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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

ANA PAULA DA FONSECA ARCOVERDE


CLÁUDIA LEANDRO NUNES
CRISTINA DO CARMO SOARES
VALDENIR ALBUQUERQUE DA SILVA

“A BRINCADEIRA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM”


O DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSOCIAL TRILHADO PELO DO BRINQUEDO.

Arcoverde
2010
ANA PAULA DA FONSECA ARCOVERDE
CLÁUDIA LEANDRO NUNES
CRISTINA DO CARMO SOARES
VALDENIR ALBUQUERQUE DA SILVA

“A BRINCADEIRA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM”


O DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSOCIAL TRILHADO PELO DO BRINQUEDO.

Trabalho de produção textual apresentado ao


Curso de Graduação em Pedagogia da
UNOPAR - Universidade Norte do Paraná,
para a disciplina “Teoria Geral do
Conhecimento”.

Professora Márcia Bastos

Arcoverde
2010
“A BRINCADEIRA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM”
OS RUMOS DO DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSOCIAL DO HOMEM,
TRILHADOS A PARTIR DO BRINQUEDO.

O desenvolvimento humano é construído socialmente através da cultura e


da instuição educacional, da escola. Em um mundo de concepção totalmente
mercadológica como o nosso, percebe-se perdida na história a concepção
primeira do “educar”, do fazer educacional. Segundo Ferreira (2009), é na Grécia
que nasce a problematização do ato de educar, realizado de maneira próxima e
constante, onde um tutor guiava o aluno ou discípulo pelos caminhos do
conhecimento. Durante os diversos períodos da história humana essa visão nobre
da educação vai se perdendo e se rompe, numa dicotomia drástica oriunda da
Revolução Industrial. A partir de então, o educar passou ao mero papel
coadjuvante de formar pessoas para o trabalho, restringindo o conhecimento do
indivíduo às suas funções na sociedade capitalista.
Nas últimas décadas, tem-se percebido uma entrada cada vez mais
precoce da criança na escola, no meio educacional, e uma preparação quase que
violenta dessa criança para a vida social, para o trabalho, ao mesmo tempo que é
clara a situação do educador nesse processo: ele passa de tutor primeiro do
educando para mediador desvalorizado da aprendizagem. O ato de educar afasta-
se da concepção de aquisição de conhecimento e passa a ser um processo de
reprodução de falas, de fórmulas, de regras, que preparam eficazmente o
indivíduo para o modo de produção capitalista, numa cultura de concorrência que
inicia-se muito cedo, na escola.
Dentro deste contexto é crescente a busca por alternativas educacionais
que ao mesmo tempo formem crianças para a sociedade em que elas vivem e
para a sociedade em que elas viverão. Pesquisar, refletir e discutir sobre a
educação infantil e sobre as possibilidades e caminhos para alcançar uma
aprendizagem mais eficiente é uma prática cada vez mais comum no ambiente
pedagógico. Como desenvolver todas as potencialidades desse indivíduo em
formação, respeitando-lhe as particularidades e as experiências e vivências que já
lhe são inerentes, são importantes questionamentos que devem ser feitos pelos
educadores.
No mundo atual em que vivemos, de informações extramente rápidas, a
pedagogia bancária, citada por Paulo Freire (1996) deixa lacunas irreparáveis na
construção do saber. Hoje a criança é crítica, questionadora e extremante ativa e
é necessário construir-se uma metodologia que se adeque e pontencialize os
saberes que ela já possui. Partindo desse pressuposto, estudiosos como Vigotsky
tecem uma análise crítica do processo educativo da criança, enfantizando a
aquisição de conhecimentos através das atividades lúdicas, inerentes ao universo
infantil.
De acordo com Vigotsky, apud Rolim, Guerra e Tassigny (2008), o
conhecimento adquirido pela criança através do ato de brincar é riquíssimo, uma
vez que o brinquedo tem “a capacidade de extruturar o psíquico da criança”, além
de desenvolver suas funções motoras e suas relações sociais e com seu universo
pessoal. Brincando a criança aprende e prepara-se para suas atividades futuras e
a partir da brincadeira norteia o adulto a respeito das características e da
personalidade que desenvolve, da formação do caráter que lhe está sendo
orientado.

“A brincadeira proporciona à criança um contato


com sentimentos de alegria, sucesso,
]realizações de seus desejos, bem como o
sentimento de frustração. Esse jogo de
emoções a ajuda a estruturar sua
personalidade e a lidar com angústias.
O brincar prepara para futuras atividades de
trabalho: evoca atenção e concentração, estimula a
auto-estima e ajuda a desenvolver relações de confiança
consigo e com os outros. Colabora para que a criança
trabalhe sua relação com o mundo, dividindo espaços
e experiências com outras pessoas”.
(Rolim, Guerra e Tassigny, 2008).
Abrindo uma caixa de brinquedos, o educador proporciona à criança um
universo atraente e íntimo, criando através dele uma relação divertida, prazerosa
com o ato de aprender. Construindo o saber a partir da brincadeira o educador
conhece o educando em aspectos íntimos, seja na análise das escolhas que a
criança faz, ou das suas reações ao jogo, dos seus anseios, tudo, todas as
vivências infantís são refletidas nas brincadeiras que ela executa. Logo, nesse
ambiente acolhedor e divertido, a construção do conhecimento se enriquece e
fortalece, edificando bases sólidas para a formação do indivíduo no futuro. O
educador também, nesse processo passa a rever sua postura diante da vida e
reavaliar suas prioridades, num processo de constante troca.
É vital refletirmos sobre os futuros adultos que estamos orientando hoje,
sobre a educação de nossas crianças. E essa reflexão necessita ser histórica,
uma vez que só através da história analisamos criticamente as ações da
humanidade na construção do convívio social. Numa sociedade como a nossa,
onde todos os esforços, toda a educação é voltada para aquisição de capital,
temos formado, através de uma educação depositária, indivíduos oprimidos,
relegados a uma rotina cada vez mais acelerada de trabalho, de convívio social e
familiar. Perde-se no cotidiano os deleites necessários ao ser humano: o jantar em
família, o passeio no parque, o observar do ocaso, o abraço amigo, coisas simples
e prazerosas, que são cada vez mais esquecidas pelo homem do terceiro milênio.
E as crianças são fruto dessa rotina, e são também vítimas, são também elas
esquecidas de sua própria infância, adquirindo responsabilidades cada vez mais
cedo.
A escola desta nova sociedade, que se ergue a partir de padrões culturais
cada vez mais egoístas, tem o compromisso de reiterar a infância às crianças, a
brincadeira, a vivência infantil, uma vez que não é mais tão somente, um ambiente
de complementação educacional, e sim o ambiente primário de vivências e
experiências edificantes, que substitui, muitas vezes, o ambiente familiar. A escola
deve estar preparada para agrupar todos os grupos e o educador, para
proporcionar uma aprendizagem plural, que se constrói a partir da brincadeira e se
multiplica numa transformação comportamental, necessária a toda a humanidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.


FERREIRA, João Vicente Hadich. Teoria Geral do Conhecimento. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2009.
VIGOTSKY, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alexis
N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. Tradução de Maria Penha
Villa Lobos. 2. ed. Saõ Paulo: Ícone. 1988.

OUTRAS REFERÊNCIAS:

Aprender brincando: O lúdico na aprendizagem. Juliana Tavares Maurício -


Psicóloga pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ. Disponível em:
http://www.profala.com/arteducesp140.htm
A brincadeira e suas implicações nos processos de
aprendizagem e de desenvolvimento. Scheila Tatiana Duarte
Cordazzo; Mauro Luís Vieira. Disponível em:
http://www.revispsi.uerj.br/v7n1/artigos/pdf/v7n1a09.pdf
Uma leitura de Vigotsky sobre o brincar na aprendizagem e no
desenvolvimento infantil. Amanda Alencar Machado Rolim; Siena Sales Freitas
Guerra; Mônica Mota Tassigny. Disponível em:
http://200.253.187.1/joomla/joomla/images/pdfs/pdfs_notitia/2633.pdf1

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