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A ESCOLA MILITAR DO RIO GRANDE DO SUL E O NASCIMENTO DA UFRGS

1. CAPITÃO PAROBÉ - João José Pereira Parobé


- Aluno da Escola Militar do Rio Grande do Sul;
- Engenheiro Militar;
- Professor da Escola Militar do Rio Grande do Sul (1882 – 1886);
- Deputado Estadual Constituinte (1891);
- Responsável pelo projeto e construção do prédio original da Escola de Engenharia (1898-1900);
- Diretor da Escola de Engenharia de 1897 a 1915 (ano de sua morte);
- Secretário Estadual de Obras Públicas (1890 a 06/03/1906; 25/01/1913 a 09/02/1915);
- Fundador do Colégio Júlio de Castilhos (1900);
- Fundador da Escola Técnica Parobé (1906);
- Como Diretor da Escola de Engenharia, criou o Instituto Astronômico e Meteorológico (1908);
- Deputado Estadual (1909 – 1911).

2. GEN MANOEL THEOPHILO BARRETO VIANNA


- Aluno da Escola Militar do Rio Grande do Sul;
- Engenheiro Militar;
- Professor da Escola Militar do Rio Grande do Sul;
- Professor e membro do Conselho Escolar da Escola de Engenharia (1898-1915);
- Diretor Interino da Escola de Engenharia (1915-1922).

3. CAP JOÃO SIMPLÍCIO ALVES DE CARVALHO


- Aluno da Escola Militar do Rio Grande do Sul;
- Engenheiro Militar;
- Professor da Escola Militar do Rio Grande do Sul;
- Fundador da Escola de Engenharia (1896);
- Deputado Estadual (1901);
- Deputado Federal (1908-1912);
- Professor e membro do Conselho Escolar da Escola de Engenharia (1898-1915);
- Diretor Eleito da Escola de Engenharia (1915-1922);
- Secretário da Fazenda (Governo Getúlio Vargas - 1930).
O recuo de Antônio Carlos foi o pretexto de que se serviu Vargas para também recuar. O efeito
acumulado desses acontecimentos provocou uma crise nos planos revolucionários. Em 27 de junho de
1930, Osvaldo Aranha renunciou ao seu posto de governo no Rio Grande do Sul, justificando seu ato
num radiograma indignado a Virgílio de Melo Franco: "Minha convicção você e eu vítimas de uma
mistificação vergonhosa. Estou farto dessa comédia. Impossível continuar sob direção chefe tão fraco
que desanima próprios soldados." Vargas aceitou a demissão, nomeando João Simplício Alves de
Carvalho para a Secretaria do Interior. A primeira tentativa de desencadear a revolução fracassara.

4. CAP JOÃO VESPÚCIO DE ABREU E SILVA


- Aluno da Escola Militar do Rio Grande do Sul;
- Engenheiro Militar;
- Professor da Escola Militar do Rio Grande do Sul;
- Editor da primeira revista literária gaúcha – O Guaíba (1856);
- Poeta, integrante da primeira geração do romantismo gaúcho;
- Fundador da Escola de Engenharia (1896);
- Professor e membro do Conselho Escolar da Escola de Engenharia (1896-1910);
- Deputado Estadual (1905-1909).

5. CAPITAL JUVENAL OTAVIANO MILLER


- Aluno da Escola Militar do Rio Grande do Sul (1884 – 1889);
- Fundador e diretor do periódico abolicionista A Denúncia;
- Engenheiro Militar (1892);
- Auxiliar da Comissão de Engenharia Militar do RS (1894);
- Ajudante da Comissão de Linhas Telegráficas de Curumbá e Cuiabá (1894);
- Escritor da primeira novela positivista brasileira – Professos;
- Secretário da Escola Militar do Rio Grande do Rio Grande do Sul (1895);
- Fundador da Escola de Engenharia (1896);
- Professor e membro do Conselho Escolar da Escola de Engenharia, onde lecionou no primeiro
quadro de professores do Curso de Estradas e, depois, também no de Engenheiros Civis.
- Deputado Estadual (1901);
- Deputado Federal (1903);
- Intendente Municipal (Prefeito) de Rio Grande (1905);
- Fundador e Diretor (sem remuneração) do Ginásio Estadual de Lemos Júnior;
- Vice-Presidente do RS (1908);
- Reeleito Intendente Municipal (Prefeito) de Rio Grande(1909);
- Patrono da cadeira n° 23 da Academia Sul-Riograndense de Letras.

1909

Falece em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, o Dr. Juvenal Octaviano Miller.

Nascido na cidade de Rio Grande, a 13 de outubro de 1866, foram seus pais Joaquim Carlos Miller e D.
Maria Bernardina de Araújo Miller. Assentou praça em 1881 no 17° Batalhão de Infantaria e em 1887
matriculou-se no curso superior da Escola Militar.

Promovido a alferes-aluno em janeiro de 1890, bacharelou-se em matemáticas no ano de 1892.


Tendo vindo para Cuiabá como membro da primeira comissão encarregada da construção da linha
telegráfica a Corumbá, chefiada pelo major Bento Ribeiro Carneiro Monteiro, consagrou a Mato
Grosso decidida afeição.

Além de noticias, referências e artigos que escreveu sobre este Estado, deixou impresso um delicado
trabalho sob o título Professos, que refere quase que exclusivamente a Cuiabá. Possuía em preparação
um estudo relativo a Mato Grosso, tendo o autor destas linhas lhe enviado, além de cópia de
documentos, as iniciais alegóricas para o começo de cada capítulo.

Exerceu o cargo de intendente da cidade de Rio Grande, representou o seu Estado como deputado
federal e faleceu quando vice-presidente do Rio Grande do Sul. Era casado com D. Maria Ignácia
Barbosa Miller.
ESCOLA DE ENGENHARIA DE PORTO ALEGRE. Actas do Conselho Escolar. Porto Alegre:
1908-1922. Manuscrito.
______ . Estatutos. Porto Alegre:1896, 1898, 1912, 1917.
RIO GRANDE DO SUL. Assembléia Legislativa. "Annaes" - 1935. Porto Alegre: Imprensa
Official, 1936.
DINIZ, Pery Pinto et al. A Revolução de 30 e a criação da Universidade de Porto Alegre. Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Simpósio sobre a Revolução de 30. Porto Alegre: ERUS, 1983. p. 221-
30.
FRANCO, M.E.D.P.; MOROSINI, M.C. Universidade técnica: cultura institucional antecipativa na
Escola de Engenharia de Porto Alegre (1922-1934). Porto Alegre: GEU/UFRGS, 1993. 47p.
(Relatório de Pesquisa)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Escola de Engenharia. Comemoração de
75º aniversário da Escola de Engenharia (1896-1971). Porto Alegre: UFRGS, 1971. 425p.
VIANA. Luiz Duarte. Escola de Engenharia de Porto Alegre. Porto Alegre: GEU/UFRGS, 4 de ago.
1992. Entrevista a Franco, M. E.

FUNDAÇÃO DA ESCOLA DE ENGENHARIA

Em 10 de agosto de 1996 – data em que a Escola de Engenharia comemora como a da sua


fundação – reuniam-se na residência do 1° Tenente do Corpo de Estado-Maior de 1ª Classe
Gregório de Paiva Meira, na Rua Duque de Caxias n° 252, alguns jovens engenheiros-militares,
visando a criação, na Capital do Estado, de uma Escola de Agrimensura, resolvendo convidar o
Engenheiro-Civil Álvaro Nunes Pereira para chefiar a comissão organizadora, auxiliado pelo
farmacêutico Alfredo Leal, Diretor da Escola de Farmácia.
Outra reunião realizava-se a 20 de setembro seguinte, no prédio n° 6 da Rua da Independência,
onde residia o Dr. Nunes Pereira, quando ficou resolvido que se fundasse a Escola Livre de
Engenharia, nos moldes dos institutos ingleses e americanos, lançando-se, para isso, um apelo
impresso dirigido aos poderes públicos, comércio, indústria, clero, magistratura, classes armadas e
povo.. Esse manifesto – que levava as assinaturas dos Engenheiros ..... e José Marques Guimarães
e do Farmacêutico.... – apresentava, como principal argumento para a criação do novo centro de
estudos técnicos no Sul, “poupar dezenas de vidas preciosas, freqüentemente roubadas à Família e à
Pátria pelas inclemências do Rio de Janeiro”. Referiam-se naturalmente à epidemia de febre
amarela, que só mais tarde seria erradicada pelo ilustre médico e higienista Dr. Oswaldo Cruz.
Além dessa reunião, onde ficou decidido que se angariassem donativos para a criação do
patrimônio da Escola, houve outra, a 15 de outubro, onde já se discutiu o projeto de estatuto e
pediu um compartimento no edifício do Ateneu Rio-Grandense para as instalações iniciais.
A inauguração oficial da Escola realizou-se a 1° de janeiro de 1897. No arquivo dessa ainda
existe carta de próprio punho do Dr. Júlio de Castilhos, escusando-se por seu não comparecimento e
prometendo “nada recusar do que estivesse a seu alcance, em prol da Escola”.
Realmente, tanto o Dr. Júlio de Castilhos como o Dr. Borges de Medeiros nunca regatearam o
apoio oficial, que fez da antiga Escola Livre de Engenharia o conjunto de institutos técnicos que
hoje é um dos mais acatados e bem aparelhados do Brasil.
O primeiro curso a funcionar foi o de Engenharia de Estradas e, na primeira turma, que em 1899
concluiu o curso de três anos, figuravam apenas os Engenheiros Armínio Silveira e Protásio Vargas.
O Dr. Armínio já era engenheiro-militar ao matricular-se, tendo encerrado sua carreira militar
como Alferes. Dedicou-se, após, à engenharia e à política. Como Rondon, com o qual possuía
grande semelhança física, destacou-se pela grandeza das qualidades morais, profundo saber
filosófico e matemático, e grandes serviços prestados na consolidação da República. O Dr. Protásio
Vargas..........
Com a primeira turma de Engenharia de Estradas, concluiu o Curso de Agrimensores a turma
constituída pelos alunos Armando Taurino de Resende e Pedro Rodrigues Veleda.

IME
A Criação da Real Academia – Antecessora do IME
A história do IME remonta ao ano de 1792, quando, por ordem de Dona Maria I, Rainha de
Portugal, foi instalada, na cidade do Rio de Janeiro, a Real Academia de Artilharia, Fortificação e
Desenho. Essa foi a primeira escola de engenharia das Américas e terceira do mundo, sendo
instalada na Casa do Trem de Artilharia, na Ponta do Calabouço, onde atualmente funciona o
Museu Histórico Nacional.
Tinha por objetivo formar oficiais das Armas e Engenheiros para o Brasil-Colônia. Os cursos de
Infantaria e de Cavalaria tinham a duração de três anos, o da Artilharia, cinco anos. O curso de
Engenharia durava seis anos, sendo que no último ano eram lecionadas as cadeiras de Arquitetura
Civil, Materiais de Construção, Caminhos e Calçadas, Hidráulica, Pontes, Canais, Diques e
Comportas.
A Real Academia tornou-se a base para a implantação da Academia Real Militar, criada em 23
de abril de 1811, por ordem de D. João VI.
Única Escola de Engenharia no Brasil
A Academia Real Militar (1811) mudou de nome quatro vezes: Imperial Academia Militar, em
1822; Academia Militar da Corte, em 1832, Escola Militar, em 1840 e Escola Central, a partir de
1858. Ali se formavam não apenas Oficiais do Exército, mas, principalmente engenheiros, militares
ou civis, pois a Escola Central era a nossa única escola de Engenharia existente no Brasil.
Em 1874, a Escola Central desligou-se das finalidades militares, indo para a jurisdição da antiga
Secretaria do Império e passando a formar exclusivamente engenheiros civis. A formação de
engenheiros militares, bem como a de oficiais em geral, passou a ser realizada na Escola Militar da
Praia Vermelha (1874 a 1904). Nesse último ano, a Escola foi transferida para o Realengo, onde
eram formados os oficiais de Engenharia e de Artilharia. Os oficias de Infantaria e de Cavalaria
eram preparados em Porto Alegre.
Influência Estrangeira
Sob influência alemã, o Exército Brasileiro suspendeu a formação de engenheiros militares.
Previa-se a realização de cursos técnicos de Artilharia e de Engenharia realizados no estrangeiro.
Numa segunda etapa, seria implantada uma escola militar tendo por instrutores os oficiais
brasileiros formados no exterior .
A Missão Militar Francesa, iniciada na década de 1920, inspirou a criação da Escola de
Engenharia Militar. O Decreto nº 5632, de 31 de dezembro de 1928, estabeleceu sua missão no
sentido de formar engenheiros, artilheiros, eletrotécnicos, químicos e de fortificação e construção. A
Escola de Engenharia Militar começou a funcionar em 1930, ocupando as instalações da Rua Barão
de Mesquita, no quartel posteriormente ocupado pelo Batalhão de Polícia do Exército.
Em 1933, mudou sua denominação para Escola Técnica do Exército. Em 1934, a Escola
Técnica do Exército instalou-se na Rua Moncorvo Filho, no centro do Rio de Janeiro, e, em 1942,
no atual prédio da Praia Vermelha.
Já sob a influência norte-americana, foi criado o Instituto Militar de Tecnologia (1941).
Iniciavam-se, então, programas de estudo, pesquisa e controle de materiais para a indústria.

HISTÓRICO DA UFRGS
A história da UFRGS começa com a fundação da Escola de Farmácia e Química, em 1895 e, em
seguida, da Escola de Engenharia. Assim iniciava, também, a educação superior no Rio Grande do
Sul. Ainda no século XIX, foram fundadas a Faculdade de Medicina de Porto Alegre e a Faculdade
de Direito que, em 1900, marcou o início dos cursos humanísticos no Estado.
Mas somente em 28 de novembro de 1934, foi criada a Universidade de Porto Alegre, integrada
inicialmente pelas Escola de Engenharia, com os Institutos de Astronomia, Eletrotécnica e Química
Industrial; Faculdade de Medicina, com as Escolas de Odontologia e Farmácia; Faculdade de
Direito, com sua Escola de Comércio; Faculdade de Agronomia e Veterinária; Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras e pelo Instituto de Belas Artes.
O terceiro grande momento de transformação dessa Universidade foi em 1947, quando passou a
ser denominada Universidade do Rio Grande do Sul, a URGS, incorporando as Faculdades de
Direito e de Odontologia de Pelotas e a Faculdade de Farmácia de Santa Maria. Posteriormente,
essas unidades foram desincorporadas da URGS, com a criação, da Universidade de Pelotas e da
Universidade Federal de Santa Maria.
Em dezembro de 1950, a Universidade foi federalizada, passando à esfera administrativa da
União. Desde então, a UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, passou a ocupar
posição de destaque, no cenário nacional, como um dos maiores orçamentos do Estado do Rio
Grande do Sul e como a primeira em publicações e a segunda em produção cientifica, entre as
federais. considerando o número de professores.

A matemática no RGS até o Prof Rodrigues


Quando comparado com o dos outros países latino-americanos, o desenvolvimento da
Matemática no Brasil foi muito tardio, e o do RGS iniciou ainda mais recentemente. Além de nosso
estado estar afastado dos centros culturais do país, sua condição de fronteira meridional do Brasil
dificultou e atrasou ainda mais sua evolução cultural e científica em geral. Com efeito, não seria
exagero resumirmos a história do RGS, até c. 1950, como dividida em 200 anos de guerras de
fronteiras e 100 anos de não menos dolorosas guerras civis. Além da falta de um ambiente
adequado para os estudos e pesquisas, temos de levar em conta as enormes perdas humanas e
materiais que isso acarretou.
A matemática de nível superior só passou a ser estudada no RGS com a criação da Escola de
Engenharia de Porto Alegre, em 1 896, hoje Escola de Engenharia da UFRGS. Os primeiros
professores de matemática dessa Escola tinham a formação matemática da Escola Militar, sediada
no Rio de Janeiro. Isso equivale a dizer que, além de ser uma matemática limitada pelos interesses
práticos e profissionais da, naqule época, incipiente engenharia em nosso estado, era uma
matemática que seguia a linha positivista.
Em outras biografias, já tivemos oportunidade de enfatizar que o positivismo foi muito
prejudicial ao desenvolvimento da Matemática: empunha delimitações exageradas ( por exemplo:
não aceitava as idéias probabilistas, negava a validade de várias noções básicas da Análise
Matemática, etc ), dava uma orientação mais metafísica do que científica aos estudos e desconhecia
os desenvolvimentos matemáticos do final do sec. XIX e início do sec. XX.
No Brasil, a reação contra o Positivismo acelerou-se nas duas primeiras décadas do sec XX
sendo que sua derrota foi simbolicamente declarada em 1 925, com a vinda de Einstein ao Brasil:
com a mesma, o Brasil dizia ao mundo reconhecer a Ciência Moderna recebendo aqui, com todas as
honras, seu maior expoente. Mas, a construção brasileira dessa Ciência Moderna iniciou só a partir
de 1 930, com a fundação da Universidade de São Paulo ( USP ). Com a criação do Curso de
Matemática na Faculdade de Ciências e Letras da USP, e os das outras faculdades de Filosofia que
logo passaram a ser fundadas pelo resto do Brasil, deixou-se definitivamente de lado a orientação
positivista e passou-se a trabalhar na linha das melhores universidade européias da época, tanto no
ensino como na pesquisa.

O Meio Rio-Grandense e o Nascimento da


Faculdade de Medicina

Sérgio Costa Franco

Texto publicado no Suplemento Especial do Caderno de Sábado do Jornal Correio do Povo ( 22 de


julho de 1978 ) - Edição Comemorativa aos 80 anos da Faculdade de Medicina.
Mesmo um contemporâneo otimista se absteria de profetizar a fundação de uma Faculdade de Medicina
em Porto Alegre, em 1898. Por aquele tempo, a capital do Rio Grande do Sul era cidade muito
modesta, tanto no aspecto cultural quanto no desenvolvimento material. Todo o seu município, que
então incluía Guaíba e Barra do Ribeiro, andava por 52 mil habitantes em 1890, sem superar os 74 mil
em 1900. Quanto ao Estado, foi esse último decênio do século XIX que alcançou seu primeiro milhão
de almas.
É verdade que Porto Alegre já se fizera o pólo comercial, cultural e político de uma vasta área,
centralizando a próspera zona de pequenas propriedades agrícolas da Encosta da Serra, bem como a
Depressão Central, pastoril e agrária. Era núcleo de uma ativa navegação fluvial e ponto de partida de
uma rede ferroviária que começava a articular-se. Mas não possuía forte concentração de capitais. Em
matéria de estabelecimentos bancários, não tinha senão três em 1890. Quanto à indústria, mal iniciava
sua caminhada, restringida ainda a algumas fábricas de médio porte, quando não a modestas
manufaturas semi-artesanais. Mesmo o comércio continuava freado por dois poderosos fatores de
estrangulamento: de um lado, a barra do Rio Grande e o pequeno calado da Lagoa dos Patos,
obstaculizando o acesso de barcos; de outro, a forte concorrência exercida pelas praças platinas, que
virtualmente dominavam o tráfico da Fronteira Oeste.
No setor cultural, eram numerosos os colégios de nível médio, assim como as associações literárias,
teatrais e artísticas. Mas a divulgação científica e a pesquisa eram insignificantes, e uma sociedade de
medicina só veio a ser fundada em 1896.
O Estado carecia de tradição no ensino superior. É certo que a Escola Militar existia desde 1872,
proporcionando ensino profissional a oficiais do Exército, e o Seminário Diocesano formava padres
católicos desde a década de cinqüenta. Mas só em 1897 funcionariam os cursos de dois típicos
institutos de ensino superior: os da Escola de Farmácia e da Escola de Engenharia, fundadas uma e
outra a curto intervalo, respectivamente em 1895 e 1896.
Dizem as estatísticas que Porto Alegre possuía 37 médicos em 1890. Não cresceria tanto o seu número,
em escassos oito anos. Donde se podem intuir facilmente as dificuldades para o recrutamento dos
docentes.
Todavia, a despeito da modéstia da vida social do Estado, pode-se crer que a autonomia estadual
oriunda do regime republicano-federativo gerara estímulos novos, aspirações de afirmação regional em
todos os campos de atividade. E muito especialmente no que concerne à formação de elites. De outro
modo não se compreende que, após um século de marasmo cultural, quatro faculdades fossem criadas
entre 1895 e 1900: além das já citadas, mais as de Medicina, em 1898, e de Direito em 1900.
Ademais, no caso especialíssimo do setor médico, é provável que um fator singular, como se verá, haja
determinado a necessidade urgente de habilitar, no próprio Estado, competentes profissionais, que
enfrentassem a maré montante dos práticos licenciados.
A Influénca Positivista
A ideologia positivista, que desde muito prosperava entre professores e alunos da Escola Militar de
Porto Alegre, assumira influência marcante a partir da ascensão dos republicanos castilhistas ao
governo do Estado. Essa influência haveria de Ter, em relação ao nascimento e expansão do ensino
superior, uma ação paradoxal. De uma parte, os positivistas alimentavam extraordinária devoção pelas
ciências, tudo esperando das conquistas culturais da humanidade, de parceria com o simultâneo
aperfeiçoamento moral. O ambiente geral, pelo que se pode deduzir da atividade literária e editorial da
província, após a guerra civil de 1893-1895, era favorável às atividades do espírito e às especulações
científicas. Entretanto, os conceitos adotados pelos positivistas em relação à liberdade espiritual
constituíam, até certo ponto, um empecilho ao nascimento de instituições universitárias.. Segundo os
conselhos de Augusto Comte, o poder público apenas deveria cuidar da instrução fundamental,
assegurando a todos noções gerais e enciclopédicas, que evitariam a preponderância excessiva e
irresistível dos donos de uma ilustração privilegiada. Quanto aos ensinos secundário e superior, neles
não interviria o governo, ficando assegurada a livre iniciativa dos particulares. Desta forma, visava-se a
evitar o nascimento de uma "ciência oficial", que deformaria e viciaria a livre consciência dos cidadãos.
Outrossim, o mesmo Comte, que sofrera frustrações em sua carreira universitária, era hostil a quaisquer
privilégios fundados no diploma acadêmica, aconselhando o máximo elastério em matéria de exercício
das profissões.
A "Liberdade Profissional"
Esses princípios, veiculados no Brasil pelo Apostolado Positivista e difundidos por numerosos
divulgadores, encontraram ressonância no Congresso Constituinte de 1891. Ali, quando se tratava de
liberdade de profissão, várias emendas surgiram no sentido de se repelir a exigência de diplomas
acadêmicos. Assim, a de Demétrio Ribeiro, rejeitada pelo plenário, garantindo o livre exercício de
qualquer profissão, "independente de títulos ou diplomas de qualquer natureza, cessando já todos os
privilégios que a eles se liguem ou deles dimanem". Assim também a de Barbosa Lima, oferecendo
como substitutivo ao projeto este texto: "É livre o exercício de todas as profissões, independentemente
de qualquer título escolar, acadêmico ou outro qualquer".
Apesar da rejeição dessas emendas, a norma que se incorporou ao texto da Constituição Federal de
1891 (art. 72, parágrafo 24: "É garantido o livre exercício de qualquer profissão moral, intelectual e
industrial") ficou com redação liberal e abrangente, ensejando que se eternizasse nos meios jurídicos o
debate em torno do problema da liberdade profissional e da sempre alegada inconstitucionalidade da
carta estadual castilhista.
No mesmo ano de 1891, ao votar-se a carta constitucional do Estado, aprovou-se, com a oposição de
escassas vozes (Salustiano Orlando e Lacerda de Almeida), um dispositivo assim redigido: "Não são
admitidos também no serviço do estado os privilégios de diplomas eclesiásticos ou acadêmicos,
quaisquer que sejam, sendo livre, no seu território, o exercício de todas as profissões de ordem moral,
intelectual e industrial".
Com apoio nessa norma da Constituição do Estado foi que se consolidou, no Rio Grande do Sul, a mais
irrestrita liberdade profissional, podendo cada qual exercer as profissões mais complexas,
independentemente de formação acadêmica regular. Tal situação só achou corretivo após a Revolução
de 1930, constituindo-se, obviamente, em notável fator de desestímulo à Faculdade de Medicina e aos
médicos diplomados, ao longo de vários decênios.

Alguns Dados sobre a Escola de Farmácia e a


Faculdade de Medicina de Porto Alegre

Christiano Felippe Fischer, Porto Alegre, 12 de dezembro de 1947.

Após a proclamação da República e votação da Constituição Federal, os Estados deveriam ter as suas
próprias Constituições.
Imperando, então, no Rio Grande do Sul o regime de A. Comte, os constituintes, obedecendo
naturalmente as ordens do alto, votaram, com ligeiras modificações, o projeto apresentado pelo
Governo.
Nesse projeto, entre outras disposições, constava o estabelecimento da plena liberdade de exercício a
qualquer profissão liberal.
Se tal dispositivo fosse observado rigorosamente como deveria ser, teria ele a aprovação plena de todos
os diplomados pelas academias oficiais, pois, por liberdade profissional, entendemos que o indivíduo,
uma vez diplomado por esta ou aquela academia, poderá exercer livremente a sua profissão,
independente de qualquer restrição.
Isso, porám, não aconteceu no Rio Grande do Sul, pois a interpretação deste dispositivo constitucional
foi completamente adulterado.
Entendiam os governantes de então que qualquer indivíduo, sem diploma algum, fosse - alfaiate,
carpinteiro ou sapateiro, uma vez obtida a licença requerida na então Diretoria de Higiene, mediante o
pagamento da taxa de 60$000 poderia exercer livremente a profissão para a qual requerera a respectiva
licença.
Estava tudo neste pá, quando um grupo de farmacêuticos resolveu fundar, em 1894 a União
Farmacêutica de Porto Alegre.
Nos estatutos dessa associação profissional resava, se não nos falha a memória, no artigo 2º, que seria
fundada, no mais breve tempo possível, a primeira Escola Livre de Farmácia do Brasil Republicano.
De fato, após várias reuniões, onde compareceram os Farmacêuticos diplomados mais destacados desta
capital entre outros os senhores: Francisco C. Freitas, Alfredo Leal, Cristiano F. Fischer, Arlindo
Caminha, Diogo M. Ferraz, Francisco Rocha, João Landell de Moura e Manoel da Silva Pereira, que
resolveram, unanimemente, fundar de imediato, dita Escola, em setembro de 1895.
Como a União Farmacêutica não possuísse fundos para instalar a nóvel Escola, a diretoria desta
resolveu se dirigir ao Governo do Estado, obtendo deste todo o gabinete de física da antiga Escola
Normal e o andar tárreo (porão) do mesmo prádio, sito à rua Duque de Caxias, esquina da Marechal
Floriano Peixoto.
Estes apartamentos situados na descida do chamado Lyceu (continuação da rua Marechal Floriano
Peixoto) foram convenientemente adatados para neles ser iniciado o curso de Farmácia.
Começou a funcionar em fevereiro de 1896 com os seguintes professores: Alfredo Leal, Cristiano F.
Fischer, Francisco de Carvalho Freitas, Diogo Martins Ferraz, João Landel de Moura, Arlindo Caminha
e Manoel da Silva Pereira.
Apesar de modesto e com pouca freqüência, funcionaram o 1º, 2º e 3º anos em 1896, 1897 e 1898.
Nessa mesma ápoca, isto é, em 1897, também foi fundado, anexo à Santa Casa de Misericórdia, um
curso de Partos, pois sentia-se em Porto Alegre a falta de parteiros competentes.
Eram Diretor desse curso o Dr. Protásio Antonio Alves e professores os Drs. Dioclácio Pereira,
Sebastião Leão, Francisco Freire de Figueiredo e Carlos Frederico Nabuco.
Uma vez funcionando regularmente estes dois cursos, a diretoria da Escola de Farmácia resolveu
entender-se com a do Curso de Partos para ver se entravam em acordo para a fundação da Faculdade de
Medicina e Farmácia de Porto Alegre.
Durante as discussões sobre este assunto, apareceram diversas opiniões entre outras as seguintes: que
Porto Alegre não poderia manter um curso completo de Medicina por falta absoluta de elementos para
tal, propunha, para isto, que aqui só deveriam funcionar os três primeiros anos, para depois concluírem
o curso, isto é, ou outros três anos em qualquer faculdade oficial.
Tendo esta proposta forte oposição, pois julgava a maioria que era perfeitamente viável um curso
completo, foi aprovada tal idáia e fundada a Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre (fusão
dos cursos de Farmácia e Partos).
Sem apoio pecuniário oficial a Escola de Farmácia e Faculdade de Medicina e Farmácia
posteriormente, lutaram com muitas dificuldades.
Às vezes, para atender-se as despesas, os professores se cotisavam entrando cada um com certas
quantias.
Após anos de dificuldades, tendo aumentado regularmente o número de alunos, pode então, a diretoria
dar pequena gratificação mensal aos professores atá que, em 1900, a Faculdade foi reconhecida pelo
Governo Federal tornando válidos em todo o território nacional os diplomas expedidos pela mesma.
Desde então, a Faculdade se tem desenvolvido, principalmente na ápoca em que foi governador o
ilustre mádico Dr. Carlos Barbosa Gonçalves o qual deu mão forte ao nosso Instituto de modo que pode
nessa ocasião iniciar construção do belo edifício onde hoje funciona.
Por motivos que não vem ao caso relembrar, a Faculdade de Medicina e Farmácia sofreu depois de uma
crise tremenda, a ponto de chegarem a parar as obras de construção e ter quase que fechar as portas se
não fosse a tenacidade de alguns professores abnegados.
Assim, durante estes anos de dificuldades, ameaçados os professores de não receberem mais
gratificação alguma, resolveu um grupo dos velhos professores assumir a regência de diversas cadeiras
visto terem desertado alguns para que a Faculdade não sucumbisse.
Nestes difíceis anos, Alfredo Leal e Cristiano Fischer assumiram cada um, no curso de Farmácia a
regência de mais cadeiras tendo o último, em diversas ápocas, regido as seguintes disciplinas: química
mineral, química orgânica e biologia, farmácia galênica, farmácia química e por último, pela reforma
do ensino, a cadeira de química fisiológica atá a sua aposentadoria, por ter atingido a idade legal, em
fins de março de 1938.
Mais alguns dados sobre a Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre.
 A Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre, fundada, como já dissemos, em 25 de
julho de 1898. Originou-se da fusão da Escola Livre de Farmácia e de curso de Partos,
respectivamente instalados em 1896 e 1897.
 Começou a funcionar regularmente em 15 de março de 1899 e no seguinte, por Decreto Federal
nº 3758 de 1º de setembro de 1900, foi equiparada para todos os efeitos as suas congêneres
oficiais, sendo nomeado delegado fiscal o Dr. Balduíno Nascimento que, a pedido, se exonerou
em 15 de março de 1905.
 Em 1911, com a lei orgânica do ensino, de 5 de abril, extinguido os cargos de delegados fiscais
e desobrigando os Institutos Livres de adotarem os programas oficiais, a Faculdade, ainda com
personalidade jurídica pela Lei nº 173 de 10 de setembro de 1893, reorganizou-se sob o título
FACULDADE DE MEDICINA DE PORTO ALEGRE tomando nova orientação didática, pois
criou novas cadeiras nos cursos de Medicina, de Farmácia e de Odontologia, elevando a
duração destes dois últimos de dois para três anos.
 Pela lei posterior que reorganizou o ensino secundário e superior, decreto 11.530, de 18 de
março de 1915, a Faculdade tratou logo de readquirir os seus antigos direitos, cabendo-lhe a
justa satisfação de ter sido então a única Faculdade Livre de Medicina do Brasil considerada
idônea para os efeitos de fiscalização, em sessão do Conselho Superior do Ensino realizada a 30
de maio de 1915, sendo nomeado Inspector Federal o Dr. Eduardo Emiliano Pereira dos Santos.
 Em sessão do Conselho Superior de Ensino a 5 de fevereiro de 1916, com parecer elogioso da
Comissão dos Institutos de Ensino Superior, tendo como relator o professor Aloísio de Castro,
sobre o relatório do respectivo Inspetor, elogios que se refletem sobre a organização e
orientação didática desta Faculdade, foi proposto ao Governo Federal a sua equiparação as
oficiais. Assim, a 1º de março de 1916, foi decretada a equiparação da Faculdade de Medicina
de Porto Alegre, sendo o primeiro Instituto de Ensino Superior e ainda a única Faculdade de
Medicina que, então, logrou alcançar tal regalia, tendo sido reconduzido ao cargo de Inspetor
Federal o Dr. Eduardo E. Pereira dos Santos. Esse mesmo cargo foi ocupado em 1917, pelo Dr.
Jacynto Luiz Gomes; de 1918 a 1922 pelo Dr. Ricardo Machado; de 1923 a 09 de novembro de
1931 pelo Dr. Luiz de Souza Lobo, que foi exonerado, quando por Decreto 20, 530 de 17 de
outubro do mesmo ano, passou esta Faculdade a Instituto Federal.
 No período de novembro de 1929 a outubro de 1930 foi o Dr. Souza Lobo substituído pelo Dr.
Lafaiete Silveira Martins Rodrigues Pereira, sendo reintegrado no cargo a 22 de outubro do
mesmo ano.
Diretoria:
 Foram diretores e vice-diretores desta Faculdade de 1898 a 1904, respectivamente, os
Professores Dr. Protásio Alves e farmacêutico Alfredo Leal; de 1905 a 1907 os Drs. Protásio
Alves e Dioclácio Pereira; de 1907 a 1909 os Drs. Serapião Mariante e Sarmento Leite; de 1910
a 1911 os Drs. Olinto de Oliveira e Sarmento Leite, 1912 o Dr. Carlos Wallau e Dr. Victor de
Brito; e o Dr. Octavio de Souza e Aurálio Py; em 1915 os Drs. Sarmento Leite e Carlos Wallau;
em 1916 os Drs. Sarmento Leite e Aurálio Py; em 1917 a 1924 os Drs. Sarmento Leite e
Serapião Mariante. Nessa ápoca foi extinto o cargo de vice-diretor.
 O Dr. Sarmento Leite permaneceu no cargo atá 21 de janeiro de 1935.
 Em 22 de janeiro de 1935 tomou posse o Dr. Guerra Blessmann. No período de 11 de abril de
1935 a 1º de maio de 1936 a diretoria foi exercida, interinamente, pelo Dr. F.G. Falk, durante o
impedimento do Dr. Guerra Blessmann. Em 18 de abril de 1938 foi empossado o Dr. Saint
Pastous de Freitas que sua vez foi substituído pelo Dr. Raul Moreira o qual, finda a sua gestão
foi substituído pelo Dr. Luiz Guerra Blessmann que atá agora o titular do cargo.
Edifícios e dependências da Faculdade:
 A Faculdade funcionou desde a sua fundação, em um prádio sito a rua General Victorino nº 55,
com fundos para a travessa 2 de fevereiro; em 25 de julho de 1909, foi inaugurado o instituto
Anatômico, construído pela Faculdade em um terreno cedido pela Santa Casa de Misericórdia,
no campo da Redenção, com fundos para o mesmo Hospital, constando de cinco espaçosas salas
para estudos de anatomia humana e patológica, medicina legal e anatomia mádico cirúrgica e
operações.
 Em 1921 foi construído outro pavimento ao lado, para estudo de tácnica operatória e cirurgia
experimental, pavimento este que foi ampliado em 1932 com um anfiteatro, sala de projeções e
aparelhamentos modernos.
 Em 1º de setembro de 1910, foi inaugurado o Instituto Pasteur, destinado no tratamento gratuíto
das vítimas de animais hidrófobos; funcionava em prádio alugado a praça D. Feliciano nº 6.
 Este Instituto era subvencionado pelo Estado e pelas municipalidades de Porto Alegre e outros
municípios.
 Em 1932 passou ao Governo do Estado. Em 1911, a 25 de julho, foi instalado em prádio
alugado, à rua General Vitorino, 02, o Instituto Oswaldo Cruz destinado as pesquisas químicas,
sorológicas, bateriológicas, etc. nos serviços clínicos desta Faculdade.
 Nesse Instituto foi iniciada a reação de Wassermann, pelo processo original nesta cidade.
Edifício da Faculdade
 A 02 de julho de 1913, foi lançada a pedra fundamental do novo edifício da Faculdade de
Medicina, em terreno doado pelo Governo do Estado, no campo da Redenção, hoje Avenida
João Pessoa. Logo a seguir começaram as obras que foram suspensas em outubro de 1914 para
serem reiniciadas a 18 de maio de 1919 e serem concluídas em princípios de 1924.
 A 31 de março do mesmo ano foi inaugurado, solenemente, o novo edifício onde atá hoje
funciona a Faculdade de Medicina.
 Eis em síntese como foi fundada a 1ª Escola Livre de Farmácia e posteriormente a Faculdade de
Medicina e Farmácia de Porto Alegre, no Brasil República.

Observação: Este texto á cópia de um original escrito pelo Prof. Christiano Felippe Fischer, enviado
aos arquivos da Faculdade de Medicina pelo Prof. Pedro Petrovick, da Faculdade de Farmácia da
UFRGS.

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