Sunteți pe pagina 1din 5

CURSO DE DIREITO

Disciplina: Psicologia Jurídica


Professora ( Org): Josimea de Barros Pino Souza

MEDIAÇÃO FAMILIAR

1. Conceito
2. Objetivos da mediação familiar.
3. A aplicação da mediação familiar.
4. Formas e modelos de intervenção.

1. Conceito
A mediação familiar é um processo ao qual o casal em
instância de divórcio recorre, a fim de ele próprio
resolver o seu conflito de uma forma mutuamente
aceitável, permitindo-lhe alcançar um acordo familiar
justo e equilibrado que complete os interesse de todos,
sobretudo os das crianças (Meyer Elkin).
2. Objetivos da mediação familiar.
 As dificuldades enfrentadas pelo Poder Judiciário com o
excesso de demandas e a sua consequente morosidade deu
causa para o desenvolvimento de estratégias, para a solução
alternativa das disputas:
- os tribunais de pequenas causas
- a arbitragem,
- a avaliação neutra antecipada
- a mediação.

 A mediação é uma prática exercida por uma ou mais pessoas


não envolvidas, que, usando técnicas apropriadas,
CURSO DE DIREITO
Disciplina: Psicologia Jurídica
Professora ( Org): Josimea de Barros Pino Souza

assistem às partes na solução dos conflitos, identificando os


pontos de controvérsia, visando facilitar que os
mediandos tomem as decisões que componham, da forma
mais completa possível, os respectivos interesses.

 Surgiu nos Estados unidos em 1974, teve como objetivo


prevenir os danos produzidos pelo divórcio, e, sobretudo
as suas consequências negativas no desenvolvimento
dos filhos.
 A mediação familiar tem por objeto a família em crise,
quando seus membros se tornam vulneráveis, para
solucionarem as questões.

 Uma estrutura de apoio profissional, a fim de que seja aberta


a possibilidade de desenvolverem, através das
confrontações, a consciência de seus direitos e deveres;

 Criar condições para que o conflito seja resolvido com o


mínimo de comprometimento da estrutura psico-afetiva de
seus integrantes.

 Ser vista como uma técnica eficiente para desobstruir os


trabalhos nas varas de família e nas de sucessões, influindo
decisivamente para que as querelas judiciais tenham uma
solução mais fácil, rápida e menos onerosa.

2 A aplicação da mediação familiar.

 A mediação familiar não é um substituto à via judicial, mas


uma via alternativa e complementar desta,
CURSO DE DIREITO
Disciplina: Psicologia Jurídica
Professora ( Org): Josimea de Barros Pino Souza

 Pode ser utilizada independentemente da submissão do


caso a uma corte, na solução de conflitos familiares que
não tenham que ser necessariamente submetidos ao
Judiciário.

 Nas hipóteses dos conflitos em que obrigatoriamente


deverá haver a intervenção judicial, a mediação pode
ocorrer antes do ingresso em juízo;

3. Formas e modelos de intervenção.

 Existem basicamente três formas de mediação familiar:


- a de intervenção mínima, no qual o mediador é uma
presença neutra que estimula a duplo fluxo de informações;
- a intervenção dirigida, que identifica e avalia com as
partes as opções existentes, tentando persuadi-las a adotar
aquela que considera mais conveniente;
- a intervenção terapêutica, que tem por objetivo proceder
a uma intervenção que corrija as disfuncionalidades
detectadas, procurando uma decisão
conjunta.

A cada forma de intervenção podem corresponder vários


modelos de mediação, que vão do unidisciplinar, feita
preferencialmente por um terapeuta familiar, ao interdisciplinar,
no qual o mediador e o advogado atuam conjuntamente, até à
abordagem terapêutica da mediação, e da utilização de modelos
de mediação/aconselhamento.
CURSO DE DIREITO
Disciplina: Psicologia Jurídica
Professora ( Org): Josimea de Barros Pino Souza

TEXTO PARA LEITURA

Mediação familiar: uma nova alternativa?


Por Conrado Paulino da Rosa, advogado (OAB-RS nº 73.915) e mediador
familiar.
Os conflitos familiares são caracterizados pela grande carga de emotividade que
abarca as pessoas envolvidas e também pela necessidade da manutenção do
vínculo entre os litigantes, nos casos de relacionamentos com filhos, mesmo após
a dissolução da sociedade conjugal.
O sofrimento decorrente da separação dos pais tem a potencialidade de gerar em
seus filhos não apenas um sofrimento momentâneo, mas também, provocar
prejuízos emocionais que podem se estender pela toda vida, sendo de fundamental
importância a preservação da integridade psicológica dos integrantes da entidade
familiar.
As decisões judiciais em matéria de família, na maioria das vezes, não colocam
fim ao litígio, tão-somente postergando sua solução para demandas posteriores.
Assim, a utilização de métodos alternativos de resolução de conflitos
(originalmente chamados de Alternative Disput Resolution), sendo um deles, a
mediação, tem se destacado como uma nova opção para quando, nas palavras de
Rodrigo da Cunha Pereira, "os restos de amor forem levados ao Judiciário".
A mediação familiar é realizada de forma interdisciplinar, envolvendo
profissionais de diversas áreas, como advogados, psicólogos, assistentes sociais,
entre outros, que atuam com a finalidade de auxiliar os envolvidos a que eles
possam construir uma nova alternativa para seus conflitos e também, colocarem
sua atenção voltada para o futuro, construindo um novo relacionamento após a
separação, principalmente em relação a seus papéis parentais.
Sua utilização oferece um rápido resultado e de baixo custo, uma vez que os
litigantes economizarão em custas processuais e honorários advocatícios. Além
disso, as estatísticas de países que utilizam a mediação com regularidade apontam
para um percentual superior a 80% de casos bem sucedidos.
Desta forma, o uso da mediação poderá contribuir para que os fenômenos da
reincidência processual e morosidade das ações judiciais sejam reduzidos, uma
vez que tal procedimento produz resultados qualitativamente duradouros em
relação àqueles estabelecidos por intermédio da imposição da sentença.
CURSO DE DIREITO
Disciplina: Psicologia Jurídica
Professora ( Org): Josimea de Barros Pino Souza

O Rio Grande do Sul tem se destacado no estudo e na utilização da mediação na


resolução dos conflitos familiares. No Poder Judiciário, em primeiro grau de
jurisdição, destaca-se o projeto desenvolvido por um grupo de mediadores
voluntários junto às Comarcas de São Leopoldo e Novo Hamburgo, coordenado
pela assistente social Rosemari Seewald, que desde 2001 já realizou mais de 1.500
atendimentos.
No Tribunal de Justiça do Estado, de 2004 até o primeiro semestre de 2008, a 7ª
Câmara Cível, sob coordenação da desembargadora (agora aposentada) Maria
Berenice Dias e da assistente social Denise Duarte Bruno, desenvolveu projeto de
sessões de mediação em segundo grau de jurisdição, com eficácia superior a 90%
dos casos atendidos.
Apesar do sucesso dos projetos já desenvolvidos, se mostra imperativo que a
mediação seja utilizada em todas as demandas que envolvam litígios familiares.
E essa nova alternativa para os conflitos familiares somente poderá ser efetivada
quando todos os operadores do Direito se mostrarem sensíveis e capacitados para
o desenvolvimento deste trabalho. Este é um compromisso de todos nós!

S-ar putea să vă placă și