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Aula 2 - Vias

Aéreas
Anatomia

O sistema respiratório é composto pelas vias


aéreas superiores e inferiores, incluindo os
pulmões. Cada parte do sistema respiratório
desempenha um papel importante para garantir
a troca de gases – o processo pelo qual o
oxigênio entra na corrente sanguínea e o
dióxido
de carbono é removido

Vias aéreas superiores:

Consistem na cavidade nasal e cavidade


oral. O ar que entra
na cavidade nasal é umidificado e filtrado
para remover as impurezas.

Anatomia
A via aérea inferior compreende a traquéia, seus ramos e os
pulmões. Ao inspirar, o ar viaja pela via superior e pela via aérea
inferior antes de atingir os alvéolos.

Fisiologia
 Com cada respiração, o ar é aspirado para dentro dos pulmões;

 O movimento do ar para dentro e para fora dos alvéolos resulta


em alterações de pressão intratorácica gerada pela contração e
relaxamento de grupos de músculos específicos;

 O principal músculo da respiração é o Diafragma que além de


dividir os órgãos inferiores dos superiores provoca uma força
positivo ou negativa nos pulmões tornando a respiração possível.

O trauma pode afetar a capacidade do sistema respiratório de


fornecer oxigênio e eliminar o dióxido de carbono adequadamente,
das seguintes maneiras:
 Hipoxemia (Nível reduzido de oxigênio no sangue) pode resultar da
difusão reduzida do oxigênio através da membrana alveolar-capilar.

 Hipóxia (Oxigenação deficiente do tecido) pode ser causada por:

Incapacidade de o ar alcançar os capilares(vias aéreas obstruídas)


Fluxo sanguíneo reduzido
Obstruções
A forma como a vitima se encontra pode apresentar agravos na hora do atendimento, ex:

Vitima em decúbito dorsal inconsciente: Apresenta um risco maior devido a queda da


língua para dentro da via aérea.

Pacientes com RNC (Rebaixamento do nível do consciência) – Devem ser tomados


cuidados adicionais, pois isso pode representar uma evolução no quadro clinico. A
avaliação das respiração e circulação deverá ser constante.

Trauma de Face: Caso haja um trauma facial grave com


sangramento intenso, devem ser tomados cuidados adicionais,
pois a vitima poderá se afogar com o próprio sangue em caso de
inconsciência.
Fratura de Arcos costais: Podem tornar a expansão torácica reduzida, devido a dor intensa,
podendo em casos mais
graves causar RNC.

Obstruções

Obstrução de vias aéreas por corpos estranhos:


Alimentos, próteses etc.

Tratamento
Controle das vias aéreas
Assegurar que o paciente tenha uma via aérea aberta é a
prioridade do tratamento e ressuscitação no trauma, e não há ação
mais importante no tratamento da via aérea do que uma avaliação.
Independente da forma de tratamento da via aérea, deve ser
levada em consideração a lesão da medula cervical, se o mecanismo de
lesão sugerir potencial de risco para este tipo de lesão.

Técnicas de manutenção de vias aéreas


Manual
São os mais fáceis e não requerem equipamento, além das mãos do
socorristas. A Via aérea pode ser mantida com esses métodos, ainda
que o paciente apresente reflexo de vomito. Não há contra-indicações
para o uso das técnicas manuais no
tratamento da via aérea do
paciente de trauma. Exemplos deste tipo
de tratamento incluem:

Manual – Elevação do mento


Técnicas de manutenção de vias aéreas

Manual – Tração da mandíbula

Simples
O tratamento simples da via aérea envolve o uso de dispositivos
auxiliares que requerem apenas um equipamento, e a técnica para
inserção deste dispositivo requer treinamento mínimo. Os riscos
associados com o uso deste tipo de dispositivo de via aérea são
extremamente baixos comparados com o potencial beneficio da
manutenção da via aérea do paciente. Exemplos incluem:

Técnicas de manutenção de vias aéreas

Simples – Cânulas orofaríngeas


Técnicas de manutenção de vias aéreas

Simples – Cânulas orofaríngeas


Indicações: Paciente incapaz de manter sua via aérea ou para prevenir que um paciente
intubado morda um tubo (TOT).

Contra-indicações: Paciente consciente ou semiconsciente.

Complicações: Uma vez que estimula o reflexo do vomito, o uso do COF pode induzir
engasgos, vomito conscientes.

Simples – Cânulas nasofaríngeas


Simples – Cânulas nasofaríngeas

Indicações: Paciente incapaz de manter sua via aérea


Contra-indicações: Não há necessidade de via aérea auxiliar.
Complicações: O sangramento causado pela inserção pode ser uma complicação.

Técnicas de manutenção de vias aéreas


Dispositivos de ventilação

Todos os pacientes de trauma recebem suporte de ventilação apropriado com oxigênio


suplementar para assegurar a correção ou evitar hipóxia.
Independente do material escolhido para fornecer a ventilação ele deverá apresentar as
seguintes características:

1. Um bom encaixe
2. Equipada com uma válvula Unidirecional
3. Feita de material transparente
4. Possui uma porta de oxigênio adicional
5. Disponível em tamanhos pediátricos e adultos.

Máscaras de bolso

Fornece volumes adequados de forma


satisfatória, assegurando uma vedação firme á
face, mesmo quando realizada por aqueles que
não tem muita prática com estas técnicas.

Dispositivos de máscara com válvula e balão

Consiste de uma bolsa auto-inflável e um dispositivo não reinalante, que pode ser utilizado
com dispositivos de via aérea simples (COF,CNF) ou avançados (endotraqueal,
nasotraqueal).
As maiorias destes dispositivos apresentam um volume de 1600ml e podem oferecer uma
concentração de oxigênio de 90% a 100%.
No entanto quando um socorrista tenta ventilar com um dispositivo de mascara com
válvula e balão, pode criar volumes inferiores devido à incapacidade de criar uma forte
vedação com a face e manusear a bolsa de forma inadequada.

Dispositivos de máscara com válvula e balão

Manobras de desobstrução de vias aéreas


Aula 4 – DEA
DEA – Desfibrilador externo automático

• É um equipamento computadorizado que analisa o ritmo cardíaco por meio de


microprocessadores programados para reconhecer os traçados da fibrilação ventricular e
taquicardia ventricular e indicar a desfibrilação.

• Pás adesivas colocadas no tórax da vitima permitem a analise do ritmo e a aplicação do


choque.

• O choque é aplicado pelo socorrista e a energia fornecida é programada pelo aparelho.


• O DEA pode ser utilizado por leigos treinados em SBV e por profissionais da saúde.

•O DEA por ser utilizado em crianças entre 1 a 8 anos de idade, com um sistema atenuador
de carga pediátrico, se disponível.

•Em bebes (com menos de 1 ano de idade) é preferível um desfibrilador manual. Se este
não estiver disponível, aconselha-se o uso do DEA com atenuação pediátrica. Caso não haja
nenhum dos dois, utilizar o DEA sem atenuador de carga.

DEA – Desfibrilador externo automático


Situações especiais para o uso do DEA

Vitima molhada: Deve-se secar a região torácica antes de aplicar as pás adesivas no tórax.

Excesso de pelos na região torácica: Deve-se retirar com aparelhos de barbear o excesso
do local onde serão colocadas as pás auto-adesivas, se possível sem interromper a
compressão torácica.

Marca-passo e cardioversor - desfibrilador implantável – Aplicar a pá 2 cm abaixo do


gerador do marca-passo ou na posição anterior e posterior do tórax quando o DEA sofrer
algum tipo de interferência durante a analise do ritmo cardíaco.

Adesivos e medicamentos: Retirar os adesivos que estejam na região da colocação das pás
adesivas.

Não deixar a fonte de oxigênio próximo as pás adesivas no tórax da vitima pelo risco de
explosão.

O DEA não pode ser utilizado durante o transporte da vitima, pois há risco de erros na
analise.
Aula 3 - Reanimação
Cardiopulmonar

Parada Cardiorrespiratória Traumática


Parada Cardiorrespiratória Clinica – Vitima com histórico de problemas cardíacos ou
doenças como: Diabetes e hipertensão ou obstrução de via aérea por corpo estranho.

Parada Cardiorrespiratória Traumática – Esta normalmente associada a uma lesão


grave ou hemorragia. A PCR Traumática é uma complicação para socorrista pois além do
tratamento adequado para a lesão precisara de uma atenção especial para a parte cardíaca
e respiratória.
Parada Cardiorrespiratória Traumática

Compressões torácicas
São aplicadas na parte inferior do tórax e consistem em pressões e ritmo, visando gerar um
fluxo sanguíneo por aumento da pressão intratorácica por compressão direta ao coração.
Compressão no externo: 5cm Adulto e 4cm crianças/lactantes.
Ritmo: 100 á 120 compressões por minuto.
Ritmo: 30 compressões / 2 ventilações.
Parada Cardiorrespiratória Traumática

RCP com 1 Socorrista


Detectada a PCR, o socorrista deve solicitar ajuda(Unidade de suporte avançado) e inicia
imediatamente as compressões torácicas externas mantendo uma relação de 30
compressões para 2 ventilações. Após 5 ciclos de 30:2 o pulso é checado novamente.
As manobras são mantidas até a chegada do segundo socorrista com o DEA.
RCP com 2 Socorristas
Um socorrista realizada a avaliação e se responsabiliza pela ventilação, enquanto o outro
fica responsável pelas compressões torácicas.
A relação 30:2 deve ser mantida e o pulso deverá ser avaliado a cada 2 minutos ou 5 ciclos.
As manobras são mantidas até a chegada da ajuda (SAV).
Em atendimento a crianças as compressões devem ser feitas com 15 compressões por 2
ventilações.

Revezamento: Indicado a cada 2 minutos pois a fadiga do socorrista que realiza as


compressões torácicas pode conduzir a inadequada freqüência e profundidade da
massagem cardíaca.
Fadiga significativa compressões superficiais, e é comum após 2 minutos de RCP.
Aula 9 – Ferimentos,
Curativos e Bandagens

Introdução
Ferimento é qualquer lesão ou perturbação produzida em qualquer tecido por um agente
externo, físico ou químico. Os agentes capazes de produzir um ferimento podem ser físicos
(mecânico, elétrico, irradiante e térmico) e químicos (ácidos ou álcalis).

Os traumatismos causados por agentes químicos e por agentes físico-térmicos serão


tratados em outro capítulo.
Este capítulo se limita aos traumatismos produzidos por agentes físicos mecânicos.

Classificação dos Ferimentos


Os ferimentos podem variar conforme a profundidade, complexidade, contaminação e
natureza do agente agressor classificando-se:

Classificação dos Ferimentos Profundidade


Superficiais
Envolvem pele, tecido subcutâneo e músculos

Profundos
Atingem estruturas profundas ou nobres, como nervos, tendões, vasos calibrosos, ossos e
vísceras

Simples
Sem perda tecidual, sem contaminação ou corpo estranho

Complicado
Há perda tecidual. Ex.: esmagamento, queimaduras, avulsão, deslocamento de tecidos ou
implantação de corpo estranho

Limpo
Sem presença de resíduos ou sujidade. Ex.: ferida cirúrgica

Contaminado
Presença de sujidade, corpo estranho ou microorganismo patogênico

Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor

Agentes físicos
Mecânico, elétrico, irradiante, térmico

Agentes químicos
Queimaduras por agentes térmicos e químicos (cáusticos e álcalis)

Ferimentos Fechados
São os ferimentos onde não existe solução de continuidade da pele, a pele se mantém
íntegra.

Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor


Recebem a seguinte classificação:

Contusão: lesão por objeto contundente que danifica o tecido


subcutâneo subjacente, sem romper a pele.

Hematoma: extravasamento de sangue no subcutâneo sem formação de coleção (aumento


de volume), pela ruptura de veias e arteríolas, conseqüência de uma contusão.

Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor


Hematoma;
Quando localizado no couro cabeludo, é o hematoma subgaleal.

Equimose: extravasamento de sangue no


subcutâneo com formação de coleção
(Aglomeração), conseqüência da ruptura de
capilares.

Classificação dos Ferimentos


Natureza do Agente Agressor
Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor
Ferimentos Abertos
São os ferimentos que rompem a integridade da pele, expondo tecidos internos,
geralmente com sangramento.
Também são denominados feridas.

As feridas são traumas de alta ou baixa energia, decorrentes da superfície de contato do


agente vulnerante.

Segundo este conceito, as feridas podem ser classificadas em:

Incisivas/cortantes: produzidas por agentes vulnerantes


cortantes, afiados, capazes de
penetrar a pele (bisturi, faca, estilete etc), produzindo
ferida linear com bordas regulares e
pouco traumatizadas.

Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor


Contusas: causadas por objetos com superfície romba (instrumento cortante não muito
afiado (pau, pedra, soco etc.), capazes de romper a integridade da pele, produzindo feridas
com bordas traumatizadas, além de contusão nos tecidos arredores. São as feridas
cortocontusas.

Ferimentos Perfurantes
O objeto que as produz a ferida é geralmente fino e pontiagudo, capaz de perfurar a pele e
os tecidos subjacentes, resultando em lesão cutânea puntiforme ou linear, de bordas
regulares ou não. As feridas perfurantes podem ser:

Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor


Perfurocontusas: ocorre quando o objeto
causador da ferida é de superfície romba
(ferimento por arma de fogo);

Perfurocortantes: quando o agente vulnerante possui superfície de contato laminar ou


pontiagudo (ferimento causado por arma branca - faca, estilete, adaga).

Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor


Penetrante: quando o agente vulnerante atinge
uma cavidade natural do organismo,
geralmente tórax ou abdômen. Apresenta
formato externo variável, geralmente linear ou
puntiforme.

Transfixante: este tipo de lesão constitui uma variedade de ferida que pode ser
perfurante ou penetrante; o objeto vulnerante é capaz de penetrar e atravessar os tecidos
ou determinado órgão em toda a sua espessura saindo na outra superfície.
Pode-se utilizar como exemplo as feridas causadas por projétil de arma de fogo, que são
feridas perfurocontusas, podendo ser penetrantes e/ou transfixantes.

Os ferimentos transfixantes possuem duas feridas:

• Orifício de Entrada: ferida circular ou oval, geralmente pequena, com bordas trituradas e
com orla de detritos deixada pelo projétil (pólvora, fragmentos de roupas).
• Orifício de Saída: ferida geralmente maior, com bordas irregulares, voltadas para fora.

Classificação dos Ferimentos Natureza


do Agente Agressor
Escoriações ou abrasões
Produzidas pelo atrito de uma superfície áspera e dura contra a pele, sendo que somente
esta é atingida.
Freqüentemente contém partículas de corpo estranho (cinza, graxa, terra).

Avulsão ou amputação
Ocorre quando uma parte do corpo é cortada ou
arrancada (membros ou parte de membros,
orelhas, nariz etc.).
Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor
Lacerações: quando o mecanismo de ação é uma pressão ou tração exercida sobre o
tecido, causando lesões irregulares.

Os exemplos são inúmeros.

Cuidados para com as Vítimas de Ferimentos

O atendimento pré-hospitalar dos ferimentos visa a três objetivos principais:

• Proteger a ferida contra o trauma secundário;


• Conter sangramentos;
• Proteger contra infecção.

Na fase pré-hospitalar deve-se evitar perder tempo em cuidados excessivos com os


ferimentos que não sangram ativamente e não atingem os planos profundos.
Estes cuidados retardam o transporte ao hospital, o que pode agravar o estado geral dos
pacientes com lesões internas associadas.
Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor

No atendimento à vítima com ferimentos deve-se seguir os seguintes


passos e cuidados:

1) Controle do ABC é a prioridade como em qualquer outra vítima de trauma.


Ferimentos com sangramento importante exigem controle já no passo C.

2) Avaliação do ferimento, informando-se sobre a natureza e a força do agente


causador, de como ocorreu a lesão e do tempo transcorrido até o atendimento.

3) Inspeção da área lesada, que deve ser cuidadosa. Pode haver contaminação por
presença de corpo estranho e lesões associadas. O ferimento deve ser exposto e, para
isto, pode ser necessário cortar as roupas da vítima; evite movimentos desnecessários
com a mesma.

4) Limpeza da superfície do ferimento para a remoção de corpos estranhos livres e


detritos; utilizar uma gaze estéril para remoção mecânica delicada e, algumas vezes,
instilação ( Aplicação Controlada) de soro fisiológico, sempre com cautela, sem provocar
atrito. Não perder tempo na tentativa de limpeza geral da lesão, isto será feito no
hospital. Objetos empalados não devem ser removidos, mas sim imobilizados para que
permaneçam fixos durante o transporte.

5) Proteção da lesão com gaze estéril que deve ser fixada no local com bandagem
triangular ou, se não estiver disponível, utilizar atadura de crepe.

Nas escoriações, é comum a presença de corpo estranho (areia, graxa, resíduos de asfalto
etc.), fazer a tentativa de remoção conforme descrito anteriormente; em seguida, cubra a
área escoriada com gaze estéril fixando-a no local com atadura ou
bandagem triangular.

Nas feridas incisivas, aproximar e fixar suas bordas com um curativo compressivo,
utilizando atadura ou bandagem triangular.

Nas feridas lacerantes, controlar o sangramento utilizando os métodos de


pressão direta e/ou elevação do membro, proteger com uma gaze estéril firmemente
pressionada. Lesões graves podem exigir a imobilização da parte afetada.
Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor
Nas avulsões e amputações, os cuidados de emergência requerem, além do controle de
sangramento, todo o esforço da equipe de socorro para preservar a parte amputada. No
caso de retalhos de pele, recoloca-lo na posição normal delicadamente, após a limpeza da
superfície; em seguida, fazer o curativo.

Partes do corpo amputadas devem ser colocadas em bolsa plástica seca, estéril, selada e se
possível resfriada (jamais congelar), que deve acompanhar o paciente até o hospital.

Nas feridas perfurantes, por arma de fogo, devem ter os orifícios de entrada e saída do
projétil igualmente protegidos. Arma branca que permanece no corpo não deve ser
removida e sim fixada para que permaneça imobilizada durante o transporte, pois a
retirada pode agravar o sangramento.

Ferimentos em cabeça, tórax e abdome exigem atenção redobrada pela equipe de


socorro pelo risco de comprometer as funções vitais (nível de consciência, respiração e
circulação). Quando na cabeça, não pressionar a área atingida sob risco de lesão de cérebro
por extremidades ósseas fraturadas. Ferimentos penetrantes em tórax podem
comprometer o mecanismo da respiração pela entrada de ar na cavidade pleural; o
curativo deve ser oclusivo sendo que um dos lados do mesmo não é fixado (três pontas).

Nas eviscerações (saída de vísceras abdominais pelo ferimento)

Não tentar recolocar os órgãos para dentro da cavidade abdominal; cobrir com plástico
esterilizado próprio para este fim ou compressas úmidas (embebecidas em soro
fisiológico).
Conforme a análise do mecanismo que produziu a lesão, característica do ferimento
(profundo, complicado), a região do corpo atingido (cabeça, pescoço, tórax e abdome) e o
grau de sangramento o médico deve ser acionado caso não esteja presente no local do
acidente.
Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor
Resumo do Atendimento à Vítima de Ferimento

1) Controle do ABC e análise do mecanismo de lesão.


2) Expor o ferimento para inspeção.
3) Controle do sangramento.
4) Limpeza de superfície da lesão.
5) Proteção com gaze estéril.
6) Bandagem triangular ou atadura de crepe para fixar a gaze. Certifique-se da
presença de pulso distal após a colocação da bandagem porque pode estar
muito apertada.
7) Mantenha a vítima imóvel, quando possível. Movimentos desnecessários
podem precipitar ou aumentar sangramentos.
8) Conforte a vítima, informando os procedimentos adotados, assim ela se
tranqüiliza e colabora com o atendimento.
9) Cuidados para choque hipovolêmico como: oxigênio, aquecimento e
elevação de membros inferiores nos ferimentos graves com sangramentos
importantes.
10) Não retardar o transporte desnecessariamente.

Curativos e Bandagens

Curativos são procedimentos que consistem na limpeza e aplicação de uma cobertura


estéril em uma ferida, com a finalidade de promover a hemostasia, cicatrização, bem como,
prevenir contaminação e infecção.

Geralmente nos serviços pré-hospitalares os curativos são realizados com aplicação de gaze
ou compressas cirúrgicas e fixadas com esparadrapo.

As bandagens são constituídas por peças de tecido em algodão cru, cortando em triângulo
medindo: 1,20m X 1,20m x 1,70m, sendo utilizadas para:

• Fixar curativos, cobrindo as compressas;


• Imobilizar e apoiar seguimentos traumatizados;
• Promover hemostasia (conter sangramentos).
Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor
As bandagens mais freqüentemente usadas são as triangulares e as em rolo.

Qualquer que seja o tipo, conforto da vítima e a segurança do curativo dependem da sua
correta aplicação. Uma bandagem desalinhada e insegura, além de útil, pode ser nociva.
Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor
A bandagem triangular pode ser dobrada para produzir uma espécie de gravata:

Traga a ponta da bandagem para o meio da base do triângulo e faça dobras sucessivas até obter a largura
desejada de acordo com a extensão da lesão a recobrir.

É importante salientar que a bandagem triangular não é estéril, portanto não deve ser utilizada para ocluir
ferimentos abertos.
Antes de fixá-la deve ser aplicada gaze ou compressa cirúrgica.
Um detalhe importante e que trás conforto à vítima refere-se à fixação da bandagem.
O Socorrista deve sempre lembrar que a fixação (amarração) da bandagem não deve ser feita sobre o
ferimento

Tipos de Bandagens

Bandagem para Cobrir Ferimentos em Crânio / Frontal ( RAMBO)


Tipos de Bandagens

Bandagem Temporal ou Facial / Dor de Dente

Bandagem Aberta (tipo Cazuza)


Tipos de Bandagens

Bandagem Aberta para Fixação em Vítima Deitada (Baiana)

Bandagem para Cobrir Ferimentos em Pescoço ( Gravata)


Tipos de Bandagens
Bandagem para Cobrir Ferimentos em Tórax sem Guia

Bandagem para Cobrir Ferimentos em Tórax com Guia

Bandagem para Cobrir Ferimentos em Coxa e/ou Glúteo


Tipos de Bandagens

Bandagem para Cobrir Ferimentos em Mão / Luva de Box

Bandagem para Cobrir Ferimentos em Mão / Bandagem Cruzada


Tipos de Bandagens
Bandagem para Cobrir Ferimentos nos Pés / Bota

Bandagem Aberta para Cobrir Ferimentos em Ossos Longos


Tipos de Bandagens
Bandagem em Rolo (atadura de Crepe)

Atadura Espiral

Utilizada em segmentos cilíndricos, como dedos, antebraço, braço, perna e coxa. Mais
indicado que a circular nessas situações, porque apresenta maior aderência nessas regiões
anatômicas.
Considerações no Utilização de Ataduras
As ataduras ou bandagens devem ter aspecto agradável, proporcionando conforto e bem
estar à vítima.
Ao aplicar uma bandagem, observar o local e a extensão da lesão e as condições da
circulação.

As bandagens não devem ser muito apertadas para não impedir o afluxo e refluxo do
sangue, pois isto pode provocar edema e/ou causar dores intensas.
Entretanto, devem ficar firmes e indeslocáveis, adaptando-se às formas corporais.

Na aplicação da bandagem, coloque o membro em posição funcional e evite contato entre


duas superfícies cutâneas, para que não haja 'aderências e fricções.
Aula 7 – Hemorragia
Hemorragia

Podemos dividir em três tipos:

Vasos Sanguíneos: Artérias

Artérias São os vasos que se afastam do coração levando o sangue arterial para distribuí-lo
a todos os órgãos do corpo.
Desde a sua origem, no coração, as artérias ramificam-se de modo sucessivo ficando
progressivamente mais finas, isto é, diminuem de tamanho à medida que se afastam do
coração.
As paredes das artérias são grossas para melhor suportarem a pressão arterial; pulsam
conforme a sístole cardíaca.
Quando lesadas, a hemorragia se faz por jatos intermitentes.

Vasos Sanguíneos: Veias

O sangue que sai do coração, por intermédio das artérias, retorna ao mesmo pelas veias.
Portanto, veias são os vasos sanguíneos que trazem o sangue venoso dos diversos órgãos
de volta ao coração.
Como as veias convergem, são mais finas quanto mais distantes e mais calibrosas conforme
se aproximam do coração. As paredes das veias, finas e delgadas, não pulsam.
Hemorragia
Vasos Sanguíneos: Capilares

Capilares são vasos muito finos que representam a transição entre artérias e veias.
É nos capilares que se dá a troca de oxigênio e nutrientes por gás carbônico e detritos, para
serem eliminados pelo sistema venoso. Ao fluxo constante de sangue pelos capilares
chamamos de perfusão, sendo ele essencial à manutenção de vida nos tecidos.

Fatores determinantes da gravidade da hemorragia

Volume de sangue perdido: A perda de pequeno volume em geral não produz efeitos
evidentes; já a perda de 1,5 litro em adulto ou 200ml em criança pode ser extremamente
grave, inclusive colocando a vida em risco.

Calibre do vaso rompido:

O rompimento de vasos principais de pescoço, tórax, abdômen e coxa provoca hemorragias


severas, e a morte pode sobrevir em 1 a 3 minutos.

Velocidade da perda de sangue A perda rápida de 1 litro de sangue pode colocar o


indivíduo em risco de vida. Quando a perda de sangue é lenta, o organismo desenvolve
mecanismos de compensação, suportando melhor a situação.

O controle de hemorragias é realizado imediatamente após o controle das vias aéreas. Se


for evidente que a hemorragia coloca a vida da vitima em risco e uma avaliação primária
rápida revelar que a vitima esta respirando, então os esforços para controlar a hemorragia
deverão ser a prioridade.
Hemorragia

Pressão direta
A pressão manual direta ou um curativo
compressivo, aplicado diretamente o local do
sangramento, é a técnica inicial empregada para
controlar uma hemorragia externa.

Devem considerar alguns pontos importantes na pressão direta.

Caso haja algum objeto encravado ex (faca) não retirar o objeto pois o mesmo pode acabar
por romper um vaso sanguíneo.

A Pressão direta devera ser feita antes do ferimento.


Se precisar das mãos para realizar outras tarefas no atendimento, é possível montar um
curativo compressivo usando ataduras de gaze e uma bandagem elástica.

Outro meio comum para controle de hemorragias é a Elevação do


membro ou pressão direta nos pontos de pressão.
Hemorragia

Torniquetes
Se um sangramento externo não puder ser controlado por pressão direta e elevação do
membro o próximo passo será a aplicação do torniquete.
Os torniquetes não são uma pratica favorita em um atendimento devido as complicações
geradas ao pós-atendimento, isso inclui: danos aos nervos, vasos sanguíneos e em muitos
casos a perda do membro lesionado.

Torniquetes

A aplicação do torniquete deverá ser feita próxima a ferida, caso o sangramento não pare
outro torniquete deverá ser aplicado próximo ao primeiro.
Uma vez aplicado não pode ser mais retirado até o atendimento especializado, o local do
torniquete não deve ser coberto para que possa ser facilmente visualizado e monitorado.
Hemorragia
Torniquetes
Em um período de 120 a 150 minutos os torniquetes são utilizando com segurança sem
danos significativos a nervoso ou músculo.
No passado a recomendação era que o torniquete fosse levemente aberto a cada 10 ou 15
minutos para que um pouco de sangue retornasse para extremidade lesada, porem esta
pratica só aumenta a perda de sangue continua e não ajuda em nada o membro em si. Uma
vez aplicado o torniquete não deve ser mais retirado, somente com atendimento
especializado.

Exemplos de Torniquete:

Os sangramentos nas chamadas áreas de transição do corpo, locais em que as


extremidades e a cabeça se unem ao tronco (ex: virilha, axila, ombro e pescoço), poderão
lesar grandes vasos sanguíneos, o que também torna o controle dessa hemorragia muito
difícil, pois não há como aplicar o torniquete.

Nestes casos utilizamos os agentes hemostáticos, são materiais utilizados para serem
colocados ou envolver uma ferida e melhorar a coagulação no local da aplicação e
promover uma redução ou até o completo bloqueio do sangramento.
Hemorragia

Hemorragia Interna
Também devemos considerar uma hemorragia interna decorrente de fraturas.
O manuseio indevido de uma extremidade lesionado não só pode tornar um fratura aberta
em exposta, mas também, poderá aumentar significativamente o sangramento interno de
extremidades ósseas, tecido muscular ou vasos sanguíneos danificados.
Todas as fraturas de extremidades, devem ser imobilizadas para minimizar a hemorragia.

Sinais que sugerem hemorragia severa:

Pulso fraco e rápido; Pele fria e úmida (pegajosa); Pupilas dilatadas com reação lenta à luz;
Paciente ansioso, inquieto e com sede; Náusea e vômito; Respiração rápida e profunda;

As etapas de controle de uma hemorragia externa em campo incluem:

• Pressão direta usando as mãos


• Curativos compressivos
• Aplicação de curativo nas feridas
• Bandagem Elástica
• Torniquete – Extremidades
Hemorragia

Atendimento

Após realizar avaliação primária do trauma com foco nos


aspectos que ameaçam a vida, como a verificação
do pulso e da respiração, é importante expor o local do
ferimento e aplicar técnicas de controle de hemorragias.

Vamos estudar as seguintes técnicas:

1.pressão direta sobre o ferimento;


2.elevação de membro;
3.compressão dos pontos arteriais; e
4.torniquete.
Hemorragia

Pressão direta sobre o ferimento


Para conter a hemorragia com Pressão direta sobre o ferimento, deve-se proceder da
seguinte forma.
Com o uso de luvas (bio proteção) diretamente sobre o ferimento e pressionar apertando o
ponto de hemorragia; a pressão da mão poderá ser substituída por um curativo (atadura
e gaze), que manterá a pressão na área do ferimento.
A interrupção precoce da pressão direta, ou a retirada do curativo, removerá o coágulo
recém-formado, reiniciando a hemorragia.

2. Elevação de Membro
Essa técnica é contra-indicada pelo PHTLS, por
não ter estudos que comprovem sua eficácia;
além de ser prejudicial em caso de fraturas.
Em literaturas que recomendam essa técnica,
tem-se as seguintes instruções.

• Eleve o membro de modo que o ferimento fique acima do nível do coração. Essa técnica
pode ser usada em conjunto com a pressão direta nas hemorragias de membro superior
ou inferior.
Os efeitos da gravidade vão ajudar a diminuir a pressão do sangue e auxiliar no controle da
hemorragia.
Lembre-se de que essa técnica não deve ser empregada quando houver suspeita de fratura,
entorse ou luxação.
• Eleve o membro de modo que o ferimento fique acima do nível do coração. Essa técnica
pode ser usada em conjunto com a pressão direta nas hemorragias de membro superior
ou inferior.
Os efeitos da gravidade vão ajudar a diminuir a pressão do sangue e auxiliar no controle da
hemorragia.
Lembre-se de que essa técnica não deve ser empregada quando houver suspeita de fratura,
entorse ou luxação.
Comprima artéria que passe rente a uma superfície do corpo próximo a uma estrutura
óssea.
O fluxo de sangue será diminuído, facilitando a contenção da hemorragia (hemostasia).
Hemorragia

Essa técnica deverá ser utilizada após a pressão direta ou quando a pressão direta com
elevação do membro tenha falhado.
No membro superior, o ponto de compressão é a artéria braquial (próxima ao bíceps),
conforme figura, e no membro inferior é a artéria femural (próxima à virilha).

4.Torniquete
Os torniquetes deverão ser utilizados como último recurso e, somente, para controlar os
sangramentos provocados por ferimentos graves nas extremidades, quando todos os
outros métodos de controle falharem.
Hemorragia
Se o torniquete for usado, deverá ser aplicado de forma correta.

Uma bandagem larga deve ser dobrada até que fique com aproximadamente 10 cm de
largura. Amarre essa atadura larga, duas vezes, ao redor da extremidade lesada.
Dê um nó firme na atadura. Coloque um bastão de madeira ou outro material similar sobre
o nó e amarre novamente com um segundo nó firme.

Utilize o bastão de madeira como uma manivela para rodar e apertar a atadura.
Aperte o torniquete até o sangramento cessar.
Uma vez controlada a hemorragia, não rode mais o bastão e mantenha-o firme no lugar.

PROCURE MANTER A CALMA

O Tempo é o fator crucial nesse tipo de trauma.


Quanto antes for feito o atendimento, maiores as
chances de sucessos no reimplante.
Mantenha a calma e procure socorro imediato
Hemorragia

ASSISTÊNCIA À VÍTIMA
Providenciar compressas ou panos limpos.
Fazer um curativo compressivo.
Mantendo os membros (braço ou perna) mais
elevados, isso evita hemorragias.

MEMBRO AMPUTADO
Envolver a parte amputada em panos ou
compressas limpas umedecidas com soro
fisiológico.

ACONDICIONAMENTO DO MEMBRO
Colocar o membro amputado dentro de
um saco plástico limpo.
Lacre o saco plástico e coloque dentro de
um recipiente contendo gelo.
Hemorragia

O QUE NÃO FAZER


Nunca colocar a parte amputada diretamente em contato
com gelo ou água, isso pode causar morte celular,
prejudicando o reimplante.
Tente evitar torniquetes.
Evite fazer ligadura de vasos sanguíneos.
TRAUMAS DE CRÂNIO, TÓRAX E COLUNA – TCE e
TRM

As lesões da cabeça incluem o traumatismo do couro


cabeludo, do crânio e do cérebro.
Acidentes com batidas fortes na cabeça são geralmente
acompanhadas de hemorragias
no cérebro, as quais, se não corrigidas de forma urgente,
podem causar lesões graves
e até a morte.

O traumatismo crânio-encefálico (TCE) afeta todos os sistemas do organismo e seus sinais e


sintomas mais comuns são: os sangramentos pelo nariz, boca e ouvidos, a perda da
consciência, anormalidade no diâmetro das pupilas, (Anisocóricas) convulsões, equimoses
ao redor dos olhos e atrás dos ouvidos, deformidades no crânio, alterações do ritmo
respiratório ou até a parada da respiração, entre outros.

Ao atender uma vítima com suspeita de TCE, o socorrista deverá presumir que ela possua
também uma lesão na coluna cervical, até se prove o contrário. O transporte da vítima
deverá ser realizado numa prancha, com a cabeça e o pescoço mantidos em alinhamento
com o eixo do corpo.

Deveremos também imobilizar a cabeça e o pescoço com um equipamento denominado de


colar de imobilização cervical.

Os cuidados emergenciais necessários para atendimento de uma vítima com lesões


cranianas ou encefálicas são os seguintes:

• Mantenha as vias respiratórias sempre permeáveis (abertas);


• Controle as hemorragias externas por compressão;
• Avalie as lesões associadas na coluna cervical;
• Imobilize e transporte para um hospital com constante observação dos sinais vitais.

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