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Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público – DCASP

Secofem/2018
Sumário
1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
Leitura Básica

MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA


AO SETOR PÚBLICO – MCASP 7ª EDIÇÃO
(Válido a partir do exercício de 2017)

PARTE V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao


Setor Público

Disponível em www.tesouro.gov.br/mcasp

Pré-requisito recomendável:
Noções básicas de contabilidade

3
Leitura Complementar

INSTRUÇÕES DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

IPC 04 – Metodologia para Elaboração do Balanço Patrimonial

IPC 05 – Metodologia para Elaboração da Demonstração das


Variações Patrimoniais

IPC 06 – Metodologia para Elaboração do Balanço Financeiro

IPC 07 – Metodologia para Elaboração do Balanço


Orçamentário

IPC 08 – Metodologia para Elaboração da Demonstração dos


Fluxos de Caixa

Disponível em
www.tesouro.fazenda.gov.br/publicacoes-e-orientacoes

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Conteúdo

1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
5
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público
A Resolução CFC 1.133, de 25/11/2008, definiu Demonstração Contábil como “a técnica contábil que
evidencia, em período determinado, as informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de
natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio das entidades do setor público e suas
mutações.”

“O objetivo das demonstrações contábeis das entidades do setor


público é fornecer informação sobre a entidade que seja útil aos
usuários para propósitos de prestação de contas ou tomada de
decisão”.
The Conceptual Framework for General Purpose Financial Reporting
by Public Setor Entities (IPSASB, 2014)

6
Atribuições
Organização e publicação do balanço consolidado das contas
Conselho Técnico de
Economia e Finanças do
x da União, Estados, Municípios e Distrito Federal.
(Art. 111 da Lei nº 4.320/1964)
Ministério da Fazenda
(extinto) x Atualização dos anexos que integram a presente lei.
(Art. 113 da Lei nº 4.320/1964)

Edição de normas gerais para consolidação das contas


públicas.
Secretaria do Tesouro (§2º do art. 50 da LC nº 101/2000)
Nacional do Ministério
da Fazenda Promoção da consolidação nacional e por esfera de governo,
das contas dos entes da Federação.
(Art. 51 da LC nº 101/2000)

7
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público

Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP)


aprovadas pela Parte V do MCASP 6ª edição
(Art. 1º, III da Portaria nº 700, de 10 de dezembro 2014)

Demonstração das Variações Patrimoniais


Balanço Orçamentário (BO)
(DVP)

Balanço Financeiro (BF) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

Demonstração da Mutação no Patrimônio


Balanço Patrimonial (BP)
Líquido (DMPL)

8
Cronograma de Implantação das DCASP

2014 2015 2016

BO BO Consolidação
Nacional com novo
BF BF
padrão de DCASP
BP BP

DVP DVP

DFC
Adoção obrigatória até
o final de 2014 DMPL
(Portaria STN nº 634/2013)
Observância obrigatória a
partir do exercício de 2015
(Portaria STN nº 733/2014)

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Conteúdo

1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
10
Definição do Balanço Orçamentário segundo a: Lei nº 4.320/1964 e a NBC T 16.6
NBC T 16.6
Art. 102 Lei nº 4.320/1964
(Resolução CFC nº 1.133/2008)

20. O Balanço Orçamentário evidencia


O Balanço Orçamentário demonstrará as as receitas e as despesas
receitas e despesas previstas em confronto orçamentárias, detalhadas em níveis
com as realizadas. relevantes de análise, confrontando o
orçamento inicial e as suas alterações
com a execução, demonstrando o
resultado orçamentário.
Pertencem ao exercício financeiro: (Alterado pela Resolução CFC nº 1.268/2009)
I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele legalmente 22. O Balanço Orçamentário é
empenhadas. estruturado de forma a evidenciar a
(Art. 35 da Lei nº 4.320/1964) integração entre o planejamento e a
execução orçamentária.
11
Estrutura do Balanço Orçamentário segundo a: Lei nº 4.320/1964
RECEITAS DESPESAS
Título Previsão Execução Diferença Título Fixação Execução Diferença
Receitas Correntes Créditos Inicial + Suplem.
Tributárias Despesas Correntes
1º Nível
Contribuições Pessoal e Encargos
Patrimonial Juros e Enc. Dívida
Agropecuária Outras Desp. Corrent
Industrial Despesa de Capital
Serviços Investimento
2º Nível
Transf. Correntes Inversões Financeiras
Outr. Rec. Correntes Amortiz. Dívida

Receitas de Capital Créditos Especial


Operações Créditos Despesas Correntes
Alienação Bens Despesas de Capital
Amortização Emp/Fin
Transf. Capital Créditos Extraordinários
Outras Rec. Capital Despesas Correntes
Despesas de Capital
Déficit Superávit
Total Total
12
Elaboração do Balanço Orçamentário
O Balanço Orçamentário será elaborado utilizando-se as seguintes classes e grupos do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
(PCASP):
a. Classe 5 (Orçamento Aprovado), Grupo 2 (Previsão da Receita e Fixação da Despesa); e
b. Classe 6 (Execução do Orçamento), Grupo 2 (Realização da Receita e Execução da Despesa).

Quadro Principal

O quadro principal apresentará as receitas


As receitas deverão ser informadas pelos
e despesas previstas em confronto com as
valores líquidos das respectivas deduções,
realizadas. As receitas e despesas serão
tais como restituições, descontos,
apresentadas conforme a classificação por
retificações, deduções para o Fundeb e
natureza. No caso da despesa, a
repartições de receita tributária entre os
classificação funcional também será
entes da Federação, quando registradas
utilizada complementarmente à
como dedução, conforme PCO.
classificação por natureza.

13
Elaboração do Balanço Orçamentário

Quadro da Execução de Restos a Quadro da Execução de Restos a Pagar


Pagar Não Processados Processados e Restos a Pagar Não Processados

Devem ser informados os restos a Devem ser informados os restos a pagar


processados inscritos até o exercício anterior
pagar não processados inscritos até
nas respectivas fases de execução e os restos a
o exercício anterior e suas pagar inscritos na condição de não processados
respectivas fases de execução. Os que tenham sido liquidados em exercício
anterior. O ente deverá ao final do exercício
restos a pagar inscritos na condição
transferir os saldos de restos a pagar não
de não processados que tenham processados liquidados para restos a pagar
sido liquidados em exercício processados.
Não se faz necessária a coluna Liquidados, uma
anterior ao de referência deverão
vez que todos os restos a pagar evidenciados
compor o Quadro da Execução de neste quadro já passaram pelo estágio da
Restos a Pagar Processados. liquidação na execução orçamentária.

14
Estrutura do Balanço Orçamentário segundo o: MCASP
Previsão Previsão Receitas Saldo
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS Inicial Atualizada Realizadas
(a) (b) (c) (d) =(c-b)
Receitas Correntes (I)
Receita Tributária São recursos incluídos na LOA para demonstrar o
Receita de Contribuições equilíbrio do orçamento, mas não podem ser
Receita Patrimonial
Receita Agropecuária
classificados como superávit financeiro Demonstra ospara finsdadeprevisão atualizada das receitas,
valores
Demonstra os valores daelaboração que refletem a reestimativa da receita decorrente de, por
Receita Industrial da das
previsão inicial LOA,receitas
nem são passíveis de execução.
conforme consta na Lei Orçamentária Anual (LOA). exemplo:
Receita de Serviços Exemplo: Recursos a.deregistro
Os valores registrados nessa coluna permanecerão
RPPS.de excesso de arrecadação ou contratação de
Transferências Correntes
inalterados durante todo o exercício, pois refletem a operações de crédito, ambas podendo ser utilizadas para
Outras Receitas Correntes
posição inicial do orçamento previsto na LOA. abertura de créditos adicionais;
Receitas de Capital (II)
As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas b. criação de novas naturezas de receita não previstas na
Operações de Crédito
antes a data da publicação da LOA, também integrarão os LOA;
Alienação de Bens
valores apresentados na coluna. c. remanejamento entre naturezas de receita; ou
Amortizações de Empréstimos
d. atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas
Transferências de Capital
após a data da publicação da LOA.
Outras Receitas de Capital
SUBTOTAL DAS RECEITAS (III) = (I + II) Mudança 2: Linhas específicas Se não ocorrerem eventos que ocasionem a reestimativa
da receita, a coluna Previsão Atualizada apresentará os
Operações de Crédito / Refinanciamento (IV) de Refinanciamento de dívida. mesmos valores da coluna Previsão Inicial.
Operações de Crédito Internas
Mobiliária
Contratual Mudança 1: Linha específica de
Operações de Crédito Externas Saldos de exercícios anteriores
Mobiliária
Contratual
para Recursos Arrecadados em
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (V) = (III+IV) Exercícios Anteriores.
Déficit (VI)
TOTAL (VII) = (V + VI) Mudança 3: Linhas específicas
Saldos de Exercícios Anteriores de Saldos de exercícios
Recursos Arrecadados em Exercícios Anteriores São recursos de exercícios anteriores que serão
Superávit Financeiro
anteriores
utilizados para para utilização
custear despesas do exercício em
Reabertura de Créditos Adicionais corrente, permitindoCréditos Adicionais.
o equilíbrio na aprovação
da Lei Orçamentária.
Saldos de Exercícios Anteriores
Demonstra o valor dos recursos provenientes de
superávit financeiro de exercícios anteriores que
está sendo utilizado como fonte para abertura de
créditos adicionais e os valores referentes aos
créditos adicionais autorizados nos últimos quatro
meses do exercício anterior ao de referência e
reabertos no exercício de referência.

Apresenta valores somente nas colunas


Previsão Atualizada e Receita Realizada e
deverá corresponder ao valor utilizado para a
abertura de créditos adicionais e valor
efetivamente utilizado para o empenhamento
de despesas, respectivamente.

Tais valores não são considerados na receita


orçamentária do exercício de referência
nem serão considerados no cálculo do
déficit ou superávit orçamentário já que
foram arrecadados em exercícios
anteriores.
Recursos Arrecadados em Exercícios Anteriores
Quando da elaboração do PLOA, os recursos arrecadados em exercícios anteriores
ainda não podem ser classificados como superávit financeiro, já que este só pode ser
obtido ao final do exercício. Entretanto, na execução do orçamento, os mesmos serão
lançados como superávit financeiro no Balanço Orçamentário na coluna de receita
realizada (c).

Como exemplo, pode-se citar a utilização de recursos arrecadados em exercícios


anteriores para o pagamento de aposentadorias e pensões do RPPS. No caso do RPPS,
inicialmente há mais receitas do que pagamentos de benefícios (fase de capitalização).
Para que haja equilíbrio orçamentário, a diferença de valores é lançada como reserva
do RPPS do lado da despesa orçamentária.

Entretanto, a partir de determinado momento, é provável que haja mais despesas do


que receitas, fazendo-se necessário utilizar os recursos que foram anteriormente
capitalizados. Assim, a parcela de recursos de exercícios anteriores que será utilizada
para complementar os pagamentos de aposentadorias e pensões deverá constar do
lado da receita orçamentária a fim de permitir o equilíbrio do orçamento.
Estrutura do Balanço Orçamentário segundo o: MCASP
Dotação Dotação Despesas Despesas Despesas Saldo da
Inicial Atualizada Empenhadas Liquidadas Pagas Dotação
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
(e) (f) (g) (h) (i) (j) = (f-g)
Despesas Correntes (VIII)
Pessoal e Encargos Sociais Mudança 4: A despesa
Juros e Encargos da Dívida
Outras Despesas Correntes orçamentária passa a
ser demonstrada por
Despesas de Capital (IX)
empenho, liquidação e
Investimentos
Inversões Financeiras
pagamento.
Amortização da Dívida
Mudança 5: Reserva de Contingência é a
Reserva de Contingência (X) destinação de parte das receitas
SUBTOTAL DAS DESPESAS (XI) = (VIII + IX + X) orçamentárias para o atendimento de
Amortização da Dívida/ Refinanciamento (XII) passivos contingentes e outros riscos.
Amortização da Dívida Interna
Dívida mobiliária Mudança 6: Linhas
Outras Dívidas específicas para
Amortização da Dívida Externa
Dívida Mobiliária
Amortização da dívida /
Outras Dívidas Refinanciamento.
Mudança 7: Linha específica para
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (XIII) = (XI + XII) Reserva do RPPS é a destinação de
Superávit (XIV) parte das receitas orçamentárias
TOTAL (XV) = (XIII + XIV) do RPPS para o pagamento de ‘
aposentadorias e pensões futuras.
Reserva do RPPS

18
Anexos do Balanço Orçamentário
EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

Inscritos
Em Exercícios Em 31/Dez. do
Liquidados Pagos Cancelados Saldo
Anteriores Ex. Anterior
(a) (b) (c) (d) (e) (f) = (a+b-c-e)
Despesas Correntes
Pessoal e Encargos Sociais
Juros e Encargos da Dívida
Outras Despesas Correntes
Despesas de Capital
Investimentos
Inversões Financeiras
Amortização da Dívida
TOTAL

EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NÃO PROCESSADOS LIQUIDADOS


Informar também os RPNP Inscritos
que tenham sido liquidados Em Exercícios Em 31/Dez. do Pagos Cancelados Saldo
em exercício anterior. Anteriores Ex. Anterior
(a) (b) (c) (d) (e) = (a+b-c-d)
Despesas Correntes
Pessoal e Encargos Sociais
Juros e Encargos da Dívida
Outras Despesas Correntes
Despesas de Capital Os entes devem, ao fim ou abertura de

!
Investimentos exercício financeiro, transferir os saldos RPNP
Inversões Financeiras liquidados e não pagos para RPP.
Amortização da Dívida
TOTAL
19
Itens a serem observados no Balanço Orçamentário

Detalhamento das receitas e despesas intraorçamentárias;

Detalhamento das despesas executadas por tipos de créditos (inicial, suplementar, especial e extraordinário);

Utilização do superávit financeiro e da reabertura de créditos especiais e extraordinários (ver reflexos no resultado
orçamentário);

Atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas antes e após a data da publicação da LOA;

O procedimento adotado em relação aos RPNP Liquidados (transfere o saldo ao final do exercício para RPP ou mantém em
RPNP Liquidados separadamente;

O detalhamento dos "recursos de exercícios anteriores"utilizados para financiar as despesas orçamentárias do exercício
corrente, destacando os recursos vinculados ao RPPS e outros com destinação vinculada;

Desempenhos dos Balanços Orçamentários não consolidados (análise de déficit/superávit por órgão ou entidade).
Conteúdo

1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
21
Definição do Balanço Financeiro segundo a: Lei nº 4.320/1964 e a NBC T 16.6

NBC T 16.6
Art. 103 Lei nº 4.320/1964
(Resolução CFC nº 1.133/2008)

23. O Balanço Financeiro evidencia as


O Balanço Financeiro demonstrará a
receitas e despesas orçamentárias, bem
receita e a despesa orçamentárias bem
como os ingressos e dispêndios
como os recebimentos e os pagamentos de
extraorçamentários, conjugados com os
natureza extraorçamentária, conjugados
saldos de caixa do exercício anterior e os
com os saldos em espécie provenientes do
que se transferem para o início do exercício
exercício anterior, e os que se transferem
seguinte.
para o exercício seguinte.
(Alterado pela Resolução CFC nº 1.268/2009)

A principal mudança é que os ingressos e


! os dispêndios passam a ser demonstrados
por destinação de recursos.
22
Entendendo o Balanço Financeiro

Um resultado financeiro positivo, pode-se deduzir que haja equilíbrio financeiro,


entretanto, uma variação positiva da disponibilidade do período, não significa que a
gestão financeira está boa, visto que a disponibilidade pode ter sido derivada de
endividamento. O inverso, também, pode ser entendido da mesma forma, caso
tenha ocorrida uma redução acentuada no endividamento. A análise do BF deve ser
realizada em conjunto com o BP. A discriminação por fonte/destinação de recurso
permite evidenciar a origem e a aplicação dos recursos financeiros referentes à
receita e despesa orçamentárias.

23
Estrutura do Balanço Financeiro segundo a: Lei nº 4.320/1964
INGRESSOS DISPÊNDIOS
Títulos $ Títulos $
Orçamentários Orçamentários
Receitas Correntes Educação
Receitas de Capital Saúde
(…)
Transferências Recebidas Transferências Concedidas
Cota Cota
Repasse Repasse
Sub-repasse Sub-repasse

Ingressos Extra-Orçamentários Dispêndios Extra-Orçamentários


Ingressos de Depósitos Devolução de Depósitos
Inscrição de Restos a Pagar Restos a Pagar Pagos

Disponibilidade do período anterior Disponibilidade p/ o período seguinte


Total Total
24
Elaboração do Balanço Financeiro
O Balanço Financeiro será elaborado utilizando-se as seguintes classes do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP):
a. Classes 1 (Ativo) e 2 (Passivo) para os Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários de Depósitos Restituíveis e Valores
Vinculados, Saldo em Espécie do Exercício Anterior e Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte;
b. Classe 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas) para as Transferências Financeiras Concedidas;
c. Classe 4 (Variações Patrimoniais Aumentativas) para as Transferências Financeiras Recebidas;
d. Classe 5 (Orçamento Aprovado) para a Inscrição de Restos a Pagar12; e
e. Classe 6 (Execução do Orçamento) para a Receita Orçamentária, Despesa Orçamentária e Pagamento de Restos a Pagar.

Os Ingressos (Receitas Orçamentárias e As receitas e despesas orçamentárias


Recebimentos Extraorçamentários) e deverão ser segregadas quanto à destinação
Dispêndios (Despesa Orçamentária e em ordinárias e vinculadas. Deverão ser
Pagamentos Extraorçamentários) se equilibram detalhadas, no mínimo, as vinculações à
por meio da inclusão do Saldo em Espécie do educação, saúde, previdência social (RPPS e
Exercício Anterior na coluna dos Ingressos e do RGPS) e seguridade social. Como a
Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte na classificação por fonte / destinação de
coluna dos Dispêndios. recursos não é padronizada para a
Recomenda-se que as vinculações agrupadas Federação, cabe a cada ente adaptá-la à
nas linhas Outras Destinações de Recursos não classificação por ele adotada, criando uma
ultrapassem 10% do total da receita ou linha para cada fonte / destinação de
despesa orçamentária. recursos existente.
25
Estrutura do Balanço Financeiro segundo o: MCASP
INGRESSOS
Exercício Exercício
Atual Anterior
Receita Orçamentária (I)
Ordinária
Vinculada A classificação por Fonte
Recursos Vinculados à Educação
Recursos Vinculados à Saúde
não é padronizada. Cabe a
Recursos Vinculados à Previdência Social – RPPS cada ente adaptá-lo à
Recursos Vinculados à Previdência Social – RGPS classificação por ele
Recursos Vinculados à Seguridade Social adotada.
(…)
Outras Destinações de Recursos
! Caso o ente resolva
Transferências Financeiras Recebidas (II)
agrupar algumas
Transferências Recebidas para a Execução Orçamentária
Transferências Recebidas Independentes de Execução Orçamentária vinculações, devem ser
Transferências Recebidas para Aportes de recursos para o RPPS divulgados os critérios
Transferências Recebidas para Aportes de recursos para o RGPS para o agrupamento por
meio de notas explicativas
Recebimentos Extraorçamentários (III)
Inscrição de Restos a Pagar Não Processados
Inscrição de Restos a Pagar Processados
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
Outros Recebimentos Extraorçamentários

Saldo do Exercício Anterior (IV)


Caixa e Equivalentes de Caixa
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
26
TOTAL (V) = (I + II + III + IV)
Estrutura do Balanço Financeiro segundo o: MCASP
DISPÊNDIOS
O BALANÇO
Exercício Exercício

!
Atual Anterior
FINANCEIRO
Despesa Orçamentária (VI) PERMITE O
Ordinária CÁLCULO DO
Vinculada A classificação por Fonte RESULTADO
Recursos Destinados à Educação não é padronizada. Cabe a FINANCEIRO
Recursos Destinados à Saúde DO EXERCÍCIO
Recursos Destinados à Previdência Social – RPPS cada ente adaptá-lo à
Recursos Destinados à Previdência Social – RGPS classificação por ele
Recursos Destinados à Seguridade Social adotada.
(…)
Outras Destinações de Recursos
! Caso o ente resolva
Transferências Financeiras Concedidas (VII)
agrupar algumas
Transferências Concedidas para a Execução Orçamentária
Transferências Concedidas Independentes de Execução Orçamentária vinculações, devem ser
Transferências Concedidas para Aportes de recursos para o RPPS divulgados os critérios
Transferências Concedidas para Aportes de recursos para o RGPS para o agrupamento por
meio de notas explicativas
Pagamentos Extraorçamentários (VIII)
Pagamentos de Restos a Pagar Não Processados O SUPERÁVIT

!
Pagamentos de Restos a Pagar Processados FINANCEIRO É
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados CALCULADO NO:
Outros Pagamentos Extraorçamentários
BALANÇO
Saldo para o Exercício Seguinte (IX) PATRIMONIAL
Caixa e Equivalentes de Caixa
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
27
TOTAL (X) = (VI + VII + VIII + IX)
Itens a serem observados no Balanço Financeiro

Retenções – A depender da forma de contabilizar, os saldos em espécie podem ser


afetados. Se considerar a retenção como paga na liquidação, haverá um ajuste no saldo
em espécie, caso, venha ser considerada apenas no pagamento, não há ajustes a fazer;

Operações que impactem significativamente o Balanço Financeiro precisam ser


detalhadas em Notas Explicativas;

As receitas orçamentárias são apresentadas líquidas de deduções;


Conteúdo

1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
29
Definição do Balanço Patrimonial segundo a: Lei nº 4.320/64

O Balanço Patrimonial demonstrará:


(Lei nº 4.320/1964, art. 105)
Passivo Financeiro O SUPERÁVIT FINANCEIRO
Ativo Financeiro
Ativo Permanente
Passivo Permanente ! CORRESPONDE À DIFERENÇAS POSITIVA
ENTRE O ATIVO FINANCEIRO E O
Saldo Patrimonial PASSIVO FINANCEIRO, APURADOS NO
Contas de Compensação BALANÇO PATRIMONIAL.

Ativo Financeiro Passivo Financeiro


créditos e valores realizáveis dívidas fundadas
INDEPENDENTEMENTE de autorização e outras cujo pagamento
orçamentária e os valores numerários INDEPENDA de autorização orçamentária

Ativo Permanente Passivo Permanente


bens, créditos e valores, dívidas fundadas e outras que
cuja mobilização ou alienação DEPENDAM de autorização legislativa
DEPENDA de autorização legislativa para amortização ou resgate

30
Estrutura do Balanço Patrimonial segundo a: Lei nº 4.320/64
ATIVO $ PASSIVO $
ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO
Disponível Restos a Pagar
Créditos em Circulação Retenções de Terceiros

ATIVO NÃO FINANCEIRO (PERMANENTE) PASSIVO NÃO FINANCEIRO (PERMANENTE)

Circulante Circulante
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Bens móveis e imóveis
PASSIVO REAL (PF + PNF)
ATIVO REAL (AF + ANF) PATRIMÔNIO LÍQUIDO

ATIVO COMPENSADO PASSIVO COMPENSADO


Responsabilidades Tít., valores e bens Tít., valores s/ Responsabilidade
Garantias de valores Valores em Garantia
Direitos e Obrigações conveniadas Direitos e Obrigações conveniadas
Direitos e Obrigações Contratuais Direitos e Obrigações Contratuais
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO 31
Definição do Balanço Patrimonial segundo a: NBC T 16.6

O Balanço Patrimonial está estruturado em: A classificação dos elementos patrimoniais


considera a segregação em “circulante” e

Ativo Circulante
Passivo Circulante
Passivo não Circulante ! “não circulante”, com base em seus
atributos de conversibilidade e
Ativo não Circulante exigibilidade.
Patrimônio Líquido
Disponíveis para realização imediata
Ativo Circulante Expectativa de realização até doze meses
após a data das demonstrações contábeis
Ativo
Os demais ativos não classificados como
Ativo não Circulante circulantes
Valores exigíveis até doze meses após a data
das demonstrações contábeis
Passivo Circulante
Valores de terceiros ou retenções em nome
Passivo deles, quando a entidade do setor público for
a fiel depositária, independentemente do
prazo de exigibilidade

Os demais passivos não classificados como


Passivo não Circulante circulantes
32
Elaboração do Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da
entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio público, bem como os atos potenciais, que são registrados em
contas de compensação (natureza de informação de controle), sendo composto por:
a. Quadro Principal;
b. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes;
c. Quadro das Contas de Compensação (controle); e
d. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro.
O Balanço Patrimonial permite análises diversas acerca da situação patrimonial da entidade, como sua liquidez e seu
endividamento, dentre outros.

Quadro Principal
Os saldos das contas intragovernamentais
Os saldos das contas dos ativos e passivos deverão ser excluídos para viabilizar a
são apresentados no quadro principal por consolidação das contas no ente. Nos casos em
que o próprio ente abrir essas contas no 5º nível
seus valores líquidos das respectivas
(conforme possibilidade prevista no PCASP), ou
deduções, como, por exemplo, as contas de seja, em contas Intra-OFSS que não estão na
ativo imobilizado líquidas das estrutura padrão do PCASP Federação, o ente
depreciações. deverá proceder à exclusão dessas contas para
obtenção do demonstrativo consolidado.
33
Elaboração do Balanço Patrimonial

Quadro dos Ativos e Passivos


Quadro de Contas de Compensação
Financeiros e Permanentes

Será elaborado utilizando-se a Este quadro apresenta os atos potenciais do


ativo e do passivo a executar, que
classe 1 (Ativo), a classe 2 (Passivo potencialmente podem afetar o patrimônio
e Patrimônio Líquido) do PCASP, do ente. Os valores dos atos potenciais já
bem como as contas que executados não devem ser considerados.
representem passivos financeiros, Será elaborado utilizando-se a classe 8
(Controles Credores) do PCASP.
mas que não apresentam passivos O PCASP não padroniza o desdobramento
patrimoniais associados, como as dos atos potenciais ativos e passivos em
contas da classe 6 “Crédito nível que permita segregar os atos
Empenhado a Liquidar” e “Restos a executados daqueles a executar. Tal
desdobramento deverá ser feito por cada
Pagar Não Processados a ente, a nível de item e subitem (6º nível e 7º
Liquidar”. nível).

34
Elaboração do Balanço Patrimonial

Quadro do Superávit/Déficit Financeiro

Este quadro apresenta o superávit / déficit financeiro, apurado conforme o § 2º do


art. 43 da Lei nº 4.320/1964.
Será elaborado utilizando-se o saldo da conta 8.2.1.1.1.00.00 – Disponibilidade por
Destinação de Recurso (DDR), segregado por fonte / destinação de recursos15.
Como a classificação por fonte / destinação de recursos não é padronizada, cabe a
cada ente adaptá-lo à classificação por ele adotada.
Poderão ser apresentadas algumas fontes com déficit e outras com superávit
financeiro, de modo que o total seja igual ao superávit / déficit financeiro apurado
pela diferença entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro conforme o quadro
dos ativos e passivos financeiros e permanentes.

35
Estrutura do Balanço Patrimonial segundo o: MCASP
BALANÇO PATRIMONIAL
Exercício: 20XX

!
ATIVO Exercício Atual Exercício
Anterior

Grau decrescente de conversibilidade


O Quadro Principal do BP, Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa
quanto aos Ativos, será
Créditos a Curto Prazo
elaborado utilizando-se a classe Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto
1, com os elementos Prazo
apresentados em níveis Estoques
sintéticos (3º ou 4º nível). VPD Pagas Antecipadamente
Total do Ativo Circulante

Ativo Não Circulante


Realizável a Longo Prazo
Créditos a Longo Prazo
Investimentos Temporários a Longo Prazo
Estoques
VPD pagas antecipadamente
Investimentos
Imobilizado
Intangível

Total do Ativo Não Circulante


36
continua... TOTAL DO ATIVO
Estrutura do Balanço Patrimonial segundo o: MCASP
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercício Atual Exercício Anterior
Passivo Circulante
Obrigações Trab., Prev. e Assistenciais a Pagar a Curto
Prazo

!
Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo
Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo
Obrigações Fiscais a Curto Prazo
Obrigações de Repartições a Outros Entes

Grau decrescente de exigibilidade


O Quadro Principal do BP, Provisões a Curto Prazo
Demais Obrigações a Curto Prazo
quanto aos Passivos e PL, será
Total do Passivo Circulante
elaborado utilizando-se a classe Passivo Não Circulante
2, com os elementos Obrigações Trab., Prev. e Assistenciais a Pagar a Longo
apresentados em níveis Prazo
Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo
sintéticos (3º ou 4º nível). Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo
Obrigações Fiscais a Longo Prazo
Provisões a Longo Prazo
Demais Obrigações a Longo Prazo
Resultado Diferido
Total do Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
Patrimônio Social e Capital Social
Adiantamento Para Futuro Aumento de Capital
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Demais Reservas
Resultados Acumulados
(-) Ações / Cotas em Tesouraria
Total do Patrimônio Líquido
37
TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Anexos do Balanço Patrimonial
QUADRO DOS ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS E PERMANENTES
(Lei nº 4.320/1964)
Exercício: 20XX

Exercício
Atual
Exercício
Anterior !
Ativo (I)
Ativo Financeiro O saldo da conta Créditos Empenhados em
Ativo Permanente Liquidação (Classe 6) não é utilizado para
Total do Ativo elaboração deste Quadro porque seu valor já
estará refletido no Passivo patrimonial com
Passivo (II) atributo “F” (Classe 2).
Passivo Financeiro
Passivo Permanente Assim, evita-se duplicidade.
Total do Passivo

Saldo Patrimonial (III) = (I – II)


Campo Contas Contábeis
2.1.0.0.0.00.00, Atributo Financeiro (F) +
2.2.0.0.0.00.00, Atributo Financeiro (F) +
Passivo Financeiro 6.2.2.1.3.01.00 (Crédito Empenhado a Liq. – Durante o EF) +
6.2.2.1.3.05.00 (Empenhos a Liq. Inscritos em RPNP – Durante o EF) +
38
6.3.1.1.0.00.00 (RP Não Processado a Liquidar)
QUADRO DAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO
Anexos do Balanço Patrimonial
(Lei nº 4.320/1964)
Exercício: 20XX

Exercício Exercício
Atual Anterior
Atos Potenciais Ativos
Garantias e contragarantias recebidas
Direitos conveniados e outros inst. congêneres
Direitos contratuais Somente devem ser
Outros atos potenciais ativos
Total dos Atos Potenciais Ativos ! considerados como atos
potenciais do ativo e do
Atos Potenciais Passivos passivo os que estejam na
Garantias e contragarantias concedidas condição a executar.
Obrigações conveniadas e outros inst. congêneres
Obrigações contratuais
Outros atos potenciais passivos
Total dos Atos Potenciais Passivos
QUADRO DO SUPERÁVIT / DÉFICIT FINANCEIRO
(Lei nº 4.320/1964)
Exercício: 20XX
A classificação por Fonte não é
Exercício Atual Exercício
Anterior ! padronizada. Cabe a cada ente
adaptá-lo à classificação por ele
<Código da fonte> <Descrição da fonte>
<Código da fonte> <Descrição da fonte> adotada.
(...) (...)
Total das Fontes de Recursos 39
Diferença entre as estruturas da Lei nº 4.320/1964 e da NBC T 16.6
Exemplo: suponha a seguinte situação no encerramento do exercício.

Balanço Patrimonial – Lei nº 4.320/1964 Balanço Patrimonial – NBC T 16.6


Ativo $ Passivo $ Ativo $ Passivo $

Ativo Financeiro Passivo Financeiro Ativo Circulante Passivo Circulante

Caixa e Equivalentes 500


Disponibilidades 500

Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante


Ativo Permanente Passivo Permanente

Patrimônio Líquido 500


Saldo Patrimonial 500 TOTAL 500 TOTAL 500
TOTAL 500 TOTAL 500 Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes
Ativo Financeiro 500 Passivo Financeiro
Ativo Permanente Passivo Permanente
Saldo Patrimonial 500
40
Diferença entre as estruturas da Lei nº 4.320/1964 e da NBC T 16.6
Evento 1: foi empenhado $100 referente a serviços que não foram prestados no exercício.

Balanço Patrimonial – Lei nº 4.320/1964 Balanço Patrimonial – NBC T 16.6


Ativo $ Passivo $ Ativo $ Passivo $

Ativo Financeiro Passivo Financeiro Ativo Circulante Passivo Circulante

Caixa e Equivalentes 500


Disponibilidades 500 RP não processados 100

Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante


Ativo Permanente Passivo Permanente

Patrimônio Líquido 500


Saldo Patrimonial 400 TOTAL 500 TOTAL 500
TOTAL 500 TOTAL 500 Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes
Ativo Financeiro 500 Passivo Financeiro 100
Ativo Permanente Passivo Permanente
Saldo Patrimonial 400
41
Diferença entre as estruturas da Lei nº 4.320/1964 e da NBC T 16.6

Evento 2: foi empenhado e liquidado $70 referente a serviços prestados no exercício.

Balanço Patrimonial – Lei nº 4.320/1964 Balanço Patrimonial – NBC T 16.6


Ativo $ Passivo $ Ativo $ Passivo $
Ativo Financeiro Passivo Financeiro Ativo Circulante Passivo Circulante

Disponibilidades 500 RP não processados 100 Caixa e Equivalentes 500


RP processados 70 Obrigações a pagar 70

Ativo Permanente Passivo Permanente Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante

Saldo Patrimonial 330 Patrimônio Líquido 430


TOTAL 500 TOTAL 500 TOTAL 500 TOTAL 500

Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes


Ativo Financeiro 500 Passivo Financeiro 170
Ativo Permanente Passivo Permanente
Saldo Patrimonial 330

42
Diferença entre as estruturas da Lei nº 4.320/1964 e da NBC T 16.6
Evento 3: foi empenhado $50 referente a serviços prestados no exercício, mas não liquidados.

Balanço Patrimonial – Lei nº 4.320/1964 Balanço Patrimonial – NBC T 16.6


Ativo $ Passivo $ Ativo $ Passivo $

Ativo Financeiro Passivo Financeiro Ativo Circulante Passivo Circulante

Caixa e Equivalentes 500


Disponibilidades 500 RP não processados 150
Obrigações a pagar 120
RP processados 70

Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante


Ativo Permanente Passivo Permanente

Patrimônio Líquido 380


Saldo Patrimonial 280 TOTAL 500 TOTAL 500
TOTAL 500 TOTAL 500 Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes
Empenho não foi liquidado ainda; Serviço prestado Ativo Financeiro 500 Passivo Financeiro 220
=> ocorreu o fato gerador; Status do estágio

!
Ativo Permanente Passivo Permanente
alterado para “em liquidação”; Obrigação teve seu
atributo mudado para “F”; O valor aparece no Saldo Patrimonial 280
Passivo Financeiro, por constar de Obrigações a
43
Pagar.
Itens a serem observados no Balanço Patrimonial

Detalhar as seguintes contas:


a. Créditos a Curto Prazo e a Longo Prazo; b. Imobilizado; c. Intangível; d. Obrigações
Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Curto Prazo e a Longo Prazo; e. Provisões a
Curto Prazo e a Longo Prazo; f. Demais elementos patrimoniais, quando relevantes.

Evidenciar as políticas contábeis relevantes que tenham reflexos no patrimônio, como as


políticas de depreciação, amortização e exaustão.
Conteúdo

1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
45
Definição e Estrutura da DVP segundo a: Lei nº 4.320/1964

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS


VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS
DECORRENTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
Receitas Correntes Despesas Correntes
Receitas de Capital Despesas de Capital
INTERFERÊNCIAS ATIVAS INTERFERÊNCIAS PASSIVAS Este modelo separa as
Cota Recebida Cota Condedida
Repasse Recebido Repasse Concedido variações em resultantes
Sub-Repasse Recebido Sub-Repasse Concedido e independentes da
MUTAÇÕES ATIVAS MUTAÇÕES PASSIVAS
Aquisição de Bens e Direitos Alienação de Bens e Direitos execução orçamentária.
Amortização da Dívida Passiva Operações de Crédito - Dívidas Passivas
INDEPENDENTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
RECEITAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS
Receitas dos Órgãos que estão fora do Orçam. Despesas dos Órgãos que estão fora do Orçam.
INTERFERÊNCIAS ATIVAS INTERFERÊNCIAS PASSIVAS
Transferências Financeiras p/ Atender RP Transferências Financeiras p/ Atender RP
Transferências de Bens e Valores Recebidos Transferências de Bens e Valores Concedidos Pela redação original da Lei nº
ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS DECRÉSCIMOS PATRIMONIAIS 4.320/64, a DVP procurava evidenciar
Incorporações de Bens e Direitos Desincorporações de Bens e Direitos
Desincorporações de Passivos Incorporações de Passivos as alterações verificadas no
RESULTADO PATRIMONIAL RESULTADO PATRIMONIAL patrimônio, resultantes ou
Déficit Superávit
TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS independentes da execução
orçamentária, e indicar o resultado
patrimonial do exercício. 46
Definição da DVP segundo a NBC T 16.6
A Demonstração das Variações
Patrimoniais evidencia as O resultado patrimonial do período
variações verificadas no patrimônio e é apurado pelo confronto entre as
indica o resultado patrimonial do exercício. VPAs e as VPDs.

São decorrentes de transações no setor público que


aumentam ou diminuem o patrimônio líquido.

Variações Patrimoniais Variações Patrimoniais Diminutivas


Aumentativas (VPA) (VPD)
Aumentam o patrimônio líquido Diminuem o patrimônio líquido

47
Entendendo a Demonstração das Variações Patrimoniais

Este Demonstrativo tem função semelhante à Demonstração do Resultado do


Exercício (DRE) do setor privado. Contudo, é importante ressaltar que a DRE apura o
resultado em termos de lucro ou prejuízo líquido, como um dos principais
indicadores de desempenho da entidade. Já no setor público, o resultado
patrimonial não é um indicador de desempenho, mas um medidor do quanto o
serviço público ofertado promoveu alterações quantitativas dos elementos
patrimoniais.
A DVP permite a análise de como as políticas adotadas provocaram alterações no
patrimônio público, considerando-se a finalidade de atender às demandas da
sociedade.

48
Estrutura da Demonstração das Variações Patrimoniais segundo o: MCASP
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
(MODELO SINTÉTICO) Exercício: 20XX

Exercício
Atual
Exercício
Anterior
!
Variações Patrimoniais Aumentativas
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
Contribuições A DVP será elaborada utilizando-
Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos se as classes 3 (VPD) e 4 (VPA)
Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras
do PCASP.
Transferências e Delegações Recebidas
Valorização e Ganhos com Ativos e Desincorporação de Passivos
Outras Variações Patrimoniais Aumentativas
Total das Variações Patrimoniais Aumentativas (I)

Variações Patrimoniais Diminutivas


Pessoal e Encargos
Benefícios Previdenciários e Assistenciais
Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo Os valores registrados em
Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras
Transferências e Delegações Concedidas
VPAs e VPDs são
Desvalorização e Perdas de Ativos e Incorporação de Passivos encerrados ao final do
Tributárias exercício, representando
Custo das Mercadorias e Produtos Vendidos, e dos Serviços Prestados
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas o resultado patrimonial
Total das Variações Patrimoniais Diminutivas (II) do exercício, levado para
RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO (III) = (I – II) a conta de patrimônio
49
líquido do BP.
Conteúdo

1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
50
Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa

A DFC aplicada ao setor público é elaborada pelo método direto e utiliza as contas da classe 6
(Controles da Execução do Planejamento e Orçamento) do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
(PCASP), com filtros pelas naturezas orçamentárias de receitas e despesas, bem como funções e
subfunções, assim como outros filtros e contas necessários para marcar a movimentação
extraorçamentária que eventualmente transita pela conta Caixa e Equivalentes de Caixa.

A DFC é composta por:


a. Quadro Principal
b. Quadro de Receitas Derivadas e Originárias
c. Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas
d. Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função
e. Quadro de Juros e Encargos da Dívida

51
Definição da Demonstração dos Fluxos de Caixa segundo o: MCASP
As fontes de geração dos
fluxos de entrada de caixa

Os itens de consumo de
Identifica caixa durante o período das
demonstrações contábeis
DEMONSTRAÇÃO DOS
FLUXOS DE CAIXA O saldo do caixa na data
(DFC) das demonstrações
contábeis

A análise da capacidade de a
entidade gerar caixa e equivalentes
Permite de caixa e da utilização de
recursos próprios e de terceiros em
suas atividades. 52
Estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa segundo o: MCASP (método direto)
Exercício Atual Exercício Anterior

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS


Ingressos Compreende os ingressos e os
Receitas derivadas e originárias
Transferências recebidas desembolsos relacionados com a ação
Desembolsos
Pessoal e demais despesas
pública.
Juros e encargos da dívida
Transferências concedidas
Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (I)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO


Ingressos
Inclui os recursos relacionados à
Alienação de bens aquisição e à alienação de ativo não
Amortização de empréstimos e financiamentos concedidos
Desembolsos circulante, adiantamentos ou
Aquisição de ativo não circulante
Concessão de empréstimos e financiamentos
amortização de empréstimos
Outros desembolsos de investimentos
Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento (II)
concedidos.
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Ingressos
Inclui os recursos relacionados à
Operações de crédito captação e à amortização de
Integralização do capital social de empresas dependentes
Transferências de capital recebidas empréstimos e financiamentos.
Outros ingressos de financiamento
Desembolsos
Amortização /Refinanciamento da dívida
Outros desembolsos de financiamento
Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento (III) Os saldos inicial e final de Caixa e
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (I+II+III)
Equivalentes de caixa devem ser iguais
53
Caixa e Equivalentes de caixa inicial
Caixa e Equivalente de caixa final
aos saldos do Balanço Patrimonial.
Conteúdo

1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
54
Definição da Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido segundo o: MCASP
Exemplos
a) ajustes de exercícios anteriores;
b) transações de capital com os sócios (ex: JCP;
A Demonstração das Mutações no Patrimônio aumento de capital; ações em tesouraria);
Líquido (DMPL) demonstrará a evolução do c) superávit ou déficit patrimonial;
patrimônio líquido da entidade. d) destinação do resultado (transferências para
reservas e distribuição de dividendos); e
e) outras mutações do patrimônio líquido.
A DMPL
complementa
Obrigatória para as empresas estatais
o AMF, que
dependentes sob a forma de sociedades
integra o
anônimas.
Projeto da
LDO
Facultativa para os demais órgãos e entidades
(OFSS) dos entes da Federação.

55
Elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

A DMPL será elaborada utilizando-se o grupo 3 (patrimônio líquido) da classe 2 (passivo) do PCASP.

O preenchimento de cada célula do quadro deverá conjugar os critérios informados nas colunas (C) com
os critérios informados nas linhas (L). Os dados dos pares de lançamentos desses critérios poderão ser
extraídos através de contas de controle, atributos de contas, informações complementares ou outra
forma definida pelo ente.

Nas colunas, são apresentadas as contas contábeis das quais os dados devem ser extraídos, enquanto
as linhas delimitam o par de lançamento de tais contas. Por exemplo, supondo um aumento de capital
em dinheiro, o preenchimento da coluna "Patrimônio Social / Capital Social" e da linha "Aumento de
Capital" deverá extrair os dados do respectivo par de lançamentos com as contas “1.1.1.0.0.00.00 –
Caixa e Equivalentes de Caixa” e “2.3.1.0.0.00.00 – Patrimônio Social e Capital Social”.

56
Estrutura da Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido segundo o: MCASP
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Exercício: 20XX
Adiantamento
Reserva Ajustes de Reservas Ações /
Pat. Social / para Futuro Demais Resultados
ESPECIFICAÇÃO de Avaliação de Cotas em TOTAL
Capital social Aumento de Reservas Acumulados
Capital Patrimonial Lucros Tesouraria
Capital (AFAC)

Saldos iniciais

Ajustes de exercícios anteriores


Contas do grupo 2.3
Aumento de capital
(Patrimônio Líquido)
Resgate / Reemissão de Ações e
Cotas

Juros sobre capital próprio Especificação das


mutações do
Resultado do exercício
Patrimônio Líquido
Ajustes de avaliação patrimonial

Constituição / Reversão de
reservas

Dividendos a distribuir
(R$ ... por ação)
57
Saldos finais
Conteúdo

1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
58
Definição de Notas Explicativas segundo a: NBC T 16.6

DEFINIÇÃO: são informações adicionais às apresentadas nos


quadros das DCASP. São consideradas parte integrante das
demonstrações – não são DCASP!

OBJETIVO: é facilitar a compreensão das demonstrações


contábeis a seus diversos usuários.
NOTAS
EXPLICATIVAS
NATUREZA: englobam informações de qualquer natureza: 1
– exigidas pela lei; 2 – pelas normas contábeis; 3 – e outras
informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou
que não constem nas demonstrações.

59
Estrutura de Notas Explicativas segundo o: MCASP

▪ Natureza jurídica da entidade.


▪ Domicílio da entidade.
Informações Gerais ▪ Natureza das operações e principais atividades da entidade.
▪ Declaração de conformidade com a legislação e com as normas de
contabilidade aplicáveis.

Resumo das políticas ▪ Bases de mensuração utilizadas


contábeis significativas ▪ Novas normas e políticas contábeis alteradas.
▪ Julgamentos pela aplicação das políticas contábeis.

Informações de suporte e ▪ Apresentação dos itens nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada
detalhamento demonstração e cada rubrica sejam apresentadas.

▪ Passivos contingentes e compromissos contratuais não reconhecidos;


▪ Objetivos e políticas de gestão do risco financeiro da entidade;
Outras informações
▪ Pressupostos das estimativas;
relevantes
▪ Reconhecimento de inconformidades consideradas relevantes;
▪ Ajustes decorrentes de omissões e erros de registro.

60
Exemplos de Notas Explicativas
Balanço Orçamentário Demonstração das Variações Patrimoniais
- O detalhamento das receitas e despesas - O detalhamento das Variações
intraorçamentárias, quando relevante; Patrimoniais que não implique em variação
- A utilização do superávit financeiro e da da SLP;
reabertura de créditos especiais e - Baixas de investimento (impairment);
extraordinários; - Constituição ou reversão de provisões;

Balanço Financeiro Demonstração dos Fluxos de Caixa


- Detalhamento de transações que não
- Ajustes relacionados às retenções;
envolvem o uso de caixa, como aquisições
- O detalhamento das deduções da receita
financiadas;
orçamentária por fonte/destinação de - Os saldos de caixa mantidos pelo ente, mas
recursos; que não estejam disponíveis para uso imediato;

Balanço Patrimonial
Demonstração das Mutações no PL
- Detalhamento das contas –
- Alterações na composição do Capital
dimensão/natureza dos valores;
Social, quando relevante;
- Bases de mensuração de ativos/passivos;
- Destinação dos resultados;
- Políticas contábeis de depreciação,
- Constituição e reversão de reservas;
amortização e exaustão;
61
Conteúdo

1. Aspectos gerais
2. Balanço Orçamentário
3. Balanço Financeiro
4. Balanço Patrimonial
5. Demonstração das Variações Patrimoniais
6. Demonstração dos Fluxos de Caixa
7. Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
8. Notas Explicativas às DCASP
9. Consolidação das Demonstrações Contábeis
62
Conceito de consolidação segundo a: NBCT 16.7
O que é a consolidação?
O processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as
transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada
(NBC T 16.7)

Por que consolidar?


A consolidação das demonstrações contábeis objetiva o conhecimento e a disponibilização de
macroagregados do setor público, a visão global do resultado e a instrumentalização do controle
social (NBC T 16.7)

O que consolidar?
Para fins de elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, devem ser excluídos os seguintes
itens, por exemplo:
a. as participações nas empresas estatais dependentes;
b. as transações e saldos recíprocos entre as entidades (OFSS); e
c. as parcelas dos resultados do exercício, do lucro / prejuízo acumulado e do custo dos ativos que
corresponderem a resultados ainda não realizados. 63
Consolidação das contas – 5º nível do PCASP

Segregar os valores das transações que serão


Necessidade incluídas ou excluídas na consolidação.
CONSOLIDAÇÃO Identificar os saldos recíprocos.
DAS CONTAS
PÚBLICAS Utilização do 5º nível (Subtítulo)
Solução das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP
(contas de natureza patrimonial):
x . x . x . x . X . xx . xx
! 1 CONSOLIDAÇÃO

O PCASP restringiu o detalhamento do 5º nível às 2 INTRA OFSS


contas relevantes para fins de consolidação,
e seu uso é obrigatório.
3 / 4 / 5 INTER OFSS
As demais contas poderão ser detalhadas no 5º
nível caso o ente entenda necessário.

64
Consolidação das contas – 5º nível do PCASP
5º NÍVEL (SUBTÍTULO) – CONSOLIDAÇÃO
Compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados
x.x.x.x.1.xx.xx CONSOLIDAÇÃO do OFSS.

x.x.x.x.2.xx.xx Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do


INTRA OFSS OFSS do mesmo ente.

Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do


x.x.x.x.3.xx.xx OFSS de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e a
INTER OFSS – UNIÃO
União.

Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do


INTER OFSS – OFSS de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um
x.x.x.x.4.xx.xx ESTADO estado.

Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do


x.x.x.x.5.xx.xx INTER OFSS – OFSS de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um
MUNICÍPIO município.

!
O DESDOBRAMENTO DAS CONTAS INTER OFSS
IDENTIFICA O OUTRO ENTE ENVOLVIDO NA TRANSAÇÃO.

65
Consolidação das contas – 5º nível do PCASP
Responsabilidade
da Secretaria do
Tesouro Nacional

!
CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO
NO ENTE NACIONAL

1 CONSOLIDAÇÃO
1 CONSOLIDAÇÃO
BSPN
3 / 4 / 5 INTER OFSS

x
2 INTRA OFSS
x
2 INTRA OFSS

x
3 / 4 / 5 INTER OFSS

66
Exemplo de consolidação no ente: Considere a situação hipotética em que duas entidades –
Prefeitura e Autarquia – de um mesmo município iniciam o exercício com os todos os saldos zerados.
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante

Ativo Não Circulante

TOTAL DO ATIVO

PASSIVO
Passivo Circulante

Patrimônio Líquido

67
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Exemplo de consolidação no ente
Evento 1: Recebimento do FPM pela Prefeitura (R$ 10.000).
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000

Ativo Não Circulante

TOTAL DO ATIVO 10.000

PASSIVO
Passivo Circulante

Patrimônio Líquido
Resultados do Exercício 10.000
68
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.000
Exemplo de consolidação no ente
Evento 2: Compra a prazo de veículo de uma empresa privada pela Prefeitura (R$ 3.000).
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000

Ativo Não Circulante


Veículos 3.000
TOTAL DO ATIVO 13.000

PASSIVO
Passivo Circulante
Fornecedores – Consolidação 3.000

Patrimônio Líquido
Resultados do Exercício 10.000
69
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.000
Exemplo de consolidação no ente
Evento 3: Prestação de serviço de limpeza urbana pela autarquia à Prefeitura (R$ 1.000), a prazo.
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000

Ativo Não Circulante


Veículos 3.000
TOTAL DO ATIVO 13.000

PASSIVO
Passivo Circulante
Fornecedores – Consolidação 3.000
Fornecedores – Intra OFSS 1.000

Patrimônio Líquido
Resultados do Exercício 9.000
70
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.000
Exemplo de consolidação no ente
Evento 3: Prestação de serviço de limpeza urbana pela autarquia à Prefeitura (R$ 1.000), a prazo.
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000
Clientes – Intra OFSS 1.000
Ativo Não Circulante
Veículos 3.000
TOTAL DO ATIVO 13.000 1.000

PASSIVO
Passivo Circulante
Fornecedores – Consolidação 3.000
Fornecedores – Intra OFSS 1.000

Patrimônio Líquido
Resultados do Exercício 9.000 1.000
71
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.000 1.000
Exemplo de consolidação no ente
Evento 4: Autarquia contrata o Diário Oficial da União para publicação de edital (R$ 1.500), a prazo.
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000
Clientes – Intra OFSS 1.000
Ativo Não Circulante
Veículos 3.000
TOTAL DO ATIVO 13.000 1.000

PASSIVO
Passivo Circulante
Fornecedores – Consolidação 3.000
Fornecedores – Intra OFSS 1.000
Fornecedores – Inter OFSS 1.500
Patrimônio Líquido
Resultados do Exercício 9.000 (500)
72
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.000 1.000
Exemplo de consolidação no ente (intragovernamental)
Evento 5: Consolidação (intra) do município.
BALANÇO PATRIMONIAL
ITENS BP PREFEITURA BP AUTARQUIA AJUSTES CONSOLIDADO
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa 10.000 10.000
Clientes – Intra OFSS 1.000 (1.000) -
Ativo Não Circulante
Veículos 3.000 3.000
TOTAL DO ATIVO 13.000 1.000 13.000

PASSIVO
Passivo Circulante
Fornecedores – Consolidação 3.000 3.000
Fornecedores – Intra OFSS 1.000 (1.000) -
Fornecedores – Inter OFSS 1.500 1.500
Patrimônio Líquido
Resultados do Exercício 9.000 (500) 8.500
73
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.000 1.000 13.000
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