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PSICOLOGIA ANALÍTICA
APRESENTAÇÃO
Romildo R. Almeida
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INTRODUÇÃO
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OBJETIVO DESTE TRABALHO
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afirmam categoricamente, que viram. É interessante notar que em quase todas elas os
videntes são em geral crianças ou jovens normalmente do sexo feminino e originários
de famílias pobres. Foi assim em Lourdes (A adolescente Bernardete de 14 anos era
filha de um pobre Moleiro). Fátima (Três pequenos pobres pastorinhos) e Medjugorje
( Seis jovens de 10 a 17 anos todos pobres camponeses).
São visões interiores, que se projetam como se fossem
exteriores.(KLOPPENBURG 1960) Até mesmo as “aparições” aceitas pela igreja não
podem ser consideradas como objetivas visto que nenhuma delas foi registrada de modo
físico. Exemplo: Em Fátima, só os três pastorinhos viram Nossa Senhora, apesar de lá
estarem uma multidão de pessoas. Nem as máquinas fotográficas registraram. Os
videntes, por sua vez, entraram em êxtase e disseram conversar com Nossa Senhora.
(PALACIOS 1995). O material resultante dessa “conversa” que foi publicado, é que se
constitui na parte objetiva do fenômeno. O mesmo se pode dizer de outras “aparições.”
Para discorrer de forma científica sobre um tema como este, devemos centrar-
nos nos sujeitos que dizem ver as aparições de Nossa Senhora e não nas aparições em
si. Conforme Umberto Eco relata em seu livro, (ECO 1977) para um estudo ser
considerado científico, é necessário se orientar em quatro critérios básicos:
a) Debruçar-se sobre um objeto reconhecível e definido de tal maneira que seja
reconhecível igualmente pelos outros. Neste caso, tanto as mensagens
publicadas no livro, quanto os sujeitos que as comunicaram encontram-se à
disposição de outros pesquisadores caracterizando, portanto, provas sobre a
viabilidade do nosso objeto.
b) O estudo deve dizer do objeto algo que ainda não foi dito. Existem várias
publicações sobre o tema “aparições,” porém nem um estudo enfocando
aspectos psicológicos das mensagens como pretende este trabalho realizar.
c) O estudo deve ser útil aos demais. O resultado deste estudo poderá ser
levado em consideração” quando se mencionar o termo aparições.
d) O estudo deve fornecer elementos para a verificação e a contestação das
hipóteses apresentadas. Os interessados poderão consultar a bibliografia
proposta neste trabalho para confirmar ou negar as hipóteses apresentadas.
Este trabalho foi orientado com base nos principais fenômenos de aparições
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de N.Senhora que se tem notícia, (Fátima, Lourdes, Medjugorje) excluindo
outros milhares que acontecem em inúmeros locais pelo mundo. Esta
exclusão foi feita, visto que o presente estudo se baseia nas mensagens
proferidas pelos sujeitos daquelas “aparições” e que, portanto, apresentavam
material suficiente para análise, no caso, as publicações. Todavia, admitimos
que possam haver outros meios de se realizar semelhante pesquisa obtendo
resultados idênticos ou diferentes p. Ex. podem existir “aparições” que não
foram tão noticiadas quanto estas ou documentos que ainda não foram
divulgados.
Tendo em vista que nosso estudo, obedece aos critérios acima expostos,
podemos considerá-lo científico. Sendo assim, o estudo desses videntes,
independentemente da crença ou não nas aparições garante a cientificidade do
nosso método.
HIPÓTESES
I - ASPECTOS GERAIS
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São vários os depoimentos de manifestação de Nossa Senhora no decorrer da
história. Essas manifestações ocorrem em diversos lugares do mundo como por
exemplo: França, Estados Unidos, México, Portugal, Alemanha e outros.
As “aparições” se fazem notar com maior freqüência, nos últimos séculos mas
não são desconhecidas nos períodos anteriores, no quadro de uma religião popular como
forma de um profetismo possível do mundo cristão no caso católico tradicional.
Algumas aparições obtiveram certo reconhecimento da Igreja como Guadalupe (México
1531), Lourdes (França 1858) e Fátima (Portugal 1917). Os lugares das aparições
transformaram-se também em grandes centros de peregrinação.
Entre os séculos XIX e XX contam-se cerca 310 aparições de Nossa Senhora
(1988). No século XX há um expressivo número de casos reais ou presumidos ainda não
depurados pelo tempo ligados principalmente a aparições de Nossa Senhora. Entre esses
casos ocorridos em várias partes do mundo, e que estão chamando certa atenção,
numerosos são patológicos.
Fora do Brasil nota-se uma certa regularidade de casos, a partir de 1940 até hoje.
No Brasil eles começam apenas a partir de 1960. A título de informação, citamos
aqueles casos que obtiveram alguma repercussão, com grande número de devotos e
admiradores primeiramente em outros países.
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g) Uma religiosa teria recebido revelações de Nossa Senhora em Modero,
México em 1969.
h) Uma imagem de Nossa Senhora sangra, fala, chora e cura, no Japão, de
1973 a 1981.
i) Elena Lombardi, filha espiritual de Frei Pio, recebe revelações interiores de
Nossa Senhora em Roma, de 1974 a 1987.
j) Jesus e Maria teriam se revelado a uma senhora de nome Gema em Roma em
1980.
k) Nossa Senhora teria aparecido à Luz Amparo, em Escorial, Espanha, em
1980.
l) Um sacristão, de nome Bernardo, recebe uma visão de Nossa Senhora,
acompanhada de eclipse de Sol em Cuapa na Nicarágua em 1980.
m) Nossa Senhora estaria aparecendo a seis jovens em Medjugorje, Iugoslávia
até hoje.
I.1.2“APARIÇÕES NO BRASIL”
a) Desde 1960 até hoje Nossa Senhora da Santa Cruz estaria se manifestando a
Dª. Dorotéia em Erechim, Rio Grande do Sul.
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c) Desde 1975 a imagem de Nossa Senhora do Senhor Morto estaria
sangrando e transmitindo mensagem a Da. Hermínia Moraes de Souza em Itu, São
Paulo.
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No local foi construida uma basílica em 1876 e uma outra subterrânea em 1958.
A peregrinação em homenagem à Virgem Maria, em Lourdes, é uma das mais
importantes do mundo ( 4 milhões de peregrinos por ano).
Esse movimento tinha como base, a crença no poder da razão para solucionar os
problemas sociais. Os iluministas eram adeptos do ceticismo, do deísmo, do empirismo
e do materialismo. Opunham-se à tradição, representada sobretudo pela igreja católica e
lutaram por uma nova ordem social e política. A democracia e o Liberalismo modernos,
assim como a renovação industrial, tiveram íntima relação com o iluminismo, e a
Revolução Francesa foi sua principal expressão no plano político.
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Essas “aparições” tiveram uma grande importância, situando a Igreja em antes e
depois de Fátima.
Os videntes diziam ver uma jovem de uns 18 anos vestida de branco sobre a
copa de uma árvore e lhes recomendava que rezassem sempre o terço. A Virgem
também teria revelado aos videntes segredos a respeito do futuro da Igreja e da
humanidade.
Desde 24.06.81, seis jovens croatas: Vicka, Ivankovic, Mirjana Dragcevic, Ivan
Dragcevic, Ivanka Ivankovic, Marija Pavlovic e Jakov que na época tinha apenas 10
anos, vêem e ouvem Nossa Senhora, numa aldeia localizada na pequena cidade
chamada MEDJUGORJE, na Croácia, antiga Iugoslávia. (BARBOSA 1995)
De acordo com os jovens videntes, Nossa Senhora apresentou-se como a Rainha
da Paz, querendo com esse título significar que veio disposta a introduzir a paz no
mundo, a começar pela paz interior que deve reinar no coração de cada homem. Nas
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suas comunicações com os videntes dá o caminho para obtenção dessa paz ou seja
convida todos a oração, penitência e conversão, tal qual pediu em Fátima, no ano de
1917, quando de sua aparição à três pastorinhos portugueses. Na aparição de Fátima,
Nossa Senhora previu a 2ª Guerra Mundial e o alastramento do comunismo pelo mundo,
caso seus pedidos não fossem atendidos o que veio de fato acontecer (2ª Guerra
Mundial e expansão do Comunismo). Os fenômenos religiosos de Medjugorje têm
como cenário um país desgastado pela guerra étnica e presa tiranicamente sob o jugo
opressor de um comunismo anti-cristão.
Há anos portanto o povo croata sofre. Não obstante haver diversos setores de
comunidades religiosas tais como ortodoxos e muçulmanos, a tradição católica mantém
raízes inapagáveis, apesar de a educação das novas geração ter recebido nas escolas,
formação materialista em que o humanismo rejeita categoricamente a existência de
Deus e consequentemente a vida eterna.
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Em 1981 quando começaram as aparições em Medjugorje a situação da
Iugoslávia era crítica, havia inflação crescente, falência das empresas e descrédito das
instituições administrativas. A crise se agravou em 1986, não obstante terem sido
adotados planos de estabilização. Esse clima culminou com a guerra civil e
desmantelamento da federação.
As “aparições” de Medjugorje têm, portanto, como berço, um cenário de guerra
e revolução.
I.4.1. O CONTEXTO
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II.1. METODOLOGIA
III.1. AS MENSAGENS
Tab. 01
LOCAL DAS IDADE DOS CLASSE ACONTECIME
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APARIÇÕES VIDENTES SOCIAL NTO
HISTÓRICO
GRUTA DE POBRE (FILHA
LOURDES 14 ANOS ILUMINISMO
ROCHEDO DE MOLEIRO)
SOBRE 7, 9 E 10 POBRES AMEAÇA
FÁTIMA
ÁRVORE ANOS (PASTORES) COMUNISTA
CRISE POLÍTICA
POBRES
MEDJUGOR DE 10 A 17 E ECONÔMICA
COLINA (FILHOS DE
JE ANOS NA EX-
LAVRADORES)
IUGOSLÁVIA
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Tab. 02
MENSAGENS
01 02 03 04 05 06 07 08 09
Nº DATA PEDE REFER REFER PEDE REFERE REFERE- PROMET
ORAÇÕ E-SE A E-SE A SA- -SE A SE AO E:
ES PAZ UNIDA CRIFÍCI PECAD INIMIGO
RECOM
DE OS OS
CAS-
PENSA
TIGO
001 01/03/84 * * *
002 15/03/84 * * * *
003 18/03/84 * *
004 22/03/84 * * * *
005 29/03/84 ** *
006 05/04/84 * *
007 12/04/84 * *
008 19/04/84 ** * *
009 26/04/84 *
010 03/05/84
011 10/05/84 ** *
012 17/05/84 *
013 24/05/84 * *
014 31/05/84
015 07/06/84 * *
016 14/06/84 *
017 21/06/84 *
018 28/06/84
019 05/07/84 ** * * * *
020 12/07/84 * * *
021 19/07/84 *
022 26/07/84 * * *
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023 02/08/84 ** *
024 09/08/84 ** *
025 16/08/84
026 23/08/84 *
027 30/08/84 *
028 60/09/84 * **
029 13/09/84 ** **
030 20/09/84 * **
031 27/09/84 * * *
032 04/10/84 * *
033 11/10/84 * **
034 18/10/84 *
035 25/10/84 ** **
036 01/11/84 **
037 08/11/84 * **
038 15/11/84 * *
039 22/11/84
040 29/11/84 * *
041 0612/84 * *
042 13/12/84 * * **
043 20/12/84 *
044 27/12/84 * *
-
247 25/03/95 ** ** *
- TOTAIS 40 07 06 13 10 07 18 01
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IV. OS PADRÕES ARQUETIPICOS
A psicologia analítica proposta por Carl Gustav Jung tem como um dos seus
pressupostos mais importantes a existência dos arquétipos no inconsciente coletivo.
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Segundo Jung os arquétipos seriam imagens primordiais, imagens virtuais, tendências
inatas e hereditárias, modelos para a ação ou para determinadas situações de vida.
Quando a vivência dos símbolos arquetípicos é empobrecida ou impedida, a
conseqüência disto é sempre danosa para o psiquismo ou para a sociedade. Quase todas
as obras de Jung que tratam da importância dos arquétipos alertam para isto. Sophia
Caracushansky cita em sua apostila: “...muitas religiões desapareceram mas o
cristianismo permaneceu, porque ele coincide com padrões arquetípicos altamente
constelados. O mesmo se pode dizer dos deuses gregos e romanos e da mitologia em
geral. Contudo, nos últimos decênios, a elaboração simbólica primordial dos
arquétipos vêm se empobrecendo. Os arquétipos são menos trazidos ao nível das
práticas e crenças da vida consciente e quando isso ocorre logo desaparecem.
Este empobrecimento crescente tem alguma razão de ser, segundo Jung. Tudo
aquilo sobre o que ainda não pensamos e que por conseguinte, ficou desprovido de uma
conexão significativa com a lógica perdeu-se. Ao invés de resgatarmos nossos
símbolos, tentamos mergulhar no simbolismo oriental. Jung acredita que deveríamos
de preferência ingressar no simbolismo cristão ao invés de permitirmos que a
construção erigida por nossos ancestrais se desmorone.
Qualquer um que tenha perdido os símbolos históricos e não possa satisfazer-se
com substitutos, certamente está hoje numa posição muito difícil; diante dele se estende
o vazio, do qual ele se afasta com horror e o que é pior, o vácuo se preenche com idéias
políticas e sociais abusivas...” (CARACUSHANSKY 1997 p.13)
Na mesma apostila na página 17 encontramos a narrativa de um sonho analisado
por Jung sobre um estudante de Teologia que trazia material inerente a conflitos
religiosos: “... Estava em pé diante de um velho elegante, trajado de preto. Pouco antes
havia conversado com um mágico branco, no qual ele havia pedido um conselho. Dessa
conversa só se lembrava das últimas palavras que lhe foram ditas – para isto vamos
precisar de ajuda do mago negro . E agora o mágico branco dizia ao homem vestido de
negro: - pode falar livremente. Ele (referindo-se ao sonhador) é um inocente. Passou
então o mago negro a lhe contar uma longa história na qual um rei, antes de morrer
escolhera o seu túmulo no qual, outrora, fora sepultada uma virgem. Assim que o
túmulo fora aberto para ser mais tarde utilizado pelo cadáver do rei, os ossos da
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virgem sob o efeito da luz do dia transformaram-se num cavalo negro que se
desvaneceu fugindo pelo deserto. O mágico negro ao saber do acontecido saiu em
busca do cavalo. Acabou achando o cavalo e o importante nisso tudo é que o cavalo
tinha consigo as chaves do paraíso. O mago pegou as chaves e foi procurar o mago
branco para lhe pedir um conselho: O que fazer com as chaves do paraíso?”
O principal na análise desse sonho é destacar o símbolo que vinha regendo a
vida psíquica do jovem estudante e que agora devia morrer, pois estava entrando em
conflito com sua nova vida e seu campo de estudos, este símbolo era o rei. O rei é uma
clara representação do poder, do domínio e poderia também significar o ego inflado e
identificado com a persona. A virgem representava um símbolo adormecido que
renascia e se transformava num cavalo, que provavelmente representavam as paixões
desordenadas. O mago negro representaria a “sombra”, ou seja o lado sombrio e auto-
rejeitado da personalidade. É este lado, que está em oposição aos valores conscientes
que encontra as chaves do paraíso ou seja o caminho da individuação. O mago branco
simbolizava o bem, notando-se no sonho a interligação e relação entre o bem e o mal.
Este sonho é um belo exemplo da maneira como o psiquismo se utiliza de símbolos
arquetípicos no processo de comunicação do inconsciente para o consciente, alertando-o
a cerca de conflitos, confrontos perigos ameaças, mostrando caminhos e apontando
soluções. O inconsciente captaria as impressões internas e externas, elaboraria essas
informações e as revelaria através de mensagens simbólicas nos sonhos.
Poderíamos inferir, a partir disso, que esse mecanismo atua da mesma forma nas
mensagens transmitidas pelos sujeitos das aparições. Nelas o conteúdo das mensagens
também é carregado de símbolos arquetípicos além de se referirem com frequência às
situações de conflitos locais e universais, apresentando também saídas para se recuperar
a unidade perdida.
Jung relata em outra obra o papel dos arquétipos na organização dos processo
psíquicos inconscientes, segundo ele representariam os patterns of behaviour ou seja
padrões de comportamento. Ao mesmo tempo, os arquétipos têm uma “carga
específica” ou seja desenvolvem efeitos numinosos que se expressam como afetos. O
afeto produz uma baixa do nível mental parcial, porque juntamente na mesma medida
em que eleva um determinado conteúdo a um grau supra normal de luminosidade, retira
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também tal quantidade de energia de outros conteúdos tornando-os obscuros e
inconscientes. De acordo com Jung, os conteúdos comumente inibidos irrompem e
encontram expressão no afeto, esses conteúdos por serem primitivos revelam sua
origem arquetípica. (JUNG 1971/1988)
Portanto, da mesma forma que o inconsciente coletivo se manifesta através dos
sonhos arquetípicos que irrompem a consciência na tentativa de restabelecer a
harmonia perdida, também poderia atuar nas “aparições”.
I. CONCLUSÃO
Podemos dizer que de certa forma, neste breve estudo, as nossas três hipóteses
em certo sentido se confirmam uma vez que a primeira hipótese foi demonstrada a partir
da análise das condições sócio-econômicas, políticas e culturais da época e do local das
“aparições” revelando em todas elas um contexto histórico de turbulências e ameaças ao
cristianismo.
Foi assim como vimos, em Lourdes (Iluminismo), em Fátima (Comunismo) e
Meddjugorje (Guerra civil).
A Segunda hipótese também foi comprovada no cap. III, ficando
demonstrado que existe um padrão comum de manifestação desses fenômenos ou seja
que eles ocorrem sempre em locais rurais, nunca em centros urbanos, que os videntes
são sempre jovens de classe social pobre, a maioria adolescentes do sexo feminino e
que existe sempre por traz desses fenômenos um contexto histórico marcado por um
cenário de turbulências. No cap. IV, apresentamos um esquema de quatro elementos que
estrutura as “aparições” e demonstra esse padrão.
Quanto a terceira hipótese, é possível inferir que esses fenômenos acontecendo
sempre dentro de um contexto histórico de ameaça ao cristianismo (primeira hipótese),
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sugere a existência de padrões arquetípicos comuns emergentes do inconsciente coletivo
sustentado pela conformidade que têm com a teoria junguiana, principalmente naquela
que se refere aos sonhos arquetípicos. Identificamos alí uma semelhança entre os
mecanismos de atuação dos sonhos arquetípicos e as mensagens das aparições em
Medjugorje.
O próximo passo desse trabalho deverá ser o de debruçar-se nos estudos dos
sonhos arquetípicos tentando evidenciar de maneira mais contundente as relações entre
eles e as “aparições”.
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ROMILDO RIBEIRO ALMEIDA
BIBLIOGRAFIA
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JUNG, C.G. Aion: Estudo sobre o simbolismo do si-mesmo.
Petrópolis, Ed.
Vozes, 1982.
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