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Relatório de 1ª Reunião
(Trabalho em Construção)
Revisão 1
Sumário
Introdução............................................................................................................................................... 1
Capítulo 1 - Eixo Comercial/Empresarial ................................................................................................ 2
1.1 Equipe ........................................................................................................................................... 2
1.2 Elaboração de um conceito de Startup para os fins pretendidos na política pública que vise à
definição do ambiente normativo de Startups. .................................................................................. 2
1.2.1 Problema a ser resolvido ....................................................................................................... 2
1.2.2 Ações a serem realizadas: ...................................................................................................... 2
1.2.3 Justificativa............................................................................................................................. 3
1.2.4 Prazo estimado para conclusão ............................................................................................. 3
1.2.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................... 3
1.2.6 Ator competente para tratar a medida ................................................................................. 3
1.2.7 Prioridade............................................................................................................................... 3
1.3 Compatibilização dos modelos societários existentes às características das Startups ................ 3
1.3.1 Problema a ser resolvido ....................................................................................................... 3
1.3.2 Ações a serem realizadas: ...................................................................................................... 3
1.3.3 Justificativa............................................................................................................................. 4
1.3.4 Prazo estimado para conclusão ............................................................................................. 4
1.3.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................... 4
1.3.6 Ator competente para tratar a medida ................................................................................. 4
1.3.7 Prioridade............................................................................................................................... 4
1.4 Ações para simplificação de processos de abertura e encerramento das Startups ..................... 5
1.4.1 Problema a ser resolvido ....................................................................................................... 5
1.4.2 Ações a serem realizadas: ...................................................................................................... 5
1.4.3 Justificativa............................................................................................................................. 5
1.4.4 Prazo estimado para conclusão ............................................................................................. 5
1.4.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................... 6
1.4.6 Ator competente para tratar a medida ................................................................................. 6
1.4.7 Prioridade............................................................................................................................... 6
1.5 Definição de incentivos para internacionalização das operações das Startups. Como fazer com
que as vendas feitas no exterior (exportação) sejam contabilizadas como receita da empresa no
Brasil? .................................................................................................................................................. 6
1.5.1 Problema a ser resolvido ....................................................................................................... 6
1.5.2 Ações a serem realizadas: ...................................................................................................... 6
1.5.3 Justificativa............................................................................................................................. 6
1.5.4 Prazo estimado para conclusão ............................................................................................. 7
1.5.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................... 7
1.5.6 Ator competente para tratar a medida ................................................................................. 7
1.5.7 Prioridade............................................................................................................................... 7
1.6 Instituição de incentivos para importação de insumos tecnológicos necessários ao
desenvolvimento dos negócios das Startups ...................................................................................... 7
1.6.1 Problema a ser resolvido ....................................................................................................... 7
1.6.2 Ações a serem realizadas ....................................................................................................... 7
1.6.3 Justificativa............................................................................................................................. 8
1.6.4 Prazo estimado para conclusão ............................................................................................. 8
1.6.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................... 8
1.6.6 Ator competente para tratar a medida ................................................................................. 8
1.6.7 Prioridade............................................................................................................................... 9
Capítulo 2 – Eixo Investimento ............................................................................................................. 10
2.1 Equipe ......................................................................................................................................... 10
2.2 Blindagem jurídica do investidor ................................................................................................ 10
2.2.1 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 10
2.3 Custo, celeridade e liquidez para realização do desinvestimento .............................................. 11
2.3.1 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 11
2.4 Atração de capital externo e local .............................................................................................. 11
2.4.1 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 11
2.5 Otimização da alocação dos recursos incentivados e de fundos constitucionais ...................... 11
2.5.1 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 11
2.6 Limitação do acesso ao crédito para startups 10 ....................................................................... 11
2.6.1 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 11
2.7 Falta de capacitação e conhecimento de boa parte dos investidores/ empreendedores/
pesquisadores sobre o processo de investimento e suas respectivas relações contratuais ............ 11
2.7.1 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 11
Capítulo 3 – Eixo Trabalhista ................................................................................................................. 12
3.1 Equipe ......................................................................................................................................... 12
3.2. Avaliar e desenvolver um modelo intermediário de relação de trabalho ................................. 12
3.2.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 12
3.2.2 Justificativa........................................................................................................................... 13
3.2.3 Prazo estimado para conclusão: .......................................................................................... 13
3.2.4 Instrumento mais adequado para implementar a medida: ................................................. 13
3.2.5 Ator(es) competente(s) para tratar a medida: .................................................................... 13
3.2.6 Prioridade............................................................................................................................. 13
3
3.3 Estudar um ajuste no modelo societário para que fique de acordo com as regras trabalhistas.
.......................................................................................................................................................... 13
3.3.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 13
3.3.2 Justificativa........................................................................................................................... 13
3.3.3 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 13
3.3.4 Instrumento mais adequado para implementar a medida: ................................................. 13
3.3.5 Ator(es) competente(s) para tratar a medida ..................................................................... 13
3.3.6 Prioridade............................................................................................................................. 14
3.4. Facilitar a atração de mão de obra estrangeira ......................................................................... 14
3.4.1 Problema a ser resolvido..................................................................................................... 14
3.2.2 Justificativa........................................................................................................................... 14
3.2.3 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 14
3.2.4 Instrumento mais adequado para implementar a medida: ................................................. 14
3.2.5 Ator(es) competente(s) para tratar a medida ..................................................................... 14
3.2.6 Prioridade............................................................................................................................. 14
3.5. Viabilizar mecanismos sociais e trabalhistas compatíveis com a Gig Economy e Revolução 4.0.
.......................................................................................................................................................... 14
3.5.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 14
3.5.2 Justificativa........................................................................................................................... 14
3.5.3 Prazo estimado para conclusão: .......................................................................................... 15
3.5.4 Instrumento mais adequado para implementar a medida: ................................................. 15
3.5.5 Ator(es) competente(s) para tratar a medida: .................................................................... 15
3.5.6 Prioridade............................................................................................................................. 15
Capítulo 4 – Eixo Tributário................................................................................................................... 16
4.1 Equipe ......................................................................................................................................... 16
4.2 Fomentar o reinvestimento em startups .................................................................................... 16
4.2.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 16
4.2.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 16
4.2.3 Justificativa........................................................................................................................... 16
4.2.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 16
4.2.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 16
4.2.6 Ator competente para tratar a medida ............................................................................... 16
4.2.7 Prioridade............................................................................................................................. 17
4.3 Responsabilidade tributária do investidor-anjo ......................................................................... 17
4.3.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 17
4.3.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 17
4
4.3.3 Justificativa........................................................................................................................... 17
4.3.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 17
4.3.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 17
4.3.6 Ator(es) competente(s) para tratar a medida ..................................................................... 17
4.3.7 Prioridade............................................................................................................................. 17
4.4 Responsabilidade tributária do Investidor-anjo ......................................................................... 17
4.4.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 17
4.4.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 18
4.4.3 Justificativa........................................................................................................................... 18
4.4.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 18
4.4.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 18
4.4.6 Ator competente para tratar a medida ............................................................................... 18
4.4.7 Prioridade............................................................................................................................. 18
4.5 Tributação de startups ................................................................................................................ 18
4.5.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 18
4.5.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 18
4.5.3 Justificativa........................................................................................................................... 19
4.5.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 19
4.5.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 19
4.5.6 Ator competente para tratar a medida ............................................................................... 19
4.5.7 Prioridade............................................................................................................................. 19
Capítulo 5 – Eixo Regulatório ................................................................................................................ 20
5.1 Equipe ......................................................................................................................................... 20
5.2 Criação de Laboratório Regulatório ............................................................................................ 20
5.2.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 20
5.2.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 20
5.2.3 Justificativa........................................................................................................................... 21
5.2.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 21
5.2.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 21
5.2.6 Atores competentes para tratar a medida .......................................................................... 21
5.2.7 Prioridade............................................................................................................................. 21
Capítulo 6 – Eixo Compras Públicas ...................................................................................................... 22
6.1 Equipe ......................................................................................................................................... 22
6.2 “Sandbox” de inovação em gestão pública................................................................................. 22
6.2.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 22
6.2.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 23
5
6.2.3 Justificativa........................................................................................................................... 23
6.2.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 24
6.2.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 24
6.2.6 Ator(es) competente(s) para tratar a medida ..................................................................... 24
6.2.7 Prioridade............................................................................................................................. 24
6.3 Incentivos na Lei de Licitações para a contratação de produtos ou serviços com origens em
startups ............................................................................................................................................. 24
6.3.1 Problema a ser resolvido ..................................................................................................... 24
6.3.2 Ações a serem tomadas ....................................................................................................... 24
6.3.3 Justificativa........................................................................................................................... 24
6.3.4 Prazo estimado para conclusão ........................................................................................... 25
6.3.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida .................................................. 25
6.3.6 Ator(es) competente(s) para tratar a medida ..................................................................... 25
6.3.7 Prioridade............................................................................................................................. 25
Participantes ......................................................................................................................................... 26
Referências............................................................................................................................................ 29
6
Introdução
O trabalho do Subcomitê guarda relação com as Ações Estratégicas AE 80, 82, 83, 84,
85, 88 e 89 da E-Digital, com vistas a facilitar o surgimento e o sucesso de empresas inovadoras de
base tecnológica no País.
Após encontros informais com participantes indicados pelo CITDigital, que serviram
para alinhamentos de expectativas, o Subcomitê realizou sua 1ª Reunião em 13.11.2018, no Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a fim de elaborar seu plano de trabalho.
Equipe de Coordenação
Otavio Caixeta, Leonardo Freitas, Flávio Fonte-Boa, Felipe Maass, Gabrielle Farias (SEPOD/MCTIC)
1
Casa Civil da Presidência da República. Repositório de documentos do CITDigital.
http://www.casacivil.gov.br/orgaos-vinculados/comite-interministerial-para-a-transformacao-digital-citdigital
1
Capítulo 1 - Eixo Comercial/Empresarial
1.1 Equipe
Participantes:
2
Elaborar Projeto de Lei.
Conscientizar/educar todos possíveis interessados sobre o que deve ser considerado para fins de
definição do que sejam as Startups.
1.2.3 Justificativa
Não obstante a possibilidade de se ter empresas excluídas do alcance das políticas públicas que irão
integrar o ambiente normativo, identifica-se que alguns dos eixos objeto dos esforços deste
Subcomitê apenas terão iniciativas caso haja alguma definição legal de Startup.
1.2.7 Prioridade
Alta
3
A depender da dificuldade das autoridades, empreendedores, e stakeholders assimilarem os
exemplos, pode ser o caso de se incentivar o desenvolvimento da legislação e da regulamentação
atinente aos modelos societários no país, por meio da adaptação dos modelos existentes, à exemplo
do Projeto de Lei nº 4.303/2012.
1.3.3 Justificativa
O espectro de formatações jurídicas que têm sido praticadas em nosso país não é capaz de atender
de forma adequada aos mercados em que atuam as Startups.
Desse modo, a iniciativa é justificada em razão da necessidade de se mitigar tais barreiras e ampliar
esse espectro para que as Startups, os empreendedores, os investidores e demais stakeholders
tenham seus interesses negociais melhor resguardados.
1.3.7 Prioridade
Alta.
4
1.4 Ações para simplificação de processos de abertura e encerramento das Startups
Viabilizar que as Startups se beneficiem de uma plataforma digital que possibilitem a abertura dela ,
tal qual acontece com as MEIs, ainda que seja obrigatória a participação de profissionais, como
advogados e contadores, no processo de criação da empresa.
Incentivar e recomendar que todos órgãos das três esferas da federação se conectem à formatação
de disponibilização de serviços eletrônicos para a finalidade pretendida nesta iniciativa.
Divulgar e educar os empreendedores acerca do uso das melhores práticas para abertura e
encerramento das empresas.
1.4.3 Justificativa
Esse problema, em específico, é um dos gargalos que dificultam o desenvolvimento do ambiente de
startups no país.
Os procedimentos adotados fazem com que o tempo necessário para abrir ou fechar uma empresa no
Brasil seja dezenas de vezes superior ao que é exigido nos locais em que o mercado de startups é
melhor desenvolvido, desproporção que se repete no nível de complexidade.
5
1.4.5 Instrumento mais adequado para implementar a medida
Atos Normativos regulamentares dos órgãos que de alguma forma interferem/contribuem para a
abertura e o fechamento das Startups
1.4.7 Prioridade
Média-alta.
Divulgar e educar os empreendedores acerca dos modelos que vierem a ser estabelecidos.
1.5.3 Justificativa
É recorrente, mesmo na hipótese do mais claro sucesso das empresas brasileiras, que parte dos
ganhos “evadam” as fronteiras do país em virtude da dificuldade que é a operação internacional que
tenha por sede o país.
Assim, para que o esforço direcionado ao desenvolvimento desse mercado seja terminantemente
revertido em prol do Brasil, é imprescindível que o ambiente normativo favoreça não só o
desenvolvimento como a consolidação dessas iniciativas a nível mundial a partir do território
brasileiro.
6
comparativas que o país possa ter para que tal internacionalização ocorra de maneira favorável aos
interesses brasileiros.
1.5.7 Prioridade
Média-alta.
ii) a redução da burocracia associada à importação nesse mercado específico, ou seja, realizada pelos
seus players;
7
iv) fazer com que o compartilhamento/ a viabilização do acesso a insumos pelas Startups seja
favorável às empresas consolidadas em nosso mercado;
v) a extinção de políticas públicas as quais desincentivem a importação com esse fim específico;
1.6.3 Justificativa
A realização de P&D em geral é um dos grandes desafios enfrentados pelas empresas brasileiras, e,
no caso específico das Startups, um dos principais gargalos é a prototipação, tarefa que, em que pese
à existência de peculiaridades e objetivos muito próprios nesse contexto, se confunde e insere nesse
cenário de dificuldade.
Ocorre que, para os fins almejados nesse ambiente, a solução é um tanto quanto mais simples do que
é aquela relacionada à P&D no país de forma geral, o que não exclui a importância desta última. Isso
porque, dada a natureza desse tipo de iniciativa, a necessidade está comumente relacionada à
insumos muito específicos destinados à processos bem definidos.
Ou, em outras palavras, o que as startups precisam é de acesso à insumos para testar/validar seu
modelo de negócio e apenas após, paralelamente ao desenvolvimento da empresa e de sua expertise,
haverá o ganho de escala que possibilitará a adequação da empresa aos parâmetros exigíveis no
mercado em geral.
Nesse contexto, para que o ambiente normativo brasileiro seja mais profícuo naquilo que se relaciona
às startups é desejável que o acesso à esses insumos seja estimulado/facilitado.
Veja-se que a lógica “protecionista” aqui ganha uma dimensão oposta, vez que a proteção da
economia brasileira se dá exatamente pelo incentivo à entrada de insumos que possibilitem a
prototipação pelas startups brasileiras, as quais, em caso de sucesso, darão o devido retorno ao país.
Nesse sentido, são necessárias medidas que simplifiquem e incentivem esse tipo de importação.
Os impactos tendem a ser bastante diretos. Basicamente a viabilização de que inúmeras iniciativas
sejam testados e desenvolvidos no país, o que é um campo fértil para o desenvolvimento do mercado.
8
1.6.7 Prioridade
Não determinada.
9
Capítulo 2 – Eixo Investimento
2.1 Equipe
Participantes:
10
2.3 Custo, celeridade e liquidez para realização do desinvestimento
11
Capítulo 3 – Eixo Trabalhista
3.1 Equipe
Participantes:
12
3.2.2 Justificativa
Esse novo modelo de relação de trabalho visa adaptar as normas trabalhistas ao modelo de negócio
do setor das startups, gerando segurança jurídica para essas empresas, e, por via de consequência,
maiores investimentos.
3.2.6 Prioridade
Alta.
3.3 Estudar um ajuste no modelo societário para que fique de acordo com as regras
trabalhistas.
3.3.2 Justificativa
Diminuir insegurança jurídica.
13
3.3.6 Prioridade
Baixa.
3.2.2 Justificativa
Necessidade de intercâmbio e capacitação de mão de obra especializada apta a contribuir para o
sucesso de startups brasileiras. Há barreiras legais para atração de profissionais estrangeiros
altamente capacitados, que têm se instalado e gerado riqueza em outros países.
3.2.6 Prioridade
Baixa.
3.5.2 Justificativa
Impacto social notório, por decorrência da ascensão de novos modelos de negócios que dão origem a
novas estruturas de relação de trabalho e emprego.
14
3.5.3 Prazo estimado para conclusão:
6 meses.
3.5.6 Prioridade
Alta.
15
Capítulo 4 – Eixo Tributário
4.1 Equipe
Participantes:
4.2.3 Justificativa
Tornar atrativo o investimento contínuo em startups por meio de tributação favorecida.
16
4.2.7 Prioridade
Baixa.
4.3.3 Justificativa
Existência de insegurança jurídica quanto à aplicação do art. 61-A, §4º, I e II, da Lei Complementar nº
123/06 especificamente quanto as dívidas tributárias.
4.3.7 Prioridade
Alta.
17
4.4.2 Ações a serem tomadas
Propor alteração da legislação complementar tributária para cumprimento do disposto no art. 146, III,
da CF, criando regras específicas para limitar expressamente a responsabilidade tributária do
investidor-anjo – seja pessoa física, jurídica, Fundo de Investimento ou outro, sujeito a qualquer
regime de apuração fiscal -, tendo por base a redação do art. 61-A, §4º, I e II, da Lei Complementar nº
123/06, acrescida da expressa aplicabilidade para a legislação das contribuições previdenciárias.
4.4.3 Justificativa
Existência de insegurança jurídica quanto à aplicação do art. 61-A, §4º, I e II, da Lei Complementar nº
123/06 especificamente quanto às dívidas tributárias, bem como a necessidade de que seja ampliada
a não responsabilidade do investidor-anjo para todos as formas de investimentos em startups, mesmo
que essas não estejam submetidas ao SIMPLES.
4.4.7 Prioridade
Média.
18
4.5.3 Justificativa
Melhorar as condições de startups nascentes.
4.5.7 Prioridade
Alta.
19
Capítulo 5 – Eixo Regulatório
5.1 Equipe
Participantes:
Setor privado pode testar inovações em ambiente regulatório flexível e controlado, podendo envolver
concessão de licenças especiais.
20
5.2.3 Justificativa
Necessidade de desenvolvimento de ambiente regulatório e de controle que responda às demandas
do ambiente de inovação, que se torna obsoleto muito rapidamente.
5.2.7 Prioridade
Alta.
21
Capítulo 6 – Eixo Compras Públicas
6.1 Equipe
Participantes:
A relação do setor público com as startups seria bem-vinda em tempo de inovação, permitindo que o
setor público pudesse enfrentar problemas como se também fosse uma startup, aumentando seu
potencial de inovação e consequentemente de disrupção da administração pública, possibilitando a
manutenção ou melhoria de qualidade das soluções e serviços públicos, antigas e novas, podendo ao
mesmo tempo reduzir significativamente seus custos.
O setor público pode eventualmente também ter interesse de contratar startups, ou scale-ups, que já
possuem produtos ou serviços escaláveis. Neste caso, poderia se pensar em eventuais incentivos para
este tipo de contratação, em tempo de aquisição em escala, visando o estímulo a aquisição de
produtos e serviços provenientes de startups, que poderiam de alguma forma favorecer a otimização
e modernização do setor público. Este cenário será tratado na próxima iniciativa.
Embora já existam alguns instrumentos que poderiam eventualmente ser utilizados para a
contratualização entre o setor público e as startups, em tempo de inovação, como por exemplo: termo
de cooperação, encomenda tecnológica, inexigibilidade, entre outros, na prática estes não têm se
mostrado capazes de endereçar os aspectos mínimos necessários para que esta relação entre o setor
público e startups seja efetivo e ocorra em maior escala. Alguns dos principais gaps destes
instrumentos dizem respeito a questões de previsibilidade, prestação de contas, gestão de
propriedade intelectual, entre outras que precisam de abordagens diferentes daquelas usualmente
adotadas em tempo de aquisição em escala.
A encomenda tecnológica, instrumento previsto no Marco Legal CT&I, possui mais características
favoráveis do que desfavoráveis à sua utilização como facilitador da introdução das startups no
22
processo de inovação do setor público, embora possa não ter sido criada originalmente com este
objetivo. Aparentemente, os principais problemas relatados, especialmente a vinculação da
encomenda tecnológica a contratualização de órgãos do setor público com ICTs, que possuem
requisitos de caráter mais acadêmico, e as questões envolvendo a gestão de propriedade intelectual,
seriam sanáveis com eventuais ajustes nas normas correspondentes, sem comprometer o propósito
original da encomenda tecnológica.
O arcabouço criado pelo marco legal de ciência, tecnologia e inovação, especialmente naquilo que diz
respeito ao setor público, no qual a encomenda tecnológica está inserida, define algo muito próximo
de um possível sistema de inovação para o setor público, conectado nos órgãos públicos por meio das
ICTs públicas correspondentes, materializadas por áreas que realizam a pesquisa, desenvolvimento e
inovação em gestão pública e especialmente nas políticas públicas correspondentes.
Independentemente destes gaps, o receio dos gestores públicos é muito grande no que diz respeito à
utilização pelos órgãos de controle, em suas ações de fiscalização de iniciativas em tempo de inovação,
dos mesmos parâmetros usualmente utilizados em suas ações de fiscalização de iniciativas em tempo
de aquisição em escala. Embora as iniciativas em tempo de inovação também devam ser fiscalizadas
com rigor, esta fiscalização precisa adotar abordagens compatíveis com o contexto de inovação, sob
pena do setor público limitar sua capacidade de inovação, consequentemente impactando
negativamente sua eficiência, efetividade, entre outros princípios administrativos. Por exemplo, as
iniciativas em tempo de inovação precisam ser analisadas a partir de uma ótica de mais longo prazo,
que tolera riscos e falhas, e julga a corretude, eficiência e eficácia dos investimentos em inovação de
forma mais ampla e holística.
6.2.3 Justificativa
Esta iniciativa poderia aumentar significativamente a capacidade de inovação do setor público, sem
grandes rupturas no marco legal da administração pública, por meio da institucionalização de um
sistema de inovação do setor público, baseado no arcabouço já definido no marco legal de ciência,
tecnologia e inovação, que está muito próximo de satisfazer às necessidades de sustentação das
23
iniciativas de inovação do setor público, embora alguns ajustes neste marco legal possam ser
necessários. Este aumento de capacidade de inovação poderá ser essencial para que o setor público
brasileiro tenha às condições mínimas necessárias para o atendimento das expectativas dos cidadãos
em relação ao funcionamento e entrega de serviços públicos pelo governo e também para o
enfrentamento das restrições fiscais que se impõem.
6.2.7 Prioridade
Alta.
Introduzir na Lei de Licitações incentivos para a contratação de produtos ou serviços com origem em
startups, em tempo de aquisição em escala, considerando determinada janela de tempo desde a
criação do produto ou serviço.
6.3.3 Justificativa
Estimular a introdução no setor público de produtos ou serviços inovadores, em tempo de aquisição
em escala, com origem em startups, possivelmente contribuindo para a maior eficiência e efetividade
do setor público e também indiretamente estimulando os ecossistemas nacionais e internacionais de
startups, especialmente aqueles envolvendo startups do tipo GovTech.
24
6.3.4 Prazo estimado para conclusão
Seis meses.
6.3.7 Prioridade
Alta.
25
Participantes
Nome Instituição
26
José Henrique Dieguez Barreiro MCTIC
27
Rodrigo Menezes Derraik & Menezes
28
Referências
1) Decreto nº 9.319, de 21 de março de 2018, que institui o Sistema Nacional para a Transformação
Digital e estabelece a estrutura de governança para a implantação da Estratégia Brasileira para a
Transformação Digital:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9319.htm
3.1) Resolução nº 04, que institui o Subcomitê “Ambiente Normativo de Startups”, com o objetivo de
“Elaborar proposta de aprimoramento do marco normativo (jurídico e regulatório) para startups no
Brasil”: http://www.casacivil.gov.br/orgaos-vinculados/comite-interministerial-para-a-
transformacao-digital-citdigital/citdigital-resolucao-n-04-sc-ambiente-normativo-startups-v2.pdf
3.2) Resolução nº 8, que institui a instância técnica multissetorial para a transformação digital:
http://www.casacivil.gov.br/orgaos-vinculados/comite-interministerial-para-a-transformacao-
digital-citdigital/citdigital-resolucao-n-08-instancia-tecnica-multissetorial.pdf
3.3) Resolução nº 10, que aprova a composição do Conselho Consultivo para a Transformação Digital:
http://www.casacivil.gov.br/orgaos-vinculados/comite-interministerial-para-a-transformacao-
digital-citdigital/citdigital-resolucao-n-10-conselho-consultivo-para-a-transformacao-digital.pdf
29