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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA ANIMAL E


VEGETAL

O PROBLEMA DOS POMBOS EM


LONDRINA: POSSÍVEIS SOLUÇÕES
DE CONTROLE

Alunos: Bruno Capato Bellançon


Lucas Leonardo F. de Oliveira
Yago Tsuboi
Weslei Correia Cabral

Docente: Oilton Macieira


Disciplina: 5BAV027 – Ecologia Antrópica
Índice:

 Introdução
 Habitat e Nicho ecológico
 Desequilíbrios ecológicos e suas consequências
 Saúde pública
 Possíveis soluções de controle
 Tentativas de controle realizadas em Londrina (PR)
 Propostas de Controle
 Bibliografia
Introdução:

Pombas domésticas, também conhecidas como Columba lívia tiveram origem nas
regiões sul da Ásia e norte da África e Europa. A hipótese mais aceita atualmente é a que tal
espécie foi introduzida em terras tupiniquins em meados do século XIX, em derivação de
ordem de D. João VI com motivo de “embelezar” a capital brasileira seguindo padrões
europeus, os quais apresentavam a presença dessas aves. Outra hipótese leva em
consideração a chegada dessa espécie por meio dos colonizadores no século XVI.

Habitat e Nicho ecológico:

Columba lívia é uma espécie de ave que apresenta como habitat principal ambientes
abertos e semi-abertos, e quando em natureza áreas rochosas e costeiras arborizadas. Porém
tal padrão não é completamente seguido, sendo que por sua natureza sinantrópica (fácil
adaptação aos ambientes antrópicos) e seu comportamento “sociável”, geralmente
apresenta-se com predominância em áreas urbanas. Outra característica que influencia este
comportamento é a não presença de predadores em tais áreas, uma vez que possui como
principais predadores aves de rapina, guaxinins e gambás, animais que não apresentam
habitat principalmente urbano.
O tempo de vida desse animal varia de três anos, na natureza, a quinze anos, em
cativeiro. A reprodução se dá de forma relativamente rápida (17 a 19 dias de incubação),
acontecendo em períodos de aproximadamente um mês e meio, sendo que ocorrem picos na
primavera e verão.

Desequilíbrios ecológicos e suas consequências:

Queimadas e desmatamento são as principais causas para a saída de pombas de seu


habitat natural. Tais eventos forçam obrigatoriamente a busca por novos ambientes sendo
que o urbano é o mais propício pela grande oferta de alimentos, moradia segura e falta de
predadores, ou seja, melhores condições de sobrevivência. A forte presença desses animais
nas cidades é devida principalmente a tais fatos, alinhados com suas características morfo-
ecológicas, contribuindo assim a sua superpopulação.

Saúde pública:

Pombos são causadores de vários problemas à população humana e outros seres-


vivos, sendo que são vetores de várias doenças relacionadas à saúde, podendo transmitir
criptococose, toxoplasmose, histoplasmose, salmonelose, ornitose entre outras patologias.
Dentre essas a que toma maior destaque é a criptococose, doença transmitida pelas fezes
dos pombos, cujo agente etiológico é Cryptococcus neoformans, um fungo que geralmente
causa lesões principalmente em regiões nodulares ou abscessos nos pulmões, tecidos
subcutâneos, juntas, cérebro e meninges. O grande problema para a população é que a
maioria dessas doenças são transmitidas pelos excrementos desses animais, que estão
presentes nos mais variados ambientes urbanos.
Possíveis soluções de controle:
Várias soluções foram criadas para a tentativa de controle da superpopulação desses
animais. Como:

 Medidas educativas: Através de programas para conscientização da população sobre


os problemas relacionados a este animal e formas de prevenção;
 Medidas Paliativas: poda de árvores que servem de moradia para esses animais e
limpeza dos espaços públicos.
 Controle químico: Através da utilização de substâncias que levam a esterilização
desses animais. A atuação dessa substância se dá pela interrupção do
desenvolvimento do embrião; como, por exemplo, o ornitrol. Além disso, existem
repelentes que incomodam os pombos, fazendo com eles se dispersem.
 Barreiras físicas: Através da utilização de barreiras, como arames e nylon, evitando
o pouso e possível criação de ninho.
 Aparatos tecnológicos: Através da utilização de aparelhos eletromagnéticos, que
emitem ondas as quais causam confusão nesses animais pela presença de magnetita
(material magnético) no bico desses animais, e refletores solares que possuem o
mesmo propósito de confusão. Ambos os métodos levam estes animais a
procurarem por outro ambiente, portanto, são pouco efetivos.
 Abate: é permitido desde que normas específicas sejam seguidas. O art. 5 (§1) A
INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 141, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006
garante esse direito às pessoas físicas e jurídicas que pretendem realizar o controle
ambiental da fauna sinantrópica.

Tentativas de controle realizadas em Londrina (PR):

Várias medidas foram utilizadas com o objetivo de diminuir a superpopulação de


pombos, que atinge cerca de 400 mil animais, problema que assola londrina há mais de uma
década. São exemplos:
 Criação de um Pombal no Cemitério São Pedro que serviria de abrigo para os
pombos, sendo que lá esses depositariam ovos, que, posteriormente, seriam trocados
por ovos sintéticos. Essa medida foi inútil uma vez que os pombos nem sequer
utilizaram-no. O projeto, que custou cerca de 20 mil reais aos cofres públicos, foi
desativado dois anos após a sua instalação.
 A utilização de refletores solares em duas árvores do Bosque Marechal Rondon foi
satisfatória.
 Houve tentativa de utilização de um aparelho eletromagnético baseado em testes,
que funcionaram, na cidade Botucatu. Diferentemente de lá, os resultados obtidos
não foram satisfatórios, sendo que esses animais até faziam ninhos em regiões
próximas aos aparelhos.
 A prefeitura já discutiu sobre a possibilidade de realizar um abate, porém o projeto
não seguiu adiante devido a questões burocráticas; a Prefeitura de Londrina
requereu o abate de 48 mil pombos porém o órgão ambiental responsável pelo
município solicitou uma contagem mais apurada sobre a população, ambas as partes
não entraram em um acordo.

Propostas de controle:

 Reestruturação do modelo agropecuário: os modelos de policultura (grãos e frutos)


evitam a migração dos pombos do meio rural para o meio urbano, junto à esta
medida, seria de grande importância a preservação e reflorestamento do habitat
natural desses animais, possibilitando um correto equilíbrio ambiental.
 Os projetos de abate deveriam ser aprovados e executados da melhor maneira
possível, supervisionada pelo IBAMA e outros órgãos interessados.
 Esterilização também é um eficiente projeto mas com resultados em longo prazo, no
entanto, é difícil de ser realizado porque se usado de forma incorreta pode alterar o
ciclo reprodutivo de outras espécies, alterando o equilíbrio biótico.

Bibliografia:

 Patologia aviária / Liliana Revolledo, Antonio J. Piantino Ferreira.


 http://www.bonde.com.br/bondenews/londrina/superpopulacao-de-pombos-segue-
sem-solucao-ha-uma-decada-412770.html
 http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/03/06/em-londrina-pr-
superpopulacao-de-pombos-e-problema-antigo-e-sem-previsao-de-ser-
resolvido.htm
 http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/08/londrina-pr-tenta-repelir-
pombos-com-aparelho-eletromagnetico.html
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Columba_livia
 http://noticias.r7.com/saude/noticias/contato-com-fezes-de-pombos-pode-
causardoencas-respiratorias-e-de-pele-20091227.html

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