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Introdução:

A bacia hidrográfica do rio Portinho está localizada na faixa territorial do


Estado do Piauí caracterizada como Baixo Parnaíba Piauiense. Localizada na
Planície Litorânea (CODEVASF/PLANAP, 2006)
Com relação aos recursos hídricos da zona costeira do Piauí, encontra-
se nessa área um conjunto de mananciais formado por bacias hidrográficas
com lagoas e lagos que ocupam extensas áreas, porém ainda pouco
estudados. Esse sistema lagunar ocupa 2,42% da zona costeira com uma área
total de 28,7 km², com destaque para as lagoas fluviais do Portinho e do
Sobradinho (CAVALCANTI, 2000).
Segundo estudos realizados por Mesquita (2017) A lagoa é um corpo
d’água de origem fluvial, formado a partir do barramento natural das águas do
rio Portinho pelas dunas que se movem da planície litorânea para o interior do
Piauí, no sentido nordeste-sudoeste. Historicamente, essa lagoa tem
representado um grande atrativo a visitações e práticas de lazer,
principalmente pela sua beleza cênica.
Estas lagoas se constituem em reservas de água doce, que
desempenham também funções sociais, desenvolvendo desde a pesca
artesanal, o turismo e a agropecuária, o que tem afetado a sua qualidade
ambiental (GALVÃO, 2015).
No entanto por ser uma área turística bastante visitada a lagoa do
portinho sofreu grandes transformações ao longo dos últimos anos como se
pode notar visivelmente, entre elas as reduções dos índices pluviométricos e o
avanço das Dunas sobre a rodovia inviabilizando o acesso à lagoa do Portinho.
Nas últimas décadas o múltiplo uso da água pelo homem vem contribuindo
para produzir variadas formas de degradação e poluição dos mananciais
hídricos, que através das retiradas permanentes para as mais diversas
finalidades, tem reduzido notadamente a disponibilidade deste bem e produzido
numerosos problemas de escassez em muitas regiões e países (TUNDISI,
2003).
Há casos muito evidentes de uso excessivo de recursos hídricos
superficiais que resultaram na redução quantitativa acentuada e em desastres
de grandes proporções (TUNDISI, p6, 2003). A ação do homem tem sido
determinante para a lagoa do portinho se encontrar em sua situação atual, por
falta de conscientização da população local, Gestão de Recursos e
Planejamento Socioambiental.
Tal problemática vem se intensificando na área dessa bacia nos últimos
anos, com a mudança nos padrões de uso da água, trazendo reflexos
impactantes sobre a Lagoa do Portinho. Em decorrência desse uso da água
sem planejamento, principalmente através de barramentos dos canais fluviais,
nos últimos anos a lagoa vem sofrendo redução no seu volume hídrico,
chegando mesmo a quase desaparecer, como ocorreu em dezembro de 2015
(GALVÃO, 2015).

Outro aspecto que merece atenção é a incapacidade de órgãos


governamentais em atender à demanda de serviços de transporte, habitação,
saneamento, saúde e educação, ocasionando assim uma situação lamentável
que incide sobre a degradação ambiental, causando complicações e prejuízos
consideráveis, acentuado pelo processo de urbanização, de atividades
turísticas e de lazer desordenados, levando assim à destruição de áreas de
interesse ecológico (CAVALCANTI, 2000).

Conforme a área que se pretende gerir, há vários tipos de Zoneamento


que podem ser combinados de acordo com as necessidades práticas e as
exigências legais. Santos (2004, p.18) define o zoneamento na legislação
ambiental como: “... um instrumento de gestão do território, elaborado por
técnicos e cientistas especializados, provenientes do Estado ou de
organizações da sociedade civil, sob a coordenação do mesmo Estado na
figura dos órgãos responsáveis pela gestão do território e dos recursos
naturais”.
Tem como função definir os usos possíveis de zonas territoriais
específicas nas esferas urbanas, rurais e especialmente protegidas do ponto
de vista ambiental, artístico, cultural e paisagístico a partir de critérios técnicos
e legais e da participação ativa e organizada da comunidade que habita o
espaço a que ele se destina. Portanto, é um instrumento norteador
Machado (2009, p. 392) conceitua ordem urbanística como o “conjunto
de normas de ordem pública e de interesse social que regulam o uso da
propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança, do equilíbrio
ambiental e do bem-estar dos cidadãos”.

Referencias :
Dinâmica hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Portinho e seus
reflexos na lagoa do Portinho / Tarcys Klébio da Silva Mesquita. – 2017.
TUNDISI, José Galizia. Recursos Hídricos , 2003
CAVALCANTI, Agostinho Paula Brito. Impactos e condições ambientais
da zona costeira do estado do Piauí. 2000. 363 f. Tese (doutorado) – Programa
de Pósgraduação em Geografia, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro -
SP, 2000.
CODEVASF/PLANAP - Plano de Ação para o Desenvolvimento
Integrado da Bacia do Parnaíba (relatório final). Plano de Ações Estratégicas
da Bacia do Parnaíba. Brasília - DF, 2006. 130p.
FUNDAÇÃO CEPRO - Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e
Sociais do Piauí. Identificação das potencialidades econômicas e áreas
carentes de qualificação de mão-de-obra no Estado do Piauí. Teresina, Piauí
(2007).
GALVÃO, Valdecir. Parecer técnico científico (Ofício Lagoa Livre).
Promotoria de Justiça do Estado do Piauí, comarca de Parnaíba. Parnaíba,
2015.

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