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Fortalecendo nações.
Gestão Integrada
MOBILIZAÇÃO E
COMUNICAÇÃO SOCIAL
© 2013. Todos dos direitos reservados à Confederação Nacional de Municípios – CNM e ao Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento – Pnud/Brasil.
Qualquer parte desta publicação poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte e sem fins comerciais.
Realização: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) em parceria com a Confederação Nacional
de Municípios (CNM).
Editoração Gráfica
Themaz Comunicação
Ficha Catalográfica
Paulo Ziulkoski
Presidente da CNM
Jorge Chediek
Representante-Residente do Pnud
Consulta
A participação começa a existir de fato quando canais de comunicação
em duas vias propiciam um diálogo com recebimento de comentários,
sugestões, críticas.
Parcerias
A participação efetiva consiste na tomada de decisão e atuação con-
junta, por meio de forças-tarefa que atendem aos interesses individu-
ais e coletivos.
Fonte: Elaboração própria.
A progressão de uma participação mais passiva para uma mais ativa in-
dica uma institucionalização da governança por resultado. A institucionalização
do Grupo de Trabalho Local (GTL 21), por exemplo, demonstra a preocupação
de manter o esforço implementado no projeto ao longo do tempo no Município.
O importante, aqui, é perceber o fortalecimento desses laços sociais,
de modo a estimular ações conjuntas que contam com as capacidades preexis-
tentes no Município. Se antes as organizações não se mantinham informadas
sobre as ações nos Municípios, o Projeto CapaCidades buscou para semear a
maior participação dessas nos quatro Municípios-piloto.
Uma das formas de evitar a paralisia de arranjos como o GTL, desde
o diagnóstico até a execução do Plano de Ação Estratégico, é recriar e fortale-
cer os canais de participação. Fortalecer esses canais significa desenvolver os
temas centrais indicados pelo projeto: liderança, arranjo institucional, conheci-
mento e corresponsabilidade.
2 Ao final do projeto, muitos dos integrantes do GTL saíram como candidatos a vereadores e prefeitos.
Uma das primeiras ações desenvolvidas pelo GTL deve ser a elabora-
ção de um Plano Integrado de Comunicação (PIC). No diagnóstico, ele é extre-
mamente relevante para a pactuação dos resultados obtidos. Na priorização, ele
serve para testar a sensibilidade de alguns temas, como a realização de rápidas
campanhas como uma força-tarefa. Com o Plano de Ação Estratégico (PAE),
esse instrumento passa a ser fundamental para buscar a convergência das ações.
Logo, o Plano Integrado de Comunicação é focado, aqui, na mobilização local
e deve ser constantemente ajustado e aprimorado.
Uma comunicação integrada busca garantir que suas mensagens se-
jam consistentes, claras e convincentes. Isso exige uma articulação cuidadosa
de todos os canais de comunicação existente no Município, públicos e priva-
dos. A mensagem-chave a ser descrita no projeto, repassada no release para o
jornal, transcrita nas redes sociais, gravada pelas rádios e apresentada em pro-
gramas de televisão deve ser a mesma. O desafio é conseguir interligar o má-
ximo de ações com diferentes instrumentos de comunicação disponíveis em
cada organização parceira.
O primeiro passo para a elaboração de um Plano Integrado de
Comunicação é a identificação dos objetivos que motivam o grupo. No con-
texto da metodologia CapaCidades, o objetivo específico varia de acordo com
a etapa do projeto, mas todos têm como o objetivo geral o desenvolvimento
humano local.
A justificativa do desafio a ser enfrentado deve anteceder a descrição
do objetivo com um tom explicativo e convidativo a organizações e cidadãos
3. Potenciais Parceiros
Identifique os potenciais parceiros dessa campanha ou ação, desen-
volvendo o catálogo (telefone e e-mail) dessas organizações e dos cidadãos en-
volvidos. Busque demonstrar como a missão, a visão e os interesses desses par-
ceiros estão relacionadas ao tema.
4. Objetivo Geral
Todas as ações a serem realizadas por este grupo devem visar a algo
maior no Município, de modo que, juntamente com outras ações, alcançarão a
situação esperada no futuro. Identifique a convergência de todas essas ações,
indicando esse objetivo geral que as orientam.
5. Objetivos Específicos
Os objetivos específicos correspondem ao desdobramento dos objeti-
vos gerais, indicando como esse será alcançado. Se possível, comecem o texto
sempre com um verbo indicando grupos de ações.
6. Público-alvo
Defina que público-alvo essa campanha ou ação espera atingir. Ou
seja, o Plano é destinado a uma comunicação interna dentro do grupo de traba-
lho local, parte do Município (bairros, escolas, jovem), entorno (campanha com
outros Municípios vizinhos) ou a sociedade em geral (nacional e internacional).
8. Estratégias de sustentabilidade
Indique quais estratégias serão utilizadas pelo grupo para que esse do-
cumento não seja trancado em gavetas ou jogado no lixo. Descreva os principais
indicadores a serem monitorados e avaliados, além dos meios de verificação.
62 | CAPACIDADES
3 Relatórios técnicos Visão M B B M B A
4 Anúncios Visão M M B A B B
5 Folhetos em jornais Visão B M B A B B
6 Folhetos em contas Visão M B B A B B
7 Histórias de destaque Visão M M B A B B
8 Artigos para imprensa Visão B B B A B B
9 Coletivas de imprensa Visão B B B A B M
10 Vídeos Visão B M B A B B
11 Pequenas apresentações Visão B B B B M M
12 Central de informações Visão A B M M M M
13 Linha telefônica Visão M M B M M M
14 Atuação (teatro) Visão B B B B B M
15 Jogos de simulação Análise M B B B M M
16 Dinâmicas Análise B B B B M M
17 Assistência técnica Análise M B B B M M
18 Facilitadores da comunidade Análise M B M M M M
19 Escritórios de campo Análise A M B M A A
20 Painéis de peritos Análise M M B B M M
21 Debates Análise B B B B A A
22 Grupos de estudo Análise A B M B M A
CAPACIDADES | 63
Fonte: Elaboração Própria.
O quadro anterior serve como um sumário para o aprofundamento de
cada uma dessas cinquenta maneiras de comunicar no Município (Anexo I).
Além de uma pequena explicação sobre o método de participação, o quadro
exposto ao final desta seção detalha aspectos importantes para a escolha dessas
abordagens, a exemplo do formato do material e a capacidade de ouvidoria.
Outro elemento destacado é a atenção sobre o que pode dar acerto ou errado
(alcance e gestão da informação).
Vale recordar que
esse material pode ser utiliza- Lições apreendidas
do para retomar o debate sobre No projeto CapaCidades, a discussão
o Plano de Comunicação den- desse material ocorreu após a oficina de
tro do Grupo de Trabalho Local elaboração do Plano de Comunicação
(GTL 21). A lista de métodos de com o objetivo de aprimorar esse ins-
participação, os critérios para a trumento, uma vez que a versão prelimi-
seleção desses métodos (custos nar não atendeu às expectativas iniciais.
e benefícios) e as outras infor- A necessidade de retornar novamente
mações apresentadas são úteis com esse assunto para o grupo de traba-
tanto na fase de estruturação lho local talvez seja uma das principais
do plano de comunicação, as- razões para a baixa apropriação desse
sim como na sua fase de imple- ferramental. Com tantas frentes de tra-
mentação. balho abertas pelo projeto, a dedicação
A governança eletrô- ao desenvolvimento desse conteúdo se
nica, por meio da rede social, deu na prática do dia a dia.
foi uma grande aposta dentro do
projeto de comunicação, não só
dentro do Município, mas também com outros Municípios participantes e a co-
ordenação nacional. Entretanto, o que se observa é que as condições de acesso
à internet ainda são muito precárias nos Municípios brasileiros. Por mais que
as ferramentas disponibilizadas por essa rede social sejam sensitivas e de fácil
manuseio, a participação nessas redes sociais ainda não faz parte da cultura de
MATERIAL IMPRESSO • Curto e simples. • Pode atingir grandes grupos • Lista de endereços e contatos
As informações públicas • Visualmente agradável. como público-alvo. deve estar organizada para esse
podem ser transmitidas em • Incluindo um espaço pa- • Permite revisões técnicas e es- tipo de atividade.
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formas de maços impressos, ra comentário com cor- paço para comentários da opi- • Depende muito da rede de
a exemplo de boletins, ca- reio pago de forma a pro- nião pública. distribuição e da estratégia de
dernos e portfólio próprio mover a comunicação en- • Incentiva respostas por escri- abordagem.
do projeto. tre os dois lados. to (formulário para comentários • Capacidade limitada para co-
• Explicação do papel pú- em anexo). municar conceitos complicados.
blico e • Facilita a documentação do • Nenhuma garantia de que o
como comentários públi- processo de envolvimento pú- material será lido.
cos têm afetado as deci- blico.
sões do projeto. • Unifica o discurso, buscando
• Um bom formato se- clareza na transmissão da men-
ria no estilo “Perguntas & sagem.
Respostas”.
RELATÓRIOS TÉCNICOS • Relatórios são muitas ve- • Fornece uma completa explica- • Pode ser mais detalhado do
Os documentos técnicos zes mais credível se pre- ção das decisões de projeto. que o desejado por muitos par-
que relatam resultados de parado por grupos inde- • Podem ser disseminados por ticipantes.
pesquisa ou de política. pendentes. meio eletrônico. • Pode não ser escrito em lin-
guagem clara e acessível.
• Na maioria das vezes, não pre-
veem espaços para ouvidoria.
ANÚNCIOS • Descobrir os melhores • Potencial de atingir grande pú- • Caro, especialmente em áreas
Anúncios pagos em jornais dias e as melhores partes blico. urbanas;
e revistas dos jornais e revistas para • Pode atender notificação (re- • Permite uma quantidade re-
FOLHETOS EM JORNAIS • Precisa ser atrativo para • Fornece à comunidade distri- • Caro, especialmente em áreas
A inserção de folhetos no ser notado entre outros buição de informação à ampla urbanas.
jornal local ou regional. folhetos. escala. • Muitas pessoas descartam sem
• Tente em um dia que • Apresentada no contexto do mesmo ler o material.
tem poucas inserções de jornal local, é mais provável que • Poucas pessoas participam
folhetos. a inserção seja lida e levada a com comentários.
• Utilize imagens e cores sério.
chamativas com poucas • Fornece oportunidade para in-
palavras. cluir formulário de comentário
• Algo simples que pode público.
ser feito na mesma se-
mana.
CAPACIDADES | 69
Métodos de participação Dicas O que pode O que pode
importantes dar certo dar errado
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FOLHETOS EM CONTAS • Folheto deve ser atra- • Ampla distribuição dentro • Informação limitada a ser transmi-
MENSAIS ente para incentivar a da área de serviço. tida.
Folheto com informação, leitura. • O uso econômico das cor- • A mensagem pode ficar confusa,
sendo incluído com conta • O material deve caber respondências existentes dependendo da empresa que enviar
mensal de luz ou água etc. dentro do envelope ge- por meio do correio. a carta.
ralmente enviado por es- • Pode estimular uma parce- • As pessoas podem não participar,
sa empresa. ria com as empresas respon- acreditando que isso é mais uma
sáveis pelo assunto. propaganda da empresa.
HISTÓRIAS DE DESTAQUE • Antecipar ou agendar • Pode aumentar a percep- • Não há controle como a informa-
Histórias centradas nas eventos, fotos interes- ção da importância do pro- ção é apresentada.
questões do projeto que santes para ajudar a ven- jeto. • Os jornais poderão cobrar para dis-
possam ser encaminhadas der a história. • A história deve ser a mais ponibilizar a história (notícia).
para a mídia local: notícias • Reconhecer que os re- provável, de preferência ba- • Não prevê espaço para ouvidoria.
em jornais, rádios, entre pórteres estão sempre seada em fatos reais, a fim
outras. procurando um ângulo. de que ela possa ser lida e le-
vada a sério pelo público.
ARTIGOS PARA A • Tente entregar na mão • Informe sobre os pontos- • Geralmente, possui baixo nível de
IMPRENSA do responsável da im- -marco do projeto. resposta.
O tom jornalístico sobre a prensa para ter oportu- • Muitas vezes, a imprensa • Frequentemente a aceitação é mui-
participação pode angariar nidade para discutir so- usa o material diretamente to fraca por parte da mídia.
artigos na imprensa, tanto bre os avanços do pro- em colunas específicas.
em fontes impressas como jeto. • Oportunidade para análises
em versões on-line. • Promova um relaciona- técnicas e jurídicas.
mento com o conselho
COLETIVAS DE IMPRENSA • Certifique-se de que os • Oportunidade para alcan- • Limitado a eventos de importância.
Convoque a imprensa lo- palestrantes estão pre- çar todas os meios da mídia • Pode não receber espaço de desta-
cal para uma apresentação parados, com conheci- de uma só vez. que dentro dos jornais.
oficial do projeto com a mento adequado sobre • Apresenta baixo custo fi- • Pequenos Municípios não possuem
VÍDEOS • Opções de TV estão se • Pode ser usado em várias • O tempo disponibilizado geralmen-
Utilizar programas de tele- expandindo e podem, às áreas geográficas. te é curto.
visão ou produção de víde- vezes, ser de baixo custo. • Muitas pessoas gostam • Geralmente, o custo é elevado.
os para apresentar a infor- • Considere a utilização mais de assistir ao invés de • Difícil de avaliar o impacto no pú-
mação e estimular respos- das opções de vídeo na ler. blico.
ta do público. internet.
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Métodos de participação Dicas O que pode O que pode
importantes dar certo dar errado
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PEQUENAS • Prepare um material breve e • Oportunidade para chegar • Participantes possivelmente
APRESENTAÇÕES simples a ser aprofundado em a uma ampla variedade de não fazem parte do público-
Use reuniões regulares dos outra oportunidade. indivíduos que dificilmen- -alvo.
clubes e organizações sociais • Use técnicas de apresenta- te seriam atraídos por outras • Tema pode ser demasiado
para fornecer informações ções bem ilustrativas. formas. técnico para capturar o inte-
sobre o projeto. Exemplos: • Apresentações semelhantes • Oportunidade para expandir resse do público.
Rotary Club, Lions Clubes, podem ser usadas para dife- lista de contatos e endereços • Nem sempre conseguimos
Associações de Bairros, de rentes grupos. eletrônicos. os espaços mais adequados
Futebol, de Mulheres, de • Crie uma lista com horário, • Ajuda para construir uma dentro desses grupos.
Idosos, de Negócios, entida- local e contato do responsá- boa relação com a comuni- • Falta na maioria das vezes
des religiosas. vel da reunião. dade. uma estratégia de como man-
ter esses contatos informados,
com outras oportunidades de
participação.
CENTRAL DE INFORMAÇÕES • É importante que esse con- • As pessoas não ficam sendo • Contatos designados devem
Membros da equipe com co- tato seja alguém do local e passadas de uma pessoa para ser comprometidos e prepa-
nhecimento suficiente do pro- que participa do processo. outra, quando eles ligam para rados para respostas rápidas
jeto para responder a ques- • Antecipar com roteiros os obter informação. e precisas.
tões do público ou da mídia a telefonemas a serem respon- • Controla o fluxo de informa- • Esses responsáveis podem
qualquer momento. didos. ção e promove a consistên- filtrar as mensagens do públi-
cia delas. co de modo distinto ao dos
tomadores de decisão.
LINHA TELEFÔNICA • Tenha certeza de que o con- • Controla o fluxo de informa- • Contato designado deve ser
Criar uma linha telefônica ex- tato tem conhecimento sufi- ção e promove a consistên- comprometido e preparado
clusiva para acesso público ciente para responder a ques- cia delas. para respostas rápidas e pre-
com informações pré-grava- tões mais relacionadas com o • Fica mais fácil fornecer atu- cisas.
das sobre o projeto, com pos- projeto. alizações sobre as atividades • Esse serviço de comunicação
sibilidade de falar diretamen- • Número de telefone, se pos- do projeto. pode ser caro.
te com membros da equipe sível, local e gratuito. • Nem sempre é possível iden-
para responder a perguntas • Certifique-se de que as men- tificar o pe perfil dentro da
e obter os dados do interes- sagens gravadas são manti- equipe para tal.
ATUAÇÃO • Escolha com cuidado os pa- • Permite que as pessoas to- • As pessoas podem não ser
Os participantes representam péis. mem posições sem riscos de capazes de realmente atingir
personagens em situações • Certifique-se de que serem julgados pelo seu posi- o objetivo de ver a
pré-definidas. todos os interesses estão re- cionamento. perspectiva do outro.
presentados. • Estimula a compreensão de • Formas estereotipadas ao
• Estimule a troca de papéis outras perspectivas na simula- excesso podem transformar
entre as instituições presen- ção de situações diferentes. a atividade em uma gran-
tes. • Os participantes ganham de brincadeira, sem utilidade
• Grupos de teatros da cidade compreensão sobre a abran- prática para o projeto.
podem ser estimulados para gência das questões de for-
sensibilização de um públi- ma clara.
co maior.
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Métodos de participação Dicas O que pode O que pode
importantes dar certo dar errado
JOGOS DE SIMULAÇÃO • Teste o “jogo” antes de usar. • Pode ser projetado para ser • Requer preparação e definição
74 | CAPACIDADES
Jogos que simulam decisões • Seja claro sobre como os re- uma técnica eficaz de forma- de tempo para a execução.
e promovem uma visão ci- sultados serão utilizados. ção educacional, especial- • Pode vir a ser caro, dependen-
dadã. • Adapte metodologias já dis- mente para os servidores pú- do da proposta do jogo.
seminadas no mundo como blicos e estudantes. • Requer estudo prévio para con-
a “Role Playing Games” – RPG • Traz à tona diferentes opini- textualização de todos os parti-
(uso de dados, mapas, manu- ões controversas. cipantes.
al de regras, cartas etc.). • Proporciona suficiente infor-
mação para os participantes
analisarem a situação.
CAPACIDADES | 75
Métodos de participação Dicas importantes O que pode dar certo O que pode dar errado
PAINÉIS DE PERITOS • Dê oportunidade para a • Incentiva a educação da mí- • Exige preparação adequada.
Reunião pública, em formato participação do público em dia. • Pode aumentar as preocupa-
de entrevista, com especialis- geral; • Oportunidade de se apre- ções do público com o apro-
76 | CAPACIDADES
tas e funcionários públicos pa- • Identifique um moderador sentar questões-chave den- fundamento das questões, sem
ra detalhamento de um tema neutro; tro de uma discussão equili- apresentar soluções.
em diferentes perspectivas. • Chegue a um acordo sobre brada. • Linguagem pode ser incompre-
regras básicas do painel com • Fornece informações técni- endida por parte do grupo.
antecedência. cas sobre determinado as-
• Busque patrocínios para o sunto.
evento.
DEBATES • Mais adequado para mos- • Fornece oportunidade para • Por vezes, a presença da mídia
Um grupo com diferentes seto- trar diferentes pontos de eliminar informação errada. é indesejada nesses momentos.
res da sociedade para debater vista ao público. • Pode-se construir a credibi- • Pode polarizar questões, se não
ou fornecer informações sobre • Opiniões de especialistas lidade se todos os lados são for bem moderado.
questões específicas. devem ser respeitadas pelo representados.
público. • Pode criar a atenção da mí-
dia.
GRUPOS DE ESTUDO • Encoraje os participantes a • Exposição de diferentes con- • Exige uma permanência de en-
Encontros de um pequeno gru- desenvolverem uma visão textos, argumentos e pontos contros várias vezes ao mês.
po para analisar os documen- compartilhada. de vista. • A apresentação do material po-
tos e as opiniões repassadas. • Promova premiações pa- • Estimula a busca de novas de ficar longa e cansativa.
ra os melhores artigos ana- fontes de conhecimento.
lisados. • Mais efetivos em casos de
• Materiais podem ser apre- temas controversos.
sentados por um integrante • Possibilita a construção co-
a cada encontro. letiva.
WORKSHOPS • Utilize as informações pú- • Excelente para análises de al- • Exige uma boa divul-
Uma reunião informal pública que blicas coletadas antes do ternativas e interesses gerais gação para o alcance de
pode incluir uma apresentação e ex- workshop. do grupo. uma participação maior.
posições interativas, mas termina • Disponibilize instruções ge- • Oferece oportunidade de • Participantes podem re-
com oficinas de trabalho. rais, especialmente a respei- utilizar outras pessoas fora da sistir à estratégia de divi-
to dos procedimentos e dos equipe para responder a cer- são em pequenos grupos.
JÚRI DE CIDADÃOS • Requer um moderador há- • Excelente oportunidade para • Uso intensivo de recur-
Pequenos grupos de cidadãos bil. desenvolver compreensão de sos e esforços.
empenhados a aprender sobre um • Seja claro sobre o propósito um problema. • Pode-se deparar com
assunto, a interrogar testemunhas, fa- do grupo e como os resulta- • O público pode se identifi- temas sensíveis, difíceis
zer recomendações e pareceres. dos serão usados. car com o grupo de cidadãos, de serem transmitidos ao
exercendo controle social. público em geral.
• Identificação de falhas na re-
ação do público.
CAPACIDADES | 77
Métodos de participação Dicas O que pode O que pode
importantes dar certo dar errado
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VISITAS TÉCNICAS • Tenha clareza sobre a ca- • Oportunidade para desen- • Número de participantes
Proporcionar visitas técnicas dos prin- pacidade de participantes a volver relacionamento com os é limitado em razão da lo-
cipais interessados– funcionários serem acomodados por es- principais interessados. gística dessas visitas.
eleitos, membros do grupo consulti- paço. • Criação de maior conheci- • Potencialmente atraente
vo e os meios de comunicação – em • Preveja uma sessão de per- mento público das questões e para manifestantes.
determinada experiência. guntas e respostas. dos processos. • Exige boa organização.
• Demonstrações funcionam
melhor do que apresenta-
ções.
• Tenha certeza da segurança
do local visitado.
ESPAÇO ABERTO • Alguém deve explicar o for- • Útil para comunicação com • Difícil de documentar a
Um espaço que permita ao público mato na entrada. pequenos grupos ou um-a- reação do público.
consultar, no seu ritmo, vários assun- • Peça aos participantes para -um. • Manifestantes podem
tos distintos a respeito do projeto. preencherem uma ficha com • Habilidade para utilizar ou- aproveitar a oportunida-
Membros da equipe do projeto ser- comentários e análises. tros membros da equipe para de para disturbar o even-
vem como guias para os visitantes. • Esteja preparado para visi- responder a perguntas difí- to.
tas imprevistas de grandes ceis. • Necessidade de usar
grupos de uma só vez. • Atende às informações e às mais funcionários do que
• Configure estações (stands), necessidades de interação de em uma reunião comum.
de modo que várias pesso- muitos membros do público • Pode não dar a oportu-
as (6-10) possam ver de uma que não são servidos por típi- nidade para o público ser
só vez. cas reuniões. ouvido.
• Aumenta a credibilidade.
EXPOSIÇÃO DE FOTOS • Aborde diferentes temas • Pode ser apresentado em • Possui custo de impres-
Exposições com fotos retiradas por em várias perspectivas. diferentes locais, com gran- são das fotografias a ser
profissionais ou membros da comu- • Selecione um curador para de alcance. considerado.
nidade. escolher as fotos de melhor • Estimula a sensação de per- • Baixa capacidade de ou-
qualidade. tencimento ao território. vidoria, quando dissocia-
da de outros métodos.
FEIRAS DA COMUNIDADE • Certifique-se de ter recur- • Propicia a cobertura da mí- • O público deve ser moti-
Evento central com várias atividades sos adequados e funcioná- dia. vado a participar.
para fornecer informações sobre o rios disponíveis. • Permite diferentes níveis • As criatividades para cha-
FEIRAS REGIONAIS • Tenha um bom tempo de • Compartilha conhecimento • O evento pode custar
Evento com várias atividades (confe- planejamento (mínimo de no âmbito regional, buscan- caro.
rências, salas de reuniões etc.) que en- 5 meses). do soluções conjuntas. • A articulação política
volvam outros Municípios da região, • Escolha um local estratégi- • Potencializa a mobilização deve ocorrer para uma
além dos parceiros locais. co e com capacidade para de parcerias na região. participação efetiva dos
acomodar o público pre- • É atrativo para o Poder Municípios vizinhos.
visto. Legislativo. • A mobilização de parce-
• Defina recursos e funcio- rias pode não atender às
nários específicos para esse expectativas.
evento.
CAPACIDADES | 79
Métodos de
Dicas importantes O que pode dar certo O que pode dar errado
participação
80 | CAPACIDADES
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS • Se possível, utilize reuni- • Fornece oportunidade para • Poucos cidadãos compa-
Reuniões formais com agenda e apre- ões informais prévias para o público se comunicar com recem, e
sentações, muitas vezes realizadas nas coletar percepções que pos- a Câmara Legislativa. muitos deles não gostam
Câmaras Legislativas. sam ficar inibidas nesse tipo • Cumpre exigências legais, de falar em público;
de espaço. com registro dos comentá- • O tom das audiências pú-
• Respeite os horários pre- rios. blicas é de adversidade,
vistos para início e para tér- com poucas oportunida-
mino. des de diálogo entre cida-
dãos e servidores.
• Há pouca representação
de cidadãos com senti-
mentos moderados.
SURVEY • Certifique-se de que a utili- • Fornece dados rastreáveis. • Grupos focais podem ter
Questionários padronizados realiza- zação da informação se da- • Alcance amplo de partici- a impressão de que a ati-
dos presencialmente com grupos fo- rá de forma clara e precisa, pantes. vidade não passa de uma
cais, com métodos estatísticos ade- na linguagem local. • Traz a confiança dos dados propaganda do poder pú-
quados. • Garanta um retorno ao a partir de amostragem es- blico.
grupo para devolver e so- tatística. • As respostas dentro de
cializar as análises. grupos focais tendem a
ser enviesadas em uma li-
nha predominante.
VISITAS DE CAFÉ • Certifique-se de que os • Ambientes descontraídos • Requer muito esforço pa-
OFICINAS • Deixe claro qual é o tema • Oportunidade de incorpo- • Pode ser muito seletivo e
Pequenas reuniões em grupos já exis- da oficina e seu objetivo. rar o tema do projeto dentro pode deixar de fora gru-
tentes ou em conjunto com outro • Crie oportunidades para de outros grupos preexis- pos importantes.
evento para discutir soluções sobre comentários ou percepções tentes. • Requer a preparação de
questões-chave da sociedade. individuais. • Fornece oportunidade para um material com as infor-
• Elabore um catálogo de intercâmbio de informações. mações coletadas e análi-
contatos com os líderes des- • Promove parcerias, definin- ses já realizadas.
se grupo. do o papel desses grupos • Nem sempre fica claro
dentro do projeto. como esses grupos parti-
ciparão do projeto.
CAPACIDADES | 81
Métodos de
82 | CAPACIDADES
Dicas importantes O que pode dar certo O que pode dar errado
participação
FOLHETOS DE RESPOSTA • Use correio pré-pago para • Fornece acesso a indivíduos • Não gera resultados es-
Muitas vezes incluídos em as respostas. os quais provavelmente não tatisticamente válidos.
outras correspondências previstas • Inclua uma seção para participariam das reuniões. • Depende de uma lista
dentro do projeto, os folhetos servem adicionar o nome e o en- • Fornece um mecanismo pa- de correspondência atu-
para obter informações sobre as pre- dereço. ra expansão da lista de cor- alizada.
ocupações do público e suas prefe- • Os resultados do docu- respondência. • Os resultados podem
rências. mento servem como regis- ser facilmente manipu-
tro de participação do pú- lados.
blico.
PESQUISA POR CORRESPONDÊNCIA • Certifique-se de que você • Fornece acesso a um • O número de cartão de
Questionários são enviados aleatoria- precisa realmente de resul- público que está fora das lis- respostas é geralmente
mente para uma amostragem da po- tados válidos estatistica- tas normalmente utilizadas baixo.
pulação para obter informações espe- mente antes de investir na (não apenas ativistas). • Para resultados estatis-
cíficas para a validação estatística. pesquisa. • Testados estatisticamente, ticamente válidos, pode
• Questionário deverá ser os resultados são mais persu- ser trabalhoso, intensivo
desenvolvido profissional- asivos com os órgãos e a opi- e caro.
mente e nião pública. • Nível de detalhe pode
administrado para evitar o ser limitado.
preconceito. • Pode ser percebido co-
• Mais apropriada para uso mo somente uma ferra-
geral em pesquisa de ati- menta de relações pú-
tudes. blica.
PESQUISA POR TELEFONE • Mais apropriada para uso • Fornece acesso a indivíduos • Mais caro e trabalhoso
Pesquisa com uma amostragem alea- geral em pesquisa de ati- que provavelmente não par- do que as pesquisas por
tória da população por meio do tudes. ticipariam das reuniões. correspondência.
telefone para obter informações es- • Elabore previamente um • Número de resposta maior • Se as questões não fo-
pecíficas. roteiro com os objetivos da do que o de pesquisas por rem
ligação e a forma de abor- correspondência. cuidadosamente constru-
dagem. ídas, podem causar pre-
conceito.
PESQUISAS PELA INTERNET • Precisão na forma de como • Amplia o alcance da pesqui- • Em geral, resultados não
Pesquisas conduzidas pela internet. configurar o site, sa, fornecendo acesso a um são válidos estatistica-
PESQUISAS PELA INTRANET • Apropriado para pesquisa • Oferece resultados imedia- • Investimento inicial pa-
Pesquisas realizadas por meio de de atitudes. tos. ra aquisição da rede de
rede de computadores dentro de uma • Mais adequado ao contex- • Pode ser usado em várias computadores é elevado.
mesma organização. to de organizações preexis- áreas. • Por vezes, há um receio
tentes. • O apoio dos supervisores sobre quem irá ter acesso
amplia a possibilidade de nú- às informações, inibindo
mero de respostas. a verdadeira participação.
CAPACIDADES | 83
Dicas O que pode O que pode
Métodos de participação
importantes dar certo dar errado
CHARRETES • Muito utilizado para promover • Promove solução de pro- • Os participantes podem não
Sessão intensiva para re- ideias criativas dentro de orienta- blemas em conjunto. ser vistos como representantes
84 | CAPACIDADES
solver um assunto próxi- ções gerais. • Eficaz para a criação de do público-alvo.
mo do limite do tempo. • Seja claro sobre como os resulta- parcerias e relações de tra- • Pode não ter efeitos dura-
dos serão utilizados. balho positivas douros se for realizado de uma
com o público. única vez.
• Oportunidades para par- • Pode levar um dia inteiro de
ticipantes redesenharem discussão.
e detalharem as ações do
projeto.
MEDIAÇÃO/ • Deve ser usado normalmente co- • Promove a prestação de • Dificuldade de se definir
NEGOCIAÇÃO mo um último recurso para resolver contas em ambos os lados. quem são as partes e quem
O processo de resolução problemas específicos com • Concentra-se em questões elas representam.
de disputas por meio da grupos bem definidos e interessa- específicas. • A dificuldade de identificar
conciliação. dos. um intermediador mais neu-
tro possível pode inviabilizar
a ação.
• Tempo e trabalho intensivo.
TÉCNICAS DE CONSENSO • Utilize metodologias simplificadas. • Incentiva compromisso en- • Não é apropriado para gru-
Técnicas para a construção • Permita tempo adequado para tre diferentes interessados pos descomprometidos.
de um consenso sobre chegar a um consenso. (pactuação). • O consenso, por vezes, pode
decisões do projeto, tais • Considere o uso de ferramentas in- • Oferece uma tomada de não ser alcançado.
como critérios e seleção formatizadas que estão disponíveis. decisão estruturada e docu- • A falta de controle social po-
de alternativas. Muitas • Defina os níveis de consenso, ou mentada. de levar a decisões distintas
vezes, usados em comitês seja, um grupo não tem de concor- • Concentra-se em resolver das consensuadas.
consultivos. dar inteiramente com uma decisão, problemas com uma solução
mas sim concordar suficientemente mutuamente satisfatória.
para a discussão avançar. • Pode ajudar a evitar confli-
GRUPO CONTROLE • Realize pelo menos duas • Fornece oportunidades para • O grupo controle pode não
Fórum para teste de mensa- reuniões com um objetivo testar mensagens-chave antes ser uma boa amostragem
gens-chave com membros do determinado. da execução do programa. da sociedade.
público-alvo selecionados ale- • Use um facilitador de grupo • Funciona melhor para um • As informações conduzidas
atoriamente antes da execução qualificado para conduzir as público-alvo selecionado. com o grupo controle nem
do programa. reuniões. • Pode ser usado, também, pa- sempre recebem o mesmo
• Seja breve com informações ra obter opiniões nas decisões tratamento da população
para construir um ambiente de planejamento. em geral.
próximo do contexto geral
do Município.
CAPACIDADES | 85
tando.
Métodos de participação Dicas O que pode O que pode
importantes dar certo dar errado
FORÇA-TAREFA • Obtenha uma liderança • Força-tarefa independente, • Força-tarefa pode não che-
86 | CAPACIDADES
Um grupo de peritos ou repre- forte. com interesses diversos, terá gar a um consenso.
sentantes da população é • Verifique se os peritos ou os maior credibilidade. • Os resultados podem ser
formado para desenvolver um representantes têm • Oferece oportunidade cons- muito gerais, não sendo ex-
produto específico ou recomen- credibilidade com o público. trutiva de compromisso. pressivos.
dar uma política. • Garanta que os membros • Tempo e trabalho inten-
representam diversas pers- sivo.
pectivas. • Pode gerar desmobilização
se não for assessorado ade-
quadamente.
GOVERNANÇA ELETRÔNICA • Planeje cuidadosamente co- • Facilita a comunicação inte- • Não é acessível a todos.
Redes sociais, websites, telecon- mo a informação será apre- rativa. • Oportunidade para mani-
ferência, diálogo on-line, presta- sentada e como o resultado • É conveniente, com flexibili- pulação,
ção de serviços do governo por será usado. dade de horário para partici- desinformação, incivilidade.
meio da internet. • Há várias ferramentas do pação. • A cultura de acesso ainda é
tipo rede social disponíveis • Serve para armazenamento pequena.
gratuitamente. do histórico e divulgação das
informações.
CÍRCULO DE SAMOA • Configure uma sala com • Pode ser usado com número • O diálogo pode parar ou
Encontro sem liderança que es- mesa redonda no centro cer- variado de pessoas. tornar-se monopolizado.
timula participação ativa. cada por círculos de cadeiras. • Funciona melhor com temas • Difícil de ser relatado, com
• Requer várias pessoas para polêmicos. alcance de conclusões do
gravar discussão. grupo.
FÓRUM • Importante ter um con- • Fornece estrutura para dar às • A maioria das questões
Os organizadores oferecem texto para gerar tópicos pessoas oportunidade e res- prioritárias podem se per-
temas e outros participam de de discussão. ponsabilidade de criar um pro- der no meio dos diferentes
acordo com o interesse. • Necessidade de instala- duto ou uma experiência va- temas.
ções flexíveis para acomo- liosa. • Pode ser difícil obter um
dar grupos de tamanhos • Inclui resumo imediato da dis- relatório preciso das infor-
diferentes. cussão. mações coletadas, inte-
• Regras e procedimentos • A formação de grupos de dis- grando os diversos temas.
PROJEÇÃO DE FUTURO • Obtenha um bom diag- • Pode envolver centenas de • Desafio maior na logísti-
Concentra-se na discussão so- nóstico da realidade, com pessoas simultaneamente. ca, nos custos financeiros
bre o futuro de uma organiza- tendências dos diversos • Pode levar a mudanças subs- e na agenda convergente
ção, uma rede de pessoas, ou setores. tanciais em toda a organização entre os interessados.
comunidade. • Um facilitador experiente e no Município. • Pode ser difícil obter com-
na técnica poderá contri- • É importante trabalhar com promisso de todos os inte-
buir com o grupo. técnicas de visualização como ressados.
• Anote os passos para se mapas e maquetes.
alcançar a visão de futuro. • É interessante realizar em um
local agradável, fora do am-
biente do trabalho, com per-
manência de 2 a 3 dias de en-
contro.
CAPACIDADES | 87
88 | CAPACIDADES
Métodos de participação Dicas O que pode O que pode
importantes dar certo dar errado
PONTOCRACIA • Crie oportunidades para • Cria oportunidades para gran- • As pessoas não possuem
Formulários fixados em murais grandes grupos comparti- des grupos compartilharem paciência de ler textos
de acesso a grandes grupos lharem ideias, discutirem ideias, discutirem opiniões e grandes de um mural.
com ideias continuamente co- opiniões e chegarem a al- chegarem a algumas formas de • Necessita de uma grande
mentadas. gumas formas de acordo. acordo. campanha de sensibiliza-
• Exposições de fotos po- • Permite a participação dos ção para as pessoas parti-
dem ser utilizadas para mais inibidos. ciparem.
ilustrar a temática, cha- • Em pouco tempo, já é possível
mando atenção da popu- observar padrões de concor-
lação. dâncias e discordâncias.
• Facilita a formação de parce-
rias.
“We’ve Got to Stop Meeting Like This” 36 Ways to Encourage Civic Paricipation
– Cidade de Toronto. Escritório de Cidade Saudável.