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Aéreas
Anatomia
Anatomia
A via aérea inferior compreende a traquéia, seus ramos e os
pulmões. Ao inspirar, o ar viaja pela via superior e pela via aérea
inferior antes de atingir os alvéolos.
Fisiologia
Com cada respiração, o ar é aspirado para dentro dos pulmões;
Obstruções
Tratamento
Controle das vias aéreas
Assegurar que o paciente tenha uma via aérea aberta é a
prioridade do tratamento e ressuscitação no trauma, e não há ação
mais importante no tratamento da via aérea do que uma avaliação.
Independente da forma de tratamento da via aérea, deve ser
levada em consideração a lesão da medula cervical, se o mecanismo de
lesão sugerir potencial de risco para este tipo de lesão.
Simples
O tratamento simples da via aérea envolve o uso de dispositivos
auxiliares que requerem apenas um equipamento, e a técnica para
inserção deste dispositivo requer treinamento mínimo. Os riscos
associados com o uso deste tipo de dispositivo de via aérea são
extremamente baixos comparados com o potencial beneficio da
manutenção da via aérea do paciente. Exemplos incluem:
Complicações: Uma vez que estimula o reflexo do vomito, o uso do COF pode induzir
engasgos, vomito conscientes.
1. Um bom encaixe
2. Equipada com uma válvula Unidirecional
3. Feita de material transparente
4. Possui uma porta de oxigênio adicional
5. Disponível em tamanhos pediátricos e adultos.
Máscaras de bolso
Consiste de uma bolsa auto-inflável e um dispositivo não reinalante, que pode ser utilizado
com dispositivos de via aérea simples (COF,CNF) ou avançados (endotraqueal,
nasotraqueal).
As maiorias destes dispositivos apresentam um volume de 1600ml e podem oferecer uma
concentração de oxigênio de 90% a 100%.
No entanto quando um socorrista tenta ventilar com um dispositivo de mascara com
válvula e balão, pode criar volumes inferiores devido à incapacidade de criar uma forte
vedação com a face e manusear a bolsa de forma inadequada.
•O DEA por ser utilizado em crianças entre 1 a 8 anos de idade, com um sistema atenuador
de carga pediátrico, se disponível.
•Em bebes (com menos de 1 ano de idade) é preferível um desfibrilador manual. Se este
não estiver disponível, aconselha-se o uso do DEA com atenuação pediátrica. Caso não haja
nenhum dos dois, utilizar o DEA sem atenuador de carga.
Vitima molhada: Deve-se secar a região torácica antes de aplicar as pás adesivas no tórax.
Excesso de pelos na região torácica: Deve-se retirar com aparelhos de barbear o excesso
do local onde serão colocadas as pás auto-adesivas, se possível sem interromper a
compressão torácica.
Adesivos e medicamentos: Retirar os adesivos que estejam na região da colocação das pás
adesivas.
Não deixar a fonte de oxigênio próximo as pás adesivas no tórax da vitima pelo risco de
explosão.
O DEA não pode ser utilizado durante o transporte da vitima, pois há risco de erros na
analise.
Aula 3 - Reanimação
Cardiopulmonar
Compressões torácicas
São aplicadas na parte inferior do tórax e consistem em pressões e ritmo, visando gerar um
fluxo sanguíneo por aumento da pressão intratorácica por compressão direta ao coração.
Compressão no externo: 5cm Adulto e 4cm crianças/lactantes.
Ritmo: 100 á 120 compressões por minuto.
Ritmo: 30 compressões / 2 ventilações.
Parada Cardiorrespiratória Traumática
Introdução
Ferimento é qualquer lesão ou perturbação produzida em qualquer tecido por um agente
externo, físico ou químico. Os agentes capazes de produzir um ferimento podem ser físicos
(mecânico, elétrico, irradiante e térmico) e químicos (ácidos ou álcalis).
Profundos
Atingem estruturas profundas ou nobres, como nervos, tendões, vasos calibrosos, ossos e
vísceras
Simples
Sem perda tecidual, sem contaminação ou corpo estranho
Complicado
Há perda tecidual. Ex.: esmagamento, queimaduras, avulsão, deslocamento de tecidos ou
implantação de corpo estranho
Limpo
Sem presença de resíduos ou sujidade. Ex.: ferida cirúrgica
Contaminado
Presença de sujidade, corpo estranho ou microorganismo patogênico
Agentes físicos
Mecânico, elétrico, irradiante, térmico
Agentes químicos
Queimaduras por agentes térmicos e químicos (cáusticos e álcalis)
Ferimentos Fechados
São os ferimentos onde não existe solução de continuidade da pele, a pele se mantém
íntegra.
Ferimentos Perfurantes
O objeto que as produz a ferida é geralmente fino e pontiagudo, capaz de perfurar a pele e
os tecidos subjacentes, resultando em lesão cutânea puntiforme ou linear, de bordas
regulares ou não. As feridas perfurantes podem ser:
Transfixante: este tipo de lesão constitui uma variedade de ferida que pode ser
perfurante ou penetrante; o objeto vulnerante é capaz de penetrar e atravessar os tecidos
ou determinado órgão em toda a sua espessura saindo na outra superfície.
Pode-se utilizar como exemplo as feridas causadas por projétil de arma de fogo, que são
feridas perfurocontusas, podendo ser penetrantes e/ou transfixantes.
• Orifício de Entrada: ferida circular ou oval, geralmente pequena, com bordas trituradas e
com orla de detritos deixada pelo projétil (pólvora, fragmentos de roupas).
• Orifício de Saída: ferida geralmente maior, com bordas irregulares, voltadas para fora.
Avulsão ou amputação
Ocorre quando uma parte do corpo é cortada ou
arrancada (membros ou parte de membros,
orelhas, nariz etc.).
Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor
Lacerações: quando o mecanismo de ação é uma pressão ou tração exercida sobre o
tecido, causando lesões irregulares.
3) Inspeção da área lesada, que deve ser cuidadosa. Pode haver contaminação por
presença de corpo estranho e lesões associadas. O ferimento deve ser exposto e, para
isto, pode ser necessário cortar as roupas da vítima; evite movimentos desnecessários
com a mesma.
5) Proteção da lesão com gaze estéril que deve ser fixada no local com bandagem
triangular ou, se não estiver disponível, utilizar atadura de crepe.
Nas escoriações, é comum a presença de corpo estranho (areia, graxa, resíduos de asfalto
etc.), fazer a tentativa de remoção conforme descrito anteriormente; em seguida, cubra a
área escoriada com gaze estéril fixando-a no local com atadura ou
bandagem triangular.
Nas feridas incisivas, aproximar e fixar suas bordas com um curativo compressivo,
utilizando atadura ou bandagem triangular.
Partes do corpo amputadas devem ser colocadas em bolsa plástica seca, estéril, selada e se
possível resfriada (jamais congelar), que deve acompanhar o paciente até o hospital.
Nas feridas perfurantes, por arma de fogo, devem ter os orifícios de entrada e saída do
projétil igualmente protegidos. Arma branca que permanece no corpo não deve ser
removida e sim fixada para que permaneça imobilizada durante o transporte, pois a
retirada pode agravar o sangramento.
Não tentar recolocar os órgãos para dentro da cavidade abdominal; cobrir com plástico
esterilizado próprio para este fim ou compressas úmidas (embebecidas em soro
fisiológico).
Conforme a análise do mecanismo que produziu a lesão, característica do ferimento
(profundo, complicado), a região do corpo atingido (cabeça, pescoço, tórax e abdome) e o
grau de sangramento o médico deve ser acionado caso não esteja presente no local do
acidente.
Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor
Resumo do Atendimento à Vítima de Ferimento
Curativos e Bandagens
Geralmente nos serviços pré-hospitalares os curativos são realizados com aplicação de gaze
ou compressas cirúrgicas e fixadas com esparadrapo.
As bandagens são constituídas por peças de tecido em algodão cru, cortando em triângulo
medindo: 1,20m X 1,20m x 1,70m, sendo utilizadas para:
Qualquer que seja o tipo, conforto da vítima e a segurança do curativo dependem da sua
correta aplicação. Uma bandagem desalinhada e insegura, além de útil, pode ser nociva.
Classificação dos Ferimentos Natureza do Agente Agressor
A bandagem triangular pode ser dobrada para produzir uma espécie de gravata:
Traga a ponta da bandagem para o meio da base do triângulo e faça dobras sucessivas até obter a largura
desejada de acordo com a extensão da lesão a recobrir.
É importante salientar que a bandagem triangular não é estéril, portanto não deve ser utilizada para ocluir
ferimentos abertos.
Antes de fixá-la deve ser aplicada gaze ou compressa cirúrgica.
Um detalhe importante e que trás conforto à vítima refere-se à fixação da bandagem.
O Socorrista deve sempre lembrar que a fixação (amarração) da bandagem não deve ser feita sobre o
ferimento
Tipos de Bandagens
Atadura Espiral
Utilizada em segmentos cilíndricos, como dedos, antebraço, braço, perna e coxa. Mais
indicado que a circular nessas situações, porque apresenta maior aderência nessas regiões
anatômicas.
Considerações no Utilização de Ataduras
As ataduras ou bandagens devem ter aspecto agradável, proporcionando conforto e bem
estar à vítima.
Ao aplicar uma bandagem, observar o local e a extensão da lesão e as condições da
circulação.
As bandagens não devem ser muito apertadas para não impedir o afluxo e refluxo do
sangue, pois isto pode provocar edema e/ou causar dores intensas.
Entretanto, devem ficar firmes e indeslocáveis, adaptando-se às formas corporais.
Artérias São os vasos que se afastam do coração levando o sangue arterial para distribuí-lo
a todos os órgãos do corpo.
Desde a sua origem, no coração, as artérias ramificam-se de modo sucessivo ficando
progressivamente mais finas, isto é, diminuem de tamanho à medida que se afastam do
coração.
As paredes das artérias são grossas para melhor suportarem a pressão arterial; pulsam
conforme a sístole cardíaca.
Quando lesadas, a hemorragia se faz por jatos intermitentes.
O sangue que sai do coração, por intermédio das artérias, retorna ao mesmo pelas veias.
Portanto, veias são os vasos sanguíneos que trazem o sangue venoso dos diversos órgãos
de volta ao coração.
Como as veias convergem, são mais finas quanto mais distantes e mais calibrosas conforme
se aproximam do coração. As paredes das veias, finas e delgadas, não pulsam.
Hemorragia
Vasos Sanguíneos: Capilares
Capilares são vasos muito finos que representam a transição entre artérias e veias.
É nos capilares que se dá a troca de oxigênio e nutrientes por gás carbônico e detritos, para
serem eliminados pelo sistema venoso. Ao fluxo constante de sangue pelos capilares
chamamos de perfusão, sendo ele essencial à manutenção de vida nos tecidos.
Volume de sangue perdido: A perda de pequeno volume em geral não produz efeitos
evidentes; já a perda de 1,5 litro em adulto ou 200ml em criança pode ser extremamente
grave, inclusive colocando a vida em risco.
Pressão direta
A pressão manual direta ou um curativo
compressivo, aplicado diretamente o local do
sangramento, é a técnica inicial empregada para
controlar uma hemorragia externa.
Caso haja algum objeto encravado ex (faca) não retirar o objeto pois o mesmo pode acabar
por romper um vaso sanguíneo.
Torniquetes
Se um sangramento externo não puder ser controlado por pressão direta e elevação do
membro o próximo passo será a aplicação do torniquete.
Os torniquetes não são uma pratica favorita em um atendimento devido as complicações
geradas ao pós-atendimento, isso inclui: danos aos nervos, vasos sanguíneos e em muitos
casos a perda do membro lesionado.
Torniquetes
A aplicação do torniquete deverá ser feita próxima a ferida, caso o sangramento não pare
outro torniquete deverá ser aplicado próximo ao primeiro.
Uma vez aplicado não pode ser mais retirado até o atendimento especializado, o local do
torniquete não deve ser coberto para que possa ser facilmente visualizado e monitorado.
Hemorragia
Torniquetes
Em um período de 120 a 150 minutos os torniquetes são utilizando com segurança sem
danos significativos a nervoso ou músculo.
No passado a recomendação era que o torniquete fosse levemente aberto a cada 10 ou 15
minutos para que um pouco de sangue retornasse para extremidade lesada, porem esta
pratica só aumenta a perda de sangue continua e não ajuda em nada o membro em si. Uma
vez aplicado o torniquete não deve ser mais retirado, somente com atendimento
especializado.
Exemplos de Torniquete:
Nestes casos utilizamos os agentes hemostáticos, são materiais utilizados para serem
colocados ou envolver uma ferida e melhorar a coagulação no local da aplicação e
promover uma redução ou até o completo bloqueio do sangramento.
Hemorragia
Hemorragia Interna
Também devemos considerar uma hemorragia interna decorrente de fraturas.
O manuseio indevido de uma extremidade lesionado não só pode tornar um fratura aberta
em exposta, mas também, poderá aumentar significativamente o sangramento interno de
extremidades ósseas, tecido muscular ou vasos sanguíneos danificados.
Todas as fraturas de extremidades, devem ser imobilizadas para minimizar a hemorragia.
Pulso fraco e rápido; Pele fria e úmida (pegajosa); Pupilas dilatadas com reação lenta à luz;
Paciente ansioso, inquieto e com sede; Náusea e vômito; Respiração rápida e profunda;
Atendimento
2. Elevação de Membro
Essa técnica é contra-indicada pelo PHTLS, por
não ter estudos que comprovem sua eficácia;
além de ser prejudicial em caso de fraturas.
Em literaturas que recomendam essa técnica,
tem-se as seguintes instruções.
• Eleve o membro de modo que o ferimento fique acima do nível do coração. Essa técnica
pode ser usada em conjunto com a pressão direta nas hemorragias de membro superior
ou inferior.
Os efeitos da gravidade vão ajudar a diminuir a pressão do sangue e auxiliar no controle da
hemorragia.
Lembre-se de que essa técnica não deve ser empregada quando houver suspeita de fratura,
entorse ou luxação.
• Eleve o membro de modo que o ferimento fique acima do nível do coração. Essa técnica
pode ser usada em conjunto com a pressão direta nas hemorragias de membro superior
ou inferior.
Os efeitos da gravidade vão ajudar a diminuir a pressão do sangue e auxiliar no controle da
hemorragia.
Lembre-se de que essa técnica não deve ser empregada quando houver suspeita de fratura,
entorse ou luxação.
Comprima artéria que passe rente a uma superfície do corpo próximo a uma estrutura
óssea.
O fluxo de sangue será diminuído, facilitando a contenção da hemorragia (hemostasia).
Hemorragia
Essa técnica deverá ser utilizada após a pressão direta ou quando a pressão direta com
elevação do membro tenha falhado.
No membro superior, o ponto de compressão é a artéria braquial (próxima ao bíceps),
conforme figura, e no membro inferior é a artéria femural (próxima à virilha).
4.Torniquete
Os torniquetes deverão ser utilizados como último recurso e, somente, para controlar os
sangramentos provocados por ferimentos graves nas extremidades, quando todos os
outros métodos de controle falharem.
Hemorragia
Se o torniquete for usado, deverá ser aplicado de forma correta.
Uma bandagem larga deve ser dobrada até que fique com aproximadamente 10 cm de
largura. Amarre essa atadura larga, duas vezes, ao redor da extremidade lesada.
Dê um nó firme na atadura. Coloque um bastão de madeira ou outro material similar sobre
o nó e amarre novamente com um segundo nó firme.
Utilize o bastão de madeira como uma manivela para rodar e apertar a atadura.
Aperte o torniquete até o sangramento cessar.
Uma vez controlada a hemorragia, não rode mais o bastão e mantenha-o firme no lugar.
ASSISTÊNCIA À VÍTIMA
Providenciar compressas ou panos limpos.
Fazer um curativo compressivo.
Mantendo os membros (braço ou perna) mais
elevados, isso evita hemorragias.
MEMBRO AMPUTADO
Envolver a parte amputada em panos ou
compressas limpas umedecidas com soro
fisiológico.
ACONDICIONAMENTO DO MEMBRO
Colocar o membro amputado dentro de
um saco plástico limpo.
Lacre o saco plástico e coloque dentro de
um recipiente contendo gelo.
Hemorragia
Ao atender uma vítima com suspeita de TCE, o socorrista deverá presumir que ela possua
também uma lesão na coluna cervical, até se prove o contrário. O transporte da vítima
deverá ser realizado numa prancha, com a cabeça e o pescoço mantidos em alinhamento
com o eixo do corpo.