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Pontes em Arco

Introdução

O comportamento estrutural das pontes em arco, é bem interessante, pois é possível


reduzir os esforços de flexão devido sua forma. No princípio eram construídas com
rochas e com o passar dos séculos outros materiais começaram a ser empregados.
Segundo Leonhart (), as pontes em arcos construídas com pedras apresentam uma
excelente durabilidade, e exemplo disto são as pontes romanas, e além disso, não
necessitarem de juntas de dilatação, já as pontes em concreto é necessário considerar os
efeitos da retração e da variação da temperatura, o que pode influenciar na forma do
arco e tornar necessário juntas de dilatação. O autor afirma ainda que não é viável a
utilização deste sistema, em concreto armado, quando os vãos são menores que 50m.
Segundo Mattos (2001) as pontes em arco eram as mais utilizadas, principalmente pelos
romanos que usando deste estilo, construíram diversas pontes e aquedutos. As rochas
eram o principal material empregado e com os maiores vãos de aproximadamente 30m.

Ponte Fabricio sobre o Rio Tibre em Roma, Itália. Inaugurada em 62 a.C. Vão livre de
24m.
A Ponte da Caravana sobre o rio Meles em Izmir, na Turquia é um dos registros mais
antigos. Ela foi construída por volta de 850 a.C., tendo mais de 2.860 anos de idade.
É importante comentar que, nas pontes mais antigas em arco, os tímpanos eram
geralmente cheios, ou seja, eram constituídos de material de enchimento como pedras,
terra e concreto magro (PFEIL,1983).

A figura 2 mostra um exemplo de ponte em arcos, com tímpano preenchido, a Ponte


Sant’Angelo, construída por volta de 135 d.C., conhecida originalmente como Pons
Aelius. Esta ponte, que faz a ligação entre Roma e o Vaticano, é estruturada por arcos
inferiores de pedra que sustentam o tabuleiro superior.
Figura 1: Pons Aelius em Roma, Itália
Com o progresso da Engenharia e descoberta de novos materiais, os construtores
passaram a adotar tímpanos vazados, isto é, utilizam pilares ou paredes em concreto
armado para ajudar a suportar o tabuleiro superior de uma forma mais econômica e
racional. Na figura 5 pode-se visualizar os detalhes da Pont Adolphe, ponte em arcos
isolados de alvenaria de pedra com vão de 84 m, construída em 1903 pelo engenheiro
francês Sejourné
Figura 9: Pont Adolphe construída em 1903 pelo engenheiro francês Sejourné em
Luxemburgo.
Posteriormente, com a revolução industrial, iniciou-se a construção em ferro (1779),
cuja primeira ponte foi uma ponte em arco – Coalbrookdale. As pontes em arco
sofreram alguns dos maiores desastres, devido às vibrações provocadas pelas
locomotivas a vapor
Figura 6 – Ponte de Coalbrookdale
No início do séc. XX começa-se a construir em betão, inicialmente betão simples ou
pouco armado, já que, devido às guerras, o aço era um material escasso e valioso. Com
o fim da 2ª Grande Guerra e a necessidade de construção de infra-estruturas, surgem
muitas pontes em betão armado, introduzindo o aço uma maior ductilidade às estruturas.
O primeiro a conceber pontes de betão armado em arco foi o Engenheiro suíço Robert
Maillart, sendo um dos seus exemplares mais conhecidos a ponte Salginatobel, em
1930.

Figura 2.7 – Ponte Salginatobel [12]


Atualmente, as pontes em arco são bastante sofisticadas, são utilizados materiais
modernos, criadas esculturas, ícones em cidades, onde a função estética tem um papel
relevante, especialmente nas pontes pedonais nos centros urbanos. Prática comum
também é a presença de um arquiteto na equipa de projeto.
Nesta linha têm sido usados novos materiais. Por exemplo o alumínio [5], que foi usado
pela primeira vez em 1950. Este material apresenta como virtudes o seu baixo peso e
durabilidade

Figura 2.8 - Arvida Bridge


Segundo PINHO e BELLEI, os arcos têm sua faixa econômica entre 60 e 500m.
A Ponte Chaotianmen é a mais longa ponte em arco do mundo com 552 metros de
extensão em seu vão livre principal. É uma ponte rodo-ferroviária de 2 andares sobre o
rio Yangtze, localizada na cidade de Chongqing, na China. A ponte que foi
inaugurado em 29 de abril de 2009 com comprimento total de 1.741 m.
2. Sistema Estrutural e Concepção de Projeto.
O formato do arco é determinado de forma tal, que quando solicitada, pelas cargas
permanentes, o momento fletor seja nulo, prevalecendo os esforços de compressão, este
conceito é a “linha de pressão”. Mason (1977) explica que as solicitações de flexão
aparecem somente devido as ações do carregamento móvel, efeitos térmicos e de
retração.
De acordo com Pfeil (1983) as pontes com as vigas arqueadas diferenciam das pontes
com vigas retas, pela presença de esforços internos, (reações horizontais devido ao
empuxo) que quando são elevados, reduzem o momento fletor, restando principalmente
tensões normais de compressão, desta forma, as estruturas de concreto armado são
adequadas, pois aproveita a alta resistência de compressão do concreto e exige armações
moderadas.
A curva do arco afeta diretamente sua capacidade de dissipar a força e reduzir as
tensões de tração sobre a parte de baixo do arco. Porém de acordo com Pfeil (1983) as
elevadas cargas horizontais produzidas pelo arco, exigem mais das fundações, o que
torna um fator limitante para a construção.
Do ponto de vista do tabuleiro as pontes podem ser classificadas em tabuleiro superior,
inferior e intermediário. Mason (1977) aponta que as pontes em arco com tabuleiro
superior são mais indicadas para grandes vãos, enquanto para vãos pequenos, as pontes
com tabuleiro inferior são as mais apropriadas. A solução de arco com tabuleiro
intermediário pode provocar problemas construtivos na intersecção do arco com o
tabuleiro e, por esse motivo, é raramente utilizada
C também chamado de arco atirantado

As pontes com arco inferior e intermediário apresentam grandes esforços horizontais na


base do arco. Este fator exige um excelente terreno de fundação.

Mason (1977) A adoção de soluções em arco exige normalmente a presença de


condições favoráveis de fundação, em especial a existência de rocha de boa qualidade
nos encontros, em virtude dos elevados empuxos transmitidos. Essa exigência pode ser
suprimida no caso de ponte com tabuleiro inferior, uma vez que os empuxos são
absorvidos com tirantes concretados juntamente com o tabuleiro.

Leonhardt (1979) reforça essa afirmação, pois indica que, normalmente, o tabuleiro é
executado em concreto protendido e deve ser capaz de absorver inteiramente o empuxo
produzido pelo arco. Os cabos da protensão representam os tirantes indicados por
Mason (1977).

O arco pode ter uma forma mais ou menos abatida, isso depende exclusivamente das
condições locais apresentadas (MASON, 1977, p. 299). Quando a relação entre o vão e
a flecha for muito grande, o arco tem uma forma extremamente abatida, com isso
surgem empuxos elevados nos apoios e quanto maior a flecha menor é a solicitação do
arco. Arcos abatidos são mais curtos, mas apresentam maior seção transversal; arcos com
grande flecha são mais longos, mas têm seção menor. Recomenda-se que as relações de
abatimento (vão/flecha) estejam entre 5 e 10.

As estruturas podem ainda ser classificadas quanto ao sistema estrutural.


1. Arcos Triaticulados: Estrutura isostática, com a presença de 3 articulação (nas 2
impostas e no fecho). Dentro do possível desenvolvendo-se de acordo com a
linha de expressão, a espessura é variável devido à ação da carga móvel.

2. Arcos Biarticulados: são uma vez hiperestáticos e na maioria dos casos possuem
menor espessura nas impostas em relação ao fecho, visto que no fecho onde
ocorre o momento máximo.

3. Arcos biengastados: 3 vezes hiperestáticos, geralmente possuem maior espessura


nas importas, e a variação na inércia deve ser levada em conta nos cálculos dos
esforços.

O tímpano, espaço entre o arco e o tabuleiro, pode ser preenchido ou vazado. Quando
este for vazado, a transmissão de cargas do tabuleiro para o arco se dá por meio de
pilares dispostos entre os dois elementos (O’CONNOR, 1976). As pontes em arco com
tímpanos cheios são apropriados para vãos de 20 a 40 m, conforme Leonhardt (1979).
No caso de tímpanos cheios a distribuição de cargas sobre a nervura é uniforme. Isso
favorece o uso de arcos contínuos (O’CONNOR, 1976, p. 441).

No caso de pontes com os tímpanos vazados ou com pendurais, Leonhart (1979)


recomenda que a distância entre os pilares esteja entre 1/9 a 1/13 do vão, para que as
cargas não causem um desvio grande nas linhas de pressão. Ainda sobre os pilares, o
autor indica que na transversal, deve-se ter 2, no máximo 4 pilares, se for o caso de uma
ponte muito larga, deve-se optar por paredes transversais, que se tornam mais suaves.

Em geral os arcos hiperestáticos são mais econômicos que os arcos isostáticos,


porém os esforços solicitantes dos arcos hiperestáticos são bastante sensíveis a recalques
de apoio e à variação de temperatura, podendo sofrer alterações significativas.
Dentre os arcos hiperestáticos o mais econômico é o engastado. Entretanto os
arcos engastados são aconselháveis quando não são previstos recalques de apoios.
Quando há recalques de apoio os arcos triarticulados ou atirantados são os recomendáveis.
As presenças de recalques de apoio podem provocar grandes alterações na distribuição
dos esforços interno ao longo da estrutura do arco.
Quando são previstos pequenos recalques é aconselhável o emprego de arcos
biarticulados ou atirantados. O arco atirantado é bastante empregado devido ao fato de
possuir as vantagens das estruturas isostáticas e hiperestáticas simultaneamente, pois
comporta-se como uma estrutura hiperestática internamente, e apresenta um
comportamento similar ao de estruturas isostáticas em relação aos recalques de apoio.

A escolha entre arco atirantado e triarticulado, normalmente é atribuída a opção de ocorrer


ou não a presença de vão livre. Vale ressaltar que o próprio tabuleiro com protensão
funciona como tirante, caracterizando uma ponte com arco superior.

Estabilidade dos arcos


Os arcos são elementos que são predominantemente solicitados por esforços de compressão, e
portanto, podem apresentar problemas de instabilidade global ou local.
A instabilidade pode ocorrer quando um dos elementos dos arcos treliçados (banzos, diagonais
e montantes) atinge a força crítica de compressão. Com o intuito de eliminar a possibilidade de
ocorrência de flambagem, pode-se promover a substituição do perfil por um outro de maior
resistência, ou então diminuir a distância entre os travamentos, que por sua vez provoca o
aumento do número de diagonais e montates, devido o menor espaçamento entre estes.
Entretanto, tais soluções incorrem no aumento do consumo de material. A escolha por uma ou
outra solução implica na consideração de parâmetros que busquem a “estrutura ideal”, ou seja,
aquela que resista a todas as solicitações a que será submetida com o menor consumo de
material possível (solução mais econômica).
Por sua vez a instabilidade global pode ocorrer por flambagem fora do plano ou no plano de
curvatura do arco. Como ilustrado abaixo.

Figura 63 – Situação de flambagem de arco fora do seu plano (vista em planta).


Figura 64 – Situação de flambagem de arco no seu plano.

Como solução para que se mantenha a estabilidade de arcos fora do plano podem ser utilizados
sistemas de “contraventamentos”, que podem ser constituídos de barras rígidas ou sistemas
treliçados que interligam os arcos, solução está bastante recorrente em estruturas de pontes
pênseis em arco.

Como a execução de pilares em um fecho curto pode ser complicado, é utilizada uma
solução muito prática de juntar o arco com a laje do tabuleiro, comenta Leonhardt
(1979, p. 34).

4. Métodos construtivos

5. Referências Bibliográficas
LEONHARDT, F. Construções de concreto: princípios básicos da construção de pontes
de concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 1979.

MASON, J. Pontes em concreto armado e protendido: princípios do projeto e cálculo.


Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977.

PFEIL, W. Pontes em concreto armado. 3. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e


Científicos,1983a.

LAZZARI, P. M. Estudo de projeto estrutural de ponte rodoviária em arco inferior em


Concreto armado no município de Saudades/SC. 2008, 118 f. Trabalho de Diplomação
(Graduação em Engenharia Civil) – Departamento de Engenharia Civil, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.

O’CONNOR, C. Pontes: superestruturas. São Paulo: Editora da USP, 1976.


MASCIA, N. T. Sistemas estruturais de edificações e exemplos. Departamento
de Estruturas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.

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