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DE SANTOS
Instrumento:
Violão - Leitura e
Acompanhamento
MÚSICA 3
SEMESTRE 1
UNIVERSIDADE METROPOLITANA
Núcleo de Educação a Distância
DE SANTOS
Créditos e Copyright
BRAZIL, Marcelo
Este curso foi concebido e produzido pela Unimes Virtual. Eventuais marcas aqui
publicadas são pertencentes aos seus respectivos proprietários.
A Unimes Virtual terá o direito de utilizar qualquer material publicado neste curso
oriunda da participação dos alunos, colaboradores, tutores e convidados, em
qualquer forma de expressão, em qualquer meio, seja ou não para fins didáticos.
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MÚSICA 2
UNIVERSIDADE METROPOLITANA
Núcleo de Educação a Distância
DE SANTOS
UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Estudo de técnicas instrumentais aliadas à leitura musical, direcionadas para a
utilização do violão na prática docente. Explicitação das características do violão,
postura corporal e afinação do instrumento. Trabalho com cifras e acordes.
Desenvolvimento da leitura harmônica e melódica, acompanhamento e
improvisação.
OBJETIVO GERAL
Desenvolver a Leitura harmônica e Melódica direcionadas para a utilização do violão
na prática docente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Exercitar diferentes padrões de dedilhados para a mão direita;
Apresentar os principais estilos musicais e sua execução no violão;
Apresentar a prática de acordes e seu contexto harmônico.
UNIDADE I
Fundamentos: Posição e Gêneros: Esta unidade tem como objetivo exercitar
diferentes padrões de dedilhados para a mão direita
UNIDADE II
MÚSICA 3
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Núcleo de Educação a Distância
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Fundamentos: Posições: Nesta unidade iremos apresentar os principais estilos
musicais e sua execução no violão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GALIFI, G. Iniciação ao violão: opus 41. São Paulo: Irmãos Vitale, 2010.
PEREIRA, Marco. Cadernos de Harmonia para Violão - Vol. 1, 2 e 3. Rio de
Janeiro: Ed. Garbolights, 2011.
RODRIGUES, Juliano. Violão Para Iniciantes, Intermediários E Avançados.
Clube de Autores, 2013. (eBook)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTAÑERA, E. Método de violão: violão prático. São Paulo: HMP, 2006.
MARIANI, S. O equilibrista das seis cordas: método de violão para crianças.
Curitiba: Editora da UFPr / Imprensa Oficial do Estado, 2002.
PEREIRA, M. Ritmos brasileiros. Rio de Janeiro: Garbolights, 2007.
SÁ, R. 211 levadas rítmicas: para violão e outros instrumentos de
acompanhamento. São Paulo: Irmãos Vitale, 2002.
TENNANT, Scott. Pumping Nylon: Learn How to Play Guitar with this Classical
Guitarist's Technique Handbook. Alfred Music, 2005. (disponível versão eBook)
METODOLOGIA:
A disciplina está dividida em unidades temáticas que serão desenvolvidas por meio
de recursos didáticos, como: material em formato de texto, vídeo aulas, fóruns e
atividades individuais. O trabalho educativo se dará por sugestão de leitura de
textos, indicação de pensadores, de sites, de atividades diversificadas, reflexivas,
envolvendo o universo da relação dos estudantes, do professor e do processo
ensino/aprendizagem.
MÚSICA 4
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Núcleo de Educação a Distância
AVALIAÇÃO:
DE SANTOS
A avaliação dos alunos é contínua, considerando-se o conteúdo desenvolvido e
apoiado nos trabalhos e exercícios práticos propostos ao longo do curso, como
forma de reflexão e aquisição de conhecimento dos conceitos trabalhados na parte
teórica e prática e habilidades. Prevê ainda a realização de atividades em momentos
específicos como fóruns, chats, tarefas, avaliações a distância e Prova Presencial,
de acordo com a Portaria de Avaliação vigente.
MÚSICA 5
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Sumário
Aula 01_ Toque Simultâneo .....................................................................................................................7
Aula 02_Baião ........................................................................................................................................11
Aula 03 _ O Uso do Polegar....................................................................................................................13
Aula 04_Balada pop ...............................................................................................................................16
Aula 05_ Dedilhados ..............................................................................................................................19
Aula 06_Dedilhados com notas presas – acordes..................................................................................21
Aula 07_Dedilhados Melodias................................................................................................................24
Aula 08_Dedilhados-Choro ....................................................................................................................26
Aula 09_Intervalos de uma escala e Campo Harmônico .......................................................................28
Aula 10_Campo Harmônico Maior.........................................................................................................31
Aula 11_Harmonizando Melodias Simples ............................................................................................34
Aula 12 _Harmonizando melodias simples – Praticando .......................................................................38
Aula 13_Campo Harmônico Maior-Tétrades .........................................................................................40
Aula 14_Harmonizando Melodias Simples-Praticando II .......................................................................43
Aula 15_Polifonia ...................................................................................................................................46
Aula 16_ Outros Acordes .......................................................................................................................48
Aula 17_Afinação – Parte 1 ....................................................................................................................51
Aula 18_Afinação Parte 2 .......................................................................................................................53
Aula 19_Aspectos harmônicos (cor/tensão) ..........................................................................................55
Aula 20_Estilos – Parte II ........................................................................................................................57
Aula 21_3 lições de Fernando Sor. .........................................................................................................59
Aula 22_Lição Dó Maior Carcassi ...........................................................................................................61
Aula 23_Lição Sol Maior Carcassi ...........................................................................................................63
Aula 24_Lição Lá Menor Carcassi ...........................................................................................................65
Aula 25_Exercícios Op.1 Giuliani. Parte 1 ..............................................................................................67
Aula 26_ Exercícios Op1- 2a Giuliane- Parte 2 .......................................................................................69
Aula 27_Exercícios Op.2ª Giuliane- Parte 3 ...........................................................................................71
Aula 28_Exercícios Op.1- 2ª Giuliane- Parte 4 Página ...........................................................................73
Aula 29_Exercícios Op.1-3ª Giuliane- Parte 5 ........................................................................................75
Aula 30_Estudos D. Aguado- Parte1 ......................................................................................................76
Aula 31_Estudos D. Aguado- Parte 2 .....................................................................................................77
Aula 32_Estudos D. Aguado- Parte 3 .....................................................................................................79
MÚSICA 6
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Aula 01_ Toque Simultâneo
Iniciaremos essa disciplina aprendendo uma nova maneira de tocar as cordas muito
utilizada para a execução de diversos ritmos brasileiros: o toque simultâneo dos
dedos indicador, médio e anular.
MÚSICA 7
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Exercício 1.1
Utilize o polegar para tocar as cordas graves e os dedos i (terceira corda), m
(segunda corda) e a (primeira corda).
MÚSICA 8
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Vamos realizar agora alguns exercícios para a prática do toque simultâneo. Todos
serão executados com as cordas soltas do violão. Fique atento à postura da mão e
procure extrair uma boa sonoridade, fazendo soar as três primeiras cordas de uma
forma equilibrada. Realize os exercícios sem pressa!
MÚSICA 9
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MÚSICA 10
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Aula 02_Baião
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Reparem que os tempos de cada toque são diferentes. Uma forma de compreender
a divisão exata desse ritmo é pensar em oito semicolcheias no compasso. O
primeiro toque do polegar está na primeira semicolcheia, o segundo toque está na
quarta e a puxada está na sétima. Vejam:
O exercício que vamos tocar deve ser tocado exatamente com esse ritmo e
seguindo a sequência de acordes abaixo. Fiquem atentos às repetições. Na
Vídeoaula 2 existe uma explicação detalhada da execução do exercício e no final da
aula existe um link para o áudio.
Os acordes A, B/A e D/F# podem ser montados com os dedos 2, 3 e 4. Isso irá
facilitar a mudança dos acordes. Façam lentamente e com paciência.
MÚSICA 11
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MÚSICA 12
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Aula 03 _ O Uso do Polegar
Alguns ritmos que serão trabalhados nessa disciplina utilizam bastante o polegar
como o Baião e o Choro. Quando formos aprender os dedilhados também
utilizaremos o polegar, normalmente no início dos arpejos.
Vamos então falar um pouco sobre isso lembrando que, sempre que falamos de
postura, temos que ter em mente que as pessoas possuem anatomias diferentes e
que a música deve sempre aparecer como objetivo principal, ou seja, se para extrair
um som específico do instrumento precisamos mudar a posição da mão, é válido!
Antes de começarmos é importante lembrarmos da postura da mão direita e do
relaxamento para evitar pontos de tensão nos braços e nas mãos. Também é
bastante comum deixar a unha do polegar crescida para obter uma melhor
sonoridade.
Quando fechamos a mão direita de uma forma relaxada, percebemos que o polegar
fica para fora, sobre o dedo indicador, certo? Esse é o movimento mais relaxado e
normalmente utilizado para o toque do polegar, tocando a corda com o lado externo
do dedo. Vejam na imagem abaixo:
MÚSICA 13
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Outros exemplos:
Um vídeo muito interessante é esse onde podemos ver uma aula do violonista
uruguaio Abel Carlevaro sobre postura e técnica:
https://www.youtube.com/watch?v=-XbUkcjuMdsVamos praticar? Com calma,
observando bem o posicionamento do polegar e a sonoridade produzida, toque os
exercícios de cordas soltas abaixo:
MÚSICA 14
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Iniciação ao violão (Princípios básicos e elementares para principiantes) - Henrique Pinto -
Editora Ricordi
Escuela de la guitarra - Exposición de la teoría instrumental - Abel Carlevaro -
Editora Barry
MÚSICA 15
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Aula 04_Balada pop
Balada Pop
Após cada partitura abaixo existe um link com o áudio para facilitar a compreensão.
1° Passo - Sempre seguindo a legenda da ilustração acima, vamos tocar apenas no
primeiro tempo de cada pulso. Importante: a mão deve continuar o movimento
mesmo nos momentos em que não vai tocar, para cada pulso ela sobe e desce duas
vezes!
MÚSICA 16
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MÚSICA 17
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4° Passo - Agora vamos tocar a descida da terceira semicolcheia do terceiro pulso.
A levada já está quase completa!
Conseguiram? Essa foi apenas uma maneira que imaginei para que pudessem
visualizar o ritmo na pauta e ir "construindo" a levada. Quando trabalho com alunos
em sala de aula utilizo outro processo, através da audição e memorização do ritmo
através de palmas ou percussão no instrumento e em seguida a reprodução do
mesmo no instrumento. Faço com eles apenas o primeiro passo dos descritos acima
para que compreendam o movimento da mão e já passo para a realização do ritmo
memorizado.
Vamos tocar uma música com essa levada?
Dicionário de acordes cifrados - Almir Chediak - Editora Lumiar
211 levadas rítmicas - Renato Sá - Editora Vitale
Ritmos Brasileiros - Marco Pereira - Editora Garbolights
MÚSICA 18
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Aula 05_ Dedilhados
Na voz inferior temos o toque do polegar, nesse caso escrito com semibreves,
indicando que as notas devem durar até o final do compasso. Na voz superior estão
as notas tocadas pelos dedos i, m e a, normalmente escritas com as hastes para
cima. O toque dos dedos devem ser sem apoio para evitar que um dedo "apague" a
nota tocada anteriormente.
Vamos praticar! Comecem tocando o exercício que está logo acima e, na sequência,
toquem os que seguem abaixo.
MÚSICA 19
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MÚSICA 20
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Aula 06_Dedilhados com notas presas – acordes
Agora que temos conhecimento dos recursos técnicos necessários para a execução
dos dedilhados, vamos aliar um outro conhecimento que também já adquirimos ao
longo do curso de violão: as notas presas.
MÚSICA 21
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Embora sejam acordes não muito simples para os iniciantes, o fato de termos um
dedo fixo auxilia na realização do exercício.
Vamos agora tocar um exercício onde o baixo fica fixo na mesma nota. Esse efeito
tem o nome de baixo pedal. No violão é muito comum termos o baixo pedal nas
cordas soltas, ou seja, no E, no A ou no D. Vamos lá:
Nesse exercício, o pedal é a nota A e os acordes são mudados nas cordas primas
(agudas). Realizem o exercício com bastante calma e vejam o resultado sonoro do
baixo pedal. Existem diversas músicas populares que utilizam esse recurso,
conhecem alguma?
Assim que se sentirem mais familiarizados com os acordes, procurem variar o
dedilhado, criem variações, experimentem!
No ambiente está disponível um arquivo para impressão com esses e outros
exercícios de dedilhados.
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MÚSICA 22
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Iniciação ao violão (Princípios básicos e elementares para principiantes) -
Henrique Pinto - Editora Ricordi) - Henrique Pinto - Editora Ricordi
MÚSICA 23
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Aula 07_Dedilhados Melodias
Neste exemplo aparece a digitação da mão direita mas ela é opcional, ou seja, o
violonista tem total liberdade de escolher a digitação que mais lhe parecer
confortável para a execução da peça. É bastante comum essa liberdade de escolha
e isso só não se aplica aos exercícios de técnica onde o objetivo é desenvolver
algum tipo de recurso para a mão direita.
No exemplo seguinte temos a mesma melodia, no entanto agora existem outras
notas dos acordes sendo tocadas no primeiro pulso dos compassos. Reparem que
essas notas seguem exatamente a formação do acorde no braço do violão. Essa é
uma prática muito comum na elaboração de pequenos arranjos para violão solo.
MÚSICA 24
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Vamos imaginar agora uma melodia na região grave:
Após praticar bem essa melodia executada com o polegar, experimente tocar uma
nota sol solta na terceira corda com o dedo indicador conforme o ritmo abaixo.
Repare como uma simples nota adicionada à melodia inicial já cria um caráter de
acompanhamento para a mesma.
Esses exercícios são apenas para que vocês conheçam as diversas possibilidades
de acompanhamento ao violão e poderem, aos poucos, acrescentar
novos elementos ao uso do instrumento na atividade docente.
Iniciação ao violão (Princípios básicos e elementares para principiantes) - Henrique
Pinto - Editora Ricordi
MÚSICA 25
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Aula 08_Dedilhados-Choro
Nessa aula, vamos conhecer melhor e praticar o acompanhamento do choro. Como outros
gêneros brasileiros, o choro é escrito em compasso binário e, para o violão, possui um
fraseado mais elaborado na região grave.
A célula básica de acompanhamento do choro está representada no primeiro
compasso do exemplo abaixo. No segundo compasso, temos basicamente o mesmo
ritmo, no entanto, o polegar deve ser tocado novamente substituindo a segunda
puxada de cada célula.
No gráfico abaixo podemos visualizar onde cada ataque nas cordas acontece dentro
do pulso nos dois exemplos acima. Imagine que cada pulso do compasso está
dividido em quatro partes iguais:
Na vídeo aula 5 existe uma explicação detalhada de como esses ritmos devem ser
executados.
Existem ainda algumas variações onde a puxada é subdividida. Nesses casos, o
dedo indicar atua separado dos dedos médio e anelar. Vejam:
MÚSICA 26
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Para praticarem o choro, utilizem um dos dois ritmos propostos no primeiro exemplo
da aula e sigam a sequência de acordes abaixo:
MÚSICA 27
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Aula 09_Intervalos de uma escala e Campo Harmônico
Tendo em vista que a distância entre dois sons gera um intervalo. Obtemos uma
escala a partir de uma sequencia de sons a uma distância de 2as Maiores ou
Menores a cada nota. Por exemplo:
A escala de Dó Maior tem início com a nota Dó, que é a Tônica (T) da escala. Logo,
a cada intervalo de 2a obtemos a seguinte escala:
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ
semi semi
tom tom tom tom tom
tom tom
Tônica 2a M 3a M 4a J 5a J 6a M 7a M 8a J
Vale lembrar que o intervalo entre duas notas vizinha é de 1 Tom, menos em Mi-Fá
e Si-Dó. Repare como são as duas notas cujas sílabas terminam na vogal "i". Sendo
assim, para obter um 1/2 tom entre Fá-Sol, é necessário subir o Fá: Fá#-Sol; ou
descer o Sol: Fá-Solb.
O campo harmônico é um dos assuntos mais importantes para a utilização do violão
na prática pedagógica pois, através dele, o professor é capaz de utilizar o
instrumento para harmonizar melodias de uma forma simples e rápida.
Podemos definir o campo harmônico de uma tonalidade como sendo o conjunto de
acordes (tríades ou tétrades*) construídos com as notas da escala.
(* Tríades são acordes de três sons e tétrades, de quatro sons)
O raciocínio é bem simples: se temos uma melodia tonal com notas de uma escala,
o melhor material para harmonizá-la serão os acordes construídos com as notas
dessa mesma escala.
Antes de mostrarmos um exemplo prático, vamos relembrar alguns conceitos:
- Intervalo - distância entre dois sons.
- Semitom - menor intervalo entre dois sons.
- Tom - intervalo formado por dois semitons.
MÚSICA 28
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- Escalas - séries de sons ascendentes ou descendentes determinados por uma
sequência de intervalos
- Cifras - símbolos que representam os acordes. Em alguns casos, as letras das
cifras também podem representar uma nota como, por exemplo, nos acordes
invertidos. A letra que está depois da barra em G/B representa uma nota (o baixo) e
não um acorde.
Como estamos falando de acordes, é importante lembrarmos como eles são
construídos. O processo mais simples se dá pela superposição de notas separadas
por intervalos de terças. Quando temos três notas, já podemos classificar o acorde e
isso se dá pela qualidade das terças utilizadas (maiores ou menores*)
(* Uma terça maior é formada por dois tons e uma terça menor, por um tom e meio)
Exemplos:
MÚSICA 29
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Na próxima aula vamos construir todas as tríades e tétrades de uma escala
diatônica maior, mas, partindo dos princípios aqui explanados, já podemos ir
praticando a construção e identificação das tríades em qualquer escala.
Bons estudos!
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MÚSICA 30
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Aula 10_Campo Harmônico Maior
É comum alguns teóricos afirmarem que a escala diatônica maior tem oito notas pois
precisamos da oitava para formar o semitom entre o sétimo e o oitavo graus. Vamos
praticar sobre a escala de sol maior. Reparem que a escala de sol maior tem um
sustenido exatamente para garantir que os intervalos estejam dentro do padrão da
escala diatônica maior.
Podemos agora cifrar os acordes e teremos então o Campo Harmônico de sol maior,
ou seja, o conjunto de acordes formado com as notas da escala:
MÚSICA 31
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Mas para que serve isso? Para um músico que vai utilizar um instrumento
harmônico, sabendo da tonalidade ele já reduz para sete as possibilidades de
acordes a serem utilizados em uma harmonização simples. E na prática não se
utiliza a tríade diminuta, reduzindo então para seis as possibilidades de acordes.
É importante ressaltar que estamos tratando de harmonizações muito simples,
básicas, de uma melodia em tom maior. Mas pensando na atuação de um professor,
com certeza ele vai se deparar com inúmeras melodias tonais que poderão ser
harmonizadas de forma simples com o violão: exercícios de flauta doce, canções do
coro infantil, etc.
Alguns autores afirmam que é possível harmonizar qualquer melodia tonal simples
com apenas três acordes: os três maiores, I, IV e V graus. Isso é um fato verídico
pois na estrutura desses três acordes estão todas as notas da escala! Vamos
conferir?
Agora vamos ao lado bom dessa história toda! Lá no início da aula foi dito que a
escala maior é, na verdade, uma sequência de intervalos, certo? Sendo assim, se
pegarmos qualquer escala maior e construirmos as tríades chegaremos aos
mesmos tipos de acordes!
Explicando: o primeiro grau sempre será maior, o segundo sempre será menor e
assim por diante.
Vamos ver: imaginem a escala de Si bemol maior - Sib Dó Ré Mib Fá Sol Lá Sib
MÚSICA 32
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Se nos depararmos com uma melodia em si bemol maior, já sabemos o grupo de
seis acordes que poderão ser utilizados para construirmos uma harmonização
simples!
Como exercício, façam o campo harmônico de outras escalas. Também pesquisem
as harmonias de canções simples e verão que elas são, na grande maioria das
vezes, baseadas apenas nos acordes do campo harmônico.
Bons estudos!!
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MÚSICA 33
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Aula 11_Harmonizando Melodias Simples
Muito bem, agora que já sabemos construir o campo harmônico das tonalidades
maiores, vamos aplicar esse conhecimento na criação de um acompanhamento para
uma melodia simples. Mas antes, vamos abordar um aspecto bem importante, uma
pergunta que sempre surge nessas horas: "Existe uma harmonia certa para cada
melodia?"
Na minha opinião, assim como a criação de melodias, a harmonização é uma arte e
as ideias são livres. O autor pode e deve usar de criatividade para criar as relações
entre acordes e melodia que mais lhe agradam. Mas tem um detalhe importante,
uma pergunta que devemos nos fazer antes de criarmos uma harmonização: "Para
quem estamos harmonizando?" Se é uma melodia simples e será tocada por um
grupo de flautas da escola, não faz muito sentido criar uma harmonização muito
elaborada, repleta de dissonâncias, que pode não dialogar com o caráter da
melodia. Se é uma peça para o coral da escola, corremos o risco de confundir os
alunos cantores se fizermos uma harmonia muito elaborada, com acordes
dissonantes, de empréstimo modal, etc. E o mais importante: qualquer harmonia
mais sofisticada tem as mesmas funções harmônicas daquela elaborada apenas
com os acordes do campo harmônico.
Portanto, fica aqui uma primeira regra para a nossa prática nessa disciplina:
faremos, nesse início, apenas harmonizações com acordes do campo harmônico,
mesmo que surjam inúmeras ideias e possibilidades. Para aqueles que já tem
experiência, fica como um bom exercício de elaborar as harmonias pensando nos
grupos infantis que citei.
Vamos lá, vejam a melodia abaixo e acompanhem o processo:
MÚSICA 34
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Terceiro passo: decidir quantos acordes serão colocados em cada compasso.
Vamos começar com um acorde por compasso.
Quarto passo: escolher um acorde que contenha a nota da melodia na sua estrutura.
Reparem que foram selecionados acordes que continham a nota da melodia na sua
formação, por exemplo: para a nota lá do primeiro compasso podemos utilizar o D
(ré, fá#, lá), o F#m (fá#, lá, dó#) ou o A (lá, dó#, mi). Para os outros compassos, o
procedimento foi o mesmo. Reparem como é necessário sabermos as notas que
formam cada acorde!
Surgiram no nosso exercício diversas possibilidades e precisamos agora decidir por
uma delas. Existem algumas regras baseadas nas funções dos acordes (por isso
existe o termo Harmonia Funcional) que muito nos ajudarão na escolha final dos
acordes. No livro de Harmonia do Almir Chediak, Vol 1, existe uma pequena tabela
que explica o assunto:
MÚSICA 35
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Uma harmonização tonal como a que estamos elaborando respeita algumas regras
de condução das vozes dos acordes e isso acaba nos levando para alguns padrões
(clichês) que podem ser seguidos na hora de escolhermos os acordes.
- Iniciar e terminar o trecho com o acorde de Tônica (I). Em melodias simples isso é
quase uma regra.
- Utilizar o acorde de Dominante (V) antes do acorde de Tônica nas cadências
finais ou mesmo nos finais de frase.
- Utilizar um acorde de Subdominante (II ou IV) antes do acorde de Dominante nas
cadências finais ou mesmo nos finais de frase.
A maioria desses padrões não surgiu como um conjunto de regras e sim pela
prática da música tonal ao longo do tempo. Ao ouvirmos esses padrões, iremos
constatar que eles são a estrutura básica de inúmeras canções populares que
conhecemos. Portanto, se temos a intenção de criar uma harmonia simples,
devemos fazer uso deles sem restrições.
Seguindo essa regras, podemos chegar aos seguintes resultados:
MÚSICA 36
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Utilizando essa orientação, experimentem harmonizar outras melodias simples em
diversas tonalidades. Quando tratamos desse assunto, não basta entender. A
prática é que irá proporcionar o aprendizado!
Bons estudos!
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MÚSICA 37
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Aula 12 _Harmonizando melodias simples – Praticando
Ouçam o áudio: Melodia harmonizada Percebam que a condução dos acordes fica
um pouco prejudicada pela obrigação de combinarmos acordes e notas. O mais
comum em harmonias de canções simples é termos os acordes seguindo por graus
conjuntos (I - II - III...) ou por quartas como é o caso da famosa cadência II - V - I (
Em - A - D). Mas ainda assim funciona bem. Experimentem outras possibilidades!
Vamos praticar em outra tonalidade, vejam a melodia abaixo:
MÚSICA 38
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Vamos iniciar harmonizando com um acorde por compasso, porém temos duas
notas em cada um. Com qual das duas vamos combinar o acorde escolhido? Como
a harmonização continua com o objetivo de ser simples e não causar muitas
dissonâncias, vamos combinar o acorde com a nota do início do compasso.
Pensando nas opções disponíveis, fiz essa opção:
Reparem que a melodia tem duas frases praticamente iguais, mudando apenas a
nota final, e que a harmonia cria efeitos diferentes para cada uma. Na primeira frase
os acordes caminham por graus conjuntos e na segunda, com os baixos saltando
por quartas ascendentes.
Ouçam: Melodia harmonizada. (Encontra-se no Ambiente Virtual de Aprendizagem)
Pratiquem realizando uma harmonização da melodia acima utilizando dois acordes
por compasso.
Bons estudos!
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MÚSICA 39
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Aula 13_Campo Harmônico Maior-Tétrades
sib - ré - fá - lá
sib - ré - fá - lá - (sib)
MÚSICA 40
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Quando checamos a distância entre a sétima e a oitava, percebemos que existe
apenas meio tom (lá – sib), portanto essa é uma sétima maior. A cifra desse acorde
é Bb7M.
Se fizermos o mesmo processo para o segundo acorde (dó – mib – sol – sib)
encontraremos a distância de um tom entre a sétima e a oitava (sib – dó), logo esse
é um acorde com sétima menor, no caso, Cm7.
Por fim, temos o campo harmônico maior com todas as tétrades:
MÚSICA 41
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Seguindo o mesmo processo, teremos muitas possibilidades e a maioria das
escolhas são pessoais, tendo sempre em mente a função do trabalho que estamos
desenvolvendo. Segue uma possibilidade de harmonização simples:
Nos compassos com mínimas, optei por colocar dois acordes pensando em uma
lógica bem comum: se a melodia está mais parada é o momento da harmonia se
movimentar.
Na primeira parte da melodia coloquei apenas os acordes na sequência, do primeiro
ao quinto grau, criando uma tensão no final da frase.
Na segunda parte iniciei com o sexto grau, finalizando com uma cadência II - V - I.
Vamos ouvir o resultado: Aula 13.2.mp3 (Encontra-se no Ambiente Virtual de
Aprendizagem)
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Aula 14_Harmonizando Melodias Simples-Praticando II
Pela armadura de clave e pelo compasso final, podemos deduzir que a melodia
acima está em mi maior, uma tonalidade muito utilizada no violão. Vamos aos
acordes do campo harmônico (tríades e tétrades):
As dúvidas que pode surgir agora são "Quantos acordes eu vou colocar por
compasso?" e "Com qual das notas devo combinar o acorde?". Independente da
quantidade de notas que temos em um compasso, essa decisão continua sendo
pessoal e podemos colocar um ou mais acordes por compasso. Como estamos
trabalhando em um nível bem simples, o ideal é escolhermos um acorde que
combine com a nota do tempo forte, ou melhor, se formos colocar um acorde por
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compasso, será a primeira nota do compasso e se decidirmos por dois acordes em
cada compasso, o mais comum é combinarmos com as notas dos tempos 1 e 3.
Vejamos:
Reparem como foi possível colocar outros acordes e ainda assim combinar com as
notas da melodia. Além disso, também houve uma preocupação com as cadências,
procurando manter o caráter tonal da melodia.
Na verdade, nós também podemos colocar acordes sobre uma nota que não está
na sua estrutura, no entanto, precisamos identificar que efeito sonoro (dissonância)
isso causará. Utilizar acordes com mais notas na sua estrutura (nonas, por exemplo)
também amplia as possibilidades de harmonização. Os acordes com mais de quatro
notas são chamados de "tétrades com notas acrescentadas.
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Sugiro que experimentem diversas possibilidades de harmonização em melodias
conhecidas ou em melodias criadas por vocês.
Bons estudos!
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Harmonia e Improvisação. Vols 1 e 2 - Almir Chediak - Editora Lumiar
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Aula 15_Polifonia
Embora o aprendizado do chamado "violão solo" não seja objetivo desse curso, acho
interessante que vocês conheçam a base dessa prática e até possam praticar um
pouco.
Quando pensamos em uma escrita a duas vozes para o violão, a ideia difere um
pouco de um acompanhamento dedicado, conforme visto na aula 6, embora aquela
escrita seja a duas vozes.
O caráter aqui não é o de criar um acompanhamento e sim, o de ter uma melodia e
uma sugestão de harmonia através dos baixos. Apesar de faltar o "recheio" dos
acordes, as vozes intermediárias, já podemos perceber um resultado musical de
melodia acompanhada. Podemos também pensar em duas melodias com um caráter
contrapontístico. Mas vamos nos ater à primeira opção.
Vamos partir de uma melodia bem simples. Vou optar pela tonalidade de ré maior
para fazer uso das cordas soltas no baixo, vejam:
Agora, vamos pegar as notas dos baixos dos acordes e colocar no início dos
compassos. Na casa 1 (compasso 4) teremos um ritmo diferente. Reparem que as
notas da melodia ficam com a haste para cima:
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Pronto, temos agora um arranjo da melodia inicial a duas vozes para o violão.
Conhecendo um pouco de harmonia e campo harmônico, nem é necessário deixar a
cifra, ela fica subentendida:
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Aula 16_ Outros Acordes
Além dos acordes estudados e utilizados até aqui, existe ainda uma enorme
quantidade de possibilidades de montagem de acordes no violão. Apesar de alguns
conterem mais de quatro notas, a montagem pode ser bem simples.
Acordes diminutos
Essa é uma categoria de acordes muito utilizada em música popular. É um tipo de
acorde simétrico, onde todas as suas notas estão separadas pelo mesmo intervalo.
Vejam:
C#dim - C# - E - G - Bb
Temos: C# (1 ½ tom) E (1 ½ tom) G (1 ½ tom) Bb (1 ½ tom) C#
Por causa dessa simetria, também utilizamos o símbolo " º " para indicar esse tipo
de acorde. Também em função disso, podemos concluir que os acordes de C#º, Eº,
Gº e Bbº são equivalentes pois possuem as mesmas notas na sua estrutura. Na
imagem abaixo temos as diversas possibilidades de montagem dos acordes
diminutos (exemplo em C):
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No violão, é praticamente impossível montar esse acorde com as cinco notas, então
a quinta é suprimida, no caso a nota A. Podemos ainda ter os acordes menores com
sétima e nona e ainda mudar a sétima (maior/menor) e a nona (maior/menor)
As posições dos acordes maiores com sétima menor no violão são basicamente
duas:
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Aula 17_Afinação – Parte 1
O filósofo grego Pitágoras (c. 570–c. 495 a.C.) foi o primeiro a perceber e teorizar
essa proporção, a partir de seu famoso experimento sobre um monocórdio. Logo, a
escala pitagórica é aquela na qual suas notas são resultantes desses intervalos que,
por sua vez, são múltiplos inteiros em relação à fundamental.
Sendo o som desse intervalo tão firme e agradável, por que houve a necessidade
do temperamento?
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O fato é que a complexidade harmônica do repertório a partir de meados do
Renascimento culminou na necessidade de utilizar diferentes “tonalidades” - muitas
vezes, transpondo-se a fundamental para outra tonalidade.
É nesse momento que a afinação pitagórica impõe seu limite. Essa proporção de
3:2 a cada intervalo de quinta gera uma diferença significativa quando o ciclo se
completa e retorna-se para a fundamental. Nesse momento, o intervalo de uníssono
soa maior do que deveria. Essa “desafinação” se chama quinta do lobo. O
temperamento vem a corrigir esse intervalo, desafinando um pouco cada intervalo
de 5a para que, ao fechamento do ciclo após 12 quintas, o uníssono soe
afinadamente.
Logo, cada intervalo de 5a deve ser levemente diminuído. Você poderá perceber o
surgimento de um batimento. Sua frequência não poderá exceder 3 batidas a cada 2
segundos, caso contrário será mais baixo do que o necessário. Procure tocar
diferentes intervalos de 5a com esse mesmo temperamento. Afine o necessário para
o resultado ser obtido. Ao fim do processo toque diferentes acordes para apreciar a
sonoridade deste temperamento. Nele, tudo estará um pouco fora da mais estrita
afinação, mas um excelente equilíbrio em relação à diversidade.
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Aula 18_Afinação Parte 2
Para atingir tal afinação, diferentes abordagens práticas são válidas, como:
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Apesar deste método de afinação ser simples e prático, devemos atentar que há
uma divergência entre o temperamento contido nos harmônicos naturais e o sistema
de igual temperamento aplicado pelo luthier na escala do instrumento. Os
harmônicos naturais estão afinado pela escala pitagórica e o igual temperamento
visa equilibrar as distâncias intervalares a fim de favorecer a execução musical em
todos os tons.
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Aula 19_Aspectos harmônicos (cor/tensão)
Modalismo
Tonalismo
Atonalismo
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emancipação da dissonância. O Atonalismo engloba, portanto, procedimentos
composicionais que independem das regras harmônicas da música tonal.
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Aula 20_Estilos – Parte II
La Guitarre Royalle
(1674)
Passacalle sobre la
Ré
Canarios
Preludio y Fantasia
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DE SANTOS Robert de Visée (c.1655– Livre de Guitarre,
c.1735, França) dédie au roi (1682)
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Aula 21_3 lições de Fernando Sor.
Nas seguintes aulas faremos uma leitura dirigida das mais importantes obras
didáticas escritas durante o período Clássico. Cada peça terá uma breve análise de
seus elementos. Sugerimos que o aluno toque repetidas vezes e, caso queria mais
desafios, acesse o material de referencia disponível no link próxima à aula.
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Nesta lição n.3 o aluno poderá explorar a execução de melodias com o dedo
polegar. A novidade desta estrutura está no caminho harmônico percorrido durante a
Parte B
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Aula 22_Lição Dó Maior Carcassi
Um dos principais métodos que ainda são amplamente estudados há mais de 150
anos é o Método Completo para Violão, Op.59 de Matteo Carcassi
(http://carkiv.musikverk.se/www/boije/Boije_1129.pdf). Sua organização aborda
aspectos teóricos-musicais e técnico-violonísticos. Em cada lição há uma
progressividade em desenvolvimento técnico enquanto mantem-se a mesma
tonalidade. A seguir, destaca a sequencia em Dó Maior.
DÓ MAIOR
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Aula 23_Lição Sol Maior Carcassi
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Aula 24_Lição Lá Menor Carcassi
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Aula 25_Exercícios Op.1 Giuliani. Parte 1
Nos 3 primeiros exercícios a mão direita organiza-se sobre a mesma região. Nos 3
exercícios seguintes, o violonista deve reorganizar a disposição de braço direito para
facilitar a ação dos dedos:
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Nos exercícios seguintes há sincronicidade entre o ataque do dedo polegar com o
indicador, médio ou anular:
A sequencia também pode ser muito fortalecedora caso haja acordes repetidos:
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Aula 26_ Exercícios Op1- 2a Giuliane- Parte 2
Terças em Dó Maior
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Terças em Sol Maior
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Aula 27_Exercícios Op.2ª Giuliane- Parte 3
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Aula 28_Exercícios Op.1- 2ª Giuliane- Parte 4 Página
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Aula 29_Exercícios Op.1-3ª Giuliane- Parte 5
Uma dica para estudo encontra-se na execução separada, ora da voz superior,
ora da inferior.
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Aula 30_Estudos D. Aguado- Parte1
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Aula 31_Estudos D. Aguado- Parte 2
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Aula 32_Estudos D. Aguado- Parte 3
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