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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CAPITULO TEMA
- Criação (1-2)
- Queda (3-5)
- Dilúvio (6-9)
- Babel (10-11)
- Abraão (12-25)
- Isaque (26-27)
- Jacó (28-36)
- José (37-50)
02 EXODO
- O Êxodo (1-18)
- A lei e histórico de Levítico (19-24)
- Tabernaculo (25-40)
03 NUMEROS
LEVITICO E DEUTERONOMIO
- Livros de Levítico e Deuteronômio, incluindo-os na trajetória do êxodo de Israel (Êxodo - números).
04 JOSUÉ
JUÍZES
- Introdução (1-2)
- Os Juizes (3-16)
- Ilustração (17-21)
- Síntese do livro de Ruth
- Samuel o ultimo juiz I Sam (1-7)
- A monarquia (I Sm 8-II Crônicas)
- Reino Unido (I Sam 8-I Reis 11)
05 REINO UNIDO “ I “
- A Transição (8)
- Escolha, unção e constituição de Saul primeiro Rei (9-11).
- Sua insensatez e rebeldia (12-15)
- Queda de Saul e ascensão de Davi (16-31)
06 REINO UNIDO “ II “
07 REINO DIVIDIDO “ I “
08 REINO DIVIDIDO “ II “
- A Babilônia
- A voz profética Daniel e Ezequiel (Ez:1)
- A Pérsia, finalidade do Cativeiro.
11 2º - PERIODO PÓS-EXILICO
3º - PERIODO PÓS-EXILICO
12 AVALIAÇÃO
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
GENESIS
Alguns eventos e fatos marcam a estrutura do Gênesis, o primeiro livro da Bíblia:
1º) Nos primeiros onze capítulos temos quatro eventos que representam a degeneração:
a criação,
a queda,
o dilúvio e
a dispersão de Babel.
2º) A partir do capítulo doze a narrativa sofre um desvio e toda a história gira em torno de quatro
pessoas que representam a regeneração:
Abraão,
Isaque,
Jacó e
José.
Esses fatos, de um lado e de outro, marcam a estrutura do livro de Gênesis facilitando um estudo
tanto espiritual como prático.
QUATRO EVENTOS:
Criação
A seguir, temos uma seqüência de dias ou eras geológicas que determinam a criação e
organização de todas as coisas:
No cap.2 temos um resumo da formação do homem e da mulher, seu habitat e provisão para suas
vidas.
Deus formou o homem do pó da terra, soprou-lhe o sopro da vida e o homem se tornou em alma
vivente; constatamos a insignificância terrena, porém, também, a superioridade obtida através do
sopro de Deus.
"O sopro" do Espírito, Cristo soprou sobre os discípulos (João 17:23 e Atos 2:1-21).
Nos vers. 15 – 17, em aliança com Deus, o homem estaria sob prova de fidelidade, ficando sua
liberdade sujeita à sua lealdade. Houve um estabelecimento de uma condição.
Deus não tentou o homem, mas deu a ele a oportunidade de ter domínio.
E por ultimo, alem do poder de domínio sobre os animais, vemos também a provisão para o
coração, na formação da mulher para satisfazer o mais profundo e intimo sentimento de Adão.
Deus viu que não era bom que o homem estivesse só, pois a solidão deve ser combatida sempre.
Capitulo 3
Queda
Este episódio marca o início da degeneração humana, com a entrada do pecado e todos os seus
conseqüentes sofrimentos.
A tentação (vers.1-6)
Primeiro a palavra de Deus foi posta em dúvida ("quem duvida é como a onda do mar"...Tg 2:6),
depois houve a brecha: Eva deu ouvidos à serpente, abrindo espaço para o que viria a seguir
(vers.1).
Vers. 3: A insegurança de Eva foi demonstrada até mesmo no seu entendimento da palavra.
Depois, ela foi contestada, deixando um espaço para uma propensão pecaminosa (vers.4). A
seguir, totalmente seduzida, Eva perde a noção do mandamento divino e o sentido da palavra de
Deus.
A aceitação (vers.6)
Primeiro o adversário cativou os ouvidos e Eva deu ouvidos ao tentador. A seguir, ao dar ouvidos,
seus olhos foram cativos e a mente seduzida.
Tg 1:13-15
Os resultados (vers.7-24)
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
Os olhos deles foram abertos e fizeram tristes descobertas: perceberam que estavam nus e a
inocência desapareceu e surgiu o sentimento de vergonha.
Houve também mudança drástica interior: surgiu o medo, a ponto deles tentarem fugir da
presença de Deus.
A morte, com seus domínios maléficos, através da enfermidade e deterioração física foi
estabelecida, foram expulsos de sua residência natal, a terra ficou maldita, a serpente
extremamente amaldiçoada, à mulher foram determinadas dores de parto e o homem ficou sujeito
às conseqüências de uma terra amaldiçoada.
Porém, Deus, pela sua grande misericórdia, proveu meios para a preservação do casal em família:
proveu vestes para cobrir a nudez, cercou o caminho da árvore da vida, para evitar que o homem
comesse do fruto da árvore da vida e vivesse eternamente em pecado, à mulher, Deus determinou
desejo sexual pelo marido e, a mulher passou a ser a única fêmea dotada de vida sexual
saudável, não sendo apenas uma matriz reprodutora.
Por último, temos o plano máximo da misericórdia de Deus: um descendente da mulher pisaria a
cabeça de satanás. Já um apontamento do plano de redenção.
Capítulos 4-6
O pecado e a degeneração começaram no homem Adão, depois seguiram pela família, através de
Caim, cuja oferta não foi do agrado de Deus, ao contrário da oferta de Abel que ofereceu “as
primícias”, ou o melhor das suas posses.
Caim irou-se contra seu irmão e, mesmo sendo advertido por Deus, tornou-se o primeiro
homicida.
É importante apontar que essa morte aconteceu em torno da entrega de uma de uma oferta.
Essa foi uma artimanha infernal de marcar negativamente a consagração de primícias – Ex: Quem
consagra a Deus, morre.
A descendência de Caim marca grande degeneração naquela civilização: com eles começou a vida
urbana, a ciência da metalurgia, a industrialização de armas de guerra. Com Lameque (a 5º
geração de Caim) iniciou-se a poligamia e a filosofia.
Obs: Historicamente diz a tradição que 33 filhos e 37 filhas vieram de Adão e Eva.
O capítulo seguinte descreve as gerações de Sete, ou os filhos de Deus: após a morte de Abel, a
esperança foi renovada através do nascimento de Sete e o louvor e adoração a Deus foram
restaurados por um de seus descendentes chamado Enos. Mesmo em meio a tamanha degeneração
, alguns demonstraram desejo em invocar o nome do Deus vivo.
Após várias gerações seguintes nasceu Enoque. Ele andou com Deus, enfatiza o texto e, sua vida
de comunhão com Deus terminou com seu arrebatamento.
Dilúvio
A seguir, temos o relato de Noé, caracterizando-o como homem obediente: a ele, com sua família
Deus traçou seus propósitos e segmentos do seu plano. Sob orientação de Deus, Noé construiu
uma arca, preservando a vida animal, bem como evitando a extinção da raça humana (6:9 – 8:19).
No século VIII a.c na Epopéias de Gilgamés, há relatos extra bíblicos sobre o dilúvio.
Após o dilúvio e ao pisar em solo firme, Noé oferece sacrifícios a Deus e Deus o abençoa, faz
como ele uma aliança, deixa um sinal no firmamento: o arco-íris. E a família voltou à atividade
agrária (8:20 – 9:19).
Visão Espiritual: satanás pode fazer o que seja pior, o homem pode afundar o máximo e o juizo
pode ser executado até o extremo, mas o proposito final de Deus, jamais deixará de ser alcançado.
"Ele segue diante e triunfará". Onde abundou o pecado, superabundou a graça...Rm 15:20
A seguir, encontramos um relato que veio refletir negativamente na família de Noé e no futuro das
nações: Noé plantou uma vinha e abusou do vinho e faltou com o pudor, abrindo uma brecha para
uma legalidade espiritual na família, mas não foi bem isso. Cão e seu filho Canaã reagiram com
desrespeito e, entristecido, Noé lançou um veredicto profético, antecipando a atitude pecaminosa
que seguiria toda a família de Cão. Porém, Sem e Jafé impõem seu ato de respeito e recebem a
bênção de seu pai (9:20-29).
Os descendentes de Jafé ( zona sul) - correspondem aos povos que se estabeleceram na região do
Cáucaso entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, espalhando-se para leste e o oeste até a Espanha,
dando origem aos indo europeus que correspondem a quatorze nações (10:2-5).
Os descendentes de Cão entraram na África, terra de Sinear, Assíria, Nínive, Cala, Babel, Canaã,
Sidon até Gaza (10:6-19).
Os descendentes de Sem ocuparam a área do golfo Pérsico, Elão, Assur, Ara e grande parte da
Mesopotâmia (10:20-31).
A catástrofe do dilúvio precipita o extermínio das nações cainitas e selitas com todos os seus
excessos pecaminosos. A maldição de Cão logo atingiu em grandes proporções os seus
descendentes.
A luz arqueológica ilumina esse período imperial indicado com o nome de império de Ninrode
que, depois, foi seguido de uma dinastia de vinte e tres reis chamados sumérios que reinaram após
o dilúvio. Enfraquecidos os reis sumérios, foram cedendo seu reino.
Porem, a tradição de construir zigurates ( torre de degraus ) permaneceu sempre na Mesopotâmia
e quase todas as cidades tinham uma zigurate em dedicação ao seu deus e, até mesmo quando o
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
rei Nabucodonossor embelezou a Babilônia com obras de arquiteturas memoráveis, construiu uma
zigurate de sete andares e noventa metros de altura.
Segundo alguns autores, o episodio da Torre de Babel estaria ligado a esta famosa zigurate de
épocas bem remotas. Porém, o significado religioso continuou o mesmo, uma vez que os jardins
suspensos construídos ao redor da torre, foram consagrados à Semirames, esposa de Ninrode
(descendente de Cão)
A confusão de línguas revela o juízo de Deus sobre as raças e, a partir desse ponto da história, as
nações passaram a ser caracterizadas pela língua falada.
Concluído, no entanto, esta primeira parte do Gênesis que nos relata a degeneração progressiva,
primeiro no homem Adão, depois na família (cainitas), nas nações do dilúvio e nas raças em
Babel, a maioria dos estudiosos da bíblia concorda que o chamado de Deus a Abraão constituiu
em desvio na narrativa do Gênesis e marca uma linha divisória a duas partes do livro.
Na segunda parte temos quatro pessoas de destaque: Abraão, Isaque, Jacó e José e todo o
conteúdo desta segunda parte foi organizada em torno deles.
Capitulo 12
O chamado de Abrão começa em Harã e nos 215 anos seguintes a história começa a ser
desenvolvida na Palestina.
A seguir, por causa de uma grande fome, Abraão segue para o Egito e esse desvio o leva a sérios
problemas espirituais, primeiro por mentir a respeito de sua esposa dizendo ser ela sua irmã, visto
que não mentiu, pois realmente ela era sua irmã por parte de pai. Deus Depois por faraó ter
tomado Sarai por mulher. Deus, porem, enviou o castigo a faraó dando o livramento a Abrão que
deixou o Egito abastado de bens, que levou ao retornar à sua terra.
Prosperou Abraão no Egito por causa de Sara.
Obs: Deus prometeu a Abraão justamente a terra de Canaã, descendentes de Cão (restituição da
terra)
Capitulo 13
Marca a separação entre Ló e Abrão (13:1-13) e a promessa feita por Deus de muitos
descendentes a Abrão (14-18). Isso comprometeu a caminhada espiritual de Abraão. Já a escolha
de Ló foi uma decisão emocional, uma vontade carnal.
Capitulo 14
Marca fatos interessantes: a guerra de vários reis e Ló sendo levado pelos vencedores (1-12);
Abrão pela primeira vez na Bíblia é chamado de “ o Hebreu” (13); ele, seus servos e aliados
perseguem os vencedores, reconquistam e resgatam a Ló (13-16).
Depois disso, encontra-se com o sacerdote e entrega o dízimo de tudo o que possuía (17-20);
Abrão também rejeita o prêmio oferecido pelo rei de Sodoma, mantendo a aliança de santidade
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
firmada com o senhor (21-24). Abrão não aceitou ter qualquer liga “serpente oferecendo-se mais
uma vez”
Visão Espiritual: Depois de Abrão ter ajudado a Ló, (Ló é o tipo de crente mundano), vencido a
guerra, entregue os dízimos, recebe a aparente excelente oferta de Sodoma (entidade das
trevas),porém rechaça essa oferta e continua a sua dependência e submissão a Deus.
Capitulo 15
(Seguem com Abrão indagando a Deus o porquê de tantas promessas, pois ainda não tinha um
herdeiro e Deus reafirma que ele não teria apenas um herdeiro, mas uma linha de descendentes
tanto quanto as estrelas do céu (1-5). O Senhor continuou falando com Abrão e anuncia-lhe o
cativeiro Egípcio de quatrocentos anos, seguido, por fim, do livramento e reafirma-lhe ser ele o
dono daquelas terras. (7-21)
• Grandes significados nesta aliança (Jr. 34:18-19):
9 Sono profundo
9 Animais
9 Três tipos
9 Trindade
Capitulo 16
Precipitarão de Sarai, muito embora baseada na convenção social da época, se coloca na
frente de Deus.
Um espírito de roubo entra na vida do casal: Sarai entrega sua criada a Abrão e dessa
relação ilícita nasce Ismael, que veio causar sérios problemas aos descendentes escolhidos, sendo
ele o progenitor das nações árabes. Abrão tinha 86 anos quando Ismael nasceu e Treze anos de
sérias lutas quase destruíram a vida do casal.
Capitulo 17
- Um novo estágio. Circuncisão – Divisor de águas.
A troca do nome sempre demonstra um divisor de águas .
No vers. 5 Deus troca o nome de Abrão por Abraão (pai das nações) e no vers. 15 o de Sarai para
Sara (Princesa); faz uma aliança com Abraão através da circuncisão de todo filho do sexo
masculino (9-14)
Capitulo 18
- Relação incestuosa de Ló. moabitas e Amonitas – Sedução e Embriagues.
O Senhor reafirma que Sara daria luz a um filho, o que causou motivo de riso; Deus anuncia a
Abraão a destruição de Sodoma e Gomorra (21-33).
Em seguida todo o capitulo 9 descreve a destruição de Sodoma e Gomorra e o livramento de Ló e
suas filhas.
Vários episódios são agrupados nos capítulos 21 a 25:
Abraão livrado de Abimeleque (20:1-18); o nascimento de Isaque e expulsão de Ismael (21:1-21);
Abraão habita em Berseba (21:22-34); o pacto com deus é confirmado pela obediência (22:124);
Abraão adquire uma sepultura (23:1-20); a morte de Sara; o casamento de Isaque (24:1-67);
Isaque é designado herdeiro; a morte de Abraão (25:1 -18).
Depois da morte de sara Abraão casou-se com Quetura (25:1) e ela teve seis filhos, um deles
Midiã, pai dos midianitas, ancestral de Zípora, esposa de Moisés. Abraão morreu aos 175 anos
deposi de ter tido uma velhice longa e feliz.
Isaque seu filho prometido, herdou tudo o quanto Abraão possuía e antes de sua morte, Abraão
proveu-lhe uma esposa, Rebeca. Comprou também a caverna de Macpela, que se tornou o
sepulcro da família.
Isaque tinha quarenta anos quando casou-se com Rebeca que, como Sara, também era estéril,
porém o Senhor atendeu as orações de Isaque e Rebeca e ela concebeu cerca de vinte e dois anos
após o casamento (25:21-26). Logo a familia começou a ter sérios problemas por causa de um
domínio espiritual de favoritismo (vers. 28), afetando o relacionamento o relacionamento durante
toda a vida
Capítulo 27
Relata a benção da primogenitura dada a Jacó e o desespero de Esaú. Isaú não valorizou a
primogenitura, vendendo-a, deixando com que o seu ventre falasse mais alto
Jacó, quando fugia do irmão faz uma aliança com o Senhor de devolver a Ele o dízimo de toda a
sua renda.
Capitulo 29
Temos o encontro com a família de Labão e a aliança do casamento, o ato enganoso por parte de
Labão dando Lia em lugar de Raquel e, depois de novo acerto, finalmente Raquel foi-lhe
entregue como esposa, e destes casamentos e das duas servas lhes nasceram doze filhos e uma
filha dos quais descenderam as doze tribos de Israel.
A luta com o Anjo – Agora ele é abençoado por guerra espiritual e não por “engano”.
Os capítulos seguintes relatam os episódios e desencontro entre Labão e Jacó, a fuga de Jacó, a
luta com o anjo (32:22-32), o encontro com Esaú (33:1-16), a chegada a Siquém, onde Diná é
humilhada sexualmente, e a conseqüente matança dos Siquenitas, traídos por Simão e Levi
(34:25-31) que, juntamente com Rubem, que se deitou com Bila, mulher de seu pai (35:22),
perderam a benção da primogenitura (49:37). A benção da primogenitura e o bastão da
linhagem messiânica foram transferidos para Judá, o quarto filho de Jacó (49:8-12).
Capitulo 37 - José
A partir do capitulo 37, a história do Gênesis gira em torno de José. Primeiro José era o filho
favorito do pai. E, como filho favorito, Jacó o enfeitou com uma túnica, como um distintivo de
honra (37:1-3), o que causou incitação de ódio por parte de seus irmãos, uma vez que já se
ressentiam dos maus relatórios trazidos por José a respeito deles e também os sonhos de José que
os colocavam sempre em uma posição de inferioridade em relação a ele (37:5-11). Logo que
tiveram a primeira oportunidade, tentaram exterminá-lo em Dotã, porém, impedidos por Rubem, o
venderam para os mercadores ismaelitas “Aqui se percebe uma estratégia do inferno – Ismael –
José”. que o levaram para o Egito e o revenderam a Potifar, comandante da guarda de faraó
(37:12-36).
Na casa de Potifar Deus prosperou José e todos os bens de Potifar foram multiplicados e José se
tornou o mordomo chefe da casa (39:1-6); no entanto, um período turbulento estava para
acontecer na vida de José que, assediado pela mulher de Potifar recusou-se a manter relações
sexuais com ela que, por vingança, inventou uma história contrária ao ocorrido, culminando com
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
a prisão de José (39:7-20). Porém na prisão, o Senhor prosperou a vida de José e ele foi colocado
em honra. (39:21-23)
Não demorou muito para que o Senhor elevasse ainda mais o nome de José, interpretando os
sonhos de dois colegas de prisão, o copeiro e o padeiro que eram chefes na cozinha de faraó.
Passado dois anos o Senhor lembrou-se de José, que foi levado à presença de faraó que lhe deu a
honra de interpretar-lhe os sonhos (41:1-36); faraó entendeu que somente um homem que tinha o
Espírito de Deus como José poderia dar tal interpretação e o colocou como primeiro ministro de
seu reino (41:37-49).
O reino de faraó foi próspero, porém uma grande fome assolou a terra, como predissera José, o
que fez com que seus irmãos recorressem ao Egito para conseguir provisões, culminando com a
transferência da família e cumprindo-se profeticamente o que Deus falou a Abraão: que seus
descendentes peregrinariam por quatro séculos (16:12-16). O livro do Gênesis termina com as
bênçãos de Jacó aos filhos de José (48:5-22), a benção profética aos doze filhos e morte de Jacó
(49:1-33).
Nota: Os filhos de José são adotados por Jacó , Efraim e Manasses.
Por último José reconhece que tudo o que lhe ocorrera estava no propósito de Deus. Ao morrer
aos cento e dez anos, pede através de juramento que seus ossos fossem transportados para a terra
prometida a Abraão e seus descendentes.
Anexo 1
OS FILHOS DE JAFÉ
J1- GOMER: fundou a colônia dos Gomeres, que os Gregos chamavam de Gálatas, (Galácia)
J2- MAGOGE: fundou a colônia dos Magogianos (Magos)
J3- JAVÃ: deu nome à Jônia e à toda a nação dos Gregos;
J4- MADAI: foi o fundador dos Midianos, que os gregos chamam de Medas;
J5- TUBAL: deu o seu nome aos Tubalinos, que agora são conhecidos por Iberos (espanhóis)
J6- MESEQUE: deu origem aos Mescianos (ou os Capádócios);
J7- TIRAS: deu seu nome aos TIrios, e que os Gregos chamam de Trácios.
J8- Asquenás: deu origem aos Aquinazios, também conhecidos como Reginianos (Jr 51:27)
J9- Rifate: deu origem aos Rifanianos, cohecidos tabém como Pafaglonianos;
J10- Togarmar: originou os Frígios.
Anexo 2
OS FILHOS DE CAM
Os filhos de Cuxe
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
C5- Seba: o príncipe dos Sebeus (próximo ao lemem) (Is 45:14, Jô 1:15);
C6- Havila : os Havilenses, agora chamados de Gaulenses;
C7- Sebta: príncipe Sebateense, os gregos os chamam Astabarienses
C8- Raama: príncipe dos Raamenses, que teve dois filhos;
C9- Deda: deu origem aos Etíopes
C10- Seba: Deu origem aos Sebaenses;
C11- Sabteca: não se sabe.
C12- Ninrode: ficou entre os babilônicos e tornou-se senhor deles.
Ocuparam todos os paises entre a Gaza e o Egito. São eles: Ludin, Ananim, Leabim, Naftim,
Patrusim, Casluim e Caftorim, (Gilistin – não se sabe ao certo)
1- Sidônio: constituiu a fenicia, uma cidade que se chama pelo seu nome Sidom;
2- Hamate: Hemateus, cidade de Hemate atual Epifaneia;
3- Arqueu: ao norte de Sidom – aos pés do Líbano;
4- Amom: Os Amorreus, cidade de Arce (Líbano), região montanhosa de Judá;
5- Heveu: os Heveus (obscuro)
6- Hete: os Heteus (Hititas)
7- Jebus: os Jebuzeus (Jerusalém)
8- Arvadeu: os Arvadeus – região de Arvade (norte da fenícia)
9- Sineu: os Suneos – Norte da Fenícia
10- Zemarco: os Zemarreus (Semarreus) ao sul de Arvade
11- Girgazeu: os Girgazeus (obscuro)
Anexo 3
OS FILHOS DE SEM
Babilonia
Ninrode= Marad
Segundo a mitologia, Ninrode morreu e seu corpo foi cortado em pedaços.
Reinvindicações deus sol.
Bezerro de Ouro= símbolo de Tamus, filho do deus sol e Ninrode era acreditado como deus sol ou
Baal.
Issis= mãe de horus, a mais famosa deusa do Egito, esposa de Osíris.
Astarte – deusa Semita
ÊXODO
Temos vários motivos para ler o livro de Êxodo pois nele encontramos diversos registros
importantes que descrevem a saída do Egito: de repente, um povo que viveu oprimido por vários
anos, por diversas gerações, deixa a escravidão e parte para o inicio de uma nova vida
comunitária.
Êxodo significa saída e comunica o titulo do livro. Também o livro dos êxodos nos relata outros
fatos importantes que marcariam a vida de Israel para sempre: umdeles foi a entrega da lei no
monte Sinai e outro a construção do tabernaculo.
A primeira parte, ou o êxodo (1-18), também se subdivide em três partes que correspondem a:
1- O Êxodo planejado (1-4)
2- O Êxodo obstruído (5-11)
3- O Êxodo realizado (12-18)
1 – O Êxodo Planejado
A expansão de Israel no Egito (1:1-12). (Total de 3.000.000 de pessoas)
Deus havia abençoado Abraão e sua descendência e os filhos de Israel se multiplicaram e se
fortaleceram: “foram fecundos” (1:7), de maneira que a terra se encheu deles.
Após a expulsão dos Hicsos pelo faraó Amosis I, que não reconhecera José (1:8), e também seus
sucessores, vendo o crescimento dos filhos de Israel e influenciados pelo inimigo, trouxeram
severas formas de contenção para o povo. Porém Deus, cada vez mais prosperava seu povo (1:13-
22).
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com ênfase em Batalha Espiritual
Moisés no Egito
Nascido da descendência de Levi, Moisés viveu logo nos seus primeiros dias de vida os
livramentos de Deus, através das parteiras, das águas correntes do Nilo e da escravidão, pois
Deus, efetuando um grande milagre, fez com que ele fosse encontrado, tirado das águas e criado
pela princesa “Hapshepsute”, com todos os privilégios de um príncipe.
Além do mais, Hapshepsute não tinha filho homem, o que daria a Moisés o direito de ser o futuro
soberano do Egito. Porém, ao descobrir sua descendência, recusou-se a ser chamado de filho da
filha de faraó, preferindo ser maltratado com o povo de Deus a usufruir os prazeres do Egito (Hb
11:24-25). Cap. 2 (Berço de betume e Piche).
Moisés em Midiã
Após descobrir sua origem Moisés une-se a seu povo e se envolve em vários incidentes: aos
quarenta anos deixa o Egito, após ser acusado pelo assassinato que cometera e toma o rumo de
Midiã. Os midianitas eram parentes de Moisés, pois descendiam de um filho de Abraão com
Quetura (Gn 25:1). Em Midiã casou-se com Zípora e viveu como pastor de ovelhas a serviço de
Jetro, seu sogro, por um período de quase quarenta anos.
Em Midiã Moisés recebeu a primeira revelação de sua vida através de encontros com Deus:
primeiro na sarça ardente (3:1-22), depois na concessão de poderes (4:1-17). Depois de
comissionado por Deus, deixa Midiã e retorna ao Egito com a missão de libertar o seu povo
(4:18-31).
2 – O Êxodo Obstruído
Primeiro copiaram o milagre da serpente (7:11), tornaram a água em sangue (7:22), fizeram
também surgir rãs (8:7), porém, a partir da terceira praga, a dos piolhos (8:16-19) (que não
puderam fazer), a máscara da idolatria caiu e os magos tiveram de, pasmados, confessar:
Nota: A partir da 3ª praga o inferno falhou, não conseguindo mais copiar as pragas.
Encontramos neste bloco: oito pedidos, oito recusas pelo faraó e dez castigos.
Porém, o décimo castigo, “a morte dos primogênitos”, Nota:.(Exatamente o que Herodes tentaria
estabelecer para matar Jesus Cristo) derrubou todas as barreiras das trevas: o poderio do grande
faraó “Amenhotep II” que, primeiro desprezou Moises, depois abusou do poder de Deus, e
castigou severamente os filhos de Deus. Diante do ato fúnebre do seu filho primogênito, tombado
pela última praga, faraó teve que cair diante do Deus poderoso e dizer, “levanta-te e sai do meio
do meu povo”.
Após muitos anos, a arqueologia, em escavações no Egito, levantou provas de que o faraó foi
sucedido por um rei que não era seu filho legitimo e uma lenda egípcia conta que seu filho foi
morto por uma tragédia na guerra dos deuses. No entanto, a Bíblia nos diz a verdadeira história e
o resultado catastrófico do grande império de satanás: “o Egito, símbolo do poder das trevas”
diante do poder de Deus.
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com ênfase em Batalha Espiritual
Essa parte é considerada a apoteose ou o clímax máximo para o povo de Israel. De repente, aquele
povo deixa a escravidão para o inicio de uma nova vida e o cativeiro torna-se coisa do passado e
Israel marcha para a liberdade.
“Este mês vos será o principal dos meses e será o primeiro mês do ano”
Ex12:2
O êxodo marcou o início de uma nova vida para Israel: abril se torna janeiro e inicia-se um novo
calendário que, a partir deste evento, marca o surgimento de Israel como nação.
Esta celebração marcou a passagem para uma nova vida: ela começava ao cair da noite do décimo
quarto dia do primeiro mês e seria, para sempre, uma comemoração na vida de Israel. E o maior
símbolo seria a imolação do cordeiro que, através do seu sangue colocado nos umbrais das portas,
fechou a entrada para o anjo da morte.
Deus estabeleceu a confirmação da instituição da páscoa e vemos a presença viva de Deus junto
ao povo através da direção divina, não os deixando seguir pelo caminho da terra dos Filisteus e
iluminando-os pela coluna de fogo e protegendo-os através da coluna de nuvem (13:17-22).
Na perseguição de Israel pelos egipicos, Israel é salvo e os perseguidores morrem. Temos neste
bloco a perseguição, o milagre e o livramento, os louvores com cânticos e danças.
O povo de Israel tinha um só destino: Canaã (14:1 – 15:21). Depois de caminharem três dias
“Ressurreição” à procura de água, surgiu a primeira murmuração, pois chegaram em “Mara” e
as águas eram amargas. Moisés rogou a Deus e lançou um ramo de árvore “O Madeiro de
Jesus” e as águas tornaram-se doces. “ Água viva doce Jesus”
Esta é a primeira manifestação do senhor nos compostos Jeovisticos.
Dali partiram para Elim, lugar farto de água; a seguir, rumaram para o deserto de Sim (16:1), aos
quinze dias do segundo mês: isto significa que fazia um mês que Israel havia deixado o Egito, as
provisões de alimentos que trouxeram haviam acabado e Deus mandou codornizes, porém o maná
passou a ser nova alimentação do povo até chegarem aos limites de Canaã (16:1-35).
É importante mencionar que o povo de Israel, todos neste dia, teve a primeira experiência
espiritual visível, todos olharam para o deserto e viram aparecer na coluna de fogo “A Gloria do
Senhor” (16:10).
De “Sim” viajaram para Refidim e outra provação para Moisés, pois não havia água e houve
murmurações. Moisés clamou ao Senhor e, segundo a ordem de Deus, tocou na rocha e jorrou
água “ Cristo Água Viva” e aquele lugar passou a ser chamado por dois nomes “Massa” que quer
dizer provação e “Meribá” que quer dizer briga (17:7).
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
Israel também enfrenta a primeira guerra em Rafidin: foram atacados pelos amalequitas, tribo essa
descendente de Ameleque, que era neto de Isau (Gn 36:10-16) e fazia parte do território de Edom.
Josué aparece como o grande comandante da guerra (17:9) e Moisés sustentava o bordão com os
braços apoiados sobre uma pedra, ajudado por Arão e Hur, para mantê-lo de mãos erguidas e, ao
por do sol, os amalequitas foram derrotados.
Ali encontramos outro composto Jeovistico: Jeová Nissi – O Senhor é a minha bandeira (17:8-
15).
Sabendo que Moisés estava nas proximidades do monte Horebe (monte seco) (17:6), Jetro seu
sogro, Zípora, sua esposa e Gerson e Eliezer, seus dois filhos, vieram ao encontro de Moisés e, a
partir deste ponto, a família de Moisés é incluída no povo de Israel.
Jetro sugeriu que Moisés dividisse o povo em grupos de mil, cem, cinqüenta e dez. assim Moises
fez ficando livre para dirigir o povo e resolver somente os problemas de maior gravidade (18:1-
27). Os israelitas chegaram e acamparam em frente ao monte Sinai, exatamente três meses depois
da noite que saíram do Egito (19:1-3).
A Lei (19-24)
Esta segunda parte do êxodo começa no capítulo 19, onde encontramos a entrega da lei moral
como também a proclamação da aliança mosaica (ou a confirmação da aliança abraâmica) (Ex
2:24, 6:4-5). Como a primeira, também esta se subdivide em três partes a saber:
Mandamentos (19:3-20:26)
Primeiro, encontramos a apresentação dos termos da lei aos israelitas. Antes Deus relembra o
livramento do cativeiro “como que sobre asas de águia” e, a seguir, condiciona o povo à
obediência:
“se cumprirem os termos do meu contrato sereis minha propriedade particular dentre todos os
povos”
19:3-6
Porém o Senhor ordenou um preparo de santificação durante três dias “ Ressureição” e traçou
limites de aproximação do monte, para que o povo ouvisse a voz de Deus (19:9-17). E saia
fumaça do monte porque o senhor tinha descido lá, no meio de labaredas de fogo, Moisés falava e
Deus respondia através de trovões (19:18-25).
Logo a seguir encontramos os dez mandamentos que serviriam de base espiritual da nova
aliança, regendo a vida moral e todo o plano de santificação, que relacionam:
A lei tornou-se base de padrão nacional e santidade (20:1-17). Por ultimo, Deus mandou Moisés
construir um altar e oferecer sacrifícios como um símbolo externo da aliança. (20: 18-26).
Compromisso
Juízos (21-23)
A finalidade dessa jurisdição seria reger a vida social da nação. Eram códigos de defesa dos bens,
direitos de propriedades, vida comunitária, símbolos e festas nacionais.
Primeiro, vemos o direito em relação a servos e senhores (21:1-2), depois em relação aos danos
físicos (21:12-36), a seguir, os direitos de propriedade (22:1-15), combate às praticas perversas
(22:16-23:9), orientação sobre os sábados e festas nacionais (23:10-19), o último item orienta o
povo em relação aos assuntos nacionais na dimensão do mundo espiritual alertando o povo contra
a idolatria, bem como determinando a destruição dos ídolos (23:20-33)
Ordenanças (24)
As ordenanças tinham como base a regência da vida religiosa e este capitulo serve de introdução
às instruções sobre a parte três do êxodo, “O Tabernáculo”, que conclui a natureza tríplice da lei,
nas comunicações divinas a Moisés durante os quarenta dias.
O Tabernáculo (25-40)
Estrutura
O Átrio Externo
Era um cercado grande, com dois lados (norte e sul) de cem côvados cada e dois menores com
cinqüenta côvados cada = 45x22 m.
Os dois lados maiores eram construídos com vinte colunas de cada lado e os lados menores dez
colunas, perfazendo um total de sessenta colunas, com intervalos de cinco côvados, fechadas por
cortinas. Cada coluna tinha cinco côvados de altura (2,3m). O perímetro externo era de trezentos
côvados (100+100+50+50=300), ou cerca de 137m. Nele estavam o altar e a bacia de bronze.
O Santuário
Era o lugar de habitação de Deus e era constituído pelo santo lugar e pelo santo dos santos. Media
trinta côvados de comprimento por dez de largura. Logo ao sair do átrio vem o santo lugar cujos
utensílios são: mesa dos pães da proposição, candelabro de ouro e altar de incenso de ouro.
A entrada do santuário era chamada de primeiro véu. Ao atravessar o segundo véu, entramos no
santo dos santos, seus utensílios são a arca e o propiciatório.
O Sacerdócio
Assim como o tabernáculo era ornado com sete peças para sua mobília, também o sacerdote
recebia o ornamento com sete peças em sua vestimenta. É bom mencionar que no Antigo
Testamento o número sete sempre tem a ver com a perfeição. Vemos nesse capítulo que as vestes
deveriam ser para a glória de Deus e são prescritas para serem usadas pelo sumo sacerdote (28:4,
36, 42).
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
Os ornamentos são:
1)Estola – Peça curta que ia dos ombros até a cintura, costa e frente única pelas ombreiras (28:14)
era feita de linho bordado de ouro, azul, púrpura e carmesim. Duas pedras de ônix eram colocadas
nas ombreiras, levando gravado o nome das doze tribos de Israel.
2)Peitoral – O peitoral era mantido na mesma posição por duas correntes de ouro trançasdas que
se prendiam nas ombreiras da Estola (28:22-25)
3)Manto – Era uma peça sem costura sobre a túnica tendo em volta campainhas de ouro.
4)Túnica- Vestimenta cumprida usada junto ao corpo.
5)Cinto- Peça curta que ia até a cintura e apertava.
6)Mitra – Espécie de barrete de linho usado pelos sacerdotes.
7)Coroa Sagrada- Era uma lâmina de ouro puro colocada na frente da mitra e levando a inscrição
“Santidade ao Senhor” (28:36-38)
As subdivisões do Tabernáculo
Planejado (25-31)
Arca, Mesa e Candelabro (25) – Cortinas, Tabuas e Véus (26) – Altar do holocausto, Cortinas e
Azeite (27) – Vestes Sacerdotais e Consagração (28-29) – Altar de Incenso, Bacia, óleo de unção
(30) – Artífice, O Sinal do Sábado (31).
Adiado – Motivo: A idolatria (32-34)
Queda de Israel na idolatria (32:1 a 14) – Juízo e disciplinas de Deus (32:15-29) – A intenção de
Moisés (32:30-35) – Israel é provado (33:1-11) – Moisés encorajado (33:12-23) – Moisés, mais
quarenta dias no monte (34).
Completado (35-40)
Os materiais ofertados (35) – a estrutura e as cortinas (36) – os utensílios do Tabernáculo (37-38)
– as vestes do sacerdote (39:1-31) – a obra é terminada e o Tabernáculo levantado (39:32 - 40:33)
e por ultimo, o Tabernáculo fica cheio da glória de Deus (40:38).
Israel se libertou do Egito, porém não conseguiu se libertar da idolatria. No Egito as grandes
divindades eram homenageadas com grandes templos. Além do mais, todas as religiões no Egito
criam na vida após a morte,mas o que era predominante era a Zoolatria ou seja a adoração a
deuses animais. Era comum gastar anos na construção de um templo e consagra-lo a um deus boi,
deusa vaca, tais como: Hator – deusa mãe em forma de vaca. Ápis – touro do deus Pta, símbolo da
fertilidade, Mneus – touro sagrado de Heliópolis. Também todas as pragas foram enviadas com
finalidade principal de desonrar os deuses egípcios e demonstrar o poder de Deus. Exemplos:
LEVITICOS
Concernente ao Levita
A Santidade de Deus
Em gênesis temos a soberania de Deus; no êxodo encontramos ‘o poder de Deus’ em Levi ticos se
manifesta ‘ a Santidade de Deus’.
É sempre importante, em primeira analise apreciar a estrutura da cada livro para que cheguemos
segura a sua mensagem central.
Estas três primeiras ofertas são ofertas de “aroma suave” e são voluntárias, iniciando-se no
primeiro pronunciamento do Senhor (Cap. 1:2).
Estas duas últimas são ofertas sem aroma agradável e são obrigatórias. Logo após o segundo
pronunciamento do Senhor. Ele introduz estas ofertas.
Para haver comunhão entre o homem e seu Deus não é necessário apenas o sacrifício como nos
caps. 1-7 mas também é necessário haver o sacerdócio; o sacrifício representa a absolvição e o
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
sacerdócio a mediação. No sacrifício de Cristo, ele tanto foi o sacrifício como o sacerdócio (Hb
10:20) – Jesus – Oferta = Sacerdócio completo.
No capitulo 8 temos a separação do sacerdote para Deus. A escolha é tipológica sendo um
cordeiro morto e seu sangue espargido sobre eles.
No capitulo 10, ao oferecer fogo estranho sobre o altar, Nadabe e Abiu praticam rebeldia e são
consumidos pelo fogo. O mesmo fogo que servia para santificação destruiu os sacerdotes
rebeldes. - Trataram o Santo como comum, deturparam o Sagrado.
O povo de Deus deve ser um povo limpo, tanto interiormente como exteriormente. Devem possuir
limpeza física (higiene), mas também espiritual (pureza). O propósito do ensino nesta seção, “ é
separa o povo de Israel das impurezas”.
Cap. 12 a 13:46 – Higiene da limpeza do corpo após o parto e limpeza dos leprosos;
Cap. 17 – O Altar
Além do sacrifício deveria também existir o sacerdote e além do sacerdote também deveria existir
o altar. Também o sacrifício deveria ser trazido para a tenda da congregação. O significado é claro
e tipificava o sacrifício de Cristo no calvário.
Esta segunda parte de levíticos requer a maneira de andar do povo de Deus pela santificação
pratica. Como base essencial ensinam sua moral e conduta na vida pratica e não uma simples
santificação posicional. A santidade do povo deveria ser compatível para representar a santidade
de Deus. Encontramos nesta parte quatro seções de importância vital.
Neste segmento temos uma série de regulamentos morais para a nação inteira. No cap. 18
encontramos as proibições sexuais, no cap. 19, as advertências e no cap. 20, as sanções penais.
Os capítulos 21-22 nos informam com especialidade sobre os sacerdotes. A palavra chave aqui é
“santidade”, pois no sumo-sacerdote encontramos o extremo máximo do que deveria acontecer
com a nação. O povo de Israel seria um espelho e alcançaria expressão culminante no sacerdote
com sua coroa de ouro cravada com as palavras: santidade do Senhor.
A terceira refere-se aos sacrifícios proibidos, pois animais imperfeitos ou deficientes não
deveriam ser oferecidos ao senhor. Encontramos nesta seção os elementos básicos para um a
verdadeira santificação ao Senhor: o que não devemos fazer, o que não devemos ser e o que não
devemos oferecer.
Esta seção é completamente cheia de ensinamentos espirituais: neste capitulo estão relacionados
cinco eventos de vital importância nacionais a Israel. Dentre esses cinco eventos podemos
determinar que três eram festas, e as outras épocas determinadas.
1- PÁSCOA – ou Festa dos pães Asmos – Ex. 23 15 e 34:18. Começava ao cair da noite do 14
dia do primeiro mês e durava sete dias, comemorando a saída do Egito.
Nota: Jesus Ressurreto \ Passagem Apostólica
2- PENTECOSTE – Realizava-se cinqüenta dias após a Páscoa, era também chamada de Festa
das Semanas e Festas das Primícias. Ex. 34:22 era feito em gratidão a Deus, apresentando ao
Senhor o molho de cevada que marcava a primícia da colheita.
ÉPOCAS DETERMINADAS
O sétimo mês era uma época sabática em Israel: o toque das trombetas no primeiro dia, o dia da
expiação anual no décimo dia e depois a ultima festa já citada, a dos tabernáculo (23:23-44).
Ano Sabático
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
- O sétimo ano (v. 1-7) – A cada sete anos os judeus não plantavam e desistiam de todos os
serviços, lucros, produção e o que a terra produzisse espontaneamente poderia ser colhido para
alimento por qualquer um que necessitasse.
O capitulo 26 demonstra o cuidado de Deus com seu povo através de formas altrnadas, pelo zelo e
também pelo juízo de Deus em relação a desobediência e a idolatria. Levitivos encerra no capitulo
27 comum alarde:
(v.30)
Levíticos foi escrito para orientar a Israel sobre como viver em santodade na comunhão com
Deus. Também um dos principais objetivos de Levíticos foi a de preparar a nação para a grande
tarefa de levar a redenção de Deus a todas as nações. Por esses e outros motivos podemos, com
certeza, declarar que a mensagem central e principal do livro de Levíticos é: “ A santidade de
Deus”.
NÚMEROS
É nesse livro que acontece a transição entre a geração adulta que saiu do Egito e morreu no
deserto, para a geração que cresceu e nasceu no deserto e entrou na terra prometida.
1. É o livro das peregrinações no deserto – revela claramente porque o povo teve que peregrinar,
vaguear no deserto por 40 anos.
3. Revela o princípio que, sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6) – o povo só triunfa
quando tem fé inabalável, crê nas promessas e depende Dele.
4. Deus mostra que se uma geração fracassar, Ele suscitará outra para cumprir as Suas
promessas e para levar a efeito a Sua missão.
5. O censo revelou que não era o tamanho inadequado do exercito que impedia Israel de entrar
na terra, mas o tamanho inadequado da fé.
6. É o livro da disciplina Divina – Deus realmente disciplina e executa julgamento sobre os Seus,
quando persistem na murmuração a na incredulidade.
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
O livro de Números é o quarto livro escrito pela pena de Moisés. Seu nome em hebraico é “
Bemidbar” que significa “no deserto” e seu nome grego “Arithmoi” tem origem no termo
Aritmética. No Latim se torna “Numeri” e em português Números.
É muito provável que este nome tenha sido dado ao livro devido aos dois recenseamentos feitos
pelo povo de Israel, um no inicio, com a geração que saiu do Egito e outro no final, com a nova
geração.
Verificando e conciliando Números com o livro de Êxodo, percebemos que Números é uma
continuação, pois começa onde Êxodo terminou. No ultimo capitulo de Êxodo temos a seguinte
citação:
“ No segundo ano após a saída dos filhos de Israel do Egito, no primeiro dia do segundo mês
falou o senhor a Moisés, no deserto do sinais, na tenda da congregação.”
Nm. 1:1
A marcha recomeça. O senhor guia a multidão mediante uma coluna de nuvem e de fogo. Eles
chegam a Cades-Barnéia. Em seguida Moisés envia os doze homens para espiar a terra onde dez
trazem um relatório alarmante. O povo se revolta contra Josué, Calebe e Moisés e o Juízo de Deus
vem sem detença. Quarenta anos de peregrinação são determinados.
Todos os que deixaram o Egito devem perecer no deserto. Porém, a misericórdia de Deus é
alcançada pela nova geração, onde um novo censo é feito e novos preparativos recomeçados.
Finalmente Israel marcha novamente rumo a conquista da terra de Canaã.
É de suma importância um profundo estudo sobre a estrututa do livro de Números para colher
nele os valores espirituais que são abundantes. Enquanto Levíticos fala de um povo
geograficamente estacionado, Números apresenta o povo em movimento diversos:
Antiga Geração
Peregrinação
Nova Geração
Nos capítulos de 1 a 4 temos o censo, primeiro dos homens adultos prontos a guerra, depois a
distribuição ordenada das tribos em quatro grupos de três ao redor do tabernáculo e cada tribo
deveria colocar seu estandarte e os símbolos de cada família (cap. 1-2). A seguir temos o censo
dos levitas, bem como a distribuição das tarefas a serviço do tabernáculo. Este censo incluía todos
os homens a partir de um ano, e esses seriam levitas, e passariam a ser propriedade exclusiva de
Deus, substituindo os primogênitos das demais tribos (cap. 3:12, 13)
Os levitas eram compostos por três famílias: os gersonitas (7.500 a.C), os coatitas (8.600 a.C) e os
meratitas (6.200 a.C). Moisés, Arão e seus filhos acamparam diante do tabernáculo, exercendo
suas funções a serviço do santuário (cap.3)
No capitulo 4 temos o censo dos levitas do sexo masculino, de 30 a 50 anos, no total de 8.580,
pois só eles podiam exercer os serviços do tabernáculo.
Como sabemos, o tabernáculo tornou-se o centro de comunicações com Deus e, se nos primeiros
capítulos os cuidados eram na esfera externa, nesses capítulos intermediários cuidam da condição
interna do arraial.
No cap 5. a ordem é severa quanto aos leprosos, que sejam lançados fora do arraial. Também, que
todo ganho desonesto seja confessado e restituído, e toda suspeita de imoralidade da mulher em
relação ao seu marido seja atestada diante de Deus. Tudo isto porque era necessário que houvesse
santidade entre o povo, através da pureza, honestidade e verdade.
No cap 6 estão registradas as orientações sobre o voto do nazireado. Este voto não era obrigatório
pela lei, mas tratava-se de disponibilidade de espírito individual para Deus.
O cap. 7 contém as ofertas dos príncipes. Não se tratavam de ofertas obrigatórias mas, como a do
capitulo anterior, uma disponibilidade de espírito, pois como lideres esses príncipes sentiam o
desejo de abençoar a obra de Deus.
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
Este capitulo é de vital importância para nossos dias, pois se todos aqueles que deixam de ofertar
seguissem o exemplo desses príncipes, os atuais santuários não seriam pobres.
O cap. 8 relata a consagração dos levitas, que em primeiro lugar deveriam ser purificados pela
lavagem através da água (v.70 ) sobre o corpo deveria passar navalha e as vestes deveriam ser
limpas.
“Vemos neste capitulo que aquele que serve no altar do Senhor tem que ser puro e limpo”
No cap.9 a confirmação da páscoa é editada de uma forma memorial, mas também futura, pois
lembra a redenção e aponta para a consumação futura.
“Para nós ela representa a mesa do Senhor que anuncia a morte do Senhor (passado) e até que Ele
venha (futuro – I Co 11:26)”.
Nos versos 15 e 16 vemos a presença de Deus através da direção, proteção e manifestação, pois de
dia uma nuvem os protegia e a noite uma coluna de fogo os guiava, inclusive marcando o tempo
de permanência e saída do tabernáculo.
No cap. 11 após três dias (Ressurreição) o povo começou a queixar-se. Um povo que deveria
estar louvando a Deus, pois já estava as portas de Canaã. O fogo de Deus começava a destruir as
extremidades da tenda e, se não fosse a oração de Moisés, muitos teriam sido consumidos pelo
fogo.
Em seguida o povo começa a sentir saudades do Egito, e diante das dificuldades de Moisés, Deus
designa setenta anciãos para ajudá-lo. Como Juízo para o povo de Deus envia cordonizes e, logo
após, a morte de milhares.
Nota: Morreram pelo próprio desejo. Pelo ventre.
No cap. 12 até Miriã e Arão se rebelam contra Moisés, porem, quando atacaram seu ministério a
ira de Deus se manifestou e Miriã ficou leprosa. Deus trata com seus ungidos. (Nota: 7 dias –
Lepra – Naamã.)
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
Devemos apreciar com muito cuidado este principio espiritual. Depois, Moisés humildemente
recorre a Deus e Miriã é curada.
Os detalhes da crise de Cades são bem conhecidos: doze espias vão averiguar a terra por 40 dias.
Nos seus relatórios há concordância : a terra é boa e os frutos exuberantes (13:27), mas eles vêem
gigantes imbatíveis. Somente Josué e Calebe tentaram animar o povo, porém os outros dez
colocaram barreiras intransponíveis, levando o povo à rebelião.
Queriam apedrejar Josué e Calebe e já estavam elegendo outro líder que os levasse de volta ao
Egito (14:4). O juizo de Deus foi iminente:
“ pois o incrédulo é sempre derrotado por sua própria incredulidade”
Israel por sua desobediência prorrogava o Plano de Deus, que estudaremos na seção seguinte.
Esta seção intermediaria demarca ou divide os dois estágios do êxodo israelita e abrange um
período de 38 anos que estão registrados do Cap 15 ao 20. Para nós, ela é cheia de ensinos
espirituais porque define tanto o Juízo como a bondade de Deus. Tem inicio em Cades, logo após
a crise e termina com a morte de Arão.
Foram necessários apenas alguns dias para Israel tirar do Egito, “mas só depois de quarenta anos é
que o Egito foi tirado de Israel”. Logo após dois anos, o povo estava a beira da conquista em
Cades-Barnéia, mas por causa da rebeldia, houve a execução do juízo de Deus e 38 anos depois
estavam no mesmo lugar: Cades-Barnéia.
“A rebeldia atrasa o progresso espiritual”
Temos neste capitulo vários pronunciamentos de Deus relativos ao sacrifício, à observância da lei
e, até mesmo, ao castigo pela não observância dos mandamentos. (30-36). Lemos no fim do
capitulo a respeito do símbolo do chamado e escolha espiritual.
“cordão azul nas bordas das roupas que deveriam ser franzidas e presas com o cordão nos cintos”
Nos cap. 16, 17 e 18 temos a rebelião de Core e seus resultados catastróficos, bem como a
afirmação do sacerdócio de Arão. Fato estranho de rebeldia, pois Core um dos filhos de Coate, da
família dos levitas que viviam a serviço do tabernáculo. Eram responsáveis pelas coisas sagradas
do santuário.
“Muitas vezes o espírito de rebeldia surge dentre os próprios lideres do santuário e como Core
convence muitos oficiais da igreja”
Foi o que ocorreu com Core, que se aliou com Abirão e Data, levando o povo a se insurgir contra
Moises e Arão e acabaram sendo destruídos com mais de 14.000 pessoas.
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
Moisés e Arão não entraram na terra pois não seguiram a risca o que o Senhor havia determinado.
Uma nova geração surge. A antiga já desceu ao tumulo. Eleazar é o novo sumo-sacerdote e
Moisés deveria partir logo. O povo se prepara para entrar na terra prometida, seguindo pelas
planícies de Moabe.
Israel viajou rumo a Moabe; passando por Obede e Ije-Abarimd chegaram a um lugar chamado de
Poço do cântico (21:16-18).
Um pouco antes, o povo havia sido atacado pelas serpentes, porém a serpente de bronze levantada
no deserto deu-lhes o livramento (21:4-9). Ao redor do poço do Cântico, o povo jubilava. Após o
cântico do Mar Vermelho só encontramos lamentações e choro, porém um cântico novo surge.
IMPORTANTE:
Até parecia que o povo descobriu que “louvar a Deus é o segredo do progresso triunfante”. Se
o povo tivesse cantado o hino de fé em Cades, há 38 anos atrás, que conquistas teriam conseguido
em vez de peregrinação??
Nos cap. 22 a 24 um estranho profeta híbrido chamado Balaão entra no cenário, tentando
amaldiçoar o povo. Porém, foi obrigado a abençoar:
Ataque externo e interno
Nos cap. 26 e 27 temos um novo censo, vez que a antiga geração tinha morrido no deserto: no
primeiro foram contados 600 mil e quarenta anos depois, novamente 600 mil. Israel teve seu
progresso retardado até mesmo numericamente.
Logo depois do censo, o Senhor avisa Moisés da sua morte e ele ora a Deus pedindo-lhe um líder
sobre a congregação (27:12-16) e o Senhor imediatamente instrui Moisés a separar Josué como
novo líder (18:23) – Josué é apontado como sucessor.
Nos cap. 28 e 29 o Senhor renova os laços relativos às ofertas e amplia suas responsabilidades
rotineiras.
E no cap. 30 renova os votos de homens, mulheres solteiras, mulheres noivas, viúvas e esposas. O
objetivo dessas instruções era proteção da família e da aliança em seus atos individuais.
Vingança de Deus
O cap. 31- - contém a guerra e a destruição de Mídia, pois os midianitas haviam seduzido
os filhos de Israel à prostituição e idolatria através de suas mulheres, que haviam sido
aconselhadas por Balaão. Israel havia ferido a santidade de Deus no interior da tenda,
quando, não satisfeitos só com a midianitas, trouxeram também as moabitas, cometendo,
acima de tudo “sacrilégio”. E também neste caso coube a Deus a vingança. No vers. 19
relata que todos que tinham matado ou tocado em morto, tinham que se purificar no 3º e 7º
dia.
No cap. 32 temos a escolha não inteligente de Rúben, Gade e Manasses, do território que fora
capturado. A escolha foi péssima, pois logo estavam adorando outros deuses e foram os primeiros
a serem capturados (I Cr. 5:18-26, II RS 15:29).
Resumo das
Jornadas
A mensagem central de Números pode ser resumida em: “Severidade, Juízo e Bondade de
Deus”.
DEUTERONÔMIO
Deuteronômio conta a história da nova geração que iria entrar na terra prometida. Foi
necessário repetir a Lei para que essa geração pudesse aprender como viver de acordo com os
ensinamentos de Deus e não cometer os mesmos erros de seus pais.
1. O que Deus tem feito por nós – 1º discurso de Moises (1:1 a 4:43) ler 4:5-9
2. Princípios para uma vida santificada – 2º discurso de Moises (4:44 a 29:1) ler 6:4-9
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
4. A mudança de liderança – os últimos dias de Moises (31:1 a 34:12) ler 31:6-8 e 34:1-7
Também encontramos a transição de liderança: Moisés em breve seria substituído por Josué e o
deserto e a peregrinação seriam substituídos por uma pátria onde eles iriam permanecer para
sempre.
O nome hebraico deste livro era HADDEB-HARIM, que quer dizer “AS PALVRAS”. Esse título
extraído do primeiro versículo: “São estas as palavras que Moisés falou a todo Israel, d’além do
Jordão, no deserto”. O nome “Deuteronômio” foi dado pelos setenta rabinos que traduziram a
Bíblia do hebraico para o grego, pois no grego a palavra “deuteros” quer dizer “segundo” e
“nomos” quer dizer “lei” - (apresentação da lei para a segunda geração). Então, a partir do
terceiro século a.C., o livro passou a ser chamado Deuteronômio na Septuaginta Grega, isso
porque encontramos no livro a segunda apresentação da lei para a nova geração que nasceu no
deserto.
A estrutura de Deuteronômio é simples, porém objetiva, pois, em primeiro lugar, faz-se uma
retrospectiva do passado, lembrando e refletindo sobre tudo o que ocorrera até aquela ocasião.
Destaque para a palavra que deveria ser lida e carregada – Cap.6:5- Amarás o Senhor teu Deus...
– Jesus repetiu em MT 22:37.
Nos cap. De 1 até 11 (novamente a devoção à palavra e às bênçãos decorrentes) nosso olhar se
volta para o passado, em lembrança de tudo o que Deus fez pelo povo e dos prejuízos por sua
desobediência.
Importante destacar:
Cap. 16: três vezes no ano, todos do sexo masculino tinham que comparecer diante de Deus – nas
três festas: páscoa, pentecostes e tabernáculos;
Cap. 19: a promessa do grande profeta – Messias;
Cap. 27: a lei perpetuada – Monte Ebal – Código Hamurabi – Js 8:30-32;
Cap. 28: memorável capítulo – Bênção e Profecias; - vers. 49: águia: insígnia do exército
romano; vers. 53-57: comeriam os próprios filhos.
Por último, nos cap. 31 ao 34 (além de várias advertências e relembranças, o destaque é para a
abominação da idolatria – Egito um verdadeiro reduto idólatra; e também no cap. 33 trata das
bênçãos às tribos e cita em conjunto as tribos de Efraim e Manassés se referindo “a de José”),
temos as últimas palavras e atos e a morte de Moisés no monte Nebo.
Por ser uma repetição das leis e estatutos para a nova geração, não precisamos especificar capítulo
por capítulo.
PANORAMA BÍBLICO – ANTIGO TESTAMENTO
com ênfase em Batalha Espiritual
Porém, não podemos deixar de falar dessa figura majestosa chamada Moisés: seu caráter supera
toda e qualquer análise e avaliação; sua experiência e maturidade alcançada pelas grandes
responsabilidades impostas por Deus, levaram esse homem a alcançar o conhecimento da mais
profunda majestade de Deus.
Os grandes homens da Bíblia destacam-se por uma qualidade: Abraão pela fé, Jô pela paciência,
Davi pela submissão, Elias pelo zelo, mas Moisés excedeu em todas essas qualidades: ele
superabundou em tudo.
Durante três períodos de 40 anos, sua existência pode ser dividida da seguinte forma:
• Primeiro: o príncipe que rejeitou a coroa do Egito, pois preferiu sofrer com seu povo;
• Depois o pastor de Mídia, que não desobedeceu ao chamado em meio às sarças incendiadas;
• Por último o guia à frente do povo rumo a terra da Conquista.
Moisés foi
Aos 120 anos, no monte Nebo, os olhos de Moisés escureceram e o seu corpo o
honrado
próprio Deus sepultou guardando-o na terra dos moabitas, de onde foi levado aos
céus (Jd 9). Na transfiguração do Senhor Jesus, Moisés ocupava um lugar de honra
ao lado do Senhor.
O livro de Deuteronômio completa a arcada progressiva do Pentateuco; seus últimos capítulos são
emocionantes. Como podemos constatar (31) Moisés passava o bastão da liderança para Josué. A
não ser o filho de Deus,que morreu crucificado, entendemos que o Sol jamais cobriu um gênio
como Moisés. Esse homem possuía conhecimento da sua época, porém, nunca usou dos mesmos
em prol de sua grandeza humana. Pelo contrário, toda a sabedoria humana e divina fez de Moisés
um extraordinário instrumento para a glória de Deus, justamente no momento em que o mundo
teve maior necessidade dele. Moisés cantou o nome do Senhor após atravessar o Mar Vermelho,
agora após 40 anos ele canta a alegria de uma consciência livre diante de Deus (32).
Bênçãos às tribos No cap. 33 Moisés abençoa as doze tribos. O cap. 34 registra a morte de
Moisés. É impossível avaliar os segredos espirituais da vida desse homem, pois até mesmo a terra
não pode reter este santo homem de Deus, que passou a reflorir na glória do Altíssimo. Para Deus,
Moisés foi “um homem extraordinário”.