Apoio à prática pedagógica

Dicas básicas
- No caso da criança não possuir habilidades
necessárias para sua série, é necessário um plano
jo de
de intervenção (ex.: suporte para alfabetização). Mane ara
p
classe as
- Dê ao aluno pequenas cotas de trabalho de cada
vez, com interrupções frequentes (por ex.: 5
problemas de cada vez, e não 30). crianç H
DA
- Use a disposição tradicional das carteiras. com T
- Sente a criança perto da área de ensino, para
permitir maior supervisão.
- Priorize a produtividade (número de tarefas feitas),
depois, concentre-se na precisão.
- Não mande para casa trabalhos de classe
inacabados.
- Antecipe, semanalmente, as lições de casa, para
que os pais possam planejar sua semana em
conformidade com o que deve ser feito.
- Reduza as lições de casa, mantendo em um total
de 10 minutos X a série do aluno.
- Permita alguma inquietação na sala de aula (a
criança pode levantar; fazer algum movimento; sair
da sala em momentos oportunos, etc.).
- Faça pausas frequentes na aula para exercícios
físicos.
- Utilize divisórias coloridas para explicitar
conteúdos.
- Experimente usar textos com codicação colorida,
usando marca-textos para assinalar os pontos REFERÊNCIA:
Conheça acomodações simples
principais. A., BARKLEY, R., MAURPHY, R. para a sala de aula que
- Use o ensino participativo: durante uma aula
Transtorno de Déficit de favorecem a aprendizagem dos
expositiva, dê ao aluno algo para fazer (uma
Atenção/Hiperatividade: Exercícios alunos desatentos e/ou
participação na aula; uma ajuda, etc.)
Clínicos, 3ª edição. ArtMed, 2008. agitados
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- Experimente um “colega tutor” (formação de
pares para trabalho conjunto). Alterne os papéis de
cada um, e, semanalmente, reagrupe novas duplas.
- Intercale as atividades de baixa atratividade com
as de alta atratividade para manter o nível de
interesse.
- Seja mais animado, teatral e dramático quando
ensinar (torne seu ensino interessante!).
- Quando falar com uma criança desatenta ou
agitada, toque nela.
- Programe as matérias mais difíceis para os
primeiros horários do dia letivo.
- Use ensino direto, aprendizagem programada ou
materiais de ensino extremamente estruturados.
- Faça a criança pré-estabelecer objetivos de
trabalho (“Quantos problemas você pode fazer para
mim?”).
- Peça anotações durante as aulas expositivas e
durante a leitura.
2 @pat.rocha_psicopedagogia
Incentivos
- Demonstre aprovação e apreciação, sempre que
possível. Faça elogios curtos ao longo do dia.
- Use um sistema de pontuação para organizar as
recompensas e consequências.
- Estabeleça atividades em equipes (4 ou 5 alunos).
- Diga aos alunos que quando determinado som
soar (ex.: uma sineta), eles devem se autoavaliar.
- Permita o acesso a recompensas durante a aula
(diariamente ou com maior frequência). Mantenha a
proporção entre recompensa e punição em 2:1 ou
maior, de forma que a classe permaneça sendo
graticante, e não punitiva.
- Considere o uso de um cartão (ou agenda) de
relatório diário do comportamento.
Regras e controle do tempo
- Coloque as regras em cartazes para cada período
de trabalho.
- Para crianças menores, crie um sinal de parada,
com três lados, com as regras da classe:
vermelho = leitura; amarelo = trabalho na carteira,
verde = jogo livre
- Coloque cartões coloridos na carteira, com um
conjunto de regras para cada disciplina ou
atividade em classe.
- Faça a criança recordar as regras no início de
cada atividade.
- Oriente a criança a usar autoinstrução vocal, em
voz baixa, durante o trabalho.
- Use timers, relógios, indicações de tempo digital
ou analógicas, ou outros dispositivos para mostrar
quanto tempo as crianças ainda têm para realizar
uma atividade.
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Treinamento da autoconsciência
- Faça a criança registrar, diariamente, sua
produtividade de trabalho em uma tabela ou gráco
xado para exposição pública.
- Faça a criança se autoavaliar em um cartão de
conduta diária.
- Use avisos condenciais não-verbais (por ex., diga-
lhes que, se você deixar cair um clipe ao lado de sua
carteira, isso não foi um acidente; é um aviso para
prestar atenção em você).
Punições
- Lembre-se que as crianças com TDAH respondem
melhor ao reforço positivo do que às estratégias
punitivas. (ex. obter direitos à medida que os deveres
são cumpridos).
- Personalize advertências leves, privadas e diretas (ir
até a criança, toca-la no braço ou ombro, fazer uma
declaração corretiva breve).
- A chamada de atenção imediata é a chave da
disciplina: Acelere a justiça! O que faz a punição
funcionar, é a velocidade com que ela é
implementada após o comportamento inadequado.
- Estabeleça o custo de determinadas ações (perda
de símbolos ou de um direito ligado ao mau
comportamento).
- Designe ensaios morais que o leve à reexão - Peça
a criança para escrever um pequeno texto
começando com: “Por que eu não devo ... [por ex.,
“bater nos outros colegas].”
- Estabeleça um local de “esfriamento” para readquirir
o controle emocional.
- Somente em casos graves, use suspensões de
aulas para os alunos com transtornos
comportamentais/emocionais.
- Evite críticas constantes.
É importante que o professor avalie constantemente
os procedimentos adotados e faça ajustes para
garantir bons resultados. Também são essenciais as
parcerias com a família e outros prossionais.