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ESTRATÉGIA E MARKETING
DIANA PAIVA
Aluno Nº 2117044
CARLOS DIAS
Aluno Nº 20004007
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3
6. CUSTOS DE TRANSACÇÃO................................................................................................ 7
Índice de Figuras
Figura 1 – Integração Vertical a montante e a jusante no Grupo Vista Alegre. Fonte: Freire,
Adriano, Estratégia Sucesso em Portugal, 9ª Edição, Verbo, Maio 2003. ...................................... 5
Índice de Tabelas
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1. INTRODUÇÃO
A análise da adequação da adopção de uma Estratégia de Integração Vertical por parte de uma
empresa surge como uma necessidade imperativa da definição da sua estratégia de actuação
no Mercado.
A Estratégia de Integração Vertical deve ser avaliada após a determinação completa dos
produtos e mercados onde a empresa irá actuar e da forma como estes últimos se encontram
segmentados. Desta forma, a empresa encontra-se em perfeitas condições para identificar o
conjunto de actividades da cadeia operacional que são absolutamente fulcrais para a
diferenciação da sua oferta relativamente à concorrência. Essas actividades assumem um
carácter estratégico na definição das competências centrais da empresa. As restantes
actividades, nas quais a empresa não manifesta tanta vulnerabilidade podem sofrer um
processo de subcontratação visando a redução de custos e a especialização do exercício da
actividade produtiva.
Numa tentativa de alterar o nível de controlo operacional de uma empresa, esta pode optar
por integrar verticalmente de diversas formas de acordo com as vantagens competitivas que
obtém dessa mesma actividade. As empresas actualmente presentes no Mercado optam
inicialmente por uma estratégia de Integração Vertical Parcial na qual apenas incorporam uma
parte das actividades da cadeia operacional não vitais à sua manutenção no Mercado para os
seus segmentos-alvo.
Geralmente, existem diversas razões para optar por uma Estratégia de Integração Vertical a
Montante ou a Jusante, como será explicitado ao longo deste trabalho. No entanto, as razões
primordiais da utilização desta estratégia remetem para uma posição de controlo ou domínio
sobre variáveis aleatórias do Mercado. Entre estas salienta-se, a estabilidade da Procura,
geralmente associada a custos de armazenamento excessivos ou a rupturas de stock
indesejáveis, numa perspectiva de Integração Vertical a Montante, bem como, o controlo da
informação sobre o comportamento de Consumidor actual e dos canais de distribuição dos
produtos produzidos, numa perspectiva de Integração Vertical a Jusante.
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2. NATUREZA DA ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO VERTICAL
Estas últimas duas opções de Integração Vertical não são mutuamente exclusivas, uma
empresa tanto pode internalizar operações a montante como a jusante das suas
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actividades centrais. Como exemplo, podemos ver como o Grupo Vista Alegre aplica
estes dois tipos de Integração Vertical.
Figura 1 – Integração Vertical a montante e a jusante no Grupo Vista Alegre. Fonte: Freire, Adriano,
Estratégia Sucesso em Portugal, 9ª Edição, Verbo, Maio 2003.
A Integração Vertical é tanto mais proveitosa quanto menor for a diferença entre a
escala óptima de eficiência da actividade internalizada e a escala de operação da
empresa.
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Para além dos benefícios e dos custos da Integração Vertical também se deve ter em
conta os Riscos inerentes a esta, os quais incluem perpetuação de ineficiências, o
aumento do risco operacional, a perda de acesso a tecnologias externas, a redução
da ligação ao mercado e a menor flexibilidade operacional.
Por outro lado, a Integração Vertical a Jusante torna-se proveitosa para a empresa se
obtiver informação directa do mercado, aumentar o preço de venda, ganhar acesso
aos canais de distribuição, complementar a sua oferta aos clientes e aumentar a
diferenciação de produto.
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O desenvolvimento dos Keiretsu é baseado em relações empresariais de longo prazo,
no frequente intercâmbio de informação e na informalidade contratual.
Figura 2 – Keiretsu da Toyota. Fonte: Freire, Adriano, Estratégia Sucesso em Portugal, 9ª Edição, Verbo,
Maio 2003.
6. CUSTOS DE TRANSACÇÃO
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Os Custos do Aumento de Hierarquia da empresa em virtude da internalização devem
ter em conta as despesas relativas à produção, à complexidade técnica das operações,
à coordenação e à burocracia.
Pode concluir-se também que, a Integração Vertical faz mais sentido, quando as
imperfeições do mercado forem maiores. [1]
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8. OUTSOURCING ESTRATÉGICO
• A actividade da empresa pode ser efectuada de forma mais eficiente por firmas
especializadas;
As decisões de Integração Vertical têm impacte estratégico na empresa, pelo que não
devem ser encaradas numa perspectiva de curto prazo.
Assim, com frequência, o raciocínio contabilístico de fazer versus comprar deve dar
lugar a uma reflexão em torno das implicações do Outsourcing Estratégico.
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Tabela 1 - Comparação entre a Compra no Mercado e Outsourcing Estratégico.
Fonte: Freire, Adriano, Estratégia Sucesso em Portugal, 9ª Edição, Verbo, Maio 2003.
Produção
Elevada
interna
Vantagem
Competitiva Potencial Outsourcing
Média
estratégico
Compra no
Reduzida
mercado
Fonte: Freire, Adriano, Estratégia Sucesso em Portugal, 9ª Edição, Verbo, Maio 2003.
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9. ESTUDO DE CASO – SOPORCEL
A Soporcel é uma empresa que foi constituída em 1979, após o abandono de um projecto de
construção de uma fábrica de pasta de papel em Angola. Os equipamentos já existentes foram
transportados para Portugal tendo sido depositados no futuro local de instalação da empresa,
isto é, na Figueira da Foz.
Assim, após cinco anos de projecto e instalação a fábrica de pasta celulósica da Soporcel inicia o
seu funcionamento em 1984.
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10. BIBLIOGRAFIA
[1] Freire, Adriano, Estratégia Sucesso em Portugal, 9ª Edição, Verbo, Maio 2003.
[2] Martin, L.; López, J., La Dirección Estratégica de la Empresa Teorya Y Aplicaciones, 4ª
Edición, Thomson Civitas, 2007
[3] http://www.centroatl.pt/edigest/edicoes/ed35cap1.html
[4] http://www.leic.net/blondiegirl/gestao/teoricas/Gestao_4.1.pdf
[5] http://www.centroatl.pt/edigest/edicoes/ed35cap1.html
[6] http://www.cvlog.net/Arquivos/outsourcing_supply.pdf
[7] http://www.centroatl.pt/edigest/edicoes/ed35cap2.htm
[8] http://www.decon.ufpe.br/integ1.htm
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