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COMENTÁRIOS
1
Direito Administrativo
Comentários:
A doutrina administrativista, com base na lei que regula a ação
popular (Lei 4.717/65), costuma apontar cinco assim chamados requisitos
ou elementos dos atos administrativos: competência, finalidade,
forma, motivo e objeto.
2
O conteúdo do ato analisado é viciado, pois penalizou um agente por
um ato que outro agente cometeu, não se podendo falar em revogação, mas
sim em anulação.
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Comentários:
A data de concessão de férias do servidor é analisada pela
Administração Pública de forma discricionária, pois é no interesse da
Administração.
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3. Ato regra são os que criam situações particulares, concretas e
pessoais, produzidas quanto a formação e efeitos pela vontade das partes.
ERRADO.
Comentários:
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4
Comentários:
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Comentários:
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5
Comentários:
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para a prática do ato, ainda que estes tenham sido apresentados
apenas nas informações prestadas pela autoridade coatora em
mandado de segurança impetrado pelo servidor removido. De fato,
a remoção de servidor público por interesse da Administração Pública deve
ser motivada, sob pena de nulidade. Entretanto, consoante entendimento
doutrinário, nos casos em que a lei não exija motivação, não se pode
descartar alguma hipótese excepcional em que seja possível à
Administração demonstrar de maneira inquestionável que: o motivo
extemporaneamente alegado preexistia; que era idôneo para
justificar o ato; e que o motivo foi a razão determinante da prática
do ato. Se esses três fatores concorrem, há de se entender que o ato
se convalida com a motivação ulterior. Precedentes citados: REsp
1.331.224-MG, Segunda Turma, DJe 26/2/13; MS 11.862-DF, Primeira
Seção, DJe 25/5/09. AgRg no RMS 40.427-DF, Rel. Min. Arnaldo
Esteves Lima, julgado em 3/9/2013 (Informativo nº 0529).
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Comentários:
Trata-se de julgado do STF sob regime de repercussão geral (RE
693456/RJ, julgado em 27/10/2016 – info 845).
Lembrando que:
7
◦ O STF entendeu ser permitida a compensação em caso de acordo
entre as partes, quando então, não haverá desconto.
ERRADO.
Comentários:
8
Comentários:
Comentários:
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12. Determinado município previu que os servidores públicos
aposentados e pensionistas que fossem portadores de doenças
incapacitantes seriam isentos de pagar contribuição previdenciária.
Segundo o entendimento jurisprudencial, referida legislação conflita com
a Constituição Federal.
CERTO.
Comentários:
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Comentários:
Comentários:
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A prática de assédio moral enquadra-se na conduta prevista no art.
11, caput, da Lei n.° 8.429/92, em razão do evidente abuso de poder,
desvio de finalidade e malferimento à impessoalidade, ao agir
deliberadamente em prejuízo de alguém. (STJ. 2ª Turma. REsp
1286466/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 03/09/2013).
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Comentários:
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12
16. Nos termos do estatuto dos servidores públicos municipais de
Fortaleza/CE, promoção é a passagem de uma referência para a seguinte,
dentro a mesma classe, obedecidos os critérios de merecimento e
antiguidade.
ERRADO.
Comentários:
Nos termos da Lei Municipal nº 6.794/1990, o desenvolvimento do
servidor municipal na carreira poderá ocorrer por PROMOÇÃO ou por
PROGRESSÃO, dentre outras modalidades.
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Comentários:
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Comentários:
Em um caso semelhante, abordando a esfera estadual (que pode ser
aplicado também à esfera municipal), o STF entendeu ser
inconstitucional lei estadual que exija Certidão negativa de
Violação aos Direitos do Consumidor dos interessados em
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participar de licitações e em celebrar contratos com órgãos e
entidades estaduais. Esta lei é inconstitucional porque compete
PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre normas gerais de licitação e
contratos (art. 22, XXVII, da CF/88). STF. Plenário. ADI 3.735/MS, Rel.
Min. Teori Zavascki, julgado em 8/9/2016 (Info 838).
CERTO.
ERRADO.
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alteração substancial que impeça que seja utilizado como antes. Daí a
assertiva 19 encontra-se correta.
O raciocínio é o de que, se a desapropriação se faz por utilidade
pública ou interesse social, uma vez que o imóvel já não se mostre
indispensável para o atingimento dessas finalidades, deve ser, em regra,
possível a desistência da desapropriação, com a ressalva do direito do
atingido à ação de perdas e danos.
A partir do julgamento do REsp 38.966/SP, surgiu uma hipótese de
impossibilidade de desistência da desapropriação. Se for demonstrado que
não há condição de o bem ser devolvido no estado em que recebido ou com
danos de pouca monta, não se admitirá a desistência.
A questão consiste em determinar a quem incube o ônus da prova
da impossibilidade de restauração do imóvel ao estado anterior a fim de
obstar o exercício do direito de desistência da desapropriação.
Pois bem, em manifestação recente: 06/12/2016, o STJ entendeu
ser o ônus do expropriado, justamente pelo fato de que a REGRA é
possibilidade de desistência. ". Obrigar o poder público a ficar com um bem
de que não precisa certamente não atende nenhuma dessas finalidades,
mas apenas o interesse particular do expropriado. Da mesma forma,
inverter o ônus da prova em detrimento do ente público viola a cláusula do
devido processo legal, estabelecida no art. 5º, LIV, da Constituição. (REsp
1.368.773-MS, julgado em 06/12/2016, Info. 596)
Nesse ponto, por ser a desistência a regra, contra ela pode ser
alegado fato impeditivo, cujo ônus é do expropriado a prova de sua
existência. Trata-se de aplicação da tradicional regra que vinha
consagrada no art. 333, II, do CPC/1973. Ela, aliás, vem repetida no art.
373 do CPC/2015.
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21. Na desapropriação por utilidade pública, visando a realização de uma
obra, aquela poderá abranger a área contígua necessária ao
desenvolvimento da obra a que se destina, e as zonas que se valorizarem
extraordinariamente, em consequência da realização do serviço.
CERTO.
Comentários:
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desapropriação, bem como o Distrito Federal, quando do exercício da
competência municipal.
CERTO.
Comentários:
18
Trata-se de desapropriação que só pode ser utilizada pelos
Municípios e pelo Distrito Federal, quando do exercício da competência
municipal.
19
Comentários:
24. Fulano teve sua casa tombada pelo Município de Fortaleza. Um ano
depois, alienou-a para Ciclano, seu amigo que, mesmo ciente do
tombamento, quis adquirir a propriedade. Nessa hipótese apresentada, a
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alienação é considerada inexistente perante o Município de Fortaleza,
haja vista que não foi respeitado o direito de preferência do referido ente
público na alienação, em igualdade de condições.
ERRADO.
Comentários:
CAPÍTULO IV
DO DIREITO DE PREFERÊNCIA
21
de preferência não tiver adquirido a coisa no prazo de trinta
dias. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)
§ 3º O direito de preferência não inibe o proprietário de
gravar livremente a coisa tombada, de penhor, anticrese ou
hipoteca. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)
§ 4º Nenhuma venda judicial de bens tombados se
poderá realizar sem que, prèviamente, os titulares do direito
de preferência sejam disso notificados judicialmente, não
podendo os editais de praça ser expedidos, sob pena de
nulidade, antes de feita a notificação. (Revogado pela Lei n º
13.105, de 2015) (Vigência)
§ 5º Aos titulares do direito de preferência assistirá o
direito de remissão, se dela não lançarem mão, até a
assinatura do auto de arrematação ou até a sentença de
adjudicação, as pessôas que, na forma da lei, tiverem a
faculdade de remir. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)
(Vigência)
§ 6º O direito de remissão por parte da União, bem como
do Estado e do município em que os bens se encontrarem,
poderá ser exercido, dentro de cinco dias a partir da
assinatura do auto do arrematação ou da sentença de
adjudicação, não se podendo extraír a carta, enquanto não se
esgotar êste prazo, salvo se o arrematante ou o adjudicante
for qualquer dos titulares do direito de preferência. (Revogado
pela Lei n º 13.105, de 2015) (Vigência)
ERRADO.
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Comentários:
Segundo a versão tradicional da doutrina, a limitação administrativa
limita a atuação do particular e traz precipuamente obrigações de não
fazer.
1 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
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Bom saber: Em prova relativamente recente da Defensoria Pública
da União (2015), para o cargo de Defensor, CESPE consignou o seguinte
enunciado, o qual entendeu por INCORRETO:
CERTO.
Comentários:
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Conforme entendimento do STF e do STJ, um município ou um
estado PODE desapropriar bens de uma PESSOA ADMINISTRATIVA
VINCULADA À UNIÃO, desde que haja PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA, concedida mediante DECRETO.
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Comentários:
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inc. XIX, da CF, ou seja, a criação deve ser oriunda de autorização
legislativa, com posterior registro dos atos no Cartório competente.
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Comentários:
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capital social é integralmente detido pela União, pelos
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante
permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito
Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa
pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito
público interno, bem como de entidades da administração
indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
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Comentários:
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1. A imposição de multa decorrente de contrato
ainda que de cunho administrativo não é ato de
autoridade, posto inegável ato de gestão
contratual. Precedentes jurisprudenciais: AGRG RESP
1107565, RESP 420.914, RESP 577.396.
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5. Deveras, apurar infração contratual e sua extensão é
incabível em sede de writ, via na qual se exige prova
prima facie evidente.
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30. A Câmara possui legitimidade ativa para ajuizar ação contra a União
pedindo que esta libere repasse do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM) a ela devidos.
ERRADO.
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Comentários:
30
Direito Constitucional
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Ainda sobre processo legislativo, considere que o Congresso Nacional
aprove uma série de projetos de leis com significativa importância
para o país, mas que vão de encontro aos interesses do governo
federal.
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Sobre a organização dos Poderes e o estatuto dos congressistas,
julgue os itens subsecutivos, conforme a jurisprudência dos
tribunais superiores:
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37. A imunidade formal, que restringe a prisão cautelar aos casos de
flagrante de crime inafiançável, alcança a prisão civil por dívida e por
crimes praticados antes da diplomação.
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cometimento do crime, sobre o qual a CF é silente. Assim, para o STF, a
imunidade formal, uma vez “nascida”, com a diplomação, garante o
parlamentar contra prisões cautelares por crimes cometidos antes ou após
o momento referido.
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40. A edição de Súmula Vinculante pelo STF poderá ser processada de
ofício ou por provocação.
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sendo veiculado na imprensa, o voto vencedor fundamentou-se na perda
da nacionalidade da brasileira por ter ela se naturalizada norte-
americana. Assim, tecnicamente, não houve extradição de brasileiro nato,
já que esta condição teria sido perdida. Para saber mais, clique aqui.
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Relembre os conceitos de omissão normativa inconstitucional:
OMISSÕES NORMATIVAS
TOTAL: PARCIAL:
Obs.: No caso de omissão parcial relativa, o STF tem aplicado sua Súmula 339,
aduzindo que “não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa,
aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia”.
ATENÇÃO: súmula muito usada nas defesas da Fazenda Pública!
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45. É obrigatória a participação de sindicato nas convenções coletivas de
trabalho, mas não o é nos acordos coletivos.
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47. Considere que Chico Popular seja prefeito de João Pessoa/PB e que
seu tio, Pedro Alvarenga, pretenda suceder-lhe na próxima eleição. Nessa
situação a pretensão de Pedro é inviável, pois é considerado inelegível no
território de jurisdição do seu sobrinho.
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salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição”. O tio
mantém relação de parentesco de TERCEIRO GRAU em linha colateral.
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CERTO. Item em conformidade com o art. 195, § 1º: “As receitas dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade
social constarão dos respectivos orçamentos, NÃO integrando o orçamento
da União.”
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54. As terras indígenas não podem ser usucapidas.
CERTO. Item em conformidade com o art. 231 § 4º: “As terras de que trata
este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas,
imprescritíveis”.
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57. Pela teoria da dupla revisão, não é possível que o poder constituinte
de reforma altere a titularidade do poder constituinte originário, mas é
possível que modifique a sua própria titularidade.
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Direito Civil
ERRADO.
Comentários:
Eis o entendimento do STJ a respeito dos danos morais sofridos por pessoa
jurídica de direito público:
DIREITO CIVIL-CONSTITUCIONAL.
RESPONSABILIDADE CIVIL. INFORMAÇÕES
VEICULADAS EM REDE DE RÁDIO E TELEVISÃO.
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANO MORAL AJUIZADA
POR MUNICÍPIO CONTRA O PARTICULAR.
IMPOSSIBILIDADE. DIREITOS FUNDAMENTAIS.
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO.
RECONHECIMENTO LIMITADO.
45
necessariamente pela investigação da
possibilidade teórica de titularização de direitos
fundamentais, especificamente daqueles a que
fazem referência os incisos V e X do art. 5º da
Constituição Federal.
46
pretensamente oponíveis contra particulares, a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal nunca
referendou a tese de titularização por pessoa jurídica
de direito público. Na verdade, há julgados que
sugerem exatamente o contrário, como os que deram
origem à Súmula n. 654, assim redigida: "A garantia
da irretroatividade da lei, prevista no art. 5º, XXXVI,
da Constituição da República, não é invocável pela
entidade estatal que a tenha editado". 4. Assim, o
reconhecimento de direitos fundamentais – ou
faculdades análogas a eles – a pessoas jurídicas
de direito público não pode jamais conduzir à
subversão da própria essência desses direitos,
que é o feixe de faculdades e garantias
exercitáveis principalmente contra o Estado, sob
pena de confusão ou de paradoxo consistente em
se ter, na mesma pessoa, idêntica posição
jurídica de titular ativo e passivo, de credor e, a
um só tempo, devedor de direitos fundamentais,
incongruência essa já identificada pela jurisprudência
do Tribunal Constitucional Alemão (BVerfGE 15, 256
[262]; 21, 362. Apud. SAMPAIO, José Adércio Leite.
Teoria da Constituição e dos direitos fundamentais.
Belo Horizonte: Del Rey, 2013 p. 639).
47
como aqueles apontados pela doutrina e
relacionados à defesa de suas prerrogativas,
competência ou alusivos a garantias
constitucionais do processo. Antes, o caso é
emblemático e revela todos os riscos de se franquear
ao Estado a via da ação indenizatória.
CERTO.
Comentários:
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ERRADO.
Comentários:
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
49
dívidas condominiais ordinárias e extraordinárias. À
luz do CC/2002, não cabe a aplicação do prazo
geral e residual do art. 205, pois o art. 206, § 5º,
I, ao dispor que prescreve em 5 (cinco) anos "a
pretensão de cobrança de dívidas líquidas
constantes de instrumento público ou
particular", amolda-se ao caso. Nesse passo, o
novo CPC, ao estabelecer, no art. 784, X, que são
títulos executivos extrajudiciais o crédito
referente às contribuições ordinárias ou
extraordinárias de condomínio, previstas na
respectiva convenção ou aprovadas em
assembleia geral, desde que documentalmente
comprovadas, corrobora o entendimento firmado
no âmbito do STJ de que se cuida de obrigação
líquida. É dizer, conforme iterativos julgados das
duas turmas de Direito Privado do STJ, "[a] pretensão
de cobrança de cotas condominiais, por serem líquidas
desde sua definição em assembleia geral de
condôminos, bem como lastreadas em documentos
físicos, adequa-se com perfeição à previsão do art.
206, § 5º, inc. I, do CC/02, razão pela qual se aplica o
prazo prescricional quinquenal". (AgRg no REsp
1.454.743-PR, Quarta Turma, DJe 26/11/2014).
Consoante os precedentes que se formaram nesta
Corte Superior, o art. 206, § 5º, inc. I, do CC/02, com
clareza, exige "apenas" que a dívida seja líquida,
constante de instrumento particular ou público, que,
pois, demonstre-a. E não, necessariamente, que tenha
sido contraída em um desses instrumentos. O fato de
o dever de pagar taxa condominial decorrer da lei, e
50
não de negócio jurídico, é impertinente para a solução
da questão, pois, como visto, o dispositivo não
estabelece esse critério. A taxa condominial é débito
previamente deliberado em assembleia geral -
constante e definido, pois, na respectiva ata, que,
consoante propugnam a doutrina e a jurisprudência,
tem de instruir a exordial da ação para a comprovação
do débito cobrado e a garantia do contraditório ao
devedor. Ademais, o prazo para a perda da pretensão
– tema de direito material – não deve ser definido pelo
instrumento processual utilizado pelo condomínio. Por
ocasião do julgamento do REsp 1.101.412-SP (sob o
rito do art. 543-C do CPC/1973), sufragando a mesma
tese consubstanciada na Súmula 503/STJ, foi
expressamente ressalvado que é fora de dúvida que
não é o tipo de ação – de conhecimento em sua pureza
ou monitória – utilizada pelo credor, que define o prazo
prescricional para a perda da pretensão. Nesse
sentido, menciona-se recente precedente da Quarta
Turma do STJ (AgInt no REsp 1.452.757-SP, Quarta
Turma, DJe 18/10/2016).
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
______________________________________________________________________
66. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer
o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a
indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao
fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do
trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu,
podendo ser convertida em pagamento único, se viável ao ofensor.
ERRADO.
Comentários:
O enunciado contraria o artigo 950 do Código Civil, uma vez que a escolha
de receber em pensionamento mensal ou pagamento único é da vítima, não
do ofensor.
52
lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá
pensão correspondente à importância do trabalho para
que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
Artigo 331 do Código Civil: Salvo disposição legal em contrário, não tendo
sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo
imediatamente.
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69. Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do
devedor que estejam vinculados ao pagamento da dívida.
ERRADO.
Comentários:
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
É preciso que a evicção parcial seja considerável, para que haja as opções
mencionadas no enunciado.
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54
71. O ato jurídico em sentido estrito pode ser definido como um fato
jurídico consistente na manifestação de vontade, cujos efeitos jurídicos
são predeterminados em lei, a exemplo do reconhecimento da
paternidade.
CERTO.
Comentários:
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
______________________________________________________________________
CERTO.
56
Comentários:
CERTO.
Comentários:
______________________________________________________________________
57
75. A herança vacante será destinada ao Município onde se encontram
os bens, ao Distrito Federal ou à União, no caso de bens localizados em
Territórios. Contudo, não se aplica ao Estado o princípio da saisini, pois
a transferência dos bens ao ente público se dá no momento da declaração
de vacância, não da abertura da sucessão.
CERTO
Comentários:
58
Sucessão. Herança jacente. Estado/Município.
Princípio da saisine ao ente público. Inaplicabilidade.
Momento da vacância que não se confunde com o da
abertura da sucessão ou da morte do de cujus.
Declaração de vacância após a vigência da Lei
8.049/1990. Legitimidade para suceder do Município.
Recurso improvido. 1. O agravante não trouxe qualquer
subsídio capaz de afastar os fundamentos da decisão
agravada. 2. Não se aplica o princípio da saisine ao
ente público para a sucessão do bem jacente, pois o
momento da vacância não se confunde com o da
abertura da sucessão ou da morte do de cujus. 3. O
Município é o sucessor dos bens jacentes, pois a
declaração judicial da vacância ocorreu após a
vigência da Lei 8.049/1990. 4. Agravo regimental
improvido” (STJ, AgRg no REsp 1.099.256/RJ, 3.ª
Turma, Rel. Min. Massami Uyeda, j. 17.03.2009, DJe
27.03.2009).
59
Direito Processual Civil
CERTO.
Comentários:
60
AgR/PR, 2ª Turma, Ministro Celso de Mello, DJe de
27.11.2009). Jurisprudência desta Suprema Corte
reiterada em repercussão geral (Tema 530 -
Desistência em mandado de segurança, sem
aquiescência da parte contrária, após prolação de
sentença de mérito, ainda que favorável ao
impetrante). Recurso extraordinário provido. (RE
669367, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Relator(a) p/
Acórdão: Min. ROSA WEBER, Tribunal Pleno, julgado
em 02/05/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-213 DIVULG 29-
10-2014 PUBLIC 30-10-2014)
61
Há, contudo, uma exceção consignada pelo STF:
62
ordinária perante a justiça comum, perpetuando a
controvérsia. No mérito, superada a questão quanto à
continuidade de apreciação dos mandados de
segurança, a Turma negou provimento a agravos
regimentais neles interpostos, reiterado o quanto
decidido no MS 28.440 ED-AgR (DJe de 7.2.2014) e no
MS 30.180 AgR (DJe de 21.11.2014).
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
Comentários:
63
economia mista, haverá a remessa necessária. Numa
demanda de procedimento comum, não há remessa
necessária de sentença proferida contra um ente
privado, mas no mandado de segurança, proferida
sentença de procedência, independentemente da
condição da parte demandada, haverá remessa
necessária.
______________________________________________________________________
Comentários:
64
______________________________________________________________________
Comentários:
[...]
65
§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o
agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo
de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo
retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão
colegiado, com inclusão em pauta.
Comentários:
66
juiz. É o caso, por exemplo, da prescrição, que,
apesar de não ser uma matéria de ordem pública –
afinal, pode ser objeto de renúncia nos termos do
art. 191 do CC -, pode ser conhecida de ofício no
julgamento de recurso em razão da previsão contida
nos arts. 332, §1º e 487, parágrafo único, ambos do
Novo CPC.
______________________________________________________________________
Comentários:
[...]
67
constrangimento ou intimidação para que as partes
conciliem.
Comentários:
68
artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de
nulidade ou de inserção abusiva em contrato de
adesão ou em que alguma parte se encontre em
manifesta situação de vulnerabilidade.
[…]
______________________________________________________________________
69
84. A reclamação pode ser utilizada como instrumento para rever o
entendimento proferido numa Ação Declaratória de Constitucionalidade,
se houver significativa mudança das circunstâncias fáticas ou relevante
alteração das concepções jurídicas dominantes.
CERTO.
Comentários:
70
1.232-1/DF, o Supremo Tribunal Federal declarou
a constitucionalidade do art. 20, § 3º, da LOAS.
3. Reclamação como instrumento de
(re)interpretação da decisão proferida em
controle de constitucionalidade abstrato.
Preliminarmente, arguido o prejuízo da reclamação, em
virtude do prévio julgamento dos recursos
extraordinários 580.963 e 567.985, o Tribunal, por
maioria de votos, conheceu da reclamação. O STF, no
exercício da competência geral de fiscalizar a
compatibilidade formal e material de qualquer ato
normativo com a Constituição, pode declarar a
inconstitucionalidade, incidentalmente, de normas
tidas como fundamento da decisão ou do ato que é
impugnado na reclamação. Isso decorre da própria
competência atribuída ao STF para exercer o
denominado controle difuso da constitucionalidade
das leis e dos atos normativos. A oportunidade de
reapreciação das decisões tomadas em sede de
controle abstrato de normas tende a surgir com mais
naturalidade e de forma mais recorrente no âmbito das
reclamações. É no juízo hermenêutico típico da
reclamação – no “balançar de olhos” entre objeto
e parâmetro da reclamação – que surgirá com
maior nitidez a oportunidade para evolução
interpretativa no controle de
constitucionalidade. Com base na alegação de
afronta a determinada decisão do STF, o
Tribunal poderá reapreciar e redefinir o
conteúdo e o alcance de sua própria decisão. E,
inclusive, poderá ir além, superando total ou
71
parcialmente a decisão-parâmetro da
reclamação, se entender que, em virtude de
evolução hermenêutica, tal decisão não se
coaduna mais com a interpretação atual da
Constituição. 4. Decisões judiciais contrárias aos
critérios objetivos preestabelecidos e Processo de
inconstitucionalização dos critérios definidos pela Lei
8.742/1993. A decisão do Supremo Tribunal Federal,
entretanto, não pôs termo à controvérsia quanto à
aplicação em concreto do critério da renda familiar per
capita estabelecido pela LOAS. Como a lei permaneceu
inalterada, elaboraram-se maneiras de contornar o
critério objetivo e único estipulado pela LOAS e avaliar
o real estado de miserabilidade social das famílias
com entes idosos ou deficientes. Paralelamente, foram
editadas leis que estabeleceram critérios mais
elásticos para concessão de outros benefícios
assistenciais, tais como: a Lei 10.836/2004, que criou
o Bolsa Família; a Lei 10.689/2003, que instituiu o
Programa Nacional de Acesso à Alimentação; a Lei
10.219/01, que criou o Bolsa Escola; a Lei 9.533/97,
que autoriza o Poder Executivo a conceder apoio
financeiro a municípios que instituírem programas de
garantia de renda mínima associados a ações
socioeducativas. O Supremo Tribunal Federal, em
decisões monocráticas, passou a rever anteriores
posicionamentos acerca da intransponibilidade do
critérios objetivos. Verificou-se a ocorrência do
processo de inconstitucionalização decorrente de
notórias mudanças fáticas (políticas, econômicas e
sociais) e jurídicas (sucessivas modificações
72
legislativas dos patamares econômicos utilizados como
critérios de concessão de outros benefícios
assistenciais por parte do Estado brasileiro). 5.
Declaração de inconstitucionalidade parcial, sem
pronúncia de nulidade, do art. 20, § 3º, da Lei
8.742/1993. 6. Reclamação constitucional julgada
improcedente. (Rcl 4374, Relator(a): Min. GILMAR
MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 18/04/2013,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-173 DIVULG 03-09-2013
PUBLIC 04-09-2013)
______________________________________________________________________
85. Nos termos do CPC, para postular em juízo, é preciso ter interesse,
legitimidade e possibilidade jurídica do pedido, as condições da ação.
ERRADO.
Comentários:
______________________________________________________________________
73
86. Segundo o STJ, sendo alegada a impenhorabilidade de uma
propriedade rural no curso do processo de execução, cabe ao executado
comprovar que a propriedade é pequena e que há exploração familiar da
terra.
ERRADO.
Comentários:
74
penhorado na proteção concedida pela Lei n. 8.009/90 ao
bem de família, quando sua configuração não se acha, de
pronto, plenamente caracterizada nos autos". Em recente
julgado da Quarta Turma, definiu-se que, para fins de
proteção do bem de família previsto na Lei n. 8.009/90,
basta o início de prova de que o imóvel é voltado para a
família, sendo, depois disso, encargo do credor eventual
descaracterização. De fato, para fins de hermenêutica,
sempre se deve ter em mente que a impenhorabilidade do
bem de família é irrenunciável, sendo princípio de ordem
pública, com escopo de proteção da entidade familiar, à luz
do direito fundamental à moradia. A regra é a
impenhorabilidade, devendo suas exceções serem
interpretadas restritivamente, haja vista que a norma
é voltada para a proteção da família e não do
patrimônio do devedor. Partindo dessa premissa,
assim como ocorre na proteção do imóvel urbano, deve
ser ônus do executado - agricultor - apenas a
comprovação de que o seu imóvel se enquadra nas
dimensões da pequena propriedade rural. No entanto,
no tocante à exigência da prova de que a referida
propriedade é trabalhada pela família, a melhor
exegese parece ser a de conferir uma presunção de
que esta, enquadrando-se como diminuta, nos termos
da lei, será explorada pelo ente familiar, sendo
decorrência natural do que normalmente se espera
que aconteça no mundo real, inclusive, das regras de
experiência (NCPC, art. 375). Isto porque o próprio
microssistema de direito agrário (Estatuto da Terra; Lei n.
8.629/1993, entre outros diplomas) entrelaça os conceitos
de pequena propriedade, módulo rural e propriedade
75
familiar, havendo uma espécie de presunção de que o
pequeno imóvel rural se destinará à exploração direta pelo
agricultor e sua família, haja vista que será voltado para
garantir sua subsistência. Ademais, não é razoável se
exigir um minus do proprietário urbano (que tem
proteção legal) - na qual basta o início de prova de que
o imóvel é voltado para a residência -, em relação ao
proprietário rural, hipossuficiente e vulnerável (com
proteção constitucional), que, além da prova da
pequena propriedade rural, teria um plus a
demonstrar, ainda, que esta é trabalhada pela
família. REsp 1.408.152-PR, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, por unanimidade, julgado em 1/12/2016, DJe
2/2/2017.
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
A assertiva cobra a redação do artigo 1.029, §5º, do CPC, que foi alterado
durante a vacatio legis do CPC.
76
Art. 1.029.
[...]
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
CERTO.
Comentários:
[...]
______________________________________________________________________
ERRADO.
78
Comentários:
ERRADO.
Comentários:
79
Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em
todas as fases do processo de conhecimento, no
cumprimento de sentença e na execução fundada em
título executivo extrajudicial.
[...]
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
CERTO.
80
Comentários:
[...]
[...]
______________________________________________________________________
ERRADO.
81
Comentários:
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
[…]
82
RECURSO ESPECIAL - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA -
DEVEDOR REPRESENTADO POR DEFENSOR PÚBLICO -
ADIMPLEMENTO PARCIAL DA OBRIGAÇÃO DECORRIDOS
DEZENOVE DIAS - APLICAÇÃO DA MULTA PREVISTA NO
ARTIGO 475-J DO CPC/73 - TRIBUNAL A QUO QUE
INDEFERIU A PRERROGATIVA DO ART. 5º, §5º DA LEI
1.060/50 AO CASO - INSURGÊNCIA DO RÉU.
83
4. Em caso análogo, no qual se discutia o cumprimento, pela
parte, de decisão judicial sobre purgação da mora, esta
Corte superior decidiu ser cabível a contagem em dobro dos
prazos para parte assistida pela Defensoria Pública. (REsp
249.788/RJ, Rel. Ministro FERNANDO GONÇALVES,
SEXTA TURMA, julgado em 22/08/2000, DJ 11/09/2000)
CERTO.
84
Comentários:
I – adjudicação;
[…]
[…]
[...]
ERRADO.
Comentários:
86
arquivamento ante a ilicitude dos elementos colhidos.
(STF - Inq: 3305 RS, Relator: Min. MARCO AURÉLIO,
Data de Julgamento: 12/08/2014, Primeira Turma,
Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-192
DIVULG 01-10-2014 PUBLIC 02-10-2014).
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
[...]
CERTO.
Comentários:
88
DESRESPEITO A DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL CONCESSIVA DE MANDADO DE
SEGURANÇA REVESTIDA DA AUTORIDADE DA COISA
JULGADA MATERIAL. SITUAÇÃO DE OFENSA QUE
NÃO SE PRESUME. POSSIBILIDADE DE
CARACTERIZAÇÃO DO CRIME DE DESOBEDIÊNCIA
(LEI Nº 12.016/2009, ART. 26), QUANDO
DESCUMPRIDO JULGADO QUE DEFERE O “WRIT”
MANDAMENTAL. NECESSIDADE DE EXISTÊNCIA
FORMAL, PARA EFEITO DE RECLAMAÇÃO, DO ATO
TRANSGRESSOR DAS DECISÕES DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. NÃO DEMONSTRAÇÃO, NO
CASO, PELO RECLAMANTE, MEDIANTE PROVA
LITERAL JURIDICAMENTE IDÔNEA, DA OCORRÊNCIA
CONCRETA E ATUAL DE ATO OFENSIVO A DECISÃO
EMANADA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ÔNUS
PROCESSUAL QUE INCUMBE A QUEM ALEGA (O
RECLAMANTE, NA ESPÉCIE). A RECLAMAÇÃO FAZ
INSTAURAR PROCESSO DE PERFIL MARCADAMENTE
DOCUMENTAL. INEXISTÊNCIA, EM NOSSO SISTEMA
PROCESSUAL, DE RECLAMAÇÃO REVESTIDA DE
CARÁTER PREVENTIVO. PRECEDENTES
ESPECÍFICOS SOBRE ESSA QUESTÃO.
RECLAMAÇÃO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO.
DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de
tutela de urgência, formulada com o objetivo de manter
ou de restabelecer, integral e imediatamente, “o
pagamento do percentual de 84,32% do Plano Collor
aos professores ativos, inativos e pensionistas da
Universidade Federal do Ceará beneficiados pela
decorrência da coisa julgada também consolidada na
89
Reclamação Trabalhista n. 1066/90, da 5ª Vara do
Trabalho de Fortaleza/CE, conforme determinado
através da decisão monocrática e acórdãos proferidos
no MS 26.086, da lavra do Exmo. Sr. Ministro Celso de
Mello”. A parte ora reclamante alega que a União
Federal e o Tribunal de Contas da União estariam
desrespeitando a ordem mandamental fundada em
título judicial definitivo, consubstanciada em acórdão
transitado em julgado proferido no MS 26.086/DF, de
que fui Relator, que invalidou deliberações
administrativas emanadas do TCU. Sendo esse o
contexto, passo a examinar a admissibilidade, na
espécie, da presente reclamação. E, ao fazê-lo, entendo
essencial estabelecer algumas premissas que reputo
indissociáveis da análise do pleito deduzido nesta
sede processual. Sabemos todos que a reclamação,
qualquer que seja a natureza que se lhe atribua – ação
(PONTES DE MIRANDA, “Comentários ao Código de
Processo Civil”, tomo V/384, Forense), recurso ou
sucedâneo recursal (MOACYR AMARAL SANTOS, RTJ
56/546-548; ALCIDES DE MENDONÇA LIMA, “O Poder
Judiciário e a Nova Constituição”, p. 80, 1989, Aide),
remédio incomum (OROSIMBO NONATO, “apud”
Cordeiro de Mello, “O Processo no Supremo Tribunal
Federal”, vol. 1/280), incidente processual (MONIZ DE
ARAGÃO, “A Correição Parcial”, p. 110, 1969), medida
de direito processual constitucional (JOSÉ FREDERICO
MARQUES, “Manual de Direito Processual Civil”, vol.
3º, 2ª parte, p. 199, item n. 653, 9ª ed., 1987, Saraiva)
ou medida processual de caráter excepcional (RTJ
112/518-522, Rel. Min. DJACI FALCÃO) –, configura
90
instrumento de extração constitucional, não obstante a
origem pretoriana de sua criação (RTJ 112/504),
destinado a viabilizar, na concretização de sua dupla
função de ordem político-jurídica, a preservação da
competência do Supremo Tribunal Federal, de um lado,
e a garantia da autoridade de suas decisões, de outro
(CF, art. 102, I, “l”), consoante tem enfatizado a
jurisprudência desta Corte Suprema (RTJ 134/1033,
Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.). Vê-se, portanto, que
uma das funções processuais da reclamação consiste
em garantir a autoridade das decisões proferidas pelo
Supremo Tribunal Federal. Esse instrumento formal de
tutela, “que nasceu de uma construção pretoriana”
(RTJ 112/504), busca, em essência, fazer prevalecer,
no plano da hierarquia judiciária, o efetivo respeito aos
pronunciamentos jurisdicionais emanados desta
Suprema Corte (RTJ 149/354-355, Rel. Min. CELSO
DE MELLO): “Reclamação e preservação da autoridade
das decisões do Supremo Tribunal Federal. O eventual
descumprimento, por juízes ou Tribunais, de decisões
emanadas do Supremo Tribunal Federal,
especialmente quando proferidas com efeito vinculante
(CF, art. 102, § 2º), ainda que em sede de medida
cautelar, torna legítima a utilização do instrumento
constitucional da reclamação, cuja específica função
processual – além de impedir a usurpação da
competência da Corte Suprema – também consiste em
fazer prevalecer e em resguardar a integridade e a
eficácia subordinante dos comandos que emergem de
seus atos decisórios. Precedentes. Doutrina.” (RTJ
179/995-996, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno) A
91
destinação constitucional da via reclamatória, portanto
– segundo acentua, em autorizado magistério, JOSÉ
FREDERICO MARQUES (“Instituições de Direito
Processual Civil”, vol. IV/393, 2ª ed., Forense) –, além
de vincular esse meio processual à preservação da
competência global do Supremo Tribunal Federal,
prende-se ao objetivo específico de salvaguardar a
extensão e os efeitos dos julgados desta Suprema
Corte. Esse saudoso e eminente jurista, ao justificar a
necessidade da reclamação – enquanto meio
processual vocacionado à imediata restauração do
“imperium” inerente à decisão desrespeitada –,
assinala, em tom de grave advertência, a própria razão
de ser desse especial instrumento de defesa da
autoridade decisória dos pronunciamentos do
Supremo Tribunal Federal (“Manual de Direito
Processual Civil”, vol. 3/199-200, item n. 653, 9ª ed.,
1987, Saraiva): “O Supremo Tribunal, sob pena de se
comprometerem as elevadas funções que a
Constituição lhe conferiu, não pode ter seus julgados
desobedecidos (por meios diretos ou oblíquos), ou
vulnerada sua competência. Trata-se (…) de medida de
Direito Processual Constitucional, porquanto tem como
‘causa finalis’ assegurar os poderes e prerrogativas
que ao Supremo Tribunal foram dados pela
Constituição da República.” (grifei) Mostra-se
irrecusável concluir, desse modo, que o
descumprimento de decisões proferidas pelo Supremo
Tribunal Federal autoriza a utilização da via
reclamatória, vocacionada, em sua específica função
processual, a resguardar e a fazer prevalecer, no que
92
concerne à Suprema Corte, a integridade, a autoridade
e a eficácia dos comandos que emergem de seus atos
decisórios, na linha do magistério jurisprudencial
consagrado por este Tribunal (RTJ 187/150-152, Rel.
Min. CELSO DE MELLO, v.g.). Para que se legitime, no
entanto, o acesso à via reclamatória, impõe-se a
demonstração da efetiva configuração de desrespeito
a julgamento emanado do Supremo Tribunal Federal,
o que não se registrou na hipótese em apreço,
especialmente se se considerar o fato de que a parte
reclamante não produziu, nestes autos, prova
juridicamente idônea que pudesse demonstrar, de
modo inequívoco e revestido de liquidez, a ocorrência,
por parte dos ora reclamados, de transgressão à
ordem mandamental. Na realidade, tenho para mim
que não ficou demonstrada, na espécie, a existência
formal de qualquer ato concreto cuja prática, pelos ora
reclamados, legitimasse a utilização da presente ação
reclamatória. Isso significa, portanto, que a pretensão
deduzida pela parte ora reclamante revela-se
inacolhível, considerada a diretriz jurisprudencial que
o Supremo Tribunal Federal consagrou na apreciação
da questão processual em debate (Rcl 2.912/RJ, Rel.
Min. JOAQUIM BARBOSA – Rcl 3.988/AM, Rel. Min.
CEZAR PELUSO – Rcl 4.058/BA, Rel. Min. CEZAR
PELUSO – Rcl 15.569/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO
– Rcl 18.696-MC/MS, Rel. Min. CELSO DE MELLO,
v.g.), valendo referir, entre esses julgados, ante a
pertinência de seu conteúdo, fragmento da decisão que
o eminente Ministro GILMAR MENDES proferiu no
âmbito da Rcl 14.966/MS, de que foi Relator: “A
93
Constituição da República, em seu art. 102, I, ‘l’, é
clara ao dispor que compete a esta Corte processar e
julgar, originariamente, ‘a reclamação para a
preservação de sua competência e garantia da
autoridade de suas decisões’. É certo que o
ajuizamento da reclamação pressupõe a existência de
um ato que usurpe a competência do STF ou que viole
a autoridade de alguma de suas decisões que possua
efeito vinculante. Assim, não há que se falar em
reclamação preventiva. Nesses termos, verifico que a
presente reclamação é manifestamente incabível, por
não existir, até o presente momento, notícia da
existência de decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara
do Trabalho de Campo Grande – MS ou pelo Tribunal
Regional do Trabalho da 24ª Região, que afronte a
competência desta Corte ou à garantia de suas
decisões.” (grifei) Em outro precedente, o eminente
Ministro CEZAR PELUSO, Relator, proferiu juízo
negativo de cognoscibilidade na Rcl 3.988/AM,
advertindo, corretamente, que “A admissibilidade da
reclamação pressupõe a existência de ato concreto do
qual resulte afronta à competência do Supremo
Tribunal Federal ou à garantia de suas decisões. O
remédio constitucional não tem caráter preventivo, de
modo que não serve para inibir exercício da função
jurisdicional, sobretudo quando não se lhe pode prever
o teor de decisão” (grifei). Não posso supor, sem que
exista prova literal juridicamente idônea reveladora de
fatos impregnados da necessária liquidez – e
considerando, sobretudo, a circunstância de que a
reclamação faz instaurar processo de caráter
94
marcadamente documental –, que a União Federal e o
E. Tribunal de Contas da União tenham desrespeitado
decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal
revestida da autoridade da coisa julgada, pois, como
não se deve ignorar, “Constitui crime de
desobediência, nos termos do art. 330 do Decreto-Lei
no 2.848, de 7 de dezembro de 1940, o não
cumprimento das decisões proferidas em mandado de
segurança, sem prejuízo das sanções administrativas
e da aplicação da Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950,
quando cabíveis” (Lei nº 12.016/2009, art. 26 – grifei).
Nem se diga que a presente reclamação teria sido
ajuizada com o objetivo de prevenir eventual
descumprimento da decisão invocada como
parâmetro de confronto, eis que, como se sabe,
inexiste, em nosso sistema processual, a figura
da reclamação preventiva, consoante
precedentemente assinalado (Rcl 3.988/AM, Rel. Min.
CEZAR PELUSO – Rcl 14.966/MS, Rel. Min. GILMAR
MENDES, v.g.). Talvez essa tenha sido a razão pela
qual a entidade sindical ora reclamante, por
intermédio dos mesmos ilustres Advogados que
subscrevem a presente reclamação, formulou, em
16/09/2016, nos autos do MS 26.387-AgR/DF, Rel.
Min. LUIZ FUX, “pedido de tutela provisória cautelar
incidental para concessão de efeito suspensivo” a
determinado agravo interno que interpôs em referido
processo mandamental. Em conclusão, não se acham
presentes, na espécie, as situações legitimadoras da
utilização do instrumento reclamatório. Sendo assim, e
pelas razões expostas, nego seguimento à presente
95
reclamação (CPC/15, art. 932, VIII, c/c o RISTF, art.
21, § 1º), restando prejudicado, em consequência, o
exame do pedido de tutela de urgência. Arquivem-se os
presentes autos. Publique-se. Brasília, 03 de outubro
de 2016. Ministro CELSO DE MELLO Relator. (Rcl
25310 MC, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, julgado
em 03/10/2016, publicado em PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-212 DIVULG 04/10/2016 PUBLIC
05/10/2016)
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
§ 5º É inadmissível a reclamação:
[...]
96
Vejamos a interpretação do STF. Observe-se que a decisão abaixo consigna
o acerto da decisão do TRF ao inadmitir a reclamação, ante a falta de
exaurimento das instâncias ordinárias. Assim, o STF entende que caberia
ainda recurso ao STJ ou ao STF, conforme o caso, antes de ser cabível a
reclamação.
97
instâncias ordinárias, por isso foi negado
seguimento ao pedido. Assim, não se sustentam as
primeiras alegações de omissão apresentadas pelo
embargante. Quanto ao mais, tem razão o embargante
quanto à ausência de manifestação sobre o pedido de
distribuição a um único relator das Reclamações
24.686 (ora examinada) e 24.687, tendo em vista
eventual relação de conexão ou continência entre os
casos. Sobre a questão, se alguma providência é
cabível, o será no âmbito da Rcl 24.687 (que ainda
aguarda informações e parecer da Procuradoria-Geral
da República), considerando que na presente
reclamação já foi proferida decisão negando
seguimento ao pedido. 3. Diante do exposto, acolho em
parte os embargos de declaração, sem efeitos
modificativos. Publique-se. Intime-se. Brasília, 13 de
setembro de 2016. Ministro Teori Zavascki Relator
Documento assinado digitalmente. (Rcl 24686 ED,
Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em
13/09/2016, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-199 DIVULG 16/09/2016 PUBLIC 19/09/2016)
______________________________________________________________________
CERTO.
98
Comentários:
102. Ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual para
pleitear que o Município proíba máquinas agrícolas e veículos pesados de
trafegarem em perímetro urbano e torne transitável o anel viário da região
configura interferência indevida no Poder Executivo.
ERRADO.
Comentários:
99
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL
PÚBLICA.AUSÊNCIA DE NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL. ADMISSIBILIDADE DE
PREQUESTIONAMENTO IMPLÍCITO. OBRIGAÇÃO DE
FAZER. PROVIDÊNCIAS PRÁTICAS PARA IMPEDIR O
TRÂNSITO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS E VEÍCULOS
PESADOS EM PERÍMETRO URBANO. MATÉRIA DE
RELEVANTE INTERESSE LOCAL. ADEQUAÇÃO DA
VIA ELEITA.
HISTÓRICO DA DEMANDA
100
de Justiça a quo entendeu que é incabível a
ingerência do Poder Judiciário em questões
afetas às políticas públicas, uma vez que o Poder
Público Municipal tem liberdade para eleger as
obras prioritárias de seu governo, sob pena de
ofensa à discricionariedade do administrador e
ao princípio da Separação dos Poderes.
101
adequação da Ação Civil Pública como meio próprio de
se buscar a implementação de políticas públicas com
relevante repercussão social: REsp 1.367.549/MG,
Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe
8/9/2014; AgRg no AREsp 50.151/RJ, Rel. Ministro
Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe
16/10/2013; REsp 743.678/SP, Rel. Ministro Mauro
Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 28/9/2009;
REsp 1.041.197/MS, Rel. Ministro Humberto Martins,
Segunda Turma, DJe 16/9/2009; REsp 429.570/GO,
Segunda Turma, Rel. Ministra Eliana Calmon, DJ
22/3/2004; REsp 725.257/MG, Rel. Ministro José
Delgado, Primeira Turma, DJ 14/5/2007. 8. O inciso
I do art. 1º e o art. 3º da Lei 7.347/1985 são
claros em afirmar que a Ação Civil Pública é meio
processual adequado para discutir temas afetos
à ordem urbanística e obter provimento
jurisdicional condenatório de obrigação de
fazer. Assim, a ação deve prosseguir. 9. No
mérito, poderão ser discutidas todas as questões
existentes, uma vez que, obviamente, elas não se
resumem a saber se a obra é necessária ou não,
havendo questões outras como saber se o pequeno
Município dispõe de recursos suficientes para
fazer a obra, se não haveria necessidades ainda
mais prementes da população ou se não haveria
forma alternativa de solucionar o problema.
CONCLUSÃO
102
de ação e determinar o prosseguimento da Ação
Civil Pública.RECURSO ESPECIAL Nº 1.294.451 - GO
(2011/0069820-0). RELATOR : MINISTRO HERMAN
BENJAMIN
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
103
direitos individuais homogêneos, é possível a
repetição da demanda coletiva com o mesmo
objeto por outro legitimado em diferente estado
da federação. 2. A apuração da extensão dos efeitos
da sentença transitada em julgado proferida em ação
coletiva para a defesa de direitos individuais
homogêneos passa pela interpretação conjugada dos
artigos 81, inciso III, e 103, inciso III e § 2º, do Código
de Defesa do Consumidor. 3. Nas ações coletivas
intentadas para a proteção de interesses ou
direitos individuais homogêneos, a sentença fará
coisa julgada erga omnes apenas no caso de
procedência do pedido. No caso de
improcedência, os interessados que não tiverem
intervindo no processo como litisconsortes
poderão propor ação de indenização a título
individual. 4. Não é possível a propositura de
nova ação coletiva, mas são resguardados os
direitos individuais dos atingidos pelo evento
danoso. 5. Em 2004, foi proposta, na 4ª Vara
Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro/RJ, pela
Associação Fluminense do Consumidor e Trabalhador
– AFCONT, ação coletiva com o mesmo objeto e contra
as mesmas rés da ação que deu origem ao presente
recurso especial. Com o trânsito em julgado da
sentença de improcedência ali proferida, ocorrido em
2009, não há espaço para prosseguir demanda
coletiva posterior ajuizada por outra associação com o
mesmo desiderato. 6. Recurso especial não
provido.RECURSO ESPECIAL Nº 1.302.596 – SP
104
(2012/0004496-3) RELATOR : MINISTRO PAULO DE
TARSO SANSEVERINO
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
______________________________________________________________________
ERRADO.
105
Comentários:
[...]
106
Direito do Trabalho e Processual do Trabalho
CERTO.
Comentários:
107
107. A Orientação Jurisprudencial nº 383 da SBDI-I, ao garantir aos
trabalhadores irregularmente contratados, mediante empresa interposta,
as mesmas verbas trabalhistas asseguradas aos empregados do tomador
de serviços, exige a identidade de funções, e não de tarefas.
CERTO.
Comentários:
108
TST-E-RR-11623-36.2013.5.18.0016, Informativo TST - nº 150 Período: 22
de novembro a 12 de dezembro de 2016 3 SBDI-I, rel. Min. Guilherme
Augusto Caputo Bastos, red. p/ acórdão Min. José Roberto Freire Pimenta,
1º.12.2016
______________________________________________________________________
Comentários:
O TST enfrentou, em precedentes, o debate sobre sua aplicação à
Administração Pública, tendo firmado o entendimento da ausência de óbice
à aplicação da Súmula 291 à Administração Pública, cite-se:
109
47.2003.5.15.0017, 3.ª T., Rel. Min. Horácio Senna Pires,
DEJT 28.06.2010).
______________________________________________________________________
110
Comentários:
______________________________________________________________________
CERTO.
111
Comentários:
112
ausência de concurso público, defere outras verbas pleiteadas
que não sejam os depósitos correspondentes ao FGTS e à
contraprestação pactuada, em relação ao número de horas
trabalhadas, contraria o entendimento consolidado na
Súmula 363 desta Corte. Ressalva de entendimento pessoal
desta relatora. Recurso de revista conhecido e provido.
Comentários:
113
preciso que o quadro de carreira tenha sido homologado pelo Ministério do
Trabalho, ficando tal ato de homologação dispensado no caso da
Administração Direta, Autárquica e Fundacional.
Além disso, conforme a OJ 418 da SBDI-1 do TST4, se o quadro de
carreira não conta com previsão de alternância quanto aos critérios de
antiguidade e merecimento, mesmo sendo previsto em acordo ou
convenção coletiva de trabalho, NÃO EXCLUI A EQUIPARAÇÃO
SALARIAL.
Portanto, não basta só a presença de quadro de carreira, devendo
este, além de ser homologado pelo Ministério do Trabalho, prever critério
de alternâncias de antiguidade e merecimento.
______________________________________________________________________
Comentários:
114
SÚMULA Nº 331 DO TST. ENTE PÚBLICO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE
SERVIÇOS RECONHECIDA PELA CORTE REGIONAL COM
BASE NA DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA EM
DESFAVOR DO RECLAMADO. VEDAÇÃO CONFORME
ENTENDIMENTO DO STF. 1 – Aconselhável o provimento do
agravo de instrumento para melhor exame do recurso de
revista, por provável violação do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93. 2 – De acordo com a Súmula nº 331, V, do TST e a
ADC nº 16 do STF, é vedado o reconhecimento da
responsabilidade subsidiária do ente público com base no
mero inadimplemento do empregador no cumprimento das
obrigações trabalhistas, e deve haver prova da culpa in
eligendo ou in vigilando do tomador de serviços. 3 – Também
de acordo com o entendimento do STF, em diversas
reclamações constitucionais, não deve ser reconhecida a
responsabilidade subsidiária com base na distribuição do
ônus da prova em desfavor do ente público, cujos atos gozam
da presunção de legalidade e de legitimidade. Por disciplina
judiciária, essa diretriz passou a ser seguida pela Sexta
Turma do TST , a partir da Sessão de Julgamento de
25/3/2015. 4 – Agravo de instrumento a que se dá
provimento. II – RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO DO TRT
PROFERIDO APÓS A ATUAL REDAÇÃO DA SÚMULA Nº
331 DO TST. ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS
RECONHECIDA PELA CORTE REGIONAL COM BASE NA
DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA EM DESFAVOR DO
RECLAMADO. VEDAÇÃO CONFORME ENTENDIMENTO DO
STF. 1 – De acordo com a Súmula Nº 331, V, do TST e a ADC
nº 16 do STF, é vedado o reconhecimento da responsabilidade
115
subsidiária do ente público com base no mero inadimplemento
do empregador no cumprimento das obrigações trabalhistas,
e deve haver prova da culpa in eligendo ou in vigilando do
tomador de serviços. 2 – Também de acordo com o
entendimento do STF, em diversas reclamações
constitucionais, não deve ser reconhecida a
responsabilidade subsidiária com base na distribuição
do ônus da prova em desfavor do ente público, cujos atos
gozam da presunção de legalidade e de legitimidade.
Por disciplina judiciária, essa diretriz passou a ser seguida
pela Sexta Turma do TST , a partir da Sessão de Julgamento
de 25/3/2015. 3- Recurso de revista a que se dá provimento.
(TST, RR 534600-64.2006.5.07.0032. Relator: Kátia
Magalhães Arruda, Data de Julgamento: 20/05/2015, 6ª
Turma)
116
possibilidade de a administração responder por verbas trabalhistas
somente por presunção, tendo sempre de haver elementos concretos de
prova de falhas na fiscalização.
______________________________________________________________________
113. Se a causa de pedir dos adicionais for distinta, o empregado faz jus
à cumulação do adicional de periculosidade com o adicional de
insalubridade.
ERRADO.
Comentários:
117
Em resumo, temos o seguinte: OS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE
E DE PERICULOSIDADE NÃO PODEM SER CUMULADOS, cabendo ao
empregador fazer a opção por qual adicional irá receber. Não custa lembrar
que o percentual do adicional de insalubridade é 10%, 20% ou 40%; já o de
periculosidade é de 30%.
_____________________________________________________________________
Comentários:
118
Recurso Extraordinário. Repercussão Geral. 2. Acordos e
convenções coletivas de trabalho. Imposição de contribuições
assistenciais compulsórias descontadas de empregados não
filiados ao sindicato respectivo. Impossibilidade. Natureza
não tributária da contribuição. Violação ao princípio da
legalidade tributária. Precedentes. 3. Recurso extraordinário
não provido. Reafirmação de jurisprudência da Corte. Recurso
Extraordinário com Agravo (ARE 1018459), JULGADO EM
03/02/2017.
______________________________________________________________________
Comentários:
119
comprovadamente, o empregado der causa à mora no pagamento das
verbas rescisórias.
______________________________________________________________________
Comentários:
Por ter natureza cogente, a competência ABSOLUTA pode ser
declarada de ofício pelo juiz, bem como por provocação das partes.
Ademais, pode ser alegada a qualquer tempo e grau de jurisdição, salvo
quando exigir o prequestionamento (instâncias superiores).
120
administrativo de registro sindical, o qual foi negado pelo Ministério do
Trabalho, que entendeu ser o pleito inconstitucional. O juízo competente
para julgar eventual ação ajuizada contra a União pelo autor do pedido
administrativo para requerer tanto a nulidade do ato que indeferiu seu
pedido quanto o registro sindical será a Justiça do Trabalho.
ERRADO.
Comentários:
______________________________________________________________________
118. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas
por empregados em face de empregadores relativas ao cadastramento no
Programa de Integração Social (PIS).
CERTO.
121
Comentários:
CERTO.
Comentários:
122
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
CERTO.
123
EMPREGADOR, ainda que tenha sido contratado noutro
local ou no estrangeiro.
RESUMINDO:
124
• Exceção 1: AGENTE ou VIAJANTE COMERCIAL;
______________________________________________________________________
122. Imagine uma lesão que tenha ocorrido nas cidades de Juazeiro (BA)
e Petrolina (PE), ligadas por uma ponte (aproximadamente 800 metros)
que atravessa o Rio São Francisco. Imagine que o MPT queira ajuizar uma
Ação Civil Pública. Nesse caso, embora elas sejam vinculadas a TRT's
diferentes (5ª e 6ª região, respectivamente), não se justifica definir como
competente as Varas do Trabalho de Salvador ou Recife, que não
possuem nenhuma relação com a lesão, sendo mais adequada a
competência de um dos juízos das Varas do Trabalho envolvidas, ou seja,
Juazeiro ou Petrolina.
CERTO.
Comentários:
125
3. DANO SUPRARREGIONAL: ocorrido dentro de uma mesma região
do País;
4. DANO NACIONAL: atinge mais de uma região do País ou a maioria
dos estados.
______________________________________________________________________
126
correspondente a 200 (cem) salários mínimos para todos os demais
Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.
ERRADO.
CERTO.
Comentários:
127
I - Em dissídio individual, está sujeita ao reexame
necessário, mesmo na vigência da Constituição Federal de
1988, decisão contrária à Fazenda Pública, salvo quando a
condenação não ultrapassar o valor correspondente a: a)
1.000 (mil) salários mínimos para a União e as respectivas
autarquias e fundações de direito público; b) 500
(quinhentos) salários mínimos para os Estados, o Distrito
Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito
público e os Municípios
que constituam capitais dos Estados; c) 100 (cem) salários
mínimos para todos os demais Municípios e respectivas
autarquias e fundações de direito público.
II – Também não se sujeita ao duplo grau de jurisdição a
decisão fundada em:
a) súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior
do Trabalho;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo
Tribunal Superior do Trabalho em julgamento de recursos
repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de
demandas repetitivas ou de assunção de competência;
d) entendimento coincidente com orientação vinculante
firmada no âmbito administrativo do próprio ente público,
consolidada em manifestação, parecer ou súmula
administrativa.
III - Em ação rescisória, a decisão proferida pelo Tribunal
Regional do Trabalho está sujeita ao duplo grau de
jurisdição obrigatório quando desfavorável ao ente público,
exceto nas hipóteses dos incisos anteriores. (ex-OJ nº 71 da
SBDI-1 - inserida em 03.06.1996)
IV - Em mandado de segurança, somente cabe reexame
128
necessário se, na relação processual, figurar pessoa jurídica
de direito público como parte prejudicada pela concessão da
ordem. Tal situação não ocorre na hipótese de figurar no feito
como impetrante e terceiro interessado pessoa de direito
privado, ressalvada a hipótese de matéria administrativa.
(ex-OJs nºs 72 e 73 da SBDI-1 – inseridas, respectivamente,
em 25.11.1996 e 03.06.1996).
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
129
▪ Contrariedade à Súmula do TST;
130
Direito Financeiro
ERRADO.
Comentários:
Art. 165.
131
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
Segundo o art. 167, inciso VI, da CF, “(…) são vedados: (…) VI - a
transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem
prévia autorização legislativa;”.
______________________________________________________________________
CERTO.
132
Comentários:
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
133
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
134
Sobre o tema ainda, é válido lembrar o que se segue:
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
135
instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser
feitas:
CERTO.
Comentários:
136
Desse modo, a primeira frase está correta, pois é possível e não
mandatório que a renúncia de receita se opere por meio de medidas
compensatórias.
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
Veja:
137
§ 6o O disposto no § 1o não se aplica às despesas destinadas ao
serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de pessoal
de que trata o inciso X do art. 37 da Constituição.
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
ERRADO.
Comentários:
138
Municípios participarem do custeio das despesas da União, revela-se
condizente com o dispositivo legal, in verbis:
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
(...)
139
II - divulgar semestralmente:
(...)
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
______________________________________________________________________
140
CERTO.
Comentários:
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
______________________________________________________________________
141
139. Segundo a Constituição Federal, o imposto não pode ter sua receita
vinculada a órgão, despesa ou fundo. Essa regra, contudo, comporta
exceções, tal como a possibilidade de vinculação de até 0,5% da receita
tributária líquida dos Estados, DF e Municípios a fundos destinados ao
financiamento de programas culturais.
ERRADO.
Comentários:
II - serviço da dívida;
______________________________________________________________________
142
ERRADO.
Comentários:
143
b) serviço da dívida;
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
144
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
145
instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos
previstos em lei.
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
______________________________________________________________________
146
reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente
em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro. Na hipótese de
se verificarem mudanças drásticas na condução das políticas monetária
e cambial, reconhecidas pelo Senado Federal, esse prazo pode ser
ampliado em até quatro quadrimestres.
CERTO.
Comentários:
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
147
Desse modo, a assertiva encontra-se inteiramente correta, a não
ser pelo prazo que a contas ficam à disposição dos contribuintes.
148
Direito Tributário
ERRADO.
Comentários:
______________________________________________________________________
ERRADO.
149
Comentários:
______________________________________________________________________
CERTO.
150
Comentários:
______________________________________________________________________
CERTO.
151
Comentários:
152
integrantes do ativo não circulante (ativo permanente) das empresas". 5.
Eventual reforma do acórdão recorrido implicaria, necessariamente, em
reexame do contexto probatório dos autos, providência vedada em sede de
especial em virtude do óbice da Súmula 7/STJ. 6. Agravo interno não
provido. (AgInt no REsp 1605147/SC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/09/2016, DJe
14/09/2016)
______________________________________________________________________
Comentários:
153
Primeira Seção, DJ 26.9.2005, p. 166. 2. Agravo Regimental não provido.
(AgRg no REsp 1575714/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN,
SEGUNDA TURMA, julgado em 07/04/2016, DJe 24/05/2016)
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
154
CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
23/10/2012, DJe 06/11/2012)
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
155
O STJ manifesta-se da seguinte forma sobre o tema:
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
______________________________________________________________________
156
Acerca dos Impostos Municipais, julgue os itens que seguem:
CERTO.
Comentários:
Nada obstante, não é qualquer sujeito passivo que pode ser eleito
pela legislação municipal. Isso porque o sujeito passivo deve ter animus
domini. Quando o CTN fala em possuidor como contribuinte do IPTU, ele
indica o possuidor que detenha animus domini. Eis a razão pela qual o
locatário, segundo o STJ, não pode ser indicado como contribuinte de IPTU.
______________________________________________________________________
157
155. Após a vigência da LC 116/2003 é que se pode afirmar que,
existindo unidade econômica ou profissional do estabelecimento
prestador no Município onde o serviço é perfectibilizado, ou seja, onde
ocorrido o fato gerador tributário, ali deverá ser recolhido o tributo.
Ademais, segundo o STJ, registre-se que não é possível decompor o
serviço e o valor a ser tributado. Isso porque o ISS é devido ao município,
em que se estabeleceu a relação jurídico-tributária, e incide sobre a
totalidade do preço do serviço pago, não havendo falar em fracionamento,
ante a impossibilidade técnica de se dividir ou decompor o fato imponível.
CERTO.
Comentários:
159
para a solução da controvérsia o local onde é gerada a riqueza tributável.
Na presente hipótese, verifica-se que a receita advinda do contrato de
prestação de serviço de análises clínicas é obtida em face do
estabelecimento da unidade econômica e profissional sediada no município
em que realizada a coleta de material biológico. Nesse contexto, compete
a essa municipalidade o direito à tributação sobre a riqueza que
foi gerada em seu território, pois ali fora estabelecida a relação
jurídico-tributária. De mais a mais, registre-se que não é possível
decompor o serviço e o valor a ser tributado. Isso porque o ISS é
devido ao primeiro município, em que se estabeleceu a relação
jurídico-tributária, e incide sobre a totalidade do preço do serviço
pago, não havendo falar em fracionamento, ante a impossibilidade
técnica de se dividir ou decompor o fato imponível. A par disso, a
remessa do material biológico entre unidades do mesmo contribuinte não
constitui fato gerador do tributo, à míngua de relação jurídico-tributária
com terceiros ou onerosidade. Em verdade, a hipótese em foco se
assemelha, no que lhe for cabível, ao enunciado da Súmula 166 do
STJ, verbis: "Não constitui fato gerador do ICMS o simples
deslocamento de mercadoria de uma para outro estabelecimento do
mesmo contribuinte". REsp 1.439.753-PE, Rel. Min. Arnaldo Esteves
Lima, Rel. para acórdão Min. Benedito Gonçalves, julgado em 6/11/2014,
DJe 12/12/2014.
______________________________________________________________________
160
Comentários:
______________________________________________________________________
CERTO.
161
Comentários:
______________________________________________________________________
CERTO
Comentários:
162
RESIDENCIAL. DESNECESSIDADE DA INSCRIÇÃO PRÉVIA
INDIVIDUALIZADA NO REGISTRO DE IMÓVEIS. LEGALIDADE
DA EXAÇÃO. INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 32, 34 E 116, INCISO I,
DO CTN. 1. Cinge-se a controvérsia em se estabelecer a
possibilidade de o fisco, verificando alteração em imóvel pré-
existente, que se dividiu em unidades autônomas, poder
proceder a novas inscrições de IPTU, sem que haja registro das
novas unidades em cartório de imóveis. 2. O art. 32 do CTN
estabelece que o fato gerador do IPTU é a propriedade, o domínio
útil ou a posse. O art. 34 do referido diploma preconiza que o
"Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do
seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título." 3. É
absolutamente dispensável qualquer exigência de prévio registro
imobiliário das novas unidades para que se proceda ao
lançamento do IPTU individualizado, uma vez que basta a
configuração da posse de bem imóvel para dar ensejo à exação.
Vários são os precedentes do STJ nesse sentido, dentre eles:
REsp 735.300/SP, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira Turma,
DJe 03/12/2008. 4. É suficiente para ensejar a cobrança do
IPTU a verificação das unidades autônomas acrescidas ao
imóvel, uma vez ser "cediço que os impostos reais (IPTU e ITBI,
em especial) referem-se aos bens autonomamente
considerados." (REsp 722.752/RJ, Rel. Ministro Herman
Benjamin, Segunda Turma, DJe 11/11/2009). 5. Recurso
especial provido. (REsp 1347693/RS, Rel. Ministro BENEDITO
GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/04/2013, DJe
17/04/2013)
______________________________________________________________________
163
Julgue os seguintes itens:
ERRADO
Comentários:
______________________________________________________________________
ERRADO
Comentários:
164
que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles
pertinentes.
__________________________________________________________________
ERRADO
Comentários:
______________________________________________________________________
ERRADO
165
Comentários:
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
166
Quanto ao SIMPLES, julgue as assertivas:
CERTO.
Comentários:
______________________________________________________________________
ERRADO
Comentários:
167
A exceção à anterioridade de 90 (noventa) dias é apenas para a
atualização da base de cálculo do IPTU. Assim, no caso de majoração de
alíquota, o IPTU deve observar tanto a anterioridade máxima quanto a
anterioridade nonagesimal.
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
168
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem
por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas
no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
______________________________________________________________________
ERRADO.
169
Comentários:
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
Veja que tal entendimento encontra-se bem explicado pelo STJ em sede de
repetitivo:
170
PELO CONTRIBUINTE. NASCIMENTO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITOS DE NEGATIVA DE DÉBITO.
IMPOSSIBILIDADE.
171
Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em
19/04/2005, DJ 16/05/2005)
______________________________________________________________________
ERRADO
Comentários:
______________________________________________________________________
173
Sobre a repartição constitucional de receitas tributárias, julgue os
itens:
ERRADO.
Comentários:
A questão está errada, vez que insere a não aplicação de gastos com a
educação no rol das exceções. Com efeito, apenas a não aplicação dos
recursos mínimos na área da saúde é que permite a retenção das
transferências constitucionais. Veja:
______________________________________________________________________
ERRADO.
174
Comentários:
______________________________________________________________________
ERRADO.
Comentários:
O STJ entende que qualquer tipo de multa fica excluído pela denúncia
espontânea. Veja:
175
TRF 3ª REGIÃO), SEGUNDA TURMA, julgado em 18/08/2016,
DJe 29/08/2016)
______________________________________________________________________
CERTO.
Comentários:
______________________________________________________________________
176
175. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os
comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até 5
anos após a constituição definitiva dos créditos tributários referentes às
operações a que digam respeito.
ERRADO.
Comentários:
O CTN prevê:
177
Direito Ambiental e Urbanístico
______________________________________________________________________
178
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
179
do ICMBio, salvo se se tratar de unidade de conservação de proteção
integral.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
180
que: I - o benefício previsto neste artigo não implique a conversão de novas
áreas para o uso alternativo do solo; II - a área a ser computada esteja
conservada ou em processo de recuperação, conforme comprovação do
proprietário ao órgão estadual integrante do Sisnama; e III - o proprietário
ou possuidor tenha requerido inclusão do imóvel no Cadastro Ambiental
Rural - CAR, nos termos desta Lei”.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
181
patrimonial, bem como requerimento do município ou do Ministério
Público.
186. Considere que a empresa Cava Fundo S/A tenha obtido licença
prévia e de instalação, para explorar gás xisto em determinada região do
país. Nessa situação, caso sobrevenha a constatação de que o
empreendimento causará graves danos ambientais, as licenças
concedidas devem ser canceladas, mas não será possível a
responsabilização administrativa da empresa, desde que atendidas, até
então, as exigências previstas nesses atos.
182
CERTO: Muito cuidado com as modalidades de responsabilização
ambiental, que, em suma, podem ser CIVIL, ADMINISTRATIVA e PENAL. A
responsabilidade administrativa decorre do dever de observância às
condicionantes impostas pelos órgãos ambientais, especialmente nas
licenças. Caso obedecidas, o empreendimento NÃO poderá ser
administrativamente responsabilizado, com a imposição de multas, mesmo
que sobrevenham prejuízos ambientais. Todavia, a isenção na esfera
administrativa NÃO isenta o empreendimento em relação às
responsabilidades civil e penal.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
183
189. O princípio do usuário-pagador é uma punição ao mau usuário,
que, incorrendo em faltas ou infrações, deve reparar as lesões ao meio
ambiente.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Comentários:
______________________________________________________________________
192. A lei orgânica de Fortaleza exige que plano diretor seja veiculado
através de lei complementar.
CERTO.
Comentários:
Conforme redação do artigo 45, III, da Lei Orgânica do Município de
Fortaleza, o plano diretor deve ser veiculado por meio de lei complementar.
______________________________________________________________________
185
Comentários:
186
“os municípios com mais de 20 mil habitantes e o
Distrito Federal podem legislar sobre programas e
projetos específicos de ordenamento do espaço urbano,
por meio de leis compatíveis com as diretrizes fixadas
no plano diretor”.
Comentários:
Importante salientar que o Estatuto da Cidade adota uma concepção
constitucional de plano diretor, que é de gestão não se cingindo a
planejamento físico-territorial. Nos termos da CF/88 cabe ao plano diretor
definir a função social da propriedade urbana, bem como o §4º do artigo
187
182 da CF introduziu a possibilidade de parcelamento, utilização e/ou
edificação compulsórios para áreas identificadas em lei de acordo com o
Plano Diretor. Necessário, assim, diferenciar planos diretores de gestão,
dos planos diretos físico-territoriais.
______________________________________________________________________
Comentários:
______________________________________________________________________
188
Sobre o patrimônio cultural, analise os seguintes itens:
Comentários:
______________________________________________________________________
189
Comentários:
______________________________________________________________________
Comentários:
Literalidade do artigo 1º, VI, c/c artigo 4º, caput, da Lei 7.347/85.
______________________________________________________________________
190
Sobre esse tema, julgue os próximos itens:
199. Nada obstante a outorga onerosa seja usada primordialmente pelos
Municípios, nada impede que o Estado Membro, excepcionalmente,
venha a instituir a cobrança mediante previsão em planos regionais de
ordenação do território, desde que esses se amoldem à sua competência
legal.
ERRADO.
Comentários:
191
de outorga onerosa ao plano diretor – competência legislativa exclusiva do
município. Ademais, o art. 30 condiciona as condições da outorga onerosa
à edição de lei municipal específica, levando à conclusão de que apenas os
municípios podem instituir o referido instrumento.
Por último, a assertiva também está errada atribuir ao Estado à
elaboração de planos de ordenação regionais, uma vez que se trata de
competência da União, em razão do artigo 21, IX, da CF/88.
Comentários:
192
natureza tributária, mais especificamente a de taxa em virtude do exercício
do poder de polícia fiscalizatório pelo governo municipal. Ainda que a lei
possa estabelecer outra forma de contrapartida que não seja o pagamento
em pecúnia, é de se considerar que a lei terá admitido mecanismo de
novação, em que a pecúnia fica substituída por outra forma de
compensação.” (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Comentários ao
Estatuto da Cidade. Rio de Janeiro: Lumem Juris, 3ª Ed., 2009, p. 213).
Outros doutrinadores opinam pela natureza de preço público, na
medida em que o interessado estará adquirindo o direito ao solo criado ou
à alteração do uso do solo (EROS ROBERTO GRAU, Direito Urbano, RT,
1983, p. 82).
O STF adotou esse último entendimento, decidindo que a
contrapartida retrataria mero ônus, como vínculo imposto à vontade do
proprietário, por seu interesse em construir acima do coeficiente básico, de
modo que o não cumprimento da obrigação apenas o impediria de
implementar a construção além dos limites regulares.
193
14 determinadas condições para a renúncia de receitas tributárias sempre
que for instituído beneficio que institua tratamento diferenciado entre
contribuintes. Contudo, o art. 14 não alcança renúncia de receitas
de natureza não tributária, tal como o preço público. Portanto, tendo
em vista o entendimento do STF acima detalhado, é possível concluir pela
não incidência da norma à isenção de outorga onerosa. CUIDADO: os
autores que defendem a natureza tributária da contraprestação entendem
aplicável a limitação de renúncia tributária da LRF. Para provas objetivas
prevalece a posição externada pelo STF e tribunais superiores.
194