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CURSO DE ENFERMAGEM

Disciplina: Anatomia Aplicada a Enfermagem

TRAUMA RAQUIMEDULAR
TRM

Aristefferson C. Rodrigues
Enfermeiro Cardiologista
DEFINIÇÃO
Define-se Trauma Raquimedular como lesão de qualquer
causa externa na coluna vertebral, incluindo ou não medula ou
raízes nervosas, em qualquer dos seus segmentos (cervical,
dorsal ou lombo-sacro).
MECANISMOS
❑ Flexão

❑ Extensão

❑ Rotação

❑ Carga axial

❑ Tração

❑ Combinação de itens anteriores


CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES
LESÃO MEDULAR PRIMÁRIA: representa o dano tecidual causado
exatamente na hora do trauma, sendo caracterizada por contusão,
hemorragia, isquemia, lesão vascular, secção ou até perda de
tecido
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES
LESÃO MEDULAR SECUNDÁRIA: inicia-se após a instalação da
primária, causando extensão do dano celular/tecidual.

É mediada pela ativação de reações inflamatórias e imunes, com


componentes celulares e humorais.

De hipotensão arterial sistêmica e alterações da homeostase


podem agravá-la.
COLUNA VERTEBRAL

Protege a medula espinhal e as raízes espinhais contra choques


externos.

Possui elasticidade e resistência.

Apresenta-se constituição segmentar através das vertebras.

O comprimento da coluna vertebral corresponde a 2/5 da altura


corporal total.
ARQUITETURA DA COLUNA
VERTEBRAL

Formada por 33 ou 34 vértebras.

As vértebras se distribuem: cervicais (7), torácicas (12),


lombares (5), sacrais (5), coccígea (4 a 5).

A constituição segmentar confere flexibilidade.

As vértebras tornam-se progressivamente maiores em


sentido craniocaudal.
ARQUITETURA DA COLUNA
VERTEBRAL
ARQUITETURA DA COLUNA
VERTEBRAL

Apresenta 4 curvaturas (2 primárias e 2 secundárias)

As 2 curvaturas primárias são: torácica e sacral.


Apresentam mesma direção da curvatura da coluna
vertebral fetal

As 2 curvaturas secundárias são: cervical e lombar.


Desenvolvem-se após o nascimento no intuito de
compensar as curvaturas primárias
ARQUITETURA DA COLUNA
VERTEBRAL
A curvatura cervical torna-se proeminente quando a criança
começa a suportar e a girar a cabeça

As curvaturas cervical e lombar acentuam-se quando após


assumir a postura ereta

O ângulo lombossacral mede cerca de 130° a 160°

Existem curvaturas patológicas: cifose, lordose e escoliose


LIGAMENTOS
COLUNA VERTEBRAL
Ligamento longitudinal anterior: limita a hiperextensão

Ligamento longitudinal posterior: limita a hiperflexão.


ARQUITETURA DA COLUNA
VERTEBRAL
ARQUITETURA DA COLUNA
VERTEBRAL
MEDULA ESPINHAL
Na medula espinhal a massa cinzenta localiza-se
internamente e a massa branca, externamente (o contrário
do que se observa no encéfalo).
MEDULA ESPINHAL

A medula espinhal mede cerca de 45cm.

Estende-se do forame magno, onde se continua com o bulbo até


a parte superior da região lombar.

A parte da medula espinhal à qual se prendem uma par de raízes


dorsais e um par de raízes ventrais é denominado segmento
medular.
MEDULA ESPINHAL
O primeiro par de nervos espinhas emerge entre o atlas e o
occipital.

Os nervos cervicais restantes, exceto o oitavo deixam o


canal vertebral acima da vértebra numerada
correspondente.

O 8° nervo cervical emerge abaixo da sétima vértebra


cervical.
MEDULA ESPINHAL
A medula termina ao nível de L2.

Abaixo do nível de L2 encontra-se a cauda equina.

A partir do quarto mês de vida a coluna cresce


mais do que a medula e assim as raízes nervosas
tormam-se oblíquas abaixo de L2 (cauda equina).
MEDULA ESPINHAL
✓ Prolongamento do encéfalo;
✓ Cordão do tecido nervoso;
✓ Localizado no interior da coluna vertebral;
✓ Protegida pela coluna vertebral;
✓ Centro nervoso de certos atos involuntários;
✓ Condutor de impulsos nervosos;
✓ Apresentam 31 pares de nervos que se ramificam;
✓ Conexão de diversas partes do corpo recebendo e enviando
mensagem para o cérebro.
MEDULA ESPINHAL
MEDULA ESPINHAL
SEGMENTO CERVICAL
As fraturas de corpo vertebral das vértebras cervicais,
normalmente decorrem da hiperflexão do pescoço.

As fraturas de processos espinhosos estão associadas à


hiperextensão.
MEDULA ESPINHAL
SEGMENTO CERVICAL
A medula cervical pode ser lesionada através do movimento
de chicote em que há uma combinação de flexo-extensão
da coluna.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=zA20Bf7b3Y0
MEDULA ESPINHAL
SEGMENTO CERVICAL

As 3 primeiras vértebras cervicais correspondem à medula


cervical e as 4 restantes à medula braquial.

As luxações são mais comuns entre as vértebras C5 e C6.

Entre C1 – C2 corresponde à área do bulbo. Lesões dessa


região cursam com insuficiência respiratória aguda e morte.
MECANISMOS DE LESÃO
MEDULA ESPINHAL
SEGMENTO TORÁCICO
As fraturas de vértebras torácicas ocorrem em trauma de
grande energia cinética.

A coluna torácica possibilita uma menor amplitude do


movimento de flexo-extensão se comparada à coluna
cervical.

As lesões de coluna torácica podem decorrer de quedas,


trauma direto, rotações extenuantes.
MEDULA ESPINHAL
SEGMENTO TORÁCICO

As lesões de coluna torácica podem cursar com choque


neurogênico (acima do nível de T6).

Podem cursar com alterações esfincterianas (retenção


urinária, priapismo, impotência sexual liberação de
esfíncteres, etc.)
MECANISMOS DE LESÃO
MEDULA ESPINHAL
SEGMENTO LOMBAR
As fraturas de vértebras lombares ocorrem em trauma de
grande carga.

A coluna lombar apresenta o segmento que suporte maior


parte do peso corporal.

O eixo de decomposição de peso dos segmentos superiores


passa pelo corpo de L4 onde se aplica o centro de
gravidade corporal.
MECANISMOS DE LESÃO
As lesões de coluna lombar podem cursar com alterações
do cone medular e lesão das raízes do plexo lombosacro.

Podem cursar com alterações esfincterianas (retenção


urinária, priapismo, impotência sexual liberação de
esfíncteres).

Pode ocorrer comprometimento dos sistemas autonômicos


simpático e parassimpático.
QUADRO CLÍNICO DAS LESÕES
❑ Nível de Lesão: ponto até aonde a atividade neurológica é
normal.

❑ Lesão Completa: dano neurológico no qual não existe nenhum


grau de atividade motora voluntária ou sensitiva abaixo do
nível de lesão.

❑ Choque Medular: representa uma cessação transitória de toda


atividade neurológica (motora, sensitiva e autonômica) abaixo
da lesão, provavelmente relacionado a um distúrbio de
neurotransmissores.
REGIÕES
OBRIGADO!

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