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Introdução
Ponte Fabricio sobre o Rio Tibre em Roma, Itália. Inaugurada em 62 a.C. Vão livre de
24m.
A Ponte da Caravana sobre o rio Meles em Izmir, na Turquia é um dos registros mais
antigos. Ela foi construída por volta de 850 a.C., tendo mais de 2.860 anos de idade.
É importante comentar que, nas pontes mais antigas em arco, os tímpanos eram
geralmente cheios, ou seja, eram constituídos de material de enchimento como pedras,
terra e concreto magro (PFEIL,1983).
Leonhardt (1979) reforça essa afirmação, pois indica que, normalmente, o tabuleiro é
executado em concreto protendido e deve ser capaz de absorver inteiramente o empuxo
produzido pelo arco. Os cabos da protensão representam os tirantes indicados por
Mason (1977).
O arco pode ter uma forma mais ou menos abatida, isso depende exclusivamente das
condições locais apresentadas (MASON, 1977, p. 299). Quando a relação entre o vão e
a flecha for muito grande, o arco tem uma forma extremamente abatida, com isso
surgem empuxos elevados nos apoios e quanto maior a flecha menor é a solicitação do
arco. Arcos abatidos são mais curtos, mas apresentam maior seção transversal; arcos com
grande flecha são mais longos, mas têm seção menor. Recomenda-se que as relações de
abatimento (vão/flecha) estejam entre 5 e 10.
2. Arcos Biarticulados: são uma vez hiperestáticos e na maioria dos casos possuem
menor espessura nas impostas em relação ao fecho, visto que no fecho onde
ocorre o momento máximo.
O tímpano, espaço entre o arco e o tabuleiro, pode ser preenchido ou vazado. Quando
este for vazado, a transmissão de cargas do tabuleiro para o arco se dá por meio de
pilares dispostos entre os dois elementos (O’CONNOR, 1976). As pontes em arco com
tímpanos cheios são apropriados para vãos de 20 a 40 m, conforme Leonhardt (1979).
No caso de tímpanos cheios a distribuição de cargas sobre a nervura é uniforme. Isso
favorece o uso de arcos contínuos (O’CONNOR, 1976, p. 441).
Como solução para que se mantenha a estabilidade de arcos fora do plano podem ser utilizados
sistemas de “contraventamentos”, que podem ser constituídos de barras rígidas ou sistemas
treliçados que interligam os arcos, solução está bastante recorrente em estruturas de pontes
pênseis em arco.
Como a execução de pilares em um fecho curto pode ser complicado, é utilizada uma
solução muito prática de juntar o arco com a laje do tabuleiro, comenta Leonhardt
(1979, p. 34).
4. Métodos construtivos
5. Referências Bibliográficas
LEONHARDT, F. Construções de concreto: princípios básicos da construção de pontes
de concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 1979.