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A proteção de Deus nos

tempos de angústia
(salmos 46)

Vejo nos Salmos 46 a proteção de Deus por aqueles que confiam nEle, que O tem por escudo e

proteção, intervindo em situações de angústia e consequente livramento. Aposto que você já leu ao

menos uma vez a este belíssimo Salmos. Ele é um dos textos mais lidos e conhecidos das Sagradas

Escrituras, mas poucas pessoas compreendem a riqueza de detalhes presentes nesta passagem.

Evidência esta passagem um cântico vitorioso, acompanhado de


instrumentos agudos, (1 Cr 15. 19-21). Este é o sentido do
termo “Alamote”, que deveria ser executado por um mestre do
canto, com voz de jubilo. Vamos examinar versículo por
versículo do Salmo, interpretando seu significado.
[cântico sobre Alamote, para o músico-mor entre os filhos de
Coré] Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente
na angústia. Sl 46. 1

O contexto histórico deste Salmo foi o livramento que Deus


concedeu a Jerusalém dos assírios no tempo do rei Ezequias (2
Rs 18 e 19; Is 36 e 37). A cidade estava sitiada.

O povo sofria intensa angústia, Rabsaqué no campo em frente


às muralhas afrontava aos soldados, jactando-se das conquistas
do seu senhor, mas o Magnífico deu um poderoso livramento a
Ezequias.

As cidades naquela época eram constituídas de dois núcleos, o


núcleo urbano, que era a cidade propriamente dita, com todos
os seus edifícios e moradias, onde as pessoas desenvolviam
suas atividades de compra, venda, adoração, ações políticas e
comunitárias.
O segundo núcleo era o urbano, no campo, fora das muralhas
da cidade, onde havia a prática da agricultura e pastoreio,
atividades de pesca e colheita de frutos silvestres.

Na angústia, corra para as


muralhas de Deus
A cidade propriamente dita era guarnecida de portas
estrategicamente dispostas, com portas de passagens estreitas
e aferrolhadas (Ne 12. 27-39; 13. 19-21), ao cimo de cada
muralha, sentinelas se postavam continuamente, dando o
brado e avisando a quem estivesse no campo ao menor sinal de
ataque militar. Ez 33. 12

Dado o sinal de perigo, quem estivesse no campo corria


imediatamente para dentro das muralhas da cidade, onde se
encontraria em segurança, uma vez que a fortaleza de qualquer
cidade é que oferecia segurança aos seus cidadãos.

O salmista faz uma comparação muito feliz ao afirmar que Deus


é nosso refúgio. Salomão em Provérbios (Pv 18. 10), afirma que
Torre Forte é o Senhor, para ela correra o justo e estará em alto
retiro.

“Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda


que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda
que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se
abalem pela sua braveza.
Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o
santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela;
não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã. (Selá.)”
Sl  46. 2-5

A fé perfeita em Deus
Quem confia em Deus não teme as vicissitudes da vida, não se
abala com as circunstâncias, pois a fé o ampara, o fortalece.

Era costume dos atacantes tudo fazer para conseguir vencer as


resistências de uma cidade, desde o assalto com poderosas
máquinas de guerra ao emprego de milhares de soldados
tentando a escalada das muralhas ou então nivelando montes.

A depender da topografia do local, vales eram aterrados de


terra e escombros a fim de que a altura ficasse no mesmo nível
das muralhas, o que permitiria o assalto.

A referência ao rugir de águas é ao costume dos assaltantes


entulharem fontes e poços de pedras, impedindo o suprimento
de água aos sitiados. (2 Rs 3. 24,25).

O suprimento de água era dos mais importantes em caso de


cerco militar, dentro das muralhas havia reservatórios de águas,
naturais ou construídos que se prestavam a socorro da
população em casos extremos.
A noite cessava as hostilidades, sendo retomadas
imediatamente na manhã seguinte. O ânimo dos sitiados nestas
ocasiões era exaltado, com as forças revigoradas, suportaria
mais um dia de assalto.

A fé em Deus era declarada em alto e bom som, com uma


exaltação poderosa enchendo os corações dos defensores e
daqueles que prestavam o suporte, levando água e alimentos
ou mesmo na manutenção dos instrumentos de defesa e
socorro aos feridos.

“Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele


levantou a sua voz e a terra se derreteu. O SENHOR dos
Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)
Vinde, contemplai as obras do SENHOR; que desolações tem
feito na terra”! Sm 46. 6-8

Um quadro terrificante. Quem já viu um campo de batalha há


de ficar vivamente impressionado com imagens fortes e
perturbadoras.

No calor da batalha a ferocidade era tamanha e inigualável. A


alusão “mover de reinos” é a de alianças militares, de marcha
unida contra a cidade sitiada.

Mas quem teme ao Senhor dos Exércitos não se abala! Uma


figura poderosa. Imagino que o tocador de trombeta no alto da
muralha conclamando os sitiados a resistir, personificasse a voz
do próprio Deus.
A proteção de Deus nos
tempos de angústia
O povo alcança a vitória, persegue e despoja os inimigos, cessa
toda a angústia (1  Sm 30. 20-23). Imagine a seguinte cena, os
assaltantes tentando escalar os muros.

Sitiados, os defensores utilizam os mais diversos estratagemas


para repelir o inimigo, desde lançar flechas e pedras, indo até a
derrubada de óleo fervente sobre os pobres-diabos que
tentavam o assalto.

“Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e


corta a lança; queima os carros no fogo. Aquietai-vos, e sabei
que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado
sobre a terra. O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de
Jacó é o nosso refúgio”. Sl 46. 9-11

Com a  vitória militar,  a nação passava a ser temida por outras


nações, que a procurava para fazer alianças, colocando-se sobre
a proteção do Conquistador. As armas de guerra neste caso são
destruídas pelo poder da pacificação e temor. 1 Cr 19. 19; 2 Sm
8. 2, Pv. 16.7

Uma vitória expressiva fazia com que o nome do general


vencedor fosse reconhecido, respeitado e exaltado entre as
nações. Aqui, a honra e a glória são creditadas ao Senhor dos
Exércitos (Ap 4.11), pois dele vinha à retumbante vitória.
Estando o Deus de Jacó conosco, nada há de temermos.

Certamente o salmista faz referência ao episódio em que os


filhos de Jacó vingaram o ultraje sofrido por Diná, atacando de
surpresa e vencendo os siquemitas.

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Resumo do livro de Salmos, o livro dos sentimentos


humanos

Na ocasião Jacó repreendeu a aparente loucura dos seus filhos,


argumentando que os povos em derredor se ajuntariam e
aniquilaria a toda a família.

Mas a Bíblia afirma que caiu tal temor sobre aqueles povos, que
Jacó partiu em paz, sem ninguém ousar coisa alguma contra
eles. (Gn 34; 35. 5). O nome do Senhor é Fidelidade!

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