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FILOSOFIA DO MINISTÉRIO PASTORAL

“Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado,


excelente obra almeja.”

1Timóteo 3:1

Antes de considerar as responsabilidades do ofício pastoral, deve-se ressaltar


honra e privilegio desse ministério, assim como o faz o apóstolo Paulo, que antes
de listar as qualificações que os bispos ou presbíteros1 deveriam reunir, ressalta
a importância e excelência da obra a qual estavam se candidatando (1Tm 3:1).
Conforme Atos 20:28 o pastor tem o privilégio e a honra de ter sido chamado
pelo Espírito Santo para apascentar a igreja de Deus, a qual ele comprou com o
próprio sangre. É nesse chamado especifico de Deus para os pastores que
repousa a segurança a honra e o privilegio do ministério pastoral. Os pastores
foram chamados para fazer aquilo que nem os anjos fazem: pregar o evangelho,
as boas-novas da livre graça de Deus, que justifica pecadores por causa da obra
de Cristo na cruz. Eles foram chamados para desempenhar a mais importante
tarefa que existe: expor fielmente as Escrituras, edificar a igreja, preparando os
cristãos para viver bem e apontando para estes os novos céus e a nova terra.

No mesmo sentido é que Pedro procura estimular a fidelidade dos pastores em


seu oficio, tendo em vista que na consumação dos séculos receberão de Jesus
Cristo, o Sumo Pastor, uma incorruptível coroa de glória (1Pe 5:1-3).

Responsabilidades do pastor:

Visto que o ministério pastoral é uma obra de grande valor, requer-se do ministro
um nível maior de responsabilidade. O texto bíblico de Lucas 12:48 diz que “... a
quem muito foi dado, muito lhe será exigido”. Outra referência bíblica em
Hebreus deixa ainda mais claro o que pesa sobre os ombros do pastor:

1De acordo com o Novo Testamento, os termos "bispo", "pastor" e "presbítero" são sinônimos
(Cf. At 20:17, 28; 1 Pe 5:1-3; WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo
Testamento. vol. 2. Santo André – SP: Geográfica editora, 2006. p.285).
“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por
vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e
não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.” (Hb 13:17).

O caráter do pastor:

Em total dependência do Espírito os pastores são chamados a buscar a


santidade em tudo o que fazem. Conforme pode-se observar, o padrão é
elevadíssimo: não deve ser arrogante (Tt 1.7); não deve ser dado ao vinho (1Tm
3.3; Tt 1.7); não deve ser violento (1Tm 3.3; Tt 1.7); não deve ser irascível: (Tt
1.7); deve ser inimigo de contendas (1Tm 3.3); não deve ser novo convertido
(1Tm 3.6); deve ser irrepreensível (1Tm 3.2; 1Tm 5.7; 6.14; Tt 1.6, 7),
“despenseiro de Deus” (Tt 1.7), esposo de uma só mulher (1Tm 3.2; Tt 1.6),
temperante (1Tm 3.2, 11; Tt 2.2), sóbrio (1Tm 3.2; Tt 1.8; 2.2, 5), modesto (1Tm
3.2), hospitaleiro (1Tm 3.2; Tt 1.8), apto para ensinar (1Tm 3.2; 2Tm 2.24),
cordato (1Tm 3.3; Tt 3.2), não avarento (1Tm 3.3), não ganancioso(Tt 1.7), deve
governar bem a própria casa (1Tm 3.4, 5, 12; Tt 1.6). Deve criar seus filhos com
disciplina e respeito (1Tm 3.4), tendo bom testemunho dos de fora (1Tm 3.7),
amigo do bem (Tt 1.8), justo (Tt 1.8), piedoso (Tt 1.8); deve exercer o domínio
próprio (Tt 1.8), e ser apegado à Palavra (Tt 1.9). Todas essas características
são ligadas ao caráter do ministro, descrevendo quem ele deve ser em sua vida
privada e pública. Em resumo, pastores precisam ser excelentes porque a obra
a que almejam é excelente!

Pregação:

A pregação da palavra de Deus é a tarefa principal do ministro cristão. A Palavra


de Deus, que se acha nas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos, é a única
regra para nos dirigir na maneira de glorificar e gozar Deus. Por receberem com
seriedade as Escrituras como a Palavra de Deus inspirada e autoritativa, os
pregadores devem priorizar a pregação expositiva no intuito de expor com
fidelidade a ideia central da passagem pregada.
Segundo Mark Dever a primeira marca de uma igreja saudável é a pregação
expositiva. Essa marca considera a centralidade da palavra de Deus como a
base principal da fé cristã. Ela é o único instrumento eficaz e poderoso em si
mesmo para produzir fé no coração das pessoas e sustentar o povo de Deus nas
promessas de sua revelação em santidade. Essa é a principal marca da igreja
saudável e da qual todas as outras marcas dependem. Assim também como é a
principal tarefa do pregador.

Pastoreio:

O cuidado pessoal do rebanho, depois da pregação, é uma das prioridades do


pastor. Franklin Ferreira defende que os ministros cristãos precisam redescobrir
a prática da catequese nas visitações como meio de pastoreio:

“Esse é o modelo serve de guiar para as conversas na visitação


pastoral e a aprofundar os temas básicos da pregação dominical.
Desde que a catequese entrou em declínio nas igrejas protestantes,
por volta do fim do século XVII, a igreja cristã não conseguiu encontrar
nenhum outro modelo tão eficaz para moldar a congregação de acordo
com os ensinos principais da fé cristã. Então, podemos e devemos
redescobrir a visitação catequética, mesmo em contextos urbanos, de
grande mobilidade e distinções sociais”.

Em suma, a filosofia bíblica do ministério pastoral, que deseja ser eficaz no


serviço à igreja de Deus, fundamenta-se pela devoção, pregação e o cuidado
pessoal do rebanho.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BAXTER, Richard. O pastor aprovado. São Paulo – SP: PES, 1989.

DEVER, Mark. 9 marcas de uma igreja saudável. São José dos Campos –
SP: Fiel, 2016.
FERREIRA, Franklin. Uma filosofia do ministério pastoral. Disponível em:
<http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadet.asp?codigo=282> acesso em
28 de maio de 2018.

Idem. O chamado para o ministério da palavra. Disponível em:


<http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadet.asp?codigo=238> acesso em:
28 de maio de 2018.

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