Categoria independentes
Altura da
Efetivo em locais de diretas ao exterior
UT IV ou V Efetivo
risco D ou E no plano de
referência
1.ª ≤9m ≤ 100 ≤ 25 Aplicável a todos
A UT V é classificada na. categoria de risco imediatamente superior quando algum dos critérios
indicados não for satisfeito.
Os fatores de risco são: altura da UT, efetivo e número de pisos abaixo do plano de referência, nos
termos do Quadro VI.
Quadro VI
Categorias de risco da UT VI
- ≤ 15 000
2.ª
≤ 28 m ≤1 ≤ 1 000 -
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 06
CATEGORIAS DE RISCO
- ≤ 40 000
3.ª
≤ 28 m ≤2 ≤ 5 000 -
- > 40 000
4.ª
> 28 m >2 > 5 000 -
A UT VI é classificada na. categoria de risco imediatamente superior quando algum dos critérios
indicados não for satisfeito.
Os fatores de risco são: altura da UT, efetivo, efetivo em locais de tipo E e, apenas para a 1ª
categoria, saída independente direta ao exterior de locais do tipo E, ao nível do plano de referência,
nos termos do Quadro VII.
Quadro VII
Categorias de risco da UT VII
Valores máximos referentes à utilização-
tipo VII Locais de risco E com
Categoria Efetivo da UT VII saídas independentes
Altura da diretas ao exterior no plano
UT VII Efetivo em de referência
Efetivo
locais de risco E
1.ª ≤9m ≤ 100 ≤ 50 Aplicável a todos
A UT VII é classificada na. categoria de risco imediatamente superior quando algum dos critérios
indicados não for satisfeito.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 06
CATEGORIAS DE RISCO
Os fatores de risco são: altura da UT, efetivo e número de pisos abaixo do plano de referência, nos
termos do Quadro VIII.
Quadro VIII
Categorias de risco da UT VIII
A UT VIII é classificada na 4ª.categoria de risco quando algum dos critérios indicados não for
satisfeito.
Valores máximos referentes à utilização-tipo VIII
Categoria Altura da UT Número de pisos ocupados pela UT Efetivo da UT
VIII VIII abaixo do plano de referência VIII
2.ª ≤ 28 m ≤1 ≤ 1 000
3.ª ≤ 28 m ≤2 ≤ 5 000
A UT VIII é classificada na. categoria de risco imediatamente superior quando algum dos critérios
indicados não for satisfeito.
Os factores de risco são: espaço coberto ou ao ar livre, altura da UT, efetivo e número de pisos
abaixo do plano de referência, nos termos do Quadro IX.
Quadro IX
Categorias de risco da UT IX
Valores máximos referente à utilização-tipo IX
Ao ar livre
quando integrada em edifício
Número de pisos
Categoria
ocupados pela UT IX Efetivo da
Altura da IX Efetivo da UT IX
abaixo do plano de UT IX
referência
- ≤ 1 000
1.ª
≤9m 0 ≤ 100 -
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 06
CATEGORIAS DE RISCO
- ≤ 15 000
2.ª
≤ 28 m ≤1 ≤ 1 000 -
- ≤ 40 000
3.ª
≤ 28 m ≤2 ≤ 5 000 -
- > 40 000
4.ª
> 28 m >2 > 5 000 -
Quadro X
Categorias de risco da UT X
Valores máximos referentes às utilizações-tipo VI e
Ao ar livre
IX, quando integradas em edifício
Número de pisos
Categoria Efetivo da
Altura da ocupados pela UT VI Efetivo da UT VI
UT VI ou
UT VI ou IX ou IX abaixo do plano ou IX
IX
de referência
- ≤ 1 000
1.ª
≤9m 0 ≤ 100 -
- ≤ 15 000
2.ª
≤ 28 m ≤1 ≤ 1 000 -
- ≤ 40 000
3.ª
≤ 28 m ≤2 ≤ 5 000 -
- > 40 000
4.ª
> 28 m >2 > 5 000 -
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 06
CATEGORIAS DE RISCO
Os fatores de risco são: altura da UT, efetivo, número de pisos abaixo do plano de referência e carga
de incêndio modificada, nos termos do Quadro XI.
Quadro XI
Categorias de risco da UT XI
Valores máximos referentes à utilização-tipo XI
Número de pisos
Categoria Altura da Efetivo da Carga de incêndio
ocupados pela UT XI
UT XI abaixo do plano de UT XI modificada da UT XI
referência
1.ª ≤9m 0 ≤ 100 ≤ 5 000 MJ/m2
Os fatores de risco são: espaço coberto ou ao ar livre, número de pisos abaixo do plano de referência
e densidade de carga de incêndio modificada, nos termos do Quadro XII.
Quadro XII
Categorias de risco da UT XII
Valores máximos referentes à utilização-tipo XII
Integrada em edifício Ao ar livre
Categoria
Carga de incêndio Número de pisos ocupados Carga de incêndio
modificada da UT pela UT XII abaixo do modificada da UT XII
XII plano de referência
1.ª ≤ 500 MJ/m2 * 0 ≤ 1 000 MJ/m2 *
A UT XII é classificada na categoria de risco imediatamente superior quando algum dos critérios
indicados não for satisfeito. Quando a UT XII for exclusivamente destinada a armazenamento os
valores limite da densidade de carga de incêndio podem ser multiplicados por 10.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 07
HIDRANTES EXTERIORES
OBJETIVO
Definir quais os tipos e especificações técnicas dos modelos de hidrantes exteriores, de modo a
cumprirem com a Regulamentação Nacional e Comunitária.
Enunciar as formas de proteção e sinalização adequadas aos diversos tipos de marcos e bocas de
incêndio.
APLICAÇÃO
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 2
2 TIPOS DE HIDRANTES EXTERIORES E SUA UTILIZAÇÃO ............................................... 2
3 ESPECIFICAÇÕES DOS MARCOS DE INCÊNDIO ................................................................... 2
4 ESPECIFICAÇÕES DE BOCAS DE INCÊNDIO DE FACHADA OU ENTERRADAS .......... 4
5 PROTECÇÃO E SINALIZAÇÃO DOS HIDRANTES .................................................................. 5
6 ALIMENTAÇÃO DOS HIDRANTES ............................................................................................. 6
7 REQUISITOS DE INSTALAÇÃO DOS MARCOS DE INCÊNDIO .......................................... 6
8 DADOS ADICIONAIS DOS MARCOS DE INCÊNDIO ............................................................. 6
9 MANUTENÇÃO ................................................................................................................................. 7
REFERÊNCIAS
• Regulamento Técnico de SCIE (Portaria 1532/2008: Título II, Capítulo III, Artigo 12.º).
• Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de
Águas Residuais – Decreto Regulamentar n.º 23/95, de 23 de agosto.
• NP EN 14384 – Marcos de incêndio (hidrantes de incêndio de coluna).
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 07
HIDRANTES EXTERIORES
1 INTRODUÇÃO
Nos termos regulamentares o fornecimento de água para abastecimento dos veículos dos bombeiros
deve ser assegurado por hidrantes exteriores, alimentados pela rede de distribuição pública ou,
excecionalmente, por rede privada na falta de condições daquela.
Bocas de incêndio enterradas (ou de passeio), para colocação sob os passeios ou outros
pavimentos.
As bocas de incêndio existentes devem ser progressivamente substituídas por marcos de incêndio e a
sua utilização futura, para além do previsto no RT-SCIE, deve ser antecedida de autorização daquela
Autoridade e restringir-se aos casos em que a utilização da rede de distribuição de água local não
permita outra solução.
As bocas de incêndio devem ser instaladas em nicho próprio, dotadas de válvula de seccionamento,
sendo o nicho protegido por portinhola com chave para acesso restrito dos bombeiros.
Cabeça e corpo da coluna divididos pelo sistema de fusível conduzido através de obturador;
Bocas de saída com inclinação situadas no corpo da coluna com uniões/flanges (do tipo storz)
para acoplamento de mangueiras;
A carcaça dos marcos de incêndio deve ser fabricada com os seguintes materiais:
Todos os vedantes devem estar conformes com a EN 681-1. Devem ser do tipo WA no caso de
utilização com água fria potável, ou do adequado ao líquido com o qual entrarão em contacto.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 07
HIDRANTES EXTERIORES
As saídas dos marcos de incêndio devem ser em número de três, do tipo Storz para aperto rápido,
com os diâmetros exteriores das junções de 52mm, 75mm e 110mm.
As flanges de entrada dos marcos de incêndio (hidrantes de incêndio de coluna) devem ser
adequadas para ligação a flanges de acordo com a norma EN 1092-1 ou EN 1092-2, dependendo
do material da carcaça.
O número total de voltas de abertura (N, com uma tolerância de ± 1), bem como as marcas da direção
de abertura devem ser claramente marcadas na parte superior do hidrante de incêndio, devendo
estas marcações estar próximas de cada dispositivo de operação.
O fabricante deve declarar o número de voltas do dispositivo de operação desde o começo de caudal
até à posição de todo aberto (número de voltas efetivas), o número de voltas do dispositivo de
operação até ao começo de caudal (voltas mortas) e a soma dos dois (voltas totais).
Existindo sistema de drenagem, o seu desempenho deve satisfazer os requisitos da secção 5.6 da EN
1074-6:2004, devendo o fabricante declarar o volume de água retida e o respetivo tempo de
drenagem.
A drenagem da água acumulada acima do obturador da válvula principal deve ser possível sem
necessidade de retirar o marco de incêndio do pavimento.
Todos os marcos de incêndio (hidrantes de incêndio de coluna) devem possuir, na sua parte superior,
uma marcação durável indicando o sentido de abertura e o número total de voltas de abertura.
Adicionalmente, os marcos de incêndio devem comportar ainda:
Marca do fabricante;
Data de fabrico;
Letra de designação;
Adequação para a condução do fluido (fazer referência à EN 1074-6, no caso da água potável);
Marcação CE.
A marcação CE deve ser aposta também na embalagem e/ou nos documentos comerciais e deve
incluir as seguintes informações:
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 07
HIDRANTES EXTERIORES
O corpo das bocas deverá ser fabricado em material resistente a solicitações mecânicas e ambientes
corrosivos.
As bocas devem ser equipadas com válvula de seccionamento do tipo globo, com abertura por
volante.
A ligação das bocas às mangueiras deve ser feita por sistema de aperto rápido (STORZ) com diâmetro
nominal de junção 52.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 07
HIDRANTES EXTERIORES
A saída das bocas deve ser tamponada e o seu tamponamento, com as bocas submetidas a uma
pressão de teste de 2500 kPa, deve garantir uma estanqueidade total.
Os marcos de incêndio, quando necessário, deverão ser protegidos contra choques de viaturas por
três tubos com diâmetro igual ou superior a 40 mm, dobrados em U invertido com as pernas fixas ao
solo, formando o conjunto dos três tubos um triângulo na periferia do marco e a 0,60 m do mesmo.
Os tubos devem ser pintados a vermelho fogo (RAL 3000).
Fora dos limites urbanos, sugere-se que exista sinalização na via, obtida através de um refletor de
pavimento perpendicular a esta. O referido refletor deve emitir a cor azul, quando iluminado pelos
faróis dos veículos que circulem nessa via.
As bocas de incêndio de fachada, instaladas nas paredes exteriores dos edifícios ou nos muros
exteriores delimitadores dos lotes, devem ser instaladas, no mínimo a 0,50 m acima da cota do
passeio ou do pavimento e o nicho onde estão instaladas, deve possuir portinhola de acesso,
fabricada em material resistente ao choque e à humidade, dotada de chave própria e claramente
sinalizada com as iniciais SI.
Este nicho deve ter as dimensões mínimas de 290 x 235 mm e a sua portinhola, quando fechada,
deve estar afastada da parte mais saliente da união STORZ de, no mínimo, 75 mm. O nicho da válvula
respetiva deve ter secção circular com um raio mínimo de 100 mm e estar protegido por portinhola
com características semelhantes de construção, sinalização e fecho às indicadas para a boca.
Quando se trate de bocas de incêndio enterradas, estas deverão ser instaladas em caixa própria, com
tampas de acesso com dimensões mínimas de 300 x 400 mm, e em condições em tudo semelhantes
às referidas no parágrafo anterior para as bocas de fachada, com exceção das válvulas de
seccionamento, as quais se admite poderem partilhar a mesma caixa.
Neste último caso a zona limítrofe deverá ser protegida por sistema inibidor do estacionamento de
veículos a menos de 1,0 m do acesso à boca instalada.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 07
HIDRANTES EXTERIORES
As condutas de alimentação dos hidrantes devem ter os seguintes diâmetros nominais mínimos:
DN 100, para marcos de incêndio implantados para abastecimento dos veículos de socorro em
edifícios e recintos onde as utilizações-tipo sejam exclusivamente das 1ª e 2ª categorias de risco;
A instalação dos marcos de incêndio (hidrantes de incêndio de coluna) deve cumprir a dimensão
(distância entre a linha de solo e o centro da boca de saída de menor cota) representada na fig. 1.
h ≥ 300 mm
Dimensões;
Material da carcaça;
Detalhes do obturador;
Aprovação dos materiais para contacto com a água destinada a consumo humano (se aplicável):
Flanges de entrada:
EN 1092-1 ou EN 1092-2;
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 07
HIDRANTES EXTERIORES
Ligações de saída:
Tempo de drenagem;
A documentação que deve ser fornecida após a instalação de um marco de incêndio (hidrantes de
incêndio de coluna) é a seguinte:
9 MANUTENÇÃO
Para assegurar o funcionamento correto e continuado dos hidrantes, estes devem ser regularmente
inspecionados e assistidos. As providências adequadas para o efeito devem ser tomadas imediatamente
após a conclusão da instalação quer as instalações estejam ocupadas ou não.
Geralmente deve ser feito um acordo entre o dono de obra ou utilizador e o fabricante, fornecedor ou
outra entidade competente para inspeção, assistência técnica e reparação.
As operações de manutenção dos hidrantes devem ser efetuadas em conformidade com a Norma
Portuguesa aplicável, ou na ausência desta, pelo menos uma vez por ano.
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29094 Diário da República, 2.ª série — N.º 181 — 19 de setembro de 2013
1 — Introdução
O RJ-SCIE orienta-se pelos objetivos de preservação, face ao risco VUCI . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1 0
de incêndio: VE ou PE . . . . . . . . . . . . . . . 2 0 1
VTTU. . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0 1
a) Da vida humana; ABSC . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1 0
b) Do ambiente; VCOT. . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0 1
c) Do património cultural;
d) Dos meios essenciais à continuidade de atividades sociais rele-
vantes. As siglas constantes do Quadro I têm os seguintes significados:
VUCI — Veículo Urbano de Combate a Incêndios
Nesse sentido inclui disposições, que cobrem todo o ciclo de VME (Veículos com Meios Elevatórios):
vida dos edifícios ou dos recintos, destinadas a, em primeiro lugar,
reduzir a probabilidade de ocorrência de incêndios, mas, em caso VE — Veículo Escada
de sinistro: PE — Plataforma Elevatória
a) Limitar o desenvolvimento de eventuais incêndios, circunscrevendo VTTU — Veículo Tanque Tático Urbano
e minimizando os seus efeitos, nomeadamente a propagação do fumo, ABSC — Ambulância de Socorro
gases de combustão e transmissão de calor; VCOT — Veículo de Comando Tático
b) Facilitar a evacuação e o salvamento dos ocupantes em risco;
c) Permitir a intervenção eficaz e segura dos meios de socorro; A indicação exclusiva da tipologia dos veículos não prejudica a
e) Proteger bens do património cultural e meios essenciais à conti- obrigatoriedade e disponibilidade dos restantes meios e equipamentos,
nuidade de atividades sociais relevantes. considerados necessários e suficientes para intervenção em todas as
UT existentes no edificado desta categoria de risco, assim como do
A resposta aos referidos objetivos foi estruturada com base na defi- equipamento de proteção individual para a totalidade dos operacionais
nição das utilizações-tipo, dos locais de risco e das categorias de risco envolvidos.
que orientam as distintas disposições de segurança constantes daquele Desta forma serão definidas, ao nível municipal ou intermunicipal,
Regime Jurídico. grelhas de 2.º e 3.º Alarmes, para mobilização de meios humanos e
No artigo 13.º do RT-SCIE, considera-se fundamental para atingir tal materiais, julgados convenientes em cada cenário de intervenção em
objetivo que, relativamente à 3.ª e 4.ª categoria de risco, independente- socorro.
mente da utilização-tipo, seja determinado o grau de prontidão (GP) dos
meios de socorro, nas ações de resposta a um eventual sinistro. 5 — Garantia de prontidão obtida através de unidades diferentes
Admite-se, ainda, que na hipótese de não estarem totalmente ga-
rantidas as condições que satisfaçam tal GP, à data de apreciação do Os meios a manter no grau de prontidão estabelecido para o 1.º alarme,
projeto de licenciamento do edifício ou recinto, sejam adotadas pelo expressos no ponto anterior podem ser despachados, em triangulação
projetista e submetidas à aprovação da ANPC medidas compensatórias de meios terrestres, de até 3 (três) corpos de bombeiros diferentes, sem
desse facto, as quais constituirão um agravamento conforme se refere prejuízo da capacidade de comando das operações.
na presente Nota Técnica.
6 — Medidas compensatórias
2 — Factores definidores do GP O RT-SCIE admite a aplicação de medidas compensatórias no caso
Consideraram-se como fatores essenciais na definição do grau de de não estarem totalmente garantidas as condições que satisfaçam o GP,
prontidão do socorro os seguintes: à data da apreciação do projeto de licenciamento do edifício ou recinto,
cabendo ao projetista de segurança adotá-las, para cada caso concreto e
a) Distância e tempo máximo a percorrer, pelas vias normais de inseri-las num método de avaliação de risco credível, submetidas, pelo
acesso, entre o corpo de bombeiros e a Utilização-tipo (UT) do edifício respetivo projetista, à aprovação da ANPC.
ou recinto; No Quadro II referem-se, na generalidade, e em função de cada
b) Meios técnicos, (veículos e equipamentos), mobilizáveis para utilização-tipo, tais conjuntos de medidas:
despacho imediato, após o alerta;
c) Meios humanos, em quantidade mínima (força mínima de inter-
QUADRO II
venção operacional — FMIO), em prontidão, 24 horas do dia, para
operacionalizar os meios técnicos mencionados na alínea anterior e de Medidas compensatórias
acordo com as dotações mínimas referidas no ponto 4.
ao fogo dos materiais
Diminuição das áreas
sistemas de extinção
exigências de reação
Aumento do escalão
Adoção de todos os
compartimentação
resistência ao fogo
Agravamento das
controlo de fumo
Utilização
geral corta-fogo
automática de
instalações de
-tipo
Instalação de
de tempo da
máximas de
intervenção
meios de 2ª
Reforço das
OBJETIVO
APLICAÇÃO
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 2
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................ 2
3. PROTECÇÃO PASSIVA ................................................................................................................... 2
4. EQUIPAMENTOS PARA PROTECÇÃO PASSIVA CONTRA INCÊNDIO ............................. 6
REFERÊNCIAS
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 09
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
SELAGEM DE VÃOS, ABERTURAS PARA
PASSAGEM DE CABLAGENS E CONDUTAS
1. INTRODUÇÃO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Não é objetivo desta NT repetir ou resumir o que no RT-SCIE é dito entre os artigos 29.º e 33.º, mas
como estas canalizações e estes ductos atravessam paredes e lajes resistentes ao fogo há que manter o
mesmo nível de resistência e não permitir que sejam um elemento propagador do incêndio.
As portas e elementos similares que se aplicam no fecho de vãos de paredes corta-fogo, necessários à
operacionalidade da exploração dos edifícios, pelas suas especificidades e características justificam
que tenham um tratamento separado (ver NT n.º 10).
3. PROTEÇÃO PASSIVA
A proteção passiva contra incêndios compreende todos os materiais, sistemas e técnicas projetados
para impedir ou retardar a propagação dos incêndios.
A proteção passiva assume um papel de relevo no âmbito geral da proteção contra incêndio de um
edifício e visa cumprir as seguintes funções: compartimentação, desenfumagem, proteção de
estruturas e melhoria do comportamento ao fogo dos materiais de construção.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 09
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
SELAGEM DE VÃOS, ABERTURAS PARA
PASSAGEM DE CABLAGENS E CONDUTAS
O seu projeto e aplicação implicam conhecimentos adequados sobre reação ao fogo, resistência ao
fogo, compartimentação, desenfumagem e sinalização.
b) ”Elementos de construção” são compostos pelos produtos acima referidos e que integram a
construção do edifício, tais como paredes, lajes, estruturas metálicas, portas, janelas,
cablagens, condutas, etc.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 09
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
SELAGEM DE VÃOS, ABERTURAS PARA
PASSAGEM DE CABLAGENS E CONDUTAS
O último sobre as classes de reação ao fogo de produtos lineares para isolamento térmico de
condutas, com classes de A1L a FL.
Do mesmo modo, em vez da tradicional classificação EF, PC, CF, as normas europeias introduziram
uma classificação de desempenho da resistência ao fogo padrão para os produtos de construção,
atendendo a múltiplos parâmetros, tais como R (capacidade de suporte de carga), E (estanquidade a
chamas e gases quentes, I (isolamento térmico, C (fecho automático), etc..
O Anexo II do RJ-SCIE apresenta seis quadros com a classificação para elementos com funções
diversas:
O primeiro quadro com a classificação (R) para elementos com funções de suporte de carga e
sem função de compartimentação resistente ao fogo, com duração de 15 a 360 min;
O segundo com a classificação (RE, REI, REI-M, REW) para elementos com funções de
suporte de carga e de compartimentação resistente ao fogo, com duração de 15 a 240 min;
O terceiro com a classificação para produtos e sistemas para proteção de elementos ou partes
de obras com funções de suporte de carga;
O quarto com a classificação (E, EI, EI-M, EW) para elementos ou partes de obras sem
funções de suporte de carga e produtos a eles destinados, com duração de 15 a 240 min;
O quinto com a classificação (E, EI) para produtos destinados a sistemas de ventilação,
excluindo exaustores de fumos e de calor, com duração de 15 a 240 min;
3.3. Compartimentação
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NOTA TÉCNICA N.º 09
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
SELAGEM DE VÃOS, ABERTURAS PARA
PASSAGEM DE CABLAGENS E CONDUTAS
Como se sabe, o fumo apresenta quatro perigos para as pessoas e para os bens patrimoniais:
temperatura, opacidade, toxicidade e corrosividade.
Para que estes perigos não atinjam valores críticos é fundamental uma correta desenfumagem dos
espaços, quer de modo passivo, quer de modo ativo. Para tal, ver Capítulo IV (Controlo de fumo) do
Título VI (Condições Gerais dos Equipamentos e Sistemas de Segurança) do RT-SCIE.
Limitar o pânico;
Baixar a temperatura do fumo e dos gases, para proteção das pessoas, dos equipamentos e da
construção.
O seu objetivo é garantir aos ocupantes de um edifício ou recinto, a correta identificação dos
caminhos de evacuação, a localização dos meios de alarme e luta contra incêndios, prevenir
comportamentos de risco e alertar para procedimentos que contribuam para a segurança em geral.
Para informações mais detalhadas veja-se a Nota Técnica n.º 11, relativa à sinalização de segurança.
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NOTA TÉCNICA N.º 09
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
SELAGEM DE VÃOS, ABERTURAS PARA
PASSAGEM DE CABLAGENS E CONDUTAS
Os ductos técnicos que atravessem, quer vertical quer horizontalmente, os limites dos
compartimentos corta-fogo devem ser objeto de aplicação de soluções de selagem, estudadas,
projetadas, instaladas e certificadas para assegurar a adequada função complementar de resistência
ao fogo.
Os sistemas de selagem aplicados aos ductos técnicos devem cumprir com os requisitos de resistência
ao fogo exigidos pela Normativa aplicável, nomeadamente:
Estabilidade mecânica;
Estanqueidade às chamas e produtos da combustão;
Ausência de emissão de gases inflamáveis;
Isolamento térmico.
Soluções técnicas possíveis:
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 09
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
SELAGEM DE VÃOS, ABERTURAS PARA
PASSAGEM DE CABLAGENS E CONDUTAS
Revestimento com argamassa fibrosa composta de ligantes tipo cimento, cargas refratárias e
fibras minerais;
Construção das condutas com painéis compostos de silicatos de cálcio e fibras, com
espessuras de 5 a 25 mm ou com outras soluções conforme as Normas EN 13501-2, EN
13501-3, EN 1366-1 ou EN 1366-5 (consultar Anexo II do RJ-SCIE).
As condutas de ar (de sistemas de ventilação), por serem em regra não resistentes ao fogo, que
atravessem fronteiras de compartimentos corta-fogo devem ser dotadas, nesses locais, de registos
corta-fogo, com escalão de tempo igual ao do elemento atravessado, com comando automático pelo
SADI (ver NT n.º 12) ou térmico e com rearme manual, preferencialmente à distância a partir do
posto de segurança. A estrutura dos registos deve resistir às vibrações da conduta e da parede de
inserção.
Em alternativa aos registos corta-fogo podem usar-se grelhas intumescentes, desde que não
estejam inseridas em sistemas que sejam também usados para controlo de fumo ou ventilação de
sistemas ou equipamentos necessários à segurança contra incêndio. Estas grelhas são constituídas
com lâminas de material intumescente que, ao serem aquecidas expandem, obturando a abertura.
4 . 3 . Cablagens
A cablagem elétrica, de fibra ótica e sinal, quando for exigível que tenha propriedades resistentes ao
fogo conforme Normas EN 13501-3 e EN 50200 (consultar Anexo II do RJ-SCIE), nem propriedades
retardadoras da combustão e de libertação de gases tóxicos e corrosivos, deve ser revestida para evitar
a propagação do incêndio. Podem ser protegidas por:
Resinas intumescentes
A proteção das cablagens de uma esteira de cabos pode ser efetuada através de:
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NOTA TÉCNICA N.º 09
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
SELAGEM DE VÃOS, ABERTURAS PARA
PASSAGEM DE CABLAGENS E CONDUTAS
A ignifugação consiste num tratamento que permite limitar as propriedades de combustibilidade dos
materiais/superfícies. Os métodos de ignifugação possíveis neste caso são os seguintes
A madeira inflama-se a uma temperatura relativamente baixa (em regra, a menos de 250° C) e a sua
velocidade de carbonização progride, do exterior para o interior dos elementos, cerca de 2 cm em cada
meia hora.
O aquecimento dos metais conduz à diminuição da sua resistência mecânica. Cada metal ou liga
metálica tem uma temperatura crítica acima da qual se verifica uma diminuição da sua resistência
mecânica. Em elementos não protegidos de estruturas em aço corrente essa diminuição verifica-se
para o valor aproximado de 550 °C, atingível ao fim de pouco mais de 5 para o incêndio padrão (curva
ISO). Faz-se notar que o tempo em que se atinge a diminuição da resistência mecânica depende da
massividade do material e da curva de incêndio considerada.
Para além da solução da irrigação com água (proteção ativa) são utilizados:
O betão armado é utilizado geralmente em pilares, vigas, pavimentos e paredes resistentes, sendo o
seu comportamento ao fogo bastante razoável. No entanto, quando sujeito a temperaturas muito
elevadas e a choques térmicos consideráveis, como acontece num incêndio, podem surgir fendas que
além de fragilizarem o betão podem conduzir à deterioração do aço, verificando-se uma perda
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 09
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
SELAGEM DE VÃOS, ABERTURAS PARA
PASSAGEM DE CABLAGENS E CONDUTAS
significativa da capacidade de suporte do elemento. Assim, poderá ser necessária uma proteção
adicional dos elementos estruturais em betão armado para obtenção da resistência ao fogo exigida.
Das soluções possíveis destaca-se a aplicação de placas de silicato de cálcio e lã mineral que
apresentam características de estabilidade dimensional, durabilidade e resistência mecânica
adequadas à proteção de estruturas em betão armado, e ainda a aplicação de argamassas pastosas e
fibrosas.
A compartimentação corta-fogo deve ser obtida por elementos de construção que, para além da
capacidade de suporte, garantam a estanqueidade a chamas e gases quentes, assim como o isolamento
térmico durante um período de tempo determinado.
Para além dos sistemas tradicionais, na proteção de paredes e tetos corta-fogo é possível a utilização
de sistemas de compartimentação concebidos a partir de painéis de silicato de cálcio e lã
mineral, pela sua estabilidade dimensional, durabilidade, resistência mecânica e possibilidade de
várias combinações construtivas.
Notas:
1. Pintura intumescente é aquela que, em contacto com o calor, sofre uma alteração devida a reações
químicas, criando uma espuma carbonosa com 30 a 40 mm de espessura que tem o efeito de
isolante térmico, retardando a passagem do calor para o elemento protegido. Pode ter escalões de
tempo (resistência ao fogo) até 120 min.
2. A argamassa é um produto hidráulico incombustível constituído por inertes leves expandidos e
aglomerados por ligante, possuindo uma baixa condutividade térmica, podendo atingir o nível de
240 min.
3. Os painéis de fibrosilicatos são incombustíveis e de baixa condutividade térmica que, quando
corretamente aplicados, podem proporcionar níveis de 240 min.
4. A gola intumescente expande até ao estrangulamento do tubo onde está aplicada, podendo ser
aplicada saliente ou embutida.
5. A grelha corta-fogo é constituída com lâminas de material intumescente, revestido com material
sintético, podendo aplicar-se quer em condutas quer em paredes ou portas; geralmente “fecham”
ao fim de 5 min para temperaturas entre 100º e 150ºC.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 10
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
PORTAS RESISTENTES AO FOGO
OBJECTIVO
Definir as características e condições técnicas a que devem obedecer as portas resistentes ao fogo (portas
corta-fogo), não só para cumprimento do RJ-SCIE mas, também, das Decisões da União Europeia.
APLICAÇÃO
Apoiar os projetistas na escolha e definição destas portas e exigir aos instaladores o cumprimento do que
está regulamentado.
ÍNDICE
REFERÊNCIAS
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 10
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
PORTAS RESISTENTES AO FOGO
1. EXIGÊNCIAS REGULAMENTARES
As portas resistentes ao fogo estão definidas no RT-SCIE, no Capítulo VI (Proteção dos vãos
interiores) do Título III (Condições gerais de comportamento ao fogo, isolamento e proteção) e em
parte do Capítulo III (Vias horizontais de evacuação) do Título IV (Condições gerais de evacuação);
nomeadamente é dito que (artigo 34.º):
“A classe de resistência ao fogo padrão, EI ou E, das portas que, nos vãos abertos, isolam os
compartimentos corta-fogo, deve ter um escalão de tempo igual a metade da parede em que se
inserem, exceto nos casos particulares referidos no presente regulamento.”
Por outro lado as portas resistentes ao fogo, fazendo parte de caminhos de evacuação, devem ser
providas de dispositivos que automaticamente as encerrem, quer estejam normalmente abertas, quer
normalmente fechadas. No 1º caso, o sistema de retenção poderá estar na própria mola de fecho da
porta. No 2º caso, o dispositivo, seja mola hidráulica ou mecânica, está instalada na própria porta. Se a
porta tiver duas folhas, de batente, tem que haver um acessório de seleção de fecho da 1ª folha.
As portas resistentes ao fogo devem cumprir os seguintes critérios:
E - Estanqueidade às chamas e gases quentes e inflamáveis
W - Controlo da radiação
I - Isolamento térmico
O Anexo II do RJ-SCIE que transcreve a decisão europeia sobre as CLASSES DE RESISTÊNCIA AO
FOGO PADRÃO PARA PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO, numa das partes do Quadro IV, na aplicação
portas e portadas corta-fogo e respetivos dispositivos de fecho (incluindo as que comportem
envidraçados e ferragens ), refere que estes equipamentos podem ter a seguinte classificação:
EW 20 30 60
A classificação I é complementada pela adição dos sufixos «1» ou «2» consoante a classificação obtida.
A adição do símbolo «C» indica que o produto satisfaz também o critério de fecho automático (ensaio
pass/fail). A classificação «C» deve ser complementada pelos dígitos 0 a 5, consoante o regime de
utilização (nº de ciclos de abertura/fecho) que a porta satisfaz.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 10
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
PORTAS RESISTENTES AO FOGO
2. DEFINIÇÕES
As portas resistentes ao fogo são compostas por folha, aro e acessórios, incluindo dispositivo
automático de fecho. As portas resistentes ao fogo são aquelas que, quando convenientemente
fabricadas e instaladas, evitam a propagação de incêndios através delas durante um período de tempo
previamente determinado e verificado através de ensaio tipo normalizado, efetuado por laboratório
acreditado para o efeito.
Obedecendo a este princípio, as portas e seus dispositivos de retenção e fecho devem possuir chapas
ou outros elementos de identificação perene, gravada de forma a não permitir fraudes, onde conste o
número do certificado ou documento de homologação, o nome do fabricante e a classe
correspondente ao desempenho de resistência ao fogo comprovado.
Comprovando isto, o fabricante deve emitir uma declaração de conformidade dizendo que a dita porta
utiliza os mesmos materiais e obedeceu ao mesmo processo construtivo que o modelo que foi sujeito
ao ensaio.
O fabricante deve igualmente fornecer ao instalador um manual de instalação e manutenção. o que
conduz a que o instalador emita uma declaração de conformidade como a porta foi aplicada conforme
especificado.
Obs.: O organismo europeu que aprova os laboratórios de ensaio é EA – European Co-Operation for
Accreditation.
3. TIPOS DE PORTAS
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NOTA TÉCNICA N.º 10
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
PORTAS RESISTENTES AO FOGO
4. ACESSÓRIOS
a) Molas recuperadoras
A classificação adicional C tem a ver com o acessório do fecho automático, em termos de regime de
utilização previsível depois de sujeito a ciclo de teste:
- C5: 200.000 ciclos em teste, recomendado para regime intensivo;
- C4: 100.000 ciclos em teste, regime frequente;
- C3: 50.000 ciclos em teste, regime médio;
- C2: 10.000 ciclos em teste, regime baixo;
- C1: 500 ciclos em teste, porta normalmente aberta, retida por dispositivo apropriado;
- C0: sem exigências especiais.
As molas são dispositivos hidráulicos ou mecânicos que garantem com eficácia o fecho automático das
portas resistentes ao fogo, existindo vários tipos:
• Molas Aéreas – dispositivos aplicados na parte superior das portas. São compostas pelo corpo da
mola e braço e podem subdividir-se em:
o Molas com braço e guia deslizante
o Molas com braço articuladas
• Molas Ocultas:
b) Outros
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NOTA TÉCNICA N.º 10
SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA
PORTAS RESISTENTES AO FOGO
Pretende-se com estes dispositivos e os requisitos previstos pela norma aplicável (EN 1125)
proporcionar uma evacuação efetiva e segura através de uma saída com o mínimo de esforço,
existindo conhecimento do dispositivo existente.
As barras anti-pânico podem ser:
• De alavanca;
• De pressão.
Devem ter capacidade de reação a uma pressão de abertura mínima e constante. Em caso de portas de
2 folhas, estas devem ter seletividade de abertura.
Para cumprimento do n.º 1 do artigo 62º do RT-SCIE quando as portas dispuserem de fechaduras
trancadas devem dispor de fechadura antipânico com manípulo conforme com a norma aplicável (EN
1125) .
Estes acessórios, quando aplicado em portas resistentes ao fogo, não podem prejudicar o grau de
resistência.
c) Puxadores
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NOTA TÉCNICA N.º 11
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
OBJETIVO
APLICAÇÃO
ÍNDICE
REFERÊNCIAS
• Regulamento Técnico de SCIE (Portaria 1532/2008)
• Dec. Lei nº 141/95 de 14 de junho
• Portaria nº 1456-A/95 de 11 de dezembro
• NP 3992
• NP EN 71-3
• ISO 9772
• IEC 60092-101
• DIN 67510-1
• DIN 67510-4
• ISO 16069
• ISO 3864-1: 1984
• UNE 23035-4
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NOTA TÉCNICA N.º 11
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
1 CONCEITOS GERAIS
As placas de sinalização, em segurança contra incêndio, são caracterizadas pela sua forma, cores de
segurança, de fundo e do pictograma, conforme se apresenta resumidamente a seguir:
Sinais de emergência (vias de evacuação, saídas, etc.): formato retangular (ou quadrado),
cor de segurança verde;
Sinais de informações várias (pisos, locais, etc.): formato retangular (ou quadrado), cor
de segurança azul;
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NOTA TÉCNICA N.º 11
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Quadro I
Tempo de atenuação
Luminância
após a extinção da fonte
(Intensidade luminosa)
luminosa incidente
210 mcd/m2 10 min.
29 mcd/m2 60 min.
Para além da marca ou do nome do fabricante, as placas devem ter impressa, a referência aos
valores luminescentes (X / Y - Z), com os seguintes significados:
As placas de sinalização devem ser visíveis a partir de qualquer ponto onde a informação que
contém deva ser conhecida, sendo possíveis os seguintes tipos de aplicação ou montagem:
Perpendicular à parede, fixada nesta ou suspensa do teto, com informação nas duas
faces, exceto em casos particulares de sinalização de evacuação;
A 45º com a parede, com informação nas duas faces externas (panorâmica).
A altura de montagem das placas referidas no ponto 2.3, 5 e 6 do Art.º 112º do RT-SCIE,
nomeadamente, as indicações de encaminhamento em evacuação e de posicionamento de
equipamentos de 1ª intervenção e botões de acionamento de alarme deve situar-se entre 2,1 e 3,0
m. No caso de espaços amplos, o limite superior de 3,0 m pode ser excedido, mediante justificação
fundamentada.
As placas referidas no ponto 2.3, 5 e 6 do Art.º 112º do RT-SCIE devem ter uma área mínima afeta
a cada pictograma (A), em função da distância (d) a que deve ser avistado, segundo a expressão:
d²
A≥
2000
Em que A e d se expressam, respetivamente, em metro quadrado (m2) e em metro (m).
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NOTA TÉCNICA N.º 11
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
O valor mínimo de A deve ser 180 cm2, para a distância de visão de 6 m. A expressão indicada não é
aplicável para distâncias superiores a 50 m.
Nota: Para cálculo da área mínima afeta a cada pictograma deve considerar-se o lado menor do
sinal de acordo com a norma ISO 3864:1984.
Não se aplica a altura de montagem nem a área mínima indicadas para sinalização informativa de
segurança em geral, distinta da referida nos parágrafos anteriores, isto é, sinais informativos em
portas, identificação das tomadas siamesas, das bocas de incêndio, de parede ou pavimento e da
prumada dos vãos de penetração numa fachada, bem como nos sinais de inibição de utilização em
caso de emergência e comandos de emergência (quadros elétricos e cortes), etc.
As placas de sinalização devem indicar:
Caminhos de evacuação, colocadas perpendicularmente ao sentido de fuga e nos locais
de mudança de direção, de maneira inconfundível, a distâncias de 6 a 30 m;
As placas de sinalização não devem ser colocadas sobre os aparelhos de iluminação, mas próximas
dos mesmos (inferior a 2 m). Excetua-se a sua colocação diretamente sobre os difusores, nas vias
de evacuação e em locais de 1ª categoria de risco (ver NT n.º 1) das UT III a XI, desde que não
prejudiquem os níveis de iluminação mínimos exigidos nem os sinais tenham as dimensões
inferiores às placas aplicáveis.
As placas de sinalização são obrigatórias em todos os edifícios e recintos com exceção nos da 1ª
categoria de risco da UT I (Habitacionais) e nos fogos de habitação em qualquer categoria de risco.
As placas de sinalização podem ser complementadas com fitas ou perfis fotoluminescentes para a
indicação de percursos, delimitação de portas ou equipamentos, etc.
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
na folha na folha
esquerda direita
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Capítulo I – Sinalização
• Artigo 112.º – Localização das placas
(apresentam-se algumas das soluções possíveis)
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
(sinal retroiluminado)
+ tipo de gás
(sinal retroiluminado)
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
OBJETIVO
Desenvolver o que é exigido no Capítulo III (Deteção, alarme e alerta) do Título VI do RT-SCIE e
descrever conceitos de projeto, configuração, instalação e manutenção dos Sistemas Automáticos de
Deteção de Incêndios (SADI).
APLICAÇÃO
Permitir aos projetistas, instaladores de SADI e entidades de fiscalização elementos técnicos quer
regulamentares, quer normativos para o desenvolvimento das suas atividades.
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 2
2. EXIGÊNCIAS REGULAMENTARES ............................................................................................ 2
3. CONFIGURAÇÃO DE UM SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS .... 5
4. TIPOS DE PROTEÇÃO .................................................................................................................... 9
5. CONCEÇÃO E PROJETO ............................................................................................................... 11
6. INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS ................................................................................................... 33
7. EXPLORAÇÃO DOS SISTEMAS ................................................................................................. 36
8. MANUTENÇÃO ............................................................................................................................... 37
REFERÊNCIAS
• Conforme Regulamento Técnico de SCIE (Portaria 1532/2008: Título VI, Cap. III, Artigos 116.º a
132.º)
• Portaria n.º 773/2009, de 21 de julho
• NP EN 54.14/1999 (especificações técnicas para planeamento, projeto, instalação, colocação
em serviço, exploração e manutenção de sistemas automáticos de deteção de incêndios)
• NFPA 72 National Fire Alarm Code 2002 Edition
• The SFPE Handbook of Fire Protection Engineering, SFPE/NFPA, 1st Edition
• Planning and Installation for Automatic Fire Detection and Fire Alarm Systems, CEA 4040
ANEXOS
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
1. INTRODUÇÃO
O fogo é uma combustão, isto é, uma reação química exotérmica, normalmente autossustentada,
entre uma matéria combustível e um comburente.
A deteção do incêndio será tanto mais útil e eficaz quanto precoce for face à ignição.
2. EXIGÊNCIAS REGULAMENTARES
a) O artigo 117 do RT-SCIE define que a configuração global de um SADI é baseada nos seguintes
equipamentos:
Detetores de incêndio;
Baterias de socorro.
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
Configuração
Componentes e funcionalidade
1 2 3
Botões de acionamento de alarme x x x
Detetores automáticos x x
Temporizações x x
Central de Alerta automático x
sinalização e
comando Comandos x x
Fonte local de alimentação de emergência x x x
Total x
Proteção
Parcial x x
Difusão do No interior x x x
alarme No exterior x
NOTA:
Quando a difusão do alarme se processar no exterior de um edifício deverão ser cumpridas as
disposições da legislação em vigor, pelo que nos casos em que essa legislação impuser a proibição
de alarme sonoro será apenas emitido um alarme luminoso.
Verifica-se que o tipo 1 é constituído por uma rede de botões de alarme, CDI e acústicos. O tipo 3
baseia-se em proteção total, CDI temporizável e comandos.
d) Os artigos 126.º a 128.º definem qual a configuração aplicável para cada UT e respetiva
categoria de risco. Descrevendo UT por UT:
Categoria Configuração
UT Obs.
de risco 1 2 3
1ª ou 2ª
I – Habitacionais
3ª ou 4ª z (a)
II – Estacionamentos 1ª a 4ª z (b)
1ª z
III – Administrativos
2ª, 3ª ou 4ª z
1ª. z (c)
IV - Escolares
2ª, 3ª ou 4ª z
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
Categoria Configuração
UT Obs.
de risco 1 2 3
VI – Espetáculos e 1ª z
Reuniões Públicas 2ª, 3ª ou 4ª z
IX – Desportivos e de 1ª z
Lazer 2ª, 3ª ou 4ª z
X – Museus e galerias de 1ª z
Arte 2ª, 3ª ou 4ª z
XI – Bibliotecas e 1ª z (c)
Arquivos 2ª, 3ª ou 4ª z
OBSERVAÇÕES:
(a)– isentos os fogos de habitação
(b)– quando inserido num edifício isento de obrigação de alarme, pode ser configuração 2
- isentos em parques automáticos, se houver desenfumagem passiva
(c) – quando exclusivamente acima do solo, pode ser configuração 2
NOTAS:
1. Nos edifícios de utilização mista:
Se estiver incluído numa UT I, com comunicações comuns com as outras UT, estas devem
ter um SADI, pelo menos, da configuração 2, com alarme sonoro na caixa de escada; caso
esta seja enclausurada deve haver um difusor sonoro em cada patamar dos fogos.
2. Locais de riscos C e F
Estes locais, independentemente da localização e da UT a que pertencem, devem ser protegidos por
SADI tipo2, no mínimo.
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SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
LEGENDA:
A-DETETORES AUTOMÁTICOS I - ALARME EXTERNO/AVISO DE AVARIA
B - DETETORES MANUAIS J - INTERLIGAÇÃO
C - ALIMENTAÇÃO PRINCIPAL K - AUTOMAÇÃO DO EDIFÍCIO
D-ALIMENTAÇÃO DE SOCORRO L - COMANDOS EM CASO DE INCÊNDIO
E - PAINEL DE SERVIÇO M - SINALIZAÇÃO À DISTÂNCIA
F - ORGANIZAÇÃO DO ALARME O - COMANDOS EM CASO DE INCÊNDIO
G - ALARME INTERNO P - SINALIZAÇÃO À DISTÂNCIA (*)
H - SINALIZAÇÃO INTERNA “AVARIA” (*) Comandado diretamente pela central de
deteção
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
Um sistema de deteção de incêndios deve ser concebido de tal maneira que permita, tanto quanto
possível, a deteção precoce do incêndio. Assim, a escolha, o número e a disposição dos detetores
devem ser tais que a relação “sinal/perturbação” seja suficiente, evitando-se falsos alarmes e
alarmes intempestivos.
Se houver vigilância presente ou permanente, o sistema pode estar em situação “dia” o que
permitirá reconhecimento e confirmação do alarme. Caso contrário, o sistema deve estar em estado
dito “noite”, em que as temporizações poderão estar anuladas e o alarme às forças de socorro
(alerta) ser imediato. A CDI (central de deteção de incêndios) deve ter duas temporizações
programáveis, a de “presença” que corresponde à aceitação do alarme por parte do operador e a
de “reconhecimento” que corresponde à confirmação local do alarme. Um fluxograma possível
desta organização é a que se apresenta na página seguinte em que se considerou que o alarme
originado num botão de alarme é sempre verdadeiro não necessitando de confirmação e o alarme
oriundo dum detetor automático que pode ser verdadeiro ou não.
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
Para planeamento dos trabalhos de conceção, projeto, instalação e exploração dos SADI tem
sido hábito, no mercado português, o recurso à Regra Técnica nº 4 dos Seguros que, neste
momento, está descontinuada.
Por outro a Comissão Europeia de Normalização (CEN), há vários anos a esta parte tem
desenvolvido uma norma, a EN 54, dedicada à Deteção de Incêndios, com várias partes.
Recentemente foi elaborado o projeto da parte 14 (Especificações técnicas para planeamento,
projeto, instalação, colocação em serviço, exploração e manutenção) cujos conceitos estão
incorporados nesta NT.
É assumido que a primeira etapa do processo do projeto é fazer o levantamento das necessidades
do edifício, no que respeita à deteção e ao alarme de incêndio, sem perder de vista o cumprimento
do RT-SCIE. Isto não impede que se faça um levantamento de:
A quarta etapa é a verificação técnica do sistema e do seu correto funcionamento. Assume-se que a
verificação técnica inicial seja executada pelo instalador, ao que se seguirá uma verificação feita em
associação com o dono de obra, ou um seu representante, e com a entidade fiscalizadora.
Uma vez que o sistema tenha sido entregue ao dono de obra, um desempenho satisfatório
dependerá de uma exploração e manutenção apropriadas.
É compreensível que esta NT não abranja todos os casos que possam ocorrer. Por essa razão são
possíveis desvios destas recomendações, desde que tenham sido discutidos e aprovados pela
entidade fiscalizadora (ANPC).
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
Conceito Inicial
Levantamento de
necessidades
Planeamento e projeto
Instalação
Verificação técnica
Utilização
Manutenção
Fiscalização
É normalmente desejável que no ato contratual uma entidade assuma a inteira responsabilidade do
projeto.
Deve ser dada particular atenção ao estabelecimento da responsabilidade pela documentação a ser
entregue à pessoa responsável pela exploração das instalações, cobrindo instruções de utilização,
verificações de rotina e procedimentos de teste.
Todas as pessoas ou empresas que estejam encarregues de executar qualquer trabalho a que se faz
referência nesta NT devem ser adequadamente competentes, experientes e credenciadas (Portaria
n.º 773/2009, de 21 de julho).
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
4. TIPOS DE PROTEÇÃO
Probabilidade de ignição;
Proteção dos caminhos de evacuação: proteção restrita aos meios necessários para
garantir que os caminhos de evacuação possam ser utilizados antes de serem bloqueados
pelo incêndio ou fumo;
Sem prejuízo do referido no parágrafo anterior, as áreas cobertas que não necessitam de ser
protegidas por deteção automática incluem:
Quartos de banho, zonas de duche (exceto vestiários), ou sanitários, desde que sejam
utilizados exclusivamente para essa função;
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
Vazios verticais ou condutas verticais para cabos com secções inferiores a 2 m2, desde que
sejam devidamente protegidas contra o fogo e estanques ao fogo no atravessamento de
pisos, tetos ou paredes, e que não contenham cabos relacionados com sistemas de
emergência (a menos que os cabos tenham uma resistência ao fogo de, pelo menos, 30
minutos);
Vazios (excluindo chão falso e teto falso) com a verificação de uma das seguintes
condições:
o Que não contenham cabos relacionados com sistemas de segurança (a menos que
tenham uma resistência ao fogo superior a 30 min.).
A envolvente de um espaço com sistema de proteção parcial deve ser resistente ao fogo.
A proteção local pode ser feita para funções particulares, especialmente requeridas para áreas de
alto risco ou equipamentos especiais.
A área local a proteger não necessita ser isolada; pode fazer parte de uma área total ou
parcialmente protegida, sendo-lhe atribuído um nível mais elevado de protecção que o da área
envolvente.
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
A proteção local pode por si própria garantir proteção adequada contra incêndios que se iniciem no
local protegido, ainda que assegure pouca ou nenhuma proteção contra incêndios que se iniciem
fora dessa área.
A proteção de equipamentos destina-se a proteger contra incêndios que tenham o seu início no
interior destes. Os detetores para proteção dos equipamentos podem ser instalados no interior
destes, podendo assim detetar o incêndio numa fase anterior a detetores de uma proteção geral, ou
recorrer-se ao uso de câmaras de aspiração ou análise.
Tal como na proteção local, a proteção dos equipamentos pode por si própria garantir proteção
adequada contra incêndios que se iniciem no local protegido, ainda que assegure pouca ou
nenhuma proteção contra incêndios que se iniciem fora dessa área.
5. CONCEÇÃO E PROJETO
Os componentes utilizados no sistema deverão cumprir com os requisitos para componentes Tipo I
ou Tipo II segundo EN 54-13, ou ser aprovados segundo o esquema de Aprovação Técnica
Europeia.
Nota 1: a “Aprovação Técnica Europeia” aqui referida é o esquema explanado no Capítulo III da
Diretiva dos Produtos de Construção.
Deverá ter-se o cuidado de garantir que todos os dispositivos ligados ao sistema tenham sido
avaliados ou ensaiados de acordo com a EN 54-13. Deverão ser seguidas as restrições ao projeto e
desenho do sistema indicadas na documentação fornecida com os equipamentos.
5.2. Avarias
O sistema deve ser concebido de forma que uma avaria num único cabo condutor em qualquer
circuito individual não possa impedir a correta operação de mais do que uma das seguintes
funções:
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
Caso sejam utilizados equipamentos na mesma caixa que integram mais do que uma função, (como
por exemplo detetores combinados com sirenes), a caixa deve conter isoladores para que seja
limitado o efeito de avaria num único cabo, como recomendado nesta NT.
O circuito deve ser concebido de modo a que no caso de ocorrer um único curto-circuito ou avaria
de interrupção de circuito:
Todos os dispositivos que ficarem inoperativos por causa da avaria estão na mesma zona;
Todos os dispositivos que ficarem inoperativos por causa da avaria têm a mesma função.
O sistema deve ser concebido de modo a que a avaria de um único cabo em qualquer circuito
individual não possa impedir:
O desencadear de um sinal de alarme numa área maior do que o permitido para uma
única zona de deteção;
A atuação de um alarme sonoro numa área maior do que o permitido para uma única
zona de alarme;
A operação de todos os alarmes sonoros do edifício (no mínimo uma sirene tem de ficar
operacional).
O sistema deve ser concebido de modo a que duas avarias em qualquer circuito individual não
possa impedir a operação tanto de detetores, como de botões de alarme manual ou dispositivos de
alarme num piso com uma área superior a 10000 m2, ou mais de cinco compartimentos corta-fogo,
prevalecendo a menor.
Quando o sistema de deteção de incêndios for utilizado para iniciar a operação de equipamento
auxiliar, poderão existir limitações adicionais às consequências das avarias nos cabos. Essas
limitações podem ter efeitos significativos no projeto do sistema de deteção de incêndios. Essas
limitações (por exemplo, que uma avaria num único cabo não impeça a operação em mais do que
uma zona protegida) devem ser especificadas nos requisitos para a instalação do equipamento
auxiliar. Quaisquer desses requisitos devem ser considerados no projeto do sistema de alarme e
deteção de incêndio.
NOTA 1: Duas avarias num só circuito deve ser considerado como incluindo o caso de duas ou
mais avarias provocadas por uma única ação.
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NOTA 2: Em alguns edifícios de alto risco deve-se considerar que as áreas especificadas
anteriormente são demasiadamente extensas.
Quando for necessário instalar equipamento de alarme de incêndio em áreas que apresentem um
risco potencial de explosão de poeiras, vapores ou gases combustíveis deve utilizar-se equipamento
adequado (do tipo EX).
5.5. Zonas
O edifício deve ser dividido em zonas de deteção de modo a que o local de origem do alarme possa
ser determinado rapidamente a partir das indicações fornecidas pelo equipamento de sinalização.
Devem adotar-se as medidas necessárias para identificar sinais provenientes de botões de alarme
manual, de modo a prevenir a ocorrência de informações confusas.
A divisão por zonas deve ter em conta a compartimentação interior do edifício, quaisquer possíveis
obstáculos ao reconhecimento ou movimento, a existência de zonas de alarme e a presença de
qualquer risco especial.
Nos casos em que o sistema de deteção de incêndios é utilizado para ativar outros sistemas de
proteção contra incêndio deve ter-se um particular cuidado na divisão por zonas.
Em instalações protegidas por SADI as zonas devem estar de acordo com o seguinte:
No caso das zonas incluírem mais de cinco salas, deve ser indicado qual o detetor
acionado quer através da unidade de controlo e sinalização quer através de indicadores de
ação remotos instalados no exterior de cada porta;
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Requisitos legais;
Os detetores de incêndio são normalmente concebidos para detetar uma ou mais características de
um incêndio: fumo, calor, radiação (chama) e outros produtos de combustão. Cada tipo de detetor
responde com rapidez diferente aos diferentes tipos de incêndio.
Em geral um detetor de temperatura tem uma resposta mais lenta; no entanto um incêndio
que produza um rápido aumento de temperatura e muito pouco fumo pode acionar um detetor de
temperatura antes de acionar um detetor de fumo. No caso de um incêndio de combustão lenta,
como a fase inicial de um incêndio envolvendo cartão, um detetor de fumo reagirá geralmente em
primeiro lugar. No caso de um fogo de líquidos inflamáveis a primeira deteção será em geral feita
por um detetor de chamas.
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Os produtos detetados por detetores pontuais de fumo e calor são transportados desde o
incêndio até ao detetor por convecção. Estes detetores pressupõem a existência de um teto (ou de
uma superfície semelhante) que dirija os produtos da combustão desde o foco do incêndio até ao
detetor. São por conseguinte adequados para utilizar na maioria dos edifícios, mas geralmente
inadequados para utilização no exterior.
A radiação detetada por detetores de chamas desloca-se em linha reta, e não requer por isso um
teto para dirigir as radiações para os detetores. Os detetores de chamas podem por isso ser
utilizados no exterior, ou em compartimentos com um teto muito elevado, nos quais os detetores
de fumos e temperatura são inadequados.
Alguns gases, tais como o CO, o CO2 e o NH3, são produzidos em todos os fogos. Os detetores de
gás são capazes de detetar esses gases e interpretar a sua presença como um incêndio. Como no
entanto este tipo de detetor é muito recente, não existe muita experiência disponível acerca da sua
correta aplicação.
a) Detetores de fumo
Os detetores de fumo do tipo ótico têm uma resposta suficientemente vasta para permitir uma
utilização generalizada. Existem, contudo, riscos específicos para os quais um dos tipos é
particularmente adequado (ou particularmente inadequado).
Os detetores de fumo funcionando segundo o princípio de difusão da luz são sensíveis a partículas
opticamente ativas de maiores dimensões, que se encontram em fumos visivelmente densos, mas
são menos sensíveis a pequenas partículas produzidas em incêndios de combustão limpa. Certos
materiais quando sobreaquecidos (p. ex. PVC), ou quando entram em combustão lenta (p.ex.
espuma de poliuretano), produzem fumo que contém principalmente grandes partículas, às quais
os detetores óticos são particularmente sensíveis.
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Regra geral os detetores de fumo dão respostas apreciavelmente mais rápidas do que os detetores
de temperatura, mas são mais suscetíveis de provocar alarmes intempestivos caso não sejam
corretamente instalados.
Os detetores de fumo não detetam os produtos de combustão limpa de líquidos inflamáveis (tal
como o álcool). Se previsivelmente o fogo se restringir a esse tipo de materiais e não envolver
outros materiais combustíveis, devem ser utilizados nesse local detetores de temperatura ou de
chamas.
Nos locais em que exista produção de fumos, vapores, poeiras, etc. que possam ativar os detetores
de fumo, deve ser considerado um tipo alternativo de detetor, tal como temperatura ou chama.
Nota importante:
Não há referência, no presente texto, aos detetores de fumo, por câmara de ionização (ou detetores
iónicos de fumo) por serem cada vez menos utilizados, por questões de proteção ambiental, apesar
de não haver uma interdição generalizada dos mesmos.
b) Detetores de temperatura
Os detetores de temperatura são geralmente considerados como os menos sensíveis dos vários
tipos de detetores disponíveis.
Regra geral, os detetores de temperatura têm uma maior resistência a condições ambientais
adversas do que outros tipos de detetores.
c) Detetores de chamas
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materiais inorgânicos) pode ser necessário escolher o detetor de chamas capaz de responder a
partes específicas do espectro dos comprimentos de onda.
Os detetores de chamas podem responder a um incêndio com chama mais rapidamente do que
detetores de temperatura ou de fumo. Como são inadequados para detetar incêndios de combustão
lenta, os detetores de chama não devem ser considerados como de utilização generalizada.
Como a transmissão é feita por radiação, não é necessário que estejam montados no teto.
Os detetores de chamas são particularmente adequados para ser utilizados em situações tais como
a vigilância geral de grandes áreas abertas em armazéns ou depósitos de madeiras, ou para a
vigilância local de áreas criticas em que os incêndios com chama se possam propagar rapidamente,
p. ex. em bombas, válvulas ou condutas contendo combustíveis líquidos, ou áreas com materiais
combustíveis dispostos em finos planos de orientação vertical, tais como painéis ou pinturas a óleo.
Os detetores de chamas só deverão ser utilizados no caso de haver uma clara linha de vista para a
área a ser protegida.
A radiação ultravioleta de um incêndio pode ser impedida de atingir um detetor caso o fogo
produza bastante fumo antes do aparecimento da chama. Caso os detetores de ultravioletas sejam
utilizados em locais cujos materiais terão, em princípio, uma combustão lenta, deverão ser
apoiados por detetores de outro tipo.
Deve haver cuidado na utilização de detetores de chamas onde a atividade ou qualquer outro
processo produza radiação.
No caso dos detetores de chamas estarem expostos à luz solar, devem ser utilizados detetores de
chamas imunes à luz solar.
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Deve haver cuidado para assegurar que o posicionamento dos detetores também cubra áreas
ocultas onde o incêndio poderá começar ou propagar-se. Tais áreas podem incluir espaços sob o
chão ou sobre tetos falsos.
Os botões de alarme manual devem ser posicionados de forma que possam ser fácil e rapidamente
acionados por qualquer pessoa que detete um incêndio.
Deve ser prestada atenção a instruções especiais nas informações prestadas pelo fabricante.
Se não for dada nenhuma orientação em regulamentação nacional, os detetores devem ser usados
de acordo com as recomendações do fabricante.
A cobertura de cada detetor deve ser limitada. Alguns fatores a ser levados em conta na limitação
são:
Área protegida;
Proximidade de paredes;
Movimento do ar da ventilação;
Deve ser tomado um cuidado especial para que os feixes dos detetores de feixe ótico não sejam
obstruídos.
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Para detetores do tipo pontual, a distância horizontal de qualquer lugar numa zona protegida até
ao detetor mais próximo não deve exceder, em princípio, o raio de operação indicado na Tabela 1.
Para detetores de feixe ótico, a distância horizontal de qualquer local numa área protegida ao feixe
mais próximo não deve exceder o raio de operação indicado na Tabela 1. Os detetores óticos de
feixe devem ser instalados numa estrutura estável.
Para detetores de fumo ou calor que estejam fora do âmbito das normas existentes (com requisitos
diferentes dos compatíveis com as EN-54-13), devem ser seguidas as instruções de espaçamento
dadas pelo fabricante. Tais detetores só devem ser utilizados caso tenha sido obtido um acordo no
decorrer do projeto ou análise de parecer.
Caso existam gradientes de temperatura adversos na área protegida, a coluna de fumo que sobe a
partir do fogo pode-se achatar e formar uma camada antes de atingir o teto. Se a altura desta
camada for previsível, então, adicionalmente aos detetores instalados perto do teto, devem ser
instalados mais detetores à altura da estratificação esperada.
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Para detetores instalados em tetos inclinados, o raio indicado na tabela 1 pode ser aumentado em
1% por cada 1º de inclinação do teto, até um aumento máximo de 25%. No caso dos tetos serem
curvos, a inclinação deve ser obtida através da média da inclinação total em toda a área.
No caso do espaço protegido ter um teto em escada os detetores devem ser instalados em cada um
dos vértices. No caso da diferença de altura entre o cimo e a base de cada vértice ser inferior a 5%
da altura total do vértice acima do chão, a sala deve ter o tratamento de uma sala de teto plano.
Os detetores (exceto os detetores óticos de feixe) não devem ser instalados a menos de 0,5 m de
qualquer parede ou divisória. No caso do espaço ter menos de 1,2 m, o detetor deve ser instalado
no terço do meio. Quando as salas estão divididas em secções por paredes, divisórias ou estantes de
armazenagem que fiquem a uma distância inferior a 0,3 m do teto, as divisórias devem ser
consideradas tal como se chegassem ao teto e as secções devem ser consideradas como salas
diferentes. Deve existir um espaço desobstruído mínimo de 0,5 m à volta de cada detetor.
No caso da renovação do ar de uma sala exceder as cinco vezes por hora, podem ser necessários
mais detetores para além dos recomendados acima. É recomendado nestes casos a utilização de
métodos de testes adicionais (tais como fumos visíveis) para detetar o fluxo de ar padrão e
determinar a localização adequada de detetores adicionais.
Os detetores não devem ser instalados diretamente nas entradas de ar fresco dos sistemas de ar
condicionado. Quando a entrada de ar se faz através de um teto perfurado, o teto deve ser tapado
pelo menos num raio de 0,6 m à volta de cada detetor. No caso dos detetores serem instalados a
menos de um metro de qualquer entrada de ar, ou em qualquer ponto onde a velocidade do ar
exceda 1 m/s, deve ser dada uma especial atenção aos efeitos do fluxo de ar sobre o detetor.
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Os detetores de fumo podem ser instalados em condutas de ar, como prevenção contra a difusão de
fumo através de um sistema de ar condicionado, ou como fazendo parte da proteção local do
equipamento.
Conquanto eles devam estar ligados ao sistema de deteção de incêndios, estes detetores de fumo
devem apenas ser considerados como elementos de proteção local e como suplemento de um
sistema de deteção de incêndios normal. A diluição provocada pela extração de ar limpo misturado
com fumo reduz a eficiência de detetores instalados em condutas como sistema genérico de deteção
e alarme de incêndios, e caso o sistema de ventilação esteja desligado o fumo de um incêndio
chegará lentamente aos detetores.
Sempre que o ar proveniente de diversos pontos de extração for dirigido para uma única conduta a
eficiência de um detetor de fumo nessa conduta pode ser reduzida devido à diluição ou
estratificação do fumo.
Para se evitar os efeitos da turbulência do ar, os detetores de fumo e as sondas devem ser
instalados numa secção reta da conduta, a uma distância da curva, junção ou inclinação mais
próxima pelo menos três vezes superior à largura da conduta (ver a fig.1).
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Os detetores de aspiração podem ser particularmente adequados em locais onde se preveja que a
velocidade do ar nas condutas seja particularmente elevada ou tenha grandes variações.
Os tetos que tenham irregularidades com alturas inferiores a 5% do pé direito devem ser tratados
como se fossem lisos e devem ser aplicados os limites radiais da Tabela 1.
Qualquer irregularidade do teto (tal como uma viga) com uma altura superior a 5% do pé direito
deve ser tratada como uma parede e devem ser aplicados os seguintes requisitos:
em que:
H - pé direito da sala;
h - altura da viga.
Se a disposição do teto for de modo a formar séries de pequenas células (como num favo de mel),
então, dentro dos limites radiais da Tabela 1, um único detetor pode cobrir um grupo de células. O
volume interno das células cobertas por um só detetor não deve exceder:
Legenda
H - pé direito da sala (m)
h - altura da viga (m)
Em salas com chão falso, a altura da viga deve ser medida do plano superior do chão falso.
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Quando uma sala tem um teto falso perfurado, a colocação dos detetores deve ter em consideração
dois objetivos:
1) Proteção contra fogos que comecem abaixo do teto falso;
2) Proteção contra fogos que comecem acima do teto falso.
No caso das perfurações do teto falso serem pequenas, e não exista ventilação pressurizada que
empurre o fumo através deste, a proteção contra fogos que comecem abaixo do teto falso requer a
colocação de detetores abaixo do teto falso.
Caso não exista qualquer risco do fogo começar abaixo do teto falso, os detetores devem ser
colocados acima deste.
No caso:
- Das perfurações perfazerem mais do que 40% em qualquer secção de1 m x 1 m do teto,
- As dimensões de cada orifício excederem 10 mm x 10 mm, e
- A espessura do teto não exceder três vezes a dimensão mínima de uma furação,
os detetores acima do teto falso podem ser utilizados para detetar um fogo que comece abaixo do
teto falso, e podem ser dispensados detetores abaixo deste. Estes casos requerem uma avaliação
individual baseada no tipo, número e área das perfurações, o tipo e a quantidade de combustível, e
o grau de ventilação necessário para empurrar o fumo através do teto falso.
Quando as salas têm chão falso, devem ser instalados detetores por baixo do chão tal como se o
vazio abaixo do chão falso fosse outro compartimento, a menos que:
1) o chão falso seja perfurado, ou
2) o chão falso tenha uma altura inferior a 0,20 m ou não possua equipamentos ou instalações
suscetíveis de causar ou propagar incêndios.
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b) Detetores de chamas
A cobertura de cada detetor deve ser limitada. Alguns fatores a ser levados em conta na limitação
serão:
a) A distância da linha de visão entre qualquer ponto na área vigiada e o detetor mais próximo;
b) A presença de barreiras à radiação;
c) A presença de fontes capazes de interferir na radiação.
Os detetores de chamas ou radiação devem ser posicionados de forma a permitir uma boa
vigilância visual das áreas protegidas.
Os botões de alarme manual devem ser posicionados em caminhos de evacuação, junto a cada
porta de acesso a escadas de emergência (dentro ou fora) e em cada saída para o exterior. Também
podem ser posicionados nas proximidades de riscos especiais.
Um cuidado adicional no posicionamento dos botões de alarme manual pode ser necessário onde
existam pessoas com dificuldades motoras.
Os botões de alarme manual devem ser claramente visíveis, identificáveis e de fácil acesso.
Os botões de alarme manual devem ser localizados de modo a que nenhuma pessoa dentro das
instalações tenha que percorrer mais de 30 m para chegar a um botão de alarme manual. Em locais
em que os previsíveis utilizadores possam ser deficientes motores esta distância deve ser reduzida.
Pode ser necessário instalar botões de alarme manual a uma distância relativamente próxima no
caso de riscos de incêndio particulares. Deve ser dada uma particular atenção, para que estes
botões de alarme manual possam, neste caso, ser atuados quando necessário.
Na generalidade, os botões de alarme manual devem ser colocados entre 1,2 m a 1,6 m acima do
chão.
d) Identificação
A central de deteção pode ser capaz de identificar individualmente o detetor ou o botão de alarme
manual onde foi desencadeado o alarme. Nesse caso deve ser estabelecido um método capaz de
relacionar a indicação da CDI com o detetor respectivo.
Caso sejam utilizadas etiquetas para estabelecer a necessária relação entre detetores e a CDI, os
números ou letras de identificação devem ser colocados nos detetores e botões de alarme manual
ou próximo deles, duplicando a informação dada pela CDI. Caso os detetores estejam escondidos
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(como por exemplo em chão ou teto falso) deve-se colocar uma duplicação da identificação que seja
vista do chão.
O método de dar o alarme aos ocupantes de um edifício deve estar de acordo com os requisitos da
estratégia da resposta a um alarme de incêndio.
Nalguns casos, os procedimentos de segurança podem requerer que o alarme seja dado
inicialmente ao pessoal treinado que poderá tomar a seu cargo as operações subsequentes no
edifício. Nesses casos não será necessário dar de imediato alarme geral de incêndio; no entanto
deve ser providenciado um dispositivo que permita um alarme geral.
Qualquer alarme de incêndio, para ser reconhecido por pessoas não treinadas (como público em
geral), deve ser dado, pelo menos, por meios audíveis; estes poderão ser dispositivos de alarme
acústico ou sistemas de alarme por voz (tais como sistemas de chamada de pessoas).
O sistema deve estar concebido para que não seja possível a mais que um microfone, módulo vocal
ou gerador de mensagem transmitir simultaneamente.
Em zonas nas quais o sinal sonoro possa não ser eficaz, p.ex. ruído de fundo excessivo, ocupantes
com dificuldades auditivas, ou locais que obriguem a utilização de protecção auricular, deve ser
usada sinalização óptica e/ou táctil como complemento da sinalização sonora.
a) Sinais sonoros
O nível de som gerado deverá ser tal que, qualquer sinal sonoro de alarme de incêndio seja imediatamente
audível acima de qualquer ruído ambiente.
O som utilizado para alarme de incêndio deverá ser o mesmo em todas as partes do edifício:
O som de alarme de incêndio deve ter um nível mínimo de 65 dB(A), mas devendo ser sempre 5 dB (A)
superior a qualquer outro ruído que possa persistir por um período superior a 30 s. Se se pretende que o
alarme desperte pessoas adormecidas, então o nível de som à cabeceira da cama deve ser no mínimo
75 dB(A).
Estes níveis mínimos devem de ser obtidos em qualquer ponto em que deva ser audível o som de alarme.
O nível de som não deve exceder 120 dB(A) em qualquer ponto onde possam estar pessoas.
Se for requerido, os níveis necessários de som devem ser medidos com instrumentos que cumpram a IEC
651, tipo 2, com resposta lenta e medida com filtro do tipo ‘A’.
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O som de alarme de incêndio deve estar numa faixa de frequência facilmente audível aos ocupantes
normais do edifício. Em geral, som em que uma parte significativa da sua energia varia entre 500 Hz e
2000 Hz será audível pela maioria das pessoas.
O número e tipo de equipamentos de alarme de incêndio usados devem ser suficientes para produzir o
nível de som recomendado. Devem ser instaladas num edifício pelo menos duas sirenes, mesmo que o
nível de som recomendado possa ser alcançado com uma única sirene. Deve ser instalada pelo menos uma
sirene em cada compartimento corta-fogo. Não é provável que o nível sonoro seja satisfatório num
compartimento que esteja separado da sirene mais próxima por mais de uma porta. A fim de evitar níveis
sonoros excessivos em algumas áreas, pode ser preferível instalar um maior número de sirenes de baixo
nível sonoro do que um menor número de sirenes de nível sonoro elevado.
O som do alarme de incêndio deve ser contínuo. Em circunstâncias especiais e como informação
adicional, podem ser usadas sirenes intermitentes ou com uma variação em frequência e amplitude, caso
os utilizadores do local sejam treinados para esta estratégia de resposta ao incêndio e esteja excluída uma
interpretação errada por parte dos visitantes.
Quando o alarme desencadeado é uma mensagem de voz deve ser assegurado o seguinte:
1) que um alarme adequado (quer seja gravado ou sintetizado) seja desencadeado automaticamente
como resposta a um qualquer sinal de incêndio, imediatamente ou depois de um atraso acordado;
o desencadeamento do alarme não deve depender da presença de um operador;
2) que todas mensagens de voz sejam claras, curtas, inequívocas e, tanto quanto possível,
pré-planeadas;
3) que o nível de som no edifício satisfaça o acima exposto, exceto que o nível seja pelo menos 10
dB(A) acima de outro som e possa persistir por um período superior a 30 s;
4) que o som recebido seja compreensível;
5) que outros sinais, p. ex. pausa para refeição, início e fim de trabalho, não possam ser confundidos
com os sinais de alarme de incêndio e que estes têm prioridade máxima;
6) que o intervalo de tempo entre mensagens sucessivas não exceda 30 s, e que sejam intercalados
sons semelhantes ao som de sirenes convencionais sempre que os períodos de silêncio possam
exceder 10 s;
7) que durante a condição de alarme de incêndio sejam desligadas automaticamente todas as outras
fontes de som, exceto o(s) microfone(s) de alarme de incêndio [ver 8)] e os módulos de voz (ou
geradores de mensagem equivalentes) que dão o aviso;
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8) que quando a rotina em caso de incêndio requeira mensagens dadas por uma pessoa, um ou mais
microfones sejam designados como microfones para uso em caso de incêndio. Estes devem ser
incorporados num circuito de modo que possam ser dados anúncios e instruções (relacionados só
com emergências); o acesso aos microfones para uso em caso de incêndio deve ser limitado a
pessoas autorizadas.
Em geral, o alarme de incêndio só pode ser utilizado para outros fins se a resposta necessária for idêntica
à requerida em caso de incêndio, p. ex. evacuação imediata da área em que o alarme soa utilizando os
caminhos de evacuação e saídas de emergência. Se é pretendida qualquer outra resposta, não deve ser
usado o alarme sonoro de incêndio, a menos que acompanhado por outra informação.
Os dispositivos visuais de alarme de incêndio devem apenas ser usados como complemento dos alarmes
sonoros, não devendo ser usados isoladamente. Qualquer dispositivo de alarme de incêndio deve ser
claramente visível e distinto de quaisquer outros sinais visuais existentes nas instalações.
a) Localização da CDI
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Se por razões práticas se revelar necessária a montagem da CDI em ambientes que não satisfaçam as
recomendações de d), e) e f) acima, devem ser tomadas precauções especiais de forma a proteger o
equipamento.
Podem ser necessários painéis repetidores quando a CDI se encontrar distante do local de entrada dos
bombeiros, se houver vários locais de entrada ou quando o equipamento não se encontrar em área
permanentemente assistida.
Quando se instalam múltiplos painéis repetidores, permitindo o controlo a partir de diferentes locais,
devem ser tomadas providências no sentido de prevenir operações contraditórias provenientes dos
diferentes locais.
Deve ser rápida, fácil e inequivocamente possível relacionar as indicações dos equipamentos de controlo e
sinalização com a posição geográfica de qualquer detetor ou botão de alarme manual.
Complementarmente à zona de deteção, pelo menos um dos seguintes dispositivos deve ser
disponibilizado:
a) Quadros de zonas de deteção;
b) Mapas de zonas de deteção;
c) Painel mímico;
d) Indicadores de ação remota;
e) CDI com pontos endereçáveis.
Deve estar localizado próximo do equipamento de controlo um mapa de zonas claro e bem orientado (que
pode ser um painel mímico) ou um conjunto de quadros de zona. Para facilitar a intervenção, interna ou
externa, ou outros requisitos, podem ser necessários, noutros locais, mapas de zona ou quadros de zona
adicionais.
a) Equipamento de alimentação
O débito do equipamento de alimentação deve ser suficiente para satisfazer os requisitos máximos do
sistema.
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b) Alimentação principal
Geralmente a alimentação principal do sistema deve ser a rede pública. Poderá ser usada energia
proveniente de sistemas privados de geração de energia, desde que apresente no mínimo a mesma
fiabilidade da rede pública ou onde não exista rede pública disponível.
A alimentação principal do sistema de deteção de incêndios deverá ser equipada com um dispositivo
apropriado, destinado a protegê-la por isolamento, posicionado o mais próximo possível do local de
entrada da alimentação no edifício.
Deverão ser tomadas providências (p.ex. com placas sinalizadoras ou restringindo o acesso) no sentido de
evitar que seja desligada a alimentação principal por pessoas não autorizadas.
Quando for usado mais que um equipamento fornecedor de energia, a alimentação para cada
equipamento deverá estar de acordo com estas recomendações.
c) Alimentação de emergência
Em caso de falha da alimentação principal, uma bateria deve disponibilizar energia de emergência. A
capacidade desta bateria deve ser suficiente para alimentar o sistema durante as falhas expectáveis na
alimentação principal, ou de permitir a realização de outras medidas corretivas.
Em alguns casos a energia poderá provir de geradores de emergência ou unidade de alimentação
ininterrupta (UPS). Quando este tipo de energia é disponibilizada, a capacidade da bateria pode ser
reduzida, mas deve existir sempre uma bateria destinada a este fim.
Quando forem usados geradores de emergência, devem ser tomadas medidas no sentido de repor o
combustível de reserva antes deste se ter esgotado.
Para suprir possíveis falhas do equipamento ou da alimentação de energia da rede, a fonte de alimentação
de emergência deve ser capaz de manter o sistema em operação por, pelo menos, 72 h, após o que deverá
manter capacidade suficiente para alimentar a carga de alarme por, pelo menos, 30 min.
Quando houver notificação imediata de avaria, quer por supervisão local ou remota do sistema, e estiver
em vigor um contracto de manutenção e assistência técnica que preveja um período máximo de reparação
inferior a 24 horas, a autonomia mínima da fonte de alimentação de emergência pode ser reduzida de 72
h para 30 h. Este período pode ainda ser reduzido a 4 h caso estejam permanentemente disponíveis no
local sobressalentes, pessoal de reparação e um grupo gerador de emergência. Na falta de uma destas
condições deve ser para um periodo mínimo de 12 h.
Os períodos para alimentação de emergência acima considerados são suficientes para aplicações normais.
Todavia pode haver algumas situações em que sejam requeridos períodos maiores. Caso haja necessidade
de aumentos devem ser calculados.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 29/43
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
NOTA 1: Deve de ser considerada a redução da capacidade das baterias devido à idade. Considera-se
geralmente satisfatória uma capacidade inicial 25 % superior à capacidade calculada.
NOTA 2: As capacidades das baterias são normalmente especificadas em termos da corrente de descarga
por um período de 20 horas. Sob índices mais altos de descarga (tal como pode ser na condição de
alarme) a capacidade de bateria pode ser significativamente mais baixa que o seu valor nominal. Deve ser
obtida informação junto do fabricante das baterias.
5.11. Alerta
De forma a ser obtido o máximo rendimento de um sistema de alarme e deteção, o alarme deve ser
transmitido aos bombeiros tão rápido quanto possível. A melhor forma de o fazer é utilizar ligações
automáticas aos bombeiros, de preferência diretas, ou alternativamente, através de outras centrais de
receção e monitorização de alarmes.
Quando usadas centrais de receção e monitorização de alarmes, estas devem estar de acordo com a
regulamentação nacional.
Se os locais são permanentemente ocupados, a chamada pode ser feita manualmente por telefone,
tanto para um número previamente acordado com os bombeiros como para o número de emergência
nacional. Deve ser dada especial atenção para a existência de telefones em quantidade suficiente no
edifício, de forma a evitar atrasos na chamada dos bombeiros.
Mesmo que tenha sido utilizada sinalização automática, se as instalações estiverem ocupadas na altura do
incêndio, o alarme deve ser também confirmado manualmente por telefone.
As ligações automáticas devem ser, de preferência, monitorizadas, de forma a que qualquer falha seja
indicada na central de receção e monitorização de alarmes ou no equipamento de controlo e sinalização.
Quando acordado com a central de receção e monitorização de alarmes, recomenda-se que pelo menos
sejam transmitidas indicações gerais de alarme e avaria, devendo ser consideradas falhas de transmissão.
Em aditamento aos objetivos iniciais de deteção e alarme, a sinalização do sistema deve ser usada também
para acionar, diretamente ou não, equipamentos auxiliares, tais como:
a) Equipamento de extinção
b) Portas corta-fogo
c) Sistemas de controlo de fumo
d) Registos corta-fogo
e) Paragem da ventilação
f) Controlo de elevadores
g) Portas de segurança.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
A operação ou mau funcionamento de algum dos itens do equipamento auxiliar, não deve colocar em risco
o funcionamento do sistema de deteção de incêndio ou interromper a transmissão de sinal para outro
equipamento auxiliar.
Riscos especiais são aqueles que requerem uma atenção e conhecimento particulares, na conceção e
escolha dos equipamentos, no posicionamento e espaçamento dos detetores ou na configuração dos
circuitos. Tais riscos poderão incluir, por exemplo:
- Áreas e equipamentos de processamento eletrónico (dados) e outros riscos elétricos;
- Armazenamento em altura;
- Edifícios com átrios comuns;
- Áreas de risco;
- Riscos exteriores;
Na conceção de sistemas de deteção de incêndios para salas contendo equipamento eletrónico, tais como
computadores ou equipamento de comutação telefónica, dever-se-á dar especial atenção aos seguintes
aspetos:
- Disposições adotadas para controlar a ventilação e a climatização ambiente;
- Efeitos de elevados caudais de ventilação e de velocidades elevadas do ar;
- Fecho de registos corta-fogo e de outros dispositivos de obturação em resposta a sinais emitidos pelo
sistema de deteção de incêndios;
- Disposições adotadas para a paragem do equipamento ou corte da sua fonte de alimentação em caso
de incêndio;
- Disposições para a paragem do equipamento de ventilação e climatização ambiente em caso de
incêndio;
- Necessidade de deteção de incêndios em espaços confinados, tais como acima dos tetos falsos e
abaixo do chão falso.
Podem ser apropriados, tipos especiais de detetores (tais como sistemas de deteção por aspiração),
particularmente quando exista proteção local dos bastidores informáticos, etc.
b ) Armazenamento em altura
Devido à vasta gama de tipos de armazenamento em altura e dos seus possíveis conteúdos, é essencial
uma prévia consulta entre o utilizador e as outras partes interessadas (seguradoras autores de projeto,
autoridades, etc.).
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
No planeamento da rotina de organização de alarme dever-se-á ter um especial cuidado para assegurar
que os possíveis efeitos da velocidade de propagação elevada de fogos são tidos em devida conta.
Os armazenamentos em altura são geralmente protegidos por algumas formas de sistemas automáticos de
extinção (tais como sprinklers). Poderá, portanto, ser necessário considerar a interligação entre os
sistemas de deteção e de extinção.
Nos átrios de edifícios é importante que todos os meios de proteção contra incêndios (incluindo
compartimentação de incêndio, controlo de fumos, extinção de incêndio, etc., bem como o sistema de
deteção e alarme de incêndios) estejam coordenados e que as respetivas interações sejam adequadamente
controladas. A orientação fornecida deve apenas ser tomada como um ponto de partida; outros sistemas,
de deteção (ou configurações não habituais de detetores) podem vir a considerar-se necessários na
conceção do edifício.
No caso em que os meios de proteção contra incêndios sejam fornecidos ou instalados por várias
organizações diferentes é normalmente necessário que estas organizações atuem em conjunto a fim de
garantir a coordenação necessária.
d ) Áreas perigosas
Em alguns edifícios poderão existir riscos (por exemplo explosão, químicos, biológicos ou nucleares) os
quais poderão afetar significativamente a conceção do sistema. Em tais casos, é necessária uma estreita
colaboração entre o comprador (o qual deverá estar ciente do risco) e os projetistas e instaladores do
sistema de deteção e de alarme de incêndios.
Deverão seguir-se as recomendações da regulamentação nacional.
e ) Áreas exteriores
Sempre que a totalidade ou parte de um sistema de alarme de incêndio for instalada numa área exterior
(ao ar livre) deve dar-se especial atenção aos seguintes fatores:
- Condições ambientais;
- Escolha e posicionamento dos detetores;
- Prevenção de falsos alarmes.
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
a) Tipos de cabos
Se utilizados, as dimensões das condutas e ductos deverão ser de forma a permitir a fácil instalação e
remoção dos cabos. Deverá ser providenciado o acesso através de tampas amovíveis.
c) Caminhos de cabos
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
Sempre que possível, os cabos devem ser instalados em áreas de baixo risco de incêndio. Em caso de
necessidade da instalação de cabos noutras áreas, e se a falha destes cabos impedir:
- A receção de informação de deteção, pela unidade de controlo e sinalização (CDI)
- A operação dos dispositivos de alarme;
- A receção de informação do sistema de deteção de incêndio, por qualquer equipamento de proteção
contra incêndios;
- A receção de informação do sistema de deteção de incêndios, por qualquer equipamento de
encaminhamento de alarme de incêndio,
devem então ser usados cabos resistentes ao fogo ou dotá-los de uma proteção contra incêndio.
Os cabos que possam necessitar de funcionar durante mais de 1 minuto após a deteção de um incêndio
devem ser capazes de resistir a efeitos de um fogo durante pelo menos 30 minutos, ou serem providos da
proteção conveniente capaz de os fazer resistir aos mesmos efeitos durante esse mesmo período. Tais
cabos podem incluir:
- interligações entre a CDI e qualquer equipamento de alimentação separado; incluindo cabos entre
dispositivos de alarme e suas fontes de alimentação;
- interligações entre partes separadas de uma CDI;
- interligações entre uma CDI e qualquer painel repetidor de sinalização;
- interligações entre uma CDI e qualquer painel repetidor de controlo;
- qualquer cabo que possa ser requerido operar depois de um atraso para investigação de incêndio.
e) Requisitos especiais para cabos que ligam a CDI a outros elementos (detetores,
botões de alarme, dispositivos de alarme, etc.)
– Linhas em ramais
Qualquer uma destas deve:
– percorrer uma área que é coberta por elementos de deteção de incêndio de tal modo que uma
ocorrência de incêndio leve a CDI à condição de alarme; ou
– ser capaz de resistir aos efeitos de um incêndio por pelo menos 30 min. ou ser dotado de
proteção adequada capaz de resistir aos mesmos efeitos durante o mesmo período.
– Anéis
Um grande incêndio num único compartimento não protegido pode causar múltiplas falhas no cabo
não protegido nesse mesmo compartimento. No caso em que as falhas resultantes de tal incêndio
possam:
– afetar adversamente funções (para além da deteção) em mais de uma zona; e
– se estas funções são essenciais à rotina de incêndio durante um período como especificado
acima, então os cabos do circuito dentro desse compartimento devem ser dotados de protecção
suficiente para os capacitar a resistir aos efeitos de um incêndio durante o período especificado ou
durante 30 minutos, conforme o que for maior.
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
De forma a prevenir danos e falsos alarmes, o equipamento (incluindo cablagem) não deve ser instalado
em locais com níveis elevados de interferências eletromagnéticas (i.e. níveis superiores aqueles a que o
equipamento foi testado). Quando isto não for possível, então deve-se providenciar uma proteção
eletromagnética adequada.
h) Áreas de risco
O posicionamento do equipamento deve considerar quaisquer riscos especiais que possam existir quando
o edifício está ocupado. Em locais com atmosfera potencialmente explosiva, devem ser seguidas as
recomendações referidas em regulamentação nacional.
i ) Documentação
j) Qualificações
As pessoas ou empresas que desempenham trabalhos de instalação deverão ser competentes, com
experiência e certificadas.
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
a) Receção da instalação
O objetivo do processo de verificação técnica é determinar se os sistemas instalados estão de acordo com o
projeto e com as especificações do fabricante.
NOTA: pode haver mais que uma entidade envolvida no processo.
O técnico responsável pela instalação deve efetuar uma inspeção visual de forma a assegurar que o
trabalho foi executado de forma correta, que os métodos, materiais e componentes utilizados estão de
acordo com esta NT e com o projeto e que os desenhos registados e instruções de operação correspondem
ao sistema instalado.
O técnico responsável deve testar e verificar que o sistema instalado opera de forma correta e,
particularmente, deve verificar que:
– Todos os detetores e botoneiras funcionam;
– A informação dada pela CDI é correta e está de acordo com os requisitos documentados;
– Qualquer ligação a uma central recetora de alarmes de fogo ou central recetora de avisos de avaria
está a funcionar e que as mensagens são corretas e claras;
– Os dispositivos de alarme operam de acordo com as indicações desta NT;
– Todas as funções auxiliares podem ser ativadas;
– Foram fornecidos os documentos e instruções requeridos.
Antes de se proceder à verificação da instalação deverá ser previsto um período preliminar de forma a
verificar a estabilidade do sistema instalado nas condições ambientais habituais do local.
A verificação e aceitação do SADI deve ser realizada, pelo menos, pelo responsável do instalador e pelo
dono de obra ou seu representante. É desejável que o projetista também esteja presente. Pode-se
aproveitar a mesma receção para estar presente o delegado da entidade emissora do parecer e que tem a
missão de fiscalização ou proceder-se a esta vistoria numa sessão posterior.
Os testes de aceitação consistem em:
– Verificar que foram fornecidos todos os documentos necessários à elaboração dos procedimentos ou
plano de prevenção;
– Inspeções visuais, incluindo tudo o que possa ser avaliado através de inspeção visual de forma a
verificar a concordância do equipamento instalado com o projeto e as especificações;
– Testes funcionais sobre o operação correta do sistema, incluindo os interfaces com equipamentos
auxiliares e transmissão em rede, executados operando um número acordado de dispositivos de
deteção do sistema.
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
b) Documentação
Deve ser fornecido ao responsável de segurança (RS) ou seu delegado, pessoa responsável pela exploração
das instalações, as instruções adequadas de utilização, cuidados de rotina a observar e testes do sistema
instalado, para além das plantas e memória descritiva do sistema instalado.
O técnico responsável pela instalação deve fornecer ao dono de obra um certificado de verificação técnica
assinado.
c ) Responsabilidade
Quando a verificação estiver completa de acordo com as solicitações do dono de obra o sistema deverá ser
considerado como formalmente entregue. A entrega marca o ponto a partir do qual o dono de obra
assume a responsabilidade do sistema.
Um SADI faz parte, em princípio, de um conjunto de meios passivos e ativos que a entidade fiscalizadora
pode inspecionar em simultâneo.
Nesses casos a aprovação de um sistema instalado é baseada numa vistoria inicial, seguida de verificações
periódicas continuadas para assegurar que o sistema tenha sido corretamente utilizado, mantido e,
quando necessário, modificado.
Os requisitos das companhias seguradoras contra incêndios podem ter variantes nacionais ou locais e são
usualmente traduzidos nos seus próprios documentos. Estes requisitos especificarão quaisquer
necessidades de envolvimento direto pelas organizações de seguros na inspeção dos sistemas instalados.
No caso da necessidade de aprovação por mais de um organismo oficial e na improvável eventualidade
dos requisitos de dois organismos serem incompatíveis, essas incompatibilidades devem ser discutidas e
resolvidas antes da instalação entrar em funcionamento.
8. MANUTENÇÃO
Para assegurar o funcionamento correto e continuado do sistema, este deve ser regularmente
inspecionado e assistido. As providências adequadas para o efeito devem ser tomadas imediatamente
após a conclusão da instalação quer as instalações estejam ocupadas ou não.
Geralmente deve ser feito um acordo entre o dono de obra ou utilizador e o fabricante, fornecedor ou
outra entidade competente para inspeção, assistência técnica e reparação. O acordo deve especificar as
formas de ligação adequadas para providenciar o acesso às instalações e o prazo no qual o equipamento
deve ser reposto em condições de funcionamento após uma avaria. O nome e o número de telefone da
empresa de assistência técnica devem estar afixados de modo proeminente na CDI.
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NOTA TÉCNICA N.º 12
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DE INCÊNDIO
a) Rotina de Manutenção
Deve ser implementada uma rotina de inspeção e assistência técnica. Esta rotina destina-se a assegurar o
funcionamento correto e continuado do sistema em condições normais.
Pelo menos uma vez em cada 3 meses o proprietário e/ou operador deve assegurar que uma pessoa
competente:
- Verifica todas as entradas no livro de registos de ocorrências e toma as ações necessárias para repor
o sistema em operação correta;
- Opera pelo menos um detetor ou botão de alarme manual em cada uma das zonas, para testar se a
CDI recebe e exibe o sinal correto, soa o alarme e aciona qualquer outro sinal de aviso ou dispositivo
auxiliar;
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
NOTA: Deve ser adotado um procedimento que assegure que funções deletérias, tal como sendo a
liberação de produto extintor, não são executadas.
- Verifica as funções de monitorização de anomalias da CDI:
- Verifica a capacidade da CDI de operar qualquer retentor de porta;
- Quando permitido, acionar a comunicação de alarme ao corpo de bombeiros ou central recetora de
alarmes;
- Executa todas as verificações e testes especificados pelo instalador, fornecedor ou fabricante;
- Averigua eventuais mudanças estruturais ou ocupacionais que possam ter afetado os requisitos para
a localização de botões de alarme manual, detetores e sirenes.
Qualquer anomalia observada deve ser registada no livro de registo de ocorrências e a ação corretiva
deve ser tomada tão cedo quanto possível.
Pelo menos uma vez por ano o proprietário e/ou operador deve assegurar que uma pessoa
competente:
- Executa a inspeção e rotinas de testes recomendadas diárias, mensal e trimestralmente;
- Verifica o correto funcionamento de cada detetor de acordo com as recomendações do fabricante;
NOTA 1: Embora cada detetor deva ser verificado anualmente, é permissível que sejam verificados
25 % dos detetores em cada uma das inspeções trimestrais.
NOTA 2: Deve ser adotado um procedimento que assegure que funções deletérias, tal como sendo a
liberação de produto extintor, não são executadas.
- Efetua uma inspeção visual para confirmar que todos os cabos e equipamentos estão ajustados e
seguros, não danificados e adequadamente protegidos;
- Efetua uma inspeção visual para verificar se ocorreram mudanças estruturais ou ocupacionais que
tenham afetado os requisitos para a localização de botões de alarme manual, detetores e sirenes. A
inspeção visual também deve confirmar que um espaço de pelo menos 0,5 m é conservado
desimpedido em todas direções abaixo de cada detetor e que todos os botões de alarme manual
permanecem desobstruídos e conspícuos;
- Examina e testa todas as baterias. Qualquer bateria deve ser substituída em intervalos que não
excedam as recomendações do respetivo fabricante.
Qualquer anomalia observada deve ser registada no livro de registo de ocorrências e a acção corretiva
deve ser tomada tão cedo quanto possível.
Deve ter-se especial cuidado para garantir que o equipamento foi apropriadamente reposto em
condições normais de funcionamento, após ensaios.
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
É importante assegurar que as operações de manutenção e assistência técnica não resultem num falso
alarme de incêndio.
Se, durante o teste, for usada uma ligação a uma central de receção e monitorização de alarmes, é
essencial notificar essa central antes de se iniciar o teste.
Se a transmissão de sinais para uma central de receção e monitorização de alarmes for inibida durante um
teste, deve existir na CDI uma indicação visual desta condição. Se esta indicação não for dada
automaticamente, deve ser afixado no painel indicador um aviso informando os utilizadores da falta da
ligação à central de receção e monitorização de alarmes.
Nota: as CDI em conformidade com a EN 54-2 dão uma indicação automática visual caso a transmissão
esteja inibida na CDI, mas isso pode não acontecer se a transmissão estiver interrompida no exterior do
sistema de deteção de incêndios do edifício (por exemplo pela interrupção da ligação entre o equipamento
de transmissão de alarme de incêndio [anexo E da EN 54-1:1996] e a estação de receção de alarmes de
incêndio [anexo F da EN 54-1:1996]).
Os ocupantes das instalações devem ser previamente avisados de qualquer teste ao sistema do qual possa
resultar a ativação das sirenes.
É importante garantir que as operações de manutenção e assistência não resultem na ativação indesejada
de equipamento de proteção de incêndio.
No caso de existir uma ligação para outro equipamento de proteção de incêndio, a ligação ou o outro
equipamento devem ser desligados durante o ensaio, a menos que se pretenda incluir o ensaio do outro
equipamento.
Caso o sistema de alarme de incêndio atue automaticamente portas corta-fogo ou equipamento similar,
deve tomar-se um cuidado especial para que os ocupantes sejam informados dos possíveis efeitos do
ensaio.
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NOTA TÉCNICA N.º 12
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DE INCÊNDIO
e ) Garantias
Para além de quaisquer garantias requeridas pela legislação, o equipamento dos sistemas
instalados será normalmente garantido pelos fabricantes ou fornecedores, e o desempenho do
sistema instalado deve ser garantido por uma das empresas responsáveis pelo fornecimento ou
instalação.
A duração da garantia;
e ) Reparação e modificação
Em caso de:
– Qualquer indicação de mau funcionamento do sistema;
– Dano em qualquer parte do sistema;
– Qualquer mudança na estrutura ou ocupação das instalações;
– Qualquer mudança nas atividades desenvolvidas na área protegida que possa alterar o risco de
incêndio, o proprietário e/ou utilizador deve informar imediatamente a entidade prestadora do
serviço de assistência para que sejam tomadas as necessárias medidas corretivas.
f ) Sobressalentes
É conveniente a existência no local de peças sobressalentes (tais como vidros de reserva para botões de
alarme manual, ou como os detetores de fumo, que poderão existir opcionalmente).
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NOTA TÉCNICA N.º 12
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DE INCÊNDIO
g ) Documentação
Todos os trabalhos executados no sistema devem ser registados no livro de registo de ocorrências.
Quaisquer pormenores do trabalho devem ser igualmente registados no livro de registo de ocorrências
para ser incluído no registo de segurança, que é uma das partes do Plano de Segurança (ver NT VIII.I.01).
No final das inspeções trimestrais e anuais, é recomendável que a entidade responsável pelos testes
forneça à pessoa responsável uma confirmação assinada de que os testes recomendados acima foram
efetuados e que quaisquer deficiências identificadas no sistema foram notificadas à pessoa responsável.
h ) Responsabilidade
A responsabilidade pela manutenção do sistema de deteção de incêndio e de alarme de incêndios deve ser
claramente definida. Essa responsabilidade pertence ao responsável de segurança (RS) do edifício, que
pode delegar essa competência.
A manutenção deve ser executada somente por pessoas adequadamente treinadas e competentes para
efetuar a inspeção, assistência técnica e reparação do sistema instalado. A responsabilidade deste trabalho
recai sobre essas pessoas ou sobre a entidade a que pertencem.
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NOTA TÉCNICA N.º 12
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIO
ANEXO
Em alternativa ao descrito no ponto 5.7 a1) sobre a localização e distribuição dos detetores térmicos e de
fumos, resume-se, de seguida o especificado na CEA 4040, de julho de 2003.
A eficácia dos detetores térmicos e de fumos depende da presença de um teto fechado sobre eles.
A área máxima (A max.) de vigilância de um detetor é função do tipo do detetor, da altura do
compartimento, da inclinação do teto citado e da área total do compartimento a proteger conforme tabela
seguinte.
Inclinação do teto
Área total do
Altura do
compartimento a Tipo de detetor ≤ 20° > 20°
compartimento
proteger
Amax Amax
≤80 m² Fumos * ≤12,0 80 m² 80 m²
≤ 6,0 m 60 m² 90 m²
> 80 m² Fumos *
6.0 m ≤ 12,0 m 80 m² 110 m²
Térmico Grau 1 A1** ≤ 7,5 m
Térmico Grau 2
≤30 m² ≤ 6,0 m 30 m² 30 m²
A2,B,C,D,E,F e G **
Térmico Grau 3 ** ≤ 4,5 m
Térmico Grau 1 A1** ≤ 7,5 m
Térmico Grau 2
> 30 m² ≤ 6,0 m 20 m² 40 m²
A2,B,C,D,E,F e G **
Térmico Grau 3 ** ≤ 4,5 m
*EN 54-7 ** EN 54-5
Função dos riscos a área efetiva (An) de vigilância é calculada por: An = K x A max em que K é o fator de
risco dado pela tabela seguinte.
NOTA: Os tetos e pavimento falsos para os quais seja exigível proteção com detetores são equiparados,
para os efeitos de cálculo do coeficiente K, como locais de risco C.
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Diário da República, 2.ª série — N.º 191 — 3 de outubro de 2013 30155
29 de janeiro, delego na mesma entidade a competência para autorizar SOLG OPRDET 138311 G — Ana Claudia de Almeida Rodrigues
e realizar despesas com a locação e aquisição de bens e serviços e com Faria — CA.
empreitadas de obras públicas, até ao limite de 99.759,58 euros, que
me é conferida pela alínea a) do n.º 1 do artigo 17.º do Decreto-Lei Contam a antiguidade e os efeitos administrativos desde 31 de agosto
n.º 197/99, de 8 de junho, conjugado com o n.º 5 do artigo 5.º do Decreto- de 2013.
-Lei n.º 231/2009, de 15 de setembro. São integrados na posição 1 da estrutura remuneratória do respetivo
3 — Ao abrigo da autorização que me é conferida pelo n.º 4 do Des- posto, de acordo com o n.º 1 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 296/09,
pacho n.º 266/2012, de 30 de dezembro de 2011, do Ministro da Defesa de 14 de outubro.
Nacional, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 7, de 10 de
16 de setembro de 2013. — Por subdelegação do Comandante do
janeiro de 2012, subdelego na mesma entidade a competência para, no
Pessoal da Força Aérea e após delegação do Chefe do Estado-Maior da
âmbito da Academia Militar, autorizar despesas com indemnizações a
Força Aérea, o Diretor, José Alberto Fangueiro da Mata, MGEN/PILAV.
terceiros resultantes de acordo com o lesado, decorrentes da efetivação
207271868
da responsabilidade civil do Estado emergente de acidentes de viação em
que sejam intervenientes viaturas do Exército, ficando a indemnização
limitada aos danos materiais e ao valor máximo de 5.000 euros. Portaria n.º 648/2013
4 — As competências referidas no n.º 2 podem ser subdelegadas, no Manda o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea que o oficial em
todo ou em parte, no Diretor dos Serviços Gerais da Academia Militar. seguida mencionado passe à situação de reserva, por declaração expressa,
5 — São ratificados todos os atos praticados pelo Comandante da ao abrigo da alínea c) do n.º 1 do artigo 152.º do Estatuto dos Militares
Academia Militar que se incluam no âmbito do presente despacho, desde das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 236/99, de 25 de
28 de junho de 2013 e até à publicação do mesmo. junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 197-A/2003,
10 de julho de 2013. — O Chefe do Estado-Maior do Exército, Artur de 30 de agosto, e pelo Decreto-Lei n.º 166/2005, de 23 de setembro,
Pina Monteiro, general. considerando os n.os 5 e 6 do artigo 3.º do último diploma, e o n.º 2 do
207273009 artigo 84.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro:
Referências Quando o ramal sirva colunas montantes deve, no seu ponto mais
baixo, ser dotado de dispositivo de purga de água e no mais alto, junto
Regulamento Técnico de SCIE (Portaria n.º 1532/2008, de 29 de de- da boca de alimentação, de válvula de purga de ar, sendo ambos os
zembro: Título VI — Condições Gerais dos equipamentos e Sistemas de dispositivos manobráveis deste último local.
Segurança; Capítulo V — Meios de Intervenção —, Secção II — Meios No caso da coluna servida ser descendente, no ponto mais alto do
de Segunda Intervenção — , artigos 168.º — utilização de meios de ramal, que deve ser único, será instalada válvula de purga de ar nas
segunda intervenção — a 171.º — Condições Gerais dos Equipamentos condições anteriormente definidas.
e Sistemas de Segurança)
2.4 — Bocas de alimentação
1 — Introdução
As redes secas, montante e descendente quando coexistam, devem
Segundo o estabelecido no RT-SCIE os edifícios com determinadas ser obrigatoriamente individualizadas e possuir bocas de alimentação
utilizações-tipo, categoria de risco, ou ainda com características arqui- independentes e apropriadas a cada uma delas.
tetónicas que tornem difícil o combate a incêndio a partir dos meios Nas redes, montantes ou descendentes, independentemente do seu
existentes nos veículos de socorro, devem ser servidos por uma rede diâmetro (80 mm ou 100 mm), a boca de alimentação deve ser dupla
interior de incêndios fixa, própria para a intervenção dos bombeiros. (siamesa) com junções de aperto rápido tipo “STORZ” DN 75.
Admite-se que tal rede possa, em circunstâncias regulamentarmente Todas as bocas devem ser munidas de bujão a elas preso por corrente.
definidas, estar seca ou em carga. A boca de alimentação deve:
No primeiro caso, fala-se, genérica e simplificadamente, da exis-
tência de uma rede seca. Esta constitui uma interligação fixa entre as a) Localizar-se na fachada, junto à faixa de operação se existir, loca-
mangueiras utilizadas no combate ao incêndio e a boca de alimentação, lizada na via de acesso;
no exterior, a qual é alimentada a partir dos sistemas de bombagem exis- b) Ter o seu eixo a uma cota de nível relativamente ao pavimento da
tentes nos veículos urbanos de combate a incêndios. A rede designa-se via de acesso compreendida entre 0,80 e 1,20 m;
por rede seca descendente ou por rede seca montante consoante sirva c) Ser protegida por armário (ou nicho dotado de porta), com as
pisos, respetivamente, abaixo ou acima do nível de referência. dimensões mínimas de 0,80 × 0,80 m, com porta devidamente sina-
No segundo caso, rede em carga, a respetiva instalação designa-se lizada no exterior com a frase «SI — REDE SECA» ou o pictograma
por rede húmida. Esta instalação deve manter-se permanentemente em equivalente (ver NT n.º 11), contendo pelo interior a identificação das
carga, com alimentação de água proveniente de um depósito privativo redes «MONTANTE» ou «DESCENDENTE».
do serviço de incêndios, pressurizada através um grupo sobrepressor A parte inferior do armário ou nicho deve estar, no mínimo, a 0,50 m
próprio, funcionando em conformidade com o disposto no n.º 3 do do eixo da boca.
artigo 171.º do RT-SCIE. As bocas de alimentação devem ser dotadas de válvulas antirretorno.
A rede húmida de 2.ª intervenção pode ser comum à rede de 1.ª in- As bocas de alimentação devem ser montadas com as entradas de água
tervenção prevista no artigo 164.º do RT-SCIE, à qual são acopladas as viradas para o pavimento e a sua conceção deve ser tal que os planos
respetivas bocas de incêndio. perpendiculares ao seu eixo, que contêm, respetivamente, as secções
A tubagem e os equipamentos a fornecer devem ser do tipo homolo- nos pontos de ligação à coluna, ou ao ramal, e de entrada de água na
gado, montados em conformidade com as normas portuguesas ou, na junção STORZ, façam entre si um ângulo de 33.º
sua falta, de acordo com as especificações técnicas que seguidamente
se enunciam. 2.5 — Bocas de incêndio
2 — Rede seca A coluna terá, em cada ponto referido no RT-SCIE, uma boca de
incêndio dupla para acoplamento das mangueiras para ataque direto ao
2.1 — Descrição geral incêndio, do tipo STORZ DN 52.
Uma rede seca compreende: Em regra, as bocas de incêndio devem localizar-se, por ordem de-
crescente de prioridades:
a) Uma coluna (tubagem vertical);
b) O acoplamento direto, ou através de ramal de ligação, entre a coluna a) Na caixa da escada, designadamente quando esta é protegida;
e a sua boca de alimentação; b) Dentro de câmaras corta-fogo, se existirem;
c) A boca de alimentação (dupla) na fachada (boca siamesa); c) Noutros locais, partindo do princípio que o ataque a um incêndio
d) As bocas de incêndio duplas nos pisos. se faz sempre a partir de um local protegido.
A sua instalação deve garantir que o eixo da boca tenha uma cota de
2.2 — Colunas nível entre 0,80 a 1,20 m relativamente ao pavimento.
Admite-se a sua localização à vista, dentro de nichos ou dentro de
As colunas devem ter, sempre que possível, um traçado vertical re- armários, devidamente sinalizados na parte visível da porta e com a frase
tilíneo. «SI — REDE SECA» ou o pictograma equivalente (ver NT n.º 11). A
A coluna da rede seca deve comportar no seu percurso saídas apenas distância mínima entre o eixo das bocas de incêndio e a parte inferior
para as bocas de incêndio de 2.ª intervenção e terminar por um troço dos nichos ou armários deve ser de 0,50 m.
vertical fechado na sua extremidade com um comprimento mínimo de O corpo das bocas deverá ser fabricado em material resistente a
1,5 m, contado da boca de incêndio mais elevada, concebido para resistir solicitações mecânicas e a ambientes corrosivos.
à pressão hidráulica de ensaio. As bocas devem ser equipadas com válvula de passagem com abertura
As colunas descendentes devem possuir válvula de purga de água no por volante, o qual deve indicar de forma indelével o sentido de abertura
seu ponto de cota mais baixa. e fecho da válvula.
As colunas secas montantes devem possuir os seguintes diâmetros Todas as bocas devem possuir tampões ligados às bocas por corrente.
nominais: O tamponamento com as bocas submetidas à pressão de teste deve
a) DN 80 para utilizações-tipo da 2.ª categoria de risco ou inferior; garantir uma estanqueidade total.
b) DN 100 para utilizações-tipo da 3.ª e 4.ª categorias de risco. A ligação de entrada, quando as bocas estão em carga à pressão de
teste deve garantir uma estanqueidade total.
As colunas secas descendentes devem possuir o diâmetro nominal
DN 80. 2.6 — Casos particulares
2.3 — Ramais de ligação O dimensionamento das redes secas deve ser justificado pelo proje-
tista através do cálculo hidráulico sempre que seja verificada uma das
Quando o acoplamento não for do tipo direto, isto é quando a boca seguintes condições:
de alimentação não for acoplada diretamente à tubagem vertical, deve
existir um ramal de ligação o qual deve possuir o mesmo diâmetro da a) O comprimento do ramal de alimentação seja superior a 14 m;
coluna. A junção das duas tubagens deve ser protegida contra os esforços b) A ligação das bocas de incêndio não seja direta à coluna mas
horizontais resultantes da introdução da água sob pressão na boca de efetuada em troços horizontais de tubagem;
c) A altura da utilização-tipo que serve seja superior a 50 m.
alimentação, nas condições estabelecidas no ponto 2.7 da presente NT.
Este troço horizontal pode ser instalado à face ou embebido não
podendo atravessar locais de risco C, garantindo nos restantes casos as 2.7 — Outros fatores para dimensionamento
condições de proteção já referidas para as colunas. Para os diâmetros das colunas de DN 80 e DN 100 e os caudais
O seu traçado deve ser retilíneo e o mais curto possível. referidos, as perdas de carga globais, calculadas entre a boca de ali-
O cotovelo de ligação à coluna deve ter um raio de curvatura mínimo mentação e a boca de incêndio mais desfavorável, devem ser inferiores
de 0,15 m ou 0,20 m, respetivamente para diâmetros DN 80 e DN 100. às indicadas no Quadro I.
Diário da República, 2.ª série — N.º 191 — 3 de outubro de 2013 30157
QUADRO I Estes valores são medidos na boca mais desfavorável, local onde deve
ser colocado manómetro que os confirme.
Para efeitos de trabalhos de inspeção manutenção e reparação, o A altura entre o nível mínimo da água no reservatório e o eixo da
acoplamento entre a bomba e o motor tem de permitir a desmontagem bomba não deve exceder 3,20 m.
do conjunto rotórico sem desmontar o motor e a tubagem de aspiração
e descarga.
3.3 — Válvulas
Deve ser instalada uma válvula de seccionamento na tubagem de
aspiração e uma válvula de retenção e uma de seccionamento na tuba-
gem de descarga.
Eventuais reduções na aspiração devem ser do tipo excêntrico com a
parte superior em plano horizontal. A parte inferior deve ter um ângulo
não superior a 20° e o seu comprimento não deve ser inferior a duas
vezes o diâmetro da tubagem de aspiração.
Uma redução na descarga deve ser do tipo concêntrico, abrindo no
sentido do fluxo com um ângulo não superior a 20°
As válvulas não devem ser instaladas diretamente na flange da bomba,
mas sempre no diâmetro superior do cone. Nota. — A temperatura da água não pode exceder os 40°C. No caso
Deve ser instalada uma válvula de alívio no cone de descarga, entre de bombas submersíveis a temperatura da água não deverá exceder os
a flange da bomba e a válvula antiretorno, de modo a evitar o sobrea- 25°C, exceto se o motor for adequado para temperaturas até 40°C.
quecimento da bomba quando esta funciona com a válvula de descarga
fechada. O tubo de descarga da válvula deve ser único por bomba
principal e estar visível, devendo permitir a verificação da temperatura 3.6 — Ferragem das bombas
da água. As bombas em aspiração negativa devem possuir um sistema de
Para o funcionamento da instalação, as válvulas devem ser seladas ferragem (escorva) automático, no troço de descarga da bomba, inde-
na posição de aberto. pendente para cada uma delas.
Tal sistema constará de um depósito, localizado a uma cota superior à
3.4 — Condições de aspiração bomba, ligado em declive à descarga da bomba, a montante da válvula
de retenção desta, mantendo o sistema (bomba, tubagem e depósito)
Sempre que possível, devem instalar-se bombas centrífugas horizon- permanentemente em carga.
tais em carga, considerando-se como tal as que estejam, cumulativa- Esta ligação é efetuada através de tubagem de, no mínimo, 50 mm de
mente, nas seguintes condições: diâmetro e dotada de válvula de corte e válvula antiretorno, impedindo
a) No mínimo, o nível correspondente a dois terços da capacidade o fluxo no sentido do depósito.
efetiva do depósito deve localizar-se acima do eixo da bomba; A reposição de água neste depósito pode ser efetuada através da rede
b) O referido eixo deve localizar-se, no máximo, a dois metros acima geral ou através do sistema de descarga da bomba
do nível inferior do depósito. A capacidade deste depósito deve ser, no mínimo, de 500 L.
Quando tal não for possível cumprir, admite-se o recurso a bombas Esta instalação deve ser dotada de um sistema de alarme sonoro
verticais de coluna, observando a cota mínima de submergência indi- acionável automaticamente quando for atingido o nível mínimo cor-
cada pelo fabricante ou a utilização de bombas em aspiração negativa respondente a 60 % dessa capacidade total, devendo, simultaneamente,
cumprindo o estabelecido na secção 3.6 desta NT. arrancar a bomba equilibradora de pressão (jockey)
√
di ≥ 4,6 Q
v
3.8.2 — Arranque das bombas
em que:
O grupo de bombagem principal deve arrancar automaticamente
v = velocidade, em m/s quando a pressão no tubo coletor descer a um valor não inferior a 0,8 P,
Q = caudal de sobrecarga (Qn × 1,4), em l/min sendo P a pressão a caudal zero.
d = diâmetro interior, em mm Quando forem instalados dois grupos de bombagem, o segundo grupo
deve arrancar a uma pressão não inferior a 0,6 P. Uma vez acionada a
A interligação de tubagens de aspiração de diversas bombas só é bomba, esta trabalhará continuamente até ser parada manualmente.
permitida se forem colocadas válvulas de seccionamento que permitam,
através da sua manobra, que cada uma das bombas possa trabalhar iso-
3.8.3 — Teste dos pressostatos
ladamente sempre que necessário. As interligações devem calcular-se
tendo em consideração os caudais requeridos. Deve ser possível comprovar o funcionamento de cada pressostato.
Quando existir mais do que uma bomba em aspiração negativa, não Qualquer válvula de seccionamento instalada na ligação entre o coletor
é permitido o recurso a coletores de aspiração, devendo as tubagens de principal e o pressostato de arranque, deve ter uma válvula de retenção
aspiração ser independentes (não interligadas) e de fácil remoção. instalada em paralelo, de forma a que uma queda de pressão no coletor
33740 Diário da República, 2.ª série — N.º 223 — 18 de novembro de 2013
principal se transmita ao pressostato, inclusive quando a válvula de b) Para bombas com curva característica de potência crescente, a
seccionamento estiver fechada. potência máxima para qualquer das condições de carga da bomba desde
o caudal zero até ao caudal correspondente a um NPSH requerido da
4 — Dimensionamento das bombas principais bomba igual a 16 m ou altura estática máxima de aspiração mais 11 m,
As bombas devem ser dimensionadas para garantir as condições de considerando o valor maior.
pressão e caudal necessárias ao abastecimento simultâneo das instalações
servidas pela CBSI. Sempre que exista mais do que uma bomba principal, as bombas
A determinação do caudal nominal (Qn) faz-se pela seguinte ex- devem poder funcionar em paralelo em qualquer ponto de caudal e ter
pressão: curvas características compatíveis.
No caso de serem instaladas duas bombas principais, cada uma delas
Q n = Q + Q H + QS + Q C
deve poder fornecer o caudal total de cálculo à pressão exigida. No caso
em que: de serem instaladas três bombas, admite-se que cada uma possa garantir
Q = Q1 (se apenas existirem redes de 1.ª intervenção) ou Q = Q2 (se apenas metade daquele caudal à pressão exigida.
também existirem redes de 2.ª intervenção) O acoplamento do motor à bomba deve permitir a remoção isolada
Q1 — Caudal de alimentação das redes de 1.ª intervenção de cada unidade sem afetar a outra.
Q2 — Caudal de alimentação das redes de 2.ª intervenção
QH — Caudal de alimentação dos hidrantes
QS — Caudal de alimentação das redes de sprinklers 5 — Características dos motores diesel
QC — Caudal de alimentação das cortinas de água
O sistema de arrefecimento dos motores diesel pode ser um dos
Os caudais de alimentação das redes de incêndio são calculados pelas seguintes, conforme especificado na secção 10. da EN 12845:
seguintes expressões: a) Arrefecimento por água alimentada diretamente da bomba;
Q1 (l/min.) = n1 × 1,5 l/s × 60 (n.º 1 do artigo 167.º) b) Arrefecimento por água através de um permutador de calor;
Q2 (l/min.) = n2 × 4 l/s × 60 (n.º 3 do artigo 171.º) c) Radiador;
QH (l/min.) = nH × 20 l/s × 60 (n.º 8 do artigo 12.º) d ) Arrefecimento direto por ar através de ventiladores.
QS (l/min.) = qs × As (Quadro XXX VII da alínea a) do n.º 3 do
artigo 174.º) A motobomba deve estar em pleno regime 15 s após o início da
QC (l/min.) = Ac × 10 l/min. m2 (alínea a) do artigo 179.º) sequência de arranque.
Os motores devem poder funcionar em pleno regime durante 6 horas,
sendo, tempo para o qual deve ser dimensionado o depósito de combustível
n1 — Número de carretéis a alimentar na rede de 1.ª intervenção, da motobomba.
considerando metade deles em funcionamento num máximo de quatro Cada motobomba deve possuir um depósito de combustível indi-
n2 — Número de bocas de incêndio a alimentar na rede de 2.ª inter- vidual.
venção, considerando metade delas em funcionamento num máximo As baterias de arranque do motor devem possibilitar, no mínimo, 6
de quatro arranques sucessivos sem recarga, recarga essa que, em funcionamento
nH — Número de hidrantes a alimentar na rede de hidrantes, consi- normal, deve ser assegurada pelo alternador. Cada tentativa de arranque
derando no máximo dois deve ter uma duração entre 5 s e 10 s, com uma pausa máxima de 10 s
qs — Densidade de descarga do sistema de sprinklers, variando com entre cada tentativa. O sistema deve comutar automaticamente as baterias
o local de risco a proteger, em l/min.m2 após cada tentativa de arranque.
As — Área de operação dos sprinklers, variando com o local de risco
a proteger, em m2
Ac — Somatório das áreas dos vãos a irrigar pelas cortinas de água, 6 — Alimentação de energia e quadros elétricos
apenas num compartimento de fogo, em m2
Para além do ponto de trabalho nominal dimensionado para o pro- 6.1 — Aspetos gerais
jeto, a bomba tem de ser capaz de debitar no mínimo 140 % do caudal
nominal a uma pressão não inferior a 70 % da pressão nominal. Se a O fornecimento elétrico aos quadros das bombas de incêndio deve
pressão exceder os 1200 kPa, deve ser instalada uma válvula de escape estar disponível permanentemente e ser exclusivo do Serviço de In-
calibrada para esse valor. cêndio (SI).
A pressão de descarga da bomba deve baixar de forma contínua na A alimentação deve ser feita através do Quadro de Bombagem do SI,
medida em que aumenta o caudal, garantindo-se assim a característica servido em condições normais por energia da rede e, alternativamente,
de estabilidade da sua curva de funcionamento H(Q) por fonte central de energia de emergência (grupo gerador).
As bombas devem ser acionadas por motor elétrico ou diesel, que As ligações devem ser efetuadas diretamente a montante do Quadro
seja capaz de fornecer no mínimo a potência requerida para cumprir Geral de Baixa Tensão do edifício.
com as condições seguintes: Os quadros elétricos situados em locais de risco B, D, E ou F, e em
vias de evacuação, devem satisfazer as seguintes condições:
a) Para bombas com curva característica de potência não-sobrecarregada,
a potência máxima requerida no pico da curva de potência; a) Possuir invólucros metálicos, se tiverem potência estipulada su-
perior a 45 kVA, mas não superior a 115 kVA, exceto se, tanto a apare-
lhagem como o invólucro, obedecerem ao ensaio do fio incandescente
de 750°C/5 s;
b) Satisfazer o disposto na alínea anterior e ser embebidos em al-
venaria, dotados de portas da classe E 30, ou encerrados em armários
garantindo classe de resistência ao fogo padrão equivalente, se tiverem
potência estipulada superior a 115 kVA.
6.2 — Componentes principais do quadro da bomba f ) Baixo nível de água do depósito privativo de serviço de in-
por acionamento diesel cêndio b);
g) Baixo nível de água do depósito de ferragem b);
O quadro deverá possuir os seguintes componentes:
h) Bomba jockey em serviço b);
a) Comutador geral de entrada; i) Alarme de avaria no quadro b);
b) Fusíveis de proteção; j) Falta de tensão a).
c) Relés de arranque do motor diesel; a) Sinalização que deve ser também transmitida à distância (posto
d ) Conta-rotações; de segurança)
e) Seletor de três posições: manual — desligado — automático; b) Apenas sinalização ótica
f ) Sirene dos alarmes;
g) Botoneira de arranque manual por bateria;
h) Botoneira de paragem de emergência; 6.6 — Outros aspetos da sinalização
i) Botoneira de arranque de emergência;
j) Voltímetro, amperímetro e taquímetro; Todas as lâmpadas de sinalização incandescentes devem ser em fi-
k) Manómetro de pressão de óleo de lubrificação e respetivo indicador lamento duplo.
de temperatura; Todos os alarmes devem ser acústicos e óticos em paralelo.
l ) Comutador de baterias; Os painéis frontais dos quadros das bombas devem ainda conter no
m) Teste de lâmpadas/leds; exterior a seguinte frase:
n) Botoneira de silencia do alarme acústico. «SI
ALIMENTAÇÃO DO MOTOR DA BOMBA
6.3 — Componentes principais dos quadros da bomba principal NÃO DESLIGAR EM CASO DE INCÊNDIO»
por acionamento elétrico e da bomba jockey
Os quadros devem possuir os seguintes componentes: 7 — Certificação de ensaios do fabricante
a) Interruptor de corte geral; (bombas de acionamento diesel)
b) Contactores de arranque; Cada grupo de bombagem completo deve ser ensaiado pelo fabricante
c) Fusíveis de alto poder de corte; durante um período mínimo de 1,5 h a caudal nominal.
d ) Relé térmico para bomba jockey; Os dados seguintes devem constar no certificado de ensaio:
e) Interruptor de arranque manual;
f ) Indicadores de presença das três fases; a) Velocidade do motor a caudal zero;
g) Amperímetro com capacidade para indicar o consumo do motor b) Velocidade do motor a caudal nominal;
da bomba principal; c) Pressão da bomba a caudal zero;
h) Voltímetro permitindo avaliar a tensão entre fases e entre fase e d ) Pressão de aspiração na entrada da bomba;
neutro; e) Pressão de descarga;
i) Unidade de controlo e gestão de funcionamento; f ) Pressão de descarga da bomba a caudal nominal;
j) Seletor de três posições: manual — desligado — automático; g) Temperatura ambiente;
k) Sirene dos alarmes; h) Aumento da temperatura da água de refrigeração no final do ensaio;
l ) Botoneira de paragem de emergência; i) Caudal da água de refrigeração;
m) Botoneira de arranque de emergência; j) Aumento da temperatura do óleo de lubrificação no final do ensaio;
n) Teste de lâmpadas/leds; k) Aumento da temperatura da água de refrigeração (apenas para
o) Botoneira de silencia do alarme acústico. arrefecimento através de permutador de calor).
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Gabinete do Secretário de Estado das Infraestruturas,
Transportes e Comunicações
Despacho n.º 14905/2013
1 — Ao abrigo do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º, nos
n.ºs 1, 2 e 3 do artigo 11.º e do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 11/2012,
de 20 de janeiro, designo como técnico-especialista o licenciado João
Verol Marques, em regime de comissão de serviço, para realizar estudos
e trabalhos técnicos no âmbito das respetivas habilitações e qualificações
profissionais no meu Gabinete.
2 — Para efeitos do disposto no n.º 6 do artigo 13.º do referido De-
creto-Lei, o estatuto remuneratório do designado é o dos adjuntos.
3 — Para efeitos do disposto no artigo 12.º do mesmo Decreto-Lei a
nota curricular do designado é publicada em anexo ao presente despacho,
que produz efeitos desde o dia 26 de julho de 2013.
4 — Publique-se no Diário da República e promova-se a respetiva
publicitação na página eletrónica do Governo.
4 de novembro de 2013. — O Secretário de Estado das Infraestruturas,
10 — Terminologia Transportes e Comunicações, Sérgio Paulo Lopes da Silva Monteiro.
OBJETIVO
APLICAÇÃO
Apoiar os projetistas na interpretação e aplicação destes sistemas face ao que está estabelecido no
RG-SCIE e permitir aos emissores de pareceres e intervenientes nas acções de fiscalização a
utilização dos mesmos conceitos.
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 2
2 DIFUSORES....................................................................................................................................... 2
3 EXIGÊNCIAS REGULAMENTARES ............................................................................................ 3
4 PROJECTO ......................................................................................................................................... 4
5 RECEPÇÃO DOS SISTEMAS E MANUTENÇÃO ....................................................................... 4
REFERÊNCIAS
• Regulamento Técnico de SCIE (Portaria 1532/2008: Título VI, Capítulo VII, artigos 177.º a 179.º).
• NFPA 15 - Standard for Water Spray Fixed Systems for Fire Protection.
ANPC - Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF-Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 1/4
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 18
SISTEMAS DE CORTINA DE ÁGUA
1 INTRODUÇÃO
A cortina de água é obtida pela pulverização de água através de um sistema de difusores abertos de
atuação automática e manual dispostos em linha com o objetivo de irrigar um elemento de
construção e estabelecer assim um ecrã de proteção contra a energia radiada de um incêndio.
Difusor
30 a 50 cm
Janela
Figura 1 - Exemplo de uma aplicação "cortina de água" sobre uma janela de vidro
2 DIFUSORES
Os difusores (ver Fig. 2) têm uma configuração especial o que permite pulverizar a água de forma
assimétrica, normalmente num plano de 180º.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 2/4
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 18
SISTEMAS DE CORTINA DE ÁGUA
Os diâmetros do orifício variam de fabricante para fabricante e devem estar indicados no corpo dos
difusores.
A pressão dinâmica dos difusores é função do fator K e é calculada através da seguinte fórmula:
Q = K 0,01P
Em que:
Q = caudal (l/min)
K = constante do difusor sprinkler)
P = pressão (KPa)
3 EXIGÊNCIAS REGULAMENTARES
“1 - Os sistemas automáticos fixos do tipo cortina de água são considerados complementares dos
elementos de construção irrigados, com o objectivo de melhorar a resistência ao fogo destes, pelo
que não é aceite:
No caso das paredes não tradicionais se forem fachadas cortina envidraçadas ou duplas
fachadas de vidro ventiladas, não havendo troços de parede tradicional de 1,10 m ou se estes
elementos forem somente EI 30;
Nas UT VI (Espetáculos e Reuniões públicas) nas bocas de cena das caixas de palco com área
superior a 50 m2, irrigando, do lado do palco, o dispositivo móvel de obturação, constituído por
uma cortina construída com elementos rígidos, flexíveis ou articulados, deslizando em calha;
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 3/4
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 18
SISTEMAS DE CORTINA DE ÁGUA
Nas UT VIII (Comerciais e Gares de transporte) nos vãos abertos, dotados de telas, nos
espaços destinados à triagem ou depósito de bagagens, para atravessamento dos meios
móveis de transporte das bagagens (tapetes rolantes);
Nos vãos abertos em edifícios ou estabelecimentos existentes com elevado risco de incêndio;
Nos locais com elevado risco de eclosão de incêndio ou de explosão e estando expostos a fogos
externos ou calor intenso.
As características destes sistemas de cortina de água estão expressas no artigo 179.º do RT-SCIE:
b) O comando automático deve ser complementado por um comando manual a partir do posto
de segurança;
4 PROJETO
Para além do que está especificado no RT-SCIE, para obter mais informações sobre os difusores de
cortina de água consultar a NFPA 15 e a documentação técnica dos fabricantes.
As necessidades de água devem ser adicionadas às calculadas para a rede de incêndio, interna e
externa e para as outras redes de sprinklers.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 4/4
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 19
SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO DE GÁS
OBJETIVO
APLICAÇÃO
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 2
2 EXIGÊNCIAS REGULAMENTARES ............................................................................................ 6
3 CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETEÇÃO DE GASES ............... 7
4 INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS .................................................................................................... 11
5 EXPLORAÇÃO DOS SISTEMAS ................................................................................................. 14
6 MANUTENÇÃO ............................................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS
• Conforme Regulamento Técnico de SCIE (Portaria 1532/2008: Título VI, Capítulo IX, artigos 184.º a
185.º)
• Fire Protection Handbook, NFPA
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 19
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1 INTRODUÇÃO
o Inflamáveis;
o Tóxicos;
o Combustíveis;
o Industriais;
o Medicinais.
a) A densidade dos gases em relação ao ar é dada pelo quociente entre as massas da unidade de
volume do gás e do ar:
massa de 1 m³ do gás
∂=
massa de 1 m³ de ar
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Acetileno 1,5 % 82 %
Hidrogénio 4% 75,6 %
Metano 5% 15 %
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Se o teor do gás for inferior ao LII ou superior ao LSI, não haverá combustão, no 1º caso devido à
mistura ser pobre (falta de gás), no 2º caso por ser mistura rica (falta de oxigénio).
Ar 0 %
c) Para que se dê início a uma combustão, para além da mistura correta de ar e gás, necessita-se de
uma fonte de energia exterior, que permita atingir a temperatura de ignição:
Acetileno 305º C
Butano 287º C
Etano 472º C
Etileno 450º C
Hidrogénio 500º C
Isobutano 460º C
Metano 537º C
Propano 432º C
Iniciada a combustão, o calor libertado vai mantê-la num valor acima da temperatura de ignição e a
combustão continuará até se esgotar o combustível ou o comburente.
d) Os gases combustíveis são agrupados em famílias em que, em cada uma delas, os diversos gases
têm características comuns:
1ª família – constituída pelos gases manufaturados (gás da cidade, ar metanado);
2ª família – constituída pelos gases naturais e seus substitutos (gás natural, ar propanado);
3ª família – constituída pelos gases de petróleo liquefeitos – GPL (propano, butano).
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Pode alargar-se o sistema automático de deteção objeto desta NT não só aos gases ou vapores
combustíveis, como aos gases tóxicos e explosivos, para além do oxigénio, p. ex.:
Acetato etílico – C4H8O2;
Acetileno – C2H2;
Acetona – C3H6O;
Álcool etílico – C2H6O;
Benzeno – C6H6;
Ciclohexano – C6H12;
Clorobenzeno – C6H5Cl;
Dióxido de azoto – NO2;
Dióxido de carbono – CO2;
Etano – C2H6;
Éter dietílico – C4H10O;
Etileno – C2H4;
Gás natural – (mistura);
Gasolina – (mistura);
Hidrogénio – H2;
Isobutano – C4H10;
Metano – CH4;
Metanol – CH4O;
Monóxido de azoto – NO;
Monóxido de carbono – CO;
N-butano – C4H10;
N-hexano – C6H14;
N-octano – C8H18;
N-pentano – C5H12;
Oxigénio – O2;
Propano – C3H8;
Vapor de água – H2O.
O monóxido de carbono (CO), para além de ser combustível é também tóxico. No caso de
combustões incompletas, pode existir em elevadas concentrações e provocar a chamada explosão do
fumo (backdraft).
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2 EXIGÊNCIAS REGULAMENTARES
“ a) Todos os locais de risco C, onde funcionem aparelhos de queima desse tipo de gás ou sejam locais de
armazenamento referidos no quadro XXXV:
Quadro XXXV
Classificação dos espaços em função da quantidade de líquidos ou gases combustíveis que contenham:
Classificação Líquidos combustíveis: Gases combustíveis:
Volume «V» Capacidade total dos
recipientes «C»
Ponto de inflamação «Pi»
Pi < 21 ºC 21 ºC ≤ Pi < Pi ≥ 55 º C
55 ºC
Utilização V ≤ 20 l V ≤ 100 l V ≤ 500 l C ≤ 106 dm3
Armazenamento V > 20 l V > 100 l V > 500 l C > 106 dm3
b) Todos os ductos, instalados em edifícios ou estabelecimentos da 2.ª categoria de risco ou superior, que
contenham canalizações de gás combustível;
c) Todos os locais cobertos, em edifícios ou recintos, onde se preveja o estacionamento de veículos que utilizem
gases combustíveis;
d) Todos os locais ao ar livre, quando os gases a que se refere a alínea anterior forem mais densos do que o ar
e existam barreiras físicas que impeçam a sua adequada ventilação natural.
O Capítulo VIII (controlo de poluição do ar) do Título VI do RT-SCIE define que o teor de CO no ar
não deve exceder 50 ppm em valores médios durante 8 horas nem 200 ppm em valores
instantâneos.
Havendo outros tipos de gases poluentes deve definir-se, caso a caso, os teores máximos
admissíveis.
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3.1 Generalidades
O Artigo 185.º RT-SCIE diz que um SADG deve ser constituído pelos seguintes equipamentos
devidamente homologados:
Unidade de controlo e sinalização (ou central de deteção de gás – CDG);
Detetores automáticos;
Sinalizadores óticos-e acústicos, a colocar no exterior e no interior dos locais acima
referidos e que devem ter a inscrição “ATMOSFERA PERIGOSA” e o tipo de gás. No caso do
CO estes painéis, a colocar por cima das portas de acesso devem dizer “ATMOSFERA
SATURADA – CO”;
Transmissores de dados;
Cabos, canalizações e acessórios.
A deteção do gás combustível deve provocar o corte automático do mesmo, para além de haver
recurso a um sistema de corte manual à saída das instalações, em zona de fácil acesso e sinalizada.
Eventualmente poderá desencadear um sistema de extinção.
a) 300 m3/h/veículo para o 1º nível (50 ppm) e 600 m3/h/veículo para o 2º nível (100 ppm) para os
estacionamentos de veículos ligeiros;
b) 600 m3/h/veículo para o 1º nível (50 ppm) e 1200 m3/h/veículo para o 2º nível (100 ppm) para
os estacionamentos e locais de embarque/desembarque de passageiros de veículos rodoviários
pesados, em espaço cobertos e fechados, assim como nas plataformas das gares ferroviárias
subterrâneas onde circulem locomotivas diesel;
c) NOTA: Os valores indicados em b) podem ser reduzidos para os valores indicados em a) no caso
de existir um sistema de coletores individuais para captação dos gases de escape de todos os
veículos rodoviários.
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O calor libertado quando um gás ou vapor é queimado pode ser medido por um detetor
termosensitivo (ponte de Wheatstone).
R – elemento de referência
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b) Sensor semicondutor
UA – tensão exterior
RS – resistência do sensor
RL – resistência de calibragem
c) Sensor eletroquímico
A célula eletroquímica é uma fina membrana porosa e os 2 elétrodos estão embebidos em eletrólito
(ácido).
Graças às novas tecnologias, nomeadamente a digital, estão a surgir no mercado novos modelos de
sensores, tipo catalítico, tipo infravermelhos, etc..
A monitorização dos mesmos deve ser contínua e ter dois níveis de alarme programáveis dentro da
banda de 0 a 100% do LII. Geralmente usa-se até 20% do LII para o 1º alarme (pré-alarme ou aviso)
e até 40% do LII para o 2º alarme (alarme).
Evidentemente que nos locais com risco de explosão os sensores deverão ser do tipo EX.
Na prática há sensores para ambientes não industriais, para ambientes industriais ou mais
exigentes, tais como garagens, oficinas, centrais térmicas, túneis, etc.
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Os sensores podem vir de fábrica programados para um determinado tipo de gás e para os dois
níveis desejados ou serem programados in loco função do tipo de gás ou vapor através de software
adequado.
Os sensores, conforme a tipologia têm que ter aprovações IEC, UL, obedecer às diretivas EMC, etc.
A exemplo das CDI, podem aplicar-se CDG tipo convencional ou tipo endereçável analógica, com
sensores por circuito ou individualizados.
Cada CDG tem que ter a sua alimentação de socorro, calculada função dos consumos e da
organização humana. Do mesmo existirão as saídas de alarme e de comando necessárias.
A densidade relativa de cada gás (em relação ao ar que é 1) implica que hajam gases mais leves que o
ar, próximos da densidade do ar e mais pesados que o ar.
Assim os detetores deverão ser colocados nos tetos (ou por cima do equipamento), a meia altura ou
no pavimento (ou próximo do pavimento, a uma cota da ordem de 0,20 m, por questões de
circulação e limpeza).
Exemplos:
a) Hidrogénio
b) CO
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c) Etano
Qualquer sensor de gás ou vapor combustível, explosivo ou tóxico não deve ser colocado por áreas
de cobertura mas função dos locais onde possam ocorrer fugas ou explosões, tais como salas de
contadores e válvulas, queimadores, pontos de derivação, ductos de passagem, etc.
Deve ser evitada, sempre que possível, a utilização de uniões para além das que estão contidas em
caixas de equipamento. Quando tal situação for inevitável, as uniões devem ser encerradas em caixa
de junção adequada, acessível e devidamente identificada de modo a evitar confusão com outros
serviços.
Os métodos de junção e terminação devem ser escolhidos de forma a minimizar qualquer redução
na fiabilidade da comunicação.
Se utilizados, as dimensões das condutas e ductos deverão ser de forma a permitir a fácil instalação
e remoção dos cabos. Deve ser providenciado o acesso através de tampas amovíveis.
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Onde necessário, os cabos para deteção de gás devem ser separados de outros cabos através de
divisórias isolantes ou ligadas à terra, ou separados por uma distância adequada.
Todos os cabos e outras partes metálicas do sistema devem estar bem separados de quaisquer
elementos metálicos do sistema de proteção contra descargas elétricas atmosféricas. As precauções
a tomar sobre proteção contra descargas elétricas atmosféricas devem estar de acordo com a
regulamentação nacional.
Os caminhos de cabos devem ser instalados a uma cota superior ou inferior do compartimento onde
exista risco de fuga de gás, conforme os gases sejam, respetivamente, menos ou mais densos que o
ar. Caso tal não seja possível, o SADG deve ser estendido aos ductos, caleiras e caixas de visita que
contém a cablagem.
Sempre que possível, os cabos devem ser instalados em áreas de baixo risco de incêndio. Em caso de
necessidade da instalação de cabos noutras áreas, devem ser usados cabos resistentes ao fogo ou
dotá-los de uma proteção contra incêndio, se a falha destes cabos impedir:
A receção de informação de deteção, pela unidade de controlo e sinalização (CDG);
A operação dos dispositivos de aviso e alarme;
A receção de informação do sistema de deteção de gás por qualquer equipamento de proteção
contra incêndios;
A receção de informação do sistema de deteção de gás por qualquer equipamento de
encaminhamento de alarme.
Devem então ser usados cabos resistentes ao fogo ou dotá-los de uma proteção contra incêndio.
Os cabos que possam necessitar de funcionar durante mais de 1 minuto após a deteção de uma fuga
de gás ou explosão devem ser capazes de resistir a efeitos de um fogo durante pelo menos 15 ou 30
minutos, consoante a categoria de risco da UT (ver Artigo 77.º do RT-SCIE), ou serem providos da
proteção conveniente capaz de os fazer resistir aos mesmos efeitos durante esse mesmo período.
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4.5 Requisitos especiais para cabos que ligam a CDG a outros elementos (sensores,
transmissores, dispositivos de alarme, etc.)
Os cabos devem ser instalados em locais devidamente protegidos (p.ex. caminhos de cabos, caleiras,
ductos); complementarmente o cabo deverá possuir robustez mecânica de acordo com a sua
localização, ou dever-se-á providenciar uma proteção mecânica adicional.
Nota: quando forem usados circuitos em anel, deve ser considerado o efeito de danos simultâneos
em ambos os lados do circuito devido a um só incidente (p.ex. dano em ambos os cabos causado
pela colisão de um veículo). Quando for expectável que tal dano possa ocorrer deve ser
providenciada uma proteção mecânica ou os lados do anel devem ser suficientemente afastados
para prevenir um dano simultâneo.
De forma a prevenir danos e falsos alarmes, o equipamento (incluindo cablagem) não deve ser
instalado em locais com níveis elevados de interferências eletromagnéticas (i.e. níveis superiores
aqueles a que o equipamento foi testado). Quando isto não for possível, então deve-se providenciar
uma proteção eletromagnética adequada.
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O posicionamento do equipamento deve considerar quaisquer riscos especiais que possam existir
quando o edifício está ocupado. Em locais com atmosfera potencialmente explosiva, devem ser
seguidas as recomendações referidas em regulamentação nacional.
4.9 Documentação
O fornecedor ou fabricante, se não for a mesma empresa que o instalador deve fornecer a
documentação complementar para uma correta instalação e interligação dos equipamentos.
4.10 Qualificações
As pessoas ou empresas que desempenham trabalhos de instalação deverão ser competentes, com
experiência e certificadas.
O técnico responsável pela instalação deve efetuar uma inspeção visual de forma a assegurar que o
trabalho foi executado de forma correta, que os métodos, materiais e componentes utilizados estão
de acordo com esta NT e com o projeto e que os desenhos e as instruções de operação
correspondem ao sistema instalado.
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O técnico responsável deve testar e verificar que o sistema instalado opera ou está pronto a operar
de forma correta e, particularmente, deve verificar se:
A informação dada pela CDG é correta e está de acordo com os requisitos documentados;
Qualquer ligação a uma CDI ou outra central recetora de alarmes ou central recetora de
avisos de avaria está a funcionar e que as mensagens são corretas e claras;
A verificação e aceitação SADG devem ser realizadas, pelo menos, pelo responsável do instalador e
pelo dono de obra ou seu representante. É desejável que o projetista também esteja presente. Esta
receção pode ser utilizada pelo delegado da entidade que tem a missão de fiscalização da segurança
conforme o RGSCIE ou proceder-se a esta vistoria numa sessão posterior.
Inspeções visuais, incluindo tudo o que possa ser avaliado desta forma, tendo em vista a
verificação da concordância do equipamento instalado com o projeto e as especificações;
5.2 Documentação
Devem ser fornecidos ao responsável de segurança (RS) ou seu delegado, pessoa responsável pela
exploração das instalações, as instruções adequadas de utilização, cuidados de rotina a observar e
testes do sistema instalado, para além das plantas e memória descritiva do sistema instalado.
O técnico responsável pela instalação deve fornecer ao dono de obra um certificado de verificação
técnica assinado.
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5.3 Responsabilidade
Quando a verificação estiver completa de acordo com as solicitações do dono de obra o sistema
deverá ser considerado como formalmente entregue. A entrega marca o ponto a partir do qual o
dono de obra assume a responsabilidade do sistema.
Um SADG faz parte, em princípio, de um conjunto de meios passivos e ativos que a entidade
fiscalizadora (e emissora do parecer) pode inspecionar em simultâneo.
A aprovação de um sistema instalado é baseada numa vistoria, caso se realize, seguida de inspeções
periódicas continuadas para assegurar que o sistema tenha sido corretamente utilizado, mantido e,
quando necessário, modificado.
6 MANUTENÇÃO
Para assegurar o funcionamento correto e continuado do sistema, este deve ser regularmente
inspecionado e assistido. As providências adequadas para o efeito devem ser tomadas
imediatamente após a conclusão da instalação quer os respetivos locais estejam ocupados ou não.
Geralmente deve ser feito um acordo entre o dono de obra ou o utilizador e o fabricante,
fornecedor ou outra entidade competente para inspeção, assistência técnica e reparação. O acordo
deve especificar as formas de ligação adequadas para providenciar o acesso às instalações e o prazo
no fim do qual o equipamento deve ser reposto em condições de funcionamento após uma avaria.
O nome e o número de telefone da empresa de assistência técnica devem estar afixados de modo
proeminente na CDG.
Deve ser implementada uma rotina de inspeção e assistência técnica. Esta rotina destina-se a
assegurar o funcionamento correto e continuado do sistema em condições normais.
Qualquer anomalia observada deve ser registada no livro de registo de ocorrências e a ação
corretiva deve ser tomada tão cedo quanto possível.
Deve tomar-se um especial cuidado à manutenção dos sensores, pois, conforme os modelos, têm
prazos tão variados de manutenção ou de substituição que oscilam entre seis meses e cinco anos.
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Sem prejuízo de outras indicações fornecidas pelos fabricantes, deve ser adotada a seguinte rotina
de manutenção:
Verificar que qualquer alarme registado desde o dia de trabalho anterior recebeu a atenção
devida;
Verificar que, quando adequado, o sistema foi devidamente restaurado depois de qualquer
desativação, teste ou ordem de silenciar.
Verificar que as reservas de papel, tinta ou fita de qualquer impressora estão adequadas;
Operar pelo menos um sensor em locais distintos, para testar se a CDG recebe e exibe o
sinal correto, soa o alarme e aciona qualquer outro sinal de aviso ou dispositivo auxiliar;
Proceder à substituição dos componentes dos sensores cuja eficácia só é garantida por 6
meses.
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a5) Verificação anual (por entidade registada na ANPC para efeito de manutenção
deste sistema)
Efetuar uma inspeção visual para confirmar que todos os cabos, tubagens e equipamentos
estão ajustados e seguros, não danificados e adequadamente protegidos;
Examinar e testar todas as baterias. Qualquer bateria deve ser substituída em intervalos
que não excedam as recomendações do respetivo fabricante;
Substituir todos os detetores que tenham ultrapassado o seu tempo de vida útil indicado
pelo fabricante, ou cuja eficácia, depois dos detetores terem sido testados, não tenha sido
comprovada.
Deve ter-se especial cuidado para garantir que o equipamento foi apropriadamente reposto em
condições normais de funcionamento, após os ensaios.
As verificações trimestrais, semestrais e anuais devem ser executadas somente por pessoas
adequadamente treinadas e competentes para as efetuar. A responsabilidade deste trabalho recai
sobre essas pessoas ou sobre a entidade a que pertencem.
No caso de existir uma ligação para outro equipamento de proteção, a ligação ou o outro
equipamento devem ser desligados durante o ensaio, a menos que se pretenda incluir o ensaio do
outro equipamento.
Caso o sistema de alarme atue automaticamente válvulas de fecho de fluidos, deve tomar-se um
cuidado especial para que os ocupantes sejam informados dos possíveis efeitos do ensaio.
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Mudança na ocupação ou nas atividades desenvolvidas nas áreas protegidas pelo sistema;
Dano em qualquer parte do sistema, mesmo que nenhuma avaria seja imediatamente
aparente;
Mudança nas atividades desenvolvidas na área protegida que possam alterar ou a posição
do sensor ou do difusor.
6.5 Sobressalentes
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6.6 Documentação
Todos os trabalhos executados no sistema devem ser registados no livro de registo de ocorrências.
Quaisquer pormenores do trabalho devem ser igualmente registados no livro de registo de
ocorrências para ser incluído no registo de segurança, que é uma das partes do Plano de Segurança
(ver NT n.º 21).
No final das inspeções trimestrais, semestrais e anuais, é recomendável que a entidade responsável
pelos testes forneça à pessoa responsável uma confirmação assinada de que os testes
recomendados acima foram efetuados e que quaisquer deficiências identificadas no sistema foram
notificadas à pessoa responsável.
6.7 Responsabilidade
A responsabilidade pela manutenção do SADG deve ser claramente definida. Essa responsabilidade
pertence ao responsável de segurança (RS) do edifício, que pode delegar essa competência.
A manutenção deve ser executada somente por pessoas com a formação adequada e competentes
para efetuar a inspeção, assistência técnica e reparação do sistema instalado. A responsabilidade
deste trabalho recai sobre essas pessoas ou sobre a entidade a que pertencem.
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NOTA TÉCNICA N.º 20
POSTO DE SEGURANÇA
OBJETIVO
APLICAÇÃO
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 2
2 EXIGÊNCIAS REGULAMENTARES ............................................................................................ 2
3 CONFIGURAÇÃO DO POSTO DE SEGURANÇA ...................................................................... 9
REFERÊNCIAS
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NOTA TÉCNICA N.º 20
POSTO DE SEGURANÇA
1 INTRODUÇÃO
O posto de segurança (ou central de segurança ou sala de segurança) conforme a UT, a categoria
de risco e o tipo de exploração pode ser materializada numa simples portaria ou balcão de receção
ou numa complexa zona técnica, instalada em local de acesso restrito ou classificado, onde chegam
múltiplas informações de segurança exploradas e tratadas por operadores mais ou menos
especializados.
Em qualquer das situações este será o local da gestão e coordenação de uma emergência, a não ser
que o edifício esteja dotado de um local específico para tal (“sala de crise”).
Também, em qualquer das situações, deve ser um local guarnecido humanamente, talvez na versão
mais simples só no período de laboração da UT e, na versão mais complexa, com vários operadores
24 horas/365 dias. Aliás, se o Posto de Segurança for num local restrito sem acesso ao público
deverá ser guarnecido por dois operadores, um em permanência e outro disponível para o
substituir, por motivos óbvios (doença súbita do operador único, abandono do posto, etc.).
2 EXIGÊNCIAS REGULAMENTARES
O artigo 190.º no Capítulo XI, integrado no Título VI do RT-SCIE, referente aos Equipamentos e
Sistemas de Segurança, define as características do Posto de Segurança (PS):
“ 1 — Deve ser previsto um posto de segurança (1), destinado a centralizar toda a informação de
segurança e os meios principais de recepção e difusão de alarmes e de transmissão do alerta,
bem como a coordenar os meios operacionais e logísticos em caso de emergência, nos espaços
afectos:
2 — O posto de segurança pode ser estabelecido na recepção ou na portaria, desde que localizado
junto a um acesso principal, sempre que possível em local com ingresso reservado e resguardado
ou protegido do fogo e guarnecido em conformidade com as disposições de organização de
segurança do presente regulamento.
3 — No caso de existirem espaços afectos a mais do que uma utilização-tipo, nas circunstâncias
mencionadas no n.º 1, num mesmo edifício ou recinto, pode existir um único posto de segurança
para a globalidade das utilizações-tipo, desde que nele seja possível individualizar a supervisão,
comando e controlo para cada uma delas.
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NOTA TÉCNICA N.º 20
POSTO DE SEGURANÇA
4 — Nas situações em que são cobertas utilizações-tipo da 4.ª categoria, ou da 3.ª categoria com
locais de risco D e E:
a) O posto de segurança deve, para todos os efeitos previstos neste regulamento, ser
considerado um local de risco F, com excepção da utilização-tipo I, quando exclusiva, e dos
recintos ao ar livre, dos provisórios, bem como das estruturas insufláveis;
b) Deve existir comunicação oral entre o posto de segurança e todos os pisos, zonas de refúgio,
casas de máquinas de elevadores, compartimentos de fontes centrais de alimentação de energia
eléctrica de emergência, central de bombagem para serviço de incêndios, ascensores e seu átrio
de acesso no nível dos planos de referência e locais de risco D e E existentes, garantida através de
meios distintos das redes telefónicas públicas.
6 —No posto de segurança deve também existir um exemplar do plano de prevenção e do plano
de emergência interno (2).
7 — Sempre que um posto de segurança sirva diversos edifícios afectos a uma dada utilização-
tipo, gerida pela mesma entidade, devem existir meios de comunicação oral entre o posto de
segurança e as recepções ou portarias dos restantes edifícios, garantidos através de meios
distintos das redes telefónicas públicas”.
Nota (1): O artigo 200.º (Organização da segurança) refere no n.º 4 que: “Durante os períodos de
funcionamento das utilizações-tipo, o posto de segurança que as supervisiona deve ser mantido
ocupado, em permanência, no mínimo por um agente de segurança.“
Nota (2): Os exemplares do Plano de Prevenção e do Plano de Emergência que devem existir no
Posto de Segurança, são mencionados nos artigos 203.º e 205.ºdo Regulamento Técnico de SCIE.
(ver respetiva Nota Técnica – n.º 21). Caso existam os dois Planos, trata-se de um exemplar
completo do Plano de Segurança, incluindo todas as cópias das plantas de emergência.
Eventualmente poderão também ficar no PS, incorporados no Plano de Segurança, os registos de
segurança.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 3/10
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 20
POSTO DE SEGURANÇA
No que se refere às Condições Específicas do RT-SCIE (Título VIII), há que atender às seguintes
exigências complementares:
a) UT II (Estacionamentos) em que:
“ 1 — A ligação e corte (1) das instalações de iluminação de segurança devem poder ser feitos
manualmente, por comando localizado no posto de segurança.”
“ 3 — O accionamento das instalações de controlo de fumo por meios activos deve ser possível
também por comandos manuais situados no posto de segurança e junto dos locais de
entrada e saída de viaturas, estes últimos reservados exclusivamente aos bombeiros”.
Nota (1): A ligação e corte são efetuados à alimentação das instalações de iluminação de
segurança.
“1 - Os meios de difusão do alarme em caso de incêndio afectos aos locais de risco D devem ser
concebidos de modo a não causarem pânico, não podendo ser reconhecíveis pelo público e
destinando-se exclusivamente aos funcionários, trabalhadores e agentes de segurança que
permaneçam, vigiem ou tenham que intervir nesses locais.
• O Artigo 242.º (Dispositivos de obturação da boca de cena) refere nos seus n.º 5 e 6:
6 — Para além dos comandos previstos no número anterior, deve ser considerado um sistema
de desencravamento da cortina, em caso de emergência, actuando a partir do posto de
segurança.”
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 4/10
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 20
POSTO DE SEGURANÇA
“1 — Nos espaços cénicos isoláveis devem ser previstas instalações de controlo de fumo por
desenfumagem passiva nos termos do número seguinte.
2 — Os exautores de fumo devem ser em número não inferior a dois e possuir áreas úteis
sensivelmente iguais entre si, devendo a área útil total corresponder, no mínimo, a 5% da
área do palco e deve ser possível o comando manual da instalação quer a partir do piso do
palco, quer do posto de segurança.”
“2 — As caixas de palco com área superior a 50 m2 de espaços cénicos isoláveis devem ser
dotadas de sistemas de extinção automática por água, do tipo dilúvio, respeitando as
condições deste regulamento.
3 — Os sistemas referidos no número anterior devem ser accionados por comando manual,
devendo as válvulas de comando manual, num mínimo de duas, devidamente sinalizadas, ser
instaladas uma no interior da caixa de palco próximo de uma saída e outra no posto de
segurança.
“Nos espaços afectos à utilização-tipo VI, que possuam espaços cénicos isoláveis, o posto de
segurança deve satisfazer as seguintes condições específicas:
a) Estar localizado de forma a ter visibilidade sobre a totalidade do palco e dispor de acesso
franco ao exterior, directo ou através de via de evacuação protegida;
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 5/10
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 20
POSTO DE SEGURANÇA
“1 — Quando em espaços afectos à utilização-tipo VIII existir mais do que uma central de
sinalização e comando das instalações de alarme, afectas a espaços explorados por entidades
independentes, designadamente lojas âncora, devem ser repetidas no posto de segurança
da utilização-tipo todas as informações dessas centrais, de modo a que nele seja possível
garantir a supervisão de cada um dos referidos espaços.
b) Um sistema automático de detecção de gás combustível nos pontos de menor cota dos
troços adjacentes de túnel ou da gare..”
“2 — Em reforço dos meios previstos neste regulamento, nas câmaras corta-fogo referidas no
artigo 261.º e junto ao posto de segurança, deve existir um extintor com eficácia mínima
de 21 A/113 B/C e outro adequado a riscos eléctricos com eficácia mínima de 55 B, ambos
alojados em nicho próprio dotado de porta.
a) Ser considerado um local de risco F, para todos os efeitos previstos neste regulamento;
b) Dispor de comunicação oral com todas as câmaras corta-fogo referidas no artigo 261.º,
distinta das redes telefónicas públicas, bem como comunicação oral com a central de controlo
de tráfego da entidade de transporte;
c) Dispor de, pelo menos, dois aparelhos respiratórios de protecção individual para
utilização da equipa de segurança, garantindo uma autonomia adequada”.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 6/10
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 20
POSTO DE SEGURANÇA
“2 — No posto de segurança dos parques de campismo devem existir cópias das plantas
de emergência de todos os edifícios do parque, para os quais tal seja exigido nos termos deste
regulamento, e uma planta de emergência da globalidade do parque com a representação da
ocupação de cada sector, dos locais de risco C e das vias de acesso.”
Resumindo e agrupando todas estas prescrições deve existir um Posto de Segurança (PS) nas seguintes
situações:
UT IV (Escolares):
Obs.: Nas caixas de palco com área < 50 m2 o comando manual da cortina de água deve
estar, em repetição, no PS.
No caso dos palcos com área > 50 m2 os comandos quer do sistema dilúvio quer da cortina
de água devem estar no PS.
Em qualquer dos casos o PS deve estar localizado de forma a ter visibilidade sobre a
totalidade do palco, com acesso franco ao exterior, constituindo um local de risco F,
exclusivo desta UT.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 7/10
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 20
POSTO DE SEGURANÇA
Nos recintos ao ar livre, nos provisórios, bem como nas estruturas insufláveis, da 4ª
categoria de risco, não é exigível que o PS seja um local de risco F.
o Da 2ª categoria de risco;
Obs.: Nas gares subterrâneas e mistas o PS, para além de constituir um local de risco F deve
dispor de comunicação oral com todas as CCF, bem como com o centro de controlo de
tráfego da empresa de transporte.
UT IX (Desportivos e de lazer):
Nos recintos ao ar livre, nos provisórios, bem como nas estruturas insufláveis, da 4ª
categoria de risco, não é exigível que o PS seja um local de risco F.
Nos recintos ao ar livre, nos provisórios, bem como nas estruturas insufláveis, da 4ª
categoria de risco, não é exigível que o PS seja um local de risco F.
Recordar que os locais de risco F devem ser separados dos espaços adjacentes por elementos de
construção paredes e pavimentos resistentes REI 90, paredes não resistentes EI 90 e portas E 45 C.
Devem satisfazer determinadas condições para a evacuação, serem garantidas proteções contra
contactos elétricos diretos e serem dotados de sistemas de deteção, alarme e alerta da configuração
2, pelo menos.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 8/10
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 20
POSTO DE SEGURANÇA
Conforme já se referiu, tem que ser um local guarnecido em permanência 24 horas x 365 dias, para
onde, eventualmente, possam ser canalizadas outras informações ligadas à gestão do edifício, com
carácter permanente ou temporário (p.ex. período noturno ou fim de semana).
A presença humana, feita por turnos, deve basear-se na simultaneidade de dois ou mais
operadores. No caso de um único operador, deverá haver um mecanismo de controlo desse
operador com alarme à distância. O número correto de operadores será em função do número de
terminais de exploração, especialmente do nº de monitores de vídeo e da quantidade de
informação a receber.
Em função deste número de operadores, devem criar-se funções de estadia e apoio aos mesmos
(vestiários, I.S., salas de repouso) para além de sala de reuniões ou sala para gestão de crise. Esta
sala deve ter equipamento de apoio e informação em direto e em tempo real com o PS ou
visualização direta para os painéis deste.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 9/10
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 20
POSTO DE SEGURANÇA
Para além dos equipamentos e sistemas de segurança principais, um PS na sua configuração mais
complexa deve possuir equipamentos acessíveis e de apoio, tais como:
Intercomunicadores com os pisos, cabinas dos elevadores, casas das máquinas dos
elevadores, locais do posto de transformação, do grupo de emergência e da central de
bombagem, zonas de refúgio, átrios junto aos elevadores de serviço aos bombeiros, no piso
de referência e com os locais de riscos D e E;
Extintores de incêndios;
Alimentação de socorro;
Tipo I Tipo II
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 10/10
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
OBJETIVO
APLICAÇÃO
ÍNDICE
REFERÊNCIAS
ANEXOS
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
1 MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO
No quadro XXXIX do artigo 198.º são indicados, para cada UT (ver NT 01) e em função da respetiva
categoria de risco, quais os documentos exigíveis. Desdobrando esse quadro e aplicando-o somente
à exigência documental, conclui-se o apresentado no Quadro I.
Quadro I
COMPONENTES DO PLANO DE SEGURANÇA
Medidas de autoproteção
[Referência ao artigo aplicável] Ações de sensibilização e formação
Procedimentos de prevenção
Utilização-
Categoria de risco
em SCIE [artigo 206.º]
Registos de segurança
tipo
Plano de prevenção
[artigo 203.º] *
[artigo 205.º] *
[artigo 202.º ]
[artigo 201.º ]
[artigo 207.º]
Simulacros
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
Medidas de autoproteção
[Referência ao artigo aplicável]
Plano de prevenção
[artigo 203.º] *
[artigo 205.º] *
[artigo 202.º ]
[artigo 201.º ]
[artigo 207.º]
Simulacros
VIII, IX, X, 2.ª ● ● ● ● ●
XI e XII
3.ª e 4.ª ● ● ● ● ●
Pela análise do Quadro I verifica-se que, para além das 1ª e 2ª categorias da UT I (Habitacionais)
em que nada é exigido, para as 3ª e 4ª categorias desta e para as demais UT são exigidas, para cada
situação, uma das quatro seguintes tipologias de documentos:
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
2 ORGANIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Quadro II
EQUIPAS DE SEGURANÇA
N.º mínimo de
Utilizações-tipo Categorias de risco
elementos da equipa
I 3.ª e 4.ª Um
1.ª e 2.ª Um
II
3.ª e 4.ª Dois
1.ª Um
4.ª Oito
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
N.º mínimo de
Utilizações-tipo Categorias de risco
elementos da equipa
3.ª Oito
4.ª Doze
1.ª Dois
2.ª Três
VI e IX
3.ª Seis
4.ª Dez
4.ª Oito
Nos casos em que é exigido um plano de emergência, tem que ser implementado um SSI (serviço de
segurança contra incêndio) chefiado por um delegado de segurança e com o nº adequado de
colaboradores, com a configuração mínima constante do Quadro L (Anexo VII) do RG-SCIE.
Nas 3ª e 4ª categorias de risco das UTs que recebem público, este delegado deve exercer as funções
a tempo inteiro, não se aplicando o mesmo aos demais colaboradores, desde que estejam
permanentemente contactáveis pelo posto de segurança.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
• Lista das revisões e alterações (capítulos, secções, páginas e motivos de alteração, anulação e
adição, data e aprovação);
• Lista da distribuição (nº do exemplar, entidade ou pessoa recetora, data, rubrica, versão inicial,
alterações);
4 REGISTOS DE SEGURANÇA
Este capítulo será colocado em 2º lugar mas, eventualmente, fruto do manuseamento frequente ou
por questões organizativas, poderá ser remetido para o fim do PLANO como ANEXO.
Por outro lado o RG exige que estes registos sejam conservados por 10 anos, havendo, contudo, todo
o interesse em guardá-los ao longo da vida útil da UT.
Estes registos, para cumprir o artigo 201.º do RT-SCIE, devem ter as seguintes secções (ou
separadores):
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
Os exercícios de simulação devem ser realizados com a periodicidade indicada no Artigo 207º
do RT-SCIE, devidamente planeados, executados e avaliados, acompanhados por
observadores, com a colaboração dos bombeiros locais. Deve ser dada informação prévia aos
ocupantes, eventualmente, sem precisar o dia e a hora.
5 PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO
Garantir as larguras e distâncias previstas, função dos efetivos, nas vias verticais e horizontais
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 8/26
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
Reforçar a vigilância nos locais de maior risco (C, D, F) e com menor ocupação humana
O mesmo critério deve-se aplicar aos equipamentos e sistemas de segurança descritos no Título
VI do RT-SCIE:
• Sinalização (sinais de segurança);
• Iluminação de emergência;
• Deteção, alarme e alerta;
• Controlo de fumos;
• Meios de intervenção;
• Sistemas fixos de extinção de incêndios;
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
6 PLANO DE PREVENÇÃO
• Identificação da UT
• Identificação do RS
Estas plantas devem usar a simbologia adequada (ver NT 04) e representarem, pelo menos, os
seguintes elementos:
• Classificação do risco
• Identificação dos locais de risco e respetivos efetivos
• Indicação das vias horizontais e verticais de evacuação, assim como os percursos em
comunicações comuns
• Localização de todos os equipamentos e sistemas de segurança contra incêndios
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
Garantir as larguras e distâncias previstas, função dos efetivos, nas vias verticais e horizontais
Reforçar a vigilância nos locais de maior risco (C, D, F) e com menor ocupação humana
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 11/26
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
O mesmo critério deve-se aplicar aos equipamentos e sistemas de segurança descritos no Título
VI do RT-SCIE:
• Sinalização (sinais de segurança);
• Iluminação de emergência;
• Deteção, alarme e alerta;
• Controlo de fumos;
• Meios de intervenção;
• Sistemas fixos de extinção de incêndios;
• Sistemas de cortina de água;
• Controlo de poluição do ar;
• Deteção automática de gás combustível;
• Drenagem de água;
• Posto de segurança;
• Instalações acessórias;
Para cada tipo de UT devem ser definidas as técnicas e as ações comportamentais, individuais e
coletivas para de uma forma organizada, coerente e rápida fazer face a uma emergência, tido como
um acontecimento nem desejado, nem esperado por vezes. De uma forma simples e resumida
podemos dizer que os procedimentos, perante uma situação de incêndio, são, no mínimo, os
seguintes:
• Plano de atuação
Um alarme de incêndio pode ter origem automática ou ser de perceção humana. Conforme a
organização da UT haverá processamento imediato ou temporizado para as forças de socorro
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 12/26
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
• Execução do alerta
Havendo a necessidade de chamar as forças externas de intervenção, tal poderá ser feito de
modo manual ou automático, sendo importante a informação ser transmitida com clareza e
atempadamente, se possível com a descrição do desenvolvimento do incidente ou acidente.
• Plano de evacuação
Função do tipo de UT e da categoria de risco, a evacuação será parcial ou total, imediata ou por
fases. De notar que a evacuação de um edifício administrativo não será igual a uma escola e a
desta não terá, seguramente, as mesmas características no caso de um hospital. Necessário
organizar a(s) equipa(s) de evacuação (ou de coordenação de evacuação). Esta evacuação
implica a definição de um (ou mais) ponto exterior de reunião ou de encontro, que não deve
colidir com o ponto de triagem de feridos, se os houver, nem com o local onde os bombeiros
instalarão os seus equipamentos de intervenção.
Por outro lado deve ser garantido apoio a deficientes ou ocupantes em dificuldade e assegurada
a evacuação total dos ocupantes.
8 PLANO DE EMERGÊNCIA
Deve ser simples e bem estruturado, preciso e devidamente realista, de forma a sistematizar a
evacuação enquadrada dos ocupantes (ou parte) e limitar a propagação e respetivas consequências
dos incêndios.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
Sendo um documento operacional exigido pelo RT-SCIE para a situação do incêndio poderá ser
utilizado para atuação perante as ocorrências de outros riscos, quer naturais, quer tecnológicos,
quer sociais. Haverá que fazer a identificação desses riscos e definir os respetivos níveis de
gravidade.
Por outro lado o estudo de SCIE contemplou a classificação e definição dos diversos locais de risco,
pelo que estamos na posse dos locais ditos perigosos. Para a emergência é igualmente importante
conhecer os pontos nevrálgicos (para além dos locais de risco F) que são vitais à atividade da UT,
não só para a situação normal, como para o caso da emergência.
No caso do plano não contemplar, somente, o risco de incêndio deve ser analisados e listados
todos os riscos naturais, tecnológicos e sociais, quer de origem interna, quer externa.
No risco incêndio os pontos perigosos estão bem definidos pois são os locais de risco C
agravado, de risco D, se os houver e, eventualmente, de risco F; nos outros locais poderá haver,
em função da exploração da UT.
Pontos nevrálgicos são todos os locais, perigosos ou não, mas que são vitais à continuidade da
exploração da UT ou imprescindíveis em caso de emergência.
Havendo uma estrutura SSI em situação de normalidade, essa estrutura, reforçada ou não com
outros elementos será organizada para a situação em caso de emergência, com Diretor do
Plano, chefe ou coordenador das operações de emergência, equipas de alarme, equipas de
coordenação de evacuação, equipas de 1ª intervenção, equipas de 1ºs socorros, equipas de
manutenção, ligação à comunicação, vigilância dos acessos, equipas de evacuação quando
necessário, equipas responsáveis por documentos patrimoniais ou obras de arte, também
quando aplicável, etc.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
No Plano deve constar todos os telefones ou outros meios expeditos de contacto (rádio, SMS,
etc.).
• Plano de atuação
Um alarme de incêndio pode ter origem automática ou ser de perceção humana. Conforme a
organização da UT haverá processamento imediato ou temporizado para as forças de socorro
ou terceira entidade, ou haverá reconhecimento interno. Estes procedimentos devem ser
devidamente equacionados para a tomada de decisões subsequentes, especialmente a nível
interno. O alarme interno poderá ser restrito, local, parcial ou geral, podendo desencadear ou
não, evacuação parcial ou total.
• Plano de evacuação
Função do tipo de UT e da categoria de risco, a evacuação será parcial ou total, imediata ou por
fases. De notar que a evacuação de um edifício administrativo não será igual a uma escola e a
desta não terá, seguramente, as mesmas características no caso de um hospital. Necessário
organizar a(s) equipa(s) de evacuação (ou de coordenação de evacuação). Esta evacuação
implica a definição de um (ou mais) ponto exterior de reunião ou de encontro, que não deve
colidir com o ponto de triagem de feridos, se os houver, nem com o local onde os bombeiros
instalarão os seus equipamentos de intervenção.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 15/26
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
• Reposição da normalidade
Toda a emergência terá o seu fim, mais ou menos demorado conforme o evoluir da situação.
Há lugar à elaboração do relatório pelo RS ou delegado, ao corrigir ou substituir as instalações,
os equipamentos e os sistemas danificados e cada ocupante retomar a normalidade das suas
funções.
As instruções especiais têm a ver com os procedimentos a serem executados por alguns
elementos e pelas equipas intervenientes na emergência.
• Plantas de emergência
As plantas de emergência devem ser afixadas nos locais de passagem ou paragem habitual dos
ocupantes, terem uma representação esquemática do piso, indicar os meios de 1ª intervenção e
os caminhos de evacuação, apresentar as instruções gerais e a identificação da simbologia
gráfica (ver N.T. 04).
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 16/26
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
ANEXOS
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
ANEXO I
PLANO DE SEGURANÇA TIPO I
• Termo de Aceitação
• Lista da distribuição
• Definições
• Siglas e abreviaturas
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NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
ANEXO II
PLANO DE SEGURANÇA TIPO II
• Termo de Aceitação
• Lista da distribuição
• Definições
• Siglas e abreviaturas
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 20/26
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
• Plano de atuação
• Execução do alerta
• Plano de evacuação
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 21/26
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
ANEXO III
PLANO DE SEGURANÇA TIPO III
• Termo de Aceitação
• Lista da distribuição
• Definições
• Siglas e abreviaturas
• Identificação da UT
• Identificação do RS
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
• Plano de atuação
• Execução do alerta
• Plano de evacuação
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 23/26
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
ANEXO IV
PLANO DE SEGURANÇA TIPO IV
• Termo de Aceitação
• Lista da distribuição
• Definições
• Siglas e abreviaturas
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 24/26
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
• Identificação da UT
• Identificação do RS
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 25/26
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 21
PLANOS DE SEGURANÇA
• Plano de atuação
• Plano de evacuação
• Reposição da normalidade
• Plantas de emergência.
ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil (DNPE/UPRA/NCF – Núcleo de Certificação e Fiscalização) // Versão 01-12-2013 // Página 26/26
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
NOTA TÉCNICA N.º 22
PLANTAS DE EMERGÊNCIA
OBJETIVO
Definir bases técnicas para a elaboração de Plantas de Emergência, em suporte físico ou em suporte
digital, conforme a legislação em vigor (RJ-SCIE e RT-SCIE) e a NP4386, aqui entendidas como
“plantas esquemáticas de cada piso de cada utilização-tipo de um edifício, que têm por objectivo
orientar, informar e instruir os respectivos utilizadores para os procedimentos a adoptar numa
situação de emergência, englobando ainda as instruções gerais de segurança e a legenda da
simbologia adoptada”.
APLICAÇÃO
Apoiar os projetistas, os consultores de segurança, os responsáveis de segurança e os delegados de
segurança na feitura das Plantas de Emergência, previstas no RT-SCIE (Título VII – Condições
Gerais de Autoprotecção), de forma a assegurar a necessária uniformidade de critérios entre
técnicos, empresas, entidades fiscalizadoras, responsáveis de segurança, delegados de segurança e
utentes das utilizações-tipo dos edifícios.
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................2
2 CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS DE EMERGÊNCIA .......................................................4
3 INSTRUÇÕES GERAIS .................................................................................................................9
4 ANEXO – EXEMPLO DE PLANTA DE EMERGÊNCIA ........................................................10
REFERÊNCIAS
• Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios
• Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios
• Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de dezembro
• NP 4386
• ISO 7010
• ISO 9772: Cellular plastics - Determination of horizontal burning characteristics of small specimens
subjected to a small flame
• ISO 23601: Safety identification – Escape and evacuation plan signs
• IEC 60092-101: Electrical installations in ships – Part 101: Definitions and general requirements ,
Publication
ANEXO
• Exemplo de Planta de Emergência
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PLANTAS DE EMERGÊNCIA
1 INTRODUÇÃO
Este sistema de comunicação visa evitar situações de confusão em caso de emergência, pelo que
deve permitir a todos os ocupantes, nacionais ou estrangeiros, uma rápida interpretação das
instruções gerais de segurança e da simbologia adotada nas Plantas de Emergência.
Respeitando a Norma ISO 7010, no que se refere à simbologia consagrada, ao código de cores e a
outras instruções de desenho, estabelece-se um método inequívoco para ilustrar a posição do
observador num determinado ponto na planta do piso, a sua relação com os caminhos de evacuação
disponíveis para a sua evacuação para um lugar seguro, além da posição dos botões de alarme e dos
meios de 1ª intervenção que pelo caminho pode encontrar e utilizar.
Finalmente, importa aqui referir o contexto em que a legislação em vigor (RJ-SCIE e RT-SCIE)
exige Plantas de Emergência:
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PLANTAS DE EMERGÊNCIA
Em resumo, o RT-SCIE obriga à existência Plantas de Emergência afixadas nos seguintes locais:
• Em todos os pisos das UT dos Edifícios que, atendendo à sua categoria de risco, exijam Planos de
Emergência, e que devem incluir instruções gerais de segurança;
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PLANTAS DE EMERGÊNCIA
• Em zonas de refúgio.
As plantas de emergência devem também estar disponíveis, para consulta, nos postos de segurança,
integradas no respetivo Plano Emergência.
As características das Plantas de Emergência devem respeitar a conceção geral do edifício, a posição dos
elementos de construção e a posição dos equipamentos de segurança nelas contidos, além das Medidas de
Autoproteção de que imanam, designadamente as contidas no Plano de Emergência.
• Localização do observador;
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Nos edifícios que recebem público estrangeiro, as instruções de segurança e a simbologia deverão ser
apresentadas em português, inglês e, se necessário, numa outra língua, associando-se a cada língua o
símbolo da respetiva bandeira ou o código ISO alfa.
As plantas de emergência disponíveis para consulta nos postos de segurança (e apenas nestas) poderão
incluir a seguinte informação complementar, adotando a simbologia constante da NT 04:
A informação disponibilizada nas Plantas de Emergência deve ser bem legível à distância a que se coloca
o observador.
O formato de uma Planta de Emergência depende da dimensão das instalações nela representadas e do
detalhe pretendido.
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Nos Símbolos:
Os símbolos aplicados devem ser coloridos, conforme ISO 3864-1 para melhor evidência, conforme
se indica (ver ponto 4. desta NT):
A cor de fundo dos caminhos de evacuação protegidos, em suporte de papel e em suporte digital,
pode ser destacada a verde claro, de forma a permitir uma rápida interpretação da planta e uma
mais fácil identificação dos eixos e destinos da evacuação (corredores, escadas, saídas, etc.), sem
contudo prejudicar o correcto contraste das setas e dos símbolos neles inseridos.
Quando executadas em materiais fotoluminescentes poderão ser usados métodos gráficos, tais como
meio-tom ou trama, para garantir a visibilidade das setas direcionais na rota da fuga.
Cor de Fundo:
A cor de fundo da Planta de Emergência deve ser branca ou fotoluminescente, conforme ISO 3864-
1, de forma a permitir um correto contraste.
2.4 MATERIAIS
As plantas de emergência devem ser produzidas com materiais resistentes ao tempo, ao choque e às
agressões ambientais. Se forem plastificadas ou colocadas em molduras com vidro, deverão ter
características antirreflexo.
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As Plantas de Emergência de piso devem ser afixadas a uma altura aproximada de 1,60 m do
pavimento, em paredes interiores bem visíveis, estrategicamente localizadas junto a zonas de
passagem ou zonas de mais frequente permanência dos utilizadores. Estas plantas devem estar na
área de influência (até 2 m em projeção horizontal) de um aparelho de iluminação de emergência,
ou serem em material fotoluminescente.
Nos quartos de dormir (risco E) as plantas de emergência devem ser colocadas no lado interior das
portas de acesso. No caso de apartamentos com fins turísticos, bastará uma planta no lado interior
da porta de acesso de cada apartamento.
Admite-se, contudo, nos pisos de grande desenvolvimento em planta, que seja necessário afixar
plantas sectoriais. Neste caso, cada planta sectorial deve ter um esquema do piso total com a
identificação do sector apresentado.
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Localização do
observador
Extintor de incêndio
Botão de alarme
Manta ignífuga
N.º do telefone de
emergência
Caminho de evacuação
normal
Caminho de evacuação
alternativo
Ponto de encontro
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3 INSTRUÇÕES GERAIS
As instruções gerais a incluírem nas plantas emergência devem estar de acordo com a utilização-tipo
e com a organização de segurança implementada.
a) Manter a calma
ou
ou
NOTA: As plantas de emergência poderão ser aplicáveis a outras situações de emergência, não
exclusivamente ao risco de incêndio, tais como: sismo, ameaça de bomba, etc. Portanto, as
instruções gerais poderão ter instruções adicionais, para além das que acima são sugeridas.
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