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Yossef sabia que, mais dia, menos dia, seus irmãos viriam ao Egito
comprar comida. Emitiu uma ordem aos guardas de todos os portões da
capital do Egito, "Anotem o nome de todos que entrarem na cidade e me
mostrem a lista todas as noites."
Uma noite, Yossef encontrou na lista dos que chegaram ao Egito dez
nomes familiares. Mas cada nome da lista era de um portão diferente:
"Soube que todos vocês entraram na cidade por portões diferentes," disse-
lhes. "Somente espiões agem assim. Vocês vieram por caminhos
diferentes para descobrir os segredos do Egito. Vocês são um grupo de
espiões."
"Não, somos todos irmãos! Nosso pai recomendou para entrar por portões
diferentes ao invés de por um único. Ele tinha medo que as pessoas
fossem ficar com inveja e desejar o mal se vissem dez irmãos juntos, belos
e fortes. Na verdade, somos doze irmãos, mas o mais novo ficou em casa
e um outro está perdido no Egito. Estávamos procurando por ele na
cidade, não somos espiões."
Para provar que falava a sério, Yossef colocou os dez irmãos na prisão por
três dias. Quando os soltou, ordenou:
"Agora vão para casa e levem comida para suas famílias. Mas guardem
minhas palavras, na próxima vez que vierem, tragam seu irmão mais novo
e então acreditarei em suas desculpas. Caso contrário, mandarei matá-los
como espiões".
"Eu não disse que Yossef agia como criança? Ele não merecia ser vendido
como escravo. Vocês deveriam ter sido mais brandos com ele."
Mas, naturalmente, Yossef entendia tudo o que eles diziam. Ele se virou e
começou a chorar pois estava com pena de seu sofrimento. Mas decidiu
que ainda não era hora de dizer-lhes que era Yossef. Disse aos irmãos:
"Vou reter um de vocês, Shimon, aqui na prisão, até ver vocês de volta
com seu irmão mais novo."
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