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F.A.Q.

da
Conscienciologia
e Projeciologia 4.0
-

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Guilherme

do de o
FAQ da
Conscienciologia e
Projeciologia 4.0
Guilherme Soares Lima

FAQ da
Conscienciologia e
Projeciologia 4.0

Salvador, BA – Brasil
2017
®2017 by Guilherme Soares Lima
Primeira Edição – 2017.

Ficha Catalográfica

L732f LIMA, Guilherme Soares, 1980 –


FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0
/Guilherme Soares Lima – Salvador, BA, 2017.

670 p. 21 x 29,7 cm

1. Conscienciologia. 2. Projeciologia. 3.
Consciência - Estudo e ensino. 4. Projeção
consciente. I. Título.

ISBN – 978-85-922660-1-1
CDD: 133.8

Índices para catálogo sistemático:


1. Experiências extra-físicas : Parapsicologia 133.8
2. Projeção consciente: Parapsicologia 133.8
3. Projeção extra-corpórea: Parapsicologia 133.8
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 5

Sumário
Prefácio
Motivos
A para ler este
Vulnerabilidade e olivro....................................................................................34
do autor...................................................................................................33
Behaviourismo..................................................................35

Que descobertas o Behaviourismo trouxe sobre a vulnerabilidade humana?..35


Como o orientalismo
A vulnerabilidade lidou com estas questões tratadas pelo Behaviourismo?
e o Orientalismo......................................................................36

.................................................................................................................................36
Quais
Qual
Que
O que osão
diz
A vulnerabilidade aosTeoria
efeito
descobertas aaSexual?................................................................................38
de ebuscarmos
se
mecanismosrealizar de
Psicanálise defesa
razões
trouxe
operações dosobre
para comportamentos
lógicas a de generalização inválidas no
humana?.........37
ego?.....................................................37
irracionais?...........39
Psicanálise..........................................................................37
vulnerabilidade

Qual o produto
pensamentoefeito de do chamado “efeito nossa energia de algo que desejamos muito para
lógico?.................................................................................................39
deslocarmos espelho”?..................................................39

outra
O coisa aceitávelquando
que acontece inconscientemente sentimos algo e fazemos
socialmente?..........................................................................40

justamente
Por
O que oocorre
sentimento de culpa
contrário de forma se diluem quando ocorre uma identificação
a repressão?..............................................................................40
e a angústia
exagerada?.........................................................40

pessoas
comPor que os
deindivíduos muitas vezes se comportam como no passado distante?
sucesso?.........................................................................................40

.................................................................................................................................41
Por que temos tendência a negar fatos para nos defender e defender nossas
Por que temos a tendência a racionalizar com base no que acreditamos,
crenças?...................................................................................................................41

negando
Como
Por que temos
realizamos
damos
fatos
aocorre idealização?...............................................................................42
precisamostantafantasias
superstição
fantasiamos
descontamos ajuda
tanto
atenção criadas
ao que
da o indivíduo
nas
pensam
outras
científicos?.......................................................................................41
a tantas compensar
doenças
tantoaacerca
nossos
compensar
com nossas
substitutos?................................................43
problemas
os
realidade?...............................................42
por
deficiências?.......................................42
outros
nós mesmos?.................................42
psiquicamente?..............42
sobre
pessoas?................42
nós?.................41

Por que nos punimos por nossas ações?...........................................................43


6 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Por que deveríamos separar os aspectos ruins dos aspectos bons das
Por que enfrentamos
tendemos a tentar tanta reescrever ao trabalho
resistêncianossos dramas infantis nas relações que
personalidades?.......................................................................................................43
terapêutico?.....................43

Por que ocorre


estabelecemos no presente?....................................................................................43
às vezes do terapeuta se declarar incapacitado de exercer a

Como
Que
Por do
análise entender
que fugimos
seu
A vulnerabilidade
descobertas os de ego,
de novas
Humanismo e o conflitohumana?......45
a vulnerabilidade interior ajuda
ideias?............................................................43
cliente?.............................................................................................43
etanto
ooestados
Humanismo.......................................................................45
trouxe
diálogos
sobreinternos

Como
a lidar comentender
as vulnerabilidades
a catexia, preconceitos e crenças ajuda a lidar com as
humanas?.............................................................45

Como entender
vulnerabilidades a qualificação das emoções ajuda a lidar com as
humanas?....................................................................................47

Como entender
vulnerabilidades as emoções falsas e autênticas ajuda a lidar com as
humanas?....................................................................................47

Como entender
vulnerabilidades a análise de segunda ordem ajuda a lidar com as
humanas?....................................................................................48

Como entender humanas?.................................................................................49


vulnerabilidades as mensagens negativas ajuda a lidar com as vulnerabilidades

Como queaceitamos
não deveríamos
entender asmandatos
fomesser psicológicas quanto
ajuda à perfeição?............................52
a lidar com as vulnerabilidades
humanas?................................................................................................................50
Por eobsessivos
compulsores?......................................................51

Como entender o autodiagnóstico funcional egoico ajuda a lidar com as


humanas?................................................................................................................52

Como entender
vulnerabilidades a OKidade, as dramatizações, as coleções de ressentimentos e
humanas?....................................................................................52

os jogos asajuda
Comopsicológicos
entender a lidar
Jogos Psicológicos afetam
ferramentas com as vulnerabilidades
dea análise
vida de de
umascript humanas?.................53
pessoa?..................................56
ajuda a lidar com as

Deque
Como
O que
que “a
vulnerabilidades
Por sehumanas?.....................................................................................57
éformas
saber
devemos uma
Linguagem
estruturamos
sempre
pessoa tem ainteligência social?.........................................58
do oculto ou ulterior?................58
Marciana”?....................................................................57
fazernossoclarificação
tempo?.....................................................58

O que fazer para não sofrer pela culpa, ao tomarmos real consciência da nossa
imperfeição?............................................................................................................59
A vulnerabilidade e os Jogos Psicológicos........................................................59
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |7

“A
Como
Como
Como
mulher
beleza script
A vulnerabilidade
jogo
jogo
jogo “A
e osmulher
script“Coitadinha
do
por psicológico
trás
psicológico
psicológico “Peguei-te
“Me
de
“Não
“Se que sair
que você me fez fazer”?......................62
homem”.....................................................................72
“Flor
“Puxa,
“Bandido
deplástico”?.......................................................72
não
mim”?..........................................................73
de dar
estufa”?.................................................68
oFria”?....................................................63
querendo
equanto
um você
émete no
ajudar”?..........................68
(ela,
Zé”?............................68
ele, eles)...”?............64
gorda”........................................................................................................75
éééooodecadente”.....................................................................................74
script“Enfermeira”?......................................................................74
supermãe”?......................................................................71
scripts............................................................................71
“Perna-de-pau”?.................................................69
“Imbecil”?...........................................................69
“Psicoterapia”?....................................................69
“Só
“Vamos
“Bate-boca”?........................................................67
“Violentada”?......................................................66
“Agora
“Por
“Desastrado”?.....................................................66
“Defeito”?............................................................65
“Querida”?...........................................................64
“Veja
“Mártir”?.............................................................63
“Mulher
“Tribunal”?..........................................................63
“Vamos
“Devedor”?..........................................................60
“Alcoólatra”?.......................................................59
estou
Bata”?...........................................................61
ésó
como
horrível?”?...............................................65
briguem
fosse
você
Desgraçado”?.....................................61
Mocinho”?........................................67
hoje?”?............................................62
você
por
não...
golpe
vocês
maravilhoso”?.....................69
Sim,
esforcei”?..........................64
dois”?..............................66
mas...”?......................66

“O pai-de-todos”............................................................................................75
8 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Qual
Como é o script“O
A vulnerabilidade
a contribuição
são daatleta”?............................................................................76
naGestalt
vida real?....................................................................77
para compreensão da vulnerabilidade humana?
script“Playboy”?............................................................................76
o scripts
e a Gestalt................................................................................78

.................................................................................................................................78
Qual a contribuição
A vulnerabilidade do Transpessoalismo para compreensão da
e o Transpessoalismo..............................................................79

Como
Que
Por da
O possível
que
que
tipo
vulnerabilidade
Tópicos dedeixar
A vulnerabilidade
É a mente
e de ser tímido?....................................................................82
são perdidas decom
a timidez...........................................................................80
éVulnerabilidade..................................................................................80
feita
timidez?............................................................................................80
nossa
humana?........................................................................................79
oportunidades
classificação
oferece dos
milhares
tímidos?......................................................81
desculpas
a timidez?..............................81
racionais para não

superar
Por que devemos evitar o falso comprometimento com a superação da
a timidez?...............................................................................................82

Qual a experiência pessoal do autor com a timidez?....................................82


timidez?...............................................................................................................82

Que tipo de ganhos (secundários) fazem uma pessoa optar pela timidez?..83
Como
Por
Que
O
A que
Quais
que medir
técnicas
tipo
fazer
adquirir
asacausas
herança
os
evitar que
mecanismos
de para da do
experiências
mais
pedir
inteligência
mesológica
diante
distorção
oopodem medo?.........................................................................85
nervosismoemocional
inteligência
ser
do
influencia
usadas
pensamento
perpetuam deve
no odesenvolvimento
superar na
timidez?.........................................87
geralmente
da
timidez?..........................................................................86
na timidez?.....................................85
sentimos?........................................................................84
que
ajuda?.......................................................................85
reforçam
e ansiedade
para
emocional?................................................84
subnível?............................................88
aoser
tímido
valorizada
asintomas
timidez?..............................91
físicos
educação?............85
timidez?..............91
possui?............85
associados à

Por que
Quais aspersistir
fases de nos superação da timidez?.......................................................92
timidez?................................................................................................................91
auto-enfrentamentos?.................................................92

Como resolver temporariamente o problema da dependência?...................92


FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 9

Qual
Como
Por que
Porque primeiro
aémudança
osuperar
resolver ao
medo
necessário
comum tímido
para
de de
ao sensação
passo
demora
calibrarsuperar aatimidez?............................................93
elementos fora de si para superar a
tanto?................................................................92
decidir?................................................................92
recorrer
incoerência?....................................................93
a agressividade?.............................................92

Como
Por queo teste de realidade
é preciso treinar a podeatençãoauxiliar na superação
e perceber gatilhosda que disparam o
timidez?...............................................................................................................93
timidez?.............94

Resumidamente,
Tais
Como
Quais
Por
Quando
processo
O
A de
educação
queque
regras
são
a aTeoria
nãoos
A vulnerabilidade ése
feedback
fazer
timidez
são
compreender
ésaber
tímidos
superar aeu
um
podem
dos
utilizarsuperei
mecânicas,
eatimidez
ailustrativo
influencia de
culturais
reaprender
donas
diz fato
processo
porpode
naque
da timidez?...............................................101
atimidez?.....................................................95
aajudar
timidez?................................................100
se
de
violência?..........................................102
se dá adaconsciencialização no
aaviolência.....................................................................102
o violência?........................................................................................102
mesologia
utilizar
timidez?...........................................................................................94
fobias?...........................................................................................94
aspectos
balanços
processo
como
funcional?.......................................................................100
violência?........................................................................104
Jogos
não-violência?
violência?.................................................................105
superar
violento?...........................................................106
diversas
sobre atimidez?.................................................102
autilizá-las?...........................................105
Como
circunstâncias?..................................96
socializar?.......................................101
superação
o tímido?......................................94
timidez?.....................94

que
Que
Quais
Como
processo
A sãocultura
O não-violência
os benefícios
aé laicidade
experiências complementar
diretas no queotange
apena?.......................................................................108
dacom a violência
educativo?...........................................................................................107
a realidadeinfluencia
vale
contém acomportamentos
não-violência?...................................................107
violência?..........................................................115
autor
violentos?...............................114
àteve?..............................109
violências?....................113

Como a não-violência é precisamente o contrário do que se pensa quanto à


fragilidade?.........................................................................................................115
10 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Quais as limitações que as violências humanas trazem às sociedades? O que


Qual
Quais
Por
se pode
O
A que
Como
Que
De aas
que relação
relatos
dizem
Hátelevisão
rebeldia
que mito
não
trauma
agir
dialogar
fazer
dizer
cultura
alidar
fazer abases
violência
dicas
os
oseforma de
respeito
objetivos da
genéticas
nos
do
respeito
violência
gerais violência
violência
manejo
vingar
da
anão-violência
asempre
não
emade
influi
podemos
preconceito
dá do
éfilosoficamente
funciona
com
concretamente
sobre
se
os pode
estudos
Calcanharde
da
manejo
algo
como
no das
pelo
violência
dessas
ofender
superar
manejo
na
na
escolar
violência
conterdopsicopatias?....................................................119
violência
de
completa no
dia senso
node
ano para de
consumismo?..................................................129
Aquilesser traz
Brasil
odas
Brasil
éBrasil, de
acerca dasono que coletou?.........120
tange à
negativo?.............................................................130
de
ser
anestesia
diante
no
de com
deviolência
violência?................................................124
de violência?...............................129
(2007)?..................................127
comunidades?...........124
limitações?........................................................116
com
podeo ofracassosuperado?.........................................117
justiça?....................................118
violências?................116
esportes?..........................................................................128
decorre
bullying?.........................................................................129
se
conflitos?.......................................................................130
pode sobre
algo?.....................................................................133
violência?............................................................125
polícia,
cárcere,
pseudo-justificativas?....................................132
afonte
gangues?......................................................128
cotidiano
violência?...................................................131
nada?.....................................................131
bem-sucedidos
impossível?.........................................125
dia?....................................................120
violências
violência?........................................125
atualmente
aautor
(2002)?.................................127
nossas
lição,
contra
destaca?..........................123
autor
(2007)?...................126
si?..........................132

Qual
Quando
Como a se
artes
impor causa ajudam
ajudam domais
drama
noque daatrapalham?...............................134
às violências?....................134
violências?..........................................................................................................133
ése
certas
as principal
dáviolências
odramáticas
sem
esgotamento
violência?....................................................................134
das violências?......................................................134
combateviolência?.................................133

Como uma cultura de não-violência pode superar uma cultura violenta?..135


FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 11

Quais dados foram coletados na mídia que merecem algum destaque?.....135


Como
Osviolência
que
Quais defender
disputas
sadomasoquismo
finsas
dizer
religião
lado
A vulnerabilidade
vulnerabildiade
A
O éas
ajustificam
o
avantagens
ditadura
humana
sobre
sombraos
ade
osdo
da
eocontribui
ao uma
processo das
formaele de
gera Pena
das violências?......................139
de Morte?.......................137
Pressa............................................................................158
Mídia.............................................................................161
de vida.................................................................162
Comunicabilidade.........................................................165
Adulação.......................................................................155
Adversidade..................................................................156
Ambiguidade.................................................................157
Culpa.............................................................................159
Fama.............................................................................160
Infantilismo..................................................................164
Hipocrisia.....................................................................150
Acomodação..................................................................151
Consumismo.................................................................163
estilo
Família..........................................................................147
Adiamento....................................................................154
Desinformação..............................................................141
Desconfiança................................................................142
Caridade........................................................................143
Vida...............................................................................145
Academicismo...............................................................153
Sectarismo....................................................................149
Radicalismo..................................................................148
Aborto...........................................................................146
Violência
éacabará?.......................................................................141
Absurdos.....................................................................152
meios?.........................................................................139
poder
medo?.......................................................................138
assistencialidade?....................................................144
e como
para
geram
Institucional
armas?........................................................138
perpetuação
violência?..............................................139
violência?..........................................140
o comportamento perverso?..........141

A vulerabilidade e os Idiotismos.....................................................................166
12 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

A Por quedas
Profilaxias
Problemas não
Vulnerabilidade usar
A vulnerabilidade
vulnerabildiade
vulnerabilidade os
oTeste
as Orgulho.........................................................................183
das da
Preguiça........................................................................181
Etapas
Priorizações
somáticos......................................................................................200
Vulnerabilidades........................................................................200
e eoe drogas?............................................................................200
aa Irritabilidade.................................................................197
Autossabotagem............................................................191
Possessividade..............................................................192
Superficialidade............................................................193
Teimosia.......................................................................189
Superdotação................................................................186
Salvacionismo...............................................................195
Precipitação..................................................................182
Hedonismo...................................................................194
Ingratidão.....................................................................178
Repressão......................................................................179
Poder............................................................................190
Inveja............................................................................175
Inconsequência.............................................................176
Revanchismo................................................................188
Conservadorismo..........................................................185
Motivação
Ambição........................................................................167
Auto-corrupção.............................................................169
Isolamento...................................................................180
Envelhecimento............................................................177
Apologismo...................................................................172
Ícone.............................................................................170
Engodos......................................................................196
Patologias
Estigmas......................................................................173
Companhias....................................................184
Patológica....................................................171
Vida............................................................198
Sociais........................................................174
secundárias.............................................187

Devemos recorrer à medicina quando enfrentamos um problema no corpo?


...........................................................................................................................201
Que cuidados a pessoa deve ter com o próprio corpo?...............................202
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 13

que
Por
Que
Quais
Como
Porque
O dizer
que
tipocuidar
não
ode
lidar da
cuidar
prescrições
adevemosda
da
oda
riscomania
hábito
com
hábito
ficar alimentar
estética
evitar
da
saúde
faz
sesta
ébem
usar
noites
física
ésem
supervalorização
várias podem
pegas
à no da estética
se tornar nocivos
saúde?...........................................................204
sem
que tange aocorporal?...............................206
sedentarismo?................................................................207
ciência
prática
os interessante?....................................................213
motocicletas?.................................................211
éexageros
condenável?...............................................208
importante?..............................................210
automobilísticos?....................................211
dormir?...............................................213
é importante?...............................210
item limpeza?......................203
à saúde?...............205

Por que não devemos escrever sobre a pele com caneta ou tinta comum?.213
Por que é importante checar o peso de maneira mais ou menos regular?..213
Que
Por
Não
Comoque
Deque
que
tenho
fazer
entender
Problemas
O tabus vontade
resolver
forma
emocionalismos precisam
a são
de viver, daonegativos?......................................................213
ajuda que por ajuda do
fazer?....................................................216
se processa a seneófito?.......214
existenciais....................................................................................213
existenciais
com aoaceitação
ocrises?................................................................................217
problema
como manipulação
solidão?........................................................215
aser
resolver
quebradosproblemas parte
existenciais?...........218
prevenir

Alguém
Como
contra lidar
possíveis
afirmou
com as
que para evoluir é preciso sofrer, o que você pensa disso?
manipulações?.........................................................................219
a derrota?..........................................................................223
discriminações?............................................................222

...........................................................................................................................224
O que o autor pensa sobre estar discutindo qual a melhor religião/filosofia?
...........................................................................................................................224
Que
Problemas tipo de Identidade................................................................................224
A sociedade me oprime,
problema o que fazer?..........................................................224
podemos ter com dúvidas excessivas?....................224

Por que devemos racionalmente evitar nos identificar com subculturas?..225


Por
Comoque
Problemas evitar
de temperamento..........................................................................225
se tatuar competitivo
o temperamento pode ajudar ou atrapalhar?...............225
e colocar piercings?...............................................225

Como o temperamento acrítico atrapalha a vida de uma pessoa?..............226


14 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Como o
a falta
temperamento apriorista
de etiqueta
organização atrapalha
ambicioso
ansioso
atrapalha
casmurro
derrotista atrapalha
atrapalha
a vida
atrapalha
a vida
atrapalhade ade
vida
vida
a vida
atrapalha aauma uma
vida
de
vida de
de
de uma
uma
umauma
pessoa?.........................230
pessoa?..................230
pessoa?..............227
pessoa?..........229
pessoa?..........228
pessoa?..........229
pessoa?..........227

Como o temperamento desinteressado pela vida atrapalha uma pessoa?. 230


Como o temperamento egocêntrico atrapalha a vida de uma pessoa?.......230
Como o temperamento impaciente
gersista atrapalha
fanático atrapalha
atrapalha aa vida
vida
a vida
de
de uma
uma
de uma
pessoa?..............231
pessoa?.............231
pessoa?........232

Como o temperamento infantil na adultidade atrapalha a vida de uma


pessoa?..............................................................................................................232
Como o temperamento de ingratidão atrapalha a vida de uma pessoa?....232
Como o temperamento afim
invejoso
peloatrapalha
irritável
intolerante jeitinho
atrapalha atrapalha
aa vida
atrapalha vida de
de uma
a vida auma
devida
uma depessoa?........233
uma pessoa?
pessoa?.............233
pessoa?............233

...........................................................................................................................233
Como o temperamento violento murista
militarista
precipitado
preguiçoso
prepotente
rebelde
sádico
possessivo
narcisista
neo-fóbico atrapalha
atrapalha
atrapalha
atrapalha
atrapalha
atrapalha
atrapalha
atrapalha
atrapalha vida
avida
avida
aaavida de
aaavidade
vida
vida
de
vida
de
avida
vida de
uma
uma
uma
de
uma
de
de
de uma
uma
uma
uma
uma
pessoa?................236
pessoa?..............236
pessoa?.............234
pessoa?.............237
pessoa?..........234
pessoa?.........233
pessoa?.........235
pessoa?.........234
pessoa?........235
pessoa?........236
pessoa?........235

Como o Complexo de Inferioridade e de Superioridade atrapalha a vida de


uma pessoa?.......................................................................................................237
Como a Síndrome da Dispersão Consciencial atrapalha a vida de uma
pessoa?...............................................................................................................237
Como a Síndrome da Mediocrização atrapalha a vida de uma pessoa?......237
Como a Síndrome de
da Gabriela
Passarelaatrapalha
atrapalhaaavida
vidade
deuma
umapessoa?...............238
pessoa?..............237
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 15

Como a Síndrome do Pânico atrapalha


de Swedenborg
Stendhal atrapalha
Estrangeiro atrapalha aade
vida
a vida
atrapalha
a vida uma
vida
de de
deuma
umauma
pessoa?...............238
pessoa?..................238
pessoa?..........238
pessoa?.........238

Como as Síndromes de Peter Pan e Sininho atrapalham a vida de uma


pessoa?..............................................................................................................239
Como os Transtornos Obsessivos Compulsivo atrapalham a vida de uma
pessoa?..............................................................................................................239
Que tipo de problema dá o complexo de superioridade ou inferioridade?.239
O queédicas
Quais
Sexo
Como
Problemas
resolver
acontece
ocorre podemoquando
quando
na sersomos
dada dapara
vidaaquisição
centrada
da levam
nos esabotam?..............................240
no de um parceiro?
pecado?............................................................................................240
sexuais...........................................................................................240
problema
oscilação
pessoas
obstáculos
bipolar
negligentes?...................................................240
próximas
nos autoestima?..................................240
manutenção
a sexo?................................241
desistir?...........................239

...........................................................................................................................242
Por que a pornografia tem caráter ambíguo, ao contrário do que vários
Como
que dizer
auma mulher
abstinência
sobre opode sexual evitar
podeboa sobre os taras?.........................................246
as do assédio
prejudicial de em alguns locais?
à consciência?.................244
pensam?.............................................................................................................243
O Conscienciologia orgasmo?.....................................................................245
pensa serparte problemas sexual
gênero?................246

...........................................................................................................................247
Porque
Quais
O que devemos
são fazer
os efeitos
homens sãocolaterais
tão
cominfiéis?..................................................................247
a infidelidade?...................................................247
do apaixonamento? Como se dá a dinâmica

dos Por
Como que
Problemas lidar
osevitar
perdoar
de asoagurulatrias?......................................................................253
sentir
problemas
com idolatrias?........................................................................252
apego?.............................................................................251
podem gerar problemas?..............................249
relacionamentos?........................................................................................247
relacionamento.........................................................................255
traição?..........................................................................250
afetivos
ódio?..........................................................................254

Como a nossa relação com o meio ambiente pode melhorar?....................255


16 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Como as patologias da sociedade geram problemas de relacionamento?...257


Por que devemos evitar mudar de local, sem ter um familiar ou amigo
Por que
bastante não devemos
devemos evitarceder
interferir no livredos
à chantagem filhosdenem
arbítrio ser duros demais
conhecido?..........................................................................................257
nossos filhos?.........257

Como
Por
comÉ possível
quelidar alfabetização
pais isolamento
familiares de à permanentes não são ideais na visão da
dabebês?............................................................257
terceira
eles?............................................................................................................257
o claustro
acom e oresistentes Conscienciologia?.................................258
idade?.............................................258

Porquequesãoas
a Conscienciologia
pessoassempre
têm
permite
fobia curaéPor
respeitar ou
aas devemos
amenização
fogos depatológica
das
de Fobias?.................259
pela
Conscienciologia?..............................................................................................258
A
O Conscienciologia
devemos
sociedade
evocações atual
patológicas.
(2014)
condena
éacontra
social?...........................................................259
considerada
os
outros
que
Rinhas?.........................................260
pontosartifício?.........................259
evitá-las?...................258
vista?....................258

Por
Quais
Como
quequesão
fazer oscom
tipos
princípios
ter
de cuidado
amigos da
que
cuidados
pessoas amizade
ficam devemos
as
ao fazer
com
que para evitar ter a respeito de
amigos?.........................................261
Conscienciologia?..............................................................................................261
O fazer
devemos
amigos?.....................................................................................261
sadia?.................................................263
expectativas
trás?.............................................261
próprias
amizade?................262

Não
Por
O que estou
quefazer
tertendo
não devemos
devemos muitas
ter cuidado
persistência
com dena
asamizades que fazer?....................264
oquem nos divertimos com
amigos?..............................................................................................................263
interesseiros?....................................................................264
amizades
confundir
nos
oportunidades
ociosas?.............................................................264
contatos
com pessoas quem
vida,
com
virtuais?...............................264
gostamos?.........................264

amigos
Como
Por
O que
que
Devemos distinguir
fazer
não para
devemos
tomar aas integrar
ter o namorado(a)
seiniciativa onde
num das inimizades?........................265
reais?.....................................................................................................265
verdadeiras amizades
relacionamento?.....................................265
há panelinhas?......................................265
como melhor amigo?.................265

Estou inseguro num relacionamento, o que fazer?.....................................266


FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 17

Como
O o modelo
que fazer com de
as vida
traições
conflitos pais influencia
interiores
dos entre as relações de amizade de um
amigos?.................................................266
entre amizade e romance?................266

Por
Como
Que
Nãoque
Como que
lições
fazer
entender
tenhofazemos
deve
lidar
não vida
ser com
oas
família.
ter
suportar
a
o
casais tanta
tantas
celibato
o com
se
com
autor fardo
levadotirou
osdesilusões
raiva
familiares
temos
brigam
atragédias
razões
Como da
comede família?.......................................................266
apaixonamentos depara
por
paixão
familiares?.........................................267
de considerado
um
magoadoamor?...............................271
alguém?....................266
pela
pais?..................................................................................269
parentela?.......................................................................269
não em ideal para condição
oénacomportamento
de com
a idade?.............................................269
filho?..................................................................................................................266
O tanto?......................................................................270
éconfusão
oegoístas
substitui-la?........................................................270
consideração
imperfeição
dramas
culpa
a terceira
amorosas?.................................................270
ter com
hora
parceiro?............................270
humana?.........................270
lidarproblemática
altruísta?.........266
filhos?........268

Quais
Por
Comoque
quesão os principais
revistas
aproximar femininas
de uma
motivos
pensa
epessoasobre
de separação
masculinase manter entre
são pouco
pessoas um os casais?...................271
úteis para a maioria das
Conscienciologia?...............................................................................................271
O se
a Conscienciologia barraqueiras?....................271
relacionamento?............272

Se
Qual
que
somos
odiz
adevetão serde meu preço
Conscienciologia
a lei imperfeitos,
provoca
o oferta eumaporpara
pensavida
procura sobre
que me
maiorrelacionar
almas
acerca
deveríamos
ados
nossosinvestir
com alguém?..................276
em um companheiro?
pessoas?.............................................................................................................273
O estratégia gêmeas?................................275
Relacionamentos?...............276
relacionamentos?.........276

...........................................................................................................................278
O que a Conscienciologia pensa de uma pessoa que vive à espera do grande
Quais as principais coisas que devemos estar atentos num relacionamento?
amor?.................................................................................................................278

...........................................................................................................................279
Por que devemos
A forma de começo ajudar
de um relacionamento
a formar casais?...................................................280
importa?.................................280

O que fazer se você só quiser ficar com vários?..........................................280


18 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Por que deveríamos


forjar o seu parceiro?......................................................................281
todos ter uma personalidade razoavelmente forte?...282

Quais
O que
Por as
que énão
oprincipais
devemos
comum
amor não
evitar
elogiar
deve
a Conscienciologia
devemos servir ofender
declarar o que
searmadilhas
pensar
cobrar
onosso
ser
pensauma
nosso sobre
nosso
muito
dos de
mulheres
em amor
parceiro
parceiroos dasão os dias?.............................283
e homens são
guerra?..................................................284
relacionamentos?...............................282
nossos
nossos
constantemente?........................283
todos
romances
posicionamentos?..................284
melhor
parceiros?..........................283
psicóticas
românticos?..............282
forma possível?........283

Por que homens e mulheres deviam aprender a se comunicar com o sexo


psicopatas?........................................................................................................284

Porque
Qual que
afazer
o gosto
com dos
mais ejaculação
pais é importante
eficiente
a impotência na do parceiro?.................285
deprecoce?.......................................................285
eblindar umescolha
oposto?..............................................................................................................285
O forma a anorgasmia?..........................................285
relacionamento?.....................286

Por que não devemos ser totalmente sinceros com o parceiro, logo de cara?
...........................................................................................................................286
Por que as pessoas se queixam tanto de não ter um companheiro legal?..286
O que devemos fazer com fofocas que nos contam de nossos parceiros?...286
Por
Comoque
proceder um namoro,
deveríamos evitar a comparação
somente no fim deparceiros?........................286
entre semana ou todos os dias?

...........................................................................................................................287
possível
Como
Porque
Problemas
É
O que adefinir
fazer
técnica
ter com
que amizade
de um Como
otipo de
anoocupação
fracasso de
doatingir
vida adequada
ajudar apara mim?.......................287
a se ocupar melhor?
ocupacionais..................................................................................287
haver
objetivos? homem-mulher?................................................287
casamento?.................................................287
pode
éobjetivos?..........................................289
pessoa

...........................................................................................................................290
Como
A que a ludopatia
O prostituição
levar eméconsideração
ocupação
atrapalha tãoana hora de optar
condenável
consciência a se por
ocuparum de
assim?......................................292
trabalho?...............291
forma sadia?....293

Como
Há lidarmais
coisas comimportantes e interessantes que a arte?.............................294
vícios?................................................................................295

Por que evitar as futilidades?......................................................................296


FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 19

Como
Por que evitar
faço, de os
uma forma geral,
excessos nas festividades?...............................................297
para melhorar a minha comunicação?...298

Por que e de que forma a comunicação dentro das organizações deve ser
Quais são os maiores obstáculos à ocupação adequada dentro das
incentivada?......................................................................................................299

PorPor
Como
De
Quando
O que
que
Segundo
que
que éo
a não
devemos
para
evitar
se
étranspor
faço
evoluir
conseguir
forma
importante os
informática
aborto
workaholicismo
devemos
escrever
o amonoideísmoevitar
adiar
um apode
profissionalismo
Conscienciologia,
contentar
abandonar
seas
podemos com
trabalho
constantemente
ocupar se
ruim
oémuletas
aépode
Educação
qual para
ser
noir em malefícios
adequada?.................................301
uma
aprejudicial?............................................317
nível de maturidade de cada tipo de
organizações?....................................................................................................300
consciencial?........................................................................317
evoluir
próprias
livros
obstáculos
presença
coménossa
minha
nos
importante?..........................................................317
ociosidade?.........................................................317
Habilidades
omotivar
trabalho?.........................................................311
reverter
importante?...................................................311
carnaval?.......................................................312
àadequado?...................................................304
ocupação
ocupação?...................................................301
ocupação
trabalho?................................................312
oBoates
Formal?..............................................313
psicofisiológicas?...............................315
para
ocupar
e com
Competências?............................302
eo Bares?....................................312
algo?.....................................301
tempo?................................316
ocupação?.........................301
sociais?......................314

instituição
Por que
Como
Problemas se
detornar
melhorar a um Por que não usar drogas para melhorar a
humana?...........................................................................................317
qualificação...............................................................................318
intelectualidade?
erudito?.....................................................................318

Qual
De que a relevância da auto-educação
contribuino naprocesso
qualificaçãode qualificação
da consciência?.......320
da
intelectualidade?................................................................................................319
forma a criticidade

Como
De quea consciência
estudoalguém
ajudapodena
pode sepassar a acertar
consciência?.......................................................................................................321
oforma qualificação?........................................................322
organizar melhor?..........................................324
mais?.....................................323

O que é o Programa de Aceleração da Erudição?........................................325


20 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Por
Comoque
Porque em
hipocrisias
asdevemos causam
Conscienciologia
assistir outraexiste
problemasa leidedaética?.......................................327
economia de males? Não seria
pessoa?.......................................................327

Como
tapar
Por
Que
Quais
mídia
Problemas
A
O
Háo as
televisão
que
que
ativismo
demagogias
as
dizer
livros
não
fazer
recorrência
sol
argumentos
evitar
éecom
o
por
ocorrem
devemos
o que
um
um
enfraquece
paradoxosão
dinheiro
guerrasna
éasobre
se adquirir
sofrer evitar
respeito
políticodevem
com
por
grande
existem
muitas uma
pé-de-meia
da oum
da embasar
ser visão
éevitadas?......................................................338
uma busca
liberdade
nosem a de
em vida expressão?.....................337
liberdade?................................................................331
autor
justiça
desigualdade
nojusticeiro?..........................................................332
defende?.......................................................335
no Brasil?................................................334
desânimo
paraBrasil?......................................333
quando
Conscienciologia?............340
intelectual?.................342
a ser humano tenta
Culturais.......................................................................................340
mídia?............................................................................341
legais-políticos...............................................................................331
recomendações
financeiros....................................................................................328
peneira?.................................................................................328
tornar
podem
afontes
pobreza?.......................................................................339
o espírito?....................................................................342
si
nos
vício?....................................................................342
distopias
interessantes
quanto
auto-sustentabilidade?.......................................328
só corrompermos?..............................................328
éBrasil?............................................................336
importante?...............................................330
àaeetiqueta
política?...............................................338
sentido?..............................329

Comosuas
tratar
Profilaxia das
desenvolver física (interpessoal)?.................................344
(ou (ou(ou
(naturalista)?.............................345
de inteligências..............344
vulnerabilidades?............................................................................343
vulnerabilidades
a inteligênciae o desenvolvimento
social
prática?.......................................................344
emocional
comunicativa
musical?.....................................................345
ambiental cinestésico-corporal)?................344
intra-pessoal)?...................344
Linguística)?..................344

Como crises evolutivas são superadas?...........................................................345


FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 21

Por que tentar tratar as próprias vulnerabilidades com o conhecimento?.....346


O dinheiro (o paradigma da escassez) também terminou se tornando uma
Em linhas
vulnerabilidade
Existe como
gerais,
para espécie
desenvolver
acomo resolver
a inteligência, sem o legal-politico?..........................347
doaprendizado de símbolos
humana?..............................................................346
o problema dinheiro?.............................347

Como…a
...o
...a
…a Insight....................................................................................................352
Julgamento............................................................................................362
ada da aplicada na própria evolução?......364
e ae......................................................................348
...AoDescrenciologia......................................................................................359
...as
contundentes?.......................................................................................................347
Profilaxias
Profilaxias
… Coerência................................................................................................357
Antidoutrinação.....................................................................................353
Autoreflexão...........................................................................................354
Bibliofilia................................................................................................355
Tecnologia..............................................................................................356
Imparcialidade.......................................................................................358
Racionalidade........................................................................................360
Condescendência....................................................................................361
Paz..........................................................................................................350
Modéstia................................................................................................348
Continuísmo..........................................................................................351
éLoterias.................................................................................................349
metodologia
vulnerabilidade
vulnerabilidade
Conscienciológica
Conscienciologia..........................................364

De que
Por queforma
modificar qualquerécoisa
a criticidade essencial
em siem todas as atividades da vida humana?
mesmo?...........................................364

...............................................................................................................................365
Naa Conscienciologia
Sobre
E quais para
pressão temas não tem
ostriviais
voluntários doutrinação?....................................................366
e estudantes
controvertidos a Conscienciologia
das ICs fazerem aborda?..........366
os cursos?......367

Como
Qual
Por que
O queoaplicar
ésentido odaoprincípio dada
édescrença as armas?...............................................367
vida?...................................................................................367
Robéxis?.............................................................................................369
aadotar
Conscienciologia
princípio contra
descrença?.......................................................370
à superstição?...................................368

Por que não ser egoísta?..................................................................................371


22 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O Para
E oque
Como prêmio
éestudar
aéConscienciologia?............................................................................374
fazermesmo
A vulnerabilidade
O
que deaeum
consciência
aafinal
a própria de
não quem comprovar que existem
auto-pesquisa?..............................................................372
espiritualidade.................................................................374
milhão
a Conscienciologia?..................................................374
dólares
temosparaa Psicologia?...................................374

Os
Eu
Quais
As
É seguro
que
fenômenos
sou
tenho
Quem
fenômenos
O evidências
éobrigado
experimentar
medo
paranormais
Waldo
pessoas
posso de fenômenos
sãoexistem
existem
em
especiais?.......................................................382
fenômenos
de fenômenos
paranormais?..................................................................................374
para-psiquismo?.............................................................................377
experimentar
paranormais
Vieira?.................................................................................376
aempíricas
acreditar
experimentar
fenômenos fenômenos
paranormais?......................................382
paranormais?......................................382
mesmo?.............................................378
paranormais?.........................378
paranormais.........................382
para-psíquicos?..........378

O que são fenômenos anímicos? O que são fenômenos para-psíquicos?...382


Que saída a Conscienciologia dá para a raiz das vulnerabilidades humanas (a
OO Como
queque a demonstração científica da existência de outras dimensões
morte)?..............................................................................................................383
é aéProjeciologia?..................................................................................384
feita
dessoma?........................................................................................386

além
O da
Que
Como
quefísica e ade
críticas
A Projeciologia
é odá
se uma
outros
Paradigma
oépesquisa
autor faz além
ao Paradigma do físico?..............................................387
do Neo-paradigma
ciência?.......................................................................388
Newtoniano-Cartesiano?..........................................388
corpos
através Newtoniano-Cartesiano?...............388
Consciencial?..............389

Como se dá a interpretação Alternativa de Fenômenos Para-psíquicos?...390


Quais
O que os axiomas do paradigma consciencial e seus respectivos argumentos
é ciência?...........................................................................................391

Como
Quais
a Conceitos
O são
éseem
possível
que as as
“Navalha
interpretações
preparar para
mega-refutação
de
aProjeciologia
interpretações uma do Paradigma da Consciencial?..........................397
do ciclo Lei
dedo vidas?..............................398
favor?..............................................................................................................395
É Occam”?.....................................................................396
alternativas
e Conscienciologia..............................................400
alternativas
projeção?.......................................................400
Carma?........................399

O que são retrocognições?...........................................................................401


FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 23

Por que criar novas palavras para se referir a estes conceitos? Por que não
Como
Umque
Quais
adotar
A
O me
diz
são
amigo muletas
meu
Conscienciologia
terminologias
diferenças um
não
omaisepicon?.......................................................................406
autor
tem
é Auto-conscientização
atornar
Conscienciologia aMultidimensional?......................................406
psico-fisiológicas
acredita de
gurus?...................................................................405
percebeu
na entre gurus de sair do corpo, o que fazer
populares?..............................................................404
respeito
possibilidade
objetivas?.........................................406
búzios,
e epicons?.........................405
I Ching e tarô?............406

ele experimentos
paraQue
Materializações sãoeuos fazer paramaiscomprovar para mim mesmo que
acreditar?.............................................................................................406
possíveis?....................................................................407
posso
fenômenos evoluídos existentes?...................407

Eu jáoutras
existem ouvi falar que a Conscienciologia
realidades que não a física?......................................................407
é especializada na tares. O que vem a

Os espíritas dizem que fora da caridade não há salvação. O que a


ser isso?.............................................................................................................407

O que é período
Conscienciologia dizintermissivo? O que é curso intermissivo? O que é proéxis?
sobre isso?.......................................................................407

...........................................................................................................................407
Essa
Para
Deque
O quetal de energia existe
a aConscienciologia
éConscienciologia
composto mesmo?
pensalivresobre controlá-la de fato?.......408
Isso existe
o psicosooma?..............................................................408
temos Nós
arbítrio
pessoas
podemos ou“seca-pimenteira”?
destino?...........................407

ou éOficção?........................................................................................................410
que fazer para ter experiências para-psíquicas e comprovar para mim

Os
Por
Asaque
mesmo
O
E técnicas
que
outros odevo
fotografia de
atém édo físico
MBE?............................................................................................411
deaprender
da
MBE aura,
e do MBE
EV são de
EV?........................................................412
se tirar? Vi um programa na televisão
a realidade?...........................................................................................410
é acordão-de-ouro?.............................................................................416
Mentalsoma?..................................................................................414
cordão
corpos prata?...........................................................................413
apossível e são
operigosas?................................................412
reais?..................................................417

queQual
afirmava isso serde
a definição
Existem pessoas necessitados e carentes de energia?................418
epossível............................................................................417
espíritos
aura?.............................................................................417

Se eu jogar energia, eu posso ganhar na loteria?.........................................418


24 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Durante uma palestra eu ouvi a palavra morfopensene, que significa isso?


...........................................................................................................................418
Li em algum lugar que objetos pessoais ficam impregnados de energias da
Se um
pessoa, objeto ou mesmo imóvel pertenceu à diversas pessoas o mesmo
é verdade?.............................................................................................418

Para
possui um
sesomatório
limpar dasdas energias
energias de seus cristais
negativas, antigos edonos
até mesmo pessoas são
ou moradores?.......418

Nadis?
Quais
O que
banhadas
Se
Como são
temos
éem
Pessoas
os
faço estados
sal dese
o Estado
Meridianos?
Estado
podem
tipos
vários energia
curar
grosso, Tem
isso
Vibracional
corpos que
relação
alterados deexistem?.......................................................420
Vibracional
porque
através da
não das perceber
funciona?............................................................419
(EV)?...............................................................419
consciência?...............................................421
(EV)?........................................................419
comaplicação
conseguimos
acupuntura?...................................421
energias?.......................419
trivialmente?..425

Por que em
A oração para outros pode fazer
Conscienciologia se diz
bem que
a siaquele que tem maior consciência
mesmo?.....................................425

Os
O que
sempre tem
Outras que perdoar
ambientes
élinhas do dizem que temos que ir desenvolvendo um
holopensene?..................................................................................425
têmconhecimento
energias?........................................................................425
os demais?.................................................................425

Por
O que
chacra de
que
cada vez, o quedas apessoas não têm lembranças deisso?.......................426
vidas passadas
é psicosfera?......................................................................................426
a maioria Conscienciologia pensa sobre

A Conscienciologia apoia a terapia de vidas passadas (TVP)?....................426


(retrocognições)?...............................................................................................426

Há quem diga que a Conscienciologia, na verdade, é um Espiritismo com


ênfase no experimentalismo e não na moral como no Espiritismo tradicional.
...........................................................................................................................426
Quais as semelhanças e diferenças entre o Espiritismo e a Conscienciologia?
...........................................................................................................................427
Quais as semelhanças e diferenças entre a Ioga, o Budismo, e a
Qual
O queaésão Experiências
explicação daprojetadas?
de para o Déjà sãoVu?.............................435
e(EQMs)?.....................................433
quais
Conscienciologia?..............................................................................................427
psicometria?...................................................................................434
os
conscins
fenômenos Conscienciologia
projeciológicos
Quase-Morte
O que são consciexes?..............................427
eles?.........................428

Já tive a experiência da catalepsia projetiva e achei horrível. O que fazer


nesses casos?.....................................................................................................435
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |25

É possível ressuscitar alguém? Eu já ouvi falar no fenômeno vodu do


zumbismo ou da zumbificação nas áreas do Haiti e do Caribe em que o bocor –
sacerdote
Qual
Há Santo
E o quem
chá dediga
Daime que
– ressuscita etem foranumdo corpo tem uma
Special-K?..............................................................................................437
LSD-25?.................................................................................................436
avodu
diferença
cogumelo?..................................................................................436
entre
ouquem
Ayahuasca?.................................................................436
sonhotransforma
ea projeção
experiência
a pessoa
consciente?.................................436
zumbi.......................436

Qual a relação
esquizofrenia da experiência fora do corpo com a despersonalização?.....437
leve..............................................................................................437

As Experiências
A experiência fora do do
Fora corpo levasão
Corpo um tipo
a uma de alucinação?.......................437
alteração da fisiologia da química

cerebral
A experiência fora do corpo não pode ser explicada de outras formas que
normal?...............................................................................................438

nãoQual a relação da glândula pineal com a experiência fora do corpo ou


a literal?......................................................................................................438

Que
projeção da consciência?...................................................................................439
são
Existem sons
perigos na experiência fora do corpo ou projeção da consciência?
intracranianos?......................................................................439

...........................................................................................................................440
Quanto
E as tempo leva para uma pessoa aprender a sair do corpo ou ter uma
os orações?...............................................................................................440
mantras?..............................................................................................440

Se
Eu
E oeu
tenho
inconsciente
projeção nãomuitas
conseguir ter amas
de Jung?..............................................................441
elas geralmente
devo desistir?......................................441
não se concretizam, o que a
consciente?..........................................................................................441
coletivo
visões, projeção,

Conscienciologia diz sobre


A Conscienciologia temisso?........................................................................441
alguma orientação moral quanto às experiências

Para
queque
cordãoé decolagem
de prata
pode pode
servirdoa psicossoma?.............................................................441
se romper durante uma experiência projetiva?....443
extrafísicas?.......................................................................................................441
O projeção?................................................................442

A Projeciologia pode provocar o alheamento e a alienação da pessoa?......443


O que éa projecioterapia?..............................................................................443
Existe
Existem possibilidade de ter romances no extrafísico?...............................443
locais extrafísicos?.........................................................................443

Quanto tempo dura em média uma projeção? Ele corresponde ao tempo


intrafísico?.........................................................................................................444
26 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Por
Quais
O que
que
são
não
A euforia
alvo
é sono depender
mental,
pode
locais nodecontexto
médiuns nodapara
uma projeção da Projeciologia?..................444
mensagens do
reparador?..............................................................................445
atrapalhar
“interditados”, contexto
Projeciologia?....................................444
recebermos
consciente?.................................444

OEuque
Podem
Uma possoésão
vez um
o me
existir
me rastro
percebi deum médium?...............................................................445
doa corpo
mesma coisa que tudo anjos
em câmera
da guarda?...............445
lenta ou slow
extrafísico?.........................................................................................................445
bradicinesia?...................................................................................445
animismo?...................................................................................445
amparadores?
tornar
objetos fora
luz?............................................................................446
extrafísicos?.............................................................446
É e estava

Qual
Por
que
motion,
O que
por
Preciso às
quê
mantra
ééoter issoda
medo
psicossoma
vezes mais evoluímos, mais temos a impressão de estar
deProjeciologia?..............................................................446
quanto
ocorre?.............................................................................446
lastreado?....................................................................446
assediadores/obsessores?...........................................446

Por que quanto mais evoluímos mais devemos respeitar outras


sós?....................................................................................................................446

Quais são as prioridades existenciais de quem pratica a ciência da


consciências?.....................................................................................................446

Como
O que conciliar as desperto?........................................................................446
atribulações da vida intrafísica com a vida extrafísica?.447
Conscienciologia?..............................................................................................446
é ofiex?..............................................................................................446
tornar-se

Por
O que
que para
pode seevoluir,
entender
devemos nóscomo
precisamos
compartilhar nossosde
competência
achados evolutivos com os outros?
outros?........................................447
evolutiva?...............................447

...........................................................................................................................447
Por que não há apoio psicológico, psiquiátrico e consciencioterápico em
todas as cidades em que há instituições de conscienciologia? É justo deixar a
pessoaPorsemque um apoio ir
devemos com calma na exposição de conhecimentos
especializado?.................................................................447

O que são cons?...........................................................................................447


conscienciológicos para a sociedade intrafísica?...............................................447

Por que na prática da Conscienciologia requer-se a dilatação do conceito de


privacidade?.......................................................................................................447
Qual o segredo do mantra Projeciológico, descrito no Projeciologia de
Vieira?...............................................................................................................448
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |27

As reciclagens intraconscienciais são na verdade algum tipo de lavagem


cerebral? As pessoas se modificam tanto quando entram em contato com a
O que fazer para não evitarseter acidentes
irritar dianteparapsíquicos?.................................448
de assédio ou qualquer outra situação?
Conscienciologia................................................................................................448

...........................................................................................................................448
O que dizer de um Conscienciólogo que conhece as teorias da
O que é a teoria
Conscienciologia e não
dasas
autoconsciência seriéxis? Quais as implicações disso para a vida e o
aplica?......................................................................448
contínua?..........................................................448

Por
Qual
Quais
que
cotidiano
Waldo as
relação
adoWaldo
diferenças
Vieira maior e deste
foi fascinado da centúrias de Nostradamus?.......449
e as Religiões?....449
projetor?.......................................................................................448
foiVieira
Nostradamus?..................................................................449
semelhanças
livro com pelas
as
Conscienciologia
centúrias?....................................449

Devo realizar
Quais
Como as
medir
principais
aalucidez de um
nassobre
dissidência
obras grupo?...................................................453
experiências
projeção e fenômenos correlatos que o autor
extracorpóreas?............................454

Como
Que
A
O E quanto
Queque
Todos
O
que projetor
profilaxia
Comotécnicas
relações
osãosão
ocorre
faço ada
ésuperarpodem
para
nas
acontece
sentimos
melhorar
temos apode
uma no
quando
serse
ousadas
minha
feitas
nos fala
Projetor da e Conscienciologia.................482
suas
com lucidez?......................480
analisou?............................................................................................................455
Cosmoética?...................................................................................482
tenepes?..........................................................................................476
amparadores?................................................................................457
assediadores?..............................................................................459
podem
precocidade?
vulnerabilidade
projeções?...........................................................................460
com
saber
mesologia?........................................................................482
o Autodomínio?.................................................................475
proéxis?..........................................................................482
ser
Período
EV?..........................................................................456
desenvolver?...........................................................474
O Anterior
Posterior
que
Projetamos?....................................................463
com
epara
proéxis?........................................................482
aVieira
Filosofia
o se ààprojetar
Projeção?........................................460
Projeção?.......................................472
sobre a Projeções?...................477
precocidade?...............474

O que é tri-dotação?....................................................................................482
28 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Qual
O queoasentido de termos
A Conscienciologia é paradiz
Conscienciologia tantas dúvidas a respeito das mais diversas
todos?................................................................482
sobre o aborto?.............................................482

Qual a saída
Há destino
realidades, para
incluindo
ou não

livre sofrermos com nossas crenças?...............................483
Deus?..........................................................................483
arbítrio?.......................................................................483

Por que a religião tem dificuldades em resolver problemas existenciais?..483


Qual
O
A homicídio
suicídio
Filhos éruins
Conscienciologia
a são
importânciapara
punido
é punido
éde
comevolução?
acom
evitar
contraoainferno,
as
o inferno, navantagens
na visãodada em não tê-los?................483
família?........................................................483
superstições?............................................483
Há visão Conscienciologia?............483
Conscienciologia?.........483

Por que a doutrinação, como exemplo, a religiosa, é negativo para a


humanidade?.....................................................................................................484
Por que as pessoas recorrem à violência, quando se sentem ameaçadas?.484
Por que adiamos tanto as atitudes que vão nos trazer maior evolução?....484
Que técnicas a Conscienciologia oferece para superar os próprios traumas
existenciais ou mega-travões evolutivos?.........................................................484
O que é Consciencioterapia? Consciencioterapia resolve todos os casos?.484
Que
Quais
Por
O que
Comoque
tipo
fazer
as
oster
fazde crítica
o autor deééCosmoética
motivações
gêneros
efeitos feita
para
a consciência
crenças
se compreende
seintraconscienciais
sentir
inevitável?
solidão,
buscar por
existentes?..............................................488
da que não
querendo
ter sua
para evoluir?.....................485
àseaCosmoeticidade?..............................................487
evitar
algo evolução?................485
Cosmoeticidade?............................488
cosmoética?..................................................490
Poramelhor
estar
Cosmoética?.....................................489
crenças fixas?................485

Há outro caminho para a evolução consciencial a não ser a assistência?...498


Qual
Como
O queoalcançar
modelo
isca
éposso de
esse
dos
ajudar
autorrevezamento
a nível
Serenões?....................................................................501
mais da
deevolutivo?.........................................................498
da
sendo projetordos
evoluciente?....................................................................................498
teoria
psicofísica?..............................................................................498
evolutivo
evolução Conscienciologia?...........................................499
serenismo
Conscienciologia?.......................................498
consciente?.................................498
Serenões?..............................504

A Conscienciologia recomenda a reforma íntima?.....................................504


FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |29

Como
que
Que
O éseaRecéxis?..........................................................................................507
Técnicas
técnicasdupla
para
dá aevolutivas
evolução
viver?
evolutiva?
Issoa me parece diz sobre o Casamento?
consciencial?..........................................................506
Conscienciologia
O que a Conscienciologia
exagerado traz?.......................................504
demais.............................504

...........................................................................................................................509
Quando
Quais
Na
Meu
O que
dupla
marido
namorado
os
é alcova
vale apena
me
pré-requisitos
evolutiva ase
terminou separar?...................................................................512
devo
para me
comigo.
constituição
absoluta da dupla evolutiva?...................512
blindada?.............................................................................512
bateu, fidelidade Estou épensando em me matar. O que a
divorciar?.................................................513
necessária?...............................512

Ter uma relação


Conscienciologia dizàsobre
dois sem o objetivo de ter filhos? Isso me parece estranho.
isso?........................................................................513

............................................................................................................................513
que fazer enquanto
O conhecimento da Projeciologia pode ser usado
procuro o companheiro para fazer o mal?...........513
ideal?..................................513

Existe mesmo esse tal de carma? O que vem a ser exatamente o carma?...514
Por que Vieira costuma recomendar atividades intelectuais aos
O que são fazer se eu não “bater” com os santos dos outros da instituição que
Conscienciólogos?..............................................................................................514
é consciencialidade?..........................................................................514
trafores e trafares?......................................................................514

Qual
quero seria um motivo bom para a dissidência da
colaborar?................................................................................................514

O quefala
Você é umano planeta como se existisse vida em outros planetas. Existe vida
Projeciologia/Conscienciologia?........................................................................514
consréu?..................................................................................514

ETs
O preciso
que
são
são
mais
extraterrestre
É inteligente?..................................................................................515
quitar todos seus do que egocármicos e grupocármicos para
consbéis?.....................................................................................515
evoluídos débitos
nós?............................................................515

Qual
entrar
O noapolicarma?..........................................................................................515
Como
que ése
posso
maior dica que
medir o meualguém
anível para sua evolução?................515
pela Conscienciologia?.......................516
Projeciosofia?..................................................................................517
dá trivialmente evolução
pode
evolutivo?..................................................515
receber

Quais são os atributos conscienciais mais relevantes para a vida de relações?


............................................................................................................................519
30 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O
A que
Que
Comotipo
Quantosdiz de
oàsantibelicismo?..............................................................................532
Conscienciologia
conceitos
ése Oda
fenômenos
superação
que tem são
da relevantes
éa tacon?......................................................................527
oda
usadosqual
a aplicação dapara
dana
como
deixa para trás, quando se
osaacepipe?..........................................................................................537
tares?
ataraxia?.........................................................................................535
dá
teoria
Projeciosofia
potencialidades,
aautodidatismos
religiosos
Proéxis?........................................................................528
é sãofavor
sobre
oAutoconhecimento
projetor
Filosofia
reforma
anticosmoetjcamente?.............................533
a consciente
filosofia
Clássica
íntima?........................................532
projeção
Conscienciologia?.............535
aConscienciologia?..........537
consciência?.................531
princípio?..................534
consciente?............526

torna
O queum
é apouco mais experiente?.....................................................................539
pré-desperticidade superficial? Como a pré-desperticidade

Automimeses
Por
Quais
superficial que
é sãodebates
as fases
os são provocadospor
daestimulados bloqueios Por que a
superficial?.................................543
dos chacras?...............544
EQuico?.......................................................................................................546
atingida?...........................................................................................540
sintomas
dispensáveis..........................................................................547
pré-desperticidade pelos
conscienciólogos?

Quando
Quais
Por
Na que
Onde
Iogues as
que admitir
entraRadiotismo?.................................................................................555
evitar
monges
Conscienciologia
O
A Conscienciologia
verdade não
prescrições pode
mega-refutação
étem
somos prontamente
explicação
ou
umsamádi, do
paraser
paradigma
para
massificada?...............................548
assatori?...............................551
pensene?.......................................................................................551
Deusseasão
no monista oda dualista?..................................................551
devo
nirvaname
éeVidiotismo?.....................................................................................557
o
cosmoconsciência,
pacifismo?.......................................................................................549
primopensene?.............................................................................551
todos ocupar
processo
conscienciológicas
vegetarianos,
com só?..................................................................551
primopensene?..........................................552
cosmoconsciência?..................................551
tudo?...........................................550
tornar
ou vulnerabilidades?............555
consciencial?.................553
vegetariano?...............551

Como o abertismo ajuda na evolução?........................................................558


FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 31

Como
Comoque
Como
Por
Quais
Como que
Existe
O intuição
diz
asão
fazer
lidar
desenvolver
o aconscienciês?................................................................................577
épotenciais
vontade
logo
funciona
fazer
cultura
o com afunciona?.............................................................................563
respiração
melhor
ointeligência
influencia
ovocê
os deve
influencia
que
Conscienciologia
com
você das
influencia adaptada?.............................................561
Holomaturidade?.........................................................................570
assistir?..................................................................573
aalternadas
de (Nadi Shodhan Pranayama)?
Carma?............................................................................568
diferentes estilos
macrossoma?..................................................................................576
subcerebralidade?...........................................................................575
verbação?........................................................................................574
aTri-dotação?....................................................................................567
Libertinagem?.................................................................................571
Conscienciologia
autoengano
discernimento
aconvencionalismos
TDAH?...........................................................................559
vem pode
narinas
apriorizando?.....................................................560
aoutra?.............................................................578
espiritual?.......................................................581
evolução?.......................................................565
sobre
easer
alternativimos?.........................................562
evolução?................................................569
oevolução?............................................566
Zeitgeist?..........................................564
música?........................................579

...............................................................................................................................581
Bibliografia
OndeComo
Como
…Empíricas..................................................................................................586
à responde Objeções…?................................................................584
pausada?..............................................................582
e orientação........................................................669
…Evolutivas.................................................................................................587
Abordagens
…Epistemológicas........................................................................................585
…Práticas.....................................................................................................584
…Clínicas.....................................................................................................584
…Racionais..................................................................................................584
…Doutrinarias/Filosóficas..........................................................................584
encontrar
vocêsuspender
fazer
Geral................................................................................................588
Objeções.......................................................................................584
cursos,
a respiração
o àabdome?.......................................................................582
livros

Mini-currículo do autor.......................................................................................671
32 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Prefácio do autor
A Conscienciologia é uma ciência criada com o objetivo de estudar a consciência,
com uma abordagem integral. É multidisciplinar, multiexistencial, multidimensional
e evolucionista.
Na Conscienciologia se utiliza o chamado “método introspectivo”. Este método é
duramente criticado por muitos, apesar de conhecimentos atuais tidos como válidos
tais como a Psicanálise e o Direito também se basearem neste método.
Objetivos. São objetivos explícitos deste livro:
01. Visão Geral. Dar uma visão geral profunda sobre a Conscienciologia.
02. Simplicidade. Manter a simplicidade, pela explicação dos assuntos de
maneira clara, simples e concisa.
03. Desmistificação. Desmistificar os fenômenos parapsíquicos ou paranormais,
milagres, materializações e outros fenômenos impressionantes ao desinformado.
04. Compreensão. Compreender a morte biológica, que possibilita a compreensão
correta da vida.
05. Exemplos. Exemplificar conceitos, quando possível, com fins de explicitar os
conceitos abordados.
06. Detalhamento. Esclarecer, detalhando tópicos Conscienciológicos relevantes e
importantes abordados.
07. Apoderamento. Apoderar o leitor de ferramentas que ele possa utilizar na sua
vida prática, no dia-a-dia.
08. Autoconsciencioterapia. Apontar instrumentos para uma
autoconsciencioterapia eficaz.
09. Libertação. Libertar a sua consciência de ideias e pontos de vista alheios e
irrefletidos.
10. Esclarecimento. Esclarecer pontos de vista polêmicos de Waldo Vieira,
sobretudo a respeito das Sociedades, valores equivocados, e sexualidade madura.
O autor pensa que este livro poderá ser útil até para veteranos na
Conscienciologia, uma vez que, apesar de não trazer grandes novidades no campo
científico, pode, pelas suas características, trazer informações inéditas. Este é um
livro de divulgação científica que traz uma visão inédita sobre os temas.
Aos leitores, peço que evitem os argumentos ad hominem (contra o homem) e
procurem avaliar a qualidade das ideias aqui expostas com o máximo de crítica
possível. Isto se deve a este autor reconhecer ter cometido vários erros na vida, e que
nem sempre conseguiu ser tão racional quanto gostaria.
Esse livro é para ser lido na ordem apresentada, didaticamente disposta na sua
respectiva sequência.
Este autor destaca que as opiniões desse livro podem não consistir
necessariamente na opinião de qualquer grupo ou autor Conscienciológico, sendo
sua visão inteiramente independente.
Agradeço a você, leitor, a oportunidade de poder me comunicar através desse
livro. Você tem meus sinceros desejos de bem-querer.
Faço votos que este livro seja um instrumento útil e libertador da sua consciência.
Presto-me a atender os leitores, respondendo sempre que possível dúvidas,
comentários, questionamentos, críticas e sugestões.
O autor.
projecionauta@gmail.com
http://www.projecionauta.com.br
© Guilherme Soares Lima
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 33

Motivos para ler este livro


Razões. Eis 10 razões para ler esse livro:
01. Auto-aperfeiçoamento. A razão básica para você ler esse livro é para se auto
aperfeiçoar. Se você não deseja melhoria alguma à sua vida, faça um favor a si
mesmo e não leia este livro.
02. Informação. Outro motivo pelo qual você pode ler esse livro é para se
informar mais sobre a consciência. Se você não deseja se informar mais sobre você
mesmo, então é hora de fechar esse livro.
03. Introspecção. Outra razão pela qual você pode ler esse livro é para se voltar a
si mesmo e pensar melhor sobre as coisas. Se você não deseja fazer introspecção
alguma, não leia esse livro.
04. Convívio. Um motivo para você ler esse livro é para melhorar o seu convívio
com as coisas e pessoas. Se você não deseja melhora alguma no seu convívio, então
não leia esse livro.
05. Neofilia. Uma razão para você ler esse livro é porque você está cansado do
velho e está buscando novas ideias e pontos de vista inéditos para si mesmo. Se você
está bem acomodado com o velho, então é hora de fechar esse livro.
06. Curiosidade. Outra razão para você ler esse livro decorre da sua curiosidade
pessoal sobre o tema. Se você não tem curiosidade alguma sobre o tema, então não
precisa ler este livro.
07. Instigação. Além da curiosidade, você pode estar instigado com alguma
experiência intrigante e misteriosa que você ou outra pessoa conhecida teve. Se você
não acha nenhuma experiência sua ou alheia intrigante, esse livro não é para você.
08. Reflexão. Você é calouro na Conscienciologia e gostaria de refletir melhor
sobre as ideias propostas. Se você não deseja refletir melhor sobre a
Conscienciologia, então não precisa perder tempo com esse livro.
09. Técnicas. Você ficou impressionado com o nível de excelência de algum
Conscienciólogo e gostaria de aprender as técnicas que eles utilizaram para chegar
lá. Se você não deseja aprender técnicas novas para sua excelência, então não se
dedique a esse livro.
10. Simplicidade. Se você deseja uma introdução simples e profunda, sem ser
simplista, à Conscienciologia, você pode ler este livro. Se você tem tara por coisas
complexas e rasas, é melhor não lê-lo.
34 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

A Vulnerabilidade e o Behaviourismo
Que descobertas o Behaviourismo trouxe sobre a vulnerabilidade
humana?
Para ajudar a entender o comportamento humano, cientistas estudaram o
comportamento em modelos animais e humanos. Várias descobertas foram feitas:
1. Motivação. O ser humano, tem o seu comportamento baseado em sensações
ambientais. Se elas lhe causarem prazer, um comportamento é reforçado, se elas
lhes causarem desprazer, um comportamento é desencorajado.
2. Condicionamento. A experiência com cão de Pavlov nos mostrou que o nosso
instinto animal nos condiciona pelo hábito.
3. Condicionamento operante. Novos hábitos são criados a partir do que se
chama condicionamento operante, no qual é preciso haver reforço o suficiente na
substituição de hábitos originais.
4. Fobias. Uma cientista em uma tese de Doutorado, conseguiu implantar com
sucesso uma fobia num bebê.
O que podemos inferir destas descobertas?
Podemos inferir que nossos instintos animais estão contra nós. Eis alguns
problemas gerados por nossos instintos:
1. Egoísmo. O fato de buscarmos o prazer e procurarmos nos afastar da dor nos
torna egoísta. Uma criação que não ensine a pessoa a se privar de alguns prazeres e
aceitar algumas dores provoca um fenômeno moderno muito comum: “a criança que
se torna o adulto sem limites”.
2. Invencimento moral irracional. Um experimento demonstrou como a moral
pode ser burra. Colocavam cachos de banana no topo de uma escada, e se um
macaco pegasse uma banana, ativavam jatos d'água fria nos macacos que estavam
embaixo. Logo, quando um macaco tentava subir a escada, os demais batiam no que
tentava subir. Trocaram um macaco, até que ele tentava subir, e batiam nele. Depois
trocaram outro macaco, e assim sucessivamente, até que não havia mais nenhum
macaco do grupo original. Os cientistas, então, decidiram que se um macaco
tentasse subir a escada e pegar a banana, não mais disparariam a água. Os macacos
continuaram com o mesmo comportamento aprendido. Comportamentos morais
não têm prazo para prescreverem, mesmo quando racional fazê-lo.
3. Manutenção dos traumas e maus hábitos. Nosso corpo de animal torna
realidade a manutenção dos maus hábitos individuais e coletivos por longos
períodos, uma vez que não há reforços suficientes que motivem novos hábitos.
4. Vulnerabilidade infantil. Nosso corpo de animal nos torna muito vulneráveis
no corpo infantil e, por isso, às vezes a fase adulta é problemática.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 35

A vulnerabilidade e o Orientalismo
Como o orientalismo lidou com estas questões tratadas pelo
Behaviourismo?
Muitas linhas orientais primam pela diminuição da vulnerabilidade por meio de
árduos treinamentos. Isso contudo gera:
1. Egodébito. Muitas pessoas recebem treinamento intenso para servir. Isto causa
diversos problemas na vida pessoal, tais como o extremo descontentamento quando
se depara com a falha. No ritmo que vai, com pouca sabedoria, tende a falhar no
ímpeto heróico.
2. Angústia pelo Nulo-saber. A pessoa passa a questionar até porque 4 não é 5 e 5
não 3. A realidade objetiva se torna nula, o que dá grande angústia, uma vez que
aprendeu que na subjetividade não pode haver verdade.
3. Inflexibilidade comportamental. Por adotar política espartana, tudo aquilo que
considera verdade (e se acha o dono da verdade) se torna um hábito, mesmo contra
sua própria personalidade, o bom senso ou a melhor ciência da época. Isso torna o
seu comportamento demasiado inflexível.
4. Embrutecimento. Em outro extremo, decidimos ser fortes e aguentar tudo,
sofrendo bastante interiormente. Isso torna factível o embrutecimento da
consciência, dando espaço à crueldade, à escrotidão, à defesa irracional do que
amamos, à dessensibilização, à perpetuação das violências.
Todos esses opostos, também são vulnerabilidades, na medida em que:
1. Infelicidades. A pessoa em egodébito é eternamente infeliz.
2. Desmobilização. A pessoa com angústia pelo nulo-saber muitas vezes se vê
desmobilizada, sem saber como agir.
3. Perseguições. A inflexibilidade faz sofrer perseguições.
4. Escravidão. Com o embrutecimento, a consciência se torna escrava do outro,
sendo precisamente esta a sua vulnerabilidade.
A conclusão lógica é que não existe como extinguir a vulnerabilidade humana
decorrente da sua condição animal. O que podemos fazer é tentar seguir o caminho
do meio, almejando a liberdade que nos for possível, em um contexto de vida. Isso
tudo sem se tornar um tirano consigo, nem se tornar um tirano com outros.
36 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

A vulnerabilidade e a Psicanálise

Que descobertas a Psicanálise trouxe sobre a vulnerabilidade


humana?
Além de vulnerabilidades mais relacionadas com a fisiologia humana, segundo a
Psicanálise, há a vulnerabilidade psíquica ao inconsciente.
Para a psicanálise, o aparelho psíquico seria constituído de 3 elementos: o ego, o
superego e o id. Destes, só o ego seria consciente. O superego seria uma estrutura
moral adquirida para conter as pulsões (desejos) do id. Em outras palavras, o ego
seria como um malabarista, sofrendo as consequências entre um embate dos desejos
do id com a moral do superego.
Uma das primeiras descrições de Freud, acontecem acerca de uma disputa
infantil do id com o superego. Entre 2 e 5 anos, a mãe é objeto de desejo do menino,
e o pai é o rival. O menino busca então imitar o pai para conquistar a mãe. Depois,
por medo do pai, o menino desiste da mãe, e ela é trocada por algum outro objeto.
Freud também fala em Édipo feminino.
A Psicanálise postula que a maior parte dos problemas emocionais se dão pela
inadequada acomodação do conflito entre os elementos do aparelho psíquico.
As formas gerais de como esses conflitos são acomodados de forma inadequada
são os chamados mecanismos de defesa do ego, que agem de maneira a perpetuar o
“defeito” de modo a não criar no ego ansiedades e sensações de incapacidade.
Sobre a terapêutica adequada (a psicanálise clássica), a psicanálise postula que se
daria pela “escuta” do inconsciente (ou seja, o que está por trás das falas e queixas
do paciente), e se dariam pela atuação no superego e id por meio de técnicas
específicas.
A Psicanáilse ainda apresenta uma teoria sobre a sexualidade humana.

Quais são os mecanismos de defesa do ego?


01. Repressão: é a tentativa de não ter impulsos tidos como ameaçadores.
02. Racionalização: é a tentativa de achar razões para o comportamento
irracional.
03. Projeção: é quando um impulso que temos é inaceitável e atribuído a outros.
04. Deslocamento: é um sentimento que é transferido entre duas áreas.
05. Anulação: é quando se tem um ritual mágico para anular o negativo.
06. Fantasia: é quando a pessoa usa a imaginação para compensar a frustração.
07. Identificação: é a absorção do comportamento de outro.
08. Regressão: é o retorno a estágios mais primitivos.
09. Isolamento: é um sentimento desligado do acontecimento real.
10. Negação: é não aceitação de uma verdade dolorosa ou prazerosa inoportuna.
11. Somatização: é quando se transfere para o corpo sentimentos que não se
aceita.
12. Formação Reativa: é quando se adota um comportamento oposto ao
sentimento.
13. Compensação: é a hipervalorização de uma característica antes desprezada.
14. Expiação: é quando uma pessoa infringe um padecimento físico, emocional ou
social para “pagar” algum pensamento ou ação que considerou inaceitável.
15. Introjeção: é quando a pessoa traz para si os sentimentos e traços de outro.
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16. Idealização: é quando uma característica ou qualidade de uma coisa ou pessoa


é levado à perfeição como forma de obscurecer traços desagradáveis.
17. Reparação: é a tentativa de devolver a unidade de uma imagem que se
fragmentou ou danificou.
18. Sublimação: (saudável) é quando há um desvio e descarga de um impulso
inoportuno para uma atividade socialmente aceita, mas que não deixe rastros de
ressentimento ou sofrimento.
19. Humor: (saudável) é quando procura-se relativizar um sentimento ou
comportamento inaceitável se divertindo consigo mesmo (quando não configura
uma negação).
20. Transferência: é um tipo específico de projeção sobre a figura de um cuidador
(médico, psicólogo, líder religioso) de impulsos sexuais que tinham uma conexão
original com a figura dos pais.

O que diz a Teoria Sexual?


“1. A função sexual existe desde o princípio de vida, logo após o nascimento e não
só a partir da puberdade como afirmavam as idéias dominantes.
2. O período da sexualidade é longo e complexo até chegar a sexualidade adulta,
onde as funções de reprodução e de obtenção de prazer podem estar associadas,
tanto no homem como na mulher. Esta afirmação contrariava as idéias
predominantes de que o sexo estava associado, exclusivamente a reprodução.
3. A libido, nas palavras de Freud, é a "energia dos instintos sexuais e só deles"”.
(Furtado et al, 1999, p.74)
Nos primeiros tempos de vida, a função sexual está ligada à sobrevivência. O
corpo é erotizado e há um desenvolvimento progressivo, que levou Freud a
classificar em fases:
1. Fase oral. (0 a 2 anos). A boca é erotizada e o prazer está ligado à ingestão de
alimentos e à excitação da mucosa dos lábios e da cavidade bucal.
2. Fase anal. (entre 2 a 4 anos aproximadamente). O ânus é erotizado e está
intimamente ligado ao controle dos esfíncteres (anal e uretral).
3. Fase fálica. A zona de erotização é o órgão sexual. Apresenta um objeto sexual e
alguma convergência dos impulsos sexuais sobre esse objeto.
4. Período de latência. Vem um período de latência, que se prolonga até a
puberdade e se caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais.
5. Fase genital. Na adolescência é atingida a última fase quando o objeto de
erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em outra pessoa.
A pessoa pode não se desenvolver a ponto de chegar ao que se chama em
Psicanálise em fixação em uma fase (ex.: fixação na fase oral). Ela pode ser mais ou
menos socialmente aceitável, ou pode gerar problemas como desvios sexuais e
perversões.
Na menina a constatação que não tem um pênis geraria a “inveja do pênis”, que
termina gerando um ressentimento com a mãe “porque esta não lhe deu um pênis”,
o que seria compensado mais tarde com o desejo de ter um filho.
Ainda sobre sexualidade, pouco se fala sobre sexualidade adolescente, é até um
tabu, pois homens e mulheres que fazem sexo com adolescentes são tachados de
pedófilos erroneamente. Pedófilo é um termo técnico que se aplica somente a desejo
sexuais de adultos por crianças, o que foi erroneamente estendido no popular para
adolescentes na onda moderna de superproteção parental.
Uma das grandes mágoas de Jung e Freud, foi a divergência de Jung quanto
certos aspectos da Teoria Sexual de Freud. Freud acreditava que o desejo sexual era
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responsável por toda a energia psíquica, e Jung questionou isso, pois verificava em si
que nem toda pulsão ou desejo que tinha era de ordem sexual, havia muitas pulsões
“espirituais” que não eram propriamente “sexuais”. Quanto a esse aspecto,
provavelmente Jung está mais correto, na visão deste autor.

Qual o efeito de buscarmos razões para comportamentos


irracionais?
O efeito é a evitação de adoção de postura mais correta.
Exemplos: Um rapaz que viaja de graça em um ônibus (aqui no Nordeste do
Brasil tal prática chama-se traseirar) e busca várias justificativas para seu ato como
“a passagem é muito cara”, “a empresa já tem muito dinheiro”; um aluno que, não
conseguindo responder a uma questão, diz “isso não é interessante de saber
mesmo”, “não respondi porque não tive tempo de estudar, pois lá em casa fazem
muito barulho”; um rapaz que foi dispensado por uma garota, da qual estava a fim,
logo diz “ela nem era tão boa assim, era até feia, não sei como fui gostar dela”.
Fato é que a racionalização é mais que a famosa desculpa. Ela resiste a ataques
diretos, ou seja, se uma razão for destruída haverá outra para substituí-la que
justifique tal comportamento.
Tal desculpa não é uma simples mentira, pois geralmente não nos tornamos
conscientes das deformações do nosso pensamento.
Pessoas podem se tornarem agressivas contra contestadores, pois dessa forma
nossa autoestima não diminui.
A melhor abordagem é deixar a própria pessoa perceber a realidade, destilando
verdades (indiretas sutis fora do contexto, generalizando o contexto), em vez de
contestar diretamente. No caso dos exemplos citados:
“É, hoje em dia as pessoas tem um grande problema moral, querem levar
vantagem em tudo.”, ou: “É, as pessoas hoje em dia precisam menosprezar o
conhecimento porque não fazem nenhum esforço para o compreenderem.”, ou, “As
pessoas hoje em dia precisam encontrar razões para deixarem de amar quem
amam.”.
Mesmo quando a pessoa é mais esclarecida sobre a possibilidade bem real da
própria irracionalidade, inclusive admitindo-a, ainda assim é difícil mudar, em
virtude do hábito.
É preciso ser paciente consigo e com os outros, pelas suas pseudo-razões. Tudo é
uma questão de conscientização e reeducação.

Qual o efeito de se realizar operações lógicas de generalização


inválidas no pensamento lógico?
Esse processo é chamado de isolamento e é um mecanismo de defesa do ego. É
uma forma de separar o processo do seu contexto global. Por exemplo: um ladrão
que rouba e não experimenta os sentimentos de culpa que estão ligados a esse ato,
uma vez que acredita que “todos são desonestos” (generalização inválida, basta
existir um honesto que desqualifica o argumento).

Qual o produto do chamado “efeito espelho”?


O resultado é o mecanismo de defesa do ego projeção. Projeção é um processo em
que características que estão ligadas ao si próprio, geralmente negativas, são
gradativamente deslocadas da própria pessoa em direção a outros objetos e pessoas,
uma vez que a pessoa não quer se enxergar defeituosa.
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Uma pessoa, por exemplo, pode culpar outra pelo seu fracasso, sem que tenha
havido maior participação dela no processo. Muitas vezes nos defendemos da
angústia gerada por fracasso, culpa ou nossos defeitos projetando a responsabilidade
por esse fato em alguém ou em algo.
Exemplos: um jogador de tênis que, ao perder uma partida, justifica sua perda
botando a culpa na qualidade da raquete; alguém trata uma outra pessoa com
hostilidade, justificando a si mesma que ela é uma pessoa hostil, mas na verdade o
único agente cometendo hostilidade é si mesmo, o outro está agindo normalmente.
A forma de lidar é o confronto sutil: “Engraçado, as raquetes de marca tal
geralmente são impecáveis, estranho isso ter acontecido logo com você. Pode ter
sido somente um dia ruim?”; “Engraçado, eu conheço fulano e ele é tão amigável
com as pessoas, estranho ele ser hostil com você sem motivos. Será que você fez
alguma hostilidade para ele ser hostil com você?”.

Qual o efeito de deslocarmos nossa energia de algo que desejamos


muito para outra coisa aceitável socialmente?
Esse mecanismo é chamado sublimação e é um mecanismo de defesa do ego que é
admissível na vida em sociedade. A sublimação consiste na busca de modos
socialmente aceitáveis de satisfazer, ao menos parcialmente, os próprios desejos
impossíveis de se realizar. É responsável pela civilização, já que é resultante de
impulsos que encontram vias aceitáveis para o que é reprimido. Dessa forma, é o
único mecanismo que nunca é patológico. Exemplo: um indivíduo com alta
agressividade pode se tornar cirurgião, para o que necessita cortar tecidos sem
hesitação; é uma forma de socializar a agressividade.

O que acontece quando inconscientemente sentimos algo e


fazemos justamente o contrário de forma exagerada?
É o que acontece na chamada formação reativa.
Por exemplo: Uma mãe que se preocupa exageradamente com o filho pode ser
reflexo de uma verdadeira hostilidade a ele. Uma pessoa demasiadamente valente
pode ser reflexo de um medo do oculto.
Forma de tratamento: “Você se preocupa tanto com seu filho, será que na verdade
existe uma parte sua que não gosta dele, por não lhe permitir liberdade?”;
“Impressionante sua valentia. Será que não há nenhum medinho nessa alma?”.

Por que ocorre a repressão?


O fato de um indivíduo possuir grande dificuldade em reconhecer seus impulsos
que produzem angústia ou lembrar-se de acontecimentos passados traumáticos é o
que chamamos de repressão, que também é chamado de “esquecimento motivado”.
A omissão forçada e deliberada de recordações ou sentimentos é repressão.

O sentimento de culpa e a angústia se diluem quando ocorre uma


identificação com pessoas de sucesso?
Sim. A maior parte das identificações ocorre no mundo da fantasia, temos como
exemplo a criança que se identifica com seu herói favorito, a moça que se identifica
com a “mocinha” da novela etc. Algumas ocorrem, ainda, em grupos anti-sociais,
como grupos neonazistas. Essas, a logo prazo, podem trazer dificuldades ainda mais
sérias de ajustamento.
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De forma branda, a identificação pode ajudar a pessoa a torna-se mais confiante e


ajudar em seu ajuste. Porém, em excesso, causa dependência e impede o indivíduo
de enfrentar seus problemas.
Um caso excepcional de identificação defensiva é a identificação com o agressor,
o indivíduo procura se identificar com pessoas ou grupos que o ameaçam, ele é
transformado de agredido para agressor. Isso explica a síndrome de Estocolmo.

Por que os indivíduos muitas vezes se comportam como no


passado distante?
Regressão é o retorno do indivíduo a níveis anteriores do desenvolvimento
sempre que depara com uma frustração. Por exemplo, o choro das pessoas em certas
situações pode ser uma regressão à infância, que pode ter tido uma situação em que
o choro "resolveu" o "problema", então a pessoa inconscientemente usa aquele
mesmo "método" para "resolver" a nova situação.
Usamos a regressão para fantasiar com o objetivo de criar uma válvula de escape,
defender-nos de ameaças e angústias. É muito eficiente, pois dissipa a angústia e nos
torna capazes de enfrentar novamente o problema. Entretanto, de forma constante,
nos afasta da realidade, nos fornece falsos e efêmeros sentimentos de triunfo e o
despertar para a realidade (através das constantes pressões do mundo objetivo)
pode ser extremamente doloroso.

Por que temos tendência a negar fatos para nos defender e


defender nossas crenças?
Porque nossa autoestima ou integridade depende da não existência do fato. Esse
mecanismo de defesa é o mais ineficiente, pois para negar o fato, normalmente a
pessoa cai em alguma contradição. Apontar as contradições é a forma de tratar.

Por que temos a tendência a racionalizar com base no que


acreditamos, negando fatos científicos?
Porque dessa forma defendemos a nós mesmos. Por exemplo, em Judeus, para
justificar o ato da circuncisão por motivos médicos (evitar doenças), quando não há
suporte científico de tal teoria.

Por que damos tanta atenção ao que os outros pensam sobre nós?
Por um mecanismo de defesa denominado introjeção. É o oposto a projeção.
Trata-se de aceitar os conteúdos projetados por outros como se fossem verdades
para si.
Exemplo: “Meu menino é muito travesso”. “Eu sou muito travesso”. “Porque fez
troca-troca com o coleguinha ele é homossexual”. “Eu sou homossexual”. A pessoa
entende erroneamente que para despertar o afeto (ou ódio) de outras pessoas, ela
precisa ser exatamente aquilo que lhes dizem, muitas vezes não tendo nenhuma
vontade interior ou intenção de ser aquilo.
O tratamento: “Tem certeza que você quer ser travesso? Me parece pouco
inteligente.”.
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Como a superstição ajuda a compensar o indivíduo


psiquicamente?
São ações, rituais mágicos que contestam ou desfazem um dano que o indivíduo
imagina que pode ser causado por seus pensamentos pecaminosos.
Exemplo: Na Bahia, o efetuar três toques na madeira, para que não se realize o
que de ruim foi falado.

Por que fantasiamos tanto acerca da realidade?


Basicamente para satisfazer nossos desejos. Fantasia é um mecanismo de defesa
do ego em que o indivíduo concebe uma situação em sua mente, que satisfaz uma
necessidade ou desejo, que não pode ser, na vida real, satisfeito.
Exemplo: um travesti homossexual que deseja uma vagina por inveja da mulher e
tem a obsessão em fazer sexo como uma mulher.

Por que precisamos compensar nossas deficiências?


Por um mecanismo de defesa do ego chamado compensação. Ele é o processo
psíquico em que o indivíduo se compensa por alguma deficiência, por meio de algo
que acredite ser uma qualidade sua. É aceitável, quando há realmente qualidades.
Exemplo: um aluno ruim em esportes se consola por ser bom em matemática.

Por que descontamos tanto nossos problemas nas outras pessoas?


Por um mecanismo de defesa chamado deslocamento. Consiste em transferir as
características ou atributos de um determinado objeto para outro objeto.
Exemplo: receber uma bronca do chefe e, assim que chegar em casa, chutar o
cachorro como se ele fosse o responsável pela frustração; ao ser aborrecido pelo
chefe, resolve aborrecer a mãe.
Tratamento: “Seu cachorro não é seu chefe não”; “Sua mãe não é seu chefe não.”.
Como ocorre a idealização?
A idealização consiste em atribuir a outro indivíduo qualidades de perfeição,
vendo o outro de modo ideal.
É o que fazem os adolescentes com seus ídolos, a quem consideram perfeitos. É o
que fazem os religiosos com os Santos.
Isso tem o revés de não conseguirem enxergar possíveis defeitos de suas
personalidades.

Por que temos tantas doenças criadas por nós mesmos?


Por que temos um mecanismo de defesa do ego chamado conversão. Consiste em
uma transposição de um conflito psíquico grave a uma forma menos pior de
expressão do conflito, por meio de expressões somáticas como dores de cabeça, ou
até mesmo alergias. Passa-se o problema da mente para o corpo.
Exemplo: um pedreiro que inconscientemente odiava seu trabalho, e décadas
depois desenvolve alergia a cimento.
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Por que realizamos fantasias com substitutos?


Por que existe um mecanismo de defesa do ego chamado substituição. Ele existe,
pois o homem é incapaz de lidar com a frustração de não ter aquilo que quer. É a
satisfação imaginária do desejo. Processo pelo qual um objeto valorizado
emocionalmente, mas que não pode ser possuído, é inconscientemente substituído
por outro, que geralmente se assemelha ao proibido ou não conseguido. É uma
forma de deslocamento.
Exemplo: uma pessoa fazer sexo com uma pensando em outra.

Por que nos punimos por nossas ações?


Por um mecanismo de defesa do ego chamado expiação. É o processo psíquico em
que o indivíduo quer pagar pelo seu erro imediatamente. Exemplo: uma pessoa erra
no trabalho e para se autodesculpar pega o triplo de trabalho.
Tal mecanismo tem frutos no masoquismo pessoal, pelo ato de gostar de sofrer.

Por que deveríamos separar os aspectos ruins dos aspectos bons


das personalidades?
Pois através da cisão, os egos são defendidos mais justamente.
Exemplo: devemos odiar o crime e amar o criminoso.

Por que enfrentamos tanta resistência ao trabalho terapêutico?


Por um mecanismo de defesa do ego chamado resistência. Para evitar o
sofrimento pela tomada de consciência de eventos dolorosos, a pessoa
constantemente busca resistir ao trabalho terapêutico.

Por que tendemos atentar reescrever nossos dramas infantis nas


relações que estabelecemos no presente?
Por um mecanismo de defesa do ego chamado transferência. Representa o motor
da cura. É conhecido na Psicologia pois é visado na relação terapêutica.
Exemplo: Uma menina que não teve pai ser muito apegada ao namorado, fazendo
então uma transferência, passando todos os sentimentos e ações para o namorado,
como se fosse um pai.

Por que ocorre às vezes do terapeuta se declarar incapacitado de


exercer a análise do seu cliente?
Em função do mecanismo de defesa de transferência, no caso chamado de
contratransferência.
Exemplo: um terapeuta perde a mulher e atende uma paciente pela qual se
apaixona.

Por que fugimos tanto de novas ideias?


Em função de um mecanismo de defesa do ego, chamado recalque. É, de certa
forma, semelhante à repressão. É a exclusão de ideias, sentimentos e desejos que o
indivíduo não gostaria de admitir e que, no entanto, continuam a fazer parte da vida
psíquica.
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Certos traumas e conflitos não resolvidos são recalcados e, se não forem


resolvidos, podem se tornar neuroses, psicoses ou doenças psicossomáticas.
Exemplo: um pai promete levar seu filho à Disney e morre um dia antes de
realizar sua promessa. Numa neurose simples, o filho poderia querer ir à Disney
toda vez naquele dia do ano. Numa psicose, o indivíduo poderia fantasiar que se
matar o Mickey, seu pai voltará a viver.
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A vulnerabilidade e o Humanismo
Que descobertas o Humanismo trouxe sobre a vulnerabilidade
humana?
A psicologia humanista surgiu em um contexto em que havia um
descontentamento muito grande com a Psicanálise. Esta se apresentava pouco eficaz
em relação ao item mudanças de vida. A prática da Psicanálise era considerada
desumana por vários, uma vez que na técnica oficial dizia que ouvir qualquer coisa
mais do que 10 minutos era inútil, além do paciente ficar de costas e deitado para o
analista. As pessoas só queriam ser ouvidas, compreender de forma sucinta o que se
passava com ela e ter técnicas de mudanças que efetivamente funcionassem. A
técnica da Psicanálise era feita para destruir a pessoa, várias pessoas revelam que só
se sentiam piores após as sessões e permaneciam muitos anos sem mudança alguma.
Nesse contexto então surge a Abordagem Centrada na Pessoa, a Análise
Transacional, a Gestalt, o Psicodrama e várias abordagens que buscaram valorizar as
pessoas.
Berne, o criador da Análise transacional, ficava frustrado de o como os pacientes
submetidos à psicanálise às vezes demoravam muitos anos e não mudavam, apenas
se lembravam de seus traumas e não mudavam realmente. Fundamentado nessa
incapacidade de mudar, ele lançou a proposta: “Mudar primeiro, analisar depois”.
Ele via, que de nada adiantava somente lembrar as decisões e traumas infantis e
propôs a seus pacientes: “por que você não muda primeiro? Se trata somente de
treinar a atenção para perceber quando uma mensagem negativa aprendida está
entrando em ação e direcionar a energia para modificar essa ação, se forçando a agir
diferente mesmo contra a própria natureza. Com o passar do tempo, isso se torna
um hábito adquirido.”.
A Análise Transacional é uma das principais representantes da linha humanista,
muito bem-sucedida com suas próprias limitações. Coelho (2010) aponta 12
vantagens que a AT apresenta em seu escopo.
A AT possui vários instrumentos terapêuticos. A plena consciência deles é por si
só terapêutico:
01. Estados do ego, diálogos internos e o conflito interior
02. Catexia, preconceitos e crenças
03. Qualificação das Emoções.
04. Emoções falsas e autênticas.
05. Análise de Segunda Ordem
06. Mensagens Negativas
07. Autodiagnóstico funcional egoico
08. As fomes psicológicas
09. Mecanismos de mudança: Okidade, dramatizações, coleções de
ressentimentos e jogos psicológicos.
10. Ferramentas de análise de script.
Como entender os estados de ego, diálogos internos e o conflito
interior ajuda a lidar com as vulnerabilidades humanas?
Conhecendo os instrumentos, os conflitos podem reduzir. A figura 1 mostra os
estados do ego:
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.o | 45

Figura 1. Os estados de ego.

Pai — Age como um pai, protegendo ou criticando. São


incorporações de frases conceitos que vamos
internalizando, conforme pessoas que agem como pais
vão interagindo conosco.
Adulto — Age como um adulto, tem relação com o
pensamento racional. São conceitos que vamos
desenvolvendo por nós, conforme vamos ampliando a
nossa cultura e informação.
Criança — Age como uma criança, adaptando-se,
rebelando-se, intuindo ou brincando mesmo. São
frases e conceitos que remetem à infância, quando
procuramos sentir e reagir de maneira instintiva às
COIS2S.

Essas estruturas egoicas entram em conflito umas com as outras e consigo


mesmas através de diálogos internos.
Natureza. Os auto-conflitos se revelam de 6 naturezas distintas:
1. Adulto-Pai. A disputa interna entre a razão e a lógica e a moral.
2. Criança-Pai. A disputa interna entre os próprios desejos e a própria moral.
3. Adulto-Criança. A disputa entre a razão e próprio desejo.
4. Criança-Criança. A disputa do desejo com outro desejo.
5. Pai-Pai. A disputa da moral e a própria moral.
6. Adulto-Adulto. A disputa entre a lógica e a razão consigo mesmas.
O mais racional é mais importante que a moral, pois muitas vezes, pela nossa
criação, herdamos preconceitos, e se botarmos a moral acima da racionalidade,
podemos cometer injustiças. O mais racional é mais importante que o desejo, pois o
desejo pode ser impossível de ser realizado ou nocivo para si próprio. A moral é mais
importante que o desejo, pois nem sempre o que desejamos é algo positivo. O
conflito da razão com a razão precisa ser resolvido pela intuição.
Como vemos, apesar da razão ser realmente insuficiente, pois um mesmo
problema pode ter várias soluções igualmente satisfatórias do ponto de vista
racional, ela é a pedra fundamental para se resolver conflitos com menos sofrimento.
A solução geral de um conflito pode ser assim, por ordem de prioridade: É
racional? Se não, descarta-se. Devo? Se não, descarta-se. Quero? Se não, descarta-se.
Um exemplo de diálogo interno que mostra um conflito do pai com a criança
(gerando uma culpa para a pessoa), seria como mostrado na figura 2:

Figura 2. Diálogos Internos.

P — Seu frouxo, seja C — Eu não consigo!


homem!
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Como entender a catexia, preconceitos e crenças ajuda a lidar com


as vulnerabilidades humanas?
Berne chamou de catexis ou catexia, uma espécie de energia que faz a pessoa
transitar entre esses estados. O autodomínio seria conseguido quando a pessoa
consegue manter a catexia no estado que deseja, no momento. A involuntariedade
ou a impulsividade nesse caso é indesejável ao adulto funcional. E possível ter algum
controle da catexia, o Adulto pode ser e deve ser o mediador da transição entre
estados.
Críticos dessa tese argumentam que quando a pessoa é capaz de entrar em um
estado do ego pela própria vontade, ela perde a espontaneidade. O que é um
equívoco, uma vez que não só as coisas espontâneas que são boas (não temos plantas
que dê celulares, por exemplo).
Quando o involuntário toma o espaço do Adulto, nascem os espaços para Crenças
mágicas e Preconceitos aparecerem. A figura 3 mostra a contaminação do Adulto:

Figura 3. Preconceitos e crenças.

Exemplos toscos: “Homens de cabelo grande são gays”, “negros são ladrões”
(preconceitos), “Se eu vestir a camisa do meu time, eu sou capaz de correr mais
rápido!” (crença mágica).
Quanto mais alguém se dedicar a fortalecer o próprio Adulto pela informação e da
reflexão, menos normalmente essa pessoa erra.

Como entender a qualificação das emoções ajuda a lidar com as


vulnerabilidades humanas?
Porque não conseguimos classificá-las corretamente. As emoções são disparadas
uma por vez, como se cada uma fosse uma bala e só existisse um cano do revólver
para passar a bala. E assim podemos classificar ou qualificar uma emoção que
sentimos em um dado instante.
Algumas palavras são formas de enganar a si mesmo e os outros sobre o que se
sente realmente. Existem apenas 5 emoções:
1. Medo. Acovardamento, apreensão, apavoramento, bloqueio, coroara, ciúme,
consternação, covardia, culpa, desconfiança, desespero, embaraço, fobia, hesitação,
pânico, pavor, pejo, precaução, preocupação, ansiedade, pusilanimidade, pudor,
receio, remorso, retraimento, reverência, sobressalto, submissão, susto, timidez,
temor, tormento, vacilo, vergonha, vexame.
2. Raiva. Abominação, aborrecimento, agastamento, agitação, agressividade,
amuo, animosidade, antipatia, aporrinhação, arrogância, arruaça, azedume, birra,
brabeza, brutalidade, chateação, ciúme, cólera, danação, decepção, desagrado,
descontrole, descortesia, desdém, desprezo, detestação, embirrância, enfado,
enlouquecimento, exaltação, exasperação, enfurecimento, frustração, fúria, furor,
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 47

ferocidade, ferração, hostilidade, impertinência, indignação, ira, irreverência,


irritação, inveja, loucura, mau humor, má-criação, nojo, ódio, possessão,
prepotência, ranhetagem, ranzinzice, rebeldia, repugnância, repulsa, ressentimento,
revolta, rispidez, rudeza, sarcasmo, saturação, valentia, vexame, violência, vingança,
viração, xingamento, zanga.
3. Tristeza. Abatimento, acabrunhamento, amargura, amuo, angústia, apatia,
arraso, banzo, choque, depressão, desmotivação desânimo, desalento, desespero,
desdita, desgraça, desamparo, infelicidade, infortúnio, luto, macambuzismo,
melancolia, mágoa, mortificação, nostalgia, retração, sofrimento, solidão, tédio.
4. Alegria. Abestalhamento, alegria, alívio, bom humor, contentamento, deleite,
descontração, desfrute, desinibição, diversão, efusividade, empolgamento,
encantamento, entretenimento, euforia, êxtase, extroversão, felicidade, folga, folia,
glória, gozo, gratificação, hilaridade, júbilo, leveza, ouriço, piléria, prazer, regozijo,
riso, satisfação, sorriso, vibração.
5. Afeto. Acariciamento, acasalamento, admiração, adoração, afago, afinidade,
agrado, amenidade, amizade, amor, apaixonamento, arrebatação, atração, carícia,
carinho, cativação, cortesia, cumplicidade, dedicação, desejo, deslumbramento,
devotamento, enamoramento, namoro, encantamento, endeusamento, erotismo,
enternecimento, entusiasmo, envolvimento, excitação, fascínio, gamação, grude,
idolatria, inspiração, intimidade, lisonjia, mimo, motivação, namoro, paixão,
paquera, sensibilidade, simpatia, ternura, veneração, zelo.

Como entender as emoções falsas e autênticas ajuda a lidar com as


vulnerabilidades humanas?
A Análise Transacional então diz: há emoções falsas e autênticas. A diferença
básica entre as duas é que as falsas se manifestam de forma longa e as autênticas são
breves. Além disso, as falsas geralmente provocam um mal-estar mais ou menos
constante.
Essas falsas emoções não parecem ser falsas do ponto de vista da pessoa que a
sente, mas elas são um disfarce (normalmente socialmente aceito) para algum tipo
de trauma infantil.
A inteligência emocional de uma pessoa não se dá pela incapacidade dela cair,
mas pela rapidez com que ela se levanta.
A emoção falsa normalmente é reforçada pelo pensamento. A capacidade que
alguém tem de alterá-la depende da capacidade de alterar pensamentos. Exemplo:
(uma mulher deitada) “Ele me largou! Nunca vou achar ninguém como ele! Eu gosto
tanto dele...”. Uma possível contra-mensagem poderia ser: “Eu gosto tanto de
fulano. Que pena que não deu certo. Mas vou seguir com minha vida.”. A mudança
não é instantânea, em função do atraso emocional (mecanismo natural em que o que
pensamos demora para sentirmos em termos emocionais).
Nesse sentido há um mecanismo geral que faz com que se sofra tanto: a
incapacidade de valorizar o próprio bem-estar.
Críticos se apressaram a dizer que essa visão era por demais fria e egoísta, e que o
adequado é estar bem somente se o contexto de vida permitir. Eles dizem que isso
seria de certa forma uma mania. Entretanto, paremos um pouco para pensar. se
quando tudo vai mal, eu estiver bem, a minha suposta ilusão é a minha realidade?
Vamos dar um exemplo: uma pessoa que perde o pai, a mãe, o filho, a esposa, o
emprego. A sociedade diz: “esse cara tem a obrigação de estar mal”. Entretanto, se
ele ficar paralisado pela dor das perdas, aí é que ele vai demorar mais para arrumar
uma nova esposa, um novo filho e um novo emprego. Estar mal é um direito
48 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.o

(quando a pessoa sente que é inevitável) e não uma obrigação. Estar mal é evitável
na maioria dos casos, pela compreensão mais profunda da vida.
O estado do bem-estar dependente começa em -1 que representa “estar bem
enquanto... (coloque uma coisa exterior aqui)”. O -2 representa “com medo
enquanto...(coloque uma coisa exterior aqui)”. O -3 representa “com raiva
enquanto... (coloque uma coisa exterior aqui)”. O -4 representa “triste enquanto...
(coloque alguma situação aqui)”. A figura 4 mostra esta realidade:

Figura 4. Bem-estar Dependente.

Uma separação da realidade exterior em relação ao interior dá maior


autodomínio à própria pessoa e isso só se torna patológico se a pessoa ignorar
completamente o exterior a ponto de não reagir com adequação. Inteligência
emocional não se trata de ignorar ou negar o que acontece, mas de ser capaz de
conviver numa boa com problemas, buscando ativamente uma solução. O fato é que
todos temos problemas. Sempre sofrer por problemas a mim é pouco inteligente.
Deixemos para sofrer quando não existir opção.
Imagine um bombeiro tremendo de medo do fogo. Ele seria um perigo para si e
para quem tenta salvar! Bombeiros são treinados para controlar as emoções e avaliar
a situação a partir do Adulto. Tomamos más decisões quando não controlamos as
emoções e avaliamos a situação a partir do Adulto. Imagine se cada médico e cada
bombeiro começasse a chorar por uma vítima de incêndio, tendo a obrigação de
salvar outros? Eles não ajudariam ninguém. Por mais que sintam, eles precisam se
recompor rápido. O autodomínio é especialmente importante nessas profissões. Isto
não quer dizer que não seja característica interessante para outros.

Como entender a análise de segunda ordem ajuda a lidar com as


vulnerabilidades humanas?

Alguém pode dizer: “um médico que não se importa com o paciente é um desastre
humano ambulante”. Note, que não se está se falando que o médico não deve se
importar com o paciente, apenas que ele não deve permitir que sua Criança entre em
funcionamento em situações inadequadas.
E como seria possível um adulto ter emoção? A resposta é que ele sente uma
empatia, que é um sentimento mais ou menos suave de modo a não abalar a sua
tranquilidade. Seria algo como a Criança do Adulto. Percebemos que a estrutura da
personalidade é um pouco mais complexa, é como se os 3 estados existissem em
cada estado, mostrado a seguir na figura 5:
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.o | 49

Figura 5. Análise de segunda ordem.

PC PP
PP AP
PE CP

PA PA
AA AA
CA CA

CS ER PC
PP AC
CN CC

O Pai do Pai é o Pai Crítico, é o responsável por criticar as coisas com base na
moral que alguém incorporou de pessoas que agiram como seus pais. O Adulto do
Pai, é o Pai Protetor, é o responsável por oferecer proteção e limites. A Criança do
Pai é o Pai Bruxo, é responsável pelas mensagens negativas e embruxantes.
O Pai do Adulto é conhecido como Ethos, que é a parte do adulto responsável por
pensar a ética. O Adulto do Adulto é conhecido como Logos, que é a parte do adulto
responsável pelo processamento lógico das informações. A Criança do Adulto é
conhecido como Pathos, e é responsável pela empatia.
Já o Pai da Criança pode corresponder a dois aspectos: à rebeldia (que aqui
chamaremos de criança rebelde), e à submissão (Criança Adaptada). O Adulto da
Criança é quase que inexistente, seria uma faixa muito menor do que representada
na figura, é chamdo de Pequeno Professor, que é responsável pela intuição e
processamento rudimentar das informações. A Criança da Criança é chamada de
Criança Natural, que é responsável pelo que a pessoa se diverte.

Como entender as mensagens negativas ajuda a lidar com as


vulnerabilidades humanas?
Os mandatos e injunções são mensagens negativas passadas por pessoas que
cuidaram de nós. Os 7 principais mandatos são:
1. Não cresça. Pais superprotegem seus filhos. Afirmam que a vida de adulto é
dura e penosa. Dá apelidos tipo bebê ou neném. A libertação de tal mandato não
advém da exposição ao risco, como a consciência imagina inicialmente. Mas da
exposição a riscos calculados. A vida de adulto só é dura para quem é irresponsável.
2. Não desfrute. Pais proíbem os seus filhos de rir, cantar, de expressar alegria de
uma maneira geral. A libertação de tal mandato vem do ato de se forçar a manifestar
a alegria, mesmo sem se sentir contente. As boas repercussões dessas manifestações
se transformam em realidade com o tempo.
3. Não pense. Pais ignoram as perguntas dos filhos. Eles desqualificam as
descobertas e ideias dos seus filhos. A libertação de tal mandato só se dá quando a
pessoa se permite pensar.
4. Não viva. Pais não costumam tocá-lo, olham-no com ódio, fumam e bebem em
excesso. A libertação de tal mandato se dá inicialmente pela observação de que a
vida tem seu lado belo e que há solução para tudo. Quem já tentou se suicidar,
demora para perceber isso. Ainda há a questão do hábito de pensar por um prisma
negativo. Este autor já viu consciências largarem o cigarro depois de simplesmente
compreenderem o que estavam fazendo.
5. Não sinta. Pais abandonam o filho quando ele está com uma emoção. Pais
suprimem os sentimentos do filho com drogas ou álcool. A saída para esse mandato
50 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

é se permitir experimentar aquilo que sente a fim de aprender com isso e não ficar
reprimindo eternamente sentimentos. Há catarses extremamente benéficas.
6. Não triunfe. Pais relatam seus fracassos pessoais e atribuem-nos geralmente ao
azar. Para se libertar, é preciso se responsabilizar pelos próprios fracassos e vitórias,
extraindo o que aprende deles.
7. Não seja você mesmo. Pais desejaram que o filho fosse diferente em algum
aspecto, ou mesmo em seu sexo. Esse mandato pode produzir homossexuais. A saída
é procurar ser aquilo que se é, vivenciando e aprendendo com os próprios defeitos e
virtudes.
Já os compulsores e suas características e possíveis soluções:
1. "Sê perfeito". Através desse compulsor somos levados ao perfeccionismo vivido.
Aquele que possui esse compulsor é enrolado, tem tendências a ter enxaquecas e
prisão de ventre. Segue sofrendo, não curtindo os próprios êxitos e realizações. A
receita para libertação desse compulsor é procurar não ser o mais perfeito dos seres
da noite para o dia, mas em caminhar gradualmente em busca da evolução.
2. "Sê forte". Através desse compulsor somos levados ao artificialismo na
expressão das emoções. Aquele que o possui detesta pedir ajuda, mesmo quando
precisa. A verdade é que ele passa um tempo enorme tentando ocultar que é
humano, tem emoções e fraquezas. Segue sofrendo, com a austeridade excessiva
imposta por si mesmo. Para a liberação dele, é libertar-se de máscaras. Depois que a
consciência faz isto, ela se torna muito mais forte.
3. "Sê esforçado". Por esse compulsor, somos levados a fazer um grande esforço
diante de tarefas que poderiam ser concluídas com menos gasto de energia. Aquele
que possui esse compulsor se sobrecarrega de tarefas por um lado e adiam-nas por
outro. Tende a fazer várias coisas ao mesmo tempo e não fazer nenhuma delas o
suficientemente bem. Lê vários livros ao mesmo tempo e raramente conclui algum.
Costumam "dar brancos" nas avaliações. A saída desse compulsor é procurar
conhecer os próprios limites, fazer uma coisa de cada vez e concluir o que se propõe.
Fato é que a tentativa de dilatação antinatural dos limites produz fadigas constantes
(a chamada síndrome de burn out).
4. "Sê apressado". Este compulsor nos leva a lutar contra o tempo, com medo de
que ele não seja suficiente. Quem o tem geralmente está sempre agitado e apressado;
anda a pé ou de carro em alta velocidade; come depressa, sem mastigar o suficiente;
passa mal diante de filas; pode possuir ejaculação precoce. Não desfruta a vida, pois
não está no aqui-e-agora. A saída dele é procurar exercitar a tranquilidade.
5. "Sê afável" ou “Agrade sempre”. Quem tem ele, tem problemas para dizer ou
receber um "não"; necessitam obter a aprovação alheia; são obcecados em agradar.
Coloca seu bem-estar dependente dos desejos próprios e de outros. A saída para ele
é compreender que não é sua obrigação fazer coisas para agradar quem quer que
seja. É claro que ser dócil e cordial ajuda nas relações, mas daí a ter que fazer coisas
somente para agradar os outros, há uma enorme distância.
Como aceitamos mandatos e compulsores?
Os mandatos e compulsores interagem produzindo ou exclusão de estados do ego
ou um desequilíbrio entre os tamanhos dos estados. A resposta porque os aceitamos
talvez esteja na nossa necessidade de estímulo para sobrevivermos. Algumas
experiências foram feitas que demonstraram o como é natural precisar de algum
estímulo para sobreviver. Se não conseguirmos estímulos positivos procuraremos os
negativos. Uma dessas experiências foi de um rato colocado em privação dos
sentidos (uma caixa escura), e lá dentro tinha 2 alavancas que ele conseguia água e
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 51

comida. Em pouco tempo o rato cansava e morria. Alguém então teve a ideia de pôr
uma terceira alavanca que produzia um choque elétrico no rato. Pois bem, de vez em
quando o rato passava a apertar essa alavanca. E sobrevivia por bem mais tempo. A
essa necessidade de estímulo, chamamos de “fomes psicológicas”. Elas são 6: 1. fome
de estímulo (necessidade do organismo de ser estimulado), 2. fome de
reconhecimento (necessidade de ser percebido), 3. fome de contato (física, verbal),
4. fome de estrutura (necessidade de organizar o tempo, não só o presente como a
médio e longo prazo), 5. fome de incidentes (necessidade de acontecimentos que
quebrem a monotonia) e 6. fome sexual (entrega afetiva). O fato de termos fomes é
explorado pelas pessoas que agem como nossos pais, fazendo com que nos
moldemos a suas mensagens, de um jeito pessoal.
A princípio pode parecer que a responsabilidade pela aceitação das mensagens é
puramente dos pais, mas o fato é que temos o livre arbítrio de aceitar essas
mensagens ou não, essas decisões foram nossas e geralmente não lembramos com
clareza do que decidimos na infância.

Por que não deveríamos ser obsessivos quanto à perfeição?


Não há nada de errado em buscar a perfeição. Quando essa busca se torna,
entretanto, obsessiva, é hora de pensar.
Boa parte de nós está o tempo todo a procurar se relacionar com pessoas as mais
perfeitas possíveis. Quem faz isto se desilude.
Tal busca é particularmente inútil à consciência desejosa de evolução. Alguém só
pode aprender aquilo que consegue conceber. O fato é que a maioria das pessoas não
consegue conceber algo mais do que o seu patamar de realidade. Aprendemos mais
com pessoas de nível semelhante.
A compreensão do processo de se melhorar é clareado aos poucos, na medida em
que a consciência passa a refletir seriamente sobre a sua experiência e sua vida.
Como se pode perceber, a evolução só pode ser feita pela conquista de etapas.
Quando descobrimos coisas novas, torna-se possível avançar etapas evolutivas.
Àqueles que buscam como nunca a perfeição, Jung diz há bastante tempo: “a
questão não é atingir a perfeição, mas sim a totalidade”.
Como entender as fomes psicológicas ajuda a lidar com as
vulnerabilidades humanas?
O conflito de papéis se dá quando uma pessoa exerce papéis diferentes, por
exemplo o papel de pai de família e o papel de executivo de uma empresa, e quando
esses papéis requerem coisas contraditórias. Por exemplo, a empresa quer que a
pessoa mude de cidade, mas a família deseja permanecer naquele local. Há
expectativas de ambas as partes, e contraditórias. Muitos estão em papéis diferentes
e essas “identidades” podem entrar em conflito.
Como entender o autodiagnóstico funcional egoico ajuda a lidar
com as vulnerabilidades humanas?
O autodiagnóstico funcional egoico pode ser feito mediante uma análise de uma
atrofia ou hipertrofia das “partes” do ego. O auto-diagnóstico funcional permite que
cada um reduza seus problemas em 3: a exclusão da criança, a exclusão do adulto e a
exclusão do pai. A figura 6 mostra bem esta realidade:
52 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4. O

Figura 6. Autodiagnóstico funcional do ego.

(P) (P)
(A)
A
(A)
(A)
(c)

“NãO “Não pense” “NãO “Seja afável” “Não pense”


desfrute” triunfe” “Não pense” “Não
“Não Sinta” “Não se “NãO desfrute”
“Seja forte” importe” cresça” “Não sitnta”
“Seja forte”
O Crianção
O Frio O Ilógico | O Imoral O Sargento

Como entender a OKidade, as dramatizações, as coleções de


ressentimentos e os jogos psicológicos ajuda a lidar com as
vulnerabilidades humanas?
A. Okidade. Entender isso ajuda a entender as vulnerabilidades decorrentes de
visões equivocadas sobre a realidade.
Uma postura existencial Niilista pode fazer uma pessoa desistir de tentar
modificar a si mesmo e os outros.
Uma postura existencial Introjetiva pode fazer uma pessoa evite assumir a
responsabilidade pelo que sente, aceitando um diagnóstico de depressão, se
justificando: “E assim, porque sou depressivo”.
Uma postura Projetiva pode fazer com que uma pessoa ignore os próprios
defeitos, se tornando arrogante a ponto de não escutar as críticas de outros, pois
todos são “doentes”.
Uma postura maníaca pode fazer uma pessoa ter prejuízo ao confiar numa pessoa
com má fama.
A postura realista é a ideal e a correção de nossas distorções a respeito da
realidade. E reconhecer que cada um individualmente têm aspectos OK e não OK. A
tabela 1 mostra estas realidade:

Tabela 1. OKidade.

Visã Nome da
IS2O • • • •

Eu/Nós posiçao Descrição


existencial

-/- Niilista É pessimista por natureza, acredita que todos não estão OK.
-/+ Introjetiva Acha-se pior que os outros e fonte de problemas, tem
autoestima negativa.
--/- Projetiva | Acha que os problemas estão nos outros, que não estão OK.
+/+ Maníaca Acha que o mundo é cor-de-rosa, e tudo está bem.

+/+ Realista Enxerga que todos têm defeitos e qualidades e estão OK em


alguns sentidos e não OK em outros.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 53

B. Dramatizações. Entender os papéis do drama ajuda a pessoa a perceber


quando se coloca numa posição difícil que geralmente ela não consegue enxergar. O
estudo técnico do drama permite a pessoa perceber com clareza que ele é composto
de três papéis: Perseguidor, Salvador e Vítima. Embora ninguém queira
desempenhar os papéis de vítima e perseguidor, é comum as pessoas se colocarem
em situações que precisarão desempenhar um dos 3 papéis, e isso é até estimulado
pela cultura vigente.
O problema do drama é que comumente se termina com o papel de vítima.
Imaginemos a história de chapeuzinho vermelho. O caçador é o salvador de
chapeuzinho, mas é o perseguidor do lobo. Talvez alguém da família do lobo se junte
para dar uma lição no caçador e perpetuar o drama através das gerações. Quem
salva, persegue e frequentemente termina como vítima.
Tudo começa com uma predisposição íntima: um bem-estar dependente de algo
exterior. Analisemos uma série de pensamentos de uma pessoa imaginária, mas que
podia ser muito bem você: “Será que minha mulher está me traindo?” (sentindo
medo) (-2), “Essa vagabunda está me traindo, só pode!” (sentindo raiva) (-3), “Eu
sou um corno mesmo...” (sentindo tristeza) (-4).
Dinâmica. O drama na vida real há uma mudança de papéis. Os mecanismos do
drama podem ser representados pelo diagrama abaixo, em que esta constante
mudança de papéis (figura 7):

Figura 7. Papéis dramáticos.


A
A

| P

{
W s — V

André — Eu estou cheio de dívidas, estou devendo 2 mil reais. Não sei o que eu
faço... (Posando de vítima e esperando os salvadores de plantão para lhe ajudar).
Maria — Tome aqui! Eu só vou precisar mês que vem. (se desprotegendo, posando
de salvadora porque gosta de André ou se vê como “boa”, se desprotegendo).
Um mês depois, Maria cobra de André e este lhe responde:
André — Maria, eu não tenho o dinheiro...
Maria — André seu filho da mãe, e agora? Eu preciso muito desse dinheiro para
pagar o meu aluguel! (Perseguindo André e em seguida posando de vítima)
André — Não posso fazer nada, Maria, eu não tenho o dinheiro. (Se fazendo de
Vítima de novo)

Note, leitor; no fim de todo drama, normalmente todos terminam de vítima de


alguma forma. Quem salva, também persegue.
Seria realmente diferente se André pertencesse a algum grupo que fizesse uma
vaquinha para lhe ajudar, ou um milionário o ajudasse (já que ninguém estaria se
prejudicando para ajudar).
Nesse sentido o heroísmo pode se revelar uma grande tolice. O ato de salvar
alguém pode se voltar contra o próprio salvador.
54 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O ideal mesmo é se recusar a entrar em tais papéis, não buscando salvar (fazer
mais do que pode pelo outro), perseguir ou se vitimizar. Isso só pode ser atingido
pela auto-observação e pela auto-pesquisa.
É claro que se pode pedir ajuda dos outros, em momentos de necessidade, porém
não há necessidade de se vitimizar.
O conhecimento dos ciclos do drama nos poupam um bocado de sofrimento
inútil.
C. Coleções de Ressentimentos. Conhecer esse aspecto nos torna conscientes de
que as pessoas (ou nós mesmos) podem agir com base em ressentimentos. Berne
observou que as pessoas colecionam suas emoções (positivas ou negativas) como
quem coleciona um álbum de figurinhas ou selos. As pessoas gostam de falar de suas
coleções e quanto maior for a coleção de eventos negativos, maior será a influência
deles sobre vida da pessoa.
Nesse contexto, o perdão que as pessoas costumam dar não é aquele perdão real,
de coração. Elas continuam colecionando aqueles sentimentos feridos. O perdão de
verdade é dado somente quando a pessoa entende que é preciso “esquecer”. Este é
muito mais no sentido de deixar de sentir algo ao se lembrar, se desligando
efetivamente da emoção, do que propriamente deixar de se lembrar.
D. Transações e jogos psicológicos. Conhecer esses aspectos nos permite tomar
consciência de que formas as comunicações nos tornam vulneráveis. Segundo Berne,
a transação é a unidade de ação social, que envolve um estímulo e uma resposta.
O estudo das transações tem por finalidade diagnosticar qual o estado de ego a
partir de qual o estímulo surge e qual o que emite a resposta, permitindo
compreender melhor os relacionamentos.
As possibilidades de transação são variadas, pois parte de um dos três estados do
ego e visa a chegada também a um deles. Quanto aos tipos mais básicos, elas podem
ser simples ou complexas. Existem outros tipos, a seguir temos uma classificação
completa:
I) Simples. É quando a comunicação é clara elimpa, sem mensagens ocultas.
1. Complementar. É aquela em que tanto o estímulo como a resposta atingem os
estados de ego visados. São 4 os subtipos da transcomplementar:
a. Tipo I. Ocorre entre estados de ego do mesmo tipo (P-P; A-A; C-C).
b. Tipo II. Ocorre entre o Pai e a Criança (P-C; C-P).
c. Tipo III. Ocorre entre o Adulto e a Criança (C-A; A-C).
d. Tipo IV. Ocorre entre o Adulto e o Pai (A-P; P-A).
2. Cruzada. São aquelas em que o estímulo é recebido por um estado de ego
diferente do que se visava. São 4 os subtipos da transcomplementar:
a. Tipo I ou transferencial. Ocorre quando um estímulo do Adulto visa que o
outro responda em Adulto, mas vem uma resposta infantil (Criança) em busca de
apoio (C-P);
b. Tipo II ou contra-transferencial. Ocorre quando um estímulo do Adulto que
visa o Adulto recebe uma resposta do Pai, provavelmente em busca de obediência,
em direção ao estado de ego Criança (P-C);
c. Tipo III ou transqueixal. São aquelas em que não há fundamentação no Adulto,
envolvendo apenas o Pai e o Criança. O estímulo parte do C visando o P, e a resposta
vem também da C para o P, sendo isso um processo no qual 2 interlocutores ficam se
queixando mutuamente.
d. Tipo IV ou trans-ofensiva. Também o Adulto não é usado na comunicação,
sendo que neste caso, o estímulo é de P visando C e a resposta também é de P para C,
também conhecida como transação do infinito.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.o |55

II) Complexas. É quando há uma comunicação em dois níveis: um no nível social,


aparente ou superficial, e outra num nível psicológico, ulterior e profundo. E um
verdadeiro campo minado, um prato cheio para os chamados jogos psicológicos, que
abordaremos mais adiante. Possui 2 subtipos:
1. Dupla. Uma transação envolve quatro estados de ego de duas consciências,
sendo dois no nível aparente, e dois no nível oculto.
2. Angulares. Envolve somente três estados de ego de duas consciências, sendo
um a nível subjacente e dois a níveis aparentes.

Tabela 2. Os tipos de transações.

Complementar — Tipo I | P P
Cruzada — Tipo I
P

1. — Que horas são? 1 1. — Que horas são? 2


2. — São duas horas. A =>{ A \2. —Tenho ódio de você!
2 1

C C C

Complementar — Tipo II Cruzada — Tipo II


1. — Filho, deixe que eu amarro seus "
1 N 1. — Que horas são?
Sapatos. A 4 A 2. —Tá na hora de você rezar.
2. —Tá certo, papai.

Complementar — Tipo III Cruzada — Tipo III


1. — Olha Pai, o que estou fazendo! \, P P

2. — Assim não filho, você pode se A 1. — Minha vida é uma desgraça!


machucar. A 2. – A minha é muito pior que a sua! 1

Complementar — Tipo IV Cruzada — Tipo IV


1. — O que você acha sobre os negros? . P } 2 P
2. – Os negros são todos ladrões! Z 1. — Seu filho da mãe!
1 / A \2. - Sua vagabunda!

Dupla Angular
1. — Tá afim de ir no meu 1. — Esse carro custa 100.000 reais.
Mas é só para pessoas importantes.
apartamento
ouvir música?
2. — Claro!
A
1
-> (…) 2. — E meu!
1". — Você é da ralé.
2
1 |- Quer transar? —
2". — Quero! +

Como Jogos Psicológicos afetam a vida de uma pessoa?


Existe um conjunto de transações patológicas, que impede as pessoas de
mudarem, chamadas de Jogos Psicológicos. Eles são definidos como “série de
transações ulteriores que se desenrolam até um desfecho definido e previsível”,
representados pela fórmula:
56 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Isca + Fraqueza → Resposta → Mudança → Confusão → Pagamento

A explicação é que o emissor lança uma isca, o receptor tem uma fraqueza, que o
leva a responder de uma maneira específica, em seguida ocorre uma mudança nos
papéis, uma confusão e em seguida ambos colhem suas “recompensas”. Entendendo
isso, torna possível identificar e prever possíveis saídas para evitar o mau-estar.
Como entender as ferramentas de análise de script ajuda a lidar
com as vulnerabilidades humanas?
As mensagens gravadas em nossas mentes nos levam a caminhos que
conscientemente não desejaríamos. Estas fazem parte de um plano maior, por parte
de pessoas que atuaram como pais sobre nós. Este plano é chamado de script ou
roteiro inconsciente de vida. Analisar o seu script permite que você alcance uma
maior liberdade.
Mesmo pessoas que bradam serem livres para fazerem o que quiserem hão de
reconhecer a influência daquelas pessoas que agiram como seus pais.
Por exemplo, um pai deseja que seu filho seja um engenheiro civil, então lhe
estimula com brinquedos de construir coisas. Um outro pai deseja que seu filho seja
um Filósofo, então ele dá de presente para ele o livro de seu Filósofo favorito ou
mesmo lê para ele o livro. Uma mãe quer que o filho seja médico, então dá um
estetoscópio para o menino brincar de médico. Estas são formas mais ou menos
explícitas dos pais revelarem os seus desejos para o filho, mas há milhares de formas
não tão explícitas.
O mais importante é cada um se pesquisar para poder atingir a liberdade de
poder desobecer o próprio script quando assim desejar. Só é possível atingir a
liberdade dos condicionamentos sociais a partir da auto-pesquisa. Parte da auto
pesquisa depende da autorreflexão. A outra parte da auto-experimentação. Sem
experimentar caminhos diferentes do usual, seguimos conseguindo os mesmos
resultados.
O script parece funcionar a partir dos jogos psicológicos, e ele consiste no
conjunto total de transações que uma pessoa tem em uma vida. Um pessoa ordinária
não joga somente um tipo de jogo, e nem sempre é um jogo catalogado.
A análise do total de transações é desafiadora, mas extremamente importante
para o processo de autoconhecimento. A beleza é que isto pode ser feito com
pequenas amostras.
O contra-script é apenas uma faceta do script, uma vez que é o extremo oposto à
ele.

O que é “a Linguagem Marciana”?


Berne propôs que há um significado inconsciente por trás das comunicações,
jogos e roteiros. Ele então convida a pessoa a interpretar sua vida com “o olhar de
um marciano”, no sentido de ser capaz de se despreender de preconceitos e analisar
a realidade a partir de um olhar neutro e externo, pela observação constante de si.
Isso pode parecer difícil (contudo, como toda habilidade, com o tempo se torna
mais fácil) e normalmente é, uma vez que quase sempre somos tragados pelo rolo
compressor do cotidiano. Mas não é por isto que não é recompensante ou não
devamos experimentar.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 57

Por que devemos sempre fazer a clarificação do oculto ou ulterior?


Uma boa prática que indica inteligência social é a clarificação do oculto.
Normalmente transações ulteriores provocam algum tipo de desconforto no
receptor, que pode não captar as reais intenções da pessoa. No caso da transação
dupla da tabela 2, alguém poderia perguntar: “venha cá, é só para ouvir música
mesmo que você quer que eu vá?”, pois às vezes vemos malícia onde não há, outras
vezes não a enxergamos. O ideal, quando algo parecer confuso, é procurar validar o
próprio entendimento. As pessoas não são obrigadas a saber que tipo de pessoa você
é para então interpretar o que você está tentando passar de maneira oculta.
Olhe o seguinte estímulo duplo: 1. – Estou com uma sede, você vai na cozinha? 1´.
– Você pode pegar um copo de água para mim? Qual a necessidade de uma
transação oculta como essa? É tudo uma forma de pedir sem pedir, pois a resposta
mais comum seria interpretada como se a outra pessoa estivesse oferecendo um
favor. As pessoas são diferentes e isso pode ser interpretado como orgulho por outro
tipo de personalidade. Portanto é preciso usar os estímulos “ocultos” ou ulteriores
com cuidado, pois a interpretação daquele estímulo cabe à quem recebe o estímulo.

De que formas estruturamos nosso tempo?


Passamos o nosso tempo procurando saciar as nossas fomes. A maneira de
ocupar o tempo pode ser classificado segundo as suas características (os parênteses
significam a carga de energia que pode ser conseguida por elas):
1) Isolamento (+). Aqui a pessoa se isola fisicamente de outras.
2) Ritual (++). São comportamentos automatizados como tomar banho, escovar
os dentes, entre outros.
3) Atividade (++). São comportamentos que visam um determinado fim, como
trabalhar, escrever, dirigir.
4) Passatempo (+++). São os bate-papos, o falar sobre alguma coisa, trocar
opiniões, debater. Note leitor que certos comportamentos tidos como mero
passatempo, são, na verdade, atividades, como, por exemplo, dominó, baralho e
outros jogos lúdicos.
5) Intimidade (+++++). São as conversas que envolvem diretamente a própria
pessoa em questão, sua vida pessoal, além de suas relações sexuais.
6)Jogos Psicológicos (no mínimo - - ). O jogos seguem um padrão peculiar de
transações, que são previsíveis a um bom observador e possuem um resultado
negativo. Podem variar no grau de estímulos negativos recebidos.

Como saber se uma pessoa tem inteligência social?


Uma maneira de saber se a pessoa tem inteligência social é quando ela consegue
medir quantitativamente quanto tempo gasta em cada tipo de ocupação e a partir
dessa medida, consegue ajustar o seu tempo para se ocupar da maneira como de fato
deseja. Só o exercício de ver como gastamos um dia nosso, no traz a consciência de
que desperdiçamos nosso tempo em maneiras de nos ocupar não tão inteligentes.
Exemplo, uma pessoa no dia com 24 horas pode: Gastar 9 horas em isolamento, o
que corresponde a 8 horas dormindo e mais 1 sem contato com ninguém. Gastar 2
horas em rituais, tais como tomar banho, escovar os dentes, comer, colocar a roupa,
fazer xixi. Gastar 12 horas em atividade, o que corresponde a uma realização de
diversas atividades. Gastar 1 hora em jogos psicológicos.
58 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Uma pessoa como essa deveria pensar seriamente no que está fazendo na vida.
Em nenhum momento ela tem intimidade, portanto ela em vez de recarregar as
baterias mais fácil, joga jogos psicológicos para compensar as suas fomes de
estímulo.
Ter inteligência social é estruturar o tempo que gastamos da maneira mais
inteligente, valorizando as formas de ocupação que rendem mais estímulos, e
descartando as ocupações negativas.
A pergunta do século: “E como fazemos isso?”. Não existe uma fórmula pronta
para todas as personalidades. Uma dica é ter uma lista de coisas a serem feitas a
cada período tempo, coisas que realmente você deseja fazer e acompanhar se essas
coisas estão sendo realizadas por você. Quando a pessoa se saturar de ver que não
cumpre suas metas, ela começa a se movimentar neste sentido.
Hobbies podem ser coisas interessantes, pois normalmente permitem que se
desenvolvam passatempos a partir dele.

O que fazer para não sofrer pela culpa, ao tomarmos real


consciência da nossa imperfeição?
Fazer a nossa parte para nos melhorarmos cada vez mais. A ação no sentido de
amenizar imperfeições consola a consciência que se reconhece imperfeita.

A vulnerabilidade e os Jogos Psicológicos


Como é o jogo psicológico “Alcoólatra”?
O jogo psicológico Alcoólatra é um jogo complexo e pode não ser
necessariamente alcoolismo. Pode ser uma ludopatia (vício em jogos), o chamado de
alcoólatra seco, ou outro vício qualquer.
Papeis. Alcoólatra é um jogo a ser jogado com cinco pessoas, mas termina
normalmente com duas pessoas. No primeiro caso, o primeiro papel é do
“alcoólatra” em si. O segundo papel, normalmente é uma esposa que desempenha o
papel de perseguidor. O terceiro papel é do salvador, normalmente um médico de
família, ou alguém do sexo oposto que se preocupa com a pessoa. O quarto papel é
do fornecedor, ou a pessoa que amplia o crédito do “alcoólatra”, normalmente a
mãe, que dá dinheiro, dá uma comidinha e não persegue ou salva seu filho. O quinto
papel é o da conexão, que normalmente é o barman ou traficante, que dá
compreensão ao “alcoólatra”. Os papéis principais do “alcoólatra” é a vítima, bêbado,
drogado, e a esposa ou namorada tentando salvá-lo.
Estágios. No estágio inicial, a esposa ou namorada pode desempenhar os três
papéis, de salvador, de vítima ou de perseguidor. Com o tempo isso se deteriora e
quase sempre fica de vítima somente, terminando trocando sua coleção de
ressentimentos por um divórcio ou separação, ou então, ficando submissa àquela
situação, caso não tenha, por exemplo, como se sustentar.
Engano. É engano pensar que um jogo tão dramático quanto esse não exista
nenhum tipo de prazer secreto mórbido muito superior à sensação de prazer
provocada pela bebida em si. O maior prazer do “alcoólatra” não está na hora em
que bebe, mas na manhã seguinte.
Doença. Com organizações AA, MADA, e outras do gênero, ocorre a disseminação
que é uma doença, que é incurável e que a pessoa deve se abster, resistindo a todos
os desejos.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |59

Perna-de-pau. Essas pessoas são treinadas para jogar nessas organizações, um


tipo de jogo chamado perna-de-pau, que e meio autoexplicativo. É como se falassem
“pobrezinho de mim que sou alcoólatra (tenho uma perna-de-pau)”.
First step. A primeira providência para curar do alcoolismo de uma pessoa não é
falar para ela ir frequentar esses grupos, mas sim ela procurar uma terapia séria.
Second step. Depois tem que cortar o fornecedor, não dar mais dinheiro para a
pessoa. E cortar a conexão, no caso de drogas, trocando a pessoa de cidade, se
possível.
Liberdade. Se o “alcoólatra” não entender profundamente aquilo que está
fazendo, ele não terá como se libertar do vício em si.
Dificuldade. “Alcoólatra” é um dos jogos mais difíceis de se deixar, ou o mais
difícil.
Lucidez. Também é preciso aproveitar os momentos que a pessoa tiver lúcida e
explicar para ela tudo direitinho o que ela está fazendo, mostrando para ela toda a
previsibilidade do processo dela. Fazer perguntas que tentem explicar a ela porque
tanto ela quer morrer mais depressa. Tudo na mais absoluta frieza, sério e em
particular.
Tese. A tese principal é “Olha como eu fui mau. Veja se você consegue me parar.”
Objetivo. O objetivo secreto mais claro do jogo é a autopunição.
Pseudo-vantagens. Alcoólatra é um jogo que tem pseudo-vantagens (geralmente)
inconscientes, como as satisfações de ser rebelde, se reafirmar, a satisfação de beber,
a evitação da intimidade e sexo, falar dos porres, provocar reações de amor e ódio no
parceiro.
Cura. A cura de um “alcoólatra” não é feita a partir da abstenção do álcool, mas na
ausência de impulsos nesse sentindo e ausência de orientação de sua vida em função
do álcool ou da droga. O curado simplesmente deve “esquecer” o vício. Pode até ser
capaz de beber socialmente, sem com isso ter aquela necessidade de se embebedar.
Como é o jogo psicológico “Devedor”?
Começo. Devedor é um jogo realizado a partir de uma pessoa que recebe um
grande favor, ficando ela em uma longa dívida com a outra pessoa.
Papéis. Devedor é complementar ao jogo Credor e tem dois papéis.
Proveito. A situação de dever o coloca em uma posição não muito confortável,
pois o salvador normalmente dificilmente está desinteressado em tirar partido dessa
situação. Tão logo quanto puder, ele vai te lembrar do que fez por você e vai pedir
algo em troca, o que cumulativamente, deverá ter um valor superior ao favor que ele
te fez.
Desinteresse. Que fique claro que não estou aqui dizendo que as pessoas não
devem fazer grandes favores a outras, mas simplesmente que elas o devem fazer
desinteressadamente.
Indissociabilidade. A troca de favores faz parte do jogo social e é praticamente
indissociável dela. Há uma diferença entre o jogo “Devedor” e dever um favor à
alguém.
Direito. É um jogo comum, jogado amplamente no Direito, por exemplo, no caso
de uma parte mandar um presente ao Juiz, normalmente de valor inferior ao que vai
ganhar em sua sentença.
Eticidade. Não é muito ético aceitar grandes favores, se houver opção e se o outro
sair prejudicado. É aceitar os 50% de ajuda e 50% suar a própria camisa. A saída
desse jogo é, sem dúvida, acatar a ética.
Desencadeamento. O jogo Devedor pode terminar por causar uma série de outros
jogos como “Agora Peguei-te Desgraçado”, no caso da pessoa não pagar a dívida.
60 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Filme. O filme “Máfia no Divã” mostra bem o jogo Devedor, quando o mafioso
compra uma fonte enorme para sua casa para o doutor, para que ele se sinta em
dívida, típico das organizações mafiosas.

Como é o jogo psicológico “Me Bata”?


Masoquismo. Esse jogo é doentio, jogado por pessoas de um masoquismo
incrível.
Provocação. A pessoa faz algum tipo de provocação à outra de forma inocente e a
outra bate nela fisicamente ou simbolicamente.
Exemplos. Uma mãe de família, inteligentíssima, faz uma pergunta idiota na
mesa, inocentemente, com o objetivo inconsciente de irritar o marido, que responde
agressivamente, como se dissesse: “que pergunta idiota”, porque na verdade era a
única forma dela obter alguma expressão afetiva dele, dado que seu casamento não
ia muito bem. Outro exemplo: um pai de família machuca seu filho apertando a sua
orelha constantemente, com a desculpa social de estar acariciando e o filho responde
batendo nele, pois não aguenta mais.
Objetivo. Autopunição é o objetivo do jogo Me Bata.
Culpas. “Me Bata” é uma forma de se punir sem culpas, pois para a pessoa que
inicia o jogo, o problema está no outro, não nele. Ela pode até jogar “Por quê será
que isso só acontece comigo?” ou então “Não é terrível?” (um filho bater em um
pai?). Constantemente ela pode se perguntar “o que eu fiz para merecer isso?”, se
sentindo injustiçada.
Pseudo-vantagens. Receber afeto (ódio). Provavelmente a pessoa foi treinada
para isso.
Saída. A saída para me bata é a serenidade, não aceitar provocações, sejam quais
forem. E se for o caso até bater mesmo, se estiver te prejudicando muito, contudo
bater sem o sentimento de ódio, mas como mero recurso técnico para acabar o jogo.
Como é o jogo psicológico “Peguei-te Desgraçado”?
Sadismo. Peguei-te Desgraçado é um jogo de sadismo, que consiste no prazer
secreto em “dar o troco”.
Auto-perpetuação. Também, ele é um jogo cíclico, ou seja, é capaz de gerar outro
de si mesmo.
Ressentimentos. As coleções de ressentimentos são uma marca do ciclo de auto
perpetuação desse jogo.
Jogos. Crianças que jogam jogos do tipo “First Person Shooter” com seus amigos,
também aprendem esse jogo e carregam isso consigo na sua formação.
Esporte. O esporte em geral também carrega em si um forte carga de “Peguei-te
Desgraçado”, na medida que se é feliz porque o outro é derrotado e não meramente
porque se vence, ficando o desportista querendo “dar o troco” sempre de uma
próxima vez.
Torcedor. O jogo “Torcedor” uma variante do jogo “peguei-te desgraçado” é
aquela na qual a pessoa projeta seu ego no outro. É não se achar ou não ser capaz de
vivenciar por si a situação vivenciada pelo desportista. Depois da competição acabar
os torcedores podem jogar então “eu não disse? O meu (time, jogador, desportista,
etc) é melhor que o seu.”, na verdade querendo dizer “eu sou melhor que você”.
Terceiro grau. “Assassinato” pode ser uma variante do jogo “Peguei-te
desgraçado”, quando o jogador quer dar o troco por algo que lhe aconteceu ou por
algo que esperava e não aconteceu.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |61

Banalidade. Para se ter ideia de como esse jogo é banal, um flanelinha morreu
pois não quis dividir os dois reais com o colega.
Objetivo. O objetivo desse jogo é o de justificação, no sentido de fazer cumprir a
justiça com as próprias mãos.
Pseudo-vantagens. Algumas das pseudo-vantagens são: a justificação da violência
interior, a evitação da confrontação das próprias deficiências, e o reforço da crença
“não se pode confiar nas pessoas”.
Como é o jogo psicológico “Veja só o que você me fez fazer”?
Objetivos. Esse jogo é uma forma de se vitimizar, culpar a outra pelo que fez, e
ainda deixar a pessoa em dívida com ela.
Cortês. “Cortês” é uma forma muito comum de se jogar esse jogo. Começa
normalmente com alguém sendo gentil e deixando o outro decidir as coisas por ela.
Depois que as coisas não saem como ela desejava é fácil achar o culpado: o outro e
nunca dela mesma que transferiu as responsabilidades.
Paranóides. Os paranóides podem jogar uma forma desse jogo que termina em
morte. Se ela acha que a pessoa é responsável por todos os seus problemas, ela pode
simplesmente querer assassiná-la.
Movimentos. Transferência de poder, em seguida o erro, a surpresa, e por último
o castigo ou o débito.
Pseudo-vantagens. Transferir a responsabilidade para o outro dos próprios erros
e omissões, ganhar um crédito com a outra pessoa, provar que “as pessoas não fazem
nada direito”.
Saída. É muito fácil culpar os outros pelos próprios problemas. A saída está na
conscientização de que todos seus problemas têm uma causa interna e não externa.
É tudo uma questão de como você olha a questão.
Como é o jogo psicológico “Vamos sair hoje?”?
Casais. Esse é um jogo essencialmente jogado por casais.
Fisiologia. A mulher convida o homem para sair sexta à noite. O homem
concorda. No decorrer da conversa ela aborda o marido com uma conversa sobre um
grande gasto, coisa que o homem já falou que não iam ter condição de bancar esse
mês. O homem responde rudemente e os dois discutem. Ele não quer ir mais com
ela, pois ela se tornou uma companhia desagradável para ele. Ele diz que irá sair
sozinho, ou talvez saia com os amigos. Ela por outro lado, adiciona as suas coleções
de ressentimentos mais um episódio em que o marido ou seu companheiro foi
estúpido “gratuitamente”. Se for rebelde, poderá até dizer que vai sair sozinha
também.
Movimentos. Provocação, aceitação da provocação, discussão, apartamento.
Primeiro grau. No primeiro grau, ocorre o mero apartamento temporário.
Segundo grau. No segundo grau, pode ocorrer uma traição por exemplo.
Terceiro grau. No terceiro grau, pode ocorrer a separação permanente dos dois.
Objetivo. Evitação da intimidade. Justificativa para traição e separação (“essa
mulher não presta”). A mulher provar que “todos os homens são grossos mesmo”.
Saída. Na verdade, o homem só quer que a mulher jogue com ele “olha como sou
responsável financeiramente” em silêncio, valorizando sua qualidade de bom
administrador do dinheiro. Quando ela não o faz, isso abre espaço para a
concorrência, e pode culminar numa separação. Falar a mesma coisa duas vezes
seria a outra antítese, a paciência e a serenidade, o que é difícil para o homem.
62 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Como é o jogo psicológico “Tribunal”?


Papéis. Tribunal é um jogo geralmente jogado a três ou mais, em que as partes
acusam, se defendem e uma delas assume o papel de juiz.
Fisiologia. É muito comum em terapia de casais, em que o terapeuta age como um
juiz dizendo quem está certo. É também comum na terapia de filhos que os pais
pagam. O pai, marido, ou mulher vira para o terapeuta e inicia o lance: “deixa eu te
contar o que fulano fez tal dia...”, esperando que o terapeuta lhe dê razão. Quando o
terapeuta não lhe dá razão e dá razão ao outro, ocorre um intenso sentimento de
frustração. Quando lhe dá razão ocorre um sentimento de vitória, e ele pode então
jogar então “peguei-te desgraçado”, junto com o juiz.
Movimentos. Acusação. Defesa e acusação. Julgamento. Desfecho.
Primeiro grau. Em primeiro grau, ocorre uma adição as coleções de
ressentimentos do episódio, agora com permissão de um juiz.
Segundo grau. É quando entra ajustiça formal no processo de julgamento.
Terceiro grau. Em terceiro grau, agora com permissão do juiz, pode ocorrer o
homicídio antiético patrocinado pelo estado.
Objetivos. Provar que tem razão, provar que o outro está errado.
Saída. Não querer provar nada a ninguém é essencial se quisermos evoluir. A
saída não é provar seu ponto, mas aprender a conviver com o outro.
Pseudo-vantagens. Projeção da culpa. Se livrar da culpa.
Terapia. Na terapia de casal, deve ser estimulado a desinibição-diálogo, agindo o
terapeuta como mero facilitador entre a comunicação.
Como é o jogo psicológico “Mulher Fria”?
Fisiologia. O jogo começa com a repulsa do homem. Depois disso se repetir
constantemente, ela diz que “os homens são todos iguais”, “que só pensam em sexo”
e finalmente que o parceiro não a ama. Com o passar do tempo, ela vai ficando
descuidada com a relação, até que um dia joga “violentada” com ele. Aparece
seminua em sua frente, e há tempos que eles não fazem sexo. Quando ele se insinua
para ela, ela o afasta, sentindo repulsa, pois “os homens são todos iguais: só pensam
em sexo”.
Movimentos. Rejeição. “Violentada”.
Pseudo-vantagens. Evita o temor da penetração ou da exibição do corpo. Jogar “O
que fazer com os homens?”.
Saída. A saída desse jogo consiste na mudança profunda das próprias crenças e se
forçar à intimidade, no caso inclusive ao sexo, mesmo quando não estiver com
vontade.
Como é o jogo psicológico “Mártir”?
Fisiologia. Esse jogo começa quando a pessoa se sobrecarrega de atividades. Com
o passar do tempo ela vai acumulando atividades cada vez mais. Faz tudo pelos
outros. Até que um dia entra em colapso deixando todo mundo na mão. Pode até
precisar de uma internação hospitalar por problemas de saúde.
Movimentos. Sobrecarga. Mais sobrecarga. Colapso.
Burn-out. A chamada síndrome do burn-out é caracterizada pelo jogo Mártir.
Pseudo-vantagens. Jogar “Se não fosse por eles”.
Saída. Devemos percorrer nosso caminho devagar e sempre, nos recusando a
aceitar atividades que não temos como dar conta.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |63

Como é o jogo psicológico “Se não fosse por você (ela, ele, eles)...”?
Fisiologia. Esse é um jogo comumente jogado entre membros de um casal, no
qual a mulher ou o homem costuma projetar no outro a culpa por não estar fazendo
alguma coisa, que muitas vezes nem queria realmente, mas joga na cara do outro, ou
expõe à terceiros, como forma de adquirir vantagens.
Movimentos. Projeção de culpa. Constrangimento. Troca por vantagens em
decorrência da culpa do outro.
Equivalência. Na verdade é outra forma de jogar “Coitadinha de mim”, no entanto
mais agressiva e sem parecer estar se vitimizando.
Pseudo-vantagens. “Olha só como estou me esforçando” (e você não faz nada por
mim), “Coitadinha de mim”, “Olhe o que você está fazendo comigo” (para que você
se sinta em dívida). Projeção da culpa própria.
Saída. A saída desse jogo é corrigir e aceitar todas as responsabilidades para si
mesmo e não projetar a culpa nos outros. Tudo que acontece conosco possui uma
intrínseca relação com a lei da causa e efeito. Para a pessoa que não inicia a jogada é
dizer: “alto lá, quem mandou você se submeter a isso?”.
Exemplo. Se uma pessoa, por exemplo, tem filhos, não adianta projetar sua culpa
neles por não estar fazendo aquilo que deseja, pois a responsabilidade de tê-los
botado no mundo inicialmente é da própria pessoa.
Manipulação. As pessoas usam isso também como forma de manipular outras,
fazendo com que elas façam coisas que não estão dispostas a fazer, por se sentirem
em dívida e culpadas pelo que supostamente fez à outra pessoa.
Renúncia. Deixar de jogar esse jogo é não compactuar com a manipulação das
pessoas através da culpa, acatando a ética.
Como é o jogo psicológico “Veja só o quanto me esforcei”?
Fisiologia. Segundo Berne, esse é um típico jogo de consultório, no qual uma das
partes busca o divórcio, geralmente o marido, e a outra se opõe ferrenhamente. O
marido por sua vez faz algumas sessões de terapia, sobretudo para jogar “tribunal”, e
então ficar complemente livre de culpas. Ele inconscientemente começa a fazer
coisas piores do que antes, para não restar outra saída à sua mulher senão concordar
com o divórcio.
Movimentos. Tortura. Pedido de divórcio ou separação. Terapia (ou não).
Torturas maiores. Separação.
Pseudo-vantagens. Se libertar das culpas.
Saída. Se separar é uma decisão pessoalíssima, sempre no espírito de que forma
você pode assistir melhor a outra pessoa, sem se prejudicar. Se o relacionamento te
prejudica, é preciso pensar se ele realmente vale a pena. Algumas vezes temos que
dar a outra pessoa a oportunidade de se reciclar. Outras não.
Interesses. Um dos principais dos fatores que fazem ocorrer uma separação é a
falta de interesses em comum. É preciso criar interesses em comum.
Como é o jogo psicológico “Querida”?
Fisiologia. Uma pessoa faz um comentário depreciativo sobre a outra, que está
presente, e em seguida diz “Não é, querida(o)?”. Isso então gera constrangimento
para a outra pessoa, pois discordar de quem o chamou de querida(o) soaria pedante
demais. A outra parte dá aquela risadinha sem graça.
64 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Segundo grau. Em segundo grau, “querida” passa facilmente para “tribunal”, pois
se o atacado rejeitar o que quem jogou a isca falou, será colocado ao “tribunal” das
outras pessoas presentes, podendo terminar em baixaria.
Movimentos. Ofensa. Adulação. Constrangimento.
Pseudo-vantagens. Expor o que pensa e sente de negativo sobre o outro sem a
possibilidade de reação.
Saída. Uma possível saída disso é dizer “Você pode fazer seus comentários
depreciativos sobre mim, mas não me chame de querida(o).” Uma outra saída ainda
pode ser uma ironia “Sim... Querido(a)!”, normalmente a pessoa para por aqui, mas
essa segunda saída tem chance do jogo continuar.
Como é o jogo psicológico “Não é horrível?”?
Temas. Os principais temas de discussão desse jogo são: delinquência juvenil,
divórcio, crime e preços.
Fofocas. A diferença entre esse jogo e meras fofocas, é que eles oferecem uma
explicação para o que aconteceu, geralmente simplória.
Fisiologia. Uma pessoa começa “Hoje em dia as coisas estão difíceis”. “O mundo
está muito violento”. “Você não sabe o que aconteceu com fulana”. “O filho dela foi
morto pelo tráfico de drogas”. “Também, com uma mãe como fulana, só podia dar
nisso” (explicação).
Movimentos. Explicitação de uma crença. Fofoca. Explicação.
Consequências. Os outros podem ainda jogar “que pena” ou mesmo “isso é um
absurdo”.
Pseudo-vantagens. Reafirmação de uma crença.
Saída. A saída desse jogo está em mudar o jogo para um assunto positivo, através
da re-perspectivação, tipo “o mundo está violento, mas existem pessoas fazendo algo
a respeito”.
Como é o jogo psicológico “Defeito”?
Projeção. Quem joga defeito é aquela pessoa que não se sente bem com a falta de
defeitos do outro, aliviando assim a sentimento de culpa pelas próprias
imperfeições. É a projeção dos próprios defeitos no outro.
Depressão. Defeito é um dos jogos favoritos do deprimido. Jogando o defeito para
o outro, e evitando a intimidade, o que poderia resultar na exposição de seus
defeitos, o deprimido segue sua vida em depressão.
Pseudo-vantagens. Quem joga defeito, normalmente pode jogar em seguida “Não
é terrível?”. Projeção da culpa. Estagnação. Provar que ninguém é bom ou perfeito.
Movimentos. Inveja. Observação. Hiper-criticidade. Autoafirmação.
Fisiologia. Começa: “Você viu como fulano é todo perfeitinho?”. “Mas sabe o que
eu vi ele fazendo outro dia?”. “Vi ele gritando com uma velhinha na rua.”. O outro
participante “É mesmo?”. “É e tem mais...”. Segue detalhando os defeitos, até que ele
vira e joga “Não é horrível?”.
Saída. A saída para “defeito” é a pessoa passar a se conscientizar dos próprios
defeitos e passar a correr atrás, a fim de se modificar. A saída para não entrar no
jogo psicológico “defeito” é perguntar “E venha cá, só entre nós, quais são seus
defeitos mesmo?”. Procurar conversar sobre os defeitos da própria pessoa e o que ela
está fazendo a respeito.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |65

Como é o jogo psicológico “Desastrado”?


Fisiologia. Um convidado faz várias trapalhadas na festa e para todas elas se
desculpa com o anfitrião, que faz de tudo para se controlar, perdoando os
“acidentes”. Na verdade o que ele quer provar para si mesmo é que pode ser
destrutivo e ainda receber o perdão.
Movimentos. Agressão. Ressentimento. Desculpas. Perdão.
Pseudo-vantagens. O prazer de bagunçar as coisas. Evitar a punição. Provar para
si mesmo que não é culpável.
Saída. A saída está em dizer “você pode arruinar nosso encontro, mas, por favor,
não peça desculpas.”

Como é o jogo psicológico “Por que você não... Sim, mas...”?


Fisiologia. Uma pessoa conta um problema seu qualquer que acha insolúvel e no
final diz: “não sei o que faço...”. Em seguida os seres mais prestativos dão milhares
de sugestões: “Por que você não faz isso?”. Ele responde todas as vezes: “Sim,
mas...”, dando uma desculpa qualquer.
Movimentos. Exposição de um problema. Tentativa de ajuda. Ajuda Frustrada.
Reafirmação.
Pseudo-vantagens. Provar que ninguém pode ajudá-lo. Ter uma discussão
supostamente racional.
Saída. A saída para esse jogo é assistir somente o que for possível. Não ficar
dando intermináveis sugestões. Dizer que vai dar um número finito de sugestões,
como umas cinco, por exemplo, e dizer se a pessoa quiser aceitar ela aceita, se não,
não perturbe mais ela.

Como é o jogo psicológico “Agora briguem vocês dois”?


Fisiologia. Alguém vira para uma pessoa e diz “olha, eu vou te dizer uma coisa,
mas não diga que fui eu que contei. Sua mulher me disse que você é ruim de cama.”.
Essa mesma pessoa vira para a mulher e diz: “Olha, seu marido está te traindo.”.
Está feito, “agora briguem vocês dois”. Numa mais refinada ela não faz a fofoca
diretamente, mas faz a fofoca para o melhor amigo das pessoas envolvidas, dessa
forma ela não é pega.
Movimentos. Fofoca. Mais fofoca. Briga.
Pseudo-vantagens. Troca das coleção de ressentimentos por um brinde.
Manipulação. Quando uma mulher psicopata está interessada em um homem
comprometido, ela pode provocar um “agora briguem vocês dois”, afim de que na
troca de coleção de ressentimentos do homem por uma traição, ela esteja presente.
Como é o jogo psicológico “Violentada”?
Fisiologia. Violentada é um jogo peculiar, tipicamente iniciado pelas mulheres. A
sua fisiologia é a seguinte: a mulher faz tudo para dar a entender ao homem que
quer alguma coisa, sem, contudo, comprometer sua posição de inocente. Isso
envolve transações complexas, que envolve duplo sentido: um social, e um oculto. O
homem “inocentemente”, talvez jogando alguma forma de “me bata”, parte para
cima dela, que o recusa em um ponto da conversa.
Primeiro grau. Em primeiro grau, o homem é rejeitado imediatamente. Talvez até
de uma forma educada, do tipo: “Aprecio seu galanteio, mas não, obrigada.”. Ou de
uma forma mais rude, simplesmente saindo do local.
66 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Segundo grau. Em segundo grau, a mulher dá corda ao homem,


inconscientemente. Depois ocorre a surpresa: ela se indigna quando o homem se
compromete, ou então, quando é mais direto. O homem fica confuso e aí ocorre o
desfecho. Ele prova o quanto “as mulheres são loucas” e ela prova o quanto “os
homens são safados”.
Terceiro grau. Em terceiro grau, a mulher chega a transar com homem,
frequentemente interrompendo o coito antes dele terminar. Depois disso ela diz que
foi estuprada, terminando em suicídio, homicídio ou no tribunal.
Homossexuais. Existem casos de homens que jogam “violentado” por não
conseguir admitir que é homossexual. Muitas vezes acaba em homicídio. Geralmente
é ao se fazer sexo com estranhos.
Movimentos. Sedução. Contra-sedução. Aparente vitória. Confrontação. Colapso.
Objetivo. Dar vazão à sentimentos de vingança.
Pseudo-vantagens. Evitação da intimidade sexual. “Agora peguei-te desgraçado”.
“Não é terrível” (Que não exista um homem que preste hoje em dia?). “Tribunal”.
“Agora briguem vocês dois”.
Saída. A saída de violentada é difícil. Sobretudo tem que se aprender a distinguir
quando a mulher está jogando ou quando ela está realmente interessada. A saída
para a mulher é mais simples, ela deve procurar perceber o que está fazendo para
seduzir, talvez se arrume excessivamente para sair sozinha ou com as amigas.
Como é o jogo psicológico “Bate-boca”?
Fisiologia. Uma pessoa provoca outra de forma inconsciente. A outra responde a
provocação acusando-a. A outra alega inocência. Ocorre mais discussão. As pessoas
se separam.
Movimentos. Provocação. Acusação. Discussão. Separação.
Segundo grau. Em segundo grau, a briga pode ficar feia, terminando em agressão
física.
Terceiro grau. Em terceiro grau, a briga termina em assassinato.
Pseudo-vantagens. Provar que não é culpável. Conseguir afeto (ódio).
Saída. A saída para quem inicia o lance está na conscientização da sua
provocação, o que é muito difícil. Para quem recebe o estímulo, é simplesmente
ignorar a provocação.

Como é o jogo psicológico “Bandido e Mocinho”?


Bandidos. Os bandidos também jogam. Bandido e Mocinho é um dos principais
jogos do submundo.
Infância. O protótipo desse jogo na infância é esconde-esconde. Mais tarde ele
poderá brincar de polícia e bandido.
Fisiologia. Todos sabemos como se dá o jogo Bandido e Mocinho.
Movimentos. Crime. Perseguição. Punição.
Pseudo-vantagens. “Veja se você consegue me pegar”. “Eu quase saí livre dessa”.
Fama. “Eu sempre fui um perdedor”.
Saída. A saída de Bandido e Mocinho é difícil. Mas as regras do jogo são
montadas pela sociedade. O trabalho da polícia não é antiético de forma alguma.
Para quem inicia o jogo, a saída é acatar a ética, o que geralmente contribui para que
a pessoa não cometa crimes. Mesmo assim, em sociedades totalitárias, as leis não
são todas justas. A saída do Mocinho, consiste na renúncia a seu jogo favorito:
“agora peguei-te desgraçado”.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |67

Como é o jogo psicológico “Vamos dar um golpe no Zé”?


Amizade. Começa com o estabelecimento de uma falsa amizade.
Golpe. Depois, parte para o golpe em si, que causa surpresa em Zé, deixando-o
confuso e é quando ele pensa: “como uma pessoa tão amiga pode fazer uma coisa
dessas comigo?”, jogando uma forma de “Me Bata” em silêncio.
Desfecho. Zé é roubado, ou então sofre algum tipo de transtorno.
Movimentos. Acumpliciamento. Aproximação amistosa. Golpe. Desfecho.
Street games. Um dos jogos de rua no qual tive a oportunidade de presenciar é o
seguinte: uma pessoa faz o papel de “mesa”, trocando três copos de lugar e o “praça”,
finge que ganha algumas rodadas, se fingindo de jogador. Em seguida ele coloca o
dinheiro na mão da vítima, dizendo “segure aqui”. A pessoa ambiciosa pode não
resistir à tentação do lance seguinte. O “mesa” diz que agora só vai aceitar uma
aposta de um lance maior, o “praça” diz que não tem. Em seguida, o “praça” vira e
pergunta a pessoa que está segurando o dinheiro, “Você não tem não? Eu to
ganhando aqui, me ajude!”. Se a pessoa não for vivida, ela vai entrar facilmente no
jogo. A pessoa pode entrar e perder tudo, dado que o “praça” agora vai perder de
propósito o dinheiro da outra pessoa, parecendo uma transação legítima. Se a pessoa
resolver apostar por ela mesma e ainda conseguir acompanhar a bolinha sem errar,
eles ainda podem depois roubá-lo, tendo em vista que eles já sabem que ele tem
dinheiro.
Saída. A saída é ligar o alerta anti-“espertalhões” e não querer tirar vantagem em
tudo. É selecionar melhor as amizades e as companhias.

Como é o jogo psicológico “Flor de estufa”?


Psicologia. É jogado por muitos psicólogos clínicos, em seus consultórios, através
da hipervalorização dos emocionalismos, ou dos sentimentos “genuínos”.
Anos. Isso pode durar anos a fio, dando a impressão que o paciente está
melhorando alguma coisa.
Fisiologia. Uma pessoa expõe seus sentimentos. O psicólogo reforça esse
sentimento dizendo “Que bom que você admite que sente isso” (que seria uma forma
de jogar “você é inferior” já que ele não sente mais aquilo). O paciente fica contente,
já que “fez progresso”. A terapia falha. O paciente abandona a terapia (depois de
muito tempo).
Honestidade. Psicólogos honestos não querem manter seus clientes a todo custo,
mas querem que eles tenham uma vida funcional e autônoma o mais rápido possível.
Movimentos. Exposição de emoções. Falha em clarificação e supervalorização da
emoção. Ilusão. Desilusão.
Pseudo-vantagens. Manter a dependência. Não tomar controle das próprias
emoções.
Saída. Admitir as próprias emoções é só o primeiro passo do processo
terapêutico. O segundo passo, bem mais difícil e complexo, mas também mais
importante que o primeiro, seria a racionalização das emoções.
Como é o jogo psicológico “Só estou querendo te ajudar”?
Fisiologia. Uma pessoa dá um conselho para outra. A outra retorna e diz “não deu
certo”, “olha a droga do que você me fez fazer”. Então a pessoa diz “Mas eu só estava
querendo te ajudar.”.
Esforço. Em alguns casos a pessoa volta a realizar os conselhos só para depois
jogar “Olhe o quanto estou me esforçando”.
68 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Movimentos. Aconselhamento. Auto-sabotagem. Falha. Acusação. Frustração.


Pseudo-vantagens. Provar para si mesmo que estava sendo prestativo.
Saída. A saída desse jogo é tomar ou fazer o outro tomar a responsabilidade pelas
próprias ações. Dizer “você ouviu meu conselho por que quis”.
Como é o jogo psicológico “Puxa, como você é maravilhoso”?
Fisiologia. A pessoa fica tão contente com o progresso da sua vida que vira para
outra que o tratou ou aconselhou e diz: “Puxa doutor, como o senhor é maravilhoso”
(e eu sou um tapado). O doutor, normalmente, aceita, obrigado, envaidecendo seu
ego.
Movimentos. Adulação. Aceitação. Auto-sub-valoração.
Pseudo-vantagens. Provar que não é tão bom quanto o outro. Provar que todas as
pessoas são ingratas.
Saída. A saída é devolver à outra pessoa os 50% que ela merece, tendo em vista
que foi ela quem executou, e ela tem mérito também.

Como é o jogo psicológico “Psicoterapia”?


Slogan. O slogan de quem joga esse jogo é “Você não pode me curar, no máximo
você me ensinará como ser um neurótico melhor”.
Social. Socialmente ele vai à busca de cura.
After game. Depois de procurar ser curado ele pode jogar vários outros jogos:
“flor-de-estufa”, “como você é maravilhoso”, e “arqueologia”, por exemplo.
Fisiologia. O paciente diz “eu quero que você me cure”. O doutor “mas é claro”. O
paciente “não é maravilhoso o que o doutor fez por mim?”. Nos casos em que não dá
certo: “Não é horrível?”, “Coitadinha de mim”.
Pseudo-vantagens. Provar para si mesmo que procura a cura. Não se curar de
fato.
Saída. A saída de “psicoterapia” é procurar dizer que não pode curar, mas pode
ajudá-la a curar a si mesma.
Como é o jogo psicológico “Imbecil”?
Slogan. O slogan que quem joga esse jogo carrega é “eu rio da minha própria
estupidez” (ria você também).
Fisiologia. Uma pessoa fala uma idiotice engraçada, de maneira séria, qualquer
sem seridiota. A outra ri.
Movimentos. Idiotice. Risada.
Palhaçada. A idiotice é diferente da palhaçada pois na palhaçada se quer fazer
graça conscientemente.
Pseudo-vantagens. Não precisar estudar. Se manter na ignorância com a
aprovação dos outros.
Saída. A saída é não rir das imbecilidades alheias, pois rir é considerada uma
aprovação para o que a outra pessoa faz.
Como é o jogo psicológico “Perna-de-pau”?
Fisiologia. Uma pessoa pleiteia alguma coisa para outra. A outra diz “Não posso,
olha como eu tenho uma perna-de-pau”. A primeira diz “é... coitada de você.”.
Movimentos. Pleito. Vitimização. Complacência.
Pseudo-vantagens. “Coitadinho(a) de mim”. Não assumir responsabilidades.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 69

Saída. A saída de “perna-de-pau” é simples: tomar consciência e sair da


vitimização. Para quem faz o pleito, deve responder: “Você pode até não querer fazer
o que estou pedindo, mas não diga que você não é capaz.”.
70 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

A vulnerabilidade e os scripts
Como é o script “A supermãe”?
Banalidade. Supermãe é um script banal para mulher. Banal, significa que é
normal e bastante comum na sociedade.
Salubridade. Isso não significa que é um perfil sadio para a pessoa. As pessoas
têm a ilusão que o comum é o saudável, o que não é em absoluto.
Salvador. A tese de “a supermãe” começa com a mulher, mãe de família,
querendo fazer tudo pelos quatro filhos e pelo marido. Busca fazer tanto pelos outros
que mal tem tempo de assistir suas novelas.
Jogos. Os jogos preferidos da “supermãe” são: “Mártir”, “Mulher Frígida” e “Olhe
o quanto eu me esforcei”.
Contra-script. Todo script, tem uma faceta contrária a ele, que ainda não é a
liberdade. No contra-script, a “supermãe” busca um trabalho, se torna relapsa com
os filhos e o companheiro, mas geralmente isso é por um curto período de tempo.
Desfecho. O desfecho da “supermãe” é fácil de se prever. Quase sempre ela é
desprezada pelos filhos e pelo marido e termina sozinha. Muitas vezes é
responsabilizada pelos problemas dos filhos. Fica quase sempre deprimida após a
menopausa.
Corpo físico. Tende a ter excesso de peso, ser troncuda, parruda. Geralmente
relega sua saúde para segundo plano em função dos filhos.
SNV. Quando os filhos da supermãe crescem e deixam a sua casa, ela sofre com a
síndrome do ninho vazio, insistindo e pressionando aos filhos para que lhes dêem
netos. Quando abastada, ou seja, quando possui dinheiro, uma casa grande, insiste
para que seus filhos continuem lá, com sua família, a fim de poder salvar seus netos
também.
Papéis. Apesar de jogar todos os três papéis do drama, ela assume mais a posição
de salvador.
Desejos. O desejo interior da “supermãe” na verdade não é ser amada pelo que ela
pode oferecer e sim pelo que ela simplesmente é.
IPP. Quando era criança, seus pais diziam para ser uma boa mãe, ser boazinha e
se sacrificar pela família.
Saída. A saída do script supermãe é difícil. O problema essencial é que ela fez
muitos compromissos com os filhos e o marido. Ela precisa começar a se escutar
mais, em vez de se vitimizar em função das condições externas, pelo jogo “Se não
fosse por eles...”. Ela precisa achar saídas criativas para criar os filhos de modo que
possa se emancipar para uma vida profissional, como dividir com outros as
responsabilidades, quem sabe uma amiga que também queira dividir as
responsabilidades. A saída é a criatividade para se reinventar. O desejo dela real
mesmo é ter uma vida própria, e ela precisa devagarzinho caminhar em direção à
isso, adotando mudanças nas relações com seus filhos e seu companheiro. Precisa
também renunciar às suas dores de cabeça providenciais para evitar a relação sexual
entre os dois. Além disso, ela precisa parar de ter filhos para interromper o seu
script.
Dificuldades. O quadro é mais difícil tanto mais velha for a mulher. Mas nunca é
tarde para fazer uma reciclagem, sobretudo hoje em dia, que as mulheres não são
mais mulheres do lar.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |71

Como é o script “A mulher de plástico”?


Banalidade. “Mulher de plástico” é outro script banal. Como vimos, o banal nem
sempre é o sadio.
Perfil. A “mulher de plástico” é um tipo peculiar de mulher sem um padrão maior
de crítica e autocrítica. Ela quer se enfeitar toda para obter energia por isso. Usa
aqueles saltos altos, roupas fashion, brincos e apetrechos do gênero, grandes, além
de maquiagem pesada, que, como exemplo, pode ser aquela que tem base líquida (a
famosa “massa corrida”). O que ela quer mesmo é atenção.
Papéis. Embora seja uma viciada em ir à lojas, sendo uma consumidora segura,
fora desse mundo ela desempenha o papel de vítima.
Tempo. Sua estruturação de tempo é pobre. Dedica-se a comprar, a se produzir, a
ficar trocando a arrumação das coisas em casa, além de ler revistas de moda e de
fofocas sobre artistas.
Furtos. Por não ter o dinheiro para comprar sua beleza, pode até cometer furtos
nas lojas.
Gastos. Quando se zanga com o marido, gasta excessivamente, de modo a se
vingar.
Terceira-idade. Quando a beleza superficial definitivamente não pode ser mais
comprada, ela entra em depressão profunda, preenchendo seu vazio com tóxicos
como o álcool, tranquilizantes, e ansiolíticos, ou até outros remédios paliativos para
doenças psicossomáticas, como a gastrite, por exemplo.
Contra-script. Ela jura que nunca mais vai se arrumar, talvez por uma experiência
desagradável com homens, se tornando relapsa com a própria autoimagem, e com o
próprio corpo, podendo até engordar. Quase sempre isso dura pouco tempo.
Jogos. A “mulher de plástico” pode jogar vários jogos. “Desastrado”, “Perna-de
pau” e “Alcoólatra” (de pílulas) são alguns deles.
Decisão. Quando termina a escola secundária, após perder no vestibular, ela
decide pegar um emprego técnico para comprar roupas e todos os apetrechos
pessoais que deseja e assim conseguir se casar com um homem que tenha dinheiro
ou promissor que deseje uma “mulher de plástico”.
Sonho. Seu real sonho era cursar medicina, coisa que em sua posição não achava
ser intelectualmente capaz.
Saída. Para sair de seu script ela precisa passar a gostar de si independente de
estar arrumada ou não. Além disso ela precisa retomar antigos sonhos para se sentir
viva, em vez de preencher seu tempo com bobagens irrelevantes para sua evolução.
Dificuldades. As dificuldades de sair desse script são múltiplas, porém a principal
talvez seja na própria pessoa admitir o vazio de sua vida, pois tenta tão fortemente se
enganar que não consegue perceber o que está fazendo na realidade.

“A mulher por trás do homem”


Banalidade. “Mulher por trás do homem” é um script que já foi muito comum nas
sociedades mais antigas, mas até hoje ainda ocorre. O contrário é menos comum,
mas também acontece, “o homem por trás da mulher”.
Talento. Nesse script, a mulher escolhe frequentemente um homem com menos
habilidades que ela.
Projeção. Ela projeta suas habilidades no outro. Pode fazer trabalhos
universitários pelo outro, além de dar todo o suporte para que tudo vá bem para ele,
muitas vezes até se prejudicando, saindo da sua própria faculdade, fazendo almoços
para ele comer no trabalho, lhe compra roupas novas mais elegantes, dedicando
72 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

uma maior parte do seu orçamento a ele, e ocupando a maior parte do seu tempo
pensando no bem-estar do outro.
IPP. Na sua infância, seus pais, especialmente o do sexo oposto lhe dizia para ser
prestativo, para não receber reconhecimento, e para ficar por trás dele.
Possivelmente, o fez pelo próprio exemplo, já que fazia seus trabalhos escolares até
não ter mais idade para receber tanta ajuda. Quando ela(e) tirava uma boa nota, se
sentia constrangida(o), o que reforçava seu desejo de estar do outro lado.
União precoce. Quase sempre, “mulher por trás do homem”, se casa ou se une
precocemente, por um ambiente familiar extremamente opressivo.
Inconscientemente, ela sai de uma opressão e entra em outra, pois o seu
companheiro a(o) escolheu justamente para que ela salve-o(a).
Superproteção. Na adolescência sua mãe/ seu pai, não a deixava fazer coisas
apropriadas para sua idade, como sair sozinha(o), às vezes até não deixava andar de
ônibus, tolhendo assim toda a possibilidade dela ser um pouco mais independente.
Jogos. Os jogos preferidos da “mulher por trás do homem” são: “Você é
maravilhoso”, “Feliz por ajudar” e “Se não fosse por você”.
Contra-script. No contra-script ela se transforma megalomaníaca e narcisista,
querendo tudo para ela. Até mesmo à custa da cópia do trabalho de outros, ou do
plágio.
Saída. Paradoxalmente, a saída desse script é receber reconhecimento na medida
certa. A pessoa também deve procurar otimizar sua vida a partir dos seus estudos.
Escolher parceiros não pensando em salvá-los.
Como é o script “Coitadinha de mim”?
Papéis. “Coitadinha de mim” é um script em que a mulher (ou o homem) está no
papel de vítima a maior parte do tempo. Ela até pode desempenhar outros papeis,
mas é por pouco tempo.
IPP. Recebeu na infância, as seguintes mensagens: “faça o que seus pais
mandam”, “não pense”, “não cresça”. Pais extremamente controladores produzem
“coitadinhas”, se elas decidirem, na infância, que os pais sabem o que é melhor para
ela.
Cinderela. Quando criança, adorava ouvir Cinderela.
Jogos. Os jogos preferidos da “coitadinha” são: “Não é horrível”, “Idiota”, e “Faça
alguma coisa por mim” (e dessa forma eu posso ferrá-lo).
Medo. Um componente frequente, são os bloqueios energéticos pelo medo.
Afagos. Quando está mal, recebe afagos de outros por isso, dificultando a
autocorreção e o auto-aprendizado evolutivo.
Mimo. Episódios de demonstração de mimo é uma reação também bastante
comum na “coitadinha”. É quando ela age como uma garotinha mimada, que recebe
afagos extras.
Certinha. A “coitadinha” quase sempre tem uma tendência a ser certinha, quando
não está enfurecida.
Contra-script. Acontece se era for muito ironizada. Ela tatua seu corpo, bota
piercings e se rebela contra todos. Suas poesias de sofrimento agora se transformam
em poesias de ódio.
Saída. A saída de coitadinha de mim é difícil e depende sobretudo da pessoa
desenvolver a racionalidade a lógica e ir se auto-conscientizando que ela também é
capaz. Ter pequenos objetivos primeiro, ajuda a criar a autoconfiança necessária
para a superação desse script.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |73

“Abeleza decadente”
Síndrome. Esse script corresponde ao script de quem tem a chamada “síndrome
da mulher bonita”.
Cegueira. Por mais que outros lhe digam que ela é bonita, ela olha para si,
geralmente alguma coisa que ela não gosta em seu corpo, uma parte isolada, e não
percebe o quanto é fenomenalmente bonita.
Intimidade. Deixa os homens enlouquecidos, pois eles chegam extremamente
perto dela com relativa facilidade, mas ela não se entrega.
Jogos. Joga “Violentada”, “Defeito” (no próprio corpo), e “se não fosse por você”.
IPP. Em sua infância recebeu as seguintes mensagens: “Não seja você mesma”, e
“a beleza é superficial”.
Astros. Ela tem fascinação por astros de televisão e cinema, inclusive, por
exemplo, Marilyn Monroe (ou talvez alguma versão mais moderna dela), a quem
admira por ter uma beleza que ela “não tem” e ser sexy da forma que ela “não é”.
Contra-script. Ela encontra um príncipe encantado e tudo vai bem até ele se
interessar por outra mulher bonita.
Corpo. Seu corpo é tenso e frequentemente tem dificuldade a chegar ao orgasmo.
Saída. Ela começa a querer se destacar pela sua intelectualidade, não pela sua
beleza. Desiste dos seus jogos psicológicos favoritos. Começa a aprender sobre como
liberar suas tensões. Encontra uma pessoa que a valorize para se relacionar,
sobretudo pelas suas qualidades interiores.
Como é o script “Enfermeira”?
IPP. De seus pais em sua infância, recebeu as seguintes mensagens: cuide
primeiro dos outros (talvez de um irmão mais novo), não peça aquilo que quer,
trabalhe duro.
Projeção. A projeção de um desejo infantil é feito em “Enfermeira”, como uma
forma de compensar que não foi bem cuidada na sua infância, ou por uma ausência
de cuidados, ou por maus tratos.
Mãe solteira. Frequentemente é mãe solteira, e termina sendo forçada a trabalhar
para salvar o filho.
Companheiro. Outra opção, frequentemente, ainda tem que salvar o companheiro
que é alcoólatra.
Jogos. Seus jogos favoritos são: “Não é horrível” (p.ex. “o que os médicos fazem
com os pacientes hoje em dia?”), “Por que você não? Sim, mas...”, “Se não fosse por
você”.
Frustração. Ela se sente muito frustrada pois distribui muita energia e tudo que
ela recebe em troca é uma caixa de bombons, quando recebe (se a família ou o
paciente não forem gentis, nem isso recebem), além é claro do seu salário, que na
ótica dela não é suficiente para a energia que ela despende.
Lema. Seu lema é “primeiro os outros”, quase sempre ampliando os seus débitos
consigo mesma.
Contra-script. Com o tempo, toda aquela frustração pode se converter em ações, e
a enfermeira amorosa se transforma agora numa enfermeira amargurada, sem
paciência e que só fazem o que seu supervisor lhe pede.
Preconceito. Não há nada contra a escolha da profissão de Enfermagem, desde
que a pessoa se analise didaticamente e compreenda as implicações de sua escolha.
Saída. A saída de “Enfermeira” é primeiramente tornar o si mesmo uma
prioridade. O “eu” deve ser uma prioridade. A segunda coisa é desistir de salvar os
74 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

outros. E renunciar os seus jogos favoritos. Se for o caso dar até uma guinada no
processo de carreira pessoal. Lógico que tudo deve ser bem planejado. O ideal não é
largar o seu trabalho sem ter economias ou outro trabalho em vista.

“A gorda”
IPP. As influências começam desde a tenra infância, em que era encorajada a
comer carboidratos e seus pais lhe diziam que era feio deixar comida no prato, já que
“tinham tantas pessoas que não tinham o que comer”.
“Não”. Isso lhe favoreceu a uma dificuldade enorme de dizer “não” para as
pessoas.
Autocontrole. Também, não foi ensinada a ter autocontrole, no que diz respeito à
comida.
Decisão. Ela concluiu, então, desde a infância, que tinha definitivamente um
problema de autocontrole.
Ciclo. Está num permanente ciclo entre dietas auto-punitivas e orgias de comida.
Evitação. Com o seu peso corporal segue tendo desculpas para si e para os outros
por não fazer as coisas que deseja, nem ter um namorado.
Jogos. Seus jogos preferidos são: “Comilona”, “Perna-de-pau” e “Não é horrível”.
Contra-script. No contra-script ela começa a emagrecer, mas permanece
constantemente com fome e insatisfeita. Ao terminar a dieta, ela recupera o peso
todo de novo.
Saída. Ela entende que precisa fazer uma dieta equilibrada. Também promove,
através da sua vontade, pelas leituras Conscienciológicas uma reciclagem existencial
em alto nível, desistindo de jogar e saindo do script, refletido para o exterior a olhos
vistos. Depois da dieta, ela se conscientizar que precisa de uma manutenção. Aos
poucos se acertando, sua vida não gira mais em torno da balança, ela não é mais
uma escrava da balança, podendo ela se pesar, por exemplo, somente uma vez por
semana. A dieta dos pontos também pode ser uma maneira de se comer de tudo,
mas sem excessos e as orgias de antes.

“O pai-de-todos”
Salvador. O “pai-de-todos” é aquela figura que age como salvador de todos da
família.
Companheira. Tipicamente procura uma “coitadinha de mim” ou uma
“supermãe” para companheira.
IPP. Na sua infância recebeu as seguintes mensagens: “Cuide de todo mundo”,
“Você tem sempre razão”, “não admita fraqueza”.
Jogos. Joga jogos de salvador, além de jogar “tribunal” e “Se não fosse por
você...”.
Sucesso. Ele apresenta algum grau de sucesso na sua vida profissional.
Futuro. No futuro ele se aposenta e seus filhos e mulher se voltam contra ele, o
que o faz morrer pouco a pouco. Pode se tornar quase que um tirano exigindo
atenção e energia, sendo muitas vezes um intruso forçando a convivência com os
netos, por não estar se ocupado adequadamente.
Quando ele se irrita com o outro que acha que desperdiçou seu dinheiro de
alguma forma, ele o pune de alguma forma, geralmente dando castigos, se vingando,
não dando mais dinheiro algum.
Saída. Enquanto se achar o dono da verdade, o “pai-de-todos” não pode sair do
seu script. Quando ele quer sair do script, ele desiste de salvar seus filhos e sua
mulher e outros, lhes prestando auxílio, mas de uma forma a que eles possam
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |75

desenvolver a sua própria autonomia. Incentivar a mulher “coitadinha de mim” ou a


“supermãe”, ou até mesmo a “mulher de plástico” a correrem atrás da antítese dos
seus respectivos scripts em direção a uma autonomia sadia. Incentiva seus filhos a
terem autonomia, em contraponto ao posicionamento anterior, em que passava a
mensagem “não me supere”.

Como é o script “Playboy”?


Busca. “Playboy” pode passar uma vida inteira atrás da mulher perfeita, que deve
ser fisicamente bonita.
Compromisso. Ele tem uma enorme dificuldade em firmar compromisso, uma vez
que se relaciona com várias “mulheres de plástico” e “belezas decadentes” e se
descobre “enganado” por elas.
Trabalho. Orienta sua vida e seu trabalho para ter como pagar por mulheres
bonitas. O “playboy” também pode ser abastado de família, o que pode agravar
muito a morbidade do caso pelo assédio.
IPP. Quando criança, ele ouvia de seus pais para “não se contentar com coisas de
segunda”.
Contra-script. Ele eventualmente acha uma mulher que considera perfeita para
ele. Quase sempre ele depois de um tempo quando a paixão não o domina, ele
enxerga os defeitos dela, que se tornam insuportáveis para ele.
Solitário. Também pode acontecer dele decidir que nenhuma mulher presta
mesmo, e fazer o tipo “lobo solitário”.
Sexualidade. Do ponto de vista sexual, o “playboy” nunca está satisfeito, apesar
da longa lista de mulheres bonitas que já levou para cama.
Saída. A saída para o “playboy” é difícil. É realmente difícil para o “playboy” se
contentar com coisas “de segunda”. A saída para isso está na auto-conscientização da
sua busca inútil e decidir se relacionar desarmado com uma mulher, sem jogar o seu
jogo favorito, que é “defeito”. Sua busca exterior, de querer achar uma pessoa
melhor para se relacionar, é infantil, e essa estruturação de tempo não permite que
ele caminhe numa jornada interior, ajudando a própria parceira, imperfeita, a se
tornar melhor. Entender que se relacionar é assistir o outro é essencial para saída do
script.
Como é o script “O atleta”?
IPP. “O atleta” recebe, durante a sua infância, as mensagens “não pense” e “seja
competitivo”.
Raridade. Observe, leitor, que é muito raro ver um atleta intelectual.
Exemplos. Possivelmente se mira em exemplos que “deram certo” dentro do
esporte, e tem um ídolo “atleta” desde a sua infância.
Jogos. Seus jogos principais são: “estúpido”, “treinamento duro”, “Vamos dar um
golpe no Zé” (e ele é o próprio Zé).
Sexualidade. Como ele canaliza sua sexualidade para o esporte, sente-se
insatisfeito, do ponto de vista sexual.
Futuro. Mais tarde, ele se torna gordo e se descobre frustrado com o vazio de sua
vida.
Contra-script. Ele decide que depois de mais velho que vai ajudar outras pessoas
a praticarem o esporte que ele pratica e se torna um técnico naquilo.
Saída. A saída do script “o atleta” não é fácil quando o mesmo não quer mais
estudar. O mais provável é que depois da breve fama, se houver, ele termine pobre e
sem dinheiro. Se ele entender que deve pensar, re-decidir isso, tudo muda de figura.
76 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

“O atleta” pode então manter sua boa forma física até mais tarde, e passa a centrar
sua vida em outra coisa que não o esporte.
Músico. “O músico” é um script bastante semelhante ao “o atleta”, em diversos
aspectos. Reparemos como os músicos produzem filhos músicos também.
Como são o scripts na vida real?
Mistos. É claro que no mundo real alguém pode não ter um script exatamente
como descrito aqui. Os scripts podem ser um misto dos aqui expostos ou ser algo
inteiramente diferente.
Jogos. Os jogos que jogamos também variam muito, e são eles que dão
andamento ao script em ação.
Importância. O mais importante é cada um se pesquisar para poder atingir a
liberdade de poder desobedecer o próprio script quando assim desejar.
Auto-pesquisa. Só é possível atingir a liberdade dos condicionamentos sociais a
partir da auto-pesquisa.
Dependências. Parte da auto-pesquisa depende da autorreflexão. A outra parte de
auto-experimentação.
Autorreflexão. Somente a partir da reflexão sobre nós mesmos, é que podemos
adquirir liberdade. Sem autorreflexão, não podemos nos modificar ou modificar o
nosso próprio padrão de pensamentos, sentimentos e energias.
Auto-experimentação. Sem experimentar caminhos diferentes do usual, seguimos
nossa vida pelo caminho da robéxis, sem conseguir resultados palpáveis, na prática.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |77

A vulnerabilidade e a Gestalt
Qual a contribuição da Gestalt para compreensão da
vulnerabilidade humana?
Podemos entender que pela gestalt, a grande e principal vulnerabilidade humana
é a superficialidade.
Ouro puro. De maneira geral, Perls afirma que a pessoa por mais má que seja, em
realidade é ouro puro por dentro. Essa visão, na opinião do autor, é mais próxima da
realidade.
Exemplos: Eis 3 exemplos que demonstram esta realidade humana:
1. Ladrão. Por exemplo, um ladrão é visto pela sociedade como uma pessoa má.
Já pela Gestalt, não há julgamentos. O ladrão, de repente, pode só estar preocupado
em viver com o que acredita ser digno. Que pessoa má é essa que tem senso de
dignidade? A intenção original desse ladrão, não era atentar contra algo que ele
valoriza, mas ele termina o fazendo por enxergar apenas a superfície dos próprios
sentimentos.
2. Mau-caratismo. Um homem que engana uma mulher para obter sexo, pode ser
considerado, mesmo com o mau-caratismo, ouro puro. A sua intenção original era
ter prazer, porém ele por uma questão de superficialidade não percebe o desprazer
que causará a si por um momento de prazer. A valorização do prazer é entendido
como digno, porém, quando somente superficial, gera distorções deste tipo.
3. Assassino. Um assassino que mata a parceira, na superfície é um maluco
desequilibrado, mas sua intenção original era “preservar o amor”, uma vez que
achava que se a parceira tivesse outro, o amor que tinha por ela acabaria. Que
monstro é esse que tem como valor preservar o amor? O problema é que na
superfície somente, ele não escuta a própria consciência, e em vez de preservar as
boas memórias que teve e ser grato à pessoa por ter dividido aquele tempo de vida (a
maneira correta de preservar o amor), busca enganar a si mesmo que eternizará o
amor se a matar.
Valorização. A Gestalt nos diz que a principal vulnerabilidade humana e causa de
todas as tragédias vem da não valorização da intenção original da Consciência. Com
este fenômeno, as intenções se tornam pervertidas, tornando realidade o mito
Freudiano do “Perverso polimorfo”.
Gestalt-terapeuta. No tornar explícito aquilo que é implícito, o terapeuta Gestalt
se torna um pescador de almas, um resgatador da dignidade humana, um verdadeiro
humanista lapidador de diamantes brutos.
78 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

A vulnerabilidade e o Transpessoalismo

Qual a contribuição do Transpessoalismo para compreensão da


vulnerabilidade humana?

Contexto. A psicologia transpessoal surgiu em meio ao pensamento que dizia que


o ser humano, ao ter necessidades básicas atendidas, emergia uma necessidade de
transcender sua Psique (pessoal), conectando-se ao Todo, ou a outras realidades
mais abrangentes (transpessoais).
Religião. Essa realidade vem sido tratada de maneira bastante ostensiva nas
religiões afora, e de maneira mais ostensiva nos últimos tempos.
Verdade. Muitos procuram achar os pontos em comum nas religiões, a fim de
chegarem, por meio deste estudo comparado, nas verdades “espirituais” ou
“divinas”, baseadas nas experiências transcendentes registradas na história
humana.
A maior vulnerabilidade humana, esta recente na história, seria justamente a
adoção de uma filosofia materialista de vida.
Respeito. As filosofias de vida materialistas, de acordo com o transpessoalismo,
faculta que se esqueça a modéstia e o respeito pelos “espíritos” e “Deus”.
Esse movimento iniciou um movimento excessivamente liberal, sincretista, em
que sobre-valorizaram o “espiritual” em detrimento dos problemas reais que a
maioria das pessoas ainda experimenta.
Talvez o materialismo seja mesmo uma vulnerabilidade, porém com o estudo da
Conscienciologia, vemos que essa visão é ainda um pouco mística e mistificadora.
Apesar das limitações, o movimento Transpessoalista contribuiu sobremaneira
para o reconhecimento de fenômenos conscienciais genuínos fossem posteriormente
analisados à luz da lógica e da racionalidade científica sem preconceitos
materialistas.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |79

Tópicos da Vulnerabilidade

A vulnerabilidade e a timidez
O que é timidez?

Para construir nossa definição de timidez, é preciso desfazer o mito que a timidez
representa na vida das pessoas. Ser tímido é algo muito mais comum e até
relativamente desejável em diversas situações sociais. Para ilustrar, eis um quadro
sinóptico representando percentuais de resposta à pergunta "o que faz você ficar
tímido?", numa ampla amostragem:

Tabela 3. Timidez por pessoas.

Pessoas que provocam timidez % de pessoas que


respondem “sim”
Desconhecidos 70
Pessoas do sexo oposto 64
Autoridades, pelo conhecimento que possuem 55
Autoridades, pelo papel que desempenham 40
Parentes 21
Idosos 12
Amigos 11
Crianças 10
Pais 8
Fonte: Zimbardo, 1997, p. 37, apud Axia, 2003, p. 22.

A timidez precisa ser distinta em timidez “funcional”, que é aquela que evita
situações de risco real, e a timidez “disfuncional”, que é aquela que faz a consciência
evitar situações que lhe trariam algum benefício. Daqui para frente quando usarmos
o termo timidez sozinho, estarei me referindo ao termo timidez “disfuncional”.
Então estamos prontos para nossa definição de timidez:
Timidez é um conjunto de manifestações psíquicas, fisiológicas e
comportamentais que fazem a pessoa evitar situações as quais possui temor
injustificado racionalmente, fazendo a pessoa perder oportunidades de evoluir e se
socializar.
As manifestações fisiológicas e psíquicas tendem a ser incontroláveis, por parte
do tímido, como essas 11:
01. Aceleração dos batimentos cardíacos.
02. Ansiedade.
03. Devaneios.
04. Dificuldade em manter o olhar.
05. Esquecimentos.
06. Gagueira.
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07. Medo de enfrentar situações novas.


08. Nervosismo contido.
09. Retraimento.
10. Rubor.
11. Sentir-se ridículo.
Como é feita a classificação dos tímidos?
Existem 4 tipos de tímido, de acordo com sua intensidade:
A. Excessivamente tímidos. Pessoas que apresentam timidez em todo momento
da vida são assumidamente tímidas e visivelmente ansiosas. Esse tipo de tímido
paradoxalmente gostaria de chamar a atenção dos outros e é excessivamente
centrado em si próprio e em suas necessidades.
B. Tímido ocasional. É o tímido que varia entre a debilidade e a força
(extroversão), podendo ter relação com fases da vida, por exemplo, a inadaptação ao
entrar numa determinada fase de vida (adolescência, adultidade).
C. Tímido extrovertido. São aquelas pessoas que são tímidas, porém se
extrovertem como forma de não chamar atenção. A queixa principal é como se a
pessoa estivesse o tempo todo representando e vivendo uma vida que não é dela.
D. Ex-tímido. São pessoas que enfrentaram a própria timidez e as superaram.

Que tipo de oportunidades são perdidas com a timidez?


O medo de viver com plenitude é um dos principais aspectos da timidez. Quando
uma pessoa me diz que é tímida, eu pergunto: “o que ela está ganhando com isso?”.
O fato é que se a pessoa não estivesse ganhando nada, dificilmente optaria pelo
comportamento tímido.
O maior problema, a meu ver, contudo, é que os ganhos da timidez são muito
fáceis de ser conseguidos, são altamente viciantes, e terceiro: produzem uma
sensação de segurança que acalma profundamente. Só isso já poderia ser
considerado enormes vantagens em optar pela timidez.
Entretanto, é preciso perceber, também, que prêmios maiores, normalmente
requerem riscos maiores. Quantas oportunidades perdemos, algumas nem tão
arriscadas assim, graças a nossa opção pela timidez?
Eis 8 possíveis desvantagens da timidez:
1. Convites. Normalmente o estigma de tímido faz a pessoa receber menos
convites sociais.
2. Trabalhos. O sucesso profissional depende muito da fluência verbal.
3. Diversão. Na infância, por exemplo, são perdidas oportunidades de
desenvolver habilidades sociais ao se divertir com outros.
4. Alvo de bullying. Como tímidos levam muito a sério provocações e rejeições,
pois são mais reativas, estão mais sujeitas a bullying. Que alvo melhor que uma
criança que chora ou se irrita facilmente?
5. Pensamento distorcido. A timidez pode predispor ao pensamento distorcido.
Em pessoas isoladas, os medos podem escalar e não há ninguém para corrigir seu
pensamento.
6. Problemas com tóxicos. A timidez predispõe ao abuso de álcool e drogas no
intuito de buscar a superação ou anestesiar o sofrimento.
7. Dificuldades sexuais. A timidez normalmente é associada a dificuldades sexuais
(ejaculação precoce ou ausência de orgasmo).
8. Desfrute. A dificuldade em curtir e desfrutar o momento, por estar
constantemente pensando no passado e no futuro.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |81

É possível deixar de ser tímido?


Alguém pode dizer: “mas você vê essencialmente a timidez como uma escolha, e
não é bem assim. Minha timidez é mais forte do eu.”. Nada, disso, cara pálida! Nós
todos temos o potencial de superar a timidez, e para tanto existem diversas técnicas.
Se você apenas lê este livro, sem praticar, é outra história. Você está permitindo que
sua timidez se torne mais forte que você.
A mudança é possível e eu sou testemunha, ao longo de anos e ao meu redor, o
quanto pessoas que buscam com sinceridade superar a timidez, efetivamente
conseguem.
Eu poderia escrever capítulos e capítulos somente para tentar convencê-lo que é
possível mudar, mas pelo curto espaço desse livro, vou resumir.
Por que nossa mente oferece milhares de desculpas racionais para não
superar a timidez?
Há de se atentar que a mente racional é cheia de fugas ou desculpas racionais.
Isso é chamado de subterfúgio da mente. Por mais atentos que estejamos, sobretudo
quando começamos uma reflexão mais séria sobre a timidez, nossa mente às vezes
pregará peças em nós mesmos, apontando caminhos, justificativas e resistências
para deixar de superar a timidez.
É um problema de ganhos, de vício e de comodidade. Na psicologia, é bem
estabelecido que tais comportamentos dificilmente mudam em curto prazo, mas é
preciso um treinamento especial, com exercícios da forma como desejaríamos agir,
se não fossemos tomado pela costumeira timidez.
Por que devemos evitar o falso comprometimento com a superação da
timidez?
Também é preciso atentar que às vezes existem certos padrões de
comportamento, que fazem a consciência parecer comprometida com a superação do
processo da timidez, mas jamais dá o último passo.
É o chamado mito de Sísifo, da mitologia grega, em que se dizia que Sísifo,
quando capturado pelos Deuses, recebeu o castigo de empurrar uma pedra da
montanha até o topo infinitamente, pois a pedra rolaria de novo para baixo e ele
teria que começar de novo.
Especulando-se um pouco, quantas pessoas devem ter passado por Sísifo e dito:
“mas que homem esforçado, diligente, preocupado, todo dia empurra uma pedra
morro acima”, contudo, aos olhares de um bom observador, que espécie de ser
humano é esse que se sujeita a repetir uma tarefa inútil para o seu problema? Era
melhor que Sísifo quebrasse a pedra ou colocasse um calço quando chegasse lá em
cima do morro, e partisse para outra, não concorda? A lição de Sísifo, para os
tímidos, é: Se for para superar, centre suas forças e mire em seus objetivos
fortemente, ou faça algo para superar a timidez definitivamente, ou simplesmente
não faça nada, se você se sente bem com a timidez.

Qual a experiência pessoal do autor com a timidez?


Eu adolescente, me apaixonava e sem saber o que fazia, porque era tímido,
enviava flores, sem nem ao menos procurar conversar com a pessoa. Procurar dar
grandes demonstrações de amor assusta a outra pessoa. Mais tarde, com técnicas
para superar a timidez, eu consegui falar com uma garota que eu estava interessado
e ser mais bem sucedido.
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Eu adolescente, antes de ter técnicas para superar a timidez, fui a uma formatura.
Por não conseguir me aproximar das mulheres, usei a bebida e acabei bêbado. Me
senti tão mal na ocasião que foi a gota d´água para buscar ajuda. Não espere tanto
para buscar ajuda, se não conseguir mudar por você. Nem tenha a ilusão que álcool
vai te deixar descolado.
Outra experiência me levou a crer que ao acertarmos, podemos facilmente nos
tornar excessivamente auto-confiantes a ponto do fracasso pela negligência ou
desleixo.
Que tipo de ganhos (secundários) fazem uma pessoa optar pela timidez?
Segurança. Diz-se que quem busca obsessivamente a segurança, vive mais.
Porém, com que qualidade? Arriscar-se moderadamente pode criar oportunidades
extremamente benéficas à consciência. É como o caso do náufrago que vive anos a
provação diária da sobrevivência no mato há apenas alguns quilômetros da
civilização, por julgar arriscado demais explorar a mata.
Quem renuncia ao excesso de segurança, certamente tem mais oportunidades de
alcançar melhores resultados na vida. Veja bem, não digo que o risco deva ser
ignorado e que não se deva fazer nada a respeito dele. Tão só digo que precisa ser
calculado racionalmente, a fim de minimizar o fracasso.
Carícias de lástima. Por vezes o fato de ser “especial” (tímido), rende um “carinho
extra” por parte de pessoas próximas. É aquela mãe, aquele pai, aquela namorada(o)
que dão grande atenção ao seu querido ente, praticamente “adivinhando” o que ele
deseja.
A característica de timidez é até bem valorizada nas mulheres e de certa forma
desestimulada nos homens. Isso facilita a mulher ser vista como um objeto e receber
“estímulos impessoais” e a verdade é que esta forma de carinho pode condicionar a
mulher a se contentar com pouco.
Em vez de se expor e receber estímulos pessoais, que, em minha opinião, são os
verdadeiros estímulos, o fato é que muitas mulheres se contentam apenas em não
arriscar se expor, a fim de não perder o carinho impessoal que os seus respectivos
lhes dão.
Do ponto de vista do homem tímido, a mãe pode estar o dominando, projetando
para o seu filho, geralmente, a dominação exercida pelo seu próprio pai ou marido.
Essa dominação pode ser feita por atenções extras desnecessárias no sentido de
defesa do filho, impendido o curso do seu desenvolvimento, e existem alguns
psicólogos que sugeriram que tal conduta pode estimular a homossexualidade. É
como se, em alguns casos de homossexualidade, esse afeto extra recebido fizesse o
homossexual possuir uma relação quase obscena com a mãe, num complexo de
Édipo não resolvido.
Tabus à parte, muitas vezes essa relação mãe-filho é de ódio, entretanto é como se
o filho não conseguisse se desligar dessa relação com a mãe, reservando a ela semi
inconsciente ou inconsciente o lugar de “única mulher da sua vida”, quando há uma
experiência ruim de dominação. Muitos homossexuais masculinos falam
abertamente que a mãe é “a única mulher de sua vida”.
Não pense o leitor que tal visão é preconceituosa, mas foi muito bem observada.
Pseudo-vantagens. “Ah, eu nem vou chegar naquela menina, é bom que eu não
gasto dinheiro”. Isso pode ser uma forma de camuflar a própria timidez em
argumentos pseudo-racionais. Uma das grandes dificuldades do tímido é distinguir
aquilo que é estritamente racional daquilo que é o inconsciente de timidez falando. É
como se o computador que é nosso cérebro tivesse com um vírus imperceptível. Nos
bastidores o vírus estaria sabotando todo nosso processo mental, de modo a alterar a
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |83

nossa percepção da realidade. Somente com um antivírus é possível descobrir e


eliminar o vírus. O antivírus é a análise sistemática. Uma das coisas que o antivírus
faz é observar o comportamento do computador, de maneira a se isolar dos outros
processos. Da mesma forma, você pode fazer, procurando se observar como se
estivesse fora das situações que se impõem, analisando pensamentos e sentimentos.
Como adquirir mais inteligência emocional?
Geralmente as pessoas não pensam sobre o que sentem e suas emoções, então
não compreendem a diferença. O fato é que é um costume humano antigo dar muito
poder ao que percebemos (sentimos), a ponto de influenciar de maneira decisiva no
nosso bem-estar (emoções).
Sem praticar a diferenciação para separar o que sentimos do nosso estado mental,
nos tornamos reféns do mundo, da sociedade ou do ambiente em que estivermos.
Como não sentir raiva, por exemplo, de uma pessoa que te xinga? Se admitirmos
que não temos nenhum controle sobre essa questão, isso exclui qualquer
possibilidade de controle.
A chave do controle é a diferenciação e o treinamento para se sentir bem. Se em
vez de imediatamente reagirmos com raiva ao percebermos que uma pessoa nos
xinga, nós déssemos um tempo para aquela afirmação ser avaliada racionalmente,
sob uma perspectiva dos contrários, nós tiraríamos de letra tal estímulo negativo ao
nosso bem-estar.
Exemplo de cadeia de análise racional sob a perspectiva dos contrários: “Seu
estúpido!”. < “por que será que essa pessoa está com raiva de mim? Eu fiz alguma
coisa para tanto? Não fiz nada demais. É realmente, acho que essa pessoa está
somente num dia ruim e tentando descontar em mim. Mas meu bem-estar vale mais
que ficar irritado e estressado com isso. É. Vou perdoar. De qualquer jeito vou me
desculpar, posso não estar percebendo o como fui estúpido. E sair de cena. Sempre
bem.” >.
As emoções negativas não escapam à perspectiva da suavização, pois para cada
estímulo negativo que recebemos, procuramos re-perspectivar aquilo de modo
positivo.
Como medir o que sentimos?
O que distingue as dezenas de palavras empregadas para significar emoções? A
intensidade e o objeto (pivô, causa da emoção). Em termos de objeto temos o ciúme,
por exemplo, já sabemos do que se trata o ciúme sem ao menos explicitarmos de que
é o medo e de que é a raiva. Por outro lado, diferentes palavras podem significar
emoções em uma escala diferente. Eis uma escala, da emoção menos intensa para a
mais intensa:
1. Receio-medo-temor-fobia.
2. Irritação-raiva-ódio-ira, fúria ou cólera.
3. Melancolia-tristeza-depressão-banzo.
4. Gratificação-alegria-diversão-euforia.
5. Admiração-afeto-simpatia-paixão.
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O que fazer diante do medo?


A coragem é o enfrentamento do medo. O medo, para quem ainda não sabe,
dispara, biologicamente, uma situação de fuga ou luta, preparando inclusive a
fisiologia do corpo para uma das duas reações.
O problema básico da coragem é a coleção de insucessos em enfrentar o medo.
Quanto mais uma pessoa foge de algo que tem medo, isso faz seu medo aumentar. É
como se a fuga fosse a repressão e a raiva fosse a catarse ou liberação explosiva do
medo.
Os insucessos prévios fazem o tímido ter medo de experimentar novos caminhos,
rumo à autodescoberta do poder interior.
Ao se obter insucessos ao se socializar, sempre fica o medo de tentar, mesmo
mudando de situação.
Como alguém pode adquirir coragem? Sabendo racionalmente que sobreviverá a
qualquer vergonha que se passe.
Muitas vezes fazemos uma grandiosidade do que pode acontecer e isso
desqualifica o nosso poder de lidar com o vexame. Havia saída para a situação mais
vexatória que eu conseguia imaginar.
Por que a inteligência emocional deve ser valorizada na educação?
As iniciativas de aprendizado por si só são desestimuladas e desencorajadas por
diversos modelos educacionais. Ao não existir nenhum conteúdo de competência
emocional na escola, é difícil não sofrer por longos períodos sem necessidade.

Como evitar o nervosismo e ansiedade na timidez?


O nervosismo e ansiedade na timidez dura enquanto ainda pensarmos
excessivamente no que os outros vão pensar. Enquanto não se extinguir a vontade de
prestar contas daquilo que se é e se faz, o nervosismo e ansiedade vão acompanhar o
indivíduo.
Algumas vezes o tímido pode fingir para si mesmo que não se importa com nada,
como se ligasse um “foda-se”, na tentativa de mudar antigos hábitos, virando um
“palhaço”, com alguma ressaca moral posterior. O que ele não sabe é que não precisa
ir a esse extremo para deixar de ser tímido. O ideal é o caminho do meio, nem tanta
preocupação, nem a falta completa dela. Somente isto traz equilíbrio e superação.
Que tipo de distorção do pensamento o tímido geralmente possui?
O tímido sempre crê que se expor é perigoso. E isso está entranhado de tal jeito
na sua personalidade que é como se a exposição ameaçasse sua vida.

O que fazer para pedir ajuda?


O medo de pedir ajuda é bastante comum e frequente nos tímidos. Por trás de tal
comportamento ainda está, com certeza, o pensamento de que se expor representa
um grande perigo.
O fato é que podemos ter esse risco amenizado quando nos expomos para as
pessoas certas. A preferência, nesse caso, é claro, profissionais neutros sem laços de
parentesco. Ainda que você ache que se expor é perigoso e seja obsessivo quanto
isso, há de reconhecer que profissionais psicólogos e psicoterapeutas, ou seja,
pessoas que vivem para fazer outras superarem seus problemas, não têm interesse
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |85

pessoal nenhum que você se dê mal, pelo contrário, do contrário eles jamais seriam
indicados ou conseguiriam novos clientes.
O tímido que deseja superar sua timidez deve lançar mão de todo recurso que
dispuser. Se não puder dispor de um terapeuta profissional, pode experimentar
expor-se a uma pessoa mais experiente que você, um amigo mais velho ou, se mais
novo, que seja referencial de maturidade.

Quais as causas da timidez?


As causas da timidez são multifatoriais, ou seja, há vários fatores envolvidos:
01. Bases genéticas. Cientistas que estudam a genética dizem que há bases
genéticas para o comportamento tímido. Existem inclusive animais tímidos, como
gatos tímidos, peixes tímidos e cachorros tímidos.
02. Medo de relacionamentos. Um dos motivos para a timidez é o temperamento
sensível, para raiva ou para tristeza. Com medo de não conseguir se controlar a raiva
ou a tristeza (choros), termina se mantendo comportamento tímido através do
isolamento.
03. Medo da intimidade. Outro motivo para ser tímido decorre do medo da
intimidade pelo “perigo” que ela representa. Na cabeça da pessoa é como se os
outros fossem seus adversários por padrão.
04. Medo da crítica. Outro motivo decorre do medo de receber críticas, pela
exposição. Não consegue colocar sua opinião porque tem medo de não ter razão e ser
forçado a mudar.
05. Medo de errar. Outro motivo é o medo de errar e com isso ser criticado e se
magoar. É muito comum a pessoa pensar excessivamente naquilo que está fazendo,
o que muitas vezes termina gerando o erro.
06. Autoimagem distorcida ou deformada. Nesse motivo, é como se a pessoa se
enxergasse por um lado ou prisma negativo, que distorcesse todo aspecto positivo
que ela tem, fazendo com que a pessoa só enxergue o negativo. Em alguns casos, há
questões físicas envolvidas, e às vezes, mesmo quando o “defeito” corporal é
corrigido, a personalidade não reconhece a mudança. Outras vezes, ocorre da pessoa
botar novos defeitos.
07. Incerteza quanto ao futuro. Nesse motivo para a timidez, é como se a
incerteza quanto ao futuro gerasse grande ansiedade, e na tentativa de ser forte, por
achar que outras pessoas a enxergarão como um fraco terminassem fazendo a pessoa
se fechar.
08. Grandiosidade e Dramatização. Nesse motivo para a timidez, é como se a
pessoa experimentasse a realidade por uma lente de aumento. Tudo para ela é
grande demais: a dor, a ameaça, enfim, um drama só.
09. Mudanças de vida. Algumas vezes, ter que enfrentar situações novas, tais
como divórcio, novo emprego, casamento, puberdade, a pessoa passa a apresentar
dificuldade em assumir determinadas tarefas na nova fase e termina se fechando,
por julgar que outras pessoas a considerariam fraca.
10. Acanhamento. Nesse motivo, alguma situação de ridicularização que foi
exterior é internalizada de forma que a própria pessoa continua o processo. Pode
ser, por exemplo, um menino ridicularizado devido a um nariz grande que se torna
complexado sobre o que vão pensar do nariz dele.
11. Máscaras. Outro motivo para a timidez é a pessoa desejar esconder alguma
coisa que não aceita na sua personalidade. É corriqueiro assumir “papéis” ou utilizar
“máscaras” para disfarçar o que o incomoda. Tem medo de mostrar o que realmente
está sentindo, por medo de ser julgado fraco ou inadequado.
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Quais os mecanismos que perpetuam a timidez?


O tímido pode se ver vítima ou algoz através dos mecanismos de covardia. Talvez
uns se encaixem mais como vítimas e outros se encaixem mais como perseguidores
ou algozes. Mas o fato é que a consciência dos mecanismos faz a pessoa repensar sua
atitude.
1. Pusilanimidade. A pusilanimidade ou frouxidão é um mecanismo comum da
covardia. O que ocorre é que a pessoa se torna covarde, pois não sabe se posicionar.
Muitas vezes a falta de autoconhecimento torna o tímido numa pessoa frouxa, que
não sabe o que quer ou o que pensar.
A pseudo-vantagem dela decorre da maleabilidade da pessoa, por vezes
parecendo até uma característica desejável, porém, apesar de em certas
circunstâncias ser desejável, o tímido termina se adaptando demais a situações de
submissão.
Se a pessoa não tem o mínimo de pulso, ela termina não conseguindo liderar nem
a mesma. A liderança requer que a pessoa assuma o preço de sua decisão. Aquele
si
que é frouxo ou murista sofre por indecisão frequentemente, por não conseguir sair
dessa situação, porque dessa forma não assume nenhum tipo de responsabilidade na
sua vida.
O pusilânime sempre se queixa que “a vida o levou para algum lugar onde não
queria ir” (falta de auto-liderança), que “as coisas não têm jeito e simplesmente
acontecem” (falta de auto-posicionamento), e que “o que se pode fazer é se
conformar com vida” (conformismo).
Deixar a frouxidão pode parecer fácil, a princípio, bastando a consciência se
posicionar. Entretanto, quando começa a pagar o preço pelo seu posicionamento, ela
pode dar para trás. É preciso ponderar e estudar bem os casos, antes da precipitação
no afã de sair da frouxidão, e mesmo assim, erramos algumas vezes e precisamos
assumir nossos erros. Assumir erros faz parte da vida de qualquer pessoa que não é
frouxa.
2. Chantagem emocional. Outro mecanismo comum da covardia é a chantagem
emocional. O que ocorre é uma situação com o objetivo de despertar pena e
conseguir o que quer.
Quem faz a chantagem emocional normalmente é pouco consciente dela, uma vez
que se acha coberto de razão com os seus próprios desejos.
A chantagem emocional só funciona graças a uma fragilidade emocional daquele
que é chantageado. Normalmente a conduta começa ainda criança, quando a criança
descobre que ao se vitimizar ela ganha afagos e atenção extras, suprindo melhor
assim as suas carências.
A desvitimização se faz necessário no trato com chantagistas emocionais. Para
tanto é preciso conscientizar de histórias de superação de outros e perguntar: “Se o
outro pode, porque você também não?”, apontando o caminho da superação. Em
seguida não dar afagos pela vitimização, mas pela superação: “Eu não vou te dar um
tapinha nas costas, mas vamos comemorar quando você superar tal problema”.
3. Agressividade. A agressividade é um mecanismo comum da covardia. O que
ocorre é que a agressividade visa deixar a outra pessoa com medo, fazendo a outra
pessoa atender os próprios desejos.
Tal modalidade é nefasta. Porque não devemos jogar a estratégia agressiva? O
motivo básico é a possibilidade da escalada da violência. P.ex.: Um marido bate
numa mulher, essa mulher fica magoada então tem um amante que se chateia pela
mulher estar sendo agredida, então resolve matar o marido. O filho, então, ao
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descobrir que foi o amante, jura vingança, e então resolve matar o amante da mãe,
iniciando o chamado ciclo quase perpétuo da violência.
Então, temos que a violência só termina quando renunciamos a essa estratégia
para conseguirmos aquilo que queremos.
4. Perfídia. A perfídia é também um mecanismo comum de covardia. É como se a
pessoa, ao ser falsa, conseguisse simpatia e o que deseja, como se tudo o que
importasse para ela, fosse algum objetivo que não levasse em conta a camaradagem
que fez com o outro.
O mais comum é depois, por parte de quem sofre a perfídia, a pessoa se
perguntar: “Mas fulano, tão ..., como ele foi capaz de ter traído minha confiança?”.
A perfídia é nefasta porque explora as fragilidades das pessoas, fazendo o covarde
supostamente se beneficiar enquanto o outro se dá mal. Mas normalmente pessoas
assim tem os dias contados até que alguém com autoridade sobre ela lhe dê um
choque de consciência.
5. Ilusão. A ilusão é um mecanismo semelhante à perfídia, mas em vez de se trair
a confiança, busca-se iludir a outra pessoa. Exemplo, que ela vai ganhar muito
dinheiro se fizer tal coisa.
É como se a pessoa necessitasse enganar as pessoas para conseguir sobreviver, o
que é um passo muito além da perfídia. A profissão de vendedor sempre tem muitos
golpistas, que só pensam no próprio bolso, e em curto prazo. Uma vez que a
consciência se descobre enganada ela jamais regressa a comprar de novo com a
mesma pessoa. O que faz um bom vendedor é a capacidade empática que ele tem de
fidelizar clientes e mentir certamente não cria empatia.
Às vezes não é bem um vendedor, mas pode ser um parente que convença outro
que tem algum dinheiro a investir em um negócio para ele, fazendo o iludido perder
o dinheiro.
Normalmente o tímido é mais facilmente iludido.
A sedução é um meio comum de covardia, pois explora uma fragilidade alheia e
visa trocar algo de menor valor por algo de maior valor. P.ex.: trocar sexo por um
contrato milionário.
O fato é que o covarde tem medo de sentar e fazer uma negociação justa e acha
que não é possível ter um contrato milionário somente apresentando motivos
racionais. Entretanto, quem seduz também pode se ver na mão, quando o outro pega
e escolhe outro fornecedor.
Normalmente o tímido é mais facilmente seduzido.
Que tipo de experiências reforçam o subnível?
Reforços de sub-nível, como o próprio nome sugere, são experiências que
reforçam o estar em um nível abaixo das próprias capacidades.
Há diversos tipos de experiência que reforçam o sub-nível, e as descrevemos a
seguir.
1. Auto-corrupções. A auto-corrupção ou a corrupção de si próprio é um
verdadeiro reforço de sub-nível. Se nos atermos ao conteúdo e à forma da auto
corrupção, tudo começa quando achamos uma desculpa supostamente racional para
agirmos de uma forma que não condiz mais com o nosso nível de informação ou
esclarecimento.
De certa forma é como se essas desculpas perseguissem a consciência e a cada vez
que ela é dada, vai perdendo a força pela culpa projetada para o inconsciente. É
como se ao tentar se tapear da realidade da auto-corrupção, a culpa fosse se
expandindo gradativamente no inconsciente, até que finalmente não dá mais pra
negar a realidade da auto-corrupção.
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Por mais que se diga que uma auto-corrupção é consciente, eu não acredito que
seja, ao menos, inteiramente consciente. Uma pessoa pode saber que faz algo que
não condiz com o nível dela, porém, se ela tivesse a real consciência de quanto aquilo
prejudica ela e os outros, seria impossível para ela assumir tal postura.
As auto-corrupção terminam no momento de conscientização osso-a-osso,
quando a consciência experimenta a auto-corrupção como um veneno ou comida
amarga e muito ruim, fazendo a consciência mudar.
É claro que não precisa ser sempre assim, é possível mudar sem necessariamente
sofrermos, basta ter a coragem de assumir a realidade que precisamos buscar a
evolução.
Tímidos algumas vezes podem já ter a informação para buscar se liberar da
timidez, mas ainda assim se permitem manter nela.
2. Estagnação. A estagnação tem mecanismos bem peculiares para reforçar o sub
nível. Ela faz a pessoa acreditar que só porque no passado foi sempre de uma forma,
é assim que deve ocorrer no futuro.
Quando é dura para a pessoa a mudança, isso termina fazendo com que ela se
auto-sabote para permanecer naquela mesma condição. É como se a mudança a
assustasse.
Paradoxalmente, apesar dessa sensação da mudança assustar, a mudança para
melhor é o que ela mais deseja. A estagnação é um processo complexo de auto
sabotagem do próprio progresso evolutivo.
É como se a pessoa reconhecesse a necessidade de mudar, mas aquilo a
assustasse a ponto de paralisar.
Tímidos normalmente sofrem com a estagnação da própria condição de tímido.
3. Mágoas gratuitas e Ressentimentos. Muitas vezes a pessoa se acha o centro do
mundo, no que diz respeito aos acontecimentos ao seu redor.
Sempre vale a informação que a contradição de uma pessoa por outra pode ser
perfeitamente impessoal. Não há motivos pessoais para elas se contradizerem, mas
isso algumas pessoas tomam como excessivamente pessoais. E às vezes justamente
por achar que “os outros estão contra ela”, ela começa a se defender, muitas vezes a
partir de mágoas que não têm sua razão de ser. Isso acontece em todas as áreas,
vejamos:
Um namorado deseja assistir o futebol e a sua respectiva deseja que ele assista à
novela junto com ele. Ele não quer. Aquilo pode ser tomado em termos pessoais “ele
não está a fim da minha companhia” (o que geraria mágoa) ou impessoais “ele não
gosta de novela”. Observe a distorção que é a pessoa pessoalizar excessivamente as
reações dos outros.
Às vezes, o outro é até grosseiro, mas é somente um dia ruim que ele está tendo,
ou uma maré de azar. Em vez de tornar seu dia ruim também se magoando, você
pode muito bem procurar tornar seus dias melhores a partir da atitude mental de
impessoalização.
O tímido normalmente carrega muitas mágoas gratuitas, uma vez que quase
sempre exagera na pessoalização das suas interações.
4. Dúvida. Outro cofator comum que dá curso ao sub-nível evolutivo é o
radicalismo. É aquela pessoa que pensa em termos de tudo ou nada: ou tudo está
ótimo, ou tudo está péssimo, e: só existe um certo, só há uma forma, entre outros
componentes do radicalismo.
5. Radicalismo. Quando se é radical, não se tem consciência do próprio
radicalismo de inicio. Mas é como se a pessoa só enxergasse as coisas em preto e
branco, sem enxergar a escala de cinza, e muito menos as outras cores.
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O radical só pensa em flexibilizar seu pensamento, quando se depara com um


problema que ele é incapaz de solucionar só com o preto e branco. O problema é que
a vida transcende o certo e o errado, vai além da dicotomia, pois os valores são
múltiplos, de outra forma todos seríamos rigorosamente iguais.
Descobrir a diversidade é essencial para o radical. Somente dessa forma ele passa
a pensar além do certo e do errado.
O tímido frequentemente é um radical, na medida em que se vê frequentemente
como “alguém que não faz o certo”. A timidez também tem sua função, não se pode
deixar de reconhecer que em algumas situações a timidez é adequada. O radicalismo
da pessoa muitas vezes coloca a autoestima dela no buraco, sendo difícil o trabalho
de auto-reconstrução. É preciso valorizar cada parte ou faceta do ser humano, até
mesmo porque não fazer seria essencialmente radical demais com essa face. Na
escala do pior-melhor, tanto o melhor quanto o pior são inimagináveis.
6. Negligência. A negligência quanto à própria condição, termina fazendo o
tímido “empurrar com a barriga” a situação, mantendo-se em um nível muito abaixo
do que poderia desempenhar.
Quais comportamentos disfuncionais corriqueiros se processam de modo
paralelo aos comportamentos associados à timidez?
7. Engolir mágoas. Muitas vezes o tímido prefere engolir mágoas, a explicitar o
incômodo. Dessa forma ele permanece com a autoimagem de pacato e a tem a ilusão
que será bem aceito socialmente.
Uma coisa é possível dizer. Uma hora a pessoa vai estourar de alguma forma
inadequada. O tímido precisa aprender a explicitar aquilo que o faz sofrer, pois
apesar de revelar fraqueza (o que ele mais teme), isso permite clarificar a situação,
que muitas vezes parte de uma interpretação errônea.
8. Competitividade. O ato de olhar para o lado causa ao tímido certa repulsão, ao
enxergar as qualidades dos outros. Isso reforça o ciúme e inveja (medo e raiva) com
relação às conquistas dos outros, em vez de se ficar contente porque o outro não está
em sub-nível.
Nesse sentido, o ciúme e a inveja podem levar à sabotagem, como no caso, por
exemplo, de uma funcionária que revela ter intenção de cursar faculdade à sua
superior (que não tem nível superior).
9. Depressão. O tímido poderá desenvolver sentimentos de tristeza e chegar à
depressão quanto ao próprio sub-nível, de forma a achar tal traço insuperável.
Importa dizer, tudo tem jeito enquanto a pessoa está viva.
10. Egocentrismo. O tímido, em muitos sentidos, pensa de forma exagerada como
suprir as suas necessidades. Desejando ser atendido nos seus desejos egocêntricos
termina, muitas vezes, manipulando os outros para suprir suas carências.
Satisfazer uma pessoa egocêntrica é como tentar encher um saco sem fundo. O
problema, que a pessoa não percebe, é que, ela, ao buscar satisfazer suas próprias
necessidades, não enxerga as necessidades dos outros e, justamente por isso, não
tem suas necessidades atendidas.
A ideia então é inverter o paradigma, procurar enxergar a necessidade dos outros
em primeiro lugar, para então outras pessoas, em segundo lugar, satisfazerem as
suas próprias necessidades. Experimente isso e veja se não fica mais satisfeito.
11. Vitimismo. É quando o tímido se coloca como vítima, e passa a queixar-se e
depreciar-se conscientemente ao não reconhecer suas próprias qualidades.
Tal visão de si mesmo deve ser combatida com todas as forças, pois ela anula
todos os nossos esforços, jogando a consciência contra si mesma.
90 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

A herança mesológica influencia no desenvolvimento da timidez?


Em termos mesológicos, os pais, coleguinhas e professores das séries iniciais tem
um elevado poder de influência na própria pessoa.
Analisar-se ou fazer terapia é procurar combater a herança mesológica negativa.
No que diz respeito à timidez, “a causa mais frequente do acanhamento é a
educação excessivamente severa de pais super-protetores, causando repressão e
condicionamento inibidor”.
É possível perceber o poder da mesologia quando, por exemplo, percebemos a
existência de crianças alegres e comunicativas que, depois que foram repreendidas
pela professora, na frente dos colegas, mudaram o comportamento, ficando caladas
e sem querer sair da cadeira.
Esse processo se dá, pois o cérebro infantil ainda pensa muito em termos de tudo
ou nada e, no processo de educação, essa percepção precisa ir gradualmente se
ampliando, dando-se a cada um as ferramentas para se libertarem de influências
negativas que possivelmente recebem.

Que técnicas podem ser usadas para superar a timidez?


Existem 10 técnicas para tanto:
1. Anotar as situações em que a timidez se manifesta.
2. Ao sentir muita vergonha, deixar ir é simplesmente não fazer nada e esperar a
vergonha passar.
3. Tentar imitar outra pessoa que você não acha tímida, procurando saber mais
sobre como ela faz e como ela pensa.
4. Fazer uma espécie de auto-hipnose, em que a pessoa repete, para ela mesma,
as afirmações desejadas (no positivo).
5. Crer que o fracasso ocorrerá. Ao fazer isto, tudo o que for obtido será lucro.
6. Presumir racionalmente que sobreviverá à vergonha em qualquer situação.
7. Pensar no pior que pode acontecer ajuda a pessoa perceber que, muitas vezes,
sem tentar, ela já tem o dano máximo.
8. Forçar-se a “pagar micos” entre amigos.
9. Ensaiar, como num teatro, o temido.
10. Renunciar ao perfeccionismo para criar expectativas realistas.
Que técnicas podem ser usadas para superar sintomas físicos associados à
timidez?
Respiração e pranaiama. Você pode aliviar a ansiedade através da respiração.
Uma técnica simples é concentrar-se em algumas respirações profundas: inspire e
expire lentamente e de forma profunda (contado: 1,2,3,4), enquanto sente o ar que
entra e sai dos seus pulmões.
Existe uma técnica mais elaborada, que consiste no pranaiama (vem do ioga),
descrito nos últimos capítulos deste livro.
Movimento. É possível aliviar a ansiedade através movimento e da atividade
física. Exercícios como correr ou andar, ou mesmo Tai Chi, ou movimentos de ioga,
ajuda à diminuição dos sintomas físicos causados pela ansiedade associados à
timidez.
Scan corporal. Outra técnica efetiva é um exercício derivado das técnicas de
relaxamento (scan corporal). Sente-se ou deite-se. Traga para a consciência cada
parte do seu corpo, procurando sentir cada parte do corpo, a partir da cabeça e em
direção aos pés. Faça um scan mental ao seu corpo, tentando identificar algum
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |91

ponto de tensão. Ao identificar, tente contrair ainda mais essa zona identificada e em
seguida, relaxe. Contraia e relaxe as vezes que forem necessárias até que sinta alívio
da tensão. Enquanto contrai, prenda a respiração, quando relaxa, expire.
Visualização. Se você tem habilidades de visualizar, visualize-se empersonando os
comportamentos que almeja atingir antes de executar.

Quais as fases de superação da timidez?


São 4 as fases básicas na trajetória de superação:
1. Dependência. A dependência extrema de terceiros para se socializar e conseguir
as coisas.
2. Insuficiente. Os ensaios contra a timidez, no sentido de se posicionar e se
expor, em nível insatisfatório ainda.
3. Suficiente. A auto-exposição e o posicionamento em nível suficiente, porém
ainda com dificuldades e percalços.
4. Excelência. A auto-liderança franca, o direcionamento da vida de acordo com o
próprio nível.
Por que persistir nos auto-enfrentamentos?
É natural, até certo ponto, recuar nos primeiros enfrentamentos à timidez. É
como se todo o preparo mental tivesse sido, aparentemente, inútil. Isso só mostra
que devemos insistir e não desistir. Se o prêmio é maior que o risco, não tentar
ganhá-lo é o mesmo que perdê-lo sem tentar.
Como resolver temporariamente o problema da dependência?
Tenha em mente que nos embates a corda se parte para o lado mais fraco ou
frágil. O fato de depender de seus pais ou tios ou seja lá quem for, dá muito poder a
eles. Faça tudo para fazer um Gentleman´s agreement: um acordo de cavalheiros.
Negocie sempre o que for negociável, é única saída racional, quase sempre. Se você
tem expectativas para com a pessoa que você depende, essa pessoa também tem suas
expectativas para com você.
Por que é necessário calibrar a agressividade?
O tímido quando acuado tende a se tornar agressivo. Em vez de se tornar um
agressor, procure a assertividade, a fim de não piorar os seus relacionamentos. Se
você se posiciona, não há motivo para ser violento. Para detalhes, procure meu livro
sobre violência.

Porque a mudança demora tanto?


A fixação de novos padrões, para quem é tímido, normalmente demora
significativamente. Claro, anos de evitação têm muito peso na vida de uma pessoa: é
muito difícil existir uma pessoa que muda da noite para dia. Toda mudança é
gradual, conforme a pessoa for se enfrentando.

Como resolver o medo de decidir?


O medo de decidir decorre normalmente da incerteza do futuro aliado ao medo
de assumir responsabilidades. E então, você, leitor, se considera frouxo perante suas
decisões? Qual estratégia pessoas firmes e líderes usam para decidir?
Começa então o processo da modelagem. Pessoas que decidem rápido e
acertadamente normalmente são pessoas capazes de avaliar riscos. E qual a
92 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

principal ferramenta da Riscologia? A estatística. Se você tem muito medo de


decidir, o ideal é buscar a análise estatística para saber os riscos. A estatística é mais
infalível que o papa.
Você então pode aproveitar e ganhar dinheiro sendo um consultor de uma grande
empresa, ou mesmo montando uma empresa para vender seguros. Se você gosta de
segurança nas suas decisões, nada melhor do que oferecer segurança nas decisões de
outras pessoas.
Qual o primeiro passo para superar a timidez?
Para superar a timidez, o tímido precisa enfrentar o medo da exposição. O
primeiro passo para tanto é pensar a respeito da própria força, no sentido de
conseguir suportar qualquer situação vexatória, afinal, provavelmente foram
diversas situações vexatórias que a pessoa passou e ela está viva até hoje.

Como superar a sensação de incoerência?


É comum no curso da superação da timidez, não agir de acordo com aquilo que se
sabe racionalmente, ficando um forte sentimento de incongruência entre a teoria e a
prática. Os tímidos então em vez de enfrentar e se pesquisar o porquê das
incongruências, termina paralisado, com a autoestima negativa, como se a timidez
fosse um gigante insuperável. Posteriormente a incongruência se torna falseada em
congruência, pelas falsas razões. É como se o medo de assumir um posicionamento
mais arrojado representasse uma ameaça ao modo de vida tímido.
O primeiro passo para superar o medo da incongruência é reconhecer os
momentos em que a própria consciência está tentando se tapear. Depois disso, é
preciso internalizar os benefícios da mudança. O ato de pegar leve na exigência
consigo mesmo também ajuda. Afinal somos só seres humanos, sujeitos a defeitos de
todo tipo. Só aceitando a incongruência como fato, num primeiro momento,
podemos dar prosseguimento à mudança.

Por que é comum ao tímido recorrer a elementos fora de si para superar a


timidez?
Na trajetória de superação, é comum recorrer a elementos fora si, pedindo a
Deus, Jesus, Maomé, ou aos santos, enfim, um elemento exterior, por uma
transformação interior.
Tal busca por mudança num passe de mágica, sem trabalho algum de
conscientização, como parece lógico supor, é uma busca um tanto infantil. Vejamos
por que: quando criança se é muito frágil e tudo parece ser mágico e os processos em
que não temos explicação parecem insolúveis a ponto de atribuímos mais poder a
coisas externas que às coisas internas, p. ex.: os próprios Pais são como deuses,
magicamente suas necessidades são atendidas. É como se a consciência da
fragilidade necessitasse de uma representação de poder fora da própria pessoa para
lhe dar tranquilidade.
Se não transcendermos a infância, adolescência e adultidade fazendo o
deslocamento do poder para si mesmo, gradativamente, é como se a consciência
parasse no tempo, frágil como uma criança, muito aquém das suas reais
possibilidades.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |93

Como o teste de realidade pode auxiliar na superação da timidez?


No curso da superação, é preciso se questionar acerca da realidade. Por exemplo,
um pensamento que pode vir à cabeça: “está todo mundo olhando!”, pode ter sua
veracidade questionada: “algumas pessoas estão olhando, mais a maioria das
pessoas que olham estão se solidarizando com a pessoa e não a censurando, outras
estão se divertindo e outras ainda não dão a mínima para o que está acontecendo.
Por que eu deveria dar essa importância estratosférica ao que está acontecendo?”. Se
você duvida de uma realidade, pode pôr à prova com uma pesquisa feita por você
mesmo.
Pensamentos irrealistas precisam ser convertidos em realistas. É preciso
exercitar a racionalidade ao máximo que se puder.
Por que é preciso treinar a atenção e perceber gatilhos que disparam o
processo de timidez?
Para contrapor o comportamento tímido é preciso ir em cima do lance. Para tanto
é preciso treinar a própria atenção para perceber os gatilhos que disparam o
comportamento tímido. E é claro, há situações, coisas que acontecem fora de si que
disparam o comportamento tímido.
É comum o que o tímido sente é muito grande ao evitar uma situação que chega a
dizer: “Quando me dei por mim, já estava fora da situação”.
A fim de superar a timidez é preciso perceber quando ela vai se manifestar para
atuar no sentido contrário, a partir do pensamento e das ações. A cada evitação, uma
oportunidade de autodomínio passa.
Como o feedback ilustrativo pode ajudar o tímido?
O feedback ou retorno de outra pessoa é importante no curso da superação da
timidez. Quando a pessoa se pegar pensando com radicalismo: “Ele está pensando
que eu sou uma maluca!”, ela pode usar o recurso de perguntar a outra pessoa se
aquela percepção se confirma. Em boa parte das vezes aquele pensamento do tímido
encontra-se distorcido pela sua autoestima negativa.
Por que fazer balanços do processo de superação da timidez?
Outra coisa interessante no curso da superação é fazer balanços dos avanços
obtidos até o momento. O balanço da existência é um momento longo o suficiente
para sentar e se lembrar de toda a trajetória de sua vida, procurando evocar os
momentos em que você se superou.
Ao fazer um balanço, normalmente se acelera a evolução do curso da timidez, seja
pelos poucos avanços (e consciência da necessidade urgente de superação), seja
pelos expressivos avanços (consolidando mudanças e adquirindo a consciência da
necessidade de aprimoramento constante).

O que são fobias?


Fobia é o nome genérico de várias espécies de medo patológico de algo específico
ou inespecífico.
O medo da morte ou tanatofobia é a raiz geradora de todas as outras fobias. Uma
fobia só existe devido a um equívoco quanto às ameaças exteriores à nossa vida.
94 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

As fobias se dividem em 3 tipos: agorafobia, fobia social e fobia simples.


Agorafobia é o medo de locais públicos. Fobia social é o medo de se expor à
observação de outros. Fobia simples é o medo de situações ou objetos concretos.
As fobias simples se dividem em 4 tipos básicos: animais (aranhas, cobras, etc.);
aspectos do ambiente natural (trovoadas, terremotos, maremotos, etc.); sangue,
injeções ou feridas; e situações específicas (altura, andar de avião, andar de
elevador, etc.)
As fobias são desenvolvidas mediante experiências negativas de vida que nós
temos. Exemplo: um livro que fala sobre o fim do mundo, por exemplo. A pessoa que
o leu pode ter uma fobia de desastres.
Quando sentimos medo, dispomos somente de duas opções: a luta ou a fuga. Ao
lutarmos contra nosso medo, ele se desfaz, progressivamente. Ao fugirmos, ele se
perpetua.
A condição ideal da consciência é a ausência de quaisquer medos, em função da
limitação causada por eles. Para tanto precisamos nos enfrentar cada vez mais, as
fobias são altamente limitantes.
O medo só serve quando nos conduz a atitudes saudáveis, como por exemplo,
fugir de um animal (reação fisiológica apropriada: aceleração dos batimentos
cardíacos, aumento de sangue nas pernas), o medo de perder a saúde (quando
conduz a condutas que ajudam a manutenção da saúde), o medo de morrer sem
realizar coisas que gostaria (quando se transforma em senso de urgência e motiva).
A esquiva, perpetuação de uma fobia por não se enfrentá-la, é pouco inteligente.
É inteligente procurar um caminho gradual.
Como a mesologia influencia na timidez?
A cultura pode estimular a timidez, que podem ser resumidos em basicamente 10
aspectos:
01. Supervalorizar o individual.
02. Promover um verdadeiro culto de si.
03. Valorizar o sucesso individual e considerar o insucesso como fonte de
vergonha pessoal em um sistema altamente competitivo.
04. Favorecer aspirações ilimitadas, e ao mesmo tempo, fornecer critérios
ambíguos para definir o sucesso, além de não ensinar estratégias para enfrentar os
fracassos.
05. Desencorajar a expressão de emoções e a partilha aberta de sentimentos e
medos.
06. Proporcionar poucas ocasiões para relações íntimas com o sexo oposto e
adotar rígidos tabus sexuais.
07. Demonstrar que o amor e a aceitação dos outros dependem da obtenção de
um padrão de desempenho socialmente fixado.
08. Negar a importância da experiência atual dos indivíduos, fazendo confrontos
impossíveis com as glórias do passado ou com as exigências do progresso futuro.
09. Favorecer a instabilidade social por meio da mobilidade, do divórcio, da
incerteza econômica e de qualquer outra forma possível.
10. Destruir a confiança nos objetivos comuns e o orgulho de pertencer a um
grupo.
Está aí a receita pela qual o meio produz a timidez.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |95

Como superar a timidez nas diversas circunstâncias?


1. Com desconhecidos: Lembremos que cerca de 4% das pessoas têm traços de
psicopatia. O problema é que a timidez não protege, como se pode supor. Se o
psicopata te tem como alvo, a timidez não oferece proteção extra, até ao contrário,
pois com poucos amigos, você terá menos chance de superar a situação.
Mas raciocinemos bem essa história de ser tímido para se proteger. 96% são
pessoas normais. Ou seja, você se protege de ter contato 100% das vezes, por causa
de 4% da população. Isso não soa altamente injusto com você mesmo? Quantas
oportunidades de contato com pessoas maravilhosas são perdidas?
Às vezes o psicopata é educado, tem dinheiro, e está ao seu lado. Como distingui
los dos outros? O fato é que só conseguimos distinguir com observação e calma.
2. Com pessoas do sexo oposto: Uma das principais travas é pensar que como a
pessoa é de um sexo diferente é preciso selecionar o que dizer.
Você, entretanto, gostaria de ter um(a) companheiro(a) com quem não pudesse
falar sobre algum assunto? É complicado presumir que na relação entre homens e
mulheres não é possível haver honestidade. Geralmente isso parte de modelos de
relacionamento equivocados (pais, pessoas próximas).
Outro aspecto é o medo do sexo. Muitos tímidos desejam o sexo, mas têm muito
medo inconsciente dele.
Um questionamento comum do tímido é: “E se depois, eu me apaixonar e ele(a)
me arrasar?”. É como se abrir a relacionamentos fosse uma coisa muito perigosa.
Agora raciocinemos sobre a pior coisa que pode acontecer. Vamos supor aqui:
Um homem pode terminar gostando e sofrendo por uma mulher que espalha para
toda a escola que ele tem o pinto pequeno e ejaculação precoce. Isso seria ruim?
Certamente, afetaria a reputação dele, porém isso duraria um mês “na boca do povo”
e depois de algum tempo ninguém mais falaria nisso, logo o velho assunto seria
substituído. É possível sobreviver a isso tranquilamente.
Então, podemos ver o outro lado, o que pode acontecer de melhor: a pessoa pode
conhecer um homem/mulher fantástico.
Ainda há o questionamento: “será que pessoas do sexo oposto não podem ser
somente amigos?”, será que sempre temos que nos aproximar uns dos outros com
segundas intenções? Ou podemos deixar as amizades evoluírem de uma forma mais
natural?
Quem tem medo dos próprios instintos ainda precisa fazer muito dever de casa,
no sentido de se conhecer e se dominar.
Sabemos, por exemplo, que um homem com lesão cerebral é capaz de se
masturbar em praça pública, sem sentir nenhuma inadequação. Temos estruturas
cerebrais para controlarmos e dominarmos nossos impulsos sexuais, a fim de não
ficarmos reféns de nossos instintos.
3. Autoridades, pelo conhecimento que possuem: É como se a pessoa achasse que
não tem nada a acrescentar àquela discussão, como se mesmo o leigo não tivesse
nada a acrescentar a pessoas detentoras do conhecimento.
Importa desmistificar, entretanto, a questão da autoridade. Tome como exemplo
o caso apresentado no filme o Óleo de Lorenzo (baseado em fatos reais), em que um
casal de leigos descobre uma doença incurável no filho, e as autoridades não
detinham nenhuma informação sobre como proceder para evitá-la. Se aceitassem o
que lhes diziam, jamais teriam descoberto a cura funcional da doença.
As autoridades existem, mas não sabem de tudo, não é humano saber de tudo. As
autoridades sabem bastante, e muitas vezes são teimosas por isso mesmo, por não
96 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

quererem desapegar ao que têm como verdade, por terem tido um grande esforço
em aprender aquelas verdades.
A conclusão a que chegamos é que as autoridades do saber existem para serem
consultadas, não para inibirem as pessoas a terem suas próprias opiniões e
experiências.
Autoridades de fato, pelo papel que desempenham: O medo do poder que o outro
tem de que alguém exerça o seu poder sobre ele é o que dá mais medo. Embora isso
possa ter o custo máximo de nossa vida, o poder que o outro tem, é o poder que
damos a ele. Por exemplo: um escravo só se torna escravo porque tem medo de
pagar o maior preço: a sua vida.
É claro que devemos ter amor à nossa própria vida, entretanto quando o preço
por não dar o poder a outros ultrapassa sua própria vida, é como se pagar para ver
fosse uma atitude inteligente, por que ela para a bestialidade.
Por outro lado, às vezes é impossível haver reparação. Nesse caso, deixar para lá é
o que se faz. É viver, para contar a história outro dia e educar as pessoas.
4. Com parentes: a timidez em meio a parentes, na cabeça do tímido, representa
uma ameaça.
Um pai, uma mãe, um irmão, podem ser, em algum sentido, ameaçadores da
autoimagem da própria pessoa. Certas situações com parentes inclusive chega a ser
vexatória para a própria pessoa.
Imagine por um instante que um adolescente de 15 anos está com sua namorada
em casa, e mãe de lá grita: “Bebê, sua comidinha está pronta!”. Ou na frente de
amigos.
A cada suposto “vexame” passado, é como se a pessoa internalizasse que a
intimidade com parentes é perigosa, pois ao saber de coisas suas, eles podem revelar
o que você não gostaria.
A saída nesses casos é a conversa, explicar que se sente mal com um
comportamento, se ela poderia fazer de um jeito diferente. E preparar amigos para o
contato com parentes. Exemplo: “Minha mãe é foda, eu passo a maior vergonha toda
vez que ela me chama de bebê. Me sinto muito mal, e ela não muda, é
impressionante, é incapaz de ver que eu cresci.”.
Idosos: a timidez com idosos pode ser uma forma de intimidação com a
maturidade da experiência de vida, ou por medo da censura de costumes da nova
geração.
Qualquer que seja o motivo, tenha em mente que um dia, provavelmente, você
será idoso. E que se fizermos da idade uma barreira, deixamos de aproveitar a
experiência de vida dos mais velhos.
Ao não aproveitar a convivência com idosos, eles não se reciclam. Muitas vezes
um preconceito só será revisto se questionado por uma pessoa mais nova.
5. Amigos: normalmente envolve alguma experiência prévia desagradável com
algum amigo.
O importante é dizer que a dificuldade em se abrir perante novos amigos é algo
natural, o problema é que eles não sabem nada a nosso respeito. É preciso se
enfrentar, pensando que qualquer coisa que acontecer, você sobreviverá.
6. Com Crianças: uma pessoa que tem timidez com crianças, provavelmente tem
medo de se expor ao que julga ridículo. Talvez uma saída para isso seja evoluir o
julgamento, buscando evitar pensar julgando: “isso é criancice” ou “estou fazendo
papel de retardado”.
Se somente a pessoa se permitisse se divertir com as crianças, em vez de
considerar inapropriada sua atitude, tenha em mente que ela faria maior sucesso.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |97

Quando a pessoa é o centro das atenções de um grupo: quantas pessoas


prestando atenção noutra são necessárias para fazer uma pessoa se sentir tímida? O
fato é que na cabeça do tímido é como se “todo mundo estivesse olhando”, e “ele
precisasse fazer bonito”, afinal “a sua autoimagem depende do sucesso”.
Quem sabe ser um pouco menos tirano consigo mesmo ajuda um bocado. A
pressão a que um tímido se submete ao ser o centro das atenções de um grupo é
enorme. Só que essa pressão é fictícia e muito mais fruto do narcisismo pessoal (se
importar tanto consigo, a ponto de não querer afetar sua autoimagem) e do excesso
de crítica (obstáculos mentais ao sucesso).
Quando um tímido vai falar, por que razão ele não tem fluência? Um dos motivos
é porque ele está criticando tanto aquilo que está pensando que não permite seu
pensamento fluir para fora, sem se importar com as coisas que os outros vão pensar
dela.
Já falamos que as pessoas estão o tempo todo fazendo julgamentos até de quem
não fala nada. Portanto, não é inteligente se importar tanto assim com os
julgamentos dos outros. Importa muito mais o que você consegue aprender sendo o
centro das atenções, do que propriamente aquilo que vão pensar de você.
7. Grandes grupos: às vezes uma pessoa se sente tímida, por exemplo, na
multidão ou numa festa. É como se “todos estivessem olhando para si”, dessa forma
“tornando a pessoa impotente para interagir com outras”.
Tenha em mente que as outras pessoas estão muitas vezes na mesma situação,
estão numa festa onde só conhecem o anfitrião, ou numa multidão onde não
conhece ninguém.
Porém, se pensarmos bem a respeito disso é como se a ausência de socialização
fosse um fracasso. Essas pessoas enxergam a falta de socialização como um fracasso
e a socialização como uma vitória. Porém, desconstruindo essa noção de derrota e
vitória, você, por exemplo, gostaria de se socializar com um bando de criminosos?
Com um bando de pessoas chatas?
Talvez não se encontre o que procura saindo nas multidões, num bloco de
carnaval aonde as pessoas vão para promiscuidade e álcool. Talvez a pessoa se sinta
frustrada por ir a diversos lugares e não conseguir se socializar.
Se em vez de se sentir frustrado o tímido passasse a frequentar espaços mais
adequados a suas expectativas sociais, então ele teria maiores chances de obter a
socialização que deseja.
Por outro lado, talvez algumas festas façam parte da obrigação familiar ou mesmo
com amigos, nesse caso, é preciso buscar se enfrentar tendo em mente que tá todo
mundo lá na mesma situação.
8. Quando o status social da pessoa é inferior: quando a timidez decorre de status
social inferior, a pessoa precisa ter mente que só superando o seu complexo, ela
pode prosperar. É como se o complexo por ser pobre a impedisse de fazer as coisas
que gostaria de fazer. Talvez se valorizasse mais sua classe, a pessoa lutasse pela
valorização da pessoa, mesmo sendo pobre. Ser pobre não é empecilho de se ter
desempenhos de vida superiores à de muitos ricos que não enxergam nada além do
próprio umbigo.
9.ituações sociais em geral: àqueles que têm este medo, geralmente pela
ansiedade causada pela exposição, é importante dizer que em alguns sentidos a
situação social é evitada porque causa desconforto, e a evitação termina dando
algum conforto.
O que essa pessoa não sabe é que quando seu conforto depende de algo, ele é uma
espécie de ilusão. Para superar os desconfortos, é preciso se expor a eles, e
transformar o que é desconforto em algo confortável. A pessoa pode se sentir
98 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

confortável, inclusive em situações sociais, tudo é uma questão de treinamento para


tanto.
10. Situações novas em geral: o desconhecido é algo que só passa a ser conhecido
quando temos a coragem de experimentarmos pela primeira vez. Caso a pessoa
tenha medo de situações novas, pode se impor experimentar algo diferente a cada
período curto de tempo, com o objetivo de perder o medo de situações novas por
atacado.
É como se ao exercitar as próprias capacidades perante várias situações novas, a
consciência terminasse se tornando mais autoconfiante.
11. Quando a pessoa precisa se impor: é como se existisse uma mensagem que a
fizesse pensar que para ser aceita socialmente ela precisasse renunciar a um
posicionamento pessoal que contraria o grupo.
O principal desejo do tímido é ser aceito socialmente, por ter medo de “ficar só” e
“não se socializar”. O problema da aceitação ou não aceitação vai além do mero
problema da companhia, mas tende a selecionar a qualidade das companhias.
O fato é que mesmo com seleção rigorosa, é impossível não atrair a simpatia de
alguém que pensa parecido. E sim, em meio a 7 bilhões de pessoas, existem pessoas
que pensam parecido com você, é só uma questão de se expor para que elas o
encontrem.
Sem se expor e ser firme em seus posicionamentos, jamais as pessoas teriam a
vida social que gostariam.
12. Quando te elogiam: é como se aceitar elogios fosse algo que não fizesse parte
da sua natureza, geralmente com uma crítica severa demais a respeito de si mesmo,
ao ponto de não aceitar algo de positivo que o outro fala, porque isso levaria a si ter
que refazer o seu julgamento a respeito de si mesma.
13. Em pequenos grupos de pessoas: às vezes, a pessoa pode ficar tímida somente
em pequenos grupos de pessoas, pois isso significa, na cabeça dela, que ela não vai
escapar de se expor mais e se expor é perigoso.
Desmistificando a questão dos perigos da exposição, fica mais fácil aceitar se
expor em pequenos grupos. É preciso notar que todos estão na mesma situação,
rigorosamente no mesmo barco.
Basta dizer que o medo de ser alvo de preconceito termina atraindo o preconceito,
uma vez que a pessoa não provê informação sobre si, libera a imaginação dos outros
para pensarem o que quiserem ao seu respeito. E geralmente não são coisas
positivas que pensam de uma pessoa que não se expõe.
14. Quando interajo com uma pessoa do sexo oposto: de saída existe uma
distorção nesse pensamento: a presunção de fraqueza. Se partirmos do princípio que
somos fortes, tudo muda quando interagimos com o sexo oposto, pois isso modifica
a nossa autoconfiança.
É como se a presunção de fraqueza terminasse gerando uma fraqueza, que
posteriormente é comprovada através de experiências negativas.
15. Quando a pessoa percebe precisar de ajuda: são pessoas altamente
individualistas e se pudessem fariam tudo sozinhas. A distorção cognitiva dela, é
principalmente a ilusão de independência total do outro, como se depender de
alguém para alguma coisa fosse necessariamente algo ruim. Geralmente isso advém
de experiências traumáticas da dependência de alguém. É como se a sua experiência
de vida reforçasse o desejo de não precisar de ajuda, afinal: “os outros estão sempre
com má vontade”, “todos são incompetentes” e “fazer as coisas sem depender de
ninguém é muito melhor”.
Está certo que a autonomia é desejável, mas muitas vezes, mesmo podendo
desempenhar uma tarefa sozinho, o ato de pedir ajuda valoriza as outras pessoas a
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |99

ponto de promover o intercâmbio, e às vezes a tarefa pode ser até melhor


desempenhada.
16. No trabalho: o medo de expor suas próprias dificuldades para fazer um bom
trabalho, seus problemas pessoais, pode terminar minando um trabalho. O que falta
às empresas é a noção que os problemas de seus funcionários repercutem no
trabalho desempenhado na empresa.
Ao expor aquilo que impede que você faça um bom trabalho muitas vezes pode
até ter uma solução mais fácil do que você pensava, se você falar da maneira certa e o
seu chefe e colegas te apoiarem.
17. Durante o sexo: é preciso se desinibir, pensando aquilo que perdem ou deixam
de ganhar com sua timidez.
18. Medo de falar em público: Milhares de outras pessoas sentem-se tímidas na
hora de falar em público. São pessoas que pensam excessivamente naquilo que os
outros vão pensar. Não estará na hora de se posicionar independente do que os
outros vão pensar?
É preciso deixar para trás os pensamentos: “tá todo mundo olhando”, e outros
pensamentos que agravam a sensação de vergonha.

Quais são os aspectos culturais da timidez?


Em algumas culturas que valorizam a autoconfiança, a timidez é percebida como
fraqueza. Em certas culturas que valorizam demais a auto-exposição, a timidez pode
ser confundida com frieza, arrogância. Já em outras culturas (orientais) a timidez é
percebida e valorizada como símbolo de respeito ao outro, educação e inteligência.
Em culturas que valorizam a autonomia, a timidez excessiva é vista como
disfuncional, o que sugere a necessidade de tratamento psicológico e a preocupação
com a saúde mental.
Apesar de ser vista como uma vilã pela maioria das pessoas, a timidez, apesar de
tudo, tem importante papel nas regras de etiqueta e no atingimento de objetivos
grupais ou coletivos.
Em uma pesquisa envolvendo estudantes chineses e canadenses, mostraram
grandes diferenças: enquanto a timidez era mal vista no Canadá, na China eles
normalmente obtinham papel de liderança.
Na cultura ocidental, a timidez torna a pessoa alvo de rejeição pelos outros,
isolamento, e muitas vezes vistos como adultos incompetentes. Tais elementos
culturais faz com que indivíduos tímidos apresentem altas taxas de depressão e
insatisfação social.
Na cultura hispânica a timidez com figuras autoritárias é comum nas escolas.
Também eles são tímidos na presença de médicos.
Culturas em que a comunidade é fechada e baseada na agricultura (Quênia,
Índia) experimentam mais timidez do que as que são urbanizadas (EUA), onde a
interação é mais encorajada.
Na Itália, há a cultura da expressividade emocional durante as interações
pessoais. Desde pouca idade as crianças são encorajadas a debater e discutir para
aumentar a assertividade. Os tímidos na Itália sofrem de solidão e sentem-se mal
por “terem baixas habilidades sociais”.

O que é a timidez funcional?


Em muitos sentidos a timidez disfuncional pode se tornar uma característica
ímpar, a ponto de tornar essa timidez funcional.
100 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Temos tímidos de sucesso como o bilionário Bill Gates, e o presidente Barack


Obama, entre diversas personalidades tímidas que se tornaram tímidos de sucesso.
Um depoimento de um tímido: “Aprendi que somos ótimos negociadores porque
pensamos antes de falar, nos expressamos com calma e escutamos o que os outros
falam”.
Uma vantagem dos tímidos é que o isolamento pode estimular a criatividade. É
na solidão que nascem as ideias criativas, pela reflexão.
Sem distrações como o agito social, há mais tempo para pensar sobre os assuntos
diversos, de maneira a fazer relações novas.
Pesquisadores fizeram exames de ressonância magnética em pessoas tímidas
(com tendência à introversão) e notaram que as áreas cerebrais mais ativadas eram
as encarregadas de fazer associações com informações já armazenadas. É como se o
tímido fosse capaz de fazer mais relações que uma pessoa normal.

Como tímidos podem reaprender a se socializar?


Existem diversos sinais que os tímidos têm que pesquisar para serem mais bem
sucedidos:
Contato visual. Procure olhar para os olhos das pessoas. O que eles estão
dizendo? Muitos deles dizem: “por favor, venha falar comigo”, outros dizem: “não
estou aberto a ninguém”. Como você percebe o seu próprio olhar: será ele
convidativo para outras pessoas se aproximarem ou ele afasta francamente as
pessoas?
Expressão facial: Como estão os rostos das outras pessoas, qual emoção elas
demonstram: elas estão com medo, raiva, tristeza, alegria, ou afeto? Tendemos
naturalmente a procurar pessoas que expressam alegria e afeto, mas também
podemos fazer o contrário, podemos mudar o dia de outra pessoa para melhor.
Também, até que ponto a nossa expressão facial é convidativa ou afasta as pessoas?
Sorriso. Após olhar para a pessoa, ela sorri para você? Isso pode ser um forte
indicativo que ela desejaria falar com você. Só está esperando que você tome a
iniciativa. Também, você retribui o sorriso com outro sorriso e algo além?
Inclinação corporal. A pessoa está direcionando o corpo dela para você? Isso pode
significar que ela está muito interessada no que você diz. Ao falar com a pessoa você
direciona seu corpo para ela, de modo a explicitar o seu interesse no que ela fala, e a
valorizando?
Como saber se eu superei de fato a timidez?
Algumas tarefas para levar como dever de casa na superação da timidez:
1. Ambiente. Como é o ambiente do local (bairro, cidade) em que você mora: é
favorável à timidez funcional ou termina gerando a timidez disfuncional? O que você
pode fazer para superar o processo?
2. Zona de conforto. Você conhece a sua própria zona de conforto? É preciso auto
sabedoria na dilatação dos próprios limites impostos pela timidez, para não exigir
demais de si mesmo, nem pouco demais.
3. Estagnação. Uma exposição exagerada poderá também provocar estagnação.
P.ex.: a exposição de situação de fracasso da vida na área profissional pode ser um
marketing negativo.
4. Prioridades. Você já sabe quais as suas prioridades? Você já as busca com total
consciência?
5. Autenticidade. Construir-se autenticamente sem buscar aceitação. De saída,
sem dizer nada as pessoas vão pensar algo de você. Eu tive um conhecido que me
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 101

relatou a seguinte situação: ele chegava no grupo de discussão e não falava nada,
simplesmente não sabia o que acrescentar. Depois de algumas reuniões, ele foi saber
que um membro do grupo havia dito: “mas que japa arrogante, nunca fala nada!”.
6. Compreensão. Você já compreende satisfatoriamente como a timidez opera em
você? O que pode fazer de diferente para superá-la?
7. Meta-criticidade. Como está a crítica da sua crítica? Será que você está
carregando nas tintas ou sendo realista?

Resumidamente, como superar a timidez?


1. Identificar o problema. Identificar as situações de timidez. Identificar aquilo
que tem medo. Identificar o como acontece. Conversar com alguém para melhor
identificar o problema.
2. Pensar soluções. Repetir mentalmente permissões para superar o problema.
Valorizar os próprios talentos. Pensar em como evoluir de patamar. Aceitar seu lado
negativo e aprender com ele. Tentar eliminar aquilo que faz com que você se sinta
mal.
3. Manejar ambiente. Cercar-se de pessoas que o deixem confortável. Focar no
lado positivo das pessoas. Manter boa relação com um grupo de amigos fixos.
Gradualmente se expor a novos grupos e novas situações.
4. Criar conforto. Sorrir, e usar uma linguagem positiva, como não cruzar os
braços e ficar com a coluna ereta. Olhar diretamente para a pessoa que você está
falando e falar claramente, deixando a voz sair.
5. Continuar trabalhando na superação. Se dar pequenas tarefas ou objetivos,
como conversar com um estranho a cada dia. Trabalhar para se expor a situações
desconfortáveis, as tornando confortáveis.

A vulnerabilidade e a a violência
O que é violência?
A definição de violência é bastante polêmica, que vai desde simplesmente abusos
físicos a abusos psicológicos.
A definição que iremos utilizar é uma definição mais abrangente, isto é, de amplo
alcance às mais variadas situações.
A Filósofa Marilena Chauí possui definição concisa:
<Violência é: >“1) tudo o que age usando força para ir contra a natureza de algum
ser (é desnaturar); 2) todo o ato de força contra a espontaneidade, a vontade e a
liberdade de alguém (é coagir, constranger, torturar, brutalizar); 3) todo ato de
violação da natureza de alguém ou de alguma coisa valorizada positivamente por
uma sociedade (é violar); 4) todo ato de transgressão contra o que alguém ou uma
sociedade define como justo e como um direito. Consequentemente, violência é um
ato de brutalidade, sevícia e abuso físico e/ou psíquico contra alguém e caracteriza
relações inter-subjetivas e sociais definidas pela opressão e intimidação, pelo medo e
pelo terror.”

O que a Teoria dos Jogos diz sobre a violência?


Em termos de movimentos, os jogadores podem efetuar 5 estratégias:
1. Estratégia Passiva. Não busca fazer nada, apenas dá aquilo que o outro pede. A
passividade mútua gera a cordialidade e a base de uma relação amigável.
102 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

2. Estratégia de Negociação. Busca negociar antes de realizar. A negociação


mútua gera frequentemente bons parceiros e aliados. Gera a cordialidade
profissional.
3. Estratégia de Sedução. Busca trocar coisas de menor valor por coisas de valor
maior. A relação de troca é, então mais favorável ao lado do sedutor.
4. Estratégia de Ameaça. Busca despertar o medo alheio para o manipular. Duas
pessoas jogando estratégia de ameaça, ganha aquele que souber aterrorizar mais.
5. Estratégia Agressiva. Usa a violência física para conseguir aquilo que quer.
Duas pessoas jogando estratégias agressivas, ganha aquele que tiver mais poder
bélico efetivo.
Sempre lembrando que o que mostra a tabela 4 consiste em resultados para
participantes determinados. Em outras circunstâncias alguma pessoa poderia
utilizar da sedução para evitar uma agressão. Quando os jogadores não estão
determinados, o resultado recai possivelmente sobre o mais determinado.

Tabela 4. Teoria dos Jogos para violência.

Jogador
Jogador 1/
2 Passiva Negociação Sedução Ameaça Agressiva

Passiva +/+ -/+ -/+ -/+ -/+

Negociação +/- +/+ -/+ -/+ -/+

Sedução +/- +/- -/- -/+ -/+

Ameaça +/- +/- +/- +/- ou -/+ -/+

Agressiva +/- +/- +/- +/- +/- ou -/+

Escopo de violência

De acordo com essa teoria, o mais violento é o que sempre vence em qualquer
situação. Claramente, de acordo com a teoria dos jogos, deveríamos jogar sempre a
estratégia agressiva, uma vez que esta seria a estratégia dominante.
Mas será que essa seria realmente a estratégia dominante? Vamos refletir um
pouco sobre isso:
Se admitirmos que a cada rodada violenta se tem 50% de chance de sobreviver,
eis um gráfico hipotético do que acontece com quem joga sempre a estratégia
agressiva:

Figura 7. % Sobrevivência X No de tentativas.


FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 103

É claro: uma pessoa que joga a estratégia agressiva é odiada cada vez por um
número maior de pessoas. Às vezes não se trata meramente de sobrevivência, mas
em grandes punições recebidas pela coletividade, tais como prisão perpétua.
Fora os importantes valores morais, o que essencialmente impede que o homem
jogue apenas estratégias agressivas é a perspectiva de ser parado pela própria
estratégia dominante jogada por outro: a própria violência.
Então está desmistificada a estratégia “dominante”. A violência é a estratégia
dominante em curto prazo, em quem não tem visão e não é inteligente o suficiente
para enxergar as consequências dos próprios atos.
E existe muita gente burra ainda por aqui. É difícil entender, sobretudo no início
da vida, porque os outros são tão burros e ainda insistem em qualquer forma de
violência, quando se é superdotado.

Quando utilizar a violência?


Eis as regras lógicas para se utilizar uma estratégia agressiva:
A estratégia agressiva só deve ser utilizada em último recurso, quando não há
alternativa.
Só se deve utilizar a agressividade para parar atos que levam a um status quo
profundamente desumanizador da consciência e caso se tenha uma boa vantagem.
No mais é fazer inimigos à toa. As vantagens da estratégia agressiva não terão
tempo de serem desfrutadas por quem a jogou, caso a causa não seja
reconhecidamente humanitária por muitos.
Durante a vida escolar parece ser relativamente comum ser alvo de violências,
sobretudo em países pobres. Quem pensa que as violências estão restritas apenas a
classes sociais baixas, se engana: o que muda é o refinamento das regras.
Quando se é pequeno, a criança é impossibilitada de jogar a estratégia do terror e
tem muitos medos. Ela verifica na prática que não jogar o jogo da violência é
impossível. Então ela tem uma decisão a tomar: ou ela decide que vai ser forte e
suportar tudo, criando “couraças”, ou então ela decide direcionar a energia da sua
raiva para outros que não têm nenhuma relação com quem lhe causou tal trauma,
dessa forma, perpetuando o ciclo das violências.
Então tudo se resume a uma decisão, quando se é pequeno. O que é difícil para
uma criança perceber, imerso em um meio violento, é que ela pode minimizar o
sofrimento de ambos jogando todas as estratégias. Tudo depende da
intencionalidade firme de não-violência.
Paradoxalmente, chegamos à conclusão que às vezes até mesmo a violência que
termina com a violência pode ser uma solução mais adequada (para o caso da
violência que contraria a violência que impõe ou visa impor um status quo (estado
atual das coisas) desumanizador da consciência).
Qualquer bronco ou homem das cavernas sabe jogar a estratégia agressiva,
porém, na escala da violência, quanto menos violenta for uma estratégia, no escopo
da violência, é preciso de níveis intelectuais maiores.
Já a regra para jogar a estratégia de aterrorizar é a seguinte: certifique-se de que
nunca ou pouco precisará cumpri-la e que haja a semente do medo no mal
intencionado.
Nota: Quando não há intenção de violência na aterrorização, o mal é contido e
deixa de agir.
A regra para jogar uma estratégia violenta, mesmo com desvantagem é a
seguinte: Tenha certeza que seu adversário irá te respeitar, do contrário é inútil, ele
o aniquilará na primeira oportunidade.
104 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Nota: Quando a violência já está instaurada como regra, paradoxalmente somente
com violência a regra pode ser quebrada. Quem sofre violências sempre termina
pensando naquilo que fez e faz, quando não tomado pelo rancor.
A regra para jogar uma estratégia de sedução é a seguinte: certifique-se que
mesmo obtendo aquilo que deseja, ninguém saia prejudicado ou se enxergue
prejudicado depois, e mais do que isso, enxergue benefícios.

Quando não utilizar a violência?


Se estiver certo que a intenção do outro não é te machucar, mas meramente obter
alguma vantagem, que não traga prejuízo a ninguém, ceda e tão logo quanto puder
transforme o outro em devedor de favores e, se possível, em amigo.
Nota: Quando a violência é apenas meio, a submissão cessa a violência e a
domina pela superioridade do credor e pela culpa inevitável do agressor.
A regra para jogar uma estratégia de negociação é a seguinte: certifique-se de que
o outro precisa daquilo que você pode oferecer e de que é algo justo, do contrário o
outro rirá da proposta.
Nota: Quando não há prejuízo para ambos, trata-se de uma relação ganha-ganha,
não há motivos para não ser jogada.

Tais regras são mecânicas, por que utilizá-las?


Agora que você leu isso, agir assim pode parecer um tanto quanto mecânico. Eu
mesmo demorei em perceber os padrões escondidos da violência, ou seja, os padrões
que estão por debaixo dessa atuação supostamente racional diante da violência.
Reduzir ou extinguir a violência, então, se trataria somente da atitude certa de
cada um, de acordo com o referido padrão.
Digamos que eu seja um menino certinho e outro bem maior que eu ameace me
bater, se eu não der pesca para ele. Eu percebo que ele só quer se dar bem e ninguém
vai sair machucado se eu der. Mas toda prova que passa, fica aquele incômodo. Até
que ponto isso também não é uma violência? É uma violência que dói menos,
certamente. Mas ainda assim uma violência.
Digamos que o outro esteja insistentemente me abusando e desafiando por ser
fisicamente superior. Eu bato nele e ele me bate. Podemos ser até suspensos. Ele
pode até aprender a não mexer com você, mas quantas vezes você se lembrará de
que apanhou injustamente?
Digamos que o outro esteja insistentemente me abusando, eu ofereço qualquer
coisa para ele parar, mas mesmo assim ele diz que prefere o prazer sádico a uma
vantagem material. Mesmo o outro precisando de alguma coisa, ele pode não ser
racional.
Digamos que o outro esteja insistentemente me abusando, até o ponto da
violência física, e eu o ameace seriamente e ele acredite. Isso pode fazer cessar o
ataque, mas a custo da minha humanidade.
A mecanicidade com que tratamos a violência pode promover a desumanização
da consciência. Ao não enxergar o sofrimento a que submetemos outros e somos
submetidos, deixamos para trás ideais de não violência, ou simplesmente
camuflando a violência para que não as enxerguemos.
Parece claro que a conscientização do processo de violência é dolorosa para todos.
Como o homem é programado para naturalmente fugir daquilo que lhe dá
desprazer, ele busca fazer aquilo que trará maior resultado em curto prazo:
estratégias no escopo da violência.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |105

A dessensibilização progressiva de tudo de violento e bruto que o cerca não deixa


de ser, então, um processo natural, porém com pouco apelo ao referencial
civilizatório humano. Praticamente toda conquista civilizatória do homem advém da
sensibilização às violências.
Alguém pode indagar que um ser humano não dessensibilizado para a realidade
da violência é um molóide. E isso só é uma verdade, caso não se ensine a pessoa a ser
forte, racional e ético. É claro que quando alguém se importa demasiadamente com
outra pessoa, ela possui uma fraqueza, o que pode ser explorado por outro. Mas se
ela for forte, racional e ética, o pior resultado não irá afetá-la.
A suposta mecanicidade proposta ao tratamento da violência advém da natureza
mecânica da própria violência e não da desumanização ao tratamento da violência.
Pense no seguinte: se você pudesse seduzir um ditador e convencê-lo a não iniciar
uma guerra nuclear, será que a sua suposta desumanização não seria válida?
Se você responder sim, pense também: se você precificar sua humanidade, você
só será humano se ninguém pagar seu preço por ser desumano.
E o que acontece quando todos temos um preço para sermos desumanos?
Acontece aquilo que é previsível: a desumanização geral.
Há quem diga que se por um lado há desumanidade em quem a sacrifica, quem
sacrifica a sua própria humanidade em prol da humanidade teria maior humanidade
que todos.
O mais difícil de lidar com esse caráter dual de estratégias no escopo da violência
é que às vezes é a única linguagem que a outra pessoa entende, sendo na prática
impossível, sendo racional, esperar uma jogada racional e não-violenta por parte de
outros, geralmente personalidades muito limitadas.
De forma que tenha em mente: só jogar estratégias no escopo da violência
quando não houver alternativa melhor, e com o objetivo sempre de diminuir e
abrandar a violência, não o contrário.

A educação é um processo violento?


Só que como a esmagadora maioria chega à conclusão que viver sem violência é
impossível, e pela falta de profundidade de análise, na maior parte das vezes o outro
termina ficando em último plano. Logo as pessoas começam a jogar a estratégia
“dominante” para obterem aquilo que desejam.
Quem se clama indignado por nunca ter jogado jogos de violência, deve se
lembrar, no mínimo, que seu pai ou sua mãe deve ter ameaçado tomar alguma
atitude ou o proibir de algo, caso você fizesse algo.
Mas isso não é violência, alguém pode dizer, se estava meramente educando. Se
entendermos que constranger alguém a fazer algo que não quer fazer não é uma
violência, o que seria violência então?
A educação é um processo violento em si. Ela não tem por fim a violência, mas
usa a violência com o fim de permitir e facilitar a vida em sociedade.
A mecanicidade na violência ganha outro significado na educação das pessoas:
permitir e facilitar a vida em sociedade.
Entretanto a indagação que fica é a seguinte: como pode a educação condenar a
violência e usá-la tão corriqueiramente?
Esse paradoxo nunca foi bem resolvido pelos educadores, que em sua maioria,
parecem verdadeiros hipócritas reservando para si o direito da pensar na violência.
Porque eu não deveria jogar o jogo da violência, se eu puder jogar e obter
vantagens?
Uma criança ou adolescente violento, pode, então, ser somente um questionador
revoltado da sociedade como ela é.
106 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Então, ou busca-se utilizar instrumentos que adequem essa criança aos ideais
sociais ou visão de mundo de educadores, ou se exclui a pessoa da sociedade.
Como compreender a não-violência? Como se dá a consciencialização no
processo educativo?
Para ser possível compreender a não-violência, é preciso a sensibilização para o
ato de violência em si.
Um dos problemas essenciais é que as pessoas em geral não são sensibilizadas no
processo de educação, mas sim dessensibilizadas.
O segundo problema, talvez o passo mais difícil, é a generalização da solução para
a violência. A esmagadora maioria das pessoas não tem capacidade intelectual para
compreender isso sozinha no início da vida. E não há ninguém que lhes ensine.
O superdotado, o sensível a violências, pode se tornar infra-dotado se ele não
perceber que os que estão ao seu redor são ignorantes e diferentes de si.
O paradoxo da violência usada na educação consiste basicamente pela deficiência
cognitiva da maioria, da falha em descobrir motivos racionais para ser “bom”.
O real ato de educação começa por ensinar motivos para ser bom pela
conscientização das consequências do “ser mau”. Depois em ensinar que existem
pessoas ignorantes e de que forma elas devem ser abordadas.
O processo de consciencialização, que em realidade é a base fundamental da
educação, é um processo muito difícil de ocorrer espontaneamente, precisando ser
treinado desde pouca idade, até a idade adulta, nas diversas áreas da vida.
A força e o poder da consciencialização advém dos benefícios múltiplos
percebidos a partir da forte intenção de não-violência.
Uma vez que a própria pessoa enxergue os benefícios da não-violência, na prática,
ela passa a querer deixar de jogar jogos violentos de relações. Para tanto, a sua única
opção é tentar ensinar as pessoas ao seu redor a desistirem de jogar a estratégia
supostamente “dominante”, para agir em sintonia e harmonia uns com os outros.
O fato é que ensinar as pessoas a desistirem da estratégia dominante pode soar
como loucura para vários, uma vez que não jogar estratégias violentas equivale
muitas vezes a se desproteger. Pedir as pessoas para não se defenderem não é fácil,
quando no status quo está enraizada a violência.
O difícil é convencer as pessoas que, ao estarem constantemente pensando em
jogar estratégias violentas para se defenderem, elas perdem muitas oportunidades,
em todos os sentidos. E que as oportunidades, se elas se associarem a um grupo
solidário, são muito maiores do que permanecer escravo da multidão violenta.
É difícil reconhecer grupos que valorizem a cultura da paz na prática, uma vez
que o status quo estabelecido, vigente, ainda passa pela cultura da violência.
Entretanto, para transformar efetivamente o mundo num lugar melhor e mais justo,
é preciso começar de algum lugar. A partir de pequenos grupos, a coisa pode ir se
expandido, progressivamente, até tomar proporções globais.
Mesmo entre bons grupos para ingressar, há choques e embates de interesse, há
brigas, há equívocos e em vez de desistir da não-violência, tais ocorrências devem
servir como reforço a ideia da não-violência, afinal, o único propósito da violência é
ensinar que o sofrimento só termina quando todos conseguem conviver em paz, sem
violência.

Quais são os benefícios da não-violência?


Há, pelo menos, 5 tipos de benefícios da não-violência. São eles:
1. Pessoais
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 107

2. Familiares
3. Grupais
4. Estatais
Entre os benefícios pessoais, estão esses 3:
1. Liberdade. O sentimento proporcionado pela ausência de violência é a ausência
de pressões, sendo, portanto, muito libertador da consciência, quando produtiva e
não alienada. Os climas violentos atacam nossas liberdades mais básicas.
2. Autoestima. O sentimento proporcionado pela ausência de violência favorece a
criação de uma autoestima positiva. Claro, se alguém não tiver liberdades básicas, e
não tiver uma personalidade muito forte, ele passa a se achar um cidadão indigno de
liberdades.
3. Oportunidades. A liberdade proporcionada pela não violência cria
oportunidades que não existiria de outra forma: como a violência limita as ações da
consciência, é cada vez mais difícil conviver com ela. P.ex.: Em algumas cidades
existe um toque de recolher não-oficial, em função da insegurança pública: os bares,
boates e restaurantes deixam de gerar renda e empregos. Jovens podem deixar de se
conhecer ao viverem enclausurados em suas próprias casas.
Entre os benefícios familiares, estão esses 4:
1. Desenvolvimento. Com a família em paz uma pessoa tem maior apoio para se
desenvolver em todos os sentidos.
2. Agregação. Viver sob ameaças, pressões, entre outros, precipitam muitas vezes
a saída de casa por parte do jovem, desagregando a família. Quando há paz, é ao
contrário até mesmo pessoas de fora querem fazer parte da família.
3. Solidariedade. O clima de não-violência aumenta as chances de empatia e
solidariedade em casos de momento de necessidade e mesmo que não haja
necessidade, uma vez que toda ajuda é bem-vinda.
4. Força. O clima de não-violência na família faz a consciência tirar forças, pelo
apoio, para lutar contra situações estressantes no exterior, seja no trabalho ou na
escola.
Entre os benefícios grupais, estão esses 3:
1. Expansão. A expansão do mundinho pessoal para além da família.
2. Identificação. A identificação de um propósito ou ideal ao se filiar a um grupo
ou organização formal.
3. Sentido. A identificação de ideal que amplia significados da vida para a pessoa.
Entre os benefícios estatais, estão esses 4:
1. Resgate da Cidadania. O resgate e cumprimento do dever cidadão de cada um.
2. Diminuição da Criminalidade. A diminuição da criminalidade pelo fato de estar
do lado de quem ajuda a não-violência.
3. Melhora do desempenho econômico. As oportunidades aumentam quando as
pessoas estão dispostas a se ajudar.
4. Melhora do desempenho governamental. A corrupção e incompetência
diminuem quando as pessoas decidem não tolerar mais isso e ajudam o governo.

A não-violência vale a pena?


Muitas pessoas podem argumentar que passaram um tempo testando a não
violência e não conseguiram enxergar nenhum benefício. À essas pessoas importa
informar: basta um maluco apertar um botão para destruir a humanidade, mas para
construir a humanidade que vivemos foram necessários anos (décadas? séculos?
milênios?).
Se perguntamos: “valeu a pena?”. Apesar de todos os percalços, crises e outros
problemas gritantes, concluímos que, em todo lugar em que as pessoas tiveram a
108 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

oportunidade de experimentar períodos de paz, hoje está melhor que no passado


remoto. Todo o trabalho humanitário que nossos antepassados fizeram valeu a pena.
E isso não se trata de mero discurso ilusório, não precisamos estudar muita
história, basta perguntar aos nossos avós como era o mundo há 90 anos. As coisas
eram bem piores, inclusive no caso daqueles que vivenciaram a guerra. Mas uma
coisa é certa, todos acreditam que a época de paz é a melhor época para se viver. Por
que seria diferente no plano pessoal?
Muitas pessoas vivem para criar inimigos e com isso afetam seu sono à noite.
Quem diz que a guerra é melhor que a paz, não sabe o que é viver em paz. Viver em
paz transcende o mero bem-estar pessoal, mas trata-se do bem-estar coletivo.

Que experiências diretas com a violência o autor teve?


Violência social – pobreza. Cursava Medicina e então ia botar pela primeira vez os
pés numa favela. Eu não sabia o que era uma favela por dentro, até então.
Visitamos várias casas, em situação precária. Aquilo foi me dando uma depressão
da zorra. Em um determinado momento soubemos que aquela visita só acontecia
porque existia um acordo entre o posto dos agentes de saúde e o traficante local.
Minha revolta aumentava, eu me perguntava: “como um ser humano pode viver
tolerando tais condições?”.
Em um determinado ponto entramos com a agente de saúde numa casa sem
reboco, sem forro, sem laje e sem piso (que eu vim a saber que chamavam de pau a
pique). Porra, eu me perguntava: “como um ser humano vive em uma casa sem
piso?”. É uma eterna sujeira. A porta estava aberta e lá estava uma moça jogada no
sofá, tossindo.
A agente de saúde tentava de todo jeito fazer a moça procurar ser atendida.
Estava com forte suspeita de tuberculose. A moça respondia desiludida: “mas para
que, se me tratam que nem bicho?”. A moça, jovem, negra, como dar esperança a
ela? A agente de saúde argumentou mais algum tempo, mas se deu por vencida. Ao
sair, ela disse: “é, não foi hoje, mas depois eu volto aqui.”. Incansável agente de
saúde. A única esperança para ela.
Senti-me transtornado. Meus problemas eram terríveis, mas perto da situação
dessa mulher, eu agradeci por ser tão afortunado, de classe média.
A elite vive tão à parte do povo, que não enxerga os problemas: pobre fede, pobre
tem mau gosto, pobre não é gente. Buscam ensinar isso, nos dessensibilizando. E
nós temos que procurar nos colocar no lugar do outro, do contrário, a boa vida é
nossa prisão: até que um marginal mate um filho ou ente querido seu, até que
alguma coisa aconteça para mostrar que quem está lá no barraco também é gente
como você.
Ajudando um ex-presidiário. Não foi decisão aleatória. O grupo que eu
participava estava disposto a ajudar um ex-presidiário reformado. Me interessei pela
tarefa.
Certa vez comecei a arguir ele por que ele tinha deixado se levar pelo crime. A
resposta dele: “Sabe, quando agente está na polícia há muito tempo, agente vai
perdendo totalmente os referenciais e você vê de todo jeito marginais se dando bem
e isso revolta. Se você não souber lidar com essa revolta acaba fazendo a mesma
coisa que esses mesmos marginais.”.
A experiência foi interessante. Por muitos meses ele não tinha um emprego,
muito menos um compatível com sua capacidade intelectual. Ele descrevia para mim
alguns “causos” de golpes mais comuns e revelava a situação desesperadora para um
policial comum no Brasil. Capitão nascimento do filme tropa de elite é fichinha para
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 109

a realidade. Eu, àquela altura me sentia completamente ingênuo frente àquelas


informações.
Pela observação do caso dele, eu sei como é difícil recomeçar a vida com o
estigma de ex-presidiário. E uma massa de invisíveis é jogada à toa nas ruas todos os
dias.
Custou-me alguns mil reais a experiência de ajudá-lo e procurar facilitar a
suavizar a sua revolta. Mas digo, ex-presidiário também é gente. Pode ter cometido
um ou mais erros, mas também é gente.
Quantas vezes ele pode ter pensado: “Enquanto eu to aqui por merreca, o bandido
de verdade já roubou milhões do governo.”.
A revolta não é o caminho da boa transformação, porque a raiva não é boa
conselheira. Mais do que ter raiva, é preciso ter consciência moral. Se deixarmos, a
raiva destrói qualquer referencial moral que tenhamos.
Violência contra a mulher. Estava profundamente desconfiado da traição de uma
namorada minha. Queria que ela me contasse logo para poder terminar com ela.
Havia se passado alguns meses desde o episódio, quando estou novamente envolvido
por ela. Um momento estamos no carro, e então ela revela que me traiu, mas estava
arrependida. A raiva foi subindo, subindo, e então quase perdi totalmente o controle.
A cadeia de pensamentos de raiva é muito difícil de superar em certos casos. Então
dirigia minha mão com toda a força para bater nela. No meio do caminho fui tomado
por outro fluxo de pensamentos: as vezes que tinha apanhado quando era menor.
Era terrível o que eu senti e eu jamais iria querer fazer alguém se sentir assim. Freei
a mão a tempo. Por mais que eu tivesse alguma razão, ter razão não era suficiente
para causar uma violência.
Sempre que for agredir alguém, se coloque em seu lugar, do contrário você se
perderá em sua desumanidade. A violência contra a mulher começa com desculpas e
bem fundamentada e termina em algo banal, desumanizador. Não queira isso para
você.
Um agravante para o pensamento agressor é pensar quantas oportunidades
foram perdidas por causa do contrato invisível de fidelidade à pessoa.
É difícil lidar com o sentimento de revolta, mas é melhor ser “corno” com a
consciência tranquila, que “traidor” com a consciência pesada. Salvo o caso de serem
pessoas muito esclarecidas e com experiência, é difícil viver a realidade da
infidelidade sem sequelas e até mesmo sem qualquer violência ou vinganças.
Nota: quem pensa que só existe violência contra a mulher está enganado, a
violência feminina é até muitas vezes mais perversa e menos franca que a masculina.
A mulher muitas vezes joga jogos perigosos sadomasoquistas que terminam
conduzido o homem incauto à violência, ferindo os “brios” de seus parceiros.
Violência no campo. Estava na casa de um amigo. Lá está um senhor com
camiseta de propaganda e dormindo no sofá, se tratava de um sem-terra.
Imediatamente me vi com certo preconceito em relação àquela situação, perguntei:
“que tipo de pessoa deixaria um sem-terra dormir no seu apartamento durante
vários dias?”. Esse meu amigo era militante de esquerda. Tinha grande preconceito
com relação aos sem-terra, não via com bons olhos a desobediência civil, as invasões
da propriedade de terceiros que nada tiveram a ver com o problema diretamente.
Pois bem, fui apresentado ao sem-terra e comecei a arguir o sujeito. Ignorante
igual a uma porta. Mas bom, tão bom de dar dó. “Sr. Fulano e o que você pensa
dessa história de invadir uma coisa que não é sua?”. Ele: “E o que nóis pode fazer? A
escravidão acabou e o que mudou na prática para o nóis, do campo?”. Eu retruquei:
“Mas e se fosse sua fazenda que fosse invadida, o Sr. ia gostar?”. “Gostar, eu não ia
não, mas também não é justo o que eles fazem com nóis. Nóis só faz isso, porque não
110 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

tem alternativa melhor.”. Diante disso fiquei pensando na perspectiva de um homem


do campo, por aqui, no Brasil. Nunca foi feita uma reforma agrária decente. Séculos
de invisibilidade.
Depois, oportunamente esse meu amigo me falou: você nunca deve ter se
perguntado isso, mas sabe como é que uma pessoa que não tem teto se aquece lá
pelo sul, no inverno? Eu vou te mostrar.
(Não tente isso em casa!) Ele pegou uma garrafa de álcool e esfregou nas mãos de
uma maneira específica. Eu fiquei preocupado com aquilo, achei que ele estava
ficando maluco (risos). Ele tacou fogo nas mãos e abafou o fogo rapidamente, de
uma maneira especial. Não queimou a mão dele, mas aqueceu bastante. Eu fiquei
boquiaberto com tal ocorrência. Depois eu fiquei imaginando, eu, na rua, tendo que
aquecer minhas mãos com tal técnica bizarra. Me senti ofendido só por ter que
pensar nisso, afinal, a calefação é uma invenção de muito tempo, e até mesmo de
antes quando eram lareiras. A que sub-humanidade uma pessoa dessas é submetida.
“Puta que pariu”, eu pensei, várias vezes.
Ainda sou um crítico do movimento dos sem-terra. Não por não achar a causa
justa ou digna, mas por achar que são muitas vezes “massa de manobra”. Mas que
muitas pessoas ali são pessoas boas tentando fazer algo para mudar a injustiça na
sociedade, eu não tenho mais dúvidas.
Violência policial. Na ocasião, estava num ônibus. Então existe uma blitz policial.
Param o ônibus. Então aleatoriamente mandam todos os homens descer. Eu não
queria descer, achei aquilo um absurdo, fiquei indignado, afinal que motivo eu dei
para me tornar um “suspeito”? O outro aspecto que era bizarro é a polícia sexista:
bandido é homem. Por que, se eu fosse um ladrão, minha arma não podia estar na
bolsa de minha companheira? Hesitei por algum tempo, mas então a pressão no
ônibus aumentou e fui forçado a descer. Desci e então o policial reclamou que
demorei, me colocou de costas pra ele e de frente para o lado do ônibus, e começou a
me revistar. Quando passou a mão entre as pernas por dentro, golpeou com vigor,
meu saco. Aquilo me deu uma raiva da porra, mas como eu não queria perder mais
tempo com aquilo, perdoei, e segui viagem. Depois fiquei pensando quão aleatório
era essas revistas, que, aliás, dizem que são aprovadas pela maioria da população.
Nota: Conversando com um amigo meu, estudante de direito, ele disse que é tal
conduta policial é ilegal, mesmo que não tivesse havido violência. Considerar um
cidadão bandido e suspeito por padrão é a coisa mais nefasta que se pode fazer. Eles
fazem assim, pois não tem número de homens o suficiente para coibir o crime
adequadamente. Nem dinheiro para colocar câmeras monitoradas. É o jeitinho
brasileiro.
Violência policial II. Aconteceu com uma pessoa que conheci numa dessas
conversas de sala de espera. Não sei nem o nome do sujeito. Ele relata que havia sido
assaltado por um menor. Ele prestou queixa na delegacia. O delegado conseguiu
prender o menor. Mandou chamar a vítima. O reconhecimento foi positivo.
Lá estava a pessoa na delegacia, quando surge o delegado. Ele explicou que não
podia manter o menor detido e que certamente ele seria liberado ou então cumpriria
pena muito pequena. Então ele informou: “Olhe, eu ainda não processei o rapaz.
Mas se você deixar para lá sua queixa e fingir que nada aconteceu, eu não sei nem se
ele sairá vivo daqui.”. A pessoa, diante disso ficou com medo e resolveu deixar para
lá.
Fico pensando quantos jovens somem vítimas da polícia e de uma sociedade e
família que não conseguiu lhes dar dignidade. E se esse jovem fosse você, leitor?
Violência sexual. O caso aconteceu com uma amiga. Ela era muito bonita, vistosa,
e chegava de uma festa super-produzida, em casa. Quando então foi abordada por
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 111

dois marginais. Um deles estava armado. Entraram no carro. Levaram a um


matagal. E mandaram ela tirar a roupa. Ameaçaram que se ela não fizesse sexo com
eles ela iria morrer. Os dois revezaram, falando palavras de baixo calão. Batiam nela.
Acabaram deixando nesse terreno baldio e levando o carro e os pertences. Ela ficou
lá. Chorando. Será que nenhuma vez eles se colocaram no lugar dela? É claro que
não, se o tivessem feito, jamais fariam tal monstruosidade. Essa amiga teve que
frequentar a terapia por longo tempo, e ainda assim, até a última vez que a vi, ainda
tinha enorme dificuldade em permitir que um homem tocasse seu corpo. Talvez
nunca se recupere inteiramente. Será que é tão difícil assim se colocar no lugar do
outro? Será que é necessário sentir a culpa e o peso de poder arruinar uma vida não
é suficiente para fazer o agressor parar? Na verdade, eles bloquearam a capacidade
de se colocar no lugar do outro em prol de evitar a destruição de uma vida, por
acharem inconcebível renunciar a um prazer ou vantagem momentânea.
Violência urbana sistemática. Fazia escola de Medicina na Baiana de Medicina.
Meu pai não estava satisfeito em pagá-la e me impôs o castigo de não usar o carro e
andar de ônibus.
Há muito tempo, meus colegas já haviam relatado assaltos ali na área. Uma
colega havia feito queixa de uma correntinha de ouro que roubaram dela. Diziam
que havia uma quadrilha que agia na região. Eu nunca tinha tido problema até
então.
Estava no ponto de ônibus, quando um sujeito de roupas alinhadas e folgadas
atravessa a rua e vem em minha direção. No final do caminho ele saca uma arma de
fogo e pede: “o celular, a carteira e o relógio”. Por um instante eu gelei, afinal o cara
tinha uma arma de fogo. Entreguei os pertences. O cara saiu caminhando
calmamente e ninguém fez nada. Eu me senti humilhado. Pensei: “Esses caras não
respeitam mais nem quem defende a vida. Eu aqui me lenhando para estudar
medicina e salvar vidas e esses marginais nem respeitam mais isso.”. Tinha um
trocado no bolso, e então segui para casa. Ao relatar o fato, não pude conter as
lágrimas. Mas eram lágrimas de raiva.
Pesadelei vários dias com a figura. Na última noite que pesadelei, ele me
apontava a arma e eu então lhe dizia tudo que estava entalado na garganta, e então
foi um alívio, me desliguei dele.
Violência escolar. Eu chorava por tudo. O problema era que eu não compreendia
porque os outros não podiam satisfazer as minhas vontades e eram tão violentos e
perversos.
A uma determinada época da minha vida, já não tinha idade para chorar tanto
quando uma professora, preocupada comigo, disse: “Guilherme, você pensa que eu
também não choro? Eu choro, mas quando eu choro, eu vou ao banheiro.”. A
emenda foi pior que o soneto. Entendi que era feio demonstrar sentimentos e toda
vez que ia chorar, corria para o banheiro. No banheiro me afogava em lágrimas.
Eu demorei a perceber que não precisava esconder o que sinto para ser forte. A
força vinha da persistência e do treino da mente racional sobre as emoções. O
triunfo da razão sobre a emoção só se dá quando respeitamos aquilo que sentimos
adicionando o que outros sentem a nosso respeito, construímos novos caminhos de
expressão do “eu”. Logo quando vinham pensamentos que me faziam ficar triste e
chorar, eu buscava ativamente trocar de pensamento: se vinha um pensamento que
fazia me sentir mal, eu colocava uns 20 pensamentos racionais, procurando observar
a situação de fora de mim. Essa razão 20 para 1 parece arbitrária, mas vai
diminuindo com o passar do auto-treinamento. Se é difícil para você, basta
aumentar essa razão e persistir no treinamento.
112 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Pode ser difícil aceitar, mas a violência escolar deriva de mestres que falham em
ampliar o autoconhecimento emocional de cada um, explicando como ocorrem as
emoções e como dominá-las a partir do pensamento, talvez por nunca terem
refletido como chegou às conclusões que chegou na vida.
O fato é que, mesmo que não se acredite em domínio completo, sem certo
controle racional das emoções, a vida em harmonia uns com os outros é bastante
prejudicada.
A Violência como meio. Quando se é jovem, e se tem professores de história com
tendência marxista, é particularmente difícil não se encantar com o comunismo
como proposta de sociedade.
Muitas vezes a proposta do comunismo atrai com promessas de um futuro
melhor. Então o comunismo forma no mundo a “juventude revolucionária”. Têm
como ídolos Fidel Castro e Tchê Guevara.
Uma reflexão importante a fazer é a seguinte “Quem coletará o lixo, após a
revolução? Quem receberá regalias?”. Essa pergunta constrange até hoje muitos
comunistas revolucionários. Alguns chegaram a sugerir que eram os cientistas que
deveriam coletar o lixo.
Paremos para pensar sobre as diferenças um pouco. A igualdade das funções
sociais é um mito. O máximo que se poderia fazer seria a valorização igual das
diferenças, mas o fato é que a sociedade precisa de pessoas que desempenhem
funções diferentes.
Quem coletará o lixo após a revolução? O líder revolucionário dirá: “eu é que não
o farei”. E então, os esquemas de privilégios são re-estabelecidos por outras vias. O
filho, irmão, papagaio, periquito do líder revolucionário passam a ter privilégios.
Embora a juventude se encante com o ideal revolucionário, a revolução visa tirar
pessoas do poder e colocar outras, com violência. Resta a pergunta: depois que um
ser humano trucida milhares de vidas, arma milhares de situações para deixar
outras pessoas mal, arruína vidas, você confiaria no governo de um sujeito como
esse?
Quem acredita que as pessoas ficam bondosas e justas da noite para o dia,
bastando tomar o poder, ainda não refletiu bem sobre a natureza humana. É preciso
refletir também sobre o poder. Se o próprio exercício do poder já corrompe as
pessoas (torna as pessoas violentas), que dirá quando uma pessoa auto-corrupta
(que possui o gérmen da violência) chega ao poder.
O resultado que seu professor de história deve ter ocultado do comunismo são os
milhões de assassinatos. Bastava ser contra o regime para estar condenado. Mesmo
sendo uma minoria populacional, eram pessoas, e a mera divergência de ideias
causava as suas mortes.
Admitir a violência como meio de alcançar ideais comunistas é o mesmo que
condenar as pessoas a só poderem pensar de uma forma, tão rígida como se
houvesse uma única forma certa, uma única expressão do pensamento correta.
Filme para assistir: “A revolução dos bichos” (1999).

O que é a realidade complementar no que tange à violências?


Em tempos mais liberais, é costume questionar a rigidez do pensamento. Uma
pensador pode estar certo e outro também. Ambos podem conter erros. Eles podem
parecer opostos, mas se completam. Os liberais costumam ter uma visão mais
madura do pensamento, na medida em que reconhecem possíveis falhas entre
pensadores e a importância do diálogo para o avanço do pensamento.
A diferença entre visões e ideias só nos mostra que seres humanos são diferentes
e desta diferença de perspectiva emergem, através do diálogo, valores universais,
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.o | 113

pois as diferentes visões apenas mostram aspectos diferentes de uma mesma coisa.
Talvez uma figura ilustre melhor o que se está tentando dizer. Veja o que vê na figura
8:

Figura 8. Imagem com dulpa interpretação.

Fonte: usp.br

Essa figura é um clássico desenho em que a depender do fundo que você põe
(contexto) se enxerga uma velha com um xale, ou uma mulher de costas com um
casaco de pele. Tem gente que não enxerga as 2 figuras de jeito nenhum.
O fato de existirem múltiplas e diferentes visões da realidade não faz com que se
invalidem mutuamente, pois ambas são só contemplações diferentes da realidade,
que é subjetiva e individual.
O fato de se procurar enxergar com as mais diferentes perspectivas um dado
assunto certamente provoca uma visão muito mais completa e universalista.
Mesmo que não aconteça efetivamente o diálogo entre pessoas com visões
diferentes, quando a pessoa se torna liberal ela é muito mais flexível no pensamento,
procurando fazer diálogos mentais representarem as diferentes visões, evoluindo o
seu pensamento.
Pense, por exemplo, o que se passa na cabeça de muçulmano, quando ele detona
uma bomba para matar infiéis? O que se passa na cabeça de um menor infrator?
Quanto mais você procurar se colocar, em suas reflexões, no lugar de outra pessoa,
sua consciência se expande e sua visão se torna menos restrita.
Como a cultura influencia comportamentos violentos?
É claro que a cultura da família e da comunidade em que nascemos e crescemos
tem grande influência sobre nós mesmos, não se pode negar isto.
A herança cultural que vivemos hoje ainda é da dessensibilização à violência.
Crescemos ao lado da violência e achamos uma coisa normal.
Tanto sendo vítimas quanto algozes, o fato é que revezamos os papéis conforme o
contexto em que estamos, seja na família, com amigos, no trabalho ou na escola.
O mais difícil é que os seres humanos fazem dos jogos de violência um hábito, e
este é difícil de ser corrigido, uma vez que requer consciência, mudança e
persistência. Há destaque para a persistência na aquisição de novos hábitos, pois
velhos hábitos são tão arraigados na personalidade que é como se ela se definisse
por aqueles velhos hábitos, o que torna difícil a autossuperação.
Se não re-analisarmos constantemente aquilo que recebemos como valores, é fácil
se deixar levar por apelos de violência. Algo que você nunca pensou ser uma
violência, para o outro pode ser uma grande violência. É como se cada pessoa falasse
um idioma diferente. Vou ilustrar: minha irmã queria fazer um email para um
gringo que estava prestando serviço à empresa que ela trabalhava, e queria dizer:
“aqui vai o documento que você pediu”. Ela ia botando “here goes the document you
114 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

asked”, quando, deu um estalo de procurar por expressões idiomáticas. A conclusão:


“here goes” (aqui vai) indica desprezo, nos EUA, diferente de nós, Brasileiros.
Alguém pode argumentar, mas de pessoas de um mesmo país ou região não varia
tanto assim. Está certo, pode até variar menos, porém admitir que todo mundo é
igual a você é um erro de análise. Cada pessoa ou individualidade humana e, aos
olhos de um bom analisador, é um país diferente.
Se você partir do princípio que cada pessoa é um país, pode até exagerar no
acerto, mas nunca errar por omissão.

Como a laicidade contém a violência?


Quando embasamos a política ou o estado em um grupo de crenças religiosas, fica
clara a opressão dos demais, e dos próprios descendentes. Fica caracterizada a
opressão estatal.
Apesar dos grupos religiosos dominantes ficarem, geralmente, bastante
satisfeitos com o poder, esse mesmo poder se torna perverso e opressor das
consciências, uma vez que institui normas que não são consideradas razoáveis por
quem é diferente, ou seja, que visam forçar todas as pessoas a viverem sob uma
regra, muitas vezes antiga, algumas vezes arbitrária, outras vezes em que a razão que
a originou se extinguiu, carecendo de renovação e atualização para a vida moderna
em sociedade.
É como disse o presidente Barack Obama, num discurso: “...Que passagens das
escrituras deveriam instruir as nossas políticas públicas? Deveríamos escolher o
Levítico, que sugere que escravidão é aceitável? Que comer frutos do mar é uma
abominação? Ou poderíamos escolher o Deuteronômio, que sugere apedrejar o seu
filho, se ele se desviar da fé? Ou deveríamos ficar apenas com o sermão da
montanha? Uma passagem que é tão radical que é de se duvidar que nosso próprio
departamento de defesa sobreviveria à sua aplicação. ... Então, antes de nos
empolgarmos, vamos ler as nossas bíblias agora. As pessoas não têm lido a bíblia....”
(Obama, 2016)
Se formos pensar bem, o que as pessoas não enxergam é que a Laicidade ou o
Secularismo é, em realidade, mera aplicação absolutamente racional do respeito às
pessoas como indivíduos, na medida em que protege os seus direitos individuais (da
sua fé ou não fé) e os direitos da coletividade (de todos, sem exceção).

Como a não-violência é precisamente o contrário do que se pensa quanto à


fragilidade?
Boa parte dos animais, quando têm suas vidas ameaçadas, responde contra
atacando o seu agressor, numa tentativa desesperada de fazê-lo recuar. O homem,
naturalmente, herdou tal característica de seus ancestrais.
A violência, então, é nada mais do que a ocultação da fragilidade da própria
existência biológica. Toda vez que desejar agredir, machucar alguém, se pergunte:
que fragilidade eu desejo ocultar?
Vamos supor que uma raposa ataca uma galinha, ainda que o agressor original
seja a raposa, que fraqueza a violência de uma raposa matar uma galinha pode
ocultar? Se pararmos para pensar, a raposa é extremamente frágil, coitada da
raposa, ter uma existência condicionada à caça de animais de pequeno porte. Se por
um acaso do destino ela não conseguir matar a galinha para comer, ela não
sobrevive.
Seres humanos naturalmente se superaram no refinamento de tal instinto de
sobrevivência. Com o refinamento do homem, o que aconteceu foi que com a
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 115

evolução material da sociedade, as necessidades de ocultar as fragilidades


ultrapassaram a dimensão material para a dimensão imaterial (emocional e mental).
Os seres humanos passaram a necessitar referenciais de equilíbrio, força e poder,
sejam super-heróis, santos, ou deuses. O mito da salvação tem origem na recém
consciência da fragilidade humana.
Se por trás de toda violência está uma fragilidade, quanto menos violenta uma
pessoa tiver a necessidade de ser, mais forte ela será, e menos precisará de
salvadores. Quanto menos instintiva for a consciência da própria fragilidade, melhor
será o seu desempenho, seja pela superação ou contorno destas mesmas
fragilidades.

Quais as limitações que as violências humanas trazem às sociedades? O que


se pode fazer a respeito dessas limitações?
Para nos tornarmos mais fortes, não é necessária mais tecnologia, o fato é que
estamos com a faca e o queijo na mão. A faca é a tecnologia, o queijo a matéria
prima. Temos condições de melhorar muito com a atual tecnologia.
Melhorar a coletividade, passa pelo sentido de analisar a fragilidade coletiva à que
nós, indivíduos, estamos, de certa forma, submissos.
Na verdade pouco interessa, para nós, enquanto coletividade, de quem é a culpa
pelas violências a que estamos submetidos. É relevante solucionar o problema.
Se por trás de toda violência está uma fragilidade, adivinhe você, o que temos que
fazer? Combater a fragilidade coletiva. E isso só é possível se cada um tomar
consciência e combater suas próprias fragilidades.
Como um indivíduo poderia fazer a diferença, em meio ao gigantismo das
sociedades? Somente se ele combater as próprias fragilidades, o seu trabalho poderá
frutificar, pois, se nem a si próprio uma pessoa consegue modificar, como vai
modificar outras pessoas?
Depois de a pessoa combater de maneira razoável as suas próprias fragilidades,
era perceberá que muitas de suas fragilidades dependem diretamente das
fragilidades de outros. Ela passa, então, a querer, também, que as outras pessoas
superem as suas fragilidades.
Para uma pessoa, muitas vezes o simples acolhimento e escuta sem terceiros
interesses de suas questões pode fazer a diferença. O ciclo da violência se extingue
quando se elimina a fragilidade.

De que forma podemos conter o fracasso acerca das violências?


É claro que nem sempre é possível eliminar fragilidades. Nesse caso precisamos
estudar formas de controlar e contornar fragilidades. Alguém que sabe que tem a
predisposição genética de desenvolver uma doença do coração, pode tentar se
prevenir com alimentação saudável e exercícios desde cedo.
A consciência da fragilidade nos dá outra perspectiva, no limite da nossa
criatividade e dedicação ao problema.
No filme intitulado “O Óleo de Lorenzo”, baseado em fatos reais, apresenta um
caso muito claro de vontade empenhada na continência do fracasso. O filme,
resumidamente, nos mostra um garoto que levava uma vida normal até que, aos seis
anos, e então recebe diagnóstico de ALD, uma doença extremamente rara e que
provoca uma incurável degeneração no cérebro, levando o paciente à morte em no
máximo dois anos. Os pais do menino não aceitam o fracasso dos médicos e a falta
de medicamento para uma doença desta natureza. Assim, começam a estudar e a
pesquisarem sozinhos, descobrindo como parar o avanço da doença, caso se aja nos
116 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

primeiros anos. Embora fosse tarde demais para seu filho que já tinha sofrido
degenerações, o aparente fracasso se mostra um sucesso humanitário
impressionante, considerando que o casal teve que estudar Fisiologia, Bioquímica, e
se dedicar intensamente aos problemas impostos pela doença do filho.
Quando um amigo do seu irmão faleceu por causa de câncer de pâncreas, um
estudante de 15 anos ficou impressionado o suficiente para motivá-lo desenvolver
algo que ajudasse. Ele verificou que o maior problema, no que tange ou diz respeito
ao câncer de pâncreas, é a falta de diagnóstico precoce. Então estudou bastante e
bolou uma suposta nova forma de exame que permitiria o diagnóstico precoce.
Depois de desenvolver um pouco a sua ideia, Jack enviou quase 200 e-mails para
diversos professores de universidades, pedindo para que o deixassem utilizar algum
de seus laboratórios, a fim de desenvolver seu teste. Poucos demonstraram
interesse. Entretanto depois de muitos “nãos”, um professor o correspondeu e,
alguns meses depois, eles já tinham em mãos o melhor exame do mundo para
diagnosticar câncer de pâncreas, 168 vezes mais rápido, 90% mais preciso, 400
vezes mais sensível e 26 mil vezes mais barato que os testes convencionais.
Certamente que meus livros são, de certa forma, tentativas de continência do
fracasso em muitos sentidos, com coisas que eu gostaria de saber, antes de tê-las
experimentado, a fim de errar menos com o processo da inexperiência e
desinformação.
Mas a própria continência do fracasso não deixa de ser uma vitória em muitos
sentidos, talvez até mais bem sucedido que o sucesso propriamente dito, pois a
consciência dos próprios erros traz consigo um know-how muito útil para a
humanidade do que aquele que acha que não errou jamais, pois a verdade é que nós,
seres humanos, ainda somos muito imperfeitos e sujeitos a erros. Dessa forma,
talvez a continência de fracasso signifique o sucesso para vários que aprenderão ou
usufruirão de minhas experiências, reflexões e conhecimento.
Como o trauma da violência pode ser superado?
A violência que sofremos de certa forma precisa ser “desmagnetizada”, do
contrário tem o poder de manipular a nossa vida e as nossas decisões.
Imagine por um instante que uma mulher é assaltada e estuprada e a partir daí
constantemente começa a pensar nisso. É bastante natural e humano o medo de
sofrer de novo as mesmas coisas que sofreu antes. O corpo vai ficando rígido, a
pessoa pode começar a ter medo de ir a locais desconhecidos, e sem se dar conta está
presa na própria casa.
Como superar esse processo? O primeiro aspecto é olhar nossa mente racional. O
quanto uma pessoa pode sofrer por antecipação com a incerteza de segurança? O
fato é que precisamos usar nossa mente para nos desligar do passado, para não
ficarmos com grandes “pequenos” sofrimentos constantes, muitas vezes até
passados de maneira imperceptível à consciência. Desligar-se do passado é somente
uma questão de efetivação da racionalidade. O medo de sofrer como sofreu em
determinado evento, é a causa de sofrimento adicional.
Uma técnica é a chamada “dado por vencido”. Você sabe que seu medo é
irracional e está te prejudicando. Então você pode dizer a você mesmo: “vai
acontecer de qualquer jeito em uma semana, não importa o que eu faça, então vou
aproveitar o tempo que tenho”. Com o passar de uma semana, você verifica: “não
ocorreu o que imaginava”. Então você marca um palitinho numa folha caderno. A
cada semana você repete o processo. O processo de desmagnetização é gradual.
Como você se comprometeu em aproveitar o tempo, novas memórias são criadas.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 117

Para toda violência, há uma antítese desmagnetizante específica. Mas em termos
gerais, elas passam pelo ato de desapegar do passado ruim, construindo um bom
passado pelo que faz no presente, repleto de alegria e afeto.
Com o treinamento da desmagnetização e valoração de novas memórias, chega-se
a um ponto em que as violências são mais facilmente elaboradas pela personalidade,
uma vez que a maturidade traz a informação pela própria experiência de que todos
temos dias perfeitos e dias ruins naturalmente, e eles ficam melhores quando
buscamos de forma mais pró-ativa que eles se tornem melhores pelo simples fato de
nos esforçarmos nesse sentido.
Em alguns contextos a técnica da sublimação pode ser válida, na medida em que
torna possível a expressão da emoção contida, como um homem ou mulher que tem
raiva porque seu respectivo parceiro o(a) traiu, e então soca um saco de boxe,
evitando assim de alguma forma a consumação da violência. Mas em alguns
sentidos, ela pode ser inferior ao tratamento racional do sentimento que se originou
a violência (a traição), como, por exemplo, o questionamento quanto aos próprios
referenciais de fidelidade, o questionamento quanto à banalidade da coisa, entre
outros questionamentos possíveis.
A violência prende, manipula, controla quem não usa a mente racional para a
superar ou a contornar.

Qual a relação da violência com o senso de justiça?


Sobre a justiça, alguns biólogos têm demonstrado que provavelmente há bases
genéticas para o senso de justiça, inclusive em animais. Pesquisadores fizeram o
seguinte experimento: colocaram dois macacos de pequeno porte lado-a-lado, um
podendo ver o outro, e os treinaram a resolver problemas que crianças resolvem
(como aqueles brinquedos de encaixar), de forma que davam uma uva como
recompensa a cada vez que acertavam. Após o hábito ser estabelecido, pesquisadores
resolveram em vez de dar uma uva a um dos macacos, dar um grão de gosto ruim. A
primeira vez o macaco pegou o grão, mas já expressando descontentamento com o
seu rosto, na segunda vez ele ficou mais decepcionado, e nisso ele via o outro
recebendo as uvas normalmente. A partir da terceira vez, então ele cruzava os braços
e se recusava a resolver o jogo proposto pelos pesquisadores, como se mandasse um
recado ou fizesse um protesto contra a injustiça. Se o macaco pudesse se expressar
talvez ele dissesse: “por que ele ganha e eu não?”.
Então, de certa forma o senso de justiça emerge, no início da vida, quando nos
deparamos com injustiças que ferem a nossa dignidade ou aquilo que entendemos
por dignidade.
A dignidade da humanidade atual encontra-se visivelmente ferida pela frequência
com que ouvimos falar de injustiças, por exemplo:
1. Saúde. Nas condições de atendimento às necessidades de saúde da população,
seja nos hospitais ou nos postos médicos.
2. Transporte. O drama do uso do transporte público, com as longas filas e tempo
de espera, a insegurança, e a superlotação.
3. Habitação. A ocupação desordenada e de condições deploráveis de áreas
urbanas, surgindo, por exemplo, as favelas.
4. Segurança. A falta de segurança propriamente dita.
5. Trabalho. O desemprego, com sua multidão de vítimas. As más condições de
trabalho, os baixos salários. O crescimento do número de brasileiros acometidos por
doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.
118 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

6. Justiça. O mal funcionamento dos tribunais, como se vê continuamente nas


imensas e angustiantes filas de processo a serem resolvidos tramitando durante anos
em meio à impunidade.
7. Discriminações. As dificuldades vividas pelos idosos, pelos portadores de
deficiências de qualquer tipo, minorias e as diversas categorias de discriminados
sociais.
8. Corrupção. A corrupção noticiada como impune a cada caso pior que surge
todos os dias envolvendo políticos e a elite dominante.
É difícil não se revoltar diante da situação cotidiana. O fato é que isso leva ao
questionamento: “por que eu deveria obedecer às leis que esses palhaços criam?”.
Existem algumas opções diante de tal questionamento: parte-se para a
desobediência civil, e eu estou dizendo a criminalidade propriamente dita, sem
regras ou limites, a bandidagem mesmo, com sérios riscos envolvidos de fazer coisas
que lhe causam arrependimento futuro pela consciência dos malefícios causados, ou
parte-se para o que chamo de a síndrome do justiceiro, tomando para si a atribuição
de fazer justiça com as próprias mãos, de ética duvidosa e também sujeita a sanções
e arrependimentos futuros, ou então se termina tornando uma pessoa que vai além
da obediência civil, a transformando em responsabilidade civil, que vai além da
mera obediência arbitrária e da mera desobediência arbitrária, mas na construção
da consciência de cidadão atuante.
Das 3 possibilidades, a melhor é transformar-se em um cidadão responsável: nem
o extremo de que aceita cegamente leis injustas (alienado), nem que visa fazer
justiça com as próprias mãos (justiceiro). Os libertários modernos não dizem mais
que sua consciência é sua propriedade e por isso você pode fazer o que bem entende.
Não é esse o espírito do libertarianismo moderno, mas sim a perspectiva que temos
de, ao sermos socialmente responsáveis, nós adquirirmos as chaves da propriedade
da nossa consciência.

Quais as bases genéticas das psicopatias?


A violência definitivamente tem bases genéticas. Alguns autores dizem ser
possível detectar genes e manifestações fisiológicas da psicopatia, que predispõe às
violências.
O chamado cérebro reptiliano é o responsável pelas violências de impulso e em
menor nível as violências racionalizadas (p.ex.: vinganças). É chamado reptiliano,
pois lembra muito os nossos ancestrais répteis.
Será que no futuro a humanidade receberá um impulso de não-violência pela
engenharia genética? Fato é que, na minha concepção, as bases genéticas estão na
superfície da violência, não deixando o homem de ser responsável pelo próprio
comportamento.
Pesquisadores do passado, notadamente, Lombroso, acreditavam que a
proporção entre a largura e a altura do rosto de um homem está associada ao tipo de
comportamento exibido pelo indivíduo. Homens com rostos mais largos seriam
menos éticos e mais violentos. Posteriormente estudos da Antropologia
desacreditaram essa relação.
Atualmente (2013), especialistas defendem que a genética influencia, mas não
têm um efeito determinista sobre comportamentos complexos, como a ética
individual. Ela tem efeito probabilístico, segundo sua interação com o meio
ambiente. No caso do cérebro, o importante não é o formato, é a função (cognitiva)
desempenhada em uma região.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 119

Como lidar com a violência do dia a dia?


Há algumas coisas que é possível se fazer no manejo da violência:
1. Ignorar. Quando não há o que se fazer a respeito, é necessário ignorar uma
violência até que ela cesse.
2. Negar justificando empaticamente. Quando há ameaça de violência, às vezes é
possível pará-la pela simples negação justificada. Poucas palavras, fortes razões.
3. Alternar empaticamente. Quando há ameaça de violência, e é possível uma
alternativa menos pior que a concretização da violência.
4. Iscagem de menor valor. Quando há ameaça de violência, manter uma isca de
menor valor.
5. Iscagem de maior valor. Quando há ameaça de violência, pode-se usar a
ambição do outro contra ele, iscando algo de maior valor (que pode existir ou não).
6. Isolar. Após a violência estar concretizada, é preciso isolar-se do agressor de
alguma forma, e se possível isolá-lo.
7. Culpabilizar exagerando. Quando a violência está em curso devemos
conscientizar o agressor de suas intenções, exagerando um pouco.
8. Assustar. Se a violência estiver em curso, o ato de assustar o bandido pode
fazê-lo desistir da agressão.
9. Ameaçar. Se há uma ameaça de violência, você pode ameaçar uma violência
maior.
10. Reagir com violência. Somente se estiver preparado para a violência, reaja,
mas tenha em mente que o risco às vezes não compensa.
11. Fugir. Somente se houver boas chances de escapar, fuja da violência e viva
mais. O cemitério está cheio de heróis.
Que relatos de manejo da violência bem-sucedidos o autor coletou?
Manejo através do ato de ignorar:
Meu pai havia me castigado a andar de ônibus, por ter passado em medicina
somente na escola particular. E fazia questão de dizer que esse era o único motivo.
Entendia isso como uma forma de violência. Então, não fiz nada. Acatei a decisão
dele de andar de ônibus, acordava todos os dias cedíssimo, pois não tinha ônibus
frequente para lá. Aceitei a violência, em silêncio, pois nada de melhor podia fazer,
uma vez que meu pai estava com raiva de mim achando que eu fui negligente no
período que antecedeu o vestibular, tendo saído bastante no período de cursinho.
Depois de um tempo ele viu que não conseguia me atingir e resolveu ser mais
severo. Novamente eu não tinha o que fazer. Depois de algum tempo, a raiva dele
passou, e a violência cessou.
Servir de saco de pancada não é fácil, exige que se tenha um objetivo claro, mas
em vários contextos, é o menos pior a ser feito.
Manejo através do ato de ignorar 2:
Estava pegando a cadeira de Fisiologia, quando estou com o nariz todo entupido e
escorrendo. Naturalmente queria ir ao banheiro para assoar o nariz, e então assim
fui, inclusive voltando com um pouco de papel enrolado caso precisasse de novo
assoar o nariz. Quando volto, me deparo com a porta trancada. Então, eu me
desespero, afinal era uma aula importante que ia cair na prova, certamente. Então
bati algumas vezes na porta. O professor abriu e então eu me dirigi ao meu lugar
como se nada tivesse acontecido, eu pensei: “algum idiota fechou a porta para eu me
lascar”. Quando estou no meu lugar, o professor começa a dar um piti, parecia
possessão. E começou a me descascar, dizendo que não era possível sair no meio da
120 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

aula, que isso era coisa de gente vagabunda, e daí para pior. Foi ele quem havia
trancado a porta. Então, eu percebia que até meus colegas ficaram constrangidos
com o professor, diante disso, eu pensei: “o que vou dizer a esse cego, retardado?
Nada, poderia dizer umas verdades, mas ele pode resolver pegar no meu pé, na hora
da prova.”. Então, a melhor coisa que fiz foi o ignorar. “As pessoas têm seus dias
ruins”, raciocinei. No final, não aconteceu nada comigo, só reforçou o meu desejo de
fazer algo para não precisar conviver com adultos infantis com egos gigantes.
Manejo através do negar justificando empaticamente:
Um colega relatou que estava certa vez num ponto de ônibus, quando um rapaz
anunciou o assalto:
Rapaz – Isso é um assalto, passa a carteira e o celular!
Colega – Você não vai me assaltar, não pode! Eu já perdi um celular esse mês e eu
dou um duro filha da puta para ganhar uma merreca no final do mês e me manter.
Eu sei que a situação está difícil para você e por isso você está tentando me roubar,
mas pro meu lado também está ruim, rapaz! Você não pode me assaltar.
O rapaz insistiu. Meu amigo:
- Eu já disse que não pode você me assaltar! Você não vai levar nada! É injusto
comigo, que sou trabalhador. Tenho fé que Deus há de te dar um caminho, se você
procurar.
O rapaz, então, desistiu, e quando acabar falou:
- Tá certo broder, você é broder, a gente se vê por aí.
Manejo através da alternância empática
“Uma professora no decadente centro urbano de Saint Louis relatou um incidente
em que ele ficou deliberadamente depois da aula para ajudar um aluno, embora os
outros professores a tivessem alertado para deixar o edifício no final das aulas para
sua própria segurança. Um estranho entrou em sua sala, onde aconteceu o seguinte
diálogo:
rapaz - tire a roupa!
professora (notando que ele estava tremendo) Estou percebendo que isso é
assustador para você.
rapaz - você me ouviu? Porra, tire a roupa!
professora - Sinto que você está realmente irritado nesse momento e quer que eu
faça o que você me diz.
rapaz - isso mesmo, e você vai se machucar se não fizer.
professora - gostaria que você me disse se há alguma outra maneira de atender a
suas necessidades que não me machuque.
rapaz - eu disse para tirar a roupa!
professora - estou percebendo o quanto você quer isso. Ao mesmo tempo, quero
que você saiba o quanto estou me sentindo péssima e assustada, e como eu ficaria
grata se você fosse embora sem me ferir.
rapaz - Me dê a sua bolsa.
A professora deu sua bolsa ao estranho, aliviada por não ser estuprada. Mais
tarde descreveu como, a cada vez que ela oferecia sua empatia ao rapaz, ela podia
senti-lo menos determinado a prosseguir com o estupro.” (Rosenberg, 2006, p. 165)
Manejo através da iscagem de menor valor:
Essa técnica eu aprendi com meu avô. O risco de assalto em domicilio na época
dele era altíssimo. Ele então mantinha um cofre. Dentro do cofre ele guardava um
valor que satisfaria bandidos comuns e em compartimentos escondidos guardava
coisas de maior valor. (Na época não existiam bancos no interior).
Da mesma forma pode ser aplicada hoje em dia. Ter dois celulares e esconder um,
não guardar todo o dinheiro que carrega na carteira.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 121

Manejo através da iscagem de maior valor:


Após convencer o ladrão que possui algo de maior valor, a sorte grande, vender
como fácil a ideia, quando na verdade aumenta as suas possibilidades de defesa e
captura.
Manejo através do isolamento:
Quando há um valentão na escola essa técnica pode ser usada. A técnica consiste
em isolar socialmente o violento.
Após sofrer a violência, comentar com todas as pessoas que puder a respeito da
violência sofrida. Inclusive com pessoas próximas ao valentão.
Divida o seu sofrimento. Se você provocar a empatia alheia pode conseguir apoios
e meios para que a violência cesse. Muitas vezes ela cessa espontaneamente, quando
o outro está isolado, sem amigos ou a quem recorrer para manter o comportamento
violento.
Manejo através da culpabilização exagerada:
O ladrão entrou no ônibus normalmente e para com a mochila na frente, perto de
mim. Em seguida ele discretamente joga a mochila e fala baixinho: “Passe a
carteira”. Eu estava acidentalmente com o pagamento de meu salário do mês. Então
eu pensei: “não posso perder esse dinheiro... será muito ruim para mim.”. Olhei para
o cara e percebi que ele estava meio nervoso. Então eu gritei bem alto: “É o que meu
irmão? Você quer assaltar o ônibus cheio de pessoas que trabalham duro?”. O ladrão
ficou atônito, pois não esperava, demorou alguns segundos pensando no que ia
fazer. Então eu gritei o mais alto que pude: “E então, meu irmão, você vai assaltar o
ônibus??”. O ônibus estava cheio, ele sabia que se assaltasse o ônibus perderia o
ponto em que podia desaparecer na favela. Então ele deve ter ficado com medo e
correu para frente do ônibus, afinal o ponto dele se aproximava. Saiu do ônibus e
sumiu na favela. Mas meu salário, não levou.
Manejo através do susto:
Certa vez um ladrão invadiu minha casa, pulando o muro, entrando pela janela.
Minha mãe se deparou com o sujeito na sala e então gritou:
- Guilherme, ladrão! Pega a arma de seu pai!
E continuou gritando isso.
O ladrão, então, assustado, deu meia-volta e pulou a janela e o muro, rapidinho.
Manejo através do susto 2
Aconteceu com uma amiga minha. Ela estava no carro, com os vidros abertos e
então surge um rapaz trêmulo:
- Passa a bolsa!
Ela então teve uma sacada impressionante, ela teve uma intuição que o ladrão
tinha medo de defunto, então disse:
- Poxa, nem depois de morta esses ladrões me deixam em paz!
O ladrão então tomou um susto e saiu correndo dali.
Manejo através da reação violenta
É muito complicado a reação violenta, e contarei um causo de insucesso para
desencorajar a reação para pessoas despreparadas.
Um colega meu vinha atravessando uma avenida de grande circulação quando é
abordado por 4 jovens “pivetes” (menores infratores). Outro colega viu e conseguiu
escapar, correndo. Mas esse, quando se viu acuado, reagiu. Um dos pivetes tinha
uma garrafa de vidro quebrada e então tacou em um dos seus olhos. Por bem pouco
ele não perdeu o olho, tendo que ser atendido em Belo Horizonte, uma vez que o
profissional daqui queria tirar o que restou de seu olho. Ele contou o caso a nós, de
sua sala, com intensa raiva, para ilustrar que reagir é perigoso.
122 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Imagine você, leitor, ficar deficiente por causa de um estúpido celular ou alguns
reais que estiverem em sua carteira? Já diz o velho ditado popular: “Vão-se os anéis,
ficam os dedos.”.
Manejo através da fuga
Eu via que a região era perigosa em termos de assalto por meninos de rua. Na
ocasião, eu ia para a escola andando. Eu era adolescente. O percurso era
extremamente estressante, pois os ladrões em potencial que passeavam pela área
eram muitos. Meu medo era ser marcado por algum deles, que percebessem a minha
rotina. Eu fui assaltado algumas vezes, mas uma em particular eu saí correndo e só
parei quando cheguei em casa.
A fuga não funciona somente com violência na rua, mas também com violência
doméstica. Se o seu lar é sofrido no sentido de haver brigas e discussões, a fuga
constante para outro local pode ser uma solução temporária, enquanto a situação se
resolve ou então até poder ter o seu próprio lar.
Fugir de uma briga ou discussão improdutiva não é sinal de covardia, como
muitos podem supor, mas um ato de inteligência que pensa na autopreservação e na
preservação do outro também. Quem evita um embate, vive para contar noutro dia.
Que dicas gerais de manejo de violência o autor destaca?
Dicas para superar a violência em diferentes situações:
01. No lar, no meio da família. Não ficar muito estrategicamente no lar (ignorar).
Constranger parentes contando as violências a amigos e outros parentes (isolar).
Esclarecimentos das pessoas envolvidas pelo próprio exemplo. Conscientização da
má intenção e das perdas causadas pelo comportamento violento.
02. Contra mulheres. Ameaçar terminar relacionamento. Cumprir a ameaça de
terminar, caso continue. Usar da polícia, se necessário para coibir o agressor.
03. Contra crianças. Analisar gravidade. Ameaçar denunciar. Denunciar.
04. Nas comunidades locais. Criar alternativas de vida boas que não pelo
comportamento violento. Esclarecimento pelo próprio exemplarismo.
05. Entre jovens. Conscientizar. Dar o exemplo.
06. Intolerância religiosa. Conscientizar. Dar o exemplo de fraternidade.
07. Associada à linguagem. Estudar as técnicas de comunicação não-violenta e
conscientizar-se de suas vantagens.
08. Sexual. Denúncia. Procurar apoio psicológico.
09. Contra a “natureza”. Denúncia. Conscientização. Criação de formas
sustentáveis viáveis de vida.
10. Resultante do racismo e das diferenças étnicas. Denúncia. Conscientização.
Criação de perspectivas de vida digna para diferentes raças e etnias.
11. Dos sistemas jurídicos. Denúncia. Conscientização.
12. Socioeconômica. Conscientização. Criação de oportunidades.
13. Como resultado de medidas de bloqueios econômicos e políticos. A procura da
negociação e extinção do bloqueio. Seguimento de cartilha, caso seja um bloqueio
racional. Mercado negro, caso seja um bloqueio irracional.
14. Das nações. A procura do estabelecido da justiça socioeconômica e a coibição
de toda forma de violência.
15. Entre as nações. A procura do diálogo. A conscientização que a violência leva a
relações de perda.
Sempre vale lembrar, que a denúncia deve ser ou anônima, ou então quando
houver provas.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 123

Quais os objetivos do manejo de violência?


Superar a violência é criar condições de vida digna em todos os sentidos. Os
seguintes objetivos têm como fim promover uma cultura de paz, procurando acabar
gradativamente com as violências mais graves e que causam maior prejuízo às
populações:
01. Aprender com as experiências de superação da violência de outras
comunidades.
02. Renunciar à justificação religiosa da violência, valorizando a reconciliação.
03. Denunciar a violência política, econômica e religiosa, atuando para que se
adotem medidas para superar essas formas de violência.
04. Promover a cultura de paz na segurança pública, trocando a perspectiva de
dominação e rivalidade pela de cooperação e solidariedade.
05. Desenvolver formas de resistência à violência em todos que puder.
06. Atuar com o exemplo, perguntando-se até que ponto as próprias palavras e
ações contribuem para potencializar a violência.
07. Denunciar todas as formas de violência.
08. Defender as vítimas da violência.
09. Trabalhar para que haja uma convivência isenta de violência entre as pessoas
e diferentes grupos.
10. Experimentar métodos e soluções não violentas para os conflitos.
11. Dialogar com organizações, no sentido de promover a responsabilidade social
e a mediação de conflitos.
12. Fomentar a solidariedade com as regiões e setores empobrecidos da
sociedade.

O que fazer concretamente no cotidiano das nossas comunidades?


O roteiro para o estabelecimento da paz é relativamente simples, difícil é sua
lembrança e aplicação sistemática:
1. Identificar Obstáculos. A primeira fase é identificar aquilo que impede a paz, as
travas, as dificuldades e os nós górdios.
2. Observar as violências sem se envolver. A primeira fase é observar como
funcionam pessoas, famílias e comunidades sem se envolver. Isto porque
normalmente quando nos envolvemos em violências sem pensar, o emocional se
exacerba e podemos fazer besteira, fazendo a violência recair sobre nós.
3. Sistematizar o como e o porquê acontecem. Depois de observar o suficiente o
como a violência acontece, busque entender o que está por detrás da violência,
fazendo um esquema de gatilhos ou disparadores do processo.
4. Prever resultados. Depois de entender como tudo ocorre, comece a verificar se
você preveria o que acontece com ele. Se o modelo não prever o que vai acontecer,
não é um bom modelo.
5. Remover Obstáculos. A segunda fase é procurar remover aquilo que está
atrapalhando o curso de paz.
6. Manejar a violência. (atuar nas consequências) Depois de verificar se o modelo
é bom, busque atuar lidando com a violência no presente de forma a buscar eliminá
la ou suavizá-la.
7. Fazer a profilaxia da violência. (atuar nas causas) Quando a violência está mais
contida, é possível, então, procurar fazer a profilaxia através da educação.
124 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

8. Generalizar e divulgar soluções. Os exemplos de superação da violência devem


ser estudados e solução ser mais generalizada para que possa ser aplicada em outros
lugares.
Como o respeito influi na violência?
Toda vez que você desrespeita uma pessoa, você está cometendo uma violência
com aquela pessoa. Toda vez que você desrespeita, fere sua dignidade. O respeito é a
forma mais básica da não-violência.
Por que a não-violência completa é impossível?
Exageros à parte, o fato de se respeitar o outro não é uma questão de violência,
uma vez que a própria vida neste corpo físico está condicionada à violência, mas
uma questão de bom senso.
Tomemos o seguinte exemplo uma pessoa quer ser não-violenta ao extremo,
então ela começa a pensar: “É comer animais não dá, vou ser vegetariano.”. Está
bem, mas e vegetal não é ser vivo? Não tem direito a existir? “Está bem, vou viver de
pílulas artificiais”. Mesmo que se consiga tal feito, uma ampla quantidade de coisas
na vida moderna emprega a morte de animais e vegetais para consumo humano.
Vou dar exemplos: o cinto de couro, a bolsa de crocodilo, e até mesmo o sabão(!) (ou
seja, para ser não-violento é preciso tomar banho somente com água e no rio), o
plástico (violento com o meio ambiente). Vamos supor que uma pessoa consiga tudo
isso. Ainda vai ter o problema das bactérias no corpo. “Então, se não vamos matar
bactérias com o nosso corpo, é preciso tomar remédio para suprimir o sistema
imunológico”. Mesmo com tal remédio, é improvável que o sistema imunológico não
responda minimamente, além disso, estaríamos nos destruindo, então não seria uma
forma de violência contra nós mesmos?
Se uma raposa pode matar uma galinha para comer, porque eu também não
posso? Aceitar a violência, neste caso é aceitar a natureza das coisas. Agora, é bem
diferente, por exemplo, de matar uma galinha num ritual ou brincadeira cujos
objetivos não é meramente o de se alimentar e, por conseguinte, não está no escopo
da própria dignidade, sobrevivência e qualidade de vida do homem.

Como o preconceito pode ser fonte de violência?


Uma pesquisa envolvendo estudantes de escolas do Rio de Janeiro, mostrou a
seguinte presença de discriminações:

Tabela 5. O Preconceito nas escolas do Rio de Janeiro.

Discriminação de homossexuais 58,3%


Preconceito racial 60,1%
Preconceito entre meninos/meninas 53%
Preconceito socioeconômico 50,9%
Discriminação de prostitutas 28,5%
Fonte: Claves/Fiocruz, apud Minayo, 1999, p. 202.

É claro que tal avaliação é mais extensa do que perguntar simplesmente se a


pessoa tem preconceito, mas em perguntar sobre atitudes do dia-a-dia sem revelar o
objetivo da pesquisa.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 125

Agora analisemos somente um aspecto da discriminação de homossexuais. A


palavra “viado”, no âmbito escolar, torna-se xingamento, como se ser homossexual
fosse a pior coisa do mundo.
Um causo interessante aconteceu com um amigo meu: ele sem querer fechou um
carro de outro e então o outro prosseguiu correndo e o ultrapassou, abrindo o vidro
e gritando “viado”. O sinal fechou e então ele teve a oportunidade de parar no sinal.
Então ele baixou o vidro e disse: “Vai desculpando aí, meu amigo, eu não tive a
intenção de te fechar, apenas desviei de um carro que me fechou. Eu só não entendi
porque você me chamou de homossexual.”. Naquele instante o cara ficou todo
abobalhado sem saber o que responder: “É... Veja bem...”. O sinal abriu e ele foi
embora. Ao menos uma coisa deve ter pensado: se ele era preconceituoso com
homossexuais, que outras discriminações ele fazia? Será que ele se utilizava de suas
suposições como forma de violência?
Às vezes a violência não está meramente na palavra, e sim com a intensidade da
raiva manifestada no pensamento e na fala.
Como se dá a violência escolar no Brasil, atualmente (2007)?
Quem pensa que a violência escolar se dá somente por alunos transviados e
violentos, se esquece do outro lado:
1. Alta rotatividade. A alta rotatividade de professores pode ser uma forma de
violência para o aluno.
2. Baixa remuneração. A baixa remuneração dos professores não deixa de ser
uma forma de violência, não só contra o professor, como contra o aluno, pois é
perfeitamente humano que o desestímulo do professor com o salário passe para os
alunos.
3. Carência de materiais de apoio. Em determinadas escolas falta tudo, no que diz
respeito a materiais didáticos, projetores, quadros negros, o que é uma violência
contra o professor e contra o aluno.
4. Problemas de gestão. Ainda como não se bastasse todas as violências, ainda
existe uma violência que pode ser o próprio processo de gestão, que pode conter
engessamentos e burocracias violentas contra os gestores de escolas.
Para ilustrar um problema de gestão, observe o depoimento de uma gestora:
“Imagine que pedimos à secretaria uma verba para consertar os azulejos do
banheiro e, quando o bombeiro descobriu um vazamento, eu não fui autorizada a
usar a verba também para reparar o problema? Aí, o que fiz? Mandei fazer o serviço
e peguei o recibo de outra coisa que a verba permitia pagar.” (Marra, 2007, p. 111)
Burlar a lei, nesse caso é uma coisa errada? Vai deixar vazando o negócio lá e
colocar pedras novas? Ou deixar fechado o banheiro até que um dia se aprove o
conserto? A realidade é dura, mas nesse sentido, por incrível que pareça, o crime é a
forma mais adequada de lidar com a violência institucional. Durkheim, um dos pais
da Sociologia, também aborda a questão:
“Durkheim acentua que, além de reforçar a coesão social, o crime ajuda a vencer a
rigidez das estruturas institucionais e normativas e o imobilismo, abrindo portas às
modificações necessárias e ao progresso. O autor cita, a propósito da rigidez das
estruturas sociais, o caso de Sócrates, que era um criminoso segundo o direito
ateniense e cuja condenação nada tinha de injusto. Contudo, seu crime, a saber, a
independência de seu pensamento, era útil não só à humanidade mas também à sua
pátria: servia para preparar uma moral e uma fé novas.” (Leal, 2001, p. 27)
Nota: Este autor não está fazendo apologia ao crime, mas meramente
despertando o senso de criticidade quanto às leis, no sentido da impossibilidade de
126 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

que todas as exceções a ela serem escritas, sendo mais adequado agir pelo próprio
bom senso que chutar o pau da barraca.
Como se dá a violência na polícia, no Brasil (2007)?
Quem pensa que a violência na polícia só se dá a partir do policial, está enganado.
E as violências que sofrem os policiais?
1. Baixos salários. Sabemos que nada funciona melhor que a intensa repressão ao
crime, mas também sabemos que se a situação de corrupção já é difícil com altos
salários, que dirá com baixos salários. O profissional desvalorizado possui altas
chances de se rebelar e debandar para a criminalidade.
2. Baixo efetivo. Todos sabemos da baixa quantidade de policiais que temos por
aqui. Aí chega uma quadrilha e resolve assaltar sistematicamente os bancos de
interiores, às vezes até rendendo o único policial da cidade, que é incapaz de reagir.
3. Treinamentos de má qualidade. A categoria também não é valorizada, pois
recebe treinamento de má qualidade. E estamos armando pessoas que não praticam
tiro, dessa forma, quando o cidadão precisa, o policial se atrapalha. Não deixa de ser
uma forma de violência contra o policial.
4. Falhas no Legislativo. É nítida a injustiça, por exemplo, da prisão de menores e
posterior liberação, como se nada tivesse acontecido. Seja pela incompetência de
quem for, o policial que arrisca sua vida para prender marginais à toa se sente
violentado com toda razão. É preciso condições de trabalho.
Como se dá a violência no cárcere, no Brasil (2002)?
O livro de Bárbara Soares trata do tema com depoimentos e relatos chocantes:
“A paz e a tranquilidade que envolvia o instituto romeiro neto, contrastavam,
assim, com a angústia das presas que se encontravam na ociosidade e sem melhores
expectativas para o futuro - condição ideal para serem recrutadas e ingressar ou
reingressar no exército da droga, que oferece emprego fácil e lucro certo, embora
sem garantias de vida.” (Soares, 2002, p. 21)
“Embora seja um espaço frio e sem beleza, há na creche grades coloridas que a
distinguem do resto da penitenciária... Pela lei, essas crianças deveriam receber
educação pré-escolar; contudo, o estado não dispõe deste serviço...” (Soares, 2002,
p. 26)
“De qualquer maneira, a permanência de uma pessoa num manicômio judiciário,
doente mental ou não, pode representar prisão perpétua, pois, na medida em que
inexista laudo favorável para liberá-la, e considerando o abandono que sofre por
parte da família, pode permanecer ali por mais de trinta anos.” (Soares, 2002, p. 28
29)
Ela relata que uma mulher que foi presa por tráfico de drogas e então diz que
assim que cumprir a pena, vai voltar a essa vida, “porque é a única coisa que
realmente compensa financeiramente”.
Outro relato perturbador foi dado de uma mulher que foi declarada mentalmente
perturbada e condenada a ir para manicômio judiciário, mas ela tinha HIV e se
cortava sempre tentando contaminar médicos e enfermeiras. Ninguém a queria lá,
então foi mandada para a cadeia. Para a autora, esse é só um dos múltiplos casos que
uma pessoa fica na prisão por não ter feito nada, mas é apenas um doente mental
invisível à sociedade.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 127

Há violência nos esportes?


Quem pensa que não há qualquer violência no esporte, se engana, veja o que um
estudioso diz:
<futebol> “É um ritual de “violência simbólica”, uma “guerra simbólica” e, por
isso tem um sentido “civilizacional”, pois evita e/ou esvazia a violência direta,
material. Uma espécie aproximada, talvez de “solução ritual do conflito”.” (Murad,
2007, p. 18)
Em outras palavras é como se o homem precisasse do esporte para não estar
cometendo violências uns com os outros: uma verdadeira muleta da civilização.
Exemplificação da violência do esporte:
1. Sarro. Uma das primeiras coisas que um time ganhador faz é procurar tirar
sarro, provocando rivais, que também reagem com violência na primeira
oportunidade.
2. Organizadas. Mesmo os torcedores comuns de um time alimentam
indiretamente as chama-das torcidas organizadas (consumo de produtos,
anuidades), cuja atuação ficou bem estabelecida na literatura: elas têm como
objetivo a violência, e até muitas vezes declarada (guerra de torcidas, com direito à
violência gratuita).
3. Faltas. As faltas e cabeçadas (como a de um famoso jogador) que os jogadores
trocam entre si.
4. Trabalhador. A violência imperceptível contra o trabalhador, que ganha
merreca, enquanto pagam milhões aos jogadores para fazer a sua festinha
(guerrinha).
5. Ídolos semianalfabetos. A violência que distorce, na cabeça de jovens, o ideal
de perfeição, pelo culto a ídolos semianalfabetos.
Como distinguir ou diferenciar o simbólico do real? O próprio Murad reconhece
que tal linha é tênue ou praticamente inexistente. Se indagarmos sobre o papel
civilizatório do futebol, a impressão que fica é que, nós, seres humanos, nos
contentamos com tão pouco, no que tange à minimização da violência.

O que dizem os estudos sobre gangues?


Encontramos diversos comportamentos de gangues, entre eles rituais de entrada
na gangue, que vão desde pagamentos (às vezes até roubando da própria família), a
o que chamam de demanda. A “demanda”, normalmente é um ritual de iniciação que
envolve matar aleatoriamente alguma pessoa, ou também se auto-infligir danos,
como cortes, choques, esbarrar em quinas vivas, de forma a provar para o grupo que
é “casca grossa” e que não denunciará ninguém sob tortura.
Mas o que se passa na cabeça de uma pessoa que quer entrar numa gangue? O
primeiro aspecto para tanto passa por coisas simples, que apesar de soar idiotice, em
meio a relações aparentemente brutalizadas, tem relação com a aceitação grupal, o
senso de pertencimento (que é o contrário da solidão), a proteção, que suprem a
carência afetiva ou econômica do jovem.
A falsa ideia de segurança vendida com propaganda de artistas que fazem
apologia ao crime reforça o desejo de pertencer a uma gangue, fazendo o indivíduo
enxergar na não-associação, a fraqueza, “bandos de Zé-arruelas”, que não têm
“atitude” e não são “da hora” ou “na crista da onda” (modismos segregatórios).
Se formos parar para pensar, essa “atitude” não deixa de ser uma rebeldia contra
uma sociedade que não lhe proveu o básico para viver com dignidade, mas em vez de
lutar contribuindo efetivamente na construção da dignidade humana, termina
128 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

destruindo o resto da dignidade existente. O membro de uma gangue não sabe, mas
ele mesmo é o seu principal inimigo.

Como se dá a violência pelo consumismo?


Todos sabemos, na sociedade atual, os múltiplos apelos para o consumo. E todos
sabemos que o consumo de diversas coisas não é acessível a todos. Isso
normalmente desperta mistos de raiva e medo, manifestadas pela inveja e a
criminalidade.
Isso dá a sensação que para ser algo, eu preciso ter algo. Exemplos: para ser
estiloso, eu preciso de ter roupas de uma marca específica. Para eu ser uma pessoa
digna de respeito, então eu preciso do carro tal. Para eu ser livre, eu preciso ter um
telefone celular da marca tal, com tal plano. Para eu ser tranquilo, eu preciso usar tal
banco. Para eu ser rico, eu preciso ter dinheiro. Para ser um garanhão, eu preciso ter
bebidas.
O marketing, nesse sentido, é arte de vender ilusões, por fazer com que o outro
acredite em um valor que o produto não tem.
Mas isso pouco se discute e fala, afinal, o ser humano gosta do conforto material.
Em alguns sentidos, consumir pode ser um atentado a nossa liberdade individual,
uma verdadeira violência, justamente porque muitas vezes consumimos coisas que
não precisamos ou não trará nenhum benefício adicional efetivo. É a banalização do
Como consumimos diariamente, muitas vezes somos levados por um impulso de
consumo.

ter aquilo que não podemos e, em alguns indivíduos mais frágeis, o impulso de
conseguir o que quer através da violência.
Podemos dizer que a privação do indivíduo ao bem material é uma violência? Não
deixa de ser. E por que um ser humano deveria perseverar na honestidade da não
violência, quando há desonestos violentos se dando bem?
Basicamente porque ao instituir a norma que só os violentos se dão bem, todos se
tornariam violentos de alguma forma, buscando, em última instância, se aniquilar
como selvagens. A maximização da violência só traz prejuízos para nós enquanto
espécie. Pense grande, não só na sua situação.
Um mundo que não diferencia o ser do ter é um mundo pobre de civilização.
Nossa consciência vai muito além daquilo que possuímos materialmente.

A televisão funciona como anestesia para a violência?


A televisão oferece uma gratificação rápida, enquanto exige quase nada do
espectador, fazendo-o regredir ao estágio de quando era bebê, em que a interação
com o mundo era limitada e se observava o mundo refém das emoções despertadas
pelo exterior.
A televisão funciona como anestesia para violência pois aliena, faz a pessoa deixar
de pensar nos problemas do cotidiano, faz a pessoa deixar de pensar em soluções,
provocando o desestresse.
Mas e se pudermos pensar na vida e nos problemas sem nos estressar? Qual das
duas saídas seria mais produtiva? Qual delas seria melhor para a própria pessoa
como agente construtora do seu futuro?

O que dizer sobre bullying?


Havia uma colega minha que era descendente de portugueses. Ela não tinha o
hábito de tomar banho todos os dias. Mas pegavam tanto no pé que dava pena. E
como virar para uma pessoa e convencer que o hábito de sua cultura é inapropriado?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 129

É um assunto delicado. E todos pegavam no pé da menina. Ela, que já era “fundo de
garrafa”, provavelmente se sentia profundamente excluída.
A análise que faço do bullying que ela sofria é que havia um contexto, como a
maioria dos casos de bullying, na minha concepção. Algo que é muito diferente do
grupo, ou repugnante ao grupo, normalmente o próprio grupo acha meios de punir.
A esse processo, eu chamo de “normalização”.
Quantas vezes eu já fui punido por ser considerado “nerd”? O principal problema
do bullying é que abala a autoestima, fazendo a pessoa ter uma imagem negativa de
si mesmo. As esperanças do grupo é conseguir que a pessoa com autoimagem
negativa renuncie àquele tipo de comportamento que faz com que o grupo se sinta
mal.
É preciso desconstruir o “normal” para que as pessoas não se sintam mal pelo
diferente. Essa tarefa não é exatamente fácil, mas é preciso exemplificar que muitas
vezes o diferente também é legal. Por exemplo: eu já tive amigos gays muito legais,
apesar de não me identificar com gays.
No caso dessa menina, “fundo de garrafa” e que “não tomava banho”, estava uma
personalidade incrível a quem se dispusesse a vencer a barreira do odor para
conhecê-la mais um pouco de perto.
Às vezes a raiva pelo bullying aumenta o estereótipo (rótulo) da pessoa que é
diferente. É como se a pessoa procurasse inconscientemente exacerbar seus atos
para tentar forçar a aceitação. O que essa pessoa não sabe, é que isso vai aumentar a
rejeição.
Na impossibilidade de se ser quem se é publicamente sem pagar um grande
preço, este autor recomenda fortemente refletir se vale a pena realmente pagar o
preço, ou deixar para lá, imitando o comportamento superficial dos outros e
deixando somente os mais chegados enxergarem o seu lado “não-normal”.
Quando se decide que vai pagar o preço por ser diferente, é preciso ter em mente
a aceitação da ridicularização de modo que isso não afete a sua autoestima. Eu
mesmo já tive apelidos depreciativos no colégio, mas o fato é que intimamente eu ria
da idiotice alheia, porque eu não me identificava com tais apelidos.
Aquele que se importa excessivamente com as atitudes de bullying tende a ser
uma pessoa complexada, é como se ela se identificasse com a agressão e não
conseguisse perceber que o bullying é só uma forma violenta da ignorância alheia.
Outras vezes o bullying se estabelece como mera brincadeira, que se a pessoa não
aceita e leva na esportiva, termina sendo desvantajoso para ela, socialmente falando.

A rebeldia é sempre algo negativo?


A rebeldia pode ser uma coisa negativa ou positiva. Ela é negativa na medida em
que os atos de rebeldia agem contra o próprio rebelde e contra os outros. Ela é
positiva na medida em que os atos de rebeldia agem a favor do próprio rebelde e dos
outros. P. ex.: (rebeldia negativa) sair quebrando os banheiros porque seu time
perdeu. (rebeldia positiva) Desobedecer quando o status quo (estado das coisas) é
desumanizador, como o caso em um menino gosta de balé ou algo que não tem nada
demais, nem vai fazer mal a ninguém, mas os pais o proíbem.

Como dialogar em conflitos?


Outra visão dos conflitos é a questão da razão. As pessoas se matam, se degolam,
se estrangulam em prol de ter razão. Aquele que renuncia a ter a razão em um
conflito, mesmo que tenha a razão, tem mais chances de fazer o outro perceber a
razão, conduzindo perguntas que devolvam a pessoa à racionalidade.
130 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Às vezes, quando a pessoa percebe a própria irracionalidade e incoerência, ela fica


com raiva, então é preciso dar um tempo à própria pessoa digerir aquela
racionalidade, respeitando sempre suas razões e reações emocionais.
Exemplo do conceito em prática:
- É nada, é puro lixo mental e infantil!
Provavelmente pessoas como essas possivelmente terminariam partindo para a
violência.
Exemplo 2:
- A bíblia é o livro mais sábio do mundo!
- Você já leu a bíblia? Quais livros você já leu?
- É claro que eu já li a bíblia. Já li diversos outros livros.
- O que você acha da parte da bíblia que sugere que a escravidão é algo normal e
que Jesus até ensinava que açoitar os escravos era algo louvável?
(sem palavras, ou alguma interpretação inédita a você).

Como a cultura pode superar a violência?


Quase sempre a força da cultura supera a violência. A história tem demonstrado
isso. Vejamos o caso dos Romanos e Gregos. Os romanos, ao se depararem com a
cultura grega, tão resplandecente e brilhante como era, para a época, absorve seus
elementos culturais.
A cultura é como um sol que estimula ao desenvolvimento do senso de
humanidade, tão brilhante a ponto de fazer o violento desistir de seu
comportamento. É como um néctar para as abelhas, pois alimenta profundamente a
alma humana.
Mas o que tem a cultura que faz com que brutos se tornem civilizados? Mais do
que acumulação de informação, o valor da cultura representa a possibilidade do ser
humano ascender ao belo, ao menos imperfeito, ao aperfeiçoamento da realidade, ao
aperfeiçoamento das relações, a estéticas universalistas, a novas interpretações da
realidade que fazem mais sentido, enfim, à tarefa de vida que é alimentar a alma do
homem com coisas que sejam positivas para ele e para todos.
Por que ser culto? Além de todas essas possibilidades que a cultura representa na
ascensão do homem a algo menos imperfeito, a perspectiva que temos de melhorar
enquanto individualidades humanas é justamente a perspectiva que uma sociedade,
enquanto coletividade, tem no futuro. Pare e pense grande.

De que forma não se ofender com nada?


Um padrão de comportamentos interessante que predispõe a não-violência, é a
decisão íntima de não se ofender com nada.
É claro que se eu conhecer mais sobre a natureza humana, das sociedades e das
religiões, eu tenho uma perspectiva mais ampla de não me ofender com práticas e
comportamentos alheios.
Imaginemos que um Islâmico fale francamente o que pensa sobre Jesus: “Jesus
foi um boboca, Maomé é muito melhor.”. Se o interlocutor for um Cristão, pode
facilmente se ofender com tal afirmação, pode até engajar em uma discussão
agressiva. O contrário também pode acontecer.
Entretanto, reflitamos, se não compartilhamos de uma opinião, por qual motivo
nós devemos nos ofender? Está bem, ele acha isso, eu acho outra coisa, por qual
motivo devemos nos sentir ofendidos?
É como se ao ter algo como valor e esse valor fosse atacado, nós tivéssemos a
tendência a agir como bichos.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 131

Entretanto, não é assim que pessoas racionais lidam com as questões. Elas
querem saber por que, e de repente até se permitir mudar de opinião.
“Está certo, você acha isso. Por quê?”. Então se começa o diálogo. Aquele que
começa com certezas não se permite mudar de opinião, pois o orgulho não lhe
permite enxergar que nós, enquanto seres humanos, somos falhos e sujeito a falhas.
Ao passo que aquele que é modesto em suas opiniões, através da postura de “não
colar nenhuma ofensa”, se permite aprender com o diferente, às vezes até evoluindo
em uma terceira opinião, que não era nem a sua nem a dele, descobrindo novos
sentidos para coisas antigas, indo além do trivial.
Se o outro me xinga: “Monstro!” e eu sei que não sou um monstro, por que eu
deveria me ofender? Eu poderia responder: “Filho de uma puta!”. Mas você é capaz
de perceber que ao me ofender eu acabo me tornando aquilo que o outro diz? A
ofensa real é a aceitação da ofensa, não aquilo que o outro diz.
Como agir filosoficamente diante de violências contra si?
Sartre foi um importante filósofo que disse certa vez o seguinte: “o que importa
não é o que fazem com você, mas o que você faz com o que fazem com você.”. Isso,
de certa forma, sintetiza o princípio da aceitação ativa.
Aceitar ativamente significa minorar a importância daquilo que acontece, tirando
a carga de sofrimento pelo ato de tirar o drama, colocando o foco naquilo que é
possível ser feito.
Ou seja, antes de lamentar aquilo que acontece ou aconteceu com você, você pode
muito bem dar a volta por cima através da simples pergunta: “Está bem, isso
aconteceu. O que eu posso fazer para superar isso?”.
Como a violência decorre de pseudo-justificativas?
Por trás do chavão “violência gera violência”, se esconde um conceito que vai
além do fato de violência gerar violência, mas está como que implícito que a
violência justificaria a violência.
Mas será mesmo que colocando nesses termos as pessoas aceitariam, na
modernidade, tal pensamento? A violência justifica a violência vem de morais
antigas, como da bíblia, no Corão (livro sagrado dos muçulmanos) e do Torá (livro
sagrado dos judeus) e até antes disso: a chamada Lei do Talião do código de
Hammurabi. Dizia o código de Hammurabi:

“XIII - RESPONSABILIDADE DOS CONSTRUTORES […]


229. Se constrói para alguém e não o faz solidamente e a casa que ele construiu e
fere de morte o proprietário, esse construtor deverá ser morto.
230. Se fere de morte o filho do proprietário, deverá ser morto o filho do
construtor.
231. Se mata um escravo do proprietário ele deverá dar ao proprietário da casa
escravo por escravo.” (Azevedo, 2008, p. 7.)

Ora, um leitor moderno se perguntaria: uma violência proposital poderia ser


executada como pena de uma violência acidental? Poderia a responsabilidade de
alguém ser imputada a terceiros? (O filho poderia assumir a culpa do pai? Que culpa
o filho teria? E o seu direito à vida?).
A essas indagações ou perguntas responderíamos um bom e sonoro “não”.
Certamente essa consciência nos dá o reconhecimento que a religião pode ser
transcendida e re-perspectivada para melhor, pelo pensamento crítico.
132 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

A intenção do legislador de Hammurabi certamente não era de ser injusto, mas


sim de equilibrar situações de injustiça, e, como as sociedades são diferentes no
tempo e no espaço, o conceito de justiça se transforma, tornando necessária a
atualização de nossos códigos.
A sensação que fica, a um observador mais neutro, é que os ensinamentos morais
das religiões careceriam de atualização e que essa atualização não ocorre, por
carência de uma postura mais arrojada de seus líderes quanto ao “sagrado”.
A conclusão que fica disso tudo é que a violência não se justifica em si mesma, a
menos que seja uma forma de amenizá-la, e que a forma dessa amenização depende
do tempo e do espaço em que os seus agentes estão inseridos.

Por que não se vingar de algo?


Já vimos que a violência não justifica a violência. Entretanto se ainda assim você
tem dúvidas quanto à necessidade pessoal de vingança contra quem quer que seja, o
que quer que essa pessoa tenha feito para você, tenha em mente o seguinte:
1. Reparação. A vingança não traz reparação do dano. Às vezes nem ajustiça traz.
Vamos supor que um assassino mate um filho seu. Matá-lo trará seu filho de volta?
É claro que não. Então a vingança, nesse sentido, não trará paz, ao contrário, o que
garante que esse marginal não tenha um pai ou filho que pense o mesmo que você e
busque se vingar de você? Um dos motivos para a justiça procurar ser impessoal
deve-se a esse fato, bastante humano e corriqueiro.
2. Suicídio ético. Quando a justiça falha e há impunidade, não é adequado fazer
justiça com as próprias mãos (vingança). O primeiro aspecto disso é o suicídio de
uma vida que poderia ser exemplar, no sentido de que toda pessoa que faz vinganças
está sujeita a prestar contas à justiça. Há outras formas de se lutar contra a
impunidade. Por exemplo: se torne um profissional da justiça, juiz/juíza, policial,
investigador. Há tantas formas de aplacar a sede de justiça. Invente a sua.
3. Lição. Se você acha que a sua vingança ensinará uma lição à pessoa, pode ser
justamente ao contrário, ao sofrer a violência, a pessoa pode levar para o lado
pessoal e buscar a sua própria vingança contra você.

O que o mito do Calcanhar de Aquiles traz de lição, no que tange à violências?


A sábia mitologia grega nos conta o destino de vingadores através do mito do
Calcanhar de Aquiles. Conta a história que a mãe teria mergulhado Aquiles, recém
nascido, nas águas do Estige (rio que dava sete voltas no inferno). Isto o tornou
invulnerável, salvo pelo calcanhar que não foi banhado, pois a mãe o segurava por
esta parte do corpo.
Mais tarde possesso com a morte de Pátroclo, seu amigo, que foi morto, terminou
matando o seu assassino, mas foi mortalmente ferido no calcanhar por uma flecha
envenenada. Isso teria ocorrido durante a Guerra de Tróia.
Esse mito retrata a vida, sem dúvida, na medida em que adverte para os riscos da
vingança, mesmo quando há vantagem como uma suposta noção de
“invulnerabilidade”. Nossos inimigos, conscientes ou não, sempre poderão atacar
nas nossas fraquezas.
A mitologia grega é cheia de histórias interessantes e altamente simbólicas.

Quando se dá o esgotamento do drama da violência?


Quando termina a violência? No momento em que há o esgotamento pessoal do
drama. É aquele momento é que a pessoa percebe nitidamente os papéis do drama e
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 133

enjoa daquelas situações, a fazendo pensar mais sobre aquilo, a fazendo iniciar ciclos
de auto-pesquisa.
A pessoa passa então observar: por que isso acontece? Como isso acontece? Qual
o mecanismo? A pessoa então começa a fazer a experiência de agir diferente.
Conforme ela vai agindo diferente ela vai colhendo novos resultados. À medida que
ela vai conhecendo mais sobre os dramas, mais ela esgota os dramas pessoais,
passando a ensinar os outros como esgotar os seus dramas pessoais.
Qual é a principal causa das violências?
Conforme a pessoa vai conhecendo mais sobre a natureza humana, ela verifica
que a maioria esmagadora das pessoas que vivencia dramas diários não o faz porque
querem, mas porque são ignorantes em muitos sentidos.
Extingue-se a desconfiança do ser humano, pois nasce a consciência que alguma
vez você foi ignorante em algum sentido e que o principal problema de todos em
geral é a própria ignorância.

Como as artes dramáticas ajudam no combate às violências?


Então a consciência pode passar a querer atuar na esfera do drama para ajudar
outras pessoas, por exemplo, através das artes dramáticas.
Às vezes uma peça, tem maior poder e expressividade para representar o
sofrimento gerado pelo drama e, portanto, maior poder de sensibilização profilática.
Nesse sentido, é possível aprender a não gostar de dramas da vida real a partir de
dramas exteriores fictícios.
A educação através da arte, em muitos aspectos pode ser considerada positiva,
sobretudo quando há mensagens positivas passadas através do enredo. Se a arte
imita a vida, o drama surge como ferramenta profilática da vida não imitar a arte.

Como certas violências ajudam mais que atrapalham?


Essa história aconteceu com um amigo meu. Ele foi contando que estava sofrendo
por que estava namorado com duas mulheres, ele dizia: “poxa, fulana é tão meiga...
Mas ao mesmo tempo cicrana fode tão gostoso...”.
E ficava nessa ponderação. Até que a pessoa virou e disse: “Você sofre porque é
um frouxo!” e saiu do recinto (ambiente). Aquilo inicialmente deixou o meu amigo
chateado, afinal ele queria alguém que escutasse o seu sofrimento e desse uma
opinião.
Mas com o passar do tempo, aquilo ficou na cabeça dele. Realmente, ele era um
frouxo. Não decidir era o que o fazia sofrer. A cada dia que adiava sua decisão, era
um dia sofrendo. Era um frouxo e precisava decidir. Então finalmente decidiu.
Em algum sentido houve uma violência contra esse meu amigo, afinal não é
qualquer pessoa que aceita ser chamada de frouxo sem se magoar. Mas em outro
sentido, terminou resolvendo o problema dele. Qualquer outra coisa que fosse
falada, ele continuaria ponderando indefinidamente ou até que uma descobrisse a
outra e o deixasse, com maus sentimentos sobre ele.
Há violências positivas sim, mas elas têm uma característica muito peculiar:
abreviar os sofrimentos e futuras violências.
Como se impor sem violência?
Em alguns sentidos os jovens podem desobedecer sem necessidade de violência.
Vamos a um exemplo clássico. Uma menina crescida quer ir ao motel. Em vez de
134 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

pedir permissão, como faria ordinariamente, se informa ao outro da própria


intenção e então se busca informar os outros da sua violência.
- Mãe/Pai, eu vou ao motel hoje à noite.
- Mas o que menina? Você é muito nova para isso!
- Não estou pedindo a sua permissão, eu já tenho idade para ser dona do meu
próprio corpo.
- Se você for, eu irei cortar sua mesada e você ficará de castigo.
- Você só fará isso se for um pai/mãe ruim, pois em vez de ficar contente que sua
filha está crescendo e assumindo as suas próprias responsabilidades, você ameaça
para que eu não cresça e aprenda a fazer minhas próprias escolhas.
Caso seja um pai/mãe muito perseverante
- Eu te tranco no quarto.
- Se você assim fizer, vai estar sendo violento(a) comigo, e além disso não
impedirá que um outro dia eu vá no motel.
Diante de tacadas não-agressivas, mas assertivas, sem titubeamento ou vacilo,
sem violência, com calma, que demonstram certa maturidade, é difícil os pais
resistirem.
Como uma cultura de não-violência pode superar uma cultura violenta?
Em resumo, a história de não-violência de Gandhi começa quando a Inglaterra
deseja dominar a Índia à força. Sob o pretexto de civilizá-la então os exércitos
ingleses desembarcaram na Índia.
Então tiveram a seguinte percepção. Não poderiam vencer a guerra pela
violência, os ingleses estavam muito melhor armados. Gandhi então espalhou a
ideia de simplesmente recusar a dominação através da ideia: “eles podem matar
alguns de nós, mas não podem matar a nós todos”. Era o poder da Satyagraha (o
poder da verdade) aliado ao poder de Ahimsa (o poder da não-violência).
Os soldados eram ordenados a matar os desobedientes para servir de exemplo. Ao
procurar conscientizar os invasores de suas más intenções, os soldados começaram a
se recusar a cumprir as ordens de superiores, pois a consciência, a cada dia que
passava, se tornava mais pesada. Finalmente, com a ingerência das tropas, a
Inglaterra recuou.
A força da não-violência na coletividade provavelmente só se tornou possível
graças à difusão do conceito de carma na religião hindu. Eles pensavam que os que
morriam pelo ideal de não ter a pátria dominada pelos “bárbaros” ingleses
certamente nasceria em castas melhores nas próximas encarnações, essencialmente
por ser um ato virtuoso e o carma recompensar atos de virtude.
Críticas à parte, a preservação da belíssima cultura hindu somente foi possível
por este motivo, provando a nós que uma cultura de não-violência pode superar a
violência em diversos casos.

Quais dados foram coletados na mídia que merecem algum destaque?


(VIEIRA, Amélia. Escola é refém da violência: tráfico de drogas e ausência do
poder público nas comunidades da periferia deixam inseguros estudantes e
professores. Jornal A Tarde, 17.04.2008.)
Quando há omissão do estado, no processo de garantia básica de segurança,
começa a haver um grande problema que se multiplica por diversas áreas. Uma das
áreas que sai penalizada é a escola.
Desde cedo se acostumando com a opressão de marginais, as comunidades não
sabem o poder têm, se organizassem a ponto de dar um basta na violência.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 135

(REDAÇÃO. Grupo gay divulga dados da violência. Jornal A Tarde, 16.05.2008.


(88 mortos por serem gays, 34 por serem travestis em 2007, aumento de 30% em
relação à 2006))
É inaceitável, em pleno século XXI que uma pessoa morra por ser gay ou travesti.
Humanisticamente falando, o respeito a todos é algo a ser perseguidos por todos
aqueles que desejam melhorar o mundo de alguma forma. O começo dessa melhoria
é cada um mudando a si mesmo, para que não ocorram mais tais atrocidades.
(JACOB, Adriana. Pedagoga avalia ‘games’ e violência. Jornal Correio da Bahia,
11.04.2005. (diz que não há relação entre games e violência))
Apesar de se dizer comumente que não há relação entre ‘games’ e violência, se
observarmos mais de perto o padrão do comportamento daquele usuário regular de
games, percebemos, além da evidente alienação da realidade, uma perda social
enorme, pois em vez de gastar tempo interagindo com colegas e adquirindo
habilidades sociais, o usuário do joguinho termina se isolando em torno dos jogos,
transformando o que era para ser uma forma de diversão em uma obsessão. Se isso
não é uma violência, então eu não sei mais o que é violência.
Afora isso, ainda existem os games apologéticos ao crime e à violência, que
ajudam no processo da dessensibilização, aniquilando a revolta pela violência
instituída, fazendo o ser humano se tornar anestesiado da realidade: ela não mais
dói, e, portanto, por que modificá-la?
O perverso mundo dos games de violência sem dúvida pode representar uma
forma de extravasar a violência, como alguém que sente raiva de outra pessoa e bate
num saco de boxe e se alivia, mas até quando iremos precisar de tal muleta para
agirmos pacificamente?
(TORREÃO, Luisa. Denúncias de violência sexual crescem na Bahia: nos últimos
três anos, foram 486% de aumento no Estado, já são 1320 registros em 2008. Jornal
A Tarde, 05.10.2008.)
A violência sexual é um relevante problema da modernidade. Representa
sobretudo a desumanização mais básica do homem: o respeito aos corpos físicos
alheios.
Não há muito a falar sobre tal problema, apenas a necessidade da repressão
(achar efetivamente os culpados) e também a de prevenção (educar a população).
(NOGUEIRA, Tânia; PROTÁZIO, Paula. Pancadaria universitária: pesquisa
internacional revela como é frequente a violência entre namorados nas
universidades. Revista Época, 20.06.2005.)
Uma das maiores questões, no que tange a violência entre namorados, é a não
aceitação e a raiva da traição. Eu sei que é difícil, mas isso é tão banal, que eu não sei
como a maioria das pessoas ainda não reviu a fidelidade absoluta como base para
um relacionamento. Há outras formas de fidelidade: o que você prefere: alguém que
te trata bem, cumpre com suas obrigações e eventualmente te trai, ou alguém que te
trata mal, não cumpre suas obrigações e é fiel?
Talvez a Fidelidade ainda seja um tabu, e em muitos sentidos as pessoas têm
direito a buscar a fidelidade, mas certamente não se chega à fidelidade absoluta um
cometendo violências com outro. Tudo precisa ser dialogado no campo da civilidade,
e sempre tendo em mente o seguinte ditado: “quem ama, liberta”.
(TORRES, Sérgio. Lula diz que tevê aumenta violência: presidente afirma que
“seio da família brasileira” passa por “um processo de degradação” e que uma das
causas são os “programas de televisão”. Jornal A Tarde, 09.03.2008.)
A meu ver há realmente o processo de imitação dos referenciais dos programas
exibidos na televisão. Mas perto da alienação conduzida pelo veículo televisão, em si,
é muito pouco.
136 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

(ADAILTON, Franco. Jovens de classe média são detidos por roubos a casas em
condomínio de luxo: polícia afirma que JRBF, morador do local, agia com IL, RB e
MJ. Jornal A Tarde, 26.07.2012. (JR chegou a dizer em depoimento que já gastou
cerca de R$ 15 mil em apenas uma noite. Roubava produtos e os vendia))
Um exemplo de como a distorção moral pode não ter classe. E como jovens
podem ser inconsequentes e julgar que não serão punidos nunca.
(ALCÂNTARA, Deodato. Entidades internacionais cobram ações contra as
chacinas na Bahia. (A.R.S, 44, R.S.R, 28, P.R.R.S.B., 19 – Chacina. Chacina de
Calabetão –Violência policial)
(FRANÇA, Ronaldo. Não há como ficar pior: Chacina na baixada fluminense
expõe a face mais cruel da violência no país: a polícia organizada para matar
inocentes.)
A profilaxia das chacinas policiais, além da capacitação policial, é o resgate da
cidadania através, por exemplo, de abrigos e atividades de qualificação que possam
ser feitas para retirar pessoas da rua e dar-lhes uma perspectiva de vida digna.
CIRINO, Helga. Falta reciclagem para policiais: integrantes da Polícia Militar se
queixam da falta de aprimoramento para atuar junto à população. Jornal A Tarde,
26.01.2008. (“Os policiais militares continuam embrutecidos”)
Como eu disse antes, a qualificação de nossos policiais é baixa.

O que dizer sobre a Violência Institucional Pena de Morte?


Se partirmos do princípio que todo ser humano tem direito a vida, fica difícil
defender a pena de morte. Para defender a pena de morte, é preciso defender que a
conduta de alguém suspende seus direitos de ser tratado como ser humano, o que é
particularmente difícil de aceitar, em termos humanísticos.
Para ficar mais visível o quanto pode soar difícil aceitar a pena de morte, imagine
que defender que a conduta de alguém torna possível a suspensão de seus direitos, é
o mesmo que defender a tortura pela mera suspeita. Vamos supor, um terrorista fala
com você. Automaticamente pelo seu comportamento suspeito, você poderia estar
sujeito a torturas. O que você acha disso?
Vamos supor que por acaso alguém fosse confundido com um assassino serial ou
terrorista. Então esta pessoa é condenada à pena de morte ou torturado. De que
forma poderia ser feita a reparação? Torturaria-se e mataria-se quem executou a
pena? Chamaria-se um Bacur (sacerdote da religião zumbi) para tentar ressuscitar o
sujeito? Obviamente, isso não tem sentido.
Quem defende a pena de morte, também precisa defender que a lei e o direito
foram criados para punir. Pensemos um pouco, será a finalidade ou objetivo da lei a
punição por si só (ato sádico) ou um instrumento de controle social (higienização da
sociedade)? As tendências atuais demonstram por uma série de razões, que a
punição deve ser a consequência da aplicação da lei e não o seu objetivo. Entre esses
motivos, está, por exemplo, a seguinte indagação: “como a mera aplicação de uma
pena pode reduzir a injustiça na sociedade, se ela tem por fim exclusivamente punir
o indivíduo?”.
Não é preciso existir pena de morte, atualmente, como há dois mil anos atrás, que
não existiam prisões, para coibir a conduta antissocial. Foi provado, no Direito, que
o que mais coibia o crime era a certeza de punição e não a gravidade da punição.
Se não existe necessidade de fato de existir pena de morte, o que motivaria a
existência deste tipo de pena, senão a busca sádica revanchista por vingança? Seria
uma forma de vingança institucionalizada.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 137

Como defender o processo das armas?


Defender o processo das armas é algo relativamente difícil, em meio à
conscientização atual da necessidade de paz. Quem as defende diz que é só uma
questão de estarem nas mãos das pessoas certas.
Entretanto analisemos mais de perto, indagando, como garantir que a partir da
simples existência de uma arma, ela fique nas mãos certas?
O fato é que a simples existência do objeto não garante que ele esteja nas mãos
das pessoas certas e na prática elas frequentemente não estão. Então novas armas
têm que ser criadas para conter as armas anteriores, dando início a um ciclo de
tensão sem fim.
Então como defender o objeto arma? O objeto arma, a ideia por trás do objeto
arma, são, por si só, problemáticos, um jeitinho que o homem deu para criar na
sociedade um senso de ordem, domando a selvageria do homem.
Eu não defendo a arma como ideia, porque a mera possibilidade de ser
constrangido por uma arma me causa náuseas. Esse não é o espírito de civilização
adequado.
Entretanto como ainda existem indivíduos que não respeitam nem a
individualidade, nem a coletividade, é claro que a existência da arma como fonte de
proteção se faz necessária. Mas a pergunta que fica é: até quando?
A história de uma arma é sempre uma história triste, pois ela conta a história de
quantas vidas arruinou e vai arruinar. Se a arma salva, ela também tira vidas.
Quanto tempo vai se passar até que as pessoas percebam que não é pela violência
que a violência é superada? É preciso tratar com dignidade o ladrão não só por ser
“bonzinho”, mas por querer que ele se modifique, se eduque e com isso crie no
futuro uma boa família para ele.

O que é a ditadura do medo?


Vivemos hoje, a ditadura do medo. Para provar o quanto o medo da violência é
limitante, pare e pense: quantas coisas não deixamos de fazer, pois “está muito
violento”?
Você, por exemplo, poderia ajudar uma comunidade pobre, e muitas vezes não o
faz, porque razão? Pelo medo de se envolver com a violência do local. Alguém pode
te sequestrar, te roubar, te matar. E esse é um medo bem realista em diversos países
onde a segurança pública é falha.
O primeiro dever seu, enquanto cidadão, é lutar para restaurar a segurança
pública. Depois de restaurada a segurança pública de forma razoável, é possível
então realizar trabalhos com os menos favorecidos, dando-lhes alguma perspectiva
melhor na vida.
E é um ciclo vicioso, a ditadura do medo afasta pessoas pobres e ricas, que têm
muito a aprender uns com os outros, apesar das diferenças, e o afastamento provoca
ainda mais problemas a ambos os lados, de um lado quem pode fazer assistência se
acovarda, de outro lado quem poderia receber a assistência se revolta, pois não tem
assistência.
Os que os marginais parecem não compreender, por não terem senso de
comunidade, é que a pedra fundamental para que a assistência ocorra mais
efetivamente numa comunidade é a ausência de violência. Se violência surge quando
há abandono, somente quando a violência termina é possível fazer alguma coisa.
138 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

A estratégia para enfrentar a ditadura do medo é procurar sempre fazer


prevalecer a segurança, fazendo aquilo que for possível para tirar das ruas a
marginalidade. E depois disso, procurar dar futuros dignos às pessoas.

Os fins justificam os meios?


O idealismo muitas vezes faz a pessoa perder o bom senso e os referenciais
morais e éticos. Explico: é como se, para aquela pessoa, um ideal valesse mais que
qualquer coisa. Podemos refutar tal conceito, pela simples indagação: “Um ideal que
vale mais do que qualquer coisa, também não contemplaria uma forma?”.
Uma ideal é uma ideia sublime, algo encantador para os seres humanos. Contudo,
toda ideia tem uma forma. A ideia, por exemplo, que os fins justificam os meios,
contraria a própria noção de ideal.
Se a forma de aplicar um ideal fere a humanidade, ele não é mais um ideal, mas
um falso ideal. Quando se diz que a forma não importa, é o mesmo que dizer que
uma ideia é desvinculada da forma, o que é falso.
Para um ideal não ser um falso ideal, é necessário que além do discurso de valor,
apresente também ações compatíveis com o discurso idealista.
Um falso ideal é como dizer: “vamos matar os homens maus para fazer a
humanidade só ter homens bons”. O que um falso ideal não contempla é a realidade
complementar, será que ao matar um homem mau, eu também não me torno um
homem mau? Então para contemplar esse ideal, alguém também teria que se
suicidar. O que logicamente carece de sentido e bom senso.
Mas às vezes o falso ideal é perverso, e faz com que as pessoas se tornem
desumanas facilmente. Por isso, ao se deparar com idealismo, se previna,
perguntando: “será realmente que tais ideais contemplam de fato todos os aspectos
humanos necessários para serem considerados ideais verdadeiros?”.
Como as disputas de poder geram violência?
Os gregos entendiam que o complexo de poder (hybris) se dava, basicamente pelo
ego inflado. O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung disse que quanto mais influente e
inconsciente (a própria pessoa não tem noção que quer poder) for o complexo de
poder, mais o ego ficará inflado, o cegando para coisas desumanas, a ponto dos
meios justificarem os fins, estando toda a violência para aquele propósito
desculpada.
As disputas de poder se amenizam bastante quando as partes tomam maior
consciência de que buscam o poder, dessa forma tornando possível às próprias
pessoas “maneirarem” ou amenizarem o seu complexo, abrindo mão do poder
sempre que motivos racionais forem apresentados.
O poder encanta os desapoderados (pessoas com complexos), mas também os
cega. Se moderar é só o primeiro passo para a conscientização do desapoderado. A
segunda etapa é a consciência que o poder traz consigo grandes responsabilidades.
O mau uso do poder termina gerando repercussões negativas para a própria
pessoa. É como se os abusos através da violência, cedo ou tarde, sempre cobrasse um
pedágio caro.
Como a religião contribui para perpetuação das violências?
A violência está bem justificada no âmbito da religião. No que diz respeito à
Teologia, certas passagens causam o constrangimento por nitidamente apoiar coisas
que consideramos injustas hoje, e então, é preciso se fazer mágica na interpretação.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 139

Que interpretação satisfatória da bíblia, por exemplo, poderia justificar a seguinte


passagem:

“(Jesus falando) O servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou,
nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; mas o que não a
soube, e fez coisas que mereciam castigo, com poucos açoites será castigado.
Daquele a quem muito é dado, muito se lhe requererá; e a quem muito é confiado,
mais ainda se lhe pedirá.” (Lucas 12:47 e 48)

Jesus a favor de açoitar escravos? Não parece diferente de tudo que falam a
respeito de Jesus? Nesse contexto importa dizer que a religião Cristã se baseia numa
moral de 2 mil anos atrás. Não foi Jesus, Maomé ou Buda quem pensou a sociedade
atual e todos os avanços humanistas e científicos que ocorreram nos últimos tempos.
A sensação que fica é que esse rastro do passado jamais será apagado se não houver
amplas reformas nas religiões.
A violência justificada pela religião não tem mais sentido no mundo moderno,
embora seja fato, como no caso, por exemplo, de atentados muçulmanos nos
Estados Unidos. São pessoas que agem como se tivessem parado no tempo, como se
a sociedade não fosse dinâmica, como se a possibilidade de mudar e evoluir através
de novos paradigmas fosse algo ruim.
A justificativa teológica da violência é uma aberração. Se em vez de
interpretarmos literalmente o que dizem esse ou aquele escrito sagrado, nós
tivéssemos a possibilidade de evoluir conceitos trazidos produzindo novos escritos, o
mundo seria provavelmente muito melhor que é.
O que as pessoas não entendem é que o espírito de livros sagrados é de possuir o
conhecimento mais avançado para um período e civilização específica, uma
compilação do ápice dos ensinamentos de uma época. Nesse sentido, o que a religião
tentava trazer, em sua época, é o que a ciência tenta fazer hoje: a busca pelo
conhecimento mais avançado. Só que, em vez de livros sagrados, existem somente
autores que pesquisaram muito e têm muito a ensinar e aprender. É desse espírito
que nasce a sociedade atual.

O sadomasoquismo é uma forma de violência?


Sadomasoquismo se refere a duas práticas: o sadismo e o masoquismo. Em
termos mais expandidos, não somente sexuais, o sadismo é todo ato que visa extrair
prazer do sofrimento ou humilhação alheio, ao passo que o masoquismo é o ato de
ter prazer ao sofrer atos que provocam sofrimento ou humilhação.
Nesse sentido, caberia a pergunta: “são as práticas de sadomasoquismo algo no
espectro da saúde humana?”. No que tange as pesquisas deste autor, os resultados
da prática têm demonstrado que não, não é possível enquadrar tais condutas no
universo da saúde humana como sadias ou desejáveis.
Se nos atermos à profunda desumanização à que quem pratica o
sadomasoquismo está submetido, é possível ter em mente o que se está falando.
Quem argumenta a favor do sadomasoquismo, dizendo que é apenas uma questão de
gosto, deveria pensar o seguinte: o gosto pela humilhação e pelo sofrimento pode ser
realmente uma questão gosto, ou mau gosto, mas na medida em que esse gosto
interfere na humanidade dos seus praticantes, esse gosto ou preferência se tornaria
patológico – o respeito mútuo é fator de humanidade, não a humilhação, ou mesmo
o ato de infringir ou causar dor de propósito.
140 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O que é o lado sombra e como ele gera o comportamento perverso?


A persona é o lado social que uma pessoa apresenta para o mundo. O lado sombra
surgiria de maneira a compensar a necessidade da persona, fazendo com que quanto
mais ela for artificialmente superficial e extrovertida, mais a sombra aparecerá, seja
em comportamentos, sonhos, fantasias, ou sintomas.
Nesse sentido o lado sombra são todos os aspectos mais nefastos e superficiais da
personalidade. Alguns autores chamam o lado sombra de porão consciencial.
O modo de operar do lado sombra é o seguinte: o inconsciente força o ego a
reconhecer os elementos individuais por trás da persona, restabelecendo assim o
equilíbrio psíquico. É quando, por exemplo, a pessoa age de uma dada forma que
não quer agir, mas se identifica com tal comportamento, dizendo a si mesma: “não
posso fazer nada, eu sou assim”.
Quanto mais ignorante e carente de autoconhecimento for o homem, mais
vulnerável ele estará ao inconsciente e ao lado sombra. Quanto mais culto e
informado for o homem, mais ele tem uma perspectiva de enfrentar os problemas
impostos pelo inconsciente e superar o lado sombra.

A violência humana acabará?


Será que um dia a violência acabará ou sempre restará um resíduo, como um
apêndice evolutivo do homem?
A essa indagação a resposta é incerta, contudo o mais relevante não é se a
violência terminará, mas a perspectiva que um ser humano tem de minimizar as
violências em seu cotidiano, evitando sofrimentos inúteis.
Se a violência vai acabar é uma incógnita, mas uma coisa é certa, se nada fizermos
nesse sentido, nenhuma mudança substancial ocorrerá e mais do que isso, se não
fizermos nada no sentido de manter as conquistas civilizatórias, elas se perderão no
tempo, exatamente como o passado demonstrou.
Por mais que o homem deseje paz, não cairá do céu um salvador capaz de dar
conta de toda a violência existente, mas surgirão pessoas capazes de apontar novos
caminhos a quem deseja a paz, no sentido do despertar para a consciência e da
necessidade da não-violência. Quiçá este autor seja uma dessas pessoas.

A vulnerabilidade e a Desinformação
Democratização. A filosofia da Conscienciologia defende a democratização das
informações.
Pré-requisito. O ato de se informar adequadamente é o primeiro passo para
tomar conhecimento de algo. Não é possível adquirir conhecimento sem se ter
informações.
Disponibilidade. As informações relevantes para a própria evolução devem estar
disponíveis a qualquer pessoa interessada, a qualquer hora, a qualquer local.
Ocultismo. Tal fato distancia a Conscienciologia de qualquer corrente ocultista,
esotérica, que prima por sonegar as informações do público em geral.
Analfabetismo. Este autor não tem a esperança que essa maior disponibilidade da
informação gere impactos enormes sobre as consciências, em curto prazo. Uma vez
que a grande maioria, só no Brasil, ainda é analfabeta funcional, tal fato evidencia a
imassificabilidade da Conscienciologia, na forma pura, em curto prazo.
Débitos. Tal fato só tende a evidenciar os débitos dos letrados perante os
ignorantes. As informações são massificáveis da maneira que é possível, na medida
da compreensão do povo.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 141

Responsabilidade. Se você ler esse livro e concordar com o exposto, é preciso


chamar atenção quanto à responsabilidade da informação.
Mariismo. Só porque um psiquiatra, um juiz, um advogado, um parente, ou quem
quer que seja, tem uma opinião sobre o assunto, isso não significa que você deva ter
a mesma opinião. Ter uma opinião própria requer que você leia os livros, faça os
cursos e experimente por si, para verificar, ou não, a realidade e a lógica da
Conscienciologia. É preciso não ser Maria-vai-com-as-outras.
Superficialidade. Existe muita gente que condena a Conscienciologia com
pesquisa superficial, entretanto, e com argumentos falaciosos.
Preguiça. A preguiça é quase sempre um componente a ser superado, por parte
daquele que quer se informar adequadamente. O número de páginas já publicadas
sobre Conscienciologia é razoável. Dar uma opinião sem pesquisar exaustivamente
é, no mínimo, irresponsabilidade.
Dedicação. Com plena dedicação à informação, em cerca de 2 anos, se você for
bem dotado intelectualmente, é possível compreender de modo razoável as teorias
da Conscienciologia.
Oportunidade. A informação sobre Conscienciologia ajuda sobremaneira no
próprio crescimento ou evolução pessoal.
Potencialidade. É claro que a evolução não se dá somente com a Conscienciologia,
mas o fato é que ela tem grande potencial de ser útil a você.
Aproveitamento. Isso não significa que para evoluir é necessário ler livros de
Conscienciologia, mas tenha quase certeza que os lendo, você poderá extrair algo de
novo e enriquecedor para você.
Prioritariedade. A filosofia da Conscienciologia tem o seguinte questionamento:
“que assunto é mais prioritário para você do que você mesmo?”. Tal fato chancela a
prioritariedade do estudo da Conscienciologia.
Compenetração. Já existem muitas pessoas compenetradas na pesquisa de si
próprio, nessa busca incessante sobre como evoluir. Não é à toa que livros de
autoajuda vendem bastante na atualidade.
Evolução. Tal fato evidencia que você pode dar um passo adiante e buscar não só
a sua felicidade através da informação sobre a Conscienciologia. Mas transformar-se
em alguém que é capaz de ver e despertar o seu melhor lado e o dos outros.

A vulnerabilidade e a Desconfiança
Qualidade. Qual a qualidade do pensamento das pessoas em que você confia? São
pessoas com um elevado nível de ética? São pessoas com interesse em te manipular?
Critério. Qual o seu critério de confiança? Você já tem um?
Conversas. Um critério interessante é conversar sobre os temas diversos da vida,
como quem não quer nada. Pelo processo da conversa, pode-se ler o alcance do
pensamento de cada um.
Corrupção. O nível de corrupção no pensamento das pessoas em geral (2011) é
tão pronunciado, que se o leitor for levar demasiadamente a sério, acaba não se
relacionando com praticamente ninguém.
Manutenção. Resta-nos, então, manter as amizades com aqueles que você julgar
serem menos piores, no seu ranking de confiabilidade.
Paradoxos. Paradoxalmente, dentro da minha experiência, muitas pessoas mais
simples, inclusive dentro do processo religioso, possuem um nível ético-moral
superior à de vários supostos Conscienciólogos.
Auto-corrupção. Nesse sentido, a consciência da auto-complexidade pode ser a
maior fonte da auto-corrupção pessoal. Até a consciência que se reconhece complexa
142 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

se voltar para o mais simples, o essencial, ela se perde em infinitas variáveis


secundárias, se esquecendo do fundamental.
Existências. Tal fato evidencia que, onde quer você esteja, vão existir consciências
mais ou menos evoluídas.
Profundidade. No plano físico, existem mais consciências não confiáveis que
confiáveis. A questão, então, é mais profunda que o simples ato de confiar ou não
confiar no outro. Mas do paradoxo que é estabelecer relações de confiança, com
aquele que não merece a sua confiança. Isso porque a vida nos impõe o
relacionamento com pessoas de diversos níveis evolutivos. E relacionamentos
verdadeiros requerem profundidade. O quão verdadeiros são os seus?
Afetividade. Então, você percebe, a relação de confiança, em realidade, não
depende da confiabilidade exatamente, mas da relação afetiva que se consegue
estabelecer com o outro.
Ingenuidade. É claro que não se está falando em ingenuidade perante o outro,
mas do estabelecimento de um vínculo que possa trazer benefícios, em termos de
aprendizado, a ambos.
Autoconfiança. Para que o mais saudável prevaleça, precisamos ter
autoconfiança. A questão é que para confiarmos em nós mesmos não basta nos
amarmos. Sabemos, no fundo, quais são as nossas auto-corrupções.
Ética. Para confiarmos em nós mesmos, precisamos da nossa consciência
tranquila, pelas nossas ações segundo a ética auto-vivenciada na vida prática.
Dignidade. Então, para se estabelecer vínculos profundos de confiança com os
outros, precisamos ser confiáveis e dignos da confiança de outros. Não dá para
esperar o outro se tornar confiável.
Autoconfiança. A confiabilidade só se atinge a partir da autoconfiança. O ato de
confiar é, em realidade, permitir que outra pessoa confie em você. Isso só é uma
realidade com a autoconfiança. E a autoconfiança só é real com a vivência da ética.
Limitação. A limitação da sua confiança depende muito mais de sua autocrítica
quanto ao próprio nível evolutivo, do que quanto ao nível evolutivo de outros. Para
receber confiança, é preciso em primeiro lugar dar confiança.

A vulnerabilidade e a Caridade
Definição. Caridade é um ato fraterno de doações que se desenvolve perante uma
necessidade premente de alguém.
Aprendizado. Ao se estabelecer um ato de caridade, aquele que recebe a
assistência sacia sua necessidade momentânea, enquanto aquele que assiste aprende
com seu ato. Todo ato de assistência é um aprendizado.
Amor. Na caridade se aprende de tudo, principalmente – o tão falado das
religiões – o amor ao próximo. Essa visão nos permite crescer como seres humanos
se buscarmos praticar atos de caridade ativamente. Ficar relegando a caridade para
segundo plano, dizendo a si mesmo: “eu só vou ajudar quando puder”, é negar a
oportunidade de crescimento através da assistencialidade.
Auto-confrontação. Aquela pessoa que não gosta de idosos, por exemplo, pode
trabalhar como voluntário num asilo de idosos. Além de ajudar os idosos, o que é em
si uma recompensa em si mesmo, vai se estar ajudando a si mesmo trabalhando esse
aspecto negativo da sua personalidade. Se for aquela pessoa que não gosta de
criança, pode trabalhar como voluntário numa escola, ajudando na formação do
caráter delas e melhorando o seu próprio.
Auto-corrupções. Temos que estar atentos, contudo, às auto-corrupções que
podem vir com a caridade. É preciso fazer a assistência na medida certa, não
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 143

buscando salvar o outro. Salvar é fazer mais do que o necessário ou o possível pelo
outro.
Caso. Existe uma história de uma amiga que praticava a caridade. Ela ganhava
pouco, mas era boa, que o que lhe sobrava fazia uns 100 mingaus em potes de
requeijão cremoso que conseguia juntar. A cada dia ela se sentia recompensada com
aquilo, ver aquelas crianças e adolescentes felizes.
Limitação. Até que um dia ela passou a ganhar menos. Então se sacrificou e ainda
assim conseguiu fazer cerca de 50 mingaus. Chegando lá no seu carro antigo, no
bairro carente, começou a distribuir. Não tinha para todos. Então foi quando se
revoltaram e começaram a bater nela. Foi quando ela percebeu o como era limitada a
sua assistência: onde estava a dignidade daqueles seres humanos?
Conclusão. Foi quando finalmente ela concluiu que aquele povo precisava não de
mingau, mas de educação, fraternidade e meios de conseguir o próprio mingau.
Vítima. Você pode ser facilmente transformado em vítima quando procura salvar
alguém. Se, por exemplo, uma pessoa está doando algo para a outra, através da
caridade, pode se transformar em vítima depois. Ainda, não podemos sair dando o
que não temos. Precisamos assistir o outro na medida das nossas possibilidades.
Oportunidade. Salvar o outro é tirar-lhe a oportunidade de crescimento. Se todo
dia eu dou um peixe para uma pessoa comer, eu tiro-lhe a oportunidade de aprender
a pescar. E esse é o erro do assistencialismo puro.
Dignidade. É claro que a caridade não se basta em si mesma, é preciso ter noção
disso. É preciso esclarecer e orientar as pessoas para que elas possam se auto
sustentar. É criar perspectivas de dignidade humana.
Necessitados. É óbvio que a caridade, em longo prazo, é válida nos casos dos
necessitados que não têm como se sustentar. É o caso de orfanatos e asilos, por
exemplo. Mas quando há capacidade produtiva, é auto-corrupção.
Solidariedade. Num mundo onde as coisas são supostamente são escassas falta
uma coisa: a solidariedade. Através da solidariedade a caridade se realiza. Mas só a
caridade não basta, é preciso fraternidade. A fraternidade pode começar com a
caridade, mas é muito mais que isto.
Questões. Como você está perante a caridade? Já se solidariza com o outro e suas
questões? Quais atos seus evidenciam a consciência da necessidade da caridade?

Quais as vantagens da assistencialidade?


Definição. Assistencialidade é a capacidade ética que nós temos de realizar ações
em benefício de outras consciências.
Racionalidade. A assistencialidade é o racional a se fazer e pensar. Eis 20 motivos
ou razões para você pensar em desempenhar algum papel assistencial, seja ele
voluntário ou não:
1. Auto-gratificação. A assistencialidade é um meio de auto-gratificação. Quem já
ajudou em alguma coisa, sabe como é prazeroso fazer assistência.
2. Utilidade. A assistencialidade é um meio de se sentir útil perante os outros.
3. Angústias. A assistencialidade é um meio de aplacar angústias. Uma das
maiores angústias humanas é o sentimento de inutilidade.
4. Dimensionamento. A assistencialidade é um meio para dimensionar a
realidade dos próprios problemas. Perto do problema de muitos, nossos problemas
pessoais podem ser pequenos.
5. Networking. A assistencialidade é um meio para desenvolver o próprio
networking. Através dela, conhecemos pessoas diferentes propensas a nos ajudar,
quando necessitamos.
144 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

6. Diferença. A assistencialidade é um meio de fazer a diferença para você e para


outros. Através dela, somos capazes de dar nossa parcela de contribuição para o
mundo.
7. Talentos. A assistencialidade é um meio para desenvolver talentos que de outra
forma não seriam desenvolvidos.
8. Saúde. A assistencialidade proporciona, geralmente, maior saúde física e
mental para quem se dedica a ela.
9. Devolução. A assistencialidade é um meio de devolver para a sociedade tudo de
bom que você já recebeu. Você se considera mais devedor ou credor da vida?
10. Ocupação. A assistencialidade permite a ocupação sadia do nosso tempo.
Quanto tempo desperdiçamos diariamente?
11. Des-robotização. A assistencialidade permite amenizar o fenômeno da
robotização social, em que o indivíduo não se sente parte dos problemas da
sociedade.
12. Ambiente. A assistencialidade permite melhorar o ambiente em torno de nós
mesmos.
13. Crescimento. A assistencialidade permite que cresçamos enquanto
consciências.
14. Exposição. A assistencialidade permite que você exponha o que você pensa, e
ao fazer isso, você melhora sua comunicabilidade e sua maneira de pensar.
15. Luta. A assistencialidade permite você lutar por aquilo que acredita ser o justo
e o correto.
16. Criatividade. A assistencialidade permite o desenvolvimento da criatividade
na geração de recursos, uma lição para a própria vida, uma vez que quase sempre os
recursos são escassos.
17. Currículo. A assistencialidade agrega valor ao seu currículo profissional. As
pessoas que fazem assistência são vistas com bons olhos pelas empresas.
18. Motivação. A assistencialidade permite que sua motivação geral para vida
melhore. O fato de dedicar-se a uma causa assistencial gera mais motivação de viver
e acordar no dia seguinte.
19. Recursos. A assistencialidade permite que enfrentemos o desafio da escassez
de recursos, fazendo nós aprendemos a dar mais valor aos nossos recursos pessoais.
20. Auto-valorização. A assistencialidade permite que valorizemos mais a nós
mesmos, melhorando a nossa autoestima.
Questão. Você já entende os benefícios da assistencialidade? O que está faltando
para você agir?

A vulnerabilidade e a Vida
Propósito. A vida é muito mais do que comer, dormir, trabalhar, estudar, ter
filhos, se divertir e sair no final de semana. Pela Conscienciologia, o principal
propósito da vida é o aprendizado. Cada um de nós está aqui nesse momento, pois
precisa aprender alguma coisa.
Qualidade. Todos temos que comer, entretanto, com que qualidade comemos?
Todos temos que dormir, entretanto, com que qualidade dormimos? A esmagadora
maioria de nós precisa trabalhar, mas com que qualidade trabalhamos? A maioria de
nós já estudou ou ainda tem que estudar, entretanto, levamos nosso estudo a sério?
A maioria de busca se divertir o máximo possível, mas até que ponto isso se dá, pois
não fazemos as coisas com qualidade o suficiente, nos divertindo com o aprender?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 145

Adormecimento. A maioria de nós ainda está em um estágio de adormecimento.


Vivemos nossas vidas tão somente para as nossas necessidades básicas que nos
esquecemos de nós mesmos e dos outros.
Foco. Entretanto, isso pode mudar. No momento em que nos tornamos um pouco
mais conscientes, podemos mudar o foco. Em vez de nos sentirmos estressados,
tristes e desanimados, podemos fazer as coisas com um propósito, numa busca ativa
por aprendizados.
Desafio. O desafio instiga o homem. Muitos porém, após algum tempo de
trabalho, já acham ter superado os desafios. Fato é que, quando o homem deixa de
se desafiar, ocorre sua morte interior. A humanidade não precisa de zumbis, nem
ninguém quer ser um zumbi. O fato é que sempre podemos nos superar. Na maneira
de fazer o serviço. Na maneira de estudar. Na maneira de tratar as pessoas. Em tudo.
Dureza. A dureza da vida muitas vezes nos leva a não querer nos melhorar e
melhorar o mundo, pois nos faz perder a capacidade de sonhar. É o menino de rua
que, quando entrevistado, diz que seu sonho máximo é ter uma sinaleira só para si.
Se cada um de nós sonhar um pouquinho mais, poderemos melhorar muito o
planeta. Se desistirmos, por outro lado, o mundo está condenado ao fracasso.
Ficaremos estagnados em nossa evolução. Você já é uma pessoa de bem com a vida?
Ou a considera um grande fardo?
Reclamação. É importante lembrar sempre: a reclamação em face à dureza da
vida diminui a capacidade de sonhar e agir.
Passos. É também necessário fazer as coisas passo-a-passo. Não adianta também
querer virar o tal da noite para o dia. Se nos desafiarmos muito além das nossas
possibilidades, fato é que na maior parte das vezes ficamos frustrados. Por outro
lado, se não nos desafiarmos nunca, é quase certa a frustração.
Sorte. Sorte pode ser um fator do sucesso. Porém será que existe realmente sorte,
ou existem mecanismos ocultos operando em favor da consciência?
Vontade. Seria justo deixar a ideia de sorte atrapalhar seu aprendizado. Fato é
que a vontade é um dos atributos mais importantes para se ter sucesso em qualquer
lugar. Sem vontade, a sorte bate à nossa porta e nem se vê. É o homem sentado em
cima da mina de ouro.
Obstáculos. É importante não desistir dos próprios sonhos só por que existem
obstáculos. Quando maior o obstáculo, normalmente é maior também o aprendizado
da sua consciência.
Persistência. A persistência é fundamental perante obstáculos que vão
aparecendo naturalmente na nossa vida. São eles responsáveis por boa parte da
nossa evolução.
Assistência. Ainda, podemos fazer a ajuda aos outros o propósito da nossa vida.
Fato é que enxergar tarefas simples como atos assistenciais, dá outra magnitude à
vida.
Desperdício. A nossa vida tem uma única função: dar-nos a oportunidade de
evoluir. Você desperdiça ou aproveita essa chance?

A vulnerabilidade e o Aborto
Cídio. Quando intencional, o aborto consiste num verdadeiro embriocídio ou
feticídio. É o triste término prematuro de uma vida.
Economia de males. O que não quer dizer que se seja radicalmente contra o
aborto. Nem radicalmente a favor. O fato é que a Conscienciologia é a favor do
princípio da economia dos males, que diz que dos males, o menor.
146 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Questões. Eis 3 questões relevantes, na auto-ponderação racional da opção pelo


aborto ou continuidade da gestação:
1. Intencionalidade. Qual a minha intencionalidade ao realizar esse aborto? Ela é
espúria ou nobre?
2. Condições. Tenho condições materiais, emocionais e mentais para ter um
filho?
3. Timing. Esse filho vem em momento inadequado, impondo sacrifícios
insuperáveis à minha vida e do meu futuro filho?
Alternativa. Uma possível alternativa ao aborto, em casos como este, se os pais
forem cooperativos e houver condições, é a adoção por parte deles. Mas mesmo
assim ainda é uma situação constrangedora.
Medicamentos. O uso de certos medicamentos com propriedades abortivas,
inclusive a chamada pílula do dia seguinte, são passíveis de questionamento. O fato é
que se o aborto não der certo tais medicamentos possuem propriedades
teratogênicas que causam malformações ao feto.
Adiamento. Adiar o exercício da sexualidade em função da possibilidade de
gravidez é uma ilusão religiosa dogmática que precisa ser desconstruída. O fato é
que é realmente interessante a sexualidade começar na juventude, após a
puberdade, de maneira sadia e consciente, o que é muito melhor que a repressão da
sexualidade até à adultidade, provocando uma série de disfunções (ex.: adultos
imaturos quanto ao sexo, pornofilia, infantilidade persistente, sexolatria,
romantismo). Fazer da adolescência a extensão da infância produz adultos imaturos
quanto ao sexo.
Profilaxia. Tais reflexões só enfatizam a necessidade prática do uso profilático de
contraceptivos. Diz Waldo Vieira: “a pílula é mais infalível que o papa”. Eu diria que
o preservativo também.

A vulnerabilidade e a Família
Peso. Quase sempre a família tem grande peso na formação da personalidade. A
família pode atar destinos ou libertar personalidades, a depender no nível evolutivo
de seus integrantes.
Individualidade. Não se exclui, em absoluto, o poder decisório do indivíduo na
definição da própria trajetória pessoal.
Menosprezo. Tão só não se relega a segundo plano a capacidade de influência de
outras personalidades, sobretudo a crianças.
Valores. É no seio da família que a consciência aprende o processo de valoração.
Se o pai gosta de futebol, compra uma camisa do seu time e leva o menino no
estádio. Compra-lhe uma bola. Se é menina, recebe bonecas. Passando a
maternidade como valor principal à mulher. Se são religiosos, o fazem a ir à sua
igreja, ou mesmo o fazem participar das aulas de catequese, e fazer primeira
comunhão.
Predestinação. É muito interessante quando a consciência se pergunta: “por que
nasci nessa família e não em outra?”. Alguém pode acreditar que há predestinação
divina. Outros dizem: “você escolheu”. Na opinião deste autor, e o leitor deve chegar
à suas próprias conclusões, essas afirmativas não são inteiramente verdadeiras.
Justiça. Se há predestinação divina, de que forma poderia haver razoável justiça
divina em fazer uma consciência que não fez nada, passar por tantas dificuldades e
sofrer tanto? Faz sentido dizer que todos estamos pagando pelo pecado de Eva?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 147

Sanidade. Por outro lado, se houver livre arbítrio total, quem, em sã consciência,
escolheria uma família sem recursos materiais e em que há abusos sistemáticos, se
houvesse outra alternativa melhor?
Inconsistências. Tais incongruências e inconsistências teóricas podem
acompanhar a consciência para o resto da vida, se ela não se auto-pesquisar e refletir
profundamente sobre o assunto.
Bombardeamento. O fato é que desde que nascemos, somos bombardeados com
estímulos nocivos, uma vez que há convivência com pessoas dos mais diversos níveis
evolutivos. Através desses estímulos opera-se a chamada lavagem sub-cerebral da
consciência.
Travões. Tal lavagem sub-cerebral, que de certa forma é permitida pela
consciência, termina gerando travões de relacionamento na consciência.
Deslavagem. Então, faz-se necessária a chamada deslavagem cerebral, o processo
de decidir e re-decidir, conscientemente, quais estímulos devem afetar a sua
personalidade.
Ferramentas. Para isso a Conscienciologia tem diversas ferramentas. Mas a
principal é uma só: a auto-pesquisa auto-reflexiva.
Aliança. Evoluir é também melhorar o seu relacionamento com as pessoas,
incluindo aí a sua família. De nada adianta ser um santo na rua, e em casa o
contrário. Normalmente, a família é mais propensa a se ajudar entre si, em
momento de necessidade. Isso não é absoluto, mas é uma realidade. Você pode ter
sua família como seu aliado ou seu inimigo, o que vai ser?

A vulnerabilidade e o Radicalismo
Radicalismo. O radicalismo é algo que vem acompanhando a religião há séculos.
São pessoas que se matam em nome da sua fé, derramam sangue por livros sagrados
e se combatem sem racionalidade. Eis 6 exemplos do quanto o radicalismo fez do
mundo um lugar pior para se viver:
1. Catolicismo. a. Cruzadas. O massacre de Jerusalém nas primeiras Cruzadas em
1099 é bastante famoso e consiste num exemplo do que a fé na religião pode fazer. A
cidade já havia sido tomada. Os cristãos seguiram matando os muçulmanos, que se
refugiaram no templo de Solomon, na esperança que isso despertasse algum
sentimento de compaixão. Disseram os exagerados que havia sangue até o joelho no
templo. b. Inquisição. A inquisição matava as pessoas sem motivo racional, e
desafiar a Santa Sé, podia significar ir parar na fogueira. c. Genocídio. Os croatas são
católicos que exterminaram sérvios.
2. Cristianismo Ortodoxo. 1. Genocídios. Os sérvios eram cristãos ortodoxos que
praticaram um genocídio em Kosovo.
3. Tribalismo. 1. Limpeza étnica. Em outra parte do globo, na África, temos um
famoso genocídio, em Ruanda, em que os Hutus foram massacrados pelos Tutsis.
4. Islamismo. 1. Terrorismo. O massacre do World Trade Center, em Nova Iorque,
em 2001, terminou por matar cerca de 2.726 pessoas. Em 2008, o grupo palestino
terrorista Hamas lançou mais de 1.700 foguetes contra Israel, o dobro dos anos
anteriores. Na maioria sua maioria são foguetes Kassam, fabricados em Gaza, de
alcance pequeno, de cerca de 16km. Boa parte da população apoiava o Hamas
(2008). Com a complacência de uma população, seguem fazendo terrorismo.
5. Judaísmo. 1. Guerra. Israel, então, se vê forçado a tomar uma providência para
garantir a segurança de seus cidadãos. Situação crítica, ataca os palestinos,
sobretudo alvos “militares” (como uma escola da ONU que supostamente abrigava
terroristas). Os Judeus seguem o princípio do Talião: “Olho por olho, dente por
148 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

dente”. Saldo da guerra dos 22 dias: 1330 mortos, metade civis palestinos. Parece
que só Israel não sabe: pessoas ignorantes geralmente são mais agressivas.
6. Protestantismo. 1. Guerrilha. O conflito entre protestantes e católicos (ambos
cristãos, vejam bem) na Irlanda do Norte, criou o IRA, que matou cerca de 3600
pessoas, durante a década de 60 até meados dos anos 90, quando houve o cessar
fogo. Até hoje, contudo, há atritos entre os dois.
7. Estadunidensismo. 1. Guerras. Os EUA invadem o Iraque, sob a desculpa que
Saddam teria armas de destruição de massa, com contratos de exploração do
petróleo datados antes da guerra. Há quem diga que o desenvolvimento de tais
armas teria sido fomentada pela própria CIA, quando o regime ainda era aliado dos
EUA. Até 2006, 601.027 pessoas foram mortas no conflito. É muita gente. (o que
gastaram na guerra dava para ter comprado todo o petróleo de Saddam e ainda
sobrava “troco” (2,8 trilhões) – reservas: 112 milhões de barris / gastos da guerra – 3
trilhões).
8. Comunismo. 1. Assassinatos políticos. China – 65 milhões, União Soviética –
20 milhões, Coréia do Norte – 2 milhões, Camboja – 2 milhões, África – 2 milhões,
Afeganistão – 1,5 milhão, Vietnã – 1 milhão, Leste Europeu – 1 milhão, América
Latina – 150 mil.
Usualidade. Todos os dias há assassinatos motivados pelo radicalismo. São
cometidos em nome de Deus ou um ideal, instigados por líderes e religiosos,
apoiados nos livros sagrados (a bíblia, o corão, o livro vermelho da China e outros).
Amostra. Essa listagem é apenas uma pequena amostra do que o radicalismo faz,
há inúmeros outros exemplos históricos ilustrativos.

A vulnerabilidade e o Sectarismo
Naturalidade. A divisão em grupos segundo seus interesses e padrões pessoais de
energia é, até certo ponto, uma coisa natural e interessante para a evolução das
consciências. Só por que uma coisa divide, não significa que isso seja uma coisa
ruim.
Análise. Analisemos, contudo, a divisão provocada pelas religiões do mundo:
1. Alienação. A separação pelo credo provoca a alienação da humanidade, na
medida em que as pessoas passam a só querer conviver com pessoas que
compartilham das suas crenças. Sem ninguém para questioná-las, seguem suas vidas
sem crises de crescimento e libertação. Até que alguém de destaque dentro do
próprio as questione, muitas vezes chegando ao extremo do risco de vida.
2. Guerras. A separação pelo credo provoca guerras, em que as partes, inflexíveis
em seus pontos de vista, não são capazes de sustentar a paz. Lutar pelo que acredita
ser o certo é uma coisa, matar pelo que acredita ser o certo, ou obrigar outros a
terem o mesmo ponto de vista, são coisas completamente diferentes.
3. Equívocos. A difusão dos equívocos, pela difusão dos dogmas (sobretudo
religiosos), paulatinamente estimulada entre os grupos sectários, tendo em vista as
sociedades ainda demasiadamente permissivas com o irracional. A divisão sectária
dos grupos, neste caso, não promove debates sadios entre os grupos, fazendo cada
grupo reforçar suas próprias crenças, uma vez que são vaidosos, irracionais e
apaixonados (apegados) pelos seus pontos de vista. Fatos são fatos.
4. Exploração. O sectarismo permite a exploração da consciência por mecanismos
de lavagens sub-cerebrais, em vista a ausência de convivência com pessoas
suficientemente inteligentes, que compartilham crenças diferentes. Pode hoje, uma
igreja vender a ideia que afasta os demônios de uma pessoa, cobrando caro por isso?
Pode uma igreja vender o azeite de Israel a peso de ouro, em realidade um azeite
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 149

normal, comprado no supermercado da esquina, sob desculpa dele ter propriedades


miraculosas? Haverá limites para a exploração da liberdade de credo em um estado
laico? Está aí um caso interessante para os amantes do Direito discutirem.
5. Sacralizações. As sacralizações – objetos de adoração dos religiosos –, que não
são atualizados, propagam os equívocos, separando as pessoas segundo suas
interpretações da bíblia, do corão, do torá ou outro objeto de sacralização. Os livros
muito antigos são os que têm a maior probabilidade de estarem errados ou com
algum erro, tendo em vista a cultura da época, não libertária, não ética, e repressora
das consciências. À luz do que se entende modernamente por Direitos Humanos,
apedrejar adúlteras, matar criminosos, cegar descrentes, é algo simplesmente
inaceitável e desvirtuoso. Pela ciência consciencial moderna, a Conscienciologia,
esses objetos antigos perderam totalmente sua razão de ser, salvo motivo histórico,
ao modo da manutenção de uma múmia no museu. O que os líderes religiosos estão
esperando para atualizá-los? Vale a pena publicar ou refazer: a bíblia comentada, o
corão comentado, o cânone pali comentado, e o torá comentado. De maneira crítica,
sem querer distorcer a realidade.
6. Fossilização. Os líderes das religiões não evoluem seu pensamento e, não
fazendo isso, deixam seus milhões de fiéis acríticos irracionais apaixonados na mais
absoluta escuridão. Sem resolver a raiz do problema, com a ausência de uma agenda
evolutiva, milhares de consciências, entre padres, monges e pastores, seguem na
condição de lavador de cérebro a serviço de seus líderes.
Desafio. Se você tem uma visão distinta da apresentada, fica feito o desafio:
pesquise.

A vulnerabilidade e a Hipocrisia
Manutenção. Através do tempo, as hipocrisias vêm se mantendo nas religiões e
ideologias. Eis 5 exemplos, em que há uma clara ocorrência disso:
1. Catolicismo. Uma das maiores hipocrisias da igreja Católica é manter o status
do papa, pela infalibilidade papal. O papa infalível que pede desculpas por outros
papas infalíveis é uma incongruência tamanha, revelando o quanto é hipócrita uma
igreja.
2. Evangelismo. Uma das maiores hipocrisias da chamada Igreja Universal e
outras igrejas evangélicas são os esforços no sentido de conseguir doações, sob
desculpa de ser para obra divina, e ainda se considerar uma religião cristã. Sabe-se
que Jesus não instituiu religião alguma, nem disse: “propagai a minha palavra a
custo dos outros”. Quem seguia Jesus, ele pedia para doar os seus bens diretamente
aos outros. Em toda sua história foi avesso a dinheiro. Enquanto isso os pastores se
tornam multimilionários por meio de desvios para paraísos fiscais e lavagem de
dinheiro. Verdadeiras quadrilhas. À custa dos ingênuos.
3. Islamismo. Uma das maiores hipocrisias dos muçulmanos está em dizer que é
uma religião muito boa, quando na real mesmo o Islã incentiva a violência. Isso foi
até uma tese de uma psiquiatra muçulmana síria, Wafa Sultan. Outra hipocrisia,
talvez maior ainda, é dizer que ela é uma religião justa. O fatwa é uma forma
perversa de se cumprir a vontade dos líderes religiosos. Só por que alguém emitiu
um fatwa, o decreto religioso, aparecem centenas de muçulmanos dispostos a
cumpri-lo.
4. Sihkismo. É uma religião pacífica, eles dizem. No entanto todos são obrigados a
carregar o Kirpan, um punhal ou pequena espada sagrados, sob a desculpa da
possibilidade de usar em autodefesa ou defesa de alguém atacado.
150 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

5. Hinduísmo. Uma sociedade baseada no sistema de castas, eles pregam, sob a


desculpa de que deve ser assim pelo carma das pessoas. No entanto isso consiste
uma ignorância profunda do princípio do carma.
6. Budismo. A libertação do sofrimento, eles pregam. No entanto, o budismo
causou o sofrimento a milhares de seres, ao longo da história, por derramamento de
sangue, a manutenção da ignorância popular, e a tirania, como a instituída na
sociedade tibetana antes da invasão chinesa.
7. Comunismo. Os chineses e outros povos adeptos do comunismo, contudo, não
tiveram razão superior em matar em nome de suas crenças. Este autor, por mais
razoável que ache uma ideia, não acha possível ela valer mais que cerca de 100
milhões de vidas humanas.
Questionamento. É ou não é um mundo de hipocrisias? Não estará hora de
mudar esse quadro? Quais atitudes tomar em prol de um mundo menos hipócrita?
Atitudes. Eis 2 atitudes recomendadas pela Filosofia da Conscienciologia:
1. Tares. A tares (tarefa do esclarecimento), aplacando a ignorância e passando
informações.
2. Gescon. As gestações conscienciais escritas, ou seja, a disseminação maior do
sua visão crítica.
Foco. Embora sejamos meras formigas, o seu foco de discernimento pode mudar
muita coisa, bastando somente duas coisas: a sua vontade e a sua persistência.

A vulnerabilidade e a Acomodação
Contrafluxo. O fato é que nem sempre o fluxo do universo está a nosso favor.
Acomodar-se diante de tal realidade é indício de falta de inteligência evolutiva. Toda
auto-virtude dá trabalho.
Preguiça. Fato é que não podemos ter preguiça de botar as mãos na massa. Se, ao
terminar de ler este livro, você se identificar com os princípios cosmoéticos da
Conscienciologia, deveria ser congruente consigo mesmo e buscar contribuir da
forma que pode. Toda ajuda é bem-vinda.
Hábitos.. Maus hábitos são espécies de acomodações a serem superadas pelas
consciências.
Mediocridade. Se você quer ser meramente mediano para o resto da vida, não
termine a leitura desse livro. É um direito seu.
Estagnação. A acomodação gera a estagnação.
Tédio. Tédio pode ser de certa forma uma maneira de diagnosticar a própria
estagnação.
Fobias.. A realidade do medo por muitas vezes nos faz fugir de coisas. O fato é que
tal atitude é acomodação. Enfrentemos nossos medos.
Auto-permissividade. O autorrelapsismo gera a acomodação. Se quer evoluir, faça
um favor a si mesmo: se leve mais a sério.
Autovitimização. Não adianta se vitimizar e tirar o corpo fora da sua
responsabilidade ante ao ambiente desfavorável. Afinal, de quem depende o seu
bem-estar senão de você?
Conclusão: No que diz respeito à acomodação, pode-se chegar às seguintes
conclusões:
1. Respeito. Se o outro é acomodado, o problema é, sobretudo, dele mesmo. Se
isso ainda te incomoda, é hora de evoluir e passar a respeitar o outro.
2. Auto-insaciabilidade Evolutiva. A realidade das acomodações onipresentes nas
consciências evidencia a necessidade da eterna insatisfação pessoal, rumo a
patamares evolutivos cada vez melhores.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 151

3. Ações Evolutivas. Quando a consciência evolui, ela entende que não adianta
muito evoluir exclusivamente sozinho. A evolução da sua consciência é
interdependente das outras consciências.
4. Moderação. Se você reconhece a necessidade de evolução das consciências,
verificará que se faz necessária a moderação nas interações pessoais, grupais e
coletivas.
Evitações: A fim de ser congruente com tais princípios, eis 6 evitações,
preconizadas pela ciência da consciencialidade, no que tange as acomodações:
1. Desperdício Evolutivo. O desperdício evolutivo, uma realidade que assola as
sociedades em geral. A verdade é que todos temos o potencial de fazer coisas
virtuosas.
2. Ambição Evolutiva. A ambição evolutiva de querer dar um passo maior que as
pernas ou botar a carroça adiante dos bois. Este autor vem observado à quase uma
década as consciências quebrarem a cara com tal ambição.
3. Auto-culpa. As autoculpas frente às acomodações próprias. O fato que o que
precisamos é a V.C. (Vergonha na Cara) para mudarmos, não de autoculpas.
4. Autopunição. A autopunição frente às autoculpas frente às acomodações. Ser
um nazista consigo mesmo não é o ideal.
5. Auto-sofrimento. Sofrer com o próprio nível evolutivo. Você pode até não ser
super-evoluído, mas já é gente. Tal conquista não deve ser comemorada?
6. Auto-desculpas. Dar desculpas a si mesmo, a fim de não se modificar nunca
(p.ex.: “Perfeição? Só Deus.”).

A vulnerabilidade e os Absurdos
Exemplos. Os absurdos estão aí, a quem quiser enxergar. Eis 11 exemplos de
absurdos comuns nas sociedades:
1. Violência. O estuprador de bebê; o homicida; o flanelinha que matou o outro,
pois não quis dividir os dois reais que ganhou; o assaltante; o sequestrador. Os
numerosos atos de violência evidenciariam a necessidade de auto-revoluções morais
em massa? O ex-ministro da Justiça britânico Douglas Hurd já dizia há bastante
tempo: “A prisão é uma maneira cara de tornar as pessoas piores”.
2. Cinismo político. A necessidade de votos; as demagogias corriqueiras; a defesa
do populismo; a compra de votos; a quebra de decoro parlamentar; o abuso da
imunidade parlamentar. Os atos de cinismo, decorrente da vontade em levar a
melhor em tudo, evidenciariam a necessidade de auto-reciclagens em massa? Fato:
quem deu poder a eles fomos nós, direta ou indiretamente.
3. Despriorização da educação. Os alunos desinteressados; os professores
desmotivados; os profissionais de apoio desinteressados; a omissão dos pais; a
omissão do estado. Fato: os recursos são escassos realmente. Isso evidenciaria a
necessidade da auto-evolução da maxifraternidade e do exemplarismo, e não da
ambição pelo cifrão? Fato: as melhores escolas públicas do país não têm tablets, não
têm lousa eletrônica, não têm professores bem-pagos, mas têm: professores,
profissionais de apoio (pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, administradores),
e uma comunidade comprometidos e motivados pela educação. O fato é que permitir
que o povo continue ignorante podendo fazer algo a respeito, é questionável. A
próxima vítima da ignorância do povo pode ser você.
4. Impunidade. Os marajás da corrupção; O esquema PC-Farias; O escândalo das
pastas roxas; o esquema dos sanguessugas; os juízes lalaus; o mensalão. Todos os
dias há denúncias de crimes. O fato de poucos irem presos evidenciaria não somente
152 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

a necessidade da punição, mas urgentemente a necessidade de auto-modificação de


valores por parte de todos?
5. Artistas. Os artistas toxicomaníacos ou criminosos idolatrados pelas massas; o
falso (novelas, séries, filmes) mais valorizado que a vida real (documentários,
debates, noticiários); os milhões ganhados em cachês. Tais fatos evidenciariam o
quão cada um precisa mudar de valores? A mudança começa em cada um de nós,
leitor. Que lixo mental você tem consumido?
6. Mudança de sexo. Até que ponto, o desejo da mudança de sexo reflete ainda a
infantilidade da consciência, ao não aceitar o corpo que tem? Automutilação é
masoquismo.
7. Leão. Qual perfil você traça de uma sociedade que dá mais importância à
notícia de um leão doente de um zoológico, a ponto de ofuscar a realidade do
consumo de crack por meninos de rua?
8. Revoluções. É absurdo, nos dias de hoje, frente a todo o conhecimento
produzido pela humanidade, ainda incitar revoluções exteriores. O fato é que
quando a revolução termina, as pessoas continuam sendo farinha do mesmo saco.
Veja a realidade do comunismo real. A revolução ideal é a auto-revolução.
Compreensão. Se tais problemas ainda te despertam raiva e revolta, é sinal que
você precisa evoluir. Querer mudar o exterior para resolver um problema interior
não parece um absurdo lógico? Quem manda em você?
Responsabilização. Responsabilizar os outros por todos os problemas é fácil.
Difícil é assumir a parte do problema que nos cabe: as nossas responsabilidades
cidadãs de esclarecer e transformar.

A vulnerabilidade e o Academicismo
Definição. O academicismo é o excesso de formalidade acadêmica, que pode
prejudicar, atrapalhar a vida das pessoas, antes da percepção da necessidade de
escutar e inter-assistir as consciências nos diversos patamares evolutivos.
Abertismo. Há necessidade de um maior abertismo da ciência. Eis os
argumentos:
1. Exclusão. É notável a exclusão ou dificultação da sintonia, por parte de
consciências ignorantes e impacientes, com a ciência com o uso indiscriminado das
rebimbocas das parafusetas (suposto nome técnico de uma peça de carro). Muitas
vezes, mesmo essa consciência ignorante e impaciente tem algo para contribuir, ou
pode escolher deixar de ser ignorante e impaciente se perceber utilidade em tal
conhecimento. Tecnicidade na comunicação é também efetividade.
2. Preconceito. A exclusão proposital não deixa de ser preconceito com quem não
tem o conhecimento. Não se trata de passar a mão na cabeça, mas em promover o
conhecimento.
3. Indução ao erro. A explicitação por demais rebuscada pode induzir ao erro nas
consciências jejunas ou iniciantes em um assunto, ou pela incompreensão, ou por
equívocos de compreensão. As palavras devem ser nossas amigas, não inimigas.
4. Benefícios. Fato é que a maior prova da vaidade de quem defende o
academicismo elitista é, uma vez tomada a consciência do abertismo maxifraterno
dos conhecimentos acadêmicos, não querer enxergar os vários benefícios hauridos
ou conseguidos pela aplicação de tal princípio, a saber, em especial, estes 4:
a. Democratização. A democratização dos saberes.
b. Aperfeiçoamento. Aperfeiçoamento da obra e do próprio conhecimento. A
clarificação da obscuridade, até para si mesmo.
c. Interatividade assistencial. Maior interatividade assistencial.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |153

d. Autorreciclagem. A autorreciclagem proporcionada pela maneira clara de


expor as próprias ideias.
Gerador. Na internet, em 2012, encontrava-se disponível o gerador de blá-blá-blá,
em que se entrava com um tema e ele gerava automaticamente um texto sem nexo
algum sobre este tema. Tal software gerou um trabalho que foi aceito num congresso
científico (!). Receita: forma dentro das normas, palavras difíceis, zero conteúdo. Tal
supervalorização da forma não seria questionável?
Observação. O que este autor vem observando, empiricamente, contudo, não é a
democratização dos saberes, mas a vulgarização dos saberes. Eis os fatos: o aluno
universitário que não domina razoavelmente a norma culta da própria língua; o
aluno de engenharia que chega a um curso de materiais sem conhecimentos básicos
de química do segundo grau (não saber, por exemplo, o que é hibridização em sp4:
na UFBa, em 1999, todos sabiam, em 2006, nenhum sabia); os alunos de Ciência da
Computação que chegam ao curso sem saber operar frações ou desconhecendo
somatórios e logaritmo (FRB); o monitor cotista de medicina veterinária que,
segundo seus colegas, não detinha mínimos conhecimentos ou mesmo boa vontade
(ensinando errado), mas mesmo assim contemplado por bolsa para permanecer
estudando (UFBa).
Vulgarização. É importante ter em mente que acessibilizar não deveria
necessariamente mediocrizar ou vulgarizar o conhecimento, mas em reconhecer a
necessidade de etapas.
Reserva. O fato é que agir com base em reserva de domínio está em franca
decadência. Cada vez mais as consciências querem se educar.
Etapas. Contudo, sem reconhecer a necessidade de etapas a serem atingidas, todo
o elo de educação se perde.

A vulnerabilidade e o Adiamento
Benefícios. Os adiamentos podem ser benéficos ou maléficos, a depender de suas
razões e resultados. O adiamento benéfico é aquele que a consciência renuncia à
ação visando uma ação melhor no futuro.
Consequências. A ação precipitada é aquela que acontece antes sem a
compreensão das consequências, gerando consequências piores.
Congelamento. Que contextos de sua vida estão em stand-by? Por quais motivos?
Eles são realmente bons motivos? O fato é o adiamento pode prejudicar ou ajudar a
sua evolução.
Raiva. Um exemplo de adiamento benéfico pode ser a expressão de uma raiva. O
fato é que a compreensão chega com tempo.
Desejo. O adiamento da realização de um desejo pode ser benéfico também.
Muitas pessoas não sabem adiar a gratificação, vivendo de migalhas ou causando
necessidades futuras. É a realidade da economia.
Timing. O fato é que há hora para tudo. Há necessidade da compreensão quanto
ao tempo de maturação dos eventos.
Auto-heurística. Como achar o timing ou o tempo correto de se fazer as coisas?
Evitações. A fim de atingir uma melhor compreensão quanto ao tempo correto de
se fazer as coisas, eis 6 evitações:
1. Certezas Absolutas. O ter certezas absolutas sem ter respaldo ou a experiência
necessária para gerar certezas, em virtude da necessidade de eliminar a
impulsividade.
2. Compromissos Precoces. Os compromissos precoces de destino que possam te
prejudicar no futuro.
154 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

3. Inflexibilidade. A inflexibilidade de não aceitar nenhum adiamento.


4. Carpe diemnismo. A busca irrefreada do prazer no presente que prejudica o
próprio futuro.
5. Gastação. A gastação no presente que gera a falta de finanças pessoais sadias
(i.e.: endividamento desnecessário).
6. Medos. O medo quanto aos adiamentos e não adiamentos. Fato: só auferimos
(medimos) os resultados depois dos eventos.
7. Impulsividade. A impulsividade conduz normalmente a resultados piores.
8. Inação. A inação no momento certo pode ter consequências ruins.
9. Precipitação. A precipitação faz a consciência agir antes e pode causar
prejuízos.
Autodiscernimento. O autodiscernimento é aquilo que deveria orientar nossas
escolhas, inclusive pelo adiamento ou não.
Inteligência Evolutiva. A realidade do adiamento da virtude no presente,
entretanto, evidenciaria ausência de inteligência evolutiva?
Teoria da Perspicácia Evolutiva. Perspicácia evolutiva é o olhar large (de longo
alcance) da consciência para com a sua evolução. A noção de cronologia quanto às
fases evolutivas, além da identificação do próprio patamar evolutivo, sugere a
erradicação de esforços inúteis, a fim de otimizar a chegada ao próximo passo? Fato:
quem busca dar um passo maior que as pernas cai e se machuca.
Vida. Por outro lado, o adiamento da morte pode ser benéfico à consciência.
Dessa forma ela pode aprender mais, evoluir mais e assistir mais. Como o adiamento
da sua morte pode ser benéfico? Enumere 10 razões para viver.
Auto-evolução. De posse de tal resposta, o leitor pode, então, observar e modificar
os próprios hábitos ceifadores de vida (que aceleram a morte), lembrando daquilo
que pode fazer de melhor.

A vulnerabilidade e a Adulação
Definição. Adulação é o ato de buscar agradar a fim de se conseguir vantagens.
Falsidade. A falsidade para conseguir coisas, como um vendedor de uma loja de
roupas que quer vender a todo custo, é profundamente questionável.
Aproveitamento. O fato é que não existiram aduladores se não existissem pessoas
com necessidade de serem aduladas. O que acontece é o seguinte: os aduladores,
percebendo uma oportunidade de tirar vantagem, se aproveitam da vaidade ou
autoestima negativa dos adulados.
Profilaxia. Há necessidade da compreensão do que causa a necessidade de tirar
vantagem e a vaidade, a fim de evitar manipulações.
Manipulação. Adular é buscar manipular de alguma forma.
Consentimento. Os adulados não são completamente inocentes no processo. A
questão é que só existe adulação, pois existe quem a consente, ainda que de forma
inconsciente.
Apaixonamento. O apaixonamento normalmente é pura adulação. Se alguém diz:
“te amo”, o que ele quer é ouvir o mesmo, ganhar um beijo ou até mesmo fazer sexo.
Amor verdadeiro não exige necessariamente verbalização, mas atitudes congruentes.
Religião. As religiões são especialistas em adular as consciências a fim de a
tornarem fiéis (i.e.: submissas).
Política. Na política o que mais ocorre são as adulações do povo pelas
demagogias. Fato: o político precisa de voto. O povo tem baixa autoestima. Nada
mais natural para um político do que ser populista (vulgar).
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 155

Arte. Nas artes, os artistas adulam o seu público, uma vez que normalmente
sobrevivem desta mesma arte. Que artista quer ser propositalmente impopular? Se
fosse assim, ele não ganharia nada.
Carências. As carências múltiplas causam à personalidade a necessidade por
elogios.
Narcisismo. O narcisismo causa as carências.
Altruísmo. O altruísmo ou ato de não mais pensar em vantagens para si mesmo,
daquele que não mais sofre com tal atitude, é a profilaxia das carências. É quando a
consciência vive sua vida para os outros.
Evolutividade. O apelo à vaidade pode ser explorado tecnicamente a favor da
própria pessoa, a fim de que ela obtenha, para ela própria, vantagens evolutivas.
Entendimento. Fato é que, em algum momento, geralmente pela observação da
insistência das humilhações mútuas entre as consciências, mais a empatia com as
vítimas, a vaidade morre. E nasce o entendimento de que a evolução ultrapassa a
necessidade pessoal por saberes, poder ou dominação.
Eco. O fato é que quando há altruísmo, a adulação dos outros ecoa. Então, o
altruísmo revela-se a profilaxia perfeita da manipulação.
Evitações. A fim de ser congruente com tais princípios, eis 6 evitações,
preconizadas pela ciência da consciencialidade, no que tange a adulação:
1. Humilhação. Adular é, na verdade, muitas vezes humilhar (pela suposição de
superioridade de quem adula).
2. Expectativas. A expectativa de retribuição dos atos de adulação.
3. Vaidade. A vaidade que obnubila as reais intenções do adulador.
4. Narcisismo. A adoração de si mesmo.
5. Academicismo. Adular grandes nomes da ciência, a fim de que eles chancelem
sua autoridade.

A vulnerabilidade e a Adversidade
Pensamento. De nada adianta, perante as adversidades, pensar exaustivamente
para depois agir. Fato é que se a consciência pensar demais, pode acabar sendo
tarde.
Ação. A ação impensada ante a adversidade, na busca por se livrar logo do
problema, também reflete a imaturidade da consciência.
Convívio. O fato é que o convívio com consciências tão diferentes é realmente
algo bastante difícil.
Natureza. O equilíbrio do meio ambiente, perante as adversidades, é fator
relevante a ser considerado nas ações.
Incompreensão. A incompreensão das diferenças, pela autolatria ou o ato de não
buscar vestir os sapatos alheios, evidencia a imaturidade da personalidade. Ser
advogado do outro ajuda muito a extinguir as adversidades infringidas pelo outro.
Autossuperação. Em meio às adversidades da vida, faz-se mais necessária ainda a
autossuperação, ou seja, a superação de si mesmo.
Reflexão. Após passar por muitos eventos desfavoráveis, após verem muitos seres
passarem por adversidades diárias, o fato é que isso cansa a consciência, que reflete
sobre uma saída mais permanente para essas mesmas adversidades.
Ciências convencionais. Tal saída se dá, de modo esboçante, ao tentar fazer o
exterior se dobrar à sua vontade. Nascem as ciências convencionais.
Ambição. O homem percebe que pode mudar algumas coisas, ficando então cada
vez mais ambicioso. Então, nascem as Guerras aparentemente intermináveis. Cada
povo tem necessidades peculiares que na maior parte dos casos não são atendidas.
156 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Inconciliação. E é óbvio, é impossível a conciliação com ambições irracionais.


Tecnologia. A ilusão que a tecnologia traz fartura e abundância indefinidamente,
independente da ação de cada um, é implodida. As pessoas caem na real.
Pessimismo. O pessimismo, contudo, perante esses eventos, é negativo ao
surgimento de mudanças. Fato: o homem só consegue fazer algo que concebe como
possível.
Reanálise. Nessa etapa, existem duas possibilidades. Ou a consciência senta e
analisa qual é a real causa dos seus problemas, ou então se perderá em guerras de
escassez.
Superlotações. Ela verá que as superlotações são parte do problema. Fato é que os
recursos não seriam escassos se não houvesse superlotações. É uma questão de
lógica. Malthus não estava completamente enganado.
Auto-revoluções assistidas. Verificará então que não adianta impor nada a
ninguém, mas é preciso informar as consequências e para onde a humanidade
caminha. É preciso realmente efetuar a modificação de comportamentos, através de
cada um individualmente. Se ninguém que percebe este ciclo ajudar as consciências
a enxergarem tal fato, corremos risco da extinção.
Equilíbrio. Todos têm pleitos perante a sociedade. Fato é que sem “cabeça fria”
(racionalidade) para encontrar soluções para os grandes problemas, é impossível
negociar soluções adequadas.
Cooperação Anti-ambição. Uma ação de uma consciência isolada tem pouca
repercussão. Falta quem ponha a mão na massa mesmo e trabalhe em grupo. Nasce
então o interesse pela cooperação, de forma a eliminar as ambições. Pensar grande,
não é pensar longo.

A vulnerabilidade e a Ambiguidade
Definição. Ambiguidade é a circunstância de uma comunicação ou ação se prestar
a mais de uma interpretação.
Tipos. Do ponto de vista da linguagem, há pelo menos 5 tipos de ambiguidades:
1. Ambiguidade de escopo. Envolve a ideia de distribuição coletiva ou individual.
Exemplo: “Os homens e meninos tinham 6 caminhões”. É possível interpretar como
cada menino tendo 6 caminhões ou que os 6 são distribuídos entre todos eles.
2. Ambiguidade lexical. Incide apenas sobre o item lexical, como consequência da
homonímia, polissemia e deficiência dos padrões sintáticos. Exemplo de
ambiguidade por homonímia: “Preciso lavar minha manga” (Manga – fruta / Manga
– parte do vestuário). Exemplo de ambiguidade por polissemia: “O ouro é nosso!”
(ouro – medalha olímpica / ouro – metal).
3. Ambiguidade semântica. Gerada pelo fato dos pronomes poderem possuir
diversos antecedentes. Exemplo: “Encontrei Juliana andando na praia”. Não fica
claro na sentença quem andava na praia. Juliana ou eu?
4. Ambiguidade sintática. É quando a simplificação sintática conduz a dois ou
mais significados. Exemplo: Maria ama Antonio tanto quanto Joaquim. O que se
quis dizer: “Maria ama Antonio tanto quanto Maria ama Joaquim” ou “Maria ama
Antonio tanto quanto ele ama Joaquim”? Observe a enorme diferença.
5. Ambiguidade visual. Gerada pela percepção visual na qual vemos coisas
diferentes de uma mesma coisa, conforme o enfoque.
Tipos. Do ponto de vista das ações, há pelo menos 6 tipos de ambiguidades:
1. Ambiguidade Religiosa. Se por um lado o discurso religioso tira pessoas das
drogas, faz caridade, ameniza os sofrimentos em geral, por outro, ofende pessoas de
crenças diferentes, e causa o sofrimento de outras através de mecanismos de
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 157

inculcação, manipulação, e perseguição. As próprias escrituras sagradas têm, na sua


maior parte, caráter ambíguo rudimentar.
2. Ambiguidade Política. Se por um lado o discurso político pode promover uma
maior tranquilidade interna no país, pode causar a guerra com outros povos e
culturas. Exemplos clássicos: Guerra Eua-Iraque, Eua-Afeganistão.
3. Ambiguidade Econômica. Se por um lado o discurso econômico incentiva o
consumo desenfreado, de outro requer economias para funcionar bem.
4. Ambiguidade Social. Se por um lado o discurso social incentiva a cultura
popular, de outro faz o (mau) uso de toda sorte de gadgets (dispositivos) e métodos
criados pela cultura científica para promover alienação e a manipulação (televisão,
aparelho de som, telefone, entre outros). Não deveria ser o contrário?
5. Ambiguidade Legislativa. Se por um lado há leis para assegurarem a ordem,
também há leis que passam a mão na cabeça do infrator ou por questões de
conteúdo (p. ex.: furto famélico), ou por brechas linguísticas. Como você vê a
ambiguidade do Robin Hood, de querer ajudar os pobres, roubando os ricos? Fato:
ele continua sendo um ladrão.
6. Ambiguidade Judiciária. Se a lei existe para se fazer justiça, o que dizer dos
numerosos casos de corrupção impunes no Brasil? A lei é ambígua mais pela prática,
que pela forma, está lá, na constituição: “todos são iguais perante a lei”. Na prática:
quem tem melhor advogado, mais dinheiro, ganha frequentemente, mesmo estando
errado.
Conclusão. A conclusão é óbvia: em função das singularidades, o que se pode
fazer é amenizá-las pelas convenções consensuais de ponta, além de maior
divulgação destas convenções, através da educação.

A vulnerabilidade e a Pressa
Fábula. Nem todas as consciências tiveram uma infância cheia de oportunidades.
Este autor traz a oportunidade de ver pela primeira vez ou de recordar a fábula
intitulada “a lebre e a tartaruga” atribuída à Esopo:
A Lebre e a Tartaruga
Certo dia, a lebre que era muito convencida, desafiou a tartaruga chamada para
uma corrida, argumentando que ela era mais rápida e que esta nunca a venceria. A
tartaruga começou a treinar enquanto a lebre não fazia nada.
Chegou o dia da corrida. A lebre e a tartaruga colocaram-se nos seus lugares e,
após o sinal, partiram. A tartaruga estava a correr o mais rápido que conseguia, mas
rapidamente foi ultrapassada pela lebre, que percebendo já estar a uma longa
distância da sua concorrente, e, estando muito cansada, deitou-se e dormiu.
Enquanto a lebre dormia, não se dava conta que a tartaruga ia-se aproximando
mais rapidamente da linha de chegada. Quando acordou, a lebre, horrorizada, viu
que a tartaruga estava muito perto da linha de chegada. Assim, a lebre começou a
correr o mais depressa que pôde, tentando, a todo o custo ultrapassar a tartaruga.
Mas não conseguiu.
Após a vitória da tartaruga, todos foram festejar juntos a ela.
Moral: “Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.”
(ESOPO, ?)
Erros. O leitor já deve ter ouvido mais de milhares de vezes as frases: “a pressa é
inimiga da perfeição”. O fato é que a pressa pode fazer a consciência errar mais do
que se não a tivesse.
Lentidão. Há aqueles que usam tal desculpa para justificar longuíssimos prazos
ou seu perfeccionismo. A ausência de pressa não é necessariamente a lentidão.
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Psicanálise. Uma pessoa faz anos de psicanálise e há 10 anos se queixa dos
mesmos problemas. Uma pessoa diz somente uma frase, no momento certo, no local
apropriado e então isso determina uma mudança na vida inteira de uma pessoa. Isso
não é possível?
Ansiedade. Pressa gera ansiedade. Dominar a ansiedade faz parte da evolução da
consciência. O fato: ninguém gosta de ser ansioso, o é porque não aprendeu ainda a
ser de outra forma.
Cram. É bastante comum uma consciência ter tarefas e deixar para realizá-las de
última hora, como por exemplo, estudar para uma prova, saindo, então, em
disparada. Ás vezes a pessoa consegue cumpri-las com êxito. Porém, normalmente o
custo para cumpri-las é o esgotamento frequente, devido à eterna vivência da
ansiedade e posterior necessidade de mais tempo de lazer e descanso, o que reforça
o ciclo vicioso. O fato é que se houvesse melhor planejamento, a consciência se
desgastaria menos.
Profilaxia. Eis 4 atos profiláticos, que podem ajudar na prevenção da pressa:
1. Realismo. Planeje com realismo o que vai fazer. Não adianta nada ficar com
expectativas irreais nunca cumpridas.
2. Auto-seriedade. Procure cumprir aquilo que se propôs, sem adiamentos.
3. Extremos. Analise o que pode acontecer no pior caso e no melhor caso.
Lembre-se: tudo tem jeito, só não a morte.
4. Riscos. Calcule os riscos.
5. Limites. Não ficar triste e irritado com os próprios limites. Se não conseguir
cumprir o que se propôs, redimensione essa proposta para algo mais modesto.

A vulnerabilidade e a Culpa
Culpa. Culpa é o sentimento que alguém experimenta por ter agido mal ou faltado
com um dever auto-reconhecido, sentimento que precede a compreensão de como as
próprias falhas do passado afetam o presente, tornando a consciência mais
consciente das próprias responsabilidades e possibilitando a autolibertação e o auto
perdão pela auto-retratação.
Imaginação. Todos os maus sentimentos decorrentes das culpas que as
consciências se impõem são imaginárias. O fato é que cada um busca escolher a
melhor entre suas possibilidades, de acordo com o nível evolutivo.
Auto-retratação. A auto-retratação é a mudança de si, a reforma íntima. É
possível ter culpas de um passado que não corresponde a nossa realidade
consciencial presente. Tais culpas são completamente anti-produtivas.
Auto-aprimoramento. Se hoje alguém reconhece um erro do passado, em
realidade isso quer dizer que a sua consciência se aprimorou com seus próprios
erros. O sentimento de culpa não é paradoxal? Por que se sentir mal e com culpa por
ter se melhorado ou evoluído?
Necessidade. Não é necessário sentir-se mal por ter agido mal ou faltado com um
dever. O fato é que o sentimento de culpa pode terminar paralisando a consciência
ou dominando suas manifestações, causando a consumição da personalidade.
Força bruta. Também não é necessário se sentir mal por aquilo que queremos
mudar em nós mesmos que ainda não conseguimos. O fato é que muitas vezes
tentamos mudar na “força bruta”, quando em realidade não nos compreendemos o
suficiente para sustentar mudanças em longo prazo.
Mudar primeiro. Esse paradigma é especialmente benéfico quando a
personalidade é capaz de se transformar pelo autocontrole. “Mudar primeiro,
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 159

analisar depois”, é um paradigma consistente pois busca dá poder à consciência,


abrevia o sofrimento e melhora a posterior auto-análise.
Canalização. Há muitos casos, porém, em que a consciência falha em se modificar
inclusive com relapso a velhos hábitos e costumes. Em vez de sentir-se culpado pelo
que ainda não se é, a sua consciência poderia canalizar tal desperdício descomunal
de energia a favor dela se conhecer melhor, começando a se pesquisar com mais
seriedade e esboçar e programar mudanças mais graduais.
Culpabilização. Muitas vezes, também, a consciência busca não se sentir mal
procurando atribuir a outros a culpa pelas próprias escolhas. Se em vez disso, a
consciência passasse a se dedicar à evolução de si própria, veria que é mais muito
mais produtivo que ficar tentando arrumar culpados para suas próprias ações. O fato
é que pais, mães e outros também receberam sua carga de influência. E que você
sempre teve algum nível de escolha. Cada um fez o que pôde.
Deus. Quando não se tem mais em quem jogar culpa é frequente a tentação em
atribuir a culpa à vontade de Deus. Esse viés, entretanto, pode ser usado como mero
recurso para não se modificar nunca.
Perdão. Quem busca se auto-retratar a fim de não mais sentir-se culpado através
do perdão alheio está ligeiramente equivocado quando aos próprios conceitos.
Escravidão. O fato é que dessa forma o ser humano se torna escravo de uma
emoção. Se fossemos depender do perdão de cada consciência que fizemos mal ou
fomos omissos com um dever, simplesmente levaríamos muito mais tempo para nos
libertar.
Obrigação. Por meio da culpa é possível alguém se sentir frequentemente na
obrigação de fazer coisas em prol dos outros, porém tal atitude correta é feita pela
motivação errada. O que é questionável. A ação vale, mas até que ponto a intenção,
nesse caso, valeria tanto ou mais que a própria ação?
Conclusão: A culpa é um assédio que infligimos a nós mesmos, por concepções
distorcidas de responsabilidade.

A vulnerabilidade e a Fama
Desequilíbrio. Fama é um processo complicado, sobretudo pelo desequilíbrio
proporcionado pelo contato intenso com milhares de pessoas carentes.
Mecanismo. A quantidade numerosa de famosos que apresentam graves
distúrbios de comportamento e consequentes rehabs, evidenciaria que há algum
mecanismo intrínseco da fama que torna particularmente mais difícil o equilíbrio e a
vida saudável?
Exemplos. Eis 7 casos emblemáticos em que famosos se tornaram vítimas da
própria fama:
1. Amy Winehouse. (Cantora, 1983–2011). A famosa cantora Amy Winehouse,
que teve vida trágica e morreu de overdose aos 27 anos, mesmo após ser alertada por
médicos de sua condição.
2. Britney Spears. (Cantora, 1981–). A sex symbol e cantora Britney Spears, que,
antes de completar 3 décadas de existência, já foi internada em clínica de
reabilitação, bateu em paparazzi com guarda-chuva, foi fotografada um sem número
de vezes sem calcinha, dirigiu em contramão com o filho, e perdeu a guarda dos
filhos e o controle da sua própria fortuna para o pai (cerca de 500 milhões de
dólares).
3. Fabio Assunção. (Ator, 1971–). Conforme a revista Veja de 19 de novembro de
2008 mostrou, Fábio Assunção era usuário de cocaína e estava causando vários
problemas durante as gravações: não conseguia decorar os textos, dormia pelos
160 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

cantos, faltava, fumava sem parar e certa vez chegou a desmaiar. Maquiadores da
novela precisavam disfarçar as marcas no rosto do ator provocadas por noites sem
dormir.
4. Jimi Hendrix. (Guitarrista, 1942–1970). O super-talentoso guitarrista Jimi
Hendrix, que teve uma parada respiratória causada pela inalação do próprio vômito,
após uma overdose de álcool e barbitúricos (sedativos).
5. John Lennon. (Cantor, 1940–1980). O talentoso ex-beatle John Lennon, que
foi assassinado no dia, 8 de dezembro de 1980, em circunstâncias bizarras, com
teorias de motivação que vão de um simples autógrafo rejeitado, motivação religiosa,
à teorias conspiratórias (motivação política, pois Lennon era contra a Guerra).
6. Rihanna. (Cantora, 1988–). A super-cantora internacional Rihanna, no dia 8
de Fevereiro de 2009. Seu namorado há um ano, e também super-cantor, Chris
Brown agrediu Rihanna, recorrendo a socos, pontapés e mordidas, fato que teria
levado a cantora ao hospital.
7. Roberto Carlos. (Cantor, 1941–) Há casos extremos que a fama gera ou
contribui até no surgimento de doenças psiquiátricas. Haja vista o famoso “rei”
Roberto Carlos e o seu transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
8. Whitney Houston. (Cantora, 1964–2012). A cantora internacional Whitney
Houston que morreu afogada numa banheira após uma overdose de drogas e álcool.
Lembrança. Em algumas décadas eles não serão mais lembrados e uma legião de
consciências incautas ainda perseguirão a fama irresponsavelmente.
Nexo. Se o leitor ainda relutar em admitir que há nexo causal de tais problemas
com a fama, há de concordar que a fama potencializou, e muito, o caso dessas
pessoas. Contudo, ainda assim, dizer o problema não é o fogo, mas somente a
gasolina, é uma visão superficial.

A vulnerabilidade e a Mídia
Regras. As regras da mídia são absolutamente claras e orientadas para a
vendagem de uma informação, muitas vezes através do sensacionalismo e das
informações falsas. Vendagem gera publicidade, essa é a ideia da mídia.
Deseducação. A deseducação decorre da ausência de criticidade perante,
especialmente, a informação falsa ou sensacionalista, que também não deixa de ser
uma forma de desinformação.
Indução. A mídia leva as pessoas a cometerem erros. Foi publicado nos jornais e
na internet: “Mulher brasileira atacada por neonazistas na Suíça” (2009). Até o
presidente da república do Brasil fez comentários. Órgãos Internacionais de Defesa à
Mulher foram acionados. Depois desse estardalhaço midiático, acharam indícios de
fraudes.
Ponderação. Nesse caso, a mídia se retratou, dando ampla publicidade posterior,
mas e nos casos que o prejuízo já está causado? O falso entra para a história. A
desinformação gera a deseducação.
Presunção. A maior prova de que a mídia só quer vender, são os casos em que não
há ainda comprovação da notícia e a mídia transmite aquilo como verdade. Ex.:
“Fulano de tal mata mulher” com a foto da pessoa no jornal, em vez de “fulano de tal
acusado de matar mulher”. Apelando para o senso de justiceiro enrustido das
consciências.
Follow-up. E repare que quase sempre depois, se a pessoa for inocentada, ela não
ganha destaque igual ou a história simplesmente some da pauta.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 161

Páginas policiais. Às vezes as páginas policiais dão tanto ibope que acabam
virando jornais inteiros. Este autor teve a oportunidade de conhecer, em 2003, uma
publicação de Foz do Iguaçu voltada somente para casos policiais.
Manipulação. A mídia de massa gera, em boa parte dos casos, a manipulação da
opinião pública, pelos mais diversos fins (políticos, econômicos, pessoais, e outros).
Intenções. Perceber ou não as intenções por trás da informação é relevante na
determinação da informação ou desinformação.
Omissão. A omissão de informação também gera manipulação, e é uma forma de
tapear os espectadores e leitores do meio midiático. Só se tem conhecimento de um
número maior de notícias variando os meios midiáticos e dando uma oportunidade
às mídias alternativas, sobretudo na internet.
Caos. Este autor alerta, contudo, a necessidade de atenção redobrada nas mídias
digitais. O mundo digital da internet ainda é caótico e sem regras (2012). As
informações postadas na internet nem sempre são verdadeiras.
Drogas. Há casos em que a mídia promove a deseducação pela sub-informação ou
exaltação do claramente negativo. Foi marcante a informação acrítica, num
documentário de um famoso canal de televisão focado na música, sobre as bandas de
rock, o qual assisti trechos. Nos trechos que assisti, se percebe uma clara exaltação
às drogas e às loucuras dos artistas dessas bandas. Idolatrando a loucura e as drogas,
a partir da arte, seguimos distorcendo a cabeça e ideais de nossos jovens.
Agradecimento. Este autor não deixa de ser agradecido às mídias escritas,
radiofônicas e televisivas, por terem feito de mim alguém melhor, seja pela
informação não conhecida, seja pelas boas risadas em momentos de solidão, ou
mesmo pela ajuda à compreensão de um ponto de vista da Conscienciologia: a
sociedade ainda é mesmo patológica.
Questão. O que você faz com a informação recebida pelas diversas mídias é
relevante na aquisição de uma cidadania avançada. De que forma você tem se
relacionado com as mídias que permeiam sua realidade? Você já entende que
informações podem não ser necessariamente descartáveis? Como você as armazena?

A vulnerabilidade e o estilo de vida


Questionabilidade. Até que ponto o nosso estilo de vida não é questionável?
Falhas. Mesmo estilos, dito alternativos, críticos dos modelos majoritários
normalmente são muito falhos.
Exemplos. Eis 7 exemplos de estilos de vida, sua breve descrição e apreciação:
1. American way of life. O mais comum dos estilos. Há alguns aspectos críticos: a)
Consumismo: temos recursos escassos. b) Tecnologia: esta, que deveria ser amiga da
humanidade, torna-se sua inimiga, pelas não mensuração das consequências,
seguindo o capitalismo selvagem. c) Capitalismo selvagem: em clima de competição
vale-tudo, uma humanidade não evolui. d) Justiça. A pretensa justiça impessoal,
quando se sabe que ricos e pessoas “importantes” têm tratamento diferenciado. e)
Liberdade. Quando se dá liberdade a um povo que não sabe usá-la (i.e.: povo
desinstruído, deseducado), ocorrem os abusos de liberdade.
2. Carpe dienismo. O estilo de vista hedonista e sexolátrico de certas filosofias e
ideologias. Aspectos críticos: a) Psicopatias. A fria manipulação das personalidades
em busca do sexo a todo custo, ainda que tais táticas sejam reconhecidamente
antiéticas. Adeptos da frase: “Na guerra do amor e do sexo, vale tudo”. b)
Insustentabilidade. A falta de visão de longo prazo pela insustentabilidade de tais
atos. c) Banalização. A banalização do sexo.
162 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

3. Caseirismo. O estilo de vida que se procura fazer tudo em casa: o parto caseiro,
a escola em casa, a comida de casa. Aspecto crítico: a) Desinteresse pelo coletivo. A
ausência de interesse pelo coletivo.
4. Contemplativo. Um estilo de vida ainda presente na modernidade é a vida
contemplativa de monges e frades, como a existente em certos mosteiros (budistas,
católicos e outros). Aspectos críticos: a) Isolacionismo. O auto-isolamento auto
imposto alienante da consciência. b) Sectarismo. A aversão a visitantes,
notadamente de outras religiões e tradições. c) Orações e mantras. A postura
relativamente mais passiva perante a própria evolução. d) Pseudo-fraternismo. O
pseudo-fraternismo em decorrência do isolacionismo e sectarismo. e) Sexofobia. A
fobia do exercício sadio da sexualidade.
5. Naturismo. O estilo de vida obsecado pelo natural, o nudismo e a obsessão pela
natureza, os medicamentos naturais. Aspectos críticos: a) Ilusão. A ilusão que só o
natural faz bem. b) Distinção inadequada. A distinção inadequada entre natural e
artificial.
6. Subculturismo. O estilo de vida questionável de subculturas, como as dos
hippies, yuppies, goths e punks. Traços em comum: a) Subversividade. A
subversividade às regras sociais. b) Desidentificação. A falta de identidade com o
resto da sociedade. c) Egoísmo. O egoísmo irracional quanto à solideriedade e
assistencialidade. A obsessão por ter a “minha identidade”.
7. Tecnofóbico. Um estilo de vida livre das tecnologias modernas de certas seitas,
como a dos grupos cristãos Amish. Aspectos críticos: a) Moda. A principal
característica ao observador de fora é que tais consciências parecem ter parado no
tempo quanto à moda, vestem-se como no século passado e os homens ostentam
larga barba. b) Tecnofobia. A segunda característica óbvia é a ausência total de
tecnologia nesses grupos, o que evidencia certa ignorância por parte dos membros
destas comunidades. c) Sectarismo. Alto grau de sectarismo, a ponto de, por
exemplo, renegarem complemente o contato com ex-membros e não permitirem
membros vindos de fora, ou mesmo casamentos somente entre membros da mesma
religião.

A vulnerabildiade e o Consumismo
Questionabilidade. O consumismo presente nos estilos de vida majoritários é
questionável. Há pelo menos duas décadas o homem está consciente que tal estilo de
vida é insustentável, do ponto de vista ambiental. E tal afirmação é científica.
Pegada. É possível utilizar uma simples ferramenta matemática para adquirir a
compreensão que estamos nos excedendo em termos ambientais. Tal ferramenta
chama-se pegada ecológica. Por esta ferramenta, faz-se uma espécie de
“contabilidade” ecológica, que é uma medida da quantidade de recursos naturais,
principalmente a de terra e águas, biologicamente produtivas, são necessários para
que um indivíduo, população ou atividade, sobreviva sem gerar déficits ambientais,
ou seja, os recursos que consome e os recursos para absorver os resíduos gerados. A
medida da Pegada Ecológica é usualmente representada em hectares globais.
Limite. Se fosse possível utilizar 100% da capacidade produtiva planetária
exclusivamente para o homem, mesmo com toda a técnica existente, teríamos a
seguinte conta da capacidade biológica disponível per capita: estima-se que existam
cerca de 11,2 bilhões de hectares de terra e água biologicamente produtivos.
Dividindo pela população mundial (1993) de 6,3 bilhões, resulta: 1,8 gha por pessoa.
Indagações. Ainda existe as questões lógicas: quanto dessa capacidade produtiva
podemos utilizar? Nós compartilhamos o Planeta com mais de 10 milhões de outras
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 163

espécies, elas não têm também o direito a existirem? Qual o percentual pode ser
utilizado sem prejuízo do clima global? Finalmente, quanto da capacidade
bioprodutiva da biosfera pode ser utilizada pelas atividades humanas?
Chute. Alguns preconizam deixar 12% para preservação da biosfera original. Será
realmente adequado tendo em vista a questão do clima? Está aí uma questão para
especialistas debaterem.
Tecnologia. Outros colocam todas as esperanças nas tecnologias e biotecnologias.
Realmente uma saída tecnológica seria muito bem-vinda para sustentar um
consumo razoável pelos seres humanos, afinal a maioria dos humanos não está
disposta a abrir mão das facilidades e confortos do consumismo. Entretanto, pelo
pouco que este autor já estudou de tecnologia e biotecnologia, ainda estamos longe
de resolver todos os problemas humanos por esta via. Será realista depositar a
esperança do futuro da humanidade na mão de tecnólogos?
Riscos. O fato é que este autor, na qualidade de ser humano, prefere que não
paguemos para ver. Assumir tais riscos é desnecessário e irracional.
Exemplo. Somente a título de exemplo, eis uma listagem de países e regiões, com
suas respectivas pegadas ecológicas em 2001, acima e abaixo da média de
sustentabilidade:
1. Provedores. Bangladesh: 0,6 – Paquistão: 0,7 – Índia: 0,6 – África: 1,2 –
Indonésia: 1,2 – Ásia do Pacífico: 1,2 – China: 1,5.
2. Consumidores. Ásia central e do meio leste: 2,1 – Brasil: 2,2 – México: 2,5 –
Hungria: 3,5 – America Latina: 4,0 - Japão e República da Coréia: 4,1 – Rússia: 4,4
– Europa ocidental: 5,1 – Canadá: 6,4 – EUA: 9,5.
Carma. Hipótese: uma pegada ecológica maior que o limite de sustentabilidade
do planeta geraria um carma ambiental também maior?
Prova. A pegada ecológica é a prova científica e irrefutável que o consumismo do
American way of life vem falhando com a humanidade.
Ajuste. Talvez não dê tempo de surgirem novas tecnologias mais sustentáveis.
Talvez não tenhamos políticos com boa vontade com essas tecnologias. Talvez
existam tecnologias que melhorariam o quadro, porém o povo continua ignorante a
elas. Tais fatos só levam este autor a uma só conclusão: é preciso ajustar e adequar o
modo de vida da humanidade.

A vulnerabilidade e o Infantilismo
Normalidade. É notável o infantilismo recorrente em adultos, nas diversas
sociedades. Tais condutas, a saber, são comportamentos não só socialmente
aceitáveis como reconhecidamente normais e, por vezes, até estimulados.
Saúde. A tendência é acharmos que por algo ser normal é o mais saudável. Aqui
analisamos a saúde de tais atos:
1. Mediocrização infantil. “É preciso se preservar a infância”, se diz comumente. A
maior parte do tratamento com crianças e adolescentes subestima a sua real
capacidade. Uma educação boa prepara as pessoas para a vida e para a vida adulta.
2. Belicosidade. As brigas entre adultos. À luz da racionalidade não há motivos
racionais para brigar, seja por times de futebol (algumas brigas terminam até em
assassinato) ou qualquer motivo.
3. Dependência. As estimulações onipresentes às dependências: a dependência ao
álcool, ao cigarro, ao sexo, às paixonites, por via da arte e dos costumes locais. Uma
boa educação prima pela interdependência sadia.
164 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

4. Idolatrias. As idolatrias e gurulatria a pessoas, de carne e osso, cheias de


defeitos. O fato é que as pessoas buscam não sentir-se mal pelos seus defeitos, o que
levam a idolatrar uma série de personalidades bobocas.
5. Cultura do medo de fantasma. A cultura do medo de fantasma, estimulada, por
exemplo, por certos desenhos animados. Essa cultura é infantil pela incompreensão
da morte.
6. Incomunicabilidade. A cultura que seus heróis não são agentes da paz, mas
personalidades que meramente punem as personalidades transviadas. Tais
personalidades não abrem a boca para negociar, negociam a base de chutes,
pontapés e até sob coação de uma arma de fogo. No futuro, há de se reconhecer a
importância do desenvolvimento da nossa comunicabilidade pacifista como algo
relevante para a nossa convivência e evolução.
7. Relacionamentos. As imaturidades múltiplas dos relacionamentos a dois: a
idealização, o hiper-romantismo, entre outras. O fato é que a esmagadora maioria
das pessoas não consegue aturar a convivência íntima por sequer uma década.
Exemplo. Muito do nosso aprendizado é feito através de imitação. Tal realidade
nos diz que quando a consciência carece do bom exemplo, é mais provável aprender
com o mau exemplo. Infelizmente essa é a realidade.
Decisões. Boa parte do infantilismo na adultidade, deve-se a decisões infantis, sob
crivo dos pais, reforçada por educadores, louvadas no seio da sociedade. Eis as 3
decisões mais comuns a respeito de crenças básicas:
1. “Ninguém me ama”. Essa crença pode provocar depressão, criminalidade, até o
extremo do suicídio. Trata-se de uma conduta infantil que recebe até a complacência
da sociedade: “coitado, ele é deprimido, coitado ele morreu”.
2. “Sou doido”. Usualmente pelos estímulos exteriores, como “você é doido”, pode
fazer a consciência achar que é de fato louca ou ter medo de ser, o que nos dois casos
contribui para tornar a ficção em fato. Trata-se de uma conduta infantil que recebe
até complacência da sociedade, via medicina (ele é assim por desequilíbrio de uma
substância em seu cérebro (simplificação)).
3. “Sou uma pessoa infeliz”. Usualmente a falta de alegria natural termina
fazendo a consciência buscar nas drogas o prazer. Tal infantilidade é até, muitas
vezes apoiada pela sociedade: “fulano, agora que ela te deixou, você precisa afogar as
mágoas” (ou seja, bebendo).
Questionamento. Você já reconhece os infantilismos? O que você tem feito com
isso?

A vulnerabilidade e a Comunicabilidade
Definição. Comunicabilidade é o atributo que torna possível a transmissão de
ideias a outros.
Uso inadequado. Legiões de consciências usam de maneira inadequada a sua
capacidade de comunicação. Eis os 12 equívocos ou erros mais comuns, no que tange
a comunicações:
01. Arrogância. A arrogância de não admitir nada além da própria opinião. Tal
erro é corrigido pela modéstia, através da qual a consciência apenas expõe seu ponto
de vista, sem a necessidade pessoal de fazer prevalecer tal opinião.
02. Coerência. A ausência de segurança sobre aquilo que se comunica. Tal erro é
corrigido ou pela experiência pessoal ou pela observação sistemática de algo.
03. Efetividade. A ausência de eficiência e eficácia das comunicações, muitas
vezes pela prolixidade. Aqueles que se comunicam mais efetivamente conseguem
mais benefícios de suas inter-relações evolutivas com as outras pessoas. O fato é que
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 165

a habilidade de fazer com que o outro o compreenda e compreender o que o outro


está comunicando é relevante para a vida de relações. A efetividade nas
comunicações vem somente através do desenvolvimento da intelectualidade.
04. Expressividade. A ausência de expressividade na escolha do tom, da
expressão corporal e das palavras a serem comunicadas. A expressividade deve ser
constantemente analisada através da auto e hetero-observação, a quem estiver
disposto a desenvolvê-la.
05. Importância. A escolha pela comunicação sobre temas de menor importância
ou mesmo de banalidades. A consciência é capaz de fazer a sua priorização. O fato é
que a priorização do não prioritário é falta de inteligência evolutiva.
06. Inadequação. A inadequação da mensagem ao interlocutor. A adequação da
mensagem vem da experiência com diversos níveis de interlocutores.
07. Mentiras. As diversas mentiras na comunicação, as implícitas ou explícitas. A
mitomania é de difícil resolução: a questão é que as consciências muitas vezes
ganham atenção com mentiras, que ordinariamente não teriam.
08. Omissões. A omissão de informações relevantes. A ausência da
comunicabilidade conduz aos desentendimentos ou hermetismo patológico. A
omissão é superada pela coragem de exposição.
09. Ortografia. A ortografia que conduz à confusão. Não há coisa que traduz mais
ignorância do que confundir o quantificador “mais”, com a conjunção “mas”.
Solução: ditados, observar o corretor do processador de textos, evitando o desleixo.
10. Semântica. Os erros de emprego semântico das palavras. Estes são superados
através da leitura de dicionários. Frequentemente achamos que sabemos o
significado de uma palavra, que, na verdade, é outro distinto.
11. Sintaxe. Os erros de sintaxe, que terminam mudando o significado da
mensagem inadvertidamente. Estes são superados pelo estudo das gramáticas. Você
sabe, por exemplo, que uma vírgula ou uma pausa pode diferenciar uma oração
explicativa de uma restritiva?
12. Timing. A ausência de timing, ou a inadequação do momento a ser efetivada a
comunicação. Só se aprende timing pela prática e observação da reação dos outros.
13. Vocabulário. A ausência de vocabulário suficiente para aprofundar conceitos.
Vocabulário se aprende lendo mais.
Vantagens. São muitas as vantagens de desenvolver a comunicabilidade. Ao
desenvolvermos essa habilidade, podemos conseguir apoio e ajudar mais as
consciências.

A vulerabilidade e os Idiotismos
Exemplos. A Enciclopédia da Conscienciologia (V. Bibliografia Conscienciológica)
traz diversos exemplos de idiotismos em seu verbete “Idiotismo Cultural”. Eis 23
exemplos, na maior parte extraídos dela, alguns comentados inter-textualmente pelo
autor:
01. Alcoolismo. A beberrança instituída todo fim de semana. O álcool é só uma
saída temporária. Que tal pensar mais em longo prazo?
02. Arma de brinquedo: as primeiras induções ao belicismo.
03. Autoflagelação. Os rituais de autoflagelo ou o ato de ferir as próprias costas
com chicotes com pontas de giletes, típica de certas cidades (como uma no interior
da Bahia) e ordens religiosas.
04. Batoque: o alargamento dos lábios do indígena.
05. Bestialidade: os excessos entre humanos e subumanos.
06. Bovinolatria: o culto público à vaca, na Índia.
166 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

07. Brigas de Torcidas: as brigas de torcidas, algumas até marcadas pela internet.
08. Caça à raposa: a síndrome de Ninrode dos lordes da Inglaterra. A caça raposa
é de enojar qualquer pessoa que reflita sobre o direito dos animais.
09. Colares conjuntos: os costumes das mulheres-girafa do Norte da Tailândia.
Tal costume é particularmente danoso à saúde, notadamente da notocorda na
coluna vertebral.
10. Eunuquismo: a congregação dos eunucos na Índia. Não há argumento atual
que ainda justifique tal realidade.
11. Halloween: o dia das bruxas nos Estados Unidos da América (EUA). Crianças
estimuladas a realizar travessuras (vandalismo) se não se der doces.
12. Infibulação: a mutilação ginossomática (corpo feminino); as suturas genitais.
13. Linchamento: a prática homicida das multidões perturbadas.
14. Monarquia: na Espanha; na Inglaterra. Tal situação é altamente anacrônica e
extemporânea com a realidade atual. Na prática, tais figuras tornam-se celebrities
patrocinadas pelo contribuinte.
15. Piercing: na língua; nos mamilos; no nariz; no umbigo (este autor já coletou
um artigo que reportava a morte por septicemia de uma adolescente que realizou um
piercing nesta região); nos órgãos sexuais.
16. Radiotismo: o ouvir música o dia inteiro; a fobia de reflexão e outras
atividades mais sadias.
17. Rinhas de galos: no Timor-Leste e no Brasil.
18. Tabagismo: os idiotismos culturais de Hollywood.
19. Tatuagens: as marcas tribais que para se retirar deixam marcas.
20. Touradas: a tauromaquia dos espanhóis; o animalicídio.
21. Vandalismo: o quebra-quebra; a violação da ordem. Se o leitor desejar, faça
seguinte experiência, em Salvador: procure achar um telefone público, fora do
shopping, rodoviária ou aeroporto, funcionando.
22. Vidiotismo: o ato de ficar o dia todo assistindo televisão.
23. Zootel: o “jardim zoológico”; a selva enjaulada na selva de pedra.
Questionamento. Tais ocorrências nos levam a questionar: merece a espécie
humana o título de Homo sapiens sapiens?

A vulnerabilidade e a Ambição
Definição. Ambição é o desejo intenso de alcançar um grande objetivo,
usualmente o de obter riquezas, poder e fama.
Questionamentos. O caráter complexo da ambição nos traz uma série de
questionamentos. Eis 23 questionamentos sobre a ambição, que ajudam no
balizamento pessoal sobre o assunto:
01. Afetividade. Qual o papel da sua afetividade na motivação para suas
ambições?
02. Alcance. Qual o alcance da sua ambição? Sua ambição já contempla o ato de
pensar outros?
03. Altruísmo. Como você enxerga a ambição do que renuncia à vontade própria?
04. Autodestrutividade. Qual o seu nível de ambição, perante os desejos auto
destrutivos e o prazer das drogas? Como o nível de estética da consciência afetaria o
curso da remissão do uso de drogas legais e ilegais?
05. Benevolência. Como você vê a ambição por poder, riqueza e fama: como algo
desejável e benéfico, ou como uma busca inútil e sofrida? Por quê?
06. Casamento. Como você vê a ambição pelo casamento na igreja: como algo
desejável e fruto da seriedade do casal, ou como algo desnecessário, piegas e
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 167

ultrapassado, uma vez que um simples ritual nada significa de profundo no


relacionamento? Por que você pensa o que pensa sobre isso?
07. Ciclologia. Qual o papel do ciclo ambição-frustração aparentemente
inesgotável da consciência sobre a vontade, o bem-estar e a existência da própria
consciência? Como você vê os ciclos desejos-frustração, perante a sua necessidade da
ambição?
08. Criatividade. Qual o papel da criatividade na realização das ambições pessoais
e grupais?
09. Educação. Em que sentidos a educação contribuiria para as manifestações das
ambições inatas das pessoas ou consciências?
10. Expectativas. A ambição decorre de expectativas ou gera expectativas? Em
que sentidos?
11. Heteroinfelicidade. Em que sentidos ambições podem ser responsáveis pela
infelicidade alheia?
12. Impacto. Você se acha ambicioso? Qual o impacto dos seus valores sobre sua
vida e de outros?
13. Lavadores de cérebro. Como você vê a ambição dos lavadores de cérebro
profissionais?
14. Mania. Como a ambição pode ser a mania por controle?
15. Modéstia. Como você vê a necessidade de sonhar alto para ser feliz? Você só
fica feliz com a utopia, o ideal? É justo fazer depender do exterior sua felicidade e
bem-estar? De que forma suas ambições pode afetar a capacidade de sentir-se bem
consigo mesmo?
16. Polinômios. Como você vê o polinômio ambição-expectativa-irrealização
sofrimento? E o polinômio ambição-descrença-realização-alegria?
17. Queda. Como você enxerga o ditado: “quanto maior a ambição, maior o
tamanho da queda”? Qual a profilaxia da queda pelas ambições?
18. Sentido. Qual o sentido da ambição pela simples admissão de possibilidade ou
evitação de realização?
19. Sexualidade. Qual o papel do exercício sadio da sexualidade na motivação
para suas ambições?
20. Significados. Qual o seu nível de ambição, perante a necessidade permanente
de explicar para si mesmo os significados da existência e consciência?
21. Sobreposição. Como você vê a ambição que se sobrepõe ao direito alheio?
22. Sonhos. Como você enxerga o papel dos seus sonhos pessoais na
transformação e manutenção das ambições?
23. Valores. Em que contexto as ambições podem ser mudadas pelo estudo dos
valores?
168 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

A vulnerabilidade e a Auto-corrupção
Auto-corrupção. A corrupção que mais importa a você mesmo é aquela que te
afeta mais diretamente: a auto-corrupção.
Exemplos. Eis 7 exemplos de auto-corrupção, relativamente comuns ao neófito
estudante de Conscienciologia:
1. “Sou especial”. É muito comum àquele que aprofunda seus estudos na
Conscienciologia achar ser especial por deter certas informações e técnicas que
outros desconhecem ou não dominam. Apesar da Conscienciologia não ser acessível
à maior parte das consciências, isso não torna ninguém especial a ponto de se obter
honrarias. Muito pelo contrário. Este autor sugere: antes de ser “especial”, seja
somente um ser humano em busca de evolução.
2. “Só quero estudar a Conscienciologia”. É relativamente comum ocorrer a
paixão pela Conscienciologia, a ponto da alienação. Somente com a experiência
pode-se perceber que mesmo ela possui suas limitações e defeitos. É verdade que
podem melhorar com o tempo. Porém se não se buscar coisas além da
Conscienciologia, não há como torná-la melhor.
3. “Só quero me relacionar com conscienciólogos”. É relativamente comum, por
parte de quem está começando, querer restringir as amizades e relações quase que
exclusivamente a pessoas da Conscienciologia. Quase sempre até a pessoa necessitar
ampliar o seu mundinho. Pessoas das mais diversas linhas podem te ensinar um
bocado e fazer você refletir como nunca refletiu antes.
4. “Só vou esclarecer as pessoas, nunca mais vou consolar ninguém”. Tal crença é
infrutífera já que, na prática, não é sadio viver com o tacape na mão. É preciso
assistir os outros da forma que for possível, dentro dos limites do próprio
conhecimento e experiência.
5. “Só formo casal com pessoas da Conscienciologia”. Não tenha dúvidas que a
escolha de casal por pessoas previamente afinizadas com a Conscienciologia é algo
que potencializa o processo evolutivo do casal. Porém, há registros de muitas
pessoas que despertaram o próprio interesse pela Conscienciologia através da
assistência do parceiro. Não é muito inteligente ficar preso a um universo tão
reduzido.
6. “Os fins justificam os meios”. Essa auto-corrupção é comum em quem está
começando, pela incompreensão da ética. Se o fim for, por exemplo, fazer a pessoa
melhorar de vida, e o meio for a doutrinação, tal condição é questionável. O que
garante que, no processo, você não torne pior a sua vida e a dela?
7. “A Conscienciologia é uma utopia inalcançável”. Se a Conscienciologia não
serve para você, ou mesmo para a maioria, isso não significa que seja utópica. A
realidade é que ela vem ajudando muito diversas consciências, desde sua criação.
Justificativas. Ainda, a auto-corrupção pode ser na justificativa de ato anti
cosmoético. Eis uma listagem horizontal com 7 itens, trazida por Maria Luiza
Welton, na revista Conscientia: “Justificativas Autocorruptas 1. “Todo mundo faz”. 2.
“Se eu não agir, outro faz no meu lugar”. 3. “É só desta vez”. 4. “É muito bom
comparado com x, y, z”. 5. “Tanto faz o que eu fizer, não fará nenhuma diferença”. 6.
“Eu sei que é errado, mas faço do mesmo jeito”. 7. “Se não puder derrotá-los, junte
se a eles”.”
Autoengano. Não adianta procurar se tapear quanto às realidades apresentadas
pela Conscienciologia. Tal atitude revela, ainda, certa imaturidade a ser superada.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 169

Postura. A postura mais inteligente ante as informações apresentadas ao longo


deste livro é fazer algo a respeito. A Conscienciologia não foi feita meramente para
decorar paredes.

A vulnerabilidade e o Ícone
Extremos. Os iconófilos ou iconódulos são pessoas que adoram ícones. Já a
iconoclastia opõe-se a comunhão feita através de imagens.
Doutrina. A iconoclastia ou iconoclasmo significa a quebra de ícones, isto é, uma
doutrina de pensamento oposta ao culto a ícones de quaisquer natureza.
História. Historicamente, no início dos tempos, as imagens eram raras, devido
principalmente à dificuldade de fabricação. Algum tempo depois, o uso de ícones foi
bastante difundido, notadamente através das imagens. Depois, o iconoclasmo
tornou-se doutrina oficial durante o reinado do imperador Leão III, o que
exterminou o acervo antigo do Império Romano. Os partidários de Constantino V,
após ele tomar partido da iconoclastia publicamente maltrataram e perseguiram
monges: “... muitos monges morreram golpeados por chicotes e até por espadas,
incontáveis ficaram cegos, em alguns foi jogado cera e óleo na barba, e foi colocado
fogo nela e, assim, foi queimado o rosto e cabeça. Depois de muitas torturas outros
foram mandados para o exílio” (KARTASHOV, AV. Concílio Ecumênico. Cunha,
2004, apud WIKIPEDIA, 2012)
Posicionamento. A Conscienciologia não é extremista a ponto da iconoclastia ou
da iconofilia. O fato é que os ícones têm alguma importância limitada no processo
histórico e servem de referencial àqueles ainda apegados a formas.
Anti-perseguição. Perseguir as pessoas só porque elas têm fé numa imagem de
um santo carece de inteligência evolutiva. É preciso respeitar quaisquer
manifestações privadas que não interfiram no direito das outras pessoas. A
Conscienciologia é contra as perseguições de quaisquer naturezas.
Bustos. No Centro de Altos Estudos da Consciência, em 2011, completou-se o
número de 100 bustos, artesanalmente produzidos. A fim de compor o caminho da
lógica entre a casa do pesquisador e o Holociclo, construiu-se a “Aleia dos Gênios da
Humanidade”, como é chamada a coleção. O caminho possui os bustos de Isaac
Newton, Jean-Jacques Rousseau, Honoré de Balzac, além dos brasileiros Santos
Dumont, Monteiro Lobato, José Carlos do Patrocínio, entre outros.
Adoração. Lá não se faz adoração dessas imagens, elas tão só servem de modelos
a terem sua biografia estudada pelos Conscienciólogos recém-chegados, a fim de
poder-se extrair alguma coisa útil para a própria vida.
Argumentação. Eis 4 argumentos que fundamentam tal posicionamento:
1. Erros. Ao se analisar ícones sem paixão, podemos enxergar seus erros e como
não repeti-los.
2. Pacificidade. A adoção de ícones não religiosos ou de pessoas reconhecidas não
pela religião contribuem para o clima de paz com os diversos grupos religiosos.
3. Universalismo. A adoção de critérios mais universalistas e humanos no
reconhecimento da virtude torna esta mesma virtude mais próxima de nós mortais,
ao contrário da super-idealização dos santos. Se a ele foi possível e não necessitou
qualquer preleção de Deus, a você também é possível.
4. Genialidade. A adoção de ícones reconhecidamente geniais, até mesmo por
religiosos, enfatiza a importância da genialidade na vida prática e em sociedade.
Uma só ideia pode mudar o mundo como o conhecemos.
170 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Questionamento. Os fatos estão aí, à quem se dispor a refletir e pesquisar. Qual a


qualidade dos ícones que você tem como referência? Você já conhece as suas
histórias em profundidade?

A vulnerabilidade e a Motivação Patológica


Reflexão. A motivação ocorre basicamente por aproximação e por afastamento
dos possíveis efeitos. Eis uma reflexão sobre 15 motivações patológicas propostas
por este autor, a partir de uma listagem trazida por Flávio Amaral, em seu artigo
“Inversão Assistencial”, na revista Conscientia:
01. Anorexia. A desmotivação pelo ato de se alimentar. Tal motivação decorreria,
entre outros motivos, em função de uma autoimagem equivocada e ausência de
autocrítica (mini-psicose)?
02. Anti-subumanidade. A motivação pelo cifrão que leva a consciência a
empregar-se em profissão que é destinada à destruição de vidas animais
(matadouro, tourada) ou vegetais (rapina florestal). Até que ponto tal motivação
ocorreria pelo fato de tais ocorrências ainda pagarem bem, aliada à falta de
consciencialidade?
03. Arte marcial. Dedicar horas na preparação para lutas, sob desculpas de
possibilidade de “defesa pessoal”. A realidade é violenta, contudo, não se corrige
com abordagens igualmente violentas. Na visão deste autor, há artes marciais
aposentadas (p.ex.: algumas formas de tai-chi-chuan), contudo.
04. Arte. A motivação que leva a consciência a dedicar-se à arte. Até que ponto a
motivação através da arte não decorre de sentimentos mal-resolvidos dos artistas?
05. Drogadição. A motivação por consumir drogas, legais ou ilegais. Até que
ponto a motivação pelo consumo de tais drogas advém da vontade macabra de se
suicidar lentamente, pela falta de coragem de fazê-lo imediatamente?
06. Fã-clubes. A motivação a ponto de fazer fã-clubes, pela idolatria de artistas
em geral drogaditos. Tal motivação decorreria, entre outros motivos, da ausência de
vida pessoal satisfatória?
07. Ludopatia. Desperdiçar horas em simuladores de guerra propícios à obsessão.
Até que ponto a motivação pelos games não decorreria de vazio interior e carência
de estruturação produtiva de tempo?
08. Militarismo. A motivação por seguir carreira militar (belicista profissional),
frente à ampla oportunidade de escolhas. Até que ponto a motivação pelo
militarismo, não é reflexo do belicismo mal-resolvido das consciências?
09. Motociclismo. A motivação para andar de moto, sob desculpa de facilidades.
Até que ponto a motivação por andar de moto não decorre do menosprezo aos
riscos, estes bem reais, estampados no jornais?
10. Platonismo. Manter amores (apegos) platônicos mortificantes. Até que ponto
a motivação para o platonismo não decorre da necessidade pelo sofrimento ou
masoquismo?
11. Política. Dedicar-se à carreira política sem manter firme boa intencionalidade,
profissão onde reinam as demagogias, além de particularmente limitante da
evolução consciencial (ausência de liberdade, em função da necessidade do voto).
Até que ponto tal motivação carece de referenciais cosmoéticos?
12. Praia. A motivação para gastar horas na praia ou piscina do clube, correndo
risco de câncer em virtude da exposição ao sol. Tal motivação não seria motivada
pela ausência de priorização evolutiva?
13. Redes sociais. A motivação pela exposição em excesso nas redes sociais. Até
que ponto a motivação pela exposição não decorre da ingenuidade da consciência?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 171

14. Revolta. A motivação que leva as consciências a usarem roupas rasgadas,


adornos específicos, piercings e tatuagens, itens que demonstram a revolta interior.
Até que ponto tal motivação não decorre da ausência de auto-pacificidade?
15. Time. A motivação que leva a torcida agressiva por times, chegando ao ponto
da violência física e até mesmo assassinatos. Até que ponto tal motivação não
decorre da falta de amor-próprio?
Perspectiva. Adquirir motivação não basta, é necessário atentar para que se está
motivado. Uma das maiores forças para se motivar é a perspectiva da realidade
melhorar.

A vulnerabilidade e o Apologismo
Formas. As duas principais formas de apologismo são através da arte e dos
eventos.
Músicas. Eis 11 objetos de apologia, com exemplos que o leitor poderá se
questionar e refletir:
01. Álcool. Licor licor licor licor licor de jurubeba / Beba chá de juru, beba chá de
jurubeba (Jurubeba - Gilberto Gil).
02. Ciúme. Se um cabra safado for dançar com meu bem / eu vou ficar zangado e
não respeito ninguém / Aí o pau come, aí o pau come / eu deixo de ser homem pra
virar lobisomem (Pra Virar Lobisomem – Ney Matogrosso).
03. Clubberismo. I got a felling, that tonight ´s gonna be a good night / Party all
the day. (I Got A Feeling – Black Eyed Peas).
04. Crime. Assalto bem sucedido. / Passou no Plantão da Globo. / Salve, Salve
pro Primeiro Comando da Capital. / É conceito de bandido. / É baladinha de
ladrão... (Casa do Coreano – MC Kauan).
05. Drogas. Eu Quero Botar Um, Vamos Botar Um! (Vamos Botar Um – Planta e
Raiz) Maresia, sente a maresia. (O cachimbo da paz – Gabriel O Pensador).
06. Machismo. Eu descobri uma locadora de mulher / Lá tem mulher do tipo que
o homem quiser. (Locadora de mulher – Aviões do Forró).
07. Pedofilia. É só abrir as pernas vai novinha “nois te come” (Foda-se – Mc
Copinho).
08. Racismo. Negro, negro / Sai da minha nação / Para abaixar o índice de ladrão
/ Já estou cansado / De te aturar / E o teu fedor / Ter que respirar / Ainda és
escravo e não pode reclamar / Abaixe a cabeça se não vai apanhar (Peste Negra –
Brigada NS).
09. Romantismo. Sei que vou te amar por toda minha vida, desesperadamente.
(Eu sei que vou te amar – Tom e Vinicius).
10. Sexo. Fog(d)e Superman com a mulher maravilha. (Liga da Justiça – Leva
Noiz). Vai descendo na boquinha da garrafa. (Na boquinha da garrafa – CIA do
Pagode). Quem vai querer a minha piriquita? / A minha piriquita, a minha piriquita
(Quem Vai Querer A Minha Piriquita – Forró de Aço).
11. Vulgarização. O que você precisa é de um cachorro tipo Eu. (Banho e Tosa –
Dogão). Essa mulher não vale nem um real / Eu gosto dela e não é da conta de
ninguém (Mulher Não Vale Nem Um Real – Aviões do Forró).
Eventos. Já os eventos apologéticos também são numerosos. Eis 5 deles: 1.
Carnaval. (Sexo) 2. Marcha da maconha. 3. Marcha pra Jesus. 4. Oktoberfest.
(Álcool) 5. Parada Gay.
Questionamentos. Falando com toda sinceridade: tais manifestações apologéticas
são nauseantes ou não são? A repulsa que causam tais manifestações ao leitor não
172 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

são dignas de serem jogadas na privada e se dar uma longa descarga? É isso que é
liberdade de expressão?

A vulnerabilidade e os Estigmas
Definição. Segundo o dicionário Aulete, estigma é “Visão negativa e muito
arraigada, numa sociedade, a respeito de determinada prática, comportamento,
doença, etc.”.
Melancolias. Em Conscienciologia se estuda o chamado estigma assediador, que é
a derrota evolutiva, assentada na auto-obcecação, geradora de melancolias.
Acidente. Em certos casos, o estigma assediador se confunde com algum acidente
de percurso, gerando algum tipo de comoção ou revolta popular.
Listagem. Eis uma listagem com 20 vítimas do estigma causado por si mesmo, em
ordem cronológica inversa, expandida a partir do capítulo 410, do livro 700
experimentos da Conscienciologia, de Waldo Vieira:
01. Osama Bin Laden, terrorista, 2012: assassinado em sua residência, no
Paquistão; fama de bicho-papão; criador da rede terrorista Al-Qaeda.
02. Amy Winehouse, Inglaterra, cantora, 2011: cantora drogadita; a morte por
overdose (coma alcoólico, na versão oficial).
03. Hosni Mubarak, Egito, presidente ditador, 2011: fama de corrupto, desvios de
bilhões de dólares; condenado à prisão perpétua.
04. Bruno Fernandes das Dores de Souza, Brasil, goleiro do Flamengo, 2010:
fama de psicopata, assassinato da amante.
05. Alexandre Nardoni, bacharel em direito e Anna Carolina Jatobá, dona-de
casa, Brasil, 2008: assassinato da filha.
06. Fabio Assunção, Brasil, ator, 2008: ator drogadito: o vício em cocaína.
07. Renan Calheiros, Brasil, senador, 2007: processos no conselho de ética; fama
de “jogo-sujo”, por mandar espionar adversários para usar como moeda de troca.
08. Saddam Hussein, Iraque, presidente ditador, 2006: morte por enforcamento;
fama de vilão; estigmatizado pela mídia.
09. Marcos Valério, Brasil, publicitário, 2005: fama de ladrão, operador do
mensalão.
10. King Jong II, Coréia do Norte, presidente ditador, 2002: o “maluco” com a
bomba (atômica); fama de chantagista internacional.
11. Suzane Louise Freiin von Richthofen, Brasil, estudante, 2002: patricida.
12. Celso Pitta, Brasil, prefeito de SP, 2000: Fama de corrupto; desvio de bilhões
de reais.
13. Sérgio Naya, Brasil, empresário e deputado federal, 1998: Queda de um prédio
de sua responsabilidade, acusado de economizar com materiais, fama de unha-de
fome.
14. Michael Jackson, EUA, 1993: acusado de pedofilia; fama de pedófilo.
15. Fernando Collor de Mello, Brasil, 1992, presidente: caso PC Farias;
impeachment.
16. Edson Calvacante Queiroz, Brasil, 1991, deputado, médium do Dr. Fritz:
acusado de charlatanismo e prática ilegal da medicina; assassinado à faca.
17. Douglas Scoot Rogo, EUA, 1990, para-psicólogo, escritor: assassinado.
18. Alexander Tanous, EUA, 1990, projetor consciente: faleceu vítima da Aids.
19. Richard Nixon, EUA, 1974, presidente: Watergate, renúncia forçada.
20. Jânio Quadros, Brasil, 1961, presidente: renúncia racionalmente inexplicável.
21. Getulio Vargas, Brasil, 1954, presidente: suicídio espetacular, carta
testamento.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 173

Profilaxia. A profilaxia do estigma assediador se faz sobretudo pela ética vivida


com o discernimento máximo.

A vulnerabilidade e as Patologias Sociais


Constatação. Vivemos numa sociedade extremamente patológica.
Consciência. A maioria das pessoas não tem consciência daquilo que faz.
Patologias. Eis 10 patologias recorrentes na sociedade moderna (2011), em ordem
alfabética:
01. Abusos da liberdade. Os abusos de liberdade de expressão, decorrente da anti
ética, influenciando milhares. A divulgação de calúnias contra o adversário político.
O artista impensante postador nas redes sociais.
02. Belicismo. Quer maior prova da patologia da sociedade do que ver seres
humanos pagarem para verem seres humanos se socarem até cair? É a realidade do
boxe e outros esportes violentos. Alguém pode argumentar que eles estão lá por que
querem estar lá. Será mesmo? Ou será a ingenuidade, a vaidade e uma série de
defeitos humanos manipulados por um capitalista?
03. Beligerância. A beligerância de certos movimentos sociais, que vivem à
margem da legalidade, em vistas aos atos que visam resolver o problema de alguns
criando problema para outros que não têm culpa da situação. A massa de manobra.
04. Corrupção. As ideias distorcidas que levam à corrupção, desde a atendente do
consultório que cobra um extra sem o seu patrão, o médico, saber, até os desvios de
milhões de dólares e reais em paraísos fiscais, deixando o povo minguar sem
educação e saúde.
05. Criminologia. A presença da sociopatia propriamente dita, do criminoso. A
impunidade. As prisões em que os presos são improdutivos. O descaso quanto à
reforma íntima de presos. O descaso quanto à reinserção social de presos.
06. Gersonismo. Os ideais dos inventores da Lei de “Gerson”, ou seja, a lei do
triunfo dos espertalhões. A guarda dos ingênuos e ignorantes devia ser objeto de lei.
Não interessa às elites.
07. Golpes. Os ideais diretonazistas provindos da elite econômica, às custas da
Sociedade.
08. Idolatrias. A promoção das idolatrias generalizadas fundamentadas num
ideal de perfeição baixo e medíocre. Quantos artistas e personalidades públicas
bobocas não temos? Quer maior prova do que ver o semi-analfabeto Tiririca (cantor
cômico) ingressar num congresso nacional? Há um princípio Conscienciológico que
diz assim: “muito ajuda quem não atrapalha”.
09. Promiscuidade. A promiscuidade amplamente divulgada como valor a ser
perseguido, sobretudo aos jovens.
10. Revoluções. Os ideais esquerdopatas da ditadura do comunismo pela
revolução, em vez da preconização do comunismo por opção.
11. Televisão. Em geral, as patologias da sociedade são facilmente diagnosticadas
ao se ligar a televisão, a quem tem um bom olhar clínico. A televisão termina sendo
um exemplo das patologias humanas acolhidas pela sociedade. Que modelos de
convivência estamos passando para nossos jovens?
12. Traições. As traições de confiança frequentes entre pessoas e grupos. Há quem
diga que honra é coisa do passado.
13. Violência. A propagação da revolta e da violência como valores evidencia a
profunda desumanização da sociedade moderna. Onde estão os bons exemplos? Se
nem quem pode dar o exemplo, não dá, com medo de sofrer represálias, uma
Sociedade se degrada ainda mais.
174 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Enquadramento. Se você não concorda no enquadramento de pelo menos 10


desses 13 itens como patologia social, a Conscienciologia não é para você.

A vulnerabilidade e a Inveja
Definição. Inveja é o sentimento de raiva despertado ao se observar abundâncias,
decorrente da possessividade e insatisfação da condição pessoal, sentido até a
consciência entender a questão cármica do merecimento de cada um, procurando
oferecer mais coisas aos outros do que reclamando coisas para si.
Objetos. Eis 10 objetos de inveja capazes de descolar o eixo cosmoético da
consciência, comentados quanto a real inutilidade do sentimento:
01. Corpo. A inveja do corpo de outra consciência. Sempre vale lembrar: por
detrás de uma Miss Barbie e um Mister Bob pode estar uma consciência fútil, idiota
e ignorante. Melhor que dar valor às dermatologias da consciência é conhecer e
valorizar o seu interior.
02. Criações. A inveja das criações alheias. De nada adianta ter raiva do que os
outros criam. Sempre vale lembrar: você também pode criar algo do mesmo nível,
basta-lhe o exercício. Antes criar algo positivo e invejável, essas consciências
certamente criaram séries de aberrações. Melhor investir o tempo e energia na
prática.
03. Eletrônicos. A inveja da posse de gadgets eletrônicos caros, em virtude da
impotência para adquiri-los honestamente (vide iPad®, iPhone®, Ultrabooks,
Televisores enormes de LED e outros aparelhos). Sempre vale lembrar: procurar ter
um objeto pelo status é estado de demência.
04. Evolução. A inveja do nível evolutivo de outras consciências. Sempre vale
lembrar: evolução não se compra na esquina. Melhor começar a fazer a sua própria
parte perante ela.
05. Felicidade. A inveja da felicidade de outros. Sempre vale lembrar: você é o
principal responsável na construção do seu caminho.
06. Filhos. A inveja dos filhos de outras consciências. De nada adianta ter raiva
dos próprios filhos. Importa sempre lembrar: o fato dos filhos não atenderem às
próprias expectativas não é culpa sua. Cada um tem um direito de ser diferente.
Mais vale buscar educar, sem esperar nada em troca, do que cobrar e depois não ter
nada.
07. Grifes. A inveja da posse de objetos de marca, em virtude da impossibilidade
de adquiri-los honestamente. Sempre vale lembrar: o consumismo é o pai da inveja e
do sofrimento. Para que desejar o supérfluo?
08. Pais. A inveja dos pais de outros. Sempre vale a pena lembrar: De nada
adianta ter raiva dos próprios pais. Você escolheu seus próprios pais ou, se você não
achar isso possível, seus pais também não teriam culpa de terem tido os pais que
tiveram.
09. Saúde. A inveja da saúde de outrem. Sempre vale lembrar: sua saúde é
construída ao longo do que você faz com a sua vida. Se estiver doente vale mais a
pena procurar tratar a doença, do que perder tempo tendo raiva dela.
10. Sexo. A inveja da condição sexual de outros casais.
Fatos. Os fatos sobre inveja estão aí a quem desejar se pesquisar, a fim de superá
la.
Admiração. É importante não confundir inveja com admiração. Na admiração
não há a mínima raiva por não possuir o objeto, mas apenas o reconhecimento da
sua profunda beleza estética.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 175

Remissiologia: 1. Reperspectivação do exterior para o interior. 2. Entendimento


quanto à inutilidade de tal sentimento. 3. Desistência da posse daquilo que não pode
ter no presente. 4. Reavaliação dos próprios desejos. 5. Admiração ao admirável. 6.
A construção de um caminho para um futuro melhor.

A vulnerabilidade e a Inconsequência
Exemplos. A sombra da inconsequência ainda paira sobre a humanidade. Eis 7
exemplos em que a inconsequência é marcante, relativamente recorrentes em
adultos e jovens:
1. Batalha de espadas. No ápice da manifestação do sub-cérebro abdominal, está a
guerra de espadas, uma tradicional comemoração da festa junina em Cruz das Almas
(BA). Os moradores costumam usar bambus com pólvora para a sua realização. Em
2008 tiveram 214 vítimas. O menino de 6 anos de idade E.T.S. morreu vítima de
espada. Em 2007, aconteceram pelo menos 191 pessoas feridas. Em 2006, foram
registradas 319 vítimas de queimaduras. Um dos pacientes teve 80% do corpo
queimado. Em 2003, foram 479 queimados. Os moradores do bairro de Periperi
(Salvador) copiaram a moda, em 2008, ferindo 20 pessoas. Imagine se a moda pega.
2. Drogas. De sorriso largo e olhos verdes, R.W. caprichava nos estudos. Seu
excelente desempenho escolar garantiu vagas em pelo menos cinco universidades da
Grã-Bretanha. Ela escolheu a Universidade de Bath – uma cidade de características
romanas, conhecida por suas águas termais – onde estudava Psicologia e Sociologia.
Mas o futuro promissor da estudante começaria a ruir aos 18 anos, quando usou
heroína pela primeira vez influenciada por um namorado. R. foi vencida pela droga:
largou a faculdade, mudou de cidade, afastou-se da família e dos antigos amigos.
Quatro anos depois, sozinha num apartamento na cidade de Exmouth (sul da
Inglaterra), morreu ao tomar uma overdose de heroína na veia. Tinha 21 anos.
3. Esportes radicais. Um fuzileiro naval morreu durante um salto em que o
paraquedas não abriu, em Sorocaba, a 92 km de São Paulo. Ele participava de um
treinamento do Batalhão Especial de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro e tinha
feito um salto livre, mas o equipamento falhou. Testemunhas disseram que o
fuzileiro gritava por socorro antes de atingir o solo. Se até a profissionais tais fatos
podem ocorrer, o que dizer de novatos amadores?
4. Motocicleta. O uso da motocicleta tem aumentado rapidamente nos últimos
anos. Entretanto, há indícios de que houve aumento dos acidentes de motocicleta,
tornando-o importante causa de incapacitação física ou morte, principalmente entre
os jovens e os do sexo masculino.
5. Pegas. Uma adolescente de 15 anos morreu numa disputa de racha em
Campinas. B.D.B. pegou carona com um conhecido de 22 anos depois de sair da casa
de uma amiga. Testemunhas dizem que viram o carro em que ela estava perder o
controle ao participar de um racha com outros cinco veículos. Outro rapaz, de 21
anos, que estava no carro está internado em estado grave. Já o motorista do veículo,
C.L.F., de 22 anos, sofreu ferimentos leves. Ele será processado por participar de
racha e provocar uma morte. Apesar de tudo, milhares de pegas ainda são realizados
diariamente.
6. Piercing. Na prática, no caso do piercing, no fundo estamos a falar de feridas.
Quem faz um piercing faz uma ferida na pele que não é mais do que uma porta de
entrada para um sem número de bactérias. Atrás delas vêm as infecções e, em casos
extremos, as septicemias, principalmente quando o local em questão não é
cartilagem. São infecções muito complicadas que vão para o sangue e que levam a
176 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

pessoa a entrar em choque, podendo até ocasionar a morte, como ocorreu com a
adolescente T.J.S., de 13 anos de idade, que fez um piercing no umbigo.
7. Torcidas. Três torcedores morreram, no estado de São Paulo, durante
confrontos envolvendo torcidas de times de futebol. Um deles foi espancado até a
morte em Campinas (95 km de São Paulo) e outros dois foram mortos a tiros na
capital.
Razão. Inconsequência é facultativo. É só optar sempre pela razão. A escolha é
sua.

A vulnerabilidade e o Envelhecimento
Deterioração. Quando se fala em envelhecimento, pensa-se normalmente em algo
negativo, a deterioração do processo biológico.
Benignidade. Na opinião do autor, entretanto, o envelhecimento não precisa ser
visto como negativo, uma vez que é possível haver séries de ganhos. Envelhecer é,
também, ganhar discernimento, experiência, cultura, e uma série de outras
qualidades.
Longevologia. Segundo a Filosofia da Conscienciologia, importa a conscin
estender sua vida o quanto puder, atenuando o envelhecimento e mantendo-se
lúcido e saudável. Os estudos da Longevologia é o que vai proporcionar ou embasar
à consciência o envelhecimento saudável.
Longevidade. Segundo a Enciclopédia da Conscienciologia, “eis, por exemplo, na
ordem lógica, 3 posturas básicas, praticamente indispensáveis, para a defesa da
sobrevivência humana prolongada, nesta dimensão respiratória, da personalidade
seguidora do binômio mente lúcida–soma ativo:
1. Alimentação: preferir frutas, alimentos ricos em ômega 3, anti-oxidantes e
suplementos vitamínicos.
2. Psicomotricidade: empregar as atividades físicas, em especial a aeróbica e o
banho atlético, utilizando a esteira ergométrica e outros recursos tecnológicos.
3. Neuro-profilaxia: desenvolver a prevenção quanto ao envelhecimento, com
leituras, estudos e pesquisas ao modo de hábitos intelectuais contínuos.”
Recursos. Este autor considera, contudo, tais recursos essenciais, porém
insuficientes para o prolongamento da vida humana. Um fato que ocorre na terceira
idade, é a perda acelerada de massa muscular esquelética, o que na opinião de
alguns professores seus de Medicina, deveria ser compensado com musculação e
dieta hiper-proteica.
Reabilitação. Na Gerontologia e Fisioterapia, preconiza-se a musculação como
forma a fazer o paciente readquirir a força muscular.
Fatores. Ainda há outras questões a serem consideradas: más posturas corporais,
dores crônicas, articulações desgastadas, fatores genéticos ou pré-disposição à
doenças, evitação de tóxicos, e outras formas de cuidado do corpo físico, que
,embora pareçam óbvios, nem sempre o são.
Insuficiência. Retardar o envelhecimento e viver mais contudo não é suficiente,
na visão da Conscienciologia, em função da utilidade ou não das próprias
experiências.
Tipos. Nesse contexto importa informar que existem dois tipos de longevidade,
segundo a enciclopédia da conscienciologia:
1. Produtiva. “A longevidade produtiva é a característica ou qualidade da conscin
longeva capaz de manter fecunda atividade, laboriosa, útil e construtiva durante
longa existência em relação à expectativa média de vida humana.”
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 177

2. Desaproveitada. “A longevidade desaproveitada é o ato, condição ou efeito de a


conscin longeva desperdiçar ou subutilizar, de modo anti-evolutivo, a oportunidade
representada pela extensão do atual lifetime intrafísico, sem entrosar as auto
experiências de vida com a lucidez mantida na maturidade, desqualificando os
resultados proexológicos.”
Informação. O fato é que não podemos tratar o assunto levianamente em 1 ou 2
páginas, é preciso que o leitor busque se informar mais a respeito das prescrições do
envelhecimento saudável, de forma ativa.
Questionamento. E você, já busca aprofundar nessas informações? Depois de
adquiri-las, você já busca colocá-las em prática? O fato é que quanto antes
começamos a nos cuidar, maiores as chances de extensão da vida de forma produtiva
e positiva.

A vulnerabilidade e a Ingratidão
Definição. Ingratidão é qualidade de quem é ingrato, fundamentada no não
reconhecimento do bem que lhe foi feito ou no auxílio que lhe foi prestado.
Mágoa. É claro que não devemos nos magoar em função das ingratidões alheias,
em função da compreensão da realidade evolutiva das outras consciências.
Tipos. As ingratidões podem ser de vários gêneros:
1. Pessoal. A ingratidão por favor pessoal relevante ou mínimo. Quantos de nós
não somos ingratos com a boa vontade alheia?
2. Impessoal. A ingratidão pela ação impessoal de profissionais da assistência.
Quantos de nós ainda preserva o hábito antigo de dar presentes a médicos?
3. Grupal. A ingratidão grupal pelos atos assistenciais ao grupo.
4. Cultural. Os vícios culturais de ingratidão.
Equívoco. Importa dizer, a esta altura, que às vezes a aparente ingratidão decorre
de um equívoco de compreensão da outra personalidade.
Manipulação. O senso de gratidão pode ser manipulado pelas personalidades
humanas má intencionadas, como descrito pela Análise Transacional de Eric Berne.
Jogo Psicológico. A saber, trata-se de um jogo psicológico conhecido como
“Devedor”. Tal jogo começa com a realização de pequenos favores pessoais, de forma
sistemática, a fim de depois “coletar” da vítima favores de maior valor. Tal prática é
comum em organizações mafiosas e foi bem ilustrada no filme “Máfia no Divã”, em
que o mafioso chega até o ponto de comprar uma enorme fonte de água para o
doutor, no caso seu terapeuta, abusando da sua paciência.
Seicho-No-Ie. Embora o culto aos antepassados seja visto como respeitosa por
muitos, em virtude da necessidade da expressão da gratidão, este autor considera tal
processo secundário no âmbito do curso da vida humana. O fato é ainda necessitar
de gestos públicos simbólicos mínimos para expressão da gratidão, que não têm
maiores benefícios ao que já morreu, é condição de evolução limitada. (diferente da
condição do conscienciólogo). Tal prática geralmente conduz às idolatrias e à não
enxergar os defeitos das personalidades. Ser grato ao antepassado nem sempre
significa adular, mas às vezes criticar.
China. Já a filosofia chinesa muitas vezes é acusada de fria por não expressar
reconhecimentos usualmente. Para alguns chineses a simples expressão da gratidão
por atos corriqueiros como uma simples carona, em que comumente se expressaria
agradecimentos no ocidente com um “muito obrigado” (“Xie Xie”, em mandarim),
pode ser visto como irritante e desnecessário. Outro aspecto cultural, a título de
exemplo, é o emprego da expressão “Ni Hao Ma?” (mandarim), que significa
literalmente “como vai você?”. Tal expressão não pode ser usada para pessoas que
178 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

você não tem laços mais profundos de intimidade, como é corriqueiramente feito no
ocidente. O ato de revelar que se importa com o outro é visto frequentemente como
sinal de fraqueza (ingratidão sutil).
Compreensão. O fato é que a ingratidão é um desafio a nossa compreensão. Uma
das hipóteses trabalhadas por este autor é que ela decorre, primariamente, em
função do irreconhecimento da utilidade pessoal dos atos alheios e da ausência de
consciência quanto ao livre arbítrio por parte de quem o ajuda (tal consciência
poderia virar-lhe as costas).
Ranzinzice. Aos ranzinzas inveterados, cabe sempre a informação: sua
encomenda ou carta poderia não chegar, você poderia não ter uma casa, luz e água
encanada, talvez tivesse que plantar e caçar para sobreviver, talvez não dispusesse de
tecnologia (tais como telefones, computadores e internet), talvez você não pudesse
amenizar uma dor alucinante de dente. A tais consciências, este autor recomenda
muito o isolamento total temporário, (logicamente com curso de sobrevivência), a
fim de despertar-lhes o senso de gratidão pelas pequenas grandes coisas que outros
fazem por nós.

A vulnerabilidade e a Repressão

Definição. Segundo a Wikipédia (2012)” O fato de um indivíduo possuir grande


dificuldade em reconhecer seus impulsos que produzem angústia ou lembrar-se de
acontecimentos passados traumáticos é o que chamamos de repressão, que também
é chamada de “esquecimento motivado”.”.
Amnésia. Ainda segundo a Wikipédia, “A omissão forçada e deliberada de
recordações ou sentimentos é repressão. Em casos extremos (um acontecimento
extremamente doloroso), a repressão pode apagar não só a lembrança do
acontecimento, mas também tudo que diz respeito ao mesmo, inclusive seu próprio
nome e sua identidade, criando uma profunda amnésia”.
Libido. Já segundo Conceição Alves Serralha, a repressão é “processo em que a
libido do sistema pré-consciente é subtraída, de modo que um ato psíquico não
possa encontrar o caminho que conduz ao sistema consciente e, portanto, tornando
se ou permanecendo inconsciente.”.
Esforço. “A função exclusiva da repressão é rechaçar e manter distanciados do
consciente determinados elementos, através de um esforço contínuo e permanente,
significando um dispêndio constante de energia.”
Motivação. “O que a repressão faz é impedir a relação com o sistema consciente e
a atuação do instinto no mundo exterior. Quando a representação a censurar supera
um grau de catexia <quantidade de energia mobilizável pela consciência>, surge o
conflito e a defesa é imediatamente mobilizada. Um indivíduo apresenta-se inibido
como expressão do seu mecanismo interno defensivo repressor.”.
Exemplo. A título de exemplo, pode ser uma vítima de acidente que não consegue
se lembrar de nada a respeito dele.
Conteúdo. A repressão consiste em ação do superego com a finalidade de excluir
ideias que o ego julga como impróprias e censuráveis.
Retorno. Embora tas ideias sejam eliminadas da mente consciente, elementos
daquele desconforto permanecem no inconsciente, retornando quando um fato novo
remete, inconscientemente, àquela ideia reprimida.
Derivados. Os “derivados” são ações de retorno do conteúdo psíquico (sonhos,
atos falhos) que visam expressar a angústia perante as ideias, como por exemplo, em
certos transtorno obsessivos, onde a pessoa lava as mãos de 5 em 5 minutos.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 179

Tipos. O recalque ou repressão pode ser classificadas em três níveis:


1. Recalcamento primário. Aqui, a representação incômoda é recalcada, mesmo
antes de tornar-se consciente, sem nenhuma manifestação exterior aparente. P. ex.:
uma atração homossexual inconsciente.
2. Recalcamento secundário. Aqui, já as manifestações do superego começam a
aparecer, de forma insipiente, ocorrendo uma atração pelas fixações recalcadas
primitivamente e ao mesmo tempo uma repulsão desse conteúdo recalcado pelo
superego. P. ex.: uma mulher se sente atraída por uma alcoólatra como seu pai.
3. Recalcamento terciário. Aqui, ocorre o retorno do recalcado, ou seja, aquilo que
o superego censurou, tenta escapar de forma disfarçada, através dos sonhos ou atos
falhos. Ou quando o recalcamento fracassa, pode retornar até mesmo por meio de
sintomas no corpo físico.
Clínica. De uma forma geral, o recalcamento não pode ser apreciado de forma
clínica, a não ser no caso do recalque terciário em que se falhou em comprovar
objetivamente a doença.
Profilaxia. As principais profilaxias do recalque são: 1. Auto-observação. 2. Auto
questionamento a respeito do conteúdo e sentido das experiências. 3. Expansão da
consciência por meio de estados alterados (xenofrenia).

A vulnerabilidade e o Isolamento
Benefícios. O isolamento ocasional do mundo pode ser particularmente benéfico
à personalidade.
Objetivo. Tudo depende essencialmente do objetivo do isolamento.
Exemplos benéficos. Eis 10 exemplos de isolamento que este autor considera
particularmente benéficos, no âmbito da vida humana:
01. Cursos. O isolamento em grupo em um fim de semana ou semana de esforço
intensivo no sentido de se aperfeiçoar em algum aspecto.
02. Descanso. O tirar um fim de semana simplesmente para repousar o corpo e a
mente. Apesar de pela Conscienciologia, a mente não necessitar de descanso, o fato é
que a maior parte de nós está sujeito a estafas mentais, em decorrência de
sobresforço do corpo.
03. Experimentos. A realização de experimentos Conscienciológicos consigo
mesmo a partir do auto-isolamento, dentro e fora dos laboratórios dos campus de
Conscienciologia.
04. Família. O tirar um fim de semana simplesmente para curtir exclusivamente a
família, notadamente quando há filhos pequenos, dando-lhes atenção,
aprofundando relações, estabelecendo laços afetivos, ensinando valores morais
(discursos com exemplos) e informando-lhes sobre o mundo que um dia enfrentarão
sozinhos.
05. Integração. O isolamento em grupo frequente que visa melhorar a integração
do grupo, através de dinâmicas de grupo desafiadoras e conscientizadoras do poder
do trabalho em grupo, quando os membros estão auto-conscientes do seu papel.
06. Internação. O isolamento proporcionado pela internação quando a
consciência está muito desequilibrada, a ponto de se prejudicar permanentemente
(criação desnecessária de estigma social de louco, toxicomaníaco ou desequilibrado,
tentativa de suicídio e casos extremos de agressividade desconexa com a realidade),
principalmente sem a utilização forçada de drogas psicotrópicas, porém com muitos
cursos e processo terapêutico intenso.
180 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

07. Livros. A imersão em si mesmo pelo isolamento fraterno, no sentido de


produzir um livro para compartilhar e divulgar conhecimentos e experiências, com
prazo estipulado para início e fim.
08. Meditação. O tirar um fim de semana meramente para meditar e refletir
sobre algum assunto que julga complexo e merece sua atenção.
09. Perdão. A realização do isolamento para acelerar o sarar dos rancores do
passado.
10. Preparo. O momento de isolamento para se preparar o contato com o público,
tal qual artistas (camarim) e desportistas (concentração) fazem nas proximidades do
evento.
Exemplos maléficos. Eis 2 exemplos de isolamentos considerados pelo autor
especialmente maléficos às consciências:
1. Depressão. Em caso de depressão, condição que só melhora pelo amplo contato
e amor incondicional de outros. Um filme que considero particularmente
terapêutico, apesar do contexto bélico, no âmbito da depressão, é o “Fearless”
(2006) com Jet Li.
2. Suicídio. Quando a consciência está com fortes ideias de suicídio. Melhor do
que se isolar, pensando que os outros vão o achar louco ou desequilibrado, é buscar
ajuda. Muitas pessoas precisam de um suporte psicológico profissional para poder
melhorar suas vidas. Nesse sentido seria de grande utilidade a implantação, em larga
escala, de um sistema público de apoio psicológico.

A vulnerabilidade e a Preguiça
Assédio. Preguiça é auto-assédio.
Auto-sabotagem. O fato é que, quando se tem coisas para fazer e então vem
aquela preguiça, o que está se fazendo, em realidade, é a auto-sabotagem.
Disparada. A preguiça “providencial”, que aparece misteriosamente quando
temos que realizar tarefas comuns do dia-a-dia, geralmente só consegue ser vencida
quando há um prazo para cumpri-la e ele está perto de se esgotar, para então sair em
disparada.
Pseudo-benefícios. A preguiça, por outro lado, possui pseudo-benefícios, como
estes 3:
1. Ócio. Cultivar o ócio, a fim de economizar energia. Nesse sentido cabe informar
que a pessoa não precisaria economizar tanto a energia.
2. Descanso. Normalmente a preguiça proporciona períodos de descansos
maiores e períodos de stress mais intensos e menores. Recorrer a ficar sem fazer
nada por períodos mais longos para descansar-se do cansaço, aliado a se estressar
intensamente na realização de tarefas, poderia ser visto como incompetência de
gerenciamento de vida. Menores tempos de descanso alternados com períodos mais
longos de atividades realizadas com maior tranquilidade representa uma sabedoria
de vida. Milhares de empresários sequer sentem a necessidade de longas férias.
3. Menor esforço. A preguiça é muitas vezes conduzida se pensando
inconscientemente que os esforços serão feitos por outros. Muitas vezes realmente
serão. Mas tão logo percebam que você não é útil, querem te dispensar. Este autor já
carregou nas costas diversos trabalhos em grupo e muitas vezes, no final das contas,
a participação alheia era, em boa parte das vezes, francamente inútil (pessoas sem
empenho, interesse, indispostas, sem tempo, entre outras desculpas).
Eventualmente os outros se cansam de quem é preguiçoso e começam a o
marginalizar, se a pessoa não busca realmente ajudar.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 181

Malefícios. Tais argumentos encaram o lado perverso da preguiça de frente,


mostrando que os supostos benefícios da preguiça em realidade se tratam
claramente de malefícios.
Tipos. Eis, por outro lado, os 6 tipos de preguiça mais comuns:
1. Física. A preguiça de realizar atividade física regularmente. Um hábito que este
autor considera de difícil implantação a quem não gosta de rotinas.
2. Emocional. A preguiça de se auto-dominar emocionalmente que gera
acomodação e passividade perante o sofrimento emocional (consciência refém de si
mesma).
3. Atenciva. A preguiça de manter altos níveis de atenção em tudo que faz.
4. Mnemônica. A preguiça de procurar se lembrar das coisas, sem recursos
exteriores.
5. Intelectual. A preguiça de fazer qualquer esforço no sentido de compreender
intelectualmente algum assunto.
6. Ocupacionais. A preguiça de realizar o serviço ou tarefa, sobretudo a repetitiva,
que lhe foi incumbida por superiores.
Preço. O preço a pagar por estas preguiças é bastante alto, contudo: 1. Envelhecer
sem saúde. 2. Sofrer desnecessariamente. 3. Errar e ter prejuízo por falta de atenção.
4. Esquecer coisas úteis, ficar dependente do exterior. 5. Permanecer ignorante o
resto da vida. 6. Ser demitido ou substituído por funcionário mais bem disposto.
Coragem. Os fatos estão aí, a quem se dispor a pesquisar. Contudo é necessária a
coragem de se auto-enfrentar rumo à plena atividade funcional com a vida. Que tal
pôr as mãos na massa?

A vulnerabilidade e a Precipitação
Definição. Precipitação é a antecipação irrefletida da ação, geralmente com
consequência negativa para a pessoa, que causa amadurecimento e experiência
suficientes para saber o tempo certo das coisas.
Motivações. Eis 14 motivações da ação precipitada:
01. Ambição. A ambição de qualquer gênero que leva a consciência a dar um
passo maior que as pernas. Nesse sentido cabe informar quanto à superestimação
dos próprios talentos.
02. Covardia. As ações de autodefesa precipitadas, notadamente pelo mecanismo
de introjeção (a pessoa achar que está sendo atacada sem ter sido a intenção original
do outro). Nesse sentido é útil não se achar o centro do mundo.
03. Culpa. A culpa perante diversas atitudes pessoais podem levar a atos
precipitados. Melhor do que buscar se punir por erros do passado é buscar resgatar
valores no presente. Faça algo de bom para tentar reparar um erro.
04. Desmerecimento. O desmerecimento pessoal que leva à desistência
precipitada. Nesse sentido cabe informar quanto à subestimação dos próprios
talentos.
05. Etapas. A falta do reconhecimento de etapas para se chegar ao resultado
desejado. Nesse sentido cabe reconhecer o continuum que é o processo evolutivo.
06. Heroísmo. Os rompantes de heroísmo, querer ser o salvador de todos. O fato
é que o mundo precisa de mais semeadores humanos benevolentes que heróis sobre
humanos fanáticos.
07. Imaturidade. A ausência de aprendizado com experiência prévia com a
precipitação. Nesse sentido cabe alertar quanto à necessidade da reflexão perante
nossa vida.
182 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

08. Impaciência. A impaciência em dar um passo de cada vez. O fato é que a


impaciência pode causar prejuízos irreversíveis.
09. Inconsequência. O não se dar o tempo para medir as consequências de um
ato. Sempre vale a pena ponderar as consequências de uma ação antes de fazê-la.
10. Medo. O medo de algo que se julga ruim acontecer pode levar a atos
precipitados. Melhor do que viver pensando no futuro catastrófico é viver pensando
que tudo está sob o mais perfeito controle de consciências mais evoluídas que farão
o que será melhor para todos.
11. Obscuridade. A obscuridade do futuro frente à inação da consciência. Algumas
vezes a atitude precipitada é a única forma da consciência se curar da sua inação.
Melhor fazer algo que não seja perfeito, que não fazer nada.
12. Pressa. A pressa extrema para concluir tarefas. Nesse sentido cabe alertar a
pressa pode causar muitos prejuízos.
13. Raiva. A manifestação impulsiva de raiva mediante acontecimento julgado
ruim ou imoral. Melhor deixar a raiva passar para se manifestar. Em geral o ser
humano não pensa muito bem quando está com raiva.
14. Resposta. A necessidade de dar resposta a uma ação contra si. Nesse sentido
cabe informar necessidade prática do sangue frio na resposta à ação de outros contra
si mesmo.
Culpa. Nada é completamente determinado ou determinístico. Na maioria das
vezes, os eventos ocorreram como puderam ocorrer. Tal fato enfatiza a necessidade
prática de buscar não sentir culpa em função das precipitações pessoais e grupais,
mas investir o julgamento de auto-precipitação no sentido de refletir como
aperfeiçoar as próprias ações, inclusive no sentido profilático.
Timing. O tempo correto só se aprende com muita observação e muita prática.

A vulnerabilidade e o Orgulho
Oportunidades. O orgulho nos faz perder oportunidades. Eis 5 tipos de
oportunidades que podem ser perdidas em decorrência do orgulho:
1. Profissionais. Achar que um trabalho não é bom o bastante para você, em
virtude de preconceito contra a atividade. Nesse sentido, é claro que algum filtro é
bom, porém, escolher demais às vezes causa problemas à consciência. Este autor
desperdiçou boa oportunidade de trabalhar negociando ações em escritório de
corretora, por certo orgulho pessoal. Se o trabalho é honesto e pode ser bem
desenvolvido, por que não realizá-lo? Simplesmente pode ser ponte para algo
melhor.
2. Relacionais. Achar que uma pessoa não é boa o bastante para você, ou mesmo
não ter coragem de dar o passo inicial numa relação (até que ponto timidez não pode
ser um orgulho?). Este autor desperdiçou 2 chances de ter uma companheira na
adolescência, uma por julgar a menina indigna de sua atenção (caso em que houve a
tentativa em grupo de empurrar a menina para mim, o que talvez se não tivesse
acontecido, seria mais bem recebido por mim), e uma por timidez mesmo (até
gostava dela, porém era muito difícil para eu tomar a iniciativa), apesar dos grandes
esforços notáveis da menina em se aproximar de mim.
3. Amizades. Achar que alguém não gosta muito de você, como amigo, por que lhe
traiu a confiança em decorrência da própria inexperiência e imaturidade. Este autor
teve grande amizade de faculdade perdida em função do orgulho pessoal dele frente
às minhas múltiplas imaturidades, notadamente por estar apaixonado pela recém
ex-namorada dele, mulher que sequer tentei algo enquanto estavam juntos (o que
julgava suficiente, na época, era muito imaturo, e ela foi a primeira mulher em
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 183

minha vida que se aproximou voluntariamente um pouco mais de mim, após o


rompimento). Sofri bastante e fiquei bom tempo isolado, em termos de amizade,
dado que não tinha muita habilidade social. Não achava que ninguém era tão bom
amigo, nem tinha feito tanto por mim, quanto ele. Se vale o consolo tardio, eu
sinceramente sinto muito, querido amigo.
4. Duplológicas. Achar que uma pessoa, por estar muito verde, e ser muito
ignorante, não poder compor dupla evolutiva (proposta de relacionamento, segundo
a Conscienciologia) seriamente. O fato é que a melhor oportunidade, em uma
determinada época da sua vida, para compor uma dupla evolutiva, foi desperdiçada
por ainda estar juntando os cacos de uma paixão (sentimentalismo orgulhoso).
5. Evolutivas. Este autor viu diversas oportunidades evolutivas do IIPC –
Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia – crescer
sustentavelmente desperdiçadas, em virtude de orgulho de ser sustentado em função
do voluntariado, da força de trabalho centralizada, além de profissionais com baixos
salários insalubres (inclusive sem benefícios) (orgulho dos baixos preços praticados
comparando-se com os preços do mercado Rio de Janeiro-São Paulo), que faziam
várias pessoas desistirem de ajudar o grupo de forma mais ostensiva e profissional.
Há até colaboradores que desejavam contratar pessoas plenamente competentes,
nas unidades, com dinheiro do próprio bolso, mas eram impedidos, devido à
burocracia.
Inspiração. O orgulho mina as oportunidades. Que as observações deste autor
sirvam de inspiração para futuras gerações.

Vulnerabilidade e o Teste das Companhias


Questionamento. Suas companhias podem ser fontes de problemas constantes ou
renovadoras de forças e bastante úteis à sua evolução. Você já fez um diagnóstico
acerca dos que te cercam?
Facilitadores. Eis 11 características no que tange a companhias, que este autor
considera facilitadoras da evolução:
01. Afetividade. Companhias que lhe têm algum afeto, sem importar o seu nível
evolutivo.
02. Assistência. Companhias assistenciais, as quais te ajudam bastante.
03. Congratificação. Companhias em que as simples presenças provocam bem
estar mútuo.
04. Gosto. Companhias com gostos parecidos aos seus.
05. Incentivo. Companhias incentivadoras da sua evolução.
06. Instrução. Companhias instrutivas, com quem é possível aprender coisas
novas.
07. Intercomplementação. Companhias que se completam mutuamente.
08. Intercompreensão. Companhias que se compreendem mutuamente.
09. Intercooperação. Companhias com as quais você pode cooperar a fim de
atingir objetivo comum.
10. Preocupação. Companhias que efetivamente se importam com você.
11. Tecnicidade. Companhias mais técnicas e profissionais quanto a todos os
aspectos.
Dificultadores. Eis 10 características dificultadoras da evolução no que tange à
companhias:
01. Raiva. Companhias que lhe tem grande ódio e rancor.
02. Atrapalhamento. Companhias que atrapalham francamente a sua vida
cotidiana.
184 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

03. Conauseamento. Companhias em que as simples presenças provocam o


nauseamento mútuo.
04. Contragostos. Companhias com gostos contrários aos seus.
05. Desincentivo. Companhias que não incentivam a pessoa a crescer.
06. Desinstrução. Companhias com quem é possível aprender coisas ectópicas.
07. Intercompetição. Companhias que competem mutuamente.
08. Interdiscórdia. Companhias em que há discórdia mútua.
09. Rivalidade. Companhias em que rivalidade franca.
10. Desprezo. Companhias em que há franco desprezo mútuo.
11. Amadorismo. Companhias mais amadoras e menos profissionais quanto a
todos os aspectos.
Nota. O leitor pode fazer um estudo das suas próprias companhias, atribuindo
uma nota de 0 a 10 em cada item, para as 10 companhias mais presentes em sua
vida, depois subtraindo a pontuação dos facilitadores do dificultadores.
Resultados. Possíveis resultados:
90-110 pontos. Ambiente perfeito para a evolução, como você tem aproveitado tal
fato?
55-90 pontos. Ambiente positivo para a evolução, que tal torná-lo mais
interessante ainda?
0-55 pontos. Ambiente ambíguo para a evolução. Aqui sua atenção precisa ser
redobrada, em função da possibilidade bem real de desvios.
< 0 pontos. Ambiente francamente negativo. É melhor ponderar bastante se há
fôlego para transformar tal ambiente, ou se é melhor abandonar estrategicamente o
navio (quem sabe até mudar de cidade?). Se você acha melhor abandonar o navio, o
que tem feito no sentido de planejar a sua saída?

A vulnerabilidade e o Conservadorismo
Utilidade. O conservadorismo pode ser algo bom ou ruim. Este autor considera
certo conservadorismo particularmente útil à consciência.
Riscos. O fato é que inovações sempre trazem algum tipo de risco.
Tecnologias. Há quem diga que, há diversas tecnologias que afundariam
instantaneamente grandes corporações e economias, sendo, portanto, introduzidas
muito lentamente na sociedade.
Poder. Ainda, existe quem tema a troca de poder inerente a revoluções
tecnológicas.
Costumes. Também existem povos sem experiência em relação a liberdade de
expressão à que as democracias ocidentais estão acostumadas.
Meme. Recentemente (2012), a liberação de um vídeo na internet que retratava
Maomé (que na versão original tinha outro nome) causou rebuliço no mundo árabe,
chegando ao cúmulo da morte de um embaixador dos estados unidos. O poder de
um simples meme, seja por brincadeira tola, seja por intenções de desestabilizar a
política, divulgado nas redes sociais, é notável.
Precaução. Diante dos fatos, há de se ter realmente certo pé atrás com o povão,
ignorante e iletrado. Ser conservador não é, então, meramente uma questão de
manutenção do status quo. É, porém, uma questão de precaução.
Ordem. De certa forma a ordem é apreciada por todos em geral.
Repressão. Muito embora a repressão conservadora com violência seja
injustificada. Certas cenas publicadas são altamente chocantes. Em particular, este
autor viu uma de um menino muçulmano (devia ter seus 10 anos) chorando por ter
perdido alguém e empunhando um fuzil.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 185

Piora. É esse o futuro que queremos para humanidade? Qual a sua noção de
liberdade, em vista a cenas como estas? Será que liberdade é fazer guerra ou
distribuir amor? Ser conservador é de certa forma, não querer que o mundo piore.
Melhora. Por outro lado, crises latentes como essa só nos indicam a grande
necessidade de educação profilática inovadora. Se gasta tanto tempo tentando deixar
as coisas em ordem fora de nós, que cada um se esquece de botar ordem dentro de
si, deixando de tratar os outros como sempre e inovando a si mesmo.
Falha. O que dizer a um muçulmano que vive o terror da guerra diariamente? Que
Alah falhou com ele? Ou que o Islã falhou com Alah? As pessoas estão tão cegas pela
religião, que não mais raciocinam pelo que estão lutando.
Combate. Quem é demasiado conservador nos diversos campos, termina partindo
ao combate. Enquanto o combate é no campo ideológico, não há prejuízos para
todos. O problema é quando o combate passa de certos limites, dentro do civilizado.
Receita. A receita para o conservador é a seguinte: esperar o ódio passar para
agir. Ninguém pensa bem com raiva.
História. Certo líder espírita de Salvador, conta uma história muito boa no que
tange esta realidade: havia uma menina pequena que estava com um vestido novo.
Ela estava muito feliz com seu vestido, quando tropeçou e caiu na lama. Não havia
ninguém para ter raiva, então ela teve raiva da lama. A menina então ficou com
muita raiva e quis logo passar a mão para tirá-la de sua roupa. A mãe, ao ver isso, lhe
disse: “fulana, espere a lama secar que é mais fácil de limpar”. A menina
desobedeceu a mãe e então passou a mão rapidamente no vestido, o melando ainda
mais. Foi quando viu que sua mãe tinha razão, sua raiva da lama não iria ajudá-la e
então desistiu de ter raiva.
Somatórios. Já para quem é inovador, a receita é ser mais modesto, pela
consciência que não sabe de tudo, procurando realizar somatórios de ideias que
serão benéficas a todos.

A vulnerabilidade e a Superdotação
Definição. Superdotado é a pessoa com inteligência significativamente acima da
média.
Reconhecimento. No teste WAIS, que é o mais utilizado, se considera
superdotado aquele que apresenta a partir de 130 de QI, com desvio padrão de 15
pontos.
Sintomas. Eis 16 sintomas gerais, que ajudam no reconhecimento da
superdotação:
01. Alto desempenho especializado. Em determinadas áreas, possui
conhecimentos especializados que podem lhe propiciar alto desempenho na atuação.
02. Amplo conhecimento geral. No geral, possui amplos conhecimentos.
03. Boa memória. Memória muito boa, às vezes chegando ao extremo da
memória eidética.
04. Criatividade. Criatividade extrema, necessidade de estar criando coisas.
05. Curiosidade. Muita curiosidade sobre os mais variados assuntos.
06. Difícil sociabilização. Por falta de interesses em comum, é particularmente
difícil se socializar.
07. Egocentrismo. De certa forma é algo egocêntrico, pois pensa mais no papel
social que pode desempenhar, do que propriamente na necessidade alheia.
08. Elevado senso crítico. Possui criticidade acima da média.
09. Fácil aprendizagem. Aprende mais facilmente os assuntos, com menos estudo
que a média.
186 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

10. Impaciência. Tem muita impaciência com tudo. Nesse sentido, um


superdotado precisa de muita autodisciplina, quase que militar, para se tornar
alguém funcional, caso contrário sequer se formará.
11. Inconformismo. Não se conforma com as respostas tradicionais oferecidas por
outros.
12. Independência e autonomia. Não possui muitas necessidades com relação aos
outros. Dá um jeito de aprender aquilo que quer ainda que com baixos recursos.
13. Iniciativa. Tem iniciativa de aprender coisas que não fazem parte do currículo.
14. Obstinação. Quando encasqueta com algo sente necessidade de aprofundar
nesse algo.
15. Senso de humor. Tem senso de humor bastante apurado.
16. Vocação pra liderança. Geralmente, em trabalhos intelectuais de grupo, ele é o
líder.
VP. Os verdadeiros gargalos deste autor, no que tange à superdotação, foram
estes 3:
1. Impaciência. A impaciência com a ignorância de outros. Nesse sentido, ter
trabalhado de técnico de informática me ajudou a ter mais paciência com os outros.
Quem dá suporte a usuário sabe do que estou falando.
2. Incomunicabilidade. O fato de achar que não seria compreendido, nas mais
diversas situações, que me fez optar pela não comunicação dos meus problemas e
necessidades. Como explicar anos de intensos estudos teóricos e práticos em uma
conversa de meia hora?
3. Solidão. O sentimento de estar só acompanhado, em diversas oportunidades.
Muitas vezes a sensação de estar no deserto sem oásis. Em muitas ocasiões,
procurava me misturar e me mediocrizar de propósito, a fim de ser mais bem aceito
pelos grupos.
Dificuldade. Ser superdotado é realmente difícil. Porém, na experiência do autor,
ser medíocre é várias vezes pior. No entanto, este autor pensa que, no futuro, com a
melhoria geral da inteligência dos seres humanos, já haverá compatibilização entre
os interesses da maioria menos inteligente, com os da minoria mais inteligente.
Educação hoje!

A vulnerabilidade e as Priorizações secundárias


Definição. Priorização é a ação ou resultado de colocar em primeiro plano ou dar
preferência à algo.
Questionamento. O que você vem priorizando na sua vida?
Reflexão. Eis 11 itens que se o leitor estiver priorizando de alguma forma, merece
refletir mais profundamente:
01. Carrasco. Ainda se prestar ao papel de carrasco, ainda que dentro das suas
atribuições legais (juiz, promotor, policial, sistema legal). É verdade que para que o
mundo respire livre outros têm que botar o pé na lama, mas será que é o seu caso?
02. Festa. Ir a um sem número de festas e baladas regadas a álcool tão só para
curtir. A ressaca é o prazer mórbido de quem bebe. Nesse sentido sempre é útil ter
em mente o seguinte ditado popular: “cu de bêbado não tem dono”. Certamente
festas não são os melhores lugares para se conhecer pessoas interessantes.
03. Luxo. Perseguir o dinheiro somente para o luxo. Sempre cabe informar:
enquanto alguém compra um carro superluxuoso para se sentir bem, outro opta por
se sentir bem com um carro funcional, beneficiando várias consciências com o troco.
04. Militarismo. Ainda se prestar ao papel de agente da guerra e da destruição,
ainda que necessário em muitos lugares, como o Rio de Janeiro, é questionável. Eis
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 187

uma pergunta a se fazer: será que preciso disso, ou posso atuar mais diretamente
como agente profilático da violência?
05. Mortificação. Priorizar sempre trabalho mortificante, em vez de procurar se
sentir bem com o trabalho que tem (estudo também é trabalho).
06. Política. Priorizar a burocracia da vida política de forma absoluta, se houver
capacidade e competência de assistir os outros mais diretamente.
07. Prostituição. Ainda se prestar ao papel arriscado de prostituta ou prostituto
(michê), inclusive sem se preparar adequadamente para sair dessa vida, é
questionável. Eis uma pergunta a se fazer: vender o corpo é fácil, caso se tenha boa
aparência. A beleza acaba, e no final, arrumar um companheiro legal que aceite tal
condição degradante e estigmatizante, é bem difícil.
08. Relacionamento. Priorizar sempre o outro num relacionamento, com muito
sacrifício pessoal. Sempre cabe informar: nem sempre os outros são gratos pelo
sacrifício, melhor é ajudar o outro sem gerar dívidas de você com você mesmo(a).
09. Religião. Priorizar a religião, seja ela qual for. Sempre cabe informar: uma
religião pode mais atrapalhar que ajudar uma pessoa, se houver alternativa melhor.
10. Sexo. Priorizar o ato de fazer sexo, não importando com quem, seja
aproveitando a promiscuidade alheia ou pagando por prostitutas, também é
bastante questionável. Quem leu cedo Machado de Assis (como Memórias Póstumas
de Brás Cubas), mais dificilmente recorrerá à prostituição e à promiscuidade. Fora
as questões envolvendo riscos, o fato é que a mecanização gradativa do ato sexual
pode levar facilmente a mulher a ficar anorgástica e o homem impotente (brocha).
11. Trabalho. Priorizar absolutamente o trabalho, tornando-se pai, mãe ou
companheiro(a) ausente.
Questionamento. Frente a essas reflexões, suas priorizações atuais são
francamente tolas ou já são mais sérias e evolutivas?

A vulnerabilidade e o Revanchismo
Definição. Revanchismo é a doutrina que diz que a vingança ou retribuição
violenta é necessária para restaurar o orgulho da consciência.
Biologia. No âmbito da vingança, há bases biológicas para tal comportamento
(cérebro reptiliano), em quem não se treina para agir com racionalidade.
Ciclo. Dentro do processo ciclológico, o ciclo vingança-vingança é bastante
conhecido no âmbito acadêmico. Quase sempre ele perdura até alguém abrir mão da
retribuição, inicialmente se afastando, e aguardando a oportunidade de ajudar a
pessoa, a fim de que esta mude a imagem que tem de si e a perdoe.
Nações. Entre os casos mais graves de revanchismos estão os revanchismos entre
nações. Eis os principais 7 exemplos históricos de revanchismos entre nações:
1. Francês. Em 1870, a França foi obrigada a ceder a Alsácia-Lorena (região rica
em carvão e ferro). Logo nasceu na França a ideia de vingança, de revanche (o
Revanchismo Francês), com o objetivo de recuperar Alsácia-Lorena e vingar a
derrota na guerra. Culminou em Guerra.
2. Alemão. A maioria dos alemães era contrária ao cumprimento do Tratado de
Versalhes, assinado pelo país na ocasião da perda da primeira guerra, considerando
o injusto para a Alemanha. O tratado exigia custosas reparações de guerra e tomava
as colônias e parte do território dos alemães, além de impor limitações militares. O
sentimento de injustiça foi agravado com a ocupação da bacia do Ruhr pela França e
a Bélgica, como garantia dos créditos concedidos à Alemanha. Culminou em Guerra.
3. Albanês. A insatisfação perante um divisão política infeliz, levou o povo albanês
(muçulmanos) a se rebelar contra os sérvios (cristãos ortodoxos). O sentimento de
188 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

injustiça foi se agravando ao longo do tempo, culminando em motim, genocídio


(limpeza étnica), e intervenção da OTAN.
4. Hutu. Após muitas décadas de controle da região pelos tutsis, os Hutus
decidiram se rebelar. Culminou no genocídio em Ruanda.
5. Islâmico. Em decorrência do radicalismo religioso, ocorreram diversos ataques
terroristas. Resultado, guerra em diversos países islâmicos.
6. Americano. O reino imperialista dos EUA, que ao ver-se inseguro, decidiu
perpetuar o ciclo do ódio: mais guerras.
7. Judeu. Em decorrência de terem perdido o território sagrado para os árabes e
terem sido massacrados na segunda guerra, os Judeus orquestram uma ocupação
organizada com respaldo (irresponsável) da ONU. Culminou diretamente em guerra
e posteriormente em diversos atentados.
Percepção. Os fatos perante o revanchismo estão aí, a quem se dispor a enxergar.
Evitação. No campo pessoal devemos procurar evitar revanches (vinganças), uma
vez que tal postura é desfavorável à evolução de ambas as partes.
Paz. A evolução prescinde de paz.
Responsabilidade. O que torna relevante também a necessidade de
conscientização quanto à nossa responsabilidade ou contribuição para aquilo que
acontece conosco. Por vezes agimos de uma forma que nem era de nossa intenção
ofender ninguém, porém, acabamos, sem querer, ofendendo ou desagradando
outros. Isso não nos torna complemente irresponsáveis perante o fato. O que
acontece com você pode ser mera reação ou revanchismo de outro.
Respeito. Daí a importância de buscar procurar ser respeitoso, em comunicações.
Muitas vezes não é essencialmente o que se diz, mas como se diz.

A vulnerabilidade e a Teimosia
Definição. Teimosia é a obstinação negativa, a persistência exagerada a respeito
de algo equivocado, quase sempre somente até a pessoa se desiludir (quebrar a cara)
e refletir sobre novos referenciais.
Osso. O teimoso é como um cachorro que não quer largar o osso.
Exemplos. Eis 7 exemplos de teimosia:
1. Cristólatra. Em pleno século XXI, 1/3 da população mundial teima em idolatrar
uma pessoa que, a rigor, foi retratado como um suicida masoquista e eunuco,
quando não sabem, que, na mesma época, provavelmente existia gente com processo
muito superior ao dele. (V. Tertúlias com Waldo Vieira)
2. Econômica. Em meio à 22,2% da população mundial vivendo com menos que
um dólar por dia (linha de indigência) (2008), torna-se impraticável a manutenção
do sistema político como temos hoje. Também, quase metade da população mundial
vivia (2005) com menos de 2,5 dólares por dia, quase 3 bilhões de pessoas. Ainda
tem quem teime em achar que está tudo bem. É preciso definitivamente repensar a
sociedade.
3. Histórica. Em pleno século XXI, o Irã ainda não reconhece a realidade do
holocausto. Será que eles se deram ao trabalho de dispor de historiadores
independentes para investigar, ou é só mais uma crença religiosa cega ou meio de
manipulação política?
4. Islamólatra. Em pleno século XXI, 1/3 da humanidade teima em reverenciar o
corão, sem reflexão crítica maior sobre as palavras do livro sagrado, muitas vezes
sem sequer tê-lo lido inteiramente uma só vez, a saber, como os 164 versos de Jihad
(Guerra Santa) presentes no Alcorão: 002:178-179, 190-191, 193-194, 216-218, 244;
003:121-126, 140-143, 146, 152-158, 165-167,169, 172-173, 195;004:071-072, 074
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 189

077, 084, 089-091, 094-095,100-104; 005:033, 035, 082; 008:001, 005, 007, 009
010, 012, 015-017, 039-048,057-060, 065-075;009:005, 012-014, 016, 019-020,
024-026, 029,036, 038-039, 041, 044, 052, 073, 081, 083,086, 088, 092, 111, 120,
122-123; 016:110; 022:039, 058, 078; 024:053, 055; 025:052; 029:006, 069;
033:015, 018, 020, 023, 025-027, 050; 042:039; 047:004, 020, 035; 048:015-024;
049:015; 059:002, 005-008, 014; 060:009; 061:004, 011, 013; 063:004; 064:014;
066:009; 073:020; 076:008. O leitor pode procurar na internet, se desejar
confrontar esta visão. Por que ficar se apegando a um passado remoto? Novos e
melhores profetas virão, por misericórdia de Alah, e você pode não ter cabeça para
os escutar.
5. Política. O ex-presidente da república que disse que iria dedicar sua vida a
provar que o mensalão não existiu. De certa forma, essa negação veemente, frente a
todas evidências produzidas e condenação no Supremo, sugeriria a participação ou
anuência do companheiro com esquema?
6. Sexorepressoras. Em pleno século XXI, uma igreja que ainda exalte a
virgindade como símbolo de pureza, tais como da virgem Maria, buscando inculcar
culpas artificiais nas cabeças dos jovens acerca do ato sexual, pode ser encarada
como franca teimosa. Pureza não é medida por se realizar atos fisiológicos com o
corpo humano.
7. Socioantropológica. Os antropólogos da academia que insistem em dizer que
não há cultura ideal. Se não houver referencial ideal, como iremos melhorar? A
humanidade precisa claramente de novos referenciais evolutivos.
Modéstia. Por detrás da teimosia, está a ausência de modéstia. Se todos fossem
mais modestos, certamente teríamos menos teimosia, uma vez que procuraríamos
escutar mais uns aos outros. Antes tarde, do que nunca.

A vulnerabilidade e o Poder
Definição. Poder é a habilidade de influenciar ou dominar situações.
Fontes. Há basicamente 8 fontes de poder:
1. Ameaça. O poder derivado da ameaça. Nele, uma parte ameaça fazer algo
indesejado ou contra os interesses de outra parte.
2. Autoridade. O poder derivado da autoridade. Nele, uma parte usa do poder que
lhe conferido por um cargo para influenciar ou dominar situações.
3. Beleza. O poder derivado da beleza estética. Nele, uma parte usa seu corpo a
fim de manipular outros.
4. Carisma. O poder derivado do carisma. Nele, uma personalidade usa seu
charme para seduzir o outro.
5. Conhecimento. O poder derivado do conhecimento. Nele, uma personalidade
aplica o poder de transformar a realidade a partir do conhecimento.
6. Ofensa. O poder derivado da ofensa. Nele, uma personalidade busca explorar a
ofensibilidade de uma consciência, a fim de manipular.
7. Persuasão. O poder derivado da capacidade de convencer. Nele, uma
personalidade busca persuadir o outro que o que ela deseja é melhor ou incutir-lhe
culpa.
8. Trocas. O poder derivado das trocas. Nele, uma consciência busca trocar algo
que possui por algo que deseja.
Sede. O livro “O outro lado do poder”, de Claude Steiner, afirma que muitos estão
habituados a conseguir o que desejam manipulando outros, através de jogos de
poder. São viciados em poder, sedentos por mais poder.
190 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Moderados. Há também aqueles que jogam moderadamente os jogos de poder, a


fim de se defenderem.
Rejeitadores. Um terceiro tipo de pessoa, é a que rejeita conscientemente os jogos
de poder, porque os acham degradantes da condição humana. Essas pessoas
geralmente têm a cooperação como valor e não buscam obrigar outros a realizarem
aquilo que não desejam.
Subutilização. Steiner tem uma tese interessante acerca do poder. Ele diz que: “O
ser humano, embora eminentemente gregário, tem subutilizado sua capacidade de
conviver de forma pacífica e construtiva com seus semelhantes. A razão básica está
no fato de ele não ter exercitado, em primeiro lugar, a capacidade de conviver
consigo mesmo. A ‘alfabetização moral’ é o passo inicial para a reversão desse
processo, pois o reconhecimento do próprio ‘eu’ abrirá caminho para o
reconhecimento do outro”.
Fraseologia. No campo da fraseologia, eis 6 frases capazes de despertar reflexões
produtivas acerca do poder:
1. “A renúncia é a libertação. Não querer é poder.” (Fernando Pessoa).
2. “Conhecer os outros é inteligência, conhecer-se a si próprio é verdadeira
sabedoria. Controlar os outros é força, controlar-se a si próprio é verdadeiro
poder.”(Lao-Tsé).
3. “Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há
falta de amor. Um é a sombra do outro.” (Carl Gustav Jung).
4. “Querer não é poder. Quem pôde, quis antes de poder só depois de poder.
Quem quer nunca há-de poder, porque se perde em querer.” (Fernando Pessoa).
5. “Se quiseres o poder de suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte.”
(Sigmund Freud).
6. “Usar o poder da decisão lhe dá a capacidade de superar qualquer justificativa
para mudar toda e qualquer parte de nossa vida num instante.” (Anthony Robbins).

A vulnerabilidade e a Autossabotagem
Ciclologia. O psicólogo Bernardo Stamateas, em seu livro “Autossabotagem”, diz:
“se durante muito tempo você foi desqualificado, embora as pessoas que fizeram isso
hoje não estejam perto de você, é muito provável que você continue exercendo esses
mesmos maus-tratos em sua vida”. “Os maus-tratos infligidos a si próprio são
continuação da violência que os outros exerceram contra você e uma das maneiras
pelas quais costumamos a nos sabotar”. “Sem perceber, sua mente repete frases de
baixa autoestima, de insegurança, de medos e de culpas que lhe roubam tudo que
está pela frente”.
Foco. “Você precisa saber que pode encontrar pessoas que, permanentemente,
vão acrescentar a sua vida estímulo, bom tratamento, palavras de ânimo e de
sabedora, e outras que sempre dirão palavras de desânimo, menosprezo, maus
tratos e traição”. “Não podemos mudar a conduta dos outros, mas podemos ter
domínio sobre as nossas condutas e nossa mente”.
Vulnerabilidade. “Quando você não for mais vulnerável à opinião dos outros,
quando estiver claros seu propósito e seus sonhos, seu agir não dependerá das
palavras dos outros nem do preço que os outros lhe atribuem, e sim do valor que
você mesmo houver dado a sua vida”.
Autoconfiança. Ao desconfiamos do nosso potencial de superar obstáculos,
sentimos emoções paralisantes. A autoconfiança é a profilaxia da autossabotagem.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 191

Autoimagem. O apego à autoimagem nos congela e é o que nos faz continuar


auto-sabotagens. É quando a consciência diz: “É, eu sou assim mesmo”, desistindo
de qualquer mudança.
Resistência. Se houver resistência em rever nossos erros e aprender com eles, não
evoluímos.
Contradição. Sempre que você se achar contraditório, tenha isso em mente:
"Contradições não existem. Sempre que você se deparar com uma contradição,
verifique suas premissas. Você descobrirá que uma delas está errada." (Ayn Rand)
Causas. Os ciclos de autossabotagem parecem sem lógica, aleatórios - mas eles
tem causa. Geralmente, as causas das auto-sabotagens estão relacionadas à:
1. Culpa. O sentimento de autopunição, pela falta amor próprio.
2. Depressão. O desânimo crônico, pela falta de autoimagem positiva.
3. Estresse. O esgotamento ou burn out frequentes, em virtude de autoimagem
sobre-humana.
4. Impaciência. A falta de paciência, pela falta de tolerância.
5. Inabilidade emocional. Ser tomado por paixões, pela falta de experiência em
lidar com emoções.
6. Medo. Medos básicos, pela falta de coragem em enfrentar a vida:
a. De não conseguir. (e se desapontar) (falta de autoconfiança)
b. De conseguir. (e se desapontar) (falta de realismo)
c. Das mudanças. (e se desapontar) (falta de desapego)
d. De contrariar outros. (e desapontar alguém) (falta de despojamento)
7. Resentimento. A mágoa, pela falta de levar a vida menos a sério.
Remissiologia. Do ponto de vista da remissiologia, as autossabotagens são
particularmente difíceis de serem eliminadas, sobretudo devido aos apegos à
autoimagem. Em virtude disso, a tarefa de deixar de se autossabotar deve ser
encarada em longo prazo. A psicoterapia também ajuda na auto-percepção e
sugestões de estratégias específicas.
Renúncia. Sempre vale lembrar: quando alguém renuncia a quem é passa a ser
aquilo que pode ser.

A vulnerabilidade e a Possessividade
Origem. Ciúme e possessividade são estimulados ainda na infância, entre os 2 e 3
anos. Se os pais derem tudo o que a criança quiser, ela vai aprender que pessoas são
objetos, ou seja, que pessoas existem somente para servi-las.
Insegurança. Certas atitudes dos pais, como falar muitas mentiras para
manipular o filho, podem estimular o sentimento de insegurança. Quando a
possessividade é aliada à insegurança, pode se tornar patológica.
Autoestima. Outro fator que agrava o ciúme e a possessividade é a autoestima
muito negativa, uma vez a pessoa não se importa com o seu próprio bem-estar.
Sofrimentos. O sofrimento vem quando se ultrapassa certas limitações pessoais
egoísticas.
Liberdade. Quem ama verdadeiramente deixa livre, é simples e direto.
Recalque. Nesse sentido, o ciúme e possessividade, considerados por muitos uma
prova de amor, pode ser visto como mero recalque. Ciúme não é prova de amor,
mas, sim, pura insegurança.
Diagnóstico. O diagnóstico mais frequente da possessividade e dos ciúmes são as
cobranças. Se você se flagrar agindo descontroladamente ou compulsivamente a fim
de constatar a traição do(a) parceiro(a), ligue o desconfiômetro e corra para terapia.
192 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Mestre-escravo. Num relacionamento de possessividade sempre existe o mestre e


o escravo (submissor-submetido). Que busca submeter outros o faz geralmente por
que é autólatra (narcisista). Quem busca se submeter possui a idealização ou
ingenuidade de que o outro poderia dar conta de todas as suas questões.
Normalmente o casal funciona bem por um tempo até que o submisso começa a se
sentir sufocado com o controle.
Simbiose. Tal relacionamento pode ser simbiótico, causando dependência e co
dependência mútuas.
Evitação. O membros do casal mantêm o relacionamento para não entrar em
contato com as suas questões pessoais, em sinal de auto-evitação franca. Exemplo: a
dificuldade de entrar em contato com aquilo que se quer pode fazer uma pessoa se
submeter a vontade alheia; a dificuldade de se controlar pode fazer uma pessoa
buscar controlar outros.
Anulação. A simbiose não deixa espaço para um relacionamento sadio, o tempo
todo existe uma limitação, que na verdade é uma necessidade de se sentir
importante e valorizado pelo outro. Tanto quem é o mestre quanto quem é o escravo
se anulam com suas ações.
Tratamento. A terapia de casal visa o reestabelecimento de um canal de
comunicação, quando, em geral, está deteriorado por cobranças. A terapia individual
busca libertar dos condicionamentos sociais e biológicos.
Masoquismo. Por mais que se tenha a neura da traição, o fato é que quem mais
sofre é quem a tem e não quem trai. Tal fato evidenciaria certo masoquismo em
quem tem a neura?
Testagem. Há pessoas que buscam provocar ciúmes e reações de posse no
companheiro a fim de testar se ele/ela de fato gosta dele/dela. Importa informar,
nesse sentido, a futilidade de tal provocação. Se ele/ela cede à provocação isso
significa que ele é infantil e inexperiente, não que gosta de você.
Páginas policiais. Não é tão raro casos de possessividade terminarem em páginas
policiais. Perante essa realidade, cabe à consciência, ao diagnosticar um parceiro
possessivo e ciumento, ver se ele se trata, se melhora, e refletir se é essa companhia
que ela quer ao lado dela.
Concessões. Uma única concessão ao ciúme, por exemplo, por parte mulheres que
gostam de roupas curtas pode ensejar novos cerceamentos. Hoje é a roupa, amanhã
é o penteado do cabelo, depois só pode falar com outro(a) na presença dele(a),
depois é proibindo de sair de casa.
Renúncia. Sempre vale a pena refletir sobre o nível de renúncia de uma
concessão. Às vezes se os argumentos forem razoáveis, é preciso ceder. Mas tudo
com autolucidez.

A vulnerabildiade e a Superficialidade
Relevância. É claro que existem detalhes relevantes e detalhes irrelevantes.
Porém, uma abordagem superficial sequer alcança o nível do detalhe.
Generalismo. O generalismo não é, geralmente, mera superficialidade. O
generalismo é visto por este autor como o detalhismo de maior relevante – o
detalhismo crítico, o passo anterior para a compreensão maior de um assunto, pela
erudição.
Analfabetismo. O que mais preocupa quanto à superficialidade é o analfabetismo
funcional. Milhões de pessoas vão a escolas e sequer aprendem decentemente a ler,
interpretar e escrever.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 193

Permanência. Com isto, permanecem extremamente superficiais nos mais


diversos assuntos, vivendo suas vidas manipuladas pelos próprios instintos, somente
aprendendo aquilo que vêm na televisão e escutam dos amigos.
Motivação. Para evoluirmos, cada um precisa encontrar aquilo que motiva a sair
da superficialidade para o generalismo. Eis 9 motivos para sair da superficialidade:
1. Oportunidades. A superficialidade restringe oportunidades, em todos os
sentidos: profissionais e relacionais. Ninguém que não é superficial busca parceiros
superficiais.
2. Anti-tédio. A superficialidade leva ao tédio constante, fazendo a consciência se
fixar na diversão tola. O aprofundamento nos estudos e nas reflexões, pelo auto
desafio, por outro lado, leva sempre a consciência a descobrir realidades inéditas
para si mesmo: nunca é entediante.
3. Ortoposturas. A superficialidade leva a consciência à posturas questionável à
luz da ética. Por outro lado, o aprofundamento no sentido do generalismo, se bem
feito, fatalmente evolui as posturas anti-éticas grosseiras.
4. Bem-estar. O aprofundamento da investigação acerca dos ambientes e
consciências com quem convive dá mais recursos à manutenção do bem-estar. Uma
consciência superficial sofre muito e busca fingir para si mesma que não possui
qualquer sofrimento.
5. Autoconstrução. A superficialidade leva a pessoa a ser escravo de doutrinas,
sem maiores reflexões acerca do que realmente fazem com suas vidas. O
aprofundamento pelo detalhismo crítico conduz a uma autoconstrução do próprio
pensamento, sem escravidão ou subserviências.
6. Anti-problemas. A superficialidade leva a consciência a o tempo todo estar
ocupada com problemas imediatistas, tornando impraticável o avanço maior na
solução definitiva dos problemas mais relevantes da sua vida.
7. Admiração. A superficialidade leva a consciência a admirar personalidades
muito imaturas, culminando na tentativa de imitação de modelos fracassados. O
aprofundamento leva a consciência a admirar personalidades mais maduras,
culminando na tentativa de imitação de modelos de excelência.
8. Autossuperação. A superficialidade leva a estagnação da vida e da consciência.
O aprofundamento leva às auto-renovações pelas reciclagens intraconscienciais.
9. Anti-belicismo. A superficialidade leva a consciência aos confrontos bélicos, ao
passo que, com o aprofundamento, nasce a defesa do anti-belicismo.
Assombro. No fundo, a superficialidade da franca maioria vem assombrando a
minoria que já despertou para a realidade do aprofundamento. Qual a sua
contribuição em face à necessidade clara e racional, para sobrevivência da
humanidade, de massificação dos aprofundamentos?

A vulnerabilidade e o Hedonismo
Definição. Segundo o dicionário Aulete, hedonismo é a “Doutrina que considera a
busca do prazer como o bem supremo, o principal objetivo da vida moral”.
Insatisfação. Este autor já observou muitas pessoas que vão ao cinema, a boates e
restaurantes, tomam todas, fazem muito sexo e parecem eternamente insatisfeitas.
Amoralidade. A doutrina hedonista é a rigor amoral, uma vez que a felicidade
consistiria em maximizar o prazer. Este autor alerta que prazer não é satisfação.
Paradoxo. O chamado paradoxo do hedonismo é conhecido há muito tempo. Ele
alerta que a perseguição consciente do prazer a todo custo é uma busca que pode
trazer mais desprazeres, do que levar à satisfação da felicidade.
194 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Futilidade. O fato é que em algum momento da vida, a própria pessoa hedonista


se cansa dos prazeres grosseiros, percebendo a futilidade que é a busca.
Vazio. Nisso, pode sobrevir o vazio existencial e a profunda melancolia.
Desperdício. A consciência verifica, na prática, o tempo perdido. Enquanto
investiu sua vida em prazeres grosseiros, alguns conhecidos aparentam estar muito
mais satisfeitos e também aparentam possuir uma relação muito melhor e mais
sadia com a vida.
Objetivo. Fica claro que a felicidade e a satisfação está muito mais ligada à
utilidade, que propriamente ao prazer. Se a consciência perceber tal coisa, ela busca
então efetivamente ter objetivos na vida.
Inexclusividade. É claro que a utlidade não é meramente o sentido da vida, porem
uma parte importante e relevante dela.
Auto-refinamento. A busca instintiva de se afastar da dor e buscar o prazer
começa a ser refinada. A consciência descobre que para se afastar da dor ela precisa
de conhecimento e experiência. E que os prazeres fugazes são seguidos de momentos
de insatisfação e sofrimento. Tão logo, ela se dá conta que o sentido da vida é evoluir
e não propriamente se afastar da dor e buscar o prazer.
Autoconhecimento. A pessoa então, verifica, na prática que quanto mais ela
conhece a respeito de si dos outros, melhor ela se sente.
Investimento. Contente com o resultado, ela busca então investir novamente
naquilo que lhe proporcionou maior satisfação e bem-estar: ela busca se auto
conhecer mais.
Autodescobrimento. A pessoa, então, descobre, na prática, que não precisa sofrer
para aprender. Então ela busca ativamente o conhecimento.
Inteligência Evolutiva. Ela verifica que a busca diária de lazer das pessoas para
descomprimir de uma realidade opressiva é, em realidade burrice, pois se ela
gastasse o mesmo tempo conhecendo novas realidades, ela poderia se sentir muito
melhor e estar muito mais satisfeita consigo mesma e com a vida. Nasce a
inteligência evolutiva.
Descompressão seletiva. Não que não possa haver momentos de descompressão,
de fato muitas vezes se está cansado física e psíquicamente. Porém passamos a
descomprimir de forma seletiva e não grosseira.
Conciliação. Buscamos, então, ativamente, conciliar nossos interesses e
obrigações. É busca pelo trinômio motivação-trabalho-lazer. Desta forma, aquilo que
fazemos é o que gostamos e aquilo que é obrigação, nós passamos a gostar também.
Autodisciplina. A pessoa verifica, na prática os resultados positivos da sua
autodisciplina, quando passa a levar a sério a sua evolução.
Inspiração. Tais resultados são colhidos pela consciência e inspiradores para si e
para os outros. A consciência não sente nenhuma saudade da sua condição anterior
hedonista, grosseira.
Cultivo. A pessoa verifica que Epicuro de certa forma estava certo, o prazer do
cultivo em coisas simples e serenas dá mais prazer e tem mais sentido que a busca
artificial hedonista.

A vulnerabilidade e o Salvacionismo
Definição. Salvacionismo é a postura pela qual a consciência busca no outro e fora
de si a salvação ou resolução de todos os seus problemas.
Ilusão. A essas pessoas, este autor sente informar: é ilusão procurar fora de si a
resolução para seus problemas.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 195

Pílula. Nenhum ser vai magicamente fazer você compreender a realidade por
você, nenhum ser vai lhe dar a pílula da evolução, nenhum ser vai evoluir no seu
lugar ou tirar a sua responsabilidade de se melhorar por você.
Facilitador. O fato é que, por mais que existam pessoas que facilitam a nossa
evolução, em realidade o trabalho em achar alguém próximo que lhe facilite o auto
aperfeiçoamento é seu. E nem sempre essas pessoas possuem tanta fama, e às vezes
até de boníssima qualificação. É claro que na maior parte das vezes somos tentados a
dar valor fama e reputação assistencial de outros, porém, até que ponto não se está
abusando destas pessoas, e menosprezando aquilo de bom que temos ao nosso
alcance?
Mina. Enquanto algumas seletas pessoas buscam o coaching, a fim de transporem
as dificuldades por si mesmas, milhares de conscins lavadas subcerebralmente estão
nas igrejas em busca da salvação e da vida eterna, não sabendo que elas mesmas são
como homens ou mulheres sentados em cima de mina de ouro: a própria
consciência.
Causalidade. É a própria consciência que determina o próprio estado ou situação.
Longe das metáforas toscas que dizem por aí, tais como “Você é o que você pensa”,
seguida pela indagação cética “estou pensando que sou bilionário, e cadê o
dinheiro?”, o fato é que a causalidade se dá em dois níveis: a partir da base
(fenômenos naturais, mecânicos) e a partir da sua consciência (fenômenos
conscienciais). Se você, por exemplo, não tivesse pensado e escolhido uma dada
profissão, jamais você poderia desempenhá-la. Ainda que você ache que tal coisa lhe
foi imposta. Crer que a causalidade se dá exclusivamente a partir da base é reduzir a
sua consciência a mera pedaço de carne com prazo de validade, o que não possui
bases experimentais modernas, conforme veremos.
Elenco. Certamente que poderíamos elencar variados casos curiosos em que
pessoas são manipuladas pelo referencial salvacionista de uma religião ou ideologia.
Mas façamos algo mais útil, vamos elencar 5 formas de o como se dá a manipulação
das pessoas pela religião e ideologias:
1. Salvação. Eles te dizem: fora daqui não há salvação. Note que na
Conscienciologia não se diz nada semelhante. A vontade de evoluir e o nível
evolutivo são condições da própria pessoa.
2. Pecado. Eles te dizem: não pode porque é pecado. Note que na
Conscienciologia inexistem pecados. O certo ou errado é objeto de julgamento da
própria consciência, sem influências místicas nem lavagens cerebrais.
3. Recompensa. Eles te dizem: se você fizer isso, então será recompensado na vida
eterna. Note que na Conscienciologia não tem nada disso. É claro que sua conduta
no presente afetará seu futuro, contudo sem refletir sobre a virtude das condutas,
legiões de consciências seguem querendo comprar seu lugar junto a Deus.
4. Cura. Eles te dizem: se você tiver fé poderá ser curado por Deus. Na
Conscienciologia não há nada parecido. A autocura é modelo integrado e holístico.
5. Bens materiais. Eles te dizem: para você conhecer o reino dos céus deve deixar
de ser materialista e se despojar de seus bens materiais, dai a mim o seu dinheiro.
Na Conscienciologia não há qualquer forma de culto à pobreza, nem tampouco a
essa forma de arrecadação de dinheiro. Todas as doações são espontâneas e não se
passam cestos de dinheiro.

A vulnerabilidade e os Engodos
Exemplo: Eis 16 engodos utilizados em diversos âmbitos do universo humano:
196 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

01. Cola de sapateiro. Engodo alimentar. Na cola de sapateiro há substâncias


voláteis que aplacam o sentimento de fome, sobretudo por parte de meninos de rua.
02. Iscas. Engodo alimentar. Na isca é utilizada uma peça ou ser morto com
finalidade de capturar outro ser.
03. Farinha. Engodo alimentar. Nesse sentido cabe o alerta quanto ao baixo valor
qualitativo nutricional e o risco de obesidade.
04. Ufologias. Engodo mercantilista. A falsificação do fenômeno ufológico com
finalidade mercantil, aos milhões de entusiastas bobocas da ufologia. Nesse sentido
cabe o alerta: ufologia é algo perfeitamente natural, em Conscienciologia.
05. Mercado. Engodo econômico. Os atos frequentes de vender algo que não
existe ou ainda não existe, notadamente em bolsas de valores.
06. Travesti. Engodo sexual. A procura pelo ludibriamento de homens por parte
dos travestis.
07. Pirataria. Engodo qualitativo. Os produtos piratas de qualidade inferior ao
original, alguns até perigosos. Nesse sentido cabe informar às injustiças impostas
pela máfia dos produtores de conteúdo (altos preços).
08. Falsificações. Engodo de status. As falsificações dos produtos de marca; o
aproveitamento da ingenuidade ou má fé do consumidor.
09. Sacolas retornáveis. Engodo ambiental. A hipocrisia da eliminação dos sacos
de plástico (em realidade os supermercados não querem preservar o meio ambiente,
mas repassar o custo das sacolas para o consumidor); a criação da necessidade de
gastos com sacos plásticos de lixo.
10. Sabor artificial. Engodo alimentar. Os biscoitos e alimentos mortos de sabores
artificiais vendidos como produtos saudáveis.
11. Castidade de Maria. Engodo religioso. A inviabilidade da gravidez sem o sexo
anterior comprovada pela ciência. A tentativa irracional de exaltação da virgindade
como virtude. Virtude é maturidade sexual.
12. Fim do mundo. Engodo religioso. A necessidade de salvação em decorrência
da crença no fim do mundo; a alienação quanto à manipulação religiosa.
13. Herói mau-caráter. Engodo de virtude. A necessidade por heróis assassinos,
como Tchê Guevara e certos Bandeirantes, com láureas de historiadores e da história
oficial.
14. Vilão maluco. Engodo artístico. A necessidade de caricaturar vilões, como nos
filmes de Batman; o apego à história oficial, por exemplo, do filme “Canudos”. Nesse
sentido cabe informar, o vilão pode estar ao seu lado e aparentar absoluta
normalidade.
15. Laranjas. Engodo criminoso. O ato de servir de dono de fachada.
16. Propagandas. Engodo artístico. A necessidade de buscar convencer para
vender. A ausência quase que total de ética no ramo. (V. TOSCANI, Oliviero)
Saturação. Se você está cheio dos engodos socialmente aceitos, outros até
defendidos pela sociedade patológica, bem-vindo ao clube.

A vulnerabilidade e a Irritabilidade
Irrealizações. A questão mais importante da irritabilidade, é a questão que ela
pode conduzir à irrealizações e decepções de todas as ordens.
Recorrência. Muitas vezes a consciência iniciante na auto-observação, após
irritar-se diz para si mesma: “lá fui eu de novo a me irritar”.
Frustrações. Tal consciência posterior evidencia grande exigência de
autodomínio, que em geral, são frustrações positivas, que no sentido da consciência
buscar das próximas vezes não se irritar com a mesma questão de novo.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 197

Ego observador. Tais exigências de autodomínio facultam o aparecimento do


chamado “ego observador” bastante descrito pela Psicologia. Esta condição
avançada permite a consciência a percepção instantânea dos fatos conscienciais, que
ocasiona um domínio maior das suas manifestações.
Causas. Apesar de alguns autores terem a irritabilidade com causa exterior
(contrariação), esta decorre de um conflito interior. Se uma ideia te causa irritação,
ainda que estapafúrdia, é porque você é inflexível, fanático ou justiceiro.
Questionamento. Em vista a tais realidades, como está você ante a irritabilidade?
Ainda é vulnerável a exterior ou já é personalidade forte de fato?

A vulnerabilidade e as Etapas da Vida


Características. A vida é feita de etapas ou fases, períodos que têm características
mais ou menos definidas.
Etapas. Quanto à cronologia da vida, eis 11 etapas ou períodos pelos quais
podemos passar:
1. Fecundação. Ocorrem as primeiras conexões holochacrais da consciência com o
que virá a ser seu corpo. A célula-ovo ou zigoto se forma pela fecundação do óvulo
por um espermatozoide.
2. Pré-natal. (9 meses). Intensifica-se o desenvolvimento embrionário e fetal,
além da maior fixação no corpo físico. Defeitos congênitos se desenvolvem nessa
fase. A influência direta das energias, emoções e comportamentos influenciam
diretamente na consciência. Cigarro e álcool são drogas que devem ser evitadas na
gravidez. É necessário estudar uma série de cuidados especiais, além de se estudar
formas de parto mais adequadas. Um bom médico sempre ajuda.
3. Primeira infância. (0 a 6 anos). Essa fase pode se caracterizar por extremos de
hiper-agressividade, revolta e sadismo esboçante. O porão consciencial atinge a
maioria esmagadora das pessoas nestas idades. Se em tal período ocorrer suporte
para o crescimento cognitivo, desenvolvimento da linguagem, habilidades motoras,
adaptativas e aspectos socio-emocionais, a criança será mais bem-sucedida na escola
e na vida.
4. Segunda infância. (7 a 9 anos). O pensamento evolui, se tornando mais flexível
e completo. Faculdades intelectuais são mais ostensivamente desenvolvidas. Este
período pode se caracterizar, por exemplo, pelo transtorno da hiperatividade e
déficit de atenção (que acomete 5 a 10% das crianças). Para quem está nesta idade o
porão consciencial acomete ainda uma boa parcela das pessoas.
5. Pré-adolescência. (10 a 12 anos). Começa a puberdade e iniciam-se os
primeiros conflitos. Nesse período é comum ocorrer a chamada crise de identidade,
na qual o jovem oscila entre atitudes de criança e de adolescente.
6. Adolescência. (13 a 17 anos). O período da adolescência pode se caracterizar
por mega-conflitos internos e externos (com a família). Em tal período normalmente
ocorrem crises de relacionamentos. O porão consciencial acomete uma parcela
menor das pessoas que estão nesta idade.
7. Maioridade. (18 a 26 anos). O período da maioridade consiste na fase em que
deve terminar o porão consciencial, e coincide com a maturidade fisiológica e
biológica do corpo físico.
8. Adultidade. (26 a 39 anos). Deveria indicar um estágio de maturidade
indiscutível.
9. Meia idade. (40 a 59 anos). Difere da adultidade, pois a consciência começa a
avaliar suas realizações. Podem ocorrer o banzo existencial (melin – melancolia
198 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

intrafísica) e as crises de meia-idade (vaidade, síndrome da beleza roubada). Se o


porão consciencial se estender por essa fase, as mudanças são mais infrequentes.
10. Terceira idade. (60-99 anos). Fase em que ocorre a implosão total das ilusões
prévias. Se a consciência decidir se cuidar, segue em direção à longevidade com
maior qualidade de vida. Fraturas e quedas são comuns a partir dessa idade.
11. Quarta idade. (acima de 100 anos). Geralmente caracteriza-se pela ampla
sabedoria e experiência, quando a consciência sente que não desperdiçou sua vida.
Os cuidados devem ser dobrados.
Vida. Nas etapas da vida, o importante é viver mais, com maior produção e
qualidade de vida.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 199

Profilaxias das Vulnerabilidades

Problemas somáticos
Por que não usar drogas?
Abuso. O abuso de drogas recreativas é um vício recorrente na sociedade
moderna (2015).
Efeitologia. Entre a efeitologia das drogas, destacamos as seguintes, em ordem
alfabética por droga, fornecidas pela Secretaria Nacional Antidrogas, em 2011:
1. Álcool. Eis a efeitologia do álcool etílico: “O uso prolongado pode ocasionar
doenças graves como, por exemplo, cirrose no fígado e atrofia (diminuição) cerebral.
O uso excessivo pode provocar náuseas, vômitos, tremores, suor abundante, dor de
cabeça, tontura, liberação da agressividade, diminuição da atenção, da capacidade
de concentração, bem como dos reflexos, o que aumenta o risco de acidentes.”
2. Alucinógenos. São substâncias extraídas de plantas ou produzidas em
laboratório que provocam alucinações. Entre elas há destaque para o LSD, PCP,
psilocibina (extraída de cogumelos) e mescalina (extraída de cactos). Produz:
“Efeitos semelhantes aos da maconha, porém mais intensos. Alucinações, delírios,
percepção deformada de sons, imagens e do tato. Podem ocorrer “más viagens”, com
ansiedade, pânico ou delírios.”
3. Anfetaminas. As anfetaminas, em geral, “Podem causar ... insônia, ansiedade e
agressividade. Em doses altas podem aparecer distúrbios psicológicos graves como
paranoia (sensação de ser perseguido) e alucinações. Alguns casos evoluem para
complicações cardíacas e circulatórias (derrame cerebral e infarto do miocárdio),
convulsões e coma. O uso prolongado pode levar à destruição de tecido cerebral.”
4. Cigarro. Nicotina é uma droga da folha do fumo, que “Reduz o apetite,
podendo levar a estados crônicos de anemia. O uso prolongado causa problemas
circulatórios, cardíacos e pulmonares. O hábito de fumar está frequentemente
associado a câncer de pulmão, bexiga e próstata, entre outros. Aumenta o risco de
aborto e de parto prematuro. Mulheres que fumam durante a gravidez têm, em
geral, filhos com peso abaixo do normal.”
5. Cocaína e crack. É uma substância química extraída da folha de coca, planta
encontrada na América do Sul. Produz: “Pode causar taquicardia, febre, pupilas
dilatadas, suor excessivo e aumento da pressão sanguínea. Podem aparecer insônia,
ansiedade, paranoia, sensação de medo ou pânico. Pode haver irritabilidade e
liberação da agressividade. Em alguns, casos podem aparecer complicações
cardíacas, circulatórias e cerebrais (derrame cerebral e infarto do miocárdio). O uso
prolongado pode levar à destruição de tecido cerebral.”
6. Ecstasy. O MDMA (metileno-dióxi-metanfetamina) é uma substância sintética
do tipo anfetamina. Efeitos: “Alucinações, percepção distorcida de sons e imagens.
Aumento de temperatura e desidratação, podendo levar à morte. Com o uso
repetido, tendem a desaparecer as sensações agradáveis, que podem ser substituídas
por ansiedade, sensação de medo, pânico e delírios.”
7. Maconha. O THC (tetraidrocanabinol) da cannabis sativa geralmente provoca:
“...problemas com o tempo e o espaço, falar em demasia e fome intensa ... Prejuízo
da atenção e da memória para fatos recentes; algumas pessoas podem apresentar
alucinações, sobretudo visuais. Diminuição dos reflexos, aumentando o risco de
acidentes Em altas doses, pode haver ansiedade intensa; pânico; quadros
200 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

psicológicos graves (paranoia). O uso contínuo prolongado pode levar a uma


síndrome amotivacional (desânimo generalizado).”
8. Narcóticos. São considerados narcóticos o ópio e seus derivados, como a
heroína. São extraídos da papoula ou produzidos sinteticamente em laboratório.
Provoca: “Sonolência, estado de torpor, alívio da dor, sedativo da tosse. Sensação de
leveza e prazer. Pupilas contraídas. Pode haver queda da pressão arterial,
diminuição da respiração e dos batimentos do coração, podendo levar à morte. Na
abstinência (interrupção do uso): bocejos, lacrimejamento, coriza, suor abundante,
dores musculares e abdominais. Febre, pupilas dilatadas e pressão arterial alta.”
Fatalidade. A mera vontade de experimentar esse tipo de drogas pode ser fatal.
Devemos recorrer à medicina quando enfrentamos um problema no corpo?
Benção. A medicina é uma benção humana da ciência. O fato é que ela vem
ajudando sobremaneira na manutenção da vida e qualidade de vida de bilhões de
consciências.
Questionamentos. A evolução expressiva das últimas décadas, nos levam ao
questionamento, qual serão os limites da medicina? Será que futuramente a
medicina avançará a ponto de controlar complemente o processo da vida?
Fatos. Tais perguntas são pertinentes e supostamente racionais, quando
analisamos fatos relevantes para ciência médica dos últimos anos que corroboram
ou não para esta futura realidade:
01. Acupuntura. O reconhecimento da acupuntura como especialidade médica. A
admissão de algum mecanismo sutil incompreendido (bioenergias?) que regula o
corpo.
02. Antibióticos. A descoberta de diversos antibióticos. O combate público ao seu
uso indiscriminado.
03. Antidepressivos. O reducionismo da depressão à deficiência cerebral da
produção de certas substâncias químicas.
04. Câncer. A primeira vacina contra o câncer desenvolvida no Brasil, que
interrompe o avanço da doença em 80% dos pacientes com melanoma ou tumores
de rim. As mudanças no tratamento gold-standard (padrão-ouro).
05. Células-tronco. A regeneração de diversos tecidos através das células-tronco.
06. Clonagem. A clonagem de mamíferos.
07. Coração artificial. O coração artificial.
08. Ginástica laboral. A recomendação da ginástica laboral na prevenção de
traumas cumulativos, como LERs (Lesão por esforço repetitivo) e DORTs
(Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
09. Hérnias de disco. A técnica para tratar hérnias de disco que dispensa
cirurgias.
10. Hiperatividade. O reducionismo da hiperatividade a distúrbio químico
cerebral.
11. Máfia de branco. O pagamento de propina médicos americanos para publicar
estudos clínicos sobre remédios, levando alguns investidores (indústria
farmacêutica) a lucrar muito na bolsa.
12. Oftalmologia. As técnicas oftálmicas que permitem que muitos enxerguem
pela primeira vez ou voltem a enxergar, inclusiva as através da cibernética (implante
de chips).
13. Siesta. O reconhecimento dos benefícios do cochilo à tarde: estudos mostram
que sono rápido durante expediente beneficia trabalhadores e fazem aumentar sua
produtividade.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 201

14. TPM. O reducionismo dos distúrbios do comportamento feminino à tensão


pré-menstrual, que afeta 75% das mulheres.
15. Vacinas. O uso irresponsável de vacinas, como a da gripe suína. A vacinação
contra a gripe suína (H1N1) pode aumentar as chances de uma doença chamada
Síndrome de Guillain-Barré, que afeta nervos responsáveis pela função motora,
impedindo a locomoção, segundo neurologistas. Tudo indica que tal epidemia foi
superestimada pela mídia (a serviço de grandes laboratórios?).
16. Vida sintética. A criação do primeiro ser vivo feito 100% de DNA sintético –
produzido em laboratório (transferência de DNA sintético à “carcaça” de outra
bactéria).
Profilaxia. Os fatos médicos estão aí a quem se dispor a pesquisar. Há evidências,
contudo, inegáveis dos benefícios da medicina. Apesar de tal ferramenta poderosa,
este autor vê com muito melhor olhos os estudos e a aplicação da medicina
preventiva ou profilática. Afinal, chega de doenças.
Que cuidados a pessoa deve ter com o próprio corpo?
Tirania. O corpo físico é um verdadeiro tirano. Isso porque ele exige certos
cuidados constantemente.
Consciência. Muitas vezes, a consciência quanto aos cuidados com o corpo físico
(soma) só chega depois de certa idade. Algumas vezes nem com certa idade. Eis 9
itens, que sua consciência deve estar atenta, com a finalidade de prevenir doenças:
1. Água. Se hidratar é importante. No mínimo 2 litros de água por dia é o
recomendado por médicos.
2. Celulares. A radiação de celulares, em proximidade ao corpo pode contribuir
para o câncer, dizem especialistas. O ideal é falar o mínimo possível ou extinguir seu
uso.
3. Desodorantes. Alguns médicos dizem que o trióxido de alumínio presente nos
desodorantes antiperspirantes pode causar o acúmulo de alumínio no corpo ao
longo das décadas de uso. Já foi estabelecida a conexão entre o depósito de sais de
alumínio no cérebro e o mal de Alzheimer. Waldo Vieira recomenda a não utilização
de qualquer desodorante, pela afirmação de que o odor é indício de intoxicação
energética e que tal ocorrência deveria ser sanada com um banho. Em virtude de tal
recomendação, este autor teve que conviver anos com pessoas com CC, durante seu
voluntariado no IIPC. Há de se reconhecer impossibilidade da maioria esmagadora
das consciências, na vida moderna, poderem tomar banho à sua vontade. É verdade
que este autor se preocupa com tais possíveis efeitos colaterais retardados dos
desodorantes, porém dos males o menor.
4. Dieta. A dieta é fator importante de saúde. A dieta mais adequada aos seres
humanos é a frutívora predominante não-exclusiva. Não que só se tenha que comer
frutas. O ideal é não ficar só no vegetarianismo em função do problema de carência
de nutrientes. Comer um pouco de tudo é essencial para uma boa saúde. Também, é
importante evitar os alimentos tipo junk food e de leite e seus derivados, a exemplo
de biscoitos e assemelhados, além de observar a quantidade de sal. Lembre sempre
que aquele desconforto que você sente pode ser fruto de uma dieta inadequada.
5. Garrafas PET. Todo químico sabe que o armazenamento de garrafas PET em
galpões não climatizados e com telhas de cimento amianto ou outro material
termicamente pobre (a maioria) faz o plástico liberar no líquido uma substância
chamada dioxina, que é cancerígena. E na vida moderna é difícil escapar dessa
realidade.
6. Lâmpadas fluorescentes. A luz das lâmpadas fluorescentes pode causar câncer,
apesar de economizar energia, segundo o médico Waldo Vieira. Fora isso, esse tipo
202 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

de luz interfere no ciclo circadiano (ciclo dia/noite, que regula a produção de


melatonina).
7. Panela. A panela de alumínio, quando areada com palha de aço, perde sua
camada protetora, e coloca o alumínio em contato diretamente com a comida,
podendo depositar alumínio no corpo.
8. Periódicos. Realizar exames com certa periodicidade, e não só quando está
sentindo alguma coisa, é essencial para manter uma boa saúde. A medicina
preventiva é uma benção. Só para se ter ideia, estima-se que 1,2 bilhões de pessoas
no mundo são portadoras da ascaris lumbricoides (lombriga). Não seria adequado
fazer check-ups regulares ao menos de sangue, urina e fezes?
9. Tanques. Os tanques de cimento amianto, já proibidos em diversos países, e
ainda permitidos no Brasil (2012), cujo uso aumenta o risco de câncer. Muitos
imóveis antigos negligentemente ainda conservam tanque de tal material. Você sabe
de que é feito o seu tanque?
Questão. Você cuida do seu soma com adequação, ou simplesmente é relapso com
ele, cometendo um autocídio lento e velado?

Quais prescrições da ciência no que tange ao item limpeza?


Reflexão. A obsessão pela limpeza é algo a se pensar. O relapsismo quanto a ela
também. Eis 17 itens que podem carecer de maior reflexão:
01. Água Sanitária. A fé na água sanitária para a limpeza (ação bactericida e
alvejante); o resíduo que posteriormente reage com oxigênio do ar, empretecendo e
deixando com aspecto de mais sujo, tornando necessária a compra eterna do
produto a fim de manter o aspecto de limpo.
02. Anti-sépticos. A mediocridade do mercúrio cromo (banido do Brasil em 2001)
e do mertiolate® como bactericida; a água oxigenada e o álcool iodado como
escolhas mais eficazes.
03. Colutórios. O uso prolongado dos anti-sépticos bucais que possuem álcool em
sua fórmula podem causar diversos problemas.
04. Cotonetes. O vilão da otorrinolaringologia; o uso demasiado frequente
questionável; os casos de perfuração do tímpano pelo mau-uso.
05. Descargas. O dar o descarga com a tampa da latrina aberta, em função da
suspensão de partículas potencialmente contaminantes no ar (sua escova de dente,
na pia, agradece).
06. Desinfetantes. Os resíduos de desinfetantes provocadores de alergias e
intoxicações; a novidade eficiente da limpeza doméstica através de vapores.
07. Detergentes. Os detergentes, mesmo os biodegradáveis, causadores, quando
descartados na natureza, do fenômeno das marés vermelhas, a proliferação de algas
Pirrofíceas, causando desequilíbrio do ecossistema (morte de peixes por
entupimento das brânquias, menos oxigênio na água, neurotoxinas fatais ao
homem).
08. Lavagem de vegetais. A lavagem prévia de vegetais e frutas, que torna mais
fina a camada de proteção natural de frutas e vegetais (deve-se lavar na hora de
usar); a lavagem de folhas com água e água sanitária, a fim de exterminar a
possibilidade de contaminação por Vibrio cholerae, o agente etiológico da cólera.
09. Leite de rosas. A limpeza profunda da pele através da fórmula original de leite
de rosas, notadamente às pessoas expostas à poluição do ar dos grandes centros
urbanos; a evidência de que a espécie humana precisa mudar a propulsão dos seus
veículos.
10. Lenços. A não esterilização de lenços de pano e o seu compartilhamento.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 203

11. Papel Higiênico. O uso antiecológico de bilhões de árvores somente para


limpar as bundas humanas; a higiene realmente questionável, sem ducha ou banho
imediatamente após seu uso.
12. Pasta de dentes. A pasta de dentes de eficácia não comprovada, com flúor
abaixo de 1000 ppm; O uso de pasta de dentes abrasiva (branqueadora) vendidas
irresponsavelmente sem contraindicação, piorando a defesa dental.
13. Sabão em pó. O não entendimento do uso correto do sabão em pó nas
máquinas de lavar pela ignorância de donas de casa e secretárias do lar; o uso em
excesso potencialmente causador de alergias; os produtos químicos adicionados
somente para espumar mais (tapeação); o menosprezo do sabão concentrado para
lavar roupa.
14. Sabonete. O uso questionável de sabonetes bactericidas pela fragilização da
pele; o sistema imunológico de madame; O uso sempre recomendável dos sabonetes
hidratantes, que (obviamente) são mais caros.
15. Saponáceos. Os saponáceos cujo resíduo reagem com ar, empretecendo as
pias, causando a necessidade de seu uso e limpeza mais frequentes.
16. Xampus. Os xampus que causam alergia e queda de cabelo.
Que tipo de hábito faz bem à saúde?
Definição. Saúde vem do latim salute, que significa "salvação", "conservação da
vida".
Condutas. Eis 4 exemplos de condutas divulgadas como promotoras da boa
saúde, comentadas:
1. Vinhos. O consumo de uma taça de vinho por dia para proteger o coração.
Comentário: Não é o álcool que protege o coração e sim os bioflavonoides presentes
na uva, que poderiam ser consumidos in natura <na forma natural>, o que, na
opinião do autor, é muito mais negócio.
2. Salmão. O consumo de salmão a fim de obter Omega-3. Comentário: É inócuo
se o salmão for de cativeiro.
3. Suplementos vitamínicos. O consumo de suplementos vitamínico. Comentário:
Vendido em comprimidos com doses acima da necessidade diária. Uma dose
fisiológica necessária para uma mulher grávida de vitamina C, por exemplo, é 60
mg, enquanto que um comprimido efervesceste na farmácia é 1g. Tal fato
sobrecarregaria desnecessariamente os rins, que teriam que excretar o excesso.
4. Plástico. O uso de plástico em recipientes de alimentos é comumente divulgado
e amplamente aceito. Comentário: O aquecimento, a lavagem com detergentes
fortes, ou se colocar alimentos ácidos em certas embalagens plásticas, como
mamadeiras, copos e garrafas de água, está associado a tumores e infertilidade.
Tipos. Existe 4 tipos de saúde: a somática, a energossomática ou holochacral, a
psicossomática e a mentalsomática. A boa saúde é uma decorrência de uma
homeostase perfeita em todos os seus veículos de manifestação.
Doença. Toda manifestação física de uma doença possui significados pessoais na
vida de cada um. Uma simples rinite alérgica pode ser tida como um sinal que algo
não cheira bem na sua vida. Uma dor de cabeça pode significar um problema que
você não quer enxergar. E por aí vai. Nossa mente cria várias doenças, a fim de que
pensemos melhor na vida.
Reducionismo. É claro que é importante não reduzir uma doença a um único
corpo, é preciso um tratamento integral.
Hábitos. No âmbito da profilaxia das doenças, eis 13 hábitos que este autor
considera positivos:
1. Aumentar frutas legumes e verduras.
204 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

2. Comer feijão 4x por semana (sem carnes gordurosas).


3. Reduzir alimentos gordurosos.
4. Reduzir sal.
5. Fazer 3 refeições e um lanche.
6. Reduzir doces.
7. Reduzir álcool e refris. Procurar beber água, em vez disso.
8. Comer devagar.
9. Manter o peso.
10. Ser ativo (30 minutos de atividade físicas por dia).
11. Mobilizar energias.
12. Evitar aborrecimentos.
13. Alimentar o cérebro com novas informações todos os dias.
Questionamentos. E você como está ante a realidade da saúde holossomática? Já
a busca com total determinação?
Que tipo de hábito alimentar podem se tornar nocivos à saúde?
Aprendizado. Em meio aos apelos onipresentes das comidas não sadias, o ato de
se alimentar sadiamente é, sobretudo, um ato de aprender a dizer não aos excessos.
Extremos. O ato de se alimentar pode se tornar um vício. Há compulsões
extremas como a bulimia e a anorexia.
Nocividade. Eis 15 tipos de alimentos fáceis de se viciar, nocivos quando em
excesso, discriminados em ordem alfabética:
01. Biscoito: biscoito recheado; bolacha cream-cracker; bolacha de água e sal;
bolacha Maria. Altas calorias, o glicoderivado amido.
02. Chocolate: chocolate branco; chocolate com elevado nível de cacau; chocolate
meio-amargo; chocolate preto. Gorduras diversas, altas calorias.
03. Doces: doce de leite; doce de goiaba; doce de banana. Altas calorias, o
glicoderivado sacarose.
04. Docinhos: bombas de chocolate; brigadeiros; cajuzinho; casadinhos; doce de
nozes. Altas calorias, o glicoderivado sacarose.
05. Gema de ovo: Gordura, aumento do colesterol, altas calorias.
06. Leite: leite de cabra; leite de soja; leite de vaca. Proteínas lácteas, gordura
(leite integral), alimento inadequado para adultos.
07. Linguiça: linguiça toscana; linguiça portuguesa; linguiça calabresa; Josefina.
Altas calorias, a gordura.
08. Manteiga: gordura, altas calorias.
09. Margarina: margarina culinária; margarina tradicional. Alto teor de gordura,
ilusão de ser saudável, em função de ser produto vegetal. Mais prejudicial que
manteiga à luz dos conhecimentos modernos da bioquímica humana.
10. Pães: pão francês; pão de batata; pão fatia; pãozinho de aniversário (Bahia);
saltenhas; enrolados. Altas calorias, o glicoderivado amido.
11. Queijos: requeijão cremoso; queijo mussarela; queijo prato; queijo tipo reino.
Altos teores de gordura.
12. Quitutes: abará; acarajé; bolinho de estudante; cocada branca; cocada preta;
cuscuz de milho (cuscuz nordestino); cuscuz paulista; mungunzá. Altas calorias, sal e
açúcar.
13. Salgadinho: batatas fritas de sabores diversos; salgadinho com queijo;
salgadinho de milho; salgadinho de requeijão; salgadinho imitando tacos. Sal e
óleos, altas calorias.
14. Frituras: bolivianos; coxinhas; kibes; batatas fritas. Óleo e sal, altas calorias.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 205

15. Sanduíches: americano; cheeseburguer; hambúrguer; hambúrguer com queijo


chedar; x-bacon; x-egg; x-tudo. Gordura, altas calorias.
16. Sementes: amendoim; castanha de caju; nozes. Óleos, altas calorias.
Remissiologia: 1. Identificação dos excessos quanto a alimentos não saudáveis. 2.
Autopoliciamento do consumo indevido desses mesmos alimentos. 3. Reeducação
alimentar.
Onivorismo. Outro extremo é a questão vegetarianismo-onivorismo, questão
frequente entre as consciências que pensam em evolução. A opção pelo
vegetarianismo é questionável quando se trata de saúde do corpo humano, por uma
série de questões. O ideal para viver com saúde é priorizar as frutas e vegetais, mas
não deixar de se alimentar de carne com certa frequência. Isso pode gerar incômodo
a muita gente, porém há coisas muito mais relevantes a serem mudadas dentro de
nós.

O que dizer da supervalorização da estética corporal?


Definição. Estética, segundo o dicionário Aulete é o “Caráter ou concepção do que
é belo; BELEZA”.
Corpo. O materialismo conduz à supervalorização da estética corporal, em
prejuízo de outras qualidades e, até mesmo, da vida humana, como nesses 8 casos
coletados pelo autor (V. sessão bibliográfica específica):
1. Anorexígenos. O uso constante de anorexígenos (redutores de apetite) (muito
usados para o emagrecimento) pode produzir sérios efeitos negativos, como estado
de pânico, agressividade, comportamento violento, alucinações, depressão
respiratória, convulsões, coma e até morte.
2. Deformidades. LSS, travesti de 32 anos que aplicou silicone industrial nos
quadris por falso profissional e teve que ser encaminhado para nova cirurgia.
3. Deformidades II. Mulher cuja doença mental a levou a realizar mais de 20
plásticas, causando múltiplas deformidades.
4. Hematomas. Os hematomas causados por uma técnica lipolítica (que destrói
células de gordura) conhecida como eletrolipoforese.
5. Inchaços. MO, mulher de 43 anos que fez lipoaspiração e teve um vaso linfático
rompido e hoje é obrigada a conviver com inchaços na perna.
6. Morte. A.B.L., mulher de 27 anos que morreu após fazer uma lipoaspiração em
São Paulo, após economia de 2 anos para realizar procedimento.
7. Morte II. C.M.P., Psicóloga de 31 que não era sequer gorda e morreu durante
lipoaspiração.
8. Termogênicos. O uso de termogênicos (aceleradores do metabolismo) possui
riscos, pela elevação da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, podendo causar
até uma parada cardíaca.
Irracionalidade. Tais fatos levam este autor a pensar que desprezar os perigos e
prejuízos das intervenções estéticas corporais em função de um ideal estético é
irracionalidade e por economia de males só devem ser realizadas com
acompanhamento de um bom médico.
Riscos. Há quem advoga que é possível a realização de tais procedimentos sem
riscos, em se tomando uma série de cuidados para evitar tais ocorrências, a saber,
principalmente a escolha do profissional. Este autor reconhece que tais cuidados
reduzem os riscos, porém alerta: a maior parte dos procedimentos cirúrgicos têm
expressivos riscos.
Transtorno. Cabe sempre alertar quanto ao transtorno ou síndrome da feiura
imaginária, mal que acomete 14% das pessoas que buscam intervenções estéticas.
206 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Carência. Por detrás da necessidade ou busca premente por beleza exterior está a
carência e inconsciência da beleza interior.
Contra-argumento. Alguns contra-argumentam que tal visão é utópica e que
mulheres e homens feios têm menos chances na prospecção de parceiro ou
companheiro.
Busca suave. Essa realidade é inegável, porém este autor não esta sugerindo que
as consciências deixem de se preocupar com a própria estética, porém, recomenda
uma busca mais suave, menos extrema e menos fanática, em que a beleza exterior
seja um reflexo da beleza interior e dos cuidados com corpo físico.
Recomposição. Há casos, contudo, em que a medicina estética cirúrgica é
positiva. A correção da deformidade evita estigmas. Como o caso da cirurgia
reparatória de mama em caso de mastectomia (hoje, no Brasil, de caráter obrigatório
aos planos de saúde) e de uma criança deformada que realizou cirurgia facial
profunda com uso de biomaterial, através de procedimentos exitosos na correção de
defeitos na fissura lábio palatina – o chamado lábio leporino, incluindo o uso nova
substância sintética que estimula crescimento ósseo.

Como lidar com o sedentarismo?


Dificuldade. Um dos aspectos mais difíceis da vida moderna é o sedentarismo.
Cada vez mais máquinas fazem o trabalho, e nossa falta de atividade física reverte-se
em afecções ou doenças do corpo.
Conhecimento. Embora a esmagadora maioria de nós saiba racionalmente da
necessidade da atividade física regular para a manutenção da saúde, o fato é que não
conseguimos implantá-la na nossa rotina.
Armadilhas. Eis 13 armadilhas que conduzem ao sedentarismo:
01. Autocorrupção. A auto-corrupção: “se ninguém faz exercício, porque eu vou
fazer?”.
02. Autodesculpas. As desculpas eternas, tais como “não tenho companhia”.
03. Autojustificativas. As justificativas: “só não faço hoje, é por um bom motivo”,
e quando se dá conta, está há um mês sem realizar exercício.
04. Cobranças. As cobranças exteriores excessivas e constantes, às vezes até de
pessoas sem autoridade moral (e este autor respeita os gordinhos, pois ainda, em
2015, é um), que só fazem diminuir a vontade de fazer as coisas, por reação reativa
instintiva contra a opressão.
05. Desgaste. O sentir-se como uma dobradiça enferrujada ao fazer exercício.
06. Disciplina. A falha em se disciplinar para realizar atividade física.
07. Doença. O ato de achar que porque tem uma doença, não deve se cuidar
realizando alguma atividade física.
08. Gosto. A falha em gostar de suar e realizar atividade física.
09. Imediatismo. A falta de visão de longo prazo.
10. Rotina. A falha em estabelecer uma rotina de exercícios.
11. Rompantes. Os rompantes ocasionais pela decisão de fazer exercícios,
exercitando em excesso, ficando exausto e dolorido, seguido da desistência
novamente.
12. Sedução. As coisas dezenas ou centenas de vezes mais interessantes para se
fazer do que se exercitar.
13. Traumas. Traumas infantis acerca da realização de exercícios. No caso do
autor, houve, na sua infância, impressionamento pelo seu corpo ficar repleto de
manchas vermelhas, após exercitar-se, em várias ocasiões. Além disso, doía fazer
exercício. Minha mãe me dizia que eu tinha alergia ao meu próprio suor. Bastou para
ficar com medo de fazer exercício.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 207

Sensação. O fato é que nunca me senti bem realizando exercícios. Talvez o que
mais afaste as consciências dos exercícios seja realmente porque não se sentem bem
os fazendo.
Facilitadores. Nos períodos que mais consegui manter o hábito, destacam-se 6
fatores que facilitaram, o que o leitor deve pesquisar em si:
1. O querer uma boa aparência física para conseguir uma namorada bonita.
2. O não encarar a decisão como um virar de página.
3. A “bronca” de uma pessoa com autoridade moral.
4. O pré-estabelecimento de hora certa para realizar a atividade.
5. O auto-desafio em estar realizando algo para melhorar as limitações do meu
corpo.
6. O buscar fazer algo mais complexo e desafiador do que meros exercícios físicos
ordinários (i.e.: esteira, caminhadas).
7. O exercício ligado ao autoconhecimento.
Compreensão. É preciso compreender, não só racionalmente, mas na prática, que
a saúde tem um preço, e que os anos de vida adicionais compensam o tempo
investido.
Por que a riscomania é prática condenável?
Definição. Riscomania é a mania de arriscar-se por diversão, ambição, ou mesmo
só pela sensação de adrenalina. É uma forma de irracionalidade máxima aplicada à
vida pessoal.
Loteria. Brincar de roleta-russa com a vida é literalmente jogar na loteria ao
contrário. É ser contra a vida e contra o bem de nós todos, inclusive o seu próprio.
Práticas arriscadas. É claro que a vida é um risco e realmente há situações que
nós devemos nos arriscar. Muitos se entregam, porém, a um sem número de práticas
arriscadas, com base nesse argumento.
Discernimento. Cabe aí o discernimento da pessoa. Até que ponto é necessário ou
mesmo racional se assumir um risco? Tomemos um exemplo do cotidiano. Será que
é racional praticar esportes radicais? Qual a finalidade de se assumir esse risco? Ela
é nobre? Ou é espúria?
Esportes radicais. Por dia, milhares de pessoas realizam práticas publicamente
reconhecidas como arriscadas só pelo prazer. A lista dessas práticas é extensa:
arvorismo, asa delta, base jumping, bóia-cross, bungee jump, canoagem, canyoning,
cavalgada, caving, mergulho, mountain biking, montanhismo, off-road, patinação,
paragliding, paraquedismo, rafting, rapel, sandboarding, skate, skydiving,
snowboarding, surfe, trekking, vela, wakeboard, wind surf. Até que ponto a prática
desses esportes não representa uma riscomania?
Jogos. Há ainda aqueles que se arriscam investindo em bolsas de valores sem o
conhecimento, outros que se enveredam pelos cassinos da vida, as roletas, os
bacarás: são verdadeiros riscomaníacos. Riscomania é patologia.
Decisão-risco. Em geral, as decisões deveriam ser tomadas em função dos riscos.
Ao menosprezarmos os riscos, geralmente tomamos más decisões.
Riscolatria. A riscolatria é a prima maior da riscomania, e consiste na idolatria
irracional de se arriscar. É quando o "tesão" por se arriscar toma conta do indivíduo
a ponto de perturbar sua racionalidade.
Gravidade. O riscólatra já está tão viciado em riscos que nada nem ninguém o faz
parar. Esse geralmente, infelizmente só para quando algo de grave acontece.
Exemplo. Só à beira da morte, o rapaz que o paraquedas não abriu, admite que
fez besteira. Deveria ter prestado mais atenção aos riscos.
208 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Racionalidade. Nós não precisamos ser assim. Podemos ser mais racionais em
nossas manifestações. O nosso futuro depende essencialmente de nós mesmos.
Saída. A saída da riscomania é o discernimento e a racionalidade. Simples
questões podem ser usadas no combate à riscomania, como: "isso que estou fazendo
vai me trazer benefícios que não o prazer imediato?", "o que faço vai ajudar outras
pessoas?", e "vale a pena me arriscar a fazer isso?".
Resposta. Se a resposta for sim a essas perguntas, então não poderá ser
considerada como riscomania, mas como risco calculado.
Calculismo. Há quem diga que o calculismo é algo negativo e deve ser condenado
como atitude. Porém, o leitor vê outra alternativa ética para a consciência senão
estar frequentemente calculando riscos?
Frieza. Há quem argumente que o calculismo é frio e por isso é condenável. Por
que será? Quem ganha com o próprio emocionalismo exacerbado?
Carpe diem. Até que ponto o carpe diem absoluto é válido? Qual a sua noção de
desfrutar da vida?
Chances. Para que abusar da boa sorte? A quem abusa da boa sorte sinto
informar, as chances estão contra você. A sorte está contra você. Se você se arrisca
demasiadamente e se sai bem da primeira vez, nas próximas vezes suas chances são
bem menores. É uma questão de probabilidade.
Por que a higiene pessoal moderada é importante?
Porque ela faz bem ao corpo. A mania por limpeza, contudo, separa as pessoas. A
relapso com a limpeza também. O ideal não está nos extremos.
Há casos extremos:
1. Uma pessoa observava na favela a seguinte cena: um menino que deixou seu
bico cair no esgoto e em seguida a mãe dando uma bronca no menino porque queria
colocar na boca o bico sujo. Até aí, tudo normal, se não fosse pelo que aconteceu em
seguida: ela pegou o bico limpou na própria blusa e devolveu ao menino.
É verdade que tal cena chocante revolta, mas o fato é que as pessoas não levam os
micróbios e germes a sério como deveriam, por ignorância. Micróbios e germes
podem realmente lhe fazer mal.
2. Uma mulher revelou ao seu ex que que sentia nojo de beijá-lo, pois, após comer
certos tipos de alimentos, era relativamente comum ficar algo na contenção
(ferrinho que fica na boca depois de usar aparelho) e nos dentes.
Talvez a obsessão pela limpeza atrapalhe as coisas acontecerem naturalmente.
Não vejo homens e quase nenhuma mulher levarem suas escovas de dente e fio
dental para as festas ou quando almoçam fora. Espera-se algumas horas para se
fazer a higiene quando já está em casa. É claro que talvez isso não seja o ideal, mas é
o que é realista.
Então, isso significa que exigência exacerbada por limpeza pode atrapalhar o dia
a-dia da própria pessoa.
A questão é o equilíbrio. Tomemos como exemplo o caso de sabonetes com
bactericidas. São vendidos a torto e à direita como sendo eficientes contra os germes,
que protege a pele, quando na verdade, de acordo com o que eu estudei em
medicina, esses mesmos sabonetes influenciariam de maneira desfavorável a se
exterminar a flora bacteriana natural da pele, tornando a pele mais susceptível ao
surgimento de diversas doenças. Temos trilhões de bactérias conosco, e quando
perdemos esse equilíbrio para mais ou para menos, a doença pode surgir.
Se formos nos preocupar com bactérias em demasia, poderíamos chegar a ponto
da obsessão como retratado no filme “Melhor é Impossível”, em que um personagem
tinha transtorno obsessivo-compulsivo a ponto de só pisar nos centros dos pisos,
pois no rejunte estariam a maior parte das bactérias.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 209

Por que cuidar da saúde física é importante?


Pois é através da manutenção do corpo que podemos evoluir. É possível que
alguma pessoa tenha certo orgulho a ponto de deixar de tomar medicamentos de uso
contínuo necessários. Isso dá a impressão à ela que ela É doente, e não que está está
doente. E nisso ela termina se privando de uma qualidade de vida maior por
orgulho. Quantas pessoas, por exemplo hipertensas, não aceitam tomar
medicamentos para pressão continuamente? São pessoas que não estudaram tanto
quanto o médico para saber como o corpo funciona e reage aos remédios. Uma
conhecida não queria tomar o remédio de pressão todos os dias e volta e meia
passava mal. Isso porque temos uma noção instintiva de que um remédio deve
atacar um sintoma, quando ele acontece, e o fato é que o corpo é mais complexo que
isso. Certa vez tive um amigo que estava querendo parar de tomar antidepressivos,
ele então, por conta própria, resolveu que tomaria um dia sim e um dia não e iria
espaçando a medicação. Quando acabar passou muito mal, e quando me revelou que
estava fazendo isso tentei explicar que o que teria que se fazer era reduzir a
dosagem, não a frequência com que ele tomava, e era justamente isso que estava
causando o que estava sentido. Tudo porque ele decidiu as coisas por conta própria
sem conhecer direito!
Se você por algum motivo precisa permanentemente ou temporariamente de um
medicamento para manter sua saúde física, a dica que dou é: não seja orgulhoso.
Isso porque isso termina gerando maior sofrimento para a pessoa do que se ela
tomasse o medicamento seguindo as recomendações do médico.
É claro que em certa medida, precisamos de alguma crítica e temos direito a uma
segunda, terceira e até quarta opinião. Às vezes não há cura, outras vezes há, e em
vez de deixar a autoestima cair porque você está doente de maneira mais ou menos
permanente, tenha em mente que você não é só o seu corpo, mas muito mais do que
isso. Entendendo isso, fica mais fácil aceitar usar uma medicação por período mais
longo ou a vida toda. Aquela vida vai passar, e o que mais importa é como você se
sentiu durante essa vida.
A saúde é mais importante que o orgulho. A saúde é uma das coisas mais
importantes que podemos ter.

Porque cuidar da estética sem exageros é importante?


É uma questão de autoestima, de gostar de si mesmo. A cosmética é
particularmente importante no mundo atual para mulheres. Há mulheres que usam
mal maquiagens e cremes, alguns até com efeito muito ruim. Por exemplo, muitas
mulheres abusam de cremes bronzeadores e podem até desenvolver câncer de pele
na tentativa de modificar sua aparência artificialmente. Muitas mulheres se
importam menos com a saúde que com a “beleza”, a ponto de realizarem cirurgias
estéticas que no final das contas podem até causar a morte da pessoa, pois toda
intervenção cirúrgica tem risco.
É verdade que a beleza física é um atributo muito valorizado na sociedade,
porém, será que não há uma supervalorização da beleza física em detrimento de
milhares de outras qualidades das pessoas? Ser belo(a) fisicamente pode ajudar a
pessoa a se destacar de início, mas raramente vai além disso.
Foi feita a seguinte experiência. Colocaram duas mulheres atrizes num bar. Uma
era referência em beleza física e deveria fazer o papel de séria, em que só ficaria
sozinha na mesa e não falaria nada, não faria gestos, não riria, e responderia
friamente às abordagens dos homens. A outra possuía beleza mediana, e deveria ser
mais aberta, rir, fazer piadas, dançar, deveria procurar demonstrar alegria e vida.
210 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Foi dada a largada. É bem verdade que alguns homens se aproximaram da


samambaia (a mulher bonita que era sem graça), mas depois de alguns minutos
TODOS os candidatos desistiram da mulher. Já a que era normal mas alegre e
simpática, atraía os homens como um imã, e muitos se interessaram por ela. É sinal
que a beleza atrai os homens, mas não é suficiente por si só. É preciso que a mulher
tenha algum tempero.
De sorte que tenha isso sempre em mente, a beleza vai atrair, mas o que você fará
depois do primeiro contato, é mil vezes mais importante.
Acho que as mulheres devem sim usar maquiagem, mas algumas exageram na
maquiagem para a ocasião. É importante verificar as dicas para saber se maquiar
com adequação, inclusive de acordo com a situação, e no youtube existem vários
canais com dicas. Outras pintam o cabelo sem necessidade, tornando o cabelo fraco
e quebradiço, sem vida, gastando fortunas para tentar recuperar algo que não é
facilmente recuperável. Alguém poderia dizer que esses excessos de mudança
exterior como pintar o cabelo sem necessidade, cortes de cabelos diferentes o tempo
todo, vem da incapacidade que uma mulher tem de crescer e se modificar
interiormente. Mudar o exterior para evitar mudar o interior, esse é o lema.
Quanto à depilação, o que existe de melhor sem grandes dores é a depilação a
laser, também indicados a homens que não querem ter barba mesmo e têm
dificuldade de se barbear com frequência. Mas precisa que se seja jovem, pois não
funciona em cabelos brancos.
Por que devemos evitar usar motocicletas?
O uso da motocicleta como meio de transporte tem aumentado rapidamente nos
últimos anos. Entretanto, há indícios de que houve aumento dos acidentes de
motocicleta, tornando-o importante causa de incapacitação física ou morte,
principalmente entre os jovens e os do sexo masculino. (V. Koizumi, Maria Sumie;
“Acidentes de Motocicleta no Município de São Paulo, SP (Brasil)”; Revista Saúde
pública de São Paulo; No. 19; páginas 475-489; 1985; http://www.scielo.br/pdf/rsp/
v19n5/11.pdf)
Nesse contexto importa informar o quão perigoso é o uso da motocicleta. Muitos
não dão atenção aos perigos, ignorando os numerosos casos de acidentes graves
envolvendo motocicletas. Muitos até negligenciam o equipamento de “segurança”,
achando que nada vai acontecer com eles.
Existem numerosas fotos e vídeos na internet sobre o tema. É só colocar numa
ferramenta de busca as palavras “acidente” e “moto”. Esses casos servem para
exemplificar o que se está falando. Muitas vezes uma imagem fala mais do que mil
palavras. Vale a pena ver e se sensibilizar.
Por que devemos evitar os pegas automobilísticos?
A necessidade de autoafirmação, competitividade, exibicionismo, onipotência,
busca de intensas e prazeirosas sensações (ligadas ao poder), fazem do jovem um
forte candidato ao grupo de risco de acidentados no trânsito. Os “rachas” são um
exemplo desse comportamento, onde as demonstrações de onipotência e
exibicionismo são procuradas nas altas velocidades e manobras radicais.
Por mais que seja publicamente reconhecida como uma prática de alto risco,
ainda há gente que faz.”pega”. Pela imaturidade, inexperiência e inconsequência,
seguem eles a caminho de um acidente.
Eis 6 exemplos de casos de rachas que terminaram mal:
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 211

01. S.B.C., de 20 anos, morreu na madrugada ao participar de um racha na


avenida Luís Dumont Vilares, na Parada Inglesa (zona norte de São Paulo). O rapaz
estava com o primo V.S.C., de 19 anos, que acabou ferido gravemente. Os dois
rapazes estavam em uma Parati, que perdeu o controle e bateu em um muro. Os
ocupantes do outro veículo que participava da disputa fugiram sem prestar socorro.
(V. Redação; “Racha termina em morte em São Paulo”; Folha on-line; 24.12.2001;
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u42755.shtml)
02. L.G.A., de 24 anos, cobrador, conduzia micro-ônibus que capotou na BR-101.
Um “pega” entre dois alternativos foi a causa do acidente que resultou na sua morte.
Perdeu o controle do micro-ônibus nas proximidades do viaduto de Ponta Negra, na
BR-101, em Natal. Mesmo sendo cobrador, no momento do acidente conduzia o
veículo. Segundo testemunhas ambos os micro-ônibus faziam a linha dos Eucaliptos,
e como era a última corrida, eles queriam ver quem chegava primeiro para pegar os
passageiros. Foi quando ele perdeu o controle, capotou e acabou colidindo em um
poste de iluminação. (V. Carvalho, Fred; “”Pega” entre alternativos pode ter
provocado morte de cobrador”; 05.09.2007; http://www.nominuto.com/policia/
pega_entre_alternativos_pode_ter_provocado_morte_ de_cobrador/5697/)
03. O funcionário público C.J.S., de 42 anos, morreu durante a madrugada,
quando dirigia uma moto. Segundo testemunhas, dois veículos estavam dirigindo
colados um do outro pela avenida em alta velocidade, e um deles acabou atingindo o
funcionário público. Um dos veículos, um carro importado, era guiado por S.H.M., o
outro, uma caminhonete que atingiu e matou o funcionário público, era dirigido por
R.W.A.G.. Os dois são estudantes de medicina de uma faculdade particular de
Marília. A caminhonete atravessou o sinal vermelho e bateu na moto. Com o
impacto da batida entre a moto e a caminhonete, C. S. foi jogado contra uma grade.
M.T.S., que estava no banco de carona da moto, caiu próximo ao meio fio. Ele teve
fratura exposta no pé e na perna direitos e na bacia. Os estudantes que dirigiam o
carro e a caminhonete foram presos. (V. Redação; “Racha Feito por Estudantes
Termina com Morte em Marília”; Portal G1; 19.11.2006; http://g1.globo.com/
Noticias/SaoPaulo/0,,AA1355520 -5605,00.html)
04. Uma disputa de racha que aconteceu na madrugada causou a morte do
conferente M.E.B., de 29 anos, em Santo André, ABCD, Grande São Paulo. Era cerca
de meia-noite quando o estudante de engenharia W.C.M., de 18 anos, que tirava
racha com o seu Corsa branco na Avenida dos Estados, perdeu o controle do veículo
e entrou no pátio de um posto de gasolina. O Corsa desgovernado atingiu dois
automóveis Gol, que estavam estacionados no posto, e ainda atropelou o conferente,
que assistia à disputa. (V. Redação; “Racha Termina em Morte em Santo André-SP”;
Portal G1; 12.03.2007; http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,AA1485090
5598,00.html)
05. Quatro jovens motoqueiros morreram em um racha, em uma estrada no sul
de Santa Catarina. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, quatro rapazes em
duas motos estavam disputando uma corrida na BR-101, em Tubarão, a 150
quilômetros de Florianópolis. Um deles teria perdido o controle da direção e bateu
na outra moto. Os rapazes tinham entre 18 e 20 anos. (Redação; “Um racha de
motoqueiros mata quatro jovens em Santa Catarina”; Jornal Nacional; 06.10.2007;
http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1648358-3586,00
UM+RACHA+DE+MOTOQUEIROS+MATA+QUATRO+JOVENS+EM+
SANTA+CATARINA.html)
06. Uma adolescente de 15 anos morreu numa disputa de racha em Campinas.
B.D.B. pegou carona com um conhecido de 22 anos depois de sair da casa de uma
amiga. Testemunhas dizem que viram o carro em que ela estava perder o controle ao
212 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

participar de um racha com outros cinco veículos. Outro rapaz, de 21 anos, que
estava no carro está internado em estado grave. Já o motorista do veículo, C.L.F., de
22 anos, sofreu ferimentos leves. Ele será processado por participar de racha e
provocar uma morte. (V. Redação; “Disputa de racha em Campinas (SP) deixa uma
adolescente morta e um rapaz gravemente ferido”; Bom Dia Brasil; 22.01.2007;
http://bomdiabrasil.globo.com/Jornalismo/BDBR/0 ,,AA1429270-3682,00
MORTA+E+UM+RAPAZ+GRAV.html)
DISPUTA+DE+RACHA+EM+CAMPINAS+SP+DEIXA+UMA+ADOLESCENTE+

Os exemplos são inúmeros. E tudo isso parece ser inútil para convencer a pessoa
a não realizar “pegas”. Que haja mais discernimento nas futuras gerações.
Por que não ficar várias noites sem dormir?
Porque elas fazem mal ao corpo físico. A Conscienciologia preconiza para a
maioria das pessoas o mínimo de 7 horas de sono, 4 vezes por semana.

Por que o hábito da sesta é interessante?


Porque ajuda na manutenção da autolucidez, quando a pessoa é organizada física
e intelectualmente.
Por que não devemos escrever sobre a pele com caneta ou tinta comum?
Porque é um ato que demonstra relapsismo, falta de organização e falta de
profissionalismo.
Por que é importante checar o peso de maneira mais ou menos regular?
Para determinar se estamos no nosso peso saudável ou caminhando em sua
direção.

Problemas existenciais
Por que emocionalismos são negativos?
Definição. Emocionalismos são reações emocionais exacerbadas às experiências
que nós temos.
Evolutividade. Ter emoções exacerbadas não é favorável à sua evolução. O corpo
físico pode não suportar grandes emoções, sobretudo quem tem problemas no
coração. Alguém pode morrer ao gritar "gol" durante uma partida de futebol. Já
pensou?
Consequências. A maioria das pessoas se emociona conforme o que acontece no
exterior. O fato é que quando mais dependermos do exterior, mais sujeitos ao
sofrimento nos tornamos, e menos sujeito a nos sentirmos bem também.
Resquícios. As grandes emoções ainda são resquícios evolutivos de nossos
companheiros animais. A conquista evolutiva do animal superior que é o homem, a
posse de córtex cerebral, o cérebro racional, faz com que ele tenha uma obrigação
moral de buscar assentar suas manifestações na racionalidade.
Vício. O desejo de sentir grandes emoções pode ser considerado como fruto de
um vício. É o viciado em emoções. Faz de tudo, consciente ou inconscientemente
para conseguir tê-las.
Esportes radicais. A busca pela prática de esportes radicais é um exemplo de vício
em emoções, e até aceito pela sociedade, ainda patológica. Até que ponto alguém
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 213

tem o direito de arriscar a própria vida e integridade física só para ter fortes
emoções?
Paixões. A busca pelas grandes paixões também é um exemplo de vício em
emoções, amplamente difundido na sociedade, ainda patológica.
Romantismo. Os próprios filmes de romantismo exacerbado estimulam essa
busca infantil e egoica por um “amor perfeito”. Em geral quem o busca se desaponta,
pois deposita a esperança de seu bem-estar no outro. Não há romantismo que
sobreviva a uma década de relacionamento sincero.
Literatice. E quanta exacerbação das emoções na literatura, não sabendo o tolo
literata que um chimpanzé é capaz de se ter as mesmas emoções, talvez até mais
intensas (sem querer desmerecer o chimpanzé). O que é precioso no homem não é a
reação ou intensidade emocional e sim a sua reação racional. A valorização dos
emocionalismos é um erro. Até mesmo as emoções que podemos ter ao ler um
romance, pode ser um vício. Quantas pessoas não são viciadas nos romances,
tragédias e comédias da literatura? Em termos pragmáticos, a você, adulto, o que
isso vai acrescentar à sua evolução?
Televisão. Na televisão, não é diferente. Não tenha dúvida que ela contribuiu
muito para a difusão de mais saber e cultura, com documentários, entrevistas,
notícias, programas de discussão, mas o fato é que as pessoas geralmente têm a
televisão primariamente como fonte de entretenimento. Haja vista o número de
séries, filmes e novelas presentes nela. Tal mega-valorização do emocional não é
questionável?
Travão. Até que ponto o emocionalismo é um travão evolutivo? Muitas pessoas
reclamam que médicos são frios. O que se espera dele? Imagine que o médico está lá,
em plena guerra, o soldado cai com um tiro e é trazido a ele. Já pensou se ele fosse
desmaiar com sangue? Já pensou se ele fosse sofrer com cada doença de cada
paciente dele? Que culto ao sofrimento é esse? Quem mais ajuda é quem não tem
esses travões, sendo mais racional. É aquele que diz: “a realidade é dura, mas vamos
em frente!”.
Compartilhamento. Entre não sofrer com o outro e não se importar com o
sofrimento do outro está um abismo. Algumas acham que para se importar é
necessário compartilhar o sofrimento. Já eu, digo o contrário: se importar com o
outro é compartilhar bons sentimentos e boas razões. Doutor da Alegria.
Questionamento. E você, como está quanto aos emocionalismos? Ainda busca
grandes emoções?

Que tabus existenciais precisam ser quebrados por parte do neófito?


Definição. Tabu é a autoexpressão considerada proibida, geralmente por
inspiração religiosa, em torno de comportamentos considerados impuros, os quais
supostamente há castigo divino ou sobrenatural quando ocorre o ato em si ou
mesmo a mera discussão sobre tal ato.
Discernimento. Em Conscienciologia não há tabus, todos os assuntos são
passíveis de discussão à luz do discernimento máximo que cada um puder atingir.
Liberdade. Eis 15 temas vistos como tabus para a sociedade, os quais se discute
livremente na Conscienciologia:
01. Aborto. Pela filosofia da Conscienciologia o Direito a Vida não é tão absoluto
assim no caso dos embriões e fetos, sendo ele algumas vezes superposto pelo
princípio da economia de males. Um médico foi excomungado por seguir sua
consciência realizar aborto em uma criança de 9 anos. Qual sua opinião?
02. Adultério. Pela filosofia da Conscienciologia temos que expandir nosso
conceito de infidelidade sexual, podendo chegar até o ponto da infidelidade
214 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

consentida do parceiro, com base em quem ama dá liberdade. É claro que isso tem
que ser conversado, debatido, e bilateral.
03. Anti-maternidade. Pela filosofia da Conscienciologia temos que evitar a
gestação humana muito cedo ou em definitivo, em prol de realizar uma assistência
maior aos outros.
04. Casamento. Pela filosofia da Conscienciologia o modelo de casamento das
religiões e dos filmes é uma farsa. Daí a necessidade da formação da dupla evolutiva.
05. Emancipação da mulher. Pela filosofia da Conscienciologia a mulher precisa
se emancipar, e conquistar outras posições que não a de mera fêmea reprodutora.
06. Eutanásia. Pela filosofia da Conscienciologia o não direito à eutanásia é
questionável, em alguns casos. Há casos que o paciente terminal canceroso sofre
muitas dores e não tem nada a acrescentar a si e aos outros buscando manter sua
vida a todo custo. Cada caso é um caso. A vida pode ser até um dever alienável, mas
quando não há mais possibilidades de cumprir o seu dever com a vida, tal dever não
seria questionável?
07. Morte. A morte é um tabu, pois não se fala dela, mistificando o assunto e se
vendendo ilusões. A Conscienciologia desmistifica tudo isso.
08. Para-normalidade. A Conscienciologia procura desmistificar os chamados
fenômenos “paranormais” ou mais propriamente para-psíquicos, buscando explicar
que tais fenômenos são, em realidade, naturais e fisiológicos.
09. Religião. Diz-se comumente que religião não se discute, ou você aceita ou não.
Pela filosofia da Conscienciologia devemos discutir tudo.
10. Sexo. Temas da sexualidade humana são um tabu para as pessoas ainda hoje.
Temas como masturbação, virgindade feminina, perversões, sexo anal e oral,
homossexualismo, e outros são discutidos abertamente e publicamente pela
Conscienciologia.
11. Superioridade Cultural. Esse tema é um tabu, pois se instaurou um relativismo
hipócrita na academia, que não estabelece parâmetros universais para superioridade
cultural. Pela Conscienciologia, a cultura da ética universal é superior às outras
culturas.
Flexibilidade. Também pela filosofia da Conscienciologia, você não deve ter essas
opiniões só por que está escrito aqui. Cada um tem seu ponto de vista sobre tais
assuntos. Você já busca se libertar dos tabus impostos pela sociedade, a fim de
adquirir maior liberdade e autonomia? Fato: negar-se a discutir qualquer assunto é
engessar o pensamento.

Como resolver o problema da solidão?


Vontade. Em meio a quase 7 bilhões de habitantes (2009), pode-se afirmar, que
só está sozinho quem quer.
Estatística. É bem verdade que o número de pessoas que pensam e mais
interessantes são bem menos que isso. Só devem existir cerca de 5 mil
Conscienciólogos na ativa em 2011. Pode não existir nenhum em sua cidade.
Justificativa. Mas isso, por si só, não justifica o sentimento de solidão. Usar esse
fato como desculpa ou justificativa para não se relacionar com as pessoas ao seu
redor é patológico. E queremos nos curar das patologias, não nos entregar à elas.
Síndrome do Estrangeiro. Não raro, o sentimento de solidão é provocado pela
chamada síndrome do estrangeiro, bem descrita e estudada no livro de Málu Balona,
intitulado “Síndrome do Estrangeiro”, condição na qual a pessoa “sente-se exótico,
distante socialmente, segregado e marginal sem saber o porquê” (p. 27). Muito da
solidão decorre de valores destoantes da sociedade e inteligência acima da média.
Por exemplo, somente uma em cada mil pessoas tem QI de 160. Uma pessoa com tal
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 215

QI pode passar uma vida inteira sem ter um companheiro(a) com quem discutir
ideias de igual para igual. Aos interessados, recomendo a leitura.
Brigas. Valores diferentes dos vigentes enxergados como perigosos como não ter
filhos, podem gerar brigas e discussões no seio da família.
Precipitações. Pelo mau clima interconsciencial e no afã do reconhecimento de
pessoas com pensamentos similares aos próprios, podem ocorrer precipitações
como, por exemplo, o desespero pela saída de casa, sem concluir estudos, até mesmo
com mudança de cidade e afastamento total do grupo familiar.
Suporte. Se mudar para outra cidade sem ter pelo menos um parente ou amigo
benevolentes para se apoiar em momento de necessidade é algo que não recomendo
a ninguém. O fato é que passar necessidade sem necessidade é irracionalidade.
Orgulho. Muitas vezes, com a finalidade de buscar abreviar sofrimentos, a
consciência se separa da nossa família, causando prejuízos a ambos. O fato é que
quando o orgulho é ferido, a consciência normalmente tende a reagir com exagero e
emocionalismo.
Egoísmo. Do ponto de vista dos pais, é interessante ressaltar a importância de
criar os filhos para o mundo e não em função dos desejos egoísticos. Os filhos têm o
direito de ser diferentes.
Autoexposição. Se julgar realisticamente que será incompreendido, melhor não se
expor tanto. É preciso respeitar o nível evolutivo do outro. Ninguém é obrigado a
aceitar opiniões alheias.
Exigência. Para melhor aproveitar a jornada da vida intrafísica, precisamos não
ser muito exigentes com nossos familiares. Seja exigente consigo mesmo, que é o
que mais importa. Quem tem maior consciência deve sempre abrir mão, em prol da
paz.
Respeito. O fato é que se você se tornar um exemplo de virtude para os outros,
não só um mero portador de opiniões, eles poderão te respeitar mais.
Extrafísico. Cabe sempre à informação, ninguém está sozinho de fato, nem
mesmo o náufrago. Sempre há consciências extrafísicas o acompanhando. Tal fato
evidencia o sentimento de toupeira ou avestruz da solidão. É enfiar a cabeça no
buraco embaixo da terra para não enxergar a realidade.
Autossuficiência. Normalmente o sentimento de solidão parte da carência. E o
ideal é se reciclar ponto de se tornar uma pessoa autossuficiente, em todos os
sentidos, que enriquece a vida alheia e a própria vida através da assistencialidade.
Remissiologia. 1. Autoconscientização multidimensional. 2. Modéstia. 3.
Aprendizado vertical de baixo para cima (Sim, podemos aprender coisas com
ignorantes! A primeira coisa é a ter mais paciência). 4. Resiliência pelo
exemplarismo e pela tarefa do esclarecimento.
Não tenho vontade de viver, o que fazer?
Estatísticas. Uma pessoa tenta se matar a cada 40 segundos. São de 15 a 25
milhões de pessoas tentando o suicídio por ano no mundo. A tentativa é mais
frequente em mulheres.
Causas. Entre as principais causas das tentativas, segundo Psicólogos estão:
depressão, transtornos psiquiátricos e álcool.
Rancor. Este autor tem, por hipótese, se tais ocorrências não seriam frutos do
rancor e direcionamento da agressividade contra si mesmo, por não se conseguir
conter o sofrimento provocado pelo próprio rancor.
Homicídio. A princípio o homicídio também teria causas nos rancores, só que
voltada a outros humanos.
Fatos. Eis 10 fatos que o candidato a suicídio deveria ter em mente:
216 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

01. Sofrimento. Há aqueles que buscam a libertação do sofrimento pelo suicídio.
Em realidade, segundo a Conscienciologia, ao contrário, a consciência persiste e os
sofrimentos se ampliam, pelo fato de experimentarem de maneira ampliada suas
emoções através do psicossoma.
02. Para-psicose. Há aqueles que morrem e não sabem que morreram,
permanecendo vagando sofrendo no extrafísico durante muitos anos, até que ele(a)
abra espaço para ser amparado.
03. Valor. Por menor valor que aparentemente tenha sua vida no intrafísico, a
verdade é que ela tem sim algum valor evolutivo. Encaremos a realidade e os
problemas de frente.
04. Ajuda. A maior parte das tentativas de suicídio é em realidade um pedido
desesperado de ajuda. Por que não procurar ajuda voluntariamente sem precisar
passar por isso? O fato é que o orgulho é a principal fonte das tentativas de suicídio.
05. Vitimização. A vitimização presente na tentativa frustrada de se matar poderá
te trazer ajuda momentânea, mas esta mesma ajuda pode ser fator limitante no
futuro (discriminação: “ah, ele é um desequilibrado”), ou mesmo servir de agente
persecutório contra a vítima (medicamentos indesejados, internações contra
vontade, tratamentos forçados).
06. Tratamentos. Os tratamentos terapêuticos voluntários não são tão dolorosos
quanto se pode imaginar ou em relação aos tratamentos involuntários. O mínimo
que pode acontecer, é você melhorar e amenizar de alguma forma o seu sofrimento.
07. Consequências. A análise fria das consequências de um suicídio pode fazer a
consciência mudar de ideia. Cabeça fria.
08. Rancor. O rancor pela falta de auto-permissão ou oportunidade para
manifestação da raiva é o que pode estar fazendo mal à consciência. Perdoe.
09. Cartas-testamento. No fundo ninguém quer ser considerado psicopata de si
mesmo. Atribuir culpas e sentido ao ato através de cartas-testamento é digno de
burrice. Aproveite enquanto está vivo para dizer o que quer dizer ao outro e ouvir a
resposta, coisa que você não terá oportunidade de fazer em outra dimensão. Se não
tem coragem de falar, mande carta ou e-mail.
10. Suficiência. Ainda que você não consiga a ajuda que deseja ou julgue ela não
ter sido suficiente, o fato é que sempre podemos ajudar a nós mesmos, mediante
busca de informações. Quanto mais informações úteis nós temos, maior a nossa
chance de lidar com sentimentos paradoxais.

O que fazer com crises?


Definição. Crise é o estado de desequilíbrio mental ou emocional decorrente da
incompetência pessoal perante as situações, antecedente às recins – reciclagens
intraconscienciais – que permitem a autocura do transtorno.
Naturalidade. Até certo ponto é perfeitamente normal e natural entrar em crises
perante às informações apresentadas ao longo desse livro e pelos outros livros de
Conscienciologia.
Utilidade. Quanto à utilidade, existem 2 gêneros de crise:
1. De crescimento. As crises que facultam a consciência a evoluir de patamar. É
importante ter em mente que tais crises, apesar das dificuldades iniciais, são
extremante positivas ou benéficas.
2. Inúteis. As crises que geram estagnação e equívocos evolutivos. Uma pessoa
pode entrar em crise porque ela tem muitos menos defeitos que a média, achando
que é ela que está errada e não os demais. O fato é que se você não reconhece a
necessidade de evoluir, vá em frente, tape o sol com a peneira e esqueça o que você
aprendeu ao longo desse livro.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 217

Volitividade. Quanto à vontade, existem 2 gêneros de crise:


1. Espontânea. A espontânea ou involuntária, em caráter aberto. É preciso evitar
essa modalidade de experiência ao máximo possível, em função do desequilíbrio
inerente a ela.
2. Programada. A programada, com data de vencimento. Tal programação
consiste em perguntar a si mesmo: “que traço eu gostaria de trabalhar essa semana,
esse mês ou esse ano?”, e buscar a auto-pesquisa com as ferramentas cabíveis.
Tamanho. Quanto ao tamanho do desequilíbrio, há dois gêneros ou tipos de crise:
1. Minicrise. A crise mínima, pequena, de pouca repercussão no equilíbrio pessoal
da consciência. Devemos buscar tal condição. A auto-exigência em caráter auto
nazista, frequentemente faz a consciência ampliar as suas crises. Saber viver é
conviver sadiamente com os próprios defeitos, buscando se melhorar na medida do
possível.
2. Mega-crise. A crise mega, enorme, de grande repercussão no equilíbrio pessoal
da consciência, como as que necessitam de internação. Nesse contexto importa dizer
a você, leitor: tudo nessa vida passa. É preciso buscar ao máximo enxergar a luz no
fim do túnel.
Desencadeantes. Entre os fatores mais frequentes desencadeantes de crises,
estão:
1. Utilidade. A sensação de inutilidade. Cabe informar quanto à possibilidade do
voluntariado.
2. Trabalho. O baixo retorno financeiro e profissional. As frustrações do trabalho
são comuns à maior parte das consciências, o fato é que ou aprendemos a lidar com
tal ocorrência, ou buscamos mudar a realidade de maneira mais ativa. Ficar
sofrendo por isso é inútil.
3. Infidelidade. A infidelidade conjugal. Cabe informar quanto à frase: “quem
ama, liberta”.
4. Família. Os problemas familiares. Comuns à todos, a questão é buscar
aprender com os outros e agir de forma diferenciada.
Responsabilidade. Importa saber, às consciências em tais crises, que a rigor toda
crise depende fundamentalmente da própria pessoa, de como ela enxerga seus
problemas e como age perante eles. Não adianta pôr a culpa em ninguém.
Epilepsia. Até mesmo em males como a epilepsia é possível reverter o quadro.
Fátima Medeiros em seu artigo “Autocontrole de crises de epilepsia”, descreve como
superou a condição.
Depressão. Outro caso foi de Néia Lúcia Souza, que relatou cura de depressão em
seu artigo “Teática na Autocura de Depressão: Relato de Caso”.
De que forma a aceitação ajuda a resolver problemas existenciais?
Definição. Aceitação é o ato de se aceitar a realidade como é.
Acomodação. Observe, você, leitor, que a aceitação não é acomodação..
Luta. Em se agindo de maneira ética, as consciências têm o direito de lutar por
aquilo que acreditam.
Direito. Existe uma máxima em direito que diz: “O direito de um termina onde
começa o direito de outro”.
Ilegitimação. Se não se aceitar esses limites cosmoéticos do direito, sua luta será
ilegítima e anti-ética.
Profundidade. A aceitação é mais profunda que a tolerância, uma vez que quando
se fala em tolerância, normalmente isso se traduz em raiva não manifesta. Na
aceitação, há elaboração total das raivas quanto às diferenças, uma vez que se
reconhece a inutilidade de tal sentimento.
218 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Permissividade. Até quando uma pessoa vai se permitir sentir raiva por que o
outro pensa diferente?
Constatação. Tal questionamento revela-se extremamente válido, uma vez que
sempre vai existir quem pense diferente. E isso é inevitável. Essa simples
constatação de realidade nos permite caminhar rumo à superação da nossa raiva
pela diferença.
Intolerância. Esse autor reconhece a importância da tolerância como primeiro
passo para se atingir a paz. Entretanto, em tempos de intolerância, a raiva que era
anteriormente reprimida, volta a se manifestar. Surgem as guerras, os atentados,
entre outras manifestações da intolerância.
Respeito. Tal fato revela a necessidade de aceitação. E muito da aceitação passa
pelo respeito ao outro. As pessoas têm o direito de ser diferentes de você ou da
maioria.
Radicalismo. Alguns acusam a filosofia da Conscienciologia de ser muito radical.
Desde quando defender o respeito às outras consciências, o respeito às liberdades
individuais e o respeito à liberdade de pensamento é algo radical?
Pacto. O que não dá é compactuar com os desrespeitos sistemáticos às liberdades
individuais e de pensamento, como certas religiões e até mesmo a ciência
convencional faz. Seria um pacto de auto-corrupção. Vamos aos fatos.
Fatologia. A santa católica que foi chutada por membro de outra religião em rede
de TV. O papa que diz que o islamismo incita a violência. O terrorismo islâmico. O
comunismo chinês que varre o budismo tibetano do mapa. O budismo tibetano que
deixava as consciências na ignorância quanto à ciência. O estadunidensismo que
invade o Iraque e o Afeganistão, e manda matar Bin Laden (execução sumária). O
estado judeu de Israel que bombardeia muçulmanos, numa reação desproporcional.
O reputacionismo em ciência.
Extensão. Tal fatologia poderia ser estendida ad nauseam (até se enjoar). Tantos
são os fatos em que há desrespeito pseudo-justificados a outras consciências, que é
complicado discutir sobre os fatos com quem esteja tomando um lado na história.
Imparcialidade. Tais fatos evidenciam a necessidade da imparcialidade na vida
prática, a fim de que possamos defender melhor os ideais pelos quais almejamos.
Sobrepairamento. Trata-se do sobrepairamento cosmoético, postura pela qual
buscamos não julgar algo de imediato como certo ou errado de acordo com nossas
concepções pessoais, mas em refletir mais sobre o assunto, usando a auto
criatividade na solução de conflitos.
Questionamento. A parcialidade leva ao conflito. O conflito leva a insatisfações.
As insatisfações geram o ódio mútuo. O ódio mútuo gera a intolerância. A
intolerância leva às guerras. Qual o papel da sua aceitação, na vida prática, para o
respeito do direito alheio?
Como entender o como a manipulação se processa ajuda a se prevenir contra
possíveis manipulações?
Há quem diga que a manipulação, quando se torna consciente, é chamada de
manobra. A única manobra que eu considero válida é aquela que é feita em favor da
própria pessoa manipulada. A consciência da manipulação nem sempre se traduz
numa decisão ética. A manobra adequada exige sempre maior lucidez.
A consciência dos meios de manipulação sempre se traduz em responsabilidade e
maior liberdade. O que o leitor fará com a informação sobre as manobras é de
responsabilidade dele, contudo, é preciso ver que a omissão da informação pode ser
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 219

muito prejudicial para a manutenção das liberdades individuais. Se conhecimento é


poder, também é responsabilidade.
Boa parte da profilaxia ou prevenção da manipulação envolve conhecer as suas
próprias técnicas. Eis os 5 principais recursos utilizados pelos manipuladores:
1. Culpa. Através da culpa, o manipulador busca incutir em sua consciência a
culpa, fazendo você se sentir na obrigação moral de atender ao pedido dele.
2. Ameaça. Através da ameaça, o manipulador busca incutir em sua consciência o
medo de situações indesejáveis, caso o seu pedido não seja atendido.
3. Suborno. Através do suborno, o manipulador busca corromper a sua
consciência, em troca de vantagens ou pseudo-vantagens de se fazer algo julgado
errado.
4. Insistência. Através da insistência, o manipulador visa torrar a paciência do
outro, em busca do que quer. Quem tiver menos paciência, perde.
5. Ilusão. Através da ilusão, o manipulador visa incutir em sua consciência
pseudo-vantagens de se agir de um dado modo.
Exemplos:
1. Culpa. “Você é um covarde, só está tentando me seduzir!”, uma mulher falando
ao seu respectivo, tentando provocar culpa nele para ganhar atenção. “Vagabunda!
Como você pode me trair?”, um namorado tentando obter vantagens da culpa da
respectiva. Em muitos casos, o sentimento despertado no outro ao reprimi-lo com
vigor pode ser confundido com paixão, quando na verdade, é somente a velha culpa
entrando em ação.
2. Ameaça. “Se você não me quiser, eu vou me matar, porque eu te amo, será tão
difícil entender isso??!!!”, alguém tentando obter um amor manipulado.
3. Suborno. “Meu bem, olha o colar que esse maridão trouxe de presente pra
você... O que ele ganha com isso?”. “Se você ficar comigo, eu te ensino a falar
inglês.”.
4. Insistência. “Eu te amo!”. “Eu te amo!”. “Fica comigo!”. “Fica comigo, por
favor!”.
5. Ilusão. “Se você chupar meu pinto, verá o espírito santo, porque eu sou pastor e
aquele que prega a palavra divina tem também um esperma divino!”. (Por mais que
isso possa ter cunho ou sentido anedótico (de piada) para alguns leitores, há pessoas
ainda muito ingênuas, ainda hoje).
Religião. A maior parte das religiões usa desses artifícios. Exemplos:
1. Ele morreu na cruz por você! (incutindo culpa)
2. Se você pecar irá para o inferno! (ameaçando)
3. Vou pagar para rezarem uma missa de 7º dia. (comprando o lugar junto a
Deus)
4. Testemunhas de Jeová tocando à sua porta pela 10ª vez.
5. Indulgências. A teologia da prosperidade.
Eis 5 contra-mensagens que você pode dar para você mesmo, afim de não ceder
às manipulações:
1. Culpa. Se fiz algo de errado, não preciso sentir culpa, pois o passado é o
passado, é muito diferente do aqui-e-agora, eu não preciso atender ao pedido dessa
pessoa para estar em paz comigo mesmo.
2. Ameaça. Uma ameaça pode ser repelida com outra ameaça, ou pelo ato de
ignorá-la.
3. Suborno. Um suborno pode ser repelido pelo simples ato de recusá-lo ou pelo
ato de aceitá-lo de mentira, com finalidade de produzir provas contra a pessoa.
4. Insistência. A insistência pode ser repelida se dizendo: “Ele só está testando
minha paciência”.
220 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

5. Ilusão. Uma ilusão pode ser repelida pelo autodiscernimento. Daí a sua
necessidade.
Profilaxia. A profilaxia de boa parte das manipulações, então, é perguntar-se, ao
receber uma comunicação qualquer: 1. Ele está tentando fazer me sentir culpado? 2.
Ele está me ameaçando? 3. Ele está me subornando? 4. Ele está testando minha
paciência? 5. Ele está me iludindo?
Consequências. Se todos fizessem isso o mundo certamente seria bem melhor do
que é.
Autocorrupção. Se por um lado, isso é exigir demais de todos, por outro, se você
pode fazer essa profilaxia e não faz, isso é auto-corrupção.
Conhecimento. Se você não sabia, agora você sabe como a manipulação funciona.
Apego. Um questionamento profundo decorrente da necessidade de não sofrer
manipulações decorre da simples pergunta: “Em que sentido as manipulações que
sofro dependem dos meus apegos?”.
Vontade. Diante de todas essas dicas, pode-se dizer que você só é manipulado se
quiser.
Aprofundamento. Para aprofundar o tema recomendo o livro “Profilaxia das
manipulações conscienciais” (2007), da Consciencióloga Mabel Teles.
O que ajuda e atrapalha o processo da boa escolha?
Definição. Escolha é a opção que fazemos ao nos manifestarmos.
Desafio. O maior desafio, quando se trata do assunto, é fazer uma escolha
acertada.
Fatores. São os 10 principais fatores dificultadores da decisão acertada:
01. Acalculismo. A ausência de calculismo, os pontos sem nó, e a ausência de
reflexão sobre as consequências das próprias escolhas.
02. Afetividade. As paixões irrefreáveis, quase sempre alvo de arrependimento
futuro.
03. Arrogância. A mania de achar que sabe tudo e que está acima dos demais
pode levar a não se tomar decisões acertadas, pela desconsideração do outro.
04. Aautocrítica. A ausência de autocrítica pode levar a arrependimentos futuros.
05. Autofragilidade. A fragilidade de si mesmo perante os outros e as situações,
podem levar a não se tomar decisões acertadas, pela necessidade excessiva de
autoproteção.
06. Decidofobia. A fobia de decidir leva a consciência a não escolher, adiando
indefinidamente uma escolha acertada.
07. Gersonismo. O desejo doentio de se querer tirar vantagem em tudo, mesmo a
custas do prejuízo alheio. Eventualmente o feitiço vira contra o feiticeiro. Há uma
grande variedade de golpes contra gersonistas.
08. Perfeccionismo. O perfeccionismo leva a consciência a perder a hora certa de
agir.
09. Pressa. A pressa leva a alto grau de imperfeição nas escolhas. Tudo precisa ser
bem ponderado.
10. Timing. Tanto a pressa quanto o perfeccionismo são inimigos da escolha
acertada. Tudo tem uma hora certa.
Facilitadores. Por outro lado existem também os fatores facilitadores da escolha
acertada. São os 10 principais, em ordem alfabética:
01. Assistencialismo. O assistencialismo leva ao aperfeiçoamento das próprias
escolhas, transcendendo as fronteiras do próprio ego.
02. Autocrítica. A autocrítica melhora as decisões, pois julga melhor se nos
arrependeremos no futuro das decisões que tomamos.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 221

03. Calculismo. O cálculo quanto às consequências implica em uma decisão


melhor.
04. Ética. A ética leva ao aperfeiçoamento das próprias escolhas, pois não visam
mais exclusivamente o bem da própria consciência.
05. Energia. O ato de carregar energia nas escolhas, quase sempre as tornam mais
apuradas.
06. Exaustão. O esgotamento das possibilidades implica, normalmente, em uma
decisão mais acertada.
07. Modéstia. A modéstia torna melhor as decisões, na medida em que não
sobrepõe o outro.
08. Racionalidade. A racionalidade leva as escolhas a outro patamar, através da
análise.
09. Tranquilidade. A tranquilidade leva à melhoria das próprias escolhas, pois a
partir dela é possível decidir com mais precisão.
10. Volitividade. A força de vontade decidida leva as escolhas a serem mais
acertadas, em decorrência da firmeza pessoal na sustentação delas.
Mudanças. Cada escolha volitiva pode modificar em alguma coisa o mundo, ainda
que pouco ou imperceptível a muitos. O fato é que, quanto mais acertada é a nossa
escolha, mais melhoramos o mundo exterior. O fato de se optar pela escolha
acertada modifica o mundo ao redor de nós.
Questionamento. Como você está ante a necessidade da sua escolha acertada,
para o bem do mundo?

Como lidar com as discriminações?


Definição. A discriminação é o ato ou efeito de achar que características
peculiares a uma dada pessoa é motivo para que seja negado direitos que os outros
têm.
Prática. É claro que na prática da evolução, não há isonomia de direitos. O
merecimento pessoal e grupal se torna a fonte dos direitos mais complexos.
Necessidade. Porém, há de se reconhecer a necessidade da isonomia de direitos
fundamentais, comuns a todas as consciências.
Tipos. Eis os 6 principais tipos de discriminação presentes nas sociedades atuais
(2011):
1. Social. A discriminação social implica em trato diferenciado em função dos
bens materiais. A realidade demonstra, contudo, que há pobres virtuosíssimos e
ricos desvirtuados. Riqueza não é sinônimo de virtude.
2. Racial. A discriminação racial implica em trato diferenciado em função da raça.
A realidade demonstra, contudo, que há brancos, negros e amarelos virtuosíssimos.
3. Religiosa. A discriminação religiosa implica em trato diferenciado em função
de uma religião. A realidade demonstra, contudo, que há consciências das diferentes
religiões, virtuosas e desvirtuosas. A religião não é parâmetro para a virtude de uma
consciência.
4. Sexual. Há também a discriminação em função do sexo e da opção sexual. A
realidade demonstra, contudo, que há homossexuais muito mais virtuosos que
certos heterossexuais.
5. Nacional. Há também a discriminação em função do país. A realidade
demonstra, contudo, que nascer em um país não é indício de virtude.
6. Por idade. Há também a discriminação em função da idade. A realidade
demonstra, contudo, que há meninos de 15 anos muito mais maduros que certos
sexagenários.
222 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Consciencialidade. Se você concorda com tais afirmações, algum nível de


consciencialidade já bate à sua porta.
Abismo. É evidente que entre concordar com isso e agir de acordo existe um
abismo.
Nosografia. Existem também certos perfis nosográficos, o que leva a consciência
às desconfianças. Exemplos: há mais negros que brancos na marginalidade (2011);
há mais jovens imaturos que maduros (2011).
Ineficácia. Se ater a perfis nosográficos, contudo é um processo ineficaz. Vamos
aos fatos:
Injustiças. Tratar as consciências de acordo com perfis nosográficos, fatalmente
leva a possibilidade de injustiças.
Privação. Fora que essa forma de discriminar as consciências pode ser uma
verdadeira forma de privação em termos de relações. Onde se enxerga patologia, há
possibilidade de discriminação.
Neo-modelos. Daí a necessidade de modelos mais eficazes. Não basta eficiência.
Homeostase. Por outro lado, se ater a perfis homeostáticos se revela um processo
bastante eficaz. Vamos aos fatos:
Desmistificação. Mesmo que a personalidade não seja muito evoluída, há
possibilidade de entrar em contato com o lado melhor dela. Não há ser
completamente desprovido de virtude.
Qualidades. Ou seja, é um ato de inteligência permitir-se pensar fora dos defeitos
e se ater nas qualidades, pois isso gera sempre bons frutos, em qualquer relação.
Relações. Nossas relações devem se fundamentar justamente nesse lado
homeostático. Ou seja, em vez de pensar: “eu não vou falar com fulano por que ele é
desse jeito”, pense: “o que fulano tem de qualidade? o que ele pode fazer com isso?”.
Justiça. Em síntese, os perfis homeostáticos ajudam a discriminar de maneira
mais justa as consciências.

Como lidar com a derrota?


Definição. Derrota é o ato de ser vencido ou de perder algo.
Naturalidade. Até certo ponto as derrotas fazem parte da vida normal das
consciências.
Derrotismo. É preciso atentar, contudo, para o posicionamento derrotista, no
qual há a desistência de tentar, em função dos insucessos do passado.
Fatalidade. Os insucessos do passado não determinam em absoluto os insucessos
do presente.
Tentativas. O insucesso só é fato para aquele que desiste de tentar. O sucesso
frequentemente só é atingido aos que tentam com afinco e aprendem com os
próprios erros.
Aprendizado. O mais importante não é propriamente vencer e ser bem-sucedido,
mas os aprendizados que nós conseguimos extrair de nossas experiências. A
verdadeira derrota é quando não conseguimos aprender nada de novo e
significativo.
Economia. Uma inteligente estratégia de aprendizado na vida é aprender com as
derrotas e sucessos dos outros. Dessa forma economizamos desgostos e sofrimentos.
Engano. Se você acha que teve uma grande derrota, pense bem, a vida está te
ensinando algo. Na vida, geralmente não se ganha tudo. Sua derrota não é motivo
para baixar a cabeça e desistir, mas um sinal que algo o convida a reflexões e
aprendizados mais profundos. É engano achar que é possível estarmos
completamente derrotados.
Auto-reconstrução. Sempre existe a possibilidade de auto-reconstrução.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 223

Desafio. A derrota tão só nos desafia a enfrentarmos nossos problemas com mais
sabedoria e paciência.
Esperança. Ter uma esperança realista é essencial para evoluir a personalidade.
Vitoricismo. Entretanto, do mesmo jeito que o derrotismo é doença, há também o
vitoricismo, ou seja, aquele que não consegue enxergar a derrota. Frequentemente
são pessoas que se afundam cada vez mais até a irremediabilidade. Aquele que
ignora uma derrota é o maior derrotado.
Adaptação. Reconstruir-se é aproveitar ao máximo as derrotas e adaptar planos.
Devolução. Devolva para a vida aquilo que ela te ensinou de positivo, e fatalmente
você aprenderá mais coisas positivas.
Cooperação. Eventualmente, você verificará a problemática da competição e
probabilidade de derrota. Verificará que ser mais forte e mais esperto não basta.
Verificará a realidade dos revanchismos. Finalmente verificará que através da
cooperação, nossas chances de derrota são minimizadas.
Codificação. Pela Conscienciologia, temos como uma das metas existenciais a
escrita das nossas experiências, a fim de ajudarmos outras consciências a
aprenderem com nossos erros e acertos.
Aprendizados. A partir da codificação, surgem novas ideias, novos pontos de
vista, opiniões inéditas a si mesmo. Nascem aprendizados incríveis. O que era
derrota, então, vira vitória.
Contribuição. Se contentar com as nossas derrotas pessoais sem fazer nada a
respeito é contribuir para o mundo negativamente. Você quer contribuir para o
mundo com sua derrota? Busque então as forças dentro de você para realizar.

Alguém afirmou que para evoluir é preciso sofrer, o que você pensa disso?
É a liberdade que traz a evolução não a coerção ou a compulsão.

O que o autor pensa sobre estar discutindo qual a melhor religião/filosofia?


A melhor religião/filosofia não existe nesse mundo imperfeito. A crítica que faço
a discutir esse assunto é que muitas pessoas se perdem em discussões e esquecem de
colocar em pratica os melhores princípios que conseguiram aprender.

A sociedade me oprime, o que fazer?


Se junte à fila dos oprimidos. Ou não, aceite a opressão por um tempo e peça
ajuda e use sua criatividade para sair dessa situação.

Problemas de Identidade
Que tipo de problema podemos ter com dúvidas excessivas?
A dúvida é muito problemática para pessoas tímidas. O problema decorre,
essencialmente da pusilanimidade da pessoa em não se posicionar perante a
realidade.
A dúvida pode gerar situações críticas em que uma decisão ou atitude não
importa mais, quase sempre trazendo prejuízo para a pessoa.
É preciso, sempre que se deparar com uma dúvida, colocar um deadline para
decidir, a fim de evitar o sofrimento desnecessário. Não há como adiar decisões
eternamente.
224 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Por que devemos racionalmente evitar nos identificar com subculturas?


Basicamente porque introjetamos os mesmos defeitos da tribo, o que é muito
difícil de se escapar. Subculturas são culturas equivocadas em algum ponto,
sedutoras de jovens, mentes férteis sem o recurso da crítica o suficiente para repelir
a adoção de equívocos na própria vida. Como exemplos, temos:
01. Emismo. Equívocos: culto cego à sensibilidade, visual gay. Férteis em: jovens
fragilizados por uma situação de vida que busca apoio.
02. Satanismo. Equívocos: Culto ao mal. Férteis em: Mentes impressionáveis com
o poder do mal.
03. Nerdismo. Equívocos: Culto à falta de habilidades sociais. Férteis em: Jovens
com baixa habilidade social.
04. Clubberismo. Equívocos: Culto ao prazer fugaz. Férteis em: Jovens
desocupados.
05. Metalismo. Equívocos: Culto ao radical. Férteis em: Jovens entediados.
06. Hippieismo. Equívocos: Culto ao alternativo. Férteis em: Jovens Acríticos.
07. Punkerismo. Equívocos: Culto ao chocante e agressivo. Férteis em: mentes
agressivas.
08. Skinheaderismo. Equívocos: Culto à raça. Férteis em: mentes sectárias.
Alguns dos leitores, talvez estranhe botar todas as subculturas em um só saco,
mas o fato é que daqui a 500 anos, elas podem ser vistas como socialmente
inaceitáveis pelas próprias pessoas e até chocantes, de maneira natural, como a
sociedade vê hoje o costume indígena da mãe poder matar o bebê, caso não goste
dele.
Por que evitar se tatuar e colocar piercings?
Tatuagens e piercings são questionáveis como adereços estéticos, por diversos
motivos, entre eles o caráter mais ou menos permanente (em caso de
arrependimento, já está feito), este autor recomenda pesquisar melhor o tema, pois
geralmente a tatuagem em vez de atrair pessoas, causam repulsa na maioria, pois
são símbolos de rebeldia e raiva de si e do outro.

Problemas de temperamento
Como o temperamento competitivo pode ajudar ou atrapalhar?
Definição. Competitividade é o atributo consciencial responsável pelas disputas
entre as personalidades. A competitividade é excludente por natureza. Isso não é
necessariamente uma coisa ruim.
Natureza. As naturezas das disputas entre as consciências podem ser sadias ou
patológicas. As disputas sadias têm sua razão de ser, enquanto as patológicas não
têm qualquer sentido.
Exemplo. A competição pela competição é algo de pouco valor. É como escalar o
Everest. Qual a utilidade prática disso?
Questionamento. Este autor respeita quem gosta de esportes, porém, falando
honestamente e sério, qual o valor agregado aos seres humanos através de
competições como as olimpíadas? Parar as guerras por alguns dias para depois
continuar tudo como antes?
Utilidade. A competição útil requer, é óbvio, uma coisa: utilidade prática.
Exemplos: biólogos que competem entre si para provar quem tem o maior
conhecimento e ingressar num projeto científico; professores competem entre si
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 225

para provar quem tem a melhor didática e o maior conhecimento e provar que são os
mais aptos a exercerem uma docência dentro de uma universidade; estudantes que
concluíram o segundo grau disputam entre si para provar quem são os mais aptos a
entrarem na universidade através do vestibular.
Objetivos. Além da utilidade, todos esses exemplos têm em comum uma coisa:
visam o bem maior da sociedade. Quando é assim, as disputas são sadias. Como você
está ante a essas realidades? Ainda acha que saber quem é o melhor em cricket ou
ping-pong tem alguma função social nobre? Você sabia que um recordista em apneia
de mergulho morreu tentando quebrar o próprio recorde?
Negatividade. A propriedade de exclusão da competitividade é tida como negativa
por vários. Alguns exemplos, no entanto, podem nos ilustrar o quanto essa exclusão
pode ser positiva. Imaginemos um motorista de avião. Não é lógico que vamos
querer o piloto mais apto possível para pilotar o avião? Imaginemos um engenheiro
civil. Não é lógico que vamos querer o melhor engenheiro possível para construir o
prédio onde vamos morar?
Seletividade. Se a seleção pela competitividade de fato funcionasse, estaríamos
em outro patamar. Muitas vezes as consciências querem dar “jeitinhos” nessa
competição de alguma forma, prejudicando muito os andamentos dos trabalhos
necessários à sociedade.
Evolução. A competitividade neutra ajuda a nos tornarmos pessoas melhores. Até
que ponto, se não houvesse consciências melhores que nós em algum aspecto, não
ficaríamos estagnados em nossa evolução?
Virtude. Quando vemos alguém melhor do que nós mesmos, queremos ser como
ele. É natural de qualquer consciência sadia desejar se espelhar no aspecto positivo
do outro. O ponto de partida de nossa virtude se constrói a partir do outro.
Reinvenção. Para competir, é preciso criatividade focada na capacidade de se
reinventar.
Auto-reciclagens. As auto-reciclagens frequentemente são os elementos
responsáveis por ganharmos uma competição. Para evoluir, precisamos estar
pensando o tempo todo em formas de sermos melhores do que somos.
Cooperação. Mais do que competirmos entre nós, é preciso manter o foco na
nossa cooperatividade. Como você está ante a sua responsabilidade social
irrevogável? Já entende que a competição deve fazer parte do jogo cooperativo? Já
exerce uma função compatível com a sua habilidade e talentos? O que está faltando
para tanto? Você já planifica a sua carreira profissional? Como você espera estar
daqui a cinco anos?

Como o temperamento acrítico atrapalha a vida de uma pessoa?


A acriticidade é a falta de crítica. Existem pessoas que têm um temperamento
pouco crítico, no sentido de não perceberem a necessidade da crítica. Por exemplo,
boa parte das pessoas é incapaz de perceber as mensagens subliminares a que estão
expostas, ou o que está por detrás das mensagens que recebemos. Se elas são
incapazes de perceber o que as coisas representam de maneira oculta, elas são
incapazes de perceber a necessidade de criticar aquela dada coisa. É como se ao não
tentar perceber o oculto, o que está por detrás das coisas, elas fossem extremamente
manipuláveis e agissem de acordo com a aparência superficial das coisas.
Por exemplo, a teoria da prosperidade de certas igrejas evangélicas. Houve até
um caso que o pastor entrou com um carro de luxo na igreja, para mostrar aos fiéis o
que Deus havia lhe dado. E se Deus havia lhe dado tanto, era só ter fé e doar para
Deus (a igreja) para receber a sua recompensa. Só que as pessoas não pensam no
que está oculto. Como surgiu aquele dinheiro que deu o carro ao pastor? Quando as
226 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

pessoas descobrem que o dinheirinho que está sendo doado à Deus, na verdade vai
para sustentar o luxo do pastor, a crítica nasce. A crítica nasce da percepção do
oculto ou subliminar.
Então, o que temos que fazer para acabar com a acriticidade? Temos que treinar
24 horas por dia a escuta do oculto ou subliminar. Ver o que está por trás, os
significados, os reais sentidos.

Como o temperamento ambicioso atrapalha a vida de uma pessoa?


A ambição pode ser problemática ou sadia. Seria errado, por exemplo, ter a
ambição de fazer uma sociedade melhor? O fato é que a ambição só é negativa
quando subtrai direitos de terceiros. É a chamada ambição egoísta. É passada
através das gerações, por exemplo, pelo ditado: “Se a farinha é pouca, meu pirão
primeiro”.
O fato é que, em certa medida, vivemos um mundo de escassez ilusória. Se todos
nos esforçássemos no sentido de produzir dignidade material para todos, não
existiria pobreza real no mundo. O problema é que as pessoas não são educadas para
servir à sociedade, em um compromisso de cidadania, e em vez disso, são educadas
para pensarem excessivamente nas próprias necessidades. O gargalo, na minha
opinião, é a própria economia e a “escravidão” coletiva.
Economistas falam que dinheiro é uma questão de incentivo. Pensemos de outro
lado o incentivo dado pela existência do dinheiro: com dinheiro eu tenho poder e
portanto liberdade, enquanto que se eu não tenho, eu não tenho poder e portanto
não tenho liberdade. Logo, eu tenho que fazer tudo para tê-lo.
O problema é que abolir o dinheiro é problemático. Teríamos que confiar em
todas as pessoas. Teríamos que inventar outra forma de remunerar o mérito.
Teríamos que garantir a sobrevivência de todas pessoas sem exceção em padrões
mínimos de humanidade. E não tem como fazer isso se as pessoas forem más e
ambiciosas egoístas.
A ambição egoísta é mais facilmente corrigida quando a pessoa se sensibiliza com
a situação alheia a ponto de ser estimulado a fazer alguma coisa para mudar aquela
realidade.
Como o temperamento ansioso atrapalha a vida de uma pessoa?
Segundo o dicionário Aulete, ansiedade é a “Sensação de aflição, receio ou agonia,
sem causa aparente” ou a “Inquietação ou impaciência causada por algum desejo ou
vontade”. Por exemplo, uma pessoa numa fila de banco pode se sentir ansiosa,
inclusive a ponto de desistir no meio. O sofrimento no presente por algo que está no
futuro é o que marca o ansiosismo.
Pensemos um pouco nessa condição. Sofrer no presente por uma coisa que estar
por vir. Ter medo, raiva e tristeza no presente, por causa do futuro. Uma pessoa que
é assim recebeu um treinamento para ser dessa forma. Ou melhor não recebeu um
treinamento para viver o presente sem sofrer.
Mediante tantas dúvidas no presente acerca do futuro, como podemos estar bem
no presente? A questão está na origem do problema. O apego a desejos. Então, por
desejar que a fila andasse mais rápido, e pelo apego a essa necessidade (não
desperdiçar tempo), sofremos. É justo conosco? Talvez seja injusto sofrer com as
filas, mas de que adianta se todos têm que pegar aquelas filas? Melhor do que se
irritar com isso é gastar um tempo apoiando o projeto de lei que diz que as filas não
podem demorar mais do que 15 minutos, estabelecendo multas aos
estabelecimentos, melhor do que ficar irritado, é se irritar de mentirinha sem
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 227

descontar no funcionário que não tem nada a ver com as políticas da empresa, para
ver se o atendimento ao cliente melhora.
Se você valoriza o seu bem-estar o suficiente, deve compreender a validade desse
conselho: sofrer no presente pelo futuro incerto é como esquecer de viver o presente.
É claro que é natural pensar no futuro, mas entretanto, se ele aflige, está na hora
de repensar o próprio apêgo. “Acontecerá o que tiver que acontecer”, esse é o lema
de quem valoriza o próprio bem-estar. Tal lema, é claro, não exime da parte que cabe
a cada um, entretanto, redimensiona as coisas para seu devido valor: nada é
incorrigível, nada não tem solução, nada é inevitável. Apenas seguindo nossas vidas
serenos, fazendo o pouco que nos cabe.
Como o temperamento apriorista atrapalha a vida de uma pessoa?
O apriorismo deriva da expressão latina a priori, que significa de precedência; da
frente para trás; como técnica de argumentação, indica a conclusão a partir das
causas, sem levar em consideração a experiência. Mais especificamente, a expressão
costuma designar o conhecimento proposicional que pode ser adquirido antes ou
independentemente da experiência, isto é, das informações recebidas através da
percepção.
Como vemos, nem todo conhecimento pode ser adquirido a priori. Aliás, a
maioria do conhecimento que existe não pode ser adquirido a priori. O apriorismo,
na maioria dos casos, se confunde com o achismo.
Por exemplo: eu acho que as coisas caem porque existe um monstro dentro da
terra que suga as coisas para baixo. E fico simplesmente nisso, não faço mais nada
para entender esse fenômeno. Não busco validar ou refutar essa sentença, não
pesquiso a opinião dos outros e não faço experiências acerca do tema. Com isso me
torno um apriorista.
Dentro do processo do porão consciencial, que é um processo de imaturidade, o
que mais existe por aí é gente achando coisas sem pesquisar sobre o assunto e fazer e
ter experiências que procurem validar ou demonstrar as coisas.
O conhecimento maduro e racional se baseia na experiência própria e de outros.
Por exemplo: eu acho que as coisas caem porque existe um monstro dentro da terra
que suga as coisas para baixo. Eu então, pesquiso o que as outras pessoas acham
sobre isso, notadamente a opinião produzida com base na experiência séria, e a
questão da própria ciência em si – daí eu vejo que elas acham que isso se dá por um
processo natural que se chama gravidade. Ou seja existe um consenso entre os
pesquisadores da área acerca do assunto, porque eles e outros já fizeram
experiências. Então eu faço experiências (se for do meu interesse) com relação a isso
e comprovo que isso de fato é uma verdade (É claro que esse é um exemplo tosco,
não estou sugerindo que todo conhecimento deva ser validado por uma experiência
pessoal, mesmo porque isso não seria possível. Somente o conhecimento prioritário.
Até por que nem mesmo é do meu interesse conduzir um experimento que já deu
errado muitas vezes com outros – aprendemos com o erro dos outros). Percebo
então que o que eu achava originalmente é um absurdo.
Por aí tiramos o quanto achar uma coisa a priori, sem abrir espaço à pesquisa, à
discussões (troca de experiências) e à experimentação (a experiência propriamente
dita) pode ser negativo. A pessoa pode simplesmente estar acreditando numa
mentira.
228 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Como o temperamento casmurro atrapalha a vida de uma pessoa?


A casmurrice é a teimosia de alguém. Por mais que se alerte contra a teimosia, o
teimoso nunca se acha que não está no seu direito. Então a profilaxia da teimosia é o
exercício de enxergar direitos próprios e dos outros. Os outros também têm direitos
e, normalmente, a teimosia parte da ausência de percepção quanto ao direito alheio.
Nesse sentido teimosia é diferente da insistência, pois parte de um princípio que
a própria pessoa sabe no fundo, que está errada. Por exemplo, uma pessoa muito
gorda pode ser teimosa ao comer comida não-saudável, mesmo sabendo que aquela
comida lhe faz mal (não enxerga seu direito a uma saúde melhor e o direito dos
outros conviverem com uma pessoa sem problemas de peso).
O direito de fazer mal a si mesmo não deixa de ser um direito, porém, quando
ponderamos tal direito à luz da racionalidade, percebemos que tal direito é pouco
inteligente.
Como o temperamento ciumento atrapalha a vida de uma pessoa?
O ciúmes é um comportamento complexo que envolve o medo (de perder o objeto
querido) e a raiva (do que fez perder ou pode fazer perder o objeto querido). Mais do
que saber o que é o ciúme, a única forma de pará-lo é através da auto-percepção e o
combate com pensamentos mais frutíferos.
Alguém pode pensar: “essa mulher está me traindo, só pode” (com medo da
traição), “aquela vagabunda...” (com raiva da mulher), “mas eu gosto tanto dela...”
(sentido tristeza). Nisso a pessoa pode ficar muito tempo passando mal, pois o seu
paradigma é: “estar bem enquanto a minha mulher estiver sendo fiel”. Se ele
quisesse matar o assunto ele diria: “eu não aceito a traição, mas não vou ficar
procurando cabelo em ovo. Se ela me traiu mais cedo mais tarde eu saberei, não
adianta sofrer antecipadamente. Se isso acontecer, eu simplesmente me separarei
dela, sem traumas. Eu gosto dela, mas me traindo não dá.” ou então “traição
acontece, somos humanos, o que importa é se ela vai me querer efetivamente, se não
quiser, me separei e farei o possível para não sofrer, arrumarei outra mulher e serei
feliz.”. Sempre vale a sabedoria popular: “o que não tem remédio, remediado está”.

Como o temperamento derrotista atrapalha a vida de uma pessoa?


O pensamento derrotista é comum à diversas pessoas. São pessoas que desistem
por achar que não vale a pena tentar. O pensamento derrotista é moldado com as
experiências de vida da própria pessoa. Por exemplo, uma pessoa que está
procurando trabalho à bastante tempo e faz várias entrevistas, e não é chamado para
nenhum trabalho, pode muito bem desenvolver o pensamento derrotista: “ah, eu
não vou nem tentar, pois já sei que não vou conseguir mesmo.”. Isso é horrível para
a pessoa, pois a ausência de persistência termina minando as possibilidades da
própria pessoa, uma vez que a única forma de se conseguir algo é através das
tentativas. A pessoa não pode se deixar abater facilmente. No assunto
mulheres/homens mesmo, muitas só permitem que os candidatos se aproximem
caso insista muito. São muitos “nãos” até a pessoa receber um “sim”. O mal é que
não temos a cabeça fria o suficiente para interpretar uma rejeição como
circunstancial. Se ocorrer uma ou várias rejeições com você, você precisa elaborar
isso de forma a tratar como parte natural da vida e não como desculpa para o
derrotismo.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 229

Como a falta de organização atrapalha a vida de uma pessoa?


A falta de organização tem impactos diretos na vida de cada um, na medida em
que não somos capazes de cumprir objetivos e tarefas programados por nós mesmos.
É preciso aprofundar o estudo da organização, a fim de otimizar a existência.
Como a falta de etiqueta atrapalha a vida de uma pessoa?
A desetiqueta é um problema para as consciências, pois a falta de etiqueta
mínima, é mal vista com o avançar das classes sociais. Costumes como mastigar de
boca aberta, falar alto demais, falar em hora inapropriada, vestir-se vulgarmente,
soltar gases, arrotar, são vistos como costumes inferiores. Tais costumes tem por fim
demonstrar se a pessoa foi bem educada ou não.
É claro que é questionável esse senso de estética em que a naturalidade das
pessoas é toda tolhida. Em espaços privados, na convivência com a família, por
exemplo, a pessoa pode se sentir aprisionada por não poder soltar um arroto, que é
uma coisa natural. Tais práticas de educação podem ser desconstruídas e vistas
como verdadeiro “nazismo”. O espaço da família nuclear não deveria conter tantas
restrições rígidas na etiqueta. Etiqueta, eu tenho para mim, é uma coisa que se tem
para fora, e não para pessoas extremamente íntimas. É até bom para treinar os filhos
a perceberem contextos e situações.
Na prática, entretanto, a desetiqueta causa uma série de problemas, tais como
preconceito, desdém, e repulsa. Há momentos para cada tipo de comportamento.
Por exemplo, você não vai se comportar da mesma forma no churrasco para bater a
laje de amigos, da mesma forma que para um almoço com o governador num
restaurante chique. O ideal é procurar conhecer os códigos e protocolos de cada
lugar.
Como exemplo, um amigo francês comentou que lá na França, se te oferecem
algo, é por que você pode comer. Aqui no Brasil, o protocolo entretanto, é
ligeiramente diferente, existe a “cerimônia”, que demonstra que a pessoa é educada
e se preocupa com o outro e com o trabalho da pessoa na casa. Como não existe um
padrão único de educação considerado “top”, temos que conhecer um maior número
de protocolos “top” de classes sociais e culturas diferentes.

Como o temperamento desinteressado pela vida atrapalha uma pessoa?


A perda do interesse pela vida é relativamente comum por aí, sobretudo em
pessoas que enfrentam a depressão. São pessoas que tiveram uma desilusão muito
grande tal como a morte de uma pessoa muito querida, ou uma traição muito forte,
um trauma por violência, enfim uma situação que prova para si que “a vida não vale
a pena ser vivida”.
À essas pessoas, normalmente, só dando um tempo e procurando mostrar o lado
belo da vida, apesar das tragédias da vida. Quando a pessoa deprimida percebe que,
em grande parte, as tragédias são causadas ou pioradas pelo desinteresse de outras
pessoas, e o que ela está fazendo é justamente manifestando desinteresse pelos
outros, ela reverte o quadro, passando a querer ajudar as pessoas a saírem do
buraco.
Como o temperamento egocêntrico atrapalha a vida de uma pessoa?
Centrar a vida excessivamente em si e nas próprias necessidades é parte do
problema de milhares de consciências. A ideia é a seguinte: se todas as pessoas
estiverem somente olhando para si, jamais elas enxergarão o outro, pois estarão
230 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

ocupadas olhando para si mesmas, dessa forma, eternamente insatisfeitas. Se todas


as pessoas, entretanto, olharem para as necessidades alheias, as suas necessidades
seriam mais facilmente preenchidas, pois haveria mais pessoas com quem ela contar
para satisfazer as próprias necessidades.

Como o temperamento fanático atrapalha a vida de uma pessoa?


Por fanático entende-se aquele que tem zelo religioso cego, excessivo; aquele que
adere cegamente a uma doutrina, a um partido; o que é partidário exaltado;
faccioso: ou mesmo aquele que tem dedicação, admiração ou amor exaltado a algo;
entusiasmado, apaixonado.
É fácil concluir que o processo do fanatismo conduz a intolerância. Se você é
partidário exaltado de uma doutrina ou religião, é porque você julga essa doutrina
ou religião superior às demais. Isso implica que os outros (não-partidários dessa
determinada doutrina ou religião) são inferiores. No fundinho é isso que essa pessoa
acha. Sob essa ótica, se os outros são inferiores, isso significa que posso fazer o que
quiser com os outros (não-partidários) para convencê-los daquela “verdade” ou
mesmo tenho o direito de aniquilá-los. Um dos ápices do fanatismo são, só como
exemplo, os homens-bomba.
Por que alguém odeia uma forma de pensar? Se ela não pensa dessa forma, por
que ela odeia essa forma de pensar? O ódio é promovido pelas próprias
doutrinas/religiões, sem que a pessoa se dê conta. É o padre católico que em seu
sermão fala mal gratuitamente do espiritismo. É o espírita que em sua doutrinária
fala mal gratuitamente dos católicos (serão os católicos e os de todas as outras
religiões menos evoluídos que os espíritas?).
E é assim que as religiões se constroem, com base no sectarismo. Cada um para o
seu lado. Esse sectarismo é uma forma de intolerância.
A relativização do conhecimento, nesse contexto, é muito importante. Não é
porque você pensa de uma determinada forma que o outro é obrigado a pensar
também.
Quanto mais entendermos o como uma pessoa pensa, seus porquês, seus motivos,
mais tolerantes nos tornamos com ela.
Se por outro lado, uma pessoa simplesmente se fecha em comunidades que
pensam exatamente como ela, ela não vai estar agregando nada de novo à ela, não
vai estar se permitindo pensar de maneiras diferentes, além de privar as outras
pessoas que pensam diferente, de seu ponto de vista.
Como o temperamento gersista atrapalha a vida de uma pessoa?
O ato de querer tirar vantagem em tudo torna as pessoas altamente competitivas
e avessas à cooperação, além de promover a desonestidade e a ambição. O gersismo
causa muitos problemas às sociedades, na medida em que afasta as pessoas umas
das outras, pela competição, quando um poderia estar contribuindo para o outro e
vice-versa.
O paradigma do gersista é muito restrito, uma vez que ele é incapaz de
identificar-se com a sociedade. Ele não enxerga a sociedade como parte dele mesmo
e que o que ele faz pode ter reflexos negativos sobre ele mesmo.
Definição. Segundo a Wikipédia (2012), gersonismo, gersismo, ou Lei de Gérson,
“é um princípio em que determinada pessoa age de forma a obter vantagem em tudo
que faz, no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício
próprio, sem se importar com questões éticas ou morais. A "Lei de Gérson" acabou
sendo usada para exprimir traços bastante característicos e pouco lisonjeiros do
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 231

caráter midiático nacional, associados à disseminação da corrupção e ao desrespeito


a regras de convívio para a obtenção de vantagens pessoais.”
Dia-a-dia. Importa informar que não só as roubalheiras dos políticos são vistas
como prática da lei de Gerson, mas também atos do dia-a-dia:
Exemplos. Eis 7 vantagens corriqueiras aos adeptos da lei de Gerson, hauridas em
decorrência do prejuízo de outros:
1. Casa. Dizer que ama uma mulher para levá-la para cama.
2. Cinema. Furar fila no cinema.
3. Estacionamento. O uso inadequado de estacionamento preferencial para idosos
e deficientes.
4. Estádio. Virar vendedor ambulante em véspera de jogo, a fim de desfrutar do
acesso gratuito.
5. Rua. Levar o cãozinho para passear na rua e “esquecer” de recolher suas fezes.
6. Supermercado. Usar produto em supermercado e depois devolver o frasco para
a gôndola com a maior cara de pau.
7. Trabalho. Procurar sempre ganhar comissões referentes a compras da empresa
em que trabalha.
Distância. Se você realiza qualquer um dos atos acima, a Conscienciologia ainda
passa longe de você.
Profilaxias. Em vista à realidade do gersismo, é preciso tomar consciência quanto
à ética, a fim de não desenvolver o rabo preso com as consciências prejudicadas. Do
ponto de vista de quem sofre a ação do Gersonista, é preciso questionar o algoz
mantendo com firmeza o auto-exemplo.

Como o temperamento impaciente atrapalha a vida de uma pessoa?


A impaciência é outro problema de temperamento que assola as sociedades. O
fato é que a impaciência com o outro é reflexo da inaceitação do outro como ele é de
fato. Mas em realidade, ninguém tem obrigação de ser como outra pessoa gostaria,
as pessoas simplesmente são o que podem ser, com suas limitações e preferências.

Como o temperamento infantil na adultidade atrapalha a vida de uma


pessoa?
O infantilismo é responsável até por muitas guerras por aí. É bem perceptível
quando as pessoas tentam resolver conflitos por vias violentas com pseudo
justificativas, tocando o terror nas populações. Uma característica marcante do
infantilismo é querer que tudo seja da forma como a própria pessoa quer, sem fazer
nenhum tipo de concessão e respeito às inclinações alheias.
No meu prognóstico, ainda sofreremos muito até que a civilização elimine o
infantilismo da vida diária. A causa interna do infantilismo persistir na vida adulta
decorre da incapacidade de sentir empatia pelo seu semelhante, em muitos casos
uma imitação do modelo dos pais.

Como o temperamento de ingratidão atrapalha a vida de uma pessoa?


A ingratidão ainda assola as sociedades. São pessoas que não sentem nenhum
pingo de gratidão pelo que já têm e o que os outros fazem por ela, dessa forma,
causando ciclos de injustiça, pois quem não é grato com o outro, não considera o
outro importante o suficiente para ajudá-lo quando ele precisar. E assim quebra-se o
ciclo da gentileza, da cordialidade, e da amizade. A ingratidão tem causas diferentes,
ou a insciência, no caso da pessoa realmente não saber que foi ajudada, ou o orgulho
232 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

de demonstrar-se humano e necessitado de ajuda de outros, como qualquer outra


pessoa. Ninguém, por aqui, vive completamente sozinho.
Como o temperamento intolerante atrapalha a vida de uma pessoa?
A intolerância é outra característica ou problema de temperamento que faculta a
violência. A intolerância age assim: eu não aceito uma dada coisa no outro e tenho
raiva por que o outro é daquele jeito. Mas é tão só o que a pessoa é e pode ser,
naquele momento. É a ausência de respeito à individualidade de cada um. Cada um
tem o direito de ser como é ou mais propriamente cada um é o que pode ser. A
intolerância deriva do narcisismo exacerbado, pois a pessoa acha que as outras têm a
obrigação de ser tal qual ela é.
Como o temperamento invejoso atrapalha a vida de uma pessoa?
A inveja é característica marcante de um problema de temperamento bastante
comum. A inveja age assim: eu não tenho uma dada coisa que gostaria de ter, se eu
não tenho, logo eu acho que ninguém deveria ter. A causa básica da inveja é a
ausência de generosidade. As sociedades atuais valorizam muito o ter, a situação, a
circunstância, quando deixam de lado o ser inato, como se as pessoas precisassem
realmente “ter” para “ser”. Essa confusão termina privando a própria pessoa de
construir o seu caminho honestamente, além de frequentemente prejudicar a alvo da
sua inveja.

Como o temperamento irritável atrapalha a vida de uma pessoa?


A irritabilidade é um problema de temperamento comum em impacientes e
intolerantes. A irritabilidade é o efeito da impaciência e a intolerância. O que a
pessoa não sabe é que fato de irritar-se de verdade somente prejudica a si próprio, à
sua pressão, e finalmente ao seu corpo em geral.

Como o temperamento afim pelo jeitinho atrapalha a vida de uma pessoa?


O jeitinhismo é mania que algumas pessoas têm de para tudo dar um jeitinho,
mesmo prejudicando outros. O fato é que o jeitinhismo tem relação estreita com o
gersismo e com a falta de criatividade. Com o gersismo, pois a pessoa que quer dar
um jeitinho quer tirar uma vantagem às custas de outras, e falta de criatividade, pois
a pessoa não consegue criar uma solução para o problema que não seja às custas de
outros. O lema da pessoa é o caminho do menor esforço, do mais fácil.
A falta de empatia é o problema de quem tem jeitinhismo. Só é curada
normalmente quando a pessoa passa a ser vítima sistemática de jeitinhos de outros
ou quando a pessoa inteligentemente percebe que o que ela faz não é bom.
Como o temperamento militarista atrapalha a vida de uma pessoa?
De acordo com o dicionário Aurélio, militarismo é a tendência ou sistema de
fortalecimento dos exércitos para a decisão de conflitos pelas armas; tendência para
a guerra.
Muitos podem estranhar essa definição, uma vez que pensam que militarismo é
somente o enaltecimento ao que é relativo ao militar. Dentro dessa definição
entraria o fortalecimento das forças armadas somente, se excluindo a tendência para
a guerra. Entretanto, para que serve as forças armadas senão para a guerra?
A tendência para a guerra é um problema de temperamento que assola as
sociedades até hoje. A ideia parte em conjunto com um infantilismo e intolerância,
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 233

em que a pessoa acha que o outro lado tem obrigação de atender as suas demandas e
quer partir para subjugar o inimigo, não sabendo que o seu principal inimigo é si
mesmo. Explico, aquele que tem tendência a guerra, tem uma tendência maior de se
expor à situações de violência, sendo assim ele, inimigo de si mesmo. Uma pessoa
assim pode mudar ao perceber que o inimigo dela na verdade é ela mesma.
O que marca uma pessoa assim é o raciocínio infantil de “ou tudo, ou nada”, em
que meio-termo e negociação não tem vez ou lugar.

Como o temperamento murista atrapalha a vida de uma pessoa?


Outro mal que assola as sociedades é o murismo ou a incapacidade de tomar
partidos. O fato é que o mundo é político e a vida adulta exige que sejamos sérios e
ajamos de acordo com o que acreditamos, sendo autênticos. O querer agradar
sempre, destrói a habilidade das pessoas se mobilizarem contra situações injustas.
Geralmente são pessoas que precisaram exercitar muito a diplomacia, tendo a
diplomacia as corrompido a ponto de defenderem excessivamente o agressor ou a
injustiça. A pessoa pode sair disso se ela perceber que está sendo mole demais com
aquilo que não presta.
Como o temperamento narcisista atrapalha a vida de uma pessoa?
Um mal que prejudica o homem é o problema de temperamento narcisismo. É
quando a pessoa é apaixonada por si de tal forma que não enxerga nem admite seus
próprios defeitos. Funciona assim: eu gosto tanto de mim que subestimo a
possibilidade de errar, errando com maior frequência do que se eu admitisse meus
erros, por que seria doloroso demais admitir uma falha minha (uma vez que a pessoa
tem a auto-perfeição como valor). A pessoa só sai do narcisismo, quando ela cai em
si, “na real”, de que perfeição é utopia, trocando o valor perfeição por razoabilidade.

Como o temperamento neo-fóbico atrapalha a vida de uma pessoa?


A neofobia é o medo do novo. Neste contexto, existe o processo da aversão ao
novo conhecimento, por exemplo, uma aversão às novas ideias propostas pela
Conscienciologia.
O fator gerador das aversões ao novo conhecimento é o apego às formas de
conhecimento antigas. Elas se confundem com os próprios preconceitos. O
preconceito, ou seja, o conceito já formado previamente acerca de algum assunto, é
um processo que diz respeito ao porão consciencial por ser um processo irracional e
emocional.
Notadamente as pessoas mais fanáticas são as mais propensas a ter aversão ao
novo, inclusive às ideias da Conscienciologia. O fanatismo é um processo pelo qual a
racionalidade da pessoa fica comprometida, inacessível.
Os nossos preconceitos têm relação estreita com a educação que recebemos de
nossos pais e pais substitutos (pessoas que cuidam de nós, no nosso processo de
formação). Aí entra a mesologia, o meio em que vivemos.
Fazendo uma analogia com a informática, a mesologia como que formata o seu
h.d. e coloca lá ideias. Ideias essas que podem ser boas ou ruins. Nem sempre,
contudo, a pessoa chega a pensar nisso. Ela simplesmente vive sem maiores
questionamentos.
Num confronto direto, ela não quer nem entrar no mérito da questão: sai pela
tangente ou defende ferrenhamente as ideias que estão no seu h.d..
Pela Análise Transacional, em geral, as pessoas vivem como que num plano
inconsciente elaborado pelas figuras paternas. Isso é chamado por ela de script. O
234 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

script é tudo aquilo que seus pais e figuras substitutas esperam de você. Todo o
modo como você foi criado, todas as atribuições, todas as injunções que lhe foram
dadas, ou seja, tudo isso moldou a sua personalidade para funcionar de uma
determinada forma, que corresponde ao desejo deles.
Pela prática da Conscienciologia, nós buscamos desfazer esse processo, buscando
ao máximo dar a pessoa todas as liberdades possíveis. Inclusive a de discordar de
tudo, até do que está escrito aqui, mas tudo isso com base na racionalidade.
Foi justamente para te ajudar nesse processo que este livro foi escrito. Por isso, ao
ler esse texto, mantenha ao máximo a mente aberta à novas ideias. Nós chamamos
essa atitude de neofilia, o gosto pelo novo.
Como o temperamento possessivo atrapalha a vida de uma pessoa?
A possessividade é outro mal que prejudica muito a humanidade. Funciona
assim: eu me sinto bem por possuir algo ou alguém, pois essa é a única forma que eu
acho para me considerar especial. O sentimento de posse ou propriedade de algo ou
do outro é somente desfeito quando a pessoa percebe com seriedade que um dia ela
efetivamente vai morrer e nada vai poder levar consigo. A outra coisa é a implosão
que há algo como pessoas especiais, o que pode ser considerado infantilismo e
egocentrismo.
Como o temperamento precipitado atrapalha a vida de uma pessoa?
A precipitação é um problema de temperamento ligado à impaciência e à pressa
ou à incapacidades. Talvez a maior explicação de como funciona a precipitação seja a
seguinte: eu sou requisitado à agir, como julgo não ter tempo para os detalhes ou sou
incapaz de enxergá-los, por qualquer motivo, eu ajo antes do tempo de maturação.
Em um mundo de comunicação instantânea com a outra parte do globo, muitos de
nós somos incapazes de esperar mais que o tempo entre cliques. É uma
característica dessa nova geração. Por sorte, a paciência pode ser desenvolvida aos
poucos, quase sempre quando a pessoa já sofreu muito pela precipitação. Quando a
precipitação se dá contudo pela incapacidade de enxergar detalhes, a coisa já é mais
difícil para a consciência em suas limitações, uma vez que ela precisaria desenvolver
uma habilidade que julga importante o suficiente. Quase sempre a conscientização
da necessidade do tempo de maturação só se dá quando a pessoa liga isso à
sofrimentos pessoais desnecessários.
Como o temperamento preguiçoso atrapalha a vida de uma pessoa?
A preguiça é um problema de temperamento ligado à ausência de automotivação
quanto à vida, por enxergar a vida como obrigação, não como oportunidade. O fato é
que a vida é uma oportunidade. A preguiça funciona assim: eu acho que uma
determinada tarefa é minha obrigação, só que, em essência, escolhemos a cada
instante aquela coisa que fazemos e não gostamos, ou porque seria um grande
desafio fazer outra coisa, ou seria insensato de se fazer, com família e filhos, ou seja,
de qualquer forma transferimos para a dureza da vida a responsabilidade pela nossa
escolha. A escolha é, em realidade, nossa, e a preguiça ocorre pela aversão à
responsabilidade assumida por uma escolha. Quase sempre a pessoa só se cura da
preguiça quando sofre as consequências de não ter assumido mais responsabilidade.
Em termos profiláticos, uma pessoa pode se curar da preguiça entendendo
racionalmente as consequências para ela e para o outro de ela não assumir mais
responsabilidade.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 235

Como o temperamento prepotente atrapalha a vida de uma pessoa?


A prepotência é um problema de temperamento ligado à supervalorização do
“eu”, em prejuízo da visão alheia. O prepotente é o arrogante, aquele que se acha
acima dos demais, o “rei da cocada preta”, como se diz aqui na Bahia. A distorção na
autoimagem é um problema de temperamento que funciona assim: eu superestimo
eu meu “eu”, as minhas opiniões e as minhas vivência, por consequência, eu termino
sub-valorizando o outro, suas opiniões e suas vivências, o final disso é conhecido, eu
sofro quando a vida me mostra que outros podem ter mais razão, me desiludindo de
mim mesmo. A profilaxia é desiludir-se antes da vida precisar mostrar o óbvio, se as
pessoas são limitadas, é claro que uma pessoa pode ter mais razão que outra, por
algo que ela não esteja enxergando.

Como o temperamento rebelde atrapalha a vida de uma pessoa?


Rebeldia é a qualidade daquele que é rebelde. É a teimosia, a obstinação, a birra.
O rebelde é aquele que se rebela contra a autoridade constituída; o insurgente, o
revoltoso, o teimoso, o obstinado; o indisciplinado, o indomável, o indomesticável, o
bravo, o bravio, o difícil, o árduo, o rebarbativo.
Existem rebeldias e rebeldias. Quando a rebeldia ocorre em função de algo
irracional, é porque ela é fruto do sub-cérebro abdominal. Aí ela tem relação direta
com o porão consciencial.
Então entra o processo da autocrítica. O rebelde nunca acha que sua rebeldia não
tem razão de ser. Nesse contexto, importa que sempre antes de se rebelar, redobrar a
autocrítica para não ser vítima do subcérebro abdominal.
Também é particularmente útil consultar a opinião de uma pessoa mais
experiente, que pode dar-lhe outro prisma ou outra visão daquilo que está lhe
causando revolta.
A dita rebeldia sem causa é um dos males dessas últimas gerações. Ela na verdade
tem causa sim: a permissividade excessiva dos pais e a falta de discernimento dos
jovens.
A repressão excessiva das gerações anteriores é o fator que levou os pais a se
tornarem excessivamente permissivos.
Se um pai não é permissivo e mesmo assim seu filho é um rebelde sem causa, isso
se dá pelo processo de contágio. O contágio ocorre com o contato com a TV, os
filmes, os amigos, e outros.
Aí entra o exemplarismo. Se ele vê exemplos de tais condutas, ele pode passar a
imitá-las.
Dentro do processo sadio, a rebeldia parte da racionalidade.

Como o temperamento sádico atrapalha a vida de uma pessoa?


Alguns casos sociais marcantes estão associadas ao problema de temperamento
sadismo: a queima de um índio em Brasília há alguns anos atrás, e o espancamento
de uma empregada doméstica, confundida com prostituta, na Barra da Tijuca do Rio
de Janeiro, há uns alguns anos atrás.
O sadismo funciona assim: eu acho que minha razão é maior do que a integridade
física e psicológica do outro, então estou desculpado por essa falsa razão à realizar a
barbárie. O fato é que esse processo é difícil e normalmente só melhora quando a
pessoa está do outro lado. Em termos profiláticos, a pessoa pode procurar perceber
que racionalmente a única violência justificável é aquela que visa conter a própria
violência.
236 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Como o temperamento violento atrapalha a vida de uma pessoa?


A violência física ou moral é capaz de destruir e arruinar vidas. A violência é o
recurso de personalidades limitadas no campo da estratégia.
Como o Complexo de Inferioridade e de Superioridade atrapalha a vida de
uma pessoa?
Todos temos alguma qualidade e algum defeito, e não adianta tentar esconder. O
complexo de inferioridade faz a pessoa se desmerecer, enquanto que o de
superioridade faz a pessoa se supervalorizar, inferiorizando outras. A questão chave
é enxergar as coisas como são de fato e não sob prismas super-negativos ou super
positivos.
Como a Síndrome da Dispersão Consciencial atrapalha a vida de uma pessoa?
É comum à jovens começarem a fazer uma coisa, e quando ver, estarem fazendo
outra, e outra, sem um planejamento mínimo. Quando o jovem percebe, o tempo
passou e ele não fez nada do que gostaria de fato. A pessoa gostaria de ter estudado,
por exemplo, mas em vez disso assistiu TV.
O fato é que a dispersão é um problema muito grande, se considerarmos as
facilidades da vida moderna. O computador com o joguinho está ao alcance e é fonte
de prazer imediato, enquanto que o estudo pode ser chato. Talvez uma dica para
resolver o problema seja anotar em um diário tudo o que fez e tudo o que queria
fazer no dia. Isso ajuda a pessoa a perceber quantas horas por dia ela está
desperdiçando, contra os próprios objetivos.
Como a Síndrome da Mediocrização atrapalha a vida de uma pessoa?
É comum nas pessoas pensarem em termo de normal, o mais comum, o mais
frequente. Isso é consequência da mediocrização das coisas. Por que, por exemplo,
se com um pouco mais de esforço eu tenho a possibilidade de tirar 10, eu vou tirar 7
ou 5? Por que, por exemplo, se contentar em ser um bom pai, podendo ser um ótimo
pai? Por que, por exemplo, se contentar em ganhar 700 reais, podendo ganhar 5 mil
reais? As pessoas medíocres pensam em fazer o mínimo possível, para obter o
máximo possível. Já as pessoas não-medíocres pensam em fazer o máximo, para
todos serem mais felizes.
Como a Síndrome da Passarela atrapalha a vida de uma pessoa?
Aos 15 anos de idade (ou mesmo antes) pode surgir nas jovens debutantes
(notadamente nas mais sexies) a chamada síndrome da passarela. Ela consiste
basicamente no desejo de aparecer para os outros e para a sociedade.
O desejo por um aniversário “de arromba”, tal qual ocorre frequentemente nessa
idade, é uma manifestação da síndrome da passarela. Há jovens que, no ápice de
manifestação de seu sub-cérebro abdominal, exigem e brigam com a família, sem
condições financeiras, por uma grande festa. Dinheiro que poderia muito bem ser
melhor aproveitado de outra forma.
Não que seja errado dar festas para os amigos, mas a realidade que acontece em
boa parte das festas de 15 anos é outra. A jovem tem que fazer sala para todos os
convidados, muitos dos quais nem são seus amigos realmente. Isso é muito pouco
divertido.
Além disso, o aniversário de 15 anos tem outras conotações. Resquícios de
costumes antigos, seria uma maneira de mostrar a sociedade que já se está crescida.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 237

Mas em realidade, isso não se vai demonstrar nada a ninguém. Uma simples festa
não compra a entrada na maturidade. O que demonstra a maturidade de uma pessoa
são suas atitudes no dia-a-dia.
A realização de uma grande festa de 15 anos é sem dúvida uma demonstração de
poder para os clans, tal qual grandes casamentos. Nesse caso, assume um papel de
mostrar à sociedade o quanto uma família é poderosa. Isso tudo é fruto do sub
cérebro abdominal, em que a própria família estimula e age em consonância com a
síndrome da passarela da jovem.
Podemos dizer que a pessoa que sofre da síndrome da passarela sofre de
egocentrismo. Do ponto de vista psicológico ela só pensa em se satisfazer. O que é
uma característica tipicamente infantil.
Quando a pessoa cresce, essa síndrome pode persistir e fazer uma grande
socialite, por exemplo. Persiste o desejo de estar sempre sob os holofotes, que nesse
caso específico, é no da mídia.
Como a Síndrome de Gabriela atrapalha a vida de uma pessoa?
A síndrome de Gabriela é quando a pessoa acha que porque é de uma
determinada forma, será assim para sempre. O fato é que estamos o tempo todo nos
transformando. A consciência da transitoriedade de como somos é importante se
almejarmos a evolução.
Como a Síndrome de Stendhal atrapalha a vida de uma pessoa?
Essa síndrome é quando a consciência se apaixona pelo seu opressor. Nenhuma
receita para o sofrimento supera essa paixão. Só pode ser uma forma de
masoquismo.
O fato é que a pessoa passa a ignorar a opressão, dado que está temporariamente
fora de si. O maior remédio é o tempo, infelizmente, para esperar a pessoa cair em
si.
Como a Síndrome de Swedenborg atrapalha a vida de uma pessoa?
Essa síndrome é quando a consciência experimenta um retrocesso severo no
processo evolutivo, fazendo a pessoa retomar um comportamento pior de um
período anterior da vida. Para os que experimentam o retrocesso, talvez seja
interessante considerar algo novo, que não seja nem o passado, nem o presente.
Como a Síndrome do Estrangeiro atrapalha a vida de uma pessoa?
Essa síndrome foi até alvo de livro Conscienciológico. É quando a pessoa sente
que não pertence a esse mundo, que é um verdadeiro E.T. em meio à cultura e às
outras pessoas. Aos interessados recomendo a leitura do livro de Málu Balona. Só
mais uma palavra, você não está sozinho nessa.

Como a Síndrome do Pânico atrapalha a vida de uma pessoa?


Essa síndrome se verifica em quem não tem informação para compreender que a
morte não existe e não é algo para se ter medo. Pelo estudo sistemático da
Projeciologia, uma pessoa poderá, em muitos casos, cessar ou amenizar bastante os
ataques de pânico.
238 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Como as Síndromes de Peter Pan e Sininho atrapalham a vida de uma


pessoa?
Essa síndrome ocorre quando a pessoa não quer crescer, pois crescer significa
assumir responsabilidades e ter responsabilidades é um processo doloroso e
desprazeroso. O que uma pessoa com essa síndrome não enxerga é que assumir
responsabilidades pode ser uma oportunidade de melhorar uma série de aspectos na
própria vida, que de outra forma, não seria possível. Antes de condenar totalmente o
mundo dos adultos, tenha em mente que na maioria dos casos a pessoa adulta vive
uma condição melhor e com mais recursos do que quando criança.

Como os Transtornos Obsessivos Compulsivo atrapalham a vida de uma


pessoa?
O transtorno obssessivo-compulsivo é quando a pessoa não enxerga a opção de
não realizar uma dada coisa, geralmente decorrente de algum pensamento mágico
automático, como uma pessoa obsessiva por lavar as mãos, que lava as mãos a cada
cinco minutos. Essa pessoa pode estar querendo se livrar por exemplo de
pensamentos pecaminosos e com isso sente que lavando as mãos, lavará a si mesmo.
As compulsões que podemos ter são altamente simbólicas.
Que tipo de problema dá o complexo de superioridade ou inferioridade?
Por achar-se superior ou inferior às demais, a pessoa termina se fechando em seu
mundinho, não sabendo que a evolução é multifacetada, pode existir um aspecto de
alguém melhor ou pior que você, não tornando a outra pessoa necessariamente
superior ou inferior que você. Lembremos que tudo depende do critério. E ainda, no
nosso atual nível evolutivo, aprendemos tanto com aqueles que são inferiores,
quanto os que são iguais e aos que são superiores.
O tímido, quando tem o complexo de superioridade ou inferioridade, tende a ter
vergonha de mostrar-se em seus aspectos superiores e inferiores, com medo do
julgamento alheio.

O que acontece quando obstáculos nos levam a desistir?


Muitas vezes, o mero obstáculo termina fazendo a pessoa evitar a própria
exposição, ou às vezes nem propriamente um obstáculo, mas aquilo que a pessoa vê
como obstáculo.
Vou dar um exemplo: a pessoa, digamos, é mais pobre que seus colegas. A pessoa
pode enxergar nisso um fator que impede a socialização com esses mesmos colegas.
Às vezes, nem é proposital, mas o fato de, por exemplo, o colega falar naquele
tablet de última geração que ele tem, ou outro bem material qualquer, termina
fazendo o outro que não tem se sentir mal.
A timidez nesse caso é mais uma limitação pessoal em aceitar-se de alguma forma
inferior. Mas intimamente é preciso saber que não valemos o que possuímos, a
consciência vai muito além das posses materiais.
Se isso não é o suficiente para se abrir, pense que o seu amigo pode ser um
contato futuro importante, e mantendo uma amizade, você pode também usufruir
daquilo que ele tem e permite que os seus amigos usufruam, afinal, praticamente
ninguém que tem algum dinheiro pensa exclusivamente em dinheiro.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 239

O que ocorre quando somos negligentes?


A negligência quanto à própria condição, termina fazendo a pessoa “empurrar
com a barriga” a situação, mantendo-se em um nível muito abaixo do que poderia
desempenhar.
Essa displicência consigo mesmo pode ser acompanhada, por exemplo, de um
vício em games, que estruturam o tempo e impedem que a pessoa pense nas
próprias questões.
Se por um lado os games podem desestressar, o que aconteceria se a pessoa
tivesse uma vida em que não precisasse desestressar?

O que ocorre quando pessoas próximas nos sabotam?


Ás vezes a atuação de pessoas próximas reforçam o sub-nível em que a pessoa se
encontra, pois elas têm algum ganho a partir daquela realidade. Por exemplo, se um
filho tem menos conhecimento, o pai pode “brincar” de ser pai por mais tempo que o
necessário, infantilizando a criança e o adolescente que já não tem mais necessidade
íntima para tanto.
Às vezes o curso da atuação de pessoas próximas na manutenção do sub-nível é
problemática em termos de relacionamento, gerando choques e embates de todo
jeito. É como se a pessoa tivesse que brigar para crescer, o que é um processo que
considero particularmente difícil.

O que acontece na oscilação bipolar da autoestima?


Oscilar a autoestima do “não sei fazer”; “ninguém gosta de mim”; e “sei fazer
tudo”, “sou o máximo” é relativamente comum nos tímidos. É como se ele super
valorizasse sua capacidade a cada acerto, fazendo ser negligente nas vezes seguintes,
causando o fracasso e a autoestima negativa.
A saída é procurar estabilizar-se em auto-conceitos mais permanentes, que não
dependem do sucesso ou fracasso. É procurar ser mais realista de acordo com suas
questões, e evitar viver “no limite”. Quem vive no limite, frequentemente se expõe a
riscos desnecessários.

Problemas sexuais
Sexo é pecado?
Impureza. A tese da impureza do ato sexual e do prazer decorrente dele, não se
verifica, em absoluto, pelas contradições com suas próprias teorias. Eis os contra
argumentos:
1. Pecado. Dentro do pensamento religioso Deus criou o homem e criou a
possibilidade do sexo e disse: não faça sexo Eva. Eva então pecou e foi expulsa do
paraíso, justamente porque pecou. Tal pensamento revela-se doentio do ponto de
vista da sua própria natureza: se Deus criou o homem, o sexo, a natureza, por que
ele criaria algo impuro: somente para testar o homem? Se Deus é misericordioso e
não um homem mau, por que não deixaria Eva ficar no paraíso? Qual o sentido de
considerar o sexo o pecado original? Isso não parece muito mais uma contenção
artificial para a livre expressão da sexualidade, muleta para a vida em sociedade, que
advém da possibilidade de doenças, gravidez, possessividade e inveja de muitos?
2. Infibulação. Dentro do pensamento religioso e cultural, a infibulação é aceita
como meio de elevar o status da mulher, dando-lhe a virtude da fidelidade. Até que
240 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

ponto a extirpação do clitóris é postura antinatural humana, contra os desígnios de


Alah para a mulher, uma vez que, como Alah criaria a imperfeição? A virtude da
fidelidade da mulher anorgástica é inexistente, Alah criou o clitóris para a provação
da mulher, para que ela sinta o prazer e a tentação, exatamente como no homem.
Retirar o clitóris de uma mulher é ato tão hediondo como mutilar o pênis com a
circuncisão.
3. Circuncisão. Um judeu nasce sem a escolha de manter o próprio pênis intacto.
Tal falta de liberdade é de se pensar. Onde começa e onde termina o direito de
escolha de um filho? Até que ponto os Judeus não tentam o tempo todo compensar
sua falta de virilidade sexual, em atos que buscam o domínio?
4. Celibato. Dentro do pensamento religioso há o desvio da sexualidade, na forma
do celibato, por um modelo em que se supõe a virgindade como virtude. Até que
ponto, na prática, o celibato não deixa as consciências obcecadas com a questão
sexual? Todos as pessoas saudáveis têm desejos sexuais. O que se mais vê em uma
pessoa que nega a própria sexualidade são os desvios de conduta.
5. Virgindade. Dentro do pensamento religioso a virgindade é sinal de pureza,
pois o sexo é pecado. A virtude não está em não está em não se fazer sexo, nem negar
a própria sexualidade, uma vez que quem não o faz não tem maturidade o suficiente
para lidar com a relação com o outro. A virtude vem da experiência com
discernimento, não da inexperiência acrítica. Na virgindade há idealização quanto ao
parceiro ideal. Ingenuidade não é sinônimo de pureza. Na maturidade, o parceiro
não é idealizado.
Benefícios. O sexo faz bem ao corpo e à mente. Está provado cientificamente,
mesmo fora do âmbito da Conscienciologia.
Malefícios. O que traz malefícios é o que se faz do sexo e não o ato sexual em si.
Vulgarização. Um fenômeno que ocorre em todas as sociedades é a vulgarização
do sexo, o sexo como forma de prazer instantâneo.
Objeto. Até que ponto o domínio do homem sobre a mulher, em meio à
oficialização do status inferior da mulher de certas sociedades, não representa a
vulgarização do sexo, pela transformação da mulher em mero objeto do homem?
Feminismo. Até que ponto o feminismo não se trata da vulgarização do sexo pela
mulher, no sentido de se liberar geral em relação ao sexo, transformando o homem
em objeto de prazer?
Equilíbrio. Tais fatos evidenciam que a postura ideal a ser seguida por aquele que
deseja se melhorar e evoluir com equilíbrio é a manutenção de uma vida afetivo
sexual sadia e equilibrada.
Como resolver o problema da vida centrada no sexo?
Definição. Sexolatria é a idolatria ou adoração exacerbada ao sexo. É geralmente
uma compulsão que se tem pelo sexo, que provoca sua hipervalorização.
Causas. Entre suas principais causas, está o apego ao prazer imediato. Este gera a
compulsão.
Alienação. Se buscarmos somente fazer aquilo que nos dá prazer imediato, nos
tornamos alienados. A alienação é um fator crucial no diagnóstico da sexolatria. A
manipulação sofrida pela própria libido faz com que todos os próprios atos estejam
orientados no sentido de realizar o sexo.
Associação. Ainda, outra causa pode ser a baixa qualidade do tempo que vive,
sendo que os momentos máximos de prazer são somente associados ao sexo. É
aquela pessoa geralmente frustrada com a profissão, com o que estuda, enfim, com a
própria vida.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 241

Diversificação. É preciso entender que existem, entretanto, muitas outras formas


de ter prazer, o sexo é apenas uma delas.
Educação. É preciso se educar para saber reconhecer outros prazeres.
Sexologia. Por vezes a descoberta do sexo e do orgasmo tem grande representação
na vida pessoal, que move a pessoa na direção da obsessão constante pelos estudos
da sexologia. Tal ocorrência é boa ou ruim, conforme a ênfase da manipulação do
tema na própria vida.
Livros. Geralmente os livros de cabeceira do sexólatra são voltados para
desempenhar mais e melhor o ato sexual: "Kama Sutra (ilustrado)", "A Arte da
Sedução" e "100 Maneiras de Enlouquecer uma Mulher na Cama". Ler livros
somente dessa natureza é imaturidade.
Transcendência. É necessário tanto a homens quanto às mulheres, reconhecer
que a vida vai além do sexo.
Bolinhas. O vício no sexo e no orgasmo pode levar mulheres ao uso das chamadas
"bolinhas tailandesas". Seu uso constante produz mulheres atrapalhadas e
desconcentradas.
Antimanipulação. Pela Conscienciologia, não devemos deixar o sexo manipular as
nossas atitudes. Ficar pensando em sexo o tempo todo é um sinal de imaturidade.
Auto-repressão. Geralmente, quem mais pensa em sexo é quem mais se reprime
quanto a isso. Até que ponto o desejo sexual exacerbado não se dá justamente pela
falta de realizar o ato sexual diariamente, com qualidade?
Qualidade. Ainda, o sexólatra geralmente busca paradoxalmente a
promiscuidade, na esperança que o satisfaça. A satisfação não tem relação com
quantidade e sim com a qualidade do ato sexual. São aqueles orgasmos frustrados
rapidinhos. A dica é manter um parceiro sério, que procure ter mais de um orgasmo
a cada sessão de sexo, até estarem ambos cansados de ter orgasmos.
Sexo diário. É daí que vem a proposta da Conscienciologia de se fazer sexo diário
com o mesmo parceiro. O sexo matinal diário é uma forma de se deixar de pensar
em sexo o resto do dia. Praticar sexo todos os dias, para não deixar seus impulsos
sexuais te dominarem.
Nudismo. Ao viciado em sexo, uma possível forma de procurar dominar seus
impulsos, é ir a campos de nudismo, claro que sem fazer sexo algum. De início pode
haver excitação e até mesmo o constrangimento da ereção, mas depois de um tempo,
se passa a enxergar as pessoas além da possibilidade de ter sexo.
Vício. Sexolatria não deixa de ser um vício auto-gerado. E como todo vício, só sai
dele quem quer e tem lucidez para perceber seu ciclo e promover a remissiologia.

Quais dicas podem ser dada para aquisição e manutenção de um parceiro?


Estudo. Na revista Conscientia, Ana Luiza Rezende e Otávio Araújo publicaram
em seu artigo “Qualificação do Convívio na Dupla Evolutiva: O Enriquecimento da
Vida a Dois Através da Interassistencialidade” (2006) a existência de um estudo
realizado pela Universidade de São Paulo (USP), no ano de 2000, a respeito das
qualidades que os homens e mulheres buscam num parceiro:
Ele. Ele busca mulher: 1. Inteligente. 2. Sincera / honesta. 3. Bonita. 4.
Batalhadora. 5. Sexy.
Ela. Ela busca homem: 1. Sincero / honesto. 2. Inteligente. 3. Batalhador. 4.
Compreensivo. 5. Gentil / atencioso.
Escassez. Tais características nos levam a crer que mulher inteligente e homem
que não mente estão em escassez. Aquele que se dedicar a desenvolver tais atributos
podem conquistar mais facilmente o sexo oposto.
242 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Despriorização. O ser bom de cama, ou transar bem e gostoso, a base de um


relacionamento, o diferencial entre o relacionamento de um casal com o outros tipos
de relacionamento, não está na listagem das qualidades prioritárias que se deseja
do(a) parceiro(a). O fato é que se a parte sexual vai mal, aquilo pode afetar o humor
e outras áreas do relacionamento.
Treinamento. A fim de adquirir maior maturidade sexual, o relacionamento
através da dupla evolutiva precisa da prática do sexo diário, pelo aprendizado mútuo
e desrepressivo.
Limites. É claro que essa desrepressão deve ter limites, como diz Vieira, no livro
Manual da Dupla Evolutiva.
Deslocamento. Há práticas que deslocam o prazer fora do ato sexual, que este
autor teve a oportunidade de estudar em 2 enciclopédias de sexologia, tais como
fetichismo, bondage, exibicionismo, voyeurismo, coprofilia, entre outras mais de 100
práticas catalogadas no universo da sexualidade humana. Algumas são consideradas
inofensivas por sexólogos (parafilias), outras particularmente danosas (patologias).
A rigor, este autor considera todas de certa forma patológicas, pois são meras
elucubrações mentais artificiais ou complexificações desnecessárias do ato sexual
em si.
Romantismos. Do ponto de vista do romantismo, como algo necessário para
manutenção sexual do casal, este autor considera um problema, em vista a realidade
do dia a dia. Não quer dizer que os parceiros não se devam tratar super-bem e
demonstrar que gostam um do outro, porém florear excessivamente a realidade
sexual, cansa tanto o homem quanto a mulher.
Por que a pornografia tem caráter ambíguo, ao contrário do que vários
pensam?
Ambiguidade. Este autor considera a pornografia bastante ambígua. De certa
forma, ela é assistencial, pela carência sexual e energética de muitos. De outro lado,
ela vicia pela fonte de prazer instantâneo, e faz a pessoa deixar de se mobilizar para
conseguir um parceiro.
Moral. Também, na minha visão, os aspectos morais envolvendo a pornografia
são bastante secundários no processo. Mesmo porque sexo é algo natural e caso se
fosse considerar sua representação explícita em filme como coisa condenável, os
argumentos utilizados poderiam ensejar a condenação de toda forma de retratação
da vida.
Debate. O aspecto moral já foi devidamente tratado em instâncias do direito,
como nos EUA, retratados, por exemplo, pelo filme “O povo contra Larry Flynt”.
Apesar da história trágica, Larry, em uma apresentação de defesa, propõe a reflexão
sobre o tabu social do sexo em si, apresentando cenas de mulheres nuas, e em
seguida apresentando séries de fotos belicistas, regados a muito sangue e violência,
perguntando, qual dos dois é o obsceno?
VPs. Este autor teve contato com pornografia muito cedo (10 anos). Esse contato,
a rigor, não me causou traumas, e o fato é que todos os meus colegas também já
tinham suas coleções de revistas de mulheres nuas e nem por isso se traumatizaram
com tal ocorrência. No período da puberdade os hormônios estão a mil. Em vistas às
repressões sociais vigentes na época e a impossibilidade de encontrar parceira que
não prostituta (patricinhas inveteradas, as meninas, em geral, se interessam por
gente mais velha, e as mais velhas sequer olham para meninos), este autor reconhece
o papel assistencial da pornografia e de alívio às tensões típicas da adolescência. O
período que considero mais interessante ao uso da pornografia, é justamente o
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 243

período em que esta é proibida inutilmente (adolescentes que a buscam sempre dão
seu jeito, com ou sem permissão dos pais).
Esquiva. O problema, na concepção deste autor, foi que, mais tarde, a
manutenção da pornografia na sua vida lhe causou a esquiva perante a necessidade
de iniciar-se sexualmente, quando já podia procurar fazer algo nesse sentido, tendo
só perdido a virgindade muito tarde. A foto pornô nunca rejeita a pessoa e então isso
pode fazer a pessoa mais sensível à rejeições.
Referencial. A pornografia me gerou problemas no relacionamento, pela decepção
da minha parceira.
Piora. As mulheres, em geral, se preocupam demais com a concorrência, inclusive
a virtual. A sua insegurança perante o desempenho e corpo de outras mulheres só faz
piorar um relacionamento. A sua fantasia de fidelidade absoluta também. O fato é
que ao não aceitar a brincadeira e se afastar do homem, evitando o sexo, aí é que ela
dá margem para assédios maiores no relacionamento (ressentimentos, ciúmes,
possessividades, invejas, carências).
Banalização. A banalização do sexo, mero pano de fundo do que se trata a
pornografia, irrita muitas mulheres. Nesse sentido, cabe desmistificar o caráter
degradante da pornografia em si. Degradante, em realidade, é o falso puritanismo
repressor vigente.
Patologia. Às vezes a pornofilia se torna uma franca patologia, e se a pornografia
já começou a te incomodar, pesquise sobre o assunto, e mesmo que não tenha se
tornado um grande problema, recomendo o livro que me fez curar completamente o
meu vício em pornografia: http://vicioempornografiacomoparar.com/. Não é um
livro religioso, puritano ou boboca. Ao perceber a progressão daquela situação, e
sentir o drama da coisa, fui na raiz do problema. Não são necessárias autoculpas e
autopunições quando a pessoa falha, antes de ler esse livro este autor falhava em
manter sua decisão, é preciso muita paciência consigo mesmo, mais pesquisa, mais
leitura e a persistência na aquisição de novos hábitos.
Auto-refinamento. Conforme o desenvolvimento das suas percepções energéticas,
contudo, a pessoa pode chegar a dispensar ou eliminar gradualmente a pornografia
da vida pessoal, em virtude de evitar profilaticamente intrusões assediadoras e
energéticas de outros na sua vida pessoal.

Como a abstinência sexual pode ser prejudicial à consciência?


Proibição. A maioria dos católicos ignora que os sacerdotes não eram proibidos
de casar durante os primeiros 10 séculos de vida cristã. Além de São Pedro, seis
papas tinham esposas.
Concílios. Diversos concílios mudaram a visão da Santa Sé. Até o Concílio de
Elvira, um padre podia até dormir com sua esposa na noite anterior da missa.
Gregório VII. Somente em 1073, o papa Gregório VII impôs o celibato e incluiu a
prática do casamento de sacerdotes na lista de práticas heréticas. A desculpa dada
era porque o sacerdote era distraído de servir ao Senhor e contradizia o exemplo de
Cristo.
História. A história demonstra que tal desculpa não “colou” aos olhos dos
historiadores modernos. Dezenas deles assumem que tal decisão era muito mais um
meio de evitar que os bens doados pela igreja a bispos e padres casados fossem
herdados por seus filhos e viúvas. Pelo “bem” da igreja, então, tal medida era cabível.
Nulidade. Um dos indicativos dessa realidade foi o Conselho de Latrão, que em
1123, decretou a nulidade do casamento do clero.
244 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Reafirmações. O Concílio de Trento (1545 a 1563) reafirmou a excelência do


celibato sobre o matrimônio, através das palavras com que São Gregório, “o
Grande”.
Observação. A Igreja Oriental admite que os padres casados, mas eles devem se
casar antes da ordenação e nunca podem ser bispos (discriminação?).
Pedido. Em 2005, metade dos 1650 padres da Austrália assinaram uma carta
pedido, a fim de poderem se casar. Tal realidade anacrônica, nos mostra tão só o
quão reacionária, dogmática e antidemocrática é a instituição católica.
Outras religiões. Outras religiões também estimulam direta ou indiretamente o
celibato. Duas em particular merecem destaque: o budismo e o hinduísmo.
Budismo. É sabido que Gautama, mais tarde conhecido como Buda, é muito
conhecido pela renúncia à sua esposa, a princesa Yasodharā, e seu filho Rahula.
Mais tarde, através da difusão da chamada vida ascética, também se tinha a renúncia
ao sexo como valor, pois um relacionamento sexual é usualmente referido como um
apego ao desejo. E como no budismo o desejo é a causa do sofrimento, deveríamos
fazer de tudo para não tê-los.
Dinamização. Em realidade o budismo nega a possibilidade de aceleração e
dinamização da evolução pelo relacionamento a dois, inclusive com sexo. O refúgio
seria essencial para a personalidade evoluir. Talvez há centenas de anos atrás isso
fosse uma realidade, tempo em que não havia segurança pública, nem as mulheres
podiam também ser intelectuais. A Conscienciologia, contudo, vem demonstrado
que tal realidade é possível. E existem consciências muito evoluídas que podem
escolher fazer sexo.
Hinduísmo. No hinduísmo, a atração entre machos e fêmeas é a base da
existência material. Através desse conceito as pessoas se tornam apegadas ao corpo,
à casa, à propriedade, à filhos, parentes e riqueza. Nesse sentido o relacionamento
aumentaria as ilusões da vida.
Refutação. Tal argumento vem sendo sistematicamente refutado pelos
Conscienciólogos. Na realidade é o motivo do relacionamento que pode determinar o
apego e não o relacionamento em si.

O que dizer sobre o orgasmo?


Definição. O orgasmo é a conclusão do ciclo de resposta sexual que corresponde
ao momento de maior prazer sexual.
Neurose. Segundo Reich, em seu livro “A função do orgasmo”, diz que o orgasmo
anularia os sintomas básicos da neurose a partir da liberação da energia ou orgônio
sexual ou libido.
Função. Há várias hipóteses acerca da função do orgasmo. Segundo a Wikipédia
(2012):
1. Intimidade. O orgasmo feminino teria evoluído para encorajar a fêmea a
manter uma intimidade física com seu parceiro e ajudar a reforçar a ligação do casal.
2. Seleção. A relativa dificuldade em se alcançar o orgasmo feminino, em
comparação com o orgasmo no sexo masculino, poderia ter uma função favorável
por direcionar a fêmea a selecionar companheiro que tenham qualidades como
paciência, atenção, imaginação, inteligência.
3. Biofísicas. As hipóteses biofísicas, em geral, sugerem aumento de fertilidade na
mulher:
a. Posição. O orgasmo poderia facilitar a concepção, uma vez que esgotaria a
mulher e assim ela se manteria com o corpo na horizontal (“hipótese poleax ou do
nocaute”), impedindo assim que o esperma escorresse para fora do trato genital.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 245

b. Redução vaginal. A redução de 30% no tamanho da vagina durante o orgasmo


poderia ajudar aumentando a pressão sobre o pênis, o que promoveria o aumento da
sua estimulação.
c. Sucção. O orgasmo feminino pode ter um ação de "sucção", semelhante ao
movimento peristáltico, favorecendo a retenção dos espermatozoides e aumentando
as chances da concepção.
d. Óvulo. A mulher tende a atingir orgasmo com maior facilidade quando estão
ovulando sugere que ele está vinculado ao aumento da fertilidade.
e. Descompasso. Visto que o orgasmo de um macho tipicamente tende a chegar
mais depressa do que o das fêmeas, isso poderia encorajar a fêmea a ter vontade de
se envolver em atividades sexuais com mais frequência, aumentando assim a
probabilidade de concepção.
4. Motivação. Outros biólogos supõem que o orgasmo seria apenas para motivar o
sexo, o que aumentaria a taxa de reprodução.
Masturbação. Vieira, em seu livro 700 Experimentos da Conscienciologia, diz: “O
orgasmo conjunto, simultâneo, é melhor do que o orgasmo solitário da masturbação
masculina ou feminina. O melhor prazer é o conjunto, de alta qualidade, não
promíscuo.” (p. 234)

O que a Conscienciologia pensa sobre os problemas de gênero?


O machismo e o feminismo podem gerar problemas afetivo-sexuais, entre outros
problemas. Ao exigir do parceiro(a) um posicionamento específico favorável ou
desfavorável à pessoa de um gênero sexual, termina gerando problemas no
relacionamento afetivo-sexual de ambos os parceiros. Por exemplo, exigir que o
homem seja o provedor exclusivo do lar pode gerar muita ansiedade no homem e
essa cobrança pode terminar fazendo ele falhar sexualmente, quando está passando
por uma situação de dificuldade. Por exemplo, exigir que a mulher seja do lar, pode
a tornar infeliz, se ela tiver mais personalidade e desejar fazer algo mais que cuidar
de um lar. Por exemplo, exigir da mulher a liberação sexual como a masculina, pode
tornar as coisas desfavoráveis para elas, no que tange à formação de lares
equilibrados para que filhos possam se desenvolver de maneira sadia.
É claro que há diferenças entre os gêneros sexuais, porém, ao meu ver, a
radicalização absoluta dos papéis é negativo ao próprio relacionamento afetivo
sexual, que só se torna duradouro com a flexibilização e negociação dos papéis.
Há ainda o problema dos transgêneros, pessoas que não aceitaram o papel social
do seu gênero. São pessoas geralmente bastante limitadas, pela incapacidade de se
adaptar à realidade. A sociedade possui regras de razoabilidade, e se eu vou com
roupa de banho pelo elevador social, eu vou ser condenado pela sociedade. Um
homem que se veste de mulher e vice-versa, certamente vai ser condenado pela
maioria da sociedade. Regras existem e são parte da sociedade, querer que a
sociedade inteira mude de regras para satisfazer uma espécie de capricho de um
número reduzido de pessoas é irracional.

O que a Conscienciologia pensa sobre as taras?


As taras são outro problema que podem afetar a vida afetivo-sexual de muita
gente. Taras são o deslocamento do prazer para coisas fora do ato sexual em si, é um
homem que tem tara por mulher de cabelo curto, ou que usa um perfume específico,
ou mesmo um fetiche por ser pisado por uma mulher, uma tara por mulheres
orientais, ou coisas do gênero. Uma tara pode prejudicar a liberdade da pessoa, uma
246 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

vez que para ter prazer, ela precisa de uma situação específica, muitas vezes rara ou
difícil de acontecer naturalmente. A desvantagem é óbvia.
A saída só se dá geralmente se a pessoa sofrer o bastante sem realizar a tara com
frequência, o que pode terminar em obsessão ou como insight para a pessoa buscar
outras formas de prazer, compatíveis com o que as outras pessoas oferecem
naturalmente.
Como uma mulher pode evitar boa parte do assédio sexual em alguns locais?
Assédios. No que tange os assédios sexuais, Waldo Vieira, no Manual da Dupla
Evolutiva dá também a seguinte dica: “...Importa considerar que, em determinados
contextos sociais, é inteligente a moça ..., parceira da dupla evolutiva, quando sexy,
ou que chama a atenção dos homens, por exemplo, na Itália, usar o tempo todo uma
aliança (anel) tradicional, ao modo da mulher casada, no dedo anular... da mão
esquerda, evidenciando assim, que já é comprometida em função do assédio sexual
onipresente...” (p. 21)
Por que homens são tão infiéis?
Por que mulheres são tão infiéis? Será que por acaso os homens traem suas
esposas com outros homens?
Por que os seres humanos são infiéis? Simples, pois eles não encontram tudo que
precisam numa pessoa só!
Se ficarmos pensando constantemente em traição é como se existisse uma goteira
embaixo de nossa cama, como iríamos dormir?
Por outro lado, se buscarmos suprir as necessidades do outro, com alguma
dedicação, mesmo que ocorra alguma traição, não seremos alvo de descarte
imediato.
Enquanto os outros têm vento, você tem algo sólido, que não é facilmente
desfeito.

O que devemos fazer com a infidelidade?


É preciso analisar com calma a questão da fidelidade. É possível se amar muito
uma pessoa mas desejar muito transar com outra. E às vezes as pessoas relegam
seus desejos a segundo plano, terminando descontando no parceiro que exige
fidelidade.
É preciso que se converse direitinho e que o acerto seja bem-feito, de modo a não
sufocar o parceiro. Às vezes o parceiro só quer um dia de liberdade, é justo ficar
sufocando o tempo todo desejos que todos os dois parceiros têm? Por mais
romântico que alguém seja, há de experimentar que, na prática, o romance não
sobrevive muito tempo, sendo portanto algo artificial nas relações. É a natureza de
bicho falando mais alto, em homens e mulheres.
A Conscienciologia nos traz a informação de que devemos evitar a formação dos
chamados “casais incompletos”, por que a energia das pessoas com quem nos
relacionamos afetam o nosso dia a dia, incluindo nossa vida com o companheiro
“oficial”.

Quais são os efeitos colaterais do apaixonamento? Como se dá a dinâmica dos


relacionamentos?
Inevitabilidade. Dizem que o apaixonamento é inevitável.
Cessão. E que devemos ceder e aproveitar o momento.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 247

Efeitos colaterais. Eis, entretanto, 10 efeitos colaterais da paixão:


1. Alienação. Paixão é alienação. O fato é que tudo que existe nesse mundo tem
caráter dual. Se apaixonar é menosprezar isso.
2. Ansiosismo. As paixões geram expectativas. Expectativas geram estresse e
ansiedade. O fato: ninguém ou nada tem a obrigação de te atender.
3. Desilusão. Paixão é desilusão. O leitor pode verificar, na prática, que paixão é
véspera de desilusão. Independente do alvo da paixão – uma mulher, um homem,
uma filosofia ou mesmo uma religião –, o fato é que inexiste perfeição nesse mundo.
4. Idealismo. A paixão torna a consciência mais idealista. O fato: o idealismo gera
sofrimento, decepção e desilusão pela percepção da realidade.
5. Instabilidade. A paixão torna as coisas boas demais ou ruins demais, em
questão de instantes. Basta perceber que o objeto da paixão não corresponde às
próprias expectativas.
6. Intensidade. As paixões tornam as reações muito mais intensas, de modo que,
por geralmente serem irracionais, terminam piorando o estado da consciência. A
suavidade que gera a paz interior fica comprometida.
7. Irracionalidade. A paixão frequentemente impede a pessoa de pensar e agir
com racionalidade.
8. Irrealismo. A paixão, quando realizada, gera um otimismo irreal. Quando
frustrada, um pessimismo irreal. A questão é que a realidade não é tão ruim, nem
tão boa.
9. Possessividade. A paixão gera possessividade. O fato é que o apego a algo faz
querer possuir esse algo de maneira integral, ou seja, faz desejar a propriedade. O
fato: ninguém é capaz de possuir efetivamente nada.
10. Sofrimento. Paixão não deixa também de ser sofrimento, pois se trata de
apego.
Dinâmica. Segundo o terapeuta Jessé Acioly, a dinâmica dos relacionamentos é
previsível:
Aptidão. Tudo começa com uma aptidão para a paixão. Normalmente a distância,
os obstáculos e a repressão terminam fomentando as paixões. Nessa fase ocorrem
fantasias e idealizações do parceiro.
Romantismo (1 a 2,5 anos). Estabelecida a relação, essa paixão normalmente
dura de 1 a 2,5 anos, gerando intenso romantismo no casal, em que há normalmente
grande simbiose, ou seja, um grande nós, e pouco “eu”s. Os casais se ajustam à
paixão em transição ou ao companheirismo.
Transição (2,5 a 5,5 anos). Ocorre com 95 a 99% dos casais. Aqui, há implosão
das fantasias, o desmascaramento da realidade, o tesão baixa ou cessa, o ciúme, a
indiferença, o tédio, as discussões e sobretudo a testagem de si, do outro e da
relação, além de cobranças e ressentimentos.
Companheirismo. Ocorre com 1 a 5% dos casais e tende a ser mais permanente,
sem conflitos maiores. Aqui o eu já é bem maior, e o nós fica bastante diminuto.
Crise (5,5 a 8,5 anos). O relacionamento entra em conflito. Pode haver uma
resolução temporária, com a volta para amor romântico ou em transição, ou uma
trégua consciente, que conduz ao amor companheiro.
Desvinculação. Ou então há a desvinculação, que em muitos casos se pode sofrer
recaídas.
Aptidão. Então, se a consciência não resolver suas questões, se apaixonará de
novo, por alguém diferente, geralmente com características semelhantes.
Refreamento. A melhor conduta diante de uma paixão é, portanto o refreamento
através do autodomínio, ou seja, ir com calma. Evitar assumir compromissos sem
dar o tempo necessário. Procurar ver as coisas com mais racionalidade.
248 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Como os problemas afetivos podem gerar problemas?


Patologia. É fato que a maioria das consciências por aqui ainda tem uma
afetividade patológica (2012).
Reich. Diante de tal problema, alguns teóricos se debruçaram sobre o problema.
Um deles foi o famoso Willhelm Reich. Reich chegou a ponto de dizer que a maioria
das doenças psíquicas devia-se a não expressão dos desejos sexuais. Propôs, então, a
liberação geral.
DSTs. A natureza, contudo, prega suas próprias peças. Além do problema da
contracepção, os seres humanos tiveram que enfrentar o problema das DSTs. O fato
é que tal proposição nunca se realizou.
Paliativa. A proposta dele é um tanto pouco profunda. O afeto não manifestado
não é a causa dos problemas humanos. Então liberar geral seria uma solução
paliativa. Mesmo porque essa liberação como ele pretendia é impraticável, dado ao
descompasso entre os afetos das consciências.
Repressão. Este autor não sugere, entretanto, a repressão dos afetos, pois
normalmente conduzem a bloqueios que muitas vezes causam doenças físicas e
psíquicas.
Estímulo. Tampouco estimula a busca cega pela realização dos afetos.
Proposta. A proposta é o autoconhecimento e o autodomínio a ponto da
compreensão dos mecanismos por trás dos afetos, através da auto-pesquisa e da
auto-experimentação.
Busca. No entanto, enquanto escrevo (2012), legiões de consciências ainda
seguem buscando a expressão de sua afetividade indiscriminadamente.
Arte. Tal busca é amplamente estimulada pela arte, através do apelo ao
subcérebro abdominal das consciências.
Sociedade. Além, é claro, do amplo estímulo social à emocionalidade patológica.
Fidelidade. A fidelidade absoluta forçada, como parece óbvio, é, também, uma
conduta a ser pensada por ambos os parceiros.
Respeito. O respeito aos afetos de outros é sinal de maturidade.
Autoanálise. A autoanálise da própria contribuição para despertar dos afetos
alheios é urgente à consciência que deseja levar a sério seu relacionamento.
Mulheres podem ser muito cobiçadas se permanecerem superproduzidas o tempo
todo. Homens podem ser muito cobiçados se saírem esbanjando dinheiro por aí.
Travões. Os travões afetivos de relacionamentos anteriores precisam ser
superados de alguma forma. O melhor é ficar algum tempo para refletir e analisar a
experiência, em vez de sair simplesmente pondo um atrás do outro.
Sublimação. A sublimação é recurso válido, no universo da transcendência
afetiva, quando não houver outro recurso. O ideal é entender e superar o problema
sem tal recurso.
Evitações. A fim de ser congruente com tais princípios, eis 5 evitações,
preconizadas pela ciência da consciencialidade, no que tange o afeto:
1. Confusão. O apego confundido com o afeto. No universo dos relacionamentos,
o melhor é priorizar a afetividade sem apegos.
2. Paixão. A paixão desequilibradora e destruidora de relacionamentos. Bastam 5
minutos num motel para destruir um relacionamento de anos, se não houver
compreensão.
3. Beligerância. Os atos de beligerância capazes de ampliar a inter-assedialidade.
4. Continência. A continência injustificada dos afetos para com outras
consciências, salvo o caso com chance de repercussão desfavorável.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 249

5. Dissimulação. A dissimulação do afeto em virtude de relacionamento. Quem


ama, liberta.
6. Casais Incompletos. A formação indiscriminada de casais incompletos.

Por que perdoar a traição?


Realismologia. Na prática, as traições só demonstram a necessidade de não ter
expectativas irreais quanto ao nível evolutivo das outras pessoas.
Argumentos. Eis 5 argumentos verticais, que demonstram a necessidade dessa
compreensão:
1. Sofrimento. Fato é que quem tem expectativa, quando tal expectativa não é
cumprida, há algum sofrimento para a consciência. Em boa parte das vezes, supostas
traições têm mais relação com expectativas não cumpridas do que propriamente
pela intenção de prejudicar. As consciências em seus umbigões são incapazes de
enxergaristo.
2. Euforia. Colecionar expectativas pode até não causar necessariamente o
sofrimento, mas pode causar a euforia, se a expectativa for cumprida. Isto,
entretanto, pode causar a própria morte. O que faz tal atitude ser questionável.
Alguém pode morrer ao gritar “golll!!!”, assistindo um jogo de futebol. Já pensou?
3. Premonições. A expectativa gerada pelas precognições (premonições) pode ser
um problema para a consciência, sobretudo pela expectativa das más consequências.
A questão é que a consciência pode sofrer por antecipação desnecessariamente.
Ainda que não se acredite em premonições, se a consciência achar que seu futuro
será ruim, quase sempre sofrerá por antecipação. Sabedoria é almejar futuro, não
demandar futuro. Pensar no futuro, contudo, é razoável, desde que não afete
negativamente o presente.
4. Virtude. A questão é que a ação virtuosa no presente não tem relação com o
futuro, mas com o presente equilíbrio seu e do outro. De outra forma seria válido
matar em nome de um futuro melhor. Sair matando ou mesmo torturando todo
mundo “ruim” em nome do futuro é digno de inteligência limitada. Fato é que o bom
futuro é feito através das ações virtuosas, não necessariamente da consequência das
ações. Para ter um futuro melhor cada um precisa fazer a sua parte, independente da
consequência. Basta alguém ceder contra os próprios princípios humanitários para
por em xeque todo o resto da humanidade. Você quer contribuir perpetuando ou
parando a belicosidade?
5. Carpe diem. Há quem ache que parar a belicosidade é festejar a vida, na eterna
busca pelo carpe diem. Este autor alerta: a busca irrefreada por prazer é ausência de
perspicácia quanto à própria vida.
Conclusões. O leitor há de chegar às seguintes conclusões, fundamentadas em tais
princípios:
1. Princípio da Incerteza. O futuro é incerto. Tal realidade só reforça a
necessidade de procurar se viver no presente.
2. Virtude Inconsequente. Um erro mais outro erro não dá um acerto. As
adversidades passadas, presentes e futuras só nos mostram a necessidade da virtude
no presente.
3. Priorização do Presente. Estas concepções sugeririam que foquemos as nossas
atitudes em função do presente?
4. Técnica das Malas Prontas. O princípio da incerteza sugere, a nós, consciências
intrafísicas, a estarmos sempre com as “malas prontas”, com o mínimo de
pendências possível para a própria morte?
250 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Como lidar com o apego?


Definição. Segundo o dicionário Houaiss, apego significa “dedicação constante e
excessiva a algo”.
Liberdade. O apego usualmente restringe a liberdade. Se eu ou você estamos
apegados a alguma coisa ou alguém, geralmente isso orienta nossas ações.
Negatividade. Mas o apego nem sempre é algo negativo. Só se torna negativo,
quando o objeto ou pessoa do apego é francamente negativo. O ser humano
completamente desapegado é uma pessoa sem um propósito, um vegetal. O objeto
de apego é negativo quando ele é egoístico e irracional.
Binômio. É claro que temos que ter noção do binômio apego-desapego, ou seja,
saber a hora certa de nos apegar e nos desapegar a alguém ou alguma coisa.
Desapegos. Não só os apegos podem ser negativos, mas os desapegos nossos
também podem ser negativos. Todo desapego negativo gera uma grave omissão de
uma responsabilidade.
Exemplo. Como exemplo de uma combinação de apego negativo mais desapego
negativo podemos ter o seguinte: o apego a um time de futebol e um desapego às leis
e à ética. Um possível resultado disto pode ser desastroso: a pessoa se apega tanto ao
seu time, que pode agredir ou até mesmo matar uma pessoa do time adversário.
Limitações. O apego pode limitar as visões de mundo.
Flexibilidade. Para se evoluir, é importante ser flexível em sua visão de mundo.
Através dela somos capazes de racionalizar nossos atos, indo a uma dimensão além
de apegos e desapegos.
Modéstia. Tão importante quanto ter flexibilidade é ter a modéstia de reconhecer
que é impossível saber tudo.
Conhecimento. O apego ao conhecimento traz prejuízos à consciência. A
consciência, certa de suas verdades, dificilmente revê o seu ponto de vista.
Tipologia. Os apegos e desapegos negativos podem ser de diversos tipos ou
gêneros. São os apegos negativos mais comuns: o apego a si próprio (o ego), às
opiniões, ao princípio do prazer e da dor, a rituais e ritos vazios, a religiões e
doutrinas, e o a uma única visão. Já os principais desapegos negativos são: os
desapegos à ética, à racionalidade, à verdade, e à lógica.
Egoísmo. O apego a si próprio transforma a pessoa em egoísta.
Arrogância. O apego a opiniões transforma a pessoa em arrogante.
Hedonismo. O apego ao prazer transforma a pessoa num hedonista.
Robotização. O apego a rituais transforma a consciência num robô.
Fanatismo. O apego a uma religião ou doutrina, ou mesmo a único ponto de vista,
nos torna fanáticos. Quem segue as teorias da Conscienciologia é avesso aos
fanatismos de todos os gêneros, pois o fanatismo é o oposto da racionalidade.
Pior exemplo. O apego ao materialismo é o pior dos apegos. O materialista, na
realidade, é um fanático. Ante a tantas evidências que já se produziu, que nos falam
ser a realidade muito além da matéria, os fanáticos materialistas seguem pautando
suas vidas como se somente fosse isso.
Desapego. O desapego a ética traz a antiética. O desapego à racionalidade traz a
irracionalidade, o desapego à verdade traz a mentira.
Auto-aperfeiçoamento. Para nos aperfeiçoarmos, precisamos aumentar nossos
apegos à ética, à racionalidade, à verdade, e à lógica. Através delas podemos
construir um melhor ambiente para morarmos. Como você está perante essas
realidades?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 251

Por que evitar as idolatrias?


Definição. Idolatria é o comportamento apaixonado que alguém tem de adorar
demasiadamente alguém ou alguma coisa.
Causas. Ela acontece normalmente por uma carência de modelos perfeitos que
nós temos. Temos uma tendência muito forte em buscar no outro as características
que não temos e desejamos, para podermos aprender a tê-las.
Ocorrenciologia. Geralmente, essa busca nos faz admirar demais outros, que
termina se transformando em idolatria cega. Nesse caso, a qualidade que vemos é o
defeito que ignoramos.
Despojamento. Para aquele que deseja seguir o caminho da criticidade, da
racionalidade e da lógica, é necessário se despojar de qualquer idolatria, pois ela nos
cega e não nos permite enxergarmos o que são realmente os reais objetos adorados.
Algo pode ser bom, mas ter aspectos negativos. É preciso discernimento.
Gurulatria. A gurulatria é um tipo de idolatria cujo objeto em questão é o guru ou
quem faz o papel dele. Guru pode ser um pai, uma mãe, um professor, uma mãe de
santo, um pai de santo, ou até mesmo um padre. Gurulatria é depositar a sua
confiança em face às escolhas do guru, em detrimento do seu livre-arbítrio. É seguir
exatamente o que o guru fala, sem maiores questionamentos.
Auto-guiagem. Pela Conscienciologia, tem-se que a gurulatria é muito negativa.
Ela tolhe o seu desenvolvimento psíquico. Uma hora ou outra vamos ter que
aprender a guiar a nós mesmos.
Conselhos. É sempre útil ter uma pessoa mais experiente para contar, quando se
tratam de conselhos. Mas é preciso sempre manter a criticidade e analisar qual a
melhor escolha.
Profissionais. Às vezes a ajuda de profissionais é muito útil, quando se trata de
conselhos.
Religião. Idolatrar personalidades, da maneira como se faz no âmbito religioso,
geralmente conduz a uma bitolação. A pessoa passa a ser fanática, e isso mata a
criticidade e a possibilidade de questionamentos. Precisamos ampliar horizontes. E
não ficar restritos nas opiniões de A ou B.
Julgamento. As consciências têm dificuldades em enxergar os defeitos dos seres
“sagrados”, em função de paixões pessoais. Muitas vezes a pessoa nem conheceu a
personalidade para garantir. Muitas vezes a personalidade não deixou nada escrito
para ser julgada pelo que pensava. E julga-se pelo que os outros nos dizem ou nos
disseram.
Reflexão. Idolatrar e seguir tudo que o Waldo Vieira, o criador da
Conscienciologia, fala, ou mesmo tudo aquilo que está nesse livro sem refletir
bastante é uma postura de quem ainda não desenvolveu a criticidade.
Livre-pensamento. O mesmo princípio supostamente se aplica a filosofias e
religiões. Não é porque uma filosofia ou uma religião nos diz alguma coisa que
devemos fazer, ser ou deixar de fazer, que nós devemos realmente cumpri-las. Pela
filosofia da Conscienciologia, devemos ser livres-pensadores. Tão livres que
podemos até não aceitar alguns dos princípios da Conscienciologia. Tudo, porém,
dentro da racionalidade.
Respeito. E estamos todos juntos nesse barco que é a vida. Para viver respeitando
o outro e sendo respeitado, é preciso primeiro respeitar o que o outro pensa.
Evidência. Tal fato evidencia que a liberdade para idolatrar não deve ser absoluta
num mundo pacífico e próspero. É a liberdade do pensar com ética que faz isto. E
pensar com ética é colocar o respeito ao pensamento alheio acima dos próprios
modelos de perfeição.
252 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Síntese. Em síntese, as idolatrias conduzem às bitolações. Viver adorando outros


ou alguma coisa cegamente é não enxergar seus defeitos. As saídas das idolatrias são
o respeito, a racionalidade e a criticidade. Como você está ante a essas realidades?
Considera-se bitolado, ou já é mais crítico?
Por que evitar as gurulatrias?
Amigo. Ter um amigo mais experiente com quem contar é algo não só desejável,
como benéfico para consciência que se inter-relaciona com o mundo sadiamente.
Conselhos. Em conselhos diretivos e não diretivos, fundamentam-se grandes
amizades.
Direção. Pelo conselho diretivo, a consciência mais experiente sugere uma
determinada ação à outra, se colocando no lugar do outro, não impondo pontos de
vista, e ponderando, com racionalidade, junto ao amigo, o levando a direções mais
éticas e produtivas.
Gurulatria. Totalmente diferente do caso da gurulatria, em que a consciência
incauta simplesmente obedece a uma sugestão, sem ponderar os fatos com
racionalidade, mas pelo simples status ou empoderamento dado à outra consciência.
Não direção. Os conselhos não diretivos são os mais indicados para a maioria dos
casos. O amigo experiente não busca dirigir outras consciências, porém busca
estimular que elas se auto-dirijam com adequação e maestria. Para onde aponta a
sua bússola consciencial deve ser primariamente uma decisão sua.
Ditadologia. Já diz certo ditado popular: “Se conselho fosse bom, não se dava, se
vendia.”.
Exemplologia. Há casos em que a gurulatria é explicitamente patológica e
enojante. Eis 3 megaeventos desastrosos, decorrente da gurulatria:
1. JJ. O caso do reverendo J.J. da Peoples Temple Christian Church Full Gospel
(Templo dos Povos), que fez com que seus seguidores se suicidassem. Como diz a
Wikipedia (2011): “Assim que chegou a notícia da morte de Ryan <congressista
americano>, à noite, J.J. pôs em prática o suicídio em massa de toda a comunidade
de Jonestown (...). Os membros da comunidade foram induzidos a beber um
composto líquido (...). Os que eram pequenos demais receberam na boca ou através
de seringas.”. Número de mortos: 918, entre eles mais de 270 crianças.
2. JK. Os seguidores de J.K. e da ex-prostituta C.M., líderes seita ugandense
Movimento pela Restauração dos Dez Mandamentos, entraram na “arca do inferno”,
como foi apelidada por repórteres. Um templo com janelas fechadas e portas
vedadas explodiu em chamas queimando todos os presentes, fruto de uma mistura
de gasolina com um acido estocado pelo fanático. Pelo menos 530 pessoas, entre elas
78 crianças, entraram na arca do inferno em Kanungu (320 quilômetros a sudoeste
da capital Kampala).
3. JR. Um famoso guru de autoajuda americano foi acusado formalmente de
homicídio culposo pela morte de três pessoas em um retiro no Arizona, em que ele
oferecia palestras motivacionais e tratamentos holísticos de purificação física e
espiritual.
Discernimento. Tais casos servem para alertar os incautos ou ingênuos que, na
busca pelo desconhecido, devemos usar o nosso discernimento.
Mediunidade. Até nos casos de mediunidade reais, há possibilidade da pessoa se
iludir. Fato é que o médium pode manipular ao seu bel-prazer o que diz à pessoa. E
nem todo os médiuns autênticos são bem intencionados.
Cautela. Que tais exemplos sirvam de lição: devemos buscar a verdade com muita
cautela. Não somente usando o princípio da descrença, mas buscando experimentar
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 253

e refletir, na vida prática e na intimidade do nosso lar, a fim verificar se as


informações que chegam até nós são verdadeiras ou não.
Paco. Se a consciência não tiver discernimento e crítica é muito fácil cair no conto
do paco. A consciência deve ficar atenta à picaretagem, de modo a não a não ser
explorada financeiramente pelo guru.
Questão. Vale ou não vale à pena termos discernimento quanto às gurulatrias?

Por que evitar sentir ódio?


Ciclologia. O ciclo do ódio auto-gerador pode ser rompido com a reação amorosa.
Exemplo. Eis um exemplo, ilustrativo: “O chefe gritou com seu empregado
porque estava muito irritado com a situação da empresa. O empregado ao chegar em
casa discute com a mulher, porque não sobra nada no final do mês. A esposa, então,
resolveu descontar na pobre da empregada. A empregada saiu da casa estressada e
distraída que não viu o cachorro deitado no final da escada e tropeça nele. O
cachorro tenta reagir mas ela rapidamente lhe dá um chute e o xinga. Então uma
velhinha passa por ali em seguida, e mesmo sem fazer nada contra o cachorro, este,
a morde. A velha então vai ao hospital tomar uma vacina e cuidar do ferimento.
Chegando lá, xingou o médico porque achou que ele podia fazer o trabalho de forma
que doesse menos. O médico chegou em casa e encontrou uma comida que não
queria comer, sendo rude com a sua esposa. Seria muito fácil ser rude de volta, mas
sua esposa lhe fez um carinho e disse: “Prometo que amanhã farei seu prato favorito,
meu bem. Você trabalha muito, está cansado e precisa relaxar. Vou preparar seu
banho para que você se sinta melhor. Tudo que você precisa é uma boa noite de
sono. Amanhã você vai se sentir melhor”. E então saiu da sala e o deixou pensando.”
Profilaxia. É indício de inteligência evolutiva não se permitir afetar com o ódio de
outras consciências. Se alguém faz mal a você, apenas se precavenha. Enquanto
algumas pessoas perseguem a felicidade, outros a criam.
Condicionamento. Alguém normalmente sente ódio, pois condiciona o próprio
bem-estar a acontecimentos fora de si. É justo se sentir mal porque alguém faz
alguma coisa? O bem-estar é uma das coisas mais preciosas que a consciência
dispõe. Não dá para deixar essa responsabilidade eternamente na mão de outros.
Maleficidade. O ódio faz mal a nossa própria consciência. Sentir ódio faz mal
inclusive ao corpo, gerando doenças características: o aumento da pressão,
aneurismas, AVC (Acidente Vascular-Cerebral). Vale a pena arriscar-se,
racionalmente falando?
Carma. Na cegueira do ódio criamos laços ou vínculos cármicos negativos com
outras pessoas. O ódio que você sente por uma consciência pode até fazer mal a ela,
mas faz pior a você mesmo. O ódio ata destinos.
Talião. Ainda que não se acredite em carma, o desejo de vingança compele a
reação de ódio em milhões de consciências ainda dominadas pela lei do talião, pela
busca da aplicação da lei "olho por olho, dente por dente" nas suas vidas. É sempre
bom lembrar: um erro mais um erro não dá um acerto.
Apego. Ódio e paixão são faces da mesma moeda. Ambas são capazes de
monopolizar a consciência e frutos do apego. O ódio é o apego à autoimagem. A
paixão é o apego ao desejo. O fato é que todas duas carecem de inteligência
evolutiva: quem se preocupa com a própria autoimagem não tem consciência
daquilo que é ou não, quem coloca o próprio desejo acima de tudo, ainda não se
cansou de sofrer.
Opção. Se alguém te xinga, é uma opção sua aceitar ou não tal provocação.
Indiferença. A aparente indiferença de não se aceitar provocações, advém em
realidade do amor. Claro, é um ato de amor evitar ofensas mútuas.
254 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Compreensão. O amor puro, através da compreensão da ignorância alheia, é uma


das mais importantes características humanas. É preciso compreender, sem sentir
ódio algum, até o serial killer, em seu nível evolutivo.
Revelações. O ódio que os outros nos manifestam podem revelar muita coisa que
permanece oculta a nós mesmos. É uma importante ferramenta para o
autoconhecimento.
O ciúmes é o tempero do amor?
Não. Um pouco de ciúmes é normal nos relacionamentos. Porém existem casos
que ele se torna patológico, quando o um termina controlando vários aspectos da
vida do outro. (P.ex.: a mulher não trabalhar, não usar roupas curtas, não poder sair
com amigos homens, não poder usar maquiagem)
O ciúme normalmente é fruto de uma insegurança pessoal perante a vida,
normalmente aprendido com os pais, e geralmente apoiado pela sociedade através
da passagem da mensagem: “Se gostar tem que ter ciúmes”.
Na realidade, o ideal é “quem ama, liberta”, e justamente por ser livre é capaz até
de renunciar à concretização do amor ou até mesmo que o parceiro(a) fique com
outra pessoa. Esse sim é o amor de verdade.

Problemas de relacionamento
Como a nossa relação com o meio ambiente pode melhorar?
A Conscienciologia é totalmente a favor da sustentabilidade ambiental. Eis 10
posicionamentos polêmicos, a respeito do meio ambiente:
01. Energia Nuclear. Sempre contra, pelas consequências geradas pelos possíveis
acidentes. Se há problemas até com usinas razoavelmente modernas, como as do
Japão, melhor não construi-las. Se há alternativas por que não utilizá-las?
02. Baterias poluidoras. Sempre contra. O desenvolvimento de tecnologias
massificáveis de armazenamento de energia em formas biodegradáveis é uma
necessidade hoje em dia.
03. Energia eólica. A favor, se utilizado a tecnologia ética dos “pelos”, que são
uma forma de aproveitar os ventos sem matar pássaros.
04. Energia solar. A favor, em países cujo Sol predomina, em função de ser uma
energia limpa.
05. Energia fóssil. Sempre contra. Se já há alternativas mais modernas, por quê
ainda permanecer com a proto-tecnologia? É preciso desarticular a máfia de preto
(petróleo) e promover a utilização em massa de energias renováveis limpas.
06. Etanol. Em termos. É preciso ter em mente que o etanol também libera gás
carbônico, que contribui para o efeito estufa e degradação do ar nas cidades.
07. Hidroelétrica. A favor, se bem conduzidos os estudos de viabilidade e impacto
ambiental. Uma hidroelétrica grande, na maioria das vezes, é pior que várias
pequenas tanto do ponto de vista ambiental quanto do econômico. Há inundações
em cidades que seriam bem contidas com a mera construção de uma barragem.
08. Protocolos ambientais. A favor, sempre. Qualquer medida que ajude a
amenizar o impacto ambiental do homem sob o planeta é bem-vindo.
09. Créditos de carbono. A favor, sempre. Qualquer medida que ajude na
preservação do meio ambiente é algo a se aplaudir. A humanidade agradece às
florestas pelo bom clima.
10. Lâmpadas. Contra as lâmpadas incandescentes e fluorescentes. A favor da
massificação das tecnologias das lâmpadas de Led, pela sua economia certa e não
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 255

prejuízo da saúde. Lâmpadas incandescentes gastam muita energia, já o uso regular
de lâmpadas fluorescentes, ao longo dos muitos anos de vida, pode dar câncer.
Está certo, cada um tem o direito a ter a opinião que quiser sobre o meio
ambiente. Contudo se você não se afiniza com as soluções técnicas ambientais éticas,
como vai se afinizar com a Conscienciologia? Melhor desistir de ler esse livro.
Equívoco. Pensar que meio ambiente é só florestas e animais é um erro grosseiro.
Pegada. Você já conhece o conceito de pegada ecológica? Pegada ecológica é a
quantidade de terra e água necessária para sustentar a população, levando em conta
todos os recursos materiais e energéticos gastos por uma determinada população,
além da suposição do emprego total das tecnologias existentes.
Sustentabilidade. Tal medida traz à tona a consciência de que os padrões de
consumo atuais estão bastante equivocados quanto à racionalidade da
sustentabilidade.
Belicosidade. Este autor não acha que os atos de agressividade em nome da
ecologia são o caminho para se conscientizar as pessoas.
Importância. Isso em função de se considerar a pacificidade tão ou mais
necessária que a preservação do meio ambiente.
Paixões.. Quando se envolvem paixões, as pessoas tendem a não pensar
racionalmente.
Diálogo. O diálogo, visando o esclarecimento, é sempre superior ao
ecoterrorismo.
Impotência. É bastante comum o sentimento de impotência por parte do cidadão
comum, perante a sustentabilidade ambiental.
Problema. Tal fato revela-se realmente um problema para os mais conscienciosos.
Ideias. Eis, entretanto, uma listagem com 10 ideias, que podem ser
desempenhadas por você, cidadão comum:
01. Coleta. Aprender a separar o lixo para a coleta seletiva. Se não existir coleta
seletiva em sua região, há ainda a possibilidade de acumular esse lixo em sua casa,
para depois vender ou doar. Se não for possível você pode fazer um abaixo assinado
para esse fim.
02. Lixo eletrônico. Acumular lixo de eletrônicos até você conseguir dar um
destino correto que não o lixão. Baterias e eletrônicos poluem o solo de maneira
irreversível por longo tempo.
03. Xixi. Você pode aprender a urinar no banho e nos mictórios para economizar
água.
04. Informação. Informe-se bem, para agir como agente formador de opinião e
promotor de discussões. Só as mudanças no estilo de vida são insuficientes para
garantir nossa sobrevivência.
05. Política. Faça política. Procure conversar com políticos, seja pessoalmente,
por e-mail ou carta. Insista que essas questões são importantes e relevantes para o
presente.
06. Alimentação. A alimentação demasiado baseada na carne animal tem grande
impacto ambiental. Você pode fazer um reaprendizado alimentar.
07. Eficiência. Diga não aos modelos que não são eficientes energeticamente. Vai
desde uma geladeira a um automóvel.
08. Economize. Economize sempre. Se o ato de consumo movimenta a economia,
por outro lado, ajuda a acelerar a deterioração do meio ambiente.
09. Doação. Se tiver condições, doe a profissionais que se dedicam à causa.
10. Denúncia. Se tiver condições, denuncie à impressa o que se passa de errado
ambientalmente.
256 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Escolha. Se nos virmos impotentes, não fazemos nada. A impotência, entretanto,


é sua escolha.
Como as patologias da sociedade geram problemas de relacionamento?
Vivemos numa sociedade extremamente patológica. Quer maior prova disso do
que ver seres humanos pagarem para verem seres humanos se socarem até cair? É a
realidade do boxe.
Alguém pode argumentar que eles estão lá por que querem estar lá. Será mesmo?
Ou será a ingenuidade, a vaidade e uma série de defeitos humanos manipulados por
um capitalista?

Por que devemos evitar mudar de local, sem ter um familiar ou amigo
bastante conhecido?
Por que fora da família é difícil conseguir apoio, caso se precise.
Por que devemos evitar interferir no livre arbítrio de nossos filhos?
Porque eles podem ficar ressentidos com os seus pais e terminarem se afastando
deles.
Por que não devemos ceder à chantagem dos filhos nem ser duros demais
com eles?
O ideal é procurar não formar os filhos para que tenham medo dos próprios pais,
ou extremamente dependentes deles. É particularmente ruim para a pessoa quando
um pai ou uma mãe exercem seu poder por meio de ameaças. Muito disso vem pelo
fato de ter sido criado dessa forma e não conhecer outra forma de controlar os filhos
quando crianças e adolescentes. Pais que incutem medo e não dão recursos para
seus filhos superarem os próprios medos normalmente vão enfrentar algum tipo de
problema no futuro. Pais que cedem quando o filho começa a chorar podem
estimular o descontrole emocional e isso pode afetar muito a vida da pessoa.
Transformam a criança que não tem culpa alguma num manipulador.
Os pais precisam pensar que cada ação deles é observada com muita atenção, por
uma pessoinha que apenas deseja agradar para obter o seu afeto. Até que ponto o
social e os pais que subestimam o fato de suas crianças estarem lhe observando e
aprendendo a agradar não lhes traz sofrimento desnecessário? Existem milhares de
coisas a serem consideradas, quando você acha que a criança não está ouvindo ou é
bestinha.
A infância é um processo já complicado por si só, porém, quando nos colocamos
na posição de pais, precisamos ter uma atenção dobrada e desenvolver uma boa
relação de confiança com o filho de modo que ele conte o que realmente acontece
dentro dele, nunca subestimando a sua real capacidade.

É possível a alfabetização de bebês?


Há técnicas que permitem a alfabetização da criança com apenas alguns meses,
pela estimulação precoce adequada, o que é de se pensar o quanto nós adultos
subestimamos a capacidade das crianças. (O interessado deve procurar os livros de
Glenn Doman)
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 257

Como lidar com pais resistentes à Conscienciologia?


Procurando se tornar referencial de maturidade. Não é verdade dizer que
enquanto ainda for dependente dos próprios pais não há espaço para os filhos. Na
verdade há grande espaço para negociação quando se é adolescente ou criança. O
negócio é que às vezes não desenvolvemos os talentos de como comunicar nossas
necessidades. É possível que uma criança ou adolescente se sinta excluída das
decisões da família e até revoltada de certa forma por atitudes dos pais. A questão é:
a criança e o adolescente querem participar nas decisões, sem desenvolver algum
senso de responsabilidade.

Como lidar com familiares da terceira idade?


Lidar com parentes pode não ser exatamente fácil para as pessoas, sobretudo
quando têm valores e ideias muito diferentes de si. A ideia não é procurar modificar
ninguém, mas respeitar as pessoas como elas são e têm o direito de ser.
Você também pode agir como agregador da família, aquele que proporciona um
bom ambiente para as pessoas associarem a família ao lazer, o que é positivo, na
minha visão.
Por que o claustro e o isolamento permanentes não são ideais na visão da
Conscienciologia?
Instituições totais que promovem o isolamento e o isolamento voluntário podem
ser problemáticas para as pessoas.
A convivência é um dos fatores que ajuda na manutenção da sanidade
psicológica, uma vez que o ser humano foi projetado para ter contato. Experimentos
de isolamento e privação sensorial com seres humanos provocaram sérios distúrbios
psicológicos nas pessoas.

O que são evocações patológicas. Por que devemos evitá-las?


As evocações podem ser patológicas quando por exemplos sofremos de intensa
saudade de alguém ou quando, por exemplo, sentimos raiva de alguém. Há
evocações do passado que de certa forma prejudicam a convivência com pessoas no
presente. Sempre vale o ditado popular: “Quem vive de passado, é museu”.
Por que devemos sempre respeitar a outros pontos de vista?
A falta de respeito às doutrinas e religiões é fruto do sub-cérebro abdominal. Ao
praticante da Conscienciologia isso importa muito, na medida que ele não tenta
convencer ninguém de suas verdades.
A pessoa que busca praticar a Conscienciologia apenas informa as outras pessoas
o seu ponto de vista, quando possível e apropriado, sem buscar convencê-las.
O princípio do respeito mútuo deve ser estabelecido pelo inversor nas suas
interrelações. Do mesmo jeito que você não gostaria de ver seus livros queimados, a
outra pessoa pode não querer abrir mão do seu santinho, do seu crucifixo, da sua
bíblia, etc. E ela tem esse direito.
Dentro do universo da casuística, já houve situações de jovens que tiveram seus
livros de Conscienciologia queimados pelos pais, em verdadeiros autos-de-fé.
Dentro da racionalidade, isso é francamente negativo. Os autos-de-fé refletem
uma intransigência extrema da personalidade dos pais.
258 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Isso se dá por um processo instintivo, uma atitude desesperada dos pais em
frente a uma realidade: a ignorância. Por ignorar as teorias da Conscienciologia e
suas nuanças e implicações, por tudo aquilo lhes parecer incompreensível e
inexplicável, por aquilo ser uma coisa fora do comum e do normal, por aquilo lhe
parecer estranho ou bizarro, pela Conscienciologia estar “desviando” o filho do
caminho dele (o de obedecer às injunções paternas), é que isso chega a acontecer.
Nesse contexto importa lembrar que, tanto o chamado “pátrio poder” deve ter
limites. Imaginemos o caso do filho de Testemunha de Jeová que necessita de uma
transfusão de sangue. Os pais submetem seus filhos à morte, mas não abrem mão de
suas convicções. Existe estupidez maior que esta? De um filho ser obrigado a morrer
por uma convicção dos pais? Convicção essa que esse filho talvez nem concordasse?
As suas crenças não podem passar do limite do direito do outro. O outro tem o
direito de pensar como bem entende.
Por que devemos procurar a melhor forma de comunicar nossas intenções,
inclinações e sentimentos sempre às pessoas próximas?
As faltas de comunicação promovem o desentendimento entre as pessoas,
prejudicando-lhes muito o convívio. Muitas vezes não percebemos que a forma de
comunicação é relevante para a pessoa. Certa vez este autor queria um espaço de
respeito para o estudo da projeção consciente e argumento com a sua mãe que a
saída do corpo era não só possível como algo natural e até iogues na Índia
conseguiam ser enterrados, entravam num estado alterado de consciência e ficavam
num cubículo sem ar, enterrado por meses, e depois eram desenterrados e
“reviviam”. A reação foi terrível, de um: “que nada, isso é mentira! É maluquice!”,
seguido por uma briga por estar lendo porcarias que estavam contaminando a minha
mente.
O exemplo que utilizei apesar de verdadeiro e bem descrito na literatura médica
da Índia (o que soube através do tratado Projeciologia de Waldo Vieira), é algo que
reconheço ser um choque para uma pessoa comum, com pouco estudo sério na área.
Se eu tivesse a introduzido no assunto da maneira adequada, talvez na ocasião
não houvesse tanto desentendimento.
De modo que a comunicação é importante tanto na forma quanto no conteúdo.

Por que as pessoas têm fobia social?


A fobia social pode causar um problema de convivência com as outras pessoas.
Pela situação social gerar-lhe muita ansiedade, normalmente a pessoa opta por
isolar-se. Funciona assim: eu fico ansioso por me expor, pois eu tenho uma crença
infantil que a exposição é uma ameaça a minha vida, logo eu evito a situação de me
expor a grupos. Cabe sempre a conscientização que não é a exposição que é o mal,
mas sim a exposição inadequada em conteúdo e forma.

A Conscienciologia permite a cura ou amenização das Fobias?


Fobias podem causar problemas sérios, tais como a Homofobia, o Solidofobia,
decidofobia. Todas as fobias têm raiz no medo da morte, uma vez que a consciência,
através das técnicas oferecidas pela Conscienciologia vai enfrentando a morte, seus
medos e fobias vão sendo bastante amenizados.
Por que a Conscienciologia condena os fogos de artifício?
Principalmente na época do São João, as pessoas e povos tradicionais no interior
do país possuem o típico costume de acender fogueiras e soltar fogos de artifícios.
Esta atividade aumenta em 50% a incidência de pacientes com queimaduras nos
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 259

hospitais de todo o Brasil. (V. Redação; "Festas Juninas - Perigos e Cuidados"; Blog
SMS; 09.06.2006; http://georgedlima.blogspot.com/2007/06/festas-juninas
perigos-e-cuidados.html)
No ápice da manifestação do sub-cérebro abdominal, está a guerra de espadas,
uma tradicional comemoração da festa junina em Cruz das Almas (BA). Os
moradores costumam usar bambus com pólvora para a realização da "guerra". Em
2008 tiveram 214 vítimas. O menino de 6 anos de idade E.T.S. morreu vítima de
espada. (V. Pita, Cristina Santos; “Menino morre vítima de espada”; Jornal Atarde;
Bahia; página 8; 24.06.2008) Em 2007 aconteceram pelo menos 191 pessoas feridas.
No ano de 2006, foram registradas 319 vítimas de queimaduras. Um dos pacientes
teve 80% do corpo queimado. Em 2003 foram 479 queimados. (V. Redação;
“'Guerra de Espadas' deixa 191 feridos na BA”; Portal G1; 25.06.2007;
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL58246-5598,00.html) (V. Alves, Ceci;
“Guerra de espada é causa de preocupação”; Jornal Atarde; Caderno Salvador;
página 7; 28.06.2008) Os moradores do bairro de Periperi (Salvador) também
realizaram batalhas de espadas, em 2008, tendo ferindo 20 pessoas. Imagine se a
moda pega. (V. Souza, Luiz; “Subúrbio fechou festa com guerra de espadas”; Jornal
Atarde; Últimas Notícias; página 16; 30.06.2008)
Na guerra pelo lucro, muitos vêm na fabricação de fogos de artifício seu ganha
pão. Teimam em arriscar suas vidas. Repare que volta e meia explode uma fábrica de
fogos de artifício. (V. Redação; “Fábrica de fogos explode e mata pelo menos dois”;
Repórter Diário; 05.01.2008; http://www.reporterdiario.com.br/ index.php?
id=52533) (V. Redação; “Fábrica de fogos de artifício explode e deixa 3 mortos”;
Comunità Italiana; 23.04.2007; http://comunitaitaliana.com/site//index.php?
option=com_content&task=view&id=2520&Itemid=94) (V. Redação; “Fábrica de
fogos de artifícios explode e deixa 4 mortos em Minas”; Folha on-line; 28.08.2002;
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u57873.shtml) (V. Alcântara,
Deodato; “Explosão em fábrica de fogos deixa ferido grave”; Jornal A Tarde;
16.01.2008) Esses constituem uma parcela pequena de todos os casos que ocorrem
no mundo.
Por aí se tira o quão são perigosos certos fogos de artifício. Nada justifica colocar
sua integridade física em risco nesse caso. Isso é uma clara manifestação do porão
consciencial.
Por que a Conscienciologia é contra as Rinhas?
No sítio de J.C. em Eunápolis foram apreendidos 120 galos, muitos deles
machucados e sangrando. Somando as multas pagará 80 mil à justiça pode pegar de
2 a 3 anos de prisão. (Bittencourt, Mário; “Rinha de galo leva 22 para delegacia”;
Jornal A Tarde; 12.10.2008);
A desumanidade que são submetidos os bichos que brigam sem escolha é um
problema de zooconvivialidade (a convivialidade com os animais). Alguns
argumentam que os seres humanos matam animais para comer, então poderiam
explorar dessa forma os animais. É particularmente difícil para uma pessoa com
pouca instrução compreender porque ele pode comer uma galinha e não pode botar
2 galos para brigar. A diferença está na exploração, em comparação à subsistência.
Uma coisa é a malícia envolvida em botar 2 bichos para brigar, muitas vezes até a
morte. Outra coisa é eu querer suprir uma necessidade fisiológica minha.
Polêmicas à parte, talvez enxerguemos tal prática, daqui a 500 anos, com um
olhar extremamente crítico: “o homem era mesmo muito primitivo naquela época, a
ponto de explorar animais daquela forma.”.
260 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Por que a sociedade atual (2014) é considerada patológica pela


Conscienciologia?
Há diversos motivos para se chegar a esta conclusão. Se formos pensar apenas no
aspecto guerras e belicismo, vemos que a humanidade ainda não conseguiu resolver
problemas básicos.
Caso o leitor deseje maiores explicações, pode consultar o livro 700 experimentos
da Conscienciologia, que conta com uma abordagem detalhada sobre o fato.

Por que devemos ter cuidados ao fazer amigos?


Pela possibilidade bem real de traição da confiança.

Como fazer amigos?


Ingressar em grupos de interesse comum sempre ajuda na socialização (hobbies,
religião, causas humanitárias, pesquisa, etc.).
Algumas coisas facilitam contudo, a aproximação de pessoas:
1. Ser receptivo. Observar a linguagem corporal, se elas indicam uma postura de
estar aberto para conversar.
2. Iniciar conversas naturalmente. Todos estamos no mesmo barco, então você
pode começar as conversas de maneira natural. (Um quebra-gelo, normalmente
ajuda a pessoa a tirar um pouco das defesas. Tipo: - Adorei esse seu perfume, qual é
ele? Super na moda esse vestido, você sempre se veste assim? A fórmula é elogio +
pergunta).
2. Fazer perguntas formais e fáceis de serem respondidas (perguntas abertas).
Fazer perguntas abertas, em vez de fechadas (que é possível responder em poucas
palavras). Evitar por exemplo: “você acha que os buracos negros existem?”, “na sua
opinião, P = NP?”, “o infinito na sua opinião é real?”, “O que você acha do paradoxo
de Zenão?”, (para mim são perguntas super interessantes, mas realisticamente
encontrar um par que queira discutir esses assuntos é virtualmente difícil), deixar
isso para mais tarde quando você já conhecer outras coisas da pessoa.
3. Ouvir ativamente. Ser capaz de ouvir o que a pessoa fala, já pensando em fazer
perguntas em cima do que a pessoa responder para que ela possa falar mais.
4. Procurar informações. Procurar pontos de identificação ou em comum ou
diferente com a pessoa, de modo que a conversa se torne interessante.
5. Revelar-se (em termos). Se abrir na medida do possível, às vezes ficamos na
dúvida sobre o que contar para a pessoa, e o ideal mesmo não é sair contando tudo
de cara, pois você não sabe se a pessoa é confiável nem como ela vai reagir.
6. Discuta assuntos importantes para você e outro. Passe então a discutir
assuntos que você considera importantes, em comum acordo com a pessoa.

O que fazer com amigos que ficam para trás?


Algumas vezes, uma das partes desejaria continuar o relacionamento e a outra a
coloca no freezer, sem explicações. Uma amiga relatou que certa vez havia se
afastado de uma grande amiga de faculdade pois tinha achado uma outra pessoa que
tinha mais afinidade. Pois bem, essa amiga um belo dia, no dia do aniversário dela
descobre o celular dela e liga dizendo: “Olhe, eu existo viu? Você não me ligou no
meu aniversário mas eu te liguei!” (de forma agressiva). Foi interessante a surpresa,
uma vez ela que não falava com aquela pessoa já há algum tempo. Mas o que marca
o término unilateral, é que às vezes as expectativas do outro geram mágoa e isso
termina fazendo a outra pessoa ficar se perguntando: “o que será que eu fiz?”,
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 261

“aquela vaca nem me dá atenção mais.”, ora se sentindo culpada ora culpando a
outra pessoa.
Nesse sentido cabe dizer, que os términos unilaterais acontecem o tempo todo no
mundo e as perguntas às vezes são inúteis. Melhor se empenhar na aquisição de
novos amigos.

Quais são os tipos de pessoas que devemos evitar ter amizade?


Existem alguns tipos de amigo particularmente danosos para à pessoa, pelo qual
podemos ter ideia do tipo de personalidade que ele é:
01. Quebrador de promessas . É aquele amigo que marca e nunca vai, que
promete algo, mas não cumpre. Esse tipo de amigo não é muito bom de se ter, uma
vez que demonstra sua falta de honestidade.
02. Colecionador. É aquele amigo para o qual você empresta coisas e ele nunca
devolve. Esse é um tipo especialmente ruim de se ter, porque ou é desorganizado,
desmemoriado ou desonesto.
03. Traidor. É aquele amigo que trai a confiança do outro, por exemplo revelando
coisas que pediu segredo, somente para fazer fofoca. Esse tipo de amigo é
especialmente perigoso.
04. Aventureiro. É aquele amigo que tem um espírito aventureiro grande, e por
isso coloca os amigos inexperientes em roubadas.
05. Egocêntrico. É aquele amigo que se acha o centro do universo e por isso pode
ter reações ruins quando não 6. Satisfeito. É aquele amigo que
06. Mentiroso. É aquele amigo que conta mentiras constantemente para você,
normalmente te colocando em esparros.
07. Indiscreto. É aquele amigo que é indiscreto com você, querendo saber
detalhes da sua vida que você não está disposto a revelar. Esse tipo de amigo é
particularmente ruim, especialmente porque os indiscretos querem saber os
detalhes com algum objetivo oculto, ou mesmo para fofocar.
08. Concorrente. É aquele amigo que não aguenta e quer o tempo todo competir
com você. Exemplo: você revela que está muito interessado por uma mulher e o
outro vai lá e fica com a mulher.
09. Convencido. É aquele amigo que se acha o suprassumo, o rei da cocada preta.
Se você não for um puxa-sacos, dificilmente você consegue ficar muito tempo do
lado dessa pessoa.
10. Apontador de erros. É aquele amigo que fica o tempo todo apontando seus
erros. É particularmente ruim ter um amigo que te critica muito.
11. Depressivo. É aquele amigo que sempre está mal e pra baixo e televa pra baixo
só de falar com ele.
12. Rejeitador. É o tipo de amigo que é temperamental e por isso volta e meia
rejeita o amigo sem explicações.
13. Abusador. É aquele tipo de amigo que está constantemente pedindo favores
para o outro.
14. Isolado. É aquele amigo que gosta de passar longos períodos de isolamento,
sem compartilhar nada com você.
15. Sanguessuga. É aquele amigo que só vive pedindo dinheiro emprestado e
nunca paga.
16. Terapeuta. É aquele amigo que insiste que você está mal, para lhe dar
conselhos.
17. Intrometido. É aquele amigo que aparece nas horas mais toscas ou quer se
meter onde não foi chamado.
262 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

18. Imitador. É aquele amigo que tenta imitar o outro em tudo, para não se sentir
inferior.
19. Controlador. É aquele amigo que está o tempo todo querendo te dizer o que
fazer.
20. Super-protetor. É aquele amigo que protege tanto o outro que termina o
sufocando.
Esses são os amigos particularmente ruins de se ter. A capacidade humana de
perdoar esses defeitos termina fazendo com que só depois de muito penar,
selecionemos melhor os nossos amigos.

Quais são os princípios da amizade sadia?


Eis uma listagem de princípios que podemos fazer uma espécie de auditoria das
3.
nossas amizades:
4.
1. cortesia
2. confiança
5. empatia
honestidade
6. discrição
parceria
7. a vitória do outro causa alegria

Por que devemos ter cuidado com as expectativas próprias a respeito de


amigos?
Justamente pelas pessoas serem diferentes, causa expectativas diferentes nas
pessoas. Prever que uma pessoa tem ou terá uma dada expectativa para com você,
não é exatamente fácil, justamente porque as pessoas são diferentes.
Onde está escrito que a amizade inclui levar o amigo para segurar vela? Onde está
escrito que uma amizade inclui ter que emprestar dinheiro para a outra pessoa em
caso de necessidade? Onde está escrito que um amigo deve te dar cola na hora da
prova ou mesmo acobertar uma coisa errada que você fez? Onde está escrito que um
amigo não deve mudar de cidade para ter um emprego melhor?
O fato é que as nossas concepções do relacionamento amizade são diferentes.
Uma pessoa pode achar que amizade inclui todos os itens acima, outras podem
achar que não inclui um ou mais dos itens acima, a depender das suas concepções de
vida.
O que vejo, a partir disso, é um grande problema criarmos expectativas para com
aqueles que consideramos nossos amigos, justamente por cada um ter uma
concepção de amizade. As grandes expectativas, como por exemplo: “Não, fulano é
meu amigo! Ele vai me ajudar!”, pode gerar grandes decepções ou mágoas quando a
outra pessoa não cumpre.
Se encararmos as amizades como meras obrigações de outras pessoas atenderem
as nossas expectativas, estamos condenados a falhar com o amigo. A amizade, em
realidade, é uma relação que não envolvem obrigações, mas o desejo e a alegria de
tudo ir bem com o amigo.
Tendemos a encarar ou interpretar a negação de um pedido importante para nós
como falta de amizade, quando às vezes simplesmente aquilo contraria os princípios
do amigo, ou mesmo o amigo não enxerga uma maneira de atender o pedido, ou até
mesmo o amigo não quer atender aquele pedido, porque motivo for. Isso termina
gerando certa mágoa, mas, em realidade, não deveríamos sentir essa mágoa, pois o
afeto que o outro sente pelo seu amigo não muda porque ela faz mais ou menos
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 263

coisas por ele. Antes de riscar de vez uma pessoa da sua lista de amigos, tenha em
mente isso.

O que fazer com interesseiros?


Pessoas têm grandes defeitos, se ficarmos esperando o amigo perfeito aparecer,
jamais teremos qualquer relação. Será mesmo que existe pessoa que não deseja
obter nenhum tipo de vantagem de amigos?
No fundo, as amizades são fruto de interesses convergentes, em que pessoas
cooperam dando o que podem, em troca de alguma coisa, que desperta o sentimento
de afeto e a gratidão mútua, tornando o amigo propenso a cooperar com você no
futuro, independente do que você pode fazer por ele nesse futuro.
Concluí: só existem grandes amigos, se fizermos pequenas-grandes coisas pelos
outros, durante tempo suficiente para os cativar.
No fundo é compreensível que a espécie humana seja bastante interesseira. Não
adianta tentar se proteger contra interesseiros, pois o que conta, no fundo, não é o
fato de alguém obter vantagens de qualquer tipo, mas a valorização, o
reconhecimento e a gratidão pela vantagem que tem naquele momento. Cada um dá
o que pode e recebe aquilo que os outros podem dar.
É difícil saber quando uma pessoa não vai ser grata pelo que fazemos por elas,
mas o que importa mesmo, para manter amizades, é ser grato por aquilo que recebe,
nunca desistindo de dar aquilo que pode.

Não estou tendo muitas oportunidades na vida, o que fazer?


Uma regra quanto às oportunidades diz: “se você se queixa de falta de
oportunidade, é porque você está com poucos amigos”. Claro, uma pessoa que
possui um número maior de amigos, normalmente acontece delas ajudarem os
amigos em todo tipo de coisa, na área afetiva (arrumar um parceiro), familiar, e até
mesmo em trabalho.

O que fazer com amizades ociosas?


Às vezes há um desgaste desnecessário para botar no freezer de vez uma amizade,
ambos querem terminar, mas escolhem mantê-la ou por culpa ou por apego. Nesse
sentido, cabe dizer que é às vezes é preferível haver o afastamento franco mesmo,
uma vez que o relacionamento é artificialmente mantido.

Por que ter persistência nos contatos de quem gostamos?


Ocasionalmente não custa muita coisa tomar a iniciativa de falar com outras
pessoas, saber: “E aí fulano, o que foi que aconteceu que você nunca mais apareceu,
está tudo bem com você?”, isso demonstra preocupação e cortesia e o ideal é não
estar cobrando mas demonstrando em algum nível que se importa com a outra
pessoa. Às vezes um simples telefonema ou visita dá um grande conforto a uma
pessoa que não teve tempo para você porque está numa situação difícil.
Por que devemos ter cuidado com amizades virtuais?
É preciso ter certo cuidado com amizades virtuais. Um amigo uma vez passou por
uma situação constrangedora. Estava interessado numa mulher que havia conhecido
pela internet. Ela forneceu inclusive fotos dela. Quando finalmente conseguiu que a
menina se encontrasse com ele, ele descobriu que a foto era falsa e que na realidade
conversava era com um travesti (nada contra, apenas ele estava esperando uma
264 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

mulher como na foto). Foi constrangedor para os dois, pois ele não queria ser rude
com a pessoa, mas terminou tendo que ser.
Depois da internet se popularizar mais, os chats se tornaram dominados por gays
e tarados descarados, ficando difícil encontrar alguém que só quisesse um amigo.
É preciso algumas precauções ao se utilizar a internet, inclusive por questão de
segurança pessoal.
Por que não devemos confundir as pessoas com quem nos divertimos com
amigos reais?
Às vezes os estrangeiros estranham esse comportamento, mas é relativamente
comum no Brasil as pessoas serem aparentemente cordiais com estranhos, de forma
que a pessoa confunda aquilo com amizade. Então é preciso se prevenir quanto à
esses aspectos, os “amigos” que você simplesmente sai, não quer dizer que sejam
amigos de fato, às vezes são pessoas que estão somente interessadas em diversão,
sem se importar realmente com você.
Por que não devemos ter o namorado(a) como melhor amigo?
Às vezes as pessoas dizem que o(a) namorado(a) deve ser o(a) seu(sua) melhor
amigo(a). Claro que em algum sentido namorados podem ser como amigos, mas
geralmente a relação com o(a) namorado(a) normalmente envolve outras coisas
como posse, ciúmes e expectativas.
Imagine que você está com sua namorada e de repente passa aquela mulher
fisicamente linda e esteticamente mais bonita que ela, então você vira para sua
namorada e diz como você diria para seu amigo: “Puxa, que mulher gostosa!”. “Só
que não”. Isso ilustra bem o quanto um(a) namorado(a) não é seu melhor amigo,
pois você tem certos limites dentro do que a maioria das pessoas considera aceitável.
E que não se diga também que amizade é tudo o que importa, porque às vezes
estar solteiro(a) pode ser bastante frustrante. Ambas as coisas são importantes.

O que fazer para se integrar onde há panelinhas?


Às vezes é difícil se integrar ao ambiente em que as pessoas formem por muito
tempo as chamadas “panelinhas”. Panelinhas são subgrupos mais ou menos
fechados dentro de um grupo. A questão é que com panelinhas às vezes só
conseguimos nos relacionar com pessoas socialmente mais rejeitadas. Uma
estratégia é realizar quebra-gelos.
Como distinguir as verdadeiras amizades das inimizades?
Não necessariamente se uma pessoa briga com você, ela é sua inimiga. Não
necessariamente se uma pessoa só te agrada ela é sua amiga. Amizade tem mais
relação com querer bem.

Devemos tomar a iniciativa num relacionamento?


Sem dúvida. Alguém tem que começar de algum lugar.
O que dizer sobre as artificialidades nos relacionamentos?
Devemos evitá-las sempre que possível, estar perto de alguém e não poder ser a si
mesmo é terrível.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 265

Estou inseguro num relacionamento, o que fazer?


Ponderar bem, para ver se a insegurança tem lógica. Deve-se ter atenção para
evitar as rotulações, e evitar agir exclusivamente baseado no passado. As pessoas
mudam.

O que fazer com conflitos interiores entre amizade e romance?


Ponderar bem, para ver até que ponto o conflito tem lógica. Deve-se ter em mente
sempre que se pode perder uma amizade facilmente por uma confusão do gênero. Aí
é ponderar o que é melhor: se a amizade é suficiente, ou se só se quer algo mais.

O que fazer com as traições entre amigos?


Relevar sempre que possível. Às vezes traições ocorrem motivadas por interesse
próprio, não propriamente por querer ser contra o amigo.
Como o modelo de vida dos pais influencia as relações de amizade de um
filho?
Influencia quase sempre de maneira decisiva em quem não refletiu sobre o como
repete o mesmo padrão dos pais. Isso pode ser trágico para a pessoa.

O que fazer se temos raiva e culpa por ter magoado alguém?


Não podemos racionalmente agradar a todos, sempre vai ter alguém que não
compreenda as nossas decisões. Se sentimos raiva e culpa, é preciso refletir até que
ponto é nosso exagero ou até que ponto é algo justo, que merece uma ação corretiva.
Como entender as razões egoístas para o comportamento altruísta?
Simples. Alguém que quer ser ajudado precisa ajudar os demais.

Que lições o autor tirou com a família?


Então tão logo você está no mundo, descobre: você não tem uma família perfeita.
Seu pai pode beber e fumar, sua mãe pode fumar, eles podem ser excessivamente
controladores, impacientes em explicar as coisas, mandões, tiranos autoritários,
lavadores de cérebro segundo uma religião, tradicionalistas, podem passar
mensagens ambíguas, podem ser caretas para umas coisas, ou liberais demais para
outras, podem ter todos os defeitos do mundo. Mas eles te botaram no mundo e
talvez até te sustentem.
Por que você deveria ser grato se estas pessoas são influências tão negativas para
você? Muitas pessoas enxergam que seus pais não fazem mais do que a obrigação,
sem ao menos pensar um pouco nos próprios deveres.
Muitos pais dizem aos seus filhos como argumento para obedecerem: “enquanto
eu te sustentar, terá que seguir minhas regras”. Tal mensagem nefasta pode acelerar
o desejo de se livrar dos pais e sair de casa, de forma a minar todo o afeto sentido
por eles. Seria o equivalente a dizer: “você só terá liberdade depois que se livrar de
mim.”.
Quando os filhos crescem um pouco e já tem alguma capacidade argumentativa
fica difícil não se revoltar ante a pais excessivamente autoritários. Mas pare e pense
um pouco, seu filho(a) deveria ser somente proibido(a) de não fazer o que você não
acha certo, mediante uma justificativa. Apenas dizer, sem justificar, além de
266 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

subestimar a capacidade do filho de entender, o torna defasado, em termos éticos.


Isso é apenas um exemplo do que não se tornar para seus filhos.
Mas por que ser grato e se resignar, diante de tal cenário negativo? Pelo simples
fato de que a família não pode ser facilmente substituída, pois outros não são tão
propensos a nos ajudar como a nossa família. Mesmos que os pais não aceitem de
bom grado sustentar o filho ou o escutar, o fato é que eles estão lá quando eles são
solicitados pelos filhos (pelo menos a esmagadora maioria deles). Isso raramente se
consegue fora da família.
Vou lhe contar, leitor, um pouco da minha minha história familiar. Eu achava
meus pais tudo de ruim, especialmente por que em uma determinada etapa da
minha vida estavam me infernizando demais, e eu achei que não era mais necessário
ficar ouvindo aquele tipo de coisa. Logo me tornei adulto, quis me afastar deles,
mudando de cidade inclusive. Arrumei um trabalho medíocre em relação ao meu
potencial e capacidade, mas eles mesmo assim me ajudavam financeiramente, e
minha irmã também. Estava longe e iria fazer da minha companheira na época
minha família. Por algum tempo foi bom, a aventura.Então fiquei desempregado.
Meus pais continuaram a me ajudar financeiramente. Então, resolvi que iria me
separar e morar em Foz do Iguaçu sem nada certo, acompanhando a leva de amigos
que estavam indo para lá. Na época, estava disposto a trabalhar com qualquer coisa
e pensei que poderia contar com eles, mas o fato é que não pude, e fui empurrado de
volta à minha família para ter “uma formação melhor”.
Chegando em casa, o apoio não cessou, meus pais continuaram me ajudando.
Não era bem a ajuda que eu queria, sem condições, mas no final das contas era o
único apoio físico que consegui.
Então passei a enxergar a família com diferentes olhos, pois eles não tinham mais
a mesma obrigação que tinham quando eu era menor e continuaram ajudando.
Talvez fosse só uma questão de ponto de vista, o como demonstravam que se
importavam comigo, pois na época anterior pareciam que não se importavam em
como me sentia, querendo interferir ostensivamente em minha vida, o que piorou
muito a minha rejeição à eles.
As lições que ficaram para mim é jamais procurar interferir ostensivamente na
vida de um filho e sempre valorizar a família que tem, sem importar seus pequenos e
grandes defeitos.

O que fazer com tragédias e dramas familiares?


É realmente frequente tragédias e dramas nas famílias. São pessoas que
desempenham alternadamente os papéis de Salvador, Perseguidor e Vítima.
É um pai que exagera no álcool virando alcoólatra, pais fumantes, brigas e
broncas desnecessárias, ameaças de bater, as famosas palmadas, ou até mesmo
chegar ao extremo de bater francamente. São tias, irmãs, mães prostitutas, pais
criminosos, ladrões, são filhos que ficam órfãos, adolescentes grávidas, mães
solteiras, são pessoas ficando paralíticas ou tetraplégicas em acidentes, pessoas
grávidas que perdem o filho, pessoas próximas que morrem sem atendimento
médico, ou seja, invente aqui uma tragédia.
O drama da vida geralmente nos envolve em algum ponto. Mas quem se importa
com o que sentimos? A vida é dura e, em boa parte dos casos, há pouco a ser feito a
respeito disso. Pelo menos externamente. Os dramas das nossas vidas não muda de
uma hora para outra, só porque o rejeitamos. E às vezes simplesmente trocamos de
dramas, ignorando os dramas do passado.Porém tudo muda quando encaramos a
vida como uma oportunidade. A vida não é uma obrigação ou fardo, mas uma
oportunidade e nós, de uma forma geral, não conseguimos enxergá-las. Se
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 267

encararmos as tragédias e os dramas da vida e da família como algo negativo,


estamos condenados a fracassar nessa mesma vida. Ficaríamos eternamente
deprimidos ou até mesmo em algum momento talvez tentássemos desistir da vida.
Um dos momentos de vida mais importante é o momento em que decidimos que
podemos ser mais fortes que qualquer situação ruim que possa acontecer. Pois se a
vida é dura, e não se pode fazer nada a respeito disso, quem é fraco interiormente,
termina cavando sua própria sepultura.
Ser forte não significa aceitar passivamente a realidade, mas em aceitar
ativamente a realidade. Se aceitar a realidade passivamente significa não fazer nada
a respeito dela, aceitar ativamente significa nunca cruzar os braços diante do pior,
quando houver alternativa melhor.
Se a vida te dá uma banana é só para te ensinar a dar uma banana para ela. E dar
essa banana é deixar de se importar passionalmente com as coisas, passando a se
importar racionalmente com as coisas.
As tragédias e dramas acontecem o tempo todo e o que os seres humanos teimam
em fazer é as julgar de forma excessivamente pessoal, como se houvesse um complô
do universo contra si mesmo. O fato é que por mais que existam pessoas contra nós,
elas têm suas motivações dependentes de seus dramas anteriores, de forma que um
drama atual termina sendo somente um entre milhares que aconteceram por aí.
Onde começou o drama? Tal questionamento é irrelevante, mais relevante é parar
de sofrer com os dramas atuais e passados e sermos agente construtores do nosso
futuro.
Se enxergamos, por exemplo, o trabalho, o estudo, a relação à dois como
obrigações, facilmente a vida se torna um inferno. Por exemplo: “Ter que fazer a
comida do meu marido e filhos? Que peso.”, “Ter que estudar como quê para depois
não ganhar nada, para quê?”, “Ter que trabalhar e aturar o chefe brigando com todo
mundo, para quê?” é diferente de: “Hoje tenho a oportunidade de demonstrar afeto
para meu filho e marido fazendo suas comidas”, “Hoje tenho a oportunidade de
estudar para crescer como pessoa”, “Hoje tenho a oportunidade de conseguir meu
sustento e ainda ensinar meu chefe a ser mais gentil”. Toda obrigação é uma
oportunidade.

O que deve ser levado em consideração na hora de lidar com filhos?


Não tenho filhos, apenas posso passar a minha experiência como filho e minhas
observações das relações de outras pessoas.
O ideal é procurar não formar os filhos para que tenham medo dos próprios pais.
É particularmente ruim para a pessoa quando um pai ou uma mãe exercem seu
poder por meio de ameaças. Muito disso vem pelo fato de ter sido criado dessa
forma e não conhecer outra forma de controlar os filhos quando crianças e
adolescentes. Pais que incutem medo e não dão recursos para seus filhos superarem
os próprios medos normalmente vão enfrentar algum tipo de problema. Pais que
cedem quando o filho começa a chorar podem estimular o descontrole emocional e
isso pode afetar muito a vida da pessoa. Transformam a criança que não tem culpa
alguma num manipulador.
Os pais precisam pensar que cada ação deles é observada com muita atenção, por
uma pessoinha que apenas deseja agradar para obter o seu afeto. Me recordo de um
episódio em que uma parente tinha falecido, eu era bem pequeno, e então eu
pergunto por ela e me dizem que ela tinha morrido. Eu saí normalmente. Tinha
morrido, tinha morrido, pronto. Aí então eu ouço uma conversa de que eu teria
perguntado sobre essa parente e que era muito bobinho para entender. Até que
descubro por meio de um filme, que quando as pessoas morrem ficam um monte de
268 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

pessoas ao redor chorando e sofrendo ao redor do corpo. Então, um dia, eu para


demonstrar que não era mais bobinho, resolvi chorar e sofrer porque a parente tinha
morrido. Muito “amadurecida”, essa decisão, não? (para não dizer ao contrário). Até
que ponto o social e os pais que subestimam o fato de suas crianças estarem lhe
observando e aprendendo a agradar não lhes traz sofrimento desnecessário? Até que
ponto isso tudo não representa uma artificialização desnecessária do sofrimento?
Isso foi apenas uma coisa, mas existem milhares de coisas a ser consideradas,
quando você acha que a criança não está ouvindo ou é bestinha.
Eu reconheço que a infância é um processo já complicado por si só, porém,
quando nos colocamos na posição de pais, precisamos ter uma atenção dobrada e
desenvolver uma boa relação de confiança com o filho de modo que ele conte o que
realmente acontece dentro dele, nunca subestimando a sua real capacidade.
Há técnicas por exemplo, que permitem a alfabetização da criança com apenas
alguns meses, pela estimulação precoce adequada, o que é de se pensar o quanto nós
adultos subestimamos a capacidade das crianças. (O interessado deve procurar os
livros de Glenn Doman)
Como lidar com pais?
Não é verdade dizer que enquanto ainda for dependente dos próprios pais não há
espaço para os filhos. Na verdade há grande espaço para negociação quando se é
adolescente ou criança. O negócio é que às vezes não desenvolvemos os talentos de
como comunicar nossas necessidades. É possível que uma criança ou adolescente se
sinta excluída das decisões da família e até revoltada de certa forma por atitudes dos
pais. A questão é: a criança e o adolescente querem participar nas decisões, sem
desenvolver algum senso de responsabilidade.
Os pais presentes e ausentes geralmente se preocupam excessivamente com seus
filhos, e normalmente só ficam satisfeitos quando seu filho está devidamente
“protegido”. É necessário então, ao filho que almeja uma maior liberdade,
demonstrar a capacidade de assumir responsabilidades sem estresse.
Lidar com pais não é exatamente fácil, pois eles se carregam de desejos e
expectativas para com seu filho, e quando não ficam contentes, podem ser severos
demais (“esse moleque vai ver só”) ou até, em certos casos, frouxos demais (“ele é só
uma criança, coitadinho”).
A saída vai da habilidade de cada um convencê-los que seus desejos e
expectativas são injustos e que, em face aos próprios desejos e expectativas quanto
ao próprio destino, são algo de menor valor, racionalmente falando.

Como lidar com familiares de terceira idade?


Familiares de terceira idade normalmente requerem cuidados especiais, e é
preciso se sensibilizar com essa questão. Talvez a melhor dica seja para procurar
cuidar dessas personalidades, antes que elas se tornem um problema maior,
procurar conscientizar da idade, procurar fazer com que tenham uma qualidade de
vida melhor, além de estimular a autonomia deles, enquanto for possível.
Na terceira idade, embora seja mais difícil pelas doenças, normalmente tornam
mais fácil a convivência e o trato, quando a personalidade consegue amadurecer
melhor, por terem tido mais experiência na vida.
Como lidar com a parentela?
Lidar com parentes pode não ser exatamente fácil para as pessoas, sobretudo
quando têm valores e ideias muito diferentes de si. A ideia não é procurar modificar
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 269

ninguém, mas respeitar as pessoas como elas são e têm o direito de ser.Você também
pode agir como agregador da família, aquele que proporciona um bom ambiente
para as pessoas associarem a família ao lazer, o que é positivo, na minha visão.

Não tenho família. Como substitui-la?


Se você não gosta das pessoas de sua família ou não as tem mais é natural
procurar substitutos de alguma forma. A questão é que as chances de você se tornar
um agregado de outra família são poucas se você não tem um(a) grande amigo(a)
com uma boa família ou um companheiro(a) com boa família. A ideia aqui não é se
tornar um elemento que simplesmente condene a própria família, negando-lhes
assistência, mas em limitar sua relação a ponto de não deixar que ela prejudique o
próprio bem-estar.
Por que casais brigam tanto?
Porque são incapazes de se adaptar um ao outro. Porque não têm o hábito de
cultivar os relacionamentos. Porque possuem desejos diferentes. Por milhares de
razões, entretanto, a principal mesmo é a falta de respeito e aceitação do outro ser
como é. Se partimos do princípio que precisamos aceitar e respeitar o outro do jeito
que ele é, nossas relações afetivas se transformam. Então o real motivo das brigas
talvez seja a exigência de algo alheio a si.
O que fazer para não brigar, quando temos desejos bem reais a respeito de outra
pessoa?
A briga geralmente conduz à rebeldia, nas personalidades humanas. Uma pessoa
pode fazer mal para si, somente para contrariar uma outra que brigue com ele
porque deseja o seu bem. As pessoas geralmente conseguem melhor resultado nas
suas interações, quando reconhecem incondicionalmente o direito do outro ser o
que é. Por mais que desejemos o “bem”, nosso “bem” pode não ser o “bem” que a
pessoa acha para ela.
Ter desejos a respeito de outra pessoa só se torna problema, quando os impomos
como condições absolutas para nos relacionarmos, condições não-negociáveis e
contra o livre-arbítrio do outro.
Por que o celibato não é o ideal para a condição humana?
Porque o homem é um animal e como tal, possui um instinto sexual. Ao reprimir
o sexo, normalmente o que mais acontece são os desvios da sexualidade, tais como
perversões.

Como não ter tantas desilusões amorosas?


As pessoas normalmente acham que a desilusão é necessariamente uma coisa
ruim. É particularmente ruim quando a pessoa não aprende nada de novo e fica se
lamentando. Mas quando a pessoa se torna capaz de perceber melhor a realidade,
ela é capaz de melhor lidar e até transformar essa realidade. Se vivêssemos achando
que o mundo é todo cor-de-rosa, então jamais qualquer coisa ou alguém se
modificariam.
Como suportar o fardo da imperfeição de um parceiro?
Nós geralmente fazemos aquilo que aguentamos. Mas é preciso lembrar nessa
hora que nós também somos imperfeitos e quem sabe talvez até algum dia tivemos
esta mesma imperfeição.
270 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Por que fazemos tanta confusão de paixão com amor?


Principalmente pelos estereótipos trazidos pela arte (filmes, novelas). Criou-se
uma cultura difícil de ser desfeita de ultra-valorização da paixão e do amor nada
mais do que uma paixão extrema.
Entretanto, é preciso desmistificar para si mesmo tal realidade, diferenciando
amor de paixão da seguinte forma: enquanto que na paixão a pessoa pede para si, no
amor a pessoa deixa de pedir para si e pede para o outro. Exemplos: Paixão - “Eu
quero muito essa menina”. Amor - “Eu desejo muito que essa menina seja feliz”.
Quando deslocamos do loc interno (tenho um amor para me satisfazer) para o
externo (tenho um amor para satisfazer o outro), a paixão se torna amor.
Por que a vida com os apaixonamentos é considerado problemática pela
Conscienciologia?
Por mais que se diga que o apaixonamento é algo desejável para os seres
humanos, isso é questionável. O apaixonamento pode se reverter (e quase sempre se
reverte) em problema, quando não correspondido. Os sentimentos de rejeição
associados ao apaixonamento geralmente são muito fortes e decorrentes de traumas
infantis. Talvez, futuramente, a humanidade reconheça que esse é um problema que
não se pode ignorar e promover o romantismo através da cultura de massa é, em
realidade, uma maneira de deixar as pessoas frustradas com a realidade.

O que a Conscienciologia pensa sobre pessoas barraqueiras?


A personalidade borderline é aquela que se tem as emoções instáveis, agindo
impulsivamente sem considerar as consequências, juntamente com a instabilidade
afetiva (uma hora a pessoa pode gostar de algo ou alguém, outra hora pode deixar de
gostar, sem motivos aparentes). O sintoma que mais incomoda às outras pessoas são
os “barracos” ou o fato da pessoa ser “barraqueira”.
Funciona assim: eu tenho a perfeição como valor, eu me iludo como alguém ou
alguma coisa é perfeita. Como nada é perfeito nesse mundo, eu tenho grandes
desilusões e sofro muito quando a fase de negação dos defeitos passa. Na verdade é
um ciclo de idealização-negação-decepção constante, uma vez que a pessoa não se
contenta que esse mundo é, de fato, imperfeito.
A saída está em sair desse ciclo, mudando de valor e aceitando a realidade
imperfeita da forma como é.

Quais são os principais motivos de separação entre os casais?

O início de todo relacionamento amoroso, há uma causa, gerada por motivações
diversas, sendo as 7 principais:
1. Por interesse. Seja ele financeiro, ou mesmo para “dar o troco”, pode ser
extremamente frustrante para a própria pessoa, pois as pessoas interesseiras estão
fixadas em interesses materiais, dessa forma quando não há mais esses interesses,
ele é fracassado. Termina com a sensação de se estar vivendo uma mentira.
2. Por paixão. Realmente pode ser muito prazeroso se correspondido, seja qual
for a motivação do outro. A questão é que quando não é correspondido, termina em
mágoa. E o relacionamento fracassa. Quando é correspondido, há um prazer inicial,
que geralmente dura no máximo até 2 anos. Depois a pessoa enxerga grandes
defeitos na outra, que não havia enxergado pois não queria enxergar, e se
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 271

decepciona. Na tentativa de manipulação da afetividade, termina asfixiando o outro,


e o relacionamento falha.
3. Por amor. É sem dúvida superior em muitos aspectos, mas pode ser
extremamente frustrante quando a outra parte não se preocupa nem um pouco com
o outro. Uma pessoa motivada por amor e outra motivada por interesse é uma
combinação desastrosa. Pode haver a falência dela e isso gerar ressentimento. Então
o relacionamento falha.
4. Por sexo. É extremante frustrante, afinal todos os homens têm pênis e todas
as mulheres têm vaginas. Pode ser extremamente frustrante transar com uma pessoa
e depois descobrir que ela é um serial killer. Tão logo passa o tesão inicial, há
separação. O relacionamento falha.
5. Por carência. Pode ser realmente um bom tapa-buracos, mas nunca poderá
ser um relacionamento duradouro. Tão logo as carências cessam, há um descarte do
outro. O relacionamento é condenado ao fracasso. A carência é em verdade a
incapacidade em gerenciar suas próprias emoções.
6. Por complementariedade. Pode ser inicialmente uma grande harmonia, mas
terminam ou se aprendendo e se tornando independentes, então o relacionamento
falha, ou então se tornando uma tirania com o outro e então, o relacionamento falha.
7. Por afinidades. Um relacionamento exclusivamente por afinidades, pode ser
um grande negócio a longo prazo, porém se não se achar maneiras de um satisfazer
as necessidades do outro, o relacionamento falha.
A questão básica, aí, é que a exclusividade em um ponto sempre é prejudicial. A
fórmula do relacionamento duradouro e satisfatório está no ato de casar tais itens, a
começar por afinidades.
A Hierarquia das Necessidades de um Relacionamento duradouro:
1. Por afinidades. 2. Por complementariedade. 3. Por amor.4. Por interesse.5. Por
sexo.6. Por paixão. 7. Por carência.
A afinidade básica define grandes amigos. Se for só isso não gera uma união
estável. O passo seguinte está em enxergar no outro o que pode aprender, o que ele
tem que você não tem. Só enxergar no outro uma pessoa admirável não é suficiente
para construir uma união duradoura. A seguir vem o desejo de bem querer, só o
desejo de querer bem, o amor não é suficiente para gerar uma união duradoura. Há
de se considerar um mínimo de interesse material na união, é ser realista e não
utópico. É ser pragmático. Depois há de haver um acerto a respeito de sexo, dessa
forma ambos satisfazem as suas necessidades sexuais. A paixão mútua, na medida
certa, é necessária para manter o casal unido, se não houvesse nenhum interesse em
ser amado pelo outro, terminariam se separando. A última questão é as carências
mútuas, no qual os dois buscam, pelo seu amor, satisfazer um ao outro.

Como se aproximar de uma pessoa e manter um relacionamento?


Pessoas que falam descontraidamente e fazem o outro rir se dão melhor. Triste é
um casal que só respira obrigações. A vida cotidiana já é dura o suficiente, quando
nos esbarramos com pessoas que nos fazem sentir pior, podemos até amadurecer,
em algum sentido, mas raramente um relacionamento dura sem doses extras de
afagos.
Ser uma pessoa divertida é falar coisas sérias de forma irônica e geralmente
dramatizando as coisas. O amante ideal é aquele que sabe fazer o outro se sentir
bem.
Podem ser causos pessoais, podem ser de infância, podem ser opiniões, ironias,
atualidades. Uma pessoa interessante precisa manter seu poder magnético.
272 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Por mais que se diga que tratar mal é o que dá ibope, essas pessoas são burras,
porque pessoas só aceitam ser tratadas mal se têm problemas de baixa autoestima e
afinal, você quer uma pessoa que tenha tal problema? É verdade que muitas
mulheres e homens têm esse problema e se simplesmente você quiser pegá-las para
dar uma, eles podem até cair nessa. Mas saiba que uma mulher ou homem com
autoestima negativa é pior que chiclete estragado, tão logo você der mole, ela vai
querer encoleirar, para garantir o dele(a).
Por outro lado, se você for uma mulher ou homem e sabe que tem autoestima
negativa, precisa tomar vergonha na cara. Você está sofrendo por que quer. Ao longo
desse livro irei demonstrar isso.
Essa aproximação desarma as pessoas. Ao passo que tratar mal faz suspender as
defesas, e é justamente o por isso que dá certo em pessoas com autoestima negativa.
Vejamos: ao dizer a uma mulher que tem um defeito qualquer, no mesmo instante
suspendem as defesas: e quem esse cara pensa que é para falar assim de meu defeito,
vou provar a ele que esse defeito é mínimo. E então as defesas continuam armadas.
Depois, quando o rapaz não quiser mais, talvez até ache que ele tá “se achando
demais” e pense que precisa mostrar algo para ele, valendo até dar o rabo pro
primeiro Mané que passar só para tentar compensar sua autoestima negativa.
Se você é uma pessoa que arranca sorrisos sinceros das pessoas, só se o outro for
louco para não querer ao menos ser seu amigo.
Enquanto você trata seu parceiro(a) mal, você corre riscos. O risco é tudo que
você tem com essa pessoa ter sido desperdiçado e em vão.
Alguém poderia argumentar, mas para que eu vou tratar bem, se não sou bem
tratado? A resposta é clara: alguém tem que começar de algum lugar.
O que está errado é que os 99,99% das pessoas não entendem isso. E nisso
desperdiçam vidas e mais vidas que poderiam ser maravilhosas, se fossem bem
conduzidas.
Por que logo eu, devo começar? Simplesmente por que você não quer ser
miseravelmente infeliz como a maioria das pessoas. Está na hora de virar a mesa do
jogo.

Por que revistas femininas e masculinas são pouco úteis para a maioria das
pessoas?
Para começar elas detonam a autoconfiança de uma mulher, com exceção se for
uma mulher muito bonita, dentro dos padrões estéticos vigentes.
Outro aspecto, elas visam impor modismos, fazendo a mulher perder um enorme
tempo em algo que pouco tem valor, do ponto de vista prático. É como se a mulher
fosse forçada a consumir para sobreviver, numa verdadeira ditadura, pois se ela não
está na moda, as outras mulheres caem em cima, criticando. É feita uma espécie de
lavagem cerebral para que a mulher tenha a ilusão que isso é algo bom para ela.
Quando na verdade é a mais pura fonte de desilusão: perda de tempo e dinheiro. Se
seu bem-estar depende de você, mulher, estar na moda, eu sinto informar: você é
vendida. É claro que só porque existe a ditadura da moda não é motivo para você se
vestir vulgarmente e ser relapsa com a sua imagem. Mas perder tanto tempo e
dinheiro somente com o que vai usar é digno de uma pessoa de inteligência limitada,
que só busca o valor na casca. Se você quer ser uma mulher superficial, vá em frente.
Daí até pode se poupar de ler o resto desse livro.
Depois, para completar, ainda dão dicas de relacionamento altamente artificiais
elevando os padrões de desejo a níveis insustentáveis, forçando as mulheres serem
altamente competitivas entre si.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 273

Este autor certa vez leu um artigo que poderia ser chamado do seguinte: “dicas
para conseguir namorados com carro.”. O artigo até recomendava as meninas a
ficarem longe das lojas de fliperama. Com revistas femininas fazendo essa lavagem
cerebral nas meninas, fica difícil para a maior parte dos meninos e homens. Quantas
meninas não têm um namorado justamente por que são ensinadas por essas revistas
inescrupulosas a terem padrões tão altos, que dessa forma fica difícil iniciar e
manter uma relação sadia? Quanta besteira.
Você consegue saber a diferença entre frases de estupradores e frases de revistas
masculinas? Vejamos algumas:
“Rímel escorrendo pelo rosto quer dizer que ela acabou de chorar, e é
provavelmente sua culpa... Mas você pode animar a tristonha com um pouco de
entra e sai.”
“Garotas são que nem massa de modelar, você as esquenta e pode fazer tudo o
que quiser com elas.”
“Você vai perceber que garotas são relutantes em ir pra com alguém ou se agarrar
no banco de trás do carro, mas se você seduzi-la elas vão fazer com vontade.”
“O jeito pra saber se uma garota está afim de sexo é pela forma como ela se veste,
ela se exibe.”
Todas as frases acima são de revistas masculinas. Até que ponto a cultura
masculina vigente (2013) tem relação com a cultura do estupro?
Um número elevado de mulheres se questionada, afirmou ter feito alguma vez
sexo contra a própria vontade, muitas vezes até com o próprio namorado.
Consentiram por falta de posicionamento, em meio a exigências do homem, mas
essencialmente não queriam fazer sexo, só o fizeram para serem aceitas, de forma
que a sensação que ficava a elas é como se fosse um quase-estupro. Alguns jogos de
sedução masculina, então, poderiam ser uma forma de forçar a culpa na mulher e
fazer ela ceder, para então, muitas vezes, serem desprezadas
Ademais, as revistas masculinas ensinam que a busca do homem “de verdade” é
por troféus, pela mulher segundo um padrão estético específico, raríssimo, exibindo
o corpo de mulheres que se transformam em objeto de adoração e masturbação por
parte de homens, dessa forma favorecendo à criação da cultura da vulgaridade nos
homens.
Claro que a pornografia e a masturbação pode representar em muitos casos uma
forma de alívio às tensões sexuais, porém não deixa de ser de certa forma vulgar,
pela transformação do corpo em objeto de prazer.
Nesse caso, a pornografia pode afastar homens das mulheres, pois colocam na
cabeça deles que a busca é pela mulher bonita e gostosa e, ao não conseguirem,
devido à concorrência, e devido à beleza acabar, terminam falhando em manter um
relacionamento sadio durante um tempo razoável e satisfatório para ambos.
Um processo difícil nas sociedades é a falta de atualização do senso de estética
dos homens. O homem mais velho, bem-sucedido, em vez de valorizar anos de
vivência com sua respectiva, termina descartando a mulher por uma mais nova,
gerando um outro problema: jovens que ficam sozinhos, por não acharem uma
mulher “bonita”, e velhas “feias” sozinhas, por não acharem um homem maduro. A
realidade é que depois dos 50 e dos 60 anos já é, para a mulher, mais difícil
encontrar um companheiro, pois quase nenhum homem as olha com perspectiva de
relacionamento.
Se a literatura das revistas masculinas só faz retratar a realidade, eu tenho
minhas dúvidas: acho que em muitos aspectos contribuem para fazer as coisas
permanecerem como são.
274 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O homem tão logo se dá conta, já teve contato com diversas revistas masculinas.
Se é jovem, idealiza sua princesa encantada bela e escultural e nunca com
imperfeições.

O que a Conscienciologia pensa sobre almas gêmeas?


Não, você não encontrará seu príncipe/princesa encantado/alma gêmea. Esses
contos infantis são terríveis. Incutimos essas histórias nas crianças supostamente
para protegê-las e acaba acontecendo o pior: geramos nelas sentimentos de
frustração intensos tão logo quanto descobrem a realidade.
Geramos pilhas de homens e mulheres frustrados e vendemos indiretamente a
ideia que é impossível ser feliz no mundo normal.
Se você for uma personalidade forte, porém, não se contentará com tal condição
miserável. Se ele não for príncipe, eu o farei príncipe. Se ela não for princesa, eu a
farei princesa.
Transformar as pessoas não é uma tarefa fácil. Ainda mais se você não é exemplo
para nada. De nada adianta ser descarado e querer uma princesa. De nada adianta
não ser uma dama e querer um príncipe.
Na prática, você poderá verificar de quem tentou modificar o outro com
cobranças que essas mesmas cobranças os afastaram. Claro, ninguém curte ter um
“chato” te chamando atenção toda hora, ainda que tenha alguma razão.
Na prática, você verá que a única forma de transformar alguém é transformando
a si mesmo. E isso não é pasquim de autoajuda, é algo sério.
No jogo do amor, ganha sempre quem tem menos expectativas.
Para sair ganhando sempre em um namoro, baixe sempre as expectativas. Isso
porque quando uma coisa que você estava esperando muito do seu(sua) parceiro(a)
não é cumprida, a decepção é inevitável. Melhor entrar com baixas expectativas e
depois ter uma surpresa boa, do que começar depositando todas as fichas em alguém
e depois amargando decepções.
Há quem diga que ter expectativas é algo natural e somente quando temos
expectativas (fé), as coisas se realizam. Eu diria que as coisas não são bem assim,
pois, realmente, até certo ponto é natural ter expectativas, porém a expectativa não
cumprida não ensina a própria pessoa a lidar com as frustrações, pelo contrário: é
como se a fé fosse responsável pela frustração de milhões de pessoas diariamente. É
como se ao não ter um desejo atendido, nossa sede de desejo aumentasse, quando na
realidade a sede por realizar é o que faz sofrer, uma vez que jamais algum ser
humano vai conseguir realizar tudo o que deseja. A receita para ter uma vida
satisfatória é realizar sem sede, ou com pouca sede. É como se a fé na realização
impedisse a realização no presente, adiando sempre a nossa felicidade para um
futuro. Observe o discurso da fé: “eu tenho fé que isso vai acontecer” (e, se acontecer
diferente, me sentirei culpado, porque minha fé não foi suficiente, o que acontece na
maioria das vezes). As pessoas precisam se curar da necessidade exacerbada por
controle. A cura dessa obsessão por controle permite maior controle, pois ao invés
de preocupações, existirão apenas ocupações. Quanto menor for o ego, mais
satisfatória é a vida de alguém. Quanto mais satisfação é gerada pelo desapego ao
controle, paradoxalmente, maior a probabilidade de se ter relacionamentos mais
satisfatórios.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 275

Qual estratégia provoca uma vida maior a nossos relacionamentos?


As coisas que gostamos é, no fundo, o que somos. Quando descobrimos que uma
pessoa critica o que gostamos, é como se criticasse nós mesmos. Em geral, os seres
humanos têm baixa tolerância à críticas.
Ver com desdém uma novela (homens) ou jogo de futebol (mulheres) é
claramente uma atitude rasa.
Se você não quer um relacionamento superficial (só foda, tchau e bença), precisa
encontrar assunto com essa pessoa.
Às vezes o hábito de valorizar as coisas que o outro gosta pode nos levar a
autodescobertas extremas. “E eu que achava que tal coisa era chata”, nos flagramos a
pensar.
Se você procurar ao menos tentar, com sinceridade, gostar daquilo que o outro
gosta, você se permitirá experimentar coisas novas. E isso pode ser favorável ao
relacionamento.
Se você não conhece razoavelmente aquilo que o outro gosta, ou sobre sua coisa
favorita, é como se você o estivesse desprezando.
No final das contas, ou serão dois estranhos convivendo sobre o mesmo teto, ou
serão mais dois candidatos à separação.

O que diz a lei de oferta e procura acerca dos Relacionamentos?


Nós temos o valor que nos damos. Porém, quanto mais alto o preço, menos tem
gente querendo comprar. É difícil crer nisso, mas é verdade. É verdade também, que
quanto mais alto o preço, menos tem gente querendo comprar.
Ser bonito e feio, segundo os padrões estéticos de uma época, pelo consenso
implícito da sociedade, tem estratégias diferentes. Todos sabem que o bonito é difícil
e o feio é fácil.
Porém as expectativas são piores para ambos. Bonitos afastam de cara vários
candidatos legais que não estão dispostos a pagar o alto preço dos belos(as). Então
vêm as revistas idiotas: “dicas para arrasar o quarteirão”. Ora arrasar o quarteirão
significa, na maior parte das vezes, atrair homens que estão à busca de troféus. Por
isso, se você souber que arrasa quarteirão, se enfeie um pouco. Isso pode parecer
insano quando a concorrência é insana, porém, pense que homem(mulher) legal vai
atrás de você somente pela aparência? Você, bonita(o), será grata(o) a mim um dia...
A mulher feia, o homem canhão. Esses normalmente são vistos como fáceis. Esses
têm que procurar se embelezar ligeiramente, como perder peso, e outros itens
estéticos. Mas também, se não se derem algum valor, dificilmente vão encontrar
alguém que preste. O problema é que quanto mais alto o preço, menos tem gente
querendo comprar. Se eles(as) se botarem um preço alto demais, vão terminar
encalhando.
Qual o deve ser o meu preço para me relacionar com alguém?
O seu preço desse ser a mercado (não se está falando meramente de dinheiro,
mas das coisas que um companheiro oferece ao outro). Parece tolice econômica, mas
não é. Se a maior parte das mulheres/homens de onde você está é de um jeito, só lhe
resta: a) mudar de local. b) mudar a maioria dos homens/mulheres. c) se vender a
mercado.
A mania de todos os homens e mulheres é achar que se vendeu barato e em boa
parte das vezes estão em busca de algo melhor que nunca vem.
276 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Porém, se esses mesmos homens e mulheres não forem de alguma forma


comprometidos com o bem-estar de seus respectivos companheiros, como vão
querer ser beneficiados? Venha a nós é fácil. Difícil é ao vosso reino.
Se nos preocuparmos demais com o preço (p.ex.: carro, que ele pague a conta, ou
só se for modelo de beleza), automaticamente tornamos nossa vida facilmente um
inferno.
O primeiro aspecto do botar preços altos, está que uma pessoa precisa acreditar
que você valha aquilo tudo. O que, na maior parte das vezes, não corresponde à
realidade. Tão logo seu parceiro descobre que foi enganado(a).
O segundo aspecto dos preços altos são o seguinte: “ah, meu namorado não tem
um carro, como gostaria de um namorado que tivesse um carro!”. E então, tal
reflexão enseja a seguinte: “poxa, se eu não tenho um namorado com carro, deve
haver algum problema comigo” (e tome-lhe maré de autoestima negativa). Se
impedindo de ser feliz com o atual.
Isso não significa conformismo completo, significa querer construir e edificar
uma relação. “Ele pode não ter carro hoje, mas se eu continuar o apoiando talvez
amanhã ele tenha um carro”, seria bem melhor. Ou quem sabe: “será que o que
estou querendo realmente importa na vida?”, “será que o que estou querendo é
realista?”.
O amor basta para manter um relacionamento?
Uma pesquisa mostrou que os principais motivos para separação são: traição,
dinheiro, educação dos filhos, violência doméstica, o parceiro não evolui, reciclagem,
convivência, religião, família chata, e ciúme excessivo. Se bastasse amor, o principal
motivo para separação seria o amor, não concorda?
O problema é que o amor é uma construção e não meramente um sentimento de
afeto. O amor transcende as bordas afetivas, indo além desta dimensão,
materializando-se a partir de ações edificadoras da consciência. Às vezes o que falta
não é propriamente amor, mas a falta de vontade de dar amor a alguém que não dá
valor a esse amor.
Se ambos se amam, mas não dão valor ao amor um do outro, como podem querer
que isso tenha bons frutos? Amar não basta.
Lembremos que basta dar alimento a um cãozinho todos os dias para que ele
comece a abanar o rabo. Porém, se você pisar na pata dele, ele vai te morder. Amar
não basta, é preciso se preocupar em não pisar na pata do seu cãozinho.
As pessoas cansam de amar simplesmente porque esse amor é incompleto. Esse
amor é incompleto pois não foi valorizado. Mas quem ensinou as pessoas a
valorizarem os amores de outros, cara pálida?
Tudo na educação gira em torno de cada um, o “meu” amor, só devo fazer amor se
for a “minha” vontade (sobretudo mulheres), meu amor deve “me” satisfazer
sexualmente (homens). O outro é secundário.
Esta realidade termina por minar relacionamentos. Mas vejam bem, e sintam o
drama da coisa. O ser humano já tem certa natureza egocêntrica, para passar ao
egoísmo é um passo. Vencer o egoísmo é saber equalizar relações em que haja
benefícios a ambos.
Isso transcende o amor, tem mais relação com respeito.
Uma pessoa que atira pérolas aos porcos termina amargurada. Uma pessoa que
não se importa com a comida que come, terminará comendo merda e adoecendo. O
segredo, no jogo do amor, é saber dosar as pérolas com um pouco de cocô, de modo
a não perder a própria saúde.
Ninguém quer se lenhar por amor, mas o fato é que a maioria fica com tanto
medo de atirar pérolas aos porcos, que termina comendo merda a vida toda.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 277

Se somos tão imperfeitos, por que deveríamos investir em um companheiro?


O fato é que ninguém quer ter trabalho. Todos gostaríamos de ter um
apartamento num bairro luxuoso, com aquele companheiro(a) dos sonhos. Seres
humanos são os reis da “prega”. Fazem até mitos como a gata borralheira, em que
um príncipe se encanta com os dotes de uma empregada doméstica.
Na prática, entretanto, tais mitos são irrealistas porquê não há príncipes de berço
o suficiente para todas as mulheres. E quem você acha que o príncipe vai escolher
para esposa: uma princesa como ele ou uma gata borralheira? A desvantagem é
clara.
E muitas até trocam tapas por príncipes, muitos dos quais nem são tanta coisa
assim.
Ela podia, em vez de gastar tempo fantasiando com alguma solução ajambrada,
procurar saber o que ele(a) tem que fazer para manter satisfeito quem a(o) quer e
mais do que isso, como fazer para efetivamente transformá-lo em uma
princesa/príncipe.

O que a Conscienciologia pensa de uma pessoa que vive à espera do grande


amor?
Aparentemente, sempre pode existir, em meio a 7 bilhões de pessoas, uma pessoa
que te valorize mais que a atual. A questão é que até você encontrar com ela, você já
morreu.
Pare e pense. Nos encontramos no fim de semana. Se nós conhecermos 2 pessoas
por semana, a cada mês serão apenas 8 pessoas, a cada ano menos que 100 pessoas.
Só que você não conhecerá ninguém profundamente o suficiente para saber se ele(a)
vai te valorizar.
Aquele que acha que ampliando as pessoas que conhece, galinhando, vai poder
aprofundar depois um relacionamento, ou seja, vai poder “escolher” melhor, está
ligeiramente enganado.
O fato de ter se relacionado com várias outras pessoas frequentemente
transforma a pessoa num nazista exigente quanto ao outro. Só vai servir se for de um
jeito específico, se tiver tal trejeito, assim, assado, frito e cozido. E tal pessoa nunca
aparece.
Só que o fato é que a outra pessoa que você “escolheu” pode não estar mais
disponível. Aí você passa ao segundo(a) da lista, e ele também pode não estar mais
disponível. Tudo por que elas estão fazendo a mesma coisa que você: “conhecendo
pessoas para poder escolher melhor”.
Quanta perda tempo, em vez de viverem relacionamentos, as pessoas passam às
vezes uma vida inteira procurando um relacionamento.
Está certo querer escolher. Entretanto, escolha, mas não seja picky (uma pessoa
nojenta para escolhas). Um ditado muito sério: quem escolhe demais termina
sozinho ou fica demasiadamente frustrado. Sempre vai existir aquela gatinha(o) do
passado que era supostamente perfeito(a) se você comparar com todos os
candidatos, exceto pelo seguinte: ele(a) não está com você.
Se atenha naquilo que for realmente essencial. Ignore detalhes. Se você tiver nas
mãos com 50% daquilo que gostaria para você, levante as mãos aos céus: você é
mesmo um sortudo. Os outros 50% cabe a você construir. E não falo de qualidades
materiais: dinheiro se ganha e se perde, quem vai estar lá quando você precisar é
outra história.
278 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Quais as principais coisas que devemos estar atentos num relacionamento?


Por favor, não leve essa lista com você no seu encontro, memorize-a e então dê
um jeito de incluir essas perguntas na conversa. Não seja um tirano com seu
companheiro forçando-o a ler livros de autoajuda. Na verdade, uma boa receita para
uma aproximação correto é falar um pouco de si, contando a própria experiência, os
próprios pensamentos (observando a coerência dos discursos), para a pessoa se
sentir à vontade com você. Quem diz que devemos procurar escutar mais nos
primeiros encontros claramente tem um parafuso frouxo. O que as pessoas querem é
interação e não que o outro seja alguma espécie de receptáculo ameboide. O X da
questão é não deixar baixar a bola, ou seja, ficar sem assunto.
Quando isso acontece, dá impressão que não há interesse o suficiente. O silêncio é
um dos principais inimigos no começo de um relacionamento. Portanto se outro não
falar, abra o bocão. Às vezes o outro é tímido e não se sente à vontade com você.
Eis 5 listagens, para você introduzir à seus candidatos. E eu sinto informar: um só
encontro não dá para saber todas essas coisas.
Listagem de Trivialidades:
1. O que você gosta de fazer?
2. Gosta de cinema? Que filmes você gosta?
3. Gosta de TV? Que programas?
4. Gosta de Livros? Que livros?
5. Que comidas você gosta?
6. Você bebe? O que você acha da bebida?
7. Você fuma? O que você acha do cigarro?
8. Você gosta de esportes?
9. Você curte carnaval?
Listagem de Ideologias:
1. Qual o seu ideal de relacionamento?
2. Você acha a fidelidade importante? Você perdoaria a infidelidade?
3. Qual a sua concepção de amor?
4. Você tem religião ou crenças? Qual(ais)?
5. Quais as suas ideias políticas?
6. Quais são as 10 coisas que você mais acha errado no mundo? Por quê?
7. Quais são as 10 coisas que você mais acha certo no mundo? Por quê?
8. O que você acha que vale a pena morrer tentando?
Listagens de interesses:
1. Você se importa com dinheiro? O quanto ele é importante para você?
2. O que você quer para sua vida?
3. Como você se enxerga em 5 anos? E em 10?
4. Quais os seus hobbies?
Listagem de Admiração:
1. Quais as qualidades você acha que tem que os outros admiram?
2. Você busca se melhorar? O que você faz para tanto?
Listagem de Auto-checagem:
1. Essa pessoa me atrai?
2. Qual a minha motivação por essa pessoa?
3. Qual a intencionalidade do outro?
4. Há compatibilidade mínima?
Essas perguntas não precisam ser respondidas todas inicialmente, ou mesmo não
necessariamente pela própria pessoa, mas por amigos em comum.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 279

Por que devemos ajudar a formar casais?


Pessoas que tentam alcovitar duas outras pessoas que combinam geralmente
costumam ter a gratidão delas pela “dica”, nesse caso, quando você estiver
precisando, ela talvez possa te apresentar uma pessoa que combine com você. O
princípio que rege os alcovitos deve ser maximizar a satisfação de ambas as partes.
Nesse sentido, quem alcovita pessoas é o primeiro beneficiado direto. Será que
querer que as pessoas simplesmente sejam felizes é ruim assim?
Às vezes parece um mercado negro de troca. Mas ainda assim costuma valer a
pena. Só tem que tomar cuidado com relação a predadores. Os predadores e
predadoras estão à solta pedindo favores de alcovitos.
É como se fosse um mercado negro ao contrário, no qual você busca proteger as
pessoas umas das outras.

A forma de começo de um relacionamento importa?


Na verdade não importa muito como um relacionamento começa, mas a sua
decisão de mantê-lo e mantê-lo de uma forma saudável.
O ideal será sempre, contudo, começar pelas beiradas. Não ir com muita sede ao
pote. Em realidade a maior parte dos homens deseja compromisso. O problema está
na mulher que não é virtuosa o suficiente para enxergar as necessidades do homem.
Em realidade a maior parte das mulheres deseja o sexo. O problema é que o homem
que não é virtuoso o suficiente para enxergar as necessidades da mulher.
Um relacionamento saudável há de suprir grande parte das necessidades um do
outro, contudo jamais suprirá todas as necessidades. Enquanto que a paixão
exacerbada cega, o amor incondicional aliena. A paixão cega uma vez que há a
priorização radical de si mesmo. O amor incondicional, por outro lado, há uma
priorização radical do outro.
A questão básica, então, é que sem autocrítica, os relacionamentos baseados
exclusivamente em amor e paixão estão condenados ao fracasso.
A autocrítica passa pela questão do reconhecimento das próprias necessidades e
das suas ações perante o outro, em meio às necessidades dele.
O começo não importa, a questão básica, é: você quer um relacionamento que dê
certo? Se você não gostar de sofrer, a resposta será sim.
Você tem um estratégia? Qual é ela? Ela vem te trazendo benefícios? Há um sem
número de livros sobre a sedução, mas há livros que trazem dicas relevantes para o
desafio de conservar um relacionamento amoroso vivo?
A sua estratégia, você a montará, só trago-lhes reflexões. Você poderá concordar e
discordar.

O que fazer se você só quiser ficar com vários?


Se você só quer se divertir deveria seriamente pensar nos afetos que desperta nos
outros. Pense o seguinte: não há nada como uma mulher/homem mau amada(o).
Vingancinhas costumam dar lugar a jogos mais perigosos. Se você transou com
alguém e esse alguém achou a transa mais maravilhosa e fantástica da sua vida, vai
querer fazer tudo para te possuir outra vez. Até matar o seu companheiro, armar
barraco, etc. Pode parecer exagero, mas psicopatas estão entre nós. Nunca subestime
o que uma pessoa pode sentir por você.
Por isso o costume de dar mole para vários(as) costuma ser uma estratégia
complicada. Às vezes o fato de alguém só querer se divertir, termina se colocando em
grandes problemas, como conflitos por pessoas.
280 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Uma hora, a própria pessoa vai chegar à conclusão que não pode ter todas(os) e
precisa fazer sua escolha. Que se escolher uma, terá que abrir mão de outra pessoa.
Até lá, se ainda assim, você achar que vale a pena se divertir, eis as regras do jogo:
1) Você deve deixar claro que está pegando homem/mulher a rodo e essa é sua
estratégia para depois escolher. (Dessa forma você evita decepções alheias. O ponto
ganho com o outro consiste na habilidade que você tem de convencer o outro que um
dia você irá escolher, podendo ser até ele/ela, o premiado).
2) Você deve ser visto como uma pessoa sincera que está buscando se divertir e
não um cão/cadela no cio. (A visão de que o outro é meramente um safado(a) não dá
ibope. Confie em mim: homens e mulheres querem vagabundos para transar e
pessoas certinhas para serem os seus respectivos parceiros a um prazo mais longo).
3) Se você for o “pegador” ou a “galinha”, homens e mulheres vão se aproximar de
você para se aproveitar. Se você acha que o outro lado é santo, está enganado. De
início pode parecer uma troca justa: “eu me aproveito, o outro se aproveita e fica
tudo bem”. Porém, com o tempo, você verá que vazio que é não ter ninguém legal ao
seu lado quando você precisa, tendo que recorrer às piriguetes e os piriguetos de
sempre. Isso não é justo com você.
4) Não é necessariamente errado ser promíscuo. Só é imaturidade ser promíscuo
a vida toda.
5) Quem acha que está numa guerra contra o sexo oposto, tende a estar.
(“Homens são galinhas”, “mulheres são putas”) (Elas com o prêmio: “a perseguida”,
eles tentando ao máximo obter vantagens, o que homens e mulheres não sabem é
que toda essa guerra dos sexos é a causa da infelicidade da esmagadora maioria da
humanidade)
6) Quem quer driblar essa guerra dos sexos, precisa ser honesto, do contrário se
arrependerá por tal fato.
7) Quando jogos são jogados no lugar de pessoas se relacionarem, o resultado é
triste, não há ganhadores, como nos jogos recreativos. Observei cuidadosamente o
padrão de diversos casais e seus jogos e o fato é que as pessoas estão tentando obter
pseudo-vantagens umas das outras. E ficam imaginando: “se ele(a) fizer isso, eu faço
isso.”. Só que frequentemente a decisão só leva em conta um lado, o da própria
pessoa. Até que ponto não somos responsáveis de alguma forma pelo vínculo que
criamos com outros?
8) É difícil ter senso de responsabilidade quando se está em guerra. Mas não é
impossível. Toda guerra tem baixas. Você prefere ser o soldado, a infantaria, que
destrói a vida de vários homens e mulheres ou o médico que salva as vidas deles? Se
você quer pegar todas(os), a saída mais honesta é ser o médico(a) do amor. Mais do
que lamber feridas, é preciso saber operar, suturar, imunizar. Um médico do amor
se faz pesquisando corretamente o tema e não superficialmente, como em revistas.
Se torne um especialista em relacionamentos.
Por que eu não pego uma mulher/homem decente? Por que você está procurando
de forma errada.
Por que forjar o seu parceiro?
Ninguém quer ter trabalho. Mães contratam babás. Homens e mulheres são
usuários de prostituição. Todos querem algo que dê menos trabalho. E nisso perdem
a noção de relação humana: você acha que uma babá ou uma prostituta vai tratar o
outro com o mesmo afinco que uma pessoa que realmente gosta dela? Eles estão
ganhando para isso pô, o outro que se foda. A mesma coisa é para relacionamentos:
queremos que o outro seja adivinho daquilo que esperamos num relacionamento.
Isso não é razoável. Toda noção de relação humana é perdida. Só serve se tiver carro,
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 281

emprego, etc. Essa é a forma como empresas capitalistas selecionam candidatos e


não como pessoas deveriam selecionar suas relações. Muitos dizem ninguém muda
ninguém. Está errado isso. As pessoas estão o tempo todo se modificando com o que
as outras dizem, falam e fazem. Às vezes era somente um empurrão que a pessoa
precisava para mudar.

Por que deveríamos todos ter uma personalidade razoavelmente forte?


Quem gosta de mosca morta é lata de lixo. Salvo se você der sorte, poderá passar
uma vida inteira sofrendo desnecessariamente (com ou sem relacionamento). Você
pode dar a sorte de alguém interessante te pegar, porém, se esse alguém não souber
te ensinar a ser forte, você se tornará refém dessa pessoa.
Boa parte das tentativas de suicídio parte de personalidades fracas que acham
que só existe uma pessoa no mundo a quem ama e que pode te satisfazer, mas que
não está interessado em ser amado. Quanta bobagem. Deviam ter vergonha de si
mesmas e cair na real: o romantismo é a coisa mais idiota já inventada pelo homem
e é prenúncio de tragédia.

O que a Conscienciologia pensa sobre os romances românticos?


São odes ao sofrimento humano. Tomemos como exemplo Caramuru, em que a
Índia Paraguaçu se suicidou porque amava o português. Saiu nadando atrás do
barco de seu amado, que não fez nada. E a sociedade aplaude, o suposto “amor”, que
na realidade é um apego raso.
Esse suposto “altruísmo”, na verdade, se fôssemos analisar bem a situação, é uma
espécie de chantagem: “ou você me leva com você, ou eu me mato”. Na verdade, uma
pessoa como a índia não tem o mínimo de amor-próprio. E com isso valores
distorcidos são passados através das gerações. Ensina-se que a pessoa deve ter um
grande amor a qualquer custo, inclusive da chantagem.
Quem olha a história pensa que o português é que é o vilão. Diante dessa análise
didática, dá para dizer que o português é o monstro?
O fato é que se formos sensíveis a todas as tragédias humanas a ponto de nos
auto-destruirmos e nos prejudicarmos, simplesmente não existiria cemitério ou
hospital suficiente para todo mundo. Devemos ser solidários, mas nunca a pontos
extremos.
Agora analisemos quem é o herói: uma pessoa que ama, tem esse amor não
correspondido e morre por esse amor? Ou uma pessoa que ama, tem esse amor não
correspondido e então aprende a amar outra pessoa e vive outro amor? Enquanto no
primeiro caso, só se trouxe culpa ao outro e o outro perdeu a vida, no segundo caso,
trouxe benefícios a 3 pessoas: deixou uma livre, fez outra crescer e agraciou outra
com afeto.
O segredo não é desaprender a amar, mas elaborar o mais rápido quanto puder
um amor. Pessoas fortes não são pessoas que aturam longos períodos de sofrimento,
mas aquelas que se erguem rapidamente contra ele, a ponto dele ser breve o
suficiente para que elas se levantem mais rápido.

Quais as principais armadilhas dos relacionamentos?


A principal é que a vida a dois não é um conto de fadas. Aturar as calcinhas
secando no Box, a pia e o ralo do banheiro entupindo por causa dos cabelos, a falta
de apetite sexual do parceiro(a), o ter que preparar comida, lavar a louça, lavar
banheiros, fazer a cama, trabalhar para que o outro gaste, ir fazer compras, ter que
fazer as contas de gastos pelos dois (ou mais), cuidar de filhos, consertar
282 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

eletrodomésticos, fazer pequenos consertos, e outras coisas, não é exatamente um


conto de fadas.
Se não tivermos uma personalidade forte o suficiente, essas coisas terminam
corroendo um relacionamento.
O que dizer a duas pessoas que não podem fugir das responsabilidades? Se com
dois já dá imenso trabalho, imagine com cada um em sua casa? Melhor se contentar
em dividir as responsabilidades. Há dois velhos ditados populares: “se tiver um
limão, faça uma limonada” e “se está na chuva, é para se molhar”. A resposta talvez
seja a seguinte: “se está na chuva, faça uma limonada”. Seja criativo de forma a
tornar as tarefas diárias mais prazerosas. A vida não deveria terminar no desespero,
pois o desespero nos ensina que só vivemos realmente enquanto aproveitamos e
valorizamos o presente.
Por que não devemos cobrar muito de nossos parceiros?
Se você quer que seu relacionamento dure, nunca cobre nada. Não cobre sexo,
não cobre atitudes, não cobre ajuda, não cobre nada.
Um jogo muito comum acontece nos lares. Eles desejam sexo, elas desejam mais
ajuda. Como são sobrecarregadas, se cansam demais e então perdem o interesse em
fazer sexo. Então eles cobram por sexo, e elas então dizem que estão com dor de
cabeça. Na manhã seguinte, quem acorda cedo para passar a roupa? Para fazer o
café dos meninos?
Se seu parceiro não colabora, não adianta cobrar, pois isso afasta os dois.
Envolva-o a ponto dele(a) querer te ajudar. Como você vai fazer isso, eu não sei.
Porém uma coisa eu sei, a cada cobrança veemente ele(a) vai te achar uma vaca
megera/paxá ambulante e pensar que já tem problemas o suficiente.
Por que devemos servir o nosso parceiro da melhor forma possível?
Ele quer sair com os amigos? Beleza. Ele quer fazer ménage? Beleza. Ele quer
tomar cerveja e assistir jogo de futebol? Beleza. Ele quer jogar videogame? Beleza.
Ela quer assistir novela? Beleza. Ela quer que você a acompanhe em visitas
familiares? Beleza. Ela quer que você ajude nas tarefas domésticas? Beleza. A ideia é
se tornar um parceiro tão filha-da-putamente bom que ninguém seja maluco de
dispensar. Alguma hora alguém irá te reconhecer. Má vontade gera má vontade,
enquanto que boa vontade destrói a má vontade (pode levar algum tempo, mas... é
batata a culpa: “como eu posso ser tão fdp se essa pessoa me trata tão bem?”).
Por que devemos elogiar nosso parceiro constantemente?
O mal das pessoas é que elas não elogiam umas as outras inclusive publicamente,
mas fazem ao contrário, costumam constranger umas as outras com os defeitos de
seus respectivos (ainda têm a cara de pau de falar: não é querida(o)? e o outro fecha
a cara).
Se seu respectivo(a) fez alguma coisa boa, ele precisa ficar refém da reputação
que você lhe criou. Você deveria levar dias o elogiando, meses, anos, quando ele faz
uma coisa positiva. Assim, você pode lembrar a ele sutilmente, quando ele esquecer,
que ele tem uma reputação a zelar. P.ex.: “Quem é a esposa carinhosa que vai me
fazer uma massagem hoje?”. Mas isso só é válido se você o elogiou o suficiente.

Por que devemos declarar o nosso amor todos os dias?


Não é preciso falar, mas é preciso gestos de preocupação mútua para que um
relacionamento sobreviva. O homem em geral tem muita dificuldade com a
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 283

pergunta: “como foi seu dia?”, pois frequentemente envolve lembrar de coisas
desagradáveis e cansativas. O homem, em boa parte das vezes, quando chega em
casa quer esquecer do trabalho. Talvez para a mulher seja mais fácil dividir
problemas, mas o homem é mais turrão, tem que ser forte. Em vez de parecer a CIA,
querendo saber se alguma vagabunda da empresa está lhe dando bola, seja mais
específica: “Nossa, tá parecendo que matou um dragão hoje! Se eu puder te ajudar
em alguma coisa...”, oferecendo ajuda, mostrando que é opcional ele se abrir ou não.

Por que o amor não deve ser uma guerra?


Quem acha que o amor é uma guerra, tende a estar sozinho ou tende a estar
brigando por alguém.
No amor, é preciso romper barreiras, dando alguma confiança e criando poucas
expectativas. Afinal, ninguém conscientemente iria querer estar brigando pelo amor
de alguém.
O melhor é ser um sorvete tão bom, que dê vontade do outro levar para casa e
manter para o resto da vida. Aquela pessoa que tem autoconfiança no próprio taco
pode ser até passada para trás, mas ela nunca vai se queixar que está só porque foi
rejeitada. Uma pessoa autoconfiante processa bem a rejeição, e segue adiante.
Na guerra do amor, o mais importante é cultivar a paz, pois tudo que é belicoso
leva ambos os parceiros a se sentirem mal e terminarem se afastando.

Por que devemos evitar ofender em nossos posicionamentos?


Deixe claro os seus posicionamentos a respeito das diversas coisas. Mas para
aquilo que diz respeito ao casal, é preciso chegar a um consenso. Nenhuma relação
em que as decisões são tomadas unilateralmente pode ser boa. Para se chegar a um
consenso é preciso saber negociar o seu querer com o querer do outro, de modo a
ceder naquilo que for possível e não ceder naquilo que for um ponto não-negociável.
O fato é que é preciso se posicionar sem ofender do outro, pois isso afasta. É
preciso jogo de cintura para negociar. Caso não seja possível, os dois entrarão em
consenso que o melhor é se afastar. Nesses casos é importante que não se cultive
maus sentimentos um do outro. É o que foi possível.

Por que é comum se pensar que mulheres são psicóticas e homens são
psicopatas?
A presunção que mulheres são psicóticas e homens são psicopatas é
relativamente frequente em homens e mulheres. Se a consciência parte desse
princípio, é preciso ter muita sorte para um relacionamento dar certo, pois o que
vale é a habilidade do outro em demonstrar que ela está errada. E nem todos têm
essa paciência com o seu respectivo. Normalmente quanto maior o número de
relacionamentos a consciência tem, sua paciência com a infantilidade alheia
diminui. Isso é um processo natural.
Porém, é preciso ter em mente duas coisas: a) as pessoas normalmente não
permanecem totalmente infantis para o resto da vida. b) É de certa forma infantil
não ter paciência com a infantilidade, pois crianças é que fazem birras com outras
crianças.
Mulheres infantis tendem a ser mais manipuladoras, mas isso não significa que
sejam psicóticas. Homens infantis podem ser descarados, mas isso não quer dizer
que sejam psicopatas.
Então só resta uma saída: a consciência crescer e lutar para que seu parceiro
cresça junto.
284 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Por que homens e mulheres deviam aprender a se comunicar com o sexo


oposto?
Foi até título de um livro: “homens são de marte e mulheres são de vênus” (e
portanto falam marciano e venusiano, respectivamente). Boa parte das
discordâncias entre um homem e uma mulher deve-se a esse fato e não ao objeto em
si das discussões.
Por falarem línguas diferentes, frequentemente casais não conseguem chegar a
um consenso e terminam brigando, muitas vezes até por coisas fúteis.
Uma saída é procurar aprender a outra língua para poder se comunicar mais
efetivamente. Enquanto que mulheres geralmente floreiam as coisas e homens são
mais diretos, ambos podem obter mais sucesso em suas comunicações se fizerem o
oposto, tal qual um homem estivesse conversando com um homem e uma mulher
com uma mulher.
Uma outra opção é ter alguma espécie de diário do casal, em que um anota as
coisas que sente intimamente para o outro. A questão aqui é dar chance à reflexões,
sem discussões improdutivas.
Isso não é o esperado ou mesmo socialmente estimulado, mas costuma funcionar
bem entre casais.
O que a Conscienciologia pensa do jogo de mestres e escravos?
Idiotice, como no livro “Cinquenta tons de cinza”. Estimular jogos
sadomasoquistas a partir de uma literatura de massa é questionável. Mas o que leva
uma pessoa a jogar o jogo de mestre e escravo?
Uma coisa eu sei sobre isso, um deseja a posse a outra pessoa deseja ser possuída.
Mas vejamos, isso não implicaria na coisificação da pessoa humana?
Quando ocorre essa coisificação é como se a pessoa visse a violência por detrás da
escravidão e a tornasse como algo sadio e desejável ou algo irresistível. Valores como
a humilhação, a posse, a subserviência são passados por esse modelo de relação. Mas
quem em sã consciência podendo optar por uma relação cooperativa, entre iguais, e
democrática, optaria por uma relação desse outro tipo? Somente uma pessoa muito
limitada.

O que fazer com a ejaculação precoce?


Parte do problema consiste na cultura da masturbação masculina. Os homens se
masturbam geralmente para gozar o mais rápido possível e nisso quando estão com
uma mulher que tenham muito tesão, terminam gozando relativamente rápido.
Uma possível solução para isso é treinar a masturbação por períodos mais longos,
para na hora da atuação não falhar!

O que fazer com a impotência e a anorgasmia?


O melhor é procurar um profissional médico.
Por que o gosto dos pais é importante na escolha do parceiro?
É simplesmente chato quando os pais (de um ou de outro) encrencam com o
candidato(a) a parceiro(a). Essa é uma dificuldade quase que insuperável, pois
termina se tendo que optar ou por um lado ou por outro. Quem disse que a aceitação
dos sogros e dos próprios pais não tem importância, relega o poder que nossos pais
têm sobre nós.
Muitas vezes ocorrem deles infernizarem a vida da pessoa e do respectivo e no
final ainda dizerem: “tá vendo, eu disse que não daria certo.”. Na verdade a falta de
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 285

aceitação deles foi o que fez não dar certo, mas isso não é muito perceptível, quando
os pais são muito controladores.
A saída normalmente se dá quando a pessoa acha outra que os pais dela e do
outro gostam ou pelo menos não têm ódio.
Qual a forma mais eficiente de blindar um relacionamento?
Então vem a rotina, com a rotina, baixa o tesão, a possibilidade de separação
aumenta. Então deve vir algum acordo para cada um possa ter mais privacidade, sair
com amigos e fazer coisas que haviam deixado de fazer. Em parte isso deixa o
relacionamento relativamente vulnerável, se não houver um forte compromisso por
parte dos dois.
E como fazer para blindar um relacionamento? É preciso que os dois queiram
corrigir vulnerabilidades. Mas o que considero a maior blindagem de todas é o sexo
diário, mesmo que não haja grandes vontades.
Por que não devemos ser totalmente sinceros com o parceiro, logo de cara?
Por vezes, à determinada etapa dos relacionamentos, dá um coção. A língua
começa a coçar para a pessoa falar coisas que ainda oculta do outro, mas considera
sua relação não real, pois o outro não conhece aquele seu lado. Conselho amigo:
“Segure a peteca”. Não saia contando tudo o que pensa, pois se você sente já ser
particularmente difícil processar aquilo em você, que dirá o outro processar
internamente aquelas coisas. Salvo o caso de ser uma pessoa muito experiente e
acostumado com ser humano, não recomendo a abertura total. Guarde sua
sinceridade completa para seus amigos.
Por que as pessoas se queixam tanto de não ter um companheiro legal?
Normalmente quando vejo alguém se queixando de uma relação, faço uma
relação direta com a preguiça. Isso porque a queixa vem dos desejos insatisfeitos e se
a pessoa não alcança seus desejos deveria fazer tudo para alcançar aqueles desejos,
menos se queixar (pois não adianta).
Está certo que não é possível conseguir absolutamente todos os desejos que
temos, mas ao nos queixarmos, desperdiçamos a energia que poderia ser investida
em nossa felicidade.

O que devemos fazer com fofocas que nos contam de nossos parceiros?
Ocasionalmente, a fofoca é inevitável. Muitas coisas são aumentadas ou
inventadas, ou mesmo mal interpretadas. Quando chegar uma fofoca sobre o(a)
seu(sua) respectiva(o), procure confrontar as informações. Virar e dizer na cara dura
mesmo: “E aí, eu ouvi fulano dizer que sou corno, foi com fulano de tal e foi assim
assado. Como é, foi isso mesmo?”. E esperar a resposta e procurar ler nas
entrelinhas se a pessoa está mentido, se foi apenas uma aventura ou se é algo sério
com que deveria se preocupar.
A validação pode ser feita também com terceiros, é a pessoa procurar rastrear a
origem da fofoca. “Quem foi que te disse?”. E com isso ir conversando até esclarecer
a situação.
Por que deveríamos evitar a comparação entre parceiros?
Até certo ponto é inevitável a comparação entre os(as) parceiros(as) que tivemos.
Isso de certa forma pode ser uma praga, se considerarmos o nosso relacionamento
286 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

atual pior que um anterior. O que é preciso se fazer é se procurar amenizar as


comparações em pensamento, entendendo que é um novo contexto, e isso não quer
dizer que será para sempre assim, o novo parceiro pode melhorar em algum aspecto
que você o considera deficiente, basta que ele seja oportunizado (isto é, que você
comunique com jeitinho suas deficiências, com tato, procurando não o afastar ou
gerar mágoas).

Como proceder um namoro, somente no fim de semana ou todos os dias?


Quem nunca se viu em um dilema de namorar apenas final de semana e todo dia,
certamente terá em algum momento. Ambas são estratégias legítimas, mas o mais
comum hoje de ser implementado é o esquema do namoro de final de semana.
Mulheres valorizam muito ligações e mensagens durante a semana, o que às vezes
para o homem é algo surreal (“Para que eu vou gastar esse tempo, se final de semana
vou me encontrar com ela?”). A questão é que a conexão mais frequente geralmente
ajuda a manter o relacionamento, apesar de ser particularmente chato para alguns.

É possível haver amizade homem-mulher?


É possível sim, só que normalmente em algum momento um pode confundir o
outro, dando tudo a perder. Pelo que foi observado pode-se facultar uma amizade
colorida, que você sabe que não vai além disso, porém sempre podendo terminar de
outra forma.

O que fazer com o fracasso do casamento?


O melhor será a separação o mais amigável e consensual possível.

Problemas ocupacionais
Como definir que tipo de ocupação é adequada para mim?
A forma mais prática que o autor encontrou foi a definição do chamado Myer
Briggs Type Indicator (Indicador de tipo de Myer-Briggs), que é baseada na teoria da
personalidade de Jung. Esse indicador consiste no resultado da aplicação de um
teste com cerca de 70 questões, que visa classificar a personalidade de acordo com 16
tipos, considerando as seguintes 8 características:

Tabela 6. Faces da personalidade.

Atitude Extroversão (E);Foco fora de si


Introversão (I);Foco em si
Percepção Sensoriando (S);Lida somente com informações objetivas
Intuindo (N);Usa a intuição
Julgamento Pensando (T); Decide pensando objetivamente
Sentido (F);Decide pensando subjetivamente
Modo de vida Julgando (J);Modo de vida ordenado e planejado
Percebendo (P);Modo de vida flexível e espontâneo

Essas 8 características, quando combinadas entre si, formam 16 tipos de


personalidade. A seguir temos uma breve descrição delas:
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |287

Tabela 7. Tipos de Myer-Briggs e suas características.

Tipo Características

São os guardiões das instituições


Respeitam as normas
ISTJ
Inspetores Responsáveis
Reportam problemas às autoridades e por isso são confundidos como personalidades frias
Vulneráveis à críticas
Vestem-se de maneira conservadora
São constantes
Geralmente cumprem prazos

São os protetores dos entes queridos


São leais
Preocupam-se como os outros sentem
Protetores
ISFJ Apreciam segurança
Geralmente se sobrecarregam de trabalho
É comumente confundido com tolo por se preocupar com os outros
Raramente recebem a gratidão que merecem.

Perseguem sentido nas coisas


Tem desejo de contribuir para o bem-estar de outros
Usualmente não são bons líderes
São felizes em trabalhos que requeiram concentração e solidão como a escrita.
Conselheiros
INFJ Suas interações pessoais não são superficiais e por isso precisa de tempo para recarregar as baterias
Prefere trabalhar individualidades
São um termômetro para o clima organizacional
Trabalha com integridade
Cumpre o que promete
Organiza interações complexas entre as pessoas e as tarefas

Mentores
INTJ Tem grandes desejos de implementar suas ideias e atingir seus objetivos
Altos padrões de competência e performance
Tentam antecipar as dificuldades
Não gostam de ineficiência
Não se ligam à normas e à autoridade
Antes de fazer as coisas gostam de pesquisar a teoria
Facilita a transformação de ideias em coisas concretas

Construtores Interessam-se em relações de causa e efeito


Desde cedo são ligados à ferramentas
São tolerantes e flexíveis
São observadores quietos
Conseguem analisar grandes quantidades de variáveis, resolvendo problemas práticos
Gostam do risco e ação
ISTP Podem ser insubordinados
Não gostam de regras excessivas
Acham maneiras práticas de fazer as coisas
São calmos nas crises
Se orgulham de seus talentos
Podem ser bibliotecas ambulantes na área que se interessam

Não gostam de desentendimentos e conflitos


Leal às pessoas que se importa
ISFP
Compositores Não forçam sua opinião sobre as outras pessoas
Agem como se não houvesse amanhã
Não pensam antes de agir
Gostam de ficar sós

Curadores Sua paixão é curar conflitos


São idealistas
Possuem grande senso de certo ou errado
Podem sentir-se separados por processos da infância
Se adaptam com facilidade
INFP Gostam de novas ideias
São pacientes em situações complicadas
São impacientes com a rotina
Seguem o coração não a cabeça, portanto podem cometer erros
Pressionam as pessoas a melhorarem

ArquitetosINTP Para eles, o mundo existe para ser analisado, entendido, explicado, e redesenhado.

ESTP
Promotor Querem resultados imediatos
Não gostam de teoria
São bons negociadores
Perseguem o luxo
288 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Tomam riscos calculados


Lembram de informações factuais

Performer Adapta-se facilmente a novas pessoas e ambientes


Eles são grandes humoristas
Não gostam de estar sozinho
ESFP São generosos
Vêm a vida como fonte de prazer
Contribui para o clima organizacional

Fazem conexão entre eventos e informação rapidamente


Quer afirmação dos outros
Improvisa
Campeões
Tem fluência verbal
ENFP
Intuitivo
Foca em possibilidades
Contamina os outros com seu entusiasmo

Gosta de resolver novos e desafiantes problemas


Não gosta de rotina
Inventores
ENTP Geralmente constroem coisas desde criança
Gostam de eficiência
São pragmáticos
Geralmente são não-conformistas

Supervisores Tem foco no resultados


Tem uma lista de coisas a fazer
Gosta de rotina
São sociáveis
ESTJ Gostam de fazer agendas, inventários
Gostam de trabalho duro
São geralmente estudantes-modelo
Gosta de regras

Provedores
ESFJ É cooperativo
Sabe manter o trabalho em equipe
Não suportam críticas pessoais
Gostam de completar tarefas de maneira precisa
Respeita regras e autoridade

Professores Encontra potencial em qualquer um


Idealista
ENFJ Se colocam no lugar do outro facilmente
se interessa pelo problema de todos

Vê processos e políticas ineficientes rapidamente


Gosta de planejamento de longo prazo
Marechal
ENTJ gosta de expandir seu conhecimento e passar para outros
Toma responsabilidade para ele e faz o necessário
Seus planos são bem pensados nos detalhes
Fazem ótimos administradores

Por que ter objetivos? Como atingir objetivos?


Importância. A importância de se ter objetivos é essencial para qualquer pessoa
que se leve a sério. Eis 4 razões dessa importância:
1. Sentido. Objetivos dão sentido às vidas.
2. Desvios. Objetivos minimizam os desvios de onde queremos chegar.
3. Direção. Objetivos dão senso de direção das nossas ações diárias, a partir da
nossa vontade.
4. Estratégias. Objetivos ajudam na formulação de estratégias, o que maximiza a
chance de sucesso.
Centralização. A centralização nos objetivos é o ato de alguém deliberadamente,
através de sua força de vontade determinada, focar sua atenção para objetivos éticos,
passando assim a dirigir sua vida e seu destino. Eis 14 passos que se recomenda
àquele que quer atingir esse fim:
01. Listagem. Faça uma listagem de tudo que você já fez na vida, inclusive dos
namoros que você teve. Divida tudo em 3 itens: a área íntima (casal/família), a área
de atividades (trabalho/estudo), e a área social (amigos com quem se relaciona).
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 289

02. Relações. Relacione tudo que você já fez na vida e identifique se era um
objetivo ou uma casualidade. Você tem tomado as rédeas da sua vida ou
simplesmente se deixando para trás?
03. Desejos. Reveja o que você queria ter feito, mas que não fez. Avalie se você
ainda quer fazer.
04. Brainstorm. Faça um brainstorm (uma listagem de tudo que vier na sua
cabeça) de tudo que você quer para essa vida.
05. Avaliação. Avalie o que é possível cumprir desses supostos objetivos. Não
menospreze a sua capacidade. Também não a super-valorize. Seja realista.
06. Priorização. Organize-os por ordem de prioridade. Através da priorização
podemos concentrar nossos esforços no que é mais importante.
07. Compatibilização. Escolha os objetivos analisando se são compatíveis entre si.
Às vezes temos desejos e interesses antagônicos e ambíguos. Isso pode causar o
nosso fracasso, pois ao tentarmos caminhar em direções diferentes, frequentemente
não saímos do lugar.
08. Descrição. Descreva com detalhes cada objetivo. Através dessa descrição,
podemos ter uma noção melhor da dimensão dos problemas e questões que iremos
enfrentar.
09. Temporalização. Defina prazos, para saber se está alcançando cada um dos
objetivos. Se não fixarmos prazos, ficamos muito soltos e descomprometidos com
nós mesmos.
10. Prática. Evite adiar o começo dos seus objetivos, seguindo a sua programação.
Coloque-os em prática no momento que foi estabelecido inicialmente.
11. Observação. Observe os resultados. Essa observação trará autoconhecimento.
Faça uma lista de verificação daquilo que você conseguiu.
12. Esforço. Se não forem satisfatórios os resultados, redobre os esforços. Não
desistir facilmente de nossos objetivos em meio a obstáculos é uma conduta
evolutiva. E queremos evoluir.
13. Comemoração. Se os resultados forem satisfatórios, comemore. A auto
gratificação é o processo pelo qual o ego reforça uma determinada conduta. Dessa
forma, atingir objetivos se torna um hábito.
14. Repetição. Repita o processo a cada ano ou a cada vez que sentir necessidade
de se reposicionar perante um fato novo. Dessa forma você consegue estar em
permanente reciclagem.
Requisitos. Você deve ter em mente que para se alcançar objetivos, há uma
necessidade de pelo menos 3 coisas: determinação, persistência e organização.
Como a técnica de um ano de vida pode ajudar a pessoa a se ocupar melhor?
A seguinte técnica pode levar a pessoa a realizar muitas coisas significantes na
própria vida:
01. Eliminar tudo aquilo que for supérfluo.
02. Cortar excessos, dormir um pouco menos.
03. Aplicar a sua principal qualidade ou talento na execução das tarefas
programadas.
04. Firmar-se nas facetas boas das suas relações com os outros, sejam quem
forem.
05. Expressar os seus afetos máximos, de maneira ética.
06. Fazer essa afeição dar-lhe motivação para você atingir suas metas.
07. Eliminar todas as áreas-problema que impedirem a execução das suas metas.
08. Identificar as metas que você tem, mas não conseguiu cumprir ainda.
290 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

09. Colocar tudo numa planilha, dentro do exequível, e mudar para melhor o que
puder.

O que levar em consideração na hora de optar por um trabalho?


Análise. Você sabe que variáveis pesar, na hora de optar por um trabalho? Eis
uma breve análise didática do trabalho, através de 10 variáveis:
01. Benefícios. O primeiro aspecto que leva a consciência a trabalhar são o
dinheiro e os benefícios. Orientar nossos trabalhos exclusivamente para o dinheiro,
contudo, sem que ele venha a ter uma função além da sobrevivência e qualidade de
vida, é viver em sub-nível. Se temos o potencial de viver além disto, porque não o
fazer?
02. Esforço-recompensa. Outro aspecto que a consciência pondera na hora de
optar por um trabalho é o nível de esforço e a recompensa das tarefas a serem
desempenhadas. O fato é que ninguém quer ser burro de carga sem uma
contrapartida adequada.
03. Perspectiva. Outro aspecto que a consciência costuma ponderar é se há plano
de desenvolvimento de carreira na empresa e sua solidez no mercado. O fato é que
muitas pessoas sempre estão buscando ganhar mais, durante o maior tempo
possível. Isso é particularmente difícil em pequenas empresas, onde está a maior
parte dos empregos. Um pessoa me disse certa vez: "Sabe qual o segredo do meu
sucesso? Eu me associo a pessoas de sucesso." A nossa associação a consciências de
sucesso proporciona muitos mais ganhos.
04. Necessidade. Outro fator que faz as consciências optarem por um trabalho, é
a necessidade urgente por dinheiro ou ocupação. Quando o dinheiro está acabando,
se
a pessoa torna disposta a tudo.
05. Gosto. Outra questão que faz as pessoas escolherem um trabalho é o gosto
pessoal. A maioria das pessoas, contudo, não escolhe exatamente no que vai
trabalhar. O fato é que as necessidades do mercado são diferentes das necessidades
de cada um. Apesar disto, é possível dar direcionamentos razoáveis à carreira.
06. Habilidades. A opção por um trabalho é feita, muitas vezes, com base naquilo
que a pessoa sabe fazer que é valorizada no meio que ela está inserida.
07. Limitações. A opção por um trabalho é feita, muitas vezes, com base em
limitações pessoais.
08. Desafios. A opção por um trabalho é feita, muitas vezes, se existirem desafios.
09. Convivência. Outras vezes, a opção se dá pela boa convivência com as pessoas.
O fato é atritos desmotivam as pessoas.
10. Ideal. Já a opção de outros é feita em função de ideais. Na Conscienciologia, se
enfatiza a necessidade do chamado vínculo consciencial, em que a consciência
realiza o trabalho em função de uma identificação com os propósitos do
empreendimento a ser realizado. É isso que traz a maior motivação para o trabalho.
Mesmo que seu trabalho atual só te dê dinheiro, o que você tem feito com ele? Já o
emprega de maneira inteligente o suficiente para a execução de seus ideais?
Conciliação. O ideal é buscar conciliar essas variáveis, a fim de ser mais bem
sucedido, mais bem-pago, ter mais qualidade de vida e ser mais motivado.
Trabalho voluntário. Nesse contexto, o trabalho voluntário pode ser uma
ferramenta bastante útil ao nosso aperfeiçoamento. Tal experiência permite viver
por um ideal sem subsistir desse ideal, o que significa enobrecê-lo.
Saída. Se você não julga conciliar tais variáveis com adequação, já procura uma
saída para isso? Vale lembrar que comodismo é preguiça.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 291

A prostituição é ocupação tão condenável assim?


Ataque. Os mais conservadores atacam ferrenhamente a prostituição, com
argumentos essencialmente morais. Os mais racionais alertam para perigos da
profissão.
Defesa. Este autor não defende a prostituição como opção profissional, mas
defende as prostitutas e michês como seres humanos, propondo uma discussão
longe da hipocrisia humana.
Mitos. Eis 7 mitos envolvendo a prostituição:
1. “Ninguém gosta de ser prostituta(o)”. Uma jovem que foi presa prestou
entrevista dizendo perdeu a virgindade aos 12, e “Não queria ficar dentro de casa e
comecei a ir porque quis, ninguém me levou ou me mandou, depois gostei e
continuei fazendo”.
2. “Prostitutas crianças de 12 anos são santas e devem ter sido corrompidas por
algum adulto”. Idem.
3. “Prostituição não dá dinheiro, cafetões ficam com todo o dinheiro das
prostitutas”. Uma reportagem do Correio de Bahia estimou que 50% das prostitutas
ganha entre 4 mil e 5 mil por mês.
4. “Turismo sexual é folclore”. Uma reportagem do Jornal A Tarde diz:
“Lembrança da Bahia: para muitos turistas estrangeiros, a Boa Terra é um mercado
onde corpos de adultos e crianças são os souvenires mais cobiçados”.
5. “Vida de prostituta no exterior é boa”. Em 2008, várias queriam voltar ao
Brasil, após desbaratamento de Gangue que mandava baianas para bordeis europeus
6. “Prostitutas não querem sair da vida boa”. 98% delas disseram querer sair
daquela vida, desde que fossem oferecidas a elas melhores oportunidades de
trabalho e educação.
7. “Vida de prostituta é fácil”. O mito da vida fácil é bastante implodido, em geral
pelo baixo nível dos usuários dos serviços, que em boa parte das vezes tratam muito
mal, e várias vezes têm que recorrer à segurança de uma cafetão para poder tentar
receber o dinheiro. Fora isso ainda há os riscos de DSTs, risco de pegar um maluco
que se apaixone, risco de terminar gostando do cliente que faz dela sua boneca de
plástico de luxo. Há milhares de problemas e variáveis envolvidas.
Indignidade. Diante de tais fatos, é possível dizer que a prostituição é condição
completamente indigna? Muitas só conseguiriam no máximo trabalho de doméstica
(nada contra a profissão, é uma profissão muito digna, apenas é uma profissão que
leva a pessoa a passar por muitas tentações e privações para si e sua família, por ser
muito mal-paga no Brasil), outras nem sequer isso. Será que tal escolha é mesmo
moralmente condenável? Eu penso que há muitas prostitutas que teriam muito a
ensinar à moralistas e carolas, sobre a questão de assistência à carentes sexuais.
Obviamente não todas.
Preconceitos. Se tudo isso parecer muito revoltante e você não conseguir se livrar
de seus preconceitos, cultivando maus sentimentos pelo autor, se poupe de ler o
livro e vá fazer algo melhor com sua vida do que servir de polícia de ideias alheias.
Motivações. A reflexão sobre prostituição em geral tem mais a revelar sobre seus
aspectos ocultos. O que ninguém enxerga é que o outro lado, as motivações, a
ausência de condições e perspectivas, ou até mesmo, a necessidade de não passar
vergonhas, equiparando-se a colegas mais abastados.
Legitimidade. Tais motivações, a rigor, são completamente legítimas.
Alternativa. Antes que o leitor pense que o autor apoia a prostituição
indiscriminada, importa dizer uma frase de Waldo Vieira: “o homem é o inventor do
dinheiro”. Nesse sentido, dizer que a única alternativa de não passar privações é
292 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

somente se prostituindo, é claramente non-sense ou sem sentido. O problema é o


desconhecimento de alternativas.
Qualificação. Se você está ou cogita entrar nessa vida, o melhor a ser feito é
buscar se qualificar para não precisar se prostituir ou sair dessa vida.
Como a ludopatia atrapalha a consciência a se ocupar de forma sadia?
Saúde. Há de se reconhecer: ao passo que certos jogos são mais sadios e úteis ao
desenvolvimento cognitivo da consciência, outros, nem tanto.
Jogos de guerra. É o caso dos jogos de guerra, uma vez que traz consigo a vivência
e a emoção da guerra, aparentemente sem riscos. Há liberação de adrenalina,
própria da tensão da guerra. Sobretudo os de estratégia em tempo real. Adrenalina
vicia. Não acho que no atual estágio evolutivo da humanidade, precisemos treinar
reflexos a esse nível.
Dessensibilização. Na prática, tais jogos podem terminar servindo de agente de
dessensibilização em relação à violência e treinamento para bandidos e futuros
bandidos, a exemplo de certos jogos em que a garotada e até mesmo adultos se
divertem empersonando terroristas.
Contra-argumento. Há quem argumente que tais jogos servem para justamente o
contrário, servem para reduzir a violência através da canalização das frustrações
para o jogo. Ainda que tal ocorrência seja verdadeira, no caso de se ter uma regra
moral de nunca machucar outros, não careceria tal recurso ser mais bem analisado à
luz da racionalidade? Até que ponto a impossibilidade de desejo reprimido de
agredir outros não causaria algum nível de sofrimento? Melhor do que conviver com
o desejo de matar, roubar, sequestrar, ou mesmo explodir prédios, é viver na prática
a realidade do pacifismo, em que tal desejo não tem mais sentido.
Jogos de estratégia. Certos jogos são mais favoráveis ao desenvolvimento do
intelecto através da necessidade de elaborar estratégias. Frequentemente se
confundem com jogos de guerra, através da experiência de comandante. Seria
melhor não incluir a realidade da guerra no desenvolvimento do intelecto. O
problema é que ficar constantemente pensando em guerra é altamente limitante.
Autodesenvolvimento. Atributos como estudo, liderança, comando, improvisação,
criatividade, capacidade de resposta e simulação mental de cenários são
desenvolvidos nesses jogos. Para quem está desenvolvendo a própria cognição, típica
da pré-adolescência, e do início da adolescência, a ajuda do jogo de estratégia não
bélico é bem-vinda.
Jogos de role playing. Outros jogos, os chamados role playing (desempenho de
papel), também frequentemente, se confundem com a realidade da violência,
tipicamente fazendo a consciência desempenhar papel de salvador, cuja natureza de
atitudes salvadoras não importam, como, por exemplo, matar os bandidos e
monstros, ou ser um ladrão com “ética”. A ideia de assistir é descomplexificada e
banalizada através desses jogos.
Viciante. Estes tipos de jogos são especialmente viciantes. Milhões de
adolescentes canalizam as frustrações da sua vida diária neles. Se percebessem o
quanto desperdiçam as suas vidas perante o hábito repetitivo de jogar, se dedicariam
mais a uma preparação melhor para a fase adulta e executiva da vida. Este autor era
extremamente afeito a jogos, até compreender que o jogo não lhe daria as respostas
que queria, era mero passatempo inútil.
Jogos de simulação. Já os simuladores são realmente interessantes no preparo
para uma atividade, sem os riscos inerentes a tal atividade. Futuramente espera-se
que fiquem melhores.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 293

Domínio. Quando há certo domínio do jogo, jogar pelo prazer de jogar torna-se
essencialmente inútil às consciências. Há milhares de coisas na vida mais
prazeirosas que ficar em frente a um computador jogando, ou mesmo a um tabuleiro
de xadrez.
Limites. Os limites quanto ao ato de jogar um jogo de estratégia devem ser,
sobretudo, autoimpostos, a fim de o jovem aprender a administrar o próprio tempo.
Depoimento. Se vale o depoimento, na tentativa do aprendizado com a
experiência de outro, eis o deste autor, sobre os próprios vícios passados em jogos:
“Se arrependimento matasse, eu estaria morto. Sinto haver desperdiçado um tempo
enorme da minha juventude perdido em joguinhos, que me faziam sentir vivo, mas
me impediam de viver. Eu me achava mais inteligente que os outros na estratégia,
mas esquecia de aplicar a estratégia na minha própria vida.”.

Há coisas mais importantes e interessantes que a arte?


Inevitabilidade. A arte é, de certa forma, inevitável ao longo da vida de uma
pessoa. Somos bombardeados por múltiplos apelos a ideias, através da imaginação
de seus criadores.
Poder. Não há dúvidas: a arte é um instrumento de poder. Por um lado, torna
possível a acumulação de dinheiro. De outro, influencia os outros e suas maneiras de
ser, através da sensibilização.
Confor. O como esse poder é exercido e as ideias por trás da obra artística, são
relevantes para a Conscienciologia. Eis os fatos, no que tange ao confor (conteúdo
forma) da arte:
01. Popularismo. A arte existe, na maior parte das vezes, como forma de ganha
pão. O fato é que se a consciência quiser viver da arte, ela praticamente não terá
escolha sobre o que vai fazer sua obra: terá que ser algo popular, do contrário não
trará dinheiro. Se ela for muito conscienciosa, poderá expor as situações patológicas
somente como o médico homeopata: em baixíssimas doses.
02. Incompletude. A sensação que fica, nas obras de arte bem-feitas, é a sensação
de incompletude. É a sensação que o autor quis passar uma mensagem, mas ela está
escondida e precisa ser descoberta. Então se estuda os autores, os contextos
históricos, e outras variáveis, a fim de buscar entender melhor. Se é assim, porque
motivo não a passar as informações diretamente? Não pouparia tempo dos
interlocutores? Seria a arte, na verdade, um engodo? Até que ponto a arte é
apragmática e antinatural?
03. Pseudo-lições. O equívoco de esclarecimento, das obras de arte com pseudo
lições de vida, ampliam o débito holocármico das consciências. E ainda que não se
acreditasse nisso, é moralmente questionável, por conduzir pessoas a pontos de vista
que trazem prejuízos a si mesmas.
04. Imaturidade. Quando a arte almeja a compensação emocional, e a maioria
esmagadora delas visa justamente isso, pode ser, sem dúvida, um forma menos pior
de trabalhar as emoções do que sair por aí se matando e matando os outros.
Contudo, tal recurso não se revelaria ainda primário ante as outras possibilidades
mais efetivas da consciência?
05. Exploração. A arte pode, sem dúvida, fomentar reflexões, discussões
importantes e debates sadios. Porém, o fato da maioria ainda precisar disso para
refletir, discutir coisas importantes e debater de forma sadia, não evidenciaria um
aspecto de suas imaturidades? O ato de fazer arte não evidenciaria, então, a
exploração da imaturidade das consciências?
06. Desocupação. A arte como terapia ocupacional também é bastante
questionável. O fato é que ninguém ensinou as consciências a botarem nada de
294 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

melhor no lugar do tempo gasto com a arte. Quantas pessoas não repetem a seguinte
frase: “Bora assistir um filme?”, “Bora, não tenho nada melhor para fazer”. Tais
ocupações melhores existem. É só procurar.
07. Mercantilização. Outra questão comum: até que ponto a arte não é a
mercantilização das emoções? Realidade: a arte, sem emoção, não vende.
08. Autoengano. A arte pode ajudar a amenizar o sofrimento humano, em
decorrência do preenchimento do vazio. Mas até que ponto esse preenchimento não
é mero paliativo para o auto-enfrentamento, verdadeira válvula de escape? Fato:
alguém pode desperdiçar uma vida inteira ouvindo música e em frente a uma
televisão, sem fazer nada de produtivo.
09. Vaidade. A arte até certo ponto serviria como elemento de vaidade para os
artistas, devido à busca consciente ou inconsciente pela fama, ou mesmo pelo
orgulho de criação estética perfeita?
10. Autodefesa. O mecanismo de defesa do ego conhecido como sublimação é
amplamente aceito, no contexto da produção artística, porém é de salubridade
questionada até pela própria Psicanálise.
Respeito. Este autor respeita o direito liberdade de expressão artística de cada
um, ainda que considere a maior parte das obras artísticas meros frutos do sub
cérebro abdominal.
Questionamento. O questionamento trazido pela Conscienciologia, no que tange à
arte, é o seguinte: “haveria outras coisas mais prioritárias que a arte, na vida
humana?”.

Como lidar com vícios?


Definição. Vícios são hábitos repetitivos que degeneram a consciência,
geralmente causando algum tipo de prejuízo ao viciado e aos que o cercam.
Características. Para detectar com sucesso um vício, podemos analisar nossos
hábitos repetitivos segundo as seguintes variáveis:
1. Nobreza. Um vício possui falta de nobreza em suas ações.
2. Dependência. Um vício causa algum nível de dependência.
3. Destrutividade. Um vício geralmente apresenta algum nível de destrutividade,
seja ela, material, corporal ou psicossomática.
4. Hedonismo. Um vício pode representar o desejo de uma busca incessante pelo
prazer.
5. Dor. Um vício pode representar o desejo de uma busca por aplacar as dores.
6. Fuga. Um vício pode representar o desejo de fugir da realidade.
7. Apego. Um vício quase sempre possui algum componente de apego, tal qual
objeto de estimação.
8. Utilidade. Um vício quase sempre tem pouca ou nenhuma utilidade.
Auto-evitação. No fundo todo vício, de uma forma ou de outra, é uma auto
evitação.
Lembrança. É útil sempre lembrar que há hábitos repetitivos parecidos com
vícios, que não são degenerativos, em absoluto.
Autoestima. Frequentemente o viciado se acha incapaz de se modificar perante a
realidade. Isso só evidencia uma autoestima negativa.
Questionamento. Se outros são capazes de se libertar dos próprios vícios, por que
nós também não podemos?
Orgulho. Outra coisa, se você não se acha capaz de se libertar de seus vícios e não
procura ajuda, isso só pode significar duas coisas: você é orgulhoso e, você quer
continuar um viciado.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 295

Livros. A ajuda pode vir por livros selecionados e reflexões, que equivalem a anos
de análise.
Postura. O que evidentemente não dá é querer magicamente resolver todos os
vícios e ter uma postura passiva incongruente com a realidade do próprio vício. Você
se leva a sério?
Auto-enfrentamento. Tal fato chancela a inteligência do ato de enfrentar a si
mesmo. O auto-enfrentamento sincero conduz a libertação dos vícios.
Profilaxia. Se as características dos vícios são as apresentadas aqui, a profilaxia da
manutenção dos vícios se resume ao questionamento constante sobre os próprios
atos, procurando identificar o vício, e o uso da vontade a fim de corrigi-las.
Ocupação. Ainda, uma possível profilaxia dos vícios é o ato de se ocupar
produtivamente. Em que sentidos você produz algo de útil?
Paciência. É preciso ainda paciência consigo mesmo(a). A realidade é que é difícil
mudar a si mesmo numa velocidade muito grande. Temos vários gargalos.
Ciclo. Um ciclo de impaciência gera autoculpas perniciosas excessivas e é descrito
a seguir: 1. Vontade de mudar. 2. Altas expectativas de mudança. 3. Impaciência. 4.
Nenhuma mudança. 5. Frustração. 6. Auto-culpa. 7. Necessidade de autodesculpas.
7. Vontade de mudar maiores e assim por diante.
Desistência. Tal ciclo termina por piorar os próprios vícios, uma vez que
frequentemente só é quebrado pela desistência de mudar.
Remissiologia. 1. Identificação do vício. 2. Compreender racionalmente o vício. 3.
Pesquisar e compreender a saída do vício. 4. Esboçar mudanças graduais. 5. Baixar
as próprias expectativas. 6. Dar tempo ao tempo. 7. Balanço das mudanças. 8. Auto
aperfeiçoamento.

Por que evitar as futilidades?


Definição. Futilidade é a propriedade ou característica humana de valorizar o
supérfluo ou o desnecessário.
Superficialidade. Usualmente a futilidade representa um vazio e uma
superficialidade na personalidade humana.
Exemplos. Podemos ter vários exemplos ilustrativos do que a futilidade nos leva a
fazer. Eis uma listagem, em ordem alfabética, de 9 exemplos de futilidade na vida
moderna:
1. Arte. A supervalorização da arte é uma futilidade, quando há outras
possibilidades da pessoa da pessoa se expressar. Qual a real utilidade de se cifrar
textos em poesia, se podemos dizer as mesmas coisas mais claramente em prosa? Só
pela beleza? Não seria isso uma futilidade?
2. Botox®. Na ditadura da estética, muitos (mais mulheres que homens) seguem
aplicando a toxina botulínica, não sabendo que a má aplicação do mesmo pode
causar dificuldades respiratórias, ou até mesmo a morte. É um sinal de futilidade.
3. Consumismo. Procurar comprar aquele celular de última geração só para
chamar atenção no shopping é futilidade. Para que ter o aparelho mais caro se você
praticamente só usa o celular para falar? No universo das compras, para não ser
fútil, precisamos ser pragmáticos. Gostei? Ficou bom? É de qualidade? Tem bom
preço? Estas são as quatro perguntas-chave para se sair da futilidade.
4. Cosmética. O processo do uso de maquiagem pesada, tampando poros, ou
muitas vezes provocando alergias. É claro que ser esteticamente mais belo é algo que
todos desejamos, porém, o que temos que verificar é: quais os custos? A
supervalorização da estética física é uma futilidade humana enorme.
5. Estética. O culto exacerbado à beleza e à estética é uma futilidade. A mulher
que demora mais de duas horas para se arrumar demonstra aos outros sua
296 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

futilidade. Quer aparecer só pelo externo. A supervalorização das qualidades


exteriores gera uma desqualificação das qualidades interiores.
6. Fofocas. Procurar ler, escutar e fazer fofocas sobre os famosos é a futilidade de
quem não tem vida própria. Iludidos o como a fama é algo bom, seguem sem viver
suas próprias vidas.
7. Grifes. Procurar ostentar grande quantidade de roupas de grife só para se
exibir, normalmente é um sinal de futilidade. É claro que é bom ter roupas alinhadas
e de boa qualidade, mas o quanto não se paga pela grife? Quando há alternativa de
boa qualidade, não é um desperdício?
8. Moda. Através da moda, milhões de pessoas são forçadas a não ter um gosto ou
estilo pessoal, sob pena de serem rechaçadas pela sociedade. Inclusive, a moda
feminina é um dos processos mais difíceis que se tem. Guiada por uma indústria, a
mulher se vê forçada a gastar tempo vendo o que está na moda, e a gastar dinheiro
para acompanhar as novas tendências. Isso é uma enorme futilidade.
9. Shows. É futilidade supervalorizar ir a shows e baladas, num agito social
intenso. O que estas atividades vão te acrescentar como ser humano? Até que ponto
essa busca exterior não é uma carência interior?
Causas. As causas da busca fútil vão muito além do universo da superficialidade.
A futilidade é uma busca exterior para suprir carências interiores, como a carência
de estruturação do tempo e idiotias culturais. Até que ponto quem valoriza tudo isso
só o faz para não sofrer ao pensar em si mesmo?
Remissiologia: 1. Consciência da futilidade. 2. Reflexão sobre a vida sem
futilidades. 3. Auto-esforço nos ensaios da vida liberta da futilidade. 4. Tratamento
de recaídas pelo auto-reforço. 5. Remissão completa.

Por que evitar os excessos nas festividades?


Definição. Festividade vem do latim festivitate, que significa "alegria de um dia de
festa". As festividades deveriam ser uma demonstração de alegria social, perante
datas importantes.
Realidade. Realidade esta que não vem acontecendo. As festividades de hoje
costumam se perder entre o sagrado e o profano, restando muito pouco da alegria
autêntica.
Álcool. Este autor reconhece a importância do álcool para a sociabilidade, porém
questiona o abuso dessa substância.
Abuso. O abuso do álcool é um fator que marca festividades como o carnaval, a
Oktoberfest, e as chopadas da vida. O álcool mascara as consciências. Não agimos de
acordo com o que somos de fato, quando estamos entorpecidos pelo álcool.
Patologia. Festas dessa proporção tendem a ser mais patológicas que sadias.
Quantos casos de agressão não são gerados pelo carnaval? Quantos acidentes não
são gerados em função dele? As festividades sadias não promovem qualquer tipo de
acidente. Elas são as que inspiram o lado melhor das pessoas. E não aquelas que
promovem a promiscuidade, a lascívia, as drogas e o álcool. Concorda?
Onda. Quantas pessoas não estão na festividade só porque "todo mundo está ali"?
Quantas pessoas realmente estão alegres com as respectivas festividades?
Nivelamento. Junte um monte de pessoas que querem curtir uma festividade
pacificamente. Adicione um número significativo pessoas baderneiras. Há pessoas
que só saem para bater nos outros, por exemplo, no Carnaval. Qual será o saldo da
festividade? Previsível. A multidão se nivela por baixo.
Embasamento. A festividade sadia deve ser embasada na alegria e não o contrário
(a alegria embasar a festividade). É a ordem natural das coisas: nos sentimos alegres
e então queremos compartilhar isso com outros: aí festejamos.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 297

Preferências. Só porque outro diz que curte determinada festividade, seja ela
shows, carnavais ou qualquer outra, você não é obrigado a gostar também. Cada
pessoa sente alegria da sua forma.
Morte. Ainda, euforia pode matar. Veja o ganhador da loteria que morreu do
coração. Perceba que a verdadeira felicidade não está nas grandes emoções, mas sim
nos sentimentos moderados. É aquela discreta alegria de viver que pode nos
acompanhar o tempo todo se assim quisermos. A evolução transcende a euforia.
Masoquismo. Há pessoas que não ligam para autoflagelação. O som alto, a
fumaça do cigarro, o ambiente pesado, o exercício imoderado são exemplos de coisas
que as pessoas toleram em nome de certas festividades. Será que isso vale a pena?
Estruturação. Há pessoas que vão às festividades apenas para estruturar seu
tempo. São pessoas que não têm nada melhor para fazer e com carência de
estruturação de tempo. São pessoas que querem ter a sensação de estar "no agito" ou
"na onda" da moda.
Loci. As festividades vão e vêm. Se não soubermos nos sentir com alegria por nós
mesmos, nos tornamos viciados em festividades. A alegria verdadeira transcende os
acontecimentos externos.
Frequência. Assim como o excesso de frequência a festividades é considerado
patológico, a sua infrequência também é tida dessa forma. Então, temos que ver o
nosso ponto de equilíbrio em face à salubridade das festividades que temos a
oportunidade de participar.
Priorização. Como você está perante todos esses processos? Ainda se perde em
festividades etílicas? Ou prioriza de fato aquelas festividades que são saudáveis?
Não me dou bem com uma pessoa do meu trabalho, o que fazer?
O mais importante é entender que ao trabalharmos com pessoas, elas são
diferentes e têm motivações diferentes. Se você assumir que todos são iguais a você,
ocorrerá da comunicação só ser efetiva com pessoas iguais a você.
Quando você entende melhor os tipos de personalidade, você tende a passar a se
relacionar melhor com todos. Existe muito material escrito sobre cada tipo.
Como faço, de uma forma geral, para melhorar a minha comunicação?
Primeiro é preciso compreender o processo de comunicação em si.
Uma comunicação é formada por 4 itens:
1. Emissor, ou pessoa que inicia a comunicação,
2. mensagem, ou o que é efetivamente externalizado,
3. canal, o meio pelo qual a mensagem é externalizada,
4. receptor, ou pessoa que recebe a comunicação.
O emissor traz consigo uma personalidade, uma cultura particular, um nível de
educação e formação específicos. Essa bagagem molda a mensagem de uma forma
peculiar.
Uma mensagem tem:
1. conteúdo. O que efetivamente o emissor que passar.
2. forma. Os elementos, a estrutura, a linguagem.
3. contexto. O contexto em que ela é emitida.
Já o canal, está sujeito à mais ou menos ruído, conforme as suas circunstâncias.
Um exemplo de ruído está entre duas pessoas tentando se comunicar num estádio
onde o barulho (ruído) é intenso.
O receptor, como o emissor, também tem uma bagagem cultural, educacional e de
formação, o que facilitará ou dificultará o processo de decodificação.
O processo de comunicação pode ser compreendido como um processo de
normalmente 4 fases:
298 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

1. Codificação do sinal. Aqui nessa fase, a comunicação é montada de maneira


abstrata para expressar uma intenção.
2. Transmissão do sinal. Nessa fase, ocorre a externalização do sinal codificado,
através do canal.
3. Recepção do sinal. Nessa fase, ocorre a recepção do sinal codificado, através do
canal.
4. Decodificação do sinal. Nessa fase, ocorre a interpretação do sinal, de moto que
podemos entender o que o outro diz.
Por mais que os seres humanos se esforcem, o processo de comunicação sempre
será imperfeito, dado que os sujeitos envolvidos são diferentes uns dos outros.
Todo o processo de comunicação é sujeito à falhas, desde à codificação (por
exemplo, a pessoa pode se enganar quanto ao significado de uma palavra), à
transmissão do sinal (a pessoa diz algo que não era bem o que queria), à recepção do
sinal (a pessoa escuta uma coisa diferente daquilo que o outro disse), à decodificação
do sinal (a pessoa entende uma coisa diferente daquilo que escutou). Com 4 níveis, é
de esperar que é frequente ter alguma espécie de “erro”.
Como você reagiria por exemplo às seguintes mensagens?
1. Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão.
2. A árvore de natal quebrou.
3. O enfermeiro furou a bunda do puto com uma pica.
4. Manoel furou a bicha.
5. Queta, seu Isauto!
Se você for culto e tiver lido Fernando Pessoa, vai perceber que o número um
decorre de um erro de recepção do sinal. Até me corrigiria, “o certo é: Batatinha
quando nasce espalha rama pelo chão.”.
Na mensagem 2, se você for Engenheiro de Petróleo talvez ficasse na dúvida, pois
árvore de natal é uma peça utilizada nos instrumentos de extração de petróleo. Se a
mensagem fosse enviada por um Engenheiro de Petróleo, e uma pessoa comum
recebesse a mensagem, ela a interpretaria da forma mais comum e aconteceria um
erro de decodificação do sinal.
Na mensagem 3 e 4 não se trata de putaria ou de assassinato, apenas o emissor é
de Portugal. Quem cometeu o erro, o emissor ou receptor? A culpa por uma
comunicação malfeita é irrelevante, pois o dano em si do erro é muito maior.
Na mensagem 5, provavelmente só sendo da minha família para entender, pois
seu Isauto era um ancestral famoso na família por exagerar as coisas. E assim são
várias coisas que pensamos serem universais, mas são particulares ou peculiares a
um restrito universo.
Entendido isso, podemos adotar o seguinte passo à comunicação: a validação. É
sempre uma boa prática de comunicação, quando nas duas vias, procurar explicitar
o que se está entendendo da comunicação, ou quando em uma via, procurar a
consulta de dicionários, ou feedback de terceiros (perguntar à outras pessoas), para
dissipar possíveis erros.
O processo de validação é feito através da reformulação da mensagem em termos
que sejam melhor compreendidos pela pessoa que recebeu uma mensagem.

Por que e de que forma a comunicação dentro das organizações deve ser
incentivada?
As comunicações organizacionais podem ser internas ou externas, e pode variar
muito de forma, conteúdo e objetivo. Se organização for governamental, então existe
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |299

o chamado Manual de Redação Oficial da Presidência da República gratuito na


internet, o qual descreve, todas as formas de comunicação oficial.
Em corporações privadas, a comunicação de baixo para cima se dá normalmente
através de memorandos e relatórios. Já a comunicação de cima para baixo
normalmente acontece através de canais como um jornal organizacional,
newsletters, e-mails de massa, vídeos, entre outros.
Existe também as comunicações informais, cujos principais representantes
causam calafrios aos donos, que são: rumores e fofoca.
Não é porque existem rumores e fofoca que a comunicação não deve ser
desestimulada, embora possa haver informações que não são apropriadas para
todos. O ideal é se antecipar a rumores e fofocas, provendo algum tipo de
comunicação.
Rumores podem ser imparáveis se não há informação, pois os empregados estão
tentando entender o que está acontecendo na organização. Se uma organização
compra máquinas, isso pode significar que vão demitir funcionários, se há poucos
clientes, então os funcionários podem achar que a empresa está mal das pernas.
Uma secretária, ao atender uma ligação de um concorrente, pode espalhar que a
empresa está sendo negociada para venda. Não há como rumores serem parados,
mas é possível influenciá-los sendo sincero sobre os rumos da organização.
As comunicações deveriam ser fáceis de se entender. Jargões (palavras técnicas)
deveriam ser evitados, pois podem dar a impressão que estão sendo esnobes e
podem perder o seu propósito.
Comunicação é fonte de crescimento. O feedback de todos deve ser encorajado. A
boa comunicação é fonte de muitas vantagens para as organizações.
Se os empregados não conseguirem se comunicar com a alta direção sobre suas
necessidades (relatórios, comentários, reclamações, e outros), eles ou vão fazer
coisas erradas ou se tornarão negligentes gradativamente a ponto de não fazer mais
nada.
Caso não haja oportunização de comunicação de baixo para cima, pode ocorrer o
que se chama entrincheiramento, que é, por exemplo, quando atuam sindicatos de
patrões e sindicatos de empregados para defenderem seus interesses, normalmente
levando à consequências não muito boas para as organizações e para a sociedade.
Defender interesses é algo relevante quando uma categoria é oprimida, porém as
novas organizações com novos modelos não vêm mais exclusivamente interesses de
partes, mas o problema dos interesses como um todo: os interesses dos
fornecedores, dos clientes, da sociedade, do governo, dos acionistas, dos empregos...

Quais são os maiores obstáculos à ocupação adequada dentro das


organizações?
Existem obstáculos internos e externos comuns à todas as organizações:
As 3 limitações internas mais comuns:
1. Disponibilidade de recursos.
2. Políticas da organização.
3. Habilidades e sentimentos das pessoas.
As 3 limitações externas comuns:
1. Macroambiente (economia, situação geral) e comportamento de competidores
2. Leis
3. Falta de tecnologia
300 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Como transpor os obstáculos à ocupação adequada?


É preciso arrumar motivação e ser capaz de motivar outros.
De que forma podemos nos motivar para uma ocupação?
Nem sempre estamos motivados para nos ocupar com uma dada tarefa. De uma
forma geral, para nos motivarmos, precisamos aprender a adiar gratificações, ou
seja, sermos capazes de dizer a nós mesmos, nos orgulhando do futuro, algo como
“bom trabalho”.
Existem duas formas gerais de obtermos motivação: por aproximação e por
afastamento. Na motivação por aproximação, temos que pensar no que de bom está
por vir lá adiante, enquanto que na motivação por afastamento, temos que pensar o
que de ruim pode acontecer caso não se faça algo.
A desmotivação pode gerar problemas ocupacionais sérios. De maneira similar ao
desinteresse, a pessoa não compreende adequadamente a importância de se viver. A
saída só se dá quando a pessoa passa a ter o interesse em evolução, de forma que ela
passa a ter motivação intrínseca ou auto-gerada. É quando a pessoa não precisa ter o
tempo todo alguém dizendo o que ela tem que fazer. Ela simplesmente sabe que
precisa desempenhar um papel social, ainda que de pouco destaque e
reconhecimento, mas que é o papel que ela assume.
Como faço para evoluir minha ocupação?
Planejando melhor a própria carreira. O planejamento de carreira consiste em
analisar as próprias aspirações, as próprias inclinações, as próprias aptidões e o
próprio fôlego, para então planejar as etapas que se sucedem na vida. Lista de
planejamento preliminar:
1) Como me enxergo em 5, 10 e 20 anos?
2) Quais atividades eu mais gosto de fazer?
3) Quais as minhas principais habilidades?
4) Eu tenho o estômago, a paciência, a dedicação, o estudo, e o perfil para realizar
o que me levará a aquele caminho que almejo? Procure enxergar o que uma pessoa
que chegou aonde você quis chegar teve que fazer. Se a resposta for não,
redimensione suas aspirações para algo diferente, que se molde melhor ao tipo de
pessoa que você é.
5) Eu tenho o apoio e o suporte que necessito para executar meu plano? Se não,
como conseguir?
Às vezes o desejo dos pais pode atrapalhar o processo, outras pode até ajudar.
Porém, o ideal é ver o tipo da própria personalidade e o tipo da profissão que almeja,
procurando fazer o que estiver ao próprio alcance para concretizá-la.

Quando devemos adiar nossa ocupação com algo?


A regra econômica diz que só devemos adiar ganhar dinheiro no presente, ainda
que pouco, se o que estamos fazendo tiver uma perspectiva de gerar maior dinheiro
e satisfação no futuro.
Pensemos: 5 anos trabalhando ganhando salário mínimo já dá cerca de 42 mil, o
que permite que uma pessoa que não gaste nada do que ganha, e não invista o
dinheiro, tenha dinheiro suficiente para comprar um carro ou uma casa em algum
local não nobre, ou até mesmo iniciar um pequeno negócio. Ao passo que uma
pessoa que somente estude durante 5 anos já começa em desvantagem e muitas
vezes até com dívidas de mensalidades, fazendo com que leve maior tempo para
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 301

chegar ao equilíbrio. Mas se por exemplo, depois de 5 anos sem ganhar nada a
pessoa passa num concurso que pague 5 mil, bastaria trabalhar somente mais 10
meses para superar a pessoa que começou a trabalhar cedo. São estratégias
diferentes, todas 2 legítimas, mas o que você tem que ver é o que se molda mais ao
seu tipo de personalidade.
Como evoluir as próprias Habilidades e Competências?
Qualquer que seja a sua motivação e a teoria que você aceita como verdade
quanto à motivação, é necessário se capacitar para realizar os desafios impostos pelo
mundo do trabalho. Surge a necessidade de desenvolver habilidades e competências.
Enquanto as habilidades tem mais relação com a eficiência, ou seja, o quão bom
você é realizando certas tarefas, as competências dizem respeito a eficácia, ou seja,
ou seja a sua capacidade de concluir as tarefas com sucesso.
Uma pessoa pode ter alta habilidade, mas, por exemplo, a tarefa pode ser
extremamente difícil, a ponto da pessoa falhar pois confiou excessivamente na sua
habilidade. Já outra pessoa que não tem tanta habilidade assim, mas é mais
persistente e leva mais a sério a tarefa, ou trabalha em grupo mais facilmente, pode
ser capaz de concluir a mesma tarefa, mesmo sem ser tão hábil.
O que as empresas mais desejam, na era da informação, é a pessoa competente,
pois o que importa no mundo do negócios é a capacidade de satisfazer contratos
verbais ou não-verbais(tácitos).
Se um cliente compra um sistema por um valor X, ele não quer saber, ele quer o
sistema pronto por X, está lá no contrato que ele assinou, se você foi incompetente
ao estipular os prazos, o prejuízo é seu. Se por acaso você contrata um serviço de
uma gráfica para imprimir folders de sua empresa por X, você não quer saber que a
máquina deu defeito e imprimiu com uma falha, ou mesmo que um funcionário da
gráfica pegou uma versão antiga do seu folder e imprimiu, você quer que a empresa
entregue o que prometeu.
O sucesso de uma empresa depende sobretudo da sua capacidade de entregar
aquilo que promete, portanto, embora alguma habilidade seja requerida, a
competência da equipe da empresa é a coisa mais importante.
As habilidades têm relação com 1. treino, 2. conhecimento e 3. as características,
tendências, ou talentos da personalidade de cada um.
As características básicas da personalidade de cada um podem até mudar
conforme a experiência natural da vida, porém geralmente não mudam
espontaneamente a não ser que sejam submetidas a algum processo conhecido como
“projeto pigmalion” ou de lavagem cerebral.
O que podemos fazer para desenvolver nossas habilidades então? Os pontos 1 e 2,
ou seja, treinar e conhecer.
Pode ser por exemplo que sua personalidade tenha uma suposta “falha” qualquer,
digamos que as coisas vão chegando no estoque e você vai amontoando aqueles
produtos, e você é o responsável pelo estoque. Você tem uma memória de elefante e
sabe onde está cada par, embora eles não estejam ordenados. Seu chefe, uma pessoa
que nota as coisas fora de ordem, reclama o tempo todo que você deixa o estoque
desarrumado e que outras pessoas não conseguem achar nada. “Mas é só perguntar”,
você poderia pensar. Só que você pode sair daquele trabalho porque achou um
melhor. O rastro ruim que deixamos no passado de certa forma nos persegue. Na
ótica da empresa, nesse caso a sua habilidade de memorizar decorrente de um
talento pessoal pode atrapalhar.
302 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Então como superar esse impasse? Somente através do treino e do conhecimento.


Você busca saber como estoques são organizados em geral. Você treina colocar as
coisas conforme aquelas regras. Voilà, seu chefe está contente com você.
Milhares de exemplos de como um talento ou característica de personalidade
pode atrapalhar no desenvolvimento de tarefas poderiam ser dados. Mas, por outro
lado, podemos fazer a nossa parte treinando e adquirindo conhecimento, sem
desmerecer as nossas características ou talentos.
Há milhares de livros que pregam que a pessoa deve trabalhar naquilo que gosta,
entretanto, em muitos casos isso não é possível. É preciso fazer a nossa parte sempre
treinando e adquirindo conhecimento, pois do contrário perdemos nosso valor para
a empresa.
Há pessoas que tendem a achar que esconder o jogo é o que garante sua
segurança no emprego. Isso a curto prazo, pode ser uma verdade. Mas ao longo do
tempo, conforme a empresa vai se organizando e profissionalizando, isso deixa de
ser uma realidade.
Imagine um caso: uma oficina de informática não tinha nada padronizado. A
oficina era uma bagunça, e cada serviço de reparo levava cerca de 4 horas, pois
ninguém sabia onde estavam as ferramentas e onde estavam as peças. O atendente
anterior pode ter pensado: “há pouco trabalho por aqui, então vou dar a impressão
que estou dando duro durante todo o tempo. Meu emprego está garantido”. Algum
tempo depois o chefe se esquenta com ele e o demite. Abre vaga para seleção. Outro
candidato é aprovado. Ele chega e vê tudo jogado lá. Poderia fazer a mesma coisa
que o outro fez. Mas em vez disso passou alguns dias arrumando, selecionando,
testando peças, catalogando. A oficina ficou um brilho. O chefe estava satisfeito. Tão
logo percebeu, o tempo de reparo de reparo de uma máquina caiu para questão de
minutos, o que deu a oportunidade de fazer mais visitas externas, o que aumentou
drasticamente a receita da oficina. O chefe ficou tão contente que pensou até em
chamar a pessoa para a sociedade. Qual a diferença? É que a segunda soube gerar
valor para a empresa. Resultado, onde está a segurança de esconder o jogo? O fato é
que ninguém é insubstituível.
As habilidades e competências têm a capacidade de gerar maior valor para a
empresa, desde que a pessoa se dedique a isso. Quanto maior o valor que ela
conseguir gerar para a empresa, maior a sua segurança no trabalho.
Isso acontece pois acontece de forma similar para a empresa: quanto maior valor
ela consegue gerar para seus clientes, maior o potencial da empresa crescer ou
sobreviver.
Eis 13 competências das mais buscadas pelas organizações:
1. Análise. A capacidade de analisar as coisas.
2. Aprendizado. A capacidade de aprender coisas novas.
3. Autonomia. A capacidade de não depender de outros mandarem fazer um
serviço para executá-lo.
4. Coerência. A capacidade de agir de acordo com o que pensa.
5. Criatividade. A capacidade de criar novas coisas, incluindo a arte de
improvisar.
6. Detalhismo. A capacidade de enxergar detalhes.
7. Estratégia. A capacidade de fazer escolhas e planos mediante análise das coisas.
8. Iniciativa. A capacidade de ter disposição para propor ou realizar algo a partir
de si.
9. Intercooperação. A capacidade de cooperar com outros. Inclui o trabalho de
equipe.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 303

10. Interrelação. A capacidade de se relacionar bem com outros. Inclui a


comunicação.
11. Organização. A capacidade de organizar coisas.
12. Praticidade. A capacidade de aplicar conhecimento na prática. Experiência.
13. Responsabilidade. A capacidade de cumprir o que promete.
As competências são coisas mais permanentes, enquanto que habilidades são
coisas mais transitórias, por exemplo: Alguém tem uma competência em aprender
sistemas corporativos e outro tem uma habilidade com o sistema corporativo XYZ.
Qual dos dois é mais hábil?
De uma forma geral as competências são adquiridas por meio de habilidades
anteriores. Alguém competente em aprender sistemas, provavelmente já deve ter
lidado com diversos sistemas corporativos, não especificamente o XYZ, mas ele é
capaz de aprender mais rápido um novo sistema do que aquele que tem habilidade
apenas no sistema XYZ.
Cursos e certificações costumam ser boas referências na hora da seleção pois eles
de alguma forma representam a construção de habilidades.
Treinamentos também contam na construção de habilidades competências. De
forma que é importante participar de treinamentos. Há até profissões, como
bombeiro ou polícia, que dependem muito de treinamentos constantes para o seu
bom funcionamento.
Com o movimento atual de empowermentou empoderamento dos funcionários, a
nova onda empresarial que se segue é a de dar mais poder aos funcionários,
conscientizando-os da sua responsabilidade por crescer ou não dentro da empresa, e
a questão chave: dar a oportunidade de crescer junto com a empresa.
Também, se fala muito em gestão com foco nas competências. A gestão com foco
nas competências é o caminho inverso que se espera de uma empresa. É construir
produtos e serviços segundo as competências dos funcionários. Alguns alegam que
tal foco termina produzindo um resultado final melhor para o cliente do que
meramente se criar, pensando somente no cliente, um produto ou serviço, o qual os
funcionários não têm competência o suficiente.
Como conseguir um trabalho adequado?
São fatores que impactam na hora da contratação:
1. Cursos e certificações,
2. Treinamento e experiência e
3. Características de personalidade, são os principais fatores associados à
contratação. Outros são:
4. Local de Moradia (Às vezes a distância para o trabalho é fundamental, dado o
menor gasto com transporte),
5. Orçamento empresarial insuficiente (podem contratar uma pessoa menos
competente por não poderem pagar uma mais competente),
6. Indicação (às vezes uma indicação vale mais que todo o resto),
7. Favor (quem recruta sente dever um favor a quem está sendo recrutado),
O que as empresas com modelo de gestão antigo desejam fazer é maximizar o
lucro, dessa forma, tentando contratar o funcionário mais competente pelo menor
preço possível. E isso é a realidade de boa parte das empresas até hoje.
A estratégia para entrar numa empresa assim é simples: procurar se qualificar o
máximo possível e ser humilde nas pretensões salariais. Indicação e favor podem ser
atalhos, porém se a pessoa não for ou não se tornar competente, ela será mandada
embora.
304 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Um currículo tem por fim chamar a atenção das empresas, o suficiente para ela te
chamar para uma entrevista. Certos sites que só permitem o cadastro padronizado,
sem permitir entradas personalizadas, costumam favorecer quem tem mais
estrelinhas, sem abrir espaço para uma pessoa falar de si, suas dificuldades, sua
experiência fora do trivial, sua personalidade, mesmo que nunca tenha trabalhado
na vida, ela pode ser mais interessante para a empresa que uma pessoa que tem o
básico.
Um bom currículo visa dar uma boa noção ao recrutador de quem você é. Um
bom currículo é como uma propaganda de um produto. Deve enfatizar o seu melhor
lado. É o marketing pessoal.
Uma pessoa muitas vezes consegue indicações pela imagem que ela passa às
outras. É o marketing pessoal. Será por exemplo que os colegas de uma faculdade
vão olhar uma pessoa da mesma forma se ela for vestida com bermudas e chinelos
ou todo engravatado? Será que se um colega for irresponsável em trabalhos de
equipe, alguém vai confiar nele para indicá-lo? Se uma pessoa é desorganizada,
impontual, será que a confiança de outros nela cresce ou decresce? Se uma pessoa
lhe faz promessas mas não cumpre, sucessivas vezes, você vai indicar ela
futuramente?
Qual a qualidade de seu marketing pessoal? Não se trata de ser necessário fingir
algo que você não é, porém se trata de valorizar o seu melhor, eliminando fatores de
desconfiança.
Estive certa vez numa seleção para vendedor de cursos de informática. Existia um
indivíduo que estava com um terno, quando os outros todos estavam com visual
variado. Esse indivíduo foi um dos primeiros a serem descartados, provavelmente
devido à inadequação do traje para os padrões culturais locais.
Nessa mesma seleção, no meio da seleção, falou-se que havia uma vaga para
professor de informática, quando chegou a minha vez, eu ingenuamente revelei que
fiz 2 anos de Medicina, achando que mostrando que era inteligente talvez
conseguisse uma vaga de professor. Ao revelar aquilo foi um choque para a plateia
de candidatos. A recrutadora então me eliminou, e disse para eu ir continuar meu
curso. Saí com a autoestima muito abalada, se nem para professor de informática eu
servia? Uma importante coisa quanto ao processo seletivo é procurar não se abalar
com as eliminações. Às vezes isso não quer dizer que você não tem qualidades,
apenas que você não se saiu bem na entrevista, nem deram valor ao que você é.
Mas as rejeições constantes não deixa de ser de certa forma traumático. Para
tanto, é preciso ter em mente que desistir e se encostar em alguém é uma opção ruim
para a autoestima, aí que ela piora. Porém, por outro lado, se a pessoa procurar
entender os processos seletivos em geral e o que está sendo avaliado, ela pode
corresponder de maneira mais positiva aos olhos do entrevistador. Ensaiar também
ajuda.
Vejam bem, não se trata de falsificar uma personalidade, mas em não deixar
transparecer desespero, desequilíbrio e incapacidades. Seu objetivo é vender o peixe,
então você precisa ter equilíbrio e vender a ideia que você não tem defeitos. (Há
poucos recrutadores que apreciam a exatidão e modéstia). Só como exemplo temos o
seguinte diálogo:
- Eu era o melhor do trabalho em desenvolvimento. Menos em desenvolvimento
web. (Vamos supor que a pessoa era um bom desenvolvedor web, mas realmente
não estava entre os melhores da empresa, por eles serem super-nerds)
- Mas você entende de desenvolvimento web?
- Na verdade sim, só não é o meu melhor.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |305

(Aqui, o entrevistador desconfia e acha que a pessoa é fraca em desenvolvimento


web)
- Eu era o melhor do trabalho em desenvolvimento. Também sou muito bom em
desenvolvimento web. A minha especialidade é aplicações desktop.
(Sem perguntas referente a isso)
(Aqui, o entrevistador fica impressionado)
Não vá dizer que esse livro estimula a mentira, que não é esse o objetivo. Outro
exemplo:
#Diálogo 1
- Que frameworks você sabe?
- Eu conheço Django, GWT, ExGWT, ... (e fala trocentos frameworks que não
conhece na cara-de-pau)
- Quais as diferenças maiores entre GWT e Django?
- Er...
(Sem palavras e o entrevistador pegou uma mentira)
#Diálogo 2
- Quais frameworks você conhece?
- Eu conheço bem Django, mas eu tenho base e paciência o suficiente para
aprender a utilizar qualquer framework. Acredito que saber um framework é o
menor dos trabalhos.
(Aqui o entrevistador fica razoavelmente satisfeito).
Observe que não se mentiu, apenas se minimizou um possível defeito, dizendo
que ele pode ser superado por uma qualidade que você efetivamente tem. E na
verdade todos os defeitos podem ser superados a partir de qualidades, a questão é
que o olhar negativo sobre si provoca um olhar negativo no entrevistador.
No filme brasileiro “Cristina quer Casar”, temos que Cristina é uma solteirona
desempregada e vai a uma entrevista de emprego na qual participa de uma dinâmica
de grupo que é preciso acender um fósforo e falar de si.
Tudo que ela fez, após ver uma candidata equilibrada e com bom currículo,
falando firme, sem tremer, foi ficar com medo e começar a tremer balbuciar alguma
coisa e depois se humilhar a ponto de dizer que precisava muito do emprego, com
cara de desesperada.
As pessoas muitas vezes se intimam fácil demais com os outros, pois se
comparam de maneira injusta consigo, uma vez que cada pessoa é única e cada
contexto de vida também é único. Provavelmente, em outro contexto você adquirisse
as mesmas qualidades que aquela pessoa tem. E tenha em mente sempre, nem
sempre o melhor é contratado.
Na maior parte das vezes, as pessoas se queixam de não poderem mudar o
exterior, porém sem nunca terem pensado alguma vez em educar e melhorar a si
mesmo.
É possível “vencer” na vida mesmo com origens humildes, eu sou testemunha de
diversos casos. Mas para tanto a pessoa precisa pagar o preço: se melhorar é a peça
chave para “vencer” na vida.
Nós, em realidade, em última instância, temos o valor equivalente ao que nós
damos a nós mesmos. As nossas decisões na vida somam valor ou diminuem valor,
conforme vamos vivendo e escolhendo.
Numa empresa com um modelo de gestão bem mais moderno, poderia não existir
seleção ou cargos, a questão de estar ou não na próxima folha de pagamento
depende exclusivamente de um acerto com os contadores, se você fornecer provas
que você é útil à empresa (isto é, for capaz de gerar resultados, estando você
presente ou não, sem estar necessariamente atrelado à cumprir horários).
306 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

A última etapa de autodesenvolvimento seria reconhecer quando não precisa


mais da empresa como empregado, se tornando dono da própria empresa,
justamente por ter desenvolvido uma carreira positiva ascendente e uma rede de
contatos.
Existem alguns fatores que podem afetar, na hora da contratação:
1. Idade. Quanto mais velho, maior absenteísmo.
2. Sexo. Se mulher, maior absenteísmo.
3. Estado civil. Se acredita que casados são mais responsáveis e satisfeitos com o
trabalho.
4. Experiência. Se acredita que experiências prévias são capazes de agregar valor
à empresa.
Existem, também, 3 maneiras principais das empresas recrutarem seus
funcionários:
1. Usar os recursos e abraçar oportunidades na própria empresa em que trabalha.
O marketing interno de possibilidade de crescimento tende a levar à benefícios,
como por exemplo, a melhoria da moral, o comprometimento com o trabalho e a
segurança do trabalho. Essa maneira de recrutamento costuma ser mais barata para
a empresa. Dessa forma, o recrutamento externo normalmente é somente para
cargos de entrada. Dá a chance de controlar o nível dos salários. Entretanto tende a
perpetuar tecnologias antigas, sem renovação.
2. O pessoal existente na empresa indica e recomenda pessoas. Os empregados
normalmente se preocupam em recomendar pessoal competente, uma vez que o
empregado percebe como dele a responsabilidade pelo trabalho do outro.
3. Anúncios de jornais e revistas. Atrai um grande número de candidatos, porém
normalmente muitos sem qualificação.
4. Anúncios em escolas e universidades. A vantagem é atrair gente jovem, com
energia, a desvantagem é que normalmente têm pouca experiência.
5. Agências de emprego. É requerido quando a agencia precisa achar pessoas com
muitas habilidades e o tempo para achar é curto. É o método mais caro, mas
também dá uma garantia melhor.
6. Agências de emprego e anúncios online. É muito rápida esta maneira de
procurar trabalhadores. Normalmente permitem uma triagem maior de candidatos.
É melhor depois combinar com outros métodos (p.ex., entrevista).
Uma pesquisa mostrou como as pessoas procuram vagas:
1. Anúncios em jornais locais. 16%
2. Propaganda em revistas. 20%
3. Agências de emprego. 12%
4. Colégios e Faculdades 8%
5. Networking (contatos pessoais) 20%
6. Anúncio de Vagas de Promoção na própria empresa 12%
7. Outros métodos 12%
Os métodos mais usados na seleção são:
1. Entrevista. Estruturadas, Livres, Situacionais, Descrição do próprio
comportamento.
2. Testes analíticos. Teste de cognição, testes motores e perceptuais, teste de
interesses.
3. Amostra de trabalho.
4. Provas de conhecimento.
5. Testes com auxílio do computador.
6. Exames médicos.
7. Autobiografia futura.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 307

8. Referências.
9. Grafologia.
10. Autoavaliação
11. Avaliação de supervisores
12. Análise de currículo
Dicas. Este autor não é especialista, porém coletou um razoável número de dicas
de especialistas para conseguir um emprego publicadas em jornais, ao longo de 10
anos. Eis 22 delas, em ordem alfabética:
1. Atualidades. Esteja atualizado do panorama econômico, social e político.
2. Cadastro. Cadastre-se em bancos de dados on-line de empresas.
3. Certificações. As certificações aumentam 53% a chance de conseguir um
emprego e tornam salários 58% mais altos. Notadamente nas áreas de tecnologia e
de gerenciamento de projetos, tais certificações são muito preciosas.
4. Classificados. Veja os classificados. Desconfie dos “trabalhe a partir de casa”,
ganhe não sei quantos mil reais, e vagas que não haja descrição clara.
5. Raça e gênero. Mulheres negras sofrem mais com desemprego e salários
menores. Então certamente precisam superar a realidade apresentando diferenciais.
6. Currículo. Não faça um currículo genérico, mas ligado à vaga que almeja com
as informações relevantes àquela vaga. Ele não deve exceder 3 páginas. Destaque
resultados nos últimos empregos e suas qualificações. Não saia distribuindo
aleatoriamente pilhas de currículos. Envie seu currículo somente quando existir a
vaga.
7. Duração. 85% rejeitam candidatos que passaram pouco tempo nos empregos.
8. Entrevista. Na entrevista não deve se dar respostas monossilábicas (sim, não,
talvez, etc.), deve se desenvolver em cima do que perguntarem. Não falar demais
além do que foi perguntado também. Quanto à dinâmica de grupo não é necessário
sair tentando liderar sempre e se destacar em tudo. É mais importante o sucesso do
grupo, do que o destacamento. Evitar ir acompanhado (demonstra insegurança),
evitar ficar com a bolsa na mão, evitar ficar de braços cruzados, e procurar olhar nos
olhos do entrevistador (sem agressividade).
9. Especialização. Nível superior não é mais diferencial. Faça no mínimo uma
especialização.
10. Estágio. Estágio pode ser uma porta para algo melhor. A efetivação chega a
74%.
11. Estética. Embora se diga que não, a estética normalmente é fator relevante na
hora da contratação. Se produza adequadamente, trate a foto e junte ao seu
currículo.
12. Experiência. 46% dos desempregados são jovens de 15 a 24 anos.
Normalmente querem 1 ano de experiência em carteira. Se você está nessa, tem que
dar seu jeito de buscar se qualificar.
13. Fumo. 81% dos recrutadores não vêm com bons olhos os candidatos fumantes.
Que tal você largar de vez esse vício que só te consome?
14. Idade. Pessoas acima de 45 anos muitas vezes têm problema em recolocação.
Às vezes a saída é procurar empreender.
15. Inglês. Domínio do inglês aumenta dez vezes as chances de ter um bom
emprego.
16. Intercâmbio. Empresas valorizam intercâmbio no exterior (países de 1º
mundo)
17. Ligação. Ligue para empresas que você teria interesse para saber se há vagas.
308 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

18. Local. A depender da vaga, o local é relevante, pela localização nobre ou


proximidade da empresa em questão. Então você pode colocar um endereço de um
parente ou amigo.
19. Networking. Peça ajuda de seus contatos, comunicando que está em busca de
uma vaga. Boa parte das vagas é preenchida fundamentada em indicações.
20. Obesidade. 61% dos recrutadores discriminam obesos. Não estará na hora de
repensar a dieta e exercícios?
21. Office. Domínio do pacote Office é fundamental, é importante ser usuário
avançado.
22. Planejamento. A cada fim de semana, elabore detalhadamente o que vai fazer
durante a semana seguinte para encontrar um emprego.
Desclassificação. As consultorias de RH são discretas e se houver desclassificação
quaisquer motivos, geralmente o candidato não irá saber, a não ser que insista
delicadamente, alegando que gostaria de se melhorar para atender as expectativas
do mercado.
Como se dão os conflitos no trabalho?
Existem as chamadas fomes psicológicas. Essas fomes entram em conflito entre si
num mesmo indivíduo e, o conjunto de fomes dos diversos seres humanos também
entram em conflito. Recordando quais são elas:
1. Fome de estímulo. A necessidade de receber algum estímulo ou comunicação.
Podemos perceber essa fome, pois para muito é difícil tolerar o “vazio”
acompanhado. Num elevador de um prédio, o silêncio é quebrado por um simples
“bom dia” (um estímulo) ou até mesmo conversas mais elaboradas (conjuntos de
estímulos).
2. Fome de reconhecimento. A necessidade de ser reconhecido de alguma forma.
Podemos perceber essa fome, por exemplo quando a mulher muda o corte de cabelo
e o marido não repara. Logo ela reclamará que não foi reconhecida. Um simples
estímulo pode ser uma forma de reconhecer a existência do outro.
3. Fome de estruturação do tempo. A necessidade de se estar fazendo algo.
Podemos perceber essa fome quando uma pessoa fica logo entediada de não fazer
nada e logo quer fazer algo.
4. Fome de contato físico. A necessidade de se ter estímulos físicos. Experimentos
da psicologia experimental mostram que o contato físico é fundamental até para
animais sobreviverem, como o experimento de um filhote de macaco buscava o
contato físico mesmo sendo uma mãe de pelúcia.
5. Fome de incidentes. A necessidade de acontecerem coisas fora da rotina.
Quando as pessoas por exemplo, buscam nas férias viajar, elas, realidade estão
alimentando sua fome de incidentes ou de que coisas novas aconteçam com elas.
6. Fome de sexo. A necessidade de realizar sexo. Todos os seres humanos têm um
instinto sexual.
Todas as fomes psicológicas podem ser representadas em termos dessas, como a
necessidade de realizar, como uma forma de estruturar o tempo, a necessidade de
poder, como uma forma de querer reconhecimento, a necessidade de afiliação, como
a necessidade de estímulo e reconhecimento.
Quando não conseguimos dar vazão à um tipo de fome, isso pode terminar sendo
sublimado em outro tipo de fome. O ideal é balancearmos as nossas “fomes”, de
forma que não prejudiquemos nossas vidas.
Um exemplo de como isso pode acontecer: vamos supor que um executivo
manifeste um grande desejo sexual por sua secretária. Isso pode ser particularmente
danoso para a empresa e a família do executivo. A secretária poderá processar por
assédio sexual.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 309

Porém, há técnicas de gerenciamento de conflitos interiores. As pessoas então


buscam então se compensar. “Se eu não tenho sexo com fulaninha, então...
a) eu posso ter sexo com cicraninha
b) eu posso fazer uma viagem para espairecer
c) eu posso pagar por uma massagista profissional ou pedir a minha mulher para
fazer uma massagem
d) eu posso fazer uma poesia
e) eu posso ir jogar boliche no final de semana
f) eu posso desabafar com um terapeuta ou amigo
g) entre outros...
E é assim que a inteligência emocional pessoal age, cada um gerenciando suas
próprias fomes, de maneira que elas não se tornem contra-produtivas ou
particularmente destrutivas para a própria pessoa.
Uma pessoa pode estar altamente entediada com a rotina, e estar querendo
viajar, espairecer, fazer algo diferente. Entretanto ela tem que fazer relatórios de
trabalho. Então, para suprir a sua fome de incidente, ela pode sugerir à direção da
empresa que haja uma atividade diferente a cada tempo regular, pode ser uma
palestra com temas variados, uma feira de talentos, ou algo de diferente. Ou
simplesmente, pode comer algo diferente ou mesmo que não seja diferente algo que
goste muito. A pessoa pode chegar e tentar uma posição diferente durante o ato
sexual com o marido.
Uma pessoa que está com fome de fazer algo, pode tentar ler, ou fazer sexo, ou
mesmo fazer uma massagem.
Um pessoa com fome de reconhecimento, pode experimentar algum trabalho
voluntário ou assistencial.
Uma pessoa com fome de estímulo, pode fazer várias coisas.
O importante é saber perceber essas fomes e dar valor à elas, procurando dar
vazão por alguma via adequada, conveniente e útil para a pessoa e sociedade.
Quando se junta as diversas fomes das diversas pessoas, fica difícil saber o que
está acontecendo realmente, e se a pessoa não souber gerenciar suas fomes, poderá
terminar causando algum prejuízo às organizações que faz parte.
Não se trata de extinguir fomes, elas são importantes, são forças que movem o
que fazemos, se trata apenas de direcionarmos nossas fomes de forma mais
construtiva, pois se formos analisar, quanto mais procuramos reprimir nossas fomes
(ou seja, não atendermos de forma alguma nossas necessidades), maiores elas ficam,
geralmente provocando algum desequilíbrio na própria pessoa.
O conflito de papéis se dá quando uma pessoa exerce papéis diferentes, por
exemplo o papel de pai de família e o papel de executivo de uma empresa, e quando
esses papéis requerem coisas contraditórias. Por exemplo, a empresa quer que a
pessoa mude de cidade, mas a família deseja permanecer naquele local. Há
expectativas de ambas as partes, e contraditórias.
Muitos estão em papéis diferentes e essa “identidades” diferentes podem entrar
em conflito.
Os conflitos têm impacto muito grande no desenvolvimento de múltiplos papéis.
O objetivo do líder da organização é gerenciar conflitos através da identificação de
conflitos, e da colaboração e comprometimento em grupo na resolução de conflitos,
ou na desconstrução do conflito.
Pelo enfoque na cooperação, a solução precisa ser vista como aceitável para
ambos os lados. Às vezes é necessário negociar uma solução.
310 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Uma técnica de negociação é começar com pequenas concessões, para ir


modificando aos poucos as concessões do outro. Ser um bom negociador é um
processo longo que requer muita observação e escuta.
Uma técnica de negociação bem primitiva, é apresentar cenários de catástrofe e
em seguida apresentar uma solução. O risco dessa abordagem é iludir a outra
pessoa, caso aquela solução dê errado. O conceito mais ético de negociação traz que
é necessário ser bom para todos os lados. Se alguém sai perdendo não é mais uma
parceria, mas uma forma de não respeitar o outro.
Uma técnica de negociação sugere que a pessoa pense como um advogado de uma
das partes, porém as técnicas mais modernas sugerem que a criatividade na
apresentação de novas soluções aceitáveis e boas para todos é mais valorizada
atualmente. Isso porque as empresas estão de certa forma “calejadas” por outras
empresas espertalhonas. Se uma só procurar tirar vantagem da outra, é difícil a
outra não perceber, em algum momento, e divulgar isso, afetando a imagem daquela
empresa.

Por que o profissionalismo é importante?


É preciso que as pessoas entendam mais a respeito do que é profissionalismo,
pois muitos tomam o trabalho de forma excessivamente pessoal. E a realidade é que
os trabalhos são impessoais. Mas o fato de serem impessoais não significa que não
deva haver cortesia. O princípio que rege o profissionalismo de uma pessoa é a
capacidade dela de separar a vida pessoal da vida profissional, de forma que a vida
pessoal não afete negativamente a vida profissional. Exemplo: uma vez eu fui num
quiosque perguntar de que era um salgado, e então a atendente deixou transparecer
tanta má vontade que minha vontade de retornar lá era quase nula. Por mais mal
paga que ela seja, por mais que tenha problemas familiares, ou se brigou com o
marido, o fato é que quem está querendo tomar um lanche lá não tem nada a ver
com isso. Imagine se um executivo fosse ser passional quando os funcionários da
empresa entram em greve? Ele podia pensar: “eu me fudendo aqui dando o sangue
pela empresa e esses sanguessugas querem mais, vou demitir todo mundo!”. Mas
certamente eles não tomam isso como pessoal e não o deviam fazer, do contrário
tomariam más decisões. Essa mulher que “vomitou” sua má vontade em mim não
enxerga a longo prazo, ela não enxerga que ao tratar os clientes mal, o quiosque
pode fechar e ela pode perder o emprego. O trabalhador tende a enxergar na
empresa um vilão que o explora, quando não é bem assim, são as empresas que dão
as pessoas a oportunidade de fazer a sua própria vida financeira.
Trocando em miúdos, ninguém do trabalho tem nada a ver com seus problemas e
complexos, e tratar mal clientes, colegas e chefes é uma atitude anti-profissional.

Quando se contentar com o trabalho?


Muitas pessoas podem relatar que estão relativamente bem com seus trabalhos e
não pensam em trocar de trabalho. Outras não gostam do trabalho, mas ele
compensa financeiramente ou de outras formas. Onde está escrito que é errado se
contentar ou se acomodar?
Cada um tem que ver que fase está na vida, há fases onde o desejo por
estabilidade e segurança financeira é maior que o desejo por algo melhor que seja
arriscado, por exemplo, quando se tem filhos. A questão é que para essas pessoas a
segurança financeira tem maior valor que o progresso financeiro. E não há nada de
errado com isso. Não são pessoas sem ambição, mas com ambições diferentes.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |311

O importante é não estar acomodado em uma situação muito ruim por medo de
algo pior, sem motivos racionais (por exemplo: se emprego estiver difícil em uma
dada região, crise econômica, etc.).

Por que é importante a presença no trabalho?


Os gastos com absenteísmo (faltas no trabalho) superaram os 15 bilhões em 2007.
O prejuízo é enorme para as empresas e trabalhadores. Boa parte disso decorre da
ausência de cuidados específicos quanto à própria saúde e o contágio de doenças
como a gripe.
No Japão, hoje, as pessoas gripadas já têm o hábito de sair com máscara nas ruas,
para não espalhar o vírus para outras pessoas. Isso é uma prática civilizada, talvez
eles olhem para trás e percebam: “como nós éramos primitivos”.
A ausência de ginástica laboral adequada e atendimentos em fisioterapia, torna
realidade a ausência de cuidados com a saúde dos trabalhadores, por aí.

Por que evitar constantemente ir a Boates e Bares?


O festival do Chopp é a representação da comatose alcoólica da sociedade. A vida
somente para boates e bares é prejudicial, e viver somente para se divertir é bastante
questionável, quando existem pessoas que não sabem se vão comer amanhã. Não
que o lazer seja dispensável, o lazer é importante, um momento de descontração é
importante, mas levar uma vida exclusivamente para o lazer é questionável, uma vez
que a pessoa passa a ser um parasita social. Se ela não produz nada de bom para a
sociedade, como admitir que isso seja bom para a própria pessoa? A pessoa está
inserida na sociedade. Muitas vezes ela é vítima da sociedade, não sabendo que ao
não fazer sua parte a pessoa está se tornando seu próprio algoz.

Por que não se ocupar com o carnaval?


Pode parecer pouco, mas milhões de pessoas abrindo as geladeiras e ligando a TV
ao mesmo tempo fazem diferença no consumo de energia, num momento em que as
indústrias ainda não desligaram suas máquinas. (V. Barbosa, Alaor; “Carnaval
agrava crise energética”; A Tarde; 19.01.2008; Página 14)
Sexo e alimentação inadequada são as principais portas de entrada para as
doenças no carnaval. (V. Mascarenhas, Cecília; “Cuidados Especiais com a Saúde
Durante o Carnaval”; A Tarde; Caderno Folia & Cia; 2008; Página 9)
A dona-de-casa T.S., 38, em meio a um forte empurrão da multidão para abrir o
portão da entrada da Concha Acústica do Teatro Castro Alves, perdeu a sandália e
machucou a perna, os braços e caiu por cima do marido ao tentar ajudá-lo, este feriu
o joelho e a sua filha bateu o braço no ferro do portão. A confusão deve ter sido
grande (V. Oliveira, Meire; “Confusão para obter ingresso do Carnaval”; A Tarde;
30.01.2008; Página 10)
Durante apenas os 5 dias de carnaval de 2007, foram registrados 152 acidentes
nas estradas, com 127 feridos e 10 mortos. (V. Fonsêca, Adilson; “450 mil chegam
para a folia”; A Tarde; 1.02.2008; Página 9)
É notória a participação de bicheiros no patrocínio de escolas de samba no Rio.
(V. Brasil, Márcia; “PF investiga escolas de samba”; A Tarde; 2.02.2008; Página 10)
O juiz da Vara da Infância e da Juventude, E.R.B.V., proibiu a participação de
menores no carnaval de 2008. (V. Donato, Rosiane; “Juiz proíbe menores de pular
em bloco”; A Tarde; 1.02.2008; Página 20)
312 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O turista israelense E.C., de 27 anos, caiu do trio elétrico Novos Bárbaros,


durante a madrugada. (V. Alcântara, Deodato; “Israelense cai de trio e permanece
internado”; A Tarde; 5.02.2008; Página 15)
Em 2007, durante quatro dias ocorreram 1.280 ocorrências nos circuitos da festa
em Salvador, 28% a mais do que o mesmo período em 2006. De acordo com o Cedep
(Centro de Documentação e Estatística Policial), aconteceram 249 casos de lesões
corporais, 47 de agressões físicas, 809 furtos e 105 roubos, além de 56 ocorrências
de uso e porte de drogas e dez de tráfico. Nos quatro primeiros dias do Carnaval
houve quatro tentativas de homicídio nos circuitos Dodô (três casos) e Osmar (um).
E.S.S., de 24 anos, foi preso em flagrante e autuado na 14ª Delegacia logo após ter
esfaqueado duas pessoas na Barra. Foram detidas 1.032 pessoas envolvidas em
brigas e desordem. (V. Redação; “Violência durante o Carnaval cresce 28% em
Salvador”; Folha Online; 19.02.2007;
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u132024.shtml)
Essas são manchetes constantes na época do carnaval. Como querer que um
período que agrava a segurança e a paz social seja uma coisa boa? Como querer que
o incentivo à promiscuidade seja algo bom (DSTs, afora milhares de outros
problemas)?
Talvez daqui a mil anos, eles vejam o carnaval como quem vê, hoje, um ritual
primitivo de acasalamento de símios e bonobos.
Por que não abandonar a Educação Formal?
O ato de querer deixar de ir à escola ou faculdade é uma manifestação do porão
consciencial. Muitos desses, que pensam nisso, acham que essas instituições são
inúteis e francamente castradoras da consciência.
Entretanto a realidade é outra, o mercado de trabalho exige a escolaridade além
de qualificação. E não adianta querer lutar contra isso, absolutamente. As estruturas
sociais não vão mudar só por que você assim deseja, num passe de mágica.
A verdade é que quanto mais longe você quer chegar, maior a escolaridade que
você deve ter. É claro que exceções existem, mas como o próprio nome diz, são
exceções. Via de regra é isso. Quais são suas aspirações? Você ainda pensa pequeno?
Muita gente não vê as vantagens de se continuar na escola, pois olha para o lado e
vê, muitas vezes, uma situação cruel: a realidade do desemprego mesmo entre as
pessoas que concluíram a escolaridade formal. Entretanto o que tem que ser levado
em consideração é outra coisa: a realidade maior é que sem escolaridade é que você
tem poucas chances mesmo.
Se você tem a oportunidade de estudar não jogue fora só porque você não gosta
dos assuntos. Estudar formalmente é sempre um aprendizado: a vida não é um mar
de rosas onde só fazemos aquilo que gostamos.
É preciso estar antenado com a realidade, de modo a criarmos o caminho da
nossa própria independência, e mais do que isso, a nossa liberdade. O quão livre
você pensa que é? Você pode viajar para qualquer canto do mundo que você desejar
agora? Você pode falar o que bem entender sem dar satisfação a ninguém?
As coisas não são instantâneas nessa dimensão. É preciso construir um caminho.
Qual a sua ideia para atingir a sua liberdade? Para sair do porão consciencial
precisamos justamente disso: construir um caminho.
Por exemplo, se você não vê para você uma oportunidade de estudar, você pode
criá-las. Mas como? A pessoa às vezes trabalha e chega em casa exausta, como ter
motivação para mudar a própria realidade?
Para se motivar é necessário adiar a gratificação. Para tanto, você precisa pensar
o quão bom vai ser quando você concluir seus estudos. Manter essa imagem
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 313

vividamente na sua mente e usá-la sempre que pensar em desistir. Assim você vai
conseguir muita energia para suas realizações.
Tem gente que pode dizer que aprende tudo sozinho. O autodidatismo é sem
dúvida um processo mais importante que a educação formal, mas isso não tira a
importância da educação formal. Para irmos contra um processo, para criticá-lo,
precisamos dominá-lo completamente, ser alguém importante dentro do processo,
senão é desperdiçar energia. Isso por que ninguém vai te ouvir, já que você não é
ninguém mesmo. Só acontece de alguém te ouvir se você se destacar. Ser o melhor
ou um dos melhores no que quer que for. Aí você pode criticar o quanto quiser e ser
realmente ouvido.
É preciso realmente repensar o modelo educacional vigente, e para tanto é
preciso que autoridades morais se manifestem com relação a isso. Você não quer
ajudar a construir um futuro melhor para que os outros e você mesmo em outra vida
possam passar por um processo de educação sem sofrer o que você sofreu? Você
pode canalizar toda sua raiva ou frustração justamente para ser o melhor dentro do
processo acadêmico e se tornar uma autoridade moral.
A outra opção não é nada atraente. Você também pode escolher ser medíocre,
cujas críticas ninguém vai ouvir, e permanecer com um sentimento de imensa
frustração por ninguém te dar ouvidos, por não ter concluído seus estudos e não ter
tantas oportunidades quanto os outros, e pelo mundo ser como ele é.
Levando em conta isso, o candidato à prática da Conscienciologia, é claro, usa o
seu discernimento e evita os abandonos no processo da sua escolaridade.
Ainda, há casos em que a pessoa é extremamente carente. Há casos em que a
pessoa deixa de estudar para sobreviver. Nesses casos a condição de carência precisa
ser uma mola propulsora da criatividade da pessoa, para que ela consiga estudar e
ao mesmo tempo sobreviver. Ela precisa encontrar a forma dela. Muita gente por
preguiça e comodidade não tem forças para superar esse processo.
Existem alguns exemplos de superação que tive ao longo da minha vida. Um
deles: o rapaz botou na cabeça que ia fazer Engenharia numa Universidade Federal e
acabou conseguindo passar, mas não tinha como se manter na cidade e os empregos
diuturnos estavam descartados pois o curso era durante o dia. O rapaz então pegou
um emprego noturno como estivador e conseguiu morar na residência universitária.
Para completar ele descobriu que seu segundo grau foi fraco, portanto precisava
estudar o dobro em relação aos colegas e, ainda assim, se saía bem.
Não estou aqui falando que o melhor caminho para você é exatamente esse. Você
pode achar que para seu caso é melhor você ir para uma faculdade particular e
trabalhar por fora. Conheço o caso de uma pessoa que estudava medicina e pagou a
faculdade inteira fazendo sites para internet. E sites de boa qualidade.
Fica então a mensagem: só depende de você construir um caminho para a sua
liberdade.
Como a informática pode se reverter em malefícios sociais?
Definição. Infopatologias são patologias ligadas ao mau uso da informática.
Tipos. Eis alguns exemplos de tipos de infopatologias, hoje bastante comuns na
sociedade:
1. Compulsivas. A compulsividade de uma atividade é em maior nível que um
vício, como checar o e-mail de 5 em minutos, sem necessidade.
2. Comunicativas. Uso de mensageiro instantâneo e redes sociais o dia inteiro por
parte de empregados, adolescentes e outros.
3. Covardias. O aproveitamento do anonimato da internet para divulgar
informações falsas ou cometer injúrias de forma anônima.
314 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

4. Crackeristas. A dedicação de longas horas para quebrar a segurança de


programas e facilitar a pirataria (geralmente com a introdução de algum vírus).
5. Criminais. O aproveitamento do largo oceano de usuários ingênuos e falhas de
segurança de programas com a finalidade de praticar diversos tipos de crime e
golpes.
6. Defaceristas. A dedicação de longas horas na pixação de sites.
7. Espionagem. A espionagem antiética ou francamente ilegal da vida alheia, rival
ou competidor.
8. Exibicionistas. A manutenção de blogs e perfis em redes sociais com excessiva
exposição de detalhes da vida íntima.
9. Físicas. LERs (Lesão por esforço repetitivo) e DORTs (Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), pelo uso excessivo do computador, por
vezes até em idade precoce.
10. Forenses. A ausência de foro local e garantias reais de devolução do dinheiro
integral (contando com o frete) de vários serviços, dificultando a punição de
vendedores com má fé. (Este autor já comprou algumas vezes por um site de leilões
internacional, tendo se arrependido de todas as compras: uma máquina fotográfica
digital que o flash não funcionava, um gravador digital de operação demasiado
complexa, um minibook seboso, com LCD danificado, vendido como novo). O frete
de volta era mais caro que os produtos, cujo destino deveria ser a reciclagem, mas
certamente seriam enviados a outras pessoas, sem qualquer escrúpulo. Outro
aspecto é que às vezes o frete internacional demora tanto, que expira o prazo para
reclamações e devoluções.
11. Invasivas. A dedicação de longas horas surfando na rede, somente para invadir
computadores.
12. Periciais. A dificuldade prática de produzir provas legais no campo da
informática (em virtude da grande possibilidade de manipulação).
13. Phishinistas. O aproveitamento da ingenuidade alheia para pegar informações
pessoais.
14. Spameristas. O aproveitar das facilidades da rede para enviar malas diretas de
mensagens indesejáveis poluidoras com táticas de marketing para fisgar o
consumidor. Algumas vezes a mensagem inclui link para remoção, que, se a pessoa
clicar, termina recebendo mais spam do que antes (devido à confirmação de ser um
e-mail válido).
15. Traição virtual. A carência que gera a traição virtual.
16. Viciantes. As atividades patológicas viciantes, nos computadores e na internet,
tais como jogos.
Excesso. Segundo psicólogos, o uso excessivo da informática pode ocultar
problemas psicológicos, como a depressão. Informática: use-a sabiamente.
Por que não se ocupar com muletas psicofisiológicas?
Definição. Muleta é aquilo que serve de apoio para pessoas deficientes. Não só de
deficientes físicos, as muletas podem ser para a sua consciência, um recurso o qual
sua consciência se utiliza, evitando o seu crescimento integral. É esse tipo de muleta
que a Conscienciologia aborda.
Exemplos. Eis 8 exemplos, em ordem alfabética, de casos em que a nossa falta de
maturidade e desenvoltura maior é evidente:
1. Aromaterapia. Milhares de pessoas se utilizam dos aromas para se sentirem
bem. Há aromas até calmantes, já outros são tóxicos. O que vale mais: o aroma ou a
sua vontade?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |315

2. Cristais. Milhares de pessoas se utilizam dos cristais principalmente para


equilibrar os seus chacras. Certos cristais podem até ter faculdades benéficas, no
entanto até que ponto isso não é insegurança energética? A realização da técnica do
estado vibracional (EV) pela vontade decidida elimina a necessidade de quaisquer
cristais.
3. Cromoterapia. Milhares de pessoas se utilizam das luzes, como se isso fosse ter
algum efeito terapêutico. Cabe aí analisar, à luz da racionalidade, o efeito placebo. Se
achamos que terá algum efeito, possivelmente terá. Mas até que ponto depender de
luzes multicoloridas para se sentir bem não é fruto de uma infantilidade?
4. Florais de Bach. Milhares de pessoas se utilizam de gotas dessas soluções de
álcool com flor para tratar coisas como o medo ou a tristeza. São pessoas que
carecem de discernimento, ante à luz dos estudos científicos. O que vale mais: flores
ou sua vontade?
5. Horóscopo. Um das “queridas mentiras da sociedade intrafísica”, na qual
milhares de consciências não saem de suas casas sem desperdiçar a leitura. (Nota:
em aula, esse autor relata que um ex-professor seu relatou que tinha uma amiga
responsável pelo horóscopo em jornais de grande circulação. Um dia ela ficou tão
bêbada que virou e disse a ele que não teria condições de escrever até o dia seguinte
a previsão. Resultado, apesar de não entender nada de Astrologia, naquele dia, foi
meu professor quem fez o horóscopo, ele conta, ironizando a tolice.)
6. I Ching. Milhares de seguidores do I Ching pautam suas vidas em seus
conselhos. O I Ching pode até funcionar, mas até que ponto sua dependência a um
objeto externo de você mesmo é uma coisa sadia?
7. Orações. Milhões de pessoas se valem do ato de recitar orações em penitência a
supostos "pecados" ou desejosos de benefícios para si mesmo ou para o outro, dados
magicamente por Deus. Podem até funcionar, pois não deixam de ser mobilizações
energéticas. Mas até que ponto não é uma prática que pode ser muito bem
substituída por práticas mais avançadas?
8. Procaína. O uso indiscriminado da procaína por médicos ortomoleculares
(charlatães vestidos de branco), conduta que ensejou até mobilização pela Sociedade
Brasileira de Medicina. Ao contrário do que alguns médicos ortomoleculares
afirmam, não ajudam no rejuvenescimento, mas por ser um anestésico, a pessoa
passa a correr riscos de reações alérgicas, paralisias e diversas toxidades. Ele é
filtrado pelos rins, passando por todo o nosso sangue, como qualquer outro tóxico.
Como sua irmã “cocaína”, nos faz mais mal do que bem, pois ocorre a falsa sensação
de “bem-estar” e posterior abstinência. Infelizmente muitas pessoas fazem este caro
tratamento pensando que curarão os males da velhice.
9. Tarô. Milhares de seguidores do tarô pautam suas vidas no que dizem as cartas.
O tarô, a depender do operador, pode até funcionar nas suas previsões. A maioria do
que se vê por aí, entretanto, são os charlatães. Mas até que ponto consultar as cartas
não é fruto de uma insegurança pessoal?
Auto-emprego. E você, ainda emprega muletas na sua vida diária? Se você não
acreditar em si mesmo, quem vai acreditar?
Por que o monoideísmo é ruim para ocupar o tempo?
O monoideísmo, quando leva uma pessoa a ficar realizando somente uma tarefa,
pode ser sem dúvida um problema de ocupação. O monoideísmo leva a
supervalorização de uma ideia em prejuízo das demais, que também têm a sua
importância.
Aplicado à Conscienciologia, é a pessoa ficar presa somente a ler os livros da
Conscienciologia, sem ter nada a acrescentar de novo e positivo.
316 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Por que devemos evitar a ociosidade?


A ociosidade é um problema de ocupação em que a pessoa não produz nada de
positivo nem para si, nem para a sociedade. É claro que o corpo precisa descansar,
entretanto, a ociosidade excessiva faz a consciência perder grandes oportunidades
de aprendizado e evolução. Em parte a ociosidade pode ser a ausência de experiência
na auto-liderança, ou pode ser vagabundagem propriamente dita.
Alguns falam que os 15-30 minutos dos ônibus por dia, podem ser aproveitados
lendo-se algo. A pessoa vai no sanitário fazer número 2? Pode levar algo para ler. A
pessoa vai caminhar na esteira? Ela pode ver um seriado que gosta. Saber aproveitar
a ociosidade mental vai de experiência na condução da própria vida.
A vida é curta demais para desperdiçarmos tempo.
Como o workaholicismo pode ser prejudicial?
O vício em trabalho também pode representar um problema, pode até afetar a
saúde da pessoa. Quase sempre é uma pessoa muito dura consigo mesma, incapaz de
extrair prazer em outros contextos que não o de trabalho. É uma pessoa que
internalizou o “não desfrute” passado pelas pessoas que agiram como seus pais. Por
não reconhecer os próprios limites do corpo, abusa dele. A profilaxia é se
conscientizar que trabalhar demais é patológico e que é necessário de tempo para
outras atividades, a fim de gerar um equilíbrio maior na pessoa.
Por que escrever livros é importante?
Porque permite a transmissão de conhecimento entre as pessoas, pelo alto
potencial assistencial que é a escrita.

O que é aborto consciencial?


Aborto consciencial é primariamente quando começamos a escrever algo ou
desempenhar algum papel especialmente assistencial e paramos, causando prejuízos
as consciências que poderiam estar se beneficiando.

Segundo a Conscienciologia, qual o nível de maturidade de cada tipo de


instituição humana?
Gêneros. Na opinião deste autor, quanto à condição evolutiva, existem 6 gêneros
de instituições:
1. Empresa convencional. Aqui, o interesse claro é o vil-metal, o dinheiro. Não há
maiores preocupações perante a ética, ou questionamentos maiores quanto as
consequências da atividade fim da empresa.
2. Instituição de caridade. Aqui, o interesse claro é a tacon – a tarefa da
consolação – que tem caráter paliativo para os problemas da consciência, e traduz-se
na manutenção da dependência. Tais instituições são apelidadas por Vieira,
pejorativamente, de instituições pré-maternais. Este autor considera a assistência
dessas instituições insipiente, porém, em geral, benéficas e comparativamente mais
maduras que muitas outras instituições.
3. Instituição de Pesquisa Convencional. Aqui, o interesse maior é a pesquisa
rentável, através de patentes.
4. Instituição de Pesquisa sem fins lucrativos. Aqui, o interesse maior é catalisar a
pesquisa não rentável, mas de maior impacto nas sociedades.
5. Empresa Conscienciológica. Aqui o interesse maior é dar aos stakeholders – no
caso, as pessoas que trabalham na empresa, os seus fornecedores e os seus donos – a
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 317

segurança, a qualidade de vida e os meios para desenvolverem a tares – a tarefa do


esclarecimento. A finalidade importa, porém as atividades são próximas às
convencionais. Pode ser uma cooperativa profissional. Quem tem mais experiência
nisso, no presente (2012), são alguns integrantes do Aracê – Associação
Internacional para Evolução da Consciência.
6. Instituição Conscienciocêntrica sem fins de lucro. É aquela que centraliza seus
objetivos diretamente na consciência e sua evolução, com base maior no
voluntariado.
7. Instituição Conscienciocêntrica filantrópica. Aquela que centraliza seus
objetivos diretamente na consciência e sua evolução, de forma mais agressiva e
ostensiva, com base não necessariamente somente no voluntariado, mas com time
itinerante potencializador de proéxis. Até o momento (2012) não existem
instituições assim. A Apex – Associação para a Programação Existencial –
provavelmente se tornará instituição do gênero, com o tempo.

Problemas de qualificação
Por que se tornar um erudito?
Definição. Erudição é o saber vasto e variado, adquirido sobretudo pela leitura.
Impossibilidade. Dada à quantidade de informação armazenada hoje (2012) do
saber científico, verifica-se, na prática, a impossibilidade de um ser humano
mediano ser realmente um erudito.
Ignorância alfabetizada. Hoje, o que existe em erudição é a transformação da
ignorância da existência das informações, na ignorância alfabetizada, ou seja, o
erudito hoje, ainda detém muito saber, porém, acima de tudo, tem noção daquilo
que não sabe.
Utilidade. Há erudições úteis e inúteis. As úteis são aquelas que auxiliam na
evolução ou aperfeiçoamento das consciências. Exemplo: a adquirida pelo estudo
sistemático da Projeciologia e da Conscienciologia. As inúteis são aquelas que não
têm uma utilidade maior nem para o cotidiano, nem para a evolução. Exemplos:
saber de cor os nomes de todas as espécies de besouros catalogadas pela
Entomologia, ou mesmo saber de cabeça mil e uma piadas.
Auto-alienação. Schopenhauer faz uma forte advertência a respeito dos perigos da
leitura. "Ler significa pensar com uma cabeça alheia, em vez de pensar com a
própria". Para ele deveríamos apenas pensar.
Atalhos. Contudo, podemos tomar atalhos evolutivos se "pegarmos emprestado"
as reflexões de outros. As coisas que os outros escrevem podem nos fazer refletir de
uma forma que nunca tínhamos refletido antes.
Aceleração. Podemos acelerar nossa evolução quando aprendemos com as
experiências dos outros e da própria ciência, daí a importância da erudição.
Compreensão. Para evoluir, contudo, é preciso, contudo, não cair na armadilha de
que somente a erudição resolve o problema da consciência. Conhecimento realmente
é necessário para a evolução, porém de nada adianta saber algo e não ter a
compreensão teática (teórica e prática).
Acúmulo. Todo o progresso da humanidade depende do acúmulo de
conhecimento, daí também a importância da erudição. Se seguíssemos a nossa vida
sem resgatar o conhecimento trazido por outros ainda viveríamos na Idade da pedra.
Isso é fato.
318 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Newton. Há uma frase atribuída a Isaac Newton particularmente útil e


estimulante à erudição: “Se eu vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de
gigantes”.
Áreas. Eis 7 áreas cuja erudição é particularmente útil, mesmo longe do âmbito
profissional:
1. Nutrição. Através dos estudos sobre nutrição, cada um pode melhorar sua
qualidade de vida.
2. Medicina. Através dos estudos das principais doenças mais comuns e seus
sintomas, cada um pode melhor se assistir e assistir aos outros melhor.
3. Farmacologia. Através dos estudos da farmacologia podemos questionar aquilo
que os médicos querem que nós ingiramos.
4. Psicologia. Através dos estudos da Psicologia podemos questionar aquilo que
os Psicólogos nos dizem sobre a nossa consciência.
5. Informática. Através dos estudos da Informática, podemos expandir a atuação
do nosso intelecto.
6. Economia. Através dos estudos da Economia, podemos melhorar nossas
finanças.
7. Conscienciologia. Através dos estudos da Conscienciologia, podemos conhecer
mais a nós mesmos e evoluirmos.
Antecipação. Apesar de este autor achar que tudo que precisamos na nossa
evolução está dentro de nós mesmos, a erudição sobre tais temas pode acelerar e
muito a nossa evolução. Ás vezes algo que conhecemos e não compreendemos hoje, é
fundamental para a compreensão no dia de amanhã. A antecipação do conhecimento
causa a emancipação da compreensão.
Como melhorar a intelectualidade? Por que não usar drogas para melhorar a
intelectualidade?
Definição. A intelectualidade é a qualidade daquele que possui inteligência,
aptidão, talento, habilidade, discernimento, perspicácia, intelecção, interpretação e
acuidade desenvolta da lucidez pessoal capaz de entender, perceber, conceber e
compreender as realidades do Cosmos. (Enciclopédia da Conscienciologia)
Drogas. Segundo a revista Super-interessante, um estudo publicado no jornal
científico Nature revela que 25% dos universitários tomam ou tomaram algum tipo
de droga para tentar aumentar seu desempenho cognitivo. Este autor advoga contra
tal método.
Tolice. Neste contexto importa dizer o tolo sonho que é aumentar as capacidades
cognitivas através do emprego de drogas, em função dos múltiplos efeitos colaterais:
Exemplos. A título de exemplo, eis 6 drogas muito utilizadas por pessoas sadias
(?) para melhorar sua performance intelectual:
1. Anfetaminas. As chamadas “bolinhas”. Precursor da ritalina, possui muito mais
efeitos colaterais que ela.
2. Cafeína. Presente no chá verde em pó e guaraná em pó. Usado por estudantes
para se manterem acordados. Tal droga possui efeitos colaterais ruins, em longo
prazo, como cansaços frequentes, dependência, e cefaleia.
3. Metilfenidato (Ritalina®) (indicado para déficit de atenção e hiperatividade)
Abuso por pessoas sadias em estudos que exigem decorar textos. Sintomas colaterais
comuns: Dor abdominal, náusea, vômito, boca seca, distúrbios hepatobiliares. Há
sugestão que há casos em que pode se chegar ao extremo da síndrome neuroléptica
maligna (SNM).
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 319

4. Modafinil (Provigil®) (indicado a portadores de narcolepsia) Abuso por


pessoas que buscam passar muito tempo acordado, por exemplo, a fim de ter melhor
desempenho acadêmico, ou finalizar de última hora trabalhos. Pode produzir
Síndrome de Stevens-Johnson, que pode exigir internação hospitalar e levar à
morte. Experimentalmente, em ratos, a privação do sono causa danos ao hipocampo,
parte do cérebro que coordena o funcionamento da memória. E isso acontece
rapidamente: 3 dias seguidos sem dormir já são o suficiente para produzir alterações
estruturais no cérebro. Não se sabem os efeitos em longo prazo.
5. Propinolol. (indicado para fobia social), usado, por exemplo, por músicos
sadios para terem melhor performance. Este autor é contra essa banalização da
medicina.
6. Testosterona. O uso de hormônio a fim de melhorar a disposição. Vicia, e pode
desencadear surtos psicóticos e de agressividade.
Culatra. Todas estas drogas têm efeitos contrários ao que se espera, ao serem
usadas por uma pessoa superdotada e desinibida com QI de 150. Melhor estudar
mais o processo antes de consumir, a fim do tiro não sair pela culatra.
Viagra. Este autor destaca 3 aspectos básicos que considera os verdadeiros
componentes do Viagra intelectual:
1. Autorganização. A autorganização a ponto de aproveitar todo texto lido, o
catalogando e o fichando.
2. Autodisciplina. A autodisciplina da leitura diária a respeito de qualquer tema.
3. Serenidade. A serenidade pela ausência de pressa em chegar lá.
Impraticabilidade. Não existe saída fácil no campo da heurística intelectual. É
impraticável querer exceder artificialmente as suas capacidades intelectuais naturais
sem afetar sua saúde. Melhor repetir uma matéria que passar 6 meses super-ansioso
e ter um ataque cardíaco.
De que forma a criticidade contribui na qualificação da consciência?
Definição. Criticidade é o nível de acuidade da crítica.
Tematologia. O tema é considerado homeostático, uma vez que trata de um
atributo consciencial bastante desejável, de acordo com a filosofia da
Conscienciologia.
Sutilezas. O nível da sua criticidade pode captar sutilezas nos pensamentos
próprios e de outros. Só porque algo é sutil, não significa que é dispensável.
Marciano. A acuidade da crítica depende sobretudo do abertismo consciencial e
do ato de enxergar as coisas fora de si, do meio em que se vive, e dos próprios
preconceitos. É como se fosse um olhar de um “marciano”.
Alienação. Tal tarefa revela-se impraticável à maioria, que vive alienada de suas
próprias realidades conscienciais. Há pessoas que sequer pensam em evolução, uma
vez que as preocupações da vida material, quase sempre, triunfam sobre as
preocupações da consciência.
Meta-reflexão. Se você tem questionamentos íntimos, entretanto, a respeito do
porque as coisas são do jeito que são, a criticidade já bate à sua porta. Se você já
reflete sobre si mesmo e a consciência, bem-vindo ao clube. A reflexão da
consciência sobre si traz ganhos inestimáveis.
Para-ilusão. Mesmo porque, sem criticidade, suas vivências se transformam em
seu autoengano. Este simples argumento chancela, em definitivo, a validade desse
posicionamento filosófico. É preciso criticidade.
Principiologia. O princípio da descrença ajuda sobremaneira na aquisição da
criticidade.
320 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Engano. Mesmo teorias ditas científicas podem estar enganadas e você certo.
Basta uma exceção não prevista para tanto. A ciência não tem pretensão de ser a
última verdade.
Avanços. Para criticar uma teoria de maneira honesta você precisa conhecê-la de
maneira razoável, inclusive de maneira teórica e prática, e permitir-se pensar fora
dela. É assim que ocorrem os avanços em ciência.
Anti-revolta. Não adianta revoltar-se contra o que dizem as teorias da
Conscienciologia. Elas não têm a pretensão de ser a última verdade, e você pode
fazer perfeitamente a sua auto-refutação. Você fará o que sua crítica te permitir
fazer.
Anti-perseguição. Você pode chegar a conclusões distintas das aqui apresentadas
sem necessariamente cultivar maus sentimentos contra o autor, ou mesmo sem a
necessidade pessoal de perseguir esse mesmo autor.
Ideal. A pacificidade e o respeito a outras consciências consiste em ideal a ser
almejado dentro e fora do âmbito da Conscienciologia, não concorda? Isso
independe de rótulos, metodologias ou nossa vontade pessoal.
Amarras. É preciso, para se evoluir a um patamar maior de consciência, libertar
se das amarras impostas pelo condicionamento social, e olhar a si e os outros com
criticidade e isenção.
Anti-apego. É preciso, também, para esse fim, dedicar-se a evitar o apego a
concepções pessoais e buscar a isenção. É isso que se busca em ciência, embora se
reconheça que isso não seja inteiramente possível.
Ferramentas. Nesse sentido a Conscienciologia busca dar ferramentas para cada
um aperfeiçoar a própria criticidade. São ferramentas que podem ser utilizadas por
qualquer pessoa, na evolução de sua crítica.
Ordenação. Essas ferramentas permitem que cada um torne o próprio
pensamento mais conciso e ordenado.
Liberdade. Além de libertar a consciência dos tradicionalismos engessantes do
pensamento.
Exercício. O aperfeiçoamento da crítica vem com o exercício. Através dele é
possível aprender bastante sobre a realidade e a própria realidade interior.
Qual a relevância da auto-educação no processo de qualificação da
consciência?
Definição. Educação é o processo de desenvolvimento das faculdades físicas,
intelectuais e morais da consciência, visando à sua melhor integração individual e
com o Universo.
Autodidatismo. Para a Conscienciologia, o processo mais sério dentro da
educação é o autodidatismo para o resto da vida. É ser capaz de estudar por si
mesmo, sem depender de nada ou ninguém.
Permanência. Os estudos autodidáticos são aqueles que vão possibilitar o
desenvolvimento efetivo da consciência por eles serem uma conquista mais
permanente do que as conquistas materiais (fama, riqueza, poder). Ninguém leva
nada material para o pós-vida.
Artificialidade. Há muita artificialidade nos estudos escolares formais. Quando o
estudo parte de uma necessidade íntima da consciência, ele é muito mais eficiente e
eficaz. Educar é, sobretudo, despertar o aluno para a realidade do conhecimento.
Utilidade. É claro que os estudos formais são úteis. Ninguém sensato nega tal
realidade. Crianças, adolescentes e jovens geralmente ignoram o que gostariam de
estudar, pela falta de conhecimento. É a falta de conhecimento gerando a ignorância.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 321

Através dos estudos formais, esta ignorância se torna alfabetizada, através da


semente do vasto saber acumulado pelos outros, disponível hoje a eles. Então
realmente precisam ser estimulados a estudar de tudo um pouco.
Pedagogia. Para os mais pragmáticos, é difícil estudar uma coisa que não vê
utilidade prática. Quando temos a meta de realizar alguma coisa, o conhecimento
vem mais rápido e é mais sedimentado. É preciso estimular também a pedagogia da
realização. Estudantes que realizam projetos geralmente se saem muito melhor do
que aqueles que apenas conhecem as coisas apenas na teoria.
Autoeducação. A mais importante das educações é a autoeducação. É aquela que
parte da sua própria consciência. A partir de quando a pessoa começa a caminhar
em direção a autoeducação, ela começa a acertar mais. A autoeducação é o meio para
a autolibertação. Conhecimento traz poder e, consequentemente, liberdade.
Cientificidade. A educação científica é fundamental para o desenvolvimento do
ser humano, pelo aprendizado do método científico tão cedo quanto possível.
Humanismo. Além disso, a educação precisa ser humanista e humanizadora da
consciência. Na opinião do autor, é preciso de um modelo de educação consciencial
que gere mais humanização através da priorização da coisa mais importante que
existe para cada um: o si próprio ou o estudo do self.
Autoconscientização. Mais importante que a educação comum, é a para-educação
ou educação extrafísica. Isso consiste na autoconscientização multidimensional
teórico e prática de cada um de nós: somos mais que meros corpos físicos. Quanto
sofrimentos não seriam evitados pela compreensão correta da vida e da morte?
Para-pedagogia. Com a para-pedagogia ou pedagogia extrafísica, que proporciona
a reunião das consciências em colégios invisíveis, segundo seus interesses, realidade
essa existente até mesmo na ciência convencional (muito embora a grande maioria
dos cientistas ignore tal fato). Os colégios invisíveis dinamizam a evolução, através
dos encontros físicos (debates, simpósios, seminários, congressos, tertúlias,
preceptoria) e extrafísicos (para-duelos, para-apresentações, para-preceptoria).
Força. Não adianta tentarmos educar os outros à força. Quem busca se tornar
conscienciólogo, busca tão só estimular as pessoas a se auto-educarem.
Responsabilidades. Vivemos atualmente em um planeta-hospital. Temos mais
consciências doentes do que saudáveis. Para transformarmos esse verdadeiro
hospitalão em um planeta-escola, só depende de nossas escolhas, ante a realidade da
evolução. Você já está preparado para assumir as responsabilidades por suas
escolhas?
Como o estudo ajuda na qualificação?
Definição. Estudo é um dos meios pelo qual se pode aprender sobre um dado
assunto.
Qualificação. Através do estudo, uma consciência visa se qualificar, para poder
melhor se inserir nas sociedades.
Libertação. O estudo é uma das principais ferramentas de libertação pessoal.
Através do estudo, podemos ter acesso a posições cada vez mais interessantes na
sociedade.
Independência. Quanto maior for seu nível de estudo e qualificação, maior será a
possibilidade de sua independência financeira.
Auto-estudo. O auto-estudo é algo que tem grande potencial de proporcionar
ganhos evolutivos. O real conhecimento de si mesmo força, quase sempre, a
autotransformação evolutiva.
Prioridade. Em Conscienciologia, a principal prioridade de estudo a ser
considerada pela consciência desejosa de evolução é o estudo sobre si mesmo.
322 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Academicismo. O academicismo, postura pela qual há ênfase na formalidade dos


estudos, no contexto do autoestudo, pode ser negativo para a consciência.
Perda. Isso porque a consciência pode se perder na teoria, sem se permitir
vivenciar a prática, afim de melhor compreender os fenômenos da consciência.
Postura. Uma boa postura que facilita o auto-estudo é a revisão autobiográfica,
que facilita o auto-estudo sobremaneira. O questionamento sobre que aprendizados
importantes você conseguiu extrair da vida e o que ainda falta para aprender, ajuda
sobremaneira na auto-evolução.
Anti-prisão. Se serve de um conselho de alguém mais experiente, não se permita
ficar preso lamentando experiências ruins. Veja o que você pode extrair de bom e o
que você faria de diferente.
Ressignificação. Tal postura leva a ressignificação de traumas, pondo a
consciência em outro patamar de autoconhecimento.
Autodidatismo. Outra ferramenta relevante para o crescimento pessoal é o
autodidatismo.
Horizontes. Através do autodidatismo podemos expandir nossos horizontes,
fazendo nós pensarmos de uma maneira diferenciada da maioria das pessoas, que vê
o estudo como mera obrigação.
Prazer. Para crescermos como pessoa, é preciso descobrir o prazer de ler e
conhecer sobre os mais variados temas.
Alienação. Boa parte de nós, após sairmos da escola, não pegamos sequer num
livro ou num jornal. Tal fato evidencia a alienação de grande parte da humanidade.
Cultura. Nesse contexto, é importante dizer que se isso acontece, é por que a
escola falhou em seu objetivo. Um dos grandes objetivos das escolas é a formação do
Homo culturofilus (o homem amigo da cultura).
Papel. O papel da escola é ensinar as pessoas a estudarem por si mesmas.
Portas. Ainda, o estudo é importante, pois quase sempre é o que abre portas para
um trabalho melhor. Estudo não é garantia de sucesso, mas é um pré-requisito para
ele.
Fama. Cantor de pagode, jogador de futebol, ator, são pouquíssimos. É justo
depositar todo seu plano de vida nesses ideais? Mesmo estes, frequentemente, após
o período de fama, se veem em situações ruins, seja emocional ou financeira.
Destino. Quem estuda tem livre-arbítrio, quem não estuda tem destino.
Conscienciosofia. Estudar é uma das posturas mais importantes defendidas pela
Filosofia da Conscienciologia.
Ignorância. Não dá mais para ficar parado. A ignorância do mundo é a sua
ignorância. Já pensou? De que formas você contribui para piorar o mundo se
mantendo na ignorância?

De que forma alguém pode passar a acertar mais?


Direito. É fato que todos temos o direito de cometer erros. Sem ter esse direito,
jamais aprenderíamos a acertar. Ninguém nasce pronto.
Aprendizado. O erro é sempre uma oportunidade de aprendizado acima de tudo.
Por mais contraditório que isso seja.
Ideal. O ideal mesmo é somente se permitir errar por ignorância, nunca por má
intenção. Fato é que errar por má intenção tem consequências piores para a própria
pessoa.
Repetição. É, de certa forma, quase improvável que acertemos as coisas errando
somente uma vez. A questão é que, aos poucos, vamos diminuindo nossos erros
através da repetição das ações.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 323

Guerras. Em algumas partes do mundo as consciências cometem violência contra


outras. As outras recaem no mesmo erro, retribuindo-lhes a violência que lhes é
dirigida.
Lógica. Um erro mais um erro não dá um acerto, como na lógica ordinária. Isso
dá é um erro maior ainda. Se alguém faz o errado, o passo mais inteligente seguinte
é procurar fazer o certo, e não outra coisa errada.
Consciência. Há um ponto em que nos tornamos mais conscientes dos erros
próprios e de outros, de forma que não desejamos reproduzi-los.
Erro. Errar é, frequentemente, um hábito afincado em seres humanos. No hábito
do erro, podemos seguir sem refletir sobre o impacto de nossas decisões sobre o
universo. O tabagismo é um exemplo do hábito de errar diariamente. É agir contra a
sua própria saúde todos os dias.
Responsabilidade. Há de se reconhecer, contudo, a responsabilidade de cada
pessoa de acordo com o seu nível de informação. O médico Pneumologista que fuma
possui, sem dúvida, um agravante e tanto.
Orgulho. Às vezes se pode ser muito orgulhoso a ponto de não admitir os próprios
erros. É preciso saber admitir os erros para se evoluir. Sem isso, erramos e não
agregamos nada de novo. Os erros passam em branco. Aí repetimos os mesmos erros
até que um dia, finalmente, aprendemos.
Sofrimento. Muitas vezes só aprendemos quando as consequências ruins batem à
nossa porta e então sofremos com isso. Até quando nós vamos ter que aprender
somente com o sofrimento?
Reparação. Fato é que quando percebemos um erro devemos procurar repará-lo o
mais rápido possível, a fim de manter a nossa consciência tranquila. Quando
cometemos apenas um erro, é mais fácil consertarmos. Mas o que normalmente
acontece são sucessões de erros em cadeia, que pioram o trabalho de reparação.
Energismo. É preciso decisões enérgicas que permitem consertar os nossos erros.
É quando damos um basta às autocorrupções e efetivamente mudamos a nossa
atitude.
Persistência. E persistimos da reparação.
Evitação. Podemos evitar tanta coisa de ruim se ouvirmos a voz da razão. Tanta
desgraça pode ser evitada a partir das suas escolhas. Tanto sofrimento poderá ser
evitado a partir do que você faz no seu dia-a-dia. O tempo que você demorar a
aprender com seus erros, é o tempo que o mundo demorará a estar melhor.
Unitarização. Uma técnica interessante de reparação é a unitarização dos erros.
Transformar os erros em unidades isoladas descomplexificadas, torna mais simples
a sua reparação.
Análise. Analisar nossos atos é a primeira atitude para compreender o que
erramos. Em face disso, você vem se analisando para poder se melhorar? Fato é que
todos podemos melhorar em algum aspecto.
Reação. Como você reage perante seus erros? Tão só os observa, impotente, ou
busca ativamente o poder de modificá-los?
Como a consciência pode se organizar melhor?
Definição. Organização é o ato ou efeito de por em ordem alguma coisa.
Reflexão. Qual o nível da nossa organização (ou desorganização)?
Organometria. Eis 15 itens que evidenciam o nível de (des)organização da
consciência:
01. Retilinearidade. A ausência de pensamento retilíneo. Exemplo: a cada
instante estar pensando em algo diferente.
02. Agenda. A ausência de programação do próprio tempo, até mesmo de lazer.
324 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

03. Tempo livre. Amplos espaços de tempo livre, durante o dia.


04. Desperdício. O desperdício de tempos curtos ociosos somente com o ouvir
música, ou atos vazios de conteúdo. Os 15 minutos por dia em ônibus, no mês
equivalem a 5 horas, por exemplo, para se gastar lendo uns 3 livros, ou então para
reflexão sobre algum tema.
05. Entulhamento. O ato de entulhar as coisas dentro dos lugares, a fim de se
iludir a respeito da própria organização. Quando se tem muitas coisas para
organizar, ter um lugar de coisas a organizar, contudo, evidencia organização.
06. Lapsos. Os lapsos de organização evidenciados pela surpresa ao encontrar
uma dada coisa em um lugar. Sinal que a organização não está eficiente.
07. Critérios. A ausência de critérios de organização poupadores da memória e do
tempo.
08. Postergação. O ato de sempre empurrar com a barriga o ato de organizar.
Fato é que o acumulado, no final das contas, pode ser realmente um martírio.
09. Manutenção. A ausência de manutenção da organização. Fato é que com o
trabalho (sem procedimentos adequados) as coisas tendem a entropia.
10. Equívocos. Os equívocos ou erros de organização, favorecendo uma coisa não
ser mais achada.
11. Disposição. A disposição aleatória das coisas.
12. Desfuncionalidade. A disposição disfuncional das coisas.
13. Hábito. A ausência do hábito de organizar.
14. Evolução. A ausência da evolução da organização.
15. Criatividade. A ausência de criatividade, perante a escassez de recursos para
se organizar melhor.
Técnica. Ordem exige critérios. Critérios exigem técnica. Fato é que, a fim de
aperfeiçoar nossa organização, precisamos buscar as técnicas de maneira ativa, e não
somente de maneira empírica.
Empirismo. É claro que o empirismo pode ajudar conduzindo à melhoria da
própria técnica, contudo, se outros têm experiência prévia com a organização, não
seria displicência relegar a própria organização ao empirismo?
Rendimento. Outra questão importante é o ambiente em que estamos inseridos.
Já zelamos pela sua organização, ou simplesmente deixamos isso para lá? Seja em
casa ou no trabalho, precisamos de uma consciência quanto à organização, pois
dessa forma podemos render mais no dia-a-dia.
Autodisciplina. A organização deve ser um hábito adquirido através da
autodisciplina. É procurar se policiar com relação a esse aspecto.
Benefícios. Quem mais ganha com sua organização é você mesmo, pois você
desperdiça menos tempo. Se você desejar, enumere, para você mesmo, 20 benefícios
de ser mais organizado.
Verificação. E então verifique (ou não) se há razão em procurar mais técnica de
organização e em todo esse capítulo.

O que é o Programa de Aceleração da Erudição?


Definição. O PAE – Programa de aceleração do crescimento é uma proposta da
Reaprendentia (uma Instituição de Conscienciologia) de criar condições para que as
pessoas possam otimizar a aquisição de erudição prioritária, ter uma cultura mais
vasta e abrangente, principalmente baseada na leitura dos autores clássicos.
Perenidade. Por erudição prioritária entende-se aquela erudição decorrente do
estudo das ideias perenes (ideias apresentadas por autores que, pela sua
profundidade, influenciaram por muito tempo a história humana), em contraposição
às ideias fugazes, a informação descartável.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |325

Desmistificação. Realmente antigamente podia haver eruditos que conheciam


muita coisa, hoje, entretanto, o conceito se deslocou para a erudição pontual, a
respeito de assuntos específicos, pois o volume de informações produzidas
aumentou exponencialmente.
Impossibilidade. A impossibilidade humana de aquisição da erudição total, não
significa que não devamos fazer qualquer esforço nesse sentido.
Motivação. Eis 10 motivações para a realização do programa de aceleração da
erudição:
Visão de conjunto. A erudição amplia sua visão de conjunto, fazendo se ter noção,
ao menos, do que se ignora, tornando então possível o conhecimento pela simples
aplicação da vontade.
Cognição. A erudição enriquece a sua cognição, sua intelectualidade, em todos os
sentidos.
Reinvenção da roda. A erudição permite que você não fique numa situação de
querer reinventar a roda, por que as vezes você tem um ideia que é muito importante
para você, você chega a uma conclusão muito séria, e acha que é o primeiro a chegar
essa conclusão, ao passo que se você investigasse a história das ideias, do
pensamento, iria encontrar essa ideia muitas vezes já proposta, muitas vezes há
séculos.
Expansão. Você pode tirar proveito de ideias perenes expandido-as, dando uma
abordagem nova, uma conotação nova. Certa frase atribuída a Isaac Newton é muito
ilustrativa: “Se eu vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes”.
Preconceitos. Ás vezes por achar uma coisa de ouvir falar, sem ir à fonte, criamos
preconceitos sobre um dado autor. A erudição desfaz preconceitos pois elimina os
intermediários, muitas vezes autores com um grau de propriedade e domínio do
assunto inferior ao autor criticado.
Aplicação cotidiana. Uma das motivações para sua erudição é a aplicação do
conhecimento no cotidiano. De nada adianta um carro de luxo estacionado o tempo
todo na garagem.
Retrocognições. O estudo dos autores clássicos pode facultar lembranças de vidas
passadas mais úteis. Tem gente que busca lembrar das vidas passadas por motivos
emocionais. Em Conscienciologia, contudo, defende-se a necessidade de se
recuperar a lucidez máxima já adquirida em vidas passadas. Pela retrocognição, sua
erudição do passado pode passar a ser a do presente.
Equívocos interpretativos. Estudando por fontes indiretas, ocorrem os equívocos
de interpretação das obras clássicas, decorrente da mentalidade muitas vezes
limitada do intérprete. Melhor ir direto à fonte e ter uma interpretação sua genuína.
Complexificação. O programa de aceleração da erudição contempla a ordem de
leitura natural das obras mais simples para as mais complexas, a leitura de obras
chaves para se compreender outras obras, além de contemplar o estudo do contexto
histórico e biográfico dos autores, fundamentais para a compreensão de certas
obras.
Gafes. A sua erudição te permite que você não cometa gafes na exposição de suas
ideias sobre a obra de um autor, na qualidade de interlocutor preguiçoso que não foi
aos originais.
Superação. O fato de algum autor estar supostamente superado, só por que
alguém falou, não significa que você não deva investigar e descobrir por si se é
verdade ou não. As suposições são uma postura muito mais religiosas que outra
coisa.
Mente aberta. A mente aberta, procurando desfazer-se de preconceitos, é
essencial para entender a importância histórica e pessoal de uma obra.
326 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Noção. As erudições atuais consistem em sair da condição de desconhecem o que


ignora, para ter noção do ignora.
Escola. Nas palavras do Prof. Ernani Brito, sobre o PAE: “Eu então fiz a escola
que eu sempre quis ter e não tive”.

Como as hipocrisias causam problemas de ética?


As hipocrisias onipresentes nas sociedades são problemas de ética. As pessoas em
geral não são treinadas para perceber quando falham eticamente. Por exemplo, é
relativamente comum um ladrão dizer a si mesmo: “ah, todo mundo é ladrão, então
vou roubar também”. A hipocrisias social é quando toda uma sociedade sabe que
está errada, mas continua fazendo. É senso comum que roubar e matar é errado, por
que nós, enquanto sociedade continuamos fazendo? É senso comum que os recursos
do planeta são finitos, por que a sociedade continua a desperdiçá-los?
Discussões à parte, parece que a hipocrisia não é curada pela conscientização,
mas somente pela vivência das consequências. Acredito que nossos descendentes
sofrerão muito por nossas escolhas enquanto sociedade e talvez só por uma crise, a
humanidade mudará efetivamente. As tentativas de evitar as crises que causem
grande sofrimento existem, mas é preciso que haja mais educação no sentido da
cidadania.
A hipocrisia funciona assim: eu sei que estou errado, mas continuo fazendo pois
aquilo me traz algum benefício, e no meu discurso eu falo o contrário do faço, para
que as pessoas não tenham o mesmo benefício que eu, e como eu sou egoísta, eu não
abro mão do benefício.
Para sair disso, é preciso inteligência para enxergar as razões egoístas para ser
altruísta. O primeiro aspecto é que quando os benefícios são compartilhados, a
pessoa que compartilha normalmente é a maior beneficiada.
Como o Desperdício, o Requinte e o Luxo causam problemas de ética?
Esses são problemas de ética referentes a pessoa ser incapaz de enxergar a
necessidade alheia e buscar promover o luxo excessivo em sua vida (desperdício de
recursos). Claro que todos desejamos uma boa casa, um bom quarto, bons móveis,
bons carros, entretanto, precisa ser o mais caro de todos? Precisa a pessoa ostentar o
luxo tanto, quanto alguns sequer têm uma moto?
A saída só se dá infelizmente pela constatação da pouca importância dos excessos
de bens materiais para a felicidade e a importância de um bem material para uma
pessoa necessitada. Foi feita uma pesquisa que mostrou que a pobreza de fato pode
causar infelicidade, mas após certo nível de suprimento das necessidades básicas,
um carro caríssimo ou celular de última geração pode fazer pouca diferença na
felicidade pessoal de cada um. E o mais interessante é a constatação econômica que
para ter aquele luxo, diversas pessoas precisam ser pobres para sustentar aquilo.
Como as Loterias causam problemas de ética?
As loterias é um problema ético da sociedade. Vender o sonho da riqueza para
explorar o povo é questionável (explorar a ingenuidade e sonho de vulneráveis
pobres não seria eticamente condenável?). Vender o sonho de riqueza para
beneficiar o próprio povo também é questionável (tirar e dar de volta? Qual o
sentido?). Nesse sentido é difícil apoiar eticamente o processo das loterias.

Porque devemos assistir outra pessoa?


Por que queremos de alguma forma sermos ajudados por outros. Por que a
solidariedade é interessante socialmente falando. Para dormirmos em paz com a
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |327

nossa consciência. Faça você mesmo sua lista de vantagens, que são enormes para
quem já começa a compreender como funcionam as coisas.

Por que em Conscienciologia existe a lei da economia de males? Não seria


tapar o sol com a peneira?
Em absoluto. A lei da economia de males diz somente que entre 2 males
inevitáveis, devemos optar pelo menos pior. É bastante realista, uma vez que não há
como existir algo no nosso universo imperfeito, sem dualidade.
Por que devemos evitar nos corrompermos?
Por que nossa consciência nos faz sofrer as consequências da escolha corrupta.

Problemas financeiros
Como e por que adquirir auto-sustentabilidade?
Definição. Auto-sustentabilidade é a habilidade de sustentar ou suportar por si
uma dada condição, sem depender de outros.
Finanças. Uma das auto-sustentabilidades relevantes, de acordo com a Filosofia
da Conscienciologia, é a auto-sustentabilidade financeira.
Ética. Para aprimorarmos nossa ética, precisamos caminhar rumo à nossa auto
sustentabilidade financeira, do modo o mais planejado possível.
Impaciência. Às vezes um momento de impaciência é suficiente parar tornar
deficitária nossa auto-sustentabilidade financeira.
Qualificação. A qualificação, através do aprendizado, é peça importante da auto
sustentabilidade. Para adquirir auto-sustentabilidade é preciso saber fazer alguma
coisa, e de preferência com excelência.
Projeto. Qual o seu projeto de vida? Você já tem algum plano?
Adaptação. Está certo que há sempre coisas que não controlamos. Sempre é
preciso adaptar planos, em vista a essa realidade.
Parasita. O que não dá é ficar na condição de eterno parasita dos outros.
Acomodação. Para evoluir, no sentido da auto-sustentabilidade, é preciso não nos
acomodar em nossa dependência.
Sacrifício. O sacrifício da dependência é válido, enquanto não houver condições
físicas e mentais do trabalho produtivo.
Voto. Nesse sentido a prática de esmolar e o voto de pobreza são bastante
questionáveis do ponto de vista da ética.
Autoestima. Até que ponto tais práticas não decorrem da autoestima negativa?
Técnica. Eis uma técnica para adquirir auto-sustentabilidade, em 7 passos:
1. Qualidades. Inicialmente, você se pergunta quais suas principais qualidades, de
maneira que seja reconhecível para você.
2. Imaginação. Imagine o que você pode fazer com tais qualidades para beneficiar
as pessoas.
3. Verificação. Verifique se você pode começar desde já a desempenhar tais
atividades. Frequentemente a resposta é “ainda não”. Caso seja possível, pule 2
passos.
4. Trafal. Se você acha que não pode desempenhar uma atividade, você deve ter
pensado em algo que lhe falta. Verifique quais esses traços ou características
faltantes.
5. Empenho. Empenhe-se na aquisição desses traços. Dê seu jeito.
328 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

6. Dimensionamento. Quando se achar preparado, não vá com muita sede ao


pote, comece com algo menor. Dessa forma você se previne quanto a possíveis auto
enganos quanto às próprias habilidades.
7. Autoconfiança. Quando você adquirir confiança ao dominar algo, use essa sua
autoconfiança para fazer algo ligeiramente maior, e assim sucessivamente, repetindo
a técnica com constância e perseverança.
Liberdade. Pela Filosofia da Conscienciologia, almejar a auto-sustentabilidade é
mais do que a mera independência financeira, mas uma meta de liberdade.
Corrupção. Não é toda forma de auto-sustentabilidade que é válida. Só por que
outros se corrompem com o dinheiro, não é por isso que você precisa se corromper.
Prisão. Não adianta, por exemplo, ter auto-sustentabilidade para viver com o
“rabo preso”, numa condição de devedor moral perante outras consciências, ou
mesmo ante a Sociedade.
Questão. Qual o impacto da ética ante a sua necessidade de auto
sustentabilidade?
Por que o dinheiro por si só é uma busca sem sentido?
Definição. Dinheiro é a moeda de troca, o meio pelo qual são realizadas
transações monetárias.
Importância. No mundo atual, dinheiro ainda é algo importante.
Orientar. Orientar a vida em função do dinheiro é algo a se pensar. Não pensar
nem um pouco em dinheiro também é muito radical.
Meio-termo. Há de existir um meio-termo entre esses extremos.
Meio. O caminho do meio se atinge pela melhor compreensão que dinheiro é
meio, e não fim. Dinheiro é apenas meio para se conseguir coisas materiais.
Desejo. O que torna relevante a análise dos próprios desejos. Até que ponto
aquilo que você deseja é algo correto? Nem tudo que desejamos é algo sadio.
Supérfluo. Ante a incompreensão disto, milhares de pessoas desperdiçam
dinheiro em coisas supérfluas e irrelevantes para a própria evolução.
Melin. Muitas pessoas, ao chegarem à meia-idade, se deparam com grande
sentimento de melancolia. São pessoas que têm de tudo, materialmente e
socialmente, porém estão insatisfeitas intimamente.
Significado. Estas pessoas verificam, na vida prática, que ter um carro, casa
própria, dinheiro no banco, aquela TV de LCD, entre outras coisas materiais, é algo
desprovido de significado maior para a consciência. Pela Filosofia da
Conscienciologia, o sentido da vida transcende o material.
Milhão. A pessoa pode até verificar, na vida prática, que possuir mais de dois
milhões de reais (2015) é uma busca sem sentido, sem um objetivo maior.
Surrealidade. Sei como isso pode soar para quem não dispõe deste dinheiro, a
princípio.
Fatos. Vamos aos fatos: 20 mil reais por mês (1% em uma aplicação comum de
banco), é mais do que o suficiente para se manter com dignidade, conforto e até
algum luxo.
Realidade. A realidade é que a maioria, entretanto, é escrava do cifrão, vivendo
com apenas um salário mínimo.
Aposentadoria. Há países que sequer têm um sistema de previdência digno.
Economia. Em vista a essa realidade, economizar dinheiro é essencial para
evoluir a própria liberdade, e mais do que isso, garantir uma boa velhice.
Fábula. Tal história remete à fábula da formiga e da cigarra, contada
didaticamente a crianças.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 329

Consciencialidade. Nesse mundo o que é escasso não é o dinheiro, mas a


consciencialidade.
Evidência. Tal fato é evidenciado pela existência de bilionários e multimilionários
que não se importam com o fato de possuírem tanto, e outros não possuírem quase
nada.
Felicidade. Ainda, dinheiro não é sinônimo de felicidade. Há muitos ricos
deprimidíssimos. Outros sequer conseguem dormir direito à noite.
Paz. O melhor e mais inteligente objetivo a ser almejado pela consciência não é o
dinheiro, mas a própria paz interior.
Valores. Tais fatos evidenciam o quanto os valores atuais estão deslocados à ética.
Educação. Um importante movimento a ser realizado nas escolas, é a educação
em relação ao dinheiro: não educamos nossos alunos para lidar com isto.
Preparação. Os acontecimentos vêm demonstrando que é necessário nos
prepararmos de maneira razoável para a vida, nos educando financeiramente.
Questões. Você utiliza bem o seu dinheiro? Como estão seus hábitos de consumo?
Você poupa seu dinheiro de maneira adequada? Se não, por que não? Qual o seu
objetivo com o seu dinheiro? Seu objetivo é cosmoético? Que justificativa você dá a
você mesmo acerca de seus objetivos?
Por que fazer um pé-de-meia é importante?
Definição. Fazer o pé-de-meia refere-se usualmente a procurar acumular algum
dinheiro no início da vida.
Argumentos. Eis 5 argumentos a favor de tal ato:
1. Previdência. Os sistemas previdenciários, em geral, são ruins. Acumular
dinheiro no início da vida fornece mais chances de envelhecer sem passar
necessidade.
2. Saúde. Os sistemas de saúde, em geral são péssimos. Amealhar quantidade
significativa de dinheiro garante mais chances de tratamento adequado, em caso de
necessidade. E, no final da vida, esses gastos quase sempre são necessários.
3. Liberdade. O pé-de-meia é uma ferramenta para a liberdade pessoal. A
escassez de dinheiro geralmente limita as possibilidades da consciência.
4. Poder. O pé-de-meia é um estoque de poder pessoal. O fato é que ter
acumulado dinheiro aumenta a capacidade de fazer as coisas.
5. Preocupação. Como uma pessoa vai deixar de se preocupar, se ela ainda precisa
pensar como pôr um prato de comida na mesa? Fato: quem vive somente para
sobrevida, vive menos e com menos qualidade.
Contra-argumentos. Eis 5 argumentos contra tal ato, debatidos:
1. Gosto. O leitor pode contra-argumentar que nem todas as profissões são bem
remuneradas e que o que precisamos é fazer aquilo que gostamos. Há tarefas
nobilíssimas, mas muito mal remuneradas, por exemplo: professor (Brasil, 2012).
2. Espera. Há também quem argumente que é preciso esperar o problema chegar
a fim de pensar em soluções. O problema que devemos ter atenção exclusiva é a
gratificação no presente, afinal, “quem sabe o dia de amanhã?”.
3. Criatividade. Há quem argumente que a liberdade é muito mais fruto da
criatividade, do que propriamente consequência do acúmulo de dinheiro.
4. Relações. Há quem diga que a capacidade de fazer as coisas decorre muito mais
das suas relações e amizades, do que propriamente das próprias economias.
5. Egoísmo. Há quem diga que é o acúmulo de riqueza que torna possível o fato
da maioria das pessoas precisar se preocupar com a sobrevivência. Desta forma tal
atitude é egoísta e antinatural.
330 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Opinião. O leitor tem direito a ter sua própria opinião sobre o assunto. Contudo,
este autor pensa que os extremos totais ainda não são ideais. Nem tanto a terra, nem
tanto ao mar: o ideal é o caminho do meio.
Conciliação. As preocupações ou justificativas para as duas estratégias são
genuínas. Contudo, este autor pensa que é possível conciliar as duas estratégias. Eis
a síntese dessa junção:
1. Inteligência. Ganhar dinheiro não deve se tratar de vender a alma. Mas também
não é muito inteligente não pensar em dinheiro.
2. Realidade. A saúde e a previdência são realmente precários e ficar tão só
esperando o problema chegar parece burrice. Se temos a capacidade de antecipar
problemas, por que não o fazer?
3. Realização. Eis os fatos: realizar coisas depende tanto de pessoas quanto de
recursos. Não é inteligente não pensar em ambos.
4. Altruísmo. Acumular dinheiro não é necessariamente egoísmo, a depender do
que a pessoa for fazer, ela pode, por exemplo, querer estar bem para ajudar o outro.
O problema é acumular demais, isso sim é questionável.

Problemas legais-políticos
O que é o paradoxo da liberdade?
Definição. Liberdade é a ausência de submissão ou servidão escravizante do
próprio pensamento, perante outras consciências.
Ilusão. A maioria esmagadora da humanidade vive em ilusão de liberdade, em
falsas ideias de liberdade.
Contra-argumento. Alguém pode argumentar que pode fazer qualquer coisa que
desejar.
Paradoxos. Tal fato não seria uma liberdade paradoxal, uma vez que nossos
desejos são profundamente ligados aos de outras consciências? Até que ponto um
desejo é nosso realmente?
Sufocação. Tal fato evidenciaria a falta de liberdade da maioria das consciências,
que vivem os desejos de outras consciências? De que forma o desejo anti-cosmoético
de outras consciências sufoca a sua liberdade?
Patologia. Alguém pode argumentar que a patologia está no desejo e que temos
que nos liberar de qualquer desejo. Em que contexto, entretanto, o treinamento para
não se ter desejos tornaria a consciência escrava dos desejos de outros?
Questionamento. Como ser livre, se outros não o são? A partir desse
questionamento, começa o real aprendizado sobre liberdade. Somos livres na
medida da liberdade dos que no cercam.
Respeito. E um grande paradoxo é que não há liberdade sem respeito à liberdade
do outro. Mas só o respeito pela liberdade do outro não basta, é preciso que o outro
também respeite a sua liberdade. Então você vê a necessidade de educar para o
respeito.
Medida. A medida da sua liberdade, então, passa a ser o quão livre os outros são.
E você, então, verifica na prática, a impossibilidade de ser livre, sem ética. Basta um
deslize de alguém, para que alguém não seja mais livre.
Assistência. Você verifica, na prática, que ajudar alguém a ser livre é ajudar-lhe a
ampliar o seu senso de estética.
Parte. Se todos fizerem a sua parte, estaremos todos livres, no futuro. Alguns
dizem ser utopia, mas é plenamente factível.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 331

Carma. A lei do carma é algo que se verifica totalmente a quem se dispor a


pesquisar com criticidade. A liberação do carma advém do que você faz no momento
presente.
Aceitação. Você tem total liberdade para não acreditar na lei do carma, porém,
conforme você se dedicar a pesquisar, talvez ache uma ideia bastante razoável.
Destino. O conceito de destino não se verifica, em absoluto, para aquele que
pesquisa a si próprio. Você está onde seu pensamento está. Só tem destino aquele
que não reflete profundamente sobre a vida.
Consciencialidade. Vemos, então, o quanto é impraticável para a consciência que
não pesquisa a si mesma ter um nível maior de liberdade. Ter liberdade implica em
níveis superiores de consciencialidade.
Auto-pesquisa. A auto-pesquisa referenciada, transcende os preconceitos sociais,
a fisicalidade, e é objeto de transcendência da consciência. Sem auto-pesquisa, não é
possível haver liberdade.
Autoconscientização. A auto-pesquisa é só o início. É preciso haver também a
autoconscientização. A conscientização de nossos entraves, bloqueios e deficiências,
que impedem que defasemos para melhor.
Auto-enfrentamento. A conscientização é necessária, mas só ela não resolve. É
preciso ter a coragem para se auto-enfrentar, gradativamente, até superarmos aquilo
que precisamos.
Conscienciologia. A filosofia da Conscienciologia propõe que façamos essas coisas
todas, na medida da capacidade de cada um.
Desperdício. O que mais existe é potencial desperdiçado (2011). Infelizmente.

Por que não se tornar um justiceiro?


Critérios. O principal problema do justiceiro é sua desidentificação com o sujeito
supostamente injusto, aliado a sua noção dualista de justiça. Quais os critérios, ou
seja, o que é a “bondade” para o justiceiro?
Leviandade. A arte vem explorando o tema de maneira leviana, induzindo o seu
público a uma noção de justiça equivocada. A lista é extensa. Eis alguns exemplos:
1. Besouro Verde. Playboy herda Jornal após a morte do pai e decide deixar as
noitadas para se dedicar a fazer justiça com as próprias mãos.
2. Dexter. Um especialista forense é um assassino em série de criminosos que
escapam à justiça.
3. Justiça Final. Um Juiz tem como lema: “a Justiça é cega, mas enxerga no
escuro”, ou seja, ele arregaça as mangas na perseguição a quem julga ser criminoso,
mas escapou por detalhes técnicos.
4. Santos Justiceiros. Devotos católicos decidem assassinar chefes da máfia, uma
vez que o FBI não conseguia prendê-los.
5. The Punisher. Agente do FBI tem família morta por criminoso e decide se
vingar matando todos os criminosos.
6. Tropa de Elite. Membro do BOPE (Batalhão de Operações Especiais) é
assassinado no morro por traficante, então o BOPE decide caçar traficante até o
matar.
Irrealidade. Tais filmes, recebem, em geral, aplausos quando vê o mau sofrer,
entre tiros e muito sangue. Raramente expõe a concretude dos perigos de se cometer
tais atos: os mocinhos são sempre safos e os bandidos sempre bobocas. A mensagem
geralmente intencionada por esses filmes é que os bandidos sempre levam a pior. E
a mensagem que os candidatos a bandido aprendem é: se você for safo o suficiente
como o “fodão” do filme, poderá vencer todos.
332 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Virtude. Ademais, se aprende que punição é virtude, quando, na real mesmo, a


punição significa ausência de educação, ausência de referenciais morais, a ausência
da convivialidade sadia. Punição não é virtude, é tão só o “jeitinho” que o homem
deu para viver. Não estou dizendo que não deva existir punição em uma sociedade
aleijada como a nossa, tão só alertando para a maior necessidade das auto
revoluções assistidas, do que das heteropunições impostas.
Nazista. Lembremos sempre: um nazista tinha por decisão boa ordenar a morte
de Judeus, em virtude de acharem necessária a purificação das raças. Se houvesse o
mínimo de criticidade e questionamento daquelas ideias, através das auto
revoluções em massa, tais punições poderiam ser rechaçadas.
Autolatria. O fato é que toda consciência sem certa experiência, tende a achar os
seus próprios parâmetros de justiça superiores e absolutos, usualmente sem maiores
reflexões ou ponderações.
Cansaço. E então, muitas vezes cansado de ver supostas injustiças, a consciência
dotada de “bondade” decide fazer justiça com as próprias mãos.
Erro. Um dia, certamente, ela será iludida, e então cometerá um erro e sofrerá
com ele. Então se questionará dos seus próprios critérios de justiça e bondade. Um
erro mais um erro não dá um acerto.
Intenção. A boa intenção não basta. O fato é que o complexo de justiceiro é algo a
ser superado pela personalidade.
Tecnicidade. Somente a tecnicidade fria também não se basta em si mesma. O
fato é que a se a justiça é cega, podemos ajudá-la a enxergar. Não fazer nada ante as
injustiças, por qualquer motivo, também é algo a se pensar.

O que dizer a respeito da desigualdade no Brasil?


Mapa. A desigualdade entre as pessoas é aceitável, quando o assunto é
personalidade. Quando o assunto é desigualdade social, esta situação é diferente.
Eis, a título de informação, o mapa da desigualdade (2012):
1. América Latina. Um relatório do BID (banco interamericano de
desenvolvimento) alertou sobre o desemprego e a pobreza na América Latina, em
2005. Que a América Latina é pobre, todos sabem.
2. Curralismo. O estado busca tratar pessoas como animais, propondo usar toras
de eucalipto para cercar a favela e conter novas construções. Tal tratamento grotesco
sugere que sua população também seja grotesca e insciente?
3. Distribuição de renda. O Brasil ainda é um país desigual. São Francisco do
Conde BA, cidade de maior renda per capita nacional, destaca-se pela pobreza.
Desigualdade nos países ricos é a mais alta em 50 anos. Causas atribuídas à
globalização, com exportação de empregos para os menos instruídos, gerando o
retorno da xenofobia (maus-tratos à estrangeiros). Uma pesquisa do IBGE revela
concentração de renda no Brasil: enquanto 93% das cidades (43,3% da população)
têm 25% da renda do Brasil, 1,3% das cidades (33,3% população) têm 50%. Mas
tenhamos esperança, no Brasil o índice de Gini passou de 0,52 para 0,47 (1 é o pior
caso), de 1999 a 2009. Os chamados países emergentes vêm timidamente
distribuindo suas riquezas.
4. Favelas. A ONU alertou que quase um bilhão de pessoas vivem em favelas e o
número pode dobrar até 2030. “É uma bomba-relógio”, diz especialista. No Brasil,
ocorre a “explosão das favelas”: enquanto a população do país cresce 1,6% ao ano, o
aumento em favelas é de 4% (2004).
5. Fosso educacional. No Brasil, é notável o fosso de desigualdade da educação
básica pública para a particular. Legiões de consciências seguem sem o mínimo de
instrução.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 333

6. Impostos. No Brasil, os pobres pagam mais impostos que ricos. Nos EUA
também. Os brasileiros que ganham até dois salários mínimos gastam 53,9% - mais
da metade da renda – com o pagamento de tributos e trabalham 197 dias por ano
para saciar o Fisco. Na constituição está prevista a taxação de grandes fortunas,
necessidade que ainda está sem regulamentação para entrar em vigor (2012). Claro,
à quem interessa tornar os ricos menos ricos?
7. Exclusão digital. No Brasil, até 2003, a exclusão digital chegava a 90% da
população. Em 2010, o computador já chega a 40% dos domicílios, muito em
decorrência da queda de preço e reconhecimento da utilidade. Essa constatação deu
profundas esperanças à este autor.
8. Qualificação. A qualificação profissional no Brasil mostra-se desigual: o
Nordeste tem apenas 15.9% das matrículas em cursos de qualificação do País.
Perpetuando o ciclo vicioso: a população é pobre, não há mão de obra qualificada,
fazendo os empresários não quererem investir, sem investimentos, não há vagas,
sem vagas, o trabalhador não pode se qualificar. A Bahia possui situação
preocupante, atrás de Pernambuco, Ceará e Sergipe.
9. Saúde. A saúde pública brasileira que está em situação deplorável. Mais um
fosso de desigualdade: o acesso à saúde.
10. Sertão. As constantes privações (fome, sede e outras) que são submetidas a
população sertaneja. Em 2002, a seca atingiu 580 municípios e 3,5 milhões de
pessoas foram atingidas.
Auto-revoluções. O que está faltando para mudar esta realidade? Na modesta
opinião deste autor, faltam as auto-revoluções, rumo à assistencialidade, à
solidariedade e o maxi-fraternismo.

O que dizer a respeito da justiça no Brasil?


Erística. Daniel Coelho de Souza diz: “É justa uma sociedade na qual o indivíduo
faz o que lhe é próprio”. Por essa definição é possível traçar, com inteira segurança,
que inexiste sociedade humana justa (2012).
Auto-revoluções. O principal problema das sociedades quanto à justiça é a
carência das auto-revoluções em massa.
Consréus. O livro de Waldo Vieira, o Homo sapiens reurbanizatus, trata do tema
justiça com inteira segurança, através do estudo de casos envolvendo consréus –
consciências com baixíssima evolução consciencial em todos os sentidos.
Auto-imposição. Sempre vale lembrar que a primeira injustiça que uma
consciência pode sofrer é aquela imposta por si mesmo.
Direitos-deveres. Justiça implica no conhecimento dos direitos e deveres.
Valores. Direitos e deveres são traçados com base em valores.
Verificação. Com toda a lucidez que você dispor, sobretudo se estudante de
Direito, verifiquemos se os valores que regem a Justiça dos Homens possuem
efetivamente níveis aceitáveis de lucidez:
1. Cruz. No Brasil, apesar de parecer um estado laico, na prática, em seus
tribunais está lá, o símbolo da crucificação de Jesus.
2. Acordo. O acordo Vaticano-Brasil. Se o leitor quiser, poderá ver o teor do
acordo na internet.
3. Estupro. A norma que permitia estupradores escaparem ilesos, bastando-se
pedir a mão da mulher em casamento, vigorava no Brasil até 2005. Tal norma ainda
é aplicada sistematicamente em outros países.
4. Brechas. As múltiplas brechas nas leis, notadamente no código penal
Brasileiro: as dificuldades técnicas, as centenas de recursos possíveis.
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5. Jurisprudência. O julgamento baseado praticamente somente na tradição,


praticamente não havendo possibilidade de mudança quanto à isso.
6. Lalaus. Os juízes lalaus; a máfia de toga.
7. Remuneração. Os salários astronômicos de juízes, em decorrência da torção do
teto constitucional.
8. Sigilo. O sigilo profissional preponderando sobre as atividades ilícitas de
advogados sabidamente bandidos, com defesa até da OAB (Ordem dos Advogados
Brasileira).
9. Provas. A desqualificação técnica de provas do ilícito, sobretudo àquelas
conseguidas ilegalmente, às vezes coletadas em oportunidades únicas. Já que há
provas, não parece estupidez desconsiderá-las somente para não estimular a
atividade ilegal?
10. Impunidade. Os numerosos casos de impunidade divulgados na mídia.
11. Compras. Os esquemas de compras de sentença.
12. Licitação. A licitação viciada do poder judiciário envolvendo tapetes persas
caríssimos.
Mídia. Importa informar ao leitor que tais ocorrências estão devidamente
catalogadas pela mídia, recolhidas por este autor.
Mar. Através dessa breve listagem, é fácil constatar: o mar não está para peixe
mesmo (2012).
Abismo. Encantados com a possibilidade de Justiça legiões de consciências
seguem fazendo a escolha pelo Direito, sem saber, entretanto, o abismo entre a
teoria e a prática da justiça nos países. Se você, ainda assim, desejar pôr a mão neste
vespeiro, meus desejos de boa sorte.
Que ativismo político o autor defende?
Definição. Política é a habilidade no trato das relações conscienciais, com vista à
obtenção dos resultados desejados.
Posicionamento. Para ser político, é preciso se posicionar. Só é possível se
posicionar corretamente, se a pessoa tiver uma clara noção do que é certo e do que é
errado. Para isso ela precisa ir além da ética humana comum e estudar a ética.
Leis. Só por que as leis ou regras de um lugar dizem algo, não quer dizer que você
precise concordar (mas você precisa obedecê-las, se não quiser eventualmente ser
preso). A questão é que sem analisá-las e criticá-las com uma perspectiva mais
ampla, de maneira mais universalista, não é possível exercer bem a política.
Neutralidade. Também, ficar em cima do muro, ou mais propriamente ter o
murismo, sem se posicionar perante os assuntos da vida, é também o traço da
personalidade fraca. Aquele que tem ideias e ideais próprios não fica em cima do
muro, uma vez que pauta suas escolhas neles. O murista é uma pessoa que carece de
autoconhecimento. Para se ter opinião própria é preciso saber aquilo que sua
consciência diz sobre um determinado assunto.
Ativismo. Sem posicionamento sobre o certo e o errado, não há política. A
ausência de atividade política é o traço da personalidade fraca. Fato é que sem
ativismo as coisas demoram mais de mudar.
Adequação. Falta muito à consciência popular ignorante, adequação do ativismo
político. A questão básica é que em boa parte dos lugares, o povo não pensa com a
própria cabeça e, quando resolve tentar se manifestar, sai em defesa de ideais
inadequados (ex.: marcha da maconha), e é, na maior parte das vezes, massa de
manobra (ex.: Movimento Sem-Terra).
Auto-revoluções. O ativismo político desde autor é a defesa das auto-revoluções.
Fato é que sem a mudança das consciências, a partir do próprio pensamento linear,
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 335

lógico e racional, é ilusão achar que a realidade humana irá mudar. Pode fazer
hospital, que o povo ainda vai tomar álcool e cigarro, pode por igreja, que o povo
ainda será sectário, pode por estádio de futebol, que o povo ainda ficará frustrado
2/3 do tempo com o trabalho, pode por escola, que sem professor preparado,
continuará perpetuando a ignorância, pode por transporte, que o povo seguirá
impaciente.
Descrença. Boa parte das consciências têm descrença na política, em função do
desconhecimento da política das auto-revoluções.
Inversão. Tais fatos evidenciam a necessidade da inversão de paradigma: a
mudança de dentro para fora.
Atribuição. Chega de atribuir a políticos a situação do mundo. Os políticos
interferem alguma coisa, ao tomar decisões mais qualificadas ou desqualificadas.
Mas o fato é que essas decisões só serão materializadas se os outros quiserem
também. A noção de peça numa grande máquina que é a sociedade é essencial para
fazer a própria parte. Fato também é que podemos fazer alguma coisa pelo mundo
nós mesmos.
Consciência. Enquanto o povo não tem como participar das decisões políticas, é
preciso de alguma consciência sobre os candidatos. O jeito é separar um tempo para
ver a história dos candidatos se estão preparados tecnicamente, se são sensatos e
razoáveis, se são honestos. Que pessoas você escolhe para te representar? São elas
dignas do seu voto?
Influência. Seu posicionamento perante a vida pode influenciar para melhor a
vida de porção de consciências. Seu foco de discernimento pode ser uma luz no fim
do túnel para muitos.
Aprofundamento. Para aprofundar no tema recomendo o livro “Consciência em
revolução” (2003) de Rosemary Salles.
Projeto. O seu projeto de vida já contempla, em algum nível, as ações políticas em
benefício de todos?
Que demagogias existem no Brasil?
Definição. Demagogia é a prática de aparentar virtude a fim de manipular os
sentimentos e paixões alheias, na execução de objetivos escusos.
Onipresença. As demagogias são onipresentes na nossa sociedade, ainda
patológica. Eis 5 exemplos desta realidade:
1. Plebiscito. A realização de novo plebiscito visando a proibição da
comercialização de armas no Brasil consiste em demagogia política para agradar o
povo. Os fatos: o Ideb e outros autores respeitáveis correlacionaram cientificamente
os homicídios com a prevalência de armas – o povo é ainda muito imaturo,
impulsivo e passional. Outros autores sugeriram que a prevalência de armas aliada à
má condições de vida, pode elevar a violência. Preço da idiotice: 300 milhões. A
opinião do povo é secundária, nesse caso, e não há motivo racional para os
representantes discutirem o assunto e criarem as leis eles mesmos. Em não se
gastando esse dinheiro, poderia-se construir duas mil escolas ou pagar 12.500
professores dois mil reais por mês durante um ano.
2. Cotas. A realização da chamada discriminação “positiva” consiste na
demagogia política mais suja de todas. Vetar o direito ao acesso ao ensino superior
de qualidade pela condição social é claro que é injusto. Porém não era isso que
acontecia, a relatos de uma antiga professora de universidade pública, ela me disse:
“sempre tivemos alunos pobres ou sem condições e isso não era o determinante para
o acesso, mas normalmente vinham de famílias bem-estruturadas e que
estimulavam o aluno a estudar e se educar. Então só se discriminava o acesso pelo
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reflexo dos seus conhecimentos. Eu concordo que nem sempre uma prova indica
precisamente os conhecimentos do aluno, mas ainda era o recurso menos pior e
mais justo que tínhamos. Agora que o projeto de educação do governo subverteu o
acesso, não vai mais se preocupar em dar a educação básica de qualidade para todos,
beneficiando injustamente uma pequeníssima minoria que não tinha as mínimas
condições intelectuais, ou às vezes até de educação doméstica mesmo, para estar
cursando um nível superior, que, por sua vez, não vão poder fazer a diferença. Os
reflexos disso já começam a ser sentidos no Brasil, quando diz-se a toda hora na
mídia que falta mão de obra especializada.” (2012).
3. Televisão. As novelas, que sempre possuem cenas de merchandising, além dos
próprios intervalos, e como pano de fundo, sexo, tramas misteriosas e quase nada
instrutivo, com fins meramente comerciais. Para citar um exemplo, na novela
chamada “Páginas da Vida” (2006-2007), a trama era repleta de apelos sexuais. Para
as grandes mídias o que importa é manter o saldo de propagandas e audiência alto.
4. Natal. O Natal, data em que as pessoas devem obrigatoriamente comprar
presentes para seus entes queridos e familiares (interesse comercial), travestido de
suposto dia a se celebrar a solidariedade, pelo nascimento de cristo (que não se tem
ideia de qual data tenha sido, porém coincide com o mês em que o trabalhador
recebe o seu 13º salário).
5. Sexta-feira santa. A sexta-feira santa, data em que as pessoas não devem comer
carne e, caso se seja mais formal, jejuar, em penitência e respeito à morte de Jesus.
Ou seja, traduzindo, em outras palavras: 364 dias do ano fazer o que quiser, se
perder em orgias carnívoras em churrascarias e no dia do aniversário da morte de
Jesus virar santo.
Expansão. Essa lista poderia, sem dúvida, ser bastante expandida. Este autor
construiu, em 2010, uma listagem com 100 itens, de demagogias presentes nas
sociedades. O leitor pode tentar fazer tal exercício por si.
Que argumentos podem embasar a liberdade de expressão?
Liberdade. Este autor é totalmente a favor da liberdade de expressão.
Abusos. Há frequentes casos de abusos desta liberdade, casos que levam as
consciências ao constante questionamento e reavaliação de tal liberdade.
Argumentos. Eis os argumentos mais comuns a favor da censura:
1. Preparo. Existe quem argumente o seguinte: o povo não está preparado para
ouvir certas coisas. Embora certas coisas sejam chocantes e escandalizantes
realmente, a pior atitude que alguém pode tomar é procurar escondê-las a todo
custo, em virtude das posteriores consequências piores do ato de esconder.
2. Segredos. Os segredos dão vantagens competitivas. Os segredos dão vantagens
competitivas quando há competição. O fato é que a humanidade precisa evoluir para
a cooperação.
3. Ignorância. A ignorância alheia pode conduzir à má interpretações. De fato,
certas informações podem conduzir à má interpretações pelos leigos. Existe uma
enorme distância entre omitir detalhes irrelevantes e esconder o principal.
4. Verdade. Então, se alguém quiser publicar uma mentira, pode? – argumentam
os preocupados com a verdade. Isso já é fato. Ainda, a minha verdade pode não ser a
sua verdade.
5. Ordem. Sem censura não é possível manter a ordem vigente. Com censura é
pior ainda, as consciências buscam o tempo todo modos de perturbar a ordem. Às
vezes a censura ecoa mais que o silêncio.
6. Costumes. Sem censura não é possível manter bons costumes. Isso é uma
verdade até certo ponto. O problema é que aceitar preservar os “bons” costumes pela
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 337

censura aos “maus” costumes é fruto do maniqueísmo personalista ou majoritário.


Fato: bons costumes não precisam ser defendidos, o indivíduo deve ser capaz de
perceber isso.
7. Nivelamento. Os meios de comunicação de massa, a fim de venderem mais,
nivelam por baixo. O botão “desliga” da televisão é sempre uma opção.
Menos pior. O que procuramos demonstrar é que, ainda com abusos às
liberdades, a liberdade de expressão, apesar de não ser o ideal, é menos pior que a
1. Legitimidade. A censura à liberdade de expressão pode terminar censurando
censura:

vozes legítimas da sociedade.


2. Parcialidade. O fato: a censura não é a favor de todos indistintamente, na
medida não permite expressar plenamente a sua individualidade.
3. Justiça. A censura à liberdade de expressão pode contribuir para as injustiças.
O fato: silenciar as vozes das consciências torna possível a injustiça, pois, afinal,
quem tem o direito e a autoridade de dizer a outros como pensar?
4. Infalibilidade. A censura a liberdade de expressão se fundamenta no princípio
da infalibilidade das autoridades. O que é uma inverdade.
5. Discriminação. Embora haja quem diga que há possibilidade da discriminação
na censura, o fato é que toda censura é indiscriminada. Por que alguém tem o poder
e outro não?
Mill. John Stuart Mill já matou a questão, definitivamente, na opinião deste
autor, em 1859, com seu argumento epistêmico: “Primeiro: a opinião que se tenta
suprimir pela autoridade pode ser verdade. Aqueles que desejam suprimi-la, é claro
negam sua verdade; mas eles não são infalíveis. Eles não têm autoridade para
decidir a questão para toda a humanidade, e excluem qualquer outra pessoa de
meios de julgar. Para recusar uma audiência para uma opinião, porque têm a certeza
de que ela é falsa, é assumir que sua certeza é a mesma coisa que uma certeza
absoluta. Todo silenciamento de discussão é um pressuposto da infalibilidade. A
condenação pode ser permitido a fundamentar-se sobre este argumento comum, que
não é o pior por ser comum.” (MILL, 1859, p. 19.) (Tradução do autor)

Como evitar sofrer com uma visão política?


Compreendendo que o radicalismo é uma reação natural e instintiva do ser
humano. Mesmo o mais radical há, um dia, que reconhecer que as soluções extremas
não resolvem os problemas humanos mais fundamentais, tais como honestidade,
ética e integridade.

Por que as guerras devem ser evitadas?


Definição. Guerra é quando duas ou mais partes se tornam irracionais a ponto de
se agredirem mutuamente.
Negatividade. As guerras não necessariamente são feitas através de armamentos.
Não existe guerra positiva.
Taxologia. Eis uma breve taxologia das guerras: 1. Armada / Não armada. 2.
Tensiogênica / Catártica 3. Muito injusta / Menos injusta 4. Caótica / Ordenada 5.
Genocida / de Guerrilhas 6. Ilegítimas / de Evitação do pior
Interesses. O principal fator das guerras no nível macro são os interesses. Nesse
caso, o que acontece é que há um movimento em direção ao bairrismo e a
intolerância, que não há como enxergar o outro lado. Desprovidos de uma ética
maior, são grupos que seguem a se enfrentar.
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Desafetos. O principal fator das guerras no plano pessoal são os desafetos. É


quando uma pessoa sente ódio mortal por outra que faz de tudo para destruí-la:
procura tirar seus bens materiais, tirar seus amigos, tirar sua reputação, e até
mesmo, na escalada da sua irracionalidade, tirar sua vida.
Evitação. É um sábio conselho evitar promover desafetos, a fim de evitar guerras
pessoais. Às vezes é inevitável ou involuntário. Geralmente bater de frente com
outras pessoas, em vez de seguir em frente junto com elas, é o que mais provoca
desafetos.
Esclarecimento. Durante o esclarecimento, contudo, é comum ganhar desafetos.
É preciso atentar para não entrar em guerra com estas consciências.
Monstro. Há quem diga que todos têm um lado ruim e que as pessoas boas só são
dessa forma, pois não foram cutucadas o suficiente. Essa teoria diz que existe um
monstro dentro de cada um.
Resistência. Isso é inverdade, uma vez que há pessoas que sofrem as mais
profundas pressões para agir de forma alheia aos seus ideais, resistindo bravamente
e positivamente a estímulos negativos.
Auto-poder. Você pode ser uma dessas pessoas, se quiser. Se houver provocação,
não responda negativamente. Há consciências profundamente irritantes e
insistentes. Considere isso um treino para atingir a sua paz interior independente de
coisas externas. O poder é seu.
Infantilidade. Em realidade a maior parte das guerras trata-se de grande
infantilidade. Não há nada de bonito em destruir as coisas e tirar a vida de humanos,
ainda que inimigos.
Traição. Muitas pessoas seguem destinando parte de suas vidas a guerras
vingativas por supostas honra e dignidade. Uma traição não é justificativa para uma
guerra pessoal contra o outro. Qual a parcela de responsabilidade do traído que não
deu a assistência necessária ao outro?
Ajudante de inimigo. Ainda, o fato de alguém estar ajudando o seu inimigo não
significa que ele é contra você. Pode ser somente que ele esteja ajudando quem lhe
pediu. E que negar assistência não faça parte de seus valores.
Fome. A fome não é justificativa para se ingressar na marginalidade e guerrear
por comida. Qual a parcela de responsabilidade do esfomeado que não procura se
melhorar para poder trabalhar?
Empresas. No plano empresarial, há práticas de guerra o tempo todo. A
competição é acirrada. A espionagem industrial, os cartéis, o dumping, são algumas
das práticas bélicas utilizadas no universo empresarial.
Sabedoria. Existe uma sabedoria antiga que diz o seguinte: “a melhor guerra é a
que se ganha sem se guerrear”. Claro. Parte do princípio que a guerra traz prejuízos
inevitáveis. Com isto, temos uma boa ideia que a paz é melhor que a guerra em todos
os seus aspectos. Como você está ante a esses aspectos? Você já se esforça para
manter a paz na sua vida e no lugar onde vive?

O que dizer sobre a pobreza?


Definição. Pobreza é a escassez de recursos materiais suficientes para se manter
uma qualidade de vida aceitável.
Esperança. Tenhamos esperança, o Índice de Gini (índice que mede a distribuição
de renda) brasileiro passou de 0,52 para 0,47 (1 é o pior caso), de 1999 a 2009.
Desigualdade. Nos países ditos desenvolvidos, contudo, a desigualdade é a mais
alta em 50 anos, pela globalização, que exportou empregos, dificultando a vida dos
menos instruídos.
Relação. Eis 12 relações da pobreza, refutadas ou confirmadas:
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 339

1. Educação. A relação pobreza- educação é notável. Os alunos de escola pública


tem média baixíssima nos exames.
2. Costumes. A relação pobreza-costumes é notável.
3. Impostos. A relação pobreza-impostos é notável. No Brasil, pobres pagam mais
impostos que ricos: os que ganham até dois salários mínimos gastam 53,9% da
renda com o pagamento de tributos.
4. Região. A relação região-pobreza é notável. Pesquisa revela 93% das cidades
(43,3% da população) com 25% de renda, enquanto 1,3% das cidades (33,3%
população) têm 50% da renda.
5. Demografia. A relação pobreza-demografia é notável. A população do Brasil
cresce 1,6% ao ano, enquanto aumento da população em áreas de ocupação
desordenada (favelas) é de 4%.
6. Renda. A relação renda per capita-pobreza é falsa. São Francisco do Conde –
BA, maior renda per capita nacional, destaca-se pela pobreza.
7. Exclusão digital. A relação exclusão digital-pobreza é notável. Em 2010, no
Brasil, somente 40% dispunha de um computador em casa.
8. Benefícios governamentais. A relação maiores benefícios governamentais
pobreza não se verifica. No Brasil, os ricos recebem 13 vezes mais benefícios
governamentais que o Bolsa Família.
9. Profissionalização. A relação desqualificação-pobreza se verifica. O Nordeste
(região pobre) tem apenas 15.9% das matrículas em cursos de qualificação do País. A
Bahia possui situação preocupante, atrás de Pernambuco, Ceará e Sergipe.
10. Consumo. A relação pobreza-consumo se verifica. Pobres consomem mais, em
relação ao salário que ganham.
11. Vulnerabilidade. A relação vulnerabilidade-pobreza se verifica. No sertão, em
2002, pela falta de chuvas, perdas agrícolas chegaram a 90% e 3,5 milhões de
pessoas são atingidas pela fome.
12. Falta de Consciência. A relação falta de consciência-pobreza se verifica. A
reação grotesca do estado do Rio de Janeiro chegou a ter que propor o uso de toras
de eucalipto para cercar a favela e conter novas construções.
Bomba-relógio. Segundo a ONU, quase um bilhão de pessoas vivem em favelas e
número pode dobrar até 2030. “É uma bomba-relógio”, afirma especialista.
Remissiologia. A remissiologia da pobreza é bem difícil, sem conscientização
geral. Os países que se saem melhor são aqueles em que se conseguiu educar e
motivar para educação.
Questão. Se você não for pobre, está plenamente consciente do seu papel perante
eles?

Problemas Culturais
Quais as recomendações quanto à etiqueta em Conscienciologia?
Definição. Etiqueta é o conjunto de normas de conduta vistas como as mais
educadas e polidas, de acordo com o meio em que se encontra.
Estirpe. Foi-se a época que etiqueta era questão de estirpe. Ter berço ajuda
somente a aprender a se portar perante a alta sociedade, contudo a consciência
patina em outros meios.
Recomendações. Há referenciais que este autor considera mais apurados,
indicados, sobretudo, aos companheiros da Conscienciologia. Eis 8 recomendações,
deste autor, no que tange à etiqueta:
1. Bajulação. Não busque bajular ninguém. Ninguém gosta de puxa-sacos.
340 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

2. Pasta. Carregue a pasta para pessoas que você julga terem mais experiência,
conhecimento e técnica que você. O seu trabalho no sentido de ajudar essa pessoa
pode ser bastante recompensado. Faça alguma coisa que elas julgam importantes.
3. Honrarias. Não busque honrarias sem funcionalidade: o primeiro a receber
honras é o primeiro a ser metralhado por críticas e fuzilado pelos assediadores.
4. Mimos. Mimos são sempre bem-vindos, desde que se conheça o gosto da
pessoa mimada e não carreguem segundas intenções.
5. Estética. A estética física não diz muita coisa a este autor, quando se trata de
etiqueta. Contudo, de uma maneira geral, os Conscienciólogos vestem-se de maneira
mais conservadora, a fim de serem levados mais a sério.
6. Verdade. A verdade pode ofender. Ainda que o interlocutor seja
Conscienciólogo. Os Conscienciólogos são só pessoas e não necessariamente mais
evoluídos que pessoas em outras religiões ou linhas do pensamento humano. Em
geral, ainda estão sujeitos a errar em algum aspecto.
7. Dignidade. É claro que fazer algo pelo outro dá trabalho, mas se não de certa
forma educarmos as pessoas para perceberem que todo trabalho e zelo por outras
consciências é não só recompensante como necessário, e não fazer isso é a receita
para o nosso fracasso enquanto civilização. Na era atual, a paciência das pessoas
com as outras diminuiu substancialmente em relação a um passado. Isso faz
normalmente as pessoas resmungarem o tempo todo por males que afligem 99% da
humanidade, culpando o 1% restante por tudo o que acontece. Entretanto
experimente ser rico para ver o que acontece quando você tenta ajudar alguém que
vê você como um inimigo. A tecnologia do dinheiro de certa forma permitiu que
pessoas ficassem mais livres para pensar em uma solução geral de libertação
coletiva. Graças a essa tecnologia foi possível pesquisar as milhões de tecnologias
que atualmente existem e beneficiam a uma quantidade muito maior de pessoas,
além de tirar o monopólio do estado e da igreja sobre a educação e o pensamento,
coisa que não interessa (nem interessava) a governos de lavadores cerebrais
profissionais, reis, rainhas, déspotas, ditadores, e populistas dependentes da
ignorância popular. É preciso que a história seja contada com realismo e não como
uma fantasiosa história de lula popular, que é claro, promoveu a conquista de
importantes direitos, mas que instiga o ódio das classes mais necessitadas por uma
burguesia que lhes oprimia por falta de opção menos pior. As pessoas não tem ideia
do que falam, pois não percebem que historicamente antes a opressão era
muitíssimo pior e não percebe que a burguesia de hoje não é mais a mesma
burguesia opressora do inicio da revolução industrial, embora ainda haja vários
reacionários entre nós. Afinal de contas historicamente foi a própria burguesia que
promoveu um conforto material maior para um maior número de pessoas, às vezes a
altos custos pessoais, ao financiar a queda da monarquia absolutista e depois através
das revoluções industriais (compare, leitor, como era a vida de um camponês na
idade média e a da maioria dos trabalhadores hoje). Atualmente, aparentemente, a
tecnologia econômica, que possibilitou avanços significativos na humanidade em
termos materiais, se reverteu basicamente em um processo limitador das
possibilidades humanas de realização (patentes, direitos autorais) do que
propriamente libertário (cooperação, evitação da reinvenção da roda). É preciso
criar uma nova tecnologia em paralelo a esta, que faça a superação deste obstáculo.

Há recorrência na mídia?


Há recorrência da mídia, que só promovem: 1. o choque e o horror. 2. A tragédia.
3. O sexo tórrido. 4. Os escândalos. 5. A queda de poderosos. 6. O conflito. 7.
Preocupação (como se um asteroide vai se chocar na terra nos próximos mil anos).
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 341

8. Voyeurismo. (O bizarro, o pervertido, o doentio, o exótico). 9. Dilemas morais. 10.


As novidades, curiosidades de aquecer o coração (que são uma minoria, só para dar
a impressão que a mídia não só fala de coisas negativas). A ideia é que a ansiedade
gera a capacidade de manter a atenção na mídia e o desejo por mais mídia.

A mídia enfraquece o espírito?


A ideia de que a cultura pode terminar enfraquecendo a vontade do indivíduo não
é exatamente nova, pois o mau ganha destaque. E ir contra a cultura não é nada
fácil, é preciso realmente determinação e método.

A televisão é um grande vício?


A TV tem um mecanismo que impede que as pessoas sintam indignação legítima
ante à cultura que ela mesmo cria, pela exposição repetitiva desses 10 elementos já
falados. As coisas se tornam tão banais e corriqueiras que é como o ela determinasse
o como você deve se sentir perante as coisas. A TV foi feita para provocar um estado
de transe e a receptividade.
Ainda, se você recusa a ideia de ser viciado em TV, mas só assiste porque quer,
deveria considerar seriamente um teste: um mês sem nenhuma televisão. Nenhuma
mesmo.
Você verificará, na prática, que sentirá uma enorme falta, porém, esse vazio
permitirá você fazer um sem número de coisas mais gratificantes que horas
assistindo um filme, seriado ou jornal. Para começar, se você assiste de 1 a 6 horas
de TV por dia, você ganhará esse tempo para: ver um amigo, conversar com um
amigo, ler algo que tenha curiosidade natural, escrever algo, fazer um trabalho
voluntário, cozinhar para um ente querido, ou o que você desejar e que achar de
mais produtivo para sua vida, rumo aos seus objetivos. Uma pergunta interessante é:
como a televisão vai te ajudar a alcançar os seus objetivos?
As pessoas se estressam e precisam de longos períodos para desestressar
justamente por suas vidas não serem aquilo que elas desejariam em realidade. Mas
como suas vidas vão se tornar em algo que desejariam se elas consomem todo seu
tempo livre com coisas que não ajudam seus objetivos?

Por que livros são fontes interessantes para a vida intelectual?


Porque podemos aprender coisas novas e não repetir os erros de outros. Livros
são fontes de inspiração e prazer mais do que se pode supor a princípio. Sobretudo
os livros que ensinam coisas sobre o mundo real. Esses livros nos tornam pessoas
melhores e mais bem preparadas para a vida. A possibilidade que temos de aprender
com experiências e técnicas prévias de outros torna o ser humano capaz de dar um
salto de qualidade em sua vida e de todos ao seu redor, pois evita que caiamos em
erros já cometidos e já superados por outros.
O fato é que o cerne da vida intelectual são os livros e o resto está na periferia.
Muitas vezes o fato da pessoa ser culta lhe permite superar a falta de experiência.
É claro que os erros fazem parte da vida, mas repetir os mesmos erros que outros
cometeram e têm a solução e nós temos acesso à essa solução, parece-me pouco
inteligente, salvo a possibilidade de criar uma solução melhor ainda.
342 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Por que ocorrem muitas distopias e desânimo quando a ser humano tenta
tratar suas vulnerabilidades?
Um terapeuta Gestalt diria que tais distopias decorrem da superficialidade, deve
existir alguma coisa que você gostaria de fazer com o tempo extra que teria e que não
está valorizando ou o fato de não poder fazer de forma imediata está te fazendo
desistir de fazer, por se achar incapaz. Só que na imortalidade, do outro lado, como
espírito, sua vontade de fazer não poderá ser satisfeita, ou seja, é menos pior
enfrentar a vida e tentar fazer alguma coisa que gostaria com ela, do que desistir e
enfrentar um pós-vida de sofrimento por não poder realizar nada do que queria.
Nossos problemas afetivos e de relacionamento também decorrem da busca pelo
prazer e aversão pelo desprazer. Na medida em que um objeto nos oferece prazer,
nos apegamos à ele, na medida em que o objeto nos oferece desprazer, nós criamos
aversão à ele (medo, raiva).
Transcender essa realidade não é fácil, e é conseguida também pela ampliação da
capacidade analítica e altruísmo, mais precisamente no exercício do desapego
seletivo e amores seletivos.
A obrigação do trabalho, além do trabalho em si, torna realidade o principal
problema ocupacional dos seres humanos uma realidade. Isso porque normalmente
tarefas consideradas pelas pessoas desprazerosas precisam ser realizadas.
O resultado do problema ocupacional é que as pessoas seguem frustadas com seu
trabalho e aquisições, sendo necessário descontar em bebida, drogas, e outros
mecanismos que fazem a pessoa se esquecer temporariamente da sua “sina” ou sua
“cruz”, na verdade comum à maioria das pessoas. Isso faz as pessoas revezarem o
estado de sofrimento com o estado de anestesia.
A transcendência temporária se dá com o escapismo, quando a consciência vive
em sociedades “alternativas”, que quase sempre termina em frustração devido à vida
“muito parada” e “desconectada”.
A transcendência mais ou menos permanente se dá quando a pessoa se ocupa
com gosto. Não importa que tipo de tarefa que lhe cabe, ela aceita a ordem natural
das coisas, procurando extrair o prazer de uma tarefa executada com capricho.
É como se a pessoa só sintonizasse um rádio em que só tivesse estações que
tocasse músicas que ela gosta. A pessoa descobre que gostar de todos os tipos de
música é mais fácil que trocar de estação. A pessoa se torna um grande apreciador da
humanidade. Aí ela está apta ao “despertar” para a vida.
Não que ela se torne menos seletiva, mas que ela se contenta com as seletividades
que a vida lhe agraciar e não fica mais frustrada com a impossibilidade de selecionar
tudo.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 343

Profilaxia das vulnerabilidades e o


desenvolvimento de inteligências
Como desenvolver a inteligência física (ou cinestésico-corporal)?
Só há uma forma reconhecidamente eficaz de desenvolver a inteligência física.
Ela chama-se prática. A execução dos movimentos em que a consciência pretende se
aperfeiçoar é o que torna possível o desenvolvimento desta inteligência.
Além da prática, dois outros diferenciais podem ser adicionados, sobretudo à
quem se dedica à inteligência física de forma profissional: a visualização e o
mentoring.
A visualização pode ser praticada pela consciência que deseja se aperfeiçoar em
determinados movimentos. Certo experimento científico comprovou que praticantes
de tiro conseguiram se aperfeiçoar muito mais rápido depois que foram induzidos à
terem sonhos lúcidos simulando o ato de atirar.
Como desenvolver a inteligência comunicativa (ou Linguística)?
O aperfeiçoamento da inteligência comunicativa se dá em duas etapas: a
observação extensa e o ensaio. A observação extensa decorre do conhecimento de
grandes comunicadores e o estudo de suas performances (orais ou escritas). Através
dessa análise, é possível começar a ensaiar, copiando e imitando a estrutura que
abarca as performances de grandes comunicadores.
Como desenvolver a inteligência social (interpessoal)?
O primeiro aspecto da inteligência social é a paciência. Sem paciência não
conseguimos desenvolver inteligência social. O segundo aspecto da inteligência
social é o interesse genuíno pelo outro. A terceira etapa é a externalização desse
interesse genuíno. Sem essas três realidades, jamais poderemos alcançar uma
condição de inteligência interpessoal.
Como desenvolver a inteligência prática?
A inteligência prática é desenvolvida de duas formas: seguir conselhos de
especialistas experientes e observar especialistas experientes.
Há uma carência muito grande de especialistas experientes nos diversos campos
do saber humano. Isso torna especialmente difícil o desenvolvimento de inteligência
prática, por parte do neófito. Mas não impossível.
Como desenvolver a inteligência emocional (ou intra-pessoal)?
Primeiro é necessário mudar de paradigma. Um problema de um nível não pode
ser resolvido pensando-se no mesmo nível, mas em um nível acima. A
autoconscientização emocional permite a pessoa se tornar consciente da sua
responsabilidade pelo bem-estar de si e dos outros. Quando a pessoa se torna
autoconsciente de sua responsabilidade, ela vê que precisa mudar alguma coisa e
para tanto precisa fazer um autodiagnóstico justo. Inicialmente a consciência é
muito dura consigo, e é incapaz de aceitar-se defeituosa em algum sentido. Somente
quando ela aceita aquilo que é, ela passa a poder modificar algo. Nasce então a
convivência pacífica consigo mesmo, o anti-ansiosismo evolutivo e reeducação
emocional. A consciência passa então a se tornar um porto seguro para outros. Ela
344 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

então busca tratar os outros e a si mesmo de forma amorosa, e, em vez de ressentir


quando não é correspondido, busca transmutar toda raiva em amor. Essa pratica lhe
dá muitas recompensas não materiais, mas é uma conquista do espírito. A
consciência faz concessões diversas à outros e aprende com essas concessões. Ela
também, com o tempo, aprende quando uma concessão deve ser finalizada ou ter
limites. A prática de concessões termina provocando um paciência evolutiva muito
grande. A consciência já está consciente que só é possível evoluir em grupo, e traça
uma estratégia para ajudar outros e ao mesmo tento evoluir mais.

Como desenvolver a inteligência musical?


Estudando a teoria musical e escutando muito diversos tipos de música.
Praticando o tocar de algum instrumento.
Como desenvolver a inteligência ambiental (naturalista)?
Para desenvolver a inteligência ambiental precisa aprender a gostar de bicho e
planta. O melhor para desenvolver esse tipo de inteligência é a vivência um pouco
mais direta da vida na natureza, por exemplo, em comunidades de índios. Ajuda
também assistir documentários sobre a natureza e fenômenos naturais.
Como desenvolver a inteligência visual (espacial)?
A inteligência visual é bastante aperfeiçoada com o estudo profundo e sistemático
das geometrias.
Como desenvolver a inteligência matemática (ou lógico-matemática)?
Tudo começa na Automotivação Intelectiva, ou um assunto que instiga a própria
pessoa. Em seguida vem a formulação de um problema a resolver. Então parte-se
para o estudo mnemotécnico. Busca-se o auto-exercício mnemotécnico afim de
melhorar a memória para ser mais capaz de associar ideias. Então o ideal é procurar
a avaliação se há lembrança das coisas. Há recursos do estado hipnopômpico que
podem melhorar a programação mental através da auto-sugestão. A repetição de
testes avaliativos faz-se necessário afim de manter as coisas na memória. Certos
exercícios mnemônicos podem ajudar com o passar da idade, tais como palavras
cruzadas, no sentido de não provocar o declínio acentuado das funções cognitivas. A
escrita sempre ajuda a assentar a informação na memória.
Após isso tudo, normalmente dá-se início ao processo de auto-aperfeiçoamento
conhecido como Recursividade Associativa. Tudo começa com um questionamento
de uma associação, com análise, síntese, e a síntese provoca uma atualização na
memória, favorecendo ao surgimento de novos questionamentos, e, com a
criatividade, surgem novas ideias inéditas (verpons) e o processo continua, análise,
síntese, associação, atualização, até que o momento seguinte a consciência se volta
para como processo de associação é realização, nascem questionamentos sobre a
heurística, a pessoa desenvolve um método próprio, ela analisa esse método, o
sintetiza e atualiza esse método. E assim sucessivamente.

Como crises evolutivas são superadas?


Toda crise começa com um processo de Auto-repressão Emocional, seja ele
consciente (crises auto-programadas) ou inconsciente (crises espontâneas).
O ideal é que no Auto-gerenciamento do Problema, se evite prolongar ações
paliativas. O paliativo é necessário, mas deve-se ter consciência de que é algo
transitório. Frequentemente ocorrem catarses para esvaziar as más emoções. Isso
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 345

instiga a consciência a investigar as causas do problemas e através da compreensão


das verdadeiras causas, ações remediavas podem ser tomadas.
Com tempo nasce a Autoconsciência da atemporalidade, a necessidade da busca
pela profilaxia em vez da reparação, e a investigação de coisas que se relacionam por
conteúdo e não por causa. Nasce a compreensão da sincronicidades e a pessoa reage
de maneira mais apropriada à elas.

Por que tentar tratar as próprias vulnerabilidades com o


conhecimento?
O mito da qualificação para viver materialmente melhor está rompido na
atualidade. Isso porque há diversas formas de ganhar muito dinheiro sem se
qualificar, como uma pessoa que ficou rica fazendo vídeos de gatinhos no youtube ou
um artista que não tem nenhuma formação musical e no entanto desponta,
ganhando milhões. As pessoas da geração anterior se irritam profundamente com
tais fatos, que não são “exemplaristas”, ou seja, dão maus exemplos às pessoas. O
perigo de dissociar a melhor vida material à qualificação poderia ser uma piora do
nível de qualificação geral. Seria o efeito “idiocracia” (em referência ao filme).
Contudo, uma possível saída seria atrelar a qualificação ao prazer.
Despreconceituar na cabeça das pessoas que se qualificar é uma experiência
dolorosa, e sim algo muito divertido. Poucas pessoas já observaram a cara de um
recém nascido maravilhado com uma coisa simples porém inédita para ele. Nós
perdemos nosso brilho, a nossa curiosidade, com experiências desprazerosas. A
pessoa por exemplo faz um curso de qualificação porque ela vai se sentir melhor e
não por obrigação de ser melhor e ganhar mais.
A qualificação é o que nos torna mais humanos, em virtude da circularidade do
conhecimento. Um ser humano pode entrar na Física e terminar estudando Religião,
um ser humano estuda matemática e pode terminar estudando história. Um ser
humano começa com literatura como Malba Tahan, e se apaixona por matemática.
Um outro lê Ruben Alves (literatura) e se apaixona pela Psicologia. Alguém pode
começar lendo Psicologia e terminar fascinado pela Biologia ou quem sabe o
Espiritismo.
A pessoa também precisa se tornar consciente que a vulnerabilidade humana vem
do desconhecimento de soluções conhecidas e ausência de criatividade. Por não
sermos imortais e invulneráveis, o conhecimento é o “cheat code” do “jogo” da vida.
Pelo conhecimento, ao nos tornarmos doentes, temos remédios, pelo conhecimento
ao sentirmos frio, com um pouco de criatividade inventamos o aquecedor, com o
calor, inventamos o ar condicionado. Com o conhecimento, somos capazes de
resolver nossos problemas, ou grande parte deles.
Então temos que o conhecimento de si e do mundo é a única coisa que faz superar
as nossas vulnerabilidades. Quando a humanidade como um todo perceber isto, dará
origem a outro Zeitgeist.

O dinheiro (o paradigma da escassez) também terminou se


tornando uma vulnerabilidade para a espécie humana?
A solução temporária encontrada para fazer justiça nas trocas tornou-se fonte de
vulnerabilidade para quem tem pouco ou nada a oferecer. Contudo é uma questão
daquilo que se chama em Psicologia do que se chama de profecia autorrealizável. É o
ser humano que acredita não ter o que oferecer e portanto se torna raivoso quando
não tem o mínimo, e acomodado quando tem esse mínimo. A mudança de
346 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

paradigma é necessária se quisermos superar essa vulnerabilidade enquanto


sociedade. Seria preciso que além de existir uma cultura da autoestima, o ser
humano de fato tivesse algo para dar e ganhar que não simbolizasse diretamente o
poder de consumo e sim status, mas que eventualmente pudesse ser convertido em
poder de consumo.

Em linhas gerais, como resolver o problema do dinheiro?


Do ponto de vista individual, a solução temporária para a vulnerabilidade dos
párias é procurar desesperadamente ter algo a oferecer e que seja algo que as
pessoas valorizam e monetizar isto. A vulnerabilidade financeira é curada
justamente pelo oferta de algo que pode ser material ou imaterial. A solução para
vulnerabilidade financeira vem da monetização do servir à sociedade.
Em linhas gerais, como resolver o problema legal-politico?
A vulnerabilidade legal-política vem quando atos são injustamente tidos como
ilegais, quando não há segurança jurídica e quando há o domínio político de radicais
e extremistas. Nas três opções há um prognóstico ruim para o país. Uma solução
temporária individual seria trocar de local ou a desobediência civil consciente, outra
solução temporária, esta coletiva, seria educar para o caminho do meio, mas só há
extinção desse problema quando radicais são impedidos de exercer funções no
judiciário, legislativo e executivo como clausula pétrea do estado de direito. Pode-se
entender então que o radicalismo é a raiz da vulnerabilidade legal-política.
Em linhas gerais, como resolver problemas culturais?
O choque de civilizações gera problemas culturais e a causa dos problemas
culturais é o apego às origens. Certos costumes bárbaros de certos locais, por
exemplo, tais como touradas são repetidos todos os anos para animar a população e
fomentar o turismo. Tal costume poderia ser defendido com base no ancestralismo
cultural e visto com naturalidade, porém, em outras culturas tal ato é considerado
ofensivo e desrespeitoso (Nesse sentido, importa dizer que nem todos costumes
estão neste campo, mas muito mais no campo do estranhamento). A solução para o
choque de civilizações é dialogar visando valorizar e encontrar o universalismo
presente nas culturas. No exemplo, a tourada é uma diversão, mas outras sociedades
também valorizam a diversão, e nesse encontro ou intercâmbio cultural, talvez
descubram outras formas de diversão que não contemplem a perversidade
materializada, e isto passe a modificar um pouco a relação das pessoas com a
diversão naquele local.

Existe como desenvolver a inteligência, sem o aprendizado de


símbolos contundentes?
Não, porque a inteligência está presente no cosmos e desenvolver a inteligência
significa aprender a imitar a natureza.
Como facilitar o desenvolvimento das inteligências?
Como diria Waldo Vieira, no aprendizado dos símbolos contundentes, o olhar
multidimensional se faz necessário. Talvez as questões fundamentais do
desenvolvimento das inteligências sejam 4 aspectos: 1. a auto-permissão, 2. o gostar,
3. o propósito e 4. a autodeterminação.
O campeão que dificulta o desenvolvimento das inteligências é de longe a auto
permissão. Frequentemente as pessoas com quem convivemos limitam nosso
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 347

desenvolvimento, por diversos motivos. O mais relevante no que tange a auto


permissão é a estratégia. Isso porque a determinação de alguém ou um conjunto de
pessoas poderá tolher nossa liberdade (como por um internamento involuntário) ou
acabar nos matando (inimizades).
Essas limitações, frequentemente se tornam internas quando vamos desistindo
da vida (“se eu não posso fazer isso, por que existir?”). É preciso noção contudo que
“o outro” muitas vezes apenas está sofrendo com as auto-permissões de outra pessoa
(você, leitor). “O outro” se torna os nossos limites e buscamos nos realizar através da
força (talvez até sendo alvo de vinganças alheias), ou aceitamos os nossos limites
colecionando “raivas”. Esquecemos, contudo de analisar a natureza das nossas auto
permissões quanto a sua justiça. A fase posterior muitas vezes vêm ressacas morais,
tanto de não ter observado o quanto incomodava o outro injustamente e o quanto
era incomodado injustamente, tanto por auto-culpa quanto à estratégias ruins.

Profilaxias da vulnerabilidade e...


...A Modéstia
Definição. Modéstia é a qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as
outras pessoas, nem se exibir como superior.
Antonimologia. 1. Arrogância. 2. Encastelamento. 3. Salto alto.
Ofensa. Um simples argumento de peso justifica a adoção da postura filosófica
que defende a modéstia nas inter-relações: a falta de modéstia ofende as
consciências.
Equívoco. Um grande equívoco de definição é transmitido às consciências,
sobretudo no âmbito religioso. Associa-se quase sempre modéstia à condição de
pobreza material. É importante ressaltar que uma pessoa rica pode ser modesta.
Basta-lhe que não ostente o luxo, nem busque o dinheiro a qualquer custo.
Dificuldade. Nesse contexto, o exercício com modéstia do poder proporcionado
pela condição de riqueza, é quase sempre muito mais difícil do que simplesmente ser
pobre. As responsabilidades são muito maiores.
Desvirtuação. Quem vê a condição de grande pobreza como virtude, há de se
questionar quanto às grandes provações morais que, por exemplo, um pai de família
desempregado passa. As circunstâncias da pobreza são desumanizadoras da
consciência e não o contrário. O dilema ético do pobre é como vai comer no dia de
amanhã. Ou então como vai conseguir aquele tênis que só rico tem, por inveja.
Permissividade. Se uma sociedade permite que tal coisa aconteça, por que motivo
uma pessoa deve respeitar as normas instituídas? É isso que se passa na cabeça dos
transgressores.
Referenciais. Sem referenciais morais, sem a visão que um erro mais um erro não
dão um acerto, a falta de modéstia traduz-se em desvirtuação da consciência. Não se
pode culpar somente às consciências pela falta de virtude. Há o processo de
educação para a virtude.
Assistencialidade. Tal fato traz à tona a necessidade da virtude da
assistencialidade, que de alguma forma necessita de modéstia para se conquistar.
Causa. A principal causa da modéstia é a compaixão. É o ato de colocar-se no
lugar do outro e verificar se os próprios atos ofenderão outras consciências. É se
importar com os sentimentos alheios.
Busca. Uma forma de modéstia é buscar o conhecimento compatível com esta
característica.
348 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Caracterização. No plano geral, a linha do conhecimento mais se caracteriza pela


modéstia, é, de fato, a ciência. Isto pode ser entendida a partir do estudo das
diversas formas de conhecer.
Dogma. A religião é dogmática. Ou você aceita os seus dogmas ou não. O ser
humano seria incapaz de produzir verdades, apenas os seres especiais. Tal fato
evidenciaria a arrogância dessa linha do conhecimento?
Filosofia. A filosofia busca a verdade. Ela é importante até certo ponto, pois é a
partir dela que se estudam as bases da racionalidade. Mas até que ponto seus
postulados não têm também caráter doutrinário? Está certo que há mais abertura à
discussão na Filosofia que na religião, mas até que ponto há espaço para a Fatologia?
O que garante a universalidade das verdades filosóficas? À Filosofia não careceria
modéstia?
Ciência. A ciência, por mais perfeita que alguém ache ser, nunca se tem algo como
última verdade, nunca se acha que se atingiu a perfeição. Tal fato evidenciaria a
modéstia da ciência?
Fraqueza. Está certo que a modéstia em homens de ciência não é exatamente o
seu forte. São pessoas que estudam muito e por isso, muitas vezes, acham que
esgotaram os assuntos. O discurso de autoridade, em ciência, não é compatível com
as virtudes da consciência.
Acessibilidade. A Conscienciologia, nesse sentido é mais modesta e democrática,
no sentido de permitir que qualquer pessoa possa pesquisar a própria consciência.

...as Loterias
Dignidade. De certa forma, as loterias tiram a dignidade do pobre. A fezinha,
como costumam chamar, é o retrato da falta de perspectiva humana. Fato é que se a
pessoa estivesse satisfeita intimamente, não necessitaria apostar seu futuro em
loterias.
Auto-corrupção. Ainda, a auto-corrupção começa quando a consciência almeja
ganhar dinheiro fácil, de forma a prejudicar os demais.
Prejuízo. Ainda que seja baixo o valor para se apostar na loteria, fato que torna-se
extremamente sedutor ao pobre, o fato é que milhões de apostadores sairão, de certa
forma, prejudicados por perderem seu dinheiro, se quem ganhar não investir o
dinheiro para ajudar outras consciências.
Diferença. Podia-se ter a ilusão de que não faria diferença alguma, porém
cumulativamente pode significar um bem que ele podia adquirir, se tivesse o hábito
de economizar. Mesmo que se jogue apenas 5 reais por mês, no final de um ano, são
60 reais, o suficiente para comprar alguma peça de roupa mais alinhada, ou no final
de 5 anos, poderão render um eletrodoméstico novo.
Intervenção. Alguém poderia argumentar que é possível interferir no processo, se
a pessoa realmente acreditar e mobilizar suas energias para tanto. E, de fato, existe
gente que supostamente ganhou dinheiro interferindo para-psiquicamente nos
processos de loterias.
Carma. Tal questão, porém, levanta outra questão: e o carma contraído no
processo de ganhar dinheiro por meio de loterias? Uri Geller, um famoso médium,
mágico e empresário, já relatou que em certa ocasião foi a um cassino, onde ganhou
muito dinheiro interferindo para-psiquicamente nos resultados, e posteriormente
perdeu tudo que tinha ganhado.
Autoestima. Até que ponto o sonho de ganhar dinheiro fácil não tem relação com
baixa autoestima, a ponto da pessoa desmerecer as próprias capacidades de ganhar
dinheiro honestamente, sem criar vínculos negativos com outros?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 349

Vínculo. Os ganhadores das loterias não deixam de criar um vínculo cármico com
os outros apostadores, de forma que se ele gastar somente em benefício próprio,
terminará em déficit perante os outros. Para fazer valer o ganhar de uma loteria, é
preciso a consciência realizar muita assistência. O pior caso é o caso em que a pessoa
não sabe administrar e perde tudo em vão.
Apostadores. Há ainda os aproveitadores de apostas, ou apostadores
profissionais. São pessoas que fazem muitas apostas, utilizando uma técnica de
apostar contra e a favor de um evento, com pessoas diferentes, usando análise
estatística, ou mesmo interferindo diretamente no evento (suborno), de modo que o
resultado lhe seja sempre mais favorável.
Sucesso. Se tais apostadores profissionais dedicassem seus conhecimentos e
esperteza no próprio mundo dos negócios, provavelmente seriam mais bem
sucedidos que meramente servirem de parasitas dos ingênuos (os que acham que os
jogos não têm qualquer ciência).
Lavagem. Ainda para completar a possibilidade remota de ganhar, estão os casos
francos de lavagem de dinheiro, em que, muitas vezes, uma pessoa aposta montante
superior ao prêmio para cobrir todas as possibilidades, e dão comissão à lotéricas,
ou então, ao identificar o ganhador antes que ele desconte o prêmio, oferecendo-lhe
montante superior de dinheiro em paraísos fiscais.
Questionabilidade. Todos estes motivos levam a crer que há muitos problemas no
processo das loterias, tornando-as de certa forma questionáveis do ponto de vista
moral.
Beneficiamento. Ninguém está pedindo para que todos desistam do sonho de
uma vida melhor, porém que busquem construir o caminho de forma mais sólida, de
modo a beneficiar os outros no processo, ao contrário do mero sonho, um castelo de
cartas no ar, de chances ínfimas de se realizar.

...a Paz
Definição. A paz real é a ausência de brigas e guerras, ou mesmo de qualquer
iminência delas acontecerem. Paz é ausência de perturbações.
Amor. Como diz Waldo Vieira, "a paz tem relação direta com o amor puro, a
ausência de toda beligerância a confraternização com todos. Representa a alegria: a
reação mais certa, inteligente e melhor".
Entendimento. Ainda, paz é entendimento. Através da compreensão das atitudes
alheias podemos chegar à tolerância, para então chegarmos à paz.
Guerra-paz. A maioria dos países, entretanto, é adepto da cultura de guerra, que
está entre nós há 5000 anos. É preciso mudar essa cultura para a cultura da paz. Só
através da paz é que há possibilidade da humanidade alcançar uma evolução maior.
Construção. A paz só pode ser construída a partir de dois lados, se um lado quer
guerra, então guerra se terá. Daí a necessidade de uma educação maior para a
cultura da paz.
Gandhi. Gandhi nos mostrou a importância da recusa da guerra a custo da
própria vida. De mãos dadas, seguimos educando as consciências assassinas, até se
cansarem de nos matar, e finalmente perceberem a crueldade dos seus atos.
Ciclologia. O ciclo guerra-paz é algo a ser superado pela humanidade. A prontidão
para a guerra que a maioria dos países está é algo a se pensar.
Exército. Melhor que criar o exército de soldados treinado para matar seria criar
o exército de médiuns treinado para assistência. Esse sim seria o exército da paz.
Entre guerras. É interessante ressaltar que o período entre as guerras não pode
ser considerado um período de paz. A tormenta da guerra precede a guerra em si.
São os conflitos latentes. São a feridas abertas.
350 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Definitividade. A paz é um estágio planetário em que a ausência de conflitos é


definitiva. Estamos, devagarzinho, caminhando em direção a isso: as guerras já são
bem menos frequentes em algumas partes do mundo. Há algum tempo atrás a
guerra fazia parte da realidade diária de todos os povos.
Radicalismo. O radicalismo de ordem ideológica ou religiosa é o principal fator
que impede que a paz se instale no planeta atualmente. É possivelmente você, que
defende ferrenhamente suas convicções a ponto de querer enfiá-las goela abaixo dos
outros.
Convivência. A paz começa pelo sua convivência. Na Conscienciologia, não há
qualquer radicalismo a ponto de não se querer a convivência sadia da paz com
outras consciências, pelo respeito a seus direitos de acreditarem no que quiserem,
ainda que sejam irracionais ou ilógicas.
Mágoas. Na paz verdadeira, não há espaço para ressentimentos e mágoas. Elas
são um ponto de partida frequente para a guerra.
Perdão. Através do perdão pode-se caminhar rumo à paz pessoal e coletiva. O
pedido público de desculpas já é um grande começo em direção à paz.
Conscienciologia. O caminho da paz é o caminho da lógica e é o caminho da
Conscienciologia.
Estudos. Aos interessados a aprofundar seus estudos sobre a paz recomendo o
livro do prof. Waldo Vieira, intitulado: “Homo sapiens pacificus”.
História. O leitor interessado em aprofundar seus estudos verá a importância de
se estudar história. Todas as revoluções de nada adiantaram, pois o homem
continuou mesquinho, sectário e beligerante. Solução? Não há outra solução a não
ser mudar o mundo de dentro para fora.
Auto-evolução. Pela Conscienciologia, se objetiva a evolução da humanidade a
partir da auto-evolução. Qual a sua parcela de contribuição para a beligerância
existente no mundo? Você já busca a paz na sua vida?

… o Continuísmo
Definição. O continuísmo é a característica pela qual a consciência persiste nos
seus empreendimentos evolutivos. É quando ela deliberadamente vai em direção ao
seu projeto de vida.
Dispersismo. O contrário do continuísmo é o dispersismo, que consiste na
característica desfocalizadora de esforços. Para combater o dispersismo, em prol do
continuísmo, temos que lutar contra a falta de atenção dirigida.
Concentração. Quando estiver fazendo algo, sobretudo aquilo que seja com fim
concretizar o seu projeto de vida, concentre sua atenção no que está fazendo, para
fazê-lo benfeito.
Questionamentos. Como você quer morrer? Satisfeito e se sentindo realizado, um
vitorioso em sua vida? Ou insatisfeito e se sentindo frustrado, perante não
realizações da sua vida? Se você morresse hoje, se sentiria mais realizado ou mais
frustrado? Suas realizações te condenam? Você se sentiria completo? Reflita sobre a
sua morte hoje. Daí nasce uma importante consciência daquilo que podemos fazer
aqui enquanto vivos.
Objetivos. O continuísmo que está se falando aqui transcende o continuar
fazendo as mesmas coisas sempre. Quer dizer também continuar fazendo as coisas
em torno de objetivos. Se você não sabe o que quer atingir, não tem objetivos. Se
você não tem objetivos, não tem continuísmo.
Sobrecarga. Perante o desespero provocado por essa consciência de que temos
muito a fazer por aqui, muita gente se sobrecarrega de atividades, não conseguindo
dar conta razoavelmente de nenhuma.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 351

Foco. Não fazer mais do que algumas coisas maiores ao mesmo tempo, como, por
exemplo, umas 5, é focar a atenção nessas coisas para terem maior chance de serem
concluídas. E com isso garantir o continuísmo.
Linearidade. De nada adianta querer abraçar o mundo com as mãos. Fazendo
uma coisa de cada vez, devagar e sempre, é o caminho para o sucesso no projeto de
vida. É o caminho da Conscienciologia.
Anti-exemplos. O apressado bate o carro. O dispersivo toma caminhos diferentes
e não se concentra no seu objetivo maior. É preciso ter isso em mente, na hora de
fazer as coisas na vida.
Recompensa. Continuísmo: mola propulsora. É a partir dele que conseguimos ter
sucesso em nossas realizações. Não desista de seus objetivos éticos que no final você
se sentirá recompensado. É a sensação do dever que foi cumprido.
Fatores. Os dois principais fatores internos que atrapalham a manutenção do
continuísmo são a auto-sabotagem e a auto-corrupção. É quando nossa
programação interna não está forte o suficiente em relação a nossos objetivos.
Motivos. Entender e valorizar os motivos, em geral inconscientes, das auto
sabotagens e auto-corrupções é essencial para a manutenção do continuísmo. Se não
soubermos os reais motivos pelo qual caminhamos em uma direção divergente do
nosso sucesso, então nossas chances de ter sucesso caem à zero.
Autoavaliação. Continuísmo requer que a própria pessoa faça uma avaliação
constante para ver se está caminhando em direção aos próprios objetivos ou não.
Associação. Cercar-se de pessoas com objetivos em comum ajuda bastante na
manutenção do continuísmo. Uma hora você pode estar com tudo, no dia seguinte
pode ser que você tenha que passar o bastão para alguém, para garantir a
continuidade de seus empreendimentos evolutivos.
Questionamento. A determinação para cumprir um objetivo depende muito de
você, como também dos outros. Fazer sua parte, entretanto, é o que importa. Como
você está com relação a essa necessidade imprescindível do continuísmo? Você se
auto-sabota? Por quê?
...o Insight
Definição. Insight é uma palavra inglesa, derivada do prefixo in (para dentro) e
do sufixo sight (visão), significando literalmente "visão para dentro". Ela é uma
palavra largamente empregada com o significado de solução para um problema que
usualmente diz respeito a nós mesmos.
Utilidade. Através dos insights, podemos resolver problemas, pela consciência de
algo que não sabíamos ou não tínhamos nos dado conta. Pela Conscienciologia, se
busca ter insights principalmente para evoluir. Aplicando as nossas faculdades
intelectuais no sentido do insight, nós podemos ter "estalos" e “fagulhas” de
consciência quanto à nossa própria evolução.
Gêneros. No universo da heurística evolutiva, existem dois gêneros de insight: o
perseguido e o serendíptico (não perseguido).
Aproveitamento. Podemos perseguir a evolução de maneira instintiva, ou
podemos a perseguir ativamente, com consciência. Seguindo conscientemente,
estamos dando um passo a mais na nossa evolução. Quem faz isso, opta por não
desperdiçar quaisquer insights.
Background. O fato é que a maioria de nós não tem tempo de pensar o suficiente
e seriamente em evolução. Dessa forma, para ser mais capaz de dar conta das nossas
questões, nossa consciência trabalha nosso problema em segundo plano. Ao se
maturar, o insight pode acontecer nas horas mais inusitadas, quando estamos
comendo, tomando banho, ou até mesmo caminhando no shopping.
352 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Registro. O fato é que pode ocorrer termos uma ideia brilhante e então a
esquecermos. Uma conduta inteligente é anotar ou gravar tudo, afim de não
esquecer as ideias, tragado pelo rolo compressor do cotidiano.
Técnica. Para se ter mais insights, e, portanto, evoluir mais depressa, existe a
chamada técnica geração de insights:
1. Omniobservação. Observe a si, os outros, os ambientes, os objetos, ou seja,
tudo.
2. Reconhecimento. Através dessa observação, podemos perceber aquilo que não
é funcional. Sem uma pessoa ser observadora, as coisas facilmente escapam à sua
consciência.
3. Pesquisa. Através do reconhecimento, a consciência verifica se alguém já
pensou em soluções prévias para aquela questão.
4. Autorreflexão. Através da pesquisa, podemos refletir sobre a questão e a
funcionalidade das soluções previamente oferecidas ao problema em si.
5. Autodescobrimento (insight). Através dessa reflexão, temos o insight, e
percebemos a solução mais funcional para o problema.
6. Mudança (amadurecimento). Descobrindo uma solução mais funcional,
esboçamos mudanças em nós, na nossa interação com os outros, os objetos e
ambientes.
7. Compartilhamento. Através da mudança, podemos compartilhar com outras
pessoas interessadas em evolução, nossas descobertas.
8. Feedback. Através do compartilhamento, recebemos críticas e opiniões.
9. Reanálise. Através dessas críticas e opiniões, podemos fazer uma reanálise dos
fatos.
10. Aprimoramento. Através da reanálise, aprimoramos nossa solução. (volta
para 1)
Porão. Um problema muito relevante a muitas consciências, é o reconhecimento e
superação do próprio porão consciencial. O porão consciencial é uma terminologia
da Conscienciologia que refere-se àquilo de nefasto e sujo da própria consciência, a
poeira que a consciência varre para debaixo do tapete.
Questionamento. E você como está em relação à realidade dos insights? Você já
os busca ativamente? Ou segue sua vida sem resolver as próprias questões?
...a Antidoutrinação
Convencimentos. Quando uma pessoa acredita que algo é verdadeiro, e ela
verifica que outras pessoas não têm aquilo como verdade, quase sempre ela busca
convencer as outras daquela verdade.
Motivação. Algumas pessoas não querem ficar sozinhas, outras acham que estão
ajudando os outros, esses são os principais motivos que levam à tentativa de
convencer.
Solidão. Quando a consciência deseja convencer alguém para não ficar sozinha,
isso revela ainda imaturidade por parte da consciência. O fato é que, já diz o velho
ditado: “antes só, que mal acompanhado”.
Assistência. E quando a consciência que deseja convencer para ajudar, não ajuda
a outra consciência? O ato de persuadir a consciência a acreditar em mentiras possui
profundas implicações cármicas e morais.
Assassinato. Você já pensou, por algum instante, que, um doutrinador, seja padre
ou pastor, na verdade está simbolicamente assassinando o outro, matando a
capacidade de alguém pensar com crítica e traçar seu próprio destino? E que eles o
fazem, geralmente, sem ter as respostas para todas as suas perguntas mais
profundas?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 353

Direito. Todos têm o direito de pensar diferente. Tentar convencer os outros é


perda de tempo. O máximo que se pode fazer, com ética, é informar o outro do nosso
ponto de vista limitado de algo, sem buscar induzi-lo a nada, respeitando a sua
individualidade. E deixarmos os outros conduzirem a suas próprias vidas, como bem
entenderem.
Incentivo. Em Conscienciologia, não há convencimentos, tão só se incentiva às
consciências a se auto-conhecerem e a pesquisarem a si mesmas em seus labcons, os
laboratórios conscienciais que são a sua própria existência.
Conversões. Na Conscienciologia inexistem conversões, tendo em vista que não é
uma religião. O que existe é sintonia evolutiva. Se você se afinizar com tal padrão,
tudo bem, se não, tudo bem também.
Direito. Aquele que se autointitula Conscienciólogo, não tem o direito de tentar
convencer ninguém das suas verdades, nem privar outras consciências de exporem o
seu ponto de vista, pelo simples fato de isso ir contra os princípios básicos da
Conscienciologia.
Respeito. Aos candidatos à aplicação da Conscienciologia, importar informar que
devemos respeitar as crenças de cada um, os seus santinhos, a sua bíblia, o seu
crucifixo, seja lá que objeto for. Ao mesmo tempo se respeita o outro, é preciso pedir
caridosamente para que o outro respeite o seu ponto de vista, seus livros (algumas
vezes queimados ou jogados no lixo por pais preocupados), e seus amigos.
Retórica. Recursos orais para o convencimento de plateias, como retórica e a
oratória, são descartados na Conscienciologia.
Imassificabilidade. Há a teoria da imassificabilidade da Conscienciologia, que diz
que é impraticável massificar a Conscienciologia hoje (2012), tendo em vista que a
maioria esmagadora da população é analfabeta funcional e encontra-se apegada à
sua religião ou, quando letrada, à ciência convencional.
Atendimento. As instituições de Conscienciologia visa atender, prioritariamente,
aquelas pessoas que têm ideias na maior parte parecidas, a fim de lhes proporcionar
um ambiente favorável à evolução, através do estímulo à crítica e à reflexão, a fim de
melhor satisfazer as suas necessidades existenciais.
Explicitação. Fato: informar não é convencer. Aquilo que consideramos
importante e não compreendemos precisa ser debatido e explicado, e não evitado.
Qual assunto é mais importante para você que você mesmo, em termos
pragmáticos?

...a Autoreflexão
Autoprofilaxia. Sem refletir sobre nós mesmos seguimos as nossas existências
como verdadeiros robôs. A autorreflexão é a principal auto-profilaxia da robotização.
Rolo compressor. No chamado rolo compressor do cotidiano, frequentemente
não temos lucidez maior a respeito de nossos próprios atos. O rolo compressor são
nossas obrigações costumeiras.
Estilo de vida. Muitos de nós adotamos um estilo de vida equivalente a andar com
uma faca no pescoço, pela escolha ou imposição das pressões que sofremos perante
nossos posicionamentos.
Tempo. Se com tempo para refletir sobre a própria vida, muitas vezes tomamos
rumos equivocados, sem tempo, essa ocorrência é pior ainda. Para evoluir, você cada
um de nós precisa de tempo para refletir sobre os próprios atos automáticos.
Papel. Agora, refletindo objetivamente sobre sua vida, você pega um papel. De
posse dele você escreve tudo que você costuma fazer, da hora que você acorda até a
hora que você dorme.
354 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Utilidade. Agora você, tendo enumerado o que faz, classifica os itens, segundo a
sua utilidade, dando uma nota de 1 a 4, sendo 1 para inútil, 2 para não tão útil, 3
para útil e 4 para muito útil.
Auto-questionamento. Então, você passa a se perguntar, por que você segue
fazendo coisas inúteis?
Possibilidades. Eis 6 possibilidades de resposta para esse auto-questionamento:
1. Vício. Seria fruto de um vício?
2. Hábito. Seria fruto de um hábito que você nunca tinha pensado antes?
3. Influências. Seria porque alguém está te influenciando?
4. Costume. Seria porque todo mundo faz aquilo e você não deseja pagar o preço
de ser diferente e superior à media?
5. Vazio. Seria fruto de um vazio interior?
6. Incompetência. Seria fruto de uma incompetência pessoal de estruturar o
próprio tempo segundo as próprias vontades?
Real. Agora, qualquer que seja a sua resposta, tenha em mente o seguinte: na real,
o culpado por fazer coisas inúteis e desperdiçar seu tempo é você mesmo.
Listagem. Aí, você faz uma lista das coisas úteis que você queria fazer, mas nunca
teve tempo. Eis 5 estruturações do tempo que este autor considera particularmente
produtivas:
1. Leitura. A leitura de obras selecionadas, notadamente, as técnicas e as que
tratam do auto-aprimoramento.
2. Fichamento. O fichamento daquilo que você lê, a fim de tornar factível o
aproveitamento posterior daquela informação. Coletemos as informações não
descartáveis a fim de melhorarmos.
3. Reflexão. A reflexão sobre as leituras, a vida, a própria condição e as
experiências. Nesse sentido o ócio pode ser transformado em um poderoso
instrumento de reciclagem e transformação.
4. Escrita. A escrita que te ajudaria a chegar às conclusões que eventualmente
você tenha chegado ao longo da vida, a fim de ajudar a melhorar a si mesmo e aos
outros através da crítica alheia, ou quem sabe, se você admitir, construir atalhos
para si mesmo, em outra vida.
5. Assistência. A assistência que sempre permite aprender algo novo, ou se você
admitir, o ato que sempre gera carma positivo.
Horário. Agora, você ajusta seu horário, tendo uma agenda de compromissos que
você tem com você mesmo como meta a ser perseguida.
Auto-esforço. Finalmente, você busca fazer o seu máximo para cumprir essa
programação.

...a Bibliofilia
Ben Carson. A história Benjamin Carson (1951–) e sua mãe Sonya Carson é
particularmente interessante sobre a superação da adversidade através da bibliofilia
(não confundir bibliofilia, o gosto pelos livros, com bibliafila, o gosto pela bíblia).
Pobreza. Carson vinha de origem pobre, materialmente falando. A Sra. Carson
trabalhava em dois, às vezes três empregos ao mesmo tempo para sustentar seus
filhos.
Agressividade. Ele teve dificuldades no início do ensino fundamental, e foi o pior
aluno de sua classe, sendo alvo de bullying, o que o fez desenvolver um
temperamento agressivo.
Educação. Sra. Carson, então, sabiamente, limitou o tempo que Ben passava
assistindo televisão e se recusou a deixá-lo sair para brincar até que ele terminasse a
lição de casa todos os dias. Além disso, exigiu que ele fosse à biblioteca e lesse dois
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 355

livros por semana, fornecendo relatórios escritos sobre eles, mesmo sendo
analfabeta. Ela fingia que entendia, para o filho continuar estudando.
Recuperação. Um ano mais tarde, Ben Carson foi o melhor aluno de sua classe.
Honras. Carson então seguiu sua trajetória ascendente e se formou com honra ao
mérito no ensino médio, com a participação da Universidade Yale, onde obteve uma
licenciatura em psicologia.
Universidade. Ele então estudou na Faculdade de Medicina da Universidade de
Michigan.
Exemplarismo. Depois da escola médica ele se tornou um exemplo para sua raça,
ao ser o primeiro negro residente de neurocirurgia do Hospital Johns Hopkins, em
Baltimore, por mérito próprio. Posteriormente, aos 32 anos, tornou-se chefe dos
residentes em neurocirurgia do hospital.
Filme. A história foi retratada posteriormente no filme: “Mãos Talentosas. A
História do Doutor Benjamin Carson”.
Consolidação. Uma educadora consciencióloga certa vez destacou a importância
da consolidação do hábito da leitura desde o início da vida não importando os
interesses, desde que não seja algo francamente patológico.
Benefícios. Eis os fatos, quem é bibliófilo:
1. Erra menos. Tem mais chance de não cometer os mesmos erros que nossos
antepassados.
2. Se torna mais livre. Tem maior chance de agir com mais liberdade, pois
aprendeu mais a pensar que o não bibliófilo.
3. Pode melhorar de vida. Tem maior chance de melhorar de vida em todos os
sentidos: de emocionais a materiais. Se há muita idiotice nos livros, também há
muita sabedoria.
4. Pode melhorar a compreensão da vida. Tem maior chance de compreender
melhor a vida e o contexto em que está inserido. Se os livros não substituem a
experiência, pelo menos a qualificam.
5. Melhora as relações. A bibliofilia fatalmente traz a melhoria nas relações entre
as consciências, o mundo e as coisas.
6. Aplica melhor o conhecimento. Tem maior chance de aplicar um conhecimento
do que se ele tivesse que descobrir as coisas por si mesmo.
7. Evita gafes. Evita que passemos por vexames pelo desconhecimento total de
temas.
8. Economiza tempo. Tem maior chance de economizar tempo, pois no atual
estágio evolutivo da maioria, ainda é o recurso que faz despender menos tempo na
aquisição de conhecimentos.
Questionamento. E você, já reconhece os benefícios da bibliofilia na vida pessoal
e coletiva?
...a Tecnologia
Definição. Segundo o dicionário Aulete, Tecnologia é o “Conjunto das técnicas,
processos e métodos específicos de uma ciência, ofício, indústria etc.; ciência que
trata dos métodos e do desenvolvimento das artes industriais”.
Aplicação. Como demonstrado, a tecnologia se limita à aplicação da ciência.
Intervalos. A distância entre a descoberta da ciência e a aplicação tecnológica
vem, contudo, diminuindo, a ponto de atualmente praticamente inexistir. Como diz
Vieira, “Eis o intervalo entre 28 descobertas e suas aplicações, notadamente nas
Ciências Físicas:”
356 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Tabela 8. Distância temporal ciência /tecnologia.

Motor elétrico: 65 anos (1821-1886)


Televisão: 63 anos (1884-1947)
Fotografia: 56 anos (1782-1838)
Telefone: 56 anos (1820-1876)
Silicone: 38 anos (1904-1942)
Helicóptero: 37 anos (1904-1941)
Radar: 35 anos (1904-1941)
Luz de neon: 33 anos (1901-1934)
Marca-passo: 32 anos (1928-1960)
Tubo de vácuo: 31 anos (1884-1915)
Antibióticos: 30 anos (1910-1940)
Rádio: 24 anos (1890-1914)
Café solúvel: 22 anos (1934-1956)
Tubo de Raios X: 18 anos (1895-1913)
Teletipo: 18 anos (1931-1949)
Aço inoxidável: 16 anos (1904-1920)
Câmbio hidramático: 16 anos (1930-1946)
Transistor: 16 anos (1940-1956)
Congelados: 15 anos (1908-1923)
Fotocópia: 15 anos (1935-1950)
Náilon: 12 anos (1927-1939)
Reator nuclear: 10 anos (1932-1942)
Esferográfica: 07 anos (1938-1945)
Desodorante roll-on: 07 anos (1948-1955)
Bomba atômica: 06 anos (1939-1945)
Videocassete: 06 anos (1950-1956)
Disco LP: 03 anos (1945-1948)
Bateria solar: 02 anos (1953-1955)

Fonte: VIEIRA, 2002, p. 16

Desafio. A realidade da tecnologia só nos faz entender que ela deve caminhar
cada vez mais em direção a ciência. O maior desafio humano é levar a
universalização da ciência à tecnologia.
Aprimoramento. Para tanto, Vieira nos diz que: “É necessário estimular a
descoberta e o aprimoramento dos dotes de inteligência humana”.
Responsabilidade. Que tal fazer a sua pequena parte na caminhada de
universalização? Não é preciso necessariamente ser um exímio cientista, há muitas
formas de contribuir.

…a Coerência
Perguntas. A fim de manter a coerência, a consciência deve observar vários
aspectos. Waldo Vieira, em seu livro intitulado “Conscienciograma”, propôs várias
perguntas acerca da coerência. Eis 19 delas, extraídas didaticamente:
01. Qual a extensão dos seus fracassos na condição de ser social? Qual a
frequência dos seus pretextos, enfeites, escapismos pessoais e autocorrupções
conscientes?
02. Qual o discernimento da sua maturidade versus as corrupções emocionais,
intelectuais e sociais? Que proveitos evolutivos vem você obtendo com o emprego
autoconsciente da sua coerência?
03. Qual o grau das influências culturais na manutenção das repressões já
identificadas em você e por você? Que proveitos evolutivos vem você obtendo com o
seu esforço autoconsciente de desrepressão e descondicionamento contra as
lavagens subcerebrais?
04. Qual a abrangência dos seus acumpliciamentos, compartilhamentos e
conluios anti-cosmoéticos de rotina?
05. Qual a frequência, extensão e influência dos seus maus hábitos evolutivos
permanentes?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 357

06. Qual o universo da sua afetividade madura versus as precipitações, as


impulsividades e os pretextos tolos?
07. Qual a excelência da sua lógica em contraposição aos seus erros, gafes,
ilogismos, tolices, omissões, falácias e imposturas?
08. Qual a amplitude da sua intraconsciencialidade teórica-subjetiva e prática
objetiva em suas decisões e atitudes?
09. Qual a qualidade específica da sua censura pessoal (discernimento, reflexão)
versus o emprego do seu desconfiômetro prático (instinto, impulsos) de rotina, na
vida comum?
10. Qual a sofisticação dos seus princípios pessoas em face da dinâmica das suas
realizações? Que proveitos evolutivos vem você obtendo com o emprego
autoconsciente da sua objetividade?
11. Qual a qualificação da organização externa do seu conhecimento e da sua
cultura geral?
12. Qual o nível de sua integridade ante os fatos indesmentíveis em relação a
prováveis sofismas elaborados e contradições suas?
13. São suas escolhas pessoais típicas da personalidade acomodada, inabordável e
inamovível?
14. Qual o nível de sua coexistência com as famílias, as igrejas e as escolas? Vive
você sob jugo de alguma empresa, governo ou exército?
15. Qual a sua conduto quanto ao mais apropriado, ao mesmo tempo digno ou à
ambivalência quanto à ética? Que proveitos vem você obtendo com o seu
entendimento mais profundo da competitividade humana?
16. Dentro do terreno da competitividade, como vive você com a Religião, a
Ideologia, a Arte, a Ciência, a Tecnologia e o Lazer?
17. O que predomina em você: a bondade inata, a bondade adquirida pela auto
educação ou a indiferença ostensiva quanto às ações extrapessoais a favor de
“estranhos”?
18. Como vive você quanto à norma ambígua que prescreve: se não quero para
mim, não desejo para os outros?
19. Qual a sua autolucidez prática quanto à igualdade, à fraternidade e à
equanimidade no convívio diário?
...a Imparcialidade
Definição. Segundo o dicionário Aulete, imparcialidade é a “Qualidade, estado ou
caráter do que é imparcial; EQUIDADE; ISENÇÃO; JUSTIÇA”.
Ilusão. Imparcialidade total é ilusão. Eis 9 casos em que os seres humanos têm a
ilusão de imparcialidade:
1. Justiça humana. A justiça humana é tida frequentemente como imparcial. O
fato é que os pesos variam ao infinito conforme a legislação dos diversos locais e
suas interpretações pelos juízes. A maior prova da falta de isenção são as diferenças
extremas de sentenças entre os juízes das várias instâncias, como no Brasil. A justiça
é algo que depende muito da consciência de um magistrado, daí a importância da
conscienciometria para eles.
2. Ciência convencional. A ciência convencional é tida frequentemente como
imparcial. O fato é que ela é extremamente preconceituosa (materialismo) e
doutrinária (discurso de autoridade). O olhar do observador influencia na coisa
observada.
3. Jornalismo. O jornalismo é tido frequentemente como imparcial. O fato é que
ele é que a imparcialidade é ilusão. A própria escolha da pauta já é parcial conforme
a consciência dos editores. Quanto mais as matérias e os conteúdos dos programas,
358 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

que são muito da expressão da consciência dos repórteres. Daí a importância da


conscienciometria em quem exerce o quarto poder.
4. Maternidade. Frequentemente uma mãe ou um pai diz que gosta de seus filhos
igualmente. O fato é que isso não é uma realidade, sempre há um preferido, muito
transparecido na distribuição dos seus afetos.
5. Afetos. Frequentemente as pessoas dizem que tratam todos de maneira igual.
Tal tapeação é impraticável, até mesmo porque não temos obrigações iguais perante
os outros, e às vezes sequer nos relacionamos com a pessoa em questão, não
existindo, portanto, uma maneira prática ou manual para tratar os outros de forma
imparcial.
6. Democracia. Muitas vezes ouvimos que a democracia é um sistema de governo
imparcial, pois todos têm direito a um voto. Será mesmo? Até que ponto uma
democracia não poderia ser a uma tirania, em função dos interesses indignos
equivocados da maioria em detrimento dos interesses individuais, ou mesmo uma
plutocracia, em função dos interesses de uma minoria (elite)?
7. Administração pública. Muitas vezes ouvimos falar do princípio da
imparcialidade da administração pública. Tal realidade, não revelar-se-ia um
engodo, se os cargos-chave são cargos em comissão (por indicação política)?
8. Tecnologias. Muitas vezes ouvimos falar que as tecnologias são boas ou ruins a
depender do seu uso. Alguém consegue pensar em uma boa aplicação para uma
arma de destruição de massa? As tecnologias não são imparciais a depender do uso,
porém bastante parciais segundo sua intencionalidade (meios e consequências).
9. Internet. Muitas vezes ouvimos falar da imparcialidade e democracia da
internet, porém você já se perguntou o que controla o ranqueamento das páginas
nas ferramentas de busca? Será que tal rank é realmente imparcial? De certa forma
vivemos uma ditadura dos hackers na internet (2012)?
Questionamentos. Tais fatos ensejam os seguintes questionamentos: diante da
impraticabilidade da imparcialidade na vida prática, que lados você vem tomando
voluntariamente ou de maneira insuspeita para si mesmo(a)? Você já possui
esquemas dos sistemas em que vive a fim de atuar de maneira mais efetiva e ética?
…a Descrenciologia
Fundamento. A Conscienciologia é fundamentada no princípio da descrença. Esse
é o seu principal fundamento.
Lema. Esse princípio dá origem ao lema das ICs ou instituições
conscienciocêntricas, aquelas centradas na pesquisa da consciência, com base na
Conscienciologia. O lema é “Não acredite em nada ou em ninguém, nem mesmo no
que estamos lhe informando aqui. Tenha suas experiências pessoais.”.
Questão. Uma pessoa vira para outra e diz: “eu saí do corpo ontem”. A outra
nunca saiu do corpo. Por que ela deveria acreditar na outra?
Resposta. O mais lógico e racional é justamente ela não acreditar a princípio. Mas
procurar saber mais informações sobre o assunto, dentro daquilo que a interessa ou
da sua curiosidade natural.
Polêmica. Estabelecida a polêmica, uma vez que as opiniões não são uniformes,
fica então o problema: em quem acreditar? Em quem teve a experiência? Ou em
quem não teve a experiência?
Diferenças. A resposta não está em acreditar, uma vez que não faz diferença real
se você acredita em uma coisa ou outra, mas em você saber, para se satisfazer. Uma
vez que você não conhece a verdade, nada mais natural do que procurar querer
saber. Saber é diferente de acreditar.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 359

Auto-corrupção. Por aí se tira a auto-corrupção que é a chamada fé raciocinada,


preconizada em certas religiões, uma vez que ela não tem diferença real da fé
ordinária. Fé raciocinada é querer que acreditar seja um ato de racionalidade, o que
não é em absoluto. Eles são excludentes.
Verdade. Alguém pode argumentar que para se querer experimentar algo é
preciso acreditar. Na verdade não, basta apenas o desejo de conhecer a verdade.
Saber a verdade.
Experiência. Sem experimentar a verdade por si mesmo, possivelmente você
segue tendo fé ou mesmo se enganando de que você não tem dúvidas quanto à essa
realidade. Se isso for uma realidade, até quando você quer ter dúvidas mortificantes,
repetindo para si mesmo que não devia tê-las?
Medo. Será que você não tem medo de experimentar por medo de descobrir que
estava errado? Não seria isso uma possibilidade?
Covardia. A covardia não leva ninguém a lugar nenhum. Agora só depende de sua
atitude pessoal em frente à realidade, para buscar o conhecimento da verdade.
Efeitos. Eis 9 efeitos pessoais da descrenciologia, na experiência do autor:
1. Contra-fanatismo. A ação profilática contra os fanatismos pessoais.
2. Arreligiosidade. A vacina contra as lavagens subcerebrais da religião.
3. Contraidiotia. A vacina contra diversas idiotias sociais.
4. Investigação. A auto-investigação.
5. Comprovação. A auto-comprovação de boa parte das realidades abordadas na
Conscienciologia.
6. Auto-aprimoramento. A busca por constante auto-aprimoramento dos
próprios referenciais.
7. Dúvidas. A extinção de dúvidas mortificantes quanto à própria existência.
Ainda tenho dúvidas, porém são coisas que não mais me angustiam.
8. Mitoclasmo. A implosão do mito de que uma pessoa só por ser voluntário da
Conscienciologia é muito mais evoluído que outros.
9. Fobias. A eliminação gradual de fobias pessoais.
Múmia. E você, ainda é partidário da fé e da crença irracional? Quem não evolui
em direção à melhoria das próprias crenças, em realidade é tão só uma múmia de
milênios.

...a Racionalidade
Definição. Racionalidade é a qualidade daquilo que é racional, com base na
lógica, ausência de falácias, pragmatismo e funcionalismo, em oposição à
emocionalidade.
Lógica. Racionalidade implica bastante em sofisticação pessoal através do
conhecimento da lógica.
Argumentação. Ter racionalidade, também, é saber argumentar. Nesse sentido, se
cabe informar quanto à utilidade do livro Conscienciológico “Manual do Texto
Argumentativo”, de Julieta Mendonça.
Ordenação. Argumentar exige critérios. Segundo Julieta Mendonça, há pelo
menos 8 tipos de ordenação lógica no tecimento da boa argumentação: 1. Causa e
consequência. 2. Comparação e contraste. 3. Enumeração. 4. Exemplificação. 5.
Explicitação. 6. Tempo e espaço (Cronologia e Topologia dos fatos). 7. Do geral para
o específico. 8. Do específico para o geral.
Passos. Boa argumentação exige uma série de itens. Eis 12 passos que este autor
usa com a finalidade de preservar a racionalidade básica, que pode ser usado
também por você:
360 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

01. Informação. Você, inserido na sociedade da informação, se informa pelos


meios de comunicação ordinários como jornais e revistas, livros, monografias, entre
outros.
02. Intenções. Você, na qualidade de experimentador lúcido, busca captar e
compreender as reais intenções por trás daquelas informações divulgadas.
03. Descrença. Você liga seu desconfiômetro pessoal para alguma coisa que você
tem fortes ou pequenas dúvidas.
04. Análise. Você, na qualidade de bom pesquisador, busca fazer uma análise
através das mais diversas técnicas conhecidas, como comparação, síntese (a síntese é
uma técnica de análise) e tese-argumentos.
05. Balizamento. Você na qualidade de ser com discernimento, a essa altura, já
tem um balizamento pessoal, ou um posicionamento pessoal que você pensa estar
certo, por n razões.
06. Problematização. Não satisfeito e ainda curioso, em dúvida, você deseja
conhecer a verdade. Para conhecer a verdade você precisa de um método. Você
define a metodologia que você quer utilizar.
07. Experimentação. Depois de definido o problema, você parte para a
experimentação propriamente dita.
08. Resultados. Você então, colhe os resultados e os confronta com o seu
posicionamento pessoal ou balizamento.
09. Resposta preliminar. Você obtém uma resposta preliminar a uma indagação.
10. Semelhanças-diferenças. Você busca pessoas que fizeram experimentações
semelhantes à você e busca estabelecer paralelos e discrepâncias.
11. Reanálise. Você então analisa de novo todos os dados para ver se nada escapou
à sua percepção.
12. Resposta final. Você obtém uma resposta final, não definitiva, de modo que se
algum fato novo surgir, você poderá mudar radicalmente o seu ponto de vista.
Questão. Você leitor, já é capaz de fazer isso de cabeça, sem nenhum recurso
externo?
Prática. Este autor, até o presente momento, ainda não se arrependeu de ter
usado tal técnica na prática. Ela se revelou positiva e vêm demonstrando seus
benefícios por ser uma maneira prática e metódica de aplicação do princípio da
descrença na aquisição de conhecimento.

...a Condescendência
Definição. Condescendência é a postura pela qual a consciência respeita os
desejos, vontades e inclinações alheias, ao mesmo tempo sem compactuar com o que
se julga equívoco alheio (leniência) e sem necessariamente contrapor de maneira
ostensiva tais coisas (belicismo).
Roteiro. Eis um breve roteiro para o leitor se situar quanto à condescendência:
1. Alienação. A consciência normalmente vive alheia aos interesses, desejos,
vontades e inclinações alheias. Este autor estima que 80% da população permanece
nesse estágio (2012).
2. Inaceitação. Ao primeiro passo de criticidade da consciência comum, ela não
aceita a realidade como é (condicionamento social, lavagens subcerebrais). Este
autor estima que os 20% restantes passam ou passaram por este estágio.
3. Revolta. Ela então, se sente no direito de revoltar-se perante estas mesmas
realidades a ponto de se mobilizar realmente para fazer a diferença. Este autor
estima que somente 10% da população passe por essa fase.
4. Aprendizado. Aí ela coleta sucessos e derrotas conforme vai experimentando
aquilo que entende por fazer a diferença. Na prática, ele reflete a inviabilidade de
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 361

fazer a diferença sem muita técnica. Este autor estima que somente 1% da população
passe por esta fase.
5. Qualificação. Diante dos insucessos, ela não vê outra alternativa, a não ser
perseguir a auto-qualificação, rumo ao auto-aperfeiçoamento ou auto-evolução
conscientes. Talvez 0,1% chegue a tal patamar.
6. Heroísmo. Diante da alta qualificação, a consciência flerta com o heroísmo e a
santidade. Quase sempre somente até perceber algum grave erro seu, em virtude de
sobrecarga. Talvez 0,01% chegue a este estágio.
7. Decepção. Diante de um grave erro, a consciência se decepciona imensamente
consigo mesma, por vezes até aparentemente regredindo o seu nível de assistência
ou cessando as suas atividades fraternas. Talvez 0,001% chegue a este estágio.
8. Compreensão. Diante de tamanha decepção, nasce a compreensão que o “eu” é
infinitamente pequeno perante o universo e que de nada adianta forçar qualquer
coisa a outros. Desfaz-se qualquer raiva do mundo ser como é. Nasce, nesta etapa, o
verdadeiro respeito pelo outro. Talvez 0,0001% chegue a este estágio.
9. Facilitação. Diante dessa compreensão e respeito do outro, nasce a necessidade
pessoa de atuar como mero facilitador do processo evolutivo, sem imposições,
lavagens subcerebrais, ou doutrinação. A condescendência reina perante a
consciência de que ninguém deveria ser obrigado a qualquer coisa. Talvez 0,00001%
chegue a este estágio.
Abreviação. A proposta do autor é abreviar essas fases em apenas 2:
1. Qualificação. A consciência, sabendo racionalmente destas fases, então, decide
queimar etapas, buscando realmente se qualificar o máximo que puder, a fim de
prestar a assistência que pode prestar.
2. Facilitação. Pela intensa qualificação, a consciência já passa a compreender o
processo como um todo e a necessidade de atuar como mero facilitador da evolução
de outros, na medida das suas possibilidades, evitando decepções, respeitando o
outro, e expandido gradativamente as suas capacidades.
Reflexão. O leitor pode refletir e verificar se há algum sentido em tal proposta.
...o Julgamento
Suspenso. No que tange aos julgamentos pessoais, uma atitude recomendada por
este autor é a postura do julgamento em suspenso.
Profilaxia. Tal postura age profilaticante contra:
01. Arrogância. A arrogância de quem se acha superior aos demais a ponto de
sentir-se no direito de condenar as atitudes alheias, em vez de atentar para as
próprias.
02. Auto-desconhecimento. O desconhecimento de si mesmo, por censurar o
próprio lado sombra.
03. Confusões. Confusões na vida pessoal em decorrência de um julgamento
equivocado.
04. Desatualização. A desatualização perante a realidade consciencial de outros
que outrora julgamos maus e não vemos há muito tempo.
05. Desinformação. A falta de informação pela insuficiência no observar do
desenrolar dos fatos.
06. Desunião. A desunião entre as consciências pelo pré-julgamento que afasta
uma consciência tida como inferior, mas que pode te ensinar alguma coisa nova.
Somos todos mestres uns dos outros. Mesmo um serial killer ou genocida pode ser
um desafio ao seu amor incondicional.
07. Doutrinação. As doutrinações, convencimentos e inculcações religiosas e
ideológicas.
362 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

08. Fanatismo. O fanatismo, em virtude da possibilidade de melhorar a


compreensão das coisas com o tempo e a experiência.
09. Ignorância. A ignorância intelectual profunda causadora de incompreensões
múltiplas.
10. Incompreensões. As incompreensões, perante hipotetização de defesa e
atenuantes dos acusados. Aquele que busca compreender todos os lados, adiando o
seu julgamento pessoal definitivo, tem maior chance de ser catalisador da evolução
de todos.
11. Injustiças. As injustiças decorrentes do julgamento sumário ou precipitado de
outros.
12. Inquisições. A cruzada pessoal contra os que têm ideias diferentes das suas
próprias.
13. Lavagens. As lavagens subcerebrais incutidas por doutrinadores e lavadores
de cérebro profissionais.
14. Persecuções equivocadas. As persecuções e linchamentos morais equivocados
decorrentes de supostos fatos relatados por outros.
15. Posicionamentos equivocados. A defesa pelo lado errado, em função da
compreensão superficial de um assunto.
16. Precipitações. As atitudes com base em julgamentos precipitados.
17. Preconceitos. Os preconceitos pessoais que porventura a personalidade não
consiga enxergar.
18. Radicalismo. As posturas radicais anti-evolutivas. Existe grande diferença
entre convidar a evoluir e colocar diante de pelotão de fuzilamento.
19. Revolta. O sentimento de revolta (raiva) perante os atos julgados francamente
negativos por outros. Consternação frequente acelera a ida ao túmulo.
20. Rompimentos. Os rompimentos de casais por desconfianças mútuas.
Transitoriedade. Não se está negando a necessidade óbvia de manifestar juízos de
valor ao longo da vida humana. Somente está se chamando a atenção do caráter
transitório dos julgamentos em si: qualquer pessoa pode melhorar um julgamento
ao longo do tempo.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 363

Profilaxias da vulnerabilidade e a
Conscienciologia

Como é a metodologia Conscienciológica aplicada na própria


evolução?
A metodologia científica empregada na Conscienciologia visa à evolução ou
aperfeiçoamento de si mesmo.
Essa metodologia, pode ser resumida, na opinião do autor, em 15 passos, que
você pode usar, a fim de atingir resultados evolutivos na sua vida prática:
01. Quem. Você ouve falar alguma coisa do seu interesse evolutivo. A primeira
coisa a saber é: quem disse isso?
02. Confiança. A segunda coisa natural a pensar seria: merece essa pessoa minha
confiança?
03. Razões. Por que essa pessoa disse o que disse?
04. Dados. Fundamentado em que dados ele o disse?
05. Prova. Quais são as provas que ele tem para tal afirmação?
06. Problema. Você descobre então um problema que te instiga.
07. Posicionamento. Você procura de posicionar de maneira adequada ao
problema, com isenção.
08. Procura. Você procura tudo que existe sobre o tema e seus principais assuntos
correlatos.
09. Solução. Você tenta esboçar uma resolução inicial do seu problema.
10. Hipóteses. Você busca especular sobre o problema, formulando hipóteses.
11. Experiências. Você faz experimentos com você mesmo.
12. Melhoria. Você melhora a solução para o problema.
13. Análise. Você analisa as consequências das suas pesquisas, para você, para o
grupo que está inserido e para a humanidade.
14. Comprovação. Você comprova (ou não) que a sua solução é a mais adequada.
15. Aperfeiçoamento. Você refina a sua consciência, pela reciclagem das suas
próprias crenças.

Por que modificar qualquer coisa em si mesmo?


Há impacto maior para a humanidade do que uma mudança de dentro para fora?
Se cada um individualmente seguir os passos da ciência consciencial, nós teremos
uma humanidade cada vez melhor. Tudo depende dos nossos próprios esforços.
Por mais que uma revolução exterior imponha melhorias de condições, o fato é
que nunca vai chegar aos pés de revoluções interiores. Quando a revolução exterior
acaba, as consciências continuam sendo farinha do mesmo saco.
A tal princípio evolutivo que prioriza a auto-revolução chamamos de inteligência
evolutiva.
Aos outros, não há certeza quanto à possibilidade de você modificá-los. E quase
sempre não temos meios de fazê-lo.
Então, partindo desse princípio, o que é mais inteligente: ficar sofrendo porque
outros são da forma que são, ou procurar não mais sofrer com os outros?
Com isso a consciência passa a querer pesquisar o porquê ela sofre. Ela verifica na
prática, que o sofrimento não advém de coisas exteriores, mas primariamente de
pensamentos e estados mentais.
364 Por
| FAQque um pobre virae rico?
da Conscienciologia Por que
Projeciologia 4.0um ex-sequestrador vira um pacifista? Por

que um arrogante vira um modesto? O que faz a consciência melhorar?

De que forma a criticidade é essencial em todas as atividades da


vida humana?
A criticidade é considerado atributo consciencial essencial pela Conscienciologia.
É através dele que vemos o mundo segundo nosso prisma ou visão.
Considera-se que o conhecimento das mais variadas opiniões, vindo das mais
variadas culturas, sobre os diversos temas, é essencial para o aperfeiçoamento da
criticidade e consequentemente da ética da consciência. Sem criticidade não é
possível haver evolução consciencial.
É preciso distinguir a consciência crítica da consciência revoltada. Certos grupos
posam de conscientes politicamente, mas em realidade são massa de manobra. A
revolta é alimentada nesses grupos, visando a prática de atitudes subversivas.
Em realidade, a criticidade é a percepção aguçada da realidade. Sem esta
percepção, não podemos agir corretamente. Simples. Se não tomamos conhecimento
dos fatos, não podemos julgá-los, e consequentemente vivemos com visões
equivocadas da realidade.
A criticidade também é a reflexão. Só com a percepção da realidade, sem
ponderar bastante, não podemos ter opiniões corretas sobre essa mesma realidade.
Se não temos opiniões razoáveis, isso nos leva a agir de maneira errada.
A criticidade também é o julgamento. Sem o julgamento (inclusive o de si
próprio) é impossível agir de acordo com a própria consciência. A falta de
autenticidade e a ausência de julgamento é notável nas ciências convencionais.
Como ser imparcial perante a realidade da consciência?
A criticidade é a ordenação de pensamentos. Sem ordenar o pensamento, nos
tornamos escravos da nossa bagunça.
A criticidade é a liberdade de reflexão. Sem sermos livres para refletir sobre
aquilo que bem entendermos da forma como quisermos, seguimos nossas vidas
escravos de uma doutrina ou ideologia.
A criticidade é autoanálise. Sem nos auto-analisarmos, seguimos reproduzindo o
instintivo, aquilo que foi passado a nós por outros. Não conseguimos ter uma
opinião própria genuína. Claro, se nosso sistema de pensamento está contaminado,
precisamos rever essa contaminação antes de refletir sobre um dado assunto.
A Conscienciologia condena a preguiça de pensar. Se queremos liberdade,
precisamos pensar com a própria cabeça, sem preguiças. Criticidade é ausência de
preguiça.
A criticidade é o refinamento dos próprios pontos de vista perante a evolução da
consciência. Sem se modificar em nada seguimos estagnados, em uma existência
tediosa e medíocre.
A criticidade é a ação correta, em vista a Verbaciologia (Verbo+ação+logia), numa
congruência máxima auto-perseguida entre o que se pensa, o que se fala, e o que se
faz. Sem agir de acordo com a própria consciência ética, nos condenamos, sentimos
autoculpas e sentimos melancolia (sofremos).
Se você julga que a criticidade não é atributo consciencial relevante, é hora de se
dedicar a outras atividades.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 365

Sobre quais temas triviais controvertidos a Conscienciologia


aborda?
A Conscienciologia também defende certos posicionamentos a respeito de temas
triviais, como podemos ver pelo que Waldo Vieira diz:
“Eis 11 teses, muito controvertidas na Socin <sociedade intrafísica>, em seus
segmentos principais e posições de discernimento, sem ortodoxias nem paixões, a
respeito de cada uma, sendo o escore final de 8 a favor, e 3 apenas contra:
1. Aborto: a favor em muitos contextos, inclusive em caso de estupro. Deve-se
enfatizar mais a profilaxia do aborto através da higiene física e mental.
2. Casais não casados: a favor. Se não há filhos, não é necessário o casamento
dentro da liberalidade e permissividade sócio-cultural do sexo, hoje, em muitas
Socins.
3. Censura: sempre contra qualquer tipo generalizado que delimite a liberdade de
expressão sadia, seja política, científica, artística ou esportiva.
4. Divórcio: a favor na maioria dos casos. Há de se observar sempre o gravame da
existência de filhos e os seus destinos. A população humana aumenta dia a dia.
5. Ensino religioso: sempre contra a oficialização nas escolas públicas em função
da defesa das liberdades individuais. A projetabilidade lúcida, com o tempo da
maturidade, dispensará a necessidade da religião para extenso segmento da
Humanidade mais evoluída.
6. Garantias individuais: a favor, porque tais garantias estão acima dos interesses
do Estado. Todo cidadão ou cidadã tem amplo direito de defesa, mas o bem comum
deve prevalecer sobre os direitos personalistas. Eis aí uma regra da
maxifraternidade.
7. Homossexuais: a favor, sem discriminações, com restrições a todos os excessos
emocionais e sociais porventura advindos do homogenitalismo. A minoria dos
homossexuais está, pouco a pouco, conquistando o seu espaço justo e devido na
Socin.
8. Jogo: a favor, mas sem os excessos neuróticos e neurotizantes que se vêem por
aí, desagregando a família e subvertendo a formação do indivíduo.
9. Pena de morte: sempre contra porque é um perigo, sejam quais forem os
argumentos falaciosos apresentados em sua defesa. O Homem em seu atual nível
evolutivo, ainda não é um bom juiz. De 1900 a 1992, só nos Estados Unidos da
América, foram executadas 23 pessoas inocentes, apesar do trabalho técnico de
juízes, advogados de defesa, promotores, jurados e carrascos.
10. Planejamento familiar: a favor, porque o espaço e a alimentação humana são
limitadores dos instintos humanos animais. É inteligente cuidar-se quanto a certos
métodos contraceptivos e interesses políticos, castradores, de minorias totalitárias.
11. Reforma agrária: a favor do direito à terra para todos, dentro dos limites que
respeitem os direitos humanos de propriedade e de produtividade.” (Vieira, 1997, p.
72 e 73)

Na Conscienciologia não tem doutrinação?


Na teoria não. Na prática pode haver uma doutrinação por parte daqueles que
desconhecem a teoria profundamente, ou seja, são pessoas que impõem seu ponto
de vista. Mas aqueles que são verdadeiramente Conscienciólogos não impõem seu
ponto de vista à ninguém. Ajuda-se quem quer ser ajudado. Ninguém é forçado a
nada.
366 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

E a pressão para os voluntários e estudantes das ICs fazerem os


cursos?
Pela minha experiência pessoal, os voluntários e estudantes de algumas
instituições conscienciocêntricas realmente sofreram pressões sistemáticas no que
diz respeito aos cursos. Já ouvi certos relatos que em telemarketing apelam: “E sua
proéxis (programação existencial), não vai cumprir não?”, como se a própria proéxis
fosse receber cursos. Isso de certa forma é uma doutrinação. A pessoa precisa ser
livre para decidir se quer e pode ou não fazer o curso. E você, já sabendo disso desde
já, é capaz de se proteger quanto a isso, sem constrangimentos.

Qual o sentido da vida?


O sentido da vida para a Conscienciologia é evoluir. Por evoluir se entende o auto
aperfeiçoamento em todos os sentidos possíveis.

Por que a Conscienciologia é contra as armas?


Definição. Arma, em seu sentido mais amplo, é todo objeto ou instrumento,
concreto ou abstrato, criado ou usado pelo homem com o fim de matar, ferir ou
manipular outros.
Uso. Muitas pessoas têm a tendência de achar que as armas, nas mãos das
pessoas certas (como policiais, por exemplo), são boas.
Intencionalidade. Pela lógica, um objeto é bom ou ruim segundo suas
consequências e intencionalidade da sua criação. Não sejamos ingênuos de acreditar
que a arma foi criada para se defender a vida e o bem-estar humano. As armas são
criadas para liquidar a oposição.
Contradição. Não é contraditório, contudo, que as leis internacionais ainda
permitam o desenvolvimento de armas letais? Se pela declaração universal dos
direitos humanos, todos têm direito à vida, toda arma que tem como potencial matar
ou colocar a vida da pessoa em risco (ferir) não deveria ser banida?
Crime. O crime acontece também pois as pessoas têm a oportunidade de portar
armas letais para ameaçar e matar outras pessoas. Atacar o crime duramente não
significaria um desarmamento generalizado?
Armas não letais. Um possível substituto às armas convencionais, para manter a
ordem e a estabilidade, enquanto o progresso ético não chega a todos, seriam as
armas não letais que não têm o potencial de machucar as pessoas. A arma não letal
ideal é indolor e não provoca danos ao corpo da pessoa, causando a paralisação ou a
perda de consciência. Por enquanto, faltam governos que abracem essa causa e
invistam em pesquisas para atingir esse fim e massificar para a polícia esse tipo de
armamento, tendo sempre em mente que ainda é o que é: uma arma.
Passo-a-passo. Para caminhar em direção à nossa evolução, precisamos dar um
passo de cada vez até banirmos completamente as armas.
Economia de males. Os tipos de armas não letais aqui referidos seguem os
princípios da lei universal da economia dos males. Dos males o menor. É preferível a
ordem prevaleça a custo de uma sociedade armada, vontade da maioria, que a
desordem, vontade de uma minoria marginal.
Psicanálise. Não custa lembrar, ainda, que o fascínio pelas armas é tido pela
psicanálise como sinal de homossexualidade latente. A arma é um objeto fálico
(análogo ao pênis).
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 367

Riscomania. Quem porta armas letais não deixa de ter certa riscomania
cronificada. Muitas vezes as armas só fazem piorar a segurança da pessoa e sua
família. Sobretudo se não houver traquejo no manejo delas.
Despreparo. O homem, em seu atual estágio evolutivo, não é emocionalmente
preparado para lidar com armas letais. Tanto as portando, quanto sendo ameaçado
por elas.
Descontrole. Tal fato é evidenciado pelo mini e maxi-descontroles emocionais
cotidianos a que os seres humanos estão submetidos todos os dias, por toda parte.
Despojamento. A verdadeira bravura, ato do homem racional pensante, é se
despojar de quaisquer armas que ele possa ter e enfrentar o mundo corajosamente,
acreditando na possibilidade da não violência, e sem a postura de estar sempre na
defensiva.
Moral. A melhor defesa que alguém pode ter em toda parte é seu nível ético
moral.
Utopia. Um dia, a partir de certo estágio evolutivo, a humanidade dispensará o
uso de armas, e certamente elas não serão mais criadas e todas elas serão destruídas.
É uma utopia que só depende de uma coisa: as ações de cada um de nós. Vale a pena
acreditar nessa utopia e se desarmar desde já?
Como aplicar o princípio da descrença à superstição?
Definição. Superstição é uma crença irracional sobre a relação causal entre certas
ações ou comportamentos e ocorrências posteriores, geralmente tidas como sorte ou
azar.
Exemplos. Eis 7 exemplos comuns de superstição:
1. Arco-íris. Se atravessar o arco-íris muda de sexo.
2. Escada. Andar por baixo de uma escada aberta dá azar.
3. Espelho. Quebrar um espelho dá sete anos de azar.
4. Gato preto. Gato preto dá azar.
5. Pé-de-coelho. Pé-de-coelho dá sorte (menos para o coelho, que morreu ou ficou
cotó).
6. Treze. O número 13 dá azar,
7. Uvas. Uvas dão boa sorte para o ano novo.
Crenças. Já vimos no capítulo de crenças, que elas são francamente negativas ao
desenvolvimento da personalidade. Pior ainda é a superstição, que é a crença no
irracional.
Profecias. Muitas superstições são passadas através das gerações através das
chamadas profecias auto-realizáveis. Estas consistem em buscar comprovar, para si
mesmo, através das experiências, a superstição, falsificando inconscientemente os
resultados.
Exemplos. Os exemplos pessoais são colhidos e são passados através das
gerações. As relações causais são deturpadas em uma lógica infantil.
Questionamentos. Simples perguntas, que estimulam a racionalidade de cada um,
não são respondidas: por qual meio o gato preto dá azar? Qual o meio ou veículo
pelo qual todas essas crenças acontecem? Toda relação de causa e efeito tem um
mecanismo.
Interferência. Em ciência, já se entende que a opinião ou espírito preconcebido do
pesquisador interfere no resultado dos experimentos. Fora da ciência, em que os
experimentos não são controlados, é pior ainda essa interferência.
Crendismo. Não custa reforçar: para evoluirmos, não podemos sair por aí
acreditando em tudo que nos falam. Fazer isso é ingenuidade e infantilidade.
368 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Crianças. É claro que nossa criação, o meio em que fomos criados, influencia nos
nossos hábitos. Quando se é criança, fase em que a racionalidade geralmente não é
bem desenvolvida, tudo bem ter superstições.
Desenvolvimento. Contudo é preciso, quando nos tornamos adultos, reavaliar
tudo aquilo que nos foi passado ao longo de nossas vidas. Só assim a personalidade
pode se desenvolver.
Amuleto. Os amuletos fazem parte do universo das superstições. Um amuleto não
faz milagres se você não estiver predisposto a isso. Se acreditarmos que um amuleto
tem um determinado efeito em nós, então ele pode ter realmente. É a profecia
autorrealizável.
Distância. As superstições estão bem distantes das teorias e hipóteses da
Projeciologia e da Conscienciologia. Eis 3 argumentos a favor deste ponto de vista:
1. Princípio da Descrença. Como a Conscienciologia pode se tratar de superstição
se seu primeiro princípio é o da descrença?
2. Discernimento. Como a Conscienciologia pode se tratar de superstição se é a
favor do discernimento?
3. Crítica. Como a Conscienciologia pode se tratar de superstição se é a favor da
criticidade e da refutaciologia?
Futilidade. As superstições não deixam de ser uma forma de futilidade. Tudo que
precisamos está dentro de nós mesmos. Objetos externos não controlam nossa sorte.
Não precisamos deles para evoluir. Para crescer precisamos de racionalidade e
discernimento.

O que é Robéxis?
Robéxis. Robotização existencial é o termo dado pela Conscienciologia à
alienação da consciência sobre realidades relevantes para o seu auto
aperfeiçoamento. Robéxis é uma condição chamada de robotização existencial, que
pode ser entendida como a automatização da vida, agir sem pensar nas nossas ações.
Muito das robéxis dependem da mesologia.
Treinamento. Uma constatação não só da Conscienciologia, mas de vários
observadores críticos da Sociedade, é que há um grande treinamento à robotização.
Exemplos. Eis 5 exemplos desse treinamento:
1. Maternidade. A mulher sofre intenso treinamento para a maternagem, através,
por exemplo, das bonecas que lhes são dadas quando criança. Praticamente não
existe liberdade de escolha quanto a se ter ou não filhos.
2. Sexualização. A mulher então brinca de casinha, o homem ganha carros e
outros brinquedos de “homem”. Praticamente não existe escolha para as tarefas
instituídas pela sociedade ao homem e à mulher.
3. Sexo. Então dizem à mulher: “você deverá só dar sexo por amor” e dizem ao
homem: “você só deverá dar amor por sexo”. São poucos os casais que se entendem e
compreendem mutuamente e visam crescer juntos com sinceridade.
4. Casamento. Então dizem à mulher: “case-se com o príncipe encantado e será o
dia mais feliz da sua vida. Se você não se casar, será complexada”. São poucas as
mulheres sem esse sonho. Aí ela se casa e depois descobre que casou com um sapo.
5. Racismo. Então eles colocam bonecas brancas, manequins brancos e quando
acabar ainda dizem que não há racismo na sociedade.
Castração. Esses foram apenas 5 exemplos crassos, que dão a ideia da castração
da nossa liberdade pela robotização promovida pela sociedade.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 369

Valores. É inevitável, até certo ponto, a passagem de valores através da vida em


sociedade. O que a Conscienciologia propõe é que cada um analise os valores que
recebeu e verifique se concorda com eles ou não.
Mudança. E, se não houver concordância com os valores da Sociedade, fornecer
técnicas para mudá-los, de uma forma é claro que não fira uma ética universal.
Ética. A chamada cosmoética ou ética universal tem base nas experiências que
transcendem as barreiras culturais, servindo de base para a renovação dos valores
humanos.
Evidência. Até que ponto nossos valores são justos e éticos? Na robotização, uma
pessoa pode até achar que conhece os próprios valores, entretanto isso não
corresponde à realidade. Valores se conhecem por meios de atitudes. Quais atos seus
evidenciam a manifestação dos seus valores?
Autorreflexão. A superação da robotização se dá somente em meio à
autorreflexão. Se não há questionamentos e soluções, é infactível ou impraticável a
superação.
Gaiola. Sair da robotização é como o sair da gaiola, para um passarinho que só
conhece a gaiola.
Medo. As pessoas em geral têm medo do desconhecido e apego ao conhecido.
Dependência. Tal postura revela-se uma covardia injustificada, com a vinda da
consciência de que a consciência é imatável e imorrível. O corpo perece, a
consciência, não.
Auto-enfrentamento. Tal consciência, então, só reforça a necessidade dos auto
enfrentamentos. Somente a partir deles podemos atingir a autossuperação.
Auto-pesquisa. Em Conscienciologia, a auto-pesquisa transcende os limites do
físico, visando o entendimento maior sobre a própria consciência, bem como um
melhor aproveitamento da própria existência física.

Por que adotar o princípio da descrença?


Definição. Descrença é o processo pelo qual não se acredita em nada a princípio.
Princípio. Em Conscienciologia, o único axioma, ou verdade paradigmática (a
verdade que é óbvia e não precisa de prova) é justamente não acreditar em nada que
não se tem experiência pessoal. É a única “doutrina” da Conscienciologia.
Desconfiança. Tal princípio não se baseia em absoluto na falta de confiança entre
as consciências, mas na simples observação da realidade: há muita coisa imaginada
que é aceita pelas pessoas como realidade, sem que cada um tenha a própria
experiência com o assunto.
Adequação. As pessoas repetem as crenças do passado sem pensar com
adequação. Será que a postura de acreditar ou não acreditar em uma coisa que não
se sabe realmente, uma postura ideal?
Impossibilidade. Está certo que, até certo ponto, verifica-se a impossibilidade de
se ter experiências de absolutamente todos os assuntos. Há muito mais coisas que
não sabemos, mas cremos ser a verdade, sem nunca ter experimentado.
Fiabilidade. O conhecimento advindo da ciência vem obrigatoriamente, pela sua
natureza, de algum rigor experimental. A ciência ainda é o método mais fiável de se
adquirir conhecimento.
Vida. A Conscienciologia trata da vida consciencial, e portanto possui um alto
grau de subjetividade. As experiências pessoais de cada um são personalíssimas.
Dúvida. Há quem duvide da possibilidade da Conscienciologia ser uma ciência,
sobretudo por uma questão metodológica: o seu método é o método introspectivo.
Nela o sujeito é ao mesmo tempo objeto de pesquisa.
370 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Conforto. Se você se sentir mais confortável enquadrando a Conscienciologia


como não ciência, sem realizar e insistir nos experimentos propostos por ela, você
pode fazê-lo. Isso não alterará as convicções de quem já se beneficiou com o método.
Você continuará com crenças, outros saberão a realidade dos fatos.
Entreguismo. A filosofia da Conscienciologia questiona, entretanto, justamente a
manutenção das crenças sobre conhecimentos prioritários à evolução da
consciência. Se um conhecimento é tão precioso, útil e prioritário, por que deixar só
nas mãos de outros?
Argumento. Alguns podem argumentar que é necessário acreditar para desejar
experimentar, e que tudo começa pela fé.
Contra-argumento. Tal argumento revela-se como uma falácia, uma vez que basta
o desejo genuíno de conhecer a verdade para se querer experimentar. Desejo é muito
diferente de crença.
Curiosidade. A curiosidade é, em realidade, aquilo que dá vida ao ser humano. A
curiosidade é sadia, pois é a partir dela que chegamos à verdade de fato.
Espetaculacionismo. Este autor entende o quanto a fé é importante para muitos e
pede desculpas antecipadas se essa visão ofende o leitor. Entretanto, dentro do meu
nível de compreensão da fé, ela, em realidade, é espetaculacionismo.
Liberdade. Essa visão gera outra dimensão de liberdade, em que é possível
construir a verdade, a partir das experiências e das reflexões sobre as experiências,
além da comparação das experiências pessoais com a de outros.
Alienação. Alguns argumentam que essa verdade construída a partir das
experiências e reflexões pode gerar alienação da realidade.
Autocrítica. Tal afirmação não se revela verdadeira, uma vez que, a partir das
reflexões, há de se contemplar a visão de outros sobre a própria visão, provocando
uma autocrítica superior sobre a própria visão.

Por que não ser egoísta?


Análise. Eis uma breve análise didática do egoísmo, através de 10 variáveis:
1. Sobrevivência. Há quem diga que a estratégia de ser egoísta é uma questão de
sobrevivência. Talvez numa sociedade onde tudo é escasso e as pessoas não sejam
educadas isso seja uma realidade. Há certo ditado popular que diz: “se a farinha é
pouca, meu pirão primeiro”. Há, contudo, sérios problemas na execução dessa
estratégia: por quais meios se fará outros aceitarem que você deva vir em primeiro
lugar? O uso da força e da lábia trará sempre reações hostis. Até quando você quer
ser hostilizado?
2. Sustentabilidade. Há quem diga que a ambição provoca o egoísmo e a inveja.
Fato é que provoca, realmente. Quando se quer demais para si, a consciência pensa
praticamente só em si, esquecendo que há um limite de consumo a fim de que a vida
se sustente no planeta. A fartura de alguns se torna a inveja de outros, que fazem
tudo para consumir cada vez mais. O que se poderia dizer, então, sobre a
sustentabilidade do egoísmo?
3. Psicanálise. Pela psicanálise, o egoísta é o fixado na fase anal, não tendo,
portanto, desenvolvido sua personalidade completamente. Até que ponto o estímulo
às coleções, entre brinquedos, figurinhas, selos e moedas, ajudaria a consciência a se
fixar nessa fase?
4. Status. Há quem diga que o egoísmo gera status. O fato é que a sociedade ainda
dá status a quem acumula mais posses. A análise didática da necessidade de status,
entretanto, não revelaria uma vaidade tola da consciência? Lembremo-nos: há
cemitérios cheios de ricos que não levaram nada material para a outra vida.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 371

5. Dinheiro. Há quem diga que o egoísmo pode trazer dinheiro. Pode até trazer, e
junto com ele, pode trazer: violência, sequestro, assassinato e outros.
6. Profissão. Tem gente que escolhe a profissão só em função do dinheiro, mesmo
que seja fazendo propaganda de cigarros. Autoexplicativo.
7. Naturalidade. Há quem diga que o egoísmo tem raízes no instinto de
sobrevivência animal que nós temos. E isso seria impossível de modificar. Vale
lembrar a quem diz isso, que a evolução nos deu o córtex cerebral, responsável por
transcender esses instintos animalescos.
8. Criminologia. Há quem pense que a corrupção não faz mal. Roubar, receber
propina e cometer atos criminosos estariam desculpados. Até a própria consciência
ser vítima direta do crime alheio e verificar, por ela mesma, que tal conduta não é
interessante para todos.
9. Inteligência. Há quem diga que o egoísmo é inteligente pois desta forma se
consegue mais coisas. Há um erro de estratégia aí. Parece lógico quanto mais uma
pessoa pensa nela mesma, mais ela vai conseguir para ela. Mas ocorre justamente o
oposto, pois ninguém consegue muita coisa sozinho, pois vivemos numa eterna
interdependência. Quem pensa mais nos outros que em si consegue muito mais. Há
um velho ditado que diz: Liderar é servir.
10. Conviviologia. O fato é que o egoísta se isola, ao não perceber o que faz. Se o
egoísta refletisse sobre a sua situação, se veria numa grande solidão, pois seus atos
afastam os outros de si próprio. Aí ele passaria às práticas maxifraternas.
Conclusão. No fundo a conduta egoísta é anti-evolutiva. Paradoxalmente, aquele
que sai do próprio ego ganha maior autoconhecimento do que aquele que fica preso
ao próprio ego. Entender tal realidade é fundamental se a consciência tiver vontade
de evoluir.

Como fazer a própria auto-pesquisa?


Definição. Segundo o dicionário Aulete, pesquisa é “Estudo metódico a fim de
ampliar o conhecimento sobre determinada área do saber”. A área do saber da auto
pesquisa é o si mesmo, o self, o ego, a personalidade, a consciência. No âmbito da
auto-pesquisa, este autor considera 2 técnicas fundamentais, descritas abaixo.
Autocompreensão. Eis a técnica da autocompreensão da experiência, proposta
pelo autor:
1. Experiência. Você tem uma experiência qualquer.
2. Concretude. Então se pergunta: foi real ou imaginação?
3. Causa. Você busca então, pesquisar as causas da experiência. Vale pesquisar
em quaisquer fontes: livros, tratados, amigos, professores, etc.
4. Utilidade. Também, classifica a experiência como útil ou inútil.
5. Consequência. Você, então, analisa as consequências pessoais, grupais e
transgrupais de tal experiência.
6. Conteúdo. Você se pergunta: a rigor, qual o conteúdo da experiência?
7. Sentido. Você então se pergunta: qual o sentido da experiência?
8. Valor. Você atribui um valor a ela.
9. Planejamento. Então, se pergunta: o que devo fazer com tal experiência? Qual a
reação apropriada ante a esta experiência?
10. Reação. Você efetivamente reage à experiência (ativamente ou passivamente).
Invulgaridade. A partir da repetição sistemática de tal técnica, é possível adquirir
autoconhecimento invulgar, acima da média.
Traços. Eis os 7 pecados capitais da auto-pesquisa que o leitor deve superar, a fim
de evoluir a própria auto-pesquisa:
372 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

1. Orgulho. O orgulho pessoal em não admitir erro ou defeito pessoal para si


mesmo. Nesse sentido importa dizer que pedir ajuda para se enxergar não é crime.
2. Vaidade. A vaidade do egão que leva a consciência a se achar o dono da
verdade. Nesse sentido importa dizer que provavelmente você não é tão evoluído
assim, se você levar a sério a auto-conscienciometria (a medida da própria
consciência mediante análise).
3. Ambição. As diversas gulas, notadamente as por poder e dinheiro geradoras de
inter-prisões. Nesse contexto importa informar: ninguém leva nada de material ou
temporal para a cova.
4. Avareza. O não compartilhamento das informações da auto-pesquisa com
ninguém, sendo que tal ocorrência poderia ajudar muito outras consciências.
Importa dizer: outros poderiam contribuir muito à sua auto-pesquisa.
5. Ira. A irritação com a religião e as coisas da sociedade patológica, levando ao
chamado estupro evolutivo. Importa dizer: pessoas mais evoluídas têm trato nas
suas inter-relações conscienciais.
6. Inveja. A inveja da condição de evolução de Conscienciólogos, que pode levar a
tentativa de difamação e cruzadas pessoais contra uma pessoa que só quer seu bem.
7. Preguiça. A preguiça de pesquisar e refletir mais sobre as coisas, que gera
alienações perante a necessidade de responsabilidade ética. Sempre vale lembrar:
ninguém é capaz de evoluir por você.
Mitoclasmo. Inexiste auto-pesquisa conscienciológica sem evolução da
consciência.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 373

A vulnerabilidade e a espiritualidade

O que é a Conscienciologia?
O que é mesmo afinal a Conscienciologia?
A Conscienciologia é uma nova ciência (neo-ciência) criada com o objetivo de
estudar a consciência ou a personalidade, dentre outros termos, é aquilo o que se
denomina por ego, alma, espírito, essência, eu, individualidade, pessoa, self, ser e
sujeito. Foi proposta oficialmente em 1986, pelo pesquisador brasileiro Waldo
Vieira, com o lançamento do livro “Projeciologia: Panorama das Experiências da
Consciência Fora do Corpo Humano”.
Para estudar a consciência não temos a Psicologia?
A criação da Conscienciologia como uma coisa distinta da Psicologia deve-se a um
reducionismo, por parte da Psicologia, da consciência como um mero produto da
matéria física, no caso, do cérebro. As pesquisas da Conscienciologia levam em
consideração outros modelos de pesquisa, inclusive levando em consideração os
fenômenos “paranormais”, para-psicológicos ou como Vieira prefere chamar – para
psíquicos ou projeciológicos, algo desprezado pela Psicologia tradicional e
interpretado limitadamente pela Parapsicologia.

E o prêmio de um milhão de dólares para quem comprovar que existem


fenômenos paranormais?
De fato existe, ele é oferecido pela Fundação James Randi. Esse prêmio nunca foi
dado, pois os rigores são tão altos, que não foram feitos para demonstrar a existência
dos fenômenos, mas demonstrar a não existência dos fenômenos. A boa vontade do
pesquisador é essencial a quem conduz pesquisas que envolvem fenômenos
paranormais.
Contudo, o que era visto como conto da carochinha, agora começa aos poucos a
ser confirmado em silêncio pelos estados. No começo de 2017, a CIA declassificou
800.000 documentos, que mostram a realidade dos fenômenos paranormais. Um
dos documentos mostra que Uri Geller, cuja reputação fui duramente atacada pela
mídia, foi testado no Stanford Research Institute, com resultados muito
convincentes. Um vídeo do FBI emergiu no youtube, mostrando fenômenos como
clarividência e telecinesia sendo testados com sucesso no SRI:

Figura 1. Relatórios de experimentos no SRI.

Fonte: youtube.com
374 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4. O

Figura 2. Uri Geller no SRI.

Fonte: youtube.com

Figura 3. Resultados de 3 desenhos de clarividência.

IIIM - CIA
Fonte: youtube.com

Figura 4. Geller demonstrando telecinesia.

Fonte: youtube.com
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 375

Se algo simplesmente não existe, porque tanto esforço para provar que não
existe? O cientista sério é imparcial, não quer provar que algo não existe. Mas
investigar seriamente.
Ante a uma oferta tão grande de dinheiro, o que é mais provável, pela lei das
probabilidades, de se encontrar: paranormais reais (poucos casos) ou pessoas
fraudulentas gananciosas (a maioria dos casos)?
O fato do prêmio de Randi existir não prova que os fenômenos parapsíquicos não
existem, somente prova que a fundação Randi não deu o prêmio a ninguém. Outros
colegas mais sérios, que não visavam a autopromoção, nem ofereciam quantias
exorbitantes aos sujeitos de pesquisa, já conseguiram demonstrar em laboratório a
existência de fenômenos parapsíquicos.
Quem é Waldo Vieira?
Waldo Vieira é médico, com pós-graduação em Plástica e Cosmética (em Tóquio
Japão). Nasceu em Monte Carmelo, Minas Gerais, em 12 de abril de 1932. Morreu
em 2 de julho 2015, em Foz do Iguaçu. Na juventude se firma em Uberaba (MG),
onde se graduou em Odontologia e Medicina. Ainda estudante de Medicina
conheceu o médium Chico Xavier e juntos desenvolveram nos anos 1950-60 um
trabalho mediúnico, que resultou na publicação de diversos livros espíritas, como,
por exemplo, os livros da coleção André Luiz. Na primeira metade da década de
1960 chegou a ser presidente da Federação Espírita Brasileira. Foi o mais conhecido
médium parceiro de Chico Xavier.
Em 1966 foi para a cidade do Rio de Janeiro e se torna dissidente do Espiritismo,
por discordar essencialmente do cunho religioso à que o movimento espírita estava
submetido. Ele queria fazer algo melhor, um resgate à fração científica e
experimentalista que o espiritismo possui, mas mistura tudo com religião. Em 1979
lançou o livro “Projeções da Consciência: Diário de Experiências Fora do Corpo
Humano”, atraindo a atenção dos interessados nas suas pesquisas. Em 1981, fundou
junto com um grupo de interessados o Centro da Consciência Contínua para
pesquisar as experiências fora-do-corpo e os estados alterados de consciência, em
bases mais universalistas que às do espiritismo.
Em 1986, lançou o tratado “Projeciologia: Panorama das Experiências da
Consciência Fora do Corpo Humano”, que teve, na sua primeira edição, 5000
exemplares, distribuídos gratuitamente entre pesquisadores e bibliotecas do país e
do exterior. Com 1907 referências bibliográficas procedentes de 37 países, o tratado
deu começo a um estudo sério e científico sobre o assunto, sendo hoje a principal
referência no Brasil e provavelmente no mundo sobre o assunto. Com essa obra, ele
fundamentou a ciência da Projeciologia e propôs a ciência da Conscienciologia.
Em 1988, co-fundou na cidade do Rio de Janeiro (RJ) o Instituto Internacional
de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), uma organização sem fins lucrativos. Foi
o primeiro presidente do IIPC (1988-1999).
Em 1994 lançou o tratado 700 Experimentos de Conscienciologia, onde
fundamentou essa ciência.
Ministrou diversos cursos no Brasil e no exterior, e publicou mais de 20 obras
sobre a Conscienciologia (inclusive 4 tratados).
Waldo Vieira falheceu em 2 de julho de 2015.
Várias obras escritas por Waldo Vieira na área de Conscienciologia e Projeciologia
foram e estão sendo traduzidas para o inglês, espanhol e mandarim.
Além disso, ele foi membro da Society for Psychical Research, de Londres (Reino
Unido), e da American Society for Psychical Research, de Nova Iorque (Estados
Unidos).
376 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O que é para-psiquismo?
Segundo Vieira, no tratado Projeciologia, para-psiquismo é “a faculdade psico
fisiológica para-psíquica de sentir, perceber ou captar a influência direta das
dimensões extrafísicas e das consciexes <consciências extrafísicas>, inclusive das
consciências intrafísicas projetadas do corpo humano ou soma” (Vieira, 2002, p.
799)
Sinonímia: Entre seus sinônimos aproximados, os mais corriqueiros são:
percepção extra-sensorial, mediunidade e para-normalidade.
O para-psiquismo se contrapõe ao animismo, condição em que a consciência
pode produzir o fenômeno segundo sua vontade.
Nesse contexto importa informa a gradação médium-sensitivo-animista. Na
mediunidade a consciência é inteiramente passiva à outras consciências na produção
de fenômenos para-psíquicos. Na sensitividade, a consciência já começa a ter
alguma ação sobre os fenômenos. No animismo, a consciência já começa a ter
liberdade total na produção dos fenômenos por si mesmo.
Waldo Vieira catalogou séries de ocorrências do para-psiquismo, como, por
exemplo, os seguintes: mesas girantes, materializações, ectoplasmia, para-cirurgia,
psicofonia, psicografia, telepatia, clarividência, precognição, bilocação.
O professor Moacir Gonçalves, em seu livro “Dinâmicas Para-psíquicas”, nos traz
informações interessantes a respeito do para-psiquismo. Eis excertos dele:
“Sentidos. O ser humano, sendo dotado de capacidades e sensibilidades, possui 5
sentidos no corpo para executar atividades intrafísicas e promover intercâmbio com
outra conscins. Outros sentidos, contudo, são necessário para interação com a
multidimensionalidade e consciências extrafísicas, compondo as sensações da
autoparaperceptiblidade. (…)
Desenvoltura. Esta conexão interdimensional é promovida pelo energossoma, e
as mobilizações autobioenergéticas são ferramentas para o desenvolvimento do
para-psiquismo, favorecendo a desenvoltura energossomática, enquanto os atributos
vontade, continuísmo, disciplina e automativa, qualificam a conscin no comando e
aplicação das bioenergias. (…)
Treinamento. A conquista de habilidades para-psíquicas ocorre com esforço e
continuísmo na execução e aperfeiçoamento de técnicas pessoais ou grupais, na
prática vivencial. (…)
Parapsiquismo. O para-psiquismo representa canal de comunicação inter
dimensional e quando aplicado com discernimento e inteligência evolutiva, usando
atributos do mentalsoma, representa eficiente mecanismo intra e inter-assistencial,
pois a consciência constata a similitude ou discrepância entre padrões pensênicos
superiores ou inferiores ao padrão pessoal. (…)
Atributos. Para se conquistar, com eficiência, o para-psiquismo lúcido, torna-se
necessária a atuação consciencial sob o trinômio Cosmoética-discernimento
assistência. Constatar as realidades paralelas, respeitar as diferenças e o nível
evolutivo alheio e, ao mesmo tempo, discriminar quanto à melhor maneira de
assistir as consciências, representa a vivência teática da Cosmoética nas relações
inter-conscienciais. (…)
Qualificação. As práticas de mobilizações energéticas colaboram com o
desenvolvimento e qualificação dos atributos para-psíquicos, favorecendo maior
conexão entre o para-cérebro e o cérebro físico…” (Gonçalves, 2011, p. 21-25)
Contrapontos. Cirleine Couto, em seu livro “Contrapontos do para-psiquismo:
superação do assédio inter-consciencial rumo à desassedialidade permanente total”
(2010) realiza diversos contrapontos em relação às possessões benignas e malignas.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 377

Clarividência. Rodrigo Medeiros, em seu livro “Clarividência: teoria e prática”


(2012), aborda aspectos relevantes a quem está querendo desenvolver o próprio
para-psiquismo.
Informação. Importa se informar bastante antes de buscar experiências para
psíquicas.

Os fenômenos paranormais existem mesmo?


Essa é uma pergunta muito boa e interessante. A resposta é que sim, de fato esses
fenômenos existem, muito embora ainda exista muita relutância em aceitar os dados
de pesquisas laboratoriais já produzidas sobre o assunto.

Eu sou obrigado a acreditar em fenômenos paranormais?


Não, de forma alguma. Você não é obrigado a acreditar em nada. De nada adianta
se você acredita ou não em fenômenos paranormais. A questão não é de acreditar,
mas de experimentar primeiro os fenômenos para saber depois que eles existem.
O primeiro princípio básico da Conscienciologia é o princípio da descrença. Ele se
fundamenta no experimentalismo, ou seja, na máxima “Não acredite em nada que
lhe informarem, nem nas publicações de Conscienciologia, experimente. Tenha suas
experiências pessoais.”.
Somente a partir das experiências pode-se entender o alcance e a profundidade
das idéias da Conscienciologia.

Quais evidências empíricas existem de fenômenos para-psíquicos?


O ponto de partida da explicação de um fenômeno é se o mesmo existe. É o que se
chama de evidência empírica. Se um fenômeno não existe, não há por que pesquisá
lo.
O para-psiquismo desenvolvido por algumas consciências vêm desafiando a
compreensão de cientistas convencionais.
O prêmio de um milhão de dólares para se provar a existência de fenômenos
para-psíquicos é uma das farsas mais bem-feitas e má-intencionadas existentes.
Já houve experimentos laboratoriais que comprovaram razoavelmente a
existência do para-psiquismo.
Fora do laboratório há inúmeros casos relatados por testemunhas confiáveis. É só
procurar para achar. Os fenômenos para-psíquicos não mais podem ser rejeitados
ou ignorados por serem numerosos demais os registros de casos, destacando-se as
coleções de sinopses de casos individuais compilados por pesquisadores
respeitáveis.
Vieira diz: “fato isolado não constitui prova de nada, porém um conjunto de
relatos pode fornecer indícios de verossimilhança”. Por verossimilhança entenda-se
uma aproximação da verdade.
Entre os responsáveis por coletar evidências empíricas, destacou-se Robert
Crookall, que analisou minuciosamente 838 casos selecionados em 5 volumes, e 3
tratados que apresentam coleções de casos de aparições e outros fenômenos para
psíquicos. (Vieira, 2002, p. 967)
Argumento de que os relatos vêm de indivíduos duvidosos, psicóticos, instáveis
ou iletrados, não procede, em virtude da seleção científica de confiabilidade,
mostrando que a maioria dos relatos é feita por pessoas idôneas, de boa reputação,
psicologicamente normais, notadamente responsáveis, de bom senso, provenientes
de locais, situações e períodos humanos diversos. Tais pessoas não desejam
publicidade posterior nem fazem a menor tentativa de conseguir lucros, encaixando
378 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

se nos padrões científicos de alta respeitabilidade. Os indivíduos possuidores de


formação cultural melhor, a fim de não se expor publicamente e não serem vistos
como doentes mentais, geralmente só apresentam os relatos se puderem se certificar
do anonimato. (Vieira, 2002, p. 965)
A rejeição dos fenômenos em virtude da incapacidade de medir ou vê-los também
não procede. Lembremos que hoje o cientista acredita em coisas que ele nunca viu
ou mediu, com tranquilidade, já que outros o fizeram e enquadraram na ciência
mecanicista. O quark ainda não foi razoavelmente detectado em laboratório, sendo
mesmo assim aceito pelos físicos e até se concede o prêmio Nobel a ele. (Vieira,
2002, p. 965)
O caso Pelley é um dos exemplos de experiência fora do corpo, vivenciada pelo
jornalista norte-americano William Dudley Pelley. Diz Waldo Vieira:
“... William (“Bill”) Dudley Pelley, escritor e jornalista norte-americano, no início
de maio de 1928, estava desde vários dias recolhido (…) com a finalidade exclusiva
de escrever um livro.” (Vieira, 2002, p. 947)
Sonolento, ele dirigiu-se a dormir e, em um determinado momento imaginou
estar morrendo. Na verdade estava apenas saindo do corpo. Ele se convenceu
plenamente que não era um sonho. Escreveu a experiência e foi publicada na “The
American Magazine”, como primeiro artigo no corpo da revista, em Março de 1929
(público estimado de 10 milhões de pessoas). Resultou no recebimento de muitas
cartas, onde milhares de leitores afirmaram ter tido experiências semelhantes.
(Vieira, 2002, p. 949)
Charles Theodore Tart foi outro que se destacou no campo da experimentação
laboratorial. Ele promoveu um experimento durante 4 noites não-consecutivas, para
verificar se a projeção da consciência poderia ser produzida em laboratório, no caso
da Universidade da Califórnia, em Davis, nos EUA. Desta vez ele usa como sujeito de
pesquisa uma mulher, de 20 anos de idade, descrita pelo pseudônimo de Miss Z.,
que permaneceu presa durante todo o experimento. À ela foi ligado todo tipo de
aparelho para medir sua fisiologia e foi dada a tarefa de ver um número de 5 dígitos
escolhido ao acaso, presos no topo de uma estante alta, a mais de um metro e meio
de altura acima da jovem deitada. A seguir temos uma passagem de Vieira, com grifo
meu: (Vieira, 2002, p. 950-1)
“...A fim de se obter o perfil de todas as suas alterações fisiológicas, esteve presa
durante os experimentos – sem poder sair da posição de decúbito dorsal <posição de
barriga para baixo> – com eletrodos em diferentes pontos da cabeça, mão e rosto,
conectados através de cabos condutores a uma bateria de instrumentos de registro e
medida que monitoraram: os seus padrões de ondas cerebrais (EEG), os
movimentos oculares rápidos sincrônicos involuntários (REMs), a resistência basal
da pele (BSR), a resistência galvânica da pela (GSRs), a frequência cardíaca e o
volume sanguíneo (fotopletismógrafo de base digital).” (Vieira, 2002, p. 950-951)
Os resultados, da 2a à 4a noite, foram dela dizer ter visto, enquanto flutuava fora
do corpo humano, o relógio de parede acima da estante (não dava para ser visto de
onde estava). Na hora referida, foram constatados padrões cerebrais singulares e
estranhos, bem como a ausência de movimentos oculares que acompanham os
sonhos. No 4o e último dia, ela informou corretamente o número escondido (Só
aconteceria por acaso 1 em 100.000). (Vieira, 2002, p. 950-1)
Janet Lee Mitchell, pesquisadora da American Society for Psychical Research, em
New York, NY, EUA, estudou em laboratório as visões fora do corpo humano, 2 a 3
dias por semana, durante vários meses de 1972, incluindo um fenômeno chamado
clarividência viajora. O sensitivo foi Ingo Swan, escritor e pintor surrealista. (Vieira,
2002, p. 952-3)
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 379

Os procedimentos dos experimentos no sensitivo procurar ver e simultaneamente


descrever verbalmente o objeto situado três metros e meio acima de si, que só
poderia ser visto junto ao teto, e em seguida desenhá-los.
Quanto aos resultados, temos:
“...Os resultados dos experimentos foram plenamente satisfatórios. A visão
exterior de Swan pareceu capaz de perceber mais do que a sua visão normal (…). Os
experimentos repetidos demonstraram que o clarividente, de modo geral, parece
perceber mais claramente as cores primárias do que pinturas ou desenhos. As
formas familiares parecem ser identificadas com facilidade maior do que as formas e
objetos estranhos. Materiais como couro, tecido e barro parecem mais perceptíveis à
vidência do que plástico, papel brilhante ou vidro.” (Vieira, 2002, p. 952-3)
Numa das experiências, foi feita uma série de 8 diferentes alvos. O sensitivo tinha
que ver e descrever os objetos e depois fazer um desenho. Foi solicitado a um
psicólogo, que funcionou como juiz independente, para fazer a combinação deles
com os objetos reais. O juiz casou todos corretamente (Só aconteceria ao acaso 1 em
40.000). (Vieira, 2002, p. 953)
Karlis Osis, é outro grande nome de destaque, na área de pesquisas laboratoriais
do fenômeno. Ele executou um projeto experimental denominado fly-in, que
consistia em 100 projetores, voluntários, tinham que se projetar para o quarto andar
do edifício da American Society for Psychical Research e inspecionar, num pequeno
escritório da ASPR, através de algum processo ou meio extrafísico. (Vieira, 2002, p.
953)
Entre os objetos usados, o dispositivo de imagem óptica e a roda de cores
(dispositivos que mostram uma imagem distorcida, sendo necessária a visão através
do visor) se destacaram a fim eliminar a possibilidade de clarividência e telepatia.
(Vieira, 2002, p. 953)
O resultado foi que apenas 15% dos projetores conseguiu fornecer evidências de
que eles próprios haviam visitado, de fato, o escritório da ASPR, através de algum
processo ou meio extrafísico. (Vieira, 2002, p. 954)
Entre as evidências, se destacam: a indicação de uma xícara que não fazia parte
do experimento e foi deixada por esquecimento de outro pesquisador, o desenho
feito por uma projetora da planta baixa da situação, a identificação de uma estatueta
que foi esculpida para parecer o rosto da Vênus sorridente de um lado e uma cadeira
espreguiçadeira de outro, coincidindo a forma com o ângulo que o projetor afirmou
ter visto o objeto, e a identificação da presença de Karlis Osis dormindo no edifício
vazio da ASPR, na véspera do experimento começar, durante um excursão
antecipada de um projetor. (Vieira, 2002, p. 954). Waldo Vieira tentou fazer uma
versão brasileira do fly-in:
“... O Centro da Consciência Contínua, no Rio de Janeiro, instituição com
objetivos das pesquisas para-psíquicas, que existiu antes do Instituto Internacional
de Projeciologia e Conscienciologia, aplicou o processo fly-in durante alguns meses,
na década de 80, e apenas 3 projetores conseguiram identificar, de modo
incontestável, os objetos...” (Vieira, 2002, p. 955)
O pesquisador Robert Lyle Morris, em 1977, testou a sensibilidade psíquica de um
gatinho de 2 meses chamado Spirit. (Vieira, 2002, p. 955)
O objetivo era ver se o animal conseguia perceber a presença do projetor, no caso,
Stuart Keith Harary, estudante da Duke University, seu amigo. (Vieira, 2002, p. 955)
O resultado foi que durante os períodos em que Harary afirmou ter estado
projetado, o pequeno gato se comportou de modo passivo, calmo, exatamente como
se estivesse vendo ou sentindo a sua presença física. Quando não estava projetado, o
380 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

gatinho Spirit esteve miando o tempo todo e querendo sair da gaiola. (Vieira, 2002,
p. 956)
Em outra oportunidade, foi pedido a Harary que em vez de se projetar, tentasse
usar a imaginação, telepatia ou criação de imagens mentais, as quais não resultaram
nos mesmos efeitos da projeção, apontando que são coisas bem distintas. (Vieira,
2002, p. 956)
Karlis Osis e Donna L. McCormick promoveram um experimento com Alexander
Tanous, em 1979. (Vieira, 2002, p. 956)
O objetivo era que ao projetor tentar identificar uma figura composta, ao acaso,
por sistema óptico especial, dentro de uma câmara blindada com sensores capazes
de detectar a presença física. (Vieira, 2002, p. 956-7)
Quanto aos resultados, diz Vieira, grifo meu:
“...O experimento consistiu de 197 tentativas resultando em 114 acertos no alvo e
83 erros, durante 20 sessões técnicas, evidenciando a presença de algo, no caso, os
efeitos cinéticos da presença do psicossoma <ver oportunamente o capítulo
holossoma> entre os sensores da câmara blindada, todas as vezes que o projetor
projetado conseguiu descrever corretamente a figura selecionada pelo aleatorizador
óptico.” (Vieira, 2002, p. 957)
Sobre o futuro desses experimentos, ele pondera:
“... Depois disso, espera-se que, no futuro, o psicossoma da projetora ou do
projetor, projetado do corpo humano, seja fotografado por uma câmara ultra
sensível, no momento exato em que sua presença seja acusada pela ativação dos
sensores da câmara blindada.” (Vieira, 2002, p. 957)
Houve, ainda diversas pesquisas de opinião pública sobre as projeções
conscientes, obtendo percentuais diversos que variam conforme as amostras, as
questões elaboradas, contexto em que foram formuladas e o entendimento das
questões. Waldo Vieira catalogou exaustivamente estas pesquisas (26 delas foram
descritas no tratado Projeciologia), que abrangem um período de quase um século,
em 7 países, e fez uma análise estatística sobre estas pesquisas:
“... estima-se, hoje, com inteira segurança, que cerca de uma em cada 100
pessoas, ou seja 1% da humanidade vivente (...), ou exatamente 60 milhões de
indivíduos, já tiveram alguma forma de experiência de projeção consciencial lúcida,
no mínimo uma vez em todo o período de sua existência...” (Vieira, 2002, p. 964)
Há inúmeros outros experimentos descritos na literatura, como, por exemplo, os
realizados na ex-união soviética.
Contudo ainda há quem relute em aceitar todas essas experiências, pelo ceticismo
da ciência convencional materialista, ou então por questões religiosas.
Há pelo menos 37 fenômenos projeciológicos catalogados.
O que evidencia a necessidade da sua atualização, caso você não conheça os
fenômenos.
Algumas pessoas por sua formação cultural, a própria mesologia, sequer admitem
a possibilidade de existirem esses fenômenos para-psíquicos, quanto mais de
procurar experimentá-los.
É sempre válido lembrar que uma dose de ceticismo é sempre sadio e bom para se
discernir as coisas. Quando o ceticismo se torna, contudo, uma obsessão, em
demasia, é porque já virou doença.
A saída, ante a insegurança inconsciente e inexperiência da pessoa, é a pessoa
procurar conversar com pessoas que já experimentaram alguns dos fenômenos e
discutir com elas a respeito do assunto, além de procurar se informar plenamente
acerca dos fenômenos.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 381

As pessoas que não admitem a mera possibilidade dos fenômenos para-psíquicos


não querem se dar ao trabalho de repensar sua própria existência, seus próprios
valores, a sua própria maneira de ser, a sua religião, enfim, o seu próprio eu.
Essa evitação é francamente negativa, uma vez que poderia provocar um
crescimento mais dinâmico da personalidade.
Antes de simplesmente rotular que não existem fenômenos para-psíquicos,
procure manter a mente aberta à experiências para depois julgar se os fenômenos
existem ou não.
Já outras pessoas têm medo dos fenômenos e outras até chegam a os sacralizar. À
essas pessoas carece o bom senso. Os fenômenos para-psíquicos são naturais e
fisiológicos, segundo as pesquisas da Conscienciologia.
É muito comum ter medo do desconhecido, neste contexto importa dizer que a
principal saída do medo é a informação.
Quanto à sacralização, como é demonstrado ao experimentador pela
Conscienciologia, vemos que é uma postura equivocada, tendo em vista que a
experiência dos fenômenos pode sobrevir à qualquer tipo de personalidade.

Eu posso experimentar fenômenos paranormais?


Sim, você pode. Os fenômenos paranormais são acessíveis à qualquer pessoa
interessada em desenvolver seus próprios potenciais latentes.

As pessoas paranormais são especiais?


Não, em absoluto. Os fenômenos ditos paranormais são, na verdade, naturais e
fisiológicos, sendo que qualquer pessoa interessada pode experimentá-los. O fato de
alguém experimentar um fenômeno não o torna especial nem nada disso.

É seguro experimentar fenômenos paranormais?


Pelas pesquisas da Projeciologia, algumas muitas pessoas (muitos milhões, cerca
de um por cento da população mundial) já experimentaram alguma forma de
fenômeno paranormal ou parapsíquico com segurança, sem que isso tenha lhe feito
mal algum.

Eu tenho medo de experimentar fenômenos paranormais.


Ante ao medo cabem duas e somente duas reações: a luta ou a fuga. Com a fuga,
se perpetua o medo, sendo que é bastante provável que em algum outro momento
você tenha que enfrentá-lo. Com a luta, você aprende a superar seus medos, fazendo
com que você se torne mais forte e mais seguro de si. A dica que é possível de se dar
é: se informe bastante sobre o assunto antes de ingressar nessa jornada, com isso
você se sentirá mais seguro e mais à vontade.

O que são fenômenos anímicos? O que são fenômenos para-psíquicos?


Fenômenos anímicos são os produzidos pela própria vontade da consciência. Os
fenômenos para-psíquicos são os fenômenos produzidos com o patrocínio ou
interferência de outras consciências, consciexes ou conscins projetadas, também
chamados de fenômenos mediúnicos.
382 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Que saída a Conscienciologia dá para a raiz das vulnerabilidades humanas (a


morte)?
A transitoriedade do veículo somático ou corpo físico sem dúvida causa muita
angústia nas pessoas, sobretudo as menos espiritualizadas. Este é o pai de todos os
problemas humanos.
A solução que a Conscienciologia dá para aplacar essa angústia é a prática da
experiência fora do corpo com objetivos didáticos. O estudo técnico da saída do
corpo é chamado de Projeciologia.
A prática com afinco da experiência fora do corpo, bem longe de preconceitos
estigmatizadores da Psiquiatria tradicional, causa ao neófito:
1. Calma. A consciência da imortalidade do ego torna a pessoa mais calma.
2. Coragem. A certeza da sobrevivência do ego após a morte física permite que a
consciência se torne menos covarde com a vida.
3. Responsabilidade. Por outro lado a consciência também se torna menos
irresponsável.
4. Generosidade. A consciência real que estamos aqui de passagem torna possível
o nascimento de uma generosidade acima da média.
A vulnerabilidade somática, contudo, não se restringe à questão da mortalidade,
porém há uma extensão dessa vulnerabilidade, a questão do impulso sexual, ou de
forma mais ampla a questão de buscarmos nos afastar irracionalmente e
instintivamente de todo desprazer físico e procurar aquilo que nos dê prazer.
Na Selva, no caos, essa estratégia pode até funcionar bem, porém, com o
desenvolvimento na vida em Sociedade, milhares de outros elementos entram em
jogo.
A nossa genética não pode ser mudada da noite para o dia em um aspecto tão
profundo da espécie humana. Talvez futuramente isso seja possível, quem sabe.
A principal forma simbólica de superar o instinto sexual, consiste em estimular o
altruísmo dentro de si e ampliar a própria capacidade analítica. Numa linguagem
mais chula, poderíamos ter como lição o seguinte: “algumas vaginas e pênis
transmitem doenças incuráveis.”. (a doença incurável pode ser simplesmente uma
mácula em um relacionamento com outra pessoa).
Entretanto a renúncia completa ao prazer pode ser visto como um nazismo contra
si mesmo e é justamente isso que certas religiões falham em opções celibatárias, a
mera auto-proibição de um meio de conseguir prazer faz a consciência se tornar
obsessiva com relação a este objeto de prazer. É como uma mulher gorda que diz a si
mesmo que nunca mais vai comer doces e passa a pensar em doces todos os dias da
sua vida, quem sabe até atribuindo esse pensamento à espíritos desencarnados.
A espartanidade excessiva consigo falha bastante em resolver o problema
humano do corpo físico. Na verdade a espartanidade excessiva força os limites da
saúde humana e faz com que a pessoa se torne obsessiva, prejudicando assim, a
execução de seus desejos altruístas e o desejo de aumentar a própria capacidade
analítica.
Respeitar a própria natureza é o primeiro passo na direção da superação da
vulnerabilidade somática.
A consciência incorreta da imortalidade após a morte causa muitos distopias tais
como enredos de suicídio, o excesso irresponsável de coragem decorrente da
consciência da imortalidade, os diversos abusos somáticos (Se eu sou imortal, para
que vou me preocupar com o corpo físico?).
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 383

O que é a Projeciologia?
A Projeciologia é a especialidade da Conscienciologia que estuda as projeções da
consciência, ou saída da consciência para fora do corpo e fenômenos correlatos
(paranormais).
A projeção da consciência é a experiência que o centro da consciência de alguém
parece sair do corpo físico. Ela possui mais de 150 sinônimos, sendo popularmente
conhecida como experiência fora do corpo, viagem astral, desdobramento, viagem
extra-corpórea, viagem espiritual ou emancipação da alma.
Importa chamar atenção de que esse assunto é sério e não tem quaisquer
conotações místicas ou religiosas, embora também seja um assunto discutido pelo
misticismo e certas religiões. Também, importa informar que o fenômeno estudado,
no caso, a saída da consciência fora do corpo, é uma coisa inteiramente distinta de
estados patológicos psiquiátricos ou psicológicos, conforme podemos perceber ao
longo da leitura desse livro. Há equipes de psiquiatras com um certo renome, que
consideram a saída da consciência para fora do corpo como algo diferente de certas
patologias psiquiátricas, apontando até a existência de projetores mais saudáveis
que a média. Diz Vieira:
“Os psiquiatras Glen O. Gabbard, Fowler C. Jones e Stuart W. Twemlow,
professores da Universidade de Topeka, Kansas, nos Estados Unidos da América (...)
fazem distinção marcante entre a projeção consciente e os estados patológicos da
despersonalização, da autoscopia mórbida e das síndromes esquizofrênicas.” (Vieira,
2002, p. 963)
E experiência fora do corpo já é conhecida por outras linhas do conhecimento
humano? Que nomes ela tem?
A projeção da consciência é velha conhecida da humanidade, sendo praticada a
milhares de anos atrás pelas mais diversas linhas do conhecimento humano.
Eis uma lista completa dos sinônimos da projeção consciente, extraídas do
Projeciologia, de Waldo Vieira:
“AKE (experiência fora do corpo); androprojeção; apopsiquia; astrotraveling;
autodesincorporação; autodiplosia; aventura extra-corpórea; centro móvel da
consciência; desassociação; descoincidência; desconexão; descorporificação;
desdobramento; desdobramento da consciência; desdobramento da pessoa;
desdobramento vivo; desdobramento natural da personalidade; desdobramento
parapsíquico; desdobramento perispiritual; desdobramento provisório;
desdobramento voluntário; desencarnação provisória; desincorporação temporária;
desligamento do corpo; deslocamento da consciência; “despersonalização auto
induzida”; desprendimento de pessoa viva; desprendimento espiritual;
desprendimento voluntário; disjunção; dissociação; duplicação astral; duplos
caminhantes; duplos passeadores; EEC (experiência extra-corporal); EFDC
(experiência fora do corpo); ecsomação (Grego: ek, fora; soma, corpo); “elevação ao
céu”; “emancipação da alma”; ensaio da morte; episódio fora do corpo; ESC
(experiência da saída do corpo humano); escapada para o astral; escapada
perispirítica; estado ecsomático; estado de emancipação consciencial; excarnação
temporária; excursão anímica; excursão OOB; excursão para-psíquica; experiência
assomática; experiência astral; experiência de outro mundo; experiência de saída do
corpo; experiência escolástica; experiência exterior ao corpo humano; experiência
fora do corpo humano; experiência consciencial não-intermediada; experiência
para-somática; experiência projetiva; experiência tanatóide; exteriorização;
exteriorização da psique; exteriorização do astrossoma; externalização; extrusão do
duplo psíquico; extrusão do psicossoma; ginoprojeção; homoprojeção; jornada
384 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.o

astral; jornada da alma; jornada extrafísica; libertação da consciência; libertação


existencial; meia-morte; migração anímica; migração astral; miniférias extrafísicas;
minimorte; morte prévia; morte provisória; morte temporária; mortezinha; OBE ou
OOBE (out-of-body experience); OBP ou OOBP (out-of-body projection); passeio no
Além; pequena morte; peregrinação astral; prapti; pré-experiência da morte; pré
desencarnação; projeção astral; projeção consciente do eu; projeção da alma;
projeção do eu; projeção do segundo corpo; projeção espiritual; projeção extra
corpórea; projeção fora do corpo; projeção heteróloga; projeção hominal; projeção
humana; projeção inter-dimensional; projeção psíquica; separação astral; sonho
astral; sonho flutuante; sono desperto; telemetria astral; teste extra-corpóreo; trailer
da morte; transe onírico; transporte pelo espírito; transvazamento da consciência;
via de acesso extrafísico; viagem anímica; viagem astral; viagem clarividente; viagem
espiritual; viagem extra-corpórea; viagem extrafísica; viagem extra-sensorial;
viagem in sprito (Benandanti; Lorena; Século XVI e XVII); viagem mística; viagem
multidimensional; viagem no corpo de sonho; viagem pela eternidade; viagem
perispirítica; viagem psicodinâmica; videha (India); visita inter-dimensional; vôo
anímico; vôo astral; vôo da mente; vôo sideral; vôo xamânico.” (Vieira, 2OO2, p. 107)
O que são veículos de manifestação da consciência?
Baseados nesses fenômenos para-psíquicos e nas experiências extra-corpóreas, os
veteranos em Projeciologia nos dizem que existem outros corpos além do corpo
físico (soma): o corpo energético ou holochacral (holochacra ou energossoma), o
corpo astral ou psicossomático (psicossoma) e o corpo mental (mentalsoma)
(algumas linhas do conhecimento humano falam que existem mais corpos, na
Projeciologia, só se admitem 4 corpos).
Os corpos podem estar coincididos, ou seja, no mesmo lugar, ou descoincididos,
em lugares diferentes. Quando o psicossoma está totalmente descoincidido do corpo
físico forma-se o cordão de prata, que nada mais é que uma porção do energossoma.
Na descoincidência dos veículos de manifestação (corpos) é que ocorrem a maioria
dos fenômenos para-psíquicos, inclusive a experiência fora do corpo (projeção da
consciência).
A consciência de cada um pode se transferir de um corpo para outro, do soma
para o psicossoma, do psicossoma para o mentalsoma e vice-versa.

Figura 9. O holossoma.

Fonte: Guilherme Soares Lima (R)2O16

Essa ilustração é meramente uma representação da realidade. O holochacra


envolve o corpo físico (soma) e o psicossoma. O cordão de ouro mais se assemelha às
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 385

ondas de um controle remoto, as quais não podemos perceber visualmente, mas que
sabemos que existe.
Sob esse prisma ou visão, temos que o psicossoma é como que uma marionete do
mentalsoma, e o soma é como que uma marionete do psicossoma.
Então percebemos que existem múltiplos planos de existência, que podem ser
divididos em dois tipos: o plano intrafísico, que é o nosso plano material conhecido,
e o plano extrafísico, que correspondem a todos os planos intangíveis de existência.
Aí cabe a pergunta: o que acontece quando uma pessoa morre? Segundo a
observação de pessoas veteranas nos processos para-psíquicos e na Projeciologia, a
morte não existe. O que existe é o descarte dos corpos. A esse processo nós
chamamos de dessoma (descarte do soma).

O que é dessoma?
Dessoma é o descarte do soma (corpo físico, biológico). A morte nada mais é do
que o descarte de um corpo físico.
A morte existe como a sociedade entende (2016)?
Morte é um assunto delicado. Um tabu em nossa sociedade. Em meio às
incertezas, surge a Tanatologia ou Dessomática, a ciência, especialidade da
Conscienciologia, que estuda a morte biológica.
O que a Conscienciologia faz, essencialmente, é desmistificar o assunto morte.
Vamos além da superfície, e buscamos entender se existe de fato uma vida após a
morte e como seria ela.
De acordo com as pesquisas da Conscienciologia, a morte não existe como
entendemos. A consciência sobrevive à morte biológica e retorna a uma dimensão
extrafísica.
Nossa essência é extrafísica, isto é, nossa consciência não depende do cérebro e
do nosso corpo físico para funcionar. A maior evidência disso são os numerosos
relatos de experiências fora do corpo espontâneas (projeções conscientes lúcidas)
por todo o mundo.
Outra evidência desta ocorrência são as chamadas EQMs ou Experiências de
Quase Morte. EQM é uma experiência relatada pelo indivíduo que sofre a suspensão
dos sinais vitais, a morte clínica, ou seja, seu coração deixou de bater por algum
tempo e seu cérebro parou de funcionar durante segundos.
Muitas EQMs, inclusive, quando posteriormente checadas quanto aos fatos
intrafísicos relatados pelo paciente redivivo, são plenamente confirmadas.
Na volta há relatos, por exemplo, de todos os procedimentos emergenciais que
foram tomados, os envolvidos, e tudo o que aconteceu ao redor do próprio corpo.
Existiu até um caso de EQM em que a paciente, depois de ser reanimada, relatou que
viu um pé de sapato numa área específica do hospital, inacessível à visão comum.
Após a comunicação do relato do seu médico a um residente do hospital, este,
embora cético, pediu ao zelador que fosse ao telhado. Lá ele encontrou um pé de
sapato vermelho. (V. Ring, 2006)
Existem dois tipos de consciências: as intrafísicas (que são chamadas de
conscins) e as extrafísicas (consciexes). As consciências intrafísicas são aquelas que
possuem um corpo físico e material. Já as consciexes são aquelas que não possuem
um corpo físico para se manifestar.
Com base nessas e outras experiências, admitiu-se a hipótese de 3 estados
conscienciais: 1. O estado intrafísico (com corpo biológico). 2. O estado extrafísico
(sem corpo biológico). 3. O estado projetado (em um corpo diferente do padrão).
Dimensões. Com base nisso, chegou-se à conclusão que existem 3 dimensões
básicas nas quais a consciência pode se manifestar:
386 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

1. Dimenin. A dimensão intrafísica (chamada de terceira dimensão).


2. Dimener. A dimensão energética (chamada de dimensão três e meio). É por
meio dela que ocorre a interação com o corpo físico.
3. Dimenex. A dimensão extrafísica (chamada de quarta dimensão).
Dessoma. Como o termo morte está carregado com uma ideia de fim, a
Conscienciologia defende o uso de um termo mais adequado para morte, que seria
dessoma, ou seja, descarte do soma (como é chamado o corpo físico).
Sofrimentos. A morte nada mais é do que descarte do corpo biológico. A partir daí
a consciência está em outra dimensão, a dimensão extrafísica (dimenex). Por isso,
todo o ritual de sofrimento em torno da morte não tem sua razão de ser. Na
realidade, ninguém perde ninguém. Apenas se afastam temporariamente.
Ignorância. Tais realidades são conhecidas há bastante e são, em geral, ignoradas
pelo grande público, pela criação de tabus. O que é questionável.
Então a primeira morte ou dessoma constitui na perda do corpo biológico. Isso
todos temos. Quando a consciência é um pouquinho mais avançada, lúcida, ela tem a
segunda dessoma, que constitui na perda do holochacra ou energossoma. A terceira
dessoma é o despojamento ou perda do psicossoma.
Eles dizem também que até uma pessoa ser capaz de realizar a terceira dessoma,
ela ressoma. O nome popular para ressoma é reencarnação. Dizemos que quando
uma consciência está livre do ciclo de ressomas (ciclo reencarnatório), e, portanto,
livre do psicossoma, ela é uma Consciência Livre (CL).
Nesse sentido, também entendemos que existem as conscins (consciências
intrafísicas) e consciexes (consciências extrafísicas). A conscin é aquela que possui
um corpo físico e a consciex é aquela que não possui o corpo físico, a que tem
somente o psicossoma, ou o psicossoma e resquícios do holochacra, ou somente o
mentalsoma (CLs).
Como é feita a demonstração científica da existência de outras dimensões
além da física e de outros corpos além do físico?
A demonstração científica da existência de outras dimensões além da física e do
físico não segue os padrões da ciência convencional, pela sua difícil mensuração.
Ainda não temos a tecnologia para provar, segundo os moldes da ciência
convencional materialista, a existência do psicossoma, algo que será provavelmente
possível de se fazer em laboratório daqui a algum tempo, tendo em vista que se
especula que exista um percentual físico no psicossoma (que por hipótese pesa 70
gramas e cuja composição material deva ser partículas elementares, campos
eletromagnéticos e gravitacionais, e fótons). Estas suposições sobre o psicossoma
têm base científica convencional, tendo em vista o experimento com o projetor
Alexander Tanous, que ao conseguir descrever corretamente a figura exibida dentro
de uma câmera blindada, os sensores capazes de detectar a presença física acusavam
a presença de algo; e uma experiência em que pacientes terminais no leito da morte
que, ao morrer, perdiam cerca de 0,1% da massa aparentemente inexplicavelmente.
Para a Conscienciologia, através do paradigma consciencial, entretanto, a prova
mais séria é a experiência pessoal. Pelo mesmo motivo que não é preciso ninguém te
provar que você está num dado lugar em um instante, ninguém precisa provar para
você que você está mesmo fora do corpo, você apenas sabe. Temos então a auto
experimentação como base da pesquisa Conscienciológica. São os consensos
produzidos pelas muitas experiências realizadas por diversas pessoas, dos mais
diversos tipos culturais e etnias, que chancelam a cientificidade da Conscienciologia,
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 387

mesmo porque, em termos pragmáticos, é muito difícil medir a dimensão extrafísica


e não é algo para se fazer trivialmente.

A Projeciologia é uma ciência?


O que é o Paradigma Newtoniano-Cartesiano?
Com o surgimento das tecnologias, das máquinas engenhosas "como que dotadas
de vida própria", semelhantes ao homem, Descartes passou a conceber o organismo
humano como análogo a elas (Capra, 1982).
Para entender o paradigma cartesiano, é preciso ter em mente a metáfora da
máquina. Para ele, tudo que existe e é real se assemelha a uma máquina, incluindo
corpos materiais e biológicos. Para entender o funcionamento de uma máquina é
preciso desmontá-la ou dividi-la em partes. As partes se relacionam entre si pelas
relações de causa e efeito.
Os axiomas que deram origem ao paradigma cartesiano são:
1. Não-aceitação. Não se aceita nada como verdadeiro, a menos que seja evidente
por si.
2. Divisão. Divide-se os problemas em partes mais simples.
3. Fluxo crescente. Resolver problemas indo do mais simples para o mais
complexo.
4. Reanálise. Fazer uma reanálise do pensamento, para então compor uma
síntese.
O paradigma cartesiano passou a definir como real tudo que podia ser explicado
ou analisado mediante um conjunto de procedimentos.
Aliado a esses pensamentos de Descartes, houve grandes avanços na Física.
Passou-se, então, a considerar o universo uma máquina (sistema) complexa cheia de
matéria.
Ainda, em termos de sentido ou propósito, René Descartes via o universo e a
natureza como algo sem propósito, vida e ou espiritualidade.
Há de se reconhecer contudo, os benefícios que esse paradigma trouxe à
humanidade, em vista a era das Trevas da Idade Média, imersa pela dominação da
religião.
Que críticas o autor faz ao Paradigma Newtoniano-Cartesiano?
As principais críticas ao paradigma newtoniano-cartesiano consiste na sua
metáfora básica: a explicação de tudo como máquina.
Ainda, há relações de conteúdo não causais, devido às sincronicidades. Carl
Gustav Jung foi um pesquisador da consciência que se debruçou sobre este
problema.
Em termos simplificados isso quer dizer que por mais que a ciência convencional
tente explicar o conteúdo dos sonhos em termos neuro-químicos ou físicos, nunca
vai conseguir totalmente. Por quê você sonha o que sonha e não outra coisa
qualquer?
Já outra crítica parte da corrente que diz que pela separação em partes, há a
perda da noção do todo. É até razoável pensar isso, se as partes escolhidas não forem
as fundamentais.
Uma crítica, dessa vez por parte de pesquisadores da Conscienciologia, decorre da
ausência de exaustividade pelo paradigma convencional, na tentativa impossível,
com toda a consciência, de esgotamento de um assunto.
388 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Ainda, sem a tentativa de esgotamento de um assunto, não se pode chegar a uma


conclusão correta sobre os fatos.
As evidências que a consciência não é uma máquina estão aí, a quem quiser
enxergar.
Há críticas, inclusive por Físicos Quânticos modernos, quanto ao modelo da
causalidade ascendente exclusiva. No paradigma convencional, acha-se que como
tudo é um sistema material regido por leis da física, então tudo acontece a partir da
matéria: as moléculas se transformam; a vida surge ao acaso, da vida; nasce a vida
inteligente; e a partir do cérebro há Consciência. (V. Goswami, p. 212-224)
Há experimentos laboratoriais que contradizem isso, e surge a noção que a
consciência também é causal. Ou seja você não é seu cérebro, mas uma realidade
muito superior a isso.
Aí, tem-se a noção das hierarquias entrelaçadas proposta por Goswami. Há
causalidade tanto a partir da base (matéria) quanto do topo (Consciência), de modo
que é impraticável a sua distinção.
Portanto há espaço para o livre-arbítrio, algo visto no paradigma convencional
como um conto infantil.
Nesse sentido há espaço para a existência abstrata. Se você fosse o cérebro físico,
não seria você quem está pensando, mas sim o seu cérebro, baseado em mecanismos
fisiológicos que podem ser explicados e mesurados. Assim, todas as suas reações e
pensamentos seriam previsíveis e condicionadas à sua herança genética e do input
social.
Ainda, os casos confirmados de vidas passadas estão aí à quem quiser ver,
desafiando as explicações científicas convencionais. (V. Stemman, 2005)

Como se dá a pesquisa através do Neo-paradigma Consciencial?


O paradigma newtoniano-cartesiano-mecanicista vem conservando os cientistas
em uma profunda ignorância quanto ao para-psiquismo e outros temas de
importância e relevância.
Dentre as insensatezes do modelo convencional, destaca-se a lastimável falta de
racionalidade na priorização de pesquisas mais relevantes para a humanidade,
notadamente as que possibilitem uma tecnologia mais consciencial que material.
Dos milhões gastos nos programas espaciais estudando outros planetas aos “estudos
dos pelinhos dos órgãos sexuais de pequeno bicho anônimo”, como diz Waldo Vieira,
as insensatezes nas prioridades dos cientistas são gritantes, frente a problemas
humanitários mais relevantes e urgentes, como o auxílio à criança faminta, o jovem
que sai da escola semianalfabeto, e os homens e mulheres em conflito consigo
mesmos.
Por outro lado, interesses subalternos podem tornar a Ciência uma disciplina
negativa, escrava da sociedade patológica, perante os seguintes fatos sociais:
belicismos; bombas atômicas; empreendimentos anti-ecológicos; realizações
antibioéticas; rapinagem; manutenção de privilégios; lobismos; corporativismos;
nepotismos; etnocentrismos.
Em Conscienciologia, se busca um modelo de pesquisas utilitarista benevolente.
Tudo importa na condução de pesquisas: o porquê, o como, o onde, e o quando. Ao
passo que se foca em coisas prioritárias para a sociedade, não há submissão a essa
mesma sociedade.
Nesse sentido o maior desafio do Conscienciólogo-Sociólogo é procurar
materializar a boas ideias conscienciológicas na sociedade intrafísica.
O método introspectivo, banido e duramente criticado na ciência convencional
(paradigma newtoniano-cartesiano), é o cerne das experimentações da
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 389

Conscienciologia. A Conscienciologia, no entanto, preconiza que, na ausência de um


método, ou na de um melhor, devemos usar nossa consciência para nos
investigarmos.
Vamos dizer que a ciência convencional, de maneira cabal e definitiva, prove
materialmente, amanhã, que existem outros corpos. De que adianta se você não
souber usá-los?
Este autor tem dúvidas se tais provas não já existem, sendo entretanto,
criminosamente vetadas ao grande público. Este autor já leu boatos na internet de
que o Pentágono teria construído uma “máquina de Deus”, dispositivo que poderia
levar uma pessoa comum à estados alterados de consciência. No campo da
Psicologia experimental, já se admite publicamente a existência de dispositivos
capazes de desenvolver o para-psiquismo de maneira forçada e antinatural, pela
ação de campos magnéticos sobre o cérebro, sendo até alguns modelos vendidos pela
internet (a saber, apelidado de shakti helmet, ou elmo de shakti). Este autor ainda
não recomenda o seu uso pelo neófito.
O modelo de pesquisa consciencial se fundamenta em 4 princípios básicos:
1. Auto-organização. A organização da própria vida intrafísica em todos os
sentidos: afetivos, familiares, profissionais, sociais. Eis uma frase relativamente
comum em Conscienciologia: “organize sua vida, depois volte aqui”.
2. Auto-experimentação. A experimentação prática propriamente dita, inclusive
através de cursos e laboratórios.
3. Acumulação. A acumulação de experiência com anotação dos fatos e coleta de
material escrito (cosmograma).
4. Fixação. Evidenciação dos achados pela comunicação, inclusive escrita.
Como se vê, o paradigma consciencial é um modelo de pesquisas mais completo
que o convencional justamente por abordar questões humanitárias e pessoais
intrinsecamente.
Como se dá a interpretação Alternativa de Fenômenos Para-psíquicos?
Waldo Vieira estudou 41 hipóteses, divididas em 4 categorias básicas: as
farmacológicas, as neuro-fisiológicas, as psicológicas e as para-psíquicas.
A conclusão que ele chegou foi que a melhor explicação para os fenômenos é a
literal, por diversas razões. Mas ele fala que o ideal é cada um se pesquisar e chegar
às suas próprias conclusões (grifo meu):
“(...) Todas as hipóteses (a verificar), no entanto, devem ser analisadas
criteriosamente por quem ainda esteja relutante em aceitar a interpretação literal da
projeção consciencial <saída do corpo> lúcida como sendo a exteriorização ou
projeção de um elemento semi-físico ou veículo de manifestação extrafísico
conduzindo a consciência para fora dos hemisférios cerebrais.” (Vieira, 2002, p. 972)
Farmacológicas. Nas farmacológicas destaca-se a produção dos fenômenos pelas
drogas ou remédios. Se todas as experiências para-psíquicas fossem produzidas
exclusivamente por drogas, então se teria uma possível explicação para o fenômeno.
Acontece que nem sempre isso é uma realidade. Ainda, não é suficiente para explicar
os experimentos apresentados no capítulo evidência empírica.
Neuro-fisiológicas. Nas hipóteses neuro-fisiológicas destaca-se a fisiologia ou
funcionamento do cérebro ou sistema nervoso. Se todas as experiências decorressem
exclusivamente da neuro-fisiologia, a evidência empírica dos fenômenos para-psi
não se apresentaria como positiva, como nos casos apresentados no capítulo
evidência empírica.
Corpo imaginário. Entre as hipóteses psicológicas está a hipótese do corpo
imaginário. Esta hipótese diz que na verdade o que há é a imaginação na saída do
390 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

corpo físico, e nos outros fenômenos para-psíquicos. Essa hipótese não explica uma
série de ocorrências, como as apresentadas no capítulo evidência empírica.
Há ainda a hipótese psicanalítica, em que fatos psíquicos imperceptíveis e
atuantes sobre a consciência, emergiriam durante o período do sono natural, quando
a consciência não está acordada. A saída do corpo e os fenômenos para-psi seriam
uma espécie de catarse psicológica ou liberação de tensões, numa mera liberação dos
seus desejos recalcados em uma realização do inconsciente. Como diz Vieira: “É a
purgação ou o ato de desembaraçar-se, sem perigo, de um sentimento (emoção) que
nos prejudica (clister mental; enema consciencial)”. (Vieira, 2002, p. 975)
Essa teoria explica as ocorrências positivas (verificação objetiva) dos fenômenos
para-psi como mera coincidência. É o cúmulo do acaso.
Essa hipótese, contudo esbarra numa série de problemas, como certas
ocorrências, tais como: o fenômeno da bilocação física; a detecção dos efeitos
cinéticos e telecinéticos a partir dos fenômenos para-psi, evidenciada em
laboratório; a cura objetiva de doenças por meios para-psi. Waldo Vieira, no
Projeciologia, diz:
“A academia de Ciências da Rússia (União Soviética) confirmou, oficialmente, os
poderes paranormais da sensitiva Djuna Davitashivili, testado no Instituto de
Fisiologia da Academia, no dia 26 de Agosto de 1987, denominado de Fenômeno D –
usando a primeira letra do nome da senhora para-psíquica – à capacidade de alguém
aquecer outros corpo e curar doenças com a radiação infravermelha (bioenergia)
emitida pelas mãos humanas.” (Vieira, 2002, p. 89-90)
Vieira também nos mostra a teoria do ensaio da morte biológica, no qual a
consciência teria essa experiência decorrente de uma necessidade de ensaiar a
morte, por medo dela.
Uma hipótese ligeiramente melhor que estas anteriores admite a existência do
psiquismo. Uma explicação para os fenômenos é a chamada teoria da informação
adotada por Parapsicólogos ilustres como Joseph Banks Rhine. Diz Vieira:
A hipótese escolhida por Vieira é a hipótese do corpo objetivo, ou seja, é a
interpretação literal da saída da consciência para fora do corpo humano. Ele afirma
que essa teoria é bem melhor, pois além de explicar todos os fenômenos, há 7 outros
fatores:
A avaliação das teorias Conscienciológicas mediante a auto-experimentação é
muito mais eficaz que as experimentações laboratoriais convencionais. Sem
experimentar os fenômenos, não somos capazes de compreendê-los em
profundidade.

O que é ciência?
A ciência, de maneira mais ampla, é todo o conhecimento obtido através de um
estudo sistemático de um determinado objeto, através de uma metodologia
científica.
Mas o que viria a ser um método científico? Descartes foi um dos pensadores
mais famosos que nos deu uma visão do que seria o método científico. Esse modelo
de pesquisas ficou conhecido como paradigma cartesiano.
O método cartesiano é composto basicamente de 4 itens: evidência, análise,
síntese, e enumeração. Apresentada uma evidência deve-se verificar se ela precisa do
método (caso não seja uma verdade evidente), para então iniciar a análise,
subdividindo o todo e analisando as partes. Depois, passa-se para síntese, pegando
as partes, e compondo-as novamente. Então segue a fase da enumeração, passa-se
fazer enumerações completas, revisando o objeto de estudo de forma genérica.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |391

Contudo, como esse paradigma pode ajudar na produção de conhecimento


científico sobre as experiências fora do corpo? O problema todo está na produção da
evidência. Pode-se produzir evidências de que a consciência sai realmente do corpo?
O problema, na verdade, possui a mesma natureza do problema do sonho. Como
provar a alguém que você sonhou uma determinada coisa e não outra qualquer?
Assim como o sonho, as experiências fora do corpo são experiências sobretudo
subjetivas, muito embora possam ter componentes objetivos. Portanto são muito
difíceis de serem comprovadas. Mas isso não significa que não existam.
Modernamente, admite-se como científico os conhecimentos especialmente os
obtidos através da observação, verificação, experiência quanto aos fatos e método
próprio adequado.
A solução que a Projeciologia encontrou para esse problema foi o paradigma
consciencial. Um paradigma é um modelo que orienta as regras das atividades e
normas das pesquisas da ciência em geral. A diferença básica entre ele e o
paradigma convencional está assentada na separação sujeito-objeto, ou seja, entre o
pesquisador (sujeito) e o objeto de pesquisa. Esse método introspectivo sofre muitas
críticas diversas por parte de acadêmicos da ciência convencional, por não ser muito
acurado. Cada consciência tem sua experiência, única, singular. Como fazer disso
uma ciência?
Primeiramente, comparamos as experiências de quem diz produzir as
experiências fora do corpo umas com as outras. Estabelecemos similaridades
diversas, independente da influência cultural e religiosa. Pessoas das mais diferentes
culturas e religiões têm projeções conscientes. Observando isso, podemos então
chegar à conclusões essenciais sobre a experiência em si.
A auto-experimentação – a experiência consigo mesmo – é o fundamento básico
do paradigma consciencial. É a partir dela que se obtêm a comprovação da
realidade.
Os resultados obtidos (axiomas do paradigma consciencial), através de auto
experiências de diversos pesquisadores, foram basicamente estes 6:
1. Holossomaticidade. Temos múltiplos veículos (corpos) de manifestação.
2. Bioenergia. A bioenergia é uma realidade objetiva.
3. Multidimensionalidade. Existem dimensões múltiplas: físicas e não físicas.
4. Serialidade. A consciência possui séries de existências ou vidas.
5. Cosmoética. Há um principio moral universal, a cosmoética.
6. Serenão. Existe uma condição mais evoluída de consciência na qual podemos
nos espelhar – a condição de serenismo do Homo sapiens serenissimus.
De início, você pode não aceitar esses princípios como válidos, e essencialmente
não deveria de fato. Todos esses princípios serão devidamente comprovados àquele
que se dispor a estudar a Projeciologia de maneira prática.
Àqueles que ainda têm a dúvida que tais assuntos podem pertencer ao campo da
ciência, importa considerar que, na produção do conhecimento, existem 5 processos,
dos quais, se analisarmos bem, o menos pior é a ciência:
1. Senso comum. O conhecimento popular é fundamentado na experiência, mas
tem base em estados de ânimo, é inexata e assistemática.
2. Filosofia. Pela filosofia, o conhecimento não pode ser confirmado ou refutado,
sendo um coadjuvante importante na produção científica.
3. Religião. Através da religião, o conhecimento é doutrinário, imposto, “infalível”
e dogmatizante – uma série de verdades inverificáveis, absolutas e definitivas, ou
quase sem renovação.
392 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

4. Ideologia. Através de uma ideologia (camisa-de-força), em relação ao


conhecimento produzido, se torna a melhor forma de condicionar o pensamento,
tornando-o bitolado, sectário. É pior que a própria filosofia.
5. Ciência. Já a ciência, mesmo incompleta como é, apresenta uma série de
vantagens, como por exemplo, estas 4:
A. Ela busca separar ocorrências como: a verdade da ficção, a realidade da
imaginística, o fato do artificialismo e o acerto do erro lógico.
B. Ela é universal. Já tem algum tempo que a ciência fez do mundo uma só
comunidade.
C. Ela é flexível. Altera-se com o tempo, dá espaço a renovações. Segundo
estimativas, o acervo da literatura científica dobra a cada década.
D. Permite a discordância. Dois cientistas podem ter pesquisas com resultados
diferentes, o que poderá ser esclarecido mais à frente, com mais pesquisas.
É claro que no que tange ao aspecto vivencial, há críticas à personalidades que
visam cientifizar a vida. Em realidade, o fato de se tomar um chá outrora indicado
pela avó para tratar gazes, não deslegitima a intenção de quem não busca conhecer o
processo científico, fisiológico e químico de si próprio ao tomar o chá, e efetivamente
apenas toma o chá. Também não há nada de errado também, em orientar-se por
especialistas, quando possível. Muita gente está satisfeita sem saber os detalhes de
como as fezes são formadas no intestino e vive muito bem com isso.
Contudo, quando a pessoa deseja aproveitar a vida de forma mais plena, ela
precisa, de certa forma, cientifizar o estudo da própria consciência, pelo menos nas
linhas gerais.
Quando um conhecimento não é baseado na ciência, o que se tem é que ele possui
um grau de confiabilidade menor, pois a hipótese não foi testada de forma exaustiva.
O conhecimento ultrapassado das religiões fica ainda mais evidenciado, hoje, com
o estudo sistemático da Projeciologia. A análise das religiões e dos fatos faz constatar
que tarô, anjos, orações, inferno, céu, duendes, cristais, e toda esta gama de
informações esotéricas, exotéricas e tradições bolorentas, já estão, de alguma forma,
obsoletas.
De sorte que a ciência revela-se o método menos pior para estudar qualquer
assunto, ao contrário das religiões, do senso comum e da filosofia.
Sobre a questão da cientificidade do paradigma consciencial, esta é uma questão
polêmica, pois alguns defendem que os seus axiomas não foram exaustivamente
testados com comprovações materiais. A análise de relatos sem verificação
independente terminaria, de certa forma, comprometendo a cientificidade deste
paradigma.
Contudo para uma minoria, tais realidades são óbvias e muitos coletam diversas
provas pessoais objetivas de que essas realidades transcendentes realmente existem.
São pessoas humanas que muitas vezes não gostariam de ter suas vidas pessoais
levadas ao escrutínio por pessoas que duvidam de sua idoneidade ou que têm
interesse em provar que um fato testemunhado não existiu para se sentirem mais
confortáveis com as próprias crenças.
Então, por uma questão humana relacionada com a assedialidade, ocorre o que se
chama no Direito, de inversão do ônus da prova. É você, leitor, que tem que provar a
você que tais realidades não existem. O único meio de realmente saber a verdade, é
pelas próprias experiências. Ter antes as experiências, para avaliar depois se elas são
reais.
Um antropólogo poderia fazer uma análise etnográfica de tais experiências, junto
com um historiador a fim de analisar a veracidade dos fatos. Contudo, creio que
cerca de 99% do conteúdo das experiências extracorpóreas é altamente subjetivo e
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 393

na esmagadora maioria das vezes, a única comprovação possível é a auto


comprovação.
Talvez, futuramente, com o avanço da ciência convencional, novos aparelhos
sejam criados a fim de detectar imagens do psicossoma. Mas se formos esperar tal
fato tornar-se público e notório, para só então buscarmos as nossas experiências,
desperdiçaremos a oportunidade desta existência.
Uma possível solução para o problema da Consciência, que contemple os aspectos
abordados na crítica do paradigma convencional, é o paradigma consciencial,
modelo de pesquisas adotado pela Conscienciologia.
Uma diferença básica entre eles está no reconhecimento, pelo paradigma
consciencial, de que é impraticável pesquisar a Consciência sendo totalmente
imparcial.
O paradigma convencional está assentado na separação sujeito-objeto
(pesquisador-objeto pesquisado), em nome de pretensa imparcialidade. No
paradigma consciencial se é ao mesmo tempo sujeito e objeto de pesquisa, por
reconhecer que é impraticável conhecer a natureza e as facetas da Consciência, sem
se auto-pesquisar com calma e paciência.
O paradigma convencional exige provas científicas replicáveis incontestáveis. O
paradigma consciencial não é tão formal quanto ao rigor da prova: as experiências
para-psíquicas são auto-persuasivas. Ainda, basta uma preocupação para que um
sensitivo não apresente resultados positivos, numa experiência formal convencional
que vise comprovar a existência de fenômenos para-psi.
No paradigma convencional, o pesquisador jamais reflete sobre si mesmo, uma
vez que não pesquisa a si mesmo. O método introspectivo sofre muitas críticas
diversas por parte de acadêmicos da ciência convencional, por não ser muito
acurado. Cada consciência tem sua experiência, única, singular. Como fazer
generalizações, em meio à diversidade das experiências? A solução encontrada pelo
paradigma consciencial foi o estabelecimento de similaridades diversas entre as
diversas experiências, independente da influência cultural e religiosa. Fazendo a
comparação entre as experiências próprias e alheias, mediante a auto-observação
técnica, com algum treino, é possível reconhecer que há certos padrões nas
experiências das consciências. Tudo que você experimenta ou experimentou
provavelmente alguém já teve alguma experiência parecida ou similar. Vê-se, então,
a utilidade pessoal do paradigma consciencial.
Enquanto o paradigma convencional visa ter status de verdade absoluta sem ser,
tentando empurrar goela abaixo das consciências “verdades” científicas, a partir de
autopromoções espúrias, o paradigma consciencial não visa se impor como verdade
absoluta e deixa que as experiências e fatos conscienciais falem por si mesmos à
quem puder e quiser perceber.
Há, em Conscienciologia, o que se chama de Omniquestionamento, uma postura
Filosófica preconizada, que visa rever o tempo todo as próprias teorias acerca da
realidade e do funcionamento da Consciência, ante aos axiomas propostos.
A ciência possui dogmas?
Um axioma pode ser visto por alguns como um dogma. O dogma científico. A
diferença real entre a ciência e a religião não é a ausência de dogmas, mas sim a
adoção de dogmas mínimos razoáveis, observáveis a diversas consciências.
Um axioma é uma sentença, proposição ou hipótese que não é passível de
comprovação, pela impossibilidade de fazê-lo, constituído de consensos inteligíveis e
observáveis a várias consciências, o qual se utiliza na construção de outros
conhecimentos.
394 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

É impossível construir qualquer conhecimento sem um axioma ou ponto de


partida.
O chamado paradigma, nada mais é do que um modelo ou metodologia de
pesquisa derivado e compatível com os axiomas em questão. É o “dogma”
metodológico.
O real diferencial entre a ciência e a religião está no caráter investigativo da
ciência.

Quais os axiomas do paradigma consciencial e seus respectivos argumentos a


favor?
Os princípios ou axiomas são o fundamento ou embasamento geral de um
conjunto de conhecimentos. Pela Epistemologia, somente são admitidas como
axiomas realidades evidentes, não passíveis de demonstração. Os princípios ou
axiomas que consistem a filosofia da Conscienciologia são esses 5:
1. Descrença. A Conscienciologia se fundamenta no princípio da descrença, o que
significa nenhuma afirmação é tomada por verdadeira sem haver uma experiência
pessoal que a comprove.
2. Multiveicularidade. A Conscienciologia se embasa no princípio da
multiveicularidade, ou seja, que temos outros corpos de manifestação além do soma.
3. Multidimensionalidade. A Conscienciologia se assenta no princípio da
multidimensionalidade, ou seja, que existem outras dimensões além da intrafísica
para a consciência se manifestar.
4. Ressomaticidade. A Conscienciologia se assenta no princípio da
ressomaticidade, ou a capacidade que temos de renascermos, ou seja, ganharmos
novos corpos biológicos após a nossa morte.
5. Evolutividade. A Conscienciologia se alicerça no princípio da evolutividade, ou
seja, todos nós existimos com um propósito evolutivo. Existem diversos níveis
evolutivos.
A princípio, à consciência mediocrizada pelo treinamento social, tais realidades
não são evidentes. Entretanto, ao projetor e parapsíquico ainda que novatos (como
eu), tais realidades revelam-se ululantemente evidentes.
Há quem argumente contra esses princípios, alegando várias coisas, no âmbito
dos equívocos científicos vinculados à ciência convencional:
1. Autoridade. O argumento de que o conhecimento é válido por vir de uma
autoridade é frequentemente usado, mas ele não é muito bom, tendo em vista que a
autoridade, ainda humana, pode estar errada e você certo. Conhecimento da
consciência deve vir de dentro, não de fora.
2. Inexperiência. Muita gente não admite a multiveicularidade e a
multidimensionalidade. Geralmente são pessoas que nunca tiveram a experiência
fora do corpo ou experiências parapsíquicas para avaliar em profundidade por si tais
ocorrências, ou seja, não são as pessoas ideais para opinar sobre o assunto. Já quem
teve, excluindo-se as personalidades demasiado insensatas e fanáticas, é uma
personalidade mais indicada a emitir uma opinião.
3. Vidas Passadas. Quem estuda mais profundamente a teoria da seriéxis, ou das
séries existenciais, ainda que de maneira convencional, verifica a consistência das
lembranças de vidas passadas de vários. Há vários relatos sobre o assunto (V.
Stemman, 2005). Tal princípio não é completamente arbitrário como muitos
supõem. Alguns exploram explicações alternativas para as lembranças de vidas
passadas, a saber, 2, em especial, que merecem sua atenção, se você estiver relutante
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 395

em aceitar a explicação literal: 1. Memória genética 2. Acesso ao inconsciente


coletivo. Tais explicações já foram excluídas por não explicarem o suficiente os fatos.
4. Natureza. Quanto ao princípio da evolutividade, ele é com base na natureza.
Observando-a, podemos perceber que a evolução é uma constante, da bactéria ao ser
humano, vemos o trabalho que a natureza teve para chegar onde está hoje. Por que o
homem deveria contrariar o princípio básico da evolutividade, da natureza e do
universo? Fomos projetados desta forma: para evoluirmos.
Como você está ante a esses princípios? Ignora o racional, ou admite a sua
possibilidade?

O que é “Navalha de Occam”?


A Conscienciologia é adepta do princípio científico da “Navalha de Occam”, que
diz que uma explicação mais simples é melhor, desde que contemple os mesmos
aspectos que a mais complexa.
A teoria do corpo objetivo, ou seja que existem outros veículos de manifestação da
consciência, é consequência da adoção de tal conceito. Diversos cientistas
pesquisaram a sua evidência com explicações mirabolantes, por mero preconceito
pessoal.
Neste contexto, o hermetismo textual, caracterizado pela complexificação das
ideias, é coisa do passado. O hemertismo oral, caracterizado pelos discursos
incompreensíveis com palavras difíceis sem explicitação dos conceitos, também é
passado.
Eis as vantagens progressivas da simplicidade, na vida prática:
1. Compreensividade. O incremento das chances de se compreender e ser
compreendido.
2. Anticonflitividade. A maior parte dos conflitos é gerada pelo desentendimento,
não propriamente pelo antagonismo.
3. Paz. A paz na vida pessoal.
4. Conviviologia. A melhoria da convivência com todas as coisas.
5. Consciência limpa. A consciência tranquila por ter feito a sua parte para fazer o
outro melhorar.
Simplicidade não deve ser confundida com simplismo, ou seja, com a redução de
detalhes temáticos importantes, fundamentais e relevantes ao nível evolutivo
específico de cada consciência.
O fato é que existem os livros introdutórios e os mais complexos, que não se
excluem mutuamente: a compreensão dos livros complexos pode ser dinamizada
pela apresentação simplificada do tema em livros introdutórios. Simplificação não é
simplismo. Este livro visa exatamente isto.
Este autor recomenda fortemente a leitura dos outros livros sobre
Conscienciologia, ao leitor interessado. Ele só tem a ganhar com tal ato.
Certas sutilezas só são percebidas ao longo do tempo e pelas experiências.
A retirada do supérfluo não enriquecedor não é a única tarefa no âmbito do
esclarecimento. A tares – tarefa do esclarecimento – exige didática em pelo menos 7
itens:
1. Ordem. A ordem lógica de disposição dos assuntos.
2. Seleção. A seleção do prioritário.
3. Linearidade. A tentativa de amenização da circularidade dos assuntos (o fato
de tudo ter relação com tudo), através da linha de raciocínio (retilinearidade
pensênica) que não infere que o leitor tenha prévios conhecimentos ultra
especializados nos temas (ao menos nesta vida).
4. Progressão. O aprofundamento gradativo.
396 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

5. Exemplificação. A exemplificação dos conceitos em fatos que permitem a


melhor compreensão do tema.
6. Explicitação. A explicitação dos conceitos nos fatos.
7. Reiteração. A reiteração ou reafirmação dos conceitos, teorias e hipótese
abordadas.
Simplificação. O processo de simplificação, o ato de tornar coisas complexas em
algo mais simplesmente compreendidas, é recurso importante no âmbito
educacional.

Quais as diferenças entre a Conscienciologia e a ciência convencional?


A Conscienciologia, como ciência, não nega os princípios científicos
convencionais mais fundamentais, muito pelo contrário, apenas os aperfeiçoa. A
princípio, Conscienciologia é pró-ciência.
As divergências são de diversas ordens:
1. Axiológicas. O ponto de partida da construção do conhecimento na
Conscienciologia é diferente das ciências convencionais. Axioma é aquilo que se
considera uma verdade evidente.
2. Filosóficas. Nas ciências convencionais defende-se a compartimentalização da
Filosofia e da ciência, como entidades separadas uma da outra. Em
Conscienciologia, a discussão da filosofia é casada com assuntos técnicos.
3. Eticológicas. Nas ciências convencionais defende-se a separação da técnica e da
ética. Em Conscienciologia, defende-se um processo de ética intrínseco, ao mesmo
tempo universal e pessoal, chamado de cosmoética.
4. Factuais. Nas ciências convencionais nega-se a existência de fenômenos
parapsíquicos. Em Conscienciologia, admite-se a existência desses fenômenos,
geralmente por experiência pessoal.
5. Metodológicas. Nas ciências convencionais toda explicação se baseia na
matéria e energia física, sendo sua metodologia adequada para coisas materiais,
ficando sempre carente de sentido e significado maiores. Em Conscienciologia
adota-se um método compatível com o objeto imaterial que é a consciência.
6. Explicativas. Nas ciências convencionais procura-se explicar os fenômenos
parapsíquicos de mil e uma formas distintas, que vão de hipóteses farmacológicas a
hipóteses psiquiátricas (loucura). Em Conscienciologia, prefere-se adotar a
explicação literal para as experiências, sempre com autocrítica.

É possível a mega-refutação do Paradigma Consciencial?


É muito fácil ferir a reputação dos pesquisadores da consciência, pela doença do
ceticismo, ou mesmo por motivos religiosos. São seres humanos, ainda imperfeitos.
Qualquer que seja a investigação dos fatos, sem a experiência pessoal, pode-se
apresentar os resultados que se quiser, o papel aceita tudo. Em se tratando de
personalidades públicas, sempre vai existir alguém que fale mal delas, invente coisas
ou ainda que não invente, distorça os fatos para justificar o seu ponto de vista.
Ainda, há a questão do Zeitgeist, o “espírito” de uma época. As pessoas em geral,
em suas limitações, não são capazes de ouvir e experimentar certas verdades sem se
perturbar profundamente.
Foi assim com Charles Tart, Waldo Vieira e outros pesquisadores da consciência.
A fé absoluta em algum autor, ainda que ele seja tido como confiável, é
patológica. O autor pode estar enganado, ter má fé, ou então procurar tapear os
ingênuos. E você pode cair nessa. A questão básica aí é você buscar ter as suas
experiências e comprovar para você mesmo a realidade dos fenômenos e a validade
das pesquisas Conscienciológicas.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 397

A justificativa de não ser possível se conduzir pesquisas científicas em larga escala


não se justifica, uma vez que, em Conscienciologia, se defende a autonomia do
pesquisador perante a ciência convencional.
Simplesmente as pessoas mais capazes em produzir fenômenos para-psíquicos
não têm o interesse em provar nada para ninguém. Ninguém sensato quer ser rato
de laboratório, só para ajudar no “progresso” da ciência.
O real progresso científico, quando se trata da sua consciência, depende
sobretudo dos seus esforços perante a sua auto-pesquisa e atitudes cosmoéticas. De
nada adianta os estudos da consciência alheia, se você não busca progredir a sua
própria consciência.
Ainda, quem afirma que as experiências para-psíquicas não existem pois nunca
experimentou tais fenômenos, evidencia o seu preconceito perante o assunto. Todas
as pessoas que vão à escola acreditam no elétron sem terem tido nenhuma
experiência em relação a esta partícula invisível. Só por que alguém teve alguma
experiência concreta sobre ele. Por que uma consciência é mais confiável que a
outra?
Posteriormente, os interessados em cursos superiores de Física nuclear avançada,
podem reproduzir o experimento e comprovar realmente, para si mesmos, que
aquela realidade existe.
De forma semelhante pode acontecer com a Conscienciologia. Você inicialmente
leva em conta a possibilidade da existência e consequências dos fenômenos para-psi.
Você busca então ter estas experiências. Você então verifica ou não se essa é uma
realidade.
É claro que do mesmo jeito que há uma distância da compreensão do elétron para
o físico, especialista no assunto, pesquisador veterano, em comparação da sua
distância para o leigo ou estudante secundarista, há uma necessidade do
aprimoramento da compreensão da consciência, por parte da pessoa que deseja se
auto-conhecer de maneira mais profunda.
Em meio às possibilidades da sua Consciência, destacam-se as abaixo:
1. Crença. Você acredita na Conscienciologia, sem nunca ter experimentado nada,
só por que ela lhe parece razoável.
2. Ceticismo. Você não acredita na Conscienciologia, sem nunca ter
experimentado nada, só por que ela não lhe parece razoável.
3. Descrença. Você usa o princípio da descrença e busca aplicar as técnicas
fornecidas pela Conscienciologia na sua vida prática, a fim de investigar se há razão
ou não nelas.
Eis quando admitir, racionalmente, a mega-refutação do paradigma consciencial:
2. Explicação. Você até teve alguma experiência, mas de acordo com elas, você
prefere outra explicação alternativa.
3. Campos. Você participou de vários cursos de campo energético, sem nunca
experimentar nada durante o suposto campo energético instalado durante o curso.
Vale lembrar sempre, sem auto-esforço não há auto-aperfeiçoamento.
Se você topa encarar o desafio de tentar refutar o paradigma consciencial para
você mesmo, pela auto-experimentação, dou-lhe as boas vindas.

Quais as interpretações alternativas do ciclo de vidas?


A maioria das tentativas alternativas de explicar as lembranças de vidas passadas
tende a negar a realidade do fenômeno, relegando à mera imaginação, ou por má fé,
por parte de certas religiões.
Existem dois passos para aceitação da chamada teoria das seriéxis ou teoria das
séries existenciais, que diz que nossa existência consiste no ciclo renascimento,
398 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

morte, período entre-vidas, renascimento. O primeiro passo é a verificação da


sobrevivência do ego após a morte biológica. O segundo passo é a verificação do
renascimento.
A verificação dessas duas coisas pode ser feita a partir da auto-experimentação,
mediante técnicas Projeciológicas específicas.
Inconsciente coletivo. Uma tentativa de explicação alternativa honesta ao
fenômeno da lembrança de vidas passadas, é a promovida pelo inconsciente coletivo.
Jung propôs a noção de inconsciente coletivo, o qual abriria espaço para
interpretações das lembranças de vidas passadas de maneira distinta da
interpretação literal. Nessa teoria, se você tem uma lembrança de vida passada, isso
não significa que ela seja sua, mas que você acessou o chamado “inconsciente
coletivo”, uma megaestrutura concreta, um verdadeiro saco, no qual se depositariam
todas as memórias e experiências das consciências.
Tal teoria tem paralelo com as teorias da Conscienciologia, a saber, com os
chamados Registros Akashicos. Para maiores informações consulte o tratado
Projeciologia.
O inconsciente coletivo tem os seguintes paradoxos: o que fazer quando a
consciência tem lembranças confirmadas de uma vida passada e do período entre
uma vida e outra, em que estava supostamente morta? Waldo Vieira e outros
tiveram ambos os tipos de lembrança.
Por qual motivo ou causa a sua consciência iria acessar uma memória de outra
consciência com quem não tem relação alguma, desde pequeno?
Ainda, por qual motivo não adotar a explicação literal, elaborando mentalmente
subterfúgios para não crer na realidade da própria experiência? Haveria algum bom
motivo para isso?
Pela Conscienciologia, a consciência não só sobrevive à morte biológica, como
também renasce. E podemos comprovar isso através de auto-experimentações auto
persuasivas.

Quais são as interpretações alternativas da Lei do Carma?


A lei do carma pode ser definida como um fenômeno natural observável de
reação, decorrente das ações conscienciais, incluindo o pensamento. Em outras
palavras, cada pensamento que mandamos para o universo possui uma reação
específica deste mesmo universo.
A lei do carma é facilmente percebida nas relações humanas. Se você é uma
pessoa que semeia boas relações, através da cordialidade, como consequência óbvia,
ganhará o apreço e o afeto das outras consciências. Se por outro você for uma pessoa
brigona e beligerante, semeadora da discórdia, como consequência ganhará inimigos
e desafetos.
Essa herança cármica não se perde de uma vida para a outra, em vistas à
chamada paragenética. A paragenética é uma espécie de para-DNA da Consciência,
algo em que está impresso todas as características pessoais, da mesma forma que a
genética determina as características físicas, a paragenética determina as tendências
ou atributos conscienciais diversos.
Uma possível explicação alternativa para a lei do carma é a lei do acaso ou teoria
do caos. A partir dessa teoria, atribui-se os eventos conscienciais ao acaso, segundo
os princípios naturais da física e da matemática.
Conforme vamos estudando a natureza dos eventos, podemos perceber que só
haveria acaso se as possibilidades fossem infinitas. As possibilidades não são
infinitas para as consciências.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 399

O sucesso das previsões dessa teoria para certos tipos de eventos decorre de um
elevado número de possibilidades destes mesmos eventos, favorecendo a uma boa
aproximação matemática.
Acontece que é impossível atribuir os fenômenos conscienciais ao acaso total, sem
levar em conta a própria história pessoal ao longo das muitas vidas e o nível de livre
arbítrio pessoal.
A consciência ordena o caos.
Fenômenos complexos de natureza simples (chamados pela ciência convencional
de fenômenos em sistemas complexos) podem até tender aproximadamente ao
acaso, porém fenômenos de natureza mais complexa, imponderáveis, como os
conscienciais, jamais podem ser atribuídos ao mero acaso.
Atribuir os fenômenos conscienciais ao acaso significa negar a causalidade da
Consciência em si mesma. É o caos determinístico. A Consciência é causal. É você
quem pensa e decide as coisas na sua vida, não é o mero acaso que decide isso.
Não aceitar a lei do carma implica:
1. Causalidade. Rejeitar a causalidade da consciência.
2. Efeito. Rejeitar que toda causa tem um efeito, ainda que ignorado pela
consciência.
A sincronicidade é conceito proposto por Jung, que define a existência de eventos
que se relacionam não por causa e efeito, uma com a outra, e sim por relações de
significado.
Alguns afirmam que esse conceito invalida a lei do carma, em vista o mundo
interior da consciência é construído baseado em relações de significado. Este
conceito, porém, não invalida a lei do carma, muito pelo contrário, na realidade,
eventos que têm relações de significado têm a mesma causa do ponto de vista
consciencial.
Um conceito não exclui o outro. O fato de existirem fenômenos que não se
relacionam entre si por relações de causa e efeito não quer dizer que eles não se
relacionam com outros eventos por este tipo de relação (causa e efeito).
Conceitos em Projeciologia e Conscienciologia
Como se preparar para uma projeção?
Informação. É preciso, antes de tentar se projetar, fazer uma preparação
psicológica adequada. O ideal mesmo é, que antes de tentar a projeção, você se
informe o máximo possível sobre o tema. Para tanto, leia na íntegra o tratado
Projeciologia de Waldo Vieira. O presente livro introdutório deve funcionar como
mero prelúdio ou prévia, de modo que a introdução ao tema ajuda a melhor
compreensão das publicações de Conscienciologia, porém não substitui a leitura do
tratado.
Ocorrências. O preparo da projeção consciente implica em conhecer o que pode
acontecer antes, durante, e depois da projeção consciente.
Ciclo. Vieira chama tal conhecimento de consciência do ciclo projetivo, que se
divide 5 fases, bem caracterizadas: “Cronologia. As 5 fases projetivas podem ser
discriminadas nesta ordem cronológica: 1. Pré-partida. Estado da vigília física
anterior (preparo da partida consciencial). 2. Decolagem. Exteriorização da
consciência (decolagem). 3. Volitação. Período extrafísico da consciência (vivência
extrafísica, volitação). 4. Interiorização. Interiorização da consciência no corpo
humano (reentrada consciencial ou reincorporação). 5. Decorrências. Estado da
400 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

vigília física posterior (decorrências da chegada consciencial).” (Vieira, 2002, p.398


9)
Base física. Tudo começa na base física do projetor. A base física é o local onde o
projetor vai repousar seu corpo físico na produção da projeção consciente.
Acumulação. O leitor verificará que a auto-organização de registros é
particularmente útil a fim de acumular experiência.
Itens. Para tanto, existem alguns itens que Vieira considera particularmente
úteis: o relógio digital, o calendário, além de caderno e luminária ou gravador, ou até
mesmo o notebook pessoal.
Auxiliar. Também, segundo Vieira, o auxiliar em terra é particularmente útil de se
ter certas horas. O referido termo é como é chamada uma pessoa que fica
encarregada de ser guardiã do seu corpo físico. Isso pode ser particularmente
interessante. É aquela pessoa que atende a campainha da porta, o telefone, entre
outros, no horário em que a pessoa está fazendo o experimento.
Tabuclasmo. Já os relatos projetivos ocorrem no período posterior. Muita gente
tem medo de se expor e ser tachado de maluco ou doido. O que é bastante negativo,
pois segundo Vieira, a projeção é uma coisa natural e fisiológica. Questionar os tabus
instituídos pela sociedade é algo positivo, daí a importância de você divulgar as suas
projeções.
Portas. De acordo com Vieira, existem diversos tipos de experiências que podem
servir de portas ou pontes para a projeção da consciência, tais como catalepsia,
devaneio, estado hipnagógico (ondas alfa), estado vibracional, experiências
parapsíquicas, pesadelo, traumas físicos, entre outros.
Lembrança. Quanto à lembrança das experiências extrafísicas, elas podem ser:
1. Rememoração fragmentária. A “rememoração lenta, em partes, segmentos, ou
fragmentos, coerentes ou dispersos, dos eventos extrafísicos vivenciados pela
conscin recém-interiorizada no corpo humano”.
2. Rememoração em bloco. A “rememoração rápida, integral e coerente dos
eventos extrafísicos pela conscin recém-interiorizada no corpo humano”.
Autossugestão. A autossugestão quanto à lembrança das experiências extrafísicas,
pode facilitar o processo de rememoração.
Lucidez. Além disso, o nível de lucidez da experiência parece afetar a
rememoração.
Confirmações. O que dá maior assossego ao projetor perante a realidade de suas
experiências é buscar uma coleção de confirmações posteriores a ela.
Inespecificidade. É claro que tais confirmações podem ser por demais
inespecíficas para servirem de prova a outras pessoas, porém consistem em provas
íntimas irrefutáveis.

O que são retrocognições?


Definição. Retrocognições vem do latim retro, que significa "para trás", e
cognitione, que significa conhecimento, percepção. Elas são, portanto, as
lembranças vívidas do passado vindas à consciência.
Estriticidade. Usualmente, em Conscienciologia, retrocognição se refere à
lembrança de uma vida passada, o que é seu sentido estrito. No sentido mais amplo,
a retrocognição não necessariamente é uma lembrança de uma vida passada, mas
pode ser também uma lembrança dessa vida ou mesmo do período em que estamos
no extrafísico, sem um corpo físico.
Seriéxis. Na Conscienciologia existe a chamada teoria da seriéxis, ou teoria das
séries existenciais, com bases científicas no paradigma consciencial. Essa teoria nos
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 401

diz que, ao longo do tempo, vamos tendo diversas existências, com o propósito
maior de evoluirmos ou nos aperfeiçoarmos.
Intermissão. Pela Conscienciologia, as lembranças que mais importam são as
lembranças do chamado curso intermissivo. O curso intermissivo é composto de
todo um programa, uma preparação para a próxima vida. Lá é definida a chamada
proéxis ou programação existencial. Esse curso visa otimizar a existência, em face ao
todo um cenário que se estabelece de caso pensado, para otimizar as possibilidades
evolutivas suas e dos grupos. Um indício muito forte de que você tem um curso
intermissivo é se você tem ideias parecidas com o exposto ao longo desses capítulos
ou mesmo não teve dificuldade em aceitá-las com base no auto-discernimento.
Benefícios. Importa, a você, leitor, compreender os efeitos benéficos das
retrocognições.
Aprofundamento. Para aprofundar o tema, procure o livro “Retrocognições”, do
professor Wagner Allegretti.
Quais os benefícios do estudo da consciência através do paradigma consciencial?
A Conscienciologia, a rigor, não possui verdades absolutas inverificáveis, tem o
que chamamos de verpons, ou verdades relativas de ponta.
Há diferenças fundamentais em termos de benefícios para a consciência
pesquisadora, bastante diferentes do paradigma convencional, em que a separação
pesquisador-objeto de pesquisa, limita a autotransformação e a evolução do próprio
pesquisador, pelo erguimento barreiras artificiais.
Eis 10 benefícios proporcionados pelas verpons na vida pessoal do pesquisador
ou pesquisadora em Conscienciologia.
01. Labcon. A internalização do conceito de labcon. No paradigma consciencial há
o conceito da vida como labcon ou laboratório consciencial, enfatizando a
experiência pessoal e a introspecção técnica como agente de autotransformação e
auto-aperfeiçoamento. Nos laboratórios convencionais é claro que se faz
descobertas, mas frequentemente são pouco úteis ao pesquisador, servindo muito
mais de ganha-pão, que de meio de auto-aperfeiçoamento.
02. Erros. A profilaxia da repetição dos erros cometidos no passado.
03. Re-perspectivação. A re-perspectivação da existência para melhor, dentro do
seu nível de compreensão das ideias Conscienciológicas.
04. Anti-estagnação. A profilaxia da estagnação em pontos de vista antigos pela
ausência de apegos a dogmas escravizantes.
05. Cosmoética. Um aumento considerável na cosmoética pessoal, em vista as
reflexões sobre as experiências.
06. Incredulidade. A cura da incredulidade perante os fenômenos para-psíquicos,
mediante a auto-experimentação auto-persuasiva.
07. Encostos. A profilaxia dos “encostos”, “mau-olhado”, e assemelhados,
mediante o aprendizado de técnicas de autodefesa energética.
08. Anti-remorso. A profilaxia do remorso quanto ao mau uso dos talentos
próprios ou qualidade conscienciais.
09. Anti-desperdício. A profilaxia quanto ao desperdício de talentos próprios em
atividades não significativas para sua evolução.
10. Anti-melancolia. A profilaxia quanto à melancolias ou depressões futuras e
presente.
Fazendo um balanço bem ponderado, as verpons Conscienciológicas são mais
úteis do que inúteis perante as consciências que se dedicam a aplicá-las no seu dia-a-
dia.
Historicamente, a Projeciologia começou na antiguidade. Por que não dar crédito
a pensadores históricos da Projeciologia?
402 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O crédito foi devidamente dado a pesquisadores históricos da Projeciologia. Pela


história, a projeção consciente já era estudada desde a antiguidade. Didaticamente
podemos dividi-la em 4 períodos: o antigo, o esotérico, o exotérico e o laboratorial.
O período antigo, conforme diz Vieira, surgiu com o início da humanidade e vai
até o final do século XIV, ficando caracterizado pela camuflagem da projeção
consciente nos processos chamados iniciações, práticas exclusivas e monopolizadas
dos templos. Nesta época também, em virtude do fanatismo, houve perseguições:
“...Neste período, naturalmente, quem produzia a projeção consciencial lúcida,
em muitos casos, sofria a pressão do fanatismo vigente, sendo rotulado de
tresloucado ou demente e acusado de feitiçaria.” (Vieira, 2002, p.58)
No período esotérico, que vai do começo do século XV até o século XIX, foi
marcante o hermetismo, ocultismo e a sonegação das informações.
“...O tema das projeções conscientes era mantido escondido, criminosamente
vedado ao grande público – o povão – circulando apenas por estreitíssimos
corredores de informação.” (Vieira, 2002, p. 59)
Ainda hoje são notáveis os remanescente do acobertamento de técnicas de
projeção consciente, por exemplo, das emanadas por iogues tibetanos através de
métodos complicados, práticas ridículas, rituais infantis e terminologia confusa
(Vieira, 2002, p. 60). Na Europa, em função do predomínio de crenças, dogmas,
preconceitos, superstições vigentes na época, ocorreram perseguições implacáveis
aos projetores e sensitivos, numa verdadeira caça às bruxas.
Nesta época, 3 personalidades marcaram a história:
Thomas Say, ministro norte-americano, que ficou em estado de coma e, após o
evento, registrou por escrito uma projeção consciente. (Vieira, 2002, p.61)
Emanuel Swedenborg, o precursor da Projeciologia, que deixou numerosos
relatos de projeção, notadamente os “Diarii Spiritualis” (5 volumes). (Vieira, 2002,
p. 61)
Honoré de Balzac, o profeta da Projeciologia, que escreveu uma novela
psicológica autobiográfica, a qual expõe o fenômeno da projeção consciente e prevê
o surgimento de uma ciência para explicar os fenômenos por ele vivenciados.
(Vieira, 2002, p. 61)
Já o período exotérico, que vai do final do século XIX até meados do século XX,
caracterizou-se pela ampla divulgação popular e vulgarização do conhecimento.
Relatos de projeção foram registrados em maior quantidade. Nesta época, ocorreu o
surgimento da metapsíquica e do espiritismo. A esta altura o fenômeno da projeção
da consciência ficou conhecido como projeção astral. (Vieira, 2002, p. 73)
Em 1986 foi publicado o tratado Projeciologia, marcando o início do período
consciencial. Com mais de 1100 projeções auto-analisadas, hoje (2009) este tratado
encontra-se em sua décima edição, com significativos avanços em relação à primeira
(40% do volume), além de ampla referência bibliográfica (2040 itens), e alguma
contribuição (embora pouca) e revisões de outros pesquisadores.
A desinformação, apesar de todas as publicações hoje (2009) existentes no
âmbito da Projeciologia, por enquanto paira sobre o público em geral, inclusive ao
cientista comum. Espera-se contudo que no futuro seja diferente.
Alguns autores afirmam que o livro Projeciologia de Waldo Vieira não é um
tratado científico.
Alguns argumentos acerca do assunto:
- O livro não representa a visão de conjunto sobre o que se conhece sobre o
assunto, mas apresenta exclusivamente a visão do autor, portanto os novos leitores
não sabem o que questionar.
- Não há identificação das referencias.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 403

- Não é possível identificar os acréscimos pessoais do autor


A resposta:
Waldo Vieira formou-se no interior do Brasil na década de 60. Veja como eram os
tratados científicos antigos, os quais ele deve ter lido vários. Na estilística científica
antiga, não se exigia nenhuma das 3 coisas e ainda assim, se chamava de tratado
científico.
É fácil criticar, mas o nível de exigência da comunidade científica quanto a isso só
aumentou no Brasil depois da década de 80, bem depois de quando foi composto o
livro. O livro original é de 1986. Fez três décadas esse ano.
Se você pensa que poderá fazer um trabalho melhor e comprometido com a
verdade, garanto que as comunidades que se organizam em torno da Projeciologia
vão te apoiar, mas como os recursos são escassos, você provavelmente terá que
despender muitos recursos próprios.

Por que criar novas palavras para se referir a estes conceitos? Por que não
adotar terminologias mais populares?
Você pode reparar que a Conscienciologia adota novas palavras formadas por
outras e radicais gregos e latinos, os chamados neologismos.
Eis 10 motivações, argumentos a favor da utilização de neologismos:
01. Imprecisão. A adoção de palavras com um amplo espectro de significados é
inadequada em ciência, em virtude da dificultação da compreensão por parte do
leitor, uma vez que nem sempre pelo emprego da palavra “guarda-chuva” podemos
identificar o seu significado. Exemplo de imprecisão: Deus, espírito.
02. Inexatidão. A adoção de palavras populares com significados decorrentes de
conceitos ligeiramente distintos termina por provocar a compreensão equivocada
por parte do leitor, muitas vezes em decorrência da simplificação das realidades.
Exemplo de inexatidão: reencarnação, morte.
03. Mnemônica. A mnemônica inata (capacidade de guardar lembranças) dos
neologismos torna mais fácil a lembrança dos conceitos Conscienciológicos.
Exemplo: Frontochacra é muito melhor que Ajna, da designação de um ponto
energético localizado na região correspondente a região frontal da cabeça (parte da
frente da cabeça).
04. Neo-conceitos. A inexistência de conceitos similares, frequentemente requer a
criação de vocabulário técnico descritivo específico, a fim de que se possa melhorar a
compreensão do assunto abordado. Exemplos: Duplologia, primener, cipriene,
chacras.
05. Seleção. O fato de toda ciência ter seu jargão específico, mesmo com palavras
com sinônimos aproximados que dariam conta do recado, é uma tentativa de seleção
do público-alvo, entre aquele que é capaz de dominar a técnica e aquele que não é
capaz. Exemplos: trafar, trafor.
06. Economia. A adição de novas palavras ao cotidiano da consciência é capaz de
ganhar tempo para a consciência, uma vez que o esforço mental é menor no
pensamento de uma palavra que de duas, três ou mais palavras. É uma verdadeira
economia de tempo e do próprio esforço para o pensamento. Exemplo: tenepes
(tarefa energética pessoal)
07. Profundidade. Certos conceitos complexos só podem ser discutidos em
profundidade, com um vocabulário equivalente. Ex.: Transparacerebrologia,
paragenética.
08. Universalismo. A adoção de nomenclatura universal, com o término da
terminologia confusa, pela explicitação dos conceitos com definições e palavras com
404 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

raízes etimológicas ou significado histórico compatível com a definição. Típico da


ciência, a terminologia específica é passível de ser compreendida por qualquer
consciência letrada interessada, ao contrário de outras terminologias. Ex.: Projeção
Consciencial Lúcida.
09. Intelecção. A adoção de terminologia própria favorece ao desenvolvimento da
intelectualidade. O exercício de memória é um estímulo à intelecção por si só.
Quanto maior o estímulo à intelecção, melhor os resultados de uma reflexão.
10. Adequação. Uma redação bem-feita requer o emprego de expressões e termos
adequados. As novas palavras da Conscienciologia fornecem elementos para uma
redação bem-feita, dentro dos temas abordados.
Os argumentos contra o emprego de neologismos geralmente parte da negligência
ou descaso das consciências perante a seriedade dos assuntos abordados.
A vulgarização do conhecimento Conscienciológico, pela adoção de
nomenclaturas populares, pode ser prejudicial às consciências, em função dos
equívocos porventura gerados nessa conversão.
Em vista a um público-alvo menos intelectualizado, contudo, é possível
simplificar um texto, tornando-o claro e simples, mas ao mesmo tempo com o
emprego e explicações do jargão técnico, com amplas repetições, a fim de favorecer a
fixação dos conceitos. É possível ser simples sem ser simplista.

A Conscienciologia tem gurus?


Não. O mais próximo disso que a Conscienciologia tem são os epicons. O nome
epicons vem de epicentros conscienciais. São pessoas publicamente reconhecidas
pelas suas qualidades de sensitivo, de boa reputação, e razoável experiência na vida,
que estão em boas condições para ajudar os outros. Mas o relacionamento epicon
evoluciente não se compara ao do guru-discípulo, que é caracterizado pela
obediência cega e algumas vezes pela contrapartida financeira. No relacionamento
epicon-evoluciente é estimulado o discernimento por parte do evoluciente, que não é
explorado financeiramente e aceita ou não o que o epicon lhe sugere.

Quais diferenças o autor percebeu entre gurus e epicons?


Eis 9 situações ou traços, entre maturidades e imaturidades dos epicentros
conscienciais da Conscienciologia, percebidos pelo autor:
1. A epicon que ficou um dia inteiro sem comer, em virtude de suas tarefas
assistenciais, que desmaiou (auto-desproteção) e sequer reclamou de tal ocorrência,
evento que acabou evitando ao autor uma separação precipitada do grupo.
2. O epicon que costumava utilizar a infraestrutura do IIPC para fazer downloads
(legais) de filmes, como exemplo, “A Era do Gelo”.
3. O epicon profundamente assistencial que deu carona ao autor, em ocasião que
sua companheira passava mal, mesmo sendo total contramão para ele.
4. O epicon assistencial, porém um tanto rude ou bruto.
5. O epicon que sugeriu que o autor era amorfo, uma vez que ele, apesar de
conviver comigo, não sabia o que eu pensava.
6. O epicon profundamente assistencial, perito em Projeciologia de maneira
prática, verdadeiro bombeiro, que procurava manter o grupo unido.
7. O epicon caladão, sereno, cuja simples presença, já dizia muita coisa de
positivo.
8. A epicon ectoplasta, de simples presença desassediadora.
9. O epicon que menosprezou as capacidades do autor.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 405

Tais condições mostram as condições estritamente humanas (virtudes e defeitos)


de tais personalidades, ao passo que gurus são perfeitos. De sorte, que o autor
recomenda perceber mais de perto as características de cada um, a fim de poder se
relacionar positivamente com todos.
Como me tornar um epicon?
Do ponto de vista do epicentrismo, eis 7 atos que este autor pôde perceber como
fatos desencadeantes e pró-evolutivos da condição de epicentro consciencial:
1. Altruísmo. Procurar o bem do grupo acima do próprio bem, mesmo que haja
discordância em um ou mais aspectos.
2. Auto-julgamento. Procurar ao fim de cada dia, fazer um severo exame das
oportunidades recebidas, utilizadas e desperdiçadas nas últimas 24 horas,
exteriorizando energias a toda pessoa com quem se relacionou e tenha agido menos
corretamente ou gerado alguma incompreensão quanto a tarefa do esclarecimento.
3. Anti-egoísmo. Procurar não pedir condições ou facilitações que constituam tão
somente interesses personalistas.
4. Julgamento. A solicitação de uma listagem, por escrito, dos defeitos ou
trafares, por parte das pessoas da sua intimidade, incluindo as que você julga que
não o compreendem.
5. Ponto-ações. Ter demonstrado resultados assistenciais práticos ao grupo.
6. Anti-reclamações. Procurar não reclamar dos outros e do que fazem ou
fizeram, em pensamentos, reflexões, sentimentos.
7. Relacionamento. Amizade íntima com algum epicon.
A aquisição do epicentrismo consciencial já é uma grande conquista humana.
Muito embora tais personalidades não sejam santas ou sagradas, são extremamente
positivas e servem de modelo para conduta ao ser humano comum, apesar de
possíveis imaturidades.

O que é Auto-conscientização Multidimensional?


É a plena consciência de que nos manifestamos através de vários corpos pelas
múltiplas dimensões. Mais do que simplesmente a ciência do fato, ela envolve o
conhecimento teático (teórico e prático).

O que diz a Conscienciologia a respeito de búzios, I Ching e tarô?


São muletas psico-fisiológicas objetivas.

O que são muletas psico-fisiológicas objetivas?


São objetos reais sendo empregados com propósitos energéticos, como leituras
energéticas ou mesmo proteção energética (ex.: cristais).
A Conscienciologia faz a seguinte leitura delas: a realidade é que ao se tirar o
poder da consciência e se transferir para um objeto, o que ocorre é, em si, um
processo de desvalorização consciencial. Você e sua vontade são muito mais que
tudo isso. Então isso é algo que realmente não importa muito.

Um amigo meu não acredita na possibilidade de sair do corpo, o que fazer


para ele acreditar?
Nada. O verdadeiro Conscienciólogo somente informa o seu ponto de vista
quando há espaço, a fim de não provocar estupros evolutivos desnecessários. Pelo
ato da informação, ele decidirá se aquilo serve para ele ou não.
406 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Materializações são possíveis?


Materializações são não só possíveis como acontecem na vida real. Waldo Vieira
exemplificou isso em seu consultório, pela materialização de irmã Josefa, na
presença de vários. Há casos e mais casos. Da mesma forma que acreditar
cegamente não é recomendado, também não é recomendado não acreditar
cegamente, mas pesquisar isso com muita calma e paciência.

Materializações são os fenômenos mais evoluídos existentes?


Definitivamente não. Há fenômenos muito mais evoluídos que as materializações.
Que experimentos eu posso fazer para comprovar para mim mesmo que
existem outras realidades que não a física?
Você pode experimentar, através da saída do corpo, comprovar para você, por
exemplo: tentando ligar um aparelho que requer um toque suave no botão, tentando
impressionar uma bandeja com farinha com as digitais das para-mãos, uma réplica
extrafísica das suas mãos físicas, tentando saber de algum detalhe da intimidade de
amigos por meio extrafísico, para posterior confirmação.

Eu já ouvi falar que a Conscienciologia é especializada na tares. O que vem a


ser isso?
Dentro do processo da mega-fraternidade todas duas tarefas são necessárias: nem
sempre é possível dar conhecimento com a pessoa de barriga vazia
(metaforicamente falando). Mas precisamos substituir gradativamente o quanto
antes atacon pura pela tares.

Os espíritas dizem que fora da caridade não há salvação. O que a


Conscienciologia diz sobre isso?
Na Conscienciologia não se busca salvar ninguém, tão só se estimula a pessoa
para que ela “salve” a si mesma.

O que é período intermissivo? O que é curso intermissivo? O que é proéxis?


Os projetores avançados dizem que quando dessomamos (descartamos o corpo
físico), entramos no chamado período intermissivo, ou período entre missões.
Alguns de nós, quando morremos, realizamos os chamados cursos intermissivos.
Esses cursos são estudos de como vai ser a próxima vida e o que devemos fazer.
A proéxis ou programação existencial (ou mais popularmente a missão de vida), é
feita junto com uma consciência mais experiente e evoluída, o chamado orientador
evolutivo, que conhece bastante sobre aquela consciência, suas falhas, suas
qualidades. A proéxis é definida em termos egocármicos, grupocármicos e
policármicos.
Por esse processo vemos que temos um sentido de vida seriamente evolutivo. Nós
evoluímos através das várias vidas.
Para a Conscienciologia temos livre arbítrio ou destino?
Definitivamente temos livre arbítrio.
Já ouvi falar em verdades relativas de ponta, o que é isso?
A Conscienciologia, ao contrário das religiões e doutrinas, pelo seu caráter de
ciência não tem como pretensão se constituir na última verdade, não é o que
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 407

chamamos de verdade absoluta, mas sim uma verdade relativa de ponta. Tem um
caráter aberto, os pesquisadores podem fazer suas experiências e contribuírem
efetivamente na pesquisa da consciência, podendo até mesmo refutar o paradigma
inteiro, no caso, a mega-refutação. O tempo e as experiências vão demonstrar ou não
se as teorias da Conscienciologia estão corretas.
Existe a possibilidade de morrer durante a saída do corpo?
De existir, existe, apesar de ser bem remota e a mesma de morrer dormindo. Mas
nós todos saímos toda noite do corpo, querendo ou não, afirmam os projetores mais
avançados.
De que é composto o psicosooma?
O corpo seguinte é o psicossoma, o chamado corpo das emoções. Na pessoa viva
está ligado ao corpo físico através do corpo energético. O psicossoma é um corpo
semi-material (que por hipótese pesa 70 gramas) também, cuja composição material
especula-se que sejam de partículas elementares, campos eletromagnéticos e
gravitacionais, e fótons.
Em termos para-anatômicos, destacam-se: os centro de força (os locais onde se
inserem os chacras), a aura, e o formato (usualmente uma réplica parecida com a do
corpo físico, embora isso possa mudar).
Em termos para-fisiológicos, temos que não é possível lhe causar dor, ferimentos
ou lesões, como no corpo físico.
Depois do psicossoma, temos o mentalsoma, que é o chamado corpo do
discernimento. Ele é imaterial, mais sutil que o psicossoma, livre das influências da
matéria. Ele liga-se ao psicossoma pelo cordão de ouro, que é como as ondas de um
controle remoto. A partir do mentalsoma entra-se no mundo das idéias: a dimensão
mentalsomática. Atenhamos-nos somente, por enquanto, aos outros corpos, que
precisamos dominar antes do mentalsoma.

Essa tal de energia existe mesmo? Nós podemos controlá-la de fato?


Ao que tudo indica sim, a bioenergia é uma realidade mesmo. Dois estudos em
particular merecem destaque: o com o transdutor bioenergético proteico resistivo,
de Wagner Allegretti, e o da tensão superficial da água, de Manoel Canuto e José
Barbosa Filho.
Ainda, segundo os relatos de várias pessoas, as energias existem e é possível
controlar esse processo.
A EI é a energia primária, impessoal, dispersa em todos os objetos ou realidades
do Universo, demasiadamente sutil para ser detectada pelos atuais instrumentos
tecnológicos.
A EC é a energia imanente apreendida pela consciência, na qual ela imprime um
padrão pessoal, empregada pelas consciências nas suas manifestações em geral. É
passível de ser detectada pelos atuais instrumentos tecnológicos.
Bioenergia ou energia vital é a porção mais densa de nossas ECs.
O holochacra é assim chamado porque envolve o conjunto de todos os chacras.
Holochacra vem do grego hólos, que significa todo, inteiro, completo e chacra, do
sânscrito roda, disco, que é um ponto energético. Cabe lembrar que o holochacra ou
energossoma é o único corpo que não é capaz de portar a consciência. O holochacra
é supostamente semi-material, ou seja, tem componentes de matéria.
Aos mais céticos quanto à possibilidade de existência das bioenergias e sua
detecção, importa informar os seguintes experimentos:
408 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4. O

1. TBPR. O aparelho desenvolvido pelo prof. Wagner Allegreti, chamado de


Transdutor Bioenergético Proteico Resistivo. No experimento, observou-se um
dispositivo que consiste num recipiente contendo matéria orgânica (colágeno) cuja
resistência elétrica é monitorada por um Ohmímetro em DC (corrente contínua). A
experiência demonstrou que quando o mesmo é submetido a um poderoso fluxo de
bioenergias, há uma pequena variação da resistência.
2. Tensão superficial. Outro experimento, realizado por Manoel Oliveira, mediu
com sucesso a alteração da tensão superficial da água após a aplicação de
bioenergias por diferentes pessoas.
3. Kirliangrafias. A re-descoberta das kirliangrafias, notadamente pelo Instituto
Medeiros. Kirliangrafias são imagens processadas por voltímetros ultra-sensíveis a
campos eletromagnéticos capazes de detectar certos campos energéticos,
relacionados à aura. Um experimento mostrou que mesmo após seccionada, o duplo
energético de uma folha permanecia intacto em tal imagem. Tal ocorrência daria
melhor explicação à chamada dor-fantasma, recorrente em pessoas amputadas?
4. RMN. O prof. Wagner Allegretti também relatou experimentos que participou,
no programa Ciência e Consciência (disponível no You Tube, em 2012), em que se
submeteu como cobaia, e, ao realizar o chamado Estado Vibracional (aceleração das
bioenergias), uma série de anomalias apareciam nas imagens de RMN (Ressonância
Magnética Nuclear) do seu cérebro, notadamente a que representa muita atividade
cerebral e até mesmo a coloração de áreas fora dos limites da cabeça, além da
coloração de uma garrafa de água através exteriorização de bioenergias.
O quarto experimento, demonstrou o surgimento de ativação do cérebro todo
durante o estavo vibracional, incluindo algumas áreas fora do cérebro. E como se a
pessoa estivesse modificando as propriedades magnéticas do ar, naquele instante.

Figura 6. fNIRI e o Estado Vibracional.

Fonte: youtube.com

Os veteranos estimam que existam mais de 88.OOO chacras que compõem o


holochacra ou energossoma, juntamente com os cerca de 72OOO nadis ou
meridianos (canais energéticos, as interligações entre os chacras) e a aura humana.
Realidade esta admitida por diversas linhas do conhecimento humano.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.o | 409

Fig. 8. Os sete principais chacras

Coronochacra
Frontochacra
Laringochacra
Cardiochacra
Umbilicochacra
Esplenicochacra
Sexochacra

Importa informar que nesse contexto os chacras têm relação com os processos de
doença do corpo físico. Os corpos se influenciam mutuamente.
O uso de cristais, amplamente divulgado no meio místico, não tem acolhimento
pela Conscienciologia. Pela Conscienciologia, o uso de cristais não é recomendável,
pois mesmo que tenha algum efeito, são muletas inibidoras do desenvolvimento do
controle energético pela vontade.
Veremos, no próximo capítulo como mobilizar nossas energias

O que a Conscienciologia pensa sobre pessoas “seca-pimenteira"? Isso existe


ou é ficção?
Quem com alguma cultura popular nunca ouviu falar numa pessoa “seca
pimenteira”? E aquela pessoa que chega em sua casa e vê: “ô, que violetas bonitas!”
(Morrendo de inveja). No dia seguinte as violetas estão todas quase mortas. Tal
fenômeno, atribuído ao místico, acontece por uma realidade objetiva chamada de
bioenergia. Trocamos energia com os ambientes e pessoas, aonde quer que formos.
Uma experiência curiosa, realizada pelo prof. Wagner Allegretti, da LAC
(International Academy of Consciousness), mostra uma cobaia, no caso, ele e a
companheira dele, mexendo com energias em uma máquina de PET-Scan (que faz
imagens do cérebro), mostrando a ativação do cérebro como um todo, dentro e fora
da caixa craniana. Para ficar mais interessante, em vez de escanear o cérebro foi
escaneado uma garrafa de água submetida à exteriorização de energias na hora do
escaneamento. Rapidamente a área da garrafa coloriu-se. Demonstrando que
realmente existe algum mecanismo por detrás desses fenômenos, ditos
“sobrenaturais”.

O que fazer para ter experiências para-psíquicas e comprovar para mim


mesmo a realidade?

Segundo nossas pesquisas, todos os fenômenos para-psíquicos começam pelo


processo da energia. E o que é energia mesmo?
Energia vem do grego “enérgeia” pelo latim “energia”, que significa maneira como
se exerce uma força. Do ponto de vista projeciológico, energia significa um princípio
ativo pelo qual a consciência se manifesta. Existem dois tipos de energia: a energia
imanente (EI) e a energia consciencial (EC). A EI é aquele principio presente em
toda a parte do cosmos e da natureza, de caráter impessoal. A EC é a EI quando
capturada e modulada pela consciência. Ela apresenta um padrão personalíssimo: a
EC é o cartão de visitas pessoal.
410 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Ou seja, o seu padrão energético (de ECs) vem da energia imanente quando sua
consciência imprime um padrão específico de pensamentos e sentimentos,
formando o que chamamos em Projeciologia de pensene (pensamento + sentimento
+ energia).
Quando a pessoa age diretamente sobre suas energias conscienciais (ECs),
abrem-se as portas para que os fenômenos para-psíquicos ocorram, com o tempo e a
persistência.
O mais importante dentro do processo das energias é o EV (estado vibracional). É
uma técnica que se desenvolve simplesmente a partir da vontade ou comando
consciente das energias. É como se fossemos mover uma perna ou um braço, não
utilizamos a imaginação ou a visualização. Comece a comandar todas as suas
energias para o topo da cabeça, em linha reta, varrendo todas as células do seu corpo
e em seguida para baixo, também em linha reta, acelerando gradativamente a
velocidade das energias para cima e para baixo até atingir o EV. Não invente de fazer
em espiral, ou outro tipo de movimentação, ou focar a energia somente em um
ponto. Também não é preciso acelerar rapidamente, sem estar sentindo a energia
passar. Nanci Trivellato (2015) aponta que este é um erro frequente em iniciantes e
recomenda primeiro a consciência investir na OLVE (Oscilação Longitudinal
Voluntária das Energias), que consiste na pessoa fazer o procedimento acima
procurando sentir as energias, mesmo devagar. Para saber se atingiu o EV, tenha em
mente que ele produz um ou mais das seguintes sensações:
4. Dínamo interno. (Dínamo: máquina rotativa que converte energia mecânica
em elétrica)
O EV faz parte das técnicas de MBE (mobilização básica de energias). As outras
duas técnicas são: a absorção ou interiorização de energias e exteriorização de
energias. Essas técnicas se desenvolvem também a partir da vontade e determinação
consciente. Na interiorização ou absorção, comanda-se a energia para entrar no
nosso sistema energético, por todas as direções, por toda extensão do corpo. Na
exteriorização comanda-se a energia para sair de nosso sistema para o exterior, por
toda a extensão do corpo. Lembrando que todo esse processo independente de
distâncias, eu posso emitir energias para você, mesmo à distância. Você pode
absorver energia imanente do sol, mesmo estando de noite. Bastando se concentrar
nele. A chave para se obter sucesso na MBE é a concentração.

O que é a MBE?
A mobilização básica de energias são: a absorção ou interiorização de energias, a
exteriorização de energias e a circulação fechada. Essas técnicas se desenvolvem
também a partir da vontade e determinação consciente. A circulação fechada nós já
vimos, que é a que permite alcançar o estado vibracional. Na interiorização ou
absorção, comanda-se a energia para entrar no nosso sistema energético, por todas
as direções, por toda extensão do corpo. Na exteriorização comanda-se a energia
para sair de nosso sistema para o exterior, por toda a extensão do corpo. Lembrando
que todo esse processo independente de distâncias, eu posso emitir energias para
você, mesmo à distância. Você pode absorver energia imanente do sol, mesmo
estando de noite. Bastando se concentrar nele. A chave para se obter sucesso na
MBE é a concentração.
A mobilização básica de energias é um conjunto de ferramentas aprendidas
durante a alfabetização da Conscienciologia, com objetivo de dinamizar a sua
evolução. Ela consiste em 4 manobras: a absorção, a exteriorização, a circulação
fechada e o estado vibracional (EV). A absorção e a exteriorização são feitas
comandando-se a energia para sair ou entrar por todas as direções ou poros. A
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 411

circulação fechada é feita alternando-se a energia do topo da cabeça até as plantas


dos pés, e vice-versa, acelerando-se gradativamente, até atingir um ponto de
aceleração máxima, que é o estado vibracional.
Eis as 10 sensações mais comuns durante a movimentação de energias: 1. Frio. 2.
Calor.3. Arrepios. 4. Bocejos. 5. Lacrimejamento. 6. Enrijecimento muscular. 7.
Formigamentos. 8. Rubor. 9. Pulsação no interior da cabeça. 10. Pulsação dos
chacras.
O ideal é que o estado vibracional seja instalado a cada mudança de ambiente,
como uma assepsia energética. Equivale mais ou menos a fazer um EV a cada 48
minutos.
Sensações do EV. Waldo Vieira nos diz: “Eis 8 imagens, metáforas ou
comparações que os projetores(as) conscienciais empregam para caracterizar as
sensações do estado vibracional: 1. Alfinetadas e agulhadas generalizadas
agradáveis. 2. Choque elétrico contínuo. 3. Correntes magnéticas. 4. Dínamo
interno. 5. Eletricidade suave. 6. Formigamento íntimo. 7. Partida do motor interno.
8. Vibrações elétricas.” (Vieira, 2002, p. 497-8)
Ele também fala que existem EVs espontâneos, que ocorrem em 4 situações:
vibrações físicas no corpo humano, ventos frios, queda da temperatura, e exaltação
emocional.
A assimilação simpática (assim) é o ato assimilar energias de outras consciências,
o que faz a consciência sentir as mesmas coisas que o outro, patológicas ou sadias.
O treino da mobilização das energias, por todo o holochacra, costuma ser mais
eficiente e eficaz que certas práticas que só trabalham chacras isolados.
O candidato a praticante das técnicas há de não descartar o seu bom senso,
observando onde, como e quando mobilizar suas energias. Há locais, maneiras e
horas inapropriadas de mobilizar energias. Para maiores informações, leia o
Projeciologia, de Waldo Vieira.
É importante também lembrar que há não há barreiras espaço-temporais para as
energias. Uma pessoa pode estar em um dado local e receber a energia de outra
pessoa, à distância.
Segundo Vieira, a mobilização das energias também permite estabelecer de forma
consciente o acoplamento áurico, que ocorre com a sintonia ou empatia das esferas
de energias (o raio de ação mais ostensivo das energias) de duas ou mais
consciências.
No CEAEC, Centro de Altos Estudos da Consciência, foi construído o
Acoplamentarium, o primeiro laboratório de pesquisa grupal, onde o pesquisador
pode receber preceptoria em assimilação simpática e clarividência facial.
Sem o desenvolvimento das percepções energéticas é impraticável o avanço no
sentido das projeções conscienciais e da evolução auto-consciente.
Por que devo aprender a MBE e o EV?
Nossa vida é essencialmente energética, dominar as próprias energias é a chave
para dominar a própria vida.

As técnicas de MBE e do EV são perigosas?


Essas técnicas não são perigosas, milhares de pessoas já as fizeram em cursos de
Projeciologia já ministrados e não apresentaram problema nenhum durante a sua
execução. Muito pelo contrário, essas técnicas só trazem benefícios ao aluno, que
realiza como que uma “limpeza”, uma mega-acupuntura em seu sistema energético.
412 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O que é o cordão de prata?


Definição. Cordão de prata é como é chamada uma estrutura energética que
aparenta um cordão de espessura variada, que liga o corpo físico ao psicossoma,
quando este encontra-se descoincidido do próprio corpo. Possui coloração prateada,
segundo relatos de projetores conscientes.
Massa. Por hipótese, ele possui massa, sendo, talvez, no futuro, mensurado em
laboratório.
Rédeas. O cordão de prata funciona como rédeas para o projetor, que o traz de
volta sempre que houver algum problema ou acabar a autonomia extrafísica do
projetor.
Autonomia. Autonomia extrafísica é o período em que a consciência intrafísica
pode se manter lúcida fora do corpo humano.
Discordância. Há outros projetores que afirmam que inexiste cordão de prata,
que a ligação entre o psicossoma e o soma é obscura. Contudo, a maioria dos
projetores aceita o cordão de prata como realidade.
Verificação. Este autor, até hoje, teve três oportunidades de verificar a existência
do cordão de prata. Na primeira vez eu estava próximo ao corpo, e ele devia ter cerca
de dois centímetros e era bem brilhante, como descrito pelos projetores. Na
segunda, era delgado e discreto, por eu estar bem afastado do corpo humano. Na
terceira, pareceu novamente como da primeira vez.
Preocupação. Jamais, contudo, este autor teve a preocupação direta do
rompimento do cordão de prata, como divulgado por certas linhas do conhecimento,
com o objetivo de incutir medo nas pessoas.
Ruído. À menor dificuldade, como o caso de haver um ruído alto, por exemplo,
por perto do corpo humano, durante a projeção, o projetor é puxado imediatamente
para dentro do corpo humano.
Interesse. Talvez pela aceitação íntima da realidade do cordão de prata e falta de
maior utilidade para a experiência extrafísica em si, este autor não tenha pesquisado
muito a respeito dele, uma vez que há coisas muitíssimo mais interessantes, úteis e
proveitosas para se fazer fora do corpo do que observar o cordão de prata.
Assédio. É particularmente útil abrir um parêntesis para dizer que, em muitos
casos, há relatos de pessoas que se viram “puxadas por assediadores”, no caso, os
efeitos parafisiológicos do cordão de prata. Isso tudo é fruto da inexperiência.
Decepção. Não deixa de ser particularmente decepcionante, cada reentrada no
corpo humano ou psicossoma, em função da restrição do amplo grau de liberdade
pessoal, no caso agindo como verdadeiro carcereiro, ocorrendo, sobretudo por erro
pessoal ou pelo fato de já ser hora de voltar.
Convivência. O que importa é conviver de forma sadia com as limitações do
cordão de prata, evitando as frustrações excessivas, procurando entender que tudo
isso é natural, não o encarando como um fardo, mas muito mais como nosso aliado.
Cota. Diz-se, em Projeciologia, que cada consciência nasce com uma cota pessoal
de energia a ser despendida na sua vida intrafísica. Tal quantidade seria estipulada
por um orientador evolutivo, uma consciência mais experiente e evoluída.
Morte. Fundamentado nesta hipótese, um recurso que pode ser utilizado por
projetores, a fim de estimar seu tempo de vida intrafísica, é a análise extrafísica do
cordão de prata, através de uma projeção nas proximidades do corpo físico. Se no
exame o cordão estiver fino e desbotado, a consciência possui pouco tempo. Se for o
contrário, grosso e brilhante, dispõe-se de bastante tempo.
Desespero. Isso não quer dizer que a consciência deve se desesperar frente à
proximidade da morte, porém traz a consciência do preparo melhor para a morte.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 413

Moréxis. Ainda, a cota pessoal de energia pode ser estendida em alguns casos, no
caso chamada de moréxis – moratória existencial, e patrocinada por um orientador
evolutivo.

O que é Mentalsoma?
Definição. Mentalsoma é o veículo ou corpo do discernimento. O mentalsoma é
descrito pelos projetores como um veículo ovóide brilhante, ou então sem forma.
Dificuldades. As projeções de mentalsoma são mais raras à consciência
intrafísica, sendo uma das mais difíceis de ser conseguidas. À consciências
extrafísicas, tal experiência se torna muito mais acessível.
Cosmoconsciência. Através da projeção consciencial a partir do mentalsoma é
possível a chegar a estados transcendentes, conhecido na Conscienciologia como o
estado da Cosmoconsciência. Esse estado é transcendente uma vez que quem o
experimenta, relata ser capaz de se perceber como uma gota no oceano, uma parte
de um todo.
Sinonímia. Esse estado é conhecido por outras linhas do conhecimento humano
como Wu (Chineses), Nirvana (Budismo), Satori (Zen Budismo), e Samádi (yoga).
Meta. A meta máxima do yoga é alcançar em uma vida esse estado. A
Conscienciologia também busca tal experiência. Tal estado consciencial é condição
muito difícil de atingir por si só.
Maya. Segundo os projetores mais avançados, esse estado permite ao projetor
compreender o Maya em que vivemos, ou seja, a grande ilusão em que vivemos.
Impactos. Se a experiência da projeção da consciência pelo psicossoma já produz
impactos extremos na vida humana, que dirá uma projeção através do mentalsoma.
Mudanças. Mudanças radicais de personalidade são muitas vezes percebidas por
quem tem essa experiência e personalidades próximas. Atributos como a
fraternidade ficam muito maiores. As emoções se tornam sentimentos
racionalizados.
Ponderações. Cessada a experiência, pode sobrevir uma imensa frustração, pela
incapacidade de transformar em palavras tal experiência.
Tipos. Ao que tudo indica, existem vários tipos e gradações de cosmoconsciência.
Racionalização. Que fique claro também que usamos o mentalsoma para nos
manifestarmos através do corpo físico e do psicossoma, e as projeções através desse
corpo são mais frequentes àquele que prioriza em sua vida controlar de modo
absoluto seu corpo e suas emoções, a partir da sua consciência racional. A
racionalização é um processo evolutivo natural.
MDE. É importante ressaltar que a racionalização só é Mecanismo de Defesa do
Ego se o próprio ego estiver à busca de explicação para seus comportamentos
irracionais. Fora isso a racionalização é bastante desejável.
Ideias. A projeção de mentalsoma também é usada pelos projetores com o fim de
alcançar ideias originais, cosmoéticas, que ajudem na evolução de todos.
Imagens. Um possível efeito no intrafísico de projeção parcial do mentalsoma é a
sucessão rapidíssima de imagens internas, como acontece frequentemente em
cursos de campo em que a consciência está deitada (ECP-2, ECP-3).
Captação. O mais difícil é trazer essas ideias, através da rememoração e
interpretação posterior da vivência da projeção do mentalsoma, para o intrafísico.
Heurística. No campo das descobertas heurísticas, mesmo no campo das ciências
convencionais, tal veículo pode ser de grande utilidade. Um pesquisador da Física
poderia, por exemplo, sair do seu corpo através do mentalsoma e investigar
diretamente, in loco (no local), adentrando em um átomo ou partícula subatômica,
buscando compreender a sua estrutura e natureza.
414 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Descobertas. Nesse sentido cabe informar que várias grandes descobertas no


campo das ciências convencionais só foram possíveis graças a algum meio ou
processo extrafísico, como, por exemplo, a clarificação da estrutura do benzeno
mesmo antes da microscopia molecular e a invenção da máquina de costura.
O que é cosmoconsciência?
Definição. Segundo Waldo Vieira, cosmoconsciência é a “condição ou percepção
interior da consciência do Cosmos, da vida e da ordem do Universo; exultação
intelectual e ética impossível de se descrever, quando a consciência sente a presença
viva do Universo e se torna uma com ele, em uma unidade indivisível.”
(Projeciologia, p. 133)
Sinonímia. A condição de cosmoconsciência possui diversos nomes diferentes,
segundo diversas linhas do conhecimento humano: projeção mentalsomática
(Projeciologia), nirvana (Budismo), samádi (Ioga), satori ou iluminação (Zen
budismo), Tao absoluto (Taoísmo), wu (chineses), entre outras. Para uma listagem
mais completa procure o Projeciologia.
Deus. Tal assunto foi amplamente banalizado em livros exotéricos, a saber, como
a menção da experiência como sendo uma “experiência de Deus”. Importa dizer que
tal banalização não contribuiu para a melhoria da compreensão racional do
fenômeno, sobretudo pelo conceito popular da palavra: a de um ser acima de todos
nós, num céu, muitas vezes antropomorfizado pelas mitologias religiosas.
Mitos. Tais mitos da cosmoconsciência como experiência divina são
sistematicamente implodidos por Waldo Vieira, através da análise fria e racional da
experiência. Quem tem a experiência normalmente não possui palavras o suficiente
para descrever a experiência, porém após retornar ao corpo, relata que tal conceito
de Deus e do universo, populares, ordinários, é equivocado.
Tempo-espaço. O tempo-espaço não existe como concebemos. Do ponto de vista
extrafísico, a partir do mentalsoma, não há antes ou depois, então a concepção de
criador está bastante equivocada. Mesmo na ciência convencional, admite-se que o
tempo-espaço é relativo e o que existe de absoluto é a velocidade da luz.
Incriação. Começa-se então a se pensar em coisas como universo incriado.
Misticismo. Outros místicos, a fim de ganhar popularidade pelo apego do povo à
palavra, afirmam que Deus existe, porém não com o conceito popular. Nem este
autor, nem Waldo Vieira endossam tal conduta, ainda que bem intencionada.
Física. O indiano e Físico Quântico Amit Goswani, em seu livro “O Universo
Autoconsciente” e em entrevista à programa da TVE (TV Educativa), “Roda Viva”,
afirma que há evidências da casualidade descendente de Deus (“o tal comando
divino”, que, em realidade, é produzido pela consciência), segundo estudos da Física
Quântica e da Parapsicologia, a saber, os de Helmut Schmidt, um físico que pesquisa
para-psicologia, que conseguiu fazer com que médiuns influenciem os geradores de
números aleatórios para gerarem sequências não-aleatórias.
Entrevista. Eis um pedaço da sua entrevista: “Armazenada num computador, a
sequência é impressa, mas ninguém olha. Os dados impressos são fechados num
envelope e enviados para um observador independente. Três meses depois, o
observador, sem abrir o envelope, escolhe o que quer ver, mais zeros ou mais uns.
Tudo segue um critério. Então ele liga para o pesquisador, o pesquisador diz ao
médium para olhar os dados, e pede a ele para mudar os resultados, influenciá-los,
se puder. E então, o observador abre o envelope e verifica se o médium conseguiu. E
a incrível conclusão é (é um resultado sério, não é fácil contestá-lo) que o médium,
em 4 de cada 5 tentativas, consegue mudar os números aleatórios gerados pelo
aparelho, mesmo após três meses.”
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 415

Drogas. No desespero para ter tal experiência transcendente, milhares de


consciências buscam certas drogas alucinógenas, que são tidas como capazes de
provocar a experiência da cosmoconsciência, o que consiste em realidade absurda,
na opinião deste autor. Geralmente tais drogas possuem efeitos colaterais nocivos ao
corpo físico.
Afobação. O leitor há de evitar a afobação para experimentar tal estado.
Tendência. Vieira relata que a tendência da vida contemporânea, de nosso tempo
em diante (2012), é predispor a ocorrência de um número cada vez maior de
vivências da cosmoconsciência.

O que é cordão-de-ouro?
Definição. Cordão de ouro é o nome que se dá à hipotética ligação entre o
psicossoma e o mentalsoma. Apesar de não ter forma, os projetores mais avançados
nos dizem que ele existe, e, além disso, assemelha-se ao infravermelho de um
controle remoto, que é invisível e permite a passagem de comandos.
Obscuridade. De anatomia e fisiologia ainda obscuras a nós, seres humanos
comuns, o cordão de ouro passa a vontade, os comandos mentais, a partir do
mentalsoma para o psicossoma.
Conexões. Supõe-se que existam, para o cordão de ouro, duas conexões
energéticas:
1. Mentalsoma. A primeira, diretamente no mentalsoma
2. Psicossoma. A segunda, diretamente na cabeça extrafísica ou paracabeça
(paracérebro) do psicossoma.
Sede. A princípio tudo indica que o cordão de ouro tenha sede no mentalsoma, ao
contrário do que parece acontecer com o cordão de prata (que aparenta ter sede no
corpo humano).
Incógnita. Como uma coisa sem forma passa a ter uma forma, exatamente, é uma
incógnita. O meio pelo qual isso acontece é o cordão de ouro.
Resistência. Vieira diz, sobre a para-fisiologia do cordão de ouro: “Supõe-se,
como hipótese de trabalho, que o cordão de prata, através dos milênios e milênios
das experiências evolutivas da consciência, ou da sua holobiografia, resiste aos
choque biológicos, sucessivos e alternados das ressomas e dessomas, no ciclo das
múltiplas existências humanas... e só desaparece com a desativação do psicossoma,
por ocasião da terceira dessoma, quando a consciência alcança a condição de
Consciência Livre.” (Vieira, 2002, p. 311)
Função. Supõe-se que a função do cordão de ouro seja veicular os pensamentos
da consciência.
Influências. Quanto às influencia exteriores ao cordão de ouro, pode-se dizer que
ele não recebe influencias energéticas da gravitação e das experiências através da
passagem do tempo, como no cordão de prata.
Alongamento. Supõe-se também, que, embora não tenha forma, tal estrutura
segue o mentalsoma, crescendo de algum modo (hiper-espacialmente?) com este.
Guarda. Ao modo do cordão de prata, que atua como guardião da dimensão
extrafísica, quando ela está acordada, no corpo, o cordão de ouro pode ser
considerado o guardião da dimensão mentalsomática.
Ordem lógica. Parece lógico aos projetores veteranos que não é factível acontecer
o domínio do cordão de ouro, sem antes haver o domínio do cordão de prata.
Paradoxo. Como a não matéria se transforma na matéria? O conhecimento da
natureza do cordão de ouro talvez possa responder essa questão.
Briga. Existe só Consciência? Existe Consciência e energia? O universo tem
natureza single (única) ou natureza dual? A briga entre o monismo e o dualismo,
416 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

contudo, é uma briga de milênios. Na visão deste autor, é melhor esquecer isso e se
dedicar a atividades pró-evolutivas. Na minha modesta opinião, as duas visões estão
corretas, pois ambas são só formas diferentes de contemplar a realidade.
Terceira dessoma. Por hipótese, quem consegue dominar o próprio cordão de
ouro ganha a chave para a sua dessoma final.
Liberação. A liberação definitiva do ciclo dos renascimentos é um dos objetivos da
Conscienciologia.
Questão. Você já busca compreender a natureza do cordão de ouro? O que você
está esperando para começar a buscar ter experiências?
Os outros corpos atém do físico são reais?
Como diz Vieira esses veículos não são frutos da imaginação:
“...Estes veículos são reais, cada qual a seu modo, e não constituem fumaça que se
perde no espaço.” (Vieira, 2002, p. 239)

E a fotografia da aura, é possível de se tirar? Vi um programa na televisão que


afirmava isso ser possível.
Isso é parcialmente possível devido às chamadas kirliangrafias. Dr. Waldo Vieira
relata em seu tratado Projeciologia, capítulo 95:
"Kirliangrafias - Muitos estudiosos tentam sufocar a realidade da aura humana,
que parece surgir nas kirliangrafias, através de várias suposições tais como: aura
eletrônica; defeitos fotográficos; domínio de informações; efeito corona (...) No
entanto, independente disso, a aura humana permanece ostensiva e evidente, do
mesmo jeito, para quem tenha olhos de ver, ou seja, aos médiuns videntes.” (Vieira,
2002, p. 152)
A aura possui uma contrapartida física que pode ser “fotografada” a partir de uma
exposição a um campo eletromagnético, processo conhecido como EDI
(Elotromagnetic Discharge Imaging).
O chamado efeito Kirlian é uma evidência que todos os seres vivos e objetos têm
uma aura. Fizeram o seguinte experimento: pegaram uma folha de uma planta e a
cortaram. Depois a submeteram a uma kirliangrafia. O resultado é impressionante:
havia uma foto em que aparecia justamente o duplo fantasma da folha, ou seja, a
aura permaneceu lá, mesmo após ter sido cortada.
Essa evidência faz acreditar que novas pesquisas sejam publicadas a respeito da
chamada dor-fantasma, da pessoa com membro amputado. Para quem não sabe o
que é a dor fantasma, ela é uma dor sentida no local do membro amputado, mesmo
ele tendo sido amputado.
As evidências de que existe a aura estão aí para quem quiser enxergar.

Qual a definição de aura?


A aura é um “campo de natureza desconhecida, com algumas características
magnéticas, de aparência luminosa para sensitivos, consciexes e conscins projetadas
(através de experiências fora do corpo), em certas oportunidades, cujas cores são
provavelmente ligadas à energia do campo e às atividades e pensamentos do que
esteja sendo envolvido, por exemplo, seres vivos, homens, mulheres, crianças, fetos,
animais, plantas, minerais e objetos físicos, e até as consciexes (auto
luminosidade)”. (Vieira, 2002, p. 264)
A aura é descrita pelos projetores veteranos com um grande ovóide brilhante em
torno da pessoa, que manifesta aspectos da consciência conforme o que se pensa.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 417

Existem pessoas e espíritos necessitados e carentes de energia?


Existem sim. São conscins e consciexes doentias, chamadas pela Conscienciologia
de consceneres, ou simplesmente consciências energívoras. São consciências
perturbadas ou desequilibradas que sugam a energia dos outros. Na realidade, não
existe conscener que não sofre assédio.
No espiritismo há outra nomenclatura, são os obsessores. São consciências com
ou sem um corpo físico, ignorantes, geralmente necessitados de energia, que
terminam fazendo mal à outras consciências.
O que é assédio? É a mesma coisa que a chamada obsessão no espiritismo?
Assédio é a influência patológica de uma consciência sobre outra, muitas vezes
acompanhada de um furto de energia da vítima. É a mesma coisa que a obsessão do
espiritismo. Obsessor e assediador é a mesma coisa.
No espiritismo normalmente o termo obsessor está carregado de medo. No
espiritismo as pessoas fogem dos obsessores.
Na Conscienciologia se procura ajudar os obsessores, entretanto sem fazer a
doutrinação, como é comum nos centros espíritas.
O assédio é uma realidade tanto na dimensão intrafísica quanto na extrafísica (de
consciexes subcrostais e crostais). Existe toda modalidade de assédio, existe assédio
de conscin para conscin, de conscin para consciex, de consciex para conscin e de
consciex para consciex.
Se eu jogar energia, eu posso ganhar na loteria?
Pode até ganhar, mas não seria muito cosmoético da sua parte. Tem até método
para se fazer isso, no chamado método silva eles ensinam isso. Pela Conscienciologia
não se deve usar de meios anímico-parapsíquicos para proveito próprio, mas apenas
para causas nobres.

Durante uma palestra eu ouvi a palavra morfopensene, que significa isso?


Para a Conscienciologia a idéia é uma coisa concreta, que existe mesmo e está lá,
plasmada junto com energias e sentimentos, tendo uma forma concreta, ele toma
uma forma que aparece, por exemplo, para clarividentes. Os morfopensenes são
modelados pela ideoplastia.
O que é ideoplastia?
Ideo (idéia) + plastia (modelagem). É o ato ou efeito de alguém construir, através
da vontade e imaginação, uma forma-pensamento.

Li em algum lugar que objetos pessoais ficam impregnados de energias da


pessoa, é verdade?
É verdade. As energias conscienciais ou ECs ficam impregnadas em objetos,
permitindo ao que possui a faculdade da psicometria, acessar eventos relacionados
àquela pessoa e até mesmo a rastrear o paradeiro daquela pessoa. Na prática, a
psicometria é de prática difícil, mas é possível utilizá-la na localização de pessoas
desaparecidas e foragidas.

Se um objeto ou mesmo imóvel pertenceu à diversas pessoas o mesmo possui


um somatório das energias de seus antigos donos ou moradores?
Sim. E imagine uma arma usada para matar diversas pessoas na segunda guerra
mundial em sua casa. Isso é uma porta para assédio, imagine as consciexes todas
que morreram lá indo para sua casa. Isso é o conceito de bagulho energético.
418 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Para se limpar das energias negativas, cristais e até mesmo pessoas são
banhadas em sal grosso, isso funciona?
Até certo ponto, clarividentes relatam que sim. As energias mais densas parecem
se dissipar. Contundo não se pode substituir um EV (Estado Vibracional) por um
banho de sal grosso.

O que é Estado Vibracional (EV)?


EV é uma manobra energética capaz de promover o auto-encapsulamento da
energia, que faz o psicossoma trabalhar a frequências mais altas, produzindo o bem
estar físico, psicológico, permitindo a manutenção da saúde holossomática (de todos
os veículos de manifestação) e a cura de mini-doenças.
Como faço o Estado Vibracional (EV)?
É simples. Mantenha-se ereto e de pé (pode ser em qualquer posição, mas para
iniciar, é melhor de pé), e em seguida comande, através da sua vontade decidida,
sem usar imaginação, mantra, cristal ou qualquer outra coisa, as energias do topo da
cabeça para embaixo dos pés, em linha reta. Inicie lentamente, sinta o fluxo
varrendo todas as células, todos os poros do seu corpo. Quando a energia chegar
embaixo dos seus pés, comande-a de volta para cima. Faça esses dois movimentos
alternadamente, aumentando sucessivamente a velocidade com que a energia passa.
Por fim, com uma super-aceleração das energias, você acabará por instalar o estado
vibracional.
Para saber se atingiu o EV, tenha em mente que ele produz um ou mais das
seguintes sensações:
“1. Alfinetadas e agulhadas generalizadas agradáveis.
2. Choque elétrico contínuo.
3. Correntes magnéticas.
4. Dínamo interno. [Dínamo: máquina rotativa que converte energia mecânica
em elétrica]
5. Eletricidade suave.
6. Formigamento íntimo.
7. Partida de motor interno.
8. Vibrações elétricas” (Vieira, 2002, p. 493-494)
Eu posso limpar ambientes e objetos com a minha energia?
Pode sim. Basta exteriorizar energia para tanto. É preciso conhecer a MBE ou
mobilização básica de energias, contudo, se você não quiser ficar exaurido, cansado.

Pessoas podem se curar através da aplicação das energias?


Definição. Para-cirurgia é a cirurgia realizada por algum meio ou processo
extrafísico, podendo causar diversos efeitos físicos, energéticos, emocionais e
mentais.
Barbara Ann. Entre as pesquisas teóricas deste autor no âmbito das para
cirurgias, destacou-se a autora Barbara Ann, com informações mais ou menos
precisas do processo, em seu livro “Mãos de Luz”.
Quelação. Através de uma prática que ela chamou de quelação – a exteriorização
ostensiva de bioenergias harmonizantes – houveram relatos inclusive de curas
físicas, comprovadas por exames objetivos de imagem.
Santidade. Tais ocorrências estão bem distante do sobrenatural e da santidade,
sendo um equívoco de interpretação da ocorrência.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 419

Autoconhecimento. Entre os efeitos acerca das pessoas que sofreram a para


cirurgia, destacados por ela, estão as perguntas relativas ao autoconhecimento mais
profundo.
Reiki. Um relato de para-cirurgia de uma pessoa próxima foi através de uma
praticante do Reiki, em que ela comprovou, para ela mesma, cura de infecção
intestinal grave, como num passe de mágica.
ECP. A para-cirurgia, também é relatada frequentemente em cursos como o ECP
2 e ECP-3, promovidos pelo IIPC.

Quais os tipos de energia que existem?


Basicamente existem dois tipos de energia, a energia imanente e a energia
consciencial. A energia imanente é aquela que vem do universo, é impessoal, e
presente em toda parte. A energia consciencial é a energia imanente que a
Consciência pega e imprime padrões específicos de sentimentos e pensamentos.
A energia imanente por sua vez possui fontes diferentes, e pode ser classificada
segundo sua fonte. Eis alguns exemplos: geoenergia (da Terra), fitoenergia (das
plantas), aeroenergia (do ar), hidroenergia (da água), cosmoenergia (das galáxias),
energia extrafísica (das dimensões extrafísicas, também chamada de paraenergia).
Há energia também nos chacras.
A energia imanente é absorvida pela consciência e transformada em energia
consciencial, energia que faz funcionar os chackras.
Chakras? Isso parece misticismo.
Na ausência de um nome melhor, ou mesmo pela tradição, chacras são como são
chamados os pontos energéticos que fazem a conexão entre o corpo físico e o
psicossoma.
Existem 7 principais chacras e outros vários secundários e terciários. São os
principais, conforme veremos na figura a seguir, do topo do corpo em direção para
baixo: coronochacra, frontochacra, laringochacra, cardiochacra, umbilicochacra,
esplenicochacra e sexochacra. Existem 4 chacras secundários importantes: os 2
palmochacras (das mãos) e os 2 plantochacras (dos pés).
Os veteranos estimam que existam mais de 88.000 chacras que compõem o
holochacra ou energossoma, juntamente com os cerca de 72000 nadis (canais
energéticos, as interligações entre os chacras) e a aura humana.
Isso é a para-anatomia dos chacras, mas tem também a para-fisiologia. É o para
quê os chacras servem.
Importa informar que nesse contexto os chacras têm relação com os processos de
doença que aparecem no corpo físico. É a para-patologia do holochacra que
influencia na patologia física.
O sexochacra tem relação, como o próprio nome sugere com o processo sexual,
todos os desejos, o processo do ter. Suas correlações físicas são com os ossos
(incluindo a coluna), dentes, unhas, o ânus, o reto, o intestino grosso, a próstata, o
sangue e a construção celular. As glândulas correspondentes são as supra-renais.
O esplenicochacra tem relação com a distribuição de energias vitalizadoras pelos
órgãos do corpo humano. Suas correlações físicas são com os quadris, órgãos de
reprodução, rins, bexiga, sangue, linfa, sucos digestivos e esperma. As glândulas
correspondentes são as sexuais (ovários, próstata, testículos).
O umbilicochacra tem relação com o processo das reações instintivas. Suas
correlações físicas são com a parte inferior das costas, a cavidade abdominal, o
sistema digestivo, estômago, fígado, baço, a vesícula biliar, o sistema nervoso
vegetativo. A glândula correspondente é o pâncreas.
420 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O cardiochacra tem relação com o processo da afetividade. Suas correlações


físicas são com o coração, a parte superior das costas junto com o peito e a cavidade
toráxica, a área inferior dos pulmões, o sangue e a circulação sanguínea e a pele. A
glândula correspondente é o timo.
O laringochacra tem relação com o processo da comunicação. Suas correlações
físicas são a região da garganta, da nuca e do queixo, ouvidos, órgãos da fonação,
traquéia, brônquios, região pulmonar superior, esôfago e braços. A glândula
correspondente é a tiróide.
O frontochacra tem relação com o processo do discernimento. Suas correlações
físicas são o rosto, os olhos, os ouvidos, o nariz, as cavidades adjacentes, cerebelo e
sistema nervoso central. A glândula correspondente é a hipófise.
O coronochacra tem relação com as manifestações de expansão da consciência,
elaboração do pensamento e lucidez. Sua correlação física é o cérebro. A glândula
correspondente é a pineal.
Observa-se que na literatura esotérica e exotérica os conhecimentos sobre os
chacras são amplamente disseminados, chegando-se até a descrevê-los em termos
de cores e número de “pétalas”. Para nós essas informações são irrelevantes, uma
vez que essas informações não trazem consigo uma carga de utilidade maior. De que
adianta, por exemplo, saber que o coronochacra é o chacra das mil pétalas?

Nadis? Meridianos? Tem relação com acupuntura?


Já os chamados nadis são os canais energéticos, muito falados na acupuntura
com a nomenclatura de meridianos. Cabe lembrar aí que a acupuntura já é
reconhecida como uma especialidade médica. Os 3 mais importantes são o ida, o
pingala e sushumna.
O sushumna vem do eixo da coluna vertebral (cerebro-espinhal) e flui da
extremidade inferior da mesma até chegar a extremidade superior da cabeça, na
assim-chamada coroa-craniana. Interliga todos os principais chacras.
Os nadis ida e pingala são frequentemente relacionados aos dois hemisférios do
cérebro.
Pingala é o princípio masculino (aquecendo-se para acima, tem como qualidades
a extroversão e a energização) e corresponde ao lado direito do cérebro.
Ida é o princípio feminino (tranqüilizando-se para baixo, tendo como qualidades
a introversão e a serenidade) e corresponde ao lado esquerdo do cérebro.
O EV (estado vibracional) trabalha principalmente no sushumna, desenvolvendo
e desbloqueando a energia de todos os chacras ao mesmo tempo. Constitui num
remédio natural para a manutenção da saúde física, a cura de mini-doenças, ao
equilíbrio e bem-estar psicológico. Também, para lidar com a dor, nada melhor que
o estado vibracional. Pessoas que têm feito o EV sistematicamente relataram que a
manutenção da sua saúde física melhorou sensivelmente.

O que são estados alterados de consciência?


São estados diferentes do estado normal “acordado” (vigília física ordinária).
Os estados de manifestação da consciência podem ser classificados em 3, listados
logo abaixo. Apesar de não deixarem de ser estados alterados da consciência, eles
foram definidos separadamente, por isso ser particularmente útil.
O estado intrafísico diz respeito ao estado de manifestação de um portador de um
corpo físico, quando não está projetado.
O estado extrafísico se relaciona ao estado de manifestação de uma consciência
que não porta o corpo físico.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 421

O estado projetado resume toda a gama de estados em que a consciência, seja ela
intrafísica ou extrafísica, encontra-se projetada em um outro veículo de
manifestação. Ou seja, diz-se que os veículos estão em descoincidência.
Quanto ao tipo de consciência, que está relacionado ao seu estado de
manifestação, há 2: a conscin e a consciex.
Chamamos conscin (consciência intrafísica) à consciência portadora de um corpo
físico.
A consciex (consciência extrafísica) é aquele que já descartou ou não possui corpo
físico. Nesta categoria estão incluídos os que, em linguagem vulgar, já morreram.
A xenofrenia, que significa “mente estranha” (xeno: estranha, frenia: mente), é
um estado fora do comum da consciência, ou seja, um estado alterado de
consciência.
Os estados alterados podem ser induzidos por 5 causas distintas entre si: as
físicas, as fisiológicas, as psicológicas, as farmacológicas e as para-psíquicas:
1. Físicas. Trauma corporal, acidentes, entre outros.
2. Fisiológicas. O sono, o sonho, a vigília física ordinária.
3. Psicológicas. Inclui a hipnose, a auto-hipnose ou aplicação de técnicas
específicas.
4. Farmacológicas. São drogas de uma maneira geral: o álcool, medicamentos
psicotrópicos, maconha, entre outros.
5. Para-psíquicas. Transe para-psíquicos, estímulo proveniente de outra
consciência.
Que fique bem claro que este autor não recomenda o busca de estados alterados
da consciência através das drogas.
A vigília física ordinária é o estado em que estamos acordados no corpo físico, no
caso o considerado padrão. A palavra vigília é relativa a faculdade de estar acordado.
A física é relativa ao corpo físico, e a ordinária, por ser o mais comum.
Os estados alterados aqui listados, são os 10 clássicos diretamente relacionados
com a projeção lúcida:
01. O devaneio é quando, na vigília física ordinária, o pensamento encontra-se
distante da realidade da qual a pessoa está vivenciando. Um aspecto positivo do
devaneio é que uma ideia criativa pode surgir a partir dele. (Vieira, 2002, p 206-8)
02. O estado hipnagógico é considerado um estado de transição entre a vigília
física e o sono. Dele podemos produzir boa parte dos fenômenos projeciológicos. O
estado hipnopômpico é a transição entre o sono e a vigília física.
03. O estado transi-forme é caracterizado quando o médium ou sensitivo entram
em transe.
04. O sono é um meio de recuperação fisiológica. Atribui-se ao sono a função de
reorganizar a fisiologia do corpo humano. O sono possui ciclos de duração
aproximada de 90 minutos, ou seja, ocorrem 4 ou 5 ciclos de sono por noite.
Durante a sua ocorrência há a descoincidência dos veículos. (Vieira, 2002, p. 208
12)
05. O sonambulismo é um tipo de estado alterado em que o subconsciente toma
lugar da consciência normal e executa ações corporais (ex.: caminhar ou falar
dormindo). (Vieira, 2002, p. 215-17)
06. O sonho comum é composto de ideias e imagens intra-psíquicas, que tem por
fim a recuperação psicológica. Não raro, ocorrem sonhos sobre projeção (ex.: voo e
queda). (Vieira, 2002, p. 217-25)
07. O sonho lúcido é a projeção semiconsciente, na qual a conscin sabe que está
sonhando, mas não consegue ficar mais lúcida e nem se conscientiza que voltará ao
corpo. (Vieira, 2002, p. 225-30)
422 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

08. O pesadelo é uma criação do próprio indivíduo, um sonho desagradável, que


termina ao despertar. (Vieira, 2002, p. 230-1)
09. O assédio é um estimulo negativo vindo de outra consciência, que pode
perdurar mesmo depois do despertar. (Vieira, 2002, p. 232-3)
10. A alucinação é a percepção aparente de um objeto externo, não presente no
momento. Pode ser produzida a partir de drogas. (Vieira, 2002, p. 233-5)
Os tipos de ondas cerebrais estudados pela poliossonografia podem ser usados
para relacionar padrões cerebrais com estados alterados de consciência. Cada
padrão de onda é análogo a um estado alterado de consciência. Existem 4 tipos bem
distintos entre si, conforme a tabela abaixo:

Tabela 9. Relação ondas-frequência-estado consciencial.

Onda Frequência Estado Consciencial


Beta 14 a 30 Hz Vigília Física Ordinária
Alfa 7 a 14 Hz Estado Hipnagógico (ou Hipnopômpico)
Theta 4 a 7 Hz Projeção Consciente

Vale enfatizar que este quadro mostra as relações entre ondas cerebrais e estados
conscienciais, ou seja, não diz de forma alguma, que são iguais. Podemos dizer que
as ondas theta permitem alcançar a projeção consciente, mas não são a mesma coisa
que ela.
Qualquer pessoa disposta a dominar e produzi por si mesmo as ondas theta pode
produzir e rememorar projeções marcantes.
Observemos que as ondas delta são as mais profundas de todas, caracterizadas
pelo sono e a inconsciência. Neste assunto, há quem questione o fato de ser possível
realmente estar inconsciente de alguma coisa. Há registros de técnicas iogues
capazes de promover a consciência inclusive durante as ondas delta.
Através dos estudos da poliossonografia, também, foi possível catalogar o ciclo do
sono. Num ciclo padrão termos:

Tabela 10. Ciclo Padrão do Sono.

0-68 min. (Não


Sono lento 0-5 min. Ligeiro (theta)
5-45 min. Confirmado (theta)
REM)
45-56 min. Profundo (delta)
56-68 min. Muito profundo (delta)
Sono rápido (REM)
68-90
min.
Fonte: Vieira, 2002.

O sono “lento” é leve ou brando, próximo à vigília física ordinária, em que há
relaxamento muscular, não há sonhos e há uma redução da frequência cardíaca e
respiratória. (Não M.R.O.)
O sono “rápido” se caracteriza pela presença de sonhos, aumento dos batimentos
cardíacos e movimentos rápidos dos olhos (M.R.O., ou R.E.M, em inglês). Esta fase
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 423

foi chamada de paradoxal, já que há a paralisia muscular, apesar da intensa
atividade cerebral.
Está equivocado quem pensa que toda esta relação com ondas cerebrais quer
dizer que a projeção consciente é mero sonho ou produto do cérebro. A ciência
convencional (paradigma convencional) não possui elementos para refutar ou
confirmar esta afirmativa. As pesquisas da Projeciologia apontam que a projeção
consciencial transcende o cérebro físico.
As diferenças entre sonhos e projeções são marcantes. No sonho se é mero
espectador, enquanto na projeção se é um agente causador pensante. Além disto é
difícil explicar, sem admitir alguma forma de projeção, como duas pessoas podem
ter se encontrado num sonho e posteriormente, durante a vigília, ambas terem se
lembrado e confirmado uma com a outra, com riqueza de detalhes, o que fizeram e
conversaram.
Ocasionalmente durante o sono ocorre a ereção peniana ou despertar do clitóris
com lubrificação da vagina, independente da idade, satisfação sexual ou conteúdo
dos sonhos. Tais ocorrências são normais e fisiológicas.
A fim de evitar confusões, podemos fazer também um lista com 5 itens que, junto
com os 10 estados alterados clássicos, podem ser confundidos com a projeção
consciente:
1. Auto-hipnose ou autossugestão.
2. Auto-assédio.
3. Catalepsia projetiva.
4. Experiência psicodélica.
5. Meditação.
A catalepsia projetiva referida é o estado em que ocorre a sensação de se estar
consciente no corpo físico, porém com incapacidade de se mover (e geralmente sem
a sensação da respiração). Pela medicina é chama de paralisia do sono, uma
condição inofensiva. Através da Projeciologia, ela ocorre em virtude do mau encaixe
do psicossoma no soma, após uma projeção ou mini-descoincidência dos dois corpos
Esta sensação frequentemente apavora as pessoas sem a devida informação.
Existem duas soluções para se sair deste estado: pensar na respiração, pensar em
mexer um dedo, uma pálpebra ou um músculo secundário, ou, se não estiver com
medo, lembrar de procurar produzir a projeção da consciência, que é muito
facilitada a partir deste estágio.
O pesadelo e o assédio também podem ser confundidos. A diferença básica é
quanto ao estímulo. Enquanto o assédio é um estímulo exterior, o pesadelo é um
estímulo intra-psíquico. Além disto, o pesadelo termina quando acordamos, ao
contrário do assédio, que geralmente persiste mesmo após o sono, durante a vigília
física ordinária.
Além da diferenciação dos estados conscienciais (geralmente não apresentam
muita dificuldade de distinção, uma vez definidos), é importante na vida prática
evitar o estado do vigilambulismo.
Esta condição ocorre em função da robotização existencial (robéxis), que é uma
espécie de sonambulismo acordado. Ela é muito comum no dia-a-dia dos ocidentais
e dos que vivem em grandes centro urbanos.
É essencial despertarmos para esta realidade se desejarmos nos despertar para
outra mais sutis.
Àquele que quiser aprofundar o tema, pode ler o tratado Projeciologia de Waldo
Vieira. Vale a pena. (Vieira, 2002, p. 202-36)
424 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Se temos vários corpos porque não conseguimos perceber trivialmente?


Porque são sutis e demandam um certo grau de evolução e constantes práticas
energéticas por parte da pessoa interessada em percebê-los.

A oração para outros pode fazer bem a si mesmo?


Pensar em favor como meio de permear boas energias é relativamente eficiente,
contudo, alguns projetores avançados chegam a dispensar as orações para mobilizar
suas energias diretamente.
Por que em Conscienciologia se diz que aquele que tem maior consciência
sempre tem que perdoar os demais?
Porque de certa forma ao carregarmos mágoas, terminamos fazendo mal a nós
mesmos. O perdão imediato atua como alívio completo.

Os ambientes têm energias?


Sim, as energias dos ambientes são chamadas de holopensene ambiental ou
egrégoras.

O que é holopensene?
Definição. Holopensene é o conjunto de pensamentos, sentimentos e energias
agregados ou consolidados.
Sinonímia. Egrégora.
Gêneros. Os holopensenes podem ser:
01. Pessoais. É a maneira como uma pessoa pensa, o jeito como ela é, sua
personalidade.
02. Duplísticos. É maneira como um casal interage, a personalidade da dupla
evolutiva, a interfusão pensênica, o entrosamento das energias.
03. Grupais. É o conjunto de energias conscienciais do grupo, o seu padrão
energético, a qualidade dos seus sentimentos e pensamentos.
04. Coletivos. É conjunto de energias de uma multidão ou um elevado número de
pessoas, uma cidade, um ambiente extrafísico.
Pressão. Por pressão holopensênica, entende-se as pressões dos costumes locais
sobre a consciência.
Escape. Uma consciência que mora numa cidade do interior, cujo evento mais
importante da cidade é o festival do milho, ou o carnaval, ou uma vaquejada, é difícil
a consciência escapar às pressões de tal evento. É preciso muita personalidade.
Volitação. Nesse contexto, é interessante ressaltar que a volitação extrafísica
recebe influência extrafísica direta do holopensene do local.
Histórico. Segundo Vieira, no livro 700 Experimentos da Conscienciologia, há
pelo menos 3 tipos de holopensenes de caráter intrafísico histórico: “
1. Fenomênicos: determinados poltergeister e assombramentos; visões grandiosas
nos ares, espaços ou nos céus; certas aparições de ovnis (Ufologia).
2. Institucionais: o judaísmo ou sionismo (mais de 5 milênios de existência); o
clericalismo católico (1 milênio e meio de existência); rosacrucianismo; Máfia, Cosa
Nostra, camorra, Ku-Klux-Klan, Yakuza (societa sceleris de conscins assediadoras).
3. Localizados: as pirâmides egípcias e mexicanas; os monumentos ou ruínas
cenário de sacrifícios humanos; as cavernas com energias gravitantes
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 425

desconfortáveis; as cidades-cenário de genocídios durante as guerras, revoltas e


distúrbios fraticidas.”. (p. 397)
Importante. O que importa, contudo, é a sua personalidade forte o suficiente para
manter o nível das suas manifestações no campo da higidez ou saúde consciencial.

Outras linhas do conhecimento dizem que temos que ir desenvolvendo um


chacra de cada vez, o que a Conscienciologia pensa sobre isso?
Não é necessário desenvolver um chacra de cada vez, em Conscienciologia, se
trabalha com todos os chacras de vez, através do EV – Estado Vibracional.

O que é psicosfera?
O que se chama de psicosfera é o conjunto de manifestações energéticas, que
envolve todo o holochacra, a aura e demais manifestações da intencionalidade da
consciência em questão.
Existem vidas passadas de fato? Não seria na verdade um mecanismo de
memória genética? Não seriam as lembranças fruto de um campo universal onde são
armazenadas todas as experiências?
Sim, pela Conscienciologia existem vidas passadas. Existem relatos confirmados
de vidas passadas de pessoas que não tinham parentesco entre si, descartando,
portanto, a hipótese da memória genética como explicação para essas lembranças.
Ainda, é possível acessar a lembrança de vidas passadas de outras pessoas através
dos assim-chamados “registros akashicos”, que nada mais são do que o inconsciente
coletivo (dimensão mentalsomática), exigindo um grau mais avançado da pessoa. O
mais comum mesmo é a pessoa acessar suas próprias memórias que estão gravadas
no para-cérebro do psicossoma.

Por que a maioria das pessoas não têm lembranças de vidas passadas
(retrocognições)?
Isso se deve essencialmente ao processo de restringimento físico, em que a
consciência, temporariamente ao renascer (ressomar) esquece de tudo. Isso deve
acontecer pois, no momento da concepção, ainda não temos sinapses formadas para
nos lembrarmos de quem nós somos. E após isso, podemos desenvolver essas
sinapses ou não, e a maioria escolhe não fazer essas sinapses para se lembrar de
vidas passadas, por nem levarem em conta a possibilidade de ter vidas passadas.

A Conscienciologia apoia a terapia de vidas passadas (TVP)?


Em termos. Muito do esquecimento tem sua razão de ser. Já pensou se uma
pessoa descobre que seu próprio pai o matou em outra vida e as consequências para
a relação dos dois? É preciso muita maturidade para lidar com isso. Quando a
retrocognição não é auto-induzida ou espontânea é preciso que o operador
(terapeuta) saiba o que está fazendo. Ainda, existe a possibilidade bem factível de,
durante uma sessão de TVP, o cliente acessar uma das vidas passadas do próprio
terapeuta.

Há quem diga que a Conscienciologia, na verdade, é um Espiritismo com


ênfase no experimentalismo e não na moral como no Espiritismo tradicional.
Há uma certa confusão das pessoas com relação às idéias da Conscienciologia
tendo em vista que seu principal cognitor, Waldo Vieira, foi espírita durante um bom
tempo. A Conscienciologia não é nem nunca será uma forma de espiritismo. A
426 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Conscienciologia é definitivamente uma ciência, não uma religião. Além disso, a


Conscienciologia enfatiza também a moral, no caso uma ética universal ou
cosmoética, fundamentada nas experiências paranormais ou para-psíquicas.

Quais as semelhanças e diferenças entre o Espiritismo e a Conscienciologia?


Ambos o Espiritismo e a Conscienciologia catalogam os fenômenos para
psíquicos. O Espiritismo possui, entretanto, terminologia confusa para definir os
fenômenos, o que na Conscienciologia é feito de forma mais significativa. Também
ambos defendem a reforma moral do homem, só que em bases diferentes. Enquanto
o espiritismo defende a doutrinação (de fora para dentro) como recurso válido no
processo da reforma moral do homem, com base na doutrina espírita, a
Conscienciologia defende as auto-reciclagens intra-conscienciais (de dentro para
fora), com base na vontade e no livre arbítrio da consciência. A Conscienciologia
pelo seu caráter universalista, ao contrário do Espiritismo, agrega o conhecimento
de diversas linhas do conhecimento humano como, por exemplo, a ioga e o budismo.

Quais as semelhanças e diferenças entre a Ioga, o Budismo, e a


Conscienciologia?
Quanto à Ioga, eles tem conhecimento de que os homens saíam de seus corpos
conscientemente há mais de 5000 anos atrás. Como diz Vieira:
“Dentre as habilidades psíquicas, poderes, atingimentos ou siddhis ensinados
pelas escrituras hindus, que tratam da ioga, valem destacar como intimamente
relacionados com a Projeciologia, os seguintes: permanecer impassível à consciência
projetada que deseja evoluir; ver e ouvir acontecimentos distantes...; alcançar
velocidade igual a do pensamento ou a volitação; introduzir-se no corpo humano de
qualquer ser intrafísico ou a ação do projetor(a)-comunicante; deixar o corpo
humano morrer de acordo com a própria vontade...; adquirir o conhecimento do
futuro ou a precognição; e ler os pensamentos dos outros ou a telepatia.” (Vieira,
2002, p. 896)
O Budismo, a Ioga e a Conscienciologia têm uma meta em comum para a
consciência: alcançar a experiência da cosmoconsciência, chamadas de samádi
(Ioga) e nirvana ou satori (Budismo).
As principais divergências entre o Budismo, a Ioga e a Conscienciologia estão nos
seus aspectos ritualísticos, e as suas tradições, como por exemplo, o voto de pobreza,
o voto de castidade e a prática da esmola por parte de monges e iogues, condutas
muito criticadas pela Conscienciologia, por não serem consideradas práticas de se
viver com dignidade. Quem esmola vive parasitando os outros. Outra coisa é o
processo egóico meio que egoístico de buscar se atingir a própria iluminação a
qualquer custo, até mesmo pelo isolamento físico permanente. Na Conscienciologia
o chamado “caminho do meio” é levado mais a sério do que no próprio Budismo.
Através da Conscienciologia se busca evoluir equilibradamente gerando evolução
nas outras pessoas ao redor também.

O que são conscins projetadas? O que são consciexes?


Conscin vem de consciência intrafísica, que são aquelas que possuem o corpo
físico. Consciex vem de consciência extrafísica, e são aquelas que não possuem mais
o corpo físico. Conscin projetada significa que ela está usando outro veículo de
manifestação, o psicossoma ou o mentalsoma. Existem vários fenômenos que
ocorrem quando a conscin está projetada, chamados de fenômenos projeciológicos.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 427

O que são os fenômenos projeciológicos e quais são eles?


São muitos os fenômenos projeciológicos. Para um detalhamento dos fenômenos,
procure o tratado Projeciologia, de Waldo Vieira.
Os termos “extrafísico” e “projetivo” são usualmente designados em expressões
que querem dizer que um fenômeno semelhante ao que ocorre no corpo físico,
ocorre fora dele.
Auto-bilocação Consciencial é o fenômeno que acontece quando a pessoa vê seu
próprio corpo, a partir de uma projeção consciente. Constitui uma das provas mais
convincentes para a própria pessoa da existência da vida após a morte.
Autoscopia Projetiva é a quando a pessoa examina a si próprio, como diz Vieira:
“faculdade ou ato de o indivíduo ver ou sentir a si mesmo, diretamente, diante de
si, conservando inteira consciência vígil, sem o auxílio de quaisquer recursos físicos”
(Vieira, 2002, p. 126).
Entre os tipos de autoscopia projetiva está a Autoscopia Interna e a Autoscopia
Externa. A interna, é a visão a partir de uma área orgânica. A externa, ocorre uma
projeção energética, um duplo energético, o qual pode-se ver a si mesmo. Do ponto
de vista da casuística, diversas personalidades relataram o fenômeno da autoscopia,
entre eles Aristóteles, cuja sanidade ninguém questiona.
Já comentamos acerca da Catalepsia Projetiva, mas em termos mais formais ela é
o: “estado psicofísico caracterizado pelo enrijecimento dos membros,

insensibilidade, respiração lenta e impossibilidade passageira de a consciência


intrafísica lúcida mover o corpo humano estando sediada conscientemente dentro
dele, em razão de um dissociação entre a sensibilidade e as faculdades motoras.”
(Vieira, 2002, p. 130)
Clarividência Extrafísica é a o sentido da visão fora do corpo, como diz Vieira:
“faculdade perceptiva da consciência projetada do corpo humano que permite
adquirir informação acerca de objetos, eventos psíquicos, cenas e formas que estão
perto, longe ou que se desenrolam no espaço, ou mesmo fora da dimensão
intrafísica, através da percepção de imagens ou quadros.” (Vieira, 2002, p. 133)
Cosmoconsciência é quando a consciência se sente uma com o Universo, ou como
diz Vieira:
“condição ou percepção interior da consciência do Cosmos, da vida e da ordem do
Universo; exultação intelectual e ética impossível de se descrever, quando a
consciência sente a presença viva do Universo e se torna uma com ele, em uma
unidade indivisível.” (Vieira, 2002, p. 133)
A condição de cosmoconsciência possui diversos nomes diferentes, sinônimos:
projeção mentalsomática (Projeciologia), nirvana (budismo), samádi (Ioga), satori
ou iluminação (Zen-budismo), Tao absoluto (Taoismo), wu (chineses) entre outras.
O Dejaísmo Projetivo é a impressão de ter experimentado algo antecipadamente,
como diz Vieira:
(É o) “conhecimento inconsciente, prévio ou impressão de já ter visto ou
encontrado uma pessoa, visitado determinado lugar, ou já ter vivido uma situação,
os quais de fato o(a) percipiente jamais vira, estivera antes, ou vivera no estado da
vigília física ordinária, por ser impressão colhida pela consciência projetada durante
projeção consciencial lúcida ou semilúcida.” (Vieira, 2002, p. 139-40)
A Experiência da Quase-morte (EQM) é quando ocorre uma projeção forçada,
devido à uma quase-morte:
428 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

(É a) “ocorrência projetiva, involuntária ou forçada por circunstâncias humanas


críticas, da consciência intrafísica, comum a doentes terminais, pacientes morituros
e sobreviventes da morte clínica (primeira dessoma).” (Vieira, 2002, p. 146)
As EQMs também reforçam as teorias da Projeciologia, por episódios curiosos,
comprovadores. Existem casos que o paciente, no momento em que estava
inconsciente, relata após retornar à vida, todos os procedimentos que foram
tomados. Inclusive existe um caso de uma pessoa que ao voltar, descreveu que havia
um pé de sapato em um local específico de uma área do hospital, que local que ela
não passou anteriormente e não poderia ter visto por meios ordinários, o que foi
plenamente confirmado pela própria equipe do hospital.
Projeção Ante-final é a experiência da projeção consciente antes da projeção final
(primeira dessoma), comum aos doentes terminais.
A Projeção Ressuscitadora é a:
“experiência da consciência fora do corpo humano, involuntária, comum aos
sobreviventes da morte clínica, pacientes não-terminais, ou aqueles que foram
considerados tecnicamente mortos (dessomados), também chamados de redivivos,
ressuscitados, recuperados ou reanimados, quase sempre vítimas de acidentes
diversos.” (Vieira, 2002, p. 147)
A Intuição Extrafísica é a intuição só que no extrafísico. Como diz Vieira:
(É o) “fenômeno de percepção instantânea e claro conhecimento íntimo através
da apreensão, entrada súbita de pensamento ou ideia, verdade ou fato, na
consciência quando projetada do corpo humano, sem a intervenção de qualquer
processo racional; capacidade de considerar separadamente determinados conceitos
e condições que intervêm normalmente em nosso pensar habitual.” (Vieira, 2002, p.
149)
A Precognição Extrafísica é a previsão de um acontecimento estando no
extrafísico. Como diz Vieira:
“faculdade perceptiva pela qual a consciência, plenamente projetada fora do
corpo humano, fica conhecendo fatos indeterminados vindouros, inclusive objetos,
cenas e formas distantes, no tempo futuro.” (Vieira, 2002, p. 151)
A Psicometria Extrafísica é a leitura energética, estando-se projetado. Ou melhor,
como diz Vieira:
“conhecimento haurido pela consciência humana projetada do presente, do
passado e de minúcias de aspectos de personalidades, por intermédio do contato
extrafísico direto com o duplo de objetos físicos (catalisadores) pertencentes à época
ou às épocas que se deseja conhecer... A psicometria extrafísica, conquanto de
prática difícil, é empregado no rastreamento de pessoas desaparecidas e criminosos
procurados pela justiça humana.” (Vieira, 2002, p. 152)
A Retrocognição Extrafísica é a lembrança de um fato passado, a partir do
extrafísico. Ou melhor, como diz Vieira:
“faculdade perceptiva pela qual a consciência, plenamente projetada do corpo
humano, fica conhecendo fatos, cenas, formas, objetos, sucessos e vivências
pertencentes ao tempo passado distante.” (Vieira, 2002, p. 153)
A Visão Panorâmica Projetiva é a visão de toda a vida humana em bloco. Como
diz Vieira:
“visão retrospectiva espontânea, em bloco, ao mesmo tempo, de fatos humanos e
condições psicológicas vividos pela consciência intrafísica projetada através
superatividade da memória evocativa.” (Vieira, 2002, p. 154)
A visão panorâmica acontece especialmente em circunstâncias de acidentes
físicos e experiências de quase-morte (EQMs).
O Fenômeno Projetivo Ambivalente é a:
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 429

“ocorrência para-psíquica, adstrita ao âmbito da Projeciologia, que transcorre


dentro da consciência do projetor projetado, ou não, porém com reflexos
importantes fora desta mesma consciência...” (Vieira, 2002, p. 156)
Auto-psicofonia é a:
“faculdade de a consciência falar através dos mecanismos de fala do seu corpo
humano enquanto permanece parcialmente projetada fora deste.” (Vieira, 2002, p.
157)
Bilocação física é a a pessoa estar fisicamente em dois lugares ao mesmo tempo.
Como diz Vieira:
“presença simultânea da personalidade de um indivíduo, homem ou mulher, em
2 sítios; ato de alguém estar e agir em 2 locais distintos por meios parapsíquicos;
faculdade de a mesma consciência aparecer em mais de 1 corpo (veículo de
manifestação) ao mesmo tempo (…). Desde 1974, os poderes projetivos de Natuzza
Evolo têm sido pesquisados pelo Prof. Valério Marinelli, engenheiro da Universidade
da Calábria, que já coletou e documentou 52 casos diferentes de projeção consciente
e bilocação física, produzidos por Natuzza, com testemunhos de pessoas ainda vivas.
Parte destas investigações foram publicadas em 1979, em edição de circulação
restrita (…).” (Vieira, 2002, p. 158-65)
A Clarividência Viajora é a projeção da visão para fora do corpo, com o relato
oral:
“projeção parcial das parapercepções visuais da consciência, à distância do corpo
humano, simultaneamente com a descrição e o relato oral, “ao vivo”, pelo projetor,
dos eventos extrafísicos entrevistos ou presenciados, inclusive da psicosfera de
consciexes...” (Vieira, 2002, p. 166)
A Ectoplasmia Projetiva é o:
“aparecimento temporário de substâncias mais ou menos organizadas, em graus
diversos de solidificação, possuindo características de objetos físicos e/ou formas
humanas, - lábios, faces, olhos, cabeças, configurações completas, vestimentas,
objetos de uso pessoal, - compostos por um agente desconhecido, aproveitando a
exteriorização do ectoplasma.” (Vieira, 2002, p.170)
A Meia-materialização é a “materialização minúscula e breve produzida com a
participação do projetor intrafísico lúcido e espectador.” (Vieira, 2002, p. 174)
O Estado de Animação Suspensa é o estado em que as funções vitais ficam
temporariamente suspensas. Vieira define bem o termo, com exemplos
enriquecedores:
“estado no qual a consciência intrafísica tem suspensas, temporariamente, as
funções vitais essenciais do seu corpo celular, retornando depois, às suas condições
fisiológicas normais, em certos casos sem ocorrer quaisquer danos à saúde,
sobrevivendo as células em metabolismo de hibernação humana (…).
O estado de animação suspensa do ser humano pode ser classificado em 9
categorias básicas distintas: o enterramento voluntário, o enterramento prematuro e
o salvamento oportuno da vítima; a ressurreição mística; a reanimação dos
afogados; a cirurgia com hipotermia e o reaquecimento médico; a modelação de
hipobiose; a zumbificação com a consequente reanimação do vodu; o
envenenamento; e o transe parapsíquico profundo (...)
1... O enterramento voluntário é o ato pelo qual o faquir, iogue, o jejuador, o
meditador, o monge ou sadu, dominando o sistema nervoso autônomo, deixa-se
enterrar na terra mesmo, ou em um túmulo, encerrado em um saco, pequeno
recipiente ou caixa fechada a chave, com uma cubagem de ar totalmente insuficiente
para assegurar a sua sobrevivência, isolado de todas as fontes fornecedoras de
vitalidade, por certo tempo, sob o controle direto de observadores...
430 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Eis a técnica iogue básica da inumação voluntária ou animação suspensa, no caso,


o enterramento voluntário, que foi muito empregada na Índia, Irã e outros lugares:
1. Em um cubículo quase subterrâneo, o iogue senta-se sobre leito fofo feito de
peles lanosas e algodão cardado.
2. O iogue volta o rosto para o Oriente.
3. Ele cruza as pernas na posição iogue de lótus.
4. Fixa o olhar na base do nariz.
5. Inverte a sua língua, de bridas seccionadas, para o fundo da garganta, na
faringe, fechando a abertura da glote.
6. Cerra as pálpebras.
7. Entorpece os membros e entra em transe profundo...
Em seguida, os discípulos do iogue esfregam-lhe os lábios, fecham-lhe as orelhas
(antigos ouvidos) e as narinas com mechas de linho, envolvidas em cera, para
protegê-lo contra os insetos, da ação do ar atmosférico sobre os tecidos orgânicos,
bem como resguarda-lo contra o depósito de germes da decomposição...
Por fim, envolvendo-o com um sudário de linho, amarram as 4 pontas deste por
cima da cabeça...
Os observadores e autoridades locais presentes imprimem um selo sobre os nós
da mortalha, sendo o corpo do iogue encerrado vivo, em um pequeno caixão de
madeira... tapado hermeticamente, marcado com sinete e assinaturas.
O iogue enterrado em jazigo murado, cubículo de 1 metro de profundidade, com a
porta fechada, selada e vedada completamente de argila...
Recobrem o túmulo, em certos casos, com grande quantidade de terra
cuidadosamente calcada.
Na terra, semeiam cevada e no lugar permanece a guarda composta de 4
sentinelas do regimento, que se revezam a cada duas horas e vigiam dia e noite o
local, impedindo a entrada de estranhos...
Na “exumação”, ou quebra de selos, com a presença inclusive de autoridade
médica, às vezes feita após 6 semanas, no ritual de revivescência, ocorre a
reanimação (ressurreição) do praticante inumado, que viveu este período sujeito à
supressão do oxigênio...” (Vieira, 2002, p. 174-6)
“Certos cientistas, antropólogos, psiquiatra e etnobotânicos também não se
espantam com o estado da animação suspensa, ou o fenômeno do enterramento
voluntário, em razão da ocorrência do legendário fenômeno vodu do zumbismo ou
da zumbificação, no Haiti e em outras áreas do Caribe...
Nestas ocorrências, o temível bocor – o sacerdote vodu, no caso, feiticeiro
profissional – com a cumplicidade de parentes do indivíduo, envenena a vítima com
uma poção, o “pó de zumbi”, contendo toxinas indutoras do estado coma, no caso,
semelhante à morte do corpo físico, composta de 3 ingredientes extraídos de fontes
diversas...
Menos de 8 horas depois do enterramento da pessoa declarada oficialmente
morta, ou seja, no estado de animação suspensa por intoxicação induzida, ou um
estado letárgico indistinguível da morte clínica, o bocor e seus seguidores promovem
um ritual vodu no cemitério, o Culto aos Mortos ou a Cerimônia da Ressurreição...
Ali, cavam a terra, exumam e reanimam o pseudomorto com uma pasta – o
“pepino do zumbi” (“concombre zumbi”) – aplicada na sua pele, contendo batata
doce e a planta alucinógena Datura stramonium.” (Vieira, 2002, p. 179)
Por aí se tem ideia do quanto o tratado Projeciologia é curioso e enriquecedor,
trazendo ainda muito mais exemplos dos casos.
A tetradotoxina é uma destas drogas usadas na zumbificação. O fenômeno do
estado da animação suspensa já foi até explorado na literatura, em que Ian Fleming
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 431

faz seu personagem James Bond tomar a tetradotoxina, em From Rússia With Love,
e o faz reaparecer, no capítulo seguinte, Doctor No. (Vieira, 2002, p. 180)
A Exteriorização da Motricidade é a como seu próprio nome diz:
“ação da força motora do indivíduo projetada de modo parapsíquico da periferia
(sensibilidade) do seu corpo humano ou soma, seja sob a impulsão lúcida de sua
vontade, de modo inconsciente, ou provocada por outra consciência (consciex)”.
(Vieira, 2002, p. 181)
A Exteriorização da Sensibilidade é o “transporte parapsíquico das funções
sensoriais do indivíduo para fora da periferia do seu corpo humano ou soma.”
(Vieira, 2002, p. 182)
A Falsa Chegada é o:
“anúncio prévio da chegada física do projetor(a) a uma residência, feito pela
presença antecipada da sua consciência, projetada através do psicossoma, em
desusadas manifestações físicas percebidas por seres intrafísicas...” (Vieira, 2002, p.
182-183)
Ocorre muito nas aldeias nórdicas em geral e regiões frias. Destacam-se como
anúncios da chegada física a audição de passos pelo chão, escada ou corredor e o
ruído da abertura de portas.
A Heteroscopia Projetiva é a “faculdade e ato de a consciência projetada ver o
interior do corpo humano, órgãos e fenômenos da vida vegetativa de outras pessoas
ou animais.” (Vieira, 2002, p. 184)
A Multilocação Física é a “presença aparentemente simultânea de uma pessoa em
3 ou mais lugares diferentes por meios para-psíquicos.” (Vieira, 2002, p. 184)
A Parapirogenia Projetiva é a:
“combustão na dimensão intrafísica causada pelas energias conscienciais do
projetor humano projetado (...)No fenômeno da parapirogenia – frequente nos casos
de poltergeist – ocorre a combustão súbita em ambientes e até objetos, por exemplo,
roupas guardadas em uma arca hermeticamente fechada.” (Vieira, 2002, p. 185)
Pneumatofonia Projetiva é o:
“gênero do fenômeno físico da voz direta patrocina diretamente por uma
consciência intrafísica projetada (…) Segundo a teria mais aceita, o fenômeno da voz
direta, através de sensitivos de efeitos físicos (ectoplastas), deriva de 1 laringe
artificial, construída por inteligência comunicante.” (Vieira, 2002, p. 185)
O Poltergeist Projetivo são ruídos, alterações ou perturbações físicas sem
explicação aparente, provocados pelo projetor consciente.
A Projeção Consciente do Adeus é, como seu próprio nome diz:
(a) “visita extrafísica de despedida da consciência do moribundo ou
personalidade intrafísica agonizante, a alguém, seja parente, amigo ou conhecido, no
momento crítico da transição da morte biológica, na desativação do seu corpo físico,
ou no seu primeiro minuto póstumo.” (Vieira, 2002, p. 187)
A Psicofonia Projetiva Humana é o:
“ato de uma consciência intrafísica, conscin projetada – o comunicante – falar
incorporado através do corpo humano e do mecanismo vocal de uma outra conscin,
consciência intrafísica – o sensitivo – coincidente em seu veículos de manifestação;
comunicação de uma consciex através do psicossoma de conscin projetada para
dimensões extrafísicas mais densas.” (Vieira, 2002, p. 189)
A Psicofonia Projetiva Extrafísica é a psicofonia “na qual a conscin projetora
projetada manifesta-se como comunicante, falando através do mecanismo vocálico
do corpo humano de um sensitivo extrafísico.” (Vieira, 2002, p. 191)
432 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

A Psicografia Projetiva é o “gênero de escrita para-psíquica na qual a consciência


do comunicante intrafísico projetado escreve – à distância do seu corpo humano –
através do sensitivo psicógrafo.” (Vieira, 2002, p. 191)
Os Raps Projetivos são “batidas secas ou sons percussivos de intensidade variável,
sem causa visível, conhecida, ou normal no caso, produzidos por uma consciência
intrafísica (conscin) projetada.” (Vieira, 2002, p. 192)
A Telecinesia Extrafísica é a:
“ação física à distância – como a translação de objetos físicos – provocada
diretamente pela conscin projetada a partir do corpo humano, empregando para isso
especialmente as energias do holochacra e os componentes do psicossoma).” (Vieira,
2002, p. 193)
Para comprovar para si mesmo a possibilidade de efeitos físicos a partir da
projeção consciente, pode-se tentar se projetar como num experimento para fazer
uma das seguintes coisas: tentar imprimir a impressão da mão em uma bandeja com
farinha ou tentar ligar o som ou aparelho de TV.
A Parateleportação Humana é o:
“fenômeno composto de desmaterialização, levitação, aporto e rematerialização
no qual a conscin, homem ou mulher, desaparece de repente e reaparece noutro
local; ato ou processo de transportar objetos, seres humanos ou animais subumanos
através do espaço sem qualquer meio mecânico...” (Vieira, 2002, p. 195)
Cabe aí citar o controvertido caso de Carmilo Mirabelli, que foi parateleportado,
quase no mesmo instante, da Estação da Luz, em São Paulo, Capital, até à cidade de
São Vicente, situado a cerca de 90 quilômetros de distância. (Vieira, 2002, p. 195)
Todos esses fenômenos são reais. A tendência a negar os fatos, antes mesmo de
buscar entendê-los, ou distorcê-los para enquadrar dentro do conhecido, é uma
postura francamente anti-científica.

O que são Experiências de Quase-Morte (EQMs)?


A Experiência da Quase-morte (EQM) é quando ocorre uma projeção forçada,
devido à uma quase-morte: (É a) “ocorrência projetiva, involuntária ou forçada por
circunstâncias humanas críticas, da consciência intrafísica, comum a doentes
terminais, pacientes morituros e sobreviventes da morte clínica (primeira
dessoma).” (Vieira, 2002, p. 146)
As EQMs também reforçam muito as teorias da Projeciologia, por episódios
curiosos, comprovadores. Existem casos que o paciente, no momento em que estava
inconsciente e com o cérebro e coração sem funcionar, relatam após retornar à vida,
todos os procedimentos que foram tomados. Inclusive existe um caso de uma pessoa
que ao voltar, descreveu que havia um pé de sapato vermelho em um local específico
de uma área do hospital, um local que ela não passou anteriormente e não poderia
ter visto por meios ordinários, o que foi plenamente confirmado pela própria equipe
do hospital.
Histórico. A consciencióloga Luci Lufti, em seu livro “Voltei para Contar” faz um
extenso histórico das pesquisas na área, bem como apresenta a sua experiência
pessoal de EQM.
Padrões. A experiência varia pouco em relação à cultura, idade, religião, causa e
diversidade.
Características. As 30 características mais comuns da experiência são:
01. Percepções. Agudadização de certas percepções.
02. Atenção. Atenção alterada0.
03. Taquipsiquismo. Aumento da velocidade dos pensamentos.
04. Xenofrenia. Estado mental alterado.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 433

05. Inefabilidade. A incapacidade de traduzir a experiência em palavras.


06. Tempo-espaço. Percepção alterada do tempo e do espaço.
07. Descontrole. Perda do controle.
08. Emocionalismo. Predominância do emocionalismo.
09. Rememoração. Revivência de memória (visão instantânea da vida toda ou
trechos).
10. Separação. Sensação de separação do corpo humano ou senso de
desprendimento.
11. Flutuação. A sensação de flutuar no espaço.
12. Sensação de morte. A sensação de já ter morrido.
13. Realismo. A sensação de realidade.
14. Slow motion. A sensação de câmera lenta.
15. Transcendência. A transcendência da realidade pessoal.
16. Incomunicabilidade. Perceber a comoção da família e amigos e não poder
comunicar-se.
17. Intangibilidade. Não conseguir tocar em ninguém porque perpassa tudo.
18. Túnel. Sensação da passagem por um túnel e na escuridão.
19. Sons. Ouvir zumbidos ou melodias.
20. Calma. A sensação de calma, paz e tranquilidade.
21. Solidão. A sensação de solidão.
22. Psicossoma. A sensação de possuir outro veículo de manifestação.
23. Para-psicóticos. Visão de pessoas já mortas que não sabem que morreram.
24. Revisão. Diálogo telepático, sem palavras, em um auto-julgamento
existencial.
25. Mentalsoma. O vislumbre da dimensão mental.
26. Comunidades. Visão de comunidades ou locais extrafísicos luminosos.
27. Moréxis. Para quem está lúcido, a oportunidade de moratória existencial –
moréxis.
28. Desapontamento. O desapontamento por ter voltado.
29. Auto-transformações. As auto-transformações psicológicas.
30. Auto-exposição. O aprendizado a não expor abertamente a vivência
extrafísica, a fim de conviver melhor com quem não compreende a ocorrência.
Vieira catalogou 13 explicações alternativas do fenômeno. Àquele que deseja
pesquisar mais o assunto, procure o tratado Projeciologia. Uma das hipóteses
refutadas é estritamente orgânica, na qual o medo provocaria a secreção de
hormônio das glândulas adrenais, que por sua vez gerariam efeitos semelhantes a
certas drogas psicotrópicas (mesclanina, LSD).

O que é psicometria?
Definição. Segundo Waldo Vieira, no Projeciologia, psicometria extrafísica é o
“conhecimento haurido pela consciência humana projetada do presente, do passado
e de minúcias de aspectos de personalidades, por intermédio do contato extrafísico
direto com o duplo de objetos físicos (catalisadores) pertencentes à época ou às
épocas que deseja conhecer.”, (p. 152)
Sinônimo. Leitura energética.
Potencialização. Ainda, “a projeção consciente potencializa a capacidade
psicométrica do sensitivo intrafísico, sugerindo que existe uma estranha relação
entre a natureza essencial do fenômeno e o mentalsoma, fora do tempo e do espaço.”
Técnica. Segundo Vieira, “a técnica da psicometria extrafísica segue as mesmas
diretrizes das práticas conhecidas da psicometria comum, no estado da vigília
ordinária, porém utilizando a ampliação espontânea das percepções da consciência
434 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

humana projetada para sentir, perceber e ver a alma das coisas, alcançar o
conhecimento universal, diretamente na memória cósmica, livro da vida, gravações
akashicas ou registros akashicos no chamado éter reflexivo do Universo.”
Utilidades públicas. Segundo Vieira, há pelo menos 2 utilidades públicas da
psicometria, embora de prática difícil:
1. Desaparecidos. O rastreamento de pessoas desaparecidas e sequestradas.
2. Criminosos. O rastreamento de criminosos procurados pela justiça humana.
Utilidades pessoais. Quanto às utilidades pessoais, este autor destaca as
seguintes:
1. Autodefesas. Saber a hora de erguer as autodefesas.
2. Aprendizado. Aprender com o passado.
Reconhecimento. Este autor não tem grandes capacidades psicométricas, porém
reconhece a possibilidade de tal realidade.
Assim. Uma possível forma de psicometria é através da assim, a assimilação
simpática de energias, na qual a consciência tem exata ou vaga noção acerca do
outro.
Captura. Entre as técnicas psicométricas básicas, está a captura de energias, pela
projeção energética (exteriorização energética), com apropriação de ínfima parte da
energia alheia, técnica usada neste autor, extrafisicamente, por consciências com
mais gabarito, na descrição da sua personalidade.
Experiência de campo. Durante o curso ECP-3, este autor pôde perceber e
discriminar as energias em volta do epicon semipossuído por consciência mais
evoluída, fazendo uma breve leitura: eram inteiramente serenas, pacíficas, e
evoluídas, que produziam uma sensação muito agradável ao autor.
Cores. Há quem diga que as cores das auras têm significados na psicometria, o
que Vieira considera secundário no processo de leitura, e alguns epicons consideram
particularmente úteis as associações entre cores e estados conscienciais.
Retrocognições. Nesse sentido, a psicometria pode desencadear retrocognições,
quando há relação da própria consciência com o objeto em questão.
I Ching. O I Ching, por hipótese, teria capacidades psicométricas acerca dos
estados conscienciais, pela imantação energética de objetos pessoais (moedas).
Ambientes. A psicometria também pode ser relativa aos ambientes. Este autor
descreve, a caracterização energética de 3 cidades em que esteve a oportunidade de
estar por mais tempo.
Discriminação. No que tange ao assunto, o primeiro passo rumo a psicometria é a
discriminação das próprias energias através da mobilização básica (MBE).

Qual a explicação da Conscienciologia para o Déjà Vu?


Déjà Vu quer dizer o “já visto” em francês. Refere-se à sensação subjetiva que
algumas pessoas têm de já terem visto ou presenciado o acontecimento de um fato.
Segundo a Conscienciologia, essa sensação deve-se provavelmente a uma projeção
consciente antecipada àquele lugar ou situação.

Já tive a experiência da catalepsia projetiva e achei horrível. O que fazer


nesses casos?
Para interromper a experiência da catalepsia, comande com toda a sua vontade o
movimento de partes mínimas do corpo, como, por exemplo, uma pálpebra, um
lábio, a língua, ou um dedo, ou então procure respirar mais profundamente.
Entretanto, uma atitude mais corajosa seria tentar se projetar, o que, a partir
desse estado, se torna muito mais facilitado.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 435

É possível ressuscitar alguém? Eu já ouvi falar no fenômeno vodu do


zumbismo ou da zumbificação nas áreas do Haiti e do Caribe em que o bocor
– sacerdote vodu – ressuscita e transforma a pessoa num zumbi.
Até o momento não se conhece técnica de ressuscitar alguém. A farsa da
zumbificação já foi desmascarada: a vítima é envenenada com o chamado “pó do
zumbi”, que contém toxinas indutoras de um coma semelhante à morte do corpo
físico (estado de animação suspensa), e depois é reanimado num ritual no cemitério
(meramente alegórico), menos de 8 horas depois de enterrado, com o chamado
“pepino de zumbi”, que contém batata doce e uma planta alucinógena.
Eu já ouvi falar que no oriente iogues se enterram voluntariamente,
ressuscitando, mesmo depois de alguns meses enterrados.
Eles não chegam a morrer, ficam no chamado estado de animação suspensa, com
base em um estado alterado de consciência.
A ressurreição é possível. Cristo ressuscitou.
Há quem questione isso, que diga que a ressurreição de Cristo não aconteceu em
termos físicos, mas foi meramente o seu nascimento para a vida “espiritual”. Em
Conscienciologia, não se duvida da ressurreição de Cristo nem se acredita cegamente
nela, até mesmo porque é uma coisa difícil de saber depois de tanto tempo e com os
seus conhecimentos atuais. Como se disse antes, até então se desconhece técnica
capaz de ressuscitar alguém.
Qual a diferença entre sonho e projeção consciente?
No sonho ocorre um processo passivo, enquanto que na projeção é um processo
ativo, tão ou mais lúcido do que quando você está se manifestando no seu corpo
físico.
É possível usar drogas para sair do corpo ou promover estados alterados de
consciência?
Embora algumas drogas provoquem de fato a descoincidência, notadamente
certos anestésicos e beta-bloqueadores (drogas que agem nos batimentos cardíacos),
esses fenômenos são impuros (sujeitos à química) e francamente patológicos. Não
recomendo a ninguém usar drogas para tentar experimentar os fenômenos para
psíquicos e a experiência fora do corpo.

E o Santo Daime ou Ayahuasca?


Ayahuasca é tóxico para o organismo. A hepatoxidade é cientificamente
comprovada, ou seja, é tóxico para o fígado. Pela Conscienciologia não se deve tentar
se utilizar de meios que façam mal ao corpo para se ter experiências para-psíquicas.

E o LSD-25?
O ácido lisérgico (LSD-25) é potencialmente perigoso pois pode causar
alucinações e colocar a integridade física em risco. Entretanto há quem defenda o
seu uso terapêutico em casos específicos, com as devidas medidas de segurança.

E o chá de cogumelo?
Dependendo do tipo de cogumelo pode causar lesões hepáticas e renais e até
matar.
436 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

E o Special-K?
O Special-K, como é mais conhecida a droga cetamina, é um anestésico capaz de
produzir as experiências fora do corpo. O problema é que ela é tida com uma droga
esquizofrenizante, ou seja, cujo uso contínuo é passível de causar uma esquizofrenia.

Há quem diga que quem tem a experiência fora do corpo tem uma
esquizofrenia leve.
Isso é uma bobagem. São coisas inteiramente distintas. A experiência fora do
corpo é natural e fisiológica.
Qual a relação da experiência fora do corpo com a despersonalização?
Nenhuma. Através das experiências fora do corpo ocorre o fenômeno da
personalização ou mais propriamente a consciencialização, ou seja, você é mais você
mesmo do que antes das experiências.
Comparando a experiência fora do corpo e a despersonalização temos:
Relacionado à despersonalização está a desrealização, na qual ambiente começa
parecer não real. Já na EFC – experiência fora do corpo – a pessoa sabe que não está
mais na dimensão intrafísica e não tem a sensação de desrealização, mas da certeza
íntima de estar na dimensão extrafísica. A despersonalização envolve sentimentos
nos quais o próprio corpo da pessoa é estranho ou não lhe pertence. Já na EFC não
acontece o mesmo com o projetor, que sabe e tem a sensação de que aquele é seu
corpo. A pessoa que sofre de despersonalização normalmente reclama que não sente
emoções, mesmo que aparentemente as expresse. Na EFC não ocorre a mesma coisa.
O paciente com despersonalização pode sofrer de ansiedade, distorções de tempo e
lugar, mudanças na imagem do seu corpo, e o sujeito parece observar as coisas à
distância de uns poucos pés acima do seu corpo. Sua consciência é tida como
estando fora do seu corpo. Na experiência fora do corpo a pessoa vai e volta ao seu
estágio normal. Os pacientes que sofrem de despersonalização caracterizam sua
imagem como pálida e incolor, e alguns reclamam que perderam o poder da
imaginação. O que não ocorre em quem tem a EFC.

As Experiências Fora do Corpo são um tipo de alucinação?


Depende da definição de alucinação. Se você considerasse que a alucinação fosse
uma percepção aparente de alguma coisa não fisicamente presente, então a EFC
seria uma alucinação. O que é uma conclusão errônea.
Uma grande parte das experiências de alucinação ocorrem com pessoas que não
sofrem de qualquer distúrbio mental ou psiquiátrico. Imaginação visual pode
ocorrer antes de se ir dormir, no primeiro despertar, ou pode ser induzida por
drogas, privação de sentidos, insônia ou estresse grave.
Certas sensações de quem tem alucinações induzidas por drogas e de quem tem
uma típica EFC espontânea são de fato parecidas. Túneis familiares e as luzes
brilhantes, além da experiência parecer muito real.
E quais são as diferenças entre alucinações e EFCs? Alguém pode dizer que EFCs
ocorrem frequentemente quando a pessoa afirma estar totalmente desperta, e
pensando perfeitamente. O principal diferencial, então, seria que numa EFC, os
objetos de percepção são organizados de maneira consistente.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 437

A experiência fora do corpo leva a uma alteração da fisiologia da química


cerebral normal?
Isso não está bem esclarecido. Tudo indica que sim, entretanto isso não constitui
numa coisa patológica.
Há quem diga que a sensação de se estar fora do corpo deriva da mera
estimulação do giro angular.
Ao que tudo indica o giro angular do cérebro apresenta um papel importante na
produção das experiências fora do corpo, entretanto, a sua estimulação não é a
experiência fora do corpo. A projeção da consciência é muito mais do que isso.

A experiência fora do corpo não pode ser explicada de outras formas que não
a literal?
Se você ainda reluta em aceitar as explicações literais da projeção da consciência
para fora do corpo e fenômenos correlatos, esta pergunta é destinada à você.
Waldo Vieira estudou 41 hipóteses, divididas em 4 categorias básicas: as
farmacológicas, as neuro-fisiológicas, as psicológicas e as para-psíquicas. A
conclusão que ele chegou foi que a melhor explicação para os fenômenos é a literal,
por diversas razões. Mas ele fala que o ideal é cada um se pesquisar e chegar às suas
próprias conclusões:
“(...) Todas as hipóteses (a verificar), no entanto, devem ser analisadas
criteriosamente por quem ainda esteja relutante em aceitar a interpretação literal da
projeção consciencial lúcida como sendo a exteriorização ou projeção de um
elemento semi-físico ou veículo de manifestação extrafísico conduzindo a
consciência para fora dos hemisférios cerebrais.” (Vieira, 2002, p. 972)
A hipótese do corpo imaginário é uma hipótese que diz que na verdade o que há é
a imaginação na saída do corpo físico. Essa hipótese não explica bem 3 ocorrências:
os casos de bilocação física, os duplos de animais subumanos, e os duplos de
indivíduos dessomados desconhecidos reconhecidos posteriormente. (Vieira, 2002,
p. 973)
Há ainda a hipótese psicanalítica, como diz Vieira. Nessa hipótese, ocorre o
seguinte:
“(...) Pelo inconsciente, os fatos psíquicos que atuam sobre a consciência do
indivíduo, e que lhe escapam do âmbito dessa mesma consciência, aflorariam
durante o período do sono natural, quando a consciência não está vigilante (...). A
concepção referida constitui a mesma catarse psicológica ou liberação de tensões
pela qual a personalidade, como se estivesse vivendo outra vida, libera os seus
desejos recalcados em uma realização do inconsciente. É a purgação ou o ato de
desembaraçar-se, sem perigo, de um sentimento (emoção) que nos prejudica (clister
mental; enema consciencial). Segundo esta hipótese simplista, todos os projetores e
projetoras conscientes seriam pacientes ordinários para a Psicanálise.” (Vieira,
2002, p. 975)
Essa hipótese, contudo esbarra numa série de problemas, como ele mesmo fala:
“Eis algumas ocorrências do complexo fenomênico das projeções conscientes
sobre as quais o inconsciente nada pode explicar: o fenômeno da bilocação física
(…); as projeções conjuntas (…); as projeções detectadas instrumentalmente em
laboratório; as projeções pré-cognitivas; (...) as ações físicas ou telecinética geradas
pela consciência intrafísica projetada; (...)” (Vieira, 2002, p. 976)
Waldo Vieira também nos apresenta a hipótese psicológica, proposta em 1978 por
John Palmer. Nas palavras dele:
438 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

“ (…) A projeção consciencial, para esse pesquisador, pode estar associada ao


fator para-psi, contudo não seria um fenômeno psíquico por si mesma, buscando
explicá-la sem o recurso de suposições com respeito a separação corpo-mente.”
(Vieira, 2002, p. 976)
Essa teoria não explica, no entanto, um série de ocorrências, tais como: a
aparição da consciência projetada, o fenômeno da bilocação, e a projeção da
autoconsciência contínua sem estado hipnagógico. (Vieira, 2002, p. 976)
A teoria da informação é outra teoria estudada por Vieira, adotada inclusive por
alguns para-psicólogos ilustres como Joseph Banks Rhine. Diz Vieira:
“Alguns teoristas e para-psicólogos (...) sugeriram que o mecanismo da percepção
extra-sensorial, mesmo quando não associado diretamente a uma projeção
consciencial lúcida, tem relação com o ato de a mente projetar a si mesma, fora do
corpo humano e, assim, obter informação.” (Vieira, 2002, p. 977)
Essa teoria tem o seguinte defeito: nem sempre a consciência que tem a
experiência da projeção estava procurando alguma informação, mas acontece de
forma espontânea.
Vieira também nos mostra a teoria do ensaio da morte biológica, no qual a
consciência teria essa experiência decorrente de uma necessidade de ensaiar a morte
por medo dela.
Essa hipótese, apresenta também problemas, pois não explica uma série de
ocorrências, como a ausência do medo da morte de alguns projetores.
A hipótese escolhida por Vieira é a hipótese do corpo objetivo, ou seja é a
interpretação literal da saída da consciência para fora do corpo humano. Ele afirma
que essa teoria é bem melhor, pois além de explicar todos os fenômenos, há 7 outros
fatores:
“1. Metodologia. A teoria do corpo objetivo sistematiza o conhecimento humano
proporcionando um metodologia projeciológica apropriada (…). 2. Conceitos. A
teoria do corpo objetivo serve como fonte para estruturação analítica de conceitos e
classificação conceitual (sistema de referência) (...). 3. Fatos. Explica, generaliza e
sintetiza os conhecimentos (...). 4. Conhecimento. Incrementa o conhecimento (...) e
descobre lacunas (...). 5. Contrastabilidade. (...) contribui para a verificação (...). 6.
Pesquisa. Orienta a pesquisa projeciológica (...). 7. Roteiro. (...) oferece um roteiro
(...) e torna-se um meio de fazer previsões de fatos (…).” (Vieira, 2002, p. 974)
Em vez de procurar validar as experiências fora do corpo pela auto
experimentação, o hiper-cético perde tempo, fugindo da própria realidade
consciencial, estagnando assim sua evolução.
Qual a relação da glândula pineal com a experiência fora do corpo ou
projeção da consciência?
Total. Há quem afirme que iogues, por exemplo, têm uma pineal mais
desenvolvida do que os seres humanos comuns, sendo que em autópsias
(necropsias) elas se revelaram bem desenvolvidas. Em Projeciologia, inclusive existe
a técnica da projeção pineal, que enfatiza o desenvolvimento da glândula.
Que são sons intracranianos?
São sons produzidos dentro do crânio, sem ainda explicação aparente, que o
projetor pode ter no momento da decolagem e na interiorização do psicossoma,
mais frequente na interiorização súbita. Às vezes acordamos subitamente e ouvimos
um ruído que não vem de lugar nenhum senão de nós mesmos. Os ruídos costumam
ser descritos pelas onomatopeias: bam, blam, chii, pap, sizz, tam, tirrô e zing.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 439

Existem perigos na experiência fora do corpo ou projeção da consciência?


Não se pode negar que existam riscos na projeção da consciência, porém eles não
são maiores, em absoluto, aos perigos da vida física no estado normal de consciência
(vigília física ordinária). Os riscos podem ser até menores que no estado da vigília
física ordinária pelo simples fato do psicossoma ser indestrutível.
Quais são as propriedades do psicossoma?
São 5 as propriedades do psicossoma:
01. Autopermeabilidade extrafísica. A capacidade de atravessar objetos físicos e
de vibrações diferentes.
02. Elasticidade extrafísica. A capacidade de elastecer o psicossoma em qualquer
direção, por exemplo esticar um parabraço.
03. Invulnerabilidade extrafísica. A capacidade que o psicossoma tem de não
poder ser ferido ou morto.
04. Volitação. A capacidade que o psicossoma tem de volitar ou voar.
05. Autotransfiguração. A capacidade que o psicossoma tem de se
autotransfigurar, que significa adquirir qualquer forma que a consciência queira. O
paravisual do projetor ou da consciex, inclusive seus trajes extrafísicos pode ser
moldado de acordo com sua vontade. Para escapar de perseguições, certos projetores
utilizam esse recurso para se misturar ao ambiente local, se transfigurando em
alguma peça ou objeto do ambiente extrafísico (técnica da mimetização extrafísica).
A melhor coisa para desenvolver cardiochacra é racionalizar as emoções e
sentimentos. Uma coisa a fazer é parar de chorar. A lágrima por exemplo, vale a
pena do ponto de vista geral? Ela vale para limpar o olho, agora tem gente que chora
sem parar por alguém que morreu, que atrapalha a si e a pessoa que morreu. O
processo mais rápido para melhorar tudo é levar as coisas para a intelectualidade, ao
invés de sentimentalidade.
A absorção de energias serve, como parece lógico, para a pessoa se compensar
energeticamente. Já a exteriorização serve para harmonizar ambientes e pessoas.

E os mantras?
Os mantras são muito usados para produzir a projeção da consciência e
fenômenos parapsíquicos. Os mantras podem ter um caráter psicofisiológico ou
meramente psicológico. Os de caráter psicofisiológico são aqueles que possuem em
si um significado, e além disso suas pronúncias repetitivas conduzem a mudanças
fisiológicas, como alteração nos ritmos de respiração, batimentos cardíacos e ondas
cerebrais, permitindo assim o surgimento de um estado alterado de consciência.
Além disso, os mantras (tanto os psicofisiológicos quanto os psicológicos) são
ligados a uma ideia (ou seja, cada mantra representa uma ideia), que está ligado a
um padrão de energia específico.
Pela Conscienciologia (leia-se por Waldo Vieira) os mantras são considerados
uma muleta para movimentar as energias, que podem ser dispensadas. Na minha
visão e experiência, vejo os mantras como recursos válidos dentro da média do nosso
atual estágio evolutivo.

E as orações?
As orações são consideradas uma espécie de mantra, pois elas estão ligadas a uma
ideia própria. Também são considerados como muletas psicológicas pela
Conscienciologia. Também acho que dentro da média do nosso atual estágio
evolutivo esse é um recurso válido.
440 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Uma das principais críticas da Conscienciologia às orações, é que elas muitas


vezes têm um cunho egoístico, se está orando na verdade para se conseguir coisas
para si.
Outro aspecto de imaturidade das orações está na compreensão correta de Deus,
pedir a Deus, dentro dos conceitos da Conscienciologia, equivale a pedir a si mesmo,
não parece isso um absurdo lógico?

Quanto tempo leva para uma pessoa aprender a sair do corpo ou ter uma
projeção consciente?
Devido a todas as pessoas terem níveis diferentes de habilidade natural e
competência, leva quanto tempo for necessário. É natural que muitos tentem os
mais variados métodos, durante anos, sem quaisquer resultados; e que muitos
consigam ter a projeção na primeira vez que utilizaram uma determinada técnica.
Existem pessoas, sem habilidades de relaxamento ou concentração, que precisam de
vários meses antes de conseguir ter projeções.
Se eu não conseguir ter a projeção, devo desistir?
Isso depende exclusivamente de você. Há pessoas que preferem viver na ilusão a
descobrirem a realidade.
Quanto tempo geralmente se leva para se entender a Conscieciologia
razoavelmente?
Segundo Vieira, pelo menos uns 2 anos de estudos teóricos e práticos (teáticos).

E o inconsciente coletivo de Jung?


O que seria o inconsciente coletivo senão a própria dimensão mentalsomática em
si? O inconsciente coletivo é muito mais concreto que a nossa realidade intrafísica.

Eu tenho muitas visões, mas elas geralmente não se concretizam, o que a


Conscienciologia diz sobre isso?
Há um outro aspecto deste evento que você experimenta. A visão é simbólica, ou
tem um aspecto simbólico, ao invés de um evento ou cena futura real. Você tem a
visão que está verificando seu ticket da loteria com os resultados. Você verifica seus
números e descobre que você ganhou. Isso não necessariamente quer dizer que você
ganhará na loteria.
Isso pode ser particularmente danoso, pois sua você passa a pautar sua vida no
que vê para-psiquicamente, podendo até a falir, se começar a gastar dinheiro
irresponsavelmente.

A Conscienciologia tem alguma orientação moral quanto às experiências


extrafísicas?
O projetor deverá observar, para seu próprio bem, o chamado código de ética
extrafísica.

O que é decolagem do psicossoma?


É a condição da saída do psicossoma para fora do corpo físico, chamada de
decolagem pois possibilita a volitação ou voo extrafísico.
Quais são as ocorrências que acontecem junto com a decolagem do psicossoma?
Durante a decolagem do psicossoma ou saída do corpo, pode-se observar estas 6
variáveis:
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 441

01. Sons intracranianos. São sons produzidos dentro do crânio, sem ainda
explicação aparente, que o projetor pode ter no momento da decolagem e na
interiorização do psicossoma, sendo mais frequente na interiorização súbita. Às
vezes acordamos subitamente e ouvimos um ruído que não vem de lugar nenhum
senão de nós mesmos. Os ruídos costumam ser descritos pelas onomatopéias: bam,
blam, chii, pap, sizz, tam, tirrô e zing.
02. Ballonnement ou balonamento. Corresponde a sensação de inchamento, tal
qual a um balão, pela expansão do holochacra ou energossoma, em qualquer ponto
do corpo.
03. Estado Vibracional.
04. Consciência dupla. A sensação de se estar em dois locais ao mesmo tempo às
vezes ocorre, mas a consciência na verdade só está em um lugar, transitando
rapidamente entre os dois locais, daí a sensação.
05. Estado transicional ou mini-descoincidência. Pode acontecer a soltura de um
para-braço do psicossoma, por exemplo, sem que haja a decolagem inteira do
psicossoma.
06. Parapsicolepsia. É um pequeníssimo lapso de lucidez, que ocorre
frequentemente, na passagem da consciência do corpo físico para o psicossoma. É
apelidado de blecaute consciencial.
07. Trendelenburg extrafísico. É quando ocorre a projeção do psicossoma quase
todo, restando somente a para-cabeça.
Estava pegando no sono, quando de repente vi tudo preto e em seguida me vi
saindo do corpo, há alguma explicação para isso?
É uma experiência normal, sobretudo nas projeções iniciais, chamadas de
Parapsicolepsia.
Para que pode servir a projeção?
Eis uma amostra das utilidades pessoais do que diz Vieira, em seu tratado
Projeciologia:
“...Embora a experiência da projeção consciente seja um fato inerente à história
do homem e da mulher, e já existindo impressionante volume de casos registrados a
respeito, infelizmente, ainda hoje, tal experiência não evidente, não é percebida, não
é aplicada com adequação, não é utilizada na vida prática e nem é usufruída
sadiamente pela maior parte da humanidade terrestre. Pelo contrário, ainda existe
muita gente que vai ao psiquiatra, notadamente jovens levados pela insistência de
parentes, pelo fato de estar vendo – através de projeções conscientes espontâneas
sadias – o próprio corpo humano quando se acha plenamente consciente fora dele.
Lastimavelmente essa é uma atitude de plena ignorância geral quanto às realidades
parapsíquicas. Oxalá possa este livro contribuir para minorar de algum modo esse
obscurantismo de nossa moderna civilização e de nossas Ciências dedicadas à área
da saúde humana...
A projeção consciente humana pode ser utilizada basicamente para tudo aquilo
que favoreça e aperfeiçoe a vida da consciência intrafísica, por ser um meio ou
recurso de se obter conhecimento intraconsciencial que não poderia ser obtido de
outro modo. A projeção consciente humana fornece um céu aberto para quem vive
no esconderijo da existência intrafísica (trincheira do umbigão)...
A projeção consciente permite à personalidade humana alcançar estas 8
conquistas personalíssimas: esclarecer coisas, fatos ou vivências a seu próprio
respeito; modificar o seu ânimo; eliminar o senso de auto-insegurança; injetar em si
mesma autoconfiança para viver; tratar dos próprios problemas emocionais com
realismo e acerto maior; ampliar o senso individual de competência; restaurar a
442 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

imagem psicofísica; reestruturar um novo autoconceito com o qual poderá viver


melhor e mais produtivamente...” (Vieira, 2002, p. 847-849)

O cordão de prata pode se romper durante uma experiência projetiva?


Não. Esse mito foi desfeito por Waldo Vieira. A verdade é que não há necessidade
da experiência fora do corpo para o cordão de prata se romper. Basta se estar vivo.
Entretanto a consciência é imatável e imorrível, que adianta ter medo da morte? Às
vezes até a projeção da consciência ajuda a evitar o rompimento do cordão de prata
prematuro, como, por exemplo, no caso do policial projetor, que vai antes até o local
a ser invadido e vê como se defender. Há relatos de pessoas que em 11 de setembro
(Ataque aos EUA) tiveram “sonhos” de que iam morrer e acabaram não indo ao
trabalho. O que seria isso senão uma lembrança de uma projeção consciente?

A Projeciologia pode provocar o alheamento e a alienação da pessoa?


Pode, mas quase sempre é temporário, uma vez que os amparadores patrocinam
o cessar das projeções em quem está se alienando da realidade. Quando a pessoa
descobre o valor da existência, pelas auto-retrocognições (as lembranças do
passado), ela vê que não há saída a não ser enfrentar a si mesma.

O que é projecioterapia?
É a terapia através da projeção da consciência.

Existe a possibilidade de ter romances no extrafísico?


Existe sim, é possível muito bem até um amparador alcovitar (ajudar na união de)
duas pessoas, através do encontro extrafísico, preliminar, entre um futuro casal ou
dupla evolutiva.

Existem locais extrafísicos?


A paratroposfera é a dimensão extrafísica troposférica, ou paratroposfera, é
chamada mais popularmente de umbral. Corresponde a região extrafísica menos
evoluída, bem idêntica ao mundo físico, mais densa, o equivalente extrafísico da
região da troposfera.
Comunex são comunidades extrafísicas, verdadeiros bolsões de energia formados
espontâneamente por consciências afins, que podem ser mais avançados ou não.
Há de ser feita uma observação quanto à localização. Na verdade a localização é
sobretudo um estado de consciência.
Como podem ser classificadas as consciências que habitam esses locais
extrafísicos?
“...Em uma abordagem inicial, independentemente do nível evolutivo e do estado
de higidez consciencial, pode-se classificar de modo sucinto as consciexes
encontradas nas comunidades extrafísicas em 4 categorias:
1... As subcrostais ou intraterrestres, propriamente ditas.
2... As crostais ou paratroposféricas.
3... As volitadoras ou volitantes.
4... As mentais ou mentaissomáticas.” (Vieira, 2002, p. 549)
Saí do corpo e acho que estou sendo assediado, algo me puxa para trás e é muito
forte.
É particularmente útil saber da atuação do cordão de prata, que é muitas vezes
confundida por projetores iniciantes com assediadores.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 443

Quanto tempo dura em média uma projeção? Ele corresponde ao tempo


intrafísico?
Varia bastante, de acordo com o gabarito do projetor. Ela não corresponde ao
tempo intrafísico, podendo o projetor ter tido a sensação de durar às vezes até
muitas vezes mais tempo do que realmente se passou no físico.

A euforia pode atrapalhar uma projeção consciente?


A euforex ou euforia extrafísica deve ser evitada, pelo simples fato de que
emoções muito fortes interromperem a experiência da projeção consciente. A
perturbação do psicossoma acarreta sua volta imediata para o soma. Vale dizer que o
medo também deve ser evitado. Vencer o medo constitui boa parte do caminho para
se ter projeções conscientes.

O que é alvo mental, no contexto da Projeciologia?


“Os alvos mentais podem ser classificados em 3 categorias conforme os seres, os
locais e as ideias do projetor ou projetora.
3. Idéias: autopensenes ou pensamentos concebidos no estado da vigília física
ordinária; ideia-alvo ou alvo-ideia; autopensenes ou pensamentos concebidos na
dimensão extrafísica; hipóteses de trabalho…” (Vieira, 2002, p. 660)
Existem locais “interditados” quanto a projeção consciente, que são locais que
não devem ser visitados pelos projetores conscientes, dada sua carga energética
negativa.

Quais são locais “interditados”, no contexto da Projeciologia?


Como diz Vieira,
1. Físicos. Dentre os locais físicos ou humanos que merecem ser considerados
interditados à consciência intrafísica projetada valem ressaltar: quarto íntimo de
casal; loja desativada de iniciação ritual sectária; mosteiros abandonados; certas
ruínas aparentemente inofensivas; determinados monumentos e mausoléus antigos;
lugar que foi palco de batalha sangrenta; local com estátuas ou imagens que foram
consagradas com o sangue de seres vivos; lugar onde foram queimadas “bruxas”
viva; determinados cemitérios; cidadelas medievais; túmulos; criptas; dolmens23;
certos hospitais e instituições psiquiátricas; e antigos presídios.
3. Ambivalentes. Há locais físicos e/ou extrafísicos, por exemplo, onde foram
praticados rituais por longo tempo que devem ser evitados pela consciência
intrafísica projetada. Os rituais de magia deixam impregnadas no lugar sensações de
conotações emocionais intensíssimas, ou energias gravitantes difíceis de serem
dissipadas ou afastadas da área suscetíveis de causar influências parapsíquicas, que
podem perturbar o equilíbrio extrafísico da consciência intrafísica quando projetada.
Podem ser bons para uns e péssimos para outros, dependendo da qualificação da
intencionalidade das consciências e dos seus interesses.” (Vieira, 2002, p. 664-665)
Do mesmo jeito que existem locais interditados, existem seres inabordáveis?
Existem alguns seres que são inabordáveis, pela sua situação difícil ou posição
crítica óbvia, “...na qual a consciência intrafísica projetada deve evitar fazer qualquer
abordagem devido a razões ou conveniências pessoais, de outros seres ou a ele
mesmo, porque qualquer interferência dela (conscin projetada) seria passível de
perturbar o ser (ser-alvo no caso) ou provocar-lhe malefícios indesejáveis sem esta
intenção.” (Vieira, 2002, p. 680)
444 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Entre os seres inarbodáveis estão, motoristas, operários, barbeiros, cirurgiões


(todos evidentemente em serviço, cuja abordagem seja passível de causar um
acidente), a consciex suicida perturbada recém-chegada à dimensão extrafísica, e a
consciex que está dormindo o para-sono ou sono reparador.

O que é sono reparador?


Sono reparador é a condição pela qual passa as consciências extrafísicas que são
recém-chegadas à dimensão extrafísica. Esse período é essencial para a consciência,
uma vez que a consciência, na maioria das vezes não está preparada para a morte.
Gostaria de receber uma mensagem de alguém que faleceu tem pouco tempo,
como fazer isso?
Não é recomendável uma atitude como essa, pois pode prejudicar o sono
reparador da consciência em questão. Há de se ter calma e trabalhar a própria
ansiedade a fim de esperar que espontaneamente algo se manifeste de lá para cá.
Também há de se alguma independência em relação aos médiuns.

Por que não depender de médiuns para recebermos mensagens do


extrafísico?
Não há dúvida que existem muitos médiuns qualificados para o serviço de passar
recados pontuais. Entretanto, há de se ver a questão da manipulação por parte do
médium e outra coisa: a questão das ideias preconcebidas do próprio médium.
Melhor desenvolver os próprios potenciais latentes que todos temos.

O que é bradicinesia?
Bradicinesia vem de “bradi”, que quer dizer lento, e “cinesia”, que se refere ao
movimento. O movimento lento, em câmera lenta ou slow-motion é possível quando
a densidade do psicossoma está alta, dificultando os movimentos e as ações
extrafísicas.

Eu posso me tornar um médium?


Poder, pode. A questão é: para que você quer ser um médium? Só para ter status
e ser reconhecido? Como seu ego pode afetar a sua intermediação? Melhor ainda do
que ser um médium, é se tornar uma animista.

O que é o animismo?
O animismo, ao contrário da faculdade mediúnica, é a postura pela qual a
consciência busca agir, de ombro a ombro com os amparadores, e não ter mera
passividade diante daquilo que acontece consigo. O animismo é a atividade
extrafísica.

O que são amparadores? É a mesma coisa que anjos da guarda?


Em termos leigos, poder-se-ia dizer que sim. Amparadores são consciências
dotadas de tecnicidade extrema, que se dispõe a fazer assistências para as outras
consciências. Só que eles não têm asas e espadas, como creem os religiosos. Isso é
uma confusão com o fato do amparador volitar e deixar rastros de luz.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 445

O que é um rastro de luz?


Quando a consciência volita através do psicossoma, ela deixa o que se chama de
rastro de luz, que pode ser confundida com asas por consciências desavisadas.
Podem existir objetos extrafísicos?
De poder, pode. Mas eles sempre são ideoplastia de algum princípio consciencial.

Uma vez me percebi fora do corpo e estava tudo em câmera lenta ou slow
motion, por quê isso ocorre?
Geralmente isso se deve à questão da densidade do psicossoma, ele estava muito
lastreado.

O que é psicossoma lastreado?


Quando a consciência está projetada, ela sempre tem algum resquício do
holochacra ou energossoma, podendo estar mais ou menos lastreado de energias.

Preciso ter medo de assediadores/obsessores?


Não. Sua consciência é mais poderosa que qualquer assediador. É só treinar sua
vontade. Ainda, existe o mantra da projeciologia.
Qual é o mantra da Projeciologia?
O mantra da Projeciologia está bem descrito no tratado Projeciologia, para
maiores informações leia todo o tratado.

Por que às vezes quanto mais evoluímos, mais temos a impressão de estar
sós?
Por que evoluir é difícil e a maioria das pessoas estacionam em determinados
nível por muito tempo.

Por que quanto mais evoluímos mais devemos respeitar outras consciências?
Porque o desenvolvimento da maxifraternidade faz parte da evolução.

Quais são as prioridades existenciais de quem pratica a ciência da


Conscienciologia?
A primeira e lógica prioridade é tornar-se desperto, a segunda, ser lúcido e
atuante na ofiex ou oficina extrafísica.

O que é tornar-se desperto?


É tornar-se capaz de suportar os assédios sem alterar as próprias energias e o
próprio nível de lucidez.

O que é ofiex?
Talvez o equivalente mais próximo fosse “hospital extrafísico”, um bolsão
interdimensional que é formado por um conjunto de amparadores, com o fim de
ajudar consciências intra e extrafísicas mais ou menos enfermas, carentes de ajuda.
446 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Como conciliar as atribulações da vida intrafísica com a vida extrafísica?


É um grande desafio, mas é preciso dedicar algum tempo somente para este fim,
pois do contrário, nossas ações intrafísicas terminam se tornando erráticas ou ao
acaso. Sem algum tipo de lucidez extrafísica, a pessoa não consegue ir muito longe
no que tange à evolução.

O que pode se entender como competência evolutiva?


Do mesmo jeito que existe competência emocional, existe a competência
evolutiva, é quando a consciência tem competência em executar proéxis ou missões
de vida, de forma que ela consegue evoluir.

Por que para evoluir, nós precisamos de outros?


Na realidade para evoluir intraconsciencialmente, ou evoluir o egocarma, não
precisamos tanto assim de outros, porém o convívio, até certo ponto, acelera o
aprendizado, favorecendo a evolução.

Por que devemos compartilhar nossos achados evolutivos com os outros?


Por que dessa forma ampliamos nosso grupocarma e policarma, tornando
favorável que outros também compartilhem coisas que precisamos.
Por que não há apoio psicológico, psiquiátrico e consciencioterápico em todas
as cidades em que há instituições de conscienciologia? É justo deixar a pessoa
sem um apoio especializado?
Pode parecer injusto com vários não se ter profissionais qualificados para
resolver problemas cotidianos que muitos de nós temos. O problema maior é a
ausência de qualificação ou a ausência de boas relações com a matriz.
Este autor acha problemático largar o aluno à própria sorte, sem que haja no
mínimo alguma indicação de um profissional para se encaminhar. Não indicar
ninguém é a teoria de Pôncio Pilatos com jesus: lavar as mãos. Melhor seria indicar
alguém que não fosse tão bom, mas que também não fosse ruim.

Por que devemos ir com calma na exposição de conhecimentos


conscienciológicos para a sociedade intrafísica?
Para não cometer estupros evolutivos desnecessários. Para evitar tragédias.

O que são cons?


Cons é uma unidade hipotética de lucidez. Se diz que uma pessoa quando
renasce, precisa recuperar cons para atuar com a mesma lucidez que tinha, o que às
vezes não acontece.
Por que na prática da Conscienciologia requer-se a dilatação do conceito de
privacidade?
Por que tudo no extrafísico é exposto. Não há como esconder aquilo que se é ou se
fez. Quando a consciência se percebe nessa condição, ela imediatamente busca se
reciclar e muda a sua conduta, aniquilando qualquer obsessão interior por
privacidade.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 447

Qual o segredo do mantra Projeciológico, descrito no Projeciologia de Vieira?


O segredo em torno do mantra, advém da possibilidade de se criar tudo em se
sabendo ele e sendo autorizado a usá-lo. Por ter um grande poder, não é
recomendado sua divulgação indiscriminada, o leitor deve descobrir por si próprio,
caso precise dele para alguma situação emergencial. É importante ler o tratado
inteiro.

As reciclagens intraconscienciais são na verdade algum tipo de lavagem


cerebral? As pessoas se modificam tanto quando entram em contato com a
Conscienciologia.
Não, é justamente o contrário, as reciclagens intraconscienciais são as
deslavagens cerebrais. O que faz as pessoas acharem o contrário é porque são
lavadas subcerebralmente.

O que fazer para evitar ter acidentes parapsíquicos?


Não há outra saída senão a chamada ortopensenidade. É o pensar benevolente e
cosmoético. Evitar desejar o mal.

O que fazer para não se irritar diante de assédio ou qualquer outra situação?
É importante ter em mente que quem perde a paciência, perde sempre em
qualquer jogo do assédio. Respire e diga a si: “ele(a) é uma pessoa doente e mais
nada, portanto só precisa de ajuda.”

O que dizer de um Conscienciólogo que conhece as teorias da


Conscienciologia e não as aplica?
Talvez ele precise de algum tipo de esclarecimento mais primário para acertar os
parafusos e melhorar sua manifestação. Lembre-se que a Conscienciologia é muito
mais avançada que a possibilidade de aplicação dela pela média das consciências.

O que é a autoconsciência contínua?


É a meta a longo prazo de todo projetor, alcançar a condição de sair e voltar ao
corpo estando inteiramente consciente.

O que é a teoria das seriéxis? Quais as implicações disso para a vida e o


cotidiano do projetor?
A teoria das seriéxis ou séries existenciais é a teoria que diz que vivenciamos
várias vidas ao longo do tempo e dos planetas, com o objetivo de evoluir.
A maioria de nós se esquece dessas vidas a cada ressoma, devido ao
restringimento físico da consciência.
As implicações são diversas, como, por exemplo, o desenvolvimento da paciência,
ao observar que somos obrigados a repetir várias coisas, uma maior aceitação das
personalidades como elas são (pela compreensão das suas vidas passadas), e a
consciência maior da lei do carma (pela compreensão de como a vida passada afeta a
presente).
448 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Waldo Vieira foi Nostradamus?


Há relatos que para algumas pessoas, Waldo Vieira admitiu ter sido a
personalidade conhecida como Nostradamus.
Por que Waldo Vieira foi fascinado pelas centúrias de Nostradamus?
Por que lendo-as, ele conseguiu localizar a previsão de sua ciência e o mantra que
salvou sua vida em uma circunstância de assédio ostensivo.
Qual a relação maior deste livro com as centúrias?
Esse livro tem maior relação com a seguinte centúria:
“C2:Q13
Le corps sans ame plus n'estre en sacrifice,
Iour de la mort mis en natiuité:
L'esprit diuin fera l'ame felice,
Voiant le verbe en son eternité.” (Halley, 1999, p. 181)
"Os Seres sem Alma já não estão mais em sacrifício (Para as consciências livres, o
sacrifício deixou de ser sacrifício)
O dia da morte transformado em nascimento (A terceira morte como nascimento
para nova etapa evolutiva)
O Espírito divino fará a alma feliz
Consagrada ao verbo em sua Eternidade". (II,13) (Tal condição transcendente
facultará a felicidade permanente)
Essa centúria é tida por interpretadores como “A era de aquário”, que
corresponderia a uma transformação extrema da humanidade. Talvez essa visão seja
ingênua, mas teria um fundo de verdade.

Quais as diferenças e semelhanças da Conscienciologia e as Religiões?


Alguns criticam bastante a Conscienciologia. Eis o que alegam:
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 449

Tabela 11. Conscienciologia vs. Religiões.

Fé Conscienciológica Fé comum
Vai que o amparo vem Acredite nos santos
Convicção íntima Fé
Waldo Deus
Serenão Jesus
Tertúlia Missa / culto
Completismo Salvação
Proéxis Servir a Deus
EV Orações
CEAEC Vaticano / Meca / etc
Epicons Bispo / Pastor / Padre
Único local onde tem a verdade relativa de ponta Único local onde tem a verdade

Instituição intermedia sua evolução Instituição intermedia sua salvação


Quem sai perde a proéxis Quem sai perde a salvação
Tenepes Ritual
Dogmas de ponta Dogmas
Falácia Proselitismo
Sem mediunidade e sem projeção lúcida Sem mediunidade e sem projeção lúcida

Massa de manobra liderada e induzida Massa de manobra liderada e induzida


Sem curso intermissivo intermediário ou Sem curso intermissivo intermediário ou
avançado avançado

Sem discernimento consciencial Sem discernimento espiritual

Viagem a Foz / CEAEC Peregrinação a Aparecida do Norte


Tudo caro,
exagerado preço absurdos, mercantilismo Diversos preços e opções, mercantilismo

700 Experimentos Bíblia/Alcorão /Vedas


Orientalismo Orientalismo

Fonte: espiritismoapometria.blogspot.com.br

É preciso observar bastante, pois aonde quer que formos, haverá pessoas
tentando transformar a Conscienciologia em uma religião disfarçada de ciência.
Penso que a convicção íntima relatada nas obras de Vieira é muito mais
relacionada com a autoestima de acreditar mais em si mesmo e suas intuições do
que propriamente o ato de acreditar cegamente em algo externo. Há pessoas,
contudo, que pelo seu histórico religioso ou susceptibilidade realmente terminam
interpretando a convicção íntima como sendo acreditar em algo cegamente, tal qual
a fé religiosa.
Contudo, o próprio Waldo adverte que o primeiro princípio da Conscienciologia é
o princípio da Descrença e a postura correta seria ter as convicções íntimas e
questionar sempre, sendo que, portanto, a postura filosófica defendida por Vieira,
seria mais propriamente descrita como “acreditar não acreditando”, do que
propriamente uma Fé cega.
Quanto à questão do “vai que o amparo vem” e “acredite nos santos”, penso que a
distinção marcante entre o pensamento de Vieira e o pensamento religioso é a
distância entre os santos e uma pessoa comum, e a distância entre um amparador e
uma pessoa comum. Vieira enfatiza que aqueles que nos amparam são pessoas mais
ou menos como nós mesmos, só que sem um corpo, desmistificando assim, a
450 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

assistência que outros nos prestam. Ao passo que Vieira recomenda tratar os
amparadores como nossos grandes amigos, as religiões em geral recomendam
transformar personalidades em objetos de adoração.
Apesar de existir quem idolatre a personalidade de Waldo Vieira, e há muitos
adeptos da Conscienciologia que o fazem, essa postura foi amplamente criticada,
inclusive publicamente pelo próprio Waldo Vieira. É realmente verdade que há
certos aspectos na biografia de Vieira que talvez ele buscasse esconder por não se
orgulhar e para deixar marcado somente seus aspectos positivos. Quem conviveu de
perto com Vieira, sabe que ele possuía um para-psiquismo bem acima da média,
entretanto não era Deus e ele mesmo reconhecia, aos mais próximos, que às vezes
falhava. O que acontece é que muitas pessoas são personalidades excessivamente
impressionáveis, e deificam o homem Waldo Vieira.
Quanto a comparação dos Serenões com Jesus, é, em muitos aspectos, uma
comparação injusta. Pouco, ou quase nada sabe-se sobre os Serenões, e a vida de
Jesus já foi alvo de escrutínio inclusive por teólogos, em que buscavam separar o
Jesus histórico do Cristo da Fé, na verdade, panos quentes, para não dizer que as
coisas não aconteceram como a bíblia conta. Resta então a comparar as experiências
transcendente de quem professa o Cristo e de quem afirma experimentar o
holopensene dos Serenões. O fato é que quem professa Cristo sente-se culpado por
ser amado e jamais pensa que um dia poderá amar daquela forma, além disso, quem
professa o Cristo, geralmente possui um alto nível de emocionalismos. Quem afirma
ter experimentado o holopensene dos Serenões, afirma ter experimentado um êxtase
profundo de serenidade, um intenso e completo bem-estar, que faz desejar que todos
se sintam daquela forma.
Quanto a comparação entre as Tertúlias e missas, cultos, talvez seja a comparação
mais justa, ambas criticam para buscarem se afirmar perante seus adeptos-fiéis.
Entretanto, é preciso lembrar que mesmo uma missa ou uma tertúlia pode ter algum
conteúdo aproveitável. O problema é que para se debater em alto nível, precisaria de
participantes também de alto nível.
Quanto a comparar o completismo com a salvação é uma comparação um pouco
exagerada, uma vez que por completismo subentende-se o o cumprimento da
programação existencial elaborada por si mesmo (e não uma servidão divina, seria,
no máximo, uma espécie de autosservidão), o fato de não cumprir a programação
existencial não acarreta o inferno, da maneira daquele que não é salvo.
Comparar o EV com orações é, também, um tanto exagerado, uma vez que as
sensações descritas pelos crentes ao fazer orações são completamente distintas das
sensações promovidas por aqueles que relatam terem alcançado o estado
vibracional. Em comum, as pessoas relatam bem-estar, contudo, se fosse feita uma
pesquisa com uma escala de bem-estar sentido, entre pessoas que fossem instruídas
a executar as duas tarefas, provavelmente o bem-estar sentido e percebido pelo
estado vibracional receberia uma nota superior, sobretudo por praticantes
experientes. Sem querer desmerecer a experiência das pessoas que oram, que é uma
atividade muito digna (o autor já orou muitas vezes sobretudo em sua infância e
adolescência), a experiência do autor com as duas tarefas valida esta hipótese de
pesquisa.
Quanto ao CEAEC ser comparado com o Vaticano, Meca e outros, essa
comparação procede devido ao arquétipo formado na cabeça das pessoas de que há
paraísos na Terra. Durante o período que morei em Foz do Iguaçu, eu estava muito
propenso a ficar de vez lá, até que refletindo hoje sobre uma frase que o Waldo
Vieira me falou, realmente não era a melhor das minhas opções. A frase foi a
seguinte: “Perceba, a Conscienciologia está dentro de você, não fora.”. Ainda restava
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 451

em minha cabeça de jovem adulto, de que tinha a tarefa de salvar o grupo da


Conscienciologia dos fanatismos religiosos, dos radicais e dos mal-intencionados, e
para isso, eu precisaria estar lá. O que acho que ele quis dizer com isso foi
basicamente que as tarefas exteriores que temos não importam ou não adiantam
nada, se não houver nenhuma alteração do interior. O que ele queria dizer, numa
linguagem mais jovem, seria que “não existe Conscienciologia na tora, nem
tampouco a Conscienciologia depende de um local”. A forma como eu queria me
impor ao grupo terminava gerando assédios desnecessários, tanto para mim, como
para várias pessoas daquele grupo, e a inveja de vários, pelo fato dele ter dado
bastante atenção à mim. Reavaliando a obra de Vieira, há uma forte convocação a
trabalhar em alguma instituição conscienciocêntrica, talvez esse seja um ponto
ligeiramente deficitário, pois estimula o fanatismo, pois pelo que percebi, muitas
pessoas ligadas ao grupo ainda não assimilaram que o principal da Conscienciologia
não é dar cursos para angariar status de evoluído, por “estar cumprindo a proéxis”, e
sim a verdadeira alquimia interior. Fica então registrado este aspecto.
Quanto a ser o único local onde tem verdades relativas de ponta, advém da
incompreensão das pessoas ligadas ao grupo da Conscienciologia acerca do
verdadeiro conceito de verdade relativa de ponta. A verdade relativa de ponta não
possui dono, portador, hora ou lugar para emergir. Uma moça do cafezinho pode
falar uma bobagem que muda significativamente sua vida. O seu maior assediador
pode lhe falar umas verdades sobre você mesmo. Sócrates já, desde a antiguidade,
conversava com todos, do rico Aristocrata ao escravo, e afirmou ter encontrado
muitas verdades com os escravos.
Quanto ao fato dos cursos serem caros, é uma verdade, sobretudo para quem é do
Norte-nordeste do Brasil, em que 80% das pessoas ganham até dois salários
mínimos. Porém esta realidade é difícil de ser contornada, há muitas coisas
oferecidas de graça também, na medida da possibilidade, o que em outras
administrações muitas vezes eram oferecidas além das possibilidades, tendo até
gerado uma grande dívida da instituição com bancos (ou seja, não é uma questão de
má vontade).
O pessoal de marketing era bastante criativo a ponto de tentar persuadir
colaboradores a fazerem doações e cursos para projetos pela promessa de lembrar
em outra vida do processo, ou então de melhoria do amparo extrafísico. Tais
atitudes lembram um pouco a venda de indulgências pela igreja, ou venda de
pedaços no céu. A questão é que o dinheiro, para quem prioriza a pesquisa da
consciência, costuma ser escasso. De certa forma, seria como se o pessoal de
marketing adotasse o seguinte slogan: “aqui vendemos evolução”, como se a
evolução fosse possível ser comprada ou vendida. Infelizmente não vivemos a
utopia, e cada um se vira como pode, em termos de dinheiro.
Os livros de Waldo Vieira já foram comparados à bíblia, com destaque para a
edição princepes do livro Projeciologia, por ter uma lombada dourada. Este autor
conhece pelo menos 2 pessoas que, por achar aquilo absurdo, chegaram a lixar as
lombadas. A crítica procede parcialmente, eu digo parcialmente não pela teoria, pois
são livros com conteúdos bem divergentes, mas pela idolatria de seus seguidores.
Muitos adeptos da Conscienciologia terminam lendo somente livros da
Conscienciologia, muitas vezes em busca de informações que outras linhas do
conhecimento humano oferecem, mas eles não lêem porque é “perda de tempo”.
Nesse contexto, se fosse dessa forma, ler Freud, Lacan ou Jung não trariam
enriquecimento nenhum ao Conscienciólogo médio, o que não corresponde a
realidade, ao menos na minha modesta experiência.
452 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Segundo o dicionário Aulete, diferença é a “Discordância de ideias, conceitos,


comportamentos”.
Comparando-se a Conscienciologia com as ciências convencionais e as religiões,
através da explicitação das diferenças, é possível chegar à conclusão da importância
e relevância da Conscienciologia na vida pessoal, grupal, comunitária, humanitária e
paraumanitária.
A primeira das diferenças, que salta aos olhos de longe, é a cosmoética. A
cosmoética é a ética cósmica, que tem como base a ética universal que transcende
povos, culturas, planetas e todo o tipo de fronteiras. É muito diferente da ética
humana tradicional, que é estritamente intrafísica. À luz da multidimensionalidade,
as coisas mudam de figura. Pode ser que um ou outro aspecto de pessoas envolvidas
na Conscienciologia não seja inteiramente cosmoético, entretanto a Conscienciologia
não são as pessoas, mas muito mais do que isso.
A segunda grande diferença é que você não é obrigado a acreditar em nada. Nós
temos o ponto de partida perfeito na construção do saber pessoal: o princípio da
descrença. As religiões e até mesmo a ciência convencional possuem dogmas.
Seguindo as técnicas da Conscienciologia, você, por você mesmo, constrói as suas
próprias verdades.
Ademais, a Conscienciologia é o ponto de encontro entre todas as linhas do
conhecimento humano: ela extrai e integra o melhor delas. Por detrás de mil
palavras aparentemente difíceis estão as melhores ideias que os seres humanos já
produziram. É o melhor da ioga, do budismo, do espiritismo, da ciência e todas as
outras linhas do conhecimento humano. Já se chegou, só na holoteca, no CEAEC em
Foz do Iguaçu, aos 80.000 livros em 2008.
A evolução possui um maximecanismo, ou mais propriamente um
macromecanismo, do qual somos apenas uma minipeça. É como um automóvel, que
temos diversas partes trabalhando em harmonia: o motor, as rodas, os freios, o
câmbio, etc. Cada peça tem uma função que é essencial para o bom funcionamento
do carro. Assim estamos para o universo: somos apenas uma pequena peça dentro
de um mecanismo maior que é o universo. Trabalhar em harmonia com o universo a
favor da evolução é uma questão de inteligência.
Muitas vezes a proéxis de uma pessoa não tem relação direta nenhuma com as
instituições de Conscienciologia. É preciso ter isso em mente, na hora de julgar uma
pessoa, algo que é feito de maneira leviana por vários Conscienciólogos.
Devo realizar a dissidência de um grupo?
As diferenças, contudo, podem afastar as pessoas. A sociedade se divide e se
ramifica em diversos grupos segundo o seu padrão de pensenes - o conjunto de
pensamentos, sentimentos e energias.
Níveis evolutivos diferentes pedem proéxis ou programações existenciais de
níveis diferentes também. Tudo o que fazemos é fruto das nossas diferenças
evolutivas. É intrínseco à natureza.
O consenso, entretanto, une as pessoas. Por isso é inteligente buscar a conciliação
entre os pensamentos.
Precisamos nos entrosar com as consciências que vão nos proporcionar uma
evolução maior: o nosso grupo evolutivo. Você já sabe qual é o seu? Há vários casos
que o grupo que a pessoa precisa trabalhar para evoluir não é o da Conscienciologia.
Às vezes uma só pessoa da família ou amigo de outro grupo que requer sua atenção e
você efetivamente gosta da pessoa pode ser uma companhia mais legítima para se
evoluir, que um desconhecido que você encontrou numa instituição de
Conscienciologia e, no entanto, só te causa desgaste. Outras vezes, se temos
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 453

lembranças de vidas passadas de afetos (bons ou ruins) por outras pessoas difíceis
de serem expressos nessa vida, precisamos procurar nos conter e enxergar que hoje
o contexto é diferente e só então, ver o que nós queremos de fato.
Segundo Luiz Augusto: “Literalmente, dissidência, dissensão ou discordância é a
parte de um grupo ou partido que se separa deste por divergência de opiniões.
Dissidente é todo aquele que discorda dos juízos de outrem ou da opinião geral;
membro da dissidência. Outros sinônimos: cisão; cisma; ruptura.”.
Histórico. Vejamos alguns casos característicos de dissidência ideológica em
vários contextos ao longo da História: 1. Buda x Brâmanes. 2. Heráclito x
Parmênides. 3. Aristóteles x Platão. 4. Lutero x Papa (Catolicismo). 5. Copérnico x
Ptolomeu. 6. Kierkegaard x Hegel. 7. Marxx Filosofia Pura. 8. Einstein x Newton. 9.
Jung x Freud. 10. Krishnamurti x Teosofia. 11. Vieira x Espiritismo. 12. Bastiou x
Ioga.
Espiritismo. Após alguns anos de militância espírita, Waldo Vieira tomou
consciência da necessidade do enfoque científico no estudo da consciência e seus
fenômenos, procurando abandonar toda e qualquer forma de religião e misticismo.
Houve resistência do movimento espírita, devido ao viés religioso deste.
Dissenso. Com a publicação do tratado Projeciologia em 1986, onde o autor expõe
o resultado de suas pesquisas, fica evidente o dissenso, em relação ao Espiritismo e
às ciências convencionais, quanto à abordagem da dinâmica consciencial.
Opiniões. A dissidência é a separação de um grupo de pessoas por divergência de
opiniões.
Cosmoética. Quanto à ética, a dissidência pode ser cosmoética ou anticosmoética,
conforme a qualidade das intencionalidades das consciências em questão e da
relevância ou importância dos aspectos de divergência.
Classificação. Existe a minidissidência e existe a maxidissidência. A
minidissidência é aquela em que os aspectos de divergência são mínimos. Já a
maxidissidência é o oposto disso, os aspectos de divergência são máximos.
Minidissidência. A minidissidência só é cosmoética quando a divergência forem
objetivos específicos, em que a separação vai trazer benefícios para ambas as partes.
Não se pode querer abraçar o mundo com os braços. Daí a necessidade da criação de
instituições de Conscienciologia com finalidades diferentes.
Maxidissidência. Já a maxidissidência só é cosmoética quando os princípios
forem superiores:
1. Ioga. Jean-Pierre Bastiou, quem difundiu a ioga no Brasil, é um maxidissidente
da ioga. Ele analisou racionalmente a realidade da ioga e da Conscienciologia e
percebeu que a Conscienciologia é superior.
2. Catolicismo. Outro maxidissidente foi o ex-padre Marcelo da Luz, da igreja
católica, autor do livro “Onde a religião termina?”. Ele também analisou
racionalmente o catolicismo, e concluiu ser inferior à Conscienciologia.
3. Espiritismo. Waldo Vieira, o cognitor da Consciencienciologia, foi ele mesmo
um maxidissidente do espiritismo. No espiritismo há muitos aspectos bons, mas
normalmente se leva tudo para o lado da religião, e se carece de bom senso e de um
discernimento maior. Waldo Vieira quis fazer algo melhor, então buscou, através da
maxidissidência, separar o joio do trigo.
Autoenfrentamento. Enfim a maxidissidência, é aquela que para evoluir podemos
ou devemos enfrentar, à luz de um conhecimento superior.
Como medir a lucidez nas experiências extracorpóreas?
Definição. Lucidez é a clareza e precisão de raciocínio e/ou de expressão, que gera
capacidades maiores de compreender e ser compreendido.
454 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Escala. Waldo Vieira, no tratado Projeciologia, teorizou sobre a despeito da


lucidez das experiências extrafísicas, fora do corpo humano. Ele construiu uma
escala, sintetizada e organizada na tabela a seguir:

Tabela 12. Escala da lucidez da consciência projetada.

lucidez
% de Outras características
Característica principal

20% Semiconsciência -interferências oníricas nas entradas das percepções


-aberrações alucinógenas
-projeção semiconsciente
-mesclado por sonho, pesadelo e projeção consciencial
40% Elementos
quanto à realidade
de dúvida -exaltação emocional positiva
-exaltação emocional negativa
-medo, projeciofobia
-inconsciência quanto ao fato de estar projetado
-insegurança permanente ao longo de todo o transcurso das
ações extrafísicas
60% A certeza
realidade
quanto à -convicção plena quanto à condição de se estar projetado
-início da associação de ideias e comparações racionais entre a
dimensão física e a extrafísica, elaboradas de modo
espontâneo com julgamento crítico definido
80% completa,
A lucidez -uniformidade inalterável das percepções claras
à autoconscientização
vigília física
similarnormal
-ausência total da emotividade imatura ou irracional
-maturidade do conhecimento pacífico da condição de se estar
projetado, ou autoconscientização extrafísica
-julgamento crítico máximo, dentro das possibilidades
habituais à autocrítica do projetor ou da projetora
100% Superconsciência -estado da cosmoconsciência próprio das projeções
conscienciais magnas por intermédio do mentalsoma isolado

(Fonte de dados brutos: VIEIRA, 2002, p. 533)

Chances. Vieira afirma que quanto maior o nível de lucidez da experiência,


maiores a chances de lembrar a experiência. Este autor também destaca como fator
importante o curto tempo da experiência.
Condicionamentos. Uma questão que parece influenciar a lucidez nas projeções
conscientes são os condicionamentos, como, por exemplo, o medo de andar na rua e
ser assaltado.
Atenção. Outro fator que parece afetar a lucidez no extrafísico é a lucidez e
atenção no intrafísico. Se formos capazes de realizar as tarefas com mais
consciência, desempenhando as nossas tarefas de corpo e alma, isso pode influir na
lucidez extrafísica.
Questionamento. Qual dos estados você costuma experimentar com mais
frequência?

Quais as principais obras sobre projeção e fenômenos correlatos que o autor


analisou?
Projeção da consciência é o fenômeno de saída do corpo humano por algum
veículo extrafísico.
A respeito da teorização acerca da projeção consciencial lúcida com interpretação
literal, este autor somente analisou somente 7:
1. Barbara Ann. (Ex-pesquisadora da NASA, Mestra em Física, Terapeuta
Bioenergética) “Mãos de Luz” (2000). Hipóteses a serem verificadas. Relatos de
sucessos em aplicação terapêutica das bioenergias, com confirmação física.
2. Dulce Daou. (Arquiteta, MBA em Administração Educacional)
“Autoconsciência e Multimensionalidade” (2005).
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 455

3. Robert Bruce. “Astral Dynamics: A New Approach to Out-Of-Body


Experiences”. (1999). Abordagem interessante, embora mística.
4. Silda Dries. (Antes de aposentar-se, em 1993, exercia atividades
administrativas em conceituada instituição de ensino profissionalizante nacional.
Atuou durante mais de vinte anos como voluntária em instituição de caridade ligada
ao espiritismo kardecista.) – “Teoria e prática da experiência fora do corpo” (2009).
Na linha do Projeciologia, resumo.
5. Wagner Borges. (Ex-professor de Conscienciologia, Radialista) “Viagem
Espiritual” (v. 1 a 3). Abordagem mística.
6. Waldo Vieira. “Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora
do Corpo Humano” (2009). Tratado referência no tema.
7. Susan J. Blackmore. (Psicóloga) “Experiências Fora Do Corpo”. Abordagens
científicas, defasado em relação a Vieira.
Relatos. A respeito dos relatos de projeção consciente, este autor analisou estes 7
autores:
1. Cyril Henry Hoskin. ou “Lobsang Rampa” (Escritor místico que se dizia um
lama no Tibet) “Terceira Visão” (2005).
2. Fracisco de Biaso. (um médico com formação ordotoxa) – “Despertar para
nova dimensão” (1996)
3. Geraldo Medeiros Junior. “Viagem Extrafísica” (2001). Coletânea de relatos.
4. Luiz Araújo. (um oficial do quatro da ativa da Força Aérea Brasileira) –
“Ensaios extracorpóreos” (1998),
5. Maria Thereza B. Lacerda. (Bliotecária e professora de francês) – “A pedra do
caminho: histórias de viver e reciclar” (2009).
6. Silda Dries. “Teoria e prática da experiência fora do corpo” (2009)
7. Waldo Vieira. “Projeções da consciência: Diário de experiências fora do corpo
físico” (2008)
Romances: Entre os romances analisados por este autor, estão apenas 2:
1. Carlos Cataneda. (escritor) “O presente da águia” (2007). Relata uma série de
ocorrências extrafísicas. Místico.
2. Ricky Medeiros. “A passagem” (1999). Contos de projeções finais (morte
biológica).
Destaque. O fato é que Waldo Vieira se destaca enormente entre os demais
autores consultados, no que tange a maior compreensão do fenômeno. Aguarda-se,
ainda, algum autor que consiga fazer um trabalho de qualidade semelhante ou
superior.

O que sentimos com o EV?


O estado vibracional (EV) pode ser atingido a partir do circuito fechado de
energias, pela sua vontade decidida. A principal função do EV é promover a
autodefesa energética contra energias nocivas intrusivas (assediadoras) ou
indesejáveis. Por fazer vibrar o psicossoma em altas frequências, próximas à sua
frequência natural, deixando a psicosfera “incandescente”, o EV é considerado a
chave para a projeção consciente. Outras finalidades dele são: relaxamento
psicológico, redistribuição de energias pelo holossoma, e manutenção profilática
(preventiva) da homeostase (equilíbrio).
Quem fizer a mobilização básica de energias vai poder perceber os próprios
bloqueios e descompensações. Pode até mesmo se fazer essa pergunta: “Por que
sinto algo em determinado lugar e em outro não sinto nada?”.
Eis as 10 sensações mais comuns durante a movimentação de energias:
01. Frio.
456 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

02. Calor.
03. Arrepios.
04. Bocejos.
05. Lacrimejamento.
06. Enrijecimento muscular.
07. Formigamentos.
08. Rubor.
09. Pulsação intracraniana (interior da cabeça).
10. Pulsação dos chacras.
O praticante das técnica há de não descartar o seu bom senso, observando onde,
como e quando mobilizar suas energias. Não é adequado, por exemplo, absorver
energias de um local com um padrão negativo (por motivos óbvios), nem também
exteriorizar energia em um ônibus lotado (em função do difícil domínio e fácil presa
para assediadores).
É importante também lembrar que há a possibilidade de estar em um local e
absorver energias de outros ambientes, não há barreiras para as energias.
De todas as manobras, o EV tem destaque, uma vez que ele permite que nós nos
safemos das mais diversas situações. O ideal é que o estado vibracional seja
instalado a cada mudança de ambiente, como uma assepsia energética. Equivale
mais ou menos a fazer um EV a cada 48 minutos.
Vieira também fala que existem EVs espontâneos, que ocorrem em 4 situações:
vibrações físicas no corpo humano, ventos frios, queda da temperatura, e exaltação
emocional.
Além de todos os benefícios, o estado vibracional atua ativamente na autodefesa
contra o vampirismo energético, que é a drenagem abusiva das energias pessoais por
parte de outras consciências (conscins e consciexes).
A mobilização das energias, por todo o holochacra, é mais eficiente e eficaz, que
certas práticas que só trabalham chacras isolados.
Segundo Vieira, a mobilização das energias também permite estabelecer de forma
consciente o acoplamento áurico, que ocorre com a sintonia ou empatia das
psicosferas de duas ou mais consciências.
No CEAEC, Centro de Altos Estudos da Consciência, foi construído o
Acoplamentarium, o primeiro laboratório de pesquisa grupal, onde o pesquisador
pode desenvolver a assimilação simpática e a clarividência facial.
A assimilação simpática (assim) é o ato em que alguém pode, através da absorção
de energias conscienciais de outra consciência, saber das condições respectivas dos
veículos de manifestação e seus aspectos hígidos, fisiológicos e patológicos.
Quanto ao contágio de doenças através das transmissões bioenergéticas, Vieira
afirma que elas podem ocorrer, mas muito mais em pessoas sem autodefesas
vibratórias ou vulneráveis energeticamente.
Com isso, se percebe então a importância da desassimilação simpática, como
recurso profilático contra a absorção permanente ou contágios das compensações e
bloqueio bioenergéticos de alguém. Ela é feita através do EV.
Sem o desenvolvimento das percepções energéticas é impraticável o avanço no
sentido das projeções conscienciais.
Que são amparadores?
Definição. Amparadores são consciências benfazejas (que desejam o bem)
dotadas de uma consciencialidade e tecnicidade superior às outras. São aqueles que
querem o bem maior e possuem recursos para fazê-lo.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 457

Sinonímia. Segundo o Projeciologia, de Waldo Vieira, há dezenas de sinônimos:


“abridor de caminhos; acompanhante extrafísico; aliado extrafísico; amigo oculto do
projetor ou projetora; anjo da morte; anjo de luz; auxiliador invisível; auxiliar
extrafísico; benfeitor espiritual; cicerone extrafísico; conselheiro extrafísico; controle
extrafísico; copiloto extrafísico; “deus”; “deuses”; entidade amiga; entidade psi;
escolta extrafísica; escritor fantasma extrafísico (extraphysical ghost-writer);
espírito protetor; mentor intangível; mestre de cerimônias extrafísico; mestre
extrafísico; operador invisível; parceiro extrafísico; parteiro extrafísico; propiciador
de projeção auto-consciente; protetor extrafísico; ser aparicional radiante; ser de
luz; ser hiper-físico; socorrista extrafísico; super-alma; tutor extrafísico.” (Vieira,
2002, p. 686).
Estado consciencial. Os amparadores podem ser intrafísicos ou extrafísicos,
conforme sua condição quanto ao corpo físico.
Sentido estrito. Pela Conscienciologia, usualmente, contudo, o termo
amparadores remete às amparadores consciências extrafísicas (consciexes), o que é
seu sentido estrito.
Experts. Os amparadores são experts ou técnicos (peritos) em Projeciologia. Você
pode se beneficiar bastante através do amparo dessas consciências. São elas que
verdadeiramente nos ajudam, a partir do extrafísico.
Guia-cego. Em contraponto ao amparador, que é técnico e só faz ajudar, existe o
chamado guia-cego. Este é uma consciência que normalmente tem a boa intenção de
ajudar, porém termina prejudicando. Tal ocorrência deve-se primariamente a este
tipo de consciência estar preso a alguma ideologia ou religião, que, em geral, não
tem recursos técnicos necessários para assistir outra consciência de uma forma
cosmoética. Ele pode até mesmo prejudicar alguém para beneficiar outro.
Braço direito. O projetor consciente, aquele que tem a experiência extra-corpórea,
pode ser o braço direito do amparador nas dimensões mais densas, participando
ativamente da assistência promovida pelo próprio amparador. Se a consciência tiver
a intenção e o conhecimento necessário para ser um instrumento do amparo, não há
qualquer razão plausível para isso não ocorrer.
Relacionamento. Importa saber que amparadores em seus relacionamentos não
revelam sinais de misticismos, sacralizações, preconceitos humanos, ou mesmo de
condutas artificiais. Quando isso acontece é porque normalmente não é o
amparador, mas um guia-cego.
Sintonia. A sua sintonia com seu amparador vai depender, entre outros fatores,
de 3 coisas: o que você está fazendo, seu nível de cosmoética e seu nível energético.
Nível. O grau de competência conforme o amparador. Quanto maior é o trabalho
que você deve desempenhar, mais competente é o seu amparador. Tal ocorrência
chama-se amparo de função.
Formas. As aparências em serviço dos amparadores, ou seja, suas fisionomias
extrafísicas variam ao infinito.
Vantagens. Entre as vantagens proporcionadas por um bom relacionamento com
o seu amparador estão: as assistências extrafísicas proporcionadas pela sua ação
direta ou sutil; o estabelecimento de encontros ou contatos inter-conscienciais
positivos; o patrocínio do despertamento extrafísico e das projeções conscientes; o
patrocínio de projeções visuais didáticas; o apoio energético ou a transmissão de
energia consciencial; o aumento da lucidez intrafísica ou extrafísica; a melhoria dos
seus próprios pensamentos, sentimentos e energias; a promoção de inspirações
sadias.
Questionamento. Como você está quanto a essa realidade? Já busca a convivência
sadia lado a lado com seus amparadores?
458 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O que são assediadores?


Definição. Assediador vem do latim obsidere, que significa "pôr-se diante",
"sitiar", "atacar". É aquele que faz insistência inoportuna ou inconveniente, junto de
alguém, com perguntas, propostas e pretensões, em geral anti-cosmoéticas.
Distinção. Para distinguir um assediador de outros tipos de personalidade,
precisamos nos lembrar de algumas de suas características, não necessariamente
concomitantes, como essas 19:
1. Ameaças. Ameaçam realizar atos anti-cosmoéticos.
2. Arrogância. São muito insensíveis à críticas.
3. Chantagem. Podem ser chantagistas.
4. Cobrança. Facilitam a vida de outros para depois fazerem cobranças anti
cosmoéticas.
5. Contraditoriedade. Ele, em geral, é contraditório quanto à própria consciência:
geralmente ele sabe o que é certo e não o faz. Geralmente, eles são inteiramente
lúcidos quanto à própria anti-cosmoética dos seus atos.
6. Culpa. Atribuem a culpa dos fracassos a outrem.
7. Dependenciofilia. Buscam, a todo custo, manter a relação de dependência
patológica.
8. Emocionalismos. Vive ainda emoções paradoxais diretas pelo psicossoma. Por
vezes pode até, dissimuladamente, por emoções paradoxais, querer ajudar a vítima
nas aparências. Ele pode ansiar compartilhar emoções humanas, tentando
desencaminhar para algum vício ou para as drogas.
9. Exploração. Procuram sempre explorar uma brecha nas consciências para
tratar imperiosamente, reforçando uma relação de poder e gerando
constrangimentos. Existem vários recursos que eles podem usar: podem se
transfigurar no objeto de seu medo, podem sugerir que algo de ruim está para
acontecer, entre outros. Se sua intenção for má, é possível os assediadores terem
uma porta de entrada para te atingir. Se seu corpo for ou estiver fragilizado, eles
podem procurar atuar sobre as áreas de menor resistência (locus menore
resitentiae). Normalmente os órgãos que visam são o cérebro, os pulmões e o
coração, nessa ordem de preferência.
10. Ignorância. O assediador é, no fundo, um ignorante quanto à evolução. Ele
não conhece a lei da causa e efeito e, perante sua ignorância, não compreende seu
real nível evolutivo.
11. Intrusividade. Demonstram interesse excessivo e intrusivo pela vida alheia.
12. Molecagem. Ele também busca se satisfazer com brincadeiras primárias,
gostando de causar transtornos e confusões, em geral junto com outras consciências
afins.
13. Ódio. Através do ódio, ele procura prejudicar ou no plano físico, orgânico ou
no plano extrafísico, a ponto de induzir até a práticas extremas como o suicídio
(raptus suicida). Há outros casos de rapto: o ansioso, o epiléptico, as fugas
descontroladas, entre outros. Através da paixão egoísta, ele pode tentar fazer a sua
vítima morrer, para satisfazer as próprias carências.
14. Passadofilia. São muito apegados ao passado.
15. Punitividade. Buscam punir outros quando contrariados.
16. Reverências. Exigem das suas vítimas reverências.
17. Seduções. Realizam seduções espúrias: os famosos cantos da sereia.
18. Vaidade. Possuem vaidades tolas.
19. Vitimização. Se vitimizam com a finalidade de manipular os outros.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 459

Profilaxia. E você já busca se prevenir dos seus assediadores? Consciência deles é
o primeiro passo para a prevenção ou profilaxia.

O que ocorre nas projeções?


O que acontece no Período Anterior à Projeção?
Antes de iniciar propriamente o capítulo, precisamos realizar uma nota de
esclarecimento. É preciso, antes de tentar se projetar, fazer uma preparação
psicológica adequada. O ideal mesmo é, que antes de tentar a projeção, você se
informe o máximo possível sobre o tema. Para tanto, leia na íntegra o tratado
Projeciologia de Waldo Vieira. Esse livro de Fundamentos deve funcionar como
mero prelúdio, ou uma introdução muito básica à Projeciologia, de modo que a
introdução ajuda, mas não substitui a leitura do tratado.
Para iniciarmos nosso trabalho de desvendar as dicas práticas dadas por Vieira,
no desenvolvimento da projeção consciente, temos que ter em mente o que pode
acontecer antes, durante, e depois da projeção consciente.
Vieira chama isso de ciclo projetivo, e o divide 5 fases, bem caracterizadas:
“Cronologia. As 5 fases projetivas podem ser discriminadas nesta ordem
cronológica: 1. Pré-partida. Estado da vigília física anterior (preparo da partida
consciencial). 2. Decolagem. Exteriorização da consciência (decolagem). 3.
Volitação. Período extrafísico da consciência (vivência extrafísica, volitação). 4.
Interiorização. Interiorização da consciência no corpo humano (reentrada
consciencial ou reincorporação). 5. Decorrências. Estado da vigília física posterior
(decorrências da chegada consciencial).” (Vieira, 2002, p.398-9)
Para fins de síntese, simplificamos o ciclo projetivo em 3 fases: antes, durante e
depois da projeção, sendo que antes corresponde à vigília física anterior mais a
exteriorização, e o depois corresponde à interiorização mais a vigília física posterior.
Tudo começa na base física do projetor. A base física é o local onde o projetor vai
repousar seu corpo físico na produção da projeção consciente.
Existem agentes facilitadores, dificultadores, e neutros da projeção consciente. A
seguir sintetizaremos os principais.
A. Facilitadores.
1. Decúbito Dorsal.
“(...) A posição do projetor(a) deitado de costas no leito (...) é a ideal (...).” (Vieira,
2002, p.419)
2. Penumbra.
“(…) O projetor(a) consciencial só deve deixar entrar no seu quarto de dormir de
onde se projeta, uma réstia de luz, ou seja, deve mantê-lo em um baixo nível de
iluminação. Na semi-escuridão, ou penumbra, com o uso de pequena lâmpada fraca
ou de pequena lâmpada fraca ou de alguma fonte de luz discreta que entre no
aposento, está a condição ideal de iluminação do local aonde fica repousando o
corpo humano incapacitado projetor ou projetora na base física.” (Vieira, 2002, p.
408)
3. Colchão.
“(...) O colchão não deve ser de molas porque estas – além de fazerem ruídos que
se ouvem quando se está na posição de bruços – tornam-se magnetizadas
(eletromagnetismo) e há quem ache que interfira no experimento em certos casos.”
(Vieira, 2002, p. 403)
4. Travesseiro.
460 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

“(...) O travesseiro muito espesso ou grosso pode criar problemas na coluna


cervical (pescoço). (…) Os travesseiros precisam ser grossos o bastante para manter
a cabeça na posição horizontal dos ombros e da coluna vertebral.” (Vieira, 2002, p.
403)
5. Temperatura
“(...) O nível adequado de 20o (Celsius ou centígrados) de temperatura ambiental
e a qualidade do ar respirado durante o sono apresentam extrema importância para
os experimentos com a projeção consciente induzida pela vontade. (…) Tanto a
temperatura baixa quanto a temperatura alta trazem inquietação mental,
desconforto e intranquilidade (...).” (Vieira, 2002, p. 408)
6. Alimentos Pró-projetivos.
“(...) São considerados alimentos pró-projetivos, pelo menos, estes 4 tipos: A.
Cenouras. B. Frutas. C. Vegetais ou legumes e verduras. D. Ovos crus, e líquidos,
desde que ingeridos moderadamente, observando a questão do nível pessoal do
colesterol menos bom.” (Vieira, 2002, p. 461)
7. Roupas.
“(…) recomenda-se sempre roupa leve e bem folgada (...).” (Vieira, 2002, p. 421)
8. Horário.
“ (...) A projeção consciente pode ser produzida a qualquer hora do dia ou da
noite. No entanto, a conscin desfruta do melhor horário para se projetar
consciencialmente do corpo humano: dentro da noite alta ou pela madrugada, na
segunda metade da noite – ou seja, exatamente entre meia-noite e 3 horas da manhã
(horário local) (...).” (Vieira, 2002, p. 424)
9. Narinas.
“Antes de se deitar para se projetar, torna-se conveniente criar o hábito simples
de assoar a fundo o nariz com água morna (...)” (Vieira, 2002, p. 414)
10. Banho Morno.
“(...) Há quem aprecie tomar um banho morno antes de se deitar para relaxar
(…). Após o banho a pessoa deve enxugar-se suavemente com uma toalha fofa, sem
esfregar (...)” (Vieira, 2002, p. 414)
B. Dificultadores.
1. Ruídos.
“(...) O ruído, ou som indesejável, pelos seus efeitos sobre o ser humano, é o
grande adversário ambiental do sono e também da experiência da projeção
consciencial lúcida para a maioria dos projetores(as), por isso deve-se observar e
controlar o nível de ruído ambiental da base física do projetor consciencial.” (Vieira,
2002, 410)
2. Aparelhos Eletrônicos.
“(...) Deve-se evitar fios elétricos, telefone, rádio, televisor, estéreo, videocassete
e outros aparelhos eletrônicos desnecessários quanto à projeção consciencial,
ligados no quarto de dormir.” (Vieira, 2002, p.404)
3. Objetos Pessoais.
Pode ser produzida a projeção mesmo com eles, embora objetos como aliança,
anéis, relógio de pulso, óculos, etc., dificultem o relaxamento em certos casos.
(Vieira, 2002, p. 420-21)
4. Alimentos.
“(...) São considerados alimentos anti-projetivos, pelo menos, estes 6 tipos: A.
Quaisquer alimentos ingeridos imediatamente antes do experimento projetivo. B.
Refeição farta ou ingerir comida em excesso a qualquer hora do dia do experimento.
(...) D. Nozes, castanhas, castanhas-de caju, castanhas-do-pará, amêndoas, avelãs,
cocos e amendoins. E. O fumo sob qualquer apresentação comercial (algumas
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 461

pessoas preferem o fumo ao feijão). F. As bebidas alcoólicas e as drogas lícitas e


ilícitas em geral.” (Vieira, 2002, p. 460-1)
5. Cheiros Fortes.
“(...) Deve ser evitado o emprego de perfume, incenso, desodorizantes ou anti
sépticos fortes na intimidade da base física (...)” (Vieira, 2002, p. 406)
6. Carência Sexual.
A carência sexual deve ser evitada, segundo Vieira.
C. Fatores neutros.
1. Direção da cabeça.
“(...) não existe justificativa científica para esta teoria da onda magnética
(eletromagnetismo) norte-sul (...).” (Vieira, 2002, p. 605)
2. Condições Meteorológicas.
“(...) Os chamados fatores cósmicos, meteorológicos, influências climáticas e as
variações das estações do ano, na verdade não devem exercer nenhuma atuação
sobre a experiência da projeção consciente que depende, antes de tudo, da vontade
decidida (...)” (Vieira, 2002, p. 401)
3. Fases da lua.
Segundo Vieira, embora alguns afirmem que não se deve se projetar no quarto
minguante, não há problema algum, não há maiores influências das fases da lua na
projeção consciente.
Ainda segundo Vieira, o relógio digital, o calendário, além de caderno e luminária
ou gravador, ou até mesmo o notebook pessoal servem como elementos que são
úteis de se ter em mãos, para ajudar a fazer o registro do experimento. Isso vai
ajudar cada um na sua auto-pesquisa.
Também segundo Vieira, o auxiliar em terra é particularmente útil de se ter certas
horas. O referido termo é como é chamada uma pessoa que fica encarregada de ser
guardiã do seu corpo físico. Isso pode ser particularmente interessante. É aquela
pessoa que atende a campainha da porta, o telefone, entre outros, no horário em que
a pessoa está fazendo o experimento.
Os relatos projetivos ocorrem nesse período (e no posterior). Muita gente tem
medo de se expor e ser tachado de maluco ou doido. O que é bastante negativo, pois
segundo Vieira, a projeção é uma coisa natural e fisiológica.
Questionar os tabus instituídos pela sociedade é algo positivo, daí a importância
de você divulgar as suas projeções.
Já na fase de exteriorização, que corresponde à fase de saída do corpo físico,
ocorrem certos sinais que a consciência está a caminho de atingir seu objetivo:
“01. Entorpecimento do corpo físico. 02. Sensação de alheamento quanto ao
mundo físico (dimensão humana). 03. Esvaimento. 04. Estado Vibracional. 05.
Ballonnement (balonamento). 06. Catalepsia projetiva. 07. Sonhos naturais vívidos
(recorrência). 08. Sonhos continuados de voo. 09. Sonhos sobre o tema da projeção
consciente (saturação mental). 10. Quase-projeções, ou seja: experiências projetivas
semiconscientes ou mal-rememoradas. 11. Projeções conscienciais abortadas por
algum trauma ou repercussão sejam intra ou extrafísicas. 12. Sensações de
decolagem pelo psicossoma. 13. Ocorrências de repercussões intrafísicas com
alguma lucidez.” (Vieira, 2002, p. 492)
Balonamento é nome que é dado à sensação de expansão do holochacra,
geralmente à alguns centímetros do corpo, dando a impressão de estar volumoso,
como no inchar de um balão.
A chamada aura projetiva é uma sensação que precede a projeção consciente.
Algumas sensações são frequentes:
462 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

“1. Ar. Percepção de afluxo ou corrente de ar no ambiente. 2. Sibilo. Audição de


sibilo, silvo ou assobio em torno do(a) praticante. 3. Frontochacra. Manifestações
subjetivas dos chacras, especialmente do frontochacra. 4. Vibração. Pequena
vibração na cabeça ou na parte superior do tórax. 5. Luz. Sensação de aumento
súbito do brilho do nível de luz do cômodo da base física.” (Vieira, 2002, p. 493)
Já o estado hipnagógico, pode vir antes da projeção consciente, embora
projetores mais treinados eliminem este estado. Como diz Vieira, a respeito deste
estado:
“(...) estado alterado da consciência introdutório ao sono natural, caracterizado
por imagens oníricas, visões alucinatórias e representações devido à exacerbação da
imaginação, com efeitos visuais e auditivos.” (Vieira, 2002, p. 500)
Antes a projeção consciente propriamente dita, também há o estado transicional,
que é um período curtíssimo em que há a consciência dupla.
Consciência dupla, por sua vez, como diz Vieira, é a:
“(...) sensação de se estar em 2 centros de consciência ao mesmo tempo, ou seja,
em 2 veículos de manifestação simultaneamente, no caso, quase sempre, no cérebro
físico e a consciência no mentalsoma, preso este ao paracérebro do psicossoma.”
(Vieira, 2002, p. 507)
Isso, na opinião dele, é uma percepção ilusória, pois a consciência pode estar com
apenas um centro de consciência. Isso acontece devido à experiência ser muito
rápida.
Na fase de exteriorização, também pode ocorrer a para-psicolepsia, mais
conhecido como blecaute consciencial. Essa condição, como Vieira diz é um “breve
lapso de lucidez”, na qual os projetores costumam relatar como “tudo ficou escuro”.
(Vieira, 2002, p. 510-2)
Ainda ocorre os chamados sons intracranianos da decolagem. Como diz Vieira,
eles são:
“(...) ruídos de difícil caracterização percebido somente pela consciência ao se
projetar, quase sempre provenientes do próprio crânio, seja intra ou extra
cerebralmente, no instante exato da decolagem lúcida através do psicossoma. (…)
Estas descargas energéticas são sentidas e ouvidas pelos projetores(as) conscienciais
lúcidos e relatadas, por exemplo, ao modo destas 6 categorias de expressões: 1.
Tinidos. 2. Zumbidos (tinidos graves). 3. Tintinares (tinidos médios). 4.
Sibilamentos (tinidos agudos). 5. Estalos ou estalidos (acúfeno de breve duração sem
caráter tonal bem-definido). 6. Chiados, chilreios ou silvados.” (Vieira, 2002, p. 512)
A decolagem, como é chamada a saída da consciência para fora do corpo humano,
pode se dar de várias formas. Entre elas está a por afundamento.
É particularmente útil ter a chamada agenda extrafísica, com o propósito de
organizar a sua vida fora do corpo.
Para saber mais sobre o fenômeno, todos os porquês, procure ler o tratado. Todos
eles estão muito bem descritos e detalhados.

O que acontece quando nos Projetamos?


Segundo Vieira, importa sabermos qual o nosso nível de vigília ao nos
projetarmos. Para isso ele criou uma escala da lucidez, subjetiva:
“(...) Pode-se estabelecer determinados parâmetros ou características (...) em uma
escala de qualidades e valores ou classificação subjetiva, (...) composta por 5 graus
ou percentuais básicos: 1. 20%. A experiência extrafísica com 20% é da
semiconsciência: descontinuidade da vigília extrafísica; interferências oníricas nas
entradas das percepções; aberrações alucinógenas; (…) ou seja, aquele mesclado por
sonho, pesadelo e projeção consciencial (Somática). 2. 40%. A experiência
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 463

extrafísica com 40% de conscientização evidencia elementos da dúvida (…)3.60%.


A experiência extrafísica com 60% de conscientização apresenta as peculiaridades de
certeza (…) 4.80%. A experiência extrafísica com 80% de consciência exibe a auto
conscientização: lucidez igual à vigília física normal (…) 5. 100%. A experiência
extrafísica com 100% de conscientização caracteriza-se pela super-consciência: (...) o
estado da cosmoconsciência (...)” (Vieira, 2002, p. 533)
Com isso tem-se que a lucidez tem intensa relação com a certeza da experiência.
Vieira também traz a possibilidade da bradicinesia, que é a condição da
movimentação extrafísica em câmera lenta. Isso normalmente ocorre pelo
lastreamento do psicossoma com as energias do holochacra.
Sobre o rastro de luz, espécies de fagulhas de luz emitidas pelo psicossoma, ao se
deslocar, ele diz:
“(...) Existe a hipótese de que o rastro de luz do psicossoma seja o responsável
pela antiga ideia fantasista e mitológica de que os anjos (espíritos evoluídos), voam
(volitam) com asas luminosas (rastros de luz), nascidas nas costas do seu corpo de
luz (psicossoma).” (Vieira, 2002, p. 520)
Vieira também fala que podem existir diversos tipos de visão extrafísica,
parecidas com a vigília física ordinária, ou inteiramente distintas:
“01. Visão ordinária monocular. 02. Visão estereoscópica ou binocular. 03. Visão
uniforme, bem-focalizada. 04. Visão instável. 05. Visão fora de foco. 06. Visão
unidirecional. 07. Retro-visão. 08. Visão circular. 09. Visão global ou de 360o. 10.
Visão sem deformação que elimina a perspectiva. 11. Visão em planos definidos. 12.
Visão omnidirecional. 13. Omnivisão ou omnividência generalizada, característica do
mentalsoma. 14. Visão em bloco. 15. Visão endoscópica, em profundidade ou em
raios X. 16. Visão magnificadora ou telescópica. 17. Visão microscópica. 18. Visão
cromática. 19. Visão no escuro. 20. Raio de alcance da visão e a atuação da força da
vontade na visão extrafísica. 21. Visão em close. 22. Zum e a visão extrafísica. 23.
Visão panorâmica.” (Vieira, 2002, p. 565-6)
Um curiosidade é que não há sombras nos ambientes extrafísicos, pelo simples
fato da visão extrafísica não depender de luz.
Sobre os tipos de ambientes extrafísicos, ele classifica em 3: absorvedores,
doadores e ambivalentes.
“1. Absorvedores: abatedouro de animais; boate; casa de jogos de azar; cassino;
cemitério; delegacia de polícia; hospital; instituição de assistência social;
organização bancária; penitenciária. 2. Doadores: local turístico com poucos
visitantes; mata; parque tranquilo; praça com poucos transeuntes; praia com poucos
banhistas. 3. Ambivalentes: clube esportivo; espetáculo ao ar livre; espetáculo
artístico elevado; motel; multidões; templo religioso.” (Vieira, 2002, p. 542)
É interessante ressaltar que em hipótese alguma devemos ter temor dos
ambientes, mas sim sabermos o que esperar de cada ambiente caso você se projete
para ele.
O estigmas ambientais são relevantes na hora de você escolher para onde se
projetar. Isso dá origem aos chamados locais interditados, locais que os projetores,
ao menos os iniciantes, devem evitar, por poderem lhes prejudicar de alguma forma.
Eis 5 exemplos de local interditado, segundo Vieira:
“1. Poltergeist. A casa que apresenta ocorrências de poltergeist. 2. Crimes. O lugar
onde foram cometidos crimes violentos. 3. Assassinato. O cenário humano de
assassinato. 4. Torturas. Ex-salas de torturas. 5. Masmorras. Ex-masmorras de
presídio.” (Vieira, 2002, p. 664)
Ainda, ele faz uma classificação deles:
464 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

“1. Físicos. Dentre os locais físicos ou humanos merecem ser considerados


interditados à consciência intrafísica projetada valem ressaltar: quarto íntimo de
casal; loja desativada de iniciação ritual sectária; mosteiros abandonados; certas
ruínas aparentemente inofensivas; determinados monumentos e mausoléus antigos;
lugar que foi palco de batalha sangrenta; local com estátuas ou imagens que foram
consagradas com sangue de sacrifícios de seres vivos; lugar onde foram queimadas
“bruxas” vivas; determinados cemitérios; cidadelas medievais; túmulos; criptas;
dólmens; certos hospitais e instituições psiquiátricas; e antigos presídios. 2.
Extrafísicos. Dentre os locais extrafísicos que merecem ser considerados
interditados à consciência intrafísica projetada podem ser relacionados: colônia com
habitantes ou consciexes francamente hostis; distrito extrafísico desconhecido e
desagradável. 3. Ambivalentes. Há locais físicos e/ou extrafísicos, por exemplo, onde
foram praticados rituais por longo tempo que devem ser evitados pela consciência
intrafísica projetada. Os rituais de magia deixam impregnadas no lugar sensações de
conotações emocionais intensíssimas, ou energias gravitantes difíceis de serem
dissipadas ou afastadas da área suscetíveis de causar influências para-psíquicas, que
podem perturbar o equilíbrio extrafísico da consciência intrafísica quando projetada.
Podem ser bons para uns e péssimos para outros, dependendo da qualificação da
intencionalidade das consciências ou dos seus interesses.” (Vieira, 2002, p. 665)
Vieira nos diz, nas suas tertúlias, a existência de 2 comunidades extrafísicas:
1. Pombal. Localização extrafísica de Waldo Vieira antes dele ressomar.
2. Interlúdio. Nova comunidade formada sobre a região de Foz do Iguaçu, para se
trabalhar com as ideias de ponta da Conscienciologia.
Ele também nos fala de certas impossibilidades de realizações no extrafísico, que
são possíveis apenas pela imaginação da consciência:
“(...) Excluídos, obviamente, os estados fantasiosos e os simulacros de ações, há 3
tipos básicos de impossibilidades extrafísicas para o projetor ou projetora:
fisiológicas, psicológicas e psicofísicas. 1. Fisiológicas: ejaculação; ovulação;
fecundação; gestação (ou geração de novas crianças); aborto; alimentação comum. 2.
Psicológicas: suicídio; morte biológica ou dessoma. 3. Psicofísicas: o fato de a
conscin projetada nada poder levar consigo da dimensão intrafísica para a dimensão
extrafísica durante a projeção consciente e as consequências dessa condição
peculiar.” (Vieira, 2002, p. 574)
Há também, no extrafísico, segundo Vieira, a existência de morfopensenes, as
chamadas formas-pensamento, que são:
“formações mentais modeladas e organizadas pela energia e o dinamismo do
pensamento (pensenes), guiadas pela vontade e enriquecidas pela imaginação da
consciência tanto intrafísica quanto extrafísica.” (Vieira, 2002, p. 604)
Esses morfopensenes podem ser criados segundo a vontade das consciências, e
tem diversas utilidades. Para saber mais sobre eles, procure ler o tratado de Vieira.
Há também certas ocorrências extrafísicas curiosas, como fogos extrafísicos,
chuvas extrafísicas, correntes extrafísicas de energia, e auto-plasmagem de trajes
extrafísicos.
As correntes extrafísicas de energia possuem como analogia as correntes de ar
físicas, embora seja um fenômeno que não dependa do físico. Quase sempre tem um
caráter irresistível, ou seja, por mais que uma consciência projetada queira, ela não
consegue se livrar dela. Isso quase sempre tem um caráter assistencial.
As chuvas extrafísicas são como chuvas físicas, só que usualmente possuem 3
efeitos, segundo Vieira:
“1. Parassepsia. Limpeza ou parassepsia dos morfopensenes cronicificados na
dimensão paratroposférica. 2. Para-reurbanização. Reurbanização e saneamento
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 465

básico do ambiente extrafísico. 3. Saneamento. Melhoria e saneamento das


psicosferas de enfermos extrafísicos em atmosferas circunscritas.” (Vieira, 2002, p.
633)
Já os fogos extrafísicos teriam por objetivo de “purificar o ambiente através do
saneamento dos morfopensenes residuais, antigos, negativos e densos.” (Vieira,
2002, p.634)
Quanto às consciências que podemos encontrar fora do corpo, as personalidades
chave da projeção consciencial lúcida, temos 4 tipos básicos de consciência, segundo
Vieira: satélites de assediadores, assediadores, guias-cegos, e amparadores.
Os satélites de assediadores são geralmente seres recém-chegados à dimensão
extrafísica, que ainda estão num estado de lucidez que torna possível a sua
manipulação por parte de assediadores.
Os assediadores são consciências de um mau-caratismo, que visam atrapalhar as
outras consciências de propósito.
Os ataques extrafísicos são uma possibilidade para a consciência projetada. Eles
podem ser primários (imitando a agressão física) ou mais sofisticados (enlace
energético).
Os guia-cegos são consciências que não dispõem de uma lucidez maior, que
podem até atrapalhar alguns em prol de outros.
Já os amparadores são consciências mais evoluídas, dotados de uma lucidez,
cosmoética e universalismo maiores.
Eis alguns exemplos de amparadores, no âmbito da Conscienciologia, que Waldo
Vieira fala, em seus relatos:
1. EM
2. Enumerador
3. Espartano
4. Magister
5. Rose Garden
6. Tao Mao
7. Transmentor
Como recursos de autodefesa temos 20, propostos por Vieira:
“01. Amparadores. Convivência produtiva com os amparadores extrafísicos. 02.
Assistenciologia. Exteriorização de energias conscienciais com intenção terapêutica
(Consciencioterapia). 03. Autoluminosidade. Autoluminosidade do psicossoma. 04.
Auxiliar. Empregar a colaboração do auxiliar em terra. 05. Base. Aproveitamento do
isolamento natural da base física. 06. Comportamento. Prática de atividades
extrafísicas produtivas ou enriquecedoras. 07. Contatos. Relações extrafísicas sadias,
positivas e desassombradas, sem misticismos. 08. Cordão. Emprego dos recursos
operacionais energéticos do cordão de prata. 09. Cosmoética. Conscientização da
vivência cosmoética. 10. Desaparecimento. Desaparição instantânea provocada pela
vontade fixada no corpo humano inanimado na base intrafísica. 11. Densidade.
Colocar a densidade extrafísica do psicossoma funcionando como extraordinário
recurso de defesa extrafísica. 12. Exteriorizações. Graduação inteligente da potência
das energias conscienciais exteriorizáveis. 13. Holochacrologia. Autoconfiança na
emissão de pensamentos e energias defensivas antes, durante e após a projeção
consciencial. 14. Interiorizações. Uso das interiorizações voluntárias e involuntárias.
15. Paralisia. Repelência ou repulsão energética tipo gás paralisante. 16.
Pensenologia. Autopensenes benfazejos permanentes. 17. Psicossomática. Condição
da opacidade do psicossoma. 18. Serenidade. Serenidade constante se for possível.
19. Telepatia. Diálogo transmental ou telepatia extrafísica. 20. Volitação. Volitação
consciente.” (Vieira, 2002, p. 704)
466 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Há, segundo Vieira, ideias evitáveis, durante a projeção:


“(...) Eis 3 exemplos comuns de ideias ou pensenes evitáveis na dimensão
extrafísica: 1. Heterocríticas. Analisar interconsciencialmente ou mentalmente, de
imediato, os erros alheios ao assistir determinados enfermos extrafísicos
(heterocríticas espontâneas, contrapensenes, palavras mentais). 2. Sexossomática.
Mentalizar cenas sobre práticas sexuais e/ou parassexuais em ambientes
paratroposféricos inadequados (sexopensene, fantasia sexual, adultério mental,
holopensene sexual). 3. Facciosismo. Recorrer a crenças e preconceitos no contato
direto com consciexes afeitas a outras correntes do pensamento ou mesmo
universalistas.” (Vieira, 2002, p. 660)
Há, segundo Vieira, fatores sexuais positivos e negativos quanto à projeção
consciente. Entre os positivos estariam a vida sexual equilibrada, e entre os
negativos estariam a vida sexual desregrada (promiscuidade), e a vida sexual inativa.
Também existe a possibilidade dos romances extrafísicos, como diz Vieira:
“ (…) Os romances ou luas-de-mel extrafísicos e positivos frequentemente
preparam um próximo consórcio humano ou a constituição de uma dupla evolutiva
entre um projetor e uma projetora intrafísicos projetados, às vezes facilitados por
amparadores ou amparadoras – que atuam, no caso, quais cupidos – já tendo havido
mesmo quem pedisse a mão em casamento diretamente à namorada, fora do corpo
humano, antes de fazê-lo no estado da vigília física ordinária de modo oficial.”
(Vieira, 2002, p. 612)
Também existe a possibilidade do sexo extrafísico, também chamado de
congressus subtilis, que não necessariamente tem um caráter negativo:
“(...) Na união invisível, com abraço efetivo (“amasso”) e contato íntimo embora
não apresentando as características comuns do ato sexual, nem ocorrendo o
orgasmo idêntico ao humano, acontece uma troca ou interfluxo de energias entre os
parceiros, que pode ser simples abordagem mental pacífica, quando acontece uma
revitalização recíproca, ou então um ataque extrafísico franco e direto, significando
neste caso, vampirização ou espoliação energética clara, com a revitalização somente
de um dos parceiros.” (Vieira, 2002, p. 614)
Vieira ainda diz que amparadores aproveitam o período pós-orgásmico para dar
um destino à consciências extrafísicas enfermas:
“(...) Os amparadores, às vezes, para ajudar conscins e consciexes – agentes ou
vítimas recíprocas do orgasmo compartilhado – aproveitam o período pós
orgásmico do alívio mútuo para intervir e encaminha a consciex ou consciexes
enfermas para outro paradeiro extrafísico e que quase sempre se desligam
definitivamente do ser intrafísico, homem ou mulher, que no caso funcionou como
isca psicofísica em geral inconsciente.” (Vieira, 2002, p. 614-5)
Segundo Vieira, podemos ter a chama projeção assistencial, em que nos vemos
ajudando seres intrafísicos e extrafísicos. Para ele também isso é uma meta: ajudar
os amparadores a fazerem assistência.
Durante as projeções assistenciais, há a possibilidade da energização a três, que é
a:
“(...) transferência de energia consciencial transmitida por amparador ou
amparadora através de 2 sensitivos (ou sensitivas), simultaneamente, uma conscin
projetada consciente e outra conscin em transe parapsíquico convencional.” (Vieira,
2002, p. 695)
Segundo Vieira, é possível usar a projeção na captação extrafísica de ideias
originais. Essa captação ocorrem em 4 fases:
“1. Preparação. Na fase inicial de preparação, a intensa atividade da consciência,
no estado da vigília física ordinária, permite receber a informação. Daí são feitas
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 467

várias abordagens e desenvolvidas tentativas preliminares, sem sucesso, para


solucionar o problema em pauta. 2. Incubação. Na fase de incubação, a consciência
intensifica ainda mais as suas tentativas de solução do problema. O que somente
culmina quando a pessoa adormece, quase sempre exausta com os seus esforços
infrutíferos e acaba esquecendo seus assédios perquiridores. 3. Captação. Na fase de
captação, ou de iluminação – a mais importante e difícil do empreendimento – a
consciência atinge o clímax do processo criativo (gestação). A solução chega de
súbito, espontaneamente, quando a consciência se encontra no estado de
descoincidência dos seus veículos de manifestação consciencial. 4. Confirmação. Na
fase final de confirmação, ou verificação posterior, a pessoa apenas testa, no estado
da vigília física ordinária, a viabilidade prática da solução captada diretamente na
dimensão extrafísica ou na dimensão mentalsomática.” (Vieira, 2002, p, 654)
Waldo Vieira relata no tratado Projeciologia 42 exemplos de ideias originais
captadas extrafisicamente, como por exemplo a estrutura do benzeno, por Friedrich
von Stradonitz.
Há toda uma riqueza de detalhes no tratado Projeciologia de Vieira que vale a
pena o leitor conhecer. Aqui se abordou apenas em termos muito gerais o assunto.
O assédio é uma realidade tanto na dimensão intrafísica quanto na extrafísica (de
consciexes e crostais). Existe toda modalidade de assédio, existe assédio de conscin
para conscin, de conscin para consciex, de consciex para conscin e de consciex para
consciex.
O ato de se projetar conscientemente pode levar ao desassédio direto, através de
um diálogo que se pode estabelecer com o assediador, muitas vezes com base em
outras vidas do projetor. A projeção também pode ajudar no desassédio de outras
pessoas, silenciosamente, muitas vezes sem que a mesma fique sabendo.
E como diz Vieira,
“...Os grandes assédios conscins-consciexes somente são desfeitos quando se
consegue extirpar diretamente as suas raízes últimas firmemente infiltradas e presas
em alguma comunidade extrafísica crosta-a-crosta ou paratroposférica, e que
constitui a procedência extrafísica (extraphysical hometown) ou pré-somática da
conscin assediada.” (Vieira, 2002, p. 549)
Dois são os recursos auto-defensivos em que se pode contar no caso do
desassédio: o EV, estado vibracional, que vai elevar seu estado vibratório,
desfazendo e impedindo a formação de laços energéticos negativos, e a
exteriorização de energias terapêuticas para as consciexes energívoras. Aí a pessoa
tem que ponderar o seu fôlego energético.
O ataque extrafísico pode ser primário ou mais sofisticado, a depender do nível
do assediador. O ataque pode ser uma para-agressão direta ao projetor, neste caso
mais fácil de lidar, ou pode ser um enlace energético que prejudique o projetor. As
duas podem ser repelidas através do EV ou estado vibracional.
É particularmente útil saber da atuação do cordão de prata, que é muitas vezes
confundida por projetores iniciantes com assediadores. A autonomia do projetor no
extrafísico é limitada pela ação do cordão de prata, que puxa o psicossoma para
dentro do soma novamente. Essa autonomia varia de pessoa para pessoa, conforme
seu desenvolvimento e laços com os amparadores extrafísicos (que podem lhe
patrocinar mais tempo nas projeções). Esses puxões naturais do cordão de prata é
que são confundidos com assédio.
Outra informação útil é saber que nas proximidades do corpo humano a atuação
do cordão de prata é intensa, através da chamada esfera extrafísica de energia, que é
o “campo extrafísico de força que envolve o corpo humano do projetor ou projetora
dentro de um raio de 4 metros...” (Vieira, 2002, p. 553) que se caracteriza por ter
468 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

uma atuação vigorosa do cordão de prata, tragando o psicossoma para o corpo físico.
Esse é um dos motivos que a auto-bilocação é um fenômeno um pouco difícil de
experimentar (mas não tanto assim).
É válido dizer também que na dimensão extrafísica se diz comumente que
pensamento é ação. Salvo o caso de bradicinesia, tudo que você pensa na dimensão
extrafísica se transforma em ação imediatamente, no caso, se, por exemplo, você
quiser ir à casa de alguém que você está pensando, isso se concretiza simplesmente
pelo simples ato de pensar.
Através de cursos como o acoplamentarium, do CEAEC, Centro de Altos Estudos
da Conscienciologia, podemos perceber, dentro das possibilidades de cada um, a
chamada dimensão três e meio, ou a dimener – a dimensão energética. É quando a
pessoa consegue, estando no corpo, perceber as energias ou a dimensão energética,
que é intermediária, uma porta para a projeção consciente.
A visão extrafísica parece variar muito de acordo com o projetor e a própria
experiência. Existe a visão tradicional binocular, a visão monocular, a visão sem
perspectiva, ou até mesmo a omnivisão ou visão de 360º.
É válido refletir, principalmente o pão-duro, o mão fechada, o casquinha: a
pessoa nada vai levar consigo quando dessomar. O que não significa que não possam
existir objetos extrafísicos. Esses objetos podem ser criados através de ideoplastia, e
são chamados de morfopensenes.
Morfopensenes são “formações mentais modeladas e organizadas pela energia e o
dinamismo do pensamento (pensenes), guiadas pela vontade e enriquecidas pela
imaginação da consciência tanto intrafísica quanto extrafísica.” (Vieira, 2002, p.
604)
E existe a possibilidade de ter romances extrafísicos? Existe sim, é possível muito
bem até um amparador alcovitar duas pessoas, através do encontro extrafísico entre
um futuro casal ou dupla evolutiva.
E o sexo no extrafísico é possível? Embora não ocorra o orgasmo, mera
manifestação física, é de fato possível o sexo extrafísico e é chamado de congressus
subtilis. A união parassexual invisível pode ser positiva (através da troca
revitalizadora mútua de energias) ou negativa (mais comum, através da
vampirização unilateral ou mútua), a depender das consciências em questão, se são
energívoras, meros vampiros, ou não.
Existem dois tipos de consciexes energívoras que buscam a união sexual, se
aproveitando da carência de outras consciências: as súcubos (paravisual de fêmea)
ou os íncubos (paravisual de macho).
A respeito da união parassexual, pode-se dizer que certas vezes os amparadores
aproveitam o período pós-coito para prestar assistência à consciex enferma aliviada
que chega a dormir, encaminhando-a para outro paradeiro extrafísico, tendo a
conscin funcionado no caso como isca psicofísica, em geral inconsciente.
Já as chamadas correntes extrafísicas de energia, são como verdadeiras
correntezas extrafísicas. Normalmente são promovidas por consciências mais
evoluídas no auxilio a áreas carentes, até mesmo nas reurbexes (reurbanizações
extrafísicas). Pode ser muito difícil escapar de uma corrente extrafísica de energia,
sendo necessária uma força de vontade muito grande para se opor à elas.
Normalmente é mais fácil segui-las dos que ir contra elas. Para saber mais sobre as
reurbanizações extrafísicas, procure o tratado Homo Sapiens Reurbanizatus, de
Waldo Vieira.
Para manter a projeção, a euforex ou euforia extrafísica deve ser evitada, pelo
simples fato de que emoções muito fortes interromperem a experiência da projeção
consciente. A perturbação do psicossoma acarreta sua volta imediata para o soma.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 469

Vale dizer que o medo também deve ser evitado. Vencer o medo constitui boa parte
do caminho para se ter projeções conscientes.
O alvo mental projetivo é o destino previamente estabelecido pelo projetor antes
de sua projeção consciente. Como diz Vieira:
“Os alvos mentais podem ser classificados em 3 categorias conforme os seres, os
locais e as idéias do projetor ou projetora.
1. Seres: ser intrafísico (pessoa-alvo, alvo-pessoa ou pessoa-destino); consciex;
paciente-alvo; auto-alvo; animal subumano intrafísico; animal subumano
extrafísico.
2. Locais: humano ou físico; extrafísico; mental; área-alvo, ou alvo-área; área
alvo móvel; área-alvo fixa; objeto-alvo tridimensional; objeto-alvo bidimensional
(gravura, por exemplo).
3. Idéias: auto-pensenes ou pensamentos concebidos no estado da vigília física
ordinária; idéia-alvo ou alvo-idéia; auto-pensenes ou pensamentos concebidos na
dimensão extrafísica; hipóteses de trabalho...
Eis, como exemplos, 4 locais-alvos projetivos dos mais procurados, em razão da
curiosidade:
1. Tibete. Uma biblioteca subterrânea no Tibete.
2. Vaticano. A seção secreta da biblioteca do Vaticano, Roma.
3. Templo. O interior de templo maçônico em noite de reunião.
4. Sede. O interior da sede de seita secreta...” (Vieira, 2002, p. 660-661)
Existem locais “interditados” quanto a projeção consciente, que são locais que
não devem ser visitados pelos projetores conscientes, dada sua carga energética
negativa. Como diz Vieira,
“Os locais que podem ser considerados espontaneamente interditados à conscin
projetada, com lucidez, classificam-se em: físicos, extrafísicos e ambivalentes.
1. Físicos. Dentre os locais físicos ou humanos que merecem ser considerados
interditados à consciência intrafísica projetada valem ressaltar: quarto íntimo de
casal; loja desativada de iniciação ritual sectária; mosteiros abandonados; certas
ruínas aparentemente inofensivas; determinados monumentos e mausoléus antigos;
lugar que foi palco de batalha sangrenta; local com estátuas ou imagens que foram
consagradas com o sangue de seres vivos; lugar onde foram queimadas “bruxas”
viva; determinados cemitérios; cidadelas medievais; túmulos; criptas; dolmens;
certos hospitais e instituições psiquiátricas; e antigos presídios.
2. Extrafísicos. Dentre os locais extrafísicos que merecem ser considerados
interditados à consciência intrafísica projetada podem ser relacionados: colônia com
habitantes ou consciexes francamente hostis; distrito extrafísico desconhecido ou
desagradável.
3. Ambivalentes. Há locais físicos e/ou extrafísicos, por exemplo, onde foram
praticados rituais por longo tempo que devem ser evitados pela consciência
intrafísica projetada. Os rituais de magia deixam impregnadas no lugar sensações de
conotações emocionais intensíssimas, ou energias gravitantes difíceis de serem
dissipadas ou afastadas da área suscetíveis de causar influências para-psíquicas, que
podem perturbar o equilíbrio extrafísico da consciência intrafísica quando projetada.
Podem ser bons para uns e péssimos para outros, dependendo da qualificação da
intencionalidade das consciências e dos seus interesses.” (Vieira, 2002, p. 664-665)
Através das projeções conscientes podemos nos deparar com consciências de
para-visual estranho, esquisito ou mesmo bizarro para os nossos padrões de estética.
Importa manter a atitude serena, neste caso. De acordo com os projetores veteranos,
estes normalmente são os extraterrestres, muitas vezes mais evoluídos do que nós
mesmos.
470 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Existem alguns seres que são inabordáveis, pela sua situação difícil ou posição
crítica óbvia,
“...na qual a consciência intrafísica projetada deve evitar fazer qualquer
abordagem devido a razões ou conveniências pessoais, de outros seres ou a ele
mesmo, porque qualquer interferência dela (conscin projetada) seria passível de
perturbar o ser (ser-alvo no caso) ou provocar-lhe malefícios indesejáveis sem esta
intenção.” (Vieira, 2002, p. 680)
Entre os seres inarbodáveis estão, motoristas, operários, barbeiros, cirurgiões
(todos evidentemente em serviço, cuja abordagem seja passível de causar um
acidente), a consciex suicida perturbada recém-chegada à dimensão extrafísica, e a
consciex que está dormindo o parassono ou sono reparador.
A questão mais importante depois de se projetar é a rememoração ou lembrança
da experiência em si. Como diz Vieira:
“Dentre as categorias de rememoração da projeção consciente destacam-se, pelo
menos, essas 9:
1. Dispensa da rememoração nas projeções de autoconsciência contínua.
2. Rememoração natural.
3. Rememoração em bloco.
4. Rememoração fragmentária.
5. Rememoração aleatória.
6. Hiatos mnemônicos.
7. Rememoração mista (em bloco mais fragmentária), completa ou incompleta.
8. Rememoração retardada, cujas lembranças somente voltam horas ou dias mais
tarde.
9. Rememoração traumática ou de acontecimentos extrafísicos muito difíceis de
esquecer...
Dentre as funções mnemônicas distinguem-se 3 fases bem caracterizadas em todo
processo, puramente fisiológico, de memorização:
1... Na fase de aquisição, a consciência adquire novos conhecimentos através da
capacidade de fixar o fato vivido, em toda a sua extensão e precisão, através da
atenção concentrada e do interesse pessoal.
2... Na fase da retenção, sem limites de tempo, compreende o decurso no qual o
que foi memorizado se acha conservado de modo latente.
3... Na fase da reativação, a consciência reativa ou atualiza o material adquirido,
utilizando a capacidade de evocação...
As lembranças perduram mais tempo quando são reforçadas pela repetição.”
(Vieira, 2002, 754-755)
Também importa avisar ao projetor novato que
“As sensações agradáveis, sadias, positivas e de fortalecimento do banho ou
chuveiro de energias conscienciais acontecem em geral em todas as práticas
parapsíquicas e assemelham-se a estremecimentos ou tremores internos, às vezes
indo da esquerda para a direita e de cima para baixo, entrecortando o corpo humano
como se fossem despejadas de uma vez, sobre a cabeça até os pés e o piso, ao modo
de grande lata cheia de energia entornada no topo (sincipúcio) do crânio...
O banho energético pós-projetivo é mais freqüente após marcante projeção
assistida, quando o próprio ato de rememorar já constitui o fator desencadeante do
processo, quase sempre com a presença invisível, detectável ou não, de um
amparador ou amparadora, o que também evidencia a sua natureza anímico
parapsíquica, comum entre os sensitivos-projetores ou sensitivas-projetoras, e a
quem esteja habituado a sentir as energias conscienciais circulando em seus veículos
de manifestação de dentro para fora e de fora para dentro do seu microuniverso
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 471

consciencial. Contudo, nem todo banho energético pós-projetivo tem influência de


amparador ou amparadora...
Sem dúvida, o banho energético pós-projetivo sempre diminui, de modo
considerável, a necessidade do repouso físico através do sono natural (carga horária
pessoal de sono), no período posterior à projeção consciente, chegando às vezes a
dispensá-lo completamente nesse período...
O simples sonho comum, por si só, não tem potencialidade nem dispõe de
recursos psicofísicos para predispor ou promover o banho energético pós-projetivo.
Isto somente acontece quando a conscin acaba de voltar ao estado da vigília física
ordinária, depois de ficar, temporariamente, fora do corpo humano e ter absorvido
energias extrafísicas diretamente através do psicossoma, energias estas que
transbordam e jorram por intermédio do banho energético pós-projetivo.” (Vieira,
2002, p. 746-747)

O que acontece no Período Posterior à Projeção?


O período posterior à projeção caracteriza-se, na fase de interiorização, pelo
retorno à base física.
Neste retorno, é o período em que temos a maior oportunidade da auto-bilocação,
ou seja, ver o próprio corpo físico estando de fora dele.
No período logo antes ao retorno, há os avisos admonitórios do cordão de prata.
É como se o cordão de prata avisasse a hora de voltar.
Na hora de voltar, um recurso útil, segundo Vieira, é retornar nas proximidades
do corpo físico, em vez de diretamente para o corpo, pois muitas vezes dessa forma,
consegue-se ampliar o período extrafísico, sem a interiorização no corpo físico.
Há também possibilidades de repercussões físicas da projeção, como conta
Vieira:
“(...) Certa tarde este autor estava deitado do lado direito e se virou, na segunda
madorna, permanecendo de bruços sobre a face esquerda, na beira do leito. Durante
o ato de ficar de bruços ocorreu a decolagem instantânea, de imediato, e o
despertamento extrafísico no momento em que se deslocava de cima para baixo. Em
razão da instantaneidade do fato, a consciência julgou que ainda estivesse no estado
da vigília física ordinária, com o corpo humano caindo da beira da cama, e houve a
repercussão abrupta no corpo humano com o despertamento físico também
abrupto.” (Vieira, 2002, p.741)
Também podem ocorrer os chamados banhos energéticos a partir da
interiorização de uma projeção consciente. Diz Vieira:
“(...) O banho energético pós-projetivo atua como recurso dos mais úteis,
confirmador de experiências da consciência da consciência fora do corpo humano,
em certos casos, e geralmente acompanha a rememoração, seja em bloco ou em
fragmentos, dos eventos extrafísicos vivenciados pela conscin projetada.” (Vieira,
2002, p. 746)
Vieira também diz que o auto-toque extrafísico no corpo físico causa a
interiorização imediata.
Há também a possibilidade de sentir sons intracranianos na interiorização,
segundo Vieira.
A descoincidência vígil, que acontece quando estamos acordados, mas ainda
podemos perceber a dimensão extrafísica. O estado mais sadio do projetor,
naturalmente, é esse.
Pode haver também a desidratação das articulações do corpo, em função de uma
projeção prolongada com psicossoma lastreado:
472 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

“A projeção demorada com o psicossoma lastreado pelo ectoplasma extraído das


células do soma, provoca a desidratação das articulações do soma em repouso na
base física, em geral depois de uma projeção de meia hora de duração. A absorção de
energias extrafísicas através do psicossoma lastreado pela conscin projetada permite
a recuperação ou compensação posterior com a reposição de líquidos e células do
soma.” (Vieira, 2002, p.289)
Um recurso que eu acho particularmente útil para me lembrar de uma projeção, é
a técnica da reverberação neuronial (proposta minha). Essa técnica consiste em após
despertar no leito, não se movimentar de imediato, e repassar algumas vezes tudo
que aconteceu e você está se lembrando.
Apesar disso, todas as experiências que você teve está na sua holomemória, o
conjunto de todas as experiências que você teve, ao longo das várias vidas.
Um recurso de auto-pesquisa valiosíssimo, segundo Vieira, é a anotação das
experiências. Com elas nós podemos adquirir maior maturidade e desvendar coisas
que acontecem posteriormente conosco.
Com isso, é interessante cada leitor fazer sua autoprojeciografia, fundamentada
no seu diário de experiências fora do corpo.
É interessante também ter isso como uma cápsula do tempo para si mesmo.
O leitor que fizer com rigor a anotação das suas projeções, vai ter uma surpresa
no aprendizado adquirido por elas.
Há fatores favoráveis e desfavoráveis à rememoração da projeção consciente.
Vieira classifica em 4 tipos os fatores positivos à rememoração das projeções:
“1. Psicológicos: motivação quanto à projeção consciente; desrepressão
psicológica; agente catalítico mnemônico; meditação sobre as lembranças das
projeções conscientes; know how da triagem dos eventos extrafísicos. 2. Fisiológicos:
posição de decúbito dorsal; despertamento físico imediatamente após a projeção
consciente; projeção consciente produzida na segunda metade da noite; ter a
circulação cerebral conservada, ou melhor ainda, aumentada sem ser patológica,
mantendo a pressão intracraniana normal, (...) rotação lateral da cabeça no período
pós-projetivo; suave balanceio ântero-posterior da cabeça humana; hábito de
rememorar duas vezes a projeção consciente antes de deixar o leito para registrá-la;
extenso cabedal de conhecimentos gerais estocados no banco de memória física
ordinária; juventude (...); uma boa memória ordinária, no estado da vigília física
(...). 3. Físicos: relato oral da projeção consciente para algum ouvinte; dispor em
ordem cronológica os episódios extrafísicos da projeção consciente com
determinada palavra-chave correspondendo ao ponto relevante de cada um; registro
imediato das vivências da projeção consciente; re-leitura para si mesmo de registro,
em voz alta; ato de digitar o registro de eventos extrafísicos; técnica pessoal de
rememoração ou mnemotécnica projetiva; certos gêneros de para-psiquismo
desenvolvido; banho ou chuveiro energético pós-projetivo. 4. Extrafísicos: os
episódio extrafísicos simples; o clímax dos eventos extrafísicos; as últimas cenas
extrafísicas; a fixação dos momentos-chave das vivências extrafísicas; a cooperação
dos amparadores extrafísicos; não raro a lucidez descontínua da consciência
humana projetada causa a rememoração fragmentária; a interiorização
acompanhada do despertamento físico imediato predispõe a rememoração em
bloco.” (Vieira, 2002, p. 757-8)
Não menos importante do que tudo relatado, estão as confirmações posteriores.
Segundo Vieira, o ideal é buscarmos validar as experiências extrafísicas que
envolverem o intrafísico, a fim de comprovar para nós mesmos a realidade da
experiência.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 473

Como o projetor pode se desenvolver?


O projetor novato pode encontrar algumas dificuldades, como diz Vieira:
“(...) A pessoa alheia ao assunto da projeção consciente e o projetor (ou projetora)
novato enfrentam 4 dificuldades básicas para se projetar voluntariamente com
lucidez: 1. Projeção. O processo, propriamente dito, de a consciência se projetar do
corpo humano. 2. Lucidez. A obtenção e manutenção temporária da lucidez
extrafísica. 3. Rememoração. A rememoração posterior dos fatos extrafísicos que
vivenciou ou participou. 4. Relato. A tradução, em palavras, das sensações
psicofísicas e extrafísicas, puras, nos diversos lances do período da projeção
consciente.” (Vieira, 2002, p. 426-7)
Para Vieira, ainda, a ciência e arte de sair do corpo com lucidez, depende sobre
tudo da prática, como no tênis:
“(...) Que este era como um livro sobre o tênis (...). Onde se estuda Ciência e a
Arte que subentendem regras para cada uma das várias raquetadas, o modos
operandi do por que e o know how de como aplicá-las, descrevendo a organização
dessas partes na estratégia geral de um jogo vitorioso.” (Vieira, 2002, p. 427)
Além disso, para Vieira, aprender a se projetar, é como aprender musica erudita,
não havendo obstáculos intransponíveis:
“(...) Se alguém podia aprender a ouvir música erudita, ela poderia aprender a se
projetar consciencialmente com lucidez, contanto que fosse nas mesmas condições.
Havia regras a conhecer e a seguir. É com a prática que se criam os bons hábitos.
Não havia dificuldades insuperáveis. Só exigia vontade de aprender, motivação e
paciência.” (Vieira, 2002, p. 427)

E quanto a precocidade? O que Vieira fala sobre a precocidade?


“Todas as técnicas projetivas aqui analisadas são indicadas apenas para a pessoa
de 15 (quinze) anos de idade física em diante. Os menores de ambos os sexos, antes
dessa idade, devem aguardar chegar esse período existencial – quando já se
consolidaram como seres humanos as bases do sistema nervoso central – para
começarem a praticar a projeção consciencial lúcida induzida pela impulsão da
própria vontade.” (Vieira, 2002, p. 428)
Vieira também analisa a questão das dispensabilidade de muletas
psicofisiológicas, que são um fator desencadeante da experiência da projeção, como
o jejum, a sede, o passe e o auto-passe, os mantras, as orações, entre outros:
“(...) No entanto, de modo geral todos os rituais constituem muletas psicofísicas
que podem se transformar, quando excessivos, em condicionantes que nos impedem
de tomar contato direto com a realidade física e também com a realidade extrafísica.
Tal fato não deve ser esquecido em quaisquer considerações a respeito das muletas
psicofisiológicas projetivas.” (Vieira, 2002, p. 430)
Pela minha experiência com o tratado de Vieira, precisa-se de certa persistência
com a aplicação das técnicas, para ter resultados mais concretos.
A orientação que se recebe de Vieira, sobre o tempo de treinamento necessário
para se dominar o processo, varia muito, em função da individualidade de cada um.
Cada indivíduo tem sua holobiografia, ou conjunto de vidas, que vai determinar a
facilidade ou dificuldade quanto ao processo. Uma pessoa pode ter extrema
facilidade com as técnicas e sair do corpo com lucidez de primeira, já outra pode
levar alguns anos até ter a primeira experiência com lucidez.
O que mais importa no desenvolvimento do projetor é a paciência, a persistência
e a serenidade. Através desse trinômio, podemos atingir nossos propósitos
evolutivos.
474 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O estudo das obras de Waldo Vieira permite ao leitor aprofundar a questão de


como se desenvolver ou evoluir, de uma forma mais técnica, o que é praticamente
impossível de ser abordado em poucas palavras.

Como melhorar o Autodomínio?


Importância. O autodomínio do corpo físico é algo extremamente importante no
curso da vida intrafísica.
Pineal. Autópsias (necropsias) realizadas em indianos constataram um aumento
da glândula pineal, em relação à outros povos.
Exemplo. A professora Sonia Cerato, Consciencióloga, Bióloga, em seu livro “A
Conscienciologia e as Ciências Convencionais”, diz “Como é da própria cultural
oriental e também devido à utilização de técnicas como a Ioga, os indianos adquirem
um controle muito grande do próprio corpo biológico, nos aspectos físico e mental”.
Superioridade. Nesse sentido é provável que existam vários monges budistas,
monges taoistas e sadus iogues com nível superior de domínio do corpo físico que a
de vários Conscienciólogos.
Discernimento. O discernimento demanda escutar o que tais consciências com
maior autodomínio têm a dizer sobre a sua realidade.
Jean-Pierre Bastiou. Um evento marcante na existência deste autor foi o
lançamento do livro “Do Ioga à Conscienciologia”, do professor Jean-Pierre Bastiou,
ocasião em que estava presente. O professor discorreu das vantagens
inquestionáveis da Conscienciologia sobre a Ioga, num primeiro momento, e num
segundo momento, fez a seguinte proposta de segundo livro: o quais técnicas do Ioga
poderiam ser aproveitadas pelos Conscienciólogos. Uma pessoa, então, se levantou e
foi curta e grossa: “o senhor não quer assumir a postura da Conscienciologia”. Jean
Pierre poderia se irritar com tal comentário, mas respirou, e se mostrou, a quem
pôde perceber: pela primeira e única vez na vida (até 2012), este autor conseguiu
enxergar, ali, acordado, repentinamente, sem qualquer sugestão, lavagem cerebral
ou drogas, uma enorme aura e alto padrão vibratório, invulgar, e bem acima da
média dos presentes.
Tecnologia. Não se pode negar nem mesmo a existência de instrumentos físicos
desenvolvidos pela ciência convencional na aquisição do autodomínio corporal
energético.
Biofeedback. O próprio Waldo Vieira, em seu livro Projeciologia, afirma que
equipamentos de biofeedback podem dinamizar, e muito, o treinamento do controle
das funções orgânicas. Este autor destaca, em especial, os equipamentos portáteis de
eletroencefalografia (EEG) e os portáteis medidores de resistência galvânica da pele
(GSM), alguns até com jogos.
Poltrona. Outro destaque importante, ainda a despeito de gadgets tecnológicos
aceleradores do autodomínio, é a chamada poltrona vibratória. Tal aparelho faculta
a projeção consciente em elevado percentual das pessoas (alto nível de relaxação).
Essa máquina, em geral importada, é de alto custo. Só começou a ser mais
popularizada e divulgada ao público geral recentemente (2012), através de
propagandas de um canal de televendas nacional bastante conhecido.
Bioestimulantes. Já outra modalidade de tecnologia é o bioestimulante. Tais
tecnologias não são recomendáveis a quem tem epilepsia. Uma delas são os óculos
que exibem flashes a uma frequência, estimulando o cérebro a agir nesta mesma
frequência. Outra, são as chamadas batidas biaurais (binaural beats), que são sons
estéreos com uma diferença de frequência entre os sons dos ouvidos, que estimulam
uma frequência cerebral e sincronização hemisférica. Tal tecnologia foi divulgada
primariamente através de um produto conhecido como Hemisync®, distribuído em
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 475

CDs (com música ou programas específicos). Tais tecnologias não mereceram


citação por Waldo Vieira, talvez por ele as considerar coadjuvantes no processo,
aguarda-se, entretanto, atualização específica. Este autor experimentou ambas as
tecnologias, com algum sucesso. Desconhece malefícios.
Auto-gravação. Um recurso proposto pelo prof. Waldo na aquisição de
autodomínio é a gravação da própria voz com um script de hipnose, a fim de se auto
sugestionar a respeito dos resultados desejados.
Acessibilidade. Com tantas facilidades, o autodomínio é uma cada vez mais
acessível.

O que é tenepes?
Definição. Segundo Waldo Vieira, em seu livro “Manual da Tenepes” (2011),
“Tarefa energética pessoal é a transmissão de energia consciencial (EC), assistencial,
individual; programada com horário diário, da consciência humana, auxiliada por
amparador ou amparadores; no estado de vigília física ordinária; diretamente para
as consciexes carentes ou enfermas, intangíveis ou invisíveis à visão humana
comum; ou conscins projetadas, ou não, próximas ou a distância, também carentes
ou enfermas” (p. 11).
“Semipossessão. Sobrevem, então, o fenômeno da possessão ou semipossessão
interconsciencial, parafisiológica, benigna ou sadia, para a transmissão das energias
conscienciais com o praticante sentado no leito, recostado numa poltrona, ou de pé
(ereto).” (p. 21)
Contraindicações. Tal técnica não é recomendada a quem não domina a nível
satisfatório o estado vibracional, nem teve experiências parapsíquicas ostensivas, e
quem não dispõe de elevado nível de auto-organização, o que consiste em tentativa
de autoengano.
Alerta. Este autor iniciou tal prática em 2000, sem o domínio suficiente das
energias e manifestações parapsíquicas de maneira mais tranquila e não recomenda
a ninguém.
VP. Em certa ocasião, quando falhou em cumprir o horário acordado (fruto da
minha auto-desorganização), coincidência ou não, recebeu a notícia, no dia seguinte,
que o irmão de um colega seu havia morrido em um acidente de carro.
Banca. Este autor faz suas as palavras de Vieira: “não deve por a banca quem não
tem competência”.
Realidades. Se você ainda tem dúvidas mortificantes quanto a 4 realidades: 1.
Existência das ECs. 2. As existência de manifestações anímicas parapsíquicas
(mediúnicas, inter-dimensionais ou paranormais). 3. A necessidade de assistência
interdimensional. 4. A possibilidade de comunicação interdimensional.
“Recursos. O melhor, com lógica, neste caso, será deixar para enfrentar tais
assuntos quando já tiver experimentado, por você mesmo, os recursos conscienciais
enumerados, de modo tranquilo e sem os sobressaltos das controvérsias, dentro de
uma inevitável micro-minoria intrafísica, social, cultural, discernidora.”. (p.6-7)
Higidez. A tenepes exige higidez dos pensamentos. Como diz Vieira: “A tenepes
exige do praticante não pensar mal de ninguém” (p.19)
“Horário. A tenepes não tem relação com a semana, sendo, portanto, uma prática
diária. A assistência extrafísica anônima através da tenepes, por exemplo, dentro do
chamado horário da angústia humana, em um período breve de 50 minutos,
compreendido entre 18 e 21 horas, deve ser diária, sem excluir os fins de semana que
trazem a neurose de domingo à pessoa carente, fora da rotina diuturna, obrigada a
se defrontar com a chatice e o vazio da sua vida, em geral improdutiva do ponto de
vista evolutivo...
476 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Dessoma. Importa considerar, segundo as estatísticas já existentes, que o horário


das 18 horas é altamente crítico, o mais frequente, em toda a Terra, para as conscins
passarem pela primeira dessoma, desativação do soma, projeção final, morte
biológica, morte cerebral, falecimento, ou a hora do óbito. (p. 21-22)
Consequências. Segundo Vieira, tal prática predispõe à instalação de uma ofiex –
oficina extrafísica de energia – local em que ocorre a assistência interdimensional de
forma mais ostensiva e o tempo todo, além da facilitação da condição de ser
desperto.
Resultados. “Se alguém praticar a tenepes dos 30 aos 70 anos de idade física – 4
décadas – vai doar 1 ano inteiro de assistencialidade de sua vida humana, afora a
vida multidimensional inevitável, neste caso, das projeções conscientes durante os
períodos diários do sono natural, ou a fórmula de 1/40 avos da vida intrafísica em 4
décadas.“ (p. 79-90)
Segundo Vieira, há a possibilidade da consciência procurar fazer uma assistência
multidimensional, para consciências intrafísicas e extrafísicas. Essa assistência é
feita pela exteriorização de energia, conhecida como tenepes ou passes para o
escuro.
No Projeciologia ele traz a descrição geral como é a técnica, recomendada apenas
à quem já sentiu manifestações parapsíquicas ostensivas e é hígido e equilibrado
com elas. No seu livro “Manual da Tenepes”, ele aprofunda a questão.
A realização da tenepes se dá num quarto escuro, durante aproximadamente 50
minutos, todos os dias, numa hora fixa, dando-se a passividade a um amparador,
que vai exteriorizar energias a partir da pessoa para consciências intra e extrafísicas
carentes de energia.
Os benefícios são muitos da sua realização. A pessoa que doar 50 minutos por dia,
no final de 24 anos terá doado praticamente um ano só para a assistência. Além
disso, aquele que realiza a tenepes recebe ajuda de amparadores extrafísicos nas
outras 23 horas.
As tarefas assistenciais funcionam para o praticante como profilaxia ou
tratamento da melin ou melancolia intrafísica, e da melex, a melancolia extrafísica.
Alguns espíritas argumentam que a Conscienciologia subestima assediadores
inteligentes ao propor que o neófito faça a tenepes no próprio lar. E que o local
adequado para trabalhar o para-psiquismo é o centro espírita.
A questão básica aí é a negligência daquele que nunca sentiu manifestações
parapsíquicas ostensivas. A tenepes é somente para veteranos para-psíquicos. Aos
interessados, consultar o livro de Waldo Vieira, Manual da Tenepes.

Que relações podem ser feitas com o Projetor e suas Projeções?


Existem diversas relações que podem ser feitas com o projetor e as projeções.
Neste capítulo abordaremos um reduzido número delas.
É interessante ressaltar que o tratado de Vieira é rico em exemplos, tornando
quase imprescindível ao leitor sério dedicar um tempo para a sua leitura.
Abordaremos os seguintes aspectos: o animismo e o para-psiquismo, a dor
fantasma, as kirliangrafias, as drogas, e a ioga.
Animismo, segundo Vieira, é o fenômeno produzido pela vontade do indivíduo,
ou o:
“(...) conjunto dos fenômenos intracorpóreos (somáticos) e extracorpóreos
produzidos pelo próprio indivíduo, sem interferência externa, ou no caso da
Projeciologia, exclusivamente pela consciência intrafísica lúcida, ou o projetor(a)
consciencial considerado como ser intrafísico.” (Vieira, 2002, p. 798)
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 477

Ele também diz que na prática é difícil distinguir os fenômenos anímicos dos com
a interferência de outras consciências:
“(...) É sempre muito difícil caracterizar uma projeção consciencial lúcida
inteiramente anímica ou sem a interferência de consciexes, devido à intangibilidade
da presença e da ação inavaliável destas.” (Vieira, 2002, p. 798)
Já o para-psiquismo, segundo Vieira, é o fenômeno mediúnico, produzido com a
influência de outras consciências.
O sensitivo é aquele que exerce o para-psiquismo:
“Sensitivo: homem ou mulher que exerce o para-psiquismo (no caso humano) ou
a faculdade psicofisiológica parapsíquica de sentir, perceber ou captar a influência
direta das dimensões extrafísicas e das consciexes, inclusive das consciências
intrafísicas projetadas do corpo humano ou soma.” (Vieira, 2002, p. 799)
Essa nomenclatura é questionada por alguns Conscienciólogos, inclusive eu
mesmo. Só pela etimologia do nome para-psiquismo (para, além + psique, alma +
ismo, que diz respeito), não dá a ideia do termo, sendo portanto, inadequado para
referir-se somente aos fenômenos mediúnicos. Para-psiquismo então toma outra
dimensão, que engloba os fenômenos anímicos e mediúnicos.
Já sobre a dor fantasma, diz Vieira que é uma evidência a favor da teoria do corpo
objetivo, o psicossoma:
“(...) São largamente conhecidas pelos neurologistas e psiquiatras as queixas por
parte dos amputados, especialmente no período da convalescença cirúrgica, que
afirmam continuar a sentir muitas sensações de integridade os membros-fantasmas
(...). e também dores fantasmas que falam a favor da existência do duplo de todos os
seres vivos, o psicossoma, ou o modelo organizador biológico. (...). Quanto mais
pronunciadas sejam as dores-fantasmas de uma pessoa recentemente amputada,
mais visível, ou para-psiquicamente perceptível, será a porção amputada do seu
corpo humano.” (Vieira, 2002, p. 885)
Ele ainda fala sobre as kirliangrafias ou fotos de campos de radiação, como
evidências do psicossoma:
“(...) A título de ilustração é bom lembrar que determinadas kirliangrafias,
eletrografias, bioplasmografia ou fotos de campo de radiação obtidas na Rússia, no
Brasil, e nos Estados Unidos da América, sugeriram um efeito de suma importância
parabiológica e parafísica e, talvez por isso mesmo ou por motivos outros, vem
sendo extremamente controvertido: folhas de plantas que sofreram antes a
amputação de uma parte, apareceram com os desenhos energéticos ainda inteiros
como se ainda possuíssem todos os componentes intactos, com a forma específica,
exata do segmento cortado, nascendo daí o fenômeno da folha-perdida, folha
fantasma, fenômeno cutway, ou efeito fantasma. (...)” (Vieira, 2002, p. 885)
Vieira diz que de fato há a possibilidade de se conseguir ter a projeção com o uso
de drogas, porém ele não recomenda essa via, não-natural, na produção das
projeções conscientes:
“(...) As drogas alteradoras da mente perturbam o sistema de enzimas que regula
as funções cerebrais, diminuem a eficiência do cérebro e permitem a entrada na
consciência de certos tipos de atividades mentais normalmente excluídas em razão
de não possuírem valor imediato para a sobrevivência, trazendo um estado de
imponderabilidade psíquica. Tais drogas, de resultados sempre imprevisíveis, levam
o viajante psicodélico à autotranscendência ascendente, ou positiva, ou à
autotranscendência descendente, ou negativa, pois nunca se sabe com segurança que
direção a experiência vai tomar. As drogas podem levar a pesadelos sem fim.”
(Vieira, 2002, p. 887)
478 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Sobre a Ioga Vieira fala em favor dela, muito embora certos projetores prefiram
não praticá-la:
“(...) O estudo acurado da Projeciologia e a consequente prática da projeção
consciencial lúcida, apenas pelo esforço da impulsão da vontade decidida do
indivíduo, homem ou mulher, através do tempo, chegam a dispensar os sistemas e
os exercícios de ioga, assim como todas as muletas psicofísicas imagináveis.
Contudo, há de se reconhecer que as práticas dos milenares iogues têm ajudado
sobremodo e emancipado melhor as consciências, desde 30 séculos antes de Jesus
Cristo até os dias atuais.” (Vieira, 2002, p. 896)
Descrição. Waldo Vieira, no Projeciologia, descreve a relação da projeção
consciente com diversos assuntos, detalhadamente, aqui descritas de maneira
simplificada e sinóptica, por estes 16 itens:
01. Acidentes. Acidentes na cabeça, notadamente no parto ou na primeira
infância, pode fazer a consciência desenvolver o para-psiquismo em geral e a
projetabilidade.
02. Amputações. As chamadas dores fantasmas, pela Medicina, dor que vários
amputados sentem no local do membro amputado, pode ser considerado uma
evidência indireta da existência do psicossoma.
03. Animais subumanos. Waldo Vieira já analisou extrafisicamente a telepatia
com animais, que respondiam de forma insipiente à telepatia extrafísica. Ele disse
até ser possível a possessão de animais.
04. Arte. Diversas inspirações artísticas, especialmente no campo da literatura,
decorreram em virtude do interesse pelas projeções conscientes.
05. Coração. Não há contraindicações às projeções conscientes por parte de
portadores de cardiopatias e hipertensão.
06. Crianças. A maioria dos projetores avançados já tiveram experiências ainda
no período infantil, embora, de maneira geral, não tenha maturidade para
interpretar as experiências. A criança, em geral até os 7 anos, é mais receptiva à
visão extrafísica.
07. Doenças. As projeções repetidas em série podem curar mini-afecções tais
como: indisposições físicas, astenia psíquica, escotomas cintilantes efêmeros,
pequenas nevralgias e luxações simples.
08. Dores física. As dores podem provocar projeções conscientes, em virtude da
tentativa desesperada e agonia pela dor.
09. Drogas. Certas drogas podem de fato produzir a projeção consciente, como
certos anestésicos, beta-bloqueadores, substâncias psicoativas (maconha, ayahuasca,
santo daime, LSD, mesclanina e outras), detalhadamente descritas no Projeciologia,
de Vieira. Este autor e Vieira não recomendam a ninguém tentar produzir a projeção
consciente portais meios.
10. Espionagem. É possível usar os fenômenos para-psíquicos para espionagem,
coisa que nem este autor nem Vieira recomenda em função da lei do carma.
11. Hipnose. É possível produzir a projeção consciente a partir da hipnose, porém
a projeção não se confunde com hipnose.
12. Instituições totais. Há relatos de projeções por parte de presos e internados
em hospital psiquiátrico, fator que de alguma forma poderia contribuir para
desencadear tal ocorrência.
13. Ioga. Relaciona-se intensamente com os objetivos da Projeciologia (evolução,
cosmoconsciência).
14. Música. A música já foi utilizada, com certo êxito, na relaxação psicofisiológica
para produzir projeções, normalmente as lentas como adágios e andantes, com
alguns exemplos descritos no Projeciologia, de Vieira.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 479

15. Plegias. No que tange à personalidade paralítica, do ponto de vista extrafísico


é possível desfrutar inteiramente das faculdades de locomoção do psicossoma.
16. Psicopatologia. Foi constatada a existência de projetores mais saudáveis que a
média.

Que técnicas podem ser usadas para se projetar com lucidez?


Chegamos ao finalmente, que técnica usar para sair do corpo com lucidez?
Existem muitas técnicas de se projetar, aqui nós descreveremos apenas algumas.
Você deve ler todas as contidas no tratado Projeciologia de Vieira e escolher a que
mais se afinizar.
A técnica da projeção pineal é muito empregada por projetores iniciantes, afim de
desenvolver a sua glândula pineal, um dos supostos responsáveis pela conexão do
cérebro com o para-cérebro do psicossoma:
“Um dos processos empregados para se produzir a projeção consciente se baseia
no estado de relaxação física aliado à focalização mental sobre à glândula pineal, ou
na direção de sua localização, mais ou menos no centro do crânio, tomado como
ponto de referência, e fixação da auto-sugestão pela autoconscientização mental
profunda (…) Esse processo projetivo é somente indicado para a pessoa sem
problemas oculares ou oftalmológicos. (…) Para focalizar a mente sobre o centro do
crânio, fazendo o despertamento da pineal, considerada aqui como a controladora
da projeção consciencial, você se concentra, mentalmente no começo do nariz, no
ponto médio entre as suas sobrancelhas ou área glabelar. Esta ação exige que os seus
olhos se dirijam para cima até um nível que não produza desconforto ou,
evidentemente, o estrabismo permanente (…) Você pode empregar a técnica da
excitação da glândula pineal fazendo a convergência dos seus globos oculares para
cima e para o centro da testa, mantendo-os nesta posição por cerca de 10 segundos.
Em seguida, voltando os seus globos oculares à posição normal, relaxe os músculos
oculares e o nervo óptico (...)Você precisa repetir esse exercício algumas vezes até
executá-los com os músculos da testa e do rosto completamente relaxados (…) Você
pode usar também, neste sentido, a técnica da aproximação e do afastamento,
sucessivos e lentos, de um seu dedo indicador, seguindo-o com os olhos, indo da
área glabelar (entre as suas sobrancelhas) até uns 30 centímetros de distância
sempre acima dos seus olhos, diversas vezes (…) Como várias pessoas já o fizeram,
depois de certo tempo, com algum treinamento, você aprende a coordenar os
músculos dos globos oculares e aperfeiçoa o processo sem sentir desconforto e sem
criar qualquer distúrbio visual ou oftalmológico (…) A projeção da consciência
ocorre com a decolagem súbita da sua cabeça extrafísica (paracabeça) do
psicossoma, através do crânio, de modo assustador, contudo, inofensivo, produzindo
inclusive sons intracranianos...” (Vieira, 2002, p. 477-478)
Uma técnica também muito usada por projetores iniciantes é a técnica da indução
mnemônica projetiva (nome cunhado por mim), que consiste em se perguntar várias
vezes durante o dia (mais de 30 vezes), durante vários dias, “estou sonhando ou
estou acordado?”. Essa técnica usualmente não permitirá experimentar o trâmite da
decolagem do psicossoma, mas permitirá a recuperação da lucidez já no extrafísico.
Já a técnica do dióxido de carbono fundamenta-se na leve e inofensiva
intoxicação cerebral pelo dióxido de carbono, pela retenção do ar nos pulmões
gradativa. Como o Waldo Vieira diz no Projeciologia:
“A retenção do ar nos seus pulmões e, portanto, do dióxido de carbono, seguindo
este processo, deve ser igual à metade da sua inspiração ou mais, até 3 ou 4 vezes a
duração desta, que você precisa executar, pouco a pouco, através dos repetidos
480 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

exercícios respiratórios (…) A relação do tempo entre a inspiração, o ato de reter o ar


nos pulmões e a expiração deve ser, no período inicial, 12 segundos para inspirar, 48
segundos retendo o ar, e 24 segundos para expirar (…) Com o cronômetro à sua
frente, você vai aumentando, devagar, o tempo de retenção do ar nos seus pulmões,
até alcançar a fase da manutenção de 16 segundos para inspirar, 64 segundos
retendo o ar, e 32 segundos expirando (…) Em cada sessão, conservando sempre o
estômago vazio, faça 20 ciclos completos, a fim de obter resultados compensadores
(…) Este processo importante instala uma condição de intoxicação gasosa e branda,
predispõe a decolagem do psicossoma (privação sensorial) (...)” (Vieira, 2002, p.
451)
A técnica da auto-relaxação psicofisiológica além de ser usada para se projetar, é
também muito usada em casos de insônia, reduzindo drasticamente a sua
ocorrência. Diz Vieira, no Projeciologia:
“(...) 1 (...) Isole-se em um quarto fechado onde você não seja perturbado
enquanto estiver praticando os exercícios. Fique desnudo ou use apenas roupas leves
e folgadas. Afrouxe o seu cinto, tire seus óculos e o relógio. Lembre-se de manter os
joelhos, a nuca e os dedos sem nada que os aperte (...) 2 (...) Deite-se no leito ou
sente-se em uma cadeira confortável ou poltrona. A posição sentada vem
predispondo a produção da projeção consciente em muitas pessoas. Cerre as
pálpebras (...) 3 (...) Não contraia os seus músculos até o extremo de suas forças.
Apenas enrijeça-os, contando devagar, de 1 a 5, e então relaxe por uns 20 segundos
antes de exercitar outro grupo de músculos (...) 4 (...) Contraia e relaxe cada grupo
de músculos duas ou 3 vezes, procurando inspirar o ar quando contrair, prender a
respiração quando contar, e expirar quando relaxar. A sala ou o quarto devem ter
boa ventilação. 5 (...) Concentre a sua atenção na sensação de contrair e relaxar,
alternadamente, os seus músculos de uma área específica, mantendo o resto do
corpo pacificado e quieto (...) 6 (...) Faça de conta que todo o seu ser está localizado
tão-somente na parte do corpo com a qual você está atuando. O processo deve
constituir, ao mesmo tempo, um exercício mental (consciência) e físico (soma).7 (...)
Retese e relaxe de repente a partir dos músculos dos dedos, da mão, do antebraço ou
do braço (bíceps, tríceps), primeiro de um lado, depois do outro. A seguir, faça o
mesmo com os músculos da cabeça, a começar pelo alto do crânio. Em seguida, com
os músculos do rosto, ou seja: os da testa, os dos olhos e pálpebras, os das faces, do
queixo e da boca; os do pescoço; o das costas; os dos ombros, para trás e para frente;
os do peito e os do abdome; e, por fim, o das nádegas, das pernas, dos pés e dos
dedos dos pés, primeiro de um lado, depois do outro (…) 8 (...) Não espere
resultados imediatos, logo na primeira vez que você exercite a auto-relaxação.
Procure aprender, pouco a pouco, o melhor processo que funciona para você,
fazendo exercícios diários durante duas semanas (…) Muitos praticantes, homens e
mulheres, evitam fazer os exercícios de auto-relaxação à noite porque os mesmos são
indutores do sono, e a pessoa acaba dormindo com tranquilidade, sem se projetar
conscientemente.” (Vieira, 2002, p. 432-433)
Há muitas técnicas no Projeciologia, é fundamental ao leitor seriamente
interessado em ter a experiência da projeção lê-las, na íntegra.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 481

A profilaxia da vulnerabilidade e a Filosofia da Conscienciologia


Como faço para saber minha proéxis?
Dando um passo de cada vez em direção à Autoconscientização Multidimensional
(AM). A AM vai permitir aos poucos uma conscientização de cada um a respeito da
própria proéxis.

Todos temos uma proéxis?


Todos temos a possibilidade de ter proéxis, mas a Conscienciologia visa atender
primariamente a quem tem curso intermissivo.

Como superar a mesologia?


A mesologia é o meio em que vivemos, um forte fator que molda a personalidade
de alguém. Para superar a mesologia é preciso muita auto-reflexão e muita auto
consciencioterapia. É preciso também investigar o próprio porão consciencial.

O que é Cosmoética?
Do mesmo jeito que a ética é a moral raciocinada, há de haver uma ética
raciocinada, com base nas experiências fora do corpo.
O que é auto-incorruptibilidade?
Auto-incorruptibilidade é uma postura pessoal defendida pela Filosofia da
Conscienciologia, que argumenta que devemos agir plenamente com aquilo que
acreditamos, pelas nossas experiências.

O que é tri-dotação?
Tri-dotação é como é chamado o trinômio de qualidades mais relevantes à
qualquer ser humano: o para-psiquismo, a comunicabilidade e a intelectualidade.

O que a Conscienciologia diz sobre o aborto?


Há de se observar o princípio da economia de males quanto ao aborto, como em
casos de estupro, e em caso de anencefalia. Cada caso é um caso. Da mesma forma
que não se pode estimular as mulheres que façam abortos, não se pode estimular
que as mulheres tenha filhos a todo e qualquer custo. Ainda há o aborto
consciencial, que é mais grave que o aborto humano, que é deixar de prestar
assistência por um motivo qualquer.
Dizem que a Conscienciologia produz pessoas frias, o que você tem a dizer sobre
isso?
Há pessoas que, após estudar a Conscienciologia, se sentem afundadas em mar de
lama, e por isso se distanciam das outras pessoas. Quase sempre isso é passageiro.
Quando essa pessoa entender realmente a Conscienciologia, ela vai ver que a
assistencialidade é o caminho.

A Conscienciologia é para todos?


Não, em absoluto. Se 70% da PEA (População Economicamente Ativa), só no
Brasil, é analfabeta funcional, temos que, em vista a uma realidade, é impossível
massificar a Conscienciologia.
482 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Qual o sentido de termos tantas dúvidas a respeito das mais diversas


realidades, incluindo aí Deus?
As dúvidas são aquilo que permitem a reflexão acerca daquela realidade e o que
nos move a encontrar respostas. Até agora, a humanidade não conseguiu alcançar o
conhecimento perfeito, sendo então todo conhecimento temporário, no que diz
respeito à ciência. Criou-se o conceito de verdade relativa de ponta, em que os
pesquisadores vão aperfeiçoando progressivamente os saberes científicos.

Há destino ou livre arbítrio?


Há destino na medida da nossa inconsciência acerca da nossa própria realidade,
há livre arbítrio quando nos tornamos mais conscientes de nossa realidade.
Qual a saída para não sofrermos com nossas crenças?
O chamado princípio da descrença, ou o ato de não acreditar a princípio em uma
explicação qualquer da realidade, mas em pesquisar, experimentar e refletir muito
antes de fixar uma crença em si mesmo.

Por que a religião tem dificuldades em resolver problemas existenciais?


Por que existem dogmas e para estes as religiões em geral não dão espaço para
amplo questionamento e refutação, quando necessário.

Filhos são ruins para a evolução? Há vantagens em não tê-los?


Depende essencialmente da consciência que nascerá e da condição pessoal
material. Ela pode ser muito evoluída e te ajudar ou pode atrapalhar intensamente
todas as suas ações no sentido da evolução. A Conscienciologia questiona o sentido
estritamente biológico da vida (reprodução), há pessoas que ajudam mais a
humanidade sem ter filhos do que os tendo.

A Conscienciologia é contra a família?


Não como entidade, pilar social. Mas é contra a família repressora das liberdades,
a família carrasca, ou a família não cooperativa com a evolução dos indivíduos.

O suicídio é punido com o inferno, na visão da Conscienciologia?


Não por intervenção divina, mas pelo fato de alguém criar para si um estado de
angústia para si pior do que tem ao estar no corpo. Pela Conscienciologia, a
consciência sobrevive ao corpo humano.

O homicídio é punido com o inferno, na visão da Conscienciologia?


O homicídio é punido com a obrigatoriedade de alguma forma de reparação do
dano infligido em outra consciência. Com a expansão da consciência, depois da
morte, a consciência se sente realmente culpada, e então busca a reparação.
Qual a importância de evitar as superstições?
A importância é que as superstições podem causar danos para as pessoas, por
exemplo, uma pessoa que age baseado num horóscopo (astrologia), e então tem um
prejuízo qualquer. Deixar-se levar por superstições acarreta ações enganadas, que
podem trazer prejuízos para as pessoas.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 483

Por que a doutrinação, como exemplo, a religiosa, é negativo para a


humanidade?
Porque tolhe a liberdade ou livre arbítrio de cada um e mata a capacidade de
chegar à conclusões por si próprio. A ciência dispensa convencimentos ou
proselitismos.
Por que as pessoas recorrem à violência, quando se sentem ameaçadas?
Porque ela acha que a vida e autoestima dela estão em jogo. Há o caso de pessoas
que se sentem ameaçadas por ideias. Só que isso parte de uma interpretação
incorreta que uma ideia diferente da própria pode acabar com sua vida. A novidade é
que talvez pessoas narcisistas assim não enxerguem o direito e a utilidade das
diferenças. Se todo mundo pensasse igualzinho, a humanidade como conhecemos já
teria acabado, para começar, porque não haveria divisão do trabalho, todos iriam
querer fazer as mesmas coisas. Então, é importante respeitar o outro em suas
diferenças. É importante ter pacificidade nas abordagens de outras pessoas, pois a
escalada da violência sempre termina em tragédia. É a discussão que vira grito, o
grito que vira soco, o soco que vira tiro, o tiro que vira bombas, aumentando a
destrutividade para a sociedade. Uma pessoa que não é pacífica e pacifista em suas
abordagens, deveria repensar seriamente sua vida, uma vez que ela é a principal
prejudicada.

Por que adiamos tanto as atitudes que vão nos trazer maior evolução?
Normalmente, porque a necessidade pela evolução ainda é pequena. É preciso
contudo tomar cuidado com enormes necessidades evolutivas que frequentemente
fazem a pessoa desistir por nem saber por onde começar.

Que técnicas a Conscienciologia oferece para superar os próprios traumas


existenciais ou mega-travões evolutivos?
A Conscienciologia oferece primariamente a Autoconsciencioterapia (é dado um
amplo instrumental para autoanálise e técnicas de mudança), dado através de
palestras, cursos, livros e sessões de Consciencioterapia.

O que é Consciencioterapia? Consciencioterapia resolve todos os casos?


Segundo Waldo Vieira, Consciencioterapia é a “especialidade da Conscienciologia
cuja finalidade é estudar e desenvolver métodos terapêuticos centrados na
consciência, derivados da abordagem da consciência “inteira”, visando o alívio ou
remissão das parapatologias e a paraprofilaxia das imaturidades conscienciais”
(Vieira, 2002, p. 39).
A aplicação autônoma da Conscienciologia, de maneira geral, tem efeito
autoconsciencioterapêutico nas consciências.
Dentre as dificuldades experimentadas na autoconsciencioterapia pelo autor
destacam-se:
1. Autocobrança. A autocobrança excessiva irrealista. Nesse sentido importa não
perder de vista a própria condição ou situação em que está inserido.
2. Compulsões. A persistência no erro consciente. Importa buscar ter forças para
mudar.
3. Paciência. A ausência de paciência com atos comuns de outros. Nesse sentido
cabe informar: ninguém possui a obrigação de ser perfeito.
484 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

4. Paixões ectópicas. O surgimento de paixões prejudiciais. Importa à consciência


procurar estabilizar-se emocionalmente, da maneira que pode.
5. Precipitação. As ações precipitadas. Importa pensar bem antes de agir.
6. Pressa. A pressa por queimar etapas. Importa dizer quer tudo tem sua hora e
lugar.
7. Timidez. A dificuldade de superação da timidez pessoal. Importa buscar a
coragem.
Kátia Arakaki, em seu artigo “Abertismo Consciencial para a Consciencioterapia”
(2007), destaca 17 posturas pessoais facilitadoras da autoconsciencioterapia, aqui
meramente transcritos:
01. Anotações. Anotações durante as sessões e no período entre os atendimentos.
02. Antiautodefensividade. Dar amplo acesso aos consciencioterapeutas ao
microuniverso consciencial pessoal.
03. Assiduidade. Comparecimento às sessões previamente agendadas, sem faltas.
04. Automotivação. Motivos e objetivos claros para o evoluciente investir em si.
05. Dedicação. Otimização da rotina pessoal para dedicar-se à atividade.
06. Despojamento. Autoexposição máxima, como se estivesse diante de
evoluciólogo.
07. Deveres. Empenho na realização dos deveres de casa, por vezes desafiadores.
08. Energias. Práticas energéticas acima da média da cotidianidade.
09. Intenção. Permitir-se ser assistida e retribuir oferecendo a casuística pessoal.
10. Laboratórios. Experimentos nos laboratórios de auto-pesquisa do CEAEC.
11. Leituras. Leituras paralelas sobre os assuntos discutidos nas sessões.
12. Lucidez. Procurar não ficar contra quem está tentando ajudar.
13. Priorização. Redução do excesso de compromissos durante o tratamento.
14. Reflexões. Imersão em câmaras de reflexão após as sessões e durante a
quinzena.
15. Sinceridade. Escrita genuína dos relatórios, sem fazer consertos ou revisões.
16. Transparência. Revelação da pensenidade íntima aos consciencioterapeutas.
17. Vontade. Vontade de reciclar-se, saturação da automimese patológica.
Se o leitor me permitir desmistificar a Consciencioterapia, nem sempre a
Consciencioterapia é o melhor para a própria pessoa.

O que faz a consciência buscar algo melhor para sua evolução?


A consciência vivencia, ao longo das vidas, a dinâmica do drama e se satura
daquilo, querendo que algo mude. O drama possui 3 papéis: a vítima, o perseguidor
e o salvador. Quando a pessoa toma consciência que todos os papéis do drama se
comutam ou se convertem em algum tipo de vitimização ou prenúncio de alguma
tragédia para alguém, ela deseja que aquilo acabe. Isso movimenta a pessoa para
buscar algo melhor para a própria evolução.

O que fazer se se sentir solidão, por estar querendo evoluir?


A consciência deve racionalmente realizar concessões em prol da boa
convivialidade, evitando se fechar completamente, para dar a oportunidade ao outro
de conhecer esse lado seu, mediante apresentação de exemplos pessoais. Há
milhares de pessoas desejosas de evolução em todas as partes do mundo. Muitas
delas nem sabem que o que desejam é evoluir. Cabe tão só a você encontrá-las.

Por que ter crenças é inevitável? Por que não ter crenças fixas?
Definição. Crença é ação de acreditar em algo como verdade.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 485

Taxologia. Quanto ao nível de concretude, uma crença se revela com 3 naturezas


distintas:
1. Realistas. Aquilo que se acredita ser verdade, baseado em experiências
pessoais.
2. Suposições. Aquilo que se supõe ser verdade, baseado no auto-discernimento.
3. Irrealistas. Aquilo que se acredita ser verdade, sem qualquer fundamento
racional.
Inevitabilidade. Até certo ponto, a crença é inevitável. Como parece óbvio supor,
ninguém acha que tem crenças irrealistas.
Loucura. O ato de uma pessoa crer no que ela própria julga irrealista seria um
indício de loucura que nem os mais loucos possuem. Na verdade, a doença mental
advém justamente do contrário disso.
Profilaxia. A melhor profilaxia da doença mental, portanto, é, portanto, rever
constantemente aquilo que se tem como verdade.
Omniquestionamento. Tal postura é recomendada pela filosofia da
Conscienciologia e recebe o nome de omniquestionamento. É o ato de se questionar
sobre as próprias crenças o tempo todo.
Realidade. Até que ponto aquilo que você acredita é real ou verdade de fato?
Certeza. As nossas certezas são o tempo todo questionadas pela nossa experiência
de vida, a quem tiver olhos para ver.
Auto-comprovação. No fundo, num estágio de evolução mais inicial, buscamos
experiências que comprovem o nosso ponto de vista. Buscamos a auto-comprovação
daquilo que acreditamos ser verdade.
Mistérios. Quando algo na vida nos mostra uma realidade diferente, dizemos: são
os mistérios da vida. E então, nos acomodamos.
Irritação. Ou então, nos irritamos quando alguém pensa diferente e cita um
contraexemplo.
Aniquilamento. Se formos desonestos, procuramos aniquilar a oposição.
Cessão. Se formos ingênuos, cedemos a qualquer um que tenha retórica.
Evolução. Precisamos ir além disso, não concorda? A vida é um permanente
desafio à nossa compreensão. Num estágio mais evoluído, você busca aprender com
sua experiência e com a de outro. Você passa a ser capaz de aprender em qualquer
circunstância.
Aperfeiçoamento. A evolução ou aperfeiçoamento pessoal traduz-se, em muitos
aspectos, no aperfeiçoamento das próprias crenças.
Paradoxo. Agora, perceba uma coisa, você, leitor: como evoluir o próprio
pensamento com crenças religiosas? O maior paradoxo da religião é tentar evoluir o
pensamento humano, sem, contudo, permitir cada um pensar por si mesmo.
Radicalismo. O leitor pode achar por demais radical tal pensamento, uma vez que
muitas supostamente se convertem a uma religião, defasando para melhor, na
perspectiva de quem tem aquela religião.
Tendência. Tal realidade não se verifica, uma vez que o que se pode alcançar sem
uma religião, tende a ser de nível mais avançado do que se pode alcançar com uma
religião.
Opinião. Isso consiste minha opinião pessoal e intransferível, com base nas
minhas experiências pessoais e de outros pesquisadores dentro e fora do âmbito da
Conscienciologia. O leitor há de ter sua própria opinião.
Prisão. Crenças fixas são anti-naturais, as pessoas se transformam, o mundo
muda, a sociedade evolui. Por que ficar preso a crenças antigas?
486 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Que tipo de crítica é feita à Cosmoeticidade?


É claro que nem tudo é preto-e-branco, há níveis ou patamares de cosmoética,
segundo o nível evolutivo das consciências.
Eis 10 argumentos contra a cosmoética, devidamente refutados:
01. Bonzinho. Argumento que bonzinho só se estrepa, ou se prejudica, é
frequentemente utilizado como argumento a favor da anti-cosmoética. Claro que
num mundo de tubarões e lobos, é bom ficar esperto, porém não há argumento
racional que justifique a necessidade de se igualar a eles, se nivelando por baixo. O
que faz a pessoa se estrepar não é a cosmoética, mas sim a ingenuidade. Cosmoética
é diferente de ter ingenuidade.
02. Choques. Argumento de que ter cosmoética é fruto da insensatez, em vista à
choques culturais e diplomáticos gerados pela adoção de um só ponto de vista
universal tido como correto, é francamente débil. A cosmoética inclui o respeito às
culturas e o fenômeno da diplomacia, além dos diversos pontos de vista sobre os
assuntos, buscando melhorar, dentro do possível e realizável, as inter-relações
culturais e diplomáticas, pela negociação a favor da cosmoética.
03. Distinção. Argumento que as questões éticas são distintas das de consciência,
sendo impossível, portanto haver uma ética universal, é francamente débil. A
consciência está entrelaçada com a ética – é claro, ela própria inventou a ética como
modelos de referência a serem seguidos.
04. Inexistência fenomênica. Argumento contra a cosmoética, partindo da
afirmação da inexistência dos fenômenos para-psíquicos, é francamente débil. Ainda
que as experiências parapsíquicas não se verificassem, haveria a necessidade de se
admitir uma ética universal, que transcende fronteiras, povos, e culturas, em virtude
da necessidade do respeito a direitos humanos fundamentais e dos valores
evolutivos.
05. Injustiças. Argumento de que uma ética universal geraria injustiças, em
função da imposição de uma visão majoritária aliado à punição dura de minorias, é
francamente débil. A ética universal independe de mim ou você: por exemplo, matar
e roubar é errado em qualquer lugar.
06. Prejuízo. Argumento que o ato cosmoético de pensar muito nos outros gera
prejuízos para a própria pessoa, é francamente débil. Uma motivação do ato de
pensar muito nos outros se assenta no princípio da reciprocidade. Uma pessoa
inteligente quer ter pessoas pensando a seu favor, da mesma forma que ela pensa
nos outros.
07. Relatividade. Argumento que a ética é sempre relativa, e por isso não pode
existir uma ética universal, é francamente débil, em função da relatividade não
contradizer a existência de princípios universais. Se a relatividade da ética for
parcial, pelo caminho do meio, há de se mesclar com princípios universais,
sobretudo os fundamentados no funcionamento natural do universo (lei do carma).
08. Talião. Argumento que só se deve ser ético com quem é semelhante (p.ex.: o
nepotismo religioso), restando o olho por olho, dente por dente, àqueles que
cometeram atos que o prejudicaram, sendo portanto a ética condicionada às atitudes
das consciências com você, é francamente débil e parte de conceitos equivocados. A
cosmoética é sobre a ação virtuosa, não sobre o que fazem com você. A reação
violenta é algo a ser pensado pela consciência que a cogite.
09. Utopia. Argumento da inexistência da possibilidade quanto à
incorruptibilidade cosmoética, pois é uma utopia, já que todo mundo conhecido é
corruptível, é francamente débil. O microuniverso pessoal das companhias jamais
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 487

pode corresponder ao todo. Em meio à mais de 6 bilhões de pessoas é bastante


provável que alguém seja diferente da média e incorruptível.
10. Vontades. Argumento que a pessoa deve ceder as suas vontades, pela
supervalorização do desejo, deixando as considerações cosmoéticas de lado, é
francamente débil. A consciência pode ter vontades doentias. Sem o domínio do
corpo seguimos compelidos por vontades animalescas primárias e doentias.
Se deixar intimidar pelas seduções anti-cosmoéticas é minar a possibilidade da
própria consciência limpa e tranquila.
Como está sua crítica perante a cosmoética, já sente uma inclinação a aceitá-la?

Quais os gêneros de Cosmoética existentes?


A cosmoética pode ser tipificada ou dividida em subtipos.
Eis 10 gêneros de cosmoética, vinculadas ao CPC (Código Pessoal de Cosmoética),
classificada por conceitos específicos quanto à auto-lucidez, em ordem alfabética:
01. Autoética. O código pessoal de cosmoética, assentado nas experiências
próprias e multidimensionais.
02. Cronoética. O código pessoal de cosmoética aperfeiçoado ao longo do tempo.
03. Dinamoética. As divergências consensuais entre os diversos códigos pessoais
e grupais de cosmoética.
04. Espacioética. O código pessoal de cosmoética decorrente do espaço
consciencial em que a consciência se manifesta.
05. Filosofoética. O código pessoal de cosmoética radical em sua postura auto
libertária e sua postura de hetero-condecendência.
06. Holoética. O código pessoal de cosmoética, que leva em conta os diversos
veículos de manifestação da consciência.
07. Ideioética. O código pessoal de cosmoética, dependendo do vínculo à ideias e
ideais mais evoluídos.
08. Macroética. O código pessoal de cosmoética, que visa o atacado.
09. Normoética. O código pessoal de cosmoética indistintamente aplicado às
consciências.
10. Omniética. O código pessoal de cosmoética totalmente altruísta, maxifraterno,
e evoluído.
Importa, à consciência desejosa de auto-aperfeiçoamento, se iniciar quanto a
essas modalidades de cosmoética pessoal.

Quais os efeitos intraconscienciais da Cosmoeticidade?


A adoção da cosmoética tem efeitos intraconscienciais que merecem algum
destaque.
Eis uma listagem com 10 efeitos intraconscienciais da sua cosmoeticidade:
01. Autodespreconceituação. A destruição de preconceitos de todas as ordens,
para a formação de conceitos embasados na racionalidade e nas experiências.
02. Autodestanatofobização. A destruição do medo da morte a partir das saídas
do corpo.
03. Autoequilíbrio. O autoequilíbrio, a partir de técnicas energéticas específicas.
04. Autoestima. O incremento absurdo da autoestima, mediante a sensação
íntima de dever cumprido.
05. Auto-higidez. A sustenção da limpidez consciencial e ausência de autoculpas
mortificantes, mediante o agir de acordo com a própria consciência.
06. Auto-impessoalização. O entendimento da necessidade do tratamento
impessoal e assistencial às consciências, indistintamente.
488 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

07. Auto-ininfluenciabilidade. A fortaleza interior quanto a influenciabilidade de


outras consciências sobre a sua.
08. Autoinspiração. A fonte de autoinspiração inesgotável quanto às boas ações.
09. Autolibertação. A autolibertação das prisões mentais, a quebra do
engessamento consciencial.
10. Autopacificação. A autopacificação máxima, perante a calma interior advinda
do autopoliciamento cosmoético.
Você já conhece, na prática, os efeitos intraconscienciais da cosmoeticidade na
sua vida? Se não, nosce te ipsum (conheça-te a ti mesmo).

Quais as motivações para se evitar a Cosmoética?


Definição. As motivações para se evitar agir de maneira cosmoética são várias. Eis
10 tipos de razões para tanto:
01. Compulsão. Às vezes a consciência se sente compelida a agir de maneira anti
cosmoética. Sempre vale lembrar que compulsão é patologia. Sem nenhum tipo de
terapia ou autoterapia não é possível vencê-la.
02. Condicionamento. Às vezes a consciência está tão condicionada na anti
cosmoética, que prefere não fazer esforço e cede à anti-cosmoética. Às vezes a
consciência está tão dependente do condicionamento da tradição que não enxerga os
próprios atos anti-cosmoéticos. Sempre vale lembrar o homem vira brucutu se não
pensar nos seu atos animalescos. Sem nenhum tipo de terapia ou autoterapia não é
possível vencer os condicionamentos.
03. Culpa. Às vezes a consciência age de forma anti-cosmoética pela culpa, em
vista a uma moral equivocada. A culpa, às vezes, é curiosa: faz dar mais do que o
merecido, em prejuízo de outros. Orientada pela culpa, a consciência ainda não é
livre.
04. Desistência. Às vezes a consciência age de forma anti-cosmoética porque ela
tentou tanto fazer o certo, sem efeitos, que então acabou desistindo de tentar. A
desistência da cosmoética pelo cansaço é típica do triatleta consciencial
despreparado. A sua competição é com você mesmo. Se formos só olhar para
somente para o exterior, jamais realizaremos qualquer progresso interior.
05. Desmerecimento. Às vezes a consciência age de maneira anti-cosmoética pois
ela tem uma autoimagem negativa. Nesse caso é preciso agir primeiro
cosmoeticamente, a fim de mudar a própria autoimagem. Sem nenhum tipo de
terapia ou autoterapia não é possível vencer o auto-desmerecimento.
06. Equiparação. Às vezes a consciência age de maneira anti-cosmoética por que
não quer se ver atrás de outros que agem anti-cosmoeticamente. O balizador exterior
da cosmoética é uma visão equivocada da consciência. Só por que Maria se joga da
janela, não significa que você deva fazer o mesmo.
07. Inconsciência. Às vezes a consciência age de forma anti-cosmoética pois ela
ignora que está agindo dessa forma. A melhor forma de curar a inconsciência quanto
à anti-cosmoética, é a transparência da sua agenda perante outras consciências.
08. Situações desumanas. Às vezes a consciência passa por situações tão
desumanas, que passa a acreditar que a cosmoética é impossível de ser atingida.
Então torna-se anti-cosmoética. Essa consciência esquece, entretanto, de sua parcela
de contribuição para a desumanização da consciência ou, mais propriamente, a
desconciencialização.
09. Tardiedade. Às vezes a consciência acha que é tarde para mudar. Sempre é
tempo de promover autorreciclagens, adotando posturas mais cosmoéticas. (V.
Fasuolo)
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 489

10. Vantagens materiais. Às vezes a consciência age de forma anti-cosmoética por


vantagens materiais. Cabe aí informar: enquanto as vantagens materiais são
transitórias, as conquistas conscienciais são sempre mais permanentes.
Sua desistência pela cosmoética é como o murchar de flor: nunca uma flor vai
gerar bons frutos estando murcha. Você tem exata noção do que você faz quando
desiste de agir segundo a cosmoética?

Como o autor compreende a cosmoética?


A compreensão correta dos fundamentos da cosmoeticidade exige a motivação
dos seus principais efeitos. Por quê uma pessoa deseja ter tais efeitos em sua vida?
Para que alguém quer expandir o próprio senso de humanidade? Eis 10 motivos
para tanto:
01. Justiça. Um dos motivos para expansão do senso de humanidade é o fato de se
enxergar a necessidade da justiça, em vista aos atos que atentam contra os direitos
humanos.
02. Fraternidade. Um dos motivos para expandir o próprio senso de humanidade
decorre do fato de se enxergar a necessidade do fraternismo entre as consciências.
03. Bilateralidade. Um dos motivos para expandir o próprio senso de
humanidade decorre do fato de não querer sofrer os maltratos decorrentes dos atos
alheios, causados pelos próprios atos de maltrato.
04. Referencial. Um dos motivos para expandir o próprio senso de humanidade
decorre do fato de não querer se perder o referencial cosmoético, em vista às ações
desumanas.
05. Anticorrupção. Um dos motivos para expandir a o próprio senso de
humanidade decorre do fato de se necessitar atentar quanto a políticas pessoais
desumanas e desumanizadoras das consciências.
06. Auto-imagem. Um dos motivos para expandir a o próprio senso de
humanidade decorre do fato de provocar uma auto-imagem positiva, decorrente dos
atos humanos.
07. Carinho. Um dos motivos para expandir a o próprio senso de humanidade
decorre do fato das pessoas mais humanas estarem mais pré-dispostas a dar e
receber carinho e amor.
08. Evolução. Um dos motivos para expandir a o próprio senso de humanidade
decorre do fato de ser um componente indispensável à sua evolução.
09. Complacência. Um dos motivos para expandir a o próprio senso de
humanidade decorre da necessidade de se enxergar os outros como consciências em
evolução, sem necessidade de evidenciar seus defeitos ou os varrer para debaixo do
tapete, mas o valorizando por tudo que ele já é.
10. Anti-homicídio. Um dos motivos para expandir a o próprio senso de
humanidade decorre da necessidade de não retrocedermos à era do faroeste, onde os
homicídios eram relativamente frequentes pela desumanização das consciências.
Universalismo. Para que alguém quer substituir ideologias bairristas por
concepções universalistas? Eis 10 motivos para tanto:
01. Humanização. Um dos motivos para expandir o próprio universalismo é
enxergar a necessidade da humanização entre as relações. O ato de pensar no
universalismo, em vez do bairrismo sectário, é típico da desumanização da
consciência. O outro tem (geralmente) dois pés, dois braços, uma boca, dois olhos e
um nariz, exatamente como você.
02. Recursos. Um dos motivos para expandir o próprio universalismo é o fato de
que o universalista geralmente dispõe de mais recursos conscienciais e materiais a
490 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

serem aplicados em favor de outras consciências. O interesse pelo bem comum


arregimenta outras consciências em seu favor.
03. Limpidez. Um dos motivos para expandir o próprio universalismo decorre da
necessidade de se estar com a consciência límpida e tranquila, a respeito de ter
intenções de realizar atos em benefício de todos.
04. Auto-sacrifício. Um dos motivos para expandir o próprio universalismo
decorre da necessidade da própria consciência se sacrificar (sem masoquismos) em
favor de um bem maior que si próprio.
05. Desentendimentos. Um dos motivos para expandir o próprio universalismo
decorre da necessidade da própria consciência não cultivar os desentendimentos
próprios de quem toma partido de causas furadas. O sectarismo é a ignorância.
06. Beligerância. Um dos motivos para expandir o próprio universalismo decorre
do fato de que consciências sectárias serem mais propensas à beligerância ou às
brigas com outras consciências. A linha divisória entre sectarismo e autismo grupal é
tênue ou sutil.
07. Prejuízo. Um dos motivos para expandir o próprio universalismo é que numa
visão bairrista, sempre alguém de fora do bairro se prejudica. Ao passo que no
universalismo no geral, se ganha mais em geral. Buscam-se as relações do tipo
ganha-ganha.
08. Evolução. Um dos motivos para expandir o próprio universalismo decorre da
necessidade da evolução quanto ao universalismo cosmoético.
09. Bem-quisto. Um dos motivos para expandir o próprio universalismo decorre
da necessidade de ser querido por consciências mais evoluídas que você, a fim de
que possam se dispor a passar ensinamentos.
10. Inimizades. Um dos motivos para expandir o próprio universalismo decorre
da necessidade de não cultivar inimizades com outras consciências. Claro, se você
pensa e faz coisas a favor delas elas não dispõem de nada contra você.
Para que alguém quer dilatar o seu conceito de privacidade? Eis 10 motivos para
tanto:
01. Auto-aperfeiçoamento. Um dos motivos para dilatar o próprio conceito de
privacidade decorre da necessidade quanto ao auto-aperfeiçoamento. Claro, se uma
consciência compartilha sua intimidade com mais consciências, outras poderão
opinar sobre você e consequentemente você pode se aperfeiçoar.
02. Anti-arrogância. Um dos motivos para dilatar o próprio conceito de
privacidade decorre da necessidade do combate cosmoético às arrogâncias pessoais.
O sentimento de “não é da sua conta” é o maior ato de arrogância que se pode ter. O
ato de prestar contas a quem quer que as peça é um ato de valorizar a consciência,
seja ela quem for.
03. Ensino. Um dos motivos para dilatar o seu conceito de privacidade decorre da
necessidade de ensino da cosmoética pela própria intimidade. Sem coleções de
exemplos pessoais divulgados a outras consciências, não é possível ensinar
cosmoética a ninguém.
04. Perfil. Um dos motivos para dilatar o seu conceito de privacidade decorre da
sua necessidade pessoal quanto a manter um perfil forte (strong profile), um
referencial de esclarecimento. A personalidade pública é mais atacada que a
personalidade comum, podendo isso ser um trampolim para a sua evolução.
05. Julgamento. Um dos motivos para dilatar o seu conceito de privacidade
decorre do fato de sua ocorrência estar ligada ao aprimoramento do auto
julgamento, pelos julgamentos alheios. Nem toda visão de si é a mais correta.
06. Autenticidade. Um dos motivos para dilatar o seu conceito de privacidade
decorre da sua motivação para ser autêntico para com outras consciências. Claro, se
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 491

ser autêntico significa não esconder quem você é de verdade, isto ajuda muito a
dilatar o conceito de privacidade.
07. Impossibilidade. Um dos motivos para dilatar o seu conceito de privacidade
decorre da sua impossibilidade extrafísica de camuflar suas ações intrafísicas, sendo
a vida intrafísica uma espécie de reality show do ponto de vista do extrafísico.
08. Assistência. Um dos motivos para dilatar o seu conceito de privacidade
decorre da sua necessidade quanto à assistência qualificada de outra consciência.
Para melhor assistir uma consciência é preciso, de certa forma, invadi-la.
09. Caliência. Um dos motivos para dilatar o seu conceito de privacidade decorre
da sua necessidade de preservar a temperatura entre as relações conscienciais no
máximo possível.
10. Intimidade. Um dos motivos para dilatar o seu conceito de privacidade
decorre das vantagens naturais da intimidade indistinta com as diversas. Passamos a
tratar e ser tratados como velhos amigos.
Para que alguém quer identificar os próprios pecadilhos mentais (maus
pensamentos)? Eis 10 motivos para tanto:
01. Autocorreção. Um dos principais motivos para identificar os próprios
pecadilhos mentais está na necessidade do esforço para se corrigir, botando um
pensamento positivo em seguida.
02. Mapeamento. Outro motivo para identificar os próprios pecadilhos mentais
está na necessidade do autoconhecimento quanto à média da qualidade dos seus
pensamentos, pelo seu mapeamento. Se algo destoar do seu normal, você então pode
concluir que está sendo influenciado por outras consciências.
03. Auto-evolução. Um motivo para identificar os próprios pecadilhos mentais
decorre da necessidade da sua evolução consciencial perante você mesmo.
04. Retorno. Um dos motivos para identificar os próprios pecadilhos mentais e
corrigi-los, decorre da reação do universo ao seu pensamento, a chamada lei do
carma.
05. Limpidez. Um dos motivos para identificar os próprios pecadilhos mentais
decorre da sua necessidade quanto a limpidez consciencial.
06. Pacificação. Um dos motivos para identificar os próprios pecadilhos mentais
decorre da sua necessidade de pacificação com o mundo.
07. Precaução. Um dos motivos para identificar os próprios pecadilhos mentais
decorre da necessidade de precaução quanto as ações de auto-corrupção.
08. Afastamento. Um dos motivos para identificar os próprios pecadilhos mentais
decorre da profilaxia do afastamento da sua consciência de outras pessoas.
09. Doenças. Um dos motivos para identificar os próprios pecadilhos mentais
decorre da necessidade da profilaxia das doenças físicas e mentais (ex.: câncer).
10. Autoconhecimento. Um dos motivos para identificar os próprios pecadilhos
mentais decorre da necessidade do autoconhecimento da sua consciência.
Para que alguém quer compreender a afetividade transcendente? Eis 10 motivos
para tanto:
01. Recursos. A vivência da megafraternidade permite a aquisição de recursos
conscienciais transcendentes.
02. Prazer. A compreensão da afetividade transcendente permite a vivência do
prazer transcendente advindo do holorgasmo, o orgasmo que envolve outros
veículos de manifestação que não somente o corpo físico.
03. Egoísmo-altruísmo. Um dos motivos para compreender a afetividade
transcendente decorre da existência do binômio egoísmo-altruísmo, decorrente da
compreensão que o afeto por si mesmo motiva os afetos por outras consciências.
492 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

04. Aprendizado. Um dos motivos para se compreender a afetividade


transcendente decorre da necessidade do aprendizado da megafraternidade.
05. Evolução. Um dos motivos para compreender a afetividade transcendente
decorre da autocompreensão quanto a necessidade de evoluir. Não existe evolução
sem a maxi-afetividade sadia.
06. Qualidade de vida. Um dos motivos para compreender a afetividade
transcendente decorre do fato de se almejar uma qualidade de vida superior. Claro,
amar faz bem ao corpo.
07. Inimizades. Um dos motivos para compreender a afetividade transcendente
decorre da necessidade pessoal de eliminar as inimizades com outras consciências.
08. Antibeligerância. Um dos motivos para se compreender a afetividade
transcendente decorre da necessidade da superação da própria beligerância ou
geração de desentendimentos e animosidades com outras consciências.
09. Energia. Um dos motivos para se compreender a afetividade transcendente
decorre da necessidade da descoberta pessoal da energia imanente, presente em
todo o universo.
10. Antienergivorismo. Um dos motivos para compreender a afetividade
transcendente decorre da necessidade do combate ao próprio energivorismo, a fome
pelas energias alheias. Uma simples carência pode ser indício da auto-insuficiência
energética.
Para que alguém quer compreender as consequências extrafísicas da sexualidade
somática ou humana? Eis 10 motivos para tanto:
01. Orgasmo compartilhado. Compreender as consequências extrafísicas da
sexualidade humana produz a profilaxia dos orgasmos compartilhados com
consciências que já dessomaram (dessoma = descarte do soma(corpo físico)) ou
morreram. As carências sexuais podem persistir mesmo após a morte.
02. Casais incompletos. Compreender as consequências extrafísicas da
sexualidade humana leva à profilaxia da formação de casais incompletos, portas
abertas à corrupção afetiva, relevante ao candidato(a) à formação da dupla evolutiva.
03. Intrusão. A compreensão das consequências extrafísicas da sexualidade
somática decorre da necessidade quanto à compreensão da intrusão energética
decorrente do sexo interfusor de energias, que dura no mínimo 24 horas. Se você
não quer ter ressaca energética e moral, pondere bem com quem você vai fazer sexo.
04. Antipromiscuidade. Um dos motivos para se compreender as consequências
extrafísicas da sexualidade humana decorre da necessidade da compreensão da não
necessidade da promiscuidade para a assistencialidade.
05. Monopólios. Um dos motivos para se compreender as consequências
extrafísicas da sexualidade humana decorre da necessidade quanto à quebra de
monopólios afetivo-sexuais gerados pelo egoísmo da consciência. Autenticidade é
fundamental para o entrosamento da dupla evolutiva.
06. Fidelidade. Um dos motivos para se compreender as consequências
extrafísicas da sexualidade humana decorre da necessidade do pacto de fidelidade,
por parte da dupla evolutiva séria, entendido como um recurso de autodefesa
energética.
07. Anti-fisiologia. Um dos motivos para se compreender as consequências
extrafísicas da sexualidade somática decorre da atenção quanto aos atos anti
fisiológicos, como o homossexualismo e o lebianismo, geradores de desequilíbrios
energéticos.
08. Libido. Um dos motivos para se compreender as consequências extrafísicas
da sexualidade humana decorre da necessidade de saber o que fazer quando a libido
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |493

(desejo sexual) aumenta. A força sexual é uma das mais poderosas nesse mundo em
que vivemos.
09. Poluição energética. Um dos motivos para se compreender as consequências
extrafísicas da sexualidade humana decorre da necessidade quanto a profilaxia da
poluição energética dos órgãos sexuais.
10. Assistencialidade. Um dos motivos para se compreender as consequências
extrafísicas da sexualidade humana decorre da sua compreensão quanto a
assistencialidade prestada no ato sexual. Sexo também é assistência.
Para que alguém quer perder o interesse pela ortodoxia segregacionista e o
corporativismo exacerbado? Eis 10 motivos para tanto:
01. Salubridade. Um dos motivos para a perda do interesse pela ortodoxia, é o
fato de se enxergar que nem sempre o ortodoxo é o mais saudável, o desejável ou
evolutivo para a consciência.
02. Universalismo. Um dos motivos para a perda do interesse no corporativismo
exacerbado decorre da sua compreensão quanto à necessidade do universalismo.
Claro, a defesa do cão de guarda pode ser anti-cosmoética, já pensou? Um cão pode
defender com a própria vida um serial killer.
03. Superação. Um dos motivos para a perda do interesse pela ortodoxia das
soluções convencionais parte da superação do ortodoxo pelo não-convencional,
como por exemplo, o paradigma convencional pelo consciencial.
04. Indagações não-convencionais. O ortodoxo jamais contemplará as indagações
do meta-pensamento (o pensamento sobre o pensamento, a Pensenologia). As
indagações não-convencionais só são possíveis de ser respondidas adequadamente
mediante a heterodoxia.
05. Modelos falidos. Um dos motivos para a perda do interesse pela ortodoxia nas
relações a dois, da dupla evolutiva, decorre dos modelos falidos ortodoxos vigentes
na sociedade patológica. A múmia do faraó um dia se casou, e onde está ela agora?
06. Equívocos afetivos. Um dos motivos para a perda do interesse no
corporativismo exacerbado, decorre, certamente, do fato de atos pessoais devido ao
equívoco dos afetos com relação às pessoas que fazem parte da corporação. Há
instituições Conscienciológicas com pessoas fracamente anti-cosmoéticas e
vampirescas, como há em todo lugar. Não se pode ter a ilusão que por ser da
Conscienciologia tudo são flores nessas personalidades. As instituições de
Conscienciologia são escolas para os diversos patamares evolutivos. Assim é em todo
canto.
07. Tradicionalismo. Há tradições burras e patológicas. Certas festas populares
são um culto à tradição ortodoxa. Os carnavais e as lavagens são um exemplo disso.
Só por que algo é tradicional não significa que presta para todos.
08. Crítica. Há críticas ortodoxas da Conscienciologia, em vista às visões
majoritárias (da maioria). O julgamento de outro sobre essas ideias não importa
realmente, importa somente o que você acha. Daí a necessidade do culto a
heterodoxia.
09. Companhias. Há pessoas que cedem à visão da maioria só para não sentirem
solidão. Cabe aí informar que uma pessoa pode continuar sentido solidão mesmo em
meio à multidão. A perda de interesse no ortodoxo tem motivações quanto à
necessidade da seleção de companhias estimulantes, positivas e não-convencionais.
10. Ideias. As inspirações geradas pela ortodoxia são pela manutenção do status
quo (estado) das ideias vigentes. Sem heterodoxia, não há geração de ideias novas
relevantes. A questão é: queremos ficar presos no passado ou abraçar o futuro? O
processo ideativo é um grande motivo para a perda do interesse no ortodoxo.
494 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Para que alguém quer se interessar pela assistência (ajuda) interconsciencial,


fraterna, educacional, universalista e anônima? Eis 10 motivos para tanto:
01. Recompensas. Há recompensas, ainda que não se busque isso (e de fato não
se deve buscar isso), para aquele que pratica a assistência interconsciencial
desinteressada.
02. Gratificação. Há a gratificação do próprio ego mediante o prazer de sentir útil
à outras consciências, ainda que não se busque isso.
03. Egoísmo altruísta. O verdadeiro egoísta é aquele que entende as razões
egoístas para a assistencialidade. Quem ajuda outras consciências é o primeiro a ser
beneficiado.
04. Humanismo. Um dos motivos do desenvolvimento da sua assistência decorre
da necessidade do desenvolvimento do seu humanismo com outras consciências.
05. Amizades. Um dos motivos da sua assistência decorre das vantagens naturais
das relações amistosas com outras consciências. Se temos mais amigos, podemos
realizar mais coisas do que sozinhos.
06. Visão de conjunto. A assistência bairrista é pior que a assistência
universalista, em vista aos prejuízos da ausência de visão de conjunto. Esta é peça
fundamental na opção pela assistência universalista.
07. Biografia. A assistência universalista permite ou faculta a defesa da sua
biografia pessoal. O que você quer ter como memórias para depois que você
dessomar (morrer)?
08. Autoculpas. A assistência interconsciencial possibilita a ausência de culpas
quanto à sua possibilidade de ajudar alguém. A sua consciência sempre condena o
egoísmo egoísta.
09. Melancolias. A assistência fraterna possibilita a prevenção das melancolias, a
partir da gratificação que decorre do ato de assistir outra consciência.
10. Cosmoética. O entendimento quanto ao referencial cosmoético da sua
consciência do que é o melhor para todos.
Para que alguém pode querer eliminar a necessidade da religião e religiosidade?
Eis 10 motivos para tanto:
01. Dogmas. A religião tem dogmas inverificáveis, a partir de doutrinas. A
Conscienciologia só tem um dogma: não se ter dogma algum.
02. Floreamento. A religião e a religiosidade muitas vezes floriam a realidade.
03. Rituais. A religião presta-se à receita de rituais pouco úteis à consciência. O
que é melhor: ir à igreja todo domingo, ou usar esse mesmo tempo para ler um livro
selecionado e interessante?
04. Orações. A religião e a religiosidade presta-se a receitar orações, em geral
para ser perdoado pelos próprios pecados. Na Conscienciologia a consciência
assume e reconhece seu carma perante as outras consciências quando opta pela
tarefa energética pessoal diária e para o resto da vida, uma prática conhecida
popularmente como “passes para o escuro”.
05. Cabresto. A religião mantém você, incauto, num cabresto. Se você pensa
diferente, não há espaço para você.
06. Experiência. Se sua experiência contradiz a religião, os que estão nela
prontamente querem te convencer que a verdade não está na sua experiência e sim
nos dogmas, ou até mesmo que você está maluco ou doido.
07. Salvação. A maioria das religiões fala da salvação, ou seja, aja de uma dada
forma que você será salvo. Na Conscienciologia se desconstrói o conceito de
salvação, pelo conceito da libertação da consciência do ciclo dos renascimentos, por
necessidade dela mesma.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |495

08. Messias. As religiões possuem messias, seres perfeitos, transmissores do


conhecimento perfeito e, portanto, inquestionáveis. Na Conscienciologia se estimula
os debates de todo tipo, sendo muito mais um somatório de ideias de ponta,
formulado, superintendido e inspirado pela vanguarda consciencial evolutiva da
humanidade (Serenões), estes sim, muito mais perfeitos que qualquer personalidade
pública, mas ainda assim, reconhecidamente imperfeitos.
09. Fé. As religiões carecem do princípio da descrença, pela manipulação da fé
das pessoas. É muito fácil acreditar em algo e até matar em nome de algo
(islamismo, guerra santa / cristianismo, cruzadas) sem saber. Difícil é a consciência
ser crítica o suficiente para não acreditar em tudo que vem de fora e testar as coisas
por si mesmo, para então formar uma opinião.
10. Pensamento. As religiões geralmente não estimulam o pensamento crítico por
parte de seus fiéis. Não estimulam o pensamento pois dessa forma não questionam
os dogmas irracionais. Uma consciência sem pensamento crítico é uma consciência
castrada.
Estão bem compreendidos os fundamentos da motivação da cosmoética?
Que providências podem ser tomadas a fim de adotar a Cosmoética?
Algumas providências podem ser tomadas a fim de se adotar a cosmoética como
conduta-padrão. Eis 10 condutas a serem adotadas por quem almeja o mínimo de
evolução moral:
01. Autoconscientização. Se auto-conscientizar quanto aos princípios gerais e
fundamentos da cosmoética.
02. Auto-observação. Manter a auto-observação constante a fim de constatar a
própria intencionalidade anti-cosmoética antes da realização do ato em si.
03. Auto-pesquisa. Auto-pesquisar as reais motivações da sua atitude
anticosmoética.
04. Extração. Extrair a boa intenção do ato anticosmoético. Todo ato anti
cosmoético tem uma boa intenção por trás. É só procurar enxergar.
05. Razão. Dar razão à boa intenção da parte dentro de você que motivou a
anticosmoética.
06. Reperspectivar. Buscar soluções alternativas que contemplem a boa intenção
sem ferir a cosmoética.
07. Auto-experimentação. Experimentar a solução propriamente dita para a
questão esboçada.
08. Autovigilância. Erguer a defesa da autovigilância, a fim de se autopoliciar com
relação à anticosmoética. Melhor se resolver por você mesmo do que passar futuras
vergonhas, não?
09. Recaídas. Ser paciente com as próprias recaídas.
10. Autoaperfeiçoamento. Refazer todos esses passos constantemente, numa
aproximação da cosmoética por tentativa e erro. É a técnica de autoaperfeiçoar a
cosmoética. Melhor do que as experiências prévias aleatórias, não concorda?
As conquistas cosmoéticas devem ser levadas a sério por qualquer consciência
desejosa de evolução.
Quais evidências da Cosmoeticidade foram coletadas na mídia?
A raridade das notícias envolvendo a cosmoeticidade é tanta, que este autor, ao
longo de 6 anos, acompanhando diferentes veículos de comunicação, só conseguiu
coletar 2 exemplos reais e indiscutíveis de atos cosmoéticos, descritos a seguir:
1. Desarmamento. “Alunos que antes traziam para a escola revólveres de
brinquedo, confeccionavam armas e, nos casos extremos andavam com armas
brancas dentro da instituição, hoje saem às ruas para dizer não à comercialização de
armas no país.” (Vieira, 2005)
496 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

2. Bolsa-família. “À margem da ação predatória de sanguessugas, mensaleiros e


vampiros, de quem ouviu falar remotamente pelo noticiário, Marcia Miranda tomou
uma decisão que para ela não passou de simples obrigação e da qual não se
arrepende nem um pouco. Logo que arrumou emprego com carteira assinada, abriu
mão dos R$ 15 que o governo Lula lhe mandava todo mês e pediu seu
descredenciamento do Bolsa Família.” (Leal, 2006)
LEAL, Luciana Nunes; PARAGUASSÚ, Lisandra. Devolveu o cartão, chocou a
vizinhança. O Estado de São Paulo, 31/07/2006, Nacional, p. A8.
VIEIRA, Camila. Desarmando espíritos: Campanha nas escolas promove a troca
de mais de 200 armas de brinquedo por livros e materiais didáticos. Correio da
Bahia, 05/12/2005, Aqui Salvador, p. 5.
Como o autor se posiciona cosmeticamente em assuntos-tabus?
A sua incorruptibilidade ideativa passa pelo processo de definição de uma opinião
pessoal a respeito de assuntos polêmicos, e defender esses pontos de vista, nas suas
ações pessoais. Eis 24 posicionamentos deste autor, em ordem alfabética:
01. Aborto. A realização do aborto pelo princípio da economia de males e da
dignidade humana é cosmoético, quando não, não é.
02. Adultério. O adultério, quando não consentido pelo parceiro da dupla
evolutiva, é sempre anticosmoético.
03. Ambição pessoal. Ter ambições pessoais, até certo ponto, é cosmoético.
Quando o egoísmo contudo se sobrepõe ao bem comum, então a ambição pessoal se
torna anticosmoética.
04. Arma nuclear. A arma nuclear é uma criação anticosmoética. O mundo como
conhecemos pode acabar com o simples apertar de um botão.
05. Assassinato. O ato de matar os outros, por qualquer motivo, ainda que a
consciência em questão tenha cometido atrocidades, é sempre anticosmoético.
06. Comida. O ato de abusar da comida insalubre é anticosmoético.
07. Contrabando. O contrabando é uma atitude anticosmoética, além de crime. As
movimentações sem nota fiscal equivalem a contrabando.
08. Doutrinação. A doutrinação é sempre anticosmoética. É preciso se
esclarescer, e não, doutrinar.
09. Drogas leves e pesadas. O simples uso de drogas leves e pesadas é
anticosmoético. É preciso se precaver quanto às autocorrupções decorrentes do uso
das drogas.
10. Eutanásia. A eutanásia, a depender do caso e do como é feita, pode ser
cosmoética ou não. Abreviar sofrimentos é uma intenção louvável, mas pode ser
fruto da auto-corrupção.
11. Fumo. O tabagismo é anti-cosmoético em qualquer caso. Primeiro por fazer
mal a si mesmo, segundo por fazer mal a quem está por perto (fumantes passivos).
12. Incesto. O incesto sempre é anticosmoético. As lembranças de vidas passadas
em circunstâncias diferentes devem ser ressignificas racionalmente pela nova
condição.
13. Lucro do trabalho. A anti-cosmoética quanto ao lucro depende quanto à
intencionalidade dele. Numa empresa que vise o mero enriquecimento do patrão, às
custas das margens de lucro não distribuídas, pode ser muito bem anticosmoética.
14. Pena de morte. A pena de morte é sempre anticosmoética, pelo não reparo do
fato do crime que a motivou. Punir por punir é uma conduta injustificada perante a
cosmoética.
15. Poligamia. A poligamia é anticosmoética.
16. Propaganda. A propaganda pode ser ou não ser cosmoética, a depender do
produto e da intencionalidade de quem a faz.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 497

17. Prostituição. A prostituição é anticosmoética, em vista à auto-corrupção


somática sexual.
18. Rancor. O rancor é sempre anticosmoético.
19. Sexo grupal. O sexo grupal é sempre anticosmoético.
20. Sol. O ato de tomar banhos de sol, ficando na praia o dia inteiro praticamente,
é sempre anticosmoético, já que evidencia a atitude relapsa com o próprio corpo
físico.
21. Tortura. A tortura é sempre anticosmoética, qualquer informação de um
terrorista pode ser extraída por meios parapsíquicos mediante sensitivos treinados.
22. TV. O ato de ver TV várias horas seguidas pode ser anticosmoético, se a
consciência tiver a possibilidade de aproveitar melhor o seu tempo (o que quase
sempre é verdade).
23. Vandalismo. Os atos de vandalismo são sempre anticosmoéticos, ainda que
como forma de protesto. As propriedades públicas e privadas precisam ser
respeitadas.
24. Vivissecção. A vivissecção é anticosmoético, uma vez que há alternativas ao
aprendizado da consciência.
Você já dispõe de uma opinião formada e justificada a respeito de tais assuntos?

Há outro caminho para a evolução consciencial a não ser a assistência?


Não há. Quando a pessoa se auto-assiste o suficiente, ela fatalmente não será a
única beneficiada de sua evolução. Outros também o serão. Ela verá que de nada
adianta evoluir muito o ego, deixando de gerar evolução nas consciências ao redor.

O que é evoluciente?
No sentido estrito é quem faz Consciencioterapia. No sentido amplo é toda pessoa
ciente da necessidade da evolução.

O que é isca psicofísica?


Isca psicofísica é a condição daquele que cede sua psicosfera (a esfera psíquica ao
redor de si) para a assistência de consciexes (consciências extrafísicas). Ela pode ser
consciente ou inconsciente.
Como posso ajudar mais sendo projetor consciente?
Cada um ajuda mais com os talentos que possui e adquire. Comece amparando
quem está perto de você. Depois vá evoluindo aos poucos sua assistência. A ordem
natural das coisas: primeiro o Egocarma, depois o Grupocarma, terceiro o
Policarma.
Ajuda ter uma agenda extrafísica, ou o que se quer fazer a cada projeção.

O que é autorrevezamento evolutivo?


Diz respeito a nossos amparadores, enquanto nós estamos vivos, eles estão
mortos cuidando de nós, enquanto eles estão vivos, nós estamos mortos cuidando
deles.
Qual o modelo de evolução da Conscienciologia?
Há uma tabela mais completa da ordem evolutiva no Homo sapiens
reurbanizatus, outro livro de sua autoria.
498 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Hoje, para aquelas pessoas que desejam experimentar de perto a energia dos
Serenões, existe o Serenarium, laboratório construído no Aracê, Associação
Internacional para Evolução da Consciência.
Qual o modelo evolutivo da Conscienciologia?
O ser humano possui, muitas vezes, modelos de referência em evolução
completamente distorcidos moralmente. São políticos, jogadores de futebol, atores,
músicos, que na verdade não possuem nada de especial e diferente de seres
humanos comuns, senão pela fama.
Será que esses modelos sociais não influenciam negativamente milhões de
consciências todos os dias? Será que fama e riqueza significam alguma coisa do
ponto de vista evolutivo para nós?
O que Waldo Vieira questiona, e eu concordo com ele, é que quando a consciência
sai do corpo, isso tudo é secundário. Quando você sai do corpo, seus referenciais
evolutivos mudam, pois você passa a perceber consciências dotadas de atributos
extraordinários, como o domínio energético, a capacidade de querer bem
indistintamente, a grande capacidade de amar o outro, ou mesmo a serenidade
absoluta diante das situações mais diversas.
Vieira, um grande projetor, então começou a perceber que existiam consciências
que estavam no topo da evolução humana, dotado das potencialidades mais incríveis
existentes. Com isso ele criou a teoria dos serenões.
O Homo sapiens serenissimus, ou mais popularmente o Serenão, é o ser dotado
das mais altas qualidades que um ser humano pode vir a ter.
Depois de ter tido experiências transcendentes com esses seres, ele teve uma
experiência com uma consciência que não era humana, e estava livre do psicossoma.
Essa experiência para ele foi difícil de ser transcrevida em palavras, pela sua
magnitude. Ele chamou consciências desse tipo de Consciências Livres.
O interessado em aprofundar nas experiências de Vieira, pode ler o seu livro
“Projeções da Consciência: Diário de Experiências Fora do Corpo Físico”. É muito
interessante.
Ele então percebeu que há gradações no processo evolutivo. Como a Consciência
Livre ele achou uma realidade ainda muito distante de nós, ele propôs que
tomássemos como modelo, aquele que ainda era humano, o Serenão.
Logo abaixo do Serenão, ele percebeu uma outra figura, o chamado Orientador
Evolutivo, que é uma figura responsável por orientar a evolução de milhões de
consciências.
Mais abaixo do Orientador Evolutivo, estava o chamado Ser Desperto, uma
realidade um pouco mais próxima de nós, mas ele assim deu o nome pelo ser possuir
uma característica básica: ele não sofre mais com a influência de assédios.
Abaixo do Ser Desperto, estamos nós, seres humanos comuns, que ele chamou de
Pré-serenão comum.
Desperticidade é a qualidade ou condição consciencial do ser intrafísico,
desassediado, permanente, total, homem ou mulher, que vive autodenfendido com
lucidez, há 2 décadas, sem sofrer nem apresentar nem mesmo os miniassédios
inconscientes habituais típicos da personalidade humana comum. Waldo Vieira diz
que tal condição pode ser atingida em apenas uma vida, se houver plena dedicação e
exercício das práticas propostas pela Conscienciologia.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 499

Tabela 11. Escala Evolutiva das Consciências.

1 Consréu transmigrada
2 Consréu ressomada
3 Pré-serenão vulgar
4 Isca inconsciente
5 Tenepessista
6 Projetor consciente
7 Epicon lúcido
8 Conscienciólogo
9 Desperto
10 Semiconsciex
11 Teleguiado
12 Evoluciólogo
13 Serenão
14 Consciência Livre
Fonte: Vieira, 2003, p. 169

Consréu é a consciência reurbanizada, dotada das mais baixas qualidades. Para


um aprofundamento no que é mesmo a consréu, procure o referido tratado de
Vieira.
Semiconsciex é a consciência que já chegou a uma condição de lucidez
comparável à de quando era consciex, antes do renascimento.
Teleguiado é uma consciência um pouco mais lúcida que a semiconsciex, que
desfruta de intensa afinidade com consciências mais evoluídas, que lhes dirigem as
ações, maximizando sua performance.
Para saber mais sobre essa escala, procure ler o tratado específico.
A partir de suas experiências, então, Vieira pôde fazer o seu “Conscienciograma”,
um livro que propõe 100 itens de estudo da personalidade, no qual o Serenão tiraria
dez em tudo.
O Serenão, o modelo evolutivo da Conscienciologia, possui algumas
características, como bem diz Vieira:
“...Eis 8 complexas características positivas, não-entrópicas, megatrafores
fundamentais, extremamente interdependentes, da vida humanamente anônima da
consciência evoluída, o Serenão (ou Serenona):
1. Evolutividade. (...) 2. Serenidade. (...) 3. Multidimensionalidade. (...) 4.
Bioenergética. (…) 5. Catálise. (…) 6. Sustentabilidade. (…) 7. Assistencialidade. (...)
8. Anonimato. (...).” (VIEIRA, 2007, p. 914-5)
O Serenão cataliza a evolução das outras consciências, empregando recursos
bioenergéticos evoluídos, assistindo a todos de maneira universalista e cosmoética.
O cálculo básico dos projetores faz Vieira supor que há entre 55 e 60 serenões,
intrafísicos e extrafísicos.
Entre os Serenões conhecidos, estão estes 6, segundo a Conscienciopédia:
500 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

“1. Australino (conscin / Córdoba – Argentina). 2. Esquimó (conscin / Montauk


Bay – EUA). 3. Ki'lin (consciex). 4. Monja (consciex). 5. Reurbanizador (consciex). 6.
Rosa dos ventos (conscin / Região de Natal - Rio Grande do Norte – Brasil)”
(Conscienciopédia, 2009, <http://pt.
Sobre os seus holopensenes, Waldo Viera nos traz, em seu tratado “700
conscienciopedia.org/Homo_sapiens_serenissimus>)

Experimentos da Conscienciologia”, o seguinte:


“(...) Eis os traços holopensênicos pessoais de 4 Serenões, designados aqui,
individualmente, apenas por um nome simples: 1. Australino. Caracterizam o seu
holopensene: assistência à Antártida, Malvinas, Cone Sul; cooperação efetiva na
expansão do idioma espanhol pelo Mundo; reurbanização extrafísica de sítios
antigos; e o antibelicismo. Ainda na vida intrafísica, parecia não ter 40 anos de idade
em 1990; compleição vigorosa; moreno claro, tostado pelo Sol. 2. Ki-lin.
Caracterizam o seu holopensene: assistência às populações do Oriente, notadamente
ao 1/5 chinês da atual população planetária de 5 bilhões e quinhentos milhões de
seres humanos; abertura da cultura chinesa para o mundo em futuro próximo; e o
antibelicismo. Ainda na vida intrafísica, apresenta mais de 60 anos de idade (1990);
talhe delicado, olhos vivíssimos; e cabelos brancos ralos. 3. Monja. Caracterizam o
seu holopensene: assistência interdimensional; assistência intercontinental;
abertura do orientalismo; desconfrontação extrafísica; metodologia
multidimensional; e o antibelicismo. Mais íntima às atividades da Revolução
Consciencial promovida pela Conscienciologia e a Projeciologia. Está hoje, 1994, na
vida extrafísica. 4. Reurbanizador. Caracterizam o seu holopensene: promoção de
reurbanizações extrafísicas; assistência aos órgãos internacionais de
maxifraternismo: ONU, UNESCO, Estado Europeu, e outros; defesa da Ecologia ou a
promoção da Revolução Ambiental; e o antibelicismo. O mais potente dos Serenões
conhecidos. Está, hoje, na vida extrafísica. Tinha um soma deformado de
oligofrênico (idiotia) quando vivia na matéria até 1990.” (Vieira, Waldo; 700
experimentos da Conscienciologia, p. 753)
Vieira ainda diz que, numa vida, você pode alcançar o nível do desperto. Vai levar
muitas vidas, muitos séculos, para se chegar a orientador evolutivo; e vai levar muito
mais vidas, muitos milênios, para se chegar à condição de serenão.

O que é a teoria dos Serenões?


A teoria dos Serenões é uma proposta do professor Waldo Vieira fundamentada
nas suas experiências pessoais e na de alguns projetores veteranos.
O Homo sapiens serenissimus, popularmente conhecido por Serenão, é o homem
ou mulher altamente evoluído. Ele(a) é uma personalidade anti-emotiva de extrema
tranqüilidade e equilíbrio constante, um verdadeiro epicentro energético. Possui
energias conscienciais de alta potência positiva, e ajuda a humanidade por todos os
meios mais avançados possíveis. É uma consciência que se encontra no topo da
evolução no planeta.
Um dos princípios básicos do Serenão é o anonimato. São seres que cresceram
por dentro, sendo que pela sua aparência exterior é imperceptível a sua
identificação. O anonimato, segundo Vieira, é para que possam prestar melhor
assistência às consciências. Já pensou o quanto um ser tão evoluído como o Serenão
não seria importunado se aparecesse?
Eles desenvolveram uma cosmoética aperfeiçoada, baseada principalmente no
amor universal, na ajuda impessoal ao próximo. Honrarias e paixões já não têm
sentido em seu plano vibratório. Os Serenões são absolutamente anônimos e não
buscam recompensa para os seus atos.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 501

O Serenão é o modelo evolutivo da Conscienciologia. Numa escala evolutiva


simplificada das consciências temos (em relação ao Serenão):
Para consultar uma escala mais completa, procure o tratado de Waldo Vieira,
Homo Sapiens Reurbanizatus (página 198).
O pré-serenão comum são os seres humanos comuns. O desperto, como já vimos,
é o desassediado permanente total. O orientador evolutivo também já vimos o que é,
é aquele que nos orienta na nossa evolução.
Todos, um dia, em alguma vida futura, iremos chegar à condição do serenismo
vivido. Depende exclusivamente de nós e do nosso esforço. Por isso a nomenclatura
pré-serenão.
Segundo Waldo Vieira, o Serenão aparenta ter completo controle biológico da
fisiologia do corpo, inclusive das funções vegetativas, do cerebelo, do sistema
nervoso autônomo e do próprio metabolismo, empregando 100% da capacidade
cerebral humana.
Os Serenões já percebidos pelos projetores conscienciais, e que viveram na Terra
e outros vivem ainda na vida intrafísica são estes 6:
1. Australino (conscin / Córdoba - Argentina).
2. Esquimó (conscin / Montauk Bay - EUA).
3. Ki-lin (consciex/ vivia na China).
4. Monja (consciex).
5. Reurbanizador (consciex).
6. Rosa dos ventos (conscin/ Região de Natal - Rio Grande do Norte - Brasil).
Já suas características, como diz Vieira:
“...Eis 8 complexas características positivas, não-entrópicas, megatrafores
fundamentais, extremamente interdependentes, da vida humanamente anônima da
consciência evoluída, o Serenão (ou Serenona):
1. Evolutividade. A evolutividade é a qualidade ou o nível evolutivo pessoal
inconfundível, para maior, a superioridade intelectual e cosmoética da consciência
dele em relação à média dos seres (personalidades) intrafísicos neste planeta.
2. Serenidade. Aqui, o Serenão revela o serenismo ou 4 singularidades máximas
de personalidade evoluída, de escol:
A. Relaxe. A condição íntima de relaxe básico, anticonflitivo, exteriorizada no
visual extrafísico (paravisual), de serenidade plena. Daí surgiu o nome popular
Serenão.
B. Contenção. A condição da contenção sem toxidade ou repressões mórbidas.
C. Antiemotividade. A antiemotividade pacificadora, sem ser estóico ou ingênuo.
D. Reflexão. A condição de ser humano mais reflexivo ao mesmo tempo não
estressado e não-estressante, transmitindo inabalável bem-estar e harmonia (ordem,
organização, disciplina) indiscutível...
Voz. Há nítida ligação entre o serenismo e o tom da voz, ou o estresse. Na pessoa
fisicamente relaxada, a voz fica mais profunda, mais baixa, e com espaços entre as
sílabas pronunciadas. As pessoas comuns, sob extrema tensão, tendem a falar mais
alto e rápido. Em tese, o Serenão, ao falar fisicamente, evidencia alta probabilidade
de expor a voz macia, profunda e baixa.
3. Multidimensionalidade. A multidimensionalidade é a condição da existência
em diversas dimensões inerente à consciência, com o uso propositado, intencional e
adequado da autoconsciencialidade enquanto intrafísica, do soma como
instrumento-pião (superepicon) para a vida atuante, simultânea, entre múltiplas
esferas conscienciais, em vivencia universalista, ímpar.
4. Bioenergética. A função de usina bioenergética através do evoluído e tranqüilo
domínio – sofisticadíssimo no emprego, mas singelo na apresentação – das cargas
502 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

de energias conscienciais empáticas, carismáticas, defensivas, assistenciais,


terapêuticas e outras prováveis finalidades ainda desconhecidas para nós.
5. Catálise. A propulsão ou a catálise do nível evolutivo ascendente (reciclagens,
reperspectivações) das consciências em derredor, sem gerar defasagens mutiladoras
(entropias anti-naturais, derrogações de leis, estupros evolutivos) ou prejudiciais aos
seres humanos. Tal função evolutiva, potencializadora ou catalítica, do Serenão, atua
na dimensão intrafísica e nas dimensões paratroposféricas (baratrosfera) da Terra.
6. Sustentabilidade. A função de sustentabilidade positiva (esteio consciencial) da
esfera de bioenergia em torno da própria consciência, com harmonização seletiva
das vifas próximas e do ambiente humano no qual respira, e dimensões extrafísicas
paratroposféricas, em grau de autodiscernimento singular, requintadíssimo. O
Serenão ou Serenona é sempre o pau da barraca quanto à construção evolutiva dos
holopensenes das consciências em geral.
7. Assistencialidade. A técnica mais avançada de intervenção interconsciencial,
positiva, de maxifraternidade pura, desenvolve-se e permanece oculta, ao modo de
bem menos imperfeito, a favor de todos.
8. Anonimato. A hábil e paradoxal despersonalização assistencial, a evitação de
ser registrado ou aureolada pela História Humana (camuflagem evolutiva),
mantendo-se estritamente ignorado e desconhecido daqueles seres intrafísicos
(afora consciências extrafísicas para-psicóticas) a quem assiste, embora
constituindo, em si, o modelo vivo de experiências produzido pela e para a
humanidade.” (Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus, p. 914-915)
Numa vida, você pode alcançar o nível de desperticidade. Vai levar muitas vidas,
muitos séculos, para se chegar a orientador evolutivo; e vai levar muito mais vidas,
muitos milênios, para se chegar à condição de serenão.
O cálculo básico dos projetores se supõe que há entre 55 e 60 serenões,
intrafísicos e extrafísicos.
Como diz Vieira, no capítulo “Exemplos de serenões e seus traços pessoais”:
“Traços. Para o aprofundamento das pesquisas quanto ao Serenão, Serenona, ou
o Homo sapiens serenissimus, vamos abordar, aqui, os seus traços mais pessoais, até
hoje já detectados, depois de entrevistas diretas, preliminares, extrafísicas.
Comuns. Além dos seus megatrafores ou das suas características específicas e
conhecidas, podemos considerar 3 traços conscienciais comuns aos Serenões em
geral:
1. Maxifraternidade. Interesse geográfico, intrafísico, com espírito continental de
maxifraternidade. Ele se sobrepõe aos países - de modo supranacional - e atua com
repercussões evolutivas em continentes. Não há Serenão intraterrestre. Todos
evoluíram em múltiplos planetas através de milênios. Os pré-serenões são mais
velhos que a Terra.
2. Antibelicismo. Conduta antibelicista, generalizada, de modo onipresente e
multidimensional, o tempo todo.
3. Assistencialidade. Assistência multidimensional às consciências - conscins e
consciexes - em todos os níveis dentro da psicosfera consciencial deste Planeta.
Pessoais. Eis os traços holopensênicos pessoais de 4 Serenões, designados aqui,
individualmente, apenas por um nome simples:
1. Australino. Caracterizam o seu holopensene: assistência à Antártida, Malvinas,
Cone Sul; cooperação efetiva na expansão do idioma espanhol pelo Mundo;
reurbanização extrafísica de sítios antigos; e o antibelicismo. Ainda na vida
intrafísica, parecia não ter 40 anos de idade em 1990; compleição vigorosa; moreno
claro, tostado pelo Sol.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 503

2. Ki-lin. Caracterizam o seu holopensene: assistência às populações do Oriente,


notadamente ao 1/5 chinês da atual população planetária de 5 bilhões e quinhentos
milhões de seres humanos; abertura da cultura chinesa para o mundo em futuro
próximo; e o antibelicismo. Ainda na vida intrafísica, apresenta mais de 60 anos de
idade (1990); talhe delicado, olhos vivíssimos; e cabelos brancos ralos.
3. Monja. Caracterizam o seu holopensene: assistência interdimensional;
assistência intercontinental; abertura do orientalismo; desconfrontação extrafísica;
metodologia multidimensional; e o antibelicismo. Mais íntima às atividades da
Revolução Consciencial promovida pela Conscienciologia e a Projeciologia. Está
hoje, 1994, na vida extrafísica.
4. Reurbanizador. Caracterizam o seu holopensene: promoção de reurbanizações
extrafísicas; assistência aos órgãos internacionais de maxifraternismo: ONU,
UNESCO, Estado Europeu, e outros; defesa da Ecologia ou a promoção da
Revolução Ambiental; e o antibelicismo. O mais potente dos Serenões conhecidos.
Está, hoje, na vida extrafísica. Tinha um soma deformado de oligofrênico (idiotia)
quando vivia na matéria até 1990.” (Vieira, Waldo; 700 experimentos da
Conscienciologia, p. 753)
Hoje, para aquelas pessoas que desejam experimentar de perto o holopensene dos
Serenões, existe o Serenarium, laboratório construído no Aracê, Associação
Internacional para Evolução da Consciência.
Como alcançar esse nível de serenismo dos Serenões?
Essa é uma boa pergunta. É a nossa meta de estudo futura. A primeira meta é
alcançar primeiro a desperticidade.

A Conscienciologia recomenda a reforma íntima?


Recomenda sim. Em Conscienciologia, a reforma íntima ganha o nome de recin
ou reciclagem intraconsciencial, que é a postura da pessoa ou consciência se analisar
e mudar aquilo que precisa ser mudado dentro de si. Em Conscienciologia, há
técnicas para se viver fazendo recins.

Técnicas para viver? Isso me parece exagerado demais.


Seria exagerado se a vida humana e consciencial não fosse extremamente
complexa. Sabe-se amplamente, em ciência, que tanto mais difícil for o que se
pretende, maior o grau de tecnicidade a consciência deve ter. Em Conscienciologia
existe a Recéxis e a Invéxis.
Que técnicas evolutivas a Conscienciologia traz?
Com as experiências da projeção consciente, a consciência então passa a querer
saber como seres mais avançados chegaram lá. De que forma um Serenão chegou a
ser Serenão?
A Conscienciologia fornece duas técnicas básicas de evolução: a recéxis e a
invéxis.
A invéxis, ou inversão existencial, é a técnica pela qual o pré-serenão comum
almeja atingir a condição do ser desperto, o ser livre das influências de assédios intra
e extrafísicos, o mais cedo possível.
Giuliano Ginani diz, em seu artigo, apresentado nos Anais do II CINVÉXIS:
“A inversão existencial (invéxis) é uma técnica evolutiva que visa o ínicio da
execução da proéxis do indivíduo (inversor existencial) desde cedo, na chamada fase
preparatória de sua vida intrafísica, antes ainda da maturidade biológica. A invéxis
504 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

dinamiza a evolução pessoal do inversor a partir do desenvolvimento do para


psiquismo, da intelectualidade, da comunicabilidade e da assistência de alto nível
(tares) <tarefa do esclarescimento>.” (p. 99)
Influências. Em seguida, ele diz: “O inversor busca as condições propícias e
necessárias para a execução de sua programação existencial evitando influências
limitadoras de doutrinas místicas e sectárias, assim como compromissos
grupocármicos restringidores do livre-arbítrio”.
Valores. “Na execução da proéxis <programação existencial>, o inversor
apresenta prioridades e valores que divergem do padrão básico da sociedade, o que
faz com que ele evolua no contrafluxo, “remando contra a maré”.”
Incompreensão. É ainda relativamente frequente a existência de incompreensão
de tais valores (2012), em geral, inversos aos valores da sociedade intrafísica. Se
você não aceita que a vida não se resume a criar filhos, trabalhar para pagar as
contas e ter lazeres transitórios ou efêmeros, melhor esquecer da Conscienciologia.
Se você ainda acha que a coisa mais importante na vida de uma pessoa é ter filhos, a
Conscienciologia ainda está longe de você. Não que a pessoa não possa ter filhos,
mas que ela veja e pense direito se aquilo está na programação existencial dela ou
não.
Evitações. Pela técnica da invéxis, evita-se a procriação (ter filhos) e o casamento
(prisão conjugal) a fim da dedicação mais ostensiva à assistencialidade, à tares
(tarefa do esclarescimento), e à policarmalidade impessoal.
Metas. Waldo Vieira, no tratado 700 Experimentos da Conscienciologia, descreve
11 metas do inversor. Entre estas metas, este autor destaca três: o domínio do estado
vibracional (Instalando-o a qualquer hora que desejar), a condição de desperticidade
(ser livre das influências de assédios intra e extrafísicos) e a condição de epicon de
ofiex (oficina extrafísica, local extrafísico em que ocorre a assistência fraterna todo o
tempo).
Público alvo. Segundo Vieira, essa técnica é dedicada aos jovens que desejam
atingir o compléxis (o completismo existencial, que é o cumprimento da
programação existencial) e a desperticidade em uma só vida, notadamente os que
têm até 26 anos, livres e desimpedidos, sem filhos, casamentos, de ficha limpa (não
ter realizado abortos injustificados, nem outros atos anticosmoéticos), sem ter
sofrido acidente físicos traumatizantes, que não tenha assédios cronificados, nem
compromissos de destino rigorosos.
Direcionamento. Dessa forma, então, eles podem direcionar melhor suas vidas.
Porão. Para atingir os seus objetivos o inversor ou reciclante precisa superar o
próprio porão consciencial e inexperiência com o novo corpo. Porão consciencial é o
aspecto da personalidade responsável pelas condutas tresloucadas ou imaturas da
consciência. Ele é motivado pelo chamado subcérebro abdominal (umbigão).
GRINVEX. O IIPC possui a proposta do acolhimento de candidatos à inversão
existencial através da cessão de espaço para reuniões do GRINVEX – Grupo de
Inversores Existenciais – renovado de tempos em tempos, em que jovens podem
conhecer e discutir melhor a proposta da inversão existencial.
Livre arbítrio. Vale lembrar que a evolução através das técnicas da
Conscienciologia sempre parte do livre arbítrio da conscin. A consciência tem total
opção e liberdade, nada é imposto.
Aplicabilidade. Essa técnica pode servir ou não para você. É preciso aprofundar.
Importa informar sobre os livros “Inversão Existencial” (2011), de Alexandre Nonato
e outros inversores, e “Teáticas da Invexologia” (2012) (edição independente), de
Flávio Amaral.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 505

Segundo Vieira, essa técnica é dedicada aos jovens, notadamente até os 26 anos
(em média), livres e desimpedidos, sem filhos, casamentos, de ficha limpa (não ter
realizado abortos injustificados, nem outros atos anticosmoéticos), sem ter sofrido
acidente físicos traumatizantes, que não tenha assédios cronificados, nem
compromissos de destino rigorosos. Dessa forma, então, eles podem direcionar
melhor suas vidas.
A recéxis, ou reciclagem existencial, é a técnica pela qual o pré-serenão comum
almeja atingir a condição do ser desperto mais para frente, por já ter certa idade
e/ou uma série de compromissos.
Ainda segundo Vieira, enquanto a invéxis é uma escolha, a recéxis é uma
imposição da vida.
Todas duas técnicas enfocam o deslocamento do objetivo de vida, da assistência
primária (filhos, casamento), para a assistencialidade avançada (gestações
conscienciais, dupla evolutiva).
O deslocamento das gestações humanas para as gestações conscienciais é fruto de
uma escolha em ajudar o máximo de consciências possível, e não somente uma
consciência como na gestação humana.
O deslocamento do casamento para a dupla evolutiva autoconsciente decorre
também de uma escolha pessoal, a partir de quando a pessoa entende que está num
relacionamento não para a sociedade (casamentos), mas para si e o(a) parceiro(a)
com objetivo de ajuda impessoal às consciências. O casamento é um modelo que está
em crise franca, como diz Vieira:
Pela Projeciosofia a vida carrega um sentido fortemente evolutivo. E como evoluir
sem uma técnica? Sem uma maneira de se viver, não chegamos muito longe.
A recin, ou reciclagem intraconsciencial, é o meio pelo qual a invéxis e a recéxis se
desenvolvem. É mudar tudo a partir de uma revolução em si mesmo.
Também é relevante o EV, o Estado Vibracional, e o trabalho com as energias. É
pelo trabalho com as energias que adquirimos, aos poucos, a condição do ser
desperto.
Aos interessados em desenvolver as técnicas, recomendo ler o livro “700
Experimentos da Conscienciologia”. (VIEIRA, 1994, p. 682-715)
Se você ainda acha que a coisa mais importante na vida de uma pessoa é ter
filhos, a Conscienciologia ainda está longe de você. Não que a pessoa não possa ter
filhos, mas que ela veja e pense direito se aquilo está na programação existencial
dela ou não.
GINANI, Giuliano; “Posicionamento frente à Mesologia: Autocoerência do
Inversor Existencial” in “Gestações Conscienciais – Edição Especial: Anais do II
CINVÉXIS – II Congresso Internacional de Inverão Existencial”; 1ª. ed.; il.; 21 cm;
br.; 168 p.; Intituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro; 2003; Página 99.
Como se dá a evolução consciencial?
Definição. No contexto da Conscienciologia, evolução é o processo lento e
contínuo de transformação da consciência para melhor, através do
autoaprimoramento das nossas características ou qualidades.
Complexidade. Através da evolução, as características ou atributos conscienciais
se desenvolvem e tornam-se mais complexas e completas.
Etapas. Segundo Waldo Vieira, em seu tratado Projeciologia, a evolução
compreende pelo menos 8 etapas bem definidas, aqui comentadas,
intertextualmente:
1. Provas. Provas da projeção consciente. Nesse período se interpõem as
experiências fora do corpo esporádicas, dando as provas de que realmente a morte
506 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

não existe. Esse estágio só indica que devemos persistir nas nossas experiências a
fim de evoluir.
2. Impacto. Impacto da projeção mentalsomática ou da cosmoconsciência. Esse
período acontece a experiência da projeção pelo mentalsoma ou da
cosmoconsciência, que em geral é decisiva no aproveitamento da nossa vida
intrafísica.
3. Admissão. Admissão ou aceitação do aprendiz pelo amparador extrafísico.
Surgem as projeções conscienciais mistas, intercalando veículos, várias vezes em
uma só noite. A autonomia de voo da consciência fica ao redor de 2 horas.
4. PCs. Projeções conscientes consecutivas através do psicossoma em uma noite
inteira. Nesse estágio é comum e se torna parte da rotina: as projeções incorporadas
à vida diária inclusive durante o dia; a visão das auras dos seres vivos; fenômenos
como clarividência, clariaudiência, telepatia, retrocognições, precognição. Torna-se
essencial, a partir desse estágio, a intangibilidade moral da consciência.
5. Filiação. Filiação ao amparador extrafísico. Ocorrem projeções conscientes
consecutivas, mistas, através do psicossoma e mentalsoma de uma noite inteira. e
eventualmente do mentalsoma exclusivamente. Os estudos extrafísicos sobre a
assistencialidade se ampliam. O emocionalismo desaparece dando lugar a uma
serenidade permanente. Aqui se situam normalmente os orientadores evolutivos.
6. Sutilização. Sutilização da consciência. Ocorrem as projeções conscientes
consecutivas pelo mentalsoma de uma noite inteira. O psicossoma se torna mais
sutil. O mentalsoma se amplia de modo incompreensível ao entendimento humano
ordinário. É nessa etapa que está o serenão.
7. Purificação. Purificação da consciência. Nesse estágio surge a Consciência Livre
(CL) ou liberado-vivo (Moksha, a libertação do ciclo multiexistencial). Ocorrem as
projeções de mentalsoma consecutivas, que permitem com que o projetor intrafísico,
desde a infância, faça aparecer e desaparecer o seu corpo à sua vontade. Despojada
de psicossoma, transcende a toda nossa capacidade de compreensão atual.
Trajetória. A consciência da longa jornada pode desanimar a consciência e a fazer
desvalorizar suas experiências e percepções. Em realidade, é preciso ter noção que o
que importa é caminha, devagar e sempre, sem botar o carro adiante dos bois ou
precipitações, em direção à nossa evolução.
AM. A autoconscientização multidimensional (AM) não pode ser instantânea,
como muitos desejariam. Contudo, a verdadeira megapilha da evolução é a
persistência.
Aprofundamento. O livro de Waldo Vieira, “Nossa Evolução” (2010), trata do
tema evolução de maneira bem simples e compreensível, ao leitor interessado no
tema.
Questionamentos. A consciência destas fases torna possível questionar-se: “Em
que etapa eu me encontro? Ainda falta muito? O que eu estou esperando para
começar a jornada da sua evolução?”. A evolução é uma realidade inevitável, de que
adianta querer lutar contra ela?

O que é Recéxis?
Definição. Diz Willian Nascimento: “A recéxis, ou reciclagem existencial, é o
conjunto de ações técnicas tomadas pela pessoa para renovar sua vida e obter o
maior nível de completismo existencial possível, após ter incorrido em um ou mais
desvios de proéxis (proéxis = programação existencial).”
Viragem. Ainda, “O reciclante procura, através da virada de mesa, recuperar o
tempo perdido e minimizar as consequências do período em que desempenhava
atividades secundárias e/ou divergentes quanto à programação existencial. Além de
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 507

rever os traços pessoais deficientes e o porão consciencial remanescente, é


fundamental arrumar a bússola existencial buscando melhorar o desempenho da
assistência.”.
Objetivos. “O objetivo mais importante para o reciclante existencial é atingir o
completismo existencial; cumprir a programação existencial e, ainda, atingir o
estado de desperticidade.”
Replanejamento. “A questão é: “qual é o replanejamento existencial para esta
vida humana que, no seu caso é necessário, para você atingir o estado de
desperticidade?””.
Recin. É realizar as reciclagens intraconscienciais a fim da execução de tais
objetivos.
Ficha evolutiva. “Porque a conscin <consciência intrafísica> começa no rumo
certo da proéxis <programação existencial>, desde a juventude, não significa que o
inversor seja mais evoluído comparado ao reciclante, o que interessa é o saldo da
ficha evolutiva. A invéxis é profilática perante a vida intrafísica, prevenindo erros e
vícios difíceis de corrigir na fase adulta. A disponibilidade para a execução da
proéxis é integral, ou seja, não há comprometimentos impeditivos ou inibidores das
decisões e ações. Neste sentido, os inversores tem mais responsabilidade com os
resultados da aplicação técnica ao final da vida, já que as condições são mais
favoráveis.”
Livre arbítrio. Embora a recéxis seja visto usualmente como imposição, pela
impossibilidade de optar pela invéxis, o fato é que há total livre arbítrio quanto à
aplicar ou não tal técnica. A Conscienciologia não deve ser uma imposição à
consciência.
Equívocos. Há um mito que reciclante é velho e jovem é inversor. Tal visão é
equivocada, uma vez que há muitos jovens que já tem filhos e muitos inversores já
mais velhos.
Filhos. À reciclantes existenciais que têm filhos, importa informar quanto a
necessidade de oferecer um ambiente propício ao desenvolvimento das consciências
deles. Há dois métodos que as recém-mamães podem utilizar a fim de ter um futuro
mais gratificante com os filhos:
1. Glenn Doman. O método descrito no livro “Como ensinar seu bebê a ler?”, que
consiste em formas lúdicas de ensinar a criancinha a ler. Aos interessados
recomendo a leitura da bibliografia específica.
2. Brent Logan. Um método, desenvolvido por Brent Logan, que permite a uma
recuperação de cons mais rápida, consiste no uso regular de um aparelho
comercializado hoje (2009) com o nome de Baby Plus®, durante a fase pré-natal.
Ceticidade. Este autor era extremamente cético quanto à utilidade de tais
técnicas, porém, ao verificar diversos vídeos na internet de crianças muito pequenas
que utilizaram tais técnicas, concluiu serem particularmente úteis ao
desenvolvimento consciencial.
Sacrifício. Às vezes o sacrifício inicial em favor dos filhos compensa muito. O
ditado popular “filhos criados, trabalhos dobrados” não se verifica, em absoluto. Um
maior trabalho no presente na criação inicial, pode economizar muito os problemas.
Limbo. Há algumas consciências que se sentem no limbo, perante as técnicas
evolutivas da Conscienciologia. Não são nem tão livres quanto inversores, nem tão
presos quanto reciclantes. Haveria técnica evolutiva intermediária?
Aprofundamento. Para aprofundar leia: “Sempre é tempo” (Dalva Morem, 2009),
que conta a história de uma reciclagem existencial na terceira idade, e “Mudar ou
mudar” (Flavia Guzzi, 1998).
508 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O que é a dupla evolutiva? O que a Conscienciologia diz sobre o Casamento?


O casamento é um modelo que está em crise franca, como diz Vieira:
“A dupla evolutiva é quando 2 consciências ou personalidades humanas
interagem positivamente em evolução conjunta, dentro de um holopensene ou
atmosfera de intercooperação lúcida. (...) compreendemos que a condição de dupla
evolutiva transcende as características do casamento tradicional e os
convencionalismos da vida humana (...) O casamento está em crise franca. No Brasil,
por exemplo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1
década, 60% dos casamentos acabam em separação (...) Contudo, no Brasil, em
1996, em uma população de 160 milhões de habitantes, 800 mil pessoas ainda se
casavam, com festa, por ano (...) O sucesso da festa tradicional do casamento (um
negócio altamente industrial, bilionário) depende sobretudo da alegria do casal
(aparências) (…).” (VIEIRA, 1999, p.8-9)
A dupla evolutiva difere do casamento ordinário em muitos aspectos, sendo que o
principal é que, em vez de ter por objetivo principal a procriação (filhos ou gestações
humanas), tem por objetivo principal a interassistencialidade policármica (gescons
ou gestações conscienciais).
Além disso, como diz Vieira:
“...A composição da dupla evolutiva permite as eliminações mais rápidas e
eficiente das carências afetivas, intelectuais e econômico financeiras de ambos os
parceiros, no esforço para o crescimento vivido dentro da Conscienciologia.” (Vieira,
Waldo; Manual da Dupla Evolutiva, p. 29)
A dupla evolutiva pode ser constituída, resumidamente, de:
“...Inversor-Inversora. Gênero de dupla evolutiva mais promissor quanto à
dinamização da evolução para ambas as conscins, em nossas atuais existências
críticas na Terra.
...Inversor-Reciclante. Este gênero de dupla evolutiva tem no contraste das
experiências pessoais de cada consciência, o seu fator máximo de êxito.
...Reciclante-Reciclante. Este gênero de dupla evolutiva se caracteriza pela
vantagem das experiências existenciais, atuais, serem maiores para ambos, podendo
haver melhor entrosamento e utilidade recíproca.
...Casal Íntimo. Este gênero de dupla evolutiva... é o melhor quanto à praticidade
e à funcionalidade, se as consciências compõem um par dinâmico e produtivo
quanto à evolução.
...Casal Incompleto. Este é o gênero de dupla evolutiva mais numeroso e comum.
Sendo em geral uma dupla incompleta, sua condição atual pode expressar vários
gêneros das duplas referidas atrás, tanto as que tiveram êxito quanto as que
fracassaram em relação à evolução consciencial.” (Vieira, Waldo; Manual da Dupla
Evolutiva, p. 23-24)
A Conscienciologia nos mostra que a escolha ideal para a união das consciências é
a dupla evolutiva.
Cada um deve ficar atento à formação dos próprios casais incompletos quando
desejar compor uma dupla evolutiva, por motivos meio óbvios, esse gênero de casais
atrapalha por demais na manutenção sadia da dupla evolutiva.
Já sobre a manutenção da dupla, diz Vieira:
“... A dupla evolutiva precisa da cosmoética a fim de cada parceiro eliminar as
autocorrupções, patopensenes
e os mecanismos de defesa do egão, e manter autenticidade, honestidade,
fidelidade e lealdade mútua, sem o que torna-se muito difícil manter harmonia de
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 509

ambas as conscins em um holopensene de incorruptibilidade a dois.” (Vieira, Waldo;


Manual da Dupla Evolutiva, p. 33)
A confiança mútua é também um do pré-requisitos para formação da dupla
evolutiva. Sem isso, fica difícil o estabelecimento de um relacionamento sadio.
É claro que essa desrepressão deve ter limites, como diz Vieira: “A realização de
fantasias em geral ainda tem raízes no porão consciencial das conscins.” (Vieira,
Waldo; Manual da dupla evolutiva, p. 10)
Uma pergunta surgida durante uma palestra de Waldo Vieira, em relação ao
perdão da infidelidade:
“”Meu marido teve 3 amantes. Não consigo perdoar essas pessoas. O que devo
fazer?”
...“Quem não consegue perdoar se divorcia, deixa para resolver no futuro os
problemas pendentes com o parceiro e seu grupo de afinidades, adiando tudo para
outra vida à frente. Não é uma resolução inteligente. O caso é pior quando há filhos
pequenos no contexto.” (Vieira, Waldo; Manual da Dupla Evolutiva, p. 35)
Já sobre as agressões, diz Vieira: “Em qualquer união entre as conscins, quando
chega o ato de violência franca, a união deve terminar.” (Vieira, Waldo; Manual da
Dupla Evolutiva, p.106) Até mesmo porque continuar seria masoquismo.
Sobre os fenômenos projeciológicos, podemos dizer que “O fenômeno da
repercusão dos casais íntimos, dentro das projeções conscienciais lúcidas, é comum
às pessoas afins que dormem juntas, ao modo dos parceiros da dupla evolutiva.”
(Vieira, Waldo; Manual da Dupla Evolutiva, p. 110) E “A telepatia pode ser
espontânea entre as pessoas afins, ao modo dos parceiros da dupla evolutiva.”
(Vieira, Waldo; Manual da Dupla Evolutiva, p. 110) E também, fenômenos como
clarividência e a própria projeção pode aliviar a distância física entre os parceiros.
Sobre o amor, diz Vieira:
“...O anseio pelo amor puro, além das aventuras emocionais ou sexuais, é natural
e benéfico aos parceiros de uma dupla evolutiva, dentro do grupocarma. Contudo,
devemos saber também que o amor puro, através da holomaturidade e da
cosmoética, não visita nem uma vez a vida de legiões de conscins...
O amor puro é uma condição que precisa ser buscada, entendida e mantida por
intermédio de concessões e muita compreensão mútua...
O amor sincero, mútuo, oferece uma afetividade madura no serviço a dois,
evolutivo, diário e conjunto, mantendo o holopensene da tares e da
policarmalidade...” (Vieira, Waldo; Manual da Dupla Evolutiva, p.135)
Daí porque se entende que a monogamia é o arranjo ideal para nós, seres
humanos. A destruição da dupla evolutiva pode ser feita em 15 minutos de sexo em
um canto de quarto sem conforto.
Waldo Vieira dá também uma dica para prevenir o assédio sexual:
“...Importa considerar que, em determinados contextos sociais, é inteligente a
moça ..., parceira da dupla evolutiva, quando sexy, ou que chama a atenção dos
homens, por exemplo, na Itália, usar o tempo todo uma aliança (anel) tradicional, ao
modo da mulher casada, no dedo anular... da mão esquerda, evidenciando assim,
que já é comprometida em função do assédio sexual onipresente em certas Socins.”
(Vieira, Waldo; Manual da Dupla Evolutiva, p. 21)
Há toda uma riqueza de detalhes na formação da Dupla Evolutiva, que estão em
detalhes no livro Manual da Dupla Evolutiva e também no livro 700 experimentos
da Conscienciologia, ambos de autoria de Waldo Vieira.
Dificuldade. Um dos conceitos Conscienciológicos mais difíceis de ser entendido e
vivenciado é a chamada infidelidade consentida. O que este autor expressará a
seguir, reside na sua opinião pessoal sobre esta teoria.
510 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Impossibilidade. Fato é que, sobretudo no início da vida, com hormônios a mil, é


quase impossível manter a fidelidade absoluta, frente às inúmeras personalidades
sexys, com que nos deparamos. Infelizmente, na esmagadora maioria das vezes ao
menos o desejo não é incorruptível. É quase certo que em algum momento durante a
vida haverá desejos alheios às pessoas com quem nos relacionamos.
Poligamia. Algumas religiões tentaram resolver o problema da infidelidade com a
normatização da poligamia. Em vista à natureza e à biologia, tal solução poderia ser
vista com naturalidade. Entretanto, essa solução traz alguns problemas quanto à
higidez e não é muito pragmática. Vejamos: DSTs (Doenças Sexualmente
Transmissíveis) são uma realidade natural que não pode ser negada; Ciúmes e
possessividade também são coisas naturais da biologia. Conclusão: Argumento
biológico não se revela adequado.
Promiscuidade. Ainda a promiscuidade sexual indiscriminada não deixa de ser
uma conduta de risco, em virtude do desconhecimento do que esperar do parceiro.
Para algumas pessoas a excitação fica maior com a novidade. Não raro, com a idade,
se tornam impotentes em função do sexo não dar mais tesão.
Conquista. Outras pessoas o tesão está na conquista e no ato de provar a si
mesmo que é sedutor. No final a consciência costuma ficar só, sem nenhum
companheiro, construindo uma incrível reputação de safado(a), a quem as pessoas
que estão sozinhas ou casadas só querem para uma transa rápida num quarto
escuro.
Monogamia. Então se tenta instituir na sociedade a monogamia para resolver o
problema da sexualidade. Essa opção surge muito em decorrência das preocupações
femininas do desvio de renda da sua família para filhos bastardos e não da suposta
virtude da fidelidade. Em vista à natureza humana, tal instituição revela-se
impraticável de ser atingida sem amplo trabalho sobre as personalidades envolvidas.
Celibato. Então, pela desilusão sobre o sexo, um segmento da sociedade proclama
o sexo impuro, e dedica sua fidelidade a um suposto Deus idealizado, por todos os
problemas referidos e muito mais. Em vista à natureza humana, tal atitude radical, a
negação do sexo, revela-se uma emenda bem pior, por gerar certa obsessão por sexo.
Haja vista o número de padres pedófilos. É algo como sentar numa panela de
pressão.
Cheque. Então a consciência está em cheque. Nenhuma solução encontrada, até
então, revela-se ideal. Como se pode ver, a poligamia, a monogamia e o celibato têm
seus problemas.
Desafio. O desafio ou o problema dos relacionamentos, então, não está
exatamente em um problema de fidelidade sexual ou mesmo afetiva. Mas sim de
equilíbrio e harmonia dos relacionamentos que formamos ao longo de nossas vidas.
A fidelidade é secundária.
Egoísmo. Fidelidade pode se tornar egoísta, a ponto de uma consciência ser
subjugada à mercê do interesse da outra.
Exclusividade. No universo da Conscienciologia, o relacionamento existe não
para seu parceiro te servir exclusivamente, mas para que, primariamente, você possa
servir o seu parceiro. Quando ambos entendem tal princípio, isso leva a condição
chamada de gueixismo mútuo.
Ponderação. Tal ponderação não consiste na proclamação da esbórnia, na
liberação geral, ou na prostituição do corpo, mas no ato de dormir sabendo com
quem e no ato de perdoartraições antecipadamente.
Finalizo esse brief sobre dupla evolutiva, com uma frase: “Uma das maiores
megaloucuras é a conscin se matar por um amor não correspondido.” (Vieira,
Waldo; Manual da Dupla Evolutiva, p. 105)
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 511

Quando vale a pena se separar?


Sobre a manutenção da dupla, diz Vieira:
“Depois de escolhido o parceiro e composta a dupla evolutiva, o índice cosmoético
no mínimo de 51% de gratificação ou prazer, e 49% de obrigação ou desgaste, é
válido para ser aplicado no departamento de recursos humanos na indústria, no
comércio, na instituição conscienciológica e também pela dupla evolutiva...
Se no convívio diário ocorre uma inversão nestes percentuais, é hora de o
parceiro e parceira considerarem se vale, ou não, a pena continuarem juntos. Às
vezes vale o esforço de reestruturar uma união, fazer uma reciclagem da dupla
evolutiva” (Vieira, Waldo; Manual da Dupla Evolutiva, p. 25)

Quais os pré-requisitos para constituição da dupla evolutiva?


Sobre os requisitos para composição da dupla, diz Vieira:
“... A dupla evolutiva precisa da cosmoética a fim de cada parceiro eliminar as
autocorrupções, patopensenes14 e os mecanismos de defesa do egão, e manter
autenticidade, honestidade, fidelidade e lealdade mútua, sem o que torna-se muito
difícil manter harmonia de ambas as conscins em um holopensene de
incorruptibilidade a dois.” (Vieira, Waldo; Manual da Dupla Evolutiva, p. 33)
A confiança mútua é também um do pré-requisitos para formação da dupla
evolutiva. Sem isso, fica difícil o estabelecimento de um relacionamento sadio. A
técnica DD também é essencial.
O que é a técnica DD?
Uma das técnicas de manutenção da dupla evolutiva é a técnica DD, como diz
Vieira:
“A técnica DD, desinibição e diálogo, completa, se compõe de 5 posturas para
cada parceiro(a):
1. Questionário. Não se envergonhe de perguntar: por mais difícil que seja, tente
falar de suas necessidades sexuais com o seu parceiro(a).
2. Diálogo. Dialogue: timidez é sempre uma doença.
3. Desrepressão. Desreprima-se: acabe com os preconceitos da Idade Média ou da
Era Vitoriana.
4. Desinibição. Desiniba-se em suas atitudes quanto ao sexo, eliminando os seus
cacoetes culturais, repressões e apriorismos doentios.
5. Cosmoética. Seja honesto e cosmoético: corte as corrupções, a começar pelas
autocorrupções (pecadilhos mentais).” (Vieira, Waldo; Manual da Dupla Evolutiva,
p. 149)
É claro que essa desrepressão deve ter limites, como diz Vieira: “A realização de
fantasias em geral ainda tem raízes no porão consciencial15 das conscins.” (Vieira,
Waldo; Manual da dupla evolutiva, p. 10)

O que é alcova blindada?


Para desenvolver suas atividades sexuais sem o assédio, é necessário manter uma
alcova (quarto de dormir) energeticamente blindada. E como diz Vieira: “A chave
mestra da alcova blindada extrafísicamente é a energia consciencial da dupla
evolutiva.” (Vieira, Waldo; Manual da Dupla Evolutiva, p. 26)
Na dupla evolutiva a fidelidade absoluta é necessária?
Uma das práticas mais difíceis dentro da dupla evolutiva é a infidelidade
consentida, ou seja, aquela que conta com o perdão antecipado do respectivo
512 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

parceiro da dupla evolutiva. Em certos casos essa prática pode ser a solução para
problemas da dupla, como, por exemplo, o descompasso entre as necessidades
sexuais.
O ideal contudo será manter o sexo diário com o parceiro da dupla evolutiva, afim
de profilaticamente não deixar brechas para carências dessa natureza, que geram
muitos assédios. Como diz Vieira, “A carência sexual é uma das piores condições
para a conscin, pois torna vulnerável aos assédios extrafísicos doentios.” (Vieira,
Waldo; Manual da Dupla Evolutiva, p. 121)
A masturbação, sem evocações espúrias, também é visto como recurso válido
dentro do universo da sexualidade da dupla evolutiva, desde que não se torne a
conduta padrão.
Sobre o ciúme exagerado, ele é considerado por Vieira como patológico. “Uma
pitada de ciúme todas as pessoas têm e é uma condição normal. O problema está no
ciúme doentio gerado pela insegurança pessoal.” (Vieira, Waldo; Manual da Dupla
Evolutiva, p. 107)
Meu marido me bateu, devo me divorciar?
Sobre as agressões, diz Vieira: “Em qualquer união entre as conscins, quando
chega o ato de violência franca, a união deve terminar.” (Vieira, Waldo; Manual da
Dupla Evolutiva, p.106) Até mesmo porque continuar seria masoquismo.

Meu namorado terminou comigo. Estou pensando em me matar. O que a


Conscienciologia diz sobre isso?
Segundo Vieira “Uma das maiores megaloucuras é a conscin se matar por um
amor não correspondido.” (Vieira, Waldo; Manual da Dupla Evolutiva, p. 105)
Também é preciso ter em mente que a diferença entre amor e apego. Quando
chega ao ponto de uma pessoa estar considerando se matar é por que é um apego e
não amor. O amor real liberta as consciências e é independente do que o outro sente
pela pessoa.
Ainda, se matar não vai resolver o problema, você terminará com suas emoções
de tristeza mais ampliadas ainda, por estar num veículo mais sensível às emoções.
Quem sabe até você terminará se tornando assediador e prejudicando a pessoa que
gosta.
Ter uma relação à dois sem o objetivo de ter filhos? Isso me parece estranho.
A questão é que no caso da dupla evolutiva não ter filhos visa atender aos ideais
puros da assistencialidade impessoal universal ou policármica e da
interassistencialidade evolutiva. Se duas pessoas querem, até certo ponto, se
sacrificar em prol de outros, por que elas não podem?

O que fazer enquanto procuro o companheiro ideal?


A maior dica talvez seja fazer o companheiro ideal, e não ficar procurando. Ajudar
o outro a evoluir.

O conhecimento da Projeciologia pode ser usado para fazer o mal?


Poder até pode. Entretanto toda ação corresponde a uma reação. Há de se
ponderar, com racionalidade, os efeitos cármicos nefastos que fatalmente, mais cedo
ou mais tarde, cairão sobre a consciência.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 513

Existe mesmo esse tal de carma? O que vem a ser exatamente o carma?
O carma consiste numa lei universal, observada pelos próprios projetores, que diz
basicamente que toda ação repercute sobre a própria pessoa. É fácil perceber isso: se
uma pessoa dá um soco à outra, dificilmente ela vai ficar parada. Se você ajuda o
outro, é provável que esse outro te ajude também em outra oportunidade.
Egocarma é aquele saldo que você tem com você mesmo. São seus traços a serem
trabalhados (trafares ou traços fardo, mais popularmente, defeitos).
Grupocarma é aquele saldo que você tem com as outras pessoas do grupo mais
íntimo. Por exemplo, se você brigou com uma pessoa, é provável que vocês se
encontrem em outra vida para procurar acertar isso. E a consciência lúcida
programa esse reencontro.
Policarma é aquele saldo que você tem com todas as consciências. O que você fez
para as consciências em geral, fora do seu círculo mais próximo? O que você poderá
fazer para as consciências em geral?

Por que Vieira costuma recomendar atividades intelectuais aos


Conscienciólogos?
Porque nosso veículo e manifestações mais evoluídas partem do corpo do
discernimento ou mentalsoma.

O que é consciencialidade?
É a qualidade daquela consciência que pensa e age de maneira cosmoética.

O que são trafores e trafares?


Os sinônimos aproximados são qualidades (traços força), e defeito (traços fardo).

O que fazer se eu não “bater” com os santos dos outros da instituição que
quero colaborar?
Você tem duas opções: a insistência ou a dissidência. Pela sua insistência, você é
capaz de transformá-la uma instituição melhor. Pela sua dissidência você
simplesmente deixa de lado as pessoas, se privando de aprender e ensiná-las. Aí
você precisa ter um motivo muito bom para a dissidência.
Qual seria um motivo bom para a dissidência da
Projeciologia/Conscienciologia?
Se pela sua experiência pessoal, você chegar a conclusões muito distintas das aqui
apresentadas, melhor sair e abençoar todo mundo, não concorda? Cada um tem o
direito de traçar o caminho que deseja para si. Se você chegar à conclusões
semelhantes, não acha que tem que trabalhar o seu ego?

O que é uma consréu?


Consréu é a abreviatura para consciência reurbanizada. É uma teoria de Vieira, a
respeito de consciências extremamente patológicas presentes no planeta. Aos
interessados em saber mais, recomendo aprofundar no Homo sapiens reurbanizatus
de Vieira.
514 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Você fala no planeta como se existisse vida em outros planetas. Existe vida
extraterrestre inteligente?
A agência espacial da França recentemente (2007) abriu seus arquivos secretos
sobre UFOs na internet. É claro que pode existir muita fraude na questão
extraterrestre. Mas é preciso ver e reconhecer que há casos autênticos.

ETs são mais evoluídos do que nós?


Não necessariamente. Há planetas em escala evolutiva similar, pior e melhor que
a Terra.

O que são consbéis?


Consbel é a abreviatura para consciência bélica. Há toda uma elencologia dos
tipos de patologia do belicismo descritas em detalhes no Homo sapiens pacificus.
Sempre vale o ditado: “Se queres a paz, conheça o que motiva a guerra.”.

É preciso quitar todos seus débitos egocármicos e grupocármicos para entrar


no policarma?
Não, em absoluto. Se você fizer um trabalho razoável, já basta. Às vezes somente
você indo para o policarma o resto se resolve.
Qual a maior dica que alguém pode receber para sua evolução?
Aprender pela própria vontade para não precisar sofrer e depois aprender.

Como posso medir o meu nível evolutivo?


Através da resposta ao livro de Waldo Vieira, chamado Conscienciograma.
No Conscienciograma, há 10 variáveis básicas de análise. O leitor pode refletir e
dar-se uma nota preliminar subjetiva (de 0 à 10), a respeito de perguntas extraídas
do livro:
1. Soma. Cuido bem do meu corpo? Como é a minha genética: fico doente sempre
ou dificilmente? Faço o uso correto do sexo ou sou desregrado quanto à isso? Sou
desajeitado ou possuo boa coordenação motora? Que nota eu posso atribuir à minha
inteligência corporal?
2. Bioenergética. Possuo equilíbrio energético razoável? Emprego minhas
energias assistencialmente? Efetuo seduções energéticas anticosmoéticas? Sou
engolido facilmente pela energia de outros? Que nota posso dar ao domínio
adequado das minhas energias?
3. Antiemocionalidade. Escolhi nascer com racionalidade, ou foi uma imposição?
Tenho coragem para enfrentar meus medos? Sou uma pessoa serena e calma? Sou
uma pessoa afetiva, mas sem exageros? Sou despojado de superstições? Sou
influenciável? Sou místico? Sou egoísta? Finalmente, que nota posso dar ao meu
domínio emocional?
4. Invulgaridade. Possuo talentos múltiplos? Possuo uma racionalidade
admirável? Sou intelectual? Tenho personalidade forte ou fraca? Gosto de não
depender dos outros? Minha racionalidade traduz-se em serenidade e no domínio da
razão? Já experimentei o fenômeno da cosmoconsciência (sensação de ser um com o
universo)? Possuo uma sabedoria ímpar? Finalmente, que nota posso dar à minha
invulgaridade?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |515

5. Liderança. Tenho a devida autoridade para conduzir? Penso em conduzir um


grupo ao bem comum? As minhas ações de liderança têm repercussões positivas?
Me desculpo prontamente quando me julgo errado? Tenho compaixão com os
liderados? Meus esforços persistem com o tempo, independente de mim? Minha
liderança melhora ou piora a humanidade? Que nota posso atribuir a minha
liderança atual, baseada nas minhas vivências pessoais?
6. Comunicabilidade. Sou uma consciência sociável? Domino razoavelmente a
minha língua-mãe? Domino uma elevada quantidade de signos linguísticos? Possuo
boa capacidade de expor ideias? Minha comunicação desencadeia reflexões
positivas? Me comunico de forma elegante ou chula? Possuo o abertismo necessário
para expor aquilo que penso? Finalmente, que nota posso dar a minha
comunicabilidade?
7. Priorização. Já utilizo meu livre-arbítrio sadiamente? Abuso das liberdades? Já
busco conquistar meu pé-de-meia pessoal? Já busco ter uma profissão digna de mim
mesmo? Já busco priorizar a minha evolução e o emprego da cosmoética na vida
diária? Finalmente, que nota eu posso atribuir ao meu nível de priorização quanto à
evolução?
8. Coerência. Possuo coerência entre o que faço e digo? Tenho responsabilidade
cosmoética? Sou uma consciência dotada de lógica? Sou uma consciência crítica?
Possuo objetividade? Já presto assistência em um nível compatível com o que já sei?
Sou uma consciência justa em tudo? Finalmente, que nota posso atribuir ao meu
nível de coerência quanto às minhas ações atuais?
9. Consciencialidade. Já sou uma consciência que busca fazer o bem? Me
aproveitei de heranças de parentes? Já compreendo a necessidade evolutiva dos
renascimentos? Já saí do meu corpo com consciência e busquei tirar partidos
materiais dessa ocorrência? Qual a qualidade das consciências do grupo o qual
convivo? Já busco a assistência universalista? Sou uma consciência realmente boa
em essência? Finalmente, que nota posso dar a minha consciencialidade?
10. Universalidade. Sou uma pessoa fraterna? Que atos evidenciam tal coisa? Sou
ainda é uma consciência bairrista nacionalista ou já sou um cidadão do mundo?
Qual o meu percentual de autenticidades? Convivo bem com animais e plantas? Já
disponho de um carma favorável a sua libertação do ciclo dos renascimentos?
Finalmente, que nota posso dar ou meu universalismo?
Como se dá trivialmente a evolução pela Conscienciologia?
Definição. O Método Conscienciológico é a maneira pela qual ocorre a operação
da Conscienciologia sobre a consciência. Eis as 13 etapas, de maneira resumida, do
método Conscienciológico.
1. Palestras. Primeiramente você assiste quantas palestras e seminários de
pesquisa que quiser. Tais eventos são gratuitos no IIPC (2012).
2. Cursos. A segunda etapa do método Conscienciológico é realizar os cursos.
Você começa pelas beiradas, fazendo cursos introdutórios de duração mais longa,
como o CIP – Curso Integrado de Projeciologia e CPC – Curso de Projeciologia e
Conscienciologia, lendo livros, indo a palestras e seminários de pesquisa.
3. Faça-você-mesmo. Uma vez devidamente informado, você busca fazer as coisas
por si mesmo. A segunda etapa é o seu autodidatismo, a sua auto-experimentação.
As tertúlias conscienciológicas podem ajudar bastante. Um cuidado extra é
requerido, tendo em vista a sua inexperiência. Se possível, só seja cobaia do que foi
testado previamente com sucesso.
4. Repetição. A próxima etapa é a repetição dos cursos introdutórios, a leitura de
mais livros, até a clarificação razoável das possíveis dúvidas.
516 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

5. Autoconscienciometria. A quinta etapa é você se conscientizar dos próprios


defeitos e qualidades, através da autoconscienciometria, a partir de intensa reflexão
sobre o Conscienciograma e do ECP-1 (Extensão em Conscienciologia e Projeciologia
1) ou equivalente.
6. Metas existenciais. A sexta etapa é você definir para você mesmo quais são suas
metas interiores e exteriores, entrelaçadas mutuamente pela motivação (o interno
motiva o externo e o externo motiva o interno), escrevendo-as num papel, deixando
as como uma cápsula do tempo para você mesmo. O final do curso ECP-1
normalmente contempla isso.
7. Autorganização. A sétima etapa é a autorganização teórica e prática. O
voluntariado ou trabalho em instituições conscienciocêntricas dinamiza as etapas
seguintes.
8. Reforço energético. A oitava etapa é você ir a um curso de campo como o ECP
2 ou acoplamentarium, para otimizar as suas energias, a fim de você poder cumprir
suas metas.
9. Te vira. Na nona etapa você então se vira, por você mesmo, para achar uma
maneira de aplicar o que você aprendeu, e desses aprendizados serem úteis no dia-a-
dia.
10. Repetição. A décima etapa é a repetição dos cursos mais avançados (ECP-1,
ECP-2) periodicamente, a fim de otimizar a existência.
11. Laboratórios. A partir daí, a consciência então se torna mais apta a aproveitar
os experimentos nos laboratórios dos campus de conscienciologia.
12. Docência-Pesquisa. A décima segunda etapa ocorre se a consciência tiver
necessidade íntima de saber mais assistir os outros. Você decide se vai ser professor
de Conscienciologia e/ou Pesquisador independente.
13. Escrita. A décima etapa, decorre da sua experiência de vida, a ser passada pela
escrita de um livro ou artigo, que servirá para autossuperação das pessoas com
problemas similares aos seus problemas do passado.
Saudação. Se você está disposto a realizar essas etapas, faço minhas as palavras
do professor Waldo: “meu Welcome aboard – e votos de sucesso dentro do
imediatismo cosmoético, no hic et nunc <aqui-e-agora>.”

O que é Projeciosofia?
Constitui um consenso entre os maiores pesquisadores de que não existe Ciência
sem Filosofia. Por uma questão básica se pode chegar à essa conclusão: o que fazer
com todo esse conhecimento?
Temos, então, a chamada Projeciosofia – a Filosofia Projeciológica. Pela
Conscienciologia, a ciência-mãe da Projeciologia, há um processo de estudo de uma
ética universal, intrínseco no estudo dessa ciência.
Há, então, na Projeciologia, o estudo da cosmoética. As ciências convencionais
não costumam abordar o processo ético de forma intrínseca, por uma questão de
limitação imposta pelo modelo vigente (2009).
Embora existam paralelos entre as religiões e a Projeciologia, percebe-se que ela
não é religião, nem crença, nem fé raciocinada, nem racionalismo cristão, nem
panaceia universal e nem religiosidade. Ela é exatamente o que é: uma ciência com
abordagens filosóficas.
Uma diferença marcante entre as religiões e a Projeciologia é que ele não se
presta ao proselitismo, que consiste no ato de procurar convencer as pessoas a
respeito da sua verdade. As teorias da Projeciologia estão aí para serem confirmadas
ou refutadas por cada um que se dispor a pesquisar.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 517

Uma outra diferença é a desmistificação dos assuntos por ela abordados, pela sua
compreensão sobre os fenômenos estudados, como sendo naturais e fisiológicos.
O estudo técnico da Projeciologia dá um fim às sacralizações pessoais. Por ele,
nada é inquestionável.
Pela visão crítica da realidade, o estudo técnico da Projeciologia proporciona uma
maturidade mais integrada, a holomaturidade. Ela está para a Projeciologia como
uma meta a ser atingida, segundo a cosmoética.
Como adquirir maturidade nessa vida sem os conceitos corretos de realidade, e
sem saber o que fazer?
Para a Projeciologia, a realidade é multidimensional, multiexistencial, e
multiveicular. Como amadurecer, sem conhecer a realidade?
Na Projeciologia, a aceitação da realidade multidimensional se dá pelas auto
experimentações, portanto, fica a cargo de cada um procurar experimentar para
comprovar ou refutar as teorias da Conscienciologia e Projeciologia.
Daí a importância do seu desassombro com relação aos fenômenos. Evitar o
medo, procurar ficar tranquilo, tudo isso é essencial para tudo ocorra bem nos seus
experimentos.
Boa parte dos cientistas convencionais ainda têm medo de experimentar por si
mesmos, o que é bastante negativo no campo das pesquisas conscienciais.
Outros ainda, de forma anti-cosmoética, buscam aplicações militares para os
fenômenos projeciológicos, entre outras formas duvidosas de se aplicar esse
conhecimento.
Daí a importância de um estudo intrínseco da ética na Projeciologia. A
cosmoética com base nas leis universais, sobretudo a partir da compreensão da lei
do carma, é um dos tópicos mais fundamentais e importantes da Projeciologia.
A lei do carma não tem conotações místicas, nem de um princípio punitivo
propriamente dito, embora possa punir, mas sim um princípio universal que diz que
toda causa gera um efeito sobre si mesma.
É facilmente perceptível a lei do carma, no nosso dia-a-dia: se você der um soco
em alguém, isso vai ter uma consequência sobre você. No mínimo alguém vai ficar
com raiva de você, mandando uma energia negativa para você. Ele pode devolver o
seu soco, ou então fazer algo pior ainda e te matar. Todo ato tem alguma
consequência cármica, que nós podemos até não saber ao certo qual é, mas temos a
certeza íntima que existe, em função das nossas experiências multidimensionais.
Aceitando isso pacificamente, ocorre a aceitação da cosmoética como princípio
regulador de nossos atos.
A aceitação da cosmoética, por sua vez, gera uma série de efeitos para a própria
pessoa, como diz Vieira:
“Dentre os efeitos advindos da cosmoética destacam-se (...) 01. Humanismo. A
expansão do senso de humanidade (...) 02. Universalismo. A substituição das
ideologias bairristas (...) por outras concepções universalistas (...). 03. Privacidade.
A dilatação do conceito de privacidade (...). 05. Patopensenes. A identificação de
patopensenes ou pecadilhos mentais insuspeitados. 06. Afetividade. O
entendimento, sem preconceitos, da afetividade transcendente (...). 07.
Sexossomática. A compreensão das consequências extrafísicas da sexualidade
somática ou humana. (...) 09. Heterodoxia. A perda do interesse pela ortodoxia
segregacionista e o corporativismo exacerbado (aulicismo, nepotismo). 10.
Assistencialidade. O aumento do interesse pela assistência interconsciencial,
fraterna, educacional, universalista e anônima. (...) 12. Religiosidade. A eliminação
natural da necessidade da religião e religiosidade (...).” (Vieira, 2002, p. 353)
518 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Segundo Vieira, também, o acatamento da cosmoética e o universalismo


3.
conduzem a consciência a posicionamentos libertários, como esses 10:
1. Posturas em favor dos direitos humanos.
2. Antiditadura e antibelicismo.
4.
A defesa da criação de um estado mundial.
5. A preservação da natureza em geral.
O combate à fome.
6. O planejamento familiar.
7. O anticonsumismo fútil.
8. O combate à poluição.
9. Assistência social sem discriminação.
10. A formação de organismos paranacionais antitóxicos, inclusive antitabagismo.
Também, com o desenvolvimento da maturidade a consciência passa a adotar um
código de ética extrafísica formado de pelo menos 16 itens, segundo Vieira:
“01. Amizades. Cultivar (...) as amizades sem distinção (...). 02. Autocoerência.
Manter a autocoerência entre os atos da vigília física ordinária e as ações extrafísicas
durante o período projetivo. (...) 03. Autocrítica. Conviver com a autocrítica para
agir diariamente. (...) 04. Bem. Colocar o bem comum acima dos interesses sectários
ou facciosos (...) de agremiações, grupos e Nações (...). 05. Direitos. Respeitar os
direitos das outras consciências, por mínimo que sejam. (...). 06. Inabordáveis.
Saber reconhecer as consciências que, em circunstância críticas, devam permanecer
inabordáveis ao seu contato direto quando projetado na dimensão extrafísica. Eis 3
fatos dignos de reflexão quanto aos exemplos de seres que não devem ser abordados:
A. Veículo. A situação difícil da conscin que esteja dirigindo veículo em alta
velocidade. B. Arma. A condição daquela pessoa que tenha o indicador no gatilho de
uma arma de fogo. (…) 07. Intenção. Só se permitir errar por ignorância, jamais por
má intenção. (...). 08. Intercessões. Interceder de maneira racional e positiva,
sempre que puder, em favor de conscins e consciexes. (...). 09. Mente. Predispor a
mente aberta à recepção dos eventos extrafísicos. (...). 10. Moral. Acatar a
cosmoética como indispensável à evolução consciencial e extrafísica. (...). 11.
Pensamentos. Conscientizar-se da importância vital dos atos mentais (...). 12.
Preconceitos. Ao se projetar, evitar, ao máximo, (...) as ideias preconcebidas. (...). 13.
Privacidade. Procurar ser útil quando projetado extrafisicamente e até invadir, se
necessário em certas circunstâncias, a privacidade de conscins e consciexes. (…) 14.
Serenidade. Manter serenidade, equilíbrio (...). 15. Sexossomática. Entender as
funções do sexo na vida terrestre e suas consequências (…). 16. Universalismo. Ter
no universalismo a ideologia própria (...).” (Vieira, 2002, p. 355-7)
Ele também resumiu as três principais evitações do uso da projeção consciente:
fazer espionagem bélica ou industrial, procurar constatar a infidelidade do
companheiro(a), e tentar descobrir segredos que outros desejam manter ocultos.
Fica então estabelecida a importância da cosmoética para toda pessoa que se
dispor a experimentar a projeção consciente.

Quais são os atributos conscienciais mais relevantes para a vida de relações?


É importante ressaltar a existência de qualidades ou atributos conscienciais que
este autor considera como prioritários, no que tange o autoaperfeiçoamento do
código pessoal de cosmoética (CPC). Eis aqui os 10 mais, em ordem alfabética:
01. Bom-humor.
02. Compaixão.
03. Coragem.
04. Espiritualidade.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 519

05. Honestidade.
06. Honra.
07. Justiça.
08. Modéstia.
09. Pragmatismo.
10. Sacrifício.
Nos capítulos a seguir, pode-se perceber a explicitação dos mesmos.
Bom-humor
Definição. Humor é o estado emocional que alguém se encontra, o bom humor é o
estado emocional estável, para cima.
Condição. O bom-humor é um pilar fundamental das virtudes, tendo em vista a
conviviologia e a autoconviviologia. Ninguém evolui estando para baixo, triste,
ansioso, resmungando, ou macambúzio. Para se evoluir, é preciso bom-humor.
Questão. Dado ao assédio onipresente, como não alterar o próprio humor? Às
vezes eu concordo que as coisas são desalentadoras. As pressões são múltiplas.
Racionalização. Eu posso dizer que uma das saídas é racionalizar: as coisas são
como são por um motivo maior, que você pode não estar enxergando no instante.
Melhor manter a serenidade e o bom-humor, do que ser levado correnteza abaixo
por uma energia negativa qualquer.
Compostura. Temos que superar todas as adversidades sem perder a compostura
do bom-humor.
Reperspectivaçção. O seu bom-humor normalmente depende da sua capacidade
de enxergar o lado positivo das coisas. As adversidades existem para nós as
superarmos.
Serenidade. Tendo em vista a compreensão do nível evolutivo das outras
consciências, é possível não se abalar diante da agressividade de outras consciências.
A principal chave do bom-humor é manter-se sereno.
Seriedade. Para se manter sereno é preciso levar as coisas menos a sério, por mais
sério e preocupante isso possa parecer. É a receita do serenismo. Não significa, no
entanto, isimir-se das coisas a serem feitas. É o mundo estar lá se acabando e você
calmamente colocando as coisas no lugar, pedra a pedra. Depois faz até a piada:
“olha quanta pedra eu coloquei no lugar!”, rindo.
Contágio. Você já é possuidor do bom-humor contagiante? Ou fica aí todo
enfezado?
Compaixão
Noção. Para ter compaixão é preciso ter a seguinte noção: nem todo mundo tem
consciência de si mesmo. Sem a consciência de si mesmos, são consciências que
seguem se colocando em situações ruins, provocados por déficit cármicos. Não há
sofrimento sem carma. Não há carma sem escolha volitiva. Todo sofrimento seu é
fruto das suas escolhas.
Retorno. Toda a opressão externa que você pode estar enfrentando hoje é fruto de
suas escolhas volitivas. O que importa, contudo não é o que fazem com você, mas o
que você faz com o que fazem com você. Sartre (apesar de materialista) já dizia isso
há bastante tempo.
Saídas. Você tem quatro saídas para a sua existência: ou você sente ódio do
mundo, ou você tem pena do mundo, ou você tem indiferença pelo mundo, ou você
tem compaixão pelo mundo.
Ódio. Na primeira saída, se você tem ódio do mundo, acontece o seguinte: o ódio
termina por te consumir. Pode ser aquele câncer que aparece em você, de tanto
rancor que você guarda do mundo.
520 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Pena. Na segunda saída, se você tem pena do mundo, acontece de você sofrer com
o sofrimento do outro, gerando, portanto, um sofrimento geral maior ainda. Isso
termina por não gerar uma solução para o problema. Já pensou se o médico for
chorar por cada paciente que perde? Um sofrimento mais um sofrimento não produz
a redenção do sofrimento original, apenas o amplia.
Indiferença. Na terceira saída, se você tem indiferença pelo mundo, acontece a
desconsciencialização da sua consciência, tornando-a pré-disposta a psicopatias
diversas. Já pensou se ninguém se importasse com nada? A humanidade já teria
acabado há muito tempo.
Compaixão. Na quarta saída, se você tem compaixão pelo mundo, acontece de
você se importar com o mundo, sem sofrer com isso, pré-dispondo a sua atividade
em prol da resolução de um problema. É um ato de racionalidade máxima.
Impacto. O verdadeiro conscienciólogo age amortecendo o impacto do sofrimento
sobre outras consciências.
Recursos. Para tanto há dois recursos: a tares e a tacon. A tares (tarefa do
esclarescimento) é mais completa, pois visa uma solução mais definitiva que a tacon
(a tarefa da consolação). Todas duas são frutos da compaixão e necessárias para as
consciências.
Questão. O ato de se ver no lugar do outro nos inspira sentimentos elevados de
compaixão. Você já busca a compaixão para a sua evolução?
Coragem
Definição. A coragem é a atitude na qual a consciência enfrenta seu medo ou uma
situação de perigo, superando todos os obstáculos psíquicos que a impediam de agir
dessa forma.
Negatividade. Inexiste pessoa comum que não tenha algum tipo de medo. O
medo é praticamente sempre negativo, já que implica numa certa restrição da
personalidade, tendo em vista que, no mecanismo de luta ou fuga, na maioria das
vezes se opta pela fuga.
Tanatofobia. Somente eliminando o medo da morte é possível evoluir
significativamente. E é preciso coragem para eliminar de vez o medo da morte.
Racionalidade. Além disso, a coragem pode ser racional ou irracional. Na
coragem racional, a consciência avalia bem as consequências dos seus atos, não
agindo impensadamente, nem arriscando sua vida à toa. Na coragem irracional, é o
contrário.
Bravura. Mais importante do que sermos considerados bravos pelos outros, é
manter a racionalidade diante das mais diversas situações.
Exemplo: Aceitar uma provocação de outro para uma briga. A covardia, nesse
caso, é racional. Não precisamos ter medo de sermos considerados covardes, pois
não enfrentar uma situação de perigo, nem sempre é sinal de um problema na
personalidade. Na verdade, no caso do exemplo, não ser covarde é que é considerado
um problema na personalidade.
Suficiência. A coragem para ajudar a si mesmo e aos outros é a mais importante
das coragens. Quando o fim não é nobre, o meio também não é. A coragem não se
basta em si mesma. A assistencialidade é um importante parâmetro na hora de se
decidir pela coragem.
Melin. A maior de todas as coragens é a de assumir responsabilidade perante a
própria vida. A depressão, a melin (melacolia intrafísica), ou falta de coragem para a
vida, não é tão incomum de acontecer. Para sair disso, essas pessoas precisam de
coragem. É assumir as responsabilidades que a vida traz consigo.
Saída. A depressão é paralizante. A coragem é movimento. Sair da depressão é
sair da inércia. Para tanto, é preciso dar o primeiro passo. O que você pode fazer
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 521

para melhorar o ambiente ao seu redor? É preciso ter coragem para evoluir. Nada é
fácil na vida.
Auto-enfrentamento. Coragem é auto-enfrentamento. A coragem está dentro de
você. É só procurar dentro de si, gradativamente. Ter objetivos pequenos primeiro,
para ter objetivos grandes depois, é importante para adquirir autoconfiança. Dando
um passo de cada vez é possível chegar lá. Sem autoconfiança não há coragem.
Megassíntese. Coragem: autoconfiança racional. Através dessa megassíntese,
chegamos à um ponto tal que não dá mais para termos a covardia de evoluir.
Espiritualidade
Contradefinição. A espiritualidade que se está falando aqui não tem qualquer
conotação mística, que enxerga algo como sobrenatural.
Definição. Espiritualidade deve ser aqui entendida como o vículo consciencial
com a multidimensionalidade.
Pilar. A espiritualidade é um dos dez pilares da virtude, em função da sua
importância na sua vida pessoal.
Vínculo. O seu vínculo consciencial com a multidimensionalidade deve ser
multifacetado, de forma que não seja sectário, mas universalista, seja especializado,
mas ao mesmo tempo generalista.
Entendimento. Por vínculo consciencial com a muldimensionalidade, devemos
entender uma afinidade à idéias e ideais mais avançados, que promovem a nossa
ligação com consciências mais avançadas do que nós mesmos.
AM. A nossa Autoconscientização Multidimensional é fato relevante para o
estabelecimento do vínculo consciencial.
Projeciologia. Principalmente através da saída do corpo é que ocorre a
autoconscientização quanto às múltiplas realidades.
Parapsiquismo. O para-psiquismo ajuda, mas a saída do corpo com lucidez é o
cerne da Autoconscientização Multidimensional.
Pan-experimentação. Mesmo uma pessoa limitada como eu fui capaz de ter
experiências enriquecedoras para a minha consciência, através da saída para fora do
corpo. Todos àqueles que afinizam com as idéias da Conscienciologia podem
adquirir experiência com a projeção da consciência.
Importância. As experiências junto à multimensionalidade são essenciais para
um amadurecimento mais integrado da personalidade. Se com a projeção já é difícil
ter maturidade, que dirá sem.
Exemplo. Através do seu exemplo de dedicação a idéias e ideais elevados, muita
coisa pode mudar para melhor.
Honestidade
Definição. Honestidade é a qualidade daquele que é sincero, o que fala a verdade,
o que é transparente.
Ontognosiologia. Do ponto de vista da Ontognosiologia, poderíamos questionar,
mas o que é ser sincero? O que é falar a verdade?
Redefinição. Podemos dizer que falar a verdade é relatar os fatos como percebido
pela sua própria consciência, sem adicionar-lhe nem ocultar-lhe coisa alguma.
Relatividade. Pode-se perceber então, a partir daí, a relatividade das verdades. A
minha verdade pode não ser a sua verdade, que pode não ser a verdade de um
terceiro.
Comunicação. O importante é externar suas verdades, através da honestidade,
para você confirmá-las ou refutá-las. No nosso processo evolutivo, as outras pessoas
têm muito a nos adicionar e contribuir.
522 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Suficiência. Temos, também, que a honestidade não se basta por si só, é preciso
ter cosmoética. De nada adianta cometer atos moralmente condenáveis e depois
admitir o que fez, talvez até com certo orgulho.
Importância. A sua honestidade é importante, tendo em vista que ser autêntico
nas suas manifestações é evoluir.
Motivos. Por outro lado, você não tem motivos racionais para não falar a verdade.
Aos olhos da extrafísicalidade inexistem mentiras, tudo está aberto a quem se dispor
a conhecer, com boas intenções. Pela Projeciologia há a dilatação absoluta do
conceito de privacidade.
Ocultismo. A época do ocultimo já passou. Essencialmente as pessoas omitiam o
seu conhecimento para não terminar na fogueira, num mecanismo de autoproteção.
Mas hoje (2011) as coisas são diferentes, no máximo vão te achar meio doido.
Informação. Muitas pessoas já estão preparadas para ouvir as verdades propostas
pela Conscienciologia. Cabe tão somente a você, leitor experimentado, ser honesto
com elas.
Honra
Definição. Honra é a qualidade do que cumpre sua palavra com elevada
freqüência.
Contradefinição. Há quem use honra na acepção de brios, glória, como por
exemplo: “ele manchou a minha honra”, ou “proteja a sua honra”. Essas acepções
fazem alguns autores evitarem falar em honra, talvez pelo medo de serem mal
interpretados. Que fique bem claro: não é disto que se está falando.
Mortes. Muita gente já morreu em nome da honra, o que é uma bobagem. Honra
é relevante, mas não é absoluta.
Primazia. A vida possui a primazia em relação à honra, como é óbvio.
Justiça. Em sendo justos, já diziam os romanos: pacta sunt servanda (“os pactos
devem ser respeitados”).
Reputação. Reputação é algo relevante em quem desempenha papéis sociais
importantes. Sua atitude de cumprir ao que se propõe fala a seu favor, às vistas de
outras consciências.
Hábito. De outro lado, se você tem uma reputação negativa na comunidade em
que vive, é difícil, ou muito difícil mudar essa ótica. As pessoas simplesmente
acreditam que você vai sempre agir como agiu no passado.
Credibilidade. Daí a importância de ser credível, ou digno de confiança.
Caminho. Para tanto, você tem um caminho a percorrer. Precisa ir construindo
por meio de atitudes do dia-a-dia, que mostram uma congruência entre o que você
acorda com outras consciências e aquilo que você faz na prática.
Suficiência. Honra, por si só, também não é suficiente. É preciso aliar a honra à
cosmoética.
Avanços. Sem alguma espécie de honra não há maiores avanços na sua evolução.
Carma. Do ponto de vista cármico o ser honrado cosmoético projeta para seu
futuro um bom destino, tendo em vista a lógica da lei de causa e efeito, que
recompensa aqueles que se propõem a praticar o bem.
Exemplo. Pelo seu exemplo, você pode ser uma esperança para uma sociedade
omnicorrompida.
Definição. Modéstia é o ato de não procurar se projetar sobre os outros, nem se
mostrar superior a elas de propósito, é não ser esnobe.
Contradefinição. Modéstia não é pobreza, dificuldade, humilhação, nem
necessidade material. Pode existir um rico modesto.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 523

Postura. A modéstia é a postura pessoal na qual a pessoa que tem o suposto


direito de reclamar, julgar, reprovar e tomar uma atitude para manter uma pretensa
dignidade pessoal, apenas perdoa.
Incompatibilidades. A modéstia é, muitas vezes, incompatível com grande saber.
Conhecimento é poder. Quando alguém deixa o conhecimento sucumbir à cabeça, é
o mesmo que deixar o poder subir à cabeça. É a arrogância. Quando alguém detém
muito conhecimento, não é raro que se torne arrogante.
Desconsiderações. Fechado na torre de um castelo, o arrogante se acha acima dos
demais. Absolutamente certo de suas verdades, não considera novas e
revolucionárias idéias. Essa é a figura de diversos médicos, psiquiatras, advogados,
juízes, enfim, pessoas que estudaram muito, mas sob um mesmo paradigma: o
materialista.
Aceitação. O sentimento de superioridade faz com que não se considere algo
falado por alguém julgado inferior. Quando isso acontece, é preciso, então, buscar a
modéstia. Buscar a modéstia não é se sentir o dono da verdade, mas estar pronto a
reconhecer que é impossível saber de tudo na vida. Buscar a modéstia é, acima de
tudo, um exercício de abrir mão. Somente através do desapego não ficamos presos à
nossas verdades.
Evidência. Haja vista que sempre (?) existirão consciências melhores que você em
algum aspecto.
Desapego. O desapego às idéias é o que faz com que deixemos nossas torres e
passemos a entrar no mundo moderno, num fluxo contínuo de novas idéias.
Contribuição. Dos atos de modéstia, nasce a aceitação. Da aceitação, nasce um
mundo melhor. Qual a sua contribuição para o mundo? Ainda se sente senhor de
suas verdades?
Doutrinação. Ser modesto é melhorar o mundo. Você ainda fica tentando
prevalecer suas verdades sobre as demais? Doutrinar é tentar fazer lavagem
cerebral. Como você está ante ao que considera inferior?
Autoconhecimento. Para se tornar modesto é preciso autoconhecimento. Como
você está ante a isso? Já busca estudar a si mesmo?
Justiça
Dificuldade. É bastante difícil chegar a uma definição satisfatória de justiça.
Mesmo Sócrates questionava o conceito de justiça mais corriqueiro, que era dar a
cada um o que é seu.
Elocrubações. Ele formulava então a seguinte hipótese: e se uma pessoa lhe
empresta uma arma e então vem à você enfurecida com outra pessoa, disposto a usar
nela a arma que está em sua posse? Seria justo entregar a arma de volta?
Definição. Não custa, no entanto, tentar. Justiça é o meio utilizado pelo cosmos
no equilíbrio e harmonização das relações e da natureza em si mesma.
Naturalidade. A justiça é algo natural no cosmos. Faz parte das leis universais
através da lei do carma.
Direito. O conceito de justiça logo nos remete a algo que decorre dela, que é o
direito. O direito é natural, embora a natureza que se refira seja inteiramente
distinta do conceito abordado na corrente jus naturalista do direito, pela questão da
consciência.
Carma. Tudo que você faz tem conseqüências para você mesmo. E você ainda
sofre a influência de suas decisões em vidas pregressas e dessa própria vida. O
conceito de justiça é entendido pelo simples fato: ainda que a conseqüência de um
ato moralmente condenável não tenha punição imediata, ele vai ter uma
conseqüência negativa para a própria pessoa, em algum momento.
524 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Direito intrafísico. Nesses termos, temos no direito intrafísico uma tentativa


malfeita de se chegar à justiça, justamente pela não compreensão da natureza da
justiça.
Revolta. Em muitos casos, os casos do direito terminam em aparente injustiça, o
que causa revolta em muita gente.
Responsabilização. É correto supor, com base nas saídas do corpo, que todos
respondemos plenamente por nossos atos.
Equilíbrio. De nada adianta esperar que a justiça seja feita o tempo todo, pois ora
a balança pende para o lado da injustiça, ora pende para o lado da justiça, pois o
universo está em equilíbrio dinâmico.
Preocupação. Contudo só porque o universo possui mecanismos de justiça de
forma intríseca, não significa que não devamos ter qualquer preocupação com a
justiça.
Pragmatismo
Utilidade. Que adianta uma teoria sem utilidade? Haja vista os discursos
comunistas de Fidel, que os cubanos estão usando como papel higiênico atualmente,
devido a sua falta. (TEIXEIRA, 2009)
Ciência. Só saber um monte de teorias, inclusive as da Conscienciologia, não vai
fazer você evoluir. Sejamos mais pragmáticos em nossas manifestações. É o que se
espera das futuras gerações.
Ciência. A ciência, hoje (2009), ainda falha em priorizar o aplicável ou a
aplicabilidade do conhecimento. Há conhecimentos produzidos pela ciência que são
particularmente inúteis a nós, seres humanos.
Deus. Um dos questionamentos existenciais mais comuns de se ter é se existe ou
não um criador, um Deus, como preconizado pelas religiões. Do ponto de vista
prático, como saber isso poderia acelerar sua evolução?
Questões. Em Consciênciologia chamamos a causa primária de primopensene.
Haveria um primopensene, onde tudo começou? Ou seria a vontade de atribuir uma
ordem cronológica às coisas uma necessidade meramente humana? Qual a natureza
do universo?
Suposição. Vamos supor que exista uma causa primária de tudo. Agora vamos
supor que não existe uma causa primária de tudo. Honestamente, em que,
precisamente, saber isso vai mudar a sua vida cotidiana?
Valor. É por essa razão que chegamos à conclusão, que mais vale um
conhecimento com aplicabilidade, do que 1000 conhecimentos sem qualquer
aplicação.
Sacrifício
Definição. Sacrifício é o ato de abnegar-se em função de algo ou alguém.
Sofrimento. O sacrifício pode envolver sofrimento pessoal ou não.
Ideal. O ideal mesmo é que não ocorra o sofrimento, como o que geralmente nós
encontramos na acepção popular da palavra.
Masoquismo. Sacrifício com sofrimento não deixa de ser uma forma de
masoquismo. Este autor, assim como Waldo Vieira, não recomenda o sofrimento
intencional a ninguém.
Maxifraternidade. A abnegação do sacrifício que se está falando é a compreensão
racional que o coletivo importa mais que sua individualidade. Parte do
maxifraternismo puro.
Importância. Não que sua individualidade não importe, em absoluto. Ela é
importantíssima. É na sua performance individual que deve estar assentado o desejo
para o bem do outro. Isso é uma questão de lógica. A individualidade é a base da
coletividade.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 |525

Individualismo. É interessante não confundir individualidade com


individualismo. Individualismo é a doutrina que coloca a individualidade acima de
tudo. Os outros que se explodam, diz ela.
Socin. Nossa socin (sociedade intrafísica), ainda patológica, tem fortes traços
individualistas. Somos essencialmente treinados quase que exclusivamente para
pensar no nosso próprio bem.
Treinamento. Se por outro lado todos fóssemos treinados para o sacrifício,
deslocando o nosso eixo para fora de nós, os nossos problemas pessoais iriam ser
muito mais fácéis de serem resolvidos.
Custo. De certa forma, o sacrifício normalmente traz algum custo para a
consciência, seja ele material ou não. O que não é negativo em si mesmo.
Prejuízo. Algumas consciências chegam até a ver o custo como uma forma de
prejuízo. A assistência quase sempre implica em perda: de tempo, ou recursos
materiais ou conscienciais.
Alerta. Cabe então o alerta: não podemos sair dando aquilo que não dispomos
para dar. Sacrifício cosmoético não é isso.
Cosmoética. O sacrifício cosmoético é aquele em que a consciência dispõe de mais
recursos do que o suficiente para ela mesma, ajuda o outro, emprestando-lhe seus
recursos momentaneamente, a fim de que ele possa desenvolver-se e tornar-se
autônomo.
Ambição. A ambição exarcebada prejudica o desenvolvimento do sacrifício
cosmoético.
Autorrevisão. Para evoluirmos, é preciso rever-se sempre que possível,
questionando-se sempre se está fazendo o melhor para todos, e não exclusivamente
para si mesmo.

O que diz Projeciosofia sobre a aplicação da projeção consciente?


Temos, pela Filosofia da Projeciologia, que o mais importante uso da projeção
consciencial lúcida é a assistencialidade.
Também, a Projeciosofia nos diz que devemos almejar uma evolução ou auto
aperfeiçoamento. A questão básica quanto à isso é a simples observação do como são
as coisas: ninguém evolui sozinho.
O que adianta, por exemplo, você desenvolver uma cosmoética avançada, a
projeção, e em seguida alguém te matar? É um sinal que a evolução somente é
possível de ocorrer em grupo. Para qualquer um evoluir, as consciências ao seu
redor também têm que evoluir. É uma questão de lógica.
Por isso a inter-assistência é um ato de inteligência máxima. Uma pessoa ajuda as
pessoas ao seu redor a evoluírem e dessa forma também é ajudada por elas. A
assistência é uma via de mão-dupla.
Aquele que assiste, é mais assistido pelos amparadores extrafísicos, que são
consciências extrafísicas interessadas na nossa evolução.
Ainda, há pessoas tão empenhadas em assistir, em função de devolver para o
mundo aquilo que você recebeu de assistência.
A prova disso é que um grande número de pessoas ainda quer ter filhos. A
maneira mais comum de uma consciência fazer assistência é tendo filhos. Essa, no
entanto, pode não ser a melhor opção entre todas as existentes, por monopolizar
intensamente, no mínimo 2 décadas da nossa existência.
Pela Projeciosofia, o nosso grau maior de maturidade vai indicar o nosso
caminho, determinando a nossa associação com outras consciências, para fins
assistenciais. A união, sem dúvida, faz a força.
526 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Em termos mais técnicos, podem existir duas formas de expressão da


assistencialidade: a tares – tarefa do esclarecimento – e a tacon – a tarefa da
consolação.

O que é tares? O que é tacon?


A tares equivale a compartilhar o conhecimento, ajudando a outra pessoa a
tornar-se autônoma.
Atacon equivale à mera doação de energia, comida ou dinheiro.
Como parece óbvio, a tares é muito melhor em todos os aspectos. Diz Vieira que
mais vale 1 hora de esclarecimento do que 10 horas de consolação.
Segundo Vieira também, todas duas são necessárias e partem do amor fraterno.
Se por um lado, nós devemos assistir alguém como pudermos, seja tares ou tacon,
pois nem sempre a outra consciência que chega até nós está receptiva à tares, por
outro lado podemos escolher nos especializarmos na tares, a partir da nossa
racionalidade e entendimento de que isso é o melhor. Podemos ter o seguinte
quadro sinóptico com 11 diferenças entre as duas tarefas:

Tabela 12. Tares vs. Tacon.

Natureza da
Tares Tacon
diferença

Política Esclarece
Aponta enganos.
os fatos. Faz média.
Põe panos quentes.

Linguagem Direta e objetiva. Vaga e indireta.

Execução Difícil. Mais fácil.

Técnica Enfoca
Age
Nivela na qualidade
cima. dados
independente
por seus pública.
opinião serviços. Nivela por baixo.
Submete-se à opinião pública.
Enfoca na quantidade dos seus
serviços.

Objetivos Remissão definitiva ou profilaxia Paliativo.

Recursos Racionalidade. Emocionalismo.

Renovações Conduz à renovação. Perpetua dependências.

Veículos Mentalsoma. Psicossoma.

Abordagens Faz cada


com
Conduz
Joga àum pensar por si.
lógica.
ideias. Joga com palavras.
Exacerba o emocional.
Faz o povo pensar menos.

X da
Tacon
Abordagens
Religiosa
Tares Não seintegrar,
Dispensa
Busca
relativas,
filosofias melhor
linhas
sujeita
eo das
do de verdades
convencimentos.
àatravés
concorrência.
conhecimento.
religiões, Busca a catequese e o proselitismo.
Prega as verdades absolutas, políticas
sectárias, ou culto idolátrico à
personalidades do passado.
Sensível à concorrência.

Exemplos de
Instituições IIPC, CEAEC, Aracê, IAC, entre
outras. Centros espíritas, Igrejas católicas,
evangélicas, terreiros.

Fonte dos dados brutos: VIEIRA, 2002.


FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 527

No âmbito da assistenciologia, há 2 gêneros ou modalidades de assistência,


ambas necessárias, fraternas e que se fundamentam no amor puro: a tares – tarefa
do esclarescimento – e atacon – tarefa da consolação. Eis um quadro sinóptico com
as principais diferenças entre as duas:
Especialização. Como se pôde perceber a Conscienciologia se especializa na tares.
Agentes. Tal especialização assistencial possui, principalmente, 8 agentes
facilitadores:
1. Autoridade. A autoridade moral pelo autoexemplo facilita a execução da
assistência.
2. Criticidade. A crítica franca dos engodos da sociedade ajuda muito nesta tarefa.
3. Dupla evolutiva. A constituição de dupla evolutiva elimina a carência afetivo
sexual, permitindo à consciência uma maior dedicação a tares.
4. Ficha. A ficha evolutiva, saldo de outras vidas, ajuda na determinação pela
assistência.
5. Idéias inatas. O recente curso intermissivo predispõe o acesso a idéias
originais.
6. Liberdade de expressão. O vínculo partidário oprime o potencial de assistência.
7. Metas. A autodefinição de metas e objetivos determina o foco da conscin.
8. Parapsiquismo. O para-psiquismo torna possível a assistência mais
abrangente.
Questionamentos. Qual análise você faz das suas experiências perante a
assistencialidade? O que de bom e positivo você realizou para os outros? Em que
sentido você aproveitou e aprendeu muitas coisas com tais experiências?

O que é a teoria da Proéxis?


Curso intermissivo. Segundo Vieira, projetores mais lúcidos relatam lembranças
de quando estavam no período entre uma vida e outra, no qual existia uma espécie
de preparação para a vida seguinte, através de um conjunto de conhecimentos,
ensinadas através de espécies de aulas, o chamado curso intermissivo.
Proéxis. Nesta preparação, cada consciência faz a sua programação de vida, junto
a uma consciência mais experiente, um Orientador Evolutivo. A proéxis, ou
programação existencial, é o nome técnico dado ao conjunto de metas traçadas para
a vida seguinte.
Metas. O planejamento da existência intrafísica seguinte envolve metas de auto
superação, reconciliação e resgates assistenciais.
Capacidade. É claro que as programações variam de miniproéxis a maxiproéxis de
acordo com a capacidade da consciência. Nenhuma meta traçada durante o curso
intermissivo é irrealizável, ninguém recebe mais do que pode. No entanto, como
estímulo à auto-superação, as metas são quase sempre bastante desafiantes.
Esquecimento. O restringimento físico ocorrido em função da ressoma ou
renascimento provoca o esquecimento temporário das vidas humanas anteriores, do
período intermissivo e, portanto, da própria programação existencial.
Segundo Vieira, no Projeciologia, projetores mais lúcidos relatam lembranças de
quando estavam no período entre uma vida e outra, no qual existia uma espécie de
preparação para a vida seguinte, através de um conjunto de disciplinas, ensinadas
através de aulas, o chamado curso intermissivo.
Nesta preparação, cada consciência faz a sua programação de vida, junto a uma
consciex mais experiente, um Orientador Evolutivo. A proéxis, ou programação
existencial, é o nome técnico dado ao conjunto de metas traçadas para a vida
seguinte.
528 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O planejamento da existência intrafísica seguinte envolve metas de auto


superação, reconciliação e resgates assistenciais.
É claro que as programações variam de miniproéxis a maxiproéxis de acordo com
a capacidade da pessoa. Nenhuma meta traçada durante o curso intermissivo é
irrealizável, ninguém recebe mais do que pode. No entanto, como estímulo à auto
superação, as metas são quase sempre bastante desafiantes.
O restringimento físico ocorrido em função da ressoma ou renascimento provoca
o esquecimento temporário das vidas humanas anteriores, do período intermissivo
e, portanto, da própria programação existencial.
Ainda segundo Vieira, somente com a recuperação de cons, é possível o resgate
dessas informações. A projeção consciente é o instrumento essencial neste
empreendimento.
Apesar de todo o esforço existente dos cursos intermissivos, o seu êxito, ou seja, o
compléxis (completismo existencial), ocorreria, segundo Vieira, em apenas 24% dos
casos (hipótese).
É o continuísmo dos esforços que conduz as conscins ao sucesso da programação
existencial. É muito importante ter essa consciência, para não desperdiçar tempo e
energias.
A programação existencial é construída etapa a etapa, assim como sua execução.
Cada um realiza várias tarefas diárias que se completam. É da soma de todas elas
que resultam os completistas existenciais.
Segundo Vieira, a incompléxis ou o incompletismo existencial é a principal causa
da melancolia extrafísica (melex) que ocorre após a dessoma da consciência
intrafísica.
Os desvios de proéxis e distrações desta dimensão são muitos. É importante estar
constantemente atento, verificando e elaborando novas metas (profilaxia da melex).
Muitas proéxis ectópicas (desvios) ocorrem em função da persistência de
imaturidades na fase adulta. Chamamos de porão consciencial à fase de imaturidade
inicial da vida intrafísica, inevitável para a maioria absoluta dos seres humanos.
Outros fatores de desvios, como diz Vieira, são esses 4:
Apegos.
Autodesorganização.
Relacionamentos patológicos.
Improdutividade.
A manutenção sadia da afetividade e sexualidade pode ser elemento decisivo na
execução da proéxis. Aquele que consegue sanar as carências afetivo-sexuais tem
maior chance de ter tranquilidade para lembrar e executar a própria proéxis.
A partir das suas relações, é que surge a conta corrente holocármica, o conjunto
de débitos e créditos das nossas ações. Eis aqui os 3 tipos de conta correntes
cármicas existentes, segundo Vieira:
A conta egocármica é o saldo da sua relação consigo próprio.
A conta grupocármica é o saldo das relações com o conjunto de pessoas mais
próximas, conhecidas de várias existências.
A conta holocármica é o saldo das relações com todos os seres em geral, conscins
e consciexes.
Aparentemente é nosso saldo evolutivo (média do saldo holocármico) que vai
indicar o rumo da nossa proéxis.
Muitas vezes as dívidas cármicas não são apenas individuais, mas grupais. O
propósito comum, então une as consciências, existindo portanto a proéxis grupal.
O grupo evolutivo é o conjunto de consciência com as quais temos afinidades, o
qual frequentemente possuímos metas em comum ou proéxis grupais. É através do
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 529

entrosamento à ele que cada um pode, de forma mais eficiente, dinamizar a própria
evolução.
O grupocarma é composto por todas pessoas com que nos relacionamos ao longo
das nossas existências, inclusive as consciências pertencentes ao nosso grupo
evolutivo.
É inteligente procurar grupos com os quais se possa atuar no policarma, através
da assistência indistinta e cosmoética, ao maior número de consciências possível. De
nada adianta insistir em esclarecer quem não o quer ser.
Segundo Vieira, neste empreendimento que é a execução da programação da vida,
existem 2 fases razoavelmente distintas:
A fase preparatória, que vai em geral até os 36 anos, período em que a conscin
estuda e se prepara para a etapa seguinte.
A fase executiva, a partir dos 36 anos, que é caracterizada pelo know-how técnico
e pela execução propriamente dita do projeto de vida.
Na fase preparatória, somos tentados à realização das automimeses, ou seja, a
repetir aquilo que já fizemos nas outras vidas.
A maneira prática de se aferir o curso executivo da proéxis é procurar se lembrar
de todas as realizações do último ano e perceber qual o sentimento que vem a partir
delas.
A sensação de melancolia, aparentemente sem razão, é indício de que houve
alguma espécie de desvio da proéxis. É importante não confundir a melancolia sem
razão daquela com motivos bem específicos, ligados a fatos como divórcios,
separações, ou mesmo a morte de alguém (apego).
O sentimento de dever cumprido e a sensação de bem-estar apontam que os ato
realizados até então foram os corretos. Será a hora de procurar manter e intensificar
os esforços para atingir as próprias metas.
Aos interessados em avançar na Projeciologia, recomendo a leitura do livro
“Manual da Proéxis”, também de Waldo Vieira. Vale a pena.
A maioria das pessoas segue intuitivamente suas proéxis, enquanto que uma
minoria tem retrocognições (lembranças) de seus cursos intermissivos, lembrando o
que vieram fazer aqui. Pelo menos é isso que os projetores veteranos nos dizem.
As lembranças de vidas passadas confirmadas são outro fator que fortalecem a
teoria das ressomas, através da qual a consciência evolui. O livro de Roy Stemman,
“Reencarnação: Histórias verdadeiras de vidas passadas”, tem diversas histórias
confirmadas de lembranças de vidas passadas.
Para nós, a lembrança mais séria não é a da vida passada, somos especialmente
pragmáticos, mas justamente a do curso intermissivo, que é o que vai conter o que
devemos fazer nessa vida atual.
Não se desespere contudo, se você, por mais esforço que faça, não conseguir se
lembrar desse período. Siga sua intuição.
Quando evoluímos, passamos a entender a necessidade de ajudar os outros até
mesmo por causa dos próprios processos cármicos (Lembremos do velho dito
popular: “quem semeia vento, colhe tempestade”, o contrário também é válido).
Em termos mais técnicos existem duas formas de se ajudar o outro: a tacon
(tarefa da consolação) e a tares (tarefa do esclarecimento).
Atacon ou tarefa da consolação é a forma mais primária que se tem de se ajudar o
outro, equivale a dar o peixe, metaforicamente falando. É a doação de energia (p.
ex.: o passe espírita, o johrei), comida, dinheiro, etc.
A tares ou tarefa do esclarecimento é a forma mais avançada que se tem de se
ajudar o outro, equivale a ensinar a pescar, metaforicamente falando. É o falar a
verdade para pessoa em vez de dar-lhe simplesmente um tapinha nas costas, a
530 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

doação de conhecimento em vez da doação direta, às vezes deixando-a furiosa até


(por isso é menos simpática que atacon), mas tem caráter mais definitivo.
A escolha das religiões em geral é a tacon, por ser mais simpática e mais fácil.
Através dos estudos técnicos, entretanto, a Conscienciologia se especializou na tares,
que ajuda muito mais do que a tacon, e tem efeito multiplicador (o que foi ensinado
a pescar também pode ensinar outro a pescar).
Dentro do processo da megafraternidade, que já vimos ser essencial do ponto de
vista evolutivo, todas duas tarefas são necessárias: nem sempre é possível dar
conhecimento com a pessoa de barriga vazia (metaforicamente falando). Mas
precisamos substituir gradativamente o quanto antes atacon pura pela tares.

Que tipo de autodidatismos são relevantes para a consciência?


Para a Conscienciologia, o processo mais sério dentro da educação é o
autodidatismo para o resto da vida. É ser capaz de estudar por si mesmo, sem
depender de nada ou ninguém.
Precisamos atentar para a relevância dos nossos estudos autodidáticos para a
nossa consciência. Eis 10 itens relevantes quanto a esses estudos, básicos do ponto
de vista do desenvolvimento da consciência:
01. Morte. Estudar e compreender a natureza da morte, ajudando sobremaneira
na compreensão correta da vida.
02. Muldimensionalidade. Compreender as múltiplas dimensões da vida humana.
Essencial para se ter uma visão do todo e, portanto, uma visão mais justa e correta
das partes.
03. Economia. Compreender como a economia opera, incluindo aí a matemática,
a fim de tirar partido disso, favorecendo assim à autonomia financeira.
04. Política. Compreender como a política opera, a fim de não entrar em choques
diretos com forças mais poderosas que as suas. Fazer um filme anticomunista na
China pode render uns 20 anos de trabalhos forçados no campo.
05. Fatologia. Estar por dentro dos fatos que acontecem no país e no mundo. Sua
alienação perante os fatos é sua incapacidade de transformar a realidade.
06. Psicologia. Conhecer a Psicologia através dos estudos autodidáticos, ajudando
sobremaneira na autoterapia pela informação. Há informações preciosas, com fins
terapêuticos.
07. Sexualidade. Conhecer o universo da sexualidade, sendo muito interessante
pessoalmente. Há enciclopédias sobre sexologia bem enriquecedoras.
08. Eticologia. Conhecer o universo das opiniões sobre as questões éticas
enfrentadas pelas diversas pessoas, a fim de aperfeiçoar a própria ética. Há opiniões
sobre os variados assuntos bastante enriquecedoras.
09. Autoprofilaxias. Estudar e compreender a necessidade das autoprofilaxias ou
prevenções quanto à mais variada gama de situações, afim de não ser pego de
surpresa pela vida.
10. Sustentabilidade. Estudar e conhecer as técnicas de auto-sustentabilidade,
inclusive as de natureza ambiental, a fim assegurar o próprio continuísmo.
Os estudos autodidáticos relevantes são aqueles que vão possibilitar o
desenvolvimento efetivo da consciência por eles particularmente úteis à consciência.
A Conscienciologia é inter e transdisciplinar.
Se você não deseja estudar nem um pouco que seja sobre esses assuntos, melhor
esquecer a Conscienciologia.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 531

O que é o antibelicismo?
A filosofia da Conscienciologia é a favor da pacificidade e contra o belicismo. Isso
quer dizer:
1. Nada deve afetar a convivência pacífica, nem as diferenças de raça,
pensamento, opinião ou religião.
2. Sempre deve-se ter em mente que a guerra por motivações que não a evitação
de mais sofrimentos humanos (impedimento de genocídios, por exemplo) deve ser
condenada. Inclusive as guerras políticas, econômicas e ideológicas.
3. Sempre deve-se ser a favor do desarmamento civil. Por mais que se diga que
armas incrementam a segurança, em geral elas mais atrapalham que ajudam nas
consciências despreparadas. Armar mais as pessoas é receita para o retorno à época
faroeste.
4. Sempre deve-se ser contra o uso da força, com finalidades abusivas. Pais
baterem em filhos, marido bater na mulher, amigos se batendo, inimigos se batendo,
isso tudo já está ultrapassado. Na hora da raiva, melhor se afastar e deixar o tempo
curar o resto.
5. Sempre deve-se ser contra a produção de armamentos de alta letalidade.
Somente o fato de estatisticamente produzir um número elevado de mortes por
ocorrência, por si só, já evidencia a anti-cosmoética do ato em si.
6. Sempre deve-se ser contra os regimes ditatoriais em sociedades
suficientemente esclarecidas, que se perpetuam no poder coercivamente ou pelo uso
da força.
7. Sempre deve-se ser contra a produção de filmes belicistas e que incentivem a
belicosidade das consciências. Já chega de modelos equivocados.
8. Sempre deve-se ser contra a produção de jogos belicistas e que incentivem a
belicosidade das consciências. Se por um lado o filme e o jogo bélico podem aliviar
as frustrações da vida cotidiana, por outro perverte o ser humano nessa mesma vida
cotidiana. Há outras soluções para as frustrações.
9. Sempre deve-se ser contra as pesquisas que visam aperfeiçoar as máquinas e
técnicas de matar.
10. Sempre deve-se ser contra as medidas econômicas anticosmoéticas que
terminam por deixar o povo com fome.
Se você não acha razoável pelo menos 8 desses 10 itens, melhor esquecer esse
livro e se dedicar a outras tarefas mais produtivas.

A Conscienciologia é a favor da reforma íntima?


A Filosofia da Conscienciologia é a favor das chamadas recins ou reciclagem
intraconscienciais. É chamada assim pois é a reciclagem interna da consciência pela
própria consciência. Eis 10 gêneros de reciclagem, fundamentais à evolução da sua
consciência, de efeito exterior:
01. Relacionais. A reciclagem relacional parte do princípio da necessidade da
seleção e desenvolvimento do seu relacionamento com companhias mais sadias e
renovadoras.
02. Ocupacionais. A reciclagem ocupacional parte do princípio da necessidade da
melhor ocupação do seu tempo. Já chega de torrar tempo em coisas que não levam
ninguém a lugar nenhum (p.ex. bebidas, drogas e jogos).
03. Autodidáticas. A reciclagem autodidática parte do princípio da necessidade
permanente de aprendizados que levem a sua consciência a evoluir. Não precisamos
evoluir passivamente, podemos buscar o nosso aperfeiçoamento.
532 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

04. Duplológicas. A reciclagem duplológica parte do princípio da necessidade


humana de um relacionamento funcional a dois, propício à evolução mútua.
05. Assistenciológicas. A reciclagem assistencial parte do princípio da
necessidade da assistência a outras consciências.
06. Convíviológicas. A reciclagem conviviológica parte do princípio da
necessidade da convivência sadia, mesmo com outras consciências patológicas.
07. Qualificativa. A reciclagem qualificativa parte do princípio da necessidade
quanto à qualificação dos talentos pessoais presentes desperdiçados.
08. Ideológicas. A reciclagem ideológica parte do princípio da necessidade quanto
à superação de ideias atrasadas e preconceitos antigos.
09. Religiosas. A reciclagem religiosa parte do princípio da necessidade quanto à
superação da religião, a partir da experimentação e do princípio da descrença.
10. Filosófica. A reciclagem filosófica parte do princípio da necessidade quanto a
uma filosofia cosmoética de vida.
Se você não se sente inclinado a se reciclar nem um pouco, então a
Conscienciologia não é para você.
Quais as finalidades da existência?
Pela Conscienciologia, temos que a finalidade da existência é de ordem evolutiva.
É a evolução que motiva o desejo de existir. A evolução inclui:
01. Acertos. Acertos e reparações com pessoas com quem devemos alguma coisa
(não se está falando meramente de dinheiro).
02. Pazes. Fazer as pazes com antigos desafetos.
03. Família. Ajudar os membros da família.
04. Assistência. Ajudar a quem for possível.
05. Gescons. Produzir gestações conscienciais (gescons), ou obras conscienciais
em favor de todos, tais como livros.
06. Parapsiquismo. Desenvolver o próprio para-psiquismo ou mediunidade
latente com fins assistenciais.
07. Animismo. Se esforçar para desenvolver o próprio animismo na produção de
fenômenos assistenciais.
08. Técnica. Aperfeiçoar técnicas, incluindo a técnica de viver. Você já tem um
planejamento estratégico na sua vida?
09. Sexo. Desempenhar a sexualidade madura.
10. Companheiro. Ter um companheiro cooperativo e que compartilhe de seus
desejos de evolução.
Se você não acha razoável tais objetivos evolutivos, é melhor esquecer a
Conscienciologia.
Como os fenômenos são usados anticosmoetjcamente?
Posicionamento. A Conscienciologia tem um posicionamento filosófico muito
claro acerca dos fenômenos parapsíquicos: só o fenômeno por si só não é de grande
utilidade, um fenômeno só é útil se tiver conteúdo positivo.
Casuística. Eis 10 ocasiões, em que o para-psiquismo se revela pouco útil, ou às
vezes até prejudicial à consciência incauta, em ordem alfabética:
Fama. Você tem para-psiquismo ou busca-o a fim de se tornar famoso. A fama
pode ser bastante prejudicial à sua consciência. John Lennon dos Beatles que o diga
(morreu assassinado).
Fofocas. Você tem para-psiquismo desenvolvido ou busca-o a fim de perscrutar a
vida alheia, objetivando fazer fofocas. Que fim nobre pode existir numa fofoca?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 533

Homicídio. Você tem para-psiquismo ou busca-o a fim de matar outras


consciências, por exemplo, pela telecinesia insuspeita sobre o seu coração. Quer
maior exemplo de inter-prisão ou a obrigatoriedade de reparar o erro futuramente?
Manipulação. Você, na qualidade de para-psquíco ou buscador do para
psiquismo, visa manipular outras consciências, a fim de que elas realizem seus
desejos egoístas ou a converterem à sua própria religião. Que fim nobre pode existir
na manipulação egoísta?
Mercenarismo. Você, na qualidade de sensitivo, assiste somente aquele que se
dispor a pagar por seus serviços. A quem mais você deve, decorrente das vidas
passadas ou dessa própria vida, pode não ter um tostão nessa vida. Que fim nobre
pode existir no ato de ganhar muito dinheiro a partir do para-psiquismo?
Prejuízo. Você tem para-psiquismo ou busca-o a fim de prejudicar outras
consciências, decorrente do seu rancor, dos seus despachos anti-cosmoéticos
(candomblé) ou atos de magia negra. Que fim nobre pode existir por trás de
prejudicar alguém?
Riqueza. Você tem para-psiquismo ou busca-o a fim de ficar rico, empregando a
sua telecinesia, por exemplo, em dados e roletas de cassinos, ou então procurando
descobrir, através da precognição ou premonição, os próximos números da loteria.
Que fim nobre pode existir na riqueza egoística em si mesma?
Segredos industriais ou militares. Você, na qualidade de parapsíquico ou
buscador do para-psiquismo, fornece seus serviços para descobrir, por exemplo, a
fórmula e o processo industrial da coca-cola, ou até mesmo em que local encontra-se
um ditador, para que ele possa ser assassinado, em troca de dinheiro. Que fim nobre
pode existir na inter-prisão decorrente dos atos de desvendar esses segredos?
Shows de Mágica. Você tem para-psiquismo e busca-o camuflar através de shows
de mágica. Que fim nobre pode existir na transformação de fenômenos com
possibilidades bem mais nobres, em um mero espetáculo para tolos?
Vampirismo. Você sai do corpo com lucidez todas as noites, para então
vampirizar as energias de outras consciências. Que fim cosmoético pode existir no
vampirismo?
Conclusão. Tudo isso nos leva a conclusão que fenômenos sem conteúdo
cosmoético existem aos montes por aí. Importa à sua consciência almejar presenciar
e experimentar os fenômenos pela motivação correta.

A Conscienciologia tem o Autoconhecimento como princípio?


Princípio. A Conscienciologia tem o seguinte princípio filosófico a respeito do
autoconhecimento: “Nosce te ipsum” (Conheça-te a ti mesmo).
Maiêutica. Esse princípio é também uma pedra-angular da filosofia de Sócrates e
do seu método, a maiêutica, só que em bases ligeiramente diferentes, já que nele
havia uma condução do discípulo, com perguntas intermináveis, para as visões do
mestre.
Descrenciologia. Note que na Conscienciologia, pelo seu caráter mais científico,
não se deseja conduzir o neófito (você, leitor), para nenhum tipo de ideia. O
princípio da descrença é absoluto. Só você pode ver aquilo que tem sentido para
você.
Aceleração. Só se almeja fornecer ferramentas, meios para que você acelere a sua
evolução, independente do caminho ou rumo que você deseje tomar para sua vida.
Saudações. Se você optar por se conhecer mais um pouco, minhas boas-vindas à
essa incrível jornada.
534 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Quantos às potencialidades, qual a filosofia da Conscienciologia?


Infinitude. Nosso potencial, enquanto consciências imateriais, é infinito.
Podemos fazer coisas inimagináveis.
Poderes. Qualquer pessoa pode se dedicar a desenvolver poderes psíquicos.
Desenvolvimento. Se temos o potencial, por quê razão não os desenvolvemos?
Desperdício. É claro que não é pecado não desenvolver qualquer potencial
positivo latente, mas sim um desperdício. É o fenômeno do pobre reclamando
sentado sobre uma mina de ouro.
Ignorância. Se esse for o seu caso, tal ocorrência só evidencia sua ignorância.
Busca. Se sua escolha de vida não se traduz numa busca pelo auto
aperfeiçoamento ou auto-aprimoramento constante, isso indica sua falta de
inteligência e perspicácia.
Questão. Até quando você irá desperdiçar a sua existência não desenvolvendo os
próprios potenciais latentes? O esforço de hoje é o talento de amanhã.

O que é ataraxia?
Definição. Para o dicionário Houaiss, ataraxia é a “completa ausência de
perturbações ou inquietações da mente, concretizando o ideal tão caro à filosofia
helênica da tranqüila e serena felicidade obtida através do domínio ou da extinção
de paixões, desejos e inclinações sensórias”.
Domínio. A ataraxia tem relação intrínseca com o domínio do soma (corpo físico),
do corpo energético, do corpo emocional e do corpo mental.
Treinamento. Acima de tudo, viver níveis homeostáticos superiores aos seus
próprios decorre sobretudo de treino. Daí a necessidade de cursos de campo.
Vacina. A ataraxia é a vacina para imunizar a consciência, em meio às influências
externas negativas onipresentes da exposição à antígenos maléficos.
Ignorância. Tal escolha evidencia a ignorância da distinção entre entorpecimento,
anestesia, emoções reprimidas quimicamente, apatia e domínio do corpo,
aguçamento dos sentidos, domínio emocional, equilíbrio dinâmico.
Educação. Um sem número de consciências opta pelas drogas. Por aí se tira a
necessidade da (re)educação das consciências para buscarem soluções mais
definitivas, sadias e perspicazes para suas próprias perturbações.
Contrapontos. Eis 25 contrapontos entre o emocionalismo e a ataraxia:
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 535

Tabela 13. Contrapontos emocionalismo vs. ataraxia.

Nos Manifestações emocionais Manifestações ataráxicas

01. Acidentabilidade Previsibilidade

02. Angústia Satisfação íntima

03. Ansiedade Cosmovisão

04. Arrebatamento Calculismo cosmoético

05. Autovitimização Autoconscienciometria

06. Carência Autossuficiência

07. Cobiça Economia evolutiva

08. Cólera Autopacificação

09. Culpa Autoincorrupção

10. Desafeição Intercompreensão

11. Desejo fugaz Vontade inquebrantável

12. Desequilíbrio somático Autodomínio energético

13. Entusiasmo Sabedoria

14. Excesso Comedimento

15. Impulsividade Autorreflexão

16. Indiferentismo Fraternismo vivenciado

17. Inquietude Autovigilância

18. Paixão Universalismo

19. Precipitação Maturidade

20. Preocupação Ação prioritária

21. Sucumbência Homeostase holossomática

22. Tanatofobia Projetabilidade lúcida

23. Temor Autoconfiança

24. Tensão Libertação

25. Vulnerabilidade pontual Refratariedade contínua

Fonte: Vieira, 2010, p. 749-750


536 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O que é acepipe?
Definição. Para a Enciclopédia da Conscienciologia,
“... acepipe, do ponto de vista conscienciológico, é a reunião teática dos
megainstrumentos imediatos da evolução consciencial da conscin lúcida,
intermissivista, compondo o acróstico metafórico, no idioma Português, das 7
megaperguntas indispensáveis a serem aplicadas, nesta ordem acróstica, a qualquer
autesforço, o tempo todo, começando pelo verbo ser:
É Autodiscernível?
É Cosmoético?
É Evolutivo?
É Prioritário?
É Interassistencial?
É Proexológico?
É Exemplarista?” (Vieira, 2010, p. 144)
Considerações. Nesse contexto importa tecer considerações a respeito do acepipe:
Auto-discernível. O auto-discernimento, ou seja, a escolha a partir de si mesmo,
não de outros, é essencial para a sua evolução e deve ser um foco nas escolhas
pessoais.
Cosmoética. A cosmoética, ou seja, a ética transcende universal deve prevalecer
nas decisões pessoais.
Evolutivo. A evolução, ou seja, o auto-aperfeiçoamento adquirido pela tarefa
executada, é essencial no processo decisivo pessoal.
Prioritário. A prioridade, ou seja, a necessidade quanto a hierarquia de
prioridades pessoal, evolutiva, é relevante no processo de escolhas pessoais.
Inter-assistencial. A assistência entre consciências é relevante na escolha pelo
desempenho de tarefas lúcidas em favor de outros.
Proexológico. A execução proéxis, ou programação existencial, é essencial para
saber quando escolher por uma tarefa ou não.
Exemplarista. O auto-exemplo, a partir das próprias ações, é relevante no
processo de escolha pessoal. Que exemplo queremos deixar à outras consciências?
Questão. Está bem compreendido a necessidade do acepipe para o processo de
avaliação das ações pessoais, em meio ao aperfeiçoamento da auto-escolha?
Como se dá a superação da Filosofia Clássica na Conscienciologia?
Fato. A Filosofia Clássica já está de fato muito superada. Eis 23 argumentos,
extraídos da Enciclopédia da Conscienciologia, que evidenciam tal fato, grifos em
colchetes meus:
“Caracterologia. Sob a ótica da Holofilosofia, eis, por exemplo, na ordem
alfabética, 23 cotejos conscienciométricos realistas quanto ao nível da evolução da
conscin filósofa, clássica, homem ou mulher, ante o nível de autoconsciência do
conscienciólogo ou da consciencióloga intermissivista:
01. Autocídio. O filósofo nem sempre combate o suicídio ou valoriza a
manutenção do soma. O conscienciólogo combate o suicídio a fim de empregar o
próprio soma evolutivamente.
02. Autodesassedialidade. O filósofo desconhece a estrutura dos assédios
interconscienciais e se vitimiza com as intrusões. O conscienciólogo planeja alcançar
a condição da desassedialidade permanente total (desperticidade), diminuindo
medos, dúvidas, dilemas, incertezas e impasses.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 537

03. Autorganização. O filósofo em geral vive sobrecarregado de encargos e


compromissos intelectuais, excessivos e dispersivos. O conscienciólogo emprega as
técnicas da autorganização consciencial.
04. Bioquímica. O filósofo ainda fuma, ingere bebidas alcoólicas e se subjuga às
dependências toxicológicas. O conscienciólogo evita os vícios e todas as
dependências bioquímicas.
05. Cognoscibilidade. O filósofo se concebe em isolamento epistemológico quanto
ao Cosmos, mediante o signo (relação sujeito-objeto). O conscienciólogo se vê em
proximidade epistemológica do Cosmos, mediante a autopensenização ou o
autopensene. [epistemologia é a ciência que estuda o que é ciência]
06. Companhias. O filósofo se apoia completamente nas conscins amigas. O
conscienciólogo parapercepciologista se apoia predominantemente nas consciexes
amparadoras. [parapercepciologista é o estudioso das parapercepções, as percepções
além dos cinco sentidos]
07. Comunicabilidade. O filósofo clássico dedica-se pessoalmente à epistolografia,
deixando entre as obras pessoais múltiplas correspondências destinadas aos
próprios pares. O conscienciólogo emprega a supercomunicabilidade moderna
empregando a Teleinformática e as megagescons escritas. [epistolografia é o “gênero
de obras escritas em forma de carta e conservadas pelo seu valor histórico, filosófico,
literário ou documental”]
08. Convivialidade. O filósofo dedica-se às conversações esporádicas, teóricas,
com os próprios pares. O conscienciólogo procura conviver com os próprios
compassageiros evolutivos continuamente, de modo teático, em condomínio na
Cognópolis. [teático – teórico e prático. Cognópolis – bairro Conscienciológico em
Foz do Iguaçu]
09. Cosmoeticidade. O filósofo muitas vezes participa de políticas do belicismo e
de revolução genocida. O conscienciólogo prioriza a Cosmoética e a
megafraternidade do pacifismo.
10. Dessomaticidade. O filósofo é afetado intensamente pela perda ou dessoma
dos parentes e amigos. O conscienciólogo entende a dessomática [morte] como
libertação e crise de crescimento evolutivo.
11. Economicidade. O filósofo nem sempre cria e mantém algum pecúlio ou
patrimônio para viver com independência econômico-financeira. O Conscienciólogo
busca criar o próprio pé-de-meia a fim de se libertar da escravidão ao vil metal.
12. Evolutividade. O filósofo defende o poder transitório, às vezes a liderança
política e luta vigorosamente pela autobiografia transitória. O conscienciólogo busca
defender, o tempo todo, a melhoria do saldo cosmoético da ficha evolutiva pessoal
(FEP).
13. Holofilosofia. O ápice da sabedoria, para o filósofo, é a adaptação sem culpa à
finitude humana. O conscienciólogo faz uso técnico da transitoriedade humana com
a invéxis ou a recéxis. [invéxis e recéxis são técnicas evolutivas propostas pela
Conscienciologia, assuntos a serem abordados oportunamente]
14. Intrafisicalidade. O filósofo entedia-se com as residências e se muda em fuga.
O conscienciólogo cuida e mantém o holopensene doméstico em função da base
intrafísica energética.
15. Liderança. O filósofo contempla a ordem lógica dos conceitos engendrados
por si. O conscienciólogo interage com a ordem lógica multidimensional da
consciência.
16. Mentalsomaticidade. O filósofo ainda redige poemas ao modo de suporte
cultural ou mentalsomático. O conscienciólogo dispensa as poesias como sendo
538 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

brinquedos psicossomáticos, intelectuais, pré-maternais, priorizando a


racionalidade e a Lógica.
17. Proexidade. O filósofo discute, não raro, a vida humana toda, sobre as causas
teóricas da vida humana e dessoma vítima do obscurantismo evolutivo. O
conscienciólogo intermissivista dedica os autesforços atento ao megafoco da
execução da autoprogramação existencial (autoproéxis).
18. Seriexialidade. O filósofo ignora os mecanismos da dessoma e da Seriexologia.
O conscienciólogo entende e admite o ciclo intermissão-ressoma-dessoma e o
mecanismo do autorrevezamento multiexistencial.
19. Sociabilidade. O filósofo se compraz no elitismo exclusivista, quase nobiliário,
da chamada “torre de cristal”. O elitismo do conscienciólogo é includente,
assistencial e democratizante.
20. Somaticidade. O filósofo não se cuida adequadamente quanto à própria
saúde. O conscienciólogo vive para cuidar também do soma como se fosse viver
eternamente e aproveitar a autoproéxis.
21. Subumanidade. O filósofo nem sempre dá atenção à fito e zooconvivialidade.
O conscienciólogo convive com a Natureza de modo mais direto, inclusive com os
animais domésticos.
22. Tenepessologia. O filósofo em muitos casos defende-se e apega-se a
determinada religião tradicional. O Conscienciólogo busca praticar a tenepes, ou
seja, a evolução pessoal pela interassistencialidade, dispensando completamente
qualquer modalidade de religião.
23. Universalidade. O filósofo busca o universal tão só teoricamente
(mentalsoma). O conscienciólogo vivencia o universal através da homeostase
holossomática.” (Vieira, 2010, p. 2442-2443)
Superação. A superação da Filosofia está aí, a quem quiser ver.

Que conceitos religiosos o projetor consciente deixa para trás, quando se


torna um pouco mais experiente?
A Projeciologia e a Conscienciologia respeitam as religiões, cada um tem o direito
de acreditar no que quiser. No entanto, com o tempo e a experiência, a religião é algo
que deixa de fazer sentido para a pessoa que se projeta. Eis 11 conceitos ou mitos
religiosos, que francamente não fazem mais sentido a partir dos conhecimentos
adquiridos através das projeções conscientes.
01. Velórios, funerais e enterros. Se a pessoa simplesmente não está mais naquele
corpo, qual o sentido que assume os velórios? Se ninguém perde ninguém, ocorre
meramente uma mudança de dimensão, qual o sentido disso? O único sentido é que
é uma expressão do apego ao materialismo. Imagine você dessomado, já consciex, se
adaptando à sua nova realidade, com várias pessoas chorando a sua morte, sentido a
sua falta, e o impacto que essas energias negativas de tristeza pode ter.
02. Missas. Se a igreja não fala dessas realidades, muito pelo contrário, prefere
perpetuar a ignorância, dessa forma sendo assim mais fácil a manipulação dos seus
fiéis, qual o sentido em presenciar essas cenas de manipulação dos ingênuos?
03. Deus. Usualmente, pela religião, somos levados a pensar em Deus como
sendo uma entidade, uma consciência separada de nós, que pode punir ou agraciar.
Quando nos projetamos, notadamente através do mentalsoma, e a partir da
cosmoconsciência, no entanto, somos levados a pensar em outras possibilidades.
04. Confissão. Se não há pecado, mas apenas carma, qual o sentido de se
confessar? Qual o sentido de pedir perdão a uma divindade que não existe?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 539

Deveríamos é pedir perdão aos outros mesmo, diretamente, e não esperar uma
absolvição divina de nossos erros.
05. Jesus. Se Deus não existe como entendemos, o que era Jesus, senão um
homem bem dotado, mas somente um homem (ou uma consciência)? Qual o sentido
em idolatrá-lo, como o filho de Deus, salvador da humanidade? Pense bem, olhe
para os lados e veja o seu dia-a-dia, será que a humanidade está salva? Pela
Projeciologia, podemos perceber que vivemos num planeta-hospital, muito mais
patológico do que sadio. Através das projeções conscientes, também poderemos
perceber que ele não foi o homem mais evoluído que já esteve sobre a terra.
06. Batizado. Qual o sentido de se banhar em água uma criança em um ritual,
uma vez que isso não promove nenhum efeito nela?
07. Céu, Purgatório e Inferno. Através das experiências fora do corpo, podemos
perceber que não existe céu, purgatório ou inferno. Existem dimensões e dimensões,
umas mais avançadas e outras mais atrasadas. É tudo uma questão de vibração, não
de julgamento divino.
08. Demônios, Anjos e Santos. Através das projeções conscientes podemos
perceber que não existem demônios, anjos ou santos, mas apenas consciências,
como eu e você, só que extrafísicas, que nos amparam (amparadores) e nos
atrapalham (chamadas de assediadores).
09. Promessas. Através também da projeção consciente, vemos que não há
sentido algum em realizar promessas, tais como subir escadarias de igrejas de
joelho.
10. Orações. Através da projeção consciente e das energias, vemos que as orações
são meras muletas psicológicas, que podem ser muito bem substituídas, dentro de
um processo mais maduro, por práticas energéticas mais avançadas.
11. Penitências. Se não há pecados, por que deveríamos cumprir sacrifícios
inúteis, que não levam ninguém a lugar algum?

O que é a pré-desperticidade superficial? Como a pré


desperticidade superficial é atingida?
Observação. Ao longo de minha trajetória na Conscienciologia observava as
pessoas ao meu lado e também me observava. Havia grande dificuldade de todos
com problemas muito básicos, ainda humanos, não muito diferente da sociedade
afora, com a única diferença que falavam em energias e multidimensionalidade.
Questionamento. Entretanto, quantas daquelas pessoas realmente se
beneficiavam das principais técnicas fornecidas pela Conscienciologia? Para tentar
expor o problema, foram retirados muitos casos pessoais e uma análise fria do
problema.
Hipótese. Uma hipótese que tenho comigo, é que a maioria daquelas pessoas,
ainda carecia de uma pré-desperticidade superficial que poderia ser conquistada a
partir de reflexões psicoeducativas.
Faproinologia. A pré-desperticidade superficial pode ser mais rapidamente
conquistada, pelo estudo da Faproinologia, as 10 fases pré-despeticidade, os 10
principais gêneros de problemas, e aplicação das 10 inteligências para evitá-los ou
na sua superação. As tabelas 1, 2 e 3 descrevem de maneira suscinta a Faproinologia.
540 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Tabela 14.As 10 fases da pré-desperticidade superficial.

No. Fase Características

1 Problemasde
Acúmulo Tentativas de lidar com a questão falham

2 Engano Soluções consoladoras e paliativas

3 Evento marcante Aptidão ao esclarecimento


Busca de ajuda

4 Mergulho de
cabeça Autodeterminação investigativa
Descobertas e achados
5 problemática
Euforia Descoberta do problema universal: “o outro”
A consciência apanha muito
6 Conformação A conformação com “o outro”
Pessimismo
A precaução como valor
A consciência apanha menos
7 Crise O sentimento de pessimismo incomoda muito
Dificuldade em aceitar a realidade
Escapismo - Isolamento - Heroísmo
8 Aceitação A aceitação das próprias limitações
Aceitação da realidade
Inicio do período de lucidez propriamente dita
Descarte gradual do pessimismo
Melhor assunção de responsabilidades
9 Dilatação A não necessidade de competitividade
O ritmo próprio
O autoesforço consciente
Facilitação de interesses evolutivos
10 Modéstia Eventos que fazem entender sempre existirem
superiores
Gratidão
Otimismo sutil
Capricho
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 541

Tabela 15. Os tipos de problema da antes pré-desperticidade superficial.


(do mais grave ao menos grave)

01 Problemas somáticos
02 Problemas existenciais
03 Problemas sexuais
04 Problemas afetivos
05 Problemas de relacionamento
06 Problemas ocupacionais
04 Problemas de qualificação
05 Problemas financeiros
09 Problemas legais-políticos
10 Problemas culturais

Tabela 16. Os tipos de inteligência que podemos usar na resolução de


problemas. (por ordem de necessidade humana)

01 Física (ou cinestésico-corporal)


02 Comunicativa (ou Linguística)
03 Social (interpessoal)
04 Prática
05 Emocional (ou intrapessoal)
06 Ambiental (naturalista)
07 Visual (espacial)
08 Matemática (ou lógico-matemática)
09 Espiritual
10 Musical

Dificuldade. A tentativa empírica de lidar com os problemas humanos básicos


torna as coisas mais difíceis para todos, sobretudo porque o senso comum não
costuma dar conta da complexidade humana.
Justificativa. Por aí, se justificaria a criação de uma ciência que focasse em
problemas universais humanos, com ampla descrição da problemática e possíveis
soluções de ponta.
Subestimação. Além disso, aquele subestima a complexidade da vida, pela
negação dos estudos dos problemas humanos, quase sempre aprenderá da maneira
mais difícil ou continuará dando murros em ponta de faca.
Abordagem. A dificuldade da abordagem do tema Faproinologia é óbvia, pela sua
abordagem transversal e frequentemente não-linear. As pessoas estão em momentos
evolutivos diferentes, e muitas vezes requerem abordagens personalizadas.
542 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Esforço. Entretanto grande esforço na amenização desta abordagem transversal


da vida humana foi feito, pela opção da descrição sucinta das fases, e à abordagem
extensa de problemas e soluções, com aplicação das inteligências.
Votos. Que nós consigamos nossa comida, saúde, prosperidade, eficiência e acima
de tudo amor e sabedoria. São os votos deste autor para todos os leitores.

Quais são as fases da pré-desperticidade superficial?


Acúmulo. Na existência é comum termos mais questões que respostas. Essa fase
de acúmulo de problemas à Jejunos é muito difícil, uma vez que falham em priorizar
o prioritário para o seu estágio evolutivo. É como falam certos historiadores sobre
quando “a cidade de Constantinopla estava para ser invadida, os Teólogos
continuavam absorvidos em altas discussões à volta do sexo dos anjos” (Borges,
2006). Esta fase é caracterizada por grandes ansiedades e busca de fórmulas que
resolvam seus problemas. O que mais aflige cada um se torna o prioritário, em vez
de acontecer a priorização racional. Boa parte da humanidade está nesse estágio
ainda.
Engano. As pessoas então encontram fórmulas temporárias e consoladoras para a
resolução de seus problemas. Com isso ingressam na fase do engano. O engano
persiste enquanto persistir a fórmula temporária consoladora e paliativa.
Evento. Vem um problema que não pode ser resolvido com fórmulas simples.
Possivelmente um marcoplan (hipótese por Schünemann, 2011). A consciência se
torna mais apta a ser esclarecida quanto à complexidade da existência humana. Ela
naturalmente busca ajuda para compreender a meta-formulação, que consistem em
entender o porque as “fórmulas existenciais” funcionaram para um contexto e no
contexto seguinte não mais funcionaram. A consciência pode passar anos até
conseguir ajuda real para entender a si mesma.
Mergulho. Fascinado pela meta-formulação, o neófito está pronto para o
mergulho de cabeça, uma autodeterminação em que empreende todos os esforços na
investigação de si e dos outros, pelo estudo de todas as fórmulas que consegue
encontrar. Nesta fase, ele coleta descobertas e achados, nem sempre novos na
literatura científica, mas inéditos para si mesmo.
Euforia. A euforia inevitavelmente vêm à consciência, que descobriu como
resolver os problemas mais básicos da existência, e nesta etapa ela descobre um
problema universal básico: “o outro”. “O outro” passa a ser um grande problema
para si mesmo, pois seus anos de experiências, descobertas e achados, pouco valem
para pessoas com prioridades diferentes, uma vez que não é possível transmitir
muita experiência ao longo de comunicações curtas, sem a devida didática e sem o
interesse alheio. Aqui, a consciência paga o preço por ser “diferente” das outras.
Conformação. A etapa seguinte à euforia decorre de uma melhor análise do
problema “o outro”. “O outro”, na verdade, tem ou teve os mesmos problemas que
todo mundo, incluindo aí a si próprio. Nasce uma ligeira conformação sobre a
natureza humana e a consciência se torna mais precavida e mais reservada, fazendo
com que “apanhe” menos por ser diferente. Nasce também um pessimismo com
relação a tudo e todos.
Crise. O sentimento de pessimismo incomoda muito à consciência. Surge uma
pré-disposição à depressão e uma dificuldade muito grande em aceitar a realidade. A
consciência flerta com o escapismo, isolamento e/ou o heroísmo e obtêm algum
êxito e coleciona vários fracassos.
Aceitação. Então finalmente a consciência aceita suas limitações. Ela não sente
mais a necessidade de fugir ou de ser um herói. Ela aceita a realidade a realidade
como é, e vê que nem tudo é tão ruim assim. Há certa beleza na vida como ela é. A
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 543

partir daí ela está mais apta a assumir responsabilidades, pois sabe quais são os seus
limites. Aqui inicia o período na faixa de lucidez propriamente dita.
Dilatação. A consciência desfaz-se de qualquer ranço de competitividade. Sabe
que seu principal adversário é a si mesmo. Então ela adota um ritmo próprio e faz os
esforços que julgar necessários. Há uma dilação progressiva da consciência,
sobretudo quando se trata de julgamentos. Nessa etapa há o profundo
desenvolvimento pela facilitação de interesses evolutivos próprios e alheios. Nasce a
compaixão genuína.
Modéstia. A consciência pode caminhar anos sem que seu sentimento de
superioridade seja desfeito. Eventos singulares dão início a um novo ciclo
existencial, que fazem entender que sempre existe alguém superior em algum
aspecto. Isso, ao contrário de imprimir a inveja comum, torna possível o
desenvolvimento da gratidão, do capricho e um otimismo sutil.

Quais são os sintomas provocados pelos bloqueios dos chacras?


Sintomas-Bloqueios. Alguns autores especulam quais seriam os sintomas físicos
de bloqueios chacrais:
1. Sexochacra.
a) Diarreia;
b) problemas relacionados com as partes duras do corpo (ossos, dentes, coluna
vertebral);
c) desequilíbrios relacionados com os intestinos, com a próstata, com o sangue,
com o ânus e com o reto.
d) Pouca resistência física e psíquica;
e) Preocupação excessiva;
f) Insegurança;
g) Dificuldade para lidar com as exigências da vida;
h) Anseio constante por uma vida mais agradável e menos exigente.
i) Utilização constante de mecanismos de defesa (negação, minimização,
racionalização etc)
j) Bloqueio de sentimentos em situações de grande tensão;
k) Bloqueio da energia sexual (criativa);
l) Auto-desvalorização;
m) Problemas físicos na área dos quadris, nos órgãos sexuais, rins, bexiga
n) Problemas relacionados com urina, sangue, linfa, sucos digestivos e esperma.
a) Falta de energia, nervosismo;
b) Problemas físicos relacionados com a parte inferior das costas, com a cavidade
abdominal, pâncreas, sistema digestivo, estômago, fígado, baço, vesícula biliar e
sistema nervoso vegetativo;
c) Abatimento, desânimo;
d) Vê obstáculos em tudo;
e) Paranoia;
f) Descontrole;
g) Distração;
h) Tendência à fuga de novos desafios.
a) Problemas relacionados com o coração, com a parte superior das costas, com o
peito e a cavidade torácica, pulmões, pele, sangue e circulação sanguínea;
b) Vulnerabilidade e dependência emocional;
c) Hipersensibilidade;
d) Dificuldade para lidar com frustrações;
e) Dificuldade excessiva de lidar com rejeições;
544 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

f) Comportamento agradador;
g) Dificuldade de estabelecer intimidade;
h) Frieza, indiferença;
i) Brutalidade;
j) Depressão.
4. Laringochacra.
a) “garganta apertada”, “nó na garganta”, gagueira;
b) Problemas físicos relacionados à garganta, nuca, queixo, ouvidos;
c) Problemas físicos relacionados à voz, traqueia, região pulmonar, esôfago e
braços.
d) Linguajar chulo;
e) Excesso de racionalismo e objetividade (frieza ao falar);
f) Tendência a falar alto;
g) Utilização da linguagem para controlar as pessoas;
h) Dificuldade de se mostrar;
i) Timidez, superficialidade;
j) Medo da opinião alheia;
k) Rigidez;
l) Dificuldade para saber o que quer;
5. Frontochacra.
a) Dificuldade de raciocínio, dificuldade para pensar com clareza
b) Problemas físicos relacionados com o rosto, olhos, ouvidos, nariz e cavidades
adjacentes;
c) Problemas físicos relacionados ao cerebelo e ao sistema nervoso central;
d) Rigidez mental;
e) Vida limitada a desejos materiais e necessidades físicas;
f) Aversão à espiritualidade;
g) Falha de memória;
h) Confusão mental.
6. Coronochacra.
a) Medo da morte e tentativa de provar que é insubstituível;
b) Fuga através de hiperatividade;
c) Geralmente atrai doenças para frear a hiperatividade a fim de poder olhar para
si mesmo do ponto de vista espiritual.
Sintomas-Hiperfuncionamento. Já os sintomas de hiperfuncionamento dos
chacras, são descritos a seguir:
1. Sexochacra
a) Irritabilidade e agressividade;
b) Pensamentos centrados em bens materiais, segurança, prazeres dos sentidos;
c) Inconsequência;
d) Isolamento;
e) Apego excessivo;
f) Prisão de ventre;
g) Obesidade;
h) Ambição desmedida;
i) Acessos de fúria;
j) Imposição de ideias e desejos.
k) Utilização constante de mecanismos de defesa (negação, minimização,
racionalização etc)
l) Uso da sexualidade como uma droga que vicia (compulsão sexual);
m) Desvio (desperdício) da energia criativa;
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 545

n) Incertezas e tensões em relação ao sexo oposto (ciúmes);


o) Sensualidade grosseira.
p) Emoções descontroladas, reações exageradas;
q) Problemas físicos na área dos quadris, nos órgãos sexuais, rins, bexiga
r) Problemas relacionados com urina, sangue, linfa, sucos digestivos e esperma.
2. Umbilicochacra.
a) Problemas físicos relacionados com a parte inferior das costas, com a cavidade
abdominal, pâncreas, sistema digestivo, estômago, fígado, baço, vesícula biliar e
sistema nervoso vegetativo;
b) Tentativa de controle de pessoas e situações;
c) Insatisfação, vazio;
d) Ausência de serenidade interior;
e) Irritabilidade.
3. Cardiochacra.
a) Dedicação com expectativa de ganho (geralmente psicológico);
b) Desilusão constante (em decorrência do sintoma descrito em “b”);
c) Tentativa de passar a imagem de alguém forte e que não precisa de amor e
cuidados para ocultar a própria fraqueza e o medo de ser rejeitado;
d) Problemas relacionados com o coração, com a parte superior das costas, com o
peito e a cavidade torácica, pulmões, pele, sangue e circulação sanguínea;
3. Laringochacra.
a) Tentativa de controle através da palavra e da argumentação;
b) Linguajar chulo;
c) Excesso de racionalismo e objetividade (frieza ao falar);
d) Tendência a falar alto;
e) Utilização da linguagem para controlar as pessoas;
f) Culpa e medo;
g) Utilização da intelectualização como mecanismo de defesa;
h) Ações imponderadas.
4. Frontochacra.
a) Dores de cabeça;
b) Vive em função do intelecto (geralmente muito desenvolvido) e da razão;
c) Arrogância intelectual;
d) Entende a espiritualidade como contrária à ciência;
e) Tentativa de controle das pessoas pelo poder mental;
f) Problemas físicos relacionados com o rosto, olhos, ouvidos, nariz e cavidades
adjacentes;
g) Problemas físicos relacionados ao cerebelo e ao sistema nervoso central;

E Quico?
Praticidade. Alguém pode dizer: “está certo, eu concordo que isso tudo pode ser
plausível. E o que eu faço de bom com isso?”.
Possibilidades. As possibilidades dos fenômenos Projeciológicos são grandes. Por
exemplo, alguém poderia sair do corpo e visitar outro planeta para ver como é. De
fato já se tem registro que isso foi feito pelo menos uma vez, através do pintor
clarividente Ingo Swann, em um experimento em que ele via a superfície de outros
planetas e as desenhava, tendo confirmação anos depois, quando sondas espaciais
passaram fornecendo imagens da superfície.
Aplicações. Um estudante poderia estudar fora corpo. Como potencial do
fenômeno é grande, a responsabilidade de quem o produz também é grande. Alguém
devidamente treinado poderia utilizar a projeção para ver uma menina tomando
546 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

banho, ou mesmo a precognição (premonição) para prever o resultado do jogo do


bicho, mas isso não seria cosmoético.
Cosmoética. Chama-se cosmoética, a ética universal que permeia todas as
dimensões, incluindo aqui as dimensões mais sutis da existência.
Ajuda. A Projeciologia propõe que usemos a projeção para ajudar os outros, pois
de outra forma a pessoa normalmente se dá mal, em função do carma ser uma
realidade. E quanto mais nos dispormos a ajudar, mais nós somos efetivamente
ajudados.
Incorporação. Outra pessoa pode dizer: “está bem, mas isso não é prático”. No
meu ver é bem possível ir aos poucos incorporando essas realidades no dia-a-dia, de
acordo com os objetivos do que se chama de Proéxis.
Proéxis. As Proéxis são tarefas programadas pela própria pessoa antes de nascer,
com o objetivo de assistir outras consciências e evoluir a si mesmo, através do
auxílio de uma consciência mais experiente chamada de Orientador Evolutivo.
Curso intermissivo. O curso intermissivo é o curso realizado por algumas
consciências mais conscientes antes de nascer, com o objetivo de otimizar uma vida,
desperdiçando menos tempo até o amadurecimento.
ICs. As instituições conscienciocêntricas visam atender primariamente àquelas
pessoas que reconheçam ter tido um curso intermissivo. (V. detalhes em 700
Experimentos da Conscienciologia)

Automimeses dispensáveis

Definição. Automimese vem do grego mímesis, que significa "imitação". Pela


Conscienciologia, a palavra se refere à imitação de si mesmo ao longo das nossas
várias vidas: a automimese existencial dispensável.
Exemplo. Exemplo: uma pessoa pode ser padre há muitas vidas, e nessa vida
atual ela escolhe ser padre também. Isso é uma automimese.
Admissão. Ainda que não se admitisse a realidade das muitas vidas, fato é que
repetimos a nós mesmos muitas vezes durante uma única vida.
Tipos. As automimeses podem ser aceitáveis ou dispensáveis. O exemplo anterior
é uma automimese dispensável. Se uma pessoa foi padre por muitas vidas, uma vida
como padre possui pouco a acrescentar nela, tendo em vista a sua evolução. Já um
ato como tomar banho, por exemplo, é uma automimese do tipo aceitável.
Auto-pesquisa. Pela Conscienciologia, temos que nos auto-pesquisar para não
estarmos repetindo coisas desnecessariamente. Até que ponto repetimos as coisas
sem necessidade?
Profissão. A automimese mais comum é a da própria profissão. Se escolhermos
uma única profissão ao longo de várias vidas nos tornamos bitolados, não
expandimos as nossas reais capacidades. O ideal até, para evoluir mais depressa, é
ter duas ou três profissões numa vida.
Vocação. A vocação e os testes vocacionais são questionáveis. Até que ponto eles
não são a expressão de nossas potencialidades adquiridas de outras vidas? Não
poderia ser melhor desenvolver talentos inexistentes, se assim a consciência
desejasse?
Tédio. Quando a automimese dá tédio, o fato é que não estamos nos desafiando a
fazer melhor que antes.
Desafios. Somos movidos a desafios. Se não nos desafiamos, ficamos tão só
fazendo as mesmas coisas medíocres que fazemos todos os dias: acordamos,
comemos, trabalhamos, assistimos novelas, e então voltamos a dormir. Precisamos
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 547

fugir do trivial para não cairmos nas automimeses e realizarmos as coisas que nós
queremos de fato fazer.
Profilaxia. Se você quiser se sentir melhor, desafie-se, diga para você mesmo:
"hoje, eu vou trabalhar melhor do que ontem", "hoje eu vou escrever melhor do que
ontem", e assim por diante. A paraprofilaxia da automimese é a caminhada utópica
rumo à auto-perfeição.
Apego. O apego é outro fator relevante quanto às automimeses. Às vezes se está
tão apegado a uma determinada coisa que se fica cego nas manifestações repetitivas
desnecessárias. Pode ser aquele cigarro que você ainda fuma, mesmo sabendo que
ele faz mal.
Filhos. Se considerarmos as muitas vidas que tivemos, há quanto tempo vivemos
dedicamos as nossas vidas somente em função de filhos? É claro que ter filhos
motiva muita gente, porém a consciência precisa da liberdade de decidir se quer ou
não ter filhos.
Televisão. Se considerarmos nossa própria vida atual, há quanto tempo vivemos
dedicando nossa vida a assistir programas de televisão vazios de conteúdo?
Incompetência. Muitas vezes a automimese é a ausência de competência na
estruturação do próprio tempo, já pensou? Tal fato não sugere que reflitamos
intensamente sobre o que fazemos com o nosso tempo?
Capacidade. Ser capaz de se ocupar, conciliando plenamente os seus interesses,
desejos e necessidades, é essencial para evitar as automimeses dispensáveis. Antes
de mudar de hábitos, é preciso saber o que colocar no lugar dos antigos hábitos.
Evitações. Até quando você vai ficar repetindo as coisas desnecessariamente?
Aquilo que não contribui para nós evoluirmos que cortamos gradualmente é a saúde
que ganhamos.

Por que debates são estimulados por conscienciólogos? Por que a


Conscienciologia não pode prontamente ser massificada?
Saúde. Os debates, quando não penetram na belicosidade das consciências, são
realizações sadias no campo das ideias.
Consequências. Muitas vezes os debates causam irritações, assédios e transtornos
à personalidade comum, em vista da busca pela condição de dono da verdade e da
razão (egão).
Convivência. Uma consciência moderna e sadia convive bem com as diversas
opiniões existentes nos diversos âmbitos (filosófico, científico, religioso, popular)
sem a necessidade pessoal de liquidar pessoas e instituições.
Estímulo. Em Conscienciologia, há estimulo total a debates. Estes ocorrem
principalmente em entrevistas, tertúlias, palestras, cursos e mesas redondas.
Tertúlia. Cabe informar quanto à possibilidade de você debater as questões
abordadas pela Conscienciologia atrvés das tertúlias, encontros diários com fim de
discutir um tema conscienciológico relevante, transmitidos ao vivo pela Internet.
Reações. Este autor catalogou 17 reações das consciências, ocorridas em eventos
públicos conscienciológicos, a saber:
1. Acusação. A acusação de cópia inferior do espiritismo.
2. Ânsia. A ânsia pelo acesso a mais informações (intermissivistas).
3. Arrependimento. O arrependimento de ter se disposto a estar presente no
debate.
4. Cochilo. Os cochilos irresistíveis.
5. Defesa. A defesa irracional das patologias humanas.
548 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

6. Discordância. A discordância sem maiores pesquisas teóricas-práticas


(teáticas).
7. Dúvidas. As dúvidas genuínas dentro do processo.
8. Equívocos. Os equívocos de compreensão disseminados pela falta de
compreensividade dos interlocutores e ignorância da plateia.
9. Euforia. A felicidade por finalmente ter se encontrado (intermissivistas).
10. Fanatismos. As reações fanáticas (ateus materialistas e religiosos).
11. Identificação. A identificação com a Conscienciologia (intermissivistas).
12. Incredulidade. A incredulidade ou o ato de desacreditar nas informações que a
Conscienciologia traz.
13. Preconceito. O rotulamento dos interlocutores como loucos.
14. Revolta. A revolta pela consciência tardia de tais informações.
15. Sincronicidades. A percepção das sincronicidades entre o que foi falado e o
que se precisava ouvir.
16. Surpresa. A surpresa total perante as realidades extrafísicas.
17. Suspeita. A suspeita de charlatanismo.
Massificação. Tais reações, umas melhores, outra piores, demonstram a
impraticabilidade de massificação da Conscienciologia na atualidade (2012).
Omissão. Só porque não existe a possibilidade de todos compreenderem as
teorias, não significa que tais assuntos não devam ser debatidos.
Convencimentos. Contudo, discutir e debater temas com quem deseja convencer
e não somar ideias é algo questionável no âmbito da Conscienciologia. A realidade é
que as teorias da Conscienciologia estão aí para serem confirmadas ou refutadas
individualmente por quem se dedicar a tanto.

O que é pacifismo?
Pacifismo é a ideologia anti-belicista na resolução de conflitos, ou seja, contra a
violência e guerras.
O pacifismo passou por diversas fases na história do nosso planeta: de
meramente preconizar ações individuais, acerca de reconciliar-se com inimigos e
cultivar relacionamentos, à grupos de paz e posteriormente a criação de mecanismos
supranacionais como a ONU.
Os principais argumentos contra o pacifismo são de ordem prática, a natureza
humana de bicho ainda é muito afeita ao belicismo.
À quem vê com ceticismo a possibilidade da paz, importa compreender melhor as
vantagens e benefícios do pacifismo na vida prática.
Fica então a pergunta ao leitor: será realmente tal condição evoluída uma utopia
inalcançável? Sonhar, nesse caso não faz mal. A sociedade utópica da paz começa
pelo que você faz hoje. Que tal ser mais uma formiguinha construtora dela?
Para este fim, este autor enumerou 25 contrapontos, entre um possível do futuro
projetado pela violência e outro pela sua ausência, na tabela 17:
Para aprofundar o tema, v. “Homo sapiens pacificus” (2007), de Vieira.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 549

Tabela 17. Contrapontos entre possíveis futuros.

O futuro assolado pela violência: O futuro liberto pela paz:


Guerras ideológicas Integração ideológica
Guerras santas Superação da religião
Blitzkriegs Longas parcerias evolutivas
Guerras civis Desarmamentos civis
Guerras parapsíquicas Assistências parapsíquicas
Guerras mundiais Paz mundial real
Guerras econômico interesseiras Omnicooperação pacífica
Guerras “frias” Paz “morna”
(sentimento de união)
Guerras de Guerrilhas Descarte da subversão patológica
Guerras revolucionárias Estado pacífico, pura democracia
Guerras políticas Políticos conscientes
Guerras étnicas Celebração de diferenças étnicas
Guerras separatistas Sentimento de união
Guerras de vingança Marchas pacíficas
Guerras biológicas Biotec. pacífica autossustentável
Banho de sangue Banho de assistência
Discórdia semeada Entendimento colhido
Violência urbana Cidades inteiramente pacíficas
Deseducação generalizada Educação generalizada
Predominância do ódio e tristeza Predominância da alegria e afeto
Roubos e latrocínios Voluntariado e filantropia
Menores infratores Candidatos à inversão existencial
Traficantes de drogas Médicos cosmoéticos
Chefes da máfia célere Diretores de ONGs do bem
Assassinos em série Homo sapiens serenissimus

A Conscienciologia tem explicação para tudo?


Definitivamente não. A Conscienciologia é uma verdade relativa de ponta, ou
seja, não é aquilo que chamamos de uma verdade absoluta, característica das
religiões. A Conscienciologia é uma ciência e como tal tem resposta para uma série
de perguntas, mas não para todas.
Um exemplo disso é o que é o primopensene? Como surgiu o primopensene?
Existiu um primopensene? De onde vem o psicossoma?
550 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O que é o primopensene?
Primopensene é o que em filosofia se chama de a causa primária. É primeiro
pensene do universo, que deu origem à tudo. Ou não. Pode ser também que não
tenha havido um primopensene, pode ser que o universo simplesmente tenha
existido sempre e o tempo seja apenas uma ilusão nesse aspecto. É complicado falar
da causa primária, sabe-se muito pouco. Mas a Conscienciologia tem o seguinte
questionamento: de que vale saber sobre a causa primária? Isso vai ajudar em algo
na sua evolução?

O que é o pensene?
Pensene é a unidade básica de manifestação da consciência. É o conjunto
formado pelo pensamento, sentimento e energia.

A Conscienciologia é monista ou dualista?


No momento ela é dualista, mas isso pode mudar, pois ela tem característica de
ciência. A Conscienciologia nos diz que existem apenas duas realidades no Universo:
Consciência e energia. Mas nada impede que as pesquisas um dia nos levem a
concluir que só há Consciência.
Iogues e monges são vegetarianos, devo me tornar vegetariano?
Só se você quiser. Pela Conscienciologia isso não é necessário. Uma dieta
balanceada e onívora é recomendada. Caso opte pelo vegetarianismo, fique alerta
para a carência de vitamina B12 e aminoácidos essenciais e suas consequências,
como, por exemplo, a memória mais fraca.

O que é cosmoconsciência, samádi, nirvana ou satori?


É a experiência indescritível da projeção magna através do mentalsoma em que a
consciência sente o Universo inteiro dentro de si e se torna um com ele.

Na verdade todos somos um só?


Sim. Através da experiência da cosmoconsciência podemos perceber isso.

Onde entra Deus no processo da cosmoconsciência?


Deus é um conceito ultrapassado ou um conceito válido com uma nomenclatura
inadequada, ante aos estudos das ciências da Projeciologia e Conscienciologia. No
popular, Deus é um super-ser separado de nós dotado de onipotência, onipresença e
onisciência, que pode nos punir e nos agraciar ao seu bel prazer. Na subcultura
mística, Deus ganha outro conceito, o de Deus-consciência não separada de nós
mesmos. Pela Conscienciologia, julga-se que o nome é inadequado para o conceito
por se confundir com o conceito popular.
Existe uma ideia em voga que veio da física quântica trazida por Amit Goswami,
um físico indiano, o conceito de causalidade descendente. Como diz Goswami, “É
um conceito interessante, pois os físicos sempre acreditaram que a causalidade subia
a partir da base: partículas elementares, átomos, para moléculas, para células, para
cérebro. E o cérebro é tudo. O cérebro nos dá consciência, inteligência, todas essas
coisas. Mas descobrimos, na Física Quântica que a consciência é necessária, o
observador é necessário. É o observador que converte as ondas de possibilidades, os
objetos quânticos, em eventos e objetos reais. Essa ideia de que a consciência é um
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 551

produto do cérebro nos cria paradoxos. Em vez disso, cresceu a ideia de que é a
consciência que também é causal. Assim, cresceu a ideia da causalidade
descendente. Eu diria que a revolução que a Física Quântica trouxe, com três
conceitos revolucionários, movimento descontínuo, inter-conectividade não
localizada e, finalmente, somando-se ao conceito de causalidade ascendente da
ciência newtoniana normal, o conceito de causalidade descendente, a consciência
escolhendo entre as possibilidades, o evento real. Esses são os três conceitos
revolucionários. Então, se houver causalidade descendente, se pudermos identificar
essa causalidade descendente como algo que está acima da visão materialista do
mundo, então Deus tem um ponto de entrada. Agora sabemos como Deus, se quiser,
a consciência, interage com o mundo: através da escolha das possibilidades
quânticas.”
E posteriormente ele diz, sobre a evidência empírica do que ele está falando:
“Outro dado que é muito interessante: considere o caso de geradores de números
aleatórios. Eles são realmente aparelhos quânticos, pois eles pegam eventos
radiativos, que são aleatórios, e os convertem em sequências de números, sequências
de zeros e uns. Em uma longa cadeia, deve haver número igual de zeros e uns. É o
que se espera da sequência aleatória. Helmut Schmidt, um físico que pesquisa
Parapsicologia, tenta há quase 20 anos, fazer com que médiuns influenciem os
geradores de números aleatórios para gerarem sequências não-aleatórias, mais zeros
que uns. E ao longo dos anos ele conseguiu boas evidências de que, até certo ponto,
os médiuns conseguem fazer isso. Um resultado com um grande desvio. Isso ainda
não tem nada a ver com Física Quântica, mas recentemente, em um trabalho
publicado em 1993, Schmidt retratou uma modificação revolucionária desses dados.
O que ele fez, recentemente, é que o gerador de números aleatórios, os dados do
gerador de números, a sequência, é armazenada num computador, ela é impressa,
mas ninguém olha. Os dados impressos são fechados num envelope e enviados para
um observador independente. Três meses depois, o observador, sem abrir o
envelope, escolhe o que quer ver, mais zeros ou mais uns. Tudo segue um critério.
Então ele liga para o pesquisador, o pesquisador diz ao médium para olhar os dados,
e pede a ele para mudar os resultados, influenciá-los, se puder. E o médium tenta
produzir mais zeros, se esse for o desejo do observador. E então, o observador abre o
envelope e verifica se o médium conseguiu. E a incrível conclusão é (é um resultado
sério, não é fácil contestá-lo) que o médium, em 4 de cada 5 tentativas, consegue
mudar os números aleatórios gerados pelo aparelho, mesmo após três meses. Este
mito de que o pensamento causa o colapso de si mesmo, que o colapso é objetivo,
sem que o observador consciente as veja, é apenas um mito. Nada acontece, tudo é
uma possibilidade até que o observador consciente veja. Numa experiência
controlada, as pessoas intervieram. As pessoas viram, sem contar a ninguém, viram
os dados, a impressão. Nesses casos, o médium não influenciou os dados. Está claro
que a consciência exerce um efeito, exatamente como Bohr suspeitava, como
Newman suspeitava. Agora estamos fazendo teorias mais completas e experimentos
mais completos baseados nessas teorias. Henry Stab colaborou com todas essas
ideias que apresentei, consciência causando o colapso de funções quânticas em
eventos reais. Ele participou do experimento com Schmidt. Então, estamos vendo
uma mudança revolucionária na Física, não menos revolucionária do que a
acontecida com Copérnico.” (Em entrevista no programa Roda Viva, da TVE canal 2)
Por que evitar se ocupar com o primopensene?
Definição. Primopensene é o mesmo que causa primária do universo; o primeiro
pensamento composto. (não possui plural).
552 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Infantilismo. Segundo a Conscienciologia, a busca pelo primopensene é, em


realidade, uma busca infantil, uma vez que o tempo não existe como entendemos.
Incriação. As projeções conscientes levam a consciência a pensar seriamente na
possibilidade do universo incriado.
Especulacionismo. Tal suposição, contudo, é algo do campo do especulacionismo
absoluto. É algo bastante difícil saber, pela experiência, se tal causa primária existiu
de fato.
Questões. Segundo anotações pessoais do CIP, o Curso Integrado de
Projeciologia, nem mesmo o Serenão pensa na causa primária. Eis 20 questões,
muito mais importantes ao momento evolutivo (aqui-e-agora consciencial) da
maioria das pessoas no planeta, no presente momento (2012):
01. Zelo. Você cuida adequadamente do seu soma?
02. Ocupação. Você ocupa seu tempo de maneira produtiva?
03. Veículos. Você conhece seus outros veículos de manifestação?
04. Autodomínio. Você possui autodomínio do corpo, das energias e das
emoções?
05. Autoconhecimento. Você já julga se conhecer em nível satisfatório?
06. Retrocognições. Você dispõe de lembranças de vidas passadas?
07. Proéxis. Você conhece a sua programação existencial?
08. Fenômenos. Quais fenômenos da Projeciologia você já experimentou?
09. Certeza. Quais fatos lhe dão a certeza que a vida não perece com a desativação
do corpo físico?
10. Cosmoconsciência. Você já teve a experiência da cosmoconsciência?
11. Crenças. O que a crença em algo que não se tem certeza afetaria de modo
substancial a própria vida?
12. Religião. A religião possui o conhecimento humano mais avançado?
13. Materialismo. O materialismo é solução adequada para a consciência?
14. Assistência. Você já busca realizar a assistência da forma como pode?
15. Agressividade. Você é consciência agressiva e belicosa, com explosões súbitas
de temperamento?
16. Chantagem. Você realiza chantagens emocionais múltiplas com outras
consciências?
17. Manipulação. Você é manipulada facilmente ou manipula outros, de forma
egoísta?
18. Lavagem. Você se considera personalidade lavada subcerebralmente ou
liberta do porão consciencial?
19. Instrução. Você já busca se instruir ativamente acerca das múltiplas
realidades intra e extrafísicas?
20. Alienação. Você é consciência alienada e vidiota, ou uma consciência que já
prioriza a evolução?
Priorização. Tais questões revelam que o ato de pensar em criação divina, Deus,
causa primária, é fruto da falta absoluta de priorização evolutiva.
Desfio. Fica feito o desafio então. Em vez de passar horas pensando em Deus, ou
rezando, pense em responder apenas essas 20 questões. Pense na criação, em Deus,
depois, quando você já tiver respondido de maneira satisfatória tais questões para
você mesmo.

Quando admitir a mega-refutação do paradigma consciencial?


Reputação. É muito fácil ferir a reputação dos pesquisadores da consciência, pela
doença do ceticismo, ou mesmo por motivos religiosos. São seres humanos, ainda
imperfeitos.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 553

Investigação. Qualquer que seja a investigação dos fatos, sem algum nível de
experiência pessoal, pode-se apresentar os resultados que se quiser, o papel aceita
tudo. Em se tratando de personalidades públicas, sempre vai existir alguém que fale
mal delas, invente coisas ou ainda que não invente, distorça os fatos para justificar o
seu ponto de vista.
Larga-escala. Àqueles preocupados com a replicabilidade e re-verificabilidade dos
experimentos, importa informar que este autor acha impraticável a condução de
pesquisas científicas convencionais em larga escala.
Rato. Simplesmente as pessoas mais capazes em produzir fenômenos para
psíquicos não têm o interesse em provar nada para ninguém. Ninguém sensato quer
ser rato de laboratório, só para ajudar no “progresso” da ciência.
Progresso. O real progresso científico, quando se trata da sua consciência,
depende sobretudo dos seus esforços perante a sua auto-pesquisa e atitudes
cosmoéticas. De nada adianta os estudos da consciência alheia, se você não busca
progredir a sua própria consciência.
Preconceito. Ainda, quem afirma que as experiências parapsíquicas não existem
pois nunca experimentou tais fenômenos, evidencia o seu preconceito perante o
assunto. Todas as pessoas que vão à escola acreditam no elétron ou no próton sem
terem tido nenhuma experiência em relação a estas partículas invisíveis.
Replicação. Os interessados em cursos superiores de Física nuclear avançada
podem reproduzir o experimentos e comprovar realmente, para si mesmos, que
aquela realidade existe.
Semelhança. De forma semelhante pode acontecer com a Conscienciologia. Você
inicialmente leva em conta a possibilidade da existência e consequências dos
fenômenos para-psi. Você busca então ter estas experiências. Você então verifica ou
não se essa é uma realidade.
Distância. É claro que do mesmo jeito que há uma distância da compreensão do
elétron para o físico, especialista no assunto, pesquisador veterano, em comparação
da sua distância para o leigo ou estudante secundarista. Há uma necessidade do
aprimoramento da compreensão da consciência, por parte da pessoa que deseja se
auto-conhecer de maneira mais profunda.
Admissão. Eis quando admitir, racionalmente, a mega-refutação do paradigma
consciencial:
1. Esforço. Você já se esforçou de todo o jeito, seguindo as orientações técnicas
dos livros e cursos Conscienciológicos, e não conseguiu ter nenhuma experiência
intrigante.
2. Explicação. Você até teve alguma experiência, mas de acordo com elas, você
prefere outra explicação alternativa inédita.
3. Campos. Você participou de vários cursos de campo energético (ECP-2, ECP-3,
Acoplamentarium), sem nunca experimentar nada durante o suposto campo
energético instalado durante o curso.
4. Provas. Você pesquisou exaustivamente sobre o assunto na prática, sem ter
nenhuma prova pessoal que te dá alguma certeza sobre o que se está falando.
5. Sensitivos. Você já conheceu vários sensitivos de renome e conviveu vários dias
com eles, e todos eles cometeram fraudes, o tempo todo.
6. Laboratórios. Você já foi aos laboratórios de uma instituição de
Conscienciologia, várias vezes, e nunca nada aconteceu com você.
Auto-esforço. Vale lembrar sempre, sem auto-esforço, não há auto
aperfeiçoamento. Como diz um ditado americano: No bake, no cake <sem assar, não
há bolo>.
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Quais as prescrições conscienciológicas para as vulnerabilidades?


O mais importante quanto a elas é buscar o seu autoconhecimento. Saber as
próprias vulnerabilidades para poder melhor tratá-las. Se você não se conhece o
suficiente, como irá evoluir?
Os estudos da medicina são ferramentas particularmente úteis às consciências
desejosas de tratarem suas vulnerabilidades. Fato (2012): todos ainda envelhecemos
e adoecemos. O elixir da vida eterna não foi descoberto (E será que algum dia será?).
Para superar as próprias vulnerabilidades é preciso saber usar as suas
potencialidades. Devemos usar todos os recursos positivos que pudermos em nosso
favor e de outros.
Eis 6 gêneros de vulnerabilidades, com tratamento explicitado:
1. Anatômica. Para as vulnerabilidades anatômicas e congênitas, há sempre a
possibilidade da cirurgia médica. Em alguns casos, há evidências de que a para
cirurgia (cirurgia espiritual) pode substituir a cirurgia convencional, outros não, é
preciso estudar com muita calma, sobretudo pelos exames objetivos. Haja visto o
caso do famoso médium brasileiro, Arigó, que realizava cirurgias espirituais e até
vieram Médicos dos EUA para reconhecer o seu trabalho. Entretanto,
racionalmente, não podemos descartar os modernos recursos da medicina como
fazem certos fanáticos religiosos, como os testemunhas de Jeová e os praticantes da
Cientologia.
2. Fisiológica grave. Para os distúrbios fisiológicos graves, tais como hipertensão,
diabetes autoimune, colesterol alto, entre outros, há a Farmacologia Médica para
nos auxiliar. Ao médico cabe pesquisar o agente etiológico da doença, por vezes
insuspeito. Mas também não podemos segui-la cegamente, em virtude dos equívocos
da medicina moderna e tendo em vista a possibilidade do macrossoma, corpos
biológicos especiais com resistência muito superior à média. Waldo Vieira é um caso
desses. Após seu acidente, os médicos avisaram que ele ia morrer se não tomasse
determinados remédios. Ele os rejeitou e viveu até os 83 anos.
3. Fisiológica leve. Para os problemas fisiológicos leves, algumas terapias
alternativas como a Acupuntura e a Homeopatia podem resolver, além dos trabalhos
com as energias, através do estado vibracional (EV) (descrito posteriormente). Cabe
aí tão só ao próprio discernimento decidir o que será melhor.
4. Energética. Para problemas energéticos, que em geral causa o desânimo,
estresse e ansiedade, cabe a você trabalhar o seu EV.
5. Emocional. Para vulnerabilidades emocionais há a autoconsciencioterapia, que
é feita pelo estudo das ideias da Conscienciologia.
6. Mentais. Para brechas mentais, é necessário conhecer a distorção mental. A
postura do omniquestionamento em geral é recurso útil. Saber ouvir críticas de
outros à você, também.
Para evoluir nossa vulnerabilidade, temos que pensar em saúde holossomática,
ou seja, a saúde da consciência como um todo, incluindo todos seus veículos de
manifestação.
A lógica diz que precisamos começar a trabalhar no sentido de buscar sanar as
maiores vulnerabilidades primeiro, para depois as secundárias. É a atuação nos nós
górdios das consciências que vai proporcionar maior evolução.

O que é o Radiotismo?
Por radiota, entende-se uma pessoa viciada em música que está o tempo todo
ligada ouvindo música. O cunho é de 1994 por Waldo Vieira.
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O gosto musical revela muito sobre uma pessoa. Diz-se comumente que gosto não
se discute, mas é o que nós vamos fazer aqui.
A música pode ser tão poderosa que pode conduzir a estados alterados de
consciência. Passe a observar que pensamentos e sentimentos você tem ao ouvir
determinada música. Por que nós nos sentimos bem com um determinado tipo de
música enquanto com outras nos sentimos mal?
Existem muitas variáveis em jogo que influenciam na energia transmitida por
uma música. A letra, a melodia, os instrumentos e a interpretação são os principais.
Note como os instrumentos de sopro têm relação com a intelectualidade. Os
instrumentos de corda com a emocionalidade. Os instrumentos de percussão com
motricidade. Já os sons metalizados mexem com a parte instintiva. E como a voz
humana tem um apelo sexual.
Como na música há frequentemente um processo de repetição, a música é como
um mantra, ou seja, um padrão de pensamentos, sentimentos e energias que é
internalizado através da própria repetição.
Com que conjunto de pensamentos, sentimentos e energias eu estou
sintonizando? Isso nos leva à um questionamento: qual a qualidade da música que
ando ouvindo?
Como exemplo temos as músicas que fazem evocações de alguma forma do
demônio em trechos de suas letras. Temos a seguinte letra da música “The Prince”
do Metallica:
"Angel from below... / Anjo de baixo
I wish to sell my soul.. / Eu desejo vender minha alma
devil take my soul / Demônio tome minha alma
with diamonds you repay / com diamantes você repaga
I don't care for heaven / Eu não me importo para o paraíso
so don't you look for me to cry / Então não olhe para mim para chorar
and i will burn in hell / E eu vou queimar no inferno
from the day I die." / desde o dia que eu morrer
Ora, convenhamos que ficar cantando para o demônio tomar sua alma não é
exatamente uma maneira de atrair coisas benéficas. É uma maneira de se auto
sugestionar maleficamente.
Normalmente os adolescentes estão mais propensos a ouvir esse tipo de música
por influência dos seus porões conscienciais. Junto a isso, por vezes vem a
subcultura do satanismo.
Outro exemplo são as músicas de fossa. São músicas que reforçam a qualidade do
estado emocional da pessoa. Ou seja, se aquela pessoa já está na fossa por causa, por
exemplo, de uma separação recente ou uma paixão não correspondida, essa música
tem a característica de prolongar esse sentimento. Eis um exemplo, célebre música
de Vinicius de Morais e Tom Jobim, que muitos acham linda:
“Eu sei que vou te amar
Eu sei que vou te amar...
E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou...
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
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À espera de viver ao lado teu


Por toda a minha vida...
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar...”
Aos fãs de Vinicius de Morais, sinto informar que o conjunto de pensamentos,
sentimentos e energias transmitidos por essa canção são francamente negativos.
Essa música é um mantra do sofrimento, pela via do apego. Repare com atenção no
que ela diz.
Ainda, existe o fator da interpretação do artista. Não menos importante que as
outras, a interpretação é responsável pela qualidade do sentimento transmitido.
Além do texto da música e da interpretação, o tipo de música influencia na
qualidade da energia transmitida. O trash e heavy-metal conduzem à pensamentos
caóticos. Observe que na medida que aprendemos a ordenar mais nossos
pensamentos, tais músicas causam uma certa repulsa. Note que o porão consciencial
tem estreita relação com o tipo de música que gostamos. Normalmente, quando
vamos ficando mais velhos nosso gosto musical muda, gostamos mais das versões
acústicas das músicas pesadas. Aliás, os próprios nomes dizem muita coisa: trash
(lixo) e heavy-metal (metal pesado).

O que é Vidiotismo?
Vidiotismo é a capacidade que alguém tem de desperdiçar a vida passando-a, na
maior parte do tempo, em frente a televisão.
Li um livro que teve um impacto significativo em minha vida. Chama-se
Inteligência Social: A Nova Ciência do Sucesso, de Karl Albrecht.
No Epílogo, ele faz considerações interessantes. Ele fala da maneira como a
cultura molda as nossas mentes de forma impressionante, e de certa forma a cultura
vigente vem emburrecendo as pessoas. São pessoas que se queixam pela lentidão da
internet, por não conseguirem fazer algo funcionar, ou por casamentos descartáveis,
etc. São pessoas que vêm a vida como um modelo comercial de diversão contínua. A
cultura supera até, em muitos casos a influência dos pais.
Então, ele questiona a recorrência da mídia, que só promovem: 1. o choque e o
horror. 2. A tragédia. 3. O sexo tórrido. 4. Os escândalos. 5. A queda de poderosos. 6.
O conflito. 7. Preocupação (como se um asteroide vai se chocar na terra nos
próximos mil anos). 8. Voyeurismo. (O bizarro, o pervertido, o doentio, o exótico). 9.
Dilemas morais. 10. As novidades, curiosidades de aquecer o coração (que são uma
minoria, só para dar a impressão que a mídia não só fala de coisas negativas). A ideia
é que a ansiedade gera a capacidade de manter a atenção na mídia e o desejo por
mais mídia.
A ideia de que a cultura pode terminar enfraquecendo a vontade do indivíduo não
é exatamente nova. E ir contra a cultura não é nada fácil, é preciso realmente
determinação e método.
À pergunta “quem está no comando de sua vida?”, é, em boa parte das vezes, fácil
de responder: a cultura e a sociedade. Fácil verificar isso: de suas 24 horas por dia,
quantas você gasta efetivamente fazendo o que você desejaria? 8 horas trabalhando,
8 horas dormindo, umas 2 horas comendo e realizando rituais de higiene, e mais 6
horas de televisão? Uma coisa é servir a sociedade da melhor forma que pode, outra
é ser escravo da sociedade.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 557

Então nesse livro, o autor é exposto ao que chamo “momento de indignação”. Ele
experimentara muitos anos de vício na televisão, sobretudo na TV a cabo, em que
passava de um canal ao outro, procurando o que assistir, quando se depara com uma
cena que carecia extremamente de dignidade humana (e não faltam cenas desse
tipos), até que decidiu tomar uma decisão radical: cancelaria a TV a cabo e daria sua
TV de presente a um funcionário.
A TV tem um mecanismo que impede que as pessoas sintam indignação legítima
ante à cultura que ela mesmo cria, pela exposição repetitiva desses 10 elementos do
item anterior. As coisas se tornam tão banais e corriqueiras que é como o ela
determinasse o como você deve se sentir perante as coisas. A TV foi feita para
provocar um estado de transe e a receptividade.
Como o abertismo ajuda na evolução?
Desejabilidade. O abertismo ou glastnost (transparência, honestidade,
sinceridade) consciencial é algo muito desejável e valorizado na Conscienciologia,
sobretudo entre Conscienciólogos.
Ferramentas. Eis 7 recursos ou ferramentas que propiciam maior abertismo
consciencial, presentes na Conscienciologia:
1. Acareações. O esclarecimento público entre o grupo e o indivíduo e suas
intenções e ações, quando há mal-entendidos. Às vezes carecem de delicadeza,
outras vezes parecem a Santa Inquisição, mas em geral, são benéficas, ao evidenciar
o nível evolutivo das pessoas e resolver as questões com o grupo.
2. Auto-exemplo. A busca por servir de exemplo público, mediante a
autoexposição escrita e técnica das gestações conscienciais.
3. Consciência cobaia. A abertura da vida pessoal no consciência cobaia, até onde
a pessoa permitir, de modo que ajuda todos a ajudarem melhor a consciência em
questão, inclusive na resolução de problemas angustiantes.
4. Debates. Os debates públicos em palestras e seminários de pesquisa gratuitos
acessíveis a qualquer interessado.
5. ECP-1. A auto-conscienciometria (a medida da própria consciência por ela
mesma) exposta em grupo durante o curso ECP-1 (2012) ou futuro substituto
equivalente.
6. Integração. Os eventos frequentes de integração entre os membros da
comunidade conscienciológica.
7. Técnica DD. A técnica desinibição-diálogo, usada não só no âmbito da dupla
evolutiva, mas também com os componentes do grupo evolutivo.
Saturação. No fundo todos sabemos os efeitos de varrer a sujeira para debaixo do
tapete. Há uma hora que há saturação e a consciência precisa limpar também o que
está oculto.
Evidenciação. Quanto mais procuramos evitar a exposição dos nossos defeitos ou
trafares, mais eles se evidenciam. O fato: ninguém pode enganar todos ao mesmo
tempo. E quando o defeito oculto é descoberto, isso repercute mal para a
consciência.
Profilaxia. A fim de fazer a profilaxia do mau-olhado, não seria conduta melhor
manter a vida como um livro aberto?
Vergonha. A mera vergonha de uma condição do passado ou mesmo do presente
indicaria a necessidade de melhor elaboração da questão?
Alienação. Até que ponto o ato de tentar ocultar defeitos indica a alienação
quanto à responsabilidade destes mesmos defeitos?
Omissão positiva. É claro que existe a omissão com saldo positivo (superavitária),
como aquela em que causa perturbações desnecessárias no interlocutor.
558 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Traições. A exemplo de uma conduta desse nível, está no ato injustificado de


contar traições e deslizes do passado a um(a) companheiro(a) à quem a consciência
tem certeza que causará perturbações desnecessárias e até mesmo uma rejeição
desnecessária. Fica a dica: nem todos são super-evoluídos, portanto segure a língua.
Consideração. No contexto da tares – a tarefa do esclarecimento –, em um artigo
da revista Conscientia, Kevin e Simone De La Tour afirmam: “O fato de se transmitir
a tares através de “meias palavras”, não significa “meias verdades”. Significa ter
paciência, entendimento e consideração para compreender o outro no seu limiar.”.
As verdades podem se tornar muito menos amargas quando buscamos compreender
os limites alheios.

Como fazer com o TDAH?


Extração. As frases abaixo foram extraídas do livro conscienciológico
Hiperatividade Eficaz, da Psicóloga Graça Razera, através da adaptação intertextual,
com palavras-síntese deste autor:
Aprendizagem. A atenção e a memória são os pilares do processo de
aprendizagem agindo de modo sincrônico. Quanto mais a consciência for atenta,
mais forte será a memória, no ciclo: atentar, aprender, relembrar, associar e
aprender.
Integrabilidade. A atenção, de acordo com a neuropsicologia britânica, é um
atributo intelectual, integrador de outros atributos cognitivos, não sendo um
atributo isolado. Por isso, é um processo fisiológico complexo, diretamente ligado à
memória que, por sua vez é ligada à emoção.
Obsolescência. Assim sendo, é obsoleto falarmos em ser atento ou desatento. O
termo mais utilizado atualmente é: comportamento atencional ou processo
atencional.
Motivação. Com isso, um outro fator vem chamando a atenção dos
neurocientistas: a intencionalidade e a motivação no processo atencional. Então,
entramos em outro campo: a motivação (motivo que leva à ação), uma razão
suficientemente forte para mobilizar o indivíduo à ação. A motivação precederia a
atenção? Este é o grande dilema dos neurocientistas. Por isso, o interesse atual pela
atenção, que também significa interesse.
Atenção saltuária. O problema do indivíduo com atenção saltuária é que ele não
consegue focar sua ação, e absorver a realidade pela concentração, em um único
estímulo por pelo menos 20 minutos ininterruptos, por exemplo. A ansiedade
impera. Ainda mais quanto desmotivado: uma tarefa sobre-humana para ele.
Protelamento. O portador de TDAH <transtorno do déficit de atenção e
hiperatividade> tende a protelar ou deixar para a última hora as atividades que
poderiam ser organizadas ao longo do dia, sem tanta afobação e desgaste mental.
Seria um estresse desnecessário ou uma habilidade mal aplicada?
Eficácia. A consciência com perfil de TDAH costuma ser muito eficiente
<rendimento>, mas pouco eficaz <atingimento do objetivo>, pois um empenho,
mesmo que exaustivo não garante um bom resultado final.
Risco. <Há, contudo,> um risco a especialização em uma só tarefa, ou seja, ser
monodotado ou monovalente. A diversificação é uma necessidade da nova era da
tecnologia e da comunicação global.
Reeducação. Seja o portador do TDAH mais predominantemente hiperativo ou
desatento, o problema em si é a reeducação atencional. Há o oposto: pessoas
hipoativas, mas desatentas. Aprender a dividir a atenção pode ser um primeiro passo
para começar um processo de reeducação atencional.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 559

Começo. <A consciência> pode começar a reeducar o comportamento atencional


através de tarefas simples num tempo determinado. Por exemplo: fazer palavras
cruzadas em 2 horas, montar em 2 dias um quebra-cabeça de 1000 peças, fazer uma
peça de crochê em uma semana.
IMF. Para os mais conscienciológicos, o ideal é a Técnica da Imobilidade Física
Vígil, onde o indivíduo deve permanecer imóvel, acordado, durante 3 horas
seguidas, em uma poltrona, relaxado, sem se mexer, nem se coçar, de frente para
uma parede branca completamente limpa, bem longe da janela. A técnica
proporciona uma autoconsciência mais explícita da ação involuntária no cerebelo
sobre a vontade da consciência.
Efetivação. <Nesse contexto, a fim de efetivar a reeducação, eis 3 perguntas
devem ser feitas ao interessado em melhorar a própria atenção:> 1. O que objetivo
na vida? 2. Qual é a minha lista de prioridades diárias, semanais, mensais e anuais
para atingir este objetivo? 3. Qual é o meu método pessoal de auto-organização,
desde a gaveta do criado-mudo até a mesa do escritório? Ainda vivo esquecendo
chaves, documentos, contas?

Quais potenciais você vem priorizando?


Eis 11 gêneros de potenciais:
01. Homo afetuosus. Admiração, Apreciação, Adoração, Apego, Afabilidade,
Afeto, Amor, Carinho, Amizade, Coração, Cordialidade, Cortesia, Família,
Reciprocidade, Intimidade, Envolvimento, Proximidade, Profundidade,
Relacionamento, Sensibilidade.
02. Homo assistencialis. Abnegação, Assistencialidade, Altruísmo, Apoio,
Sacrifício, Camaradagem, Caridade, Compaixão, Cooperação, Companheirismo,
Comunidade, Conscientização, Contribuição, Fraternidade, Disponibilidade,
Presteza, Zelo, Boa vontade, Acessibilidade, Humanidade, Solidariedade,
Colaboração, Empatia, Educação, Filantropia, Generosidade, Heroísmo, Utilidade,
Igualdade, Hospitalidade, Fazer a diferença, Nobreza, Responsabilidade Social,
Encorajamento, Orientação, Partilha, Serviço.
03. Homo serenus. Gratidão, Abundância, Aceitação, Felicidade, Calma,
Quietude, Serenidade, Bom-humor, Senso de humor, Bem-aventurança, Bem-estar,
Contentamento, Equilíbrio, Adaptabilidade, Harmonia, Humildade, Flexibilidade,
Imparcialidade, Tranquilidade, Tolerância, Suavidade, Paz interior, Paz, Não
violência, Simplicidade, Silêncio, Respeito, Relaxamento, Espontaneidade,
Jovialidade, Perdão, Modéstia, Não discriminação, Não julgamento, Discrição,
Frugalidade, Resiliência, Quietude, Sabedoria, Ataraxia, Regularidade.
04. Homo ambitiosus. Ambição, Astúcia, Assertividade, Agilidade, Audácia,
Aventura, Bravura, Competição, Coragem, Destreza, Dinamismo, Destemor, Faro,
Sagacidade, Velocidade, Acuidade, Atenção, Precisão, Persistência, Perseverança,
Firmeza, Foco, Força, Ousadia, Novidade, Exploração, Intrepidez, Mudança,
Trabalho, Trabalho duro, Desenvoltura, Proatividade, Empreendedorismo,
Prosperidade, Riqueza, Status.
05. Homo gratificativorus. Desejo, Artes, Brilho, Fama, Celebridade, Charme,
Comunicação, Conexão, Criatividade, Desenvoltura, Diversão, Físico, Gozo,
Extravagância, Moda, Paixão, Imaginação, Sensualidade, Exuberância, Extroversão,
Excitação, Prazer, Expressividade, Liberdade, Reconhecimento, Diversidade,
Popularidade, Variedade, Requinte, Sexualidade, Satisfação.
06. Homo explicativus. Reflexão, Inteligência, Compreensão, Investigação,
Sensatez, Racionalidade, Congruência, Conhecimento, Consciência, Concentração,
560 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Descoberta, Curiosidade, Objetividade, Engenho, Inventividade, Clareza, Lógica,


Fluência, Originalidade, Razoabilidade.
07. Homo evolucientis. Aprendizagem, Evolução, Autorreflexão, Capacidade,
Crescimento, Individualidade, Autodomínio, Autoconfiança, Assertividade,
Autestima, Determinação, Disciplina, Excelência, Eficiência, Arrumação, Asseio,
Organização. Independência, Higiene, Pontualidade, Meticulosidade,
Sistematização, Limpeza, Introversão, Força Interior, Maturidade, Experiência,
Continuidade, Melhoria, Autoconhecimento, Pontualidade, Introspecção, Perícia,
Progresso.
08. Homo judice. Estética, Beleza, Ética, Moral, Benevolência, Bondade, Caráter,
Honestidade, Sinceridade, Abertismo, Fidelidade, Decoro, Dignidade, Compostura,
Democracia, Franqueza, Elegância, Diligência, Justiça, Honra, Lealdade, Verdade,
Vigilância, Sofisticação, Integridade, Rigor, Mérito, Ordem, Perfeição, Reputação.
09. Homo dominator. Atratividade, Condução, Liderança, Poder, Domínio,
Articulação, Coordenação, Fascínio, Simpatia, Vitória, Sucesso, Realização,
Supremacia, Persuasão, Potência, Sociabilidade, Vitalidade, Energia, Vigor.
10. Homo cautelosus. Confiança, Confiabilidade, Segurança, Conformidade,
Conforto, Consistência, Controle, Credibilidade, Cuidado, Segurança econômica,
Estrutura, Solidez, Economia, Conveniência, Estabilidade, Garantia, Tradição,
Saúde, Ordem, Rotina, Preservação, Longevidade, Compromisso, Responsabilidade,
Local, Poupança, Pragmatismo, Praticidade, Prevenção, Antecipação, Privacidade,
Profissionalismo, Prudência.
11. Homo espiritualis. Castidade Seletiva, Espiritualidade, Deferência, Esperança,
Otimismo, Êxtase, Entusiasmo, Intuição, Transcendência, Reverência.
Como a Conscienciologia pode ser adaptada?
Definição. Adaptação é a modificação de algo em função dos recursos disponíveis,
a fim de tornar a coisa adaptada mais funcional.
Adapciologia. Há necessidade de adaptação das técnicas existentes, em função da
singularidade de cada um, dos recursos que cada um possui, e das situações em que
a consciência está inserida.
Recursos. Os recursos das personalidades variam ao infinito. Fato é que não é
todo mundo que dispõe de tempo e recursos no presente a fim de se dedicar à sua
própria evolução. Porém, ainda assim, qualquer pessoa tem o direito de evoluir. Eis
6 exemplos de escassez que justificam e ensejam a necessidade de adaptação:
1. Amizades. Não é todo mundo que é amigo de personalidades super-evoluídas.
2. Viagens. Não é todo mundo que tem a oportunidade ou condições de ir
pesquisar as coisas in loco (“no local”) no Olho do Furacão da Conscienciologia (Foz
do Iguaçu).
3. Internet. Não é todo mundo que tem internet ou dispõe de tempo para assistir
tertúlia (debate diário de verbetes da enciclopédia da Conscienciologia pelo prof.
Waldo Vieira).
4. Informação. Não é todo mundo que dispõe de acesso às informações no
presente, por ausência de tempo e dinheiro, ou até mesmo permissão dos pais,
quando dependente deles, para comprar e ler milhares de livros, dicionários e
enciclopédias, ou realizar cursos.
5. Ambiente. Não é todo mundo que dispõe de ambiente favorável com centenas
de voluntários a seu dispor.
6. Estado. Não é todo mundo que vive num estado laico e democrático de fato.
Criatividade. Fato é que frente às estas realidades, a auto-criatividade quanto às
adaptações devem imperar, a fim de manter a funcionalidade das coisas.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 561

Situação. É cada um pegar os recursos que tem e adaptar frente a sua situação
singular.
Teoria da Evolução Singular. O fato é que cada um de nós evolui de forma única.
Teoria da Semelhança Evolutiva. Contudo, há fatos evidenciadores de patamares
em que há conquistas semelhantes (porém não iguais), conforme o seus níveis
evolutivos.
Passos Evolutivos. Fato é que ajuda sobremaneira na nossa evolução conhecer os
passos daqueles que já realizaram coisas semelhantes ao que queremos realizar. A
consciência eventualmente há de reconhecer que foi gradual. Ninguém vira santo
instantaneamente.
Teoria da Metadaptação Evolutiva. Um dos maiores mega-poderes da consciência
é ser capaz de se adaptar à realidade em que está inserido, com fim de adaptar, no
futuro, a realidade em função dos próprios desejos evolutivos.
Soneto. Há casos, contudo, em que “a emenda é pior que o soneto”. Tal fato
enfatiza a necessidade de sua total autocrítica e competência, a fim de não se tornar
mais entrópico e poluir o universo das teorias conscienciais.
Recomendações. A fim de ser congruente com tais princípios, eis 6
recomendações:
1. Autocrítica. A manutenção da autocrítica na realização das adaptações das
coisas.
2. Auto-criatividade. A auto-criatividade cosmoética, frente ao particularismo.
3. Depuração Técnica. A autodepuração técnica gradual, frente à perfectibilidade
das coisas.
4. Priorização da Funcionalidade. Nem sempre o exaustivo é funcional, em
virtude da necessidade evolutiva de maximização dos resultados inter-assistenciais.
Por vezes é muito esforço para pouco resultado. Cada um faz o que pode, não o que
quer.
5. Adaptatividade Homeostática. O leitor deve verificar, na prática, quais
adaptações pode fazer das coisas, em função da manutenção do próprio equilíbrio e
de outros.
6. Flexibilidade. O ato de ser flexível em função das necessidades próprias e
alheias.

O que são convencionalismos e alternativimos?


Definição. Convencionalismo é a submissão ou apego exagerado às convenções ou
padrões instituídos.
Exemplos. Eis 15 contrapontos entre convencionalismos e alternativismos.
01. Alimentares. A alimentação convencional (pobre em nutrientes e mais
insalubre) em contraponto com a alimentação alternativa (rica em nutrientes e mais
saudável).
02. Científicos. As teorias das ciências convencionais em geral, segundo o
paradigma newtoniano-cartesiano, em contraponto com as teorias da
Conscienciologia, segundo o paradigma consciencial.
03. Consumistas. O consumo de roupas e aparelhos da moda e de grife, em
contraponto com a adoção de um estilo pessoal funcional.
04. Doutrinário. As doutrinas do utilitarismo e do libertarianismo, em
contraponto com as teorias mistas integrativas pelo princípio da descrença.
05. Econômicos. O stock market; A análise gráfica; a análise fundamentalista; a
economia volátil; a suposta hipereficiência dos mecanismos e políticas econômicas;
em contraponto com os fundos de hedge; a economia verde; a economia sustentável;
as políticas de crédito direto; a economia alternativa.
562 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

06. Éticos. O agir estritamente by the book (de acordo com o livro) em
contraponto com a auto-criatividade cosmoética.
07. Filosóficos. A filosofia clássica (Aristóteles, Platão, Sócrates e outros) e
neoclássica (como Kant, Hume, e outros), em contraponto com a filosofia de autores
contemporâneos (como Vieira).
08. Físicos. As leis de Newton; a teoria da relatividade de Eistein; o princípio da
incerteza de Heizenberg; a mecânica quântica, em contraposição a teoria das
hierarquias entrelaçadas de Goswami.
09. Linguísticos. Argumentos naturalistas em contraposição a argumentos
etimológicos.
10. Matemáticos. A geometria euclidiana (movimento livre de corpos rígidos em
um espaço euclidiano) em contraposição às geometrias de curvatura positiva
constante (espaço elíptico ou de Riemann) e da curvatura negativa (espaço
hiperbólico ou de Bolyai-Lobachevsky).
11. Profissionais. As profissões tradicionais, tais como Medicina, Direito e
Engenharia, em contraposição com profissões não tradicionais como Psicologia,
Fonoaudiologia, Fisioterapia, e Educação Física.
12. Religiosos. A religião oficial católica, lavadora de cérebros, em contraponto
com as ciências e neociências libertárias.
13. Sexistas. O machismo com busca por mulher recatada, do lar e boa mãe em
potencial, e o feminismo da liberação sexual geral (prostituição velada), em
contraponto com a intercooperação lúcida pelos parceiros da dupla evolutiva auto
conscientes.
14. Sociais. As festas de casamento; as festas de 15 anos; as solenidades, em
contraponto com os congraçamentos de voluntários; os lançamentos de livros,
revistas e jornais.
15. Sociológicos. As teorias explicativas em contraponto com as teorias
transformativas.
Discernimento. Algumas vezes o convencional é útil, outras vezes francamente
inútil. Cabe tão só ao seu discernimento buscar entender e compreender as teorias
convencionais e as teorias alternativas, afim de que você possa ter uma opinião
própria e independente.
Como intuição funciona?
Definição. Pela Filosofia, intuição é a “forma de conhecimento imediato,
independente de qualquer processo de raciocínio”.
Para-psiquismo. Até que ponto a intuição não é, em realidade, um processo
parapsíquico?
Perguntas. Eis 10 perguntas acerca da intuição, que o leitor pode fazer, a fim de
refinar ou desenvolver a própria intuição:
01. Meio. Por qual meio ou processo é possível à consciência apreender
informações que ela não tinha como saber por meios ordinários?
02. Comunicação. Por qual meio ou processo seria possível obter uma informação
se alguém não a estivesse comunicando?
03. Armazenamento. Como se dá o armazenamento das informações no
universo?
04. Verdade. Como é feita a prova da verdade ou da veracidade de uma
informação?
05. Percepção. O que é a percepção ou a experiência?
06. Formas. Quais as formas ou metodologias podem ser usadas na avaliação de
informações.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 563

07. Simulcognição. Como lidar com simulcognição?


08. Diferenciação. O que diferencia um pensamento próprio de um pensamento
alheio?
09. Atividade. A intuição é ativa, passiva ou ambas as coisas ao mesmo tempo?
10. Relações. Como suas relações influenciam sua própria intuição?
Saúde. No que tange à saúde consciencial é relevante à consciência responder tais
perguntas a fim de progredir com a intuição.
Recursos. No que tange à melhoria da funcionalidade de pacientes psiquiátricos,
este autor destaca 4 recursos, indispensáveis à manutenção da saúde:
1. Auto-confrontação. O confronto da própria visão, com a visão de outras
consciências reconhecidas pelo para-psiquismo.
2. Auto-pesquisa. A ocupação no conhecimento racional das doenças
psiquiátricas e seus critérios, a fim de auxiliar no diagnóstico e no tratamento.
3. Investigação Científica. A investigação científica das próprias experiências.
4. Método Socrático. O omniquestionamento, a fim conduzir paciente a
reconhecer e encontrar respostas para suas questões, através de 3 elementos
básicos: 1. Questionamento sistemático; 2. Raciocínio indutivo, ajudando o paciente
a gerar definições universais, a fim de chegar a conclusões mais amplas e lógicas,
baseadas em experiências limitadas. Focar os questionamentos nas conclusões
baseadas em experiências limitadas; 3. Melhorar as definições universais pelo
questionamento, pois as pessoas geralmente utilizam determinados fatos que
definem como balizadores para sua vida.
5. Princípio da Descrença. O ato de não acreditar em nada, inicialmente, mesmo
naquilo que parece verdade evidente.
Respostas. Se o leitor responder a esses 10 questionamentos de maneira
inteiramente satisfatória para si mesmo, usando essas 5 ferramentas ou recursos,
não deixe de mandar as respostas a este autor, a fim de que possamos nos
aperfeiçoar em conjunto.
Questão. Você já julga conhecer os processos intuitivos de maneira satisfatória?
Se sim, o que você está esperando para compartilhar suas respostas com os outros?
Loucura é tão só a incompreensão da intuição,

O que diz a Conscienciologia sobre o Zeitgeist?


Definição. Zeitgeist é um termo que vem do alemão Zeit (“tempo”) e geist
(“fantasma”), significando literalmente “espírito do tempo”. Zeitgeist é o clima geral
cultural, intelectual, ético, político e espiritual de uma nação ou mesmo grupos
específicos, em consonância com a ambiência geral, a moral e o temperamento com
a época em questão.
Difusão. Tal palavra ganhou o mundo através da filosofia Hegeliana e, mais do
que isso, no estudo da psicanálise Freudiana (Freud lançou sua teoria da libido em
uma época que sexo era um tabu muito maior que hoje).
Ciência. O pensamento do ser humano evoluiu bastante. Antigamente,
achávamos que a Terra era chata. Esse foi um processo natural que culminou em
uma coisa: a ciência.
Atraso. Anteriormente, as verdades permaneciam verdades por décadas, ou
mesmo séculos. Até que a mentalidade das pessoas mudasse o suficiente para ouvir
coisas novas, demorava. Hoje em dia, as pessoas estão muito mais abertas a
mudanças, dentro do que julgam positivo e para melhor. O “espírito da nossa época”
decorre sem dúvida dos avanços científicos demonstrados e divulgados.
Fenômenos. Fenômenos anteriormente tratados como bruxaria, depois de
existência negada pela ciência, começam a ser reconsiderados e são demonstrados
564 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

em laboratórios pela Parapsicologia em vários locais. São fenômenos como


clarividência, clariaudiência, experiência fora do corpo, materializações, curas, entre
outros.
Abertismo. Se você não acredita em tais ocorrências, está tudo bem. Entretanto,
conforme a sua experiência for aumentando, se você estiver aberto a elas, as coisas
vão acontecendo.
Distância. Logo você vai descobrir que essa não é uma realidade muito distante
de você. Se permitindo experimentar, ou ao menos inicialmente observar a
experiência de outros, é seguir, com racionalidade, em direção à sua evolução.
Debates. Hoje, já se pode questionar até religião, o que está na bíblia, e todo o
“sagrado”. Hoje, pode-se questionar o mito de Jesus. Pode-se questionar o Papa e
sua infalibilidade. Pode-se debater e falar qualquer coisa que se quiser (liberdade de
expressão), sem maiores riscos.
Riscos. Anteriormente, os debates eram calorosos. Dessa forma, quem fugisse à
norma, terminava queimado publicamente em fogueira (churrasco de padre). Hoje
já se pode debater racionalmente os processos da consciência, sem o risco de ser
queimado em praça pública, sob acusação de bruxaria. Hoje, normalmente o
máximo que acontece é te acharem meio doido ou excêntrico.
Reacionarismo. Há contudo as mentes reacionárias, materialistas,
intrafisicalizadas, restringidas, que desejariam que tais realidades não fossem fatos.
Sempre vale lembrar: tapar sol com peneira não é indício de inteligência.
Máximo. O fato máximo que pode acontecer, o internamento psiquiátrico, nem é
tão terrível assim, se for bem conduzido. Se você for internado e estiver bem, sem
querer fazer mal a si mesmo e aos outros, apenas basta reafirmar seu direito a um
habeas corpus, condição inteiramente acolhida pela justiça humana. Afinal, quem
tem condições de dizer o que é loucura perante essa sociedade louca em que
vivemos?
Respeito. Nem sempre, contudo, as internações são bem conduzidas, muitas
vezes com uso desnecessário da força e com ministração de drogas contra a vontade
do paciente, que o tornam dependentes químicos e possuem séries de consequências
maléficas e perigosas para seu corpo e vida. Quicá os meus livros possam servir de
amenização de tal ocorrência.

Como a vontade influencia a evolução?


Ferramenta. A vontade inteligível é a principal ferramenta na aquisição de sua
liberdade pessoal. Sem vontade, você não chega a lugar nenhum, é tão só levado pelo
meio em que vive.
Acomodação. É como certa música, que diz assim “deixa a vida me levar, vida leva
eu...”. Essa música é o melô do folgado, o cúmulo da acomodação. Pela nossa
acomodação, seguimos na nossa zona de conforto, sem liberdade real.
Confort-zone. Mas não seria ficar na zona de conforto uma liberdade? Ficar na
zona de conforto, em realidade corresponde muito mais uma libertinagem, pois
reflete um abuso da nossa capacidade de fazer escolhas.
Força-motriz. “A vontade é a força motriz da consciência”, diz Waldo Vieira. O
nosso movimento em direção a nossa liberdade somente pode ser dado empregando
a nossa vontade inquebrantável.
Discernimento. Mas não só meramente da vontade precisamos para ter liberdade.
Existem vontades burras. Existem vontades castradoras. É por isso que precisamos
também do discernimento. Através do autodiscernimento, podemos saber onde
aplicar nossa vontade para chegar a algum fim cosmoético salutar.
Inteligibilidade. Aí é que ela se torna efetivamente uma vontade inteligível.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 565

Prisões. A vontade, quando desorientada, promove verdadeiras interprisões para


as consciências. Às vezes ao ponto da prisão física. Daí a necessidade da sua crítica e
da autocrítica para orientar suas ações. Eis 4 casos em que a vontade revelou-se
amplamente desorientada:
1. Universal. O pastor da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) levou tão a
sério sua religião, que incendiou vivo L.V.T., um adolescente de 14 anos, o matando.
2. Mensalão. O somatório de vontades dos réus do mega-esquema petista de
desvio de dinheiro público para compra de apoio político.
3. Cotas. A vontade do protesto animalesco que fechou ruas (até mesmo para
pedestres) e colocou fogo em pneus (chantagem política contra a ordem pública) em
favor das cotas.
4. Condições. O protesto animalesco que invadiu a reitoria da UFBa e depredou o
patrimônio público. Há fofocas de que esse mesmos alunos, beneficiados pelas cotas,
despejaram baldes de lama na mesa do reitor, a fim de protestar contra a falta de
infraestrutura. Non-sense (Coisa sem sentido) é querer reinvidicar melhores
instalações as depredado.
Caracterização. Já a vontade salutar, possui certas características. Eis 6 itens que
caracterizam uma vontade inteligível direcionada para a sua liberdade pessoal:
1. Razão. É uma vontade que tem um motivo racional.
2. Organização. Não é uma vontade fora de hora, extemporânea.
3. Explicitação. É bem explicitada e clara.
4. Saldo. Tem mais consequências positivas que negativas.
5. Certeza. Parte de uma convicção pessoal do que é o melhor a fazer.
6. Persistência. Parte da persistência pessoal.
Holomaturidade. A Conscienciologia busca oferecer ferramentas para aquisição
de uma maturidade mais integrada – a holomaturidade –, através do ajuste das
vontades pelo autodiscernimento.
Direcionamento. A sua bússola ou ponteiro consciencial aponta para algum lugar.
Quais as condições futuras almejadas pela sua consciência? Não está na hora de
direcionar melhor a própria vida? Buscar a holomaturidade é evoluir.

Como o discernimento influencia a evolução?


Definição. De acordo com o dicionário Houaiss, discernimento é a “1. capacidade
de compreender situações, de separar o certo do errado. 2. capacidade de avaliar as
coisas com bom senso e clareza; juízo, tino.”.
Imprescindibilidade. Não custa lembrar a imprescindibilidade
(indispensabilidade) do seu discernimento quanto aos assuntos expostos. Pela
filosofia da Conscienciologia diz-se: “Não acredite em nada nem em ninguém, nem
mesmo no que está nesse livro, tenha as suas experiências pessoais”.
Influenciabilidade. É preciso ter discernimento para não ser facilmente
influenciável por qualquer ideia.
Equívocos. Eis 10 equívocos quanto ao discernimento das coisas, na opinião deste
autor:
1. Bandido. Bandido bom é bandido morto, por questão de justiça. Justiça? E a
possibilidade de arrependimento e reparação de um crime?
2. Carnaval. Carnaval não é uma festa violenta, mas a manifestação cultural da
pacificidade do povo. Pacificidade? E as brigas e violência onipresentes vistos por
quem está sóbrio, presente, e longe da televisão?
3. Ditadura. Na época da ditadura não acontecia essa desordem, esse caos, a
ditadura é melhor que democracia. Melhor? E os atos anti-cosmoéticos como, por
exemplo, a tortura e a repressão das liberdades individuais?
566 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

4. Eugenia. Filhos de gênios também serão gênios, está nos genes (genética), pois
a genética é superior à qualquer coisa, e por isso deve-se fazer a vasectomia em
homens comuns, e inseminar as mulheres com esperma desses gênios. Superior à
qualquer coisa? E o gênio de genética fraca, esquizofrênico?
5. Fé. A ciência deve servir a fé. Tudo começa na crença. Fé? E a inverificabilidade
da crença? E se o que se estiver acreditando for mentira?
6. Homossexualismo. Falar em homossexualismo é preconceito.
Homossexualidade trata-se de uma parafilia. Parafilia? Como querer que a
compulsão de uma conduta sexual anti-fisiológica compulsiva seja indício de saúde
consciencial?
7. Jesus. Jesus é o filho de Deus, o ser mais evoluído que já esteve sobre a Terra,
nascido da pureza e virgindade de Maria. Virgindade? Será que Maria e José nunca
mesmo transaram? Será que Jesus era realmente tão evoluído assim?
8. Paixão. Sem paixão a vida não vale a pena. Não vale? E a vida evolutiva,
intelectual e racional?
9. Revolução armada. A revolução armada é inevitável, uma vez que o conflito de
interesses entre o capitalista e proletariado (trabalhadores) é inevitável. Inevitável?
E o estado democrático do bem-estar social?
10. Virgindade. A virgindade é o máximo de pureza de uma mulher. Pureza? E
quanto aos pensamentos impuros, muito mais graves do que o uso fisiológico do
corpo humano?
Desmistificação. Tais afirmações e muitas outras podem ser desmistificadas à luz
do seu bom senso e discernimento.
Investigação. É preciso investigar devidamente a Conscienciologia, com o
máximo de discernimento que você puder atingir, a fim de não fazer críticas
levianas.

O que é Tri-dotação?
Definição. Tri-dotação, classicamente, é o conjunto de três atributos ou
qualidades da consciência, que são prioritários quanto à sua evolução. São eles: a
intelectualidade, a comunicabilidade e o para-psiquismo.
Neutralidade. Inicialmente, este autor pensava que tais eram os mega-atributos
prioritários a fim de se atingir uma evolução cosmoética maior. Contudo, de maneira
prática demonstrou a si mesmo racionalmente, que, a rigor, tais atributos são
neutros.
Nova tri-dotação. Para este autor, a verdadeira tri-dotação consiste na
maxifraternidade, na auto-heterocompreensividade e na auto-heterohomeostase.
Fato é que não existe maxifraternidade maléfica, nem compreender a si próprio e os
outros faz mal, nem o equilíbrio do próprio holossoma e de outros pode ser
patológico.
Respeito. Da maxifraternidade nasce o respeito aos diversos níveis evolutivos das
consciências. Fato é que de nada adianta ser um superinversor com parapsquismo,
supercomunicabilidade e intelectualidade que chuta o cachorro.
Pacificação. O respeito às outras consciências, inclusive a seus próprios
assediadores, faculta à apaziguação dos ânimos o suficiente para a
interassistencialidade cosmoética. Fato é que de nada adianta ter para-psiquismo,
ter comunicabilidade, ter intelectualidade, e ainda assim não compreender a si
mesmo e a realidade em que está inserido.
Estudos. A pacificação faculta uma predisposição íntima aos estudos teáticos da
evolução consciencial, de maneira natural, gradual e inevitável. Fato é que não
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 567

adianta nada ter para-psiquismo, ter comunicabilidade, ter intelectualidade é não


usar nada disso a favor da própria evolução consciencial e de outros.
Cosmoética. Os estudos teáticos da evolução consciencial, conduzem
inevitavelmente à aplicação cosmoética. É possível ter para-psiquismo,
comunicabilidade e intelectualidade e não ter cosmoética. A aplicação da cosmoética
leva inevitavelmente a um nível de homeostase geral maior.
Energias. Não se pode negar, contudo, o que tem o domínio das energias, na
produção da própria homeostase. Mas ao que tudo indica, tal domínio é insuficiente
nos avanços magnos da evolução consciencial.
Necessidade da Teorização Homeostática. Fato é que quando uma teoria produz
mais desequilíbrio e desarmonização que o oposto, nas consciências, há necessidade
de reformulação dela.
Pacificidade. A paz começa pela renúncia ou ato de abrir mão das guerras
parapsíquicas, das comunicações equivocadas, e das super-descobertas intelectuais
maléficas.
Autocrítica. Tem lógica tais afirmações?
Recomendações. A fim de ser congruente com tais princípios, eis 6
recomendações, à você, leitor, que concorda com estes:
1. Antijulgoprecitação. O julgamento precipitado.
2. Autorreflexão exaustiva. A autorreflexão exaustiva. Se puder ser num
laboratório de no mínimo 5 horas, melhor ainda.
3. Auto-pesquisa. A auto-pesquisa.
4. Neuroléxico homeostático. A construção de um dicionário pessoal
homeostático.
5. Princípio da descrença. A utilização do princípio da descrença em tudo. Até no
rótulo de assediador.
6. Incremento do padrão assistencial. O questionamento dos maiores pensadores
da humanidade consistiu no seguinte: “o que fazer para que as consciências sejam
mais virtuosas?”.

Como funciona o Carma?


Definição. Segundo o dicionário Aulete, carma é a “lei segundo a qual o homem
está sujeito à causalidade moral, e portanto todas as ações, sejam elas boas ou más,
geram reações correspondentes que retornam àquele que as praticou nesta vida ou
em encarnações futuras e determinam o seu aperfeiçoamento ou sua regressão”.
Regressão. Nesse sentido, este autor discorda quanto à possibilidade de
regressão. Pode haver aparente regressão de condição, contudo as conquistas
evolutivas são inalienáveis às consciências. Até o presente momento (2012), este
autor desconhece caso em que gente voltou a ser animal. O leitor interessado no
assunto deve levar em conta todas as possibilidades, antes de afirmar qualquer
coisa.
Ignorância. Apesar da difusão do conceito, sobretudo através do budismo e do
hinduísmo, a maioria das consciências, sobretudo as ocidentais, parecem ignorar tal
realidade.
Analogia. Este autor fez, anteriormente, uma analogia da lei do carma atuante no
universo com as ondas de uma piscina.
Quelóides. Também falamos a respeito da impregnação de quelóides no nosso
corpo. O budismo chama tal ocorrência de tensão imprópria.
Paradoxo. A dúvida mais simples a respeito do carma, é a questão paradoxal
destino cármico-livre arbítrio. Este autor já se manifestou, opinando que há espaço
para o livre-arbítrio. Contudo, explicitemos tal paradoxo: o fato de suas ações terem
568 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

consequências sobre a sua consciência não exclui a possibilidade de escolha no


presente.
Exemplo. A título de exemplo, podemos ter em mente o seguinte cenário
imaginário: uma consciência te matou em outra vida e você tem profundo ódio de tal
ocorrência. Ela é uma consciência belicosa e já te ameaçou de morte nessa vida. Só
que ela lembra de algo que você não lembra: que você a matou em outra vida. Então
diante de tal situação você tem a escolha: ou mata outra vez aquela consciência, ou
meramente se previne defensivamente contra um possível ataque. Neste caso, ações
de vidas passadas continuam a influenciar o presente, ainda que se possa escolher o
que fazer.
Conta. A partir das suas relações, surge a chamada conta corrente holocármica, o
conjunto de “débitos” e “créditos” das nossas ações. Eis aqui os 3 tipos de conta
correntes cármicas existentes, segundo Vieira: 1. Conta egocármica. É o saldo da sua
relação consigo próprio. 2. Conta grupocármica. É o saldo das relações com o
conjunto de pessoas mais próximas, conhecidas de várias existências. 3. Conta
holocármica. É o saldo das relações com todos os seres em geral, conscins
(consciências intrafísicas) e consciexes (consciências extrafísicas).
Saldo. Aparentemente é nosso saldo evolutivo (média do saldo holocármico) que
vai indicar o rumo da nossa programação existencial.
Grupos. Muitas vezes as dívidas cármicas não são apenas individuais, mas
grupais. O propósito comum, então une as consciências, existindo portanto a proéxis
grupal.
Afinidades. O grupo evolutivo é o conjunto de consciências com as quais temos
afinidades, com o qual frequentemente possuímos metas em comum ou proéxis
grupais. É através do entrosamento a ele que cada um pode, de forma mais eficiente,
dinamizar a própria evolução. Juntos conseguimos mais do que separados.
Grupocarma. O grupocarma é composto por todas consciências com que nos
relacionamos ao longo das nossas existências, inclusive as consciências pertencentes
ao nosso grupo evolutivo.
Policarma. É inteligente procurar grupos com os quais se possa atuar no
policarma, através da assistência indistinta e cosmoética, ao maior número de
consciências possível. De nada adianta insistir em esclarecer quem não o quer ser.
Como o autoengano influencia a evolução?
Definição. Autoengano é o engano de si mesmo ou autoludibriação. Autoengano é
quando a consciência faz algo anti-cosmoético ou deixa de fazer (omissão
anticosmoética), e fica buscando subterfúgios e desculpas da mente racional para a
ocorrência.
Auto-corrupção. Ocultar de si mesmo a verdade é uma forma de auto-corrupção.
Aplicado às próprias potencialidades, é relativamente comum pensar "isso de
Conscienciologia não é para mim, é muito avançado" ou mesmo "sair do corpo é
impossível para mim". Desprezar os próprios talentos não deixa de ser um
autoengano e, no fundo, uma auto-corrupção também.
Recins. Sempre há a possibilidade das reciclagens intraconscienciais (recins).
Sempre há a possibilidade de assistir outras consciências, por maiores que sejam
suas limitações.
Auto-assistência. Para assistir aos outros precisamos nos assistir, em primeiro
lugar.
Auto-esclarecimento. Com a auto-assistência, vem o esclarecimento de si mesmo.
Através do auto-esclarecimento podemos evitar os auto-enganos e dar saltos
evolutivos.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 569

Autodidatismo. É sobretudo o autodidatismo gradativamente cada vez maior que


vai proporcionar um maior nível de esclarecimento.
Auto-estudo. Estudar por si próprio a consciência, incluindo aí a Psicologia, a
Conscienciologia, e demais linhas do conhecimento que pesquisam a consciência, é
um dos primeiros passos para sair do autoengano. O conhecimento acumulado pela
ciência é um verdadeiro trampolim para nossa evolução.
Vaidade. Autoengano não deixa de ser uma forma de vaidade. Para não ferir o
próprio ego, a consciência busca mil razões para justificar suas atitudes anti
cosmoéticas. É aquela pessoa que tem pouca modéstia e dificuldade em assumir
erros.
Escuta. A fim de não recair no autoengano, uma conduta apropriada é saber
escutar o que outros nos dizem, não somente superficialmente, mas também de
maneira mais profunda, ao modo do psicanalista (sem a necessidade, contudo, de
psicologizações agindo como desculpa para as patologias).
Conselhos. Pedir opiniões alheias sobre situações que passamos é importante na
evitação do autoengano.
Admissão. Admitir verdades para si mesmo é sempre melhor para evolução da
sua consciência. Somente através da admissão é possível embasar ações corretivas.
O que mais importa quanto ao autoengano é justamente isso: a correção dos nossos
erros.
Autocrítica. Às vezes as comunicações de outros se revelam inócuas ou sem efeito
perante a sua consciência. Existe um velho ditado, nesse sentido: “santo de casa não
faz milagre”. Nesses casos, é preciso redobrar a autocrítica ou semancol.
Limitação. O engano de si mesmo é uma forma de limitação intelectual. Inexiste
fato consciencial que escapa à lei do carma. Pela Conscienciologia, só está livre da lei
do carma aquele que efetuou em sua própria consciência a chamada moksha, a
liberação definitiva dos ciclos de renascimento. Até lá há muitas etapas a percorrer
na sua evolução.
Central. Segundo Vieira, há um recurso extrafísico prioritário possível de ser
aplicado, na evitação dos auto-enganos: o acesso às centrais extrafísicas da verdade.
Através disto, Vieira relata ser possível sanar as dúvidas quanto aos mais diversos
aspectos.
Conscienciometria. Através deste acesso, é possível obter uma conscienciometria
feita por consciências mais lúcidas que nós mesmos, demonstradas de forma tão
prática que a compreensão é instantânea.
Questionamentos. E você, como está ante aos próprios auto-enganos? Ainda
busca a auto-tapeação voluntária?

O que é a Holomaturidade?
Definição. Segundo o glossário da Conscienciologia, holomaturidade é a
“condição da maturidade integrada – biológica, psicológica, holossomática e
multidimensional – da consciência humana”. “Holo” significa “total”.
Reconhecimento. Este autor não alcançou tal condição, porém reconhece a sua
possibilidade, e busca com autoconsciência tal condição.
Trafal. Nesse sentido cabe a cada um perceber e identificar os traços que faltam a
fim de caminhar nesta direção.
Beiradas. Com isso, a sua consciência pode começar pelas beiradas, a fim de
gradativamente ir se tornando mais forte. É quando a consciência começa a jornada
rumo ao autoconhecimento.
Auto-enfrentamento. Após esta fase, pode começar o auto-enfrentamento mais
ostensivo.
570 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Nó górdio. Para então a consciência finalmente enfrentar o seu nó górdio ou
gargalo existencial, aquilo que mais impede ou atravanca sua própria evolução.
Solidez. Essa gradação permite, entre outras coisas, uma solidez ou base
existencial maior, em função dos outros enxergarem a progressão ou crescimento da
consciência a ponto de não lhe negarem liberdade de atuação.
Atualização. Atualize os outros das suas conquistas, quando oportuno,
procurando explicar as ocorrências racionalmente e com desassombro. Você então
poderá ser visto com melhores olhos.
Referencial. De nada adianta uma pessoa somente ser considerada madura por
ela mesma. É verdade que os valores equivocados da sociedade, o neófito é tentado a
pensar desta forma. Mas o fato é que as pessoas não são tão desprovidas de crítica a
ponto de não perceberem a virtude verdadeira.
Razão. Se a consciência se acha madura e muitos outros a acham imatura, o fato é
que os outros podem ter certa razão, pela desvalorização da informação pela
consciência.
Abertismo. A autocrítica, em geral, depende muito do abertismo consciencial de
cada um.
Assediador. Até mesmo uma consciência que você julga inoportuna e assediadora
pode revelar algum defeito seu insuspeito ou oculto a você mesmo.
Reclamação. Muitas pessoas reclamam, após intensa doação de tempo, recursos e
energia à Conscienciologia, que há estagnação no desenvolvimento das tarefas
intrafísicas. E se sentem tal qual bagaço de laranja chupada jogada fora.
Ponderação. A estas pessoas, importa dizer que fazer assistência, muitas vezes,
parece ser colocar areia num enorme saco sem fundo. Isso não quer dizer que não
devamos fazer assistência. Quer dizer que temos que ter cuidado com sacos sem
fundo.
Resultados. Às vezes o tempo e o esforço que se perde tentando costurar um
enorme saco arrebentado, é o tempo de pegar outro saco, menor, e mais difícil de
arrebentar. Se muitas pessoas deixassem de colocar areia em enorme saco sem
fundo, e arrumassem vários sacos menores intactos para investir, desafiando-se a
buscarem viver pela tares – a tarefa do esclarecimento – os resultados assistenciais,
por hipótese, seriam maiores.
Eficácia. Quando Waldo Vieira fala em que é preciso ser mini-peça de maxi
mecanismo (voluntário de instituições “oficiais” de Conscienciologia), este autor faz
certa reserva a este posicionamento. Às vezes muitas máquinas menores autônomas
são mais eficientes e eficazes que uma só máquina enorme e burocrática.
Sugestão. Se você gostou do muito tema deste livro, a ponto de querer dedicar sua
vida a divulgação destas ideias, fica então o desafio: crie aquilo que deseja, seja
buscando corrigir aquilo que você julga como falha das atuais instituições, seja
criando novas instituições. O que importa essencialmente é assistir.

O que é Libertinagem?
Definição. De acordo com o dicionário Aulete, libertinagem é a “Insubmissão,
insubordinação”. Mais do que isso, este autor pensa que libertinagem não é uma
questão de insubordinação, mas de abuso da liberdade.
Paralelos. Eis uma antipodia, comparação dipolar por contraste, de 25
características extremas da liberdade e da libertinagem que ajudam a compreender
melhor os seus significados:
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 571

Tabela 18. Liberdade vs. Libertinagem.

A Liberdade é: A Libertinagem é:
Ser assistencial Abusar do direito alheio
Associar-se para sua evolução Associar-se para fins ilícitos
Fazer o construtivo Destruir o útil e o ético
Ser produtivo com seu tempo Permanecer no ócio ad nauseam
Ir a uma conferência de paz Entrar em guerras tolas
Viver o momento presente Viver no futuro ou no passado
Tolerar os erros alheios Ser complacente com erros próprios
Conviver bem com o diferente Forçar todos a pensar de uma forma
Dar uma chance ao novo Ser neófobo autoritário
Viver com racionalidade Viver escravo das emoções
Ser bem-informado Viver desinformado
Ser universalista Ser sectário
Viver na prática com o CPC Não agir segundo si mesmo
Ser livre pensador Ser escravo de uma doutrina
Informar os outros Fazer lavagem cerebral nos outros
Se aperfeiçoar Piorar a si mesmo
Aproveitar potencialidades Desperdiçar potencialidades
Alimentar-se adequadamente Perder-se em orgias alimentares
Optar pela monogamia Optar pela poligamia
Fazer sexo seguro Fazer sexo desprotegido
Ter holorgasmos Ter um orgasmo compartilhado
Ser sereno Ser estressado
Fazer campanhas antitabagismo Fumar um cigarrinho
Fazer campanhas antietílicas Embebedar-se no fim de semana
Fazer campanhas antitóxico Ser toxicomaníaco

Exemplo. Um caso marcante a despeito da libertinagem antidemocrática foi a


depredação do patrimônio público da reitoria da USP – Universidade de São Paulo
pelo movimento estudantil, em que os estudantes acabaram tendo que ser retirados
à força e presos em 8 de novembro de 2011. O então governador do estado de São
Paulo fez comentários: “Alguns estudantes precisam ter aula de democracia, de
respeito à decisão judicial, de respeito ao patrimônio público porque a população
que paga impostos, população que é mais pobre, que mantém a USP, que é todinha
dinheiro público... Não é possível depredar móveis, pichação, depredar prédio
público feito com sacrifício da população desta que é a melhor universidade da
América Latina”.
572 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Cosmoética. No fundo, ter liberdade é agir com responsabilidade. Quanto maior


nossa liberdade, maior o nosso escopo de escolhas éticas. Você já sabe diferenciá-la
da libertinagem?

Por que logo você deve assistir?


Planeta-hospital. A Terra, pela sua situação atual, intrafísica e extrafísica, é um
verdadeiro planeta-hospital. Cerca de um por cento da população e para-população
do planeta é dotado de uma lucidez maior. O resto está perdido em patologias
psíquicas ainda primárias, ou até mais elaboradas. É um verdadeiro mega-hospício.
Planeta-escola. Para transformar esse planeta-hospital num planeta-escola, que é
o natural segundo as evoluções planetárias, precisamos de mais socorristas,
enfermeiros e médicos multidimensionais, para auxiliarem no processo de cura dos
doentes, a fim, então, de transformá-los em alunos.
Necessidade. Em face à atual situação mundial, a Terra precisa de você, que está
em condições um pouco melhor que à de outros. Você já está receptivo a um auto
tratamento para se tornar uma pessoa melhor e com isso poder ajudar as outras
consciências melhor. E você pode fazer isso através das ferramentas que a
Conscienciologia nos oferece.
Exemplo. A realidade da urgência da assistência multidimensional é percebida
até durante a realização de experimentos convencionais. Um experimento foi
realizado no instituto do sono, com a psicóloga Marina Thomaz e a professora Ana
Maria dos Santos, em que tinham que perceber objetos numa sala anexa. Nos seus
relatos, afirmaram: “Tenho certeza de que no alvo programado eu não estive. Estive
em algum lugar fora do Instituto do Sono, onde tinha muita chuva, pessoas. Como se
tivesse ocorrido um incidente, alguma confusão”, disse Marina. Já Ana Maria falou:
“Sinceramente, espero que eu esteja totalmente enganada. Senão, a gente vai ter
notícias ruins hoje. Nada muito nítido: muita água, muito grito, muita gente, todo
mundo correndo. É muito esquisito, porque é muita informação”. No mesmo dia,
anunciou-se na TV: “As enchentes provocadas pelo período de chuva na região
amazônica já atingem mais de 20 mil pessoas no estado do Pará”.
Divulgação. Precisamos gradativamente ir levando ideias como a
Conscienciologia à sociedade intrafísica, e às sociedades extrafísicas. Cada um faz o
que pode, se você não é um exímio projetor, mas compreende racionalmente as
ideias e entende a necessidade de divulgação e desmistificação do assunto, pode
começar levando-as a outras pessoas aqui, no intrafísico.
Imassificabilidade. Apesar disso, é preciso a consciência de que a
Conscienciologia é imassificável hoje (2012). É impraticável, pelas condições atuais,
que seja uma prática amplamente difundida. O povão ainda tem muita preguiça de
pensar e está muito apegado à sua religião. Mas qual é nosso papel, perante a
evolução, senão de levar conhecimentos a todos que pudermos da maneira mais
apropriada?
Camadas. Então vem a ideia: é preciso fazer um trabalho por níveis ou camadas.
Fazer chegar as ideias da Conscienciologia a pessoas dos mais diferentes níveis
evolutivos e intelectuais que estejam propensas a algum tipo de reciclagem íntima, e
dar-lhes uma perspectiva de evolução mais limpa e universalista, sem necessitar dos
apelos da religião.
Criticidade. Estamos num momento intrafísico crítico: boa parte das pessoas que
nos dirigem são corruptos, poluímos nossas terras e lençóis freáticos com os lixões,
não temos uma cultura de controle populacional adequada, vivemos a realidade do
aquecimento global, não damos atenção ao meio ambiente, entre outros. Será que a
situação precisa estar ainda pior para só então buscarmos resolvermos?
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 573

Dignidade. Em face da auto-corrupção pessoal de vários está o autoengano


quanto às coisas básicas para a manutenção da vida digna. Dignidade é perspectiva
evolutiva.
Direito. Quanto maior sua idade, maior o seu senso de urgência. Você já busca
defender o seu direito de nascer de novo aqui, num planeta melhor?

O que é verbação?
Definição. Segundo o glossário da Conscienciologia, no livro 700 Experimentos,
de Waldo Vieira, verbação (verb + ação) é a interação prática do verbo e da ação no
comportamento coerente da consciência; resultado da palavra ratificada pelo
exemplo através dos testemunhos vividos pela conscin.
Exemplificação. A verbação depende muito do auto-exemplo. Eis 21 itens
relevantes quanto à exemplificação pessoal, a fim de se tornar mais coerente quanto
a verbação:
1. Abstenção. O ato de se abster na dúvida.
2. Auto-cobranças. A vivência da autocobrança quanto à cosmoética.
3. Autocontrole. O autocontrole da impulsividade sexual e afetiva, pela
racionalização a partir do mentalsoma.
4. Autoesperança. Os atos decorrentes da autoesperança na consciência.
5. Desassédio. Os desassédios de outras consciências, no nível das ideias.
6. Esclarecimento. A tentativa sincera, se intermissivista, da vivência do
esclarecimento como professor de Projeciologia e Conscienciologia.
7. Heteroamenização. A vivência de amenizar os fardos de muitas outras
consciências.
8. Gescons. A priorização absoluta das gestações conscienciais ou obras
assistenciais em favor de todos.
9. Guiagem. Os atos guiados por consciências mais evoluídas, decorrentes do
merecimento pessoal multiexistencial, e da condição de autorrevezamento entre
você e estas consciências, estando ora você no intrafísico, ora elas.
10. Heteroperdão. A vivência do heteroperdão por atos do passado gravíssimos.
11. Informação. Os atos de informação, através da escrita, para milhares de
consciências, nem sempre gratas pela informação.
12. Inimigos. O ato de tratar bem inimigos, pelo re-olhar deles como meras
consciências em evolução.
13. Intencionalidade. A intencionalidade superior em muitos aspectos.
14. Maxifraternidade. A vivência da maxifraternidade máxima, pela convivência
direta com doentes mentais e loucos, sem, contudo, defasar para pior.
15. Perdão. O pedido de perdão por escrito por existências anteriores longínquas,
pela impulsividade e emocionalidade pessoal.
16. Presença desassediadora. A simples força presencial desassediadora.
17. Projeções. A vivência das projeções conscientes, de psicossoma e de
mentalsoma.
18. Prova. O ato de não mais querer provar nada a ninguém.
19. Resignação. A resignação perante o que a vida lhe ofereceu no passado, porém
sem deixar de querer melhorar de condição.
20. Auto-enfrentamento. O ato de sair mais forte que antes, pela auto
enfrentamento do próprio medo da morte.
21. Traição. O ato de não dar o troco, mediante traições.
Nascimento. Tais atos já evidenciam o nascimento da cosmoética para quem os
vivencia.
574 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

O que é subcerebralidade?
Definição. Subcerebralidade é qualidade ou propriedade do ato motivado
primariamente pelo subcérebro abdominal, teoria de Waldo Vieira de que existe um
conjunto de neurônios no abdome que influenciam de maneira ostensiva o
comportamento humano.
A fim de compreender melhor os malefícios de tais manifestações, eis 33
exemplos, em contraponto com as manifestações a partir do mentalsoma:

Tabela 19. Contraposição em manifestações da consciência.

Manifestações Subcerebrais: Manifestações Mentaissomáticas:


Arte primária Ciência avançada
Autovitimização manipuladora Autodesdramatização libertária
Condicionamento disfuncional Descondicionamento funcional
Crenças sectárias Convicções universalistas

Drogadição irracional Uso de remédios estritamente necessários


Futilidade secundária Priorização primária
Gestações Humanas Gestações Conscienciais
Hedonismo egoísta Assistencialismo policármico

Impulsividades precipitadas Ações ponderadas

Insciência amaurótica Consciência lúcida


Jeitinho Anticosmoético Adaptatividade cosmoética
Lado sombra (Jung) Lado racional
Leviandade irresponsável Responsabilidade cosmoética
Liderança patológica Liderança sadia
Manipulação anticosmoética Direcionamento cosmoético
Medo irracional Coragem racional
Mitomania megalomaníaca Verdade modesta
Modismos passageiros Hábitos saudáveis
Murismo autoconflitivo Decisão partidária justa
Niilismo passivo Otimismo ativo

Ódio puro Amor puro


Orgulho vaidoso Autovaloração realista
Paralisia impeditiva Motivação realizadora
Perfeccionismo utópico Detalhismo prático
Preconceito irracional Conceito racional
Preguiça injustificada Disposição qualificada
Promiscuidade indiscriminada Castidade seletiva
Pulada de cerca Infidelidade consentida
Radicalismo extremista Autodiscernimento cosmoético
Rudeza impolida Dulcice com estirpe
Subculturas equivocadas Cultura da cosmoética
Tradição estática Neocostumes dinâmicos

Vulnerabilidade influenciável Virtude inabalável


FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 575

Valores. O seu sistema de valores decorrente dos seus ideais equivocados pode ser
um agente dificultador da sua vivência da cosmoética. Cabe sempre informar quanto
a diferença entre valores almejados e valores reais. Uma coisa é o que se pensa ser.
Outra coisa é o que se é de fato. Um policial pode pensar ser uma agente da justiça,
quando, na verdade, pode, de repente, não passar de um assassino de ladrões. Já
pensou?

O que é macrossoma?
Definição. Macrossoma é o corpo biológico com características superiores à
media, que catalisam a execução de uma proéxis específica.
Posse. É provável que macrossomas só sejam adquiridos pela consciência que já
ultrapassou a média da população impensante.
Nível. A pesquisadora Sonia Cerato, em seu livro “A Conscienciologia e as
Ciências Convencionais”, afirma: “A Consciência que atingiu um certo nível de
evolução pode coordenar a paragenética com a genética, através da interação do
paracérebro com o cérebro, realizando as alterações gênica e energéticas necessárias
para produzir um corpo com as características, por ela mesmo planejadas, que
facilitarão a concretude da programação existencial e a obtenção do completismo.”
Hipótese. Segundo Waldo Vieira, há uma hipótese que diz que a consciência
extrafísica que tenha vivido muitas vidas em outros planetas poderia servir de
modelo para projetar o corpo supermaceteado – o macrossoma.
Categorias. No livro 700 Experimentos da Conscienciologia, o prof. Waldo Vieira
destaca que existem pelo menos 6 categorias de macrossoma:
“1. Cerebelar. A mulher superenergizada, de carnadura dura (cerebelar), diferente
dos seus parentes próximos (consanguinidade), portadora de curso intermissivo
libertário.
2. Hiperlúcido. O homem de cérebro sem traumas que lhe dá um funcionamento
de alto nível quanto ao seu equipamento intelectual (cons e hiperacuidade
consciencial),
3. Intelectual. O gigante – estatura elevada – de macrossoma intelectual,
dedicado à tarefa de liderança mentalsomática na Socin. Exemplo: Confúcio (551
479 A.C).
4. Parapsíquico. O homem que sofreu determinado acidente ou tipo de trauma
cerebral na ocasião do parto, que o tornou superdotado bioenergético e
parapsíquico.
5. Psicomotor. O gigante – estatura elevada – de macrossoma psicomotor,
dedicado à tarefa de liderança somática na Socin. Exemplo: Carlos Magno (742-814
D.C.)
6. Suprarrenal. O parapsíquico pícnico (suprarrenal), energizado acima da
média.” (p. 390)
Equilíbrio. Possuir um macrossoma não quer dizer necessariamente apresentar
equilíbrio do corpo de maneira permanente.
Saúde. Há de se reconhecer, contudo, a possibilidade da existência do
macrossoma que proporciona a supersaúde, que faz a consciência intrafísica chegar
à terceira idade sem ter tido uma única doença.
Mutações. Há outros livros, entretanto, que falam da possibilidade de depuração
do próprio material genético do corpo através de mutações por meio de práticas
energéticas. Na opinião subjetiva deste autor isso não é factível. Tal ocorrência
necessitaria demonstração objetiva.
Paragenética. Pela Conscienciologia, existe a chamada paragenética, que
influencia na genética. Os meios pelos quais tais influências são possíveis decorre da
576 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

compreensão do processo genético, notadamente os mecanismos de expressões


genéticas, que, até o presente momento, nenhum médico ou biólogo conseguiu
explicações satisfatórias o suficiente dos porquês e não como genes são ativados e
desativados, como por exemplo, no desenvolvimento de alergias (sobretudo em
adultos – há casos a alergia surge repentinamente, mesmo após décadas de não
alergia).
Ativação. Através de evidências indiretas, este autor reconhece, sim, é a
possibilidade de ativar e desativar a expressão de genes através das energias
(pensenes). Um líder espírita local (Salvador – Bahia) relatou certa ocasião uma
experiência em que foi observada o estiramento e compactação de moléculas de
DNA mediante exteriorização das bioenergias – as energias vitais. Este autor não
conhece tal referência, nem se foi publicada de fato, mas acha que tal afirmação faz
sentido.

O que é o conscienciês?
Conscienciês. Segundo Waldo Vieira, a consciência possui uma língua universal,
ou seja, comum a todas as consciências, que é independente de simbologia.
Começo. Pela lógica, a experiência pelo mentalsoma conduz aos primeiros passos
no conscienciês.
Crença. A crença em uma língua universal da consciência já é alvo de especulação
desde a antiguidade, quando Platão concebeu o conceito de hiperurânio, o mundo de
idéias. O conceito de língua, como entendemos hoje, ocorreria em função dessa
língua universal existente, e é a ideia que determina a língua e não o contrário.
Domínio. A língua pode ser um facilitador da tradução de idéias ou um
dificultador, a depender do seu domínio dela. Por vezes nos deparamos com línguas
que inexistem certos conceitos. Daí a importância de dominar outras línguas,
expandir o dicionário cerebral.
Estrangeirismo. O estrangeirismo, considerado um pecado por diversos
professores de português, é recomendado pela Conscienciologia, quando
enriquecedor. Às vezes uma língua possui uma palavra ou expressão que sintetiza
melhor os conceitos abordados. É o caso, por exemplo, dessas 10, que mesmo os
melhores tradutores têm dificuldade de tradução:
01. Ilunga. (tshiluba). Significa "uma pessoa que está disposta a perdoar
quaisquer maus-tratos pela primeira vez, a tolerar o mesmo pela segunda vez, mas
nunca pela terceira vez".
02. Shlimazl. (ídiche). É "uma pessoa cronicamente azarada"
03. Radioukacz. (polonês). É "uma pessoa que trabalhou como telegrafista para
os movimentos de resistência ao domínio soviético nos países da antiga Cortina de
Ferro".
04. Naa. (japonês). É uma palavra usada apenas em uma região do país para
enfatizar declarações ou concordar com alguém.
05. Altahmam. (árabe). É um tipo de tristeza profunda.
06. Gezellig. (holandês). Significa “aconchegante”.
07. Saudade. (português). É o sentimento de nostalgia, por sentir falta de alguma
coisa ou alguém.
8. Selathirupavar. (tâmil). Significa “certo tipo de ausência não autorizada frente
a deveres”.
09. Pochemuchka. (russo). Significa “uma pessoa que faz perguntas demais”.
10. Klloshar. (albanês). Significa aproximadamente “perdedor”.
Tradução. Traduzir idéias originais em palavras não é uma tarefa muito fácil. Daí
o porquê quando a consciência evolui, ela precisa expandir seu dicionário cerebral.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 577

Algumas idéias avançadas simplesmente não estão estabelecidas aqui, neste plano.
Daí muitas vezes, a necessidade de se criar palavras novas, quando necessário.
Dicionário. Quando a consciência tem sua primeira experiência a partir do
mentalsoma, fica cada vez mais difícil para ela se contentar com o próprio dicionário
cerebral, ela busca sempre mais e mais, a fim de produzir neoconstructos no
intrafísico, muitas vezes através de seus pensamentos. Isso enriquece muito a
humanidade.
Afasia. Admitir o conscienciês, contudo, sem nunca ter experimentado a afasia de
certas idéias captadas na dimensão extrafísica é, acima de tudo, precipitação.
Entretanto, só porque uma coisa é difícil de ser explicada pelas palavras, não
significa que não exista.
Ordem. A ordem lógica dos experimentos é começar pelo psicossoma, para depois
galgar alguma coisa no mentalsoma. Do contrário é querer se estourar colocando o
mundo, de vez, dentro da sua cabeça.
Convite. Que tal começar a se pesquisar desde já?

Existe cultura melhor que a outra?


Na Antropologia existe quase que um dogma, que é “não existe cultura superior”.
Em Antropologia, se estuda essencialmente “o como” e “o porquê” os fenômenos
ocorrem. Não há uma aceitação a julgamentos e busca de transformação da
realidade. Tal pseudo-imparcialidade é hipócrita (Nesse caso, ao não se tomar lados,
se está tomando o lado do pior). Na opinião deste autor, a cultura da cosmoética é
superior às outras culturas.
Pela cosmoética, a comparação entre os aspectos das sociedades é inevitável. Eis
15 itens, que podem ser usados para qualificar uma cultura ou sociedade.
01. Anti-emocionalidade. A cultura é superior tanto quando ela combater os
emocionalismos exacerbados. As culturas que prezam pelos emocionalismos são
evolutivamente inferiores.
02. Bioenergética. A cultura que prioriza a autoconscientização quanto ao
emprego da bioenergética é superior. As que as relegam a um plano inconsciente são
inferiores.
03. Coerência. As culturas que estimulam a coerência das consciências, entre o
que se pensa, se sente, se fala e se faz, são superiores. As que estimulam a
incoerência são inferiores.
04. Comunicabilidade. As culturas que incentivam as pessoas a se comunicarem
umas às outras, é superior. A comunicação favorece o aprendizado e a evolução das
consciências. As culturas que incentivam a não comunicação, os segredos, é uma
cultura inferior.
05. Consciencialidade. As culturas que educam as pessoas segundo uma moral
adequada, produz consciências com consciencialidade. As que relegam tal ensino são
as mais atrasadas.
06. Convivialidade. As culturas que educam as consciências para uma convivência
sadia através da cooperação, em harmonia uns com os outros, com os animais
(zooconvivialidade) e com os vegetais (fito-convivialidade), é uma sociedade
superior. As que não fazem isso são inferiores.
07. Salubridade. As culturas mais evoluídas são aquelas que possuem um número
menor de doenças físicas e mentais. As culturas mais atrasadas têm mais doentes e
ainda não possuem os recursos científicos para amenizar suas doenças.
08. Economicidade. As culturas que não desperdiçam os recursos que possuem
são sociedades superiores. As que desperdiçam, por outro lado, são sociedades
inferiores.
578 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

09. Invulgaridade. As culturas superiores estimulam a intelectualidade na


formação cultural das consciências. As inferiores, não.
10. Libertarianismo. As culturas superiores estimulam a produção de meios de se
viver com liberdade. As inferiores são autócratas, opressivas e escravocratas.
11. Liderança. As culturas superiores buscam se auto-liderar e liderar as outras
culturas que quiserem mudar para melhor. As inferiores são bairristas, sectárias e
desprovidas de autoridade moral para a liderança.
12. Priorização. As culturas superiores educam as pessoas para priorizarem o útil.
As inferiores se perdem em aspectos supérfluos.
13. Profissionalidade. As culturas mais evoluídas são aquelas que possuem um
maior nível de técnica e profissionalidade. As atrasadas são as que se faz as coisas de
forma rudimentar e amadora.
14. Solidariedade. As culturas mais evoluídas são aquelas em que as pessoas são
solidárias umas com as outras. As mais atrasadas são as que são egoístas.
15. Universalidade. As culturas mais evoluídas são aquelas que as pessoas se
sentem parte do cosmos, entendendo e compreendendo o seu perfeito
funcionamento. As inferiores são xenofóbicas e nacionalistas umbilicais.
A fim de promover esta cultura (da cosmoética), Waldo Vieira concebeu a ideia da
criação de um mega-complexo. Tal complexo, cujo projeto recebe a assinatura do
famoso arquiteto Oscar Niemeyer, está aberto a doações, sejam elas materiais
(dinheiro, artefatos do saber) ou extrafísica (apoio ou suporte extrafísico). O leitor
interessado em promover tal cultura deve atentar quanto contribuição.

Como lidar com os diferentes estilos de música?


Definição. Música é uma sequência de conjuntos de sons harmoniosos entre si,
geralmente agradáveis a várias consciências.
Tipos. Som é qualidade. Eis 14 tipos de musica, e as qualidades ou características
de pessoas que ouvem o respectivo tipo de música:
1. Clássica e Erudita. É um dos tipos de música ouvido pelos grandes intelectuais.
Há músicas clássicas extremamente depressivas.
2. Jazz/Blues. São tipos de música ouvidos pelas mentes criativas. No Jazz, cada
interpretação de uma música é diferente uma da outra.
3. Hip-hop/Rap. São tipos de música ouvidos pelas pessoas que protestam contra
a miséria e a opressão das classes menos favorecidas. Muitas vezes prestam-se a
discursos apologéticos ao crime e às drogas.
4. Rock Alternativo. É o estilo ouvido por intelectuais que não compactuam com
as drogas, e por isso apreciam um rock diferente.
5. Pop Rock/MPB. São tipos de música ouvidos pela maioria das pessoas
medianas.
6. Country/Sertaneja. São tipos de música ouvidos por pessoas que sofrem da
interioriose, que idolatram as coisas do interior.
7. Axé. É um dos tipos de música populares que também permeia a elite, sendo
que geralmente quem houve esse tipo de música não é muito intelectualizado e é tão
superficial quanto as letras dessas músicas.
8. Pagode. É um dos tipos de música ouvido por pessoas de classes sociais menos
favorecidas que não são muito intelectualizados. Temas do cotidiano do pobre e da
paixão não correspondida são frequentes. É pobre em termos musicais. Há quem
diga que pagode é tudo igual.
9. Gospel. É um dos tipos de música ouvido pelos fanáticos religiosos, dotada de
uma carga de emocionalismos.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 579

10. Opera. É o tipo de música dos amantes dos dramas. Geralmente


intelectualizados.
11. Funk. É o tipo de música ouvido pelos sexólatras. Temais sexuais são
frequentes.
12. Dance/Tecno. É o tipo de música ouvido por pessoas comuns que idolatram a
dança em boates e clubes.
13. Reggae. É o tipo de música ouvido por quem faz apologia às drogas,
geralmente desprovidos de intelectualidade maior.
14. Heavy Metal/Hard Rock/Punk. São tipos de música ouvidos por pessoas
socialmente limitadas, de baixa intelectualidade, geralmente associadas a uma
apologia às drogas e à revolta.
Energias. Não importa muito o tipo de música que você gosta, você discrimina
perfeitamente qual a qualidade da energia e sentimentos que você sente quando
ouve alguma música? Muitas pessoas se sentem mal e não sabem o porquê. Se você é
artista, qual a qualidade das energias que você anda emitindo para o seu público?
Respeito. Mais importante do que criticar um ou outro estilo de música, ou o
mundo da música como um todo, é respeitar quem ainda gosta dele.
Afinidade. Este autor não tem grande afinidade pelo mundo da música, porém,
em boa parte das vezes, detecta energias ora positivas, ora negativas, às vezes da
mesma música, o que evidenciaria a instabilidade emocional dessas criações? Está aí
uma questão para futura discussão.
Questionamento. E você, como está ante a essas estatísticas? Você já pensa em
procurar sentir o que ouve? Ou pensa em ser da massa impensante? O que você
gosta reflete sua personalidade.
580 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4. O

Como desenvolver a inteligência espiritual?


Uma prática adaptada do ioga facultam ao neófito o desenvolvimento da
inteligência espiritual (tal prática leva de 35 minutos à 1 hora e deve ser feita
diariamente):
1. Sente-se na posição de meia-lótus. Aº

2. Faça a respiração das narinas alternadas. Faça 11 ciclos. E mais fácil contar até
44 com a respiração.
3. Suspenda o abdome 21 vezes.
4. Faça a respiração pausada. 21 ciclos completos.
5. Faça a respiração da abelha. 21 ciclos completos.
6. Acelere suas energias do topo da cabeça até os pés e dos pés ao topo da cabeça
em pé contando até 1O, e então sente para trás despencando (Somente fazer isso
numa cadeira, sofá ou cama resistente!). Faça isso 7 vezes.
7. Volte à posição de meia-lótus.
8. Segure a respiração e exteriorize energias até ficar sem ar. Em seguida, segure
a respiração absorva energias até ficar sem ar. Faça o ciclo de expiração-inspiração 7
VGZGS.

9. Fique um tempo sem fazer nada, na posição de meia-lótus.


Como fazer a posição de meia lótus?
Temos a meia lótus (Ardha Padmasana), onde apenas um dos pés fica apoiado
sobre a coxa oposta, com a planta voltada para cima e o calcanhar próximo ao osso
púbico, enquanto que o outro pé fica por baixo, com o dorso apoiado no chão.
Mesmo nesse caso, observe se o efeito sanfona aparece no tornozelo do pé que fica
por cima, sendo que se isso vier ocorrer, pense na possibilidade de se adaptar.
Fórmula prática
1. Pressione o calcanhar da perna esquerda sobre a região entre a genitália (pênis
ou vagina) e o ânus (“cu”).
2. Cruze a perna direita e descanse o pé direito em cima da perna esquerda

Figura 1o. Posição de meia-lótus com a perna direita.

Fonte: pad2.whstatic.com

Como fazer a respiração das narinas alternadas (Nadi Shodhan


Pranayama)?
(nadi = canal de energia sutil; shodan = limpeza, purificação; pranayama =
técnica de respiração)
A - tape a narina direita com o polegar da mão direita como mostra a figura e
inspire fundo lentamente até encher totalmente os pulmões de ar.
B - tape a narina esquerda com o dedo do meio da mão direita.
C - Solte o polegar da direita e expire.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 581

D - Inspire.
E - Feche a marina direita com o polegar e solte o dedo mo meio.
F - Expire.

Figura 11. A respiração das narinas alternadas.

Fonte: www.abc-of-yoga.com

Como suspender o abdome?


1. Expire até esvaziar os pulmões.
2. Encolha a barriga como na figura 12.
3. Empurre como puder todos os músculos do abdome e tórax para cima,
elevando o abdome e tórax.

Figura 12. Os bandas do ioga.

|
JALANDHARA
--> BANDHA

| UDDIYANA
BANDHA

MULA BANDHA

TRES BANDHAS

Fonte: img.mindbodygreen.com

Como fazer a respiração pausada?


Basicamente:
1. Inspire lentamente contando até 4.
2. Prenda a respiração contanto até 4.
3. Solte a respiração lentamente contando até 6.
Como fazer a respiração da abelha (Bhramari)?
Basicamente fazendo o seguinte:
582 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4. O

1. Pressione o polegar contra os ouvidos, posicionando a unha para trás e


pressionando um pouco para frente, até “lacrar” o ouvido, ouvindo como se fosse um
Zumbido discreto.
2. Coloque o resto dos dedos conforme a posição da figura 13.
3. Inspire e expire profundamente e lentamente.

Figura 13. Posição da respiração da abelha.

Fonte: pad2.whstatic.com
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 583

Abordagens à Objeções
Como você responde à Objeções…?

…Doutrinarias/Filosóficas
O leitor pode argumentar que tal doutrina de tal religião ou filosofia é contra tudo
ou algum aspecto que o autor explicitou no livro. Importa dizer que cada um segue
sua própria consciência, em última análise. Só por que alguma doutrina obscura diz
algo diferente do autor, não significa que o autor ou a doutrina estejam certos ou
errados. Todas as doutrinas foram feitos por homens, eu não conheço nenhum
homem perfeito ou próximo disso, não é razoável concluir que todo o conhecimento
produzido pelo homem é passível de falha? Estude mais, veja mais visões diferentes,
tenha suas experiências e chegue as suas próprias conclusões.

…Racionais
O leitor pode argumentar que o fato do autor nem sempre ter agido com
racionalidade o desqualifica para fazer apologias à racionalidade. Nesse sentido
importa dizer que em todos os sentidos que o autor conseguiu melhorar sua
racionalidade, não foi uma coisa ruim, muito pelo contrário.

…Clínicas
O leitor pode argumentar que o modelo apresentado é muito difícil de ser
sistematizado do ponto de vista clínico, sendo portanto, inválido trabalhar com
Conscienciologia num consultório de Psicologia ou Psiquiatria. Importa dizer: que é
difícil é, porém como deixar as pessoas na escuridão absoluta com tanta informação
que já se tem?

…Práticas
Definição. Segundo o dicionário Aulete, objeção é a “ação ou resultado de objetar,
opor-se a alguma coisa; contestação”.
Crenças. Proposições anti-conscienciológicas, ou seja, aquelas assertivas que vão
contra as teorias da Conscienciologia, normalmente, são de ordem das crenças,
fundamentadas pela ignorância e não experimentação.
Proposições. Eis 8 afirmações anti-conscienciológicas, aqui explicitadas e
explicadas:
1. Crueldade. Outra afirmação ainda comum entre os que conhecem a
Conscienciologia é: “a Conscienciologia é cruel, pois informa uma série de coisas e
depois abandona a pessoa”. Em parte, essa afirmação procede. Realmente a
Conscienciologia carrega uma forte carga de “te vira”, mas isso é mero recurso
técnico para a pessoa crescer.
2. Desconfiança. Outra queixa frequente decorre da desconfiança: “se Waldo
Vieira foi espírita, a Conscienciologia deve ser um espécie de religião e não uma
ciência”. Até que ponto tal opinião não é mera superficialismo?
3. Elitismo. Outra queixa bastante comum é: “a Conscienciologia é elitista”. Isso
não se constitui num problema, em absoluto. A Conscienciologia é elitista sim, de
maneira assumida. A idolatria por coisas populares é infantil. O popular nivela,
quase sempre, por baixo. E queremos produzir algo de qualidade, estimulando as
pessoas ao desenvolvimento de suas faculdades intelectuais.
584 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

4. Ônus da prova. Outra objeção, notadamente advogada pelos ateus


materialistas, é “Se existem tais realidades, você deve me provar e não eu provar a
você que tais coisas não existem.”. Importa informar que o ônus da prova é pessoal e
intransferível. A bola está com você, leitor.
5. Prejuízo pessoal. Outra queixa frequente é: “a Conscienciologia me causou
prejuízos”. Será que em realidade tais consciências não fizeram mal a si mesmas?
6. Psiquiatria. Outra afirmação bastante comum é: “a Conscienciologia produz
muitas pessoas com distúrbios psiquiátricos”. O filme K-pax, de Ian Softley, retrata
muito bem como a Psiquiatria pode ser limitada. Por detrás de um louco varrido
aparente, pode estar uma consciência bastante evoluída, de outra galáxia, dotada das
potencialidades mais incríveis. O próprio conceito de distúrbio psiquiátrico cai por
terra quando se acessa a multidimensionalidade. Psiquiatras às vezes ficam muitas
vezes meio doidos se só aceitarem explicações biomecanicistas, o que é, como é
lógico, péssimo para o paciente.
7. Radicalismo. Uma objeção comum a muitos é: “a Conscienciologia é muito
radical”. Será mesmo? Será a Conscienciologia radical ou um conjunto de teorias
bastante razoável? A raiz dessa queixa é fruto do desconhecimento em profundidade
da Conscienciologia. Depois de conhecer mais profundamente suas teorias, a auto
incorruptibilidade passa a ser um problema para a consciência, daí o porquê em
certos casos se confunde auto-incorruptibilidade com radicalismo.
8. Utopia. Outra objeção é a seguinte: “a Conscienciologia é utópica e pouco
realista, uma esmagadora maioria da humanidade não é capaz de vivenciar tais
realidades sem pirar”. Importa informar, nenhuma outra pessoa é responsável pela
sua sanidade senão você mesmo. A utopia da autoconscientização coletiva vale a
pena de ser perseguida.
Importante. O que importa disso tudo é, antes de atentar contra as teorias da
Conscienciologia, se desfaça de seus preconceitos, tenha experiências, e reflita sobre
o assunto. As refutações são bem-vindas, desde que racionais e bem colocadas.

…Epistemológicas
A Epistemologia é uma especialidade da Filosofia visa estudar se se algo é ciência
ou não, distinguindo a falácia da verdade. É a ciência da ciência.
Entre os problemas relacionados com epistemologia estão a de os relacionados
com a crença e o conhecimento.
O conhecimento seria a crença justificada, por ser verdadeira.
Como determinar, então, se uma metodologia é científica ou não? Esse é um
problema que instiga pesquisadores no campo das ciências humanas, tais como o
Direito e a Psicanálise. Eis 10 parâmetros, comumente utilizados pela comunidade
científica:
01. Ampla aceitação. A ampla aceitação da comunidade científica é considerado
um requisito, hoje em dia, para receber status de ciência. O que é uma bobagem, só
porque outro não aceita uma coisa não significa que você também deva aceitar.
Freud levou 100 anos para ter alguma aceitação dentro da academia.
02. Replicabilidade. A replicabilidade é considerada um requisito, hoje em dia,
para receber o título de ciência. O que é uma bobagem, uma vez que os fenômenos
conscienciais são por demais caprichosos. A melhor prova de verdade é a auto
replicabilidade, é você experimentar os fenômenos por você.
03. Separação sujeito-objeto. A separação entre o pesquisador e o objeto
pesquisado é uma doutrina, hoje em dia, requisito para receber as honras de ciência.
O que é uma bobagem, uma vez que o pesquisador não faz o que quer, mas o que
pode. A melhor maneira de entender a consciência é usando a própria consciência.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 585

04. Concretude. A concretude do objeto de pesquisa é um requisito, hoje em dia,


para ser considerado uma ciência séria. A consciência seria considerada algo
abstrato, e só haveria interesse na pesquisa cerebral e nos comportamentos
exteriores. O pensamento, por si só, jamais poderia ser objeto de estudo de uma
ciência, uma fez que fugiria ao escopo ou campo científico. O que é uma bobagem,
em vista a realidade inegável da Consciência. Quer coisa mais concreta que a
Consciência? Tudo pode ser ilusão, menos sua consciência. Já pensou?
05. Imparcialidade. A imparcialidade do pesquisador perante o objeto de
pesquisa, hoje em dia, é essencial para ser tido como uma ciência séria. O que é uma
bobagem, esse mito já foi implodido pelos mais diversos pesquisadores, em função
da impossibilidade de isenção completa.
06. Paradigma. A eleição de um paradigma inteiramente compatível com o
newtoniano-cartesiano, hoje em dia, é fundamental para se considerar algo como
uma ciência. O que é uma bobagem, em vistas a falta de compatibilidade deste
paradigma com objetos imponderáveis.
07. Objetividade. Dispor de um corpo teórico objetivo é requisito, hoje em dia,
para algo se ser considerado uma ciência. O que é uma bobagem, a subjetividade, se
objetivada, torna-se um instrumento muito útil à consciência.
08. Fiscalização. A positividade, no sentido da submissão absoluta à fiscalização,
de qualquer gênero, da experiência, é algo imprescindível em qualquer experimento
dito científico. O que é uma bobagem, uma vez que os fenômenos conscienciais são
por demais caprichosos e basta um fiscal pé-frio ou mal-intencionado para
atrapalhar o andamento de um fenômeno para-psi.
09. Autonomia. A autonomia completa, em relação à Filosofia, é fundamental à
obtenção do status de ciência. O que é uma bobagem, em vista a existência da ciência
bélica. Deixar a ciência produzir conhecimentos sem uma orientação filosófica
adequada é a receita da ampliação dos sofrimentos humanos (p.ex. gerados por
guerras).
10. Operatividade. A operatividade dos conceitos científicos é fundamental para
um conceito ter cidadania em ciência. Se algo não for definido em termos de
operações e medidas físicas, não pode ser considerado ciência. O que é uma
bobagem. Só por que algo não pode ser medido, não significa que não mereça uma
investigação científica com metodologias apropriadas.
Se formos tratar com esse rigor clássico uma série de conhecimentos, tidos como
válidos e úteis por pessoas sérias, tais como Direito e a Psicanálise, não seriam
considerados ciência. Nem a Conscienciologia.
Modernamente, entretanto, alguns pesquisadores já admitem como científico os
conhecimentos obtidos através da observação, verificação, experiência quanto aos
fatos, e método próprio adequado.
Se você tem as suas experiências parapsíquicas, eu tenho as minhas, e outros têm
também, por que motivo não se pode extrair o que há de comum nelas, tendo em
vista as análises dos backgrounds ou pontos de partida sócio-culturais, e considerar
isso uma ciência?

…Empíricas
O leitor pode argumentar que não existe evidência empírica de nada
sobrenatural, que os fenômenos relatados não possuem comprovação científica.
Nesse sentido, nada do que se disse iria servir de elemento de convencimento do
leitor acerca da suposta verdade. O que o autor pode fazer por incrédulos é
meramente incentivar que eles tenham suas próprias experiências, busquem
experimentar ou pelo menos conviver com para-psíquicos algum tempo, de perto, a
586 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

fim de analisar realmente se há evidências satisfatórias dos fenômenos aqui


relatados.
Uma coisa é nunca ter testemunhado nada e manter a mente aberta a novas
experiências. Outra coisa é não ter testemunhada nada e duvidar e combater algo
que nunca testemunhou. Se algo não existe, esta coisa não necessita de prova de não
existência, a postura científica correta seria afirmar que até o momento nunca
experimentou nada e não buscar ativamente convencer outros de que suas
experiências são nulas. No máximo poderia-se alertar a pessoa para a possibilidade
de interpretação alternativa, em caso de possível engano.
Se eu digo que homens verdes não existem, eu estou brincando de Deus, pois não
sou onisciente, a minha observação é limitada à minha experiência, então como
afirmar categoricamente que homens verdes não existem? Esse tipo de arrogância
não é compatível com a postura científica moderna.

…Evolutivas
O leitor pode argumentar que não vê sentido em evoluir, mas vê sentido em outro
motivo qualquer, como por exemplo experimentar. Importa dizer, que apesar do
sentido de vida ser construído pelo indivíduo e que há duras críticas por parte de
Antropólogos, daqueles que buscam a perfeição, afirmando serem ingênuos quanto à
natureza humana, pois somos realmente os seres do defeito, mesmo aqueles que
criticam a busca ativa pela evolução são capazes de perceber que em algum sentido,
nossas experiências nos levam a nos aperfeiçoar desde a tenra idade. Quando
éramos crianças, não andávamos, não falávamos, defecávamos em fraldas. Hoje, que
não somos mais crianças, andamos, falamos, e vamos ao banheiro. A evolução da
personalidade é um processo natural, ainda que não se enxergue um sentido em
buscar ativamente a evolução.
Se o sentido da vida para alguns é só experimentar coisas aleatórias ou
prazeirosas, ou se para outros não há qualquer sentido na vida, o fato é que
dificilmente haverá consenso enquanto o homem não despertar para outras
realidades que não meramente a sua vida cotidiana, ordinária.
A primeira resposta natural ao vazio é buscar o prazer e se afastar da dor e por
isso ser natural, muitos enxergam isto como o verdadeiro sentido e objetivo da vida
biológica.
Entretanto, ao longo das experiências, somos capazes de aprender que alguns
prazeres podem nos trazer mais malefícios que benefícios e algumas dores podem
trazer maior satisfação geral com a vida. Exemplos: trabalhar somente com o que
gosta em um subemprego e não ter dinheiro para pagar as contas, trabalhar com
algo que não gosta tanto, mas viver com certo conforto material.
Nem tudo na vida se trata de buscar o prazer e afastar a dor, mas no profundo
desafio que é aprender com os trade-offs que fazemos ao longo da vida. Não existe
como aprender sem evoluir a si mesmo.
Ou seja, na prática, aprender a negociar consigo mesmo vale mais que a busca
inconsequente do carpe diem. Aquele que só vê sentido nas grandes paixões, nos
grandes prazeres, somente é uma pessoa que não sofreu o suficiente para entender
que a vida adquire outros sentidos, com a experiência.
Quando a pessoa sofre o suficiente, ela busca refletir como cessar o sofrimento
dentro de si, e então aprende que a causa do próprio sofrimento foi em boa parte o
como os outros agiram com ela, muitas vezes até motivado pela própria ignorância
dela e dos outros, e ela não quer ser para os outros aquilo que os outros foram para
si. Nasce o amor e a própria evolução como valores a serem perseguidos.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 587

Bibliografia Geral
Nota de desculpas. Não houve maneira prática de reunir todos os itens
bibliográficos, uma vez que nem sempre o autor teve nível de organização o
suficiente para catalogar tudo o que leu a fim de escrever este livro. O autor pede
desculpas a você, leitor. Nas minhas futuras obras espero me organizar melhor:

Livros

ALBRECHT, Karl. Inteligência Social: A Nova Ciência do Sucesso. São Paulo: M.


Books do Brasil Editora, 2006.264 p.
ALI, Ayaan Hirsi. Infiel: a história de uma mulher que desfiou o islã. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007.504 p.
ALMEIDA, Guilherme Assis de; CHRISTMANN, Matha Ochsenhofer. 3 ed. São
Paulo: Editora Atlas, 2009.172 p.
AXIA, Giovanna. A timidez: um dote precioso do patrimônio genético humano.
Paulinas: Loyola, 2003.178 p.
AZEVEDO, Reinaldo. O País dos Petralhas. Rio de Janeiro: Record, 2008.338 p.
AZEVEDO, Rone Antonio de. Responsabilidade dos Engenheiros e Arquitetos:
Fundamentos e Aplicações da Perícia Judicial. Goiânia: Kelps, 2008.206 p.
BABCOCK, Dorothy E. Pais OK, Filhos OK. Rio de Janeiro: Artenova, 1977. 328 p.
BAGNO, Marcos. A norma culta: língua & poder na sociedade brasileira. São
Paulo: Parábola Editorial, 2003.200 p.
BARNHART, Tod. Os Cinco Rituais da Riqueza: Estratégias comprovadas para
transformar o pouco que você tem em mais do que suficiente. Rio de Janeiro:
Record, 1996. 256 p.
BARRETO, Roberto Menna. Análise Transacional e Caráter Social. São Paulo:
Summus Editorial, 1983.228 p.
BARRETO, Roberto Menna. O “Adulto” Repensado. São Paulo: Summus
Editorial, 1993.406 p.
BERNE, Eric; Os Jogos da Vida: análise transacional e o relacionamento entre
pessoas; Adap. Julio de Moraes. São Paulo: Nobel, 1995.178 p.
BERNE, Eric. Análise Transacional em Psicoterapia. São Paulo: Summus
Editorial, 1985.244 p.
BERNE, Eric. O Que Você Diz Você Depois de Dizer Olá? São Paulo: Nobel, 1988.
360 p.
BERNE, Eric. Os jogos da vida: a psicologia transacional e o relacionamento entre
as pessoas. São Paulo: Nobel, 1995. 174 p.
BERNE, Eric. Principles of Group Treatment. Nova Iorque: Grove Press, 1966.
380 p.
BERNE, Eric. Sexo e Amor. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1976.
216 p.
BOAS, Franz. Antropologia cultural. Org. Celso Castro. Rio de Janeiro, Jorge
Zahar, 2004.110 p.
BOWLBY, J. Apego: a Natureza do Vínculo. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes,
1990. 424 p.
BREGGIN, Peter R. Medication Madness: A Psychiatrist Exposes the Dangers of
Mood-Altering Medications. New York: St. Martin's Press, 2009. 397p.
588 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

BREGGIN, Peter; COHEN, David. Sua droga pode ser o seu problema: Como e
Por que parar de tomar psicofármacos. Massachusetts: Perseus Books - Reading,
1999.
BRENNAN, Barbara Ann. Mãos de Luz: Um Guia para a Cura através do Campo
de Energia Humana. São Paulo: Pensamento, 2008. 384 p.
CAPERS, Hedges; GOODMAN, Louise. O processo de sobrevivência: clarificação
do miniscript. TAJ Julho 1983 p. 142-148.
CAPRA, Fritjof. O Ponto de Mutação: A Ciência, a Sociedade e a Cultura
Emergente. 25. ed. São Paulo: Cultrix, 1982.447 p.
CARDUCI, Bernardo J. Timidez – Um guia prático para superar os seus medos e
conquistar o controle da sua vida. São Paulo: Alegro, 2002.302 p.
CARTER, Steven. et. al. O que toda mulher inteligente deve saber: como lidar
com os homens com sabedoria e conseguir o amor que você merece. Rio de Janeiro:
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CARVALHO FILHO, Luís Francisco. A prisão. São Paulo: Publifolha, 2002.88 p.
CASALE, Franco Del. Ajuda-me a Crescer – Desenvolvimento Evolutivo dos 0 aos
16 Anos: Análise Transacional e Terapia Refocalizadora. São Paulo: Summus
Editorial, 1986.216 p.
COBBETT, William. Historia de la reforma protestante en Inglaterra e Irlanda.
Barcelona: Imp. Herederos de la V. Pla., 1849.348 p.
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EKER, R. Harv. Os segredos da mente milionária: aprenda a enriquecer mudando
seus conceitos sobre dinheiro e adotando os hábitos das pessoas bem-sucedidas. Rio
de Janeiro: Sextante, 2006. 176 p.
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Encontrando Satisfação, Colhendo Recompensas. São Paulo: Cultrix, 2008.198 p.
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Janeiro: Elsevier, 2012.732 p.
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cólera-morbo asiático: con el mas seguro método para su precaución y curacion.
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BASÍLIO, Ione; RIBEIRO, Luciana; MELO, Nívea. Boa Noite, Universo! Rio de
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Anais do II CINVÉXIS – II Congresso Internacional de Inversão Existencial –
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Tenepes. 1 ed. Rio de Janeiro: IIPC, 1998. 200 p.
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Editares: 2006.228 p.
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humanos. Londrina: o Autor: 2010. 67 p.
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CINVÉXIS – II Congresso Internacional de Inversão Existencial. Rio de Janeiro:
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Autossuperação. Foz do Iguaçu: Associação Internacional Editares, 2011. 218 p.
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NONATO, Alexandre; ZASLAVSKY, Alexander; COLPO, Filipe; AMARAL, Flávio;
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Janeiro: IIPC, 1996. 138 p.
VIEIRA, Waldo. Manual de Redação da Conscienciologia. 2 ed. Foz do Iguaçu:
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VIEIRA, Waldo. Manual dos megapensenes trivocabulares. 1 ed. Foz do Iguaçu:
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VIEIRA, Waldo. Minidefinições conscienciais. 1 ed. Rio de Janeiro: IIPC, 1996.
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VIEIRA, Waldo. Projeções da Consciência: diário de experiências fora do corpo
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Artigos de Jornais e Revistas

Aborto
BRUM, Eliane. A igreja dividida: Pesquisa revela conflito entre a visão dos
católicos e as orientações do Vaticano em diversas questões. Revista Época,
7.3.2005.
BRUM, Eliane. Aborto sem polícia: Governo dispensa BO para interrupção da
gravidez em casos de estupro e causa polêmica. Revista Época, 14.03.2005.
CIRINO, Helga. Número de abortos preocupa: na Bahia, a cada 100 internações
por parto no SUS, 25 são de mulheres que abortam. Proporção é muito alta. Jornal A
Tarde, 05.12.2008. (teratogenia de chás)
FREITAS, Daniel. Aborto é a principal causa de morte materna na capital:
Estatística levantada pelo Instituto de Saúde Coletiva da Ufba preocupa profissionais
da área. Jornal Correio da Bahia, 29.5.2005
FUNKE, Katherine. Cytotec na internet e na feira: Vigilância e polícia não
fiscalizam a venda de remédio abortivo. Jornal A Tarde, 25.2.2008
FUNKE, Katherine. Cytotec na internet e na feira: vigilância sanitária e polícia
não fiscalizam a venda de remédio abortivo. Jornal A Tarde, 25.02.2008.
MENDES, Vannildo. Igreja radicaliza no combate ao aborto: eutanásia e pesquisa
com embriões humanos são alvo da CNBB este ano, na iniciativa cujo tema alude a
defesa da vida. Jornal A Tarde, 07.02.2008.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 595

OLIVEIRA, Meire. Católicas vivem dilema sobre fazer aborto: integrante do


grupo Católicas pelo Direito de Decidir diz que reprodução é uma escolha, não uma
obrigação. Jornal A Tarde, 09.02.2008.
REDAÇÃO. Mortalidade materna poderia ser evitada em 92% dos casos. Jornal
Correio da Bahia, 08.03.2005.
SOMBRA, Emanuella; FUNKE, Katherine. Médicos alertam para riscos à saúde:
“kit uterino”, vendido na internet junto com Cytotec pode provocar perfurações no
útero, causando graves hemorragias e até a morte da mulher. Jornal A Tarde,
25.02.2008.
TALENTO, Biaggio. Majella é radical contra o aborto e a camisinha: no
lançamento da campanha da fraternidade em Salvador, “defesa à vida”, cardeal
arcebispo resolve polemizar. Jornal A Tarde, 08.02.2008.

Abandono
BRANDÃO, Marcelo; BAHIA, Içara. Salvo pela solidariedade: A TARDE narra,
com exclusividade, o resgate de um recém-nascido abandonado em matagal. Jornal
A Tarde, 24.11.2009.

Acriticismo
JACOB, Adriana. Questão de hábito: para grupo de jovens que segue ao pé da
letra as regras da Igreja Católica, sexo só depois do casamento e sem preservativo.
Jornal Correio da Bahia, 25.04.2005. (religião)
MACHADO, André. Falta espírito crítico: segundo estudo britânico, mesmo com
a internet, a qualidade da informação adquirida pelos jovens não melhorou. Jornal A
Tarde, 06.02.2008.
REDAÇÃO. Livros de Harry Potter preocupam Bento XVI. Jornal Correio da
Bahia, 15.07.2005. (papa considera que Harry erode a cristandade na alma)

Alcoolismo
VERSOLATO, Mariana. Grupo dos Alcoólicos Anônimos tem sua eficácia
contestada: apesar da fama, método tem o pior resultado na recuperação de
dependentes, mostra estudo. Jornal Folha de São Paulo, 27.03.2011.
GARCIA, Rafael. Uso ‘terapêutico’ de álcool por ansiosos leva à dependência:
estudo vê ligação de alcoolismo e vício em drogas com distúrbios de ansiedade que a
pessoa tenta aliviar sozinha. Jornal Folha de São Paulo, 06.08.2011.

Alimentação
ANDRADE, Ana Lucia. O toque do freguês: aliado à sabedoria popular, o tato
ajuda consumidores a escolherem bons produtos nas feiras e mercados. Jornal A
Tarde, 20.03.2005. (Abacaxi – folhas soltam com facilidade, não observar a cor, se
estiver muito duro está verde. Abóbora: casca firme, sem rachaduras nem partes
moles ou manchadas. Bater com os nós dos dedos: se o som for oco, meio surdo, está
madura. Se for cortada polpa de cor intensa e brilhante. Abacate – mais pesados e
firmes. Fazer ligeira pressão com os dedos. Manchas não afetam a qualidade.
Abacates duros não estão prontos para consumo. Alface – rasgue um pequeno
pedaço na ponta de uma folha. Se sair liquido branco a alface está passada. Chuchu.
Verde e maduro. Ponta mais estreita. Pressionar com a unha se afunda está bom, se
não está velho. Não deve ter marcas ou machucados na pele. Coco seco: mais água
melhor. Bater com uma moeda na casca, se estiver fresco o som eh estridente, se o
som for oco está estragado. Couve – Folhas firmes verdes e sem marcas de insetos.
596 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Amareladas ou murchas estão velhas. Jaca – Saliências estão bem desenvolvidas e


amarelas. Mandioca – cortar um pedaço para ver como está o miolo. Se estiver com
manchas escuras não está bom. Melancia – Manchas claras é sinal que o produto é
de má qualidade. Bata com os nós dos dedos na casca, Som oco, melancia boa.
Melão: quando comprimido nas extremidades, ele cede levemente. Milho – espigas
com folhas de cor bem verde vivo e cabelo marrom-escuro. Quanto mais amarela e
seca a casca mais duro o milho. Pepino casca rugosa já está passado, bater no centro
do legume com os nós dos dedos. Som oco não está bom. Mais retos são menos
amargos. Escolher o mais pesado. Quiabo – ponta quebra com facilidade. Repolho.
Talo mole e escuro indica que está passado. Vagem – murcha ou manchas escuras,
passou.)
ANDRADE, Ana Lucia. Pesquisador nega o poder de cura das vitaminas: estudo
realizado por 38 anos conclui que substâncias não funcionam como remédio. Jornal
A Tarde, 08.05.2005.
ANDRADE, Carine. Refrigerante em excesso provoca azia e refluxo. Jornal A
Tarde, 11.11.2009. (alho, cebola e chocolate em excesso também são agentes de
problemas gástricos)
BARROCAL, André. A eleição da soja: aprovada no Senado, lei dos transgênicos
pode ajudar outros produtos agrícolas do Brasil. Revista Época, 11.10.2004.
BELÉM, Letícia. Água mineral merece mais análise: Laboratório referência no
País ressalta a precariedade do controle e diz que não é pesquisada a presença de
poluentes orgânicos. (há grande suspeita que águas minerais consumidas no estado
estejam também contaminadas).
CARVALHO, Fernanda. Alimentos que curam: pesquisadores e consumidores do
mundo inteiro redescobrem o poder da alimentação na prevenção de doenças.
Jornal Correio da Bahia, 05.06.2005. (cenoura, vegetais ricos em caroteno, radicais
livres, estimulam produção de leucócitos. Tomate rico licopeno, reduz incidência de
câncer de próstata e ajuda a combater a doença já instalada. Alho, alycin, antibiótico
natural. Efeito hipotensor. Cebola: glucoquinina, a mesma ação da insulina, ajuda na
diabetes. Fibras insolúveis. Prisão de ventre. Fibras solúveis. Baixa colesterol e
triglicéridies. Salmão, valinha, sardinha e atum: ricos em Omega 3, diminuindo a
contração de doenças cardiovasculares. Iogurte desnatado. Potencializar sistema
imunológico.)
CARVALHO, Fernanda. Aumenta produção orgânica no país. Jornal Correio da
Bahia, 05.06.2005. (aumenta 30% por ano, apesar de ser de 30 a 50% mais caro)
CEZIMBRA, Marcia. Linhaça serve à reposição hormonal: semente entra no
cardápio de restaurantes e Cremerj divulga benefícios dos fito-hormônios. Jornal O
Globo, 3.11.2002. (antioxidade, anticâncer, antigordura)
DUARTE, Fernando. Novos produtos ajudam a prevenir o infarto: especialistas
afirmam que os alimentos funcionais e enriquecidos não devem ser usados como
remédio. Jornal O Globo, 18.01.2004. (Sucos ricos em carotenoides e flavonoides
contra radicais livres. Azeites têm gorduras monoinsaturadas, estimulam o
colesterol bom. SOJA ajuda a controlar os sintomas da menopausa da osteosporose
e alguns tipos de cânceres.)
FERNANDES, Jane. Geração de gordos: cardápio oferecido pelas cantinas de
escolas contribui para o aumento da obesidade de crianças e adolescentes. Jornal
Correio da Bahia, 17.02.2005.
FREITAS, Daniel. Médico alerta para uso exagerado de vitaminas. Jornal Correio
da Bahia, 27.04.2005. (Prof. Bioquímica Erlon Rodrigues lança livro Vitaminas,
verdades emitos. Melhor investir numa boa alimentação. Vitamina D3 em grandes
quantidades pode provocar a calcificação de tecidos moles, como pulmões e rins,
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 597

além da mineralização ósea. Vitamina A pode acausar hemorragia digestiva, perda


de apetite e lesão hepática em crianças. Doses acima da necessidade diária vendidas
em farmácia. Uma dose fisiológica necessária para uma mulher grávida de vitamina
C é 60 mg, um comprimido efervecente na farmácia é 1g.)
JACOB, Adriana. ‘A alimentação pode fazer tudo, pode acrescentar e tirar’. Jornal
Correio da Bahia, 05.06.2005. (14% das mulheres orientais tinham osteosporose
contra 86% das europeias: receita comer muita soja, peixe e verdura)
JACOB, Adriana. Estilo de vida mediterrâneo reduz risco de doença vascular.
Dieta equilibrada, prática de exercícios físicos e refeições pausadas são hábitos que
diminuem perigo de morte. (Azeite)
JACOBINA, Paloma. Gelatina é eficaz em dietas e na manutenção do tônus
muscular: produto traz efeitos benéficos para a regeneração da pele, dos cabelos, das
unhas e dos ligamentos. Jornal Correio da Bahia, 04.04.2005.
JAMES, Philip. “É culpa da indústria”: especialista em obesidade acredita que
governos devem taxar refrigerantes e fast-food para estimular uma dieta saudável.
Revista Época, 22.08.2005. (Cerca de 16% da população mundial está acima do
peso)
LIMA, Julia. Azeite de oliva previne cardiopatias e o câncer. Jornal Correio da
Bahia, 04.04.2005.
MASCARENHAS, Fabiana. Panetone traz riscos à saúde: pesquisa feita com 17
marcas revela que há excesso de gordura trans. Jornal A Tarde, 23.12.2007.
MASCARENHAS, Fabiana. Substância química utilizada em embalagens pode
causar câncer: o bisfenol A, composto tóxico presente em plásticos está associado a
tumores e infertilidade. Jornal A Tarde, 18.07.2010. (Presente em mamadeiras,
copos e garrafas de água. Maiores riscos se aquecido no microondas, lavado com
detergentes fortes, ou colocar alimentos ácidos).
POLI, Mariana. O que você precisa saber – tomar leite e comer pão com azeite
não protegem estômago: veja mitos e verdades sobre os problemas gástricos e quais
alimentos são bons e ruins para o órgão. Vilas Magazine, 09.2012.
RAMOS, Cleidiana. Aprender a ser só: saber congelar alimentos e manter dieta
balanceada são boas receitas para quem mora sozinho. Jornal A Tarde, 19.07.2005
(1. Aumentar frutas legumes e verduras 2. Feijão 4x por semana. 3. Reduzir
alimentos gordurosos. 4. Reduzir sal. 5. Fazer 3 reifeições e um lanche. 6. Reduzir
doces. 7. Reduzir álcool e refris. Beba água 8. Coma devagar. 9. Mantenha o peso. 10.
Seja ativo (30 minutos de atividade físicas por dia))
REDAÇÃO. A alimentação do futuro. Jornal Correio da Bahia, 05.06.2005.
REDAÇÃO. Leite adulterado pode causar danos à saúde: laudo do laboratório
nacional agropecuário (Lanagro) revela que a adulteração do produto com água
oxigenada (peróxido de hidrogênio) destrói as vitaminas A e E e provoca problemas
no estômago. Jornal A Tarde, 30.10.2007.
REDAÇÃO. Margarina sem gordura trans. Revista Época, 18.04.2005.
REDAÇÃO. Merenda saudável: nutricionistas sugerem lanches gostosos,
nutritivos e equilibrados para a hora do recreio. Revista Época, 14.02.2005.
REDAÇÃO. Transgênicos já fazem parte do dia-a-dia no país. Jornal O Globo,
26.09.2003.
RUSSO, Guilherme. A dieta da pré-história: movimento afirma que a espécie
humana não se adaptou à descoberta do fogo e prega consumo exclusivo de comida
crua. Revista Época 29.11.2004.

Ambição
598 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

JACOBINA, Ronaldo. Trabalho escravo dá salto na Bahia. Jornal A Tarde,


18.12.2007.
REDAÇÃO. Filha manda matar o pai para ficar com herança. Jornal Correio da
Bahia, 13.04.2005. (Em Brasília JCO, pai-de-santo, mata JEBC,46

Analfabetismo
PINHO, Angela; ODILLA, Fernanda; 1 em cada 5 eleitores não foi à escola ou é
analfabeto: 8 mi dizem que não sabem ler nem escrever, e 27 mi nunca tiveram aula.
Jornal Folha de São Paulo, 22.07.2010.

Análise transacional
CAPERS, Hedges; GOODMAN, Louise. O processo de sobrevivência: clarificação
do miniscript. TAJ Julho 1983 p. 142-148.
ERSKINE, Richard G. Transferência e Transações: crítica a partir de uma
perspectiva intrapsíquica e integrativa. TAJ, Abril 1991

Ansiosismo
MASCARENHAS, Fabiana. Checar o e-mail o dia inteiro pode ser sinal de
estresse: estudo britânico classificou usuários do serviço em três categorias. Jornal A
Tarde, 07.09.2008. (causas:baixa autoestima, solidão, isolamento, e estilo de vida
das grandes cidades)
MISMETTI, Débora. Sofrer de ansiedade mostra que ainda somos humanos:
psiquiatra lança livro sobre ansiedade; para ela, apesar do risco trazido pelo
transtorno, a indiferença é a maior ameaça. Folha de São Paulo, 30.10.2011.
KLINGER, Karina. Ansiedade e depressão podem ser simultâneas: pacientes
levam anos para buscar ajuda; tratamento perde eficácia quando uma só doença é
diagnosticada. Jornal Folha de São Paulo, 25.03.2004.
VIEIRA, Willian. Ansiedade excessiva pode prejudicar saúde da criança:
transtornos e fobias podem culminar em sintomas como choro, insônia e
taquicardia. Jornal Folha de São Paulo, 24.08.2008.

Antibelicismo
AMORA, Dimmi. Armas não-letais em favelas do PAC: subsecretário de
segurança do Rio diz que, mesmo sem o total de recursos solicitados À Senasp,
Estado está disposto a bancar o restante do armamento especial. Jornal A Tarde,
02.03.2008.
FUNKE, Katherine. Governo vai voltar a trocar armas por dinheiro: nova medida
provisória define regras para o desarmamento. Jornal A Tarde, 10.02.2008.
REDAÇÃO. Brasil pode ser 1º país da AL a proibir venda de armas; Segundo
representante da Unesco, Jorge Werthein, proibição só foi adotada nos EUA, Canadá
e França. Jornal Correio da Bahia, 28.08.2005.
REDAÇÃO. Campanha contra armas será retomada. Jornal A Tarde, 25.02.2001.
REDAÇÃO. Campanha do desarmamento começa amanhã: a propaganda gratuita
sobre o referendo que será realizado no dia 23 terá 38 minutos diários. Jornal
Correio da Bahia, 30.09.2005.
REDAÇÃO. Campanha do desarmamento reduz assassinatos: o governo federal
atingiu a marca de 200 mil armas devolvidas pela população em todo país. Jornal
Correio da Bahia, 10.12.2004.
RIOS, Mariana. ‘Nós podemos salvar centenas de vidas por ano’. Entrevista.
Jornal Correio da Bahia, 01.10.2005.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 599

ROCHA, Nikas. Armas de brinquedo são destruídas: objetos foram trocados por
livros educativos oferecidos por uma editora solidária com o programa de
desarmamento. Jornal A Tarde, 20.11.2004.
RUBIN, Débora; VICÁRIA, Luciana. Você quer andar armado?: consulta popular
poderá decidir o fim do comercio e do porte de armas entre civis. Revista Época,
11.07.2005.
VIEIRA, Camila. Desarmando espíritos: campanha nas escolas promove a troca
de mais de 200 armas de brinquedo por livros e materiais didáticos. Jornal Correio
da Bahia, 05.10.2005.

Autoconfiança
FREITAS, Tatiane. Autoconfiança não se vende na loja. Jornal A Tarde,
19.12.2004.

Automedicação
REDAÇÃO. Uso incorreto de remédios pode trazer graves prejuízos à saúde: erros
na prescrição e automedicação são os principais problemas. Jornal Correio da Bahia,
17.02.2005.

Belicismo
AZEVEDO, Solange. “Arma eletrizante”. Revista Época, Junho; 2004
BARATA, Rita Barradas, et. al.. “Tendência temporal da mortalidade por
homicídios na cidade de São Paulo, Brasil, 1979-1994”. Cad. Saúde Pública. Rio de
Janeiro – RJ. Outubro/Dezembro, 1999.
COSTA, Carlos Alberto. “Segurança Pública”. Revista Força Policial. jan/fev/mar;
1997; p. 20-21.
CUKIER, Wendy et. al.. Small Arms: A Major Public Health Hazard. Medicine
and Global Survival. April, 2001. p. 26-32.
KATTES, Don B. et. al.. Gun Control: A Realistic Assessment. Pacific Research
Foundation. DBK. 1990.
KATTES, Don B. et. al.. Is Self Defense a Right?. Pacific Research Foundation.
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KELLERMANNA. L., et. al.; Injuries and deaths due to firearms in the home.
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KILLIAS, M.. International correlations between gun ownership and rates of
homicide and suicide. Canadian Medical Association Journal. No. 148. 1993. p. 1721
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KOPEL, David B.. Trust the People: The Case Against Gun Control; Cato Policy
Analysis. No. 109. July 11, 1988.
KRUG, Etienne G. et. al. (Eds). World Report on Violence and Health. World
Health Organization. 2002.
KRUG, Etienne G. et. al.. “Firearm-related deaths in the United States and 35
other high-and upper-middle-income countries”. Int. J. Epidemiol. No. 27(2). April,
199. p. 214-21.
LEE, Roberts et. al.. “Mortality before and after the 2003 invasion of Iraq: cluster
sample survey”. the Lancet. 29.12.2004.
MERCY, James A. et. al.; “Epidemiology of Violent Deaths in the World”;
Nacional Center for Injury Prevention and Control - CDC. No. 7.2001.p. 104-111.
MILLER, Matthew; AZRAEL, Deborah e HEMENWAY, David. “Firearm
Availability and Suicide, Homicide, and Unintentional Firearm Deaths Among
600 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Women”; Journal of Urban Health, The New York Academy of Medicine. No. 79,
2002. p. 26-38
MINGARDI, G., Pesquisa sobre a Violência na Zona Sul. USP - Universidade de
São Paulo. 1996.
REDAÇÃO. 39 mil já morreram no Iraque desde a invasão, diz estudo. Folha de
São Paulo, 12.07.2005.
REDAÇÃO. Segurança pública: Dados comprovam que ainda há desequilíbrio
entre o orçamento da segurança pública e os recursos liberados pelo Orçamento da
União. Edição 51. Junho de 2004.
REDAÇÃO. 39 mil já morreram no Iraque desde a invasão, diz estudo. Folha de S.
Paulo, 12.07.2005.
REDAÇÃO. Anistia Internacional - Error Capital. EDAI. 1999. p. 14.
REDAÇÃO. Guerra no Iraque matou cerca de 25 mil civis. Estado de S. Paulo,
19.07.2005.
REDAÇÃO. Massacre de Eldorado dos Carajás: Em Disussão o Maior Julgamento
da História do Brasil. Caros Amigos, Novembro de 1999.
REDAÇÃO. Num cinema perto de você: Ao matar três pessoas numa sessão de
cinema, estudante expõe uma sociedade doente e a fragilidade dos shopping centers.
Istoé, 10.11.1999. (v)
REDAÇÃO. Rumsfeld rejeita comparar Iraque ao Vietna. Chefe do Pentágono
nega que haja guerra de guerrilhas contra os EUA e culpa grupos influenciados pelo
Irã. Jornal O Globo, 01.06.2003.
REDAÇÃO. US$ 25 milhões por Saddam: EUA oferecem recompensa em meio a
onda de ataques a seus soldados no Iraque. Jornal O Globo, 04.07.2003.
REDAÇÃO. Operários e estudantes participam de manobras militares em Cuba.
Jornal Correio da Bahia, 16.12.2004.
REDAÇÃO. Saem novas fotos de tortura: Estados Unidos investigam supostos
abusos de prisioneiros no Iraque, praticados por militares da Marinha. Jornal A
Tarde, 05.12.2004.
REDAÇÃO. Irã se prepara para um possível ataque dos EUA: fontes militares
iranianas garantem que, ‘em 15 minutos’, país responderia a ataque americano.
Jornal Correio da Bahia, 20.02.2005.
REDAÇÃO. EUA continuarão arcando com custos da guerra no Iraque:
declaração foi feita pelo presidente americano ao minimizar retirada de tropas de
países da coalizão. Jornal Correio da Bahia, 05.04.2005.

Bibliofobia
REGO, Hieros Vasconcelos. Pesquisa aponta diminuição de gasto familiar com
leitura: estudo mostra que o brasileiro tem gastado mais com telefonia celular,
televisões de alta definição e jogos eletrônicos do que na compra de livros. Jornal A
Tarde, 02.09.2012.

Bioenergia
REDAÇÃO. Acupuntura e memória. Revista Época, 15.12.2003. (estimula o
aprendizado em ratos de laboratório)
SOLER, Alessandro. O gato da mesa ao lado está te paquerando? Cuidado! Pode
sair caríssimo...: garoto de programa agora frequenta academias e restaurantes da
moda. Jornal O Globo, 16.11.2002.

Brincadeira Perigosa
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 601

BRITO, Cilene. Uso de cerol na linha das pipas causa acidentes: a mistura de cola
e vidro moído provoca curto-circuito na rede elétrica e já deixou motoboys e
pedestres com lesões. Jornal A Tarde, 17.08.2008
ROMANINI, Carolina. Travessura perigosa: os adolescentes dizem que “dá
barato”, mas a brincadeira do demsiao pode até levar à morte. Revista Veja,
16.07.2008. (lesões cerebrais irreverssíveis. AS, 19 não acordou do desmaio teve
convulsões e parada cardíaca)

Carnaval
ALCÂNTARA, Deodato. Folião morre por espancamento: W. foi agredido na
madrugada de domingo e desde então permanecia internado no Hospital Geral do
Estado. Jornal A Tarde, 6.2.2008 (W.L.B., 27 espancado, na rua Carlos Gomes)
ALCÂNTARA, Deodato. Israelense cai de trio e permanece internado. Jornal A
Tarde, 05.02.2008.
ALCÂNTARA, Deodato. Números oficiais indicam 22% menos violência que
2007: governo do estado exclui morte do folião Walzenir Borges dos cálculos e diz
que há redução dos principais delitos. Jornal A Tarde, 07.02.2008. (coibição através
de câmeras)
BAHIA, Içara. 60,5% da população da capital baiana passa a folia em casa. Jornal
A Tarde, 25.02.2011.
BARBOSA, Alaor. Carnaval agrava crise energética: A antecipação do festejo de
momo, somado ao fim do horário de verão, vai complicar ainda mais a situação do
País. Jornal A Tarde, 19.1.2008.
BRASIL, Márcia. PF investiga escolas de samba. Jornal A Tarde 02.02.2008.
DINIZ, Péricles. Confusão e desmaios na fila para o ferry-boat: Muita gente
passou mal no terminal enquanto esperava o momento de viajar. Jornal A Tarde,
06.02.2005.
DONATO, Rosiane. Juiz proíbe menores de pular em bloco: descumprimento de
portaria em anos anteriores determinou a medida que desconsidera até a
autorização de pais. Jornal A Tarde, 01.02.2008.
FERNANDES, Jane. Barulho dos trios pode levar à surdez. Jornal Correio da
Bahia, 2.2.2005.
FONSÊCA, Adilson. 450 mil chegam para a folia. Jornal A Tarde. 01.02.2008.
FREITAS, Daniel. Bloco da Camisinha vai distribuir 200 mil preservativos no
Carnaval. Jornal Correio da Bahia, 02.02.2005. (4272 notificações de Aids entre
1980-2004)
FREITAS, Daniel. Exageros do Carnaval causam diversos problemas de saúde.
Hospitais da cidade registram muitas ocorrências durante o período da folia. Jornal
Correio da Bahia, 10.2.2005. (hospitais de salvador 413 ocorrências)
GOMES, Luana. Folia terá 62% a mais de PMs: Pesquisador do Observatório de
Segurança adverte que deslocamento “desequilibra policiamento”. Jornal A Tarde,
14.02.2009.
GOMES, Luana. Polícia vai usar arma que não mata durante Carnaval: pistolas
disparam descarga elétrica. Especialista adverte que as cargas são caras e o uso
“obsoleto”. Jornal A Tarde, 13.02.2009.
GRISI, Fernanda. Carnaval é ambiente ideal para transmitir vírus da conjuntivite:
Contágio da doença ocorre pela saliva que paira no ar e penetra nas vias orais. Jornal
Correio da Bahia, 3.2.2005.
GRISI, Fernanda. Curtir a folia é um risco para os cardiopatas. Jornal Correio da
Bahia, 5.2.2005.
602 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

GRISI, Fernanda. Foliões devem tomar cuidado com condições de higiene dos
alimentos. Jornal Correio da Bahia, 04.02.2005.
GRISI, Fernanda. Perigo de assalto na entrega de abadas assusta os foliões:
Associados de blocos buscam apoio da polícia na hora de pegar o ‘passaporte’ da
folia. Jornal Correio da Bahia, 05.02.2005
LANG, Al Nite. A neu dos insensatos: Brigões do Carnaval amargam detenção em
postos policiais enquanto parentes aflitos esperam para saber o seu destino. Jornal A
Tarde, 6.2.2005.
MASCARENHAS, Cecília. Cuidados especiais com a saúde durante o carnaval: no
carnaval, os cuidados com a saúde devem ser redobrados. Os médicos chamam
atenção para três aspectos principais: alimentação e hitratação, repouso e prevenção
a doenças, especialmente as DSTs – Doenças Sexualmente Transmissíveis. 2008.
OLIVEIRA, Meire. Confusão para obter ingresso do Carnaval: em busca de um
dos 7500 bilhetes das arquibancadas dos circuitos Campo Grande e Barra-Ondina,
multidão força entrada e causa tumulto. Jornal A Tarde, 30.01.2008. (Várias
pessoas caíram e foram feridas)
REDAÇÃO. Estado do Rio registra o maior número de mortes nas estradas de
todo o país: Já em Minas Gerais ocorreram 302 acidentes, o maior número do
Brasil. Jornal Correio da Bahia, 10.2.2005
REDAÇÃO. Festa atrai mais de dois milhões de pessoas. Jornal Correio da Bahia,
09.02.2005. (Números: 914 toneladas de lixo, 200 acidentes de trânsito, 21
atropelos, 2064 quilos de latinhas de alumínio, 1711 quilos de latas aço, 61
salvamentos marítimos)
REIS, Pablo. Tumulto marca abertura oficial do Carnaval: rápida entrega de
chaves da cidade no chão do Campo Grande supreende foliões. Jornal Correio da
Bahia, 04.02.2005. (Um menino de 12 anos quase pisoteado)
TAVARES, Fidélis. Médicos alertam para o risco da doença do beijo: o contato
boca a boca, muito incentivado durante o Carnaval aumenta o risco de proliferação
das bactérias causadoras da mononucleose. Jornal A Tarde, 29.02.2009.
VERÔNICA, Sylvia. Sai o balanço do preconceito na folia: Observatório da
Discriminação Racial registra 126 ocorrências contra pessoas negras no Carnaval de
Salvador. Jornal A Tarde, 3.3.2006
VIEIRA, Camila. Aglomeração de pessoas favorece as doenças virais e
bacterianas: Ocorrência de gripe e outras enfermidades aumentam durante o Verão.
Jornal Correio da Bahia, 11.01.2005
VIEIRA, Camila. Foliões enfrentam maratona na volta para casa de ônibus: Além
da demora, usuários precisam disputar espaço nos veículos. Jornal Correio da Bahia,
05.02.2005.

Celibato
NECO, Marilena. Sexercício reduz riscos de ataque do coração: serivço de saúde
inglês indica exercícios sexuais como prevenção. Jornal A Tarde, 23.03.2008.
REDAÇÃO. Padres Australianos querem casar. Jornal Correio da Bahia,
27.01.2005. (metade dos 1650 padres da Austrália assinaram o pedido) (religião)

Censura
DARMAROS, Marina. Garotas de banda punk são condenadas na Rússia:
membros do Pussy Riot recebem sentença de 2 anos após crítica a Putin. Jornal
Folha de São Paulo, 18.08.2012. (Realizaram gravação de protesto em igreja, Música
do protesto: “virgem Maria, livrai-nos do Putin”. Houve protestos em todo o mundo,
inclusive na própria Rússia, onde até o enxadrista Gary Kasparov foi preso)
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 603

Ciência
BANDEIRA, Cláudio. Bahia ignora causas de óbitos: estado tem 2º maior índice
de Causas Mal Definidas de mortes no País: 12,5 mil dos 67,5 mil casos notificados
no Datasus. Jornal A Tarde, 06.11.2008. (IML não informa adequadamente)
LINHARES, Juliana. Estes Bichos começam a ser salvos: graças a novas
tecnologias, cai o número de animais usados como cobais de laboratório. Mas ainda
morrem 100 milhões por ano. Revista Veja, 03.03.2004.
MASCARENHAS, Fabiana. Estudantes baianos desconhecem o papel da ciência e
dos cientistas: pesquisas mostram que percepção dos jovens sobre ciência e
tecnologia ainda é equivocada. Jornal A Tarde, 04.03.2012. (72,8% não conhecem
nenhuma instituição de pesquisa na Bahia. Alguns vêm cientistas como malucos.)
REDAÇÃO. Brasileiros apoiam o uso de embriões em pesquisa: levantamento do
Ibope revela que a maioria da população do País (75%) é a favor de estudos com
células-tronco. Jornal A Tarde, 04.03.2008.
REDAÇÃO. Informação no mundo dobrou em três anos. O Globo, 4.11.2003.
RIBEIRO, João Ubaldo. Quem liga para os transgênicos. O Globo. 05.11.2005.
(Cada vez faz menos diferença o que pensamos, até porque o que pensamos é por
seu turno cada vez mais dirigido)

Cirurgia Estética
BANDEIRA, Cláudio. Cirurgia facial avança com uso de biomaterial:
Procedimentos têm sido usados com êxito no Brasil na correção de defeitos em
portadores de fissura lábio palatina – o chamado lábio leporino; nova substância
sintética estimula crescimento ósseo. (MEB, 2. Deformações)
REDAÇÃO. Mulher morre após fazer uma lipoaspiração em São Paulo. Jornal A
Tarde, 02.02.2009. (Economia de 2 anos termina em tragédia, ABL, 27 morre)
MASCARENHAS, Fabiana. Lipoaspiração sem risco: antes de fazer a cirurgia é
necessário tomar uma série de cuidados para evitar acidentes de percurso. Jornal A
Tarde, 22.02.2009. (MO, 43 teve um vaso linfático rompido e hoje é obrigada a
conviver com inchaços na perna)
RODRIGUES, Alean. Travesti é internado após uso de silicone. Jornal A Tarde,
02.07.2008. (LSS, 32, aplicou silicone industrial nos quadris por falso profissional)
VIEIRA, Amélia. Psicóloga morre durante cirurgia de lipoaspiração. Jornal A
Tarde, 13.01.2010. (C.M.P., 31, ela não era gorda, disse a irmã)
VINES, Juliana. Doença mental leva a abuso de plásticas: transtorno da feiura
imaginária aparece em 14% das pessoas que buscam intervenções estéticas, mostra
estudo. Jornal Folha de São Paulo, 26.11.2010.

Complexo de Édipo
NETO, Ricardo Bonalume. Estudo mostra que semelhanças geram mais atração
sexual: quanto mais a pessoa se parece com você ou com seus pais, mais atraente
será aos seus olhos, conclui pesquisa. Jornal Folha de São Paulo, 31.07.2010.
(experimento com combinação digital das fotos).

Comunismo
CAMPOS, Roberto. O livro negro do comunismo. Jornal Folha de São Paulo,
19.04.1998. (quase 100 milhões de mortos em nome do comunismo)
TEIXEIRA, Duda. Cubanos finalmente descobrem para que servem os discursos
de Fidel e os jornais comunistas: A falta crônica de papel higiênico fez com que os
604 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

cubanos encontrassem uma utilidade sanitária para as publicações comunistas.


Revista Veja, 5.09.2009.

Conflitos
CIRINO, Helga. ONG tenta reconstruir laços em comunidades. Jornal A Tarde,
15.10.2007. (Mediação de conflitos)

Corrupção
FORTES, Leandro. O inverno de calças curas: para fugir de proecesso de licitação
a prefeitura compra uniformes inadequados. Revista Carta Capital, 02.02.2011.

Cosmética
CARVALHO, Fernanda. Mulheres arriscam a saúde com medicamentos para
emagrecer: substâncias usadas nas dietas podem causar dependências e até morte
súbita. Jornal Correio da Bahia, 29.04.2005.
DISITZER, Marcia. Pele Macia: hidratantes à base de ureia e muita água mantêm
a hidratação do corpo e do rosto no frio. Jornal O Dia, 13.06.2004.
FERNANDES, Jane. Novas técnicas são usadas para rejuvenescer as mãos:
tratamento com laser e bioplastia ajudam a apagar as marcas do tempo. Jornal
Correio da Bahia, 23.02.2005.
FREITAS, Daniel. Tratamento estético promove o rejuvenescimento sem cirurgia:
bioplastia consiste na aplicação de polimetilmetacrilato para preencher tecido
celular subcutâneo. Jornal Correio da Bahia, 27.03.2005.
FREITAS, Tatiane. Verão à vista: novo aparelho de redução de medidas é ideal
para quem não quer perder peso, mas apenas eliminar gordurinhas localizadas e
fazer bonito na praia. (eletrolipoforese)
NEIVA, Paula. Erva poderosa: mais um benefício do chá verde: ele pode proteger
contra o sol. Revista Veja, 03.03.2004.
REBOUÇAS, Luciana. Cuidar da beleza exige atenção dos consumidores: a má
higiene pode transmitir desde doenças mais simples, como micoses, até problemas
graves como Aids. Jornal A Tarde, 09.03.2009. (Hepatite B e C, sarnas, cosméticos
precisam ter registro, atenção ao formol)
REDAÇÃO. Clarear dentes pode ser perigoso: especialistas afirmam que o uso de
produtos sem o correto acompanhamento odontológico traz riscos à saúde bucal.
Jornal A Tarde, 27.03.2005.
REDAÇÃO. Novos cosméticos ajudam a combater a queda de cabelo: Xampus e
loções com ação farmacêutica já podem ser encontrados no mercado. Jornal Correio
da Bahia, 20.02.2005. (finasterida pode produzir impotência sexual a longo prazo)
RUIZ, Silvia. Os gurus da boa forma: Tratamento personalizado e bate-papo: é a
fórmula dos cinco médicos que fazem os ricos e famosos emagrecer. Revista Época,
18.04.2005.
TAVANO, Silvana. Verdades e mentiras sobre as injeções antigordura. Depois da
pílula que elimina até 30% de gordura ingerida, o Xenical, ou da substância que
paralisa os efeitos da passagem do tempo, o Botox, até dá para acreditar que uma
injeção consiga derreter a gordura localiza, um incômodo estético que resiste à dieta
e exercícios. Isso, porém, continua provocando polêmica entre os médicos e dúvidas.
Revista Marie Claire, Editora Globo, Maio 2003. (injeção de Lipostabil pode
produzir hematomas, edemas)
VIEIRA, Camila. ONU alerta para crescimento do consumo de anfetaminas no
Brasil: Substâncias anoréxicas geram dependência química e podem levar à morte.
Jornal Correio da Bahia, 18.07.2005.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 605

Depressão
FRUTUOSO, Suzane. Depressão e similares: psiquiatras advertem que síndromes
pós-parto vêm sendo diagnosticadas erroneamente. Revista Época, 11.10.2004.

Desemprego
SCHREIBER, Mariana; ALMEIDA, Cássia. Desempregados: 46% são jovens:
quase metade dos brasileiros sem ocupação possui entre 15 e 24 anos, segundo
pesquisa divulgada ontem pelo Ipea. Jornal A Tarde, 21.05.2008.
SILVA, Danniela. Mulheres negra sofrem mais com desemprego: trabalhadoras
baianas enfrentam uma outra discriminação no mercado de trabalho: o seu
rendimento por hora trabalhada é a metade dos homens não-negros. Jornal A Tarde,
15.11.2007. (26,3% desemprego entre negras em Salvador)

Desigualdade
CRUZ, Priscila. Por um país grande, realmente de todos. Jornal Folha de São
Paulo, 01.06.2012. (desigualdade educação)
GOMES, Donaldson. Pobres pagam mais impostos que ricos: os brasileiros que
ganham até dois salários mínimos gastam 53,9% - mais da metade da renda – com o
pagamento de tributos e trabalham 197 dias por ano para saciar o Fisco. Jornal A
Tarde, 01.07.2009.
NETO, Epaminondas. Desigualdade nos países ricos é a mais alta em 50 anos:
nos emergentes renda foi melhor distribuída. Jornal Folha de São Paulo, 11.12.2011.
(globalização exportou empregos, dificultando a vida dos menos instruídos)
PITOMBO, João Pedro. Desigualdade marca consumo na Bahia: Baianos vão
gastar R$ 62,4 bi com produtos e serviços este ano. Jornal A Tarde, 27.08.2012.
REDAÇÃO. Pesquisa revela concentração de renda no Brasil: IBGE divulga PIB
municipal. Jornal Correio da Bahia, 04.05.2005 ( 93% das cidades (43,3% da
população) com 25% de renda, 1,3% das cidades (33,3% população) com 50% do
PIB)
REDAÇÃO. País ainda distribui mal a riqueza: um exemplo claro: São Francisco
do Conde BA, maior renda per capita nacional, destaca-se pela pobreza. Jornal A
Tarde, 04.05.2005.
ROSSI, Clóvis. Desigualdade, o fracasso da esquerda: no Brasil os ricos recebem
13 vezes mais que o Bolsa Família. Jornal Folha de São Paulo, 26.08.2012. (Indice
gini passou de 0,52 para 0,47 (1 é o pior caso),de 1999 a 2009).
VERÔNICA, Sylvia. Profissionalização mostra desigualdade: o Nordeste tem
apenas 15.9% das matrículas em cursos de qualificação do País. A Bahia possui
situação preocupante, atrás de Pernambuco, Ceará e Sergipe. Jornal A Tarde,
21.05.2008.

Desinformação
ALCÂNTARA, Débora. Juros do financiamento são embutidos no preço à vista:
órgãos de defesa do consumidor alertam para falsas propagandas e recomendam ao
cliente pedir desconto. Jornal A Tarde, 08.12.2008.
CIRINO, Helga. Presos desconhecem direitos: muitos dos homens e mulheres
detidos em delegacias poderiam estar livres se tivessem defesa garantida por lei.
Jornal A Tarde, 15.10.2007.
RIBEIRO, Perla. População desconhece motivação do referendo do
desarmamento. Jornal Corrreio da Bahia, 30.09.2005.
606 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Discriminação
BRIGHAM, Ciro. Pesquisa mostra bom desempenho dos candidatos do sistema
de cotas: melhores notas de 37 cursos da Ufba foram alcançadas por beneficiados.
Jornal Correio da Bahia, 11.03.2005.
BRIGHMAN, Ciro; CLAY, Vinicius. Pesquisa sobre presença de negros na
universidade provoca polêmica: estudo conclui que percentual é o mesmo da
população total de afrodescendentes. Jornal Correio da Bahia, 15.03.2005.
JACOB, Adriana. Cotistas da Ufba enfrentam dificuldades e preconceito: alunos
alegam que sofrem discriminação dos colegas de faculdade. Jornal Correio da Bahia,
14.05.2005.
JACOBINA, Paloma. Sentença pode acabar com série de liminares contra cotas
da Ufba. Jornal Correio da Bahia, 05.04.2005.
JÚNIOR, Jairo Costa. Ufba comemora indeferimento de ações contra cotas:
procuradora geral da universidade diz que o número de processos ainda está aquém
do esperado. Jornal Correio da Bahia, 12.03.2005.
MAIOR, Sotto Maurício. Estatística da desigualdade: Pesquisa de emprego e
desemprego confirma danos de exclusão e discriminação do negro no mercado de
trabalho. Jornal A Tarde, 19.11.2008.
OLIVEIRA, Chico. ‘A cota não resolve as causas do problema’: Rio Grande do Sul,
que teria melhor educação do país, criou programa para ingresso na universidade.
Jornal O Globo, 31.05.2004.
RANGEL, Rodrigo. Ensino abaixo da média: baixa qualidade de antigo Segundo
Grau põe em xeque reserva de vagas nas universidades. Jornal O Globo, 31.05.2004.
REDAÇÃO. Bancária e negro são discriminados: pesquisa revela grande diferença
salarial motivada por gênero e raça nos cinco maiores bancos privados do País.
Jornal A Tarde. 20.03.2005.
REDAÇÃO. Doente mental sofre exclusão: Psicólogos fazem manifestação para
reinvidicar revisão da lei que concede benefício a portadores de transtornos mentais.
Jornal A Tarde, 05.12.2004.
REDAÇÃO. Lei das cotas gera debate em universidades: o texto aprovado pelo
Senado ainda terá que ser sancionado pela presidente da República, Dilma
Rousseff(PT). Jornal A Tarde, 12.08.2012.
REDAÇÃO. ONU reconhece existência de sexismo na organização. Jornal Correio
da Bahia, 08.03.2005.
REDAÇÃO. Os excluídos da Índia: ‘Dalits’ protestam. Jornal O Globo,
18.01.2004.
TALENTO, Biaggio; SOUZA, Luiz. Cotas raciais no emprego: secretário da
promoção da igualdade propõe reserva de vagas para negros nas novas empresas da
Bahia. Jornal A Tarde, 14.05.2008.
TARANTINO, Mônica. A polêmica das cotas: a criação de vagas na universidade
para alunos da rede pública promete muitas discussões. Revista Istoé, 26.05.2004.

Dicas de Sexo
BRADSHAW, Emma. Perita em masturbação. Revista Nova, Agosto de 2001.
CAMARGO, Denise. As 12 melhores ideias dos livros sexo: o truque da bucha
vegetal, o toque do dedo mágico, o “buraco da glória”. Vasculhamos os escritos dos
especialistas e selecionamos algumas ideias capazes de provocar uma pequena
revolução na sua cama.
NORONHA, Heloísa; RAMOS, Carlos Henrique. Dúvidas proibidas sobre sexo.
Eles abrem o jogo, os especialistas esclarescem. Revista Nova, Outrubro de 2001.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 607

REDAÇÃO. 31 noites fazendo sexo todos os dias, durante um mês, melhoram o


relacionamento? (sim, sim, sim!): contagem regressiva para a satisfação: espere o
auge da intimidade e uma overdose de orgasmos. Editora Abril. Revista Nova,
Janeiro de 2000.

Distimia
BOUER, Jairo. O mal do humor. Folha de São Paulo, 16.08.1998.

Ditadura
TABAKMAN, Roxana. Escola de horrores: cerca de 5 mil “inimigos” da ditadura
militar argentina foram sequestrados e levados à Esma, que formava técnicos e
suboficiais e escondia um centro clandestino de tortura. Só 5% sobreviveram.
Revista Aventuras na História: para viajar no tempo, 08.2010.

DSTs
COTES, Paloma. A outra chance dos órfãos da AIDS. A coragem de avós que
decidiram assumir a guarda de netos portadores do vírus HIV. Revista Época,
14.02.2005. (estima-se que 2 mil criança sejam órfãs e tenham HIV)
FERNANDES, Jane. Portadores de HIV podem ganhar programa de reprodução
assistida: com novos tratamentos, soropositivos começam a manifestar desejo de ter
filhos. Jornal Correio da Bahia, 14.04.2005.
GAYLE, Helene. Emergência contra Aids. Entrevista. Revista Época, 11.05.2005.
JANSEN, Roberta. Brasileiros começam a testar nova vacina contra a Aids.
Objetivo de estudo internacional é verificar se produto é seguro e capaz de induzir
uma resposta imunológica. Jornal O Globo, 13.06.2004.
NEIVA, Paula. Inimigo Íntimo: A guerra contra HPV aguarda um forte aliado a
vacina que pode evitar 90% das infeccções. Revista Veja, 13.04.2005. (99,8% casos
de câncer de colo de útero estão associados ao HPV)
REDAÇÃO. Aids nas aldeias preocupam. Jornal Correio da Bahia, 01.04.2005.
REDAÇÃO. Ministro Lança campanha de combate à Aids no Rio. Jornal Correio
da Bahia, 04.02.2005. (distribuição de 11 milhões de preservativos)
REDAÇÃO. Sistema reúne dados sobre Aids no país. Jornal Correio da Bahia,
15.12.2004. (HIV tipo C)
RIBEIRO, Perla. Encontro discute aumento da Aids entre as mulheres. Jornal
Correio da Bahia, 07.12.2004.
RIOS, Mariana. Dez por cento das mulheres estão infectadas pelo HPV. Jornal
Correio da Bahia, 14.06.2005.
SALES, Eugenio de Araujo. Sexo seguro? Jornal O Globo, 15.11.2003.

Educação
ALMEIDA, Cássia. Atraso escolar faz Rio se aproximar do Nordeste: taxa é
superior a 30%, enquanto São Paulo registra 14%. Nos estados do Sul, percentual se
aproxima dos 20%. Jornal O Globo, 18.01.2004.
ALVES, Ceci. Ex-pai: ausência de figura paterna pode causar várias reações
psicológicas. Jornal A Tarde, 24.04.2005.
ALVES, Maria Elisa. Alunos da rede estadual têm tempos vagos demais e aulas de
menos: Estudantes batem papo e até ouvem funk quando deveriam estar em aula.
Jornal O Globo, 21.03.2004.
ALVES, Maria Elisa. Alunos da rede estadual têm tempos vagos demais e aulas de
menos: estudantes batem papo e até ouvem funk quando deveriam estar em aula.
Jornal O Globo, 21.03.2004.
608 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

BANDEIRA, Claudio. Sintomas de uma escola doente: Trechos de redações de


alunos submetidos ao Exame Nacional do Ensino Médio atestam crise na educação
do País. Jornal A Tarde, 5.12.2004.
BERTA, Ruben. Alfabetizar, tarefa cada dia mais difícil no Rio: programa do
governo estadual para jovens e adultos amargam problemas como atraso de salários
dos professores. Jornal O Globo, 19.01.2004.
BICHARA, Mônica. Ford completa três anos de olho no futuro. Jornal Correio da
Bahia, 26.11.2004. (Grávida de oito meses, JSJ, 30, trocou a atividade de professora
pela montadora).
BRITO, George. Estudantes dizem que qualidade é sofrível: para alunos, há um
abismo entre escolas particulares e públicas. Jornal A Tarde, 04.09.2009.
BRITO, Juliana. Crianças aprendem com educadores e pais como administrar o
dinheiro: lições devem começar ao primeiro pedido de compra feito pelos baixinhos.
Jornal A Tarde, 09.09.2012.
CARIBÉ, Pedro. Enem revela ‘fosso’ entre ensino público e privado: Bahia se
destaca negativamente entre os outros estados brasileiros: a diferença entre o
resultado obtivo pelas categorias é de 22,28 pontos percentuais, enquanto a média
nacional ficou em 18. Jornal A Tarde, 22.11.2008.
DANTAS, Laura. Música nas escolas? Tem, sim, senho!: lei que obriga o ensino de
música na educação básica foi sancionada pelo presidente, mas provoca
questionamentos por não exigir qualificação dos professores. Jornal A Tarde,
21.08.2008.
FARIA, Flávia. Educação financeira no currículo ajuda a planejar gastos e reduzir
endividamento: o decreto, porém, não define prazo de implantação. Na Bahia,
governo cogita formar comissão para definir ações. Jornal A Tarde, 30.07.2012.
FERNANDES, Nelito. Será que as cotas resolvem? Pergunte a Jéssica. Revista
Época, 20.03.2006.
FREITAS, Tatiane. Filhos da mãe: criar meninos imunes ao discurso machista e
capazes de valoriza a mulher é um grande desafio para as mães modernas. Jornal A
Tarde, 15.05.2005.
GOIS, Antônio; WEBER, Demétrio. Ideb revela defiências do ensino escolar:
percentual de aluno com conhecimento adequado é de 17% em matemática e de 27%
em língua portuguesa. Jornal A Tarde, 03.09.2012.
GOMES, Marcia. Amor ao ensino faz professor resistir: Maioria dos profissionais
enfrenta precárias condições de trabalho, mas não desiste de educar as novas
gerações. Jornal Atarde, 15.10.2005.
GUEDES, Paulo. Educação – ou exclusão. Revista Época, 20.03.2006.
LEME, Maurício Simionato. Veteranos acham normal trote com fezes: o ingresso
na universidade foi experiência traumática para alunos de veterinária da
Anhanguera. Jornal A Tarde, 15.02.2009.
LOPO, Joana. Novo método de ensino faz do estudante o centro da produção de
conteúdo em sala: técnica denominada metodologia ativa estimula a participação do
aluno no processo de ensino-aprendizado. Jornal A Tarde, 28.08.2012.
MARINI, Eduardo. Os otimistas e os nostálgicos: três grandes pesquisas, feitas
com mais de 25 mil pessoas, traçam o perfil dos estudantes e professores das escolas
particulares brasileiras. Os alunos, mais decididos que os do passado, apostam num
futuro mais promissor. Já os mestre acham que no deles quase tudo era melhor e
que a rapaziada estuda e lê muito pouco. Revista Istoé, 26.05.2004.
MASCARENHAS, Fabiana. Pais ausentes, criança doente: pesquisa em 142
municípios indica que 5 milhões de jovens sofrem de transtorno mental e necessitam
de tratamento. Jornal A Tarde, 12.10.2008.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 609

MENDONÇA, Martha. Big Brother nas escolas: As câmeras de vídeo invadem as


salas de aula e, agora, os pais podem controlar os filhos em tempo real. Será que isso
vale apena?. Revista Época, 20.03.2009.
OLIVEIRA, Flávia; RODRIGUES, Luciana. Educação segura o Brasil: país avança
no ‘ranking’ do IDH, mas ONU chama de medíocre o aumento da renda. Jornal O
Globo, 08.07.2003. (IDH 0,777, em 65º lugar, em 2001.)
REDAÇÃO. Candidatos defendem ensino em tempo integral: para ser cumprida,
meta de 5 dos 6 prefeituráveis exigirá um maior investimento no setor. Jornal A
Tarde, 19.08.2012.
REDAÇÃO. MEC quer 400 mil universitários no ensino à distância: na série
‘Encontros no GLOBO’, especialistas analisam os desafios da educação com as novas
tecnologias. Jornal O Globo, 24.10.2003.
SANTOS, Luan; ALMEIDA, Luana. Escola com pior nota no Ideb funciona em
espaço improvisado: colégio Maria Odette pithon tem 1,5 de média, índice mais
baixo entre instrituições sediadas na capital. Jornal A Tarde, 16.08.2012.
VEIGA, Aida. Aprenda a dizer não: o dilema dos pais é impor limites cultivando a
auto-estima dos filhos. Missão difícil numa sociedade consumista. Revista Época,
29.11.2004.
VERÔNICA, Sylvia. Se virando desde pequeno: educadores estimulam a
autonomia e a sociabilidade, fundamentais ao desenvolvimento infantil. Jornal A
Tarde, 14.11.2004.
VIEIRA, Amélia. Escola é refém da violência: tráfico de drogas e ausência do
poder público nas comunidades da periferia deixam inseguros estudantes e
professores. Jornal A Tarde, 17.04.2008.
VIEIRA, Amélia. Professor: missão de amor: ao longo de décadas, eles enfretam
más condições de trabalho e remuneração pelo sonho de difundir conhecimento.
Jornal A Tarde, 15.10.2007.
WEBER, Demétrio. Falta de vagas noturnas limita inclusão social: a expansão de
cursos é um dos eixos do Reuni, que vai injetar R$ 2 bilhões nas universidades até
2012.
WEINSTEIN, Mary. Alunos são vândalos da própria escola: Sem qualquer noção
da importância do patrimônio histórico, estudantes dilapidam colégios públicos.
Jonal A Tarde, 14.11.2004.

Empreendedorismo
GOMES, Edely. Quiosque é opção para quem quer iniciar um negócio em
shopping: menor do que uma loja tradicional, o espaço tem um custo mais baixo por
eliminar, por exemplo, gastos com iluminação, limpeza e ar-condicionado. Jornal A
Tarde, 12.08.2012.
PATROCÍNIO, Adriana. Seja empresário em 2009: não basta se dono; é
importante planejar para que o negócio se torne um sucesso. Jornal A Tarde,
07.12.2008.
PEIXOTO, Fabrícia. Celeiro de ideias: pesquisa internacional mostra que o
brasileiro é um dos povos mais empreendedores do planeta. Revista Época,
08.11.2004.
REDAÇÃO. Mulheres representam 47% dos empreendedores do país: Em 2000,
empresárias correspondiam a apenas 29% do total. Jornal O Globo, 09.05.2004

Envelhecimento
610 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

GAIA, Rocío. Sexo melhora com a idade: estudo mostra que cabelos brancos
indicam sabedoria na cama e que o erotismo cresce com a maturidade. Jornal A
Tarde, 09.03.2008.
MENDONÇA, Alba Valéria. Os asilos para idosos com serviços de hotéis: novo
conceito de casas para a terceira idade inclui quartos individuais ou duplos,
restaurante e até sala de jogos. Jornal O Globo, 28.09.2003.
NECO, Marilena. Respeito às limitações amplia a afetividade: aceitação do outro
e carinho mútuo estimulam o apetite sexual. Jornal A Tarde, 27.01.2008.
NECO, Marilena. Sexo é bom em qualquer idade: para especialistas, desde que se
tenha boa saúde física e mental, desejo sexual não acaba com chegada da velhice.
Jornal A Tarde, 27.01.2008.

EQM
CAVALCANTI, Maria Aparecida. EQM: experiência de quase morte. Revista
Recéxis, 03.03.2000.

Escassez de Recursos
ESCÓSSIA, Fernanda da. A explosão das favelas: população do país cresce 1,6%
ao ano enquanto aumento em áreas de ocupação desordenada é de 4%. Jornal Folha
de São Paulo, 09.05.2004
GOMES, Donaldson. Computador chega a 40% dos domicílios: queda de preço e
necessidades pessoais fizeram com que o equipamento caísse no gosto do
consumidor. Jornal A Tarde, 21.11.2010.
LINS, Letícia. Seca expõe a cara da fome no sertão. Com a estiagem, perdas
agrícolas já chegam a 90% : 580 municípios e 3,5 milhões de pessoas são atingidas.
Jornal O Globo, 03.11.2002.
MAGALHÃES, Luiz Ernesto. Um dique em Rio das Pedras: Estado vai usar toras
de eucalipto para cercar a favela e conter novas construções. Jornal O Globo,
04.08.2003.
REDAÇÃO. ONU: quase um bilhão de pessoas vivem em favelas: número pode
dobrar até 2030. ‘É uma bomba-relógio’, diz especialista.
REDAÇÃO. Relatório do BID alerta sobre o desemprego e a pobreza na AL:
instituição divulga hoje defendendo metas sociais para a região. Jornal Correio da
Bahia, 10.04.2005.

Esportes radicais
BITTENCOURT, Mário. Parasail proibido em Porto Seguro: morte da turista
mineira VG está sendo apurada e o esporte radical fica vetado por tempo
indeterminado pela prefeitura local. Jornal A Tarde, 15.01.2009. (Cinto rompe e faz
VMG, 50 despencar de uma altura de 50 metros)
SHIGRI, Manzar. Nove alpinistas morrem no K-2: vítimas foram atingidas por
avalanche quando desciam do pico, segundo mais alto do mundo localizado a 8611
m. Jornal A Tarde, 04.08.2008.
TURROLLLO JR, Reynaldo. Morte em Boituva não inibe busca por
paraquedismo: havia filas no Centro Nacional de Paraquedismo; segundo
instrutores, porém, o movimento foi menor. Jornal Folha de São Paulo, 16.07.2012.

Ética
BASTOS, Geraldo. Teses Fraudulentas invadem faculdades: trabalhos de
conclusão de curso são vendidos a peso de ouro contribuindo para o
empobrecimento do ensino superior. Jornal A Tarde, 27.03.2005.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 611

BERTA, Rubem. Teses universitárias já são vendidas até pela internet: alunos
pagam de R$ 300 a 4 mil pelos trabalhos. Jornal O Globo, 02.11.2003.
BLANC, Valéria. Mentir é humano: especialista em polígrafo e consultor do
departamento de defesa dos EUA, Stan Walter diz que uma pessoa conta até 25
inverdades por dia. Revista Época, 18.04.2005.
BRANCO, Adriana Castelo. Cocô de cachorro é o inimigo número um das
associações de moradores: campanhas buscam conscientizar os donos dos cães que
sujam a cidade. Jornal O Globo, 27.10.2002.
REBOUÇAS, Luciana. Publicidade mira crianças e preocupa os especialistas: para
os psicólogos, a propaganda dirigida ao público infantil estimula o consumismo e
eleva o índice de obesidade. Jornal A Tarde, 12.11.2007.
RIGHETTI, Sabine. Mariora dos cientistas já testemunhou abuso ético: nos EUA,
84% presenciaram falsificação de dados, plagio e práticas afins. Jornal Folha de São
Paulo, 22.07.2010.
STALLMAN, Richard. “O software livre é resultado de um sitema social ético”.
Entrevista. Jornal A Tarde, 21.11.2007.
TAVARES, Luis Guilherme. Informação fracionada e leitores pela metade: frutos
de uma tese, o livro Pasta do professor aborda questão complexa da educação
brasileira: a proliferação de cópias não-autorizadas dentro da universidade. Jornal A
Tarde, 24.11.2007.
VIEIRA, Eduardo. Quanto vale o espetáculo. Carteiras de estudante falsas e custo
de produção são apontados como causa dos altos preços da inteira em Salvador.
Jornal A Tarde, 07.09.2008.

Eutanásia
JACOBINA, Paloma. Direito de morrer. Jornal Correio da Bahia, 26.03.2005.
REDAÇÃO. TS morre após duas semanas de agonia: em coma há 15 anos, ela foi
desligada dia 18 de março dos aparelhos que a alimentavam e mantinham viva.
Jornal Correio da Bahia, 01.04.2005.

Exibicionismo
NETO, João Sorima. Adolescentes transmitem imagens de sexo ao vivo: aposta de
jogo online motivou a reprodução das carícias. Jornal A Tarde, 29.07.2010.

Filantropia
SILVA Danniela. Ações sociais de empresas crescem: Grandes organizações
brasileiras têm na filantropia uma importante ferramenta para o crescimento e
expansão de seu negócio. Jornal A Tarde, 03.10.2007.

Festas
BRITO, George. Perifolia é marcado por pancadaria: evento realizado em Periperi
registrou mais de 400 detenções apenas no sábado. Ontem, no Dique do Tororó, um
homem foi esfaqueado. Jornal A Tarde, 19.01.2009.
FRUTUOSO, Suzane. O cristal devastador: a droga que mais preocupa as
autoridades americanas comça a aprecer em raves no Brasil. Revista Época,
05.09.2005.
MARTINS, Elisa; BARBI, Daniela. Embalos de verão: depois do ecstasy, nova
safra das perigosas drogas sintéticas invade as noitadas eletrônicas. Revista Época,
15.12.2003. (GHB “droga do estupro”)
612 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

SANTANA, Andreia. Vida de tiete: fãs de Sandy & Junior fazem sacrifícios
diversos para assistir ao show. Jornal Correio da Bahia, 06.12.2004. (ensolação.
Preço)
VASCONCELOS, Hieros. Falta de estrutura e pouca higiene favorecem contágio
em festas: é preciso se preparar para enfrentar a maratona do calendário de eventos
da cidade. Jornal A Tarde, 08.11.2009.

Fobia
BOUER, Jairo. ‘Fobia de avião’ pode ser curada após terapia. Jornal Folha de São
Paulo, 26.12.1994.
REDAÇÃO. Sem tratamento, ‘pânico’ pode contaminar colegas de equipe:
profissionais do primeiro escalão tem mais chance de desenvolver e alastrar fobias.
Jornal Folha de São Paulo, 05.10.2003.
LIMA, Bruno. Ansiedade e fobia assustam empregados: segundo a OMS, 17,8%
dos brasileiros deve manifestar, algum dia, transtornos fóbico-ansiosos. 05.10.2003.

Fobia Social
GONÇALVES, Tereza Cristina. Conheça os limites entre timidez e fobia social.
Jornal Folha de São Paulo, 10.05.1993.
SILVEIRA, Julliane. Cápsula de maconha trata fobia social: em dois novos
trabalhos brasileiros, substância tirada da planta ajuda a reduzir ansiedade dos
pacientes. Jornal Folha de São Paulo, 07.07.2010.
STYCER, Maurício. ‘Housers’ se produzem para ficar na toca: eles se opõem aos
‘clubbers’, adoram um controle remoto e não trocam um jogo em casa por uma
estreia na rua. Jornal Folha de São Paulo, 20.06.1993.

Fogos de Artifício
ALCÂNTARA, Deodato. Explosão em fábrica de fogos deixa ferido grave. Jornal A
Tarde, 16.1.2008 (JSJ, 35)
COSTA, Alzira. Órfãos da tragédia dos fogos conquistam primeira vitória: união
começa a pagar pensão, mas mobilização da sociedade continua em Santo Antônio,
palco da explosão de 1998. Jornal A Tarde, 17.01.2008. (levou quase uma década)
PITA, Cristina Santos. Incêndio em fabrico de fogos deixa dois feridos: caso
compromete solução amistosa da Comissão interamericana de Direitos Humanos e a
União, após a explosão ocorrida em 1998, com 64 mortos. Jornal A Tarde,
27.02.2008.

Futilidades
BAPTISTA, Renata. Menina morre ao fazer chapinha. Jornal A Tarde,
14.08.2009.

Genética
CARLIN, John. Perfil genético está à venda: empresa oferece teste que promete,
com base na análise da saliva, prever quais doenças uma pessoa contrair. Jornal A
Tarde, 25.05.2008.
REDAÇÃO. Seres humanos e chimpanzés têm 96% do DNA em comum. Jornal
Correio da Bahia, 01.09.2005.

Geopolítica
CARTA, Gianni. O Hezbollah chega perto: o partido xiita apoia o novo premier;
Najib Mikati, que se apresenta como conciliador. Revista Carta Capital, 02.02.2011.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 613

CHOMSKY, Noam. A síndrome da Somália: na medida em que este país entra


cada vez mais na crise, sofre com a “guerra ao terror”, liderada pelos Estados
Unidos. Jornal A Tarde, 20.01.2008.
CHOMSKY, Noam. Desmantelando o tratado de destruição entre EUA e Índia: o
brilhante articulista fala do cinismo do governo Bush que tenta liberar proliferação
nuclear para seus principais aliados. Jornal A Tarde, 15.10.2007.
COSTA, Antonio Luiz M. C.. Barris de gasolina na fogueira: crise econômica,
revoltas populares e revelações embaraçosas ameaçam gerar uma reviravolta sem
precedentes. Revista Carta Capital, 02.02.2011.
FILHO, Expedito; CAVALLARI, Marcelo Musa. O chefe da família americana:
Reeleição de Bush mostra que os valores morais estão no centro do debate político
hoje nos EUA. Revista Época, 08.11.2004.
FOLHAPRESS. Populares fazem manifestação. Jornal A Tarde, 02.01.2007. (na
china, sem prisões, pacífica)
JACOBINA, Paloma. Presidente da Sociedade Israelita afirma que papa mudou a
geopolítica: Izio Kowes destacou papel de João Paulo II na luta contra o anti
semitismo. Jornal Correio da Bahia, 04.04.2005.
MOREIRA, Vital. “A União Européia é um prodígio”. Jornal A Tarde, 27.03.2005.
(Constituição UE)
NETO, João Sorima; RAMOS, Murilo. O Efeito China: uma muralha divide o
empresariado brasileiro. De um lado os exportadores que multiplicam lucros. De
outro indústria pedindo proteção contra a concorrência chinesa. Revista Época
Negócios, 04.04.2005.
REDAÇÃO Lula se encontra com ditador de Camarões: forte esquema de
segurança foi montado no aeroporto e nas avenidas por onde o presidente passou.
Jornal Correio da Bahia 11.04.2005.
REDAÇÃO. ‘Não’ à Constituição da EU derruba premiê da França: Raffarin
entrega carta de demissão ao presidente Chirac, que deve anunciar hoje o seu
substituto. Jornal Correio da Bahia, 31.06.2005.
REDAÇÃO. Assad garante “esmagar” rebelião e ex-premiê acusa genocídio na
Síria: Mandatário reforça ofensiva contra rebeldes, enquanto aumentam as
deserções no país. Jornal A Tarde, 08.08.2012.
REDAÇÃO. Atentado a ônibus mata 31 no Sri Lanka: governo atribui ato ao grupo
separatista Tigres da Libertação do Tâmil. O ataque foi na cidade de Buttala, 240
Km da capital, Colombo. Jornal A Tarde, 17.01.2008.
REDAÇÃO. Atentado mata oficial em Beirute: explosão de carro-bomba deixou
cerca de 40 feridos. Casa Branca condena o ato violento e afirma que esta é uma
tentativa de adiar as eleições presidenciais no país. Jornal A Tarde, 26.01.2008.
REDAÇÃO. Atentado mata três e fere 11. Jornal A Tarde, 05.02.2008. (homem
bomba palestino, entrou em Israel pelo Egito)
REDAÇÃO. Autoridades confirmam 180 mortes no Irã: até a noite, ao menos 200
pessoas foram resgatadas vivas, porém equipes apostam em muito mais mortos.
Jornal A Tarde, 12.08.2012.
REDAÇÃO. Blair prega a modernização da União Européia: primeiro ministro
britânico adver, em discurso, que ou a EU se moderniza ou será um fracasso. Jornal
Correio da Bahia, 24.06.2005.
REDAÇÃO. Brasil que adesão, ataca Argentina: autoridade do governo Kirchner
afirma que recuperação econômica dos brasileiros não pode se dar às custas dos
vizinhos. Jornal A Tarde, 04.05.2005.
REDAÇÃO. Bush congela retirada de soldados do Iraque: Presidente defendeu a
estratégia de aumentar o número de combatentes no país. Para ele, a decisão foi
614 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

responsável pela diminuição da violência nos últimos anos. Jornal A Tarde,


11.04.2008.
REDAÇÃO. Bush pressiona sauditas por causa do petróleo. Jornal Correio da
Bahia, 26.04.2005.
REDAÇÃO. Centenas de pessoas foram mortas na Síria: oposição acusa o governo
de Al Assad de promover massacres e jogar os corpos enrolados em lençóis nas
valas. Jornal A Tarde, 27.08.2012. (Desde o começo da revolta contra o presidente
Al Assad, em março de 2011, a violência deixou 25 mil mortos segundo o OSDH)
REDAÇÃO. Chávez ameaça romper relações com os EUA: ação será tomada caso
Washington negue a extradição de ‘assassino e terrorista’ que foi detido em Miami.
Jornal Correio da Bahia, 23.05.2005.
REDAÇÃO. Chavez amplia poder e provoca protestos: reforma constitucional em
curso, em meio aos mais recentes debates sobre a restrição de direitos durantes
estados de exceção, causa manifestações no país. Jornal A Tarde, 24.10.2007.
REDAÇÃO. China ameaça executar quem violar quarentena. Jornal O Globo,
16.05.2003.
REDAÇÃO. China fecha fronteiras e ameaça os tibetanos: número de
manifestantes mortos pode passar de uma centena. O governo comunista intensifica
o isolamento do Tibete, corta linhas de telefone cancela voos para a região e os
passaportes turísticos. Jornal A Tarde, 16.03.2008.
REDAÇÃO. Condoleezza Rice inicia visita de 24 horas ao Brasil. Jornal Correio da
Bahia, 26.04.2005.
REDAÇÃO. Conflito civil sírio se espalha para o Líbano: premiê libanês Najib
Mikati afirma que partidos políticos querem “empurrar o país para uma guerra”.
Jornal A Tarde, 23.08.2012.
REDAÇÃO. Conflitos étnicos causam 12 mortes. Jornal A Tarde, 25.01.2008.
(Quênia)
REDAÇÃO. Exército e rebeldes se enfrentam e Liga Árabe pede renúncia de
Assad: mais de 19 mil pessoas já morreram nos 16 meses de conflitos que se
espalham pela Síria. Jornal A Tarde, 23.07.2012.
REDAÇÃO. Exército israelense evacua sinagogas em Gaza: o dia ontem foi
marcado pelo drama dos colonos que se negavam a abandonar suas casas. Jornal
Correio da Bahia, 19.08.2005.
REDAÇÃO. Ex-premiê é morta e Paquistão entra no caos: após Benazir Bhutto
ser assassinada, quando mais de 20 pessoas morreram e 40 ficaram feridas, o
premiê Nawaz Sharif exigiu a renúncia do presidente Pervez Musharraf e convocou
greve geral. Jornal A Tarde, 28.12.2007.
REDAÇÃO. Ex-rebelde liberiano admite crimes de guerra. Jornal A Tarde,
22.01.2008.
REDAÇÃO. França recua e anuncia a retirada de 25% das tropas do Afeganistão:
em vista supresa, Sarkozy disse que “é preciso saber terminar uma guera”. Jornal A
Tarde, 13.07.2011.
REDAÇÃO. Gutiérrez formailza pedido de asilo ao Brasil. A solicitação do ex
presidente do Equador já foi concedida e será válido pelo prazo de quatro anos.
Jornal Correio da Bahia, 29.04.2005.
REDAÇÃO. Hospital e prédio da ONU atacados: Hamas propõe cessar-fogo de
um ano, renovável com retirada das forças israelenses em uma semana e abertura
imediata da fronteira. Jornal A Tarde, 16.01.2009. (1105 mortos na faixa de Gaza,
em 20 dias)
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 615

REDAÇÃO. Invasão gera crise no Egito: após o rompimento da fronteira, Israel


atribui a governo Egípcio a responsabilidade de dar assistência a palestinos. Jornal A
Tarde, 25.01.2008.
REDAÇÃO. Israel bloqueia manifestação contra retirada de Gaza: soldados e
policiais fecham estrada para impedir que manifestantes entrem nas colônias que
serão desativadas. Jornal Correio da Bahia, 19.07.2005.
REDAÇÃO. Líbano firma acordo de paz com Hezbollah: oposição libanesa terá
direito a 11 ministérios. Outras 16 pastas ficarão com a maioria de governo do
premiê Fuad Saniora, seus aliados sunitas, drusos e cristãos. Jornal A Tarde,
22.05.2008.
REDAÇÃO. Lula visita a África pensando na ONU e na OMC: objetivo também é
estreitar as relações comerciais do Brasil com o continente africano. Jornal Correio
da Bahia, 10.04.2005.
REDAÇÃO. Monges protestam com orações e cânticos. Jornal A Tarde,
01.11.2007. (Mianmar)
REDAÇÃO. Morte de Benazir custou R$ 11 mil, indica apuração: atentado à
dirigente oposicionista foi articulado pelo líder tribal pasquitanês BM conclui
investigaçã. Informação foi divulgada ontem, véspera das eleições. Cinco terroristas
executaram o plano. Jornal A Tarde, 18.02.2008.
REDAÇÃO. Mulheres deficientes usadas em atentado: a rede Al-Qaeda é acusada
de estar por trás de ataque suicida que utilizou duas mulheres portadoras de
síndrome de down e deixou 64 mortos e 107 feridos em dois mercados de rua de
Bagdá. Jornal A Tarde, 02.02.2008.
REDAÇÃO. ONU Alerta o Brasil para desaceleração mundial: tendência de
redução do ritmo de crescimento devem atingir muitos países, em especial na
América Latina. Jornal Correio da Bahia, 04.06.2005.
REDAÇÃO. Otan participa da segurança dos chefes de Estado. Jornal Correio da
Bahia, 06.04.2005. (Vaticano)
REDAÇÃO. Palestinos explodem muro e invadem fronteira Egípcia: rompimento
da barreira e invasão de palestinos ocorrem em protesto ao bloqueio imposto, na
semana passada, por Israel a Gaza, por causa dos lançamentos de foguetes contra
território israelense. Jornal A Tarde, 24.01.2008.
REDAÇÃO. Palestinos tentam romper barreira na fronteira egípcia. Jornal A
Tarde, 23.01.2008.
REDAÇÃO. Parentes de ingleses mortos no Iraque protestam. Jornal A Tarde,
04.05.2005.
REDAÇÃO. Rebeldes anunciam batalha para garantir a libertação da capital síria:
país registra violentos combates entre Exército e alas de oposição. Morreram mais
de 86. Jornal A Tarde, 18.07.2012. (“O regime de Bashar AL-Assad, que está
afundando, ficou louco”)
REDAÇÃO. Risco de invasão turca no Iraque aumenta: amplia a tensão na
fronteira da Turquia com o Iraque com operações que deixaram mortos 20
militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Mais de 100 mil
soldados estão na região. Jornal A Tarde, 29.10.2007.
REDAÇÃO. Rússia anuncia rearmamento: medida visa proteger fronteiras russas
contra a expansão da aliança militar dos países da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (Otan). Jornal A Tarde, 18.03.2009.
REDAÇÃO. Síria conclui oficialmente retirada militar do Líbano: Os últimos 250
soldados e vários agente cruzaram a fronteira ontem após 29 anos de presença no
país. Jornal Correio da Bahia, 27.04.2005.
616 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

REDAÇÃO. Síria é acusada de crimes contra a humanidade: forças do governo e


insurgentes violaram os direitos das crianças durante oconflito que já dura 17 meses.
Jornal A Tarde, 16.08.2012.
REDAÇÃO. Tibete vive semana de violência: manifestações de rua em
comemoração a um levante de monges tibetanos é reprimida à força pelo governo
chinês. Jornal A Tarde, 15.03.2008.
REDAÇÃO. Turcos voltam a atacar os curdos no Iraque: prossegue a ofensiva do
exército turco para enfrentar rebeldes separatistas curdos, que utilizam a região
norte do Iraque como base, de onde costuma promover avanços através da fronteira
da Turquia. Jornal A Tarde, 24.02.2008.
REDAÇÃO. Violência precede eleições no Paquistão: atentado durante comício
mata ao menos 37 pessoas dois dias antes do pleito. Mais 80 milhões de eleitores
pasquitaneses devem comparecer às urnas amanhã, apesar das ameaças dos
extremistas. Jornal A Tarde, 17.02.2008.
REDAÇÃO. Votação simultânea foi a maior dos EUA: processo, que envolveu 24
dos 50 Estados americanos, define candidatos que disputarão a presidência.
Polarização entre Barack Obama e Hilary Clinton estimulou eleitores a saírem de
casa para votar. Jornal A Tarde, 06.02.2008.
SANT´ANNA, Lourival. Embaixada americana é incediada na Sérvia: protesto foi
motivado pela decisão do Estados Unidos de reconhecer a independência declarada
unilateralmente por Kosovo, domingo passado. Pelo menos 150 mil pessoas
participaram das manifestações. Jornal A Tarde, 22.02.2008.
SCHELP, Diogo. A saga das duas áfricas: muitos países da região prosperam, mas
é muito difícil perceber no meio do caos da maioria. Revista Veja, 06.02.2008.
SCHELP, Diogo. O clone do totalitarismo: presidente da Venezuela, Hugo
Chávez, há mais de seis anos no poder, ameaça a estabilidade da América Latina
com o financiamento e o apoio a grupos radicais de países vizinhos, a formação de
uma milícia civil, o uso do petróleo para chantagear as repúblicas da América
Central, a compra de armas e a aliança com a ditadura cubana de Fidel Castro, de
quem está se tornando um clone malfeito e extemporâneo. Na Venezuela, Chávez
adotou um governo centralizador, mudou as leis para controlar melhor a oposição e
aumentou o tamanho do Estado, levando à derrocada de uma das mais antigas
democracias da região. Resultado: a população ficou mais pobre, os investidores
externos sumiram e a dívida pública aumentou. Revista Veja, 04.05.2005.
SIROTSKY, Nahum. Eleições no Afeganistão: muito barulho por nada. Jornal A
Tarde, 09.09.2009.
SPETALNICK, Matt; ECKERT, Paul. EUA reverenciam Dalai Lama e ofendem
Pequim. Jornal A Tarde, 17.10.2007.

Gravidez Precoce
BAHIA, Içara. Uma decisão na adolescência que mudou toda a vida: Mãe aos 16
anos, C.B. relembra os desafios da maternidade ainda muito jovem. (depoimento: na
escola todo mundo olhava torto para ela. Alguns pais pediam para as filhas se
afastarem dela. O namorado terminou o relacionamento. Teve síndrome do pânico e
discriminação em fila preferencial de banco.)
FERREIRA, Carla. Escolas perdem alunos que se tornam pais: Unesco ouve
10010 jovens brasileiros e faz um retrato da evasão escolar no País; o Nordeste tem
31% dos casos.
REDAÇÃO. Gravidez precoce é a 3ª causa de morte entre jovens: dados constam
de pesquisa da Unesco. Jornal Correio da Bahia, 07.03.2005. (“A maioria das
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 617

meninas já tinha atividade sexual e engravidado. Baixamos a faxia para a pré
adolescência, quando elas começam a fazer sexo, entre 9 e 13 anos”)
REDAÇÃO. Mães fora da escola. Revista Época, 14.03.2005. (25% das meninas
entre 15 e 17 anos abandonam a escola por gravidez precoce)
SANTANA, Andreia. Adolescentes são incentivados a usar métodos
contraceptivo: jovens participam de programas de planejamento familiar e
prevenção de DSTs. Jornal Correio da Bahia, 29.03.2005.

Guerra de espadas
ALVES, Ceci. Guerra de espadas é causa de preocupação. Jornal A Tarde,
28.06.2008.
BRITO, George. Guerra das espadas resulta em 169 feridos em Cruz das Almas.
Jornal A Tarde, 25.06.2009.
PITA, Cristina Santos. Espadas causaram 220 feridos em Cruz das Almas. Jornal
A Tarde, 26.06.2009.
PITA, Cristina Santos. Menino morre vítima de espada: A segunda vítima das
espadas no São João deste ano, em Cruz das Almas, cidade do Recôncavo baiano, foi
sepultada ontem pela manhã no cemitério da cidade. Jornal A Tarde, 24.06.2008.
SOUZA, Luiz. Subúrbio fechou festa com guerra de espadas: ignorando os
perigos, alguns moradores do bairro de periperi realizaram batalhas com as temíveis
espadas, provocando queimaduras em pelo menos 20 pessoas, até o início da noite
de ontem. Jornal A Tarde, 30.06.2008.

Guerra de interesses
FUNKE, Katherine. Guerra de interesses e denúncia de fraude em processo
fundiário: A 132 km de Salvador, Vila de São Francisco é palco de uma celeuma em
torno de sua transformação em área quilombola. Jornal A Tarde, 13.10.2007.

Higiene
BARRETO, Viviane. Motéis falham na hora H: análise de laboratório reprova
estabelecimentos da Tijuca, Centro, Glória, São Conrado, Barra e Washington Luiz
por falta de higiene. Jornal O Dia, 13. 06.2004. (fungos, bactérias)

Homicídio
CIRINO, Helga; LIMA, Samuel. Homicídio cresce 38,3% na capital. Jornal A
Tarde, 03.01.2008.
CIRINO, Helga; REBOUÇAS, Denile. 407 cometeram homicídio em 5 anos:
número de adolescentes envolvidos subiu 86% em Salvador. Jornal A Tarde,
13.05.2001. (Entrevista: adolescente mata homessuxual que o paquerava)
DALTRO, Euzeni. Jovem é morto com cinco tiros na Ladeira da Paz, em Cosme
de Farias. Jornal A Tarde, 17.07.2012. (LCO, 20. Morto no lugar da companhia)
GOMES, Marcelo; MANSO, Bruno. Bope ocupa favela por tempo indeterminado:
reforço no policiamento acontece após traficantes matarem com tiro de fuzil a
soldado Fabiana Aparecida. Jornal A Tarde, 25.07.2012. (“arbitrariedade tem sido
cometida por causa de supostos desacatos”)
LINDSAY, Jorge. Assassinatos abalam comunidades: as vítimas tinham
residência e empregos fixos, moravam na Boca do Rio e em Itapuã, e foram mortas
por desconhecidos. Jornal A Tarde, 14.11.2004.
PITA, Cristina. Três presos são mortos por colegas em 3 dias: em Eunápolis, LSS,
28 anos, foi morto devido a golpes deflagrados por companheiros de cela. Jornal A
618 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Tarde, 02.08.2012. (Vingança, polícia descobriu buraco na parede da cela, e impediu


a fuga, companheiros de cela pensaram que foram dedurados)
REDAÇÃO. Assassinato de jovens crescem 346% em 30 anos. Jornal A Tarde,
19.07.2012.
REDAÇÃO. Ataque a templo termina com sete mortes e três gravemente feridos:
templo de comunidade sikh na pequena cidade de Milwaukee é invadido por
atirador. Jornal A Tarde, 06.08.2012.
REDAÇÃO. Jovem mata dez pessoas em escola: assassino foi interrogado pela
polícia um dia antes do ataque, por ter divulgado vídeo na internet atirando com
pistola. Havia 150 alunos na hora do crime. Jornal A Tarde, 24.09.2008.
REDAÇÃO. Salvador teve 1337 assassinatos em 2007: nos últimos 12 meses o
número de homicídios na capital baiana subiu 38,3% comparando-se com o mesmo
período de 2006. Foram aproximadamente 3,7 mortes por dia. Jornal A Tarde,
03.01.2008.

Homofobia
AGGEGE,Soraya. 29% da população admite ser intolerante aos gays. Jornal A
Tarde, 08.02.2009.
ANAUATE, Gisela; ARANHA, Ana. A lei da intolerância: projeto em discussão no
Rio traz à tona o preconceito contra homossexuais no Brasil. Revista Época,
15.11.2004.
GARCIA, Maria. Jovens que andavam de mãos dadas são mortas: polícia afirma
que trabalha com a suspeita de crime de homofobia. Jornal A Tarde, 26.08.2012.
(LFS, 25 e MDJ, 22, em Camaçari)
GRANDIN, Felipe; ARANDA, Fernanda. Homofobia cresce 166% na internet:
sites com mensagens de ódio e ameaças de morte a homossexuais proliferam-se na
rede e discriminação é tema da Parada Gay, que acontece hoje em SP. Jornal A
Tarde, 25.05.2008.
REDAÇÃO. Grupo gay divulga dados da violência. Jornal A Tarde, 16.05.2008.
(88 mortos por serem gays, 34 por serem travestis em 2007, aumento de 30% em
relação à 2006)
TALENTO, Biaggio. Bahia registra mais crimes de ódio a gays: levantamento
nacional aponta crescimento de 30% no número de homossexuais mortos em 2007.
Dos 122 assassinatos, 18 ocorreram no Estado. Jornal A Tarde, 09.04.2008.

Homossexualismo
ANAUATE, Gisela. Libertando-se do armário: Sergio Viula, um dos criadores do
grupo que defende a “cura” da homossexualidade, se assume como gay e diz que
tratamento é uma farsa. Revista Época, 29.11.2004.
ORSINI, Elisabeth; CEZIMBRA, Marcia. Não é o que não pode ser: militantes e
médicos atacam projeto de ‘reversão’ sexual. Jornal O Globo, 11.10.2003.
BOUER, Jairo. Homossexualidade mal resolvida faz garoto se sentir anormal.
Jornal Folha de São Paulo, 15.06.1998.

Idiotias Culturais
ALVES, Ceci. Guerra de espada é causa de preocupação: Apesar de ter diminuído
o número de ocorrências, segue considerável a quantidade de vítima de espadas em
Cruz das Almas; Salvador também tem praça de batalha, em Periperi. Jornal A
Tarde, 28.6.2008.

Impotência
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 619

CARVALHO, Fernanda. Urologista baiano descobre que vírus causa impotência


sexual: estimativas apotam que cerca de 50 mil pessoas no estado são portadoras do
HTLV-1.
CASTRO, Zezão. Camelô vende droga proibida pelo governo. Pramil, o “Viagra
paraguaio”, é comercializado em Salvador. Jornal A Tarde, 14.10.2007.

Inconsequência
BRANDÃO, Marcelo; BAHIA, Içara. Cresce o número de abandonos em 2009: ao
todo, 21 crianças abandonadas entre os meses de janeiro e novembro deste ano:
quase duas ao mês. Jornal A Tarde, 24.11.2009.

Índices
GOMES, Donaldson. Número de devedores em Salvador cresce 24%: quantidade
de clientes sem acesso a crédito já preocupa varejo. Jornal A Tarde, 20.07.2012.
REDAÇÃO. Brasil reduziu mortalidade infantil nos últimos 15 anos: país é que
mais conseguiu diminiur o índice de mortes de crianças menores de 1 ano em cada
grupo de mil nascidos vivos. Jornal Correio da Bahia, 13.12.2004.
REDAÇÃO. Juro de cartão é o maior da América Latina. Enquanto no Brasil as
taxas chegam a 323,14% ao ano, no Peru, o segundo colocado do ranking, eles
atingem 55%. Jornal A Tarde, 18.07.2012. (29% das contas têm juros)

Infopatologia
BOAS, Gustavo Villas; ARRAIS, Daniela. Excesso de uso do computador faz mal à
saúde: pessoas que trabalham muitas horas em frente ao monitor acabam sentindo
reflexos em várias partes do organismo. Jornal A Tarde, 23.07.2008
IERVESE, Carine Aprile. Internet é vilã no trabalho: empresas que controlam
funcionários no uso da web devem deixá-los cientes deste monitoramento. Jornal A
Tarde, 03.02.2008.
LOPES, Juliana. Grudados na rede: vício, preguiça ou imaturidade? Para
especialista uso excessivo pode ocultar outros problemas psicológicos, como a
depressão. Jornal Folha de São Paulo, 11.06.2007.
REDAÇÃO. Viciados em internet são atendidos em SP: tratamento realizado no
hospital das clínicas dura 18 meses; nova turma deve começar no mês que vem.
Jornal Folha de São Paulo, 16.07.2008.

Intuição
CLEMENTE, Ana Tereza. Em sintonia com a intuição: qualidade cada vez mais
apreciada no mundo corporativo a intuição é tema de Blink, livro que virou
coqueluche entre os executivos americanos. Revista Época, 14.02.2005.

Justiça
BORGES, Edson. Prefeito dá a cigano praça de presente: Em uma ação inusitada,
JMF decidiu “doa” uma área pública do município a GM, que havia lhe feito um
empréstimo de R$ 10 mil. Jornal A Tarde, 28.02.2008.
FREIRE, Flávio. Prescreve hoje prazo para condenar Nicolau: crime de formação
de quadrilha deveria ter sido julgado em quatro anos mas defesa conseguiu atrasar
tramitação. Jornal O Globo, 24.04.2004.
MEIRELES, Andrei. O esquema desmorona: com medo de ser preso, Marcos
Valério quebra o silêncio e diz que fazia pagamentos e transferências a mando de
Delúbio Soares. Revista Época, 18.07.2005.
620 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

RAMOS, Cleidiana. Condenação inédita no País: pela primeira vez na história o


Superior Tribunal de Justiça julga procedente ação de intolerância religiosa contra
uma instituição. Jornal A Tarde, 20.09.2008. (Idenização: 960 mil, IURD, ré)
REBOUÇAS. Luciana. Não recebeu produto? Saiba como proceder: se
estabelecimento comercial não cumprir o prazo, o consumidor poderá cancelar a
compra e pedir seu dinheiro de volta, de acordo com a legislação. Jornal A Tarde,
08.10.2007.
ROCHA, Vitor. TJ-BA proibido de comprar tapetes: Tribunal de Justiça dez edital
para comprar quatro tapetes persas, que custam R$ 48.650, mas o Conselho
Nacional de Justiça proibiu. Jornal A Tarde, 02.12.2008.
SANTOS, Ana Cecília. Dívida na Justiça não impede nome sujo: STJ determina
que discussão nos tribunais não impede inscrição do devedor em cadastro de
inadimplentes. Jornal O Globo, 12.11.2003.
SANTOS, Ana Cecília. Empresas ignoram a lei ao ressarcir clientes: artigo do
código que obriga à devolução em dobro de valor cobrado indevidamente não é
cumprido. Jornal O Globo, 29.10.2003.
SCHULZ, Josiane. R$ 78 milhões desviados: Ministério Público Federal
encontrou este ano, irregularidades em 40 prefeituras só na jurisdição de Salvador.
Jornal A Tarde, 31.12.2007.
SCHULZ, Josiane. Superfaturamento ameaça obras do metrô de Salvador:
tribunal de contas aponta irregularidades e diz que mudanças tornam incerta a
conclusão do sistema de transporte. Jornal A Tarde, 10.01.2008.
SILVA, Daniela. Má-fé sem limites na rede: advogado descobre que foi criado um
“perfil gay” no Orkut com seu nome e e-mail. “Não consegui dormir”, desabafa. (Ir à
um cartório e pedir ao tabelião que lavre uma certidão atestando que naquele dia e
horário a página estava no provedor, com o conteúdo acessado. Com as provas, as
vítimas podem buscar na Justiça a responsabilização civil e criminal do autor e pedir
idenização)
VIDIGAL, Edson. “Nossa cultura é a da morosidade”. Jornal A Tarde,
24.04.2005.

Leitura
REDAÇÃO. Pesquisa detecta que brasileiros estão lendo cada vez menos: falta de
hábito ou gosto são os principais motivos apontados para o distanciamento. Jornal A
Tarde, 22.02.2010.

Literatice
VIEIRA, Eduardo. Bastidores da criação. Jornal A Tarde, 5.10.2008. (Lya Luft
“acho que se publicam bobagens demais na literatura”)

Ludopatia
JACOB, Adriana. Pedagoga avalia ‘games’ e violência. Jornal Correio da Bahia,
11.04.2005. (diz que não há relação entre games e violência)
REDAÇÃO. Um vício no escuro: Instituições de saúde começam a tratar jovens
dependentes de jogos eletrônicos nas lan houses. Revista Época 18.7.2005
REDAÇÃO. Um vício no escuro: instituições de saúde começam a tratar jovens
dependentes de jogos eletrônicos nas lan houses. Revista Época, 18.07.2005.
VICÁRIA, Luciana. No submundo dos games: Participantes de jogos on-line
criam personagens que subvertem o mundo virtual. Alguns até cometem crimes na
vida real. Revista Época, 6.2005.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 621

VICÁRIA, Luciana. No submundo dos games: participantes de jogos on-line


criam personagens que subvertem o mundo virtual. Alguns até cometem crimes na
vida real. Revista Época, 06.06.2005.
SILVEIRA, Julliane. Até os joguinhos mais populares da internet provocam
dependência: a famosa ‘fazendinha’ da rede social Facebook vicia mais que sites
pornográficos, diz psicólogos especializado em tratar adictos de computador. Jornal
Folha de São Paulo, 11.04.2010.

Manias
LIMA, Luiz Fernando. Arrancar pelos é sinal de tricotilomania. Jornal A Tarde,
03.11.2009.

Medicina
ANAUATE, Gisela; ECHEVERIA, Malu; FERNANDES, Vanya. Relaxe não vai
doer nada: pode intimidar as crianças. Pode assustar os pais. Mas a acupuntura vem
sendo cada vez mais usada para tratar doenças infantis. Revista Época, 20.03.2006
BLANKE, Olaf et. al.. Stimulating illusory own-body perceptions: the part of the
brain that can induce out-of-body experiences hás been located. Revista Nature,
19.09.2002.
BUCHALLA, Anna Paula. Na versão dois em um: dois dos remédios mais
vendidos do mundo agora juntos, num só comprimido. Revista Veja, 17.03.2004.
BUCHALLA, Anna Paula. Proveta mais seletiva: nova técnica de fertilização
artificial reduz o risco de uma mulher ficar grávida de gêmeos. Revista Veja,
03.03.2004.
BUCHALLA, Anna Paula. Prozac foi só o começo: uma nova droga congestiona
ainda mais o concorrido mercado mundial de antidepressivos. Revista Veja,
12.05.2004. (duloxetina)
CASTRO, Inês de. Desentorta, menino: estudo inédito mostra que 100% dos
garotos adotam má postura quando sentam na frente do computador e a maioria já
sofre as consequências. Revista Época, 18.04.2005.
CLÉBICAR, Tatiana. Banhos de saúde: especialistas apontam os casos em que a
água mineral é o melhor remédio. Jornal O Globo 12.10.2003.
DAHER, Daniella. A fonte da juventude em injeções: anestésico é capaz de
melhorar disposição e curar depressão e sequelas de acidente vascular cerebral e
diabetes. Jornal O Dia, 13.06.2004. (procaína)
DAHER, Daniella. Coração artificial brasileiro: equipamento com tecnologia
100% nacional passa por testes com animais. Jornal O Dia, 28.09.2003.
FERNANDES, Jane. Curso de medicina a distância será ministrado em 16
estados: objetivo é uniformizar conhecimentos fundamentais para residência
médica.. Jornal Correio da Bahia, 20.09.2005.
FERNANDES, Jane. Toxinas presentes no intestino podem provocar mau humor.
Jornal Correio da Bahia, 15.12.2004.
FERNANDES, Jane. Transplante de células-tronco é usado no tratamento da
cirrose: procedimento inédito pode melhorar qualidade de vida de doentes crônicos
do fígado. Jornal Correio da Bahia, 21.09.2005.
FREITAS, Daniel. ‘A cefaleia é um problema de saúde pública’. Jornal Correio da
Bahia, 24.09.2005.
FREITAS, Daniel. Distúrbio leva pessoas a só conseguir dormir de manhã:
síndrome da fase atrasada do sono compromete a vida social dos portadores. Jornal
Correio da Bahia, 22.02.2005.
622 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

FREITAS, Daniel. Tuberculose mata seis mil pessoas por ano no Brasil: alto
índice de portadores da doença que deixam tratamento preocupa especialistas.
Jornal Correio da Bahia, 25.03.2005.
FUNKE, Katherine. Forma de guarda cana-de-açúcar é fundamental para evitar
doenças: casos de pessoas que contraíram mal de Chagas bebendo caldo alertam
autoridades. Jornal Correio da Bahia, 24.03.2005.
GARCIA, Eloi S. Clonagem e irracionalidade. Jornal O Globo, 24.04.2004.
INTRATOR, Simone. O novo exame de sangue. Jornal O Globo, 21.03.2004.
JACOBINA, Paloma. ‘Os radicais livres são os vilões da saúde humana’. Jornal
Correio da Bahia, 13.11.2004.
JACOBINA, Paloma. Células da esperança. Jornal Correio da Bahia, 12.03.2005.
LIMA, Julia. Botox é aplicado nas áreas afetadas pela paralisia cerebral. Jornal
Correio da Bahia, 15.03.2005.
MALAVEZ, Patricia. Como se fazia antigamente: médicos receitam fórmula para
baratear custos altos. Revista Veja Rio, 20.08.2003.
MARINHO, Antônio. Muda o exame de câncer de próstata: urologistas alertam
sobre novos parâmetros no diagnóstico e na medição do risco da doença. Jornal O
Globo, 21.03.2004.
MARRA, Heloísa. Nova terapia para câncer de próstata: brasileiro muda o
tratamento da doença em estágio mais avançado. Jornal O Globo, 12.06.2004.
MASCARENHAS, Fabiana. Aprenda a driblar os sintomas: evitar alimentos
gorduroso e praticar exercícios físicos ajudam na prevenção e no combate aos efeitos
danosos da TPM. Jornal A Tarde, 21.10.2007.
MASCARENHAS, Fabiana. Como o homem encara a TPM: a tensão pré
menstrual, que atinge 75% das mulheres, exige habilidade masculina para lidar com
o problema. Jornal A Tarde, 21.10.2007.
MOUSSE, Simone. Novas drogas combatem o Alzheimer: médicos dizem que
fazer palavras cruzadas e jogar xadrez podem ser armas contra o mal. Jornal O
Globo, 05.10.2003.
NECO, Marilena. Sem cura, Alzheimer exige cuidado e muita paciência: primeiros
sinais são perda de memória, confusão mental e perda de independência. Jornal A
Tarde, 05.12.2004.
NEIVA, Paula. Depende da dose: a aspirina pode não ser tão efetiva na prevenção
de ataques cardíacos. Revista Veja, 12.05.2004.
REDAÇÃO. Alívio para o ciático: técnicas pouco invasivas dispensam cirurgia
para tratar as dolorosas hérnias de disco. Revista Época, 28.03.2005.
REDAÇÃO. Baiano estuda a doença de Chagas. Jornal A Tarde, 27.03.2005.
(vacina)
REDAÇÃO. Bahia tem défict de 2199 leitos de UTI em hospitais: após denúncia
de A Tarde, secretaria transfere pacientes que estava à espera de vaga há 5 dias.
Jornal A Tarde, 29.08.2012.
REDAÇÃO. Caldo de cana pode ter contaminado 50 mil pessoas com mal de
Chagas. Jornal Correio da Bahia, 24.03.2005.
REDAÇÃO. Câncer oferece 70% de cura quando descoberto no início. Jornal
Correio da Bahia, 07.04.2005.
REDAÇÃO. Células-tronco fazem cego voltar a ver: transplante devolve visão a
homem e revela mistérios sobre formação do sistema visual. Jornal O Globo,
25.08.2003.
REDAÇÃO. Disfunção Erétil: um novo e potente mercado. Especial Jornal do
Brasil, Maio de 2005.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 623

REDAÇÃO. Epidemia avança mais rapidamente: relatório das nações unidas


afirma que a maior incidência desde 1981 ocorreu no ano passado, principalmente
na Ásia. Jornal do Brasil, 07.07.2004.
REDAÇÃO. Estresse causa aumento da enzima BNP no coração. Jornal Correio
da Bahia, 19.04.2005.
REDAÇÃO. Gripe aviária poderá matar até 7,4 milhões de pessoas: chance do
vírus que vem atingindo aves sofrer uma mutação e passar para os seres humanos é
alta. Jornal Correio da Bahia, 12.10.2005.
REDAÇÃO. Implante de células-tronco salva perna de paciente. Jornal Correio da
Bahia, 28.05.2005.
REDAÇÃO. Incidência de dengue aumenta em vários municípios: processo de
interiorização da doença preocupa especialistas. Jornal Correio da Bahia,
25.07.2005.
REDAÇÃO. Ligações perigosas: médicos americanos são pagos para divulgar
dados de estudos clínicos sobre remédios levando alguns investidores a lucrar muito
na bolsa. Revista Época, 22.08.2005.
REDAÇÃO. Os benefícios do cochilo à tarde: estudos mostram que sono rápido
durante expediente beneficia trabalhadores. Jornal do Commercio, 25.08.2003.
REDAÇÃO. Pesquisa mostra influência das doenças de pele na auto-estima.
Jornal Correio da Bahia, 06.07.2005.
REDAÇÃO. Prevenção extra: vacinas que protegem contra várias doenças, mas
não estão no calendário de imunização. Revista Época, 28.03.2005.
RIBEIRO, Perla. ‘Migração’ de microorganismos para o sangue provoca
septicemia. Jornal Correio da Bahia, 02.04.2005.
RIBEIRO, Perla. Remédios dividem espaço com outros produtos nas farmácias:
estabelecimentos desafiam a legislação e hoje comercializam de tudo um pouco.
Jornal Correio da Bahia, 07.03.2005.
SEGATTO, Cristiane. Injeções de resistência: primeira vacina contra o câncer
desenvolvida no Brasil interrompe o avanço da doença em 80% dos pacientes com
melanoma ou tumores de rim. Revista Época, 11.04.2005.
SEGATTO, Cristiane. O triunfo da razão: aprovação das pesquisas com células
tronco muda o destino dos embriões congelados e traz esperança a milhões de
brasileiros. Revista Época, 07.03.2005.
SILVEIRA, Julliane. Enxaguante bucal favorece câncer de boca. Jornal Folha de
São Paulo, 13.04.2009.
TARANTINO, Mônica. Olho no futuro: novos tratamentos contra problemas
como miopia, catarata e glaucoma permitem tornar a visão cada vez mais perfeita.
Revista Istoé, 26.05.2004.
VEIGA, Ainda. O arsenal do bem-estar: as últimas armas contra a depressão
incluem novos remédios, terapias e tratamentos alternativos. Revista Época,
10.05.2004.
VEIGA, Ainda. Sonho de consumo: novas drogas, terapia cognitiva e acupuntura
estão entre as mais recentes armas para pessoas que não conseguem dormir. Revista
Época, 11.10.2004.
VEIGA, Ainda; CLEMENTE, Ana Tereza. Boas-novas contra a depressão: o
marca-passo que age no cérebro e as terapias que influem nos pensamentos
irrealistas fazem a pessoa voltar a ter uma vida normal. Revista Época, 27.06.2005.
VIEIRA, Camila. Mal de Alzheimer atinge cerca de 1,2 milhão de pessoas no país:
doença degenerativa afeta cérebro, comprometendo a memória e o raciocínio. Jornal
Correio da Bahia, 22.09.2005.
624 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

VIEIRA, Camila. Medicina ortomolecular busca equilíbrio químico do organismo:


especialistas discutem como terapia pode ajudar a combater o envelhecimento.
Jornal Correio da Bahia, 16.06.2005.

Meio Ambiente
AMARAL, Marina. O que o aquecimento pode causar? O Aquecimento global:
aqui, o cientista Celso Nobre explica as suas causas e o pesquisador Paulo Artaxo
avalia quais vão ser as suas conseqüências. Revista Caros Amigos, 23.04.2005.
CARNEIRO, Arnaldo. Por dentro de Quioto: o protocolo de Quioto é “modesto e
limitado”, mas deve ser comemorado, diz Philip Fearnside, que passou treze anos
participando das negociações do tratado. Entrevista. Revista Caros Amigos,
23.04.2005.
CARVALHO, Fernanda. Descarte incorreto: ainda não saiu do papel a resolução
que determina a devolução ao fabricante de pilhas e baterias usadas. Jornal Correio
da Bahia, 05.06.2005.
CLAY, Vinicius. Lixo se acumula nas encostas da cidade: em locais de difícil
acesso, cerca de 158 mil soteropolitanos ficam sem a coleta regular. Jornal A Tarde,
05.06.2005.
EDWARD, José. O Carro Elétrico Brasileiro: VEJA andou num protótipo do
primeiro automóvel movido à eletricidade a ser fabricado no país. A Fiat o lançará
em 2011. Revista Veja, 09.09.2009.
FERNANDES, Jane. População investe na coleta seletiva: limpurb vai duplicar os
65 postos da cidade, usando um só recipiente para plástico, metal e papel. Jornal
Correio da Bahia, 05.06.2005.
JÚNIOR, Jairo Costa. Poluição atmosférica é problema crônico: aumento de
número de veículos nas grandes metrópoles gera descontrole da emissão de gases.
Jornal Correio da Bahia, 05.06.2005.
PIVOTTO, Débora. Ambientalistas sem rumo: para o mundo ser salvao, é preciso
mudar drasticamente o modo de vida. Mas os ecologistas só lidam com ninharias.
Revista Caros Amigos, 23.04.2005.
POMPEU, Renato. O apocalipse está próximo?: A maioria dos cientistas acha que
a intensificação do efeito estufa, com o aquecimento global, vai causar mudanças no
clima nas próximas décadas. A isso se soma que o petróleo se tornará, primeiro,
cada vez mais caro, e depois, cada vez mais escasso, inviabilizando o nosso modo de
vida. Terão eles razão?. Revista Caros Amigos, 23.04.2005.
REDAÇÃO. 100 ideias, ações, iniciativas e pessoas que fazem nosso mundo
melhor. Revista Vida Simples, 12.2010.
REDAÇÃO. Manifestações contra transposição marcam o Dia Mundial da Água:
haverá protestos na Bahia, Minas, Rio de Janeiro, Alagoas e Sergipe. Jornal Correio
da Bahia, 22.03.2005.
REDAÇÃO. Vácuo legal favorece a biopirataria: de olho na riqueza da fauna e da
flora brasileiras, traficantes internacionais agem no Brasil ancorados na
impunidade. Jornal A Tarde, 17.04.2005.
RIBEIRO, Perla. Mudanças no clima preocupam especialistas: aquecimento
global provocado pelo efeito estufa pode causar catástrofes naturais em médio prazo.
Jornal Correio da Bahia, 05.06.2005.
SANTANA, Andreia. Água subterrânea pode ser alternativa para a escassez:
pesquisadores medem qualidade e quantidade de mananciais hídricos. Jornal
Correio da Bahia, 22.03.2005. (água pode faltar em 40 anos)
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 625

SEIXAS. Capital patina na gestão de resíduos sólidos: especialistas apontam


criação de núcleo especializado como saída para melhorar limpeza urbana. Jornal A
Tarde, 12.08.2012.
VIANA, Natalia. O planeta com sede: até 2050, uma entre quatro pessoas vai
sofrer falta de água. Revista Caros Amigos, 23.04.2005.

Mergulho
LOBO, Sandro. Quando o para-choque é a cabeça: maior parte dos acidentes por
mergulho ocorre no verão causando lesões irreversíveis na coluna cervical. Jornal A
Tarde, 11.12.2004. (mergulhar no raso)

Moda
FRUTUOSO, Suzane. Valada do pirulito: guloseima invade as casas notrunas ao
lado de hits infantis, como brinquedos de plástico. Revista Época, 29.11.2004.
LEAL, Renata. Invencionice nas academias. Atividades externas e novas
modalidades são chamarizes para quem deseja manter a forma durante o verão sem
monotonia. Revista Época, 14.02.2005.
VEIGA, Ainda. A dieta da vez: regime de óleo de coco vira moda no exterior
prometendo a perda de 5 quilos em 21 dias. Revista Época, 11.10.2004.

Motociclismo
GOMES, Edely. Jovem morre em acidente de moto. Jornal A Tarde, 23.07.2012.
NUNES, Roberto. Scooters elétricas oferecem baixo custo e emissão zero. Jornal
A Tarde, 22.07.2009 (Não exige carteira)
REDAÇÃO. Acidentes de moto matam um por semana: aumento da frota e
irresponsabilidade contribuem para as 23 mortes ocorridas em Salvador no 1º
semestre. Jornal A Tarde, 04.08.2008.
SOMBRA, Emanuella. Em seis meses já morreram 23 motociclistas:Este ano, o
número de acidentes cresceu 34,9% em relação ao mesmo período de 2007. Jornal A
Tarde, 04.08.2008.
VASCONCELOS, Hieros. Mortes em motocicletas sobem 360% em 10 anos: em
2001, foram 26 óbitos, contra 91 vítimas em 2010. Jornal A Tarde, 25.04.2011.

Moréxis
REDAÇÃO. Chuvas matam 25 em minas: menino sobrevive após ficar 15 horas
soterrado; bombeiros ainda buscam 11 pessoas. Jornal do Brasil, 17.01.2003.

Orgasmo
FERNANDES, Jane. ‘Criou-se uma verdadeira tirania do orgasmo’. Entrevista.
Jornal Correio da Bahia, 02.04.2005.
MASCARENHAS, Fabiana. Como turbinar o orgasmo: para atingir clímax, as
mulheres precisam de mais tempo do que os homens, mas poucos parceiros sabem
disso. Jornal A Tarde, 24.02.2008.
MASCARENHAS, Fabiana. Ponto G do prazer: cientistas italianos dizem ter
realizado, pela primeira vez, ultrassonografia que comprova a existência da região na
vagina. Jornal A Tarde, 24.02.2008.
MASCARENHAS, Fabiana. Soteropolitano é o 7º em satisfação sexual. Jornal A
Tarde, 30.11.2008. (19,4% das mulheres raramente têm um orgasmo).
626 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

REDAÇÃO. Orgasmo múltiplo: ele vai chegar lá! Editora Abril. Revista Nova,
Agosto de 2001.
SMITH, Dinitia. Orgasmo feminino tem lógica? Cientistas afirmam que prazer da
mulher não está atrela à fertilidade ou à reprodução, nem possui função específica
evolucional: é apenas “diversão”. Jornal A Tarde, 22 mai. 2005

Pedofilia
BARRETO, Luciana. Monstros familiares: cerca de 65% dos crimes sexuais contra
crianças eadolescentes, no interior da Bahia, acontecem dentro de casa. Jornal
Correio da Bahia, 15.07.2005.
CARVALHO, Fernanda. Bahia integra rota de violência sexual contra crianças:
polícia rodoviária federal lança campanha para coibir prostituição infantil, comum
em rodovias locais. Jornal Correio da Bahia, 16.08.2005.
LOBO, Sandro. Grupo ecológico faz alerta contra a exploração sexual: caminhada
propõe turismo sustentável sem violação aos direitos da infância. Jornal A Tarde,
19.12.2004.
MONTEIRO, Elis. Lei mais pesada contra pedofilia: as punições aumentaram,
mas apenas a legislação não é suficiente para combater os crimes. Jornal A Tarde,
10.12.2008.
PRESSE, France. Pedófilo mais caçado é localizado na Tailândia: um travesti
levou a polícia tailandesa a prender o canadense Christopher Neil, 32, procurado
pela Interpol, depois de divulgar na internet imagens em que aparecia abusando de
crianças. Jornal A Tarde, 20.10.2007.
REDAÇÃO. Desempregado surpreendido com duas menores nuas é preso. Jornal
Correio da Bahia, 31.05.2005.
REDAÇÃO. Padre condenado por abusar de crianças. Jornal A Tarde, 17.10.2007.
REDAÇÃO. Presos 121 acusados de pedofilia: operação carrossel identifical 18 mil
conexões que enviavam fotos e vídeos de crianças e adolescentes pela internet.
Jornal A Tarde, 02.10.2008. (vítimas parentes dos criminosos)
SANTANA, Andreia. Infância desprotegida: Bahia ocupa o quarto lugar em
denúncias de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. Jornal
Correio da Bahia, 03.12.2004.
SOMBRA, Emanuella. Dados da violência sexual infantil são contraditórios:
crescimento de 400% no número de denúncias dos últimos três anos não revela a
real dimensão do problema na Bahia. Jornal A Tarde, 18.05.2008.
TORREÃO, Luisa. Denúncias de violência sexual crescem na Bahia: nos últimos
três anos, foram 486% de aumento no Estado, já são 1320 registros em 2008. Jornal
A Tarde, 05.10.2008.

Pegas
CIRINO, Helga. Maníaco preso por estuprar garota de 2 anos: criança foi
internada anteonte à noite em estado grave, com laceração vaginal e anal. Jornal
Correio da Bahia, 19.04.2005.
FREITAS, Daniel. Casos de exploração sexual de crianças preocupam polução.
Jornal Correio da Bahia, 06.04.2005.
OLIVEIRA, Meira. Dois jovens mortos e um ferido em acidente na Manoel Dias:
choque foi tão violento que motorista foi arremessado do veículo para dentro do
playground de edifício. Jornal A Tarde, 07.12.2008.

Piromania
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 627

BRITO, Juliana. Viciados são supeitos de incendiar casarões: imóveis ficam na


Ladeira da Montanha e no bairro do Barbalho. Jornal A Tarde, 24.07.2012.

Poliglotia
BARRETO, Luciana. E acordou poliglota: o mineiro E fala inglês, alemão e
japonês, idiomas que diz ter aprendido sonhando. Jornal Correio da Bahia,
23.07.2005.

Política
HELENA, Letícia. Na política, ex-marido é para sempre: mulheres mantêm nome
de casada. Jornal O Globo, 28.09.2003.
PACHECO, Lenilde. Democracia brasileira faz 20 anos: ainda há imperfeições,
mas a normalidade democrática deixa saldo positivo acumulado em vários setores.
Jornal A Tarde, 20.03.2005.
REDAÇÃO. Era FHC. Caderno Especial. Jornal O Globo, 15.12.2002.

Psicologia
PAVLOV, Ivan P. The scientific investigation of the psychical faculties or
processes in the higher animals. Science, v. 24, n. 620, p. 613-619, 1906.
STEPHENSON, Gordon R. Cultural acquisition of a specific learned response
among rhesus monkeys. Progress in Primatology. Stuttgart: Gustav Fischer Verlag.
p, p. 76-80, 1967.
WATSON, John B.; RAYNER, Rosalie. Conditioned emotional reactions. Journal
of experimental Psychology, v. 3, n. 1, p. 1, 1920.

Psicopatias
SOMBRA, Emanuella. Do amor ao ódio doentio em questão de meses: vítima faz
relato de como sumcumbiu a psicopatia do parceiro. Jornal A Tarde, 7.08.2009.

Prostituição
BELÉM, Letícia. Blitz flagra prostituição infantil: operação de combate à
exploração sexual de crianças em Salvador leva detida duas meninas e duas adultas.
Jornal A Tarde, 30.01.2005. (perdeu a virgindade aos 12. Depoimento “Não queria
ficar dentro de casa e comecei a ir porque quis, ninguém me levou ou me mandou,
depois gostei e continuei fazendo”)
CARVALHO, Tatiany. Prostitutas buscam regulamentação da profissão: direito à
aposentadoria foi o primeiro passo para melhorar as condições do exercício da
atividade. Jornal Correio da Bahia, 29.05.2005. (50% das prostitutas ganha entre 4
mil e 5 mil por mês)
FERREIRA, Carla. Lembrança da Bahia: para muitos turistas estrangeiros, a Boa
Terra é um mercado onde corpos de adultos e crianças são os suvenires mais
cobiçados. Jornal A Tarde, 23.01.2005.
LIMA, Samuel; RODRIGUES, Alean. Gangue mandava baianas para bórdeis
europeus: operação da Polícia Federal prende 7 pessoas, na capital, Feira de Santana
e Vila Velha, Espírito Santo. Jornal A Tarde, 26.11.2008. (98% disseram querer sair
daquela vida, desde que fossem oferecidas a elas melhores oportunidades de
trabalho e educação).
REDAÇÃO. Ministério do Turismo planeja ações contra exploração sexual de
menores: campanha envolverá instituições públicas e privadas ligadas ao setor.
Jornal Correio da Bahia, 09.01.2005
628 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Provacação sexual
REDAÇÃO. Jovem será indiciado por estupro motivado por pulseira do sexo:
adolescente de 13 anos teve adereço preto arrebentado (relação sexual) e foi
violentada;. Jornal A Tarde, 01.04.2010.

Psiquiatria
CAREY, Benedict. Limites da saúde mental ascendem discussão nos EUA: fobias,
compulsões e ansiedades dividem médicos no momento em que associação de
psiquiatria revisa manual de diagnósticos. Jornal Folha de São Paulo, 19.06.2005.
MIKLASEVICIUS, Jane. Psicóticos integrados à sociedade. Revista Viver
Mente&Cérebro, 05.2005.
REDAÇÃO. Farmacêuticas no banco dos réus. Revista Viver Mente&Cérebro,
05.2005. (Inibidor de recaptação de serotonina, com elevado risco de suicídio entre
crianças e adolescentes)

Radiação
ANDRADE, Maiza de. Contaminação de poço por urânio é confirmada: análises
feitas pelo instituto de gestão das águas e clima, divulgadas ontem em Salvador,
detectaram níveis de urânio cinco vezes acima do limite em poço da Vila de Juazeiro,
no município de Caetité. Jornal A Tarde, 05.11.2008.
ANDRADE, Maiza de; SOUZA, Juscelino. Urânio contamina água em povoado
rural de Caetité. Jornal A Tarde, 17.10.2008.
REDAÇÃO. Radiação ameaça chinese: trinta e cinco fontes de material radioativo
foram localizadas e não correm risco de vazer. Quinze estão soterradas. Jornal A
Tarde, 24.05.2008.
SOUZA, Juscelino. Contaminação é tema de audiência hoje em Caetité. Jornal A
Tarde, 07.11.2008.

Radiotismo
CARMEZIM, Vitor. Os males da tecnologia: estudos recentes avaliam com mais
precisão os danos a audição pelo hábito de ouvir música em volume alto. Jornal A
Tarde, 29.10.2008.

Relacionamento
ALVES, Ceci. Só o amor não constrói: especialistas ensinam que casamento
precisa de muito mais de tolerância do que de mitos do tipo “felizes para sempre”.
Jornal A Tarde, 09.01.2005.
BLANC, Valéria; ALVARENGA, Telma; MARTINS, Elisa. Felizes sem herdeiros:
cresce no Brasil o número de casais que decidem não ter filhos ou formar uma
família enxuta, com apenas uma criança. Revista Época, 11.07.2005.
BRIGHAM, Ciro. Química do beijo: contato dos lábios movimenta 29 músculos e
faz pulsações cardíacas subirem de 80 para 120 por minuto. Jornal Correio da Bahia,
14.04.2005.
FRUTUOSO, Suzane. Sentimento faz falta: a ginecologista Albertina Duarte
afirma que homens e mulheres andam infelizes porque falham em manter os
vínculos amorosos. Revista Época, 11.07.2005.
HARRIS, Paul. Os cibercéticos estão na moda: redes como o Facebook mais
isolam do que unem, segundo um número crescente de estudiosos. Revista Carta
Capital, 02.02.2011.
LEÃO, Danuza. Pedido de casamento. Jornal A Tarde, 16.02.2007.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 629

NASCIMENTO, Saymon. Eterna busca de liberdade e sexo: mudança de


comportamento isola os homens. Jornal A Tarde, 08.03.2008.
NOGUEIRA, Tânia; PROTÁZIO, Paula. Pancadaria universitária: pesquisa
internacional revela como é frequente a violência entre namorados nas
universidades. Revista Época, 20.06.2005.
REDAÇÃO. Enquete: qual é o momento em que o parceiro/a parceira deixa de ser
fiel? Editora Globo. Marie Claire, Maio de 2003. (22% quando beija, 37% quando
flerta, 18% quando se apaixona, 23% quando faz sexo)
REDAÇÃO. Planetas diferentes. Revista Época, 10.05.2004.
REGO, Hieros Vasconcelos. Uma declaração de amor no céu da capital:
namorada de engenheiro da Fonte Nova vem do Mato Grosso do Sul lançar pétalas
de rosas em voo de helicóptero. Jornal A Tarde, 21.07.2012.
ROSSETTI, Lilian. Beijo na boca é traição? Editora Abril. Nova, Agosto de 2001.
(78% das mulheres sim, 22% dos homens sim)
SOMBRA, Emanuella. Do amor ao ódio doentio em questão de meses: vítima faz
relato de como sucumbiu à psicopatia do parceiro. Jornal A Tarde, 07.08.2009.
VEIGA, Ainda; CASTRO, Inês de. A matemática do amor. À procura de sua alma
gêmea? Os números podem ajudar. Estudos estatísticos oferem fórmulas para
encontrar e manter um namoro. Revista Época, 31 de Janeiro, 2005.
Religião
ALCÂNTARA, Deodato. MP pede prisão de pastor e bispo da Igreja Universal.
Jornal A Tarde, 9.2.2008
ALCÂNTARA, Deodato. MP pede prisão de pastor e bispo da Igreja Universal:
crime ocorreu em 2001 e o também pastor Silvio Galiza, da Universal, foi condenado
em duas instâncias. Em 2006 ele apontou os colegas Fernando Aparecido e Joel
Miranda como co-autores. Jornal A Tarde, 09.02.2008.
ALCÂNTARA, Deodato. Universal terá de pagar 2 milhões à família de menino:
Ação por perdas e danos teve decisão do tribunal de Justiça ratificada pelo STJ, em
Brasília. Cabe recurso, mas não impede que pais da vítima peçam execução da
sentença de R$ 1 mi, corrigidos. Jornal A Tarde, 20.10.2007.
ALI, Ayaan Hirsi. “O Islã é particularmente perverso com os indivíduos”.
Entrevista. Jornal A Tarde, 30.06.2008.
BARROSO, André L.Antigas origens: a filosofia grega, a visão cristã sobre o corpo
e equívocos sobre o celibato. Revista Aventuras na História: para viajar no tempo,
os
08.2010.
BERNARDINO, Angélico Sandalo. O celibato e os padres: em defesa do
sacerdócio integral – por que a regra deve ser mantida. Revista Aventuras na
História: para viajar no tempo, 08.2010.
CARVALHO, Fernanda. Presidente da CNBB reafirma condenação ao uso de
preservativos: Dom Geraldo Majella sustenta posicionamento da Igreja e rebate
repúdio de entidades de defesa da mulher. Jornal Correio da Bahia, 21.8.2005.
CARVALHO, Fernanda. Presidente da CNBB reafirma condenação ao uso de
preservativos: Dom Geraldo Majella sustenta posicionamento da Igreja e rebate
repúdio de entidades de defesa da mulher. Jornal Correio da Bahia, 21.08.2005.
CAVALLARI, Marcelo Musa. A culpa é da religião: uma psiquiatra síria causa
furor no mundo mulçumano. Sua polêmica tese: o islã incentiva a violência. Revista
Época, 20.3.2006.
CAVALLARI, Marcelo Musa. A culpa é da religião: Uma psiquiatra síria causa
furor no mundo. Sua polêmica tese: o Islã incentiva a violência. Revista Época,
20.03.2006.
630 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

CAVALLARI, Marcelo Musa. O inimigo ataca em casa: Bombas em metrô e


ônibus matam dezenas de pessoas e mostram que o Reino Unido se tornou um berço
para o terrorismo islâmico. Revista Época, 11.07.2005.
CIRINO, Helga. Pedida prisão de bispo e pastor da Universal: acusados de ter
participado do assassinato do menino faltam à terceira ocnvocação da Justiça. FA,
que vive em Recife e JM, no rio, alegam falta de recursos. Jornal A Tarde,
21.05.2008.
DUTRA, Marcelo. Uma nova igreja surge a cada semana no Rio: Estudo da
Secretaria de Urbanismo mostra que proliferação de templos na cidade só não é
maior que a de colégios.
DUTRA, Marcelo; SCHMIDT, Selma. Uma nova igraja surge a cada semana no
Rio: estudo da secretaria de urbanismo mostra que proliferação de templos na
cidade só não é maior que a de colégios. Jornal O Globo, 15.11.2002.
FONTES, Oleone Coelho. Intervenção armada teve apoio da Igreja: relatório do
freio João Evangelista Marciano, um dos religiosos que visitaram o povoado,
recomenda uso da força para restabelecer “ o prestígio das leis, as garantias do culto
católico e os nossos foros de povo civilizado”. Jornal A Tarde, 06.10.2007
JACOB, Adriana. Indulgência papal atrai fiéis a confessionários: Medida que
representa a remissão total dos pecados inclui comunhão e orações por Bento XVI.
Jornal Correio da Bahia, 21.4.2005.
JACOB, Adriana. Indulgência papal atrai fiéis a confessionários: medida que
representa a remissão total dos pecados inclui comunhão e orações por Bento XVI.
Jornal Correio da Bahia, 21.04.2005.
JACOB, Adriana. Questão de hábito: Para grupo de jovens que segue ao pé da
letra as regras da Igreja Católica, sexo só depois do casamento e sem preservativo.
Jornal Correio da Bahia, 25.4.2005.
JACOB, Adriana. Retratos da Fé: pesquisa revela que Salvador é a capital
brasileira onde mais pessoas declaram não ter religião. Jornal Correio da Bahia,
21.04.2005. (18,4% dos soteropolitanos não têm religião)
LIMA, Samuel. ANJ e ABI repudiam processos da Universal: três ações
envolvendo A TARDE já foram extintas pela Justiça. Jornal A Tarde, 20.02.2008.
(processos nos mais diversos estados)
LOPES, Reinaldo José. A igreja e o sexo: defendido pelos primeiros cristãos, o
celibato prevalece entre os padres católicos desde o século 12. Mas, mesmo depois,
nem papas escaparam de vários escândalos. A relação entre fé e sexualidade segue
marcada por tabus. Revista Aventuras na História: para viajar no tempo, 08.2010.
MARTINS, Rodrigo. Missionário da web: criador do valmirismo, a “primeira
religião virtual do mundo”, Valmir arrebanha fiéis pelo Orkut. Revista Carta Capital,
02.02.2011.
PREESE, France. Islamitas sequestraram 250 crianças. Jornal A Tarde,
29.01.2008.
REDAÇÃO. A espiral da morte na Rússia: The economist – Atentado no
aeroporto de Moscou escala o ciclo de violência entre os russos e as minorias
islâmicas do Cáucaso. Revista Carta Capital, 02.02.2011. (O atentado matou 35 e
feriu 180).
REDAÇÃO. Acidentes e até macumbas danificam saúde das árvores: Velas acesas
em oferendas queimam base de plantas. Jornal O Globo, 9.10.2003.
REDAÇÃO. Bento XVI prega abstinência para combater a Aids: O papa fez a
afirmativa durante audiência com religiosos da África, continente devastado pela
doença. Jornal Correio da Bahia, 11.6.2005.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 631

REDAÇÃO. Bento XVI prega abstinência para combater a Aids: o papa fez
afirmativa durante audiência com religiosos da África, continente devastado pela
doença. Jornal Correio da Bahia, 11.06.2005.
REDAÇÃO. Começa processo de beatificação de João Paulo II: cardeal que
desempenhará o papel de ‘advogado do diabo’ deverá investigar a santidade do papa.
Jornal Correio da Bahia, 28.07.2005.
REDAÇÃO. Confessionário X divã: analista que foi padre diz que religião e
psicanálise se encontram na força da palavra, mas se afastam na ideia da culpa e do
perdão. Revista Época, 22.12.2003.
REDAÇÃO. Ex-pastor luterano confessa ser ‘serial killer’. Jornal Correio da
Bahia, 28.06.2005.
REDAÇÃO. Os novos desafios da fé: principais religiões têm dificuldades em se
adaptar às mudanças da sociedade neste início de século. Jornal O Dia, 28.09.2003.
REDAÇÃO. Papa: religiões são contra terror: João Paulo II faz História na
primeira visita de um Pontífice ao Parlamento Italiano. Jornal O Globo, 15.11.2002.
REDAÇÃO. Quando o QI influencia na religiosidade: pesquisador polêmico
defende que o quociente de inteligência alto resulta em maior número de descrentes
em Deus. Jornal A Tarde, 13.07.2008.
REDAÇÃO. Terror em santuário xiita: Carro-bomba mata aiatolá iraquiano ligado
aos EUA e mais de 120 pessoas. Jornal O Globo, 30.8.2003
REDAÇÃO. Terror em santuário xiita: carro-bomba mata aiatolá iraquiano ligado
aos EUA e mais de 120 pessoas. Jornal O Globo, 30.08.2003.
REDAÇÃO. Trinta e cinco mortos em feriado religioso no Iraque: cinco atentados
com explosivos mancham a Ashura, principal comemoração xiita do país. Jornal
Correio da Bahia, 19.02.2005.
SCHWARTSMAN, Hélio. Religião não evita fim do casamento: proporção de
mulheres separadas praticamente não muda conforma opção da igreja, aponta
pesquisa. Jornal Folha de São Paulo, 22.07.2010.

Rinha
BITTENCOURT, Mário. Rinha de galo leva 22 para delegacia: aproximadamente
14 mil foram encontrados com os participantes da prática, que é considerada crime
de maus-tratos aos animais pela lei ambiental. Jornal A Tarde, 12.10.2008.

Separação
ALCÂNTARA, Débora. Número de divórcios cresce 200% no País. Jornal A
Tarde, 05.12.2008.
REDAÇÃO. Brasileiros casam e se separam mais: pesquisa do IBGE revela que
são as mulheres que cuidam dos filhos quando o casamento chega ao fim. Jornal A
Tarde, 07.12.2007.
CUNHA, Juliana. Os casais separam por quê? Por que eles podem; porque
alguém trai; por questão financeira ou por divergências em relação aos filhos,
segundo os advogados especializados em divórcio consultados pela reportagem.
Vilas Magazine, 09.2012. (Traição, Dinheiro, Educação dos filhos, Violência
doméstica, o parceiro não evolui, reciclagem, convivência, religião, família chata,
ciúme excessivo).

Sexualidade
MIKLASEVICIUS, Jane. Parâmetros para medir a satisfação. Revista Viver
Mente&Cérebro, 04.2005. (índice QS)
632 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Sexualidade Precoce
NASCIMENTO, Saymon. Estudantes receberão camisinha nas escolas. Jornal A
Tarde, 06.07.2008.
REDAÇÃO. Muda perfil sexual de brasileira. Jornal A Tarde, 04.07.2008. (32,6%
das mulheres tiveram sua 1ª relação aos 15 anos)

Síndromes
OLIVEIRA, Ana Paula de. Depende de você porque depende de mim: a co
dependência é um distúrbio mais frequente do que se imagina e vai além do álcool e
das drogas. Jornal Folha de São Paulo, 09.08.2012.

Sonegação
SILVA, Danniela Silva. Operação prende empresários suspeitos de sonegação
fiscal: três proprietários de restaurantes e pizzarias frequentados pela classe média
alta de Salvador e outros quatro donos e funcionários de empresas de informática
foram detidos, ontem, acusados de sonegar cerca de R$ 2 milhões do fisco estadual.
Jornal A Tarde, 03.10.2007. (Software: Colibri)

Suicídio
CARVALHO, Soraya. “O suicida é alguém que quer se livrar da dor de existir”.
Entrevista. Jornal A Tarde, 07.09.2008. (uma tentativa a cada 40 segundos. 15 a 25
milhões de pessoas tentando o suicídio por ano no mundo. Causas: depressão,
transtornos psiquiátricos e álcool. Mais frequente mulheres tentarem)
REDAÇÃO. Estudante mata duas colegas e se suicida. Jornal A Tarde,
09.02.2008.
REDAÇÃO. Garoto mata oito em escola: o atirador, PEA, 18 anos, deu um tiro na
própria cabeça e faleceu cerca de três horas após a tragédia. Jornal A Tarde,
08.11.2007. (“Já tive o bastante”,”estou disposto a morrer por minha causa”, “não
quero fazer parte desta sociedade”)
REDAÇÃO. Suicida mata 50 e fere 120: nenhuma organização assumiu a autoria
do atentado, mas autoridades suspeitam do grupo radical Talibã. Jornal A Tarde,
07.11.2007.

Tabagismo
FREITAS, Daniel. Médicos alertam população para os males provocados pelo
fumo. Jornal Correio da Bahia, 31.05.2005.
GIGLIOTTI, Analice. A difícil luta contra o fumo. Jornal O Globo, 06.10.2002.
(74% dos fumantes pretendem largar o vício)
JACOB, Adriana. Cigarro mata 200 mil pessoas por ano no Brasil: Tabagismo é
considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte
evitável. Jornal A Tarde, 29.08.2005. (Bahia tem 30% fumantes)
MASCARENHAS, Fabiana. Cerco fechado para o fumo: as leis antitabagistas têm
se intensificado no Brasil, mas pouco se fala do tratamento para dependentes de
nicotina. Jornal A Tarde, 25.05.2008.
MASCARENHAS, Fabiana. Ponta de cigarro reciclável: Estudante da UnB elabora
projeto que transforma bituca na matéria prima para produção de papel e renda.
Jornal A Tarde, 21.10.2007.
PIMENTEL, Rafael Brito. Riscos de contrair câncer bucal são maiores nas
pessoas que mantêm o vício de fumar: hoje, dia nacional de combate ao fumo, um
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 633

alerta especial para os malefícios das substâncias contidas no tabaco. Jornal A


Tarde, 29.08.2012.
REDAÇÃO. Cigarro mata 4,9 milhões de pessoas por ano. Jornal Correio da
Bahia, 28.06.2005.(47% homens fumam, 12% mulheres fumam)
REDAÇÃO. Duzentos mil brasileiros morrem anualmente por causa do fumo: o
tabagismo é a origem de outras 56 doenças, inclusive o câncer de pulmão. Jornal
Correio da Bahia, 01.07.2005.
REDAÇÃO. Efeitos do cigarro são mais devastadores nas mulheres. Jornal
Correio da Bahia, 17.03.2005.
REDAÇÃO. Jovens fumantes têmcinco vezes mais chances de sofrer infarto: OMS
divulgou estudo com análise de pessoas entre 22 e 64 anos. Jornal Correio da Bahia,
16.12.2004.
REDAÇÃO. Motoristas temem reação de fumantes. Jornal O Globo 07.10.2003.
(lei antitabagismo)
REDAÇÃO. O mundo unido contra o tabaco. Jornal A Tarde, 05.12.2004.
RIBEIRO, Guilhardo Fontes. “Tabagismo cresce nos bolsões de pobreza”:
pneumologista alerta sobre escalada do fumo entre os adolescentes. Entrevista.
Jornal A Tarde, 14.10.2007.

Tatuagens e piercings
ALMEIDA, Aline. No ringue com o piercing:a moda do adereço perfurante divite
pais que temem pela saúde dos filhos. Revista Vida do Jornal do Brasil, 14.08.2004.
ANDRADE, Carine. Atenção às tatuagens e piercings: vigilância sanitária fiscaliza
estudios, mas a própria pessoa precisa tomar alguns cuidados. Jornal A Tarde,
10.09.2009.
REDAÇÃO. Menina de 13 anos teria morrido após colocar piercing. Jornal Diário
de São Paulo, 14.10.2006

Tecnologia
ALENCAR, José Roberto de. Mundão Nanico: primeiro, os cientistas enxergaram
átomos. Agora, constroem coisas nanicas com eles. Revista Época Negócios,
01.11.2004. (equipamento percebe sabor)
AZEVEDO, Ana Lucia. Ciência do Invisível ganha espaço no Brasil: evento no Rio
discute nanotecnologia. Área promete criar novos materiais e levar a uma revolução
na indústria. Jornal O Globo, 21.03.2004. (nanobots)
MONTEIRO, Elis. Papel eletrônico provoca expectativas nas editoras: E-papers
prometem revolucionar a leitura de jornais, revistas e livros. Suspense fica por conta
da aceitação do novo suporte de leitura pelo consumidor.
MORAES, Cristina de. Celular queima ajudante de biblioteca: aparelho da LG
esquentou de tal forma que provocou queimadura de primeiro grau em AGS, 21
anos. Jornal A Tarde, 12.04.2006.

Terapias
ALVES, Ceci. Resfriado da alma: identificar pensamentos negativos e voltar a agir
positivamente é a raiz da terapia cognitiva; é como o “jogo do contente” de Polyanna.
Jornal A Tarde, 20.03.2005.
MARTINS, Elisa. Ioga para menores: técnica acalma e aumenta concentração,
paciência e autocontrole das crianças. Revista Época, 01.11.2004.
SARAIVA, Fabio. Meditação combate estresse e melhora qualidade de vida:
pesquisas comprovam que treinar mente ajuda a saúde; prática não precisa estar
ligada a religião. Vilas Magazine, 09.2012.
634 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

COSTA, Jurandir Freire. Recém-publicado no Reino Unido, “Cultura da terapia”


ataca o “emocionalismo” e a “vitimização” que estariam contaminando todos os
setores da sociedade, como a religião, o ensino e a TV. Jornal Folha de São Paulo,
07.12.2003.

Timidez
CONNOR, Steve. Imagens do cérebro denunciam timidez: estudo afirma que
comportamento inibido tem componente genético e pode conduzir a risco de
distúrbio mental. Jornal Folha de São Paulo, 21.06.2003.
GENESTRETI, Guilherme. Dá licença de ser tímido:na contramão de um tempo
que se estimula a exposição, a popularidade e a incontinência verbal, há quem
defenda o valor e o direito do temperamento mais recolhido. Jornal Folha de São
Paulo, 11.10.2011.
PERCONARA, Rossana. As máscaras da timidez: Ao contrário do que
normalmente se pensa, os tímidos se esforçam para resolver o que consideram ser
um problema. Ainda assim, nem sempre conseguem vencer a dificuldade de manter
relações sociais e criar vínculos. Revista Viver Mente&Cérebro, 04.2005.

Toxicomania
ARANDA, Fernanda. Bafômetro reprova um terço das mulheres: alta feminina
pode estar ligada ao controle maior da lei seca. Jornal A Tarde, 28.12.2009.
(Número de consultas por vício em bebida cresceu 80% para mulheres)
BITTENCOURT, Mário. Conselho Tutelar resgata meninas que viviam isoladas:
As irmãs moravam em área de mata fechada há 8,5 anos, sem acesso à escola, lazer e
cuidados médicos. Jornal A Tarde, 10.09.2009. (Vivia bêbado e batia na mulher e
crianças)
CIRINO, Helga. Jovens usuários de drogas são alvo de crime: Dentre os
homicídios ocorridos em Salvador com causas identificadas, 30,29% estão
relacionados ao tráfico. Jornal A Tarde, 29.6.2008
CIRINO, Helga. Jovens usuários de drogas são o alvo do crime: dentre os
homicídios ocorridos em Salvador com causas identificadas, 30,29% estão
relacionados ao tráfico. Jornal A Tarde, 29.06.2008. (Garoto de 13 anos, viciado,
prefere pedras de crack a alimento)
DANTAS, Pedro. MS teve uma overdose, diz delegado: segundo a estudante
Fernanda cunha, com que o ex-marido da atriz Susana Vieira vivia atualmente, ele
passou a noite cheirando cocaína e morreu ao chegar na Barra da Tijuca. Jornal A
Tarde, 12.12.2008.
DEVEZE, Eloisa. LSD com tarja vermelha: O antiinflamatório Benflogin faz
sucesso nas baladas como drofa alucinógena. O barato pode causar hemorragia
intestinal e danos nos rins. Revista Época, 31.1.2005.
FERNANDES, Jane. Número de mulheres que bebem álcool dobrou na última
década. Jornal Correio da Bahia, 07.03.2008. (5 homens contra 1 mulher bebem)
FREITAS, Daniel. Exame toxicológico tira dúvidas de familiares sobre uso de
drogas: avaliação detecta o nível de intoxicação e se o indivíduo é poliusuário. Jornal
Correio da Bahia, 03.08.2005
MASCARENHAS, Fabiana. Energéticos aumentam risco de arritmias: interação
do produto com bebidas alcoólicas, drogas e medicamentos pode levar a problemas
cardiovasculares. Jornal A Tarde, 13.02.2011.
PADILLA, Ivan. Ayahuasca para todos: a bebida do santo-daime agora é
consumida por adeptos de outras religiões, artistas e até alcoólicos em tratamento.
Revista Época 1.11.2004.
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 635

PEREIRA, Rodrigo. Ator é flagrado com traficante. Jornal A Tarde, 26.01.2008.


(Fabio Assunção)
REDAÇÃO. Efeito prolongado. Revista Época, 14.02.2005. (Maconha
compromete habilidades como memória e raciocínio por longos períodos)
REDAÇÃO. Os riscos do porre: cresce número de pessoas que bebem muito de
uma só vez. Especialistas advertem que esse comportamento é mais preocupante
que o alcoolismo. Revista Época, 18.07.2005.
SANTANA, Eder Luis. LSD e ecstasy trazem riscos às festas de axé music. Jornal
A Tarde, 17.12.2007.
SOMBRA, Emanualla. Bebida e fumo na escola: estudo mostra que alunos da
capital consomem tabaco, maconha e muito álcool. Jornal A Tarde, 12.03.2009.

Torcer
REDAÇÃO. Torcedor morre na Espanha. Jornal O Globo, 9.12.2003. (MRS, 31
vítima de conflito entre faccções das torcidas)

Trabalho
ALMEIDA, Cássia. Diploma de doutor não garante vaga: redução do setor público
e pouca pesquisa elevam desemprego entre pós-graduados. Jornal O Globo,
16.11.2003.
ANJOS, Juracy dos. Apenas 28% dos trabalhadores estão motivados: estudos
realizado em 28 países demonstra que a mair parte dos brasileiros está sem
motivação no ambiente de trabalho. Jornal A Tarde, 22.07.2012.
ANJOS, Juracy dos; GOMES, Edely. Voluntariado é diferencial na carreira:
especialistas explicam que empresas buscam profissionais que detenham mais do
que o saber técnico, tendo vivência. Jornal A Tarde, 12.08.2012.
BARNUEVO, Sara. Escolha a carreira certa: estudos indicam que mais de 70%
das pessoas mudam de profissão. Jornal A Tarde, 16.01.2005.
BICHARA, Mônica. Pagamento por fora: empresas driblam os altos encargos
trabalhistas complementado os salários extra-oficialmente. Jornal Correio da Bahia,
20.02.2008.
BOAS, Rodrigo Vilas. Conquiste a certificação: cursos para obtenção de
certificações levam até dois anos. Chances de emprego aumentam 53%. Jornal A
Tarde, 13.02.2008.
CASTRO, Inês de. A crise dos 20: escolher a carreira, conseguir o primeiro
emprego e se tornar adulto nunca foi tão difícil. No caminho estão a pressão dos
pais, a falta de maturidade e as exigências do mercado. Revista Época, 07.03.2005.
(26% quer ser jogador de futebol, 22% ator ou atriz, 17% modelo internacional)
IERVESE, Carine Aprile. Candidatos são preteridos por estética e outros fatores:
pesquisa revela perfis das pessoas rejeitadas pelos recrutadores no processo de
seleção. Jornal A Tarde, 20.07.2008. (85% dos recrutadores rejeitam candidatos que
passaram pouco tempo nos empregos, 81% não veem com bons olhos candidatos
fumantes).
LINDSAY, Jorge. Sob assédio: durante mais de dois meses, dos oito em que
esteve empregada como caixa em um bar na Praia do Forte, Simone viveu momentos
dramáticos (o nome é fictício, para proteger a vítima). Suas oitro horas diárias de
trabalho se transformaram em uma vigília constante contra as investidas do patrão,
que iam de elogios grosseiros do tipo “gostosa” às tentativas de apalpá-la, prendê-la
em seu escritório, além de convites para saídas. Até o dia em que não aguentou mais
e reagiu. Jornal A Tarde, 24.04.2005.
636 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

PATROCÍNIO, Adriana. Empresas valorizam intercâmbio no exterior: além de


estudar ou trabalhar, aperfeiçoamento do inglês enriquece o curríco dos jovens.
Jornal Correio da Bahia, 14.11.2004.
PATROCÍNIO, Adriana. Estágio é o primeiro passo para a profissão: índice de
jovens efetivados pela empresa chega a 74%, como no caso de levantamento
realizado CIEE. Jornal Correio da Bahia, 10.07.2005.
PATROCÍNIO, Adriana. Foi demitido? Saiba como voltar à ativa: quem perdeu o
emprego, não deve se deixar tomar pelo desânimo. Consultores dizem quais os passo
para retornar ao mercado. Jornal A Tarde, 07.12.2008.
REDAÇÃO. ‘Workaholic’ atrapalha mais os que trabalham em equipe: acúmulo
de tarefas por uma pessoa pode ser prejudicial, dizem especialistas. Jornal O Globo,
17.11.2002.
REDAÇÃO. Ministério Público entra na defesa das vítimas. Jornal A Tarde,
24.04.2005. (Assédio sexual)
REDAÇÃO. Senadores aprovam PEC que torna obrigatório o diploma de
jornalismo: senado validou por 60 votos a 4 a proposta, que segue agora para a
Câmara dos Deputados. Jornal A Tarde, 08.08.2012.
SANTANA, Andreia. Vergonha impede domésticas denunciar casos de abuso
sexual: seminário debate assédio às empregadas, praticado principalmente pelos
patrões. 25.04.2005.
SANTANA, Eder Luis. Desempregado deve saber dar a volta por cima: no
momento da demissão melhor é manter a calma, respirar fundo e buscar uma
postura madura. Jornal A Tarde, 27.03.2005.
SANTANA, Eder Luis. Oportunidades no terceiro setor: área já emprega cercad
de 57 mil pessoas na Bahia e oferece perspectivas de renda para jovens em início de
carreira. Jornal A Tarde, 09.01.2005.
SANTANA, Eder Luis. Salários estão abaixo da média do mercado. Jornal A
Tarde, 09.01.2005. (terceiro setor paga menos)
SANTANA, Eder Luis. Trabalho em casa exige disciplina e compromisso para
atingir metas: profissional acostumado com o cumprimento de prazos está mais apto
a se adaptar ao comprometimento necessário para manter escritório na própria
residência. Jornal A Tarde, 27.08.2012. (“tem cliente que paga 10 mil por uma
produção de 10 dias” (Jornalista). Ideias: Projetos e consultorias. Web designer.
Representação. Atendente Virutal. Executivo de Franquia. Escritor / editor.
Professor on-line. Executivo de viagens. Suporte informática online. Tradução)
VIEIRA, Eduardo. Publicidade encata jovens pelo glamour: profissão que mexe
com o imaginário tem um mercado restrito nas agências. Jornal A Tarde,
22.05.2005.

Tráfico
CIRINO, Helga. Universitário preso com 150 kg de maconha no Rio Vermelho.
Jornal A Tarde, 23.11.2004.

Vidiotismo
ARAÚJO, Danielle. Ibope arrancado a chibatadas. Jornal Correio da Bahia,
15.03.2005.
TORRES, Sérgio. Lula diz que tevê aumenta violência: presidente afirma que
“seio da família brasileira” passa por “um processo de degradação” e que uma das
causas são os “programas de televisão”. Jornal A Tarde, 09.03.2008.

Violência
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 637

ADAILTON, Franco. Jovens de classe média são detidos por roubos a casas em
condomínio de luxo: polícia afirma que JRBF, morador do local, agia com IL, RB e
MJ. Jornal A Tarde, 26.07.2012. (JR chegou a dizer em depoimento que já gastou
cerca de R$ 15 mil em apenas uma noite. Roubava produtos e os vendia)
ALCÂNTARA, Deodato. Capital na contramão: mapa da violência registra baixa
de homicídios no Brasil, mas números mostram Salvador com aumento de casos.
Jornal A Tarde, 30.01.2008.
ALCÂNTARA, Deodato. Entidades internacionais cobram ações contra as
chicinas na Bahia. (A.R.S, 44, R.S.R, 28, P.R.R.S.B., 19 – Chacina. Chacina de
Calabetão –Violência policial)
ALCÂNTARA, Deodato. Ladrão baleia 3 pessoas na Barra e foge pelo interior de
shopping. Jornal A Tarde, 10.10.2007.
CIRINO, Helga. Crimes contra a vida são minoria: das apreensões em 2007 em
Salvador e região metropolitana menos de 1% foi por homicídios. Furtos, roubos e
porte de drogas chegam a 75%. (58% adolescentes dos 2060 adolescentes infratores,
praticaram furtos e roubos, 531 foram por jovens de 17 anos)
CIRINO, Helga. Falta de base familiar agrava a violência: assassinato de garoto
de 16 anos por outro de 13 chama a atenção para causas dos atos infracionais
cometidos por jovens com menos de 18 anos. Jornal A Tarde, 21.04.2008.
CIRINO, Helga. Falta reciclagem para policiais: integrantes da Polícia Militar se
queixam da falta de aprimoramento para atuar junto à população. Jornal A Tarde,
26.01.2008. (“Os policiais militares continuam embrutecidos”)
CIRINO, Helga. Violência contra as mulheres gera cada vez mais inquéritos.
Jornal A Tarde, 07.08.2009.
DALTRO, Euzeni. Criminos atacavam mulheres em shopping centers da capital:
investigação da Polícia Civil desarticula bando que praticava sequestros-relâmpago.
Jornal A Tarde, 31.07.2012.
ÉBOLI, Evandro. Violência aumentou em todas as capitais. Jornal O Globo,
15.11.2002.
FRANÇA, Ronaldo. Não há como ficar pior: Chacina na baixada fluminense expõe
a face mais cruel da violência no país: a polícia organizada para matar inocentes.
LIMA, Samuel. 85 adolescentes assassinados. Jornal A Tarde, 27.07.2009.
MOURA, Marjorie. Grupo fuzila homem com mais de 30 tiros: rosto da vítima
ficou desfigurado pelos disparos. Polícia acredita que crime esteja ligado ao tráfico
de drogas no Nordeste de Amaralina. Jornal A Tarde, 26.08.2009.
PESSOA, Flávio; Cascon, Luiz Carlos. Chinês preso entra em coma dentro de
presídio: comerciante é encontrado desacordado na cela, com hematomas pelo
corpo. Agentes dizem que ele se feriu sozinho. Jornal O Globo, 31.08.2003.
PITA, Cristina Santos. Bando arromba caixa eletrônico de banco: circuito de TV
mostra quando três homens arrombaram um caixa com maçarico, pegaram o
dinheiro e fugiram. Jornal A Tarde, 25.07.2012.
REDAÇÃO. Saúde vai usar R$ 31 milhões para incentivar denúncias de violência
contra as mulheres: em 2011, 37717 mulheres, entre 20 e 59 anos, foram vítimas de
algum tipo de violência no Brasil. Jornal A Tarde, 08.08.2012.
ROCHA, Vítor. Violência cresce em cidades do interior: Na Bahia, Porto Seguro é
a cidade com maior média de assassinatos, enquanto Salvador ocupa a 13ª posição
na lista. Jornal A Tarde, 30.01.2008.
ROSA, Fernanda Santa. Jovem é morto na Chapada: O adolescente FR, 16 tinha
um pacote de cocaína em um dos bolsos da calça, mas a polícia não confirmou se ele
era consumidor ou se estava envolvido com tráfico de drogas. Jornal A Tarde,
13.12.2008
638 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

SANTANA, Eder Luis. Policiais sentem na pele a violência em Salvador: Este ano,
16 oficiais foram assassinados no Estado; muito pensam em largar a carreira diante
da baixa remuneração. Jornal A Tarde, 29.06.2008.
WERNECK, Antônio; RAMALHO, Sérgio. Polícia do Rio é a mais violenta:
política de confronto no combate ao crime tem se revelado desastrosa e faz com o
que o Rio registre 327,8% mais mortes em ações policiais do que São Paulo. Jornal A
Tarde, 09.03.2008.
GRAJEW, Oded. O arrastão é só um dos problemas de SP. Jornal Folha de São
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Endereços de Figuras:

http://pad2.whstatic.com/images/thumb/d/d8/Meditate-Step
9.jogog/aid30513-728px-Meditate-Step-9.jogog
http://www.abc-of-yoga.com/images/homeimages/v3.gif
http://www.abc-of-yoga.com/images/homeimages/v4.gif
http://www.abc-of-yoga.com/images/homeimages/v5.gif
http://www.abc-of-yoga.com/images/homeimages/v6.gif
http://www.abc-of-yoga.com/images/homeimages/v7.gif
http://www.abc-of-yoga.com/images/homeimages/v8.gif
http://img.mindbodygreen.com/image/upload/c_limit,w_738,f_auto/ftr/Maha
-Bandha.jogog
Fonte: http://pad2.whstatic.com/images/thumb/5/57/Do-Pranayam-Step-24
Version-2.jogog/670px-Do-Pranayam-Step-24-Version-2.jogog
668 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Onde encontrar cursos, livros e orientação


Portal Viagem Astral - Cursos On-line gratuitos
http://www.viagemastral.com/

ARACÊ – Associação Internacional para Evolução da Consciência


Sede: Rua Goiás, 28, Vila da Mata, CEP: 29375-00, Caixa Postal 16, Venda Nova
do Imigrante, Espírito Santo, Brasil
VOIP: (11) 3522-9190
Representação: Av. Felipe Wandscher, 5100, sala 102, Cognópolis – 85856-530 –
Foz do Iguaçu, Paraná, Brasi
Tel.: (45) 2102-1410 / Site: www.arace.com.br
Contato: associacao@arace.com.br

CEAEC – Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da


Conscienciologia
Sede: Rua da Cosmoética, 1511, Cognópolis, Caixa Postal 921, Centro – 85851
000 – Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil
Tel.: (45) 3525-2652 / Fax: (45) 3525-5511
Site: www.ceaec.org
Contato: ceaec@ceaec.org

IAC – Internacional Academy of Consciouness


Sede: Campus IAC, EN18, Km 236 – Herdade da Marmeleira – 7100-300
Evoramonte, Portugal
Representação no Brasil: Av. Felipe Wandscheer, 5100, sala 204, Cognópolis –
85856-530 – Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil
Tel.: (45) 2102-1424 / Site: www.iacworld.org
Contato: A/C de Verónica Serrano
veronica.serrano@iacworld ou brasil@iacworld.org

IIPC – Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia


Sede: Av. Felipe Wandscheer, 5100, sala 103, Cognópolis – 85856-530 – Foz do
Iguaçu, Paraná, Brasil
(Existem representações nas principais capitais do país)
Tel.: (45) 2102-1448 / Site: www.iipc.org.br
Contato: iipc@iipc.org.br

INTERCAMPI – Associação Internacional dos Campi de Pesquisas da


Conscienciologia
Sede: Av. Antonio Basílio, 3006, sala 602, Lagoa Nova, Natal/RN
Representação: Av. Felipe Wandscheer, 5100, sala 102, Cognópolis – 85856-530
– Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil
Tel.: (84) 3211-3126
Contato: A/C de Rute Pinheiro
rutepinheiro@digizap.com.br

IPPB - Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas


Sede: Rua Gomes Nogueira, 168 – Ipiranga – São Paulo – SP – CEP: 04265-010.
Tel.: (11)2063–5381/98211-1472 / Site: www.ippb.org.br
FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0 | 669

Contato: eippb@uol.com.br

OIC – Organização Internacional de Consciencioterapia


Sede: Rua Rui Barbosa, 820, salas 503,504,505 e 506 Foz do Iguaçu / PR e Av.
Felipe Wandscheer, 5100, sala 102, Cognópolis – 85856-530 – Foz do Iguaçu,
Paraná, Brasil
Campus: Av. Felipe Wandscheer, 5935, Cognópolis – 85856-530 – Foz do Iguaçu,
Paraná, Brasil
Tel.: (45) 3025-1404 / 2102-1402 / Site: www.oic.org.br
Contato: aco@oic.org.br
670 | FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 4.0

Mini-currículo do autor
Nascido em 23 de Abril de 1980, em Salvador, Bahia, Brasil, Guilherme Soares
Lima é formado em Gestão da Tecnologia da Informação pela Faculdade Ruy
Barbosa – DeVry, e cursa especialização em Coaching, MBA em Gestão de
Investimentos, MBA em Finanças Corporativas e MBA em Desenvolvimento
Profissional.
Além disso, ele cursou diversos semestres em diversas faculdades: Medicina,
Direito, Humanidades, Engenharia Civil, Sistemas de Informação, Administração e
Psicologia.
Ele foi voluntário do IIPC durante quase 5 anos, na condição de técnico
autodidata em manutenção de micros e administração de redes.
No Rio de Janeiro, em 2004, foi um dos editores do Jornal Desperta Barra, o
primeiro voltado para o público leigo que abordava temas transcendentes
diretamente, veículo em que fazia de tudo, da diagramação à composição de preços,
inclusive sendo autor de diversos artigos.
É autor dos livros: "O Segredo da Conscienciologia" (2008), “Fundamentos da
Conviviologia" (2009), “Fundamentos da Projeciologia" (2009), “O Caminho
Projeciologia" (2010), “Diálogos com o Sábio da Montanha” (2011), “300
Realismáticas da Consciência” (2012), "Diálogos com o Sábio da Montanha 2"
(2013), “Timidez: vencendo o inimigo interior” (2013), “Violência: como lidar”
(2013), "Coaching Autodidata Integrado" (2014), "FAQ da Conscienciologia e
Projeciologia 2.0" (2014), “FAQ da Conscienciologia e Projeciologia 3.0” (2016).
Nas áreas acadêmicas, escreveu os seguintes livros: “Curso de Algoritmos
Computacionais” (2010), “Novo Curso de Algoritmos Computacionais” (2012),
“Curso de Introdução à Informática” (2011), e os seguintes papers, excelentes na
visão de professores, porém nunca publicados: “Argilas” (1998, 20 p.), “Embriologia,
uma visão geral” (2000, 20 p,), “Neurofisiologia do Transtorno do Pânico” (2000,
20 p.), “Uma Breve História da Psicologia” (2004, 12 p.), “Técnicas de
neuroimagem” (2004, 60 p.), “Direito à vida e o caso das testemunhas de Jeová”
(2009, 18 p.), “Linux: uma breve visão panorâmica” (2008, 17 p), “Informática e
liberdade: o papel da cibercultura na evolução da humanidade” (2010, 17 p.), “Mc
Entrega: um estudo de caso de e-commerce no setor de refeições prontas” (2010, 12
p.), “Malware: uma visão geral sobre vírus de computador” (2010, 20 p.),
“Simulação Imobiliária: um Modelo Simplificado para Engenharia de Avaliações”
(2010, 14 p.), “Introdução a processamento de consultas e fragmentação de dados
em bancos de dados distribuídos” (2012, 8 p).
Guilherme recebeu um convite para menção honrosa da famosa publicação Who
´s who? por seus conhecimentos em Life Coaching. Além disso, é pesquisador
independente há mais de 17 anos.

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