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SUMário

MINHA ÚLTIMA
CHANCE PARA O AMOR 3
PORQUE O AMOR SE TORNOU
ALGO TÃO FRUSTRANTE? 15
O QUE É O AMOR? 22

AMAR É SOFRER? 28

ESSE TAL DE AMOR ROMÂNTICO ... 31

O QUE O AMOR ROMÂNTICO PREGA? 35


COMO SE CONSTRÓI A
FORMA QUE AMAMOS? 54
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AMOR SAUDÁVEL: ISSO EXISTE? 66
Minha Última
chance para
o AMOR

Olá, meu nome é Luiza Colmán, sou


psicóloga, psicoterapeuta e idealizadora
do projeto “Um amor tranquilo” que
tem como objetivo auxiliar pessoas
que sofrem por amor a desenvolverem
formas mais saudáveis de amar.

Durante boa parte da minha vida o


amor foi motivo de muita angústia.

Aprendi aos 8 anos de idade, com o


divórcio dos meus pais, que o amor
pode se tornar rapidamente algo
muito difícil de lidar.
Cresci assistindo contos de fadas,
comédias românticas e novelas, o
que construiu em mim uma ideia
bastante fantasiosa de como o amor
era solução para todos os problemas
da vida.

Assimilei que o amor transforma pessoas


problemáticas em pessoas bacanas.
Nos salva da nossa vida complicada
e bagunçada. Cura feridas profundas.
O amor dá sentido e felicidade à vida
e, sem ele, tudo parece sem graça.

Resultado disso: tudo que eu mais


queria na vida era viver um grande
amor, mas paradoxalmente sempre
tive MUITA DIFICULDADE com
relacionamentos amorosos desde
muito nova.
Fiz faculdade de Psicologia e sempre
gostei muito de estudar. Só que,
surpreendentemente, a faculdade
não me ensinou muito sobre amor.

Me ensinou sobre comportamento,


personalidade, sobre saúde, a influência
do contexto social, sobre as relações,
família, sobre feridas infantis.

Mas, especificamente sobre amor:


NADA.

Durante a faculdade, comecei


meu processo de crescimento e
transformação a partir da psicoterapia.

Enfrentei medos, descobri meu


potencial, melhorei infinitamente
minha autoestima, melhorei a
qualidade das minhas relações com
meus pais e amigos, porém, meus
relacionamentos amorosos ainda me
davam dor de cabeça.

Era tudo intenso demais! Me


entregava demais! Fazia demais! E
me decepcionava demais...

Fiz pós-graduação em Psicologia


Clínica e me tornei psicoterapeuta,
o que ampliou muito a minha visão
sobre relacionamentos, no entanto
eu ainda sentia que tinha algo que
não estava no lugar.

E, o interessante, é que recebia muitas


pessoas no meu consultório também
com essas dificuldades. Com queixas
muitos parecidas e muita insatisfação
nessa área.

Aliás, recebia pessoas com problemas


muito maiores que o meu.
E, se tem uma coisa que aprendi
trabalhando com amor, é que sempre
existe uma história de amor pior que
outra.

Confesso que, por um tempo, acreditei


que o amor era meio que questão de
sorte. Uns tinham e outros não. Fazer
o quê, né?

No entanto, confesso
também que nunca fiquei
muito conformada com
essa situação.

Ela parecia meio injusta,


sabe?

Porque era bom somente


para alguns poucos
escolhidos e, nós, meros
mor tais, parecíamos
pagar penitência com
amor.
E, para quem não tinha sorte, como
eu, o jeito era aprender a lidar com
essa realidade, essa realidade, ser
bem resiliente a frustração, e focar a
energia em outras coisas.

Tinha hora que parecia carma,


coisa de outras vidas, porque a
repetição era maçante, desgastante
e desmotivadora.

Enf im, não tem nada mais


transformador do que a dor, não é
mesmo?

Depois de ter a maior decepção


amorosa da minha vida, de ter vivido
um relacionamento que hoje eu
entendo, claramente, que era tóxico,
eu finalmente cheguei ao fundo do
poço. O amor tinha me devastado!!!

E aí, me vi diante de uma escolha: ou


eu abria mão do amor na minha vida
e seguia sozinha e feliz com outras
coisas, ou eu descobria o que tinha
de errado comigo!

Porque, se amar era sofrer daquele


tanto, eu estava realmente disposta
a desistir definitivamente do amor.

Como eu nunca fui de desistir muito


facilmente, resolvi dar a minha
ÚLTIMA chance para o amor, mas de
uma forma diferente do que tinha
feito até então.

Decidi que eu ia estudar


especificamente sobre isso.

Eu tenho uma formação muito


acadêmica, fiz mestrado em
Psicologia da Saúde, dei aula em
faculdade e participei de grupos de
pesquisa.

Eu estava disposta a devorar toda


literatura científica, e até mesmo não-
científica (que eu pudesse e tivesse
acesso) sobre o amor, até que alguém
me desse uma luz ou eu percebesse
que era aquilo mesmo e seguisse em
frente.

Eu estava realmente determinada a


esclarecer esse ponto da minha vida
e resolvê-lo de alguma forma. CHEGA
de sofrer, né?!

Bem, aí começou o processo de


transformação mais profundo da
minha vida.

Percebi que tinha crenças


completamente distorcidas sobre o
amor.

Percebi que amar e escolher quem


amar é algo muito mais complexo do
que o destino ou o acaso.

Percebi que a minha forma de amar


me adoecia e trazia infelicidade para
minha vida.

Abri os olhos para uma realidade que


eu nunca tinha parado para prestar
atenção. Tipo EUREKA!!!

Mas ao mesmo tempo pensei: POR


QUE NUNCA NINGUÉM ME FALOU
SOBRE ISSO?

Foi um processo longo, difícil e


acompanhado pela psicoterapia o
tempo todo, mas eu fiz as minhas
pazes com o amor.

E foi a melhor coisa que eu fiz por


mim mesma na minha vida!

Hoje estou numa relação que


considero saudável, me sinto feliz e
em paz, mesmo sabendo que ela não
é perfeita.
Estou noiva (me caso em junho deste
ano) e com projetos de vida que achei
que teria que abandonar.

O mais interessante é que na medida


que eu crescia e construía uma nova
vida para mim, também me tornei
melhor terapeuta e melhor psicóloga
nessa área.

E mais pessoas começaram a vir


até mim buscando ajuda. Coisas do
universo!!!

Fiz mais cursos de formação que


contribuíram muito para minha
prática nessa temática e, chegou um
momento, que percebi que era esse
meu propósito de vida.

Tinha chegado a hora de doar ao


mundo as coisas que tinha recebido.

De transmitir o conhecimento que eu


tenho para que as pessoas também
tenham a oportunidade única que
eu tive.

Foi assim que surgiu meu trabalho


específico com pessoas que sofrem
por amor, e o projeto “Um amor
tranquilo”

Quando temos mais conhecimento,


temos oportunidade de escolher
caminhos melhores para nós mesmos.

Mas não se engane, só


o conhecimento não
é o suficiente para a
transformação.
Ele, aliado ao compromisso com a
mudança, a responsabilidade por si
mesma, um processo ef iciente de
autoconhecimento e a vontade de
construir caminhos melhores na sua
vida, são realmente transformadores.
Com esse e-book, espero te auxiliar um
pouquinho a começar essa jornada
desafiadora de transformar o amor
em paz, tranquilidade e saúde.
POR QUE O AMOR SE
TORNOU ALGO TÃO
FRUSTRANTE?
Você já se perguntou sobre isso?

Por que, sendo o amor algo que boa


parte das pessoas desejam viver, ele
tem se tornado uma das vivências
mais frustrantes?

São inúmeros os motivos que levam


a frustração em relação ao amor, mas
o mais comum, é a frustração de não
conseguir viver o que gostaria em
relação a experiência amorosa.

(E se você leu sobre a minha história,


percebeu que eu entendo bem
sobre isso!)

Supostamente, o amor deveria trazer


felicidade, esperança e emoções
positivas (pelo menos é isso que nos
é vendido, não é mesmo?).

Então, quando começamos a nos


relacionar, enchemos nosso coração
de expectativas positivas e, no final,
não era nada daquilo que a gente
imaginava ou queria.

Essa situação é muito decepcionante,


não é verdade?

E para aumentar nosso nível de


frustração, a situação se repete,
mesmo com outras pessoas e outras
circunstâncias.

Ela repete, e repete, repete de novo


e você não tem noção do que está
acontecendo de errado.

A repetição, na minha opinião, é


uma das coisas mais desesperadoras
no amor, porque você começa a
questionar:

Será que é alguma coisa


comigo?
Será que é com o outro?
Será é que alguma coisa
com o próprio amor?
Para piorar ainda mais, você percebe
que algumas pessoas não têm esse
mesmo problema.

Essas pessoas conseguem amar e


serem correspondidas.
Para elas não parece algo
muito difícil como é para
você. E você se pergunta:
Por que não eu?
Por que comigo não
dá certo?
É aí, que muitas vezes aparece aquela
ideia de que o amor é algo baseado
na SORTE, e que somente alguns
escolhidos têm esse privilégio.

Você começa a pensar que infelizmente


não nasceu para viver o amor, e que não
importa o que você faça, nem quantas
vezes tente, você não tem o PODER
de conseguir mudar essa realidade.

É uma sensação de
muita IMPOTÊNCIA.
E para piorar o que já estava muito
ruim, você começa a se perguntar se
realmente merece ser amada!
Você começa a construir em si mesma
a crença assustadora de que, talvez,
você não seja suficientemente boa
para despertar o amor e, portanto, é
necessário se contentar com aquilo
que a vida te oferece.

É muito triste quando se chega nesse


lugar. Aliás, é extremamente sofrido
crer que você pode nunca ser amada
da forma como gostaria e merece.

É uma dor imensa!!!


Bem, nesse e-book, quero fazer você
questionar essa ideia e também
perceber que o amor não está ligado
à sorte, mas a uma série complexa de
processos emocionais e psicológicos.

Quero te mostrar que construímos


nossa forma de amar a partir das
nossas experiências na vida, só que
da mesma forma que construímos,
podemos reconstruí-las de uma
forma mais leve e mais saudável.
E sim, você tem muito poder sobre a
sua vida amorosa!

Mas vale ressaltar que, com o poder,


vem a responsabilidade de transformá-
la para aquilo que você deseja, sem
colocar a culpa no universo ou nas
outras pessoas.

Essa nova perspectiva mostra que você


pode construir novas experiências com
o amor!!!

Não quer dizer que o amor será


sempre da forma como você gostaria
ou idealizou.

Contudo, você pode aprender a


ter expectativas mais reais e uma
maturidade adequada para lidar com
situações que fazem parte da vida,
como rejeição e separação.

Então, compreenda bem: o


amor é para TODOS!!!
Todos aqueles que tiverem disposição
e coragem para percorrer o caminho
emocional até ele.

E para iniciar esse percurso, por onde


devemos começar?

Do começo!!!

Vamos juntas...
o que é o AMOR?

O amor é um dos temas mais falados


na história da humanidade, e o mais
controverso também.

Todas as grandes religiões falam


de alguma forma sobre o amor:
catolicismo, protestantismo, budismo,
hinduísmo, islamismo, espiritismo...

Grandes filósofos, como Platão,


Aristóteles, Nietzsche e tantos outros,
tentaram compreendê-lo.

Foi estudado pela Psicologia, Teologia,


Sociologia, Antropologia e várias outras
áreas do conhecimento.
Mas o fato é que, até hoje, não se chegou
a um consenso sobre o que é o amor.
Para alguns, é um sentimento. Para
outros, um comportamento.

Há quem defenda que é uma postura


frente as pessoas e a vida.

Neste e-book vou falar sobre como


EU tenho compreendido o amor, mas
essa não é necessariamente a única
forma, ou a “correta".

Caso você não concorde, te convido


a procurar a sua forma de entender
o amor que, para sua vida, vai ser a
mais importante.

A partir dos vários autores que tive


contato, percebi que o amor é um
estado de conexão profunda com o
outro.
Essa conexão faz surgir um desejo
de proximidade e de cuidado, e
traz constantemente a sensação de
plenitude, paz e harmonia com o
universo.

Essa sensação é primitiva, ou seja,


começa lá na barriga da mãe, quando
estamos conectados a ela pelo cordão
umbilical.

Essa experiência nos remete a


sensação de integração com o outro,
aquela sensação de “somos um”,
muito típica quando amamos.

Experimentamos esse
sentimento pela primeira
vez com nossa mãe.
Não sei se você sabe, mas nos
primeiros anos de vida, o bebê não é
capaz de diferenciar quem é ele ou a
mãe. Esse estado se chama simbiose.

É claro que, na medida em que


crescemos, vamos desenvolvendo
outras formas de amar nossa mãe e
amar as outras pessoas ao nosso redor.
E assim amadurecemos afetivamente.

Só que infelizmente, o amadurecimento


emocional não segue o mesmo
caminho que o amadurecimento
biológico. E por isso muitas vezes nos
deparamos com adultos que possuem
a maturidade emocional de uma
criança. Conhece alguém assim?

Outra peculiaridade do nosso


desenvolvimento emocional é que nem
sempre amadurecemos igualmente
em todas as áreas.
Por exemplo, podemos ser muito
maduros com situações profissionais
e completamente imaturos para
relações amorosas.

Toda pessoa nasce com o potencial


para amar e ser amado, mas a
FORMA como amamos é aprendida
especialmente dentro do nosso
sistema familiar.

Por isso, a FORMA como fomos


amados tem participação direta na
construção da nossa autoestima.

Existe um valor EVOLUTIVO


em sermos amados.
O filhote do ser humano é
extremamente dependente de
cuidados externos para sobreviver.
Um bebê que não desperta amor nos
pais pode ser abortado. Uma criança
que não desperta amor nos pais pode
morrer por negligência ou maus-
tratos.

Ou seja, além de garantir a qualidade


de vida básica da criança, o amor ainda
é facilitador do seu desenvolvimento
saudável.

Dessa forma, observa-se que o amor


está relacionado ao crescimento do ser
humano e não com a sua destruição.

Mas a FALTA de amor ou


suas formas distorcidas são
o problema grave na vida
das pessoas.
Amar é sOFRER?
NÃO! De Jeito nenhum!
Não, mesmo!!!!
Então qual é o problema que boa
parte das pessoas têm?

O problema que boa parte das pessoas


têm é que elas amam de maneira
inadequada.

Tudo que entendemos sobre amor


faz parte de um modelo de crenças
chamado amor romântico.

Essa forma de compreender o amor foi


desenvolvida na idade média e, hoje
já se sabe que é incapaz de responder
aos nossos anseios de felicidade.
(Apesar de ainda acreditarmos nela
cegamente!)

E o pior! Não prestamos atenção nesse


modelo. Ele é tomado como verdade,
como a única forma de viver o amor
e ninguém questiona.
N i n g u é m d u v i d a . As p e s s oa s
simplesmente reproduzem.

Estudando muito o amor, aprendi


que ele não surge pelo ato da graça,
pelo acaso, ou apenas por destino.

Amar envolve elementos psicológicos


e comportamentais que precisam
ser considerados se queremos, de
fato, desenvolver relacionamentos
saudáveis.

Mas a boa notícia é que podemos


reestruturar nossa forma de amar.

Podemos construir para nós,


caminhos mais felizes no território do
amor. E isso não é destino. É escolha!

Amor não é para alguns


poucos que têm “sorte”.
Amor saudável é para todos aqueles
que estão dispostos e comprometidos
a desenvolvê-lo. Agora, dá trabalho,
viu? E muito!!!
AMOR

E, muitas vezes precisamos de


ajuda também. Podemos precisar
de auxílio para desenvolver recursos
emocionais ou saber utilizar melhor
o que já temos.

Mas é uma jornada que


vale MUITO a pena!!!
Esse tal de
AMOR romântico...
Quando pensamos nas palavras
romance e romântico, a maioria de
nós associa às grandes histórias de
amor vistas nas novelas e no cinema.

Mulheres, em especial, idealizam um


par romântico como um homem gentil,
educado, atencioso, que faça surpresas,
a leve para jantar, e demonstre sempre
que ela é a pessoa mais importante
de sua vida! (Bem filme romântico
isso!!!)

Ficamos tristes e revoltadas ao


percebermos que o romantismo está
morrendo ou sendo substituído por
outras abordagens.
Ficamos nostálgicas e pesarosas de
talvez nunca viver esse amor inundado
pelo romance que tanto desejamos.

Bem, tenho duas notícias para você:


uma boa e uma ruim.

A boa notícia é que o amor


romântico está longe de
morrer!
Pelo contrário, ele está mais forte do
que nunca em nossa cultura, crenças,
valores, e anseios ligados ao amor.

Ele continua a povoar nossos


sentimentos e comportamentos frente
ao amor.

A má notícia é que ele é o GRANDE


responsável pela infelicidade amorosa
coletiva. (Pasmem!!!)

Amor romântico é muito


mais do que essa atitude
atenciosa frente ao
parceiro.
Ele é um modelo de crenças
construídas ao longo da história da
humanidade que funciona como
um guia de como percebemos,
compreendemos, sentimos e
nos comportamos frente ao que
acreditamos ser o amor.

Tudo que você entende


por amor hoje vem desse
modelo.
Ele é norteado por vários princípios,
todos eles, baseados na idealização
de como DEVERIA ser o amor.

Estes, fundamentam várias crenças


distorcidas que temos ainda hoje, e
que influenciam diretamente nossos
relacionamentos.

Há anos pesquisadores vem alertando


que o modelo romântico de amor tem
tornado a vida a dois impossível de ser
vivida entre PESSOAS REAIS.

Resultado: muita
frustração!
E nós, ocidentais, que acreditamos e
alimentamos esse modelo, estamos
sendo tomados por uma onda de
desilusão quando o assunto é o amor,
especialmente quando envolve
casamento.

Ele passou a ser sinônimo de prisão,


sacrifício, privação de liberdade e
insatisfação, de tal forma que muitas
pessoas hoje não acreditam mais na
possibilidade de desenvolverem um
casamento feliz.

E ainda, algumas pessoas estão


se tornando fóbicas, não somente
quanto ao casamento, mas também
a relacionamentos duradouros. (Uma
pena, né?!)
O QUE O AMOR
ROMÂNTICO
PREGA?
São várias as ideias disseminadas pelo
amor romântico na nossa cultura.
Vou pontuar somente algumas, que
na minha opinião tem sido as mais
relevantes na capacidade de influenciar
as pessoas:

1. Amor como condição


para felicidade:
Essa crença é bastante difundida
e está bastante entranhada nas
pessoas.

Parece que, para ser realmente feliz,


é necessário amar e ser amada (Até
aí tudo bem!).

Mas não somente pela nossa família,


amigos e pessoas ao nosso redor.
Somente esse tipo de amor fraternal
não seria o suficiente.
Para sermos felizes é necessário
encontrarmos um parceiro (a) amoroso.
Um companheiro para que possamos
dividir nossa vida, nossas conquistas
e derrotas.

Para que tenhamos apoio em


dias difíceis. E alguém com quem
possamos constituir família.

Qual o problema nisso?


O problema é que esse é
UM dos caminhos para a
felicidade.

Porém o amor romântico prega que


este é o ÚNICO caminho para felicidade.
(E não é!) Embora o amor, quando
saudável, traga muita felicidade, é
possível ser feliz enquanto ele não
chega.

Essa forma radical de pensar o amor


e sua associação com a felicidade,
exclui todas as pessoas que por algum
motivo não se encaixam nesse perfil
e, isso, traz desespero para muitas
delas.

Mulheres após os 30 anos começam


a sentir ansiedade e angústia se não
estiverem em um relacionamento
amoroso com possibilidades de
casamento.

Além disso, se sentem infelizes,


incompletas e fracassadas, mesmo
muitas vezes tendo uma vida muito
boa (injusto isso não acham?).

Essa crença faz as pessoas que não


se casaram serem percebidas como
infelizes, solitárias, mal-amadas,
amargas, e dignas de pena.

É um preconceito terrível que traz


muita infelicidade e sofrimento. Não
pela ausência do amor em si, mas pela
cobrança e incompreensão social.

Desse modo, essa crença cria um senso


de urgência nas pessoas que não estão
vivendo um relacionamento amoroso.

Elas acabam desesperadas à procura


de um amor para alcançar a “felicidade”
e acabam escolhendo mal e sofrendo
com as consequências dessas escolhas.

É possível ser feliz sem


necessariamente estar
em um relacionamento
amoroso.

Tudo depende de COMO você vai


construir sua própria vida! Pense a
respeito!
Por isso, se você se encontra nessa
situação atual, passando por essa
pressão, é muito importante que você
entenda que procurar o amor não deve
ser um ato de desespero.

O amor vem apenas para acrescentar


e não para determinar a nossa vida.

2. O Amor é a força mais


poderosa do universo
Quando pensamos que nossas
principais referências sobre o amor
vêm da arte - filmes, livros, teatros
e músicas, percebemos a crença de
que nada é impossível para o amor.

No final do filme, o amor


sempre vence e transforma
as situações.
O amor é visto como uma força mágica,
capaz de quebrar todas as barreiras,
restaurar o que foi destruído, curar o
que está doendo e apagar todas as
lembranças ruins.
Isto quer dizer que o amor seria o
“herói” dos sentimentos, capaz de
alcançar qualquer coisa quando for
verdadeiro. (Se você não alcançou é
porque o amor não era “verdadeiro”,
não é mesmo?!)

Essa crença fundamenta muito das


nossas fantasias a respeito do amor e
nos levam a relacionamentos ruins e
muitas vezes adoecidos.

Acreditamos que o amor


vai curar todas as nossas
feridas do passado e curar
nossa alma despedaçada.

Ou ainda, que o amor é capaz de


resgatar o outro das dificuldades
desenvolvidas ao longo de uma vida
inteira, tais como defeitos de caráter,
vícios e problemas financeiros.

Realmente acreditamos que o amor


nos cura e cura o outro de qualquer
coisa, desde defeitos de caráter até
traumas infantis.

Colocamos o amor como


a solução para todos os
males da vida.
Es s a c re n ç a l eva a s p e s s o a s
a permanecerem anos em
relacionamentos ruins, tóxicos ou
abusivos na esperança de que o outro
seja curado pelo amor.

Cria também a ideia de que o amor


do outro é responsável por me salvar
do sofrimento, quando na verdade
somente eu mesma posso me salvar.

Essa crença é uma distorção muito


séria que tem levado mulheres a
relacionamentos violentos e a até
se colocarem em situações em que
podem ser mortas pelo seu parceiro.
É necessário
repensar essa ideia
urgentemente.

O amor, quando saudável, nos ajuda a


crescer, mas algumas lutas emocionais
que enf rentamos são solitárias e
dependem na nossa própria força de
vontade de enfrentar, para que haja
real mudança.

3. Amor verdadeiro
é eterno
A crença de que se o amor for
“verdadeiro” durará para sempre, não
importa o tempo, a distância, as ações
e comportamentos do indivíduo, é
um dos princípios do amor romântico
mais fora da realidade.
É como se o amor fosse imune a
qualquer desafio que a vida pudesse
trazer.

Confere ao amor a
característica de ser
indissolúvel, impenetrável,
a “rocha”.
É como se não fosse necessário nada
para mantê-lo vivo, mas simplesmente
amar basta!

Esse princípio cai por terra quando se


precisa enfrentar a convivência entre
o casal.

Ao contrário do que é pregado, o amor


morre. Não porque não era verdadeiro,
mas porque não foi nutrido ao longo
do tempo.

Para um relacionamento perdurar,


não é necessário apenas amar. Aliás
essa é a parte mais fácil.
São necessárias várias habilidades de
relacionamento como comunicação
clara, diálogo, a habilidade de escutar,
respeito às diferenças, reconhecimento
dos erros, perdão, entre tantos outros.

Será que você tem essas habilidades?


Será que o outro tem essas
habilidades?

Se não tem, vocês estão


dispostos a aprender?
O difícil é que ninguém explica
isso para gente, e entramos
inocentemente nos casamentos
achando que amar basta, que só o
amor será o suficiente, e nem sempre
é!
Frente a morte do amor, caímos em
profundo desespero e desilusão e
chegamos a desacreditar dos nossos
sentimentos, da nossa própria história.
(Será que o amor era “verdadeiro”?)

A morte de um grande amor é uma


das experiências mais tristes que
podemos viver ao longo de nossas
vidas.

Infelizmente isso acontece numa


frequência maior do que nós
gostaríamos.

Precisamos começar a encarar o amor


como algo real, vivido por pessoas
reais, com desafios da vida real, e não
aquilo que sonhamos e gostaríamos,
baseados em desejos infantis.
Somente assim, teremos alguma
possibilidade de sermos realmente
felizes com o amor.

4. Associação intensa entre


amor e sofrimento
Nosso modelo romântico de amor está
diretamente ligado ao sofrimento.
Mas a verdade é que a falta de preparo
para viver o amor traz sofrimento, e
muito!

Toda vez que nossa expectativa


em relação a felicidade no amor é
quebrada, sofremos.

E como são MUITAS as nossas


expectativas, e muitas desconectadas
da realidade, muito tem sido nosso
sofrimento com o amor.

O sofrimento tem sido tanto, mas


tanto, que acabamos associando
um ao outro. Parece que, para amar,
precisamos necessariamente sofrer.
O que é preocupante é a cultura
assimilar isso como algo “normal” e
comum. Se você deseja amar, então
tem que sofrer!! Você não acha isso
terrível?

A associação entre sofrimento e amor


é tamanha que atualmente passamos
a medir a intensidade do amor pela
intensidade com que sofremos.

Por exemplo: se eu termino um


relacionamento e sofro muito, é
porque realmente amava aquela
pessoa.

Mas se eu termino o relacionamento


e fico bem, significa que, ou eu não
amava ou o amor não era verdadeiro.
Isso causa a naturalização do
sofrimento por amor.

Se começarmos a aceitar que é


“normal” sofrer por amor, ficaremos
muito mais tempo em relacionamos
ruins porque o sofrimento passa a não
nos incomodar mais. (Parece que já
faz parte do pacote!)

E para piorar tudo, os ideais românticos


trazem uma visão positiva sobre a
vivência de sofrer por amor: “quem
ama suporta, sacrifica e espera”.

Crenças como essas


enaltecem a tolerância a
dor provocada pelo amor.
Parece que quanto mais você sofre,
mais “digno” você é de vivê-lo em
toda sua plenitude.

Não quero que pensem que eu


acho que relacionamentos não são
desafiadores.
Com certeza são. Todavia, a capacidade
de superar junto com o parceiro esses
desafios, a fim de crescerem juntos, é
que torna uma relação saudável.

Falar que o amor não traz desconforto


seria também idealizá-lo.

Toda relação nos tira do lugar, nos


obriga a sair da nossa zona de conforto
e, justamente por isso, crescemos.

Mas o desconforto do crescimento


não é um sofrimento paralisador,
avassalador, destrutivo, até porque
se fosse, não haveria possibilidade de
crescimento.

Então reafirmo novamente: AMAR


não é SOFRER. Se você está
constantemente associando essas
duas vivências, você precisa de ajuda.

5. É necessário lutar
por amor
Vocês já ouviram aquela expressão:
tudo que vem fácil, vai fácil?
Ela é muito utilizada em contextos
ligado ao amor. Nos passa a ideia de
que o amor é algo difícil.

O interessante é que, quando o amor


é “fácil”, acabamos olhando para ele
com estranheza, ou muitas vezes não
damos valor. Ou ainda, nos sentimos
entediados (Triste, né?!)

Essa crença nos faz acreditar que é


necessário lutar muito por amor, e
sofrer durante essa luta, e se esforçar
verdadeiramente para conquistá-
lo, porque somente assim ele terá
mérito, valor, e poderá ser desfrutado.

É fácil ver que essa ideia pode ser


vista desde os contos de fadas até as
novelas atuais. Nos contos de fada o
príncipe precisa matar o dragão ou a
bruxa para ter o “felizes para sempre”
com a princesa, não é mesmo?
As novelas nos dias de hoje não são
diferentes. Já reparou que o mocinho e
a mocinha da novela passam a trama
toda LUTANDO para ficarem juntos, e
somente no final isso é possível e tudo
que passaram valeu a pena?

Eles casam, tem filhos e são felizes


para sempre. (É o conto de fadas
moderno!)

Então, com isso, temos a ideia de


que precisamos lutar muito para
conquistar o amor, e que sofrer faz
parte desse processo, mas que ao
final, tudo valerá a pena, porque
teremos o nosso final feliz, certo?

Errado! A vida real não


funciona bem assim.
Portanto, até que ponto vale a luta
pelo amor? Qual é o limite dessa luta?
Quando sabemos que está na hora
de desistir?

O problema é esse. Nos ideais


românticos, NUNCA podemos desistir.
Na vida real, existem situações que, se
não desistirmos, colocamos em risco
nossa saúde física, emocional, nossa
segurança e até a nossa vida.

Quando pensamos em lutar por


amor, o tornarmos algo difícil, e
é exatamente essa a ideia que é
propagada, que amar é uma das
vivências mais difíceis de toda vida.

Mas será que precisa ser


assim tão difícil?
Para que o panorama do amor mude,
primeiramente é necessário deixar de
acreditar que somente o que é difícil
tem mérito ou valor.

Qualquer coisa que você se esforce e


coloque energia para que funcione,
seja mais ou menos, é mérito seu.

O amor não é diferente!


Amor não precisa ser uma
odisseia sempre. Isso cansa.
Fere! Desanima!
Amor pode ser fácil e tranquilo.
Pode trazer paz. E é essa uma nova
perspectiva de amor que eu acredito
e trabalho.

Mas como chegar nesse


tipo de amor?
É necessário mudar não só nossas
crenças e percepções sobre o amor.
Mas também é necessário mudar
nossa FORMA de amar.

Reaprender a amar de forma mais


saudável. De forma que nos permita
crescimento e não destruição.

Este não é um processo rápido. Requer


real vontade de mudança das formas
antigas de amar o outro e de amar a
si mesmo.
COMO SE CONSTRÓI
A FORMA QUE
AMAMOS?
Ao contrário do que é pregado pelo
amor romântico, o amor não é tão
simples quanto parece.

Não acontece somente pelo acaso ou


pelo destino.

Na verdade, são muitos os processos


psicológicos e emocionais envolvidos
na construção da forma como amamos
e aprendemos a ser amados.

São vários os fatores envolvidos


nesse processo, mas aqui gostaria
de pontuar aqueles que, na minha
opinião, são os mais relevantes.
O primeiro são as crenças culturais
sobre o amor que já discutimos lá no
tópico sobre o amor romântico.

As crenças norteiam a nossa


compreensão do que deve ou não ser
compreendido como amor. Vamos
analisar outros fatores importantes:

2. O modelo de amor dos


nossos pais
A primeira forma de amor que temos
em nossas vidas envolve nossos pais.

Sabe quando ouvimos falar que os


pais educam mais pelo exemplo do
que pela fala?

Isso é bem verdade,


especialmente, quando o
assunto é amor.
O primeiro modelo de como um
homem deve ser e tratar uma mulher,
e de como uma mulher deve ser e
tratar um homem, nós aprendemos
presenciando o relacionamento dos
nossos pais.

A partir do relacionamento deles,


recebemos mensagens que nem
sempre são verbalizadas, mas que
absorvemos como realidade.

Quando nascemos em um lar onde


existe harmonia e sintonia entre o
casal, onde existe respeito, diálogo,
expressão de afeto, internalizamos
esses elementos como fazendo parte
da experiência amorosa.

E quando adultos,
procuramos construir
relações que se aproximem
desse modelo.
Agora, quando nascemos em um lar
onde existe muitos conflitos entre
casal, com a presença de qualquer
forma de violência ou disputa de
poder, também internalizamos que
esses elementos fazem parte do
amor.

Quando adultos, mesmo que


racionalmente tenhamos a
compreensão de que essa não é a
melhor forma, essa internalização
muitas vezes nos movem para
a repetição desses padrões.
(Infelizmente!)

Uma mulher que cresce em


ambientes emocionais como esse,
pode assimilar, por exemplo que:

• o mundo é um lugar assustador


para mulheres viverem sem um
homem;

• de que homens possuem o poder


na relação;

• de que é papel da mulher tolerar


qualquer coisa para segurar um
homem.
Essas e tantas outras mensagens
negativas podem ser absorvidas
ao longo de nossa vida sem sequer
termos consciência de que foi assim
que a aprendemos.

E, dessa forma, assistimos, muitas


vezes perplexos, a repetição da
histórias de nossos pais em nossas
vidas, com uma influência que pode
ser devastadora.

3. Como sentimos que


fomos amados pelos
nossos pais
Para entender como esse aspecto nos
influencia na nossa forma de amar,
precisamos entender que SER amado
é diferente de SENTIR-SE amado.

Cada pessoa tem uma forma muito


particular de sentir que é amada.
Isso signif ica que posso me sentir
profundamente amada quando recebo
flores, mas não me sentir amada
quando alguém fala que me ama, por
exemplo.
Cada pessoa tem formas muito
particulares de expressar e receber
afeto.

Algumas falam mais, outra são


carinhosas fisicamente, outras
cuidam, outras compram coisas, e
assim vai...

Inclusive, muitos dos desencontros


dos casais acontecem pelos parceiros
terem formas diferente de expressar
e sentir o amor.

Por que saber de tudo


isso é importante?
Por que às vezes nossos pais nos
amam, mas a forma como expressam
o amor não faz com que nos sintamos
amados. E isso é mais frequente do
que se imagina!

Às vezes, dois irmãos, criados pelos


mesmos pais, têm formas diferente
de se sentirem amados.

E, dessa forma, um pode sentir o amor


e o outro não, mesmo que tenham
recebido a mesma demonstração de
afeto.

Contudo, quando crescemos e não


nos sentindo amados, isso tem um
impacto imenso na nossa forma de
amar o outro e na nossa autoestima.

Existem, ao meu ver, duas formas de


expressão de afeto, dentre as várias
que são particularmente impactantes
para nos sentirmos, não só amadas,
mas merecedoras de amor:

• Amor incondicional: sentimos que


somos amados porque existimos.
Somos apreciados simplesmente por
SERMOS quem somos.

Nos sentimos respeitados na nossa


individualidade mesmo que ela seja
muito diferente.

Essa forma de amor nos permite


desenvolvermos espontaneidade,
autenticidade e segurança no nosso
valor como pessoa;
• Amor condicional: sentimos que
somos amados somente se fizermos
algo. Algo do tipo “Te amo se...”. Te
amo SE você for boa.

Te amo SE você for obediente. Te amo


SE você cuidar de mim.

Te amo SE você corresponder às


minhas expectativas.
Essa forma de ser amado
nos faz perder nossa
espontaneidade por
medo de perdermos
o amor dos pais.

Crescemos, assim, com a sensação


de não sermos DIGNOS de amor, e
de que para merecê-lo precisamos
conquistá-lo.

Desse modo, desenvolvemos uma


autoimagem e autoestima baixa e com
sentimento de culpa, de vergonha, e
de inferioridade.
O amor condicional inibe a nossa
capacidade de NOS amarmos e de
permitir que o outro nos ame.

Quando somos crianças acreditamos


que nossos pais são os completos
detentores da verdade e da sabedoria.

Assim, se nossos pais nos ensinam


que somos bons, valiosos, dignos de
todo amor, desenvolvemos uma visão
positiva e sólida de nós mesmos.

E esperaremos bom tratamento das


pessoas, porque acreditamos que
merecemos!

Mas se, acontecer o contrário, se


nos ensinarem que somos maus,
incapazes, sem valor e indignos de
amor, esses ensinamentos nos farão
acreditar que o outro pode nos tratar
mal porque não merecemos algo
melhor.

4. Nosso Amor-próprio/
Autoestima
O Amor próprio que é profundamente
influenciado pela sensação de
sermos amados (que discutimos no
item anterior) e é fundamental na
construção da nossa forma de amar.

Ele compõe nosso sistema de


defesa contra maus-tratos nos
relacionamentos.

Graças a ele, colocamos limites na


forma como o outro pode nos tratar.
Dizemos NÃO; CHEGA; BASTA!

Ele funciona como um sistema


imunológico que combate a infelicidade
no amor, principalmente nos retirando
de relacionamentos tóxicos e abusivos.
Quando o amor-próprio está
comprometido, em decorrência de
momentos difíceis na nossa história,
ficamos desprotegidos e vulneráveis
nos relacionamentos e na vida.

Perdemos a nossa capacidade de nos


proteger contra invasões, ameaças e
violência.

Por isso, ele é um


ponto central.
Se você não tem amor-próprio
desenvolvido e bem estruturado,
muitas vezes acaba desenvolvendo
formas adoecidas de amar.
Reconstruir amor-próprio não é nem
um pouco fácil, além de exigir tempo,
dedicação e investimento.

Mas é o caminho mais seguro para


um amor saudável.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AMOR SAUDÁVEL:
ISSO Existe?
Sim, ele existe. Mas já deu
para perceber que para chegar em
uma forma mais saudável de amar
é necessário rever muita coisa que
aprendemos, não é mesmo?

Muita coisa que tomamos como


verdade sobre o amor, na verdade,
nos adoece.

É interessante que vejo as pessoas


investirem tanto tempo, dinheiro e
energia a procura do amor.
Investem em beleza, sexualidade,
sedução, cartomantes, mandingas.
Já vi de tudo um pouco!

Mas vejo pouca gente


investindo em saúde.
A pouco tempo escutei uma palestra
que dizia que o amor é democrático.

Eu achei isso fantástico!!

É democrático porque não depende


de beleza, juventude, etnia ou riqueza.

Qualquer um pode ter


um bom relacionamento
amoroso, assim como
qualquer um pode ser um
desastre no amor.
O que diferencia, a meu ver, o sucesso
nos relacionamentos amorosos é o
quanto investimos em nossa saúde.

Um amor saudável nos permite


escolher melhor nossos parceiros,
valorizar decisões que prezam pelo
nosso bem-estar, avaliar se estamos
satisfeitos ou não na nossa relação.

Nos possibilita aprender e amadurecer


com cada nova experiência e assim
evitar repetições desnecessárias.

Quando eu penso em sucesso nos


relacionamentos amorosos, não estou
dizendo que vai ser sempre fácil ou
que o relacionamento vai durar para
sempre.

Para mim, sucesso no amor é conseguir


construir relacionamentos que te
tragam paz e te façam crescer como
pessoa (Mesmo que ele termine).

Sucesso é poder escolher se quer ou


não estar numa relação, sem se sentir
obrigada a estar.
É sentir-se plena mesmo estando
solteira.

É não deixar uma separação destruir


sua autoestima e a fé nas pessoas.

Sucesso no amor é se sentir


realmente amada por quem
você ama.
E eu acho que todo mundo merece
isso!!!

Portanto, se você não se avalia tendo


sucesso no amor, construa seu
caminho até ele.

Não existem receitas prontas nem


fórmulas mágicas no amor.

O que existe é
comprometimento e
responsabilização pela
sua felicidade.
O Caminho pode ser árduo, mas ele
é muito recompensador! Pelo menos
eu acho!

Espero que esse e-book tenha


plantado em você uma sementinha
de esperança e motivação para
construir o amor que você quer e
merece viver

Grande abraço
Ame com saúde!

Quer saber mais sobre


amor saudável?
SIGA: tranquiloamor tranquiloamor

ACESSE: BLOG TRANQUILO AMOR

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